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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Moradores recorrem à fé para garantir fim da seca Ministério Público rebate veto a projeto Santo Amaro aguarda a conclusão de obras Em Carapebus, homens se unem em procissão para rezar por chuva Sebrae coloca Macaé no centro do desenvolvimento regional KANÁ MANHÃES KANÁ MANHÃES KANÁ MANHÃES www.odebateon.com.br Capital do Petróleo será foco de estudo inédito sobre o potencial econômico de diversos setores A seca que castiga pastos, destrói lavouras e ameaça o abastecimento para milhares de pessoas no Norte do Estado levou um grupo de homens, fiéis da Igreja Católica, a recorrer aos céus para garantir chuva e o fim de um dos mais longos períodos Apesar de ser desconhecido por muitos macaenses, o lotea- mento Sítio Santo Amaro, que fica situado próximo a Estrada do Imburo, já existe há mais de 15 anos. São cerca de 400 mo- radores que aguardam há mais de uma década por serviços de infraestrutura. Contudo, ape- sar de estarem previstas para serem concluídas no final de 2012, elas não foram finali- zadas. Entre as pendências ficaram a conclusão da pavi- mentação na entrada do bairro (próximo a Estrada do Imbu- ro), a construção de calçadas e a instalação da rede de água. A prefeitura garante que o proje- to vai ser executado. PÁG. 9 O Ministério Público do Estado do Rio de Janei- ro emitiu nesta semana nota explicativa sobre a análise no veto emitido pelo gover- no municipal ao projeto da 'Lei dos Plantões', aprovado no fim o ano passado pela Câmara de Vereadores. O parecer questiona a teoria jurídica apresentada pelo Executivo para derrubar a proposta. O veto ainda será apreciado pela Câmara de Vereadores, após o recesso parlamentar. O projeto em questão é de autoria do ve- reador Igor Sardinha (PT), líder do bloco de oposição na Câmara de Vereadores. A 'Lei dos Plantões' determi- na a fixação de quadro, em todas as unidades de saúde pública da cidade, para di- vulgação de informações como o mome, o registro profissional e o horário dos médicos responsáveis pelo atendimento nos postos e hospitais. PÁG. 8 de estiagem já registrados no país. A procissão realizada pela Paróquia Nossa Senhora da Gló- ria já se tornou tradição em Ca- rapebus, onde a fé da população ajuda a amenizar os efeitos da crise da água que já comprome- te a economia do Estado. PÁG. 8 Represa em Carapebus registra um dos menores níveis da história Expertise do petróleo ajuda a fomentar novos setores Prefeitura diz que vai reforçar serviços de limpeza no bairro P ropostas inovadoras, com alto potencial de crescimento e que atendam demandas futuras das atividades que geram a principal matriz energética do mundo, o pe- tróleo, colocam Macaé como foco de um estudo inédito que já está sendo preparado pelo Sebrae para traçar um novo caminho de desenvolvimento do estado do Rio de Janeiro. A análise, associada aos projetos previstos pela administração municipal, pode tor- nar a cidade, em futuro bem próximo, a melhor base de operações offshore do mundo. A parceria firmada nesta sema- na entre o diretor-superintendente do Sebrae Rio, César Vasquez e o secre- tário municipal de Desenvolvimento Econômico, Vandré Guimarães, marca um novo olhar sobre o município que enfrenta atualmente os efeitos da crise internacional do petróleo. PÁG. 3 Macaé (RJ), domingo, 1 e segunda- feira, 2 de fevereiro de 2015 Ano XXXIX, Nº 8621 Fundador/Diretor: Oscar Pires R$ 1,50 KANÁ MANHÃES KANÁ MANHÃES COMISSÃO DA FIRJAN AGENDA REUNIÃO TURISMO É FOCO DE AÇÕES DO GOVERNO CEROL COLOCA EM RISCO BRINCADEIRA DE CRIANÇA POLÍTICA, PÁG.3 ECONOMIA, PÁG.6 POLÍCIA, PÁG.5 facebook/odebate twiter/odebate issuu/odebateon Bairro enfrenta problemas com a Cedae Crianças devem ter cuidado com o sol ÍNDICE TEMPO ESPORTE GERAL GERAL Falta d'água ainda afeta moradores da região Sul do município PÁG. 8 Pais e responsáveis devem ficar atentos a riscos de queimadura PÁG. 8 DIVULGAÇÃO WANDERLEY GIL Lutadores competiram no Sulamericano e em Barra de São João Brincadeira anima a garotada Atletas de Macaé são destaque no Jiu-Jítsu Lutadores da Gordo Jiu- Jítsu/Malafaia Team celebram vitórias PÁG. 11 EDITORIAL 4 PAINEL 4 GUIA DO LEITOR 4 ESPAÇO ABERTO 4 CRUZADINHA C2 HORÓSCOPO C2 CINEMA C2 AGENDA C2 Máxima 36º C Mínima 23º C Anuncie: (22) 2106-6060 (215) ESPORTE POLÍCIA GERAL CADERNO DOIS Cabofriense e Vasco jogam em Macaé Pulseiras evitam riscos nas praias Falta de chuvas não é única razão da crise Bloco Batukada agita a orla macaense Partida acontece às 17h no Estádio Cláudio Moacyr PÁG. 11 Identificação de crianças é distribuida nas praias PÁG. 5 Investimentos em infraestrutura é solução para problema PÁG. 10 Evento acontece neste domingo na Praia dos Cavaleiros CAPA GERAL POLÍTICA POLÍTICA

Noticiário 01 02 15

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Page 1: Noticiário 01 02 15

O DEBATEDIÁRIO DE MACAÉ

Moradores recorrem à fé para garantir �m da seca

Ministério Público rebate veto a projeto

Santo Amaro aguarda a conclusão de obras

Em Carapebus, homens se unem em procissão para rezar por chuva

Sebrae coloca Macaé no centro do desenvolvimento regional

KANÁ MANHÃES

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www.odebateon.com.br

Capital do Petróleo será foco de estudo inédito sobre o potencial econômico de diversos setores

A seca que castiga pastos, destrói lavouras e ameaça o abastecimento para milhares de pessoas no Norte do Estado levou um grupo de homens, fiéis da Igreja Católica, a recorrer aos céus para garantir chuva e o fim de um dos mais longos períodos

Apesar de ser desconhecido por muitos macaenses, o lotea-mento Sítio Santo Amaro, que fica situado próximo a Estrada do Imburo, já existe há mais de 15 anos. São cerca de 400 mo-radores que aguardam há mais de uma década por serviços de infraestrutura. Contudo, ape-sar de estarem previstas para

serem concluídas no final de 2012, elas não foram finali-zadas. Entre as pendências ficaram a conclusão da pavi-mentação na entrada do bairro (próximo a Estrada do Imbu-ro), a construção de calçadas e a instalação da rede de água. A prefeitura garante que o proje-to vai ser executado. PÁG. 9

O Ministério Público do Estado do Rio de Janei-ro emitiu nesta semana nota explicativa sobre a análise no veto emitido pelo gover-no municipal ao projeto da 'Lei dos Plantões', aprovado no fim o ano passado pela Câmara de Vereadores. O parecer questiona a teoria jurídica apresentada pelo Executivo para derrubar a proposta. O veto ainda será apreciado pela Câmara de Vereadores, após o recesso

parlamentar. O projeto em questão é de autoria do ve-reador Igor Sardinha (PT), líder do bloco de oposição na Câmara de Vereadores. A 'Lei dos Plantões' determi-na a fixação de quadro, em todas as unidades de saúde pública da cidade, para di-vulgação de informações como o mome, o registro profissional e o horário dos médicos responsáveis pelo atendimento nos postos e hospitais. PÁG. 8

de estiagem já registrados no país. A procissão realizada pela Paróquia Nossa Senhora da Gló-ria já se tornou tradição em Ca-rapebus, onde a fé da população ajuda a amenizar os efeitos da crise da água que já comprome-te a economia do Estado. PÁG. 8

Represa em Carapebus registra um dos menores níveis da históriaExpertise do petróleo ajuda a fomentar novos setores

Prefeitura diz que vai

reforçar serviços de limpeza no

bairro

Propostas inovadoras, com alto potencial de crescimento e que atendam demandas futuras

das atividades que geram a principal matriz energética do mundo, o pe-tróleo, colocam Macaé como foco de um estudo inédito que já está sendo preparado pelo Sebrae para traçar um novo caminho de desenvolvimento do estado do Rio de Janeiro. A análise, associada aos projetos previstos pela

administração municipal, pode tor-nar a cidade, em futuro bem próximo, a melhor base de operações o�shore do mundo. A parceria firmada nesta sema-na entre o diretor-superintendente do Sebrae Rio, César Vasquez e o secre-tário municipal de Desenvolvimento Econômico, Vandré Guimarães, marca um novo olhar sobre o município que enfrenta atualmente os efeitos da crise internacional do petróleo. PÁG. 3

Macaé (RJ), domingo, 1 e segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015Ano XXXIX, Nº 8621Fundador/Diretor: Oscar Pires

R$ 1,50

KANÁ MANHÃES KANÁ MANHÃES

COMISSÃO DA FIRJAN AGENDA REUNIÃO

TURISMO É FOCO DE AÇÕES DO GOVERNO

CEROL COLOCA EM RISCO BRINCADEIRA DE CRIANÇA

POLÍTICA, PÁG.3 ECONOMIA, PÁG.6 POLÍCIA, PÁG.5

facebook/odebate

twiter/odebate

issuu/odebateon

Bairro enfrenta problemas com a Cedae

Crianças devem ter cuidado com o sol

ÍNDICETEMPO

ESPORTE GERALGERAL

Falta d'água ainda afeta moradores da região Sul do município PÁG. 8

Pais e responsáveis devem ficar atentos a riscos de queimadura PÁG. 8

DIVULGAÇÃO WANDERLEY GIL

Lutadores competiram no Sulamericano e em Barra de São João Brincadeira anima a garotada

Atletas de Macaé são destaque no Jiu-JítsuLutadores da Gordo Jiu-Jítsu/Malafaia Team celebram vitórias PÁG. 11

EDITORIAL 4

PAINEL 4

GUIA DO LEITOR 4

ESPAÇO ABERTO 4

CRUZADINHA C2

HORÓSCOPO C2

CINEMA C2

AGENDA C2

Máxima 36º CMínima 23º C

Anuncie: (22) 2106-6060 (215)

ESPORTE POLÍCIA GERAL CADERNO DOIS

Cabofriense e Vasco jogam em Macaé

Pulseiras evitam riscos nas praias

Falta de chuvas não é única razão da crise

Bloco Batukada agita a orla macaense

Partida acontece às 17h no Estádio Cláudio Moacyr PÁG. 11

Identificação de crianças é distribuida nas praias PÁG. 5

Investimentos em infraestrutura é solução para problema PÁG. 10

Evento acontece neste domingo na Praia dos Cavaleiros CAPA

GERALPOLÍTICA

POLÍTICA

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ2 Macaé (RJ), domingo, 1 e segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

CidadeEDIÇÃO: 260 PUBLICAÇÃO: 13 DE JUNHO DE 1981

SEMANA EM DEBATE O DEBATE EM MEMÓRIA

Falta de água gera protesto de moradores

Indústria reitera demanda por obras

Repasse de R$ 33 milhões registra queda de 17% nos royaltiesAs previsões pessimistas quanto aos efeitos da crise o�sho-re, no mercado internacional, foram confirmadas ontem, dia em que a Secretaria de Tesou-ro Nacional efetuou o primeiro pagamento dos royalties da pro-dução de óleo bruto e gás natural de 2015. A parcela, pouco mais de R$ 33 milhões, registrou uma queda de cerca de R$ 7 milhões, ou 17%, em relação aos depósitos efetuados pelo governo federal nos meses de janeiro em 2013 e 2014. A prefeitura já decretou o contingenciamento das despe-sas baseadas nos recursos do pe-tróleo para manter o equilíbrio do orçamento. O repasse de R$ 33.029.259,28 foi efetuado pela Secretaria de Tesouro Nacional quase uma semana após a progra-mação normal de liberação das parcelas, o que gerou ainda mais expectativas quanto ao valor calculado pelo governo federal. Dos mais de R$ 33 milhões, R$ 7.857.372,84 foram pagos a Ma-caé através das diretrizes da Lei 9478/97, que instituiu o mono-pólio na exploração do petróleo como matriz energética nacional. Já com base na Lei 7990/89, que instituiu a compensação finan-ceira com base nos resultados da exploração e produção de óleo bruto e gás natural, Macaé rece-beu R$ 25.171.966,44.

Realizada na noite de ontem (28), a Audiência Pú-blica sobre o licenciamento prévio das obras de dupli-cação da BR 101, no trecho entre Macaé e Casimiro de Abreu, contou com a impor-tante contribuição de repre-sentantes da indústria do petróleo, setor que defende

a realização das obras como forma de reduzir custos para a economia regional. Mem-bros da Comissão Municipal da Firjan e da Associação Co-mercial e Industrial de Macaé (Acim) estiveram presentes na reunião realizada pelo Iba-ma, no auditório do Colégio Estadual Matias Neto.

Obras de casas populares contratadas pela CEHAB vão custar Cr$ 544 milhões

A Companhia Estadual de Habitação - CEHAB/RJ - vai contratar obras no valor de Cr$ 544 milhões, utilizando o maior volume de recursos já aplicados pelo setor de habitação popular em construções de casa no interior. Foi o que anunciou o Dr. Heitor Vignoli, Diretor-Presidente, ao informar o resultado das con-corrências públicas para a construção de 2.997 casas em Macaé.

Nova Agência da Caixa Econômica

Está marcada para as 15 hs do dia 17, quarta-feira, a tomada de preços para execução de obras de construção da Agência Macaé da Caixa Econô-mica Federal, em terrenos situados na Avenida Rui Barbosa, 790, 796 e 802. Segundo informações, o novo prédio será de três andares e deverá estar concluído até o final deste ano, para a inauguração.

Assinado mais um contrato para o Distrito Industrial

A Companhia de distritos Industriais do Estado do Rio de Janeiro assinou contrato com a COPAL - Construções e Pavimentações Ltda - para as obras de pacimentação e drenagem no Distrito Industrial de Macaé, situado em Cabiúnas. A assinatura do contrato ocorreu dia 3 de junho e o prazo para a realização das obras no valor de Cr$ 36.457.750,10, é de 180 dias.

Petrobras nacionaliza equipamento para perfuração em águas profundas

O Centro de Pesquisas da Petrobras - CENPES - concluiu projeto para construção de bases-guias para poços de petróleo em águas profundas, liberando a empresa da dependência de um único fornecedor, que fabricava o produto sob licença de firma estrangeira. O projeto do CENPES possibilitou a abertura de um leque de fornecedores, conduzindo a redução subs-tancial no custo de aquisição do equipamento, hoje em torno de Cr$ 2,5 milhões.

O prefeito Dr. Aluízio se reúne na tarde de segunda-feira (2), em Macaé, com prefeitos do Norte Fluminense para a elaboração de um documento com as ações e metas de enfrentamento da crise dos royalties

NOTA

Na quarta-feira (28), às 17h, moradores do bairro Gran-ja dos Cavaleiros foram às ruas protestar contra a falta d’água que estava afetando cerca de 500 famílias, há 15 dias. Os mo-radores começaram o protesto na Rua Manoel Francisco Nunes e seguiram para a Alameda Te-nente Célio e por fim a Rodovia Amaral Peixoto. Ontem (29), o jornal O DEBATE divulgou o problema vivenciado pelos mo-radores do bairro.

REPRODUÇÃO INTERNET

KANÁ MANHÃES

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé (RJ), domingo, 1 e segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015 3

PolíticaPLANEJAMENTO

Sebrae coloca Macaé no centro do desenvolvimento regionalCapital do Petróleo será foco de estudo inédito sobre o potencial econômico de diversos setores impulsionados pelas atividades offshoreMárcio [email protected]

Propostas inovadoras, com alto potencial de cresci-mento e que atendam de-

mandas futuras das atividades que geram a principal matriz energética do mundo, o petró-leo, colocam Macaé como foco de um estudo inédito que já es-tá sendo preparado pelo Sebrae para traçar um novo caminho de desenvolvimento do estado do Rio de Janeiro. A análise, as-sociada aos projetos previstos pela administração municipal, pode tornar a cidade, em futuro bem próximo, a melhor base de operações o­shore do mundo.

A parceria firmada nesta se-mana entre o diretor-superin-tendente do Sebrae Rio, César Vasquez e o secretário munici-pal de Desenvolvimento Econô-mico, Vandré Guimarães, marca um novo olhar sobre o municí-pio que enfrenta atualmente os efeitos da crise internacional do petróleo.

A proposta do Sebrae é de-senvolver em Macaé uma aná-lise sobre novas iniciativas que fomentem vários setores da economia da cidade, fortale-cendo projetos e capacitando profissionais que irão atender, em médio e longo prazo, novas demandas de mercados como o setor naval, construção civil e serviços.

A escolha por Macaé está di-retamente ligada a expertise de-senvolvida pelos setores da eco-nomia da cidade influenciados pelas atividades de exploração e produção do petróleo na Bacia de Campos.

Os exemplos que serão bus-cados pelo Sebrae na Capital Nacional do Petróleo deverão contribuir com a recuperação tributária do Estado, efeito pro-porcionado também ao governo municipal, garantindo assim in-vestimentos em infraestrutura.

"Apostamos nesta parceria proposta pelo Sebrae. Acredita-mos que juntos, com o potencial dos setores da nossa economia, vamos transformar Macaé na

melhor cidade do petróleo do mundo", apostou Vandré Gui-marães.

O título do estudo 'Macaé: Cidade Empreendedora' já re-força o potencial econômico da cidade estimado pelo Sebrae.

A visão de Macaé como foco do desenvolvimento regional é destacada também pela secreta-ria estadual de Desenvolvimen-to Econômico. Essa potenciali-dade será tema da reunião entre o secretário da pasta, Júlio Bue-no, e Vandré Guimarães, agen-dada para março.

"Entendemos que Macaé pas-sa a ser visto com um novo olhar pelo Estado. Através da nossa secretaria realizamos uma série de projetos que buscam contri-buir com a expansão do empre-endedorismo. Já registramos sucesso no trabalho de base. Agora, com o estudo do Sebrae, vamos elevar este modelo de de-senvolvimento econômico a um novo patamar", garantiu Vandré Guimarães.

DEMANDAS DA INDÚSTRIA

Além da questão tributária, a relação entre o governo munici-

pal e a indústria da cidade passa a ser conduzida através de um novo olhar, iniciativa defendi-da pela secretaria municipal de Desenvolvimento Econômico com objetivo de levantar de-mandas que possam reduzir o chamado 'Custo Macaé'.

Mais que a defesa pela cons-trução do novo porto, a criação do transporte aéreo de cargas no Aeroporto de Macaé e a du-plicação da BR 101, a secretaria busca gerar a interlocução entre as empresas situadas no alto da pirâmide econômica da cidade e a administração municipal, relação que promove benefício a toda a cadeia de serviços do petróleo.

"A crise do petróleo precisa ser encarada como um momen-to de aprendizado. As questões financeiras e de arrecadação exigem do governo uma posição de prudência. O nosso diferen-cial é entender que oportunida-des podem surgir neste contex-to. E as visões do Sebrae, através do César Vasquez, e do Estado, com Júlio Bueno, demonstram que estamos no caminho certo ao entender que a nossa indús-tria é o grande diferencial de

Macaé em relação a todo o Rio de Janeiro", apontou Vandré.

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

Projeto que representa o po-tencial do município, a criação do Parque Científico e Tecnoló-gico de Macaé, também começa a se tornar realidade neste ano.

Através da integração de se-cretarias, propostas pela refor-ma administrativa criada pelo governo, a pasta de Desenvol-vimento Econômico assumiu o desafio de pôr em prática o projeto que une três setores importantes para a cadeia do petróleo nacional: a indústria, o governo e as instituições que geram conhecimento.

Neste ano, a secretaria mu-nicipal de Desenvolvimento Econômico, junto a equipe da subsecretaria de Ciência e Tecnologia, criará as primeiras incubadoras de empresas que almejam investir em pesquisas.

"Vamos utilizar a estrutura do IMMT (Instituto Macaé de Metrologia e Tecnologia) para criar as primeiras incubadoras do Parque Tecnológico", infor-mou Vandré.

WANDERLEY GIL

Vandré Guimarães destacou a importância da parceria firmada com o Sebrae, para Macaé

Comissão Municipal da Firjan agenda reunião de fevereiro

INDÚSTRIA

Instalação de novo porto, crise da água e obras na BR 101 serão discutidos em reunião

A Comissão Municipal da Firjan realiza na próxima quar-ta-feira (4) a reunião referente a fevereiro.

O encontro, que acontece na sala de reuniões do Senai Ma-caé, terá como temas a defesa pela instalação do novo porto de Macaé, a crise do abasteci-mento de água enfrentada pelo município e o licenciamento das obras de duplicação da BR 101, no trecho entre a Capital Nacional do Petróleo e Casimi-ro de Abreu.

A reunião contará também com a apresentação de repre-sentantes do Banco Santander.

Este será oficialmente o pri-meiro encontro entre os mem-bros do conselho empresarial de 2015 em Macaé.

A reunião que marcou a aber-tura dos trabalhos da Comissão

aconteceu no início de janeiro, em Campos dos Goytacazes, no encontro promovido junto com a Representação Regional Norte Fluminense da Firjan. O debate contribuiu com o agen-damento da Audiência Pública, realizada na quarta-feira (28) pelo Ibama, quando foi discu-tido o Estudo de Impacto Am-

biental (EIA/RIMA) para a rea-lização das obras de duplicação da BR 101 no trecho de Macaé.

No encontro agendado para esta semana, o conselho empre-sarial retoma pautas importan-tes que conduziram trabalhos da Firjan em 2014. Para o pre-sidente da Comissão Municipal, Marcelo Reid, o foco do grupo

neste ano é buscar soluções para demandas da indústria do petróleo.

"Passamos atualmente por um período de crise interna-cional do petróleo. E toda con-tribuição é importante para ga-rantir à indústria o apoio para superar os efeitos da oscilação do mercado", afirmou Marcelo.

KANÁ MANHÃES

Na próxima quarta-feira (4) membros do conselho empresarial voltam a se reunir no Senai

Projeto apresentado pela Autopista Fluminense utilizará faixa de domínio para duplicar trecho da BR 101

NOTA

PONTODE VISTA

Todos nós sabemos da grave crise que o país atravessa e, em efeito cascata, o problema atinge também os municípios, principalmente os que fazem parte da zona de produção de petróleo, vendo minguar a arrecadação com recursos de royalties, situação que ganhou corpo desde o ano passado ao ser desencadeada a Operação Lava-Jato.

O município de Macaé, que até pouco tempo teve nas agre-miações partidárias políticos que se destacaram e se fizeram respeitar, reivindicando para o município obras consideradas de fundamental importância para o crescimento, vem ficando a reboque das velhas promessas das cantilenas como “mais água para Macaé”, “governo do Estado vai construir nova ponte li-gando a Barra à cidade”, “construção do arco-viário da estrada de Santa Tereza”, “duplicação da rodovia Amaral Peixoto”, den-tre muitas outras que não cabe ficar aqui repetindo, e começa o ano sabendo que nada do que foi prometido vai sair do papel.

Além do subsídio de mais de R$ 100 milhões destinados às empresas de ônibus para que a população pague apenas R$ 1 Real pela passagem urbana (a tarifa estimada pela SIT é de R$ 3,17), também o transporte escolar passou a ser observado por representantes de uma cooperativa que briga por um “naco”. Quando a caixa-preta vai ser aberta?

Também a Contribuição de Iluminação Pública, que passou a ser garfada

do bolso dos usuários na conta da Ampla desde 2005, que era de R$

5,09 no ano passado, passou para R$ 5,42 este ano. Estabelecimentos

comerciais pagam bem mais e, mesmo assim, a iluminação continua

deficiente. Quanto a Ampla arrecada para a Prefeitura? Ninguém sabe.

Até domingo.

Quando foi criado o Conselho Municipal para investigar a aplicação dos recursos dos royalties, os vereadores imaginaram que tinham encontrado o caminho para fiscalizar a aplicação do dinheiro. Só que, vários representantes foram eleitos e, até hoje, não se tem notícias de quem são os membros, o que fazem e, muito menos, como o dinheiro é aplicado.

Tempo de decisão

Porto, aeroporto e rodovia

São muitos os processos e a ope-ração alcançou no final do ano a sé-tima etapa. Com expectativa está sendo aguardada para o início de fevereiro a decisão da Procurado-ria Geral da República e do Supre-mo Tribunal Federal, que deverão divulgar os personagens envolvidos, políticos que gozam de Foro Espe-cial e só podem ser julgados agora pelas turmas do STF. Diferente do processo do “mensalão”, que demorou quase oito anos para o julgamento, desta vez os processos do “petrolão” vão demorar menos tempo, e grande número de denun-ciados, com o início da nova legis-latura no Congresso Nacional, vai responder na primeira instância. Enquanto reina grande ansiedade em torno do próximo episódio, e tendo a Petrobras afastado das fu-turas licitações grande número de empresas envolvidas, a escandalosa situação acabou levando a estatal a não divulgar em tempo hábil o ba-lanço trimestral, além de informar que não vai pagar dividendos aos acionistas em razão do enorme prejuízo. A queda do preço do bar-

ril de petróleo, atingindo menos de US$ 50 dólares, obriga os prefeitos a ajustar as contas buscando alter-nativas que possam minimizar o problema que atinge toda a popu-lação, no caso, a parte mais preju-dicada. Quando em 2007 o então presidente da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Haroldo Lima, se antecipou e anunciou a descoberta da camada de pré-sal, denuncian-do que as prefeituras faziam gasto perdulário com os recursos dos royalties, municiou de informa-ções privilegiadas a base aliada do governo levando o presidente Lula a mudar as regras de concessões, estabelecendo novos critérios para a distribuição dos royalties. Foi o bastante para que estados e mu-nicípios produtores ingressassem com Ação Direta de Inconstitu-cionalidade no STF, caso que só será julgado sabe lá Deus quando... Realmente, é triste olhar para trás e ver que, apesar dos enormes re-cursos recebidos pelas prefeituras, pouco se fez para dotar os municí-pios de infraestrutura capaz de suportar o crescimento da região.

Não fosse a iniciativa de ins-tituições como a Comissão Mu-nicipal da Firjan, da Associação Comercial e Industrial, dentre outras, que fortalecem e reivin-dicam obras para que a cidade possa suportar o inchaço a que foi submetida, e acabou virando alvo de invasões do manguezal, área de restinga, aterro da lagoa de Imboassica e áreas públicas, favelizando a periferia por ab-soluta falta de políticas públicas que pudessem resolver os proble-mas, o ano começa com a mesma pauta mobilizando as lideranças empresariais. Mais uma vez, os problemas sérios que afligem a população voltam a ser discuti-dos na Associação Comercial e Industrial de Macaé e será pauta esta semana na Comissão Muni-cipal da Firjan, que estará reu-nindo seus membros para deba-ter sobre o porto, a nova pista do aeroporto, a duplicação da BR-101

e, também, a falta de água na ci-dade. As informações dos proje-tos até agora divulgadas, embora deixem a impressão de que são fatos consumados, não é bem as-sim que a banda toca... A licença do Terminal Portuário continua sendo obstaculada, a duplicação da BR-101 que só agora a Arteris realizou a audiência pública para duplicar o trecho mais problemá-tico entre os quilômetros 144 até o 190 - onde está o conhecido bre-jo da Severina e a área de proteção ambiental da União -, a constru-ção da pista de 2.100 metros para pouso de aviões de grande porte no aeroporto de Macaé, além da ampliação do sistema de abas-tecimento de água, projeto de R$ 105 milhões anunciado pela Nova Cedae, mas que vem sendo executado a conta-gotas, levando a população a protestar por todas as vias possíveis. E como em feve-reiro tem Carnaval...

PONTADA

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ4 Macaé (RJ), domingo, 1 e segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Opinião

ESPAÇO ABERTO

EDITORIAL FOTO LEGENDA

As vibrações emitidas pelo mercado do petróleo mun-dial criam oscilações que comprometem o desenvol-vimento da indústria responsável por transformar o país em uma potência internacional de produção de petróleo.

Um canteiro inacabado das obras de revitalização da orla da Imbetiba, realizadas pelo governo municipal passado através do programa “Planejando Macaé”, é motivo de preocupação para pessoas que frequentam o local. É que os vergalhões enferrujados expostos podem se transformar em risco para crianças que brincam na orla. Vale lembrar que, no ano passado, a prefeitura criou um espaço de convivência na Imbetiba, área de lazer desfrutada por famílias nos dias quentes de verão

Na Terra Santa nasceu a fé no Deus único com o po-vo Judeu, por volta do ano XVII a.C, quando Deus se manifesta a Abraão e indica que ele deve deixar a terra de Ur e seguir em busca de Canaa.

Onde está o interesse?

Fé e conflitos na Terra Santa

O silêncio da empresa res-ponsável pela operação dessas atividades é o que

abala ainda mais as estruturas, públicas e privadas, dos muni-cípios que vivem, ou viveram, a pujança do ouro negro brasileiro.

Em meio a queda vertiginosa do preço do barril do petróleo no mercado internacional, a Petrobras segue em meio a tem-pestade capaz de transformar em uma verdadeira tsunami as administrações dos municípios produtores de petróleo do Norte Fluminense.

Depois de quase três meses de denúncias relativas a casos de corrupção, a companhia ain-da não declarou quais serão os rumos a serem tomados diante da crise do petróleo internacio-nal, uma demonstração clara da fragilidade das intervenções do governo federal dentro da com-panhia que um dia se vangloriou em registrar números de pros-peridades, dignos de multina-cionais do petróleo.

Em meio a fase nebulosa, ape-nas uma decisão adotada pela companhia já foi suficiente para gerar especulações não positivas para a indústria sediada nas cida-des produtoras de petróleo. A de-cisão da Petrobras em devolver para a Agência Nacional do Pe-tróleo (ANP) poços de petróleo a serem explorados na Bacia de Campos representa que a estatal não possui interesse em revita-

lizar o potencial das reservas do pós-sal. Mas e o pré-sal?

Especialistas ainda apostam na inviabilidade financeira da ex-ploração das reservas do petró-leo em águas profundas, diante da comercialização do petróleo a menos de US$ 50 no mercado internacional. Até o momento, a companhia ainda não se pronun-ciou sobre a especulação.

Desde 2008, o pré-sal é a gran-de aposta do governo federal em manter uma série de interven-ções para baratear o custeio de serviços cobrados à população brasileira. Sem o suporte finan-ceiro, as contas passam a ser mais salgadas para o cidadão que as-siste incrédulo a todos os dados relativos à situação econômica nacional.

A verdade é que a demanda por petróleo não vai reduzir em todo o mundo, pelo menos nos próximos anos. O Brasil possui grandes reservas de óleo bruto e gás natural inexploradas, prin-cipalmente na Bacia de Campos, onde a operação está totalmente estruturada em Macaé. A exper-tise para a exploração do pré-sal também está na indústria o�sho-re local.

Enquanto as decisões são pro-teladas, a Bacia de Campos segue como a maior fonte do petróleo do país. Até que as cartas sejam colocadas na mesa pela Petro-bras, o jeito é esperar e se adaptar aos novos rumos.

Por muito séculos apenas os judeus adoravam o Deus único. Desta raiz

nasce o Cristianismo, Jesus Cristo que se revela como sendo o filho de Deus. A par-tir daí mais uma revolução a nível de fé acontece no mun-do, a fé cristã se espalha rapi-damente.

Também da fé no Deus único, nasceu o Islã, no ano 610 da era cristã. O profeta Maomé, recebe a revelação por parte do Anjo Gabriel e, a partir de então, a nova reli-gião é instituída no Oriente.

Estas três religiões mono-teístas compõem o mosaico da fé e religião na Terra San-ta. Um mosaico ameaçado constantemente pelos inú-meros conflitos religiosos e sociais.

As guerras fazem muito barulho e o Ocidente tende a culpar sempre o "funda-mentalismo religioso". A culpa recai sobre a Fé, como se o melhor fosse viver sem religião.

Mas o comprometimento com a fé em sua raiz verda-deira faz com que homens de boa vontade sejam teste-munhas de um amor gratuito e generoso. Como exemplo podemos citar: os hebreus,

que têm ONG's para ajudar refugiados e imigrantes que chegam aqui em situações de sofrimento e abandono; a Igreja Católica que investe em educação para todos sem discriminação, em hospitais, em trabalhos sociais diver-sos; muçulmanos que lutam pelo diálogo e pela tolerância, mas, o mal faz muito barulho e tende a esconder o bem que se faz.

A religião por aqui não é o problema, mas sim o coração do homem que insiste em não mudar, que insiste em combater o outro para mos-trar quem é o mais forte... Por aqui vejo a força de pessoas que heroicamente testemu-nham sua fé no Deus único e que optam pelo recolhimen-to, ao invés dos holofotes.

Não posso esconder a mi-nha origem de fé, sou católica e também como comunica-dora tento fazer minha parte, busco levar boas e verdadei-ras notícias de que na Terra Santa tem gente dando a vi-da, lutando para que os con-flitos cessem e para que um dia a paz não seja uma utopia.

Cristiane Henrique, missio-nária da Comunidade Canção Nova na Terra Santa

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ReajusteA partir desta segunda-feira (2), os milhares de motoristas que trafegam pela BR 101, no trecho Norte Fluminense, pagarão mais R$ 0,40 ao cru-zar as praças de pedágio administradas pela Auto-pista Fluminense. O reajuste eleva para R$ 3,80 a tarifa básica pelo uso dos 320 quilômetros da estrada privatizados através de concessão, assu-mida pela concessionária em 2008, em contrato que vale por 25 anos. O aumento dará base para investimentos nas obras de duplicação da rodovia.

InvestimentosE por falar em duplicação, para construir no-vas pistas em 176 quilômetros de rodovia, a Autopista Fluminense prevê o investimento de R$ 850 milhões. Parte desses recursos foram aplicados na construção de 39 quilômetros das pistas já liberadas para tráfego, no trecho situ-ado entre Macaé e Campos dos Goytacazes. A concessionária pretende liberar ainda neste ano mais 20 quilômetros de novas pistas, no trecho de Casimiro de Abreu.

CorreiosPara cobrir o déficit de atendimento dos servi-ços dos Correios, a prefeitura, através da Co-ordenadoria de Apoio aos Bairros, prorrogou o prazo de vigência do contrato de mais de 70 pessoas que atuam como carteiros e super-visores administrativos, através do programa “Correio Comunitário”. O grupo promove a distribuição das correspondências em áreas onde não há a identificação oficial dos logra-douros públicos.

TécnicoO governo reestruturou a gestão do Instituto Macaé de Metrologia e Tecnologia (IMMT), um dos mais conceituados departamentos técnicos do interior do estado do Rio de Ja-neiro. A partir do trabalho iniciado em 2013, a instituição promove pesquisas e avaliações técnicas voltadas a certificar trabalhos reali-zados por empresas da indústria do petróleo, criando acesso a um serviço prestado ape-nas em outras partes do país.

Carnaval IFaltando duas semanas para o início do Carna-val, muita gente tem se preparado para deixar Macaé nos dias da folia. Cidades como Cabo Frio, Armação dos Búzios e Arraial do Cabo passam a ser os principais destinos procura-dos por famílias que vivem na Capital Nacional do Petróleo. Ou seja, não será difícil encontrar conhecidos circulando pela Rua das Pedras ou na Praia do Forte. Macaé só voltará ao 'normal' na quarta-feira de cinzas (18).

Carnaval IIFalando em Carnaval, as Escolas de Samba dos Grupos Especial e de Acesso esquentam os tamborins e correm contra o tempo para deixar tudo preparado para os desfiles que acontecem na Avenida do Samba. De acordo com a progra-mação divulgada pela Fundação de Esporte e Turismo (Fesportur), os Bois Pintadinhos entram na avenida no dia 14. Já as Escolas do Grupo de Acesso desfilam no dia 15. As agremiações do Grupo Especial brigarão pelo título no dia 16.

RoyaltiesMesmo com atraso, Macaé recebeu na semana passada a esperada primeira parcela dos royal-ties do petróleo de 2015. No total, a Secretaria de Tesouro Nacional liberou mais de R$ 33 milhões para o município. Vale lembrar que o repasse é referente ao volume de produção de petróleo registrado nos três meses anterio-res. O cálculo também leva em consideração o preço do barril do óleo bruto comercializado no mercado internacional.

EsportePor conta da campanha do Macaé Esporte no Campeonato Carioca e na Série B do Campe-onato Brasileiro, o Estádio Cláudio Moacyr de Azevedo passa a ser uma das arenas esportivas mais importantes para o futebol no Rio de Ja-neiro. Além do time da casa, o Estádio acolhe também times como o Flamengo e o Vasco, gigantes do esporte nacional, que alugam a arena para sediar seus jogos. Quem ganha é a torcida macaense!

Por que mudou?A Comissão Estadual de Controle Ambiental (CECA) adiou para o próximo dia 24 de feve-reiro a Audiência Pública para discussão do licenciamento prévio do Porto de Maricá, que aconteceria na quarta-feira passada, dia 28. Nesta semana, o órgão havia alterado a data de realização do encontro para o dia 25, mas resol-veu antecipar o debate sobre Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do Relatório de Impacto Am-biental (RIMA) sobre o empreendimento.

EXPEDIENTE

PAINEL

GUIA DO LEITORPOLÍCIA MILITAR: 190POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL: 191SAMU - SERV. AS. MED. URGÊNCIA: 192CORPO DE BOMBEIROS: 193DEFESA CIVIL: 199POLÍCIA CIVIL - 123ª DP: 2791-4019DISQUE-DENÚNCIA (POLÍCIA MILITAR): 2791-5379DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (24 HORAS): 2796-8330DEL. DE POL. FEDERAL (DISQUE DENÚNCIA): 2796-8326DEL. DE POL. FEDERAL (PASSAPORTE/VISTO): 2796-8320DISQUE-DENÚNCIA (CÂMARA DE MACAÉ): 2772-7262HOSPITAL PÚBLICO MUNICIPAL: 2773-0061AMPLA: 0800-28-00-120CEDAE: 2772-5090PREFEITURA MUNICIPAL: 2791-9008DELEGACIA DA MULHER: 2772-0620GUARDA MUNICIPAL: 2773-0440ILUMINAÇÃO PÚBLICA: 0800-72-77-173AEROPORTO DE MACAÉ: 2772-0950CARTÓRIO ELEITORAL 109ª ZONA: 2772-9214CARTÓRIO ELEITORAL 254ª ZONA: 2772-2256CORREIOS - SEDE: 2759-2405AG CORREIOS CENTRO: 2762-7527TELEGRAMA FONADO: 0800-5700100SEDEX: 2762-6438CEG RIO: 0800-28-20-205RADIO TAXI MACAÉ 27726058CONSELHO TUTELAR I 2762-0405 / 2796-1108 PLANTÃO: 8837-4314CONSELHO TUTELAR II 2762-9971 / 2762-9179 PLANTÃO: 8837-3294CONSELHO TUTELAR III 2793-4050 / 2793-4044 PLANTÃO: 8837-4441

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Chuva deve se manter abaixo da média em fevereiro, aponta relatório do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS)

NOTA

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé (RJ), domingo, 1 e segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015 5

Polícia

TRÂNSITO

Mobilidade Urbana segue �scalizando estacionamento de ônibus e táxis

A Travessa Glicério, si-tuada próxima à rodoviária de Macaé, tem contado com a presença constante de uma viatura da secretaria munici-pal de Mobilidade Urbana nos últimos dias. É que o local, que serve para o estacionamento

O local é constantemente alvo de motoristas que buscam vagas para carros e motos

de ônibus e táxis que atendem o terminal rodoviário, é alvo costumeiro de motoristas e motociclistas que param ir-regularmente seus veículos.

Há mais de uma semana, uma equipe da Secretaria permanece durante todo o dia em um ponto estratégico da travessa, visando garan-tir o bom funcionamento da ação. Todos os dias, motoris-tas estacionam carros, vans ou motos nos espaços destinados aos transportes que atendem

os passageiros da rodoviária. Em uma primeira abordagem, eles são orientados a buscar alternativas em lugares próxi-mos, e caso haja reincidência podem ter o carro rebocado e pagar uma multa.

Além do estacionamento ilícito, o local também era utilizado como embarque e desembarque de pessoas que optavam por usar as 'lotadas', que seguiam para diversos pontos da cidade e outros mu-nicípios.

RISCO

Corpo de Bombeiros alerta para o perigo do uso de linha de pipa com cerolNa última semana, um motociclista foi atingido no rosto e no pescoço em Santa MônicaThuany [email protected]

Período de férias escolares é sinônimo de brincadei-ras infantis durante todo

o verão, e uma delas é a ativida-de de soltar pipas. A diversão, contudo, traz consigo o perigo do uso do cerol, resultado da mistura de cola e vidro moído, que faz diversas vítimas todos os anos e pode até matar.

Depois do episódio que pode-ria ter terminado em tragédia,

envolvendo um motociclista de 49 anos que foi atingido por uma linha de cerol em partes do corpo, como o rosto, o pes-coço e a mão, na última sema-na, o comandante do Corpo de Bombeiros de Macaé fez um alerta para a população sobre os riscos que envolvem o ma-nuseio e a utilização deste tipo de material.

O tenente-coronel Jorge Vincenzi disse que a linha com cerol é semelhante a uma na-valha afiada, pois seu poder de

corte enquanto está suspensa no ar e atinge o corpo de al-guém é equivalente ao da ar-ma branca. “As pessoas acham que uma simples linha com cerol não seja capaz de causar dano algum. Isso é um enga-no. A potência desse material quando entra em contato com qualquer parte do corpo de uma pessoa, principalmente se ela pilota uma moto, é enor-me. A velocidade do corpo que se movimenta e é atingido, contribui diretamente no re-

sultado. É justamente por isso que orientamos pais e respon-sáveis de crianças e adolescen-tes a conversar sobre os riscos que o uso do cerol provoca. Já tive ocorrências de pessoas que morreram em decorrência dis-so”, garantiu Vincenzi.

E o recado não serve apenas para crianças e jovens. Muitos adultos apresentam atitude ir-responsável na hora de soltar pipas e fazer uso de cerol nas li-nhas. “Tem muita gente grande que insiste em recorrer a esse

método para se divertir. Eu não consigo enxergar diversão em um objeto que pode tirar a vi-da de uma pessoa. É totalmente possível garantir a brincadeira sem pôr ninguém em risco. Os adultos devem servir de exem-plo para os menores”, enfati-zou o Comandante.

Além do fator perigo, outro argumento convincente para evitar o material é que o seu uso é proibido. Segundo a Lei 7189/86, expor a vida ou a saúde dos outros ao perigo iminente é

crime previsto pelo artigo 132 do Código Penal Brasileiro. Dessa forma, soltar pipa com cerol se torna uma infração à le-gislação. Quem, mesmo que in-voluntariamente, fere alguém com linha que contenha cerol, pode ser autuado no artigo 129 - ofender a integridade corporal de outrem - e pegar uma pena que varia de três meses a um ano de prisão. Caso o infrator seja menor de idade, os pais ou responsáveis legais respondem em seu lugar.

KANÁ MANHÃES

A diversão, contudo, traz consigo o perigo do uso do cerol que faz diversas vítimas e pode até matar

KANÁ MANHÃES

A equipe da Secretaria permanece durante todo o dia em um ponto estratégico da travessa, visando garantir o bom funcionamento da ação

KANÁ MANHÃES

Caso o infrator seja menor de idade, os pais ou responsáveis legais respondem em seu lugar pelo crime

Aeroporto de Macaé sendo usado como base para operação de buscas da Aeronáutica por uma embarcação de lazer na Bacia Campos. No entanto, a ação já provocou cancelamento e atrasos em diversas decolagens. Embarques e desembarques estão sendo adiados ou remarcados. Não há previsão para o fim das operações.

NOTA

SEGURANÇA

Nas praias de Rio das Ostras crianças recebem pulseiras de identi�cação

Em trabalho preventivo para evitar o desaparecimento de crianças e adolescentes em praias da cidade, a Prefeitura de Rio das Ostras nesta época de verão intensificou, desde o último fim de semana, a dis-tribuição gratuita de pulsei-ras de identificação na orla. O objetivo é facilitar a localiza-ção da criança que possa vir a se distanciar ou se perder dos responsáveis.

O material vem com campos que devem ser preenchidos com o nome do menor, o no-me do responsável e telefones de contato. Tais informações

O material deve conter o nome do menor, do responsável e telefone

são primordiais para que qual-quer pessoa possa auxiliar uma criança perdida.

Segundo a Prefeitura, mais de 100 mil crianças serão iden-tificadas pela Secretaria de Turismo até o fim de 2015. As pulseiras estão disponíveis em

todos os quiosques localizados nas praias e na Lagoa de Iriry, como também nos Postos de Informações Turísticas de Cos-ta Azul e na sede da Secretaria de Desenvolvimento Econômi-co e Turístico, na Praça Prefei-to Cláudio Ribeiro, no Centro.

WANDERLEY GIL

O objetivo é facilitar a localização da criança que possa vir a se distanciar ou se perder dos responsáveis

ASSASSINATO

Duplo homicídio é registrado perto da RJ-168, em Ingazeira

Na tarde de sexta-feira (30), um duplo homicídio aconteceu próximo à RJ-168, na localidade

Os jovens foram vistos pela última vez no bairro Parque Aeroporto

conhecida como Ingazeira, an-tes da chegada a Cabiúnas. As vítimas eram dois jovens que apresentavam marcas de tiros pelo corpo. Eles teriam sido vistos pela última vez no bairro Parque Aeroporto, momentos antes do crime.

De acordo com o Corpo de

Bombeiros, o rabecão foi acio-nado por volta das 18h e realizou o atendimento, encaminhando os corpos para o IML da cidade. A ocorrência foi registrada na 123ª DP e a Polícia Civil de Ma-caé está investigando o caso. Até o momento, nenhum suspeito foi identificado.

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ6 Macaé (RJ), domingo, 1 e segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

EconomiaTURISMO

Prefeitura planeja ações para intensi�car turismo na cidadeNa última semana, empresários se reuniram com secretaria de Comunicação para traçar metas do setor para 2015Guilherme Magalhã[email protected]

Diferentemente dos mu-nicípios vizinhos, que exploram muito mais

o turismo de lazer, com o pas-sar dos anos Macaé se voltou muito mais para as atividades industriais como forma de ar-recadação principal, adquirin-do com isso uma desvantagem regional quando o assunto é ‘diversão’. Pensando nisso, na última semana, foi realizada uma reunião entre os empre-sários do setor na cidade e o secretário de Comunicação, Luiz Pinheiro Santos, que re-presentou o prefeito, Dr. Alu-ízio (PV), para traçar metas de projeção e estímulo do turis-mo na cidade.

De acordo com a Prefeitura, a ideia é elaborar um calendário de eventos para o município, desenvolvendo ações de comu-nicação que possam divulgar a imagem de Macaé para outras cidades e Estados, além de as-sociar campanhas já existentes como, por exemplo, “#eucurto-macae”, em hotéis, restauran-tes e agências de turismo.

Para o secretário, a expec-

tativa é de que a integração com representantes do setor valorize a cidade e atraia a de-manda turística.

"Em uma cidade onde tem serra, lagoa e mar, além de um roteiro cultural enriquecedor, a necessidade maior fica sen-do apenas estabelecer o con-ceito de organização para ex-plorar os serviços em conjunto com a classe empresarial do ramo”, disse.

Ainda segundo a prefeitura, acompanhando o panorama de dificuldades econômicas em todo país, no município o ramo de hotelaria estaria passando por um momento de grandes dificuldades desde novembro do ano passado, diminuindo a receita em até 50%.

Para o empresário Diego Dias, representante do Polo Gastronômico da Praia dos Cavaleiros, o objetivo é divul-gar eventos que já fazem su-cesso interno na cidade. En-tre eles, o Festival de Cultura e Gastronomia de Macaé e o da Sardinha.

“São iniciativas que já têm boa adesão popular no muni-cípio, mas também queremos atrair o público de localidades

vizinhas para consolidar de vez a cidade como roteiro turístico na região”, destacou Diego.

Outra iniciativa proposta pelo empresário de gastro-nomia Renato Martins seria

WANDERLEY GIL

Em Macaé, o turismo de lazer sofre grande impacto na concorrência com outros municípios vizinhos

a transformação do chorinho em uma marca do município.

“Temos o Benedito Lacer-

da, que era macaense, como um ícone desse gênero, que já tem um nome de festival da cidade. Explorar essa cultura boêmia, indivisivelmente liga-da ao setor, seria fantástico”, observou.

Por sua vez, o empresário de hotelaria, Marco Maia, defen-deu a importância da criação de um plano específico de di-vulgação do turismo para a 8ª edição da Feira Brasil O¡sho-re, que acontecerá entre os dias 23 e 26 de junho deste ano na cidade.

“É muito importante essa integração com o evento, pois podemos traçar estratégias que irão divulgar nosso poten-cial turístico de lazer para ou-tras ocasiões”, reforçou Marco.

Por fim, o empresário Ro-naldo Moraes, proprietário de uma agência de turismo, ressaltou que as ações também devem reforçar o conceito de que Macaé não é somente uma cidade para trabalho.

“Temos vários produtos para oferecer, inclusive há in-teresses de argentinos em visi-tar o município. Nosso roteiro cultural e a serra macaense são opções muito ricas”, pontuou.

Governo pode elevar 'taxa extra' das bandeiras tarifárias na conta de luz. Objetivo é elevar arrecadação e evitar mais empréstimos para setor elétrico. Hoje repasse mais alto, da bandeira vermelha, é de R$ 3 para 100 kWh

NOTA

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé (RJ), domingo, 1 e segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015 7

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ8 Geral Macaé (RJ), domingo, 1 e segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

DIVULGAÇÃO

Fiéis que participam do Terço dos Homens e organizam a Procissão, na Igreja Nossa Senhora da Glória

Procissão de homens em busca do �m da secaEm ritual histórico, homens de Carapebus se unem na fé pela volta das chuvasLudmila [email protected]

Apartir da reunião dos homens de Carapebus, que participam do Ter-

ço dos Homens na Paróquia Nossa Senhora da Glória, surgiu a vontade de, juntos, realizarem uma procissão em virtude da seca que está casti-gando a região.

O Terço dos Homens é um encontro para rezar e fir-mar a fé em Deus. A origem desse ritual é bastante con-troversa, não há dados con-fiáveis a respeito da data de surgimento do movimento no Brasil. O que se sabe é que o Terço dos Homens está no Brasil há muitas décadas e veio do nordeste, sendo muito forte a prática

dessa oração no estado.Em Carapebus, o desejo de

formar o Terço dos Homens surgiu em setembro de 2014 no Encontro de Casais com Cristo. A partir dali, 40 ho-mens da cidade começaram a se unir e rezar o terço, se-manalmente, na igreja da ci-dade. Foi durante um desses encontros que manifestaram o desejo de realizar uma pro-cissão para pedir o fim da es-tiagem no município.

O Padre Marco Antônio da Silva Zinco, pároco da igreja Nossa Senhora da Glória há três anos, apoiou e incenti-vou o desejo dos fiéis e juntos organizaram a tradicional procissão com um pedido pe-lo fim da escassez da chuva.

A procissão é um ritual muito antigo, é um ato litúr-

gico da igreja. Durante toda a história sempre acontece-ram procissões. De acordo com o Padre Marco, a procis-são relembra os 40 anos que o povo caminhou no deserto.

“Geralmente as procissões são para fazer algum pedido, ou então agradecer a Deus alguma graça ou bênção que a comunidade ou as famílias alcançaram”, explicou o Pa-dre.

No dia 27 (terça-feira), mais de 100 pessoas parti-ciparam da tradicional pro-cissão. Após a Santa Missa, às 19h, na Nossa Senhora da Glória, os fiéis saíram pelas ruas da comunidade pedin-do a Deus que enviasse chuva para a cidade.

Como uma tradição bem antiga, muitos participa-

ram descalços durante todo o caminho que a procissão percorreu. Segundo Padre Marco é uma forma de se penitenciar pedindo a graça.

O Padre tem percebido que a tradição tem passa-do para outras gerações. O grande número de jovens que frequentam a igreja e participam das atividades é animador. Ele ressalta que os jovens devem estar sem-pre presentes nessas reuni-ões que unem a comunidade

em prol de um bem maior, e que os pais devem assumir e controlar seus filhos para que não os percam.

“Sinto que hoje os pais são muito permissivos, há uma liberdade muito grande com os jovens. E é preciso que os pais tenham mais cuidados e zelo pelos seus filhos. Evitan-do assim, as drogas ou uma gravidez indesejada. Tudo tem um momento e é preci-so ter o controle sobre seus filhos”, disse.

SITUAÇÃO DA REPRESA DE CARAPEBUS

O nível de água está bem abaixo do normal e isso tem afetado o abastecimento da cidade, deixando várias vezes os moradores sem água.

O morador José de Paulo Ferreira, 77 anos, mora em Carapebus há 19 anos e nunca tinha presenciado a represa tão baixa. Para o morador, a represa sempre foi alvo de ad-miração, sempre cheia e muito limpa.

SAÚDE

Cuidados com as crianças no calor

no verão é preciso redobrar os cuidados com as crianças, principalmente porque neste ano, o verão veio com recor-des de temperatura. Portanto, passeios ao ar livre são sempre exigência da garotada, lem-brando que todos precisam se cuidar na exposição ao sol, principalmente as crianças.

Nesta época do ano, os pro-blemas mais comuns são a desidratação, intoxicação alimentar, micoses, insola-ção, conjuntivites, otites. Os bebês também sofrem com o calorão e podem apresentar brotoejas e queimaduras.

Especialistas recomendam que os responsáveis pelas crianças procurem sair para lugares arejados com som-

Com temperaturas batendo recorde de calor neste verão, especialistas dão dicas de cuidados com os pequenos

bras, evitando muita exposi-ção ao sol. O uso do protetor solar é indispensável e deve ser sempre usado a partir dos 6 meses de vida da criança, o ideal é FPS 25 ou mais. Além disso, usar roupas leves, in-centivar a criança a lavar a mão frequentemente, veri-ficar as condições de higiene dos alimentos oferecidos, principalmente, se a alimen-tação for feita fora de casa e oferecer bastante líquidos regularmente.

A nutricionista Thaís Godi-nho, costuma levar seu filho de 10 meses à praia, passeios no parque, calçadão na beira-mar. Lazer que acaba expon-do a criança ao sol. Contudo, Thaís costuma tomar todos os cuidados necessários.

“Quando vamos à praia, costumo já sair de casa com ele de protetor solar e re-passo a cada 2h. Os passeios, procuro ir nos horários em que o sol esteja mais baixo, na parte da manhã até às 10h e à tarde sempre a partir das

16h. Ofereço muita água e ele adora água de coco, então está sempre tomando líqui-dos”, disse.

Os especialistas alertam também para a quantidade de banhos que as crianças de-vem tomar, principalmente os bebês. Os banhos podem ser dados duas ou mais vezes, o importante é passar sabo-nete neutro somente uma vez, na parte da manhã, no caso dos bêbes.

Outro fator importante são os aparelhos de ar-con-dicionado, esses devem ser evitados na hora do banho dos pequenos e não devem ser instalados próximos aos berços e camas das crianças. Os filtros devem ser limpos semanalmente e, para con-forto dos bebês a tempera-tura deve ficar em torno de 25 graus.

Dicas simples como essas podem tornar o verão mais agradável e evitar que as crianças percam a estação mais amada.

GRANJA DOS CAVALEIROS

Bairro enfrenta problemas com a Cedae

moradores do bairro Granja Cavaleiros têm en-frentando alguns problemas com a companhia Nova Cedae. Recentemente, os moradores fizeram um protesto por três ruas da cidade contra a falta d’água, que atingia o bairro há mais de 15 dias. Outro proble-ma que os moradores enfren-tam é a retirada de uma casa de bomba, que se encontra em uma calçada na Rua Alameda do Bosque.

De acordo com Dirant Fer-raz, ele já entrou em contato diversas vezes com a Cedae e solicitou a retirada da casa de bomba da calçada, mas nada é feito.

“O problema é que estão

Uma casa de bomba impede a passagem de moradores pela calçada

asfaltando a rua, e quando fo-rem retirar a casa de bomba vão quebrar o asfalto novo e não vão consertar. E com is-so nós sairemos prejudicados duas vezes”, disse.

A Prefeitura está realizan-do obras de urbanização, desde março de 2014, nos bairros Vale Encantado, No-vo Cavaleiros e Granja dos Cavaleiros. As ações visam levar infraestrutura urbana a áreas da cidade ainda não beneficiadas com essas me-lhorias. A pavimentação de um trecho da Rua Alameda do Bosque está dentro desse projeto da Prefeitura.

“Gostaria de aproveitar e lembrar aos moradores que, apesar da alegria de ver esse trecho asfaltado, temos vá-rias ruas do bairro aguardan-do a continuação desta obra do consórcio, que abrange o

Vale Encantado e o Granja do Cavaleiros, estimado em R$ 54 milhões. Estamos de olho!”, ressaltou.

No momento, os morado-res pedem à Cedae a realoca-ção da casa de bomba da cal-çada, já que está impedindo o ir e vir dos pedestres e tem deixado alguns moradores contrariados com a situação, que já dura um mês.

“Passar com carrinho de bebê tem que ir pra rua, ca-deirantes precisam passar pela rua, é muito perigoso. Pode acontecer um aciden-te, um atropelamento. Lem-brando que o terreno em frente onde a casa da bomba está, foi cedido pelo proprie-tário para uso da Cedae. Es-ta informação já foi levada à companhia e, mesmo assim, nada é feito”, disse Dirant.

o ministério público do Estado do Rio de Janeiro emitiu nesta semana nota explicativa sobre a análise no veto emiti-do pelo governo municipal ao projeto da 'Lei dos Plantões', aprovado no fim o ano passado pela Câmara de Vereadores. O parecer questiona a teoria jurí-dica apresentada pelo Executi-vo para derrubar a proposta. O veto ainda será apreciado pela Câmara de Vereadores, após o recesso parlamentar.

O projeto em questão é de autoria do vereador Igor Sar-dinha (PT), líder do bloco de oposição na Câmara de Vere-adores. A 'Lei dos Plantões' determina a fixação de quadro, em todas as unidades de saúde pública da cidade, para divul-gação de informações como o mome, o registro profissional e o horário dos médicos res-ponsáveis pelo atendimento nos postos e hospitais.

Em nota, a 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coleti-va informou que o veto do governo está fundamentado em motivos jurídicos basea-dos em dois argumentos: o de que o projeto incidia em vício de iniciativa do vereador por tratar de criação, estruturação e atribuição de órgão (secreta-ria) e o segundo, por gerar um aumento de despesa. Mesmo respeitando a justificativa do Executivo, o Ministério Pú-blico apresenta um parecer diferenciado sobre a proposta.

Projeto aprovado no ano passado pela Câmara voltará a debate em plenário no próximo mês

"O Projeto de Lei não se en-quadra na criação, estrutura-ção ou aumento de atribuições das Secretarias Municipais ou de quaisquer órgãos públicos, haja vista que seu objetivo é único e exclusivo dar publici-dade aos usuários do serviço de saúde municipal. Quanto a questão de aumento de des-pesa decorrente do Projeto de Lei também não se sustenta, haja vista que basta apenas uma folha de papel para in-formar os nomes dos servido-res públicos que exercem suas funções no dia do plantão ou expediente. Não é crível que uma folha de papel por unida-de seja aumento de despesa", apontou o Ministério Público.

Mesmo respeitando a inde-pendência entre os poderes, a Promotoria deixou evidencia-do que o seu posicionamento é pelo direito do cidadão a ter

acesso à publicidade, tendo para isso citado a Constitui-ção Federal e a Lei Federal de Acesso à Informação.

"O veto em questão pode ser por conveniência política (o que é lícito), mas não vislum-bra a 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva - Núcleo Macaé suporte jurídico", re-gistrou o Promotor de Justiça Dr. Renato Luiz da Silva Mo-reira.

Igor Sardinha segue a mes-ma defesa jurídica apontada pelo MP para o projeto de Lei dos Plantões.

"O veto é meramente políti-co. Os vereadores entenderam que o projeto tem objetivo de dar transparência e poder de fiscalização à população e sigo otimista pela rejeição do veto. Os argumentos jurídicos caí-ram por terra com a nota emi-tida pelo Ministério Público", disse Igor Sardinha.

A proposta vetada pelo go-verno teve a aprovação atra-vés dos votos favoráveis, além de Igor, de Guto Garcia (PT), Marcel Silvano (PT), Lucia-no Diniz (PT), Maxwell Vaz (SDD), Amaro Luiz (PSB), Chico Machado (PMDB), Ge-orge Jardim (PMDB), Jocimar Boca (PMDB), Lúcio Mauro (PMDB), Welberth Rezende (PPS), Manoel Francisco (PR) e Cesinha (PROS).

POLÍTICA

WANDERLEY GIL

De acordo com Igor, decisão política definirá futuro do projeto

Ministério Público rebate argumentos jurídicos de veto a Lei dos Plantões

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé (RJ), domingo, 1 e segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015 9

BAIRROS EM DEBATE Santo Amaro

Santo Amaro aguarda a conclusão de obras de infraestrutura Loteamento sofre com a falta d'água, ausência de área de lazer e de iluminação pública Marianna [email protected]

Apesar de ser desconheci-do por muitos macaenses, o loteamento Sítio Santo

Amaro, que fica situado próximo a Estrada do Imburo, já existe há mais de 15 anos. São cerca de 400 moradores que aguardam há mais de uma década por serviços de in-fraestrutura.

Em 2012, ainda na antiga ges-tão, foram iniciadas as obras de urbanização, que também con-templavam o loteamento vizinho, Itaparica. Na época foram inves-tidos cerca de R$ 7,5 milhões para a instalação das redes de esgoto, rede pluvial, água potável e pa-vimentação em paralelepípedo com meio-fio.

Contudo, apesar de estarem

previstas para serem concluí-das no final do mesmo ano, elas não foram finalizadas. Entre as pendências ficaram a conclusão da pavimentação na entrada do bairro (próximo a Estrada do Imburo), a construção de calça-das e a instalação da rede de água. Além disso, restos de paralelepí-pedos utilizados nas obras, estão há mais de dois anos jogados em terreno baldio.

“Não sei por qual razão eles não terminaram o pouco que faltava. Nem a antiga gestão e nem a atu-al. Deixaram o povo sem calçada, sem água, com tudo inacabado. Já pensamos em fazer as calçadas por conta própria, mas desisti-mos disso porque não sabemos quando vão quebrar as ruas de novo para colocar a tubulação de água. Ficamos enquanto isso

nesse impasse”, revela o morador Valdemar Rodrigues

Segundo a secretaria de Obras, para dar andamento às obras de infraestrutura, está sendo feita a desapropriação de um terreno. O processo já está com a Procu-radoria Geral do Município (Pro-gem).

Quem vive ali conta que um dos maiores desejos é conseguir regu-larizar a situação do loteamento, que não é reconhecido pela pre-feitura. “Queremos pagar os im-postos como qualquer outro cida-dão. Não estamos pedindo nada de graça. Para recorrer aos nossos direitos precisamos estar regula-rizados. Estamos correndo atrás disso. Apesar de ter comprado o terreno, não podemos vender porque não está desmembrado da fazenda”, conta o morador.

FOTOS KANÁ MANHÃES

Desde 2012, os moradores aguardam a conclusão da obra de infraestrutura

Entrada do bairro às escuras A maioria dos moradores depende do transporte públi-co. Como o ônibus passa ape-nas na principal, a Estrada do Imburo, muitos estão receosos de transitar por ali no período da noite. Isso acontece porque os postes estão com as lâmpadas apagadas, deixando o bairro às escuras.

“O problema ocorre pratica-mente em todo o bairro, mas é na entrada que a situação está mais crítica. Na esquina da Rua A, os moradores colocaram um refletor, mas isso não solucio-na o problema, apenas ameni-za. À noite aqui fica um breu. Estamos tendo que fechar o comércio mais cedo com medo da violência. Só eu já sofri qua-tro assaltos no meu estabele-

cimento. E foram em horários alternados. Também já houve caso de estupro aqui na região. A maioria tem evitado andar na rua depois de determinada ho-ra. Mas quem não tem opção, faz o seu trajeto até a sua casa com receio”, relata o morador Valdemar.

A Ampla, empresa responsá-vel pela distribuição de energia no município, sempre ressalta que “a manutenção do funcio-namento da Rede de Ilumina-ção Pública até o ponto de en-trega é de responsabilidade das prefeituras municipais. Elas são responsáveis diretamente pela substituição de lâmpadas, lumi-nárias e demais equipamentos e materiais que compõem o pon-to de iluminação”.

Ela também frisa que a taxa de iluminação cobrada men-salmente é repassada para a prefeitura, que define o valor que será cobrado. Essa verba deve ser utilizada para investir e manter a iluminação em todo o município, como, por exem-plo, troca de lâmpadas queima-das, instalação de novos pontos de iluminação, entre outros. E orienta à população para que entre em contato com a prefei-tura quando houver algum pro-blema de iluminação na cidade.

A Empresa Municipal de Iluminação Pública (Emip) informou apenas que o serviço de manutenção, como troca de lâmpadas queimadas, pode ser solicitado pelo telefone (22) 2759-1086.

Acidentes por atropelamento são comuns nessa região

População pede sinalização na Estrada do ImburoAndar pela Estrada do Im-buro, via que liga o loteamento à Linha Azul, pode ser um perigo, tanto para quem passa de carro e moto, quanto para quem an-da a pé. Sem sinalização, muitos motoristas abusam dos limites de velocidade, colocando a vida dos outros em risco.

“Seja para descer do ônibus ou para ter acesso a Itaparica, as pes-soas precisam atravessar a via. As crianças vivem indo para o lote-amento vizinho para brincar na praça de lá e quando chegam da escola. Mas quem está dirigindo não está nem aí para o problema e passa por aqui que nem uns lou-cos. E isso não se restringe a car-ros e motos. Os ônibus também

transitam acima dos limites de velocidade permitidos na via. Há cerca de sete meses, uma criança, descendo do ônibus escolar, aca-bou sendo atropelada e até hoje está se recuperando do acidente. Precisamos de placas de sinaliza-ção e de redutores de velocidade aqui”, solicita Valdemar.

O Código de Trânsito Brasilei-ro (CTB) ressalta que deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma compatível com a seguran-ça do trânsito “nas proximidades de escolas, hospitais, estações de embarque e desembarque de pas-sageiros ou onde haja intensa mo-vimentação de pedestres” é consi-derada uma infração gravíssima. O infrator poderá ser multado.

Já o Art. 311 prevê que “trafe-gar em velocidade incompatível com a segurança nas proximida-des de escolas, hospitais, esta-ções de embarque e desembar-que de passageiros, logradouros estreitos, ou onde haja grande movimentação ou concentra-ção de pessoas, gerando perigo de dano” a pena passa a ser de detenção, que pode variar de seis meses a um ano, ou multa.

Procurada, a secretaria de Mobi-lidade Urbana disse que apesar de já haver redutor instalado nas pro-ximidades, a previsão é de que seja realizado um novo levantamento quanto à necessidade de reforço na sinalização e instalação de mais re-dutores na próxima semana.

Crianças precisam ir até o loteamento Itaparica para brincar

Lazer só no loteamento vizinhoApesar de boa parte da população ser composta por crianças e adolescentes, quan-do se trata de áreas para que eles possam praticar ativida-des física e de lazer o lotea-mento deixa a desejar. Com isso, só existem duas opções:

brincar na rua ou ir até a praça mais próxima, situada no lote-amento Itaparica.

Mas, mesmo estando a pou-cos metros do Santo Amaro, o trajeto até o bairro vizinho pode ser perigoso, isso por-que as crianças atravessam a

Estrada do Imburo para che-gar até lá. “As crianças daqui estão esquecidas. Elas não contam com uma quadra ou um parquinho para brincar. Infelizmente, o jeito é ir até a praça mais próxima”, relata o morador.

Prefeitura diz que vai reforçar serviços de limpeza no bairro

Caçambas de lixoSegundo os moradores, são raros os mutirões de lim-peza na parte interna do lotea-mento. Varrição também é ou-tra coisa que raramente se vê no Santo Amaro. Preocupados com a proliferação de ratos no bairro, os moradores pedem, além dos habituais serviços, a instalação de caçambas na en-trada do bairro.

“Apesar de passar o cami-nhão de coleta em todo o lo-teamento, alguns moradores saem cedo de casa e, para não deixar nas suas portas, jogam

aqui na esquina, na entrada do bairro. O problema é que o lixo fica ali acumulado e os cachorros vêm e rasgam tudo, espalhando a sujeira. Como não tem varrição, fica essa si-tuação. Eu tenho comércio que vende alimentos e fico exposto a isso. Com o grande número de ratos, eu acabo pagando pa-ra dedetizar o meu estabeleci-mento. Seria bom colocar essas caçambas ali porque o lixo fi-caria protegido até o momento do caminhão recolher”, sugere Valdemar.

Procurada, a secretaria de Limpeza e Manutenção dis-se que vai enviar uma equipe até ao local para tomar as de-vidas providências quanto a varrição e capina. Ela também informou que vai verificar a possibilidade da colocação de caçambas na entrada do bairro.

Sobre os ratos, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) disse que agentes de endemias irão na próxima semana ao bairro. No entanto, pede que os moradores entrem em contato pelo número 0800-0226461.

População colocou refletor para amenizar a falta de iluminação

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ10 Macaé (RJ), domingo, 1 e segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

QUESTÃODE JUSTIÇA

Lei Anticorrupção completa um ano

Reforma Política

Completou um ano de vi-gência no dia 29 de janeiro a Lei Anticorrupção (Lei 12.846/13). O resultado esperado era um combate vigoroso a este desvio de conduta, mas a lei até agora sequer foi regulamentada, o que causa insegurança jurí-dica e dúvidas quanto à sua eficácia.

Ainda é preciso a defini-ção de critérios de como será aplicada em âmbito federal e o que irá subsi-diar os Estados e os Muni-cípios. Não se sabe ainda quais mecanismos de pre-venção poderão permitir a redução das penalidades, por exemplo.

A Controladoria Geral da União (CGU) já enviou a proposta para análise do

governo, e o novo Ministro Valdir Moysés anunciou que o decreto que regulamen-tará a lei será publicado em breve, justificando o atraso em razão de sua complexi-dade. Em seu discurso de posse, o Controlador Geral afirmou que é preciso punir “sem trégua, a corrupção que rouba o poder legítimo do povo, a corrupção que ofende e humilha os traba-lhadores, os empresários e os brasileiros honestos e de bem.”

A Lei Anticorrupção veio para preencher a lacuna deixada pela Lei da Impro-bidade Administrativa e pela Lei de Licitações, pois nenhuma delas, e nem o Código Penal, pune as em-presas privadas.

Tudo isso pode ser mui-to bonito no papel, mas enquanto não houver a r e d u ç ã o d a i n f l u ê n c i a econômica nas eleições, com a aprovação da veda-ção do financiamento das empresas, dificilmente a Lei Anticorrupção terá o efeito desejado.

A matéria ainda aguarda julgamento no Supremo Tribunal Federal, que irá decidir a questão através da Ação Direta de Incons-titucionalidade proposta pela Ordem dos Advoga-dos do Brasil (OAB).

A O A B s u s t e n t a q u e as empresas não se en-quadram no conceito de

“povo”, o qual abrange o empresário como sujeito de direitos e não sua em-presa. Alega-se também, no processo, que o atual sistema possui um con-trole deficiente, possi-bilitando doações ilegais e abuso de poder econô-mico, ferindo de morte a igualdade política dos cidadãos.

De fato, nosso atual mo-delo permite que os mais ricos exerçam influência desproporcional sobre a esfera política. A OAB Federal também já cobrou ao novo controlador geral a regulamentação da Lei Anticorrupção.

ANDREA MEIRELLES [email protected]

A penalização das empresas pela corrupção

A grande inovação da Lei Anticorrupção é a respon-sabilização da pessoa ju-rídica, já que agora as em-presas poderão responder pelos atos ilícitos dos seus funcionários. Isso impõe uma mudança de atitude e mentalidade do empresa-riado brasileiro.

As punições, antes volta-das quase exclusivamente para o corrompido, se vol-taram também para o cor-ruptor, e multas pesadas podem ser aplicadas para garantir a reposição aos cofres públicos dos valores desviados.

As multas podem chegar até 20% sobre o faturamen-to anual bruto, o que pode significar uma verdadeira fortuna quanto se pensa nas grandes empreiteiras. Quando não for possível determinar o faturamento da empresa, o juiz poderá definir multas de até 60 milhões de reais.

Outra penalidade que p o d e a c a r r e t a r m u i t o

prejuízo, e macular para sempre a imagem da em-presa, é a possibilidade de ser imposta a obrigação de divulgar a condenação em jornais de grande circula-ção, o tipo de marketing negativo que nenhum em-presário deseja.

As penalidades previs-tas vão desde a proibição de receber quaisquer tipos de recursos de instituições financeiras públicas, de participar de licitações, e até mesmo a suspensão, interdição ou fechamento definitivo da empresa.

Além disso, a prova da corrupção agora ficou mais fácil. Antes havia a necessi-dade de comprovar a inten-ção da empresa, por dolo ou culpa. Agora basta que ela seja beneficiada pelo ato ilí-cito, e por essa dedução ela poderá vir a ser enquadrada na Lei Anticorrupção.

Somente os crimes co-metidos após a sua vigência podem ser julgados com ba-se na nova legislação.

O papel do Judiciário no combate à corrupção

Mas nenhuma Lei Anticor-rupção irá realmente funcio-nar se os processos prescre-verem durante sua tramitação no judiciário. O atual sistema permite diversas manobras jurídicas que prorrogam in-definidamente um processo, até que finalmente chegue sua prescrição.

A prescrição é um instituto que regula a perda do direito pelo decurso do tempo, ou seja, transcorrido um determinado tempo sem que o processo seja julgado ele será considerado prescrito, isso quer dizer que

mesmo que o fato ilícito tenha sido comprovado, nenhuma penalidade poderá ser aplicada.

É preciso avançar na pre-venção e no enfrentamento a estes desvios de conduta, e com certeza muito se avan-çou com a Lei da Ficha Limpa. Com a Lei Anticorrupção tam-bém poderemos ter empresas “fichas limpas”, mas só pode-mos comemorar de verdade com a implementação de uma reforma política que extirpe de vez o mal da corrupção e onde o grande protagonista seja o povo.

ÁGUA

Falta de chuvas não é única razão da crise hídricaFalta de articulação e diálogo também contribuíram com o colapso do SistemaMartinho Santafé

Divulgada esta semana, pesquisa da Escola Su-perior de Agricultura

Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, avaliou, entre 2013 e 2014, a governan-ça e o diálogo de saberes que envolvem o Sistema Canta-reira, que capta e trata a água para o abastecimento de cerca de 8,8 milhões de pessoas da Grande São Paulo.

O estudo de Micheli Kowal-czuk Machado, que é mestre e doutora em Ecologia Aplica-da, permitiu constatar que a atual situação do Sistema é um problema de governan-ça, acentuado pelas questões climáticas e por sua realidade socioambiental. Falta de ar-ticulação e diálogo também contribuíram com o colapso do Sistema.

Atualmente, a outorga do Sistema Cantareira é da Com-panhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sa-besp), concedida em agosto de 2004 com o prazo de dez anos. Apesar de vencer em agosto de 2014, sua vigência foi prorrogada até 31 de outu-bro de 2015 (Resolução Con-junta ANA-DAEE no. 910, de 07 de junho de 2014). “É cla-ro que a Sabesp tem enorme responsabilidade sobre esse Sistema, mas temos de consi-derar também a responsabili-dade do governo, dos Conse-lhos Gestores das Unidades de Conservação, dos Comitês de Bacias Hidrográficas e da sociedade civil em geral. São todos atores que interferem diretamente na realidade do Sistema”, relata Micheli.

O Cantareira é um dos maiores sistemas de água do País e sua realidade socioam-biental está envolvida com temas como gestão da água, conflitos de uso, conservação ambiental e disponibilidade hídrica. “Várias organizações e instituições que atuam no Cantareira, apesar de terem objetivos comuns, não inte-ragem entre si”, conta.

Segundo Micheli, as ações desenvolvidas geralmente estão relacionadas com obras de infraestrutura e saneamen-to, “isso quando elas aconte-cem”. Fatores como a vontade política; a demanda crescente pelo uso da água; a degradação ambiental dos mananciais; a expansão urbana desordena-da; o desperdício no próprio Sistema e a falta de um real envolvimento e conhecimen-to da população acerca da realidade existente na área demonstram que não se trata somente de um problema de falta de chuvas.

Por essa razão, a pesquisa-dora decidiu avaliar como são e como devem ser a governan-ça e o diálogo de saberes que envolvem o Sistema. A espe-cialista em educação ambien-tal adotou como metodologia uma pesquisa qualitativa re-alizada em três fases: explo-ratória, trabalho no campo e análise dos resultados. Mi-cheli se envolveu na pesquisa bibliográfica e na aplicação de questionários com perguntas abertas para os representan-tes de todos os 79 organismos consultivos e gestores presen-tes no Sistema Cantareira.

FALTA DE INTERAÇÃO PREJUDICA SISTEMA

Depois, foram realizadas 18 entrevistas com repre-sentantes do Conselho da Área de Proteção Ambiental (APA) Fernão Dias, em Mi-nas Gerais; Conselho Gestor Unificado das APAs Piraci-caba/Juqueri-Mirim Área II, do Sistema Cantareira e da Represa Bairro da Usina, em São Paulo; e Comitê Federal das Bacias dos Rios Piraci-caba, Capivari e Jundiaí. Por fim, foi realizada a análise dos resultados, com apresentação de um mapa que demonstra a

sobreposição das Unidades de Conservação e dos Comitês de Bacias Hidrográficas do Sistema Cantareira e a apre-sentação e sistematização dos dados obtidos nas fases ante-riores.

FALTA DE INTERAÇÃOA pesquisa mostra que atu-

almente não existe nenhum tipo de mecanismo de intera-ção entre as ações das Unida-des de Conservação e dos Co-mitês de Bacias Hidrográficas. “Ações articuladas entre essas organizações são essenciais e cada vez mais necessárias pa-ra procurar soluções”, afirma. Segundo Micheli, a população deve estar realmente envolvi-da nas discussões, por isso há também a necessidade de ela-borar estratégias que ampliem a participação e a mobilização social e que trabalhem o diálo-go de saberes.

O estudo revela, ainda, que existe potencial para que a governança e o diálogo acon-teçam, tendo em vista a exis-tência de fóruns de debate e de instrumentos que buscam garantir a participação de di-versos atores sociais nas dis-cussões de temáticas relacio-nadas ao Sistema.

De acordo com a pesquisa-dora, “se não forem realizadas mudanças na forma como os recursos hídricos são geridos, teremos apenas medidas pa-liativas que terão resultados por um curto período de tem-po, além de novos episódios de escassez, talvez ainda piores e que afetarão a economia, a qualidade de vida e o meio ambiente”.

A preservação e a conserva-ção das áreas de mananciais estão entre as ações que cos-tumam ser realizadas na bus-ca por melhorias. “Nascentes preservadas garantem quanti-dade e qualidade d’água e sua conservação é fundamental para a manutenção dos re-cursos hídricos”, declara Mi-cheli. Entretanto, ressalta a pesquisadora, se não houver tratamento de esgoto nos municípios, esses recursos estarão expostos à contami-nação, o que prejudicaria o abastecimento. E ainda seria necessário elaborar progra-mas de conscientização para os usuários (população, indús-trias e produtores rurais) que estimulassem a conservação e o uso consciente.

O trabalho foi orientado pe-la professora Maria Elisa de Paula Eduardo Garavello, do Departamento de Economia, Administração e Sociologia da Esalq e realizada no Programa de Pós-Graduação em Ecolo-gia Aplicada interunidades (Esalq/CENA).

SE NÃO CHOVER, VOLUME MORTO DE REPRESAS DO RIO DURA ATÉ OUTUBRO

O segundo reservatório da bacia do Rio Paraíba do Sul atingiu o volume morto na se-gunda-feira e a ANA (Agência Nacional de Águas) divulgou, em nota oficial, que "o mesmo deve ocorrer nos próximos dias nos demais reservató-rios". As represas de Jaguari e Funil já estão operando com menos de 2% da capacidade do volume útil.

"Se não chover e for man-tida a vazão mínima atual de 140 metros cúbicos por se-gundo na Estação Elevatória de Santa Cecília, temos mais 250 dias", afirmou o coorde-nador do Instituto de Mu-danças Globais da Coppe/UFRJ,Marcos Freitas, refe-rindo-se aos volumes mortos dos quatro reservatórios.

Ele ressalvou, porém, que ainda não se sabe a quan-tidade total que poderá ser aproveitada dessas reservas técnicas. A maior delas é a de Paraibuna, que acumula 2,1 trilhões de litros, seguida por Jaguari (443 bilhões de litros),

Funil (282 bilhões de litros) e Santa Branca (131 bilhões de litros).

Ex-diretor da ANA no perí-odo 2001-2004, Freitas avalia que o racionamento deveria ser adotado "o quanto antes" no Estado do Rio. "Os gover-nos foram adiando, por causa da eleição, mas um raciona-mento é muito melhor do que um corte brusco, que será ne-cessário se o cenário atual se mantiver. Acho que deveria ter. Minas já esta fazendo. É muito melhor deixar de tomar dois banhos do que não tomar nenhum."

O professor diz que campa-nhas para redução do consu-mo de água precisam entrar na agenda, aproveitando a crise para mudar hábitos. Ele também defende descontos para quem consome menos e sobretaxas para quem conso-me mais.

O governador Luiz Fernan-do Pezão (PMDB), porém, continua afirmando que tan-to o racionamento como uma mudança no modelo de co-brança não são necessários. Freitas também defendeu mais investimentos na despo-luição dos rios e redução das perdas no sistema de abaste-cimento, que chegam a quase 40%. "Não dá mais para ficar usando água para diluir esgo-to", disse ele.

A vice-presidente do Cei-vap (Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Pa-raíba do Sul), Vera Lúcia Tei-xeira, concorda com a avalia-ção de que os volumes mortos acabam antes do fim do ano se a estiagem for mantida. "O ministro de Minas e Energia disse que Deus é brasileiro e vai mandar chuva, mas quem manda chuva são as florestas, é um processo. Deveríamos aproveitar a crise para come-çar a resolver questões como o saneamento dos rios e o reflo-restamento da bacia, que está devastada", disse Vera.

Ela também defende o ra-cionamento. "Já passou da ho-ra de entrarmos em processo de racionamento. A população precisa saber o que está acon-tecendo e ser estimulada a economizar. O volume morto dos quatro grandes reservató-rios é uma reserva estratégica que só deveria ser usada em último caso. Não dá para usar sem achar que isso não vai ter consequência no futuro."

Segundo Vera, o reservató-rio da represa de Ribeirão das Lajes, em Piraí, apontada pelo governo como opção em caso de emergência, abasteceria a capital por apenas uma se-mana.

SP: RISCO DE CONSUMIR ÁGUA TÓXICA

A mais recente proposta do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que pretende utilizar água da represa Billings para conter emergencialmente a crise de abastecimento no es-tado de São Paulo, pode trazer uma solução perigosa: repas-sar água contaminada direta-mente à população. Isso por-que as estações de tratamento dos sistemas Guarapiranga e Alto Tietê - responsáveis pe-lo abastecimento de quase 10 milhões de pessoas e que pas-sarão a receber água poluída da Billings (medida já anun-ciada pelo governador) - não têm condições imediatas de ampliar a capacidade de puri-ficação da água.

A maior parte da Billings é infectada por esgoto, metais pesados e Poluentes Orgâ-nicos Persistentes (POPs), consideradas as substâncias mais perigosas e tóxicas do mundo. Uma parte menor está livre desses poluentes. O uso da parcela contaminada da represa implicaria distribuir água imprópria para o consu-mo, sem tratamento específi-co, o que pode comprometer a saúde da população.

O alerta é do geógrafo, pes-quisador e professor da Uni-camp Antônio Carlos Zuffo. “Os reservatórios (Guarapi-ranga e Alto Tietê) não vão dar conta de fazer o tratamento de água poluída da Billings para atender toda a demanda. Por isso, se quiserem utilizar a água da represa agora, farão apenas a desinfecção com cloro e a mandarão para as residências. Mas essa água não poderá ser consumida sob nenhuma hipótese. A cor será escura e o cheiro tão for-te que dará náusea”, afirmou o professor.

Até o momento, nenhuma explicação foi apresentada pelo governador ou pelo pre-sidente da Sabesp, Jerson Kelman, sobre como será re-alizada a distribuição da água contaminada da Billings. A única proposta apresentada, que pretende interligar o Rio Pequeno ao Sistema Rio Gran-de (ambos braços da Billings), permitindo a entrada de mais 2,2 metros cúbicos de água por segundo, só vai ficar pron-ta em 2018. O mesmo ocorre com a ampliação da capacida-de de tratamento do Guarapi-ranga e do Alto Tietê.

O próprio governo do Es-tado é um dos poluidores da represa Billings. Resolução assinada pelo então governa-dor Mário Covas (PSDB), em 1996, passou a permitir que o rio Pinheiros - dos mais po-luídos do país, que recebe di-retamente esgoto de milhões de residências da capital, além de detritos industriais - des-pejasse água contaminada à Billings em caso de chuvas extremas, com o objetivo de impedir alagamentos no cen-tro de São Paulo.

Se a represa que banha par-te do ABC paulista foi “desco-berta” pelo governo tucano somente agora, no meio da crise, movimentos e associa-ções de defesa ambiental pe-dem a despoluição da Billin-gs há mais de 20 anos, como Movimento de Defesa da Vida (MDV), que entrou, em 2010, com ação popular na Justiça contra o bombeamento do rio Pinheiros.

MINAS ADMITE “RACIONAMENTO SEVERO”

Minas Gerais pode enfren-tar um racionamento “severo” de água daqui a três meses. A afirmação foi feita esta sema-na pelo governador Fernando Pimental (PT). O estado é um dos mais atingidos pela crise hídrica que ameaça o abaste-cimento em parte do país.

“Se não chover, se o consu-mo não cair e a vazão não au-mentar - se não conseguirmos mais captação, em três meses vamos ter que racionar seve-ramente”, disse o governador após reunir-se com a presiden-ta Dilma Rousse¹ e o ministro do Planejamento, Nelson Bar-bosa, no Palácio do Planalto, para discutir a situação dos reservatórios mineiros.

Apesar do diagnóstico pes-simista, Pimentel espera que medidas emergenciais possam atenuar os impactos da escas-sez e evitar o racionamento. O governo mineiro estabeleceu a meta de economia de 30% de água na região metropolitana de Belo Horizonte e criará uma sobretaxa para quem consumir mais água que em 2014.

Além disso, uma obra de transposição do Rio Parao-peba para o Rio Manso, que abastece a capital, deverá melhorar o cenário até o fim do ano, antes da próxima es-tiagem. “Vai chover um pouco, podemos aumentar a captação mesmo sem a a transposição e o consumo vai cair. Coloca-mos essa meta de 30%, que é uma meta factível e que nos permite vislumbrar atraves-sar o ano sem medidas drásti-cas, mas se isso não acontecer, vamos para o rodízio e para o racionamento”, confirmou.

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé (RJ), domingo, 1 e segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015 11

Esporte Avenida Atlântica será interditada em parte do trecho dos Cavaleiros e na Praia Campista. O esquema especial de trânsito começará a partir das 6h e seguirá até às 21h

NOTA

CAMPEONATO CARIOCA

Jogo entre Cabofriense e Vasco terá esquema especial

Devido a interdição do Estádio Alair Corrêa, o Cor-reão, o Cabofriense realizará o seu jogo de estreia no Campe-onato Carioca contra o Vasco no Estádio Cláudio Moacyr de Azevedo neste domingo (1) a partir das 17h.

O Tricolor Praiano não está entre os favoritos, mas espera surpreender e repetir a cam-panha de 2014, quando chegou às semifinais do Campeonato Carioca. Já o Gigante da Colina inicia a competição de técnico novo e com um time bastante renovado, em busca de um ano diferente do que passou.

Como o jogo deve atrair um grande número de torcedores ao estádio, a prefeitura reali-zará um esquema especial de trânsito no entorno do Mo-acyrzão. Para isso, 40 agentes da secretaria de Mobilidade Urbana estarão atuando a par-tir das 13h para garantir a livre circulação e a segurança viária. Serão utilizadas quatro viaturas e quatro motocicletas, além de equipamentos de sinalização (bloqueios físicos) indicando a

Estádio Cláudio Moacyr de Azevedo receberá partida neste domingo (1)

proibição do estacionamento e circulação em algumas ruas em que só estarão liberados os veículos de serviço.

A Avenida Hildebrando Alves Barbosa (rua do Aeroporto de Macaé) será interditada no sen-tido Barra, na altura do Condo-mínio Green Village, a partir das 15h. Sendo assim, os condutores que vierem do Parque Aeroporto devem utilizar a Linha Azul. Já os motoristas que vierem no sentido Campos-Macaé e vice-versa pelo Bar do Coco, também devem dar preferência à Linha Azul, evitan-do o tráfego pela RJ-106.

Os agentes de trânsito tam-bém vão orientar e recomendar que os pedestres só façam a tra-vessia das vias em locais segu-ros. A secretaria de Mobilidade Urbana ressalta a importância em se respeitar as orientações e toda sinalização.

SERVIÇO

Esquema especial

● 40 agentes da secretaria de Mobilidade Urbana estarão atuando a partir das 13h para garantir a livre circulação e a segurança viária

SUPERAÇÃO

Atletas de Macaé são destaque no Sulamericano de Jiu-JítsuLutadores da Gordo Jiu-Jítsu/Malafaia Team conquistaram medalhas em NiteróiMárcio [email protected]

Lutadores da equipe Gor-do Jiu-Jítsu/Malafaia Team celebram vitórias

conquistadas em competições regionais realizadas neste mês. Em Niterói, atletas fizeram bo-nito e conquistaram medalhas de ouro e prata no Campeona-to Sulamericano de Jiu-Jítsu. Já no Fest Verão de Barra de São João, outros macaenses garan-tiram lugar no alto do pódio.

As principais lutas foram re-gistradas no Sulamericano. En-tre os vencedores esteve Jorge PQD, que competiu na catego-ria faixa preta sênior 2 e ganhou medalha de ouro.

“Fiquei muito tempo sem lu-tar. Já faz algum tempo que eu não entro no tatame. Mas agora com essa vitória vou retomar o meu ritmo. Estou de volta, doa a quem doer”, desafiou o lutador.

Iniciante no esporte, Cris-thian Maroto conquistou me-dalha de prata na faixa laranja. “O esporte é muito importante para mim. Um dia quero ser campeão mundial. Ainda te-nho dificuldades em participar

de campeonatos fora de Macaé devido a falta de recursos. Mo-ro na Malvinas e treino graças a dedicação do Mestre Malafaia. Espero me tornar um grande atleta e ser exemplo para as ou-tras crianças da minha comuni-dade”, disse o lutador.

Já no Fest Verão de Barra de São João, Pérola Thramm lu-tou na categoria médio adulto

feminino, faixa azul. Ela garan-tiu a medalha de ouro na com-petição.

“Ainda estou nova no esporte, mas a cada dia treino e me apai-xono ainda mais pelo jiu-jítsu. Também gosto das competi-ções, sentir a adrenalina ajuda a vencer novos desafios”, disse a lutadora.

Ítalo Gomes competiu na fai-

xa marrom leve, categoria adul-to. Dedicado, o atleta garantiu o título de campeão.

“Treino muito para garantir vitórias no esporte. Ainda busco patrocinadores para ampliar a minha participação em compe-tições fora de Macaé. Mas tenho certeza que vou conseguir”, afir-mou o lutador.

Caio Marcelo lutou na faixa preta adulto médio. Ele partici-pou de luta casada no Fest Verão de Barra de São João.

O resultado dos atletas foi comemorado pelo Mestre Lu-ciano Malafaia. Mesmo com as dificuldades, ele faz questão de manter um projeto social em sua academia, para garantir espaço para novos talentos no esporte.

“Precisamos de mais incenti-vos para que nossos atletas pos-sam conquistar medalhas para Macaé”, disse o mestre.

Os lutadores da equipe Gordo Jiu-Jítsu/Malafaia Team con-tam com apoio do Restaurante Delícia de Gramado, Restauran-te Cantinho do Sabor, Farmácia Essencial, Clínica Oscar Jesui-no, Guerra Guerra Advogados Associados e Taeco Tintas.

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Lutadores da equipe Gordo Jiu-Jítsu/Malafaia Team celebram vitória

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ12 Macaé (RJ), domingo, 1 e segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015