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NOTA TÉCNICA CT N o 06/2013 REAJUSTE EXTRAORDINÁRIO DA COMPANHIA PERNAMBUCANA DE GÁS COPERGÁS Recife, 12 de novembro de 2013.

NOTA TÉCNICA CT No 06/2013 - arpe.pe.gov.br · IV- Balancete contábil dos meses de julho, agosto e setembro/2013 ... V- Tabela de Comparativo de Tarifas (PRO.DEF.01.11 – Item

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NOTA TÉCNICA CT No 06/2013

REAJUSTE EXTRAORDINÁRIO DA

COMPANHIA PERNAMBUCANA DE GÁS – COPERGÁS

Recife, 12 de novembro de 2013.

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SUMÁRIO

1. OBJETIVO

2. SOLICITAÇÃO DA COPERGÁS

3. LEGISLAÇÃO BÁSICA E OUTROS DISPOSITIVOS REGULAMENTARES

4. METODOLOGIA DE REAJUSTE DO PREÇO DO GÁS

5. ANÁLISES REALIZADAS PELA ARPE

5.1. MARGEM MÉDIA BRUTA REALIZADA NO PERÍODO DE AGOSTO A

OUTUBRO/2013

5.2. IMPACTO DO REPASSE DO PREÇO DO GN SOBRE A TARIFA MÉDIA

5.3. IMPACTO DO REPASSE DO PREÇO DO GN NOS SEGMENTOS INDUSTRIAL, GNC INDUSTRIAL E COGEPE

5.4. IMPACTO DO REPASSE DO PREÇO DO GN NOS SEGMENTOS RESIDENCIAL E

COMERCIAL

5.5. CONSIDERAÇÕES SOBRE O SEGMENTO VEICULAR (GNV/GNC)

6. CONCLUSÃO

ANEXOS:

A IMPACTO DO REAJUSTE DO PREÇO DO GN NA TARIFA MÉDIA DO SEGMENTO

INDUSTRIAL (GNC)

B IMPACTO DO REAJUSTE DO PREÇO DO GN NA TARIFA MÉDIA DO SEGMENTO

COGEPE

C IMPACTO DO REAJUSTE DO PREÇO DO GN NA TARIFA MÉDIA DO SEGMENTO

RESIDENCIAL

D IMPACTO DO REAJUSTE DO PREÇO DO GN NA TARIFA MÉDIA DO SEGMENTO

COMERCIAL

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1. OBJETIVO

Esta Nota Técnica objetiva registrar a análise da solicitação da Companhia Pernambucana de Gás (COPERGÁS) visando ao repasse do aumento no preço de compra do Gás Natural promovido pela Petrobras e consequente impacto na tarifa média praticada nos serviços de distribuição de gás canalizado no Estado de Pernambuco.

2. SOLICITAÇÃO DA COPERGÁS

A COPERGÁS enviou à ARPE a Carta CT.COPERGÁS/PRE 072/2013, de 6 de novembro de 2013, que compôs o Processo ARPE nº 7200831-3/2013, de 8 de novembro de 2013, comunicando que a PETROBRAS reajustou o preço do gás natural (GN) em + 0,81% para vigorar a partir de 1º de novembro de 2013.

Em resumo, o proposto pela COPERGÁS consiste em repassar o reajuste do custo do GN com manutenção da margem média para os segmentos: Industrial, Industrial PGN Norte, GNC Industrial, Veicular, GNC Veicular, GNC Araripe, COGEPE, Cogeração e Climatização, e manter as tarifas atuais para o Residencial, e o Comercial, a vigorar a partir de 15 de novembro de 2013.

A Concessionária considerou em sua proposta:

que recebeu a correspondência da PETROBRAS, informando o novo preço do gás natural para o período de novembro/2013 a janeiro/2014, no último dia 1º de novembro de 2013;

que o reajuste do custo do gás representa +0,81% sobre o último custo utilizado (R$ 0,7042/m³) para composição das tarifas homologadas para vigência a partir de 01/08/2013, sendo necessário o repasse do custo às tarifas oferecidas ao mercado;

a Melhor Previsão Atualizada (MPA) de comercialização para todos os segmentos para o período de novembro/2013 a janeiro/2014;

as diversas ações em busca da ampliação do volume de vendas em andamento para os segmentos residencial e comercial.

O estudo realizado pela COPERGÁS quantifica em R$ 632.180,83 o impacto ocasionado pelo aumento do custo do GN para o período de novembro/2013 a janeiro/2014, conforme Tabela 1, a seguir.

Tabela 1 – Impacto do reajuste do custo GN

Itens nov/13 dez/13 jan/14

Volume MPA m³/dia 1.170.651 1.327.308 1.208.197 m³/mês 36.290.190 37.164.629 37.454.099

Impacto de custo GN R$/m³ 0,0057 0,0057 0,0057 por mês, R$ 206.854 211.838 213.488

Total R$ 632.180,83

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Nesse contexto, a Concessionária informa que o segmento Residencial e o Comercial representam R$ 7,7 mil, isto é 1,12% desse impacto e, levando em conta os melhores esforços realizados pela COPERGÁS na busca de alavancagem desses segmentos.

A COPERGÁS se propôs, por questões mercadológicas, não realizar momentaneamente reajuste tarifário para os segmentos Residencial e Comercial, e para os demais segmentos o repasse do custo integral, conforme apresentado na Tabela 2, a seguir.

Tabela 2 – Tabela tarifária proposta

Item Industrial Industrial

PGN Norte GNC

Industrial Veicular

GNC Veicular

GNC Araripe

COGEPE Cogeração

Custo GN 0,7099 0,7099 0,7099 0,7099 0,7099 0,7099 0,7099 0,7099

Margem de

contribuição* 0,2519 0,1641 0,0830 0,1410 0,0239 0,0652 0,0848 0,1385

Tarifa Ex-impostos 0,9618 0,8740 0,7929 0,8509 0,7338 0,7751 0,7947 0,8484

Tarifa com impostos 1,3041 1,1851 1,0751 1,0805 0,9318 1,0510 1,0776 1,1504

Reajuste Margem, % 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Reajuste tarifa s/homologado, %

+0,60% +0,66% +0,72% +0,67% +0,78% +0,74% +0,72% +0,68%

(*) Conforme Nota Técnica ARPE CT nº 05/2013 Fonte: Copergás

Conforme a COPERGÁS, o repasse de custo de aquisição do GN representaria um reajuste médio de 0,61% das tarifas ex-impostos sobre as homologadas na Nota Técnica ARPE CT nº 05/2013.

A Concessionária informou, ainda, que as margens propostas para os segmentos Residencial e Comercial estão em patamares inferiores ao aprovado pela ARPE (Nota Técnica ARPE CT nº 05/2013).

Foram anexados à citada carta da COPERGÁS, os seguintes documentos:

I- Comunicado PETROBRAS Preço do Gás nov/2013 a jan/2014, de 01/11/2013 (PRO.DEF.01.11 – Item b);

II- Resumo de vendas realizadas por segmento nos meses de julho a setembro/2013 (PRO.DEF.01.11 – Item c);

III- Relatório de faturamento (totais mensais) do período de julho a setembro/2013 (PRO.DEF.01.11 – Item d);

IV- Balancete contábil dos meses de julho, agosto e setembro/2013 (PRO.DEF.01.11 – Item e);

V- Tabela de Comparativo de Tarifas (PRO.DEF.01.11 – Item f);

VI- Minuta de Portaria NNN/2013 COPERGÁS (PRO.DEF.01.11 – Item h).

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3. LEGISLAÇÃO BÁSICA E OUTROS DISPOSITIVOS REGULAMENTARES

Constituição do Estado de Pernambuco, promulgada em 05 de Outubro de 1989.

Art. 248 - Os serviços públicos, de natureza industrial ou domiciliar, serão prestados aos usuários por métodos que visem à maior eficiência e à modicidade das tarifas.

Parágrafo Único - Cabe ao Estado explorar diretamente ou mediante concessão à empresa estatal, com exclusividade de distribuição, os serviços de gás canalizado em todo o seu território, incluindo o fornecimento direto a partir de gasodutos de transporte, de forma que sejam atendidas as necessidades dos setores industrial, domiciliar, comercial, automotivos e outros.

Lei Estadual nº 10.656, de 28 de novembro de 1991, que institui a Companhia Pernambucana de Gás - COPERGÁS.

Contrato de Concessão, de 05 de novembro de 1992, firmado entre a COPERGÁS e o Estado de Pernambuco, em especial a Cláusula Décima Quarta – Tarifas, Encargos, Isenções, Revisão – bem como o Anexo I - Metodologia de Cálculo da Tarifa para a Distribuição de Gás Canalizado no Estado de Pernambuco.

Lei Federal nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos, previsto no art. 175 da Constituição Federal.

Art. 29 Incumbe ao poder concedente: ...

V - homologar reajustes e proceder à revisão das tarifas na forma desta Lei, das normas pertinentes e do contrato;

Lei Federal nº 9.478, de 06 de agosto de 1997, que dispõe sobre a política energética nacional, as atividades relativas ao monopólio do petróleo, institui o Conselho Nacional de Política Energética e a Agência Nacional do Petróleo entre outras providências.

Lei Federal nº 10.192, de 14 de fevereiro de 2001, que dispõe sobre medidas complementares ao Plano Real e dá outras providências.

Lei Estadual nº 12.524, de 30 de dezembro de 2003, que altera e consolida as disposições da Lei Estadual nº 11.742, de 14 de janeiro de

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2000, que criou a Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Pernambuco – ARPE.

Art. 3º Compete à ARPE a regulação de todos os serviços públicos delegados pelo Estado de Pernambuco, ou por ele diretamente prestados, embora sujeitos à delegação, quer de sua competência ou a ele delegados por outros entes federados, em decorrência de norma legal ou regulamentar, disposição convenial ou contratual.

§1º A atividade reguladora da ARPE deverá ser exercida, em especial, nas seguintes áreas: ...

VI - distribuição de gás canalizado; ...

Art. 4º Compete ainda à ARPE:

I - fixar, reajustar, revisar, homologar ou encaminhar ao ente delegado, tarifas, seus valores e estruturas.

Lei Federal nº 11.909, de 04 de março de 2009, que dispõe sobre as atividades relativas ao transporte de gás natural, de que trata o art. 177 da Constituição Federal, bem como sobre as atividades de tratamento, processamento, estocagem, liquefação, regaseificação e comercialização de gás natural; altera a Lei Federal nº 9.478, de 06 de agosto de 1997.

Decreto Federal nº 7.382, de 02 de dezembro de 2010, que Regulamenta os Capítulos I a VI e VIII da Lei nº 11.909, de 04 de março de 2009.

Termo de Compromisso, de 29 de dezembro de 2011, celebrado entre a COPERGÁS e a PETROBRAS, que estabelece as principais condições e diretrizes para a compra e venda de gás natural a serem refletidas nos contratos.

Aditivo Nº 4 ao Contrato Firme Inflexível de Compra e Venda de Gás Natural, de 10 de maio de 2012, celebrado com base no Termo de Compromisso entre a COPERGÁS e a PETROBRAS, para vigência até 31 de dezembro de 2013.

Aditivo Nº 1 ao Contrato Interruptível de Compra e Venda de Gás Natural, de 1º de abril de 2011, celebrado entre a COPERGÁS e a

PETROBRAS, para vigência até 31 de dezembro de 2015.

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4. METODOLOGIA DE REAJUSTE DO PREÇO DO GÁS

A metodologia para cálculo do Preço do Gás tem como referência os Contratos de fornecimento assinados entre a PETROBRAS e a COPERGÁS, nas modalidades “Firme Inflexível”1 e “Interruptível”2.

Nesses documentos o Preço do Gás (Commodity) é formado por uma parcela fixa e outra variável. A parcela fixa deve ser atualizada anualmente, sempre em 1º de maio, de acordo com a variação do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A parcela variável deve ser reajustada trimestralmente (nos meses de fevereiro, maio, agosto e novembro), conforme a variação da taxa de câmbio e do preço de uma cesta internacional de óleos combustíveis, conforme Portaria Interministerial (MME/MF) nº 03, de 17 de fevereiro de 2000.

O Preço do Gás e a sua forma de reajuste estão definidos na Cláusula Sexta do Contrato Firme e Inflexível, a partir da seguinte fórmula:

PG = (PF + PVt – R) * (1 + 0,9333 * CDImédiatrimestre (m-5, m-4, m-3))

Onde:

PG - É o preço do gás considerando o disposto na Cláusula Sexta do Contrato Firme e Inflexível;

PF - É a parcela fixa do preço do gás atualizada com arredondamento para a segunda casa decimal;

PVt - É a parcela variável do preço do gás atualizada com arredondamento para a segunda casa decimal;

R - É o redutor do PG, em R$/mil m³, a ser aplicado à soma das parcelas (PF + PVt) no período compreendido entre 1º de maio de 2008 e, no máximo, o último dia do mês de outubro de 2009 enquanto o seu valor for maior do que zero;

CDImédiatrimestre (m-5, m-4, m-3) - É a média aritmética das taxas acumuladas mensalmente dos CDI (Certificados de Depósitos Interbancários) nos meses m-5, m-4, m-3, sendo “m” o mês de fevereiro, maio, agosto ou novembro, conforme atualização prevista no Contrato. As taxas dos CDI são calculadas pela

1 Contratação que estabelece um compromisso de comercialização com pagamento por determinado volume

de gás contratado por parte da Copergás e a respectiva garantia de entrega por parte da Petrobras. 2 Contratação que estabelece a comercialização de um determinado volume de gás por parte da Copergás,

mas sem a garantia de entrega por parte da Petrobras. No caso de falta de gás, a Petrobras garante o ressarcimento da diferença entre o custo com a utilização de óleo combustível e o custo da tarifa de gás natural.

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CETIP3 com seis casas decimais, arredondadas para a segunda casa decimal.

Para o Contrato na modalidade Interruptível, o Preço do Gás é calculado com base na seguinte fórmula:

PGinterrutível = F * PGInflexível

Onde:

F - É um fator de correção a ser aplicado ao Preço do Gás que é igual a 0,85 para a modalidade de Contrato Interruptível A; e igual a 1,00 para a Interruptível B;

PGInflexível - Preço do gás natural calculado e atualizado conforme Contrato Firme Inflexível.

5. ANÁLISES REALIZADAS PELA ARPE

Segundo as condições pactuadas no Contrato de Concessão (Cláusula Décima Quarta), a ARPE deve recompor, sempre que necessário, o equilíbrio econômico-financeiro do contrato de forma a evitar prejuízos decorrentes de defasagens tarifárias.

Convém destacar a vedação de reajustes por índices de preços gerais ou correção monetária de periodicidade inferior a um ano, como estabelecido no art. 2º, § 1º, da Lei Federal nº 10.192/2001, que dispõe sobre medidas complementares ao Plano Real.

Entretanto, conforme previsto nos subitens 14.5 e 14.6 da Cláusula Décima Quarta do Contrato de Concessão, a tarifa média deve ser revista a qualquer tempo quando ocorrerem causas que ponham em risco o equilíbrio econômico-financeiro ou para adequação aos pressupostos e objetivos do Contrato.

Verifica-se pela fórmula determinada no Anexo I do Contrato de Concessão – Metodologia de Cálculo da Tarifa de Distribuição do Gás Canalizado no Estado de Pernambuco, demonstrada a seguir, que uma alteração do preço de venda do Gás Natural pela PETROBRAS, que representa um custo não gerenciável, provocaria risco de desequilíbrio econômico-financeiro para a concessão.

TM = PV + MB

Onde:

TM - Tarifa Média a ser cobrada pela Concessionária em R$/m³;

PV - Preço de venda pela PETROBRAS em R$/m³;

3 A CETIP S. A. - Balcão Organizado de Ativos e Derivativos é uma sociedade administradora de mercados de

balcão organizados, ou seja, de ambientes de negociação e registro de valores mobiliários, títulos públicos e privados de renda fixa e derivativos de balcão (www.cetip.com.br).

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MB - Margem Bruta de distribuição da Concessionária em R$/m³.

Dessa forma, entende-se adequado que se faça o reajuste extraordinário da tarifa média da COPERGÁS, reequilibrando a referida equação tarifária, preservando-se a Margem Média Bruta de distribuição da Concessionária.

Para a análise desta proposta da COPERGÁS, foram utilizadas as seguintes orientações:

a) análise das vendas e obtenção da Margem Média Bruta realizada para todos os segmentos, exceto Veicular (GNV/GNC) de agosto a outubro/2013;

b) cálculo do Impacto Médio do repasse do preço do GN sobre a tarifa média praticada de agosto a outubro/2013 em todos os segmentos; exceto Veicular (GNV/GNC).

5.1. MARGEM MÉDIA BRUTA REALIZADA NO PERÍODO DE AGOSTO A OUTUBRO/2013

Registra-se no Quadro 1, a seguir, a margem média bruta realizada pela COPERGÁS no período de agosto a outubro/2013, a partir das vendas realizadas em todos os segmentos, exceto o Veicular (GNV/GNC).

Quadro 1 – Demonstrativo da Margem Média Bruta Realizada

Descrição ago/13 set/13 out/13 Média

Receita venda de GN não térmico, exceto Consumo Próprio e Veicular (R$)

33.035.934,43 39.346.761,61 38.410.914,31 -

Volume mensal de vendas, exceto Consumo Próprio e Veicular (m³)

25.521.128 30.493.835 29.709.685 -

Tarifa média realizada c/impostos (R$/m³) 1,2945 1,2903 1,2929 1,2924

Tarifa média realizada s/impostos (R$/m³) 0,9547 0,9516 0,9535 0,9532

Preço compra s/impostos (R$/m³) 0,7042 0,7042 0,7042 0,7042

Margem Média Bruta Copergás (R$/m³) 0,2505 0,2474 0,2493 0,2490

Verifica-se no que o preço de compra do GN representou 73,9% do valor da tarifa média praticada pela COPERGÁS no período analisado.

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5.2. IMPACTO DO REPASSE DO PREÇO DO GN SOBRE A TARIFA MÉDIA

O impacto médio nas tarifas calculado pela ARPE com o repasse do preço de venda do GN reajustado pela PETROBRAS com a manutenção da Margem Média Bruta de distribuição praticada pela COPERGÁS, no período de agosto a outubro/2013, para todos os Segmentos, exceto o Veicular (GNV/GNC), foi de 0,60% (sessenta centésimos por cento), conforme demonstrado no Quadro 2, a seguir.

Quadro 2– Impacto Médio do Repasse do Preço do GN para todos os Segmentos, exceto Veicular (GNV/GNC)

Descrição Valor R$/m³ Variação

Tarifa média c/impostos (R$/m³) 1,3002 0,60%

Tarifa média s/impostos (R$/m³) 0,9589 0,60%

Preço de compra s/impostos (R$/m³) 0,7099 0,81%

Margem Média Bruta Realizada (R$/m³) 0,2490 0,00%

5.3. IMPACTO DO REPASSE DO PREÇO DO GN NOS SEGMENTOS INDUSTRIAL, GNC

INDUSTRIAL E COGEPE

Destacam-se, a seguir, os efeitos do repasse integral do preço do GN na tarifa média dos segmentos Industrial, GNC Industrial e COGEPE, considerando-se o pleito da COPERGÁS, utilizando-se para os cálculos:

a) os dados de vendas disponibilizados pela COPERGÁS nos Relatórios Totais Mensais de agosto a outubro/2013; e

b) o preço do GN de novembro/13, visando a compatibilizar os resultados do impacto com a tabela tarifária praticada pela Concessionária no período.

Considerando as citadas premissas, foi encontrada uma Margem Média Bruta praticada de R$ 0,2570/m³, superior em 2% à informada na Carta da COPERGÁS (R$ 0,2519/m³), que foi calculada para os meses maio e junho/2013 (v. Quadro 3).

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Quadro 3 – Margem Média Bruta Realizada no Segmento Industrial

Descrição ago/13 set/13 out/13 Média

Receita venda de GN não térmico, exceto Consumo Próprio (R$)

30.338.339,03 36.201.625,87 35.237.537,41 -

Volume mensal de vendas, exceto Consumo Próprio (m³)

23.256.558 27.816.415 27.017.774 -

Tarifa média realizada c/impostos (R$/m³) 1,3045 1,3014 1,3042 1,3033

Tarifa média realizada s/impostos (R$/m³) 0,9621 0,9598 0,9619 0,9612

Preço compra s/impostos (R$/m³) 0,7042 0,7042 0,7042 0,7042

Margem Média Bruta Copergás s/impostos (R$/m³)

0,2579 0,2556 0,2577 0,2570

O repasse do preço do GN, com a manutenção da margem média praticada, resultou num impacto médio de 0,60% (sessenta centésimos por cento) sobre a tarifa média realizada sem impostos (v. Quadro 4).

Quadro 4 – Impacto Médio do Repasse do Preço do GN no Segmento Industrial

Descrição Valor R$/m³ Variação

Tarifa média c/impostos (R$/m³) 1,3111 0,60%

Tarifa média s/impostos (R$/m³) 0,9669 0,60%

Preço de compra s/impostos (R$/m³) 0,7099 0,81%

Margem Média Bruta Realizada (R$/m³) 0,2570 0,00%

Quanto ao GNC para fins industriais obteve-se um impacto de 0,72% (setenta e dois centésimos por cento) sobre a tarifa realizada no período de agosto a outubro/2013, sem impostos (v. Anexo A).

Para o COGEPE verificou-se o mesmo impacto percentual de 0,72% (setenta e dois centésimos por cento) obtido para o GNC Industrial, conforme demonstrado no Anexo B.

5.4. IMPACTO DO REPASSE DO PREÇO DO GN NOS SEGMENTOS RESIDENCIAL E

COMERCIAL

A COPERGÁS solicitou em sua Carta, a manutenção das tarifas praticadas para o Segmento Residencial e o Comercial, alegando razões mercadológicas, sem, contudo, apresentar nenhum estudo econômico de como poderia recuperar possíveis perdas advindas dessa proposição.

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Quanto ao Segmento Residencial, ainda deve-se considerar que está sob análise da ARPE um pleito de modificação na atual tabela tarifária, sendo assim, a criação de exceções poderiam causar novas revisões no processo, no caso de redução da margem média praticada pela COPERGÁS.

É importante, também registrar, que a isenção do repasse dos aumentos trimestrais do gás natural praticados pela Petrobras, para as tarifas da COPERGÁS, quando estes produzirem baixo impacto, para determinados segmentos de mercado ou a sua totalidade, é susceptível de avaliação pela Agência, mas deve ser aplicada de forma regulamentada, com a definição clara da forma como serão realizadas as compensações a serem efetivadas no momento da atualização anual da Margem de Distribuição.

Assim, o impacto médio nas tarifas calculado pela ARPE com o repasse do preço de venda para o Segmento Residencial foi de 0,33% (trinta e três centésimo por cento) e para o Comercial foi de 0,51% (cinquenta e um centésimo por cento), conforme demonstrado nos Anexos C e D.

5.5. CONSIDERAÇÕES SOBRE O SEGMENTO VEICULAR (GNV/GNC)

A COPERGÁS, desde maio de 2010, utilizava como estratégia de venda para o segmento veicular, uma tarifa mais baixa, decorrente do uso de um mix dos preços de compra de Gás Natural por contratos de Longo e de Curto Prazo, além de desenvolver um programa de estímulo à instalação de kits de gás nos veículos.

Considerando que, a partir de janeiro de 2013, a PETROBRAS suspendeu as vendas de Curto Prazo, a COPERGÁS, com vistas à manutenção do seu mercado, solicitou à ARPE autorização especial para praticar tarifas reduzidas para o Segmento Veicular (GNV/GNC) até 31 de julho de 2013.

Posteriormente, a COPERGÁS solicitou a manutenção das tarifas até 31 de janeiro de 2014, conforme pleito constante na carta CT.COPERGÁS/PRE 063/2013, de 23/08/2013, anexada ao Processo ARPE nº 7200589-4/2013, de 22/07/2013.

Após as análises técnicas registradas no Parecer Técnico CT nº 11/2013, de 17/09/2013, a Diretoria Colegiada da ARPE decidiu por manter de 01/08/2013 até 31/01/2014, as tarifas, sem impostos, de R$ 0,8452/m³ para o GNV e de R$ 0,7281/m³ para o GNC Veicular, conforme Extrato de Decisão publicado no Diário Oficial do Estado de 25/09/2013 (p. 11).

Dessa forma, para o Segmento Veicular deve ser absorvido na Margem Média Bruta de Distribuição da Concessionária todos os aumentos de preço do GN ocorridos nesse período.

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6. CONCLUSÃO

Pelo exposto, e reconhecendo a necessidade de recompor a tarifa média para a preservação da Margem Operacional Média Bruta da COPERGÁS, a Coordenadoria de Tarifas e Estudos Econômicos Financeiros conclui pelo repasse do reajuste do preço de aquisição do Gás Natural de 0,81% (oitenta e um centésimos por cento), que resultará num impacto médio de 0,60% (sessenta centésimos por cento) sobre as tarifas médias praticadas pela COPERGÁS no período de agosto a outubro de 2013, para todos os segmentos de mercado, exceto o Veicular (GNV e GNC).

Recife, 12 de novembro de 2013.

Maria Ângela Albuquerque de Freitas Coordenadora de Tarifas e Estudos Econômicos Financeiros

Karine Alessandra da Silva Medeiros Técnica Reguladora / Matrícula 250-0

Ciente e de acordo.

Hélio Lopes Carvalho

Diretor de Regulação Econômico-Financeira

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ANEXO A

IMPACTO DO REAJUSTE DO PREÇO DO GN NA TARIFA DO SEGMENTO INDUSTRIAL (GNC)

Descrição ago/13 set/13 out/13 Média

Tarifa média realizada c/impostos (R$/m³) 1,0678 1,0674 1,0674 1,0675

Tarifa média realizada s/impostos (R$) (A) 0,7875 0,7872 0,7872 0,7873

Preço compra s/impostos (R$/m³) (B) 0,7042 0,7042 0,7042 0,7042

Margem Bruta Copergás (R$/m³) (A-B) 0,0833 0,0830 0,0830 0,0831

Receita de Vendas (R$) 895.648,3600 1.104.387,54 1.074.069,11

Volume de Vendas (m³) 838.785 1.034.652 1.006.248

IMPACTO DO REPASSE DO PREÇO DO GN COM MANUTENÇÃO DA MARGEM BRUTA REALIZADA

Descrição Valor R$/m³ Variação

Tarifa média reajustada c/impostos (R$/m³) 1,0753 0,72%

Tarifa média reajustada s/impostos (R$/m³) 0,7930 0,72%

Preço de compra (nov/2013) s/impostos (R$/m³) 0,7099 0,81%

Margem Média Bruta Realizada (R$/m³) 0,0831 0,00%

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ANEXO B

IMPACTO DO REAJUSTE DO PREÇO DO GN NA TARIFA MÉDIA DO SEGMENTO COGEPE

Descrição ago/13 set/13 out/13 Média

Tarifa média realizada c/impostos (R$/m³) 1,0767 1,0748 1,0750 1,0754

Tarifa média realizada s/impostos (R$) (A) 0,7940 0,7927 0,7928 0,7931

Preço compra s/impostos (R$/m³) (B) 0,7042 0,7042 0,7042 0,7042

Margem Bruta Copergás (R$/m³) (A-B) 0,0898 0,0885 0,0886 0,0889

Receita de Vendas (R$) 1.101.792,06 1.322.874,55 1.345.184,90

Volume de Vendas (m³) 1.023.330 1.230.830 1.251.359

IMPACTO DO REPASSE DO PREÇO DO GN COM MANUTENÇÃO DA MARGEM BRUTA REALIZADA

Descrição Valor R$/m³ Variação

Tarifa média reajustada c/impostos (R$/m³) 1,0831 0,72%

Tarifa média reajustada s/impostos (R$/m³) 0,7988 0,72%

Preço de compra (nov/2013) s/impostos (R$/m³) 0,7099 0,81%

Margem Média Bruta Realizada (R$/m³) 0,0889 0,00%

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ANEXO C IMPACTO DO REAJUSTE DO PREÇO DO GN

NA TARIFA MÉDIA DO SEGMENTO RESIDENCIAL

Descrição ago/13 set/13 out/13 Média

Tarifa média realizada c/impostos (R$/m³) 2,3221 2,3407 2,3481 2,3368

Tarifa média realizada s/impostos (R$) (A) 1,7125 1,7263 1,7318 1,7234

Preço compra s/impostos (R$/m³) (B) 0,7042 0,7042 0,7042 0,7042

Margem Bruta Copergás (R$/m³) (A-B) 1,0083 1,0221 1,0276 1,0192

Receita de Vendas (R$) 273.740,09 259.225,85 268.669,44

Volume de Vendas (m³) 117.885 110.748 114.418

DO REPASSE DO PREÇO DO GN COM MANUTENÇÃO DA MARGEM BRUTA REALIZADA

Descrição Valor R$/m³ Variação

Tarifa média reajustada c/impostos (R$/m³) 2,3445 0,33%

Tarifa média reajustada s/impostos (R$/m³) 1,7291 0,33%

Preço de compra (nov/2013) s/impostos (R$/m³) 0,7099 0,81%

Margem Média Bruta Realizada (R$/m³) 1,0192 0,00%

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ANEXO D

IMPACTO DO REAJUSTE DO PREÇO DO GN NA TARIFA MÉDIA DO SEGMENTO COMERCIAL

Descrição ago/13 set/13 out/13 Média

Tarifa média realizada c/impostos (R$/m³) 1,4985 1,5228 1,5176 1,5133

Tarifa média realizada s/impostos (R$) (A) 1,1051 1,1231 1,1192 1,1161

Preço compra s/impostos (R$/m³) (B) 0,7042 0,7042 0,7042 0,7042

Margem Bruta Copergás (R$/m³) (A-B) 0,4009 0,4189 0,4150 0,4119

Receita de Vendas (R$) 426.414,89 458.647,80 485.453,45

Volume de Vendas (m³) 284.570 301.190 319.886

DO REPASSE DO PREÇO DO GN COM MANUTENÇÃO DA MARGEM BRUTA REALIZADA

Descrição Valor R$/m³ Variação

Tarifa média reajustada c/impostos (R$/m³) 1,5211 0,51%

Tarifa média reajustada s/impostos (R$/m³) 1,1218 0,51%

Preço de compra (nov/2013) s/impostos (R$/m³) 0,7099 0,81%

Margem Média Bruta Realizada (R$/m³) 0,4119 0,00%