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PUB Jantar do PS Odivelas Instituto de Ciências Educativas Vegarte Odivelas 2012 Palavrando D. Dinis em conferência Manjar do Casal Estacionamento abusivo Concurso de Montras da Pontinha Universidade Sénior Simprus BE contra Armindo Cardoso Escola da Póvoa chegou à Comissão Europeia Globalidades com Mota Amaral Utentes dos transportes em protesto BE interroga Governo sobre Posto de Comando Joclima, ar condicionado Abraços pela Não-violência Programação infantil da Malaposta Dualidades Ponto e Virgula Estreito de Magalhães Kalunga Imagens Reais Pode Haver Luz Entretanto Todos a Bordo Horóscopo Flash do Reino Woodsart Guarda Real Realmente! Nobres Confissões 2 3 8 9 9 10 11 12 14 15 16 16 17 18 19 19 20 22 23 23 24 24 25 25 26 27 28 30 30 31 32 32 NESTE NÚMERO CONTINUAM OS PROTESTOS DOS UTENTES DOS TRANSPORTES PÚBLICOS Sexta-feira, 03 de Fevereiro de 2012 // N.º 426 II Série Ano XII www.novaodivelas.pt Director: Henrique Ribeiro O REGRESSO DO PALAVREANDO VEGARTE ODIVELAS 2012 ESTACIONAMENTO ABUSIVO PREJUDICA INVISUAIS DESPORTIVAMENTE DA PÓVOA À IRLANDA DO NORTE, OS CAMINHOS DE UM TÉCNICO DE DESPORTO OBJECTIVO: CONQUISTAR A JUNTA DE ODIVELAS AO PSD JANTAR DA SECÇÃO DE ODIVELAS DO PS

Nova Odivelas 426

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Jantar do PS OdivelasInstituto de CiênciasEducativasVegarte Odivelas 2012PalavrandoD. Dinis em conferênciaManjar do CasalEstacionamento abusivoConcurso de Montras daPontinhaUniversidade SéniorSimprusBE contra Armindo CardosoEscola da Póvoa chegouà Comissão EuropeiaGlobalidades com MotaAmaralUtentes dos transportesem protestoBE interroga Governosobre Posto de ComandoJoclima, ar condicionadoAbraços pela Não-violênciaProgramação infantil daMalapostaDualidadesPonto e VirgulaEstreito de MagalhãesKalungaImagens ReaisPode Haver LuzEntretantoTodos a BordoHoróscopoFlash do ReinoWoodsartGuarda RealRealmente!Nobres Confissões

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NESTE NÚMERO

CONTINUAM OS PROTESTOS DOSUTENTES DOS TRANSPORTES PÚBLICOS

Sexta-feira,03 deFevereiro de 2012 // N.º426 II Série Ano XII

wwwwww..nnoovvaaooddiivveellaass..ppttDirector: Henrique Ribeiro O REGRESSO

DO

PALAVREANDO

VEGARTE ODIVELAS2012

ESTACIONAMENTO ABUSIVO PREJUDICA INVISUAIS

DESPORTIVAMENTE DA PÓVOA À IRLANDA DO NORTE,

OS CAMINHOS DE UM TÉCNICO DE DESPORTO

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OBJECTIVO: CONQUISTAR A JUNTA DE ODIVELAS AO PSD

JANTAR DA SECÇÃO DE ODIVELAS DO PS

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Mudar MÊS

A IDEOLOGIA DO PODER

Secção de Odivelas do PS festeja mil militantesde secção.A mesa de honra do jantar con-tou com os já referidos orado-res e ainda com Edgar Valles,presidente da Assembleia-geral de militantes da secção;Pedro Nuno Santos, vice-presi-dente da bancada na Assem-bleia da República; JoaquimRaposo, secretário nacionalpara as autarquias; Hugo Mar-tins e Paulo César, vereadoresna CMO; Sérgio Monte, vice-presidente da UGT; João Antó-nio, presidente da JS FAUL; acoordenadora da JS Odivelas,Cláudia Lobato; Eugénio Mar-ques e Carlos Barreto, coorde-nadores das secções daPontinha e Ramada; Morais,coordenador da Sectorial daCMO; António Pereira e JoséBarragão, coordenadores dassectoriais da Carris e Metropo-litano e ainda representantesdo PAICV.

O PS, é a escola da democra-cia Susana Amador, assinalou ofacto de o jantar se estar a rea-lizar na Escola Secundária deOdivelas, «Uma referência sim-bólica que traduz as políticas so-cialistas na área da Educação».

A conselheira nacional dirigiu-se aos novos militantes da Sec-ção de Odivelas considerandoque «Não é fácil aderir a um par-tido quando esse partido estána oposição e não tem espetati-vas de poder a curso prazo. Émais fácil aderirmos a um par-tido quando ele está na gover-nação, está no exercício dopoder, e por isso valorizo muitoa militância que se faz em tem-pos de dificuldades, em temposem que um partido está comoestá o PS, ainda a pensar nosseus desacertos passados, ondese está a reencontrar e a cami-nhar para voltar a ser poder e énestes tempos mais difíceis queeu valorizo mais a militância» epor isso Susana Amador mani-festou desejos de boas-vindas«Ao ideário do PS, à escola dademocracia que é o Partido So-cialista» sublinhando que «Écom os novos militantes quetambém fazemos o futuro destegrande partido».A secretária nacional tambémse dirigiu aqueles que saíramdo PS mas voltaram às fileirasdo partido «Num reencontrocom o seu ideário, com os proje-tos e com as ideias do PartidoSocialista. É muito bom quandoesse reencontro surge e por issoesses ex-militantes e militantesde novo são muito bem-vindosporque nós, acima de tudo, que-remos que o crescimento sejaum crescimento de quantidadee de qualidade».Susana Amador dirigiu-seainda «Àqueles que sempre esti-veram cá, aos históricos, aos ho-mens e mulheres, aoscoordenadores das nossas sec-ções, muitos deles que não vía-mos há muito tempo e quetiveram responsabilidades,coordenaram secções e um par-tido numa altura em que era tãodifícil militar, não havia meios,não havia recursos e onde a mi-litância era tão genuína e tãoautêntica. Esses militantes his-tóricos que temos por todo opaís e temos também em Odive-las são insubstituíveis e indis-pensáveis. São a esses militantese a minha geração e a geração

do Nuno Gaudêncio deve a li-berdade, a igualdade, a demo-cracia, a Constituição daRepública Portuguesa, a igual-dade entre homens e mulheres,o reconhecimento pela educa-ção, pela segurança social e peladefesa da habitação condigna,direitos fundamentais inscritosna nossa Constituição e que têma letra, o esforço e a vivência doPartido Socialista e de todosesses homens e mulheres que nopassado lutaram para que nostodos hoje possamos estar aquiem total liberdade de expressãoe também podermos ser eleitos,porque os autarcas não eramsequer eleitos». Susana Amadoragradeceu a todos porque«Sem vocês não era possível es-crever Abril, não era possível es-crever PS, não era possívelescrever liberdade».Um apelo a todos os militantesdo concelho de Odivelas tam-bém passou pela intervençãoda secretária nacional do PS,para que «Nos mobilizemos ena nossa casa, na nossa vizi-nhança, no nosso local de tra-balho, nas nossas secções deresidência e sectoriais e nos sin-dicatos possamos passar a pala-vra e alertar as pessoas para oque está a acontecer. A resigna-ção, a acomodação, o situacio-nismo, não nos levam a ladonenhum. Um povo acomodado,um povo resignado é um povoque não é respeitado e por issocabe a todos nós levar a mensa-gem do PS, a mensagem de quehá alternativa. O PS não quer seralternância, não quer estar nopoder por mera alternância aoPSD, quer estar no poder porquetem uma alternativa, porquetem um projecto diferente, por-que tem uma forma diferente defazer política e de cumprir o Me-morando e o Programa de Auxí-lio Externo. Há uma grandediferença e hoje as pessoas per-cebem isso. Muitas, durante acampanha, diziam que não iriaexistir grande diferença entre oPS e o PSD mas penso que hoje,ao fim de sete meses, as pessoasjá perceberam a diferença entregovernar à esquerda, governar

com as cores do PS, com o ideá-rio socialista e governar à direitanum dos governos mais agressi-vos e mais injustos de semprepara os trabalhadores, para ossindicatos, para os jovens, quesão desafiados não qualificar-se, não a ficar em Portugal masa imigrar. Eu não quero que apróxima geração fique hipote-cada, não quero que a próximageração saia de Portugal, ouque saia de Odivelas. Nós preci-samos dos jovens que queremcontinuar a acrescentar valor aPortugal».A oradora sublinhou que «Nãopodemos deixar que os direitosinscritos na constituição se tor-nem em letra morta. Eles demo-raram décadas aconsolidarem-se, eles são fun-damentais e por isso precisamosde apoiar todos os camaradasque lutam com imensas dificul-dades para inverter esta trajetó-ria difícil e que está a fazeraquilo que o primeiro-ministroqueria e que era empobrecer osportugueses, empobrecer Portu-gal e que está a conseguir». Su-sana Amador perguntou aospresentes: «Nós vamos deixar?»,havendo um grande não sala.«Não vamos deixar porque nósos autarcas, somos os políticos,somos os jovens, somos a genteque faz, que faz bem e que fazmelhor e por isso eu conto con-vosco». As últimas palavras de SusanaAmador foram para os muníci-pes de Odivelas «Um dos maio-res concelhos do país, umconcelho difícil de governar,com pouca receita, com poucosrecursos, sem mar, sem praia,sem floresta, mas com umagrande matéria-prima que sãoos seus habitantes e tem umagrande vantagem, tem políticassocialistas a cumprirem escru-pulosamente a Constituição daRepública Portuguesa. Aquiquando o sol nasce, nasce paratodos». Susana Amador enu-merou os vários benefícios quea câmara concede como as trêsrefeições diárias e os manuaisescolares oferecidosaos alunos do ensino

pós os discursos foramprojectados alguns ví-deos com a actividade

da Secção de Odivelas e entre-vistas aos ex-coordenadores

A

Com um jantar que juntou vá-rias centenas de pessoas na Es-cola Secundária de Odivelas, aSecção de Odivelas do PartidoSocialista assinalou no sábado,28 de janeiro, a conquista demil militantes nesta secção.Susana Amador, secretária na-cional e presidente da CâmaraMunicipal de Odivelas; MárioMáximo, presidente da Comis-são Política Concelhia de Odi-velas; Marcos Perestrello,presidente da FAUL; NunoGaudêncio, coordenador daSecção de Odivelas e CarlosPeixoto, membro do secreta-riado da secção, foram os ora-dores de uma noite quepretendeu mostrar a vitalidadedo PS em Odivelas e mobilizaros militantes e simpatizantespara as próximas batalhas elei-torais, especialmente as elei-ções autárquicas de 2013.

Fotografias: Eduardo Sousa

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Henrique [email protected]

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como a conhecemos, devem aconsolidação democrática a se-guir ao 25 de Abril, devem umaConstituição plural que asse-gura a representação de todasas sensibilidades políticas noparlamento, devem o ServiçoNacional de Saúde, a quem osportugueses devem a adesão àUnião Europeia, devem o com-bate às crises que atravessámosno final dos anos 70 e princípiodos anos 80, a quem os portu-gueses devem, no fundo, a de-mocracia como hoje aconhecemos».Para o presidente da FAUL «Areafirmação deste nosso par-tido, que esteve presente emcada um dos momentos impor-tantes da história da democra-cia, depende muito dacapacidade de cada um de nós,militante do PS, de cada um denós, dirigente do PS e cada umde nós, coordenador de umasecção, tenha de continuar alutar por aqueles que são os

princípios informadores do Par-tido Socialista». O orador referiu ainda a situa-ção em que o país se encontra.«O país atravessa, e vai atraves-sar nos próximos anos momen-tos de grande dificuldade. Acrise económica e social queestá ai nas ruas vai-se acentuarnos próximos anos e sobretudovai-se acentuar se continuaresta política que o PSD e o CDStêm estado a implementar nogoverno». Marco Perestrello referiu tam-bém as recentes palavras dopresidente da República queconsiderou graves. «O presi-dente da República quando secoloca à margem dos sacrifíciosque a generalidade dos portu-gueses têm que fazer, quandoafirma o que afirmou parecendoque está a brincar e a escarniaraquelas que são as dificuldadesdiárias que muitos portuguesessentem, para sustentar as suasfamílias, quando faz isso, o pre-

sidente da república está-se a di-vorciar do sentimento da Nação.O presidente da República tem

de ser o primeiro amanter uma relaçãoestreita com o povo que o ele-

básico, entre outros.A oradora disse ainda

que os munícipes de Odivelassabem que podem contar como PS para uma vida melhor.

«Os portugueses devem ao PSa democracia como hoje a co-nhecemos»Marcos Perestrello, presidenteda Federação da Área Urbanade Lisboa, considerou que aconquista de mil militantespela Secção de Odivelas «É umfeito notável, sobretudo nummomento em que o PS estáainda bastante dorido e com al-gumas nódoas negras em resul-tado do combate eleitoral quetravou na sequência de seisanos de governação e que aca-bou com uma derrota pesadapara o Partido Socialista. Esseprocesso de recuperação e rea-firmação do PS como o grandepartido português, como aquelepartido a quem os portuguesesdevem a nossa democracia, tal

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síssimo do presidente da Repu-blica em relação ao povo que oelegeu, em que ele se está a co-

locar na situação de deixar deser a referência da maioria dosportugueses que nele votaram ede uma parte muito grande dosportugueses que nele não vota-ram. O presidente da República(foi assim com Mário Soares, Ra-malho Eanes e Jorge Sampaio)teve sempre a capacidade de serum agente de união do país, serum factor de construção de umsentimento colectivo de quetodos somos portugueses etodos temos que estar juntosnas alegrias e nas tristezas.O presidente da República estácasado com os portugueses ecom aquilo que ele disse, comaquilo que ele está a fazer no querespeita aos seus rendimentos,está-se a divorciar dos portugue-ses. E, num momento como este,é essencial que sejamos capazesde encontrar pontos de referênciaque sejam capazes de manter aunião da Nação».

«O Concelho de Odivelas temsido sempre socialista»

Mário Máximo, presidente daComissão Política Concelhialembrou que o concelho deOdivelas, desde que foi criado,foi sempre socialista. «Os su-cessivos resultados eleitoraistêm comprovado que a vontademaioritariamente expressa doseleitores é uma reiterada von-tade de apoio ao PS bem comoás diferentes políticas nacionaise autárquicas propostas e exe-cutadas no país e em Odivelas». Primeiro com Manuel Varges edepois com Susana Amador, aspropostas socialistas têm sidosufragadas «De forma clara epositiva levando a que a grandealavanca da mudança nesteconcelho, desde 19 de novembrode 1998, seja precisamente o PS»disse Mário Máximo que afir-mou que para que isto tenhasido possível foi necessário ocontributo de todos os militan-tes do partido em Odivelas. Odirigente socialista fez umpouco da história da Secção deOdivelas e sublinhou que «Esta

celebração é também uma res-ponsabilidade acrescida paratodo e cada militante nos tem-pos que vivemos. Com tantosmilitantes muito será possívelfazer. E o país e o concelho tantoprecisam». Pelo discurso também passouuma análise da situação que sevive em Portugal e na Europa,referindo também casos espe-cíficos como a Espanha, Itáliaou Alemanha, afirmando que«O concelho de Odivelas sofre asconsequências de todo este es-tado de coisas» tal como os ou-tros municípios do país. MárioMáximo defendeu que «A lide-rança de Susana Amador temmantido a clarividência e o sen-tido de justiça. O PS continua acumprir o que havia propostono seu programa eleitoral.Todos os dias há medidas aserem cumpridas. Mas sabemostodos que tem sido necessáriotomar atitudes difíceis e assumiropções. Os socialistasdeste concelho têm

geu e aquilo a que nósassistimos nas últimas

semanas foi um divórcio perigo-

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«A freguesia de Odivelas pre-cisa do PS»Nuno Gaudêncio, coordenadorda Secção de Odivelas agrade-ceu ao secretariado da secção eà JS pelo empenhamento na or-ganização do jantar e afirmouque «Mil militantes não é um nú-mero qualquer. Obviamente é ofruto do trabalho desenvolvidopor muitos camaradas ao longodos anos. Desde 1974 que emOdivelas se vem construindo umPS forte, que se foi desenvolvendochegando hoje a este número sig-nificativo. É com imensa honraque faço parte da história da Sec-ção de Odivelas. Olhando para assuas conquistas não poderia teroutro sentimento».O coordenador lembrou «Ho-mens e mulheres que trabalha-ram arduamente para queestivéssemos aqui em liberdade ecom um concelho tão desejado.

Homens e mulheres, autarcas,que deram o seu melhor por Odi-velas e pelo nosso país». Referindo também que foi como PS que o concelho nasceu ecresceu, Nuno Gaudêncio enu-merou o trabalho feito na Sec-ção de Odivelas e anunciou quea partir de fevereiro o PS Odive-las vai visitar as forças vivas dafreguesia porque «Só com proxi-midade dos agentes políticos sepode fazer mais e melhor». O coordenador da Secção deOdivelas condenou veemente-mente «As medidas corrosivasdeste Governo» afirmando que oPS não tomaria estas medidas.Quanto às eleições autárquicasde 2013 afirmou que o PS estápreparado e mobilizado paraesse acto eleitoral. Nuno Gau-dêncio quer que Famões conti-nue socialista e conquistar parao PS a freguesia de Odivelas,afirmando estar desiludido como rumo que a Junta de Fregue-sia de Odivelas tomou e queesta freguesia precisa do PS. Noque se refere ao concelho, o ora-dor garantiu que Odivelas vaicontribuir para a vitória de Su-sana Amador com maioria ab-soluta.

«Um dos mais promissores polí-ticos do concelho de Odivelas»Carlos Peixoto, membro do Se-cretariado da Secção de Odive-las também usou da palavraconsiderando Nuno Gaudên-cio com «Um dos mais promis-sores políticos do concelho de

Odivelas» e afirmando que «Eleestá certamente fadado para,desta vez com o apoio de todasas estruturas, fazer recuperar osdestinos da nossa freguesiapara o nosso partido, para oPartido Socialista».

de saber estar ao ladode Susana Amador,

como sempre têm estado, masainda com mais militância». Lembrando a importância de aSecção de Odivelas ter atin-gido os mil militantes, MárioMáximo chamou a atenção deque não basta um nome e umaficha. «Precisamos do cidadãoque está por detrás desse nomee dessa ficha. Militante é issomesmo, vontade de cumprir umideal. Mas para que esse ideal secumpra é preciso estar presenteem todos os momentos… Coma razão e com o coração. É issoque aqui acontece esta noite,que excelente mobilização. Masé preciso estar sempre disponí-vel, nesta noite e nos dias e noi-tes que se seguem. O nosso paísnos exige, O nosso concelho deOdivelas nos exige».

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Dia 14 – O Tic Tac do CoraçãoSessão de autógrafos como autor Armindo ReisDia 16 – Histórias para ler econtarSessão de autógrafos com aautora Maria Isabel de Men-donça Soares e o ilustradorMark PachowDia 23 – Flô e o regador de cristalSessão de autógrafos com aautora Berta RodriguesDia 28 – O Príncipe LicínioSessão de autógrafos com oautor Pedro Delgado

Ciclo de Cinema – A Preto eBrancoTerças e sábados às 16h00.Dia 04 - O Grande Ditador, deCharles Chaplin, 1940Dia 07 - O Mundo a seus Pés/Citi-zen Kane, de Orson Wells, 1941Dia 11 - Do Céu caiu uma estrela,de Frank Capra, 1946)Dia 14 - Há lodo no cais, de EliaKazan, 1954Dia 25 - Os Domingos de Cibel,de Serge Bourguignon, 1962Dia 28 - A Borboleta na Gaiola,de Luis Filipe Costa, 1986

Ciclo de Poesia - À la CarteÀs 18h30Dia 09 - Happening de poesiacom o escritor Francisco Fra-goso e o declamador Jorge LinoDia 23 - Happening de poesiacom o escritor Hugo Beja

Ciclo de Literatura – TiraLinhasQuartas às 18h30Dia 08 - Apresentação do livroNão Há Alternativa – Trinta anosde Propaganda económica deBertrand Rothé e GerardMordillat Convidados: João Carlos Alvim,Assírio BacelarDia 15 - Apresentação do livroA Noite é um olho de José JorgeLetria e sessão de autógrafoscom o autor

planetas, reportando-se à vidae também ao antes da vida.Como um campo de batalhaamplo, grandioso, ritmado eteatral. As cores harmoniosas, aobservação cuidadosa, os fun-dos vermelhos e as praias bran-cas ornadas de preto, o ritmo ea força, denotam a presençade um grande artista.Desde há muitos anos que Bar-bosa é o artista eleito daCommanderie DŽUnet, poisrecebeu a medalha de ouro doMuseu DŽUnet, a sua maiordistinção, que foi concedidamuito raras vezes. Além de esta-rem neste Museu, as suas obrasestão em colecções permanen-tes do Palácio do Eliseu, Museudo Vaticano, Museu do Louvre,entre outros.A pintura de Miguel Barbosatem consonâncias religiosas ehistóricas, por vezes evocandorecordações, é monocromática,elegante e discreta, mas nãoprecisa de assinatura de talmodo o talento e o estilo doautor são reconhecidos.

conhecido – por colegas,coleccionadores, marchands eespecialistas insuspeitos – pelomérito do seu trabalho …prati-camente inédito!Em 1997 expõe na Galeria ArturBual, na Amadora, uma mostraretrospectiva da sua obra plás-tica, abarcando vários cicloscriativos e integrando mais deuma centena de trabalhos. Só Muito recentemente, voltoua expor, na E.S.M.D (Lisboa),quadros (das séries originais:“Animais Sofridos”, “AndamentosMusicais” e “Pinturas Quânticas”),assinados sob o pseudónimo«actual e assumido»: H.BNordland.

MIGUEL BARBOSA/RUSTYBROWN

Escritor, paleontólogo e poeta,Miguel Barbosa é igualmentepintor. A sua pintura é uma epo-peia. A história do mundo edo antes do mundo surge-noscomo um movimento do uni-verso dos guerreiros e dos

Dia 22 - Apresentação do livroOs crimes do buraco da fecha-dura de Miguel Barbosa comapresentação de Maria JoãoBual e sessão de autógrafoscom o autor. Homenagem aopintor e poeta Miguel BarbosaDia 29 - Apresentação do livroCartografia dos ossos de Domin-gos Lobo e sessão de autógra-fos com o autor

Biografias

Hugo BejaArtista Plástico (Desenhista ePintor).Enquanto artista plástico, HugoBeja realiza desenho e pinturadesde os anos sessenta, sendoum caso – dos mais raros (senãoúnico) – entre os autores portu-gueses dos últimos cinquentaanos, possuidores de uma obraplástica em tudo notável, queevidencia (quase) total desinte-resse pela exposição e divulga-ção do seu trabalho, numaóptica profissional. Como elepróprio afirma e sustenta […]«interessa-se maispor fazer do quepor expor.» […] e«Considera osseus trabalhospictóricos comoparte integranteda sua poética es-crita.» […] afir-mando que, «Emsíntese: tanto emPoesia como emPintura e Dese-nho, exprimeuma procura desensíveis relaçõespluridisciplinaresda realidade e dosaspectos projecti-vos da situaçãoexistencial hu-mana.» E,não obstante, eleé conhecido e re- Im

agem

: CMO

ATUALIDADECULTURA

e 1 de fevereiro a 1 demarço a Biblioteca Muni-cipal D. Dinis recebe o

projeto Vegarte Odivelas 2012que resulta de uma parceriaentre a Câmara Municipal deOdivelas e a Editora Nova Vegacom sede da Pontinha. A inau-guração do evento aconteceuna quarta-feira, 01 de fevereiro. Neste dia teve ainda lugar umamostra de livros e uma mostraconjunta de pintura intituladaCores e Aromas de Miguel Bar-bosa e Hugo Beja, bem comouma homenagem ao pintor,desenhista e escritor Hugo Beja«Pelo seu contributo à culturaportuguesa e um momentomusical pelo Conservatóriode Música D. Dinis. Esta iniciativa integra manifes-tações culturais e artísticasde diversas naturezas como:encontros com escritores, feirado livro, cinema, poesia, músicae mostra de pintura «Visandopromover a cultura na globali-dade, bem como, os autores epublicações das editoras parcei-ras - Editorial Estampa, Círculodas Letras, Sistema J e Nova Veja»segundo nota do município.

O programa deste projecto é oseguinte:

Ciclo Infanto-juvenil - A Horado ContoTerças e quintas-feiras 10h30(escolas – marcação prévia)Dia 03 – Todas as mãesSessão de autógrafos com oautor Hugo SantosDia 07 – O Leonardo e o Papa-gaioSessão de autógrafos com oautor Assírio Bacelar e o ilustra-dor Victor PaivaDia 10 – Os Guardadores das His-tóriasSessão de autógrafos comautora Maria Lúcia Carvalhas ea ilustradora Teresa Saturnino

Vegarte Odivelas 2012 na Biblioteca D. DinisD

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QUOTIDIANOSCULTURA E LAZER

sica da Ramada e do grandeprojecto em que está envolvido,com instalações próprias para aacademia. Os alunos falaramdos seus gostos musicais, dasopções pelos instrumentos quetocam e dos projectos de car-reira, na música ou fora dela.Com Aline Rocha conversámossobre o seu livro Meus Momen-tos de Poesia, editado recente-mente. Com 65 anos a poetisadecidiu, depois de ouvir muitosconselhos nesse sentido, reunirem livro alguns dos seus muitospoemas que foi escrevendo eque se encontravam nas gave-tas ou publicados no seu blo-gue O Cantinho da Amiga(http://wwwocantinhodaa-miga.blogspot.com/). O livrotem 65 poemas, talvez em ana-logia com as 65 primaveras deAline Rocha. «Nunca me tinhapassado pela cabeça editar as mi-nhas coisas em livro, mas comome diziam para editar, aconte-ceu». Uma selecção ditou ospoemas a integrar no livro. Acapa também é de Aline Rochacom uma fotografia tirada pelaautora num lago suíço. Luís da Mota Filipe falou do seulivro Sentimento Maior, editadopela Chiado Editora e que vai

tarem melodias, sou, talvez, de-masiado sensível à música ocultanas palavras e essa música inau-dível, silenciosa, sussurrante ecoapor todas as páginas deste livro».Nas rodinhas de poesia marca-ram presença, para além deAline Rocha e Luís da Mota Fi-lipe, a prata da casa CarvalhoVieira, Isabel Valentino, Luís Car-los, Maria Melo e Rosélia Mar-tins e os estreantes noPalavreando, que vieram enri-quecer em muito a tertúlia, AnaRibeiro, Ciombra, Isabel Neves eConceição Santos. Clique aquipara ver o programa

Fala sempre da alma que habitao corpo, da mesma maneira quefala sempre do corpo que é habi-tado pela alma e não do corpo sócorpo, nem da sombra só som-bra, nem do espírito só espírito.Tudo é humano e divino. Tudo énatural e amoroso.E lá estou eu a falar dos versos,coisa que tinha prometido nãofazer. Mas é que me encanta a ca-dência das palavras que o Luís es-colheu, o som das rimas, mesmoquando não há rimas, a músicaescondida por detrás de cadaverso. Habituado que estou a es-crever versos cuja função é habi-

ser lançado a 04 de fevereiro, às16h00 na Biblioteca Municipalde Sintra, com apresentaçãomarcada também para o Diados Namorados na livraria daeditora no cinema King.Sentimento Maior é um livro deprosa e poesia que tem comodenominador o Amor, nas suasdiversas interpretações e contacom Um Não Prefácio, de TiagoTorres da Silva, Letrista e Poeta.A apresentação do autor estaráa cargo de Lina Andrês e a obraserá apresentada pela poetizaSusana Custódio. No decorrerdo evento haverá declamaçõesde alguns poemas do livro, al-guns momentos musicais nasvozes dos fadistas Ana Maurícioe Luís Matos acompanhados naGuitarra Portuguesa por JoséManuel Neto e na Viola de Fadopor Miguel Ramos. No Um Não Prefácio, Tiago Tor-res da Silva fala assim do livro:«…E é nesse mundo que me sur-gem estes versos tão amorosos,tão sensuais do Luís. Estes versosonde a noite e o dia são quase amesma coisa porque nós somossombra e luz ao mesmo tempo.Somos corpo e alma. Matéria eespírito. Este livro fala da alma,mas não de uma alma qualquer.

programa da NO TV, Pa-lavreando, verdadeiratertúlia cultural de poe-

tas e poesia, regressou no dia 27de janeiro após uma interrup-ção de alguns meses. Voltandoa ser apresentado por HenriqueRibeiro, o Palavreando é agoragravado ao vivo no Kaué Audi-tório D. Dinis, a mais recentesala de Odivelas, no Centro Co-mercial Kaué, onde funcionou ocinema. Agora remodelada asala, por decisão do administra-dor do Kaué, Raul Melo, vai re-ceber as mais diversasiniciativas produzidas pelo pró-prio Kaué ou por instituições esociedade civil do concelho. A música desta edição foi bri-lhantemente executada pelaAcademia de Música Ramada.Tiago Pires e os seus alunos,com a flauta transversal, os sin-tetizadores, a viola e a violaritmo baixo, proporcionaramaos presentes momentos mara-vilhosos com as suas interpreta-ções de temas conhecidos.Nos momentos de conversa ou-vimos Raul Melo, administradordo Centro Comercial Kaué afalar dos projectos para o KauéAuditório D. Dinis. Tiago Piresfalou-nos da Academia de Mú-

O regresso do PalavreandoO

Fotografia: V

itorino

750 ANOS DE D. DINIS

de janeiro, uma conferênciasobre D. Dinis que teve lugar noamplo salão da associação eque contou com a participaçãode cerca de três dezenas de pes-soas, entre associados, morado-

Maria Máxima Vaz -http://91.198.47.172/novaodi-velas/2701cdd_mv.wmvMiguel Xara Brasil -http://91.198.47.172/novaodi-velas/2701cdd_xb.wmv

respondeu a algumas pergun-tas colocadas pela assistência.Na NO TV pode ver as interven-ções integrais de Xara Brasil eMaria Máxima Vaz, segundoestas ligações:

res e forasteiros. Na mesa da conferência estiverama historiadora Maria Máxima Vaz;o líder do Pensar Odivelas, MiguelXara Brasil; José Maria Pignatelli,bem como Pedro e José Fontinhada direção da associação. José Maria Pignatelli e Miguel XaraBrasil basearam as suas interven-ções nas actividades do Movi-mento Cívico Pensar Odivelas,fazendo um pouco do percursoseguido até agora e a historiadora,numa intervenção inicial de 58minutos, contou, como só elasabe, a história de D. Dinis, enqua-drando-a no seu tempo, lem-brando pormenores maisconhecidos e também menos co-nhecidos, fazendo o retrato do Reique está sepultado em Odivelas,por decisão dele próprio.No final, a historiadora ainda

or iniciativa da Associa-ção Cultural e de Melho-ramentos do Vale

Grande, que dirigiu o convite aoMovimento Cívico Pensar Odi-velas, realizou-se no sábado, 28

Máxima Vaz foi ao Vale Grande falar do Rei P

Fotografias: Henrique Ribeiro

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03 Fevereiro 2012 11NovaOdivelas

QUOTIDIANOS

pesar das constantes re-clamações dos morado-res dirigidas à Câmara

Municipal de Odivelas, a autar-quia «Assobia para o lado comose nada tivesse a ver com isso»acusa Pedro Boléo um dos mo-radores que tem protestadocontra a situação.Foi em Outubro de 2010 que estemorador fez a primeira reclama-ção ao município, via correio elec-trónico sugerindo que fossemcolocados pilaretes no local paraimpedir esse estacionamento,dando como exemplo outros pi-laretes, que estão a menos de 10metros do local. Do Gabinete deApoio ao Cidadão recebeu comoresposta que o aludidos pilaretes«Foram colocados pela Administra-ção do Condomínio da Urbaniza-ção da Amorosa, às suas custas, emacordo com o Regulamento de

Ocupação do Espaço Público e doMobiliário Urbano.Mais se informa, que foi dada au-torização pela Câmara Municipalde Odivelas, após apresentaçãode projecto por aquele condomí-nio e, as obras foram acompa-nhadas por aquele serviço». Não ficando satisfeito com a res-posta Pedro Boléo voltou a es-crever ao município dizendoque «Infelizmente, a resposta queagora recebo em nada endereçaos problemas que expus, porqueas minhas questões não eramquem colocou os pilaretes equem os pagou.(…)Relativamente aos pilaretes, comodisse, não está em causa quem su-portou o seu custo, nem se a sua co-locação foi supervisionada pelosserviços da Câmara, a verdade éque a sua colocação veio a com-prometer as zonas pedonais adja-centes, passando a estardiariamente, carros estacionadosem cima do passeio em frente àpassadeira, assim como na para-gem de transportes públicos, situa-ções que antes da colocação dosreferidos pilaretes não se verificava.Mais, aquilo que como munícipe so-licitei, e até porque esta é uma ruaonde moram invisuais, foi que even-tualmente fossem instalados maispilaretes, de modo a que os locaispor mim referidos e de utilizaçãoabusiva por parte dos automobilis-tas ficassem assim bloqueados». Sem resposta, voltou a contactara câmara um mês depois: «Vistoter passado mais de um mêsdesde que me escreveu o seu email

a dizer que não falariam do as-sunto e assim fizeram.A sua filha, que trabalha em Lis-boa, apanha todos os dias na-quele local o autocarro dacarreira 229 para o metro. Comoos carros tapam as pessoas queestão na paragem o motoristapor vezes não a vê e não para oque faz com que Graciana che-gue atrasada ao trabalho. A mãejá ligou para a Rodoviária a quei-xar-se mas obteve como res-posta que a filha deveria levantara bengala para o motorista ver.«Mas como se as viaturas tapampor completo a paragem?» per-gunta Alice Antunes.Preocupada com esta situação vaivárias vezes à janela pedir aos au-tomobilistas para ali não estacio-narem, mas se há quem respeitaa maioria faz ouvidos de merca-

dor e ainda a trata mal com res-postas mal-educadas. «Houve umsenhor com um carro muito grandeque me disse, pago os meus impos-tos ponho o carro onde quiser». Nas primeiras vezes Alice Antunesainda ligava para a PSP a denun-ciar os abusos e a polícia vinha aolocal mas com o tempo deixou devir. Tanto quanto sabe há maispessoas a fazer queixa à PSP massem frutos. Algumas vezes que apolícia foi ao local procedeu a au-tuações e alguns automobilistasviraram-se contra ela. Tambémenviou a Junta de Freguesia deOdivelas, já há três anos, umacarta a expor a situação mas a res-posta nunca chegou.Pretendemos continuar a acom-panhar este assunto e ouvir aCâmara Municipal de Odivelassobre o assunto.

Estacionamento abusivo prejudica moradoresACESSIBILIDADES

A (07/12/2010), que muito agra-deço, e visto ter passado quasedois meses (23/11/2010) desdeque recebi o email da sua colegaFátima Simões, venho por estemeio tomar a liberdade de voltara escrever sobre este assunto».Mais de um ano depois conti-nua à espera da resposta.Embora quase todos os morado-res que ouvimos se sintam preju-dicados com esta situação ereclamem uma resolução, a maisprejudicada é sem dúvida Gra-ciana Isabel Antunes, de 39 anose invisual de nascença. A sua mãe,Alice Antunes, explicou ao NovaOdivelasque mora ali desde 1998e desde sempre tem vivido comeste problema. Há anos, enviouuma carta ao programa Praça Pú-blica, da SIC, mas, segundo sequeixou enviaram-lhe uma carta

Automobilistas menos preocu-pados com o bem-estar e a ne-cessidade das outras pessoasestacionam nos passeios aolongo de toda a Rua DomingosSequeira, junto ao CATUS deOdivelas, prejudicando os mo-radores. Mesmo o local de pa-ragem dos autocarros daRodoviária de Lisboa está cons-tantemente interrompido comincómodos elevados para osmoradores, especialmente umainvisual que já tens perdido otransporte e chegado atrasadaao trabalho.

Fotografias: Pedro Boléo

Henrique [email protected]

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Fotografias: JFP

QUOTIDIANOSPONTINHA

com a participação de 18 lojis-tas que receberam o respectivoDiploma de Participação e lem-branças oferecidas pela CâmaraMunicipal de Odivelas. Aos trêspremiados foram entreguesartigos adquiridos pela Junta deFreguesia da Pontinha, àCEDEMA - Associação de Pais eAmigos dos Deficientes MentaisAdultos, numa postura de apoioa esta Instituição Particular deSolidariedade Social (IPSS) esem fins lucrativos fundada em16 de fevereiro de 1982 «Por umgrupo de pais que, ao ver-seenvelhecer, vivia a angústiade deixar os filhos deficientesa familiares que não os de-sejavam, na rua, ou em locaisinadequados, sem as condiçõesmínimas de reabilitaçãoexigidas». Vencedores1º Prémio – Oculista do Lumiar2º Prémio – Oculista Santo Eloy3º Prémio – Oculista daPontinha As Lojas participantes foram asseguintes: Armanda Santos;Borrego e Moreira; Cabeleireiro

Beleza Rara;CabeleireiroTeresa Melo;Café Centralda Pontinha;Dolce Pala-dar; FarmáciaAnamar; Flo-rista Jokiflor;P a p e l a r i aJ o a n i n h a ;Leve Gás;L u a r a n a ’s ;

o dia 24 de janeiro, emcerimónia que decorreunas suas instalações, a

Junta de Freguesia da Pontinhaentregou os prémios do Con-curso de Montras de Natalpromovido anualmente pelaautarquia pontinhense e queem 2011 conheceu a sua10º edição.O Júri que analisou as montrase apurou os três primeiros clas-sificados foi constituído porpelo presidente em exercício daJunta de Freguesia da Pontinha,Eugénio Marques; pela repre-sentante da Associação Empre-sarial de Comercio e Serviçosdos Concelhos de Loures e Odi-velas, Fátima Mendo e pelorepresentante do Centro de For-mação Profissional do SectorAlimentar, Carlos Monteiro.Na cerimónia estiveram presen-tes os comerciantes concorren-tes, os membros do júri, algunspontinhenses e o vereador PauloCésar, em representação deSusana Amador, presidente daCâmara Municipal de Odivelas. Nesta edição o concurso contou

Magia das Unhas; Oculista daPontinha; Oculista do Lumiar;Oculista Santo Eloy; PadariaPinto e Figueiras; Pronto-a-vestir Senhora CHOU CHOU eTabacaria Central da Pontinha.

Entrega de prémios do Concurso de Montras de Natal

N

PONTINHA

inquérito direcionado aosestabelecimentos comerciais,com o objetivo de «Identificar aspotencialidades e limitaçõese, consequentemente, adoptarmecanismos de intervenção ecolaboração mais adequados». Para que o resultado possa ter amaior representatividade erigor, é muito importante acolaboração de todos osempresários do comércio tradi-cional, pelo que na cartaassinada por Eugénio Marques,Substituto Legal do Presidente,se apela a uma respostaao referido inquérito irá serrealizado através de contatopessoal por elementos daequipa técnica, devidamenteidentificada, da Junta deFreguesia da Pontinha.

o âmbito da dinamiza-ção e requalificaçãodo Centro Histórico da

Pontinha, «A junta de freguesiatem prevista a implementaçãode um conjunto de açõesque visam a revitalização desteespaço nobre da freguesia». Em carta dirigida aos comer-ciantes, a autarquia diz que«Tendo presente a importânciaque os estabelecimentos comer-ciais representam na vitalidadedo núcleo histórico, enquantoagentes dinamizadores e símbo-los de atração, consideramosessencial o aprofundamento dainformação sobre o ComércioLocal e Comerciantes do núcleoantigo da freguesia».Por isso, durante o mês defevereiro a Junta de Freguesiada Pontinha irá realizar um

Junta de Freguesia promoveinquérito aos comerciantes

N

> Oculista do Lumiar > Oculista do Lumiar

> Oculista Santo Eloy > Oculista Santo Eloy

> Oculista da Pontinha

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UNIVERSIDADE SÉNIOR

Vlll Concurso de Cultura Geral

Fotografia: C

asimiro Canelas

om a participação de 14equipas de vários pon-tos do país, realizou-se

a 28 de Janeiro de 2012, noPorto, o VIII Concurso deCultura Geral das Universida-des Sénior, evento promovidopela Universidade Eugénio deAndrade, da cidade invictacom a colaboração da Rede deUniversidades da TerceiraIdade (RUTIS).Cada equipa era composta porquatro elementos e a Universi-dade Sénior de Odivelas parti-cipou com Fátima CamachoIrene Filgueiras e Ana Costa,efectivas, sendo Irene Ansiãessuplente. Para além da Odivelas partici-param ainda as UniversidadesSénior de Seia, Golegã, Seixal,Sintra, Santarém, Torres Vedras,Loures, Vila Franca de Xira,Lisboa, Abrantes, Gondomar,Caldas da Rainha e Porto.

No concurso foram realizadasduas eliminatórias, com 16perguntas de cultura geral emcada uma delas, Para apura-mento dos finalistas. Na 1ª eli-minatória, com seis equipas aconcorrer foram apuradas três:Golegã, Seixal e Gondomar.Na 2ª eliminatória, com oitoequipas, foram apuradas qua-tro: Eugénio de Andrade, Tor-res Vedras, Caldas da Rainha eAbrantes. A equipa de Odive-las com muito querer e muitosaber não conseguiu o apura-mento por um escasso pontoestando de parabéns e sendomuito felicitada pelos seusapoiantes pelo seu desempe-nho no concurso.Seguiu-se a final com seteequipas: Gondomar, Caldas daRainha, Golegã, Seixal, Eugé-nio de Andrade, Torres Vedrase Abrantes a responderem a 24perguntas cabendo á equipa

setenta e oitenta. Seguiu-se aentrega de prémios a todos osparticipantes pelo presidenteda RUTIS, Luís Jacob, despe-dindo-se de todos os presen-

tes com desejos de um bomregresso a casa e com um atépara o ano em Gondomar.

Casimiro Canelas

Cde Gondomar o maior númerode respostas certas 17 e assimser dada como vencedora doconcurso.Com uma assistência de 600p e s s o a sm u i t oentusias-madas oconcursoc h e g o uao fimcom aa t u a ç ã odos gru-pos Cla-vezinhasdo Sol eSol Maiorque deli-c i o utodos osp r e s e n -tes comm u s i c a sdos anos

Um dia diferente na aula de Oficina de Jornalismoa aula da Oficina de Jor-nalismo fomos brinda-dos com a presença da

presidente da Câmara Munici-pal de Odivelas, Susana Ama-dor, convidada de HenriqueRibeiro, com a finalidade deserem feitas perguntas para umtrabalho de Jornalismo a ser pu-blicado no Jornal da Universi-dade Sénior. Para receber e daras boas vindas a Susana Ama-dor estiveram presentes IsabelAires e Isabel Martins, da direc-ção da Universidade Sénior queagradeceram a visita e fizeramvotos para que sejam mais

frequentes, reconhecendoembora, a dificuldade que apresidente tem na sua gestãode tempo.Henrique Ribeiro abriu o debateagradecendo a aceitação doconvite dizendo-lhe o objectivode sua presença dando emseguida a palavra à convidada.Susana Amador começou poragradecer a oportunidade quelhe foi dada de ali poder estarno meio de alunos seniores aaprender e interessados emsaber o que acontece no Con-celho, incentivando-nos aodesenvolvimento intelectual.

decisão mas, um lugar comooutro qualquer com muitaresponsabilidade, cabendo a elaa boa gestão de todos os secto-res, confiando sempre nosseus directores dos diferentesserviços.Quanto à pressão e corrupção,diz nunca ter passado pornenhuma situação dessas, e osconselhos que dá a toda a suaequipe é para que se não dei-xem levar com qualquer tipo depossíveis favores. Informoutambém que do modo quetodo o serviço está informati-zado, a qualquer momento

sabem quando determinadoprocesso deu entrada em cadaserviço que pode ser acompa-nhado passo a passo, e assimsaber onde qualquer coisacorreu mal não dando origema desvios.O nosso colega Vasco da Gamaficou sem a resposta completaàs perguntas feitas, porque nãohouve tempo para mais. A aulacostuma ser até às 13h30 horase só acabou ás 14:00. O tempopassou rápido e o convite paraoutra visita ficou no ar.

Dourado Evaristo

NFicamos a saber que a presi-dente está a fazer um trabalhointeressante visitando as esco-las do concelho explicando aosmais jovens o funcionamentoda autarquia e sua actividade,fazendo também referência aoque está a ser feito no campo dacultura e arte abrangendo edespertando o interesse dosjovens de todas as classessociais.Depois da explanação feitapassamos à fase das perguntasonde cada um fez uma per-gunta ao seu gosto à convi-dada, que foram analisadas comprofundidade deixando-nos atodos esclarecidos.Quando chegou a minha vez,agradeci a presença, e não sópara informação mas tambémpara desmistificar a ideia de quemuitos munícipes têm acercada corrupção que pensamexistir na autarquia, fiz aseguinte pergunta.Sendo a presidência da câmaraum lugar de poder e decisão,como lida com a pressão ea corrupção? Referiu que o lugar que ocupanão é tanto assim de poder ou

Fotografias: Henrique Ribeiro/Angelina

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betismo e o índice de escolari-dade estavam a milhas de distân-cia do resto da Europa;Havia guerra, com milhares demortos, dezenas de milhares deferidos (estropiados e traumáticosde guerra) e mais de 200 000desertores que se recusaram acombater e a matar apenas nointeresse da ditadura de quepareces ter saudade;O respeito e a ordem eramimpostos à custa de uma daspolícias políticas mais tenebrosase da vida de tantos quantos mor-reram para que pudesses hojereproduzir livremente as barbari-dades que entendes.Devias ter respeito, pelo menos,pelos militantes da tuaárea política que luta-ram ao lado de tantase tantos pela quedado fascismo e a restau-ração de um regimedemocrático. E oCDS/PP devia ter ver-gonha e pedir des-culpa por aceitar terum seu dirigente

Vice-presidente da Comis-são política do CDS/PP deOdivelas colocou no seu

Facebook um fotografia de Sala-zar e um extracto de um discursodo criador do regime fascista emPortugal, que foi encarado comouma defesa do regime derrubadocom a Revolução de 25 de Abrilde 1974.A Concelhia de Odivelas do Blocode Esquerda levou o caso tão asério que enviou mesmo umaCarta Aberta aos seus militantes,segundo dizem em nota deimprensa, mas que é dirigida aArmindo Cardoso.Publicamos na íntegra essa carta. «Armindo Cardoso, nesse tempode que falas com tamanhasaudade:Não só havia greves (ainda que acensura da imprensa controladanão as mostrasse) como havia de-semprego e uma parte significa-tiva da população portuguesa foiobrigada, para sobreviver, a pro-curar trabalho fora de fronteiras;Havia poucas escolas e a educa-ção era só para alguns (o analfa-

capaz de reproduzir tão desones-tas e vergonhosas afirmações.Do nosso lado, do lado daquelesque se opuseram à miséria e àbrutalidade da ditadura, só temossaudades do futuro melhor quequeremos construir.Cumprimentos democráticos».Contactámos o presidente daComissão Política Concelhia deOdivelas do CDS/PP para obterdeclarações sobre este assuntotendo Xara Brasil respondido: «En-tendo que esta foi uma troca de opi-niões pessoais entre amigos doFacebook, as quais iremos analisarna comissão política com o próprio,mas que são ideias nas quais a con-celhia e o partido não se revêem».

QUOTIDIANOSPOLÍTICA

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Bloco de Esquerda contra posição de Armindo Cardoso

Oeurodeputado do CDS/PPe do Partido PopularEuropeu, Nuno Melo

questionou a Comissão Euro-peia sobre as «Falhas de Segu-rança» na Escola do EnsinoBásico, Barbosa Du Bocage nafreguesia da Póvoa de SantoAdrião. Segundo o eurodeputado «A in-tenção era requalificar, mas oobjectivo falhou». Em nota de imprensa Nuno Meloafirma que «Em 2008 a Escola Bar-bosa Bocage, na Póvoa de SantoAdrião, em Odivelas, sofreu obrasde melhoramento para aumentara segurança nas instalações, mas arealidade mostra algo diferente. Osproblemas são inúmeros: vedaçõesem ferro com extremidades pon-tiagudas, muros sem protecção,etc., havendo mesmo registo dealguns acidentes. São visíveis, tam-bém, erros de construção, nomea-damente nas instalações sanitárias,e ainda o problema da existência

POLÍTICA

Eurodeputado do CDS/PP questiona aComissão Europeia sobre escola doconcelho

Ode uma “sala polivalente” queserve de refeitório e ginásioalternadamente». O plano de requalificação daescola estava inserido no Pro-grama Nacional de Requalificaçãoda rede do 1° ciclo do ensinobásico e da Educação Pré-escolar(ao abrigo do programa QREN,financiado pela União Europeia).Alertado para esta situação, oeurodeputado Nuno Melo dirigiuuma pergunta à Comissão Euro-peia (CE) com o objectivo de saberse esta tem conhecimento dasituação. No mesmo requeri-mento o chefe da delegação doCDS-PP em Bruxelas, quer sabercomo é que CE interpreta as irre-gularidades descritas, sendo quea recuperação desta escola foifinanciada com fundos europeus.Pergunta, ainda se é, ou não,suposto que os projectos dasinfra-estruturas das escolas játenham pré-definidos requisitosde segurança e estruturais.

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Manifestação na PontinhaSegundo nota da CUTPP «Emcima da mesa está a pretensão decortar e reduzir carreiras - afec-tando milhares de pessoas pordia-, bem como a de passar, parao dobro, o tempo de espera entrecomboios do Metropolitanofora da hora de ponta e o alon-gamento do período de intervaloentre o Colégio Militar e aAmadora».Os manifestantes repudiaramainda o aumento dos transpor-tes, que consideram um roubo.A titulo de exemplo, os aumen-tos dos passes próprios carrisUrbano 4_18 e Sub 23 passa de13.75€ para 21.75€, ou seja, um

Comissão de Utentes deTransportes Públicos daPontinha promoveu no

sábado uma concentração,contra cortes de carreiras eaumento do preço dos trans-portes, que juntou mais de umacentena de pessoas. À concen-tração seguiu-se uma manifes-tação que percorreu algumas artérias da vila.Os manifestantes protestavam«Contra a intensão do governode alterar a rede de transportes, osistema tarifário na área metro-politana de Lisboa e os aumentosdos transportes que entraram emvigor já no dia 1 de Fevereiro».

A

TRANSPORTES PÚBLICOS

QUOTIDIANOS

aumento de 58%; já os rede 30dias na mesma modalidadesofrem um aumento de 64%;ou ainda os passes intermodaisNavegante 3ª idade urbano 30dias para a 3ª idade que passamde 16.45€ para 26.25€, ou seja,sofrem um aumento de 59%atingindo na rede 30 dias, 61%.Reclamando mais e melhorestransportes para a Pontinha, foiainda denunciado o problemacolocado com a transferênciados utentes do Hospital deSanta Maria para o novo Hospi-tal de Loures, sem que haja umacarreira directa da Freguesia.

Fotografias: CUTP

P

«Enquanto poderíamos recorrer aum hospital em poucos minutospassamos a demorar temposintermináveis em ligações quepodem significar a própria vida amuita gente», foi afirmado.Em Moção aprovada no final daManifestação foi decidido aindaa participação da População naManifestação que se realiza emLisboa no próximo dia 11 deFevereiro, bem como uma reu-nião da comissão aberta a todaa população para aprovaçãode novas acções de protestoe luta».

«Novo aumento é uma afronta aos utentes»já difícil situação das famílias eaumentando o isolamento dosmais velhos que deixarão decomprar o passe porque areforma não chega!».

Alguns exemplos deixados pelaComissão de Utentes dos Trans-portes Públicos de Odivelas.

A CUTPO acusa ainda oGoverno de querer «Pôr os uten-tes a pagar a fatura de uma

dívida que não fizeram e queresulta de má gestão e deopções políticas que favorecemas empresas privadas detransportes.Estes aumentos, num momentoem que o Governo se preparapara retirar transportes àspopulações, como é o caso do 36em Odivelas e do 726 na Ponti-nha, confirmam o que temosvindo a afirmar: as populaçõesvão ficar com um serviço detransporte pior e mais caro».

m nota de imprensa, aComissão de Utentesdos Transportes Públi-

cos de Odivelas acusa oGoverno de afrontar os utentesdos transportes públicos comos novos aumentos de preçosque entraram em vigor a 01 defevereiro «Sendo o terceiroaumento em apenas 13 meses.No seu conjunto, estes trêsaumentos variaram entre 25%e 56%».Para a CUTPO estes aumentos«São escandalosos. No passe 30dias Metro (até ao Sr. Roubado)chegam a atingir 21% e nopasse Metro Rede (que dá atéOdivelas) é de 9,4%. No casodos idosos os aumentos che-gam aos 63% e os estudantesterão que pagar mais 57%».A CUTPO acusa o Governo deretirar «Grande parte dos des-contos a estas camadas dapopulação, agravando assim a

E

TRANSPORTES PÚBLICOS

A CUTPO apela aos utentes«Para contestar mais esteverdadeiro roubo de que estãoa ser vítimas e que torna as suasvidas num inferno» e apela«À participação na manifestaçãopromovida pela CGTP-IN,dia 11 de Fevereiro, contra aexploração, as desigualdadese o empobrecimento dosportugueses».

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BE interroga Secretaria de Estado da Culturae Cultura. Na sequência desta petição, aSecretaria de Estado da Culturadeu início aos procedimentosdevidos para o processo declassificação do Edifício doNúcleo Museológico do Postode Comando do MFA. Aliás, épossível encontrar no site doInstituto de Gestão do Patrimó-nio Arquitetónico e Arqueoló-gico (IGESPAR, I.P.) a referênciaao processo de estudo paraclassificação do mesmo.Depois de enquadrar a situaçãoa deputada afirma: «DesdeSetembro passado, após a dis-cussão da petição e respetivorelatório, que nada avançourelativamente à classificação doPosto de Comando do MFA. Apágina do IGESPAR, I.P., nadaesclarece sobre posteriores dili-gências no âmbito do processode classificação, dando a enten-der que, aparentemente, o pro-

cesso se encontra suspenso.Ora, o grupo parlamentar doBloco de Esquerda considera quea memória do papel que o MFAdesempenhou no 25 de Abril de1974, que está intimamenteassociada ao seu Posto deComando a partir do qualcomandou as operações quetiveram lugar na altura, é abso-lutamente fundamental para amemória coletiva dessa data tãoimportante. A classificaçãocomo Monumento Nacionalé um passo importante nagarantia da preservação dessamemória».Por isso, ao abrigo das disposi-ções constitucionais e regi-mentais aplicáveis, o GrupoParlamentar do Bloco deEsquerda questionou oGoverno, através da Secretariade Estado da Cultura, enviandoas seguintes perguntas: «Tem aSecretaria de Estado da Cultura

m Julho do 2011 deuentrada na Assembleiada República a Petição n.º

6/XII, solicitando à Assembleiada República que o Posto deComando do Movimentodas Forças Armadas (MFA),situado em Odivelas, seja classi-ficado como MonumentoNacional.A petição seguiu os trâmitesregimentais normais, tendo cul-minado o processo emSetembro, com a publicação dorespectivo relatório pelaComissão de Educação, Ciência

POSTO DE COMANDO MFA

QUOTIDIANOS

conhecimento do processo declassificação do Posto deComando do MFA como Monu-mento Nacional?Pode a Secretaria de Estado

da Cultura informar sobre osdetalhes do mesmo processo,designadamente quais osprazos previstos para a suaconclusão?».

E

No dia 20 de janeiro a depu-tada Catarina Martins, do Blocode Esquerda, questionou,através da Assembleia daRepública, a Secretaria deEstado da Cultura sobre o pro-cesso de classificação do Postode Comando do MFA comoMonumento Nacional.

Fotografia: A

rquivo NO

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03 Fevereiro 2012 20 NovaOdivelas

AAbbrraaççooss ppeellaa NNããoo--VViioollêênncciiaaNa terça-feira, 30 de janeiro a Câmara Municipal de Odivelas assinalou o Dia Escolarda Não-Violência e da Paz associando-se às comemorações que se celebram um poucopor todo o mundo com o evento Abraços pela Não-Violência.Esta iniciativa, sob o lemaDiz Não à Violência Na Escola! Começou com uma sessãodos Paços do Concelho, na Quinta da Memória, seguindo-se um percurso pedestreaté à Feira do Silvado para a distribuição de abraços e sensibilização da comunidade. À tarde teve lugar, na Escola Básica 1/ Jardim de Infância Nº 7 de Odivelas, o debateConversas na Minha Escola com a participação de um Atleta Federado. A prática dedesporto é considerada uma forma de prevenção da violência escolar e contribui parao desenvolvimento físico, emocional e social dos nossos alunos.«A violência escolar é um fenómeno com implicações no sucesso e integração esco-lar, podendo representar graves repercussões no desenvolvimento emocional, sociale escolar das crianças e jovens.Atenta a estas temáticas a autarquia aposta fortemente na promoção do sucesso es-colar e no combate a todos os fenómenos que contribuam para o insucesso e aban-dono escolar, como é o caso da violência e do Bullying» diz a Câmara Municipal deOdivelas em nota sobre o assunto.

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03 Fevereiro 2012 22 NovaOdivelas

CAMINHOS CRUZADOS

Fevereiro é mês das crianças na MalapostaPROGRAMAÇÃO INFANTIL

TEATRO

As aventuras e desventurasdo soldadinho de chumboNa senda dos anteriores espe-táculos infantis escritos eencenados por FernandoGomes também esta peça estáa ter um grande êxitocom espectáculos durante asemana para escolas, por mar-cação e aos fins-de-semanapara o público em geral.Pode ser vista na sala experi-mental aos sábados às 16h00 eaos domingos às 11h00. Preçoúnico 6 euros, 60’, M/3. «Apresentado com muitamagia, entre a imaginação e arealidade, Fernando Gomes, oautor do texto e da encenação,inspirou-se num clássico deHans Christian Anderson, o céle-bre escritor de “Contos Imortais”,para escrever a história doSoldadinho, que se enamora deuma lindíssima Bailarina, e sevê inesperadamente envolvidonuma fantástica aventura.Tudo se passa num fantasiosoquarto de brinquedos quandouma Boneca de Corda, oHomem dos Sete Instrumentos,um Relógio-Despertador, umdivertido Palhaço e a Fada-Florse apercebem da presença dos

jovens espetadores e com elespartilham a fantástica históriado Soldadinho e da Bailarina,que ao longo do espetáculo sevão ainda cruzar com outrasdivertidíssimas personagens.Uma história onde, para quetudo acabe bem, os grandesprotagonistas são valores comoo Amor e a Amizade; e tal como

nos espetáculos anteriores, esteSOLDADINHO DE CHUMBO nãoesquece nunca o jovem públicoe a sua preciosa colaboração.Uma história divertida, mastambém terna... e mágica!».

A Cerejeira da LuaCom estreia a 9 de fevereiro vaiestar em cena também nosdias 10, 15, 16 e 17, a peça deAntónio Torrado, A Cerejeira daLua, apenas para escolas pormarcação com representaçõesàs 10h30 e 14h30.No dia 18 às 16h00 e 21h30 eno dia 19 às 16h00 haverárepresentações para o públicoem geral no auditório. Preçoúnico 6 euros, 60 minutos, M/4. «O jovem imperador Meng-Uóng alimenta um desejosecreto: quer ir à Lua. Tien-o-Tzé,aio e mestre do imperador, adi-

vinha-lhe o desejo e procuraconcretizá-lo. Tentam váriosmeios. Primeiro equilibradosnum raio de luar. Depoissuspensos na corda presa a umaseta que o exímio archeiro Hau-Ngai lança. Finalmente, o sonhodo imperador de ir à Lua concre-tiza-se no puro acto da imagi-nação: fechando os olhose agarrando o bordão decerejeira.A cerejeira da Lua, confronta-noscom a sabedoria oriental emtorno da dimensão humana e daimportância do sonho.A Cerejeira da Lua e outras histó-rias chinesas, de António Torrado,é um livro recomendado no pro-grama de português do 6º ano deescolaridade, destinado a leituraorientada na sala de aula».

À procura do Ó-Ó perdido Esta peça de Pascal Sanvic serárepresentada nos dias 18 e 19no auditório, às 11h30. Preçoúnico 6 euros, 45’, M/1.«Um bebé adormece no pequenojardim no meio da praça.Durante o sono, um passarinhoapodera-se do seu ó-ó branco emacio e leva-o para longe no céu.Quando acorda, o bebé não ficanada contente. Propõem-lheoutros ó-ós, mas um ó-ó não sesubstitui. Com a ajuda do ar, daágua, do fogo e do contador dehistórias, o bebé, depois de váriasaventuras, reencontra o seuprecioso bocadinho de tecido».

O senhor de La Fontaine emLisboaEsta peça de Abel Neves vai serrepresentada de 23 a 26 defevereiro. Na quinta e sexta-feira as representações terãolugar às 10h30 e 14h30 paraescolas por marcação. Para opúblico em geral serão sábadoàs 16h00 e 21h30 e nodomingo às 16h00. Para ver noauditório. Preço único 6 euros,60’, M/4. «O Senhor de La Fontaine viajaaté Lisboa, trazendo a suamaleta onde guarda as fábulasque, também ele, recriou, lá noseu século dezassete.Os corvos – vindos da fábula eque fazem o emblema da cidade– são as aves-compère destaaventura inesperada.Apresentam-se nove fábulas: ARaposa e o Corvo; A Raposa e oGalo; O Cão e o Lobo; O Lobo eos Pastores; O Lobo e o Cabrito;O Leão e o Mosquito; O LeãoVelho; O Burro e o Cavalo e OCorvo e a Águia.Texto, música, desenho, pintura,cenografia, atores, máscaras emarionetas são artes e artistasconjugados para o espetáculo OSenhor de La Fontaine emLisboa».

CINEMA

Curtinhas de Animação –Extensão do CinanimaNo dia 18, às 16h15, na sala decinema, serão exibidas curtas-metragens de animação pro-venientes de França, Portugal,Letónia, Rússia. Preço único3 euros, 55’, M/3.«Sessão composta por váriosfilmes de curta duração apre-sentados no Cinanima – Festi-val Internacional de Cinema deAnimação. Iremos descobrir,

entre muitas outras, a históriade uma rata que se torna actrizde circo, e o que seráque acontece quando umapequena e triste laranja decideir para o outro lado da lojaconhecer um bando de diverti-dos ananases dançantes?».

Vamos aprender a ver cinema?

Esta oficina de cinema temcomo monitora Ana IsabelStrindberg, responsável pelaprogramação de cinema doCentro Cultural Malaposta e vaiter lugar no dia 25 de fevereiroàs 16h00 na sala de cinema.Preço único 3 euros, 120’, M/7aos 12 anos. Número máximode participantes: 10. «Esta oficina de cinema pre-tende mostrar e explicar comose fabrica uma imagem nocinema. Vamos explorar algu-mas histórias sobre os primeirosanos do cinema e aprender aver e interpretar as imagens emmovimento».

O Centro Cultural Malapostaaposta forte na programaçãoinfantil durante o mês de feve-reiro, quando podendo dizer-seque este é o mês das criançasnas salas do Olival basto.

José Maria Pignatelli

PPAALLAAVVRREEAANNDDOO

Programa de

27 de janeiro

no Kaué

Auditório D.Dinis

Veja na NO TV

clicando aqui

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03 Fevereiro 2012 23NovaOdivelas

Ponto&Vírgula

ma das maiores conquistas alcançadas nodia 25 de Abril de 1974 foi a liberdade deexpressão.

Foi esta mesma liberdade de expressão adquirida(e que é tão jovem e talvez por isso muitos ainda nãoa tenham interiorizado e habituado a respeitar) quepermitiu o aparecimento de Artigos de Opinião (comoo Ponto e Virgula) na imprensa. Textos realmente livres,onde os seus autores podem expressar opiniõese fazer valer os seus pontos de vista ou teorias – sejamelas a favor ou contra os “Regimes”.A liberdade de expressão é um dos pontos-chave dademocracia. Mais que isso, é ponto de honra dademocracia. E é a verdadeira liberdade de expressão que permiteà democracia crescer, amadurecer e vingar nosmomentos mais adversos.E é essa mesma liberdade de expressão que nospermite, a nós seres humanos, crescer com ademocracia e em democracia.Nasci na ditadura, mas não a vivi. Nunca fui silenciada(para pena de muitos) e nunca estive presa por aquiloque disse.Sim, já se dissertou muito sobre algumas das minhasescolhas e sobre as minhas inclinações políticas (semnunca mo terem perguntado diretamente)... Maslá está, é a democracia e a liberdade de expressão afuncionar. E nunca me senti caluniada ou ofendida porisso. Tenho mais que fazer, tenho mais em que pensar(admito que algumas estórias até já me deramvontade de rir). E cada um gasta o seu tempo comomelhor entende.Continuando. Tenho crescido em liberdade e todos osdias me esforço por honrar a luta que de forma diretaos meus avós travaram para que eu, os meus pais eos meus filhos possamos viver esta liberdade. Lutaque pagaram algumas vezes com a privação daliberdade que eu hoje tenho… a de expressão e aoutra.Nos meus (só) 40 anos de vida não tenho a pretensãode dar lições, a quem quer que seja, sobre democra-cia (ou sobre o que quer que seja, na realidade).Mas tenho a ambição de aprender com todos os queme rodeiam. Sejam eles mais velhos ou mais novos,com mais ou menos estudos. Com todos, e com asua experiência de vida, tenho a aprender.Mais que não seja, aprender quais os caminhosque não quero trilhar, os sítios onde não quero estar eos lugares onde não quero ir.

O ponto-e-vírgula marca uma pausamais longa que a da vírgula (paraque se aprenda a respirar), no en-

tanto menor que a do ponto (para quenão se perca a oportunidade de agir).

U

Teresa [email protected]

Dualidades

ão sou jornalista, não sou licenciada, nãoescrevo muitas vezes com Ponto e Vírgula,mas de uma coisa podem estar certos,

meus caros amigos: Não sou comediante, mastenho um elevado apreço por aqueles que o sãode verdade. Teresa Salvado escreveu na crónica semanal quetem no jornal Nova Odivelas que «Estamos numpaís de Comediantes de alto nível». Por vezes aspessoas revêem-se nelas próprias. O 4º aniversá-rio do MOC trouxe algum desconforto a muitaspessoas, sabe-se lá porquê. Posso não escrever com Ponto e Virgula nos sítioscertos, mas escrevo com sinceridade e às vezesaté com raiva. Então vamos começar…Não esqueço as divergências tidas com SusanaAmador na área da intervenção política, nuncafui sua amiga de andarmos em casa de uma oude outra a comer caracóis ou afins, ela nunca veioa minha casa e eu fui duas vezes a casa dela. Não esqueço que sai de um partido de qual fuimilitante durante largos e vários anos e onde fuifundadora de uma secção, partido a que deimuito sem nada pedir. Nunca fui, nem serei,militante de outro partido porque é no ideário doPS de António Sérgio, Mário Soares e AntónioGuterres que me revejo. Continuarei a ser independente e livre de votar emquem na altura achar que é o protagonista naautarquia ou no país para o servir. Não votei emSusana Amador nas últimas eleições autárquicas,não me esqueço do voto de indignação aprovadocontra mim como presidente da Junta de Fregue-sia de Odivelas, que por acaso foi aprovado pormaioria com excepção de Vítor Peixoto, ou daretirada de competências à Junta de Freguesia, oua retirada do Cemitério ou a história da Santa e dascadeiras, ora um sem fim de episódios que todosconhecem, uns melhor que outros. Saí da Junta no fim do meu mandato, cumpri atéao fim. Fui eleita nas listas do PS mas também porpessoas anónimas que em mim votaram e porisso com maior ou menor sacrifício levei o man-dato até ao fim e servi o melhor que sabia a

Não sou comediante, mas tenho um elevado

apreço por aqueles que o são de verdade

Npopulação de Odivelas. Continuo a não concordar com muitas asneirasque na Câmara se têm feito e continuam a fazercom o acordo do PSD para não perder os tachospor isso se apressaram na noite das eleições aacabar com a coligação que tinham feito. A istochamo traição.Tenho na minha vida de 62 anos lutado porcausas. Quem me conhece bem sabe disso, nãorecebo lições de uma senhora que nada sei doque tem sido a sua vida cívica, mas também nãoquero saber! Nunca corri atrás de tachos. Nas funções quedesempenhei fui sempre convidada ou candida-tei-me nos órgãos próprios e fui votada. Passando agora ao MOC estou no MOC comovoluntária e simplesmente nesta qualidade, nãodesertei, nunca desertei de nada, só os traidores ofazem, foi isso que a minha família me ensinou. Sóquero para o MOC tudo que o MOC possa conseguirpara minimizar a angustia de tantas famílias.Só no passado dia 25 eu e mais duas voluntáriasatendemos não 1 ou 2 ou 3 famílias mas doze.Peço, telefono a pedir, movo céus e terra paraque possamos ter o mínimo para dar a quemneste momento está numa situação difícil e con-tinuarei a faze-lo com Susana Amador com o tal“tenuo“ abraço a que a Ricardina fala, mas quenão voltou as costas ao MOC quando lhe foipedido transporte para ir buscar os alimentos aoBanco Alimentar como outros o fizeram, ou queem contrato de comodato nos cedeu um espaçoque se vai já tornando pequeno com a aprova-ção de toda a Câmara. Por isso não me vão vercuspir-lhe na cara, como nunca o fiz a ninguém. Mas sim, existem pessoas que se aproximaram doMOC mas como têm ambições desmedidas e em-bora fossem da direcção voltaram simplesmente ascostas e não só, mas isso ficará para outras núpcias!Espero que acabem com isto porque ando cá já hámuitos anos, e não tenho papas na língua. Sabemque mais, vou reeditar a celebre frase do Cavaco«Deixem-nos trabalhar» e já agora podem-se juntara nós, temos trabalho para todas(os).

25 de Abril Sempre…

Graça Peixoto

INFORMAÇÃOCOM ROSTO

www.novaodivelas.tv

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03 Fevereiro 2012 24 NovaOdivelas

50KalungaPré publicação semanal da novela de João Carvalho

Todos se queixaram dos maus-tratosque sofriam, da má alimentação e dascondições em que os faziam trabalhar,nomeadamente o sofrimento físico aque eram submetidos nos constantesmergulhos nas águas do rio.Se adoeciam mais gravemente, nãotinham qualquer tipo de tratamentoe muitos acabavam por morrer, sendoos seus corpos atirados ao rio paraserem levados pela corrente, a fim denão deixarem provas no local.Urgia saírem daquele local. Os tiros deviam atrair visitas que,certamente, não seriam para lhesapresentarem cumprimentos.Empreenderam a viagem de regressoa Kamonia, com as mesmas cautelas,trazendo, com eles, todos os rapazes.Luís Morgado tencionava deixar oszairenses ao cuidado da Missão.

EPÍLOGO

Desta vez, Benilele não pôs grandesentraves em acompanhar Luís, noregresso deste a Portugal.Luís queria que casassem, no seu país,logo que chegassem, para dar essaalegria aos pais dele.Os irmãos de Benilele estavam bementregues, na Missão do Dundo.Ela gostava de continuar os seusestudos.Aliás, todos, na Missão, com o padreSalustiano à cabeça, insistiram comela, nesse sentido.Mas Luís teve que prometer, solene-mente, que teriam, como objectivo,regressar os dois a Angola, num futuropróximo. Benilele não abdicava departicipar na construção do seu país.Já em Portugal, Luís Morgado decidiuo que fazer com os diamantes.Entregaria metade ao filho de ManuelCosme e a outra metade à Obra dasMissões da Congregação a quepertencia o padre Salustiano.Guardaria duas ou três pedras para fazerjóias e oferecê-las a sua mãe e a Benilele,como presente de casamento.Logo que regressou de Angola,tentou entrar em contacto com a irmãde Manuel Cosme, por telefone, paracombinar uma ida a sua casa.Tencionava comunicar-lhe o nulo

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resultado das suas diligências, na pro-cura do paradeiro do irmão e informá-la da existência dos diamantes e doque tencionava fazer com eles.Tentou vários telefonemas, masninguém atendia.Procurou então obter o número deum vizinho. Este informou-o que,fazia tempo, ela e o sobrinho tinhamdeixado a casa com muitas malas edito, na vizinhança, que iam fazeruma viagem. Tinham, até, deixado ocão ao cuidado de outro vizinho.Luís diferiu, para uma próxima oportu-nidade, o esclarecimento deste eventoe o contacto com aquelas pessoas.Na viagem, de regresso, tinha con-tado a Benilele a história dos diaman-tes e, em Lisboa, o que tencionavafazer com eles, excepto a parte dasofertas, porque queria fazer surpresa.Benilele aprovou, em absoluto, omodelo da partilha. Era uma maneirade fazê-los reverter, pelo menos emparte, para a terra a que pertenciam.De modo que, por um desses dias,após o regresso de Angola e os con-tactos infrutíferos com a família deManuel Cosme, comunicou aos pais ea Benilele que ia ao banco retiraralgumas pedras e levá-las a umourives, que lhe tinham indicado,para saber a opinião dele.A sua intenção era pôr em anda-mento o fabrico das jóias, para asofertas que queria fazer.Na frente do ourives, desembrulhouas pedras e colocou-as nas mãos dohomem, dizendo-lhe que queria fazeralgumas jóias com elas e pedindo-lheque lhe dissesse as possibilidadespara esse efeito.O ourives examinou-as atentamente,mas não demorou muito tempo adevolvê-las dizendo:- Não sei para que quer fazer jóiascom isto, visto que não passam depedras sem valor nenhum.Quando chegou a casa, Benileleperguntou-lhe:- Então, o que é que o homem disse?- Disse que o único diamante que eutrouxe de Angola, foste tu.

FIM

Estreito de Magalhães

O meu cão teve um fimdigno

oi mais dramática a suachegada. O pobre tinha sidoretirado de um caixote de lixo

por uma alma sensível que pensououvir um pequeno gato miando, talera o seu debilitado estado de saúde.Pouco mais tinha que um palmo decorpo sem pelos, só olhos que diziamo que nos era possível imaginar dassuas tristes origens e do muitoque, seguramente, já sofrera. Mãosde mães experientes resolveramsalvar a criatura com segredos deamor e atenção. Foi nesses dias devisita à coisa na casa da sua salvadoraque dei o meu prognóstico de nimque de repetido lhe deu nomepronunciável Nini. Foi assim, ficou cápor casa uns alegres dez anos de umaexistência, creio que feliz. A raça eraindefinida mas não permiti que afamília lhe chamasse rafeiro, nada defalsa modéstia, quando perguntadopelas suas origens. Procurei na net araça que lhe era mais próxima dadoo seu tamanho e algumas caracterís-ticas que lhe observava nos passeiospelos jardins em volta da casa, parti-lhando as habilidades com a minhamulher, sua mais que dona, devotae protectora.Raça definida por decreto familiar, oNini era um Terrier de Manchester,dava-lhe pedigree, mas traduzindodava um especialista a caçar ratos, oque ele era na realidade. Não deixouprole que se conheça, quem querninhadas de caça ratos, ninguém.Aprendi bastante com o Nini, como ébem simples que gostem de nós,basta ficarmos genuinamentealegres quando alguém aparece enos damos pedindo festas e atenção.

F

Armando [email protected]

Ladrava mais por contentamento doque por medo, este era afastado comum rugido de fera violenta, mos-trando os dentes caninos bemprojectados, sem abrir a bocacontraindo somente os lábios,quando a brincadeira não lhe agra-dava ou a sua tranquilidade eraameaçada ou invadida.O tempo passou, ficámos mais velhostodos sem nos apercebermos que oscães também, e muito mais rápidodo que pensamos. No geral foisaudável, as maleitas apareceram noúltimo ano, por tumor na próstataficou sem tintins, extraído um denteque infectara, e pouco mais élembrado. No seu último mês ficoutriste, quase imóvel, perdendo a suaagilidade de caça ratos com gestosrápidos e precisos, queria mas nãopodia subir para o seu sofá de esti-mação, do qual me olhava com acabeça pousada, como que tentandoadivinhar os meus pensamentosdurante os serões que em conjuntopassámos, nós vendo televisão eele quase em contemplação. Adegradação física, o seu olhar deprofunda tristeza, o seu estado geralditou o internamento, más noticias,os seus rins pararam e, sem possibili-dades clínicas, o veterinário apontoua solução final. Antes do fim tevea companhia da sua inestimávelamiga, e segundo o relato a despe-dida foi sentida com um últimopedido de afecto. Lembro aqui o queme dizia um amigo sobre a fidelidadecanina, que esta era devida ao factode os cães não saberem contardinheiro. Possivelmente estava certo,nunca o saberemos.

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03 Fevereiro 2012 25NovaOdivelasPUB

Pode haver luz.Num momento em que a esperança e as expectativas andam em baixa, há

que reflectir e fazer das dificuldades uma mais-valia. Só assim poderemos promover a mu-dança e com ela encontrar as soluções que nospermitam inverter esta tendência. Acredito quepodemos voltar acender a luz da esperança.

mbrulhados nas dificuldades dodia-a-dia, em termos de pensarno que fazer para evitar a nós pró-

prios e aos nossos mais privações, invadidospor tanta informação e contra informação, bom-bardeados por uma onda alarmista que justificada ou injustifica-damente se instalou, somos tentados a andar preocupados,desanimados… e bloqueados o que se afigura mais perigoso.A grande verdade é que ao longo do últimos anos, provavelmente commais responsabilidade de uns do que de outros, todos juntos construí-mos esta sociedade e escavámos o buraco em que nos encontramos.Não interessa perder tempo a descobrir os culpados. A verdade é quetodos juntos usufruímos e todos contribuímos para a actual situaçãoem que o País se encontra, nem que tenha sido por via de uma atitudepassiva e ou por renúncia.Vejamos, no gesto tão simples e tão conhecido de apontar o dedo a alguém,culpando-o terceiros, deixando sempre três dedos apontados para nós, osque mantêm a mão fechada para dar saliência ao dedo indicador. Isso érepresentativo.Não pensem com isto que estou a desculpabilizar quem prevaricou e, porproveito próprio ou corporativo, prejudicou a comunidade. Longe disso,penso a esse respeito que devem ser todos exemplarmente punidos.O que pretendo transmitir neste texto é que de nada nos vale andar a por aíchorar, a lastimarmo-nos, a perder tempo a culpabilizar tudo e todos. Serámais simples se investirmos e empreendermos na construção de uma vidapessoal, familiar e social melhor. Acredito que se formos criativos, empe-nhados, determinados e se tivermos devoção naquilo que é importante eessencial, não haverá barreiras suficientemente altas, nem nada que nosimpeça de concretizar os nossos objectivos.Os portugueses têm alguns defeitos, mas também muitas virtudes. Existem, bons exemplos ao longo da história de Portugal, tanto ao nívelindividual como colectivo. Várias foram as figuras que atingiram ele-vado relevo (Reis, Guerreiros, Navegadores, Escritores, Artistas, Des-portistas, Empresários, Cientistas…) e várias foram as batalhas e osmomentos em que nos superámos. Basta pensar que, com apenas ummilhão de pessoas, estabelecemos comunidades em quase todo omundo e isso faz com que haja cerca de duzentos milhões de pessoasa falar português.Não foi só no antigamente que fomos grandes e bons, quetivemostalento e personalidades relevantes. Continuamos a tê-las e em váriosdomínios.Não pensemos que todos os que hoje sobressaem nasceram ou cres-ceram num berço de ouro, não é verdade. Mourinho, Cristiano Ronaldo,Belmiro de Azevedo, Isabel-Jonet, Horta Osório, Godinho Lopes, SizaVieira, Paula Rego, Joana Vasconcelos, António Rosa Damásio, Boaven-tura de Sousa Santos são apenas alguns exemplos de personalidadesque só chegaram longe e são bem-sucedidas porque investiram eempreenderam tempo naquilo de que gostam e no que acreditaram.Enfim, se todos formos capazes de dar o nosso melhor, se empreen-dermos e investirmos, se tivermos espírito de sacrifício e devoção, con-seguiremos individual e colectivamente voltarmos a superáramo-nos. Como diria uma Senhora que já há muito partiu e que assinava os seustextos com o pseudónimo Maria Ninguém - «Na verdade os bailes sãolindos: encantam, estonteiam, deslumbram. Mas a vida tem muitasoutras coisas boas e, se a olharmos com boa vontade, encontramos nelatanto que nos prenda e nos encante que ficamos sem pena de lá não ir».

Os bailes são lindos, mas…

Miguel Xara Brasil

E

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03 Fevereiro 2012 26 NovaOdivelas

ENTRETANTO

Iniciação à Dança Clássicapara Crianças

Na Biblioteca Municipal D. Dinisestão abertas as inscrições paraaulas de Iniciação à Dança Clás-sica para Crianças dos 3 aos 6anos, que vão decorrer de 18 defevereiro a 30 de junho, aossábados das 16h00 às 17h00. Estas aulas têm como objectivo«Despertar o interesse nascrianças pelo movimento dadança clássica, bem comoenvolver os pais numa atividadelúdica e criativa» diz a câmarade Odivelas em nota deimprensa. Dinamizadas por Gabriela delCarpio Cavaco as aulas serãoanimadas com jogos, contos ecoreografias, acompanhadaspor melodias de música clássica.Iniciação à Dança Clássica paraCrianças tem um custo de 50euros por mês ou de 15 eurospor cada aula isolada. Todas ascrianças deverão ser acompa-nhadas por um adulto.

Atelier de Dança Contemporânea

A Câmara Municipal de Odivelaspromove, de 18 de fevereiro a30 de junho, entre as 18h00 e as19h00, o Atelier de Dança Con-temporânea que se realiza naBiblioteca Municipal D. Dinis emOdivelas. Destinado a jovens/adultos dos16 aos 35 anos, este atelier serádinamizado por Gabriela delCarpio Cavaco e nele serãoabordados os seguintes temas:a dinâmica do movimento, apausa e o equilíbrio, o desenhotemporal do movimento noespaço. Estes temas vão serdesenvolvidos através de exer-cícios de impulso, balanços,contração e relaxamento, que-

das, exercícios no chão, cami-nhadas e saltos.«A dança é um símbolo de vitali-dade que tenta manifestar-seatravés do corpo, por isso é tãoemocionante ver-se e executá-la.A sua energia mexe connoscoe cria satisfação. Por natureza todos desejamosmovimentarmos em harmoniacom o mundo – em harmoniacom os outros, com os objetos ànossa volta e, num sentido maisabstrato, com as nossas vidas.Ninguém gosta de se sentir preso.Parece ser que no nosso interiorexiste um ideal de graça ao qualaspiramos. Tais sentimentos sãoparte essencial da dança.Assistir às aulas de dança é umamaneira de cultivar a nossa ener-gia para que uma parte delaadquira graça e harmonia nummundo que às vezes parecebastante caótico e confuso parase viver nele!» lê-se na nota deimprensa do município sobre ainiciativa. Custo: 15 euros por aula ou 40euros por mês.

Atividade para jovens Carnaval 2012

A Câmara Municipal de Odivelaspromove no dia 22 de fevereiro,das 14h15 às 17h15 uma Ativi-dade de Carnaval, que consistenuma visita ao Museu daMúsica em Cascais.Esta actividade destina-se ajovens dos 13 aos 17 anos, resi-dentes no Concelho de Odive-las, tem por título Familiofonese conta de uma visita orientadaà coleção permanente de ins-trumentos musicais reunidospor Michel Giocometti e por di-namização através de uma ma-leta pedagógica constituída porréplicas destes instrumentos.As inscrições, gratuitas, decor-

rem de 30 de janeiro a 20 defevereiro na Casa da Juventudede Odivelas ou na Loja do Cida-dão, no Centro ComercialOdivelas Parque.

Hora do Conto - Pais e Filhos -Sábados com históriasNa Biblioteca Municipal D. Dinis,em Odivelas, está a decorrer ainiciativa Sábados com Históriaspara crianças dos 3 aos 6 anos,e que se destina a famílias queQueiram passar uma manhãdiferente na biblioteca estimu-lando assim, momentos deafeto e cumplicidade através daleitura. Assim pais e filhosouvem histórias e partilhamalegrias dando asas à criativi-dade promovidas por ateliêsalusivos à história».Dia 04 de fevereiro às 10h30.

Atelier Artistas de palmo e meio

Este atelier para crianças dos 3aos 6 anos «Destina-se a famíliasque querem passar um diadivertido na biblioteca. Desper-tando emoções e criando hábi-tos de leitura, entre janeiro ajulho, aos sábados, a viagemtem início com uma história, fazescala nos ateliês de artes plás-ticas e quando chegam ao des-tino, pais e filhos partilhammomentos repletos de inven-ções, de imaginação e de criati-vidade. Dia 4 de fevereiro naBiblioteca Municipal D. Dinis.

Exposição de escultura A Flor da Realeza

Com inauguração no dia 7 deFevereiro às 21h00, vai estarexposta até 13 de maio no Cen-tro de Exposições de Odivelas aexposição de escultura de Marialeal da Costa A Flor da Realezacomposta por onze esculturasem cobre, aço, bronze e pedra.

Com formação na área da escul-tura, da Escola Superior de BelasArtes, de Lisboa, Maria Leal daCosta tem vindo a expor as suasinúmeras obras um pouco portoda a parte, nacional e interna-cionalmente, dando a conheceros seus trabalhos.

Visitas ao Mosteiro de São Dinis

Ao 1º e 3º domingo de cadamês são organizadas visitasguiadas ao Mosteiro de S. Dinise S. Bernardo, às 15h00 e 16h00Também às quartas-feiras é pos-sível a visita mediante marcaçãoprévia. O número máximo devisitantes em cada grupo é de25 pessoas. A entrada é livre. Mais informações: Divisão deCultura, Turismo e PatrimónioCultural da Câmara Municipalde Odivelas pelo telefone219 320 800. O Mosteiro de São Dinis, classifi-cado como Monumento Nacio-nal pelo Decreto de 16 de junhode 1910, publicado no Diário doGoverno, n.º 136, de 23 dejunho de 1910, constitui um dosmais importantes edifícios,tanto a nível histórico comoarquitetónico, situado na áreado Município de Odivelas.O Mosteiro foi entregue aopatrimónio da Fazenda Nacio-nal em 1886. A partir de 1900passou a ser utilizado paraapoio à obra benemérita emprol da educação de meninaspromovida pela Rainha DonaMaria Pia e um grupo de oficiais,que atualmente se designa Ins-tituto de Odivelas. O imóvel emcausa está inserido no PrédioMilitar nº1/Odivelas – “Con-vento ou Colégio de Odivelas”,fazendo parte do domíniopúblico do estado e estandoafeto ao Exército Português.

Todos a Bordo

Já tem pouco tempo para ver apeça de Fernando Gomes noCentro Cultural Malaposta por-que as representações termi-nam a 12 de Fevereiro e este éum espetáculo imperdível. Dequinta-feira a sábado às 21h30e aos domingos às 16h00. Maisde duas horas de gargalhadas éo que perde se não for ver.Preço único 12,50 euros sujeitoa descontos. 120’.

Felizmente há luar

Até 25 de março o Centro Cultu-ral Malaposta apresenta a peçade Luís de Sttau Monteiro, Feliz-mente Há Luar, com encenaçãode Jorge Estreia e Interpretação:Alunos das Escolas Secundárias.Para ver na Sala de Espelhos àssextas-feiras e sábados às 21h30e aos domingos às 16h00. Preçoúnico 3 euros. 75’. M/12.

Exposição de Pintura BiometriasAté 26 de fevereiro pode ver nofoyer do Centro Cultural Mala-posta a exposição individual depintura de Eduardo Abrantes,Biometrias, com entrada livre.

Domingos de Animação

O filme Hop de Tim Hill seráexibido a 5 de fevereiro, às11h00 na Malaposta. preçoúnico 3 euros. 95’.M/4.

Muitos Dias tem o mês

Este filme de Margarida Leitão éexibido no dia 8 de fevereiro,às 21h30 no auditório da Mala-posta. Preço único 3 euros, 91’,M/12. Veja a entrevista à realiza-dora na NO TV ou usando estaligação:http://91.198.47.172/novaodi-velas/flc_9.wmv.

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MAIS EVENTOS.Consulte diariamente a agenda do Diário de Odivelas

www.diariodeodivelas.com

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03 Fevereiro 2012 27NovaOdivelasDIVULGAÇÃO

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03 Fevereiro 2012 28 NovaOdivelas

felicidade e o bem-estar serãopermanentes na sua vida!Dinheiro: Seja mais compreen-sivo com os seus colegas detrabalho. Se agir dessa formaconseguirá conquistar um bomambiente.Números da Sorte: 04, 06, 07,18, 19, 33Pensamento positivo: Procuroser compreensivo com todas aspessoas que me rodeiam.

CaranguejoCarta Dominante: 2 de Copas,que significa Amor. Amor: O amor marcará estasemana. Faça os possíveis paramanter essa estabilidade.Saúde: Propensão para umapequena indisposição. Seachar necessário consulte oseu médico.Dinheiro: As suas qualidadesprofissionais serão reconhecidase poderá ser recompensado.Números da Sorte: 09, 11, 25,27, 39, 47Pensamento positivo: O Amorinvade o meu coração.

Carta Dominante: Ás de Paus,que significa Energia. Amor: Mantenha a alegria e ootimismo que o caracterizam.Motivará as pessoas que estãoao seu redor.Saúde: Maior tendência parase sentir sonolento e sem vigorfísico. Dinheiro: Poderão surgir algunsproblemas profissionais. Mante-nha a calma, de modo a resolveros imprevistos da melhor ma-neira. Na Fé em Deus reside a so-lução de todos os seus problemas!Números da Sorte: 10, 20, 36,39, 44, 47Pensamento positivo: Eu seique posso mudar a minha vida.

Virgem Carta Dominante: 3 de Paus,que significa Iniciativa.Amor: Faça planos românticoscom a sua cara-metade. Serábastante positivo para ambos. Saúde: Cuidado com aquiloque come. Poderá colocar emrisco a sua dieta.Dinheiro: Defenda-se de umcolega mal intencionado, sendohonesto e consciente das suascapacidades.Números da Sorte: 07, 18, 19,26, 38, 44Pensamento positivo: Sou oti-mista, espero que me aconteçao melhor!

Carta Dominante: 9 de Paus,que significa Força naAdversidade. Amor: Seja honesto com a suacara-metade e com todos osque o rodeiam. Deus revela-seaos homens através do Homem!Saúde: Descanse o máximoque puder. Se tiver oportuni-dade faça sessões de massagem.Dinheiro: Evite delegar tarefasde extrema responsabilidade aoutros colegas. Seja rigoroso ecumpra-as do princípio ao fim.Números da Sorte: 01, 08, 42,46, 47, 49Pensamento positivo: Eutenho força mesmo nosmomentos mais difíceis!

CarneiroCarta Dominante: 6 de Copas,que significa Nostalgia.Amor: A recordação de umamor do passado deixá-lo-ámuito nostálgico. Saúde: Cuide da sua alimenta-ção com maior vigor. Dinheiro: Esforce-se por ser omelhor naquilo que faz. Dêprioridade ao profissionalismo.O mal não merece comentários,ele só atrai resultados negativos!Números da Sorte: 01, 03, 24,29, 33, 36Pensamento positivo: Vivo opresente com confiança!

TouroCarta Dominante: 3 de Espa-das, que significa Amizade,Equilíbrio. Amor: Semana favorável aoconvívio. Convide alguns ami-gos para saírem consigo.Saúde: Poderá sentir-se maiscansado que o habitual. Tomeum duche quente e relaxe.Se pensar no bem será envol-vido por uma onda de paz,alegria e bem-estar!Dinheiro: Assente os pés naterra e saiba com aquilo queconta. Pense bem antes de agir.Números da Sorte: 07, 11, 18,25, 47, 48Pensamento positivo: Eutenho pensamentos positivos ea Luz invade a minha vida!

GémeosCarta Dominante: 2 de Espa-das, que significa Afeição,Falsidade.Amor: Cuidado com as falsasamizades. Avalie bem o caráterde um conhecido antes de lheconfiar algo. Saúde: A sonolência e a pre-guiça irão marcar a sua semana.Tente travar essa tendência. Sejabondoso e verdadeiro e assim, a

EscorpiãoCarta Dominante: 4 de Copas,que significa Desgosto.Amor: A sua experiência devida poderá ajudar um amigo aorientar a sua vida. Seja solidá-rio com quem solicitar o seuapoio.Saúde: Procure o seu médicoassistente com maior regulari-dade. Faça análises de rotina.Dinheiro: Seja mais dedicadoao trabalho. Procure não desistirdos seus objetivos.Números da Sorte: 04, 09, 11,22, 34, 39Pensamento positivo: Eu acre-dito que todos os desgostos sãopassageiros, e todos os proble-mas têm solução.

SagitárioCarta Dominante: Ás deCopas, que significa Princípiodo Amor, Grande Alegria. Amor: Período favorável aoromance. Poderá surgir umapessoa que se tornará impor-tante na sua vida. Amor e com-preensão curam todas asmaleitas do coração. Saúde: Cumpra o horário dasrefeições. Evite estar muitashoras sem comer.Dinheiro: Acautele-se contrapossíveis perdas de dinheiro.Previna-se para não sofrerdissabores.Números da Sorte: 01, 02, 08,16, 22, 39Pensamento positivo: O Amorenche de alegria o meu coração!

CapricórnioCarta Dominante: Valete deEspadas, que significa Vigilante eAtento.Amor: Procure fazer umasurpresa à sua cara-metadecriando um ambiente romântico.Saúde: Procure descansar umpouco mais. Dinheiro: Evite comentar os seusplanos profissionais. Guarde assuas intenções a sete chaves. Viva

de acordo com a sua consciência.O seu único juiz é Deus.Números da Sorte: 07, 13, 17,29, 34, 36Pensamento positivo: Vivode acordo com a minhaconsciência.

Carta Dominante: 6 de Ouros,que significa Generosidade.Amor: Procure não ter o seucoração tão fechado. Dê a simesmo a oportunidade paraconquistar a felicidade. Respeiteas convicções do próximo!Saúde: Previna-se contra asconstipações. Dinheiro: : Reflita sobre umaproposta profissional que lhepoderá ser feita. Números da Sorte: 07, 11, 19,24, 25, 33Pensamento positivo: O meuúnico Juiz é Deus.

PeixesCarta Dominante: 8 de Ouros,que significa Esforço Pessoal.Amor: Evite precipitar-se nasdecisões que toma. Pense bempara que não se arrependa maistarde. Procure praticar o Amor.O seu próximo é todo o ser quepassa por si.Saúde: Poderá constipar-se.Agasalhe-se bem. Dinheiro: Analise exaustiva-mente as suas finanças e vejacomo rentabilizá-las. Números da Sorte: 05, 25, 33,49, 51, 64Pensamento positivo: Esforço-me por dar o meu melhor todosos dias.

De 03 a 09 de Fevereiro

Leão

Balança

Aquário

2244 HHOORRAASS DDEE NNOOTTÍÍCCIIAASS

www.novaodivelas.tv

www.diariodeodivelas.com

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03 Fevereiro 2012 29NovaOdivelasPUB

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03 Fevereiro 2012 30 NovaOdivelas

~~ GGuuaarrddaa RReeaall ~~

Achas que sou indigentecultural?

Não! Não fazes intervenções de 30 minutos!

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03 Fevereiro 2012 31NovaOdivelas

~~ FFllaasshh ddoo RReeiinnoo ~~

Eu assumi

a minha

indigência

cultural

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32 03 Fevereiro 2012 NovaOdivelas

Maria Ricardina de Marmelo e Sá Viscondessa da Memória

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SIMPRUS PRESS, COMUNICAÇÃO LDAAv. de Lisboa, 103 B - 2605-002 Casal de Cambra TLF: 219 817 000 FAX: 219 817 009 || NIPC: 509 172 962 || DIRECTOR DE INFORMAÇÃO: Henrique Ribeiro [[email protected]] TLM: 962 646 230DIRECTORA FINANCEIRA: Manuela Escoval || PUBLICIDADE: Coisas.info, concessionária de publicidade. Av. da Liberdade, 11 - Presa - 1675 023 Pontinha - Telefone: 216 022 318 - Email: [email protected]

NOVA ODIVELAS - Semanário do Concelho de Odivelas Av. da Liberdade, 13 Presa - 1675 - 023 Pontinha TLF: 216 022 318 FAX: 216 022 318 || DIRECTOR: Henrique Ribeiro [[email protected]] || PUBLICIDADE: Coisas.info, concessionária de publicidade. Av. da Liberdade, 11 - Presa- 1675 023 Pontinha || DESIGNER: Soraia Lopes|| COLABORADORES: Eduardo Sousa, (Fotografia), Sérgio Mendonça (Desporto) || COLUNISTAS: João Carvalho, Paula Paçó, Teresa Salvado, Xara Brasil || CORRESPONDENTES: Olival Basto -Sara Sousa; Desporto - António Mota, David Braga, Pedro Beato, Sandra Braga || REGISTO NO ERC: 123252 || DEPÓSITO LEGAL N.º: 105904/9 || Interdita a reprodução de textos e imagens sem o devido consentimento. || As crónicas eartigos de opinião ou de leitores são da inteira responsabilidades dos seus autores e podem não corresponder à orientação editorial do jornal.

Realmente!Eurodeputado surpreendeestudantes de OdivelasMais de vinte jovens comidades a rondar os 15 anose que estudam na escolaAntónio Gedeão, em Odi-velas, vão voar até Bruxe-las. Tudo por obra de umEurodeputado que enten-deu não desperdiçardinheiros públicos e pre-miar jovens de famíliascom menores recursosfinanceiros.A solidariedade acontece avários níveis. Pode fazer-sede diversas maneiras e diri-gida a um vasto leque decidadãos. E ela é tantomais nobre quando se fazsob o total anonimato, detal forma que nem a maisaturada investigação per-mite para já descortinaro seu autor, mesmosabendo-se que se trata deum Eurodeputado portu-guês. Mas seja quem for oeleito, merece um louvor:certamente encontra-seentre os que entendem acausa pública que reco-nhecem que os dinheirosque recebem e alguns pri-vilégios são pagos peloscontribuintes, neste casodos países membros daUnião Europeia.Parabéns a quem se lem-brou de oferecer, ao quese sabe, viagens pagasque não se consomem e,porventura arranjar algu-mas mais para poderproporcionar a mais de20 jovens, com menoresrecursos, viagens a Bruxe-las, para uma estadia detrês dias. Os contempladosestudam em Odivelas.

José Pignatelli Blogue Um Rumo

NNoobbrreess CCoonnffiissssooeess~~Confesso, sim confesso…

osto de viver na Terra da Fraternidade. Adoro, adoro,adooooooro. Se fosse poetiza haveria de fazer umaOde a Odivelas, embora já o poeta Joaquim Sustelo a

tenha feito. E, se fosse fadista cantaria, até que a voz me doesse,o bonito fado, na música do fado hilário em dó menor, Odivelasé Linda… Ah fadista.Nestas crónicas vou apontando alguns defeitos da Terra deOportunidades onde é bom viver mas também tenho imensoprazer em valorizar o que é bom. Antigamente havia um anún-cio que dizia «O que é nacional é bom» Cá a Ricardina não dizque tudo o que é Odivelense é bom, porque como diz o meuBoss «Todas as generalizações são perigosas e injustas», masnunca me cansarei nos elogios e nos repenicados beijinhos. Por isso, começamos esta crónica a beijocar… E os beijinhos vãopara quem? Um vai já para a Historiadora Odivelense MariaMáxima Vaz. No sábado foi ao Vale Grande para mais uma vezfalar de D. Dinis. Já a ouvi várias vezes sobre o tema mas a formaentusiasta como fala faz com que a escute sempre com muitoagrado. Os imensos afazeres de uma cronista em sociedaderepublicana fez com que não pudesse ir à conferência, mas acoisa foi minimizada pela NO TV que em boa hora colocou aintervenção na íntegra. Eh pá consegui ver os 58 minutos deuma só penada e ao fim ainda me soube a pouco. Doutora his-toriadora e ex-mandatária autárquica gosto muito de a ouvir edesejo que possa continuar por muitos anos a encher a nossaalma com as suas alocuções. Também adoro a sua isenção e plu-ralidade. Convidam-na para falar e aceita sempre seja o convitedos bloquistas, dos centristas ou dos laranjinhas. Será que oscomunistas da CDU alguma vez lhe irão dirigir um convite? Nãome leve a mal mas esta saiu-me assim de repente. Pelo PS já foiconvidada mas há muito, muito tempo…Outro beijinho tenho também de mandar ao Xarita do Brasilque aceitou o desafio da associação do Vale Grande para ir fazera Conferência e claro ao Pedro e ao Fontinha que tiveram a ideiade fazer o convite. Ainda bem que há pessoas sem palas nosolhos e com uma visão mais lata e democrática da coisa. Aquem não vou mandar beijinho é ao Zé Maria. Não percebicomo ali apareceu nem a necessidade dos seus quase 15minutos de discurso onde nada disse e nada ninguém guardou.Mas pronto se calhar outros interesses se levantaram para alémde uma simples conferência.

ambém me apetece mandar beijinhos ao FernandoGomes. Eh pá sem dúvida alguma que o homem émesmo bom. Num destes domingos em que me deu

uma vontade de me misturar com as pessoas fui à Malaposta.Por acaso até pensei que não iria ter muita sorte e que a sala es-taria às moscas… Engano de viscondessa distraída. A sala es-tava completamente cheia. Bom sinal pensei cá para os meusbotões em madrepérola. Se está cheia o espetáculo é capaz deser bom… E pá enganei-me, o espectáculo não era bom, erabestial. Muito eu me ri naquelas quase três horas. E não fui sóeu, não senhora… Se o riso pagasse IVA a 23% o senhor dos Pas-sos fazia ali uma fortuna. O texto era divertido e imaginoso. Aencenação era bué da boa. Os figurinos, adereços e cenários

G enchiam completamente o olho. E os atores? Sim esses tambémestão muito bem… E as buchas que Fernando Gomes enfia sempreem qualquer representação? Muito bom. Portanto, para oFernando Gomes e para toda a equipa da Klassicus e da Malaposta,um repenicado beijinho da Ricardina.

como ando muito Malaposteira num sábado fui àMalaposta ver a noite de fados. Eh pá outra vez casacheia. Maria Mendes, querida, não te conhecia mas

adorei ver o trabalho que estás a fazer com os teus espetáculosmensais. Também gostei dos fados e da maneira descontraídacomo interages com o público. E, claro da tua voz e maneira decantar. Por isso, outro repenicado beijinho para a Maria Mendes.Mas, outro beijinho vai já direitinho para a Diamantina. As pessoasem geral e confesso, sim confesso, que a Ricardina em particular,acha, e acho que com razão na maioria dos casos, que as caras dastelevisões são assim como que para o antipáticozinho e com ares degrande vedeta. Eh pá ganda engano com a Diamantina. A senhoraé de uma humildade e simpatia extrema que cá a Ricardina atéficou com a cara a banda. Tem tanto de profissional como depessoa bem formada. Diamantina para ti, mais dois repenicadosbeijinhos da Ricardina, que eu cá não sou garganeira.E prontos, acabaram-se os beijinhos que já me doem os lábios eportantos vamos lá mudar de assunto…Na semana passada disse que o aniversário do MOC tinha parecidoo Perdoa-me. Eh pá que fui eu dizer, ia caindo o céu aos bocadinhosazuis na minha cabecinha de viscondessa. Mas eu cá sou assim enão é ao fim de 28 anos que vou mudar, portantos cá vai um novoPerdoa-me, desta feita o jantar da Secção de Odivelas do PartidoSocialista. Pois é, dos militantes que passaram a ex-militantes e queagora são militantes outra vez, até ao preterido Nuno Gaudêncioque foi afastado da corrida á presidência da junta de Odivelas eagora é um dos mais promissores políticos do concelho e umgrande homem, um grande trabalhador e um bom candidatoapoiado por todas as estruturas do PS, de tudo se viu naquelejantar. Sim senhora, não sei se já vos tinha dito, mas adoro a Terrade Oportunidades!

E, como o que é bom se acaba depressa, tenho de ficar por aqui.Mas, volto para a semana!

Fiquem bem que eu fico também.

T

E