37

Normas para a Elaboração de Trabalhos Académicos e Científicos

  • Upload
    lamdat

  • View
    221

  • Download
    5

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Normas para a Elaboração de Trabalhos Académicos e Científicos
Page 2: Normas para a Elaboração de Trabalhos Académicos e Científicos

2

NORMAS PARA A ELABORAÇÃO DE

TRABALHOS ACADÉMICOS E CIENTÍFICOS

Page 3: Normas para a Elaboração de Trabalhos Académicos e Científicos

3

ÍNDICE

CONTEÚDO

1. Introdução ................................................................................................................4

2. Escritos Científicos: algumas tipologias ................................................................5 2.1. Trabalhos Académicos .....................................................................................5

2.1.1. Natureza......................................................................................................5

2.1.2. Estrutura......................................................................................................5 2.2. Relatórios Técnicos ..........................................................................................7

2.3. Seminários .........................................................................................................9

2.3.1. Natureza......................................................................................................9

2.3.2. Estrutura.................................................................................................... 10 2.4. Artigos periódicos/Artigos Científicos ............................................................ 10

2.5. Recensões ....................................................................................................... 12

2.5.1. Natureza.................................................................................................... 12

2.5.2. Estrutura.................................................................................................... 12 3. Apresentação de trabalhos Científicos: elementos internos e externos ............. 13

4. Regras de Conteúdo ............................................................................................. 14

4.1. Estrutura ........................................................................................................... 14

4.2. Utilização de fontes bibliográficas ................................................................. 18

4.2.1. Critérios de decisão para a utilização de fontes ................................... 18 4.2.2. Citações e Transcrições ao longo do texto ........................................... 19

4.3. Tabelas, Gráficos e Figuras ........................................................................... 21

4.3.1. Como usar títulos, numeração, fontes e escalas .................................. 21

4.3.2. Exemplos .................................................................................................. 21

4.4. Referências Bibliográficas .............................................................................. 24

4.4.1. O sistema utilizado ................................................................................... 24

4.4.2. Como referenciar ..................................................................................... 24

4.4.3. Alguns casos particulares ....................................................................... 34 4.4.4. Regras de Estilo ....................................................................................... 35

Bibliografia ..................................................................................................................... 37

Page 4: Normas para a Elaboração de Trabalhos Académicos e Científicos

4

1. INTRODUÇÃO

Elaborar textos académicos e científico é um exercício de particular complexidade:

é a necessária fundamentação em obras aceites e reconhecidas no meio, a conveniente

pertinência interpretativa dos problemas inicialmente postos, os rigorosos procedimentos

metodológicos, os cuidados a ter com a sua estruturação e redação e os critérios para

fazer referências bibliográficas…

E normalmente é motivo de perplexidade o facto de, de área científica para área

científica e às vezes na mesma instituição… – seguindo normas internacionais e

nacionais de que são exemplo as normas «Americanas («American Medical Association»;

a «American Psychological Association»- APA; a «American Sociological Association» –

Sistema de Harvard) e as normas portuguesas NP 405 de 1996 e NP 405-1 de 1994 – se

usarem metodologias e procedimentos muito diversos.

Importa – por isso – para uma economia de esforço e para a desejada coerência e

coesão no processo de elaboração dos trabalhos académicos, definir princípios

conceptuais e uniformizar procedimentos metodológicos. Com este trabalho, de uma

forma sucinta – que esperamos também funcional – desejamos, olhando para a realidade

académica e científica do ISAG, atingir esses propósitos.

Page 5: Normas para a Elaboração de Trabalhos Académicos e Científicos

5

2. ESCRITOS CIENTÍFICOS: ALGUMAS TIPOLOGIAS

2.1. Trabalhos Académicos

Entendemos por «trabalhos académicos» escritos laborados no contexto de

«ensino superior» e que têm como finalidade a prestação de provas curriculares com o

intuito de obter aprovação a determinada unidade curricular ou a obtenção dos graus

académicos de Mestre ou Doutor.

2.1.1. Natureza

Trabalhos Curriculares

Trabalhos apresentados às diferentes unidades curriculares no decorrer de uma

licenciatura. O estudante deve mostrar estudo, domínio das matérias, capacidade de

recolher e organizar conteúdos, aplicabilidade dos conhecimentos e procedimentos

metodológicos rigorosos – não distorcer os dados para confirmas as hipóteses, referir

perspetivas divergentes; verificar a validade dos dados a tratar; citar as fontes; não alterar

ou descontextualizar as citações; não citar diretamente obras não consultadas etc.

(Carvalho, 1994: 45).

Dissertação de Mestrado

As teses de mestrado têm, geralmente a forma de dissertação. É um trabalho que

implica um longo estudo, reflexão e rigorosos processos de investigação. A dissertação

de mestrado deve mostrar maturidade científica, apuro técnico e aptidão na utilização das

fontes, denotando rigor científico (Azevedo, 2004: 59).

2.1.2. Estrutura

Índice

Qualquer trabalho científico necessita de um quadro de matérias que permita uma

visão de síntese dos assuntos tratados e das páginas onde se encontram. Atualmente é

comum colocar-se o Índice no início do trabalho, permitindo – antes mesmo do prefácio e

da introdução – uma visão de conjunto.

Page 6: Normas para a Elaboração de Trabalhos Académicos e Científicos

6

Abreviaturas, siglas e sinais

Deve ser um espaço para o esclarecimento de siglas, abreviaturas e sinais,

organizados de forma alfabética.

Exemplos de Abreviaturas:

B.P.M.P. – Biblioteca Pública Municipal do Porto

B.N.L. – Biblioteca Nacional de Lisboa

A.N.T.T. – Arquivo Nacional da Torre do Tombo.

Prefácio

Prefácio, prólogo ou apresentação são denominações possíveis para a parte do

trabalho que antecede a introdução, escrita em uma ou duas páginas. Nele deve-se

apresentar genericamente a área de trabalho, referir as razões da escolha do tema,

referenciar os métodos de investigação utilizados e suas justificações, enunciar as

possíveis dificuldades sentidas na elaboração, agradecer às instituições e pessoas que

ajudaram à prossecução do trabalho.

Na opinião de alguns, os agradecimentos devem ser objeto de uma secção

própria. Preferindo essa opção, devem figurar antes do índice (Sousa, 2003: 63).

Introdução

A introdução é um item que faz parte do «corpo do trabalho». Deve funcionar

como uma primeira abordagem, muito sucinta, às ideias tratadas no estudo. Em cerca de

duas páginas, o autor deverá transmitir uma ideia global do que pretende tratar no

respetivo desenvolvimento. Não interessa entrar em grandes aspetos de pormenor.

Importa apresentar o objeto de estudo e mencionar as etapas analíticas e interpretativas

que sustentaram o desenvolvimento do trabalho.

Desenvolvimento do trabalho: critérios de divisão.

O conteúdo temático do trabalho pode ser organizado de acordo com critérios

vários, que podem ser, por exemplo, de natureza lógica – privilegiando o tratamento que

vá do geral para o particular, – ou cronológica – nos casos em que se observe uma

necessária historicização… Independentemente dos critérios, os trabalhos devem dividir-

se em partes, capítulos e secções.

Conclusão

Na conclusão, de uma forma abreviada, devem sustentar-se as principais ideias,

as ilações retiradas, a tese sustentada em todo o processo de investigação. Se for caso

Page 7: Normas para a Elaboração de Trabalhos Académicos e Científicos

7

disso, devem ficar claras as inovações que o trabalho apresenta. Importa também – se

assim for o caso… – referir as matérias que ficam por tratar e as que merecerão maior

estudo e investigação.

Fontes e Bibliografia

Todas as fontes consultadas – só essas – têm de ser referidas neste item

designado por «Fontes e Bibliografia», ou só «Bibliografia». É uma parte que pode ser

subdividida em:

- Fontes manuscritas;

- Fontes impressas;

- Fontes iconográficas;

- Fontes computorizadas;

Apêndices e/ou Anexos

Situam-se na parte final do trabalho e funciona como uma parte auxiliar ao

tratamento feito ao longo do texto. No corpo do trabalho, com o critério que o autor

entenda mais oportuno, devem ser feitas as devidas remissões. Importa diferenciar

«anexo» de «apêndice», entendendo-se pelo primeiro a documentação auxiliar não

elaborada pelo autor, e pelo segundo os textos elaborados pelo autor do estudo – como

tabelas, organogramas, quadros sinópticos… – com as respetivas análises críticas

(Sousa, 2003: 66).

Índices Remissivos

Os trabalhos devem ser dotados de instrumentos que possibilitem ao leitor uma

consulta rápida e fácil. Em trabalhos extensos, pode revelar-se necessária a feitura de -

entre outros – índices onomásticos, toponímicos, temáticos ou ideográficos e de autores.

Quando exista um número elevado de imagens será conveniente a feitura de um índice

de figuras. A decisão por um ou vários índices deve ser do autor, pensando sempre na

leitura, consulta e valorização global do trabalho.

2.2. Relatórios Técnicos

Natureza

É um documento elaborado com a finalidade de apresentar e descrever

informações relativas a factos ou experiências. Pode ser entendido como uma narração

relativamente minuciosa, logicamente ordenada, de um acontecimento ou processo.

Page 8: Normas para a Elaboração de Trabalhos Académicos e Científicos

8

O ponto de partida de um Relatório Técnico pode ser:

Identificação de uma lacuna no conhecimento de uma realidade concreta – uma

pergunta para a qual ainda não se encontrou resposta;

Situação geradora de um problema que carece de resolução;

Necessidade de se encontrar alternativas a práticas ou procedimentos que se

crêem obsoletos ou ineficientes.

Na medida em que resulta da necessidade de encontrar possíveis soluções,

enfatiza não só os resultados empíricos, mas igualmente as recomendações que, regra

geral, surgem incluídas na conclusão do relatório, ou imediatamente a seguir a esta.

Estrutura

Usualmente um relatório compõe-se das seguintes partes:

Organização Secções Descrição

Pré-textual Capa Apresentação do trabalho,

devendo ter os elementos

identificativos:

autor(es)

título

local e data de realização

nome(s) do(s)

professor(es)/orientador(es)

unidade curricular

Resumo Permite ao leitor ter uma noção

do conteúdo do relatório.

Palavras-Chave

Têm como função representar,

sumariamente, o conteúdo de

um documento através de

termos ou expressões que

sintetizem o conteúdo do

trabalho.

Agradecimentos

São de carácter facultativo.

Devem constar se tiver existido

apoios ou contributos

consideráveis de pessoas ou

instituições

Page 9: Normas para a Elaboração de Trabalhos Académicos e Científicos

9

Índice Apresenta a estrutura do

trabalho e a respetiva

localização de conteúdos.

Lista de siglas Sempre que se usem siglas

deve existir uma secção

dedicada à descrição do

significado das siglas

Lista de tabelas,

gráficos, etc.

Identificação da localização no

texto de elementos não textuais

Textual Corpo do texto Parte central do relatório

estruturada da seguinte forma:

Introdução

Revisão da literatura ou

“Estado da Arte”

Método

Dados recolhidos e seu

tratamento

Conclusões

Recomendações

Pós-textual Bibliografia e Netgrafia

Listagem das fontes

bibliográficas utilizadas

Anexos Elementos utilizados na

elaboração do trabalho,

acessórios à sua execução

Fonte: elaboração própria, baseado em Azevedo e Azevedo, 2008.

2.3. Seminários

2.3.1. Natureza

Um seminário é um espaço que deve servir para exercitar capacidades e

competências. O aluno, usufruindo da experiência e da proximidade científica e

pedagógica do professor, deve habituar-se a procurar fontes pertinentes, adquirir

métodos de trabalho e pesquisa e desenvolver capacidades de exposição e

argumentação. Mais do que a inovação científica, o trabalho resultante de seminário deve

caracterizar-se pelo rigor metodológico e científico.

As principais fases processuais de um Seminário são:

Page 10: Normas para a Elaboração de Trabalhos Académicos e Científicos

10

- Escolha/atribuição dos temas – normalmente sugeridos pelo professor;

- Início do trabalho – o professor faz pequenos excursos sobre o «estado da

questão», abre perspetivas de investigação, informa-se os alunos dos métodos

convenientes e da bibliografia essencial para cada tema;

- Recolha de fontes diretas e indiretas;

- Estudo e tratamento dos temas e subtemas;

- Apresentação formal e discussão dos trabalhos;

- Conclusões Gerais (Azevedo, 2004: 71).

2.3.2. Estrutura

Os produtos resultantes do seminário devem ter a forma de comunicações –

devidamente estruturadas e sustentadas – apreciadas e discutidas em grupo.

O ideal será entregar antecipadamente um exemplar da comunicação – ou um

esquema da mesma – para que todos os participantes no Seminário, a partir desse

conhecimento prévio, possam seguir a exposição mais atentamente e poderem intervir de

uma forma mais sustentada e crítica.

A apresentação do texto deve ser feita com vivacidade e usando os recursos

convenientes para sustentar a comunicação com o auditório (Manual de Comunicação,

2001: 106-121; Freire, 1996: 160-161)

Feita a apresentação, o professor – depois de um breve resumo e, se assim achar

pertinente, depois de algumas considerações – deve dar lugar ao diálogo e às

intervenções do auditório a que o relator responderá. É responsabilidade do coordenador

zelar pela forma disciplinada, rigorosa e precisa das perguntas expressas e das

respostas dadas. (Manual de Comunicação, 2001: 121-124).

Na parte final o Professor deve – com propriedade científica e objetividade – fazer

uma breve síntese das ideias fundamentais (Azevedo, 2004: 72).

2.4. Artigos periódicos/Artigos Científicos

Natureza

O artigo científico é a apresentação sintética, em forma de relatório escrito, dos

resultados de investigações ou estudos realizados sobre problemáticas relacionadas com

diferentes disciplinas científicas. Deste modo, pode-se pressupor que um artigo é o

resultado de um trabalho de investigação (teórica ou empírica) baseado em metodologias

científicas validadas pelas respetivas disciplinas. O objetivo fundamental de um artigo é a

Page 11: Normas para a Elaboração de Trabalhos Académicos e Científicos

11

divulgação rápida e sucinta, através da publicação em periódicos especializados, dos

resultados das investigações efetuadas (Marconi e Lakatos, 2007).

O conteúdo contempla, habitualmente os seguintes aspetos: o problema

investigado, o referencial teórico utilizado (as teorias que serviam de base para orientar a

pesquisa), a metodologia empregue, os resultados alcançados e as principais

dificuldades encontradas no processo de investigação ou na análise da questão (Marconi

e Lakatos, 2007).

Para além destas orientações básicas, os periódicos científicos têm também as

suas próprias regras de submissão.

Organização Secções Descrição

Pré-textual Identificação titulo do trabalho

autor

qualificação do autor

Abstract (resumo) Permite ao leitor ter uma

noção do conteúdo do

artigo.

Palavras-Chave

Têm como função

representar, sumariamente,

o conteúdo de um

documento através de

termos ou expressões que

sintetizem o conteúdo do

trabalho.

Textual Corpo do texto introdução

desenvolvimento

conclusão

Pós-textual Referências bibliográficas Listagem das fontes

bibliográficas utilizadas

Anexos Elementos utilizados na

elaboração do trabalho,

acessórios à sua execução

Fonte: Elaboração própria, baseado em Marconi e Lakatos (2007).

Page 12: Normas para a Elaboração de Trabalhos Académicos e Científicos

12

2.5. Recensões

2.5.1. Natureza

Normalmente as publicações periódicas, em contexto universitário, reservam uma

parte para a recensão de livros da área científica publicados recentemente. São

conteúdos que dão pertinência às publicações periódicas e são de grande utilidade para

estudiosos e investigadores. O propósito maior é apresentar e apreciar as obras da área

científica que se consideram relevantes, julgando os méritos e, às vezes, as possíveis

insuficiências. Por isso, recensear um livro é um exercício – embora de pouca extensão –

de grande complexidade. Apreciar a pertinência e o mérito de uma obra implica estar

verbalmente contextualizado e atualizado. O trabalho começa por uma leitura atenta e

cuidada da obra em causa tomando nota dos aspetos que se considerem pertinentes

para a avaliação crítica do seu conteúdo e forma. Muitas vezes torna-se necessário lê-la

mais do que uma vez, precisando e pormenorizando as primeiras apreciações…

2.5.2. Estrutura

Normalmente distinguem-se numa recensão quatro «momentos» distintos:

a) A referência bibliográfica completa. Dela – para além de todos os dados

importantes para a identificação da obra e a sua posterior consulta – deve constar,

obrigatoriamente, o nome da editora, e o número das páginas.

b) A exposição do conteúdo, de uma forma sintética. Esta exposição é feita

seguindo a ordem das partes do livro, fazendo a descrição do método seguido pelo autor,

pondo em relevo os seus pontos originais e as vantagens da sua utilização.

c) A avaliação crítica do conteúdo, do método, da estrutura, da forma,

apresentação tipográfica etc.

d) Conclusão: convêm fazer referência às inovações da obra na relação com

outras existentes sobre o mesmo tema. Quando é notada a propriedade do autor da

recensão, é o momento para se apontarem aspetos que poderiam valorizar a obra em

análise (Azevedo, 2004: 73).

Page 13: Normas para a Elaboração de Trabalhos Académicos e Científicos

13

3. APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS: ELEMENTOS INTERNOS E EXTERNOS

Formato Fonte Corpo Espaço

entre

linhas

Alinhamento Espaçamento

CAPA

TÍTULO DO

TRABALHO

Caixa alta

(maísculas)

Arial

26 pts simples centrado 18 pt depois

AUTOR DO

TRABALHO

Caixa baixa

(minúsculas)

Arial

16 pts simples centrado 30 pt depois

PROFESSOR/

ORIENTADOR

Caixa baixa

(minúsculas)

Arial

12 pts simples centrado 18 pt depois

LOCAL E DATA Caixa alta

(maiúsculas)

Arial

10 pts simples centrado

UNIDADE

CURRICULAR

Caixa baixa

(minúsculas)

Arial

12 pts simples centrado 18 pt depois

PÁGINA DE

ROSTO

RESUMO E

PALAVRAS-

CHAVE (texto)

Caixa baixa

(minúsculas)

Arial

11 pts 1,5 linhas justificado 6 pt antes

CORPO DO

TRABALHO

TEXTO GERAL

DO

DOCUMENTO

Caixa baixa

(minúsculas)

Arial

11 pts 1,5 linhas justificado 6 pt antes

TÍTULO DO

CAPÍTULO

Caixa alta

(maiúsculas

pequenas)

Numeração

destacada

Arial

14 pts 1,5 linhas justificado 18 pt depois

TÍTULO DE

SECÇÃO

Caixa baixa

(minúsculas)

Numeração

destacada

Arial,

negrito

12 pts 1,5 linhas justificado 12 pt antes 6

pt depois

TÍTULO DE

SUBSECÇÃO

Caixa baixa

(minúsculas)

Numeração

destacada

Arial 12 pts 1,5 linhas justificado 12 pt antes 6

pt depois

NOTAS DE

RODAPÉ

Caixa baixa

(minúsculas)

Numeração

automática

No fim da

página

Arial 10 pts simples justificado

MARGENS Normal Normal: Superior e Inferior 2,5cm; e Direita e Esquerda: 3cm.

REGRAS

PARA

IMPRESSÃO

O trabalho deverá ser impresso frente e verso.

Fonte: Elaboração própria.

Page 14: Normas para a Elaboração de Trabalhos Académicos e Científicos

14

4. REGRAS DE CONTEÚDO1

4.1. Estrutura

Título

O título é a apresentação do trabalho. Deve ser sucinto, mas refletir o verdadeiro

conteúdo. Pode ser acompanhado de um subtítulo. Não deve ter uma extensão superior

a 10 palavras.

Resumo

Um resumo é uma síntese de um trabalho mais longo, de natureza académica ou

empresarial, apresentado, de forma separada, no início do trabalho/relatório. Deve, por

isso, ser compreendido por si só, sem referência ao trabalho que sintetiza. Deve relatar

os factos essenciais deste último, sem conter informação que não consta no trabalho. A

sua finalidade é funcionar como um instrumento de referência, permitindo ao leitor decidir

se lê ou não o texto completo.

A estrutura mais usual para um resumo é a seguinte:

1. Qual é a finalidade do documento, o que pretende demonstrar, provar ou

descrever? (deverá ser, no máximo, uma ou duas frases; poderá ser necessário referir

brevemente o enquadramento para proporcionar um contexto)

2. Qual é o método utilizado? (Ou seja, se usa revisão da literatura, que

abordagem adota; se foi realizada pesquisa, apresentar uma breve descrição do seu

desenho; se faz pesquisa com recurso a hipóteses, como as testa, quais são os modelos

que utiliza e em que literatura se baseia?)

3. Quais são os principais resultados e descobertas?

4. Que conclusões retira dos resultados?

5. Quais são as implicações dos resultados? Aqui é necessário refletir sobre o

porquê de o leitor querer, ou não, dedicar tempo à leitura d o trabalho, e qual o contributo

para o conhecimento que o trabalho faz. Tendo implicações para a gestão, quais as

mudanças propostas? Se é um trabalho de investigação, quais as suas limitações? Quais

as futuras linhas de investigação que o trabalho sugere?

Palavras-chave

As palavras-chave são palavras ou expressões que traduzem os principais

conteúdos do trabalho. Devem ser apresentadas entre 3 a 6 palavras-chave.

1 Este capítulo é transcrito de Vieira e Ferreira (2009).

Page 15: Normas para a Elaboração de Trabalhos Académicos e Científicos

15

Introdução

A introdução é a apresentação do trabalho. Deverá, por isso, conter todos os

elementos que, de forma sucinta, expliquem ao leitor o que irá encontrar no seu

desenvolvimento.

QUADRO 1: Aspetos mais relevantes a focar na Introdução

Razão do trabalho (“purpose

statement”); deve responder às

seguintes questões:

Qual o seu significado?

Qual a sua relevância e originalidade?

Quem estará interessado nos resultados

(a quem se dirige)?

Quais as implicações para a prática?

Enquadramento Breve descrição do estado da arte do

tema do trabalho, bem como a sua

justificação e pertinência

Definição dos objetivos Apresentar de forma clara o que se

propõe atingir

Metodologia Breve descrição dos métodos e técnicas

que foram aplicados na prossecução dos

objetivos

Estrutura Descrição da estrutura do trabalho e do

conteúdo em cada um dos capítulos

Fonte: Elaboração própria.

Revisão da Literatura

A revisão da literatura consiste na apresentação, síntese e avaliação crítica da

teoria e estudos sobre o tema do trabalho. O seu desenvolvimento deverá permitir

sustentar, do ponto de vista teórico, a investigação que se pretende realizar.

A revisão da literatura deve ser estruturada partindo de um enquadramento

teórico geral progredindo para conceitos e aspetos particulares relacionados com o tema

e objetivos do trabalho.

Devem ser objetivos da revisão da literatura:

Incluir as teorias-chave dentro de uma dada área

Demonstrar atualidade de conhecimentos na área selecionada

Demonstrar como o projeto de pesquisa se relaciona com a investigação já

publicada

Avaliar os pontos fortes e fracos dos estudos publicados

Justificar os argumentos por referência à investigação realizada

Page 16: Normas para a Elaboração de Trabalhos Académicos e Científicos

16

Permitir, através da referência correta, que os leitores possam consultar os

estudos originais.

Metodologia

Neste capítulo, deverá ser identificado e descrito como, na prática, se vão testar

as hipóteses ou atingir os objetivos propostos. A descrição da metodologia deverá ser

devidamente fundamentada e apropriada aos objetivos a atingir/hipóteses a testar. A

estrutura deverá seguir os seguintes passos, procurando dar resposta às questões “O

quê?”, “Como?”, “Onde?”, “Com quê?”:

QUADRO 2: Questões a responder na metodologia

O quê? Objetivos/hipóteses: descrição do problema e dos

objetivos ou hipóteses para a sua resolução

Definição do objeto de estudo: apresentar, descrever e

delimitar o objeto alvo do estudo (indivíduos, grupos,

organizações, países, entre outros)

Onde? Universo e amostra: definição do universo alvo do

estudo, referência à utilização de amostras (dimensão da

amostra, técnica amostral, construção da amostra, entre

outros)

Como? Método: descrição e justificação do desenho

metodológico utilizado, nomeadamente o tipo de estudo a

realizar (estudo de caso, levantamento, pesquisa

experimental) e a respetiva abordagem (quantitativa,

qualitativa, descritiva ou explicativa)

Com quê? Técnicas de pesquisa: descrição pormenorizada das

técnicas de pesquisa aplicadas, os procedimentos

utilizados na sua elaboração, nomeadamente o que se

refere aos instrumentos de pesquisa (entrevista,

questionário, análise documental, etc.)

Fonte: elaboração própria.

Resultados (análise e discussão)

Apresenta a descrição e interpretação dos dados recolhidos. Em termos de

estrutura, os Resultados devem ser orientados pelos objetivos/hipóteses previamente

definidos.

Page 17: Normas para a Elaboração de Trabalhos Académicos e Científicos

17

Caso se tratem de dados quantitativos, estes devem ser apresentados sob a

forma de tabelas ou gráficos, que sintetizem os principais resultados. Caso se tratem de

dados qualitativos, deve ficar bem claro qual o procedimento analítico seguido.

Conclusões

A conclusão de um relatório deve servir para apresentar as principais ideias que

suportam o “fim da caminhada”, as descobertas ou o argumento que se pretende

sustentar. Deve ainda apresentar as sugestões ou recomendações de resolução do

problema que deu origem à investigação e consequente elaboração do relatório.

Resumidamente, qualquer conclusão poderá conter os seguintes itens:

Resumo dos objetivos traçados com apresentação das principais ideias-

chave que constituem a sua resposta.

No caso de formulação de hipóteses, apresentar os resultados que

confirmam as hipóteses definidas.

Relevância das conclusões para o desenvolvimento do conhecimento ou

para a resolução do problema.

Referência a limitações inerentes ao desenvolvimento do estudo.

Futuras linhas de investigação sugeridas pelos resultados obtidos.

QUADRO 3: Algumas dicas sobre o que se deve e não deve fazer

Deve fazer Não deve fazer

Sumariar e concluir, reafirmando o

principal argumento, apresentar as

conclusões-chave e recomendações

Descrever até que ponto as questões

iniciais foram respondidas

Descrever como as conclusões se

aplicam à prática

Apresentar as implicações para futuras

investigações

Apresentar as limitações do trabalho

desenvolvido

Introduzir um novo tópico ou apresentar

novos dados

Repetir a introdução

Fazer afirmações óbvias

Contradizer ideias apresentadas

anteriormente

Fonte: elaboração própria.

Bibliografia

A lista de referências bibliográficas, a apresentar no final do trabalho, deve seguir

as seguintes orientações:

Page 18: Normas para a Elaboração de Trabalhos Académicos e Científicos

18

Toda a bibliografia deve ser apresentada por ordem alfabética do primeiro

elemento que se utiliza na referência

A bibliografia deve separar as fontes por tipo. Por exemplo: bibliografia

científica, netgrafia, legislação, dados estatísticos

Anexos

O objetivo dos anexos é, por um lado, adicionar informação importante, mas não

prioritária; por outro, os anexos devem conter informação que permita dar uma perspetiva

mais completa e pormenorizada do tema.

4.2. Utilização de fontes bibliográficas

4.2.1. Critérios de decisão para a utilização de fontes

Para qualquer fonte utilizada deve-se ter em conta três critérios para

aferir/decidir sobre a sua utilização:

Critério 1: Qualidade

Este critério relaciona-se com as características da fonte propriamente dita:

sendo um texto, está bem redigido? Sendo uma fonte científica, segue os procedimentos

metodológicos adequados? Os autores são reconhecidos especialistas na área? Sendo

dados estatísticos, como estão organizados?

Critério 2: Fiabilidade

Este critério relaciona-se com a origem da produção da fonte, nomeadamente o

editor ou onde a fonte se encontra: sendo um artigo científico, a revista científica tem

conselho editorial? Está classificada/inserida em bases de dados ou indexes? O editor é

uma instituição académica ou associação de profissionais/investigadores na área? Sendo

um website, como são selecionados os dados que são apresentados? Sendo dados

estatísticos qual é a entidade responsável pela sua recolha e tratamento?

Critério 3: Pertinência

Este critério refere-se à adequação que a informação contida na fonte terá para

os objetivos da pesquisa que se está a desenvolver: é informação central ou acessória

para a pesquisa? Trás valor acrescentado ou é simplesmente informação duplicada?

Sendo dados estatísticos, o seu formato é ou não ajustado à pesquisa?

Page 19: Normas para a Elaboração de Trabalhos Académicos e Científicos

19

Este critério deve ser aplicado após se verificarem o Critério 1 e o Critério 2, ou

seja, não é suficiente que a fonte tenha pertinência; terá, em primeiro lugar, de ter

Qualidade e ser Fiável.

4.2.2. Citações e Transcrições ao longo do texto

As fontes bibliográficas podem ser usadas de diversas formas. É, contudo,

importante perceber as distinções, pois as regras são diferentes de caso para caso. As

mais comuns são as seguintes:

Citação: Texto baseado numa fonte bibliográfica, que consiste na transcrição

não textual da ideia do autor consultado.

A forma de referenciar a fonte segue a seguinte ordem:

1º apelido do(s) autor(es)

2º ano da publicação

Exemplo 1:

Segundo Dholakia (1999), ir às compras a um Supermercado ou a um Centro

Comercial implicam perceções de prazer diferentes. Por isso, a nossa investigação incide

apenas sobre as visitas ao Centro Comercial.

Exemplo 2:

Com efeito, se as perceções e expectativas éticas contribuem para a avaliação

da empresa por parte do consumidor, torna-se crucial para os gestores preocuparem-se

com estas questões, já que as pessoas variam entre si em termos de crenças e

sentimentos mas também na forma como estes influenciam o seu comportamento e as

suas decisões de consumo (Fazio, Powell e Williams, 1989).

Transcrição: Consiste na transcrição textual do conteúdo mencionado pelo

autor na fonte bibliográfica consultada.

A forma de referenciar a fonte segue a seguinte ordem:

1º apelido do(s) autor(es)

2º ano da publicação

3º página(s) onde se situa o texto transcrito

Page 20: Normas para a Elaboração de Trabalhos Académicos e Científicos

20

Exemplo 1:

O primeiro passo para abordar a temática da ética no Marketing é, normalmente,

procurar definir a expressão. Singhapakdi e Vitell (1990: 4) procuram clarificar o conceito

afirmando que o termo Ética em Marketing pode ser definido como “a investigação acerca

da natureza e graus de julgamento moral, padrões e regras de conduta relacionados com

decisões de marketing e situações de marketing”.

Exemplo 2:

Organizational culture reflects “a set of values, symbols, and rituals shared by

members of a certain firm, describing the way things are done within the organization

when solving internal managerial problems, together with those related to customers,

suppliers, and environment” (Claver and Llopis 1998: 84).

Citação de citação: Pode assumir a forma de citação ou transcrição. Utiliza-se

nas situações em que não se tem acesso ao texto original, ou seja, corresponde à

utilização da ideia de um autor citado por outro autor.

A forma de referenciar a fonte segue a seguinte ordem:

1º apelido do(s) autor(es) citados

2º ano da publicação original

3º introdução da expressão “in”

4º apelido do(s) autor(es) consultado(s)

5º ano da publicação consultada

6º página(s) onde se situa o texto transcrito

Exemplo:

Falar de ética em contexto de marketing é falar de toda uma série de dilemas

enfrentados por todos os agentes que fazem parte deste processo, sempre que a

realização dos seus direitos e deveres entra em dissonância (Akaah e Lund, 1994 in

Malheiro e Farhangmehr, 2007: 36).

Page 21: Normas para a Elaboração de Trabalhos Académicos e Científicos

21

4.3. Tabelas, Gráficos e Figuras

4.3.1. Como usar títulos, numeração, fontes e escalas

Todos os elementos gráficos (gráficos, tabelas e figuras) apresentados ao longo

do trabalho devem ser acompanhados de 3 elementos:

Numeração:

Numeração deve ser sequencial em estilo árabe;

Deve haver uma numeração distinta para tabelas, gráficos e imagens;

Deve ser apresentada antes do título

Título:

Qualquer elemento gráfico deve ter um título que resuma o conteúdo;

Deve ser apresentado na parte superior

Fontes:

Deve existir uma referência à fonte bibliográfica, que deve ser inserida

imediatamente em baixo do elemento gráfico;

Formato da referência:

o Se autor: APELIDO, ano

o Se dados estatísticos: ORGANISMO, Estudo, Ano

Se o elemento gráfico apresenta alterações face ao original, a referência

deve ser acompanhada da expressão “adaptado de…”

Se o elemento contém dados primários ou é criado pelo próprio autor deve

ser acompanhado da expressão “elaboração própria”

No caso de o elemento gráfico conter valores ou referência a valores,

nomeadamente os gráficos e tabelas, deve ainda apresentar a escala utilizada. Esta

referência deve ser inserida na parte inferior do elemento gráfico, antes da referência.

4.3.2. Exemplos

QUADRO 4: Labour Productivity in EU15 NUTS II (GVA per Worker, 2000 Euros)

1995 2000 2004

Highest Productivity

Groningen (NL) 73639 76884

Luxembourg (LU) 71697 74331 73543

Ille de France (FR) 64122 68498 72574

Région de Bruxelles (BE) 65994 66400 70210

Hamburg (DE) 63757 62653 65937

Page 22: Normas para a Elaboração de Trabalhos Académicos e Científicos

22

Lowest Productivity

Alentejo (PT) 20190 23717 23287

Algarve (PT) 19370 22831 21473

Região Autónoma dos

Açores (PT) 15799 20276 21227

Norte (PT) 16361 17464 17413

Centro (PT) 16923 16554 17054

Mean EU27 35518 33821 36342

Source: Eurostat, (NewCronos, 2003).

QUADRO 5: Two perspectives of organization models

Technocentric perspective Anthropocentric perspective

Introduction of new technologies in order

to concentrate the potential control over

production

Rigid working practices

Centralization and specialization

Vertical and horizontal division of work,

strong hierarchical and professional

divisions

Centralized technical solutions

Introduction of new technologies in order

to obtain functional and organizational

flexibility

Flexible working practices

Decentralization and polyvalence

Vertical and horizontal integration of

work, unclear division between workers’

tasks

Decentralized technical solutions

Fonte: adaptado de Kovacs (1998).

Page 23: Normas para a Elaboração de Trabalhos Académicos e Científicos

23

QUADRO 5: Peso do comércio intra-regional sobre o comércio intracomunitário, das NUTS II da Eurorregião Galiza-Norte de Portugal (1995-2002)

7,0%

16,3%

7,1%

30,4%

8,8%

11,1%11,4%9,3%

0

5

10

15

20

25

30

35

1995 2002 1995 2002

Chegadas Expedições

Norte

Galiza

QUADRO 6: PIB per capita (milhares de euros), na Galiza e Norte de Portugal, em comparação com Espanha e Portugal (2002)

10,0

27

8,0

19

14,7

43

11,1

51

25%

18%

27%

28%

0

2

4

6

8

10

12

14

16

Portugal Norte Espanha Galiza

0

5

10

15

20

25

30

PIB per capita

Taxa de Crescimento 1995-2002

Elaboração própria; Fonte: “Anuário Estatístico da Região Norte: Comércio Internacional” – INE Portugal/

“Estatísticas do Comércio Exterior e Intracomunitário da Galiza” – Instituto Galego de Estatística (IGE).

Milh

are

s d

e e

uro

s

Taxa d

e c

rescim

en

to

Elaboração própria; Fonte: “Anuário Estatístico da Região Norte: Contas Regionais” – INE Portugal/ “Contas

Económicas – Contabilidade Regional de Espanha” – INE Espanha.

Page 24: Normas para a Elaboração de Trabalhos Académicos e Científicos

24

QUADRO 7: Combinação das formas de organização e as culturas nacionais

Fonte: elaboração própria

4.4. Referências Bibliográficas

4.4.1. O sistema utilizado

O estilo Harvard é o estilo de referência bibliográfica mais usual a nível mundial,

nomeadamente nos periódicos científicos de referência. Este estilo baseia-se no uso de

dois elementos fundamentais: o apelido do autor e a data da publicação. Os trabalhos

citados são referenciados, por ordem alfabética (a partir do apelido do autor), na secção

designada de Bibliografia.

A referência bibliográfica a apresentar no final do relatório depende do tipo de

fonte a que se refere. Contudo, os elementos mais comuns são os seguintes:

apelido do(s) autor(es), seguido de nome próprio

ano da publicação

local da publicação (apenas para os livros)

editora (apenas para os livros)

n.º da edição (apenas para os livros e caso não seja a primeira)

volume e número (no caso de periódicos)

primeira e última página do texto (no caso de partes de livros e artigos de

periódicos).

4.4.2. Como referenciar

Blog

APELIDO, PRIMEIRO NOME (Ano) Título da entrada do blog. Data de entrada do blog.

Título do blog [online]. [Data de acesso]. Dísponivel em: URL do blog.

Page 25: Normas para a Elaboração de Trabalhos Académicos e Científicos

25

Exemplo:

NEWTON, A. 2007. Newcastle toolkit. 16 January 2007. Angela Newton: Blog

[online]. [Acedido em 23 Fevereiro 2007]. Disponível em:

<http://elgg.leeds.ac.uk/libajn/weblog/>

Livros (um ou mais autores)

APELIDO, PRIMEIRO NOME (Ano) Título do livro [em itálico]. N.º da edição (se

não for a primeira), Cidade: Editora

Exemplo:

STAPLETON, John (1994) Marketing. 4ª ed., Lisboa: Presença

BENNETT, Peter D. et al. (1988) Marketing, New York, McGraw-Hill

Livros (formato electrónico)

APELIDO, PRIMEIRO NOME (Ano) Título do livro [em itálico] [online]. Cidade:

Editora. [Data de acesso]. Disponível em: URL do site

Exemplo:

McROBBIE, A. (1998) British fashion desig : rag trade or image industry?

[online]. London: Routledge. [Accessed 31 May 2006]. Available from World Wide Web:

<http://leeds.etailer.dpsl.net/Home/html/moreinfo.asp?isbn=0203168011>

Dados estatísticos

ORGANISMO, (Ano) Título [em itálico] [base de dados/publicação]. Tipo de

Inquérito, Unidade responsável pelo estudo

Exemplo:

Instituto Nacional de Estatística (2003) Inquérito de qualidade: censos 2001

[publicação]. XIV Recenseamento geral da população e IV Recenseamento geral da

habitação, INE

Capítulos de livros

APELIDO, PRIMEIRO NOME (Ano) Título do capítulo. In: APELIDO DO(S)

EDITOR(ES), ed(s). Título do Livro em itálico]. Cidade: Editora, Número da primeira e

última página do capítulo.

Page 26: Normas para a Elaboração de Trabalhos Académicos e Científicos

26

Exemplo:

COHEN, W. (1995) Empirical Studies of Innovative Activity. In: STONEMAN, P.

(ed.), Handbook of the Economics of Innovation and Technological Change, Oxford:

Blackwell, pp.182–264.

CD-ROM

Título[em itálico] (Ano) [CD-ROM]. Cidade: Editora

Exemplo:

Who's who 1897-1998 (1998) [CD-ROM]. London: Oxford University Press

Apresentações e actas de Conferências

APELIDO, NOME PRÓPRIO (Ano) Título da apresentação. In: Editor(es) das

actas, se conhecidos. Título da conferência[em itálico], data, localização. Cidade: Editora.

Primeira e última página do paper.

Exemplo:

ROBERTSON, J. (1986) The economics of local recovery. In: The Other

Economic Summit, 17/18 April 1986, Tokyo. London: The Other Economic Summit, pp.5-

10.

Dança – actuação ao vivo

COREÓGRAFO (Data de estreia) Título [em itálico]. Identificação do

artista/companhia [Data de visualização e local].

Exemplo:

ASHTON, F. (1940) Dante Sonata, The Royal Ballet [actuação visualizada em 10

July 2004, Lincoln Centre, New York]

Dança – vídeo

DIRECTOR/PRODUTOR (Ano da publicação ou primeira transmissão) Título de

vídeo ou programa[em itálico] [tipo de meio ex. vídeo], Empresa produtora ou Editor

[Título, Local; Identificação do artista/companhia].

Exemplo:

LOCKYER, B. dir. (1979) Sadler's Wells Royal Ballet [video for television

transmission], BBC TV. in association with R.M. Productions Munich [Les Patineurs,

Ashton; Pineapple Poll, Cranko].

Page 27: Normas para a Elaboração de Trabalhos Académicos e Científicos

27

Listas de discussão online (fóruns)

APELIDO, NOME PRÓPRIO (Ano) Título[em itálico]. Data em que foi adicionado.

Disponível em: Título do grupo de discussão[em itálico] [Data acedido].

Exemplo:

CRANSHAW, L. (2001) Nature license for 2001 and beyond: can your institution

afford it? 6 Feb 2001. Available from: lis e-journals [Accessed 21 March 2002].

Mensagens de Correio Electrónico

APELIDO, NOME PRÓPRIO. Título (assunto) [em itálico]. [online]. Messagem

para: Nome do Receptor. Data de envio. [Data de acesso]. Comunicação Pessoal.

Exemplo:

PRITCHARD, S. Your request for Information about ISO Standards[em itálico].

[online]. Message to: Margaret MORRISON. 18 February 2005. [Accessed 3 March 2005].

Personal communication.

Eprints and preprints

APELIDO, NOME PRÓPRIO (Ano) Título do artigo. Título do Journal[em itálico],

Volume (número), Primeira e última página do artigo. Prefixo ou número eprint.

Exemplo:

SUSANJ, Z. (2000) Innovative climate and culture in manufacturing

organizations: differences between some European countries. Social Science Information,

39 (2), pp. 349-361. 10.1177/053901800039002011 .

Documentos da União Europeia E.U. COM documents

Titulo[em itálico], COM (últimos dois dígitos do ano) número de série, final

Exemplo:

Proposal for a Council directive establishing a European Guarantee Fund to

promote cinema and television production, COM (95) 546, final

Filme ou vídeo

Título[em itálico]. Designação do material. Dirigido por [preferencialmente o

director]. Local de produção: Organização. Ano.

Exemplo:

Chicken Run. Animated film. Directed by Peter LORD and Nick PARK. Bristol:

Aardman. 2000.

Page 28: Normas para a Elaboração de Trabalhos Académicos e Científicos

28

Transcrição de Filme

APELIDO, NOME PRÓPRIO (Ano). Título do filme[em itálico]. [Arquivo da

transcrição]. Cidade.

Exemplo:

COBBAN, W. and CAMERON, B. (1998). Mountie: Canada's mightiest myth

[National Film Board of Canada documentary transcript]. Montreal.

Legislação da U.E.

Instituição de origem, forma (e.g. Regulamento, Directiva, Decisão) (tratado

institucional) (e.g. EEC/EC, ECSC, Euratom) Número único/ dois últimos dígitos do ano,

data de aprovação, título do documento.

Exemplo:

Comissão Europeia, Regulamento (CE) No. 2658/00 de 29 de Novembro,

relativo à aplicação do n.o 3 do artigo 81.o do Tratado a certas categorias de acordos de

especialização.

Legislação nacional publicada

Nomenclatura da Lei (L, DL, Portaria, etc.), número/dois últimos dígitos do ano

civil, Título da lei, Publicação, série, número, data, páginas.

Exemplo:

Decreto-Lei nº 208/2006, Lei Orgânica do Ministério da Economia e da Inovação,

Diário da República, 1ª Série, 208, (de 27 de Outubro de 2006), pp. 7483-7492.

Ilustrações

APELIDO AUTOR, NOME PRÓPRIO (Ano) Título[em itálico]. Tipo de material,

Em: Localização completa.

Exemplo:

GOSSE, S. (1912) The garden, Rowlandson House. Etching and aquatint, Em:

Londres: Museu Britânico, Departamento de Impressões e Desenhos. Número do registo

1915-27-41.

Imagem (Online)

APELIDO AUTOR, NOME PRÓPRIO (Ano) Título da imagem[em itálico] [online].

[Data de acesso]. Disponível em: URL.

Exemplo:

NEWRY INSTITUTE (2002) Current student [online]. [Acedido em 4 de

Dezembro 2002]. Disponível em: http://www.nkifhe.ac.uk/.

Page 29: Normas para a Elaboração de Trabalhos Académicos e Científicos

29

Entrevista

APELIDO, NOME PRÓPRIO (Ano) [Comunicação pessoal]. Data em que a

entrevista foi conduzida.

Exemplo:

SCHAIE, K. 1993. [Comunicação pessoal]. 18 April.

Entrevista (gravada)

APELIDO, NOME PRÓPRIO (Ano) Entrevista com [nome do entrevistado] em

[Data]. Cidade. [Registo na posse do autor].

Exemplo:

SMUTS, D. 1987. Entrevista com o autor em 4 de Agosto de 1987. Cape Town.

[Registo na posse do autor].

Artigo de Revista Científica

APELIDO, NOME PRÓPRIO (Ano) Título do artigo. Título da Revista Científica

[em itálico]. Volume (número), primeira e última página do artigo.

Exemplo:

VIEIRA, E; NEIRA, I. (2004) Análise comparative regional de Espanha e

Portugal: implicações da investigação no desenvolvimento industrial (1995-2001),

Regional and Sectorial Economics Studies, Vol. 4 (1), pp. 107-120.

N.B. Usar “p.” para referência uma página e “pp.” para se referir a um intervalo

de páginas.

Artigo de Revista Científica (formato electrónico)

APELIDO, NOME PRÓPRIO (Ano) Título do artigo. Título da Revista

Científica[em itálico]. [online]. Volume (número), [Data de acesso], primeira e última

página do artigo. Disponível em: URL.

Exemplo:

Westwood, R. and Low, David R. (2001) The Multicultural Muse: Culture,

Creativity and Innovation. International Journal of Cross Cultural Management [online]. 3

(2), [Acedido em 9 de Maio de 2002], pp. 235-259. Disponível em: http://

http://ccm.sagepub.com.

Apontamentos/Material de apoio de aulas

APELIDO, NOME PRÓPRIO (Ano da apresentação) Título da apresentação,

notas distribuídas no tema [nome do tema]. Instituição de ensino, local e data. (não usar

itálico).

Page 30: Normas para a Elaboração de Trabalhos Académicos e Científicos

30

Exemplo:

VIEIRA, E. (2008) Concepção de um business plan, notas distribuídas na

unidade de Gestão de Projectos de Investimento. IPAM, Matosinhos em 31 de Outubro.

Artigo de revista

Ver artigo de revista científica

Obras de referência/Enciclopédias/Dicionários

Editores de obras de referência conhecidas podem ser omitidos, mas deve-se

citar as páginas consultadas: Título[em itálico]. (Ano) s.v. Título da secção, número de

página da citação (NB: sub-verbo, significa “ver em” direccionando o leitor para a

pesquisa sob outra secção).

Exemplo:

New Encyclopaedia Britannica (1988) s.v. Microradiography, 15ª ed. p.1374.

Mapa

ORGANISMO (Ano) Título do mapa[em itálico], edição, escala. Cidade: Editor

Exemplo:

Hallwag (1999) Mapa de Portugal, 9ª edição, 1:1.000.000. Lisboa: Turinta.

Mapa online

ORGANISMO (Ano) [identificação do local], escala, [online]. [Data de acesso].

Disponível em: URL.

Exemplo:

TeleAtlas (2008) Porto, 1:100, [online]. Acedido em 30 de Outubro de 2008.

Disponível em: http://www.viamichelin.pt.

Relatórios de estudos de mercado

NOME DA ORGANIZAÇÃO (Ano) Título[em itálico]. Cidade: Editora.

Exemplo:

MARKTEST (2008) Bareme Internet. Lisboa: Marktest.

Musica (editada)

AUTOR (Ano) Título da música[em itálico]. Subsidiary originator. Cidade: Editora.

Exemplo:

Page 31: Normas para a Elaboração de Trabalhos Académicos e Científicos

31

BRITTAIN, B. 1980. Eight folk songs arrangements for high voice and harp.

Osain ELLIS, ed. London: Faber Music.

Artigo de Jornal

APELIDO, NOME (Ano) Título do artigo. Título do Jornal[em itálico], data,

número da página da citação.

Exemplo:

WEBSTER, B. 2006. New speed camera puts more drivers in the frame. Times,

24 May, p.1.

Cartoon em Jornal

APELIDO DO CARTOONISTA, NOME PRÓPRIO (Ano) "Título do Cartoon"

Título do Jornal[em itálico]. data, página.

Exemplo:

BELL, S. 2006. "The alleged al-Qaida threat to Los Angeles". Guardian. 10

February 2006, p.29.

Relatório de Organização

ORGANIZAÇÃO (Não publicado, Ano) Título do relatório[em itálico]. Relatório

datado de [data].

Exemplo:

NSPCC. (Não publicado, 1988) NSPCC submission to the Home Office Advisory

Group on the admissibility of video recorded interviews. Relatório datado de Setembro de

1988.

Pintura

ARTISTA (Year) Título da obra, tipo de material, medidas. Galeria, Cidade.

Exemplo:

VAN GOGH, V. (1888) Sunflowers, óleo sobre tela, 92.1 x 73 cm. Galeria

Nacional, Londres.

Patentes e aplicações de patentes

Esta informação encontra-se na página de título da patente (originário refere-se

ao Inventor /Aplicador).

NOME DO ORIGINÁRIO (Ano) Título do documento da patente. Código da

Patente. Número da Patente.

Page 32: Normas para a Elaboração de Trabalhos Académicos e Científicos

32

Exemplo:

PHILIP MORRIS INC. (1981) Optical perforating apparatus and system.

European patent application 0021165 A1. 1981-01-07.

Podcasts

AUTOR (Ano) Título [online]. [Data de acesso]. Disponível em: URL [Podcast].

Exemplo:

LEEDS UNIVERSITY LIBRARY (2007) Brotherton library Guide [online].

[Acedido em 21 January 2008]. Disponível em: http://www.leeds.ac.uk/library/podcasts

[Podcast].

Nota de imprensa (Press release)

ORGANIZAÇÃO (Ano) Título. Nota de imprensa, data.

Exemplo:

NSPCC (1993) NSPCC launches justice for children campaign. Nota de

imprensa, divulgada em 17 de Março de 1993.

Sons gravados (sound recording)

ORIGEM (Ano) Título. Local de publicação e Nome do editor (separated by a

colon). Referência Número. Meio de suporte. Tempo de duração.

Exemplo:

THE COASTERS (1958) Sorry but I'm gonna (sic) have to pass. New York: WEA

International Inc. A4591C. Stereo Audiocassette, 3 min.

Publicidade televisiva (television advertisement)

EMPRESA/PRODUTO (Ano de produção) Descrição do anúncio (duração).

Television advertisement, Canal de televisão. Datas de observação.

Exemplo:

COCA COLA (2006) Santa handing bottles of coke to a girl every year at

Christmas until she turns into a woman (30 secs). Television advertisement, ITV3.

Visionado em 01/12/2006-25/12/2006.

Transmissão Televisiva

Título da série, número do episódio, título do episódio. Canal de televisão, data

completa e hora da transmissão.

Exemplo:

Page 33: Normas para a Elaboração de Trabalhos Académicos e Científicos

33

Prison Break, Episode 210, Rendezvous. TV, Five, 2007 March 19. 22.00 hrs.

Peça de teatro (produção própria)

APELIDO, NOME PRÓPRIO/COMPANHIA PRODUTORA (Ano) Título, artista,

director. Companhia de teatro.

Exemplo:

ODIN TEATRET. 1990. The Castle of Hostelbro, perf. Julia VARNEY, dir.

Eugenio BARBA. International tour: Nordisk Teaterlaboratorium/ Teatro Tascabile

Peça de teatro (produção de uma peça de autor)

APELIDO, NOME PRÓPRIO (Ano) Título, director, teatro: Companhia de teatro.

Estreia: Data.

Exemplo:

SHAKESPEARE, W. (1989) Pericles, Prince of Tyre, dir. David THACKER, The

Swan in Stratford-upon-Avon, Warks: Royal Shakespeare Company. Estreia: 6 de

Setembro de 1989.

Teses e dissertações

Usar informação da página de título (rosto):

APELIDO, NOME PRÓPRIO (Ano) Título. Tipo de qualificação, Instituição

académica.

Exemplo:

VIEIRA, E. (2007) Capital Humano como Factor de Convergencia: análisis

econométrico de la euroregion Galicia-Norte de Portugal (1995-2002). Tese de

Doutoramento, Universidad Santiago de Compostela.

Website com autor

Retirar a informação da webpage ou da homepage – usar a barra de título e os

créditos na base da página:APELIDO, NOME PRÓPRIO (Ano) Título [online]. [Data de

acesso]. Disponível em: URL.

Exemplo:

HAWKING, S. 2000. Professor Stephen Hawking's website [online]. [Acedido em

9 de Maio de 2002]. Disponível em: <http://www.hawking.org.uk/home/hindex.html>

Website sem autor

Page 34: Normas para a Elaboração de Trabalhos Académicos e Científicos

34

Título do site (Ano que aparece no site) [online]. [data de acesso]. Disponível em:

URL.

Exemplo:

Feminist Collections A Quarterly of Women's Studies Resources (2002) [online].

[Acedido em 9 de Maio de 2002]. Disponível em:

http://www.library.wisc.edu/libraries/WomensStudies/fcmain.htm

Vídeo YouTube

PSEUDÓNIMO (Ano) Título [online]. [Data de acesso]. Disponível em:

URLExemplo:

YANGSTER391991 (2007) Kunfu mix with breakdance!!! [online]. [Acedido em

23 de Fevereiro de 2007]. Disponível em: http://youtube.com/watch?v=qMZoZsRZxKY.

4.4.3. Alguns casos particulares

Situação 1

Dois ou mais textos do mesmo autor, publicados no mesmo ano

Solução:

Acrescentar as letras a, b, c,… ao ano da publicação

Exemplo:

In their promotional activities, champions often have to demonstrate the feasibility

of a project to a reluctant top management (Burgelman, 1983a). (…) The top-down or the

bottom-up championing process seems equally conceivable but it probably depends on

the type of innovation project (Burgelman, 1983b).

Esta inserção de letra deve igualmente repetir-se na lista de bibliografia no final

do trabalho.

Situação 2

Uma fonte bibliográfica tem três ou mais autores

Solução:

Usar o apelido do primeiro autor e acrescentar a expressão latina “et al.” [com

itálico], seguida do ano de publicação.

Page 35: Normas para a Elaboração de Trabalhos Académicos e Científicos

35

Exemplo:

Assim, torna-se cada vez mais importante desenhar e comunicar os patrocínios

de modo a garantir que os visitantes distingam corretamente os patrocinadores dos não

patrocinadores, prevenindo, dessa forma, o “Ambush Marketing” (Grohs et al., 2004).

4.4.4. Regras de Estilo

1. Utilizar apenas apelidos: quando se faz uso de uma referência bibliográfica

ao longo do texto, deve-se usar apenas o apelido do(s) autor(es), e não o seu nome

completo, ou mesmo a inicial do nome próprio.

Exemplos incorretos:

Para Philip Kotler (1999), o marketing define-se…

Para Philip (Kotler, 1999), o marketing define-se…

Para P. Kotler (1999), o marketing define-se…

Exemplo correto:

Para Kotler (1999), o marketing define-se…

2. Não usar abreviaturas: as abreviaturas podem não ser compreendidas pelo

leitor, para além de não serem português correto.

3. Repetição da referência bibliográfica no mesmo parágrafo: sempre que, no

mesmo parágrafo, se faz uso de ideias do mesmo autor, deve-se procurar evitar a

repetição dos dados bibliográficos. A única exceção é quando se faz uso da transcrição,

sendo necessário localizar na fonte o texto transcrito.

Exemplo incorreto:

A definição de uma Teoria Geral sobre a Ética no Marketing ganhou corpo com

os estudos desenvolvidos por Hunt e Vitell (1986). Estes autores procuraram sintetizar

num modelo descritivo o processo de decisão de Marketing sempre que as situações

envolvem um conteúdo ético (Hunt e Vittel, 1986).

Exemplo correto:

A definição de uma Teoria Geral sobre a Ética no Marketing ganhou corpo com

os estudos desenvolvidos por Hunt e Vitell (1986). Estes autores procuraram sintetizar

num modelo descritivo o processo de decisão de Marketing sempre que as situações

envolvem um conteúdo ético.

4. Como utilizar notas: as notas têm a função de apresentar informação

acessória ao texto. De modo a não dificultar o normal processo de leitura, o recurso às

Page 36: Normas para a Elaboração de Trabalhos Académicos e Científicos

36

notas deve ser moderado e com critério. Além disso, deve-se utilizar a nota de rodapé,

com numeração sequencial em estilo árabe.

5. Estrangeirismos: sempre que utilizados, os estrangeirismos devem ser

apresentados em itálico.

6. Siglas: sempre que for necessário usar siglas deve-se, na primeira vez que se

utiliza a sigla, escrever por extenso; paralelamente, e caso sejam em número elevado,

deve-se fazer uma listagem de siglas, a apresentar a seguir ao índice.

Page 37: Normas para a Elaboração de Trabalhos Académicos e Científicos

37

BIBLIOGRAFIA

AZEVEDO, Carlos A. Moreira; AZEVEDO, Ana Gonçalves de, Metodologia Científica –

Contributos para a elaboração de Trabalhos Académicos, 7ª edição, UCE, Lisboa, 2004.

CARVALHO, João Soares, A Metodologia nas Humanidades – Subsídios para o Trabalho

Científico, Editorial Inquérito, 1994.

FREIRE, António, Técnicas de Expressão do Português, Edições, APPACDM, Braga,

1996.

Manual de Comunicação em Ciência – Como transmitir num minuto ou numa página anos

de trabalho e investigação, compilado por Anthony Wilson, editora Replicação, 2001.

Marconi, M.A. e Lakatos, E.M (2007) Fundamentos de Metodologia Científica, 6ª ed., São

Paulo, Editora Atlas.

REI, J. E, Curso de Redacção – O texto, Porto, s.d., Porto Editora.

SARTOUT, Colette, Da Escrita Universitária à escrita profissional, Colecção «Saber

Aprender», Porto Editora, Porto, 1992.

SOUSA, Gonçalo de Vasconcelos e, Metodologia da Investigação, redacção e

Apresentação de Trabalhos científicos, Livraria Civilização Editora, Porto, 2003.

VIEIRA, E. e Ferreira, P. (2009) Guia de Produção de Trabalhos Científicos, Porto,

Edições IPAM.