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NORMATIVAS SUS DIENE TRAJANO

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NORMATIVAS SUS

DIENE TRAJANO

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SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

5/out

1988

19/set

1990

28/dez

1990

Constituição

Federal

do Brasil –

estabelecido

o SUS -

estatuto

institucional (Artigos 196 a 200)

Lei n. 8.080 –

regulamentação

SUS - organização

dos serviços.

Lei n. 8.142 –

regulamentação

SUS - participação

comunitária e o

financiamento do

sistema

NOBs (Normas Operacionais Básicas

da Saúde)

1991, 1992, 1993 e 1996

Municípios executores

das ações de saúde e

cooperação técnica e

financeira dos Estados

e da União

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São portarias do Ministério da Saúde que

representam instrumentos de regulação

definindo os objetivos e estratégias do processo

de descentralização da política de saúde,

tratando especialmente:

• da divisão de responsabilidade

• das relações entre os gestores e critérios de

transferência de recursos federais para estados

e municípios não previstos nas leis orgânicas

de saúde

Quatro Normas Operacionais Básicas foram

editadas nos anos 90:

(NOB 91, NOB/92, NOB/93, NOB/96)

NOBs Normas Operacionais Básicas de Saúde

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MUNICIPALIZAÇÃO

A municipalização na saúde deve ser entendida

principalmente pela nova responsabilidade do município

de administrar as ações e serviços de saúde em sua

área de abrangência, planejando, decidindo e gerindo os

recursos humanos, materiais e financeiros. É o

estabelecimento do comando único do SUS na esfera

municipal.

Grande vantagem que se pode apontar é a de que ao

aproximar os agentes decisórios e executores dos

usuários, o sistema facilitará a participação mais efetiva

da comunidade na definição e no controle das ações de

saúde.

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NORMAS OPERACIONAIS

JANEIRO DE 1991 NOB-SUS 01/91

(http://siops.datasus.gov.br/Documentacao/Resolu%C3%A7%C3%A3o%20258_07_

01_1991.pdf )

FEVEREIRO DE 1992 NOB-SUS 01/92

(http://siops.datasus.gov.br/Documentacao/Portaria%20234_07_02_1992.pdf )

MAIO DE 1993 NOB-SUS 01/93

(http://siops.datasus.gov.br/Documentacao/Portaria%20545_20_05_1993.pdf )

AGOSTO DE 1996 NOB-SUS 01/96

(http://siops.datasus.gov.br/Documentacao/NOB%2096.pdf )

JANEIRO DE 2001 NOAS 01/2001

(http://siops.datasus.gov.br/Documentacao/Noas%2001%20de%202001.pdf )

FEVEREIRO DE 2002 NOAS 01/2002

(http://siops.datasus.gov.br/Documentacao/NOAS%2001%20de%202002.pdf

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Aprovar a Norma Operacional Básica/SUS nº 01/91, constante do

Anexo I da presente Resolução, que trata da nova política de

financiamento do Sistema Único de Saúde – SUS para 1991.

Objetiva a familiarização com o sistema de financiamento

implantado, visando a adoção da nova política de

financiamento do SUS, o orçamento do INAMPS, definido

para o exercício de 1991, dividido em 5 itens: financiamento da

atividade ambulatorial proporcional à população; recursos

transferidos na forma de AIHs a cada unidade executora,

proporcional à população; custeio da máquina administrativa

do INAMPS/MS; custeio de Programas Especiais em saúde, e

investimento.

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Editou a Norma Operacional Básica do Sistema Único de Saúde para

1992 (NOB – SUS/92).

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Esta Norma Operacional Básica, do Ministério da Saúde, tem como

objetivo disciplinar o processo de descentralização da gestão

das ações e serviços de saúde na perspectiva de construção do

Sistema Único de Saúde.

DESCENTRALIZAÇÃO deve ser entendida como um processo

que implica redistribuição de poder; redefinição de papéis e

estabelecimento de novas relações entre as três esferas de

governo; reorganização institucional, reformulação de práticas;

e controle social, e inclui a responsabilidade pelo financiamento

das ações de saúde compartilhada nas três esferas de governo,

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COMISSÃO INTERGESTORES

TRIPARTITE

Integrada paritariamente por

representantes do Ministério

da Saúde e dos órgãos de

representação do conjunto

dos Secretários Estaduais

de Saúde/CONASS e do

conjunto dos Secretários

Municipais de

Saúde/CONASEMS. Deve

assistir o MS na elaboração de

propostas para a implantação

e operacionalização do SUS.

Integrada paritariamente por

dirigentes da Secretaria

Estadual de Saúde e do órgão

de representação dos

Secretários Municipais de

Saúde do estado, deverá

ser criada e formalizada

através de portaria do

Secretário Estadual de Saúde,

sendo a instância privilegiada

de negociação e decisão

quanto aos aspectos

operacionais do SUS.

BIPARTITE

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CONSTITUIÇÃO, ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO

COLEGIADO DE GESTÃO REGIONAL:

• A constituição do Colegiado de Gestão Regional deve

assegurar a presença de todos os gestores de saúde

dos municípios que compõem a Região e da(s)

representação(ões) estadual(is).

• Constituir uma estrutura de apoio ao colegiado,

através de câmara técnica e eventualmente, grupos

de trabalho formados com técnicos dos municípios e

do estado;

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COMISSÃO INTERGESTORES

Constituem-se como foros permanentes de negociação, articulação e

decisão entre os gestores nos aspectos operacionais e na construção de

pactos nacionais, estaduais e regionais no Sistema Único de Saúde (SUS).

Fortalece a governança nestes espaços e prioriza a responsabilização dos

entes de modo que a tomada de decisão na gestão tenha transparência,

buscando o acesso integral a assistência à Saúde.

A Comissão Intergestores Tripartite (CIT), vinculada ao Ministério da

Saúde para fins operacionais e administrativos, é instância colegiada de

articulação, negociação e pactuação entre gestores de saúde dos entes

federativos, para a operacionalização das políticas públicas de saúde no

âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

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Compete à CIT:

• pactuar aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão

compartilhada do SUS;

• pactuar diretrizes gerais sobre Regiões de Saúde;

• pactuar diretrizes de âmbito nacional, estadual, regional e interestadual a

respeito da organização das Redes de Atenção à Saúde, incluindo referências

das regiões intraestaduais e interestaduais

• pactuar as diretrizes nacionais da RENAME;

• promover o fortalecimento dos processos de descentralização e regionalização

• pactuar sobre normas gerais do COAP

O Plenário da CIT é composto por 21 (vinte e um) membros, sendo:

I - 7 (sete) do Ministério da Saúde, quais sejam os titulares das Secretarias;

II -7 (sete) do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS); e

III - 7 (sete) do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde

(CONASEMS).

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Programação Pactuada e Integrada

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AIH (Autorização Internação Hospitalar)

FEM (Fator de Estimulo a Municipalização)

SIH (Sistema de Informação Hospitalar) e

SIA(Sistema de Informação Ambulatorial)

Conselhos Estaduais e Municipais de Saúde

NOBs (Normas Operacionais Básicas da Saúde)

1991 1993 1996

FAE (Fator de Apoio aos

Estados)

Comissão intergestores

(CIB e CIT)

Descentralização -

MUNICIPALIZAÇÃO

Fundo a fundo

PAB (Piso Atenção

Básica)

PPI (Programação

Pactuada Integrada)

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Plano diretor de

regionalização

(PDR)

Ampliação da

Atenção Básica

NOAS (Normas Operacionais de Assistência à Saúde)

2001 2002 2006

Instrumento de gestão: Agendas de saúde, Planos de Saúde, Quadro de metas e Relatório de gestão)

Financiamento

Pacto pela Vida

Pacto em defesa do

SUS

Pacto de Gestão

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Regulamenta a implementação das Diretrizes

Operacionais dos Pactos Pela Vida e de Gestão e seus

desdobramentos para o processo de gestão do SUS bem

como a transição e o monitoramento dos Pactos,

unificando os processos de pactuação de

indicadores e metas.

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O Pacto pela Vida é o compromisso entre

os gestores do SUS em torno de

prioridades que apresentam impacto sobre

a situação de saúde da população

brasileira.

A definição de prioridades deve ser estabelecida

por meio de metas nacionais, estaduais,

regionais ou municipais.

Os estados/regiões/municípios devem pactuar as

ações necessárias para o alcance das metas e

dos objetivos propostos.

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Estabelece responsabilidades sanitárias e

atribuições do respectivo gestor, tendo as metas e

objetivos do Pacto pela Vida como definidores

das prioridades dos três gestores para o ano em

curso e os indicadores de monitoramento, que

integram os diversos processos de pactuação de

indicadores existentes serão afirmadas

publicamente por meio dos Termos de

Compromisso de Gestão Municipal, Estadual,

do Distrito Federal , e Federal .

FOCO NO RESULTADO

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1. SAÚDE DO IDOSO – DIRETRIZES Para efeitos deste Pacto será considerada idosa a pessoa com 60 anos ou mais.

a. Promoção do envelhecimento ativo e saudável;

b. Atenção integral e integrada à saúde da pessoa idosa;

c. Estímulo às ações intersetoriais, visando a integralidade da atenção;

d. A implantação de serviços de atenção domiciliar;

e. O acolhimento preferencial em unidades de saúde, respeitado o

critério de risco;

f. Provimento de recursos capazes de assegurar qualidade da atenção à

saúde da pessoa idosa;

g. Fortalecimento da participação social;

h. Formação e educação permanente dos profissionais de saúde do

SUS na área de saúde da pessoa idosa;

i. Divulgação e informação sobre a Política Nacional de Saúde da

Pessoa Idosa para profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS;

j. Promoção da cooperação nacional e internacional das experiências

na atenção à saúde da pessoa idosa;

k. Apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas.

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2. CONTROLE DO CÂNCER DO COLO DO

ÚTERO E DA MAMA

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3. REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL

E MATERNA

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4. FORTALECIMENTO DA CAPACIDADE DE RESPOSTA ÀS

DOENÇAS EMERGENTES E ENDEMIAS, COM ÊNFASE NA

DENGUE, HANSENÍASE, TUBERCULOSE, MALÁRIA E

INFLUENZA

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5. PROMOÇÃO DA SAÚDE, COM ÊNFASE NA

ATIVIDADE FÍSICA REGULAR E ALIMENTAÇÃO

SAUDÁVEL

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6. FORTALECIMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA a. Assumir a estratégia de Saúde da Família como estratégia prioritária para o

fortalecimento da atenção básica, devendo seu desenvolvimento considerar as

diferenças loco-regionais;

b. Desenvolver ações de qualificação dos profissionais da atenção básica por meio

de estratégias de educação permanente e de oferta de cursos de especialização e

residência multiprofissional e em medicina da família;

c. Consolidar e qualificar a estratégia de Saúde da Família nos pequenos e médios

municípios;

d. Ampliar e qualificar a estratégia de Saúde da Família nos grandes centros

urbanos;

e. Garantir a infra-estrutura necessária ao funcionamento das Unidades Básicas

de Saúde, dotando-as de recursos materiais, equipamentos

e insumos suficientes para o conjunto de ações propostas para estes serviços;

f. Garantir o financiamento da Atenção Básica como responsabilidade das três

esferas de gestão do SUS;

g. Aprimorar a inserção dos profissionais da Atenção Básica nas redes locais de

saúde, por meio de vínculos de trabalho que favoreçam o provimento e fixação dos

profissionais;

h. Implantar o processo de monitoramento e avaliação da Atenção Básica nas três

esferas de governo, com vistas à qualificação da gestão descentralizada;

i. Apoiar diferentes modos de organização e fortalecimento da Atenção Básica que

considere os princípios da estratégia de Saúde da Família, respeitando as

especificidades loco-regionais.

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Ações do Pacto em Defesa do SUS: 1. Articulação e apoio à mobilização social pela promoção e

desenvolvimento da cidadania, tendo a questão da saúde como um

direito;

2. Estabelecimento de diálogo com a sociedade, além dos limites

institucionais do SUS;

3. Ampliação e fortalecimento das relações com os movimentos

sociais, em especial os que lutam pelos direitos da saúde e cidadania;

4. Elaboração e publicação da Carta dos Direitos dos Usuários

do SUS;

5. Regulamentação da EC nº 29 pelo Congresso Nacional, com

aprovação do PL nº 01/03;

6. Aprovação do orçamento do SUS, composto pelos orçamentos

das três esferas de gestão, explicitando o compromisso de cada uma

delas em ações e serviços de saúde de acordo com a Constituição

Federal.

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17 de junho de 2009

Revoga 675/2006

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PRINCIPIOS

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Art. 3º Toda pessoa tem direito ao tratamento adequado e no tempo

certo para resolver o seu problema de saúde.

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V - o acesso à anestesia em todas as situações em que for indicada,

bem como a medicações e procedimentos que possam aliviar a dor e

o sofrimento;

Page 55: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

VII - recebimento, quando prescritos, dos medicamentos que compõem a

farmácia básica e, nos casos de necessidade de medicamentos de alto custo

deve ser garantido o acesso conforme protocolos e normas do Ministério da

Saúde;

VIII - o acesso à continuidade da atenção no domicílio, quando pertinente,

com estímulo e orientação ao autocuidado que fortaleça sua autonomia e a

garantia de acompanhamento em qualquer serviço que for necessário;

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IX - o encaminhamento para outros serviços de saúde deve ser por meio de

um documento que contenha:

a) caligrafia legível ou datilografada ou digitada ou por meio eletrônico;

b) resumo da história clínica, possíveis diagnósticos, tratamento realizado,

evolução e o motivo do encaminhamento;

c) linguagem clara evitando códigos ou abreviaturas;

d) nome legível do profissional e seu número de registro no conselho

profissional, assinado e datado; e

e) identificação da unidade de saúde que recebeu a pessoa, assim como da

Unidade que está sendo encaminhanda.

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Art. 4º Toda pessoa tem direito ao

atendimento humanizado e acolhedor,

realizado por profissionais qualificados, em

ambiente limpo, confortável e acessível a

todos.

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III - nas consultas, nos procedimentos diagnósticos, preventivos,

cirúrgicos, terapêuticos e internações, o seguinte:

a) a integridade física;

b) a privacidade e ao conforto;

c) a individualidade;

d) aos seus valores éticos, culturais e religiosos;

e) a confidencialidade de toda e qualquer informação pessoal;

f) a segurança do procedimento;

g) o bem-estar psíquico e emocional;

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IV - o atendimento agendado nos serviços de saúde, preferencialmente com

hora marcada;

V - o direito a acompanhante, pessoa de sua livre escolha, nas consultas e

exames;

VI - o direito a acompanhante, nos casos de internação, nos casos previstos em

lei, assim como naqueles em que a autonomia da pessoa estiver comprometida;

VII - o direito a visita diária não inferior a duas horas, referencialmente

aberta em todas as unidades de internação, ressalvadas as situações técnicas

não indicadas;

VIII - a continuidade das atividades escolares, bem como o estímulo à

recreação, em casos de internação de criança ou adolescente;

IX - a informação a respeito de diferentes possibilidades terapêuticas

de acordo com sua condição clínica, baseado nas evidências científicas e a

relação custo-benefício das alternativas de tratamento, com direito à recusa,

atestado na presença de testemunha;

X - a escolha do local de morte;

XI - o direito à escolha de alternativa de tratamento, quando houver, e à

consideração da recusa de tratamento proposto;

XII - o recebimento de visita, quando internado, de outros profissionais

de saúde que não pertençam àquela unidade hospitalar sendo facultado a

esse profissional o acesso ao prontuário;

XIII - a opção de marcação de atendimento por telefone para pessoas

com dificuldade de locomoção;

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XIV - o recebimento de visita de religiosos de qualquer credo, sem que

isso acarrete mudança da rotina de tratamento e do estabelecimento e

ameaça à segurança ou perturbações a si ou aos outros;

XV - a não-limitação de acesso aos serviços de saúde por barreiras

físicas, tecnológicas e de comunicação; e

XVI - a espera por atendimento em lugares protegidos, limpos e

ventilados, tendo à sua disposição água potável e sanitários, e devendo

os serviços de saúde se organizarem de tal forma que seja evitada a demora

nas filas.

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Art. 5º Toda pessoa deve ter seus valores, cultura e direitos respeitados na

relação com os serviços de saúde, garantindo-lhe:

I - a escolha do tipo de plano de saúde que melhor lhe convier, de acordo com as

exigências mínimas constantes da legislação e a informação pela operadora

sobre a cobertura, custos e condições do plano que está adquirindo;

II - o sigilo e a confidencialidade de todas as informações pessoais,

mesmo após a morte, salvo nos casos de risco à saúde pública;

III - o acesso da pessoa ao conteúdo do seu prontuário ou de pessoa por

ele autorizada e a garantia de envio e fornecimento de cópia, em caso de

encaminhamento a outro serviço ou mudança de domicilio;

IV - a obtenção de laudo, relatório e atestado médico, sempre que

justificado por sua situação de saúde;

V - o consentimento livre, voluntário e esclarecido, a quaisquer procedimentos

diagnósticos, preventivos ou terapêuticos, salvo nos casos que acarretem risco à

saúde pública, considerando que o consentimento anteriormente dado poderá ser

revogado a qualquer instante, por decisão livre e esclarecida, sem que sejam

imputadas à pessoa sanções morais, financeiras ou legais;

VI - a não-submissão a nenhum exame de saúde pré-admissional, periódico ou

demissional, sem conhecimento e consentimento, exceto nos casos de risco

coletivo;

VII - a indicação de sua livre escolha, a quem confiará a tomada de decisões para

a eventualidade de tornar-se incapaz de exercer sua autonomia;

VIII - o recebimento ou a recusa à assistência religiosa, psicológica e

social;

Page 63: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

IX - a liberdade, em qualquer fase do tratamento, de procurar segunda

opinião ou parecer de outro profissional ou serviço sobre seu estado de

saúde ou sobre procedimentos recomendados;

X - a não-participação em pesquisa que envolva ou não tratamento

experimental sem que tenha garantias claras da sua liberdade de escolha e, no

caso de recusa em participar ou continuar na pesquisa, não poderá sofrer

constrangimentos, punições ou sanções pelos serviços de saúde, sendo necessário,

para isso;

a) que o dirigente do serviço cuide dos aspectos éticos da pesquisa e estabeleça

mecanismos para garantir a decisão livre e esclarecida da pessoa;

b) que o pesquisador garanta, acompanhe e mantenha a integridade da saúde dos

participantes de sua pesquisa, assegurando-lhes os benefícios dos resultados

encontrados;

c) que a pessoa assine o termo de consentimento livre e esclarecido;

XI - o direito de se expressar e ser ouvido nas suas queixas denúncias,

necessidades, sugestões e outras manifestações por meio das ouvidorias, urnas e

qualquer outro mecanismo existente, sendo sempre respeitado na privacidade, no

sigilo e na confidencialidade; e

XII - a participação nos processos de indicação e/ou eleição de seus

representantes nas conferências, nos conselhos de saúde e nos conselhos gestores

da rede SUS.

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Art. 6º Toda pessoa tem responsabilidade para que seu tratamento e

recuperação sejam adequados e sem interrupção.

Parágrafo único. Para que seja cumprido o disposto no caput deste artigo, as

pessoas deverão:

I - prestar informações apropriadas nos atendimentos, nas consultas e nas

internações sobre:

a) queixas;

b) enfermidades e hospitalizações anteriores;

c) história de uso de medicamentos, drogas, reações alérgicas;

d) demais informações sobre seu estado de saúde;

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II - expressar se compreendeu as informações e orientações

recebidas e, caso ainda tenha dúvidas, solicitar esclarecimento

sobre elas;

III - seguir o plano de tratamento proposto pelo profissional ou

pela equipe de saúde responsável pelo seu cuidado, que deve ser

compreendido e aceito pela pessoa que também é responsável pelo

seu tratamento;

IV- informar ao profissional de saúde ou à equipe responsável

sobre qualquer fato que ocorra em relação a sua condição de saúde;

V - assumir a responsabilidade pela recusa a

procedimentos, exames ou tratamentos recomendados e pelo

descumprimento das orientações do profissional ou da equipe de

saúde;

VI - contribuir para o bem-estar de todos nos serviços de

saúde, evitando ruídos, uso de fumo e derivados do tabaco e

bebidas alcoólicas, colaborando com a segurança e a limpeza do

ambiente;

VII - adotar comportamento respeitoso e cordial com às

demais pessoas que usam ou que trabalham no

estabelecimento de saúde;

Page 66: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

VIII - ter em mão seus documentos e, quando solicitados, os

resultados de exames que estejam em seu poder;

IX - cumprir as normas dos serviços de saúde que devem resguardar

todos os princípios desta Portaria;

X - ficar atento às para situações de sua vida cotidiana que coloquem

em risco sua saúde e a da comunidade, e adotar medidas preventivas;

XI - comunicar aos serviços de saúde, às ouvidorias ou à

vigilância sanitária irregularidades relacionadas ao uso e à

oferta de produtos e serviços que afetem a saúde em

ambientes públicos e privados;

XII - desenvolver hábitos, práticas e atividades que melhorem a sua

saúde e qualidade de vida;

XIII - comunicar à autoridade sanitária local a ocorrência de

caso de doença transmissível, quando a situação requerer o

isolamento ou quarentena da pessoa ou quando a doença constar da

relação do Ministério da Saúde; e

XIV - não dificultar a aplicação de medidas sanitárias, bem como as

ações de fiscalização sanitária

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Art. 7º Toda pessoa tem direito à informação sobre os serviços de saúde e aos

diversos mecanismos de participação.

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Art. 8º Toda pessoa tem direito a participar dos conselhos e

conferências de saúde e de exigir que os gestores cumpram os princípios

anteriores.

Parágrafo único. Os gestores do SUS, das três esferas de governo, para

observância desses princípios, comprometem-se a:

I - promover o respeito e o cumprimento desses direitos e deveres, com a

adoção de medidas progressivas, para sua efetivação;

II - adotar as providências necessárias para subsidiar a divulgação desta

Portaria, inserindo em suas ações as diretrizes relativas aos direitos e deveres

das pessoas;

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III - incentivar e implementar formas de participação dos

trabalhadores e usuários nas instâncias e participação de controle

social do SUS;

IV - promover atualizações necessárias nos regimentos e estatutos

dos serviços de saúde, adequando-os a esta Portaria;

V - adotar estratégias para o cumprimento efetivo da legislação e das

normatizações do Sistema Único de Saúde;

VI - promover melhorias contínuas, na rede SUS, como a

informatização, para implantar o Cartão SUS e o Prontuário

Eletrônico com os objetivos de:

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PACTO DE GESTÃO

Estabelece diretrizes para a gestão do sistema nos

aspectos da:

• Descentralização;

• Regionalização;

• Financiamento;

• Planejamento;

• Programação Pactuada e Integrada – PPI

• Regulação;

• Participação e Controle Social;

• Gestão do Trabalho e

• Educação na Saúde.

8

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REGIONALIZAÇÃO

Os principais instrumentos de planejamento

da Regionalização são:

• Plano Diretor de Regionalização – PDR –,

• Plano Diretor de Investimento – PDI – e

• Programação Pactuada e Integrada da

Atenção à Saúde – PPI

2

Page 80: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

OBJETIVOS DA REGIONALIZAÇÃO:

• Garantir acesso, resolutividade e qualidade às ações e serviços de

saúde cuja complexidade e contingente populacional transcenda a

escala local/municipal

• Garantir o direito à saúde, reduzir desigualdades sociais e territoriais

e promover a eqüidade, ampliando a visão nacional dos problemas,

associada à capacidade de diagnóstico e decisão locoregional, que

possibilite os meios adequados para a redução das desigualdades no

acesso às ações e serviços de saúde existentes no país;

• Garantir a integralidade na atenção à saúde, ampliando o conceito

de cuidado à saúde no processo de reordenamento das ações de

promoção, prevenção, tratamento e reabilitação com garantia de

acesso a todos os níveis de complexidade do sistema;

• Potencializar o processo de descentralização, fortalecendo estados e

municípios para exercerem papel de gestores e para que as demandas

dos diferentes interesses loco-regionais possam ser organizadas e

expressadas na região;

• Racionalizar os gastos e otimizar os recursos, possibilitando

ganho em escala nas ações e serviços de saúde de abrangência

regional.

Page 81: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

REGIÕES DE SAÚDE

As Regiões de Saúde são recortes territoriais inseridos em

um espaço geográfico contínuo, identificadas pelos

gestores municipais e estaduais a partir de identidades

culturais, econômicas e sociais, de redes de comunicação e

infra-estrutura de transportes compartilhados do

território.

Deve organizar a rede de ações e serviços de saúde a fim

de assegurar o cumprimento dos princípios constitucionais

de universalidade do acesso, eqüidade e

integralidade do cuidado;

Page 82: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

As regiões podem ter os seguintes formatos:

I. Regiões Intraestaduais, compostas por mais de um

município, dentro de um mesmo estado;

II. Regiões Intramunicipais, organizadas dentro de um

mesmo município de grande extensão territorial e

densidade populacional;

III. Regiões Interestaduais, conformadas a partir de

municípios limítrofes em diferentes estados;

IV. Regiões Fronteiriças, conformadas a partir de

municípios limítrofes com países vizinhos

Page 83: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

FINANCIAMENTO DO SISTEMA ÚNICO DE

SAÚDE

• Responsabilidade das três esferas de gestão – União,

Estados e Municípios pelo financiamento do Sistema

Único de Saúde;

• Repasse fundo a fundo, definido como modalidade

preferencial de transferência de recursos entre os

gestores;

• Financiamento do custeio com recursos federais será

constituído, organizado e transferido em blocos de

recursos. O uso dos recursos federais para o custeio

fica restrito a cada bloco, atendendo às especificidades

previstas nos mesmos, conforme regulamentação

específica;

Page 84: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

BLOCOS DE FINANCIAMENTO

a. Atenção Básica (PAB e PAB variável)

b. Atenção da Média e Alta Complexidade

(FAEC e MAC)

c. Vigilância em Saúde

d. Assistência Farmacêutica (Básico,

Estratégico e Especializado)

e. Gestão do SUS

Page 85: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

ATUALIZANDO

Bloco de Assistência Farmacêutica

O Componente Básico da Assistência Farmacêutica destina-se à aquisição de

medicamentos do elenco de Referência Nacional de Medicamentos e Insumos

Complementares para a Assistência Farmacêutica na Atenção Básica.

O Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica destina-se ao

financiamento de ações de assistência farmacêutica e programas de saúde

estratégicos.

O Componente Especializado da Assistência Farmacêutica é uma estratégia

de acesso a medicamentos no âmbito do Sistema Único de Saúde caracterizada

pela busca da garantia da integralidade do tratamento medicamentoso, em

nível ambulatorial, cujas linhas de cuidado estão definidas em Protocolos

Clínicos e Diretrizes Terapêuticas publicados pelo Ministério da Saúde

Page 86: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

MARCOS LEGAIS DO SUS

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Lei 8.080 Lei 8.142

DECRETO 7.508 Lei

complementar 141

1988 1990 1991 1993 1996 2001 2002

2006 2011 2012

NOB NOB NOB NOAS PACTO PELA

SAÚDE

Page 87: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

Decreto

nº 7.508/2011

Principais vertentes:

Mais TRANSPARÊNCIA na Gestão do SUS;

Mais SEGURANÇA JURÍDICA nas Relações

Interfederativas; e

Maior CONTROLE SOCIAL.

Page 89: NORMATIVAS SUS - educative.com.br
Page 90: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

I - ORGANIZAÇÃO DO SUS

O SUS é constituído pela

conjugação das ações e serviços

de promoção, proteção e

recuperação da saúde executados

pelos entes federativos, de forma

direta ou indireta, mediante a

participação complementar da

iniciativa privada, sendo

organizado de forma

regionalizada e hierarquizada

Page 91: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

CONCEITOS IMPORTANTES

Page 92: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

As Regiões de Saúde serão instituídas pelo Estado, em

articulação com os Municípios, respeitadas as diretrizes

gerais pactuadas na Comissão Intergestores

Tripartite – CIT.

As Comissões Intergestores pactuarão a organização e o

funcionamento das ações e serviços de saúde integrados em redes de

atenção à saúde, sendo:

I - a CIT, no âmbito da União, vinculada ao Ministério da Saúde

para efeitos administrativos e operacionais;

II - a CIB, no âmbito do Estado, vinculada à Secretaria Estadual de

Saúde para efeitos administrativos e operacionais; e

III - a Comissão Intergestores Regional - CIR, no âmbito regional,

vinculada à Secretaria Estadual de Saúde para efeitos

administrativos e operacionais, devendo observar as diretrizes da

CIB.

Nas Comissões Intergestores, os gestores públicos de saúde poderão ser

representados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS,

pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde - CONASEMS

e pelo Conselho Estadual de Secretarias Municipais de Saúde - COSEMS.

Page 93: NORMATIVAS SUS - educative.com.br
Page 94: NORMATIVAS SUS - educative.com.br
Page 95: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

Serviços Especiais de Acesso Aberto:

serviços de saúde específicos para o

atendimento da pessoa que, em razão de

agravo ou de situação laboral, necessita

de atendimento especial

Ex: centro de referência de AIDS, centro da saúde do

trabalhador, STA, Banco de Leite, e outros

Page 96: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

ATENÇÃO

• Mediante justificativa técnica e de acordo com o pactuado nas

Comissões Intergestores, os entes federativos poderão criar novas

Portas de Entrada às ações e serviços de saúde, considerando as

características da Região de Saúde.

• Os serviços de atenção hospitalar e os ambulatoriais especializados,

entre outros de maior complexidade e densidade tecnológica, serão

referenciados pelas Portas de Entrada

• Ao usuário será assegurada a continuidade do cuidado em saúde, em

todas as suas modalidades, nos serviços, hospitais e em outras

unidades integrantes da rede de atenção da respectiva região, para

tanto as Comissões Intergestores pactuarão as regras de

continuidade do acesso às ações e aos serviços de saúde na respectiva

área de atuação.

Pactuarão a organização das redes de atenção

Page 97: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

ATENÇÃO

O acesso universal e igualitário às ações e aos serviços de

saúde será ordenado pela atenção primária e deve ser

fundado na avaliação da gravidade do risco individual e

coletivo e no critério cronológico, observadas as

especificidades previstas para pessoas com proteção

especial, conforme legislação vigente

Page 98: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

As RAS constituem-se em arranjos

organizativos formados por ações e

serviços de saúde com diferentes

configurações tecnológicas e missões

assistenciais, articulados de forma

complementar, por meio de sistemas de

apoio técnico, logístico e de gestão, com

base territorial e diversos atributos,

visando garantir a integralidade do

cuidado.

REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE

Page 99: NORMATIVAS SUS - educative.com.br
Page 100: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

II - PLANEJAMENTO DO SUS

O processo de planejamento da saúde será

ascendente e integrado, do nível local até o

federal, ouvidos os respectivos Conselhos

de Saúde, compatibilizando-se as

necessidades das políticas de saúde com a

disponibilidade de recursos financeiros

Page 101: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

No planejamento devem ser considerados os

serviços e as ações prestados pela iniciativa

privada, de forma complementar ou não ao

SUS, os quais deverão compor os Mapas da

Saúde regional, estadual e nacional.

O Mapa da Saúde será utilizado na identificação

das necessidades de saúde e orientará o

planejamento integrado dos entes federativos,

contribuindo para o estabelecimento de metas de

saúde

Page 102: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

CONCEITOS IMPORTANTES

Organização e a integração das ações

e dos serviços, em uma Região de

Saúde, com a finalidade de garantir a

integralidade da assistência aos

usuários.

COAP

Page 103: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão

adotar relações específicas e complementares de ações e

serviços de saúde, em consonância com a RENASES,

respeitadas as responsabilidades dos entes pelo seu

financiamento, de acordo com o pactuado nas Comissões

Intergestores.

A União, os Estados, o Distrito Federal e os

Municípios pactuarão nas respectivas Comissões

Intergestores as suas responsabilidades em

relação ao rol de ações e serviços constantes da

RENASES.

Page 104: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

RENASES RENAME

Relação Nacional de Ações

e Serviços de Saúde: todas

ações e serviços que o SUS

oferece

Observadas diretrizes

pactuadas pela CIT

Atualização a cada 2 anos

Relação Nacional de

Medicamentos Essenciais:

seleção e padronização de

medicamentos indicados

para atendimento no SUS

Protocolos e Diretrizes

Terapêuticas em âmbito

nacional

Revisão a cada 2 anos

Assistência a Saúde ( Art. 20 a Art. 29 )

Page 105: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

ACESSO AOS MEDICAMENTOS

RENAME REMUME

Relação Nacional de

medicamentos –

O Ministério da Saúde é o órgão competente para

dispor sobre a RENAME e os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas

em âmbito nacional, observadas as diretrizes

pactuadas pela CIT.

Relação Municipal de Medicamentos – Lista de medicamentos essenciais

para sua população.

Page 106: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

Art. 28º. O acesso universal e igualitário à assistência

farmacêutica pressupõe, cumulativamente:

I - estar o usuário assistido por ações e serviços de saúde do

SUS;

II - ter o medicamento sido prescrito por profissional de

saúde, no exercício regular de suas funções no SUS;

III - estar a prescrição em conformidade com a RENAME e

os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas ou com a

relação específica complementar estadual, distrital ou

municipal de medicamentos; e

IV - ter a dispensação ocorrido em unidades indicadas pela

direção do SUS.

A RENAME e a relação específica complementar estadual, distrital

ou municipal de medicamentos somente poderão conter produtos com

registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA

Page 107: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

Artigo 19 :

• Incorporação, exclusão ou alteração pelo SUS

de novos medicamentos, produtos e

procedimento deverão ser assessorada pela

Comissão Nacional de Incorporação de

Tecnologia no SUS (evidencias cientificas sobre

eficácia, acurácia e efetividade e segurança ,

avaliação econômica)

Page 108: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

CONCEITOS EM Financiamento

Page 109: NORMATIVAS SUS - educative.com.br
Page 110: NORMATIVAS SUS - educative.com.br
Page 111: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

O financiamento da Saúde era feito pelo Sistema

Previdenciário (INPS e INAMPS).

A Constituição Federal de 1988 criou a Seguridade

Social, que é formada de forma INTEGRADA por

três áreas: Saúde + Previdência Social +

Assistência Social.

HISTÓRIA DO FINANCIAMENTO

Desde a época do Império até 1988: modelo financiado por contribuições e

com proteção restrita aos seus contribuintes

Page 112: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

2.000

EC 29

2.012

EC 86 EC 95

2.015 2.016

Lei 141

2.006

Pacto pela

saúde,

regulamenta

a EC29

2.007

Portaria 204

HISTÓRIA DO FINANCIAMENTO

2.017

Portaria 3992

BLOCOS

Page 113: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

A Emenda Constitucional formulada no ano de 2000 e

regulamentada pelo Pacto pela Saúde define os

percentuais mínimos de aplicação em ações e serviços

públicos de saúde e estabelece regras.

Page 114: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

EC 29

UNIÃO

5% a mais sobre o valor do ano anterior,

nos anos seguintes, que esse valor fosse

corrigido pela variação nominal do Produto

Interno Bruto (PIB).

ESTADO 12% do seu orçamento

MUNICIPIO 15% do seu orçamento

Page 115: NORMATIVAS SUS - educative.com.br
Page 116: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

Portaria 204/2007

Estabelece os blocos de financiamento:

I - Atenção Básica;

II - Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar;

III - Vigilância em Saúde;

IV - Assistência Farmacêutica; e

V - Gestão do SUS.

Os recursos referentes a cada bloco de financiamento devem ser

aplicados nas ações e serviços de saúde relacionados ao próprio

bloco.

Os blocos de financiamento são constituídos por componentes, conforme

as especificidades de suas ações e dos serviços de saúde pactuados

Page 117: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

Portaria 204/2007

O bloco da Atenção Básica é constituído por dois componentes:

I- Componente Piso da Atenção Básica Fixo – PAB Fixo; e

II - Componente Piso da Atenção Básica Variável - PAB Variável

O bloco da Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar será

constituído por dois componentes:

I - Componente Limite Financeiro da Média e Alta Complexidade Ambulatorial e

Hospitalar – MAC; e

II - Componente Fundo de Ações Estratégicas e Compensação – FAEC

O bloco de financiamento para a Assistência Farmacêutica será constituído por

três componentes:

I - Componente Básico da Assistência Farmacêutica;

II - Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica; e

III - Componente de Medicamentos de Dispensação Excepcional.

O bloco de financiamento para a Gestão do SUS é constituído de dois

componentes:

I - Componente para a Qualificação da Gestão do SUS; e

II - Componente para a Implantação de Ações e Serviços de Saúde

Page 118: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

Básico

Medicamentos para tratamento de agravos específicos, agudos ou

crônicos, contemplados em programas do MS (protocolos e

normas estabelecidas) AIDS

Tuberculose

Hanseníase

Especializado

(Alto Custo):

Medicamentos de linhas de

cuidado que estão definidas em

Protocolos Clínicos e Diretrizes

Terapêuticas publicados pelo

Ministério da Saúde.

Medicamentos indispensáveis

para o tratamento das principais

doenças que atingem a população.

Estratégico

Page 119: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

§ 2º Os recursos referentes aos blocos da Atenção Básica, Atenção de Média e Alta

Complexidade Ambulatorial e Hospitalar, Vigilância em Saúde e de Gestão do SUS, devem

ser utilizados considerando que fica vedada a utilização desse para pagamento de:

I - servidores inativos;

II - servidores ativos, exceto aqueles contratados exclusivamente para desempenhar

funções

relacionadas aos serviços relativos ao respectivo bloco, previstos no respectivo Plano de

Saúde;

III - gratificação de função de cargos comissionados, exceto aqueles diretamente ligados

às funções relacionadas aos serviços relativos ao respectivo bloco, previstos no respectivo

Plano de Saúde;

IV - pagamento de assessorias/consultorias prestadas por servidores públicos

pertencentes ao quadro do próprio município ou do estado; e

V - obras de construções novas, exceto as que se referem a reformas e adequações de

imóveis já

existentes, utilizados para a realização de ações e/ou serviços de saúde.

Page 120: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

Regulamenta o § 3o do art. 198 da Constituição Federal para

dispor sobre os valores mínimos a serem aplicados

anualmente pela União, Estados, Distrito Federal e

Municípios em ações e serviços públicos de saúde;

estabelece os critérios de rateio dos recursos de

transferências para a saúde e as normas de fiscalização,

avaliação e controle das despesas com saúde nas 3 (três)

esferas de governo; revoga dispositivos das Leis nos 8.080,

de 19 de setembro de 1990, e 8.689, de 27 de julho de 1993;

e dá outras providências

Page 121: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

ESTA LEI COMPLEMENTAR INSTITUI:

I - o valor mínimo e normas de cálculo do montante mínimo a ser

aplicado, anualmente, pela União em ações e serviços públicos de

saúde;

II - percentuais mínimos do produto da arrecadação de impostos a

serem aplicados anualmente pelos Estados, pelo Distrito Federal e

pelos Municípios em ações e serviços públicos de saúde;

III - critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde

destinados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos

Estados destinados aos seus respectivos Municípios, visando à

progressiva redução das disparidades regionais;

IV - normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com

saúde nas esferas federal, estadual, distrital e municipal.

Page 122: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

FINANCIAMENTO

03 ESFERAS DE GOVERNO

União

PIB

Estado

12%

Municípi

o

15%

Page 123: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

O QUE É ASPS?

ASPS é a sigla para ações e serviços públicos de

saúde.

A Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro

de 2012, define em seu art. 3º quais despesas

podem ser consideradas em ASPS para efeito

da apuração de recursos mínimos pelos entes

da Federação.

Page 124: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

Considerar-se-ão como despesas com ações e serviços

públicos de saúde aquelas voltadas para a promoção,

proteção e recuperação da saúde, SENDO:

I - sejam destinadas às ações e serviços públicos de

saúde de acesso universal, igualitário e gratuito;

II - estejam em conformidade com objetivos e metas

explicitados nos Planos de Saúde de cada ente da

Federação; e

III - sejam de responsabilidade específica do setor da

saúde, não se aplicando a despesas relacionadas a outras

políticas públicas que atuam sobre determinantes sociais e

econômicos, ainda que incidentes sobre as condições de

saúde da população.

Page 125: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

CONSIDERADOS GASTOS COM SAÚDE

I - vigilância em saúde, incluindo a epidemiológica e a sanitária;

II - atenção integral e universal à saúde em todos os níveis de complexidade, incluindo assistência terapêutica e recuperação de deficiências nutricionais;

III - capacitação do pessoal de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS);

IV - desenvolvimento científico e tecnológico e controle de qualidade promovidos por instituições do SUS;

V - produção, aquisição e distribuição de insumos específicos dos serviços de saúde do SUS, tais como: imunobiológicos, sangue e hemoderivados, medicamentos e equipamentos médico-odontológicos;

VI - saneamento básico de domicílios ou de pequenas comunidades, desde que seja aprovado pelo Conselho de Saúde do ente da Federação financiador da ação e esteja de acordo com as diretrizes das demais determinações previstas nesta Lei Complementar;

Page 126: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

A lei em questão determina também que as ações de

saneamento básico, em regra, não constituirão despesas com

ações e serviços públicos de saúde (art. 4º, inciso V).

Entretanto, SERÃO consideradas DESPESAS com AÇÕES e

SERVIÇOS PÚBLICOS de saúde as AÇÕES de

SANEAMENTO BÁSICO (art. 3º, inciso VI e VII):

- de domicílios ou de pequenas comunidades, desde que seja

aprovado pelo conselho de saúde do ente da federação

financiador da ação e esteja de acordo com as diretrizes das

demais determinações previstas nesta lei;

- dos distritos sanitários especiais indígenas e de

comunidades remanescentes de quilombos

Page 127: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

CONSIDERADOS GASTOS COM SAÚDE

VII - saneamento básico dos distritos sanitários especiais indígenas e de

comunidades remanescentes de quilombos;

VIII - manejo ambiental vinculado diretamente ao controle de

vetores de doenças;

IX - investimento na rede física do SUS, incluindo a execução de

obras de recuperação, reforma, ampliação e construção de

estabelecimentos públicos de saúde;

X - remuneração do pessoal ativo da área de saúde em atividade

nas ações de que trata este artigo, incluindo os encargos sociais;

XI - ações de apoio administrativo realizadas pelas instituições

públicas do SUS e imprescindíveis à execução das ações e serviços

públicos de saúde;

XII - gestão do sistema público de saúde e operação de unidades

prestadoras de serviços públicos de saúde

Page 128: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

NÃO CONSTITUIRÃO DESPESAS COM

AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE

I - pagamento de aposentadorias e pensões, inclusive dos servidores da saúde;

II - pessoal ativo da área de saúde quando em atividade alheia à referida área;

III - assistência à saúde que não atenda ao princípio de acesso universal;

IV - merenda escolar e outros programas de alimentação, ainda que executados em unidades do SUS, ressalvando-se o disposto no inciso II do art. 3o;

V - saneamento básico, inclusive quanto às ações financiadas e mantidas com recursos provenientes de taxas, tarifas ou preços públicos instituídos para essa finalidade;

VI - limpeza urbana e remoção de resíduos;

Page 129: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

NÃO CONSTITUIRÃO DESPESAS COM

AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE

VII - preservação e correção do meio ambiente, realizadas pelos

órgãos de meio ambiente dos entes da Federação ou por entidades

não governamentais;

VIII - ações de assistência social;

IX - obras de infraestrutura, ainda que realizadas para beneficiar

direta ou indiretamente a rede de saúde; e

X - ações e serviços públicos de saúde custeados com recursos

distintos dos especificados na base de cálculo definida nesta Lei

Complementar ou vinculados a fundos específicos distintos daqueles

da saúde.

Page 130: NORMATIVAS SUS - educative.com.br
Page 131: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

Para efeito de cálculo dos recursos mínimos a que se refere esta Lei

Complementar, serão consideradas:

I - as despesas liquidadas e pagas no exercício; e

II - as despesas empenhadas e não liquidadas, inscritas em Restos a Pagar até o

limite das disponibilidades de caixa ao final do exercício, consolidadas no Fundo

de Saúde.

Lei 141

Page 132: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

Fiscalização da aplicação de recurso

Compete ao Tribunal de Contas, no âmbito de suas

atribuições, verificar a aplicação dos recursos mínimos

em ações e serviços públicos de saúde de cada ente

da Federação sob sua jurisdição.

Tribunais de Contas Municipais (TCMs)

Tribunais de Contas Estaduais (TCEs),

Tribunal de Conta da União (TCU)

Page 133: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

Fiscalização da aplicação de recurso

• Apreciar as contas anuais do presidente da República;

• Julgar as contas dos administradores e demais responsáveis

por dinheiros, bens e valores Públicos,

• Realizar inspeções e auditorias por iniciativa própria ou por

solicitação do Congresso Nacional,

• Fiscalizar a aplicação de recursos da União repassados a

estados, ao Distrito Federal e a municípios, e Fiscalizar a

transferência de recursos federais aos estados, ao DF e aos

municípios por meio de fundos (transferências fundo a fundo),

• Apurar denúncias apresentadas por qualquer cidadão, partido

político, associação ou sindicato sobre irregularidades ou

ilegalidades na aplicação de recursos federais.

Page 134: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

Os planos plurianuais, as leis de diretrizes orçamentárias, as leis orçamentárias

e os planos de aplicação dos recursos dos fundos de saúde da União, dos

Estados, do Distrito Federal e dos Municípios serão elaborados de modo a dar

cumprimento ao disposto nesta Lei Complementar

O processo de planejamento e orçamento será ascendente e deverá partir das

necessidades de saúde da população em cada região, com base no perfil

epidemiológico, demográfico e socioeconômico, para definir as metas anuais de

atenção integral à saúde e estimar os respectivos custos.

Caberá aos Conselhos de Saúde deliberar sobre as diretrizes para o

estabelecimento de prioridades.

Os entes da Federação deverão encaminhar a programação anual do Plano

de Saúde ao respectivo Conselho de Saúde, para aprovação antes da data de

encaminhamento da lei de diretrizes orçamentárias do exercício correspondente,

à qual será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso

público

Lei 141 – instrumentos de gestão

Page 135: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

Lei 141 – audiência pública

O gestor do SUS em cada ente da Federação elaborará Relatório

detalhado referente ao quadrimestre anterior, o qual conterá, no

mínimo, as seguintes informações:

I - montante e fonte dos recursos aplicados no período;

II - auditorias realizadas ou em fase de execução no período e suas

recomendações e determinações;

III - oferta e produção de serviços públicos na rede assistencial própria,

contratada e conveniada, cotejando esses dados com os indicadores de

saúde da população em seu âmbito de atuação.

O gestor do SUS apresentará, até o final dos meses de maio, setembro

e fevereiro, em audiência pública na Casa Legislativa do respectivo ente

da Federação

Page 136: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

Lei Complementar n.º 141, de 13/01/2012

“O gestor do SUS em cada ente da Federação

elaborará relatório detalhado referente ao

quadrimestre anterior (...) até o final dos

meses de maio, setembro e fevereiro, em

audiência pública na Casa Legislativa do

respectivo ente da Federação.”

Resolução Conselho Nacional de Saúde n.º 459, de

10/10/2012

Audiência Pública

Page 137: NORMATIVAS SUS - educative.com.br
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Page 141: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

O valor financeiro aplicado em saúde no

Município de São José do Rio Preto de

janeiro a dezembro de 2018 com recursos

do Tesouro Municipal foi de 61,20% e com

recursos federais, estaduais e outros foi de

38,80%.

http://gestao.saude.riopreto.sp.gov.br/transparencia/modules/mastop_publish/?t

ac=Tran_Audi_Publ

Page 142: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

A realidade é que a saúde brasileira é subfinanciada.

Gasta-se R$ 3,60 per capita/dia com a saúde do

cidadão nas três esferas de governo,

Do Subfinanciamento ao

desfinanciamento SUS

Page 143: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

DIMENSÕES E DESAFIOS DO SISTEMA

ÚNICO DE SAÚDE

1,7 Mi Partos 128,8 Bi Orçamento SUS União* (43%)

6,5 Mi Órteses próteses 76,6 Bi Orçamento SUS Estados (26%)

19,9 Mi Procedimentos oncológicos 91,4 Bi Orçamento SUS Municípios (31%)

11,7 Mi Internações

185,7 Mi Vacinas 296,8 Bi Orçamento SUS total (100%)

925,9 Mi Medicametnos alto custo

1,4 Bi Consultas 1,4 Mil Per capita Brasil (R$/ano)

4,5 Bi Procedimentos ambulatorias 3,89 Reais Per capita Brasil (R$/dia)

Ministério da Saúde 2017 *LOA União 2019

Assistenciais (ano) Econômicas (R$/ano)

População total 209.426.540 habitatnes

Extenção territorial 8.516.000 km2

Secretários Municipais de Saúde 5.570

Page 144: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

DO SUBFINANCIAMENTO AO DESFINANCIAMENTO DO SUS

A GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA

• Ausência de maior comprometimento do Estado brasileiro (federal e estadual);

• Congelamento do orçamento público (saúde) por 20 anos!

ANO UNIÃO ESTADOS MUNÍCIPIO

1991 73% 15% 12%

2001 56% 21% 23%

2010 45% 27% 28%

2014 43% 26% 31%

2017 43% 26% 31%

FONTE: Elaboração Francisco Funcia; adaptado de: Carvalho, Gilson (para o

período 1991-2010); SIOPS/MS e Mendes, Áquilas (para 2014); Funcia e

SIOPS/MS (para 2017)

Page 145: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

72,0%

52,4% 50,5%

49,3% 48,2% 46,7% 45,8%

43,4%

46,6% 44,7% 45,3% 45,3%

42,6% 42,4% 43,0% 42,8% 43,4%

12,0%

22,1% 24,0%

26,0% 25,5% 26,3% 26,9% 27,6% 25,8% 26,9% 26,0% 25,3%

26,7% 26,5% 26,0% 25,5% 25,8% 16,0%

25,5% 25,6% 24,7% 26,3% 27,0% 27,3%

29,0% 27,6% 28,4% 28,8% 29,4%

30,7% 31,1% 31,0% 31,6% 30,8%

1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Federal Estadual Municipal

Fonte: SIOPS - Ministério da Saúde, 2017 World Health Statistics 2013 - WHO

Federal

Estadual

Municipa

l

PANORAMA

GASTOS COM AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE

Composição dos gastos - Federal Estadual Municipal

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Emenda constitucional que cria uma teto para os gastos públicos, a PEC

241 ou PEC 55, dependendo da Casa legislativa, que congela as despesas

do Governo Federal, com cifras corrigidas pela inflação, por até 20 anos

objetivo frear a trajetória de crescimento dos gastos públicos e tenta

equilibrar as contas públicas.

“Novo Regime Fiscal”

PEC n. 241/16 e os impactos no SUS

EC 95/2016 - “congelado” o piso federal no valor de

15% da receita corrente líquida de 2017, atualizado

anualmente tão somente pela variação do IPCA/IBGE

O piso mínimo em saúde pela EC 86 é de 15% das receitas correntes líquidas

da União, cambiante conforme o crescimento do país

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EC - Emenda Constitucional

RCL - Receita Corrente Líquida da União

IPCA - Índice de Preços Consumido - Amplo

MUNICÍPIOS ESTADOS

Desde 2000 Desde 2000 De 2000 a 2015A partir de

2018

EC 29/2000 EC 29/2000 EC 29/2000 EC 95/2016

Ano Base RCL Ano Base RCLBase: gasto ano

anterior

2016 13,20% - -

2017 13,70% 2017 15,00%

2018 14,10% - -

2019 14,50% - -

2020 15,00% - -

Valor gasto no

ano anterior +

IPCA

15% Transferências

legais e

constitucionais e

impostos

diretamente

arrecadados

12% Transferências

legais e

constitucionais e

impostos

diretamente

arrecadados

Valor

empenhado no

ano anterior +

variação do PIB

2017

EC 95/2016

UNIÃO

A partir de

2015

EC 86/2015

Mínimo de recursos financeiros que devem ser aplicados em

Ações e Serviços Públicos de Saúde (ASPS)

PANORAMA

FINANCIAMENTO DA SAÚDE

União Estados e Municípios

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Os recursos do Fundo Nacional de Saúde, destinados a despesas com

ações e serviços públicos de saúde, a serem repassados na modalidade

fundo a fundo aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios serão

organizados e transferidos na forma dos seguintes blocos de

financiamento:

I - Bloco de Custeio das Ações e Serviços Públicos de Saúde; e

II - Bloco de Investimento na Rede de Serviços Públicos de Saúde.

Page 150: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

Os recursos financeiros referentes ao Bloco de Custeio serão transferidos aos

Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios em conta corrente única e destinar-

se-ão:

I - à manutenção da prestação das ações e serviços públicos de saúde; e

II - ao funcionamento dos órgãos e estabelecimentos responsáveis pela

implementação das ações e serviços públicos de saúde.

Parágrafo único. Fica vedada a utilização de recursos financeiros referentes ao

Bloco de Custeio para o pagamento de:

I - servidores inativos;

II - servidores ativos, exceto aqueles contratados exclusivamente para

desempenhar funções relacionadas aos serviços previstos no respectivo Plano

de Saúde;

III - gratificação de função de cargos comissionados, exceto aqueles diretamente

ligados às funções relacionadas aos serviços previstos no respectivo Plano de

Saúde;

IV - pagamento de assessorias ou consultorias prestadas por servidores públicos

pertencentes ao quadro do próprio Município ou do Estado; e

V - obras de construções novas, bem como de ampliações e adequações de

imóveis já existentes, ainda que utilizados para a realização de ações e/ou

serviços de saúde.”

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Os recursos financeiros referentes ao Bloco de Investimento na Rede

de Serviços de Saúde de que trata o inciso II do caput do art. 3º

serão transferidos em conta corrente única, aplicados conforme

definido no ato normativo que lhe deu origem, e destinar-se-ão,

exclusivamente, à:

I - aquisição de equipamentos voltados para a realização de ações e

serviços públicos de saúde;

II - obras de construções novas utilizadas para a realização de ações

e serviços públicos de saúde; e

II - obras de reforma e/ou adequações de imóveis já existentes

utilizados para a realização de ações e serviços públicos de saúde

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O repasse dos recursos de que trata o artigo 3º ao Estado,

ao Distrito Federal e ao Município fica condicionado à:

I - instituição e funcionamento do Conselho de Saúde, com

composição paritária, na forma da legislação;

II - instituição e funcionamento do Fundo de Saúde;

III - previsão da ação e serviço público de saúde no Plano de

Saúde e na Programação Anual, submetidos ao respectivo

Conselho de Saúde;

IV - apresentação do Relatório Anual de Gestão ao respectivo

Conselho de Saúde; e

V - alimentação e atualização regular dos sistemas de

informações que compõem a base nacional de informações do

SUS, consoante previsto em ato específico do Ministério da

Saúde.”

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Condicionamento da entrega dos recursos:

Page 154: NORMATIVAS SUS - educative.com.br

Os dados contidos no SIOPS têm natureza declaratória e buscam

manter compatibilidade com as informações contábeis, geradas e

mantidas pelos estados e municípios, além de conformidade com a

codificação de classificação de receitas e despesas,

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SIOPS

Sistema de Informações sobre Orçamentos

Públicos em Saúde, é responsável pela coleta,

recuperação, processamento, armazenamento,

organização e disponibilização de dados e

informações sobre receitas totais e despesas com

ações e serviços públicos de saúde.

O sistema possibilita o monitoramento da

aplicação de recursos no SUS, facilitando o

controle do que foi investido.

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O REGISTRO DE DADOS SOBRE DESPESAS COM

SAÚDE, POR MEIO DO SIOPS, É OBRIGATÓRIO!

O sistema está sob a gestão do Ministério da

Saúde e pode ser acessado no endereço

eletrônico http://siops.datasus.gov.br.

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Obrigada!!!