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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ www.odebateon.com.br Macaé (RJ), domingo, 30 e segunda- feira, 31 de agosto de 2015 Ano XL, Nº 8799 Fundador/Diretor: Oscar Pires facebook/odebate twiter/odebate issuu/odebateon R$ 1,50 Repasses do petróleo acumulam receitas de R$ 249 milhões Em oito meses, Macaé acumula déficit de mais de R$ 112 milhões KANÁ MANHÃES Até este mês, Macaé registra perdas mensais de R$ 14 milhões com as receitas do petróleo Macaé vai fechar agosto acumulando um déficit de 112 milhões com as receitas oriun- das do processo de produção de óleo e gás, assim como de comercialização do petróleo da Bacia de Campos no mercado internacional. Os números não representam o comparativo com o volume de receitas recebidas pela cidade, através dos repasses dos royalties e de Participação Especial, feitos no ano passado pela Secretaria de Tesouro Na- cional. O montante representa a diferença entre o volume de recursos estimados para serem arrecadados pela prefeitura neste ano, com base na LOA, e as receitas consolidadas. PÁG. 3 POLÍTICA WANDERLEY GIL Obras alteram trânsito na área Sul da cidade CIDADE Por conta das obras de im- plantação do sistema de esgota- mento sanitário do Subsistema Centro, o trânsito em algumas vias dos bairros Glória, Novo Cavaleiros, Granja dos Cava- leiros, São Marcos e Vale En- cantado estarão com o trânsito alterado na próxima semana. A programação das obras é vá- lida para o período que vai da segunda-feira (31) até sábado (5 de setembro), com trabalhos realizados no período da noite em alguns trechos.. Os traba- lhos de implantação do sistema de esgotamento sanitário do Subsistema Centro acontecem de segunda a sexta, das 7h30 às 16h e, em alguns casos, das 20h às 6h. PÁG. 11 Com o objetivo de viabilizar o acesso à justiça e orientar a comu- nidade, a Associação Brasileira de Apoio à Iniciativa Social (ABAIS) iniciou neste mês o projeto “Ci- dadania e Justiça”, que oferece suporte à população. PÁG. 11 Odebrecht amplia rede GERAL Assistência jurídica gratuita no município EXPANSÃO COM DESAFIOS BAIRROS EM DEBATE Jardim Guanabara sofre os impactos no seu cotidiano devido a falta de infraestrutura R uas tranquilas, pavimentadas, limpas e arborizadas, com belas residên- cias, áreas de lazer para toda a população. Na teoria isso seria o cenário que deveria ser en- contrado em toda a cidade, principalmente nos bairros nobres. No entanto, quando se trata do Jardim Guanabara, essa situação parece mais um sonho difícil de se tornar realidade. Região valo- rizada ao longo dos últimos anos, o bairro ainda carece de infraestrutura, que começa a chegar através da expansão do município. PÁG. 8 KANÁ MANHÃES Descarte irregular de lixo representa efeitos do crescimento do bairro EDUCAÇÃO GERAL ASSESSORIA Guto Garcia amplia capacitação continuada Município debaterá preservação ambiental Qualidade é tema de projeto da Educação Macaé participará de Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação PÁG. 9 Programação vai integrar profissionais da rede pública de ensino PÁG. 11 WANDERLEY GIL Município apresentará estudos já realizados em recursos naturais da região ÍNDICE TEMPO EDITORIAL 4 PAINEL 4 GUIA DO LEITOR 4 ESPAÇO ABERTO 4 CRUZADINHA C2 HORÓSCOPO C2 CINEMA C2 AGENDA C2 Máxima 28º C Mínima 15º C Anuncie: (22) 2106-6060 (215) POLÍCIA ESPORTE GERAL CADERNO DOIS Cigarro gera risco para a juventude Maria Aparecida fica em 1º lugar na Corrida Vênus Nível do mar está subindo desde 1992 Macaé Cine 2015 destaca a sétima arte Análise destaca atenção dos pais para comportamento PÁG. 5 Atleta macaense disputou a categoria 60-64 anos PÁG. 9 Fenômeno é provocado pelo aquecimento global PÁG. 10 Mostra Audiovisual se firma no cenário cultural CAPA KANÁ MANHÃES WANDERLEY GIL BOMBEIROS GARANTEM SEGURANÇA NO MAR EMPRESA CONSOLIDA INVESTIMENTOS EM MACAÉ DR. ALUÍZIO LEVA PAUTA DA OMPETRO AO TCE POLÍCIA, PÁG.5 ECONOMIA, PÁG.6 POLÍTICA, PÁG.3 Meses Previsão Arrecadado Déficit Janeiro R$ 39.380.771,99 R$ 33.029.359,28 R$ 6.351.412,71 Fevereiro R$ 42.739.196,84 + R$ 12.519.597,03 (Participação Especial) R$ 30.177.439,84 + R$ 8.075.600,59 (Participação Especial) R$ 12.561.757,00 + R$ 4.486.156,41 (Participação Especial) Março R$ 41.633.907,48 R$ 22.061.242,48 R$ 19.572.665,00 Abril R$ 39.334.481,15 R$ 25.406.194,59 R$ 13.928.286,56 Maio R$ 41.195.120,40 + R$ 11.875.696,48 (Participação Especial) R$ 30.177.439,84 + R$ 3.374.754,86 (Participação Especial) R$ 11.017.680,56 + R$ 8.500.941,62 (Participação Especial) Junho R$ 37.685.405,93 R$ 29.698.176,10 R$ 7.987.229,83 Julho R$ 40.359.359,54 R$ 33.131.195,98 R$ 7.228.163,56 Agosto R$ 40.809.396,81 + R$ 14.158.177,93 (Participação Especial) R$ 29.720.005,78 + R$ 4.455.031,79 (Participação Especial) R$ 11.089.391,03 + R$ 9.703.146,14 (Participação Especial) Total R$ 361.691.111,58 R$ 249.306.441,13 R$ 112.426.830,42 CENÁRIO Balanço das receitas do petróleo de Macaé em 2015

Noticiário 30 08 15

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Page 1: Noticiário 30 08 15

O DEBATEDIÁRIO DE MACAÉ

www.odebateon.com.br

Macaé (RJ), domingo, 30 e segunda-feira, 31 de agosto de 2015Ano XL, Nº 8799Fundador/Diretor: Oscar Pires

facebook/odebate

twiter/odebate

issuu/odebateon

R$ 1,50

Repasses do petróleo acumulam receitas de R$ 249 milhões Em oito meses, Macaé acumula déficit de mais de R$ 112 milhões

KANÁ MANHÃES

Até este mês, Macaé registra perdas mensais de R$ 14 milhões com as receitas do petróleo

Macaé vai fechar agosto acumulando um déficit de 112 milhões com as receitas oriun-das do processo de produção de óleo e gás, assim como de comercialização do petróleo da Bacia de Campos no mercado internacional. Os números não representam o comparativo com o volume de receitas recebidas

pela cidade, através dos repasses dos royalties e de Participação Especial, feitos no ano passado pela Secretaria de Tesouro Na-cional. O montante representa a diferença entre o volume de recursos estimados para serem arrecadados pela prefeitura neste ano, com base na LOA, e as receitas consolidadas. PÁG. 3

POLÍTICA

WANDERLEY GIL

Obras alteram trânsito na área Sul da cidade

CIDADE

Por conta das obras de im-plantação do sistema de esgota-mento sanitário do Subsistema Centro, o trânsito em algumas vias dos bairros Glória, Novo Cavaleiros, Granja dos Cava-leiros, São Marcos e Vale En-cantado estarão com o trânsito alterado na próxima semana. A programação das obras é vá-lida para o período que vai da segunda-feira (31) até sábado (5 de setembro), com trabalhos realizados no período da noite em alguns trechos.. Os traba-lhos de implantação do sistema de esgotamento sanitário do Subsistema Centro acontecem de segunda a sexta, das 7h30 às 16h e, em alguns casos, das 20h às 6h. PÁG. 11

Com o objetivo de viabilizar o acesso à justiça e orientar a comu-nidade, a Associação Brasileira de Apoio à Iniciativa Social (ABAIS) iniciou neste mês o projeto “Ci-dadania e Justiça”, que oferece suporte à população. PÁG. 11

Odebrecht amplia rede

GERAL

Assistência jurídica gratuita no município

EXPANSÃO COM DESAFIOSBAIRROS EM DEBATE

Jardim Guanabara sofre os impactos no seu cotidiano devido a falta de infraestrutura

Ruas tranquilas, pavimentadas, limpas e arborizadas, com belas residên-cias, áreas de lazer para toda a população.

Na teoria isso seria o cenário que deveria ser en-contrado em toda a cidade, principalmente nos bairros nobres. No entanto, quando se trata do Jardim Guanabara, essa situação parece mais um sonho difícil de se tornar realidade. Região valo-rizada ao longo dos últimos anos, o bairro ainda carece de infraestrutura, que começa a chegar através da expansão do município. PÁG. 8

KANÁ MANHÃES

Descarte irregular de lixo representa efeitos do crescimento do bairro

EDUCAÇÃO GERALASSESSORIA

Guto Garcia amplia capacitação continuada

Município debaterá preservação ambiental

Qualidade é tema de projeto da Educação

Macaé participará de Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação PÁG. 9

Programação vai integrar profissionais da rede pública de ensino PÁG. 11

WANDERLEY GIL

Município apresentará estudos já realizados em recursos naturais da região

ÍNDICETEMPO EDITORIAL 4

PAINEL 4

GUIA DO LEITOR 4

ESPAÇO ABERTO 4

CRUZADINHA C2

HORÓSCOPO C2

CINEMA C2

AGENDA C2

Máxima 28º CMínima 15º C

Anuncie: (22) 2106-6060 (215)

POLÍCIA ESPORTE GERAL CADERNO DOIS

Cigarro gera risco para a juventude

Maria Aparecida fica em 1º lugar na Corrida Vênus

Nível do mar está subindo desde 1992

Macaé Cine 2015 destaca a sétima arte

Análise destaca atenção dos pais para comportamento PÁG. 5

Atleta macaense disputou a categoria 60-64 anos PÁG. 9

Fenômeno é provocado pelo aquecimento global PÁG. 10

Mostra Audiovisual se firma no cenário cultural CAPA

KANÁ MANHÃES WANDERLEY GIL

BOMBEIROS GARANTEM SEGURANÇA NO MAR

EMPRESA CONSOLIDA INVESTIMENTOS EM MACAÉ

DR. ALUÍZIO LEVA PAUTA DA OMPETRO AO TCE

POLÍCIA, PÁG.5 ECONOMIA, PÁG.6 POLÍTICA, PÁG.3

Meses Previsão Arrecadado DéficitJaneiro R$ 39.380.771,99 R$ 33.029.359,28 R$ 6.351.412,71

Fevereiro R$ 42.739.196,84 + R$ 12.519.597,03(Participação Especial)

R$ 30.177.439,84 + R$ 8.075.600,59(Participação Especial)

R$ 12.561.757,00 + R$ 4.486.156,41 (Participação Especial)

Março R$ 41.633.907,48 R$ 22.061.242,48 R$ 19.572.665,00

Abril R$ 39.334.481,15 R$ 25.406.194,59 R$ 13.928.286,56

Maio R$ 41.195.120,40 + R$ 11.875.696,48(Participação Especial)

R$ 30.177.439,84 + R$ 3.374.754,86 (Participação Especial)

R$ 11.017.680,56 + R$ 8.500.941,62(Participação Especial)

Junho R$ 37.685.405,93 R$ 29.698.176,10 R$ 7.987.229,83

Julho R$ 40.359.359,54 R$ 33.131.195,98 R$ 7.228.163,56

Agosto R$ 40.809.396,81 + R$ 14.158.177,93(Participação Especial)

R$ 29.720.005,78 +R$ 4.455.031,79(Participação Especial)

R$ 11.089.391,03 + R$ 9.703.146,14 (Participação Especial)

Total R$ 361.691.111,58 R$ 249.306.441,13 R$ 112.426.830,42

CENÁRIO

Balanço das receitas do petróleo de Macaé em 2015

Page 2: Noticiário 30 08 15

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ2 Macaé (RJ), domingo, 30 e segunda-feira, 31 de agosto de 2015

CidadeEDIÇÃO: 290 PUBLICAÇÃO: 26 DE SETEMBRO DE 1981

SEMANA EM DEBATE O DEBATE EM MEMÓRIA

Surto de hepatite em Quissamã registra mais de 300 casos e mobiliza médicos

A população de Quissamã, 4º Distrito de Macaé, está apavorada com a informação de que já foram registrados mais de 300 ca-sos de hepatite, constatados pelos médicos Marcelino Carlos Pereira da Silva e Germano Ribeiro de Castro. Eles calculam que o surto teve origem na Fazenda Floresta, distante 5 quiolômetros da Vila, atingindo também as localidades de Machadinha e Flecheiras.

Câmara Municipal aprova comissão especial para apurar venda de terra

A Câmara Municipal de Macaé aprovou na noite de quinta-feira o Projeto de Resolução nº 005-81, da Mesa Executiva, autorizando a cons-tituição de uma Comissão Especial, composta de três vereadores, para tratar de assuntos relacio-nados com a transação comercial de uma área da REFESA - Rede Ferroviária Federal S.A. - onde poderá haver interesses públicos e serem pro-tegidos.

Vereador quer vantagens para servidor

O Vereador Waldeci Brandão Willemen apre-sentou, na reunião de quinta-feira, tendo sido

lido no expediente, Projeto de Lei modificando o Artigo 137 da Lei 567-77 - Estatuto dos Fun-cionários Públicos do Município de Macaé. Ele pretende estender aos servidores regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho direito à li-cença prêmio.

Caixa Econômica inicia obras da sede própria

Foi iniciada segunda-feira, dia 21, a obra de cons-trução da sede própria da Caixa Econômica Fede-ral, que terá prazo de 10 meses para estar constru-ída, segundo informou o Gerente Aldir Gama.

A empresa responsável pela construção é a Pequiá Engenharia e Construção Ltda, estando a obra estimada em Cr$ 70 milhões.

Agência do INSS fechada há 52 diasEm greve há 52 dias, a agência do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) de Macaé segue sem data pa-ra voltar ao funcionamento pleno de suas atividades, q u e d e v i a m e st a r s e n d o executadas parcialmente por, pelo menos, mais da metade do contingente dos funcionários que trabalham na unidade para alguns ser-viços indispensáveis ao pú-blico. Esse mês, uma decisão liminar do STJ (Superior Tribunal de Justiça) deter-minou aos sindicatos dos servidores envolvidos no movimento a manutenção de 60% do efetivo traba-lhando nas agências durante o restante da greve. Entre-tanto, segundo denúncias de alguns beneficiários, que dependem diretamente dos serviços prestados no órgão, isso não vem acontecendo. Deflagrada no último dia 7 de julho, a manifestação dos funcionários do INSS tem como reivindicação principal um reajuste sala-rial de 27,5% imediato, com aumento gradual durante os próximos quatro anos.

O prefeito de Macaé, Dr. Aluízio Júnior (PMDB), reiterou

ontem a importância da participação da indústria no processo de restru-turação econômica da cidade. Ao afirmar que o segmento do petróleo é o 'maior ativo do municí-pio', o chefe do Executivo defendeu a associação entre representantes das empresas de óleo e gás e o governo, para traçar novas ações que visam alavancar

o desenvolvimento da Ca-pital Nacional do Petróleo. A importância da contri-buição da indústria com a cidade foi destacada pelo prefeito no primeiro en-contro da câmara de diálo-go promovido pelo Pacto para o Desenvolvimento Integrado (PDI) de Ma-caé, uma proposta criada pelo secretário municipal de Desenvolvimento Eco-nômico, Tecnológico e Tu-rismo, Vandré Guimarães, em parceria com o Cieds.

Dr. Aluízio diz: "A indústria é o maior ativo de Macaé"

Vacinação contra poliomielite já imunizou 75% do público-alvo. a campanha termina no dia 31 de agosto e não será prorrogada

NOTA

WANDERLEY GIL

Page 3: Noticiário 30 08 15

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé (RJ), domingo, 30 e segunda-feira, 31 de agosto de 2015 3

Política

Meses Previsão Arrecadado DéficitJaneiro R$ 39.380.771,99 R$ 33.029.359,28 R$ 6.351.412,71

Fevereiro R$ 42.739.196,84 + R$ 12.519.597,03(Participação Especial)

R$ 30.177.439,84 + R$ 8.075.600,59(Participação Especial)

R$ 12.561.757,00 + R$ 4.486.156,41 (Participação Especial)

Março R$ 41.633.907,48 R$ 22.061.242,48 R$ 19.572.665,00

Abril R$ 39.334.481,15 R$ 25.406.194,59 R$ 13.928.286,56

Maio R$ 41.195.120,40 + R$ 11.875.696,48(Participação Especial)

R$ 30.177.439,84 + R$ 3.374.754,86 (Participação Especial)

R$ 11.017.680,56 + R$ 8.500.941,62(Participação Especial)

Junho R$ 37.685.405,93 R$ 29.698.176,10 R$ 7.987.229,83

Julho R$ 40.359.359,54 R$ 33.131.195,98 R$ 7.228.163,56

Agosto R$ 40.809.396,81 + R$ 14.158.177,93(Participação Especial)

R$ 29.720.005,78 +R$ 4.455.031,79(Participação Especial)

R$ 11.089.391,03 + R$ 9.703.146,14 (Participação Especial)

Total R$ 361.691.111,58 R$ 249.306.441,13 R$ 112.426.830,42

CENÁRIO

Balanço das receitas do petróleo de Macaé em 2015

ARRECADAÇÃO

Macaé acumula dé�cit de R$ 112 milhões com receitas do petróleo Capital Nacional do Petróleo registra queda de 31% ao mês de recursos estimados para serem consolidados com as operações na Bacia de CamposMárcio [email protected]

Macaé vai fechar agosto acumulando um défi-cit de 112 milhões com

as receitas oriundas do processo de produção de óleo e gás, assim como de comercialização do pe-tróleo da Bacia de Campos no mercado internacional.

Os números não representam o comparativo com o volume de receitas recebidas pela cidade, através dos repasses dos royal-ties e de Participação Especial, feitos no ano passado pela Se-cretaria de Tesouro Nacional.

O montante representa a di-ferença entre o volume de re-cursos estimados para serem arrecadados pela prefeitura neste ano, com base na Lei Or-çamentária Anual (LOA), e as receitas consolidadas pela se-cretaria municipal de Fazenda neste mês, desenhando assim um cenário administrativo complicado para a atual gestão do município.

Com base na média de arre-cadação obtida por Macaé nos últimos quatro anos, o governo projetou a estimativa de reco-lhimento de receitas do petró-

leo, cujo desempenho de tribu-tação não depende de medidas adotadas pelo governo para ascender a sua participação no orçamento municipal.

"A fonte de royalties e de Par-ticipação Especial depende do desempenho da produção na Bacia de Campos e de variáveis

internacionais, como o dólar e preço do barril do petróleo. Nes-te ano, registramos um cenário bem atípico ao consolidado nesta década, o que represen-ta essa grande diferença orça-mentária", explicou o secretário municipal de Fazenda, Ramirez Cândido.

Para se ter uma noção do rombo deixado pela queda dos royalties e da Participação Es-pecial no orçamento munici-pal é preciso analisar o quadro, elaborado pela redação de O DEBATE, que aponta o desem-penho dos repasses feitos pela União para Macaé neste ano, comparando-os com as cotas mensais estimadas pelo gover-no através da LOA.

Os números apontam um dé-ficit médio mensal de 31% nas contas do município, um efeito negativo difícil de ser equilibra-do.

"Adotamos uma série de me-didas administrativas que visam reduzir despesas e adequar o orçamento ao atual cenário do petróleo. Apenas com a redução dos aluguéis, vamos economizar cerca de R$ 4,8 milhões em um ano", explicou o prefeito de Ma-caé, Dr. Aluízio Júnior (PMDB).

Em números mais precisos, Macaé registra perdas mensais de cerca de R$ 14 milhões ape-nas com as receitas do petróleo.

Dados apontados pelo gover-no indicam que, no geral, Macaé acumula perdas orçamentárias na ordem dos R$ 150 milhões, número que deve subir para R$ 200 milhões até o fim do ano.

Em janeiro, o município pre-via arrecadar mais de R$ 2,4 bilhões em 2015, segundo as diretrizes da LOA.

KANÁ MANHÃES

Até este mês, Macaé registra perdas mensais de R$ 14 milhões com as receitas do petróleo

Autoridades da região devem se reunir para definir proposta de antecipação dos royalties do petróleo

NOTA

Dr. Aluízio: "Municípios precisam de algo novo para superar crise"

GESTÃO

Ao encarar, como presi-dente da Organização dos Mu-nicípios Produtores de Petróleo (Ompetro), os efeitos da crise do petróleo de forma regional, co-mo gestor de Macaé, o prefeito Dr. Aluízio Júnior (PMDB) afirma que cada cidade do Nor-te Fluminense vai avaliar a ne-cessidade de recorrer à anteci-pação das receitas do petróleo, com base na Emenda aprovada

Segundo o prefeito, por ora, Macaé não definirá antecipação de receitas

em maio pelo Senado.Ao levantar a defesa pelo 'di-

nheiro novo', ao se posicionar como líder da organização que representa as cidades respon-sáveis pela produção de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado e de 12% do país, como administrador da Capital Na-cional do Petróleo, Dr. Aluízio ainda avalia os efeitos da medi-da de austeridade para garantir o equilíbrio das contas públicas.

"Já recorremos à reforma administrativa, cortes na folha de pagamento e a redução de contratos com aluguéis. O nos-so foco é manter as prioridades

na saúde e educação, sem gerar mais desemprego com cortes de contratos e paralisação de obras", afirmou o prefeito.

Como presidente da Ompe-tro, Dr. Aluízio deve participar nesta semana de reunião com conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE), para debater as diretrizes previstas na Emenda do Senado que per-mite a antecipação das receitas do petróleo.

"Nós ainda vamos buscar o apoio do governo do Estado e da Alerj aos municípios que recorrerem ao dinheiro novo", apontou Dr. Aluízio.

WANDERLEY GIL

Dr. Aluízio Júnior (PMDB)

PONTODE VISTASeria até bom se a coluna fosse iniciada louvando os festivais de gastronomia realizados em Macaé, Rio de Janeiro e Tira-dentes, dentre muitos outros lugares em que a degustação de bons sabores abre o apetite.

Quando foi realizado segunda-feira passada, no Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho, um evento que reuniu o governador do Estado, Luiz Fernando Pezão, o pre-sidente da Assembleia Legislativa, Jorge Picciani, prefeitos de vários municípios, além de vereadores e autoridades diversas, ligadas ou não ao mundo do petróleo, Dr. Aluízio, sem sombra de dúvidas, demostrou que vem exercendo uma liderança po-lítica inconteste e abrindo caminhos para aqueles que dese-jam e pretendem encontrar soluções para driblar a crise. que afeta não só os governantes, mas toda a população.

Quem já paga o famigerado IPVA, deveria estar isento para estacionar o carro em qualquer via pública. Mas, aqui para nós, a Rek Park cobrar mais R$ 5,00 do motorista que ultrapassar o horário do bilhete pago... Quem tem o bilhete, deveria ter o prazo de, no mínimo, 30 minutos para revalidar. Quem não coloca, este sim, pagará mais caro. Agora, alguém aí sabe dizer quanto arrecadam por ano, e para onde vai o dinheiro?

O economista e ex-ministro poderoso Delfim Neto, em entrevista, disse ter ficado espantado com a presidente Dilma Rousseff. "Ela me lembrou o 'velho' filósofo Friederich Nietizsche (1844-1900), que dizia que “as piores mentiras são as que contamos para nós mesmos. As que contamos para os outros não têm importância”. E, finalizou: “Eles destruíram as finanças pela reeleição”.

Até domingo.

A Câmara dos Deputados aprovou, em duas discussões, a Proposta de Emenda Constitucional que cuida da redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, e que teve 320 votos a favor e 152 contra. Ao ser enviada ao Senado para ser apreciada, os Senhores Senadores que cuidam da Agenda Brasil para salvar as “pedaladas da Dilma” já adiantaram que a maioria vai rejeitar a medida. Pode?

Apetite voraz, preparem o bolso!

Liderança política

Mas não estamos aqui agora ressal-tando esses eventos, que também exigem muito do bolso do consu-midor. Estamos, isto sim, alertando os leitores sobre o apetite voraz do governo que, desde o final do ano passado - e sem limites -, vem crian-do mais impostos, quando o ajuste fiscal necessário começou a ser colocado em prática para “salvar o governo”. Primeiro, foram os traba-lhadores os mais atingidos com as mudanças nas regras do salário de-semprego e os pensionistas; depois, a oneração da folha de pagamento nas empresas - mudanças que co-meçaram a atingir em cheio toda a população, independente de classe social. Como a situação está crítica, e o governo federal não faz o dever de casa, enxugando as despesas para equilibrar a receita, continua dando o mau exemplo, gastando mais e, no fim, levando principal-mente os empresários à forca, com mais aumento da carga tributária, contribuindo para aumentar a in-flação e, também, o desemprego que já alcançou o maior recorde da história. Como não temos um par-lamento que nos represente - e isto

ficou claramente demonstrado com as manifestações realizadas em to-do o país - os senadores e deputados federais que vivem em Brasília, ou seja na ilha da fantasia, com tantas mordomias, continuam trocando seis por meia dúzia. Mesmo sem caixa, o governo já anuncia a libe-ração de R$ 500 milhões de emen-das para os deputados e senadores agradarem suas bases parlamenta-res nos seus municípios, e também a nomeação de indicados para car-gos comissionados em diversos ór-gãos numa verdadeira e condenável ação do toma lá dá cá. E para fechar as contas? A feliz ideia do governo é a de recriar a CPMF, ou melhor, o imposto do cheque, para arrecadar, segundo estimativas, até R$ 84 bi-lhões. Estão lendo bem? Mais R$ 84 bilhões. Agora, quem paga a CPMF? Todos os brasileiros, dos mais ricos aos mais pobres. E não há nenhum de nós que, de alguma forma, não faça transação com os bancos, principalmente os trabalhadores quando vão sacar ou pagar, movi-mentando a conta. Antes de votar nas próximas eleições, pensem bas-tante. Precisamos mudar.

Mediados no painel pelo jornalista George Vidor, de forma clara e objeti-va, o governador Pezão, o deputado e presidente da Alerj, Picciani, ao lado de Dr. Aluízio - agora formando filei-ra no PMDB - e tendo os convidados como aliados, de forma clara e objeti-va discutiram o cenário econômico e político, orientando os participantes, cada qual à sua maneira, indicando caminhos a seguir para sair da crise. Como presidente da Organização dos Municípios Produtores de Petróleo - Ompetro, Dr. Aluízio não deixa de comparecer aos eventos programa-dos também em outros municípios, e vem se tornando um mediador, trocando experiências com outros prefeitos e vereadores, assim como preparando o município de Macaé para ser o modelo de exemplo a ser seguido, retirando aquela velha pe-cha da “Macaé que ninguém gostaria de ver imitado”, como se ouvia aos quatro cantos. Os recursos dimi-nuíram - todos nós sabemos disso -, resultado da baixa arrecadação

de recursos com os royalties. Mas a adequação da máquina adminis-trativa ao tempo atual, com a dimi-nuição dos salários do prefeito, do vice-prefeito e dos secretários, além de cortes de cargos comissionados, tem permitido manter a administra-ção funcionando e, como ele próprio afirmou, não pretende lançar mão de antecipação da receita de royalties, já autorizada pela Câmara Municipal. E a cidade não parou. As obras estão em andamento, as contas estão em dia, e os serviços com mais qualida-de e preços mais justos. Bem, podem alguns pensar que estamos traçan-do um painel semelhante a um mar de rosas. Pelo contrário, passar por uma crise monstruosa, que abalou o mundo ao ter o valor do barril de petróleo alcançado níveis mínimos de US$ 42,00 (quarenta e dois dóla-res), e ainda ter fôlego para atraves-sar a tempestade realizando obras, só mesmo uma pessoa despida de vaidade que pretende ver o povo de uma cidade feliz.

PONTADAS

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ4 Macaé (RJ), domingo, 30 e segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Opinião

ESPAÇO ABERTO

EDITORIAL FOTO LEGENDA

Dados atualizados, nesta semana, pelo Cadastro Ge-ral de Emprego e Desemprego (Caged) do Ministério do Trabalho aponta uma mudança significativa no comportamento do mercado da Capital Nacional do Petróleo, um cenário que precisa ser interpretado por diversos outros setores da economia do município.

Independente da estação do ano, os esportes aquáticos tornam-se um espetáculo à parte para quem circula pelo litoral macaense. Tendo as Praias dos Cavaleiros e do Pecado como o principal point, atletas de diferentes modalidades do surfe aproveitam as ondas, que se formam próximo à costa da cidade, para performances que enfrentam até mesmo os dias frios e de fortes ventos de inverno.

O presidente do Senado, Renan Calheiros, acolheu nessa semana o pedido do Senador Otton Alencar e encerrou a comissão especial criada para debater o projeto de lei de autoria do Senador José Serra, que derruba a exigência de ter a Petrobras como operado-ra única dos campos do pré-sal. Os governadores do Rio, Luiz Fernando Pezão e do Espírito Santo, Paulo Hartung, foram a Brasília participar da sessão, que foi cancelada mais uma vez, por falta de quórum.

Emprego

Soluções para o novo momento

Hoje, mesmo acumulan-do um déficit de mais de cinco mil postos de

trabalho de janeiro a julho deste ano, no comparativo entre o número de admis-sões e de demissões, Macaé ainda mantém o maior índi-ce de média salarial do país: R$ 1.983,65 - número que representa o novo perfil do trabalhador que vive na Ca-pital Nacional do Petróleo.

Ao longo dos últimos 15 anos, o custo de vida na ci-dade foi pautado, principal-mente, pelas oportunidades geradas pela indústria do petróleo. Semelhante ao ce-nário do Rio de Janeiro e de Niterói, os preços nos servi-ços de consumo, educação e saúde privadas, além de gas-tos com lazer, apresentavam em Macaé uma situação bem atípica frente o restante da região, também influenciada pelas operações do petróleo na Bacia de Campos.

O alto poder aquisitivo de uma significativa parcela da sociedade macaense proje-tou investimentos em setores como o comércio, a constru-ção civil, mercado imobiliá-rio e vendas automotivas, em

patamares invejáveis para empresários que atuam em outras cidades, dentro e fora do Estado do Rio de Janeiro.

Porém, mais que a recessão econômica nacional motiva-da por erros do governo fede-ral, Macaé encara de frente também o enfraquecimento das atividades o¡shore, pro-vocado principalmente pelo assalto à Petrobras, fruto das investigações da operação Lava-Jato.

Hoje, os indicadores do Caged apontam que a maior parcela de empregos formais em Macaé está ligada aos trabalhadores que atuam na chamada cadeia produtiva do petróleo, em atividades não diretamente ligadas às operações de óleo e gás, mas que são importantes para to-do arranjo industrial voltado ao segmento.

Com a previsão de mais um ano de desafios, a economia da cidade precisa se adequar ao novo grupo de consumi-dores que sentem os ventos fortes da tempestade, mas que seguem firmes no en-frentamento ao cenário que só deve começar a mudar a partir de 2017.

O projeto de lei atende a uma necessidade eco-nômica imperiosa, de

reconfiguração da explora-ção de petróleo e gás. Há seis anos, quando o modelo para o pré-sal foi definido, o bar-ril de petróleo estava cotado a 100 dólares e o escândalo de corrupção na Petrobras e fornecedoras não havia aflorado. Com a mudança radical das condições do ne-gócio, manter a obrigação de investimento definida em uma conjuntura favorável tornou-se um risco para a própria estatal e para os ne-gócios dependentes da em-presa.

Se o governo decidisse hoje leiloar um novo cam-po do pré-sal, a estatal não conseguiria participar por estar com sua capacidade limitada. No último balanço trimestral, o lucro líquido apresentado pela empresa era quase 90% menor ao do ano anterior. Para cumprir o que determina a legislação, teria que se desfazer de ou-tros projetos. Em favor da Petrobras e do próprio país, é preciso corrigir essa distor-

ção. A estatal perdeu a opção de escolha de sócios e inves-timentos mais apropriados.

Os governantes e a socie-dade terão de se adaptar a uma nova realidade, fruto da queda do preço internacional do petróleo, da crise econô-mica interna e do escândalo institucional. A companhia não pode ser obrigada a par-ticipar de um consórcio que não seja de sua escolha, e nem ser a operadora se essa não for a melhor opção para o seu negócio.

Acolher o pedido de vota-ção da emenda, e participar do processo, é caminhar em direção ao desenvolvimento sustentável do país. Rever propostas e mudar a dire-ção é acima de tudo respeito com o Brasil, com milhares de trabalhadores que vivem da exploração do Petróleo, e respeito com a economia, que precisa encontrar novos caminhos para continuar avançando.

Vandré Guimarães, secre-tário municipal de Desenvolvi-mento Econômico, Tecnológico e Turismo

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EmpregosDe acordo com o novo relatório do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), Ma-caé fechou julho com saldo negativo na gera-ção de postos de trabalho. A Capital Nacional do Petróleo segue o perfil nacional, apesar de enfrentar crise peculiar à queda nos investi-mentos voltados à exploração de reservas de petróleo na Bacia de Campos. Como nem tudo é tempestade, a cidade mantém a maior média salarial da região e do país.

OperaçõesO governo do Estado apontou elevação no recolhimento de receitas do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), através da cobrança de contribuintes em dé-bito. Isso se deve principalmente ao sucesso das operações do Rodando Legal, com apoio da Polícia Militar, que já rebocou milhares de veículos em Macaé desde o início do ano. A ineficiência do Detran tem ajudado a fortalecer o caixa da gestão estadual.

Tráfico Lamentavelmente, praças da cidade estão sendo dominadas pelo tráfico de drogas. A comercialização dos entorpecentes ocorre à luz do dia, em áreas públicas situadas no Novo Cavaleiros, Visconde, Novo Horizonte e até no Parque Aeroporto. Sem qualquer tipo de ação da Polícia Militar, a droga torna-se um mercado que acaba atraindo pessoas que se mantêm em Macaé mesmo após o fim de postos de trabalho ligados principalmente à construção civil.

AntecipaçãoDeve ocorrer nesta semana a reunião entre o pre-sidente da Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Ompetro) Dr. Aluízio Júnior (PMDB) e conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) com objetivo de discutir a legislação prevista na emenda aprovada pelo Senado que permite aos municípios a recorrer a antecipação das receitas do petróleo. A Organiza-ção vai se reunir também com o governo do Estado e a Assembleia Legislativa do Estado (Alerj).

Futuro Através do Pacto pelo Desenvolvimento Integra-do (PDI) de Macaé, a administração municipal firma pautas constantes com a indústria do petró-leo, mantendo fóruns que buscam a definição de medidas que visam facilitar o cotidiano da cadeia de óleo e gás do município. Na quinta-feira (27) ocorreu o primeiro encontro entre empresários e gestores do município. O PDI é coordenado pelo Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (Cieds).

Licenciamento O início das obras de pavimentação da Estrada Santa Tereza depende apenas da liberação do licenciamento ambiental. Há dois meses, a se-cretaria municipal de Obras publicou a assinatu-ra do contrato para a realização do projeto, que receberá em sua primeira fase o investimento de R$ 77 milhões. A Estrada ligará a Rodovia do Petróleo (RJ 168) ao Parque de Tubos, sen-do integrada a Estrada Norte/Sul, na Rodovia Amaral Peixoto.

Parcela Para autorizar o Estado a buscar as duas com-posições do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), a prefeitura de Macaé aguarda o pagamento da primeira parcela dos R$ 15 milhões condi-cionados pelo governo municipal à cessão de uso dos dois trens solicitada pela administração estadual. Os recursos serão aportados também na realização das obras de pavimentação do Arco Viário de Santa Tereza, conforme convê-nio criado pelo programa 'Somando Forças'.

Trevo A Autopista Fluminense deve liberar até dezem-bro o tráfego sobre o novo elevado, que divide o trânsito da BR 101 e o tráfego de acesso a Macaé, através da Rodovia Amaral Peixoto. Na quinta-feira (27), a concessionária finali-zou a implantação das vigas que irão integrar a estrutura suspensa da nova pista. Operários trabalham na pavimentação dos acessos ao trevo que será interligado ao trecho duplicado da rodovia federal, na altura do quilômetro 144.

Olimpíadas A administração municipal precisa trabalhar para que Macaé se torne uma subsede dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Além de possuir a segunda maior rede hoteleira do Estado, o município precisa oferecer infraestrutura para delegações que estarão presentes na competição, que chegarão ao país meses antes dos jogos para treinar e se adaptar ao clima da cidade. A recupe-ração da ponte de acesso ao Rio São Pedro, local de prática da canoagem, precisa ser priorizada.

PAINEL

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POLÍCIA MILITAR 190

POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL 191

SAMU 192

CORPO DE BOMBEIROS 193

DEFESA CIVIL 199

POLÍCIA CIVIL 123º DP 2791-4019

DISQUE-DENÚNCIA (POLÍCIA MILITAR) 2791-5379

DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (24 HORAS) 2796-8330

DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (OPERAÇÕES) 2796-8320

DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (PASSAPORTE/VISTO) 2796-8320

CÂMARA DE MACAÉ 2772-2288

HPM 2773-0061

CEDAE: 2772-5090

AMPLA 0800-28-00-120

PREFEITURA MUNICIPAL 2791-9008

DELEGACIA DA MULHER 2772-0620

GUARDA MUNICIPAL 2773-0440

AEROPORTO DE MACAÉ 2763-5700

CARTÓRIO ELEITORAL 109º ZONA 2772-3520

CARTÓRIO ELEITORAL 254º ZONA 2772-2256

CORREIOS (SEDE) 2759-3390

CORREIOS CENTRO 2762-7527

CEG RIO 0800-28-20-205

RÁDIO TAXI MACAÉ 2772-6058

CONSELHO TUTELAR I 2762-0405/ 2796-1108 PLANTÃO: 8837-4314

CONSELHO TUTELAR II 2762-9971/ 2762-9179 PLANTÃO: 8837-3294

CONSELHO TUTELAR III (SERRA) 2793-4050/2793-4044 PLANTÃO: 8837-4441

Feirinha da Praça Veríssimo de Melo completa 18 anos

NOTA

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé (RJ), domingo, 30 e segunda-feira, 31 de agosto de 2015 5

Polícia

CONCEIÇÃO DE MACABU

Homem é preso após abordagem da PM em veículo

Guarnição em patru-l h a m e n t o n a R J 1 8 6,

Policiais desconfiaram da atitude suspeita do condutor

no bairro Usina, em Con-c e i ç ã o d e M a c a b u , d e s -confiou de um veículo e r e a l i z o u a a b o r d a g e m . A o consultar a situação do condutor do carro foi constatado que havia um

mandado de prisão contra o suspeito.

O elemento, Cláudio Ma-cedo da Silva, de 32 anos, foi conduzido à 122ª DP para registro da prisão. O veículo ficou apreendido.

TABAGISMO

Malefícios que o cigarro pode causar na juventude

Mais um tema atual e de bas-tante relevância está na coluna deste domingo. Nosso colabora-dor, o tenente-coronel Ramiro Campos fala sobre o tabagismo e suas consequências na adoles-cência.

QUAIS OS MOTIVOS QUE LEVAM O JOVEM A FUMAR CIGARRO?

Alguns anos atrás, pode-ríamos dizer que cigarro era sinônimo de ser 'bad-boy' ou desajustado socialmente (re-belde); bem como o fumante transmitia aquela imagem se-dutora nos grandes clássicos de cinema, em que sempre o astro ou estrela principal do fil-me demonstravam glamour fu-mando nos momentos de nos-talgia. Tais comportamentos já não existem mais. As crianças e adolescentes de hoje não asso-ciam o cigarro como forma de esboçar charme, poder ou força. Os motivos são outros. Através de uma pesquisa do Prev-Fumo da UNIFESP, 500 adolescentes e crianças foram entrevistados em lugares de maior circulação e frequência, onde estão bem à vontade sem vigilância da fa-mília como: portas de escolas, bares, danceterias e baladas; a maioria absoluta dos entrevis-tados na faixa etária de 12 aos 17 anos, respondeu que não sabe por que fuma, mas, relaciona o vício à insegurança, frustração, nervosismo e ansiedade. Desse modo, veem o cigarro como an-tídoto para solucionar os pro-blemas.

COMO O CIGARRO AGE NO ADOLESCENTE?

O cigarro é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma doença pedi-átrica, pois em vários casos co-meça na infância, prolongando-se, quando não tratada, para a adolescência e fase adulta; pas-sando de uma criança consumi-dora esporádica em um adulto consumidor habitual. Segundo dados da OMS, no Brasil, 30 mil crianças são fumantes habituais entre 5 e 10 anos de idade, e 90% dos fumantes adultos começa-ram em média entre 11 e 13 anos de idade. Pesquisas revelaram que, na região norte e nordeste, muitas crianças que vivem na linha da miséria fumam cigar-ros de palha com fumo de rolo, e fazem isso por determinação dos pais, com objetivo de sacia-rem a fome, tendo em vista o sa-bor deixado na boca da criança, que causa náuseas e perda do apetite,

CAMPANHAS CONTRA O CIGARRO TÊM GERADO RESULTADOS POSITIVOS?

O número de fumantes na po-pulação brasileira caiu em mé-dia 40% nos últimos 20 anos; mas tais índices não alcançam os jovens, já que sua exposição cada vez mais frequente preo-cupa as autoridades de saúde. Uma pesquisa do Instituto Na-cional do Câncer (INCA) con-cluiu que o investimento finan-ceiro em propaganda antitaba-gista; o aumento de impostos no preço do cigarro; e por fim uma alteração em nossa legislação

Tenente-coronel Ramiro Campos traz mais informações sobre o problema

proibindo fumar em ambien-tes fechados, como no local de trabalho, bares e restaurantes, atinge em maior proporção o consumidor adulto. O jovem não fuma em tais lugares, até porque não os frequenta regu-larmente. Sua realidade é outra.

QUAL A SENSAÇÃO DO JOVEM NA PRIMEIRA TRAGADA?

Mesmo ciente dos malefícios trazidos pelo hábito de fumar, os jovens por curiosidade ex-perimentam. Logo em seguida, a grande maioria está viciada. Com relação a futuras doenças, eles não se preocupam, pois demoram a aparecer. O cigarro é diferente do álcool ou drogas ilícitas. Estas últimas, de ime-diato, apresentam resultados no organismo do ser humano, bem como em seu comportamento. O cigarro demora um certo tem-po para deixar vestígios, como dentes amarelados pela nicoti-na ou problemas respiratórios. Vale ressaltar que quando o jo-vem faz uso de bebida alcoólica. ou de drogas ilícitas, facilmente qualquer pessoa percebe, fica inclusive difícil esconder da fa-mília, ou de amigos, o estado de embriaguez ou de euforia. Em contrapartida, se o jovem fumar cigarro, basta mascar um chicle-te ou uma bala de hortelã que o odor da nicotina desaparece.

A MÍDIA TEM INFLUÊNCIA?Certamente, a maior parte

dos esportes radicais, eventos de grande porte com shows, corrida de motos ou de fórmu-la-1 em geral contam com pro-dutoras de cigarro como patro-cinadoras. Daí, o jovem com sua mente ainda em fase de formação, inconscientemen-te, associa o cigarro à sensação de liberdade e prazer. Hoje em dia, propositalmente, pontos de vendas são espalhados pró-ximo às escolas e locais onde os jovens circulam diariamente. Basta observar que o cigarro está sempre à vista, ao lado de doces, biscoitos ou guloseimas. A indústria tabagista é tão ve-nal que, em determinados ci-garros, é acrescentado sabor e aroma de chocolate, maçã, mo-rango ou cereja, para torná-los menos repulsivos ao paladar do jovem.

COMO ORIENTAR OS JOVENS DE FORMA PREVENTIVA?

Da mesma forma que as dro-gas ilícitas e bebidas alcoólicas, a responsabilidade é persona-líssima da família, onde seus valores devem ser ressaltados, através de um diálogo aberto com os filhos. Por outro lado, tanto a escola, por intermédio de seus professores, pode aju-dar de forma pedagógica, as-sim como o Estado, através de políticas públicas, mostrando os malefícios do tabagismo e suas consequências desastrosas para a saúde e família. Tal exposição deve ser feita através de pales-tras, ou outra forma auxiliar de ensino, algo bem atrativo, de forma a despertar a atenção e a curiosidade dos alunos. Por fim, cabe à família orientar aos seus filhos, sejam crianças ou ado-lescentes, que fumar não pode ser encarado como um simples hábito adquirido na infância. Hábito infantil é escovar os dentes, tomar banho, estudar e alimentar-se corretamente nas horas certas.

BOMBEIROS

Guarda-vidas orienta banhistasNúmero de afogados é maior entre os adultosLudmila [email protected]

"A qualquer hora, em qualquer tempo, com qualquer mar." Os

guarda-vidas são profissionais que estão preparados para reali-zar medidas preventivas, educa-cionais, de orientação e de salva-mento em ambientes aquáticos, enfrentando adversidades para obter como resultado a preserva-ção da vida e de quem está perigo.

De acordo com a Organiza-ção Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o terceiro país com mais mortes por afogamento no mun-do. Por ano, cerca de 300 pessoas morrem em todo o mundo, víti-mas de afogamento.

De acordo com o "Relatório Global sobre Afogamento: Evi-tando uma das Maiores Causas de Morte", o problema está entre as 10 principais causas de morte de crianças e jovens em todas as regiões. O Brasil aparece como terceiro país com o maior núme-ro de mortes por afogamento, fi-cando atrás do Japão e da Rússia.

Em Macaé, como forma de prevenção, os salva-vidas atuam nas praias do Cavaleiros, Peca-do e Imbetiba e em cada Posto ficam dois guardas. De acordo com o guarda-vidas e sargento Maurício Maia, os Postos são equipados com todo o material necessário para a realização de

nas dos acidentes de trânsito. Em Macaé, de acordo com o sar-gento Maia, o número de afoga-mentos entre adultos é maior do que com crianças, tal fato se deve por conta das características do mar, principalmente da Praia dos Cavaleiros.

“Como aqui na praia dos Ca-valeiros o mar é raso na beira, as crianças costumam ficar na pon-ta e não costumam se arriscar de entrar muito. Já em Imbetiba, sendo um mar tranquilo, não há muitos casos de afogamentos. Os adultos são os que costumam nos dar mais trabalho, acabam entrando muito e, alguns casos, não conseguem retornar. Tem também casos de afogamento de adultos por conta de bebida alcoólica, eles vêm à praia e in-gerem muito álcool e, com isso, acontecem os afogamentos”, explica Maia.

O sargento ressalta a impor-tância em obedecer a sinaliza-ção colocada na praia e as orien-tações passadas pelos guarda-vidas. Ele explicou que é preciso respeitar a bandeira vermelha colocada como sinalização nas areias, nos pontos mais críticos, por isso, a atenção dos banhistas deve ser redobrada.

Por fim, o guarda-vidas orienta a todos os pais e responsáveis a ficarem atentos às crianças nas praias e enfatiza que em caso de dúvidas as pessoas podem con-versar com os próprios guardas-vidas que ficam nos Postos espa-lhados pela praia.

“Tomar conta das crianças, obedecer e respeitar os guardas-vidas e as sinalizações é funda-mental para evitar que o passeio se transforme em um grande problema. Qualquer pessoa que tiver dúvidas ou queira conver-sar com os guardas-vidas é só nos chamar aqui nos Postos que esta-mos sempre prontos a atender”, finalizou.

KANÁ MANHÃES

O guarda-vidas sargento Maia, ressalta a importância em manter as crianças sempre sob a supervisão de adultos

Prefeitura realiza limpeza nos terrenos baldios do Mirante da Lagoa

NOTA

salvamentos.“Contamos com diversos equi-

pamentos que nos auxiliam na realização de um salvamento, as nadadeiras, rescue tubes (espu-mas de salvamento), pranchões e no Posto 1, localizado no Cava-

leiros, também contamos com a ajuda de um Jet Ski”, disse Maia.

O Ministério da Saúde alerta que o afogamento é a primeira causa de mortes entre crianças de 1 a 4 anos e a segunda entre crianças de 5 e 9 anos, atrás ape-

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ6 Macaé (RJ), domingo, 30 e segunda-feira, 31 de agosto de 2015

EconomiaQUESTÃODE JUSTIÇA

A participação feminina na política

Nesta última terça-fei-ra, no Plenário do Senado Federal, foi aprovada em primeiro turno a Propos-ta de Emenda à Constitui-ção (PEC) 98/2015, que estabelece um percen-tual mínimo de cadeiras nas Câmaras Legislativas em todos os níveis fede-rativos para as mulheres. Uma vez aprovada em definitivo, e sancionada, a Proposta atingirá a Câ-mara dos Deputados, as Assembleias Legislativas, a Câmara Legislativa do Distrito Federal e as Câ-maras Municipais.

A PEC, aprovada em primeiro turno com 65

votos a favor e 7 con-trários, garante a cada gênero a ocupação de percentual mínimo de representação nas três próximas legislaturas, sendo 10% das cadeiras na primeira legislatura, 12% na segunda legislatura; e 16% na terceira. Nos ca-sos em que o percentual mínimo não for atingido por um determinado gê-nero, dispõe a Proposta que as vagas necessárias serão preenchidas pelos candidatos desse gênero com a maior votação no-minal individual entre os partidos que atingiram o quociente eleitoral.

Leandro Gama Alvitos

Leandro Gama Alvitos

Prefeitura de Macaé inicia processo para reduzir espaços alugados

NOTA

NEGÓCIOS

Macaé crescerá ainda mais depois da tormentaNo olho do furacão, especialistas seguem prevendo horizonte otimista para a cidade a médio prazo

Guilherme Magalhã[email protected]

Na última semana, acon-teceu no auditório do Senai Macaé, em Bota-

fogo, uma reunião entre em-presários da região para atuali-zar sobre os últimos desdobra-mentos negativos da situação econômica do país com im-pacto no mercado industrial, especialmente os referentes à desvalorização do petróleo. Promovido pela parceria entre a Rede Petro-BC e o Sebrae o encontro teve como principal âncora a Oil States do Brasil, que atua no setor de oléo e gás do município.

Com foco para a geração de oportunidade de negócios alternativos em meio ao ce-nário de retração, de acordo com Evandro Cunha, coor-denador da Rede Petro-BC, eventos do gênero serão pe-

ríódicos.“Temos que acompanhar de

perto essa crise de mercado que atinge diretamente o se-tor de Petróleo, Gás e Energia da região. Acredito que, neste momento, nosso papel deva ser buscar novas alternativas de negócio. Por isto, vamos continuar nesse pique, com pelo menos uma reunião a cada dois meses, sempre com a participação de uma grande empresa”, resumiu.

Ministrada por Glauco Na-der, especialista em susten-tabilidade e inovação, a pri-meira palestra do evento teve como tema o “Cenário do Se-tor de Petróleo e Gás”. Refor-çando como o preço do pro-duto influencia diretamente em toda a cadeia produtiva da região, durante a análise, Nader mostrou um panora-ma relativamente otimista do movimento de mercado atual impactado pelo valor médio do barril do petróleo.

“Hoje não temos mais ins-tabilidade no preço do barril. E isto, de certo modo, acaba sendo bom porque antes não sabíamos onde ia parar a des-valorização. Outra boa notícia é que, segundo os relatórios da Petrobras, as reservas de pe-tróleo não têm diminuído e a produção continua batendo recordes. Ou seja, se levarmos em consideração que a petro-lífera é responsável por mais de 90% da produção nacio-nal, da qual pelo menos 70% é gerada na Bacia de Campos, temos uma perspectiva consi-deravelmentet próspera para os próximos anos com 15 cam-pos de produção em desenvol-vimento”, disse Nader.

Já na segunda palestra foi a vez de Sibelle Santos, diretora regional da Oil Sta-tes, apresentar “Políticas de Compras e Oportunidades de Negócios” da companhia.

“Acho que o mais impor-tante, em um momento como esse, é não perdermos o foco nas soluções e na estabili-zação econômica em médio prazo. Baseada nesta lógica, acredito que hoje, comparan-do a nível nacional, Macaé ainda represente uma das melhores opções para negó-cios”, pontuou.

DIVULGAÇÃO

Encontro abordou temas para enfrentamento da desaceleração da indústria do petróleo

O reconhecimentoA Proposta de Emenda,

que faz parte das suges-tões da Comissão da Re-forma Política, foi elogia-da por vários Senadores. Segundo os parlamenta-res, a proposta irá dimi-nuir a desigualdade de gênero na política. Res-saltou a Senadora Marta Suplicy que as mulheres enfrentam mais dificul-dades quando da opção por uma carreira políti-ca, e disse ter esperança que a proposta incentive a candidatura feminina.

A representação femi-nina no Congresso Nacio-nal, destacou a Senadora, é uma das mais baixas do mundo. Segundo ela, de um total de 190 países, o Brasil ocupa a 116ª posi-ção no ranking de repre-sentação feminina no Le-gislativo.

Vanessa Grazittion, procuradora da Mulher no Senado, lamentou a posição do Brasil no ranking, e afirmou ser

“constrangedor” o fato de as mulheres terem que negociar uma cota no Le-gislativo. Para Vanessa, o ideal seria que os par-tidos já tivessem cons-ciência de montar suas listas com alternância de gênero, e que as mulheres já tivessem alcançado a paridade com os homens.

O Senador Romero Ju-cá, relator da comissão temporária da reforma política, lembrou, em seu relatório, que na esfera política há nítida desi-gualdade entre homens e mulheres em relação à ocupação de cargos pú-blicos. Jucá argumen-tou que as mulheres são maioria na população e maioria no eleitorado, mas enfrentam dificulda-des para conquistar car-gos eletivos, e cita como exemplo a Câmara dos Deputados que, dos 513 cargos em disputa, em 2014, apenas 51 foram ocupados por mulheres.

CríticaA dotando posiciona-

mento contrário, o Sena-dor Aloysio Nunes Ferrei-ra afirmou que ela “fere o princípio da soberania do voto” já que o voto dado a uma mulher terá um peso maior do que o dado a um homem. Segundo ele, o princípio da soberania po-pular deve ser respeitado, e é o povo que deve definir, em última instância, sobre a composição das assem-bleias que os representam,

alegando que o que se pre-tende com essa emenda é dizer que a composição das assembleias não depende mais exclusivamente do po-vo, mas é pré-determinada pelo Congresso no exercí-cio do poder constituinte derivado.

O senador Aloysio Nu-nes ainda acrescentou que a proposta abre um prece-dente gravíssimo para que sejam solicitados outros tipos de cotas.

Dos debatesComo se pôde perceber,

ainda são frequentes e acir-radas as disputas de opinião acerca da questão do gênero e de seus reflexos na socie-dade. Cabe à população e aos movimentos organizados a promoção e o aprofunda-mento das discussões. Não

podemos, porém, deixar de lembrar que igualdade não é tratar a todos da mesma forma, mas sim entender e tratar aqueles que ocupam posições diferentes, e de forma desigual, no sentido de colocá-los em paridade de armas.

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BAIRROS EM DEBATE Jardim Guanabara

Lixão acompanha crescimento no bairro Jardim GuanabaraÁrea nobre da cidade sofre os impactos no seu cotidiano devido a falta de infraestrutura Marianna [email protected]

Ruas tranquilas, pavi-mentadas, limpas e ar-borizadas, com belas

residências, áreas de lazer para toda a população. Na teoria isso seria o cenário que deveria ser encontrado em toda a cidade, principalmente nos bairros nobres. No entanto, quando se trata do Jardim Guanabara, essa situação parece mais um sonho difícil de se tornar realidade.

Um dos endereços mais valo-rizados da cidade, essa semana o BAIRROS EM DEBATE visi-tou novamente o local, que fica situado às margens da Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106). A proximidade com as praias do Pecado e dos Cavaleiros e também do Polo O�shore e da Área Industrial, tanto de Macaé,

quanto de Rio das Ostras, fez com que essa área se valorizasse cada vez mais.

Mas apesar do ponto privile-giado, essa área residencial lida no seu cotidiano com proble-mas como qualquer outro bair-ro da cidade. Ao longo dos últi-mos anos, o Jardim Guanabara tem sofrido uma forte expansão imobiliária.

Pelo que a nossa equipe pôde ver de perto, o bairro vem apre-sentando algumas melhorias, entretanto ainda tem diversas pendências, e são essas que têm gerado muitas reclamações. Entre as reivindicações estão: a limpeza, falta de áreas de lazer e ruas sem pavimentação. “Desde a última visita no início do ano, nós não vimos nada ser feito para resolver os problemas de infraestrutura do bairro”, conta Leandro Daudt.

KANÁ MANHÃES

Área de 30 mil m2

deveria ser destinada em benefício para os moradores

Lixão cresce em meio a casas de alto padrãoQuando falamos de lixões, não é apenas nas áreas carentes como a Piracema e a Águas Ma-ravilhosas que eles crescem no entorno. No Jardim Guanabara uma enorme área vem sofrendo com o mesmo problema, situa-ção que preocupa os moradores.

Ao que tudo indica, o terre-no de aproximadamente 30 mil m2, situado na Rua 17, que deveria ser destinado em bene-fício da população, como praça e escola, hoje está servindo de depósito para tudo que é tipo de material e resíduos. A nossa equipe de reportagem esteve dentro do lixão e encontrou de tudo, inclusive peças de des-manche de veículos.

As duas situações juntas acabam sendo favoráveis ao surgimento de zoonoses co-mo ratos, mosquitos e baratas. Esses animais geralmente se reproduzem nesse tipo de am-biente. No caso dos roedores, além dos transtornos, eles são hospedeiros de graves doenças como a leptospirose.

No último Bairros em Deba-te, em abril deste ano, a prefei-tura disse que iria enviar uma equipe ao local para tomar as providências, entre elas, a ma-nutenção de algumas ruas. Só que, em vista do cenário en-contrado pela nossa equipe, nada foi feito para solucionar o crime ambiental. Descarte irregular tem sido motivo de preocupação

Parte do bairro ainda não é pavimentado

Ruas sem pavimentaçãoA maioria das ruas do bair-ro é de paralelepípedos e, em algumas delas, a nossa equipe encontrou desníveis. Em vá-rios pontos, buracos profun-dos e bueiros sem tampas se tornam uma ameaça para os condutores e pedestres.

“O bairro está todo cheio de buracos. Você vive tendo que desviar. Quem não conhece bem a situação das ruas corre o risco de se acidentar”, relata Leandro.

Mas se nesses pontos a si-tuação é crítica, onde não tem pavimentação a situação é ainda pior. Algumas ruas do bairro ainda são de barro, o que torna a acessibilida-de dos moradores bem mais complicada. Em algumas de-las, o acesso de carro é prati-

camente impossível em dias de chuva.

“O que preocupa é que a tendência é a quantidade de casas crescer aqui no bairro. Pela lógica, a prefeitura deve-ria fazer toda a infraestrutu-ra agora, porque daqui a um tempo isso aqui vai estar mil vezes pior”, relata uma mora-dora, que pede para não ser identificada.

SEM ÁREA DE LAZER, CRIANÇAS BRINCAM NA RUA

As praças são geralmen-te um ponto de encontro de moradores do bairro, sendo a principal opção de lazer para as crianças. Mas no Jardim Guanabara, mesmo tendo um projeto e um terreno da pre-

feitura, não possui nenhuma área de lazer, sendo a mais próxima no Mirante da Lagoa.

“Enquanto as crianças ficam sem ter um espaço para brin-car, os terrenos vêm servin-do de lixão. Essa semana, eu encontrei uma senhora que estava indo com o neto para o bairro vizinho porque não tem uma praça aqui. Ela estava re-clamando, dizendo que isso é um absurdo”, relata Leandro.

Sem opção de lazer, crianças e adolescentes são obrigados a brincar no meio da rua, sem nenhum tipo de segurança.

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê que todo menor de idade tem o di-reito a ter acesso ao lazer, coi-sa que na prática não acontece como prevê a lei.

Apenas uma das entradas do bairro na RJ-106 conta com semáforo

Moradores pedem semáforo Atravessar a RJ-106 pode ser uma aventura, ainda mais onde não há semáforo. O único existente fica situado na altura da entrada do bairro vizinho, o Mirante da Lagoa. No entanto, a população atenta para a necessi-dade de um outro, na outra entra-da do bairro, onde há um ponto de ônibus do outro lado da via.

Os moradores contam que mesmo com a presença de um redutor de velocidade no local, os pedestres precisam ter uma aten-ção redobrada para atravessar. A nossa equipe chegou a encontrar mães com crianças pequenas fa-zendo a travessia arriscada.

“Além disso, nós também preci-samos de quebra-molas nas ruas internas do bairro, pois muitos motoristas abusam dos limites de velocidade aqui dentro e colo-cam em risco a vida do próximo”, alerta Leandro.

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) ressalta que a velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio de sinalização, obedecidas suas características técnicas e as condições de trân-sito. Mas independente de sina-lização ou não, o Art. 61, § 1º, diz

que onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima nas vias urbanas será: oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido; ses-senta quilômetros por hora, nas vias arteriais; quarenta quilôme-tros por hora, nas vias coletoras; trinta quilômetros por hora, nas vias locais.

O Art. 220 diz que deixar de re-duzir a velocidade do veículo de forma compatível com a seguran-ça do trânsito “nas proximidades de escolas, hospitais, estações de embarque e desembarque de passageiros ou onde haja intensa movimentação de pedestres” é considerada uma infração gra-víssima. O infrator poderá ser multado.

Já o Art. 311 prevê que “trafe-gar em velocidade incompatível com a segurança nas proximida-des de escolas, hospitais, esta-ções de embarque e desembar-que de passageiros, logradouros estreitos, ou onde haja grande movimentação ou concentra-ção de pessoas, gerando perigo de dano” a pena passa a ser de detenção, que pode variar de seis meses a um ano, ou multa.

O que diz a prefeitura

Procurada pela nossa equi-pe, a prefeitura informou que a construção de uma área de lazer está dentro do crono-grama para ser executado futuramente. Sobre a retirada de entulhos e lixos, a secretaria de Serviços Públicos informou que enviará uma equipe para solucionar o problema na pró-xima semana.

A secretaria de Mobilidade Urbana explica que um proje-to para o bairro Jardim Gua-nabara já foi fechado e está aguardando a viabilidade ope-racional para implantação tão logo seja possível. Este projeto inclui alterações viárias, regu-lamentação de velocidade da via e sinalização horizontal e vertical. No entanto, pede-se a colaboração dos condutores em reduzir a velocidade e dar preferência ao pedestre ao tra-fegar pelo local, minimizando assim o risco de acidentes.

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé (RJ), domingo, 30 e segunda-feira, 31 de agosto de 2015 9

Geral Agência Municipal de Vigilância Sanitária promove capacitação. Trabalho visa ampliar a ação de fiscalização em estabelecimentos comerciais da cidade

NOTA

PARTICIPAÇÃO

Macaé terá representantes no Congresso Brasileiro de Unidades de ConservaçãoO evento será realizado entre os dias 21 e 25 de setembro em Curitiba. Trabalho apresentado será sobre o Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba

Juliane Reis [email protected]

Por meio do Projeto “Cen-tro de Visitantes do Par-na Jurubatiba: histórico,

caracterização e influência no incremento do uso público e na satisfação dos visitantes”, desen-volvido por estudantes do curso de Engenharia Ambiental e Sani-tária da Faculdade Salesiana Ma-ria Auxiliadora (FSMA), Macaé será representada na VIII edi-ção do Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação a ser realizado entre os dias 21 e 25 de setembro em Curitiba.

O trabalho foi um dos 167 sele-cionados para serem apresenta-dos no evento. De acordo com a organização do evento, os traba-lhos técnicos selecionados estão divididos em cinco eixos temá-ticos: Biologia da Conservação (40), Estratégias de Mobilização da Sociedade (32), Planejamen-to, Gestão e Manejo (66), Políti-cas Públicas e Marco legal (18) e Serviços ambientais (11).

Ainda segundo informações, ao todo, o VIII CBUC recebeu a inscrição de 335 propostas e cada uma delas foi analisada por três consultores externos

voluntários da Fundação Gru-po Boticário, sendo que foram consideradas aprovadas aquelas que receberam ao menos dois pareceres favoráveis.

O analista ambiental e docente

WANDERLEY GIL

A Unidade de Conservação é considerada uma das mais bem preservadas do país

Laura Resende, bolsistas de ini-ciação cientifica do curso de En-genharia Ambiental e Sanitária da Faculdade Salesiana (Caste-lo). “As estudantes através do programa de iniciação científica da faculdade realizaram um le-vantamento minucioso sobre o centro de visitação do Parque; avaliaram toda estrutura eco-lógica, fizeram entrevistas com visitantes e de acordo com o resultado, verificaram uma me-lhora na satisfação dos visitantes após a inauguração do Centro de Visitação”, ressaltou o professor.

O trabalho a ser apresentado pela alunas, sob a supervisão do professor Marcos Cezar dos San-tos buscou identificar as medidas adotadas para garantir a prote-ção dos recursos ambientais da unidade de conservação durante as obras para construção do cen-tro de visitantes; as estruturas que compõem o referido centro; e de que forma a construção do mesmo contribuiu para que o PARNA Jurubatiba cumprisse seu papel de resguardar os atri-butos naturais, permitir a recrea-ção em contato com a natureza e o desenvolvimento de atividades de educação ambiental e pesqui-sa científica.

TÍTULO

Maria Aparecida baixa o próprio tempo e �ca em 1º lugar na Corrida Vênus

mais uma vez a maratonis-ta Maria Aparecida Botelho foi destaque em competição. Ela participou no último final de se-mana da Corrida Vênus (só para mulheres), realizada no Rio de Janeiro. Essa foi a segunda pro-va da atleta após seis meses de afastamento das pistas devido a uma lesão na coxa.

E para quem estava fora das competições, o resultado foi mais que satisfatório. “Foi uma corrida só para mulheres com os percursos de 5km, 10km e 15km. Eu corri os 15k e fui a 13ª colocada na geral e a primeira em minha categoria. Consegui um ótimo tempo 1h54min59s. Estou muito feliz, pois depois de muito tempo conseguir bai-xar o tempo não tem preço”, ressalta.

A atleta diz ainda que apesar da surpresa reconhece que o resultado foi merecido. “Para me preparar, o meu treina-mento é quase todo na areia. Estou muito feliz e espero con-tinuar com esse desempenho e poder trazer resultados ex-pressivos para minha cidade.

Mas em meio a alegria pe-las conquistas, a maratonista lamenta a falta de apoio no es-porte na cidade. “As dificulda-des são muitas. Como sempre, a falta de apoio é muito grande, já faz tanto tempo que eu corro e nada mudou. Como sempre

A competição destinada apenas a mulheres foi realizada no último final de semana no Rio de Janeiro. A maratonista foi a 13ª na geral e 1ª em sua categoria

digo: eu corro porque amo muito o que eu faço e dentro das possibilidades tento fa-zer o melhor que posso. Tem um ditado popular que diz: “Se Deus é por nós, quem se-rá contra nós? E é pela fé que tenho em Deus que envergo, mas não quebro. Às vezes eu fico fora das pistas por lesões e isso para quem gosta e está acostumada a correr é muito difícil, mas graças a Deus estou sempre de volta”, ressalta .

Para finalizar Maria Apa-recida agradece ao Jornal O

Debate por estar ao seu lado todos esses anos e à acade-mia Saúde Express, além da Unimed - apontada co-mo único patrocinador. “Na realidade, todos esses anos houve um só patrocínio que me ajudou muito no inicio da minha vida de maratonista durante um bom período e sou grata até hoje que foi a Unimed”, destaca.

Neste final de semana a atleta participa da meia Ma-ratona que acontece no Rio de Janeiro.

VAGAS

Município vai oferecer Residência Médica em otorrinolaringologia

ao que tudo indica Macaé segue avançando no que diz respeito à educação e ofertas de cursos superior. Atualmente di-versas graduações gratuitas são oferecidas na cidade por meio do Complexo Universitário que conta com a Universidade Fe-deral do Rio de Janeiro (UFRJ) Campus Macaé Professor Alo-ísio Teixeira, a Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Faculdade Municipal Miguel Ângelo da Silva Souza (Femass). Entre os cursos oferecidos estão Medicina, Enfermagem e Obs-tetrícia, Engenharias, Admi-nistração, Ciência Biológicas, Química, Farmácia, Direito, Ciências Contábeis e outros.

E para atender a demanda dos profissionais que se formam na área da saúde, desde 2014 o município passou a contar com o Programa de Residência Médica - instituído pelo Decre-to nº 80.281, de 5 de setembro de 1977, e considerada uma modalidade de ensino de pós-graduação destinada a médicos. Os cursos são coordenados pela Secretaria Municipal de Saúde. Atualmente são três modalida-des: Clinica e Pediatria e Cirur-gia Geral e a previsão da oferta de Ginecologia e Obstetrícia, Medicina da Família, anuncia-dos recentemente pelo coorde-nador do curso de Medicina da UFRJ, Dr. Irnak Marcelo Barbo-sa e Otorrinolaringologia.

Em entrevista à redação do

Previsão é de que as vagas sejam ofertadas a partir de fevereiro de 2016. Atualmente são oferecidas as Residências em Clinica e Pediatria e Cirurgia Geral

jornal o secretário de Saúde Dr. Pedro Reis disse que a previsão é de que a Residência em Otor-rinolaringologia tenha início a partir de fevereiro.

“Tudo isso é fruto de um tra-balho que começou há quaren-ta anos quando trouxemos para Macaé o primeiro aparelho de audiometria, quando mais pa-ra frente o município passou a contar com profissionais de fo-noaudiologia. Temos hoje o pro-jeto de construção do Centro Especializado em Reabilitação (CER) - que vai nos possibilitar fazer prótese auditiva e reabili-tar os pacientes, a previsão de

oferta da residência médica em otorrinolaringologia e tudo isso são ganhos para o município e munícipes. E posso afirmar que com essa residência médica e com o CER vamos fechar um ci-clo no município de excelência em saúde auditiva. Temos hoje na cidade todos os cirurgiões otorrinos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), uma equipe formada por profissionais do mais alto nível”, enfatizou o Secretário.

De acordo com a Prefeitura, o projeto do CER está sendo con-cluído para passar por processo licitatório.

WANDERLEY GIL

Oferta do curso foi anunciada à redação do Jornal pelo Secretário de Saúde Dr. Pedro Reis

DIVULGAÇÃO

Essa foi a segunda prova da maratonista após seis meses sem competir

estão dando certo e que podem ser reaplicadas em outras áreas do território nacional.”, enfati-zou Marcos.

O trabalho foi desenvolvido pelas alunas Fernanda Pózes e

da FSMA, Marcos Cezar dos San-tos explica que o evento é uma referência nacional na área de conservação de ecossistemas e consiste na apresentação de trabalhos científicos sobre Uni-

dades de Conservação (U.C). “É uma forma de difusão do co-nhecimento cientifico gerado sobre as unidades de conserva-ção. Para o parque é uma alegria poder mostrar experiências que

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ10 Macaé (RJ), domingo, 30 e segunda-feira, 31 de agosto de 2015

QUESTÃODE LOGÍSTICA

Por que a prefeitura doou uma área para a Petrobras? Parte 2

A Petrobras já assinou u m c o n t r a t o d e 6 berços com a Edson

Chouest, que arrendou uma área no Porto do Açu. A Edson Chouest é uma das maiores empresas de nave-gação do mundo e dona do Porto de Fouchon em Saint Louis, Louisiana, EUA - porto que opera todas as demandas do Golfo do Mé-xico, e isso desde 1960.

Uma nova concorrência para outros seis berços está na praça, e provavelmente a Edson Choust ganhará, significando que o Porto do Açu irá operar com 12 ber-ços em um futuro próximo, ou seja, uma estrutura com o dobro da capacidade do Porto de Imbetiba. É uma realidade desagradável para Macaé, mas é um fato proporcional a décadas de descaso e falta de compre-ensão da Prefeitura frente à Petrobras e suas necessi-dades.

Macaé e seus municípios vizinhos sempre se preocu-param em pedir e exigir da Petrobras, agora, um em-preendimento inovador operado por uma empresa estrangeira está ganhando espaço, mas este não é o fim para Macaé.

A minha pergunta inicial foi sobre o por quê da Pre-feitura ter doado uma área para a Petrobras. Acho que agora a resposta está mais clara, pois é para otimizar o Porto de Imbetiba e bene-ficiar a petrolífera, e assim possibilitar outras ações necessárias para tentar resgatar o tempo perdido.

A Prefeitura terá também que reiniciar com a Petro-bras os projetos e estudos relacionados com o pedido dessa área, pois é natural

que a Petrobras tenha de-sistido da questão há alguns anos e passado para novos estudos e planos, ou seja trata-se de uma retomada de diálogos.

Mas tudo isso terá um bom desfecho se o mu-nicípio decidir manter a postura de diálogo e proa-tividade com a Petrobras, exatamente como está ten-do agora. É simplesmente incalculável imaginar que parte das empresas com ba-se em Macaé mudem para São João da Barra - onde fica o Porto do Açu - ou que todas as cargas sejam trans-portadas diariamente entre Macaé e São João da Barra. Tudo isso representa um custo de infraestrutura ou transporte de cargas na ci-fra de bilhões e bilhões.

A Prefeitura está no ca-minho certo, mas tem um longo desafio de tomada de decisões. Dentre eles, a ins-titucionalização da questão do futuro Porto do Barreto foi um acerto, assim como a doação da área para a Pe-trobras. Para a manutenção desses diálogos, é necessá-rio envolver pessoas que entendam de operações portuárias e de logística, e que faça com que a Petro-bras sinta-se acolhida em nossa amada Macaé.

Macaé tem uma oportu-nidade única de se sobres-sair no Brasil: poderá ser uma cidade que soube ou-sar e manter em atividade sua cadeia produtiva. Este é o desafio da Prefeitura. A Petrobras está fazendo a parte dela como empresa e, certamente, está aberta ao diálogo e à construção de grandes parcerias, especial-mente com Macaé com a qual tem uma bela história.

Gernandes Mota

Gernandes Mota

Todos possuem como propósito atender as demandas em alto-mar da exploração de petróleo, e dentre estes projetos tenho que destacar o Porto do Açu que já tem um "contrato com a Petrobras" e vai iniciar as operações em 2016. O super Porto do Açu é um projeto portuário com várias verten-tes portuárias, dentre elas a de minério, a de navios oleeiros e de gás, a de contêineres de importação e exportação, reparos navais e estaleiro, inclusive a de operações de Sup-ply Boad que é exatamente o tipo daquelas realizadas em Macaé.

MEIO AMBIENTE

Nível do mar está subindo desde 1992O aquecimento global, provocado principalmente pela atividade humana, é o principal culpado pelo aumento do nível dos oceanosMartinho Santafé

O nível do mar subiu, em média, quase 8 centíme-tros em todo o mundo

desde 1992 devido ao aqueci-mento global, informou esta se-mana a agência espacial norte-americana Nasa, alertando que a tendência deverá manter-se nos próximos anos.

Um grupo de cientistas da agência apresentou os mais re-centes dados sobre o aumento do nível da água do mar em to-do o mundo - que foi, em média, 7,62 centímetros superior ao de 1992 -, apesar de o panorama variar em diferentes regiões. Em alguns casos, o nível chegou a superar os 22 centímetros.

A Nasa também publicou um vídeo, com os dados obtidos pelos seus satélites, em que se verifica, por uma gradação de cores, a evolução em cada parte do mundo nos últimos 23 anos. As costas da Ásia e Oceania, no Pacífico, juntamente com o Me-diterrâneo Oriental e a costa da América, foram as mais preju-dicadas pela subida do nível do mar.

O aquecimento global, provo-cado principalmente pela ativi-dade humana, é o principal cul-pado pelo aumento do nível dos oceanos e dos mares, na medida em que é responsável pelo dege-lo da Antártida e pela subida da temperatura da água. “É muito provável que a situação piore no futuro”, alertou Steve Nerem, geofísico da Universidade do Colorado, durante a apresen-tação dos dados.

Os cientistas alertaram que mesmo que sejam tomadas medidas para tentar reverter a situação, seriam necessários séculos para voltar aos níveis anteriores às alterações climá-ticas.

A subida do nível da água do mar põe em risco o futuro de inúmeras cidades e povoações costeiras, inclusive no Brasil, ameaçando fazer desaparecer uma série de ilhas e, no caso do Pacífico em especial, países inteiros.

COP21: ECONOMIA E POLÍTICA PREJUDICAM ACORDO

O físico Luís Pinguelli Rosa afirmou esta semana que a no-va Conferência do Clima, que será realizada no final do ano, em Paris, não vem recebendo a devida atenção da sociedade brasileira. Em audiência públi-ca na Comissão Mista Perma-nente sobre Mudanças Climá-ticas (CMMC), ele avaliou que a baixa repercussão é motivada pela concentração do debate público nos atuais problemas políticos e econômicos do País.

“Há várias questões em pau-ta no campo político e econô-mico, como o ajuste fiscal e os problemas ligados à corrupção, que tomam a atenção da socie-dade e da mídia, e, realmente, a Conferência de Paris não está merecendo uma atenção pro-porcional à sua importância”, assinalou.

Doutor em física e mestre em engenharia nuclear, Pinguelli Rosa atua no momento como secretário-executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climá-ticas. Convidado pela comissão, ele veio ao Senado apresentar estudo coordenado pela entida-de para avaliar consequências econômicas e sociais, até 2030, decorrentes da adoção de um conjunto de medidas para redu-zir a emissão de gases de efeito estufa (GEE) no País.

METAS

Pinguelli Rosa espera que em Paris, a partir de 31 de novem-bro, o Brasil volte a ter papel importante nas discussões em defesa de metas mais ambicio-sas de combate às emissões com a mesma influência que já exer-ceu na Conferência Rio 92 e, de-

pois, em Copenhague e Kioto. O físico reconheceu, con-

tudo, que o País aumentou as emissões de gases nos últimos tempos, devido ao acionamen-to de usinas de energia térmica, “muitas de baixa eficiência”.

As térmicas foram acionadas para compensar a queda da pro-dução hidrelétrica, afetada pela redução dos níveis dos reserva-tórios. “É preciso mudar essa tendência, e para isso contamos também com fatores positivos, como a entrada da energia eóli-ca no Brasil, que está se concre-tizado e já ultrapassa a geração nuclear. Temos ainda a entrada da energia solar, embora ache importante um programa de di-fusão do seu uso e não a concen-tração de geração”, defendeu.

MITIGAR AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

O governo brasileiro ain-da não fechou a proposta que defenderá na Conferência de Paris, onde se reunirão repre-sentantes de quase 100 nações para debater novos compro-missos para frear as emissões e mitigar as mudanças climáticas. Na audiência, dirigida pelo se-nador Fernando Bezerra Coe-lho (PSB-PE), que preside a co-missão, senadores e deputados cobraram mais agilidade por parte do governo na divulgação da proposta.

O estudo coordenado pelo Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, que já foi entregue ao governo, tem dupla finalida-de: subsidiar políticas voluntá-rias do País de redução de emis-sões e, mais imediatamente, a construção da proposta que se-rá apresentada em Paris. Da ela-boração, participaram professo-res universitários, especialistas indicados por grandes empresas consumidoras de energia, enti-dades empresariais e sindicais, além de organizações da socie-dade, entre outros segmentos.

O trabalho foi apresentado

à audiência pelo pesquisador William Wills, do Instituto Coppe, vinculado à Universi-dade Federal do Rio de Janei-ro (UFRJ). Nas conclusões, aponta resultados animadores sobre os impactos associados à adoção de ações mitigadoras de emissões, apesar dos custos de implementação das medidas.

Nos quatro cenários exa-minados, os efeitos sobre o produto interno bruto (PIB) seriam extremamente reduzi-dos, de não mais que 0,07 ponto percentual (pp) positivo ou 0,09 pp negativo, sobre uma taxa mé-dia anual de crescimento do PIB projetada em 3,9%.

“O grande anúncio a ser feito é que não será por causa das me-didas mitigadoras que iremos prejudicar nosso potencial de crescimento de longo prazo, o que dependerá antes de tudo, de modo benéfico, de o País fazer o dever de casa bem feito, aumen-tando o nível de produtividade da economia, a qualidade da educação e da formação do tra-balhador e reduzindo o custo Brasil e melhorando a precá-ria infraestrutura”, comentou Wills após a reunião.

PROPOSTA PARA REDUZIR DESMATAMENTO

Segundo o diretor de Polí-ticas Públicas da organização não governamental SOS Mata Atlântica, Mário Mantovani, o Brasil precisa de uma posição firme em relação à redução do desmatamento. A COP21 come-ça no dia 30 de novembro, em Paris, e os países participantes devem apresentar, até 1º de ou-tubro, as propostas de redução de emissões de gases de efeito estufa.

“O Brasil não pode ser covar-de. O que nós estamos vendo hoje é a falta de posicionamen-to do país, por exemplo, sobre o tema do desmatamento. O Código Florestal foi a antítese disso, autorizou o desmatamen-

to”, disse Mantovani sobre a le-gislação aprovada em 2012, que flexibilizou alguns aspectos das leis ambientais. De acordo com Mantovani, uma posição firme em relação ao desenvolvimento sustentável pode trazer até be-nefícios ao agronegócio.

Os benefícios para a imagem das empresas preocupadas com o meio ambiente também foram destacados pela secretá-ria estadual de Meio Ambiente de São Paulo, Patrícia Iglecias. “Estamos trabalhando com as empresas para termos proto-colos voluntários de redução de emissões de gases. Isso é fun-damental, porque as empresas podem trabalhar com economia e usar isso como elemento de imagem [da empresa]. Quanto mais houver essa cooperação voluntária, melhor”, disse ela, sobre as ações desenvolvidas pelo governo estadual.

Além disso, problemas atuais, como a crise hídrica no estado têm relação com os efeitos das mudanças no clima, disse a se-cretária. “Quando se olha em outros países, a visão é também que esses eventos, do ponto de vista do clima e da água, estão totalmente relacionados com a temática das mudanças cli-máticas. Isso os cientistas têm levantado em diversos lugares do planeta.”

O coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista, de-putado Sarney Filho (PV-MA) disse que a aproximação entre a sociedade civil e o Legislativo é uma maneira de dar vazão às demandas da população.

Sarney Filho lembrou que caberá à Câmara e ao Senado aprovar possíveis acordos in-ternacionais assinados com o objetivo de reduzir as emissões de poluentes. “Também vão depender do Senado as leis e a aprovação de qualquer acordo internacional, daí a importância de fazermos uma união forte do Legislativo com a sociedade ci-vil”, afirmou o deputado.

DIVULGAÇÃO

A subida do nível da água do mar põe em risco o futuro de inúmeras cidades e povoações costeiras, ameaçando fazer desaparecer no caso do Pacífico em especial, países inteiros

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé (RJ), domingo, 30 e segunda-feira, 31 de agosto de 2015 11

AVANÇO

Qualidade é tema de projeto da EducaçãoSecretaria realiza nesta segunda-feira, atividade que envolverá corpo docente

Será iniciada na próxi-ma segunda-feira (31) a Semana Qualidade de

Vida 2015, na sede da secreta-ria municipal de Educação. A programação que segue até o dia 4 de setembro contará com atividades direcionadas aos funcionários da secretaria, co-mo aferição de pressão, teste de glicemia, atividades lúdicas, gi-nástica laboral, auriculoterapia (forma de medicina alternativa baseada no pavilhão da orelha) e Quick massagem ( massagem rápida voltada para relaxamen-to muscular).

Esta é a primeira ação do pro-jeto piloto “Cuidando de quem educa”, que visa levar atividades de prevenção da saúde física e mental aos profissionais que atuam nas 104 escolas da rede municipal. As ações do projeto serão desenvolvidas ainda neste segundo semestre nas unidades de ensino.

O atendimento da Semana Qualidade de Vida seguirá um cronograma específico. De se-gunda (31) à quinta-feira (3 de agosto) a ação será realizada das 9h às 11h e das 15h às 17h.

Já na sexta-feira (4 de agosto), as atividades vão acontecer das 9h às 11h. O objetivo da Semana Qualidade de Vida é levantar o perfil das condições de saúde dos funcionários que atuam na secretaria.

O trabalho contará com a atu-ação da equipe do Centro Es-pecializado de Apoio ao Esco-lar (Cemeaes) e Subsecretaria de Educação e Atendimento Especializado ao Escolar. Du-rante a programação funcio-nários e até mesmo servidores visitantes terão a oportunida-de de fazer parte de atividades lúdicas como ginástica laboral e outras voltadas para concen-tração e habilidades motoras. Já o auditório da Secretaria contará com mini palestras com enfoques para temas co-mo “Alimentação”, “Vida Sau-dável”, “Stress”, “Problemas na coluna” e outros assuntos ligados ao corpo e prevenção.

De acordo com o Secretário de Educação, Guto Garcia, a intenção da pasta é incentivar o profissional da educação a cuidar da saúde, transmitir de forma dinâmica formas de se

ASSESSORIA

Guto Garcia afirmou que meta é elevar o índice de desenvolvimento do ensino público

prevenir e cuidar do corpo e da mente“. O bem-estar físico e mental dos que atuam na rede municipal é de suma impor-tância. Com mais disposição e equilíbrio da saúde dos que trabalham nas unidades mu-nicipais, o processo ensino-aprendizagem terá efeitos positivos. Esta semana será o início de um trabalho voltado para um olhar diferenciado quanto à promoção e cuida-do da saúde dos servidores de nossas escolas”, disse.

Para o Subsecretario de Educação e Atendimento Especializado ao Escolar, Adriano Marques, a Semana Qualidade de Vida segue a proposta de despertar o inte-resse pelas atividades físicas e destacar a importância do equilíbrio orgânico e emo-cional. “O trabalho piloto será ampliado para as esco-las municipais. Com corpo sadio, o profissional fica com melhor capacidade intelec-tual e equilíbrio emocional”, finaliza. A Secretaria de Edu-cação funciona na rua Antero Perlingeiro, 402, Centro.

Trânsito será interditado para obras de saneamentoMOBILIDADE

Por conta das obras de im-plantação do sistema de esgo-tamento sanitário do Subsis-tema Centro, o trânsito em algumas vias dos bairros Gló-ria, Novo Cavaleiros, Granja dos Cavaleiros, São Marcos e Vale Encantado estarão com o trânsito alterado na próxima semana. A programação das obras é válida para o período que vai da segunda-feira (31) até sábado (5 de setembro), com trabalhos realizados no período da noite em alguns trechos.

No Bairro da Glória, as in-tervenções que exigirão in-terdição parcial acontecerão na Rua João Alves Jobim Sal-

Ações acontecem no Bairro da Glória, Novo Cavaleiros, Granja dos Cavaleiros, São Marcos e Vale Encantado

danha, no período diurno; na Rua Dona Maria Reid (um dos trechos), no período diurno; na Rua Vereador Matias Lacerda, no período diurno; na Rua Ar-quimedes Marques, no perío-do diurno; na Rua Professora Jacyra Moura Tavares Duval, no período diurno; na Rua Do-lores Carvalho Vasconcelos, no período diurno; Rua Ma-ria Francisca Borges Reid, no período diurno; na Rua João Batista Lessa, no período diur-no; e a Avenida Aloísio da Silva Gomes, nos períodos diurno e noturno.

Já com interdição total, as vias são as seguintes: Estrada Fazenda Cavaleiros, no perí-odo diurno; Rua Sidney Vas-concelos Aguiar, no período diurno; na Rua 1, no período diurno; na Rua Guarani, no período diurno; na Rua Pro-jetada, no período diurno; na Rua Dona Maria Reid(outro

trecho), no período diurno; na Rua Professora Irene Meireles, no período noturno; na Rua J, no período diurno; na Rua Antenor Tavares, no período diurno; e na Rua da Lagoa, no período diurno.

No bairro Novo Cavaleiros, as ruas programadas para re-ceber as obras e onde serão necessárias interdições totais são: Rua Castro Alves, no pe-ríodo diurno; Rua Diamantino Pacheco, no período diurno; Travessa Diamantino Pache-co, no período diurno; Rua Sem Nome (paralela à rua Na-zareno), no período diurno; e Travessa Sem Nome (próximo a Manoel Francisco), no perío-do diurno.

A única via da localidade que estará em obras, mas será ne-cessário somente a interdição parcial é a Alameda Tenente Célio, no período diurno. No trecho em que os trabalhos se-

WANDERLEY GIL

Intervenções ampliam rede de captação de esgoto prevista por Parceria Pública Privada

rão realizados, funcionará um esquema de “pare e siga” para o fluxo do trânsito.

Na Granja dos Cavaleiros, as vias em que serão realizadas interdições parciais são: Ave-nida Prefeito Aristeu Ferreira da Silva, no período diurno; e Alameda da Lagoa, no período diurno.

Com interdição total serão: Rua Souza Lima, no período diurno; Rua Manoel Francisco, no período diurno; Rua Sem Nome (próxima à Souza Lima), no período diurno; Rua Sem Nome (próxima à Alameda do Bosque), no período diurno; Alameda do Bosque, no perío-do diurno; Rua do Bosque, no período diurno; e Rua do Bos-que com Rua das Palmeiras, no período diurno.

No São Marcos, única via em que os trabalhos serão realiza-dos é a Rua Cláudio Ferreira Gonçalves, no período diurno, somente com interdição par-cial. Já no Vale Encantado, os trabalhos acontecem na Aveni-da Prefeito Aristeu Ferreira da

Silva, no período diurno, com interdição parcial.

Os trabalhos de implantação do sistema de esgotamento sa-nitário do Subsistema Centro

acontecem de segunda a sexta, das 7h30 às 16h e, em alguns casos, das 20h às 6h. Já aos sábados, as intervenções são realizadas das 7h30 às 14h30.DIREITO

Instituição oferece serviço jurídico gratuito

Com o objetivo de viabilizar o acesso à justiça e orientar a comunidade, a Associação Bra-sileira de Apoio à Iniciativa So-cial (ABAIS) iniciou neste mês o projeto “Cidadania e Justiça”. Trata-se de um atendimento ju-rídico gratuito, que vem sendo realizado na sede da instituição.

Segundo a presidente da ABAIS, Jocianne Cotts, o pro-jeto tem como proposta princi-pal possibilitar que as pessoas tenham acesso a orientações

Atendimento social tem como foco dar assistência à população da cidade

no que diz respeito aos seus direitos e benefícios legais. “Firmamos uma parceria com um escritório de advocacia, que vem prestando este aten-dimento e estamos muito sa-tisfeitos com o resultado. As pessoas estão nos procurando e o serviço é prestado median-te a agendamento prévio”, ex-plicou.

Para Jocianne, é muito im-portante que serviços como este sejam disponibilizados de forma gratuita para a co-munidade, pois nem todos têm acesso a esse tipo de orienta-ção. “Muitas pessoas enfren-tam questões jurídicas e não possuem condições financei-

ras de consultar um advogado para ter um direcionamento. Nosso objetivo é fazer com que a comunidade seja atendida e consiga resolver suas ques-tões”, ressaltou a presidente da ABAIS.

O atendimento está sendo prestado nas áreas do Direito Trabalhista, do Consumidor e Cível e ocorre sempre às se-gundas-feiras, das 10h às 17h, e terças-feiras, das 9h às 16h. O agendamento pode ser feito durante toda a semana através do telefone (22) 3081-1899 ou pessoalmente na sede da ABAIS, situada na Rua Prefei-to Miranda Sobrinho, 179, casa 101, Visconde de Araújo.

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ12 Macaé (RJ), domingo, 30 e segunda-feira, 31 de agosto de 2015