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Nº 019 >>> 2010 2010 2010 2010 2010 | SETEMBRO | OUTUBRO Nº 019 >>> 2010 2010 2010 2010 2010 | SETEMBRO | OUTUBRO Director Director Director Director Director | Manuel Santa Cruz Domingues Basto Oliveira >>> DISTRIBUIÇÃO GRA DISTRIBUIÇÃO GRA DISTRIBUIÇÃO GRA DISTRIBUIÇÃO GRA DISTRIBUIÇÃO GRATUIT TUIT TUIT TUIT TUITA NOVOS DESTINOS escolares Museu do Carro Eléctrico >>> P | 06 e 07 >>> P | 06 e 07 >>> P | 06 e 07 >>> P | 06 e 07 >>> P | 06 e 07 >>> P | 16 e 17 >>> P | 16 e 17 >>> P | 16 e 17 >>> P | 16 e 17 >>> P | 16 e 17 SÉ DO PORTO 4000 anos de história PUB >>> P | 04 e 05 >>> P | 04 e 05 >>> P | 04 e 05 >>> P | 04 e 05 >>> P | 04 e 05 >>> P | 22 >>> P | 22 >>> P | 22 >>> P | 22 >>> P | 22 NOVO TEMA neste jornal Ranchos da minha terra PUB Regr Regr Regr Regr Regresso esso esso esso esso às aulas novas iniciativas no aluguer aluguer aluguer aluguer aluguer escolar

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Nº 019 >>> 2010 2010 2010 2010 2010 | SETEMBRO | OUTUBRO Director Director Director Director Director | Manuel Santa Cruz Domingues Basto Oliveira >>> DISTRIBUIÇÃO GRADISTRIBUIÇÃO GRADISTRIBUIÇÃO GRADISTRIBUIÇÃO GRADISTRIBUIÇÃO GRATUITTUITTUITTUITTUITAAAAA

NOVOS DESTINOSescolares

Museu do Carro Eléctrico

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SÉ DO PORTO4000 anosde história

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NOVO TEMAneste jornal

Ranchos da minha terra

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>>> notícias

Numa mensagem datada de 27 de Agostoo Dr. Rüdiger Grube, Presidente do Conse-lho de Administração e CEO do GrupoDeutsche Bahn (DB), tornou oficial que aARRIVA se tornou parte integrante daDeutsche Bahn manifestando firmementea sua felicidade, satisfação e orgulho por,ter agora na família da DB uma empresafinanceiramente sólida, com uma rede es-palhada por toda a Europa e cerca de 42000 colaboradores fortemente motivados.Afirmou ainda estar convencido de que a con-jugação das forças das duas empresas seráum sucesso porque partilham os mesmos ob-jectivos. Tanto a ARRIVA como a DeutscheBahn cedo reconheceram que a abertura dosmercados de transportes na Europa deveriaser vista como uma oportunidade e que, so-mente, através do crescimento seriam capa-zes de sobreviver num mercado em crescen-te liberalização e competitividade.

Tendo a ARRIVA como membro do Grupo DB,é agora possível consolidar o impacto daposição no mercado europeu e expandir ain-da mais os serviços no futuro. A ARRIVA e aDeutsche Bahn complementam-se entre si,quase de modo ideal, uma vez que, mesmona actualidade, quase não se sobrepõem anível de unidades empresariais.Ambas as empresas beneficiarão do acor-do comercial assinado, tendo sido consi-derado que a compra da ARRIVA proporcio-nou à Deutsche Bahn a possibilidade deestabelecer a sua presença, em matériasde serviços de transportes de passageiros,em 12 países da Europa, de uma só vez, eque se a ARRIVA não tivesse aceite esteacordo, teriam sido necessários muitos anospara alcançar uma posição sólida que per-mitisse competir de forma eficaz no merca-do europeu dos transportes.Sem contar com os funcionários da ARRIVA

existem actualmente cerca de 240 mil tra-balhadores activos no Grupo DB, estando60 mil fora da Alemanha, em duas mil loca-lidades de mais de 130 Países.Com esta nova posição é possível ofereceros melhores serviços de mobilidade disponí-veis na Europa, possuindo o Grupo a capaci-dade e a especialização necessárias para ofazer. Um produto de uma região pode ter su-cesso numa outra região ou num outro País.Nesta mensagem, o Dr. Gruber aproveitoupara dar um especial realce ao trabalhodesenvolvido pelo Presidente da ARRIVA, SirRichard Broadbent, bem como pelo seuCEO, David Martin, que sob a sua orienta-ção tornaram a ARRIVA numa empresa deexcelência. Numa fase inicial e de formaconsistente, eles garantiram que a ARRIVAse focalizasse nas oportunidades empresa-riais de futuro sendo capazes de realizar asua actividade com sucesso, num ambien-

ARRIVA agoraé DB

te especialmente agradável.Já no fim da sua comunicação, o Dr.Grubber deixa uma atenta referência paraum número que impressionou particular-mente a DB que foi o facto de, num estudode grupo alargado, conduzido em 2009,69% dos colaboradores se declararem or-gulhosos por trabalharem na ARRIVA, vi-são esta que merece o maior respeito, ga-rantindo assim a certeza de ser por parteda DB desejo que assim continue ou, me-lhor ainda, que aumente!Para a DB, afirma, não só é importante a con-tinuidade na gestão e na força laboral comotambém continuar a oferecer os nossos ser-viços regionais europeus com a marcaARRIVA. Abrindo assim possibilidade paranum próximo estudo acrescentarem: “… eestou orgulhoso por pertencer ao Grupo DB”.Com este pensamento, damos-lhes as calo-rosas boas-vindas ao Grupo DB.

O reconhecimento e satisfação pelo serviço prestado pe-los Transportes Urbanos de Guimarães (TUG) foram reco-nhecidos com a decisão de prorrogar a concessão dostransportes urbanos até Março de 2016.Um dos factores relevantes na concessão passa pelo factoda Câmara Municipal não ter que assumir qualquer encar-go de compensação pelo serviço público, fazendo comque todo serviço seja praticado exclusivamente com asreceitas geradas com os clientes.A primeira novidade é a encomenda imediata de dois auto-carros novos cuja entrada ao serviço deverá acontecerainda em Dezembro deste ano. Em breve o Passe Séniorserá alargado a todo o Concelho, facto que será informadoa devido tempo.Com a consolidação da extensão do contrato considerou-se a nomeação da pessoa encarregue da gestão desteserviço, tendo essa escolha recaído sobre a Dr.ª Ana ZitaLopes que, assim, assumiu o cargo de Gestora da ÁreaOperacional TUG.

Serviço TUGprorrogado

A nova Gestora Operacional TUG, é a Dr.ª Ana Zita Lopes.Licenciada em Geografia pela Faculdade de Letras daUniversidade do Porto, tem uma especialização emOrdenamento do Território, e as suas principais áreas deformação são em Geografia Física e Humana, Ambiente,Território, Recursos Naturais, Tecnologias da Informação,Cartografia e Transportes.Fez uma Pós-Graduação em Sistemas de Informação Geo-gráfica sendo as principais áreas de formação PrincípiosBásicos de Cartografia, Bases de Dados, Aquisição e Edi-ção de Dados, Análise Raster e Vectorial, ProcessamentoDigital de Imagens de Satélite, Geração de Superfícies,Análise de Redes, Análise de redes Avançado e WebSIG.Encontra-se actualmente na Faculdade de Engenharia daUniversidade do Porto a fazer Doutoramento em Engenha-ria e Gestão de Transportes.Entrou para a ARRIVA Portugal em Novembro de 2005 ten-do participado na concepção, implementação emonitorização de um SIG para a gestão e Planeamento daRede, com levantamentos de campo, relatórios de análise,propostas, bem como apoiando operacionalmente nos pro-jectos com bilhética.Tem participado em diversos projectos universitários, entreos quais no Preliminar de Avaliação do Impacte de um Retail

Park Matosinhos, pelos Transurbanos de Guimarães no Pro-jecto Europeu PAGUS – Programa para a Gestão UrbanaSustentável sendo o objectivo promover um Sistema deTransportes mais consentâneo com as necessidades daPopulação fazendo um diagnóstico e apresentação de no-vas propostas de mobilidade para a cidade.Participa também como monitora na Pós-Graduação de SIG,no Módulo – Noções Básicas de Cartografia da Faculdadede Letras da Universidade do Porto, desenvolvendo apoioao docente nas actividades nas aulas.Complementarmente em colaboração com a Dr.ª Maria daLuz Fernandes, participou em 2006 na Criação de um Guiãode Visita de Estudo à Cidade de Guimarães: A Cidade deGuimarães na perspectiva dos Transportes.Também participou na IGU Commission on Monitoring Citiesof Tomorrow, apresentando o tema “Mobility Resilience:Discussion of this concept on a GIS environment: the TUGcase study”.

Ana Zita Lopesnova gestoraoperacional TUG

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Manuel Santa Cruz Oliveira(Presidente da Comissão Executiva

da ARRIVA Portugal)

>>> editorial

FICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICA

Director | Director | Director | Director | Director | Manuel da Santa Cruz Basto OliveiraCoordenador Editorial | Coordenador Editorial | Coordenador Editorial | Coordenador Editorial | Coordenador Editorial | Marco António Lindo | [email protected] e Pré-Impressão | Grafismo e Pré-Impressão | Grafismo e Pré-Impressão | Grafismo e Pré-Impressão | Grafismo e Pré-Impressão | Alive Word Comunicação Lda | [email protected]

Colaboraram nesta edição | Colaboraram nesta edição | Colaboraram nesta edição | Colaboraram nesta edição | Colaboraram nesta edição | Francisco Gomes, Francisco José Barata, FredericoFonseca, Mafalda Raínho, Manuel Silva, Marco António Lindo, Mónica Lindo, Natacha LimaReis, Nuno Pereira de Sousa

FotografiaFotografiaFotografiaFotografiaFotografia ||||| Dario Silva, Marco António Lindo, Maria Helena Duarte, Schutterstock

Publicidade | Publicidade | Publicidade | Publicidade | Publicidade | Tel. 253 423 515 ou 220 167 542Impressão | Impressão | Impressão | Impressão | Impressão | Naveprinter – Indústria Gráfica do Norte, S.A.Inscrito no ICS com o Inscrito no ICS com o Inscrito no ICS com o Inscrito no ICS com o Inscrito no ICS com o nº 125134Depósito legal | Depósito legal | Depósito legal | Depósito legal | Depósito legal | 264746/07Tiragem | Tiragem | Tiragem | Tiragem | Tiragem | 10 000 exemplaresPeriodicidadePeriodicidadePeriodicidadePeriodicidadePeriodicidade | BimestralPublicação Gratuita

PrPrPrPrPropriedade e Edição | opriedade e Edição | opriedade e Edição | opriedade e Edição | opriedade e Edição | ARRIVA Portugal – Transportes LdªEdifício ARRIVA, Rua das Arcas4810-647 Pinheiro, GuimarãesTel. 253 423 500 | Fax. 253 439 801

nos anos passados, ter gasto mais do queaquilo que podia, endividando-se para podercumprir as suas obrigações perante os seusfuncionários e os seus fornecedores.De igual forma, também uma boa parte dasfamílias Portuguesas gastou no passadomais do que realmente podia gastar, endivi-dando-se para as mais diversas finalidades;assim também as famílias terão neste mo-mento que adoptar medidas semelhantesde controlo da despesa familiar, procuran-do soluções mais baratas para satisfazer asnecessidades do seu dia-a-dia.Sabendo-se que o automóvel - cuja utiliza-ção se “democratizou” em grande escalanos últimos anos - é uma das grandes fon-tes geradoras de custos acrescidos para asfamílias, não podíamos deixar de, aqui eneste momento, sugerir aos cidadãos quepensem no transporte colectivo como umaalternativa séria, credível e, muito claramen-te, muito mais barata.Esta alternativa tem, no caso da Arriva Por-tugal e como é amplamente reconhecido,vindo a afirmar-se ano a ano com mais in-tensidade, através das nossas acções degestão, que incluem a busca permanenteda melhor oferta que nos é possível fazernas condições económicas que nos sãoimpostas para o negócio.Tais acções de gestão - que sempre tive-ram especial foco na melhoria da qualida-de do serviço que prestamos e no apertadocontrolo da despesa – têm vindo a ser acom-panhadas pela aposta do nosso accionistanesta sua subsidiária, e permitiram-nos che-gar aos dias de hoje com uma situação se-

gura.Aliás, só assim foi possível que, mesmonuma conjuntura económica de crise portodos reconhecida, pudéssemos manterelevados índices de investimento que, esteano, nos levaram não só a concluir as no-vas instalações sede – facto amplamentedivulgado nos mais diversos meios – mastambém a realizar uma profunda remode-lação da nossa frota com a entrada pro-gressiva de 55 autocarros que recebemosduma outra subsidiária do grupo por terterminado o contrato, ao qual estavam afec-tos, e de quatro novos que – tenho agora oprazer de lhe anunciar caro/a Leitor/a -vamos receber no mês de Dezembro.Todos estes autocarros têm característicasque permitem uma melhor forma de aces-so e saída dos clientes, tornando tambémnesse aspecto a nossa oferta de serviçosainda mais atractiva.Para além do benefício económico di-recto através da redução da despesacom as deslocações, quem se decide amudar do transporte individual para ocolectivo, está ainda a contribuir parauma melhoria ambiental e uma mobili-dade mais sustentável.É por tudo isto que usar transportes colec-tivos é cada vez mais considerado comouma decisão inteligente.Pense nisso caro/a Leitor/a!Porque estamos na época de início do anoescolar, e neste ano em especial devido aoesforço que está a ser pedido / imposto aosPortugueses parece-me oportuno solicitaraos estudantes que pensem no facto de que

Caro/a Leitor/a, Cliente e Amigo/a,

Esta edição de Outono do seu ARRIVA Jor-nal – a número 19 - vai chegar às suasmãos nos primeiros dias do mês de Outu-bro 2010.No momento em que escrevo este editori-al o Governo Português já anunciou a suaintenção de, no orçamento de Estado parao ano de 2011, incluir medidas muito aper-tadas de controlo orçamental e de redu-ção da dívida pública.Tais medidas (que estão em linha com asque tem vindo a ser tomadas por váriosoutros Países), segundo o que foi dado asaber aos cidadãos, incluem a reduçãoda despesa – incluindo redução de salári-os de funcionários públicos - e aumentode impostos.Na prática tais medidas significarão que o ren-dimento disponível das famílias vai diminuir.A necessidade de assumir medidas tão drás-ticas advém, naturalmente, do facto de o Es-tado Português – como aliás muitos outros -

só porque os cidadãos pagam impostos – eaqui se incluem os pais de cada um – é queé possível ao Estado Português manter aoferta de qualidade educativa de que hoje,felizmente, dispomos. Estou certo que, per-cebendo bem isto, todos e cada um dosestudantes vai fazer um esforço para apro-veitar ao máximo o benefício que lhe está aser oferecido por todos nós de alcançaruma formação que lhe permitirá um futuromais promissor.Se não o fizerem lembrem-se que estão aestragar o dinheiro que, com muito esfor-ço, os vossos pais entregam ao Estado atra-vés do pagamento dos impostos, para,entre muitas outras coisas, este o aplicarnas escolas; estarão também a contribuirpara que a situação do País se agrave eserão vocês próprios - os estudantes dehoje - que, mais tarde, e já na vida activade trabalho, terão que fazer esforços parapagar esse vosso mau uso dos dinheirospúblicos de hoje; isso, reconhecerão to-dos, não poderá ser considerado uma ati-tude inteligente da vossa parte.Na esperança de um futuro melhor para to-dos, para o qual continuaremos a trabalharde forma empenhada, deixo-o/a caro/a Lei-tor/a, Cliente e Amigo, com a leitura desteseu ARRIVA Jornal, que espero lhe agrade.

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>>> tema de capaMarco António Lindo

A Quinta das Manas é uma propriedade pri-vada com cerca de 50 000 m2 onde aproxi-madamente 30 000 m2 são dedicados aohabitat natural dos animais da quinta, pomare horta e à área de lazer. Os restants 20 000m2 estão consagrados ao cultivo da vinha.A Quinta das Manas tem como funções aprodução e comercialização de vinho ver-de rosé, organização de eventosinstitucionais, promocionais comerciais evertente pedagógica.Localiza-se em Polvoreira, na zona limítrofede dois concelhos de Guimarães e Vizela,localizando-se a 5 km do centro de Vizela e5 km do centro de Guimarães.A Quinta foi adquirida no ano de 2002 pelafamília Machado. Esta família pretendia pro-porcionar às suas filhas todo um conjuntode experiências que fizeram parte do seupassado promovendo, o prazer de viver nocampo, a liberdade, o contacto com os ani-mais e as plantas, contribuindo assim paraum desenvolvimento exponencialmente

alargado das suas potencialidades comoseres humanos.No ano de 2005, decidiram mudar o rumodas suas vidas para uma vertente mais sau-dável e pensaram então numa forma de,também, partilhar com a comunidade umpouco das suas experiências e ideais devida. Assim, quer através da vertente peda-gógica quer através da organização deeventos podem proporcionar aos outros al-guns momentos de contacto com o que érealmente belo, a Natureza.O gosto pelos animais e plantas foi incuti-do ao chefe da família Machado pelo seutão querido pai Sr. Avelino Machado, já fa-lecido, ao qual, como prestação de honralhe foi dedicado o “Canto Das Patilhas Es-bugalhadas” onde podemos encontrar vá-rios tipos de aves.A Quinta das Manas é um dos destinos maisrecentes da ARRIVA no que diz respeito avisitas em ambiente natural, onde o contactocom a natureza é feito de uma forma directa.

Situado junto à Praça Gonçalves Zarco,numa das zonas mais nobres da cidade,bem em frente ao Castelo do Queijo, o SeaLife Porto é a escolha ideal para um dia delazer e entretenimento, passado em família

ou grupo de amigos.O Sea Life está aberto todos os dias, exceptono dia de Natal, das 10 às 18 horas. O cen-tro de entretenimento conta com 2.200 m2onde se albergam 31 aquários diferentes. O

Regresso às aulas

Neste parque em Avintes vivem mais de200 espécies de animais exóticos, mui-tas em vias de extinção, em ambientesnaturais, especialmente concebidospara lhes proporcionar as melhores con-dições de vida.O Zoo Santo Inácio engloba um insectáriocom mais de 40 espécies, um reptiláriocom mais de 30 espécies, aves de rapinae aves da floresta tropical, entre outros.Possui ainda parque infantil, uma zonade piqueniques, um bosque com doishectares, um jardim romântico harmoni-osamente florido, uma estufa tropical,uma quinta pedagógica.Pela sua diversidade, o Parque Animaltransporta-nos a outros continentes emostra, nos dias de hoje, o grande inte-

Novas iniciativas no aluguer escolarmaior deles, o aquário do oceano, tem umacapacidade de 500 mil litros de água, mede10 metros de altura, nove de largura e temmais de seis metros de profundidade e umcolector de 300 metros, que passa por bai-xo da praia para trazer água salgada direc-tamente do Atlântico.Desde as correntes de água doce às aci-dentadas linhas costeiras, desde as praiasde areais brancos e densos até àsprofundezas mais escuras do oceano, a cadanovo passo há uma criatura extraordinária eúnica à nossa espera... Isto e 1001 curiosi-dades que nunca imaginamos descobrir.

A verdade sobre os temidos eincompreendidos tubarões; o espantoso ci-clo de vida das medusas; os curiosos mo-dos de vida dos cavalos-marinhos e muitosoutros e surpreendentes factos e históriassobre estas e muitas outras espécies.Para completar tudo isto há diariamente,apartir das 11h00, no Tanque Oceânico ouna Baía das Raias, palestras sobre as espé-cies, as suas características, os seushabitats, os seus segredos.Este passeio com a ARRIVA Portugal é defi-nitivamente uma grande aventura.

Sea Life Porto

Quinta das ManasZoo Santo Inácio

resse que a fauna e a flora exóticas des-pertavam nas classes mais cultas do Séc.XIX, sendo também um projecto de for-mação da juventude actual. Os Viveirospermitem um contacto íntimo com a Na-tureza e levar para casa algumas plan-tas com que o visitante se terá encanta-do durante a sua visita.Uma loja, essencialmente vocacionadapara produtos de origem agrícola eartesanal, permite o acesso mais fácil acertos bens. Por último os Restaurantes,de vários preços e tipos, visam permitirao visitante um relaxamento total duran-te a sua visitaNo recinto também existe uma Casa-Mu-seu do Séc. XIX, convenientemente res-taurada e que pode ser visitada.

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>>> tema de capa

Em plena cidade da Maia, a apenas 7 km dacidade do Porto, encontra-se uma áreacheia de interesse: o lugar perfeito onde ircom a família e a escola.O Zoo da Maia é uma referência inequívocada cidade e até do Norte do País. Os milha-res de pessoas que o visitam tornam-no numdos Parques mais frequentados do GrandePorto e dos mais visitados do País.O Parque Zoológico da Maia foi criado em1985 por iniciativa da Junta de Freguesiada Maia, com o objectivo inicial de criar umespaço pedagógico e de lazer para as cri-anças. Os primeiros animais foram dois ca-sais de saguins, três macacos e algumasaves, gentilmente cedidos pelo Jardim Zoo-lógico de Lisboa.No decurso dos quase 20 anos de activida-de, encetou afirmada colaboração com di-versas instituições como o parque biológi-co de Gaia e o Parque Peneda Gerês comos quais estabelecemos acordos de coo-peração e todas as restantes áreas ligadas

à temática animal.O Zoo da Maia tem como principais objecti-vos sensibilizar directamente a sociedadeem geral para questões como o ambiente,preservação e protecção de espécies, pro-criação de animais, colaboração com au-toridades e instituições que trabalham di-rectamente na protecção animal.Através da rápida divulgação ao público emgeral e particularmente, às instituições comênfase para as de cariz educativo, tem cres-cido de forma excepcional a nível de infra-estruturas, em número de animais e em nú-mero de visitantes.Como complemento de atractividade existeparque infantil no interior do Zoo e uma uni-dade chamada de Quintinha da Criança,onde se expõe em regime de rotatividadeespécies que servem a curiosidade e o co-nhecimento das crianças.No seu interior existem vários parques demerendas, o pavilhão das Foquinhas daMaia, e o Jardim dos Répteis. Os jardins e

Zoo da Maia

habitats do próprio Zoo têm tido melhora-mentos constantes.Para assegurar o bem-estar destes bichinhostodos, uma clínica veterinária serve as ne-cessidades diárias de prevenção e tratamen-to dos animais em cativeiro, serve igualmen-te todos os animais que vêm, de alguma for-ma, ter ao Zoo, tentando-os tratar e recupe-rar para posterior libertação em ambiente

natural. Um médico veterinário e uma técni-ca de tratamento e acompanhamento dosanimais dirigem a equipa de tratadores.Do Norte e Centro do País chegam crian-ças de todas as escolas, em passeios diári-os previamente marcados. Muitas delaschegam com a ARRIVA que promove umconjunto de ofertas onde se inclui, e muitobem, o Zoo da Maia.

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>>> tema de capa

Venha connosco reviver a história da cida-de do Porto visitando o Museu do Carro Eléc-trico e fazendo de seguida um passeio pelaLinha da Marginal, a famosa e pioneira Li-nha 1, que desde a sua inauguração, a 15de Maio de 1872, é um dos mais belos ecarismáticos percursos da cidade do Porto.

A CENTRAL TERMOELÉCTRICAA CENTRAL TERMOELÉCTRICAA CENTRAL TERMOELÉCTRICAA CENTRAL TERMOELÉCTRICAA CENTRAL TERMOELÉCTRICADE MASSARELOSDE MASSARELOSDE MASSARELOSDE MASSARELOSDE MASSARELOSO Museu do Carro Electrico, está instaladona antiga Central Temoeléctrica deMassarelos, num edifício projectado peloengenheiro Couto dos Santos, tendo a cons-trução deste edifício sido concluída em 1915.A Central foi costruída com o ojectivo defornecer a energia necessária para o funci-onamento dos eléctricos do Porto.O edifício em si é constituído por duas gran-des naves que constituíam respectivamen-te a casa dos geradores do vapor, caldei-ras, e a casa das máquinas.Até à década de 1940 a Central Termo-eléctrica de Massarelos produziu energia su-ficiente para alimentar a rede de carros eléc-tricos existentes na cidade do Porto. Com oaumento do número de carros eléctricos emcirculação, a Central passa a estar depen-dente do fornecimento de energia por parteda União Eléctrica Portuguesa.Na década de 1960, toda a área de produ-ção de energia, que ocupava uma das na-ves, foi desactivada, passando a energia aser fornecida por outras entidades. A partirde então a Central passou a funcionar ape-nas como subestação de transformação deenergia, sendo que ainda hoje é a partirdeste edifício que se alimentam as linhasde eléctricos actuamente existentes na ci-dade do Porto.

O MUSEUO MUSEUO MUSEUO MUSEUO MUSEUO Museu do Carro Eléctrico foi inauguradoem 1992 assume como sua missão preser-var, conservar e interpretar, em benefício dopúblico, espécies e artefactos ilustrativos erepresentativos da história e desenvolvi-

Museu do CarroEléctrico

mento dos transportes públicos urbanossobre carris da cidade do Porto.Através da investigação e da exposição dassuas colecções, da organização de expo-sições e programas de índole cultural oMuseu do Carro Eléctrico proporciona aosseus públicos a oportunidade de aprender,experimentar e conhecer de perto a histó-ria, o desenvolvimento e o impacto sócio-económico dos transportes públicos sobrecarris da cidade do Porto.Através dos seus serviços, os públicos po-dem usufruir de experiências enri-quecedoras e, simultaneamente emocio-nantes, assim como podem estudar e ob-servar mais profundamente as suas colec-ções. Para isso, estão disponíveis ao públi-co, mediante marcação, os ServiçosEducativos, o Serviço de Gestão de Colec-ções e um Centro de Documentação dedi-cado à história da cidade do Porto e ao de-senvolvimento dos transportes urbanos.A ligação do Museu com a cidade bemcomo a sua afirmação no contextomuseológico e de dinamização cultural éda responsabilidade do Serviço Educativo,a sua intervenção insere-se numa lógica deaproximação afectiva com os objectos econsequentemente com a sua época. Re-correndo a uma abordagem sensorial e ex-perimental das colecções, os programaseducativos do Museu abordam temas comoa cidade, as pessoas e os transportes.O Museu do Carro Eléctrico nasceu da de-dicação e voluntarismo de um pequeno gru-po de entusiastas e apaixonados por estemeio de transporte colectivo, impulsionadospor um propósito comum: preservar e dina-mizar uma colecção de carros eléctricosde grande valor histórico e patrimonial.Infraestruturado quanto à sua essênciamuseológica de constituir, preservar e con-servar uma colecção de carros eléctricosrepresentativos da história e desenvolvi-mento técnico deste meio de transporte nacidade do Porto.Complementarmente, existem serviços deapoio ao visitante, a loja, cafetaria, um

desdobrável sobre o museu que o explicadetalhadamente.A necessidade de aproximar o Museu dosseus públicos actuais e potenciais,requalificando a sua estrutura museológicae aproveitando as suas potencialidadescomo centro de educação informal dedica-do à problemática dos transportes urbanose da história do Porto são apoiados por pro-gramas de interpretação das colecções (cri-ação de serviços educativos e de anima-ção) e quanto à sua animação e gestão sus-tentada dos espaços (desfile, eventos e ex-posições temporárias, alugueres de espa-ços e de carros eléctricos).O Museu do Carro Electrico dispõe de umafrota de carros, na sua maioria entre 1920 e1930, totalmente restaurados e no seu esta-do original. Estes estão disponíveis para alu-gar para passeios na Linha Marginal, Linhada Restauração e Linha da Batalha.Dois veículos mais interessantes para pas-seios são o carro eléctrico nº 100, réplicade um veículo de 1910, totalmente abertocom capacidade para transportar 28 pas-sageiros sentados, e o carro eléctrico nº 104,réplica de um carro dos finais do século XIX,

com capacidade para transportar 18 pas-sageiros sentados.

LLLLLINHAS ACTUALMENTE EM SERVIÇOINHAS ACTUALMENTE EM SERVIÇOINHAS ACTUALMENTE EM SERVIÇOINHAS ACTUALMENTE EM SERVIÇOINHAS ACTUALMENTE EM SERVIÇOA linha 1 é a pioneira do serviço de carroseléctricos no Porto. Inaugurada a 15 de Maiode 1872 com tracção animal, ainda hoje éum dos mais belos e carismáticos percur-sos da cidade do Porto.A Linha da Restauração, ou Linha 18, cons-titui também um dos percursos mais memo-ráveis da cidade do Porto e sem dúvida umdos mais representativos para a história docarro eléctrico. Foi nesta rua que, em Se-tembro de 1895, a cidade do Porto viu cir-cular o primeiro carro eléctrico.Os eléctricos voltaram à Baixa do Porto coma Linha da Batalha, dando a possibilidadede passear por algumas das ruas maisemblemáticas da baixa portuense.

ARQUIVO DE IMAGEMARQUIVO DE IMAGEMARQUIVO DE IMAGEMARQUIVO DE IMAGEMARQUIVO DE IMAGEMPara completar os seus serviços, o Museutem um vasto espólio fotográfico que teste-munha o desenvolvimento de todo o serviçourbano por carris no Porto, quer na tracçãoanimal quer já com motorização eléctrica.

Marco António Lindo

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Algunscarrosdo Museu

Museu do Carro EléctricoMuseu do Carro EléctricoMuseu do Carro EléctricoMuseu do Carro EléctricoMuseu do Carro EléctricoAlameda Basílio Teles, 51, 4150-127

PortoTel: 226 158 185 / 226 158 182;

Fax: 225 071 150Horário do MuseuHorário do MuseuHorário do MuseuHorário do MuseuHorário do MuseuTerça a Sexta Feira,

das 9h30 às 12h30 e das 14h30 às18h00; Sábados, Domingos e Feriados,

das 15h00 às 19h00;Encerrado à Segunda-feira

CARRO ELÉCTRICO Nº 247CARRO ELÉCTRICO Nº 247CARRO ELÉCTRICO Nº 247CARRO ELÉCTRICO Nº 247CARRO ELÉCTRICO Nº 247Este carro ficou conhecido pelo nome de“carro inglês” por ter sido fabricado pelaempresa inglesa “United Electric CarCompany” de Preston. É adquirido pela Com-panhia Carris de Ferro do Porto em 1909 e,sofre várias alterações que lhe retiraram par-te das suas características originais.

CARRO ELÉCTRICO Nº 288CARRO ELÉCTRICO Nº 288CARRO ELÉCTRICO Nº 288CARRO ELÉCTRICO Nº 288CARRO ELÉCTRICO Nº 288Este veículo pertencia a uma série de 10

>>> tema de capa

CARRO ATRELADO Nº 8CARRO ATRELADO Nº 8CARRO ATRELADO Nº 8CARRO ATRELADO Nº 8CARRO ATRELADO Nº 8Carro de traçcão animal adquirido à StarbuckCar and Wagon Company of Birkenhead,pela CCFP. Este tipo de veículos circulou pelaprimeira vez na cidade do Porto em 15 deMaio 1872. Serviu ainda como atrelado dasmáquinas a vapor e eléctricos.

CARRO ELÉCTRICO Nº 100CARRO ELÉCTRICO Nº 100CARRO ELÉCTRICO Nº 100CARRO ELÉCTRICO Nº 100CARRO ELÉCTRICO Nº 100Este carro é uma réplica de um veículoconstruído na primeira década deste séculoque ardeu num grande incêndio quedeflagrou na estação da Boavista em Feve-reiro de 1928. A reconstrução deste carro deacordo com o original realizou-se em 1995.

CARRO ELÉCTRICO Nº 163CARRO ELÉCTRICO Nº 163CARRO ELÉCTRICO Nº 163CARRO ELÉCTRICO Nº 163CARRO ELÉCTRICO Nº 163Este carro eléctrico apresenta característi-cas semelhantes Às dos carros que eramproduzidos pela empresa americana “JohnGeorge Brill, Cº”, desconhecendo-se a suadata de origem e fabrico.

carros eléctricos que foram adquiridos pelaCompanhia Carris de Ferro do Porto à em-presa Belga “Societé Anonyme des Ateliersde Construction d’ EtablissementsFamileureux” em 1928. Por isso, os carrosdesta série ficaram conhecidos como os“carros belgas”.

CARRO ELÉCTRICO Nº 315CARRO ELÉCTRICO Nº 315CARRO ELÉCTRICO Nº 315CARRO ELÉCTRICO Nº 315CARRO ELÉCTRICO Nº 315Este carro pertencia a uma série de 16 car-ros, numerados de 300 a 315, construídosnas oficinas da Companhia Carris de Ferrodo Porto entre os anos de 1929 e 1930. Esteveículo circulava sem janelas durante osmeses mais quentes do ano permitindo quese fumasse no seu interior, o que lhe confe-riu a designação de “fumista”.

CARRO ATRELADO Nº 1CARRO ATRELADO Nº 1CARRO ATRELADO Nº 1CARRO ATRELADO Nº 1CARRO ATRELADO Nº 1Este carro foi provavelmente construídopela empresa “A Constructora” e adquiri-do pela Companhia Carris de Ferro do Por-to para o transporte de passageiros na pri-meira década de 1900. Por se tratar de umcarro com uma lotação numerosa era fre-quentemente utilizado na linha 1 entre oInfante e Leça da Palmeira.CARRO ATRELADO Nº 18CARRO ATRELADO Nº 18CARRO ATRELADO Nº 18CARRO ATRELADO Nº 18CARRO ATRELADO Nº 18

Este carro foi construído nas oficinas daCompanhia Carris de Ferro do Porto em1934, tendo circulado até à década de 1960.As suas janelas eram removidas nos mesesde Verão, permitindo fumar no interior, o quelhe atribui a designação de “fumista”.

CARRO TORRE HANSA-LLOYDCARRO TORRE HANSA-LLOYDCARRO TORRE HANSA-LLOYDCARRO TORRE HANSA-LLOYDCARRO TORRE HANSA-LLOYD(CINZA)(CINZA)(CINZA)(CINZA)(CINZA)Este veículo automóvel destinado à repara-ção da linha aérea foi adquirido na Alema-nha, em 1929, pela Companhia Carris deFerro do Porto. Este automóvel permitia umamaior flexibilidade na reparação das viasaéreas proporcionando uma alternativa aoscarros eléctricos também utilizados nestetipo de reparações.

CARRO TORRE VAGÃO Nº49CARRO TORRE VAGÃO Nº49CARRO TORRE VAGÃO Nº49CARRO TORRE VAGÃO Nº49CARRO TORRE VAGÃO Nº49Este carro eléctrico de reparação da linhaaérea foi construído pela Companhia Car-ris de Ferro do Porto em 1932. Equipado comuma plataforma elevatória manual e comuma pequena oficina destinava-se a efec-tuar pequenas reparações nas linhas aére-as e nos carros eléctricos que estavam aoserviço na rua.

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>>> cultura

O facto de, há dias, Strawberry Hill ter abertoas suas portas ao público depois de extensorestauro é razão para uma referência a estacasa localizada em Twickenham. As obrascomeçaram em 2002, com a coordenaçãoda Strawberry Hill Trust, e o seu custo ascen-deu a cerca de 10,4 milhões de euros.Não só pela beleza rara de construção, deestilo Gregoriano Gótico, como também pe-los estilos aplicados, e ainda por nela ter vi-vido Horace Walpole, o criador do pensa-mento Gótico – que por portas e travessas semantém como movimento até à actualidade–, é merecida esta abordagem à vida deHorace Walpole, o quarto filho de Sir RobertWalpolole, Primeiro-Ministro de Inglaterraentre 1721 e 1742, e da sua primeira esposaCatherine. Nasceu em Londres na ArlingtonStreet a 24 de Setembro de 1717. Passou amaior parte da juventude em casa, emChelsea, com a sua mãe, entretanto separa-da de Robert. Afirmava-se que seria até frutode uma relação de Catherine com outro ho-mem, já que não tinha qualquer parecençacom o pai “oficial”.A sua educação primária foi em Bexley, emKent, a Este de Londres, tendo depois pros-seguido os estudos em Eton, no famoso co-légio com o mesmo nome. Lá conheceu al-gumas pessoas que viriam a ser expoentesmáximos da cultura do seu tempo, entre osquais o poeta Thomas Gray.Deixa Eton em 1734, indo no ano seguintepara o King’s College, em Cambridge. Noentanto, não deve ter achado que a univer-sidade fosse particularmente excitante, jáque intermitentemente lá ia prosseguindoos estudos. A verdade é que, mesmo tendofrequentado também Oxford, acaba por clas-sificar tanto esta como Cambridge como“umas cidades bárbaras carregadas de rús-ticos e matemáticos”.

que entretanto se tinham vendido ou tecni-camente perdido.Uma parte do jardim é substituído por umagrande área de entrada e os escritórios deWalpole são convertidos em quartos. Umadas ideias concretizadas por LadyWaldegrave é a construção de uma suiteque ligue ambas as partes da casa, criandoassim um grande quarto de pintura e dese-nho cuja decoração ficou ao cuidado doreconhecido artista Henry Phillips, bemcomo uma enorme sala de jantar. Quando arenovação, restauro e construção se con-cluíram, a casa tinha 58 quartos.Subitamente, Lady Waldgrave morre em1879. O marido, Chichester Fortescue, Lordde Carlingford e de Clermont, não conse-gue viver rodeado de todas aquelas memó-rias e põe a propriedade em leilão. Esta nãoé vendida, levando em conta o baixo valoroferecido, e só em 1923 é que é adquiridapelo Concelho Católico de Educação, quenele instala, a partir de 1927, o St. MaryRoman Catholic Teatcher’s Training College.Actualmente faz parte da Surrey University,que ao longo de anos tinha produzido algu-mas alterações ao edifício.

TRABALHOS DE HORACE WALPOLETRABALHOS DE HORACE WALPOLETRABALHOS DE HORACE WALPOLETRABALHOS DE HORACE WALPOLETRABALHOS DE HORACE WALPOLEEm 1753 Walpole produz a publicação deuma edição de luxo com seis poemas deThomas Gray. A ilustração é feita por RichardBentley. Quatro anos depois inaugura umaempresa de impressão na sua propriedade,a Offinia Arbuteana.Embora publique algumas obras muito sig-nificativas, até 1789 publica fundamental-mente os seus próprios trabalhos. No fim de1764 edita o seu trabalho mais conhecido,«The Castle of Otranto», obra que virá a serreconhecida como a precursora da novelade pensamento Gótico. No seu conteúdo

está implícita uma diversidade de assuntos,a começar pela própria resposta literária àcrítica abusivamente contrária, de uma for-ma sistemática, ao seu trabalho. Ainda seencontra camuflado o ódio ao seu pai, bemcomo uma afirmação inabalável deheterossexualidade, contrariando os que oacusam de ser homossexual.Em 1766 publica a sátira política «AnAccount of The Giants». Dois anos depois,«The Mysterious Mother», um drama emverso branco, «Essay on ModernGardening» e «Historic Doubts on the Lifeand Reign of Richard III». A partir de 1770lança colectâneas de cartas trocadas entresi e William Cole, Thomas Gray, HannahMore e, nada mais nada menos, comVoltaire. É em 1770 que se farta do Parla-mento e o abandona.Em 1774 decide fazer um inventário da suamansão, incluindo imagens, gravuras dequadros e de tapetes, a que chamou «ADescrition of The Villa of Mr HoraceWarpole». Durante dez anos foi actualizan-do a obra. De uma forma absolutamenteinconformista, tanto descreve actos de jar-dinagem como abre portas para osurrealismo moderno literário, com«Hieroglyphic Tales».Entretanto correspondia-se com Madame DuDeffand, a quem visitava regularmente emParis e com quem apreende uma “visão” devidas diferentes.Dá abrigo a uma actriz reformada, Kitty Clive,com quem passa algum tempo, fundamen-talmente a tomar chá enquanto conversaou joga às cartas. Ela ocupou, até à suamorte, em 1785, a casa chamada de LittleStrawberry Hill.Nessa mesma casa viveram de seguidaMary e Agnes Berry.Em 1791 é nomeado Conde de Oxford, o que

Marco António Lindo

Strawberry Hill

Em 1737 fica profundamente abalado coma morte da sua mãe. Aproveitando o tristeacontecimento, o pai casou, finalmente,com a amante, Maria Skerret.Em 1739 sai do King’s College pela últimavez, partindo logo de seguida com ThomasGray para um grande tour pelo continente,de onde regressa dois anos depois.Por influência do seu pai, em 1741 tornou-se membro do Parlamento Britânico.O pai, que tinha sempre vivido abastada-mente, morre em 1745. Com o dinheiro daherança, bem como da sua economia pes-soal, compra, em 1747, por 1.356,10 £ umapropriedade em Strawberry Hill,Twickenham, a sudoeste de Londres. É nes-se local que, com a ajuda de um arquitectoamador de nome John Chute, e de outroamigo do longa data, Richard Bentley, dáinício à construção de uma mansão que viráa ser classificada como sendo da origemda arquitectura associada ao movimento gó-tico em Inglaterra. O edifício é sumptuoso einclui uma grande biblioteca. É decoradaprofusamente com porcelanas, pinturas eesculturas.Na realidade, vai desenvolver a sua obraaté 1792, duplicando o seu tamanho, e cons-truindo quartos com motivos profusamentegóticos, com diversas lareiras, tectos traba-lhados e vultos pintados em vidros que re-velam cenas diversas.No século XIX, a Condessa de Waldegrave,que entretanto se tornou sua proprietária,continua uma obra inspirada no mesmo con-ceito inicial. A condessa, uma reconhecidafigura notável da sociedade vitoriana, deci-de o primeiro restauro da casa em 1856, jáque se encontrava abandonada desde1842, ano em que a tinha obtido. No seurestauro está incluída a vontade de conse-guir tomar posse, de novo, de várias peças

Ou a origem domovimentogóticoactual

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tada no fantástico, nomítico e no desconhe-cido, fruto de umaépoca em que tais va-lores podiam ser sus-tentados tanto pelo es-tilo literário como pelosenso popular.Para a época, a históriaé estranha, mesmo bas-tante estranha, especial-mente quando se levaem conta aquilo que sefazia naquele tempo... Nahistória contam-se, diga-mos, os azares de Manfredo, Príncipe deOtranto, quando descobre as macabras cir-cunstâncias que anunciam o cumprimentode uma antiga profecia que falava sobre aqueda de sua casa.Exactamente no dia do seu casamento comIsabela, descendente da aristocracia da vi-zinha terra de Vicenza, o príncipe-herdeiroConrado morre em circunstâncias de um mis-tério ímpar, o que leva seus familiares a pen-sarem em bruxaria ou numa influência de-moníaca. Isso conduz o patriarca dos Otranto

ao desespero porprosseguir sua linha-gem, uma vez que sólhe restara uma filha,Matilda, a quem nun-ca foi dada grandeatenção por ser mu-lher e que foi clara-mente estigmatiza-da pelo problemade prosseguir como nome da famíliae o direito de he-rança pelo

tradicionalismo irracional de Manfredo.Vendo como solução mais imediata paraesse contratempo a consumação do seudivórcio com sua esposa legítima, a fielHipólita, e o desposo de Isabela por elemesmo, um obstinado e passional Manfredoenvolve-se progressivamente num conjun-to de situações inexplicáveis e assombro-sas que aos poucos tornam mais e maisconcreta a ameaça do fim de sua estirpe.O Estado de Otranto, outrora governado porAfonso, o Bom, caiu nas mãos dos antepas-sados do protagonista pela inexistência de

herdeiros directos do finado, levando à re-clamação do mesmo por parentes distan-tes, estranhamente ligadas às visões de per-dição que começam a manifestar-se nas pa-redes do castelo.Walpole desenvolve uma sucessão extrema-mente rápida de eventos, introduzindo novosaspectos na história sem que alguns outrosanteriores tenham sido completamente expli-cados. Factos que geram uma tensão inces-sante e obrigam a uma atenção intensa paranão se perder a sequência de calamidades.Ao contrário do que poderia esperar-se, essasolução é inegavelmente favorável à história,pois intensifica o ambiente de opressão e ig-norância necessária à proposta.Nomes como Edgar Allan Poe ou EmilyBrönte vão inspirar-se na sua fórmula paracriarem todo um género de suspense e ter-ror na literatura. Uma leitura breve,envolvente e altamente recomendável nãosó pelo valor histórico, uma vez que aindahoje é uma referência na fórmula do desen-volvimento do texto, num formato tão rarode narrativa. Finalmente, vendo os resulta-dos do seu trabalho, Walpole assumiu aautoria do livro.

>>> cultura

lhe dá um lugar na Câmara dos Lords, cargoque jamais ocupará. Seis anos depois morrena sua casa de Londres, na Berkley Square,após consecutivas crises de gota.Apesar de referenciado como escritor doromantismo, a já referida obra «The Castleof Otranto» é definitivamente classificadacomo parte maior no pensamento Gótico,com mais de 150 edições. Este estilo erainicialmente conhecido como «RomanNoir», sendo apenas chamada de NovelaGótica numa forma mais popular.Horace Walpole, na verdade, começou aprodução deste romance de uma formaquase tímida; pelo contrário, ao desenvolvê-la explorou formas de estética inexistentesna época. Temia, por isso, que se revelasseum fracasso literário. A combinação de so-brenatural com figuras do quotidiano deulugar a uma obra de estilo. Pelo sim pelonão, Walpole apresentou-a como se fosseuma mera tradução por ele realizada de umescrito datado de 1529, encontrado na bi-blioteca de uma família de católicos do Nor-te da Inglaterra. Não eram anglicanos e sem-pre dava para culpar alguém.Segundo afirma, é um texto de estética pau-

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>>> literatura

De origem dinamarquesa por parte do pai eportuguesa por parte da mãe, é no Porto que,a 6 de Novembro de 1919, nasce Sophia deMello Breyner Andresen. Aos três anos temo primeiro contacto com a poesia, quandouma criada lhe recita «A Nau Catrineta»,que aprenderia de cor. Mesmo antes deaprender a ler, o avô ensina-a a recitarCamões e Antero e, desde cedo, é-lhe in-cutido este gosto pelas letras.Frequenta o Colégio do Sagrado Coraçãode Maria, no Porto, cidade onde nasce epassa a sua infância, alternando com osverões na praia da Granja. Aos 12 anos es-creve os seus primeiros poemas.Educada com base nos valores tradicionaisda moral cristã, Sophia chega a ser dirigentede movimentos universitários católicos quan-do frequenta o seu curso de Filologia Clássi-ca na Faculdade de Letras da Universidadede Lisboa, entre 1936 e 1939, altura esta em

que se apaixona pela civilização grega.Sophia não viria a terminar o curso, voltan-do, em 1939, para o Porto, onde vive até ca-sar com o advogado e jornalista FranciscoSousa Tavares, com quem se muda definiti-vamente para Lisboa. Já na capital, passa adividir-se entre a escrita e a actividade cívi-ca, tendo sido notória activista contra o regi-me de Salazar, e, obviamente, pela sua con-dição de mãe. Sophia virá a ter cinco filhos.Quando envereda pela escrita estende-seda poesia a contos, peças de teatro e en-saios. É em 1944 que publica o seu primei-ro livro, «Poesia», uma edição paga pelopai que sairia em Coimbra. Começa aquium fulgurante percurso poético, e não só.Sophia começa também a escrever ficção,literatura para crianças e a fazer traduçõesde obras de, por exemplo, Dante eShakespeare.Em 1947 publica o «Dia do Mar», uma obraque nos remete para o seu passado, basea-da nos seus verões na praia da sua infân-cia. Em 1950, «Coral» reaviva o paganismohelénico. Depois desta obra está uns anossem publicar, visto que neste intervalo detempo nasce mais um dos seus filhos…Conhecido nome da nossa praça, MiguelSousa Tavares.Em 1956 escreve o seu primeiro conto in-fantil, «O Rapaz de Bronze», e, em 1958 voltaa publicar, desta vez «Mar Novo», obra po-ética, mas também «A Fada Oriana» e «AMenina do Mar», contos infantis ainda hojeintegrados no plano curricular da disciplinade Língua Portuguesa. Nesse ano, a autora

escreve ainda o seu primeiro ensaio, «Apoesia de Cecília Meireles».1962 é um ano preenchido, em que escre-ve «Contos Exemplares» e, com «Livro Sex-to», é distinguida com o Grande Prémio dePoesia da Sociedade Portuguesa de Escri-tores, apenas em 1964, ano em que escre-ve «O Cavaleiro da Dinamarca». Ainda em1962, Sophia faz as suas duas primeiras tra-duções oficiais, com «A Anunciação deMaria» e «O Purgatório».Incansável, nunca pára de publicar, sobre-tudo obras de poesia, mas também muitoscontos infantis, género de escrita com o qualSophia se identifica bastante, por ser tãoalusivo ao seu passado, às suas memóriasmais felizes. Para além de infância, juventu-de, natureza e mar, Sophia acentua frequen-temente o factor tempo e da grafia antiga,pelo seu conhecido gosto pela cultura gre-ga… E vários trechos de obras da sua auto-ria são prova de isto mesmo: «O Rei deItaca», «O Nome das Coisas», «Os Gregos»e «Exílio», de 1977; «Dual», de 1972; «So-neto de Eurydice», «No Tempo Dividido»,«Crepúsculo dos Deuses», «Geografia»,«Ressurgiremos» e «Livro Sexto», de 1962.Antes da Revolução dos Cravos, em Abril de1974 Sophia pertence à Comissão Nacionalde Apoio aos Presos Políticos, sempre muitoligada à reivindicação pelos direitos de liber-dade e justiça. Após a revolução, Sophia foieleita para a Assembleia Constituinte, em1975, numa lista do Partido Socialista. A suaactividade político-partidária não foi longa,mas sempre muito empenhada.

Em 1977 volta a publicar, desta vez «O Nomedas Coisas», distinguido com o PrémioTeixeira de Pascoaes. Durante os dois se-guintes anos, publica apenas duas prosas e,em 1981, volta à poesia, publicando umaobra de dois em dois anos. Em 1990 reúnetoda a sua obra apenas numa, «Obra Poéti-ca», que se estenderá até 1992, dividida emvários volumes, e com a qual é distinguidacom o Grande Prémio de Poesia Pen Clube.Em 1992, o Grande Prémio CalousteGulbenkian de Literatura para Crianças é seu.Em 1994 escreve «Musa», recebe o PrémioVida Literária da Associação Portuguesa deEscritores e publica «Signo», um livro/discocom poemas lidos por Luís Miguel Sintra. Noano seguinte, Sophia recebe a Placa de Hon-ra do Prémio Petrarca, atribuída em Itália e,em 1996, é a homenageada do Carrefourdes Littératures, na IV Primavera Portuguesade Bordéus e da Aquitânia. Em 1998 publica«O Búzio de Cós», que é distinguido com oPrémio da Fundação Luís Míguel Nava e, noano que se sucede, a autora recebe o prémioCamões... E esta é a sua última obra, tendoainda sendo distinguida com alguns prémios,um dos quais o Prémio Rainha Sofia, em 2003.Falece em 2004, no dia 2 de Julho, no Hos-pital da Cruz Vermelha. Com uma grandecarreira ao longo de todo o seu percurso,Sophia de Mello Breyner Andresen é umnome incontornável da nossa cultura doséculo XX.Uma grande escritora, poetisa, activista emãe, uma mulher de importantes causas ede importantes palavras.

Mafalda Raínho

Sophiade MelloBreyner

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O ETERNO FEMININO

Ninguém vive sem amor,Neste mundo sub-lunar.

Cada pomba tem seu par,Cada zagala um pastor.

O doirado pica-florAma a rosa-de-toucar;

Enfim, na terra e no mar,É Ele o rei, o senhor.

Pois que amar é lei sem metas,Amemos, cantando aos ventos

As nossas musas dilectas.

Até os próprios jumentosTêm, como nós os poetas,

Burras dos seus pensamentos.

JoãoPenhaliterária «República das Letras», da qual sóse publicaram três números. Mais evidenteera exactamente a escrita parnasiana e re-alista. João Penha é um dos responsáveispelo florescimento do soneto no nosso paísno fim do Século XIX.Não há muito mais para se referir sobre estegrande bracarense, que nos deixou um lega-do de séria qualidade literária. A poesiaparnasiana, em termos temporais, é contem-porânea da prosa realista, e esteticamente se-gue os seus princípios de uma forma poética.Na sua origem, o termo nasce depois dapublicação, em 1866, de um poema,«Lecomte de Liste», de Theophi leGaut ier, publ icado no ParnasseContemporain.

Em Portugal “culpa-se“ pelo surgimento domovimento Luís Guimarães Júnior, quandopublica «Sonetos e Rimas» em 1880. Noentanto, este só se firma definitivamente comTeófilo Dias, Raimundo Correia ou com «Po-esias» de Olavo Bilac, publicado em 1888.Embora se afirme que, apenas alguns anosdepois, o movimento se extingue com o Mis-sal de Cruz e Sousa, é notória a sua presen-ça viva nos fins dos anos 10 do século XXem autores como Murilo Araújo. Só que aí omovimento já estava no Brasil, mais propri-amente no Rio de Janeiro.Afinal, o parnasianismo é uma forma queevidencia um descritivo claro e concisonuma forma impessoal, seguindo uma mé-trica poética tradicional.

João Penha de Oliveira Fortuna nasceu em1838 em Braga, tendo morrido miserável namesma cidade, 81 anos depois. Tinha pen-sado um dia vir a ser padre, e matriculou-seem Teologia na Universidade de Coimbra.No entanto, muda rapidamente para Direi-to, curso que conclui em 1873.Guerra Junqueiro, Antero de Quental e Gon-çalves Crespo fazem parte do seu círculode amigos. Grandes frequentadores da en-tão noite Coimbrã, decidem fazer um jornalliterário, «A Folha», que se publicou entre1868 e 1873. Esta é uma das primeiras pu-blicações em Portugal de cariz parnasisno.Na sua cidade exerceu como advogado, echegou a juiz ordinário no Julgado da Sé.Ainda em Braga, editou e publicou a revista

>>> literatura

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Marco António Lindo

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>>> musik by mokkzMónica Lindo

Sei que tenho a mania de ouvir o que nin-guém ouve, mas isso leva-me a surpresas.Exemplar é o inesperado de andar a vascu-lhar a cultura Yiddish e encontrar uma ban-da de Metal Folk Yiddish. Bem, chega ver afoto deles para se perceber que é mesmoestranho. Por si eles dizem que é folk comonunca antes ouvido.Os Dibbukim são tecnicamenente suecos,significando o seu nome, de uma forma maisextensa, o demónio que entra num corpovivo e lhe controla o comportamento. A ban-da é de 2009, ano em que a Ida Olniansky eo Niklas Olausson tiveram a ideia de fazeruma banda Yiddish. Entretanto juntaram-secom um velho amigo dos copos, o MagnusWohlfart, e decidiram fazer um álbum. O pri-meiro tema, «Oyfn Veg Shteyt a Boym», éuma velha canção judaica que acabou porser lançada em 28 de Fevereiro deste anopela GM music em formato de CD single.O tema é da autoria de Itzik Manger, um dos

... Aqueles que se definem como uma bateria siamesa,um baixo maior do que a tua mãe e uns teclados que tefazem sentir coisas...Claro que não vale a pena vir para aqui armada em es-pecialista porque, treta, ver Paus deixa qualquer ser deboca aberta. Devem imaginar que desde que nasci jáouvi muitas cenas e desde que ouvi um CD que o meupai tem, «Tambores do Borundi», que não sentia nadaassim. Já agora, os «Tambores do Borundi» eram edita-dos pelo Peter Gabriel na sua editora, a Real World, quedesde Amjad Ali Khan a Yungchen Lhamo tem do maisbrilhante que se faz no mundo todo.Pois eu estava no Optimus Alive quando tive, finalmente, ahipótese de os ouvir pela primeira vez e fiquei mesmo arre-piada. São eles Quim Albergaria, Caveira e Vicious Fivecom Hélio Morais, também Linda Martini e If lucy Fell nabateria, Makoto Yagiu e Riding Panico, lindo que se farta nobaixo, teclas, pandeireta e mais não sei o quê que não melembro, e para concluir o triângulo de quatro, o Joao«Shela» Pereira, também If Lucy Fell, e Riding Panico, bri-lhante na sua pose nas teclas.Pá, digo triângulo de quatro porque a bateria é como sefosse uma só com esta amplificação, que é a alma dequem a toca de uma forma ímpar. Sabem que tenho umsentimento muito próprio sobre as baterias, e já o proveiquando há dois anos escrevi aqui no «AJ» sobre o CozyPowell, uma das minhas imagens maiores para o ilustrar.Não é só a forma musical adoptada que me surpreende.A cena da bateria siamesa coloca numa bateria frente afrente o Quim Albergaria e o Hélio. É um som que como-ve e que parece mesmo inexplicável. Por um lado, umaprecursão violenta de ritmo e cadência brutal, mas queacompanhada da vocalização e do som do Makoto e deShela é como... pão quentinho com manteiga. Som comaroma e sabor.Em 3 de Julho, o EP «É uma água» foi apresentado aosfãs de uma forma mesmo original. Organizaram um con-certo no Parque do Altinho, em Lisboa, com entradas aseis euros. O muito louco é que o preço incluía churras-co e o CD. Ouvir Paus é simplesmente subir um degrauno inesperado; plizzz, não percam!

mais importante poetas Yiddish do séculoXX, que, sempre ávido em contar históriasde diferentes culturas, descobriu baladasque contam histórias entre o belo e o me-lancólico.Já agora, e porque estão a levar seca comesta treta, Yiddish significa simplesmenteJudeu num dialecto judeu Ashkenazi, donorte da Alemanha, mais propriamente noRheinland, que nasceu da fusão de outrosdialectos, o Hebreu, o Aramaico e o Eslavo.Este dialecto é do século X, originário nareferida cultura Ashkenazi, que depois seexpandiu para a Europa Central e de Leste.O dialecto, ou de uma forma mais democrá-tica, a língua, é falado por comunidades ju-daicas ortodoxas, sendo a língua mãe dacomunidade Hasidic.Bem, mas já perceberam que perguntei aopapzz o que era Yiddish, se não não teriamnem metade para ler. Procurem e ouçam.Não é brutal, mas é cool!

Dibbukim

PAUS

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>>> musik by mokkz

Em 1994 o Ice T escreveu um livro intitulado«Who Gives a Fuck?», que traduzido paraportuguês pelos tradutores da nossa televi-são significa «Quem quer saber?» Era estacena que eu estava a ler no intervalo dotrabalho, porque isto de escrever críticasmusicais não dá dinheiro no nosso país, nempara ir aos concertos. Foi aí que me lembreide escrever sobre este senhor, que até éum dos meus ídolos.Bem, então o Ice T nasceu em 16 de Feve-reiro de 1958 e é reconhecido por ser músi-co rap. Antes, no tempo dos gangs rap, eraconhecido por Kop Killa, traduzido de umaforma agradável, o “Assassino de Chuis”.Os seus temas foram sempre carregadosde violência e dureza, asneiredo, prostitui-ção, drogas; pronto, recheadas de verda-deiro “american lifestyle”.Embora tenha já participado em dezenasde filmes e séries de televisão, onde meparece mais estável é no «Lei e Ordem»,«Law & Order: Special Victims Unit», quepassa num canal de cabo e que foi para oar a partir de 2000. Nessa série faz o papeldo detective Odafin “Fin” Tutuola. Claro queo que eu mais gosto é quando ele desata aabrir nos mausões.Ups, esqueci-me de começar por vos con-tar que o nome dele é Tracy Morrow. Os pais,o Salomão e a Alice, viviam em Newark, nossubúrbios, é claro. Entretanto, ainda ele erapequeno quando os pais foram viver paraSummit, na mesma no estado de NewJersey. Quando ele andava na terceira clas-se, a mãe morreu de ataque cardíaco.Quando frequentava o sétimo ano, o pai,para variar, morreu de ataque cardíaco. Jáagora, a mãe era mestiça e o pai crioulo. Narealidade é quase o mesmo, mas por isso éque ele ficou com aquele tom de pele a queos senhores norte-americanos chamam deafro-americano.Este texto é uma espécie de rima brancaaplicada à prosa... Fixe!Depois de o pai morrer, o Tracy foi vivercom a tia do lado do pai para Los Angeles,tendo ido para uma escolinha daquelas...Crenshaw High School, em South Central,Los Angeles. Devo referir que nos pioresmomentos do tema «Born Dead» (NascidoMorto), da Banda Conta Cadáveres, ele citaSouth Central como um dos locais possí-veis para tal facto (o do título da canção).Bem, mas antes disso ele passou por umaexperiência de que não gostou. Foi passar

quatro anos na tropa, no 25 de Infantaria.Antes da tropa tinha tido uma relação comuma born latina, a Darlene não sei quantosOrtiz, que lhe serviu para a capa dos doisprimeiros álbuns. Ao ver as capas andei atentar contar pelos dedos as peças de rou-pa que ela tráz vestidas... Mas que a fulanaé muito gira, é. Fui vasculhar no MySpacedela e... Uau! Bem, ele e ela fizeram algumaginástica e tiveram um filho que nasceu em1992. Entretanto, em 2005 o Ice T tornou acasar com uma rapariga literalmente despi-da, desta vez um modelo de fatos-de-banhoque fazem lembrar moda para praias denudismo, a Nicole “Coco Marie” Austin.Desde 1984 que ele escrevia rap, mas foiem 1986 que Seymour Stein, que devia es-tar bêbedo, o comparou com Bob Dylan.Assim, o Ice T entrou para a editora SireRecords. No ano seguinte saiu «RhymePays», patrocinado por um grupo de senho-res afro-americanos, o DJ Evil E e o DJAlladin, e produzido pelo Africa Islam, que oorientou no som. O álbum foi imediatamen-te disco de ouro. Atenção que na América épreciso vender muito mais do que o Emanuelpara ser disco de ouro!Nesse mesmo ano, o grande realizadorDennis Hopper convidou-o para fazer umtema para «Colors», um filme sobre a vida“interior” de Los Angeles.Em 1988 lançou o primeiro álbum da suaprópria editora, a Rhyme Sindicate.«The Iceberg / Freedom of Speech JustWatch What You Say» é um hino de discur-so, cor, rima, abrasividade, choque, reali-dade sem limite ou rodeios.Este álbum estabeleceu definitivamente oseu nome.Em 1991, «O.G. Original Gangster» vai sub-verter ainda mais o sistema, já que com esteálbum ele vai criar a definição do gangsterrapper. É neste trabalho que aparece pelaprimeira vez a sua banda de suporte, os BodyCount, classificados como de heavy metal.O primeiro tour de Ice T com a banda foi em1991. A partir daí rompeu com a suaconotação expressa de rapper negro, en-contrando uma nova série de fãs no meiodos jovens brancos da classe média.Participou com diversos músicos de váriasáreas no projecto «Back on the Block», umaideia do Quincy Jones para colocar diver-sos tipos de som a actuar em conjunto. Ga-nhou um Grammy na classe de melhor in-terpretação de rap em duo, num tema onde

participaram até Ray Charles e o próprioQuicy Jones.Quase que se tramou por causa do tema«Cop Killer», por causa da controvésia ge-rada pelo tema sobre o envolvimento dapolícia e sua consequente acusação numcaso de brutalidade racista. Por causa dis-so, a Time Warner recusou a publicação deum novo álbum. Assim, para resolver a situ-ação, reactivou a sua editora, a Rhyme, eproduziu o disco com o apoio da PriorityRecords, que tratou da distribuição. Foi as-sim que «Home Invation» viu a luz do dia.Na «Billboard Magazine», o disco saltouimediatamente para nono lugar na classede R&B/Hip Hop.O Ice ainda tocou com bandas de Metal, eno file Judgment Night fez um dueto comSlayer. Também participou em trabalhos dosBlack Sabbath.Na capa do novo álbum de 2006, «GangstaRap», o primeiro desde 1999, aparece nacapa com a nova mulher, a tal do fato-de-banho eventual, com uma das pernas emcima dele, numa forma considerada pelosamericanos como “sugestiva”... Isso levou,uma vez mais, a algumas dificuldades dedistribuição. Afinal, é normal, vindo de umpovo a quem a educação não permite estetipo de imagens, mas que tem sites ondefilhos têm sexo com as mães... Mesmo as-

sim, as críticas foram brutais, eu comprei egostei mesmo.Já estou farta de escrever, mas o De AdreCortez fez um trabalho, «Crank That», que oIce criticou à brava por ser uma bostadadestruidora do hip hop quando comparadacom trabalhos de Rakim, Das EFX, BigDaddy Kane and Ice CubePuf! E sabiam que, em Julho, o Ice T, por ir aconduzir o carro em Nova Iorque à pressapara levar o cão ao veterinário, foi preso porandar sem cinto de segurança?No que diz respeito à sua posição política éimportante o momento em que se manifestouabertamente contra a CIA no seu envolvimentocom o tráfego de droga no escândalo IranContra, bem como no que diz respeito à Guer-ra do Golfo ou à invasão do Iraque.Embora não entenda as virtudes de viver noGheto, foi propriamente um apologista de odeixar, criticando até pontos de vista do IceCube, que acha que é mesmo preciso sair.Apesar de, nos motins de Los Angeles, a suaparticipação como mediador do conflito tersido essencial para o entendimento dos gangsque durante dias lutaram entre si e com a po-lícia, e aproveitaram para sacar e destruir al-guns bairros, a sua atitude política abrandoudepois de escrever, em 1994, o tema «BornDead», lançado no álbum dos «Body Count»nesse mesmo ano. Xô! Acabou

Ice T

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>>> ambienteFrederico Fonseca [[email protected]]

Os oceanos são o maior recurso naturalexistente albergando um elevado potencialenergético que ainda está em fase embrio-nária de exploração em comparação comoutras fontes renováveis de energia.A energia contida nos oceanos pode ter ori-gens diferentes, o que origina diferentesclassificações (Pontes e Falcão, 2001). Asmais relevantes são sem dúvida a energiadas marés, fruto da interacção dos camposgravíticos da lua e do sol, a energia dascorrentes marítimas, cuja origem está nosgradientes de temperatura e salinidade ena acção das marés e finalmente a energiadas ondas, que resulta do efeito do vento nasuperfície do oceano. As ondulações podem viajar milhares dequilómetros no alto mar sem perder a suaintensidade energética. Contudo perdem in-tensidade quando chegam as zonas costei-ras devido a interacção com o fundo do mar.A potência de uma onda é proporcional aoquadrado da sua amplitude e ao seu perío-do. Ondas de elevada amplitude (cerca de2 m) e de período elevado (7 a 10 segun-dos) excedem normalmente os 50 kW pormetro de frente de onda (CRES, 2002).O recurso global atribuído à energia dasondas ronda os 2 TeraWatt, sendo assimequiparável à potência eléctrica médiaanual consumida mundialmente (Sarmentoe Cruz, 2004).O recurso energético das ondas na Europa

representa cerca de 16% do mundial,contabilizando assim 320 GW (Sarmento eCruz, 2004).Em Portugal, segundo o Centro de Energiadas Ondas, se fossem colocados dispositi-vos para aproveitamento dessa energia emapenas 250 dos cerca de 500km da nossacosta ocidental, poderia ser produzida 20%da energia eléctrica que actualmente con-sumimos em Portugal.Portugal é um dos países pioneiros a nívelmundial em investigação e desenvolvimen-to de tecnologias para a conversão da ener-gia das marés em energia eléctrica. Desde1999 está instalada na ilha do pico a pri-meira central mundial do tipo coluna osci-lante (ver figura 1) a produzir energia para arede eléctrica.Em Setembro de 2008 foi inaugurado na Po-voa de Varzim o primeiro parque de energiadas ondas, onde foi colocado em mar umprotótipo chamado Pelamis (ver figura2), paraproduzir energia através do aproveitamentodas ondulações, projecto que devido a pro-blemas técnicos foi retirado da água e atéhoje permanece em terra por falta de verbas.Existem muitas oportunidades e estudospara desenvolvimento e aperfeiçoamento detecnologias que necessitam de ser realiza-dos até esta tecnologia se tornar viável fi-nanceiramente, podendo Portugal vir assu-mir um papel importante a nível mundial secontinuar a investir nesta área.

Energiadas Ondas

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Sistema Pelamis - Os movimen-tos induzidos pelas ondas sãoabsorvidos por cilindros hidráuli-cos, que pressurizam óleo. Dadaa natureza do recurso, acumula-dores suavizam o circuito até aoaccionamento dos geradoreseléctricos que produzemelectricidade. A energia convertida em cadauma das juntas é entregue à redeeléctrica através de um únicocabo e vários dispositivos podempartilhar uma mesma ligação.

Sistema de Coluna de Água Oscilan-te, instalado na ilha do Pico

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Nuno Pereira de Sousa

No entanto, são comummente considera-dos inocentes outro tipo de medicamentospara situações passageiras e menos gra-ves, muitas vezes sem necessidade de re-ceita médica para serem adquiridos. Váriosdos medicamentos de venda livre, comoanalgésicos (para as dores), antitússicos,anti-histamínicos (alergias), antigripais,diuréticos ou pomadas e gotasoftalmológicas podem ter comoconsequência a interferência na seguran-ça da condução. Alguns deles, como osanti-histamínicos, podem ter,inclusivamente, um efeito mais negativo nacondução do que o álcool.Os efeitos dos medicamentos são diferen-tes de pessoa para pessoa. São sinais dealarme euforia ou fadiga, agressividade oupassividade, outras perturbaçõescomportamentais, tremuras, movimentosinvoluntários, dificuldade na coordenaçãomotora, náuseas, entorpecimento, vertigens,tonturas, sonolência, perda de reflexos, per-turbações da visão, perda de concentração,perda da noção de perigo, excesso deautoconfiança, perturbações na capacida-de de raciocínio, de previsão, de reacção ede avaliação, condução irregular e dificul-dade em manter a trajectória.

>>> saúde

A condução automóvel é uma tarefa exigen-te, de modo a responder-se eficaz e eficien-temente às obrigatoriedades e aos riscosinerentes à circulação rodoviária. Com aprática e a capacidade de adaptação quetodos temos, nem sempre estamos consci-entes das múltiplas situações com que nosdeparamos diariamente e às quais temosde prestar atenção simultaneamente. Alémda condução propriamente dita do automó-vel, há que estar atento à sinalização, àsdemais viaturas na estrada e às caracterís-ticas do clima – nevoeiro, piso escorrega-dio por chuva ou geada, encadeamentopelo sol –, entre outras. Basta uma pequenadistracção ou uma reacção mais lenta parase originarem consequências graves.Quando um condutor toma certo tipo demedicamentos, como é o caso daquelesque actuam no sistema nervoso (exemplos:ansiolíticos, antidepressivos, hipnóticos,sedativos ou antipsicóticos), está frequen-temente ciente de que os mesmos podemalterar a sua capacidade de condução,dado ser possível que prejudiquem as ca-pacidades de atenção e vigilância, o tempode reacção, as capacidades perceptivas ecognitivas ou o desempenho motor (mus-cular e de reflexos).

Se vai conduzir,cuidado com amedicação!

PARA EVITPARA EVITPARA EVITPARA EVITPARA EVITAR ESTAR ESTAR ESTAR ESTAR ESTA SITUAÇÃO:A SITUAÇÃO:A SITUAÇÃO:A SITUAÇÃO:A SITUAÇÃO:

Ø Não faça automedicação;Ø Nunca altere as doses ou frequência prescrita da medicação por auto-iniciativa;Ø Questione o médico ou o farmacêutico sobre quais são os efeitos do medicamento einteracções com outros medicamentos que tome;Ø Leia sempre o folheto informativo que acompanha o medicamento;Ø Não ingira bebidas alcoólicas se está a fazer medicação (a combinação podepotenciar os efeitos negativos de um e de outro);Ø Ao iniciar uma nova medicação que actua no sistema nervoso, evite conduzir nosprimeiros dias, para averiguar se a mesma interfere ou não com as suas capacidades;Ø Se não se sentir em condições, não conduza;Ø Os diabéticos devem conhecer muito bem os efeitos da medicação que tomam eseguir as indicações do seu médico assistente;Ø Os condutores com doença cardíaca devem ter cuidado com os medicamentos paraarritmias ou para baixar a tensão arterial;Ø Os epilépticos devem, por um lado, certificar-se de que a medicação que tomam nãointerfere com a sua condução e, por outro lado, não conduzir caso se tenham esqueci-do de tomar a medicação;Ø Os condutores que tomam antidepressivos devem dormir um número de horas sufici-ente para diminuírem a sonolência durante o dia e se aperceberem se a medicaçãointerfere com a condução;Ø Se sentir sono, estacione ou solicite a outro passageiro que conduza: abrir o vidro,colocar o rádio mais alto ou cantar não são formas de impedir que o estado de sonolên-cia afecte a sua condução.Dê o seu contributo para uma maior segurança nas estradas!

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>>> passeioMarco António Lindo

As primeiras referências à região onde hojeé a Cidade do Porto, fundamentalmente nazona da Sé, remontam à Idade do Bronze,que no nosso território se verifica, digamos,entre 2000 e 800 anos antes de Cristo. Esta-mos, portanto, perante uma história que,entre os vestígios e o conhecimento con-creto, tem cerca de quatro mil anos de valo-res. É, com efeito, a partir do século IX que asua importância e influência começam anotar-se de uma forma referente.É no morro da Pena Ventosa que se encon-tram os originais vestígios do Burgo a quese chama Cale, depois Portus Cale e, numaterceira fase, Portucale. Os vestígios da exis-tência de um castro de casario redondodatam-se entre cerca de 500 a 200 a.C.. Écom os romanos que se manifesta de umaforma mais visível a influência na organiza-ção do território, inclusivamente o que o cir-cunda. Crê-se ser dessa época a implemen-tação de casas de desenho rectangular etambém o primeiro cais.Com a presença romana, Portus Cale já seestende para a margem sul do rio.Já no século V, é a vez de os suevos invadi-rem. Seguem-se os visigodos, que em 585introduzem uma nova moeda, sendo agorao território designado por Portucale. Quatroanos depois, no Concílio de Toledo, presi-

dido pelo rei visigodo Recaredo, Portucaleé representada por D. Constâncio, bispo daIgreja Portucalense.Todos os reis visigodos regentes durante aocupação, Leovegildo, Ricaredo I, Siúva IIe Sisebuto, mandaram cunhar moeda coma identidade de Portucale ou Portocale.Em 716 deu-se a invasão pelos muçulmanos,popularmente chamados de mouros. Abd al-Aziz ibn Musa destrói por completo Portucale,mudando-se os seus bispos titulares maiori-tariamente para Oviedo. Incrivelmente é onome de Portucale em muçulmano, Portugal,que irá dar o nome à nossa nação.Abd al Aziz, filho de Musa, é isso que “Ibn”significa, dá-se mal por cá, já que o rei Afon-so I das Astúrias ataca a região cerca doano 750, levando à fuga dos mouros. Pe-queno senão desta história é que isso levaao quase abandono de toda a região.É com o conde Vímara Peres que, a partir de868, se dá início a uma fase de repovoa-mento e de renovação urbana. A partir daí,Portucale ganha de novo brilho, quer políti-co, quer militar. É dessa época a criação docondado Portucalense. O seu reconheci-mento já é claro e, digamos, à medida daépoca, universal.Entretanto, os muçulmanos não se tinhamesquecido da derrota nestas terras e voltam

ao ataque. Assim, dá-se a invasão de Al-mansor, que tem a ver com o significado dotermo, O Vitorioso, cognome deMuh#ammad ibn Abd-Allah ibn Abu Amir.Este ataca Portucale, acedendo a ela poruma ponte construída com barcas, juntan-do-se-lhe mais forças que chegaram por viamarítima. É de Portucale que Muh#ammadibn Abd-Allah ibn Abu Amir parte para San-tiago de Compostela para a destruir com-pletamente.Viver em Portucale era um aborrecimento,já que passava a vida a ser invadida ora porSarracenos, ora por Normandos. A vida eratão complicada que o Condado se mudapara Coimbra.Em 990, uma armada de Gascões tendo àsua frente D. Munio Viegas retoma a cidade,pondo definitivamente fim à presença árabena região. Vão os mouros, vêm os vikings...Uma das mais significativas invasões ocor-re em 1014 em Vermoim, nas chamadasTerras da Maia. A influência a sul ia até aocastelo da Feira, sendo o mais importantenúcleo de defesa dessa região.Em 1096 o governo de Portucale é entregueao conde D. Henrique de Borgonha, pai deAfonso Henriques, que muda a sua “capi-tal” para Braga. É aí que virá a ser sepulta-do, depois de falecer em Astorga, cidade

Porto,uma cidade,uma Sé,uma História...

do Reino de Leão, na actual Espanha.É no século XII que uma sequência de acon-tecimentos vai provocar o início de um de-senvolvimento crescente no Porto. Há umperíodo em que se declarou “sede vacante”,estando encarregue do governo da dioceseuma série de cónegos arquidiáconos. Em1114, o bispo francês D. Hugo toma entãoposse da diocese do Porto e, seis anos de-pois, D. Teresa doa-lhe um vasto território. Esteé chamado de Couto de Portucale. É com umanova doação, agora feita por D. Mafalda, mu-lher de Afonso Henriques, que D. Hugo co-meça a edificação da nova Sé Catedral.Entretanto, em 1117 D. Hugo tinha concedi-do aos residentes uma Carta de Foral quena época se mostra muito inovadora. Essefacto vai promover um desenvolvimento doburgo, já que atrai o seu povoamento.Portanto, à época, o burgo tinha uma sóparóquia, a da Sé, o que fazia dele um bur-go episcopal. A Sé propriamente dita sócomeçou a ser construída por essa altura,existindo antes no seu lugar uma ermida. Olugar chamado de Pena Ventosa era circun-dado por algumas pequenas ruas e vielasque, como era característico na época, nãotinham qualquer ordenamento.O traçado do burgo também estava condi-cionado pela existência da Cerca Velha,

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>>> passeio

datada do século III, que entretanto é re-construída neste século XII, chamando-seentão Cerca Românica. O nome está na suaorigem, embora também fosse chamada deMuralha Sueva, o que dependia um poucodas ocupações. O que dela ainda existe ese encontra é já resultado de obras realiza-das no século XX.

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Inicialmente a Sé tem uma planta simples,em cruz latina, sendo a sua fachada tipica-mente românica. O portal feito em 1172 éconstituído por duas colunas ligadas nocimo por um frontão que tem no seu topo aimagem de Nossa Senhora da Assunção,padroeira da Sé e da Cidade do Porto.A parte central é formada por uma rosáceamedieval, com contrafortes e rematado notopo por ameias. Dos lados, duas torres si-neiras contrafortadas, com balaústres e pi-náculos, fechadas por cúpulas achatadas.Em obra foi mandada fazer pelo bispo D.Frei Gonçalo de Morais, entre 1606 e 1610.O seu interior é românico e está dividido emtrês naves de cincosecções, sendo acentral e o transepto demaior altura, cobertaspor abóbadas aponta-das e reforçadas porarcos. Grandes colu-nas sustentam as abó-badas da igreja, en-quanto as paredes ex-teriores foram reforça-das por arcos-botantes.No meio encontram-sepequenas aberturaspara passar a luz parao interior. De cada ladoencontram-se umasjanelas rectangulares, atorre do cruzeiro e a rosácea da fachadaprincipal. É constituída por uma capela-morcom abóbada de berço divisões com már-mores incrustados.O lindo retábulo de talha dourada foi con-cretizado entre 1727 e 1729, elaborado porSantos Pacheco e executado pelo entalha-dor Miguel Francisco da Silva. Dois anosantes, em 1725, uma das figuras maiores, oreconhecido arquitecto Nicolau Nasoni exe-cuta na capela-mor e ainda na sacristia pin-turas cenográficas em perspectiva.A Capela do Santíssimo apresenta um ex-celente trabalho no seu retábulo de pratado século XVII, obra de mestres ourivesde Lamego e do Porto. Por altura das Inva-sões Napoleónicas, esta obra salva-se de-

vido a uma artimanha quando o Sacris-tão da Sé o cobre com gesso. Assim,quando as tropas de Junot entraram naSé em 1807, pilharam toda a prata dosaltares, deixando o monumental retábulo.O claustro gótico de 1385 foi encomenda-do pelo bispo D. João III. De cada lado daquadra abrem-se quatro arcos quebrados,inscrevendo-se em cada um deles um ócu-lo e três arcos menores, sustentados porduplas colunas com capitéis vegetalistas.As galerias são cobertas por abóbadas delinha ogival. As paredes são preenchidaspor azulejos barrocos do Século XVII, comdesenhos de histórias retiradas da Bíblia.

É seu autor o artistaAntónio Vital Rifarto.Também é de referira Capela góticaonde jaz o Cavaleiroda Ordem de Malta,João Gordo, e o tra-balho de NicolauNasoni da fachadalateral, datado de1736.Resumindo algunsfactos, é ao Portoque se deve o nomede Portugal. AfonsoHenriques passoupor aqui a caminhode Lisboa para a

conquistar, em Julho de 1147, e foi nes-ta cidade que nasceu D. Henrique, ogrande responsável pelas descobertasmarítimas. Foi daqui que veio a carneque o povo não comeu, para alimentara armada de Vasco da Gama na sua mis-são à Índia. Foi aqui que Dom Pedro ga-nhou aos Miguelistas do seu irmão, ga-nhando assim o nome de “Cidade Invic-ta”. Foi nesta cidade que a Repúblicateve uma das suas acções maiores, coma revolução do 31 de Janeiro. É este onome do famoso vinho que é reconhe-cido mundialmente.A Catedral, por si, faz parte do CentroHistórico do Porto e foi classificada Pa-trimónio Mundial pela UNESCO em 1996.

Não há forma mais cómoda dechegar ao Porto do que de

autocarro, com a ARRIVA, éclaro. Todos os dias os horáriosdas circulações permitem ir demanhã e voltar ao fim da tarde,

aproveitando assim o dia nacidade do Porto, seja para ir até

à Ribeira, ao Cais de Gaia, ouaproveitando até para umavisita mais cultural. Nesse

sentido, a sugestão que aquifica é exactamente a visita à Sé

do Porto. Mas antes, convémuma introdução à própria

cidade.

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P| P| P| P| P| 18 <<< <<< <<< <<< <<< Nº 019 >>> 2010 2010 2010 2010 2010 | SETEMBRO | OUTUBRO

>>> vinhosManuel Silva , in revista Paixão pelo Vinho 39/2010

Sentado no terraço da casa de Vargelas, aquinta-emblema da Taylor’s, em S. João daPesqueira, é fácil perdermo-nos no tempo.Numa tarde de sol junta-se tónica e hortelã aum Chip Dry. O Porto branco extra-seco é umacriação de 1934. Trata-se de um dos primei-ros vinhos deste tipo a chegar ao mercado.Frutado, fresco, com um subtil aroma a ma-deira de carvalho dos tonéis onde envelhe-ceu, é a bebida perfeita para se juntar gelo eapreciar demoradamente aos pés do rio.David Guimarães, o enólogo responsávelpor alguns dos mais fantásticos, e tradicio-nais, Vintage de que há memória em 250anos de história da região, faz questão depreparar ele mesmo as bebidas. É impor-tante dar a conhecer novas formas de con-sumo para os Vinhos do Porto brancos. Sãomais do que aperitivos para beber gelados.São uma forma de gozar a imensa varieda-de do Douro com um toque decosmopolitismo que agrada às geraçõesmais novas, e surpreendem pela positiva osmais puristas.Os generosos brancos são eleitos, sobretu-do, para o Verão. Durante esta estação, o

Não há forma de ser imparcial perante aNão há forma de ser imparcial perante aNão há forma de ser imparcial perante aNão há forma de ser imparcial perante aNão há forma de ser imparcial perante agrandeza dos socalcos durienses.grandeza dos socalcos durienses.grandeza dos socalcos durienses.grandeza dos socalcos durienses.grandeza dos socalcos durienses.Apaixonamo-nos pela vinha, pelo vinho.Apaixonamo-nos pela vinha, pelo vinho.Apaixonamo-nos pela vinha, pelo vinho.Apaixonamo-nos pela vinha, pelo vinho.Apaixonamo-nos pela vinha, pelo vinho.Perdemo-nos em viagens de sonho ePerdemo-nos em viagens de sonho ePerdemo-nos em viagens de sonho ePerdemo-nos em viagens de sonho ePerdemo-nos em viagens de sonho eacabamos sempracabamos sempracabamos sempracabamos sempracabamos sempre por voltare por voltare por voltare por voltare por voltar, até por, até por, até por, até por, até porque, aque, aque, aque, aque, acada curva do rio, há uma descoberta acada curva do rio, há uma descoberta acada curva do rio, há uma descoberta acada curva do rio, há uma descoberta acada curva do rio, há uma descoberta afazerfazerfazerfazerfazer, e a cada pôr, e a cada pôr, e a cada pôr, e a cada pôr, e a cada pôr-do-sol um novo desmaio-do-sol um novo desmaio-do-sol um novo desmaio-do-sol um novo desmaio-do-sol um novo desmaiode prazerde prazerde prazerde prazerde prazer.....

Região

D’Ouro

Instituto dos Vinhos do Douro e Porto pro-moveu, este ano, uma campanha que é umdesafio. Em diversas estâncias balnearesdo País fomos impelidos a «Mudar de Ce-nário». O slogan da campanha foi acompa-nhado por imagens sugestivas de cocktailscom base nos Portos brancos e rosés.Beber um Porto pode ser feito de formadescontraída. A experiência não deixa, noentanto, de ser um convite para visitar a maisantiga região demarcada do mundo.

DESTINO ROMÂNTICODESTINO ROMÂNTICODESTINO ROMÂNTICODESTINO ROMÂNTICODESTINO ROMÂNTICOO Douro está na moda. É um destino quaseobrigatório para quem aprecia cultura, pai-sagem, vinho e gastronomia. O Alto DouroVinhateiro foi classificado pela UNESCO, em2001, como Património da Humanidade.Uma paisagem viva e evolutiva única nomundo. Dizem dele que é um dos grandesdestinos românticos do planeta.Garantidamente, é um lugar de amores in-tensos e da tentação do pecado da luxúriapara os sentidos.Por estes dias as vindimas na região estãono auge. É época alta para o turismo. Há

programas para desfrutar de um Douro deexuberância. Dias de corte nas vinhas,lagaradas ao início da noite, provas de vi-nhos, jantares em quintas. O tempo das vin-dimas, que irá alongar-se até meados deOutubro, é o mais festivo do ano. Há umaazáfama fora do comum e uma alegria jovi-al no rosto das gentes.Nesta época é conveniente planear as visi-tas. A região transborda de turistas de todosos cantos do mundo e nem sempre é fácilconseguir alojamento, mesas nos restau-rantes ou lugares nos comboios históricosque, com tracção a vapor, nos transportampela linha do Douro aos fins-de-semana.Sugestão para quem demandar a esta zonado País – uma passagem pela sede da Rotado Vinho do Porto, no Peso da Régua, mes-mo ao lado da Estação de Caminho-de-Fer-ro. Há informação abundante sobre todosos programas disponíveis, gente simpáticapara dar indicações e uma enoteca capazde nos deixar salivantes.

ENOTURISMO PREMIADOENOTURISMO PREMIADOENOTURISMO PREMIADOENOTURISMO PREMIADOENOTURISMO PREMIADOO enoturismo tem crescido em número de

adeptos, mas também na quantidade e qua-lidade da oferta. No Douro concentra-se umnúmero significativo das mais premiadasunidades do género em todo o mundo.A Quinta do Portal, com a sua Casa das Pi-pas, em Celeirós, Sabrosa, recebeininterruptamente, desde 2008, o galardão«Chave Verde», atribuído pela associaçãoBandeira Azul da Europa. Ganhou tambémo afamado Best of Wine Tourism em 2007(Alojamento) e 2009 (Práticas Sustentáveisde Enoturismo). O prémio instituído pelaGreat Wine Capitals analisa todos os anosa oferta turística em regiões como o Douro;Napa Valley, nos Estados Unidos; Mendonza,na Argentina; Bordéus, em França; o Reno,na Alemanha; Rioja, na vizinha Espanha, oua região vinícola do Cabo, na África do Sul.O Hotel Rural da Quinta Nova de Nossa Se-nhora do Carmo, junto ao Pinhão, foi em2005 o primeiro hotel de vinho no País. Tam-bém ele foi distinguido com vários prémiosinternacionais nos últimos anos (Best ofWine Tourism Award 2007 – Alojamento;2008 – Arquitectura, Parques e Jardins; e2010 – Experiências Inovadoras).

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>>> vinhos

Este ano, a Quinta do Seixo, da Sandeman,em Tabuaço, foi considerada a melhor domundo no que à arquitectura diz respeito.Nestes 99 hectares de vinhedos, na moder-na adega e no centro de acolhimento, asvisitas não necessitam de marcação pré-via. A quinta está aberta todos os dias doano e os visitantes são recebidos com pro-vas de vinhos e uma visita guiada pelo pas-sado e presente desta região.

DE ÁGUA NA BOCADE ÁGUA NA BOCADE ÁGUA NA BOCADE ÁGUA NA BOCADE ÁGUA NA BOCAVisitar o Douro é, também, ter uma experi-ência gastronómica como em poucos luga-res deste que é um País de boa mesa. Areferência maior continua a ser o DOC, doChef Rui Paula, na Folgosa do Douro. O res-taurante, que completou em Maio três anos,está construído literalmente sobre o rio. Écasa de «Uma Cozinha do Douro». O livrofoi editado em 2008 e, no ano seguinte, ga-nhou em Paris o prémio de Melhor PrimeiraObra, e Melhor Livro de Cozinha do Mundo,deixando um outro de Ferran Adriá, doelBulli, em segundo lugar.Receitas tradicionais reinterpretadas, umareverência quase religiosa pelos produtosmais genuínos e um serviço exemplar. Umasala luminosa, toda em vidro. Uma das maisapetecíveis esplanadas da Europa. Uma co-zinha aberta a todos através de um circuitode vídeo permanente. O DOC é de paragemobrigatória… Mas não está sozinho.No Peso da Régua, num dos armazéns daestação de caminho-de-ferro fica o CP –Castas e Pratos. É também mesa a não per-der numa visita à região. Recebeu já esteano o prémio para o melhor restaurante vínico

do País. É um espaço delicioso onde podeencontrar-se a mais extensa carta de vinhosda região. Três chefes de cozinha combinamtécnicas modernas com saberes antigos. Oresultado: uma cozinha de fusão num espa-ço multifacetado, onde o restaurante parti-lha a existência com um wine bar.Dezenas de outras referências poderiam seraqui feitas. Deixamos apenas duas outrassugestões. O belíssimo restaurante do novoHotel Rural da Quinta da Pacheca, emLamego. Um deleite onde é possível ser re-cebido pela simpatia de Catarina SerpaPimentel e onde se provam os vinhos desteque é um dos mais antigos produtores daregião, com uma cozinha sofisticada na suasimplicidade.A outra sugestão é o espaço da responsa-bilidade dos Chefes Fréderic Eyrier e JoséPinto, na Quinta da Romaneira, em Cotas,Alijó. Aqui, cada refeição é uma visita à casados sonhos. Não há serviço à lista. O menude degustação servido fica registado e ja-mais será repetido aquando de uma próxi-ma visita. É um espaço para se desfrutar aoalmoço, se quisermos incluir na experiên-cia as vistas magníficas sobre as vinhas empatamares.Para uma visita ao Douro esta é, definitiva-mente, a melhor altura do ano. Faça as ma-las e parta.

VINHO DO PORTO BRANCOVINHO DO PORTO BRANCOVINHO DO PORTO BRANCOVINHO DO PORTO BRANCOVINHO DO PORTO BRANCOO Vinho do Porto é um vinho licoroso, pro-duzido na Região Demarcada do Douro,sob condições peculiares derivadas de fac-tores naturais e de factores humanos. O pro-cesso de fabrico, baseado na tradição, in-

KOPKE WHITEKOPKE WHITEKOPKE WHITEKOPKE WHITEKOPKE WHITE40 YEARS OLD40 YEARS OLD40 YEARS OLD40 YEARS OLD40 YEARS OLDPORTO BRANCO% 20 | 77,90 euroSogevinus Fine Wines

ASPECTO: Topázio intenso, cristalino.AROMA: Inebriante; com notas de madeiraelegantes e muito bem casadas, nuancesde figo seco, nozes e avelãs em maior evi-dência.SABOR: Intenso, gordo, exuberante, tudo bemintegrado, paladar infindável e sedutor.

PORPORPORPORPORTTTTTAL LÁGRIMAAL LÁGRIMAAL LÁGRIMAAL LÁGRIMAAL LÁGRIMAPORTO BRANCO% 20 | 7,00 eurosQuinta do Portal

ASPECTO: Topázio intenso, límpido.AROMA: Exuberante, com notas de cola, frutossecos intensos, de grande complexidade.SABOR: Cheio, notas madeirizadas incríveis,frutos secos combinados com mestria, untuo-so, com acidez excelente, deixa um final inter-minável e inesquecível.

VVVVVAZ DE CARAZ DE CARAZ DE CARAZ DE CARAZ DE CARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHOSPECIAL RESERVESPECIAL RESERVESPECIAL RESERVESPECIAL RESERVESPECIAL RESERVEPORTO BRANCO% 19 | 20.00 eurosAntónio Carlos da Costa Vaz de Carvalho

ASPECTO: Topázio definido, cristalino.AROMA: Complexo, aromas apelativos; notasmeladas, casca de laranja, frutos secos, ma-deira velha, toque de baunilha, verniz e subtilpresença de folha de tabaco.SABOR: Boa frescura, com acidez excelente,muito untuoso, final de boca interminável eelegante.

WHITEWHITEWHITEWHITEWHITEPORTO BRANCO RESERVA% 19 | 18,00 eurosAdriano Ramos Pinto

ASPECTO: Âmbar definido, límpido.AROMA: Intenso, frutado, a lembrar casca delaranja cristalizada e figos secos, carácter ve-getal, verniz ligeiro e especiarias.SABOR: Excelente untuosidade, cheio, frutossecos em maior evidência, geleia, noz-moscada, deixa um final sedutor e muito persis-tente. Harmonioso e prolongado.

ROZÈS COLORS COLLECTIONROZÈS COLORS COLLECTIONROZÈS COLORS COLLECTIONROZÈS COLORS COLLECTIONROZÈS COLORS COLLECTIONWHITE RESERVEWHITE RESERVEWHITE RESERVEWHITE RESERVEWHITE RESERVEPORTO BRANCO RESERVA% 20 | 15,00 eurosRozès S.A.

ASPECTO: Topázio intenso, límpido.AROMA: Notas intensas de café doce, ligeiro to-que de confeitaria e casca de laranja confitada,nuances amanteigadas, especiarias a conferirmais elegância ao conjunto.SABOR: Excelente untuosidade, notas especiadasintensas, madeira subtil e muito bem integradacomo só a maturidade dos anos oferece, paladarinterminável e apelativo.

FERREIRA 10 ANOSFERREIRA 10 ANOSFERREIRA 10 ANOSFERREIRA 10 ANOSFERREIRA 10 ANOSPORTO BRANCO% 20 | 12,00 eurosSogrape Vinhos

ASPECTO: Âmbar definido, cristalino.AROMA: Distinto, frutos secos, notas mela-das e compotadas, especiarias e requinta-das notas de verniz, tosta e folha de tabaco.SABOR: Apresenta-se com bom corpo e es-trutura, acidez correcta, untuoso, equilibra-

clui a paragem da fermentação do mostopela adição de aguardente vínica (benefí-cio ou aguardentação), a lotação de vinhose o envelhecimento.O Vinho do Porto distingue-se dos vinhoscomuns pelas suas características particu-lares: uma enorme diversidade de tipos emque surpreende uma riqueza e intensidadede aroma incomparáveis, uma persistênciamuito elevada quer de aroma quer de sa-bor, um teor alcoólico elevado (geralmentecompreendido entre os 19 e os 22% vol.),numa vasta gama de doçuras e grande di-versidade de cores. Existe um conjunto dedesignações que possibilitam a identifica-ção dos diferentes tipos de Vinho do Porto,nesta edição do Arriva Jornal destacamoso Vinho do Porto branco.O Vinho do Porto branco apresenta-se emvários estilos, nomeadamente associadosa períodos de envelhecimento mais ou me-nos prolongados e diferentes graus de do-çura, que resultam do modo como éconduzida a sua elaboração. Aos vinhos tra-dicionais, juntaram-se os vinhos de aromafloral e complexo com um teor alcoólicomínimo de 16,5% (Vinho do Porto BrancoLeve Seco) capazes de responder à procu-ra de vinhos menos ricos em álcool. São umexcelente aperitivo e devem ser bebidosfrescos. Óptimos para cocktail, experimen-te como disso é exemplo o Porto Tónico,uma bebida preparada à base de gelo, Vi-nho do Porto branco, água tónica e uma ro-dela de limão, no final acrescente uma fo-lha de hortelã e desfrute. Deixamos algunsexemplos de vinhos fantásticos que nãopode deixar de provar.

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>>> gastronomiaTexto: Francisco José Barata, in revista Paixão pela Cozinha 7/2010

Na Europa, o café é, desde há muito, umabebida de culto e inúmeras vezes pretextopara um encontro. É graças a ele que algu-mas casas de café são hoje mundialmenteconhecidas, como a Virgínia Coffe House,em Londres, ou o Café de La Regence, emParis, que foi ponto de encontro paraRosseau, Voltaire ou Richelieu. Lisboa temtambém um desses lugares de grande tra-dição, ponto de encontro de famosos políti-cos e escritores, de onde sobressai o poetaBocage – o Café Nicola, situado na impo-nente Praça do Rossio – e também no Portopodemos desfrutar da magia de um bomcafé num lugar mítico – o Magestic. No en-tanto, a primeira grande loja de café surgiuno Século XV em Constantinopla, logo se-guida pela Itália.Mas o café vai muito para além destas pe-quenas estórias, já que se constitui em simesmo como um produto de alto valor co-mercial e económico. A sua primeira fasede introdução no mercado dá-se no perío-do da expansão do Islamismo e mais tarde,numa segunda vaga, com o desenrolar dosdescobrimentos.Até ao limiar dos anos 1980, o café foi a se-gunda «commodity» mais negociada em todoo Mundo, com um valor monetário logo atrásdo petróleo, tendo entrado em crise nos anos1990, vendo assim reduzidos os seus níveisde exportação. A sua maior fatia de produ-ção encontra-se, desde há muito, no Brasil,

logo seguido do Vietname e da Colômbia.América do Sul, África e Ásia são, de facto,os três continentes que dividem entre si o“poder” do café ao nível da produção e daqualidade. Mas nem sempre os que mais pro-duzem são aqueles que melhor qualidadeapresentam. Veja-se o exemplo dos cafésproduzidos em Timor, em Cuba ou no Quénia,cujos grãos, embora produzidos em menorescala, apresentam um dos mais saborosose apetecíveis lotes do Mundo.O café bebe-se de muitas formas: quente,frio ou mesmo gelado, amargo ou doce, sim-ples ou misturado com outras bebidas. Po-demos senti-lo em sobremesas de pastela-ria ou em deliciosas preparações de gela-dos, bem como nos mais sofisticados pratos.

OS BENEFÍCIOS DO CAFÉOS BENEFÍCIOS DO CAFÉOS BENEFÍCIOS DO CAFÉOS BENEFÍCIOS DO CAFÉOS BENEFÍCIOS DO CAFÉActualmente, é possível contrariar aquelesque atribuem ao café a origem de inúmerasmaleitas, pois constata-se que traz maisbenefícios do que prejuízos à nossa saúde.Se não, vejamos: o consumo do café nãonos leva apenas a ficarmos acordados maishoras. Segundo estudos científicos publica-dos pelo «Journal of Alzheimer’s Disease»,esta bebida, consumida regularmente, podeinterferir favoravelmente no sistema nervo-so central e estimular o cérebro, prevenin-do e retardando, até, o aparecimento dadoença de Alzheimer.Mas há mais boas notícias, à luz da ciência,para os que bebem café: o seu consumo pro-voca a melhoria do estado de concentração

e alerta; é rico em antioxidantes que nosprotegem contra várias doençascardiovasculares e até alguns tipos decancro. Para diminuir o risco de desen-volvimento da diabetes tipo 2, basta con-sumir diariamente.quatro ou mais chávenas de café. Consumi-do cronicamente, reduz o risco de demênciae previne, por exemplo, a doença deParkinson. Além de tudo, o café melhora amemória, diminui o risco de desenvolvimentoda gota e ajuda a controlar o peso. Beber caféé bom e faz bem, com a devida moderação!

TÉCNICAS PTÉCNICAS PTÉCNICAS PTÉCNICAS PTÉCNICAS PARA PROVARA PROVARA PROVARA PROVARA PROVAR CAFÉAR CAFÉAR CAFÉAR CAFÉAR CAFÉProvar é sobretudo comparar entre vários, nãoapenas de acordo com os nossos gostospessoais, mas com o aroma, a acidez, o cor-po e, finalmente, o sabor. O aroma mostra-nosa logo primeira pista relativamente aquilo quevai ser o sabor. Quanto à acidez, é precisodizer que não significa nem ácido, nem amar-go, é apenas a propriedade vivificante elimpadora do paladar que caracteriza todosos cafés de qualidade. O corpo é a perma-nência ou a consistência que o café exercena língua. Varia do ligeiro ao completo. Parase ter uma ideia, o lote Sumatra tem um corpomuito forte ou seja, é o mesmo que comparara nata com o leite desnatado.Finalmente, o sabor, o aspecto mais impor-tante de todos. Tem a ver com o registo ge-ral do aroma, da acidez e do corpo. A títulode exemplo, o lote do Kénia lembranos mui-tas vezes a toranja. Na verdade tem acen-tos cítricos, o que não quer dizer que saibae a toranja. Comece sempre por provar oscafés de corpo mais ligeiro e para os maisencorpados.

Os segredos

do café

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>>> gastronomia Fotografia: Dario Silva

Receitas: Chef Francisco Gomes, A Colonial | Barcelos

BASEBASEBASEBASEBASE120g bolachas desfeitas em farinha; 40g mantei-ga sem sal a temperatura ambiente; 10g café Deltamoído.Misture a farinha de bolachas com o café, junte amanteiga e coloque no fundo de uma forma. Leveao forno a 100ºC durante 15m. até ficar ligeira-mente crocante.

CREME DE QUEIJOCREME DE QUEIJOCREME DE QUEIJOCREME DE QUEIJOCREME DE QUEIJO250g queijo branco tipo Filadélfia; 20cl natas; 20gaçúcar; 2 claras de ovos.Amoleça o queijo num recipiente; bata as clarasem castelo, acrescente o açúcar e bata, junte oqueijo; noutro recipiente, bata as natas até fica-rem bem firmes e misture delicadamente. Colo-que na forma e deixe no frio durante 6 h. Decorea gosto.

CHEESECAKE CAFÉ

PASTEL NATA E ESPUMA DE CAFÉ

MASSA FOLHADAMASSA FOLHADAMASSA FOLHADAMASSA FOLHADAMASSA FOLHADACoza massa folhada de compra a 200ºC, deixe arrefecer,corte tiras de 3cm por 7cm (3 por pessoa).

CREME PCREME PCREME PCREME PCREME PASTEL DE NAASTEL DE NAASTEL DE NAASTEL DE NAASTEL DE NATTTTTAAAAA250g leite; 500g natas; 1 ovo; 75g maizena; 375g água; 2paus canela; 10 gemas; raspas de ½ limão.Ferva a água com o açúcar, a casca de limão e a canela edeixe arrefecer. Noutro recipiente, junte o leite e as natas àmaizena peneireda, mexendo bem. Deite aos poucos o restodo leite e das natas previamente aquecidos, acrescente acalda e as gemas e dê uma fervura, mexendo.

ESPUMA DE CAFÉESPUMA DE CAFÉESPUMA DE CAFÉESPUMA DE CAFÉESPUMA DE CAFÉ50g café Delta; 10g açúcar; 250g natas; 1 folha gelatina;sifon; 2 cargas de gás.Demolhe a gelatina em água gelada durante 20 min. Fervaas natas com açúcar e café, coloque a gelatina e depositeno sifon. Encha 2 cargas de gás e deixe 4h no friogorífico.

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Marco António Lindo

>>> ranchos da minha terra

A Associação Cultural e Recreativa de Folclore de Paços(ACRFP) - Fafe foi fundada em 13 de Dezembro de 1991,tendo como objectivo dar continuidade às tradições e reviveros cantares e dançares do Baixo Minho, levando sempreconsigo a alegria e o bom folclore.Esta Associação tem um enorme leque de participaçõesem Festas e Romarias da região, tendo também participa-do em diversos Festivais Folclóricos, e contando já comuma participação em França, em 2002. Esta Colectividadetem cerca de 50 associados. Neste momento está sediadano antigo edifício da Pré-Escola desta Freguesia.No seu reportório constam músicas como: Cana Verde Nova,Vira da Nossa Terra, Cana Verde Velha, Ó meu Amorzinho,Chula, Ai Morena, Siga a Rusga, A Desfolhada, Roubada,Vira de Saida, Cana Verde Picada, Aí sim Amanhã Vou-meembora, Velho, Vira vai de Roda, Rosinha, Ramona, BateBate Mariquinhas, Pai da Ritinha, Vira de Cruz.15 Destas músicas encontram-se disponiveis no seu pri-meiro CD, trabalho discográfico lançado em em Julho de2008, que se encontra ao dispor de quem o queira adquirir.

AssociaçãoCultural eRecreativade Folclorede Paços

Destaca-se esta Associação pelos seus diversos, ricos etrabalhados trajos, especialmente o de Ceifeira,Chamadeira de Gado, Domingueiros, Festa, Lavradeira,Noivos, entre outros.ACRFP encontra-se aberta acolher novos associados, tanto paradançar, como para o coro. É ainda de salientar que, obviamente,os associados se encontram disponíveis para actuações.Rancho Folclórico de Paços ou Rancho Folclórico de S.Vicente de Paços, são outros dos nomes que ocasional-mente podemos ler e ouvir nas romarias, ficando-se isso adever ao facto do Rancho ser de Paços, o “miradouro deFafe”. O nome da freguesia é S. Vicente, o Padroeiro daParóquia de Paços, e ao qual o Rancho pede sempre quedeite a sua benção.Deste modo, o Rancho acaba por ser conhecido de muitasformas e por muitos nomes (mas afinal é sempre o mesmorancho), pretende estar sempre rejuvenescido para mos-trar e levar até ao seu público o que de melhor sabe fazer.Como diz uma das músicas deste Rancho Folclórico:“…Quem não conhecer Paços, não conhece Portugal…”

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>>> P| >>> P| >>> P| >>> P| >>> P| 23>>> P| >>> P| >>> P| >>> P| >>> P| 23Nº 019 >>> 2010 2010 2010 2010 2010 | SETEMBRO | OUTUBRO

SAGITÁRIO . 23/11 A 21/12SAGITÁRIO . 23/11 A 21/12SAGITÁRIO . 23/11 A 21/12SAGITÁRIO . 23/11 A 21/12SAGITÁRIO . 23/11 A 21/12É uma pessoa idealista e cheia desonhos, mas no que toca ao campomaterial ainda vai ter de esperar muito eultrapassar dificuldades. Quanto ao amor,chegará, mas só no inicio de 2011.Tenha paciência e vá pensando emnovas estratégias de trabalho e denegócios enquanto ele não chega. Otrabalho em equipa estará beneficiado ealgo bom irá acontecer. Envolva-se emtrabalhos sociais e dará mais um passoem direcção ao sucesso. O sector quemais sofre mudanças nesta fase é odoméstico com os seus relacionamentosfamiliares. Fique atento às armadilhas davida e cuide da sua saúde.

CAPRICÓRNIO . 22/12 A 20/01CAPRICÓRNIO . 22/12 A 20/01CAPRICÓRNIO . 22/12 A 20/01CAPRICÓRNIO . 22/12 A 20/01CAPRICÓRNIO . 22/12 A 20/01Procure o equilíbrio nas relações. Acarreira profissional depende do cultivode bons relacionamentos, da assinaturade contratos, de chegar a acordos entrepessoas e projectos distintos. Sentirágrande energia para alimentar asrelações e o amor. No final de Agostopoderá sentir-se inquieto interiormente,o que poderá provocar mudançasfamiliares ou domésticas. Procure oequilíbrio.

AQUÁRIO . 21/01 A 19/02AQUÁRIO . 21/01 A 19/02AQUÁRIO . 21/01 A 19/02AQUÁRIO . 21/01 A 19/02AQUÁRIO . 21/01 A 19/02O aumento de visibilidade e a melhoria desua imagem social vão marcar esta fase.A beleza e a arte, assim como a melhoriadas finanças estarão presentes nesseprocesso. Portanto, prepare-se para asmudanças que estão por vir e colaborecom elas. O amor pede um pouco depaciência, pois as energias ainda laten-tes, não estão prontas para serem concre-tizadas. Comece a investir seriamente emnovos conhecimentos procurando cursose formações importantes para o seucrescimento pessoal e profissional.Aproveite a vida!

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PEIXES . 20/02 A 20/03PEIXES . 20/02 A 20/03PEIXES . 20/02 A 20/03PEIXES . 20/02 A 20/03PEIXES . 20/02 A 20/03Novos ares e novas possibilidades chegame essa energia já começa a vibrar na suavida. Caso esteja envolvido em processosque envolvam divórcios ou dissolução desociedade, este será um período decisivo.A sua vida material passará por umamelhoria. Os relacionamentos decisiva-mente deixam de ser problema e a serieda-de e consciência das suas necessidadesemocionais e sensuais fica mais clara. Asdificuldades amorosas do passado nãodevem ser trazidas de volta. Há grandehipótese de fazer, ou ao menos começar aplanear, uma bela e longa viagem que serácarregada de novos conhecimentos enovidades.

CARNEIRO . 21/03 A 20/04CARNEIRO . 21/03 A 20/04CARNEIRO . 21/03 A 20/04CARNEIRO . 21/03 A 20/04CARNEIRO . 21/03 A 20/04As pressões vão diminuir consideravel-mente. Novas propostas de negóciospodem surgir e você deve estar bastanteatento para as oportunidades. Caso jáesteja envolvido em projectos e parcerias,esse período é o mais propicio do mêspara efectivá-los. Os relacionamentosamorosos passam pela mesma fase, compossibilidade de mudanças, amores maissérios e até de casamento caso já sejacomprometido. O amor e a intimidadetambém são favorecidos nessa fase esuas necessidades emocionais podemenfim ser satisfeitas. Proteja-se dasconstipações.

TOURO . 21/04 A 21/05TOURO . 21/04 A 21/05TOURO . 21/04 A 21/05TOURO . 21/04 A 21/05TOURO . 21/04 A 21/05O trabalho pode exigir ainda mais nestafase e as propostas serão bastanteinteressantes para seu crescimento. Casonão seja um profissional liberal, há grandepossibilidade de promoções resultantesda maneira organizada que vem mostran-do no seu dia-a-dia de trabalho. Tenhacuidado e descanse pois a sua saúdepode ressentir-se, portanto, tente arranjarmeia hora por dia para cuidar de si, yoga,meditação e exercícios de respiração sãomuito bem-vindos. Repense seus hábitos emude os prejudiciais, especialmente aalimentação. O amor vai muito bem,aproveite os óptimos momentos.

VIRGEM . 24/08 A 23/09VIRGEM . 24/08 A 23/09VIRGEM . 24/08 A 23/09VIRGEM . 24/08 A 23/09VIRGEM . 24/08 A 23/09Vai começar um novo ciclo de vida, voltadopara a aquisição de bens e melhoria da vidamaterial, mas tudo o que você conseguirdesde já será através de muito trabalho eesforço. Há hipóteses de receber uminteressante convite para mudar de trabalhoou, caso seja um profissional liberal ouempresário, certamente receberá propostade novas parcerias. O amor e os relaciona-mentos passam por uma fase de grandemelhoria e criará novas amizades. Preserve-se e siga em frente sem se envolver emproblemas que não são seus.

BALANÇA . 24/09 A 22/10BALANÇA . 24/09 A 22/10BALANÇA . 24/09 A 22/10BALANÇA . 24/09 A 22/10BALANÇA . 24/09 A 22/10Esta fase vai exigir mudanças, vai sentiruma certa libertação em alguns sectoresde sua vida, nomeadamente nos negócios.Os relacionamentos vão melhorar. A saúdee o trabalho pedem um olhar mais atento. Asaúde deve ser cuidada, pois você temsido exigido demais e deve encontraralguma forma de descansar e reciclar asua energia. O trabalho fica trará maisprazer mas alguns imprevistos surgirão. Aspressões que você tem sentido durantetodo este ano começam a ficar para trás evai começar a sentir de volta a sensaçãode liberdade perdida há muito tempo.

ESCORPIÃO . 23/10 A 22/11ESCORPIÃO . 23/10 A 22/11ESCORPIÃO . 23/10 A 22/11ESCORPIÃO . 23/10 A 22/11ESCORPIÃO . 23/10 A 22/11A sua saúde vai estar mais frágil e por issocuide bem dela. Esta é uma óptima fasepara começar um programa de medita-ção, vai sentir uma forte necessidade dereclusão. Certamente energias dopassado ressurgirão em forma de proble-mas, pessoas ou situações para que vocêpossa resolver o que ainda está pendente.Fique atento a isso. Vénus, o planeta doamor e dos relacionamentos, assim comodas finanças, beneficia esses sectores dasua vida no final de Outubro, fique atentoàs pessoas que vier a conhecer. Notrabalho tudo estará normal.

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Setembro | Outubro

GÉMEOS . 23/05 A 21/06GÉMEOS . 23/05 A 21/06GÉMEOS . 23/05 A 21/06GÉMEOS . 23/05 A 21/06GÉMEOS . 23/05 A 21/06Caso esteja a passar por alguma crise derelacionamento, este é um bom momentopara colocar os pontos nos is e delimitaratitudes e sentimentos. Caso esteja só àprocura de alguém, prepare-se, pois oUniverso não lhe dará sossego até queentenda que esta é uma fase para levar oamor a sério. Caso já tenha filhos, orelacionamento com eles tende a melho-rar muito este mês. É possível que vocêreceba algum convite e mudar de empre-go e que seja uma proposta quaseirrecusável. Desfrute do tempo livre ecaminhe mais.

CARANGUEJO . 22/06 A 23/07CARANGUEJO . 22/06 A 23/07CARANGUEJO . 22/06 A 23/07CARANGUEJO . 22/06 A 23/07CARANGUEJO . 22/06 A 23/07Vai enfrentar algumas dificuldadesfamiliares, mudanças são necessárias.Um novo amor tem batido na porta de seucoração, reflicta bem, pois pode não valera pena. A melhor noticia deste mês é agrande possibilidade que você terá defazer óptimas viagens, que podem serlongas ou curtas, mas muito proveitosas. Asua saúde pode ser afectada, previna-se etome um suplemento de vitaminas. Cuidea sua alimentação e evite fritos e molhos.Com pouco tempo livre vai descurar oexercício, mas não se esqueça que este éfundamental para o seu equilíbrio psicoló-gico.

LEÃO . 24/07 A 23/08LEÃO . 24/07 A 23/08LEÃO . 24/07 A 23/08LEÃO . 24/07 A 23/08LEÃO . 24/07 A 23/08Há imensa necessidade de olhar otrabalho com olhos mais voltados para asnovas oportunidades, pois não conseguiráfugir das mudanças que vão acontecer.Existe a necessidade premente de mudarhábitos nocivos antes que a doença seinstale. Portanto, comece a pensar em umnovo programa de exercícios diários euma alimentação sadia. Caso estejaacima do peso, vai ser obrigado a come-çar um processo de mudança muito sériono seu corpo. Novas amizades poderãoajudá-lo a passar por processos maisdifíceis. O relacionamento em família vaimelhorar consideravelmente.

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