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Paris de 2005 sobre a Eficácia da Ajuda, que procura fornecer diretrizes e mecanismos para o aumento do impacto da ajuda externa ao desenvolvimento, acelerando a realização dos Objectivos do Desenvolvimento do Milénio (ODMs). O Presidente Hifikepunye Pohamba anotou na sua alocução de abertura oficial, que a nova p a rceria tem implicações futuras, e que a interacção futura entre a SADC e os PCIs deve emfatizar a edifícação da parceria “em oposição ao relacionamento tradicional doador-receptor”. “É importante, consequentemente, que incitemos a todos, especialmente os nossos p a rc e i ros de cooperação internacional, para juntarmos as mãos com os povos do sub- continente da África Austral na prossecução do desenvolvimento sócio-económico sustentável para acabar com a pobreza, a fome e o subdesenvolvimento,” afirmou Pohamba. continua na página 2 POLÍTICA 3 COMÉRCIO 4 INVESTIMENTO 5 ENERGIA 6 TRANSIÇÕES 7 PARCERIAS 8-9 INOVAÇÕES 10 PERSPECTIVAS 11 NEGÓCIO 12 COMUNIDADE 13 LIVROS 14 EVENTOS 15 HISTÓRIA HOJE 16 ÁFRICA AUSTRAL avançou mais uma etapa rumo a integração regional com a assinatura dum a c o rdo de parceria com os Parc e i ros de Cooperação Internacional (PCIs). A nova parceria entre a SADC e os PCIs visa acelerar a integração regional melhorando a mobilisação dos rescursos e reforçando a abilidade regional para a execução de programas. A Declaração de Windhoek sobre uma nova p a rceria SADC-PCI, adoptada em Abril na conferência Consultiva da SADC realizada na Namíbia, estabelece a base para novas relações SADC-PCI e visa tornar realidade o sonho da unidade do Mercado e da União Aduaneira na África Austral. A Declaração terá diversas implicações para a SADC e os PCIs. A Declaração de Windhoek é modelada aproximadamente à semelhança da Declaração de Nova parceria para o desenvolvimento regional 9 13

Nova parceria para o desenvolvimento regional · 2020-03-02 · SIDA. 2 SADC HOJE Junho 2006 continuação da página 1 Construindo Blocos de cooperação internacional Os compromissos

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Paris de 2005 sobre a Eficácia da Ajuda, que pro c u r afornecer diretrizes e mecanismos para o aumentodo impacto da ajuda externa ao desenvolvimento,acelerando a realização dos Objectivos doDesenvolvimento do Milénio (ODMs).

O Presidente Hifikepunye Pohamba anotouna sua alocução de abertura oficial, que a novap a rceria tem implicações futuras, e que ainteracção futura entre a SADC e os PCIs deveemfatizar a edifícação da parceria “em oposiçãoao relacionamento tradicional doador-receptor”.

“É importante, consequentemente, queincitemos a todos, especialmente os nossosp a rc e i ros de cooperação internacional, parajuntarmos as mãos com os povos do sub-continente da África Austral na prossecução dodesenvolvimento sócio-económico sustentávelpara acabar com a pobreza, a fome e osubdesenvolvimento,” afirmou Pohamba.

continua na página 2

POLÍTICA 3

COMÉRCIO 4

INVESTIMENTO 5

ENERGIA 6

TRANSIÇÕES 7

PARCERIAS 8-9

INOVAÇÕES 10

PERSPECTIVAS 11

NEGÓCIO 12

COMUNIDADE 13

LIVROS 14

EVENTOS 15

HISTÓRIA HOJE 16

ÁFRICA AUSTRAL avançou mais uma etaparumo a integração regional com a assinatura duma c o rdo de parceria com os Parc e i ros deCooperação Internacional (PCIs).

A nova parceria entre a SADC e os PCIs visaacelerar a integração regional melhorando amobilisação dos rescursos e reforçando aabilidade regional para a execução de programas.A Declaração de Windhoek sobre uma novap a rceria SADC-PCI, adoptada em Abril naconferência Consultiva da SADC realizada naNamíbia, estabelece a base para novas relaçõesSADC-PCI e visa tornar realidade o sonho daunidade do Mercado e da União Aduaneira naÁfrica Austral.

A Declaração terá diversas implicações para aSADC e os PCIs.

A Declaração de Windhoek é modeladaa p roximadamente à semelhança da Declaração de

Nova parceria para odesenvolvimento regional

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ministerial, com mais recursos as e rem disponíbilizados emapoio aos programas e pro j e c t o sre g i o n a i s .

O apoio directo aoS e c retariado da SADC eo u t ros órgãos aumentousignificativamente após a suamudança da gestão dos projectosà êmfaze no desenvolvimento depolíticas.

O u t ros canais de ajuda aodesenvolvimento por parte dosPCIs incluem governosindividualmente, através dasinstituições privadas tais comoo rganizações não-governamentais eatravés das instituiçõesmultilaterais tais como Órg ã o sdas Nações Unidas ou do BancoMundial. �

uma liderança re n o v a d are q u e rerá que sejam ajustadasprioridades claras e assegurar queos programas e projectos sejamexecutados para se alcançar osobjectivos regionais.

E n t re os desafios, deve-sealinhar as prioridades nacionais eregionais através duma maiorcoesão RISDP/SIPO e planosnacionais do desenvolvimento.

Este é também um desafiopara a comunidade doadora quenecessitará melhorar a coesãoentre a ajuda ao nível nacional eos seus programas regionais.

A Declaração de Windhoek éum compromisso dos PCIs paraa p o i a rem a agenda daintegração da SADC e ainteragir regularmente ao nível

O Secretário Executivo daSADC, Tomaz Augusto Salomão,emfatizou que é previsto um maiorpapel para outros actoresi n t e ressados tais como o sectorprivado e a sociedade civil noavanço da agenda regional dei n t e g r a ç ã o .

Um “outro imperativo nisto éuma participação activa daspartes envolvidas na re g i ã o ,nomeadamente, o sector dosnegócios e a sociedade civil, e osguiões da região tornam claras asprovisões para uma participaçãodirecta destes,” disse Salomão.

De acordo com o PlanoIndicativo Estratégico deDesenvolvimento Regional ( R I S D P ) ,o sector privado tem um papelimportante a jogar nofinanciamento de alguns pro j e c t o s ,particularmente no d e s e n v o l v i m e n t ode i n f r a s t ruturas, bem como noss e c t o res sociais tais como a saúde ea educação.

A sociedade civil é chave parauma execução bem sucedida dosp rogramas e projectos naigualdade do género, segurançaalimentar sustentável, meioambiente e desenvolvimentosustentável, e HIV e SIDA.

A Declaração de Wi n d h o e krequererá que a região demonstreuma liderança renovada naexecução dos programas eprojectos articulados no RISDP eno Plano Indicativo Estratégicodo Órgão sobre Cooperação emPolítica, Defesa e Segurança(SIPO), os dois guiões dedesenvolvimento da SADC.

I rene Fre u d e n s h u s s - R e i c h l ,D i rectora Geral para oDesenvolvimento no Ministériodos Negócios Estrangeiros daAustrália, disse que o principaldesafio para a SADC é assumirmaior posse dos projectos eprogramas.

Falando em nome dos PCIsapós a adopção da Declaração,Freudenshuss-Reichl anotou que

A D E C L A R A Ç Ã O de Roma sobrea harmonização das Práticas dosD o a d o res para o provimento Eficazda Ajuda foi assinada em Fevere i rode 2003 por ministros do governo,Chefes das agências de ajuda eoutro s o f i c i a i s s é n i o r e sre p resentando 28 países re c e p t o re sda ajuda e mais de 40 instituiçõesde desenvolvimento multilateral eb i l a t e r a l .

Estes reafirmaram o seucompromisso para a erradicaçãod a p o b r e z a , a l c a n c edum crescimento económicosustentado, e promoção dodesenvolvimento sustentável. Asinstituições do desenvolvimentoempreenderam harmonização dassuas políticas, procedimentos e

práticas operacionais comas dos países parc e i ro s

p a r a m e l h o r a r aeficácia da ajuda aodesenvolvimento, edesse modo contribuirpara o alcance dos

Objectivos do Desenvolvimentodo Milénio.

E n t re outros, a Declaraçãop ro c u rou alinhar as exigênciasdos PCIs com as prioridadesnacionais do desenvolvimentodos países receptores, e apelouaos países e regiões emdesenvolvimento a assumire mmaior papel de liderança nac o o rdenação da assistência aodesenvolvimento.

A Declaração de Roma écomplementada pela Declaraçãode Paris sobre a Eficácia da A j u d aadoptada em Março de 2005. ADeclaração de Paris compro m e t eos PCIs a observarem osconstrangimentos da capacidadenos países em desenvolvimento ea assegurarem a suficienteintegração dos programas einiciativas globais nas abrangentesagendas do desenvolvimento nospaíses re c e p t o res, incluindo emáreas críticas tais como o HIV eSIDA. �

2 SADC HOJE Junho 2006

continuação da página 1

Construindo Blocosde cooperação internacional

Os compromissos da Declaração de Paris

Nova parceria para o desenvolvimento regional

OS PONTOS seguintes são os compromissos da parceria sob aDeclaração de Paris sobre a Eficácia da Ajuda:Apropriação

� Países parceiros deverão exercer uma liderança eficaz sobre assuas políticas e estratégias de desenvolvimento, e coordenaracções de desenvolvimento.

Alinhamento� Os doadores deverão basear o seu apoio total nas estratégias,

instituições e procedimentos nacionais de desenvolvimento dospaíses parceiros.o Os doadores deverão estar em concordância com as

estratégias dos parceiros;o Os doadores deverão usar sistemas reforçados do país; eo Os países parc e i ros deverão fortificar a capacidade de

desenvolvimento com o apoio dos doadores.� Os países receptores deverão reforçar a capacidade pública de

gestão financeira pública.� Os países receptores deverão reforçar os sistemas nacionais de

compras.Harmonização

� Assegurar que as acções dos doadores sejam maisharmonizadas, transparentes e colectivamente eficazes.

� Os doadores deverão fazer arranjos comuns e simplificarprocedimentos.

Gestão para obtenção de resultados� Ambas partes devem gerir os recursos e melhorar a tomada de

decisão para obtenção de resultados.Responsabilidade mútua

� Os doadores e parc e i ros devem ser responsáveis pelosresultados do desenvolvimento.

Foto principal, o Secretário Executivo da SADC, Tomaz Augusto Salomão, com oChefe da delegação da CE à Botswana, Paul Malin, depois da assinatura do Acordosobre o Programa da Modernização dos Sistemas Aduaneiros da SADC.

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Junho 2006 SADC HOJE 3

A SADC e os seus Parceiros deCooperação Internacional (PCIs)adoptaram a Declaração deWindhoek sobre uma novaparceria SADC-PCI, que guiará asrelações futuras entre as duaspartes.

A Declaração sobre uma novaparceria SADC-PCI foi adoptadaa 27 de Abril na ConferênciaConsultiva da SADC realizada naNamíbia e estabelece o princípiofundamental para um novorelacionamento doador- re c e p t o rentre o órgão regional e seus PCIs.

O objectivo geral da novap a rceria é contribuir rumo arealização da agenda comum daSADC, e alcance da missãoda SADC de pro m o v e rum crescimento económicosustentável e equitativo, e

conseguir uma cooperação eintegração regional profunda.

Esta visa também assegurar aboa governação, fortificar acapacidade regional, e a paz esegurança duráveis na região.

A Declaração estabelece umae s t rutura institucional para odiálogo sobre questões políticas,técnicas e diplomáticas, emelhorar a coordenação dosesforços entre a SADC e os PCIs.

Esta favorece o diálogoregular ao nível Ministerial euma força conjunta de trabalhoSADC-PCI que compreende oS e c retariado da SADC, a duplaTroika da SADC ao nível sénioroficial e os embaixadores deambos lados.

O grupo Ministerial forneceráuma orientação de alto nível às

entidades de tomada de decisãoda SADC e dos PCIs. Seumandato incluirá a especificaçãodas questões onde as decisõespolíticas serão requeridas atransmissão destas questõesatravés dos fóruns relevantes taiscomo o Conselho de Ministros eos governos individualmente.

O grupo analisará também asimplicações da mudança dascondições políticas, e farárecomendações as autoridadespolíticas e grupos ao níveltécnico/diplomático sobre asnovas abordagens da política edas suas possíveis implicações.

A força de trabalho conjuntaSADC-PCI fornecerá ummecanismo que ligará osdecisores politicos de alto nívelaos grupos na base.

A nova parceria assegurará oalinhamento, harmonização eacerto de pro c e d i m e n t o soperacionais, régras e outraspráticas no provimento daassistência ao desenvolvimentoda SADC, e garantir sinergias ecomplementaridade do apoio aosníveis nacional e regional.

Ambas partes fizeramcompromissos específicos sob aDeclaração. Estes incluíram umempreendimento por parte daSADC para exercer a liderança nodesenvolvimento, execução emonitoria da agenda dodesenvolvimento regional etraduzir o Plano IndicativoEstratégico do DesenvolvimentoRegional (RISDP) e o PlanoIndicativo Estratégico do Órg ã osobre Cooperação em Política,Defesa e Segurança (SIPO) emp rogramas prioritários, orientadospara obtenção de re s u l t a d o .

Os PCIs incumbiram-serespeitar a liderança da SADC eajudar à região a desenvolver a suacapacidade de implementação dosp rogramas e pro j e c t o s .

No que diz respeito aoalinhamento dos procedimentos erégras, os PCIs concord a r a mbasear o seu total apoio na agendacomum da SADC comoespecificada no RISDP e no SIPO.

As partes pro m e t e r a mestabelecer estruturas mutuamentec o n c o rdadas que asseguramavaliações do desempenho,transparência e re s p o n s a b i l i d a d e .

Deste modo, a Declaração, aSADC compromete-se aintensificar esforços para mobilizarrecursos internos e criar umambiente que permitainvestimentos públicos e privadosenquanto que os PCIsc o m p rometem-se a fornecerdesempenhos indicativos fiáveispara o desembolso de confiança daajuda sobre uma estrutura multi-anual e para desembolsar aassistência duma forma oportuna ep revisível. �

SADC e PCIs adoptam a Declaração deWindhoek sobre uma nova parceria

O Fórum SADC-Índia realiza primeira sessãoA SESSÃO inaugural do Fórumda SADC e do governo da Índiafoi realizada na Namíbia a 28 deAbril.

O fórum acordou que o foco dacooperação deve se centrar noss e c t o res do comércio, indústria,f inanças e investimento;alimentação, agricultura e re c u r s o snaturais; desenvolvimento derecursos humanos e saúde,incluindo medicamentos efarmacéuticos; gestão de re c u r s o shídricos; tecnologia de informaçãoe comunicações.

Equipas de peritos emd i f e rentes áreas de ambos oslados estabelecerão ligações sobreum plano de acção detalhadopara a execução dos projectos emáreas identificadas.

O fórum foi co-presidido peloP residente do Conselho deM i n i s t ros da SADC, BaledziGaolathe, e o Ministro do Estadopara os Negócios esttrangeiros daÍndia, Anand Sharma.

A sessão inaugural foiatendida por Ministros da SADC

e por oficiais séniores da região eda Índia. O Secretariado da SADCfez uma apresentação sobre asvárias áreas prioritárias propostaspara a cooperação entre a SADC ea Índia.

De acordo com o comunicadofinal, a Índia concordou com osprincípios e áreas de cooperaçãopropostos no encontro, e aceitoutrabalhar com a SADC no espíritoda cooperação Sul-Sul e sobas bases das vantagenscomparativas e competitivas dasduas regiões.

O governo da Índia reiterou opapel da SADC como uma daso rganizações regionais maisimportantes em África, anotandoque esta tem grande importânciapara fortificar ainda mais asrelações e laços existentes com aregião em diferentes sectores.

O fórum anotou que osprincipais objectivos para osquais a SADC foi fundada –melhorar o padrão e qualidade devida dos seus cidadãos bem comoa promoção da paz e segurança –

são partilhados pela Índiana sua marcha rumo aodesenvolvimento.

A Índia também reiterou o seui n t e resse em compartilharexperiências com a SADC emresposta aos desafios dodesenvolvimento num mundoglobalizado, bem como o seucompromisso como um parceirodo desenvolvimento da SADCparticularmente nas áre a sconjuntamente identificadas ondea perícia Indiana e as exigênciasda SADC são complementares, evice versa.

Ambos lados concord a r a mque é importante continuar acooperar em fóruns multilaterais,incluindo os órgãos das NaçõesUnidas onde questões deimportância crucial para os paísesem desenvolvimento sãodiscutidas.

O fórum concordou com ainstitucionalização da parceria e arealização de reuniões regularesem lugares e tempo acord a d o sconjuntamente. �

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por Patson Phiri

Modernização dos sistemas aduaneiros da SADCA Á F R I C A Austral deu um passosignificativo rumo ao estabelecimentoduma União A d u a n e i r ae m b a rcando num programa paramodernizar seus pro c e d i m e n t o sa d u a n e i ros e remover os entravesao comércio intra-re g i o n a l .

A Modernização dasAlfândegas da SADC e o Pro g r a m ade Facilitação do Comércio foi umdos mais de 50 projectosendossados pelos Estados Membroe pelos Parc e i ros de CooperaçãoInternacional da região (PCIs)durante a Conferência Consultivada SADC realizada na Namíbia.

O programa visa desenvolverp rocedimentos aduaneiro scomputarizados, rede de sistemasde trabalho aos níveis nacional eregional bem como intro d u z i rsistemas de gestão do trânsito emtodos os Estados Membro da SADC.

O projecto pretende apoiaruma integração e harmonizaçãoregional mais próximas dalegislação e pro c e d i m e n t o sa d u a n e i ros, incluindo fluxosmelhorados do trânsito, ep reparação para uma transiçãosuave para a União Aduaneira daSADC em 2010.

Um acordo de 18 milhões deE u ros de financiamento para aexecução do projecto foi assinadopela SADC e pela CommissãoE u ropéia durante a ConferênciaConsultiva.

O Plano IndicativoEstratégico de DesenvolvimentoRegional da SADC (RISDP) dáprioridade ao fortalecimento daintegração regional com oobjectivo eventual de estabelecerum mercado comum da SADCem 2015.

O mercado comum da SADCserá precedido por uma área de

M A L AWI, MOÇAMBIQUE eZâmbia estão a reabilitar a linhaf é r rea no corredor dodesenvolvimento de Nacala, queabrirá uma rota importante dostransportes para os três países.

O trabalho de constru ç ã ocomeçou em Novembro de 2005mas foi interrompido temporariamentedevido as pesadas e persistenteschuvas ao longo do troço de 77q u i l ó m e t ros entre Cuamba eEntre-Lagos em Moçambique.

Planos para reparar o troçoestavam sobre a mesa em 2000quando os três governoscomeçaram a procurar fundos dosinvestidores e das agências dedesenvolvimento de modo a voltara dar vida à linha férre a .

O trabalho da reabilitação estásendo financiado com umempréstimo de 29.6 milhões ded ó l a res norte-americanosassegurado pelos três países daCorporação Privada deInvestimentos Ultramarino, umaagência de desenvolvimento dosEstados Unidos.

Wilfred Ali, coordenador doC o r redor do Desenvolvimentode Nacala no Ministério dostransportes e trabalhos

públicos do Malawi, disseque inicialmente ostrabalhos de re a b i l i t a ç ã oregistaram determinada

lentidão devido aos problemas dodeslocamento do equipamento,uma vez que chuvas pesadasafastaram os aquedutos no ladoM o ç a m b i c a n o .

Disse que a Zâmbia assinourecentemente um Memorando deEntendimento com a EdlowR e s o u rces para o desenvolvimentoda ligação do troço Mchinji-Chipatana Zâmbia oriental, que será ligadoà linha férrea de Nacala.

A principal ligação dostransportes ao longo do corredor éa linha férrea que liga a Zâmbiaoriental, centro e sul do Malawi, enorte de Moçambique ao porto deNacala no Oceano Índico.

Historicamente, os portos deNacala e Beira eram os portos maispróximos para o Malawi e a Zâmbia.Esta linha férrea foi desenvolvidacomo uma concessão do porto de

Comércio Livre em 2008 e pelaUnião Aduaneira em 2010.

Foi feito algum progresso natransição para a área de ComércioLivre, com a maioria dos EstadosM e m b ro tendo efectuadoreduções significativas das tarifasem linha com o Protocolo daSADC sobre o Comércio.

Paul Malin, Chefe dadelegação da União Européia emBotswana, disse que o programade Modernização das alfândegas éuma demonstração dos esforçosconjuntos SADC-EU para ligar ocomércio e o desenvolvimento. �

Nacala a Nampula durante os anos70. Foi estendida mais tarde para ap rovíncia do Niassa emMoçambique para servir às ricasá reas agrícolas, bem como o Malawi.

Malawi era abastecidoprimeiramente através da linha deSena da Beira. Em virtude de umarota mais curta para o marapresentada pela linha férrea deNacala, o tráfego do Malawiancomeçou a deslocar-se da linha deSena à linha de Nacala.

A rota de Nacala foi fechada em1984 após ter sido bombard e a d adurante o conflicto interno emM o ç a m b i q u e. O conflito mudousignificativamente os fundamentosda situação dos transportes. AZâmbia e o Malawi deixaram deusar os caminhos de ferro epassaram a usar o transporte pore s t r a d a .

Início dos trabalhos de reabilitação da linha férrea de Nacala

4 SADC HOJE Junho 2006

As distâncias aumentaramsubstancialmente uma vez que osp rodutos Zambianos passaram aser manuseados através de Dar esSalaam e África do Sul. Malawitambém mudou para o transportepor estrada, transportando seusabastecimentos ao longo da estradaTete-Zimbabwe e para os portos daÁfrica do Sul.

As rotas de estrada de Malawia Lusaka e a via Mbeya a Dar esSalaam tornaram-se entãoestrategicamente importantespara o Malawi, mas resultaram emcustos excessivamente elevados.

Nos termos do Memorando deEntendimento entre Malawi,Moçambique e Zâmbia, osobjectivos estratégicos doCorredor do Desenvolvimento deNacala são desenvolver umsistema de transporte adequado,de confiança, custo-efectivo eeficiente, sistemas detelecomunicação e energia, ep romover o cre s c i m e n t oeconómico com a promoção ec o o rdenação de negócioseconomicamente viáveis nostransportes, na agricultura, naspescas, no comércio, na indústria,na mineração e no turismo.Oc o r redor visa promover oaumento da actividade económicacom a promoção do comércio, quepor sua vez facilitará uma maiorintegração regional entre os trêspaíses.�

Vista do porto, e parte da linha férrea no Corredor do Desenvolvimento de Nacala.

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Junho 2006 SADC HOJE 5

do investimento, câmaras doc o m é rcio, federações dose m p re g a d o res ou instituiçõesfinanceiras. Com sua própriaequipe de consultores, o ESIPPfornece este tipo de assistênciasobre uma base conduzida pelademanda e com partilha decustos.

Além disso, o pro g r a m aconjunto organiza re u n i õ e ssectoriais de parcerias para juntarinvestidores da SADC e da UEbem como “terc e i ros países”.Estas tomam forma dum eventonegócio-à-negócio tais como oTurismo 2006 e Minas 2006.

Durante os fóruns, sãofacilitadas reuniões um-a-um. Umavez formadas as parcerias, o ESIPPusa a mesma metodologia para oapoio à continuação, isto é, numabase conduzida pela demanda ecom a partilha de custos.

O programa conjunto jáorganizou reuniões similares deparceria do sector focalizando naindústria de engenharia leve e nosector dos materiais dec o n s t rução de edifícios nasMaurícias e na África do Sul,respectivamente.

A engenharia leve 2006 foirealizada em Grand Baie,Maurícias, entre 14 e 17 deFevereiro. Foram quatro dias deoportunidade para discussões àmesa redonda, palestras e inter-relações envolvendo companhias

UMA INICIATIVA conjunta daSADC e União Européia está aintensificar esforços paraimpulsionar o cre s c i m e n t oeconómico e o desenvolvimentona África Austral através dumprograma projectado para atrair oinvestimento na região.

O Programa de Promoção doInvestimento UE-SADC (ESIPP)foi desenhado para facilitar esimplificar procedimentos doinvestimento dentro da região daSADC. Os sectores alvo incluem oturismo, a mineração, a agro -indústria, engenharia leve, e osector dos materiais deconstrução de edifícios.

No sector do turismo, umgrande fórum chamado Tu r i s m o2006 decorrerá de 3 a 6 de Outubroem Windhoek, Namíbia. A re u n i ã ofocalizará no turismo, hospitalidade es e c t o res relacionados nos 14Estados Membro da SADC,visando incentivar parc e r i a sfinanceiras, técnicas e comerc i a i si n t e r n a c i o n a i s .

Os org a n i z a d o res do Fóru mdizem que este é “onde osp ro m o t o res e os empresários daregião Austral de Áfricaa p resentarão uma escalacuidadosamente seleccionada dep rojectos novos e de alta qualidadedo desenvolvimento dos negóciosno turismo, hospitalidade es e c t o res relacionados intere s s a n t e saos negócios Eupeus, i n t e r n a c i o n a i se na África A u s t r a l . ”

No que diz respeito ao sectordas minas, uma reunião dosi n v e s t i d o res e pro m o t o res estáplaneada para Novembro emLusaka, Zâmbia. Espera-se quec e rca de 100 projectos demineração sejam apresentados naMinas 2006 em Lusaka.

E S I P P dirige-se ao desafio demobilizaçãode ambos i n v e s t i m e n t o sd i recto estrangeiro e intra-SADCna África Austral através dumaa b o rdagem com duas opções.

O programa ajuda naedificação da capacidade dosintermediários do sector privado,tais como agências de promoção

seleccionadas da SADC, UE e“terceiros países”.

A engenharia leve incorporauma disposição diversa de sectore sdos negócios e produtos. Inclui ocutelaria, ferramentas de mão eferragem geral; vários pro d u t o sfabricados metálicos e plásticos;componentes industriais demaquinaria, eléctricos eelectrónicos; refrigeração emaquinaria da indústria deserviço; motores e sobre s s a l e n t e spara veículos; instru m e n t o smédicos e muitos outro s .

A C o n s t rução Mat 2005,reunião da parceria do sector demateriais de construção deedifícios do ESIPP, foi realizada emJ o a n e s b u rgo de 30 de Novembro a3 de Dezembro de 2005. Com oobjectivo principal de pro m o v e rp a rcerias entre companhias dasduas regiões, o fórum facilitoumais de 1.500 reuniões um-a-um.Um total de 258 participantesatenderam ao fórum, re p re s e n t a n d o102 companhias da UE e 78 daSADC, bem como org a n i z a ç õ e sintermediárias da re g i ã o .

O ESIPP diz quea p roximadamente 400 parc e r i a spotenciais ganhas das re u n i õ e sum-a-um na reunião ConstruçãoMat 2005 estão a sercompletamente seguidas entrecompanhias da UE e da SADC.

Um dos temas importantesdiscutidos foi sobre as

oportunidades de constru ç ã oa p resentadas pelo CampeonatoMundial de 2010 que serárealizada na África do Sul.

Um fórum de investimentopara a criação de parcerias naa g ro indústria deverá serrealizado em Zimbabwe numadata a ser confirmada.

O actual acordo de seis anosdo financiamento do pro g r a m aconjunto UE-SADC foi assinadoem 2000 com um orçamento de 18milhões de Euros. O acord oanterior foi assinado em 1994,facilitando um fórum doinvestimento na mineração quefoi realizado em Lusaka nomesmo ano.

Em linha com o PlanoIndicativo Estratégico deDesenvolvimento Regional(RISDP), os esforços da SADC ematrair o investimento estãocolocando cada vez mais a ênfasenuma abordagem pro m o c i o n a lintegrada. Assim os EstadosM e m b ro estão ávidos sobre asreformas económicas que tornamseus países mais amigáveis aosi n v e s t i d o res, permitindo que osector privado seja maiscompetitivo nos merc a d o sglobais.

O ESIPP é visto como o veículop a ro o avanço desta visão,especialmente por aumentar oinvestimento directo intra-re g i o n a le estrangeiro na SADC. �

por Munetsi Madakufamba

Construindo pontes de investimento

O programa SADC-EU liga os parceiros dos sectores público-privado

O sector das construções na região beneficiará da iniciatica ESIPP.

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A violência militar contra ap rodução do petróleo em Nigériacortou mais de 20 por cento dap rodução de 2.5 milhões de barrispor dia do país. Cerca de 500.000barris por dia da produção doc rude, a maioria desta operaradapela Real Dutch Shell, sãop e rdidos por causa da violência.

Mais de 300.000 barris por diaforam também perdidos devidoao encerramento das refinariasno Golfo do México desde que ofuracão Katrina danificouplataformas dos Estados Unidosao largo do mar em Agosto de2005.

Apesar das garantias de que oIrão não cortará as suasp rodução e exportações dopetróleo em retaliação aosdesentendimentos com oocidente sobre o seu programanuclear, alguns receptores estãopreocupados que as exportaçõesdo petróleo poderão ser usadascomo uma arma política.

O Irão é o segundo maiorp rodutor da Organização dosPaíses Exportadores de Petróleo(OPEC) com mais de quatromilhões de barris por dia.

Choques no merc a d omundial do petróleo estão a sersentidos na África Austral ondepelo menos três países têm vindoa aumentar os preços docombustível desde Abril.

África do Sul, Botswana eNamíbia aumentaram o preço da

A S U B I D A internacional dop reço do crude está a exerc e ruma pressão na subida dosp reços do combustível naSADC, com um número depaíses na região a passare mos altoscustos para osc o n s u m i d o re s .

A região continua vulnerávelaos agudos aumentos do preçodo crude no mercado mundial. Op reço dum barril de cru d eaumentou de cerca de 50 dólaresnorte-americanos em Maio de2005 a 60 dólares norte-americanos em Dezembro e parac e rca de 72 dólares norte-americanos em Maio.

A pressão sobre a subida dosp reços do petróleo está a seralimentada pelas inquietaçõesque variam da confro n t a ç ã odiplomática ocidental com oIrão, baixas no abastecimento eruptura da produção em Nigériapor militantes armados.

gasolina e do diesel para evitarque os fornecedores aumentemos preços mundiais.

Os aumentos do preço docombustível na África do Sul têmum efeito nefasto sobre os pre ç o s

dos bens e serviços nos outro spaíses da SADC que deste paísimportam diversos produtos parasatisfazer as suas necessidades. Op reço do combustível subiu 6.8por cento em Maio. �

DE ACORDO com o governo ,p revê-se que a produção dopetróleo em Angola suba paradois milhões de barris por dia nosfinais de 2007.

Amadeu Azevedo, Dire c t o rNacional Angolano do Petróleo,disse que até finais de 2007 o paísproduzirá dois milhões de barrispor dia, muito mais cedo do quehavia-se previsto antes.

As novas projecções sãobaseadas em expectativasp rometedoras para o petróleo quevem das explorações no campolucrativo de Girassol situado aol a rgo do mar.

Angola é o segundo maiorp rodutor do petróleo da Áfricasub-Sahariana depois da Nigéria, eum importante fornecedor dosEstados Unidos e China. O paísdesalojou a Arábia Saudita como o

principal fornecedor doc rude à China.A p roducão actual está em

1.4 milhão de barris pordia, 100 000 barris pordia mais do queinicialmente seantecipava. �

A ZÂMBIA e a República Unidada Tanzânia benefícirão dump rojecto do comércio daelectricidade que tambémenvolverá o Kenya.

Os três países estão a trabalharjuntos no projecto de interc o n e x ã oque se espera vir a ajudar àRepública Unida da Tanzânia e oKenya no acesso a electricidade daSADC, reduzir os custos daelectricidade e erradicar défices.

O projecto tripartido docomércio da electricidade,conhecido como o projecto dainterconexão de electricidadeZâmbia-Tanzânia-Kenya, serádesenvolvido em duas fases a um

custo projectado de 660 milhões ded ó l a res norte americanos.

A primeira fase custará 358milhões de dólares norteamericanos e está pro g r a m a d apara começar nos finais de 2007 eterminar em 2009, e criará umacapacidade de transferência de200 megawatts (Mw) deelectricidade.

A segunda fase custará 302milhões de dólares norteamericanos para uma outracapacidade de transferência de400 Mw após a conclusão em2 0 1 4 .

Para além da transmissão daenergia, as torres que carregam

os condutores de alta tensão detransmissão carregarão tambémcondutores de baixa tensão paraa electrificação rural ao longo docorredor da transmissão.

Os três governos asseguraramconcessões no valor de 800,000dólares norte americanos paraactividades preparatórias sobre op rojecto do Fundo Preparatório doProjecto de Infrastruturas daN E PA D .

Um consórcio de consultoresfoi empregado comoconselheiros da transação parafornecer serviços consultivosfinanceiros, técnicos e legais parao estágio inicial do projecto. �

Projecto do comércio de energia eléctrica para Tanzânia,Zâmbia e Kenya

África Austral vulnerável à subida mundial do preço do petróleo

6 SADC HOJE Junho 2006

A subida mundial dos preços do petróleo afectará os preços de bens e serviços na SADC.

Angola firme paraimpulsionar aprodução do petróleo

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Junho 2006 SADC HOJE 7

Sudoeste Africano (SWAPO), seucompromisso à independência daNamíbia, e sua contribuição comoum educador, notavelmente comoD i rector Assistente do Institutodas Nações Unidas para aNamíbia (UNIN) em Lusaka,aquando do seu exilo.

Mose Penaani Tjitenderonasceu em Okahandja em 1943tendo deixado o país em 1964,percorrendo pelos territórios queagora são Botswana e Zâmbiadurante a época da sua iminenteindependência, via Kazungula,dirigindo-se à República Unidada Tanzânia e aí estabelecendo oescritório da SWAPO.

Envolveu-se nas transmissõesradiofónicas de Dar- e s - S a l a a mpara a Namíbia que eramapresentadas em diversas línguase era activo na política dajuventude tendo emergido naliderança no executivo dajuventude.

Matriculou-se na escolaInternacional de Kurisini em Dar-es-Salaam onde obteve o seucertificado de ensino pré-universitário, tendo sidoconcedido uma bolsa de estudospara a Universidade de Lincolnnos Estados Unidos, onde cursouhistória e ciência política.

Continuou os estudos com omestrado em História naUniversidade de Massachusettsem Amherst, e doutoramento emeducação na mesma Universidade.

Jovem e bem educado,Tjitendero retornou a Lusaka em1976 para partilhar seusconhecimentos como Pro f e s s o rsénior no UNIN e mais tard ecomo Chefe da Formação deprofessores e Director Assistentedo Instituto.

Pouco antes da independênciada Namíbia, deslocou-se paraLuanda como Director do Centrode Formação Técnica e Vocacionale da ONU em 1988-89.

Um antigo colega da UNESCOque trabalhou com ele nesseperíodo diz que ele foi “umvisionário com um pro f u n d ocompromisso à causa da Namíbiaindependente”.

O u t ros colegasm e n c i o n a r a mrepetidas vezes, a sua“honestidade e seusprincípios”...

Era dedicado a suafamília e a sua esposa,S a n d y, sua parceira pormais de 30 anos, maseram fre q u e n t e m e n t econvidados parapartilhar o seu tempo eatenção com a famíliaa l a r g a d a d o sNamibianos e a ÁfricaAustral, com a qualt a m b é m e s t a v ac o m p ro m e t i d o .

O p r i n c i p a lobjectivo da sua visão econtribuição à região secentrava num papelmais abrangente daproposta Comunidadedo Desenvolvimento para aÁfrica Austral.

Disse que a assinatura dotratado da SADC em Windhoekem Agosto de 1992 “não erasimplesmente uma questão detransformar a SADC de um gruporegional fraco para uma entidadelegal, mas conduzí-la no espíritodo tratado que estabelece aComunidade Económica Africanaadoptado pelos Chefes de Estadoda OUA... em Junho de 1991.”

Quando a SADC seguiu com aadopção do programa deedificação da comunidade paraalargar a sua comunidade além-governos, o Sr. Presidente estavapronto para avançar com a suavisão para um Fóru mParlamentar Regional com vista a“familiarizar os povos dos paísesda SADC com os objectivos emetas da SADC.”

“Nós precisamos trazer aSADC mais próxima dos povos.Nossos povos, todos nossospovos, precisam de conhecer,c o m p reender e interiorizar asmetas e os objectivos da SADC.

“Por exemplo, qual é osignificado do conceito dedesenvolvimento, e de umacomunidade de desenvolvimento?Nós necessitamos partir do

come ço e in te r ior iz arsistematicamente os valores daSADC nos corações e nas mentesdos nossos constituintes.”

Dentre outros objectivos queT j i t e n d e ro enunciou para umfórum regional parlamentar emapoio ao ideal da SADC, incluem-se a promoção dos princípios dosdireitos humanos e democracia,p rovisão dum fórum paramatérias de interesse comum,facilitação da interacção epopularização dos conceitos dedesenvolvimento e dacooperação, bem como aparticipação inclusiva por partede outros membros dacomunidade.

Mas, como repetidas vezesdizia nos fóruns por muitosanos, o objectivo pre l i m i n a rdum Fórum Parlamentar daSADC deve ser incentivar aexecução eficaz das políticas daSADC bem como pro v e rserviços a SADC.

O falecido Tjitenderoraramente trabalhava sozinho,sempre em equipa e em parceriae, certamente esperaria queo u t ros estivessem prontos paracontinuar com o trabalho que eleinicíou, e dentro do mesmoespírito. �

É RARO encontrar um visionáriodotado de habilidades práticas degestão, integridade edesempenho.

Pessoa rara como esta foi on o b re Dr. Mose PenaaniT j i t e n d e ro, que faleceu emWindhoek no dia 26 de Abril aos63 anos de idade, após uma vidadedicada ao seu país, sua região ea sua família.

Honrado como um herói noseu país, Namíbia, onde mereceuum funeral com honras de Estadona cripta dos heróis, ele tambémcriou inspiração além fronteiras.

Dr. Tjitendero foi largamenterespeitado em toda a região daSADC, e desempenhou um papelchave na edifícação dacomunidade.

Ele constituiu uma visão, einspiração e força motriz para oestabelecimento do Fóru mParlamentar da SADC; luta à quese dedicou por muitos anos,tendo persistido até ganhar apoiode todos os parlamentos daSADC para uma nova e óbviainiciativa, necessária e tida comodado adquirido e estabelecido naregião.

Muitos dos que escre v e ms o b re Dr. Tjitendero apenascentraram-se nos seusconsideráveis sucessos doperíodo pós-independência. Elecontribuiu para o esboço daConstituição da República daNamíbia como membro daAssembleia Constituinte ee m e rgiu como o primeiroP residente da A s s e m b l e i aNacional, cargo que cumpriu por15 anos.

Como Presidente, construiu ereformou o sistema parlamentar,comité por comité, por forma atorná-lo num fórum transparentee eficaz para a legislação e debates o b re questões nacionais eregionais. Foi membro eleito aoparlamento desde as eleições de1989 rumo à independência daNamíbia em 1990.

Entretanto, pouco foi escritosobre a sua formação durante aluta de libertação como membroda Organização dos Povos do

“Nós precisamos aproximar a SADC ao povo”

Tjitendero, um visionário profundamentecomprometido com a sua região e povo

Ele espera que os outros continuem o seu tra-balho dentro do mesmo espírito.

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Nova parceria cria bases para maior paA DECLARAÇÃO de Wi n d h o e ks o b re uma nova parceria SADC-PCI adoptada pela ConferênciaConsultiva da SADC em Abril abrenovas portas para a execução dosp rogramas e projectos da SADC esalienta as intenções da região dea l a rgar a participação nos esforçosdo desenvolvimento re g i o n a l .

A p a rceria é um marc oe s t rutural que assegurará umacooperação sobre o desenvolvimentomais eficaz, baseada em princípiosde posse, alinhamento, harmonizaçãoe fluidez dos pro c e d i m e n t o soperacionais, regras e outraspráticas re f e rentes à provimento daassistência ao desenvolvimento.

Mais importante, a Conferênciaendossou o Plano IndicativoEstratégico de DesenvolvimentoRegional (RISDP) e o PlanoIndicativo Estratégico do Órgãos o b re Cooperação em Política,Defesa e Segurança (SIPO) comoos guiões para aprofundar aintegração regional.

A Conferência reafirmou oc o m p romisso da SADC emtrabalhar com outros actores não-estatais da região tal como osector privado e as organizaçõesda sociedade civil.

Nesta edição nós destacamosalgumas das questões identificadasd e n t ro da estrutura das áre a sprioritárias da SADC.

Apoio a infrastrutura para aintegração regionalA I n f r a s t rutura joga um papelp r i m o rdial na agenda geral dodesenvolvimento regional porabrir oportunidades tais como afacilitação do comércio, pro v i s ã ode infraestruturas agrícolas, e oacesso às facilidades por parte dascomunidades rurais e de serviços aum custo favorável.

Existem oportunidades para osector privado e outros actores naregião para participar em novosp rojectos de infrastruturas noturismo, energia, transportes, águase nos sectores das comunicaçõesque podem se realizar através da

nova parc e r i a .Os Estados Membro e os

PCIs concordaram naimportância de darprioridade ao i n v e s t i m e n t oem projectos dei n f r a s t ru t u r a s .

A SADC está a criar um

8 SADC HOJE Junho 2006

( Topo),NamibianoPohamba cdas delC o n f e r ê n c ida SADC e(esquerda),da SADexposição,Grupo de dNamibianadelegados,brochuras cda Conferê

Fundo de Preparação eDesenvolvimento de Pro j e c t o spara desenvolver a capacidade dosEstados Membro de avaliare mp ro j e c t o s .

Entretanto, é requerido apoiodos PCIs para a pro p u l s ã oestratégica da SADC a respeito dainiciativa do desenvolvimentoespacial e do desenvolvimentodos corredores.

Os vários pilares sob o conjuntode infrastruturas tambémbeneficiarão do estabelecimentodos grupos temáticos separadoscobrindo os sectores prioritários dae n e rgia, transporte, turismo eáguas. Até ao momento somenteum grupo temático (O Grupo deReferência da Estratégia das Águas)foi estabelecido. Outros gru p o sserão estabelecidos em cooperaçãocom os PCIs intere s s a d o s .

Uma outra recomendação foide que todos os desenvolvimentosdas infrastruturas devem sersensíveis às questões dacomplacência ambiental eaceitabilidade social. Istoassegurará que projectos futuro stenham que satisfazer padrõesambientais e normas culturaisantes da sua execução.

Comércio, LiberalizaçãoEconómica e DesenvolvimentoEsta é uma das áreas em que aSADC marcou alguns objectivosc ruciais cuja realização requer aparticipação de todas as partesi n t e re s s a d a s .

O objectivo geral desta área deintervenção é facilitar aliberalização comercial e financeira,o desenvolvimento industrialcompetitivo e diversificado bemcomo o aumento do investimentopara uma integração regional maisp rofunda através doe s t a b e l e c i m e n t odum mercado comum na SADCem 2015.

O guião do desenvolvimentoregional visa alcançar uma Área deC o m é rcio Livre na SADC em 2008 euma União Aduaneira em 2010.

As potenciais áreas decooperação incluem a fortificaçãoda capacidade institucional dosEstados Membro e do Secre t a r i a d oda SADC; aceleração do pro c e s s oda integração regional; respsta àscomplicações na arquitectura doc o m é rcio regional que emanam dasobreposição de afiliação de

m e m b ros e harmonização de dadossobre o desenvolvimento doc o m é rcio, investimento e negócio.

O sentimento foi de que osp rocessos da integração económicad e n t ro da SADC necessitavam deser expedidos e o Secretariado devep roduzir um guião sobre o quedeve ser feito.

A s o b reposição de afiliação dem e m b ros às org a n i z a ç õ e sregionais re p resenta uma sériab a r reira para uma integraçãoregional mais profunda e osM i n i s t ros do Comércio da re g i ã odevem se encontrar urg e n t e m e n t epara discutir as opções eimplicações para a re g i ã o .

Há ainda mais trabalho a serfeito em termos de se alcançar aconvergência macro-económica.Enquanto as metas da estabilidadeforam acordadas, a extensão da

c o n v e rgência e dos prazos necessitade ser re c o n s i d e r a d a .

Segurança Alimentar SustentávelUma política coerente e umae s t rutura estratégica sãorequeridas para realçar a abilidadeda SADC de alcançar a auto-sustentabilidade alimentar. Apolítica deve promover áre a sprioritárias tais como a irrigação ea provisão de insumos; dirigir- s eao papel das mulheres naagricultura; reconhecer aimportância da preparação contrad e s a s t res; e garantir a segurança ed i reito a terra.

É requerido apoio paramelhorar a capacidade existenteda SADC de monitorar ec o o rdenar programas paraimpulsionar a segurançaalimentar.

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Junho 2006 SADC HOJE 9

rticipação na edifícação da comunidade

PresidenteHifikepunye

os Chefesações àConsultivaWindhoek,ecretariado

exibe(direita),

ça culturalintertendo

(base),m subtemasa.

A formação foi tambémidentificada como tendo umpapel especial em melhorar asegurança alimentar regional. Aformação envolverá farmeiros eperitos agrícolas.

No que diz respeito aofinanciamento a agricultura, foiidentificada uma necessidadeu rgente do aumento dofinanciamento pelos EstadosM e m b ro e os PCIs, e odesenvolvimento da capacidadede absorção dentro da SADC paraassegurar que os fundosdisponíveis sejam utilizados naplenitude.

O marketing e o agro-processamento são tambémprioridades para se alcançar asegurança alimentar na SADC umavez que os Estados Membrop rometeram executar osc o m p ro m i s s o s feitos na Declaração

de Dar-es-Salaam sobre aAgricultura e Segurança A l i m e n t a r.

Desenvolvimento Social eHumanoAs questões sobre odesenvolvimento social e humanovisam contribuir para a erradicaçãoda pobreza e melhoria nadisponibilidade de p e s s o a seducadas, bem informadas, hábeis,saudáveis eculturalmentere s p o n s á v e i s .

Os sectores prioritários deintervenção são saúde, educação,trabalho e emprego, cultura,informação e desportos.

Os Estados Membro, asociedade civil e de negócio têmgrande papel a jogar na execuçãodo protocolo sobre a saúde naSADC, particularmente nas secçõesrelacionadas com o controlo dedoenças transmissíveis e não-

transmissíveis, reforço dos sistemasde saúde, promoção do acessocomum e produção local demedicamentosessenciais, eretenção eformação dos recursos humanos.

Os pacientes beneficiarão doreforço das potencialidadesregionais do controlo da qualidadepara evitar o fornecimento demedicamentos a baixo do padrãopor parte dos fornecedores de forada re g i ã o .

A implementação do Protocoloda SADC sobre a Educação eFormação é uma outra área queabrirá oportunidades para aregião, em particular no sectorCSOs e da educação.

As possíveis áreas decooperação nas questões dotrabalho e emprego são odesenvolvimento de uma estru t u r aregional para facilitar o movimentol i v re do trabalho, implementaçãodo tripartidarismo e diálogo social,e fortificação da capacidaderegional para melhorar padrõesocupacionais de segurança e saúde.

As prioridades e as possíveisá reas de colaboração sob o sector dacultura, informação e desportosincluem estratégias para pro m o v e re facilitar o intercâmbio culturali n t r a - regional; revisão dosm e c a n i s m o s existentes para arecolha e disseminação da informação;p rotecção e desenvolvimento doconhecimento indígena e indústriasculturais; e estabelecimento doTrust Fund da Cultura da SADCpara mobilizar recursos e facilitarp rogramas culturais re g i o n a i s .

HIV e SIDAOs principais marcos na luta contrao HIV e SIDA na região incluem aadopção da Declaração de Maserus o b re o HIV e SIDA e odesenvolvimento dum planoregional de actividades contra oHIV e SIDA.

Estes oferecem oportunidadespara uma parceria mais forte entreEstados Membro, PCIs, a sociedadecivil e serviços, e reflectem ac rescente vontade política de lutacontra a pandemia.

Através da Declaração deM a s e ru sobre o HIV e SIDA, aSADC identificou a prevenção e amobilização social; cuidado,tratamento e apoio; d e s e n v o l v i m e n t oe mitigação do impacto;mobilização de recursos; monitoria

e avaliação como as cinco áre a spara acções urg e n t e s .

O Secretariado da SADC foiinstado a adaptar e desenvolver oseu papel ao facilitar os EstadosM e m b ro na execução das políticasa c o rdadas, estrutura e planos deacção, incluindo a coord e n a ç ã ocom a iniciativa da União A f r i c a n as o b re o HIV e SIDA e outrasiniciativas globais.

Os Estados Membro e PCIse n c a r regaram-se de melhorarmedidas de prevenção como umadas principais estratégias na lutacontra a doença. A estratégia dap revenção deve tomar em contaquestões da pobreza, dire i t o shumanos, desigualdades do género ,sexualidade e violência sexual.

Plano In d i c a t i vo Estratégico doÓ rgão sobre Cooperação emPolítica, Defesa e SegurançaA estabilidade política, paz esegurança são condições n e c e s s á r i a spara o desenvolvimento sustentável eo crescimento económico. A S A D Cc o m p rometeu-se a construir umacomunidade baseada num futurocomum e reconhece que a paz, asegurança, a democracia e a boagovernação política são incentivoschave da integração e dod e s e n v o l v i m e n t o .

A nova parceria identificou anecessidade de a SADC e os PCIs see n g a j a rem em discussões abertas efrancas sobre questões da paz esegurança. Isto ajudará noestabelecimento dum ambiente derespeito mútuo e contribuirá para aexistência duma atmosfera calmana re g i ã o .

A região da SADC está a passarpor um período de paz jamais vistoe a criação duma estrutura para oacoplamento com os PCIsmelhorará a estabilidade re g i o n a l .

A reintegração dos ex-combatentes na sociedade,financiamento da desminagem e dep rogramas de consciencializaçãosobre as minas bem como aassistência com a gestão e pro t e c ç ã odos refugiados são algumas dasá reas onde a SADC beneficiará danova parc e r i a .

A parceria pode também abrirportas para o reforço dacapacidade da Directoria sobrePolítica, assuntos da Defesa eSegurança e a Força de Reserva daSADC. �

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10 SADC HOJE Junho 2006

A E N E R G I A eólica poderesponder parte dos problemasde eletricidade da SADC se ump rojecto piloto que está a serexecutado pela África do Sul fôrbem sucedido.

O comitê municipal da Cidadedo Cabo aprovou um acord op roposto de compra de energ i acom a Darling Wind Farm, ump rojecto piloto de R70m( a p roximadamente 12 milhões ded ó l a res norte americanos)financiado conjuntamente pelaAgênciaInternacional Dinamarq u e s apara o Desenvolvimento, oDepartamento da Energia eMinas, e pela CompanhiaIndependente de Produção deE n e rgia Darling.

O projecto abriráoportunidades para maisp rojectos de energia eólica e

o u t ros “projectos dee n e rgia verde” no Caboocidental e noutro ss í t i o s .

Será também um passoimportante no apoio à cidadeimpulsionando a sua oferta deelectricidade e a alcançar a metade obter 10 por cento das suanecessidade total de energ i aeléctrica de fontes sustentáveisem 2020.

A a p rovação da re c o m e n d a ç ã odo comité abrirá caminho paraque os residentes da cidade doCabo comprem a energia daDarling Wind Farm. Esta será postano Mercado para “compradore sdispostos” a um preço inicial deR0.25 por kwh.

Espera-se que a demandapela energia verde ultrapasse as13.200 horas de gigawatt deenergia que pode ser fornecidaanualmente pela farma.

Espera-se que a D a r l i n gWind Farm comece a geração em2007 e a energia será vendidaatravés do fornecedor deserviço da eletricidade dacidade. (Sapa) �

A E RVA daninha re p resenta umaoportunidade única para quefarmeiros e populações ruraistornem-se fornecedores deelectricidade ao mercado N a m i b i a n o ,de acordo com a União Agrícola daNamíbia (NAU).

A erva invadiu 26.000 hectare sde terra no país e ameaça asustentabilidade da indústria dacarne reduzindo a capacidade dep rodução da terra.

E n t retanto, o desafio dosrecursos da erva da Namíbia podese tornar uma oportunidade para ageração da energia de biomassa taiscomo o combustível de cozinha,geração de electricidade em grandeescala, produção do carvão delenha e produção do etanol.

Isto reforça a capacidade degeração da Namíbia e ajudá-la-ia aresponder aos défices decapacidade. NAU, através daAplicação do arbusto e do Comitéde Desmatamento, compilou umap roposta de projecto que serásubmetida aos doadores parapossível financiamento.

O Serviço de Consultoria deÁfrica (CSA), que está a trabalharcom a NAU no p rojecto, disse queas oportunidades poderiam re n d e rbenefícios económicos significativospara toda a nação.

A erva invasora pode sertransformado em carvão que podesubstituir a lenha, aumentar asexportações do carvão para aÁfrica do Sul e Europa, ou serusado para electricidade numaestação de energia a carvão.

Ela também pode ser usadapara produzir o gás da madeira,que é usado em geradore smodificados de diesel produzindoa electricidade.

Um estudo aprofundado foirealizado em 1999 para determinara praticabilidade de se usar oarbusto invasor para electrificar aestação de energia de Van Eck ep ropôs uma nova estação dee n e rgia em Grootfontein, mas nesseperíodo esta opção era mais cara doque o preço da electricidade daEskom da África do Sul.

A Namíbia importa cerca dametade da electricidade que

necessita da África do Sul e foiafectada severamente pelai n t e r rupção na produção dee n e rgia eléctrica causada pelosdanos à estação nuclear deK o e b e rg no Cabo ocidental, quep rovocou cortes de energia noCabo ocidental e na Namíbia.

A demanda pela electricidadena África do Sul está aultrapassar a oferta, devido ao

elevado crescimento econômico,agravada com a falta dei nves t i m ento em nov acapacidade de geração e pelosdanos na estação de Koeberg .

Os efeitos da crise de energ i aeléctrica sul Africana afectaram osector de serviços da Namibia e opúblico devido aos cortesde energia e racionalização daágua. �

Erva daninha poderá ser usada para a geraçãode energia

Quiosques da água para moradoresperiféricos na Zâmbia

África do Sul no projecto piloto da energiaeólica

O CONSELHO Nacional dofornecimento da Água eSaneamento da Zâmbia( N WASCO) precisa de 20 milhõesde Euros para criar sistemas dequiosques da água em áreasresidenciais peri-urbanas e debaixo custo para assegurar adisponibilidade da água potável.

N WASCO estima quea p roximadamente 1.9 milhõesdos 4.5 milhões de pessoas emá reas peri-urbanas e de baixocusto não têm acesso à águapotável. O conselho queri n t roduzir um sistema dequiosques da água a sere moperados por companhias deserviços públicos da água emá reas alvo.

Sob o sistema, osc o n s u m i d o res serão re q u e r i d o spagar K20 (menos que 0.01dólar norte americano)por um recipiente de água de20 litros.

O sistema fornecerá serviçosaos moradores peri-urbanos edas zonas de baixo custo queandam longas distâncias parabuscar água.

Os sistemas dos quiosquesda água foram concebidoscomo um projecto piloto emNdola sob a gestão daCompanhia Kafubu Water andSewerage, e na pro v í n c i aocidental sob a CompanhiaWestern Water and Sewerage.( Times of Zambia) �

Quiosques da água, um projecto piloto para assegurar a disponibilidadeda água potável nas nozas periféricas da Zâmbia.

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Junho 2006 SADC HOJE 11

O FUTURO da SADC encontra-se na abilidade dos EstadosM e m b ro de re s p o n d e rem aosdesafios de alinhar os objectivosnacionais ao interesse re g i o n a lcomum, bem como ajustarprioridades realísticas para osp rogramas, diz o antigoSecretário Executivo da SADC,Simba Makoni.

Numa conferência da SADCna Universidade da Namíbiap recedente à ConferênciaConsultiva da SADC emWindhoek, Makoni disse que umdos desafios que a SADCenfrenta é a questão da afiliaçãocomum dos grupos regionais.

As sobreposições existem naafiliação dos membros da SADC,no Mercado Comum para ÁfricaOriental e Austral (COMESA), naUnião Aduaneira da ÁfricaAustral (SACU) e naComunidade da África do Leste(EAC), com alguns paísespertencendo a duas ou trêsorganizações.

Três destas org a n i z a ç õ e sregionais - SADC, COMESA eEAC - têm programas sectoriaisidênticos e todos visamestabelecer Áreas de Comérc i oLivre e Uniões Monetárias.

“Nós temos que racionalizarestas sobreposições de modo atraçarmos o caminho para umfuturo brilhante na nossa região.Isto evitará a duplicação,competição e conflito deinteresses,” disse.

Um outro desafio para osEstados Membro é, disse ele, umarevisão dos seus motivos para sejuntarem a estas organizações.

“É por solidariedade políticaou pelos benefícios económicos eoutros que derivam da sociedadede tais organizaçõs? O que é quenós queremos ao sermosmembros da SADC, do COMESA,da SACU ou da EAC?” Makonidesafiou a região.

O antigo Secretário executivoanotou que o sucesso dasiniciativas da SADC se encontraem se assegurar de que os

A SADC apela por uma integração e desenvolvimentomais profundos

p rogramas e projectos nacionaissejam alinhados aos objectivosregionais. Os programas e p ro j e c t o sregionais estão condenados aofracasso a menos que os intere s s e snacionais sejam revertidos ao bemcomum, advertiu.

Desafiou a SADC a ajustar on ú m e ro dos programas eprojectos que está a executar, comvista a ter uma pasta menor. Disseque a região tem actualmente 500programas ou projectos avaliadosem mais de 10 biliões de dólaresnorte-americanos.

“Parece-me que pouco esforçoé dedicado para a identificação eselecção dos projectos. Euacredito que os Estados Membrosão mais pelos pro j e c t o soferecidos a fim de aumentar aspossibilidades de receber ajuda, achamada abordagem do cesto decompras e rede de pesca,” disse.

O foco será essencial uma vezque a SADC move-se rumo aoestabelecimento duma UniãoAduaneira e dum Merc a d oComum em 2010 e 2015,respectivamente. A re g i ã onecessita compreender melhor osseus parceiros a fim de atingir oequilíbrio ou o comércio comvantagens mútuas.

A região necessita controlar oseu destino tornando-sefinanceiramente independente.

Disse que a região devep rocurar possuir os seusprogramas e projectos e isto deveenvolver sacrifícios maiores porparte dos Estados Membro noque diz respeito ao financiamentoda organização.

“O nosso desafio é pro v e rapoio material às iniciativasregionais do que esperar poralguém em Bruxelas ou um outrocapital Ocidental a vir com oseu dinheiro e seuscondicionalismos,” disse.

Ligada a isso está a questão daquantidade dos recursos para osprojectos que vai realmente paraa execução dos programas.

Quanto desta quantia é usadapara coisas puramenteadministrativas como salários edespesas dos escritórios, e quantovai para a execução real?

“Mais recursos devem serdevotados ao trabalho real noterreno de modo que as pessoasvejam benefícios de sere mmembros da SADC. A percepçãolá fora é de que a SADCp reocupa-se somente com oslíderes, Makoni disse.

Nos termos da capacidade dosrecursos humanos doSecretariado da SADC, disse quedeve-se acordar que acompetência e o professionalismoestejam no topo das prioridadesno processo do recrutamento.

Sob o actual sistema dere c rutamento, os EstadosM e m b ro são alocados quotass o b re o número dos seusnacionais que podem sere m p regados no Secretariado aqualquer momento. Uma vezultrapasada a quota dumdeterminado país, seus nacionaisdeixam de ser elegíveis para oemprego no Secretariado.

A dinâmica deve ser mantidapara se assegurar de que asaspirações regionais sejamincumbidas nas mãos dosindivíduos competentes esuficientemente pro f i s s i o n a i spara avançar o desenvolvimentoe a integração requeridos.

“Isto está ligado à necessidadeduma avaliação crítica a questãode quotas do país no que dizrespeito ao re c rutamento. Seráque nós necessitamos manter osistema de quota ou a região serámelhor servida com um sistemaalternativo de recrutamento? Oantigo Secretário Executivoquestionou.

Makoni vê um maior papel naagenda regional para os actore snão-estatais tais como o sector dosnegócios, academias, org a n i z a ç õ e sdas sociedades civis e membros dopúblico. Os actores não-estataistêm papéis importantes a jogar emassegurar de que os projectos ep rogramas da SADC sejamexecutados e tenham apoio dospovos no terre n o .

A importância de seestabelecer uma parceria com osector dos negócios e a sociedadecivil também foi destacadadurante a ConferênciaConsultiva por vários oradores,mais notavelmente o SecretárioExecutivo da SADC, To m a zAugusto Salomão.

Os guiões do desenvolvimentoregional fazem provisões para aparticipação activa dos actore snão-estatais na prossecução dosp rojectos e pro g r a m a s .

O desafio é ir além donacionalismo visando o bemcomum.

Isto só pode ser conseguidoquando nós todos podermos verpara além das nossas bandeirasnacionais e ver todos os outrospaíses na região como parte damesma família, disse Makoni.

Na conferência, intituladaSADC: Os imperativos para umaintegração e desenvolvimentomais profundos, Makoni faloutambém sobre os primeiros dias daSADC e os motivos por trás doactual processo de re e s t ru t u r a ç ã o .

A conferência foi organizadaconjuntamente pelo Secretariadoe pelo UNAM como parte dosesforços para alargar ac o m p reensão sobre a SADC eseus objectivos. �

Simba Makoni foi Secretário Executivoda SADC e Ministro do Governo doZimbabwe.

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B O T S WA N A E N a m í b i aplaneiam tomar parte dump rojecto regional ambicioso derede de cabos submarino paramelhorar a actual capacidade efiabilidade dos sistemas detelecomunicações na SADC.

O Presidente Festus Mogaedisse que o Botswana expandiu aligação participando em diversasiniciativas, incluindo os Sistemasde Grinalda da África Ocidental,que liga países ao longo da costaocidental da África, de Nigéria aNamíbia.

Considerando que o Botswanaé um país do interior, Mogaeconvidou a Namíbia a tornar-separte do projecto para se fazer usodas águas da Namibia.

A participação da Namíbia eAngola é crítica porque estep rojecto qualifica um país paradois pontos de plataformas eMogae disse que o Botswanaestá a negociar também com

Angola para participar nop ro j e c t o .

O projecto permitiráambos países de teruma rede fiável de altacapacidade, ligações de

alta velocidade, e podem se lig a ràs redes similares nos paísesvizinhos da SADC einternacionalmente, melhorandoassim a ligação global da região. �

LÍDERES POLÍTICOS e denegócio de alto nível reuniram-senuma cimeira económica anualpara identificar prioridades paramanter o actual crescimento nocontinente, incentivar negócioscomo um agente para a mudança,colher lições dos Estados queestão a agir bem, responder aosriscos, e avaliar novasoportunidades.

A Cimeira, organizada peloF ó rum Económico Mundial,ocorreu na cidade do Cabo de 31de Maio a 2 de Junho. Realizadasob o tema “Rumo aoC rescimento”, o objectivo eralançar uma parceria público-privada para se fazer face àp o b reza, avaliar novasoportunidades para ocrescimento, e incentivar umamudança de percepção sobre ocontinente.

O ponto alto na agenda foi adiscussão de como um legado

de percepções negativas impede ocrescimento em África, e comousar as vantagens comparativasdo continente para empurrar paraf rente a sua agenda dodesenvolvimento.

Focalizou-se também nasoportunidades fornecidas pelorelacionamento da África com aChina e a India, e os desafios domelhoramento das infrastruturasfísicas e sociais.

Esperarava-se que os mais de700 participantes re s p o n d e s s e maos riscos subjacentes aodesenvolvimento de África, taiscomo se os 5.3 por cento médio docrescimento são adequados paracriar trabalhos e cre s c i m e n t onecessitados para mudar a maré,

e como os diferentes cenários paraos desenvolvimentos globalmenteafectam o continente.

Também na agenda estava opapel dos meios de informaçãosocial em dar forma às políticasgovernamentais e o seu impactono comportamento social a cercado HIV e SIDA; e formas demelhorar o papel do sectorprivado, particularmente nosagri-negócios e segurançaalimentar.

Entre os participantes de altoperfil convidados à Cimeiraestavão os Presidentes ArmandoEmilio Guebuza de Moçambique,Jakaya Kikwete da RepúblicaUnida da Tanzânia e ThaboMbeki da África do Sul. �

12 SADC HOJE Junho 2006

c i rculação a 1 de Julho. Nosmeses que a antecedem, todos osbens são supostos indicar ospreços em metical antigo e novo.

De julho a 31 de Dezembro,ambas as “famílias” do meticalserão legalmente usadas, mas asmoedas e notas antigas serãoretiradas gradualmente dacirculação.

O principal partido da oposiçãodo país, a Resistência Nacional deMoçambique (Renamo), opôs-se àreforma da moeda, re i v i n d i c a n d oque esta é inconstitucional, porq u ea lei que aprova a reforma damoeda foi aprovada em Novembroúltimo por uma maioria simples,em vez duma maioria de doisterços. ( A I M ) �

M O Ç A M B I Q U E E S T Ácaminhando em frente na reforma das u a moeda, o que resultará nai n t rodução de novas notas emoedas de operação bancária a 1de Julho.

A reforma visa tornar a moedaMoçambicana, o metical, maisflexível com a eliminação dosúltimos três dígitos. É umasimples questão de se dividir pormil de modo que o actual 1.000meticais valha apenas um, o qualo governo chama “a nova famíliado metical”.

A maior nota actual do banco,de 500.000 meticais, valerá apenas500 do novo metical.

As novas notas e moedas dobanco deverão entrar em

Cimeira económica considera estratégias de crescimento para África

Rede submarina de cabos paraBotswana, Namíbia

Moçambique reforma moeda

De 1 de Julho a 31 de Dezembro de 2006, a “nova família” do metical estaráem circulação em paralelo com as antigas notas do metical acima.

Inflação de único-dígito na Zâmbia

TABELA DE CÂMBIOSPaís Moeda (US$1)Angola Kwanza (100 lwei 80.58 Botswana Pula (100 thebe) 5.51 DRC FrancoCongolês 435.00Lesotho Maloti (100 lisente) 6.10 Madagascar Ariary 9,150.00 Malawi Kwacha (100 tambala) 137.50Maurícia Rupee (100 centavos) 30.70 Moçambique Metical (100 centavos) 26,650.00 Namíbia Dólar (100 centavos) 6.43África do Sul Rand (100 centavos) 6.31 Swazilândia Lilangeni (100 centavos) 6.30 Tanzânia Shilling (100 centavos 1,239.00Zâmbia Kwacha (100 ngwee) 3,045.00 Zimbabwe Dólar (100 Centavos) 101,195.54Maio 2006

A Z Â M B I A p a rece estar perto dealcançar a meta da SADC de obteruma inflação de único dígito em2 0 0 8 .

A taxa de inflação do paísano-a-ano caiu de 10.7 por centoem Março para 9.4 por cento emAbril. O declínio na inflaçãoaconteceu como resultado dep reços mais baixos dosalimentos e apreciação da taxade câmbio.

O Kwacha ganhou forçacontra a maior moedaconvertível nos anos passados.Está em cerca de K2,900 para 1dólar dos E.U.A comparado a

K7,000 por 1 dólar dos E.U.A. em2 0 0 1 .

O alcance da inflação de únicodígito é uma das metas ajustadaspela SADC com objectivo deconseguir a converg ê n c i amacroeconómica. Espera-se que ataxa de inflação em todos os 14Estados Membro da SADCdecline para cinco por cento em2012 e três por cento em 2018.

Um ambiente inflaccionárioestável será essencial para acriação duma Área de ComércioL i v re em 2008, uma UniãoAduaneira em 2010 e umMercado Comum em 2015. �

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Junho 2006 SADC HOJE 13

A N G O L A T E M a invejávelt a refa de carregar as esperançase as aspirações da África A u s t r a lno Campeonato Mundial daF I FA em Junho, e de ser o únicopaís da região entre os quepoderão acolher o espectáculoontinental de futebol em 2010.

O país da África Austral ricoem petróleo é o único candidatoda SADC que poderá acolher aCampeonato Africano das Naçõesde 2010 após o sorteio realizadono Egipto a 14 de Maio.

Angola está na lista dos quepoderão acolher o campeonatoafricano de futebol como u t ros quatro concorre n t e s ,nomeadamente a Líbia, Nigéria euma proposta conjunta doGabão e Guiné-Equatorial.

As propostas dos outro spaíses da SADC, Moçambique,Namíbia e Zimbabwe foramre j e i t a d a s .

As “Palancas Negras” são osúnicos re p resentantes da SADCno Campeonato do Mundo ainiciar a 9 de Junho e a terminara 9 de Julho.

Angola, que está no grupo Djuntamente com o México, Irão ePortugal, já anunciou um gru p ode 23 membros para o torneio. Og rupo será liderado por Fabrice“Akwá” Maieco e inclui outro sj o g a d o res estrelas tais comoNsimba “Zé Kalanga” Baptista, eFlávio A m a d o .

A equipa pre p a ro u - s ecompletamente para a suaprim eir a a par i ção noCampeonato do Mundo tendorealizado uma série de jogosamigáveis contra algumas dasm e l h o res equipes do mundodurante os passados dois meses.

Os jogos amigáveis incluíramuma derrota 0-1 contra a Core i ado Sul em Abril. Outro s

jogos de aquecimento foramp rogramados contra osa n t e r i o res campeões do mundo,A rgentina, em Itália a 30 deMaio, Tu rquia a 2 de Junho, eEstados Unidos a 5 de Junho.

As preparações incluíramtambém a participação no torneioregional anual Cosafa onde aequipe está nas semi-finais apóster facilmente eliminado asMaurícias e o Lesotho. �

grupos da dança e artistas finosdo Zimbabwe, África do Sul,Malawi, República Democráticado Congo, Namíbia, Zâmbia,Ghana, Nigéria, Grâ Bretanha eCosta do Marfim.

O destaque do festival foi oespectáculo musical da cantoraAngelique Kidjo do Benin queactuou bem. Kidjo alegrou umagrande audiência ao principalpalco com a sua dança, conduzidapelo seu desejo de ter umainteracção pessoal com seusadmiradores.

“Eu interajo com a audiênciap o rque quero compartilhar aminha visão duma África unida,”disse Kidjo.

Embaixatriz da boa vontadedo Fundo das Nações Unidaspara as Crianças (UNICEF),Kidjo também falou sobre ascrianças de África ecompartilhou seus pontos devista sobre o abuso físico eemocional da criança.

O grupo Namibiano, Gazza,foi outra atracção no HIFA. Suamistura de danças, ragga, hip-hop e kwaito conquistou muitoscorações para o grupo durante ofestival.

Outros artistas estabelecidos enovos que fizeram parte nofestival, incluiram o poeta

C h i r i k u re Chirikure, a artistaChioniso Maraire da mbira,ambos do Zimbabwe; o músicoLokua Kanza da RepúblicaDemocrática do Congo; cantorNigeriano Asha; Artista Tiken JahFakoly do reggae da Costa doMarfim; e Steve Dyer artista dojazz da África do Sul e o poetaAnjie Krog.

Kanza proferiu palestrasdurante o festival, que foramatendidas por músicos do Kenya,Malawi, Suazilândia, África doSul, Zâmbia e Madagáscar.

O festival visa pro m o v e rp rogramas de interc â m b i ocultural em todo o continente ealém.

O tema deste ano foi “Mão aMão”, simbolizando asolidariedade entre artistas daÁfrica e do resto do mundo. OsO rganizadoers anotaram que opadrão elevado dos artistasinternacionais e locaisque participaram no HIFAde 2006 demonstrou a teoriada colaboração e doi n t e rcâmbio. �

Os estreantes ao Campeonato Mundial, Angola, entre os que poderãoacolher AFCON 2010

A RT I S TAS REGIONAIS einternacionais de alto nívelconvergiram em Harare em Abrilpara o Festival Internacional dasArtes de Harare (HIFA) quetransformou o Zimbabwe nacapital do entretenimento daÁfrica Austral.

Durante seis dias, de 25 a 30 deAbril, Harare acolheu alguns dosm e l h o res artistas africanos dasartes dramáticas e musicais e dasartes visuais.

H I FA é um festival anualinternacional das artes queabranje cinco categoriasprincipais: música, teatro, artes,dança e a poesia O festivalcomeçou em 1999 e desde entãotem levado a cena das artesZimbabweanas e da ÁfricanaAustral como uma tempestade.

Mostra o melhor dodesempenho Zimbabweano e dasartes finas e ao mesmo tempoencena e exibe as actuaçõesinternacionais e regionais maisemocionantes e criativas.

O festival deste ano juntoumúsicos, poetas, grupos teatrais,

Sabor africano no festival das artes de Harare

Angola, único representante da SADC ao Campeonato Mundial de Futebol 2006.

Lutando contra o abuso às criançasatravés da Música.

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The New Partnership for Africa'sDevelopment Progress Report -Towards DevelopmentPelo Prof. Firmino G. MucaveleÁfrica do Sul, Midrand, NEPAD, 200621pp.Relatório do progresso da NEPAD que cobre operíodo 2002 - 2006. Destaca algumas dasprincipais realizações da NEPAD que incluema criação dum ambiente conducente para odesenvolvimento sustentável. Entre outrasquestões, a NEPAD testemunhou a resoluçãobem sucedida do conflito na Costa do Marfim,esforços contínuos no Sudão e na RepúblicaDemocrática do Congo, e eleições bemsucedidas na República Unida da Tanzânia,Liberia e Burundi. Disponível no Secretariadoda NEPAD, Caixa Postal 1234, Midrand,Halfway House 1685, África do Sul.E-mail: [email protected]

Website: www.nepad.org

Namibia Trade Directory 2006:A Review of Namibian Trade andIndustryEditado por Sandra Van RooyenNamíbia, Windhoek, Namibia Trade Directory(Pty) Ltd, 2006235pp.O diretório apresenta a oportunidade idealpara que os actores do setor privado e públicoda Namíbia disseminem informaçõesespecíficas sobre seus produtos e serviços parao resto do mundo. É uma referência valiosa euma ferramenta detalhada de informaçãoporque fornece factos sobre o perfil dascompanhias, contactos vitais e listasclassificadas.Disponível no Ministério do Comércio eIndústria, C.Postal 13340, Windhoek, NamíbiaE-mail: [email protected] ,Website: www.namibiatradedirectory.com

está na prevenção do HIV e SIDA,cuidado e apoio, e mitigação do im-pacto a fim de assegurar o desenvolvi-mento humano sustentável na re g i ã oda SADC. Esta publicação de 33 pági-nas está disponível no Secretariado daSADC, Caixa Postal 0095, Gaboro n e ,Botswana. Website www.sadc.int , E-mail [email protected]

A E S T R U T U R A e Programa Estratégi-cos de Acção do HIV e SIDA 2 0 0 3 - 2 0 0 7da SADC fornecem uma re s p o s t amulti-dimensional à pandemia naÁfrica Ausral. Visa intensificar medi-das e acções para responder aos im-pactos devastadores e universais doHIV e SIDA duma forma detalhada ec o m p l e m e n t a r. O enfoque da re s p o s t a

PUBLICAÇÕESRegional Strategic Action Planon Integrated Water ResourcesDevelopment and ManagementAnnotated Strategic Plan 2005 - 2010Programme Implementation Manual 2005-2010

Managing the HIV and AIDS Pandemic in theSouthern African Development Community

SADC and Donors - Ideals andPractices: From Gaborone to Paris andBackPor Elling N. TjonnelandBotswana, Gaborone, 200636 pp.Este relatório aborda as actuais relações entre aSADC e os seus parceiros de cooperaçãointernacional, isto é, as agências doadorasexternas que fornecem apoio e assistência.Identifica obstáculos e oportunidades para oprogresso e discute os actuais esforços,inspirados pela Declaração de Paris sobre aeficácia da ajuda, para prover modalidades emecanismo para uma nova parceria entre aSADC e os doadores. Disponível no OCoordenador de FOPRISA c/o, BIDPA, P.BagBR29, Gaborone Botswana.E-mail: [email protected] ,Website: www.foprisa.net

Rules of Origin under EPAs:Key Issues and New Directionspor Eckart NaumannÁfrica do Sul, Centro da Lei do Comércio paraÁfrica Austral, 200530ppAs regras de origem formam uma componentecrítica de qualquer acordo do comércio ou áreade comércio preferencial, e assim um papelimportante na execução da política docomércio. São usados como uma ferramentapara determinar “a nacionalidade económica”dum produto, do que meramente considerar oúltimo local geográfico do qual um produto éenviado como sua nacionalidade. Comoresultado, os termos e as condições contidosnas Régras de Origem (RO) são algumas dasdeterminantes mais importantes do acesso aomercado como destacado neste documento detrabalho. Disponível em formato electrónicono Centro da Lei do Comércio para a ÁfricaAustral, Caixa Postal 224, Stellenbosch 7599E-mail: [email protected] ,Website: www.tralac.org

“A REGIÃO DA África Austral é na maior parteuma área com défices de água. Isto sublinha aimportância do planeamento, desenvolvimento egestão sábia dos recursos …”

Começa assim o prefácio do Segundo PlanoEstratégico Regional de Acção da SADC sobre agestão dos recursos hídricos.

O plano contem uma revisão da história e docontexto da aplicação da gestão integrada dosrecursos hídricos na região da SADC, bem como oprogresso e os objectivos da implementação; eimpacto na agenda do desenvolvimento, emtermos da erradicação da pobreza, hidroenergia eintegração regional.

A missão do plano é “fornecer um ambientesustentável favorável, liderança e coordenação noplaneamento estratégico dos recursos hídricos,uso e desenvolvimento de infrastruturas atravésda aplicação da gestão integrada dos recursoshídricos ao nível dos Estados Membro, regional,da bacia do rio e da comunidade.”

A publicação é bem maquetizada e produzida, ede fácil uso pelo utilizador. O plano é apre s e n t a d oem dois volumes curtos: o Plano EstratégicoAnotado, e o Manual de exucução do pro g r a m a .Ambos cobrem o período entre 2005 e 2010.

Uma revisão da primeira fase deimplementação do Plano Estratégico Regional deAcção da SADC para a gestão integrada dosrecursos hídricos (1999-2004) foi tambémpublicada, contendo lições e melhores práticas.

P retende-se informar, gravar e destacar osesforços de muitas indivídualidades quetrabalham para o desenvolvimentosustentável dos recursos hídricos.

Ambas publicações estão disponíveis noS e c retariado da SADC.E-mail: [email protected] site: www.sadc.int �

14 SADC HOJE Junho 2006

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Junho 2006 SADC HOJE 15

A CO M U N I D A D E PA R A O DE S E N V O LV I M E N T O

D A ÁF R I C A AU S T R A L HO J ESADC Hoje, Vol 9 No 2 Junho 2006

SADC HOJE é produzido como uma fonte de referência das actividades eoportunidades na Comunidade de Desnvolvimento da África Austral e um guia paraos decisores a todos os níveis de desenvolvimento nacional e regional. Os artigospodem ser reproduzidos livremente nos mida e outras publicações, citando a fonte.

EDITORMunetsi Madakufamba

COMITÉ EDITORIALBayano Valy, Eunice Kadiki, Mukundi Mutasa,

Chenai Mufanawejingo, Patson Phiri, Joseph Ngwawi,Chipo Muvezwa, Alfred Gumbwa, Maidei Musimwa,

Pamela Mhlanga, Phyllis Johnson

ASSESSORA EDITORIALeefa Penehupifo Martin

Chefe da Unidade das Corporações de Comunicação da SADC

TRADUTORFigueiredo Araújo

SADC HOJE é publicada seis vezes ao ano pelo Centro de Documentação e Pe s q u i s ada África Au s t ral (SARDC), para o secretariado da SADC em Gaborone, Botswana comouma fonte de conhecimentos fiável sobre a Comunidade de Desenvolvimento da ÁfricaAu s t ral. O conteúdo considera os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (MDGs)e a Nova Pa rceria para o Desenvolvimento da África, como essenciais aod e s e nvolvimento da região.

© SADC, SARDC, 2005

SADC HOJE recebe de bom grado contribuições individuais e de organizações naregião da SADC sob a forma de artigos, foto, notícias e comentários, bem como artigosr e l e vantes de fora da região. É pago um montante padrão pelos artigos, fotos ei l u s t rações usados na publicação. O editor reserva-se ao direito de seleccionar ourejeitar artigos, e a editar segundo o espaço disponível.Os conteúdos não reflectemnecessariamente as posições e opiniões oficiais da SADC ou SARDC.

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COMPOSIÇÃO E MAQUETIZAÇÃOTonely Ngwenya

Arnoldina Chironda

FOTOS & ILUSTRAÇÕESp1,8-9, SARDC; 4, CDFF; 5, Lanz von Hörsten. Copyright South African Tourism;

6, Bienjamien Karlie/africapictures.net; 7, New Era;10, Han Seur; 13 (topo), Matthew Mitchell - HIFA – MWEB;

13 (base), Adrian de Ko ck; 16, Sam Nzima, The Wo r l d

ORIGEM & IMPRESSÃODS Print Media, Johannesburg

A correspondência deve ser endereçada à:O Editor, SADC TODAY

SARDC, 15 Downie Avenue, Belgravia, Harare, ZimbabweTel 263 4 791141 Fax 263 4 791271

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ou SADC HOJESARDC, Rua D. Afonso Henriques, 141, Maputo, Moçambique

Tel 258 1 490831 Fax 258 1 [email protected]

Website do Information 21www.sadc.int www.sardc.net; www.ips.org; www.saba.co.za

SADC Hoje é apoiada pelo governo belga, sob o projecto Informação 21 daSADC, cujo objectivo é reforçar a integração através da Informação e partilha deconhecimento, baseada nas relações e afinidades históricas, sociais e culturais eligações entre os povos da região, e na promoção da agenda da SADC para o

século 21.

DIÁRIO DE EVENTOS 200631de Maio - 2 de JunhoÁfrica do Sul Fórum Económico Africano

Organizado pelo Fórum Económico Mundial, a cimeira junta osector privado, a sociedade civil e os líderes políticos para discutiro comércio e as oportunidades de investimento em África.

21-23África do Sul Comitê Integrado de Ministros da SADC

O CIM é composto por pelo menos dois Ministros de cadaEstado Membro da SADC. Seu papel é assegurar umaorientação apropriada da política e a coordenação dasactividades sectoriais da SADC. A reunião reverá as actividadesdas direcções da SADC para assegurar uma rápida execuçãodos programas que de outra forma teriam que esperar peloConselho de Ministros.

21-23África do Sul Adjudicação regional dos prémios dos meios de comunicação

da SADCUm sub-comité da SADC adjudicará as entradas para asconcessões dos prémios de 2006. Este ano as concessões dosprémios focalizarão sobre HIV e SIDA para incentivar adisseminação da informação sobre a pandemia.

29 de Junho –28 de Ju l h oÁfrica do Sul Festival nacional das artes de Grahamstown

O festival é um dos eventos mais importantes no calendáriocultural sul africano, e a maior celebração anual das artes nocontinente africano. A decorrer entre 8 a 10 dias, o festivalmostra a rica diversidade da indústria das artes da África do Sul.

Julho1-2 Gâmbia Cimeira da União Africana

A Assembleia dos Chefes de Estado e de Governo dos 53Estados Membro da União Africana irá se reunir em Banjul nasua sétima Sessão Ordinária. O encontro será precedido pelaSessão Ordinária dos Representantes Permanentes e pelaSessão Ordinária do Conselho de Ministros.

1-6 Tanzânia 30ª Feira Internacional do Comércio da TanzâniaA exibição internacional que ocorre em Dar-es-Salaam acolherádelegações do comércio de toda a África. A feira ofereceoportunidades para se fazer negócios com a Tanzânia e ospaíses vizinhos. Mostrará ao consumidor geral os produtos emaquinaria industriais especializadas.

10-11 Tanzânia 4º Workshop sobre Tecnologia para a Educação nos países emDesenvolvimento.O objectivo do Workshop sobre TEPD 2006 é juntarinvestigadores, e educadores para discutir as várias questõesenvolvidas no desenvolvimento de novas técnicas e sobrerecentes usos da tecnologia para a educação nos países emdesenvolvimento.

Agosto13-18 Canada Conferência Internacional sobre SIDA 2006

Organizado pela Sociedade Internacional do SIDA, o tema da16ª Conferência Internacional sobre SIDA será “Time toDeliver”. Os Participantes compartilharão as ultimas evidência,idéias e lições aprendidas na pesquisa do HIV e SIDA, aspolíticas e os programas. A conferência focalizará sobre asobrigações compartilhadas de prevenção, tratamento e cuidadodos que estão engajados a encontrar respostas à pandemia.

10-19 Lesotho Cimeira da SADCA Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo é a supremainstituição de tomada de decisão da SADC. A Cimeira deMaseru testemunhará a mudança da liderança rotativa da SADCdo Presidente Festus Mogae do Botswana ao Primeiro MinistroPakalitha Mosisili do Lesotho. O Conselho de Ministros daSADC reune-se antes da Cimeira para preparar recomendaçõesde políticas para adopção.

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O RETRATO de MbuyisaMakhubo carregando o corpodo seu amigo de 13 anos deidade, Hector Petersen,transformou-se numa imagemsacra que simboliza o esforçoda juventude da África do Sul -e o começo do fim doapartheid.

A fotografia, tirada por SamNzima do jornal The World,a p a receu nos jornais e noscanais de televisão em todo omundo, mostrando os abusos euma nova consciência queendureceu a oposição dentro efora da África do Sul contra abrutalidade das autoridades doapartheid.

Nesse dia, 16 de Junho de1976, mais de 20.000 alunos do Soweto protestaram pacificamente contra aimposição do Afrikaans como a língua de educação para os pupílos negrose contra a discriminação que sofriam com o curriculum inferior da“educação Bantu”.

O sistema de educação Bantu, que tinha sido reforçado para os negrossul africanos desde 1953, foi caracterizado por escolas e universidadesseparadas, pobres facilidades, salas de aulas superlotadas e professoresinadequadamente formados.

Cerca de 700 pessoas, muitas delas jovens, foram mortas e propriedadesforam destruídas na violência que se seguiu durante poucas semanasdepois das polícias terem aberto fogo contra a greve dos estudantes.

A coragem dos estudantes do Soweto em Junho de 1976 é comemoradahoje como um feriado nacional na África do Sul, o dia da juventude, quehonra todas as pessoas jovens que perderam suas vidas na luta contra oapartheid e educação Bantu.

Trinta anos mais tarde, a África do Sul reconhece a coragem dajuventude que ajudou a pôr fim ao apartheid.

A elevação dos estudantes a 16 de Junho compendia o papeldesempenhado pela juventude na luta para libertar a África do sul Do jugocolonial. A juventude esteve na dianteira na luta pela independência emtodos os países da África Austral.

Á F R I C A D O Sul embarcou num projecto para documentar ahistória pre-colonial da província de Mpumalanga paraeducar a juventude acerca do passado da região e promover au n i d a d e .

O projecto de Pesquisa da Herança de Mpumalangaconstitui uma pesquisa profunda por uma equipe deh i s t o r i d o res proeminentes, arqueólogos, geólogos, e peritosda arte das rochas, lidrerados pelo Professor Peter Delius da

Universidade de Wi t s .C o b re a história humana desde há 40.000

anos atraz, a mineração, ruinas das cidadescom muros de pedras dos impérios A f r i c a n o s ,os guerre i ros anti-coloniais, os heróis da lutade libertação e a arte San da rocha da idade dap e d r a .

O Primeiro Ministro de Mpumalanga,Thabang Makwetla, disse que o relatório dop rojecto será publicado numa versãofacilmente acessível ao público, e usado eml i v ros, Website, material publicitário paraturistas e Mpumalanga.

“O benefício mais importante deste tipode trabalho de pesquisa para a província e opaís é que nós promovamos a unidade nanossa diversidade,” disse.

Mpumalanga também tem as maisantigas minas de ouro da África do Sul, e estariqueza estimulou contactos com o mundoexterior muito antes do colonialismo Europeu.

O estudo também confirma que ahistórica cidade, Pilgrim’s Rest, das minas do

o u ro de Mpumalanga instalou a iluminação eléctrica nas ru a santes das maiores metrópolis globais tais como Londres, eque a outra cidade de minas, Barberton, teve a primeira tro c ade mercadorias em África. ( B u a N e w s ) )

Feriados públicos na SADCJunho - Agosto 2006

1 de Junho Dia internacional das Crianças Angola5 de Junho Segunda-Feira Whit Madagáscar14 de Junho Dia da Liberdade Malawi16 de Junho Dia da Juventude África do Sul25 de Junho Dia da Independência Moçambique26 de Junho Dia da Independência Madagáscar30 de Junho Dia da Independência RDC

1 de Julho Dia do Dr. Seretse Khama Botswana3 de Julho Feriado Público Botswana3 de Julho Dia dos Heróis Zâmbia4 de Julho Dia da Unidade Zâmbia6 de Julho Dia da Independência Malawi7 de Julho Feira Internacional do Comércio Tanzânia17 de Julho Dia do presidente Botswana17 de Julho Aniversário do Rei Lesotho18 de Julho Feriado Público Botswana22 de Julho Feriado Público SuazilândiaTBA Julho Umhlanga ReedDance Suazilândia

1 de Agosto Dia dos Pais RDC7 de Agosto Dia dos Farmeiros Zâmbia8 de Agosto Dia dos Camponeses Tanzânia9 de Agosto Dia Nacional das Mulheres África do Sul14 de Agosto Dia dos Heróis Zimbabwe15 de Agosto Dia da Assunção Madagáscar15 de Agosto Assunção da Virgem Maria Abençoada Maurícias15 de Agosto Dia das Forças de Defesa Zimbabwe26 de Agosto Dia dos Heróis Namíbia29 de Agosto Ganesh Chathurthi Maurícias

Um futuro compartilhado dentro de uma comunidade

África do Sul documenta a história deMpumalanga

Soweto 30 anos, 16 de Junho de 1976