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Notas Explicativas Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Valores expressos em milhares de reais) DEFINIÇÕES DE TERMOS UTILIZADOS: EFLUL – Empresa Força e Luz de Urussanga Ltda ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica SFF – Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira 1 Contexto Operacional A EFLUL é uma sociedade por cotas LTDA, destinada a pesquisar, estudar, planejar, construir e explorar a Distribuição e Comercialização de Energia, sendo tais atividades regulamentadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, e pelo Ministério de Minas e Energia. A Concessionária está autorizada a participar de consórcios ou companhias, em conjunto com empresas publicas e/ou privadas, com o objetivo de desenvolver atividades nas áreas de energia, observada a legislação aplicável. 2 Das Concessões A EFLUL detém concessão válida até o ano 2015, para a Distribuição e Comercialização de Energia Elétrica no Município de Urussanga, Estado de Santa Catarina, conforme contrato de Concessão n o 025/1999 assinado em 30/03/1999. Atualmente, (base Dezembro/2011), possui 5.981 consumidores, sendo 87,26% de consumidores urbanos e 12,74% de consumidores rurais. Os consumidores não ligados em nossa Concessionária são atendidos por Cooperativas de Eletrificação Rural, regulamentadas como Permissionárias do Serviço Público de Distribuição de Energia Elétrica na ANEEL. A Empresa não atende a nenhum “Consumidor Livre”, contudo, faz conexão a um Consumidor Livre e dois Potencialmente Livres (Consumidor Especial). O prazo concedido neste contrato com o Poder Concedente tem sua vigência do dia 30/03/1999 até o dia 07/07/2015. 3 Apresentação das Demonstrações Contábeis

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Notas Explicativas

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2011 e 2010

(Valores expressos em milhares de reais)

DEFINIÇÕES DE TERMOS UTILIZADOS:

EFLUL – Empresa Força e Luz de Urussanga LtdaANEEL – Agência Nacional de Energia ElétricaSFF – Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira

1 Contexto Operacional

A EFLUL é uma sociedade por cotas LTDA, destinada a pesquisar, estudar, planejar, construir e explorar a Distribuição e Comercialização de Energia, sendo tais atividades regulamentadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, e pelo Ministério de Minas e Energia. A Concessionária está autorizada a participar de consórcios ou companhias, em conjunto com empresas publicas e/ou privadas, com o objetivo de desenvolver atividades nas áreas de energia, observada a legislação aplicável.

2 Das Concessões

A EFLUL detém concessão válida até o ano 2015, para a Distribuição e Comercialização de Energia Elétrica no Município de Urussanga, Estado de Santa Catarina, conforme contrato de Concessão no 025/1999 assinado em 30/03/1999. Atualmente, (base Dezembro/2011), possui 5.981 consumidores, sendo 87,26% de consumidores urbanos e 12,74% de consumidores rurais. Os consumidores não ligados em nossa Concessionária são atendidos por Cooperativas de Eletrificação Rural, regulamentadas como Permissionárias do Serviço Público de Distribuição de Energia Elétrica na ANEEL. A Empresa não atende a nenhum “Consumidor Livre”, contudo, faz conexão a um Consumidor Livre e dois Potencialmente Livres (Consumidor Especial). O prazo concedido neste contrato com o Poder Concedente tem sua vigência do dia 30/03/1999 até o dia 07/07/2015.

3 Apresentação das Demonstrações Contábeis

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Embora a EFLUL seja uma sociedade por Cotas Limitada, as demonstrações contábeis e as correspondentes Notas Explicativas estão sendo apresentadas de acordo com as disposições da Lei das Sociedades por Ações, conjugadas com a legislação específica emanada pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL e instruções da Comissão de Valores Mobiliários - CVM, em atendimento às determinações do Órgão Regulador.Na elaboração das demonstrações financeiras, a Empresa adotou as mudanças nas praticas contábeis adotadas no Brasil introduzidas pelos pronunciamentos técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, estando alinhado às Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) emitidas pelo IASB – (International Accounting Standard Board) com vigência para os exercícios sociais iniciados a partir de 1º de janeiro de 2010, com aplicação retrospectiva a 01 de janeiro de 2009 (balanço de abertura) para fins de comparabilidade. Conforme determinação da SFF/ANEEL, com o   intuito de buscar a harmonização com as normas internacionais de contabilidade,  destacamos as transferências do Ativo Imobilizado Vinculado para o Grupo Intangível e Ativo Financeiro conforme ICPC 01 e OCPC 05, determinados pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Como o ICPC 01 não foi aprovado pela SFF/ANEEL, seus efeitos figuram somente nas Demonstrações Societárias. Em 2011 entrou em vigor a Contabilidade Regulatória, instituída pela Resolução ANEEL 396/2010. Orientações complementares foram expedidas pela SFF/ANEEL através dos Despachos: 4.722/2009, 4.097/2010 e 4.991/2011.

 A adoção deste procedimento resultou na reclassificação para o Ativo Intangível de R$ 1.062,96 mil (R$ 1.265,28 mil em 2010) e para Ativos Financeiros de R$ 3.743,62 mil (R$ 3.266,46 mil em 2010). 

4 Principais Práticas Contábeis

. Aplicações no mercado aberto e títulos e valores mobiliários

Estão, quando aplicável, demonstrados pelo custo, acrescido das remunerações contratadas, reconhecidas proporcionalmente até a data das demonstrações contábeis (Nota 5).

. Consumidores, Concessionárias e Permissionárias.

Engloba o fornecimento de energia faturada e não faturada até 31 de dezembro de 2011, contabilizado com base no regime de competência.

. Provisão para créditos de liquidação duvidosa

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Está reconhecida em valor considerado suficiente pela Administração para cobrir as perdas na realização das contas a receber, de acordo com as Instruções contidas no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE (Nota 6).

. Estoque (inclusive do ativo imobilizado)

Os materiais em estoque, classificados no Ativo Circulante, estão registrados ao custo médio de aquisição e, aqueles destinados a investimentos, estão classificados no Ativo Imobilizado em Curso pelo custo de aquisição e, também, controlados pelo custo médio.

. Investimentos

A EFLUL não possui outros investimentos, senão em seu próprio Imobilizado, destinado ao Serviço Público de Energia Elétrica.

. Imobilizado

Registrado ao custo de aquisição ou construção, deduzido de depreciação calculada pelo método linear, tomando-se por base os saldos contábeis registrados nos respectivos Tipos de Unidades de Cadastro - TUC, conforme determina a Resolução ANEEL 367/2009, às taxas anuais constantes da tabela anexa XVI - TAXAS DE DEPRECIAÇÃO. Em função do disposto nas Instruções Contábeis do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE, os juros, encargos financeiros e variações monetárias, relativos aos financiamentos obtidos de terceiros, efetivamente aplicados no Imobilizado em Curso, estão registrados neste subgrupo como custo. Destaca-se que a implementação das determinações da Resolução ANEEL 367/2009, em substituição às instruções da Portaria DNAEE 815/94 teve a migração e adequação dos dados concluída no encerramento do mês contábil de janeiro/2011. . Imposto de renda diferido

A EFLUL não diferiu nenhum Imposto no exercício 2011 ou anterior.

. Plano de complementação de aposentadoria e pensão.

A EFLUL não possui Planos Complementares de Aposentadoria e Pensão. . Apuração do resultado

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As receitas e despesas são reconhecidas pelo regime de competência.

. Outros direitos e obrigações

Demais ativos e passivos circulantes e de longo prazo estão atualizados até a data do balanço, quando legal ou contratualmente exigidos.

. Estrutura das demonstrações contábeis

Com referencia às novas implementações na estrutura das demonstrações contábeis, em face a harmonização internacional e, em virtude do atendimento do Ofício de Encerramento no 2.775/2008 – SFF/ANEEL, no 0127/2009 – SFF/ANEEL e Despacho ANEEL 4.722/2009 e 4.991/2011, aplicou-se a mudança nos quadros do Ativo e Passivo, incluindo os sub-grupos Ativo não Circulante e Passivo não Circulante, excluindo-se o grupo de Ativo Permanente, conforme determinação do Órgão Regulador.

Vale salientar que, neste exercício 2011, a SFF/ANEEL determinou que, no Balanço Regulatório, fossem utilizados modelos diferenciados com a exposição das informações de forma direcionada a apuração de dados tarifários e que demonstrem o equilíbrio econômico-financeiro da Concessão/Permissão. Adicionalmente, incluiu no rol das Demonstrações Contábeis, as chamadas Notas Conciliatórias que demonstram os ajustes efetuados entre o Balanço Societário e o Balanço Regulatório. Todos os quadros que compõem o Balanço Regulatório, a partir deste exercício, deverão, também, serem auditados pelo mesmo Auditor Independente das Demonstrações Contábeis Societárias, conforme Manual expedido pela ANEEL exclusivamente para esse fim.

Adicionalmente, conforme Despacho SFF/ANEEL No. 4097/2010 e 4991/2011 estão sendo publicadas as Demonstrações Contábeis Regulatórias constituídas das peças BPR - Balanço Patrimonial Regulatório, composto dos quadros do Ativo Regulatório, Passivo Regulatório e DRER - Demonstração do Resultado do Exercício Regulatório e o BP - Balanço Patrimonial Societário, já com a aplicação dos conceitos internacionais

5 Aplicações no Mercado Aberto, Títulos e Valores Mobiliários

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A Concessionária possui o montante de R$ 32,85 (R$/mil) em Títulos e Valores Mobiliários, devidamente contabilizados, desdobrados conforme demonstramos a seguir:

Legislação societária

Legislação societária

Legislação societária

Instituição Tipo de aplicação

Vencimento

Remuneração 2011 2010

SICOOB – Sistemas de Coop. De Crédito do Brasil

Título de Sócio

Indeterminado

Registrado pelo Valor Fornecido

32,85 20,62

BESCAP – Título de Capitalização BESC

Título de Captalização

Indeterminado

Corrigido pela TR

0,00 26,30

Total 32,85 46,92

OBS: No encerramento do exercício 2011, não havia aplicação no mercado aberto

6 Consumidores, Concessionárias e Permissionárias

Os valores referentes a Consumidores, Concessionárias e Permissionárias dos períodos de 2011 e 2010, estão assim elencados, a seguir:

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Composição das Contas a Receber

A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída considerando os principais critérios a seguir elencados:

1) Análise criteriosa do Contas a Receber para casos específicos;

2) Casos Normais, conforme Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE, sendo:

a)Residenciais vencidos há mais de 90 dias;b)Comerciais vencidos há mais de 180 dias;c) Industrial, Poder Público e Iluminação Pública vencidos há

mais de 360 dias.

• Conforme Determinação Regulatória, foi apropriada na conta 112.01.7 o valor de TUSD/MUST e descontos concedidos, aguardando reconhecimento via Tarifa e/ou Subvenção; tais descontos variam entre 49% a 70% conforme publicação Setorial.

7 Conta de Resultado a Compensar - CRC

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A EFLUL não possui valores na Conta de Resultado a Compensar – CRC.

8 Outros Créditos

Com referência a Outros Créditos, (Circulante e Não Circulante), os valores de 2011 e 2010 estão assim distribuídos:

9 Investimentos

A EFLUL não possui nenhum Investimento que não seja direcionado ao seu próprio Ativo Imobilizado, integrante do Serviço Público de Energia Elétrica.

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10 Imobilizado

Nos anos de 2010 e 2011, foram reclassificados valores do ativo imobilizado que estão em função do serviço publico de distribuição de energia elétrica para os grupos de Ativo Financeiro e Ativo Intangível, atendendo o OCPC 05. onde:

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“De acordo com os contratos de concessão, consideram-se bens vinculados aqueles construídos ou adquiridos pelo concessionário e efetivamente utilizados na prestação dos serviços públicos.”

• Ativo intangível

Foi reclassificado para o ativo intangível os valores referentes ao imobilizado residual, onde estes têm sua reintegração total realizada dentro da concessão do serviços publico

• Ativo Financeiro

Reclassificado para o ativo financeiro os valores referentes ao imobilizado residual que estão alem do prazo final da concessão do serviço publico.

As principais taxas anuais de depreciação relacionadas às macro atividade exercidas pela EFLUL, de acordo com a Resolução ANEEL no 44/1999 atualizada pela Resolução ANEEL no 240/2006, ratificadas pela Resolução ANEEL 367/2009, são as seguintes:

Taxas Anuais de Depreciação (%)

DistribuiçãoBanco de Capacitores 6,70Chave de Distribuição 6,70Condutor do Sistema de Distribuição 5,00Estrutura (Poste, Torre) do Sistema de Distribuição

5,00

Regulador de Tensão do Sistema de Distribuição

4,80

Transformador de Distribuição 5,00Medidor 4,00Veículo 20,00

Comercialização

Administração Central Edificações – Outras 4,00Equipamento Geral 10,00

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Equipamento Geral de Informática 10,00Veículos 20,00

De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto no 41.019 de 26 de fevereiro de 1957, os bens e instalações utilizados na geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica são vinculados a estes serviços, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização do Órgão Regulador. A Resolução ANEEL no 20/1999, regulamenta a desvinculação de bens das concessões do Serviço Público de Energia Elétrica, concedendo autorização prévia para desvinculação de bens inservíveis à concessão, quando destinados à alienação, determinando que o produto da alienação seja depositado em conta bancária vinculada para aplicação na concessão.Não houve neste exercício Imobilização de juros e variações monetárias, já que, não obtivemos empréstimos e financiamentos destinados ao Ativo Imobilizado em Serviço.

Legislação societáriaLegislação societáriaLegislação societáriaLegislação societáriaLegislação societáriaLegislação societáriaLegislação societáriaLegislação societáriaLegislação societáriaLegislação societáriaLegislação societária

Geração

Transmissão

Distribuição

Comercialização

Atividades não vinculadas TotalTotal

Juros contabilizados no resultado 0,00 0,00 95,86 567,72 0,00 663,58 663,58 (-) Transferências para o imobilizado em curso 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

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Efeito líquido do resultado 0,00 0,00 95,86 567,72 0,00 663,58 663,58 Total 0,00 0,00 95,86 567,72 0,00 663,58663,58

Variações monetárias e cambiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (-) Transferências para o imobilizado em curso 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Efeito líquido do resultado 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,000,00Total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,000,00

Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica

São obrigações vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica e representam os valores da União, dos Estados, dos Municípios e dos consumidores, bem como as doações não condicionadas a qualquer retorno a favor do doador e as subvenções destinadas a investimentos no Serviço Público de Energia Elétrica na atividade de Distribuição. O prazo de vencimento dessas obrigações é aquele estabelecido pelo Órgão Regulador para concessões de geração, transmissão e distribuição, cuja quitação ocorrerá ao final da concessão.

A partir de 1o de janeiro de 1996, estas obrigações não estão sendo mais atualizadas pelos efeitos da inflação.

Por meio do Despacho SFF/ANEEL no 3.073, de 28 de dezembro de 2006, foi instituída a subconta 223.0x.x.x.x5 – Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica – Participações e Doações – Reintegração Acumulada – AIS, cuja função é o registro da reintegração de bens constituídos com recursos oriundos de Participações e Doações (Obrigações Especiais), com a finalidade de anular o seu efeito no resultado contábil. Conforme Ofício Circular SFF/ANEEL no 1.314, de 27 de junho de 2007, somente as empresas que já passaram pelo segundo ciclo de revisão tarifária procederão ao cálculo e registro dessa reintegração sobre o valor total das Obrigações Especiais, independente da sua data de formação.

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A EFLUL, ao encerrar sua segunda Revisão Tarifária Periódica em 2008, iniciou tal procedimento, operacionando-lhe em seu Controle Patrimonial.

Com a edição da Resolução ANEEL no 396/2010, as instruções para a anulação do efeito da Depreciação das Obrigações Especiais foram determinadas pelo método de aplicação do mesmo percentual médio da cota de   depreciação, naquele mês, na Atividade em que está registrada a Obrigação.

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A Composição destas Obrigações:

Demonstrativo do Valor Reintegrado:

A Resolução ANEEL no 223 de 29/04/2003 e a Resolução Normativa da ANEEL no 250 de 13/02/2007, que estabeleceram as condições gerais para elaboração dos Planos de Universalização de Energia Elétrica, e, visaram o atendimento de novas unidades consumidoras ou aumento de carga, regulamentando o disposto nos artigos 14 e 15 de Lei no 10.438 de 26/06/2002, fixa as responsabilidades das concessionárias e permissionárias do Serviço Público de Distribuição de Energia Elétrica. Tais fatores já tem diminuído   consideravelmente o valor da participação financeira dos consumidores nos exercícios apresentados.

Apesar da Agencia Reguladora (ANEEL) ter recepcionado a aplicação do CPC 27 pelo Despacho no 4.722/2009, corroboramos com o entendimento da mesma no que tange a não aplicação de uma referencia feita no ICPC 10, no sentido que “O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e, se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como mudança de estimativa contábil, segundo o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro.” Tal fato se dá que, é competência do

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Agente Regulador definir a vida útil e a depreciação dos bens do Agente. Desta forma, não há necessidade de avaliação periódica, uma vez que o Órgão Regulador, além de determinar  estudos  de vida útil dos bens vinculados em cada Agente, promove ações coordenadas de avaliação a cada 4 anos no Processo de Revisão Tarifária Periódica.

A partir do 3o. Ciclo de Revisão Tarifária Periódica, prevemos um considerável aumento de valores registrados no Grupo "Obrigações Especiais", em função da determinação Regulatória de que, a partir desse marco do 3o. Ciclo, o faturamento do valor de Ultrapassagem da Demanda Contratada, bem como, o faturamento da Energia Reativa ocasionada pela extrapolação do mínimo fator de potência requerido, sejam contabilizados no Grupo de Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica - Subgrupo   - Imobilizado em Curso. Esse procedimento será utilizado até o final do 3o. Ciclo, quando o mesmo deverá ser transferido para o Grupo de Imobilizado em Serviço e iniciar sua Depreciação.

11 Diferido

As alterações ocorridas na Lei no 6.404/76 com o advento da Lei no 11.638/07 determinaram que os valores constantes no Grupo Diferido que não possam ser reclassificadas para outro grupo de ativos devem ser baixados, e por esta razão este grupo de contas foi eliminado, não havendo mais saldos na data base de 31/12/2011.

12 Fornecedores

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13 Empréstimos e Financiamentos

Legislação societáriaLegislação societáriaLegislação societáriaLegislação societáriaLegislação societáriaLongo

Circulante prazo Total

Principal Encargos Principal 2011 2010Moeda estrangeira 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Sub Total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Moeda Nacional

SICOOB - Credisulca – SC 0,00 0,00 0,00 0,00 187,50

Total 0,00 0,00 0,00 0,00 187,50

Detalhamento do Empréstimo e Financiamento:

SICOOB – Credisulca – SC - Contratos com recursos em reais, para capital de giro, amortizáveis em 12 parcelas, a partir de 28 de maio de 2010, com juros de 1,5 % a.m. mais TR.Composição dos Empréstimos e Financiamentos por Tipo de Moeda e Indexador:

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Vencimentos das Parcelas a Longo Prazo:A EFLUL não possui Empréstimos e Financiamentos no curto e nem no Longo Prazo no exercício de 2011.

Mutação de Empréstimos e Financiamentos:

14 Taxas Regulamentares

Demonstramos abaixo as Taxas Regulamentares sob responsabilidade de nossa Empresa, referente aos exercícios 2011 e 2010:

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15 Tributos e Contribuições Sociais - Longo Prazo

A EFLUL possui em seu Ativo Realizável a Longo Prazo créditos de ICMS, PIS e COFINS no valor de 743,47 (R$/mil), decorrente de um processo impetrado à um Consumidor Industrial, o qual está em tramitação judicial.Inclui também 40,07 (R$/mil) de crédito de ICMS sob compras para ativo imobilizado em 48 avos, totalizando 783,54 (R$/mil) em Tributos e Contribuições Sociais a Longo Prazo a recuperar.

16 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos

Não há imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos na EFLUL no exercício de 2011 e anteriores.

17 Provisões para Contingências

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• Contingências Trabalhistas

No encerramento dos exercícios de 2011 e 2010 não houve contingências trabalhistas a provisionar e nem manutenção de valores acumulados, conforme relatório do departamento jurídico.

• Contingências Cíveis

Em 2011 foi provisionado o valor de R$ 649,77 (R$/Mil) referente a contingência civil com consumidores.

• Contingências Fiscais

No exercício de 2011 e 2010 não houve contingências fiscais a provisionar e nem manutenção de valores acumulados, conforme relatório do departamento jurídico.

18 Patrimônio Líquido

Capital Social

O capital social em 31 de dezembro de 2011 representa R$ 1.240,00 (R$/mil), sendo composto por 1.240.000 cotas de responsabilidade limitada de R$ 1,00 cada, com a seguinte composição:

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Reserva de Capital e Reserva de Lucros

A composição das Reservas de Capital e Reserva de Lucros, estão desdobrados de acordo com a tabela abaixo:

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Ajustes de Exercícios Anteriores

Durante o exercício de 2011 e 2010 não houve nenhum ajuste em exercícios anteriores.

19 Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio

Nos exercícios de 2011 e 2010 não houve cálculo e distribuição de juros sobre Capital Próprio. Houve, porém, conforme acertado em Assembléia de Cotistas, a provisão de R$ 120,00 (R$/mil), a título de dividendos sobre lucros acumulados calculados proporcionalmente aos percentuais de cada sócio cotista.

20 Fornecimento e Suprimento de Energia Elétrica

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OBS: O Valor expresso em R$/mil foi formado por Consumo+Demanda+Fator de Potência+ICMS+PIS+COFINS.Salientamos que a classe Consumo Próprio foi contabilizada em grupo específico conforme determinação do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE.

21 Compra e Venda de Energia Elétrica de Curto Prazo no Âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE.

Nos exercícios de 2011 e 2010 a EFLUL não efetuou operações na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE.

22 Energia Elétrica Comprada para Revenda:

23 Despesas Operacionais

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24 Despesas Financeiras

Os encargos financeiros e as variações monetárias, distribuídos por macro-atividades, estão apropriados no resultado e no imobilizado em curso, quando for o caso, de acordo com a Instrução Contábil no 6.3.10.4 do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE e a Instrução CVM no 193, de 11 de julho de 1996, conforme demonstrativo abaixo:

25 Resultado Não Operacional

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26 Reconciliação das Taxas Efetivas e Nominais da Provisão para o Imposto de Renda e Contribuição Social

A reconciliação das taxas efetivas e nominais, utilizadas para cálculo da provisão do Imposto de Renda e Contribuição Social neste exercício são demonstradas a seguir:

27 Participação nos Resultados

Não foi implantado o programa de participação dos empregados nos lucros da Empresa, até o exercício de 2011.

28 Plano Previdenciário e Outros Benefícios aos Empregados

Neste exercício, foram concedidos benefícios aos funcionários da EFLUL como: Faculdade, Seguro de Vida, Assistência Médica, Odontológicas e Vale Alimentação na ordem R$ 75,32 (R$/Mil)

29 Transações com Partes Relacionadas

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Não houve Transação com partes relacionadas nos exercícios de 2011 e 2010. A título de remuneração do pessoal da administração, foram pagos durante o exercício:

30 Instrumentos Financeiros

Não houve a utilização de Instrumentos Financeiros nos exercícios contábeis de 2011 e 2010.

31 Demonstração do Resultado Segregado por Atividade

Em atendimento às instruções e determinações da ANEEL, apresentamos a seguir as Demonstrações Contábeis, em 31 de dezembro de 2011, por Unidades de Negócio: Geração (GER), Transmissão (TRA), Distribuição (DIS), Comercialização (COM), Atividades não Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica (AV) e o Consolidado (CONS).

Legislação SocietáriaLegislação SocietáriaLegislação SocietáriaLegislação SocietáriaLegislação Societária

BALANÇO PATRIMONIAL Em 31 de Dezembro de 2011Em 31 de Dezembro de 2011Em 31 de Dezembro de 2011Em 31 de Dezembro de 2011Em 31 de Dezembro de 2011

GER TRA DIST COM Total ATIVO 0,00 0,00 6.983,24 5.325,56 12.308,80Circulante 0,00 0,00 3.108,48 2.370,59 5.479,07

Numerário disponível 0,00 0,00 173,41 132,24 305,65Aplicações no merc. aberto 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Consumidores, concessionárias e

permissionárias 0,00 0,00 2.330,74 1.777,47 4.108,21

Rendas a receber 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

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Devedores diversos 0,00 0,00 48,47 36,97 85,44Depósitos judiciais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Prov. p/ créditos de liquidação duvidosa 0,00 0,00 (83,00) (63,30) (146,30)Serviços em curso 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Conta de resultado a compensar 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Títulos e valores mobiliários 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Tributos a compensar 0,00 0,00 307,34 234,38 541,72Estoque 0,00 0,00 38,02 29,00 67,02Imposto de renda e contrib.social diferidos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Despesas pagas antecipadamente 0,00 0,00 232,51 177,32 409,83Outros créditos 0,00 0,00 60,99 46,51 107,50

Ativo Não-Circulante 0,00 0,00 3.874,76 2.954,97 6.829,73Realizável a Longo Prazo 0,00 0,00 2.886,62 2.201,40 5.088,02

Coligadas, controladas e controladoras 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Títulos e valores mobiliários 0,00 0,00 18,64 14,21 32,85Tributos a compensar 0,00 0,00 444,53 339,00 783,53Imposto de renda e contrib.social diferidos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Depósitos judiciais 0,00 0,00 12,96 9,89 22,85

Ativo financeiro 0,00 0,00 2.112,51 1.611,05 3.723,56

Outros créditos 0,00 0,00 297,98 227,25 525,23Investimentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Imobilizado 0,00 0,00 373,69 284,99 658,68Intangível 0,00 0,00 614,44 468,59 1.083,03

Legislação SocietáriaLegislação SocietáriaLegislação SocietáriaLegislação SocietáriaLegislação Societária

BALANÇO PATRIMONIAL Em 31 de Dezembro de 2011Em 31 de Dezembro de 2011Em 31 de Dezembro de 2011Em 31 de Dezembro de 2011Em 31 de Dezembro de 2011

GER TRA DIST COM Total

PASSIVO 0,00 0,00 6.983,24 5.325,56 12.308,80

Circulante 0,00 0,00 4.196,49 3.200,33 7.396,82Fornecedores 0,00 0,00 2.330,27 1.777,12 4.107,39

Folha de pagamento 0,00 0,00 25,50 19,44 44,94Encargos de dívidas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Emprést. e financiamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

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Taxas regulamentares 0,00 0,00 119,95 91,48 211,43Entidade de previdência privada 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Tributos e Contribuições Sociais 0,00 0,00 618,66 471,81 1.090,47Passivo regulatório 0,00 0,00 345,45 263,44 608,89

Credores diversos 0,00 0,00 448,79 342,25 791,04Dividendos juros s/ capital próprio 0,00 0,00 2,55 1,95 4,50Obrigações estimadas 0,00 0,00 200,02 152,54 352,56

Prov. para contingências 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Pesquisa& Desenvolvimento 0,00 0,00 4,53 3,46 7,99Programa de Eficiência Energética 0,00 0,00 100,76 76,85 177,61Outras contas a pagar 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Passivo Não-Circulante 0,00 0,00 1.820,48 1.388,34 3.208,82Passivo Exigível a Longo Prazo 0,00 0,00 1.820,48 1.388,34 3.208,82 Empréstimos e financiamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Entidade de previdência privada 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Tributos e contribuições sociais 0,00 0,00 372,30 283,92 656,22 Imposto de renda e contribuição social diferidos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Provisões para contingências 0,00 0,00 368,64 281,14 649,78 Outras contas a pagar 0,00 0,00 1.079,54 823,28 1.902,82Patrimônio Líquido 0,00 0,00 966,27 736,89 1.703,16 Capital social 0,00 0,00 703,50 536,50 1.240,00 Ajuste de avaliação patrimonial 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Reservas de capital 0,00 0,00 56,76 43,29 100,05 Reservas de lucros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Lucros (prejuízos) acumulados 0,00 0,00 206,01 157,10 363,11 Recursos destinados a aumento de capital 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Legislação SocietáriaLegislação SocietáriaLegislação SocietáriaLegislação SocietáriaLegislação SocietáriaDEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO Em 31 de Dezembro de 2011Em 31 de Dezembro de 2011Em 31 de Dezembro de 2011Em 31 de Dezembro de 2011Em 31 de Dezembro de 2011 GER TRA DIST COM Total Receita operacional 0,00 0,00 14.939,91 10.533,88 25.473,79

Fornecimento de energia elétrica 0,00 0,00 0,00 10.528,76 10.528,76

Suprimento de energia elétrica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Disponibilização do sistema de trans. e distribuição 0,00 0,00 14.865,85 0,00 14.865,85

Outras receitas operacionais 0,00 0,00 74,06 5,12 79,18

Deduções da receita 0,00 0,00 (4.699,46) (4.914,84) (9.614,30)

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ICMS 0,00 0,00 (2.473,31) (2.929,73) (5.403,04)

PIS 0,00 0,00 (78,64) (336,48) (415,12)

COFINS 0,00 0,00 (361,68) (1.550,52) (1.912,20)

ISS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Encargo do Consumidor (CCC e CDE) 0,00 0,00 (1.618,40) (1.618,40)

Encargo do cons.(PEE, P&D, FNDCT e MME) 0,00 0,00 (122,89) (9,62) (132,51)

Quota para RGR 0,00 0,00 0,00 (88,49) (88,49)

Outros (Sistema Isolado – CCC Lei 12.111/2009) 0,00 0,00 (44,54) 0,00 (44,54)

Receita operacional líquida 0,00 0,00 10.240,45 5.619,04 15.859,49

Custo do serviço de energia elétrica 0,00 0,00 (1.849,46) (7.456,71) (9.306,17)

Custo com energia elétrica 0,00 0,00 (35,37) 0,00 (35,37)

Energia elétrica comprada para revenda 0,00 0,00 0,00 (7.456,71) (7.456,71)Encargo do uso do sistema de transmissão e

distribuição 0,00 0,00 (1.814,09) 0,00 (1.814,09)

Custo de operação 0,00 0,00 (5.128,73) 0,00 (5.128,73)

Pessoal e administradores (inclui 368,49 de remuneração a administradores) 0,00 0,00 (2.858,77) 0,00 (2.858,77)

Entidade de previdência privada 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Material 0,00 0,00 (152,31) 0,00 (152,31)Matéria-Prima e insumos para produção de energia

elétrica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Serviços de terceiros 0,00 0,00 (983,41) 0,00 (983,41)

Depreciação e amortização 0,00 0,00 (363,95) 0,00 (363,95)

Provisões (Reversão) 0,00 0,00 (685,77) 0,00 (685,77)

Outras 0,00 0,00 (84,52) 0,00 (84,52)

Custo do serviço prestado a terceiros 0,00 0,00 (6.978,19) (7.456,71) (14.434,90)

Lucro operacional bruto 0,00 0,00 3.262,26 (1.837,67) 1.424,59

Despesas operacionais 0,00 0,00 0,00 (410,16) (410,16)

Despesas com vendas 0,00 0,00 0,00 (1,61) (1,61)

Despesas gerais e administrativas 0,00 0,00 0,00 (407,30) (407,30)

Outras despesas Operacionais 0,00 0,00 0,00 (1,25) (1,25)

Resultado do serviço 0,00 0,00 3.262,26 (2.247,83) 1.014,43

Resultado de participações societárias 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Receita (despesa) financeira 0,00 0,00 (20,30) (269,50) (289,80)

Renda de aplicações financeiras 0,00 0,00 36,83 3,79 40,62 Variação monetária e acréscimo moratório – energia

vendida 0,00 0,00 0,00 262,79 262,79

Variação monetária e acréscimo moratório - energia comprada 0,00 0,00 0,00 (469,06) (469,06)

Encargos de dívidas 0,00 0,00 (50,20) (5,02) (55,22)Variações monetárias vinculadas ao ativo

permanente 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Outros – Encargos Moratórios 0,00 0,00 (6,93) (62,00) (68,93)

Resultado operacional 0,00 0,00 3.241,96 (2.517,33) 724,63

Receita não operacional 0,00 0,00 8,07 0,00 8,07

Despesas não operacional 0,00 0,00 (264,92) (180,96) (445,88)Lucro (prejuízo) antes da contribuição social e imposto de renda 0,00 0,00 2.985,11 (2.698,29) 286,82

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Contribuição social 0,00 0,00 (18,62) 0,00 (18,62)

Imposto de renda 0,00 0,00 (31,03) 0,00 (31,03)Lucro líquido (prejuízo) antes das participações e da reversão dos juros sobre o capital próprio 0,00 0,00 237,17 0,00 237,17

Reversão dos juros sobre o capital próprio 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Lucro (prejuízo) antes do item extraordinário 0,00 0,00 237,17 0,00 237,17

Item extraordinário 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Participação nos lucros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Lucro líquido (prejuízo) do exercício / período 0,00 0,00 237,17 0,00 237,17

Lucro (prejuízo) por ação – R$ 0,00 0,00 0,1913 0,00 0,1913

Principais práticas contábeis adotadas na elaboração das demonstrações por Unidades de Negócio:

Nas Unidades de Negócio foram consideradas as receitas operacionais faturadas aos consumidores externos, acrescidas dos faturamentos de transferências virtuais entre as Unidades de Negócio da EFLUL, por transferências de preços contratados ou virtualmente contratados entre as partes, conforme segue:

Receita da unidade G T D C AV TOTALGeração – G  0,00  0,00  0,00  0,00  0,00  0,00Transmissão – T  0,00  0,00  0,00  0,00  0,00  0,00

Distribuição – D   0,00  0,00 

5.555,64 9.384,2

7  0,00 

14.939,9

1

Comercialização – C   0,00   0,00

(9.384,27)

19.918,

15   0,0

0

10.533,8

8 Ativ. não Vinculadas – AV  0,00

 0,00  0,00  0,00  0,00  0,00

Total  0,00  0,00(3.828,63

)

29.302,42

  0,00

25.473,7

9

O cálculo da transferência de Receita entre Atividades foi realizado a partir da Demanda de Utilização das Redes em cada mês, utilizando-se tarifas médias de venda da TUSD, conforme determinação da SFF/ANEEL.

A conciliação da demonstração de Ativo/Passivo foi realizada pela proporção do Resultado Operacional de cada uma das Unidades de Negócio.

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Todos os grupos (Ativo/Passivo e Resultado) estão totalmente conciliados com a demonstração geral da Empresa, não havendo diferenças a demonstrar.

As Receitas e Despesas Operacionais já foram contabilizadas em cada Unidade de Negócio, e a Administração Geral foi rateada de forma mensal, conforme Regra Regulatória.

Para atendimento do CPC 22 – Informações por Segmento,  as premissas contidas no MCSE - Manual de Contabilidade do Setor Elétrico, mais precisamente na Instrução Contábil 9.17, sub item 40, onde estabelece que se deve divulgar o Resultado por Atividade (Geração, Transmissão, Distribuição,  Comercialização e Não Vinculados), está em consonância com os preceitos fundamentais para a aplicação do CPC em questão. Por esse motivo, o Ativo apresentado nesta nota demonstra os valores no formato "SOCIETÁRIO".

32 Programa de Recuperação Fiscal - REFIS

A EFLUL não participou de Programa de Recuperação Fiscal REFIS, nos exercícios de 2011 e 2010.

33 Seguros

A especificação por modalidade de risco e data de vigência dos principais seguros está demonstrada a seguir:

Equipamentos nomeados – Na apólice contratada do Itaú Seguros de Auto e Residência S.A. , foram segurados os veículos a seguir relacionados:

03 Fiat Uno Mille 1.0 Fire 4 Portas ano e mod. 2005/2005; 03 Fiat Strada 1.3 Fire ano e mod. 2005/2005; 01 Ford Focus Sedan GLX ano e mod. 2007/2008; 01 Caminhão Volkswagen 13.180 ano e mod. 2008/2008; e, 01 Caminhão Mercedes Benz L 1614 ano e mod. 1991/1991.

Todos segurados contra Danos Materiais, Danos Corporais, APP por Morte, Invalidez e danos morais.

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Na apólice da Caixa Seguro de Vida Empresarial contratamos as seguintes coberturas:

Morte por causas naturais e acidentais, invalidez permanente total ou parcial por acidente, doenças graves e indenização especial por morte acidental.

34 Eventos Subsequentes

34.1 Alterações no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - Fato Relevante

A SFF/ANEEL promoveu no período final de 2008 e inicial de 2009, novas atualizações no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico – MCSE. Tais alterações foram publicadas através do Despacho no 4815/2008-SFF/ANEEL e Despacho no . 627/2009-SFF/ANEEL. Destacam-se, entre outras, normatizações iniciais para a harmonização contábil com as regras internacionais, revisando as publicações contábeis, bem como alterações nos prazos de envio dos BMP de dezembro, janeiro e fevereiro e prazo do envio do RIT, 4o, trimestre.Ainda nesta linha, o Despacho ANEEL No. 4722/2009, veio:I – aprovar e tornar obrigatório para todas as concessionárias, permissionárias e autorizadas de serviços e instalações de energia elétrica, assim como, no que for aplicável, ao Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS, os seguintes Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC: CPC 11; CPC 15 a 17; CPC 20 a 28; e CPC 30 a 33, já aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade – CFC.Em 15/03/2010, a ANEEL publicou a Resolução ANEEL 396/2010 que veio, entre outras ações, oficializar a Contabilidade Regulatória, exigindo que, a Concessionária ou Permissionária realizasse controle e contabilização especifica das contabilizações regulatórias e, adicionalmente, quando necessário, realizasse os lançamentos societários de forma identificável e que não fizesse parte do balancete, balanço e demonstrações contábeis regulatórios. Tal determinação já é visível em nossa Concessionária, com a edição dos quadros ATIVO/PASSIVO/DRE REGULATÓRIO e ATIVO/PASSIVO/DRE SOCIETÁRIO. Ainda nesta linha, a SFF/ANEEL, para o encerramento do exercício de 2011, determinou, através do Despacho 4991/2011-SFF/ANEEL, a introdução de novos quadros para a publicação do Ativo/Passivo/DRE Regulatórios, bem como determinou a publicação de 13 Notas Conciliatórias, afim de demonstrar os ajustes efetuados entre a Contabilidade Regulatória e a Contabilidade Societária. A Empresa já procedeu tais implementações. Para o Exercício de 2012, espera-se a imposição de grandes mudanças nesta linha, inclusive, que culminarão na duplicidade dos livros oficiais

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contábeis, onde teremos livros para os fins regulatórios e livros para os fins societários.

34.2 Processo Trabalhista

Em sede de recurso no TRT de Florianópolis, a sentença foi confirmada, devendo os valores pagos ao obreiro serem compensados com o quanto a apurar do débito trabalhista a ser pago pela EFLUL. O Reclamante, então recorrente, opôs embargos de declaração, que ainda está em fase de admissão no tribunal regional.

34.3 Ativo Regulatório

A Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL determinou o reconhecimento e a contabilização do Ativo Regulatório existente, não reconhecidos na tarifa, para que, no próximo exercício, a EFLUL possa ser reembolsada por esse acréscimo em sua carga Tributária e de despesas regulatórias. Este Ativo importou em R$ 408,26 (R$/mil), conforme demonstração abaixo:

35 Racionamento de Energia Elétrica Não houve nos exercícios de 2011 e 2010 intervenção governamental ou de outra natureza que levasse a Empresa a efetuar racionamento de

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energia elétrica. Os efeitos do antigo racionamento de energia elétrica quase não atingiram a EFLUL, já que não englobaram, de forma direta,  o Estado de Santa Catarina. A EFLUL tem trabalhado incansavelmente na educação da nova geração, pelo uso consciente da energia, contribuindo para se evitar um futuro racionamento.

36 Balanço Social

Recursos Humanos

Em 2011, a Empresa Força e Luz de Urussanga Ltda. – EFLUL desenvolveu seu papel social proporcionando aos seus colaboradores: palestras, cursos e seminários, sempre considerando a especificidade de cada função exercida. Colaborou financeiramente nos ensinos: Fundamental, Médio, Profissionalizante e superior; diretamente ligados às atividades afins. Inclusive foram realizados Cursos de Reciclagem conforme Norma Regulamentadora nº 10, e, conforme Portaria nº 598/2004. Também concedeu mensalmente o benefício auxílio-alimentação através do Programa de Alimentação do Trabalhador – PAT. Mantem ainda convênios com Planos de Saúde e Odontológicos.

Responsabilidade Social

A EFLUL sempre busca colaborar com a comunidade urussanguense, através de patrocínios às escolas e associações comunitárias.

Auxilia a cidade com os preparativos para o Natal, através da instalação de mangueiras luminosas, na Igreja matriz Nossa Senhora da Conceição e no antigo “Casarão Nichele”, patrimônio histórico e uma das arquiteturas de destaque em nossa cidade, onde a população urussanguense e da região pode fazer visitação e assistir shows natalinos.

CIPA EFLUL: Os membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CIPA – realizam reuniões mensais no escritório da Empresa, tendo como objetivo cumprir a Norma Regulamentadora nº 05, abordando assuntos como: identificação dos riscos para cada função, fiscalização do uso pelos colaboradores dos equipamentos de proteção; e; divulgação de informações sobre a prevenção de acidentes no

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trabalho. Tal abordagem tem como objetivo solucionar problemas de segurança e saúde.No dia 17 de outubro comemorou-se o dia do Eletricista e para celebrar esta data, a CIPA e a EFLUL promoveram o "I Circuito Interno de Saúde e Medicina no Trabalho", em que participaram todos os funcionários da Empresa. Na ocasião, os participantes envolveram-se em diversas atividades, durante a manhã palestras na área de saúde e medicina no trabalho, direção preventiva, qualidade de vida e meio ambiente; no período vespertino, após um delicioso almoço servido nas dependências da sede social da AEEFLUL, os funcionários participaram de uma gincana envolvendo atividades físicas. Com aprovação de todos e o sucesso do evento, a EFLUL e a CIPA pretendem tornar permanente o evento em seu calendário.

Educação: A Empresa Força e Luz de Urussanga Ltda. – EFLUL reembolsa 100% das despesas com mensalidades de seus colaboradores para Cursos Profissionalizantes e 50% para cursos de ensino Fundamental, Médio e Superior, quando cursado em estabelecimento regular de ensino.

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37 – Demonstração do Fluxo de Caixa – DFC

Demonstração do Fluxo de Caixa Dos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010(Valores expressos em milhares de reais)Demonstração do Fluxo de Caixa Dos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010(Valores expressos em milhares de reais)Demonstração do Fluxo de Caixa Dos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010(Valores expressos em milhares de reais)Demonstração do Fluxo de Caixa Dos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010(Valores expressos em milhares de reais)

Legislação SocietáriaLegislação SocietáriaLegislação Societária2011 2010

Fluxos de Caixa das Atividades OperacionaisRecebimentos de Consumidores 25.301,32 23.698,76 Pagamentos a Fornecedores (1.329,31) (981,30)

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Fornecedores Energia Elétrica Comprada (9.917,52) (9.477,72)Salários e Encargos Sociais (2.903,50) (2.399,72)Caixa Gerada pelas Operações 11.150,99 10.840,02 Encargos Setoriais (2.051,79) (1.705,37)Juros Pagos (44,06) (69,23)Tributos Federais (IRPJ, CSLL, IRRF, PIS, COFINS) (1.654,48) (1.466,78)Tributos Estaduais (ICMS) (5.933,58) (5.219,57)Tributos Municipais (COSIP, ISSQN) (497,57) (324,00)Fluxo de Caixa Antes dos Itens Extraordinários 969,51 2.055,08 Imposto de Renda na Fonte sobre Dividendos Recebidos 0,00 0,00 Indenizações (36,00) 0,00 Associações e Convênios (43,10) (119,24)Viagens (42,26) (13,44)Outras Receitas/Despesas (13,09) (11,06)

Caixa Líquida Provenientes das Atividades Operacionais 835,06 1.911,34

Fluxos de Caixa das Atividades de InvestimentosAquisição da Subsidiária Líquido da Caixa Incluída na Aquisição. 0,00 0,00 Compra de Ativo Imobilizado (595,90) (1.276,72)Recebido pela Venda de Imobilizado 4,74 45,44 Juros Recebidos 30,91 0,58 Titulos de Capitalização 20,67 (4,14)Ativos regulatórios (27,10) (53,25)

Caixa Líquida usada nas Atividades de Investimentos (566,68) (1.288,08)

Fluxos de Caixa das Atividades FinanceirasRecebido pela Emissão de Ações de Capital 0,00 0,00 Recebido por Empréstimo a Longo Prazo 0,00 0,00 Devolução de Adiantamentos por Funcionários 0,00 0,00 Devolução (Adiantamento) a Fornecedor (44,06) (26,54)Receitas de Aplicações Financeiras 0,04 0,00 Recebimentos de Empréstimos 3.405,52 3.774,40 Pagamentos de Empréstimos (3.604,66) (3.766,97)Cheques Devolvidos 2,11 0,00 Dividendos Pagos (155,50) (160,00)Despesas Bancárias (95,33) (73,26)Outras Devoluções 0,00 0,00

Caixa Líquida usada nas Atividades Financeiras (491,89) (252,37)

Redução Líquido no Caixa e Equivalentes à Caixa (223,51) 370,89

Caixa e Equivalentes à Caixa no Começo do Período 529,16 158,27

Caixa e Equivalentes à Caixa no Fim do Período 305,65 529,16

Variação pelo Caixa (223,51) 370,89

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38 – Demonstração do Valor Adicionado - DVA

Demonstração do Valor Adicionado dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010(Valores Expressos em milhares de reais)

Legislação societária

2011 2010

Receitas 24.384,59 23.852,10

Venda de energia e serviços 25.473,79 23.782,15

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (1,61) 90,00

Provisão para contingencias (649,77) 0,00

Resultado não operacional (437,82) (20,05)

(-) Insumos adquiridos de terceiros (10.651,13) (10.348,28)

Insumos consumidos 0,00 0,00

Outros insumos adquiridos (40,52) (29,47)

Material e serviços de terceiros (10.610,61) (10.318,81)

(=) Valor adicionado bruto 13.733,46 13.503,82

(-) Quotas de reintegração (366,16) (349,26)

(=)Valor adicionado líquido 13.367,30 13.154,56

(+)Valor adicionado transferido (289,80) (907,06)

Receita (Despesas) financeiras (289,80) (907,06)

Resultado da equivalência patrimonial 0,00 0,00

(=) Valor adicionado a distribuir 13.077,50 12.247,50 Distribuição do valor adicionado:

Pessoal 2.493,55 2.074,05

Remunerações 2.391,29 1.983,25

Encargos sociais (exceto INSS) 151,97 131,26

Entidade de previdência privada 0,00 0,00

Auxílio alimentação 34,28 0,00

Incentivo à aposentadoria e demissão voluntária 0,00 0,00

Provisão para gratificação 0,00 0,00

Convênio assistencial e outros benefícios 81,44 86,67

Participação nos resultados 0,00 0,00

Custos imobilizados (201,43) (127,13)

Provisão trabalhista 36,00 0,00

Governo 10.308,00 10.002,71

INSS (sobre folha de pagamento) 595,52 516,78

ICMS 5.403,04 5.555,47

Imposto de renda e contribuição social 49,64 152,61

Outros (PIS/ COFINS/ enc.setoriais, outros) 4.259,80 3.777,85

Financiadores 38,77 34,88

Juros e variações cambiais 0,00 0,00

Aluguéis 38,77 34,88

Acionistas 237,17 135,86

Remuneração do capital próprio 0,00 0,00

Lucros retidos 237,17 135,86

Valor adicionado (médio) por empregado 297,22 266,25

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39 Atividades não Vinculadas ao Serviço Público de Energia Elétrica

A EFLUL não possui ou desenvolve nenhuma atividade não vinculada a sua Concessão do Serviço Público de Distribuição de Energia Elétrica.

40 Análise Econômico-Financeira

40.1 Informações Gerais

O desempenho Econômico-Financeiro da EFLUL, refere-se ao período de 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2011, sendo que, ao término do exercício de 2011, auferimos os seguintes resultados:

Receita Anual – A Receita Operacional de Distribuição Anual decorrente no exercício atingiu um montante de R$ 25.473,79 (Reais/mil),superior ao ano anterior em 7,11% que foi de R$ 23.782,15 (R$/mil).

Número de Consumidores – O Número de Consumidores faturados em dezembro de 2011, foi de 5.981, já em 2010 foi de 5.840 ocasionando um aumento de 2,41% em relação ao ano anterior.

Despesas com Pessoal – As Despesas com Pessoal anual decorrente do exercício de 2011, importou em R$ 3.053,07 (R$/mil) e no exercício anterior foi de R$ 2.594,08 (R$/mil), ocasionado um aumento de 17,70% em relação ao ano anterior.

Despesas Administrativas e Gerais – As despesas Administrativas e Gerais no exercício de 2011, foi de R$ 14.845,06 (R$/mil), superior em 11,81% à do ano anterior que foi de R$ 13.276,75 (R$/mil).

Despesa não Operacional – As Despesas não Operacionais no exercício de 2011, foram de R$ (445,88) (R$/mil), e no exercício de 2010 R$ (21,61) (R$/mil).

Receita (Despesa) Financeira – O Resultado Financeiro no exercício de 2011, importou em R$ (289,80) (R$/mil), enquanto que, no exercício de 2010, houve um Resultado Financeiro R$ (907,06) (R$/mil).

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40.2 Análise Econômico-Financeira

Valores Expresso em (R$/mil)

* Dados Básicos e Siglas para Análise Acima

OBS: Os cálculos dos coeficientes acima estão elaborados de acordo com formulas padrão de finanças e análise financeira.

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41 Empreendimentos em Conjunto

O único empreendimento em conjunto realizado pela Empresa foi o Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), que é realizado de forma cooperada com outras empresas do Setor Elétrico, através do projeto denominado: Sistema Híbrido deDetecção e Localização de Faltas Permanentes em Sistemas de Distribuição Urbanos e Rurais: Desenvolvimento Metodológico, Implementação e Projeto Piloto (código ANEEL PD-5379-0001/2010), com desenvolvimento previsto em 36 meses (até setembro de 2013), conforme quadro demonstrativo abaixo:

Código ANEEL Empresa CNPJ Recurso (R$/mil)5379 CETRIL 49313653000110 160,006609 CERNHE 53176038000186 19,005386 CERIM 50235449000107 85,005366 CEDRI 50105865000190 24,005378 CERIPA 49606312000132 140,006610 CERMC 52548732000114 48,005384 CERPRO 44560381000139 27,005385 CERRP 45598678000119 62,005382 CERIS 57384943000182 32,005363 CERGRAL 86449170000173 34,004248 CERAL-DIS 10532365000110 26,000088 EFLJC 86301124000122 52,005274 CERES 31465487000101 41,002904 COOPERALIANÇA 83647990000181 340,005381 CEDRAP 60196987000193 57,000086 EFLUL 86531175000140 281,94

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42 Compensação de Variação de Custos da Parcela A

CVA 1 - PORT.INTERMINISTERIAL Nº 296 DE 20/11/01 E RES. No 1.189/2011CVA 1 - PORT.INTERMINISTERIAL Nº 296 DE 20/11/01 E RES. No 1.189/2011CVA 1 - PORT.INTERMINISTERIAL Nº 296 DE 20/11/01 E RES. No 1.189/2011CVA 1 - PORT.INTERMINISTERIAL Nº 296 DE 20/11/01 E RES. No 1.189/2011CVA 1 - PORT.INTERMINISTERIAL Nº 296 DE 20/11/01 E RES. No 1.189/2011CVA 1 - PORT.INTERMINISTERIAL Nº 296 DE 20/11/01 E RES. No 1.189/2011CVA 1 - PORT.INTERMINISTERIAL Nº 296 DE 20/11/01 E RES. No 1.189/2011CVA 1 - PORT.INTERMINISTERIAL Nº 296 DE 20/11/01 E RES. No 1.189/2011CVA 1 - PORT.INTERMINISTERIAL Nº 296 DE 20/11/01 E RES. No 1.189/2011CVA 1 - PORT.INTERMINISTERIAL Nº 296 DE 20/11/01 E RES. No 1.189/2011CVA 1 - PORT.INTERMINISTERIAL Nº 296 DE 20/11/01 E RES. No 1.189/2011

QUOTA DA CONTA DE CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS - CCC – ACOMPANHAMENTO 2011QUOTA DA CONTA DE CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS - CCC – ACOMPANHAMENTO 2011QUOTA DA CONTA DE CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS - CCC – ACOMPANHAMENTO 2011QUOTA DA CONTA DE CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS - CCC – ACOMPANHAMENTO 2011QUOTA DA CONTA DE CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS - CCC – ACOMPANHAMENTO 2011QUOTA DA CONTA DE CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS - CCC – ACOMPANHAMENTO 2011QUOTA DA CONTA DE CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS - CCC – ACOMPANHAMENTO 2011QUOTA DA CONTA DE CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS - CCC – ACOMPANHAMENTO 2011QUOTA DA CONTA DE CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS - CCC – ACOMPANHAMENTO 2011QUOTA DA CONTA DE CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS - CCC – ACOMPANHAMENTO 2011QUOTA DA CONTA DE CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS - CCC – ACOMPANHAMENTO 2011

Mês Competê

ncia

R$ Total/Mês

VencimentoVencimento PagamentoPagamentoCob.Tarifá

riaDELTA 31/12/1

1Correçã

oCVA

Corrigidas

Mês Competê

ncia

R$ Total/Mês

Data R$ Data R$

DRP 2011 DELTA 31/12/11

Correção

CVA Corrigid

as

Mês Competê

ncia

R$ Total/Mês

Data R$ Data R$ R$

DELTA 31/12/11

Correção

CVA Corrigid

as

jul/11 68,37 10/08/20

11 68,37 10/08/20

11 68,37 68,37 0,00 1,044132193 0,00 0,00

Soma 68,37 - 68,37   68,37 68,37 0,00

CVA 1 - PORT.INTERMINISTERIAL Nº 296 DE 20/11/01 E RES.ANEEL Nº 1.093/2010CVA 1 - PORT.INTERMINISTERIAL Nº 296 DE 20/11/01 E RES.ANEEL Nº 1.093/2010CVA 1 - PORT.INTERMINISTERIAL Nº 296 DE 20/11/01 E RES.ANEEL Nº 1.093/2010CVA 1 - PORT.INTERMINISTERIAL Nº 296 DE 20/11/01 E RES.ANEEL Nº 1.093/2010CVA 1 - PORT.INTERMINISTERIAL Nº 296 DE 20/11/01 E RES.ANEEL Nº 1.093/2010CVA 1 - PORT.INTERMINISTERIAL Nº 296 DE 20/11/01 E RES.ANEEL Nº 1.093/2010CVA 1 - PORT.INTERMINISTERIAL Nº 296 DE 20/11/01 E RES.ANEEL Nº 1.093/2010CVA 1 - PORT.INTERMINISTERIAL Nº 296 DE 20/11/01 E RES.ANEEL Nº 1.093/2010CVA 1 - PORT.INTERMINISTERIAL Nº 296 DE 20/11/01 E RES.ANEEL Nº 1.093/2010CVA 1 - PORT.INTERMINISTERIAL Nº 296 DE 20/11/01 E RES.ANEEL Nº 1.093/2010CVA 1 - PORT.INTERMINISTERIAL Nº 296 DE 20/11/01 E RES.ANEEL Nº 1.093/2010

QUOTA DA CONTA DE CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS - CDE – ACOMPANHAMENTO 2011QUOTA DA CONTA DE CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS - CDE – ACOMPANHAMENTO 2011QUOTA DA CONTA DE CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS - CDE – ACOMPANHAMENTO 2011QUOTA DA CONTA DE CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS - CDE – ACOMPANHAMENTO 2011QUOTA DA CONTA DE CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS - CDE – ACOMPANHAMENTO 2011QUOTA DA CONTA DE CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS - CDE – ACOMPANHAMENTO 2011QUOTA DA CONTA DE CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS - CDE – ACOMPANHAMENTO 2011QUOTA DA CONTA DE CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS - CDE – ACOMPANHAMENTO 2011QUOTA DA CONTA DE CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS - CDE – ACOMPANHAMENTO 2011QUOTA DA CONTA DE CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS - CDE – ACOMPANHAMENTO 2011QUOTA DA CONTA DE CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS - CDE – ACOMPANHAMENTO 2011

Mês Competência

R$ Total/Mês

VencimentoVencimento PagamentoPagamento Cob.TarifáriaDELTA 31/12/11 Correção CVA

CorrigidasMês

CompetênciaR$

Total/MêsData R$ Data R$

DRP 2011 DELTA 31/12/11 Correção CVA Corrigidas

Mês Competência

R$ Total/Mês

Data R$ Data R$ R$DELTA 31/12/11 Correção CVA

Corrigidas

jul/11 44,90 10/08/201

1

44,90 10/08/201

1

44,90 44,90 0,00) 1,04413219

3 0,00

0,00

Soma 44,90 -

44,90 -

44,90 44,90    

ago/11 51,6110/09/201

1 51,6112/09/201

1

51,61 48,80 2,81 1,03362864

5 0,10

2,91

Set/11 51,6110/10/201

1 51,6110/10/201

1

51,61 51,61

0,00 1,02444434

1 0,00

0,00

Out/11 51,6110/11/201

1 51,6110/11/201

1

51,61 51,61

0,00 1,01514345

8 0,00

0,00

Nov/11 51,6110/12/201

1 51,6110/12/201

1

51,61 51,61

0,00 1,00617754

8 0,00

0,00

Soma

206,46 -

206,46 -

206,46 203,64

2,81    

2,91

Totais

251,36 -

251,36 -

251,36 248,55 2,81

CVA Ativa 2,81 0,10 2,91

CVA Passiva 0,00 0,00 0,00

TOTAL 2,81 0,10 2,91

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ago/11 68,3712/09/20

11 68,3712/09/20

11 68,37 93,52 (25,15)1,03362

8645 (0,85) (26,00)

set/11 111,6910/10/20

11111,6

910/10/20

11111,6

9 111,69 0,001,02444

4341 0,00 0,00

out/11 111,6910/11/20

11111,6

910/11/20

11111,6

9111,69

0,001,01514

3458 0,00 0,00

nov/11 111,6910/12/20

11111,6

912/12/20

11111,6

9111,69

0,001,00617

7548 0,000,00

Soma 403,43 -403,4

3 -403,4

3 428,58 (25,15

) (0,85) (26,00)

Totais 471,80 -471,8

0 -471,8

0 496,95 (25,15

)  

CVA Ativa 0,00 0,00 0,00CVA

Passiva(25,15

) (0,85) (26,00)

TOTAL (25,15

) (0,85)  (26,00)

Obs.: O total apresentado acima, corrigido pela SELIC nos termos da Legislação, totaliza em Dezembro/2011 o valor de R$(26,00)(R$/mil).

Obs.: O total apresentado acima, corrigido pela SELIC nos termos da Legislação, totaliza em Dezembro/2011 o valor de R$ 2,91 (R$/mil).

CVA 1 - PORT.INTERMINISTERIAL Nº 296 DE 20/11/01 E RES.ANEEL Nº 1.244/2011

CVA 1 - PORT.INTERMINISTERIAL Nº 296 DE 20/11/01 E RES.ANEEL Nº 1.244/2011

CVA 1 - PORT.INTERMINISTERIAL Nº 296 DE 20/11/01 E RES.ANEEL Nº 1.244/2011

CVA 1 - PORT.INTERMINISTERIAL Nº 296 DE 20/11/01 E RES.ANEEL Nº 1.244/2011

CVA 1 - PORT.INTERMINISTERIAL Nº 296 DE 20/11/01 E RES.ANEEL Nº 1.244/2011

CVA 1 - PORT.INTERMINISTERIAL Nº 296 DE 20/11/01 E RES.ANEEL Nº 1.244/2011

CVA 1 - PORT.INTERMINISTERIAL Nº 296 DE 20/11/01 E RES.ANEEL Nº 1.244/2011

CVA 1 - PORT.INTERMINISTERIAL Nº 296 DE 20/11/01 E RES.ANEEL Nº 1.244/2011

CVA 1 - PORT.INTERMINISTERIAL Nº 296 DE 20/11/01 E RES.ANEEL Nº 1.244/2011

CVA 1 - PORT.INTERMINISTERIAL Nº 296 DE 20/11/01 E RES.ANEEL Nº 1.244/2011

CVA 1 - PORT.INTERMINISTERIAL Nº 296 DE 20/11/01 E RES.ANEEL Nº 1.244/2011

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PROGRAMA DE INCENTIVO ÀS FONTES ALTER. DE ENERGIA ELÉTRICA-PROINFA-ACOMPANHAMENTO 2011

PROGRAMA DE INCENTIVO ÀS FONTES ALTER. DE ENERGIA ELÉTRICA-PROINFA-ACOMPANHAMENTO 2011

PROGRAMA DE INCENTIVO ÀS FONTES ALTER. DE ENERGIA ELÉTRICA-PROINFA-ACOMPANHAMENTO 2011

PROGRAMA DE INCENTIVO ÀS FONTES ALTER. DE ENERGIA ELÉTRICA-PROINFA-ACOMPANHAMENTO 2011

PROGRAMA DE INCENTIVO ÀS FONTES ALTER. DE ENERGIA ELÉTRICA-PROINFA-ACOMPANHAMENTO 2011

PROGRAMA DE INCENTIVO ÀS FONTES ALTER. DE ENERGIA ELÉTRICA-PROINFA-ACOMPANHAMENTO 2011

PROGRAMA DE INCENTIVO ÀS FONTES ALTER. DE ENERGIA ELÉTRICA-PROINFA-ACOMPANHAMENTO 2011

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PROGRAMA DE INCENTIVO ÀS FONTES ALTER. DE ENERGIA ELÉTRICA-PROINFA-ACOMPANHAMENTO 2011

Mês Competê

ncia

R$ Total/Mês

VencimentoVencimento PagamentoPagamentoCob.Tari

fáriaDELTA 31/12/

11Correç

ãoCVA

Corrigidas

Mês Competê

ncia

R$ Total/Mês

Data R$ Data R$

DRP 2011

DELTA 31/12/11

Correção

CVA Corrigi

das

Mês Competê

ncia

R$ Total/Mês

Data R$ Data R$ R$

DELTA 31/12/11

Correção

CVA Corrigi

das

set/11 23,95 10/08/2011

23,95

10/08/2011

23,9

5 23,95 0,00 1,033628645 0,00

0,00

out/11 23,9510/09/2

01123,9

510/09/2

011

23,9

5 23,95 0,00 1,03362

8645 0,000,00

nov/11 23,9510/10/2

01123,9

510/10/2

011

23,9

5 23,95 0,001,02444

4341 0,000,00

dez/11 23,9510/11/2

01123,9

510/11/2

011

23,9

5 23,95 0,001,01514

3458 0,000,00

Jan/12 23,9510/12/2

01123,9

510/12/2

011

23,9

5 23,95(23,95

)1,00617

7548 (0,15)0,00

Soma

95,79

95,7

9 -

95,7

9 119,74 (23,95

) (0,15) 

(24,10)

Totais 95,79 95,7

9 -

95,7

9 119,74

(47,90

)CVA

Ativa 0,00 0,00 0,00CVA

Passiva (23,95) (0,15) (24,10)

TOTAL (23,95) (0,15) (24,10)

Obs.: O total apresentado acima, corrigido pela SELIC nos termos da Legislação, totaliza em Dezembro/2011 o valor de R$ (24,10) (R$/mil).

Conclusão: o exercício 2011 foi encerrado com os seguintes valores pendentes de CVA:CCC – Conta de Consumo de Combustível ...................................R$ (26,00) (R$/mil);CDE – Conta de Desenvolvimento Energético ..............................R$ 2,91 (R$/mil);PROINFA – Progr.de Inc. às Fontes Alter.de Energia Elétrica ......R$ (24,10) (R$/mil);

As CVAs concedidas (em processo de amortização) e/ou em negociação:

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AtivasCCC – 2010/2011 .......................................................................... R$ 63,42 (R$/mil);CCC – Diferença Termo Aditivo 2009/2010 .................................. R$ 24,46 (R$/mil);CDE – Diferença Termo Aditivo 2009/2010 .................................. R$ 35,53 (R$/mil);CDE – 2010/2011 .......................................................................... R$ 26,75 (R$/mil);CDE – 2009 e Anteriores .................................................................R$ 31,73 (R$/mil);PROINFA – Diferença Termo Aditivo 2009/2010............................ R$ 16,56(R$/mil);PROINFA – 2009 e Anteriores........................................................ R$ 14,28 (R$/mil);Energia Comprada 2009 e Anteriores...........................................R$ 140,41 (R$/mil);Outros Ativos Regulatórios.............................................................R$ 52,21 (R$/mil);PassivasCVA CCC 2009 e anteriores................................................................R$ 56,99 (R$/mil);CVA PROINFA 2010/2011...................................................................R$ 0,02 (R$/mil);CVA Energia Comprada ......................................................................R$ 25,36 (R$/mil);CVA CCC NEUTRALIDADE PARCELA A - EXERCICÍO 2010/2011..........R$ 185,57 (R$/mil);CVA CDE NEUTRALIDADE PARCELA A - EXERCICÍO 2010/2011..........R$ 122,30 (R$/mil);CVA PROINFA NEUTRALIDADE PARC. A - EXERCICÍO 2010/2011.......R$ 64,83 (R$/mil);SUBSÍDIO BAIXA RENDA - 2009 E ANTERIORES..................................R$ 49,27 (R$/mil);TUSD/MUST 2009...............................................................................R$ 53,90 (R$/mil);

Resolução ANEEL no 243/2006 Diferença Energia Comprada - CELESC 2010 (Longo Prazo)...R$ 860,59 (R$/mil);Diferença Energia Comprada - CELESC 2011 (Longo Prazo) ...R$ 860,59 (R$/mil).

43 Créditos e Débitos Fiscais

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A EFLUL possui os Créditos Fiscais demonstrados no quadro abaixo e faz compensações mensalmente e anualmente, conforme determinação da Legislação Fiscal.

Legislação SocietáriaLegislação SocietáriaLegislação SocietáriaPeríodo Aquisição Histórico Curto

PrazoLongo Prazo

Total

01/01/2008 a 31/12/2011

ICMS s/ Aquisição Ativo Imobilizado 33,14 40,07 73,21

Exercício de 2011 ICMS Adiantado – Decreto no 4.572 379,21 0,00 379,21

Exercício de 2011 IRPJ – Art.64 Lei no 9430/96 1,78 0,00 1,78

Exercício de 2011 Contribuição Social – Art.64 Lei no 9430/96 0,99 0,00 0,99

Exercício de 2011 PIS – Art.64 Lei no 9430/96 0,65 0,00 0,65

Exercício de 2011 COFINS – Art.64 Lei no 9430/96 2,98 0,00 2,98

Exercício de 2011 IRRF S/Aplicações Financeiras 8,96 0,00 8,96

Exercício de 2011 CSLL Estimativa – Exercício 2010 6,82 0,00 6,81

Exercício de 2011 CSLL Estimativa – Exercício 2010 17,06 0,00 17,06

Créditos Fiscais – Processos

Grupo “A”0,00 743,47 743,47

Exercício de 2011 COFINS – Créditos pelas Entradas 74,05 0,00 74,05

Exercício de 2011 PIS – Créditos pelas Entradas 16,08 0,00 16,08

Total GeralTotal GeralTotal GeralTotal Geral 1.325,25

A EFLUL possui débitos fiscais com o ICMS do Estado de Santa Catarina, devidamente parcelado e, que no dia 31/12/2011 figura com os seguintes valores: ICMS Parcela: Curto Prazo: 291,66 (R$/mil); Longo Prazo: R$ 656,22 (R$/mil); Total: R$ 947,88 (R$/mil).

44 Instituição do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico – MCSE

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A Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL promoveu a revisão das normas e procedimentos contidos no Plano de Contas do Serviço Público de Energia Elétrica, instituindo, em 26 de outubro de 2001 um documento denominado Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica - MCSPEE, contendo o Plano de Contas, instruções contábeis e roteiro para divulgação de Informações Econômicas e Financeiras, resultando em importantes alterações nas práticas contábeis e de divulgação, até então aplicáveis, às empresas do Setor. Tal   Manual tem sido constantemente atualizado e revisto pela SFF/ANEEL e atualmente, denomina-se Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE. Na constante atualização e modernização deste Manual, a SFF/ANEEL promoveu no período final de 2008 e inicial de 2009, novas atualizações no Manual de Contabilidade do Setor  Elétrico – MCSE. Tais alterações foram publicadas através do Despacho no  4815/2008-SFF/ANEEL e Despacho no  627/2009-SFF/ANEEL. Podemos destacar, entre outras, normatizações iniciais para a harmonização contábil com as regras internacionais, revisando as publicações contábeis, bem como alterações nos prazos de envio dos BMP de dezembro, janeiro e fevereiro e prazo do envio do RIT, 4o, trimestre.Ainda nesta linha, o Despacho ANEEL no 4.722/2009, veio:I – aprovar e tornar obrigatório para todas as concessionárias, permissionárias e autorizadas de serviços e instalações de energia elétrica, assim como, no que for aplicável, ao Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS, os seguintes Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC: CPC 11; CPC 15 a 17; CPC 20 a 28; e CPC 30 a 33, já aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade – CFC. Já no exercício de 2010, a ANEEL publicou a Resolução ANEEL no 396/2010, que, além de atualizações, institui a diferenciação da Contabilidade Regulatória e a Contabilidade Societária, as quais trouxeram algumas alterações para o exercício de 2010 e grandes alterações de procedimento para o exercício de 2011. Entre elas, podemos destacar as já contempladas neste Balanço: Novos quadros do Ativo Regulatório, Passivo Regulatório, Demonstração do Resultado Regulatório, Notas Conciliatórias e explicativas às Demonstrações Contábeis Regulatórias. Para o exercício de 2012, já estão previstos a duplicidade dos livros Diário, Razão e Balancetes.

45 Informações de Natureza Social e Ambiental

As atividades empresariais podem causar grandes impactos ao meio ambiente. A EFLUL vem trabalhando ao máximo para contornar e

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minimizar tal problema. Uma forma cautelosa adotada tem sido o serviço de “Poda de Árvores” que tem como objetivo fazer a limpeza da faixa e corte de árvores em redes aéreas de distribuição.

Este serviço foi executado dentro das características técnicas exigidas, sempre buscando reduzir ao máximo os impactos ambientais. Adicionalmente, informamos que a Empresa Publica anualmente um documento intitulado: “Balanço de Responsabilidade Socioambiental da Empresa Força e Luz de Urussanga Ltda” que visa divulgar nossas atividades nesta área. Informamos, também, que a Empresa não possui nenhum Passivo Ambiental em Curso.

46 Energia Livre

A EFLUL está dispensada de operações obrigatórias no Mercado Livre de Energia Elétrica, em virtude de seu total de Energia Comercializada estar abaixo do mínimo estipulado na legislação de Energia Livre e, por esse motivo, continua honrando o Contrato de Suprimento que firmou com a CELESC Distribuição S.A., conforme instruções do Órgão Regulador. A Empresa já tem estudado, para futuras compras de Energia Elétrica, qual a melhor opção oferecida no mercado e aceita pelo Órgão Regulador

47 RTE

A EFLUL, devido não ter sido afetada diretamente pelo racionamento de energia elétrica, não teve direito à edição de RTE, justificando assim a não divulgação destes dados.

48 ICMS sob Subvenção Baixa Renda

Em nosso Estado, não existe pronunciamento do Poder Executivo quanto a Tributação do ICMS sob a subvenção concedida pela União aos Consumidores Residenciais Baixa Renda. Por essa razão, não existe na EFLUL, tributação e nem recolhimento de ICMS sobre a citada Subvenção.

49 PIS e COFINS

A partir do Reajuste Tarifário ocorrido em março de 2007, a ANEEL determinou que a EFLUL faturasse diretamente aos seus consumidores o PIS e COFINS, conforme metodologia discutida em Audiência Pública,

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portanto, estes impostos não fazem mais parte da tarifa publicada. Informamos, também, que a Empresa não possui créditos de PIS/COFINS sobre aquisição de Ativo Imobilizado neste exercício e em anteriores.

50 Ativo Regulatório – PIS/COFINS

Na transição do método de tributação do PIS/COFINS de Cumulativo para Não Cumulativo, a EFLUL ficou com um saldo residual não incluído na tarifa na ordem de R$141,27 (R$/mil). No exercício de 2011, após Fiscalização da AGESC (Agência Reguladora de Serviços Públicos de Santa Catarina), conforme TN No. 001/2011-GECEN/SFF recomendou-se a baixa desses valores registrados na contabilidade, por já estarem contemplados nos IRTs de 2005 a 2007, afirmando que, não há tratamento regulatório para o valor residual, neste caso.

51 Diferimento de Tarifa (Reajustes Tarifários)

Não houve Diferimento de Tarifa na Revisão Tarifária, havendo, entretanto, um Passivo Regulatório Diferido, onde se revogou o aumento do suprimento publicado em 2006, fazendo-o de forma diferente em 2007 (com efeitos retroativos). Nossa Empresa foi afetada, sendo obrigada a suportar em sua Estrutura Tarifária, com um Passivo Regulatório junto à CELESC em R$ 1.721,18 (R$/mil) 

52 Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor de Energia Elétrica/Eficiência Energética (P & D e PEE)

PESQUISA E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO – P&DEm conformidade com a Lei no 9.991, de 24 de julho de 2000, o art. 24 da Lei no 10.438, de 26 de abril de 2002, o art. 12 da Lei no 10.848, de 15 de março de 2004, e o art. 1o da Lei no 11.465, de 28 de março de 2007, as Concessionárias de Serviços Públicos de Distribuição, Transmissão ou Geração de Energia Elétrica, as Permissionárias de Serviços Públicos e as autorizadas à produção independente de energia elétrica, excluindo-se, por isenção, aquelas que geram energia exclusivamente a partir de instalações eólica, solar, biomassa, cogeração qualificada e pequenas centrais hidrelétricas, devem aplicar, anualmente, um percentual mínimo de sua receita operacional líquida em projetos de Pesquisa e Desenvolvimento – P&D, segundo regulamentos estabelecidos pela ANEEL. O Manual de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico estabelece as diretrizes e orientações para a elaboração de projetos de P&D, onde estes deverão estar pautados pela busca de inovações para fazer frente aos desafios

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tecnológicos e de mercado das empresas de energia elétrica. A pesquisa empresarial no Setor de Energia Elétrica deverá ter metas e resultados previstos bem definidos, porque é diferente da pesquisa acadêmica pura, que se caracteriza pela liberdade de investigação. A ANEEL é responsável pela avaliação e fiscalização da execução dos projetos para reconhecimento dos investimentos realizados.

PROGRAMAS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - PEEEm relação aos Programas de Eficiência Energética – PEE, conforme dispõe a Lei no 9.991, de 24 de julho de 2000, as Empresas concessionárias ou permissionárias de distribuição de energia elétrica devem aplicar um percentual mínimo da receita operacional líquida, segundo regulamentos da ANEEL. O objetivo desses programas é demonstrar à sociedade a importância e a viabilidade econômica de ações de combate ao desperdício de energia elétrica e de melhoria da eficiência energética de equipamentos, processos e usos finais de energia. Para isso, busca-se maximizar os benefícios públicos da energia economizada e da demanda evitada no âmbito desses programas. Busca-se, enfim, a transformação do mercado de energia elétrica, estimulando o desenvolvimento de novas tecnologias e a criação de hábitos racionais de uso da energia elétrica. O Manual dos Programas de Eficiência Energética é um guia determinativo de procedimentos dirigido às Empresas, para elaboração e execução do PEE regulados pela ANEEL. Definem-se no Manual, a estrutura e a forma de apresentação dos projetos, os critérios de avaliação e de fiscalização e o tipo de projetos que podem ser realizados com recursos do PEE. Apresentam-se, também, os procedimentos para contabilização dos custos e apropriação dos investimentos realizados.Em relação aos investimentos realizados pela EFLUL até 31 de dezembro de 2011, o saldo do passivo corrigido a investir menos os gastos já realizados conforme conta contábil 112.95 e 121.95 (Serviços em Curso) através de ODS – Ordens de Serviço, apresentam-se a seguir:

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53 Revisão Tarifária Periódica – Segundo Ciclo - Fato Relevante

Em 30/03/2008 nossa Empresa encerrou o seu segundo ciclo de Revisão Tarifária Periódica. Tal resultado foi publicado como "provisório", já que o Órgão Regulador estava com as novas normas em andamento e, quando estas fossem encerradas, teriam efeito retroativo. Em 18/02/2009 ocorreu a publicação da versão definitiva da Segunda Revisão Tarifária Periódica da EFLUL, com efeito retroativo, o qual, por ter seu resultado menor do que a "provisória", gerou um fator negativo no Reajuste Tarifário (IRT) 2009. Tal fator abalou o capital de giro da Concessionária, com reflexos que ainda perduraram até o exercício de 2010. No exercício de 2011 a nossa Concessionária iniciou a recuperação econômica e financeira. Embora de grande relevância, as novas normas deveriam causar efeito a partir de sua publicação, de forma a adaptar a administração da Empresa aos novos ditames, contudo, se subordina às determinações regulatórias.Os componentes provisórios da nossa Segunda Revisão Tarifária Periódica,  que foram atualizados e tornados definitivos na Nota Técnica no 065/2009 - SRE/ANEEL, foram: - Empresa de Referência;- Perdas Regulatórias; e- Calculo do Fator X. Tais atualizações retroativas importaram em um efeito negativo de 3,34%.

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54 Universalização do Serviço Público de Energia Elétrica

A EFLUL possui, em sua área de Concessão, todos os Consumidores Universalizados.

55 Ganhos Contingentes

A EFLUL não possuiu Ganhos Contingentes neste exercício e nem em exercício anterior.

56 Notas Não Divulgadas     Segue a lista das notas constantes do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE, mais especificamente no Roteiro para Elaboração das Demonstrações Contábeis, documento esse complementado pelo Ofício de Encerramento da SFF/ANEEL, referente NOTAS NÃO DIVULGADAS, em virtude de não fazerem parte do contexto da nossa Concessionária e, por esse motivo, não possuírem movimentação, sendo: - Fusões, Cisões e Incorporações;- Comodato;- Arrendamento Mercantil;- Compromissos;- Debêntures; - Programa de desestatização;- RAP – Receita Anual Permitida;- ECE e EAE – Encargo de Capacidade Emergencial e Encargo de Aquisição Emergencial;- Componentes provisórios da Revisão Tarifária Periódica.

Por esse motivo, justifica-se a não divulgação de tais notas.

57 PROINFA - Programa de Incentivo às Fontes Alternativas Renováveis na Produção de Energia Elétrica:

A Lei no 10.438, de 26 de abril de 2002, em seu art. 3 o, alterado pelo art. 9 o da Lei no 10.762, de 11 de novembro de 2003, e pelo artigo 2 o da Lei no 10.889, de 25 de junho de 2004, instituiu o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica – PROINFA, com o objetivo de aumentar a participação de fontes alternativas renováveis na produção de energia elétrica. O Decreto no 5.025, de 30 de março de 2004, em seu art. 15, determina que compete à ANEEL regulamentar os procedimentos para o rateio da

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energia e dos custos referentes ao PROINFA. Para tanto, segundo o disposto nos arts. nos 12 a 14 e 16, fixa as seguintes diretrizes: 1 - A ANEEL deverá estabelecer quotas de custeio e de energia a cada um dos agentes do SIN que comercializem energia com consumidor final e/ou recolhem Tarifas de Uso do Sistema de Transmissão – TUST ou Distribuição – TUSD relativas a consumidores livres; 2 - O cálculo de tais quotas deve ser baseado no Plano Anual do PROINFA - PAP, a ser elaborado pela ELETROBRÁS e encaminhado para a ANEEL, até 30 de outubro de cada ano, para homologação; 3 - As quotas devem ser estabelecidas proporcionalmente ao consumo verificado, de modo a não acarretar vantagens nem prejuízos à ELETROBRÁS, e pagas até o dia 10 do mês anterior ao de referência; e  4 - A partir do 2o ano o PAP deve levar em consideração alteração do mercado consumidor, de preços e dos montantes de energia contratados, a inadimplência, e os montantes de energia efetivamente gerados no âmbito do PROINFA.Diante desta regulamentação setorial, coube à EFLUL as seguintes quotas do PROINFA, devidamente ajustadas pela CVA, sendo: 

Ano GWh Valor (R$/mil)2007 0,70 135,19

2008 1,10 154,432009 1,54 259,832010 1,62 287,492011 1,57 326,31

58 Ativos não Elegíveis

Conforme demonstrativo no Anexo III do Laudo de Avaliação da 2ª Revisão Tarifária Periódica da EFLUL, a nossa Empresa não possui Ativos não Elegíveis.

59 Investimento Remunerável

O Investimento Remunerável, também denominado de Base de Remuneração, constituído pelo Ativo Imobilizado em Serviço – AIS e Almoxarifado de Operação, deduzido do saldo das Obrigações Vinculadas ao Serviço Público de Energia Elétrica (Obrigações Especiais), sobre o qual foi calculada a remuneração, bem como o AIS que gerou a cota de depreciação, que fazem parte da Parcela “B” da Receita Requerida – RR da Concessionária, homologada pela Resolução

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Homologatória ANEEL nº 780/2009 de 10/03/2009, se atualizados pelo IGPM nos Reajustes Tarifários Anuais, já ocorridos, estariam assim formados:

60 Reajuste Tarifário  No dia 30/03/2010 foi homologado à EFLUL, o   Reajuste Tarifário IRT-2010 em 7,42%. Tal índice refere-se ao IGP-M acumulado no período de 12,65% deduzido do Fator X de 5,23%. A tarifa vigorará até dia 13/08/2012.

61 TUSD/MUST e SUBSIDIO TE  Conforme determinação regulatória legal, os descontos concedidos sobre a TUSD/MUST e Subsidio TE, foram reconhecidos contabilmente na conta contábil 112.01.7 - Valores e Encargos a Recuperar na Tarifa - Redução da Tarifa de Uso dos Sistemas de Transmissão e Distribuição. Tais valores, quando cabíveis, foram atualizados pelo IGPM e, na data de 31/12/2011 importaram em 1.911,16 (R$/mil).

62 Provisão para Ajuste a Valor de Recuperação de Ativos

Nos exercícios de 2011 e 2010 não houve necessidade da contabilização da Provisão para Ajuste a Valor de Recuperação de Ativos, uma vez que, sendo todos os bens da EFLUL vinculados ao Serviço Concedido, todos são periodicamente avaliados conforme determinação do Órgão Regulador. No último laudo de avaliação, o resultado apresentado foi superior ao Ativo Contabilizado. A ANEEL, no exercício de 2011, determinou o reconhecimento contábil desta atualização, na forma de Reavaliação Regulatória Compulsória.

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63 - Cronograma de Ações para atendimento à implementação do MCPSE – Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico, na Empresa Força e Luz de Urussanga Ltda

Com entusiasmo a Empresa Força e Luz de Urussanga Ltda divulga que, antes do prazo Regulamentar, em 01/01//2011 (com efeitos retroativos à 01/10/2010), teve todo o "Cadastro da Propriedade" vinculada à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica adequada e migrada para os critérios exigidos pela Resolução ANEEL 367/2009 e, desde essa data, todos os seus controles estão adequados às novas Normas.

64 Formatação Básica das Notas Explicativas

As Notas Explicativas da Administração, parte integrantes destas Demonstrações Contábeis, foram redigidas obedecendo rigorosamente à Legislação pertinente e teve autorização para a sua divulgação em 12/04/2012 pela Diretoria, não podendo os senhores sócios proceder nenhuma alteração após sua divulgação. As bases para a elaboração obedeceram aos Princípios Contábeis aplicados no Brasil, as Políticas Contábeis especificas para o Setor Elétrico e estão todas apresentadas em (R$/mil), com 2 casas decimais.

ROGÉRIO NICHELE ROCHA VANIO FERRARO Diretor Geral Diretor Financeiro

REGINA NICHELE ROCHA VERA MARIA NICHELE Vice Diretora Geral Vice Diretora

ALTAIR POSSAMAI Contador CRC – 1SC025405/O-6