14
WANDERLEY GIL Mesmo com aviso fixado pelos próprios moradores, descarte de lixo acontece de forma irregular no bairro BAIRROS EM DEBATE KANÁ MANHÃES Atualmente o Porto de Imbetiba garante atendimento de 70% do deslocamento de materiais destinados às unidades de exploração e produção do petróleo nas Bacias de Campos e do Espírito Santo Demandas da Petrobras reiteram importância de porto para Macaé Polícia Militar deflagra “Operação Papai Noel" A partir desta segunda-feira (8), a Polícia Militar de Macaé deflagra a operação batizada de “Papai Noel”, que também acontece em diversas cidades do país, em virtude do aumento de pessoas circulando pelas ruas da cidade. A ação vai reforçar POLÍCIA CRÉDITO Policiamento será reforçado no Calçadão da Avenida Rui Barbosa Atualmente 30% da demanda da companhia no transporte de cargas em portos é perdida em função de gargalo enfrentado na logística. Porto de Imbetiba segue como principal terminal offshore da estatal PÁG. 3 também o policiamento nos de- mais municípios que são aten- didos pelo 32º BPM. Cerca de 110 agentes de outros batalhões foram destacados para auxiliar nos trabalhos. Alunos do curso de formação da corporação tam- bém estão inseridos. PÁG. 5 Lixo provoca transtornos no Jardim Carioca II Os moradores do bairro Jardim Carioca II reclamam da situação atual do local. Sem infra- estrutura, a população se diz cansada de conviver com problemas dentro e fora de casa. Apesar das promessas de melhorias, até o momento a situa- ção permanece da mesma maneira. Até agora a única certeza de quem mora ali é que a comuni- dade vive em completo estado de abandono. Pro- blemas como a falta de pavimentação e de áreas de lazer, alagamentos, infestação de mosquitos e sujeira fazem parte da realidade do bairro. PÁG. 9 Moradores do local sofrem também com problemas gerados por falta de infraestrutura Ordem Pública dá dicas de segurança Escola de Psicologia aberta à comunidade ÍNDICE TEMPO GERAL EDUCAÇÃO POLÍCIA Regras podem ajudar a população a evitar surpresas desagradáveis PÁG. 5 Espaço é conduzido por curso da Faculdade Salesiana PÁG. 8 WANDERLEY GIL WANDERLEY GIL Parquinho infantil de Imbetiba já está com os novos brinquedos Marcello é coordenador dos alunos Praças preparadas para o verão Movimento nos espaços públicos cresce durante a alta temporada PÁG. 13 EDITORIAL 4 PAINEL 4 GUIA DO LEITOR 4 ESPAÇO ABERTO 4 CRUZADINHA C2 HORÓSCOPO C2 CINEMA C2 AGENDA C2 Máxima 29º C Mínima 21º C Anuncie: (22) 2106-6060 (215) GERAL GERAL EDITORIA CADERNO DOIS Consumidores são contra agrotóxicos Análise ajuda na prevenção do câncer Programa ambiental registra sucesso Risos e aplausos na cena macaense Ato visa reduzir produtos químicos em alimentos PÁG. 10 Profissionais prestam informações importantes para a saúde PÁG. 8 Secretaria de Ambiente recolhe 1,5 mil litros de óleo vegetal PÁG. 13 Rinha das Artes recebe a peça‘Tertuliano e Anatércia’ CAPA O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ www.odebateon.com.br Macaé (RJ), domingo, 7 e segunda- feira, 8 de dezembro de 2014 Ano XXXIX, Nº 8573 Fundador/Diretor: Oscar Pires DIVULGAÇÃO KANÁ MANHÃES facebook/odebate twiter/odebate issuu/odebateon EQUIPE DA UFRJ ORIENTA SOBRE ALIMENTAÇÃO ARRECADAÇÃO DE MACAÉ CHEGA A R$ 2.146 BILHÕES INFORMAÇÃO AJUDA NA LUTA CONTRA O TABACO R$ 1,50 EDUCAÇÃO, PÁG.8 POLÍTICA, PÁG.3 GERAL, PÁG.13

Noticiário 07 12 14

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

Page 1: Noticiário 07 12 14

WANDERLEY GIL

Mesmo com aviso fixado pelos próprios moradores, descarte de lixo acontece de forma irregular no bairro

BAIRROS EM DEBATE

KANÁ MANHÃES

Atualmente o Porto de Imbetiba garante atendimento de 70% do deslocamento de materiais destinados às unidades de exploração e produção do petróleo nas Bacias de Campos e do Espírito Santo

Demandas da Petrobras reiteram importância de porto para Macaé

Polícia Militar de�agra “Operação Papai Noel"A partir desta segunda-feira (8), a Polícia Militar de Macaé deflagra a operação batizada de “Papai Noel”, que também acontece em diversas cidades do país, em virtude do aumento de pessoas circulando pelas ruas da cidade. A ação vai reforçar

POLÍCIA

CRÉDITO

Policiamento será reforçado no Calçadão da Avenida Rui Barbosa

Atualmente 30% da demanda da companhia no transporte de cargas em portos é perdida em função de gargalo enfrentado na logística. Porto de Imbetiba segue como principal terminal offshore da estatal PÁG. 3

também o policiamento nos de-mais municípios que são aten-didos pelo 32º BPM. Cerca de 110 agentes de outros batalhões foram destacados para auxiliar nos trabalhos. Alunos do curso de formação da corporação tam-bém estão inseridos. PÁG. 5

Lixo provoca transtornos no Jardim Carioca II

Os moradores do bairro Jardim Carioca II reclamam da situação atual do local. Sem infra-estrutura, a população se diz cansada de conviver com problemas dentro e fora de casa. Apesar das promessas de melhorias, até o momento a situa-ção permanece da mesma maneira. Até agora a única certeza de quem mora ali é que a comuni-dade vive em completo estado de abandono. Pro-blemas como a falta de pavimentação e de áreas de lazer, alagamentos, infestação de mosquitos e sujeira fazem parte da realidade do bairro. PÁG. 9

Moradores do local sofrem também com problemas gerados por falta de infraestrutura

Ordem Pública dá dicas de segurança

Escola de Psicologia aberta à comunidade

ÍNDICETEMPO

GERAL EDUCAÇÃOPOLÍCIA

Regras podem ajudar a população a evitar surpresas desagradáveis PÁG. 5

Espaço é conduzido por curso da Faculdade Salesiana PÁG. 8

WANDERLEY GIL WANDERLEY GIL

Parquinho infantil de Imbetiba já está com os novos brinquedos Marcello é coordenador dos alunos

Praças preparadas para o verãoMovimento nos espaços públicos cresce durante a alta temporada PÁG. 13

EDITORIAL 4

PAINEL 4

GUIA DO LEITOR 4

ESPAÇO ABERTO 4

CRUZADINHA C2

HORÓSCOPO C2

CINEMA C2

AGENDA C2

Máxima 29º CMínima 21º C

Anuncie: (22) 2106-6060 (215)

GERAL GERAL EDITORIA CADERNO DOIS

Consumidores são contra agrotóxicos

Análise ajuda na prevenção do câncer

Programa ambiental registra sucesso

Risos e aplausos na cena macaense

Ato visa reduzir produtos químicos em alimentos PÁG. 10

Profissionais prestam informações importantes para a saúde PÁG. 8

Secretaria de Ambiente recolhe 1,5 mil litros de óleo vegetal PÁG. 13

Rinha das Artes recebe a peça‘Tertuliano e Anatércia’ CAPA

O DEBATEDIÁRIO DE MACAÉ

www.odebateon.com.br

Macaé (RJ), domingo, 7 e segunda-feira, 8 de dezembro de 2014Ano XXXIX, Nº 8573Fundador/Diretor: Oscar Pires

DIVULGAÇÃO KANÁ MANHÃES

facebook/odebate

twiter/odebate

issuu/odebateon

EQUIPE DA UFRJ ORIENTA SOBRE ALIMENTAÇÃO

ARRECADAÇÃO DE MACAÉ CHEGA A R$ 2.146 BILHÕES

INFORMAÇÃO AJUDA NA LUTA CONTRA O TABACO

R$ 1,50

EDUCAÇÃO, PÁG.8 POLÍTICA, PÁG.3 GERAL, PÁG.13

Page 2: Noticiário 07 12 14

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ2 Macaé, domingo, 7 e segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

CidadeEDIÇÃO: 252 PUBLICAÇÃO: 16 DE MAIO DE 1981

SEMANA EM DEBATE O DEBATE EM MEMÓRIA

NOTA

PM recebe reforço de 100 policiais

Contribuição da indústria gera investimento em infraestrutura

Dr. Eduardo reeleito para presidência da CâmaraCaracterísticas como a defesa do diálogo político, pela soberania do plenário em deci-sões importantes e polêmicas, e pelo respeito ao espaço ocupado pela oposição dentro do Legisla-tivo municipal, fizeram o verea-dor Dr. Eduardo Cardoso (PPS) ser reeleito como presidente da Câmara de Vereadores, para o biênio 2015/2016. Em uma eleição sem grandes surpresas, o parlamentar foi escolhido no processo realizado na manhã de ontem pela Casa, no Palá-cio Natálio Salvador Antunes. Em um "acordão" que já vinha sendo desenhado nos bastido-res do parlamento municipal nas últimas semanas, a escolha por Dr. Eduardo em conduzir a Casa durante os próximos dois anos foi mantida mesmo com a mudança no regimento interno da Câmara, que ampliou o prazo para a realização das eleições.

Infraestrutura. Termo utilizado de forma constante em todos os debates relativos à atual situação enfrentada pela cadeia produtiva do petróleo local, torna-se também o foco do di-álogo assumido entre o governo municipal e o segmento do petróleo macaense, gerando assim projetos capazes de pro-mover impactos positivos, não apenas no cotidiano das ativi-dades relativas à produção do petróleo na Bacia de Campos, mas também no dia a dia das milhares de pessoas que parti-cipam diretamente do processo responsável pela geração de mais de 80% do óleo bruto e do gás natural.

O comando do 32° Batalhão de Polícia Militar se prepara para rece-ber um reforço de mais de 100 ho-mens, que irão compor as equipes atuantes nas áreas comerciais da região, especialmente Macaé e Rio das Ostras, para as compras de fim de ano. De acordo com a corpora-ção, por conta da grande movimen-tação de pessoas nos pontos de con-centração comercial, e o aumento da circulação de dinheiro, os mais de 100 agentes designados auxilia-rão aqueles militares que já atuam no efetivo ordinário da região.

Obras do Palácio do Comércio serão reiniciadas em 30 dias

O Sr. Lineu figueiredo Borges, membro da Comis-são de Obras, criada pela nova Diretoria da Associa-ção do Comércio, Indústria e Lavoura de Macaé, disse a O DEBATE que: “No máximo em 30 dias serão reiniciadas as obras para conclusão do Edi-fício Palácio do Comércio, situado na Avenida Rui Barbosa, número 170, cuja fachada terá acabamento em mármore.”

A comissão de obras, da qual fazem parte também os Srs Alfredo Tanus e João Batista Carvalho Bit-tencourt, está planejando, após estudos feitos com o presidente Armando Borges, fazer a inauguração do prédio no prazo de um ano.

Alunos fazem momento de oração pelo restabelecimento do Papa

Por determinação do secretário de Educação e Cultura do Estado, Professor Arnaldo Niskier, os alunos de todas as unidades escolares deverão ser convidados pelos respectivos professores a fazerem, na próxima segunda-feira, dia 18, um momento de oração pelo pronto restabeleci-mento de Sua Santidade, o Papa João Paulo II, vitimado pelo atentado ocorrido dia 13, quando Mohamed Ali Agca desferiu contra ele cinco ti-ros, acertando dois.

Tribunal escolhe Juiz da ComarcaO Tribunal de Justiça vai escolher o novo Juiz

de Direito, titular da 1ª Vara da Comarca de Ma-caé. A sessão será nesta segunda-feira, dia 18. Mais de dez magistrados querem a promoção para Macaé. O DEBATE publica os nomes dos juízes que concorrem a vaga. Os Doutores Clau-dio Tavares de Oliveira e Carlos Alberto de Frei-tas Sanches são os mais cotados. O novo juiz vai

residir em Macaé até a nova promoção - Nome para o Forum de Macaé tem comissão de desem-bargadores. O DEBATE vai acompanhar a votação no Rio de Janeiro.

Prédio incendiado terá vistoriaEm reunião que durou aproximadamente

uma hora, iniciada às 18,15 hs de ontem, terça-feira, após a apresentação de chapa única, a As-sociação do Comércio, Indústria e Lavoura de Macaé elegeu sua nova diretoria para o biênio 81/83, tendo sido escolhidos para dirigir a enti-dade naquele período os Srs. Armando Borges (presidente, Alfredo Tanus Junior (Vice-presi-dente), Luiz Carlos Franco (1º Secretário), João Batista Carvalho Bittencourt (2º Secretário), José de Souza (1º Tesoureiro) e Dilton Pereira (2º Tesoureiro).

Programa Portas Abertas da ETE Mutum recebe visita de universitários

WANDERLEY GIL

WANDERLEY GIL

Vereador assume presidência pelo quarto mandato

Page 3: Noticiário 07 12 14

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 7 e segunda-feira, 8 de dezembro de 2014 3

PolíticaSERVIÇO

Demanda da Petrobras reitera importância de porto para MacaéAtualmente 30% da demanda da companhia no transporte de cargas em portos, é perdida em função de gargalo enfrentado na logísticaMárcio [email protected]

Em uma análise que segue a mesma meta da compa-nhia aplicada há mais de

40 anos, para escolher a Praia de Imbetiba como o ponto de partida da logística necessária às atividades o�shore do petró-leo brasileira, a demanda atual da Petrobras em promover o deslocamento de cargas através do modal marítimo torna-se um dos principais argumentos em defesa da instalação de um novo terminal portuário na Ca-pital Nacional do Petróleo.

Números apresentados pe-lo mesmo setor da companhia que deu base para a realização da licitação para contratação de serviço de operação portu-ária, atualmente suspensa pela justiça, apontam que 30% dos materiais programados para embarque no Porto de Imbetiba não são entrengues em virtude do gargalo enfrentado pelo ter-minal. O atraso reflete na logís-tica necessária às atividades em execução nas Bacias de Campos e do Espírito Santo.

Além disso, a companhia enfrenta também uma média de 5% de atrasos nas entregas desses materiais, o que repre-senta maiores custos na ope-ração do petróleo.

Os dados são referentes a 2014, ano em que Macaé, através das instituições que represen-tam a indústria do petróleo e o governo municipal, debate ações emergenciais que visam atender de melhor forma a infraestru-tura necessária à dinâmica das atividades o�shore. Neste con-

texto, a instalação do Terminal Portuário de Macaé (Tepor) se-gue como a alternativa capaz de suprir, com folga, esta demanda.

"Defendemos o projeto como um modal capaz de atender a de-manda de todas as empresas que participam da cadeia produtiva do petróleo local. Por isso o no-vo porto tornou-se um projeto do nosso governo", defendeu o secretário municipal de Desen-volvimento Econômico, Vandré Guimarães.

Ao participar da reunião geral da Rede Petro-Bacia de Campos, o gerente geral da Unidade de Serviços de Logística (US-Log), Ronaldo Dias, apontou que mais de 100 mil toneladas de mate-riais são movimentados em di-reção às unidades de produção e exploração situadas na Bacia

de Campos."Hoje, 70% de carga chegando

em tempo é um percentual mui-to ruim para nós", considerou Ronaldo Dias.

Os números da Petrobras apontam que atualmente a companhia já precisa de um to-tal de 13 berços de atracação em portos para atender a demanda das Bacias de Campos e do Es-pírito Santo.

A mesma demanda passa pa-ra 15 berços em 2020, ano em que a companhia pretende re-gistrar a produção diária de 4,2 milhões de barris de petróleo, dobrando a capacidade atual no país, através da produção de petróleo no pré-sal.

Com base no Programa de Otimização de Infraestrutura Logística (Ingralog), instituído

pela companhia em 2012 para garantir a redução de custos no setor, a Petrobras promove a contratação de serviços de ope-ração em logística, e espaço em portos é a maior demanda da companhia.

Dentre todos os portos ope-rados pela companhia, para atender a demanda do petróleo nacional, o terminal de Imbeti-ba é o principal, e o que oferece o maior número de berços para atender a rebocadores.

Hoje, mais de 405 embarca-ções atuam no apoio offshore na operação de exploração e produção de petróleo no país. Vale ressaltar que 83% dos bar-ris gerados pela Petrobras são extraídos da Bacia de Campos, que hoje é a maior demanda de apoio logístico.

WANDERLEY GIL

Atualmente Porto de Imbetiba garante atendimento de 70% do deslocamento de materiais

Projeto voltado ao segmento offshoreO projeto do Terminal Portuário de Macaé prevê a implantação de uma área de 400 mil metros quadrados no continente (em terra) com uma ponte ligando a uma platafor-ma marítima. Esta plataforma prevista no projeto terá cerca de 90 mil metros quadrados com área para atendimento simultâneo de 14 embarcações “SupplyBoats” com calado ope-racional de até 10 metros e, por-tanto, capacidade de operação de todos os tipos de embarca-ções envolvidas neste tipo de serviço, sem a necessidade de utilização de práticos.

A plataforma terá 1.630 me-tros de comprimento e será apoiada em pilares fixados a ca-

da 17 metros, permitindo a pas-sagem de toda fauna marinha como também de sedimentos. A área no continente consistirá de estruturas de apoio à opera-ção o�shore.

No quesito ambiental, o im-pacto previsto pela construção do porto será reduzido com ba-se na técnica que será aplicada para a realização de dragagem. Segundo o projeto, toda a areia e sedimentos movimentados se-rão aproveitados na construção da plataforma marítima, não ha-vendo a necessidade de uma área em terra para acondicionamento dos materiais, procedimento co-nhecido como "bota fora". Toda dragagem está prevista para ser realizada em apenas 90 dias.

KANÁ MANHÃES

Rebocadores serão atendidos no novo porto de Macaé

Arrecadação de Macaé chega a R$ 2.146 bilhões nesta semana

RECEITAS

Ao entrar na primeira se-mana de dezembro, Macaé al-cançou a expressiva arrecada-ção de R$ 2.146 bilhões.

Município supera em mais de R$ 200 milhões o montante de recursos acumulados em 2013

Os números foram contabili-zados pelo Impostômetro, sis-tema operado pela Associação Comercial e Industrial de São Paulo. De acordo com os dados, Macaé é capaz de arrecadar por mês mais de R$ 193 milhões neste ano.

Ao ingressar no último mês de 2014, a Capital Nacional do

Petróleo contabiliza a arreca-dação diária de R$ 6,3 milhões.

Mais de R$ 8 mil em impostos são recolhidos pelo município em comparação aos 220 mil habitantes.

Apenas com os recursos do petróleo o município já conso-lidou a arrecadação de mais de R$ 500 milhões neste ano.

No total, o excesso de arreca-dação consolidado pelo municí-pio neste ano já se aproxima dos R$ 200 milhões.

Os números refletem a dife-rença entre o montante previs-to na Lei Orçamentária Anual (LOA) e o contabilizado através dos sistemas das secretarias de Fazenda e de Planejamento.

O vereador Luciano Diniz (PT) afirmou que não se absteve na votação para a presidência da Câmara. Ele declarou voto a Chapa 1, que elegeu Dr. Eduardo Cardoso (PPS) como presidente da Casa

NOTA

PONTODE VISTAPelo menos, a princípio, todos vão pensar que sim. E tem de ser, sim. Mas as mudanças que vêm ocorrendo no meio político, com os grandes detentores de cargos começando a fazer da eleição uma forma profissional para perpetuar-se, com mandato eletivo e no poder, está custando caro, muito caro, aos brasileiros em geral.

Muita gente fica perguntando se é assim mesmo. Claro que não. Assim mesmo, como? Quer dizer, por que assim mes-mo? Porque os atores políticos do município só se arriscam em público quando sentem que não estão fazendo o dever de casa e começam a ser cobrados?

Esta semana houve mais uma grande mexida no primeiro escalão do governo municipal, ainda sem contar com a saída dos representantes da Petrobras (são três), não satisfeita com a briga judicial com o prefeito. Já imaginaram se a Operação Lava Jato atuasse mais por aqui?

A cidade vem ganhando asfalto novo em algumas vias. Os motoristas ficam até felizes porque a pecha de “cidade dos buracos” pode acabar. Faltam as placas explicando qual o valor da obra, nome da empresa responsável, prazo, dentre outras informações. Mas o perigo é quando chove...

Até domingo

Pelo que tudo indica, está ganhando corpo um grande dossiê envolvendo político, secretário de governo (de outro município), profissional do Direito, e alguns outros detalhes que formam uma grande teia. Pelo que se sabe, envolve obras do PAC como Minha Casa Minha Vida. Está por um fio...

Política é coisa séria?

A luta pelo porto

Alguns agentes travestem-se de esquerda para apontar os que são de direita, acusando outros de serem de centro-esquerda ou de centro-direita. Mas na verdade, o que os atores filiados a mais de 30 partidos políticos criados no Bra-sil têm em mente hoje, salvo raras exceções, é manter o status como dirigente partidário, ter o paga-mento do Fundo Partidário, direito a inserções de propaganda política no rádio e na televisão para divulgar seus programas (???) e, ainda, no período de eleições, fazer coligação com uma sigla maior, “emprestar o tempo” ou o direito aos minutos da propaganda eleitoral para, mais na frente, conseguindo sucesso na campanha e elegendo o “cabeça de chapa”, conseguir cargos em minis-térios ou empresas públicas, como vem ocorrendo há muito tempo, desde o momento em que várias reformas políticas casuísticas tor-naram a legislação uma colcha de retalhos, transformando o período de campanha, começando pelas convenções, em uma verdadeira

“guerra”. Depois, salve-se quem pu-der, busca uma boquinha, e o que se vê em seguida é uma série de gran-des escândalos que ocorrem em cascata. Todo início de legislatura, como vai ocorrer a partir de janeiro do ano que se aproxima, é o momen-to ideal para que a tão propalada e prometida reforma política seja re-alizada. Mas como o grande número de partidos nanicos não serão bene-ficiados quando se fala em fim das coligações, lista fechada, financia-mento público de campanha, den-tre outras questões importantes, e para atingir o quórum no Congres-so torna difícil essa missão, você aí, leitor, acredita? Ainda têm pessoas que lembram e guardam bem o cé-lebre jurista e político Rui Barbosa que sintetizou tudo numa frase: “De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os pode-res nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto”.

Pois é. Quando a Petrobras chegou aqui para sediar suas unidades que transformaram a cidade na Capital Na-cional do Petróleo, todo mundo levou um susto. A Associação de Moradores da Imbetiba, que na década de 70/80 tinha como presidente Ferdinando Agostinho, numa das reuniões no Ho-tel Panorama, enquanto um grande número de caminhões descarregavam pedras para fazer os enroncamentos, ele sugeriu fazer manifestação em frente à casa do superintendente à época e atirar pedras. Convocados, e com coragem para explicar o bem, os engenheiros Alfeu de Melo Valença, então superintendente do Disud, e Ricardo Maranhão, do Colnor (onde hoje está a Transpetro em Cabiúnas) foram à reunião e deram explicações. Os benefícios vieram em seguida com a Petrobras fazendo a urbanização do local onde existia o Bar Mocambo, per-tencente ao Exército. Bem, de lá para cá, foi um Deus nos acuda. A imigra-ção e ocupação de Macaé pelos petro-leiros, ou de empresas que buscavam lucro com o ouro negro, foi incessan-te. Veio o terminal da Petrobras, que agora ficou pequeno para a atracação dos rebocadores. Vieram, também, as ameaças de políticos campistas de “transferir” a Petrobras para Campos. Os mais antigos conhecem bem a rixa

que sempre existiu, já que Macaé era conhecida como “quintal de Campos”, como disse um deputado federal, já falecido. As homéricas brigas após as disputas esportivas no basquete, no futebol de salão ou outra modalidade, ocorriam quando a equipe macaen-se levantava o troféu. Bem, em 2007 aconteceu a descoberta da camada de pré-sal. A Petrobras aproveitou o siste-ma de dutos submarinos para escoar o óleo e gás que passa por Cabiúnas. Eike Batista conseguiu planejar o Porto do Açu e um estaleiro. Depois de listado como o quinto dos mais ricos com US$ 37 bilhões, caiu em desgraça depois de brigar com seu braço direito. Em 2010, nasceu o projeto do porto de Macaé, no Barreto. O ex-prefeito Riverton Mussi não acreditou muito, mas o que foi pla-nejado andou. Até esbarrar na licença ambiental. Como o projeto deveria estar concluído em 2016, ainda tem os que acreditam, outros que cruzam os braços e aqueles que torcem para a ocupação do estaleiro no Porto do Açu. O vereador Maxwell Vaz que conhece bem toda a complexidade, tem luta-do, e muito, para reverter a situa-ção, com o objetivo de que Macaé tenha o porto. Agora, ele precisa e quer contar com a força da popu-lação para continuar a luta pelo porto. Vamos embarcar nessa?

PONTADA

Page 4: Noticiário 07 12 14

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ4 Macaé, domingo, 7 e segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Opinião

ESPAÇO ABERTO

EDITORIAL FOTO LEGENDA

É interessante acompanhar a história de evolução do processo de arrecadação dos recursos públicos de Macaé. Mais impor-tante é identificar que, ao contribuir com a maior parte das re-ceitas geradas pelos cofres públicos, a indústria precisa ter suas demandas atendidas, o que passa a ocorrer a partir da relação institucional construída com o governo.

Ruas da parte interna do bairro Imboassica também foram asfaltadas pela prefeitura, com objetivo de promover melhorias na rotina das milhares de pessoas que participam das atividades realizadas pela cadeia produtiva do petróleo. A região passa a contar também com um canal para promover a drenagem das águas na Bacia Hidrográfica de Imboassica em direção à lagoa

A foto de uma placa na entrada de um estabeleci-mento comercial nos Estados Unidos tem circulado pelas redes sociais e diz o seguinte: “Se cada um de nós gastarmos US$ 100 por ano no mercadinho do bairro, ao invés de destinar essa mesma quantia em uma grande rede de supermercados, essa atitude, por si só, somaria US$ 3 milhões anuais a mais circulando em nossa economia, além de gerar milhares de novos empregos.”

Diálogo e infraestrutura

Mais salário, menos recessão

As empresas que atuam como fornecedoras da cadeia offshore, empresários que investem na cons-trução civil e proprietários de lojas tornaram-se os principais mentores do que se conhece hoje como a Capi-tal Nacional do Petróleo.

Como nenhuma outra cidade do país, Macaé conseguiu dobrar a sua capacidade de acumular receitas graças a expansão e a diversificação do processo produtivo do petróleo. Em uma escala de 10 anos, o mu-nicípio garantiu duas fontes dis-tintas que sofreram, dentro desse período, uma virada orçamentária também histórica. Mas que não garantiu os avanços esperados pelo principal setor responsável.

Assim como ocorre hoje com ci-dades como Campos dos Goytaca-zes, que possui volume orçamentá-rio semelhante ao de Macaé, além de Rio das Ostras e Quissamã, há cerca de 10 anos o orçamento municipal era pautado pelos recursos oriun-dos pela exploração e produção de petróleo na Bacia de Campos.

Os royalties e a Participação Es-pecial correspondiam a mais de 60% do total das receitas acumuladas, o que dificultava a previsão e plane-jamento, e que dependia do olhar visionário dos seus gestores públi-cos para transformar o petróleo em saúde, educação, transporte, mobi-lidade e segurança pública.

Dentro de uma visão estratégica e sem precedentes, Macaé precisou

desenvolver também um sistema tributário capaz de transformar em riquezas a presença maciça da indústria offshore, principal gera-dora de oportunidades de emprego, e que impulsionava outros dois seto-res importantes de sua economia: a construção civil e o comércio local.

Alcançando os maiores índices de base, a cobrança pelas operações e atividades promovidas em todos os parques industriais, canteiros de obras e balcões de loja reformulou a estratégia de arrecadação do muni-cípio alcançando a dianteira, e com folga, no percentual de arrecadação.

Hoje, o acúmulo das receitas do Imposto Sobre Serviços (ISS), Im-posto Predial Territorial Urbano (IPTU), Imposto sobre a Trans-ferência de Bens Imóveis (ITBI), além de outras taxas, correspon-dem a mais de 75% do total das receitas municipais.

A chamada receita própria ampliou também a base de in-vestimentos que devem ser apli-cados em Saúde (15%) e Educação (25%), conforme determinação da Constituição.

Através deste caminho, Macaé pode superar seus desafios e ame-nizar os impactos gerados pela atividade extrativista do petróleo, o que não foge da necessidade do aporte dos governos estadual e federal, na realização de projetos que elevem a qualidade de vida na Capital Nacional do Petróleo.

Embora vivamos realida-de diferente da norte-ame-ricana, é fato que a econo-mia não vai bem e o quanto antes aprendermos a viver em um período recessivo, tanto melhor.

Prestigiar o comércio lo-cal é, sim, uma boa forma de driblar os efeitos de uma recessão, pois garante a vida desses pequenos empreen-dedores que geram renda e emprego para milhares de pessoas.

O Banco do Povo Pau-lista (BPP) da Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho faz um trabalho eficiente no empréstimo de pequenos volumes ao mi-croempreendedor do Esta-do. Com 0,35% de taxa de juros mensal (a menor entre as instituições financeiras), o BPP transformou-se no maior programa de micro-crédito estadual do país com empréstimos que já somam mais de R$ 1,4 bilhão.

Nessa mesma direção, o governador Geraldo Al-ckmin deu um passo im-portante quando atendeu integralmente ao pedido das centrais sindicais para aumento do piso regional paulista. Atualmente o sa-lário mínimo de São Paulo vale R$ 810 e, pelo acordo,

vai para R$ 905 em 2015, um aumento de 11,75%. Esse acréscimo serve de referên-cia em convenções coletivas de várias categorias profis-sionais e é fundamental pa-ra a classe menos privilegia-da de trabalhadores - a dos domésticos.

Mais dinheiro circulando aquece a economia do Esta-do e estabelece uma poten-cial recessão, pelo menos, algo mais branda. Estima-se que 8 milhões de paulis-tas sejam beneficiados com esse aumento do piso.

Só para efeito de compa-ração, o salário mínimo fe-deral deve subir por volta de 8,8%, de R$ 724 vai para R$ 788. Valor bem abaixo do que será praticado no estado de São Paulo em 2015.

Incentivar o consumo através de aumento salarial, atrair novos investimentos e facilitar a abertura de pequenos negócios fazem parte de um conjunto de medidas saudáveis e essen-ciais para que uma eventual recessão tenha efeitos me-nos devastadores na vida dos paulistas.

Tadeu Morais é secretário es-tadual do Emprego e Relações do Trabalho

WA

ND

ER

LE

Y G

IL

FôlegoCom o pagamento dos vencimentos de de-zembro, assim como a liberação da segunda parcela do 13º Salário, o comércio de Macaé estima registrar o aumento no número de ven-das de fim de ano. Entre a segunda quinzena de novembro e a primeira semana deste mês, o movimento seguiu aquém do estimado pelo setor no período. Os comerciantes apostam nos consumidores que deixam para comprar o presente sempre na última hora.

MovimentoAntes literalmente às moscas, os quiosques situados na Lagoa de Imboassica registram um exponencial crescimento de frequentado-res desde o ano passado. A situação tem sido motivada pela melhora na qualidade da água da lagoa, o que tem atraído banhistas e praticantes de esportes aquáticos. Eventos como o pro-movido pela secretaria municipal de Governo no final de semana passado, e o Lagoa Rock, também ajudam a movimentar o local.

ProjetoApós a realização da eleição da Mesa Diretora, a Câmara de Vereadores vai se dedicar à apre-ciação das emendas, assim como o texto final do projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2015. De acordo com a Lei Orgânica e o Regi-mento Interno da Casa, a votação deve ocorrer até o dia 15 deste mês. A previsão é que uma sessão extraordinária seja realizada apenas para a análise dessas matérias. A votação mar-cará também o início do recesso parlamentar.

ExercíciosO espaço de convivência montado pela prefei-tura no trecho da orla da Praia dos Cavaleiros, próximo a Restinga do Pecado, tem atraído cada vez mais adeptos de atividades físicas. No local, é possível se exercitar utilizando equipa-mentos instalados na orla, com o acompanha-mento de profissionais da Fundação de Esporte e Turismo (Fesportur), além de aulas na areia ou sob amendoeiras que também compõem a paisagem no local.

EstacionamentoEstacionamentos privados situados na região central de Macaé faturam alto após o retorno do rotativo. Muitos motoristas preferem parar os carros, e até pagar mais, mas para utilizar os espaços privados em virtude de segurança e conforto. No rotativo, além dos carros per-manecerem na rua, os condutores precisam renovar, a cada duas horas, o tíquete cobrado pelo uso da vaga. A falta de moedas para utilizar o parquímetro, também acaba atrapalhando.

ImobiliárioO mercado imobiliário de Macaé segue em fran-ca expansão, com previsão de investimentos alto, tanto na construção de empreendimentos para hotelaria, quanto para imóveis comerciais e residenciais, a maior parte de alto padrão. Mesmo com as vendas desaquecidas em fun-ção do atual cenário da cadeia do petróleo, a previsão de retorno de negócios offshore em 2016 garante ao mercado boas expectativas para a cidade nos próximos anos.

DescarteO descarte de lixo e entulhos em lugares proi-bidos ainda é uma prática comum em Macaé. O pior é que a cidade possui em vigor lei que impede esse tipo de atitude, com previsão de aplicação de multas a moradores e proprietá-rios de comércio. Mesmo assim, lixo doméstico, entulhos, pedaços de móveis e até carcaças de veículos abandonados tornam-se obstáculos para pedestres que circulam por vários pontos da cidade.

AtribuiçãoApós a Audiência Pública realizada pela Câma-ra de Vereadores na última quinta-feira (4), o parlamento municipal deve colocar em votação nos próximos dias o projeto de lei elaborado pelo Executivo que dá à Guarda Municipal a atribuição de promover a fiscalização de ambu-lantes. O procedimento atualmente é realizado por fiscais do setor de Postura, ligado a secre-taria municipal de Fazenda. A decisão sobre o assunto deve sair ainda neste ano.

VestibularAté o dia 15 seguem as inscrições para o vesti-bular da Faculdade Professor Miguel Ângelo da Silva Santos (FeMASS), mantida pela Funda-ção Educacional de Macaé (Funemac). O pro-cesso seletivo oferece vagas para os cursos de graduação em Administração, Engenharia de Produção e Sistemas de Informação e deve ser feito através da internet no site da empresa MS-Concursos. A taxa é de R$ 70 e o pagamento deve ser feito até às 23h50 do dia 15.

EXPEDIENTE

PAINEL

GUIA DO LEITORPOLÍCIA MILITAR: 190POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL: 191SAMU - SERV. AS. MED. URGÊNCIA: 192CORPO DE BOMBEIROS: 193DEFESA CIVIL: 199POLÍCIA CIVIL - 123ª DP: 2791-4019DISQUE-DENÚNCIA (POLÍCIA MILITAR): 2791-5379DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (24 HORAS): 2796-8330DEL. DE POL. FEDERAL (DISQUE DENÚNCIA): 2796-8326DEL. DE POL. FEDERAL (PASSAPORTE/VISTO): 2796-8320DISQUE-DENÚNCIA (CÂMARA DE MACAÉ): 2772-7262HOSPITAL PÚBLICO MUNICIPAL: 2773-0061AMPLA: 0800-28-00-120CEDAE: 2772-5090PREFEITURA MUNICIPAL: 2791-9008DELEGACIA DA MULHER: 2772-0620GUARDA MUNICIPAL: 2773-0440ILUMINAÇÃO PÚBLICA: 0800-72-77-173AEROPORTO DE MACAÉ: 2772-0950CARTÓRIO ELEITORAL 109ª ZONA: 2772-9214CARTÓRIO ELEITORAL 254ª ZONA: 2772-2256CORREIOS - SEDE: 2759-2405AG CORREIOS CENTRO: 2762-7527TELEGRAMA FONADO: 0800-5700100SEDEX: 2762-6438CEG RIO: 0800-28-20-205RADIO TAXI MACAÉ 27726058CONSELHO TUTELAR I 2762-0405 / 2796-1108 PLANTÃO: 8837-4314CONSELHO TUTELAR II 2762-9971 / 2762-9179 PLANTÃO: 8837-3294CONSELHO TUTELAR III 2793-4050 / 2793-4044 PLANTÃO: 8837-4441

Telefones úteis

EJORAN - Editora de Jornais, Revistas e agências de Notícias

CNPJ: 29699.626/0001-10 - Registradona forma de lei.DIRETOR RESPONSÁVEL: Oscar Pires.SEDE PRÓPRIA: Rua Benedito Peixoto, 90 - Centro - Macaé - RJ.Confeccionado pelo Sistema de Editoração AICS e CTP (Computer to Plate).Impresso pelo Sistema Offset.

CIRCULAÇÃO: Macaé, Quissamã, Conceição de Macabu, Carapebus, Rio das Ostras, Campos dos Goytacazes e Casimiro de Abreu.

A direção do O DEBATE não se responsabiliza e nem endossa os conceitos emitidos por seus colaboradores em ações ou artigos assinados, sendo de total responsabilidade do autor.

Filiado à ADJORI-RJ - Associação dos Diretores de Jornais do Estado do Rio de Janeiro e à ABRAJORI - Associação Brasileira de Jornais do Interior. ANJ - Agência Nacional de Jornais. ADI Brasil - Associação dos Jornais Diários do Interior.

REPRESENTANTE: ESSIÊ PUBLICIDADE E COMUNICAÇÃO S/C LTDA.

SÃO PAULO: R. Abílio Soares, 227/8º andar - Conjunto 81 - CEP: 04005-000 Telefone: (11) 3057-2547 e Fax: (11) 3887-0071 • RIO DE JANEIRO: Av. Princesa Isabel, 323 - sala 608 - CEP: 22011-901 - Telefone: (21) 2275-4141 • BRASÍLIA: SCS Ed. Maristela, sala 610 / DF - CEP: 70308-900 - Telefone: (61) 3034-1745(61) 3036-8293.TEL/FAX: (22) 2106-6060, acesse: http://www.odebateon.com.br/, E-MAIL: [email protected], COMERCIAL: Ligue (22) 2106-6060 - Ramal: 215, E-MAIL: [email protected], classificados: E-mail: [email protected]

Pesquisa da Mobilidade Urbana recomeça na segunda-feira

NOTA

Page 5: Noticiário 07 12 14

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 7 e segunda-feira, 8 de dezembro de 2014 5

PolíciaOPERAÇÃO

Começa “Operação Papai Noel” para comércio em dezembroObjetivo é reduzir o número de roubos e furtos neste fim de ano

Thuany [email protected]

A partir desta segunda-feira (8), a Polícia Militar de Macaé deflagra a opera-

ção batizada de “Papai Noel”, que também acontece em diver-sas cidades do país, em virtude do grande aumento de pessoas circulando pelas ruas da cidade, além de reforçar o policiamento nos demais municípios que são atendidos. Cerca de 110 agen-tes de outros batalhões foram destacados para auxiliar nos trabalhos. Alunos do curso de formação da corporação tam-bém estão inseridos.

A operação Papai Noel é uma das mais tradicionais ações realizadas pela Polícia Militar, que tem o objetivo de garantir a segurança das pes-soas durante este período de festas natalino e de final de ano, que culmina com um au-mento significativo de popu-lação que acorre ao comércio para fazer suas compras.

Tendo como foco principal ações de policiamento osten-sivo, ela visa a manutenção da ordem pública, a fim de coibir crimes contra a pessoa e patri-

mônio como furtos e roubos, principalmente nas áreas co-merciais onde ocorrem maior movimentação de pessoas nos horários de funcionamento do comércio. Em Macaé, os pon-

tos de maior concentração são o Calçadão e as ruas comer-ciais adjacentes.

Por meio de um planeja-mento estratégico para que a operação fosse colocada em

prática, policiais fazem moni-toramento nos locais conside-rados de maior prioridade a pé e com patrulhas motorizadas. Esses patrulhamentos moto-rizados são realizados com o

KANÁ MANHÃES

Com o aumento de pessoas nas áreas comerciais, patrulhamento tem reforço

KANÁ MANHÃES

O policiamento motorizado auxilia os agentes que atuam em duplas ou trio a pé

uso de viaturas, motocicletas e do quadriciclo, posto em cir-culação no mês passado.

A PM também conta com o apoio da população para que sempre denuncie qualquer

comportamento suspeito ou a prática de delitos, entran-do em contato com o 190 ou abordando qualquer agente que esteja nas ruas fazendo patrulha.

Ordem Pública dá dicas para férias de �m de ano

FIM DE ANO

A secretaria municipal de Ordem Pública, em parceria com O Debate, inicia, a partir de hoje, uma série de dicas para auxiliar as pessoas neste perío-do que das festas de fim de ano. Até o final de dezembro, a cada domingo, orientações serão pu-blicadas com o objetivo de pro-mover segurança e bem-estar a toda a população.

Estas ações simples colabo-ram com a atuação da polícia na prevenção à criminalidade, pro-porcionando mais tranquilidade

As orientações auxiliam as famílias que pretendem viajar

a todos os cidadãos. A primeira série de dicas serve para aquelas pessoas e famílias que preten-dem aproveitar as festividades de Natal e Ano Novo para viajar.

Ao sair de casa, deixe luzes acesas nas áreas externas, pois ladrões evitam locais em que podem ser facilmente identi-ficados; peça a um vizinho que recolha as correspondências e os jornais, avisando aos outros que sua casa ficará vazia por al-gum tempo; se sua casa possui dispositivos de segurança não comente com ninguém sobre eles; evite deixar chave extra com empregados; quando for sair, contar com a ajuda de seu vizinho para vigiar qualquer

movimento suspeito, ou avisar caso aconteça alguma coisa é de extrema importância.

Também mantenha o exterior de sua casa sempre arrumado. Pesquisas indicam que casas com grama alta e sinais de aban-dono e descuido atraem ladrões por eles acharem que os donos não zelam pelo imóvel. Árvores e arbustos podem servir como esconderijo caso criminosos ve-nham a invadir a residência. Por isso, mantenha a vegetação bem podada. E não deixe a luz acesa durante o dia: luzes acessas nes-se período podem gerar suspei-tas de que a casa está vazia.

Em Macaé, além destes cui-dados, a população conta com o

apoio do sistema de videomoni-toramento. Caso saiba de algu-ma ocorrência, entre em conta-to com o 190, informando o local exato e com referências. Esse procedimento facilitará a busca setorial nas câmeras próximas. Inúmeros registros mostram os êxitos de prisões, inclusive a 1,5 km de distância do local de ocorrência. Frequentemente, motivos técnicos dificultam o atendimento 190. Mesmo as-sim, ligue para o Disque Denún-cia do 32° Batalhão da PM: (22) 2765-7296, inclusive ligações a cobrar. Como alternativa, há o telefone do Centro de Comu-nicação da Guarda Municipal, (22) 2796-1302.

KANÁ MANHÃES

As primeiras dicas servem para quem quer aproveitar as festividades para viajar

Pais devem orientar os �lhos sobre uso de pipaFÉRIAS

Marianna [email protected]

Considerada uma das brin-cadeiras mais antigas em todo planeta, soltar pipa é uma das ati-vidades preferidas entre crianças e adultos, principalmente duran-te o período de férias. E os pais de-vem redobrar os cuidados nessa época do ano para evitar que a diversão se torne algo perigoso.

Uma das preocupações deve ser em relação ao uso do cerol, que é uma mistura de pó de vidro com cola, utilizada para cortar a linha das outras pipas. Essa substância pode matar, ferir, causar danos na fiação elétrica e até derrubar aviões e helicópteros.

Funcionários do Aeroporto de

Quando feita de maneira inadequada, brincadeira pode se tornar perigosa

Macaé relatam que já tiveram casos de hélice cortada por uma linha com cerol, problemas de fu-selagem de aeronaves e casos de pessoas que se feriram no pátio por conta disso.

Contudo, aqui no município os motociclistas são as maiores víti-mas desses acidentes, sendo que alguns são fatais.

É importante ressaltar que a utilização do cerol é crime em to-do o Brasil. Em março deste ano, a prefeitura sancionou a Lei Mu-nicipal nº 4.031/2014, que dispõe sobre a disciplina, comercializa-ção e o uso desse tipo de material em Macaé.

De acordo com o art 1º, “fica expressamente proibida a co-mercialização e o uso do cerol, ou qualquer outro material danoso nas linhas de pipa, em todo terri-tório do município”. A lei também ressalta que a autoridade pública providenciará a apreensão e inci-neração das pipas e linhas com a

substância. O art. 3º frisa que, em caso de

acidentes por conta do uso in-devido desse material, quando identificado o responsável, será aplicada uma multa de 150 UR-Ms, sem prejuízo de outras san-ções cabíveis em conformidade com a legislação vigente.

O parágrafo único ressalta que em caso de menor de idade, a sanção administrativa será apli-cada ao seu responsável legal, que deverá ser identificado durante a diligência pelos agentes.

Já os estabelecimentos que comercializarem esse tipo de ma-terial, eles estarão sujeitos às se-guintes penalidades: na primeira ocorrência - advertência escrita com prazo de 10 (dez) dias para regularização; na segunda ocor-rência - multa de 150 a 300 UR-Ms; havendo reincidência a partir da segunda ocorrência - cassação do alvará de localização e funcio-namento do estabelecimento.

A lei diz que “a aplicação de multa não excluirá ao órgão com-petente de impor outras penalida-des a que o infrator estiver sujeito, devendo a fiscalização levar ao co-nhecimento da autoridade policial a prática de ilícito criminal decor-rente de uso de material proibido”.

O art. 6º dispõe que a prefeitu-ra, através dos órgãos competen-tes, vai promover ações perma-nentes de controle, vigilância e fiscalização aos estabelecimen-tos que comercializarem esse tipo de produto.

Além do cerol, os responsáveis também devem assegurar que os menores estão brincando em um local seguro. Além do entorno do aeroporto, deve-se evitar ambien-tes próximos a rede elétrica, pois o contato da linha com a fiação pode apresentar danos no abaste-cimento e até causar um acidente com morte gerado por uma des-carga elétrica, e próximo a vias movimentadas.

SERVIÇO

Cerol é proibido em todo país

●ALÉM da lei municipal, o uso de cerol configura como crime, previsto no artigo 132 do Código Penal Brasileiro. Se pego em flagrante, o cidadão pode ser preso e autuado, por, de forma consciente, expor terceiros ao perigo. A pena é de três meses a um ano de detenção.

●SE o infrator for menor de idade, os pais ou responsáveis responderão pelo ato. Nesse caso, eles também podem ser enquadrados no artigo 249 do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), por permitir que o menor

brinque com substância perigosa.

●CONFORME a Lei nº 3.673 de 16 de outubro de 2001, “Fica proibido a industrialização e comercialização do cerol em todo estado do Rio de Janeiro”. Quando oferecido pelo comércio estabelecido ou informal, o material deverá ser apreendido e encaminhado à autoridade policial, para que as devidas providências sejam tomadas. O desrespeito da lei implica multa, que varia de acordo com a gravidade.

Page 6: Noticiário 07 12 14

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ6 Macaé, domingo, 7 e segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

EconomiaQUESTÃODE JUSTIÇA

Lei Antifumo entra em vigor

Mercado de trabalho para o fumante

As mortes em decorrência do fumo

O cigarro é apontado como um grande vilão à saúde, e apesar da restrição da sua propaganda e das campanhas de conscientização da população, cada vez mais cedo os jovens aderem ao vício. Embora o número de fumantes tenha sido reduzido, o consumo aumentou pelos que fumam. A Lei Antifu-mo, apontada como radical para alguns, foi criada em 2011, mas só foi regulamentada na última semana, e veio na tentativa de aplacar essa tendência.

A Lei 12.546/2011 passou a va-ler em todo o país a partir do dia 3 de dezembro, e proíbe expressa-mente fumar cigarrilhas, charu-tos, narguilés e quaisquer outros assemelhados em locais de uso coletivo, sejam públicos ou priva-dos. Ou seja, não será mais possível

utilizar o fumo nos corredores ou halls de condomínios, restauran-tes ou clubes, mesmo que sejam no formato de varandas. Os fumódro-mos estão banidos.

Além disso, as sanções não são para os fumantes, e sim para os estabelecimentos comerciais, que podem sofrer multas, e até mesmo perder a licença de funcionamen-to. Mais uma forma de incentivar a adesão ao cumprimento da lei.

Para alguns, a lei cerceia o di-reito de parte da população, esti-mada em 11% no Brasil, mas para a grande maioria significa um verdadeiro alívio, já que a fuma-ça é sentida e inalada por todos ao redor, considerados como fu-mantes passivos, e que passam a ter os mesmos riscos de doenças dos fumantes ativos.

Se todo esse histórico não for capaz de desestimular o vício, vale lembrar que o fumo tam-bém tem influência no mercado de trabalho, já que a maioria das empresas preferem contratar

empregados que não fumam, tendo em vista que os fumantes aumentam os custos do plano de saúde porque costumam adoe-cer mais, e por isso, também têm uma produtividade menor.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera o tabagismo a principal causa de morte evitável em todo o mundo, e estima que 1 bilhão de pessoas sejam fumantes no planeta, o que representa 1/3 da população adulta.

Os números são assusta-dores, cerca de 31% de toda população masculina e 6% da população feminina no mundo fumam. Estima-se que 4,9 mi-lhões de pessoas morrem anu-almente em decorrência dessa dependência, o que representa 10 mil mortes por dia.

Além disso, o fumante tem 10 vezes mais chance de ado-ecer de câncer de pulmão, cin-

co vezes mais chance de sofrer infarto, enfisema pulmonar e/ou ter bronquite crônica; e duas vezes mais chances de sofrer derrame cerebral. So-mente após 20 anos de abs-tinência, os fatores de risco do ex-fumante se igualam ao não-fumante.

As consequências do fumo para a mulher grávida são ain-da mais trágicas, pois aumen-tam o risco de aborto, propi-ciam que o filho nasça menor e com baixo peso, e com alto risco de doenças congênitas. Além disso, os filhos de fu-mantes adoecem duas vezes mais do que os filhos de não-fumantes.

ANDREA MEIRELLES [email protected]

Vedação da PropagandaAlém da restrição total de fu-

mar em lugares coletivos, a lei veda a propaganda comercial de cigarros. Nos pontos de venda, ainda será permitida a afixação dos banners, mas os fabricantes deverão aumentar os espaços destinados aos avisos sobre os danos causados pelo tabaco. Os maços deverão ter em seu ver-so e na sua lateral mensagens negativas sobre o seu consumo.

Como a propaganda do taba-co em geral deseja passar a falsa imagem que o fumo está asso-ciado ao bom desempenho se-xual ou esportivo, ao sucesso, à beleza, à liberdade e à indepen-dência, acaba sendo um fator atrativo especialmente para os jovens. E as pesquisas demons-tram que a grande maioria dos fumantes torna-se dependente antes dos 19 anos.

PETROBRAS

Petrobras esclarece situação do Programa Jovem AprendizApós protestos ocorridos na sexta-feira (5) devido a pagamentos atrasados, companhia explica motivoGuilherme Magalhã[email protected]

Em resposta à situação dos 800 participantes da região que atuam no

“Programa Petrobras Jovem Aprendiz” (PPJA), e que espe-ram há mais de quatro meses pelo recebimento de salários e benefícios atrasados, a Petrobras apresentou esclarecimentos so-bre o caso.

Em nota, a companhia expli-cou que foi firmado um con-vênio de 24 meses com a Fun-dação Cultural, Educacional e de Radiodifusão Valença Filho para a operacionalização do PPJA da Bacia de Campos, não havendo na data da assinatura, em outubro de 2013, qualquer impedimento de ordem jurídica ou administrativa em relação à instituição.

Porém, em fevereiro de 2014,

a companhia foi notificada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPERJ) sobre irregularidades apontadas con-tra a Fundação Valença Filho. Na ocasião, foi informado à estatal que a Fundação estava com as prestações de contas de 2002 a 2012 pendentes.

Como consequência, segundo a Petrobras, em abril do mesmo ano, foi determinada pela Jus-tiça Estadual do Rio de Janeiro

NOTA

Leilão de energia negocia R$ 3,2 bilhões em contratos. 33 distribuidoras compraram 622 megawatts (MW) médios de energia. Leilão não cobre necessidade total de distribuidoras no 1º semestre.

a suspensão dos repasses para a execução do PPJA, tendo a companhia solicitado à época a adoção dos procedimentos ne-cessários às rescisões contratu-ais de todos os jovens inscritos no programa e dos profissionais vinculados ao convênio do PPJA, bem como o envio à companhia da relação dos valores devidos a cada um dos jovens e referidos profissionais.

No entanto, após o ocorrido, ficou acordado que todos os repasses necessários à opera-cionalização do convênio deve-riam ser autorizados pela juíza responsável pelo processo.

A empresa informou também que, em setembro deste ano, mo-tivada por uma ação de suspei-ção protocolada pela Fundação Valença Filho, a juíza responsá-vel se afastou do processo, aguar-dando decisão do Tribunal de Justiça, implicando ainda mais na paralisação das atividades do convênio, bem como a suspen-são dos pagamentos de salários dos jovens.

Segundo a companhia, desde então, todos os repasses perma-necem suspensos por determi-nação judicial e, por isso, não há prazo para que os valores sejam pagos - tendo sido o último pa-gamento dos jovens efetuado pelo administrador judicial em setembro.

VERBA GARANTIDAConforme comunicado aos jo-

vens em uma reunião com o ge-rente de comunicação da Bacia de Campos, Vaney Cunha, após um protesto dos jovens, também ocorrido na sexta-feira (5) em frente à portaria da Petrobras, localizada no bairro de Imbetiba, a companhia garantiu ter a verba referente aos pagamentos atra-sados totalmente resguardada, mas só poderá libera-lá após a resolução positiva da justiça.

Conforme comunicado aos jovens na mesma reunião, está previsto para fevereiro de 2015 o início da próxima edição do PPJA. Para isso, a Petrobras deu início ao processo de recadastra-mento dos jovens que participa-ram da 3ª edição. Neste sentido, a nova edição do programa da Bacia de Campos terá 24 meses de duração e será exclusiva para os jovens que participaram da 3ª edição, contemplando todas as fases do programa. Além disso, cabe ressaltar que a continui-dade dos jovens no PPJA levará em consideração os requisitos previstos na legislação vigente.

Por fim, a Petrobras informa que todos os seus compromissos junto ao Ministério Público e à Justiça Estadual foram atendi-dos integralmente, e ressalta que vem tomando todas as medidas jurídicas cabíveis para que a si-tuação se normalize no menor prazo possível.

KANÁ MANHÃES

Dos 800 jovens participantes da edição atual do programa, 500 atuam em Macaé

Indenizações pelo uso do tabacoApesar de todos os malefí-

cios comprovadamente tra-zidos pelo tabagismo, a jus-tiça brasileira é muito tímida quando se trata de indeniza-ções aos fumantes.

O Tribunal Superior do Tra-balho manteve a condenação da Souza Cruz em indenizar no valor de R$ 500 mil reais um trabalhador do controle de qualidade que testou os cigarros por 10 anos, e acabou por desenvolver uma grave doença pulmonar. Mas casos assim, ainda são a exceção.

O Tribunal de Justiça de São Paulo recentemente manteve a decisão que inde-

feriu o pedido de indenização numa Ação Civil Pública pro-posta pelo Ministério Públi-co e por uma associação de defesa do consumidor, que pretendia beneficiar todos os consumidores fumantes.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) tem o entendi-mento que, como o consumo é feito por livre escolha, os fu-mantes e seus familiares não têm direito à indenização.

Espera-se que, com a che-gada da nova regulamentação, a fiscalização se torne mais ri-gorosa, e que isso contribua para redução da adesão dos jovens.

Page 7: Noticiário 07 12 14

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 7 e segunda-feira, 8 de dezembro de 2014 7

Page 8: Noticiário 07 12 14

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ8 Macaé, domingo, 7 e segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Geral NOTA

Seminário do Plano Nacional pela Alfabetização envolve cerca de 400 educadores

ALIMENTOS

Vitamina D e gordura e suas relações com o câncer De acordo com profissionais, as gorduras também estão relacionadas como fatores que propiciam o desenvolvimento de alguns cânceres

A professora da UFRJ Cam-pus Macaé, Jane Capelli explica que a vitamina D e seus precur-sores atuam inibindo a insulina e o IGF-1, fatores com propriedade de induzir a proliferação celular na carcinogênese de mama em seres humanos. Já a vitamina E, encontrada nos vegetais folho-sos, germe de trigo, óleos vegetais e gema de ovo, é um potente antio-xidante intracelular que protege os ácidos graxos poliinsaturados das membranas celulares do da-no oxidativo. O consumo dessa vitamina tem sido relacionado ao efeito favorável contra alguns ti-pos de cânceres, como o de mama, colo-retal e boca.

De acordo com Jane, estudos

tem detectado que níveis excessi-vos de ácidos graxos poliinsaturas-dos ômega-6 (presentes na carne animal, leite, ovos, óleos vegetais), em relação a alguns ácidos graxos poliinsaturados ômega-3 (presen-tes na sardinha, atum, arenque, salmão, nozes), parecem aumen-tar a chance de desenvolver certas doenças crônicas não transmissí-veis, como o câncer. "Por exemplo, algumas pesquisas mostraram que consumo de alimentos ricos em os ácidos graxos, como o ácido linoléico, encontrados nos óleos vegetais, parecem contribuir pa-ra a promoção da carcinogênese, quando utilizados na cocção de carnes, uma vez que mostraram um aumento na atividade carcino-gênica das aminas heterocíclicas. Já o ácido oléico (um ácido graxo monoinsaturado encontrado no azeite de oliva) e os ácidos graxos poliinsaturados ômega-3, como o ácido linolênico, o eicosapenta-nóico (EPA) e o docohexanóico (DHA), são inibidores potenciais da carcinogênese", explica.

KANÁ MANHÃES

Entre os alimentos ricos em vitamina D estão o salmão, a gema de ovo, leite e derivados

"Contudo, a ação dos alimentos e seus componentes (nutrientes e outras substâncias não nutritivas, como aditivos químicos, enzimas etc.) no organismo humano, ainda não está completamente esclare-cida. O consumo de diferentes ali-mentos e preparações durante as refeições pode levar à competição de seus nutrientes, antagonismo e outros mecanismos que interfe-rem no papel que exercem sobre o desenvolvimento do câncer", pontua diz a professora Maria Fernanda Larcher.

Por isso, é de grande impor-tância o aumento do consumo de frutas, verduras e legumes na ali-mentação diária, principalmente, em indivíduos fumantes e consu-midores de bebidas alcoólicas, bem como redução do consumo de carnes fritas e processadas, para a diminuição do risco de desenvol-vimento do câncer bem com o de-senvolvimento de outras doenças e agravos não transmissíveis.

Segundo Jane Capelli, o Minis-tério da Saúde tem investido es-

DIVULGAÇÃO

Jane Capelli e Maria Fernanda Larcher são Doutoras em Ciências e docentes do curso de Nutrição da UFRJ Macaé

ALIMENTAÇÃO E CÂNCER

Pro�ssionais da UFRJ orientam sobre os alimentos na prevenção de doençasEm Macaé, uma parceria entre a universidade e a CATAN tem levado a promoção de hábitos alimentares saudáveis para a prevenção e combate do câncerJuliane Reis [email protected]

“O câncer é a segunda causa de morte no Brasil e o interesse

sobre quais alimentos escolher para prevenir o câncer vem cres-cendo pela população brasilei-ra”. É desta forma que a profes-sora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Campus Macaé Professor Aloísio Teixei-ra, Jane Capelli começa a falar sobre a importância da alimen-tação saudável na prevenção de doenças, em especial na preven-ção do câncer.

Nessa reportagem, ela e Maria Fernanda Larcher (Doutoras em Ciências e docentes do curso de Nutrição da UFRJ Macaé), falam sobre a alimentação saudável na prevenção e combate ao câncer, e ressaltam que a escolha certa de alimentos para uma alimen-tação saudável, contendo frutas, verduras e legumes frescos, que

são fontes de vitaminas A, C, E, folato, zinco, fibras, flavonóides, fitosteróis, polifenóis etc., mes-mo em presença de alto consu-mo de fumo e bebidas alcoólicas, diminuem o risco do apareci-mento da doença.

E lembram também que se-gundo dados do Instituto Na-cional do Câncer (Inca), a cada ano mais de 12,7 milhões de pes-soas no mundo têm o diagnóstico médico de câncer e 7,6 milhões de pessoas morrem vitimadas por essa doença. Entre os anos de 2000 e 2007, os investimen-tos do Ministério da Saúde com a doença aumentaram em 20% ao ano, passando de R$ 200 milhões para R$ 1,4 bilhão, em 2007.

Mas observam também que no dia a dia, muitas pessoas vêm se preocupando em comprar e con-sumir alimentos que possam evi-tar o aumento de peso, e também em atividade física como forma de se exercitar e também melho-rar a qualidade de vida.

“As frutas, a verduras e os le-gumes são alimentos ricos em compostos antioxidantes que neutralizam os efeitos do dano ao DNA pelos radicais livres, co-mo aqueles produzidos no meta-bolismo celular e por fatores ex-ternos, como o fumo e a poluição ambiental”, ressalta Jane.

Já a professora Maria Fer-nanda enfatiza que o consumo de alimentos fontes de vitami-na A (encontrada em alimentos de origem animal como leite e ovos, manteiga, vegetais fo-lhosos como brócolis e couve e os vegetais com a coloração amarelada) e seus precursores, principalmente o ß-caroteno (cenoura, beterraba, abóbora, mamão, rúcula, couve, espinafre etc.), têm sido considerados co-mo agentes quimiopreventivos potenciais, que agem tanto como agentes supressores, retardando o desenvolvimento das células neoplásicas, como inibidores do crescimento tumoral.

“O papel anticarcinogênico dos carotenóides está relacio-nado à sua habilidade de extin-guir radicais livres. O folato, en-contrado nos cereais em geral e nas carnes, leite e ovos, atua no reparo de anormalidades do DNA”, destaca.

Ela falou também do licopeno, um pigmento lipossolúvel, da fa-mília dos carotenóides, que con-fere a cor vermelha ao tomate, goiaba, melancia, mamão, entre

outros alimentos. “Sua melhor biodisponibilidade se dá em ali-mentos cozidos, principalmen-te, quando veiculados em meio oleoso, como, por exemplo, o molho de tomate e o catchup. O licopeno é um potente antioxi-dante que interage com espécies reativas de oxigênio como peró-xido de hidrogênio, prevenindo o câncer e doenças cardiovascu-lares”, explica.

Já a vitamina C, segundo as

docentes, encontrada no caju, goiaba, acerola, kiwi, laranja, pi-mentão, brócolis, couve, toma-te, entre outros alimentos tem função antioxidante, papel pro-tetor no sistema imune e atua na hidroxilação da lisina e prolina, necessária para a síntese de co-lágeno. A deficiência de vitamina C poderia afetar a integridade da matriz intracelular e promover o crescimento tumoral, explica a professora Jane.

forços no Incentivo do Consumo de Frutas, Verduras e Legumes pa-ra diminuir os riscos às doenças de grande magnitude na população, preveníveis pela alimentação sau-dável e adequada.

Na última semana, a Universi-dade Federal do Rio de Janeiro Campus Macaé Professor Aloí-sio Teixeira em parceria com a Coordenadoria da Área Técnica de Alimentação e Nutrição - Ca-tan/Semusa Macaé, realizou uma ação no Terminal Central. Por meio do projeto Nutrição Itine-rante com o tema “Juntos contra o Câncer” eles realizaram ativi-dades de orientação sobre ali-mentação saudável, distribuição de filipetas, realizando avaliação nutricional com a pesagem da po-pulação transeunte.

Participaram do evento gra-duandos dos cursos de Nutrição e Enfermagem da UFRJ Macaé, juntamente com professores e nutricionistas da Catan, levando o conhecimento e esclarecendo dúvidas sobre o Câncer.

Estado do Rio de JaneiroPrefeitura Municipal de MacaéFundação Educacional de Macaé - FUNEMAC

A Editora e Livraria Funemac, órgão ligado diretamente a FundaçãoEducacional de Macaé (Funemac), divulga, conforme o regulamento dasegunda edição do Prêmio Literário Universitário de Macaé (PLUMa), alista, em ordem alfabética, das melhores poesias inscritas.

As poesias selecionadas estão aptas a participar da performance queescolherá os três melhores poemas, no dia 11 de março de 2015, às 19h, noauditório Claudio Ulpiano, na Cidade Universitária.

As Quatro EstaçõesCravada Em Meu CoraçãoMinha Mãe MacaéO Condor e o PoetaPássaros em meu coraçãoQuando falo nelaSinto

Macaé, 08 de dezembro de 2014.

PREVENÇÃO

Dicas das professoras

● TER uma alimentação saudável, com escolhas alimentares que ajudem a prevenir o câncer e outras doenças associadas, como

doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, diabetes mellitus, dislipidemia.

● FAZER atividade física regularmente.

● PROCURAR um médico, um nutricionista, um educador físico, dentre outros profissionais que possam orientá-lo(a) a ter uma vida saudável, com menos riscos de desenvolver doenças. E seja feliz!”

Clínica Escola de Psicologia da FSMA de portas abertas para a comunidade

ATENDIMENTO

A Clínica Escola de Psicologia Santa Teresa segue com atendi-mento psicológico à comunidade. Os interessados podem agendar um horário para a entrevista de triagem pelo e-mail atendimentopsicotera-

Instituição oferece atendimento gratuito e os interessados podem agendar um horário para a entrevista de triagem pelo e-mail atendimento psicoterapiafsma@ gmail.com

[email protected] ou compare-cendo à clínica, que funciona anexa à instituição. O atendimento é reali-zado das 13h às 21h, Rua Monte Elí-seo s/nº, bairro Visconde de Araújo.

A unidade pertence à Faculdade Salesiana Maria Auxiliadora e fun-ciona através do Serviço de Psicolo-gia Aplicada (SPA). Entre os servi-ços oferecidos está o de Orientação Profissional, que pode se estender a escolas e instituições em geral. Esse tipo de trabalho já é realizado em parceria com o Instituto Nossa Senhora da Glória - INSG/Castelo, que encaminha alunos para a uni-dade, onde eles passam por cerca de

12 sessões até finalizarem o proces-so da orientação.

“A nossa forma de orientação vai além da aplicação de testes. É baseada em técnicas e vivências que envolvem o autoconhecimen-to. Necessitamos de 10 a 13 sessões para finalizar a Orientação Profis-sional”, explica a Coordenadora da Clínica Escola Santa Teresa, Cíntia Craveiro.

O próximo passo é fazer parce-rias com outras instituições para ampliar a oferta desse serviço. A ideia é expandi-los para além dos muros da faculdade.

“Pretendemos levar os serviços

da clínica para além dos muros da faculdade, popularizando nossas práticas e oferecendo nosso tra-balho aos diversos segmentos da sociedade de Macaé, sejam em-presas, comunidades, escolas, ou onde mais necessitem de nossa colaboração. Esse é um dos papéis fundamentais da academia. E es-tamos disponíveis para isso”, diz o Coordenador do Curso de Psicolo-gia, Dr. Marcello Santos.

Outras informações referentes ao atendimento e funcionamen-to da clinica pode ser obtida pelo telefone (22) 2791-8900 (contato: Andréa).

Page 9: Noticiário 07 12 14

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 7 e segunda-feira, 8 de dezembro de 2014 9

BAIRROS EM DEBATE Jardim Carioca II

Jardim Carioca II aguarda melhorias em infraestruturaLoteamento sofre com a falta de pavimentação, áreas de lazer e alagamentosMarianna [email protected]

Os moradores do bairro Jardim Carioca II procu-raram a nossa equipe de

reportagem novamente nessa semana para reclamar da situa-ção do local. Sem infraestrutura, a população diz estar cansada de conviver com problemas dentro e fora de casa.

Essa é a terceira vez no ano que o Bairros em Debate visita o local e conversa com a população. Ape-sar das promessas de melhorias, até o momento a situação perma-nece da mesma maneira.

Entra ano, muda governo, e até agora a única certeza de quem mora ali é que a comuni-dade vive em completo estado de abandono. Problemas como a falta de pavimentação e de áreas de lazer, alagamentos, infestação

FOTOS: WANDERLEY GIL

Essa é a terceira visita feita pelo Bairros em Debate esse ano no local

Falta de pavimentação e alagamentosSe o acesso às ruas internas do bairro é ruim em dias de sol, quando chove, entrar e sair do bairro é praticamente uma missão impossível. Os moradores contam que basta chover poucos minutos para a situação ficar caótica.

Como as ruas não têm asfalto, diversos buracos vão se forman-do nas pistas de barro. Os morado-

res dizem que, de vez em quando, fazem o serviço de manutenção, tapando os desníveis por conta própria.

“Aqui na Rua T a situação é ruim, mas na parte interna do bairro é ainda pior. A Rua 4, por exemplo, alaga sempre que cho-ve. E o pior é que, com a lama, as pessoas não conseguem entrar e

sair das suas casas porque não têm como passar”, conta Cleide.

Alguns moradores relatam que a situação se agrava ainda mais por conta dos materiais de obra joga-dos nas calçadas. “Jogam de tudo na rua, ai o vento espalha e vai pa-rar nos poucos ralos que existem na rua, obstruindo a passagem da água”, explica a moradora.

de mosquitos e sujeira são apenas algumas situações relatadas pelos moradores.

O Jardim Carioca II fica lo-calizado às margens do Canal Macaé-Campos, a poucos mi-nutos do Centro de Conven-ções e do Aeroporto de Macaé. A comunidade foi criada há cerca de 10 anos, e atualmente estima-se que vivam cerca de 800 famílias ali.

“Eu me mudei para cá vai com-pletar um ano esse mês e, até hoje, não vi nada ser feito aqui. Continuamos convivendo com os mesmos problemas de sempre”, relata Cleide Joia.

Falta de pavimentação é uma das maiores reclamações

Alguns moradores desrespeitam os dias de coleta

Crianças e jovens �cam pelas ruasQuando se trata de lazer no Jardim Carioca II, o direi-to parece ter ficado apenas na Constituição Brasileira de 1988. De acordo com o § 3º do Art. 217, cabe ao Poder Público incentivar o lazer, como forma de promoção social. Mesmo com a expansão do bairro nos últimos anos, a população não conta com uma praça ou um simples campo de futebol para

as crianças e jovens.De acordo com os moradores,

a única opção das crianças e ado-lescentes é a rua. “Escuto mui-to as mães reclamando que não têm para onde levar os filhos. As crianças acabam brincando na rua. O ideal seria ter uma praça com quadras e parquinho para eles”, sugere Cleide.

Além da Constituição Bra-sileira, proporcionar áreas

de lazer dignas também é um direito das crianças e adoles-centes, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O Art. 59 do ECA frisa que “os municípios, com apoio dos estados e da União, estimu-larão e facilitarão a destinação de recursos e espaços para pro-gramações culturais, esportivas e de lazer voltadas para a infân-cia e a juventude”.

Bairro sofre com a falta de serviços de limpezaNão é preciso andar muito pa-ra ver a grande quantidade de lixo e entulhos pelas ruas da comuni-dade. Terrenos baldios e calçadas viram depósito para todo tipo de resíduo. Em um dos casos, os mo-radores colocaram uma placa in-formando sobre os dias de coleta, mas nem isso impede que o des-respeito continue acontecendo.

“Eles fazem a coleta, mas tem morador que não respeita e joga lixo no meio da rua. O que acon-tece é que os animais de rua vêm e rasgam o lixo, espalhando tudo

nas nossas portas. A vizinha aqui do lado reclama que ratos inva-dem direto a casa dela”, frisa a moradora.

A sujeira também piora a infes-tação de mosquitos que, segundo quem vive ali, é grande. “Tem tanto mosquito que você quase é carregado por eles. Não há re-médio que dê jeito”, conta um morador que pede para não ser identificado.

Essa região sofre com uma grande incidência da espécie de mosquito culex (Culex quinque-

fasciatus). Esse tipo de inseto aparece com mais frequência em áreas onde há água, já que seu criadouro preferencial é compos-to de depósitos artificiais, princi-palmente locais onde existe água misturada com matéria orgânica em decomposição e detritos, apre-sentando aspecto sujo e mau chei-ro, sempre próximo às habitações humanas.

O surgimento do mosquito também pode ser atribuído ao mato e entulhos que tomam os terrenos baldios.

O que diz a PrefeituraProcurada, a prefeitura informou

que a coleta de lixo no bairro Jardim Carioca I e II é realizada pelo cami-nhão da Secretaria de Limpeza Pú-blica e Manutenção sempre às terças, quintas e sábados, a partir das 19h. Para solicitar o contêiner coletor de lixo é preciso que algum morador ou presidente da Associação de Mora-dores do bairro vá até a sede do órgão localizada na rua Marechal Rondon, 390, Miramar.

Já o Centro de Controle de Zoono-ses conta com uma equipe de contro-le de roedores, que realiza o trabalho de desratização com a colocação de

iscas na toca dos roedores. O CCZ também ressalta que estará entre os dias 10 e 12 de dezembro, com uma equipe de agentes de contro-le do culex (pernilongo), realizando diversas ações ao longo do canal Macaé-Campos, e que atenderá o bairro Jardim Carioca II. Será feita a aplicação de biolarvicida no espelho d´água com pulverizador costal para eliminar as larvas do inseto.

A prefeitura informa, também, que a localidade é considerada como uma área que ainda não é regularizada o que dificulta as ações do governo no local. A Secretaria de Mobilidade Ur-

bana esclarece que, para a instalação de abrigos de ônibus, é preciso que o local tenha condição necessária para que seja instalada a estrutura. Isso porque a implantação precisa levar em consideração fatores como espaço urbano, dimensão do passeio de pedestre, entre outros. Além disso, a linha de ônibus que atende ao bairro não passa pela via em questão, e sim pela pista que beira o canal.

Quanto às lâmpadas queimadas, uma equipe da Empresa Municipal de Iluminação Pública (Emip) irá ao local para tomar as medidas necessárias.

“Eu me mudei para cá vai completar um ano esse mês e, até hoje, não vi nada ser feito aqui”

CLEIDE JOIA, MORADORA

Ponto de ônibus na via principal Sem escola no bairro, as crianças e adolescentes precisam se deslo-car para outras regiões. A maior preocupação dos pais é em relação à segurança deles no trajeto entre as suas casas até o ponto de ônibus na Estrada Municipal do Imburo.

De acordo com eles, o local onde o transporte escolar para não tem nenhum tipo de infraestrutura, como cobertura ou calçada. E, com medo de que alguém caia no canal, os estudantes aguardam do outro lado da pista.

“Não tem como eles ficarem ali,

Estudantes se arriscam entre os veículos na Estrada Municipal do Imburo

então quando o ônibus chega, eles correm e atravessam a rua. Só que os motoristas aqui transitam em alta velocidade. Esses dias mesmo dois

menores quase foram atropelados. Com os mais novos, os pais sempre pedem para os carros pararem para poder fazer a travessia”, conta Cleide.

Iluminação pública precisa melhorarA falta de iluminação pública acarreta vários transtornos para a população. Quem tem sentido isso na pele são os moradores do Jar-dim Carioca II, que reclamam da escuridão em algumas ruas, o que tem aumentado o medo de quem vive ou passa por ali.

“A taxa de iluminação pública é cobrada todo mês, mas as ruas pre-cisam melhorar em relação a isso. Aqui na Rua T fica um breu à noi-te, pois só uma ou duas lâmpadas estão funcionando. Os moradores têm evitado sair de casa depois das

19h, com medo de assalto”, relata uma moradora que pede para não ser identificada.

A Ampla, empresa responsável pela distribuição de energia no município, ressalta que “a manu-tenção do funcionamento da Rede de Iluminação Pública até o ponto de entrega é de responsabilidade das prefeituras municipais. Elas são responsáveis diretamente pe-la substituição de lâmpadas, lumi-nárias e demais equipamentos e materiais que compõem o ponto de iluminação”.

A Ampla também frisa que a taxa de iluminação cobrada mensalmente é repassada para a prefeitura, que define o valor que será cobrado. Essa verba deve ser utilizada para investir e manter a iluminação em todo o município, como, por exemplo, troca de lâmpadas queimadas, instalação de novos pontos de iluminação, entre outros. Ela orienta a população para que en-tre em contato com a prefeitura quando houver algum problema de iluminação na cidade.

Page 10: Noticiário 07 12 14

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ10 Macaé, domingo, 7 e segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

AGROTÓXICOS

Consumidores se mobilizam contra agrotóxicosO Brasil se consagrou como o maior consumidor mundial de agrotóxicos desde 2008, ultrapassando os Estados UnidosMartinho Santafé

Centenas de cidades brasi-leiras promoveram mobi-lizações na quarta-feira,

3 de dezembro, data em que se celebra o Dia Internacional de Luta contra os Agrotóxicos. Em Macaé, o Núcleo em Ecologia e Desenvolvimento Sustentável da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Nupem/UFRJ) in-cluiu na programação do II Fórum em Humanidades ativi-dades da Campanha Nacional Contra os Agrotóxicos pela Vida em todo o Brasil.

Durante este dia foram rea-lizadas panfletagens sobre os impactos negativos dos agrotó-xicos sobre a saúde, meio am-

biente e soberania alimentar e também exibiu vídeos do proje-to "Curta Agroecologia".

Em todo o país, os manifes-tantes denunciaram os danos causados pelo modelo agrícola representado pela bancada ru-ralista e exigiram mais estímulo à agroecologia, uma alternativa à produção de alimentos saudá-veis e com capacidade de garan-tir a segurança alimentar da po-pulação, por meio da agricultura familiar e camponesa.

O Brasil se consagrou como o maior consumidor mundial de agrotóxicos desde 2008, ultra-passando os Estados Unidos. Desde então, mais de 1 bilhão de toneladas desses insumos são despejados nas lavouras

brasileiras, sem contabilizar o uso doméstico e fitossanitário. A grosso modo, cada brasileiro consome 5,2 litros desses in-sumos todos os anos, cujos da-nos à saúde, especialmente os crônicos, ainda não são de todo conhecidos.

Apesar de diversos estudos científicos comprovarem a as-sociação dos agrotóxicos e cân-ceres, abortos, más-formações congênitas, alterações neuro-lógicas e somáticas, Alzheimer, entre outros, o governo brasilei-ro continua a estimular o setor, por meio de isenção fiscal - os agrotóxicos têm 60% de isen-ção do ICMS, e muitos ainda possuem 100% de isenção do IPI, PIS/Pasep e Cofins.

Mercado brasileiromovimenta US$ 11,5 bi

A data é promovida no Brasil pela Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e Pela Vi-da, que reúne agricultores, mem-bros de instituições científicas, movimentos sociais e setores do poder público preocupados com os efeitos dessas substâncias na saúde da população e no ambien-te brasileiro.

Em 2013, o mercado de agrotó-xicos movimentou aproximada-mente US$11,5 bilhões. Contudo, pesquisas recentes apontam que, para cada US$1 gasto com agrotó-xicos, são destinados U$1,28 pa-ra cuidar de casos de intoxicação agudas no SUS.

O agronegócio é o maior res-ponsável por esse modelo que pri-vilegia as monoculturas, facilitan-do a difusão das chamadas “pra-gas” agrícolas, e a exportação de commodities, não contabilizando os danos à saúde provocados na

população.Embora o setor seja respon-

sável por apenas 30% do que chega às mesas dos brasileiros, a contaminação causada por esses insumos é sistêmica, visto que a presença de agrotóxicos já foi de-tectada no solo, água, ar e até mes-mo na chuva e no leite materno.

As principais reivindicações da Campanha são:

• A proibição da prática inefi-ciente pulverização aérea (que atinge no máximo 30% do alvo), a exemplo do que ocorre na União Europeia;

• O banimento de agrotóxicos já banidos em outros países do mundo (dos 50 agrotóxicos mais usados no Brasil, 22 já foram proibidos na União Europeia, por exemplo);

• O fim das isenções de impos-tos dadas aos agrotóxicos;

• A criação de zonas livres de

agrotóxicos e transgênicos, para o livre desenvolvimento da agro-ecologia;

• Maior controle para evitar a contaminação da água por agro-tóxicos.

O Dia Internacional de Luta Contra os Agrotóxicos foi esta-belecido pela Pesticide Action Network (PAN) para recordar as 30 mil pessoas mortas (8 mil morreram nos três primeiros dias), muitas delas crianças, na catástrofe de Bhopal, na Índia, ocorrida em 1984.

Na tragédia, vazaram 27 to-neladas do gás tóxico metil iso-cianato, químico utilizado na elaboração de um praguicida da Corporación Union Carbide, em uma zona densamente po-voada. Ao todo, 560 mil pesso-as continuam com sequelas do acidente, sendo que as vítimas não foram indenizadas.

Opção pelo controle biológicoMaior consumidor mundial

de agrotóxicos, o Brasil tem uma oportunidade de reduzir a aplicação de químicos na lavou-ra após a identificação no país, feita no ano passado, de uma praga exótica quarentenária, a Helicoverpa armigera. A opi-nião é do engenheiro agrônomo José Roberto Postali Parra, pro-fessor titular de Entomologia e Acarologia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP).

Parra realizou a apresentação especial “Controle biológico no Brasil: situação atual e perspec-tivas” no Simpósio Nacional de Instrumentação Agropecuária, ocorrido de 18 a 20 de novem-bro, em São Carlos, na unidade de pesquisa em Instrumentação da Empresa Brasileira de Pes-quisa Agropecuária (Embrapa). O professor da USP também re-presentou a FAPESP na abertu-ra do evento.

Coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnolo-

gia (INCT), Parra destacou que o Brasil passa pelo momento mais propício para a adoção do controle biológico na lavoura, que consiste no combate a pra-gas agrícolas por meio de inimi-gos naturais como, por exemplo, insetos ou até microrganismos como fungos, bactérias, vírus e nematoides.

“Chegou o momento do controle biológico no Brasil”, afirmou o professor da USP, que associa essa oportunida-de à identificação no país da lagarta Helicoverpa armigera, praga quarentenária que se ali-menta de mais de cem tipos de culturas.

Dos algodoais do oeste da Bahia vieram alguns dos pri-meiros relatos da praga. Tam-bém já houve suspeita da la-garta em plantações de feijão em Goiás e no Tocantins e em outras culturas pelo Brasil.

“Como é um inseto de con-trole muito difícil e o uso indis-criminado de agrotóxicos no Brasil gerou uma série de dese-

quilíbrios, o controle biológico passou a ser indispensável para o controle dessa lagarta”, disse.

Esse controle está inserido na filosofia do manejo integrado de pragas (MIP), um conjunto de medidas que visa manter a quantidade de pragas abaixo do nível de dano econômico, respeitando-se critérios eco-nômicos, ecológicos e sociais, de acordo com o professor.

O MIP foi motivado também pelas consequências trazidas pelo uso dos agroquímicos. Par-ra explicou que, até a década de 1960, os inseticidas tinham uma forte participação no combate de pragas. Em 1948, o químico suíço Paul Müller chegou a ser laureado com o Nobel de Me-dicina pelo desenvolvimento do DDT, produto que conteve epidemias de tifo e malária ao matar seus insetos vetores. No entanto, descobriu-se que o produto é letal para pássaros e cancerígeno para humanos, o que fez com que fosse banido a partir da década de 1970.

Biodiversidade e novas tecnologias

O uso disseminado e indiscri-minado de inseticidas também provocou o desenvolvimento de insetos resistentes a esses químicos. Outra consequência indesejada é a contaminação ambiental, que pode levar a problemas como a morte de abelhas, por exemplo.

“Todos esses fatores impul-sionaram os trabalhos com controle biológico, que envolve áreas como taxonomia, mode-los de simulação, ecologia, bio-ecologia, seletividade de pro-dutos químicos e várias outras áreas”, detalhou.

Um grande desafio para a aplicação do controle biológico no Brasil é o subaproveitamen-

to de uma riqueza natural: a sua ampla biodiversidade. “Apesar de ser imensa, nossa biodiversi-dade é pouco conhecida, pouco investigada e pouco explorada”, disse Parra, ressaltando que aí poderiam ser encontradas fon-tes naturais para o combate de pragas.

O Brasil tem dez inimigos naturais disponíveis para a uti-lização no campo; no mundo, são registrados cerca de 250, segundo Parra. No entanto, o número de pragas conhecidas ultrapassa 500 espécies, o que abre um imenso caminho a ser percorrido pela pesquisa.

As novas metodologias de controle biológico podem uti-

lizar técnicas modernas como sensoriamento remoto com hi-perespectrômetros, aparelhos capazes de detectar a presença de insetos na planta, mesmo que estejam sob folhas ou no interior do vegetal.

Com essa técnica, é possível calcular a quantidade de inse-tos na lavoura com precisão bem maior que os métodos tra-dicionais, como as armadilhas de feromônios, armadilhas luminosas e a amostragem de insetos por batimento de pano, que consiste em colocar um te-cido branco nas entrelinhas da plantação e chacoalhar as plan-tas para os insetos caírem nele e serem contados.

O gargalo da logísticaEssas novas tecnologias levam a

outro gargalo: a sua transferência ao produtor. Técnicas modernas exigem mão de obra especializa-da e um serviço de extensão rural que saiba repassar esses conheci-mentos, o que o professor da USP considera um grande desafio.

A logística é outro obstáculo a ser superado devido à grande extensão territorial do Brasil. “Estamos acostumados a falar sobre prazo de validade e tempo de prateleira para patógenos, mas,

quando produzimos insetos, isso é mais complexo”, disse. O inimigo natural deve ser lançado no cam-po no tempo de vida ideal, medi-do em dias, e seu transporte para lugares distantes tem de ser feito em câmaras frigoríficas.

Ao mesmo tempo, é preciso ter cuidado com predadores como as formigas que atacam a vespinha Trichogramma, um dos insetos mais populares no combate a pragas, inclusive à lagarta Heli-coverpa armigera.

De acordo com Parra, o contro-le biológico será cada vez mais di-fundido por necessidade e pressão dos mercados. “Estamos vivendo no Brasil um marco para o con-trole biológico. Se continuarmos aplicando inseticidas de maneira indiscriminada, as pragas vão au-mentar. Temos necessidade do controle biológico e condições favoráveis: biodiversidade, mer-cado agrícola forte e massa crítica de especialistas para desenvolver a área”, disse.

Plano para preservar espéciesComo o Planeta é um só, todas

as espécies estão em constante competição entre si, bem como com os membros de sua pró-pria espécie. O Homo sapiens desenvolveu várias adaptações, sendo que há uma que lhe dá uma enorme vantagem sobre todas as outras: sua capacidade intelectual.

Esta habilidade favorece a competição com outras espécies para a alimentação e território. O ser humano não só venceu as demais espécies, como, na ver-dade, está em processo de aca-bar com elas, provocando uma grande extinção em massa.

Para tentar evitar os danos irreversíveis da crescente do-minação humana sobre o Pla-neta - época que está sendo conhecida como Antropoceno - existem várias propostas para salvar a vida de milhões de seres não-humanos e a biodiversida-de da Terra.

O biólogo da Universidade de Harvard de 85 anos, Edward Os-borne Wilson, duas vezes vence-

dor do Prêmio Pulitzer e autor de mais de 25 livros, acredita que o ser humano está provocando um “holocausto biológico” e pa-ra evitar a “extinção em massa de espécies”, ele propõe uma estratégia para destinar metade do planeta exclusivamente para a proteção dos animais. O plano de conservação do Dr. Wilson, chamado de “Half Earth”, in-clui a criação de cadeias de cor-redores ininterruptos de vida selvagem, alguns deles grandes o bastante para abrigar parques nacionais de biodiversidade, idealizados para impedir o de-saparecimento de espécies. Tais medidas ajudariam os animais a reagir aos efeitos das mudanças climáticas por meio da migração e também evitariam isolamento em ilhas sem conexão com ou-tros habitats.

A Revista Science publicou, em julho de 2014, uma série de estudos em que mostra taxas alarmantes de crimes contra os demais seres vivos. A huma-nidade é responsável pelo risco

de espécies desaparecerem com 1000 vezes mais intensidade do que os processos naturais. A revista científica confirma que o ser humano está provocando, em um curto espaço de tempo, a sexta extinção em massa no planeta.

Isto acontece em função dos impactos da perda da fauna devido ao empobrecimento da cobertura vegetal, à falta de po-linizadores devido à aplicação maciça de agrotóxicos, ao au-mento de doenças, à erosão do solo, aos impactos na qualidade da água, etc.

Ou seja, os efeitos são sis-têmicos e um dos artigos da revista chama este processo de “Defaunação no Antropo-ceno”, que ocorre devido ao aprofundamento da discrimi-nação contra as espécies não humanas e à generalização do crime do ecocídio.

Segundo a WWF, no relatório Planeta Vivo 2014, o estado atu-al da biodiversidade do planeta está pior do que nunca.

Page 11: Noticiário 07 12 14

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 7 e segunda-feira, 8 de dezembro de 2014 11

E S T A D O D O R I O D E J A N E I R O P R E F E I T U R A D E M A C A É

Centro de Educação Tecnológica e Profissional - CETEP

Lei nº 1.997 de 22/12/99 ÿ Lei nº 3.029 de 07/01/08 CNPJ: 09.359.604/0001-01

EXTRATO DE ATA DE REGISTRO DE PREÇOS - Publicação inicial

Nº 002/2014

INTERESSADO: CENTRO DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL – CETEP

EMPRESA DETENTORA DO REGISTRO: EJORAN EDITORA DE JORNAIS REVISTAS E AGÊNCIA DE NOTÍCIA

CNPJ nº 29.699.626/0001-10

PROCESSO ADMINISTRATIVO CETEP Nº 0137/2014

PREGÃO PRESENCIAL Nº 002/2014

OBJETO: Contratação de Empresa Especializada na Prestação de Serviços de Publicação de Atos Oficiais do CETEP em jornal

de grande circulação no Município de Macaé, RJ, a fim de atender as necessidades do CETEP

PRAZO: 12 (doze) meses

INÍCIO: 26/11/2014

TÉRMINO: 25/11/2015

VALOR REGISTRADO: R$ 55.860,00 (cinquenta e cinco mil oitocentos e sessenta reais)

DESCRIÇÃO UNIDADE QUANT. VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL

Publicação de atos oficiais do CETEP em jornal de grande circulação no Município de Macaé, RJ

Centímetro por coluna

7.000 R$ 7,98 R$ 55.860,00

TOTAL R$ 55.860,00

Macaé, 26 novembro de 2014.

LENILSON GUIMARÃES DA FONSECA JÚNIOR Diretor Presidente do CETEP

E S T A D O D O R I O D E J A N E I R O P R E F E I T U R A D E M A C A É

Centro de Educação Tecnológica e Profissional - CETEP

Lei nº 1.997 de 22/12/99 ÿ Lei nº 3.029 de 07/01/08 CNPJ: 09.359.604/0001-01

EXTRATO DE ATA DE REGISTRO DE PREÇOS - Publicação inicial

Nº 002/2014

INTERESSADO: CENTRO DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL – CETEP

EMPRESA DETENTORA DO REGISTRO: EJORAN EDITORA DE JORNAIS REVISTAS E AGÊNCIA DE NOTÍCIA

CNPJ nº 29.699.626/0001-10

PROCESSO ADMINISTRATIVO CETEP Nº 0137/2014

PREGÃO PRESENCIAL Nº 002/2014

OBJETO: Contratação de Empresa Especializada na Prestação de Serviços de Publicação de Atos Oficiais do CETEP em jornal

de grande circulação no Município de Macaé, RJ, a fim de atender as necessidades do CETEP

PRAZO: 12 (doze) meses

INÍCIO: 26/11/2014

TÉRMINO: 25/11/2015

VALOR REGISTRADO: R$ 55.860,00 (cinquenta e cinco mil oitocentos e sessenta reais)

DESCRIÇÃO UNIDADE QUANT. VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL

Publicação de atos oficiais do CETEP em jornal de grande circulação no Município de Macaé, RJ

Centímetro por coluna

7.000 R$ 7,98 R$ 55.860,00

TOTAL R$ 55.860,00

Macaé, 26 novembro de 2014.

LENILSON GUIMARÃES DA FONSECA JÚNIOR Diretor Presidente do CETEP

EXTRATO DE ATA DE REGISTRO DE PREÇOS

Nº 003/2014

INTERESSADO: CENTRO DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL – CETEP

EMPRESAS DETENTORAS DO REGISTRO DE PREÇOS:

1. C. B. BRAGA SERVIÇOS E COMÉRCIO DE ARTIGOS DE PAPELARIA – ME, CNPJ 18.203.175/0001-61, LOTES 2 E 7

2. HARD SOLUTION INFORMÁTICA LTDA, CNPJ 00.461.255/0001-51, LOTES 3, 4, 5 E 6 3. MIGTECH COMÉRCIO E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA LTDA – ME,

CNPJ:.07.855.254/0001-30, LOTE 1 PROCESSO ADMINISTRATIVO CETEP Nº 0166/2014

PREGÃO PRESENCIAL Nº 004/2014

OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA NO FORNECIMENTO DE MATERIAIS DE INFORMÁTICA. PRAZO: 12 (doze) meses

INÍCIO: 05/12/2014

TÉRMINO: 04/12/2015

VALORES REGISTRADOS POR LOTES CONFORME PLANILHA ABAIXO:ÊÊ

Ê

ÊÊ

ÊÊ

ESTAÇÃO DE TRABALHO E NOTEBOOK – LOTE 01

Item Qtde Unid. Material Valor unitário R$

Subtotal

1 70 Unid.

Computador Desktop (Configuração Mínima): Processador 4 núcleos de 2.9 GHz (6MB de cachê); arquitetura x86-64; Memória RAM de 4GB DDR3

(1333MHz); Hard Disk de 500GB SATAII; Drive de DVD-RW; Placa de Rede On-Board - 10/100/1000; Áudio On-Board; Video On-Board; Teclado USB

Padrão ABNT, Português-BR; Mouse Óptico Padrão (USB) com scroll e resolução 1000 dpi; Fonte de

500W (Bivolt 110~220); Gabinete: 4 baias externas (de CD-ROM -- 5.25”);

3.800,00

266.000,00

2 8 Unid.

Notebook (Configuração Mínima): Processador 4 núcleos de 2.5 GHz (4MB de cachê arquitetura x86-

64; Memória RAM de 4GB DDR3 (1333MHz); Hard Disk de 500GB SATAII; Drive de DVD-RW;

Monitor LED de 14"; Sistema Operacional Windows 8 Professional; Placa de rede: Gigabit (10/100/1000) LAN Placa de rede Wireless: 802.11bg/n; Áudio: HD

(High Definition) Audio; Efeitos de Áudio: SoundAlive; Auto-Falantes: 3 W Stereo (1.5 W x 2);

Câmera integrada: Sim (1.3 megapixel); Memória Gráfica: Integrada;

2.190,00

17.520,00

3 70 Unid.

Monitor LED de 18,5 " (Configuração Mínima); Widescreen com Resolução de 1366x768; Ângulo de visão 170°/160°; base removível; Brilho 250cd/m2,

Contraste Mega DCR 5M:1 8 (Static 1000:1), Tempo de resposta 5 m/s; Plug&Play, Bivolt; Conexões:

DVI, VGA e HDMI.

450,00

31.500,00

Total Lote 1: R$ 315.020,00

IMPRESSORAS – LOTE 02

4 3 Unid.

Impressora Laser Monocromática (requisitos mínimos): Tecnologia de impressão laser monocromática para operação em rede; velocidade mínima de impressão em uma face em formato A4 de 30 ppm; capacidade de impressão em modo

duplex (duas faces sem a necessidade de realimentação manual do papel); suporte a linguagens de impressão PCL 5e,

PCL 6, emulação PostScript 3; capacidade minima 30.000 impressões/mês; conexões Ethernet 10/100baseTX (RJ45) e

USB 2.0 Hi-Speed; drivers para suporte aos sistemas operacionais Microsoft Windows Server 2003, Windows XP, Windows Vista, Windows 2000, Windows 7 e distribuições

Linux baseadas no Kernel 2.6; registro de número de cópias e estado de consumíveis acessíveis via browser; treinamento para dois servidores de cada localidade onde se instalará o

equipamento. Voltagem 127 volts e 220 volts

2.199,00

6.597,00

5 1 Unid.

Impressora Laser Colorida (Laser em cores, requisitos mínimos):

Tecnologia de impressão laser em cores para operação em rede; resolução em cores; velocidade mínima de impressão

em uma face em formato A4 de 20 ppm em cores; capacidade de impressão em modo duplex (duas faces sem a

necessidade de realimentação manual do papel); suporte a linguagens de impressão PCL 5 e emulação PostScript 3; capacidade mínima de 5.000 impressões/mês; conexões

Ethernet 10/100baseTX (RJ45) e USB 2.0 Hi-Speed; drivers para suporte aos sistemas operacionais Microsoft Windows

Server 2003, Windows XP, Windows Vista, Windows 2000, Windows 7 e distribuições Linux baseadas no Kernel 2.6;

registro de número de cópias e nível de consumíveis acessíveis via browser; treinamento para dois servidores de

cada localidade onde se instalará o equipamento. Voltagem 127 volts.

2.318,00

2.318,00

6 4 Unid.

Impressora Laser Multifuncional (requisitos mínimos): Na função de impressão:

Tecnologia de impressão laser monocromática para operação em rede; velocidade mínima de impressão em uma face em

formato A4 de 30 ppm; capacidade de impressão em modo duplex (automático) em

papel de formato A4 (duas faces sem a necessidade de realimentação manual do papel); suporte a linguagens de

impressão PCL 5e, PCL 6, emulação PostScript 3; capacidade mínima de 8.000 impressões/mês; conexões Ethernet

10/100baseTX (RJ45) e USB 2.0 Hi-Speed; drivers para suporte aos sistemas operacionais Microsoft Windows Server

2003, Windows XP, Windows Vista, Windows 2000, Windows 7 e distribuições Linux baseadas no Kernel 2.6;

registro de número de cópias e nível de consumíveis acessíveis via browser; treinamento para dois servidores de

cada localidade onde se instalará o equipamento. Voltagem 127 volts e 220 volts

Na função de digitalizadora: janela de digitalização (vidro de exposição) com capacidade

para operação com documentos no tamanho ofício; digitalização e cores; redução / ampliação de 25 a 400%; aplicação para geração de arquivos digitalizados para os

formatos tiff, jpg e pdf . Na função de copiadora:

3.109,00

12.436,00

capacidade cópia em modo duplex (automático) em papel de formato A4 (duas faces sem a necessidade de realimentação manual do papel); Capacidade de realização de multicópias para pelo menos 50 originais com alimentação automática

cópias nos tamanhos A4, Carta e Ofício. Voltagem 127 volts e 220 volts.

Total Lote 2: R$ 21.351,00

COMPONENTTES E SUPRIMENTOS – LOTE 03

7 50 Unid. Teclado, conexão: USB, Padrão: ABNT II, Características: Teclas Multimídia. 33,50 1.675,00

8 50 Unid. Mouse óptico, conexão: USB, resolução máxima superior ou igual a 1000 DPI, com scroll. 26,50 1.325,00

9 50 Unid. Mouse Pad com apoio de pulso em gel - Preto 26,80 1.340,00

10 50 Unid.

Fonte de alimentação 500 W Real 110/220w; Chave Seletora 110V/220V; Bivolt: não; Possui Cabo de força Incluso (nova norma brasileira NBR 14136:2002; Pinagem: 20+4 Pinos, 1x

ATX 4+4PIN, 2x HD, 2x Serial ATA, 1x PCI Express 6 pinos x 1x floppy, 2x conectores de placa mãe 4 pinos 12V;

Fan Cooler: 1 Ventilador de 12 Cm - Silencioso;

175,00

8.750,00

11 20 Unid. Cabo de força SATA 4,50 90,00 12 20 Unid. Cabo de dados SATA 7,90 158,00 13 10 Unid. HD SATA 500 GB; 7200 rpm; Interface SATA de 6 Gb/s. 278,00 2.780,00 14 100 Unid. Conector RJ 45 fêmea cat 5e 24,80 2.480,00 15 100 Unid. Conector RJ 45 macho cat 5e 0,90 90,00 16 10 Unid. Cabo Hdmi 3 Metros; Filtro Full Hd 3d 1080p. 25,00 250,00

17 10 Unid.

Fonte de energia universal: Voltagem de entrada: AC 110V ~240V; Frequência:

50/60Hz; Corrente de entrada: 1.3A Maximo; Voltagem de saída: 12V/15V/16V/18V/19V/20V 4,5A

MAXIMO - 24V 3.5A máximo; Proteção de sobrecarga: Sim; Proteção de curto-circuito:Sim; Potencia de saída: 90W Máximo; com conectores: 5.5mm OD,2.5mm ID; 5.5mm OD,2.1mm ; 5.5mm OD,1.75mm; 4.75mm OD,1.75mm;

3.5mm OD,1.35mm ID.

84,00

840,00

18 10 Unid. Cabo USB 2.0 AM/BM. 8,00 80,00 Total Lote 3: R$ 19.858,00

EQUIPAMENTOS DE CONEXÃO E DADOS– LOTE 04

19 10 Unid.

Adaptador Wireless Usb compatível com os padrões 802.11n, IEEE 802.11g, IEEE 802.11b, IEEE802.3, IEEE802.3u; taxa de transferências de até 150mbps;

frequência de 2,4ghz.

51,00

510,00

20 2 Unid. Dock Station clonador com eSATA 2 SATA / 1 IDE, fonte bivolt. 160,00 320,00

21 25 Unid. Pendrive 16 GB 40,00 1.000,00 Total Lote 4: R$ 1.830,00

EQUIPAMENTOS DE PROJEÇÃO– LOTE 05

22 10 Unid.

Projetor multimídia: Resolução Nativa: SVGA (800 x 600 pixels) / Resolução máxima suportada: 1400 x 1050 pixels; luminosidade 2700 ANSI Lumens (em cores) / 2700 ANSI

Lumens (em branco); lâmpada 200W UHE (E-TORL), com vida útil de 5000 Horas (modo normal) / 6000 Horas (modo econômico); contraste 416,667361111111; lentes com Foco

2.640,00

manual / Zoom Digital; distância de projeção de 0,88 - 10,44 metros (100" a 3m de distância); Alto falantes

embutidos : 5W; conexões: HDMI x 1 Computador : VGA RGB (D-sub 15-pinos) x 1; S-Vídeo: Mini DIN x 1; Video Composto: RCA (amarelo) x1; USB Tipo A x 1 (Memória

USB, Wi-Fi); USB Tipo B x 1 (USB Display, Mouse, Controle); Áudio: RCA x 2 (vermelho/branco); Controle:

RS-232 x 1

26.400,00

Total Lote 5: R$ 26.400,00

FERRAMENTAS – LOTE 06

23 2 Unid. Conjunto de chaves fenda e phillps: - 4 Chaves fenda simples: 3, 4, 5 e 6mm; 24,00 48,00

24 2 Unid.

Kit Localizador de cabos de rede (UTP 4 pares) e de cabos de telefonia: gerador de tom 500GTS e um

amplificador indutivo 500GHI; com estojo de proteção com passador de cinto; alimentação feita por bateria de 9V.

159,00

318,00

25 2 Unid. Alicate push down 39,00 78,00 Total Lote 6: R$ 444,00

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO E ENERGIA – LOTE 07

26 20 Unid.

Equipamento estabilizador de Tensão de Energia de Potência Máxima em VA 600VA/600W; Microprocessado True RMS; 4 tomadas tripolares (padrão N/F/T), atendendo novo padrão NBR 14136:2002; Proteção contra subtensão, sobretensão,

sobrecarga, curto-circuito e sobretemperatura; Filtro de linha contra distúrbios da rede elétrica; Tensão nominal de entrada: 115V/220V; Tensão nominal de saída: 115V (+/- 6% /faixa entre 108,1V - 121,9V); Frequência de entrada 60Hz (+/-

5Hz); Indicador luminoso de rede baixa, em uso e alta; Porta fusível externo;

98,50

1.970,00

27 80 Unid.

Equipamento Nobreak com 4 tomadas de saída; Potência Máxima (VA/W): 600/ 252; Microprocessador (tecnologia RISC/FLASH); Forma de onda senoidal por aproximação (PWM controle de largura e amplitude); Indicadores de funcionamento pela rede e baterias; Alarme audiovisual

intermitente para queda de rede e final do tempo de autonomia; Gerenciamento inteligente das baterias, com

recarga automática; Proteção eletrônica contra sub e sobretensão; Proteção contra curto-circuito e sobrecarga;

Supressão de surtos, picos e filtragem de ruído (filtro de linha interno); DC Start Permite ser ligado na ausência de rede

elétrica; Proteção contra descarga total das baterias; Proteção telefônica fax/modem, em conformidade com a Norma UIT

K-20; Tensão nominal de entrada: seleção automática 115V/220V; Tensão nominal de saída 115V,

423,00

33.840,00

Total Lote 7: R$ 35.810,00 ÊMaca�,Ê5ÊdeÊdezembroÊdeÊ2014ÊÊ

LENILSON GUIMARÃES DA FONSECA JÚNIOR Diretor-Presidente do CETEPÊ

capacidade cópia em modo duplex (automático) em papel de formato A4 (duas faces sem a necessidade de realimentação manual do papel); Capacidade de realização de multicópias para pelo menos 50 originais com alimentação automática

cópias nos tamanhos A4, Carta e Ofício. Voltagem 127 volts e 220 volts.

Total Lote 2: R$ 21.351,00

COMPONENTTES E SUPRIMENTOS – LOTE 03

7 50 Unid. Teclado, conexão: USB, Padrão: ABNT II, Características: Teclas Multimídia. 33,50 1.675,00

8 50 Unid. Mouse óptico, conexão: USB, resolução máxima superior ou igual a 1000 DPI, com scroll. 26,50 1.325,00

9 50 Unid. Mouse Pad com apoio de pulso em gel - Preto 26,80 1.340,00

10 50 Unid.

Fonte de alimentação 500 W Real 110/220w; Chave Seletora 110V/220V; Bivolt: não; Possui Cabo de força Incluso (nova norma brasileira NBR 14136:2002; Pinagem: 20+4 Pinos, 1x

ATX 4+4PIN, 2x HD, 2x Serial ATA, 1x PCI Express 6 pinos x 1x floppy, 2x conectores de placa mãe 4 pinos 12V;

Fan Cooler: 1 Ventilador de 12 Cm - Silencioso;

175,00

8.750,00

11 20 Unid. Cabo de força SATA 4,50 90,00 12 20 Unid. Cabo de dados SATA 7,90 158,00 13 10 Unid. HD SATA 500 GB; 7200 rpm; Interface SATA de 6 Gb/s. 278,00 2.780,00 14 100 Unid. Conector RJ 45 fêmea cat 5e 24,80 2.480,00 15 100 Unid. Conector RJ 45 macho cat 5e 0,90 90,00 16 10 Unid. Cabo Hdmi 3 Metros; Filtro Full Hd 3d 1080p. 25,00 250,00

17 10 Unid.

Fonte de energia universal: Voltagem de entrada: AC 110V ~240V; Frequência:

50/60Hz; Corrente de entrada: 1.3A Maximo; Voltagem de saída: 12V/15V/16V/18V/19V/20V 4,5A

MAXIMO - 24V 3.5A máximo; Proteção de sobrecarga: Sim; Proteção de curto-circuito:Sim; Potencia de saída: 90W Máximo; com conectores: 5.5mm OD,2.5mm ID; 5.5mm OD,2.1mm ; 5.5mm OD,1.75mm; 4.75mm OD,1.75mm;

3.5mm OD,1.35mm ID.

84,00

840,00

18 10 Unid. Cabo USB 2.0 AM/BM. 8,00 80,00 Total Lote 3: R$ 19.858,00

EQUIPAMENTOS DE CONEXÃO E DADOS– LOTE 04

19 10 Unid.

Adaptador Wireless Usb compatível com os padrões 802.11n, IEEE 802.11g, IEEE 802.11b, IEEE802.3, IEEE802.3u; taxa de transferências de até 150mbps;

frequência de 2,4ghz.

51,00

510,00

20 2 Unid. Dock Station clonador com eSATA 2 SATA / 1 IDE, fonte bivolt. 160,00 320,00

21 25 Unid. Pendrive 16 GB 40,00 1.000,00 Total Lote 4: R$ 1.830,00

EQUIPAMENTOS DE PROJEÇÃO– LOTE 05

22 10 Unid.

Projetor multimídia: Resolução Nativa: SVGA (800 x 600 pixels) / Resolução máxima suportada: 1400 x 1050 pixels; luminosidade 2700 ANSI Lumens (em cores) / 2700 ANSI

Lumens (em branco); lâmpada 200W UHE (E-TORL), com vida útil de 5000 Horas (modo normal) / 6000 Horas (modo econômico); contraste 416,667361111111; lentes com Foco

2.640,00

Page 12: Noticiário 07 12 14

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ12 Macaé, domingo, 7 e segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

EDUCAÇÃO

Colégio Atlântico promove ensino bilingue Proposta visa garantir qualidade na formação acadêmica dos alunos

Dezembro, além das fes-tas natalinas e das con-fraternizações do final

de ano, os pais também estão renovando as matrículas dos filhos nas escolas, e avaliando se os filhos continuam ou não no mesmo colégio. Diante de um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e vestibula-res tão concorridos, a escolha do ambiente escolar é funda-mental.

O Colégio Atlântico ofere-ce Ensino Bilingue para todos os segmentos. O diretor Guto Garcia explica que o ensino de um segundo idioma, ainda na primeira infância, é a melhor forma de estimular o desenvol-vimento intelectual da criança de forma completa e natural, transformando-a num adulto mais preparado e criativo. O Colégio Atlântico utiliza a me-todologia do Sistema Etapa, um dos mais importantes do país, estando seus alunos entre os três primeiros colocados no Exame Nacional do Ensino Mé-dio (ENEM).

Na Educação Infantil, a partir de 1º ano é utilizada a Aborda-gem Reggio Emilia, um dos me-lhores sistemas educacionais para esta fase, e que utiliza co-mo ferramentas o Ateliê, Parede de azulejo para pintura, Mesa de luz e sombra; Psicomotricidade, Culinária, Informática, Inglês, Sala de Leitura, Capoeira e Música. Com horário parcial

ou integral, professores for-mados, turmas reduzidas com auxiliares, projeto bilíngue com 120 minutos de inglês por dia, lanches coletivos, atividades di-ferenciadas a cada 50 minutos. O espaço possui Horta, Parqui-nho, Mini Zoo, Pula Pula, Tan-

DIVULGAÇÃO

O Colégio Atlântico utiliza a metodologia do Sistema Etapa, um dos mais importantes do país

quinho de Areia, entre outros.Ensino Fundamental I - Al-

fabetização através do Méto-do Fônico, horário parcial ou integral, aulas de apoio e ofi-cinas no turno da tarde, prova semanal, simulado bimestral, divisão de professor para o 4º e

5º ano. Informática educativa, Música, Educação Física, Artes, Literatura, Laboratório de Ci-ências, Dança, Teatro e Projeto Bilingue.

Ensino Fundamental II - Ci-ência dividida em Química, Fí-sica e Biologia, Simulado bimes-

tral, Três provas por semana, Laboratórios de Química, Física e Biologia, Quadra multifuncio-nal e campo de futebol, aula de apoio de Matemática, Física, Química e Biologia, Lista Pen-se Etapa mensal (uma lista tipo simulado revisando conteúdos),

sala de jogos, sala de vídeo, mú-sica, orientador educacional e psicólogo para atender pais de alunos.

Ensino Médio - Apostilas do 3º ano voltadas para o Enem, Simulado semanal (3º ano), Simulado mensal (1º e 2º ano), dois professores para cada dis-ciplina: Física, Química, Biolo-gia, Geografia e História. Três professores para Matemática e Português. Monitor para todas as disciplinas, Prova geral do Sistema Etapa. Todo conteúdo do Ensino Médio é dado no 1º e 2º ano. No 3º ano, revisão de todo o conteúdo do 1º e 2º ano. Incentivo à participação em Olimpíadas.

Os alunos do Sistema Etapa são aceitos pelas mais desta-cadas universidades do mun-do como o MIT, a University of Tokyo, Harvard, UCLA, Stanford University, Caltech, New York University, Duke e University of Chicago, Nagoya Institute of Technologic, INSA Lyon, University of Alberta, Seoul National University e outras. A proposta de traba-lho do Colégio Atlântico é se tornar referência no ensino e na aprovação dos vestibulares do Estado.

Conheça a proposta peda-gógica agendando uma visita e participando das palestras de apresentação. Mais infor-mações através do tel (22) 2773-2849.

Prefeitura promove Semana de Prevenção de Acidentes

SIPAT

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Ci-pa), entre segunda-feira (8) e sexta-feira (12), vai realizar a 14ª Semana Interna de Pre-venção de Acidentes no Tra-balho (Sipat). O evento será no Sindicato do Servidor Pú-blico (Sindserv), das 9h às 17h. O endereço é Rua da Igualda-de, 38, no Centro.

Haverá palestras, ginca-nas, teatro sobre o ambien-te de trabalho mais seguro, atividades motivacionais e esclarecimentos sobre a im-portância de prevenção de acidentes de trabalho e de doenças ocupacionais.

Segundo o presidente da Cipa, Augusto Francisco Adolfo, os objetivos da co-missão são cuidar da inte-

Programação será iniciada nesta segunda-feira (8) com vários eventos

gridade física do trabalhador, prevenir acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saú-de do trabalhador.

Sobre a Sipat, ele conta que nela ocorrerá uma palestra so-bre Mapa de Risco na segunda-feira (8), às 11h. É um instru-mento que pode ajudar a dimi-nuir incidentes, objetivando o interesse de todos e deve ser feito em todas as secretarias da prefeitura. O Mapa de Risco é um levantamento dos locais de trabalho, e que aponta os riscos.

Outra palestra será sobre DST/AIDS, na terça-feira (9) às 9h, resultado de cumprimento da Legislação do Ministério de Trabalho e Emprego em prol de se fazer campanha sobre o tema. Já na quarta-feira (10), às 11h, acontece a pales-tra “Inspeções de Vistoria nos Locais de Trabalho”.

GUGA MALHEIROS/SECOM

Profissionais precisam conhecer orientações para evitar riscos à saúde na execução do trabalho

ERGONOMIANesta 14ª Sipat, estudos

sobre ergonomia serão de-batidos. Ergonomia é uma área que aborda questões sobre a vida laboral mo -derna, e também tem como objetivo a prevenção de aci-dentes e a criação de locais adequados de trabalho.

Os riscos ergonômicos são elementos que podem pre-judicar os trabalhadores a nível físico ou psicológico, o c a s i o n a n d o d o e n ç a s o u desconforto. Estes riscos podem estar relacionados com o estresse, monotonia d e m ét o d o s d e t r a b a l h o, longas horas de atividade sem pausas para descanso etc.

Atualmente existem ca-deiras, teclados, mouses e outros materiais que são ergonômicos, pois têm co-mo objetivo minimizar os riscos que podem apresen-tar para os usuários.

Pesquisa da Mobilidade recomeça na segunda-feiraTRÂNSITO

A pesquisa de origem/desti-no, promovida pela Secretaria de Mobilidade Urbana com a colaboração da COPPETEC/UFRJ, será retomada em al-guns pontos da cidade nesta segunda-feira (8). Desta vez, os pesquisadores farão as en-trevistas na Praia Campista, na Linha Vermelha e na Fábio Franco. Nestes locais serão realizadas entrevistas com condutores de automóveis de passeio, caminhões, transporte

Trabalho visa identificar processo de deslocamento de pessoas

escolar, veículos de fretamento e táxis, além de motocicletas e motonetas. O objetivo é conhe-cer melhor os padrões de des-locamento das pessoas.

Os pesquisadores estarão na RJ-106 (próximo ao trevo da Praia Campista no acesso à Petrobras); na descida do via-duto da Avenida Ruy Barbosa (sentido Cavaleiros); em dois pontos da Carlos Augusto Ti-noco Garcia, conhecida como Linha Vermelha (próximo ao Parque da Cidade (sentido Cancela Preta) e antes do su-permercado (sentido Centro), além da Avenida Fábio Franco, na esquina com a Avenida San-tos Moreira.

Todos os pesquisadores es-tarão com coletes verdes e crachás para identificação, e agentes de trânsito e fiscais de transporte também estarão no local para garantir, não ape-nas a fluidez do trânsito, como também a segurança viária aos motoristas que irão responder o questionário. São perguntas básicas relacionadas ao trajeto dos condutores: de onde estão vindo, para onde vão, o motivo da viagem e a frequência com que essa viagem é feita, entre outras. E, para cada tipo de veículo, haverá questões es-pecíficas.

- A colaboração de todos nes-ta pesquisa, que leva apenas al-

DIVULGAÇÃO - MOBILIDADE URBANA

Pesquisadores irão coletar informações com motoristas que trafegam na cidade

guns minutos, é fundamental. Assim, vamos entender como a população se desloca no dia a dia e teremos a base necessá-ria para o planejamento futuro da cidade, disse o secretário de Mobilidade Urbana, Evandro Esteves.

No total, até o dia 11 de de-zembro, o levantamento acon-tecerá em 34 pontos diferentes do município. Vale lembrar que continuam, até o dia 12 de de-zembro, as pesquisas comple-mentares de contagem manual em alguns pontos da cidade. Os dados levantados nos dois ca-sos serão utilizados na elabo-ração do Plano de Mobilidade Urbana de Macaé.

Page 13: Noticiário 07 12 14

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 7 e segunda-feira, 8 de dezembro de 2014 13

REUTILIZAÇÃO

Programa de reaproveitamento de óleo é sucesso

A Campanha de Coleta de Óleo Vegetal, promovida pela secretaria de Ambiente, atra-vés da Coordenadoria de Bio-diversidade, Gestão das Águas e Território, foi implantada no município no primeiro semes-tre desse ano.

Após sete meses de entrega de óleo de cozinha pela po-pulação, a Secretaria de Meio Ambiente recolheu cerca de 1,5 mil litros do produto, já utilizados nas cozinhas par-ticulares. Somente no mês de novembro, foram recolhidos 319 litros.

Secretaria de Ambiente recolhe 1,5 mil litros de óleo vegetal

Essa iniciativa acaba pro-movendo, além de benefícios ambientais e de saúde, uma renda para várias famílias de catadores que trabalham nas 45 cooperativas cadastradas no Programa de Reaprovei-tamento de Óleos Vegetais do Estado do Rio de Janeiro (Prove).

Segundo o gestor da coor-denadoria de Biodiversida-de, Gestão das Águas e Ter-ritório da Sema, o geógrafo Sávio Magaldi, tem sido sig-nificativa a contribuição e a ajuda da população que está engajada no projeto.

“É bom lembrar que as pessoas devem levar o óleo d e c oz i n h a d e v i d a m e n t e contido em garrafa pet, fa-

zendo a entrega nos postos de coleta”, explica.

Atualmente, a população pode descartar o óleo na Rua Amphilóphio Trindade, 67, Lagoa de Imboassica; na sede do órgão localizada na Rua da Igualdade, 537, na I m b e t i b a ; n o G r u p o E s -coteiro 95º RJ, situado na Rua Dinamarca, nº 99, no Campo d'Oeste; e na sede da Guarda Municipal, no Novo Botafogo.

Vale ressaltar que a cole-ta é realizada apenas nes-ses pontos, não sendo feita em residências. Em caso de dúvidas, a população pode entrar em contato com a Coordenadoria através do telefone 2773-3518.

ANTIFUMO

Regulamentadas medidas de proteção ao trabalhador exposto ao fumoApós regulamentação da Lei Antifumo, Ministério da Saúde divulga medidas de proteçãoLudmila [email protected]

O Ministério da Saúde di-vulgou nesta semana as medidas que visam pro-

teger os trabalhadores que pres-tam serviço em estabelecimen-tos comerciais destinados espe-cificamente à comercialização de produtos de tabaco, assim como os ambientes fechados onde o fumo será permitido, as tabacarias, locais de pesquisas e sets de filmagem.

De acordo com o Ministério da Saúde, a medida tem como objetivo garantir a proteção à saúde dos trabalhadores expos-tos ao fumo. Os locais deverão oferecer uma área exclusiva para o consumo de qualquer tipo de fumo, com ventilação por exaustão capaz de redu-zir o acúmulo de emissões de fumaça no seu interior, de modo a evitar a contaminação de outros ambientes. Nesses ambientes, não será permitida a venda e fornecimento de ali-mentos e bebidas. Os fumantes, no entanto, poderão levar para o interior do local o que forem consumir.

A medida faz parte das regras que complementam a Lei An-tifumo, que entrou em vigor na última terça-feira (02) em todo o país. Os estabelecimen-tos comerciais já existentes e destinados especificamente à comercialização de produtos de tabaco, terão o prazo máximo de 180 dias após a publicação

da portaria para se adaptarem às normas. O descumprimento constitui infração de natureza sanitária com previsão de mul-ta que varia de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão em caso de desrespeito.

A Lei Antifumo proíbe fumar cigarrilhas, charutos, cachim-bos, narguilés e outros produ-tos em locais de uso coletivo, públicos ou privados, mesmo que o ambiente esteja par-cialmente dividido por uma parede, divisória, teto ou até toldo. Se os estabelecimentos comerciais desrespeitarem a norma podem ser multados e até perder a licença de funcio-namento. Vale ressaltar que a medida também acaba com os conhecidos “fumódromos”.

De acordo com o ministro da saúde, Arthur Chioro, a lei es-

tá preocupada com os fuman-tes passivos, aqueles que não fumam, mas quando perto de alguém fumando, acabam ina-lando a fumaça.

“Esta não é uma ação isola-da que começou agora, é uma luta histórica. Estamos acu-mulando sucessivas conquis-tas no controle do tabaco, que impacta na saúde, na vida e na morte do brasileiro. O taba-gismo é um desafio para toda a sociedade, não somente para o sistema público de saúde. O impacto sobre a mortalidade da população brasileira mos-tra a necessidade de construir ações protetivas ao cidadão. A lei não está cerceando o direi-to do fumante de acender o seu cigarro, ela está garantindo o direito do não-fumante de não

KANÁ MANHÃES

Parquinho Infantil de Imbetiba já está com os novos brinquedos

BEM ESTAR

Áreas de lazer preparadas para o verão

A população de Macaé tem bons motivos para curtir os fi-nais de semana em dias de sol. As áreas de lazer próximas às praias da região estão cada vez mais em alta. Após três meses de inauguração do Espaço de Convivência, na orla dos Cava-leiros, a população tem come-morado o espaço e frequenta-dores de toda parte da cidade fazem uso do local.

A Prefeitura informou, re-centemente, que a orla da praia de Imbetiba recebeu os novos brinquedos do Parquinho In-fantil e começará as obras da Academia ao Ar Livre, que visa atender as pessoas da terceira idade. Porém, como no Espa-ço de Convivência, da orla dos Cavaleiros, a academia acaba sendo usada tanto por jovens

Para os dias de sol e calor, população de Macaé pode contar com áreas de lazer preparadas para receber as famílias

quanto por adultos.Todo esse investimento na

orla de Imbetiba objetiva a chegada do verão. A ideia é tor-nar a orla cada vez mais bonita, atraindo ainda mais turistas e moradores para a área de lazer.

De acordo com o secretário de Manutenção, Célio Chapet-ta, o material utilizado nos no-vos brinquedos do parquinho infantil podem ser usados sem oferecer riscos para as crianças.

Segundo a Prefeitura, tam-bém será construído um posto Guarda-Vidas, substituindo o container. Para tornar a orla da Imbetiba ainda mais boni-ta, e em condições de receber bem a todos, serão feitas revi-sões e reformas na pavimen-tação, na iluminação pública e no paisagismo.

A população espera que a área de lazer e a academia ao ar livre façam o mesmo suces-so que o Espaço de Convivência do Cavaleiros. Apesar de inau-gurada recentemente, mora-dores da cidade estão muito satisfeitos e lotam o local nos finais de semana.

ser exposto à fumaça e aos ma-lefícios do fumo passivo”, disse o ministro.

Para o fumante André Meire-les, as medidas são bem-vindas. Todo tipo de proteção a quem não fuma é válida. Porém, é pre-ciso que os fumantes também tenham o seu espaço.

“Estão cada vez mais dimi-nuindo o nosso espaço. Posso fumar apenas na minha resi-dência com liberdade ou na rua. Sendo que, na rua, eu aca-bo incomodando as pessoas que estão próximas e não fumam, acho muito complicado. Não gosto de atrapalhar ninguém com o meu vício, mas precisam entender que existem fumantes e que estes não vão deixar de fu-mar só porque tiraram o espaço deles”, disse.

O tabagismo é responsável por cerca de 200 mil mortes por ano no Brasil, e é reconhe-cido pela Organização Mun-dial da Saúde (OMS) como uma doença epidêmica. A de-pendência da nicotina expõe os fumantes continuamente a mais de quatro mil substân-cias tóxicas, fator de risco para, aproximadamente, 50 doenças, principalmente as respiratórias e cardiovasculares, além de vá-rios tipos de câncer.

Em Macaé, aqueles que dese-jarem podem procurar o CAPS Ad, instituição que atende usu-ários de substâncias psicoativas (dependentes químicos) e taba-co, à Rua Conde de Araruama, 569, no Centro, de 08 às 21h.

KANÁ MANHÃES

CAPS Ad. atende pessoas que desejam tratar suas dependências

Page 14: Noticiário 07 12 14

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ14 Macaé, domingo, 7 e segunda-feira, 8 de dezembro de 2014