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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ www.odebateon.com.br Macaé (RJ), domingo, 17 e segunda-feira, 18 de maio de 2015 Ano XL, Nº 8709 Fundador/Diretor: Oscar Pires facebook/odebate twiter/odebate issuu/odebateon R$ 1,50 Taxa de Incêndio gera nova polêmica Proprietários de imóveis questionam valores cobrados pelo Funesbom KANÁ MANHÃES Segundo proprietários, taxa sobre salas comerciais registrou aumento questionado por proprietários Mais uma vez, proprietá- rios de imóveis situados na cidade enfrentam burocracia para recorrer, junto ao Fundo Especial do Corpo de Bombei- ros (Funesbom) a revisão do cálculo de incidência da Ta- xa de Incêndio. A tarifa, que segue dados registrados pela prefeitura, para a cobrança do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU), possui uma tabela de acordo com o tama- nho do terreno sem constru- ção, assim como para as áreas que já possuem ocupação. A taxa é calculada de acordo com a metragem de cada imóvel, a mesma medida que consta no registro do IPTU. Porém, segundo proprietários de Ma- caé, a maior parte de salas, escritórios comerciais e uni- dades situadas em prédios ou condomínios são tarifados com o teto máximo previsto pela ta- bela do Funesbom, que chega a cota de R$ 1.436.Para solicitar a revisão da tarifa, os proprie- tários de imóveis precisam en- frentar fila para pegar senha e ter acesso ao atendimento re- alizado por equipe do Corpo de Bomeiros de Macaé. PÁG. 6 ECONOMIA KANÁ MANHÃES Petróleo gera R$ 121 milhões POLÍTICA Ao apostar no início do pro- cesso de reestruturação do seg- mento offshore no país, a partir da elevação do preço do barril do petróleo no mercado inter- nacional, e com o anúncio de novos investimentos da Petro- bras, marcado para o próximo mês, Macaé tenta equilibrar as contas públicas diante dos efei- tos de uma crise que ainda afeta a região do 'Emirado Fluminen- se'. Em cinco meses, a explora- ção e produção de óleo e gás na Bacia de Campos renderam ao município receitas que somam mais de R$ 121 milhões, número importante diante do cenário de queda de arrecadação. O maior repasse dos royalties registrado por Macaé neste ano foi pago em janeiro. PÁG. 3 A Faculdade Municipal Professor Miguel Ângelo da Sil- va Santos (Femass) oferece ins- crição para o processo seletivo de vagas remanescentes para o segundo semestre. As vagas são para os cursos de Administração (49), Engenharia de Produção (24) e Sistemas de Informação (48). A taxa de inscrição é de R$ 10,00 e os interessados podem se inscrever até o dia 29. PÁG. 10 Estatal apresentará investimentos EDUCAÇÃO Femass oferece vagas para três cursos INSEGURANÇA NA GLÓRIA BAIRROS EM DEBATE Símbolo da valorização dos imóveis da cidade, bairro requer atenção do poder público U m bairro nobre, situado a poucos metros da Praia dos Cavaleiros, mas ao mesmo tempo abandonado pelo poder público. Assim é o Alto da Glória, que mesmo re- cebendo cada vez mais habitantes não conta com alguns serviços de infraestrutura. A última visita do Bairros em Debate ao local foi em outubro do ano passado, só que os moradores dizem que des- de então poucos pedidos feitos na época foram atendidos. Entre as reivindicações pendentes es- tão a construção de uma área de lazer, a limpeza de terrenos e o problema da falta d'água. Já em contrapartida, um dos pedidos feitos na época, referente a mobilidade urbana, foi atendido. Ho- je, a necessidade do reforço na segurança pública segue como a maior prioridade do local. PÁG. 8 KANÁ MANHÃES Área nobre está situada em um dos pontos mais privilegiados da cidade GERAL POLÍTICA WANDERLEY GIL Foco é garantir expansão dos voos comerciais OAB Macaé entrega anteprojeto ao TJ Firjan fortalece pauta sobre o Aeroporto Documento solicita elevação da comarca de Macaé a Entrância Especial PÁG. 11 Construção de nova pista volta a ser defendida pela Comissão Municipal PÁG. 3 ASSESSORIA François Pimentel, Bruno Dauaire e Rafael Sena em parceria por elevação de Entrância ÍNDICE TEMPO EDITORIAL 4 PAINEL 4 GUIA DO LEITOR 4 ESPAÇO ABERTO 4 CRUZADINHA C2 HORÓSCOPO C2 CINEMA C2 AGENDA C2 Máxima 26º C Mínima 17º C Anuncie: (22) 2106-6060 (215) ESPORTE EDUCAÇÃO GERAL CADERNO DOIS Macaé cai de posição na tabela do Brasileiro Cederj inscreve para cursos até dia 24 Projeto ganha apoio da Câmara e do Executivo Psicóloga defende proposta por vida feliz Alvianil Praiano perdeu de 3 a 1 para o Sampaio Corrêa PÁG. 9 Para Macaé são 313 vagas distribuídas em sete cursos PÁG. 10 Atendimento a animais será reforçado pela rede pública PÁG. 11 Fátima Barreira abre consultório em Macaé CAPA KANÁ MANHÃES KANÁ MANHÃES PARQUE JURUBATIBA ESTÁ ABERTO À VISITAÇÃO ACIM LANÇA COLUNA PARA CELEBRAR CENTENÁRIO ESTADO LICENCIOU 11 MIL PROFESSORES POLÍCIA, PÁG.5 GERAL, PÁG.9 EDUCAÇÃO, PÁG.10

Noticiário 17 05 15

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O DEBATEDIÁRIO DE MACAÉ

www.odebateon.com.br

Macaé (RJ), domingo, 17 e segunda-feira, 18 de maio de 2015Ano XL, Nº 8709Fundador/Diretor: Oscar Pires

facebook/odebate

twiter/odebate

issuu/odebateon

R$ 1,50

Taxa de Incêndio gera nova polêmicaProprietários de imóveis questionam valores cobrados pelo Funesbom

Kaná Manhães

Segundo proprietários, taxa sobre salas comerciais registrou aumento questionado por proprietários

Mais uma vez, proprietá-rios de imóveis situados na cidade enfrentam burocracia para recorrer, junto ao Fundo Especial do Corpo de Bombei-ros (Funesbom) a revisão do cálculo de incidência da Ta-xa de Incêndio. A tarifa, que segue dados registrados pela prefeitura, para a cobrança do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU), possui uma tabela de acordo com o tama-nho do terreno sem constru-ção, assim como para as áreas que já possuem ocupação. A taxa é calculada de acordo com

a metragem de cada imóvel, a mesma medida que consta no registro do IPTU. Porém, segundo proprietários de Ma-caé, a maior parte de salas, escritórios comerciais e uni-dades situadas em prédios ou condomínios são tarifados com o teto máximo previsto pela ta-bela do Funesbom, que chega a cota de R$ 1.436.Para solicitar a revisão da tarifa, os proprie-tários de imóveis precisam en-frentar fila para pegar senha e ter acesso ao atendimento re-alizado por equipe do Corpo de Bomeiros de Macaé. PÁG. 6

economia

Kaná Manhães

Petróleo gera R$ 121 milhões

Política

Ao apostar no início do pro-cesso de reestruturação do seg-mento offshore no país, a partir da elevação do preço do barril do petróleo no mercado inter-nacional, e com o anúncio de novos investimentos da Petro-bras, marcado para o próximo mês, Macaé tenta equilibrar as contas públicas diante dos efei-tos de uma crise que ainda afeta a região do 'Emirado Fluminen-se'. Em cinco meses, a explora-ção e produção de óleo e gás na Bacia de Campos renderam ao município receitas que somam mais de R$ 121 milhões, número importante diante do cenário de queda de arrecadação. O maior repasse dos royalties registrado por Macaé neste ano foi pago em janeiro. PÁG. 3

A Faculdade Municipal Professor Miguel Ângelo da Sil-va Santos (Femass) oferece ins-crição para o processo seletivo de vagas remanescentes para o segundo semestre. As vagas são para os cursos de Administração (49), Engenharia de Produção (24) e Sistemas de Informação (48). A taxa de inscrição é de R$ 10,00 e os interessados podem se inscrever até o dia 29. PÁG. 10

Estatal apresentará investimentos

educação

Femass oferece vagas para três cursos

insegurança na glóriabairros em debate

Símbolo da valorização dos imóveis da cidade, bairro requer atenção do poder público

Um bairro nobre, situado a poucos metros da Praia dos Cavaleiros, mas ao mesmo tempo abandonado pelo poder

público. Assim é o Alto da Glória, que mesmo re-cebendo cada vez mais habitantes não conta com alguns serviços de infraestrutura. A última visita do Bairros em Debate ao local foi em outubro do ano passado, só que os moradores dizem que des-de então poucos pedidos feitos na época foram atendidos. Entre as reivindicações pendentes es-tão a construção de uma área de lazer, a limpeza de terrenos e o problema da falta d'água. Já em contrapartida, um dos pedidos feitos na época, referente a mobilidade urbana, foi atendido. Ho-je, a necessidade do reforço na segurança pública segue como a maior prioridade do local. PÁG. 8

Kaná Manhães

Área nobre está situada em um dos pontos mais privilegiados da cidade

Geral Políticawanderley gil

Foco é garantir expansão dos voos comerciais

OAB Macaé entrega anteprojeto ao TJ

Firjan fortalece pauta sobre o Aeroporto

documento solicita elevação da comarca de Macaé a entrância especial PÁG. 11

Construção de nova pista volta a ser defendida pela Comissão Municipal PÁG. 3

assessoria

François Pimentel, Bruno Dauaire e Rafael Sena em parceria por elevação de Entrância

índicetemPo ediTorial 4

Painel 4

gUia do leiTor 4

esPaÇo aBerTo 4

CrUZadinha C2

horÓsCoPo C2

CineMa C2

agenda C2

Máxima 26º CMínima 17º C

Anuncie: (22) 2106-6060 (215)

esPorte educação Geral caderno dois

Macaé cai de posição na tabela do Brasileiro

Cederj inscreve para cursos até dia 24

Projeto ganha apoio da Câmara e do Executivo

Psicóloga defende proposta por vida feliz

alvianil Praiano perdeu de 3 a 1 para o sampaio Corrêa PÁG. 9

Para Macaé são 313 vagas distribuídas em sete cursos PÁG. 10

atendimento a animais será reforçado pela rede pública PÁG. 11

Fátima Barreira abre consultório em Macaé caPa

Kaná Manhães Kaná Manhães

Parque Jurubatiba está aberto à visitação

acim lança coluna Para celebrar centenário

estaDo licenciou 11 mil ProFessores

Polícia, PÁG.5 Geral, PÁG.9 educação, PÁG.10

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ2 Macaé (RJ), domingo, 17 e segunda-feira, 18 de maio de 2015

CidadeEdição: 275 Publicação: 01 dE agosto dE 1981

SEMANA EM DEBATE O DEBATE EM MEMÓRIA

Guarda e PM coíbem invasão de grileiros

NOTA

O trabalho integrado entre a secretaria munici-pal de Ordem Pública e o 32º Batalhão de Política Militar tem auxiliado o mu-nicípio a conter o processo que representa o maior impacto social e ambien-tal registrado em Macaé ao longo de quatro décadas do progresso do petróleo: o

crescimento desordenado. Para impedir a atuação dos chamados 'grileiros', que ocupam áreas públicas para lotear e vender imó-veis para famílias carentes da cidade, a força-tarefa criada pela Guarda e a PM garantiu ontem mais um resultado positivo nessa batalha.

Chico Machado confia à justiça direito a posse de vaga na AlerjC h i c o M a c h a d o (PMDB) declarou ontem, no plenário da Câmara de Vereadores, que confia às justiças 'divina e do homem' a garantia da posse do man-dato de deputado estadual, negada em deliberação anun-ciada pela Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) na tarde da última terça-feira (12).Ao retornar ao Palácio Natálio Salvador Antunes, Chico Machado apresentou aos demais ve-readores da Casa o respaldo legal, baseado na diretriz da Lei Orgânica do Município, que permite licenciar-se do mandato titular no parla-mento municipal para assu-mir a vaga suplente na Alerj.

Educação em pauta no Fórum MunicipalNovas propostas e metas capazes de ampliar o alcance do ensino público, promo-vendo formação de qualidade para as mais de 40 mil crian-ças e adolescentes matricu-

lados na rede pública muni-cipal. Esse é o principal pro-písito do Fórum Municipal de Educação, aberto ontem pelo município, com agenda de reuniões programadas

também para esta sexta-feira (15). O encontro conta com a participação de profissionais da rede, que analisam diretri-zes estabelecidas para a edu-cação, pelo governo federal.

“Educação decidirá os rumos da história”A Irmã Suraya Benjamin Chaloub, vice-Presidente da Universidade Católica de Brasília, foi aplaudida de pé por todos que participaram da sessão solene realizada dia 29 de julho pela Câmara Municipal, após proceder a leitura de seu discurso de agradecimento (foto), pela homenagem que lhe foi prestada pela Municipalidade como “Macaense Ausente”.Ela faz parte do grupo que está elaborando a Campanha Fraternidade do ano de 1982, que terá como tema “Educação”, segundo informou o Bispo Dom Clemente Isnard ao usar da palvra na reunião que superlotou o salão nobre do Poder Legislativo.

Comunidade reúne-se e promove a fundação da Associação dos Protetores do Asilo de Macaé

Em reunião que durou mais de quatro horas, re-alizada na noite de segunda-feira, na sede do Asi-lo da Velhice Desamparada, por sugestão da Srª Magdá Pereira Garcia, que liderou o movimento, foi criada a Associação dos Protetores do Asilo de Macaé - APAM, com o objetivo de apoiar a diretoria daquela entidade.

Criança quase perde a visão ao ser mordida por cão

O menor E.A.O., com 5 anos de idade, filho de Edenir Andrade de Oliveira e Sebastião Oliveira, re-sidentes na Rua Monclar Dutra Guedes, 132, Bairro Botafogo, na manhã de segunda-feira, foi mordido no rosto por cão pastor alemão de propriedade de

Pedro Nepomuceno do Nascimento, casado, pardo, 76 anos, Militar reformado, residente na Rua dos Médicos, 168, no mesmo bairro.

A mãe da vítima comunicou na Delegacia de Po-lícia que a criança passava pela rua dos Médicos, quando foi atacado pelo cachorro que mordeu o seu rosto provocando vários cortes e quase levando-o perder a vista direita.

3 mortos na colisão de “Fusca” com ônibus

Em acidente ocorrido na noite de domingo, três pessoas que se encontravam no “Fusca” branco, pla-ca CI-5678-RJ, morreram entre as ferragens após o veículo ter se chocado de frente com o ônibus, placa CK-0458-RJ, da empresa Rápido Macaense, que faz a linha Barra-Lagoa.

Hospital Público Municipal da Serra (HPMS) começa a se preparar para uma nova fase no segundo semestre de 2015. Durante visita às instalações, na sexta-feira (15), o prefeito de Macaé, Dr. Aluízio, afirmou que a proposta é transformá-lo em um polo de saúde para cirurgias eletivas

divulgação/guarda

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé (RJ), domingo, 17 e segunda-feira, 18 de maio de 2015 3

PolíticaRECURSOS

Petróleo gera receitas de R$ 121 milhões neste anoNúmeros considerados como o 'termômetro' dos efeitos da crise do petróleo e da Petrobras foram contabilizados por Macaé em cinco mesesMárcio [email protected]

Ao apostar no início do processo de reestrutura-ção do segmento o�shore

no país, a partir da elevação do preço do barril do petróleo no mercado internacional e com o anúncio de novos investimen-tos da Petrobras, marcado para o próximo mês, Macaé tenta equilibrar as contas públicas diante dos efeitos de uma cri-se que ainda afeta a região do 'Emirado Fluminense'. Em cinco meses, a exploração e produção de óleo e gás na Bacia de Campos renderam ao muni-cípio receitas que somam mais de R$ 121 milhões, números im-portantes diante do cenário de queda de arrecadação.

Acumulando déficits nos re-passes dos royalties e da Parti-cipação Especial, Macaé segue a mesma situação enfrentada pelos demais municípios be-neficiados pelas leis federais 9478/97 e 7990/89, que insti-tuem a partilha dos recursos do petróleo, com base no mo-nopólio da operação offshore e também o marco regulatório das atividades realizadas na Ba-cia de Campos.

De janeiro a maio, Macaé recebeu quatro repasses dos royalties do petróleo, que jun-tos somam R$ 110.367.628,05. Nesta semana, os cofres públi-

cos municipais registraram o depósito da segunda parcela da Participação Especial, fonte or-çamentária que rendeu à cidade R$ 11.450.355,45.

O maior repasse dos royalties registrado por Macaé neste ano foi pago em janeiro, pouco mais de R$ 33 milhões. A sequência dos repasses representou os efeitos da crise do petróleo no mercado internacional.

Em fevereiro, os royal-ties renderam a Macaé R$ 29.870.831,70. No mesmo mês,

o município contabilizou o de-pósito da Secretaria de Tesouro Nacional da primeira parcela da Participação Especial, R$ 8.075.600,59.

Em março os royalties caíram para R$ 22.061.242,48.

Já no mês passado houve uma leve recuperação nas receitas geradas pelos royalties, através do repasse de R$ 25.406.194,59. O mês foi marcado pelo início do processo de restruturação do segmento o�shore no mun-do, a partir da recuperação do

preço do barril do petróleo no mercado internacional, que saiu da casa dos US$ 40 em janeiro, chegando ao patamar dos US$ 60 nas últimas semanas.

Macaé, assim como os de-mais municípios produtores de petróleo, irão receber ainda neste mês a quinta parcela refe-rente aos royalties do petróleo. A expectativa é que os recursos mantenham o volume de recu-peração, semelhante ao regis-trado em abril. Pelo menos é o que espera a gestão municipal.

KANÁ MANHÃES

Plano de Negócios, previsto para ser divulgado pela Petrobras em junho, pode elevar receitas

Dé�cit orçamentário chega a R$ 65 mienfrentando o capítulo de recessão dentro da história de quatro décadas de ativida-des de exploração e produ-ção de petróleo na Bacia de Campos, Macaé amarga um déficit orçamentário de R$ 65.665.667,47 nas receitas previstas para este ano.

Os números representam a diferença entre o montante previsto pelo município, atra-

vés da Lei Orçamentária Anual (LOA) deste ano, e o volume de recursos repassados pela Se-cretaria de Tesouro Nacional.

De acordo com a LOA, Ma-caé esperava arrecadar um to-tal de R$ 187.483.650,97 com quatro repasses dos royalties e duas parcelas da Participação Especial.

No entanto, somando os re-cursos já depositados nas con-

tas da prefeitura, o total chega a R$ 121.817.983,50.

O maior déficit foi registrado por Macaé em março, quando a diferença entre o previsto (R$ 42 milhões) e o arrecada-do (R$ 22 milhões), chegou a R$ 20 milhões.

Entre as parcelas de Partici-pação Especial, o maior déficit foi registrado nesta semana. A previsão era de arrecadar R$

11 milhões. O arrecadado foi de pouco mais de R$ 3,3 milhões.

A tendência é que os re-passes do petróleo voltem a crescer a partir do segundo semestre deste ano, quando a recuperação do preço do barril do petróleo e o cresci-mento da produção de óleo e gás, registrado pela Petrobras, influenciarão na partilha dos recursos.

Firjan fortalecerá pauta em defesa de obras no Aeroporto

LOGÍSTICA

Ação conta com apoio da Abespetro e ACIM, retomando luta por construção de nova pista

ao reconhecer as mobili-zações políticas realizadas por representantes de Macaé, junto a dirigentes do governo federal em Brasília, a Comissão Muni-cipal da Firjan pretende fortale-cer a mobilização que defende a consolidação do projeto consi-derado como o mais essencial para o futuro das operações do petróleo em Macaé: a constru-ção de uma nova pista de pou-sos e decolagens no Aeroporto da cidade.

Com apoio da representação regional Norte Fluminense da instituição, assim como a presi-dência do Sistema Firjan no Rio de Janeiro, a Comissão pretende promover um novo diálogo jun-to a representantes da Infraero, autarquia responsável pela ad-ministração da base macaense.

O diálogo será buscado tam-

bém junto a membros da Secreta-ria de Aviação Civil (SAC), órgão responsável por promover inves-timentos no setor aéreo do país.

"Acompanhamos a proposta da SAC em promover investi-mentos em aeroportos regio-nais. Queremos registrar o posi-cionamento da indústria quanto a necessidade de expansão dos

voos comerciais no nosso Aero-porto, um projeto essencial para a logística da cadeia produtiva do petróleo", destacou o presidente da Comissão Municipal da Fir-jan, Marcelo Reid.

A expansão das operações no Aeroporto de Macaé faz parte das propostas defendidas para Macaé, pela Associação Brasi-

leira de Empresas de Serviços do Petróleo (Abespetro).

"Sem dúvidas, a expansão do Aeroporto é fundamental para a indústria, já que esse modal possibilita a integração de Macaé com outras bases do petróleo no país", destacou o secretário executivo da insti-tuição, Gilson Coelho.

CRÉDITO

Construção da nova pista do Aeroporto de Macaé ainda depende de aval da Secretaria de Aviação

Chico Machado (PMDB)vai impetrar mandado de segurança para garantir posse de vaga na Alerj

NOTA

PONTODE VISTAA gente não vai cansar de registrar por aqui e o leitor, certamente, estará sempre informado por todos os meios, que a tão necessária, tão ansiada reforma eleitoral, aguardada com expectativa pela população, parece que vai “fazendo água” e escorrendo pelo ralo.

Todos sabem que, anualmente, o Corpo de Bombeiros cobra da população a famigerada 'Taxa de Incêndio' que, segundo o Funesbom, tem como objetivo equipar e manter a corporação.

O vereador Chico Machado, que poderia ser nosso representante na Assembleia Legislativa (Macaé não tem nenhum), vai apelar para a Justiça a fim de garantir sua posse como suplente na vaga aberta. Ninguém sabe explicar bem os motivos que impediram Chico Machado de assumir. Agora, sua equipe tenta descobrir quais “forças ocultas” foram capazes de impedir.

A capa de asfalto nas ruas, com pinturas de faixas e sinalização horizontal, bem que deram uma nova imagem à cidade que parece organizada, mas ainda tem muito para fazer. O que ninguém entende e nenhum representante do povo explica é: Por que um monte de cabos aéreos de telefonia, internet, e para outros fins, continuam arrebentados e soltos em vários pontos, deixando os usuários sem sinal?

Até domingo.

Existem alguns personagens imaginando que estão na crista da onda e, embarcados na vaidade, atingindo quem é do bem. As “vantagens” estão sendo levantadas e vão eclodir como uma bomba... não demora muito. São pessoas que estão procurando chifre em cabeça de cavalo e vão se envolver em ações que acabarão mexendo no “queijo” dos “laranjas”.

Meu pirão primeiro...

A quem apelar?

A atual legislação eleitoral - que o povo imaginou sofreria uma profunda re-forma -, é hoje uma colcha de retalhos, sofrendo alterações casuísticas que só interessam a quem está no poder. Aos congressistas preocupados em conti-nuar detendo os cargos dessa forma, ou seja, gozando de foro especial, imunida-de parlamentar e, consequentemente, a impunidade, interessa o atual processo já viciado que virou alvo de manifesta-ção nas ruas e instituições respeitadas. Mas como “o uso do cachimbo faz a boca ficar torta”, parece que a tão espe-rada reforma política, pretendida e for-mada uma comissão especial no início da legislatura para tratar do caso, com apreciação rápida de alguns velhos pro-jetos desengavetados, já começa a ficar, outra vez, deixada para trás. Quando o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), contra a vontade do governo, conseguiu a eleição para presidir a Câmara, e pro-meteu ser o “contrapé” nas iniciativas do parlamento, criou expectativas na população que aplaudiu algumas me-didas anunciadas, como o fim das coli-gações proporcionais, a aprovação do voto distrital misto - ou até o distritão, o fim da reeleição para cargos executivos, diminuição do mandato de senadores de oito para cinco anos, e tantas outras medidas de interesse dos eleitores bra-sileiros, que houve até um momento em que alguns chegaram a dizer “bota fé nisso”. Bem, a Operação Lava-Jato, que incomoda, e muito, não só o mun-do empresarial, mas também os políti-

cos, envolvendo nomes importantes no cenário nacional, levou a um revés nas ações políticas. Depois de anunciadas as medidas preliminares da reforma políti-ca que deveria estar concluída até o fim deste mês, o povo foi ficando esquecido e os parlamentares preocupados com o futuro deles. Em vez da redução dos prazos da legislatura, fim da reeleição, das coligações proporcionais e outras já citadas aqui, as propostas começam a fi-car esquecidas, e cada um está pensando apenas no seu futuro. Agora, o relator da comissão especial para a reforma polí-tica na Câmara modificou seu relatório para incluir a proposta de um 'mandato tampão' de seis anos para vereadores e prefeitos eleitos em 2016 (antes era de dois anos para a coincidência das elei-ções), visando a coincidência apenas em 2022. Todos os cargos eletivos do país seriam escolhidos em uma única eleição a cada cinco anos - que passa-ria a ser a duração dos mandatos sem a possibilidade de reeleição. Os senadores, em vez dos atuais oito, em vez de baixar para cinco, teriam mandato de 10 anos. Como se observa, Brasília, distante de todo o país, continua como a ‘ilha da fan-tasia’. Cada um pensando apenas no seu interesse e esquecendo o povo. É uma tentativa de os políticos permanecerem mais tempo no poder. Exatamente o contrário do que deseja a população. Agora, é aguardar o resultado até o fim do mês para ver o que vai ser sugerido. Depois, vamos todos para as ruas fazer pressão e bater panelas.

Como é mais um tributo que entra no caixa do governo e não beneficia de forma direta a instituição, o serviço dos Bom-beiros, verdadeiros heróis na missão a eles confiada, sofrem as consequências de não poder utilizar o dinheiro para equi-par os quartéis. Pior é que a sede de arrecadar mais, cresce assustadoramente, igual a con-tribuição de iluminação públi-ca, taxa de esgoto, taxa de... são tantas que, listadas, ganhariam um grande espaço na agenda. Mas, como todos sabem que o governo não devolve dinheiro de ninguém, o jeito é reclamar. Pois bem, os proprietários de imóveis começaram a receber os carnês da Taxa de Incêndio e, de imediato, gerou revolta porque os erros grosseiros na cobrança para mais levam a uma burocracia sem fim para corrigi-los, mesmo compro-vando com escritura em mãos e espelho do carnê de IPTU que o processo é 'viciado' e

está errado. Apenas para citar um exemplo. Um edifício com 5 mil m2 com 40 apartamentos de 50 m2, o Funesbom cobra a taxa máxima da edificação, e não o referencial de cada apar-tamento. Ao receber a reclama-ção, joga a culpa na prefeitura, que é responsável por infor-mar o tamanho dos imóveis. E só quem pode reclamar é o proprietário. O que acontece agora? Filas para atendimento, com senhas distribuídas aquém da necessidade. Muita reclama-ção e, quem não pagar, vai rece-ber multa, juros e, ainda, a co-brança judicial se não quitar a dívida em cinco anos. Bem que os vereadores poderiam inter-ferir, exigir explicações, acom-panhados do Procon. Afinal, o nosso suado dinheirinho, agora tão cruelmente diminuído com o ajuste fiscal do governo, não está dando para nada. Aí vem o Bombeiros com a Taxa de In-cêndio, e provoca um grande incêndio de revolta.

PONTADAS

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ4 Macaé (RJ), domingo, 17 e segunda-feira, 18 de maio de 2015

Opinião

ESPAÇO ABERTO

EDITORIAL FOTO LEGENDA

A proximidade do processo eleitoral que definirá os novos rumos da política, nos municípios do país, cria um aspecto antagônico à real e atual necessidade de Macaé em reunir forças para enfrentar os efeitos da crise do petróleo: a união. Em se tratando da disputa pela gestão da cidade que mais arrecada no Norte Flu-minense, o futuro pode acabar repetindo o passado.

Com maré alta e mudanças climáticas geradas pelo deslocamento de uma frente fria, o mar no litoral macaense permaneceu agitado ao longo desta semana. Ainda não há previsão do registro de ressaca, porém, a equipe da Defesa Civil segue em alerta. O ponto de maior preocupação é a Fronteira, onde a água salgada se aproxima da faixa de terra, na porta de várias residências.

"Reduzir a maioridade penal não vai acabar com a violência!", proclama o debatedor em tom veemente. Ninguém afirmou uma tolice dessas, mas o sujeito passa a detonar a frase que ele mesmo fez como se, assim, estivesse destruindo a tese da redução da maioridade penal. Um criminoso de 16 anos tem que ir para a cadeia por uma série de razões e "acabar com a violência" não é uma delas. Seja como for, essa é uma das bem conhecidas e nada honestas artimanhas empregadas em debates: atribuir à tese adversária argumentos que não foram empregados em seu favor, para dar a impressão de que ela é destruída quando tais argumentos são desmontados.

Futuro

Maioridade penal

É possível imaginar que a queda na arrecadação dos mu-nicípios, gerada principalmen-te pela redução do volume dos royalties do petróleo, se torna-rá um dos alicerces de campa-nha, tanto para os defensores dos detentores de mandato, quanto por grupos que lançam propostas na tentativa de par-ticipar, seja da nova formação do plenário da Câmara de Vere-adores, seja na composição do novo governo, a partir de 2017.

Apesar de parecer precoce, as discussões relativas ao plei-to municipal que acontece lá em 2016 tornam-se próximas à medida que cresce a expecta-tiva pelo fim de 2015, ano que será marcado como o período de crise dentro da pujante era do mercado do petróleo.

Bem mais que uma disputa interna, as eleições em Macaé reverberam definições que me-xem com o cenário político es-tadual, e também nacional. No entanto, a contrapartida desses governos para auxiliar o muni-cípio a superar seus desafios internos ainda não chega, pelo menos, ao cotidiano da socieda-de macaense.

Na última eleição, quando

foram definidos os quadros políticos do Estado e do país, o número registrado de absten-ções de votos, tanto no primei-ro, quanto no segundo turno, foi suficiente para demonstrar o nível de insatisfação da popu-lação quanto ao rumo seguido pela política nacional.

Ao mexer com o brio de uma significativa parcela da popula-ção macaense, o pleito munici-pal ainda não é encarado como o momento de construção defi-nitiva do modelo da cidade que todos os macaenses almejam, seja no presente, seja no futuro.

O recado dado pela popu-lação que invadiu as cidades do país em 2013 precisa ser entendido por quem almeja participar do processo que co-meça a se desenhar agora, nos corredores do Palácio Natálio Salvador Antunes, e também nos andares da sede adminis-trativa da Capital Nacional do Petróleo, projetada pelo eterno Oscar Niemeyer.

Se ainda tem muita água para rolar até lá, os ventos de campanha já começam a so-prar forte sobre as correntes partidárias que atuam hoje no município.

Outra artimanha é a de levar a te-se adversária a um extremo jamais cogitado, tornando-a ridícula. Por exemplo: "Os que defendem a redu-ção da maioridade penal logo esta-rão querendo reduzi-la novamente para 12 anos. Daqui a pouco estarão encarcerando bebês". E, assim, um rapagão de 17 anos do tamanho de um guarda-roupa, estuprador e as-sassino, fica parecendo tão inocente quanto uma criança de colo.

Outra, ainda, envolve a apresen-tação, em favor da própria tese, de um argumento competente que com ela não se relaciona. A coisa fica assim: "Nossos cárceres são verdadeiras escolas do crime, que não reeducam". Esse argumento escamoteia dois fatos importantís-simos: o de que a ressocialização é apenas uma (e sempre a mais im-provável) dentre as várias causas do encarceramento de criminosos e o de que o preso não entrou para a cadeia inocente e saiu corrom-pido. Foi fora da cadeia que ele se desencaminhou.

Por outro lado, a pena privativa de liberdade tem várias razões. A principal, obviamente, é a de sepa-rar do convívio social o indivíduo que demonstrou ser perigoso. A se-gunda, por ordem de importância, é a expiação da culpa (fator que está sendo totalmente negligenciado no debate sobre o tema). Quem come-

te certos crimes paga por eles com a privação da liberdade. Ao sair da cadeia, dirá que já pagou sua pena, ou seja, que já acertou contas com a sociedade. A expiação da culpa é o único motivo, de resto, para que nos códigos penais do mundo in-teiro as penas de prisão sejam pro-porcionais à gravidade dos delitos cometidos. A terceira razão da pena privativa de liberdade é o desestí-mulo aos crimes de maior lesivida-de (função de eficácia incerta, sim, mas se as penas fossem iguais a zero a criminalidade, certamente, seria muito maior). Pois é a quase impu-nidade assegurada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente que tem estimulado o uso de menores para a prática de muitos crimes.

O assunto é importante, bem se vê, mas pressupõe honestidade intelectual, porque a deliberação democrática fica comprometida quando o que se pretende é vencer o debate de qualquer maneira.

(Procure no Google por "maiori-dade penal" e, em seguida, busque "imagens". Ali você verá centenas de exemplos da desonestidade inte-lectual que denuncio neste artigo.)

Percival Puggina membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor

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GUIA DO LEITORPOLÍCIA MILITAR: 190POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL: 191SAMU - SERV. AS. MED. URGÊNCIA: 192CORPO DE BOMBEIROS: 193DEFESA CIVIL: 199POLÍCIA CIVIL - 123ª DP: 2791-4019DISQUE-DENÚNCIA (POLÍCIA MILITAR): 2791-5379DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (24 HORAS): 2796-8330DEL. DE POL. FEDERAL (DISQUE DENÚNCIA): 2796-8326DEL. DE POL. FEDERAL (PASSAPORTE/VISTO): 2796-8320DISQUE-DENÚNCIA (CÂMARA DE MACAÉ): 2772-7262HOSPITAL PÚBLICO MUNICIPAL: 2773-0061AMPLA: 0800-28-00-120CEDAE: 2772-5090PREFEITURA MUNICIPAL: 2791-9008DELEGACIA DA MULHER: 2772-0620GUARDA MUNICIPAL: 2773-0440ILUMINAÇÃO PÚBLICA: 0800-72-77-173AEROPORTO DE MACAÉ: 2772-0950CARTÓRIO ELEITORAL 109ª ZONA: 2772-9214CARTÓRIO ELEITORAL 254ª ZONA: 2772-2256CORREIOS - SEDE: 2759-2405AG CORREIOS CENTRO: 2762-7527TELEGRAMA FONADO: 0800-5700100SEDEX: 2762-6438CEG RIO: 0800-28-20-205RADIO TAXI MACAÉ 27726058CONSELHO TUTELAR I 2762-0405 / 2796-1108 PLANTÃO: 8837-4314CONSELHO TUTELAR II 2762-9971 / 2762-9179 PLANTÃO: 8837-3294CONSELHO TUTELAR III 2793-4050 / 2793-4044 PLANTÃO: 8837-4441

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QualificaçãoA qualificação profissional segue como uma das apostas para quem busca um novo espa-ço no mercado de trabalho. Até mesmo quem já possui experiência no ramo offshore deve se preparar para as novas oportunidades que irão surgir a partir do processo de restruturação do setor. Pensando nisso, o Senai Macaé mantém as inscrições para cursos de mecânica, auto-mação, segurança do trabalho e logística, que podem ser cumpridos na modalidade "a distân-cia" pelos estudantes.

PortoA procuradoria do Instituto Estadual do Am-biente (Inea) emitiu, nesta semana, parecer favorável para a liberação da licença prévia de instalação do Terminal Portuário de Macaé (Tepor). Com isso, a Comissão Estadual de Controle Ambiental (CECA) poderá finalizar o processo que permitirá o andamento das obras do empreendimento. Agora, falta o grupo em-preendedor reafirmar os investimentos previs-tos para a construção do novo porto.

OperaçãoApós confirmar a assinatura do contrato com a Empresa Edson Chouest Offshore, a Petro-bras pode iniciar as operações no Porto do Açu ainda neste ano. O serviço está relacionado ao processo licitatório questionado na justiça pela prefeitura de Macaé, em função da sobretaxa cobrada a empresas marítimas que optassem por operar o novo porto que será instalado no município. O contrato terá validade de 15 anos, segundo a estatal.

QualidadeUma série de serviços de apoio e atendimento às delegações e comissões empresariais, que desembarcarão em Macaé no próximo mês, já estão sendo organizados pela Reed Exhi-bitions Alcantara Machado, responsável pela promoção da Brasil Offshore. Em cada edição, a empresa aprimora o trabalho que visa receber bem os empresários de fora, com objetivo de qualificar o público que participa do pavilhão de expositores, assim como das conferências técnicas.

Iluminação A iluminação pública ainda é um ponto crítico em Macaé. Problemas no sistema são identi-ficados em vários pontos da cidade, como na Alameda Etelvino Gomes, na Riviera Fluminen-se, onde está situado o Sesi Macaé. Trechos da Rodovia Amaral Peixoto e das Linhas Azul e Verde também precisam de manutenção, seja nos braços de luz, seja na rede de fornecimento de energia. O pedido é feito por motoristas que trafegam à noite pelo local.

TrevoA prefeitura precisa discutir junto à MRV a ne-cessidade de construção de um trevo de acesso para os veículos que seguem para o condomínio construído pela empresa na margem da Rodovia Amaral Peixoto, próximo ao Engenho da Praia. Apesar do projeto já ter sido aprovado e os imóveis entregues, o acesso aos apartamentos acaba sendo um problema para quem circula pelo local. Vale lembrar que já foi registrado um atropelamento e morte no mesmo trecho da via.

SubvençãoHá mais de dois anos, instituições que atuam no chamado 'terceiro setor' em Macaé não contam com os recursos pagos pela prefeitura, como subvenção pelos atendimentos presta-dos à sociedade. Em alguns casos, os serviços oferecidos por instituições sérias e tradicionais da cidade não são encontrados na rede pública de saúde ou educação, o que eleva a impor-tância dessas iniciativas que não estão sendo reconhecidas pelo governo municipal.

Festa O domingo (17) é mercado pelo encerramento da Festa de Nossa Senhora de Fátima, promo-vida pela paróquia situada na Rua Teixeira de Gouveia. O último dia do evento conta com a apresentação do grupo Harmonia Sertaneja, além do sorteio dos prêmios como televisão, moto e carro, através de rifa. O dinheiro arre-cadado na festa será aplicado na construção de uma nova igreja no Lagomar. A celebração já faz parte do calendário de eventos do mu-nicípio.

GripeA vacinação contra a gripe segue nos postos de saúde de Macaé. A imunização, iniciada no último dia 9, tem como objetivo atender ges-tantes, crianças de 6 meses a menores de 5 anos, idosos (acima de 60 anos), profissionais da saúde, mulheres até 45 dias após o parto (puérperas) e portadores de doenças crônicas. Em Macaé, a meta é imunizar 47 mil pessoas. Então, quem ainda não procurou o posto de saúde deve se apressar.

Sindipetro entrará com pedido de interdição contra instalação da Petrobras. Órgão sindical prepara relatório sobre condições precárias registradas no Edifício Família Lamego, na base da companhia, em Imbetiba

NOTA

Page 5: Noticiário 17 05 15

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé (RJ), domingo, 17 e segunda-feira, 18 de maio de 2015 5

Polícia Macaé mantém ações permanentes de combate à dengue

NOTA

SEGURANÇA

Parque Nacional de Jurubatiba reabre centro de visitaçãoApesar da reabertura, responsáveis pelo Parque ainda pedem por mais segurançaLudmila [email protected]

Em abril, a sede do Centro de Visitantes do Parque Nacional da Restinga de

Jurubatiba, localizado no Lago-mar, sofreu um assalto durante a madrugada do dia 20, demons-trando a falta de segurança da unidade. O local recebe visitan-tes diariamente e ficou fecha-do durante 12 dias, esperando apoio da Polícia Militar e da Po-lícia Federal de Macaé.

Com o ocorrido, a Polícia Mi-litar passou a fazer um maior patrulhamento em torno do Parque, dando um pouco mais de segurança aos funcionários e visitantes da unidade, permi-tindo então, que o Parque de Ju-rubatiba retornasse com as suas funções. Segundo Marcos César dos Santos, Analista Ambiental e Subchefe da Unidade, os gesto-res do Parque esperam que seja feito um pouco mais em relação à segurança do local.

"O parque está reaberto à vi-sitação. Com a presença, ainda que ocasional, da Polícia Militar na área do Parque, as condições de segurança melhoraram e a unidade voltou a ser reaberta. Os gestores do Parque avaliam

a situação e esperam que em breve a visitação possa ser feita com qualidade e segurança, ga-rantindo uma boa experiência de visitação a estudantes e à po-pulação em geral", disse Marcos.

Ainda segundo os gestores da unidade, durante vários dias, após o assalto e fechamento do Parque, funcionários foram in-comodados por bandidos que continuavam indo de moto à unidade e intimidando os vigi-lantes.

RELEMBRANDO O CASOO assalto aconteceu na ma-

drugada do dia 20 de abril, de acordo com o Boletim de Ocor-rência, que foi registrado na 123ª DP de Macaé e na Policia Federal.

A ocorrência registra que sete traficantes invadiram a unida-de, renderam os três seguranças que estavam no local e atiraram em um deles, que sofreu feri-mentos no pescoço e no ombro. Ainda segundo o documento, os autores da ação fugiram le-vando do local duas armas, um colete à prova de balas e objetos pessoais dos vigilantes. A vítima foi encaminhada para o Hospital Público de Macaé (HPM), onde recebeu atendimento e foi libe-

KANÁ MANHÃES

Parque Jurubatiba volta a receber visitantes, porém, gestores pedem por mais segurança

rada no dia seguinte.

PARQUE NACIONALA sede do Parque foi inaugu-

rada em 10 de junho de 2014 e conta com área administrati-va, auditório para 70 pessoas, lanchonetes, loja de souvenir, hall de exposições, guarita de vigilância, vestiários, sala para brigadistas e guarda ambien-

tal, garagem para os carros e barcos da unidade, Torre de ob-servação de incêndios, ciclovia, estacionamento, quiosques e ambulatório. O projeto é fruto de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre o MPF, ICMbio, NUPEM, Transpetro e a Petrobras, assinado em 29 de junho de 2011.

Trata-se de uma obra prevista

para o parque desde a época da elaboração do Plano de Manejo da unidade, documento técni-co que estabelece o que pode ou não ser realizado em um Parque Nacional, e que foi elaborado por pesquisadores da UFRJ, em conjunto com o Instituto Chico Mendes, Prefeituras de Macaé, Carapebus e Quissamã, e outras instituições parceiras.

Situado no norte do estado do Rio de Janeiro, o parque é con-siderado o primeiro Parque Na-cional a compreender exclusiva-mente o ecossistema de restinga mais bem preservado do país, engloba área dos municípios de Macaé (1%), Carapebus (34%) e Quissamã (65%) e possui 44 km de praias, sendo que neste tre-cho existem 18 lagoas costeiras de rara beleza e de grande inte-resse ecológico.

A unidade de conservação também é considerada um abri-go para diversas espécies de fau-na e flora das restingas que, em outros locais do país, estão em risco de extinção, onde já foram encontradas novas espécies na área da Unidade e também é uma das Unidades de Conser-vação com maior número de pesquisas científicas em desen-volvimento.

O acesso ao Parque é feito através da BR-101, Rio de Ja-neiro sentido Macaé, percor-rendo-se 200 km (de Macaé até a unidade são mais ou menos 20 km); ou de Campos, sentido Quissamã, percorrendo-se 60 km (de Quissamã até a unidade são mais ou menos 10 km), ou ainda através de voos que par-tem de várias cidades do país.

Mobilização contra exploração sexual de jovensCAMPANHA

A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) realizou a primeira mobilização para o combate à exploração sexu-al de crianças e adolescentes. Neste ano, a Campanha “Faça bonito. Proteja nossas crian-ças e adolescentes”, é lançada nesta segunda-feira (18), pa-ra celebrar o Dia Nacional de Combate à Violência Sexual.

A Campanha tem como ob-jetivo a conscientização das pessoas sobre a importância de prevenir e denunciar possíveis casos de violação de direitos da população infanto-juvenil.

Já no dia 08 de maio, a SDH iniciou a mobilização para o combate à exploração sexual de crianças e adolescentes. A Caravana tem como tema “Siga Bem 2015” e vai percorrer todo o país com palestras, eventos e

No dia 18 de Maio é celebrado o Dia Nacional de Combate à Violência Sexual

atividades para agentes regio-nais e estaduais de conselhos tutelares em postos de com-bustíveis da Petrobras.

Neste ano, serão doze cami-nhões divididos em duas cara-vanas, uma na Região Norte e outra na Sul. A primeira ação do eixo Norte será em Bra-sília (DF), enquanto a do Sul será em Antonina (PR). Serão dez meses nas rodovias dis-seminando entretenimento e educação aos milhares de caminhoneiros e moradores das comunidades por onde a Caravana irá passar.

O Disque 100, é o principal canal para receber denúncias sobre violações de direitos hu-manos do governo federal e os três conselhos tutelares maca-enses atendem através dos se-guintes telefones: 98837-3294 ou 98837-4314 (Região Urba-na) e 99237-3722, 98837-4441 e 98138-6535 (Região Serrana).

Em Macaé, os órgãos liga-dos à Secretaria de Desenvol-vimento Social (Semds), que formam a Rede de Proteção à

KANÁ MANHÃES

O Disque 100, é o principal canal para receber denúncias sobre violações de direitos humanos do governo federal

O primeiro é a própria Cons-tituição Federal Brasileira de 1988 que determina que haja "prioridade absoluta" na prote-ção da infância e na garantia de seus direitos, não só por parte do Estado, mas também da família e da sociedade. A Constituição é a lei suprema e fundamental do Brasil e se situa no topo de todo o ordenamento jurídico. Ou seja, nenhuma lei pode contrariar o que está determinado nela.

No caso da infância, a lei mais importante é o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei nº 8.069. Em vigor desde 1990, o ECA é considerado um marco na proteção da infância e tem como base a doutrina de proteção integral, reforçando a ideia de "prioridade absoluta" da Constituição.

No ECA estão determinadas questões, como os direitos fun-damentais das crianças e dos adolescentes; as sanções, quan-do há o cometimento de ato in-fracional; quais órgãos devem prestar assistência; e a tipifica-ção de crimes contra criança.

Postos seguem com Campanha de vacinaçãoGRIPE

A Campanha de vacinação contra a gripe começou no dia 4 de maio e, no último balanço re-alizado pelo Programa de Imu-nização da secretaria de Saúde, 17.160 doses foram aplicadas, o que representa 41,48% do total previsto. A meta é imunizar 47 mil pessoas que fazem parte do grupo prioritário.

Segundo a gerente de Imu-nização, Cláudia Campanati, o grupo que obteve um maior

Imunização contra Influenza segue até o dia 22 de maio

percentual de cobertura foi o de idosos: 53%. Já o com me-nor comparecimento foi o de puérperas com 28,11%, seguido de gestantes, 29,38%.

"É preciso que todos que fa-zem parte do público prioritá-rio procurem uma das unidades de saúde. Dados do Ministério da Saúde apontam que a vaci-nação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitaliza-ções por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade global", disse.

A campanha é destinada a gestantes, crianças de 6 meses a menores de 5 anos (4 anos, 11

meses e 29 dias), idosos (acima de 60 anos), profissionais da saúde, povos indígenas, gestan-tes, mulheres até 45 dias após o parto (puérperas), portadores de doenças crônicas e a popu-lação privada de liberdade e os funcionários do sistema pri-sional. A vacina só é contrain-dicada para pessoas com grave alergia ao ovo e àqueles que ti-veram a Síndrome de Guillain Barré (SGB).

Como o organismo leva, em média, de duas a três semanas após a vacinação para criar os anticorpos que geram a prote-ção contra a gripe, a orientação

KANÁ MANHÃES

A meta da Campanha é imunizar 47 mil pessoas que fazem parte do grupo prioritário

é fazer a imunização no perío-do de campanha para garantir a proteção antes do início do inverno.

As vacinas são trivalentes, ou seja, imunizam contra três tipos de vírus diferentes: H1N1, H3N2 e Influenza B. A compo-sição da vacina é recomendada anualmente pela Organização Mundial de Saúde, com base nas informações recebidas de todo o mundo sobre a prevalên-cia das cepas circulantes. Dessa forma, a cada ano, a vacina da gripe muda, visando proteger contra os tipos mais comuns de vírus da gripe no país.

Criança e ao Adolescente, co-mo a subsecretaria da Infância e Juventude, o Centro de Re-ferência Especializado de As-sistência Social e o Conselho Tutelar estão sempre à dispo-sição da população, atentos e mobilizados para tratar dessas violações.

LEGISLAÇÃOAs crianças e adolescentes

brasileiros são protegidos por uma série de regras e leis esta-belecidas pelo país. Após anos de debates e mobilizações, chegou-se ao consenso de que a infância e a adolescência devem ser pro-tegidas por toda a sociedade das

diferentes formas de violência. Também acordou-se que todos somos responsáveis por garan-tir o desenvolvimento integral desse grupo.

Com isso, a legislação brasilei-ra possui vários instrumentos que elege os direitos das crian-ças e asseguram a sua proteção.

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ6 Macaé (RJ), domingo, 17 e segunda-feira, 18 de maio de 2015

EconomiaQUESTÃODE JUSTIÇA

POR QUE ATACAM A PETROBRAS?

AndreA Meirelles [email protected]

CONCESSÃO: O RETROCESSO

Dois projetos de lei distintos, apresentados pelos caciques do PSDB José Serra e Aloysio Nunes Ferreira, visam limitar drastica-mente o papel da Petrobras na exploração do pré-sal. A justifi-cativa de um e outro é que a parti-cipação de empresas estrangeiras aumentaria a produção extraída das jazidas naquela camada - a qual não estaria crescendo, na visão dos tucanos.

Um dos projetos ataca a Petro-bras como operadora única do pré-sal. Serra advoga em interesse das gigantes internacionais, e quer outras empresas na exploração

dessa riqueza do povo brasileiro. Com o outro projeto, Aloysio de-clara guerra ao regime de Partilha de Produção, quer os contratos sob concessão, e acaba com os royalties para a Educação e a Saúde.

Ambas as inovações - a Parti-lha de Produção com resultados para a Saúde e a Educação, e a Pe-trobrás como operadora única -, foram promovidas pelo Governo Lula. O ataque ao nacionalismo, por parte dos tucanos, vai além, e incluiu o objetivo de acabar com a obrigação de contratação de equipamentos e serviços com conteúdo nacional.

Em 1997, FHC apresentou o Regime de Concessão como uma “modernização” da indústria do petróleo e gás. Na justificativa re-metida ao Congresso afirmou que tal se dava em razão de o petróleo “não ser mais estratégico”. Trata-se de duas enormes mentiras por parte do “Príncipe da Sociologia”.

Com a adoção do regime de Con-cessão, o Brasil voltou ao passado. Jurídica e essencialmente os con-tratos de concessão são idênticos aos decretos através dos quais D. Pedro II concedia permissão de

exploração de carvão, nas décadas de 1870 e de 1880. Da responsabili-zação do operador à compensação ambiental, tudo já se praticava no Séc. XIX.

A concessão é considerada lesiva à soberania de qualquer país com grandes reservas, sobretudo por-que opera um “milagre” jurídico: o óleo é do país, no subsolo. Uma vez extraído, chega à superfície como propriedade integral do conces-sionário, o qual apenas tem que pagar taxas e compensações pela exploração realizada.

O "Cenário Atual do Setor de Petróleo" será tema do seminário realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), na quarta-feira (20), das 14h às 18h, no Windsor Guanabara Hotel, no Rio de Janeiro

NOTA

TribuTO

Taxa de Incêndio gera polêmica entre contribuintesPedidos de revisão de valores cobrados crescem entre proprietários de imóveis na cidade

Guilherme Magalhã[email protected]

Anualmente, de acordo com a lei, todas as pessoas que pagam IPTU também

são cobradas a pagar separada-mente uma “Taxa de Incêndio” ao Funesbom (Fundo Especial do Corpo de Bombeiros), sem-pre no valor proporcional à área construída de sua residência ou estabelecimento comercial. O problema é que, de acordo com os contribuintes, o cálculo rea-lizado para cobrar os vencimen-tos chegaram a representar um valor até trinta vezes maior que o compatível com a área abran-gida pelo imóvel neste ano.

Ciente do preço elevado da taxa, o empresário do ramo de construção civil, Celso Carva-lho, conta que, no município, os erros na cobrança do tributo se repetem ano após ano.

“É sempre essa dor de cabeça. Em 2013, comprovei que o va-lor era absurdamente elevado e eles acertaram o cálculo, mas este ano ele voltou com o mes-mo erro. Para não correr o risco

foram disponibilizadas cerca de 40 senhas para atendimento, além de mais 20 na sexta-feira. No entanto, devido à alta de-manda de pessoas à procura de uma resolução para impasses que vão desde autorizações para pequenos comércios ambulan-tes que trabalham com botijão de gás até casos do gênero em questão, muitos contribuintes não conseguiram resolver o problema e já temem o nome na dívida ativa.

Os casos são de todo tipo e envolvem desde proprietários e inquilinos de imóveis resi-denciais com taxas de habite-se correspondentes ao valor de todo um condomínio até em-presários em busca de reaver os valores de uma sala corres-pondendo a área total de uma edificação inteira.

Na Rua Dr. João Cupertino, no Centro, alguns proprietários de espaços com 43m² em um prédio com 26 salas teriam re-cebido (individualmente) uma cobrança de taxa no valor R$ 1.436 - referente à área total da edificação -, quando, na verda-de, o valor cobrado deveria ser calculado pela área individual construída, a qual, de acordo com a tabela da Funesbom, corresponderia ao valor de R$ 47,88.

Ainda no Centro, mas já em outro prédio de grande expres-são comercial, com 180 salas, o problema seria o mesmo.

Segundo o empresário Dió-genes Dutra, que tem uma sa-la de 64m² no local, o valor da taxa também teria chegado ao teto do tributo proporcional aos valores para 'áreas construídas-não residenciais' superiores a 1000 m².

“Se o banco de dados da pre-feitura é correto e existe uma tabela com a proporção entre o valor a ser pago e a área abran-gida, por que usam como base o cálculo de maior percentual e permanecem repetindo no er-ro mesmo para quem já avisou em outros anos?”, questionou o empresário.

De acordo com o tenente-coronel Erick Alves da Silva, atual comandante do 9º Bata-lhão de Bombeiros de Macaé, o que acarretaria a falha do cálculo da taxa seria a desa-tualização do sistema interno do Funesbom, repassado pela prefeitura ao estado e, depois, ao órgão de arrecadação espe-cial. Contudo, e ainda segundo o oficial, para minimizar os im-pactos junto aos contribuintes, a taxa continuará podendo ser regularizada durante as próxi-mas semanas.

Kaná Manhães

no Petro Office, donos de salas estariam recebendo cobranças proporcionais à área construída de todo o edifício

“MODINHA” CONTRA A CONSTITUIÇÃOSurfam numa onda. Aproveitam

o crescimento do conservadoris-mo para atacar valores, que a so-ciedade brasileira elegeu prioritá-rios, e violentar a Constituição. Os autores dessas propostas nutrem indignação contra qualquer go-verno que se dedique a “erradicar a pobreza e a marginalização” e a “reduzir as desigualdades sociais e regionais”.

Não interessa que esses sejam objetivos fundamentais da Repú-blica, como definidos pela Consti-tuição (Art. 3º, Inc. III). Objetivos que são cláusulas imutáveis em

nosso Direito, e que deveriam ser metas de todos nós. A verdade é que eles não suportam dividir direitos com os pobres. Querem manter nossa desigualdade social como uma das piores do planeta.

Voltemos ao petróleo. No mo-mento em que o país precisa ge-rar riqueza e empregos, por que permitir que essa indústria volte a contratar integralmente suas obras no exterior? Por que expor-tar empregos, em lugar de os gerar no Brasil? Por que cessar o com-promisso de destinar recursos do pré-sal para a Educação?

PARTILHA: QUEREM IMPEDIRJá na partilha da produção, a Pe-

trobras é operadora única e detentora de, pelo menos, 30% do consórcio de cada contrato. E a empresa contrata-da é indenizada com parcela do óleo. Ganha o contrato a empresa que ofe-recer à União o maior percentual de óleo, da produção que vier a ser reali-zada. É aqui que entram os interesses contra o Brasil.

Assim como argumentaram con-tra a criação da Petrobras, os que hoje defendem as empresas internacio-nais argumentam que a estatal não

tem capacidade, competência, e que é por demais corrupta para produzir no pré-sal na quantidade que o Brasil precisa. Não passam de vendilhões da Pátria.

A Petrobras é a número 1 do mun-do nas tecnologias necessárias para essa tarefa, e, com poucos anos de história, a produção do pré-sal já é de 800 mil barris/dia. Para que se te-nha uma ideia desse volume, ele é de aproximadamente 32% da produção nacional atual (cerca de 5 milhões de barris/dia).

NÃO É A CORRUPÇÃO O PROBLEMA800 mil barris/dia é mais da

metade da produção total das plataformas do Golfo do Méxi-co. E esse número, na atual cur-va de crescimento, se multipli-cará muito em breve. São recur-sos essenciais para a Educação e Saúde, e podem significar um salto para nosso país. É isso o que querem impedir.

Por outro lado, o custo da cor-rupção na Petrobras, que está sendo combatida como nunca, é muito menor do que a empre-sa perdeu, por exemplo, com o controle de preços da gasolina. E, nesse tema, os inimigos da

Petrobras mudam de postura a toda hora. Quando a empresa perdia com o preço da gasolina sob controle, eles denunciavam isso.

Por amor a Petrobras? Não! Porque queriam a volta da in-flação. Agora que o preço do barril despencou no mercado internacional, reclamam do preço da gasolina, e querem que o Governo o controle. Esquizo-frenia? Não! Oportunismo polí-tico de quem não tem nenhum compromisso com o Brasil.

Leia a Constituição! Não se deixe enganar!

normando rodrigues, Colunista Interino

de ficar inadimplente, tive que ter paciência e acordar cedo pa-ra arrumar um lugar na fila até que eles ajeitassem o problema novamente”, diz o empresário.

Para entender melhor o caso, Celso fala sobre o prazo para vencimento da taxa de incêndio

estadual referente ao exercício de 2014. Durante o período, compreendido entre os últimos dias 11 e 15 de maio, a revisão do valor teve de ser acertada exclu-sivamente no 9º Grupamento de Bombeiros Militar de Macaé, onde, de segunda a quinta-feira,

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé (RJ), domingo, 17 e segunda-feira, 18 de maio de 2015 7

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ8 Macaé (RJ), domingo, 17 e segunda-feira, 18 de maio de 2015

bairros em debate Alto da GlóriaWanderley Gil

Área nobre da cidade está situada em um dos pontos mais privilegiados da cidade

Moradores cobram melhorias no Alto da GlóriaÁrea nobre da cidade sofre com a falta de área de lazer, terrenos baldios e a insegurança nas ruas Marianna [email protected]

Um bairro nobre, situado a poucos metros da Praia dos Cavaleiros, mas ao

mesmo tempo abandonado pe-

lo poder público. Assim é o Alto da Glória, que mesmo receben-do cada vez mais habitantes não conta com alguns serviços de infraestrutura. A última visita do Bairros em Debate ao local foi em outubro do ano passado,

só que os moradores dizem que desde então poucos pedidos fei-tos na época foram atendidos.

Diante disso, essa semana a nossa equipe de reportagem voltou ao local para conversar com eles novamente. Entre as

reivindicações pendentes estão a construção de uma área de lazer, a limpeza de terrenos e o problema da falta d'água.

Já em contrapartida, um dos pedidos feitos na época, refe-rente a mobilidade urbana, foi

atendido. Na última visita, a população cobrava sinalização, tanto com a instalação de placas nas esquinas, quanto a de redu-tores de velocidades. De acordo com uma moradora, que prefere não ser identificada, esse foi um

dos poucos problemas resolvi-dos até o momento. “Depois do pedido feito aqui no jornal eles vieram e melhoraram a questão da sinalização. Só que outras pendências ainda estão aí sem solução até o momento”, conta.

Terrenos baldios são alvos de reclamaçãoEnquanto investimentos não são feitos no local, a popu-lação sofre o reflexo do abando-no, entre eles os ocasionados pelo acúmulo de lixos e entu-lhos em terrenos baldios, o que tem contribuído para aparição de animais, como ratos, baratas e mosquitos, nas casas.

O terreno da esquina da Rua José Custódio da Silva com a Rua João Batista da Silva Les-sa é um terreno público que foi destinado para a construção de uma praça, mas que nunca saiu do papel e atualmente funcio-na como estacionamento, in-clusive de caminhões. A única medida tomada pelo poder pú-blico nesse tempo foi a remoção de três carros abandonados do local.

A poucos metros dali, em uma área particular, o matagal toma conta do terreno, situa-ção que preocupa quem mora no entorno. “Tanto eu, quanto outros vizinhos, já procura-mos diversos órgãos públicos. Me disseram que iam abrir um

processo e notificar o proprie-tário, mas nada foi feito. O do-no ainda trancou o portão para que ninguém tivesse acesso. Já pensamos em contratar uma empresa para limpar, mas eles não querem com medo de estar invadindo uma propriedade pri-vada. Agora, além do mato cres-cendo, estão jogando entulhos. Isso aqui está virando um caos pois estamos sofrendo com pro-blema de ratos, mosquitos, que invadem as nossas casas”, conta a moradora.

Os moradores também de-nunciam um terreno na Rua Castro Alves. Segundo eles, além da sujeira, ali existe o me-do da violência. “Já ocorreram casos de estupro ali. A única coisa que a prefeitura fez foi ca-pinar o entorno desses terrenos, deixando o mato alto dentro. Como tem uma passagem ali, as pessoas estão evitando com me-do. Essa semana, duas mulheres passaram ali e foram abordadas por um homem com um facão na mão, que correu atrás delas.

Por sorte elas conseguiram fu-gir e entrar no prédio a tempo. Nesse trajeto, elas notaram a presença de um colchão nesse terreno”, conta um outro mo-rador, que também pede sigilo do nome.

A população diz que de dia o medo é grande, mas à noite a sensação de insegurança au-menta não só ali, como em ou-tros pontos do bairro. Isso ocor-re devido a falta de iluminação em alguns pontos.

De acordo com a prefeitura, a secretaria de Limpeza Públi-ca é responsável pela limpeza de terrenos nas áreas públicas. Sobre o problema de zoonoses, o Centro de Controle de Zoo-noses (CCZ) informou que os moradores podem fazer a so-licitação no órgão. Caso tenha placa de contato no terreno, o proprietário será notificado.

Já em relação à iluminação, a Empresa Pública de Iluminação (Emip) informou que aguarda a identificação dos pontos para realizar as devidas providências.

Crianças e jovens sem opção de lazerApesar de estar próximo da praia, as crianças e jovens do bairro se sentem carentes quando se trata de opções de lazer dentro do bairro. A praça que deveria ser destinada para isso hoje é apenas estaciona-mento para carros e caminhões.

“Esse projeto já existe há anos, só falta sair do papel. A prefeitura alega que o terreno é dela, mas não faz nada ali. Pre-cisamos de uma praça aqui”, diz a moradora.

Apesar de existir um pedido

há anos, a prefeitura diz que ainda não tem nenhuma pre-visão da implantação de uma praça no bairro.

O lazer é um item funda-mental para a saúde, pois con-trola os níveis de ansiedade e contribui com outros fatores psicológicos e também físicos. No caso de crianças e jovens, isso é fundamental para o seu desenvolvimento. Apesar dos benefícios, no Brasil, mesmo sendo um direito previsto na Constituição Federal de 1988,

esse é um item que não está acessível a todos.

Esse direito também está previsto no Estatuto da Crian-ça e do Adolescente (ECA), que prevê que todo menor de ida-de tem o direito a ter acesso ao lazer. Segundo o Art. 59, “os municípios, com apoio dos es-tados e da União, estimularão e facilitarão a destinação de recursos e espaços para pro-gramações culturais, esporti-vas e de lazer voltadas para a infância e a juventude”.

Apesar de existir projeto, área de lazer nunca saiu do papel

Terrenos baldios viram sinônimo de proliferação de zoonoses e de violência

Ruas danificadas pelo fluxo de caminhões Questionados sobre a si-tuação das ruas, os moradores informaram que elas costumam sempre apresentar buracos, pois o tráfego de veículos pesa-dos é constante, já que o bairro tem muitos condomínios sendo erguidos, e também pela proxi-midade com as firmas do polo offshore.

Desde que a nossa equipe esteve no local, apenas alguns buracos foram tapados. “A única manutenção que fizeram foi de uma cratera que tinha aqui na rua. Fora isso, não vi nada ser feito”, conta a moradora.

De acordo com a prefeitura, serão tomadas as devidas pro-vidências, no entanto, ela não explicou quando isso será feito.

Para finalizar, eles ressaltam que acreditam que o maior problema do bairro, e de to-da a cidade, é o crescimento desordenado, uma vez que as pessoas chegam, erguem suas casas e edifícios como querem, onde querem, não há recuo nas esquinas, não existe planeja-mento de vagas para visitantes

nos grandes condomínios, as casas não deixam espaço para os passeios públicos (calçadas) e as ruas ficam sobrecarregadas, pois a maioria é mão dupla, as pessoas estacionam nos dois la-dos das ruas, não há espaço físi-co para isso e, ainda, as pessoas precisam andar entre os carros.

“O apelo pelo bairro é para uma maior atenção da prefeitu-ra, mas, também, para os mora-dores e visitantes que utilizam nosso bairro para cortar cami-nho para o trabalho. É necessá-rio uma conscientização que a sinalização existente deve ser respeitada”, pedem.

Moradores pedem manutenção nas ruas de paralelepípedos

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Geral

ACIM: 99 anos de história

Curiosidade

Há 99 anos, no dia 13 de maio de 1916, era realizada a pri-meira reunião de Diretoria da Associação Comercial e Indus-trial de Macaé – ACIM, na sede da Sociedade Musical Nova Aurora. A data foi fixada como o aniversário da instituição, apesar de sua fundação oficial ter sido no dia 9 de abril de 1916, pelo empresário Orlando Farrula, proprietário da Fábrica de Bebidas Lynce.

A primeira diretoria da ACIM teve a seguinte composição:Presidente - Orlando FarrulaVice-Presidente – Bento Martins da Costa1º Secretário – Francisco Miranda Sobrinho2º Secretário – Cezar Mello1º Tesoureiro – Francisco Benício de Souza2º Tesoureiro – Francisco Xavier da Silva Lessa Conselho Administrativo:Antonio da Costa MottaEuclydes Armando da SilvaManoel Hoche XimenesMarcílio GonçalvesMarcelino AntônioPorphirio Alves Pereira

Em 1897, houve a primeira tentativa de implantação de uma Associação Comercial em Macaé. No dia 13 de ju-lho aconteceu uma reunião para organização da entida-de, na Câmara Municipal. O primeiro presidente foi o Sr. Pedro de Alcântara Pacheco Guimarães. Os demais mem-

bros foram os seguintes: Dr. Alfredo Lopes da Cruz, Eze-quiel Baptista de Araújo Pi-nheiro, Bento Martins da Costa, Abílio Branco, Theó-philo Matias, Gervásio Fer-reira do Amaral. No entanto, por motivos desconhecidos, essa associação teve um cur-to período de vida.

Fundação vira marcoAlguns meses após a sua

fundação, a primeira ação oficial realizada pela ACIM é datada de 12 de julho de 1916. De acordo com a ata da sessão ordinária da Câmara Muni-cipal de Macaé, a Associação Comercial, na época nomea-da como Associação do Com-mercio, Indústria e Lavoura de Macahé, enviou um ofício ao Legislativo solicitando “modificações nas horas em que as casas comerciais devem funcionar”. O mesmo docu-mento menciona o desejo do Presidente do Estado, Sr. Nilo

Peçanha, de criar o município de Conceição de Macabu, 5º distrito de Macaé na época. Os vereadores presentes na sessão foram os seguintes: Bento Martins da Costa, Go-dofredo de Vasconcellos, An-tonio C. Costa, Manoel Hoche Ximenes, Guilherme de Souza Barbosa, Rito Emydio Pereira de Souza e Antonio Paulino de Carvalho. Nota-se que, à épo-ca, era comum que represen-tantes da diretoria da ACIM atuassem também como ve-readores, o que não ocorre nos dias atuais.

O jornal O DEBATE, através de proposta aprovada pela diretoria da Asociação Comercial e Industrial de Macaé (ACIM), começa a partir deste domingo a publicar esta coluna registrando a história de fundação da instituição que no dia 13 de maio de 2016 estará completando 100 anos. Para o marco está sendo elaborado um livro dentre outras comemorações que irão marcar o centenário. Cum-prindo o seu papel, este jornal, além da história recente registrada ao longo dos últimos 40 anos, relembra fatos que marcaram a cons-trução da história de sucesso da Associação Comercial de Macaé.

Fotos: reprodução arquivo

OAB Macaé entrega anteprojeto para Entrância Especial ao TJ/RJ

InIcIatIva

Subseção cria nova frente de trabalho na luta por expansão de atividades judiciárias na comarca da cidade

Atuando fortemente na elevação da Comarca de Macaé para Entrância Especial, a 15ª Subseção da OAB, através de seu presidente François Pimentel e do advogado Rafael Sena, estive-ram novamente com o deputa-do estadual, Bruno Dauaire, na última terça-feira (12). O objeti-vo do encontro foi a entrega do anteprojeto de lei no Tribunal de Justiça para que o processo tenha andamento.

Segundo François Pimentel, o anteprojeto propõe a alteração do CODJERJ - Código de Orga-nização e Divisão Judiciárias do Estado do Rio de Janeiro, que regula a organização e a divisão judiciárias do Estado, bem como

a administração e o funciona-mento da Justiça e seus serviços auxiliares.

“A 15ª Subseção está empenha-da em fazer com que a Entrância Especial se torne realidade, o que vai beneficiar muitíssimo o andamento dos processos em

Macaé. Estamos acompanhando de perto e trabalhando para que ainda este ano ocorra a elevação da nossa comarca”, ressaltou.

A elevação da comarca de Ma-caé também conta com o apoio da OAB/RJ, através do presiden-te Felipe Santa Cruz, que estará

no município na próxima quarta-feira (20), realizando a prestação de contas da gestão 2013/2015, além de fazer uma homenagem aos ex-presidentes da 15ª Sub-seção da OAB e formalizando o convênio de estágio com a Pro-curadoria Geral do Município.

AssessoriA

François pimentel, Bruno dauaire e rafael sena em parceria por elevação de entrância

anIMaIS aBanDOnaDOS

Reunião discute a criação de centro de castraçãoDr. Aluízio recebeu o vereador Luciano Diniz e grupos de proteção da cidadeMarianna [email protected]

Implantar um centro de cas-tração pública na cidade foi um dos assuntos colocados

em pauta durante uma reunião entre o prefeito, Dr. Aluízio, o vereador Luciano Diniz (PT) e grupos de proteção animal de Macaé. O encontro aconteceu na noite da última quarta-feira (13), no gabinete do prefeito.

Além da castração pública, também foi discutida a reativa-ção do Ambulatório Veterinário, situado no Parque de Exposições Latiff Mussi. De acordo com Lu-ciano Diniz, essa articulação com o governo é fundamental para reduzir a superpopulação de animais abandonados pelas ruas da cidade.

Atualmente, os procedimen-tos de castração e cuidados ve-terinários são feitos por meio de campanhas promovidas pelos grupos de proteção, compostos por pessoas da sociedade civil, que contam apenas com o apoio de colaboradores e doações feitas pela internet.

“O projeto cumpre um papel social importante em Macaé. A nossa proposta foi promover a integração entre a iniciativa voluntária e a prefeitura, garan-tindo junto ao poder público os

serviços que possam auxiliar no cuidado com os animais”, expli-cou o vereador.

Segundo o parlamentar, após o fim da reunião, o prefeito se comprometeu em contratar pro-fissionais especializados na área, além de reativar o ambulatório central como clínica veterinária-cirúrgica. “A próxima reunião ficou agendada para o dia 1º de junho, no gabinete do prefeito”, concluiu Luciano.

O aumento de cães e gatos

abandonados nas ruas da cidade é um problema que atinge toda sociedade em um todo. Esses ani-mais disputam os espaços com pedestres e motoristas, sendo a causa de muitos acidentes em vias públicas e rodovias.

Além disso, existe o proble-ma das doenças transmissíveis ao homem, conhecidas como zoonoses. O contato com os animais contaminados deixa a população vulnerável, poden-do contrair bactérias, fungos

e vírus. Apesar de serem os causadores

desses problemas, os animais são vítimas da falta de políticas públi-cas na cidade. Muitos protetores ressaltam que a castração é fun-damental para manter o contro-le populacional desses bichos em Macaé. Segundo a Sociedade Mundial de Proteção Animal, uma única cadela pode gerar em média 100 filhotes. Já uma gata, em apenas dois anos, pode gerar 200 filhotes.

DivulgAção

encontro aconteceu na noite da última quarta-feira, no gabinete do prefeito

Macaé perde de 3 a 1 para o Sampaio Corrêa

ESpOrtE

O Macaé Esporte entrou em campo pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro da Sé-rie B na noite de sexta-feira (15), após ter estreado com vitória na competição no último sábado (9). A equipe foi derrotada pelo Sam-paio Corrêa, temporariamente líder isolado, por 3x1, no Estádio Castelão, em São Luís, no Mara-

Alvianil Praiano ocupa a décima colocação da Série B do Brasileirão

nhão. Com o resultado, o alvianil praiano está na 10ª colocação. O próximo compromisso, pela ter-ceira rodada, é contra o Oeste, de São Paulo, na terça-feira (19), no Estádio Cláudio Moacyr de Aze-vedo, o "Moacyrzão", em Macaé, às 19h30.

Depois da vitória de 2x0 so-bre o Santa Cruz, de Recife, na rodada inicial, o Macaé fez sua primeira apresentação longe de casa. O início do confronto com o Sampaio Corrêa foi marcado pelo equilíbrio. As duas equipes come-

çaram a partida sem muita força ofensiva. O primeiro lance de pe-rigo aconteceu aos 24 minutos, quando Pipico recebeu de Aloísio e bateu firme, para boa defesa de Ruan. Dez minutos depois, em cabeçada do atacante Anselmo, o goleiro do Sampaio Corrêa bri-lhou novamente. Já no fim do primeiro tempo, aos 41 minutos, Rogério cruzou e Válber abriu o placar para os donos da casa.

O Macaé voltou atacando no segundo tempo e não demorou para empatar. Aos oito minu-

tos, o lateral direito Henrique chutou forte e marcou um bo-nito gol, deixando tudo igual no placar. Passando a explorar os contra-ataques, o Macaé acabou permitindo que o Sampaio Cor-rêa fizesse o segundo, através do zagueiro Edvânio, escorando uma cobrança de escanteio, aos 20 minutos. Os macaenses não conseguiram recuperar a desvan-tagem e sofreram o terceiro gol já nos acréscimos. Aos 46 minutos, novamente Edvânio marcou e ga-rantiu a vitória dos nordestinos.

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PreocuPação

Rede estadual teve onze mil professores licenciados em 2014Principais motivos do afastamento são problemas ósseos e fraturas seguidos de depressão e transtornos mentais

Juliane Reis [email protected]

Em meio ao atual momento de crise que afeta também o setor educacional, um dado

preocupa: o número de professores da rede estadual afastados das sa-las de aula. No geral, no universo de 75 mil docentes em atividade, em 2014, 11 mil estiveram licenciados. De acordo com informações da pró-pria Secretaria de Estado de Educa-ção (Seeduc) em todo estado foram 1.210 professores licenciados por transtornos mentais, o equivalen-te a 11% dos profissionais afastados.

Mas de acordo com o órgão, es-te número é permitido por lei e a maioria dos docentes retorna às salas de aula, após o tratamento da doença. Em primeiro lugar ficou o afastamento por problemas ósseos e fraturas, o equivalente a 29%.

A Seeduc esclarece que em con-sonância com a sua política de va-lorização dos servidores, o órgão estruturou, em 2011, a Assessoria Técnica de Saúde e Bem-Estar para desenvolver ações com foco na me-lhoria das condições de trabalho, em três eixos estruturais: Saúde no Trabalho, Segurança no Trabalho e Qualidade de Vida no Ambiente de Trabalho.

“Em cada regional, que concen-tra cerca de 80 escolas, há um psi-cólogo e um assistente social. Eles realizam projetos nas unidades es-colares, como programas preventi-vos sobre saúde mental, com vídeos institucionais e orientações da rede com um manual de cidadania”, in-formou a Secretaria.

E ainda segundo as informações do órgão, além dos programas e projetos, a Assessoria Técnica de

Saúde e Bem-Estar também pro-move, por meio de articulação das Unidades Escolares com as po-líticas públicas setoriais, rede de relacionamento para resolução de demandas que extrapolam a missão da educação, assessorando e ins-trumentalizando os gestores esco-lares e sua equipe na resolução de problemas de alunos e servidores, nos respectivos campos de atuação dessas políticas.

Dos 71 mil professores regentes em toda rede estadual de ensino, Macaé conta com 387 docentes. O órgão, no entanto, não informou o número de profissionais licencia-dos no município.

A redação também entrou em contato com a Prefeitura da cidade, solicitando informações referentes ao caso na rede municipal. O órgão por sua vez informou que infeliz-

mente não tem todo esse detalha-mento disponível para divulgação.

Em uma matéria veiculada na edição do último sábado (9), sobre a queda na procura por cursos de pedagogia na Faculdade de Filo-sofia Ciências e Letras de Macaé (Fafima), o diretor da instituição, Luiz Gasparelli Júnior disse que a procura, ao longo dos anos, tem diminuído e lembrou que em todo o mundo, a carreira de professor es-tá em crise, assim como o próprio sistema educacional. Segundo ele, as políticas públicas, por mais que avancem no que se refere à avalia-ção, e aos planos de metas e for-mação dos profissionais da área, a valorização do professor ainda tem muito a crescer para, efetivamente, as coisas acontecerem de fato. “Es-tamos em um momento de crise social, de revisão de valores, e a es-

cola é um núcleo de crises. Depois de respeitarmos o professor, pode-mos começar a dar conta das com-plexidades encontradas na escola e na sala de aula”, disse.

Kaná Manhães

Secretaria de Estado de Educação não informou o número de docentes licenciados em Macaé

Dados referentes às licenças de 201429% problemas ósseos / fraturas11% depressão / transtornos mentais 8% circulatórios7% aleitamento materno5% gravidez / parto2% hipertensão1% infarto37% outros (parasitárias, olhos, endócrinas, exames clínicos, ouvido, pele)

ensino suPerior

Inscrição para cursos a distância do Cederj encerra dia 24

interessados em ingres-sar em um dos cursos de gra-duação a distância oferecida pe-la Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro - Fundação Cecierj / Consórcio Cederj devem ficar atentos. As inscrições seguem abertas até o próximo dia 24. As vagas ofere-cidas são para o segundo semes-tre. O valor da taxa é R$ 65,00. O processo seletivo será realizado no dia 20 de junho e os aprova-dos iniciarão a graduação no se-gundo semestre letivo de 2015.

São 7.749 vagas distribuídas em 15 opções de cursos. São eles: Bacharel em Administra-ção, Administração Pública e Engenharia de Produção; Li-cenciaturas: Ciências Biológi-cas, Física, Geografia, História, Letras, Matemática, Pedagogia, Química, e Turismo. Além de Tecnólogo em Gestão de Turis-mo e Sistemas de Computação.

Para Macaé são 313 vagas dis-tribuídas nos cursos de Mate-mática, Literatura em Ciências Biológicas, Física, Pedagogia, Administração, Turismo e En-genharia de Produção.

Os cursos são oferecidos por meio de um consórcio formado pelo CEFET, UENF, UERJ, UFF, UFRJ, UFRRJ e UNIRIO. Ao ingressar no curso, o estudante recebe todo material didático, na forma online e impressa, e é

Para Macaé são 313 vagas distribuídas nos cursos de Matemática, Literatura em Ciências Biológicas, Física, Pedagogia, Administração, Turismo e Engenharia de Produção.

avaliado em atividades presen-ciais (provas) e a distância, em datas e horários pré-determi-nados.

Os cartões de confirmação es-tarão disponíveis no período de 15 a 20 de junho no www.cederj.edu.br <http://www.cederj.edu.br>. No documento, o candidato deverá verificar o local de reali-zação de sua prova e conferir o nome, endereço, CPF, número do documento de identificação e respectivo órgão expedidor, e-mail e condição de necessi-dades especiais, se for o caso. E caso identifique qualquer dado incorreto, incompleto ou ausente, ou a Indicação de Inscrição Cancelada deverá ser comunicado, imediatamente, pelo e-mail [email protected] <mailto:[email protected]>. A não comu-nicação implicará na aceitação das informações registradas no documento recebido.

divulgação

As aulas presenciais serão realizadas no IFF

O processo seletivo será rea-lizado no dia 20 de junho, com início às 9h. Serão cinco horas de prova e o candidato deve apresentar-se no local com, no mínimo, 1 hora de antecedência. Os portões serão fechados às 8h 50 min.

A prova será constituída por 40 (quarenta) questões de múltipla escolha, abrangendo conhecimentos de Língua Por-tuguesa e Literatura Brasileira, Língua Estrangeira (Espanhol ou Inglês), Biologia, Física, Ma-temática, Química, Geografia e História; uma Redação em Lín-gua Portuguesa e cinco questões discursivas, de acordo com o curso escolhido.

Os resultados serão divulga-dos no dia 03 de julho de 2015 (nota da prova múltipla esco-lha) e 08 de julho de 2015 (nota da prova discursiva e redação). Já o resultado final será divul-gado no dia 14 de julho de 2015.

Gratuito

Femass oferece vagas para três cursos de graduação

atenção, estudantes que visam ingressar na educação superior ainda este ano. A Fa-culdade Municipal Professor Miguel Ângelo da Silva Santos (Femass) está com inscrição pa-ra o processo seletivo de vagas remanescentes para o segundo semestre. As vagas são para os cursos de Administração (49), Engenharia de Produção (24) e Sistemas de Informação (48). A taxa de inscrição é de R$ 10,00 e os interessados podem se ins-crever até o dia 29 de maio de 2015, na secretaria da institui-ção, das 15h às 20h.

Para participar do processo seletivo os candidatos interes-sados deverão ter feito o Exa-me Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir do ano de 2012 e ter obtido aproveitamento de no mínimo 450 pontos em ca-da área de conhecimento e 500

Os interessados podem se inscrever até o dia 29 de maio de 2015, na secretaria da instituição, das 15h às 20h

pontos na redação. No ato da inscrição é neces-

sário apresentar comprovante do resultado do Enem, emitido pelo Inep/Mec com as médias obtidas, cópia da carteira de identidade, cópia do CPF, com-provante original do depósito bancário. O candidato será clas-sificado em ordem decrescente de pontuação em lista a ser di-vulgada no dia 17 de junho nos murais da Femass, na Cidade Universitária, e em WWW.fe-mass.edu.br e WWW.macae.rj.gov/femass

Os candidatos aprovados de-verão efetuar a matrícula nos dias 25 e 26 de junho. Já no dia 2 de julho será divulgada a lista da 1ª reclassificação. Os can-didatos desta lista deverão se inscrever no dia 7 de julho. E no dia 9 será divulgada a segunda reclassificação com matrícula para o dia 10 de julho. A aula inaugural está marcada para 30 de julho.

A Femass é uma das insti-tuições instaladas na Cidade Universitária, localizada na Rua Aloísio da Silva Gomes, 50, bairro Granja dos Cavaleiros.

Wanderley gil

No total são 121 vagas distribuídas nos cursos de Administração, Engenharia de Produção e Sistemas de Informação

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