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Notas de aula: EMERGÊNCIA RADIOLÓGICA E NUCLEAR Prof Luciano Santa Rita Oliveira http://www.lucianosantarita.pro.br E-mail: [email protected]

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Notas de aula:

EMERGÊNCIA RADIOLÓGICA E NUCLEAR

Prof Luciano Santa Rita Oliveirahttp://www.lucianosantarita.pro.br

E-mail: [email protected]

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Emergência Radiológica e Nuclear

Conteúdo programáticoFontes naturais e artificiais de radiação ionizante;

Detecção das radiações em situações de emergência radiológica;

Equipamento de proteção individual (EPI);

Ações de resposta a situação de emergência radiológica e nuclear.

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Emergência Radiológica e Nuclear

Bibliografia BásicaFísica e Dosimetria das Radiações – Thomaz Bitelli, 2a edição;

Bibliografia complementarNotas de aula;

Radioproteção e dosimetria: Fundamentos – Luiz Tauhata et al, http://www.ird.gov.br

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Emergência Radiológica e Nuclear

FonteEquipamento ou material que emite ou é capaz de emitir radiação ionizante ou de liberar substâncias ou materiais radioativos.

Fontes naturaisFontes de radiação que ocorrem naturalmente, incluindo radiação cósmica e terrestre (CNEN NN-3.01).

Fontes artificiaisEquipamento ou material, criado pelo próprio homem, capaz de emitir radiação ionizante.

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Exposição do homem a radiação ionizante

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Fontes Naturais

Os seres humanos são expostos a radiação ionizante de forma não ocupacional, pela radiação naturalmente presente em seu meio ambiente seja pelos radioisótopos naturais presentes no solo, no ar, nos alimentos e nos próprios seres vivos ou ainda pelos raios cósmicos.

Exemplos: 40K, 238U e 232Th.

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Fontes Naturais: Famílias Radioativas

Na busca incessante do equilíbrio nuclear, o 238U emite radiações alfa e se transforma no 234Th que, sendo radioativo, emite radiações beta formando um novo elemento radioativo o 234Pa, que decai no 234U. Este processo continua por várias etapas, cujo o núcleo formado é melhor organizado que o anterior mas que possui imperfeições que necessitam ser corrigidas por emissão de radiação. Isto forma um família ou série de elementos radioativos. (Tauhata, 2006)

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Fontes Naturais: Famílias Radioativas

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Fontes Naturais: Famílias Radioativas

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Fontes Naturais: Famílias Radioativas

Dentro dos radionuclídeos descendentes do 238U destaca-se o 226Ra, que possui uma meia-vida de 1600 anos, e que, por emissão alfa forma o 222Rn, radônio, de meia-vida de 3,82 dias e descentes de meia-vida curta. Na série do 232Th ocorre um processo semelhante com o 220Rn, também chamado de “torônio”, de meia-vida 55 segundos e também de descentes de meia vida curta.(Tauhata, 2006)

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Fontes Naturais: Famílias Radioativas

Como a maioria das rochas, solos, sedimentos e minérios contêm concentrações significativas de urânio e tório, como consequência dos decaimentos, estes materiais vão conter também os radionuclídeos pertencentes as famílias radioativas.

Como o 222Rn e 220Rn são gasosos, nos ambientes construídos por materiais como cerâmica,revestimento de pedra, granito, argamassa, concreto, gesso, etc, vai ocorrer o fenômeno da emanação destes gases radioativos.(Tauhata, 2006)

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Fontes Naturais: Radiação cósmica

Raios cósmicos são partículas altamente energéticas, principalmente prótons, elétrons, nêutrons, mésons, neutrinos, núcleos leves e radiação gama provenientes do espaço sideral. A energia destas radiações é muito alta, da ordem de centenas de MeV a GeV. Muitas são freadas pela atmosfera terrestre.

Um dos resultados do bombardeio constante da atmosfera superior pelos raios cósmicos, principalmente nêutrons, é a produção dos denominados radionuclídeos cosmogênicos: 3H, 7Be, 14C, 22Na e 85Kr.(Tauhata, 2006)

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Fontes Artificiais: Tubo de raios X

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Fontes Artificiais: Aceleradores de elétrons

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Fontes Artificiais: Aceleradores de elétrons

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Fontes Artificiais: Cobaltoterapia

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Fontes Artificiais: Irradiadores Gamagrafia

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Fontes Artificiais: Irradiadores Gamagrafia

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Fontes Artificiais: Irradiadores Grande Porte

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Fontes Artificiais: Reator Nuclear

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Fontes Artificiais: Reator Nuclear

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Instalações radiativas e nucleares no Brasil

Instalações radiativas x nuclear (Norma CNEN NN-3.01)

Radiativas: estabelecimento ou instalação onde se produzem, utilizam, transportam ou armazenam fontes de radiação. Excetuam-se desta definição:

as instalações nucleares;os veículos transportadores de fontes de radiação, quando estas não são partes integrantes dos mesmos.

Nucleares: instalação na qual material nuclear é produzido, processado, reprocessado, utilizado, manuseado ou estocado em quantidades relevantes, a juízo da CNEN. Estão, desde logo, compreendidos nesta definição:

reator nuclear;usina que utilize combustível nuclear para produção de energia térmica ou elétrica para fins industriais;fábrica ou usina para a produção ou tratamento de materiais nucleares;usina de reprocessamento de combustível nuclear irradiado; edepósito de materiais nucleares, não incluindo local de armazenamento temporário usado durante transportes.

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Instalações radiativas no Brasil

As instalações radiativas podem ser classificadas em 5 grandes áreas.

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Instalações radiativas no Brasil

As instalações médicas, industriais, de ensino e pesquisa foram agrupadas pelas práticas adotadas. As áreas de distribuição e serviços estão agrupadas por equipamento ou operação envolvendo fontes de radiação, conforme aplicável.

Em 2000, o cadastro nacional incluía 2925 instalações radiativas. Embora cerca de 70% das instalações estejam concentradas na região sudeste, é esperado um crescimento nas demais regiões.

Das instalações existentes no cadastro, 1202 operam na área de medicina, 914 na área de indústria, 628 na área de pesquisa e as demais na área de serviços e distribuição. (Tauhata, 2006)

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Instalações radiativas no Brasil

Evolução dos procedimentos médicos no país 1995 — 2001

(Tauhata,2006)

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Instalações radiativas no BrasilDistribuição das instalações radiativas no Brasil (Tauhata,2006)

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Categorização de fontes

ObjetivoApresentar um sistema simples e lógico de classificação de fontes de radiação ionizante, baseado no seu potencial de provocar danos à saúde humana (periculosidade); (TECDOC-1344_2003 e RS-G-1.9 - IAEA)

DefiniçõesUma fonte perigosa é aquela que, uma vez fora de controle, possa levar a exposições suficientes para provocar severos efeitos determinísticos à saúde humana;

Entende-se por efeito determinístico severo aquele que coloca em risco a vida ou resulte em dano que afete de maneira permanente a qualidade de vida;

As categorias são baseadas na razão A/D. Para informação ao público as fontes são dividas em 5 categorias.

Onde A é a atividade da fonte e D representa atividade de fonte que pode causar severos efeitos determinísticos.

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Categorização de fontes

Categoria 5 A/D < 0,01 →Fonte não perigosa;Nenhuma lesão permanente é esperada devido à manipulação dessa quantidade de material radioativo;Ex:implantes permanentes em braquiterapia, PET;

Categoria 4 A/D = 0,01 - 1,0→Fonte não perigosa;É muito pouco provável que alguém possa sofrer uma lesão permanente manipulando esta quantidade de material radioativo;É possível a ocorrência de algum efeito temporário para exposições com a duração de algumas semanas;Ex:fontes para braquiterapia com baixa taxa de dose, densitômetros ósseos;

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Categorização de fontes

Categoria 3 A/D = 1,0 - 10,0 →Fonte perigosa;Esta quantidade de material radioativo pode causar lesões permanentes em exposições com duração de algumas horas.Embora pouco provável, pode levar ao óbito em exposições pelo período de dias até semanas.Ex:fontes de calibração, fontes de partida de reator de pesquisa;

Categoria 2 A/D = 10,0 - 1000→Fonte muito perigosa;Esta quantidade de material radioativo pode causar lesões permanentes em exposições com duração de alguns minutos;Pode levar ao óbito em exposições pelo período de horas até dias;Ex:radiografia industrial, fontes de braquiterapia com média e alta taxa de dose;

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Categorização de fontes

Categoria 1 A/D > 1000 →Fonte extremamente perigosa;Esta quantidade de material radioativo pode causar lesões permanentes em exposições com duração de alguns segundos.Pode levar ao óbito em exposições pelo período de minutos a uma hora.Ex:irradiadores de grande porte, fontes de teleterapia (cobaltoterapia).

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Conceitos de Proteção Radiológica

Radiações nucleares e interações em processos de decaimentoPrincípios de radioproteçãoCuidados de radioproteçãoRegras práticas de proteção radiológica

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Radiações nucleares e interações em processos de decaimento

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Radiações nucleares e interações em processos de decaimento

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Radiações nucleares e interações em processos de decaimento

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Radiações nucleares e interações em processos de decaimento

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Princípios de radioproteção

JustificaçãoOtimizaçãoLimitação da dose individual

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Cuidados de radioproteção

Tempo

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Cuidados de radioproteção

Bindagem

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Cuidados de radioproteção

Distância

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Regras práticas de proteção radiológica

Não comer, beber ou fumar durante o trabalho com material radioativo; Não portar nem armazenar alimentos em local em que se trabalha com material radioativo;Em todo trabalho com material radioativo, ter sempre em mente os cuidados de radioproteção: tempo, blindagem e distância;No trabalho com fontes abertas ter sempre a companhia de outra pessoa igualmente qualificada;Não permitir que pessoas não treinadas manipulem material radiativo;Usar blindagem o mais próximo da fonte;Fazer medições dos níveis de radiação no local, antes, durante e após a realização dos trabalhos;Executar todos os procedimentos recomendados para a prática específica.

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Símbolos de Radiação

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Detecção das radiações em situação de emergência

Emergência RadiológicaIRD / CNEN - Tel.: (21) 9218 – 6602

Setor de Pronto Atendimento a Emergências, Proteção Radiológica e Segurança do Trabalho

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Detecção das radiações em situação de emergência

Monitores de radiação

Dosímetros pessoais

Detecção das radiações em atividades externas

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Monitores de radiação

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Monitores de radiação

Detectores x Monitores

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Monitores de radiação

DetectoresMateriais que registram a presença das radiações ionizantes por meio de alterações físicas ou químicas, que posteriormente serão medidas através de um determinado processo.

MonitoresAssociação dos detectores com circuitos eletrônicos originando instrumentos para medição imediata da radiação, os monitores de radiação.

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Monitores de radiação

Fatores que definem a escolha de um monitorTipo de radiaçãoTipo de radiação – as radiações interagem de forma diferente com a matéria. Um detector pode ser eficiente para um e ineficiente para outro;

Intervalo de tempo de interesseIntervalo de tempo de interesse – detectores ativos ou passivos;

Precisão e resoluçãoPrecisão e resolução – depende da incerteza envolvida, em ambiental incerteza de 20% é aceitável e na produção de padrões para medição de atividade incerteza de 0,5% é muito alta;

Condições de trabalho do detectorCondições de trabalho do detector – trabalho de campo desejável robustez, portabilidade e autonomia;

Tipo de informação desejadaTipo de informação desejada – taxa de contagens, de exposição ou de dose;

Características operacionais e custoCaracterísticas operacionais e custo – facilidade de operação, manutenção e custo.

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Monitores de radiação

Uso em atividades externas - emergênciasPara que um monitor possa atender aos vários cenários que podem ser encontrados, os seguintes critérios devem ser observados:

os monitores devem ser sensíveis à radiações do tipo beta, gama e raios X;a sua dependência energética;o monitor tem que ser prático na sua operação;como o monitor se comporta mediante a altas taxas de exposição;uso sempre de mais de um monitor;o monitor tem que possuir sondas para monitoração de áreas e de superfícies.

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Monitores de radiação

Tipos de detectores/monitores em emergênciaDetectores a gás;Semicondutores - HPGe;Cintiladores – NaI(Tl);Cintiladores – LaBr3 ;

Dosímetros.

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Detectores/Monitores à gás

Câmara de IonizaçãoA corrente gerada é função do no de interações com os fótons incidentes e a altura do sinal proporcional a energia.

ProporcionalO sinal gerado é função do no de interações multiplicado por um fator cte e a altura do sinal é proporcional a energia.

Geiger-MüllerO sinal gerado é função de uma avalanche de elétrons gerados, não podendo saber pela altura do sinal a energia da radiação incidente.

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Detectores/Monitores semicondutores

O semicondutor é um material que pode atuar como isolante e sob determinadas condições (temperatura e impurezas) como elemento condutor;Os materiais semicondutores mais utilizados como meio detector de radiação ionizante são o Germânio e Silício.A principal característica, que tornam estes material adequados para utilização em medidores de radiação, baseia–se na sua altaalta resoluçãoresolução possibilitando a discriminaçãodiscriminação da energia da radiação incidente, com pequena flutuação e incerteza na medida.

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Detectores/Monitores cintiladores

Utilizam materiais que podem absorver a energia cedida pelas radiações ionizantes e convertê-las em luz (NaI, LaBr3, cintiladores plásticos etc).Esses monitores utilizam materiais cintiladores acoplados opticamente a uma fotomultiplicadora e circuitos eletrônicos.

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Detectores/Monitores cintiladores

Cintiladores - LaBr3

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Dosímetros pessoais

São monitores de radiação ionizante;Tipos:

Filme dosimétrico;Dosímetro termoluminescente (TLD);Caneta dosimétrica;Dosímetro eletrônico.

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Filme dosimétrico

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Dosímetros termoluminescentes - TLD

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Canetas dosimétricas

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Dosímetro eletrônico

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Tipos de monitoração em atividades externas

Levantamento radiométricoMétodo eficaz para encontrar fontes perdidas ou pontos de contaminação no campo ou instalações, esse método consiste em varrer toda a área que se supõe estar contaminada ou exposta a uma fonte radioativa.

Monitoração de superfíciesEste método consiste monitorar a superfície em que provavelmente há material radioativo, para determinação precisa dos pontos de contaminação.

Monitoração de pessoasA monitoração de uma pessoa deve ser feita sem o técnico esboçar qualquer tipo de reação facial, mesmo quando for encontrada uma contaminação elevada. Esta atitude visa evitar reações imprevisíveis do monitorado.

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Levantamento radiométrico

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Monitoração de superfícies

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Monitoração de pessoas

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Atividade Campo AV1 Tema: Os acidentes nuclear e radiológico de Chernobyl e Goiânia

O trabalho deve conter os tópicos abaixo (no mínimo):Descrição dos acidentes;Suas causas;A diferença entre um acidente nuclear e radiológico;A definição de material nuclear e radiológico;Suas consequências (comentar sobre efeitos estocásticos e/ou determinísticos);Considerações finais sobre o tema.

Estrutura (deve ser digitado):Capa;Sumário;Introdução;Desenvolvimento;Considerações finais;Referência bibliográfica.

Obs.: Os endereços eletrônicos dos sites pesquisados devem ser colocados na Obs.: Os endereços eletrônicos dos sites pesquisados devem ser colocados na referência bibliográfica.referência bibliográfica.

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Equipamento de Proteção Individual (EPI)

Legislação

Os equipamentos de proteção individual, tem o seu uso regulamentado, pelo Ministério do trabalho e Emprego, em sua Norma Regulamentadora no 6 (NR no 6).

Esta Norma define que equipamento de proteção individual é todo dispositivo de uso individual, destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador.

Fonte: Paulo Ricardo Teles de Vilela

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Equipamento de Proteção Individual (EPI)

EmpregoSempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou não oferecem completa proteção contra riscos de acidentes do trabalho ou doenças profissionais e do trabalho.

Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas, reparadas ou substituídas.

Para atender a situações de emergência.

Indicações de uso Identificação do risco: existência ou não de agentes nocivos ao trabalhador.

Avaliação do risco constatado: fator de risco e exposição.

Fonte: Paulo Ricardo Teles de Vilela

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Equipamento de Proteção Individual

Proteção contra a exposição externaControle do tempo de exposição à radiação;

Controle da distância entre o homem e a fonte de radiação;

Colocação de blindagem entre o homem e a fonte de radiação.

Indicações de uso Vestimentas especiais de proteção;

Equipamentos de proteção respiratória.

Fonte: Paulo Ricardo Teles de Vilela

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Equipamento de Proteção Individual

Tipos de EPI empregados em emergência radiológica:

Luvas cirúrgicas;

Luvas emborrachadas;

Gorro de brim;

Macacão de brim;

Macacão de tyvek;

Bota de tyvek.

Fonte: Paulo Ricardo Teles de Vilela

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Equipamento de Proteção IndividualRoupas Especiais de Proteção – Nível A

Utilizada para proteger o usuário contra gases, vapores e partículas tóxicas, bem como contra produtos líquidos, especialmente em condições de risco extremo, com elevadas concentrações de produtos químicos perigosos. O nível de proteção (resistência química) desta veste depende do material utilizado. As roupas mais resistentes são confeccionadas com diversas camadas de materiais diferentes.

Fonte: Paulo Ricardo Teles de Vilela

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Equipamento de Proteção Individual

Roupas Especiais de Proteção – Nível BEsta roupa é especial para combate a substâncias químicas em condições que não ofereçam risco máximo a pele. Portanto, as roupas nível B podem não ser conectadas às luvas e botas. No entanto, assim como nas roupas nível A, oferecem proteção respiratória máxima pois estão associadas a equipamentos respiratórios autônomos.

Fonte: Paulo Ricardo Teles de Vilela

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Equipamento de Proteção Individual

Roupas Especiais de Proteção – Nível CO grau de proteção da roupa nível C para a pele é idêntico ao nível B, mas o grau de proteção respiratória é inferior. Pode ser utilizada com equipamento autônomo de proteção ou com mascaras com filtros químicos, dependendo da situação. O ambiente deve estar caracterizado e as substâncias envolvidas, bem como suas concentrações devem ser conhecidas.

Fonte: Paulo Ricardo Teles de Vilela

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Acidente e Emergência Radiológica

Acidente – Norma CNEN NN-3.01Qualquer evento não intencional, incluindo erros de operação e falhas de equipamento, cujas consequências reais ou potenciais são relevantes sob o ponto de vista de proteção radiológica.

Emergência Radiológica - AIEA EPR–Primeros Actuantes (2007)São emergências que envolvem fontes de radiação. Podem ocorrer em qualquer lugar e que incluem:

Fontes radiativas fora de controle (abandonadas, perdidas, roubadas ou encontradas);Uso indevido de fontes na indústria e na medicina (por ex., as utilizada em radiografia e/ou radioterapia e radioterapia);Exposição e contaminação da população por origem desconhecida;Sobre-exposições graves;Ameaças e atos maliciosos; eEmergências ocorridas durante o transporte.

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Acidente e Emergência Radiológica

Acidente radiológicoDesvio inesperado significativo das condições normais de projeto, de atividade, ou de operação ou manutenção de instalação radioativa que, a partir de um determinado momento, foge ao controle planejado e pretendido, demandando medidas especiais para a retomada de sua normalidade, e que possa resultar em exposição de pessoas a radiação ionizante, acima dos limites estabelecidos pela CNEN, e em danos ao meio ambiente e a propriedade.

Acidente nuclearAcidente em instalação nuclear em teste, operação, ou manutenção. Um acidente é considerado nuclear quando envolve uma reação nuclear ou um equipamento onde se processe uma reação nuclear.

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Acidente e Emergência Radiológica

Causas mais comunsPerda, falta de controle ou manipulação inadequada da fonte ou material radiativo;Desconsiderar sistemas de segurança;Falhas no uso de instrumentos de vigilância;Capacitação e/ou procedimentos inadequados;Programas de proteção radiológica inadequados;Controle de qualidade ou supervisão inadequada;Fatores humanos.

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Acidente e Emergência Radiológica

San Salvador: IAEA – 1990 (pub847)

Um severo acidente radiológico ocorreu em San Salvador em 05 de fevereiro de 1989, quando a fonte de cobalto-60 ( na data do acidente A = 18KCi ou 666GBq) do irradiador industrial utilizado prinicpalmente para esterilização de produtos médicos ficou exposta e os trabalhadores resolveram tentar recoloca-la na posição de guarda manualmente.

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Acidente e Emergência Radiológica

San Salvador: IAEA – 1990 (pub847)

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Acidente e Emergência Radiológica

San Salvador: IAEA – 1990 (pub847)

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Acidente e Emergência Radiológica

San Salvador: IAEA – 1990 (pub847)

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Acidente e Emergência Radiológica

San Salvador: IAEA – 1990 (pub847)

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Acidente e Emergência Radiológica

San Salvador: IAEA – 1990 (pub847)

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San Salvador: IAEA – 1990 (pub847)

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San Salvador: IAEA – 1990 (pub847)

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Acidente e Emergência Radiológica

Yamango: IAEA – 2000 (pub1101)

Um severo acidente radiológico ocorreu na hidreletrica de Yanango em 20 de fevereiro de 1999, quando um trabalhador (soldador) colocou uma fonte de Ir-192 de gamagrafia em seu bolso e permaneceu com a mesma por várias horas houve necessidade de amputação e também foram expostos (com menor dose) sua esposa e filhos.

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Acidente e Emergência Radiológica

Yamango: IAEA – 2000 (pub1101)

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Acidente e Emergência Radiológica

Yamango: IAEA – 2000 (pub1101)

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Acidente e Emergência Radiológica

Yamango: IAEA – 2000 (pub1101)

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Acidente e Emergência Radiológica

Yamango: IAEA – 2000 (pub1101)

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Yamango: IAEA – 2000 (pub1101)

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Acidente e Emergência Radiológica

Cochabamba: IAEA – 2002 (pub1119)

Um acidente radiológico ocorreu em Cochabamba-Bolívia em abril de 2002, quando um irradiador de Ir-192 de gamagrafia defeituoso (fonte no tubo guia) foi enviado de volta La Paz no guarda malas de um onibus comercial expondo passageiros do ônibus a doses entre 0,23Gy e 0,42Gy.

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Cochabamba: IAEA – 2000 (pub1119)

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Cochabamba: IAEA – 2000 (pub1119)

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Cochabamba: IAEA – 2000 (pub1119)

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Emergência Radiológica e Nuclear

IRD/CNEN Setor de Pronto Atendimento a Emergências, Proteção Radiológica e Segurança do Trabalho

Tel. (21) 9218 - 6602

Fonte: IRD/CNEN

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Atendimento a Emergência Radiológica e Nuclear

Por que fazemos planejamento de Emergência? A sorte favorece quem está preparado;

Os despreparados não tem chance; e

É exigido por Lei.

Fonte: IRD/CNEN

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Resposta a Emergências Radiológicas: ObjetivosRetomar o controle da situação;Prevenir ou mitigar as consequências do acidente na sua origem;Prevenir a ocorrência de efeitos determinísticos;Providenciar tratamento médico a acidentados;Prevenir a ocorrência efeitos estocásticos;Prevenir a ocorrência de efeitos não radiológicos;Proteger o meio ambiente e as propriedades; ePreparar o retorno às atividades sociais e econômicas.

Atendimento a Emergência Radiológica e Nuclear

Fonte: IRD/CNEN

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Resposta a Emergências Radiológicas: TarefasEstabelecer o gerenciamento e as operações;Identificar, notificar e ativar;Implementar ações de mitigação;Implementar ações protetoras urgentes;Prover informações e emitir instruções e alerta;Proteger os trabalhadores de emergência;Avaliar a fase inicial;Gerenciar a resposta médico especializada;Manter o público informado;Implementar ações protetoras a longo prazo; Mitigar as consequências não radiológicas;Conduzir operações de recuperação.

Atendimento a Emergência Radiológica e Nuclear

Fonte: IRD/CNEN

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Resposta a Emergências Radiológicas: As leis de MurphyQualquer operação pode ser feita de forma errada, não interessa o quanto essa possibilidade seja remota ( 10-7 ), ela algum dia será feita assim. (Chernobyl)Não importa o quanto seja difícil danificar um equipamento: “Alguém sempre vai achar um jeito !” (Goiânia e Tailândia) Se algo pode falhar, essa falha deve ser esperada no momento mais inoportuno e produzindo o dano máximo. (Three Mile Island e Chernobyl)Mesmo na execução da mais perigosa e complicada das operações, as instruções e os procedimentos operacionais poderão ser ignorados (Camaçari e Tokaimura).

Atendimento a Emergência Radiológica e Nuclear

Fonte: IRD/CNEN

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Organização Genérica de Resposta a uma Emergência

Em uma emergência o atendimento aos aspectos não radiológicos devem ter prioridade sobre os radiológicos, ex. salvar vidas, tratamento de lesões, combate a incêndio, proteção de pessoas, do meio ambiente e de propriedades.

Uma vez que os aspectos não radiológicos tiverem sido estabilizados, os passos seguintes deverão ser dirigidos para minimizar os riscos radiológicos para o público, trabalhadores de emergência e proteção ao meio ambiente.

Fonte: IRD/CNEN

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A organização genérica da resposta classifica as “pessoas” (ou organizações) responsáveis pela resposta da seguinte forma:

Iniciador da Resposta

Coordenador da Emergência

Controlador na Cena

Assessor Radiológico

Primeiro Respondedor

Organização Genérica de Resposta a uma Emergência

Fonte: IRD/CNEN

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Organização Genérica de Resposta a uma Emergência

Iniciador da RespostaPrimeiro profissional informado sobre uma emergência com autoridade para ativar um plano de emergência. Ex: Polícia, Defesa Civil, Bombeiros, CNEN etc.

Coordenador da EmergênciaProfissional designado para dirigir a resposta. EX: Supervisor de PR, Gerente de Instalação, CNEN, etc.

Controlador de CenaÉ o responsável pelo gerenciamento de todas as operações no local do acidente. Ex: Comandante bombeiro, Gerentes de equipes de resposta.

Assessor RadiológicoÉ o responsável na cena pela monitoração de áreas e pessoas, controle da contaminação e o controle ocupacional dos trabalhadores de emergência, assim como, pela recomendação das ações de proteção a serem executadas. Ex. Profissionais de proteção radiológica.

Primeiro RespondedorÉ a primeira pessoa ou equipe a chegar à cena com funções específicas de resposta ao acidente. Ex: Polícia, Defesa Civil, Bombeiros, etc. Fonte: IRD/CNEN

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Organização Genérica de Resposta a uma Emergência

Em muitas das emergências radiológicas (não nucleares) o perigo devido às radiações é significativamente menor que os outros perigos convencionais (por ex.: fogo, explosão e materiais perigosos).

Os aspectos não radiológicos sempre deverão ter prioridade sobre os radiológicos, ex., salvar vidas; tratamentos a lesionados; combate a incêndio; proteção de equipamentos críticos e segurança dos trabalhadores envolvidos na resposta.

Fonte: IRD/CNEN

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Ações de resposta a emergência radiológica

Modelo de ação

Estabelecimento de um ponto de controle (será abordado depois)

Equipes de resposta a emergências

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Ações de resposta a emergência radiológica

Equipes de resposta a emergências

Precursora;

Levantamento Radiométrico e Resgate de fontes;

Controle Ocupacional;

Descontaminação e Rejeito;

Apoio Logístico;

Comunicações.

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Ações de resposta a emergência radiológica

Equipes de resposta a emergências

Precursora;Faz avaliação IN LOCO da situação, produz o isolamento inicial da área, faz o levantamento radiométrico inicial, estabelece o controle inicial, sinaliza as fontes e a extensão da contaminação e plota um mapa com os focos de contaminação e localização das fontes.

Levantamento Radiométrico e Resgate de fontes;Realiza o levantamento radiométrico e executa a ação de resgate das fontes de radiação identificadas.

Controle Ocupacional;Exerce o controle ocupacional dos indivíduos ocupacionalmente expostos (IOE) nas atividades de ação de resposta.

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Ações de resposta a emergência radiológica

Equipes de resposta a emergências

Descontaminação e rejeito;Realiza ações de descontaminação da área e superfícies contaminadas e providencia o recolhimento de todo o rejeito gerado.

Apoio logístico;Responsável pelo suprimento de todo o material necessário para a realização da ação de resposta.

Comunicações;Responsável pelo provimento dos meios de comunicação necessários para a atividade..

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Estabelecimento e Definição de um Ponto de Controle

Ponte de controle

Local por onde os IOE que irão atuar na ação de emergência, acessam a área isolada devido a um acidente radiológico ou nuclear.

Área livre

Área supervisionada

Área controlada

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Estabelecimento e Definição de um Ponto de Controle

Ponte de controle

Deve ser um local radiologiacamente limpo, onde se possa :

realizar a monitoração dos IOE no início e término das atividades;controlar a entrada e saída de IOE, equipamento e material ;disponibilizar e fazer uso dos EPI para os IOE.

A equipe do ponte de controle é a última a deixar o local da emergência.

Área livre

Área supervisionada

Área controlada

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Função do IRD nas Emergências Radiológicas e Nucleares do País

O Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD) possui amissão de atuar com excelência nas áreas de radioproteção, dosimetria e metrologia, gerando e disseminando conhecimento e tecnologia para o uso seguro das radiações ionizantes, visando a melhoria da qualidade de vida no país.

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Função do IRD nas Emergências Radiológicas e Nucleares do País

Áreas de atuação

Proteção radiológica ambiental;

Proteção radiológica de trabalhadores ocupacionalmente expostos;

Proteção radiológica de pacientes submetidos a procedimentos de medicina nuclear, radiodiagnóstico e radioterapia;

Metrologia das radiações ionizantes;

Resposta a situações de emergência radiológica e nuclear.

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Função do IRD nas Emergências Radiológicas e Nucleares do País

O IRD é o órgão responsável pela ação de resposta a uma emergência radiológica e nuclear que afete a população eo meio ambiente.

Setor de Pronto Atendimento a Emergências, Proteção Radiológica e Segurança do TrabalhoTel. (21) 9218 - 6602

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Atividade Campo AV2 - CENÁRIO

Estabelecer uma ação de resposta a uma situação de emergência radiológica com as características abaixo:

O serviço de proteção radiológica da empresa XXXXX foi acionado em função de um acidente ocorrido durante o transporte de sua fonte de gamagrafia na Rua André Rocha (ou rua onde esta localizado o (ou rua onde esta localizado o campus da Estácio)campus da Estácio) em frente ao logradouro da empresa.O veículo que transportava a fonte sofreu uma colisão, a blindagem da fonte foi rompida e a fonte encontras-se aparente.Os bombeiros já fizeram um isolamento inicial.O serviço de radioproteção da empresa agir para que o material seja recolhido e a via pública possa ser liberada.

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EMERGÊNCIA RADIOLÓGICA E NUCLEAR

Referências bibliográficas

Radioproteção e Dosimetria: Fundamentos – Autor: Luiz Tauhata, Ivan P. ª Salati, Renato de Prinzio e Antonieta de PrinzioCategorization of Radioactive Sources – Safety Guide N. RS-G-1.9Categorization of Radioactive Sources – IAEA -TECDOC-1344Manual para Primeros Actuantes ante Emergencias Radiológicas – IAEA – agosto de 2007Preparación y Respuesta a Situaciones de Emergencia Nuclear o Radiológica – IAEA - GS-R-2

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Notas de aula:

EMERGÊNCIA RADIOLÓGICA E NUCLEAR

Prof Luciano Santa Rita Oliveirahttp://www.lucianosantarita.pro.br

E-mail: [email protected]