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NOVA REPÚBLICA ITAMAR FRANCO PLANO REAL

NOVA REPÚBLICA

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NOVA REPÚBLICA. ITAMAR FRANCO PLANO REAL. NOVA REPÚBLICA. SAIU: Fernando Collor Entra: Itamar Franco (02/10/1992 a junho de 1993). NOVA REPÚBLICA. Para reduzir a taxa de juros, teve que mudar três vezes o ministro da Fazenda : A taxa de juros praticada na rolagem da dívida era 36%;. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: NOVA REPÚBLICA

NOVA REPÚBLICA

ITAMAR FRANCO

PLANO REAL

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NOVA REPÚBLICA

SAIU: Fernando Collor

Entra: Itamar Franco

(02/10/1992 a junho de 1993).

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NOVA REPÚBLICA

Para reduzir a taxa de juros, teve que mudar três vezes o ministro da três vezes o ministro da FazendaFazenda:

A taxa de juros praticada na rolagem da dívida era 36%;

Conseguiu baixa-la para 7% anuais na média dos cinco primeiros meses de 1993;

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MEDIDAS QUE DINAMIZARAM O MERCADO INTERNO:

Melhoria da política Salarial (ganho real 8,45%);

Ampliação dos Gastos Públicos;

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As exportações que haviam caído:

De US$ 34 bilhões no biênio 1988/89 para US$ 31,5 no biênio 1990/91;

Voltaram a subir:

Em 1992/93 cresceu 13,2% e 7,7% respectivamente;

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O PIB, que caíra 0,5% em 1992, cresceu 4,9% em 1993;

A produção industrial, que declinara 4,2% no ano anterior (92), subiu 7% em 1993.

A reativação da economia fez o desemprego ceder de 14,9 para 14,7.

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NOVA REPÚBLICA

O CRESCIMENTO ECONOMICO, NESSE PERÍODO, FOI POSSÍVEL EM RAZÃO DA FORTE RECESSÃO PROVOCADA PELOS PLANOS COLLOR I e II.

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NOVA REPÚBLICA

A INFLAÇÃO SE ACELERAVA:

Subiu de 24,6% no segundo semestre de 1992 para 29% no primeiro semestre de 1993.

Itamar optou:

Inflação se combate com desenvolvimento e não com recessão.

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Em junho de 1993:

Entra: Fernando Henrique Cardoso

Ministro da Fazenda

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NOVA REPÚBLICA

PROGRAMA DE AÇÃO IMEDIATA – PAI

O diagnóstico sobre a causa fundamental da doença inflacionária já teria sido feito;

É a desordem financeira e administrativa do setor público;

A ECONOMIA BRASILEIRA ESTÁ SADIA MAS O GOVERNO ESTÁ ENFERMO.

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NOVA REPÚBLICA

A PRESCRIÇÃO ESSENCIAL DO TRATAMENTO TAMBÉM É CONHECIDO

O GOVERNO PRECISA ARRUMAR SUA PROPRIA CASA E PÔR AS CONTAS EM

ORDEM

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NOVA REPÚBLICA

O PLANO DE AÇÃO IMEDIATA - PAIO PLANO DE AÇÃO IMEDIATA - PAI

O documento combinava ações voltadas para o combate a inflação (visão monetarista);

E ações que visavam dar um novo ordenamento na economia brasileira (Consenso Washington);

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NOVA REPÚBLICA

Elevação da taxa de juros;

Corte de 6 bilhões das despesas do orçamento de 1993;

Foi encaminhado um projeto de Lei para o Congresso limitando as despesas com servidores em 60% da receita corrente da União, Estados e Municípios;

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NOVA REPÚBLICA

Acelerar o processo de privatização;

Abertura de nosso mercado aos produtos estrangeiros;

Encerrar um período de nossa história marcada pelo controle do Estado.

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NOVA REPÚBLICA

O plano de Ação Imediata, na verdade não passou de um conjunto de intenções que o novo ministro apresentou para ganhar tempo enquanto sua equipe trabalhava na elaboração do PLANO REAL.

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O PLANO REAL

O PLANO REAL DESDOBROU-SE EM OITO ETAPAS:

01 - Renegociação da dívida externa e suspensão da moratória;

A atração de recursos externos era imprescindível para formar as reservas cambiais indispensáveis a formar o “lastro” que serviria de base para a nova moeda.

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O PLANO REAL

AS NEGOCIAÇÕES DA DÍVIDA EXTERNA:

Reescalonamento da dívida por 14 anos, com pagamento final em 31.12.2006;

Carência de três anos para pagamento do principal;

Garantia da dívida por títulos do Tesouro dos EUA;

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O PLANO REAL

AS NEGOCIAÇÕES DA DÍVIDA EXTERNA:

Desconto de 7,6% do montante da Dívida;

Compromisso de passar a pagar imediatamente os juros e, a partir do período de carência, uma parcela do principal.

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O PLANO REAL

02 - Criação da “âncora monetária”, através da elevação da TAXA DE JUROS:

Era a forma de atrair os capitais externos, sobretudo os de caráter especulativo, para formar as reservas cambiais que serviriam de “lastro” para a nova moeda;

AS RESERVAS CAMBIAIS AUMENTARAM DE US$ 25 BILHÕES PARA US$ 35

BILHÕES

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O PLANO REAL

03 - Criação da “âncora fiscal”, mediante a criação do Fundo Social de Emergência (FSE); Consistiria no que chamou-se de “ajuste fiscal”, que conduziria ao equilíbrio orçamentário;Uma reforma monetária, dividida em duas subfases:

Seria criado um indexador URV;

Quando a maioria dos contratos e preços já estivesse sendo cotada em URV, esta se converteria na nova moeda, o REAL.

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O PLANO REAL

O FUNDO SOCIAL DE EMERGÊNCIA

Abrigaria no primeiro ano um US$ 15,8 bi;

Seria abastecido por três fontes:

01 – aumento do imposto, mediante incidência de 5% sobre as taxas vigentes dos tributos federais;02 – desvinculação de 20% das transferências constitucionais legais, destinadas aos Estados, municípios, educação e fundos regionais.3 – destinação de 20% de todas as receitas não

vinculadas.

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O PLANO REAL

04 - Transição para a nova moeda, através da criação de uma unidade de conta, a Unidade Real de Valor (URV);

05 - Criação de uma nova moeda, o REAL;

06 - Criação da “âncora cambial”, por meio da valorização da moeda e a aceleração da abertura econômica;

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O PLANO REAL

07 - Implementação de um amplo programa de desestatização da economia;

08 - Eleição de Fernando Henrique Cardoso à Presidência da República;