Nota Técnica nº 016 /20 16-SRT/ANEEL Em 03 de maio de 20 16.€¦ · Nota Técnica nº 016 /20 16-SRT/ANEEL Em 03 de maio de 20 16. Processo : 48500.004749/2010 -00 . Assunto: Re

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Nota Técnica nº 016/2016-SRT/ANEEL

Em 03 de maio de 2016.

Processo: 48500.004749/2010-00. Assunto: Revisão dos Procedimentos de Rede.

I – DO OBJETIVO 1. Propor a instauração da quarta etapa da Audiência Pública nº 020/2015 para revisão dos Procedimentos de Rede, complementando a Nota Técnica nº 34/2015-SRT/ANEEL, de 24 de março de 2015, a Nota Técnica nº 61/2015-SRT/ANEEL, de 15 de outubro de 2015, e a Nota Técnica nº 64/2015-SRT/ANEEL, de 9 de dezembro de 2015.

II – DOS FATOS 2. A Resolução Normativa nº 372, de 28 de julho de 2009, aprovou em caráter definitivo os Módulos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26 e Submódulos 10.1 a 10.17 dos Procedimentos de Rede.

3. O Despacho nº 2.744, de 15 de setembro de 2010, aprovou a revisão 1.1 dos Módulos 2, 3, 4, 5, 10, 12, 15, 23 e 25 dos Procedimentos de Rede.

4. A Resolução Normativa nº 461, de 9 de novembro de 2011, aprovou a revisão 2.0 dos Módulos 2, 6, 9, 12, 13, 23 e 26 dos Procedimentos de Rede.

5. Para referência, encontram-se listados na Tabela 1 os módulos, com os referidos submódulos constituintes dos Procedimentos de Rede aprovados por meio da Resolução Normativa nº 372, de 2009, do Despacho nº 2.744, de 2010, e da Resolução Normativa nº 461, de 2011.

Tabela 1 – Módulos e submódulos dos Procedimentos de Rede aprovados por meio da Resolução Normativa nº 372, de 2009, do Despacho nº 2.744, de 2010, e da Resolução Normativa nº 461, de 2011.

Mód/Subm Descrição Módulo 1 O Operador Nacional do Sistema Elétrico e os Procedimentos de Rede

Subm. 1.1 O Operador Nacional do Sistema Elétrico e os Procedimentos de Rede: visão geral

Subm. 1.2 Macrofunções finalísticas do Operador Nacional do Sistema Elétrico

Subm. 1.3 Natureza das informações disponibilizadas pelas entidades e pelos agentes relacionados com a operação do Sistema Interligado Nacional

Módulo 2 Requisitos mínimos para instalações de transmissão e gerenciamento de indicadores de desempenho

CÓDIGO DE VERIFICAÇÃO: AD6BEA570036E230 CONSULTE EM http://sicnet2.aneel.gov.br/sicnetweb/v.aspx

GIACOMO FRANCISCO BASSI ALMEIDA,TITO ANGELO LOBAO CRUZ, LUCIANO AUGUSTO DUARTE CHEBERLE, LUCIANA REGINALDO SOARES CHARIGLIONE

IVO SILVEIRA DOS SANTOS FILHO,ALESSANDRO RUIZ BASSO, BENEDITO CRUZ GOMES, PEDRO ELIAS WEBER DE DEUS AMARAL

DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE POR SANDOVAL DE ARAUJO FEITOSA NETO, ALEXANDRA LUCIO SALES DE CARVALHO, ALBERTO RODRIGUES FERNANDES

Pág. 2 da Nota Técnica nº 016/2016-SRT/ANEEL, de 03/05/2016.


Mód/Subm Descrição Subm. 2.1 Requisitos mínimos para instalações de transmissão e gerenciamento de indicadores de desempenho:

visão geral

Subm. 2.2 Verificação da conformidade das novas instalações de transmissão aos requisitos mínimos

Subm. 2.3 Requisitos mínimos para transformadores e para subestações e seus equipamentos

Subm. 2.4 Requisitos mínimos para linhas de transmissão aéreas

Subm. 2.5 Requisitos mínimos para elos de corrente contínua

Subm. 2.6 Requisitos mínimos para os sistemas de proteção e de telecomunicações

Subm. 2.7 Requisitos de telessupervisão para a operação

Subm. 2.8 Gerenciamento dos indicadores de desempenho da rede básica e dos barramentos dos transformadores de fronteira, e de seus componentes

Módulo 3 Acesso às instalações de transmissão

Subm. 3.1 Acesso às instalações de transmissão: visão geral

Subm. 3.2 Consulta de acesso

Subm. 3.3 Solicitação de acesso

Subm. 3.4 Informações para a solicitação de acesso

Subm. 3.5 Inspeções e ensaios nas instalações de conexão

Subm. 3.6 Requisitos técnicos mínimos para a conexão às instalações de transmissão

Módulo 4 Ampliações e reforços

Subm. 4.1 Ampliações e reforços: visão geral

Subm. 4.2 Propostas de ampliações e reforços

Subm. 4.3 Metodologia para elaboração das propostas de ampliações e reforços

Subm. 4.4 Dados requeridos para os estudos de ampliações e reforços

Subm. 4.5 Acompanhamento das recomendações dos Planos de Ampliações e Reforços

Módulo 5 Consolidação da previsão de carga

Subm. 5.1 Consolidação da previsão de carga: visão geral

Subm. 5.2 Consolidação da previsão de carga para estudos de ampliações e reforços

Subm. 5.3 Consolidação da previsão de carga para estudos do planejamento da operação elétrica

Subm. 5.4 Consolidação da previsão de carga para a programação diária da operação eletroenergética e para a programação de intervenções em instalações da rede de operação

Subm. 5.5 Consolidação da previsão de carga para o planejamento anual da operação energética

Subm. 5.6 Consolidação da previsão de carga para a elaboração do Programa Mensal da Operação Energética

Módulo 6 Planejamento e programação da operação elétrica

Subm. 6.1 Planejamento e programação da operação elétrica: visão geral

Subm. 6.2 Planejamento da operação elétrica de médio prazo

Subm. 6.3 Diretrizes para a operação elétrica com horizonte quadrimestral

Subm. 6.4 Diretrizes para a operação elétrica com horizonte mensal

Subm. 6.5 Programação de intervenções em instalações da rede de operação

Subm. 6.6 Diretrizes eletroenergéticas para a rede básica incompleta

Módulo 7 Planejamento da operação energética

Subm. 7.1 Planejamento da operação energética: visão geral

Subm. 7.2 Planejamento anual da operação energética

Subm. 7.3 Programação mensal da operação energética

Subm. 7.4 Avaliação energética bianual

Subm. 7.5 Elaboração das curvas de aversão a risco

Subm. 7.6 Avaliações do enchimento de reservatórios

Módulo 8 Programação diária da operação eletroenergética

Subm. 8.1 Programação diária da operação eletroenergética

Módulo 9 Recursos hídricos e meteorologia

Subm. 9.1 Recursos hídricos e meteorologia: visão geral

Subm. 9.2 Acompanhamento, análise e tratamento dos dados hidroenergéticos do Sistema Interligado Nacional

Subm. 9.3 Planejamento anual de prevenção de cheias

Subm. 9.4 Estabelecimento das regras para operação de controle de cheias







Mód/Subm Descrição Subm. 9.5 Previsão de vazões e geração de cenários de afluências

Subm. 9.6 Acompanhamento e previsão meteorológica e climática

Subm. 9.7 Atualização de dados técnicos dos aproveitamentos hidroelétricos

Subm. 9.8 Atualização de informações sobre restrições hidráulicas dos aproveitamentos hidroelétricos

Módulo 10 Manual de Procedimentos da Operação

Subm. 10.1 Manual de Procedimentos da Operação: conceituação geral

Subm. 10.2 Hierarquia operacional

Subm. 10.3 Relacionamento operacional

Subm. 10.4 Elaboração do Programa Diário da Operação

Subm. 10.5 Execução de intervenções

Subm. 10.6 Controle da geração em operação normal

Subm. 10.7 Controle da transmissão em operação normal

Subm. 10.8 Operação hidráulica dos sistemas de reservatórios

Subm. 10.9 Operação em contingência

Subm. 10.10 Gerenciamento da carga

Subm. 10.11 Recomposição da rede de operação após perturbação

Subm. 10.12 Operação das instalações da rede de operação

Subm. 10.13 Confirmação da capacidade de geração de unidades geradoras

Subm. 10.14 Requisitos operacionais especiais para os centros de operação, subestações e usinas da rede de operação

Subm. 10.15 Triagem de ocorrências e perturbações

Subm. 10.16 Dados e informações para contabilizações

Subm. 10.17 Padronização e revisão do Manual de Procedimentos da Operação

Módulo 11 Proteção e controle

Subm. 11.1 Proteção e controle: visão geral

Subm. 11.2 Avaliação de desempenho dos sistemas de proteção

Subm. 11.3 Estudos de curto-circuito

Subm. 11.4 Sistemas especiais de proteção

Subm. 11.5 Diagnóstico dos sistemas de proteção e controle

Subm. 11.6 Registro de perturbações

Subm. 11.7 Proteções de caráter sistêmico

Módulo 12 Medição para faturamento

Subm. 12.1 Medição para faturamento: visão geral

Subm. 12.2 Instalação do sistema de medição para faturamento

Subm. 12.3 Manutenção do sistema de medição para faturamento

Subm. 12.4 Coleta de dados de medição para faturamento

Subm. 12.5 Certificação de padrões de trabalho

Subm. 12.6 Configurações de medição para faturamento

Módulo 13 Telecomunicações

Subm. 13.1 Telecomunicações: visão geral

Subm. 13.2 Requisitos de telecomunicações

Subm. 13.3 Implantação dos serviços de telecomunicações para atendimento às necessidades do Sistema Interligado Nacional

Subm. 13.4 Manutenção dos serviços de telecomunicações que atendem às necessidades do Sistema Interligado Nacional

Subm. 13.5 Avaliação de desempenho de serviços de telecomunicações

Módulo 14 Administração dos serviços ancilares

Subm. 14.1 Administração dos serviços ancilares: visão geral

Subm. 14.2 Arranjos comerciais para os serviços ancilares prestados pelos agentes de geração, transmissão e de distribuição

Subm. 14.3 Apuração dos serviços ancilares

Módulo 15 Administração de serviços e encargos de transmissão

Subm. 15.1 Administração de serviços e encargos de transmissão: visão geral







Mód/Subm Descrição Subm. 15.2 Disponibilização de dados para cálculo de Tarifas de Uso do Sistema de Transmissão

Subm. 15.3 Administração dos Contratos de Prestação de Serviços de Transmissão

Subm. 15.4 Administração dos Contratos de Uso do Sistema de Transmissão

Subm. 15.5 Administração dos Contratos de Conexão ao Sistema de Transmissão e de Compartilhamento de Instalações

Subm. 15.6 Apuração dos desligamentos, restrições operativas temporárias, entradas em operação e sobrecargas em instalações da Rede Básica

Subm. 15.7 Apuração mensal dos montantes de uso e da ultrapassagem de demanda do sistema de transmissão

Subm. 15.8 Apuração Mensal de Serviços e Encargos da Transmissão - Rede Básica

Subm. 15.9 Apuração Mensal de Serviços e Encargos da Transmissão – fronteira

Subm. 15.10 Apuração mensal de encargos setoriais

Subm. 15.11 Coordenação do faturamento e liquidação de serviços e encargos

Subm. 15.12 Apuração mensal das parcelas variáveis referentes à disponibilidade de instalações da Rede Básica

Módulo 16 Acompanhamento de manutenção

Subm. 16.1 Acompanhamento de manutenção: visão geral

Subm. 16.2 Acompanhamento de manutenção de equipamentos e linhas de transmissão

Subm. 16.3 Gestão de indicadores para avaliação de desempenho de equipamentos e linhas de transmissão na perspectiva da manutenção

Subm. 16.4 Recuperação de indicadores de desempenho em faixas de alerta ou insatisfatória na perspectiva da manutenção

Módulo 18 Sistemas e modelos computacionais

Subm. 18.1 Sistemas e modelos computacionais - visão geral

Subm. 18.2 Relação dos sistemas e modelos computacionais

Módulo 19 Identificação, tratamento e penalidades para as não-conformidades

Subm. 19.1 Identificação, tratamento e penalidades para as não-conformidades

Módulo 20 Glossário de termos técnicos

Subm. 20.1 Glossário de termos técnicos

Módulo 21 Estudos para reforço da segurança operacional elétrica, controle sistêmico e integração de instalações

Subm. 21.1 Estudos para reforço da segurança operacional elétrica, controle sistêmico e integração de instalações: visão geral

Subm. 21.2 Estudos pré-operacionais de integração de instalações da rede de operação

Subm. 21.3 Estudos de comissionamento de instalações da rede de operação

Subm. 21.4 Validação de dados e de modelos de componentes para estudos elétricos

Subm. 21.5 Otimização de controladores

Subm. 21.6 Estudos de recomposição do sistema

Subm. 21.7 Estudos de reserva de potência operativa

Subm. 21.8 Estudos do controle carga-frequência

Subm. 21.9 Análise técnica dos serviços ancilares

Subm. 21.10 Revitalização das instalações do Sistema Interligado Nacional

Módulo 22 Análise de ocorrências e perturbações

Subm. 22.1 Análise de ocorrências e perturbações: visão geral

Subm. 22.2 Análise de ocorrência

Subm. 22.3 Análise de perturbação

Subm. 22.4 Análise de falhas em equipamentos e linhas de transmissão

Subm. 22.5 Análise da operação

Subm. 22.6 Gestão das recomendações e das providências em andamento dos relatórios de análise

Módulo 23 Critérios para estudos

Subm. 23.1 Critérios para estudos: visão geral

Subm. 23.2 Critérios para definição das redes do Sistema Interligado Nacional

Subm. 23.3 Diretrizes e critérios para estudos elétricos

Subm. 23.4 Diretrizes e critérios para estudos energéticos







Mód/Subm Descrição Subm. 23.5 Critérios para estudos hidrológicos

Subm. 23.6 Critérios para identificação das instalações e componentes estratégicos do Sistema Interligado Nacional

Módulo 24 Processo de integração de instalações

Subm. 24.1 Processo de integração de instalações: visão geral

Subm. 24.2 Integração de uma instalação de geração ao Sistema Interligado Nacional

Subm. 24.3 Integração de uma instalação de transmissão à rede básica do Sistema Interligado Nacional

Módulo 25 Apuração de dados, relatórios da operação do Sistema Interligado Nacional e indicadores de desempenho

Subm. 25.1 Apuração dos dados, relatórios da operação do Sistema Interligado Nacional e indicadores de desempenho: visão geral

Subm. 25.2 Apuração dos dados

Subm. 25.3 Relatórios da operação do Sistema Interligado Nacional

Subm. 25.5 Indicadores de segurança elétrica

Subm. 25.6 Indicadores de qualidade de energia elétrica - frequência e tensão

Subm. 25.8 Indicadores de desempenho de equipamentos e linhas de transmissão e das funções transmissão e geração

Subm. 25.9 Indicadores de desempenho dos sistemas de proteção

Subm. 25.10 Indicadores de desempenho das programações eletroenergéticas, de manutenção e de intervenções

Subm. 25.11 Indicadores de atendimento às recomendações

Subm. 25.12 Indicadores de desempenho dos sistemas de supervisão e controle de serviços de telecomunicação

Subm. 25.13 Indicadores para gestão do Operador Nacional do Sistema Elétrico

Módulo 26 Modalidade de operação de usinas

Subm. 26.1 Modalidade de operação de usinas: visão geral

Subm. 26.2 Critérios para classificação da modalidade de operação de usinas

Subm. 26.3 Sistemática para classificação da modalidade de operação de usinas

6. De forma a aprimorar e compatibilizar os Procedimentos de Rede à regulamentação vigente, a Superintendência de Regulação dos Serviços de Transmissão – SRT, por meio da Nota Técnica nº 34/2015-SRT/ANEEL, de 24 de março de 2015:

a. apresentou os fatos relativos à revisão dos Procedimentos de Rede;

b. submeteu os Módulos 4, 5, 6, 7, 8, 9, 13, 14, 18, 19, 21 e 23 e os Submódulos 3.6, 10.2, 10.6, 10.7, 10.8, 10.9, 10.13, 10.15, 10.16 e 10.17 dos Procedimentos de Rede para apreciação da Diretoria da ANEEL, recomendando a instauração de audiência pública com vistas a incorporar novos procedimentos e adequar os existentes, além de instituir práticas e processos mais eficazes; e

c. informou que os Módulos 1, 2, 11, 12, 15, 16, 20, 22, 24, 25 e 26 e os Submódulos 3.1, 3.2, 3.3, 3.4, 3.5, 10.1, 10.3, 10.4, 10.5, 10.10, 10.11, 10.12, 10.14 dos Procedimentos de Rede seriam submetidos para apreciação da Diretoria da ANEEL oportunamente, após conclusão de suas análises.

7. Na 12ª Reunião Pública Ordinária da Diretoria de 2015, realizada no dia 14 de abril de 2015, a Diretoria da ANEEL instaurou a primeira etapa da Audiência Pública nº 020/2015, por intercâmbio documental, no período de 16 de abril a 7 de agosto de 2015, dos Módulos e Submódulos indicados no subitem b do item anterior.







8. Em complemento à Nota Técnica nº 34/2015-SRT/ANEEL, de 24 de março de 2015, a SRT por meio da Nota Técnica nº 61/2015-SRT/ANEEL, de 15 de outubro de 2015:

a. apresentou novos fatos, relativos à revisão dos Módulos e Submódulos indicados no subitem c do item 6 anterior;

b. submeteu os Módulos 12 e 22 e os Submódulos 3.1, 3.2, 3.3, 3.4, 3.5, 10.1, 10.3, 10.4, 10.5, 10.10, 10.11, 10.12, 10.14, 11.1, 11.2, 11.3, 11.5, 11.6, 11.7, 11.8, 25.1, 25.2, 25.3, 25.5, 25.6, 25.11, 25.12 e 25.13 dos Procedimentos de Rede para apreciação da Diretoria da ANEEL, recomendando a instauração de audiência pública com vistas a incorporar novos procedimentos e adequar os existentes, além de instituir práticas e processos mais eficazes; e

c. informou que os Módulos 1, 2, 15, 16, 20, 24 e 26 e os Submódulos 11.4, 25.8, 25.9 e 25.10 dos Procedimentos de Rede seriam submetidos para apreciação da Diretoria da ANEEL oportunamente, após conclusão de suas análises.

9. Na 39ª Reunião Pública Ordinária da Diretoria de 2015, realizada no dia 20 de outubro de 2015, a Diretoria da ANEEL instaurou a segunda etapa da Audiência Pública nº 020/2015, por intercâmbio documental, no período de 22 de outubro de 2015 a 19 de fevereiro de 2016, dos Módulos e Submódulos indicados no subitem b do item anterior.

10. Em complemento à Nota Técnica nº 34/2015-SRT/ANEEL, de 24 de março de 2015, e à Nota Técnica nº 61/2015-SRT/ANEEL, de 15 de outubro de 2015, a SRT por meio da Nota Técnica nº 64/2015-SRT/ANEEL, de 9 de dezembro de 2015:

a. apresentou novos fatos, relativos à revisão dos Módulos e Submódulos indicados no subitem c do item 8 anterior;

b. submeteu os Módulos 2, 15 e 20 e os Submódulos 4.2, 4.3, e 6.5 dos Procedimentos de Rede para apreciação da Diretoria da ANEEL, recomendando a instauração de audiência pública com vistas a incorporar novos procedimentos e adequar os existentes, além de instituir práticas e processos mais eficazes; e

c. informou que os Módulos 1, 16, 24 e 26 e os Submódulos 11.4, 25.8, 25.9 e 25.10 dos Procedimentos de Rede seriam submetidos para apreciação da Diretoria da ANEEL oportunamente, após conclusão de suas análises.

11. Na 47ª Reunião Pública Ordinária da Diretoria de 2015, realizada no dia 15 de dezembro de 2015, a Diretoria da ANEEL instaurou a terceira etapa da Audiência Pública nº 020/2015, por intercâmbio documental, no período de 17 de dezembro de 2015 a 15 de abril de 2016, dos Módulos e Submódulos indicados no subitem b do item anterior.

12. A SRG, por meio do Memorando nº 169/2015-SRG/ANEEL, de 10 de dezembro de 2015, complementou o Memorando nº 148/2015-SRG/ANEEL, de 16 de novembro de 2015, referente ao Módulo 26 dos Procedimentos de Rede e informou que “... na avaliação da SRG, o Módulo 26 em sua versão vigente, à exceção da questão das usinas hidrelétricas com potência acima de 30 MW, está adequado e atende perfeitamente ao que se propõe. Nesse sentido, a recomendação da SRG à Diretoria da ANEEL é de submeter à audiência pública a versão vigente do Módulo 26, acrescida da obrigação de despacho







centralizado para as usinas hidrelétricas acima de 30 MW”. Por meio de correspondência eletrônica, a SRG, em 12 de dezembro de 2015, encaminhou à SRT a versão do Módulo 26 em conformidade com o Memorando nº 169/2015-SRG/ANEEL, de 10 de dezembro de 2015.

13. Em resposta ao Memorando nº 142/2015-SRT/ANEEL, de 26 de outubro de 2015, e em complemento ao Memorando nº 143/2015-SRG/ANEEL, de 10 de novembro de 2015, a SRG encaminhou à SRT uma correspondência eletrônica em 18 de dezembro de 2015 contendo a versão do Submódulo 24.2 e outra correspondência eletrônica em 23 de dezembro de 2015 contendo a versão do Submódulo 24.7 analisadas pela SRG.

14. Em resposta ao Memorando nº 158/2015-SRT/ANEEL, de 4 de dezembro de 2015, a SRM encaminhou à SRT o Memorando nº 420/2015-SRM/ANEEL, de 21 de dezembro de 2015, e informou “não temos óbice quanto à proposta de alteração encaminhada pelo ONS, por meio da CARTA ONS – 2100/100/2015, de 25 de novembro de 2015. Informamos, adicionalmente, se tratar de assunto referente à Resolução Normativa 614/2015, instruída pela SRG”.

15. A SRT, por meio do Ofício nº 092/2015-SRT/ANEEL, de 23 de dezembro de 2015, considerando as alterações realizadas pelas áreas técnicas da ANEEL na versão do Módulo 24 encaminhado pelo ONS por meio de correspondência eletrônica de 23 de outubro de 2015, entendendo adequado submeter esse Módulo à reanálise do ONS antes da apreciação da sociedade por meio da quarta etapa da Audiência Pública nº 020/2015, e encaminhou o citado Módulo para o ONS e solicitou que o Operador fizesse contribuições justificadas até 22 de janeiro de 2016.

16. Em resposta ao Ofício nº 092/2015-SRT/ANEEL, de 23 de dezembro de 2015, o ONS por meio de correspondências eletrônicas enviadas à SRT em 29 de dezembro de 2015 informou que a análise do Módulo 24 seria enviada em 15 de fevereiro de 2016.

17. Em 13 de janeiro de 2016 foi realizada na SRT reunião entre a SRT e a SFE para discussão da revisão do Submódulo 11.4.

18. A SFE, por meio de correspondência eletrônica enviada à SRT em 20 de janeiro de 2016 informou que não faria alterações no Módulo 25 naquele momento mas que com a conclusão dos trabalhos em andamento na SFE deveriam propor novas alterações para uma revisão futura.

19. A Associação Brasileira das Empresas de Transmissão de Energia Elétrica – ABRATE por meio da Carta CT-002/2016, de 25 de janeiro de 2016, enviada à SRT solicitou posicionamento quanto ao andamento da segunda etapa da Audiência Pública nº 020/2015, especificamente no que se refere ao Submódulo 11.8, em virtude de elementos apresentados pelo ONS por meio da Nota Técnica ONS 115/2014 – Revisão Dezembro 2015. Em resposta, a SRT por meio do Ofício nº 009/2016-SRT/ANEEL, de 29 de janeiro de 2016, esclareceu que “as alterações apontadas pela ABRATE não comprometem o andamento da 2ª fase da AP nº 020/2015, cujo período de envio de contribuições se encerra em 19 de fevereiro de 2016, e que todas as contribuições recebidas no âmbito da AP nº 020/2015 serão analisadas”.

20. O ONS por meio de correspondência eletrônica enviada à SRT em 5 de fevereiro de 2016 apresentou considerações em relação à revisão do Módulo 24.







21. Em 15 de fevereiro de 2016, no período matutino, foi realizada na SRT reunião entre a SRT e o ONS na qual foram destacados pontos referentes à revisão do Módulo 3 e à minuta de resolução normativa que aprovará a revisão dos Procedimentos de Rede. Nesse mesmo dia, no período vespertino, com a presença de representantes do ONS na SRT, foi realizada teleconferência entre a SRT e o escritório central do ONS no Rio de Janeiro-RJ, na qual foram abordados pontos referentes à revisão dos Módulos 2, 3, 12 e 15 e à minuta de resolução normativa que aprovará a revisão dos Procedimentos de Rede. Em decorrência da reunião e da teleconferência realizadas em 15 de fevereiro de 2016, por meio da Carta ONS – 0114/200/2016, de 23 de fevereiro de 2016, o ONS enviou à SRT comentários acerca de temas que impactam a revisão do Módulo 3.

22. Em 17 de fevereiro de 2016 foi realizada na SRT reunião entre a SRT e a SRG na qual foi discutida a compatibilização dos trabalhos para abertura da quarta etapa da AP nº 020/2015.

23. Por meio da Carta ONS – 0276/100/2016, de 22 de fevereiro de 2016, enviada à SRT, o ONS, em atendimento à Resolução Normativa nº 697, de 16 de dezembro de 2015, encaminhou tabelas com adequações aos Submódulos 10.6, 10.7, 10.11, 10.16, 11.2, 14.1, 14.2 e 14.3. Destaca-se que os Submódulos 10.6, 10.7, 10.16, 14.1, 14.2 e 14.3 já foram submetidos à primeira etapa da AP 020/2015 e os Submódulos 10.11 e 11.2 à segunda etapa dessa audiência pública.

24. Por meio do Memorando nº 021/2016-SRT/ANEEL, de 1º de março de 2016, enviado à SRG, SFE, SFG, SCT e SRD, a SRT solicitou: (i) “avaliação da proposta de adequações do ONS e caso necessário, em comum acordo com as áreas envolvidas, submeteremos à 4ª etapa da AP 020/2015 as adequações pertinentes. Para isso, submeteremos novamente os textos já disponibilizados com controle de alterações e abriremos contribuições somente para as alterações destacadas”; e (ii) “que enviem até 11 de março de 2016 as adequações propostas pelo ONS que julgarem necessárias de serem submetidas à 4ª etapa da AP nº 020/2015 destacadas nos textos dos Procedimentos de Rede já submetidos nas 1ª e 2ª etapas dessa audiência”.

25. O ONS em 4 de março de 2016, por meio de correspondência eletrônica enviada à SRT, apresentou algumas considerações e propôs alguns prazos para atendimento às demandas da ANEEL, entre as quais está a revisão do Módulo 24. Nessa mesma data, a SRT, também por meio de correspondência eletrônica, solicitou ao ONS que a entrega da revisão dos Submódulos 24.3, 24.6 e 24.7 ocorresse até 11 de março de 2016 e a entrega da revisão dos Submódulos 24.4 e 24.5 ocorresse até 18 de março de 2016.

26. Em 10 de março de 2016, em resposta ao Memorando nº 021/2016-SRT/ANEEL, de 1º de março de 2016, a SFG por meio de correspondência eletrônica destacou: (i) “Após avaliação dos submódulos contemplados no Memorando nº 021/2016-SRT/ANEEL, informamos que por parte da SFG (assuntos exclusivos desta Superintendência), não temos contribuições adicionais no presente momento.”; e (ii) “Entretanto, aproveito para informar que ocorreram conversas entre a SRG e a SFG e aquela Superintendência está minutando Memorando de resposta do assunto em questão.”

27. Por meio de correspondência eletrônica enviada à SRT em 11 de março de 2016, o ONS encaminhou minutas dos Submódulos 24.6 e 24.7 e as respectivas tabelas de justificativas de alterações.

28. Em resposta aos Memorandos nº 158/2015-SRT/ANEEL, de 4 de dezembro de 2015, e nº 021/2016-SRT/ANEEL, de 1º de março de 2016, a SRG por meio do Memorando nº 027/2016-SRG/ANEEL,







de 11 de março de 2016, informou: (i) “De acordo com análise efetuada por esta Superintendência, a proposta elaborada pelo ONS para o novo Submódulo 10.13 (Apuração da geração e de indisponibilidade de empreendimentos de geração) em substituição ao submódulo existente (Confirmação da capacidade de geração de unidades geradoras) está em condições de ser submetida à quarta fase da Audiência Pública nº 020/2015”; e (ii) “De igual modo, também consideramos que as propostas de adequação elaboradas pelo ONS para os submódulos 10.6, 10.7, 10.16, 14.1, 14.2 e 14.3, submetidos à 1ª etapa da Audiência Pública nº 020/2015 e os submódulos 10.11 e 11.2, submetidos à 2ª etapa, também se encontram em condições de serem submetidas à quarta fase da audiência pública”. Nesse memorando, a SRG fez propostas de alterações para o novo Submódulo 10.13 e para os Submódulos 10.11 e 14.2.

29. Em resposta ao Memorando nº 021/2016-SRT/ANEEL, de 1º de março de 2016, a SFE enviou correspondência eletrônica à SRT em 15 de março de 2016 com os seguintes posicionamentos em relação às propostas de adequações feitas pelo ONS para o Submódulo 11.2: (i) “Item 3.1, Subitens “a”, “b” e “c”: Entendemos que a sugestão do ONS de incluir o termo “Estatística” na nomenclatura dos relatórios de análise de desempenho não impactará negativamente o teor desses documentos”; e (ii) “Item 3.1, Subitem “d”: Por se tratar de proposta de inclusão de um novo produto, o qual envolverá centrais geradoras, entendemos que a SFE não possui argumentos suficientes para opinar sobre esse tema, sendo necessária uma avaliação técnica mais detalhada por parte das áreas relacionadas a geração de energia da ANEEL”.

30. Complementarmente, a SFE enviou o Memorando nº 159/2016-SFE/ANEEL, de 5 de abril de 2016, no qual: (i) manifestou que as propostas de adequações realizadas pelo ONS em relação aos Submódulos 10.6, 10.7, 10.11 e 10.16 devem ser avaliada tecnicamente com mais detalhes pelas áreas relacionadas à geração de energia da ANEEL; (ii) ratificou a correspondência eletrônica de 15 de março de 2016; e (iii) em relação aos Submódulos 14.1, 14.2 e 14.3 declarou “A SFE não se opõe às sugestões do ONS de excluir as referências relativas à prestação de serviços ancilares por agentes de distribuição, haja vista a Resolução Normativa nº 697/2015 ter revogado os demais normativos que versavam sobre essa possibilidade”.

31. Também em resposta ao Memorando nº 021/2016-SRT/ANEEL, de 1º de março de 2016, a SCT em 16 de março de 2016 enviou correspondência eletrônica à SRT informando não ter contribuições e por meio do Memorando nº 058/2016-SCT/ANEEL, de 22 de março de 2016, ratificou o e-mail enviado.

32. Por meio de correspondência eletrônica enviada à SRT em 16 de março de 2016, o ONS encaminhou minuta do Submódulo 24.3 e a respectiva tabela de justificativas de alterações. Também por meio de correspondência eletrônica enviada à SRT em 18 de março de 2016, o ONS encaminhou minuta do Submódulo 24.2 e a respectiva tabela de justificativas de alterações.

33. A SRD, por meio do Memorando n° 0102/2016-SRD/ANEEL, de 18 de março de 2016, enviado à SRT e à SRG, em resposta ao Memorando nº 021/2016-SRT/ANEEL, de 1º de março de 2016, informou que apresentaria comentários referentes aos Submódulos 14.1 a 14.3.

34. Por meio de correspondência eletrônica enviada à SRT em 23 de março de 2016, o ONS encaminhou minutas dos Submódulos 24.4 e 24.5 e as respectivas tabelas de justificativas de alterações.

35. Por meio do Memorando nº 029/2016-SRT/ANEEL, de 23 de março de 2016, enviado à SRG, SFE, SFG e SCT, considerando as minutas dos Submódulos 24.2 ao 24.7 enviadas pelo ONS por







meio de correspondências eletrônicas entre os dias 11 e 23 de março de 2016, a SRT solicitou: (i) “avaliação das minutas submetidas ao ONS e do citado material encaminhado pelo Operador para, em comum acordo com as áreas envolvidas, submetermos todo o Módulo 24 à quarta etapa da AP 020/2015”; e (ii) “após avaliação desse material, enviem até 8 de abril de 2016 vossas manifestações”.

36. Em complemento ao Memorando nº 027/2016-SRG/ANEEL, de 11 de março de 2016, e em atendimento ao Memorando n° 0102/2016-SRD/ANEEL, de 18 de março de 2016, a SRG por meio do Memorando nº 035/2016-SRG/ANEEL, de 24 de março de 2016, encaminhou à SRT propostas de adequações ao Submódulo 14.2.

37. Por meio de correspondência eletrônica enviada à SRT em 29 de março de 2016, o ONS encaminhou tabela com proposta de alterações do Submódulo 23.3 tendo como referência o texto desse submódulo disponibilizado na primeira etapa da AP nº 020/2015. Nessa mesma data, por meio do Memorando nº 031/2016-SRT/ANEEL, enviado à SRG, SFE, SFG e SCT, a SRT encaminhou o material em tela e solicitou: (i) “avaliação da citada proposta de alteração encaminhada pelo ONS para, em comum acordo com as áreas envolvidas, submetermos à quarta etapa da AP 020/2015 as alterações no Submódulo 23.3 que forem julgadas necessárias de nova apreciação da sociedade. Para isso, submeteremos novamente o texto desse submódulo com controle de alterações e abriremos contribuições somente para as alterações destacadas”; e (ii) “após avaliação desse material, enviem até 8 de abril de 2016 vossas manifestações”.

38. A Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia – ABRACEEL, por meio da Carta CT-0088/2016, de 29 de março de 2016, enviada ao Diretor André Pepitone da Nóbrega, apresentou proposta para a eliminação das etapas atribuídas ao ONS pelo Submódulo 12.2 relativas à aprovação do projeto do SMF e comissionamento do sistema de medição de consumidores do mercado livre conectados às redes de distribuição. Nessa carta, a ABRACEEL solicitou a conclusão parcial da AP nº 020/2015, com vistas à imediata aprovação da revisão do Submódulo 12.2 dos Procedimentos de Rede, nos termos propostos pela ANEEL na referida audiência pública.

39. Em 30 de março de 2016 foi realizada na SRT reunião entre a SRT e a SRG na qual foram discutidos aspectos da revisão dos Submódulos 14.1, 14.2 e 14.3 a serem submetidos à quarta etapa da AP 020/2015.

40. Em resposta ao Memorando nº 031/2016-SRT/ANEEL, de 29 de março de 2016, a SFG, por meio de correspondência eletrônica enviada em 30 de março de 2016 informou não ter contribuições relativas ao Submódulo 23.3.

41. Por meio de correspondência eletrônica enviada à SRT em 5 de abril de 2016, em complemento à Carta ONS – 0276/100/2016, de 22 de fevereiro de 2016, o ONS encaminhou tabela com proposta de alterações do Submódulo 21.9. A SRT, por meio do Memorando nº 038/2016-SRT/ANEEL, de 6 de abril de 2016, enviado à SRG, SFE e SFG, encaminhou as propostas de alterações do ONS e solicitou manifestações até 8 de abril de 2016. Em resposta, a SRG por meio do Memorando nº 039/2016-SRG/ANEEL, de 12 de abril de 2016, encaminhou contribuições ao Submódulo 21.9.

42. A SRT por meio do Memorando nº 037/2016-SRT/ANEEL, de 6 de abril de 2016, enviou à SRD minuta do Submódulo 14.2 com a compilação das alterações propostas pelo ONS, por meio da Carta ONS - 0276/100/2016, de 22 de fevereiro de 2016, e pela SRG, por meio dos Memorandos nº 027/2016-







SRG/ANEEL, de 11 de março de 2016, e nº 035/2016-SRG/ANEEL, de 24 de março de 2016, nesse último tendo sido apresentada contribuição da SRG em função da manifestação da SRD por meio do Memorando n° 0102/2016-SRD/ANEEL, de 18 de março de 2016.. Em resposta, a SRD por meio do Memorando nº 0130/2016-SRD/ANEEL, de 7 de abril de 2016, informou: “Tendo em vista que a REN nº 697/2015, ao revogar a REN nº 265/2003, retirou a possibilidade de uma distribuidora prestar serviço ancilar, a SRD opina que os itens 4.1 e 5.1.5 podem ser excluídos do Submódulo 14.2”.

43. A SFG, por meio do Memorando nº 120/2016-SFG/ANEEL, de 11 de abril de 2016, em resposta ao Memorandos nº 029/2016-SRT/ANEEL, de 23 de março de 2016, nº Memorando nº 031/2016-SRT/ANEEL, de 29 de março de 2016, e nº 038/2016-SRT/ANEEL, de 6 de abril de 2016, informou que não tem contribuições a fazer com relação às propostas de alterações encaminhadas pelo ONS referentes aos Submódulos 21.9, 23.3 e 24.2.

44. Em resposta ao Memorando nº 029/2016-SRT/ANEEL, de 23 de março de 2016, a SRG, por meio do Memorando nº 040/2016-SRG/ANEEL, de 12 de abril de 2016, enviou comentários referentes aos Submódulos 24.2 e 24.7 e por meio de correspondência eletrônica, enviada à SRT em 13 de abril de 2016, encaminhou os arquivos desses submódulos com contribuições e informou: “Quanto ao submódulo 23.3, entendemos que não é necessário submetê-lo à nova audiência pública”. Também em resposta ao memorando da SRT, a SFE, por meio do Memorando nº 177/2016-SFE/ANEEL, de 14 de abril de 2016, informou que analisou o submódulo 24.3 “Integração de Instalações de Transmissão ao Sistema Interligado Nacional” e corrobora com as alterações e adequações realizadas pela SRT.

45. A SCT, por meio do Memorando nº 073/2016-SCT/ANEEL, de 15 de abril de 2016, em resposta ao Memorando nº 029/2016-SRT/ANEEL, de 23 de março de 2016, enviou contribuições ao Submódulo 24.3.

46. Em 25 de abril de 2016 foi realizada na SRT reunião entre a SRT e a Associação Brasileira de Energia Eólica – Abeeólica na qual foram discutidos aspectos das contribuições da Abeeólica relativas à segunda etapa da AP 020/2015, especificamente as referentes aos Submódulos 3.2, 3.3 e 3.4.

III – DA ANÁLISE III.1 – ASPECTOS GERAIS 47. Além da SRT, participaram do processo de revisão dos Procedimentos de Rede 7 (sete) Superintendências da ANEEL, conforme distribuição apresentada na Tabela 2.

Tabela 2: Distribuição da análise das minutas dos módulos dos Procedimentos de Rede.

Módulo SRT SRG SRD SFE SRM SFG SCT SCG

1 X X

2 X X X X X

3 X X X X X X

4 X X X

5 X X X X







Módulo SRT SRG SRD SFE SRM SFG SCT SCG

6 X X X

7 X X X X

8 X X X X

9 X X X

10 X X X X

11 X X X X

12 X X X X X

13 X X X

14 X X X X X

15 X X

16 X X X

17 módulo cancelado, não existe na versão vigente

18 X X X X

19 X X X X

20 X X

21 X X X X

22 X X X

23 X X X X X

24 X X X X X

25 X X X X X

26 X X

48. A revisão dos Procedimentos de Rede decorre da necessidade de realizar aprimoramentos de textos, ajustar/aprimorar os comandos e compatibilizar procedimentos aos seguintes atos:

i) Resolução Normativa nº 320, de 10 de junho de 2008;

ii) Resolução Normativa nº 343, de 9 de dezembro de 2008;

iii) Resolução Normativa nº 390, de 15 de dezembro de 2009;

iv) Resolução Normativa nº 391, de 15 de dezembro de 2009;

v) Resolução Normativa nº 398, de 23 de março de 2010;

vi) Resolução conjunta ANEEL/ANA nº 3, de 10 de agosto de 2012;

vii) Resolução Normativa nº 412, de 5 de outubro de 2010;

viii) Resolução Normativa nº 420, de 30 de novembro de 2010;

ix) Resolução Normativa nº 427, de 22 de fevereiro de 2011;







x) Resolução Homologatória nº 1.021, de 29 de junho de 2011;

xi) Resolução Normativa nº 440, de 5 de julho de 2011;

xii) Resolução Normativa nº 442, de 26 de julho de 2011;

xiii) Resolução Normativa nº 443, de 26 de julho de 2011;

xiv) Resolução Normativa nº 454, de 18 de outubro de 2011;

xv) Resolução Normativa nº 474, de 7 de fevereiro de 2012;

xvi) Resolução Normativa nº 476, de 13 de março de 2012;

xvii) Resolução Normativa nº 500, de 17 de julho de 2012;

xviii) Resolução Normativa nº 506, de 4 de setembro de 2012;

xix) Resolução Normativa nº 507, de 4 de setembro de 2012;

xx) Resolução Normativa nº 512, de 30 de outubro de 2012;

xxi) Resolução Normativa nº 514, de 30 de outubro de 2012;

xxii) Lei nº 12.783, de 11 de janeiro de 2013;

xxiii) Resolução Normativa nº 541, de 12 de março de 2013;

xxiv) Despacho nº 966, de 2 de abril de 2013;

xxv) Resolução Normativa nº 545, de 16 de abril de 2013;

xxvi) Resolução Normativa nº 546, de 16 de abril de 2013;

xxvii) Resolução Normativa nº 559, de 27 de junho de 2013;

xxviii) Resolução Normativa nº 576, de 27 de agosto de 2013;

xxix) Despacho nº 2.978, de 27 de agosto de 2013;

xxx) Resolução Normativa nº 583, de 22 de outubro de 2013;

xxxi) Despacho nº 4.288, de 18 de dezembro de 2013;

xxxii) Despacho nº 1.222, de 15 de abril de 2014;

xxxiii) Resolução Normativa nº 614, de 3 de junho de 2014;

xxxiv) Despacho nº 4.309, de 4 de novembro de 2014;

xxxv) Resolução Normativa nº 643, de 16 de dezembro de 2014;

xxxvi) Despacho nº 4.309, de 4 de novembro de 2014;

xxxvii) Resolução Normativa nº 666, de 23 de junho de 2015;

xxxviii) Resolução Normativa nº 669, de 14 de julho de 2015;

xxxix) Resolução Normativa nº 673, de 4 de agosto de 2015;

xl) Resolução Normativa nº 676, de 25 de agosto de 2015; e

xli) Resolução Normativa nº 697, de 16 de dezembro de 2015.







49. No que concerne à Resolução Normativa nº 540, de 2012, entende-se que no processo de revisão dos Procedimentos de Rede não há necessidade da realização de nova Análise de Impacto Regulatório - AIR, uma vez que o processo de revisão dos Procedimentos de Rede consiste na compatibilização desses procedimentos aos atos editados pela ANEEL, além do mais nos processos de aprovação dos atos pela ANEEL foram realizadas, quando cabíveis, e para cada ato, as AIR.

50. Propõe-se nova numeração para identificação das revisões dos submódulos dos Procedimentos de Rede, que passariam a ser identificadas pelo código “Ano.Mês”; onde (i) Ano é o ano de aprovação do submódulo e (ii) Mês é o mês de aprovação do submódulo.

51. Na revisão dos submódulos, propõe-se a retirada de expressões como: “se possível”, “quando couber”. Dessa forma, as eventuais excepcionalidades ao disposto nos Procedimentos de Rede serão tratadas no caso concreto.

52. Considerando os Pareceres da Procuradoria Geral da ANEEL, Parecer nº 0079/2012-PGE/ANEEL/PGF/AGU, de 14 de fevereiro de 2012, e Parecer nº 0181/2013-PGE/ANEEL/PGF/AGU, de 9 de abril de 2013, ambos referenciados na Nota Técnica nº 34/2015-SRT/ANEEL, propõe-se a retirada, nos submódulos, do comando relativo à aplicabilidade dos respectivos requisitos às novas instalações de transmissão e do uso destes requisitos como referência para possíveis adequações de instalações de transmissão existentes. Também considerando os citados Pareceres, foi proposto na Audiência Pública nº 020/2015 minuta de resolução normativa que aprova os módulos e submódulos submetidos a essa audiência e determina que:

a) o ONS deve considerar o estabelecido nesta revisão dos Procedimentos de Rede nos Pareceres de Acesso doravante emitidos ou revisados;

b) as concessionárias de transmissão devem considerar o estabelecido nesta revisão dos Procedimentos de Rede para as instalações doravante autorizadas;

c) as concessões de transmissão com editais doravante publicados devem considerar o estabelecido nesta revisão dos Procedimentos de Rede;

d) os responsáveis por instalações integrantes da Rede de Supervisão devem encaminhar ao ONS relação das instalações sob sua responsabilidade que não atendem aos requisitos estabelecidos nesta revisão dos Procedimentos de Rede e o ONS deve avaliar a necessidade de adequações;

e) para a adequação nas instalações sob responsabilidade dos agentes de geração, transmissão ou distribuição, o ONS deve observar o disposto na Resolução Normativa nº 697, de 16 de dezembro de 2015, e na Resolução Normativa nº 443, de 26 de julho de 2011; e

f) para a adequação nas instalações sob responsabilidade dos agentes de importação/exportação ou de consumidor, o ONS deve informar as intervenções necessárias aos respectivos responsáveis.

53. A minuta de resolução normativa que foi disponibilizada na Audiência Pública nº 020/2015 será adequada para contemplar os novos módulos e submódulos dos Procedimentos de Rede submetidos a novo processo de audiência pública. Logo, podem ser feitas contribuições a essa minuta e essas







contribuições serão analisadas quando do fechamento das etapas da audiência pública referente à revisão dos Procedimentos de Rede.

54. Ressalta-se que, por meio da Nota Técnica nº 34/2015-SRT/ANEEL, a SRT recomendou a revisão dos Módulos 4, 5, 6, 7, 8, 9, 13, 14, 18, 19, 21 e 23 e dos Submódulos 3.6, 10.2, 10.6, 10.7, 10.8, 10.9, 10.13, 10.15, 10.16 e 10.17 (contemplados na Audiência Pública nº 020/2015) e informou que os Módulos 1, 2, 11, 12, 15, 16, 20, 22, 24, 25 e 26 e os Submódulos 3.1, 3.2, 3.3, 3.4, 3.5, 10.1, 10.3, 10.4, 10.5, 10.10, 10.11, 10.12, 10.14 seriam submetidos para apreciação da Diretoria da ANEEL oportunamente, após a conclusão de suas análises.

55. Por meio da Nota Técnica nº 61/2015-SRT/ANEEL, a SRT recomendou a revisão dos Módulos 12 e 22 e dos Submódulos 3.1, 3.2, 3.3, 3.4, 3.5, 10.1, 10.3, 10.4, 10.5, 10.10, 10.11, 10.12, 10.14, 11.1, 11.2, 11.3, 11.5, 11.6, 11.7, 11.8, 25.1, 25.2, 25.3, 25.5, 25.6, 25.11, 25.12 e 25.13 (contemplados na segunda etapa da Audiência Pública nº 020/2015) e informou que os Módulos 1, 2, 15, 16, 20, 24 e 26 e os Submódulos 11.4, 25.8, 25.9 e 25.10 seriam submetidos para apreciação da Diretoria da ANEEL oportunamente, após conclusão de suas análises.

56. Por meio da Nota Técnica nº 64/2015-SRT/ANEEL, a SRT recomendou a revisão dos Módulos 2, 15 e 20 e dos Submódulos 4.2, 4.3, e 6.5 (contemplados na terceira etapa da Audiência Pública nº 020/2015) e informou que os Módulos 1, 16, 24 e 26 e os Submódulos 11.4, 25.8, 25.9 e 25.10 seriam submetidos para apreciação da Diretoria da ANEEL oportunamente, após conclusão de suas análises.

III.2 – MÓDULOS/SUBMÓDULOS APTOS A SEREM SUBMETIDOS À DIRETORIA DA ANEEL COM VISTAS À INSTAURAÇÃO DA QUARTA ETAPA DA AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 020/2015 57. A seguir, são apresentadas as principais alterações propostas nos módulos e submódulos dos Procedimentos de Rede que estão aptos a serem submetidos à Diretoria da ANEEL com vistas à instauração da quarta etapa da Audiência Pública nº 020/2015. Os módulos e submódulos descritos neste item são aqueles não contemplados nas etapas anteriores da Audiência Pública nº 020/2015, à exceção dos Submódulos 10.13, 14.1, 14.2 e 14.3 conforme justificativas.

MÓDULO 1 – O OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA ELÉTRICO E OS PROCEDIMENTOS DE REDE

58. Este módulo faz uma apresentação geral do setor elétrico brasileiro, das entidades relacionadas à operação do SIN e dos Procedimentos de Rede.

Submódulo 1.1 – O Operador Nacional do Sistema Elétrico e os Procedimentos de Rede: visão geral

59. Este submódulo apresenta uma visão integrada do setor elétrico brasileiro, do ONS e do conjunto dos módulos componentes dos Procedimentos de Rede.

60. Na revisão deste submódulo, foram propostas alterações para a compatibilização com os demais módulos dos Procedimentos de Rede.

Submódulo 1.2 – Macrofunções finalísticas do Operador Nacional do Sistema Elétrico







61. Este submódulo descreve sucintamente as macrofunções finalísticas executadas pelo ONS, relacionando-as aos módulos dos Procedimentos de Rede e aos produtos gerados pelo ONS.

62. Na revisão deste submódulo, foram propostas alterações visando à compatibilização com os demais módulos dos Procedimentos de Rede.

Submódulo 1.3 – Natureza das informações disponibilizadas pelas entidades e pelos agentes relacionados com a operação do Sistema Interligado Nacional

63. Este submódulo apresenta as responsabilidades das entidades e agentes envolvidos com a operação do SIN relativas ao fornecimento de informações para o ONS. Também, apresenta essas informações de forma organizada a partir da referência aos módulos em que se encontram detalhadas e contextualizadas.

64. O ONS, por meio da Carta ONS-1329/100/2012, de 25 de outubro de 2012, em complementação à Carta ONS-1202/100/2012, de 8 de outubro de 2012, relatadas na Nota Técnica nº 34/2015-SRT/ANEEL, encaminhou à ANEEL justificativas para a exclusão do Submódulo 1.3, conforme segue:

“Submódulo 1.3

Este submódulo foi elaborado com o objetivo de concentrar as informações de outros submódulos. Porém, em virtude da dinâmica de atualização dos demais módulos, muitas vezes esse submódulo fica desatualizado em decorrência das adequações que ocorrerem nos demais submódulos, podendo gerar inconsistências e incerteza quanto às informações a serem providas pelos agentes para os diversos processos.

Além disso, ressaltamos que esta exclusão não implica em perda de conteúdo dos Procedimentos de Rede, pois as informações necessárias já são apresentadas nos módulos específicos que detalham os processos e que são, em regra, os módulos efetivamente orientadores dos compromissos dos agentes.” (grifos nossos)

65. Entendemos adequadas as justificativas do ONS para exclusão do Submódulo 1.3, uma vez que evita redundância de informações, minimiza possibilidade de erros e simplifica os Procedimentos de Rede.

MÓDULO 10 – MANUAL DE PROCEDIMENTOS DA OPERAÇÃO

Submódulo 10.13 – Confirmação da capacidade de geração de unidades geradoras

66. O ONS por meio da CARTA ONS – 2100/100/2015, de 25 de novembro de 2015, propôs texto de um novo Submódulo 10.13 (Apuração da geração e de indisponibilidade de empreendimentos de geração) em substituição ao submódulo existente (Confirmação da capacidade de geração de unidades geradoras) que já foi submetido à primeira etapa Audiência Pública n° 020/2015 (período de contribuições de 16 de abril a 7 de agosto de 2015).

67. Esta é a primeira versão do submódulo em função da Resolução Normativa nº 614, de 3 de junho de 2014, que trata de consolidar os atos regulatórios relativos à apuração de indisponibilidade de







unidade geradora ou de empreendimento de importação de energia elétrica conectados ao SIN e estabelecer novos critérios de apuração e de verificação de lastro.

68. Assim, em função do conteúdo inserido no novo submódulo encaminhado, é razoável que esse submódulo seja submetido à quarta etapa da Audiência Pública nº 020/2015.

MÓDULO 11 – PROTEÇÃO E CONTROLE

69. Este módulo tem como objetivos estabelecer as diretrizes para o tratamento do macroprocesso de proteção e controle de interesse sistêmico, definir os processos e determinar os insumos, os meios de execução, os produtos, os usuários e as responsabilidades do ONS e dos agentes.

Submódulo 11.4 – Sistemas especiais de proteção

70. Este submódulo trata dos Sistemas Especiais de Proteção – SEP, que englobam os Esquemas de Controle de Emergência – ECE, os Esquemas de Controle de Segurança – ECS e os Esquemas Regionais de Alívio de Carga – ERAC. Para os ECE e ECS são estabelecidas as diretrizes para a elaboração de projetos básicos de novos SEP e de revisão dos existentes e para a realização de testes de desempenho nos SEP em operação. Para os ERAC são estabelecidos os parâmetros e a sistemática de acompanhamento de seu desempenho.

71. As alterações neste submódulo consistem de melhoria do texto e inclusão do processo para realização de testes de desempenho dos SEP em operação.

MÓDULO 14 – ADMINISTRAÇÃO DOS SERVIÇOS ANCILARES

72. Este módulo trata das questões referentes à administração dos serviços ancilares, estabelecendo os critérios para os arranjos comerciais, a celebração dos Contratos de Prestação de Serviços Ancilares – CPSA e o processo de apuração referente a esses serviços.

73. Este módulo foi submetido à primeira etapa da Audiência Pública n° 020/2015 (com período de contribuições de 16 de abril a 7 de agosto de 2015). Porém, por meio da Carta ONS-276/100/2016, de 2016, o ONS encaminhou proposta de alteração dos Submódulos 14.1, 14,2 e 14.3 para adequação à Resolução Normativa nº 697, de 16 de dezembro de 2015, que, entre outros, passou a estabelecer que a prestação de serviços ancilares passa a ser de exclusividade de agentes de geração.

74. Assim, as alterações propostas no Módulo 14, para a quarta etapa da Audiência Pública (em relação ao texto encaminhado à primeira etapa da Audiência Pública), consistem de adequação dos Submódulos 14.1, 14,2 e 14.3 à Resolução Normativa nº 697, de 2015.

Submódulo 14.1 – Administração dos serviços ancilares: visão geral

75. Este submódulo tem como objetivo apresentar o Módulo 14 e fazer uma breve descrição de seus demais submódulos.

76. Na revisão deste submódulo, para a quarta etapa da Audiência Pública, foram propostas alterações que consistem na adequação do submódulo à Resolução Normativa nº 697, de 2015, mais







especificamente à exclusão do serviço ancilar de reserva de prontidão, até então prestado por agentes de geração, e à exclusão da referência à prestação de serviços ancilares por agentes de distribuição.

77. Ressalta-se que as contribuições da Sociedade devem limitar-se às alterações destacadas, por meio de controle de revisão, na nova proposta de texto para o Submódulo 14.1 (cujas alterações foram realizadas no texto que foi encaminhado à primeira etapa da Audiência Pública).

Submódulo 14.2 – Arranjos comerciais para os serviços ancilares

78. Este submódulo estabelece as diretrizes para administração dos serviços ancilares, no que se refere ao estabelecimento dos arranjos comerciais.

79. Na revisão deste submódulo, para a quarta etapa da Audiência Pública, foram propostas alterações que consistem na adequação do submódulo à Resolução Normativa nº 697, de 2015, mais especificamente à:

a. exclusão do serviço ancilar de reserva de prontidão, até então prestado por agentes de geração;

b. exclusão da referência à prestação de serviços ancilares por agentes de distribuição;

c. revisão dos critérios e obrigações associados para a prestação de cada tipo de serviço ancilar; e

d. inclusão de responsabilidade ao ONS para disponibilização de relatório, até 30 de abril de cada ano, referente ao ano imediatamente anterior, contemplando o resultado da avaliação do desempenho dos agentes prestadores dos serviços ancilares de controle secundário de frequência, de autorrestabelecimento e de SEP.


Submódulo 14.3 – Apuração dos serviços ancilares

81. Este submódulo estabelece as diretrizes para a apuração do serviço ancilar de suporte de reativos prestado pelas unidades geradoras que estejam operando como compensador síncrono, prestado por agentes de geração. Os demais serviços ancilares prestados pelos agentes de geração são remunerados por outros mecanismos de comercialização de energia elétrica.

82. Na revisão deste submódulo, para a quarta etapa da Audiência Pública, foram propostas alterações que consistem na adequação do submódulo à Resolução Normativa nº 697, de 2015, mais especificamente à exclusão do processo de apuração do serviço ancilar de reserva de prontidão, serviço até então prestado por agentes de geração, e à exclusão da referência à prestação de serviços ancilares por agentes de distribuição.








MÓDULO 16 – ACOMPANHAMENTO DE MANUTENÇÃO

84. Este módulo tem como objetivo viabilizar o acompanhamento, pelo ONS, por meio dos indicadores de desempenho, da realização das manutenções em equipamentos e linhas de transmissão integrantes da Rede Básica, e em usinas programadas e despachadas centralizadamente pelo ONS, bem como oferecer insumos necessários para a prestação do serviço de geração e transmissão de energia elétrica conforme parâmetros e critérios estabelecidos no Submódulo 25.8 Indicadores de desempenho de equipamentos e linhas de transmissão e das funções transmissão e geração e no Submódulo 25.10 Indicadores de desempenho das programações eletroenergéticas, de manutenção e de intervenções. Tem como objetivo também, fornecer subsídios para que as atividades de manutenção, definidas e realizadas pelos agentes responsáveis, garantam as condições nominais de projeto ou as previamente acordadas com o ONS.

Submódulo 16.1 – Acompanhamento de manutenção: visão geral

85. Este submódulo tem como objetivo apresentar uma visão global do Módulo 16 e fazer uma breve descrição de seus demais submódulos.

86. Alterações de texto e/ou formatação e adequações relacionadas a alterações realizadas em outros submódulos.

Submódulo 16.2 – Acompanhamento de manutenção de equipamentos e linhas de transmissão

87. Este submódulo estabelece a sistemática de elaboração e emissão do Relatório de Acompanhamento dos Indicadores de Realização dos Programas de Manutenção de Equipamentos e Linhas de Transmissão – RAI e do Relatório de Acompanhamento das Atividades Mínimas de Manutenção Executadas em Equipamentos e Linhas de Transmissão – RAM, pelos quais o ONS é responsável, e trata da elaboração do Relatório de Manutenção de Urgência – RMU, do Relatório de Manutenção de Emergência – RME e do registro do Plano de Contingência – PC emitidos pelos agentes de operação.

88. Na revisão deste submódulo foram propostas alterações que consistem na melhoria do texto e no que segue:

a) adequações de referências devido a alterações realizadas em outros submódulos ou resoluções da ANEEL;

b) inclusão, como objetivo deste submódulo, que o ONS priorize a liberação das intervenções para equipamentos e linhas de transmissão da Rede Básica e das usinas Tipo I (subitem 2.1 b);

c) identificação, como produto deste submódulo, do PC, RMU e RME;

d) inclusão da responsabilidade do ONS solicitar aos agentes de operação a elaboração do RMU e RME (subitem 5.1 (f) e (g));

e) a abrangência do planejamento, cadastro e execução das manutenções das instalações afetadas por este submódulo foi ampliada para todas as instalações de transmissão integrantes da Rede Básica e das usinas Tipo 1, descartando a







necessidade em alguns itens de identificar e diferenciar o tratamento de instalações classificadas como estratégicas e instalações classificadas como não estratégicas;

f) inclusão da composição estrutural do RAM (Item 6.4.2);

g) inclusão na descrição das etapas do processo da elaboração e disponibilização do PC e do RMU e RME (itens 6.5 e 6.6); e

h) adequação à Resolução Normativa nº 669, de 2015.

Submódulo 16.3 – Gestão de indicadores para avaliação de desempenho de equipamentos e linhas de transmissão na perspectiva da manutenção

89. Este submódulo define a sistemática para avaliar, com base em indicadores estabelecidos, o desempenho na perspectiva da manutenção dos equipamentos e linhas de transmissão integrantes da Rede Básica e das usinas Tipo I.


a) adequações de referências devido a alterações realizadas em outros submódulos;

b) ampliação da abrangência do indicador de desempenho de taxa de falhas (subitem 6.1.1 (e));

c) inclusão de referência ao submódulo 18.2 ao citar os aplicativos computacionais utilizados para calcular os indicadores de desempenho (subitem 6.13);

d) exclusão da referência ao aplicativo computacional Sistema integrado para estudos elétricos do ONS – SINEL como insumo para o cálculo e determinação dos indicadores de desempenho;

e) separação da etapa de análise de desempenho das famílias de equipamentos e linhas de transmissão em dois itens de forma a explicitar os indicadores cujo desempenho possui referência em limites estabelecidos pela ANEEL daqueles cujos limites de referência não são estabelecidos pela ANEEL;

f) reorganização do processo de divulgação da análise de desempenho das famílias de equipamentos e linhas de transmissão e do RAD de forma a esclarecer que os resultados mensais dessas análises de desempenho estão disponíveis a partir do 10º (décimo) dia útil de cada mês para consulta dos agentes de operação e da ANEEL; e

g) retirada da etapa de elaboração e divulgação da análise de desempenho das famílias de equipamentos e linhas de transmissão e do RAD de consistir os resultados obtidos, uma vez que estes resultados são elaborados a partir de dados consistidos entre os agentes de operação e o ONS em outros processos e procedimentos.

Submódulo 16.4 – Recuperação de indicadores de desempenho em faixas de alerta ou insatisfatória na perspectiva da manutenção

91. Este submódulo oferece subsídios para a recuperação dos indicadores de disponibilidade, tempo médio de reparo e taxa de falha, cujos valores, na perspectiva da manutenção, estejam nas faixas







de alerta ou insatisfatória definidas pela ANEEL. Sempre que forem detectados indicadores numa dessas faixas, o agente de operação deve elaborar um Plano de ação no qual são apresentadas as providências a serem tomadas para a recuperação desses indicadores.


a) adequações de referências devido a alterações realizadas em outros submódulos;

b) inclusão do item 3 Produtos que descreve qual é o produto deste submódulo dos Procedimentos de Rede e renumeração de todos os itens subsequentes;

c) inclusão da responsabilidade do ONS disponibilizar para consulta da ANEEL os Planos de ação cadastrados pelos agentes de operação (subitem 5.1 (b));

d) inclusão da responsabilidade do ONS informar à ANEEL quando um agente não apresentar Plano de ação (subitem 5.1 (c));

e) inclusão do sistema de acompanhamento de manutenção como fonte para obtenção dos dados necessários para instrução dos processos de recuperação de indicadores de desempenho (subitem 6.1.1);

f) estabelecimento que os agentes devem preencher os Planos de ação dos indicadores de desempenho em faixa de alerta ou insatisfatória sem a necessidade de aguardar solicitação do ONS; e

g) estabelecimento do prazo de 30 (trinta) dias para o ONS avaliar os impactos no SIN da adoção de Planos de ação com prazo superior a um ano e informar o cenário à ANEEL.

MÓDULO 24 – PROCESSO DE INTEGRAÇÃO DE INSTALAÇÕES

93. Este módulo estabelece os procedimentos de integração ao SIN de instalações de geração, transmissão, distribuição ou consumidor, de agentes exportadores/importadores de energia elétrica e de reservatórios ao SIN, em conformidade com os atos normativos estabelecidos pela ANEEL e pela Agência Nacional de Águas – ANA, e define as responsabilidades, os instrumentos legais/processuais e as relações do ONS e dos envolvidos em cada processo.

94. As alterações do Módulo 24 estão relacionadas às adequações dos submódulos 24.2 e 24.3 à Resolução Normativa da ANEEL nº 583, de 22 de outubro de 2013, Resolução Normativa da ANEEL nº 454, de 18 de outubro de 2011, Resolução Normativa da ANEEL nº 443, de 26 de julho de 2011, e à Resolução Normativa da ANEEL nº 643, de 16 de dezembro de 2014, e à inclusão dos submódulos 24.4, 24.5, 24.6 e 24.7.

95. A revisão deste módulo foi efetuada objetivando uniformizar as etapas e a forma como são apresentados nos Procedimentos de Rede os processos para integração ao SIN de instalações, consumidores, agentes e reservatórios, respeitando as singularidades de cada processo.

Submódulo 24.1 – Processo de integração de instalações: visão geral

96. Este submódulo apresenta uma visão global do Módulo 24 e faz uma breve descrição de seus demais submódulos.







97. Neste submódulo foram feitas alterações no seu título, passando para “Processo de integração de instalações ao SIN: Visão Geral”, na introdução e na apresentação de cada submódulo que compõem o Módulo 24 de forma a adequá-los às alterações efetuadas nos submódulos 24.2 e 24.3 e à inclusão dos submódulo 24.4, 24.5, 24.6 e 24.7.

Submódulo 24.2 – Integração de uma instalação de geração ao Sistema Interligado Nacional

98. Este submódulo estabelece os procedimentos para a integração de instalações de geração ao Sistema Interligado Nacional – SIN.

99. O submódulo foi reestruturado de forma a adequá-lo à Resolução Normativa da ANEEL nº 583, de 22 de outubro de 2013.

Submódulo 24.3 – Integração ou conexão de instalações de transmissão ao Sistema Interligado Nacional

100. Este submódulo estabelece os procedimentos para a integração de instalações de transmissão de interligação internacional outorgadas a partir de 1º de janeiro de 2011 ou de instalações de transmissão sob responsabilidade de agente de transmissão ao SIN.

101. O submódulo foi reestruturado de forma a adequá-lo à Resolução Normativa nº 442, de 26 de julho de 2011, à Resolução Normativa ANEEL nº 454, de 18 de outubro de 2011, à Resolução Normativa nº 443, de 26 de julho de 2011, e à Resolução Normativa ANEEL nº 643, de 16 de dezembro de 2014.

Submódulo 24.4 – Integração de consumidor livre às instalações de transmissão do Sistema Interligado Nacional

102. Trata-se da proposição de um novo submódulo que estabelece os procedimentos para a integração de consumidores à Rede Básica ou às Demais Instalações de Transmissão – DIT do SIN.

Submódulo 24.5 – Integração de uma instalação de distribuição às instalações de transmissão

103. Trata-se da proposição de um novo submódulo que estabelece os procedimentos para a integração de instalação de distribuição à Rede Básica ou às DIT do SIN.

Submódulo 24.6 – Integração à Rede Básica de agente de importação/exportação

104. Trata-se da proposição de um novo submódulo que estabelece os procedimentos para a integração de agente de exportação/importação autorizado a exportar/importar energia elétrica por meio de instalações de transmissão destinadas à interligação internacional conectadas à Rede Básica.

Submódulo 24.7 – Integração de um reservatório à operação do Sistema Interligado Nacional

105. Trata-se da proposição de um novo submódulo que estabelece os procedimentos para a integração à operação do SIN de qualquer reservatório relacionado a usina de geração hidroelétrica integrante do SIN.







MÓDULO 25 – APURAÇÃO DE DADOS, RELATÓRIOS DA OPERAÇÃO DO SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL E INDICADORES DE DESEMPENHO

106. O Módulo 25 tem como objetivo estabelecer a sistemática para a apuração dos dados, para a elaboração de relatórios da operação do SIN e para o cálculo de indicadores de desempenho e de indicadores de atendimento às recomendações feitas pelo ONS nos relatórios de análise, de estudos e no Plano de Ampliações e Reforços – PAR.

Submódulo 25.8 – Indicadores de desempenho de equipamentos e linhas de transmissão e das funções transmissão e geração

107. Este submódulo tem como objetivo estabelecer os procedimentos para o cálculo e a divulgação dos indicadores de desempenho dos equipamentos e linhas de transmissão e dos indicadores de desempenho das funções transmissão e geração.

108. As alterações propostas neste submódulo consistem na melhoria do texto e no que segue:

a) adequação ao Submódulo 16.3, no que concerne à periodicidade de divulgação dos indicadores de desempenho de equipamentos e de linhas de transmissão por meio do Relatório de Avaliação de Desempenho da Manutenção – RAD do Sistema de Acompanhamento da Manutenção – SAM;

b) revisão do meio e do prazo para divulgação dos indicadores de desempenho, apurados pelo ONS, de equipamentos, de linhas de transmissão e das funções transmissão e geração;

c) acompanhamento do desempenho de reatores e sua inclusão no grupo dos indicadores de desempenho de equipamentos e de linhas de transmissão;

d) definição conceitual das faixas limites para os indicadores de Disponibilidade, Taxa de Falhas e Tempo Médio de Reparo, no contexto da manutenção, para equipamentos e linhas de transmissão;

e) adequação do cálculo dos indicadores TEIF, TEIFa e TEIP ao disposto nas Resoluções Normativas nº 614, de 3 de junho de 2014, e nº 541, de 12 de março de 2013; e

f) criação dos indicadores TEIFOPER e TEIPOPER e inclusão destes no grupo dos indicadores de desempenho das funções transmissão e geração.

109. Apesar da definição das faixas limites para os indicadores de Disponibilidade, Taxa de Falhas e Tempo Médio de Reparo, no contexto da manutenção, para equipamentos e linhas de transmissão, as quais são previstas pelo ONS desde a primeira revisão do Módulo 25, em outubro de 2008, até o momento os valores limites não foram enviados pelo ONS para avaliação pela ANEEL. Por esse motivo propomos que, quando da contribuição do ONS na audiência pública, sejam propostos os valores limites das faixas.

Submódulo 25.9 – Indicadores de desempenho dos sistemas de proteção

110. Este submódulo tem como objetivo estabelecer a sistemática para o cálculo e a divulgação dos indicadores de desempenho dos sistemas de proteção, os quais estão relacionados aos sistemas de







proteção das funções transmissão e geração, aos relés de proteção, aos SEP e aos esquemas de religamento automático das linhas de transmissão.


a) adequações para fazer referência às funções transmissão e geração do SIN, e não aos componentes do SIN; e

b) revisão do meio de divulgação dos indicadores de desempenho apurados pelo ONS.

Submódulo 25.10 – Indicadores de desempenho das programações eletroenergética, de manutenção e de intervenção

112. Este submódulo tem como objetivo estabelecer a sistemática para o cálculo e a divulgação dos indicadores de desempenho da programação eletroenergética, da programação das manutenções e da programação das intervenções no sistema elétrico.


a) divisão do indicador Desvio de Previsões de Carga nos indicadores DesvioD e DesvioM para retratar os desvios diários e mensais observados nas previsões de carga, no âmbito do grupo de indicadores de desempenho da programação eletroenergética;

b) acréscimo da geração de energia das usinas eólicas ao indicador Desvio da Geração em Relação aos Valores Previstos do grupo de indicadores de desempenho da programação eletroenergética;

c) exclusão do indicador Acerto do Plano Anual de Manutenção do grupo de indicadores de desempenho da programação da manutenção, pois esse parâmetro pode ser observado por meio do indicador Média de Acerto dos Programas Mensais de Manutenção; e

d) revisão das agregações dos dados e do meio e prazo de divulgação dos indicadores de desempenho apurados pelo ONS.

MÓDULO 26 – MODALIDADE DE OPERAÇÃO DE USINAS

114. Este módulo trata da metodologia de classificação das modalidades de operação das usinas do SIN. A versão vigente deste Módulo é a da revisão 2.0 aprovada por meio da Resolução Normativa nº 461, de 9 de novembro de 2011.

115. Em virtude do posicionamento da SRG expressa por meio do Memorando nº 169/2015-SRG/ANEEL, de 10 de dezembro de 2015, a versão que será submetida à quarta etapa da Audiência Pública nº 020/2015 será a versão vigente do Módulo 26, acrescida no Submódulo 26.2 a obrigação de despacho centralizado para as usinas hidrelétricas acima de 30 MW.

116. Considerando a proposição da SRG, tem-se na sequência o conteúdo do Memorando nº 169/2015-SRG/ANEEL no qual contém as explicações pertinentes.







“1. Em complementação ao Memorando nº 148/2015-SRG/ANEEL, de 16 de novembro de 2015, referente ao Módulo 26 dos Procedimentos de Rede, informamos o que se segue.

2. Pela avaliação da SRG, a proposta apresentada pelo ONS para revisão do Módulo 26, a qual foi encaminhada pela SRT em 3 de novembro de 2015, reduziu significativamente a objetividade e previsibilidade na classificação da modalidade de operação de usinas em relação à versão vigente.

3. Também foram retirados da versão proposta os requisitos para as usinas de acordo com a modalidade de despacho, constando apenas os requisitos para o caso de conjunto de usinas, para as quais foi criado um submódulo específico. No entanto, não foi identificada a motivação para supressão dos requisitos e nem para que o conjunto de usinas seja tratado em submódulo específico.

4. A supressão dos fluxogramas de decisão, que compõem os anexos do submódulo 26.2, ilustra de forma categórica a redução da previsibilidade na classificação da modalidade de operação. Com os critérios atuais, é possível ao agente identificar a modalidade de despacho de uma usina com o auxílio desses fluxogramas, o que não mais se verifica na proposta de revisão.

5. Alinhada à questão da objetividade, a SRG solicitou reiteradas1 vezes ao ONS que incorporasse ao Módulo 26 dos Procedimentos de Rede a previsão de que usinas hidrelétricas com potência instalada superior a 30 MW sejam despachadas centralizadamente, o que não foi atendido.

6. Originalmente, nos Procedimentos de Rede existia o critério de usinas hidráulicas acima de 30 MW serem obrigatoriamente despachadas, passando atualmente a depender de decisão do ONS. Essa alteração trouxe uma grande incerteza na definição da garantia física de um aproveitamento hidrelétrico, já que existem metodologias distintas a serem utilizadas dependendo da modalidade de despacho.

7. O intuito é tornar mais previsível a modalidade de despacho a que a usina será submetida ainda nas etapas de projeto, de modo a conferir maior segurança aos investidores.

8. Além disso, a razão em se atrelar a modalidade de despacho à metodologia de cálculo está na importância que o poder concedente/planejamento confere ao aproveitamento, que em alguma medida está associada ao porte do empreendimento (potência). Pela legislação vigente, a separação entre aproveitamentos de grande e pequeno porte já está associada à potência de 30 MW.

9. Com participação reduzida na matriz, empreendimentos de pequeno porte têm o processo de cálculo da garantia física simplificado e também o acompanhamento ao longo da operação limitado, basicamente restrito à geração. Já os aproveitamentos de maior porte têm a metodologia de cálculo mais apurada, considerando o benefício sistêmico que a usina produz, o que se traduz pelo despacho centralizado e pelo acompanhamento da operação mais detalhado.

10. Nesse contexto, não é adequado que não se conheça a modalidade de despacho antes do cálculo da garantia física, ou que haja uma flexibilidade muito ampla para mudança de modalidade durante a operação do empreendimento. Entendemos que a proposta da SRG trará como benefícios transparência e objetividade associadas à metodologia de cálculo da garantia física e ao acompanhamento do desempenho dessas usinas.

11. Desse modo, na avaliação da SRG, o Módulo 26 em sua versão vigente, à exceção da questão das usinas hidrelétricas com potência acima de 30 MW, está adequado e atende perfeitamente ao que se propõe. Nesse sentido, a recomendação da SRG à Diretoria da ANEEL







é de submeter à audiência pública a versão vigente do Módulo 26, acrescida da obrigação de despacho centralizado para as usinas hidrelétricas acima de 30 MW.

12. Caso a Diretoria considere pertinente, para um debate mais amplo sobre a questão, não vislumbramos óbice a que as duas propostas para revisão do Módulo 26 dos Procedimentos de Rede sejam submetidas à Audiência Pública.

1 Ofício nº 385/2012-SRG/ANEEL, de 26 de dezembro de 2012, Ofício nº 059/2013-SRG/ANEEL, de 8 de março de 2013” (grifo nosso)

117. Especificamente em relação ao item 12 do Memorando nº 169/2015-SRG/ANEEL, entendemos adequado submeter apenas a proposta da SRG à quarta etapa da Audiência Pública nº 020/2015, no entanto, todos os agentes poderão propor adequações com as devidas justificativas que serão analisadas oportunamente.

Submódulo 26.1 – Modalidade de operação de usinas: visão geral

118. Este submódulo apresenta uma visão global do Módulo 26 e faz uma breve descrição de seus demais submódulos.

119. Na quarta etapa da Audiência Pública nº 020/2015 será submetida a versão vigente deste submódulo.

Submódulo 26.2 – Critérios para classificação da modalidade de operação de usinas

120. Este submódulo estabelece os critérios para a classificação da modalidade de operação de usinas do SIN, definindo o relacionamento operacional com o ONS.

121. Conforme descrito anteriormente, na quarta etapa da Audiência Pública nº 020/2015 será submetida a versão vigente deste submódulo acrescida da obrigação de despacho centralizado para as usinas hidrelétricas acima de 30 MW, conforme item 6.1.1 (d) transcrito a seguir:

“6.1.1 Serão consideradas na modalidade Tipo I:

(a) Usinas conectadas na rede básica – independente da potência líquida injetada no SIN e da natureza da fonte primária; ou

(b) Usinas cuja operação hidráulica possa afetar a operação de usinas Tipo I já existentes; ou

(c) Usinas conectadas fora da rede básica cuja máxima potência líquida injetada no SIN contribua para minimizar problemas operativos e proporcionar maior segurança para a rede de operação; ou

(d) Usinas hidrelétricas com potência instalada igual ou superior a 30 MW.” (grifo nosso)

Submódulo 26.3 – Sistemática para classificação da modalidade de operação de usinas

122. Este submódulo estabelece a sistemática para a classificação da modalidade de operação de usinas do SIN baseada nos critérios estabelecidos no Submódulo 26.2.

123. Na quarta etapa da Audiência Pública nº 020/2015 será submetida a versão vigente deste submódulo.







IV – DO FUNDAMENTO LEGAL 124. Art. 17 da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995;

125. Art. 2º da Lei nº.9.427, de 26 de dezembro de 1996;

126. Art. 4° incisos VII e XVI, e art. 21, ambos do anexo I do Decreto nº 2.335, de 6 de outubro de 1997;

127. Art. 13 da Lei nº 9.648, de 27 de maio de 1998, com redação dada pela Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004;

128. Art. 3º do Decreto n° 5.081, de 14 de maio de 2004;

129. Resolução Normativa nº 372, de 28 de julho de 2009;

130. Despacho nº 2.744, de 15 de setembro de 2010; e

131. Resolução Normativa nº 461, de 9 de novembro de 2011.

V – DA CONCLUSÃO 132. Diante do exposto, conclui-se pela continuidade do processo de aprimoramento dos Procedimentos de Rede, contemplando a revisão dos submódulos relacionados no item III.2, cujas minutas constam do Anexo I, todos desta Nota Técnica, com vistas a incorporar novos procedimentos e adequar procedimentos existentes em função de regulamentações não contempladas nas revisões vigentes. A revisão proposta visa também instituir práticas e processos mais eficazes.

133. Com relação à minuta de resolução normativa para aprovação da nova revisão desses módulos e submódulos, conclui-se que ainda podem ser feitas contribuições à minuta de resolução normativa disponibilizada no âmbito da primeira etapa da Audiência Pública nº 020/2015. Assim, as contribuições à minuta de resolução normativa advindas da primeira etapa da Audiência Pública nº 020/2015 e das etapas posteriores serão analisadas quando do fechamento de todas as etapas da Audiência Pública nº 020/2015.

134. Importante esclarecer que os submódulos que constaram da primeira, da segunda e da terceira etapas da Audiência Pública nº 020/2015 não estão sujeitos a contribuições adicionais, exceção feita aos Submódulos 10.13, 14.1, 14.2 e 14.3. Destaca-se que as contribuições aos Submódulos 14.1, 14.2 e 14.3 devem se ater às alterações destacadas no texto, conforme abordado nesta Nota Técnica. Portanto, as contribuições a serem enviadas devem limitar-se apenas ao escopo definido nesta Nota Técnica.

135. O Anexo I desta Nota Técnica contém a revisão dos Submódulos dos Procedimentos de Rede relacionados no item III.2 que serão submetidos à quarta etapa da Audiência Pública nº 020/2015.

136. Ressalta-se que com a submissão dos submódulos relacionados no item III.2 (ou Anexo I) desta Nota Técnica à quarta etapa da Audiência Pública nº 020/2015, a SRT conclui etapa de atividade







contemplada na Agenda Regulatória, relacionada à submissão para apreciação da sociedade da proposta de revisão de todos os submódulos dos Procedimentos de Rede.

VI – DA RECOMENDAÇÃO

137. Com base no exposto, recomendamos que esta Nota Técnica, contendo minutas da revisão de submódulos dos Procedimentos de Rede (Anexo I), seja encaminhada para apreciação da Diretoria Colegiada da ANEEL, com vistas à instauração da quarta etapa da Audiência Pública nº 020/2015 para colher subsídios da sociedade para o aprimoramento dos Procedimentos de Rede.

ALBERTO RODRIGUES FERNANDES ALESSANDRO RUIZ BASSO Especialista em Regulação Especialista em Regulação

ALEXANDRA LÚCIO SALES DE CARVALHO BENEDITO CRUZ GOMES Especialista em Regulação Especialista em Regulação

Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade

GIÁCOMO FRANCISCO BASSI ALMEIDA IVO SILVEIRA DOS SANTOS FILHO Especialista em Regulação Especialista em Regulação

LUCIANA REGINALDO SOARES CHARIGLIONE LUCIANO AUGUSTO DUARTE CHEBERLE Especialista em Regulação Especialista em Regulação

PEDRO ELIAS WEBER DE DEUS AMARAL TITO ÂNGELO LOBÃO CRUZ Especialista em Regulação Especialista em Regulação

De acordo:

SANDOVAL DE ARAÚJO FEITOSA NETO Superintendente de Regulação dos Serviços de Transmissão







ANEXO I (minutas da revisão XXXXX dos Módulos 1, 14, 16, 24 e 26 e dos Submódulos 10.13, 11.4, 25.8, 25.9 e

25.10 dos Procedimentos de Rede referentes à quarta etapa da Audiência Pública nº 020/2015)





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Nota Técnica nº 016 /20 16-SRT/ANEEL Em 03 de maio de 20 16.€¦ · Nota Técnica nº 016 /20 16-SRT/ANEEL Em 03 de maio de 20 16. Processo : 48500.004749/2010 -00 . Assunto: Re