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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 1. CONTEXTO OPERACIONAL A IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO RECIFE é uma Entidade sem fins lucrativos, que tem como atividade a prestação de serviços educacionais, sociais e também na área de saúde. A Entidade mantém as seguintes Instituições: a) Na área de saúde: Hospital Santo Amaro; Hospital Regional Fernando Bezerra; UPA Torrões Dulce Sampaio; b) Na área educacional: Colégio Santa Luiza de Marillac; Educandário São Joaquim. c) Na área de assistência social: Educandário Casa da Providência; Educandário Magalhães Bastos; Instituto de Cegos Antônio Pessoa de Queiroz; Educandário Santa Tereza; Centro Geriátrico Padre Venâncio; Abrigo São Francisco de Assis. d) Na área sustentável: Centro Hospitalar Dom Lamartine. A Entidade é certificada pelo Conselho Nacional de Assistência Social CNAS como Entidade de fins filantrópicos pelo processo n° 00000.089400/1962-00 em 07.01.1963. Em 03/02/2009 deu-se o deferimento do pedido de renovação do certificado mediante Resolução 007/2009 publicado no DOU Diário Oficial da União em 04/02/2009 com validade até 13/08/2010. Em 12/08/2010 a IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO RECIFE protocolizou tempestivamente junto ao Conselho Nacional de Assistência Social CEBAS, mediante processo n° 71000.103118/2010-17, que se encontra no aguardo do término da análise. O protocolo de renovação serve como prova da regularidade da certificação até o julgamento do referido processo, nos termos do § 2° do art. 24 da Lei n° 12.101 de 27 de novembro de 2009 e art.8° do Decreto 7.237/2010. Em fevereiro de 2013, a Entidade reiterou seu pedido de renovação do CEBAS junto ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, permanecendo no aguardo pelo término da análise do referido Ministério. Esta certificação confere a Entidade os benefícios fiscais de imunidade do imposto de renda (com base no Artigo 150 da Constituição Federal) e isenção da contribuição social sobre o superávit, da cota patronal do Instituto Nacional do Seguro Social-INSS e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social COFINS (com base na Lei nº 8.212/91).

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DOS EXERCÍCIOS

FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012

1. CONTEXTO OPERACIONAL A IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO RECIFE é uma Entidade sem fins lucrativos, que tem como atividade a prestação de serviços educacionais, sociais e também na área de saúde. A Entidade mantém as seguintes Instituições:

a) Na área de saúde:

Hospital Santo Amaro;

Hospital Regional Fernando Bezerra;

UPA – Torrões Dulce Sampaio; b) Na área educacional:

Colégio Santa Luiza de Marillac;

Educandário São Joaquim. c) Na área de assistência social:

Educandário Casa da Providência;

Educandário Magalhães Bastos;

Instituto de Cegos – Antônio Pessoa de Queiroz;

Educandário Santa Tereza;

Centro Geriátrico Padre Venâncio;

Abrigo São Francisco de Assis. d) Na área sustentável:

Centro Hospitalar Dom Lamartine.

A Entidade é certificada pelo Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS como Entidade de fins filantrópicos pelo processo n° 00000.089400/1962-00 em 07.01.1963. Em 03/02/2009 deu-se o deferimento do pedido de renovação do certificado mediante Resolução 007/2009 publicado no DOU – Diário Oficial da União em 04/02/2009 com validade até 13/08/2010. Em 12/08/2010 a IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO RECIFE protocolizou tempestivamente junto ao Conselho Nacional de Assistência Social – CEBAS, mediante processo n° 71000.103118/2010-17, que se encontra no aguardo do término da análise. O protocolo de renovação serve como prova da regularidade da certificação até o julgamento do referido processo, nos termos do § 2° do art. 24 da Lei n° 12.101 de 27 de novembro de 2009 e art.8° do Decreto 7.237/2010. Em fevereiro de 2013, a Entidade reiterou seu pedido de renovação do CEBAS junto ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, permanecendo no aguardo pelo término da análise do referido Ministério. Esta certificação confere a Entidade os benefícios fiscais de imunidade do imposto de renda (com base no Artigo 150 da Constituição Federal) e isenção da contribuição social sobre o superávit, da cota patronal do Instituto Nacional do Seguro Social-INSS e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS (com base na Lei nº 8.212/91).

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2. APRESENTAÇÃO E ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS a) Declaração de conformidade A Entidade adotou a Lei n° 11.638/2007, Lei n° 11.941/09 que alteraram artigos da Lei n° 6.404/76 em relação aos aspectos relativos à elaboração e divulgação das demonstrações financeiras. As demonstrações contábeis foram elaboradas em observância às práticas contábeis adotadas no Brasil, características qualitativas da informação contábil, Resolução CFC nº. 1.374/11 (NBC TG), que trata da Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis, Resolução CFC n°. 1.376/11 (NBC TG 26), que trata da Apresentação das Demonstrações Contábeis, Deliberações da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e as Normas emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) em especial a Resolução CFC n° 1.409/12 que aprovou a ITG 2002, para as Entidades sem Finalidade de Lucros, que estabelece critérios e procedimentos específicos de avaliação, de registros dos componentes e variações patrimoniais e de estruturação das demonstrações contábeis, e as informações mínimas a serem divulgadas em nota explicativa das entidades sem finalidade de lucros. b) Base de mensuração As demonstrações contábeis foram preparadas com base no custo histórico. c) Moeda funcional e moeda para apresentação Todos os valores apresentados nas Demonstrações Contábeis, incluindo os valores inseridos nas notas explicativas, estão expressos em Reais. 3. FORMALIDADE DA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL RESOLUÇÃO CFC Nº 1.330/11

(NBC ITG 2000)

A Entidade mantém um sistema de escrituração uniforme dos seus atos e fatos administrativos, por meio de processo eletrônico. O registro contábil contem o número de identificação dos lançamentos relacionados ao respectivo documento de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos que comprovem ou evidenciem fatos e a prática de atos administrativos. As demonstrações contábeis, incluindo as notas explicativas, elaboradas por disposições legais e estatutárias, serão transcritas no “Diário” da Entidade, e posteriormente registrado no Cartório de Registros de Pessoas Jurídicas. A documentação contábil da Entidade é composta por todos os documentos, livros, papéis, registros e outras peças, que apoiam ou compõem a escrituração contábil. A documentação contábil é hábil, revestida das características intrínsecas ou extrínsecas essenciais, definidas na legislação, na técnica-contábil ou aceitas pelos “usos e costumes”. A entidade manter em boa ordem a documentação contábil.

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4. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS

a) Estimativas contábeis As demonstrações financeiras incluem estimativas e premissas, como as estimativas de valor justo de determinados instrumentos financeiros, valor residual de ativo imobilizado, provisão para contingências, estimativas da vida útil de determinados ativos, provisão de ativos e passivos relacionados a empregados, e outras similares. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas pode resultar em valores diferentes dessas estimativas e premissas, em decorrência da imprecisão do processo de sua determinação.

b) Instrumentos financeiros Os instrumentos financeiros incluem caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de convênios, alugueis a receber, outros recebíveis, assim como valores a pagar a fornecedores, empréstimos bancários, e outras dívidas. Os instrumentos financeiros estão reconhecidos inicialmente pelo valor nominal. Posteriormente ao reconhecimento inicial, os instrumentos financeiros são mensurados ao valor justo acrescido de eventuais encargos ou reduzidos por eventuais diminuições no valor recuperável.

c) Receitas de contratos de gestão Os recursos recebidos dos convênios de gestão são registrados na receita quando atendidas as condições contratuais estabelecidas sobre a Entidade e no momento em que as despesas correspondentes incorrem. Os recursos recebidos dos convênios cujas condições estabelecidas nos contratos não foram ainda atendidas ou cujas despesas correspondentes ainda não incorreram, são transferidas para outras obrigações no passivo, e o seu reconhecimento na receita no resultado do exercício ocorre na proporção em que as despesas correspondentes incorrem. O reconhecimento em receita quando o recurso do convênio foi utilizado para aquisição de ativo imobilizado, ocorrerá de forma linear e sistemática no mesmo valor e no mesmo momento do reconhecimento da despesa de depreciação desse bem no resultado.

d) Caixa e equivalentes de caixa Os valores contabilizados neste grupo representam moeda em caixa e depósitos à

vista em conta bancária, bem como os recursos que possuem as mesmas

características de liquidez de caixa e de disponibilidade imediata ou até 90 (noventa)

dias e que estão sujeitos a insignificante risco de mudança de valor.

e) Aplicação de liquidez imediata As aplicações financeiras estão demonstradas pelos valores originais aplicados, acrescidos dos rendimentos pró-rata até a data do balanço.

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f) Ativos circulantes

As contas a receber de clientes são registradas pelo valor faturado.

g) Provisão para crédito de liquidação duvidosa - PCLD Esta provisão foi constituída em montante considerado suficiente pela Administração para suprir as eventuais perdas na realização dos créditos. Esta provisão foi calculada seguindo os critérios estabelecidos pela Entidade (inadimplência dos últimos três anos), e assim atendendo o item 14 da ITG 2002 e o Parecer de Orientação da CVM 21/90.

h) Estoques Os estoques foram avaliados pelo custo médio de aquisição. Os valores de estoques contabilizados não excedem os valores de mercado e referem-se aos produtos e materiais médico-hospitalares, de conservação e consumo, higiene, lavanderia, gêneros alimentícios e equipamentos de proteção até a data do balanço. O valor total escriturado em estoques no exercício de 2013 é de R$ 1.247.121 A provisão para desvalorização dos estoques será constituída, quando necessário, com base na análise dos estoques e seu tempo de permanência, a montante de provisão é considerado pela Administração ser suficiente para eventuais perdas.

i) Imobilizado O imobilizado está demonstrado ao custo de aquisição e deduzido da depreciação acumulada (calculada pelo método linear, a taxas que levam em consideração a vida útil econômica dos bens, apropriada ao resultado do exercício) e perdas ao valor recuperável, se for o caso. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens e também pode incluir os custos de financiamento relacionados com a aquisição de ativos qualificadores. Os encargos financeiros capitalizados são depreciados considerando os mesmos critérios e vida útil determinados para o item do imobilizado aos quais foram incorporados. Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídas é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil do ativo for maior do que seu valor recuperável estimado. Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos

resultados com o valor contábil e são reconhecidos em “Outras receitas (despesas)

operacionais, líquidas” na demonstração do resultado.

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j) Intangível

Ativos intangíveis adquiridos separadamente são mensurados ao custo no momento

do seu reconhecimento inicial. Após o reconhecimento inicial, os ativos intangíveis

são apresentados ao custo, menos amortização acumulada e perdas acumuladas de

valor recuperável. Ativos intangíveis gerados internamente, excluindo custos de

desenvolvimento capitalizados, não são capitalizados e o gasto é refletido na

demonstração do resultado no exercício em que for incorrido.

A vida útil de ativo intangível é avaliada como definida ou indefinida.

Ativos intangíveis com vida definida são amortizados ao longo da vida útil econômica

e avaliados em relação à perda por redução ao valor recuperável sempre que houver

indicação de perda de valor econômico do ativo. O período e o método de

amortização para um ativo intangível com vida definida são revisados no mínimo ao

final de cada exercício social. Mudanças na vida útil estimada ou no consumo

esperado dos benefícios econômicos futuros desses ativos são contabilizadas por

meio de mudanças no período ou método de amortização, conforme o caso, sendo

tratadas como mudanças de estimativas contábeis. A amortização de ativos

intangíveis com vida definida é reconhecido na demonstração do resultado na

categoria de despesa consistente com a utilização do ativo intangível.

A Entidade deve avaliar para fins de reconhecimento se um ativo intangível gerado

internamente está na fase de pesquisa ou na fase de desenvolvimento. Se houver

dificuldade em classificar se o processo de geração de um intangível está na fase de

pesquisa ou na fase de desenvolvimento, os gastos envolvidos nesse processo

devem ser considerados como decorrentes da fase de pesquisa.

Os gastos incorridos na fase de pesquisa devem se reconhecidas como despesa no

resultado do período, isso porque esses gastos não atendem ás condições de

reconhecimento de um ativo, principalmente no que diz respeito á garantia mínima

de provável geração de benefícios futuros.

Um ativo intangível resultante de desenvolvimento deve ser reconhecido somente se

a entidade puder demonstrar os aspectos: viabilidade técnica para concluir o ativo

intangível de forma que ele seja disponibilizado para uso ou venda, intenção de

concluir o ativo intangível e de usá-lo ou vendê-lo, capacidade para usar ou vender o

ativo intangível, forma como o ativo intangível deve gerar benefícios econômicos

futuros, disponibilidade de recursos técnicos, financeiros e outros recursos

adequados para concluir seu desenvolvimento e usar ou vender o ativo intangível e

capacidade de mensurar com confiabilidade os gastos atribuíveis ao ativo intangível

durante seu desenvolvimento.

Ganhos e perdas resultantes da baixa de um ativo intangível são mensurados como

a diferença entre o valor líquido obtido da venda e o valor contábil do ativo, sendo

reconhecidos na demonstração do resultado no momento da baixa do ativo.

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k) Obras em andamento

As construções em andamento são constituídas pelo custo do projeto, mão-de-obra e aquisições de materiais. Deverá demonstrar o custo do projeto, da mão-de-obra e dos materiais. Caso não tenha condições de apurar através da contabilidade ou controles gerenciais estes custos, entendemos que não é prudente a informação em nota explicativa.

l) Impairment de ativos não financeiros Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de

impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o

valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida

pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último

é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o seu

valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos

níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis

separadamente (Unidades Geradoras de Caixa – UGC). Os ativos não financeiros,

que tenham sofrido impairment, são revisados subsequentemente para a análise de

uma possível reversão do impairment na data de apresentação do relatório.

A administração definiu como Unidade Geradora de Caixa as atividades da Entidade

como um todo.

Na avaliação da Entidade, não há qualquer indicativo de que os valores contábeis

não serão recuperados através de operações futuras.

m) Passivo circulante e não circulante

Os passivos circulantes e não circulantes são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos incorridas até a data do balanço patrimonial. Quando aplicável, os passivos circulantes e não circulantes são registrados com base em taxas de juros que refletem o prazo, a moeda e o risco de cada transação. – Provisões – Uma provisão é reconhecida em decorrência de um evento passado que originou um passivo, sendo provável que um recurso econômico possa ser requerido para saldar a obrigação. As provisões são registradas quando julgadas prováveis e com base nas melhores estimativas do risco envolvido.

n) Fornecedores As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas no passivo circulante se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas no passivo não circulante.

m) Provisão de 13º salário, férias e encargos Foram provisionadas com base nos direitos adquiridos pelos empregados até a data do balanço.

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n) Provisão para contingência

As práticas contábeis para registro e divulgação de ativos e passivos contingentes e obrigações legais são as seguintes: (i) Ativos contingentes são reconhecidos somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, transitadas em julgado. Os ativos contingentes com êxitos prováveis são apenas divulgados em nota explicativa; (ii) passivos contingentes são provisionados quando as perdas forem avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes avaliados como de perdas possíveis são apenas divulgados em nota explicativa e os passivos contingentes avaliados como de perdas remotas não são provisionados nem divulgados; e (iii) Obrigações legais são registradas como exigíveis independente da avaliação sobre as probabilidades de êxito, de processos em que a Entidade questionou a inconstitucionalidade de tributos.

o) Empréstimos Os empréstimos bancários são reconhecidos inicialmente pelo valor justo, no recebimento dos recursos, líquido dos custos de transações. Em seguida são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido, descontado os juros a transcorrer, considerando as taxas definidas no contrato no momento da captação dos referidos empréstimos bancários.

p) As despesas e as receitas Estão registradas de acordo com o princípio contábil de competência.

q) Patrimônio líquido O patrimônio social é apresentado em valores atualizados, acrescido do resultado do exercício ocorrido, os bens recebidos através de doações patrimoniais e o ajuste de avaliação patrimonial considerados, enquanto não computados no resultado do período em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação e preço de mercado.

r) Ajuste a valor presente Os ativos e passivos monetários de curto e longo prazo não estão sendo apresentados pelo seu valor presente, pois os efeitos relativos aos ajustes conforme calculados pela Administração da Empresa foram considerados irrelevantes em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

r) Apuração do resultado O resultado foi apurado segundo o Regime de Competência. As receitas de prestação de serviços são mensuradas pelo valor justo (acordado em contrato - valores recebidos ou a receber) e reconhecidas quando for provável que benefícios econômicos futuros fluam para a entidade e assim possam ser confiavelmente mensurados. Os rendimentos e encargos incidentes sobre os Ativos e Passivos e suas realizações estão reconhecidas no resultado.

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5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

2013 2012

Recursos financeiros livres

Caixa 46.051 15.561

Bancos conta movimento 242.402 1.962.997

Aplicações financeiras 1.344.636 204.386

Títulos e valores mobiliários 20.809 18.909

1.653.898 2.201.853

Recursos financeiros vinculados a convênios de gestão

Caixa 3.322 3.688

Bancos conta movimento 682.226 317.388

Aplicações financeiras 2.895 5.147

688.443 326.223

2.342.341 2.528.076

6. SUBVENÇÃO A RECEBER

2013 2012

SUS/INSS - 1.938.555

Convênio UPA - Secretaria Estadual de Saúde 2.761.656 1.912.818

Convênio Hospital Regional Fernando Bezerra 5.253.129 1.408.590

Outros - 93.750

8.014.785 5.353.713

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7. CLIENTES E OUTROS RECEBÍVEIS

2013 2012

Aluguéis do exercício (a) 877.328 712.588

Aluguéis de exercícios anteriores (b) 502.603 425.719

Parcelamentos (c) 115.374 29.874

Inquilinos - ação na justiça - 11.900

(-) Provisão para crédito liquidação duvidosa (207.424) -

SUS - Fundo Municipal de Saúde 1.323.709 447.964

Contrado de Gestão - UPA (d) 1.015.000 -

Faturamento do Hospital Santo Amaro 1.960.181 1.407.359

Outros devedores 387.064 341.351

Ativo com UPA (e) 895.739 1.576.749

Ativo com HRFB (e) 3.874.353 630.353

Cartões de crédito 202.434 -

Convênio Casa Civil 95.871 -

Mensalidades escolares 31.235 -

Adiantamentos a empregados 314.196 -

Outras contas a receber 1.203.395 223.311

12.591.058 5.807.168

(a) Refere-se às receitas de aluguéis, pendentes de recebimento. (b) Correspondem às receitas de aluguéis incorridas em exercícios anteriores a 2013, ainda não recebidas. (c) Compõe os acordos realizados com inquilinos inadimplentes. (d) Corresponde aos valores que a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia do Recife pleiteia receber junto ao Consórcio Intermunicipal do Sertão do Araripe Pernambucano – CISAPE, Governo do Estado de Pernambuco, dos meses de janeiro a outubro, novembro e dezembro junto com a Secretaria Estadual de Saúde, em decorrência do déficit operacional, no âmbito dos convênios de gestão do Hospital Regional Fernando Bezerra em Ouricurí - PE e da Unidade de Pronto Atendimento - UPA em Recife-PE, firmados com essas Entidades Públicas. Os valores correspondem aos déficits apresentados no exercício de 2013 nos respectivos convênios de gestão. (e) Compõe as transferências internas entre as partes relacionadas para suprir o déficit operacional das unidades geridas pela Santa Casa, tendo em vista que esse déficit será ressarcido no exercício de 2014.

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Descrição

2013 2012

Ativo com UPA 895.739 149.868

Ativo com HRFB 3.874.353 500.175

4.770.092 650.042

Gestora - Santa Casa

8. ESTOQUES

2013 2012

Santa Casa

Lojinha Santa Casa 474.324 -

Hospital Santo Amaro

Medicamentos 272.974 212.184

Almoxarifado 75.720 67.265

Nutrição 28.209 -

UPA - Secretaria Estadual de Saúde

Farmácia 103.216 98.282

Almoxarifado 31.836 29.782

Hospital Regional Fernando Bezerra

Farmácia 216.739 204.884

Almoxarifado 44.103 62.011

1.247.121 674.408

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9. IMOBILIZADO

2012

Taxas

depreciação % Custo

Depreciação

acumulada Líquido Líquido

Terrenos 11.094.476 - 11.094.476 11.094.476

Edificações (a) 1% 66.916.358 (1.273.771) 65.642.587 65.410.341

Maquinas e equipamentos 10% 3.082.652 (1.435.905) 1.646.747 1.492.430

Móveis 10% 928.408 (394.033) 534.375 296.410

Veículos 20% 382.269 (340.428) 41.841 20.485

Equipamentos de informática 20% 221.076 (128.939) 92.137 121.351

Software 20% 29.451 (10.421) 19.030 24.901

-

Obras em andamento 504.977 - 504.977 480.185

83.159.667 (3.583.497) 79.576.166 78.940.579

2013

(a) No exercício de 2013, foi registrada uma diferença referente ao ajuste de avaliação

patrimonial no valor de R$1.356.357,71 por base o valor venal considerado pelas

Prefeituras do Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes, referentes às edificações

inscritas nos órgãos municipais, em nome da Santa Casa de Misericórdia do Recife e cujo

reflexo no Patrimônio líquido ocorreu na conta do Ajuste de Avaliação Patrimonial. Devido

à conclusão da construção da enfermaria São Francisco, incorporamos ao imobilizado o

valor de R$35.741,62. A direção da Entidade juntamente com o engenheiro civil, definiu o

tempo de vida útil das edificações para 100 anos, com taxa de depreciação 1% ao ano,

com embasamento legal, Resolução CFC n°. 1.177/09 que aprova a NBC TG 27, item 57,

a vida útil de um ativo é definida em termos da utilidade esperada do ativo para a

entidade. A política de gestão de ativos da entidade pode considerar a alienação de ativos

após um período determinado ou após o consumo de uma proporção específica de

benefícios econômicos futuros incorporados no ativo. Por isso, a vida útil de um ativo pode

ser menor do que a sua vida econômica. A estimativa da vida útil do ativo é uma questão

de julgamento baseado na experiência da entidade com ativos semelhantes. (Grifo nosso).

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10. FORNECEDORES DE BENS E SERVIÇOS

2013 2012

Fornecedores de bens 1.079.464 712.192

Fornecedores de serviços 1.332.289 515.263

2.411.753 1.227.455

11. OBRIGAÇÕES COM EMPREGADOS

2013 2012

INSS 228.301 241.414

PIS,PASEP,COFINS 114.923 92.326

IRRF 294.628 266.685

Sindicato e associações 3.613 3.348

FGTS 1.554.577 277.394

Provisão para férias e encargos 1.308.537 1.889.694

Outros 940.722 939.479

Vinculados aos convênios de gestão

Encerramento do contrato (a) 3.894.687 3.154.388

8.339.988 6.864.728

(a) O convênio de gestão da Unidade de Pronto Atendimento – UPA, firmado com o Governo

do Estado de Pernambuco, e o convênio de gestão do Hospital Regional Fernando Bezerra,

firmado como Consórcio Intermunicipal do Sertão do Araripe Pernambucano – CISAPE,

contém cláusulas de responsabilização da Santa Casa de Misericórdia do Recife pelos ônus

trabalhistas e previdenciários referentes aos colaboradores destas unidades, contratados

durante a gestão da Santa Casa. Desta forma, ao término do contrato de gestão, os ônus

oriundos das recisões trabalhistas constituem um passivo trabalhista para a Santa Casa. No

exercício de 2013, houve a constituição de provisão de custas rescisórias no caso de

encerramento de contrato de gestão, no passivo circulante, visto que a duração dos contratos

de gestão é de 12 meses.

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12. OBRIGAÇÕES FISCAIS

Circulante Não Circulante Circulante Não Circulante

IPTU 3.189 - 5.005 -

ISS retido 17.739 - 12.587 -

Parcelamento Lei 11.941 (a) 147.134 171.249 83.933 93.446

IPTU parcelado (b) 100.221 292.311 96.071 352.203

Outros 207.177 - 694 -

475.460 463.560 198.290 445.649

2013 2012

(a) Saldo correspondente a confissão de dívida junto a Receita Federal do Brasil e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional – PGFN, relativo a Taxa de ocupação de terrenos de propriedade da Entidade. Em novembro de 2009 a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia do Recife requereu junto a RFB- Receita Federal do Brasil o Pedido de Parcelamento da Lei 11.941, onde foram incluídos todos os débitos administrados pela Receita Federal e pela PGFN. (b) Saldo correspondente a parcelamento do IPTU ocorrido em 2009 e cuja dívida junto a Prefeitura da Cidade do Recife foi parcelada em 96 meses, contemplando no saldo os acréscimos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido. 13. EMPRÉSTIMOS A PAGAR

Circulante Não Circulante Circulante Não Circulante

Banco do Brasil S.A (a) 1.790.686 1.710.000 3.188 -

Banco Santander S.A (b) 932.047 2.766.742 1.593.069 5.131.931

Bradesco S/A 181.591 141.666 181.590 311.667

Outros 508.440 74.432 176.823 129.003

3.412.764 4.692.840 1.954.670 5.572.601

2013 2012

(a) Vencimento do contrato em 16/06/2014, prazo de 6 meses e 2 dias, com taxa de 1,544% a.m e taxa efetiva de 20,185% a.a, crédito para reforço do capital de giro para cobertura do déficit da UPA e HRFB. (b) Corresponde ao empréstimo obtido em 02.10.2012, no valor de R$ 2.500.000 (dois milhões e quinhentos mil reais), junto ao Banco Santander, para ser pago em 19 parcelas, primeira parcela com vencimento para 02.04.2013 e última com vencimento em 02.10.2014, onerado por juros de 1,17% a.m e 14,98% ao ano.

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Empréstimo obtido em 26.12.2012, no valor de R$ 4.225.000 (quatro milhões, duzentos e vinte e cinco mil reais), junto ao Banco Santander, para ser pago em 42 parcelas, a taxa de 1,19% a.m e taxa efetiva de 15,25% ao ano, com vencimento em 15.01.2017. Tem como garantia a cessão fiduciária de direito de credito que a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia do Recife possui junto ao SUS – Sistema Único de Saúde - decorrente do convênio de prestação de serviço mantido entre as partes. 14. OUTRAS CONTAS A PAGAR

2013 2012

Repasses dos honorários AIH 455.094 357.118

Repasses dos honorários ambulatoriais 710.556 367.211

Repasses dos honorários UTI 65.854 63.366

Passivo da UPA com a Santa Casa (a) 895.739 149.868

Passivo do Hospital Regional Fernando Bezerra com Santa Casa (a) 3.874.353 500.175

Adiantamento Secretaria Estadual de Saúde - 141.977

Outras obrigações 713.262 714.789

6.714.858 2.294.504

(a) Compõe as transferências internas entre as partes relacionadas para suprir o déficit operacional das unidades geridas pela Santa Casa, tendo em vista que esse déficit será ressarcido no exercício de 2014. 15. SUBVENÇÕES ASSISTÊNCIAIS A REALIZAR

2013 2012

Convênio 64796/11 - 250.000

Convênio ZHB 358.549 263.865

Convênio 115/2001 - Secretaria Estadual Saúde - 599.583

Fundo Nacional de Saúde (a) 674.588 -

Secretaria Casa Civil - PE 95.871 -

1.129.008 1.113.448

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(a) O presente convênio tem por objeto dar apoio técnico e financeiro para aquisição de equipamento e material permanente para estruturação da rede de serviços de atenção especializada em saúde, visando ao fortalecimento do SUS. 16. PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS

2013 2012

Provisão para contingências trabalhistas 33.379 232.720

Provisão para contingências cíveis 115.854 153.396

149.233 386.116

17. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

a) Patrimônio social

Compostos pelas doações, subvenções e contribuições patrimoniais recebidas em anos

anteriores.

b) Superávit/Déficit Composto pelos superávits ou déficits apurados anualmente desde a data da constituição da Entidade. Após formalização do processo de aprovação dos superávits e déficit anteriores e o Superávit do exercício corrente, os mesmos serão incorporados ao Patrimônio social como preceitua a ITG 2002. c) Ajustes de exercícios anteriores Conforme Lei 6.404, artigo 186, foram escriturados no Patrimônio Líquido, conta Ajustes de Exercícios Anteriores, os saldos decorrentes de efeitos provocados por erro imputável a exercício anterior ou mudança de critérios contábeis que vinham sendo utilizados pela Entidade. d) Ajuste de avaliação patrimonial

Em consonância com a Resolução 1.159/09 (CTG 2000) e a Lei 11.638/07 a criação da conta Ajuste de Avaliação Patrimonial faz parte do Patrimônio Líquido como um grupo especial, uma vez que os valores nela contabilizados não transitaram pelo resultado e são oriundos de aumento de valores atribuídos a elementos do ativo, em decorrência de sua avaliação a preços de mercado.

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18. RECEITAS DE CONVÊNIOS DE GESTÃO

2013 2012

Convênio de gestão - UPA - Secretaria Estadual de Saúde 13.591.518 13.765.695

Consórcio CISAPE - Hospital Regional Fernando Bezerra 13.576.323 12.921.092

Convênio de gestão - HRFB - Secretaria Estadual de Saúde 2.960.159 -

30.128.000 26.686.787

Decorrem dos valores recebidos no âmbito dos convênios para operacionalização da gestão e a execução de serviços de saúde, e que atenderam aos requisitos de reconhecimento da receita mencionados na Nota explicativa nº 4 (c). A contribuição dos convênios de gestão na determinação do superávit do exercício é nula, conforme apresentado a seguir:

UPA

Hospital

Regional

Fernando

Bezerra TOTAL

Recursos recebidos dos convênios registrados na receita 12.916.324 12.772.588 25.688.912

Crédito junto a Entidade registrado na receita (a) 675.194 3.763.894 4.439.088

Receita direta do convênio de gestão (b) 13.591.518 16.536.482 30.128.000

Receita de aplicação financeira 3.776 2.177 5.953

Outras receitas 1.684 63.748 65.432

Isenção contribuição social 2.677.872 2.492.537 5.170.409

Total das receitas de convênios 16.274.850 19.094.944 35.369.794

Despesas diretas dos convênios 16.274.850 19.094.944 35.369.794

Reflexo líquido no superávit do período - - -

(a) Receita corresponde aos valores que a Entidade pleiteia receber do Consórcio Intermunicipal do Sertão do Araripe Pernambucano - CISAPE e junto ao Governo do Estado de Pernambuco para ressarcir o déficit operacional, no âmbito dos convênios de gestão do Hospital Regional Fernando Bezerra em Ouricurí - PE e da Unidade de Pronto Atendimento - UPA em Recife-PE. Esses valores encontram-se registrados no ativo da Entidade conforme explanado na Nota explicativa nº 7. (b) Convênio nº 002/2010 para gestão da Unidade de Pronto Atendimento – UPA firmado com o Governo do Estado de Pernambuco em 01 de abril de 2010 objetivando a operacionalização da gestão e a execução de serviços de saúde a serem prestados na Unidade de Pronto Atendimento – UPA Torrões, localizada à Av. Eng. Abdias de Carvalho – em frente ao n° 1.455, no bairro de Torrões, Recife-PE. Terá vigência de 1 ano podendo ser prorrogado, após demonstrada a consecução dos objetivos estratégicos e das metas estabelecidas, se houver a indicação, garantia e aprovação das dotações orçamentárias necessárias para as despesas.

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Convênio nº 001/2010 para gestão do Hospital Regional Fernando Bezerra firmado com o Consórcio Intermunicipal do Sertão do Araripe Pernambucano - CISAPE em 01 de outubro de 2010 e encerrado em 31 de outubro de 2013, objetivando a operacionalização da gestão e a execução de serviços de saúde a serem prestados no Hospital Regional Fernando Bezerra, localizada à Av. Teobaldo Gonçalves Torres nº 510, Centro, Ouricurí- PE. Terá vigência de 1 ano podendo ser prorrogado, após demonstrada a consecução dos objetivos estratégicos e das metas estabelecidas, se houver a indicação, garantia e aprovação das dotações orçamentárias necessárias para as despesas. Em 01 de novembro de 2013, foi assinado o contrato para gestão do Hospital Regional Fernando Bezerra com o Estado de Pernambuco, por intermédio da Secretaria Estadual de Saúde – SES, tem por objeto o gerenciamento, a operacionalização e a execução de ações e serviços de saúde a serem prestados pela contratada no Hospital Regional Fernando Bezerra, localizado à Av. Teobaldo Gonçalves Torres nº 510, Centro, Ouricurí- PE. Terá vigência de 1 ano podendo ser prorrogado, após demonstrada a consecução dos objetivos estratégicos e das metas estabelecidas, se houver a indicação, garantia e aprovação das dotações orçamentárias necessárias para as despesas. Os convênios de gestão firmados com a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia do Recife

com as entidades públicas apresentam em comum as seguintes características:

Todos os recursos financeiros recebidos pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia do Recife, assim como rendimentos de aplicação financeira desses recursos, devem ser utilizados exclusivamente no objeto do convênio. Os recursos financeiros existentes ao término da vigência do convênio serão devolvidos a entidade pública contratante. De igual forma, todos os bens adquiridos com recursos do convênio ou recebidos em comodato para consecução dos seus objetivos, deverão ser devolvidos ao término da vigência do convênio à entidade pública contratante em perfeitas condições de uso.

A Irmandade da Santa Casa de Misericórdia do Recife é responsável pela contratação do pessoal necessário a consecução do objeto do convênio, bem como é responsável por todos os encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais, comerciais e securitários, resultantes da execução do objeto do convênio. Também compete a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia do Recife a responsabilização em arcar por todos os danos causados à entidade pública contratante ou a terceiros decorrente de imperícia, imprudência ou negligência na execução dos serviços objeto do convênio e sobre os bens móveis e imóveis disponibilizados em comodato ou adquiridos com recursos do convênio.

19. FATURAMENTO UTI

2013 2012

Faturamento UTI 3.776.955 3.865.351

3.776.955 3.865.351

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Convênio de cooperação técnica firmado com o Governo do Estado de Pernambuco através da sua Secretaria Estadual de Saúde objetivando a disponibilização de leitos de UTI Adulto- Unidade de terapia intensiva para adultos – aos usuários do sistema SUS, especialmente para os residentes nos municípios da 1ª Regional de Saúde. 20. TRATAMENTO PROLONGADO

2013 2012

Tratamento prolongado 2.097.840 2.255.569

2.097.840 2.255.569

Convênio de cooperação técnica firmado com o Governo do Estado de Pernambuco através da sua Secretaria Estadual de Saúde objetivando a execução de ações voltadas para o atendimento de pacientes sob cuidados prolongados, oriundos do Hospital da Restauração e regulados pela Central de Regulação Hospitalar. 21. DESPESA COM PESSOAL

2013 2012

Salários e encargos (a)

Salários 29.550.140 26.393.271

INSS 8.707 8.883

FGTS 2.482.494 2.288.282

PIS 307.047 283.303

Férias 3.910.274 3.350.642

13º salário 2.734.547 2.347.905

Provisão de férias e encargos 445.792 290.883

Indenizações trabalhistas 1.006.100 296.135

Provisão de encargos - 1.710.741

Benefícios

Vale transporte 574.744 606.149

Seguro de vida 6.903 19.040

Vestuário e uniformes 156.212 75.186

Treinamento 2.420 10.442

Vale alimentação 1.498.235 1.575.876

Plano de saúde 455.945 384.865

Auxílio creche 52.539 -

Bolsa estagiário 12.784 -

Provisão encerramento contrato 114.432 -

43.319.315 39.641.603

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(a) As despesas de salários podem ser apresentadas como segue:

2013 2012

Hospital Santo Amaro 12.711.810 11.343.645

Santa Casa de Misericórdia 1.293.915 1.434.497

Centro Hospitalar Dom Lamartine 318.818 360.524

Colégio Santa Luiza Marillac 388.795 371.505

Educandário Casa da Providência 226.516 234.648

Educandário Magalhães Bastos 254.771 223.535

Educandário Santa Tereza 269.317 238.617

Educandário São Joaquim 395.620 363.613

Instituto Antônio Pessoa de Queiroz 377.248 299.403

Unidade Pronto Atendimento - UPA 6.580.214 6.217.330

Hospital Regional Fernando Bezerra 5.828.082 4.493.089

Centro Geriátrico Padre Venâncio 672.286 613.209

Abrigo São Francisco de Assis 232.748 199.656

29.550.140 26.393.271

22. SERVIÇO VOLUNTÁRIO Conforme Resolução CFC nº 1.409/12 que aprovou a ITG 2002 item 19, a Entidade reconhece pelo valor justo a prestação do serviço não remunerado do voluntariado o montante de R$72.768, que é composto essencialmente por pessoas que dedicam o seu tempo e talento uma importante participação em várias ações realizadas pela entidade.

23. SUBVENÇÕES E/OU CONVÊNIOS PÚBLICOS RESOLUÇÃO CFC N° 1.305/10 Objetivo principal operacionalizar projetos e atividades pré-determinadas. Periodicamente, a Entidade presta conta de todo o fluxo financeiro e operacional aos órgãos competentes, ficando também toda documentação a disposição para qualquer fiscalização. Os convênios firmados estão de acordo com o estatuto social da Entidade e as despesas de acordo com suas finalidades.

Para a contabilização de suas subvenções governamentais, a Entidade, atendeu a

Resolução nº. 1.305 do Conselho Federal de Contabilidade – CFC que aprovou a NBC

TG 07 – Subvenção e Assistência Governamentais e a Resolução do CFC Nº 1409/12

que aprovou a ITG 2002. A entidade recebeu no decorrer do período as seguintes

subvenções do Poder Público Federal, Estadual e Municipal:

Exercício Concedente N° Convênio R$ Recebido R$ Realizado

2013 Fundo Nacional Saúde 64796 250.000 250.000

2013 Fundo Nacional Saúde 757578 80.000 -

2013 Fundo Nacional Saúde 757874 200.000 -

2013 Fundo Nacional Saúde 766310 235.500 -

2013 Fundo Nacional Saúde 757577 181.500 37.515

TOTAL 947.000 287.515

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24. ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES RESOLUÇÃO CFC N° 1.180/09 Em atendimento a Resolução CFC nº 1.180/09, que aprova a NBC TG 25, e respaldado por um documento recebido da Assessoria Jurídica, constando os processos administrativos e/ou judiciais (fiscais e/ou trabalhistas e/ou tributários) que a Entidade possui, totalizando em contingências ativas R$156.279, passivas cíveis R$4.017.704 e trabalhistas R$763.246. 25. DO RESULTADO DO PERÍODO

O superávit do período de 2013 será incorporado ao Patrimônio Social em conformidade com as exigências legais, estatutárias e a Resolução n° 1.409 de 2012 que aprovou a ITG 2002 - Entidade sem Finalidade de Lucros O valor do superávit ou déficit deve ser incorporado ao Patrimônio Social. O superávit, ou parte de que tenha restrição para aplicação, deve ser reconhecido em conta específica do Patrimônio Líquido. 26. DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA A Demonstração do Fluxo de Caixa foi elaborada em conformidade com a Resolução CFC nº 1.152/2009 que aprovou a NBC TG 13 e também com a Resolução do CFC Nº. 1.296/10 que aprovou a NBC TG 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa. O Método na elaboração do Fluxo de Caixa que a Entidade optou foi o INDIRETO. 27. COBERTURA DE SEGUROS

A Entidade mantém seguro do prédio principal da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia do Recife e de alguns dos imóveis dados em aluguel. Os demais bens do ativo imobilizado não possuem seguros contratados, em razão da administração entender que a natureza das suas atividades não representem riscos significativos. 28. IMUNIDADE TRIBUTÁRIA

A IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO RECIFE é uma Entidade

sem fins lucrativos, que tem como atividade a prestação de serviços educacionais,

sociais e também na área de saúde. É imune à incidência de impostos por força do art.

150, Inciso VI, alínea”C” e seu parágrafo 4º e artigo 195, parágrafo 7° da Constituição

Federal de 05 de outubro de 1988.

29. CARACTERÍSTICA DA IMUNIDADE

A IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO RECIFE é uma Entidade

sem fins lucrativos, que tem como atividade a prestação de serviços educacionais,

sociais e também na área de saúde, previsto no artigo 9º. do CTN, e por isso imune, no

qual usufrui das seguintes características:

a Instituição é regida pela Constituição Federal; a imunidade não pode ser revogada, nem mesmo por emenda constitucional; não há o fato gerador (nascimento da obrigação tributária); não há o direito (Governo) de instituir, nem cobrar tributo.

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30. REQUISITOS PARA IMUNIDADE TRIBUTÁRIA

A única Lei Complementar que traz requisitos para o gozo da imunidade tributária é o

Código Tributário Nacional (CTN).

O artigo 14 do Código Tributário Nacional estabelece os requisitos para o gozo da

imunidade tributária, esses estão previstos no Estatuto Social da Entidade e seu

cumprimento (operacionalização) pode ser comprovado pela sua escrituração contábil

(Demonstrações Contábeis, Diário e Razão), no qual transcrevemos:

a) não distribuem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer

título;

b) aplicam integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos

institucionais;

c) mantêm a escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de

formalidades capazes de assegurar sua exatidão.

31. REQUISITOS PARA MANUTENÇÃO DA ISENÇÃO TRIBUTÁRIA

A IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO RECIFE é uma entidade

beneficente de assistência social (possui CEBAS) e para usufruir da Isenção Tributária

determinada pelo artigo 29 da Lei nº. 12.101/09, cumpri os seguintes requisitos:

ESTATUTÁRIOS

não percebe a seus diretores, conselheiros, sócios, instituidores ou benfeitores, remuneração, vantagens ou benefícios, direta ou indiretamente, por qualquer forma ou título, em razão das competências, funções ou atividades que lhes sejam atribuídas pelos respectivos atos constitutivos;

aplica suas rendas, seus recursos e eventual superávit integralmente no território nacional, na manutenção e desenvolvimento de seus objetivos institucionais;

não distribua resultados, dividendos, bonificações, participações ou parcelas do seu patrimônio, sob qualquer forma ou pretexto;

atende o princípio da universalidade do atendimento, onde não direciona suas atividades exclusivamente para seus associados (as);

tem previsão nos seus atos constitutivos, em caso de dissolução ou extinção, a destinação do eventual patrimônio remanescente a entidade sem fins lucrativos congêneres ou a entidades públicas;

consta em seu estatuto social a natureza, objetivos e público-alvo compatíveis com a Lei n°. 8.742/93 (LOAS) e Decreto nº. 6.308/07.

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OPERACIONAIS E CONTÁBEIS

possui certidão negativa ou certidão positiva com efeito de negativa de débitos relativos aos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil e certificado de regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS;

mantêm sua escrituração contábil regular que registre as receitas e despesas, bem como a aplicação em gratuidade de forma segregada, em consonância com as normas emanadas do Conselho Federal de Contabilidade;

conserva em boa ordem, pelo prazo de 10 (dez) anos, contado da data da emissão, os documentos que comprovem a origem e a aplicação de seus recursos e os relativos a atos ou operações realizados que impliquem modificação da situação patrimonial;

cumpre as obrigações acessórias estabelecidas na legislação tributária;

elabora as demonstrações contábeis e financeiras devidamente auditadas por auditor independente legalmente habilitado nos Conselhos Regionais de Contabilidade.

32. ISENÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS

Conforme o artigo 29 da Lei nº 12.101/09 entidade beneficente certificada fará jus à

isenção do pagamento das contribuições de que tratam os artigos 22 e 23 da Lei nº

8.212/91. Abaixo demonstraremos as contribuições sociais usufruídas, a forma de

contabilização e o montante do período que não é pago.

CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS USUFRUÍDAS

20% sobre folha de salários e serviços de autônomos e individuais;

RAT/SAT (2%)

TERCEIROS (5,8% - Saúde) e (4,50% Educação e Social)

COFINS – (3%)

FORMA DE CONTABILIZAÇÃO E OS VALORES CONTABILIZADOS

Levando em consideração as Normas Brasileiras de Contabilidade (Resolução do CFC

nº 1.185/09) vigentes em consonância com as Normas Internacionais (NIC 1), a

Entidade não pode compensar ativos com passivos e nem receitas com despesas,

salvo alguma Norma Específica, demonstraremos a forma de contabilização e seus

respectivos valores das isenções usufruídas pela Entidade no ano de 2013:

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Registro da despesa:

Grupo: Extras Patrimoniais

D – despesa com contribuições sociais – R$ 12.796.238

Registro na obrigação: Grupo: Outras Obrigações no passivo circulante

C – contribuições sociais – R$ 12.796.238

Baixa na obrigação: Grupo: Outras Obrigações no passivo circulante

D – contribuições sociais – R$ 12.796.238

Registro da isenção: Grupo: Extras Patrimoniais

C – receita de contribuições sociais – R$ 12.796.238

33. ATENDIMENTO AO SUS Em atendimento a legislação vigente Lei sob nº 12.101/09 e decreto nº 7.237/10 a

entidade apurou o percentual de atendimento SUS de 100%.

O percentual foi obtido utilizando a Metodologia de Cálculo do Somatório de Serviços

assim prestados na aérea de Saúde e de verificação do percentual de Serviços

Prestados ao SUS.

34. DESPESAS X SERVIÇOS PRESTADOS Em atendimento a Resolução do Conselho Federal de Contabilidade 1.409/12 que

aprovou a ITG 2002, demonstramos abaixo a comparação financeira referente aos

serviços prestados ao SUS, compreendendo as receitas e os custos dos serviços:

SUS R$

Total das despesas 74.388.264

Total das receitas 76.252.444

Resultado 150.640.708

Percentual - Superávit 2%

Apuração Financeira SUS - 2013

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35. CUMPRIMENTO DE METAS COM O SUS Conforme determinação do artigo 18 do Decreto n°. 7.237/10 e artigo 9º item 1 c. da

Portaria do MS 1.970/11, a Entidade cumpriu as metas quantitativas e qualitativas de

internação ou de atendimentos ambulatoriais estabelecidas no convênio e/ou

contratualização, e estas foram atestadas pelo Gestor Local do SUS, no quadro abaixo

demonstraremos os dados dos atendimentos:

EXTRATO DE RELATÓRIO DE EXECUÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA

EXERCÍCIO 2013

Nome e CNPJ da OS: SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO RECIFE – 10.869.782/0001-53

Nome do parceiro público: Estado de Pernambuco – Secretaria Estadual de Saúde

Resumo do objeto do contrato de gestão: Operacionalização da gestão e execução de ações e serviços de saúde na Unidade de Pronto Atendimento – UPA TORRÕES

Valor estipulado no contrato de gestão: R$ 12.267.767,91

Data de assinatura e de término do contrato de gestão: 01 de Abril de 2010 à 30 de Abril de 2014

Execução Físico-Financeira

Meta de Produtividade Pactuada Indicador Resultado alcançado

1- Atingir o percentual entre 85% e 100% da meta de 40.500 atendimentos

trimestral

Total de Atendimentos / mês

1º Trimestre = 32.634 80,57% 2º Trimestre = 38.863 95,95% 3º Trimestre = 38.910 96,07% 4º Trimestre = 38.956 96,18%

Meta de Qualidade Pactuada Indicador Resultado alcançado

1- Estruturar os Serviços de Acolhimento e Classificação de Risco

100%

Protocolos do AACR

1º Trimestre = 100% 2º Trimestre = 100% 3º Trimestre = 100% 4º Trimestre = 100%

2- Escala Médica 100% Percentual de escala médica

1º Trimestre = 100% 2º Trimestre = 66,66% 3º Trimestre = 66,66% 4º Trimestre = 66,66%

3- Estruturar Serviço de Atenção ao Usuário, Resolução das queixas 80%

Mensal

Percentual de resolução das

queixas

Média mensal 100%

4- Avaliar a inserção regional da UPA Torrões, atingindo 98% de CEP válido

e 98% de CEP compatível com o código IBGE

Taxa de identificação da

origem do paciente

Média mensal CEP Válidos 100%

CEP Compatível 100%

Resumo Financeiro do Exercício Valor (R$)

Custo Operacional 9.989.894,55

Despesas Administrativas 3.607.082,04

Despesa Total do Exercício 13.596.976,59

Valor Repassado no Exercício 11.916.308,88

Saldo do Contrato de Gestão no Exercício (1.680.667,81)

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Nome e CNPJ da OS: SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO RECIFE – 10.869.782/0001-53

Nome do parceiro público: Secretaria Estadual de Saúde/CISAPE

Resumo do objeto do contrato de gestão: Operacionalização da gestão e execução de ações e serviços de saúde no Hospital Regional Fernando Bezerra - H.R.F.B.

Valor estipulado no contrato de gestão: R$ 9.999.657,72

Data de assinatura e de término do contrato de gestão: 01/10/2010 a 31/10/2013

Execução Físico-Financeira

Metas Quantitativas Contratadas

Indicador Resultado alcançado

1- Realizar 13.337procedimentos de SADT/mês

Quantidade média mensal de atendimentos

6.252 atendimentos/Mês.

2- Realizar 2.496consultas de médicos especialistas/ mês

Quantidade média mensal de atendimentos

2.451 atendimentos/Mês.

3- Realizar 9.579Atendimentos de Urgência/mês

Quantidade média mensal de atendimentos

6.384 atendimentos/Mês.

4- Realizar 6.479consultas de não médicos/mês

Quantidade média mensal de atendimentos

5.130 atendimentos/Mês.

5- Realizar 620 Internações/mês (Clínica Médica, Cirúrgica, Obstétrica e Pediátrica).

Quantidade de saídas hospitalares 602 internamentos/Mês.

Metas Qualitativas Contratadas Indicador Resultado alcançado

Atingir, no mínimo, 25%, em cada trimestre, das metas em cada

eixo previsto no contrato.

Percentual Atenção à saúde – 77% Gestão Hospitalar – 85% Políticas Prioritárias do SUS – 67% Desenvolvimento Profissional –50%

Resumo Financeiro do Exercício Valor (R$)

Custo Operacional 6.521.128,48

Despesas Administrativas 6.727.320,68

Despesa Total do Exercício 13.248.449,16

Valor Repassado no Exercício 10.017.625,13

Saldo do Contrato de Gestão no Exercício (3.230.824,03)

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Nome e CNPJ da OS: SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO RECIFE – 10.869.782/0001-53

Nome do parceiro público: Secretaria Estadual de Saúde - SES

Resumo do objeto do contrato de gestão: Operacionalização da gestão e execução de ações e serviços de saúde no Hospital Regional Fernando Bezerra - H.R.F.B.

Valor estipulado no contrato de gestão: R$ 17.760.954,24

Data de assinatura e de término do contrato de gestão: 01/11/2013 a 31/10/2014

Execução Físico-Financeira

Metas Quantitativas Contratadas

Indicador Resultado alcançado

1- Realizar 1.950 consultas de médicos especialistas/ mês

Quantidade média mensal de atendimentos

1.716 atendimentos/Mês

2- Realizar 6.300Atendimentos de Urgência/mês

Quantidade média mensal de atendimentos

6.522 atendimentos/Mês

3- Realizar 647 Internações/mês (Clínica Médica, Cirúrgica, Obstétrica e Pediátrica).

Quantidade de saídas hospitalares

578 internamentos/Mês

Metas Qualitativas Contratadas Indicador Resultado alcançado

Atingir, no mínimo, 25%, em cada trimestre, das metas em cada eixo previsto no contrato.

Percentual AIH Competência média 52,85% Cid Secundário Clínica Médica média 41,4% Cid Secundário Clínica Cirúrgica média 47,35% Cid Secundário Clínica Pediátrica média 13,5% Resolução de queixas= 100% Taxa Infecção Hospitalar UTI = média 10,75% Taxa de Cesariana em Primíparas= média 11,7%.

Resumo Financeiro do Exercício Valor (R$)

Custo Operacional 1.495.118,64

Despesas Administrativas 1.508.510,92

Despesa Total do Exercício 3.003.629,56

Valor Repassado no Exercício 2.960.159,04

Saldo do Contrato de Gestão no Exercício (43.470,52)

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36. DEMONSTRATIVO DO CUMPRIMENTO DO MÍNIMO DE BOLSAS INTEGRAIS Em atendimento ao artigo 13 da Lei nº 12.101/09 (Educação Básica), a instituição

Colégio Santa Luiza Marillac e Educandário São Joaquim, concedeu 1 bolsa integral

para cada 9 estudantes pagantes no exercício de 2013, conforme demonstração abaixo:

Educação Básica Colégio Marilac Educandário São Joaquim

Total de alunos matricuados 107 103

Bolsas 100% CEBAS 71 103

Bolsas 100% Convenção 6 -

BASE 1x9 3 -

EXCEDENTE 68 103

37. DA CONCESSÃO DOS RECURSOS EM ASSISTÊNCIA EDUCACIONAL – BÁSICA A ENTIDADE, em conformidade com o artigo 13 da Lei nº. 12.101/09 e artigo 25 do Decreto nº. 7.237/10 oferece bolsas educacionais para alunos carentes, na forma da Lei (artigo 14 da Lei n°. 12.101/09), e também não cobrou taxa de matrícula ou custeio de material didático dos alunos bolsistas. Na concessão de bolsas educacionais a Entidade utilizou o seguinte critério de renda:

A bolsa de estudo integral será concedida a aluno cuja renda familiar mensal per capita não exceda o valor de 1 1/2 (um e meio) salário mínimo.

A bolsa de estudo parcial será concedida a aluno cuja renda familiar mensal per capita não exceda o valor de 3 (três) salários mínimos.

A receita base da educação básica para apuração da obrigação mínima dos 20%, foi

elaborada conforme a interpretação literal do artigo 13 da Lei n°. 12.101/09, descrito a

seguir:

“ Para os fins da concessão da certificação de que trata

esta Lei, a entidade de educação deverá aplicar

anualmente em gratuidade, na forma do § 1o, pelo menos

20% (vinte por cento)” da receita anual efetivamente

recebida nos termos da Lei no 9.870, de 23 de novembro

de 1999.

As aplicações em gratuidades educacionais para os exercícios de 2013 (considerando a

Lei nº. 12.101/09) estão demonstradas a seguir:

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Descrição Colégio Marilac

Educandário

São Joaquim Total

Mensalidades a Receber – INÍCIO DO ANO 34.109 - 34.109

Receita Bruta de Mensalidade 690.644 684.342 1.374.986

(-) Bolsa de Estudos Integrais (394.320) (684.342) (1.078.662)

(-) Filho de Professor (19.080) - (19.080)

(-) Filho de Funcionários (19.080) - (19.080)

(-) Descontos Concedidos (162.645) - (162.645)

Mensalidades a Receber – FINAL DO ANO 32.200 - 32.200

BASE PARA CÁLCULO DA GRATUIDADE 161.828 - 161.828

Aplicação Mínima em Gratuidade 32.366 - 32.366

Gratuidade Concedida 394.320 684.342 1.078.662

667 % ALCANÇADO EM GRATUIDADE

38. FORMALIZAÇÃO DOS PROJETOS SOCIAIS A Entidade no desenvolvimento de suas ações sócio assistenciais formaliza em cada

Projeto Social: os objetivos do mesmo; origem de recursos; infra-estrutura; tipificando

os serviços a serem executados (conforme Resolução do CNAS nº. 109/09 e Decreto

nº. 6.308/07); público-alvo, capacidade de atendimento, recurso financeiro utilizado,

recursos humanos envolvidos, abrangência territorial e demonstração da forma de

participação dos usuários e/ou estratégias que serão utilizadas para esta participação

nas etapas de elaboração, execução, avaliação e monitoramento do projeto.

39. INSTRUMENTOS FINANCEIROS i. Gerenciamento de riscos A Entidade efetua operações envolvendo instrumentos financeiros, todos registrados em contas patrimoniais, que se destinam a atender a suas necessidades operacionais. A administração destes riscos é realizada por meio de definição de estratégias e estabelecimento de sistemas de controle. Não são realizadas operações envolvendo instrumentos financeiros com finalidade especulativa. ii. Risco de crédito Esses riscos são administrados por normas específicas de escolha de instituições financeiras sólidas.

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iii. Valores de mercado Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, os valores de mercado das aplicações financeiras aproximam-se dos valores registrados nas demonstrações contábeis devido a natureza de curto prazo destes saldos.

Fernando Luiz Costa

Gerente Executivo

Cleto Ferraz Xavier

Contador CRC-BA Nº4.406/T-PE