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NOTA 1:
Esta Especificação é Padrão e Geral, devendo ser observado quando da
sua leitura, a devida aplicação ou não dos itens citados, uma vez que o
projeto de cada localidade é o que define os elementos a serem
considerados, assim como a verificação, junto ao SEST SENAT, da última
versão deste caderno.
Versão: 13 de fevereiro/2015
2
SUMÁRIO
1. MEMORIAL DESCRITIVO ............................................................................... 5
1.1. O PARTIDO ARQUITETÔNICO .............................................................. 5
1.2. OBJETIVOS ........................................................................................... 7
1.3. ASSISTÊNCIA TÉCNICA E ADMINISTRATIVA ......................................... 7
1.4. EQUIPAMENTOS, MÃO DE OBRA E MATERIAIS................................... 7
2. LICENÇAS E FRANQUIAS ............................................................................... 8
2.1. ORIENTAÇÃO GERAL E FISCALIZAÇÃO ................................................. 8
2.2. INSTALAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DA OBRA ........................................ 8
2.3. DISCREPÂNCIA, PRIORIDADES E INTERPRETAÇÕES ............................. 9
2.4. NORMAS .............................................................................................. 9
ALVENARIA DE TIJOLOS .................................................................. 9
ARGAMASSAS ................................................................................. 10
CIMENTOS. ....................................................................................... 10
AGREGADOS. ................................................................................... 10
CONCRETOS. .................................................................................... 12
ESQUADRIAS .................................................................................... 13
FERRAGENS ...................................................................................... 13
IMPERMEABILIZAÇÕES .................................................................... 14
PAVIMENTAÇÃO .............................................................................. 15
MATERIAIS DE REVESTIMENTO ....................................................... 15
PINTURA ........................................................................................... 15
PISOS ................................................................................................ 16
SEGURANÇA ..................................................................................... 16
VIDROS ............................................................................................. 16
TELHA METÁLICA ............................................................................. 16
3. ENSAIOS E TESTES ....................................................................................... 16
4. MEDIDAS DE SEGURANÇA E USO DE EPI .................................................... 17
5. RESPONSABILIDADE E GARANTIA ............................................................... 18
6. PROFISSIONAIS ........................................................................................... 18
7. DIÁRIO DE OBRA ......................................................................................... 20
8. VERIFICAÇÃO DOS PROJETOS E LOCAL DA OBRA ....................................... 21
9. PROJETOS EXECUTIVOS .............................................................................. 22
9.1. PROJETO EXECUTIVO DE ARQUITETURA, ESTRUTURA E INSTALAÇÕES
...........................................................................................................22
9.2. PROJETO EXECUTIVO DE PAVIMENTAÇÃO, RAMPAS, ESCADAS E
ARRIMOS ........................................................................................................ 23
10. ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA – ART ............................. 23
11. ESPECIFICAÇÕES ..................................................................................... 23
11.1. SERVIÇOS PRELIMINARES: CANTEIRO DE OBRAS, CONSTRUÇÕES
PROVISÓRIAS E RECOMENDAÇÕES GERAIS .................................................... 23
11.2. TERRAPLENAGEM .............................................................................. 25
11.3. ATERRO E COMPACTAÇÃO ................................................................ 26
11.4. LOCAÇÃO DA OBRA............................................................................ 27
11.5. FUNDAÇÕES E ESTRUTURA: ............................................................... 28
11.6. ESCAVAÇÃO MANUAL DAS VALAS ..................................................... 30
11.7. REATERRO .......................................................................................... 30
11.8. LASTROS DE BRITA ............................................................................. 30
11.9. FORMAS ............................................................................................. 30
11.10. ARMADURA ................................................................................... 31
3
11.11. CONCRETO .................................................................................... 31
11.12. IMPERMEABILIZAÇÃO ................................................................... 31
11.13. CONCRETO ARMADO .................................................................... 32
11.14. LAJES PRÉ-FABRICADAS ................................................................ 34
11.15. LAJES EM CONCRETO ARMADO .................................................... 34
12. PISOS E PAVIMENTAÇÕES ...................................................................... 34
12.1. MEIO FIO E SARJETA EM CONCRETO................................................. 34
12.2. PISO INTERTRAVADO DE BLOCOS DE CONCRETO ............................. 35
12.3. CALÇADAS, PASSEIOS E PISO CIMENTADO ........................................ 35
12.4. PISO DE CONCRETO ESTAMPADO ..................................................... 36
12.5. CAMADA IMPERMEABILIZADORA (CONTRAPISO) ............................. 36
12.6. PISO INDUSTRIAL (ALTA RESISTÊNCIA - E = 8 MM) ........................... 37
12.7. PISO PORCELANATO DE ALTO TRÁFEGO ........................................... 37
12.8. TABUADO (PALCO) ............................................................................ 38
12.9. PISO MONOLÍTICO FLEXÍVEL (GINÁSIO) ............................................ 39
13. PAREDES E PAINÉIS ................................................................................ 40
13.1. ALVENARIA EM BLOCO DE CERÂMICO .............................................. 40
13.2. CABINES DE RAIO X ........................................................................... 41
13.3. DIVISÓRIAS DE SANITÁRIOS .............................................................. 41
13.4. ELEMENTOS VAZADOS DE CIMENTO ................................................ 42
14. REVESTIMENTO DE PAREDES ................................................................. 42
14.1. EMBOÇO PAULISTA ........................................................................... 42
14.2. REVESTIMENTO CERÂMICO .............................................................. 42
15. PINTURAS .............................................................................................. 44
15.1. TINTA ACRÍLICA COM MASSA ACRÍLICA (PAREDES INTERNAS) ......... 45
15.2. PINTURA TEXTURIZADA ACRÍLICA (PAREDES EXTERNAS) .................. 45
15.3. TINTA ESMALTE SINTÉTICO ................................................................ 46
15.4. TINTA ACRÍLICA – CALÇADAS ............................................................. 46
15.5. PINTURA A BASE DE CAL .................................................................... 46
16. ESQUADRIAS / BATENTES / BRISES / PEITORIS ...................................... 46
16.1. ESQUADRIAS DE MADEIRA ................................................................ 46
16.2. ESQUADRIAS DE MADEIRA ESPECIAIS (PORTA DO RAIO X) ............... 46
16.3. ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO COM PINTURA ELETROSTÁTICA ............ 47
16.4. BRISE E REVESTIMENTOS DE ALUMÍNIO ............................................ 47
16.5. PEITORIL ............................................................................................. 48
17. FERRAGENS ............................................................................................ 49
18. FORRO .................................................................................................... 49
18.1. GESSO ACARTONADO ........................................................................ 49
19. COBERTURA............................................................................................ 50
19.1. TELHA METÁLICA ............................................................................... 50
19.2. CALHAS .............................................................................................. 52
19.3. ENCABEÇAMENTO DE PLATIBANDAS ................................................ 52
20. INSTALAÇÕES ......................................................................................... 52
20.1. INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS ..................................................... 52
20.2. RESERVATÓRIO SUPERIOR ................................................................. 52
20.3. LOUÇAS, METAIS E COMPLEMENTOS. ............................................... 53
20.4. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ................................................................... 54
20.5. INSTALAÇÕES TELEFÔNICAS / REDE LÓGICA ..................................... 59
20.6. INSTALAÇÃO CONTRA INCÊNDIO ....................................................... 59
20.7. INSTALAÇÕES PARA AR CONDICIONADO DO TIPO SPLIT ................... 60
4
20.8. INSTALAÇÕES DE SEGURANÇA – VIGILÂNCIA - E SONORIZAÇÃO
(TUBULAÇÃO SECA)........................................................................................ 60
20.9. INSTALAÇÕES DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS .......................... 62
21. COMPLEMENTOS ................................................................................... 63
21.1. VIDROS .............................................................................................. 63
21.2. BANCADAS E BALCÕES ...................................................................... 64
21.3. MASTRO PARA BANDEIRA ................................................................. 64
21.4. IMPERMEABILIZAÇÕES ...................................................................... 65
22. OBRAS COMPLEMENTARES ................................................................... 67
22.1. ALAMBRADOS / MURO ..................................................................... 67
22.2. ABRIGO PARA O GERADOR, MATERIAL PARA RECICLAGEM E
COMPRESSORES ODONTOLÓGICOS ............................................................... 68
22.3. AJARDINAMENTO .............................................................................. 68
22.4. LIMPEZA DA OBRA E ENTREGA DA OBRA .......................................... 68
23. ANEXO – TENSO ESTRUTURA ................................................................ 70
23.1. DESCRIÇÃO DA COBERTURA TENSIONADA ....................................... 70
23.2. ANÁLISE ESTRUTURAL DA COBERTURA TENSIONADA ...................... 89
5
1. MEMORIAL DESCRITIVO
1.1. O PARTIDO ARQUITETÔNICO
O partido adotado para a Unidade C do SEST SENAT foi
concebido a partir da distribuição do programa do projeto em
blocos de edifícios térreos, articulando volumes e planos
retilíneos ortogonais. A partir da fachada frontal, os edifícios são
distribuídos de forma escalonar, com os volumes menores
posicionados em primeiro plano, seguidos pelos volumes de
maior dimensão ao fundo, a fim de permitir que o observador
posicionado à frente da fachada frontal tenha uma visão geral do
conjunto arquitetônico que compõe a Unidade.
Quebrando a regularidade dos volumes ortogonais, foi
criado na região central um prisma de linhas angulares e planos
inclinados que se projeta acima da cota do conjunto,
contrastando com os demais edifícios pelo formato singular
caracterizado por um grande volume monocromático azul anil.
O partido adotado busca harmonizar o conjunto através
da articulação de volumes minimalistas, individualizados tanto
pela forma quanto pelo contraste cromático, visando a criação de
uma marca que caracterize a identidade visual das Unidades C do
SEST SENAT.
A planta baixa dos edifícios é modulada sobre uma matriz
de eixos ortogonais que define blocos, seguindo um zoneamento
criterioso de funções com as atividades típicas para esta tipologia
de unidade do SEST SENAT (Administração/Saúde, Treinamento,
Centro de Treinamento Prático e Centro de Eventos) gerando uma
planta relativamente compacta e articulada.
Assim o partido se desenvolve numa malha contínua,
alternando áreas cobertas com intervalos descobertos,
permitindo iluminação e ventilação natural em quase todos os
ambientes.
O sistema de circulação horizontal sem desnível permitiu
a comunicação dos módulos através de pátios internos e jardins,
possibilitando total acessibilidade em qualquer ponto dos
edifícios.
Para garantir conforto térmico e luminoso nos ambientes
internos, todas as aberturas de janelas voltadas para o exterior
recebem um sistema de brises fixos de alumínio microperfurados
que funcionam como um radiador e filtro de luminosidade,
6
dissipando o calor incidente diretamente sobre as fachadas sem
restringir a visualização do meio externo.
Para a cobertura em geral foram adotadas telhas metálicas sobre
laje pré-moldada e forro de gesso que garante maior inércia
térmica aos ambientes de permanência prolongada. Em locais
com grandes vãos, como no Centro de Eventos e a Oficina
Pedagógica, em lugar de lajes, foram usadas treliças metálicas
planas com fechamento em telhas trapezoidais termoacústicas,
solução que permite a redução do tempo de execução e o custo
geral da obra sem comprometer o conforto e a qualidade do
ambiente construído.
Com os recursos e materiais selecionados foi possível reduzir a
carga térmica que incidiria para o interior do edifício, otimizando
o uso dos condicionadores de ar, reduzindo ao consumo de
energia uma vez que trabalharam com menor carga térmica.
Com um sistema construtivo convencional, o projeto foi
concebido com o objetivo de viabilizar sua execução em qualquer
ponto do território nacional, diminuindo a necessidade de
transporte de elementos de fabricação exclusiva ou de difícil
fornecimento. Isso garante tanto o menor custo inicial, quanto o
menor custo operacional, compatível com as atividades a serem
desenvolvidas na edificação.
7
1.2. OBJETIVOS
O presente caderno tem por objetivo estabelecer as
condições básicas que orientarão o desenvolvimento das obras e
serviços que serão executados, fixar obrigações e direitos da
contratada, e será parte integrante do contrato a ser firmado com
a construtora.
1.3. ASSISTÊNCIA TÉCNICA E ADMINISTRATIVA
Para perfeita execução e completo acabamento das obras
e serviços, o construtor obriga-se a manter sob sua
responsabilidade no canteiro de obras, pessoal qualificado, bem
como corpo técnico necessário ao controle tecnológico do
concreto, da qualidade do material, e a prestar toda assistência
técnica e administrativa suficientes para imprimir andamento
conveniente aos trabalhos consoante ao cronograma físico.
1.4. EQUIPAMENTOS, MÃO DE OBRA E MATERIAIS.
Serão obedecidas todas as recomendações, com relação
à segurança do trabalho, contidas na NR-18 (canteiro de obras)
aprovada pela portaria 3214 de 08 de junho de 1978, do
Ministério do Trabalho.
Os equipamentos mecânicos e ferramentais de uso no
canteiro de obras serão dimensionados, especificados e
fornecidos pelo construtor, de acordo com seu plano de
construção, observadas as especificações estabelecidas, em cada
caso, neste Caderno.
Haverá particular atenção para o cumprimento das
exigências e proteção das partes móveis dos equipamentos.
Deverá ser evitado que as ferramentas manuais sejam
abandonadas sobre passagens, escadas, andaimes e superfícies
de trabalho, bem como deverá, também, ser cumprido o
dispositivo que proíbe a ligação de mais de uma ferramenta
elétrica na mesma tomada de corrente.
A mão de obra a empregar, especializada sempre que
necessário, será de primeira qualidade, com qualificação e
experiência comprovada no serviço que irá executar, de modo a
reunir permanentemente uma equipe homogênea de operários,
mestres e encarregados que garantam o progresso satisfatório da
obra.
Deverão ser mantidos nos canteiros materiais necessários
em quantidades suficientes para a conclusão das obras no prazo
estabelecido, todos de primeira qualidade e acabamento
esmerado. Nesta especificação deve ficar perfeitamente claro
que, em todos os casos de caracterização de materiais e
equipamentos por determinada marca, denominação ou
fabricação, fica subentendido a alternativa ou rigorosa
equivalência, a juízo da fiscalização, se possuírem idênticas
funções construtivas e apresentarem as mesmas características
exigidas.
A boa qualidade dos materiais, trabalhos e instalações,
por conta do construtor, serão - como condição prévia e
indispensável ao recebimento dos serviços - submetidos a
verificações, ensaios e provas, para tal fim aconselháveis.
8
Não serão aceitos pela FISCALIZAÇÃO os trabalhos que
não satisfaçam as condições contratuais.
2. LICENÇAS E FRANQUIAS
O construtor receberá os projetos aprovados nos
respectivos órgãos municipais e governamentais para início da
obra, porém, ficará sob sua responsabilidade o desembaraço de
eventuais exigências com órgãos governamentais posteriores ao
aceite para de início da obra.
Ocorrerá por conta do construtor a nomeação e registro
do Engenheiro ou Arquiteto Responsável técnico da obra no
respectivo CREA ou CAU regional, observando todos os
regulamentos e posturas referentes à obra e à segurança do
pessoal, assim como a instalação de placas contendo o nome do
responsável técnico pela execução da obra e do autor do projeto,
despesas decorrentes de leis trabalhistas, impostos, de consumo
de água, esgoto, luz e telefone, entre outros. É obrigado,
outrossim, ao cumprimento de quaisquer formalidades e ao
pagamento, a sua custa, das eventuais multas imposta pelas
autoridades competente.
2.1. ORIENTAÇÃO GERAL E FISCALIZAÇÃO
O contratante manterá no canteiro de obras, um
arquiteto ou engenheiro, devidamente credenciado junto ao
construtor, e sempre adiante designado por “FISCALIZAÇÃO”,
com autoridade fiscalizar em nome do contratante, toda e
qualquer ação de orientação geral, controle e fiscalização das
obras e serviços de reforma e/ou construção.
As relações mútuas entre o contratante e o construtor
serão mantidas por intermédio da fiscalização.
O construtor é obrigado a facilitar a meticulosa
fiscalização dos materiais de execução das obras e serviços,
facultando a fiscalização o acesso a todas as partes da obra
contratada.
Obriga-se do mesmo modo a simplificar a fiscalização em
oficinas, depósitos e armazéns onde encontrarem materiais
destinados à construção.
2.2. INSTALAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DA OBRA
A obra terá as instalações provisórias ao seu bom
funcionamento, como portaria, barracões, sanitários, água,
energia elétrica, etc.
Competirá ao construtor fornecer todo o ferramental,
maquinaria, aparelhamento adequado a mais perfeita execução
dos serviços contratados. As medidas de proteção aos
empregados e a terceiros durante a construção, obedecerão ao
disposto nas “Normas de Segurança de Trabalho nas Atividades
da Construção Civil”.
A administração da obra será exercida por um arquiteto
ou engenheiro responsável técnico para perfeita execução das
obras que, para o bom desempenho de suas funções, deverá
contar com tantos funcionários quantos forem necessários ao
bom andamento da administração.
9
2.3. DISCREPÂNCIA, PRIORIDADES E INTERPRETAÇÕES
Os serviços e obras serão realizados em rigorosa
observância aos desenhos do projeto e respectivos detalhes, bem
como estrita obediência às prescrições e exigências contidas
neste caderno.
Os projetos foram elaborados para
Para efeito de interpretação de divergências entre os
documentos contratuais, fica estabelecido que:
- Em caso de divergência entre as cotas do desenho e suas
dimensões, medidas em escala, prevalecerão sempre as
primeiras;
- Em caso de divergência entre os desenhos de escalas
diferentes, prevalecerá sempre o de maior escala;
- Em caso de divergência entre o quadro resumo de
esquadrias e as localizações destas nos desenhos, prevalecerão
sempre estas últimas;
- Em caso de divergência entre as especificações, projeto
estrutural e projeto de instalações, deverá ser consultado o autor
do projeto executivo (ou projeto básico conforme for o caso);
- Em caso de divergência entre o caderno de
especificações e os desenhos dos projetos especializados, deverá
ser consultado o autor do projeto;
- Em caso de divergência entre desenhos com datas
diferentes, prevalecerão sempre o mais recente;
- Em caso de dúvidas quanto a interpretação dos projetos,
das especificações contidas neste caderno ou das instruções de
concorrência, deverá ser consultado o contratante e/ou os
autores dos projetos.
Dúvidas quanto à dimensionamentos, locação ou
ausência de cotas nos desenhos deverão ser sanadas inicialmente
a partir da verificação direta nos arquivos CAD, formato DWG,
conferindo primeiramente se o mesmo encontra-se na escala 1:1.
Em permanecendo a dúvida, o autor do projeto deverá ser
consultado.
2.4. NORMAS
As normas abaixo e ou suas sucessoras, bem como as demais não citadas neste e nos demais itens a seguir e que se referem ao objeto da obra e serviços deverão ser os parâmetros mínimos a serem obedecidos para sua perfeita execução.
Os casos não abordados serão definidos pela FISCALIZAÇÃO, de maneira a manter o padrão de qualidade previsto para a obra e serviços em questão e de acordo com as normas vigentes nacionais ou internacionais, e as melhores técnicas preconizadas para o assunto.
ALVENARIA DE TIJOLOS
NBR-6460 Tijolo Maciço Cerâmico para Alvenaria - Verificação da Resistência à compressão
NBR-6461 Bloco Cerâmico para Alvenaria - Verificação da Resistência à Compressão
NBR-7170 Tijolos maciços cerâmicos para alvenaria.
NBR-7171 Bloco Cerâmico para Alvenaria - Especificação
10
NBR-8041 Tijolo Maciço Cerâmico para Alvenaria - Forma e Dimensões
NBR-8042 Bloco Cerâmico para Alvenaria – Formas e Dimensões
NBR-8545 Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos.
ARGAMASSAS
NBR-7175 Cal hidratada para argamassas.
NBR-7200 Revestimento de Paredes e Tetos com Argamassas - Materiais - Preparo, Aplicação e Manutenção
NBR-7222 Argamassas de Concreto - Determinação. Da Resistência a Tração por Compressão Diametral de Corpos de Prova Cilíndricos.
NBR-10908 Aditivos para Argamassa e Concretos - Ensaios de uniformidade
CIMENTOS.
NBR-5732 Cimento Portland Comum - Especificação
NBR-5733 Cimento Portland de alta resistência inicial - Especificação
NBR-5735 Cimento Portland de Alto Forno
NBR-5740 Análise Química de Cimento Portland - Disposições Gerais - Método de Ensaio
NBR-5741 Cimentos - Extração e Preparação de amostras - Método de Ensaio
NBR-6118 Item 08 - Obras de Concreto
NBR-6118 Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado
NBR-7215 Cimento Portland - Determinação da Resistência à compressão - Método de Ensaio
NBR-7226 Cimentos, terminologia.
NBR-11579 Cimento Portland - Determinação da finura por meio da peneira 75 Mm (n° 200)
NBR-11580 Cimento Portland - Determinação da água da Pasta de Consistência Normal.
AGREGADOS.
NBR-5734 Peneiras para Ensaio
NBR-6458 Grãos de Pedregulho Retidos na Peneira de 4,8 mm - Determinação da Massa Específica, Massa Específica Aparente e da Absorção de Água.
NBR-6465 Agregados - Determinação da Abrasão “Los Angeles”
NBR-6467 Agregados - Determinação do Inchamento de Agregado Miúdo
NBR-6491 Reconhecimento e Amostragem para Fins de Caracterização de Pedregulhos e Areia
NBR-7211 Agregados para concreto - Especificação
NBR-7214 Areia Normal para Ensaio de Cimento
NBR-7216 Amostragem de Agregados
NBR-7217 Agregado - Determinação da Composição Granulométrica
11
NBR-7218 Agregado - Determinação do Teor de Argila em Torrões e Materiais Friáveis
NBR-7219 Agregado - Determinação do Teor de Materiais Pulverulentos
NBR-7220 Agregado - Determinação de Impurezas Orgânicas Húmicas em Agregado Miúdo
NBR-7221 Agregado - Ensaio de Qualidade de Agregado Miúdo
NBR-7225 Materiais de Pedra e Agregados Naturais
NBR-7251 Agregado em Estado Solto - Determinação da Massa Unitária
NBR-7389 Apreciação Petrográfica de Agregados
NBR-7809 Agregado Graúdo - Determinação do Índice Forma Pelo Método do Paquímetro
NBR-7810 Agregado em Estado Compactado e Seco - Determinação da Massa Unitária
NBR-9773 Agregado - Reatividade Potencial da Álcalis em Combinações Cimento - Agregado
NBR-9774 Agregado - Verificação da Reatividade Potencial Pelo Método Químico
NBR-9775 Agregado - Determinação da unidade Superficial em Agregados Miúdos por Meio do Frasco de Chapman
NBR-9776 Agregado - Determinação da Massa Específica de Agregados Miúdos por Meio do Frasco de Chapman
NBR-9777 Agregados - Determinação da Absorção de Água em agregados Miúdos
NBR-9917 Agregados para Concretos - Determinação de Sais, Cloretos e Sulfatos Solúveis
NBR-9935 Agregados
NBR-9936 Agregados - Determinação do Teor de Partículas Leves
NBR-9937 Agregados - Determinação da Absorção e da Massa Específica de Agregado Miúdo
NBR-9938 Agregados - Determinação da Resistência ao Esmagamento de Agregados Graúdos
NBR-9939 Agregados - Determinação do Teor de Umidade Total por Secagem, em Agregado Graúdo
NBR-9940 Agregados - Determinação do Índice de Manchamento em Agregados Leves
NBR-9941 Redução de Amostra de Campo de Agregados para Ensaio de Laboratório
NBR-9942 Constituintes Mineralógicos dos Agregados Naturais
NBR-10340 Agregados - Avaliação da Reatividade Potencial das Rochas Carbonáticas com Álcalis de Cimento
NBR-10341 Agregado - Determinação do Módulo de Deformação Estático e Coeficiente de Poisson de Rochas
NBR-12695 Agregados - Verificação do Comportamento Mediante Ciclagem Natural
12
NBR-12696 Agregados - Verificação do Comportamento Mediante Ciclagem Artificial Água Estufa
NBR-12697 Agregados - Avaliação do Comportamento Mediante Ciclagem Acelerada com Etilenoglicol
CONCRETOS.
NBR- Aditivos Superplastificantes para Concreto de Cimento Portland
NBR- Projeto e Execução de Obras de Concreto Simples
NBR-5627 Exigências Particulares das Obras de Concreto Armado e Protendido em Relação à Resistência ao Fogo
NBR-5672 Diretrizes para o Controle Tecnológico de Materiais Destinados a Estruturas de Concreto
NBR-5673 Diretrizes para o Controle Tecnológico de Processos Executivos em Estruturas de Concreto
NBR-5738 Moldagem e Cura de Corpos de Prova de Concreto Cilíndricos ou Prismáticos
NBR-5739 Ensaio de compressão de C.P. cilíndricos de concreto - Método de Ensaio.
NBR-5750 Amostragem de concreto fresco produzido em betoneiras estacionárias - Método de ensaio.
NBR-6118 Itens 8,12,13,14,15 Projeto e execução de obras de concreto armado.
NBR-6119 Cálculo e Execução de Lajes Mistas
NBR-6120 Cargas para o Cálculo de Estruturas de Edificações
NBR-7212 Execução de concreto dosado em central - Especificação
NBR-7223 Concreto - Determinação da Consistência pelo Abatimento do Tronco de Cone - Método de Ensaio.
NBR-7584 Concreto Endurecido - Avaliação da Dureza Superficial pelo Esclerômetro de Reflexão
NBR-8045 Concreto - Determinação da Resistência Acelerada à Compressão - Método da Água em Ebulição
NBR-8224 Concreto Endurecido - Determinação da Fluência
NBR-8522 Concreto - Determinação do Módulo de Deformação Estática e Diagrama Tensão - Deformação
NBR-8681 Ações e Segurança nas Estruturas - Procedimento
NBR-8953 Concreto para Fins Estruturais - Classificação por Grupos de Resistência
NBR-9204 Concreto Endurecido - Determinação da Resistividade Elétrica Volumétrica
NBR-9605 Reconstituição do Traço de Concreto Fresco
NBR-9606 Concreto - Determinação da Consistência pelo Espalhamento do Tronco de Cone
NBR-9832 Concreto e Argamassa - Determinação dos Tempos de Pega por meio da Resistência à Penetração
NBR-9833 Concreto Fresco - Determinação da Massa Específica e do Teor de Ar pelo Método Gravimétrico
NBR-10342 Concreto Fresco - pedra de Abatimento
13
NBR-10786 Concreto Endurecido - Determinação do Coeficiente de Permeabilidade à Água
NBR-10787 Concreto Endurecido - Determinação da Penetração de Água sob Pressão
NBR-11768 Aditivos para Concreto de Cimento Portland
NBR-12142 Concreto - Determinação da Resistência à Tração na Flexão em Corpos de Prova Prismáticos - Método de Ensaio
NBR-12317 Verificação de Desempenho de Aditivos para Concreto – Procedimento
NBR-12654 Controle Tecnológico de Materiais Componentes do Concreto
NBR-12655 Preparo, controle e recebimento de concreto
NBR-14931 Execução de Estruturas de Concreto – Procedimento
ESQUADRIAS
NB-346/73 Esquadrias modulares.
NB-423/74 Detalhes modulares de esquadrias.
ABNT-6060 Perfis.
ABNT-6063 Perfis.
ABNT-1050 Laminados.
ABNT-1100 Laminados.
ABNT-5005 Laminados.
ABNT-5052 Laminados.
ABNT-5357 Laminados.
NBR-5426 Plano de amostragem e procedimento na inspeção por atributos/Procedimento.
NBR-8037 Portas de Madeira de Edificação
NBR-8052 Porta de Madeira de Edificação – Dimensões
NBR-8542 Desempenho de Porta de Madeira de Edificação
NBR-10820 Caixilho para Edificação – Janela
NBR-10821 Caixilho para Edificação – Janela
NBR-10822 Caixilho para Edificação - Janela dos Tipos de Abrir e Pivotante - Verificação da Resistência às Operações de Manuseio
NBR-10823 Caixilho para Edificação - Janela do Tipo Projetante - Verificação da Resistência às Operações de Manuseio
NBR-10825 Caixilho para Edificação - Janela do Tipo Basculante - Verificação da Resistência às Operações de Manuseio
NBR-10826 Caixilho para Edificação - Janela do Tipo Reversível - Verificação da Resistência às Operações de Manuseio
NBR-10827 Caixilho para Edificação - Janela do Tipo de Correr - Verificação da Resistência às Operações de Manuseio
NBR-10831 Projeto e Utilização de Caixilhos para Edificações de Uso Residencial e Comercial – Janelas
FERRAGENS
NBR- Cilindro para Fechaduras com Travamento por Pinos
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NBR-5632 Fechadura de Embutir com Cilindro - Padrão superior.
NBR-5634 Fechadura de Embutir tipo Interna - Padrão superior.
NBR-5638 Fechadura de Embutir Tipo Banheiro - Padrão Superior
NBR-7177 Trincos e Fechos
NBR-7779 Alavanca para Basculantes - Padrão Superior
NBR-7787 Trinco e Fecho - Ensaio de Laboratório
NBR-7788 Trinco e Fecho - Ensaio de Campo
NBR-7794 Fecho de Embutir - Padrão Superior
NBR-7797 Fecho de Segurança - Padrão Luxo
NBR-8208 Fechadura de Embutir - Ensaio de Campo
NBR-8489 Fechadura de Embutir - Ensaio de Laboratório
NBR-13053 Fechaduras de Embutir Externa para Portas de Correr – Requisitos
IMPERMEABILIZAÇÕES
NBR- Materiais Asfálticos para Impermeabilização na Construção Civil
NBR-8083 Materiais e Sistemas Utilizados em Impermeabilização
NBR-8521 Emulsões Asfálticas com Fibras de Amianto para Impermeabilização
NBR-9227 Véu de Fibras de Vidro para Impermeabilização
NBR-9228 Feltros Asfálticos para Impermeabilização
NBR-9229 Mantas de Butil para Impermeabilização
NBR-9396 Elastômeros em solução para Impermeabilização
NBR-9574 Execução de impermeabilização
NBR-9575 Execução de Projetos de Impermeabilização
NBR-9685 Emulsões Asfálticas sem Carga para Impermeabilização
NBR-9686 Solução Asfáltica Empregada como Material de Imprimação na Impermeabilização
NBR-9687 Emulsão Asfáltica com carga para Impermeabilização
NBR-9689 Materiais e Sistemas de Impermeabilização
NBR-9690 Mantas de Polímeros para Impermeabilização
NBR-9910 Asfaltos Oxidados para Impermeabilização
NBR-9952 Mantas Asfálticas com Armadura, para Impermeabilização
NBR-9953 Mantas Asfálticas - Flexibilidade a Baixa Temperatura
NBR-9954 Mantas Asfálticas - Resistência ao Impacto
NBR-9955 Mantas Asfálticas - Puncionamento Estático
NBR-9956 Mantas Asfálticas - Estanqueidade a Água
NBR-9957 Mantas Asfálticas - Envelhecimento Acelerado por Ação de Temperatura
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NBR-11797 Mantas de Etileno-Propileno-Dieno-Monômero (EPDM) para Impermeabilização
NBR-11905 Sistemas de Impermeabilização Compostos por Cimento Impermeabilizante e Polímeros – Cristalização
NBR-12170 Potabilidade da Água Aplicável em Sistemas de impermeabilização - Método de Ensaio.
NBR-12171 Cimento Impermeabilização e Polímeros - Aderência Aplicável em Sistema de Impermeabilização - Composto por Cimento Impermeabilizante e Polímeros - Método de Ensaio
NBR-12190 Seleção da Impermeabilização.
PAVIMENTAÇÃO
NBR 15953 – Pavimento Intertravado com peças de concreto
NBR 9780 - Peças de Concreto para pavimentação
NBR 9781 - Peças de Concreto para pavimentação
MATERIAIS DE REVESTIMENTO
NBR-5644 Azulejo
NBR-5719 Revestimentos.
NBR-6126 Azulejo - Determinação da Estabilidade de Cores
NBR-6127 Azulejo - Determinação da Absorção da Água
NBR-6128 Azulejo - Determinação da Resistência ao Ataque Químico
NBR-6129 Azulejo - Determinação da Diferença de Comprimento entre Lados Opostos e Adjacentes
NBR-6130 Azulejo - Determinação da Curvatura Diagonal
NBR-6131 Azulejo - Determinação da Resistência ao Gretamento
NBR-6132 Azulejo - Determinação da Tensão de Ruptura à Flexão
NBR-6133 Azulejo - Determinação das Dimensões
NBR-7169 Azulejo
NBR-7200 Execução de Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Procedimento
NBR-8040 Azulejos - Formato e Dimensões
NBR-8214 Assentamento de Azulejos
NBR-9201 Azulejo - Determinação do Empeno
NBR-11172 Aglomerantes de Origem Mineral
PINTURA
EB-095/96 Esmalte a base de resina sintética.
EB-175/64 Removedor de tintas e vernizes.
MB-061/45 Pigmentos para tintas.
MB-062/51 Secantes em pó.
MB-063/51 Solventes para tintas.
MB-229/56 Esmalte à base de resina sintética para exteriores.
16
NB-769/73 Teor de substâncias voláteis e não voláteis em tintas e vernizes.
NBR-11702 Tintas para Edificações não Industriais – Classificação
NBR-12554 Tintas para Especificações Não Industriais
PISOS
NBR-6482 Piso Cerâmico - Determinação das Dimensões
NBR-6501 Piso Cerâmico - Formatos e Dimensões
NBR-6504 Piso Cerâmico
NBR-7374 Ladrilho Vinílico Semiflexível
NBR-7375 Placa Vinílica para Revestimento de Piso e
NBR 15463 Placas cerâmicas para revestimento Porcelanato.
NBR 12041 Argamassa de alta resistência mecânica para pisos
NBR-9445 Piso Cerâmico
NBR-9817 Execução de Piso com Revestimento Cerâmico
ASTM D - 635 – Flamabilidade
SEGURANÇA
NBR-6494 Segurança nos Andaimes
NBR-7678 Segurança na Execução de Obras e Serviços de Construção
NBR-8681 Ações e Segurança nas Estruturas
VIDROS
NBR-7199 Projeto, Execução e Aplicações - Vidros na Construção
NBR-7210 Vidro na Construção Civil
NBR-11706 Vidros na Construção Civil.
NBR-12067 Vidro Plano - Determinação da Resistência à Tração na Flexão
NBR-14698 Vidro Temperado
TELHA METÁLICA
NBR 14.514 Telhas de aço revestido de seção trapezoidal
3. ENSAIOS E TESTES
Ficará a cargo da Contratada a execução de ensaios de
laboratório e de campo, julgados necessários pela Fiscalização, a
qual deverá receber uma cópia do respectivo resultado ou
certificado.
A retirada de amostra e o preparo de corpo-de-prova
deverão ser executados pela Contratada em laboratório idôneo e
aprovado pela Fiscalização.
Os materiais que não satisfizerem, nos ensaios realizados,
aos índices das Normas e Métodos da Associação Brasileira de
Normas Técnicas deverão ser definitivamente rejeitados.
17
4. MEDIDAS DE SEGURANÇA E USO DE EPI
A execução da obra ou serviço deverá ser realizada com a
adoção de todas as medidas relativas à proteção dos
trabalhadores e de pessoas ligadas à atividade da Contratada,
observadas as leis em vigor.
Deverão ser observados, ainda, os requisitos de
segurança com relação às redes elétricas, máquinas, andaimes e
guinchos, presença de chamas e metais aquecidos, uso e guarda
de ferramentas e aproximação de pedestres.
Se for necessário durante as obras o emprego de
explosivos, a Fiscalização deverá ser antecipadamente notificada
e opinar por escrito sobre as medidas de segurança proposta pela
Contratada quanto à guarda e emprego do referido material.
Compete a Contratada tomar as providências para a
colocação, às expensas próprias, de placas e sinais luminosos de
advertência ou orientação durante o dia e a noite.
A Fiscalização poderá exigir da Contratada a colocação de
sinais correntes que julgar necessários para a segurança de
veículos e de pedestres.
A Contratante não se responsabilizará por acidentes que
ocorrerem nos locais das obras e nem atuará como mediador em
conflitos que deles resultarem.
A Contratada deverá fazer Seguros de Acidentes do
Trabalho para todos os seus empregados que exerçam atividades
no canteiro de obras e responderá, nos termos da legislação
vigente, por qualquer acidente ocorrido com o pessoal, material,
instalações, equipamentos sob sua responsabilidade, bem como
de terceiros, durante a execução das obras.
A Contratada deverá submeter-se às medidas de
segurança exigidas pelas Normas de Segurança do trabalho, onde
se realizarem as obras ou serviços objeto do Contrato.
A Contratada deverá fornecer todos os EPIs necessários
aos seus funcionários e prepostos, conforme NR-18 e demais
normas de Segurança aplicáveis.
Obedecido ao disposto na Norma Regulamentadora NR-
18, serão de uso obrigatório os seguintes equipamentos de
proteção:
Equipamentos para proteção da cabeça:
• Capacetes de segurança: para trabalhos em que haja o
risco de lesões decorrentes de queda ou projeção de objetos,
impactos contra estrutura e de outros acidentes que ponham em
risco a cabeça do trabalhador. Nos casos de trabalhos realizados
junto a equipamentos ou circuitos elétricos será exigido o uso de
capacete especial;
• Óculos de segurança contra impactos: para trabalhos
que possam causar ferimentos nos olhos;
Equipamentos para proteção das mãos e braços:
• Luvas e mangas de proteção: para trabalhos em que
haja possibilidade de contato com substâncias corrosivas ou
tóxicas, materiais abrasivos ou cortantes, equipamentos
energizados, materiais aquecidos ou quaisquer radiações
18
perigosas. Conforme o caso, as luvas serão de couro, de lona
plastificada, de borracha ou de neoprene.
Equipamentos para proteção dos pés e pernas:
• Botas de borracha ou PVC: para trabalhos executados
em locais molhados ou lamacentos, especialmente quando na
presença de substâncias tóxicas;
• Calçados de couro: para trabalhos em locais que
apresentam riscos de lesão do pé;
5. RESPONSABILIDADE E GARANTIA
O construtor assumirá integral responsabilidade pela
perfeita execução e eficiência dos serviços que efetuar de acordo
com o Caderno de especificações, instruções de concorrência e
demais documentos técnicos fornecidos, bem como pelos danos
decorrentes da realização de ditos trabalhos.
Correrá por conta exclusiva do construtor a
responsabilidade de quaisquer acidentes no trabalho, uso
indevido de patentes registradas e, ainda que resultante de caso
fortuito e por qualquer causa, a destruição ou danificação da obra
em construção até a definitiva aceitação da mesma pelo
contratante, bem como idealizações que possam vir a ser devidas
a terceiros por fatos oriundos do serviço contratado, ainda que
ocorridos na via pública.
O construtor não poderá subempreitar as obras ou
serviços contratados no seu todo, podendo, contudo, fazê-lo
parcialmente, para cada serviço, mantida, porém a sua
responsabilidade direta em face do contratante.
6. PROFISSIONAIS
A Empresa Contratada deverá manter equipe
administrativa e técnica compatível com o nível dos serviços. Será
obrigatória a presença dos seguintes profissionais:
Engenheiro ou Arquiteto Pleno Residente
O canteiro de obras será dirigido por Engenheiro ou
Arquitetos Pleno residente, devidamente inscrito no CREA ou
CAU da região sob a qual esteja jurisdicionado o serviço.
A condução do trabalho de construção será exercida de
maneira efetiva e em tempo integral pelo referido profissional e
contará ainda com um Engenheiro ou Arquiteto auxiliar.
Será devidamente comprovada pela CONTRATADA a
experiência profissional do seu engenheiro ou arquiteto
residente, adquirida na supervisão de obras ou serviços de
características semelhantes à contratada.
A CONTRATANTE poderá exigir da CONTRATADA a
substituição do engenheiro ou arquiteto residente, desde que
verifique falhas que comprometam a estabilidade e a qualidade
do empreendimento, inobservância dos respectivos projetos e
das especificações, bem como atrasos parciais do cronograma
físico que impliquem prorrogação do prazo final.
Todo o contato entre a FISCALIZAÇÃO e a CONTRATADA
será procedido através do profissional residente.
Enquanto qualquer serviço contratado estiver sendo
desenvolvido, será exigida a presença constante de engenheiro
ou arquiteto residente. Esse profissional deverá ter competência
19
e autonomia necessárias para atendimento das exigências da
CONTRATANTE e, no caso da impossibilidade de sua presença, a
CONTRATADA deverá providenciar sua substituição imediata,
caso contrário, os serviços serão paralisados, sem interrupção da
contagem do prazo contratual, para todos os efeitos legais.
Estes profissionais serão os responsáveis pelo
preenchimento do Diário de Obras, assim como a manutenção
deste livro em local adequado dentro do canteiro de obras.
Mestre de Obras
A obra deverá ser permanentemente conduzida e dirigida
por Mestre de Obras qualificado, com no mínimo 05 anos de
experiência em obras.
Este profissional deverá permanecer na obra
integralmente, em todos os turnos ou horários onde houver
execução de qualquer serviço. Sua substituição deverá sempre
ser previamente comunicada e aprovada pela Fiscalização.
Este profissional poderá ser corresponsável pelo
preenchimento do Diário de Obras, em conjunto com os
Engenheiros.
Encarregado Geral
O encarregado geral auxiliará o engenheiro residente na
supervisão dos trabalhos.
O elemento para ocupar o cargo deverá possuir
experiência comprovada mínima de cinco anos, adquirida no
exercício de função idêntica, em obras ou serviços de
características semelhantes à contratada.
Deverá possuir, no mínimo, grau de escolaridade média
ou treinamento especializado no SENAI.
A FISCALIZAÇÃO poderá exigir da CONTRATADA a
substituição do encarregado geral se ele demonstrar ser
incompetente para o cargo, não acatar ordens da Fiscalização,
não cumprir normas contratuais, ou demonstrar imperícia,
negligência ou imprudência com relação aos procedimentos
técnicos inerentes a sua atividade.
Encarregados
Os encarregados das frentes de serviço possuirão,
obrigatoriamente, experiência mínima de cinco anos, adquirida
no exercício de idênticas funções em obras de características
semelhantes à contratada.
O dimensionamento da equipe de encarregados
auxiliares ficará a cargo da CONTRATADA, de acordo com o plano
dos serviços previamente estabelecido.
A CONTRATANTE poderá exigir da CONTRATADA a
substituição de qualquer profissional do canteiro de obras desde
que verificada a sua inaptidão para as atividades devidas.
Profissionais especializados
Farão parte da equipe técnica especializada da obra, além
dos já citados, os seguintes profissionais: Chefe Administrativo,
Médico do Trabalho, Enfermeiro, Técnico de Segurança do
Trabalho, Técnico de Qualidade e Técnico de Meio Ambiente,
Almoxarife, Ferramenteiro, Apontador e Vigilantes.
20
Os técnicos especializados deverão possuir experiência
mínima de cinco anos em sua área específica, e possuírem
conhecimento técnico compatível com as exigências nas
especificações técnicas dos serviços a serem executados.
Exige-se que possuam curso técnico na área de sua
atuação profissional.
Preconiza-se que estejam atualizados com relação aos
equipamentos e técnicas de trabalho mais recentes, em especial,
com os programas computacionais de tratamentos de dados,
planilhas eletrônicas e desenhos, tais como o Excel, o Autocad, o
Microstation, o Topograph, ou equivalentes.
7. DIÁRIO DE OBRA
Caberá à Contratada o fornecimento e manutenção do
“Diário de Obra”, permanentemente disponível no local da obra
ou serviço, Conforme legislação pertinente.
Deverão ser obrigatoriamente registrados no “Diário de
Obras” pela Contratada:
• as condições meteorológicas prejudiciais ao andamento
dos trabalhos;
• as falhas nos serviços de terceiros não sujeitos a sua
ingerência;
• as consultas à Fiscalização;
• as datas de início e conclusão de cada etapa, de acordo
com o cronograma aprovado;
• os acidentes ocorridos no decurso dos trabalhos;
• as respostas às interpelações da Fiscalização;
• a eventual escassez de material que resulte em
dificuldades para a obra ou serviço; e
• outros fatos que, a juízo da Contratada, devam ser
objeto de registro.
Deverão ser obrigatoriamente registrados no “Diário de
Obras” pela Fiscalização:
• as observações cabíveis a propósito dos lançamentos da
Contratada no “Diário de Obras”;
• as observações sobre o andamento da obra ou serviço,
tendo em vista os projetos, especificações, prazos e cronogramas;
• as soluções às consultas, lançadas ou formuladas pela
Contratada;
• as restrições que lhe pareçam cabíveis a respeito do
andamento dos trabalhos ou do desempenho da Contratada, seus
prepostos e sua equipe; e
• outros fatos que, a juízo da Fiscalização, devam ser
objeto de registro
21
8. VERIFICAÇÃO DOS PROJETOS E LOCAL DA OBRA
Os serviços serão executados em estrita e total
observância às indicações constantes dos projetos fornecidos
pelo CONTRATANTE e referidos neste Caderno de Encargos.
Cabe ao CONSTRUTOR elaborar, de acordo com as
necessidades da obra, desenhos de detalhes de execução
relativos aos projetos de Arquitetura, os quais serão,
previamente, examinados e autenticados, se for o caso, pelo
CONTRATANTE e o autor do projeto.
Durante a construção, poderá o CONTRATANTE
apresentar desenhos complementares, os quais serão, também,
devidamente autenticados pelo CONSTRUTOR.
Compete ao CONSTRUTOR proceder à compatibilização
dos Projetos - de Arquitetura, Estrutura, Instalações,
terraplanagem, pavimentação, entre outros, oportunidade em
que verificará eventuais interferências entre eles, tais como:
- Rede de dutos de ar condicionado em relação ao
posicionamento de vigas, pilares e outros elementos estruturais;
- Tubulações de água e de esgotos em relação a esses
mesmos elementos estruturais;
- Altura de vigas, especialmente em escadas, com vistas
ao trânsito de pessoas.
Caso seja detectado qualquer problema dessa espécie, o
CONSTRUTOR providenciará a modificação necessária - em um ou
mais projetos -, submetendo a solução encontrada ao exame e
autenticação da FISCALIZAÇÃO, última palavra a respeito do
assunto.
Todas as providências referentes à matéria focalizada
serão adotadas sem ônus para o CONTRATANTE.
O CONSTRUTOR manterá, no canteiro de obras e em
perfeito estado de conservação, tantos jogos de desenhos dos
projetos quantos forem necessários para os serviços em
execução.
Concluída a obra, o CONSTRUTOR apresentará a
FISCALIZAÇÃO, os desenhos atualizados, ou seja, “como
construído” (“as built”). Ditos desenhos serão elaborados em
meio eletrônico, no Padrão DWG, para Autocad versão mínima
2012, e fornecida também uma cópia completa impressa em
papel sulfite.
O CONSTRUTOR, ainda na condição de proponente, terá
procedido à prévia visita ao local onde será realizada a obra e,
bem assim, minucioso estudo, verificação e comparação de todos
os desenhos dos Projetos de Arquitetura, de Estrutura, de
Instalações, inclusive detalhes, das especificações e demais
documentos técnicos fornecidos pelo CONTRATANTE para a
execução da obra ou serviço.
Dos resultados dessa “Verificação Preliminar”, terá o
CONSTRUTOR, ainda na condição de proponente, dado imediata
comunicação escrita ao CONTRATANTE antes da apresentação da
proposta, apontando discrepâncias sobre qualquer transgressão
a normas técnicas, regulamentos ou posturas de leis em vigor, de
22
forma a serem sanados os erros, omissões ou divergências que
possam trazer embaraços ao perfeito desenvolvimento da obra.
Em face do disposto nos itens precedentes, o
CONTRATANTE não aceitará “a posteriori”, que o CONSTRUTOR
venha a considerar como “serviços extraordinários” aqueles
resultante da interpretação dos desenhos dos projetos, inclusive
detalhes, e do prescrito neste Caderno de especificações.
Conforme NBR 7678/1983, “Segurança na Execução de
Obras e Serviços de Construção” (NB-252/1982), o CONSTRUTOR,
ainda na condição de proponente, efetuará um levantamento,
minucioso e completo, da área do canteiro da futura obra e de
suas imediações, para verificar se existem, entre outros:
- Desníveis perigosos;
- Fragilidades do terreno que possam acarretar
problemas futuros;
- Propriedades vizinhas em estado precário;
- Possibilidade de danos a construções vizinhas por
escavações, vibrações e explosões;
- Proximidade de hospitais, escolas, igrejas e outros locais
de reunião pública;
- Idem de linhas de distribuição de energia elétrica.
Em qualquer hipótese, é recomendado que se faça uma
vistoria completa das propriedades vizinhas, inclusive com coleta
de informações dos moradores e CONTRATANTES, bem como que
se proceda a exame cuidadoso das estruturas, para verificar se
existe alguma potencialidade de risco relacionada com as
atividades na obra a ser iniciada.
No caso de ser verificada qualquer anormalidade, as
autoridades competentes e os interessados devem ser
informados. A obra não será iniciada até que haja certeza de
execução segura.
Por ocasião das “Verificações” referidas nos itens
anteriores, o CONSTRUTOR terá recebido “Atestado de Vistoria”
de cada uma delas.
9. PROJETOS EXECUTIVOS
9.1. PROJETO EXECUTIVO DE ARQUITETURA,
ESTRUTURA, INSTALAÇÕES E PROJETO LEGAL DE
APROVAÇÃO
Os projetos elaborados para a Unidade C do SEST SENAT
(Arquitetura, Estrutura e Instalações) são padronizados e
considerados como PROJETOS BÁSICOS.
Os projetos fornecidos para a obra são considerados
PROJETOS EXECUTIVOS visto que, utilizando o PROJETO BÁSICO,
são ajustados as particularidades do terreno de cada localidade.
Serão fornecidos, juntamente com os projetos
executivos, o Projeto Legal de Aprovação com a última versão
aprovada pela prefeitura. Visto que o Projeto Legal tem seu
quantitativo de pranchas definidos pela prefeitura, deverá a
CONTRATADA conferir eventual ajuste ou mudança exigida pela
23
prefeitura na respectiva prancha do Projeto Executivo. O Projeto
Legal e o Projeto Executivo estão agrupados em pastas distintas
no CD fornecido.
9.2. PROJETO EXECUTIVO DE PAVIMENTAÇÃO,
RAMPAS, ESCADAS E ARRIMOS
Quando previsto no projeto Executivo de Arquitetura
(prancha 01 – Implantação) elementos de ligação ou correção do
terreno como rampas, escadas, muros de arrimos, vias e
estacionamentos em bloco de concreto intertravado, deverão ser
elaborados os respectivos Projetos Executivos Estruturais,
dimensionados conforme os resultados da análise geotécnica do
terreno.
Toda a documentação a ser apresentada pela Contratada
deverá ser entregue, à Fiscalização, impressa e em arquivo
eletrônico compatível com, no mínimo, o “Office 2007” da
Microsoft (Word e/ou Excel) para a devida aprovação.
A Contratada deverá apresentar os desenhos dos
projetos em arquivo eletrônico compatível com “Autocad 2012”
ou superior (deverá ser disponibilizado o arquivo com a
configuração das “penas” e informado a escala de “plotagem”).
Os Projeto Executivos deverão ser entregue à apreciação
da Fiscalização e somente após a sua aprovação, sem restrições,
é que a Contratada poderá dar início a execução dos serviços.
10. ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA – ART
No início dos serviços, a Contratada deverá entregar à
Fiscalização o comprovante de recolhimento das Anotações de
Responsabilidade Técnica – ART ou RRT, junto ao CREA ou CAU,
conforme o caso, do profissional responsável pela execução da
obra.
A Contratada deverá providenciar, também, às suas
expensas, o pagamento das Anotações de Responsabilidades
Técnicas (ART), junto ao CREA Regional, dos autores de todos os
Projetos Executivos e lajes pré fabricadas.
11. ESPECIFICAÇÕES
11.1. SERVIÇOS PRELIMINARES: CANTEIRO DE OBRAS,
CONSTRUÇÕES PROVISÓRIAS E RECOMENDAÇÕES
GERAIS
A Contratada deverá dimensionar e executar construções
provisórias para servir de escritório, depósito de materiais,
refeitório, vestiário, sanitários e oficinas, necessários para a
execução da obra.
O canteiro de obras deverá ser executado de maneira a
atender a NR 18, a Segurança e Medicina do Trabalho (Lei n° 6514,
de 22/12/77 e demais Normas Regulamentadoras. As instalações
do canteiro deverão ser construídas de forma a se obter
edificações absolutamente necessárias para atender as obras e
serviços previstos.
A CONTRATADA terá a seu cargo as ligações provisórias
para o abastecimento de energia e de água, além do serviço
telefônico do canteiro, cabendo-lhe também dar solução
adequada aos esgotos sanitários, águas pluviais e resíduos sólidos
(lixo) desses locais.
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A CONTRATADA poderá fazer uso das instalações
sanitárias e valer-se do abastecimento de água, eletricidade e
telefonia existentes eventualmente no local da obra, desde que
reembolse o CONTRATANTE pelos custos destes insumos.
Os locais previstos para execução dos serviços deverão
ser devidamente sinalizados e isolados.
A guarda e segurança de toda a área bem como os
materiais do canteiro de obras são de responsabilidade da
CONTRATADA, assim como qualquer acidente causado pela falta
ou deficiência da proteção e sinalização.
O canteiro de obras apresentar-se-á arrumado, limpo e
com passagens livres e desimpedidas.
As vias de circulação, passagens e escadarias serão
mantidas livres de entulhos, sobras de material, materiais novos,
equipamentos e ferramentas.
O entulho e quaisquer sobras de material serão
regularmente coletados e removidos. Por ocasião dessa remoção,
serão tomados cuidados especiais de forma a evitar poeira
excessiva e riscos eventuais.
O entulho depositado fora do canteiro de obra será
removido com brevidade, evitando-se, dessa forma os
inconvenientes mais comuns: risco de acidentes, poeira e
esconderijo de roedores.
A remoção de entulho ou sobras de materiais não poderá
ser efetuada por lançamento de um piso para outro ou em
direção ao solo, recomendando-se para esta finalidade, o uso de
equipamentos mecânicos.
Não será permitida a acumulação de entulho ou restos de
material na via pública.
É proibida a queima de lixo no interior do canteiro ou da
construção.
Cabe ao CONSTRUTOR vistoriar e fotografar as
edificações vizinhas com o intuito de documentar-se contra
eventuais reclamações indevidas.
As rodas dos caminhões, de bota-fora serão lavadas para
evitar que sujem as vias públicas. O não cumprimento dessa
providência cautelar, poderá ter como consequência a aplicação
de multas pelo poder público.
A CONTRATADA deverá ser responsável, até o final das
obras, pela adequada manutenção, operação, limpeza, vigilância
e boa apresentação do Canteiro de Obras e de todas as suas
instalações, estando inclusos os especiais cuidados higiênicos
para os compartimentos sanitários do pessoal, a manutenção do
esquema de prevenção de incêndio e a conservação dos pátios
internos, acessos e caminhos de serviço.
Constam como atividades de manutenção o
fornecimento de equipamentos, móveis, utensílios e materiais de
consumo para quaisquer dependências das instalações,
incluindo: cozinha, sanitários, escritórios, refeitório, centrais de
armação, carpintaria e de concreto, e outras que, a critério da
CONTRATADA sejam necessárias e adequadas ao atendimento
dos objetivos da obra, desde que aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.
25
A CONTRATADA será responsável pela vigilância do
canteiro de obras, devendo possuir pessoas preparadas e
específicas para esta função. Da mesma forma, no caso de ser
necessária a utilização de uma entrada controlada à área
operacional, esta passagem deverá ser provida de cancela, placas
de advertência e de orientação, e vigilância permanente durante
as atividades, permanecendo trancada nos demais períodos.
Serão obedecidas todas as recomendações, com relação
à segurança do trabalho, contidas na Norma Regulamentada NR-
18, aprovada pela Portaria 3214, de 08.06.78, do Ministério do
Trabalho.
Tapume
Deverá ser instalado tapume para fechamento e
isolamento da obra. O tapume deve ser executado c/ chapas de
OSB 18mm pintadas, nas dimensões de 1,22x2,20m. A união
lateral de duas chapas deve ser fechada com sarrafo; o topo das
chapas deve ser revestido com sarrafos que servirão como
“pingadeiras”, impedindo a penetração de água no interior das
chapas.
Placa da Obra
Em local visível junto a divisa frontal do terreno, será
instalada a Placa da Obra contendo o nome e endereço da
empresa contratada, e o nome completo com registro no CREA
ou CAU da região sob a qual esteja jurisdicionado o serviço do
nome responsável técnico pela empresa CONTRATADA.
A placa terá dimensões e modelo aprovado pela
FISCALIZAÇÃO e será estruturada em madeira com chapa de aço
pintada, incluindo estrutura de fixação ao terreno, também em
madeira. O conteúdo, texto, pictogramas da placa serão
fornecidos pela FISCALIZAÇÃO.
11.2. TERRAPLENAGEM
Limpeza do Terreno
A completa limpeza do terreno será efetuada dentro da
mais perfeita técnica, tomados os devidos cuidados de forma a se
evitarem danos a terceiros.
Os serviços de roçado e destocamento serão executados
de modo a não deixar raízes ou tocos de árvores que possam
acarretar prejuízos aos trabalhos ou a própria obra. A realização
desses serviços poderá ser efetuada de forma manual ou
mecânica.
Toda a matéria vegetal resultante do roçado
destocamento, bem como o entulho depositado no terreno será
removida do canteiro de obras.
O corte de vegetação de porte arbóreo fica subordinado
às exigências e às providências seguintes
- Obtenção de licença, em se tratando de árvores com
diâmetro de caule (tronco) igual ou superior a 15(quinze)cm
medido, o diâmetro, na altura de 1(um)m acima do terreno
circundante;
- Em se tratando de vegetação de menor porte, isto é,
arvoredo com diâmetro de caule inferior a 15 (quinze) cm, o
26
pedido de licença poderá ser suprido por comunicação prévia à
municipalidade, que procederá à indispensável verificação e
fornecerá comprovante atestatório.
11.3. ATERRO E COMPACTAÇÃO
Os aterros serão executados para ajustes após o corte e
conformação do greide definido no projeto de terraplenagem O
lançamento será executado em camadas com espessuras não
superiores a 30 cm, de material fofo, incluída a parte superficial
fofa da camada anterior (2 a 5 cm).
A espessura dessas camadas será rigorosamente
controlada por meio de pontaletes.
As camadas depois de compactadas não terão mais que
20 (vinte) cm de espessura média.
A medida dessa espessura média será feita por
nivelamentos sucessivos da superfície do aterro, não se
admitindo, entretanto, nivelamentos superiores a cinco camadas.
A umidade do solo será mantida próxima da taxa ótima,
por método manual, admitindo-se a variação de no máximo 3%
(três por cento) (curva de Proctor).
Será mantida a homogeneidade das camadas a serem
compactadas, tanto no que se refere à umidade quanto ao
material.
Os materiais para composição do aterro serão
convenientemente escolhidos, devendo ser usada, de
preferência, a areia.
O referido material apresentará CBR (Califórnia Bearing
Ratio - índice de Suporte Califórnia) da ordem de 30% (trinta por
cento).
O aterro será sempre compactado até atingir um “grau de
compactação” de no mínimo 95%, com referência ao ensaio de
compactação normal de solos - conforme a NBR 7182:1986 (MB-
33/1984).
O controle tecnológico do aterro será procedido de
acordo com a NBR 5681:1980 (NB-501/1977).
O CONTRATANTE só admitirá a utilização de pilões
manuais em trabalhos secundários (como reaterro de valas).
Antes de iniciar aterros de grande porte, deverá o
CONSTRUTOR submeter o plano de lançamento e método de
compactação à apreciação e autenticação do CONTRATANTE,
informando número de camadas, material a ser utilizado, tipo de
controle, equipamento, etc.
Na hipótese de haver necessidade de substituição do
material de subleito, a seleção da jazida será objeto de pesquisa
e os resultados dos ensaios serão apresentados, ao
CONTRATANTE, com parecer justificativo da opção efetuada pelo
CONSTRUTOR.
A equipe de controle dos serviços de aterro/
compactação será constituída por técnicos de laboratório, auxiliar
27
de laboratório e ajudante, com supervisão de engenheiro
especializado no assunto, munidos de equipamentos para
medições “in situ”. Não obstante, o número de elementos da
equipe será em função da magnitude da tarefa a executar.
Além da realização dos ensaios mencionados, haverá
rigorosa e adequada preparação do terreno, especialmente a
retirada de vegetação ou restos da mesma e de demolições
eventualmente existentes.
As camadas que não tenham atingido as condições
mínimas de compactação, ou estejam com espessura maior que
a especificada, serão escarificadas, homogeneizadas, levadas à
umidade adequada e novamente compactadas, antes do
lançamento da camada sobrejacente.
As camadas do aterro serão horizontais, devendo ser
iniciadas nas cotas mais baixas.
Os ensaios de caracterização compreenderão os
seguintes serviços:
Granulometria por peneiramento: NBR 7181:1984 (MB-
32/1984);
Limite de liquidez: NBR 6459:1984 (MB-30/1984);
Limite de plasticidade: NBR 7180:1984 (MB-31/1984);
Compactação;
Índice de Suporte Califórnia (CBR): método DNIT- DPTM-
49-64;
Densidade “in situ”: processo do frasco de areia, segundo
o método DNER-DPTM-92-64.
A seleção de método para verificação do grau de
compactação será procedida de acordo com o peso do
equipamento que será empregado, conforme o ensaio normal da
NBR 7182:1986 (MB-33/1984).
Ficam a cargo do CONSTRUTOR as despesas com os
transportes decorrentes da execução dos serviços de Preparo do
Terreno, Escavação e Aterro, seja qual for a distância média e o
volume considerado, bem como o tipo de veículo utilizado.
11.4. LOCAÇÃO DA OBRA
A locação será executada com instrumentos.
O CONSTRUTOR procederá à locação - planimétrica e
altimétrica - da obra de acordo com a planta de situação aprovada
pelo órgão público competente, preferencialmente com
instrumentos específicos para este fim (teodolito, mira, etc)
solicitando a este que, por seu topógrafo, faça a marcação de
pontos de referência, a partir dos quais prosseguirá o serviço sob
sua responsabilidade.
CONSTRUTOR procederá à aferição das dimensões, dos
alinhamentos, dos ângulos e de quaisquer outras indicações
28
constantes do projeto com as reais condições encontradas no
local.
Havendo discrepância entre as reais condições existentes
no local e os elementos do projeto, a ocorrência será objeto de
comunicação, por escrito, à FISCALIZAÇÃO, a quem competirá
deliberar a respeito.
Após a demarcação dos alinhamentos e pontos de nível,
o CONSTRUTOR fará comunicação à FISCALIZAÇÃO, a qual
procederá às verificações e aferições que julgar oportunas.
Durante os serviços de locação deverão ser observados os
seguintes preparativos para a rede coletora de esgoto sanitário-
conforme definida na NBR 9814/1987 (NB-37/1986):
CONSTRUTOR deverá detectar a exata posição dos pontos
baixos, onde serão instaladas as captações de águas pluviais, tais
como “bocas de lobo”, grelhas, escadarias ou rampas.
Compete, ao CONSTRUTOR, estaquear a linha de
passagem dos coletores de 20 em 20 metros.
Ao longo da diretriz do coletor, serão deixadas
referências de nível - RN - auxiliares, de 200 em 200 metros, o que
ocorrerá em locais de fácil visibilidade e de difícil possibilidade de
danificação. Esses RN’s estarão amarrados ao RN utilizado no
projeto.
Os nivelamentos e contranivelamentos dos RN’s
auxiliares serão efetuados pelo sistema geométrico, sendo
admissível um erro máximo de 5 (cinco) mm por quilômetro,
conforme NBR 9814/1987, “Execução de Rede Coletora de Esgoto
Sanitário” (NB-37/1986).
Na conclusão da obra, o CONSTRUTOR apresentará o
cadastro do sistema pluvial executado e a localização de outros
serviços públicos subterrâneo encontrado por ocasião da
abertura das valas.
A ocorrência de erro na locação da obra projetada
implicará, para o CONSTRUTOR, a obrigação de proceder - por sua
conta e nos prazos estipulados - às modificações demolições e
reposições que se tornarem necessárias, ficando, além disso,
sujeito às sanções, multa e penalidades aplicáveis em cada caso
particular, de acordo com o Contrato e o presente Caderno de
Encargos.
O CONSTRUTOR manterá, em perfeitas condições toda e
qualquer referência de nível – RN - e de alinhamento e permitirá
reconstituir ou aferir a locação em qualquer tempo e
oportunidade.
Periodicamente, o CONSTRUTOR procederá rigorosa
verificação no sentido de comprovar se a obra está sendo
executada de acordo com a locação.
11.5. FUNDAÇÕES E ESTRUTURA:
GENERALIDADES
A execução de qualquer parte da estrutura implica na
integral responsabilidade da CONTRATADA por sua resistência e
estabilidade.
29
Normas da ABNT a serem obedecidas:
- NBR 14931, Execução de estruturas de concreto -
Procedimento;
- NBR 12655, Concreto - Preparo, controle e recebimento;
- NBR 6118, Projeto de estruturas de concreto –
Procedimento;
- NBR 8681, Ações e segurança nas estruturas –
Procedimento.
Nenhum conjunto de elementos estruturais poderá ser
concretado sem a prévia verificação pelo Engenheiro responsável
pela CONTRATADA da perfeita disposição, dimensões, ligações e
escoramentos das formas e armaduras correspondentes, bem
como sem prévio exame da correta colocação de canalizações
elétricas, hidráulicas, esgoto e outras embutidas na massa do
concreto.
Todos os vãos de portas e de janelas possuirão vergas e
contravergas de concreto armado com comprimento que exceda
20 cm, no mínimo, para cada lado do vão.
A mesma precaução será tomada com os peitoris de vãos
de janelas, os quais serão guarnecidos de cintas de concreto
armado (contraverga).
Como diretriz geral, a CONTRATADA deverá considerar
em seu projeto estrutural a preocupação e solução de reforço da
estrutura quanto às furações para passagem de canalizações
através de vigas ou outros elementos estruturais.
De qualquer modo, a CONTRATADA será responsável
pelas consequências de orifícios e eventuais enfraquecimentos de
peças, resultantes da passagem das citadas canalizações,
cumprindo-lhe em último caso, desviar as tubulações quando não
possa ser solucionado no cálculo, o enfraquecimento das peças.
Para execução da estrutura de concreto armado deverão
ser seguidas todas as normas aplicáveis da ABNT que se encontra
em vigor, destacando-se: NBR 6118:2003, “Projeto de estruturas
de concreto – Procedimento”; NBR 6120, “Cargas para o cálculo
de estruturas de edificações”; NBR 6122:1996, “Projeto e
execução de fundações”; NBR 12655:1996, “Concreto – Preparo,
controle e recebimento – Procedimento”; e NBR 14931:2003,
“Execução de estruturas de concreto – Procedimento”.
Para fins de aterramento da estrutura do prédio, toda sua
armadura deverá estar interligada, no momento da concretagem,
desde o aço das estacas (caso existam), passando pelo dos blocos,
pilares e vigas, até o aço da laje de cobertura.
ESTRUTURAS METÁLICAS
PERFIS LAMINADOS E CHAPA DOBRADA
Os perfis metálicos, constituídos de aço carbono, serão
laminados ou dobrados, em chapa de espessura dada em projeto.
No recebimento do material, este deverá possuir grau de
corrosão tipo “A”, ou seja, pouco ou nenhum sinal de corrosão,
segundo prescrições da NBR 8800.
Os elementos de aço deverão ser ligados entre si através
de solda de filete, em todos os pontos de contato entre perfis,
com garganta efetiva mínima de 5,0 mm, devendo ser utilizados
30
eletrodos F7018 (mínimo), com resistência mínima de 415 MPa à
tração no metal da solda (60XX). Após a soldagem, os pontos
soldados deverão ser batidos, para a retirada de borra e
identificação de possíveis falhas na solda. No caso da ocorrência
de falhas, estas deverão ser corrigidas, com ressoldagem.
As referências completas de perfis podem ser
consultadas no catálogo da siderúrgica GERDAU.
Após a confecção das peças, estas deverão receber
pintura em fundo anti-corrosivo, para posterior pintura final.
Verificar dimensões e utilizações em projeto.
CHUMBADORES
Constituídos em aço de uso estrutural, os chumbadores
químicos deverão ter diâmetro conforme projeto, com resistência
mínima ao arrancamento de 3.960 kgf. As peças deverão possuir
acabamento em zinco eletrolítico cromatizado branco (ou
simplesmente zinco branco) e deverão ter acabamento final em
pintura sobre fundo anti-corrosivo. Serão compostos de
prisioneiro, porca, arruela lisa, jaqueta, cone e prolongador.
Aplicação: na fixação das placas de base ou perfis de
estruturas, ancoradas às peças de concreto. As peças deverão
possuir acabamento em zinco eletrolítico cromatizado branco (ou
simplesmente zinco branco) e deverão ter acabamento final em
pintura sobre fundo anti-corrosivo. Serão compostos de parafuso
com cabeça, porca e arruela lisa. Composição: Aço carbono SAE
1010 ou 1020.
11.6. ESCAVAÇÃO MANUAL DAS VALAS
Será executada escavação manual das valas até o nível
dos elementos de fundação dos prédios - blocos e/ou sapatas -
conforme projeto executivo. Deverá ser considerado o
nivelamento e apiloamento do terreno ao fundo das escavações,
atentando para que o nível da base esteja totalmente regular e
nas cotas de nível fixadas no projeto. O tempo decorrido desde a
escavação até a execução das peças de concreto não deverá se
prolongar por período que exponha o fundo da cava à variação
relevante da umidade do solo (intempéries), sob pena da
necessidade de aprofundamento da respectiva cava e reaterro
com solo-cimento.
11.7. REATERRO
Execução de reaterro compactado das valas escavadas. O
material a ser utilizado no aterro deverá estar totalmente isento
de matéria orgânica, entulhos, lixo, cavacos ou qualquer outro
material que não a própria terra. A compactação do terreno dar-
se-á em camadas que não excederão 20cm de espessura. Deverão
ser observados os valores do índice de compactação do solo e da
umidade ótima de compactação.
11.8. LASTROS DE BRITA
De modo geral todas as estruturas de concreto, sempre
que forem apoiadas sobre terreno, este deverá ser devidamente
compactado e receber lastro de brita com espessura de 5 cm.
11.9. FORMAS
31
As formas de madeira deverão ser devidamente
travejadas de modo a conter a massa de concreto e garantir a
geometria indicada no projeto de estruturas. Antes do
lançamento do concreto, as formas deverão ser suficientemente
molhadas (saturadas), não se admitindo, porém, o empoçamento
de água.
11.10. ARMADURA
O aço empregado para as armaduras deverá estar
totalmente livre de corrosão, graxas, óleos, gorduras ou qualquer
outra substância nociva ao concreto armado, que possa
prejudicar a cura, a aderência entre ferragem e concreto, etc. O
tipo é o indicado no projeto executivo a ser desenvolvido pela
CONTRATADA, devendo-se seguir as normas da ABNT. A
espessura do cobrimento da armação também definida em
projeto deverá ser garantida com o uso de distanciadores
convenientemente espaçados.
11.11. CONCRETO
O concreto a ser empregado é o concreto estrutural
usinado com resistência característica (fck) conforme
especificado no projeto executivo. O consumo de cimento deverá
ser superior a 300kg/m³. O fator água/cimento deverá ser
proporcionado de tal modo que o volume de água de exsudação
seja o menor possível, respeitando-se os limites determinados
pela NBR 6118 de 2003. Antes do lançamento do concreto, a
superfície do lastro deverá ser suficientemente molhada
(saturada), evitando-se, no entanto, a formação de poças d’água
sobre o mesmo. Enquanto não atingir endurecimento
satisfatório, o concreto deverá ser protegido contra agentes
prejudiciais, tais como mudanças bruscas de temperatura,
secagem, chuva forte, água torrencial, agente químico, bem como
contra choques e vibrações de intensidade tal que possa produzir
fissuração na massa do concreto ou prejudicar a sua aderência à
armadura. A proteção contra a secagem prematura(cura)
mantendo-se a peça concretada umedecida, deverá ocorrer pelo
menos durante os 7 (sete) primeiros dias após o lançamento do
concreto.
A CONTRATADA deverá comunicar previamente a
Fiscalização, em tempo hábil, o início de toda e qualquer
operação de concretagem, a qual só poderá ser iniciada após sua
liberação por parte do RT da Obra. O início de cada operação de
lançamento será condicionado à realização dos ensaios de
abatimento (“slump test”) pela CONTRATADA, em cada caminhão
betoneira. O lançamento do concreto deverá ser efetuado a uma
altura que não provoque o ricocheteio dos agregados. A altura de
queda livre não poderá ultrapassar 2 (dois) metros. Durante o
adensamento do concreto, com vibradores de imersão, cuidados
especiais deverão ser tomados para não vibrar as armaduras, o
que provocaria a desagregação do concreto na região próxima ao
aço.
11.12. IMPERMEABILIZAÇÃO
Serão impermeabilizados de todos os elementos de
fundação, em todas superfícies lateral e inferior, com aplicação
de duas demãos de emulsão betuminosa (ref. Igol 2, da SIKA; ref.
Frio Asfalto, da OTTO BAUMGART; ou equivalente). Cada demão
deverá ser aplicada em sentido perpendicular ao da demão
32
anterior, permitindo assim um melhor preenchimento do
produto sobre a superfície tratada. Respeitar rigorosamente os
intervalos entre demãos e demais recomendações especificadas
pelo fabricante.
Sobre a camada de argamassa impermeabilizante, deverá
ser aplicada duas camadas de impermeabilizante betuminoso
líquido, tomando-se o cuidado de “cruzar” as duas demãos.
11.13. CONCRETO ARMADO
A execução do concreto armado obedecerá
rigorosamente ao projeto, especificações e detalhes respectivos,
bem como às Normas Técnicas da ABNT, que regem o assunto,
além das que se seguem:
- As passagens de canalizações através de vigas ou outros
elementos estruturais deverão obedecer rigorosamente às
determinações do projeto, não sendo permitido a mudança da
posição das mesmas, quando de toda inevitáveis, tais mudanças
exigirão aprovação consignada em projeto.
- As formas deverão ter as amarrações e os escoramentos
necessários para não sofrerem deformações ou deslocamentos
quando do lançamento do concreto, fazendo com que, por
ocasião da desforma a estrutura reproduza o determinado em
projeto. Serão executadas em laminados de resina prensada com
aproveitamento de duas vezes.
- Os pontaletes de madeira da região terão seção com
dimensões mínimas de 3’’ x3’’, devendo ser perfeitamente
contraventados. Não deverá ter mais de uma emenda em cada
pontalete, devendo a mesma ser fora de terço médio.
- A execução das armaduras deverá obedecer
rigorosamente ao projeto estrutural no que se refere à posição,
bitolas, dobramento e recobrimento. Qualquer mudança de tipo
ou bitola nas barras de aço, não sendo modificação de projeto, só
será concedido após aprovação da FISCALIZAÇÃO.
- Recomenda-se que o corte e o dobramento das barras
de aço corrugado sejam feitos a frio; não se admitirá aquecimento
em hipótese alguma quando se tratar de aços encruados. Não
serão admitidas emendas de barras não previstas em projeto.
- Na colocação das armaduras nas formas, deverão
aquelas estar limpas, isentas de qualquer impureza (graxa, lama,
argila, etc.), capaz de comprometer a boa qualidade dos serviços.
- Antes do lançamento do concreto, as formas deverão
ser limpas, molhadas e perfeitamente estanques, a fim de evitar
a fuga da nata de cimento, e feita nova verificação quanto à
dimensão, alinhamento, nivelamento e prumo.
- A concretagem só poderá ser executada após verificação
das ferragens e das formas pela FISCALIZAÇÃO, sem o que o
serviço ficará sujeito a uma total demolição sem nenhum ônus
para a EMPRESA CONTRATANTE.
- Será observado o cuidado de tornar-se corpos de prova
de cada elemento representativo da estrutura, número este que
será definido pela FISCALIZAÇÃO, baseada nas Normas Técnicas.
33
- Deverá ser feito relatório de controle de resistência do
concreto a compressão, que será remetido à FISCALIZAÇÃO.
- O preparo do concreto deverá ser feito mecanicamente
observando-se o tempo mínimo para mistura de dois minutos,
contados após o lançamento de todos os componentes na
betoneira.
- Será permitido o uso de aditivos somente quando
autorizado pela FISCALIZAÇÃO.
- A descarga da betoneira deverá se dar diretamente
sobre o meio de transporte.
- O transporte do material até o local do lançamento
deverá ser cuidadosamente estudado, para evitar-se segregação
ou perda do material.
- O lançamento do concreto deverá ser feito dentro de 30
minutos que se seguirem a confecção da mistura, observando-se
ainda:
- Não será admitido o uso de concreto remisturado;
- A concretagem deverá obedecer a um plano de
lançamento, com especiais cuidados na localização dos trechos de
interrupção diária;
- O concreto deverá ser convenientemente vibrado
imediatamente após o lançamento.
- O concreto será vibrado em camadas de 30 a 40 cm de
espessura ou ¾ de comprimento da agulha do vibrador.
- O diâmetro da agulha deve variar de 25 a 70 mm, em
função das dimensões da peça a concretar.
- A penetração e retirada da agulha deve ser com o
vibrador em movimento.
- O adensamento não poderá alterar a posição da
ferragem, não sendo permitido o lançamento de nova camada de
concreto, sem que a anterior tenha sido tratada conforme as
indicações deste item.
- Cuidados especiais deverão ser tomados durante a cura
do concreto, especialmente nos primeiros dias, tais como:
* Vedar todo acesso ao acúmulo de material nas partes
concretadas, durante 24 horas após a sua conclusão;
* Manter as superfícies úmidas por meio de sacaria, areia
molhada ou de lâmina d’água ou aguamento constante.
- Na execução da estrutura deverão ser tomadas
providências para permitir o fácil escoamento das águas a fim de
evitar sobrecargas e infiltrações.
As formas somente poderão ser retiradas observando-se
os prazos mínimos:
Faces laterais: 3 dias
Faces inferiores deixando pontaletes bem
acunhados e convenientemente espaçados: 14
dias;
Faces inferiores sem pontaletes: 21 dias
34
- A FISCALIZAÇÃO poderá autorizar a desforma antes dos
prazos acima previstos, quando permitido o uso de aceleradores
de endurecimento do concreto.
- Na retirada das formas deve-se evitar choques
mecânicos.
- A armadura de aço terá o recobrimento mínimo
adequado pelo projeto, devendo ser apoiadas nas formas sobre
calços de concreto pré-moldados. O recobrimento nunca poderá
ser inferior a 2,5 cm.
11.14. LAJES PRÉ-FABRICADAS
Serão empregadas lajes pré-fabricadas com vigotas
treliçadas em concreto armado e lajotas de cerâmica conforme
projeto específico, calculados de acordo com os vãos a serem
vencidos e devidamente verificados. Serão executados
obedecendo as Normas Técnicas da ABNT e mais as observações
de item anterior (Concreto Armado). Deverão ser entregues à
FISCALIZAÇÃO as ART´s relativas às lajes Pré-fabricadas utilizadas
na obra.
11.15. LAJES EM CONCRETO ARMADO
Será empregada laje em concreto armado conforme
projeto específico, calculados de acordo com os vãos a serem
vencidos e devidamente verificados. Serão executados
obedecendo as Normas Técnicas da ABNT e mais as observações
de item anterior (Concreto Armado).
12. PISOS E PAVIMENTAÇÕES
12.1. MEIO FIO E SARJETA EM CONCRETO
O meio fio deverá ser do tipo pré-moldado, e as sarjetas
concretadas “In-Loco”, obedecendo rigoroso alinhamento,
referência bloco meio fio de concreto Multiblocos MF28,
dimensões 12/10 cm x 30 cm x 100 cm, resistência característica
estimada à compressão mínima de 50 Mpa, em atendimento a
rigoroso a NBR 9781. Os meios-fios, as sarjetas serrão assentados
sobre um lastro de concreto de acordo com o projeto de
pavimentação. O concreto deve possuir as seguintes resistências
características:
- meios-fios prémoldados e sarjetas moldados no local:
fck 20 MPa;
- lastro de concreto: fck 15 MPa.
Para o assentamento dos meios-fios e sarjetas, o terreno
de fundação deve estar com sua superfície devidamente
regularizada, de acordo com a seção transversal do projeto,
apresentando-se liso e isento de partículas soltas ou sulcadas e,
não deve apresentar solos turfosos, micáceos ou que contenham
substâncias orgânicas. Devem estar, também, sem quaisquer
infiltrações d'água ou umidade excessiva. As sarjetas devem ser
moldadas in loco, com juntas de 1 cm de largura a cada 3m. Estas
juntas devem ser preenchidas com argamassa de cimento e areia
de traço 1:3.
A colocação do meio-fio deve preceder à execução da
sarjeta adjacente
35
12.2. PISO INTERTRAVADO DE BLOCOS DE CONCRETO
O dimensionamento da pavimentação a ser construída
sobre o subleito será definido a partir do projeto das diretrizes do
projeto de terraplanagem que subsidiará o Projeto Executivo de
Pavimentação elaborado pela contratada.
O subleito deverá estar regularizado e compactado na
cota de projeto para receber as camadas superiores. Recomenda-
se que, quando o reconhecimento geotécnico acusar valores de
CBR < 2,0% e expansão ≥ 2%, seja colocada uma camada com
material CBR > 5%, em uma espessura de 40,0 cm, a título de
reforço, nesse caso deverá ser avaliada a necessidade de
remoções de solo. Os materiais escolhidos no projeto para
compor as camadas de sub-base e base deverão ser constituídas,
preferencialmente, por materiais granulares e materiais
cimentados (concreto compactado com rolo e brita graduada
tratada com cimento).
A camada de assentamento dos blocos pré-moldados
será sempre composta por areia, eventualmente pó-de-pedra,
contendo no máximo 5% de silte e argila (em massa) e, no
máximo, 10% de material retido na peneira de 4,8 mm. Não serão
admitidos torrões de argila, matéria orgânica ou outras
substâncias nocivas.
Os blocos pré-moldados de concreto que serão
empregados na pavimentação deverão atender os requisitos e
características tecnológicas mínimas descritas a seguir:
• os blocos deverão ser produzidos por processos que
assegurem a obtenção de peças de concreto suficientemente
homogêneas e compactas, de modo que atendam ao conjunto de
exigências da NBR-9780 e NBR 9781;
• as peças não devem possuir trincas, fraturas ou outros
defeitos que possam prejudicar o seu assentamento e sua
resistência e devem ser manipuladas com as devidas precauções,
para não terem suas qualidades prejudicadas.
Das condições específicas normalizadas, destacam-se a
seguir algumas consideradas aqui determinantes no processo de
recebimento.
Deverá ser executado nas vias de acesso, estacionamento
e pátio de manobras conforme projeto de implantação e
dimensionamento do projeto de pavimentação. Referência bloco
intertravado 16 faces Multipaver MP1610, dimensões 13 cm x 10
cm x 24,2 cm, resistência característica estimada à compressão
mínima de 50 Mpa, em atendimento a rigoroso a NBR 9781.
Deve-se executar dentro da seguinte ordem:
1 - Regularização do subleito;
2 - Sub-base;
3 – Base;
12.3. CALÇADAS, PASSEIOS E PISO CIMENTADO
Os locais especificados em projeto como “piso
cimentado” (rampas, passeios, escadas, casa de compressor e
casa de gerador, etc.) serão aqueles cujas características para piso
exigem resistência à abrasão, propriedade antiderrapante,
principalmente quando molhados, confortáveis aos pedestres e
36
que não permitam o acúmulo de detritos nem provoquem
retenção de águas pluviais.
A pavimentação do passeio obedecerá também ao
disposto, sobre o assunto, na legislação municipal.
A superfície da pavimentação do passeio não apresentará
pontos angulosos, ondulações, saliências e reentrâncias.
As caixas de passagem terão a tampa nivelada com a
superfície da pavimentação do passeio com acabamento rugoso,
seja qual for o material de que seja confeccionada. Não haverá
junta entre o perímetro da caixa e a pavimentação, a tampa
estará perfeitamente apoiada no caixilho respectivo.
As calçadas serão executadas “In-Loco”, sobre solo
compactado com resistência mínimo 2kg/cm2 e lastro de brita
com espessura mínima de 3,0cm. Serão armadas com malha de
ferro de 4.2mm a cada 20cm e concreto com 15MPA, com junta
de dilatação a cada 2 metros. O acabamento será feito com o uso
de desempenadeira de madeira e pintura na cor concreto. Após a
concretagem o piso deverá ser mantido úmido por 4 dias,
evitando o trânsito sobre a calçada.
Quando especificado em projeto, será utilizada
sinalização tátil de piso nas calçadas e passeios externos. A
sinalização tátil de piso será feita com peças cerâmicas conforme
norma ABNT 9050/2004, incorporadas ao piso, ou seja, sem
desnível, cromodiferenciada em relação ao piso adjacente, do
tipo de alerta e direcional conforme projeto específico.
12.4. PISO DE CONCRETO ESTAMPADO
Nos locais especificados em projeto será utilizado piso em
concreto estampado: pavimento em concreto monolítico
executado in loco, recebendo o tratamento da superfície
(impressão com forma de estampagem) simultâneo a sua
concretagem. O motivo da impressão e cor deverá ser verificado
em projeto. Para acabamento da superfície serão utilizados
endurecedores de superfície na cor especificada em projeto e o
selante fosco para acabamento final.
Deverá ser garantida a resistência a compressão mínima
de 20Mpa e atendimento às NBR 12665 e 9050. Deverá ser
verificado em projeto a existência de piso tátil antes de sua
aplicação, que deverá ser incorporado piso estampado,
garantindo que não haja desnível entre os materiais.
A execução será conforme as especificações do
fabricante, atentando para o dimensionamento e especificações
de seus componentes: Subleito (constituído de solo natural ou
proveniente de empréstimo compactado em camadas de 15 cm),
Base (constituída de material granular com espessura mínima de
10 cm, compactada após a finalização do subleito) e o
revestimento de concreto. Referência “Manual de Concreto
Estampado e Concreto Convencional Moldados in loco da
Associação Brasileira de Cimento Portland – ABCP.
12.5. CAMADA IMPERMEABILIZADORA (CONTRAPISO)
Deverá ser executada com aditivo impermeabilizante
SIKA 1 e lastro com espessura mínima de 6 cm e fará a correção
de todo e qualquer desnível do piso.
37
12.6. PISO INDUSTRIAL (ALTA RESISTÊNCIA - E = 8 MM)
Será aplicado nos locais especificados em projeto piso
industrial de alta resistência, referência GRANITINA ou similar, na
cor predominantemente cinza, granulometria 1. As juntas serão
de plástico de médio impacto com 3 mm de espessura no mínimo,
na cor preta. Após a confecção da mesma será dado polimento da
superfície.
Os rodapés (h = 10 cm) deverão ser executados com o
mesmo material do piso. As soleiras acompanharão o mesmo
material do piso.
Enceramento e Lustração
Limpeza: será efetuada com produto biodegradável,
isento de amônia e não inflamável;
A aplicação do produto obedecerá ao recomendado pelo
respectivo fabricante.
Base Seladora: a base seladora será constituída por
produto à base de polímeros acrílicos;
Impermeabilizante Auto brilhante
O impermeabilizante auto brilhante será constituído por
produto à base de polímeros acrílicos, resinas sintéticas e um
composto metálico.
12.7. PISO PORCELANATO DE ALTO TRÁFEGO
Será utilizado piso porcelanato para alto tráfego,
resistência à abrasão superficial mínima PEI4, formato, cor cinza,
resistência à gretagem e conforme NBR 13816,13817, E 13818.
Referência 1- Porcelanato Portobello cimento natural 60x60,
acabamento natural, com borda retificada, linha essencial ou
similar aplicado nos ambientes conforme especificado em projeto
2- Porcelanato New York cement 45x45, cor cinza, acabamento
acetinado, com borda arredondada ou similar aplicado na guarita
na lanchonete.
Os rodapés serão do mesmo material utilizado no piso,
com altura de 7cm, exceto em locais onde há revestimento
cerâmico nas paredes, como nos sanitários e áreas molhadas.
As soleiras e tabeiras serão em granito preto tijuca polido,
espessura 20mm, sob medida, na largura do porta. Havendo
borda aparente esta deverá ter acabamento polido.
Antes do início da execução da aplicação de
revestimentos cerâmicos, será verificado se a quantidade de
material existente na obra é suficiente para concluir o trabalho,
recomendando-se uma margem de sobra de 5 a 10% para
imprevistos ou futuros reparos.
O assentamento deverá ocorrer após um período mínimo
de cura da base e do contrapiso. No caso de não se empregar
nenhum processo de cura, o assentamento ocorrerá, no mínimo,
28 (vinte e oito) dias após a concretagem da base ou 7 (sete) dias
após a execução do contrapiso.
A argamassa utilizada para assentamento será específica
para revestimento porcelanato. Referência Porcelanato técnico
PortoKoll. A plicação da argamassa será na base e no verso da
placa cerâmica em 100% de sua superfície. As peças deverão estar
rigorosamente niveladas e alinhadas, efetuando a limpeza da
argamassa excedente imediatamente após o assentamento.
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A junta de dilatação será de 1,5mm ou conforme
especificado pelo fabricante. Os rejuntamentos em áreas de
banheiros, áreas de saúde (odontologia, clínicas e afins) e áreas
molhadas serão do tipo epóxi, na cor cinza claro, específico para
porcelanato. Referência Epóxi Porcellanato PortoKoll. Por se
tratar de produto a base de epóxi com mistura multicomponente
especial atenção deverá ser tomado em relação ao tempo
máximo de aplicação da mistura. Nas demais áreas serão do tipo
argamassa para porcelanato, na cor cinza claro, Referência
Porcellanato P-Flex PortoKol.
No encontro da parede/piso e piso/pilar, é necessário
deixar um espaçamento de 10mm. Pode ser preenchida com
mastique ou ficar sem preenchimento quando houver a presença
de rodapé. Em áreas de grandes dimensões deverá haver “junta
de expansão” a fim de garantir que, caso o contrapiso trabalhe
com as variações de temperatura, o piso assentado se mantenha
íntegro. Este espaço vai desde a base (contrapiso e emboço) até
o revestimento. A aplicação do rejunte somente poderá ser
realizada 72 horas após o assentamento e a limpeza de poeira e
resíduos remanescentes.
A aplicação de revestimentos cerâmicos será executada
em condições climáticas médias verificadas no local da obra.
Recomenda-se que ocorra somente quando a temperatura
ambiente e dos materiais for superior a +5° C.
Em locais juntos à áreas externas serão executadas em
períodos de estiagem. As áreas recém-acabadas serão protegidas
contra a incidência direta de chuvas, da radiação solar ou, ainda,
da ação do vento.
Após a completa aplicação deverá ser feita a limpeza da
cera protetora superficial, utilizada para proteger o revestimento
durante o transporte e assentamento, com água e detergente
neutro conforme especificado pelo fabricante. Especial atenção
quanto a não aplicação de solventes ou produtos abrasivos.
12.8. TABUADO (PALCO)
Para o palco do auditório será utilizado assoalho em
madeira de lei lixado e encerado (réguas de 10 x 2 cm). - fixado
em granzepes com enchimento de carvão vegetal.
As tábuas utilizadas na execução dos pisos deverão ser
bem secas, isentas de cavidades, carunchos, fendas e de todo e
qualquer defeito próprio da madeira, com as dimensões e
características previstas nas especificações de projeto. Cada
tábua deverá apresentar, na direção longitudinal, os lados macho
e fêmea sem frestas ou interrupções. Os cantos serão vivos e sem
ranhuras.
A face inferior das tábuas será provida de pelo menos três
frisos contínuos executados à máquina, no sentido longitudinal, a
fim de diminuir os efeitos da retração da madeira provocada pela
perda de umidade. O assentamento não deverá ser realizado
antes de 90 dias, no mínimo, do recebimento das tábuas. As
tábuas deverão ser armazenadas em local coberto, seco e
ventilado, de modo a evitar quaisquer danos e condições
prejudiciais. As tábuas deverão ser dispostas em pilhas, situadas
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sobre um assoalho regularizado e isolado do contato direto com
o solo.
Enceramento e lixamento
O primeiro lixamento será executado com lixa 16 - piso
muito desnivelado - ou lixa 20 e no sentido do comprimento das
peças que constituem a pavimentação. O segundo lixamento será
executado com lixa 30 (caso tenha empregado no primeiro a lixa
16) ou lixa 40. O sentido do lixamento será contrário ao do
primeiro. O terceiro lixamento será executado com lixa 50 (caso
se tenha empregado no segundo a lixa 30) ou lixa 60 e no sentido
contrário ao do segundo. O quarto lixamento será executado com
lixa 80 e no sentido contrário ao do terceiro. Durante o período
de secagem do calafeto serão preparados os cantos com máquina
manual e emprego, sucessivo, de lixas 30 e 60.
Calafetagem
Limpeza completa das aberturas ou frestas do soalho e da
pavimentação de madeira. Aplicação do calafeto, constituído por
calafetador - vedante de base acrílica, sem carga;
O calafeto deve permanecer nivelado com a superfície do
piso, o que poderá exigir que a operação seja realizada mais de
uma vez.
Polimento
Seco o calafeto, procede-se à primeira operação de poli-
mento com lixa 100, com movimentos em todas as direções.
Limpeza completa do assoalho, com remoção integral do pó de
lixa. Aplicação de cera líquida, incolor, à base de carnaúba “prime
yellow”, de elevado teor de sólidos aditivado com polímeros
acrílicos. O número de demãos será o necessário para obter-se
brilho especular. Cuidadoso polimento, com enceradeira, após
seca cada demão.
12.9. PISO MONOLÍTICO FLEXÍVEL (GINÁSIO)
O piso da quadra Poliesportiva será do tipo monolítico, sem
emendas” com 7,0 mm de espessura, fabricado a partir de
mantas pré-fabricadas de grânulos de borracha SBR, aglutinadas
com poliuretano especial, densidade controlada, recoberta com
selante e PU bi componente auto-nivelante. Pintura de
acabamento final anti-reflexiva na cor azul conforme padrão do
com a logo marca do SEST SENAT. Será resistente à abrasão, à
compressão e a moderadas cargas pontuais. A manta será
colada sobre base nivelada de cimento ou asfalto liso
conforme especificações do fabricante.
Referência: RECOMA Regugym com PU Regupol® 6015N
Após a preparação da superfície será feita, pelo
fabricante da manta flexível, a demarcação das modalidades
esportivas oficiais, conforme especificações das confederações
(vôlei, basquete, futsal e Handebol).
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Visto que o Centro de Eventos será também usado como
auditório, longarinas com cadeiras serão instaladas sobre o piso
da quadra na ocorrência de eventos onde o palco estiver sendo
utilizado. A fim de proteger o piso emborrachado nessas ocasiões,
serão utilizadas Mantas Protetora para pisos esportivos sobre
todo o piso emborrachado. A manta será constituída de material
em de alta qualidade na face que ficará exposta e base em manta
soft (feltro) na face em contato com o piso. A Manta Protetora
será dividida em peças de forma a facilitar seu manuseio de
instalação e estocagem nos compartimentos sobre a
arquibancada. A manta será fornecida pelo fabricante do piso
esportivo conforme suas orientações técnicas de uso.
O piso da quadra poliesportiva do Ginásio será executado
por firma especializada na fabricação e montagem dessa tipologia
de piso, que deverá oferecer garantia mínima de 5 anos contra
desgastes.
13. PAREDES E PAINÉIS
13.1. ALVENARIA EM BLOCO DE CERÂMICO
A execução da alvenaria de tijolos blocos cerâmicos
obedecerá às normas da ABNT atinentes ao assunto,
particularmente a NBR 8545:1984 (NB-788/1983), “Execução de
Alvenaria Sem Função Estrutural de Tijolos e Blocos Cerâmicos”.
Orientações gerais:
As alvenarias de tijolos blocos cerâmicos obedecerão às
dimensões e aos alinhamentos determinados no Projeto de
Arquitetura. As espessuras indicadas no Projeto de Arquitetura
referem-se às paredes depois de revestidas. Admite-se, no
máximo, uma variação de 2 cm em relação à espessura projetada.
Se as dimensões dos tijolos a empregar obrigarem a
pequena alteração dessas espessuras, serão efetuadas as
necessárias modificações nos desenhos, depois de consultada a
FISCALIZAÇÃO.
Haverá o cuidado de não deixar panos soltos de alvenaria
por longos períodos e nem executá-los muito alto de uma só vez.
As alvenarias apoiadas em alicerces serão executadas, no mínimo,
24 h após a impermeabilização desses alicerces.
Nesses serviços de impermeabilização serão tomados
todos os cuidados para garantir a estanqueidade da alvenaria e,
consequentemente, evitar o aparecimento de umidade
ascendente.
As paredes serão moduladas, de modo a utilizar-se o
maior número possível de componentes cerâmicos inteiros. Os
componentes cerâmicos serão abundantemente molhados antes
de sua colocação. As alvenarias destinadas a receber
chumbadores de serralharia serão executadas, obrigatoriamente,
com tijolos maciços.
O assentamento dos componentes cerâmicos será
executado com juntas de amarração onde as fiadas serão
perfeitamente de nível, alinhadas e aprumadas. Será utilizado o
escantilhão como guia das juntas. A marcação dos traços no
escantilhão será efetuada através de pequenos sulcos realizados
com serrote. Para o alinhamento vertical da alvenaria - prumada
- será utilizado o prumo de pedreiro. As juntas de argamassa
terão, no máximo, 10 mm. Serão alegradas ou rebaixadas, à ponta
de colher, para que o emboço adira fortemente.
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No caso de alvenaria de blocos cerâmicos é vedada a
colocação de componente cerâmico com furos no sentido da
espessura das paredes. Todas as saliências superiores a 40 mm
serão construídas com componentes cerâmicos. A execução da
alvenaria será iniciada pelos cantos principais ou pelas ligações
com quaisquer outros componentes e elementos da edificação.
Após o levantamento dos cantos será utilizada como guia
uma linha entre eles, fiada por fiada, para que o prumo e a
horizontalidade fiquem garantidos. Para as obras com estrutura
de concreto armado a alvenaria será interrompida abaixo das
vigas e/ou lajes. Esse espaço será preenchido, após sete dias, de
modo a garantir o perfeito travamento entre a alvenaria e a
estrutura. O preenchimento do espaço aludido acima poderá ser
executado por espuma expansiva de polipropileno ou tijolos
maciços dispostos obliquamente, com altura de 150 milímetros.
13.2. CABINES DE RAIO X
As cabines para Raio X, do consultório odontológico, terá
proteção nas superfícies internas (teto, paredes e piso) contra
radiação, com o uso de argamassa baritada pré-fabricada para
proteção radiológica, para uso em alvenaria, conforme
especificações técnicas do fabricante. Referência Massa Baritada
Konex Prot-Bar ou similar.
Será preparado em função do equipamento de raio X que
será adquirido pelo PROPRIETÁRIO, o que exigirá um perfeito
entendimento entre a FISCALIZAÇÃO e o CONSTRUTOR.
O CONSTRUTOR obriga-se a tratar a questão com firmas
especializadas no assunto e que tenham tradição em instalações
da espécie.
Os prismas luminosos, que sinalizam salas de raio X, serão
instalados para evitar a entrada de pessoas não credenciadas
durante a emissão de radiação.
As seguintes especificações mínima deverão ser seguidas:
espessura da argamassa baritada 2,0 cm, aplicada em duas etapas
de 1cm. Na primeira etapa deve-se aplicar a argamassa como um
chapisco. Na segunda etapa deve-se aplicar a argamassa já
desempenando-a.
13.3. DIVISÓRIAS DE SANITÁRIOS
As divisórias dos boxes de sanitários e painéis tapa vista
de mictórios serão de Laminado Decorativo de Alta Pressão,
fabricado a partir da prensagem de fibras celulósicas impregnadas
com resinas fenólicas e melamínicas sob alta temperatura e
pressão, com espessura de 10mm, autoportante, montantes em
alumino anodizado fosco, referência Pertech, linha Base Plac, ou
similar conforme projeto específico.
As divisórias terão as dimensões prevista em projeto,
permitindo-se ajustes para se adequar a modulação do
fabricante. As cores utilizadas nas divisórias de forma geral será a
cor prata (silver matrix) com as portas na cor branca (bianco
marquina). Os componentes metálicos e acessórios serão na cor
alumínio natural.
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13.4. ELEMENTOS VAZADOS DE CIMENTO
Serão utilizados, nos locais especificados em projeto,
elementos vazados de cimento – Cobogó Veneziana 8 furos - 40 X
40 x 7cm, fabricados a partir de forma metálica, com superfície
uniforme e porosidade homogenia.
Os elementos vazados deverão ser apresentados a
fiscalização, para aprovação, antes de sua utilização.
Quanto à aplicação, deverá ser observado:
A conformidade, em termos arquitetônicos, do
elemento vazado com a indicação em projeto;
A qualidade do elemento vazado;
Alinhamento e o prumo das fiadas;
A espessura das juntas.
14. REVESTIMENTO DE PAREDES
14.1. EMBOÇO PAULISTA
As superfícies a serem pintadas levarão emboço paulista
(massa única) traço 1:2:8, de cimento, cal e areia, com espessura
média de 20mm.
Antes de ser iniciado o reboco, dever-se-á verificar se os
marcos, contra batentes e peitoris já se encontram perfeitamente
colocados.
Os emboços serão regularizados e desempenados à régua
e desempenadeira, devendo apresentar aspecto uniforme, com
paramentos perfeitamente planos, não sendo tolerada qualquer
ondulação ou desigualdade de alinhamento da superfície.
Todas as paredes internas e externas, inclusive as
circulações e paredes externas do ginásio, deverão ser rebocadas.
OBS: Na cabine de Raio-X, do consultório odontológico, o
reboco deverá ser feito com mistura de barita.
14.2. REVESTIMENTO CERÂMICO
Nos locais especificados em projeto serão empregados
revestimento cerâmico, segundo detalhe em projeto específico.
Serão utilizadas as seguintes tipologias:
1- Cerâmica tipo Extra, primeira linha, na cor branca
20X20cm, referência Cecrisa White Basic Lux 20x20;
2- Cerâmica tipo Extra, primeira linha, na cor cinza
platina 10X10cm, referência Cecrisa, Eliane, Atlas;
3- Cerâmica branca acetinado, 33x60cm, junta 1mm
borda plana, referência. Incepa RV Nórdico snow
acetinado
Preparação
Após a execução da alvenaria, efetua-se o tamponamento
com argamassa dos orifícios existentes em sua superfície,
especialmente os decorrentes da colocação de tijolos ou lajotas
com os furos no sentido da espessura da parede, o que constitui
erro de execução.
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Concluída a operação de tamponamento, o ladrilheiro
procederá à verificação do desempeno das superfícies, deixando
“guias” para que se obtenha, após a conclusão do revestimento
de revestimento cerâmico ou de ladrilhos, superfície
perfeitamente desempenada.
Colocação
Com a superfície ainda úmida, procede-se à execução do
chapisco e, posteriormente, do emboço.
Quando necessário, os cortes e os furos dos
revestimentos cerâmicos só poderão ser feitos com equipamento
próprio para essa finalidade, não se admitindo o processo
manual.
Após curado o emboço, cerca de dez dias, inicia-se a
colocação dos revestimentos cerâmicos, processada por painéis,
na forma seguinte:
Em superfícies internas, efetua-se a colocação a partir do
teto, razão pela qual a concordância dessa superfície com a
parede deve se encontrar absolutamente em nível.
O assentamento será procedido a seco, com emprego de
argamassa colante, o que dispensa a operação de molhar as
superfícies do emboço e do azulejo ou ladrilho.
Adiciona-se água à argamassa colante de acordo com as
indicações da embalagem do produto.
O emprego da argamassa deverá ocorrer, no máximo, até
duas horas após o seu preparo, sendo vedada nova adição de
água ou de outros produtos.
A argamassa será estendida com o lado liso de uma
desempenadeira de aço, numa camada uniforme de 3 a 4
milímetros.
Ladrilhos
Com o lado denteado da mesma desempenadeira de aço,
formam-se cordões que possibilitarão o nivelamento dos azulejos
ou ladrilhos.
Com esses cordões ainda frescos, efetua-se o
assentamento, batendo-se um a um como no processo
tradicional. A espessura final da camada entre os azulejos ou
ladrilhos e o emboço será de 1 a 2 milímetros.
Os ladrilhos só poderão ser feitos com equipamento
próprio para essa finalidade, não se admitindo o processo
manual.
Deverá ser observado que o referido revestimento se
iniciará acima dos nivelados pisos pronto e terá a altura
determinada conforme Projeto Arquitetônico.
Os revestimentos cerâmicos a serem cortados ou furados
para passagem de canos, torneiras e outros elementos de
instalações, não deverão apresentar quaisquer rachaduras ou
emendas, os furos terão diâmetro sempre inferior às canoplas das
torneiras, chuveiros, etc. Nos acabamentos de canto as peças
deverão ser bisotadas.
Rejuntes
Será utilizado rejunte industrializado flexível de baixa
permeabilidade, largura de 3mm.
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O assentamento e rejunte da cerâmica inclusive largura
de juntas deverão ser feitos rigorosamente de acordo com as
recomendações dos fabricantes de cerâmica, argamassas e
rejuntes. Recortes das peças deverão ser feitos cuidadosamente,
não podendo existir juntas de larguras diferentes.
15. PINTURAS
Recomendações gerais para os serviços de pintura:
As superfícies a serem pintadas serão
cuidadosamente limpas, escovadas e raspadas, de
modo a remover sujeiras, poeiras e outras
substâncias estranhas;
As superfícies a pintar serão protegidas quando
perfeitamente secas e lixadas;
Cada demão de tinta somente será aplicada quando
a precedente estiver perfeitamente seca, devendo-se
observar um intervalo de 24 horas entre demãos
sucessivas;
Igual cuidado deverá ser tomado entre demãos de
tinta e de massa plástica, observando um intervalo
mínimo de 48 horas após cada demão de massa;
Deverão ser adotadas precauções especiais, a fim de
evitar respingos de tinta em superfícies não
destinadas à pintura, como vidros, ferragens de
esquadrias e outras.
Recomendam-se as seguintes cautelas para proteção de
superfícies e peças:
Isolamento com tiras de papel, pano ou outros
materiais;
Separação com tapumes de madeira, chapas de fibras
de madeira comprimidas ou outros materiais;
Remoção de salpicos, enquanto a tinta estiver fresca,
empregando-se um removedor adequado, sempre
que necessário.
Antes do início de qualquer trabalho de pintura, preparar
uma amostra de cores com as dimensões mínimas de 0,50x1,00
m no próprio local a que se destina, para aprovação da
Fiscalização. Deverão ser usadas as tintas já preparadas em
fábricas, não sendo permitidas composições, salvo se
especificadas pelo projeto ou Fiscalização. As tintas aplicadas
serão diluídas conforme orientação do fabricante e aplicadas na
proporção recomendada. As camadas serão uniformes, sem
corrimento, falhas ou marcas de pincéis. Os recipientes utilizados
no armazenamento, mistura e aplicação das tintas deverão estar
limpos e livres de quaisquer materiais estranhos ou resíduos.
Todas as tintas serão rigorosamente misturadas dentro
das latas e periodicamente mexidas com uma espátula limpa,
antes e durante a aplicação, a fim de obter uma mistura densa e
uniforme e evitar a sedimentação dos pigmentos e componentes
mais densos.
Para pinturas internas de recintos fechados, serão usadas
máscaras, salvo se forem empregados materiais não tóxicos.
Além disso, deverá haver ventilação forçada no recinto. Os
trabalhos de pintura em locais desabrigados serão suspensos em
tempos de chuva ou de excessiva umidade.
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Superfícies Rebocadas
Em todas as superfícies rebocadas, deverão ser
verificadas eventuais trincas ou outras imperfeições visíveis,
aplicando-se enchimento de massa, conforme o caso, e lixando-
se levemente as áreas que não se encontrem bem niveladas e
aprumadas. As superfícies deverão estar perfeitamente secas,
sem gordura, lixadas e seladas para receber o acabamento.
Superfícies de Ferro ou Aço
Em todas as superfícies de ferro ou aço, internas ou
externas, exceto as galvanizadas, serão removidas as ferrugens,
rebarbas e escórias de solda, com escova, palha de aço, lixa ou
outros meios. Deverão também ser removidas graxas e óleos com
ácido clorídrico diluído e removentes especificados. Depois de
limpas e secas as superfícies tratadas, e antes que o processo de
oxidação se reinicie, será aplicada uma demão de “primer”
anticorrosivo, conforme especificação de projeto.
Superfícies Metálicas (Metal Galvanizado)
Superfícies zincadas, expostas a intempéries ou
envelhecidas e sem pintura, requerem uma limpeza com
solvente. No caso de solvente, será utilizado ácido acético glacial
diluído em água, em partes iguais, ou vinagre da melhor
qualidade, dando uma demão farta e lavando depois de
decorridas 24 horas. Estas superfícies, devidamente limpas, livres
de contaminação e secas, poderão receber diretamente uma
demão de tinta-base.
Pintura com Tinta à Base de Epóxi
As superfícies deverão estar convenientemente
preparadas e limpas, de conformidade com o material a ser
pintado, antes de receber uma demão de pintura-base.
Depois da aplicação a superfície será lixada para
proporcionar a aderência necessária ao acabamento à base de
esmalte epóxi. As tintas serão preparadas seguindo
rigorosamente as especificações do fabricante. A tinta será
aplicada à pistola, nas demãos necessárias, deverá observar um
intervalo mínimo de 4 horas entre uma e outra demão. São
requeridos de 7 a 10 dias para o sistema de pintura epóxi alcançar
a sua ótima resistência química e dureza.
15.1. TINTA ACRÍLICA COM MASSA ACRÍLICA (PAREDES
INTERNAS)
Todas as paredes internas especificadas em projeto
receberão a aplicação de massa acrílica e posterior lixamento e
aplicação de pelo menos duas demãos de tinta acrílica semi-
brilho, na cor branco neve de modo que se consiga um bom
acabamento. Referência BRANCO - SUVINIL - Ref. 01 ou similar
15.2. PINTURA TEXTURIZADA ACRÍLICA (PAREDES
EXTERNAS)
As paredes externas especificados em projeto receberão
pintura texturizada acrílica, resistente a radiação UV, acabamento
desempenado e riscado, dimensões dos grãos maior que 1mm,
consumo mínimo de 2kg/m², do tipo Grafiato. O efeito decorativo
riscado será atingido com desempenadeira de aço com sucessivos
desempenos para acabamento.
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As cores utilizadas para a fabricação da pintura
texturização utilizará por base o sistema de cores da Pantone e
seus códigos para a seleção da cor equivalente de cada fabricante.
As especificação das cores utilizadas estão nas plantas de
fachadas e cortes específicas.
Quando da definição da marca e cor equivalente uma
amostra deverá ser apresentada à FISCALIZAÇÃO para aceite e
aprovação. Referência, Coral, Suvinil Sherwin Williams ou similar
de primeira linha.
15.3. TINTA ESMALTE SINTÉTICO
Grafite - SUVINIL - Ref. 0240 ou similar:
-Portões e portas metálicos
- Esquadrias metálicas (especificadas em projeto)
- Guarda-corpos
Obs. Deverá ser aplicada duas demãos de primer ante
corrosivo antes da aplicação com pistola da tinta de acabamento.
BRANCO - SUVINIL - Ref. 0100 ou similar:
- Mastro para bandeiras
15.4. TINTA ACRÍLICA – CALÇADAS
CINZA CONCRETO ACABAMENTO FOSCO - SUVINIL ou
similar
- Calçadas externas em piso cimentado rústico.
15.5. PINTURA A BASE DE CAL
Será pintado com cal hidratada, conforme especificação
do fabricante, os meios-fios das rua de acesso e estacionamentos.
Serão aplicadas tantas demãos quantas forem
necessárias, para obter um acabamento perfeito.
16. ESQUADRIAS / BATENTES / BRISES / PEITORIS
16.1. ESQUADRIAS DE MADEIRA
- As portas internas serão em madeira do tipo semi-oca
com 35 mm, estruturada com revestimento em laminado
melamínico referência Fórmica - cor cinza platina ou similar.
- Todas as portas mencionadas deverão ser inteiramente
revestidas do laminado melamínico indicado, em todas as suas
faces.
16.2. ESQUADRIAS DE MADEIRA ESPECIAIS (PORTA DO
RAIO X)
- A porta da sala de Raio X será em chapa de madeira com
proteção radiológica, visor plumbífero, batente de aço com
pintura eletrostática azul grafite, sistema de dobradiças especiais
do tipo gonzo e fechadura de tambor auto-blocante e proteção
interna em chapa de chumbo puro espessura 2mm, obedecendo
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aos critérios da CNEN - Comissão Nacional de Energia Nuclear. O
acabamento final será em laminado melamínico referência
Fórmica cor cinza platina ou similar. Referência: Porta Blindada de
abrir com Proteção radiológica CARP.
16.3. ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO COM PINTURA
ELETROSTÁTICA
As esquadrias e batentes dos edifícios serão em perfis de
alumínio com pintura eletrostática na cor azul branca, tinta em pó
para estufa referência WEG linha. Todos os batentes das
aberturas receberão vedação com frisos emborrachado a fim de
garantir perfeita vedação quando fechado:
Todos os trabalhos de serralheria serão realizados com a
maior perfeição, mediante emprego de mão-de-obra
especializada e material de primeira qualidade.
O material a empregar deverá ser novo, limpo,
perfeitamente desempenado e sem nenhum defeito de
fabricação.
Os serviços de montagem das esquadrias deverão se
processar rigorosamente dentro de condições de prumo,
nivelamento e alinhamento, sendo a Contratada inteiramente
responsável pelo perfeito funcionamento das mesmas, depois de
definitivamente fixadas.
O mapa de esquadrias fornecido pela contratada será
utilizado como referência para quantitativo e especificações,
porém para a execução de cada esquadria deverá ser feita a
medição in loco, a fim de certificar-se das dimensões
especificadas em projeto ou a necessidade de ajustes devido a
eventuais imprecisões decorrentes da obra.
Os perfis em alumínio utilizados para as esquadrias e
caixilhos de janelas e aberturas especificadas em projeto serão da
linha 25 suprema. Para os caixilhos de portas será utilizada a linha
30.
Serão utilizados perfis de alumínio anodizado na cor
branca para os caixilhos da abertura zenital, nivelado com o forro
de gesso nos sanitários masculino e feminino da entrada do Foyer
do auditório.
16.4. BRISE E REVESTIMENTOS DE ALUMÍNIO
Serão utilizados brises e revestimentos metálicos de
alumínio nos locais especificados em projeto, que poderão ser
fixados em estrutura metálica auxiliar ou aparafusados
diretamente sobre as vedações conforme definido em projeto.
Serão utilizadas as seguintes tipologias:
1- Brise tipo veneziana fixa de ventilação permanente,
formado por painéis lineares fechados, em chapa de
alumínio micro perfurado, com pintura eletrostática
ou tipo “coil coating” cor Pantone cool gray 6 C ou
branco (ver projeto), montados em porta painéis
fixados em estrutura suporte auxiliar, cor preto fosco,
aparafusadas nas fachadas. Referência Sistema de
Brises lineares REFAX VP 115, microfuros 2,4mm
paralelos, peso médio 2,7kg/m².
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2- Brise tipo veneziana fixa de ventilação permanente,
formado por painéis lineares abertos, em chapa de
alumínio liso ou microperfurados (ver projeto), com
pintura eletrostática ou tipo “coil coating” cor
Pantone 275C, montados em porta painéis fixados
em estrutura suporte auxiliar, cor preto fosco,
aparafusadas nas fachadas. Referência Sistema de
Brises lineares REFAX LC100, ABERTURA 60°, peso
médio 2,65kg/m².
3- Revestimento em painéis ondulados lisos de alumínio
tipo lambri, fixados diretamente sobre as vedações
com parafusos auto-brocante oclusos, com pintura
eletrostática ou tipo “coil coating” cor Pantone 275C.
Referência REFAX SISTEMA MW270, peso médio
2,45kg/m².
Serão utilizados perfis e componentes de acabamentos nos
encontros e extremidades conforme especificado pelo fabricante.
16.5. PEITORIL
Os peitoris serão em granito, 20mm, cor cinza andorinha
ou Mauá, com pingadeira nas extremidades de 1cm, instalados
em todos os peitoris de esquadrias de alumínio.
49
17. FERRAGENS
As portas de madeira terão ferragens em metal de
primeira qualidade, Marca Brasil ou similar.
As portas fixadas em batentes de aço (LAO) chapa # 18,
virão com dobradiça de 3 ½” no perfil metálico.
As fechaduras serão da marca Lafonte ou similar,
conforme especificações:
- Conjunto de fechadura e maçaneta, referência lafonte
linha classic basic, conjunto 515p, trafego intenso, maçaneta
515p, roseta 307, acabamento zamac cromado ou similar.
- Fechadura do tipo anti pânico da Lafonte ref. ou similar
- Fechadura de emergência para o Centro de Eventos.
18. FORRO
18.1. GESSO ACARTONADO
Será utilizado nos locais especificados em projeto forro de
gesso acartonado em placas de 1,20 X 2,40 m - Gypsum - FGE FIXO
4 ou similar, fixadas com tirantes sob as lajes ou estrutura
metálica apropriada.
As placas de gesso serão de procedência conhecida e
idônea e deverão se apresentar perfeitamente planas, de
espessura e cor uniforme, arestas vivas, bordas rebaixadas, retas
ou bisotadas, de conformidade com as especificações de projeto.
As peças serão isentas de defeitos, como trincas, fissuras, cantos
quebrados, depressões e manchas. Deverão ser recebidas em
embalagens adequadas e armazenadas em local protegido, seco
e sem contato com o solo, de modo a evitar o contato com
substâncias nocivas, danos e outras condições prejudiciais.
A estrutura de fixação obedecerá aos detalhes do projeto e às
recomendações do fabricante. O tratamento das juntas será
executado de modo a resultar uma superfície lisa e uniforme. Para
tanto, as chapas deverão estar perfeitamente colocadas e
niveladas entre si. Para o tratamento da junta invisível
recomenda-se o emprego de gesso calcinado com sisal e fita
perfurada.
Forro Falso Gesso - Fixo
Descrição: o forro falso de gesso fixo ou não removível
será constituído por:
Pino de sustentação;
Estrutura de sustentação;
Chapa de gesso;
Pinos de sustentação.
Os pinos de sustentação serão do tipo “sistema de fixação
a pólvora”. Opcionalmente, poderão ser usadas buchas de náilon
embutidas na laje.
Estrutura de Sustentação
Será constituída por: tirante, regulador com mola
(“borboleta”), união, canaleta, cantoneira. Os reguladores com
mola e as uniões serão perfilados em chapa de aço, zincado, bitola
50
n° 20, no mínimo. As canaletas e as cantoneiras serão perfiladas
de chapa de aço, zincado, bitola n° 22. As canaletas terão as
dimensões de 70 x 20 mm e as cantoneiras, 25 x 30 milímetros.
As cantoneiras metálicas 25/30 serão niveladas e fixadas, com
pregos de aço e a cada 0,40 m, obedecendo ao pé-direito indicado
no projeto arquitetônico.
Em paredes de concreto ou revestidas com ladrilhos
cerâmicos ou revestimentos cerâmicos, os pregos de aço serão
substituídos por parafusos e buchas plásticas. Procede-se, em
seguida, à montagem das canaletas 70/20, utilizando-se o sistema
constituído pelos tirantes, reguladores com mola e uniões.
Através desse sistema e com os pinos de sustentação, as
canaletas são fixadas às lajes, sendo o nivelamento obtido pelos
reguladores com mola. A distância entre as canaletas é de 0,60 m,
eixo a eixo, e o espaçamento, entre os tirantes, de 1,00 metro.
Chapas de Gesso
Serão constituídas por gesso, com aditivos, envolvido por
cartão “Multiplex”. Material resistente ao fogo.
Chapas com bordas chanfradas, para permitir arremate
perfeito entre elas, com 12,5 mm de espessura, 1,20 m de largura
e 2,40 m de comprimento. Peso do forro: 16 kg/m2.
As chapas serão dispostas transversalmente às canaletas,
conferindo dessa forma, maior rigidez à estrutura de sustentação.
A fixação das chapas à estrutura será efetuada por
parafusos fosfatizados, auto-atarraxantes, de fenda “Philips”, a
cada 0,20 m.
As juntas entre chapas serão tomadas com fitas
vedadoras de gesso, de maneira a obter-se superfície aparente
lisa, uniforme e nivelada.
Todos os ambientes com forro de gesso acartonado
receberão tabica em perfil de alumínio próprio para este fim, em
todo a seu perímetro, recebendo o mesmo acabamento de
pintura aplicado ao forro.
19. COBERTURA
19.1. TELHA METÁLICA
Serão utilizadas telhas trapezoidal, em aço galvanizado
prepintada na face aparente na cor cinza, com espessura de 0,5
mm, com todos os acessórios de acabamentos, inclusive fita de
vedação de butil - HAIRONVILLE, PERKRON ou similar.
Na Oficina Pedagógica e no Centro de Eventos serão
utilizadas telhas tipo sanduiche termoacústicas em poliestireno
expandido (EPS), que garanta capacidade isolante térmica,
resistência mecânica à dilatação e à compressão e sua
estabilidade diante dos materiais normalmente aplicados em
obras, baixa absorção de água. No Centro de Eventos serão
utilizados trechos em telha trapezoidal translúcida incolor
fabricada em poliéster com reforço de fibra de vidro e véu de
proteção nas dimensões que garanta perfeito encaixe com as
telhas termoacústicas.
As telhas serão apoiadas em estrutura metálica, perfil U
enrijecido, 100x50x17mm, chapa 2,65mm, Aço SAC-41 com
pintura em esmalte sintético na cor cinza platina e fixadas com
51
parafusos auto perfurantes tipo TRAXX com acabamento
climaseal da ITW BUILDEX ou similar. Os parafusos aplicados nas
telhas deverão ter arruelas de vedação de neoprene. Serão
utilizados como elemento de vedação e garantia de
estanqueidade da cobertura os seguintes complementos:
Massa de vedação para sobreposição de rufos e
arremates transversal e longitudinal: utilizado
nas emendas de rufos e arremates de cobertura.
Fechamento de onda externo: utilizado sob rufos
lisos, para evitar o retorno da água em chuvas de
vento ou mesmo contra entrada de insetos.
Pingadeira com fechamento de onda interno.
Materiais
As telhas metálicas serão de procedência conhecida e
idônea, com superfície polida, cantos retilíneos, isentas de
rachaduras, furos e amassaduras.
De preferência, o armazenamento será realizado com as
peças na posição vertical. Na impossibilidade, o empilhamento
poderá ser efetuado com as telhas na posição horizontal,
ligeiramente inclinadas, com espaço suficiente para a ventilação
entre as peças, de modo a evitar o contato das extremidades com
o solo. As peças de acabamento e arremate serão armazenadas
com os mesmos cuidados, juntamente com as telhas. Os
conjuntos de fixação serão acondicionados em caixas,
etiquetadas com a indicação do tipo e quantidade e protegidas
contra danos.
Processo Executivo
Antes do início da montagem das telhas, será verificada a
compatibilidade da estrutura de sustentação com o projeto da
cobertura. Se existirem irregularidades, serão realizados os
ajustes necessários.
O assentamento deverá ser executado no sentido oposto
ao dos ventos predominantes. As telhas serão fixadas às
estruturas de sustentação por meio de parafusos ou ganchos
providos de roscas, porcas e arruelas, de conformidade com os
detalhes do projeto. O assentamento das telhas será realizado
cobrindo-se simultaneamente as águas opostas do telhado, a fim
de efetuar simetricamente o carregamento da estrutura de
sustentação.
Serão obedecidos os recobrimentos mínimos indicados
pelo fabricante, em função da inclinação do telhado. No caso de
estruturas de sustentação metálicas, não será admitido o contato
direto das telhas com os componentes da estrutura, a fim de
evitar a corrosão eletrolítica na presença de umidade.
Durante a instalação e manutenção da cobertura, deve-
se utilizar tábuas sobre as telhas, que deverão estar apoiadas, no
mínimo em três terças. Este procedimento faz-se necessário para
a segurança dos instaladores e eliminar o pisar excessivo sobre as
telhas, que possam danificá-las.
52
19.2. CALHAS
As calhas serão em concreto, em vigas calhas ou sobre
lajes, com impermeabilização em manta asfáltica, aplicada em no
mínimo 30cm sobre as platibandas, quando houver, proteção
mecânica em argamassa, ralos do tipo abacaxi em ferro fundido,
segundo detalhe específico.
19.3. ENCABEÇAMENTO DE PLATIBANDAS
Todas as platibandas em alvenaria receberão
encabeçamento de granito cinza sem polimento, espessura 2cm,
transpassando 1,5cm sobre a fachada, com caimento para o
interior do telhado a fim de evitar manchas nas fachadas.
20. INSTALAÇÕES
20.1. INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS
Obedecerão a orientação dos projetos específicos,
elaborados em obediência as Normas Técnicas da ABNT.
As tubulações de distribuição deverão ser de PVC rígido
soldável NBR 5648, da TIGRE ou equivalente, nos diâmetros
conforme projeto do CONTRATANTE.
Nos pontos de utilização as conexões serão do tipo junta
soldada / rosqueada (rosca com bucha metálica - conexão azul).
Para a solda das conexões será exigido a utilização de
solução limpadora adequada ao produto.
20.2. RESERVATÓRIO SUPERIOR
O reservatório superior será cilíndrico, do tipo pré-
fabricado, moldados em concreto estrutural alto-portante,
utilizando atendendo as normas ABNT, e as especificações a
seguir:
- capacidade para 33.000 litros, com duas células sendo a
primeira o barrilete com altura de 6,00m a partir do nível 0,00m,
com porta de acesso para manutenção. A segunda célula ou
reservatório, com altura de 9,00m a partir do nível 6,00m. O
reservatório terá reserva técnica para uso dos bombeiros de
19.000 litros e os demais 14.000 litros para consumo predial.
- Impermeabilização com resinas acrílicas a base de água
(Avaflex 500);
- Laje tampa para com inspeção;
- Escada tipo marinheiro, guarda corpo galvanizados e
portas em ferro zincadas – Modelo FDE;
- altura útil de 18,00m, e total de 20,00m, sendo o último
anel personalizado com chanfro a 45°, funcionando como guarda-
corpo, conforme projeto,
O reservatório será fornecido por empresa especializada,
específico para armazenamento de água potável para consumo
humano,
53
O acabamento externo será com pintura texturizada na
cor Pantone 275C e pintura da logomarca com esmalte branco.
20.3. LOUÇAS, METAIS E COMPLEMENTOS.
Serão utilizados, como referência as louças e metais
especificados abaixo, admitindo-se similaridade igualmente de
primeira linha e após submetidos à aprovação da fiscalização.
Todas as louças serão na cor branca:
- Vaso Sanitário DECA com caixa acoplada - Linha RAVENA
- Bacia sanitária especial CELITE HANDICAPED (sanitários
de PNE) com caixa de descarga embutida;
- Lavatório Especial com coluna suspensa para P.N.E. ref.
Celite Handicapped Stylus
- Lavatório suspenso pequeno ref. Deca Izy L15
(esterilização)
- Cuba de embutir redonda DECA 36 cm. Tipo L56 válvula
de escoamento 1602C
- Papeleira DECA tipo A480
- Saboneteira DECA tipo A180
- Mictório ref.: DECA m.715
- Válvula de descarga e conjunto de fixação para mictório
ref.: DECA
- Porta sabão líquido em plástico ABS de alta resistência
referência Lalekla cód. 30180262.
- Torneira Fechamento Automático, referência
DECAmatic 1170 Cromado DECA.
- Dispenser p/ papel toalha ref.: lalekla
- Dispenser p/ saboneteira líquida ref.: lalekla
- Porta toalha barra flat ref. 5140-fl – fabrimar
- Cabide duplo flat ref. 5090-fl – fabrimar;
- Cuba em aço inox 56x34x17cm ref.: Tramontina
34x56x17cm (Sala do Odontologia)
- Cuba em aço inox 47x30x14cm ref.: Tramontina
34x56x17cm (expurgo e mat. contaminado)
- Sifão cromado 1" x 1 1/2" - ref.: DECA - para cuba
cozinha
- Torneira para cozinha de mesa bica móvel - fast ref.:
1167.c59 – DECA
- Torneira para jardim / tanque ref.: izy c37 1153 - DECA
- Tanque de louça médio com coluna ref.: DECA TQ02
- Registros de gaveta da rede externa serão em bronze,
com acabamento bruto, da DECA ou equivalente nos diâmetros
demarcados em projeto.
54
Registros de gaveta internos ao prédio, serão em bronze,
porém com o mesmo acabamento das torneiras, da marca DECA
ou equivalente nos diâmetros demarcados em projeto;
- As ligações flexíveis das torneiras dos lavatórios e vasos
sanitários com caixa acoplada deverão ser metálicas, cromadas,
ref. 4606C, da DECA ou equivalente;
- Nos lavatórios ou cubas, tanque, deverão ser instaladas
válvulas de escoamento, ref. 1602C, da DECA ou equivalente;
- Barras de apoio de 80 cm cód. 2305 C (DECA ou
equivalente), fixadas nas paredes atrás das bacias sanitárias PNE,
conforme projeto específico;
- Nas portas de entrada dos sanitários especiais, nas faces
internas, deverão ser instaladas barras de apoio de 45 cm de
comprimento, ref. EAN 901, da PHD SYSTEMS ou equivalente.
- Assento sanitário para PNE c/ abertura frontal específico
para a bacia instalada. Ref. Assento para bacia Celite Handicapped
Stylus
- Nas cubas dos lavatórios/bancadas deverão ser
instalados sifões metálicos cromados da DECA ou equivalente,
não se admitindo sifão de PVC flexível;
As caixas sifonadas e ralos secos serão nas dimensões
especificadas em projeto, com porta grelha e grelha quadrada
metálica, da AMANCO ou equivalente;
- Nos ambientes que recebem efluentes de pias de
despejo, serão instaladas caixas de gordura em PVC completa,
diâmetro de 300mm da AMANCO ou equivalente.
- As bancadas da sala odontológica, exceto bancada de
escovação, receberão torneiras com acionamento automático do
fluxo de água com a aproximação das mãos no campo de
detecção do sensor, referência DECA DECAlux 1180C. Tais
equipamentos devem apresentar registro regulador de vazão.
20.4. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
As instalações elétricas e eletrônicas deverão ser
executadas de acordo com os procedimentos e especificações das
normas pertinentes da ABNT, e da concessionária de energia
local.
Só serão empregados materiais adequados para a
finalidade em vista e que satisfaçam às normas da ABNT que lhes
sejam aplicáveis.
Finalizada a execução, a Contratada deverá apresentar
toda a documentação relacionada com os equipamentos
fornecidos (manuais de serviço, uso, instalação, etc.) mesmo que
não sejam de fabricação da Contratada.
Todos eletrodutos e caixas da passagem serão da marca
Tigre ou similar.
Todos os fios deverão ser tipo antichama - Pirastic da
Pirelli ou similar.
Todas as luminárias, postes, arandelas, obedecerá o
projeto de instalações.
Todas as luminárias para ambientes internos com forro
serão de embutir.
55
Todos interruptores e tomadas serão da PIAL linha PLUS
ou similar na cor branca.
Os eletrodutos embutidos em alvenaria serão em PVC
rígido, da Tigre ou equivalente.
O diâmetro dos eletrodutos quando não indicados nos
desenhos serão de 1".
A Contratada será responsável pela abertura e
fechamento de valas, cortes em alvenaria e furação de lajes e
vigas para a passagem dos eletrodutos.
Serão utilizados eletrodutos distintos para elétrica e
dados / voz.
Todos os condutores deverão ser identificados através de
cores para facilitar posterior inspeção, ensaios, reparos ou
modificações das instalações, conforme projeto específico.
As secções dos condutores estão indicadas nos desenhos
integrantes desta especificação.
As caixas de passagem serão de PVC 4” x4”, 4” x 2”,
octavadas de 4” e 3”, todas embutida na alvenaria ou laje, da Pial
ou equivalente
As Luminárias utilizadas estão serão as seguintes:
Projetor circular fechado de embutir no solo para ambientes
externos. Corpo, aro e alojamento em liga de alumínio fundido.
Refletor em chapa de alumínio repuxado e anodizado. Refrator
em vidro plano temperado. Anel de vedação em silicone
resistente ao envelhecimento e temperatura até 200°c.
parafusos externos em aço inoxidável. Proteção para embutir
em tubo em PVC com anel em liga de alumínio fundido,
acabamento na cor preta. Grau de proteção: IP65 referência
luminária SHOMEI SBE470/M20, lâmpada vapor metálico 150w
soquete RX7S;
Projetor circular fechado de embutir no solo para ambientes
externos com grade interna anti ofuscante. Corpo, aro e
alojamento em liga de alumínio fundido. Refletor em chapa de
alumínio repuxado e anodizado. Refrator em vidro plano
temperado. Anel de vedação em silicone resistente ao
envelhecimento e temperatura até 200°c. parafusos externos em
aço inoxidável. Proteção para embutir em tubo em pvc com anel
em liga de alumínio fundido. Acabamento na cor preta. Grau de
proteção: IP65 referência luminária SHOMEI SBE470/P38,
lâmpada PAR 38 120W soquete E-27;
Luminária fluorescente aletada de embutir. Corpo em chapa de
aço dobrada. Refletor liso e aletas parabólicas em chapa de
alumínio alto brilho e controle médio de ofuscamento.
Acabamento do corpo com tinta em pó epóxi na cor branca.
Referência luminária SHOMEI SFE1401/414. Serão usadas
lâmpadas LED PHILIPS MASTER TLED INT STD 600mm 10W840 T8
AP I, 10W, 40.000H, base G13, 4000K;
Luminária fluorescente fechada de embutir. Corpo em chapa de
aço dobrada. Refletor liso em chapa de aço. Difusor plano em
poliestireno leitoso. Acabamento do corpo e refletor com tinta
em pó epóxi na cor branca referência luminária SHOMEI
SFE1406/416. Serão usadas lâmpadas LED REF.: PHILIPS
ESSENTIAL LEDtube 600mm 10W840 T8 AP I, 10W, 30.000H, base
56
G13, 4000K, 220W, (Em localidades com tensão 110 será utilizada
MASTER TLED INT STD 600mm 10W840 T8 AP I 100w);
Projetor circular fechado blindado para ambientes externos
fixado no mastro acima da lona tensionada. Corpo e aro em liga
de alumínio fundido. Refrator em vidro plano temperado. Anel de
vedação em silicone resistente ao envelhecimento e temperatura
até 200°c. parafusos externos em aço inoxidável. Acabamento na
cor branca. Grau de proteção: IP65 Referência luminária SHOMEI
SBE478/38 lâmpada PAR 38 120W soquete E-27
Luminárias industrial de facho concentrado, ampla abertura, alto
rendimento com tela galvanizada de proteção, fixação através de
suspensão engate rápido (SBS1), referência luminária SHOMEI
SBI352/FC E40 lâmpada vapor metálico 400W referência Philips
HPI 400 PLUS BU, reatores uso externo VMTE 400A26IG soquete
E40;
Luminária circular de embutir. Moldura em chapa de alumínio
repuxado. Refletor em alumínio repuxado e metalizado. Refrator
em vidro plano temperado com borda transparente. Suporte do
soquete em chapa de aço com zincagem eletrolítica. Fixado ao
forro através de molas em aço com zincagem eletrolítica.
Acabamento na cor branca. Referência luminária SHOMEI
SCE506/2-2P lâmpada 2X PLC 18W 2P soquete G24D-2;
Luminária fluorescente fechada de embutir. Corpo em chapa de
aço dobrada. Refletor liso em chapa de aço. Difusor plano em
poliestireno leitoso. Acabamento do corpo e refletor com tinta
em pó epóxi na cor branca referência luminária SHOMEI
SFE1406/432, Serão usadas lâmpadas LED REF.: PHILIPS
ESSENTIAL LEDtube 1200mm 20W840 T8 AP I, 20W, 30.000H,
base G13, 4000K, 220W (Em localidades com tensão 110 será
utilizada MASTER TLED INT STD 1200mm 19W840 T8 AP I 100w);
Luminária fluorescente aletada de embutir em forro modulado
ou gesso. Corpo em chapa de aço dobrada. Refletor liso e aletas
parabólicas em chapa de alumínio alto brilho e ótimo controle
de ofuscamento. Acabamento do corpo com tinta em pó epóxi na
cor branca. Referência luminária SHOMEI SFE1400/432. Serão
usadas lâmpadas LED REF.: PHILIPS ESSENTIAL LEDtube 1200mm
20W840 T8 AP I, 20W, 30.000H, base G13, 4000K, 220W (Em
localidades com tensão 110 será utilizada MASTER TLED INT STD
1200mm 19W840 T8 AP I 100w);
Luminária cilíndrica de sobrepor. Corpo em chapa de alumínio
repuxado. Refletor em chapa de alumínio repuxado e metalizado.
Refrator em vidro plano temperado com borda transparente.
Suporte do soquete em chapa de aço com zincagem eletrolítica.
Acabamento na cor branca. Referência luminária SHOMEI
SCS552/2-2P, lâmpadas fluorescentes 2 X FL18W, soquete G24D-
2;
Luminária pública fechada. Corpo, alojamento e aro em poliéster
reforçado com fibra de vidro, tampa do alojamento em liga de
alumínio fundido. Refletor martelado em chapa de alumínio alto
brilho anodizado. Refrator em vidro plano temperado.
Acabamento do corpo, alojamento, aro e tampa na cor cinza
martelado. Grau de proteção: corpo ótico ip-54 / alojamento ip-
43. Referência luminária SHOMEI SB-142/400 E-40, lâmpada
vapor metálico 400w soquete E40, montado em poste telecônico
57
reto engastado para luminária tipo pétala produzido em tubo de
aço SAE 1010/1020, com furo para passagem do cabo de ligação.
Montagem através de suporte SBS-1 acabamento galvanizado a
fogo zarconado e pintado. Espessura mínima do tubo 2,65mm;
Canhão refletor metálico para iluminação de palco na cor preto
fosco com porta gelatina, para lâmpadas PAR 64 1000W, ref.: TEC
PORT TP 64;
Projetor circular fechado com aletas para dissipação de calor.
corpo, aro, suporte de fixação em forma de "u" e base tripé em
liga de alumínio fundido. Refletor em chapa de alumínio repuxado
e anodizado. Refrator em vidro plano temperado. Suporte de
fixação permitindo movimento horizontal e vertical. Acabamento
do corpo, aro, suporte de fixação e base tripé na cor cinza
martelado. Grau de proteção IP65 Referência luminária SHOMEI
SBE410 E-400, lâmpada vapor metálico 250w soquete E40, (nota:
instalado sobre a laje para iluminação da logomarca SEST SENAT
no totem da guarita e sobre o corredor central);
Projetor retangular fechado com aletas para dissipação de calor.
Corpo, em liga de alumínio fundido. Refletor martelado em chapa
de alumínio anodizado. Refrator em vidro plano temperado.
Suporte de fixação em chapa de aço galvanizado.
Grau de proteção IP65. Referência LUMINÁRIA SHOMEI SBE-418
E40, lâmpada vapor metálico 400w soquete E40 (nota: instalado
sobre a caixa d’água);
Luminária tipo tartaruga blindada, prova de tempo, vapores e pó.
Corpo e grade de proteção em liga de alumínio fundido com
sistema basculante. Refrator prismático em globo de vidro
transparente, resistente a choque térmico. Acabamento na cor
cinza martelado. Referência luminária SHOMEI SBL 626/1 E-27,
lâmpada PLE 18w. (nota: no centro de eventos estão instaladas
no depósito sob a arquibancada);
Serão de fornecimento da Contratada, quer constem ou
não nos desenhos referentes a cada um dos serviços, os seguintes
materiais:
- Materiais para complementação de tubulações tais
como: abraçadeiras, chumbadores, parafusos, porcas e arruelas,
arames galvanizados para fiação e guias, material de vedação de
roscas, graxa, talco, barras roscadas, parabolt, etc.
- Materiais para complementarão de fiação, tais como:
conectores, terminais, fitas isolantes, massas isolantes e de
vedação, materiais para emendas e derivações.
- Materiais para uso geral, tais como: eletrodo de solda
elétrica, oxigênio e acetileno, estopa, folhas de serra, brocas,
ponteiros.
Todas as instalações, constantes do objeto, deverão ser
executadas com esmero e bom acabamento com todos os
condutores, condutos e equipamentos cuidadosamente
instalados em posição firmemente ligados às estruturas de
suporte e aos respectivos pertences, formando um conjunto
mecânico e eletricamente satisfatório e de boa aparência.
As discrepâncias porventura existentes entre os projetos,
os memoriais e as especificações deverão ser apresentadas
antecipadamente à Fiscalização, antes de sua execução, para
decisão.
58
A Fiscalização ou seus prepostos, poderão inspecionar e
verificar qualquer trabalho de construção e montagem, a
qualquer tempo e, para isso, deverão ter livre acesso ao local dos
trabalhos.
MONTAGEM DOS ELETRODUTOS
O dobramento de eletrodutos deverá ser feito de forma a
não reduzir o diâmetro interno do tubo, ou de preferência com
conexões de raio longo.
As curvas deverão ter um raio mínimo de 06(seis) vezes o
diâmetro do eletroduto.
Os eletrodutos paralelos deverão ser dobrados de
maneira que formem arcos de círculos concêntricos.
Todas as roscas deverão ser conforme as normas da ABNT
já citadas e ou sucessoras.
Os eletrodutos deverão ser cortados perpendicularmente
ao eixo. Quando aparentes, deverão correr paralelos ou
perpendiculares às paredes e estruturas, ou conforme projetos.
Toda a tubulação elétrica deverá estar limpa e seca, antes
de serem instalados os condutores. A secagem interna será feita
pela passagem sucessiva de bucha ou estopa, de sopro de ar
comprimido. A Contratada deverá deixar nas tubulações guias
para passagens futura dos cabos em arame galvanizado 12.
Durante a construção e montagem, todas as
extremidades dos eletrodutos, caixas de passagem etc., deverão
ser vedados com tampões e tampas adequadas. Estas proteções
não deverão ser removidas antes da colocação da fiação.
Os eletrodutos deverão ser unidos por meio de luvas. Os
eletrodutos serão instalados de modo a constituir uma rede
contínua de caixa a caixa, na qual os condutores possam, a
qualquer tempo, serem enfiados e desenfiados, sem prejuízo para
seu isolamento e sem ser preciso interferir na tubulação.
As linhas de eletrodutos deverão ter declividade mínima
de 0,5% entre poços de inspeção, para assegurar a drenagem.
Deverão ser seguidas todas as recomendações e cuidados
necessários à montagem de tubulações descritas nos manuais de
instalação dos fabricantes e normas da ABNT.
ATERRAMENTO
O aterramento da estrutura deverá ser executado
conforme projeto básico a ser apresentado. Todas as conexões
deverão ser com solda exotérmica.
NOTA 1 : OS CONDUTORES DOS CIRCUITOS DE
DISTRIBUIÇÃO INTERNA, A PARTIR DOS QUADROS DE
DISTRIBUIÇÃO DE CIRCUITOS (QDC), FORAM DIMENSIONADO
PARA A TENSÃO NOMINAL 380/220V, CONFORME O PROJETO
PADRÃO DAS UNIDADES C DO SEST SENAT. PARA LOCALIDADES
COM TENSÃO 220/127V DEVERÁ SER ELABORADO PROJETO
EXECUTIVO ESPECÍFICO PARA REDIMENSIONAMENTO DOS
CIRCUITOS, CONFORME O FORNECIMENTO DA CONCESSIONÁRIA
LOCAL.
NOTA 2 : OS CONDUTORES DE ALIMENTAÇÃO DOS
QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO DE CIRCUITOS ESTÃO
DIMENSIONADOS CONFORME A TENSÃO NOMINAL DE CADA
LOCALIDADE. EM HAVENDO OPÇÃO DE TENSÃO NOMINAL DE
59
ENTRADA DIFERENTE DA ESPECIFICADA NO PROJETO
FORNECIDO, UM NOVO PROJETO EXECUTIVO DEVERÁ SER
ELABORADO PARA REDIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES.
NOTA 3 : O QDG-BT, POR PADRÃO NA PRANCHA 10-
IMPLANTAÇÃO, ESTÁ LOCALIZADO PRÓXIMO À LANCHONETE.
PARA ATENDIMENTO ÀS EXIGÊNCIAS DA CONCESSIONÁRIA
LOCAL E/OU OTIMIZAÇÃO DOS CONDUTORES, UMA NOVA
LOCALIZAÇÃO PODERÁ AUTORIZADA PELA FISCALIZAÇÃO DA
OBRA. PARA ISSO, UM NOVO PROJETO EXECUTIVO DEVERÁ SER
ELABORADO.
20.5. INSTALAÇÕES TELEFÔNICAS / REDE LÓGICA
Deverão ser executadas tubulações e caixas de acordo
com as normas da ABNT e da Concessionária, atendendo as
solicitações do projeto.
- Eletroduto não cotado será 3/4"
- Cabos a serem definido junto com a compra da central.
- Para a tubulação seca p/ rede de dados, os eletrodutos
e conexões serão do tipo galvanizado eletrolítico;
- A firma contratada para execução dos serviços deverá
adaptar a entrada da rede de acordo com os padrões da
concessionária local.
- Será instalada tubulação seca para cabeamento de
antena parabólica;
Todos os elementos do sistema lógico, deverão ser
certificados e identificados com etiquetas de longa durabilidade,
anilhas e etc.
20.6. INSTALAÇÃO CONTRA INCÊNDIO
Deverão ser executadas tubulações e caixas de acordo
com as normas da ABNT e da Concessionária, atendendo as
solicitações em projeto específico.
PROJETO
A instalação será executada rigorosamente com o projeto
respectivo, após aprovado pela prefeitura e Corpo de Bombeiros
do local.
O CONSTRUTOR submeterá, oportunamente, às entida-
des com jurisdição sobre o assunto, o projeto de instalação contra
incêndio e ajustará quaisquer exigências ou alterações impostas
pelas autoridades, dando, porém, prévio conhecimento ao
PROPRIETÁRIO.
A instalação contra incêndio obedecerá às normas da
ABNT pertinentes ao assunto, particularmente as grupadas sob as
palavras-chave “Extinção de Incêndio”, “Extintor de Incêndio” e
“Incêndio”, com atenção para o disposto nas seguintes:
- NBR 5627/1980: Exigências Particulares das Obras de
Concreto Armado e Protendido em Relação à Resistência ao Fogo
(NB-503/1977);
- NBR 8222/1983: Execução de Sistemas de Proteção Con-
tra Incêndio em Transformadores e Reatores de Potência por
Drenagem e Agitação do óleo Isolante (NB-687/1981);
60
- NBR 8674/1984: Execução de Sistemas Fixos
Automáticos de Proteção Contra Incêndio com Água Nebulizada
para Transformadores e Reatores de Potência (NB-728/1982);
- Execução de Sistemas Fixos Automáticos de Proteção
Contra Incêndio com Gás Carbônico (CO2) por Inundação Total
para Transformadores e Reatores de Potência Contendo Óleo
Isolante (NB-1101/1987).
20.7. INSTALAÇÕES PARA AR CONDICIONADO DO TIPO
SPLIT
Será executada pela CONSTRUTORA a instalação do
sistema de ar-condicionado do tipo Split, tais como: pontos
elétricos para alimentação dos equipamentos, pontos de dreno a
partir das unidades evaporadoras, tubulação frigorígenas entre a
unidade condensadora e a evaporadora, fornecimento e
instalação das unidades evaporadoras e condensadoras.
Todos os serviços para instalação do sistema de ar
condicionado obedecerão às especificações, locações,
dimensionamentos e normas constantes nos projetos de
Instalações de Ar Condicionados, integrantes do conjunto de
projetos de Instalações fornecido pela Contratada.
Todos os drenos, instalações frigorígenas e instalações
elétricas deverão possuir perfeito acabamento, não se admitindo
tubulações frigorígenas sem a devida proteção de isolamento
térmico.
O circuito frigorígeno dos equipamentos (compressor
hermético, evaporador, e condensador do tipo serpentina
aletada) serão provido de registro de entrada e saída de fluido
refrigerante distribuidor e capilares.
A tubulação frigorígena deverá ser construída em cobre
com tubos rígidos, espessura de parede, não inferior a 1/16”,
curvas do mesmo material sempre de raio longo, unidas por
solda-brasagem com material de enchimento a base de ligas
cobre-fósforo (FOSCOPER). As tubulações serão fixas por
braçadeiras tipo “D” aparafusadas em tirantes de ferro,
cantoneiras ou perfis do tipo U perfurados e fixados à laje com
pinos ou na parede com chumbadores. Na interface
braçadeira/tubo deverá ser colocado anel de borracha esponjosa
para evitar vibrações.
Todas as tubulações de saída dos condensadores e
evaporadores deverão ser isoladas com borracha esponjosa até
uma distância onde não haja contato para efeito de proteção
contra acidentes e/ou queimaduras dos usuários.
É recomendado que o fornecimento e a instalação de
todo o sistema de ar condicionado seja executado por firma
especializada.
20.8. INSTALAÇÕES DE SEGURANÇA – VIGILÂNCIA - E
SONORIZAÇÃO (TUBULAÇÃO SECA)
As instalações para Segurança e Sonorização (tubulação
seca) obedecerão a orientação e especificação do projeto
específico, elaborado em obediências as Normas Técnicas da
ABNT. Os dutos somente poderão ser cortados
perpendicularmente ao seu eixo, retirando cuidadosamente as
61
rebarbas deixadas nas operações de corte ou de abertura de
novas roscas. As extremidades dos dutos, quer sejam internos ou
externos, embutidos ou não, serão protegidas por buchas. A
junção dos dutos será feita de modo a permitir e manter,
permanentemente, o alinhamento e a estanqueidade. Antes da
confecção de emendas, verificar-se-á se os dutos e luvas estão
limpos.
O aperto entre os dutos e a luva far-se-á com auxílio de
uma chave para tubo, até que as pontas se toquem no interior da
luva. No caso de dutos de PVC rígido, estes serão emendados
através de luvas atarraxadas em ambas as extremidades a serem
conectadas. Estas serão introduzidas na luva até se tocarem, para
assegurar a continuidade interna da instalação.
Os dutos, sempre que possível, serão assentados em linha
reta. Não poderão ser feitas curvas nos tubos rígidos, utilizando,
quando necessário, curvas pré-fabricadas. As curvas serão de
padrão comercial e escolhido de acordo com o diâmetro do duto
empregado.
Os dutos embutidos nas vigas e lajes de concreto armado
serão colocados sobre os vergalhões da armadura inferior. Todas
as aberturas e bocas dos dutos serão fechadas para impedir a
penetração de nata de cimento durante a colocação de concreto
nas fôrmas. A colocação de tubulação embutida nas peças
estruturais de concreto armado será feita de modo que os dutos
não suportem esforços não previstos, conforme disposição da
NBR 5410. Os comprimentos máximos admitidos para as
tubulações serão os recomendados pela NBR 5410. Nas juntas de
dilatação, a tubulação será seccionada e receberá caixas de
passagem, uma de cada lado. Em uma das caixas, o duto não será
fixado, ficando livre. Outros recursos poderão ser usados, como,
por exemplo, a utilização de uma luva sem rosca do mesmo
material dos dutos, para permitir o seu livre deslizamento.
Caixas de Passagem
Todas as caixas deverão situar-se em recintos secos,
abrigados e seguros, de fácil acesso e em áreas de uso comum da
edificação. A fixação dos dutos nas caixas será feita por meio de
arruelas e buchas de proteção. Os dutos não poderão ter
saliências maiores que a altura da arruela mais a bucha de
proteção. Quando da instalação de tubulação aparente, as caixas
de passagem serão convenientemente fixadas na parede.
Puxamento de Cabos e Fios
No puxamento de cabos e fios em dutos, não serão
utilizados lubrificantes orgânicos; somente grafite ou talco. O
puxamento dos cabos e fios será efetuado manualmente,
utilizando alça de guia e roldanas, com diâmetro pelo menos três
vezes superior ao diâmetro do cabo ou grupo de cabos, ou pela
amarração do cabo ou fio em pedaço de tubo. Os cabos e fios
serão puxados, continua e lentamente, evitando esforços bruscos
que possam danificá-los ou soltá-los.
Emendas
As emendas em cabos e fios somente poderão ser feitas
em caixas de passagem. Em nenhum caso serão permitidas
emendas no interior de dutos. As emendas de cabos e fios serão
executadas nos casos estritamente necessários, onde o
comprimento da ligação for superior ao lance máximo de
acondicionamento fornecido pelo fabricante.
62
Câmaras
As câmaras serão instaladas obedecendo rigorosamente
às posições indicadas nas plantas de distribuição do projeto
executivo. Para a fixação das câmeras, observar-se-ão os detalhes
de instalação do projeto executivo. A instalação desses
equipamentos será efetuada por firma especializada, ou,
preferencialmente, pelo próprio fabricante ou sob a supervisão
deste. As modificações introduzidas por eventuais problemas na
obra só poderão ser executadas através da expressa anuência do
Contratante.
Central de Monitores
A instalação da central de monitores será efetuada no
balcão da guarita e na sala de monitoramento, pelo fabricante ou
sob a supervisão deste. A instalação seguirá rigorosamente os
detalhes indicados nos desenhos de projeto. Antes da colocação
do sistema em operação, verificar se foram obedecidas as
recomendações de condições ambientais de operação.
Central de Sonorização e Iluminação
A montagem da central de sonorização e iluminação será
realizada na Sala Técnica do Centro de Eventos, obedecerá
rigorosamente às informações indicadas nos desenhos de
detalhes do projeto executivo. A montagem da central deverá,
preferencialmente, ser efetuada pelo fabricante ou sob a
supervisão deste. Antes da colocação do sistema em operação,
dever-se-á verificar se foram atendidas as condições ambientais
de operação indicadas nas especificações do equipamento.
O projeto de sonorização e iluminação do Centro de
Eventos prevê a instalação de tubulações secas, eletrocalhas,
caixas de passagens, caixas de embutir no piso, pontos para
conexão de sinal de áudio e energia conforme projeto específico.
Serão instaladas no piso do palco caixa de embutir com
tampa retrátil em aço carbono galvanizado, para conexão de
energia e sinal de áudio das caixas de retorno, acabamento preto,
referência SALF 4480.
Os projetores de iluminação cênica instalados nas varas
suspensas sobre a quadra serão controlados e alimentados a
partir da Sala Técnica com eletrocalhas distinta da utilizada para
a sonorização.
As intervenções no Centro de Eventos serão executadas
para que possibilitem, ao final da obra, a instalação de, no
mínimo, os seguintes equipamentos: 1 Mesa de oito canais mono
analógica, 1 equalizador 31 bandas, 2 caixas de som frontais
ativas com alto falantes de 12" fixadas em suporte de parede
retrátil, 1 subwoofer ativo 12" sob o piso do palco, 2 caixas de
retorno ativas sobre o piso do palco e 1 caixa multicanal para 6
microfones.
20.9. INSTALAÇÕES DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS
As tubulações e conexões internas à edificação e em sua
continuidade até as caixas de passagem, serão em PVC rígido da
série reforçada, NBR 5688, da AMANCO ou equivalente com anéis
de borracha (junta elástica).
63
Os tubos da rede coletora geral de águas pluviais, serão
de concreto com armadura, de ponta e bolsa, junta rígida, no
diâmetro especificado em projeto.
As juntas das tubulações de concreto serão executadas
com argamassa de cimento e areia na proporção 1:3 ou outro
traço aprovado pela Fiscalização. A argamassa, depois de
devidamente preparada, deverá ser aplicada de modo a
preencher o vazio existente entre a ponta e a bolsa dos tubos
unidos.
Deverá ser verificado no projeto de implantação de água
pluviais e de arquitetura a existência de reservatório para retardo
de águas pluviais, conforme exigência dos órgão de aprovação de
projeto da localidade. Em havendo a previsão do reservatório,
este deverá ser executado conforme as dimensões e capacidade
discriminada no projeto e as mesmas especificações definidas
para o reservatório de água potável enterrado
(impermeabilização e estrutura).
21. COMPLEMENTOS
21.1. VIDROS
Onde especificado em projeto serão utilizados vidros
planos transparentes e incolor de 5 mm.
Os vidros utilizados serão isentos de quaisquer
rachaduras, bolhas, ondulações ou qualquer outro defeito, sendo
recortados obedecendo rigorosamente às dimensões dos vãos, e
após o assentamento deverão ficar perfeitamente encaixados
sem qualquer possibilidade de movimentação.
Os vidros somente serão assentados após as esquadrias
terem recebido a primeira demão de pintura, no caso de
esquadrias de ferro.
Vidros Temperados
Os vidros temperados serão na cor cinza (fumê) ou
conforme indicados em projeto, espessura 10mm. Todos os
cortes das chapas de vidro e perfurações necessárias à instalação
serão definidos e executados na fábrica, de conformidade com os
as dimensões dos vãos dos caixilhos, obtidas através de medições
realizadas pelo fabricante nos vãos das esquadrias a serem
instaladas. Deverão ser definidos pelo fabricante todos os
detalhes de fixação, tratamento nas bordas, encontros e
assentamento das chapas de vidro temperado.
Vidros Impresso Comum
Será utilizado vidro impresso comum na esquadria
interna da abertura zenital dos sanitários da recepção conforme
especificações a seguir:
Vidro plano, translúcido, incolor, com uma das faces
impressas; Espessura 6mm; Padrões: pontilhado ou mini boreal;
Massa de assentamento tipo “de vidraceiro” (à base de
óleo de linhaça e gesso).
64
Referência: SAINT; GOBAIN / CEBRACE
As chapas devem ser isentas de defeitos de impressão.
Não devem apresentar falta de esquadro e ondulações no
desenho impresso. Não devem apresentar bolhas, ranhuras,
empenos, defeitos de corte e outros.
Vidros Impresso Aramado
Será utilizado vidro impresso Aramado para fechamento
da cobertura da abertura zenital dos sanitários da recepção
conforme especificações a seguir:
Vidro plano, translúcido, incolor, com uma das faces
impressas e que incorpora uma malha de arame de aço, de
aproximadamente 12,5mm, soldada em todas as suas
intersecções. Isento de defeitos de impressão e/ou deformação
da malha metálica. Sua principal propriedade é não estilhaçar ao
quebrar. Espessura: 7mm; Peso médio: 17kg/m².
A colocação deve ser executada de forma a não sujeitar
o vidro a esforços ocasionados por contrações ou dilatações,
resultantes da movimentação dos caixilhos ou de deformações
devido a flechas dos elementos da estrutura.
As chapas de vidro não devem apresentar folga
excessiva em relação ao requadro do encaixe. Os vãos devem
ser medidos rigorosamente pois as chapas não aceitam cortes
ou furos executados na obra.
Nos casos necessários, os rebaixos dos caixilhos devem
ser limpos, lixados e pintados, antes da colocação dos vidros.
A chapa deve ser assentada em um leito elástico ou de
massa; em seguida, executar os reforços de fixação.
Executar arremate com massa, de modo que apresente
um aspecto uniforme após a execução, sem a presença de
bolhas.
Massa de assentamento tipo “de vidraceiro” (à base de
óleo de linhaça e gesso).
Referência: SAINT; GOBAIN / CEBRACE
21.2. BANCADAS E BALCÕES
Bancadas executadas nas salas de odontologia, material
contaminado, material descontaminado e expurgo serão
executados em mármore branco especial com espessura de 2,00
cm. Demais bancadas serão em granito cinza, com espessura de
2,00 cm.
As bancadas em contato com paredes receberão nestes
locais rodabancadas no mesmo material que a bancada, largura
de 10cm. Bancadas que contém pias em inox terão rebaixo para
área molhada em seu entorno, com filete para impedir
transbordo de água nas arestas externas.
21.3. MASTRO PARA BANDEIRA
Deverá ser executado quatro mastros em tubo de aço
galvanizado 3” nas seguintes alturas conforme detalhe específico:
- 1º, 2º e 4º - 5,00 m, tubos metálicos 4", 3" e 2" chapa
#12.
65
- 3º - 6,00m, tubos metálicos 4", 3" e 2" chapa #12.
21.4. IMPERMEABILIZAÇÕES
Será realizado impermeabilização dos contrapisos de
lajes estruturais, em compartimentos molhados (banheiros,
copa e WC) com adição, à argamassa de nivelamento, de
emulsão impermeabilizante de pega normal, na proporção 1:10
em relação à água de amassamento (ref. Sika-1, da Sika ou
Vedacit da Otto Baumgart ou equivalente) e pintura com
emulsão asfáltica com elastômeros (ref. Vedapren, da Otto
Baumgart ou equivalente). Deverá ser executado como se
segue:
a) com as tubulações elétricas e hidráulicas verticais que
transpõem a laje do compartimento onde será instalada,
remoção de todas as incrustações, restos de madeira e ferros
expostos da laje;
b) recorte dos gargalos dos ralos na altura da argamassa
de nivelamento (a parte superior dos ralos deverá ser fixada com
a argamassa de assentamento de revestimento do piso);
c) estando limpas e secas as superfícies, execução da
argamassa de nivelamento, com adição de impermeabilizante de
pega normal (Vedacit ou equivalente), já com caimento para os
ralos;
d) execução dos reparos, nas bordas dos ralos e das
tubulações elétricas e hidráulicas verticais, com material selante
e adesivo de elasticidade permanente à base de poliuretano, com
cura acelerada (ref. Sikaflex 11FC, da Sika ou equivalente), cor
branca;
e) pintura com três demãos com emulsão asfáltica com
elastômeros (ref. Vedapren ou equivalente), sendo apenas a
primeira demão diluída em até 10% de água (demão de
imprimação) e as demais puras. Observar que além da aplicação
nas lajes, também as paredes receberão o produto até uma altura
de 30cm do piso (em geral). Nas áreas dos boxes de chuveiros
deverá ser aplicado nas paredes, até o forro de teto, pintura com
revestimento impermeável à base de polímeros (Vedajá ou
equivalente) em duas demãos;
f) execução de composto adesivo de cimento e areia (t-
1:2), amolentado com solução de Bianco e água (t-1:2), para
garantir perfeita aderência entre impermeabilização e a proteção
mecânica. Aplicar o composto adesivo com vassourão nos pisos
e, nas paredes, aplicadas com rolo de textura; e
g) execução de camada de proteção mecânica de
argamassa de cimento e areia (t-1:3), com espessura mínima de
3cm, sem hidrófugos quando houver material de acabamento.
Será realizada a impermeabilização das paredes, fundo
da tampa e do fundo do reservatório de água potável
subterrâneo conforme instruções a seguir:
a) Iniciar a argamassa de nivelamento, aditivada com
emulsão impermeabilizante de pega normal, na proporção 1:10
em relação à água de amassamento (ref. Sika-1, da Sika, Rheomix
304, da MBT, Vedacit, da Otto Baumgart ou equivalente),
aplicadas em 3 camadas com esp. mín. = 1,5cm, intercaladas com
chapisco no traço 1:2 de cimento areia, traço 1:1 de água e
adesivo. Ref. Rheomix 102, da MBT, Bianco, da Otto Baumgart ou
equivalente. Cantos arredondados;
66
b) Após 72 horas da argamassa de nivelamento iniciar a
aplicação do revestimento impermeável sobre superfície limpa e
isenta de impurezas, saturadas de água e superficialmente secas.
Ref. Masterseal 515 TOP, da MBT, Vedajá, da Otto Baumgart,
Sikatop 107, da Sika ou equivalente, executada em duas demãos
cruzadas com intervalo de aproximadamente de 4 horas entre as
demãos.
Será realizada a impermeabilização das lajes aparentes
e calhas de drenagem de águas pluviais nas coberturas com
manta asfáltica, Tipo III PL-PP com 4mm de espessura, conforme
instruções a seguir:
a) A superfície a ser impermeabilizada deve ser isenta de
protuberâncias e com resistência e textura compatíveis com o
sistema de impermeabilização a ser empregado;
b) A superfície a receber a impermeabilização deverá estar
limpa, seca e isenta de poeira, livre de elementos soltos, óleos,
graxas, desmoldantes ou de quaisquer elementos impregnantes
que possam prejudicar a aderência do sistema;
c) Deverão ser executados reforços com manta asfáltica nos
ralos e nas passagens de águas pluviais, devendo a
impermeabilização ser levada até o interior dos tubos em, no
mínimo, 15cm, conforme detalhe em projeto;
d) Aplicar uma demão de primer que funcionará como ponte
de aderência entre a camada regularizadora e a manta, consumo
aproximado de 0,3 a 0,5l/m²/demão;
e) O primer de ligação deverá ser aplicado com rolo, trincha
ou vassoura de pêlo sobre a regularização e aguardar a secagem
– mínimo de 6 horas;
f) A impermeabilização deverá ser iniciada pelos pontos
críticos, tais como ralos, juntas, etc.;
g) Alinhar as mantas em função do requadramento da área,
procurando iniciar a colagem no sentido das descidas de águas
pluviais para as cotas mais elevadas;
h) Aplicar sobre a regularização de base já betumada com
primer, asfalto modificado tipo II, aquecido indiretamente através
de caldeira apropriada a 180º, consumo de 2,5 a
3,5kg/m²/demão;
i) Proceder à colagem da Manta Asfáltica Tipo III PL-PP com
4mm, sobre a camada de asfalto modificado tipo II derretido
previamente, respeitando o trespasse de 10cm nas emendas, e
avanço das mesmas nos encontros com a parede, a face superior
da alvenaria;
j) Com auxílio de maçarico GLP sobre as mantas, proceder a
aderência total;
k) A manta deverá ter a superfície inferior totalmente
fundida à camada de asfalto modificado. Para tanto, após
desenrolada, deverá ser pressionada contra a superfície de
regularização, no sentido do centro às bordas;
l) Efetuar a aplicação do sistema impermeabilizante sem
descontinuidade e sem emendas sinuosas na película, com
espessura uniforme, amoldando-se o produto a todos os tipos de
recortes, reentrâncias e pontos críticos, tais como ralos;
m) Sobre a camada de manta asfáltica será aplicado Papel
Kraft, como camada separadora da proteção mecânica;
n) Executar proteção mecânica com argamassa de cimento
e areia, com no mínimo 1,5cm de espessura, com argamassa de
cimento e areia, traço 1:3;
a) Deverão ser observados os caimentos contínuo de, no
mínimo, 1% em direção aos ralos;
o) Não serão aceitas ondulações ou depressões que
atrapalhem o escoamento natural das águas;
67
p) Toda proteção mecânica terá juntas de dilatação (20mm)
formando quadros de 2,00m x 2,00m ou a cada 2,00m,
preenchidos com emulsão asfáltica Wadimex ou similar
equivalente e areia média peneirada, proporção 1:1;
q) Em toda a superfície vertical a argamassa deverá estar
armada com tela galvanizada fio 22 (vinte e dois) com
espaçamento entre fios de 12.5mm. Não serão aceitas telas tipo
deploye ou de estuque, pois oxidam facilmente;
r) Fixar a tela galvanizada com tabletes de manta asfáltica e
aplicar camada de chapisco aditivado com adesivo acrílico
RHEOMIX104 ou similar;
b) Sobre o chapisco, aplicar camada de emboço com
argamassa de cimento e areia (1:3); AL 43- deverão ser adotadas
medidas preventivas visando impedir o tráfego, o depósito de
materiais e entulho até que seja atingida a resistência adequada
da proteção mecânica;
c) Deverá ser realizado teste de estanqueidade por 72
(setenta e duas) horas;
d) A aplicação dos produtos deverá seguir as
recomendações dos fabricantes;
Referencias: manta Asfáltica Tipo III PL-PP com 4mm, da
Viapol Impermeabilizantes ou Denver impermeabilizantes ou
similar equivalente; emulsão asfáltica Wadimex da CGF Industrial
Ltda, Produtos Wamex ou similar equivalente; adesivo acrílico
RHEOMIX104 da Degussa MTB ou similar equivalente.
22. OBRAS COMPLEMENTARES
22.1. ALAMBRADOS / MURO
Os trechos especificado no projeto de implantação da
Unidade como “Muro” será em alvenaria de bloco de cimento
aparente com pintura na cor concreto, altura = 3,00m. Os trechos
especificado no projeto de implantação da Unidade como
“Alambrado” será com gradil industrializado com mureta de base
em alvenaria de bloco de cimento aparente, altura 40cm, com
pintura na cor preto fosco. Altura final do fechamento 2,40m. O
gradil será painéis em aço, altura 2,00m, fabricados em
eletrofusão com pintura em poliéster após as soldas na cor preto.
Conexões com componentes em nylon e parafusos. Arames em
aço mtc 60-80kgf/mm2, malha 50x200mm, fio ∅ 5mm.
Montantes e aço carbono SAE 1020, 60x40mm, soldas tipo ERW,
galvanizado a quente com zinco e com fosfatização tricatiônica.
Todos os componentes metálicos com revestimento em poliéster
com aplicação eletrostática. Referência: Gradil Sitela Sigradi. No
trecho do acesso à Unidade, à frente da guarita, o fechamento
será com portões motorizados (para painel deslizante) e
pivotantes, conforme projeto específico e o mesmo sistema de
gradil.
Os motores dos portões deslizantes deverão possuir a
seguinte configuração mínima: potência 1/3HP para a carga
mínima de 800kg, velocidade 16m/min, sistema de acionamento
manual no caso de falta de energia elétrica, protetor térmico,
redutor em nylon com fibra, coroa interna em liga metálica,
central eletrônica incorporada. Referência Rossi DZ4 SK Turbo.
68
22.2. ABRIGO PARA O GERADOR, MATERIAL PARA
RECICLAGEM E COMPRESSORES ODONTOLÓGICOS
Os abrigos para o gerador, material para reciclagem e
compressores odontológicos serão executados em alvenaria de
bloco de cimento rebocado e pintado com pintura texturizada
conforme projeto específico, laje impermeabilizada com
ventilação em elementos vazados pré-moldados tipo veneziana
de concreto, 8 furos, 40x40x7cm, conforme projeto específico.
O abrigo do gerador terá portão duplo metálico em tubo
metálico 2”, chapa # 18, barra chata 5/8” x ¼” e tela fio 12 malha
3” galvanizado pintura esmalte na cor preto fosco.
22.3. AJARDINAMENTO
Toda área verde especificada em projeto receberá plantio
de grama esmeralda e espécies vegetais conforme projeto de
paisagismo fornecido.
Será utilizada terra vegetal adubada que poderá ser
oriunda dos serviços de limpeza do terreno. A operação deve ser
precedida da remoção de todo material proveniente de refugos
além de ervas daninhas ou qualquer outro material prejudicial ao
plantio do gramado. A adubação será de origem animal. A terra
adubada será constituída de argila (barro vermelho) e adubo de
curral curtido, no traço 1:3, a ser aplicada em uma camada com
espessura de 20 cm em toda a área indicada. Verificar o pH do
solo e executar a correção do índice, caso necessário, deixando-o
entre 6 a 7 - neutro. Após a correção do solo e aguardar sete dias
para o início do plantio da grama.
O CONSTRUTOR, conforme limites previsto no orçamento
da obra para este fim, contratará firma especializada para o
ajardinamento das áreas especificadas em projeto
22.4. LIMPEZA DA OBRA E ENTREGA DA OBRA
A construção será entregue inteiramente limpa interna e
externamente. Todas as alvenarias, pavimentações, esquadrias,
vidros, peças sanitárias, ferragens etc. deverão ser
cuidadosamente limpas com material apropriado a cada caso.
Deverão ser removidos todos os entulhos e resíduos da obra, para
que esta seja entregue em condições para uso imediato.
Os materiais e equipamentos a serem utilizados na
limpeza da obra deverão atender às recomendações das Práticas
de Construção. Deverão ser removidos da obra todos os materiais
e equipamentos, assim como as peças remanescentes e sobras
utilizáveis de materiais, ferramentas e acessórios.
Deverá ser realizada a remoção de todo o entulho da
obra, deixando-a completamente desimpedida de todos os
resíduos de construção, bem como cuidadosamente varridos os
seus acessos.
Deverão ser cuidadosamente removidas todas as
manchas e salpicos de tinta de argamassa endurecida de todas as
partes da obra.
Para assegurar a entrega da edificação em perfeito estado
de uso, a CONTRATADA deverá executar todos os arremates que
julgar necessários, bem como os determinados pela
FISCALIZAÇÃO.
69
A CONTRATADA deverá adotar outros procedimentos
específicos de limpeza de obra, de acordo com o que a
FISCALIZAÇÃO entender como necessária para o perfeito
andamento da obra, bem como para o seu recebimento.
A água, a luz e esgoto deverão estar ligadas à rede geral.
Todas as instalações deverão ser testadas pela
CONTRATADA, perante a FISCALIZAÇÃO, com aparelhagem
própria fornecida pela primeira, na eventualidade da ausência de
água, luz ou esgoto, caberá à CONTRATADA providenciar, no
momento oportuno, os meios e aparelhagens necessárias a sua
realização.
A CONTRATADA e a FISCALIZAÇÃO deverão, juntamente,
fazer uma vistoria geral observando:
a) todas as partes aparentes que constituem o
acabamento final da obra.
b) as instalações, fazendo provas de isolamento e queda
de tensão dos circuitos, segundo a NB-3, a existência de possíveis
vazamentos, a colocação de aparelhos em si e as instalações
mecânicas existentes.
A CONTRATADA, nos termos do artigo 1245 do Código
Civil responderá por 5 (cinco) anos, a partir do recebimento da
obra por sua solidez e segurança.
Até 1 (um) ano após a conclusão dos serviços, a contar do
recebimento definitivo da obra, a CONTRATADA, sem quaisquer
ônus para a CONTRATANTE, responderá pelos reparos que se
venham a fazer necessários, em decorrência da execução
imperfeita dos serviços.
A responsabilidade de que tentam os dois sub-itens
anteriores não se transferirá a terceiros, sendo única e
exclusivamente da CONTRATADA.
Estevão de Oliveira Vargas
Arquiteto – CAU A25619-6
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23. ANEXO – TENSO ESTRUTURA
23.1. DESCRIÇÃO DA COBERTURA TENSIONADA
Informações preliminares:
Esta é uma especificação padrão para as Tensoestruturas utilizadas nas
Unidades C do SEST SENAT para os terreno padrão descrito no ao ATO
PRE-CN/SEST/SENAT/No 233/13. Nos caso onde o comprimento da
Tensoestrutura da passarela central (modelo Hypar Múltiplo –
dimensões padrão50,00X6,00 – 266,00m2) é reduzido para se ajustar à
implantações específicas, deverá ser elaborado Projeto Executivo para
a Tenso estrutura conforme as dimensões constantes no projeto de
implantação, prancha 01 de arquitetura.
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DESCRIÇÃO GERAL: Serão utilizadas duas tipologias de Tenso estrutura nas Unidades C do SEST SENAT: 1) Tenso estrutura no formato Hypar Múltiplo Alternado, medindo 266 m² 2) Tenso estrutura no formato de Triplo Cone invertido, composta de 3 módulos, medindo 104 m² de superfície nas medidas periféricos de 6 x 6 m. As tenso estruturas são constituídas por uma membrana tensionada (tecido estrutural) com elementos estruturais em tubos metálicos e tirantes em cabos de aço.
CARREGAMENTOS MÍNIMOS A SEREM CONSIDERADOS – Carregamento de retesamento. – Carregamento de retesamento + acúmulo de água. – Carregamento de retesamento + vento de sucção uniforme. – Carregamento de retesamento + vento na direção 0°. – Carregamento de retesamento + vento na direção 90°. A velocidade básica do vento deve ser no mínimo 27 m/s (100 km/h). A estrutura deve ser capaz de manter a integridade estrutural em caso de propagação de rasgo no tecido, sem colocar em risco os ocupantes do seu interior. MODELAGEM PARA FABRICAÇÃO Os projetos executivos devem ser gerados a partir da integração dos desenhos em CAD em 3 dimensões e softwares de elementos finitos para garantir a alta precisão de corte do tecido e fabricação da estrutura. O proponente deve apresentar a documentação das simulações. EXIGÊNCIAS À ESTRUTURA E ELEMENTOS CONSTRUTIVOS E MATERIAIS Cabos de aço Recomenda-se utilizar cordoalhas de aço galvanizado do tipo 19 fios com diâmetros conforme o projeto executivo. Elementos metálicos Recomenda-se que os elementos metálicos sejam constituídos por tubos de seção circular e com pintura e tratamento de proteção contra corrosão para ambiente agressivo. As chapas de ligação, pinos, parafusos e outros elementos metálicos do material auxiliar de fixação devem ser galvanizados. RECOMENDAÇÕES DE AJUSTES
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Realizar os ajustes finais na estrutura, conforme exigido para a integridade estrutural, forma geométrica e remoção por completo de rugas. LIMPEZA Na entrega da cobertura tensionada a mesma deve ser limpa de acordo com as instruções do fabricante do tecido. Materiais utilizados para execução das coberturas: 1) Modelo Hypar Múltiplo Alternado 1.1) Membrana Ferrari 702S precontraint 319m² de consumo, nas áreas de conexão reforçada e vulcanizada com membrana dupla; 1.2) Cordoalha 19 fios D = ½” 225m nos estais e nas jaquetas; 1.3) 20 Mastros de tubo aço carbono circular estrutural D= 114,3 x 5mm, no total de 59m; 1.4) 20 conjuntos de pés de mastro de dupla articulação (X, Y) de chapa laminada 9mm conforme desenho; 1.5) 20 alças em aço carbono 1045 de barra redonda D =1/2” a serem embutidas nas fundações de tração; 1.6) 20 conjuntos de esticador-conector de garfo em aço carbono 1045, de montagem rápida, para cordoalha de 19 fios de aço galvanizado, ver desenho; 3 1.7) 20 topos de mastro em aço carbono com conectores do terminal da membrana e do estai, ver desenho; 1.8) 20 conectores em aço carbono 1045, de montagem rápida, para conexão do mastro-estai, ver desenho; 1.9) 100 m de tubo PVC para proteção nas jaquetas D= 1”. 2) Modelo Triplo Cone Invertido 2.1) Membrana Ferrari precontraint tipo 902S 140 m² de consumo; 2.2) Cordoalha em aço galvanizado 19 fios D=1/2” – 48 m para as jaquetas; 2.3) Cordoalha 19 fios D=1/2” – 54 m para os estais das estroncas; 2.4) Tubo mecânico em aço carbono para os mastros centrais D=273 x 7,8mm, 18m;
2.5) 14 estroncas de tubo mecânico em aço carbono D= 219,1 x 7,9mm, 58 m; 2.6) 3 pés de mastro em aço laminado 3/8”, ver desenho; 2.7 24 tirantes em aço carbono, de barra redonda D=1” L=500mm, a serem embutidos nas fundações de tração; 2.8) 3 combinações de esticador-terminal de garfo, de montagem rápida, em aço carbono 1045 ou Inox 306 ver desenho; 2.9) 3 terminais da boca da membrana em aço inox 306; 2.10) Tubo de PVC para proteção das Jaquetas D=1” 48 m; 2.11) 8 pontas de estroncas ajustáveis conforme desenho em aço laminado; 2.12) 3 topos de mastro, ver desenho; 2.13) 3 luvas flutuantes com abas para os pés das estroncas em aço laminado. COBERTURA MODELO HYPAR MÚLTIPLO
O modelo é composto de 20 mastros e vinte estais. Cada topo do mastro
determina um ponto de amarração da membrana. Alturas dos mastros
são variadas de acordo com a conveniência da posição. Pela análise foi
detectada a carga de compressão e de tração de cada elemento. Todos
os pés do mastro possuem articulação livre nos eixos de rotação X e Y
(ver desenho Fig. 1). As alturas dos pontos da membrana são alternadas
medindo 2,0 e 3,6 m.
Para determinação das fundações necessárias informamos a carga
máxima nas 4 extremidades da cobertura, em ventos de 33 m/s seria de
166 kN, o que seria o equivalente a um bloco de concreto armado de 2
m x 2 m x 2 m ou um equivalente de estaca raiz. A carga de compressão
nos 4 cantos é 196 kN. Para os pontos restantes a carga de tração para
os pontos altos é de 30 kN e de compressão de 45 kN, enquanto para os
mastros menores a tração não passa os 20 kN e 10 kN para compressão.
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Os elementos construtivos da estrutura são:
- pés de mastro articuláveis Fig. 1
- placas de amarra dos estais Fig. 3
- tensionadores dos estais Fig. 3
- cabos de aço ou cordoalha para as jaqueta da membrana e para os
estais
- roldanas para os cabos de aço
- presilhas Fig. 3
- sapatilhas
- manilhas Fig. 3
- mastros Fig. 5
- conectores dos terminais - topo do mastro Fig. 5
- porcas olhal Fig. 3
- barras rosqueadas
- parafusos
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Figura 1 - Pé do mastro de livre articulação no eixo de rotação X e Y
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COBERTURA MODELO CONE INVERTIDO TRIPLO
O modelo é composto de 3 mastros centrais, 12 estroncas
e mais dois mastros horizontais. O topo de cada um dos
três mastros determina o nascimento dos estais das12
estroncas. As estroncas se posicionam no sentido
horizontal e têm livre articulação no eixo de rotação Y.
Cada estronca tem na sua extremidade, na periferia, um
dispositivo embutido para avançar os pontos de
amarração da membrana no sentido radial. O cabo de aço
na periferia da membrana corre em jaquetas e é
protegidos por um tubo de PVC adicional. O ponto de
deságue na lateral do mastro principal também é
composto de uma jaqueta com cabo de aço que se junta
através de um anel e a partir deste anel é levado por um
cabo de aço único com esticador para um poço no piso
onde se faz a captação de água.
Para determinação das fundações necessárias informamos
que o momento máximo no pé do mastro pode chegar a
43 kNmm.o que determina a necessidade de resistência
da fundação ao levantamento da mesma que deve ficar
não menor do que 1 tf ou 10 kN. A tração no esticador da
boca da lona tem carga de 80 kN mas está ligado ao pé
do mastro com o que a tração não é descarregada na
fundação.
Os elementos construtivos da estrutura são:
- pé de mastro com flange Fig. 14
- tirantes Fig. 14
- mastro principal
- estroncas Fig. 13
- cabos de aço da membrana periférica e da boca
- cabos de aço dos estais
- dispositivo de ajuste na extremidade externa das
estroncas Fig. 15
- roldanas para os cabos de aço
- presilhas
- sapatilhas
- manilhas
- diversos parafusos e porcas
- porcas olhal
- barras rosqueadas
- anel na boca da membrana Fig. 16
- tensionador específico com conector para o pé do
mastro Fig. 3 ou Fig. 4
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23.2. ANÁLISE ESTRUTURAL DA COBERTURA TENSIONADA
Os dados do posicionamento e da geometria foram elaborados em conjunto pelo escritório E2 Arquitetos Ltda. e a TensiTex Lonas Tensionadas Indústria e Serviços Ltda. Os desenhos recebidos foram usados como base e adaptados para fins de análise e adequação (em termos de dimensionamento, posicionamento e propriedades físicas), alterando-se as medidas originais para que as tenso estruturas sejam o mais idênticas possíveis, atendendo-se às exigências arquitetônicas. Foram mantidos os modelos previstos no projeto original porém com algumas alterações são eles: modelo hypar múltiplo para a área de um corredor entre edifícios e modelo três cones invertidos para a área da lanchonete. O modelo hypar múltiplo foi adaptado simplesmente para viabilizar as mastreações no início e no fim da cobertura, no sentido de uma largura maior, com o objetivo de utilizar um mastro com um estai em todos os pontos sem avançar mais do que todos os outros mastros na área de passagem. Os mastros intermediários ao longo da passagem foram alterados no sentido de utilização dos estais em conjunto com as fundações da edificação, mas independentemente. A área projetada da cobertura do corredor é de 260 m² e 266 m² de superfície de membrana. Para a área da lanchonete a tenso estrutura formada por três cones invertidos, originalmente individuais, foi modificada juntando-os e interconectando-os para se conseguir uma melhor cobertura e estabilidade, totalizando 90 m² projetados e 104 m² de superfície da membrana.
PROCEDIMENTO DE ANÁLISE A análise das estruturas e da membrana foi executada pelo método de elementos finitos “Strand7”. a) projeto modelo hypar múltiplo do corredor: na análise ficou definido que os pontos periféricos serão amarrados com rotação livre em mastros periféricos e estais. Os pontos de nascimento dos mastros do modelo hypar do corredor são ligados às fundações e são considerados fixos em X, Y, Z e livres de rotação no eixo X Y; b) projeto modelo cones invertidos da lanchonete: nos cones invertidos somente existe três mastros centrais com estroncas horizontais e estais superiores, com a boca da membrana em formato de gota com uma única ligação em cabo de aço para o piso. Os mastros centrais são engastados enquanto as estroncas são modeladas em articulação. Representativamente, foi modelado e analisado somente um dos cones independente dos outros dois. Para determinação da carga, nos pontos de amarração da membrana e das estroncas, foram considerados como link livre. a) projeto modelo hypar múltiplo do corredor: o ponto de nascimento do mastro central do cone invertido analisado é fixo em X Y e Z, bem como, na rotação X Y Z. O mastro e as estroncas trabalham em compressão, enquanto os estais e os cabos nas periferias da membrana trabalham em tração. A tração dos estais são ligadas às fundações com rotação X Y livre. CARGAS Tenso estruturas, por si só, são estruturas que trabalham somente em tração, à indução de tração adicionam-se os efeitos do vento. Essa é uma diferença entre estruturas convencionais e estruturas retesadas.
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a) projeto modelo hypar múltiplo do corredor: para efeito de tensionamento inicial foi assumida uma tensão de 1 MPa em XX e YY, ou seja, 1 kN/m para espessura da membrana de 1 mm e para os estais e cabos das jaquetas = 10 kN. Para incidência de vento sobre a membrana na direção X e Y, foi considerada uma velocidade de 33 m/s; b) projeto modelo cones invertidos da lanchonete: para efeito de tensionamento inicial foi assumida uma tensão de 1 MPa em XX e YY, ou seja, 1 kN/m para espessura da membrana de 1 mm e para os estais e cabos das jaquetas = 40 kN. Para incidência de vento sobre a membrana na direção X e Y, foi considerada uma velocidade de 33 m/s. RESULTADOS DA TENSO ESTRUTURA MODELO HYPAR MULTIPLO DO CORREDOR Em seguida seguem os resultados da análise. Para efeitos da montagem aplica-se 10 kN de tração nos cabos de aço das jaquetas, bem como, nos estais. Inicialmente, os resultados da membrana não alcançam mais do que 2 Mpa.
Figura 1 - Tensão "von Mises" na membrana em estado de montagem pretensionada
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Figura 2 - Análise em pretensionamento 1 MP XX e YY
A FIG.2 apresenta o campo de tensão máxima na membrana limitada a 1 a 5 MPa em ventos de 33 m/s vindo da direção X e pode-se observar que a área de maior tensão não ultrapassa 5 MPa.
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A FIG. 3 mostra o mesmo resultado anterior do campo de tensão mas em ventos de 33m/s vindos da direção Y e constatamos que somente muda a distribuição mas os valores não ultrapassam 5 MPa. Sendo assim, é possível utilizar uma membrana do tipo III com carga de ruptura de 44 kN/m. Consta-se que é possível a utilização de um tecido de poliéster revestido em ambos os lados de PVC tipo III com carga de ruptura de 44 kN/m (espessura da membrana = 1 mm) ou 220 daN/5cm sem necessidade de reforços.
Figura 3 - Campo de tensões na membrana com pretensão e vento da direção Y de 33 m/s
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ANÁLISE DE DESLOCAMENTO DA ESTRUTURA
Na análise das solicitações da estrutura, mastros, estais e jaqueta podemos constatar que o maior deslocamento acontece em ventos da direção X e alcança valor máximo de 129 mm. Confira na FIG. 4.
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O maior valor de tração em estais foi encontrado com valor de 164 kN também em ventos de 33 m/s da direção X com que foi determinado e necessidade de um cabo de aço galvanizado de 3/4" de composição de 6x7 AF com carga de ruptura de 20,6 tf ou cordoalha de 5/8" na composição de 19 fios galvanizados. Assim o fator de segurança fica em 1,3.
Figura 6 - Força máxima axial nos mastros.
Na
análise das solicitações dos mastros que trabalham em compressão predeterminamos o uso de um tubo mecânico de 114,3 mm na parede de 5,6 mm e a força axial na pior situação (Vento de 33 m/s da direção X), fica em 196 kN. A análise específica de abaulamento resultou em um fator
de segurança de 2,1 para Euler elasticidade e 1,45 conforme Linear Formula Tetmajer, de acordo com as condições paramétricas da FIG. 13.
RESULTADOS DA TENSO ESTRUTURA DE TRIPLO CONE INVERTIDO
Como mencionado anteriormente analisamos e modelamos somente um cone invertido para representação do conjunto dos três cones. Para este fim consideramos uma esquina periférica fixa em espaço.
Seguem os resultados da análise:
Para efeitos da montagem deve-se aplicar 150 kN de tração nos cabos de aço das jaquetas e 40 kN nos estais das estroncas. O resultado das tensões
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na membrana alcança 35 MPa, mas somente em uma área mínima de 7 cm da borda da jaqueta da gota, área onde naturalmente já temos tripla membrana sendo nesta área então o equivalente de 12 MPa (ver FIG. 7).
Figura 7 - Tensão "von Mises" na membrana em estado de montagem pretensionada.
A FIG.7 apresenta o campo de tensão máxima na membrana limitada a 1 a 30 MPa, somente na situação de pretensionamento, pode-se observar que a área de maior tensão não ultrapassa 11 MPa.
Deslocamento da estrutura em vento de X ou Y de 33 m/s se limita a 40 mm o que é considerado satisfatório.
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Figura 8 - Deslocamento da estrutura
O resultado do campo das tensões na membrana em ventos de 33 m/s da direção X ou Y é praticamente igual e limita-se a 20 MPa o que resulta em um material de membrana de poliéster revestido por PVC em ambos os lados, tipo III, com carga de ruptura de 440 daN/5cm ou 88 kN/m (com espessura do material de 1mm). Considerando nas áreas de maior concentração o fator de segurança = 4.
Figura 9 - Campo de tensão da membrana em vento de 33 m/s direção X ou Y
Com a análise dos efeitos do vento sobre a estrutura, seja a compressão nas estroncas, a tração nos estais ou o momento no mastro central, verificou-se um comportamento crítico localizado na base do mastro central, com um momento de 44783 kNmm que resulta em uma tensão de -139 MPa com tubo de D=219,1 x 7,9. (Ver FIG. 11 e 12).
Figura 11 - Distribuição dos Momentos no mastro central (ao lado).
As estroncas trabalhando em compressão foram calculadas com os seguintes parâmetros: máxima compressão em vento X ou Y de 33 m/s alcançando 233 kN, com O que o tubo de 141,3 mm x 7,9 mm apresenta
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um fator de segurança 3,34 pra Euler Elastic e 2,21 para Linear Tetmajer (ver FIG. 13).
A máxima tração nos estais alcança 105 kN nas jaquetas e requer um cabo de aço ou cordoalha com carga mínima de ruptura de 10 tf (cabo de aço galvanizado D=1/2" 6x7 AF ou cordoalha galvanizada de 1x19.
Figura 12 - Forças axiais na estrutura (ao lado)
Memória de cálculo do mastro da tenso estrutura modelo hypar múltiplo e das estroncas do modelo de cones invertidos (análise específica buckling)
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