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Avenida Professora Cora de Carvalho, nº 2430 A - Bairro Santa Rita - Macapá - AP - CEP: 68.901-335 - E-mail: [email protected]
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NOTA CONCEITUAL
20ª FORUM DE GOVERNADORES DA AMAZONIA LEGAL
Câmara Setorial de Planejamento e Gestão Estratégica
PROJETO: Fortalecimento de Cadeias Produtivas da Biodiversidade
ORGÃO: Instituto de Extensão, Assistência e Desenvolvimento Rural do Amapá- RURAP
MACAPÁ – AP 2020
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Ficha Técnica
Osvaldo Hélio Dantas Soares
Diretor Presidente
Hidelberto do Carmo Pinto
Diretor Técnico/Diretoria de Desenvolvimento Florestal e das Unidades de Conservação
Ronaldo Benedito de Souza
Coordenador/Coordenadoria de Extensão do Extrativismo
Edson Franças dos Santos
Diretor Técnico/Diretoria de Desenvolvimento da Pesca e Aquicultura
Daniel Santos de Assis
Diretor Técnico/Diretoria de Desenvolvimento Rural
Reginaldo Nascimento Mesquita
Coordenador/Coordenadoria Administrativa Financeira
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PROPOSTA
1. DADOS CADASTRAIS
1.1. Projeto Título:
“GEO-AÇAÍ” DIAGNÓSTICO GEORREFERENCIADO E GEOPROCESSADO DA PRODUÇÃO DA
ESPÉCIE EUTERPE SPP (Açaí) NO ESTADO DO AMAPÁ.
Período de realização: Local de desenvolvimento do trabalho/ município/UF:
JULHO de 2020 a JUNHO de 2024. Os Municípios com maior sociobiodiversidade na produção de açaí no Estado do Amapá: - Macapá, - Santana, - Mazagão, - Serra do Navio, - Pedra Branca do Amapari, - Itaubal, - Calçoene e Oiapoque.
Valor Total do Projeto:
R$ 5.169.843,62
(Cinco Milhões Cento e Sessenta e Nove Mil e Oitocentos e Quarenta e Três Reais
e Sessenta e Dois Centavos)
1.2. Proponente Nome da Entidade:
CNPJ:
34.926.188/0001-15
INSTITUTO DE EXTENSÃO, ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO RURAL DO
AMAPÁ – RURAP
Endereço (rua, número, bairro):
AVENIDA PROFESSORA CORA DE CARVALHO, Nº. 2430 A, BAIRRO: SANTA RITA
Cidade: MACAPÁ UF: AP CEP: 68.901-335
Nome do Representante legal: Cargo:
OSVALDO HÉLIO DANTAS SOARES DIRETOR PRESIDENTE - Decreto 3981, (11 de Setembro de
2019).
Profissão:
ENGENHEIRO
AGRÔNOMO
CPF: Número RG/Órgão emissor/UF E-Mail - DDD/Telefone:
148.809.202 - 82 712.358/PTC/AP [email protected]
(96) 99126-4725
Endereço:
Avenida Alagoas, 284, Bairro Pacoval, Macapá - AP
CEP
68.908 – 300
Nome do Responsável pela Elaboração do Projeto: Cargo:
-RONALDO BENEDITO DE SOUZA - Coordenador da COEX
Nome do Responsável pelo Acompanhamento do Projeto:
-HIDELBERTO DO CARMO PINTO
Cargo:
- Diretor da DDF
DDD/Celular:
(96) 99115-8229
(96) 99126-8127
E-mail:
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2. APRESENTAÇÃO
2.1 ÓRGÃO: INSTITUTO DE EXTENSÃO, ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO RURAL DO AMAPÁ - RURAP.
2.2 NATUREZA JURÍDICA DO ÓRGÃO: AUTARQUIA
2.3 BASE LEGAL: - LEI Nº 0338, DE 16/04/1997 - DISPÕE SOBRE A ORGANIZAÇÃO DO PODER
EXECUTIVO.
- DECRETO Nº 0499, DE 03/03/1998 - APROVA O ESTATUTO.
Figura 1. Quadro de profissionais multidisciplinar do RURAP. Elaborado por: Ronaldo Benedito de Souza, 2020. Fonte: Base de dados da Unidade Pessoal do RURAP, 2020.
2.4 PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES:
- Apoiar tecnicamente as atividades rurais, agropecuárias, agroextrativistas e de indústria rural em todas as fases
e manifestações;
- Gerar e adaptar as tecnologias agrícolas às pecuárias e florestais;
- Controlar a produção e o comércio de produtos e insumos alimentares.
2.5 LINHAS BÁSICAS DE PROGRAMAÇÃO:
- Promover o desenvolvimento auto-sustentável, direcionado a assistência técnica à produção de alimentos
básicos em consórcio com os sistemas agroflorestais;
- Implementar a política de desenvolvimento rural do Estado, através de ações de assistência técnica e extensão
rural;
- Promover as condições de sustentabilidade alimentar, social, econômica e ambiental das comunidades rurais do
Estado, através de um consolidado processo de associativismo, onde os atores possam tomar consciência do
valor da produção por meio da agroindustrialização, como oportunidade viável ao desenvolvimento rural e
florestal.
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3. INTRODUÇÃO
O açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.) é nativo da Amazônia brasileira e o Estado do Pará é o principal centro de
dispersão natural dessa palmácea. Populações espontâneas também são encontradas nos Estados do Amapá,
Maranhão, Mato Grosso, Tocantins; e em países da América do Sul (Venezuela, Colômbia, Equador, Suriname e
Guiana) e da América Central (Panamá). No entanto, é na região do estuário do Rio Amazonas que se encontram
as maiores e mais densas populações naturais dessa palmeira, adaptada às condições elevadas de temperatura,
precipitação pluviométrica e umidade relativa do ar.
O açaizeiro se destaca, entre os diversos recursos vegetais, pela sua abundância e por produzir, importante
alimento para as populações locais, além de ser a principal fonte de matéria-prima para a agroindústria de palmito
no Brasil. As maiores concentrações ocorrem em solos de várzeas e igapós, compondo ecossistemas de floresta
natural ou em forma de maciços conhecidos como açaizais, com área estimada em 1 milhão de hectares.
Também ocorre em áreas de terra firme, principalmente quando localizadas próximas às várzeas e igapós.
A produção de frutos, que provinha quase que exclusivamente do extrativismo, a partir da década de 1990, passou a
ser obtida, também, de açaizais nativos manejados e de cultivos implantados em áreas de várzea e de terra firme,
localizadas em regiões com maior precipitação pluviométrica, em sistemas solteiros e consorciados, com e sem
irrigação. Dados estatísticos comprovam que cerca de 80% da produção de frutos têm origem no extrativismo,
enquanto os 20% restantes são provenientes de açaizais manejados e cultivados em várzea e terra firme.
Dos frutos do açaizeiro é extraído o vinho, polpa ou simplesmente açaí, como é conhecido na região. O açaí é
habitualmente consumido com farinha de mandioca, associado ao peixe, camarão ou carne, sendo o alimento
básico para as populações de origem ribeirinha. Com o açaí são fabricados sorvetes, licores, doces, néctares e
geléias, podendo ser aproveitado, também, para a extração de corantes e antocianina. As mais recentes pesquisas
mostram o novo organograma do aproveitamento do fruto do açaizeiro. O caroço corresponde a 85% do peso total,
do qual a borra é utilizada na produção de cosméticos; as fibras em móveis, placas acústicas, xaxim, compensados,
indústria automobilística, entre outros; os caroços limpos na industrialização de produtos A4, como na torrefação de
café, panificação, extração de óleo comestível, fitoterápicos e ração animal, além de uso na geração de vapor,
carvão vegetal e adubo orgânico. A polpa representa 15% e é aproveitada, de forma tradicional, no consumo
alimentar, sorvetes e outros produtos derivados.
O interesse pela implementação da produção de frutos tem se dado pelo fato do açaí, antes destinado totalmente ao
consumo local, ter conquistado novos mercados e se tornado em importante fonte de renda e de emprego. A venda
de polpa congelada, para outros Estados brasileiros, vem aumentando significativamente com taxas anuais
superiores a 30%, podendo chegar à cerca de 12 mil toneladas. As exportações de polpa ou na forma de mix, para
outros países, ultrapassam a mil toneladas por ano.
O incremento das exportações vem provocando a escassez do produto e a elevação dos preços ao consumidor
local, principalmente no período da entressafra, de janeiro a junho. O reflexo imediato da valorização do produto
resultou na expansão de açaizais manejados, em áreas de várzeas, e estimulou a implantação de cultivos racionais
em terra firme.
O Estado do Amapá, devido a enorme abundância de açaizais nativos e a existência de tecnologia, gerada pela
EMBRAPA em conjunto com os serviços de ATER executados pelo RURAP, para exploração racional destes
açaizais, configurando para o Estado uma situação privilegiada quanto à oferta de matéria-prima.
No Amapá, conforme mapa abaixo, os municípios que se destacam com maiores áreas de concentrações são:
Mazagão, Serra do Navio, Pedra Branca, Santana, Macapá.
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Figura 2. Áreas de produção de Açaí no estado do Amapá. Fonte: IBGE, 2010.
4. OBJETIVOS
4.1. Geral
Executar o diagnóstico social-econômico-ambiental nos Municípios com maior sociobiodiversidade na produção da
espécie Euterpe spp (Açaí) no Estado do Amapá.
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4.2. Específicos Especificamente pretende-se:
Formalizar a instituição e estruturação da Gerência de Georreferenciamento e Geoprocessamento dentro
do órgão de assistência técnica e extensão rural do estado, RURAP;
Através dos Diagnósticos, localizar, quantificar a produção dos produtores da espécie Euterpe spp (Açaí);
A Formatação do Banco de Dados será uma ferramenta indispensável para contribuir efetivamente no
direcionamento das futuras POLÍTICAS PÚBLICAS no que tange para o aumento da produção do açaí no
estado do Amapá, buscando melhorias e enriquecimento dos açaizais, além da massificação da
implantação de manejo de açaizeiros irrigados em áreas de terra firme antropizadas, e principalmente sua
“Certificação”, infraestruturas para escoamento e busca do reconhecimento no mercado local, nacional e
internacional, dando ênfase, principalmente, ao desenvolvimento socioeconômico local e Regional, e
assegurando, também, a conservação ambiental.
5. JUSTIFICATIVAS O açaí, um dos principais itens do extrativismo no Amapá, teve um baixo incremento na produção entre 2017 e
2018, mas relevante para a economia. No ano 2019 foram extraídas mais de 2,8 mil toneladas do fruto,
representando uma movimentação superior a R$ 5,3 milhões na economia local. O montante do recurso equivale à
extração nos 16 (dezesseis) municípios. No ano anterior, o total foi de pouco mais de 2,7 mil toneladas. Os dados
são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, que divulgou os resultados da Produção da Extração
Vegetal e da Silvicultura (PEVS).
A pesquisa é referente a 2018 e apresenta um quadro da quantidade produzida e valor arrecadado na produção de
cada produto. Pelo levantamento, vem dos municípios de Macapá (680.143 quilos), Mazagão (510.130 quilos)
e Santana (381.134 quilos) os maiores volumes de produção, concentrados principalmente nas áreas rurais destas
cidades.
Diante da pesquisa apresentada pelo IBGE podemos visualizar somente uma estimativa de parte da produção do
Estado, havendo a necessidade de um estudo mais ampliado para podermos aferir e prospectar a potencialidade da
espécie Euterpe spp (Açaí) para a economia estadual, justificando assim, a implantação do “PROJETO GEO-
AÇAÍ”.
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Figura 3. Índice de crescimento da produção vegetal do Açaí no estado do Amapá – 2018. Fonte: IBGE, 2018.
6. PÚBLICO-ALVO Os Municípios e Distritos que mais se destacam na produção de Açaí no Estado do Amapá, dentre eles: - Macapá (Distrito Bailique), - Santana, - Mazagão, - Serra do Navio, - Pedra Branca do Amapari, - Itaubal, - Calçoene e Oiapoque, focando as áreas públicas, privadas, rurais, extrativistas, ribeirinhas, indígenas, assentamentos, quilombolas, que possuam produção da espécie Euterpe spp (Açaí) sejam nativas ou plantadas.
6.1. Assentamentos
NOME PA MUNICÍPIO CAPACIDADE FAMÍLIAS
ASSENTADAS ÁREA ha
PA CARNOT CALÇOENE 306 291 72000
PA LOURENÇO CALÇOENE 266 241 26600
PE MUTUM CALÇOENE 90 80 7000
PDS - IRINEU E FELIPE CALÇOENE 213 172 10681.2834
PA ITAUBAL ITAUBAL 250 147 13534.8399
PAE IPIXUNA GRANDE ITAUBAL 150 73 1714.6872
PAE RIO MACACOARI ITAUBAL 100 52 2154.7469
PAE IGARAPE NOVO ITAUBAL 40 35 84.6677
PA CORRE ÁGUA MACAPÁ 105 98 210200
PE PADRE JOSIMO MACAPÁ 55 53 352.0998
PE DRª MÉRCIA MACAPÁ 73 72 571.3675
PA SANTO ANTÔNIO DA PEDREIRA MACAPÁ 96 85 735.9294
PAE DURAVEL DA ILHA DO CURUÁ MACAPÁ 1484 1343 26776.5174
PAE DURAVEL DA ILHA DO MARINHEIRO MACAPÁ 976 810 1946
PAE DURAVEL DA ILHA DO FRANCO MACAPÁ 820 388 10501
PAE DURÁVEL DA ILHA DO BRIGUE MACAPÁ 760 548 2500
PAE IPIXUNA MIRANDA MACAPÁ 100 99 2849.4663
PAE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO MACAPÁ 80 74 1065.0388
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PAE CARAPANATUBA MACAPÁ 200 129 3706.9556
PAE TERRA GRANDE MACAPÁ 400 166 38731.1976
PA RAIMUNDO OSMAR RIBEIRO MACAPÁ 29 29 860.6559
PAE AGROEXTRATIVISTA ILHA DO FAUSTINO MACAPÁ 100 13 2500
PA PIQUIAZAL MAZAGÃO 650 248 26000
PA AGRO-EXTRATIVISTA MARACÁ MAZAGÃO 2500 1993 569208.5407
PA PANCADA DO CAMAIPÍ MAZAGÃO 400 397 24054.8384
RESEX RESERVA EXTRATIVISTA DO RIO CAJARI MAZAGÃO 1500 1409 501771.1014
PAE BARREIRO MAZAGÃO 100 100 2113.2472
PAE FOZ DO MAZAGAO VELHO MAZAGÃO 300 261 13835.2667
PA VILA VELHA DO CASSIPORÉ OIAPOQUE 170 149 28000
PA IGARAPÉ GRANDE OIAPOQUE 73 32 3662.6479
PA PERIMETRAL PEDRA BRANCA DO AMAPARI 680 396 34000
PA PEDRA BRANCA PEDRA BRANCA DO AMAPARI 400 301 251188
PA MATÃO DO PIAÇACA SANTANA 600 552 42904.3237
PAE AGRO-EXTRATIVISTA ANAUERAPUCU SANTANA 519 519 37058.4432
PA SERRA DO NAVIO SERRA DO NAVIO 250 112 25000
TOTAL: 35 Assentamentos
7. BENEFICIÁRIOS Só poderá ser definido o quantitativo de pessoas beneficiadas após a conclusão dos Diagnósticos Social, Ambiental e Econômico, bem como o Diagnóstico de Georreferenciamento – DG das áreas.
Beneficiários Diretos (Proprietário Legal): Indefinido.
Beneficiários Indiretos (Posseiros, arrendatários,...): Indefinido.
8. METAS A metodologia do projeto utilizará um programa sócio-educativo que inclui quatro etapas operacionais: - Sensibilização, - Capacitação, - Planejamento e - Difusão.
Etapa 1 – Sensibilização: nessa fase ocorre a sensibilização dos produtores sobre a importância do Diagnóstico de Georreferenciamento – DG, uso racional dos recursos florestais e o estímulo à formação de um grupo de discussão que tenha interesse na implementação do manejo de açaizais nativos e/ou plantados para sua Certificação. São utilizadas dinâmicas de sensibilização, realizadas em oficinas temáticas que funcionam como um espaço para o exercício do “diálogo dos saberes” (Freire, 1977), a construção coletiva de conhecimento, envolvendo o saber local e o saber técnico para a resolução dos diagnósticos.
Etapa 2 – Capacitação: aqui se trabalha com o grupo de estudo constituído na etapa de sensibilização,
propondo diferentes temas a serem debatidos participativamente envolvendo produtores e técnicos. A discussão sobre a expansão do manejo de açaizais é conduzida como um “tema gerador” em uma unidade de educação agroambiental (UEA), um fórum de debate comunitário (Hammes, 2002), que visa construir em conjunto o conhecimento necessário para compreender as situações atuais e futuras, com isso, tentar buscar uma resolução de apoio coletivo. Nesse momento também são desenvolvidas atividades de capacitação (cursos e oficinas) e visitas técnicas preparatórias à etapa seguinte.
Etapa 3 – Planejamento: o trabalho nessa fase é o planejamento da aplicação do Diagnóstico de
Georreferenciamento - DG a ser implementada no local de estudo, nesse caso, priorizando-se as áreas onde possuam indícios de produção e onde foram executado manejo de açaizais, de modo a conciliar os objetivos de realidade, conservação e desenvolvimento sustentável com os objetivos dos produtores.
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Etapa 4 – Difusão: com base nas etapas anteriores, essa funciona como espaço de produção, organização e disseminação das informações transmitidas e geradas de modo participativo, por meio de eventos, publicações e divulgação na mídia impressa e eletrônica, com vistas a viabilizar o acesso à informação a outros grupos interessados em empreender iniciativas de expansão do cultivo de açaizais.
9. RESULTADOS ESPERADOS
- Operacionalidade da Gerência de Georreferenciamento e Geoprocessamento dentro do RURAP;
- Diagnosticar o máximo de áreas (Produtores) nos municípios e distritos que detenham produção de açaí (Euterpe
oleracea Mart.) no estado do Amapá para apresentar sua real potencialidade;
- Produção do Banco de Dados (Mapeamento) do Estado do Amapá da produção da espécie Euterpe spp (Açaí);
- Incentivar a Certificação dos Açaizais nativos e plantados para agregar valores;
- Aumento da renda familiar, consequentemente melhoria da qualidade de vida;
- Possibilidades de investimentos nas infraestruturas para construções de portos para escoamentos da produção
dentre outras benfeitorias;
- Conscientização da comunidade para com a utilização e preservação dos recursos naturais;
- Servir de “Projeto Base” no Estado, para que os Poderes Públicos (Federal, Estadual e Municipal), Privados e as
comunidades, tenham acessos às informações, seus resultados e norteiam o direcionamento das Políticas Públicas
voltadas ao extrativismo ecológico.
IMPACTO ESPERADO INDICADOR SITUAÇÃO
DE PARTIDA SITUAÇÃO ALVO
Diagnósticos Social, Econômico
e Ambiental, Georreferenciado e
Geoprocessado das áreas de
produção da espécie (Euterpe
oleracea Mart.)
Municípios/Distritos do Estado
do Amapá
Maior número de
imóveis/áreas georreferenciados e cadastrados no
RURAP
Inexistência do Cadastro
de localização e produção da espécie (Euterpe
oleracea Mart.)
Municípios/Distritos do Estado do Amapá
100% dos Municípios/Distritos citados
pelo Projeto GEO-AÇAÍ diagnosticados com suas
informações das áreas/produção/localização, disponbilizadas pelo RURAP em plantaforma de acesso
remoto
10. PRAZO DE EXECUÇÃO O presente projeto tem o prazo de 04 (quatro) anos, para elaboração e execução. - JULHO de 2020 a JUNHO de 2024.
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11. OPERACIONALIZAÇÃO Funcionamento: - Apresentação do “PROJETO GEO-AÇAÍ”
- Implantação e Estruturação da Gerência de Georreferenciamento e Geoprocessamento;
- Capacitação dos técnicos para manuseio de Solfware+Dados+GPS, bem como a padronização
da aplicabilidade dos Diagnósticos e coleta de coordenadas geográficas;
- Diagnóstico das áreas (Georreferenciamento);
- Execução e Acompanhamento do Projeto.
- Filtragem das informações coletadas em campo para formatação;
- Geoprocessamento, efetuar os tratamentos das imagens coletadas;
- Elaboração dos Bancos de Dados e Mapas;
- Divulgação dos resultados aos investidores e empreendedores da cadeia produtiva do açaí,
assim como, nas mídias sociais.
Resp. Implementação: INSTITUTO DE EXTENSÃO, ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO RURAL DO AMAPÁ – RURAP
Resp. Administração: - Diretoria de Desenvolvimento Florestal e das Unidades de Conservação – DDF
12. INDICATIVO FINANCEIRO DE INVESTIMENTO
Nº
01
Produto/Serviço:
Realização do Diagnósticos Social, Econômico e Ambiental com Georreferenciamento e Geoprocessamento das áreas de produção da
espécie vegetal AÇAÍ (Euterpe oleracea Mart.).
Prazo de Implantação (meses):
48
Serão realizados os Diagnósticos Social, Econômico e Ambiental (identificação, cadastro, registro por imagem e georreferenciamento das áreas) nos Municípios e Distritos que mais se destacam na produção de Açaí no Estado do Amapá, dentre eles: - Macapá (Distrito Bailique), - Santana, - Mazagão, - Serra do Navio, - Pedra Branca do Amapari, - Itaubal, - Calçoene e Oiapoque, focando as áreas públicas, privadas, rurais, extrativistas, ribeirinhas, indígenas, assentamentos, quilombolas, que possuam produção da espécie Euterpe spp (Açaí) sejam nativas ou plantadas. Nº de Assentamentos envolvidos nos respectivos Municípios: 35 (Trinta e cinco). Período de Julho de 2020 a Junho de 2024. Atividades a serem desenvolvidas:
Estruturação da Gerência de Georreferenciamento e Geoprocessamento;
Adquirir licença de software para Geoprocessamento de imagens; Reuniões de apresentação do Projeto nos Municípios / Distritos em especial nos Assentamentos;
Aplicação dos Diagnósticos (social, econômico, ambiental com registro digital e georreferenciamento);
Fiscalizar os serviços de georreferenciamento e cadastramento;
Geoprocessamento dos Diagnósticos;
Montagem dos Bancos de Dados;
Formatação dos SHAPPES e MAPAS;
Monitoramento em tempo real das áreas para combater desmatamentos e incêndios florestais;
Divulgação.
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Orçamento
Valor (R$ mil)
Descrição dos itens de custo Qtde Unitário Total
Capacitação de Recursos Humanos
Capacitação da equipe técnica do RURAP na utilização dos sistema para aplicação dos diagnósticos
16 3.500,00 56.000,00
Realização de oficinas para troca de informações e divulgação dos resultados (alinhamento para funcionamento e ajustes) com técnicos e produtores
8 5.000,00 40.000,00
Recursos Humanos de Terceiros
Contratação de serviço de instalação elétrica e dos equipamentos de informatização da Gerência de GEO-RURAP
1 3.000,00 3.000,00
Máquinas e Equipamentos
Veículo Pick-up; 4×4 2020, Motor Diesel 8 189.990,00 1.519.920,00
Veículo Tipo Hatch; Motor 1.6 Flex; 1 79.590,00 79.590,00
Notebook 24 3.500,00 84.000,00
Computador de Mesa 4 8.500,00 34.000,00
Nobreak 3000VA Rack mounted 4 6.431,47 25.725,88
Smartphone 512 Gb / 16 Gb Ran 69 8.499,00 586.431.00
HD Externo Expansion 6TB, USB 3.0 4 926,67 3.706,68
Aquisição de licença de Software – DataGeosis 1 21.800,00 21.800,00
Drone 2 10.079,00 20.158,00
Gps Garmin Oregon 650 4 3.929,79 15.719,16
PLOTTER MULTIFUNCIONAL A0 Color Fin 36x 1 20.750,00 20.750,00
PLOTTER Formato A2, A3 E A4 (17pol 43 Cm) 1 5.000,00 5.000,00
Impressora Multifuncional Color A3 1 14.298,90 14.298,90
Insumos
Combustível tipo Diesel para execução das atividades de campo 200.000 4,50 900.000,00
Combustível tipo Gasolina para execução das atividades de campo 100.000 4,90 490.000,00
Óleo Lubrificante 2T (Motores Fluviais) 2.500 40,0 100.000,00
Manutenção de Veículos Terrestres com reposição de peças 4 105.000,00 420.000,00
Manutenção de Veículos Fluviais com reposição de peças 4 20.000,00 80.000,00
Diárias estaduais para técnicos na execução do Diagnóstico 4.000 103,20 412.800,00
Diárias nacionais para capacitações, reuniões, palestras e outras atividades interestaduais.
300 296,48 88.944,00
Passagens áreas 8 1.000,00 8.000,00
Outros (descrever)
Material para confecções dos Mapas do projeto 4 25.000,00 100.000,00
Material para publicidade do projeto 4 10.000,00 40.000,00
TOTAL DA PROPOSTA R$ 5.169.843,62
Avenida Professora Cora de Carvalho, nº 2430 A - Bairro Santa Rita - Macapá - AP - CEP: 68.901-335 - E-mail: [email protected]
GOVERNO DO
ESTADO DO AMAPÁ
https://portal.ap.gov.br
INSTITUTO DE EXTENSÃO, ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO RURAL DO AMAPÁ
RURAP https://rurap.portal.ap.gov.br/
13. RECOMENDAÇÕES
Com a divulgação dos resultados do Projeto GEO-AÇAÍ, este servirá de ferramenta para o Estado direcionar suas
ações e programas das POLÍTICAS PÚBLICAS voltadas ao extrativismo ecológico, conforme recomendações a
seguir:
Garantir o aumento da produção de açaí no Estado, por intermédio do incentivo á implantação e cultivo do
açaizeiro em áreas de terra firme já antropizadas, em todas as regiões de integração tendo como público
alvo, pequenos, médios e grandes produtores rurais, utilizando, dentre outras tecnologias, a de irrigação;
Promover o manejo e o enriquecimento de açaizais no ecossistema de várzea existente nos Municípios,
orientando sua conversão através do desenvolvimento de um programa de fomento à entrega de sementes
e mudas e a efetividade da Assistência Técnica e Extensão Rural- ATER, lastreado num amplo processo de
capacitação, envolvendo, primordialmente, agricultores de base familiar, incrementando, dessa forma, a
geração de trabalho e renda, e, consequentemente, a melhoria da qualidade de vida das comunidades
ligadas diretamente à exploração;
Estimular o desenvolvimento sustentável das diversas regiões de integração do estado, através da
expansão e consolidação da cadeia produtiva do açaí;
Promover o cultivo do açaizeiro em Sistemas Agroflorestais- SAFs, focalizando a recuperação de áreas
degradadas e passivos ambientais, mitigando os impactos deletérios observados nos diversos
agroecossistemas, e aproveitando a sua vocação natural como espécie florestal eficaz na captura de
carbono da atmosfera; e
Gerar trabalho e renda, oportunizando o cultivo do açaizeiro como meio para a inclusão social e redução
das desigualdades na sociedade rural amapaense.
Avenida Professora Cora de Carvalho, nº 2430 A - Bairro Santa Rita - Macapá - AP - CEP: 68.901-335 - E-mail: [email protected]
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ANEXO 01 – Mapa da capacidade técnica do RURAP:
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ANEXO 02 – Mapa dos Municípios com seus respectivos Planos de Assentamentos: