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NOTAS DE AULAS DE TEORIA MICROECONMICA

3.1-

COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR

O MERCADO Tradicionalmente o conceito tradicional, especfca como sendo um espao fsico onde so realizadas as transaes, entre indivduos que desejam adquirir algo como outros que esto dispostos a vender. Entretanto o conceito de mercado mais amplo tratando-se de uma relao social, no necessariamente restrito ao espao fsico, como tradicionalmente estamos acostumados, como uma loja, uma rua comercial, um shopping center, etc. Atualmente o simples fato de esta ocorrendo uma transao sem que necessariamente em as partes envolvidas tenham que se encontrar j passa a ser considerado um mercado. O ELEMENTOS I) O PREO Tem a funo de sinalizar o mercado o valor, expresso em unidades monetrias os bens e servios. Significa a relao da quantidade de unidades monetrias despendidas para a obteno de uma unidade de produto. O RACIONALISMO ECONMICO Dentro da teoria econmica, os agentes econmicos tem um comportamento racional quanto a utilizao dos recursos disponveis, desta feita a racionalidade econmica consiste em otimizar o uso dos mesmos. CONSUMIDOR No mercado o leque de opes, e diversidade necessidades a serem satisfeitas so ilimitadas, frente aos limites que a renda restringe na capacidade de adquirir a cesta de bens e servios necessrios, todavia dentro da racionalidade econmica exige que se procure maximizar a satisfao dentro dos limites que a renda permite. OFERTA DE DIFERENTES BENS x RENDA LIMITADA PRODUTOR A atitude dos produtores a de maximizar os lucros, desenvolvendo processos produtivos que permitam produzir com o menor custo possvel, optando por fatores de produo de menor custo, ao mesmo tempo procurando maximizar a receita atravs do potencial de vendas.

II)

MAXIMIZAR LUCRO = RENDA MAXIMA CUSTO MNIMO

-

PROPRIETRIOS DOS FATORES DE PRODUO Os donos dos recursos produtivos, ou seja os detentores dos fatores de produo como, capital, trabalho e recursos naturais, direcionam aplicao em atividades que proporcionem melhor remunerao afim de maximizar renda obtida na atividade econmica. MAXIMIZAR A RENDA

III)

SOBERANIA DO CONSUMIDOR Nas economias de mercado o sistema esta concentrado no atendimento das necessidades do consumidor, desta feita o objetivo procurar atende-lo da forma que lhe for mais conveniente, procurando assim descobrir as suas necessidades, quais os bens que deseja adquirir, como deseja adquiri-los.

3.02

AS LEIS DE MERCADO

O sistema de mercado baseado num princpio fundamental, que a lei da oferta e da procura, o objetivo atingir o equilbrio entre os dois lados do mercado, os consumidores de um e os produtores de outro. Trata-se de um mecanismo existente dentro do sistema econmico na qual procura-se manter a harmonia entre a capacidade produtiva do sistema e o nvel de consumo. 3.02.1 - A DEMANDA O significado A demanda representa o comportamento do consumidor diante dos preos praticados pelo mercado. Dentro da racionalidade econmica o consumidor ir adquirir volumes maiores de um bem numa relao inversa da variao dos preos, se os preos sobem a quantidade demandada cai, se os preos descem a quantidade consumida aumenta. Portanto trata-se de uma relao inversa entre preos e quantidade. Desta feita trata-se da combinao das vrias quantidades que os consumidores estaro dispostos e aptos a adquirir em funo dos vrios nveis de preos possveis, em determinado perodo de tempo.

*

A forma matemtica Em termos matemticos uma funo inversa entre preo e quantidade FUNO DEMANDA Representada na forma linear a funo seria: Qd = f(P, Ps, Pc, Y ,S ,Umg, M)

-

EQUAO DE DEMANDA (FORMA LINEAR) Qd = D cP Qd = Quantidade demandada D = Nvel mximo de demanda c = Coeficiente de variao da quantidade demanda P = Nvel de preos

-

REPRESENTAO GRFICA DA CURVA DE DEMANDA

$P

P1

P2 D Qd1 Qd2 Q

Percebe-se desta forma que h uma relao inversa ou seja, quanto maiores os preos, menores sero as correspondentes quantidades demandadas. Alm desse fato, existem outros fatores que influenciam no comportamento do consumidor na deciso de consumir. FATORES QUE AFETAM A DEMANDA

1) PREO DOS SUBSTITUTOS (Pc) Na hiptese de um bem que tenha substitutos prximos, quando o preo de um bem sofre alterao o nvel de demanda do substituto ser afetada. Considerando a situao de elevao de preo de um bem enquanto que o preo do substituto no foi alterado, a atitude do consumidor de consumir maiores quantidades do substituto e reduzir o do bem de preo que foi majorado . Ex:Preo da manteiga afeta o consumo de margarina

2) PREO DOS COMPLEMENTARES (Ps) Caso ocorra alterao no preo de um bem cujo consumo complementar ao de outro, alteraes no nvel de preos afetaram a quantidade demandada do complementar. Considerando aumento ou queda no preo, do bem complementar a quantidade demandada do bem analisado tambm sofreria alterao dentro de uma relao direta de aumento e queda respectivamente. Ex: Preo do caf afeta o consumo de acar 3) A RENDA DO CONSUMIDOR (Y) De acordo com o poder aquisitivo do consumidor, e a especificidade do bem , poder haver aumento ou reduo de demanda. Os bens normais A demanda varia na mesma direo da variao da renda, se ocorre elevao na renda a demanda tender a aumentar Os bens inferiores So aqueles nos quais tem relao inversa com o nvel de renda, ou seja seu consumo tende a cair a medida que o nvel de renda se eleva e aumenta com queda do mesmo.

Grfico do bem normal e do bem inferior Qd bem normal

bem inferior

Y(renda)

4) AS PREFERNCIAS DO CONSUMIDOR (S) Trata-se de um carter subjetivo ou caractersticas de certos padres de consumo de uma coletividade.Neste mbito as preferncias do consumidor tem fatores de natureza de antropolgica,de nvel cultural, de faixa etria e perfil do sexo dos consumidores. 5) A UTILIDADE MARGINAL (Umg) Est vinculada a um conceito abstrato, subjetivo no qual o indivduo fica cada vez menos disposto a consumir quantidades adicionais de um bem a medida em que suas necessidades esto sendo satisfeitas. 6) TAMANHO DO MERCADO (M) A demanda aumenta ou diminui de acordo com o nmero de consumidores que tenham capacidade de ter acesso ao bem , no caso especfico tanto o nvel de renda como o cultural da massa de consumidores.

3.02.2 - A OFERTA O significado Representa por sua vez o atitude dos produtores diante das modificaes dos preos no mercado. A reao dos produtores direta frente as variaes dos preos, portanto os diferentes nveis de quantidades ofertadas so lanadas no mercado na medida que os produtores esto dispostos e aptos a produzir em funo dos vrios nveis de preos possveis, em determinados perodos de tempos. Sendo assim trata-se de uma relao direta entre preos e Quantidades no mercado, sendo assim a medida que o preo sobe ou desce no mercado a oferta sobe ou desce respectivamente. A forma matemtica Em termos matemticos, uma funo direta entre preos e quantidade A FUNO OFERTA Representada na forma lnea seria: Qs = f( P, N, Pi , Si, Pb, Tc, D ) EQUAO DA OFERTA (FORMA LINEAR) Qs = S + vP Qs = Quantidade ofertada S = Nvel mnimo de oferta v = Coeficiente de variao da quantidade ofertada P = Nvel de preos

REPRESENTAO GRFICA DA CURVA DE OFERTA $P P2 S

P1

Q1

Q2

Q

Percebe-se desta forma que a relao linearmente direta entre preos e quantidades, ou seja a medida que o nvel de preos vai se elevando quantidades adicionais so oferecidas no mercado. Entretanto, o preo no o nico fator a influenciar na deciso dos produtores de expandir ou no a quantidade produzida. FATORES QUE AFETAM A OFERTA 1) O NMERO DE PRODUTORES (N) De acordo com o nmero de produtores, o volume de quantidades lanadas no mercado est diretamente relacionado a quantidade de empresas que atuam no mercado, neste caso a curva de oferta poder se deslocar para direita ou esquerda, sem que ocorra alteraes no nvel de preos. 2) O PREOS DOS RECURSOS PRODUTIVOS (Pi) O preo das matriasprimas, da mo-de-obra e do capital, so elementos decisivos da na escolha da opo por parte dos produtores. Casa ocorra alteraes nos preos dos recursos utilizados na produo poder haver tanto estmulo ou desestmulo para ampliar a oferta. 3) A OFERTA DOS RECURSOS PRODUTIVOS (Si) A disponibilidade e O nvel de acessibilidade dos fatores produtivos so elementos que restringem a capacidade produtiva dos empresrios. Havendo escassez de fatores como mo-deobra, matria-prima ou capital, capacidade de expanso da oferta do produto final fica comprometida. 4) EXPECATATIVAS SOBRE O COMPORTAMENTO DO PREO DO BEM OFERTADO EM COMPARAO COM O DE OUTROS BENS (Pb) O comportamento oscilante do preo do produto comparada aos preos de diferentes produtos, influencia na deciso do produtores de canalizarem ou no recursos a expanso da oferta, visto que a expectativa de retorno elemento decisor na continuidade ou no de produtores no mercado. Se o nvel de preos do bem estiver se

elevando acima da media dos preos de todos os bens, a tendncia aumentar a oferta, caso ocorra o contrrio haver uma reduo Exemplo : (PREO/TONELADA) PERODO 1 PERODO 2 MILHO $12 $15 FEIJO $ 6 % = 66,67% $10 ARROZ $ 8 $11 SOJA $ 14 $17 TRIGO $ 21 % = 14,29% $24 Note-se que neste caso a tendncia de aumentar a oferta de feijo e possvelde reduo da produo de trigo. 5) O NVEL TECNOLGICO (Tc) A tecnologia utilizada no processo produtivo torna-se um fator de restrio ou de expanso do nvel de oferta por parte dos produtores, pois caso se aprimore e crie tcnicas mais modernas que facilite o processo de produo promovendo elevao do nvel de produtividade maiores sero as possibilidades de expanso da oferta. 6) EXPECTATIVAS SOBRE A EVOLUO DA PROCURA (D) De acordo com o comportamento e receptividade por parte do consumidor com relao ao produto, os produtores podem tomar a deciso de expandir ou reduzir ou at mesmo retirar do mercado. Esse fator pode ser induzido por elementos que influenciam no comportamento do consumidor, como o nvel de renda,maior nmero de pessoas ter acesso ao consumo ou alterao das preferncias, etc. # DESLOCAMENTOS DAS CURVAS Situaes que afetam a demanda e a oferta dos produtos, que sejam os preos, provocam, deslocamentos tanto para direita como para esquerda nas respectivas curvas. O CASO DA DEMANDA $P

+ P D Qd Qd D Qd D Qd*

Possivelmente os fatores que provocaram deslocamento para a direita (+), foi uma das seis situaes, como elevao da renda, o preo do substituto, etc. No caso do deslocamento para a esquerda (-), o fato deva ter ocorrido pelas mesmas causas. Pode-se observar assim que os deslocamentos os deslocamentos s provocam alteraes nas quantidades demandadas sem que o nvel de preos tenha sido alterado.

O CASO DA OFERTA

$P S + P S S

Qs

Qs

Qs

Qs*

Os fatos que induziram o deslocamento da curva de oferta para a direita (+) podem ter sido desde a reduo dos preos dos insumos ao desenvolvimento de tecnologias. Quanto aos deslocamentos esquerda (-) possivelmente a retrao da oferta por parte dos produtores foi afetada por um dos seis fatores que alteram o nvel de produo.

.3.02.3 EQUILBRIO DE MERCADO Funo bsica dos preos a de orientar a empresas no sentido de utilizarem racionalmente os recursos produtivos disponveis, injetando no mercado quantidades que sejam compatveis com as reais tendncias e capacidades do mercado consumidor absorver a produo realizada.

$P S P = Preo de equilbrio ou de mercado Q = Quantidade de equilbrio P E E =Ponto de equilbrio entre oferta e demanda

D Q Qd = Qs Q

O preo de equilbrio ou preo de mercado Trata-se do.preo resultante em que os produtores esto dispostos a oferecer quantidades exatamente iguais, aos que os consumidores esto dispostos a consumir, portanto uma conseqncia da harmonia dos interesses conflitantes entre produtores e consumidores. A quantidade de equilbrio a quantidade estabelecida pelo mercado, resultante do ajustes de preos que levam produtores e consumidores, a estabelecerem quantidades ofertadas e demandadas respectivamente a atingirem o mesmo patamar

O processo de ajuste de preos e quantidades ofertadas e demandadas para alcanar o equilbrio de mercado dar-se da seguinte forma:

A determinao algbrica do preo e quantidade de equilbrio. CONDIO : Qs = Qd S + vP = D cP vP + cP = D -- S (v + c)P = D -- S DETERMINAO P = D -- S v + c

A determinao da quantidade de equilbrio Q simplesmente substituir o P em uma das duas equaes, oferta ou demanda.

$P EXCESSO P1 S

p P2

E

ESCASSEZ D

Qd1 Qs2

Q

Qd2 Qs1

Q

Quando o preo de mercado est abaixo do preo de equilbrio existe a escassez, pois a quantidade ofertada menor que a procura. A situao inversa ou seja excesso quando a quantidade ofertada maior que a procura.

# CONDIES PARA O EQUILBRIO DE MERCADO E A EFICINCIA ECONMICA DA PERSPECTIVA SOCIAL O equilbrio de mercado ser eficiente da perspectiva social, se as quatro seguintes condies forem satisfeitas:

1) Compradores e vendedores informados Ambos, compradores e vendedores, tm informaes suficientes, ou seja, pleno conhecimento sobre preos, para tomar decises sobre compra e venda. 2) Concorrncia perfeita Pressupor que todos os mercados dos diversos bens operam com uma grande quantidade de consumidores e de produtores. 3) No existe benefcio de externalidade Um benefcio de externalidade acontece quando uma parte dos benefcios gerados pelo consumo de certos bens atinge algum que no tem poder de deciso de quanto quer consumir um bem. Considera-se a hiptese de um vigia contratado por alguns moradores de uma rua. 4) No existe custo de externalidade Quando existe custo de externalidade isso implica que algum arca com parte dos custos de algum bem em que no poder de decidir que quantidade produzir. Seria o caso de moradores que moram prximo a uma fbrica que polui o ar e a gua do rio que a comunidade utiliza para consumir. # DESLOCAMENTOS DO EQUILBRIO DE MERCADO O equilbrio de mercado tambm tem fatores que provocam alterao no preo de equilbrio e quantidade respectivamente. Fatores que provocam o deslocamento da curva de demanda bem como aqueles que deslocam a oferta, levam alteraes no ponto de equilbrio E, do mercado. Desta feita verificaremos quatro situaes que podem levar alteraes no equilbrio de mercado. 1 SITUAO Deslocamento da curva de demanda para a direita. $P + S P P E D q q D Q E

O equilbrio do mercado ficou estabelecido a um patamar de preos de mercado e quantidade que o leva a equilbrio em nveis mais elevado devido a expanso da demanda. A razo para modificao do equilbrio de mercado possivelmente por algum fator que tenha alterado a quantidade demandada, como elevao do nvel de renda, mudana na preferncia do consumidor, etc.

2 SITUAO Deslocamento da curva de demanda para a esquerda. $P -P P E D q q D Q E S

O motivo determinante para modificao do equilbrio de mercado, estabelecido em nvel de preos e quantidade inferior ao equilbrio anterior, deveu-se a retrao de demanda provocada por algum fator que no tenha sido o preo do produto, mas a fatores como reduo de renda alterao do preo de algum bem substituto ou complementar. 3 SITUAO Deslocamento da curva de oferta para a direita.

$P S S

P P

E E D

q

q

Q

Deslocamentos provocados na curva de oferta para a direita, devido a expanso da oferta que determinada por outros fatores que no o preo do produto, foi induzida por outras causas,

como expanso dos recursos produtivos, inovao tecnolgica, etc. conduzem a uma alterao do equilbrio de mercado, fazendo com o nvel de preos fique abaixo enquanto que a quantidade seja acima da situao anterior. 4 SITUAO Deslocamento da curva de oferta para a esquerda.

$P S S

P P

E E

D

q

q

Q

Deslocamentos da curva de oferta para esquerda, induzida por reduo no nvel de oferta, possivelmente provocadas por fatores, como elevao dos preos dos fatores produtivos, expectativa de evoluo da demanda no otimista pelos produtores, ou variaes no preo do produto comparada a outras alternativas de produzir outro, no otimista. Diante destes fatores de se esperar que o nvel de preos do equilbrio de mercado suba, enquanto que a quantidade que o mercado est disposto a absorver ser inferior ao nvel do equilbrio anterior. 3.3.1 - MEDIDAS DE ELASTICIDADE

O significado Trata-se de medir o efeito causado na variao da quantidade do bem quando provocado pela variao do preo ou da renda.

Elasticidade-preo Define-se como a reao da variao das quantidades em decorrncia da variao dos preos do bem. Elasticidade da demanda Trata-se do impacto provocado na quantidade demandada quando o preo foi modificado. Portanto seria o efeito produzido nas quantidades demandadas, em decorrncia das alteraes nos preos. Elasticidade da oferta Efeito semelhante, ocorrido na quantidade s que do lado do comportamento dos produtores.

Basicamente existem dois meios de se calcular as elasticidade de um bem: a elasticiadadeponto e a elasticidade do arco. *ELASTICIDADE NO PONTO Consiste na determinao do valor da elasticidade do bem em um ponto especfico da curva, tendo como referncia o preo e quantidade do ponto dentro curva. Matematicamente pode ser representada como: $P A P1 P2 P Q Q1 Q1 - Q2 Q Q1 P P1 = Q Q1 x P1 P Q2 D

A

=

Q1 P1 - P2 P1

ponto

=

Q x P P Q

* ELASTICIDADE DO ARCO

Trata-se da elasticidade mdia de todos os pontos de um segmento da curva. O procedimento pelo arco consiste em determinar o valor mdio de todas as elasticidade dos pontos, coisa que se torna impossvel de ser determinada pelo procedimento da elasticidade-ponto. A finalidade da elasticidade no arco a de medir o grau de elasticidade no intervalo entre dois nveis de preos e de quantidade, da se tratar de uma elasticidade mdia. $P P1 A

AB

P P2 Q Q1 Q1 - Q2 Q = Q1 +Q2 P P1 + P2 = Q (Q1 +Q2 ) x ( P1 + P2 ) P Q2 B D Q

AB

=

Q1 + Q2 P1 P2 P1 + P2

ARCO

= Q x ( P1 + P2 ) P (Q1 + Q2 )

#

O VALORES DAS ELASTICIDADES Se %Q < %P Se %Q = %P Se %Q > %P

< 1 ( INELSTICA) = 1 (UNITRIA) > 1 (ELSTICA )

# FORMA GRFICA DA ELASTICIDADE DEMANDA

$P P1 1 (ELSTICA)

D

Q1

Q2

Q

Q $P $P

P* Q Q1

=

(INFINITAMENTEELSTICA) P1 P P2 Q2 Q Q*

=

Q

(ANELSTICA) # ELASTICIDADE DA OFERTA Os procedimentos a serem adotados so semelhantes para o caso da oferta. Sendo que os valores das elasticidades refletem a reao dos produtores diante das variaes dos preos. Desta feita quando < 1 significa que os produtores variam percentualmente a quantidade ofertada numa proporo diretamente inferior das variaes percentuais dos preos, enquanto que = 1 a atitude dos produtores de variar percentualmente a quantidade ofertada na mesma proporo da variao percentual dos preos.

S $P P2 B

P A P1 Q

Q1

Q2

Q

ponto

=

Q x P P Q

e

aarco =

Q x (P1 + P2 ) P (Q1 + Q2)

3.3.2

- OUTROS TIPOS DE ELASTICIDADE

A) ELASTICIDADE RENDA-DEMANDA Consiste em mensurar o impacto da quantidade demanda (Qd) quando ocorre variao na renda (Y). $Y Y1 - %Y Y2 + %Qd Qd1 Qd2 Qd Qd A Y = Nvel de renda Qd = Quantidade demandada

in-

= + %Qd - %Y

A elasticidade neste caso reflete o caso de um bem ferior onde o resultado da

0

bem

B) ELASTICIDADE-CRUZADA DA DEMANDA Consiste no efeito provocado na quantidade demandada de um bem X, quando ocorre variao no preo do bem Y.. O clssico de elasticidade cruzada seria a situao dos bens complementares e dos bens substitutos. Py caso Py1 re-

= + % Qx - % Py

A elasticidade neste caso reflete o de um bem complementar onde o sultado da 0

+ % Py Py1 A

+ % Qx Qx1 OBS: Caso 3.3.3 Qx2 Qx

= 0 fica demonstrado neste caso que trata-se de um bem independente. - FATORES QUE INFLUENCIAM NA ELASTICIDADE DA DEMANDA

1)ESSENCIALIDADE DO BEM Tratando-se de bens que tem alto de grau de essencialidade, a tendncia da demanda ser inelstica, pois variaes elevadas nos preos restringe o poder de reduo de quantidade demandada por parte do consumidor diante de numa situao de subida de preos, principalmente quando no h substitutos, como o caso do sal por exemplo. Quanto menos essencial, como o caso dos bens de luxo ou suprfluos so mais sensveis a alteraes de preos, portanto so de demanda mais elstica. 2)POSSIBILIDADE E DISPONIBILIDADE DO BEM TER SUBSTITUTO Quanto mais substituto um bem possa existir, mais elstica ser a demanda. Caso o preo do bem suba o consumidor encontrar alternativa de compensar o aumento de preos atravs da substituio do consumo por um produto similar, desta feita produtos que tem um nmero de bens que podem substitu-los so mais sensveis as variaes dos preos, afetando de forma mais intensa o nvel de demanda, como o caso dos refrigerantes, carnes, etc. 3)IMPORTANCIA RELATIVA DO BEM DENTRO DO ORAMENTO DO CONSUMIDOR Dependendo do peso relativo do valor do bem dentro do oramento da renda do consumidor, a demanda ser mais elstica para aqueles que tem maior peso no oramento e ainda tenha substituto, enquanto que para aqueles bens que pouca significncia no oramento, como o caso de uma caixa de fsforos, a demanda ser pouco sensvel as oscilaes dos preos visto que grandes elevaes no valor do pacote pouco afetar no oramento, enquanto que no caso do consumo de gasolina para quem utiliza o automvel de forma intensa, grandes elevaes foram a cortes bruscos no consumo devido ao elevado peso dentro do oramento. 4)O TEMPO Com o passar do tempo, o surgimento de novos produtos que possam ser substitutos e mudanas nos hbitos de consumo a tendncia de que a demanda do bem venha torna-se mais elstica. # ELASTICIDADES NO PONTO DA CURVA Toda curva seja oferta ou demanda, existem zonas dentro da curva cujo os pontos apresentam elasticidades menor que um (