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Alteradas Normas do IRPF (Páginas 8 a 11) Declaração do MEI até dia 29 (Página 23) Condições de Trabalho do Motorista (Páginas 66 a 68) www.mensariofiscal.com.br ANO LVIII - MAIO DE 2015 - Nº 654 QUANTIDADE DE SALÁRIOS E MESES NECESSÁRIOS PARA O TRABALHADOR ACESSAR O BENEFÍCIO, SEGUNDO O NÚMERO DE SOLICITAÇÕES Solicitação do benefício Critérios exigidos 1ª vez •Ter recebido 18 salários, consecutivos ou não, nos últimos 24 meses ime- diatamente anteriores à data da dispensa; e, •Ter trabalhado 18 meses, consecutivos ou não, nos últimos 36 meses ime- diatamente anteriores à data da dispensa. 2ª vez •Ter recebido 12 salários, consecutivos ou não, nos últimos 16 meses ime- diatamente anteriores à data da dispensa; e, • Ter trabalhado 12 meses, consecutivos ou não, nos últimos36 meses ime- diatamente anteriores à data da dispensa. 3ª vez ou mais •Ter recebido 6 salários consecutivos; e, •Ter trabalhado 6 meses nos últimos 36 meses imediatamente anteriores à data da dispensa. QUANTIDADE DE PARCELAS MENSAIS, SEGUNDO OS MESES TRABALHADOS Solicitação do benefício Quantidade de meses trabalhados Quantidade de parcelas 1ª vez No mínimo 18 e no máximo 23 meses. 4 No mínimo 24 meses. 5 2ª vez No mínimo 12 e no máximo 23 meses. 4 No mínimo 24 meses. 5 3ª vez ou mais No mínimo 6 e no máximo 11 meses. 3 No mínimo 12 e no máximo 23 meses. 4 No mínimo 23 meses. 5 Obs.: os meses necessários para a obtenção das parcelas não precisam ser trabalhados de forma ininter- rupta ou consecutivos. Novas regras do seguro-desemprego O Ministério do Trabalho e Emprego informou que com a aplicação das novas regras válidas para dispensas ocorridas desde 28 de fevereiro, trazi- das pela Medida Provisória nº 665/14 (edição de janeiro/15, páginas 51 a 53), além da comprova- ção de salários mensais para acessar o benefício seguro-desemprego, é necessário, também, a comprovação de meses trabalhados, conforme a quantidade de vezes que o trabalhador recebeu o benefício:

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Alteradas Normasdo IRPF

(Páginas 8 a 11)

Declaração do MEIaté dia 29

(Página 23)

Condições de Trabalhodo Motorista

(Páginas 66 a 68)

www.mensariofiscal.com.br

A N O LV I I I - M A I O D E 2 0 1 5 - N º 6 5 4

QUANTIDADE DE SALÁRIOS E MESES NECESSÁRIOS PARA O TRABALHADORACESSAR O BENEFÍCIO, SEGUNDO O NÚMERO DE SOLICITAÇÕES

Solicitação do benefício Critérios exigidos

1ª vez •Ter recebido 18 salários, consecutivos ou não, nos últimos 24 meses ime-diatamente anteriores à data da dispensa; e,

•Ter trabalhado 18 meses, consecutivos ou não, nos últimos 36 meses ime-diatamente anteriores à data da dispensa.

2ª vez •Ter recebido 12 salários, consecutivos ou não, nos últimos 16 meses ime-diatamente anteriores à data da dispensa; e,

• Ter trabalhado 12 meses, consecutivos ou não, nos últimos36 meses ime-diatamente anteriores à data da dispensa.

3ª vez ou mais •Ter recebido 6 salários consecutivos; e, •Ter trabalhado 6 meses nos últimos 36 meses imediatamente anteriores à

data da dispensa.

QUANTIDADE DE PARCELAS MENSAIS, SEGUNDO OS MESES TRABALHADOS

Solicitação do benefício Quantidade de meses trabalhados Quantidade de parcelas

1ª vez No mínimo 18 e no máximo 23 meses. 4 No mínimo 24 meses. 5 2ª vez No mínimo 12 e no máximo 23 meses. 4 No mínimo 24 meses. 5 3ª vez ou mais No mínimo 6 e no máximo 11 meses. 3 No mínimo 12 e no máximo 23 meses. 4 No mínimo 23 meses. 5

Obs.: os meses necessários para a obtenção das parcelas não precisam ser trabalhados de forma ininter-rupta ou consecutivos.

Novas regras do seguro-desempregoO Ministério do Trabalho e Emprego informou

que com a aplicação das novas regras válidas para dispensas ocorridas desde 28 de fevereiro, trazi-das pela Medida Provisória nº 665/14 (edição de janeiro/15, páginas 51 a 53), além da comprova-

ção de salários mensais para acessar o benefício seguro-desemprego, é necessário, também, a comprovação de meses trabalhados, conforme a quantidade de vezes que o trabalhador recebeu o benefício:

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Mensário Fiscal Maio de 20152

OBRIGAÇÕES DO MÊSImposto de renda retido na fonte

TRABALHO ASSALARIADO (Código do DARF: 0561) - Recolhimento até o dia 20 deste mês do imposto des-contado na fonte sobre os rendimentos do trabalho assalariado pagos por pessoas físicas ou jurídicas. Na determinação da base de cálculo sujeita à incidência mensal do imposto podem ser deduzidas a partir de 1.4.2015: a) quantia de R$ 189,59 por dependente; b) o valor de até R$ 1.903,98 correspondente à parcela isenta dos rendimentos de aposentadoria e pensão, transferência para a reserva remunerada ou reforma pagos pela Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, por qualquer pessoa jurídica de direito público interno, ou por entidade de previdência privada, a partir do mês em que o contribuinte completar 65 anos de idade; c) contribui-ções para a Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; d) importâncias pagas em dinheiro a título de pensão alimentícia em face das normas do Direito de Família, quando em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente, inclusive a prestação de alimentos provisionais; e) contribuições para entidade de previdência pri-vada e para FAPI, cujo ônus tenha sido do contribuinte, destina-das a custear benefícios complementares assemelhados aos da Previdência Social, cujo titular ou quotista seja trabalhador com vínculo empregatício ou administrador.

Imposto de renda pessoa físicaRECOLHIMENTO MENSAL – CARNÊ LEÃO (Código:

0190) – Pagamento, até o dia 29 deste mês, do imposto da pessoa física que recebeu em abril de outras pessoas físicas ou de fontes situa-das no exterior, rendimentos sujeitos ao recolhimento mensal (carnê leão), com base na tabela progressiva. Para cálculo do imposto podem ser deduzidas as seguintes parcelas do rendimento tributável:

I – as importâncias pagas em dinheiro a título de pensão ali-mentícia em face das normas do Direito de Família, quando em cumprimento de decisão judicial, inclusive a prestação de alimentos provisionais, de acordo homologado judicialmente ou de escritura pública; II - a quantia de R$ 179,71 por dependente; III – as contri-buições para a Previdência Social; IV – as despesas escrituradas no

livro Caixa. As deduções referidas nos incisos I a III somente podem ser utilizadas quando não tiverem sido deduzidas de outros rendi-mentos auferidos no mês, sujeitos à tributação na fonte.

GANHOS LÍQUIDOS DE OPERAÇÕES EM BOLSAS (Código: 6015) – Pagamento até o dia 29 deste mês, do imposto da pessoa física, que auferiu em abril, ganhos líquidos em operações realizadas nas bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e asse-melhadas.

GANHOS DE CAPITAL NA ALIENAÇÃO DE BENS E DI-REITOS (Código: 4600) – Recolhimento até o dia 29 deste mês, do imposto da pessoa física que recebeu, em abril, ganhos de capital na alienação de bens e direitos de qualquer natureza.

TRABALHO SEM VÍNCULO EMPREGATÍCIO (Códi-go: 0588) – Até o dia 20 deste mês recolhimento do imposto retido na fonte sobre rendimentos percebidos por pessoas fí-sicas, a título de trabalho sem vínculo empregatício, inclusive fretes e carretos em geral. No caso de prestação de serviços de transporte, em veículo próprio, locado ou adquirido com reser-va de domínio ou alienação fiduciária, o rendimento tributável corresponde a: 10% do rendimento decorrente do transporte de carga e de serviços com trator, máquina de terraplenagem, colheitadeira e assemelhados (ver Lei n° 12.794, art. 18); 60%

do rendimento decorrente do transporte de passageiros. O im-posto é calculado pela tabela progressiva acima.

ALUGUÉIS E ROYALTIES PAGOS À PF (Código: 3208) - Recolhimento até o dia 20 deste mês do imposto reti-do na fonte sobre esses rendimentos, sendo que em relação a aluguéis de imóveis, podem ser deduzidos os seguintes encar-gos, desde que o ônus seja exclusivamente do locador: impos-tos, taxas e emolumentos sobre o bem que produzir o rendi-mento; aluguel pago pela locação de imóvel sublocado; despesas pagas por cobrança ou recebimento do rendimento; despesas de condomínio. O imposto é calculado pela tabela acima.

REMUNERAÇÃO DE SERVIÇOS PRESTADOS POR PESSOA JURÍDICA (Código: 1708) - Pagamento até o dia 20 deste mês do imposto retido na fonte, à alíquota de 1,5%, sobre as importâncias pagas ou creditadas por pessoa jurídicas a pessoas jurídicas, civis ou mercantis pela prestação de serviços profissionais e a sociedades civis prestadoras de serviços relati-vos ao exercício de profissão regulamentada.

LIMPEZA, VIGILÂNCIA E LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA (Código: 1708) – Até o dia 20 deste mês recolhimen-to do imposto descontado na fonte, à alíquota de 1%, sobre importâncias pagas ou creditadas a pessoas jurídicas, civis ou mercantis, pela prestação de serviços de limpeza, conservação, segurança, vigilância e locação de mão-de-obra.

DEMAIS RENDIMENTOS (Código: 8045) – Recolhi-mento até o dia 20 deste mês do imposto retido na fonte, à alíquota de 1,5%, sobre importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, a título de comis-sões, corretagens ou qualquer outra remuneração pela repre-sentação comercial ou pela mediação na realização de negócios civis ou comerciais, bem como por serviços de propaganda e publicidade.

PAGAMENTO DE PJ À COOPERATIVA DE TRABA-LHO (Código: 3280) – Até o dia 20 deste mês recolhimento do imposto retido na fonte à alíquota de 1,5%, sobre impor-tâncias pagas ou creditadas pelas pessoas jurídicas a cooperati-vas de trabalho, associações de profissionais ou assemelhados, relativas a serviços pessoais prestados por associados destas ou colocados à disposição.

ATENÇÃO: Constam acima alguns recolhimentos, consul-tar a Agenda Tributária completa, em nosso site. Em caso de fe-riado, os vencimentos devem ser antecipados ou prorrogados, de acordo com a legislação de regência.

Tabela do imposto na fonte - A partir de 1º de abril de 2015 ( MF nº 653, pág. 8)

Até 1.903,98 Isento - De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80 De 2.826,66 até 3.751,05 15 354,80 De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13 Acima de 4.664,68 27,5 869,36

Base de cálculo ( R$ ) Aliquota (%) Parcela a deduzir do imposto (R$)

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Mensário FiscalMaio de 2015 3

Imposto de Renda Pessoa JurídicaAté o dia 29 deste mês, recolhimento:IRPJ RELATIVO A FATO GERADOR DE ABRIL:PJ obrigadas à apuração com base no lucro real – Estimativa mensal – entidades financeiras (código 2319); demais empresas (código 2362).PJ não obrigadas à apuração com base no lucro real - optantes pela apuração com base no lucro real - estimativa mensal

(código 5993). FINOR/Estimativa (código 9017); FINAM/Estimativa (código 9032); FUNRES/Estimativa (código 9058).IRPJ REFERENTE A FATO GERADOR DE JANEIRO A MARÇO (2ª quota):PJ obrigadas a apuração com base no lucro real – Balanço trimestral - entidades financeiras (código 1599); demais empresas

(código 0220).PJ não obrigadas à apuração com base no lucro real-optantes pela apuração com base no lucro real - Balanço trimestral

(código 3373). Lucro presumido (código 2089). Lucro arbitrado (código 5625).FINOR/Balanço Trimestral (código 9004); FINAM/Balanço Trimestral (código 9020); FUNRES/Balanço Trimestral (código 9045).Ganho de Capital (código 0507) - alienação de ativos ME/EPP optantes do Simples Nacional, referente a abril.

Contribuição Social sobre o Lucro LíquidoPagamento até o dia 29 deste mês:REFERENTE A FATO GERADOR DE ABRIL:Pessoas jurídicas que apuram o IRPJ com base no lucro real – Estimativa mensal – entidades financeiras (código 2469); demais

empresas (código 2484).RELATIVO A FATO GERADOR DE JANEIRO A MARÇO (2ª quota):Pessoas jurídicas que apuram o IRPJ pelo lucro real - Balanço trimestral – entidades financeiras (código 2030); demais empresas

(código 6012). Pessoas jurídicas que apuram o IRPJ pelo lucro presumido ou arbitrado (código 2372).

Pagamento do Imposto de Renda Pessoa FísicaAté o dia 29 deste mês, recolhimento da 2ª quota do IRPF/2015, com juros de 1% (código 0211).

Apresentação da DCTFA Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) deve ser entregue até o 15º dia útil do 2º mês subsequente ao mês de

ocorrência dos fatos geradores.

Declarações na Receita FederalAté o dia 29 deste mês apresentação da Declaração Anual do microempreendedor individual, ano-calendário 2014 (tabela completa na pág. 76).

Retenção de CSLL, COFINS e PIS/PASEPAté o último dia útil da quinzena subsequente à quinzena em que ocorrer o pagamento à pessoa jurídica fornecedora dos bens ou

prestadora do serviço, devem ser recolhidos os valores de CSLL, COFINS e PIS/PASEP (alíquota de 4,65% - código 5952). Dispensada a retenção para pagamentos de valor igual ou inferior a R$ 5 mil.

Prazos para recolhimento do IPI- Até o 10º dia do mês subseqüente ao de ocorrência dos fatos geradores (cigarros do código 2402.20.00).- Até o 25º dia do mês subseqüente ao mês de ocorrência dos fatos geradores (demais produtos). Ver MF 582, página 20. Códigos: Bebidas, 0668. Veículos, 0676. Cigarros do código 2402.20.00, 1020. Produtos das posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01,

87.02, 87.04, 87.05 e 87.11, 1097. Cigarros do código 2402.90.00, 5110. Demais produtos, 5123.

Empresas optantes pelo Simples NacionalAté o dia 20 deste mês deve ser efetuado o recolhimento pelo DAS, relativo a fato gerador de abril, das optantes pelo Regime Especial

Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, bem como pelos microempreendedores individuais optantes do SIMEI.

Porto Alegre: Tributos Municipais e Declaração ISSQN ISSQN – Até o dia 11 deste mês, recolhimento do imposto sobre serviços de qualquer natureza relativo a abril, das atividades sujeitas à

tributação com base na receita bruta. Até o dia 29, pagamento da 3ª parcela referente a trabalho pessoal (profissional autônomo). IPTU/Taxa de Lixo – Pagamento até o dia 8 deste mês, da 3ª parcela.Declaração do ISSQN eletrônico – Até o dia 11 deste mês, referente ao mês anterior (empresas em geral). Até dia 20 deste mês

dos optantes pelo Simples Nacional.

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Mensário Fiscal Maio de 20154

INFORMES ECONÔMICOS - 2015

SALÁRIO MÍNIMOA partir de janeiro ...................................................... R$ 788,00

SALÁRIO-FAMÍLIAA partir de janeiro: Remuneração até R$ 725,02 ......... R$ 37,18 Remuneração de R$ 725,03 até R$ 1.089,72 ............... R$ 26,20

IPCA/IBGEJaneiro ..............................................................................1,24%Fevereiro ..........................................................................1,22%Março ...............................................................................1,32%

INPC/IBGEJaneiro ..............................................................................1,48%Fevereiro ..........................................................................1,16%Março ...............................................................................1,51%

IPC/FIPEJaneiro ..............................................................................1,62%Fevereiro ..........................................................................1,22%Março ...............................................................................0,70%Abril ..................................................................................1,10%

IGPM/FGVJaneiro ..............................................................................0,76%Fevereiro ..........................................................................0,27%Março ...............................................................................0,98%Abril ..................................................................................1,17%

UFIRÚltimo valor................................................................ R$ 1,0641

TJLP1º de janeiro a 31 de março ..................0,4583% a.m./5,5% a.a1º de abril a 30 de junho ..........................0,5000% a.m./6% a.a

PISO SALARIAL (RS)A partir de fevereiro: R$ 1.006,88 - R$ 1.030,06 - R$ 1.053,42 - R$ 1.095,02 - R$ 1.276,00 conforme a categoria.

TAXA DE JUROS (SELIC)Janeiro ..............................................................................0,94%Fevereiro ..........................................................................0,82%Março ...............................................................................1,04%Abril ..................................................................................0,95%

UPC/Banco CentralJaneiro a março............................................................. R$ 22,55Abril a junho ................................................................. R$ 22,60

UPF/RSAno de 2015 ............................................................. R$ 15,4856

UIF-RSJaneiro .......................................................................... R$ 20,34Fevereiro ...................................................................... R$ 20,50Março ........................................................................... R$ 20,75Abril .............................................................................. R$ 21,00Maio .............................................................................. R$ 21,28

UFM/PORTO ALEGREAno de 2015 ............................................................... R$ 3,3039

Juros de mora sobre tributos federaisOs juros de mora, incidentes sobre tributos federais, cujos fatos geradores tenham ocorrido a partir de 1º de janei-

ro de 1995, devem ser calculados, no mês de MAIO de 2015, nos percentuais abaixo indicados (divulgados pela Receita Federal), conforme o mês em que se venceu o prazo legal para pagamento (1995 a 1998 em nosso site).

Ano/Mês 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

222,98 200,68 184,68 168,34 150,24 129,78 114,53 96,92 83,14 72,04 60,10 50,99 41,42 30,35 22,47 14,30 3,81

220,60 199,23 183,66 167,09 148,41 128,70 113,31 95,77 82,27 71,24 59,24 50,40 40,58 29,60 21,98 13,51 2,99

217,27 197,78 182,40 165,72 146,63 127,32 111,78 94,35 81,22 70,40 58,27 49,64 39,66 28,78 21,43 12,74 1,95

214,92 196,48 181,21 164,24 144,76 126,14 110,37 93,27 80,28 69,50 57,43 48,97 38,82 28,07 20,82 11,92 1,00

212,90 194,99 179,87 162,83 142,79 124,91 108,87 91,99 79,25 68,62 56,66 48,22 37,83 27,33 20,22 11,05

211,23 193,60 178,60 161,50 140,93 123,68 107,28 90,81 78,34 67,66 55,90 47,43 36,87 26,69 19,61 10,23

209,57 192,29 177,10 159,96 138,85 122,39 105,77 89,64 77,37 66,59 55,11 46,57 35,90 26,01 18,89 9,28

208,00 190,88 175,50 158,52 137,08 121,10 104,11 88,38 76,38 65,57 54,42 45,68 34,83 25,32 18,18 8,41

206,51 189,66 174,18 157,14 135,40 119,85 102,61 87,32 75,58 64,47 53,73 44,83 33,89 24,78 17,47 7,50

205,13 188,37 172,65 155,49 133,76 118,64 101,20 86,23 74,65 63,29 53,04 44,02 33,01 24,17 16,66 6,55

203,74 187,15 171,26 153,95 132,42 117,39 99,82 85,21 73,81 62,27 52,38 43,21 32,15 23,62 15,94 5,71

202,14 185,95 169,87 152,21 131,05 115,91 98,35 84,22 72,97 61,15 51,65 42,28 31,24 23,07 15,15 4,75

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Mensário FiscalMaio de 2015 5

Prazos para recolhimento do ICMS/RS(Principais prazos, conforme o RICMS - ver tabela completa em nosso site)

Prazos* (referentes ao mês de ocorrência do fato gerador)

Até o dia 12 do mês subseqüenteComércio

Até o dia 20 do mês subseqüente

Até o dia 21 do mês subseqüenteIndústria

Até o dia 27 do mesmo mês (saídas de 1º a 15 de cada mês)Até o dia 12 do mês subseqüente (período de 16 no úlltimo dia de cada mês)

Até o dia 20 do mesmo mês (saídas do período de 1º a 10)Até o último dia do mês (saídas de 11 a 20)Até o dia 10 do mês subseqüente (saídas de 21 ao último dia de cada mês)

Até o dia 27 do mês da quantificação (período de 1º a 20)Até o dia 10 do mês da subseqüente (período de 21 ao último dia de cada mês)

Até o dia 10 do mês da quantificação dos serviços (50%) e o saldo no dia 27

Até o dia fixado para pagamento das operações e/ou prestações do estabelecimento onde ocorreu a entrada ou do que utilizou o serviço

Até o dia 10 do segundo mês subseqüente

Até o dia 9 do mês subseqüente

Até o dia 20 do mês subseqüente

Até o dia fixado para o pagamento do débito próprio do respon-sável

Operações/ prestações

Saídas promovidas por estabelecimento comercial.Demais operações e prestações de serviços sujeitas ao pagamento do imposto e que não estejam enquadradas nos itens seguintes.

Saídas promovidas pela CONAB/PGPM e CONAB/PAA.

Saídas sujeitas ao IPI (inclusive com alíquota zero).Saídas, promovidas por produtor e as promovidas por empresa extratora de substâncias minerais.Saídas, promovidas por estabelecimento abatedor, de carne verde de caprinos e suínos, inclusive as simplesmente temperadas.Prestações de serviços de transporte.

Saídas promovidas por supermercados e minimercados no CAE 8.03.

Saídas promovidas por refinaria de petróleo.Saídas de cimento.

Fornecimento de energia elétrica, promovido pelos distribuidores.

Prestações de serviços de comunicação por empresas de teleco-municações.

Nos casos de entrada de mercadorias ou utilização de serviços, provenientes de outra unidade da Federação, e que não estejam vinculadas à operação ou prestação subseqüente.

Saídas promovidas por estabelecimentos abatedores de carne ver-de de aves

Regra geral, nos casos de substituição tributária não especificados nos demais itens.

Operações e prestações em que o substituto tributário é a CO-NAB/PGPM, ou CONAB/PAA; refinarias de petróleo.

Responsabilidade decorrente de prestações de serviços de trans-porte executadas por transportadores não estabelecidos no Esta-do.Quando referente às situações de responsabilidade decorrente de diferimento.

*Fica prorrogado para o 1º dia útil subseqüente o término do prazo de pagamento do imposto que recair em dia que não seja de expediente normal do estabelecimento arrecadador.

DESTINAÇÃO DAS VIAS DA NOTA FISCAL – Nas saídas internas, as Notas Fiscais serão emitidas, no mínimo, em três vias com a seguinte destinação: a 1ª acompanhará as mercadorias e será entregue, pelo transportador, ao destinatário; a 2ª permanecerá fixa ao bloco; a 3ª acompanhará as mercadorias e será recolhida no primeiro Posto Fiscal por onde passar o transportador, ou pela Fiscalização de Tributos Estaduais ou por unidade de apoio à Fiscalização de mercadorias, se por essas interceptado.

Nas saídas para outras unidades da Federação, as Notas Fiscais serão emitidas, no mínimo, em quatro vias que terão o seguinte destino: a 1ª acompanhará as mercadorias e será entregue, pelo transportador, ao destinatário; a 2ª permanecerá fixa ao bloco; a 3ª acompanhará as mer-cadorias para fins de controle do fisco da Unidade da Federação de destino; a 4ª acompanhará as mercadorias e será recolhida no primeiro Posto Fiscal por onde passar o transportador, ou pela Fiscalização de Tributos Estaduais ou por unidade de apoio à Fiscalização no trânsito de mercado-rias, se por essas interceptado. Se o contribuinte utilizar Notas Fiscais impressas em 3 vias, poderá usar, em substituição à 4ª via, cópia da 1ª via.

GUIA DE INFORMAÇÃO E APURAÇÃO DO ICMS – Até o dia 12 deste mês, entrega da GIA pelos contribuintes enquadrados na categoria geral, exceto os que tenham prazo especial, com informações do mês anterior.

Escrituração Fiscal Digital (EFD) - Até o dia 15 deste mês, envio dos arquivos referentes ao mês anterior.GIA-SN - Até o dia 29 deste mês envio da Guia de Informação e Apuração do ICMS - Simples Nacional, relativo ao mês anterior.

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Mensário Fiscal Maio de 20156

Í N D I C E Atos OficiaisLEGISLAÇÃO FEDERAL

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Leis

- nº 13.111, de 25.3.2015 .............................................................. 36- nº 13.112, de 30.3.2015 ............................................................... 37- nº 13.114, de 16.4.2015 ............................................................... 28

Medida Provisória- nº 673, de 31.3.2015 .................................................................... 31

Decreto- nº 8.433, de 16.4.2015 ................................................................. 68

Emenda Constitucional- nº 87, de 16.4.2015 ...................................................................... 37

Instrução Normativa DREI- nº 31, de 23.4.2015 ...................................................................... 27

MINISTÉRIO DA FAZENDA Instruções Normativas RFB

- nº 1.556, de 31.3.2015 ......................................................... 12 e 13- nº 1.557, de 31.3.2015 ......................................................... 24 e 25- nº 1.558, de 31.3.2015 ........................................................... 8 a 11- nº 1.559, de 14.4.2015 ......................................................... 30 e 31- nº 1.561, de 22.4.2015 ................................................................. 29

Atos Declaratórios Interpretativos RFB- nº 2, de 6.4.2015 .......................................................................... 27- nº 3, de 15.4.2015 ........................................................................ 17- nº 4, de 20.4.2015 ........................................................................ 22

Ato Declaratório Executivo RFB- nº 1, de 13.4.2015 ........................................................................ 19

Soluções de Consultas COSIT- nºs 383/14, 18, 23, 31 e 40/15 ................................. 13, 14, 23 e 21- nºs 56, 59, 64, 72, 77 e 79, de 2015 .................. 16, 20, 17, 11 e 15- nºs 83, 84, 85, 86, 87 e 88 ........................... 67, 44, 18, 20, 23 e 25- nºs 89, 90, 91, 93, 95 e 96 ................................. 16, 27, 26, 31 e 67- nºs 100 e 102 ....................................................................... 29 e 28

Solução de Divergência COSIT- nº 3, de 26.2.2015 ........................................................................ 17

Resolução CGSN- nº 121, de 8.4.2015 ...................................................................... 21

Recomendação CGSN- nº 5, de 8.4.2015 .......................................................................... 45

Circular CAIXA- nº 675, de 10.4.2015 .................................................................... 47

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGOPortarias Ministeriais

- nº 505, de 16.4.2015 .................................................................... 63- nº 506, de 16.4.2015 .................................................................... 44- nº 509, de 17.4.2015 .................................................................... 43- nº 510, de 17.4.2015 ............................................................ 66 e 67

Instrução Normativa SIT- nº 119, de 23.4.2015 ............................................................ 46 e 47

Resolução Normativa CNIG- nº 116, de 8.4.2015 .............................................................. 64 e 65

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL Portaria Ministerial

- nº 150, de 8.4.2015 .............................................................. 70 e 71Instrução Normativa INSS

- nº 79, de 1.4.2015 ................................................................ 60 a 63Resolução INSS

- nº 119, de 23.4.2015 ........................................................... 46 e 47MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO

Instrução Normativa INCRA- nº 82, de 27.3.2015 .............................................................. 32 a 36

LEGISLAÇÃO ESTADUAL/RSDecretos

- nº 52.306, de 27.3.2015 .............................................................. 41- nº 52.307, de 27.3.2015 ............................................................... 42- nº 52.308, de 27.3.2015 .............................................................. 39- nº 52.319, de 10.4.2015 ............................................................... 43- nº 52.330, de 20.4.2015 ............................................................... 41- nº 52.346, de 29.4.2015............................................................... 69

SECRETARIA DA FAZENDAInstruções Normativas RE

- nº 19, de 27.3.2015 ..................................................................... 40- nº 20, de 30.3.2015 ...................................................................... 40- nº 21, de 13.4.2015 ...................................................................... 39- nº 24, de 14.4.2015 ...................................................................... 41- nº 25, de 20.4.2015 ...................................................................... 38

LEGISLAÇÃO MUNICIPAL/PORTO ALEGREDecreto

- nº 19.003, de 14.4.2015 ............................................................... 38

I R - Alteradas normas gerais de tributação daspessoas físicas ..............................................................................8 a 11- Operação de permuta de imóveis ...............................................11- Modificações nas regras sobre IRPJ, CSLL,PIS/Pasep e Cofins ...................................................................12 e 13- Aplicação financeira na transmissão causa mortis ......................13- Orientações sobre imposto de renda e CSLL ............................14- Soluções de consultas da Receita Federal sobreimposto de renda .................................................................... 15 a 19- Datas da restiuição do IRPF 2015 ................................................19 SIMPLES NACIONAL - Esclarecimentos da Receita Federal sobre o regime ..20, 21 e 23- Novas disposições aplicáveis ao Simples Nacional .....................21- Declaração do MEI até o dia 29 deste mês.................................23- Redução de multas do MEI, ME e EPP a partir de 2016 ...........45 I P I - Isenção do imposto para táxi e portadores de deficiência .......29 PIS/PASEP-COFINS- Opção de apurar créditos à taxa de 1/48 ....................................22- Orientações da Receita Federal sobre as contribuições ...26 e 29 RECEITA FEDERAL - Declaração à Receita sobre terra nua ..........................................15- Regularização de contribuinte retido em malha ........................22- Restituição, compensação e ressarcimento de tributos ..24 e 25- Imunidade tributária a templo de qualquer culto .......................27- Papel destinado à impressão de livros e periódicos ..................27- Obrigações acessórias do Siscoserv ............................................28 - Regime aduaneiro especial informatizado .........................30 e 31- Atualização de dados no Cadastro Rural ........................... 32 a 36- Declarações na Receita Federal em maio ...................................76 I C M S - Modificações em dispositivos sobre o imposto .........37 a 43 e 69 TRABALHO/PREVIDÊNCIA- Novas regras do seguro-desemprego ..........................................1- Registro de empregado em ação fiscal trabalhista .....................43- Reconhecimento de receitas e diferimento da CPRB ..............44- Adicional de periculosidade a motociclistas ................................44- Novos pisos salariais em Santa Catarina ......................................45- Alterados procedimentos da Inspeção do Trabalho ..........46 e 47- Regularidade do empregador no FGTS .....................................47- Revogada Ordem de Serviço da fiscalização previdenciária .....47- Manual de Orientação do eSocial (III) ................................. 48 a 59- Seguro-desemprego a pescadores artesanais ................... 60 a 63- Alterada norma sobre Equipamento de Proteção Individual ....63- Concessão de visto para professor e estudanteestrangeiro ..............................................................................64 e 65- Condições de segurança e saúde dos motoristas..............66 e 67- Soluções de consultas sobre contribuições previdenciárias ......67- Crédito nas contas vinculadas do FGTS .....................................67- Regulamentado exercício da profissão de motorista ................68- Fatores de atualização da Previdência Social .....................70 e 71- Acréscimos legais sobre contribuições previdenciárias .............73 EMPRESARIAL - Obrigações do mês .......................................................2, 3, 5 e 75- Informes econômicos e juros sobre tributos federais..................4- Obrigatoriedade de comunicar óbitos registrados ....................28- Dispensa de licenciamento e emplacamento detratores agrícolas ..............................................................................31- Informações ao comprador de veículos automotores .............36 P. ALEGRE- Alterações na Nota Fiscal de Serviços Eletrônica .......................38- Emissão de Nota Fiscal de Serviços Eletrônica ...........................42

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Mensário FiscalMaio de 2015 7

NOTAS E NOTÍCIASSegurança e Saúde

dos MotoristasO Ministério do Trabalho e Emprego publicou a Portaria

nº 510/15 (nesta edição, páginas 66 e 67) em vigor desde a data de publicação, estabelecendo as condições de segurança, sanitárias e de conforto nos locais de espera, repouso e de descanso dos motoristas profissionais de transporte rodoviá-rio de passageiros e de cargas.

A Portaria define requisitos para instalações sanitárias, am-bientes de refeições, fornecimento de água potável, segurança no trânsito e manobra de veículos e prevenção da prática de atos ilícitos. De acordo com o texto, as instalações sanitárias devem ser localizadas a uma distância máxima de 250m do lo-cal de estacionamento do veículo; ser separadas por sexo; ter chuveiros com água fria e quente; e ter condições de higiene, conservação e organização adequadas. Já compartimentos de chuveiros devem ser individuais; possuir ralos sifonados com sistema de escoamento que impeça a comunicação das águas servidas entre os compartimentos e que escoe toda a água do piso; ter suporte para sabonete e cabide para toalha; área mínima de 1,20m²; e possuir estrado removível em material lavável e impermeável. Medidas adequadas devem ser adota-das, para garantir que o esgotamento das águas utilizadas não seja fonte de contaminação.

A portaria estabelece ainda, que ambientes para refeições podem ser de uso exclusivo ou compartilhado com o público em geral, mas deve sempre permitir acesso fácil a instalações sanitárias e fontes de água potável. Também devem ter mesa e assento, com condições adequadas de conforto, de higiene e limpeza e que a utilização dos ambientes para refeições não pode estar condicionada ao consumo de produtos comercia-lizados no local.

O local de espera, de repouso ou de descanso deve ter um plano de trânsito contendo informação sobre as dimen-sões e localização das áreas destinadas ao estacionamento de veículos, do pátio de manobra, das instalações sanitárias e ambientes para refeições e das regras de movimentação de veículos. Deve contar também com plano de segurança, com o objetivo de prevenir a prática de atos ilícitos, além de cerca-do e possuir controle de acesso com sistema de vigilância ou monitoramento eletrônico.

Nessas áreas, é vedado ingresso e permanência de crian-ças e adolescentes, salvo quando acompanhados pelos res-ponsáveis ou por eles autorizados. As áreas de trânsito, esta-cionamento e manobra de veículos devem ser pavimentadas e possuir sinalização vertical e horizontal, de acordo com o pla-no de trânsito. Ver também o Decreto nº 8.433, na página 68.

Fonte: Assessoria de Imprensa/MTE

Vigência da Medida que altera a tabela do IRPF - Prorrogada vigência da Medida Provisória nº 670/15, que altera os valores da tabela mensal do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, entre ou-tras disposições, conforme o Ato nº 16 (DOU de 4 de maio), do Presidente da Mesa do Congresso Nacional.

Não incidência do imposto de

renda – A Solução de Consulta COSIT nº 81 (DOU de 5 de maio) esclarece que não se sujeitam à incidência do Imposto sobre a Renda a indenização reparatória em decorrência de ato ilícito praticado por terceiros, em razão de danos físicos e invalidez, paga, na espécie, de uma úni-ca vez, bem como os valores recebidos para cobrir despesas médico-hospitala-res, por período “a priori” indetermina-do, necessárias ao tratamento da vítima.

Regulamentação do IPI, PIS/Pasep e Cofins sobre bebidas – Por intermédio do Decreto nº 8.442 (DOU de 30 de abril), são regulamentados dis-positivos da incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, da Con-tribuição para o PIS/Pasep e da Contri-buição para o Financiamento da Seguri-dade Social - Cofins, no mercado interno e na importação, sobre produtos dos Capítulos 21 e 22 da TIPI.

Informações sobre valor da ter-ra nua - Expedidas disposições sobre a prestação de informações sobre Valor da Terra Nua à Secretaria da Receita Federal do Brasil, segundo a Instrução Normativa RFB nº 1.562 (DOU de 30 de abril).

Fiscalização do tempo de direção

do motorista – A Resolução CON-TRAN nº 525 (DOU de 30 de abril), tra-ta sobre a fiscalização do tempo de dire-ção do motorista profissional prevista no Código de Trânsito Brasileiro - CTB, e dá outras providências.

ICMS nas saídas de suínos - Pror-rogada a redução de base de cálculo de ICMS/RS nas saídas interestaduais de suí-nos vivos, quando a alíquota aplicável à operação for 12%, de forma que a carga tributária seja equivalente a 4%, de acor-do com o Decreto nº 52.352 (DOE de 4 de maio).

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Mensário Fiscal Maio de 20158

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e XXVI do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto nos arts. 84 e 85 da Lei nº 13.043, de 13 de novembro de 2014, no art. 2º da Lei nº 13.097, de 19 de janeiro de 2015, e na Medida Provisória nº 670, de 10 de março de 2015,

RESOLVE:Art. 1º Os arts. 7º, 19, 22, 36 e o título que o

antecede, 43, 44, 52, 62, 72, 80, 86 e 87 da Instrução Normativa RFB nº 1.500, de 29 de outubro de 2014, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 7º São isentos ou não se sujeitam ao impos-to sobre a renda, os seguintes rendimentos decor-rentes de indenizações e assemelhados: ” (NR)

“Art. 19. ................................................................XVI - rendimentos recebidos no Brasil por não

residentes, exceto os ganhos a que se referem os in-cisos I, VI, VII e VIII do caput do art. 21; ” (NR)

“Art. 22. ................................................................XI - salário-educação; ” (NR)“Subseção IDos RRA Submetidos à Incidência do Impos-

to sobre a Renda com Base na Tabela Progressi-va Correspondentes a Anos-calendário Anterio-res ao do Recebimento” (NR)

“Art. 36. Os RRA, a partir de 11 de março de 2015, submetidos à incidência do imposto sobre a renda com base na tabela progressiva, quando cor-respondentes a anos-calendário anteriores ao do re-cebimento, serão tributados exclusivamente na fon-te, no mês do recebimento ou crédito, em separado dos demais rendimentos recebidos no mês.

§ 3º O disposto no caput aplica-se desde 28 de julho de 2010 aos rendimentos decorrentes:

I - de aposentadoria, pensão, transferência para a reserva remunerada ou reforma, pagos pela Previ-dência Social da União, dos estados, do Distrito Fe-deral e dos municípios; e

II - do trabalho.” (NR)“Art. 43. Os RRA que não decorram do previsto

no art. 36 estarão sujeitos:I - ..........................................................................a) da Justiça Federal, mediante precatório ou re-

quisição de pequeno valor, ao disposto no art. 25; e

Alteradas normas de tributação das pessoas físicasModificações na Instrução Normativa RFB nº 1.500/14 (texto em nosso site), que dispõe sobre nor-

mas gerais de tributação relativas ao Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas. INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 1.558, de 31 de março de 2015 (DOU de 1º de abril retificada no

DOU de 10 do mesmo mês):

b) da Justiça do Trabalho, ao disposto no art. 26; e .................................................................. ” (NR)“Art. 44. Os RRA relativos ao ano-calendário de

recebimento estarão sujeitos à regra de que trata o art. 12-B da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988.

Parágrafo único. Caso os RRA sejam pagos em cumprimento de decisão judicial:

I – da Justiça Federal, mediante precatório ou requisição de pequeno valor, aplica-se o disposto no art. 25; e

II – da Justiça do Trabalho, aplica-se o disposto no art. 26.” (NR)

“Art. 52. ................................................................V - as contribuições para as entidades de pre-

vidência complementar de natureza pública de que trata o § 15 do art. 40 da Constituição Federal, cujo ônus tenha sido do contribuinte, destinadas a custear benefícios complementares assemelhados aos da Previdência Social; e

.................................................................. ” (NR)“Art. 62. ................................................................XIV - verbas recebidas a título de auxílio-creche e

auxílio pré-escolar pelos trabalhadores até o limite de 5 (cinco) anos de idade de seus filhos (Parecer PGFN/CRJ/Nº 2.118, de 10 de novembro de 2011, aprova-do por Despacho do Ministro de Estado da Fazenda publicado no Diário Oficial da União de 15 de dezem-bro de 2011, e Ato Declaratório PGFN nº 13, de 20 de dezembro de 2011);

XV - verbas recebidas a título de reembolso-ba-bá (Ato Declaratório PGFN nº 1, de 2 de janeiro de 2014). ” (NR)

“Art. 72. ................................................................§ 1º As deduções a que se referem os incisos IV

e V do caput do art. 52 ficam limitadas a 12% (doze por cento) do total de rendimentos computados na determinação da base de cálculo do imposto devido na declaração de rendimentos, observado o disposto no art. 87. ” (NR)

“Art. 80. ................................................................VI - a contribuição patronal paga à Previdência

Social pelo empregador doméstico incidente sobre o valor da remuneração do empregado, até o exercício de 2019, ano-calendário de 2018;

§ 4º A dedução de que trata o inciso VI do caput está limitada ao valor do imposto apurado na DAA,

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Mensário FiscalMaio de 2015 9

deduzidos os valores de que tratam os incisos I a V, VII e VIII do caput.” (NR)

“Art. 86. ................................................................III - para as entidades de previdência complemen-

tar de natureza pública de que trata o § 15 do art. 40 da Constituição Federal, cujo ônus tenha sido do con-tribuinte, destinadas a custear benefícios complemen-tares assemelhados aos da Previdência Social.” (NR)

“Art. 87. As contribuições de que tratam os in-cisos II e III do caput do art. 86 ficam condicionadas ao recolhimento, também, de contribuições para o regime geral de previdência social ou, quando for o caso, para o regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargo efetivo da União, dos estados, do Distrito Federal ou dos municípios, observada a contribuição mínima, e limitadas a 12% (doze por cento) do total dos rendimentos computa-dos na determinação da base de cálculo do imposto devido na DAA.

§ 1º Excetuam-se da condição de que trata o caput os beneficiários de aposentadoria ou pensão concedidas por regime próprio de previdência ou pelo regime geral de previdência social, mantido, en-tretanto, o limite de 12% (doze por cento) do total dos rendimentos computados na determinação da base de cálculo do imposto devido na DAA.

§ 2º A dedução a que se refere o inciso III do art. 86, desde que limitada à alíquota de contribuição do ente público patrocinador, não se sujeita ao limite previsto no caput.

§ 3º Os valores de contribuição excedentes ao disposto no § 2º poderão ser deduzidos desde que seja observado o limite conjunto de dedução previsto no caput.” (NR)

Art. 2º O Anexo I da Instrução Normativa RFB nº 1.500, de 2014, passa a vigorar com a seguinte redação:

“ Ano-calendário Valores isentos mensais (em R$) 2010 até 1.499,15 2011, até o mês de março até 1.499,15 2011, a partir do mês de abril até 1.566,61 2012 até 1.637,11 2013 até 1.710,78 2014 até 1.787,77 2015, até o mês de março até 1.787,77 A partir do mês de abril do ano-calendário de 2015 até 1.903,98

” (NR)Art. 3º O item V do Anexo II da Instrução Nor-

mativa RFB nº 1.500, de 2014, passa a vigorar com a

seguinte redação:“V - para o ano-calendário de 2014:” (NR)Art. 4º O Anexo II da Instrução Normativa RFB

nº 1.500, de 2014, passa a vigorar acrescido dos itens VI e VII:

“VI - para o ano-calendário de 2015, até o mês de março:

Base de Alíquota Parcela a deduzir Cálculo (R$) (%) do IR (em R$)

Até 1.787,77 - -De 1.787,78até 2.679,29 7,5 134,08De 2.679,30até 3.572,43 15 335,03De 3.572,44até 4.463,81 22,5 602,96Acima de 4.463,81 27,5 826,15

VII - a partir do mês de abril do ano-calendário de 2015:

Base de Alíquota Parcela a deduzir Cálculo (R$) (%) do IR (em R$)

Até 1.903,98 - -De 1.903,99até 2.826,65 7,5 142,80De 2.826,66até 3.751,05 15 354,80De 3.751,06até 4.664,68 22,5 636,13Acima de 4.664,68 27,5 869,36

Art. 5º O item II do Anexo III da Instrução Nor-mativa RFB nº 1.500, de 2014, passa a vigorar com a seguinte redação:

“II - para o ano-calendário de 2014:” (NR)Art. 6º O Anexo III da Instrução Normativa RFB

nº 1.500, de 2014, passa a vigorar acrescido dos itens III e IV:

“III - para o ano-calendário de 2015, até o mês de março:

Valor do PLR Alíquota Parcela a deduzir anual (em R$) do imposto (R$)

De 0,00 a 6.270,00 0,0% -De 6.270,01a 9.405,00 7,5% 470,25De 9.405,01a 12.540,00 15% 1.175,63De 12.540,01a 15.675,00 22,5% 2.116,13Acima de 15.675,00 27,5% 2.899,88

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Mensário Fiscal Maio de 201510

IV - a partir do mês de abril do ano-calendário de 2015:

Valor do PLR Alíquota Parcela a deduzir anual (R$) do imposto (R$)

De 0,00 a 6.677,55 0,0% -De 6.677,56a 9.922,28 7,5% 500,82De 9.922,29a 13.167,00 15% 1.244,99De 13.167,01a 16.380,38 22,5% 2.232,51Acima de 16.380,38 27,5% 3.051,53

”Art. 7º O item IV do Anexo IV da Instrução Nor-mativa RFB nº 1.500, de 2014, passa a vigorar com a seguinte redação:

“IV - para o ano-calendário de 2014:

Base de Cálculo Alíquota Parcela a deduzir em R$ (%) do imposto (R$)

Até (1.787,77 x NM) - -Acima de(1.787,77 x NM) até(2.679,29 x NM) 7,5 134,08275 x NMAcima de(2.679,29 x NM) até(3.572,43 x NM) 15 335,02950 x NMAcima de(3.572,43 x NM) até(4.463,81 x NM) 22,5 602,96175 x NMAcima de(4.463,81 x NM) 27,5 826,15225 x NM

”(NR)Art. 8º O Anexo IV da Instrução Normativa RFB nº

1.500, de 2014, passa a vigorar acrescido dos itens V e VI:“V - para o ano-calendário de 2015, até o mês de

março:

Base de Cálculo Alíquota Parcela a deduzir em R$ (%) do imposto (R$)

Até (1.787,77 x NM) - -Acima de(1.787,77 x NM)até (2.679,29 x NM) 7,5 134,08275 x NMAcima de(2.679,29 x NM)até (3.572,43 x NM) 15 335,02950 x NMAcima de(3.572,43 x NM)até (4.463,81 x NM) 22,5 602,96175 x NMAcima de(4.463,81 x NM) 27,5 826,15225 x NM

VI - a partir do mês de abril do ano-calendário de 2015:

Base de Cálculo Alíquota Parcela a deduzir em R$ (%) do imposto (R$)

Até (1.903,98 x NM) - -Acima de(1.903,98 x NM)até (2.826,65 x NM) 7,5 142,79850 x NMAcima de(2.826,65 x NM)até (3.751,05 x NM) 15 354,79725 x NMAcima de(3.751,05 x NM)até (4.664,68 x NM) 22,5 636,12600 x NMAcima de(4.664,68 x NM) 27,5 869,36000 x NM

Legenda: NM = Número de meses a que se re-fere o pagamento acumulado

Art. 9º O Anexo VI da Instrução Normativa RFB nº 1.500, de 2014, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Mensal:

Ano-calendário Quantia por dependente (em R$)

2010 150,69 2011 157,47 2012 164,56 2013 171,97 2014 179,71 2015, até o mês de março 179,71

A partir do mês de abril de 2015 189,59

Anual:

Ano-calendário Quantia por dependente (em R$)

2010 1.808,28 2011 1.889,64 2012 1.974,72 2013 2.063,64 2014 2.156,52

A partir de 2015 2.275,08

”(NR)Art. 10. O item IV do Anexo VII da Instrução Norma-

tiva RFB nº 1.500, de 2014, passa a vigorar com a seguinte redação:

“IV - para o exercício de 2015, ano-calendário de 2014: .................................................................. ” (NR)Art. 11. O Anexo VII da Instrução Normativa RFB

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Mensário FiscalMaio de 2015 11

nº 1.500, de 2014, passa a vigorar acrescido do item V:“V - a partir do exercício 2016, ano-calendário de 2015:

Base de Cálculo Alíquota Parcela a deduzir (R$) (%) do IR (R$)

Até 22.499,13 - -De 22.499,14até 33.477,72 7,5 1.687,43De 33.477,73até 44.476,74 15 4.198,26De 44.476,75até 55.373,55 22,5 7.534,02Acima de 55.373,55 27,5 10.302,70

”Art. 12. O Anexo VIII da Instrução Normativa RFB nº 1.500, de 2014, passa a vigorar com a seguinte redação:

Ano-calendário Quantia (em R$) 2010 2.830,84 2011 2.958,23 2012 3.091,35 2013 3.230,46 2014 3.375,83 A partir de 2015 3.561,50

”(NR)Art. 13. O Anexo IX da Instrução Normativa RFB

nº 1.500, de 2014, passa a vigorar com a seguinte re-dação:

Ano-calendário Quantia (em R$) 2010 13.317,09 2011 13.916,36 2012 14.542,60 2013 15.197,02 2014 15.880,89 A partir de 2015 16.754,34

”(NR)Art. 14. Esta Instrução Normativa entra em

vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

Art. 15. Fica revogado o § 3º do art. 11 da Instrução Normativa SRF nº 83, de 11 de outubro de 2001.

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PES-SOA JURÍDICA – IRPJ

EMENTA: LUCRO PRESUMIDO. ATIVIDADE IMO-BILIÁRIA PERMUTA. RECEITA BRUTA. VALOR DOS BENS.

Na operação de permuta de imóveis sem recebimen-to de torna, realizada por pessoa jurídica tributada pelo IRPJ com base no lucro presumido, dedicada à atividade imobiliária, constitui receita bruta o valor do imóvel re-cebido em permuta, seja unidade pronta ou a construir, conforme discriminado no instrumento representativo da operação de permuta de imóveis.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto nº 3.000, de 1999, artigos 224, 518 e 519; Lei nº 9.430, de 1996, artigo 25; Lei nº 9.249, de 1995, artigo 15; Parecer Normativo nº 9, de 4 de setembro de 2014.

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO – CSLL

EMENTA: LUCRO PRESUMIDO. ATIVIDADE IMO-BILIÁRIA PERMUTA. RECEITA BRUTA. VALOR DOS BENS.

Na operação de permuta de imóveis sem recebi-

Operação de permuta de imóveisNa operação de permuta de imóveis sem recebimento de torna, realizada por pessoa jurídica tribu-

tada pelo IRPJ e CSLL com base no lucro presumido, dedicada à atividade imobiliária, constitui receita bruta o valor do imóvel recebido em permuta, seja unidade pronta ou a construir, conforme discrimina-do no instrumento representativo da operação.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 77, de 27 de março de 2015 (DOU de 27 de abril):

mento de torna, realizada por pessoa jurídica tributada pela CSLL com base no lucro presumido, dedicada à ati-vidade imobiliária, constitui receita bruta o valor do imóvel recebido em permuta, seja unidade pronta ou a construir, conforme discriminado no instrumento representativo da operação de permuta de imóveis.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei 8.981, de 1995, artigo 57; Decreto nº 3.000, de 1999, artigos 224, 518 e 519; Lei nº 9.430, de 1996, artigo 25; Lei nº 9.249, de 1995, artigos 15 e 20; Parecer Normativo nº 9, de 4 de setembro de 2014.

ASSUNTO: PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL EMENTA: PROCESSO DE CONSULTA. INEFICÁ-

CIA PARCIAL. É ineficaz a consulta formulada na parte em que não identifique o dispositivo da legislação tributária sobre cuja aplicação haja dúvida; em relação aos questiona-mentos sobre fato definido ou declarado em disposição li-teral da lei; quando não descrever, completa e exatamente, a hipótese a que se referir, ou não contiver os elementos necessários à sua solução e quando objetivar a prestação de assessoria jurídica ou contábil-fiscal pela RFB.

DISPOSITIVOS LEGAIS: IN RFB nº 1.396, de 2013, artigo 18 incisos II, IX, XI e XIV.

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Mensário Fiscal Maio de 201512

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, resolve:

Art. 1º Os arts. 2º, 4º, 5º, 65, 110, 112, 121, 122, 131, 143, 159, 181 e 186 da Instrução Normativa RFB nº 1.515, de 24 de novembro de 2014, passam a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 2º ..... ...........................................................§ 2º-A A alíquota do Imposto sobre a Renda da

Pessoa Jurídica (IRPJ) é de 15% (quinze por cento)"(NR) ....................................................................."Art. 4º ..... ...........................................................§ 2º .......................................................................II - ........................................................................a) na prestação de serviços hospitalares e de

auxílio diagnóstico e terapia, fisioterapia e terapia ocupacional, fonoaudiologia, patologia clínica, image-nologia, radiologia, anatomia patológica e citopatolo-gia, medicina nuclear e análises e patologias clínicas, exames por métodos gráficos, procedimentos endos-cópicos, radioterapia, quimioterapia, diálise e oxige-noterapia hiperbárica, desde que a prestadora desses serviços seja organizada sob a forma de sociedade empresária e atenda às normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

IV - ..... ..................................................................g) coleta e transporte de resíduos até aterros sa-

nitários ou local de descarte;h) prestação de qualquer outra espécie de servi-

ço não mencionada neste parágrafo. ............................................................................. § 9º-A Para fins de aplicação do disposto na alínea

"a" do inciso II do § 2º, entende-se como atendimen-to às normas da Anvisa, entre outras, a prestação de serviços em ambientes desenvolvidos de acordo com o item 3 - Dimensionamento, Quantificação e Instala-ções Prediais dos Ambientes da Parte.

II - Programação Físico-Funcional dos Estabelecimen-tos Assistenciais de Saúde da Resolução RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002, cuja comprovação deve ser feita me-diante alvará da vigilância sanitária estadual ou municipal.

Modificações nas regras sobre IRPJ, CSLL,PIS/Pasep e Cofins

Novas disposições na Instrução Normativa RFB nº 1.515/14, sobre a determinação e o pagamento do imposto sobre a renda e da contribuição social sobre o lucro líquido das pessoas jurídicas, disciplina o tratamento tributário da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins no que se refere às alterações introduzidas pela Lei nº 12.973/14, e outras providências.

INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 1.556, de 31 de março de 2015 (DOU de 1º de abril, republicada no DOU Edição Extra de igual data):

§ 10. O disposto na alínea "a" do inciso II do § 2º não se aplica, inclusive:

I - à pessoa jurídica organizada sob a forma de sociedade simples;

II - aos serviços prestados com utilização de am-biente de terceiro; e

III - à pessoa jurídica prestadora de serviço médico ambulatorial com recursos para realização de exames complementares e serviços médicos prestados em resi-dência, sejam eles coletivos ou particulares (home care).

.............................................................................§ 21. A receita bruta auferida pela pessoa jurídica

decorrente da prestação de serviços em geral, como limpeza e locação de mão de obra, ainda que sejam fornecidos os materiais, está sujeita à aplicação do percentual de 32% (trinta e dois por cento)." (NR)

"Art. 5º ..... ...........................................................§ 12. O ganho de capital auferido na venda de

bens do ativo não circulante imobilizado, investimen-tos e intangíveis para recebimento do preço, no todo ou em parte, após o término do ano-calendário se-guinte ao da contratação deverá integrar a base de cálculo do imposto sobre a renda mensal, podendo ser computado na proporção da parcela do preço re-cebida em cada mês." (NR)

"Art. 65. ..... ..........................................................§ 6º Se o contribuinte deixar de deduzir a depre-

ciação de um bem depreciável do ativo imobilizado em determinado período de apuração, não poderá fazê-lo acumuladamente fora do período em que ocorreu a utilização desse bem, tampouco os valores não deduzidos poderão ser recuperados posterior-mente através da utilização de taxas superiores às máximas permitidas." (NR)

"Art. 110. Os reflexos tributários decorrentes de obrigações contratuais em operação de combinação de negócios, subordinadas a evento futuro e incerto, inclusive nas operações que envolvam contrapresta-ções contingentes, devem ser reconhecidos na apura-ção do lucro real nos termos dos incisos I e II do art. 117 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966: " (NR)

"Art. 112. ..............................................................§ 6º O disposto neste artigo não se aplica às sub-

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Mensário FiscalMaio de 2015 13

venções concedidas por pessoas jurídicas de direito privado, que constituem receita da pessoa jurídica beneficiária.

§ 7º Não poderá ser excluído da apuração do lu-cro real a subvenção recebida do Poder Público, em função de benefício fiscal, quando os recursos pude-rem ser livremente movimentados pelo beneficiário, isto é, quando não houver obrigatoriedade de aplica-ção da totalidade dos recursos na aquisição de bens ou direitos necessários à implantação ou expansão de empreendimento econômico, inexistindo sincronia e vinculação entre a percepção da vantagem e a aplica-ção dos recursos." (NR)

"Art. 121. ..............................................................§ 4º Não poderão optar pelo regime de tributa-

ção com base no lucro presumido as pessoas jurídicas resultantes de evento de incorporação ou fusão en-quadradas nas disposições contidas no art. 22, ainda que qualquer incorporada ou fusionada fizesse jus ao referido regime antes da ocorrência do evento, não se lhes aplicando o disposto no art. 4º da Lei nº 9.964, de 10 de abril de 2000.

§ 5º O disposto no § 4º não se aplica no caso em que a incorporadora estivesse submetida ao Progra-ma de Recuperação Fiscal (Refis) antes do evento de incorporação." (NR)

"Art. 122. .............................................................§ 7º As pessoas jurídicas exclusivamente presta-

doras de serviços em geral, mencionados nas alíneas "b", "c", "d", "f", "g" e "h" do inciso IV do § 2º do art. 4º, cuja receita bruta anual seja de até R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), poderão utilizar, na determi-nação da parcela da base de cálculo do imposto sobre a renda de que trata o inciso I do caput, o percentual de 16% (dezesseis por cento)." (NR)

"Art. 131. .............................................................§ 1º ......................................................................

IV - .......................................................................g) coleta e transporte de resíduos até aterros sa-

nitários ou local de descarte;h) prestação de qualquer outra espécie de servi-

ço não mencionada neste parágrafo." (NR)"Art. 143. ..............................................................§ 2º As pessoas jurídicas de que trata este artigo

deverão apresentar a ECF correspondente ao perío-do transcorrido durante o ano-calendário, conforme regras estabelecidas na Instrução Normativa RFB nº 1.422, de 19 de dezembro de 2013." (NR)

"Art. 159. A modificação ou a adoção de métodos e critérios contábeis pelo Banco Central do Brasil não terá implicação na apuração dos tributos federais até que lei tributária regule a matéria, observado o dis-posto no art. 152." (NR)

"Art. 181. .............................................................§ 3º Os saldos que devam ser escriturados na

Parte B do Lalur da ECF de que trata a Instrução Normativa RFB nº 1.422, de 2013, devem seguir as seguintes orientações:

I - Créditos: Valores que constituirão adições ao lucro líquido de exercícios futuros, para determina-ção do lucro real respectivo e para baixa dos saldos devedores;

II - Débitos: Valores que constituirão exclusões nos exercícios subsequentes e para baixa dos saldos credores." (NR)

"Art. 186. Ficam aprovados os Anexos I a IV desta Instrução Normativa, disponíveis no sítio da RFB na Internet, no endereço <http://idg.receita.fazenda.gov.br>." (NR)

Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

Art. 3º Ficam revogados o inciso I do § 2º do art. 128 e os §§ 3º e 4º do art. 143 da Instrução Normati-va RFB nº 1.515, de 24 de novembro de 2014.

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA RETIDO NA FONTE – IRRF

EMENTA: APLICAÇÃO FINANCEIRA DE RENDA FIXA. TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS. INCIDÊNCIA.

Aberta a sucessão hereditária, que transmite, des-de logo, a herança aos herdeiros, o atendimento ao formal de partilha impõe o resgate ou liquidação da

Aplicação financeira na transmissão causa mortisO atendimento ao formal de partilha que impõe o resgate ou liquidação da aplicação financeira de

renda fixa em nome do titular da aplicação, veda a transferência meramente escritural da titularidade aos herdeiros, para fins de incidência do imposto de renda retido na fonte.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 383, de 26 de dezembro de 2014 (DOU de 13 de abril de 2015):

aplicação financeira de renda fixa em nome do titular da aplicação, sendo vedada a transferência meramen-te escritural da titularidade aos herdeiros, para fins de incidência do IRRF.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto nº 3.000, de 1999, art. 119; Lei nº 8.981, de 1995, art. 65; IN SRF nº 1.022, de 2010, arts. 8º, 9º e 37; ADI RFB nº 13, de 2007.

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Mensário Fiscal Maio de 201514

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 23, de 25 de fevereiro de 2015:

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO – CSLL

EMENTA: LUCRO REAL. CUSTO. ESTOQUE. PERDA. MEDICAMENTOS E INSUMOS CONTROLA-DOS. LAUDO OU CERTIFICADO DE AUTORIDADE SANITÁRIA. DEDUTIBILIDADE.

Para fins de apuração da CSLL, com base no lucro real, a perda de estoque de medicamentos e insumos farmacêuticos controlados, por expiração do prazo de validade ou inadequação às especificações requeridas, poderá integrar o custo de produção dos bens vendidos, desde que comprovada: (i) por documentação expedida pela autoridade sanitária, que especifique e identifique as quantidades a serem inutilizadas, bem como as razões dessa providência; e (ii) por documentação hábil e idônea que ateste a efetiva inutilização/incineração dos medica-mentos e insumos controlados, de acordo com as exigên-cias das legislações sanitária e ambiental.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto nº 3000, de 1999 (RIR/99), arts. 219, 247, § 1º, 290 e 291, inc. II, alínea “a”; Lei nº 6.404, de 1976, art. 187, incs. II e VII; Lei nº 7.689, de 1988, art. 6º; Lei nº 8.981, de 1995, art. 57; Lei nº 9.430, de 1996, art. 28; Instrução Normativa SRF nº 390, de 2004, art. 3º; e Portaria SVS/MS nº 344, de 1998.

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PES-SOA JURÍDICA – IRPJ

EMENTA: LUCRO REAL. CUSTO. ESTOQUE. PERDA. MEDICAMENTOS E INSUMOS CONTROLA-DOS. LAUDO OU CERTIFICADO DE AUTORIDADE SANITÁRIA. DEDUTIBILIDADE.

Para fins de apuração do IRPJ, com base no lucro real, a perda de estoque de medicamentos e insumos farmacêuticos controlados, por expiração do prazo de validade ou inadequação às especificações requeridas, poderá integrar o custo de produção dos bens vendidos, desde que comprovada: (i) por documentação expedida pela autoridade sanitária, que especifique e identifique as quantidades a serem inutilizadas, bem como as razões dessa providência; e (ii) por documentação hábil e idônea que ateste a efetiva inutilização/incineração dos medica-mentos e insumos controlados, de acordo com as exigên-cias das legislações sanitária e ambiental.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto nº 3000, de 1999 (RIR/99), arts. 219, 247, § 1º, 290 e 291, inc. II, alínea “a”; Lei nº 6.404, de 1976, art. 187, incs. II e VII; e Portaria SVS/MS nº 344, de 1998.

Orientações sobre imposto de renda e CSLLEsclarecimentos da Coordenação-Geral de Tributação da Secretaria da Receita Federal, publicados

no DOU de 8 de abril, sobre dispositivos legais aplicáveis ao imposto de renda das pessoas jurídicas e contribuição social sobre o lucro líquido.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 18, de 25 de fevereiro de 2015:

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PES-SOA JURÍDICA – IRPJ

EMENTA: INCENTIVOS FISCAIS. ATIVIDADES DE PESQUISA TECNOLÓGICA E DESENVOLVI-MENTO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. REGU-LARIDADE FISCAL. ANO-CALENDÁRIO. AUSÊNCIA DE CERTIDÃO VÁLIDA. IRREGULARIDADE FISCAL. FRUIÇÃO PROPORCIONAL. IMPOSSIBILIDADE.

Por falta de previsão legal, descabe a fruição pro-porcional dos incentivos fiscais à pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica, na hipótese de o beneficiário, por motivo de irregularidade de sua situação fiscal quanto aos tributos federais e créditos inscritos em Dívida Ativa da União, não possuir certidão válida para acobertar um dado ano-calendário.

INCENTIVOS FISCAIS. ATIVIDADES DE PES-QUISA TECNOLÓGICA E DESENVOLVIMENTO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. PROJETOS INVIÁ-VEIS. DISPÊNDIOS. APROVEITAMENTO.

É admitido o gozo dos incentivos fiscais em relação aos dispêndios em projetos de inovação tecnológica que se tornem inviáveis, desde que obedecidas as demais condições para a sua fruição.

INCENTIVOS FISCAIS. ATIVIDADES DE PES-QUISA TECNOLÓGICA E DESENVOLVIMENTO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. CONTROLE CON-TÁBIL.

Para fins do controle contábil, a pessoa jurídica deverá elaborar projeto de pesquisa tecnológica e de-senvolvimento de inovação tecnológica, com controle analítico dos custos e despesas integrantes para cada projeto incentivado.

INCENTIVOS FISCAIS. ATIVIDADES DE PES-QUISA TECNOLÓGICA E DESENVOLVIMENTO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. ENTIDADES PRIVA-DAS EXECUTORAS DE PESQUISA. FRUIÇÃO. RE-GULAMENTO.

Os incentivos fiscais relativamente aos dispêndios com entidades científicas e tecnológicas privadas, sem fins lucrativos, com base no art. 19-A da Lei nº 11.196, de 2005, somente podem ser usufruídos após a regula-mentação pelo Poder Executivo.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 11.196, de 2005, arts. 17, 19, 19-A e 23; Decreto nº 5.798, de 2006, arts. 3º, 8º e 12; e Instrução Normativa RFB nº 1.187, de 2011, arts. 3º, 4º, 5º, 12, § 5º, 18 e 19.

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Mensário FiscalMaio de 2015 15

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PES-SOA FÍSICA – IRPF

EMENTA: RESIDENTE NO EXTERIOR. BENEFÍCIO OU RESGATE DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR E DE FUNDO DE APOSENTADORIA PROGRAMADA INDIVIDUAL (FAPI). INCIDÊNCIA - ALÍQUOTA - RE-GIME DE TRIBUTAÇÃO. OPÇÃO PELA TRIBUTAÇÃO SEGUNDO ALÍQUOTAS REGRESSIVAS - IMPOSSIBILI-DADE. CONTRIBUINTE COM MAIS DE 65 ANOS DE IDADE.

Sujeita-se à tributação exclusiva na fonte, à alíquota de 25%, a totalidade dos valores pagos a residentes no exterior a título de benefício ou resgate de previdência complemen-tar e de Fundo de Aposentadoria Programada Individual (Fapi). Assim, não se aplica a tabela regressiva de que trata a Lei nº 11.053, de 29 de dezembro de 2004, visto que existe

Benefício ou resgate de previdênciacomplementar e Fapi

Sujeita-se à tributação exclusiva na fonte em relação ao IRPF, à alíquota de 25%, a totalidade dos valores pagos a residentes no exterior a título de benefício ou resgate de previdência complementar e de Fundo de Aposentadoria Programada Individual (Fapi).

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 79, de 24 de março de 2015 (DOU de 20 de abril):

regra de tributação própria para residentes e domiciliados no exterior.

Pelo mesmo motivo, não se aplica a tabela progressiva prevista no art. 682 do Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 - Regulamento do Imposto sobre a Renda (RIR/1999).

Também não se aplica a dedução prevista no inciso XV do art. 6º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, por prever que apenas pessoas físicas residentes e domiciliadas no Brasil possam usufruir do benefício.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 - Regulamento do Imposto sobre a Renda (RIR/1999), art. 682, inciso II; Instrução Normativa SRF nº 208, de 27 de setembro de 2002; Lei nº 11.053, de 29 de dezembro de 2004, art. 1º; Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, art. 6º, inciso XV; e Manual do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Mafon) 2014.

O Secretário da Receita Federal expediu a Instrução Normativa nº 1.562/15 (DOU de 30 de abril), disciplinando as informações sobre Valor da Terra Nua - VTN, para fins de apuração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural, que deverão ser fornecidas àquele órgão.

Para os efeitos desta Instrução Normativa, considera-se:I – terra nua: o imóvel por natureza ou acessão natural,

compreendendo o solo com sua superfície e a respectiva mata, floresta e pastagem nativa ou qualquer outra forma de vegetação natural;

II – levantamento(s): conjunto de atividades de coleta, seleção e processamento de dados realizados segundo pa-drões técnicos e científicos compatíveis com a metodologia adotada pelo órgão ou profissional responsável pelo traba-lho.

III – aptidão agrícola: classificação que busca refletir as potencialidades e restrições para o uso da terra e as possibi-lidades de redução dessas limitações em razão de manejo e melhoramento técnico, de forma a garantir a melhor produ-tividade e a conservação dos recursos agroecológicos;

IV – uso: utilização efetiva da terra, que pode estar ou não de acordo com a aptidão agrícola, sendo que, estando em desacordo, a utilização compromete a produtividade po-tencial ou a conservação dos recursos agroecológicos;

V – transações: negociações onerosas de bem no mer-cado imobiliário, como, por exemplo, compra e venda ou permuta;

VI – ofertas: colocação de bens para venda ou outra ne-gociação onerosa no mercado imobiliário;

VII – opiniões: informações de especialistas, intervenien-

Informações à Receita Federal sobre terra nuates, agentes financeiros, técnicos, tabeliães, registradores, autoridades públicas, corretores imobiliários ou quaisquer pessoas que transacionem no mercado imobiliário.

As informações deverão ser fornecidas pelos municípios e Distrito Federal, anualmente, até o último dia útil de julho de cada ano e devem refletir o preço de mercado da terra nua, apurado em 1º de janeiro do ano a que se referem.

Excepcionalmente, as informações referentes ao ano de 2014 que ainda não tenham sido informadas à RFB deverão ser prestadas até o último dia útil de julho de 2015.

No caso do Distrito Federal ou município que tenha op-tado por exercer as atividades de fiscalização e arrecadação do ITR, conforme a Constituição Federal, a não apresenta-ção das informações no prazo descrito poderá resultar na denúncia do convênio celebrado.

É facultada aos municípios a utilização de levantamen-tos de VTN realizados pelas Secretarias de Agricultura das Unidades Federadas, Empresas de Assistência Técnica e Ex-tensão Rural do Distrito Federal e dos Estados - EMATER e pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA.

As informações serão fornecidas por meio de ofício ao delegado da Receita Federal da Unidade Administrativa com jurisdição na área do município ou DF, conforme modelo a ser publicado por ato do Coordenador-Geral de Fiscaliza-ção.

As informações sobre VTN fornecidas à RFB deverão ser publicadas no endereço eletrônico da administração mu-nicipal ou distrital na internet ou, na sua ausência, em depen-dência da Unidade Administrativa, franqueada ao público.

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Mensário Fiscal Maio de 201516

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA – IRPJ

SOLUÇÃO DE CONSULTA VINCULADA À SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 52, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2013.

EMENTA: ADMINISTRADOR EMPREGADO. FÉRIAS E DÉCIMO-TERCEIRO SALÁRIO. DESPE-SAS DEDUTÍVEIS.

A pessoa jurídica poderá deduzir, como custo ou despesa operacional, em cada período de apu-ração, importância destinada a constituir provisão para pagamento de remuneração correspondente a férias e décimo-terceiro salário, acrescida dos respectivos encargos sociais cujo ônus caiba à pes-soa jurídica, de diretores e administradores, desde que estes sejam caracterizados como empregados, ou seja, estejam vinculados à pessoa jurídica por intermédio de um contrato de trabalho regido pela CLT.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto nº 3.000, de 1999, arts. 337 e 338.

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO – CSLL

SOLUÇÃO DE CONSULTA VINCULADA À SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 52, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2013.

EMENTA: ADMINISTRADOR EMPREGADO. FÉRIAS E DÉCIMO-TERCEIRO SALÁRIO. DESPE-SAS DEDUTÍVEIS.

A pessoa jurídica poderá deduzir, como custo ou despesa operacional, em cada período de apuração, importância destinada a constituir provisão para pa-gamento de remuneração correspondente a férias

Férias, 13º salário e participação nos lucros a administrador empregado

Análise da Coordenação-Geral de Tributação da Secretaria da Receita Federal sobre despesas dedu-tíveis para o IRPJ e CSLL, referentes a férias e 13º salário para administrador empregado.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 89, de 24 de março de 2015 (DOU de 1º de abril):

e décimo-terceiro salário, acrescida dos respectivos encargos sociais cujo ônus caiba à pessoa jurídica, de diretores e administradores, desde que estes sejam caracterizados como empregados, ou seja, estejam vinculados à pessoa jurídica por intermédio de um contrato de trabalho regido pela CLT.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto nº 3.000, de 1999, arts. 337 e 338; Lei nº 8.981, de 1998, art. 57.

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA – IRPJ

EMENTA: ADMINISTRADOR EMPREGADO. PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS. DESPESA INDE-DUTÍVEL.

Devem ser adicionados ao lucro líquido do perío-do de apuração, para fins de determinação do lucro real, as participações nos lucros da pessoa jurídica atri-buídas a seus administradores, inclusive àqueles que tenham vínculo de emprego com a pessoa jurídica.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto nº 3.000, de 1999, art. 463.

ASSUNTO:CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO - CSLL

EMENTA: ADMINISTRADOR EMPREGADO. PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS. DESPESA INDE-DUTÍVEL.

Devem ser adicionados ao lucro líquido do pe-ríodo de apuração, para fins de determinação da base de cálculo da contribuição, as participações nos lucros da pessoa jurídica atribuídas a seus adminis-tradores, inclusive àqueles que tenham vínculo de emprego com a pessoa jurídica.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto nº 3.000, de 1999, art. 463; Lei nº 8.981, de 1998, art. 57.

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA – IRPJ

EMENTA: COMÉRCIO DE AERONAVES USA-DAS. OPERAÇÃO DE CONSIGNAÇÃO. EQUIPA-RAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE.

As operações de venda de aeronaves usadas, ad-

Operações de venda de aeronaves usadas As operações de venda de aeronaves usadas, adquiridas para revenda, não poderão ser equiparadas,

para efeitos tributários, a operações de consignação.SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 56, de 27 de fevereiro de 2015 (DOU de 13 de abril):

quiridas para revenda, não poderão ser equiparadas, para efeitos tributários, a operações de consignação.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 9.716, de 1998, art. 5º; IN SRF nº 152, de 1998; IN SRF nº 247, de 2002, art. 10; Lei nº 9.503, de 1997, Anexo I; Lei nº 7.565, de 1986, art. 106.

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Mensário FiscalMaio de 2015 17

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda da Pessoa Física – IRPF

EMENTA: RESTITUIÇÃO. PREVIDÊNCIA PRI-VADA. CONTRIBUIÇÕES DE 1989 A 1995. REGI-ME REGRESSIVO DE TRIBUTAÇÃO.

A restituição do imposto de renda retido indevida-mente pela fonte pagadora sobre a complementação de aposentadoria recebida de entidade de previdência pri-vada relativa às contribuições efetuadas exclusivamente

Restituição do IRPF sobre previdência privada A restituição do imposto de renda retido indevidamente pela fonte pagadora sobre a complementa-

ção de aposentadoria recebida de entidade de previdência privada, relativa às contribuições efetuadas exclusivamente pelo beneficiário no período de 1º de janeiro de 1989 a 31 de dezembro de 1995, deverá ser pleiteada por meio de apresentação do formulário Pedido de Restituição ou Ressarcimento.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 72, de 11 de março de 2015 (DOU de 7 de abril):

pelo beneficiário no período de 1º de janeiro de 1989 a 31 de dezembro de 1995, deverá ser pleiteada por meio de apresentação do formulário Pedido de Restitui-ção ou Ressarcimento, constante do Anexo I da Instru-ção Normativa RFB nº 1.300, de 2012, a ser protocola-do na unidade do domicílio tributário do sujeito passivo.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Instrução Normativa RFB nº 1.343, de 2013, art. 3º, § 8º; Instrução Nor-mativa RFB nº 1.495, de 2014, art. 1º.

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto na Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, art. 111, II; na Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, arts. 3º, caput e §§ 1º e 4º, e 6º, I; na Lei nº 8.460, de 17 de setembro de 1992, art. 22, §§ 1º e 3º, “b”; na Instrução Normativa RFB nº 1.500, de 29 de outubro de 2014, art. 5º, I e II; e na Instrução Nor-mativa RFB nº 1.396, de 16 de setembro de 2013, art. 21, § 3º, bem como o que consta no e-Processo

Alimentação fornecida pelo empregadorDisposição sobre a isenção do rendimento referente à alimentação fornecida gratuitamente pelo

empregador aos empregados. ATO DECLARATÓRIO INTERPRETATIVO nº 3, de 15 de abril de 2015 (DOU de 16 do mesmo mês):

nº 11080.724734/2014-65, DECLARA:Art. 1º Constitui rendimento isento ou não tri-

butável a alimentação fornecida gratuitamente pelo empregador a seus empregados.

Parágrafo único. Estão também abrangidos pelo benefício de que trata o caput:

I - a alimentação in natura e os tíquetes-alimen-tação; e

II - o auxílio-alimentação em pecúnia pago aos servidores públicos federais civis ativos da Adminis-tração Pública Federal, direta, autárquica e fundacio-nal.

Art. 2º Publique-se no Diário Oficial da União.

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA – IRPF

EMENTA: RENDIMENTOS ISENTOS. ALIMEN-TOS FORNECIDOS GRATUITAMENTE. AUXÍLIO--ALIMENTAÇÃO EM PECÚNIA.

Constitui rendimento isento a alimentação for-necida gratuitamente pelo empregador a seus em-pregados. Estão também abrangidos pelo benefício a alimentação in natura e os tíquetes-alimentação. No que se refere ao auxílio-alimentação em pecúnia,

Constitui rendimento isento do imposto de renda a alimentação fornecida gratuitamente pelo em-pregador a seus empregados. Estão também abrangidos pelo benefício a alimentação in natura e os tíquetes-alimentação.

SOLUÇÃO DE DIVERGÊNCIA COSIT nº 3, de 26 de fevereiro de 2015 (DOU de 1º de abril):

representa rendimento isento apenas o auxílio con-cedido aos servidores públicos federais civis ativos da Administração Pública Federal, direta, autárquica e fundacional.

DISPOSITIVOS: Lei nº 5.172, de 1966, art. 111, II; Lei nº 7.713, de 1988, arts. 3º, caput e §§ 1º e 4º, e 6º, I; Lei nº 8.460, de 1992, art. 22, §§ 1º e 3º, “b”; Instrução Normativa SRF nº 15, de 2001, art. 5º, I (atual Instrução Normativa RFB nº 1.500, de 29 de outubro de 2014).

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Mensário Fiscal Maio de 201518

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA – IRPJ

EMENTA: Os órgãos da administração direta, bem como outras entidades da administração pública de que tratam o caput do art. 64 da Lei nº 9.430, de 1996, e o caput do art. 34 da Lei nº 10.833, de 2003, estão dispen-sadas de reter na fonte o IRPJ relacionado a pagamentos efetuados para instituições de caráter filantrópico, re-creativo, cultural, científico e associações civis que aten-dam aos requisitos do art. 15 da Lei nº 9.532, de 1997, e da legislação pertinente, pelo fornecimento de bens e serviços referentes às suas finalidades essenciais. A OSCIP, para efeitos de dispensa da retenção prevista no inciso IV do art. 4º da IN RFB nº 1.234, de 2012, além de ser uma das entidades elencadas em citado inciso, deve cumprir as exigências contidas no art. 15 da Lei nº 9.532, de 1997, e na legislação pertinente.

DISPOSITIVOS LEGAIS: art. 64 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996; arts. 12 a 15 da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997; art. 34 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003; e arts. 1º, 2º e 4º da IN RFB nº 1.234, de 11 de janeiro de 2012.

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO – CSLL

EMENTA: Os órgãos da administração direta, bem como outras entidades da administração públi-ca de que tratam o caput do art. 64 da Lei nº 9.430, de 1996, e o caput do art. 34 da Lei nº 10.833, de 2003, estão dispensadas de reter na fonte a CSLL re-lacionada a pagamentos efetuados para instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e associações civis que atendam aos requisitos do art. 15 da Lei nº 9.532, de 1997, e da legislação pertinen-te, pelo fornecimento de bens e serviços referentes às suas finalidades essenciais. A OSCIP, para efeitos de dispensa da retenção prevista no inciso IV do art. 4º da IN RFB nº 1.234, de 2012, além de ser uma das entidades elencadas em citado inciso, deve cumprir as exigências contidas no art. 15 da Lei nº 9.532, de 1997, e na legislação pertinente.

DISPOSITIVOS LEGAIS: art. 64 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996; arts. 12 a 15 da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997; art. 34 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003; e arts. 1º, 2º e 4º da IN RFB nº 1.234, de 11 de janeiro de 2012.

Dispensa de retenções na fonte do IRPJ, CSLL, PIS/Pasep e Cofins

Os órgãos da administração direta, bem como outras entidades da administração pública estão dis-pensadas de reter na fonte o IRPJ, CSLL, PIS/Pasep e Cofins relacionados a pagamentos efetuados para instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e associações civis.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 85, de 24 de março de 2015 (DOU de 13 de abril):

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PA-SEP

EMENTA: Os órgãos da administração direta, bem como outras entidades da administração pública de que tratam o caput do art. 64 da Lei nº 9.430, de 1996, e o caput do art. 34 da Lei nº 10.833, de 2003, estão dispensadas de reter na fonte a Contribuição para o PIS/Pasep relacionada a pagamentos efetuados para instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e associações civis que atendam aos requisitos do art. 15 da Lei nº 9.532, de 1997, e da legislação pertinente, pelo fornecimento de bens e serviços referentes às suas finalidades essenciais. A OSCIP, para efeitos de dispensa da retenção prevista no inciso IV do art. 4º da IN RFB nº 1.234, de 2012, além de ser uma das entidades elencadas em citado inciso, deve cumprir as exigências contidas no art. 15 da Lei nº 9.532, de 1997, e na legislação pertinente.

DISPOSITIVOS LEGAIS: art. 64 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996; arts. 12 a 15 da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997; art. 34 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003; e arts. 1º, 2º e 4º da IN RFB nº 1.234, de 11 de janeiro de 2012.

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINAN-CIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL – COFINS

EMENTA: Os órgãos da administração direta, bem como outras entidades da administração públi-ca de que tratam o caput do art. 64 da Lei nº 9.430, de 1996, e o caput do art. 34 da Lei nº 10.833, de 2003, estão dispensadas de reter na fonte a Cofins relacionada a pagamentos efetuados para instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e associações civis que atendam aos requisitos do art. 15 da Lei nº 9.532, de 1997, e da legislação pertinen-te, pelo fornecimento de bens e serviços referentes às suas finalidades essenciais. A OSCIP, para efeitos de dispensa da retenção prevista no inciso IV do art. 4º da IN RFB nº 1.234, de 2012, além de ser uma das entidades elencadas em citado inciso, deve cumprir as exigências contidas no art. 15 da Lei nº 9.532, de 1997, e na legislação pertinente.

DISPOSITIVOS LEGAIS: art. 64 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996; arts. 12 a 15 da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997; art. 34 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003; e arts. 1º, 2º e 4º da IN

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Mensário FiscalMaio de 2015 19

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto na Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, no Decreto nº 7.724, de 16 de maio de 2012, na Portaria MF nº 233, de 26 de junho de 2012, e na Instrução Normativa SRF nº 76, de 18 de setembro de 2001, declara:

Art. 1º A restituição do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, referente ao exercício de 2015, ano-calendário de 2014, será efetuada em 7 (sete) lotes, no período de junho a dezembro de 2015.

Parágrafo único. O valor a restituir será colocado à disposição do contribuinte na agência bancária in-dicada na respectiva Declaração do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (DIRPF 2015), de acordo com o seguinte cronograma:

I - 1º (primeiro) lote, em 15 de junho de 2015;II - 2º (segundo) lote, em 15 de julho de 2015;

Datas da restituição do IRPF 2015Cronograma da restituição do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, referente ao exercício de

2015, ano-calendário de 2014.ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO nº 1, de 13 de abril de 2015 (DOU de 17 do mesmo mês):

III - 3º (terceiro) lote, em 17 de agosto de 2015;IV - 4º (quarto) lote, em 15 de setembro de 2015;V - 5º (quinto) lote, em 15 de outubro de 2015;VI - 6º (sexto) lote, em 16 de novembro de 2015;

eVII - 7º (sétimo) lote, em 15 de dezembro de

2015.Art. 2º As restituições serão priorizadas pela or-

dem de entrega das DIRPF 2015.Parágrafo único. Observado o disposto no caput,

terão prioridade no recebimento das restituições a pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, a pessoa portadora de necessidades especiais e a pessoa portadora de moléstia grave, nos termos art. 69-A da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999.

Art. 3º O disposto neste Ato Declaratório Execu-tivo não se aplica às DIRPF 2015 retidas para análise em decorrência de inconsistências nas informações.

Art. 4º Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA RETI-DO NA FONTE – IRRF

EMENTA: REMESSA DESTINADA AO EXTE-RIOR. RETENÇÃO. ACESSO A BASE DE DADOS DE REVISTAS CIENTÍFICAS. USO DE DIREITOS IMATERIAIS. FINS EDUCACIONAIS.

As remessas destinadas ao exterior por institui-ção de ensino superior domiciliada no País, como pa-gamento de assinatura para acesso a base de dados de revistas científicas, caracterizam remuneração pelo uso de direitos imateriais, sujeitando-se à retenção

Remessas ao exterior por instituição de ensinoAs remessas destinadas ao exterior por instituição de ensino superior domiciliada no País,

como pagamento de assinatura para acesso a base de dados de revistas científicas, caracteri-zam remuneração pelo uso de direitos imateriais, sujeitando-se à retenção do imposto sobre a renda na fonte.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 97, de 9 de abril de 2015 (DOU de 27 do mesmo mês):

do imposto sobre a renda na fonte. Essas remessas não se enquadram na hipótese de não incidência do imposto, prevista no art. 690, XI do RIR/1999, relati-vamente à caracterização de finalidades educacionais, científicas e culturais.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Constituição da Repú-blica Federativa do Brasil de 1988, art. 150, § 6º; Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966; Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999, arts. 682, I, 690 e 710; Instrução Normativa RFB nº 1.455, de 6 de mar-ço de 2014, art. 17.

RFB nº 1.234, de 11 de janeiro de 2012. ASSUNTO: PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL EMENTA: O processo administrativo de consulta

fiscal não constitui instrumento declaratório de preen-chimento de requisitos e condições para fruição de

direito ou dispensa de obrigação. DISPOSITIVOS LEGAIS: arts. 48 a 50 da Lei nº

9.430, de 27 de dezembro de 1996; arts. 46 a 53 do Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972; e IN RFB nº 1.396, de 16 de setembro de 2013.

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Mensário Fiscal Maio de 201520

ASSUNTO: SIMPLES NACIONAL EMENTA: RECEPCIONISTA. Os serviços de recepção, porque não se

confundem com vigilância, limpeza ou conser-vação e são prestados mediante cessão de mão-

Cessão de mão-de-obra nos serviços de recepção Os serviços de recepção, porque não se confundem com vigilância, limpeza ou conservação e são

prestados mediante cessão de mão-de-obra, são vedados aos optantes pelo Simples Nacional. SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 59, de 27 de fevereiro de 2015 (DOU de 7 de abril):

de-obra, são vedados aos optantes pelo Simples Nacional.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, XII, art. 18, § 5º-C, VI, § 5º-H; IN RFB nº 971, de 2009, art. 118, XIX.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 64, de 4 de março de 2015:

ASSUNTO: SIMPLES NACIONAL EMENTA: SIMPLES NACIONAL. AVIAÇÃO

AGRÍCOLA. NATUREZA TÉCNICA. O exercício de atividade relativa à aviação agrí-

cola, tratando-se de prestação de serviço decorrente de atividade de natureza técnica, possibilita a opção pelo regime do Simples Nacional apenas a partir do ano-calendário 2015, quando a microempresa ou empresa de pequeno porte optante estará sujeita à tributação na forma estabelecida pelo Anexo VI da Lei Complementar nº 123, de 2006.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto-Lei nº 917, de 1969, arts. 2º e 5º; Decreto nº 86.765, de 1981, arts.

Esclarecimentos sobre o Simples Nacional Análise de dispositivos legais relativos ao Simples Nacional, nas atividades de aviação agrícola e ser-

viços de portaria e de zeladoria, conforme publicação no DOU de 8 de abril:

3º, 5º e 6º; Resolução CONFEA nº 332, de 1989; Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso XI e §1º, art. 18, §§ 5º-B ao 5º-E, § 5º-I, inciso XII.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 57, de 27 de fevereiro de 2015:

ASSUNTO: SIMPLES NACIONAL EMENTA: PORTARIA. ZELADORIA. Os serviços de portaria e de zeladoria, porque não

se confundem com vigilância, limpeza ou conservação e são prestados mediante cessão de mão-de-obra, são vedados aos optantes pelo Simples Nacional.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, XII, art. 18, § 5º-C, VI, § 5º-H; RPS, art. 219, § 2º, I, XX; IN RFB nº 971, de 2009, art. 191, § 2º.

ASSUNTO: SIMPLES NACIONAL EMENTA: INFORMÁTICA. Não constituem vedação aos optantes pelo Sim-

ples Nacional e são tributadas pelo Anexo III, entre outras, as atividades de: reparação e manutenção de computadores e equipamentos periféricos. Não constituem vedação aos optantes pelo Simples Na-cional e são tributadas pelo Anexo V, entre outras, as atividades de: desenvolvimento e licenciamento de programas de computador, serviços de hospedagem na internet, planejamento, confecção, manutenção e

Tributação das atividades de informáticaNão constituem vedação aos optantes pelo Simples Nacional e são tributadas pelo Anexo III, as ati-

vidades de reparação e manutenção de computadores e equipamentos periféricos. E são tributadas pelo Anexo V, as atividades de desenvolvimento e licenciamento de programas de computador, serviços de hospedagem na internet, planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 86, de 24 de março de 2015 (DOU de 27 de abril):

atualização de páginas eletrônicas. Eram vedadas até 31 de dezembro de 2014, mas a partir de 1º de ja-neiro de 2015 não constituem vedação aos optantes pelo Simples Nacional e são tributadas pelo Anexo VI, entre outras, as atividades de: suporte técnico em informática, manutenção em tecnologia da informa-ção, tratamento de dados e provedores de serviços de aplicação.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei Complementar nº123, de 2006, art. 17, XI, art. 18, § 5º-B, IX, § 5º-D, IV, V, VI, § 5º-F, § 5º-H, § 5º-I, XII.

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Mensário FiscalMaio de 2015 21

O COMITÊ GESTOR DO SIMPLES NACIONAL, no uso das competências que lhe conferem a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, o Decreto nº 6.038, de 7 de fevereiro de 2007, e o Regimento Interno aprovado pela Resolução CGSN nº 1, de 19 de março de 2007, resolve:

Art. 1º Os art. 6º, 70 e 75 da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 6º .................................................................§ 5º .......................................................................V - a opção produzirá efeitos desde a respectiva

data de abertura constante do CNPJ, salvo se o ente federado considerar inválidas as informações presta-das pela ME ou EPP nos cadastros estadual e munici-pal, hipótese em que a opção será indeferida.” (NR)

“Art. 70. ................................................................§ 2º A adoção do Regime de Caixa pela ME ou

EPP não a desobriga de manter em boa ordem e guarda os documentos e livros previstos nesta Re-solução, inclusive com a discriminação completa de toda a sua movimentação financeira e bancária, cons-tante do Livro Caixa, observado o disposto no § 3º do art. 61. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 18, § 3º; art. 26, inciso II e § 4º)” (NR)

“Art. 75. ................................................................

Novas disposições sobre o Simples Nacional Modificadas normas referentes à opção, registro dos valores a receber no regime de caixa e exclu-

são de ofício, no âmbito do Simples Nacional.RESOLUÇÃO nº 121, de 8 de abril de 2015 (DOU de 14 do mesmo mês):

§ 3º Na hipótese de a ME ou EPP, dentro do pra-zo estabelecido pela legislação do ente federado que iniciou o processo, impugnar o termo de exclusão, este se tornará efetivo quando a decisão definitiva for desfavorável ao contribuinte, observando-se, quanto aos efeitos da exclusão, o disposto no art. 76. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 39, § 6º)

§ 4º Não havendo, dentro do prazo estabele-cido pela legislação do ente federado que iniciou o processo, impugnação do termo de exclusão, este se tornará efetivo depois de vencido o respectivo pra-zo, observando-se, quanto aos efeitos da exclusão, o disposto no art. 76. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 29, § 3º; art. 39, §6º)

§ 5º A exclusão de ofício será registrada no Portal do Simples Nacional na internet, pelo ente federado que a promoveu, após vencido o prazo de impugna-ção estabelecido pela legislação do ente federado que iniciou ao processo, sem sua interposição tempestiva, ou, caso interposto tempestivamente, após a decisão administrativa definitiva desfavorável à empresa, ficando os efeitos dessa exclusão, observado o dis-posto no art. 76, condicionados a esse registro. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 29, § 3º; art. 39, § 6º).” (NR)

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

ASSUNTO: SIMPLES NACIONAL EMENTA: INSTITUIÇÕES PRIVADAS DE ENSI-

NO SUPERIOR E DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL. PRONATEC. BOLSA-FORMAÇÃO. BASE DE CÁL-CULO. INCLUSÃO.

Os valores recebidos por instituições privadas de ensino superior e de educação profissional técnica de nível médio a título de bolsas-formação, oferta-das no âmbito do Pronatec, de que trata o art. 6º-A da Lei nº 12.513, de 2011, correspondem ao paga-

Pagamento dos serviços de ensino e educaçãoValores recebidos por instituições privadas de ensino superior e de educação profissional técnica de ní-

vel médio a título de bolsas-formação, ofertadas no âmbito do Pronatec, correspondem ao pagamento dos serviços de ensino e educação prestados aos estudantes beneficiados por tais bolsas, incluem-se na base de cálculo para a determinação do valor devido mensalmente pela empresa optante pelo Simples Nacional.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 40, de 26 de fevereiro de 2015 (DOU de 26 de março):

mento dos serviços de ensino e educação prestados aos estudantes beneficiados por tais bolsas e, assim, incluem-se na base de cálculo para a determinação do valor devido mensalmente pela empresa optante pelo Simples Nacional.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei Complementar nº 123, de 2006, arts. 3º, § 1º, e 18, § 3º; Lei Complemen-tar nº 147, de 2014, art. 1º; Lei nº 12.513, de 2011, arts. 6º-A e 6º-B; Resolução CGSN nº 94, de 2011, art. 16; Portaria MEC nº 168, de 2013, arts. 67, 68 e 69.

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Mensário Fiscal Maio de 201522

Pendências de declarações retidas em malha Os contribuintes que estiverem com declarações

retidas em Malha e ainda não foram intimados podem solicitar a Antecipação de Análise da DIRPF – SAAD. Nesse caso é preciso realizar previamente o agenda-mento do atendimento por meio do "Atendimento virtual (e-CAC)", acessando o serviço "Extrato do Processamento da DIRPF" disponível na aba "Decla-rações e Demonstrativos" e obter senha específica para preencher o formulário eletrônico no sistema e-Defesa.

Intimação Fiscal IRPF Os contribuintes que receberam uma intimação

fiscal podem respondê-la por meio do preenchimen-to de um formulário eletrônico disponível no e-De-fesa.

Notificação de Lançamento IRPF Os contribuintes que receberam uma Notifica-

ção de Lançamento IRPF podem confirmar se ela foi expedida pela Receita Federal e optar por um dos seguintes serviços:

• emissão de DARF para pagamento integral do

Regularização de contribuinte retido em malhaO sistema e-Defesa (Portal da Secretaria da Receita Federal) engloba um conjunto de serviços que

permitem aos contribuintes que possuem pendências de declarações retidas em malha ou que receberam intimação ou notificação da malha IRPF regularizarem sua situação de maneira rápida, cômoda e segura.

crédito tributário lançado;• parcelamento simplificado, desde que atendi-

das as condições;• solicitação de retificação do lançamento ou

impugnação do lançamento, por meio do preenchi-mento de um formulário eletrônico disponível no e-Defesa.

Após o preenchimento de quaisquer dos formu-lários eletrônicos, o contribuinte deve imprimi-lo, assiná-lo e entregá-lo, acompanhado de toda a do-cumentação comprobatória, em qualquer unidade de atendimento da Secretaria da Receita Federal do Brasil. A documentação pode ser entregue em meio digital ou em meio físico.

Para utilizar os serviços, tenha em mãos o núme-ro do ato eletrônico recebido (número da intimação fiscal ou da notificação de lançamento) ou, no caso de solicitação de antecipação de análise de declaração, a senha do agendamento obtida.

A aplicação é compatível com os navegadores In-ternet Explorer (versão 9 ou superior), Google Chro-me e Mozilla Firefox.

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e XXVI do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto no § 14 do art. 3º c/c art. 15, II, e no art. 3º, VI, c/c § 1º, III, todos da Lei nº 10.833, de 2003, declara:

Art. 1º A opção de apurar créditos da Contribui-ção para o PIS/Pasep e da Cofins à taxa de 1/48 (um quarenta e oito avos) sobre o valor de aquisição, nos termos do § 14 do art. 3º da Lei nº 10.833, de 2003, c/c art. 15, II, da Lei nº 10.833, de 2003, refere-se tão somente às máquinas e aos equipamentos incorpora-dos ao ativo imobilizado e utilizados para locação a

Opção de apurar créditos do PIS/Pasep e da CofinsA opção de apurar créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins à taxa de 1/48 sobre o va-

lor de aquisição, refere-se tão somente às máquinas e aos equipamentos incorporados ao ativo imobili-zado e utilizados para locação a terceiros, para produção de bens destinados à venda ou para prestação de serviços, não alcançando os veículos automotores.

ATO DECLARATÓRIO INTERPRETATIVO nº 4, de 20 de abril de 2015 (DOU de 22 do mesmo mês):

terceiros, para produção de bens destinados à venda ou para prestação de serviços, não alcançando os veí-culos automotores, por falta de previsão legal.

Art. 2º Em relação aos veículos automotores in-corporados ao ativo imobilizado da pessoa jurídica e utilizados para locação a terceiros, para produção de bens destinados à venda ou para prestação de servi-ços, admite-se a apuração de créditos da Contribui-ção para o PIS/Pasep e da Cofins tão somente com base no encargo mensal de depreciação, nos termos art. 3º, VI, c/c § 1º, III, da Lei nº 10.833, de 2003.

Art. 3º Ficam modificadas as conclusões em contrá-rio constantes em Soluções de Consulta ou em Soluções de Divergência emitidas antes da publicação deste ato, independentemente de comunicação aos consulentes.

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Mensário FiscalMaio de 2015 23

ASSUNTO: SIMPLES NACIONAL EMENTA: TRANSPORTE MUNICIPAL. CES-

SÃO DE MÃO-DE-OBRA. Os serviços de transporte municipal de passa-

geiros não podem ser prestados mediante cessão de mão-de-obra por optantes pelo Simples Nacional. O

Serviços de transporte municipal de passageiros Os serviços de transporte municipal de passageiros não podem ser prestados mediante cessão de

mão-de-obra por optantes pelo Simples Nacional. SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 31, de 26 de fevereiro de 2015 (DOU de 7 de abril):

fato de os serviços não serem prestados exclusiva-mente a uma só tomadora não é suficiente para des-caracterizar eventual cessão de mão-de-obra.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, XII, art. 18, § 5º-B, XIII, § 5º-H; IN RFB nº 971, de 2009, art. 115.

Conforme o art. 100 da Resolução CGSN nº 94/11 (texto completo em nosso site), o empresário individual optante pelo SIMEI deverá apresentar até o último dia de maio, à Receita Federal, a Declaração Anual Simplificada para o Microempreendedor Indivi-dual (DASN-SIMEI) com dados do ano-calendário de 2014, que conterá tão somente:

I - a receita bruta total auferida relativa ao ano-calendário anterior;

II - a receita bruta total auferida relativa ao ano-calendário anterior, referente às atividades sujeitas ao ICMS;

III - informação referente à contratação de em-pregado, quando houver.

Nas hipóteses em que o empresário individual tenha sido extinto, a DASN-SIMEI relativa à situação especial deverá ser entregue até:

I - o último dia do mês de junho, quando o evento ocorrer no 1º quadrimestre do ano-calendário;

II - o último dia do mês subsequente ao do even-to, nos demais casos.

Em relação ao ano-calendário de desenquadra-mento do empresário individual do SIMEI, inclusive

Declaração do MEI até o dia 29 deste mês no caso de o desenquadramento ter decorrido da exclusão do Simples Nacional, o contribuinte deverá entregar a DASN-SIMEI abrangendo os fatos gerado-res ocorridos no período em que esteve na condição de enquadrado, no prazo estabelecido no caput.

A DASN-SIMEI poderá ser retificada indepen-dentemente de prévia autorização da administração tributária e terá a mesma natureza da declaração ori-ginariamente apresentada, observado o disposto no parágrafo único do art. 138 do CTN. As informações prestadas pelo contribuinte na DASN-SIMEI serão compartilhadas entre a RFB e os órgãos de fiscaliza-ção tributária dos Estados, Distrito Federal e Muni-cípios.

A exigência da DASN-SIMEI não desobriga a prestação de informações relativas a terceiros.

Os dados informados na DASN-SIMEI relativos à contratação de empregado poderão ser encami-nhados pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) ao Ministério do Trabalho e Empre-go, observados procedimentos estabelecidos entre as partes, com vistas à exoneração da obrigação da apresentação da Relação Anual de Informações So-ciais (RAIS) por parte do MEI.

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO – CSLL

EMENTA: FACTORING. ALÍQUOTA. As pessoas jurídicas de fomento comercial ou

factoring estão sujeitas à alíquota da Contribuição So-

Alíquota da CSLL sobre factoringAs pessoas jurídicas de fomento comercial ou factoring estão sujeitas à alíquota da Contribuição

Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de 9%.SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 87, de 24 de março de 2015 (DOU de 1º de abril):

cial sobre o Lucro Líquido (CSLL) de 9% (nove por cento).

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 7.689, de 1988, art. 3º; Lei n° 11.727, de 2008, art. 17; Lei Comple-mentar nº 105, de 2001, art. 1º.

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Mensário Fiscal Maio de 201524

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e XXVI do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto no art. 7º-A da Lei nº 12.599, de 23 de março de 2012, no art. 78 da Lei nº 13.043, de 13 de novembro de 2014, e no Decreto nº 8.415, de 27 de fevereiro de 2015, resolve:

Art. 1º Os arts. 27, 29-A, 35-B, 42, 49, 51-A, 56 e 82 da Instrução Normativa RFB nº 1.300, de 20 de novem-bro de 2012, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 27. ................................................................II - às vendas efetuadas com suspensão, isenção,

alíquota 0 (zero) ou não incidência;III - às receitas decorrentes da venda de álcool,

inclusive para fins carburantes, nos termos do art. 1º da Lei nº 12.859, de 10 de setembro de 2013; ou

IV - às receitas decorrentes da venda dos produ-tos referidos no caput do art. 3º da Lei nº 10.147, de 21 de dezembro de 2000.

§ 3º O disposto nos incisos II a IV do caput aplica-se aos créditos da Contribuição para o PIS/Pasep-Im-portação e da Cofins-Importação apurados na forma do art. 15 da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004, observado o disposto no art. 16 da mesma Lei.

§ 8º O disposto no inciso IV do caput aplica-se exclusivamente aos créditos apurados a partir de 1º de março de 2015 pelas pessoas jurídicas sujeitas ao regime especial de que trata o art. 3º da Lei nº 10.147, de 2000.” (NR)

“Art. 29-A. O saldo de créditos presumidos apu-rados na forma do § 3º do art. 8º da Lei nº 10.925, de 2004, em relação à aquisição dos bens classificados no código 0805.10.00 da Tipi, vinculados à receita de exportação, observado o disposto nos §§ 8º e 9º do art. 3º da Lei nº 10.637, de 2002, e nos §§ 8º e 9º do art. 3º da Lei nº 10.833, de 2003, existentes em 21 de setembro de 2012, poderá ser objeto de ressar-cimento.” (NR)

“Art. 35-B. ...........................................................§ 4º Ao requerer o ressarcimento do valor apu-

rado no âmbito de aplicação do Reintegra, a pessoa jurídica deverá declarar que a relação entre o custo total dos insumos importados utilizados na industria-

Restituição, compensação, ressarcimento e reembolso de tributos federais

Alteração na Instrução Normativa RFB nº 1.300/12, que estabelece normas sobre restituição, compensa-ção, ressarcimento e reembolso, no âmbito da Secretaria da Receita Federal do Brasil, e dá outras providências.

INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB nº 1.557, de 31 de março de 2015 (DOU de 1º de abril):

lização do bem exportado e o preço de exportação não é superior ao limite percentual estabelecido em regulamento.” (NR)

“Art. 42. O crédito do sujeito passivo, para com a Fazenda Nacional, que exceder ao total dos débitos por ele compensados mediante a entrega da Decla-ração de Compensação será restituído ou ressarcido pela RFB somente se requerido pelo sujeito passivo mediante pedido de restituição formalizado dentro do prazo previsto no art. 168 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacio-nal (CTN), ou pedido de ressarcimento formalizado dentro do prazo previsto no art. 1º do Decreto nº 20.910, de 6 de janeiro de 1932.” (NR)

“Art. 49. ................................................................III - aquisições de embalagens para revenda pelas

pessoas jurídicas comerciais a que se referem os §§ 3º e 4º do art. 51 da Lei nº 10.833, de 2003, desde que os créditos tenham sido apurados a partir de 1º de abril de 2005;

IV - custos, despesas e encargos vinculados às receitas decorrentes da venda de álcool, inclusive para fins carburantes, nos termos do art. 1º da Lei nº 12.859, de 2013; ou

V - custos, despesas e encargos vinculados às re-ceitas decorrentes da venda dos produtos referidos no caput do art. 3º da Lei nº 10.147, de 2000.

§ 4º O disposto nos incisos II, IV e V do caput aplica-se aos créditos da Contribuição para o PIS/Pa-sep-Importação e da Cofins-Importação apurados na forma do art. 15 da Lei nº 10.865, de 2004, observa-do o disposto no art. 16 da mesma Lei.

§ 17. O disposto no inciso V do caput aplica-se exclusivamente aos créditos apurados a partir de 1º de março de 2015 pelas pessoas jurídicas sujeitas ao regime especial de que trata o art. 3º da Lei nº 10.147, de 2000.” (NR)

“Art. 51-A. O saldo de créditos presumidos apu-rados na forma do § 3º do art. 8º da Lei nº 10.925, de 2004, em relação à aquisição dos bens classificados no código 0805.10.00 da Tipi, vinculados à receita de exportação, observado o disposto nos §§ 8º e 9º do art. 3º da Lei nº 10.637, de 2002, e nos §§ 8º e 9º do art. 3º da Lei nº 10.833, de 2003, existentes em 21 de setembro de 2012, poderá ser objeto de compen-

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Mensário FiscalMaio de 2015 25

sação.” (NR)“Art. 56. ................................................................§ 8º A compensação de débitos da CPRB com os

créditos de que trata o caput será efetuada por meio do programa PER/DCOMP ou, na impossibilidade de sua utilização, mediante a apresentação à RFB do for-mulário constante do Anexo VII desta Instrução Nor-mativa, ao qual deverão ser anexados documentos comprobatórios do direito creditório, e observará o disposto no parágrafo único do art. 26 da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007.” (NR)

“Art. 82. ...............................................................§ 7º O deferimento do pedido de habilitação do

crédito não implica homologação da compensação.” (NR)

Art. 2º A Instrução Normativa RFB nº 1.300, de 2012, passa a vigorar acrescida dos arts. 29-D, 51-D, 82-A e 106-A:

“Art. 29-D. O saldo de créditos presumidos apu-rados na forma do § 3º do art. 8º da Lei nº 10.925, de 2004, em relação à aquisição de café in natura, exis-tentes em 1º de janeiro de 2012, poderá ser objeto de ressarcimento.

Parágrafo único. O ressarcimento do saldo de créditos presumidos de que trata o caput poderá ser solicitado somente para créditos apurados até 5 (cin-co) anos anteriores, contados da data do pedido.”

“Art. 51-D. O saldo de créditos presumidos apu-rados na forma do § 3º do art. 8º da Lei nº 10.925, de 2004, em relação à aquisição de café in natura, exis-tentes em 1º de janeiro de 2012, poderá ser objeto

de compensação.§ 1º A compensação do saldo de créditos pre-

sumidos de que trata o caput poderá ser declarada somente para créditos apurados até 5 (cinco) anos anteriores, contados da data do pedido.

§ 2º A compensação do saldo de créditos de que trata este artigo deverá ser precedida do pedido de ressarcimento formalizado de acordo com o disposto no art. 32.”

“Art. 82-A. A Declaração de Compensação de que trata o art. 82 poderá ser apresentada no prazo de 5 (cinco) anos, contado da data do trânsito em julgado da decisão ou da homologação da desistência da execução do título judicial.

Parágrafo único. O prazo de que trata o caput fica suspenso no período compreendido entre o proto-colo do pedido de habilitação do crédito decorrente de ação judicial e a ciência do seu deferimento, ob-servado o disposto no art. 5º do Decreto nº 20.910, de 1932.”

“Art. 106-A. A retificação ou o cancelamento da compensação de débitos da CPRB com os créditos de que trata o caput do art. 56, efetuada por meio do formulário eletrônico Compensação de Débitos de CPRB, deverão ser requeridos por meio do progra-ma PER/DCOMP.”

Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

Art. 4º Ficam revogados os incisos I e II do § 4º do art. 35-B da Instrução Normativa RFB nº 1.300, de 20 de novembro de 2012.

ASSUNTO: NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO

EMENTA: COMPENSAÇÃO. DÉBITOS DE OU-TRAS PESSOAS JURÍDICAS. RESPONSABILIDADE TRI-BUTÁRIA NÃO CONFIGURADA. IMPOSSIBILIDADE.

O sujeito passivo que apurar crédito, inclusive os judiciais com trânsito em julgado, relativo a tributo ou contribuição administrado pela Receita Federal do Brasil, passível de restituição ou de ressarcimento, poderá utilizá-lo na compensação de débitos pró-prios relativos a quaisquer tributos e contribuições administrados por aquele Órgão, salvo exceções contidas na lei. Consideram-se débitos próprios os

Compensação de créditos com débitos de tributosO sujeito passivo que apurar crédito, inclusive os judiciais com trânsito em julgado, relativo a tributo

ou contribuição administrado pela Receita Federal do Brasil, passível de restituição ou de ressarcimen-to, poderá utilizá-lo na compensação de débitos próprios relativos a quaisquer tributos e contribuições administrados por aquele Órgão, salvo exceções contidas na lei.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 88, de 24 de março de 2015 (DOU de 7 de abril):

débitos por obrigação própria e os decorrentes de responsabilidade tributária apurados por todos os estabelecimentos da pessoa jurídica. A possibilidade futura de uma pessoa jurídica vir a ser responsável tributária por débitos de outras pessoas jurídicas não permite que esses débitos sejam objeto de compen-sação com créditos daquela pessoa jurídica. A condi-ção de sócia majoritária de outra pessoa jurídica não enseja, por si só, a responsabilização tributária previs-ta nos arts. 134 e 135 do CTN.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 5.172, de 1966, arts. 134 e 135; Lei nº 9.430, de 1996, art. 74, § 14; IN RFB nº 1.300, de 2012, art. 41, § 9º.

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Mensário Fiscal Maio de 201526

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINAN-CIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL – COFINS

EMENTA: COMBUSTÍVEIS. CRÉDITO. Os combustíveis e lubrificantes utilizados ou con-

sumidos na prestação de serviços geram créditos no regime de apuração não cumulativa da Cofins.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, II.

Créditos do PIS/Pasep e Cofins sobre combustíveisOs combustíveis e lubrificantes utilizados ou consumidos na prestação de serviços geram créditos nos

regimes de apuração não cumulativa da Cofins e do PIS/Pasep.SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 91, de 31 de março de 2015 (DOU de 8 de abril):

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP EMENTA: COMBUSTÍVEIS. CRÉDITO. Os combustíveis e lubrificantes utilizados ou con-

sumidos na prestação de serviços geram créditos no regime de apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, II.

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PA-SEP

EMENTA: NÃO CUMULATIVIDADE. SERVI-ÇOS DE MANUTENÇÃO DE VEÍCULOS AUTO-MOTORES. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI). CRÉDITOS. IMPOSSIBILIDADE.

Os valores das despesas realizadas com a aquisi-ção de equipamentos de proteção individual (EPI) tais como calçados, roupas protetoras e cremes proteto-res, não geram direito à apuração de créditos a serem descontados da Contribuição para o PIS/Pasep, porque não se enquadram na categoria de insumos aplicados ou consumidos diretamente nos serviços prestados.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, II; RIR/1999, art. 346; IN SRF nº 247, de 2002, arts. 66 e 67.

Aquisição de equipamentos de proteção individual Os valores das despesas realizadas com a aquisição de equipamentos de proteção individual (EPI)

tais como calçados, roupas protetoras e cremes protetores, não geram direito à apuração de créditos a serem descontados das contribuições para o PIS/Pasep e da Cofins.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 99, de 9 de abril de 2015 (DOU de 16 do mesmo mês):

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINAN-CIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL – COFINS

EMENTA: NÃO CUMULATIVIDADE. SERVI-ÇOS DE MANUTENÇÃO DE VEÍCULOS AUTO-MOTORES. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO IN-DIVIDUAL (EPI). CRÉDITOS. IMPOSSIBILIDADE. Os valores das despesas realizadas com a aquisição de equipamentos de proteção individual (EPI) tais como calçados, roupas protetoras e cremes prote-tores, não geram direito à apuração de créditos a serem descontados da Cofins, porque não se enqua-dram na categoria de insumos aplicados ou consumi-dos diretamente nos serviços prestados.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, II; RIR/1999, art. 346; IN SRF nº 404, de 2004, arts. 8º e 9º.

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINAN-CIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL – COFINS

EMENTA: ALUGUÉIS. PRÉDIOS. MÁQUINAS. EQUIPAMENTOS.

As despesas de aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos utilizados, direta ou indiretamente, nas atividades empresariais geram crédito no regime de apuração não cumulativa da Cofins.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, IV.

Despesas de aluguéis de prédios e máquinasAs despesas de aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos utilizados, direta ou indiretamente, nas

atividades empresariais geram crédito nos regimes de apuração não cumulativa da Cofins e do PIS/Pasep.SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 95, de 7 de abril de 2015 (DOU de 23 do mesmo mês):

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP EMENTA: ALUGUÉIS. PRÉDIOS. MÁQUINAS.

EQUIPAMENTOS. As despesas de aluguéis de prédios, máquinas e

equipamentos utilizados, direta ou indiretamente, nas atividades empresariais geram crédito no regime de apuração não cumulativa das Contribuições para o PIS/Pasep.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, IV.

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Mensário FiscalMaio de 2015 27

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRA-SIL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto na alí-nea b do inciso VI do art. 150 da Constituição da Repúbli-ca, e no inciso II do § 3º do art. 2º do Decreto nº 6.306, de 14 de dezembro de 2007, DECLARA:

Art. 1º Considera-se templo de qualquer culto, para fins da imunidade prevista no art. 150, inciso VI, alínea b, da Constituição Federal, a entidade por intermédio da qual se concretiza o direito constitucional ao livre exer-cício dos cultos religiosos e se exercita a liberdade de crença.

Imunidade tributária a templo de qualquer culto Conceito de templo de qualquer culto para fins da imunidade prevista na Constituição da República,

e o alcance da não incidência de IOF determinada pelo Decreto nº 6.306, de 2007. ATO DECLARATÓRIO INTERPRETATIVO nº 2, de 6 de abril de 2015 (DOU de 7 do mesmo mês):

Art. 2º A imunidade destinada a templo de qualquer culto, nos termos do art. 150, VI, b, combinado com o § 4º, da Constituição, e a não incidência do imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguros (IOF), determi-nada pelo art. 2º, § 3º, inciso II, do Decreto nº 6.306, de 2007, não se aplicam à entidade que se constitui com a finalidade de colaborar ou cooperar com igrejas, au-xiliá-las ou prestar-lhes qualquer serviço relacionado às finalidades essenciais do templo.

Art. 3º Ficam modificadas as conclusões em contrá-rio constantes em Soluções de Consulta ou em Soluções de Divergência emitidas antes da publicação deste ato, independentemente de comunicação aos consulentes.

Art. 4º Publique-se no Diário Oficial da União.

ASSUNTO: OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS EMENTA: ROTULAGEM. EMBALAGEM. PAPEL

DESTINADO À IMPRESSÃO DE LIVROS E PERIÓ-DICOS.

A obrigação de rotular as embalagens de papel desti-nado à impressão de livros e periódicos, que recai sobre os fabricantes, importadores e comerciantes de papel,

Papel destinado à impressão de livros e periódicos A obrigação de rotular as embalagens de papel destinado à impressão de livros e periódicos, que

recai sobre os fabricantes, importadores e comerciantes de papel, não alcança as embalagens de papel destinado à impressão de jornais.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 90, de 25 de março de 2015 (DOU de 8 de abril):

detentores do Registro Especial instituído pelo art. 1º da Lei nº 11.945, de 4 de junho de 2009, não alcança as em-balagens de papel destinado à impressão de jornais.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 5.172, de 1966 - CTN, arts. 113, § 2º, e 194; Lei nº 12.649, de 2012, art. 2º; Decreto nº 7.882, de 2012; Instrução Norma-tiva RFB nº 1.341, de 2013.

O Diretor do Departamento de Registro Empre-sarial e Integração - DREI, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º do Decreto nº 1.800, de 30 de janeiro de 1996, e o art. 8º, inciso VI, do Anexo I, do Decreto nº 8.001, de 10 de maio de 2013, resolve:

Art. 1º O art. 2º da Instrução Normativa nº 20, de 5 de dezembro de 2013, passa a vigorar acrescido

Expedição de certidões no Registro EmpresarialAlteração na Instrução Normativa nº 20, de 2013 (Mensário Fiscal de janeiro/14, páginas 42 e 43),

que dispõe sobre a expedição de certidões, a sua utilização em atos de transferência de sede, abertura, alteração e inscrição de transferência de filiais, proteção ao nome empresarial, bem como do Certifica-do da Condição de Microempreendedor Individual - CCMEI e dá outras providências.

INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 31, de 23 de abril de 2015 (DOU de 24 do mesmo mês):

do seguinte parágrafo:"Art. 2º ................................................................§ 5º Os usos listados no § 2º deste artigo não

excluem outros que possam ser adotados por outros órgãos." (NR)

Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

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Mensário Fiscal Maio de 201528

A PRESIDENTA DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e

eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º Esta Lei acrescenta parágrafo único ao

art. 80 da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, para obrigar os registros civis de pessoas naturais que registrarem óbitos a comunicá-los aos órgãos que es-pecifica.

Art. 2º O art. 80 da Lei nº 6.015, de 31 de de-zembro de 1973, passa a vigorar acrescido do seguin-

Obrigatoriedade de comunicar óbitos registradosNova disposição sobre a obrigatoriedade de os serviços de registros civis de pessoas naturais comu-

nicarem à Receita Federal e à Secretaria de Segurança Pública os óbitos registrados. LEI nº 13.114, de 16 de abril de 2015 (DOU de 17 do mesmo mês):

te parágrafo único:"Art. 80. ................................................................Parágrafo único. O oficial de registro civil comu-

nicará o óbito à Receita Federal e à Secretaria de Se-gurança Pública da unidade da Federação que tenha emitido a cédula de identidade, exceto se, em razão da idade do falecido, essa informação for manifesta-mente desnecessária." (NR)

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

ASSUNTO: OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS EMENTA: 1) SISCOSERV. REGISTRO DE FRETE INTER-

NACIONAL INFORMADO NO SISCOMEX. Os serviços de frete relacionados às operações de co-mércio exterior de bens serão objeto de registro no Siscoserv, por não serem incorporados aos bens e mercadorias (escapando, portanto, à hipótese de dis-pensa prevista no art. 1º, § 2º, da IN RFB 1277/12).

2) SISCOSERV. TRANSPORTE DE CARGA. OBRIGAÇÕES DO CONTRATANTE DO AGENTE DE CARGA. SOLUÇÃO DE CONSULTA PARCIAL-MENTE VINCULADA À SOLUÇÃO DE CONSUL-TA COSIT Nº 257, DE 26 DE SETEMBRO DE 2014. Em transações envolvendo transporte de carga, a consulente deverá verificar qual foi exatamente o ob-jeto do contrato com o agente de carga e compará-lo com as situações examinadas na SC Cosit nº 257/14, a fim de determinar quais as suas obrigações relativas ao Siscoserv.

3) SISCOSERV. TRANSPORTE DE CARGA. VA-LOR A REGISTRAR. SOLUÇÃO DE CONSULTA PARCIALMENTE VINCULADA À SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 257, DE 26 DE SETEMBRO DE 2014. O valor a informar pelo tomador do servi-ço de transporte é o montante total transferido, cre-ditado, empregado ou entregue ao prestador como pagamento pelos serviços prestados, incluídos os custos incorridos, necessários para a efetiva presta-

Obrigações acessórias do Siscoserv Os serviços de frete relacionados às operações de comércio exterior de bens serão objeto de registro

no Siscoserv, por não serem incorporados aos bens e mercadorias. SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 102, de 15 de abril de 2015 (DOU de 27 do mesmo mês):

ção. Quando o tomador de serviço de transporte não puder discriminar do valor pago a parcela devida ao transportador daquela parcela atribuída ao represen-tante ou ao intermediário por meio de quem foi efe-tuado o pagamento do serviço principal, o transporte deverá ser informado pelo valor total pago.

4) SISCOSERV. DATA DO PAGAMENTO. Os manuais do Siscoserv preveem 5 (cinco) “modos de pagar” o valor devido decorrente da prestação de serviço, transferência de intangível ou realiza-ção de outras operações que produção variação no patrimônio – entrega, remessa, transferência, cré-dito e emprego –, a cada um correspondendo um evento que marca a data do pagamento, que são os seguintes: (a) entrega: a data do recebimento do numerário pelo beneficiário; (b) remessa: a data da contratação da operação de câmbio; (c) transferên-cia: a data da transmissão da quantia (desde que não configure nem entrega nem remessa); (d) crédito: a data do registro contábil efetuado pelo pagador, pelo qual o valor é colocado, incondicionalmente, à disposição do recebedor; e (e) emprego: data em que o valor é aplicado por conta e ordem do bene-ficiário do pagamento.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Manuais do Siscoserv - 9ª edição, instituídos pela Port. Conj. RFB/SCS nº 43/2015; SC Cosit nº 257/2014; arts. 9º e 22, da IN RFB 1396/13; SCI Disit/SRRF07 nº 10/2010; art. 1º da IN SRF 41/1999; item 11 do PN CST nº 7/1986.

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Mensário FiscalMaio de 2015 29

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PA-SEP

EMENTA: NÃO CUMULATIVIDADE. CRÉDI-TOS. COMÉRCIO E MANUTENÇÃO DE VEÍCU-LOS AUTOMOTORES. COMÉRCIO DE AUTOPE-ÇAS.

As hipóteses de apropriação de créditos da Con-tribuição para o PIS/Pasep previstas na Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, e na Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º c/c art. 15, II, não são meramente exemplificativas. Ao contrário, são exaustivamente estabelecidas pela Lei, não cabendo sua ampliação por analogia ou por interpretação extensiva. Não há direito ao desconto de créditos vinculados a despesas das áreas adminis-trativas ou de vendas, exceto nas hipóteses expressa-mente estabelecidas em Lei.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.833, de 2003,

Uso de créditos do PIS/Pasep e da Cofins Não há direito ao desconto de créditos do PIS/Pasep e da Cofins vinculados a despesas das áreas

administrativas ou de vendas, exceto nas hipóteses expressamente estabelecidas em Lei. SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 100, de 9 de abril de 2015 (DOU de 16 do mesmo mês):

art. 3º, c/c art. 15, II; Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º. ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINAN-

CIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL – COFINS EMENTA: NÃO CUMULATIVIDADE. CRÉDI-

TOS. COMÉRCIO E MANUTENÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES. COMÉRCIO DE AUTOPEÇAS.

As hipóteses de apropriação de créditos da Co-fins previstas no art. 3º da Lei nº 10.833, de 2003, não são meramente exemplificativas. Ao contrário, são exaustivamente estabelecidas pela Lei, não ca-bendo sua ampliação por analogia ou por interpre-tação extensiva. Não há direito ao desconto de cré-ditos vinculados a despesas das áreas administrativas ou de vendas, exceto nas hipóteses expressamente estabelecidas em Lei.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º.

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, apro-vado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto na Lei nº 8.989, de 24 de fevereiro de 1995, no art. 6º da Lei nº 10.593, de 6 de dezembro de 2002, na Lei nº 10.690, de 16 de junho de 2003, no art. 77 da Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009, e na Portaria Conjunta RFB/INSS nº 2, de 27 de abril de 2009, resolve:

Art. 1º O art. 5º da Instrução Normativa RFB nº 987, de 22 de dezembro de 2009, passa a vi-gorar com a seguinte redação:

“Art. 5º .......................................................§ 3º Na hipótese de não utilização da autori-

zação no prazo de 270 (duzentos e setenta) dias, poderá ser formalizado novo pedido pelo inte-

Isenção do IPI para táxi e portadores de deficiênciaAlterações na Instrução Normativa RFB nº 987/09, que disciplina a aquisição, com isenção do Im-

posto sobre Produtos Industrializados, de veículo destinado ao transporte autônomo de passageiros (táxi) e na IN RFB nº 988/09, que disciplina a aquisição de automóveis com isenção do IPI, por pessoas portadoras de deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou autistas (ver modelos dos Anexos em nosso site).

INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 1.561, de 22 de abril de 2015 (DOU de 23 do mesmo mês):

ressado.” (NRArt. 2º O art. 4º da Instrução Normativa RFB

nº 988, de 22 de dezembro de 2009, passa a vi-gorar com a seguinte redação:

“Art. 4º .......................................................§ 3º Na hipótese de não utilização da autori-

zação no prazo de 270 (duzentos e setenta) dias, poderá ser formalizado novo pedido pelo inte-ressado.” (NR)

Art. 3º Os Anexos VII a X da Instrução Nor-mativa RFB nº 987, de 2009, ficam substituídos, respectivamente, pelos Anexos I a IV desta Ins-trução Normativa, e os Anexos V e VI da Ins-trução Normativa RFB nº 988, de 2009, ficam substituídos, respectivamente, pelos Anexos V e VI desta Instrução Normativa.

Art. 4º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

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Mensário Fiscal Maio de 201530

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e XXVI do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto no art. 422 do Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009,

RESOLVE:Art. 1° Os arts. 3º e 11 da Instrução Normativa SRF

nº 476, de 13 de dezembro de 2004, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 3º .......................................................................VIII - possua patrimônio líquido igual ou superior a

R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), apurado no último dia do mês anterior ao do protocolo do pedido de habilitação;

IX - tenha realizado, no exercício fiscal anterior ou nos 12 (doze) meses anteriores à apresentação do pe-dido de habilitação, no mínimo 100 (cem) operações de comércio exterior (conjunto de importações e exporta-ções efetivas), cujo somatório dos valores da corrente de comércio exterior seja em montante igual ou supe-rior a US$ 5.000.000,00 (cinco milhões de dólares dos Estados Unidos da América) ou o equivalente em outra moeda;” (NR)

“Art. 11. ......................................................................§ 1º .............................................................................IV - apresentar, a cada 3 (três) anos após a habili-

tação ao programa, um novo relatório de auditoria de seus controles internos.” (NR)

Art. 2º Os arts. 5º, 6º, 16, 40 e 48 da Instrução Normativa RFB nº 1.291, de 19 de setembro de 2012, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 5º .......................................................................II - possuir patrimônio líquido igual ou superior a R$

10.000.000,00 (dez milhões de reais);” (NR)“Art. 6º .......................................................................I - exportar produtos industrializados resultantes

dos processos mencionados no art. 2º no valor mínimo anual equivalente a 50% (cinquenta por cento) do valor total das mercadorias importadas ao amparo do regime, no mesmo período, e não inferior a US$ 5.000.000,00 (cinco milhões de dólares dos Estados Unidos da Amé-rica); e” (NR)

“Art. 16. ......................................................................§ 4º Na hipótese de descumprimento dos requi-

Regime aduaneiro especial informatizadoAlterações na Instrução Normativa RFB nº 1.291/12, que dispõe sobre o Regime Aduaneiro Especial

de Entreposto Industrial sob Controle Informatizado (Recof) e na IN SRF nº 476/04, que dispõe sobre o Despacho Aduaneiro Expresso (Linha Azul).

INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 1.559, de 14 de abril de 2015 (DOU de 15 do mesmo mês):

sitos e das condições previstos no inciso V do art. 5º, fica o beneficiário, diretamente ou por intermédio de seus estabelecimentos autorizados ou fornecedores co--habilitados, excluído dos procedimentos referidos no § 1º do art. 21, no art. 22 e no § 6º do art. 29, até que seja comprovada a adoção das providências necessárias à regularização ou a apresentação de recurso adminis-trativo.” (NR)

“Art. 40. ......................................................................§ 1º Na hipótese prevista neste artigo, para efeito

de cálculo dos tributos devidos, as mercadorias cons-tantes do estoque serão relacionadas às declarações de admissão no regime ou às correspondentes notas fiscais de aquisição no mercado interno, inclusive de transfe-rência entre beneficiários, com base no critério contábil PEPS, observados os efeitos da opção pela ordem de prioridade pelo beneficiário do regime conforme dis-posto nos §§ 2º e 3º do art. 48, se for o caso.” (NR)

“Art. 48. ......................................................................§ 1º A exportação de produto, a reexportação

de mercadoria admitida no regime ou a prestação de serviço de manutenção ou reparo a cliente sediado no exterior, utilizando mercadorias admitidas no regime de que trata esta Instrução Normativa e em outros regimes suspensivos, enseja a baixa simultânea dos correspon-dentes tributos suspensos.

§ 2º Na aplicação do critério PEPS a que se refere o caput, o beneficiário do regime poderá optar pela se-guinte ordem de prioridade, de acordo com os saldos existentes nas contas de mercadorias:

I - nas operações de exportação, débito na conta de quantidade e débitos nas contas de tributos suspensos sobre as contas de estoque de mercadorias importadas com suspensão tributária; e

II - nas operações no mercado interno, débito na conta de quantidade sobre as contas de estoque de mercadorias adquiridas no mercado interno ou em re-gime comum de importação.

§ 3º Para a aplicação do disposto no inciso I do § 2º, os débitos nas contas de quantidade e tributárias relati-vamente às exportações vinculadas a ato concessório de Drawback poderão recair preferencialmente sobre as mercadorias importadas nesse regime.

§ 4º A opção pela ordem de prioridade de aplicação do critério PEPS a que se referem os §§ 2º e 3º poderá ser realizada para as saídas de mercadorias promovidas

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Mensário FiscalMaio de 2015 31

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:

Art. 1º A Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 - Código de Trânsito Brasileiro, passa a vigorar com as seguintes alterações:

"Art. 115. ..............................................................§ 4º Os aparelhos automotores destinados a

puxar ou a arrastar maquinaria de qualquer natu-reza ou a executar trabalhos de construção ou de pavimentação são sujeitos, se transitarem em via pública, ao registro e ao licenciamento da reparti-ção competente.

Dispensa de licenciamento e emplacamentode tratores agrícolas

Alterado o Código de Trânsito Brasileiro, para estabelecer que os tratores e demais aparelhos au-tomotores destinados a puxar ou a arrastar maquinaria agrícola ou a executar trabalhos agrícolas são sujeitos ao registro único em cadastro específico da repartição competente, dispensado o licenciamento e o emplacamento.

MEDIDA PROVISÓRIA nº 673, de 31 de março de 2015 (DOU de 1º de abril):

§ 4º-A. Os tratores e demais aparelhos automo-tores destinados a puxar ou a arrastar maquinaria agrícola ou a executar trabalhos agrícolas são sujeitos ao registro único em cadastro específico da repar-tição competente, dispensado o licenciamento e o emplacamento.

................................................................... (NR)”Art. 2º O registro de que trata o art. 115, § 4º-A,

da Lei nº 9.503, de 1997 - Código de Trânsito Brasi-leiro, somente é exigível para os aparelhos ou má-quinas produzidos a partir de 1º de janeiro de 2016.

Art. 3º Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação.

ASSUNTO: REGIMES ADUANEIROS EMENTA: ADMISSÃO TEMPORÁRIA - UNIDA-

DES DE CARGA. Na vigência do regime aduaneiro especial de

admissão temporária de unidades de carga, poderá ser autorizada a substituição do beneficiário do re-gime, assim como a mudança de finalidade dos bens admitidos temporariamente. São responsáveis soli-dários por infrações relativas às unidades de carga, importadas sob o regime de admissão temporária, os beneficiários do regime, salvo se comprovada que a

Orientação sobre regime aduaneiro especial Análise da Coordenação-Geral de Tributação da Secretaria da Receita Federal sobre o regime adua-

neiro especial de admissão temporária de unidades de carga. SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 93, de 7 de abril de 2015 (DOU de 15 do mesmo mês):

irregularidade ocorreu após a regular transferência, caso em que somente o novo beneficiário será res-ponsável. A alienação, para o mercado nacional, dos bens admitidos em regime de admissão temporária só poderá ocorrer com a extinção do regime, realiza-da com o despacho para consumo.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto-Lei nº 37, de 18 de novembro de 1966; Decreto nº 6.759, de 5 de feve-reiro de 2009 - Regulamento Aduaneiro; Instrução Nor-mativa RFB nº 1.361, de 21 de maio de 2013; Instrução Normativa nº 1.396, de 16 de setembro de 2013.

pelo beneficiário do regime a partir do 1º(primeiro) dia do mês seguinte ao de registro dessa opção no respec-tivo sistema de controle.” (NR)

Art. 3º A Instrução Normativa RFB nº 1.291, de 2012, passa a vigorar acrescida do art. 28-A:

“Art. 28-A. Os produtos acabados poderão ser ar-mazenados em Armazém Geral ou Pátios Externos des-de que devidamente controlados no sistema nos termos

de ato normativo específico expedido com fundamento no inciso I do art. 52.”

Art. 4º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

Art. 5º Ficam revogados o inciso VI do art. 5º, o inciso IX do art. 11, o § 4º do art. 12, o § 6º do art. 16, o § 1º do art. 21, o art. 22, o § 6º do art. 29 e o art. 47 da Instrução Normativa RFB nº 1.291, de 19 de setembro de 2012.

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Mensário Fiscal Maio de 201532

Atualização de dados no Cadastro RuralEstabelecidos os procedimentos para atualização cadastral no Sistema Nacional de Cadastro Rural

e dá outras providências.INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 82, de 27 de março de 2015 (DOU de 30 do mesmo mês):

O Presidente do Instituto Nacional de Coloniza-ção e Reforma Agrária - INCRA Substituto, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso VII do Art. 21 da Estrutura Regimental, aprovada pelo Decreto nº 6.812, de 03 de abril de 2009, e o inciso IX do Art. 122 do Regimento Interno, aprovado pela Portaria MDA nº 20, de 08 de abril de 2009, resolve:

CAPÍTULO I DO OBJETO

Art. 1º Esta Instrução Normativa estabelece nor-mas e procedimentos para atualização de dados no Sistema Nacional de Cadastro Rural - SNCR, instituí-do pela Lei nº 5.868, de 12 de dezembro de 1972, em conformidade com o art. 46 da Lei nº 4.504, de 30 de novembro de 1964.

CAPÍTULO II DA OBRIGATORIEDADE DA APRESENTAÇÃO DA DECLARAÇÃO PARA CADASTRO DE IMÓ-

VEIS RURAISArt. 2º Serão obrigatoriamente cadastrados no

SNCR todos os imóveis rurais, conforme conceito es-tabelecido no Capítulo III.

Art. 3º O declarante será:I - o proprietário, pessoa natural ou jurídica, no caso

de propriedade individual;II - o possuidor a qualquer título, pessoa natural ou

jurídica, no caso de posse exercida individualmente;III - qualquer um dos condôminos, pessoa natural

ou jurídica, no caso de propriedade em comum;IV - qualquer um dos compossuidores, pessoa natu-

ral ou jurídica, no caso de posse exercida coletivamente;V - o devedor fiduciante, em caso de constituição

de propriedade fiduciária;VI - o usufrutuário, o enfiteuta ou foreiro, o superfi-

ciário, o concessionário, e outros que detenham direito real de uso do imóvel, no caso de o domínio útil e o domínio direto apresentarem titularidades distintas.

§ 1º Além do declarante, serão vinculadas ao imóvel rural todas as demais pessoas que detenham algum di-reito real sobre ele ou o uso temporário da terra.

§ 2º Serão declarados, ainda, os dados do cônjuge ou companheiro, bem como o regime de bens e a data da celebração do casamento ou da constituição da união estável.

Art. 4º Caso a declaração não seja voluntariamente

apresentada por quem esteja obrigado a fazê-lo, o IN-CRA, ao tomar conhecimento da titularidade do imóvel rural ou da alteração ocorrida, notificará o interessado para que providencie a atualização cadastral no prazo de 30 (trinta) dias.

Art. 5º Decorrido o prazo previsto no art. 4º sem a manifestação do interessado, ou não sendo possível localizá-lo, o INCRA procederá de ofício à atualização cadastral do imóvel, desde que o preenchimento dos dados estruturais e pessoais seja possível apenas com base na documentação disponível, caso contrário, ado-tar os procedimentos previstos no Manual de Cadastro Rural.

Parágrafo único. Nas atualizações ex-ofício, a tota-lidade da área será informada como área aproveitável não utilizada na aba Uso e o interessado deverá ser co-municado do resultado da atualização.

CAPÍTULO III DO CONCEITO DE IMÓVEL RURAL

Art. 6º Imóvel rural é a extensão contínua de terras com destinação (efetiva ou potencial) agrícola, pecuária, extrativa vegetal, florestal ou agroindustrial, localizada em zona rural ou em perímetro urbano.

§ 1º Duas ou mais áreas confinantes, registradas ou não, que apresentem a mesma titularidade, serão cadas-tradas como um único imóvel rural, mesmo na ocorrên-cia das hipóteses abaixo:

I - estar o imóvel situado parcialmente:a) em dois ou mais municípios ou unidades da fe-

deração;b) em zona rural e urbana.II - existirem interrupções físicas por cursos d'água,

estradas ou outro acidente geográfico, desde que seja mantida a unidade econômica, ativa ou potencial.

§ 2º A existência de contratos agrários (arrenda-mento, parceria, comodato) não interfere no conceito de continuidade para fins de caracterização do imóvel rural, nos termos desta Instrução Normativa.

CAPÍTULO IV DA FORMA DE DECLARAÇÃO

Art. 7º A Declaração para Cadastro de Imóveis Ru-rais será prestada mediante o preenchimento do formu-lário eletrônico disponível na rede mundial de computa-dores, composto pelas seguintes seções:

I - Estrutura: contém os dados referentes à iden-

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Mensário FiscalMaio de 2015 33

tificação, localização, área, situação jurídica do imóvel rural, entre outros;

II - Uso: contém os dados referentes à utilização e exploração do imóvel rural;

III - Pessoas: contém os dados referentes à qualifi-cação de todas as pessoas relacionadas ao imóvel rural, bem como ao tipo de vínculo;

IV - Dado Gráfico: contém os dados referentes à geoinformação do imóvel rural.

Art. 8º Após o envio da declaração pela Internet, será gerado um arquivo do Recibo de Entrega, que conterá a identificação do imóvel e do declarante, bem como a relação dos documentos necessários para a comprovação de dados, conforme o caso.

Art. 9º No prazo de 30 (trinta) dias, contados a par-tir da data de envio da declaração, o interessado deve-rá encaminhar ao INCRA uma via impressa do Recibo de Entrega, anexando a documentação comprobatória nele relacionada.

§ 1º A documentação pertinente poderá ser enca-minhada, pessoalmente ou através do serviço postal, para os endereços sugeridos no Recibo de Entrega ou em qualquer outra unidade de recepção integrante da Rede Nacional de Cadastro Rural, conforme a conve-niência do interessado.

§ 2º O operador do SNCR, lotado na unidade de recepção, receberá a documentação entregue pelo in-teressado e informará imediatamente no Sistema.

§ 3º Caso não seja informada a recepção da docu-mentação comprobatória, dentro do prazo a que se re-fere o caput, a declaração será rejeitada por decurso de prazo, devendo o interessado reiniciar o procedimento.

Art. 10. Caso a unidade de recepção não seja com-petente para análise, nos termos do art. 12, ou o perfil de acesso não permita o processamento, será adotado o seguinte procedimento:

I - quando a recepção for realizada por Unidades Avançadas - UAs ou Unidades Municipais de Cadastra-mento - UMCs, estas enviarão os documentos para a Superintendência Regional à qual estão subordinadas, para os devidos encaminhamentos;

II - recebida a documentação pela Superintendência Regional, nos termos do inciso anterior ou diretamente em sua sede, e constatada a incompetência nos termos do art. 12, será efetuada a remessa imediata para a su-perintendência competente.

CAPÍTULO V DA ATUALIZAÇÃO CADASTRAL

Seção I Do procedimento geral

Art. 11. A atualização cadastral compreende as ope-rações de:

I - alteração - quando ocorrerem alterações nos da-dos relativos ao imóvel já cadastrado ou às pessoas a ele vinculadas, quais sejam:

a) aquisição de área total - quando ocorrer altera-ção da titularidade de um imóvel rural já cadastrado, sem alteração de sua geometria;

b) alteração de área para informar desmembramen-to - quando ocorrer destaque de parcela de imóvel rural (área parcial) já cadastrado;

c) alteração de área para informar remembramen-to - quando ocorrer anexação de área total ou parcial entre imóveis confrontantes já cadastrados;

d) outras alterações - quando ocorrer anexação de área não cadastrada, alteração na exploração, alteração de endereço, alteração de dados pessoais, entre outras.

II - inclusão - para cadastrar novos imóveis, nas se-guintes situações:

a) imóvel desmembrado - quando há o destaque de parcela (área parcial) de imóvel rural já cadastrado no SNCR, e o adquirente não possui imóvel confrontante cadastrado;

b) recuperação de código de imóvel - ocorre quan-do a área já foi cadastrada no SNCR, em suas versões anteriores, mas não consta na base de dados atual, por não haver sido recadastrada na época própria;

c) imóvel novo no SNCR - em caráter excepcional, ocorre quando a área nunca foi objeto de cadastro no SNCR em sua versão atual nem nas anteriores.

III - cancelamento - nos seguintes casos:a) descaracterização: ocorre quando a área total do

imóvel está inserida no perímetro urbano definido em Lei Municipal ou Plano Diretor, e perdeu a destinação que o caracterizava como imóvel rural;

b) multiplicidade cadastral - quando a mesma área for objeto de mais de um cadastro;

c) decisão judicial - quando houver determinação judicial para que seja efetuado o cancelamento;

d) decisão administrativa - em caráter residual, abrange os casos não enquadrados nas alíneas anterio-res.

Parágrafo único. Os procedimentos a que se refere este artigo serão detalhados em instrumento específico.

Art. 12. Cada Superintendência Regional do INCRA somente poderá realizar a análise e o processamento das declarações referentes a imóveis localizados em municípios integrantes de sua área de abrangência.

Parágrafo único. Quando o imóvel se localizar em zona limítrofe, de modo que sua extensão territorial abranja mais de uma superintendência, a competência para análise será determinada pela localização da maior fração de área do imóvel. Havendo distribuição iguali-tária de frações, será determinante da competência a localização da sede do imóvel.

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Mensário Fiscal Maio de 201534

Art. 13. A análise da Declaração para Cadastro de Imóveis Rurais será efetuada na estrita ordem de en-trega da documentação, ressalvados os casos de atendi-mento prioritário previstos na legislação.

Parágrafo único. Caso a documentação seja recep-cionada em unidade distinta daquela responsável pela análise e processamento da declaração, nos termos dos arts. 9º e 10, será considerada como referência para os fins do disposto neste artigo a data da informação da recepção no sistema.

Seção II Da atualização cadastral envolvendo

pessoas estrangeirasArt. 14. A atualização cadastral de imóveis rurais

que envolva pessoa natural estrangeira, pessoa jurídica estrangeira ou pessoa jurídica brasileira equiparada à estrangeira será feita exclusivamente na sede da Supe-rintendência Regional em cuja área de abrangência se localize o imóvel, vedada a sua realização em Unidades Avançadas ou Unidades Municipais de Cadastramento.

Art. 15. Toda atualização cadastral que envolva aqui-sição de terras pelas pessoas a que se refere o artigo anterior será precedida de abertura de processo admi-nistrativo.

Parágrafo único. A inscrição do processo no Sistema Nacional de Aquisição de Terras por Estrangeiros - SIS-NATE será disciplinada em instrumento específico.

Seção III Da atualização cadastral envolvendo

parcelas certificadas por meio do Sistema de Gestão Fundiária - SIGEF

Art. 16. Quando a atualização cadastral envolver parcela(s) certificada(s) por meio do SIGEF, o responsá-vel pela análise deverá consultar os dados da(s) parce-la(s) através da consulta pública disponível no endereço https://sigef.incra.gov.br/.

Art. 17. Caso seja detectada alguma inconsistência nos dados relativos à situação jurídica e/ou ao código do imóvel no SNCR, informados pelo credenciado ao requerer a certificação, a situação deverá ser relatada ao Comitê Regional de Certificação - CRC, para adoção das providências previstas no Manual para Gestão da Certificação de Imóveis Rurais.

Parágrafo único. Em se tratando de análise efetuada em Unidades Municipais de Cadastramento ou Unidades Avançadas, a documentação deverá ser enviada ao Gestor Regional do SNCR, para os devidos encaminhamentos.

Seção IV Da verificação de aparente irregularidade na si-

tuação jurídica do imóvel

Art. 18. Na análise da documentação apresen-tada, os indícios de descumprimento da legislação relativa ao georreferenciamento e aos atos registrais e notariais não constituirão impedimento para a atua-lização cadastral, em respeito ao princípio da presun-ção relativa de legalidade e legitimidade atribuída a tais atos.

§ 1º Na situação prevista neste artigo, os indícios de irregularidade serão relatados por escrito à Correge-doria Geral de Justiça e ao Ministério Público Estadual, para que seja realizada a devida apuração dos fatos e aplicação de sanção, se for o caso.

§ 2º Não se aplica o disposto no parágrafo anterior aos casos relativos à aquisição de terras por estrangei-ros, cujo procedimento será disciplinado em instrumen-to específico.

CAPÍTULO VI DA DESCARACTERIZAÇÃO PARA FINS

URBANOS DE IMÓVEIS CADASTRADOSNO SNCR

Seção I Disposições gerais

Art. 19. Quando o imóvel perder a destinação que o caracterizava como rural, nos termos do Capítulo III, deverá ser providenciada a atualização cadastral, que corresponderá às operações de:

I - cancelamento de cadastro, no caso de descarac-terização da área total cadastrada; ou

II - atualização cadastral da área remanescente, no caso de descaracterização de área parcial.

Art. 20. O requerimento de atualização cadastral, em virtude de descaracterização do imóvel para fins ur-banos, poderá ser realizado pelo respectivo titular ou pelo Município de localização do imóvel.

Art. 21. O deferimento do pedido não implica o reconhecimento da regularidade da situação do imóvel, no que se refere aos aspectos ambientais e urbanísticos, que serão analisados pelos órgãos e entidades compe-tentes, de acordo com a legislação de regência.

Seção II Do requerimento efetuado pelo titular

Art. 22. O requerimento, dirigido ao Superinten-dente Regional, deverá conter os seguintes requisitos mínimos:

I - identificação do imóvel, com informação de de-nominação, município de localização, código no SNCR, dados referentes à situação jurídica, área total e área a ser descaracterizada;

II - qualificação de todos os titulares e respectivos cônjuges, com informação de nome completo, docu-mento de identificação e CPF (pessoa natural) ou deno-

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Mensário FiscalMaio de 2015 35

minação e CNPJ (pessoa jurídica);III - declaração de que o imóvel se encontra inserido

em perímetro urbano, conforme legislação municipal, e que é de interesse dos titulares utilizá-lo para fins ur-banos;

IV - endereço para correspondência.Parágrafo único. Em se tratando de imóveis que

possuam mais de um titular, o requerimento deverá ser assinado por todos eles, inclusive pelos respectivos côn-juges, sob pena de indeferimento.

Art. 23. O requerimento será instruído com a se-guinte documentação:

I - certidão imobiliária de inteiro teor (original, cópia autenticada ou certidão eletrônica) da(s) matrícula(s) do imóvel, expedida pelo serviço de registro de imóveis no prazo máximo de 30 dias;

II - certidão de localização expedida pelo Município, atestando que o imóvel está inserido no perímetro ur-bano, com indicação do ato legislativo que o delimitou;

III - cópia da documentação relativa à pessoa (na-tural ou jurídica), relacionada no Anexo Único desta Instrução;

III - original ou cópia autenticada da procuração, se for o caso;

IV - Recibo de Entrega da Declaração para Cadastro de Imóveis Rurais, acompanhado da documentação nele relacionada, para fins de atualização da área remanes-cente, em caso de descaracterização parcial.

Art. 24. Verificada a regularidade da documentação, caberá ao INCRA:

I - efetuar o cancelamento do cadastro, quando se tratar de descaracterização de área total, comunicando a operação ao interessado, à serventia de registro de imóveis e ao Município; ou

II - proceder à atualização cadastral da área rema-nescente, por meio da declaração eletrônica previa-mente enviada, comunicando a operação ao interes-sado, com cópia do CCIR mais recente, à serventia de registro de imóveis e ao Município.

Seção III Do requerimento efetuado pelo MunicípioArt. 25. O requerimento, dirigido ao Superinten-

dente Regional e subscrito pelo Prefeito Municipal, de-verá conter os seguintes requisitos mínimos:

I - identificação do(s) imóvel(is), com informação de denominação, código no SNCR, número da matrícula ou transcrição, área total e área a ser descaracterizada;

II - qualificação de todos os titulares e respectivos cônjuges, com informação de nome completo, docu-mento de identificação e CPF (pessoa natural) ou de-nominação e CNPJ (pessoa jurídica), bem como dos respectivos endereços de correspondência;

III - declaração de que o(s) imóvel(is) se encon-tra(m) inserido(s) em perímetro urbano e já não se des-tina(m) à exploração agropecuária.

Parágrafo único. Em requerimento único, o Muni-cípio poderá referir-se a dois ou mais imóveis, desde que os identifique de maneira adequada, assim como os respectivos titulares.

Art. 26. O requerimento será instruído com a se-guinte documentação:

I - certidão imobiliária de inteiro teor (original ou cópia autenticada) da(s) matrícula(s) do(s) imóvel(is), expedida pelo serviço de registro de imóveis no prazo máximo de 30 dias;

II - planta representativa do zoneamento municipal, identificando a localização dos imóveis descaracteriza-dos;

III - cópia do Termo de Posse, do documento de identificação e do CPF do Prefeito Municipal.

Art. 27. O INCRA notificará os interessados para que se manifestem sobre o teor do requerimento, no prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data da efetiva cientificação, comprovada mediante Aviso de Recebimento - AR.

Art. 28. Decorrido o prazo a que se refere o artigo anterior sem manifestação dos interessados ou havendo manifestação favorável à descaracterização, o INCRA procederá conforme o disposto no art. 21.

Art. 29. Em caso de impugnação por parte do(s) ti-tular(es), incumbirá a este(s) o ônus da prova de que o imóvel se enquadra no conceito previsto no Capítulo III.

Art. 30. Havendo a demonstração de que o imóvel ainda se encontra destinado para fins rurais, o INCRA indeferirá o pedido, comunicando a decisão ao Prefeito Municipal e ao(s) titular(es).

Parágrafo único. O indeferimento não impede que seja apresentado requerimento posterior, quando hou-ver efetiva alteração na situação de uso do imóvel.

CAPÍTULO VII DO INTERCÂMBIO DE INFORMAÇÕESArt. 31. Ao receber as comunicações mensais rela-

tivas a modificações ocorridas nas matrículas, conforme prevê o art. 4º do Decreto 4.449, de 30 de outubro de 2002, o INCRA poderá adotar um dos seguintes pro-cedimentos:

I - efetuar a imediata atualização cadastral de ofício, caso os dados disponíveis sejam suficientes; ou

II - proceder conforme o disposto nos arts. 4º e 5º.§ 1º O mesmo procedimento será adotado nos ca-

sos de comunicação sobre a existência de sentenças de usucapião e o respectivo trânsito em julgado, conforme previsto no art. 22 da Lei nº 4.947, de 06 de abril de 1966.

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Mensário Fiscal Maio de 201536

§ 2º Efetuada a atualização cadastral, será enca-minhada correspondência ao Serviço de Registro de Imóveis ou ao órgão judicial prolator da sentença de usucapião, informando os novos dados cadastrais do imóvel.

CAPÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 32. À Coordenação Geral de Cadastro Rural, com aprovação da Diretoria de Ordenamento da Es-trutura Fundiária, caberá disciplinar os casos omissos,

dirimir dúvidas e expedir orientações para a correta aplicação desta Instrução Normativa.

Art. 33. Ficam aprovados os Manuais de Uso do Sistema Nacional de Cadastro Rural - SNCR e o Ma-nual de Orientação para Preenchimento da Declaração Eletrônica;

Art. 34. Esta Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação;

Art. 35. Ficam revogadas a Instrução Normativa nº 66, de 30 de dezembro de 2010, e a Instrução nº 17-b, de 22 de dezembro de 1980.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu

sanciono a seguinte Lei:Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a obrigatoriedade de os

empresários que comercializam veículos automotores, novos ou usados, informarem ao comprador:

I - o valor dos tributos incidentes sobre a comerciali-zação do veículo;

II - a situação de regularidade do veículo quanto a:a) furto;b) multas e taxas anuais legalmente devidas;c) débitos de impostos;d) alienação fiduciária; oue) quaisquer outros registros que limitem ou impe-

çam a circulação do veículo.Art. 2º Os empresários que comercializam veículos

automotores, novos ou usados, são obrigados a informar ao comprador a situação de regularidade do veículo junto às autoridades policiais, de trânsito e fazendária das unida-des da Federação onde o veículo for registrado e estiver sendo comercializado, relativa a:

I - furto;II - multas e taxas anuais legalmente devidas;III - débitos quanto ao pagamento de impostos;

Informações ao comprador de veículos automotores Obrigatoriedade de os empresários que comercializam veículos automotores informarem ao com-

prador o valor dos tributos incidentes sobre a venda e a situação de regularidade do veículo quanto a furto, multas, taxas anuais, débitos de impostos, alienação fiduciária ou quaisquer outros registros que limitem ou impeçam a circulação do veículo.

LEI nº 13.111, de 25 de março de 2015 (DOU de 26 de março):

IV - alienação fiduciária; ouV - quaisquer outros registros que limitem ou impe-

çam a circulação do veículo.Parágrafo único. No contrato de compra e venda

assinado entre vendedor e comprador devem constar cláusulas contendo informações sobre a natureza e o valor dos tributos incidentes sobre a comercialização do veículo, bem como sobre a situação de regularidade em que se encontra o bem quanto às eventuais restrições previstas no caput.

Art. 3º O descumprimento do disposto nesta Lei im-plica a obrigação de os empresários que comercializam veículos automotores, novos ou usados, arcarem com:

I - o pagamento do valor correspondente ao montan-te dos tributos, taxas, emolumentos e multas incidentes sobre o veículo e existentes até o momento da aquisição do bem pelo comprador;

II - a restituição do valor integral pago pelo compra-dor, no caso de o veículo ter sido objeto de furto.

Parágrafo único. As sanções previstas neste artigo se-rão aplicadas sem prejuízo das demais sanções previstas na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor após decorridos 60 (sessenta) dias de sua publicação oficial.

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Mensário FiscalMaio de 2015 37

A PRESIDENTA DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e

eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º Esta Lei altera os itens 1º e 2º do art. 52

da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, para permitir à mulher, em igualdade de condições, pro-ceder ao registro de nascimento do filho.

Art. 2º Os itens 1º e 2º do art. 52 da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, passam a vigorar com a

Registro de nascimento do filho pela mãe Alterados dispositivos da Lei nº 6.015/73, para permitir à mulher, em igualdade de condições, proce-

der ao registro de nascimento do filho. LEI nº 13.112, de 30 de março de 2015 (DOU de 31 do mesmo mês):

seguinte redação:"Art. 52. ................................................................1º) o pai ou a mãe, isoladamente ou em conjunto,

observado o disposto no § 2º do art. 54;2º) no caso de falta ou de impedimento de um

dos indicados no item 1º, outro indicado, que terá o prazo para declaração prorrogado por 45 (quarenta e cinco) dias;" (NR)

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do § 3º do art. 60 da Constitui-ção Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional:

Art. 1º Os incisos VII e VIII do § 2º do art. 155 da Constituição Federal passam a vigorar com as seguin-tes alterações:

"Art. 155 ...............................................................§ 2º. ......................................................................VII - nas operações e prestações que destinem

bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, ado-tar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspon-dente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual;

a) (revogada);b) (revogada);VIII - a responsabilidade pelo recolhimento do

imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual de que trata o inciso VII será atribuída:

a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto;

b) ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte do imposto;"(NR)

Cobrança do ICMS sobre o comércio eletrônicoAlterações na Constituição Federal e no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para tra-

tar da sistemática de cobrança do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS), incidente sobre as operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado.

EMENDA CONSTITUCIONAL nº 87, de 16 de abril de 2015 (DOU de 17 do mesmo mês):

Art. 2º O Ato das Disposições Constitucionais Tran-sitórias passa a vigorar acrescido do seguinte art. 99:

"Art. 99. Para efeito do disposto no inciso VII do § 2º do art. 155, no caso de operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte localizado em outro Estado, o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual será partilhado entre os Estados de origem e de destino, na seguinte proporção:

I - para o ano de 2015: 20% (vinte por cento) para o Estado de destino e 80% (oitenta por cento) para o Estado de origem;

II - para o ano de 2016: 40% (quarenta por cen-to) para o Estado de destino e 60% (sessenta por cento) para o Estado de origem;

III - para o ano de 2017: 60% (sessenta por cen-to) para o Estado de destino e 40% (quarenta por cento) para o Estado de origem;

IV - para o ano de 2018: 80% (oitenta por cento) para o Estado de destino e 20% (vinte por cento) para o Estado de origem;

V - a partir do ano de 2019: 100% (cem por cen-to) para o Estado de destino."

Art. 3º Esta Emenda Constitucional entra em vi-gor na data de sua publicação, produzindo efeitos no ano subsequente e após 90 (noventa) dias desta.

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Mensário Fiscal Maio de 201538

O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTA-DUAL, no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, da Lei Complementar nº 13.452, de 26/04/10, introduz as seguintes alterações na Instrução Normativa DRP nº 45/98, de 26/10/98 (DOE 30/10/98):

1. No Capítulo X do Título I, fica acrescenta-do a alínea "d" ao subitem 4.1.3 com a seguinte redação:

"d) emita documentos fiscais exclusivamente com a inscrição única e o CNPJ correspondente."

2. No Capítulo XI do Título I, fica acrescen-tado o subitem 20.1.1.6 com a seguinte reda-ção:

Emissão da NF-e de inscrição únicaDisposições sobre a emissão de Nota Fiscal Eletrônica - NF-e ao contribuinte do ICMS/RS autorizado

a manter inscrição única no CGC/TE.INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 25, de 20 de abril de 2015 (DOE de 24 do mesmo mês):

"20.1.1.6 - O contribuinte autorizado a manter inscrição única no CGC/TE, quando emitir NF-e para documentar operação originada ou destinada a qual-quer outro estabelecimento deverá:

a) preencher os campos de emitente e de des-tinatário com os dados cadastrais da inscrição no CGC/TE;

b) identificar os estabelecimentos de origem e de destino preenchendo, respectivamente, os grupos "Identificação do Local de Retirada" e "Identificação do Local de Entrega", conforme a documentação téc-nica da NF-e."

3. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE, no uso das atribuições que lhe confere o inciso II do artigo 94, da Lei Orgânica do Município e

Considerando o disposto na Lei Complementar nº 687, de 1º de fevereiro de 2012,

DECRETA:Art. 1º Fica alterado o caput e incluído parágrafo

único no art. 7º do Decreto nº 18.334, de 28 de ju-nho de 2013, conforme segue:

"Art. 7º O prestador de serviços deverá fornecer, quando exigido pelo tomador do serviço, documento impresso com os registros da prestação de serviços constantes da NFSE, incluindo o código de verifica-ção gerado pela SMF, em destaque.

Parágrafo único. A SMF poderá dispensar contri-buintes ou atividades do fornecimento do documen-to impresso descrito no "caput" deste artigo."

Art. 2º Fica renumerado de parágrafo único para § 1º e ficam incluídos os §§ 2º e 3º no art. 10 do De-creto nº 18.334, de 2013, conforme segue:

"Art. 10. ................................................................§ 1º Tratando-se de serviços prestados com a

intermediação ou agenciamento de terceiros, o pres-tador deverá informar no campo "Intermediário" da NFSE gerada, a denominação social e o CNPJ ou CPF,

Alterações na Nota Fiscal de Serviços EletrônicaModificados dispositivos do Decreto nº 18.334/13 (Mensário Fiscal de agosto/13, páginas 56 a 58),

sobre a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFSE), estabelecendo a faculdade de dispensa do prestador de serviço da entrega de documento impresso e do preenchimento de dados de identificação do toma-dor do serviço, no município de Porto Alegre.

DECRETO nº 19.003, de 14 de abril de 2015 (Diário Oficial de Porto Alegre de 17 do mesmo mês):

conforme o caso, do intermediário ou agenciador que se interpõe na operação de prestação dos serviços

§ 2º A SMF poderá, no interesse da Administra-ção Tributária, dispensar contribuintes ou atividades do preenchimento de dados de identificação do to-mador do serviço na NFSE.

§ 3º No caso do não fornecimento de dados por parte do tomador do serviço pessoa física, o presta-dor do serviço ficará desobrigado do preenchimento desses dados."

Art. 3º Fica incluído o art. 10-A no Decreto nº 18.334, de 2013, como segue:

"Art. 10-A. O tomador de serviços e a entidade beneficiada farão jus ao crédito de que trata o art. 3º da Lei Complementar nº 687, de 1º de fevereiro de 2012, nos seguintes percentuais:

I - 15% (quinze por cento) para o tomador de ser-viço e 5% (cinco por cento) para a entidade indicada, quando o tomador de serviço for pessoa física; e

II - 0,5% (cinco décimos por cento) para o toma-dor de serviço e 1% (um por cento) para a entidade indicada, quando o tomador de serviço for pessoa jurídica ou condomínio edilício." (NR)

Art. 4º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

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Mensário FiscalMaio de 2015 39

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe con-fere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado, DECRETA:

Art. 1º Com fundamento no art. 58 da Lei nº 8.820, de 27/01/89, fica introduzida a seguinte altera-ção no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decre-to nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4467 - No art. 23 do Livro I, o inciso LXV passa a vigorar com a seguinte redação, mantida a redação da sua nota:

"LXV – 70,588% (setenta inteiros e quinhentos e oitenta e oito milésimos por cento), até 31 de março

Saídas de construções pré-fabricadas e de perfisProrrogada a redução da base de cálculo do ICMS/RS, com o benefício do não estorno do crédito

fiscal, em valor que resulte em carga tributária equivalente a 12% nas saídas internas e nas saídas a não contribuintes localizados em outras unidades da Federação, de construções pré-fabricadas, com estrutura de ferro, de aço ou de compósito polimérico, e de perfis pultrudados.

DECRETO nº 52.308, de 27 de março de 2015 (DOE de 30 do mesmo mês):

de 2016, nas saídas internas e nas saídas a não contri-buintes localizados em outras unidades da Federação, quando a alíquota aplicável for 17%, de construções pré-fabricadas, com estrutura de ferro, de aço ou de compósito polimérico, de paredes exteriores cons-tituídas essencialmente dessas matérias, classificadas nos códigos 9406.00.92 e 9406.00.99 da NBM/SH--NCM, e de perfis pultrudados de matriz de poliés-ter insaturado, classificados no código 3920.30.00 da NBM/SH-NCM, produzidos neste Estado;"

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de abril de 2015.

O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTADUAL, no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, da Lei Complementar nº 13.452, de 26/04/10, intro-duz a seguinte alteração na Instrução Normativa DRP

Registro de passagem de mercadoriasModificações no prazo de exigência do registro de passagem na entrada no Rio Grande do Sul de merca-

dorias recebidas de outro Estado, transportadas pelo modal rodoviário, com efeitos retroativos a 1º de abril.INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 21, de 13 de abril de 2015 (DOE de 16 do mesmo mês):

nº 45/98, de 26/10/98 (DOE 30/10/98):1. No Capítulo LXVI do Título I, é dada

nova redação à tabela do item 1.1, conforme segue:

Descrição da NBM/SH- Operação de entrada no Estado, por Data de Data de mercadoria NCM modal rodoviário, com documento início fim fiscal de valor em R$ superior a:Leite cru refrigerado 0401.20.90 10.000,00 01/07/14 30/06/15Leite cru pré-beneficiado integral 0402.29.10 10.000,00 01/07/14 30/06/15Mel natural 0409.00.00 10.000,00 15/11/13 30/06/15Feijão 0713.33 5.000,00 01/04/13 30/09/13Açúcar de cana 1701 5.000,00 01/04/13 30/09/13Álcool etílico 2207 e 2208 5.000,00 01/04/13 30/06/15Tabaco 2401 5.000,00 01/04/13 30/06/15Cigarro 2402 5.000,00 01/04/13 30/09/13 01/03/14 30/06/15Couro bovino 4101 e 4104 10.000,00 13/08/12 31/03/16Demais mercadorias --- 200.000,00 01/04/13 30/06/14Arroz em casca 1006 0,00 01/09/14 31/10/14 05/02/15 30/06/15Arroz beneficiado 1006 0,00 01/09/14 31/10/14 05/02/15 30/06/15

2. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a 1º de abril de 2015.

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Mensário Fiscal Maio de 201540

O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTADUAL, no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, da Lei Complementar nº 13.452, de 26/04/10, introduz a seguin-te alteração na Instrução Normativa DRP nº 45/98, de 26/10/98 (DOE 30/10/98):

1. No Capítulo IV do Título IV:a) fica acrescentado o item 1.4 com a seguinte

redação:"1.4 - Considera-se, também, denúncia espontânea de

infração formal a protocolização nas unidades da Receita Estadual de:

a) atualização cadastral, inclusive a alteração de sede ou o encerramento das atividades de seu estabelecimento, após trinta dias;

Denúncia espontânea de infração formalÉ considerada denúncia espontânea de infração formal à legislação tributária/Rio Grande do Sul a

protocolização nas unidades da Receita Estadual de atualização cadastral, de correção de guia infor-mativa referente ao ICMS e de regularização de baixa de ofício.

A restituição de imposto pago indevidamente fica condicionada à solução do débito pendente, sem-pre que o requerente apresentar, em sua Certidão de Situação Fiscal, a condição Certidão Positiva, exceto se possuir efeitos de negativa.

INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 20, de 30 de março de 2015 (DOE de 1º de março):

b) correção de guia informativa referente ao ICMS;c) regularização de baixa de ofício.1.4.1 - A homologação dos procedimentos relaciona-

dos no item 1.4 não implica exclusão da responsabilidade por quaisquer infrações materiais cometidas, podendo o imposto ser exigido a qualquer tempo."

b) fica acrescentado o subitem 2.1.1.6 com a se-guinte redação:

"2.1.1.6 - Quando o requerente apresentar, em sua Certidão de Situação Fiscal, a condição Certidão Positiva, exceto se possuir efeitos de negativa, a restituição fica con-dicionada à solução do débito pendente."

2. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTADUAL, no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, da Lei Complementar nº 13.452, de 26/04/10, intro-duz as seguintes alterações na Instrução Normativa

Valores da UPC, TJLP e UIF-RS para abril Acrescentados na legislação tributária do Rio Grande do Sul, o valor da Unidade Padrão de Capital

(UPC) referente ao 2º trimestre; os percentuais da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) relativos ao 2º trimestre; e o valor da Unidade de Incentivo do FUNDOPEM-RS (UIF-RS) para o mês de abril.

INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 19, de 27 de março de 2015 (DOE de 1º de abril):

DRP nº 45/98, de 26/10/98 (DOE 30/10/98): 1. No Capítulo I do Título II, na relação

constante do item 2.1, fica acrescentado o valor da UPC a seguir:

PERÍODO COMUNICADO DO DNSF DO BC. CENTRAL DATA VALOR "abr/jun 15 27.358 04/03/15 22,60"

2. No Apêndice XXV, ficam acrescentados os seguintes valores da TJLP:

Ano Mês TJLP % ao mês Resolução do Banco Central TJLP % ao ano Nº Data Abr 0,5 “2015 Mai 0,5 6 4.404 26/03/15” Jun 0,5

3. No Apêndice XXVI, fica acrescentado o valor da UIF-RS para o mês de abril de 2015, com fundamento no Decreto nº 49.205/12, art. 30 , parágrafo único, conforme segue:

Ano Mês Valor (R$) "2015 Abr 21,00"

4. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

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Mensário FiscalMaio de 2015 41

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe con-fere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado, DECRETA:

Art. 1º Com fundamento no disposto no Con-vênio ICMS 139/06, ratificado nos termos da Lei Complementar nº 24, de 07/01/75, conforme Ato Declaratório CONFAZ nº 02/07, publicado no Diário Oficial da União de 08/01/07, fica introduzida a se-guinte alteração no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4464 - No inciso VI do art. 24 do Livro I, é dada nova redação à alínea "b" e fica acrescentada a alínea "c", conforme segue:

"b) 28% (vinte e oito por cento), no período de 1º de abril de 2015 a 31 de julho de 2017;

c) 48% (quarenta e oito por cento), a partir de 1º de agosto de 2017."

Monitoramento e rastreamento de veículo e cargaRedução de base de cálculo do ICMS/RS incidente nas prestações onerosas de serviço de comu-

nicação na modalidade de monitoramento e rastreamento de veículo e carga, de forma que a carga tributária seja de 7%, no período que menciona.

DECRETO nº 52.306, de 27 de março de 2015 (DOE de 30 do mesmo mês):

Art. 2º Com fundamento no art. 58 da Lei nº 8.820, de 27 de janeiro de 1989, fica introduzida a se-guinte alteração no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4465 - O "caput" do inciso LXXVI do art. 23 do Livro I passa a vigorar com a seguinte redação, mantida a redação de suas notas:

"LXXVI - valor que resulte em carga tributária equivalente aos percentuais a seguir indicados, no período de 1º de agosto de 2014 a 30 de junho de 2015, nas saídas interestaduais, decorrentes de venda ou de transferência a outro estabelecimento seu, de arroz beneficiado, de produção própria, desde que o valor da operação seja igual ou superior ao preço de referência de que trata o art. 22, parágrafo único;"

Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de abril de 2015.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe con-fere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado,

DECRETA:Art. 1º Com fundamento no art. 33, § 13, "a", da

Lei nº 8.820, de 27 de janeiro de 1989, fica introduzida a seguinte alteração no Livro III do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4470 - Na nota 01 do inciso

Estabelecimento destinatário substituto tributárioSuspensão da substituição tributária do ICMS/Rio Grande do Sul, nas transferências internas com

bebidas frias destinadas a estabelecimento atacadista, caso em que o substituto tributário será o esta-belecimento destinatário.

DECRETO nº 52.330, de 20 de abril de 2015 (DOE de 22 do mesmo mês):

I do art. 9º, fica acrescentada a alínea "j" com a seguinte redação:

"j) nas transferências internas com as mercadorias referidas no Apêndice II, Seção III, item I, destinadas a estabelecimento atacadista, hipótese em que o subs-tituto tributário será o estabelecimento destinatário."

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de maio de 2015.

O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTA-DUAL, no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, da Lei Complementar nº 13.452, de 26/04/10, introduz a seguinte alteração na Instru-ção Normativa DRP nº 45/98, de 26/10/98 (DOE 30/10/98):

Pedido de restituição de tributos estaduaisSubstituídos os modelos de documentos para pedido de repetição de indébito de ICMS, ITCD, IPVA

e Taxa de Serviços Diversos no Rio Grande do Sul.INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 24, de 14 de abril de 2015 (DOE de 24 do mesmo mês):

1. Ficam substituídos os Anexos M-13, M-19, M-20 e M-22 a M-26 conforme mode-los apensos a esta Instrução Normativa.

2. Esta Instrução Normativa entra em vi-gor na data de sua publicação.

(Ver modelos dos Anexos em nosso site)

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Mensário Fiscal Maio de 201542

A Secretaria Municipal da Fazenda de Porto Ale-gre informou que a emissão da Nota Fiscal de Ser-viços Eletrônica (NFS-e) passou a ser obrigatória a desde o dia 6 de abril, para todas as empresas pres-tadoras de serviços sujeitas à incidência do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN, que obtenham receita anual igual ou superior a R$ 240 mil, nos termos da Instrução Normativa nº 9/14 (Mensário Fiscal de dezembro/14, páginas 45 a 47) .

No site www.notalegal.portoalegre.rs.gov.br es-tão todas as informações para as empresas consegui-

Emissão de Nota Fiscal de Serviços Eletrônica rem a habilitação para a geração de NFS-e.

Porto Alegre já registra 9,6 mil empresas cadas-tradas para emitir a Nota Fiscal de Serviços Eletrôni-ca (NFS-e). Implantado em novembro de 2014, o do-cumento digital substitui as tradicionais notas fiscais impressas, e é gerado e armazenado eletronicamen-te pela prefeitura para documentar as operações de prestação de serviços.

A adesão corresponde a 48% do total das em-presas e foi realizada em fases, conforme cronograma estabelecido pela Secretaria Municipal da Fazenda.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Es-tado,

Considerando a instabilidade no site emissor da Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE) no período de 3 a 5 de março de 2015.

Considerando, ainda, as dificuldades enfrentadas pelos contribuintes para a quitação de seus débitos com o Erário Estadual em razão dessa instabilidade, DECRETA:

Guia Nacional de Recolhimento de Tributos EstaduaisDeterminado que não se considera de expediente normal nos estabelecimentos bancários, no Rio

Grande do Sul, o período de 3 a 5 de março, devido à instabilidade no site emissor da Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE).

DECRETO nº 52.307, de 27 de março de 2015 (DOE de 30 do mesmo mês):

Art. 1º Ficam introduzidas as seguintes altera-ções no Regulamento do ICMS, aprovado pelo De-creto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4466 - No art. 44, fica acrescentada a nota 07 com a seguinte redação:

"NOTA 07 - Para fins do disposto no "caput", não se considera de expediente normal nos estabeleci-mentos bancários o período de 3 a 5 de março de 2015."

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTADUAL, no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, da Lei Complementar nº 13.452, de 26/04/10, intro-duz a seguinte alteração na Instrução Normativa DRP nº 45/98, de 26/10/98 (DOE 30/10/98):

1. No Capítulo I do Título I, fica acrescenta-da a Seção 24.0 com a seguinte redação:

Tomadores de serviços com isenção do ICMSAcrescentadas empresas na lista de prestações de serviços de transporte de cargas, beneficiados

com a isenção do ICMS/RS.INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 23, de 14 de abril de 2015 (DOE de 24 do mesmo mês):

CNPJ (8 primeiros dígitos) TOMADOR DE SERVIÇO 33.000.167 Petróleo Brasileiro S/A. - PETROBRAS 72.300.122 Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul - SULGÁS“

"24.0 - PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANS-PORTE DE CARGAS (RICMS, Livro I, art. 10, IX, nota 02)

24.1. Para fins de utilização da isenção prevista no RICMS, Livro I, art. 10, IX, nota 02, os tomado-res de serviço beneficiados com tal isenção são os seguintes:

2. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir 1º de maio de 2015.

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Mensário FiscalMaio de 2015 43

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe con-fere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado, DECRETA:

Art. 1º Com fundamento no art. 58 da Lei nº 8.820, de 27/01/89, fica introduzida a seguinte altera-ção no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decre-to nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4469 - No art. 32 do Livro I, o "caput" do inciso CXII passa a vigorar com a se-guinte redação, mantida a redação de suas notas:

Crédito fiscal a estabelecimentos recicladoresConcessão de crédito fiscal presumido do ICMS/RS aos estabelecimentos recicladores, nas saídas de

produtos industrializados na forma de flocos, granulados, resíduos ou pó, nas operações que menciona.DECRETO nº 52.319, de 10 de abril de 2015 (DOE de 13 do mesmo mês):

"CXII - no período de 1º de novembro de 2010 a 31 de março de 2016, aos estabelecimentos reci-cladores, nas saídas de produtos industrializados na forma de flocos, granulados, resíduos ou pó, cuja ma-téria-prima utilizada na sua fabricação seja, no míni-mo, 75% (setenta e cinco por cento) constituída de materiais plásticos pós-consumo, calculado sobre o imposto devido nos percentuais de:"

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de maio de 2015.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe con-fere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado, DECRETA:

Art. 1º Fica introduzida a seguinte alteração no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4468 - No art. 10 do Livro I, a nota 02 do inciso IX passa a vigorar com a seguinte redação:

Serviço de transporte para administração públicaÉ aplicada a isenção do ICMS/RS nas prestações de serviço de transporte de cargas realizadas a

sociedade de economia mista que efetivamente efetue operações ou prestações com débito do imposto e que esteja relacionada em instruções baixadas pela Receita Estadual.

DECRETO nº 52.322, de 13 de abril de 2015 (DOE de 14 do mesmo mês):

"NOTA 02 - A exceção prevista na alínea "b", 2, da nota anterior não se aplica às prestações de serviço cujo tomador seja órgão da administração pública, in-clusive sociedade de economia mista, que efetivamen-te efetue operações ou prestações com débito do im-posto e que esteja relacionado em instruções baixadas pelo Departamento da Receita Pública Estadual."

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de abril de 2015.

O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso da atribuição que lhe confere o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição e tendo em vista o disposto no artigo 1º da Lei nº 4.923, de 23 de dezembro de 1965 e no art. 24 da Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, resolve:

Art. 1º A Portaria nº 1.129, de 23 de julho de

Registro de empregado em ação fiscal trabalhistaPara fins do seguro-desemprego, as informações no CAGED relativas a admissões devem ser presta-

das pelo empregador, no prazo estipulado em notificação para comprovação do registro do empregado lavrada em ação fiscal conduzida por Auditor-Fiscal do Trabalho.

PORTARIA nº 509, de 17 de abril de 2015 (DOU de 20 retificada no DOU de 23 do mesmo mês):

2014, passa a vigorar com a seguinte redação:"Art. 6º ................................................................II - No prazo estipulado em notificação para com-

provação do registro do empregado lavrada em ação fiscal conduzida por Auditor-Fiscal do Trabalho.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor no prazo de sessenta dias da data de sua publicação.

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Mensário Fiscal Maio de 201544

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS

EMENTA: CONTRIBUIÇÃO PREVIDEN-CIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA (CPRB). RECONHECIMENTO DE RECEITAS. DIFE-RIMENTO DE PAGAMENTOS. CRITÉRIOS DO PIS/PASEP E DA COFINS. FACULTATI-VIDADE.

É facultado ao contr ibuinte apurar a Contribuição Previdenciár ia sobre a Receita Bruta (CPRB) prevista no caput do art igo 7º e no caput do art igo 8º da Lei nº 12.546, de 2011, ut i l izando os mesmos cr itér ios adota-dos na legis lação do PIS/Pasep e da Cofins para efeito de reconhecimento no tempo de receitas e para o di fer imento do pagamento dessas contr ibuições, nos termos do pará-grafo 12 do art igo 9º da mesma Lei . O con-tr ibuinte, que opte por ut i l izar os mesmos cr itér ios adotados na legis lação da Contri-

Reconhecimento de receitas e diferimentode pagamento da CPRB

É facultado ao contribuinte apurar a Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB) prevista na Lei nº 12.546, de 2011, utilizando os mesmos critérios adotados na legislação do PIS/Pasep e da Cofins para efeito de reconhecimento no tempo de receitas e para o diferimento do pagamento dessas contribuições.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 84, de 24 de março de 2015 (DOU de 7 de abril):

buição para o PIS/Pasep e da Cofins para o reconhecimento no tempo de receitas e para o di fer imento do pagamento dessas contr ibuições, deverá apl icar as normas do art igo 407 do Decreto nº 3.000, de 1999 (RIR), para f ins de determinação da base de cálculo da CPRB, prevista nos art igos 7º e 8º da Lei nº 12.546, de 2011, no caso de contrato de fornecimento de bens, a pre-ço predeterminado, com prazo de produção superior a um ano.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011, caputs dos ar-t igos 7º, 8º e 9º, parágrafo 12; Ato Decla-ratório Interpretat ivo (ADI) RFB nº 2, de 24 de abri l de 2014; Solução de Divergência n.º 1 - Cosit , de 10 de fevereiro de 2014; Solução de Consulta nº 41 - Cosit , de 19 de fevereiro de 2014; e Instrução Normativa RFB nº 1.436, de 2013, art igos 1º e 2º.

O Ministro de Estado do Trabalho e Emprego, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição Federal e os arts. 155 e 200 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto--Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, atendendo a determinação judicial proferida nos autos do processo nº 0007506-22.2015.4.01.3400, que tramita na 2ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal - Tribunal Regional Federal da Primeira Região, resolve:

Adicional de periculosidade a motociclistasSuspensos os efeitos da Portaria MTE nº 1.565/14 (Mensário Fiscal de novembro/14, página

65), que dispõe sobre adicional de periculosidade a empregados motociclistas, em relação às empresas associadas à ABEPREST - Associação Brasileira de Empresas de Soluções de Telecomu-nicações e Informática, em razão de antecipação de tutela concedida nos autos de processo que menciona.

PORTARIA nº 506, de 16 de abril de 2015 (DOU de 17 do mesmo mês):

Art. 1º Suspender os efeitos da Portaria MTE nº 1.565, de 13 de outubro de 2014, em rela-ção às empresas associadas à ABEPREST - As-sociação Brasileira de Empresas de Soluções de Telecomunicações e Informática, em razão do processo nº 0007506-22.2015.4.01.3400, que tramita na 2ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal - Tribunal Regional Federal da Primeira Região.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

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Mensário FiscalMaio de 2015 45

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA

Faço saber a todos os habitantes deste Estado que a Assembleia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

Art. 1º O art. 1º da Lei Complementar nº 459 de 30 de setembro de 2009, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 1º ................................................................I - R$ 908,00 (novecentos e oito reais) para os

trabalhadores:

Novos pisos salariais em Santa CatarinaFixados no âmbito do Estado de Santa Catarina, com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2015, pisos

salariais para os trabalhadores que especifica.LEI COMPLEMENTAR nº 644, de 26 de março de 2015 (DOE-SC de 27 do mesmo mês):

II - R$ 943,00 (novecentos e quarenta e três reais) para os trabalhadores:

III - R$ 994,00 (novecentos e noventa e quatro reais) para os trabalhadores:

IV - R$ 1.042,00 (mil e quarenta e dois reais) para os trabalhadores:

" (NR)Art. 2º Esta Lei Complementar entra em vigor na

data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de 2015.

O COMITÊ GESTOR DO SIMPLES NACIONAL, no uso das competências que lhe conferem a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, o Decreto nº 6.038, de 7 de fevereiro de 2007, e o Regimento Interno aprovado pela Resolução CGSN nº 1, de 19 de março de 2007, ORIENTA:

Art. 1º O art. 38-B da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, acrescentado pela Lei Complementar nº 147, de 7 de agosto de 2014, deter-mina que as multas relativas à falta de prestação ou à incorreção no cumprimento de obrigações acessórias, quando em valor fixo ou mínimo, para o microem-preendedor individual (MEI), microempresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP) optante pelo Sim-ples Nacional, alternativamente, deverão ter:

Redução de multas de MEI, ME e EPP a partir de 2016Orientação aos entes federados quanto à redução de multas para microempreendedores individuais,

microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional, na forma prevista no art. 38-B da Lei Complementar nº 123/06.

RECOMENDAÇÃO nº 5, de 8 de abril de 2015 (DOU de 14 do mesmo mês):

I - fixação legal de valores específicos e mais fa-voráveis; ou

II - redução de:a) 90% (noventa por cento) para o MEI;b) 50% (cinquenta por cento) para a ME ou EPP.Parágrafo único. A redução de que trata o inciso

II do caput não se aplica na:I - hipótese de fraude, resistência ou embaraço

à fiscalização;II - ausência de pagamento da multa no prazo de

30 (trinta) dias após a notificação.Art. 2º De acordo com o inciso II do art. 15 da Lei

Complementar nº 147, de 7 de agosto de 2014, as hi-póteses de redução a que se refere o art. 1º entrarão em vigor em 1º de janeiro de 2016.

O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTA-DUAL, no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, da Lei Complementar nº 13.452, de 26/04/10, introduz a seguinte alteração na Instrução Normativa DRP nº 45/98, de 26/10/98

Valor da UIF-RS para o mês de maioDivulgado o valor da Unidade de Incentivo do Fundopem (UIF-RS) para o mês de maio.INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 26, de 23 de abril de 2015 (DOE de 28 do mesmo mês):

Ano Mês Valor (R$) “2015 Mai 21,28”

2. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

(DOE 30/10/98):1. No Apêndice XXVI, fica acrescentado o valor

da UIF-RS para o mês de maio de 2015, com funda-mento no Decreto nº 49.205/12, art. 30, parágrafo único, conforme segue:

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Mensário Fiscal Maio de 201546

O SECRETÁRIO DE INSPEÇÃO DO TRABA-LHO, no exercício de sua competência, prevista pelo art. 14, inciso XIII, do Anexo I do Decreto nº 5.063, de 03 de maio de 2004 e

Considerando o disposto no art. 11, inciso II, da Lei nº 10.593, de 6 de dezembro de 2002, que estabe-lece a prerrogativa da Inspeção do Trabalho de atuar na redução dos índices de informalidade, resolve:

Art. 1º A Instrução Normativa nº 107, de 22 de maio de 2014, passa a vigorar com a seguinte reda-ção:

"Art. 4º ................................................................""IV- lavrar auto de infração capitulado no art. 41,

caput, da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, quando constatar a admissão de empregado sem o respectivo registro;"

"V- notificar o empregador para comprovar a formalização dos vínculos de emprego sem registros constatados, informando-o de que o descumprimen-to constituirá infração ao art. 24 da Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, combinado com o art. 6º, in-ciso II, da Portaria nº 1.129, de 23 de julho de 2014, do Ministro do Trabalho e Emprego, e o sujeitará a autuação, a reiterada ação fiscal, sem prejuízo da adoção de outras medidas legais cabíveis;"

"VI- lavrar auto de infração capitulado no art. 24 da Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, combinado com o art. 6º, inciso II, da Portaria nº 1.129, de 23 de

Modificados procedimentos da Inspeção do TrabalhoNovas disposições na Instrução Normativa SIT nº 107, de 2014 (Mensário Fiscal de junho/14, página

72), sobre procedimentos da Inspeção do Trabalho na fiscalização do registro de empregados, com vistas à redução da informalidade.

INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 119, de 23 de abril de 2015 (DOU de 24 do mesmo mês):

julho de 2014, do Ministro do Trabalho e Emprego, quando constatar o descumprimento da notificação a que se refere o inciso anterior;"

"§ 1º a notificação referida no inciso V será emiti-da conforme modelo constante do anexo a esta Ins-trução Normativa."

"§ 3º caso o empregador se recuse a receber a notificação, o AFT deverá entregá-la à unidade local de multas e recursos, que a enviará, por via postal, com aviso de recebimento."

"§ 4º a comprovação da formalização dos víncu-los de emprego irregulares deverá, a critério do AFT, ser feita por meio de consulta eletrônica ou de forma presencial e será consignada, no auto de infração a que se refere o inciso IV, quando da sua confirmação."

"Art. 5º Os processos de autos de infração a que se referem os incisos IV e VI desta Instrução Nor-mativa terão prioridade de tramitação em todas as instâncias administrativas e, para tanto, serão identi-ficados por meio de capas diferenciadas e/ou de sina-lização específica."

Art. 2º Alterar a Notificação para Comprovação de Registro de Empregado - NCRE, de que trata o anexo da Instrução Normativa nº 107, de 22 de maio de 2014, a qual passa a vigorar conforme modelo anexo.

Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

ANEXONOTIFICAÇÃO PARA COMPROVAÇÃO DE REGISTRO DE EMPREGADO (NCRE) NºEmpregador: CNPJ/CPF: Endereço: Com fundamento no disposto no art. 11 da lei nº 10.593, de 6 de dezembro de 2002, fica V.S. notificado a apresentar ao sistema do seguro-desemprego, até o dia //, por meio da transmissão das declarações do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), os registros dos empregados referidos no auto de infração nº , lavrado em seu desfavor. Fica V.S. informado que estará sujeito a autuação, nos termos do art. 24 da Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, combinado com o art. 6º, inciso II, da Portaria nº 1.129, de 23 de julho de 2014, e a reiterada ação fiscal, nos termos do art. 26 do Regulamento da Inspeção do Trabalho, aprovado pelo Decreto 4.552, de 27 de dezembro de 2002, em caso de descumprimento da presente notificação. Notas.: 1. Esta no-tificação foi emitida em decorrência do auto de infração acima referido e não necessita de apresentação

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Mensário FiscalMaio de 2015 47

A Caixa Econômica Federal - CAIXA, na qualidade de Agente Operador do Fundo de Ga-rantia do Tempo de Serviço - FGTS, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 7º, inciso II, da Lei nº 8.036/1990, de 11.05.1990, e de acordo com o Regulamento Consolidado do FGTS, aprovado pelo Decreto nº 99.684/1990, de 08.11.1990 e alterado pelo Decreto nº 1.522/1995, de 13.06.1995, em consonância com a Lei nº 9.012/1995, de 11.03.1995 e a Lei Comple-mentar nº 110/2001, de 29.06.2001, regulamenta-da pelos Decretos nº 3.913/2001 e 3.914/2001, de 11.09.2001, resolve:

1. Divulgar o Manual de Orientação - Regula-

Regularidade do empregador no FGTSDivulgado o Manual de Orientação - Regularidade do Empregador junto ao FGTS, como

instrumento disciplinador dos procedimentos referentes ao processo de regularidade com o FGTS que abrange a concessão do Certificado de Regularidade do FGTS - CRF, o parcelamen-to de débitos de contribuições devidas ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS e a regularização de débitos dos empregadores por meio da Guia de Regularização de Débitos do FGTS - GRDE.

CIRCULAR nº 675, de 10 de abril de 2015 (DOU de 13 do mesmo mês):

ridade do Empregador junto ao FGTS que dispõe sobre os procedimentos pertinentes à regularida-de do empregador junto ao FGTS, disponibiliza-do no sítio da CAIXA, www.caixa.gov.br, opção "download" - FGTS.

2. O referido Manual define normas e proce-dimentos ao processo de regularidade do empre-gador junto ao FGTS, servindo como instrumento normativo, cabendo ao empregador observar as disposições nele contidas.

3. Esta Circular entra em vigor na data de sua publicação, revogando as Circulares CAIXA nº 351, de 04.04.2005, nº 392, de 25.10.2006 e nº 508, de 18.03.2010.

Fundamentação Legal: Resolução nº 70/INSS/PRES, de 6 de outubro de 2009; e Decre-to nº 7.556, de 24 de agosto de 2011.

A Presidenta do Instituto Nacional do Segu-ro Social - INSS, no uso das atribuições que lhe confere o Decreto nº 7.556, de 24 de agosto de 2011, e

Considerando a necessidade de adequar as

Revogada Ordem de Serviço da fiscalização do INSSConsiderando a necessidade de adequar as normas vigentes às atribuições legais do INSS, fica revo-

gada Ordem de Serviço Conjunta que tratava da fiscalização, avaliação e controle das vagas destinadas ao beneficiário reabilitado e à pessoa portadora de deficiência habilitada.

RESOLUÇÃO nº 478, de 6 de abril de 2015 (DOU de 8 do mesmo mês):

normas vigentes às atribuições legais do INSS, resolve:

Art. 1º Fica revogada a Ordem de Serviço Conjunta INSS/DAF/DSS nº 90, de 27 de ou-tubro de 1998, publicada no DOU nº 211, de 04.11.1998, Seção 1, págs. 22/23.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

de defesa específica. 2. O empregador que omitir, de forma reiterada, em folha de pagamento ou em do-cumento de informações previsto pela legislação previdenciária, trabalhista ou tributária, o segurado em-pregado, trabalhador avulso ou contribuinte individual que lhe preste serviço, estará sujeita à exclusão de ofício do Simples Nacional (art. 29, inciso XII, da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006). Observações: (Local e data) Auditor-Fiscal do Trabalho - CIF nº Recebi, nesta data, a segunda via deste documento. Empregador ou preposto

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Mensário Fiscal Maio de 201548

S-1210 – Pagamentos de Rendimentos do Trabalho

Conceito do evento: são as informações pres-tadas relativas aos pagamentos referentes aos rendi-mentos do trabalho com ou sem vínculo emprega-tício e o pagamento de Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) objeto de negociação entre a em-presa e seus empregados.

Quem está obrigado: o empregador/empresa que pagou remuneração, rendimento ou PLR para empregados e remuneração para contribuintes indi-viduais que lhes prestaram serviços. Prazo de envio: este evento deve ser enviado até o dia 7 do mês se-guinte ou antes do envio do fechamento dos eventos periódicos (evento S-1299 – Fechamento dos Even-tos Periódicos), o que ocorrer primeiro. Antecipa-se o envio deste evento para o dia útil imediatamente anterior quando não houver expediente bancário.

Pré-requisitos: envio do evento S-1000 - Infor-mações do Empregador/Contribuinte.

Informações adicionais: 1) A responsabilidade de efetuar os cálculos do

Imposto sobre a Renda Retido na Fonte – IRRF é da fonte pagadora (o empregador) e as regras para as retenções do IRRF são as estabelecidas no Manual do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte – MAFON, disponível na página da Receita Federal do Brasil na internet.

2) Para efeitos deste evento entende-se por tra-balhador beneficiário a Pessoa Física (CPF) que aufe-riu remuneração/rendimentos no qual houve ou não retenção de IRRF pela fonte pagadora.

3) Deve ser enviado um único evento S-1210 por mês de referência para cada trabalhador.

4) Todo pagamento informado neste evento deve estar anteriormente informado em um dos seguintes eventos:

a. S-1200 – Remuneração do Trabalhador b. S-2299 – Desligamento; c. S-2399 – Trabalhador sem Vínculo - Término. 5) Cada um dos valores a pagar informados nos

eventos mencionados no item anterior são identifica-dos através de um recibo de pagamento, conforme definido no campo {ideRecPgto};

6) Quando houver mais de um pagamento no mês, com datas distintas, por exemplo: salário, da competência anterior, pago no dia 05; adiantamento pago no dia 20; e PLR pago no dia 25, para os quais

Manual de Orientação do eSocial (III)Continuamos a reproduzir o Manual de Orientação do eSocial, versão2.0 (definitiva), aprovado pela

Resolução nº 1/15 (Mensário Fiscal de abril/15, páginas 44 a 46).

a empresa atribuiu números [ideRecPgto] distintos, por competência, para cada recibo de pagamento no evento S-1200 – Remuneração do Trabalhador deve ser enviado um único evento S-1210 informando os três recibos de pagamento, cada qual com sua data de pagamento e características pró-pria utilizando o grupo {infPgto} - Informações do(s) pagamento(s) efetuado(s) o qual possui a função de individualizar os pagamentos por dia de pagamen-to{dtPagto}, tipo de pagamento {tpPgto}, e iden-tificador de pagamento {ideRecPgto}, dentro deste mesmo evento.

7) Para cada pagamento a empresa deve utilizar um grupo de Informações do(s) pagamento (s) efe-tuado(s) - {infPgto} deste evento, o qual requer as seguintes informações:

a) Data de pagamento; b) Indicação se o pagamento está sendo efetuado

ao beneficiário residente no Brasil ou não; c) Tipo de pagamento, informando 1 se estiver

pagando o valor líquido de folha (recibo de pagamen-to), 2 se estiver pagando o valor referente à resci-são contratual de empregado informado no evento S-2299, ou 3 se estiver pagando o valor referente à rescisão contratual de Trabalhador sem Vínculo infor-mado no evento S-2399.

8) Para a REMUNERAÇÃO informada no evento S-1200 - Remuneração do Trabalhador PAGA dentro do mesmo mês de referência deve ser informada a data de pagamento no campo {dtPgto} do respec-tivo S-1200 e isso “dispensa” o envio deste evento S-1210. Por exemplo: Folha de Pagamento da com-petência NOVEMBRO/2014 PAGA em 28/11/2014 deve-se enviar o Evento S-1200 com o campo {dtP-gto} preenchido com a data 2014-11-28 e a empresa não precisa mais enviar este evento S-1210 com as informações dos pagamentos da Folha em questão.

9) O mesmo entendimento vale para pagamen-tos para Contribuintes Individuais (ou trabalhadores sem vínculo empregatício) envia-se o Evento S-1200, já com a informação da data de pagamento preenchi-da e não precisar enviar este evento. Por exemplo: a empresa pagou para um contribuinte individual R$ 3.000,00 em 25/11/2014 (Folha Nov/2014 – mês de referência Nov/2014) informa no S-1200 de novem-bro a data do pagamento e não precisa enviar este evento (S-1210).

10) Portanto nem toda remuneração informada

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Mensário FiscalMaio de 2015 49

no Evento S-1200 precisar estar informada neste evento.

11) Nos casos em que a remuneração é composta por verbas rescisórias informadas nos eventos Even-tos S-2299 – Desligamento ou S-2399 - Trabalhador Sem Vínculo – Término, o respectivo pagamento deve necessariamente ser informado no presente evento S-1210. Nestes casos, a remuneração (verbas rescisórias) é informada em eventos não periódicos, que não comportam o conceito de mês de apuração ou referência. Assim, todo pagamento informado nos eventos S- 2299 ou S-2399 deve ser informado neste evento S-1210, não se aplicando as regras e os exem-plos descritos nos supracitados itens 8 a 10.

12) No grupo detPgtoFl devem ser informados os pagamentos efetuados conforme o valor o líquido {vlrLiq} apurado por recibo {ideRecPgto} no evento S-1200 – Remuneração do Trabalhador.

13) No grupo detPgtoResc devem ser informados os pagamentos efetuados conforme o valor do pagamento {vlrPgto} apurado nos eventos S-2299 – Desligamento ou S-2399 – Trabalhador sem Vínculo – Término, identi-ficados pelo recibo de pagamento {ideRecPgto} e pelo respectivo número do recibo de entrega {nrRecArq} do arquivo/evento que contém as informações da resci-são contratual que originou o pagamento.

14) Quando a empresa pagar rendimentos do trabalho e da prestação de serviços sem vínculo de emprego, auferidos por residentes no exterior, e remete esses valores para o exterior deve utilizar o grupo de informações {pgtoExt} no qual detalha o endereço no País de destino do valor remetido.

15) Para os casos em que já houver um even-to S-1210 anteriormente informado para o mesmo trabalhador beneficiário no mesmo mês o eSocial devolverá mensagem com alerta desta situação e o declarante deverá verificar se:

a)Trata-se de duplicidade da informação - des-cartar o arquivo rejeitado, mantendo-se o registro já enviado;

b)Trata-se de nova informação - enviar o evento S-3000 - Exclusão de Eventos do evento anterior e transmitir novo evento S-1210 com os dados corre-tos, respeitando o exposto nos itens 4 e 5.

16) O eSocial vai criticar (com regras de valida-ção) a efetividade dos pagamentos. Se a empresa informou o pagamento do Valor Líquido da Folha no evento S-1200 ao tentar enviar uma informação distinta de pagamento no evento S-1210 será recusa-da essa segunda informação. A empresa vai precisar corrigir/retificar uma das duas informações.

S-1220 – Pagamentos a Beneficiários Não Identificados

Conceito do evento: são as informações pres-tadas relativas aos pagamentos efetuados pela pessoa jurídica no caso de não identificação dos beneficiários das despesas a título de remuneração indireta cor-respondente a:

1) contraprestação de arrendamento mercantil ou o aluguel ou, quando for o caso, os respectivos encargos de depreciação:

a) De veículo utilizado no transporte de adminis-tradores, diretores, gerentes e seus assessores ou de terceiros em relação a pessoa jurídica; e

b) De imóvel cedido para uso de qualquer pessoa dentre as referidas na alínea precedente;

2) despesas com benefícios e vantagens conce-didas pela empresa a administradores, diretores, ge-rentes e seus assessores, pagas diretamente ou me-diante a contratação de terceiros, tais como:

a) A aquisição de alimentos ou quaisquer outros bens para utilização pelo beneficiário fora do estabe-lecimento da empresa;

b) Os pagamentos relativos a clubes e asseme-lhados;

c) O salário e respectivos encargos sociais de em-pregados postos à disposição ou cedidos, pela em-presa, a administradores, diretores, gerentes e seus assessores ou de terceiros; e

d) A conservação, o custeio e a manutenção dos bens referidos no item 1.

Quem está obrigado: o empregador/empresa que pagou remuneração indireta, para empregados ou para contribuintes individuais que lhes prestaram serviços.

Prazo de envio: este evento deve ser enviado até o dia 7 do mês seguinte ou antes do envio do fechamento dos eventos periódicos (evento S-1299 – Fechamento dos Eventos Periódicos), o que ocorrer primeiro. Antecipa-se o envio deste evento para o dia útil imediatamente anterior quando não houver expediente bancário.

Pré-requisitos: envio do evento S-1000 - Infor-mações do Empregador/Contribuinte.

Informações adicionais: 1) A empresa deve enviar um arquivo (S-1220)

para cada pagamento efetuado. 2) A empresa deve informar data de pagamento,

período de referência do pagamento da remunera-ção, os valor liquido, valor reajustado e o IRRF nos respectivos campos, vlrLiq, VlrReaj e vlrIRRF. Confor-me exemplificado a seguir:

3) O rendimento será considerado líquido, ca-bendo o reajustamento do respectivo rendimento bruto. A alíquota será de 35% (trinta e cinco por cento) a empresa deve reajustar a base de cálculo uti-

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Mensário Fiscal Maio de 201550

lizando a formula: Valor Pago / 0,65 = Valor Reajusta-do. Exemplo: se a empresa informar o pagamento de R$ 3.000,00 sem identificar o beneficiário, aplica for-mula e obtém o Valor Reajustado R$ 4.615,38. Que sobre o qual aplica-se a alíquota de 35% obtém-se o imposto de Renda na fonte de R$ 1.615,38 e valor líquido de R$ 3.000,00.

4) No caso de identificação dos beneficiários, os valores correspondentes deverão compor a remune-ração mensal do trabalhador conforme seja o contra-to de trabalho, com ou sem vínculo de emprego e o imposto de renda deverá ser calculado mediante a aplicação da tabela progressiva, utilizando-se as de-duções permitidas na legislação. Neste caso o paga-mento deve ser informado nos Eventos S-1200 - Re-muneração do Trabalhador e, se pago em diferente, S- 1210 - Pagamentos de Rendimentos do Trabalho.

5) O regime de tributação é Exclusivo na Fonte e o prazo de recolhimento do imposto é no dia de ocorrência do fato gerador, ou seja, na data do paga-mento do rendimento.

S-1250 – Aquisição de Produção RuralConceito do Evento: são as informações rela-

tivas à aquisição de produção rural de origem animal ou vegetal decorrente de responsabilidade tributária por substituição a que se submete, em decorrência da lei, a pessoa física (o intermediário), a empresa adquirente, consumidora ou consignatária, ou a coo-perativa.

Quem está obrigado: a) Pessoas Jurídicas em geral, quando efetuar

aquisição de produtos rurais de pessoa física ou de segurado especial, independentemente de as opera-ções terem sido realizadas diretamente com o pro-dutor ou com intermediário pessoa física;

b) Pessoa Física (intermediário) que adquire pro-dução de produtor rural pessoa física ou segurado es-pecial para venda no varejo a consumidor final pessoa física, outro produtor rural pessoa física ou segurado especial;

c) Entidade inscrita no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), quando a mesma efetuar a aquisi-ção de produtos rurais no âmbito do PAA, de produ-tor rural pessoa física ou pessoa jurídica;

d) A cooperativa adquirente de produto rural; e) A Companhia Nacional de Abastecimento

(CONAB), quando adquirir produtos do produtor rural pessoa física ou do produtor rural pessoa jurídi-ca, destinados ao Programa de Aquisição de Alimen-tos, instituído pelo art. 19 da Lei nº 10.696/2003.

Prazo de envio: este evento deve ser enviado até o dia 7 do mês seguinte ou antes do envio do evento S - 1299 – Fechamento dos Eventos Perió-

dicos, o que ocorrer primeiro. Antecipa-se o envio deste evento para o dia útil imediatamente anterior quando não houver expediente bancário.

Pré-requisitos: envio do evento S-1000 - Infor-mações do Empregador/Contribuinte.

Informações adicionais: 1) As informações deste evento devem ser en-

viadas ao eSocial agrupadas por tipo de aquisição, e identificação do produtor rural. No caso de aquisição de produtor rural pessoa jurídica, é obrigatório o de-talhamento das notas fiscais.

2) No detalhamento das notas fiscais deve ser informado: o número e série do documento fiscal, a data da emissão do documento, o valor bruto da nota fiscal emitida, o valor da contribuição previdenciária descontada do produtor rural pessoa física, o valor da contribuição destinada ao financiamento dos be-nefícios concedidos em razão do grau de incidência da incapacidade laborativa decorrente dos riscos am-bientais do trabalho - GILRAT, o valor da contribuição destinada ao SENAR, incidentes sobre a aquisição de produção rural de produtor rural pessoa física/segu-rado especial.

3) As empresas optantes pelo Simples, as empre-sas com isenção da contribuição previdenciária e as associações desportivas que mantém equipe de fute-bol profissional, são responsáveis pelo recolhimento desta contribuição na condição de sub-rogadas.

4) Nos contratos de compra para entrega futu-ra, que exigem cláusula suspensiva, o fato gerador de contribuições ocorre na data de emissão da respec-tiva nota fiscal, independentemente da realização de antecipações de pagamento.

5) Caso o produtor rural possua decisão judicial determinando a suspensão da retenção ou o depósito judicial das contribuições previdenciárias incidentes sobre a aquisição de produção rural, deve cadastrar o processo no evento S-1070 - Tabela de Processos Administrativos/Judiciais e indicá-lo neste evento. Deve ainda informar neste evento dados do proces-so judicial, o valor da contribuição previdenciária, o valor da contribuição destinada ao financiamento dos benefícios concedidos em razão do grau de incidência da incapacidade laborativa decorrente dos riscos am-bientais do trabalho - GILRAT, o valor da contribuição destinada ao SENAR, que deixaram de ser retidos/re-colhidos em decorrência da decisão/sentença judicial.

6) O evento deve ser informado ainda: a) Na dação em pagamento, na permuta, no res-

sarcimento, na indenização ou na compensação feita com produtos rurais pelo produtor rural com adqui-rente, consignatário, cooperativa ou consumidor;

b) Quando houver qualquer crédito ou paga-

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Mensário FiscalMaio de 2015 51

mento efetuado pela cooperativa aos cooperados, representando complementação de preço do pro-duto rural, incluindo-se, dentre outros, as sobras, os retornos, as bonificações e os incentivos próprios ou governamentais;

c) No arremate de produção rural em leilões e praças, exceto se os produtos não integrarem a base de cálculo das contribuições, como por exemplo: aquisição de produtos rurais de origem mineral.

7) Quando for realizada a aquisição pela CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento) ou por En-tidade inscrita no Programa de Aquisição de Alimen-tos (PAA), as mesmas deverão informar o CNPJ dos fornecedores dos produtos rurais.

S-1260 – Comercialização da Produção Rural Pessoa Física

Conceito do evento: são as informações rela-tivas à comercialização da produção rural prestadas pelo produtor rural pessoa física e pelo segurado es-pecial.

Quem está obrigado: o produtor rural pessoa física e o segurado especial, devem informar o valor da receita bruta da comercialização da produção ru-ral própria e dos subprodutos e resíduos, se houver, quando comercializar com:

• adquirente domiciliado no exterior (exporta-ção);

• consumidor pessoa física, no varejo; • outro produtor rural pessoa física; • outro segurado especial; • pessoa jurídica, na qualidade de adquirente,

consumidora ou consignatária; • pessoa física não produtor rural, quando adqui-

re produção para venda, no varejo ou a consumidor pessoa física;

• destinatário incerto ou quando não houver comprovação formal do destino da produção.

Prazo de envio: este evento deve ser enviado até o dia 7 do mês seguinte ou antes do envio do evento S-1299 – Fechamento dos Eventos Periódi-cos, o que ocorrer primeiro. Antecipa-se o envio deste evento para o dia útil imediatamente anterior quando não houver expediente bancário.

Pré-requisitos: envio do evento S-1000 - Infor-mações do Empregador/Contribuinte.

Informações adicionais: 1. As informações deste evento devem ser con-

solidadas e enviadas ao eSocial, identificando a ins-crição do estabelecimento rural que comercializou a produção e agrupadas por tipo de comercialização.

2. O evento deve ser informado pelo produtor rural pessoa física e pelo segurado especial, com o va-lor da receita bruta da comercialização da produção

rural própria e dos subprodutos e resíduos, quando comercializar com:

• Adquirente domiciliado no exterior (exporta-ção);

• Consumidor pessoa física, no varejo; • Outro produtor rural pessoa física; • Outro segurado especial; • Pessoa jurídica, na qualidade de adquirente,

consumidora ou consignatária; • Pessoa física não produtor rural, quando adqui-

re produção para venda, no varejo ou a consumidor pessoa física

• Destinatário incerto ou quando não houver comprovação formal do destino da produção.

Equipara-se ao produtor rural pessoa física o consórcio simplificado de produtores rurais, definido no art. 25 da Lei 8.212/1991.

Produção rural: é produto de origem animal ou vegetal, em estado natural ou submetido a processos de beneficiamento ou de industrialização rudimentar, bem como os subprodutos e os resíduos obtidos por esses processos.

3. O evento deve ser informado ainda: a) Na dação em pagamento, na permuta, no res-

sarcimento, na indenização ou na compensação feita com produtos rurais pelo produtor rural;

b) No arremate de produção rural em leilões e praças, exceto se os produtos não integrarem a base de cálculo das contribuições como, por exemplo, ar-rematação de produtos rurais de origem mineral.

4. A informação deste evento, nos contratos de venda para entrega futura, que exigem cláusula sus-pensiva, deve ocorrer na competência da realização do fato gerador das contribuições, que se dará na data de emissão da respectiva nota fiscal, indepen-dentemente da realização de antecipações de paga-mento.

5. De acordo com a Lei n° 10.256/2001, equipa-ra-se ao empregador rural pessoa física o consórcio simplificado de produtores rurais formado pela união de produtores rurais pessoas físicas, que outorgar a um deles poderes para contratar, gerir e demitir trabalhadores para prestação de serviços, exclusiva-mente, aos seus integrantes, mediante documento registrado em cartório de títulos e documentos.

6. As contribuições incidentes sobre a receita bruta oriunda da comercialização da produção dos produtores rurais integrantes do consórcio simplifi-cado substituem as contribuições de que tratam os incisos I e II do art. 22 da Lei n° 8.212/91, relativa-mente à remuneração dos respectivos segurados empregados e trabalhadores avulsos contratados, exclusivamente, para prestar serviços aos integrantes

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Mensário Fiscal Maio de 201552

do consórcio, assim compreendidos também os em-pregados contratados para a atividade administrativa do consórcio.

7. Caso haja a contratação pelo consórcio de outras categorias de segurados que não sejam em-pregados ou trabalhadores avulsos, ainda que para prestar serviços aos seus integrantes, são devidas as contribuições patronais incidentes sobre a folha de pagamento.

8. São imunes à tributação as receitas de expor-tação direta de produtos rurais, em decorrência da disposição contida no inciso I do § 2º do art. 149 da Constituição Federal. Este dispositivo não se aplica à contribuição devida ao Serviço Nacional de Aprendi-zagem Rural (Senar), por se tratar de contribuição de interesse das categorias profissionais ou econômicas.

9) Não deve informar este evento o produtor ru-ral pessoa física que comercialize apenas produção rural de terceiros, pois, neste caso, não há substitui-ção da contribuição previdenciária.

S-1270 – Contratação de TrabalhadoresAvulsos Não Portuários

Conceito do evento: São informações presta-das exclusivamente pelos tomadores de serviços de trabalhadores avulsos não portuários.

Quem está obrigado: Os tomadores de servi-ços de trabalhadores avulsos não portuários interme-diados pelo sindicado.

Prazo de envio: este evento deve ser enviado até o dia 7 do mês seguinte ou antes do envio do evento S-1299 – Fechamento dos Eventos Periódico - remuneração, o que ocorrer primeiro. Antecipa-se o envio deste evento para o dia útil imediatamente anterior quando não houver expediente bancário.

Pré-requisitos: envio do evento S-1000 - Infor-mações do Empregador/Contribuinte.

Informações adicionais: 1) As empresas tomadoras de serviços deverão

informar a remuneração recebida, décimo terceiro salário proporcional e as contribuições descontadas dos trabalhadores avulsos não portuários.

2) Os sindicatos informarão a folha de pagamen-to dos empregados para alocação individualizada dos valores para o fundo de garantia e previdência social no evento S-1200.

3) A informação deste evento constituirá o res-pectivo DARF e a DCTFWeb em nome da tomadora de serviços.

S-1280 – Informações Complementares aos Eventos Periódicos

Conceito do evento: evento utilizado para prestar informações que afetam o cálculo da contri-buição previdenciária patronal sobre as remunera-

ções pagas, devidas ou creditadas por empregadores/contribuintes, em função da desoneração de folha de pagamento e atividades concomitantes dos optantes do Simples Nacional com tributação previdenciária substituída e não substituída.

Devem ser informados: a) o percentual de redução a ser aplicado na alí-

quota da Contribuição Previdenciária Patronal, e nos valores das contribuições para Outras Entidades e Fundos, para os contribuintes enquadrados no artigo 14 da Lei 11.774/08, apurado na forma prevista no art. 1º do Decreto 6.945/2009;

b) o indicativo e o percentual da contribuição pa-tronal a ser aplicado sobre as remunerações pagas, devidas ou creditadas, para os contribuintes enqua-drados nos artigos 7º a 9º da Lei 12.546/2011, con-forme classificação tributária indicada no evento de Informações Cadastrais do Empregador;

c) o fator a ser utilizado para cálculo da contri-buição patronal do mês e do 13º salário dos trabalha-dores envolvidos na execução das atividades enqua-dradas no Anexo IV em conjunto com as dos Anexos I a III e V da Lei Complementar nº 123/2006, para contribuintes enquadrados no regime de tributação Simples Nacional com tributação previdenciária subs-tituída e não substituída.

Quem está obrigado: a) as empresas que prestam serviços de tecnolo-

gia da informação – TI, de tecnologia da informação e comunicação – TIC e Call Center, em decorrência do benefício previsto no art. 14º da Lei 11.774/2008;

b) as empresas que desenvolvem as atividades ou a venda de produtos relacionados no art. 7º ou e art.8º da Lei 12.546/2011; e

c) as empresas optantes pelo Simples Nacional que exercerem atividades concomitantes, ou seja, aquelas cuja mão-de-obra é empregada de forma si-multânea em atividade enquadrada no anexo IV em conjunto com outra atividade enquadrada em um dos demais anexos (I, II, III e V) da Lei Complementar nº 123/2006.

Prazo de envio: este evento deve ser enviado até o dia 7 do mês seguinte ou antes do envio evento S-1299 – Fechamento de Eventos Periódicos, o que ocorrer primeiro. Antecipa-se o envio deste evento para o dia útil imediatamente anterior quando não houver expediente bancário.

Pré-requisitos: envio do evento S-1000 - Infor-mações do Empregador/Contribuinte.

Informações adicionais: 1) Neste evento são prestadas informações pelo

empregador/contribuinte cuja classificação tributária na Tabela 8 – Classificação Tributária é o código 03,

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Mensário FiscalMaio de 2015 53

ou seja, empresa enquadrada no regime de tributa-ção do Simples Nacional, cuja tributação previden-ciária patronal incidente sobre a folha de pagamento seja parte substituída pela contribuição incidente so-bre o faturamento e parte não substituída.

2) Os contribuintes sujeitos à Contribuição Pre-videnciária sobre a Receita Bruta – CPRB, instituída pelas Lei 11.774/2008 e 12.546/2011, e alterações posteriores, devem informar neste evento o percen-tual a ser aplicado sobre a alíquota da contribuição previdenciária incidente sobre a remuneração – par-te patronal. A CPRB, instituída pela Lei 12.546/2011, substitui as contribuições patronais destinadas à pre-vidência social, incidentes sobre a remuneração dos segurados empregados e contribuintes individuais, e a redução de alíquota patronal prevista na Lei 11.774/2008 se aplica a estas e às destinadas a outras entidades e fundos (terceiros).

3) As empresas de TI, TIC e Call Center a que se refere o art. 14 da Lei 11.774/2008, com alíquota reduzida para pagamento das contribuições patro-nais, devem informar o percentual de redução a ser aplicado na alíquota da Contribuição Previdenciária Patronal, e nos valores das contribuições para Outras Entidades e Fundos (benefícios da Lei 11.774/08), apurado na forma prevista no art. 1º do Decreto 6.945/2009

4) Consideram-se serviços de TI e TIC as se-guintes atividades elencadas no § 4º do art.14 da Lei 11.774/2008:

• Análise e desenvolvimento de sistemas; • Programação; • Processamento de dados e congêneres; • Elaboração de programas de computadores,

inclusive de jogos eletrônicos; • Licenciamento ou cessão de direito de uso de

programas de computação; • Assessoria e consultoria em informática;• Suporte técnico em informática, inclusive ins-

talação, configuração e manutenção de programas de computação e bancos de dados; e

• Planejamento, confecção, manutenção e atuali-zação de páginas eletrônicas.

5) No campo “percRed11774”, o percentual de redução da alíquota a ser informado e que será utilizado nos meses que compõem o trimestre-ca-lendário é resultante da divisão da receita bruta de exportação dos serviços de TI, TIC e Call Center pela receita bruta total da venda de bens e serviços, excluídos os impostos e contribuições incidentes so-bre as vendas, multiplicado por 0,1 (um décimo) e o resultado por 100 (cem).

Exemplo: Cálculo do percentual de redução da

alíquota para o 1º trim/2014 Valor da receita bruta de exportação dos servi-

ços de TI,TIC e Call Center relativa ao período de 01/2013 a 12/2013 = R$ 6.000.000,00

Valor total das receitas de vendas para o mercado interno e externo de bens, serviços de TI, TIC, Call Center e outros, relativas ao período de 01/2013 a 12/2013 = R$ 11.800.000,00

Impostos e contribuições incidentes sobre as vendas = R$ 1.800.000,00

Redutor da alíquota R$ 11.800.000,00 – R$ 1.800.000,00= R$ 10.000.000,00

R$ 6.000.000,00: R$ 10.000.000,00 = 0,60 0,60 x 0,1 = 0,06 Percentual de Redução ser informado neste

evento: 0,06 x 100 = 6% Este percentual deve ser informado no campo

correspondente com seis dígitos sendo quatro casas decimais, no seguinte formato: 060000

6) Para o cálculo da contribuição previdenciária, o percentual de redução encontrado será deduzido da alíquota patronal de 20% (vinte por cento) e a dife-rença, aplicada sobre as remunerações dos segurados empregados e contribuintes individuais.

7) No cálculo das contribuições destinadas a ou-tras entidades e fundos (Terceiros), este percentual de redução será aplicado sobre o valor da contribui-ção devida.

8) As empresas de TI, TIC e Call Center que ti-verem as contribuições patronais sobre a folha de pa-gamentos, substituídas pela receita bruta, em decor-rência das disposições do art. 7º da Lei 12.546/2011, no período em que estiverem sujeitas a esta contri-buição, não farão jus à redução de alíquota previs-ta no art. 14 da Lei 11.774/2008, exceto quanto às contribuições devidas a outras entidades e fundos (Terceiros).

9) As empresas enquadradas nos art. 7º e 8º da Lei 12.546/2011, desoneradas da contribuição patro-nal sobre a folha de pagamentos, devem prestar as seguintes informações neste evento:

1 - Se a contribuição patronal está total ou par-cialmente substituída;

2 - Percentual de redução da contribuição patro-nal relativo as atividades não relacionadas nos art. 7º ou 8º da Lei 12.546/2011.

10) Se a atividade for totalmente desonerada de-verá ser informado Zero, no campo de percentual de redução da alíquota patronal (prcRedContrib). Caso a empresa se dedique a outras atividades ou a venda de outros produtos não relacionados nos artigos 7º e 8º da Lei 12.546/2011, a contribuição previdenciária patronal será ajustada ao percentual resultante da ra-

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Mensário Fiscal Maio de 201554

zão entre a receita bruta de atividades ou produtos não desonerados e a receita bruta total.

Exemplo: Cálculo do percentual relativo as ativi-dades não desoneradas

a. Valor da receita bruta total=R$ 100.000.000,00 b. Valor da receita bruta das atividades desonera-

das = R$ 60.000.000,00 c. Valor da receita bruta das atividades não deso-

neradas = R$ 40.000.000,00 d. Cálculo do coeficiente de ajuste: R$

40.000.000,00: R$ 100.000.000,00= 0,4 e. Alíquota Patronal ajustada: 20% x 40% = 8% f. Este percentual deve ser informado no campo

correspondente com cinco dígitos sendo duas casas decimais, no seguinte formato: 00800

11) As empresas optantes pelo Simples Nacio-nal que exercerem atividades concomitantes terão recolhimento previdenciário patronal proporcional à parcela da receita bruta auferida nas atividades enquadradas no Anexo IV da Lei Complementar nº 123/2006, em relação à receita bruta total recebida pela empresa;

12) No campo “fatorMes”, o cálculo mensal da contribuição patronal dos trabalhadores envolvidos na execução das atividades enquadradas no Anexo IV, em conjunto com as dos Anexos I a III e V da Lei Complementar nº 123/2006, será obtido pela fração cujo numerador é a receita bruta auferida nas ativida-des enquadradas no Anexo IV, e o denominador é a receita bruta total auferida pela empresa.

Exemplo: Apuração do fator para cálculo da con-tribuição devida - no mês

a) Valor da receita bruta total = R$ 100.000,00 b) Valor da receita bruta das atividades do Anexo

IV = R$ 60.000,00 c) Valor da receita bruta das atividades dos Ane-

xos I a III e V = R$ 40.000,00 d) Cálculo do coeficiente de ajuste: R$ 60.000,00

: R$ 100.000,00 = 0,6, que corresponde a 60% Este fator deve ser informado no campo corres-

pondente com cinco dígitos sendo duas casas deci-mais, no seguinte formato: 06000.

13) No campo “fator13”, o cálculo do 13º Salário da contribuição patronal dos trabalhadores envolvi-dos na execução das atividades enquadradas no Ane-xo IV, em conjunto com as dos Anexos I a III e V da Lei Complementar nº 123/2006, será obtido pela fração cujo numerador é a receita bruta auferida nas ativida-des enquadradas no Anexo IV, e o denominador é a receita bruta total auferida pela empresa.

Exemplo Prático: Apuração do fator para cálculo da contribuição devida - no 13º Salário

a) Valor da receita bruta total anual

=R$1.200.000,00 b) Valor da receita bruta anual das atividades do

Anexo IV = R$ 660.000,00 c) Valor da receita bruta anual das atividades dos

Anexos I a III e V = R$ 540.000,00 d) Cálculo do coeficiente de ajuste: R$

660.000,00: R$ 1.200.000,00 = 0,55, que corres-ponde a 55%

Este fator deve ser informado no campo corres-pondente com cinco dígitos sendo duas casas deci-mais, no seguinte formato: 05500.

S-1298 – Reabertura dos Eventos PeriódicosConceito do evento: indica que o movimento

Eventos Periódicos, que foi fechado para determi-nado período de apuração com o envio do evento S-1299 - Fechamento dos Eventos Periódicos, será reaberto para possibilitar o envio de retificações ou novos eventos periódicos referentes àquele período de apuração.

Quem está obrigado: todos os contribuintes que, após o envio do evento S-1299 - Fechamento dos Eventos Periódicos para o período de apuração em questão, necessitem retificar informações da folha de pagamento de seus trabalhadores enviadas pelo evento S-1200 - Remuneração do Trabalhador, ou mesmo retificar informações enviadas pelos even-tos periódicos S-1210 a S-1280. Prazo de envio: a reabertura poderá ser realizada a qualquer tempo.

Pré-requisitos: envio anterior do evento S-1299 - Fechamento dos Eventos Periódicos. O evento so-mente pode ser enviado em relação a um período de apuração que já se encontre encerrado.

Informações adicionais: 1) O envio deste evento torna necessário um

novo envio do evento S-1299 - Fechamento dos Eventos Periódicos, após o envio das retificações que motivaram a reabertura, contemplando as mesmas para o período de apuração em questão;

2) As alterações em eventos não periódicos, e principalmente em eventos de Tabelas, podem trazer consequências nos cálculos e apurações de fecha-mento dos eventos periódicos. Assim sendo é neces-sário rigoroso controle, uma vez que uma alteração que torne inconsistente um movimento de eventos periódicos já fechado implica sua reabertura para re-tificação.S-1299 – Fechamento dos Eventos Periódicos

Conceito do evento: Destina-se a informar ao ambiente do eSocial o encerramento da transmissão dos eventos periódicos, no período de apuração. Neste momento são consolidadas todas as informa-ções prestadas nos eventos S-1200 a S-1280.

A aceitação deste evento pelo eSocial, após pro-

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Mensário FiscalMaio de 2015 55

cessadas as devidas validações, conclui a totalização das bases de cálculo relativas à remuneração dos tra-balhadores e possibilita a integração com a respectiva DCTF. Neste momento, o contribuinte pode gerar as guias de recolhimento.

Quem está obrigado: Todos os empregadores/contribuintes, mesmo que não existam fatos gerado-res na competência. Observar as regras para envio deste evento em competências que não haja movi-mento, na parte geral deste manual.

Prazo de envio: Deve ser transmitido até o dia 7 do mês subsequente ao do mês de referência in-formado no evento. Antecipa-se o vencimento para o dia útil imediatamente anterior quando não houver expediente bancário.

Pré-requisitos: 1. havendo fatos geradores na competência: en-

vio do respectivo evento (S–1200 a S-1280); 2. não havendo fatos geradores na competência,

envio do evento S-1000 – Informações do Emprega-dor/Contribuinte;

3. havendo necessidade de retificação, envio do evento S-1298 - Reabertura dos Eventos Periódicos, com o consequente envio de retificações ou novos eventos que necessitarão de novo fechamento para o período de apuração em questão.

Informações adicionais: 1) Até a aceitação desse evento pelo eSocial são

permitidas inclusão, exclusão e retificação dos even-tos periódicos. Após o fechamento, eventuais reti-ficações e exclusões, bem como inclusões de novas informações, só serão permitidas após o envio do evento S-1298 - Reabertura dos Eventos Periódicos.

2) Na competência janeiro de cada ano, as em-presas devem enviar este evento informando se houve repasse financeiro de qualquer natureza, da empresa para os sócios, no ano anterior, inclusive aquelas que não tiveram empregados no período.

3) Não havendo fatos geradores, deve ser infor-mado que não houve o envio dos eventos periódicos, no grupo de informações “infoFech”, indicando a si-tuação de sem movimento para o período de apura-ção, que terá validade até o final do ano calendário ou até que haja uma nova movimentação. Neste caso, o empregador/contribuinte também envia a informa-ção “compSemMovto” indicando a primeira compe-tência a partir da qual não houve movimento, cuja situação perdura até a competência atual.

4) Havendo incorreção nos valores apurados, os ajustes devem ser feitos exclusivamente no arquivo do eSocial. Não há possibilidade de alteração dos va-lores dos débitos apurados fora deste ambiente.

5) As informações do eSocial serão recepciona-

das pelos entes do Consórcio, sendo que as guias de recolhimentos serão geradas nos sítios dos próprios entes.

S-1300 – Contribuição Sindical PatronalConceito do evento: Este evento registra o va-

lor das contribuições sindicais da empresa e a iden-tificação dos sindicatos para os quais o empregador/contribuinte está obrigado a fazer ditas contribui-ções, seja compulsória ou facultativamente.

Quem está obrigado: O empregador/contri-buinte que pertença a uma dada categoria econômica ou profissional, independentemente de ser ou não associado a um sindicato, observadas as exceções previstas na legislação pátria.

Prazo de envio: o evento relativo à contribui-ção sindical patronal obrigatória deve ser transmitido até o dia 7 do mês de fevereiro de cada ano para as empresas em atividade no mês de janeiro, ou até o dia 7 do mês subsequente àquele em que foi obtido o registro ou a licença para o exercício da respectiva atividade. O arquivo que contiver qualquer das con-tribuições sindicais facultativas deve ser enviado até o dia 07 do mês subsequente ao do pagamento da contribuição.

Pré-requisitos: O evento exige o cadastro com-pleto das Informações do Empregador/Contribuinte - Evento S-1000.

Informações adicionais: 1) As contribuições sindicais são divididas em

duas categorias: a compulsória e as facultativas. 2) A contribuição sindical patronal compulsória é

devida por aqueles que ostentam a condição de em-pregador, sendo que a eleição da entidade sindical re-presentativa é feita a partir da definição da atividade econômica do empreendimento. Na ocorrência de pluralidade de atividades pode haver tantas entidades quantas forem as atividades representadas ou, ainda, somente o CNPJ da entidade representativa da ativi-dade prevalente ou preponderante;

3) Cabe ao empregador/contribuinte a definição da categoria a que pertence, devendo, em decorrên-cia disso, recolher as contribuições sindicais;

4) A identificação das entidades beneficiárias des-sa contribuição é feita mediante a informação de um ou vários CNPJ, de acordo com a pluralidade das ati-vidades econômicas da empresa representadas por entidades sindicais, ou a existência de filiais sediadas em bases sindicais diferentes;

5) A contribuição sindical corresponde a uma im-portância proporcional ao capital social da firma ou empresa e será calculado de acordo com normas ex-pedidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego;

6) As empresas que possuírem sucursais, filiais ou

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Mensário Fiscal Maio de 201556

agências, fora da base territorial da entidade sindical representativa da atividade econômica do estabeleci-mento principal devem atribuir, para fins de recolhi-mento da contribuição, parte do seu capital social, na proporção das correspondentes operações econômi-cas de cada estabelecimento;

7) Estão desobrigados de informar a Contribui-ção Sindical Patronal compulsória:

a) Os empresários que não mantém empregados. b) Os empregadores que não compõem catego-

ria econômica, por força do disposto no art. 579, da CLT, tais como os sindicatos e partidos políticos.

c) As entidades ou instituições que comprovem na forma da lei não exercerem atividade econômica com fins lucrativos.

d) As microempresas e empresas de pequeno porte optantes do SIMPLES.

8) As contribuições sindicais facultativas são ins-tituídas nos estatutos ou assembléias gerais e são devidas em circunstâncias específicas definidas nos instrumentos constitutivos e nas assembléias. Elas re-presentam as contribuições das empresas que volun-tariamente se filiaram a uma entidade sindical, eleita para defender os interesses da categoria econômica a que pertencem;

9) As contribuições sindicais facultativas são re-presentadas pelos seguintes termos:

a) Contribuição Assistencial. b) Contribuição Associativa. c) Contribuição Confederativa. 10) A identificação das entidades sindicais é fei-

ta mediante a informação dos CNPJ das entidades beneficiárias, de acordo com a filiação voluntária do empregador.

S-2100 – Cadastramento Inicial do VínculoConceito do evento: Este evento se refere ao

arquivo que será enviado pela empresa no início da implantação do eSocial, com todos os vínculos ativos, com seus dados cadastrais atualizados, servindo de base para construção do "Registro de Eventos Tra-balhistas" - RET, o qual será utilizado para validação dos eventos de folha de pagamento e demais eventos enviados posteriormente. É o retrato dos vínculos empregatícios existentes na data da implantação do eSocial.

Quem está obrigado: todo empregador que já possua vínculos trabalhistas ativos na data de implan-tação do eSocial, assim como os servidores de Órgão Público (tanto os abrangidos pelo Regime Geral de Previdência Social como os com Regime Próprio de Previdência Social), e ainda os empregados afastados, em gozo de benefício previdenciário, em serviço mili-tar etc. Os vínculos não-ativos na data de implantação

(desligados antes da implantação do eSocial) não são objeto deste Cadastramento Inicial.

Prazo de envio: deverá ser transmitido até a data de início da obrigatoriedade do eSocial para aquele empregador/contribuinte e antes do envio de qualquer evento periódico ou não periódico.

Pré-requisitos: envio do evento S-1000 - Infor-mações do Empregador/Contribuinte e envio das ta-belas do empregador/contribuinte no eSocial.

Informações adicionais: 1) Este evento deve ser utilizado inclusive quando

um empregado, que foi desligado da empresa antes da data de implantação do eSocial e, portanto, não constou no cadastramento inicial original, necessite ser incluído na folha de pagamento da competência (ex. pagamento de dissídio, reintegração);

2) Para cada vínculo trabalhista existente na em-presa, na data de implantação do eSocial, deve ser gerado um arquivo correspondente, contendo as in-formações cadastrais e contratuais atualizadas até a data de envio do arquivo;

3) Um mesmo trabalhador pode ter mais de um vínculo empregatício com o mesmo empregador/contratante, inclusive vínculos concomitantes. Neste caso, para cada vínculo deve ser atribuída uma matrí-cula. A matrícula do empregado (número/código do trabalhador atribuído pela empresa) deve ser única, identificando um determinado vínculo entre ele e o empregador. Havendo readmissão de algum empre-gado este receberá um novo número de matrícula, como se estivesse ocupando uma nova folha de um LIVRO DE REGISTRO DE EMPREGADOS. O mes-mo procedimento deve ser observado nos casos de admissão por transferência entre empresas do mes-mo grupo econômico e sucessão, que implique na mudança do CNPJ. A matrícula só é obrigatória para os trabalhadores com vínculo empregatício.

4) Todos os vínculos devem ser cadastrados no CNPJ raiz do empregador ou no CPF (caso de em-pregador pessoa física). Se for informada natureza jurídica de Administração Pública Federal (códigos 101-5, 104-0, 107-4 e 116-3) o campo “tpInsc” deve ser preenchido o CNPJ completo com 14 (quatorze) posições.

5) No campo (nrInsc), do local de trabalho, deve ser informado o estabelecimento onde são desenvol-vidas as atividades do trabalhador, exceto para o em-pregador doméstico – neste caso devem ser enviadas as informações do grupo “localTrabDom”.

6) Considerando que este evento abrange apenas os vínculos ativos na data de implantação do eSocial, duas regras básicas de validação devem ser observa-das quanto à data de admissão do empregado: a data

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Mensário FiscalMaio de 2015 57

de admissão informada deve ser igual ou posterior à data de início de atividade da empresa e anterior à data de implantação do eSocial. As admissões de empregados efetuadas após a implantação do eSocial devem ser informadas através do evento S-2200 - Admissão de Trabalhador.

7) O trabalhador sem vínculo de emprego, mas com características específicas, deve ser informado através do evento S-2300 – Trabalhador Sem Vínculo – Início.

8) O campo "nisTrab" deve ser preenchido com o Número de Inscrição do Segurado - NIS (PIS, PASEP, NIT, SUS). O eSocial efetua a validação do Nome, CPF, NIS e data de nascimento. O campo NIS é de preenchimento obrigatório.

9) As informações relativas à jornada contratual devem ser enviadas, mesmo que o empregador não faça um controle efetivo da mesma (marcação de ponto).

10) Na informação relativa ao local de trabalho, observar compatibilidade entre a classificação tribu-tária do empregador e a da atividade do trabalhador. Por exemplo: código 21 - escritório, consultório, de pessoa física com CAEPF, da Tabela 10 – Tipos de Lotação Tributária, somente pode estar vinculado ao tipo 21 - pessoa física, exceto segurado especial, da Tabela 8 - Classificação Tributária.

11) A informação referente à filiação sindical, de iniciativa e responsabilidade do trabalhador, deve ser prestada neste evento. Esta informação é declarató-ria, não mantendo necessariamente relação com a categoria da empresa atual.

12) Uma eventual retificação deve sempre se re-ferir ao mesmo vínculo - trabalhador/matrícula - que consta no arquivo originalmente enviado. Em caso de envio indevido de evento de cadastramento inicial de determinado vínculo, o evento pode ser EXCLUÍDO, desde que não tenham sido enviados eventos poste-riores para o mesmo vínculo, e também não tenha sido enviado qualquer arquivo de folha de pagamento referente a ele;

13) Para exclusão de evento de cadastramento inicial em que já tenha sido efetuado envio posterior de outros eventos (para o mesmo vínculo) inclusive de sua remuneração, deve ser observada a necessida-de de exclusão dos respectivos eventos. Assim, para manter a integridade dos dados do Registro de Even-tos Trabalhistas - RET, com as informações da folha de pagamento, o evento de cadastramento inicial só pode ser excluído após a exclusão dos eventos pos-teriores enviados para o mesmo vínculo;

14) No caso de retificação de evento de cadas-tramento inicial em que já tenha sido efetuado envio

posterior de outros eventos (para o mesmo vínculo) inclusive de sua remuneração, deve ser observada a necessidade de retificação de eventos já enviados;

15) Para a Administração Pública, em relação aos campos data de nomeação, posse e exercício, no gru-po infoEstatutário: as datas de nomeação e posse são de preenchimento obrigatório; já a data de exercício é de preenchimento obrigatório somente se o indi-cativo de provimento, campo “indProvim” for igual a 1 – normal ou 2 – decorrente de decisão judicial, não sendo preenchida quando o campo “indProvim” for igual a 3 - Tomou posse mas não entrou exercício.

16) O campo carteira de habilitação (CNH) deve ser preenchido nas situações em que o trabalhador exerça a atividade de motorista de transporte de pas-sageiros e/ou carga.

17) O evento de cadastramento inicial tem como data do evento, a data de entrada do empregador no eSocial e não a data de admissão. Essa observação se torna importante para o empregador não fazer con-fusão com as datas de validade das tabelas. Exemplo, se o trabalhador foi admitido em 2010 com o cargo de Gerente Geral e até o Cadastramento inicial, o cargo não foi alterado, a validade da Tabela de Car-gos/Empregos Públicos do eSocial deve ter início na data de início do eSocial e não 2010.

18) As matrículas dos empregados a serem infor-mados neste evento não podem iniciar com eSocial. Exemplo: eSocial001. Haverá uma tabela padrão ado-tada pelo eSocial que utilizará essa codificação. No leiaute haverá regra impedindo essa codificação. S-2190 – Admissão de Trabalhador – Registro

PreliminarConceito do evento: Este evento é opcional, a

ser utilizado quando não for possível enviar todas as informações do evento S-2200 – Admissão de Tra-balhador até o final do dia imediatamente anterior ao do início da respectiva prestação do serviço. Para tanto, deve ser informado: CNPJ/CPF do emprega-dor, CPF do trabalhador, data de nascimento e data de admissão do empregado. É imprescindível o envio posterior do evento S-2200 - Admissão de Trabalha-dor para complementar as informações da admissão e regularizar o registro do empregado.

Quem está obrigado: este evento é opcional. Só deve ser utilizado pelo empregador que admitir um empregado em situação em que não disponha de todas as informações necessárias ao envio do evento S-2200 – Admissão do Trabalhador.

Prazo de envio: deve ser enviado até o final do dia imediatamente anterior ao do início da prestação do serviço pelo trabalhador admitido.

Pré-requisitos: envio do evento S-1000 - Infor-

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Mensário Fiscal Maio de 201558

mações do Empregador/Contribuinte Informações adicionais: 1) Este evento não deve ser utilizado para os

trabalhadores sem vínculo de emprego contratados com natureza permanente (avulsos, diretores não empregados, cooperados, estagiários, etc.), cuja in-formação inicial deve ser enviada através do evento específico S-2300 - Trabalhador Sem Vínculo - Início. Também não deve ser utilizado por órgãos públicos em relação aos trabalhadores estatutários.

2) O evento S-2200 – Admissão do Trabalhador deve confirmar os dados deste evento. Em caso de mudança em qualquer um dos dados informados, a admissão não será confirmada.

3) Não é permitido retificar este evento. Haven-do necessidade, ele deverá ser excluído.

4) No caso da Admissão informada por este evento não se efetivar, o prazo para o envio do res-pectivo evento de exclusão é até o final do dia da data de admissão originalmente informada.

5) Não é possível a exclusão de evento de ad-missão preliminar se já houver evento de admissão S- 2200 referenciando esta mesma admissão. Neste caso é necessário excluir, primeiramente, o evento de admissão "definitivo" (S-2200), para, em seguida, excluir o evento de admissão "preliminar".

6) O contrato de trabalho do empregado tem validade desde a data da admissão informada neste evento.

7) Não é permitido o envio do evento S-1299 - Fechamento dos Eventos Periódicos, se não forem enviados os respectivos eventos S-2200 - Admissão de Trabalhador para todos os eventos S- 2190 - Ad-missão de Trabalhador - Registro Preliminar original-mente encaminhados, excetuada a situação de exclu-são.

8) Este evento só se aplica ao tipo de admissão originária, não devendo ser utilizado em caso de su-cessão trabalhista.

9) Este evento pode ser utilizado para um úni-co contrato de trabalho entre um empregador e um trabalhador. No caso de mais de um contrato de tra-balho, com a mesma data de admissão e mesmo tra-balhador, deve ser registrado diretamente o evento S-2200 – Admissão de trabalhador.

S-2200 – Admissão de TrabalhadorConceito do evento: Este evento registra a

admissão do empregado. Trata-se do primeiro even-to relativo a um determinado vínculo – excetuada a situação prevista para o evento S-2190 - Admissão Orientações de Trabalhador - Registro Preliminar, re-gistrando as informações cadastrais e do contrato de trabalho. Pode ocorrer também quando o emprega-

do é transferido de uma empresa do mesmo grupo econômico ou em decorrência de uma sucessão, fu-são ou incorporação.

Quem está obrigado: todo empregador que admitir empregado. Ainda que o empregador se utili-ze do evento S-2190 – Admissão de Trabalhador - Re-gistro Preliminar, está obrigado a enviar o S- 2200. Os órgãos públicos também estão obrigados, tanto em relação aos servidores abrangidos pelo Regime Geral de Previdência Social - RGPS, quanto aos do Regime Próprio de Previdência Social - RPPS.

Prazo de envio: as informações da admissão do trabalhador devem ser enviadas até o final do dia ime-diatamente anterior ao do início da prestação do serviço.

Se o empregador fizer a opção de enviar as in-formações preliminares de admissão por meio do evento S-2190 – Admissão do Trabalhador – Registro Preliminar, o prazo de envio do evento S-2200 – Ad-missão é até o dia 7 (sete) do mês subsequente ao da sua ocorrência, antecipando-se este vencimento para o dia útil imediatamente anterior quando não houver expediente bancário, ou antes da transmissão de qualquer outro evento relativo a esse trabalhador.

O arquivo somente pode ser enviado em data igual ou posterior àquela definida para início do eSo-cial. Os vínculos ativos cuja admissão se deu em pe-ríodo anterior à implantação do eSocial devem ser objeto do evento S-2100 - Cadastramento Inicial do Vínculo.

Pré-requisitos: envio do evento S-1000 - Infor-mações do Empregador/Contribuinte e envio das ta-belas do empregador/contribuinte no eSocial.

Informações adicionais: 1) Este evento não deve ser utilizado para os tra-

balhadores sem vínculo de emprego (avulsos, direto-res não empregados, cooperados, estagiários, etc.), cuja informação inicial deve ser enviada através do evento específico S-2300 - Trabalhador Sem Vínculo - Início.

2) Um mesmo trabalhador pode ter mais de um vínculo empregatício com o mesmo empregador/contratante, inclusive vínculos concomitantes. Neste caso, para cada vínculo deve ser atribuída uma ma-trícula, com o envio do evento de admissão corres-pondente.

3) A matrícula do trabalhador (número/código do trabalhador atribuído pela empresa) deve ser única, identificando um determinado vínculo entre ele e o empregador. Não é possível retificar MATRÍCULA, pois ela é chave do vínculo. Se a matrícula foi infor-mada com erro, o evento 2200 que a criou deve ser excluído.

4) Havendo readmissão de algum empregado

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Mensário FiscalMaio de 2015 59

este receberá um novo número de matrícula, como se estivesse ocupando uma nova folha de um LIVRO DE REGISTRO DE EMPREGADOS. O mesmo pro-cedimento deve ser observado nos casos de admis-são por transferência entre empresas do mesmo gru-po econômico ou sucessão, incorporação, fusão, etc.

5) Um vínculo trabalhista se inicia com a admis-são e se encerra com o desligamento do trabalhador. Transferências do empregado entre departamentos ou estabelecimentos da própria empresa não encer-ram um vínculo trabalhista e, portanto, não alteram a matrícula do empregado.

6) Todos os vínculos devem ser cadastrados no CNPJ raiz do empregador ou no CPF (caso de em-pregador pessoa física). Se for informada natureza jurídica de Administração Pública Federal (códigos 101-5, 104-0, 107-4 e 116-3) o campo “tpInsc” deve ser preenchido o CNPJ completo com 14 (quatorze) posições.

7) No campo “nrInsc”, do local de trabalho, deve ser informado o estabelecimento onde são desenvol-vidas as atividades do trabalhador, exceto para em-pregador doméstico – neste caso devem ser enviadas as informações do grupo “localTrabDom”.

8) A informação do campo “indPriEmpr” indica se aquele vínculo informado é o primeiro emprego de toda a vida laboral do trabalhador, devendo ser preenchido com “N” se já existiu vínculo emprega-tício anterior, tanto para este mesmo empregador declarante quanto para outro empregador.

9) A informação referente à filiação sindical, de iniciativa e responsabilidade do trabalhador, deve ser prestada neste evento. Esta informação é declarató-ria, não mantendo necessariamente relação com a categoria da empresa atual.

10) Considerando que este evento abrange ape-nas os empregados admitidos a partir da data de im-plantação do eSocial, duas regras básicas de validação devem ser consideradas quanto à data de admissão: a data de admissão informada deve ser igual ou pos-terior à data de início de atividade da empresa e igual ou posterior à data de implantação do eSocial. Ad-missões anteriores à implantação do eSocial, de vín-culos ativos nesta data, devem ser informadas através do evento S-2100 – Cadastramento Inicial do Vínculo

11) A recepção do evento S-2200 - Admissão é habilitada até 30 dias antes da data prevista para a admissão.

12) Para a Administração Pública, em relação aos campos data de nomeação, posse e exercício, no gru-po infoEstatutário: as datas de nomeação e posse são de preenchimento obrigatório; já a data de exercício é de preenchimento obrigatório somente se o indi-

cativo de provimento, campo “indProvim” for igual a 1 – normal ou 2 – decorrente de decisão judicial, não sendo preenchida quando o campo “indProvim” for igual a 3 - Tomou posse mas não entrou exercício.

13) O campo nisTrab deve ser preenchido com o Número de Inscrição do Segurado – NIS (PIS, PASEP, NIT, SUS). O eSocial efetuará a validação do Nome, CPF, NIS e data de nascimento.

14) Uma eventual retificação deve sempre se re-ferir ao mesmo vínculo - trabalhador/matrícula - que consta no arquivo originalmente enviado. Em caso de envio indevido de evento de admissão, o evento pode ser excluído, desde que não tenham sido en-viados eventos posteriores para o mesmo vínculo, e também não tenha sido enviado qualquer arquivo de folha de pagamento relativo a período igual ou poste-rior à data de admissão informada no evento original.

15) Nos casos de retificação de evento de ad-missão em que já tenha sido efetuado envio poste-rior de outros eventos periódicos e não periódicos (para o mesmo vínculo), inclusive remuneração (em períodos posteriores à admissão do trabalhador), deve ser observada a necessidade de retificação dos mesmos. Neste caso, para manter a integridade dos dados do Registro de Eventos Trabalhistas - RET, com as informações da folha de pagamento, o evento só é considerado válido após a retificação dos referidos eventos.

Exemplos de exclusão e retificação: Exclusão: enviado ao eSocial, no dia 01/08/2014,

evento S-2200 – Admissão com data de 20/08/2014. A admissão não se concretizou.

Para excluir: enviar ao eSocial o evento S-3000 – Exclusão de Eventos, informar o número do recibo do arquivo a ser excluído.

Atenção: a matrícula relativa a este vínculo será inutilizada, isto é, não pode ser reaproveitada para outro vínculo.

Retificação de dados do contrato de trabalho: tra-balhador admitido em 01/08/2014.

Data informada no evento S-2200 – Admissão do Trabalhador - 01/09/2014.

Para retificar: Enviar ao eSocial o evento S-2200 – Admissão com indicativo de RETIFICAÇÃO (2), informando o número do recibo do arquivo a ser re-tificado e a data de admissão correta - 01/08/2014.

16) As matrículas dos empregados a serem infor-mados neste evento não podem iniciar com eSocial. Exemplo: eSocial001. Haverá uma tabela padrão ado-tada pelo eSocial que utilizará essa codificação. No leiaute haverá regra impedindo essa codificação.

(continua na próxima edição, com S-2205 – Al-teração de Dados Cadastrais do Trabalhador)

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Mensário Fiscal Maio de 201560

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:Lei nº 10.779, de 25 de novembro de 2003;Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999;Decreto nº 8.424, de 31 de março de 2015; eMedida Provisória nº 665, de 30 de dezembro de

2014.A PRESIDENTA DO INSTITUTO NACIONAL

DO SEGURO SOCIAL - INSS, no uso da competên-cia que lhe confere o Decreto nº 7.556, de 24 de agosto de 2011, resolve:

Art. 1º Ficam estabelecidos procedimentos para a concessão do Seguro-Desemprego do Pescador Profissional Artesanal - SDPA que exerça sua ativida-de exclusiva e ininterruptamente, de forma artesanal, individualmente ou em regime de economia familiar, durante o período de defeso da atividade pesqueira para a preservação da espécie, conforme disposto na Lei nº 10.779, de 25 de novembro de 2003.

§ 1º Considera-se ininterrupta a atividade exerci-da durante o período compreendido entre o término do defeso anterior e o início do defeso em curso, ou nos doze meses imediatamente anteriores ao início do defeso em curso, o que for menor, ainda que haja auxílio-doença, auxílio-doença por acidente de traba-lho, salário-maternidade concedido na condição de segurado especial pescador artesanal ao longo deste período.

§ 2º Entende-se como regime de economia fami-liar o trabalho dos membros da mesma família, indis-pensável à própria subsistência e exercido em con-dições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados, observado o disposto no § 7º do art. 11, da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991.

§ 3º Entende-se como período de defeso, para fins de concessão do benefício, a paralisação tempo-rária da pesca para preservação da espécie, nos ter-mos e prazos fixados pelos órgãos competentes.

§ 4º O benefício será devido ao pescador profis-sional artesanal inscrito no Registro Geral da Ativida-de Pesqueira - RGP e com licença de pesca concedida que exerça a pesca em caráter exclusivo, nos termos da legislação.

§ 5º O pescador profissional artesanal não fará jus a mais de um SDPA no mesmo ano decorrente de defesos relativos a espécies distintas.

§ 6º A concessão do benefício não será extensível aos trabalhadores de apoio à pesca artesanal, assim

Seguro-desemprego a pescadores artesanaisEstabelecidos procedimentos relativos ao Seguro-Desemprego devido aos pescadores profissionais

artesanais, durante os períodos de defeso, e expedidas outras providências. INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 79, de 1º de abril de 2015 (DOU de 2 do mesmo mês):

definidos em legislação específica.Art. 2º O SDPA é direito pessoal e intransferível.Parágrafo único. Fará jus ao benefício o pescador

que, individualmente, cumprir os requisitos e as con-dições descritas neste ato, não sendo a documenta-ção de um membro do grupo familiar extensível aos demais.

CAPÍTULO I DO REQUERIMENTO

Art. 3º O requerimento do SDPA será prefe-rencialmente protocolizado por meio dos canais de atendimento remoto.

§ 1º No ato do protocolo serão informadas ao requerente pendências preliminares, impeditivas à conclusão da análise do requerimento, bem como a forma de sua resolução.

§ 2º As pendências preliminares serão notificadas pelo Sistema, e divididas em três categorias:

I - Notificação de Acerto de Divergência de In-formação, que indica a necessidade do atendente verificar a titularidade do número do Programa de Integração Social - PIS informado;

II - Notificação de Acerto de Dados Cadastrais, que indica pendências possivelmente sanáveis me-diante acerto de cadastro nas Agências da Previ-dência Social - APS ou em outros órgãos, devendo o atendente orientar o procedimento adequado; ou

III - Notificação de Recurso, que indica situações que podem ensejar o indeferimento do pedido, ca-bendo verificação da condição apontada pelo Siste-ma.

§ 3º Independentemente de existência de pen-dências preliminares, será agendado atendimento em APS para comprovação dos requisitos e condições descritas neste Ato.

§ 4º O requerente poderá comparecer a uma APS em qualquer Unidade da Federação, indepen-dentemente de seu domicílio.

Art. 4º O prazo para requerer o SDPA se iniciará trinta dias antes da data de início do defeso e termi-nará no último dia do referido período.

CAPÍTULO II DA COMPROVAÇÃO E DA CONCESSÃO Art. 5º Terá direito ao SDPA o pescador que

preencher os seguintes requisitos:

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Mensário FiscalMaio de 2015 61

I - ter registro no RGP, com situação cadastral ativa decorrente de licença concedida, emitido pelo Ministério da Pesca e Aquicultura - MPA, na condição de pescador profissional artesanal que exerce a pesca como atividade exclusiva, observada a antecedên-cia mínima prevista no inciso I do art. 2º, da Lei nº 10.779, de 2003;

II - possuir a condição de segurado especial uni-camente na categoria de pescador profissional arte-sanal;

III - ter realizado o pagamento da contribuição previdenciária, nos termos da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, nos últimos doze meses imediatamen-te anteriores ao requerimento do benefício ou desde o último período de defeso até o requerimento do benefício, o que for menor, observado, quando for o caso, o disposto no inciso IV do caput do art. 7º deste Ato;

IV - não estar em gozo de nenhum benefício de-corrente de programa federal de transferência de renda com condicionalidades ou de prestação conti-nuada da Assistência Social ou da Previdência Social, exceto auxílio-acidente e pensão por morte; e

V - não ter vínculo de emprego ou outra relação de trabalho, ou outra fonte de renda diversa da de-corrente da pesca.

Parágrafo único. Desde que atendidos os de-mais requisitos previstos neste artigo, o benefício de seguro-desemprego será concedido ao pescador profissional artesanal cuja família seja beneficiária de programa de transferência de renda com condicio-nalidades, e caberá ao órgão ou entidade da adminis-tração pública federal responsável pela manutenção do programa a suspensão do pagamento pelo mesmo período da percepção do benefício de seguro-de-semprego, nos termos dos §§ 2º e 3º do art. 2º do Decreto nº 8.424 de 31 de março de 2015.

Art. 6º Para a concessão do SDPA a comprovação da condição de segurado especial nos termos do in-ciso II do art. 6º, observará os seguintes procedimen-tos, para o requerente que possuir período no CNIS oriundo da base governamental do MPA, denomina-da no CNIS como SEAP/RGP:

I - com status positivo, adotar-se-á procedimento de ratificação do mesmo, conforme disciplinado em ato complementar;

II - com status pendente, por tratar-se de pesca-dor artesanal embarcado, ou não possuir período no CNIS, bastará a assinatura da declaração constante no Anexo desta Instrução Normativa; e

III - com status negativo por tratar-se de pesca-dor profissional industrial, poderá ser caracterizada a condição de pescador profissional artesanal no mo-

mento do requerimento do benefício, desde que tal informação conste no RGP, devendo ser adotado o mesmo procedimento do inciso II deste artigo.

Art. 7º Para análise do benefício pleiteado, o pes-cador deverá apresentar:

I - documento de identificação oficial;II - comprovante de inscrição no Cadastro de

Pessoa Física - CPF;III - RGP ativo, com licença de pesca, na catego-

ria de pescador profissional artesanal, emitido pelo MPA, com antecedência mínima de três anos, conta-dos da data do requerimento do benefício;

IV - cópia do documento fiscal de venda do pes-cado a empresa adquirente, consumidora ou consig-natária da produção, em que conste, além do registro da operação realizada, o valor da respectiva contri-buição previdenciária de que trata o § 7º do art. 30 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, ou cópia do comprovante do recolhimento da contribuição previ-denciária, caso tenha comercializado sua produção a pessoa física, conforme art. 25 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991;

V - informação proveniente do MPA que de-monstre o exercício ininterrupto e exclusivo da ati-vidade de pesca, com a indicação das localidades em que foi exercida e das espécies pescadas, bem como os municípios abrangidos pelo defeso ao qual o pes-cador profissional artesanal está vinculado; e

VI - comprovante ou declaração de residência em municípios abrangidos pela portaria que declarou o defeso ou nos limítrofes.

§ 1º Além de apresentar os documentos previs-tos neste artigo, o pescador profissional artesanal as-sinará declaração de que:

I - não dispõe de outra fonte de renda;II - se dedicou à pesca das espécies e nas locali-

dades atingidas pelo defeso, em caráter exclusivo e ininterrupto, durante o período compreendido entre o término do defeso anterior e o início do defeso em curso ou nos doze meses imediatamente anteriores ao início do defeso em curso, o que for menor; e

III - assume responsabilidade civil e criminal por todas as informações prestadas para fins da conces-são do benefício.

§ 2º Para os fins do art. 2º, § 1º, do Decreto nº 8.424 de 31 de março de 2015, a contribuição pre-videnciária relativa à comercialização da produção à pessoa física de que trata o inciso IV será comprovada com a apresentação de GPS pagas no código 2704, em competências compreendidas nos últimos doze meses imediatamente anteriores ao requerimento do benefício ou desde o último período de defeso até o requerimento do benefício, o que for menor,

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Mensário Fiscal Maio de 201562

observado o disposto em ato da Secretaria da Recei-ta Federal do Brasil - RFB.

§ 3º Caso faltem documentos essenciais à aná-lise do direito, o servidor que recepcionar o reque-rimento do benefício deverá emitir carta de exi-gências para o pescador apresentá-los no prazo de trinta dias da ciência da comunicação, prorrogáveis mediante solicitação do requerente por mais trinta dias, nos termos do disposto no art. 678 da Instru-ção Normativa nº 77/PRES/INSS, de 21 de janeiro de 2015.

§ 4º A exigência referida no § 3º deste artigo deverá ser cumprida na Unidade onde foi formali-zado o processo.

§ 5º A existência de RGP ativo presume a con-cessão da licença referida no inciso III do caput.

§ 6º As informações referidas nos incisos III e V do caput serão disponibilizados pelo MPA por meio do sistema de concessão do SDPA, dispensando a apresentação de documentos físicos.

§ 7º As informações relativas aos atos que es-tabelecem os períodos de defeso serão disponibi-lizados para consulta no sistema de concessão do SDPA.

Art. 8º Não sendo reconhecido o direito ao benefício e não havendo mais exigências possíveis, deverá ser comunicado o indeferimento ao reque-rente, com a devida fundamentação.

CAPÍTULO III DO PAGAMENTO E DA MANUTENÇÃO Art. 9º Quando da concessão do benefício, o

crédito será gerado automaticamente e disponibili-zado à unidade da instituição financeira.

§ 1º A efetivação do pagamento será feita pelo Ministério do Trabalho e Emprego - MTE por meio de informações disponibilizadas pelo INSS.

§ 2º Desde que requerido dentro do prazo previsto no caput, o pagamento do benefício será devido desde o início do período de defeso, inde-pendentemente da data de requerimento.

Art. 10. O sistema utilizado para a concessão do SDPA disponibilizará informações sobre a emissão do pagamento e o local de saque.

§ 1º Compete às APS a inclusão de informações para geração ou reprocessamento de créditos.

§ 2º As Centrais de Teleatendimento 135 pres-tarão informações sobre o pagamento aos pescado-res.

Art. 11. O benefício será cessado quando cons-tatadas ou informadas pelo órgão ou entidade públi-ca competente, quaisquer das seguintes hipóteses:

I - início de atividade remunerada ou de per-

cepção de outra renda que seja incompatível com a percepção do benefício;

II - desrespeito ao período de defeso ou quais-quer proibições estabelecidas em normas de defeso;

III - obtenção de renda proveniente da pesca de espécies alternativas não contempladas no ato que fixar o período de defeso;

IV - suspensão do período de defeso;V - morte do beneficiário, exceto em relação às

parcelas vencidas;VI - início de percepção de renda proveniente

de benefício previdenciário ou assistencial de natu-reza continuada, exceto auxílioacidente e pensão por morte;

VII - prestação de declaração falsa; ouVIII - comprovação de fraude.

CAPÍTULO IV DO RECURSO

Art. 12. Nos casos de indeferimento ou ces-sação do benefício, o requerente poderá interpor recurso endereçado ao Conselho de Recursos da Previdência Social - CRPS, aplicando-se o disposto no Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, na Instrução Normativa nº 77/PRES/INSS, de 2015 e no Regimento Interno do CRPS.

Parágrafo único. O prazo para interposição de recurso, bem como para o oferecimento de con-trarrazões, é de trinta dias, contados de forma con-tínua da ciência da decisão e da interposição do re-curso, respectivamente, excluindo-se da contagem o dia do início e incluindo-se o do vencimento.

CAPÍTULO V DA FORMALIZAÇÃO E ARQUIVAMENTO

Art. 13. Os processos administrativos do SDPA serão formalizados a partir do comparecimento, com assinatura do requerimento e apresentação de documentos para comprovação do direito ao bene-fício, nos termos do capítulo XIV da Instrução Nor-mativa 77/INSS/PRES, de 2015.

Art. 14. Todo processo administrativo do SDPA formalizado deverá receber Número Único de Pro-tocolo - NUP no momento do atendimento, o qual deverá ser informado ao requerente.

Art. 15. O arquivamento dos processos admi-nistrativos do SDPA será realizado por ordem de número do requerimento.

CAPÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 16. Conforme disposto no Decreto nº

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Mensário FiscalMaio de 2015 63

8.424, de 31 de março de 2015, as APS deverão receber, habilitar e processar apenas os requeri-mentos de SDPA referentes aos períodos de defeso iniciados a partir de 1º de abril de 2015.

Parágrafo único. Aos períodos de defeso inicia-dos até 31 de março de 2015, aplica-se o disposto na legislação anterior, inclusive quanto aos prazos, procedimentos e recursos e à competência do MTE para as atividades de recebimento e processamento dos requerimentos, habilitação dos beneficiários e apuração de irregularidades.

Art. 17. Ficam alterados o inciso XII do art. 20 e a alínea "b" do art. 41, ambos da Instrução Normati-va nº 77/PRES/INSS, de 21 de janeiro de 2015, que passam a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 20. .............................................................XII - o pescador que trabalha em regime de par-

ceria, meação ou arrendamento, em embarcação de médio, ou grande porte, nos termos da Lei nº 11.959, de 29 de junho de 2009." (NR)

"Art. 41. .............................................................b) utilize embarcação de pequeno porte, nos

termos da Lei nº 11.959, de 29 de junho de 2009." (NR).

Art. 18. Fica revogada a alínea "c" do inciso I e o inciso III do art. 41, ambos da Instrução Normativa nº 77/PRES/INSS, de 2015.

Art. 19. O anexo desta Instrução Normativa será publicado em Boletim de Serviço e suas atualizações e posteriores alterações poderão ser procedidas mediante Despacho Decisório Conjunto expedido pelas Diretorias de Atendimento e de Benefícios.

Art. 20. Esta Instrução Normativa entra em vi-gor na data de sua publicação.

O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso das atribuições que lhe con-ferem o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição Federal e os arts. 155 e 200 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprova-da pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, resolve:

Art. 1º incluir as alínea 'd' no item A.2 (Capuz ou balaclava) e 'f' no item F.3 (Manga) do Anexo I - LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - da NR6, aprovada pela Portaria 3.214, de 8 de junho de 1978, com a seguinte re-dação:

"A.2d) capuz para proteção da cabeça e pescoço

contra umidade proveniente de operações com uso de água.

F.3f) manga para proteção do braço e do ante-

braço contra agentes químicos."Art. 2º Alterar as alíneas 'b', do item A.2, 'c'

do item E.1, 'g' do item G.1, 'c' do item G.3, 'b' do item G.4, 'b' do item H.1, e 'a' do item H.2, do Anexo I - LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PRO-TEÇÃO INDIVIDUAL - da NR6, aprovada pela Portaria 3.214, de 8 de junho de 1978 que pas-

Alterada norma sobre Equipamentode Proteção Individual

Expedidas novas disposições da Norma Regulamentadora de segurança e saúde no trabalho nº 6 (NR6) - EPI - Equipamento de Proteção Individual.

PORTARIA nº 505, de 16 de abril de 2015 (DOU de 17 do mesmo mês):

sam a vigorar, respectivamente, com a seguinte redação:"

A.2b) capuz para proteção do crânio, face e pes-

coço contra agentes químicos;E.1c) vestimentas para proteção do tronco con-

tra agentes químicos;G.1g) calçado para proteção dos pés e pernas

contra agentes químicos.G.3c) perneira para proteção da perna contra

agentes químicos;G.4b) calça para proteção das pernas contra

agentes químicos;H.1b) macacão para proteção do tronco e mem-

bros superiores e inferiores contra agentes quí-micos;

H.2a) vestimenta para proteção de todo o corpo

contra riscos de origem química;"Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de

sua publicação.

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Mensário Fiscal Maio de 201564

O CONSELHO NACIONAL DE IMIGRAÇÃO, ins-tituído pela Lei nº 6.815, de 19 de agosto de 1980 e orga-nizado pela Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, no uso das atribuições que lhe confere o Decreto nº 840, de 22 de junho de 1993, resolve:

Art. 1º O visto temporário previsto no inciso I do art. 13 da Lei nº 6.815, de 19 de agosto de 1980, poderá ser concedido, pela autoridade consular brasileira, ao cientista, ao pesquisador, ao professor e ao profissional estrangeiro que pretenda vir ao Brasil para participar de conferências, seminários, congressos ou reuniões, caracterizados como eventos certos e determinados, por período que não ul-trapasse 30 (trinta) dias, quando receber pró-labore por suas atividades.

Parágrafo único. Poderá ser concedido o visto de turis-ta previsto no inciso II do art. 4º da Lei nº 6.815, de 1980, ao cientista, ao pesquisador, ao professor e ao profissional estrangeiro que se enquadre nas situações previstas no caput deste artigo, desde que não receba remuneração por suas atividades, mesmo que obtenha ressarcimento das despesas de estada, diretam nte ou por intermédio de diárias.

Art. 2º O visto temporário previsto no inciso I do art. 13 da Lei nº 6.815, de 1980, poderá ser concedido, pela autoridade consular brasileira, ao estrangeiro que pretenda vir ao Brasil nas seguintes hipóteses:

I - na condição de cientista ou pesquisador, inclusive em atividades de pós-doutorado, para realizar pesquisa na área de ciência, tecnologia e inovação, no âmbito de cooperação internacional entre instituições de ensino ou de pesquisa, nos termos do Decreto nº 98.830, de 15 de janeiro de 1990;

II - na condição de professor, sem vínculo empregatício com instituição brasileira, quando mantido por instituição de seu país de origem ou de procedência, ao amparo de acordo interinstitucional ou instrumentos similares cele-brados entre a instituição brasileira de ensino superior inte-ressada e a instituição de ensino ou de pesquisa estrangeira;

III - quando beneficiário de bolsa concedida, para fins de pesquisa e/ou estudo, por instituição brasileira de ensino superior, pública ou privada, reconhecida pelo Ministério da Educação;

IV - quando beneficiário de bolsa concedida por fun-dações públicas ou privadas para a realização de pesquisas em instituição brasileira de ensino, pública ou privada, re-

Concessão de visto para professore estudante estrangeiro

Disciplinada a concessão de visto a cientista, pesquisador, professor e ao profissional estrangeiro que pretenda vir ao País para participar das atividades que especifica e a estudantes de qualquer nível de graduação ou pós-graduação.

RESOLUÇÃO NORMATIVA nº 116, de 8 de abril de 2015 (DOU de 27 do mesmo mês):

conhecida pelo Ministério da Educação ou em instituição de pesquisa reconhecida pelo Ministério da Ciência, Tec-nologia e Inovação;

V - quando for detentor de bolsa financiada pelo Con-selho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnoló-gico (CNPq), pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) ou por instituições federais, es-taduais e municipais de amparo à pesquisa, nos termos do art. 14 do Decreto nº 98.830, de 1990; e

VI - aos cientistas, pesquisadores ou profissionais que venham realizar pesquisas não regulamentadas pelo De-creto nº 98.830, de 1990.

§ 1º Para os fins desta Resolução Normativa, conside-ra-se cooperação internacional a parceria estabelecida no âmbito de projetos de pesquisa, amparados ou não por convênios ou instrumentos similares entre instituições bra-sileiras e estrangeiras, de ensino ou de pesquisa, na área de ciência, tecnologia e inovação.

§ 2º Nos casos dos incisos III e V deste artigo, o es-trangeiro deverá apresentar, perante a autoridade consular brasileira, declaração expedida pela instituição responsável pelo financiamento de sua bolsa, acompanhada de Termo de Compromisso assinado, conforme modelo integrante do Anexo desta Resolução.

Art. 3º Nas hipóteses dos incisos I e IV do art. 2º desta Resolução Normativa, ressalvado o previsto no art. 4º, o pedido de autorização do início das atividades e da partici-pação da equipe estrangeira deverá ser formulado junto ao CNPq, para autorização final pelo Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, nas condições previstas na Portaria MCT nº 55, de 15 de janeiro de 1990.

§ 1º O cientista ou o pesquisador estrangeiro deverá apresentar, à autoridade consular brasileira, cópia da Porta-ria do Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação que autorizou a atividade e sua participação, publicada no Diário Oficial da União, acompanhada de Termo de Com-promisso assinado, conforme modelo integrante do Anexo desta Resolução.

§ 2º Nos termos do art. 1º do Decreto nº 98.830, de 1990, sujeitam-se à autorização do MCTI as atividades em laboratório ou de pós-doutorado sem bolsa de ensino ou de pesquisa outorgada por instituição brasileira, que não envolvam coleta de dados, materiais, espécimes biológicos e minerais, peças integrantes da cultura nativa e cultura po-

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Mensário FiscalMaio de 2015 65

pular, presente e passada.Art. 4º Nos termos do Decreto nº 98.830, de 1990,

está dispensada a submissão do pleito ao CNPq, bem como de autorização do Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação:

I - a participação de cientistas, pesquisadores e profes-sores estrangeiros nas atividades descritas no caput do art. 1º desta Resolução Normativa;

II - os cientistas e pesquisadores amparados por acor-dos de cooperação internacional, assim reconhecidos pelo Ministério das Relações Exteriores, à luz da Resolução Normativa nº 43, de 28 de novembro de 1999;

III - os cientistas e pesquisadores detentores de bolsa financiada pelo CNPq, pela Capes, pela Finep, por institui-ções federais, estaduais e municipais de amparo à pesquisa, ou por universidade ou instituição pública de pesquisa fe-deral ou estadual;

IV - o professor, quando mantido por instituição de seu país de origem ou de procedência, ao amparo de acordo interinstitucional ou instrumentos similares cele-brados entre a instituição brasileira interessada e a estran-geira, nos termos do inciso II do art. 2º desta Resolução Normativa; e

V - os cientistas, pesquisadores ou profissionais que ve-nham realizar pesquisas não regulamentadas pelo Decreto nº 98.830, de 1990.

Art. 5º Quando se tratar de atividades na área de ciên-cia, tecnologia e inovação ou no âmbito de cooperação in-ternacional destinadas à realização de acesso ao patrimônio genético para finalidade de bioprospecção, nos termos do inciso VII do art. 7º da Medida Provisória nº 2.186-16, de 23 de agosto de 2001, e conforme Orientação Técnica nº 06, de 28 de agosto de 2008, do Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGEN), o pedido de autorização do início das atividades e de participação da equipe estrangeira deverá ser formulado junto ao CGEN ou à instituição por este credenciada, nos termos da legislação em vigor.

Parágrafo único. Quando da solicitação de visto previs-to no caput deste artigo, o estrangeiro deverá apresentar, à autoridade consular brasileira, cópia do ato do CGEN ou da instituição por este credenciada, publicado no Diário Oficial da União, acompanhada de Termo de Compromis-so assinado, conforme modelo integrante do Anexo desta Resolução.

Art. 6º Cientistas, pesquisadores, professores ou pro-fissionais estrangeiros sob contrato de trabalho ou aprova-dos em concurso público, junto a instituição brasileira de ensino e/ou de pesquisa, estarão sujeitos apenas à autoriza-ção do Ministério do Trabalho e Emprego, nos termos das normas baixadas pelo Conselho Nacional de Imigração,

para concessão de visto de trabalho.Art. 7º O visto temporário previsto no inciso IV do art.

13 da Lei nº 6.815, de 1980, poderá ser concedido ao es-tudante de qualquer nível de graduação ou pós-graduação, inclusive àqueles que participam de programas denomina-dos "sanduíche", com ou sem bolsa concedida pelo gover-no brasileiro.

Parágrafo único. Caso não seja contemplado com bol-sa de estudo, o estudante estrangeiro deverá comprovar, junto à autoridade consular brasileira, que possui seguro saúde, dispõe de recursos suficientes para manter-se du-rante o período de estudo e que se encontra matriculado ou formalmente aceito em instituição de ensino ou de pes-quisa no Brasil.

Art. 8º Fica revogada a Resolução Normativa nº 101, de 23 de abril de 2013.

Art. 9º Esta Resolução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

ANEXOTERMO DE COMPROMISSO

Declaro, sob as penas do Código Penal brasileiro, para fins de realização de pesquisas no Brasil, cumprir as leis do País, e, especialmente, a legislação brasilei-ra sobre coleta e acesso a componente do patrimô-nio genético e/ou a conhecimento tradicional a ele associado, me responsabilizando, ainda, a proceder à repartição de benefícios com os titulares desse patri-mônio e/ou do conhecimento tradicional, conforme estabelecido na Medida Provisória n.º 2.186-16, de 23 de agosto de 2001, no Decreto nº 98.830, de 15 de janeiro de 1990, e na Portaria MCT nº 55, de 14 de março de 1990, bem como as posteriores alterações de tais normas, das quais tenho pleno conhecimento.

Autorizo a instituição brasileira envolvida a efetuar tradução, publicação e divulgação no Brasil dos traba-lhos produzidos, conforme disposto na legislação bra-sileira vigente.

Declaro que o material científico recebido será armazenado em condições adequadas, conforme dis-posto na legislação brasileira vigente.

Declaro que qualquer material coletado e identi-ficado posteriormente como "tipo" será restituído ao Brasil.

Assumo o compromisso de informar à instituição brasileira coparticipante e corresponsável, periodica-mente ou quando solicitado, sobre o desenvolvimento dos trabalhos no exterior com o material coletado, fornecendo inclusive os resultados científicos na sua forma parcial ou final.

Pesquisador estrangeiro Data (Date) Assinatura(Foreign researcher _____/_____/_____ (Signature)

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Mensário Fiscal Maio de 201566

O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EM-PREGO, no uso das atribuições que lhe confere o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição Federal e considerando o disposto no art. 9º da Lei nº 13.103, de 02 de março de 2015 e no Art. 4º do Decreto nº 8.433, de 16 de abril de 2015, resolve:

Art. 1º As condições de segurança, sanitárias e de conforto nos locais de espera, de repouso e de descanso dos motoristas profissionais de transporte rodoviário de passageiros e de cargas devem atender ao disposto nesta Portaria.

Art. 2º As instalações sanitárias devem:a) ser localizadas a uma distância máxima de 250m

(duzentos e cinquenta metros) do local de estaciona-mento do veículo;

b) ser separadas por sexo;c) ser constituídas por bacias sanitárias, chuveiros

com água fria e quente, lavatórios e espelhos, na pro-porção mínima de um conjunto para cada 1600m² (mil e seiscentos metros quadrados) de área efetivamente destinada ao estacionamento de veículos de transporte de carga ou passageiros, ou fração, observada em todos os casos a quantidade mínima de um conjunto em ins-talação sanitária masculina e um conjunto em instalação sanitária feminina;

d) ser dotadas de mictórios nas instalações masculi-nas, em quantidade compatível com o dimensionamento previsto na alínea "c".; e

e) ser mantidas em adequadas condições de higiene, conservação e organização.

Art. 3º Os compartimentos destinados aos chuvei-ros devem:

a) ser individuais;b) ser dotados de portas de acesso que impeçam o

devassamento, com trinco;c) possuir ralos sifonados com sistema de escoamen-

to que impeça a comunicação das águas servidas entre os compartimentos e que escoe toda a água do piso;

d) dispor de suporte para sabonete e cabide para toalha;

e) ter área mínima de 1,20m²; ef) possuir estrado removível em material lavável e

impermeável.Art. 4º Medidas adequadas devem ser adotadas para

garantir que o esgotamento das águas utilizadas não seja

Condições de segurança e saúde dosmotoristas profissionais

Estabelecidas as condições de segurança, sanitárias e de conforto nos locais de espera, de repouso e de descanso dos motoristas profissionais de transporte rodoviário de passageiros e de cargas.

PORTARIA nº 510, de 17 de abril de 2015 (DOU de 20 do mesmo mês):

fonte de contaminação.Art. 5º Os ambientes para refeições podem ser de

uso exclusivo ou compartilhado com o público em geral, devendo sempre permitir acesso fácil a instalações sani-tárias e fontes de água potável.

§ 1º Os ambientes para refeições devem ser dota-dos de mesa e assento, bem como adequadas condições de conforto.

§ 2º Todos os ambientes para refeições devem ser mantidos em adequadas condições de higiene e limpeza.

§ 3º A utilização dos ambientes para refeições não pode estar condicionada ao consumo de produtos co-mercializados no local.

Art. 6º Deve ser disponibilizada gratuitamente água potável, por meio de copos individuais, bebedouro de jato inclinado ou equipamento similar que garanta as mesmas condições.

Parágrafo único. Deve ser garantido acesso a água potável em quantidade suficiente.

Art. 7º Todo local de espera, de repouso ou de descanso deve contar com plano de trânsito contendo informação sobre as dimensões e localização das áreas destinadas ao estacionamento de veículos, do pátio de manobra, das instalações sanitárias e ambientes para re-feições e das regras de movimentação de veículos.

Parágrafo único. O plano de trânsito deve permane-cer exposto em local visível.

Art. 8º As áreas de trânsito, estacionamento e ma-nobra de veículos deve possuir sinalização vertical e ho-rizontal de acordo com o plano de trânsito.

Art. 9º As áreas destinadas ao trânsito, manobra ou movimentação de veículos devem ser dotadas de pavi-mentação ou calçamento.

Art. 10. Todo local de espera, de repouso ou de descanso deve contar com plano de segurança, com o objetivo de prevenir a prática de atos ilícitos.

Art. 11. Todo local de espera, de repouso ou de des-canso deve ser cercado e possuir controle de acesso e sistema de vigilância ou monitoramento eletrônico.

Art. 12. É vedada a venda, fornecimento e consumo de bebidas alcoólicas nos locais de espera, de repouso ou descanso.

Art. 13. É vedado ingresso e permanência de crian-ças e adolescentes nos locais de espera, repouso ou des-canso, salvo quando acompanhados pelos responsáveis

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Mensário FiscalMaio de 2015 67

FGTS: crédito nas contas vinculadas

Fonte: Edital Eletrônico da Caixa Econômica Federal

Competência do depósito

Coeficiente de JAMTaxa de juros

remuneratóriosCrédito em

02/2015

0,0037650,0045730,0053750,006169

3% a.a.4% a.a.5% a.a.6% a.a.

10/04/2015

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVI-DENCIÁRIAS

EMENTA: CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁ-RIA SUBSTITUTIVA. TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS. EMPRESAS ENQUADRADAS PELO CNAE. SUJEIÇÃO.

O enquadramento das empresas de transporte rodoviário de carga, objeto do CNAE 4930-2, no § 3º, inciso XIV, do art. 8º da Lei nº 12.546, de 2011, com redação dada pela Lei nº 12.844, de 2013, é elemento da hipótese de incidência. O disposto no inciso II, “b”, do art. 9º, da Lei nº 12.546, de 2011,

Empresas de transporte rodoviário de carga Esclarecimento referente ao enquadramento na contribuição previdenciária sobre a receita bruta

na atividade de transporte rodoviário de cargas. SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 83, de 24 de março de 2015 (DOU de 8 de abril):

aplica-se, unicamente, ao transporte internacional de cargas. O transporte interno de carga destina-da à exportação, realizado entre o estabelecimento produtor e os Portos Aduaneiros, não configura ex-portação, não podendo ser aplicado a essa atividade, portanto, o disposto no § 2º, inciso I, do art. 149 da Constituição Federal de 1998 e no inciso II, “a”, do art. 9º da Lei nº 12.546, de 2011.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 8.212, de 1991, art. 31; Lei nº 12.546, de 2011, art. 8º, § 3º, inciso XIV; Lei nº 12.844, de 2013, art. 13; Instrução Nor-mativa RFB nº 1.436, de 2013, art. 1º e Anexo I.

ou por eles autorizados.Art. 14. Aos estabelecimentos de propriedade do

transportador, do embarcador ou do consignatário de cargas, bem como nos casos em que esses mantiverem com os proprietários destes locais contratos que os obri-

guem a disponibilizar locais de espera e repouso aos mo-toristas profissionais aplicam-se as Normas Regulamen-tadoras do Ministério do Trabalho e Emprego.

Art. 15. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVI-DENCIÁRIAS

EMENTA: CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA INCIDENTE SOBRE A RECEITA BRUTA. LEI Nº 12.546, DE 2011. BASE DE CÁLCULO. EXCLUSÃO. VALE PEDÁGIO.

O valor do vale-pedágio obrigatório, instituído pela Lei nº 10.209, de 2001, não integra a receita bruta para fins de apuração da Contribuição sobre o Valor da Receita Bruta (CPRB), prevista nos arts. 7º e

Valor do vale-pedágio não integra a CPRBO valor do vale-pedágio obrigatório não integra a receita bruta para fins de apuração da Contri-

buição sobre o Valor da Receita Bruta (CPRB). A suspensão da incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins não se aplica à CPRB.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 96, de 9 de abril de 2015 (DOU de 20 do mesmo mês):

8º da Lei nº 12.546, de 2011. SUSPENSÃO DA INCIDÊNCIA. ART. 40 DA LEI

Nº 10.865, DE 2004. A suspensão da incidência da Contribuição para o

PIS/Pasep e da Cofins, de que trata o art. 40 da Lei nº 10.865, de 2004, não se aplica à CPRB.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Constituição Fede-ral, art. 195, inciso I, alínea “b”, e §§ 12 e 13; Lei nº 5.172, de 1966 (CTN), art. 97; Lei nº 10.209, de 2001; Lei nº 12.546, de 2011, arts. 7º a 9º.

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Mensário Fiscal Maio de 201568

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atri-buição que lhe confere o art. 84, caput, incisos IV e VI, alínea "a", da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei nº 13.103, de 2 de março de 2015,

DECRETA:Art. 1º Este Decreto regulamenta a Lei nº 13.103,

de 2 de março de 2015, que dispõe sobre o exercício da profissão de motorista

Art. 2º Os veículos de transporte de carga que cir-cularem vazios ficam isentos da cobrança de pedágio sobre os eixos que mantiverem suspensos.

§ 1º Os órgãos ou entidades competentes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municí-pios disporão sobre as medidas técnicas e operacionais para viabilizar a isenção de que trata o caput.

§ 2º Até a implementação das medidas a que se re-fere o § 1º, consideram-se vazios os veículos de trans-porte de carga que transpuserem as praças de pedágio com um ou mais eixos que mantiverem suspensos, ressalvada a fiscalização da condição pela autoridade com circunscrição sobre a via ou ao seu agente desig-nado na forma do § 4º do art. 280 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 – Código de Trânsito Brasi-leiro.

§ 3º Para as vias rodoviárias federais concedidas, a regulamentação de que trata o § 1º será publicada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT no prazo máximo de cento e oitenta dias, contado da publicação deste Decreto, observada a viabilidade econômica e o interesse público.

§ 4º Regulamentações específicas fixarão os pra-zos para o cumprimento das medidas pelas concessio-nárias de rodovias.

Art. 3º As penalidades a que se refere o art. 22 da Lei nº13.103, de 2015, ficam convertidas em ad-vertências, conforme os procedimentos estabelecidos:

I - pelo Ministério do Trabalho e Emprego, no caso das infrações ao disposto na Lei nº 12.619, de 30 de abril de 2012, de que trata o inciso I do caput do art. 22 da Lei nº 13.103, de 2015; e

II - pelos órgãos competentes para aplicar pena-lidades, no caso das infrações ao Código de Trânsito Brasileiro de que tratam os incisos I e II do caput do art. 22 da Lei nº 13.103, de 2015.

§ 1º As penalidades decorrentes das infrações de trânsito de que tratam os incisos I e II do caput do art. 22 da Lei nº 13.103, de 2015, são aquelas previstas no

Regulamentado exercício da profissão de motoristaExpedida a regulamentação de dispositivos da Lei nº 13.103/15 (edição anterior, páginas 34 a 40),

que trata do exercício da profissão de motorista de transporte rodoviário de cargas ou de passageiros.DECRETO nº 8.433, de 16 de abril de 2015 (DOU de 17 do mesmo mês):

inciso XXIII do caput do art. 230 e no inciso V do caput do art. 213 do Código de Trânsito Brasileiro, respec-tivamente.

§ 2º A restituição de valores pagos pelas penalida-des referidas no caput deverá ser solicitada por escrito e autuada em processo administrativo específico junto ao órgão responsável pelo recolhimento.

Art. 4º Compete ao Ministério do Trabalho e Em-prego regulamentar as condições de segurança, sanitá-rias e de conforto nos locais de espera, de repouso e de descanso dos motoristas profissionais de transporte rodoviário de passageiros e de cargas, conforme dis-posto no art. 9º da Lei nº 13.103, de 2 de março de 2015.

Parágrafo único. Para os procedimentos de reco-nhecimento como ponto de parada e descanso, os ór-gãos de que trata o § 3º do art. 11 da Lei nº 13.103, de 2015, observarão o cumprimento da regulamentação de que trata o caput.

Art. 5º Compete ao Conselho Nacional de Trânsi-to – Contran regulamentar:

I - os modelos de sinalização, de orientação e de identificação dos locais de espera, de repouso e de descanso dos motoristas profissionais de transporte rodoviário de passageiros e de cargas, observadas as disposições do § 3º do art. 11 da Lei nº 13.103, de 2015; e

II - o uso de equipamentos para a verificação se o veículo se encontra vazio e os demais procedimen-tos a serem adotados para a fiscalização de trânsito e o cumprimento das disposições do art. 17 da Lei nº 13.103, de 2015, no prazo máximo de cento e oitenta dias, contado da publicação deste Decreto.

Art. 6º A regulamentação das disposições dos inci-sos I ao IV do caput do art. 10, do art. 11 e do art. 12 da Lei nº 13.103, de 2015, compete:

I - à ANTT, para as rodovias por ela concedidas; eII - ao Departamento Nacional de Infraestrutura

de Transportes - DNIT, para as demais rodovias fede-rais.

Parágrafo único. A outorga de permissão de uso de bem público nas faixas de domínio a que se refere o inciso IV do caput do art. 10 da Lei nº 13.103, de 2015, compete ao órgão com jurisdição sobre a via, observa-dos os requisitos e as condições por ele estabelecidos.

Art. 7º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

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Mensário FiscalMaio de 2015 69

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe con-fere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado,

DECRETA:Art. 1º Com fundamento no disposto no Pro-

tocolo ICMS 12/15, publicado no Diário Oficial da

Alterações no regime de substituição tributáriaNova redação a mercadorias da lista de materiais de construção, acabamento, bricolagem ou ador-

no sujeitos ao regime de tributação por substituição tributária do ICMS/RS. Ajuste técnico nas margens de valor agregado de mercadorias do rol de cosméticos, perfumaria,

artigos de higiene pessoal e toucador sujeitos ao regime de tributação por substituição tributária.DECRETO nº 52.346, de 29 de abril de 2015 (DOE de 30 do mesmo mês):

União de 14/04/15, fica introduzida a seguinte altera-ção no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decre-to nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4471 - No item XXVI da Seção III do Apêndice II, é dada nova redação à alínea "ak", conforme segue:

ITEM MERCADORIAS MARGEM DE VALOR AGREGADO (%) CLASSIFICAÇÃO ALÍQUOTA NA NA MBM/ OPERAÇÃO OPERAÇÃO SH-NCM INTERNA INTERESTADUAL 12% 4% Materiais de construção, acabamento, bricolagem ou adorno: ..... “ak) obras de gesso ou de composição a base de gesso..... XXVI NOTA - Esta alínea não se 6809 30,00 37,83 50,36” aplica as operações originárias do Estado em SP com imagens religiosas, decorativas e estatuetas, classificadas no código 6809.90.00

Art. 2º Fica introduzida, ainda, a seguinte alteração no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4472 - No item XXII da Seção III do Apêndice II, é dada nova redação às alíneas “bg” e “bh”, conforme segue:

ITEM MERCADORIAS MARGEM DE VALOR AGREGADO (%) CLASSIFICAÇÃO ALÍQUOTA NA NA MBM/ OPERAÇÃO OPERAÇÃO SH-NCM INTERNA INTERESTADUAL 12% 4% Cosméticos, perfumaria, artigos de higiene pessoas e de toucador: ..... “bg) soluções para lentes de contato ou para olhos 3307.90.00 40,77 40,77 53,57 XXII artificiais..... 4818.90.90 63,03 63,03 77,85” bh) toalhas de cozinha (papel toalha de uso domestico)..... NOTA - Esta alínea não se aplica as operações originárias dos Estados de AP, MG, MT, PR, RJ, E SC. Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de maio de 2015.

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Mensário Fiscal Maio de 201570

O MINISTRO DE ESTADO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto na Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, e no art. 31 da Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, resolve:

Art. 1º Estabelecer que, para o mês de abril de 2015, os fatores de atualização:

I - das contribuições vertidas de janeiro de 1967 a ju-nho de 1975, para fins de cálculo do pecúlio (dupla cota) correspondente, serão apurados mediante a aplicação do índice de reajustamento de 1,001296 - Taxa Referencial-TR do mês de março de 2015;

II - das contribuições vertidas de julho de 1975 a julho de 1991, para fins de cálculo de pecúlio (simples), serão apurados mediante a aplicação do índice de reajustamen-to de 1,004600 – Taxa Referencial-TR do mês de março de 2015 mais juros;

III - das contribuições vertidas a partir de agosto de 1991, para fins de cálculo de pecúlio (novo), serão apura-dos mediante a aplicação do índice de reajustamento de 1,001296 - Taxa Referencial-TR do mês de março de 2015; e

IV - dos salários-de-contribuição, para fins de con-cessão de benefícios no âmbito de Acordos Internacio-nais, serão apurados mediante a aplicação do índice de 1,015100.

Art. 2º A atualização monetária dos salários-de-con-

Fatores de atualização da Previdência SocialEstabelecidos para o mês de abril, os fatores de atualização do pecúlio e dos salários-de-contribui-

ção, no âmbito da Previdência Social (ver tabela completa em nosso site). PORTARIA nº 150, de 8 de abril de 2015 (DOU de 9 do mesmo mês):

tribuição para a apuração do salário-de-benefício, de que trata o art. 33 do Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, e a atualização monetária das parcelas relativas aos benefícios pagos com atraso, de que trata o art. 175 do referido Regulamento, no mês de abril, será efetuada me-diante a aplicação do índice de 1,015100.

Art. 3º A atualização de que tratam os §§ 2º a 5º do art. 154 do RPS, será efetuada com base no mesmo índi-ce a que se refere o art. 2º.

Art. 4º Se após a atualização monetária dos valores de que tratam os §§ 2º a 5º do art. 154 e o art. 175 do RPS, os valores devidos forem inferiores ao valor original da dívida, deverão ser mantidos os valores originais.

Art. 5º As respectivas tabelas com os fatores de atua-lização, mês a mês, encontram-se na rede mundial de computadores, no sítio http://www.previdencia.gov.br, página “Legislação”.

Art. 6º O Ministério da Previdência Social, o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS e a Empresa de Tecno-logia e Informações da Previdência Social - DATAPREV adotarão as providências necessárias ao cumprimento do disposto nesta Portaria.

Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Tabela de atualização monetária dos salários-de-contribuição para apuração do salário-de-benefício (Art.33, Decreto nº 3.048/99)

ABRIL/2015 - (Portaria nº 150, de 8.4.2015)

MÊSFATOR

SIMPLIFICADO(MULTIPLICAR)

MÊSFATOR

SIMPLIFICADO(MULTIPLICAR)

MÊSFATOR

SIMPLIFICADO(MULTIPLICAR)

MÊSFATOR

SIMPLIFICADO(MULTIPLICAR)

jan/95 5,434621fev/95 5,345354mar/95 5,292954abr/95 5,219361mai/95 5,121037jun/95 4,992724jul/95 4,903480ago/95 4,785751set/95 4,737429out/95 4,682642nov/95 4,617990dez/95 4,549296jan/96 4,475451fev/96 4,411050mar/96 4,379952abr/96 4,367287mai/96 4,336928jun/96 4,265272jul/96 4,213863ago/96 4,168427set/96 4,168260out/96 4,162848nov/96 4,153710dez/96 4,142112jan/97 4,105980fev/97 4,042114mar/97 4,025208abr/97 3,979051mai/97 3,955713jun/97 3,943881jul/97 3,916466ago/97 3,912944set/97 3,912944out/97 3,889993

nov/97 3,876812dez/97 3,844899jan/98 3,818551fev/98 3,785241mar/98 3,784484abr/98 3,775800mai/98 3,775800jun/98 3,767136jul/98 3,756617ago/98 3,756617set/98 3,756617out/98 3,756617nov/98 3,756617dez/98 3,756617jan/99 3,720160fev/99 3,677864mar/99 3,521509abr/99 3,453137mai/99 3,452101jun/99 3,452101jul/99 3,417245ago/99 3,363762set/99 3,315684out/99 3,267650nov/99 3,207037dez/99 3,127901jan/00 3,089895fev/00 3,058696mar/00 3,052896abr/00 3,047411mai/00 3,043454jun/00 3,023199jul/00 2,995342ago/00 2,929143

set/00 2,876786out/00 2,857072nov/00 2,846540dez/00 2,835482jan/01 2,814094fev/01 2,800373mar/01 2,790884abr/01 2,768734mai/01 2,737797jun/01 2,725803jul/01 2,686579ago/01 2,643750set/01 2,620169out/01 2,610250nov/01 2,572942dez/01 2,553535jan/02 2,548947fev/02 2,544113mar/02 2,539542abr/02 2,536752mai/02 2,519118jun/02 2,491463jul/02 2,448853ago/02 2,399660set/02 2,344333out/02 2,284035nov/02 2,191762dez/02 2,070825jan/03 2,016383fev/03 1,973557mar/03 1,942669abr/03 1,910947mai/03 1,903144jun/03 1,915981

jul/03 1,929487ago/03 1,933354set/03 1,921441out/03 1,901476nov/03 1,893146dez/03 1,884102jan/04 1,872865fev/04 1,858001mar/04 1,850783abr/04 1,840293mai/04 1,832779jun/04 1,825477jul/04 1,816395ago/04 1,803231set/04 1,794260out/04 1,791215nov/04 1,788175dez/04 1,780342jan/05 1,765161fev/05 1,755157mar/05 1,747468abr/05 1,734804mai/05 1,719160jun/05 1,707209jul/05 1,709089ago/05 1,708576set/05 1,708576out/05 1,706017nov/05 1,696180dez/05 1,687069jan/06 1,680348fev/06 1,673987mar/06 1,670146abr/06 1,665648

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Mensário FiscalMaio de 2015 71

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Tabela de atualização monetária das parcelas relativas a benefícios pagos com atraso (Art.175, Decreto nº 3.048/99)

ABRIL/2015 - (Portaria nº 150, de 8.4.2015)

mai/06 1,663652jun/06 1,661492jul/06 1,662656ago/06 1,660829set/06 1,661161out/06 1,658508nov/06 1,651407dez/06 1,644500jan/07 1,634367fev/07 1,626397mar/07 1,619595abr/07 1,612500mai/07 1,608318jun/07 1,604147jul/07 1,599190ago/07 1,594089set/07 1,584739out/07 1,580787nov/07 1,576059dez/07 1,569311jan/08 1,554235fev/08 1,543584mar/08 1,535752abr/08 1,527959mai/08 1,518242jun/08 1,503806jul/08 1,490245

ago/08 1,481651set/08 1,478546out/08 1,476332nov/08 1,468987dez/08 1,463426jan/09 1,459194fev/09 1,449914mar/09 1,445434abr/09 1,442549mai/09 1,434658jun/09 1,426101jul/09 1,420137ago/09 1,416878set/09 1,415745out/09 1,413484nov/09 1,410099dez/09 1,404901jan/10 1,401538fev/10 1,389312mar/10 1,379654abr/10 1,369928mai/10 1,360000jun/10 1,354177jul/10 1,355668ago/10 1,356618set/10 1,357568out/10 1,350276

nov/10 1,337967dez/10 1,324326jan/11 1,316428fev/11 1,304169mar/11 1,297164abr/11 1,288659mai/11 1,279447jun/11 1,272195jul/11 1,269403ago/11 1,269403set/11 1,264094out/11 1,258431nov/11 1,254416dez/11 1,247307jan/12 1,240978fev/12 1,234681mar/12 1,229884abr/12 1,227675mai/12 1,219867jun/12 1,213195jul/12 1,210049ago/12 1,204868set/12 1,199470out/12 1,191961nov/12 1,183558dez/12 1,177201jan/13 1,168553

fev/13 1,157901mar/13 1,151911abr/13 1,145041mai/13 1,138324jun/13 1,134354jul/13 1,131187ago/13 1,132659set/13 1,130850out/13 1,127805nov/13 1,120967dez/13 1,114946jan/14 1,106976fev/14 1,100046mar/14 1,093050abr/14 1,084160mai/14 1,075769jun/14 1,069353jul/14 1,066580ago/14 1,065195set/14 1,063281out/14 1,058097nov/14 1,054091dez/14 1,048534jan/15 1,042073fev/15 1,026875mar/15 1,015100

jan/95 5,432996fev/95 5,343756mar/95 5,291371abr/95 5,217800mai/95 5,119506jun/95 4,991231jul/95 4,902014ago/95 4,784320set/95 4,736013out/95 4,681242nov/95 4,616610dez/95 4,547936jan/96 4,474113fev/96 4,409731mar/96 4,378643abr/96 4,365981mai/96 4,335632jun/96 4,263997jul/96 4,212603ago/96 4,167181set/96 4,167014out/96 4,161604nov/96 4,152468dez/96 4,140874jan/97 4,104752fev/97 4,040906mar/97 4,024005abr/97 3,977862mai/97 3,954530jun/97 3,942702jul/97 3,915295ago/97 3,911774set/97 3,911774out/97 3,888830nov/97 3,875653dez/97 3,843750jan/98 3,817410fev/98 3,784110mar/98 3,783353abr/98 3,774671mai/98 3,774671jun/98 3,766009jul/98 3,755494ago/98 3,755494set/98 3,755494out/98 3,755494nov/98 3,755494dez/98 3,755494jan/99 3,719047fev/99 3,676765mar/99 3,520456abr/99 3,452105mai/99 3,451069jun/99 3,451069jul/99 3,416224ago/99 3,362756set/99 3,314693out/99 3,266673nov/99 3,206078dez/99 3,126966jan/00 3,088971

fev/00 3,057782mar/00 3,051983abr/00 3,046500mai/00 3,042544jun/00 3,022295jul/00 2,994447ago/00 2,928268set/00 2,875926out/00 2,856218nov/00 2,845689dez/00 2,834634jan/01 2,813253fev/01 2,799535mar/01 2,790049abr/01 2,767906mai/01 2,736978jun/01 2,724988jul/01 2,685776ago/01 2,642960set/01 2,619385out/01 2,609469nov/01 2,572173dez/01 2,552772jan/02 2,548185fev/02 2,543353mar/02 2,538783abr/02 2,535993mai/02 2,518365jun/02 2,490718jul/02 2,448120ago/02 2,398942set/02 2,343632out/02 2,283352nov/02 2,191106dez/02 2,070206jan/03 2,015780fev/03 1,972967mar/03 1,942088abr/03 1,910375mai/03 1,902575jun/03 1,915408jul/03 1,928911ago/03 1,932776set/03 1,920867out/03 1,900907nov/03 1,892580dez/03 1,883539jan/04 1,873422fev/04 1,858001mar/04 1,850783abr/04 1,840293mai/04 1,832779jun/04 1,825477jul/04 1,816395ago/04 1,803231set/04 1,794260out/04 1,791215nov/04 1,788175dez/04 1,780342jan/05 1,765161fev/05 1,755157

mar/05 1,747468abr/05 1,734804mai/05 1,719160jun/05 1,707209jul/05 1,709089ago/05 1,708576set/05 1,708576out/05 1,706017nov/05 1,696180dez/05 1,687069jan/06 1,680348fev/06 1,673987mar/06 1,670146abr/06 1,665648mai/06 1,663652jun/06 1,661492jul/06 1,662656ago/06 1,660829set/06 1,661161out/06 1,658508nov/06 1,651407dez/06 1,644500jan/07 1,634367fev/07 1,626397mar/07 1,619595abr/07 1,612500mai/07 1,608318jun/07 1,604147jul/07 1,599190ago/07 1,594089set/07 1,584739out/07 1,580787nov/07 1,576059dez/07 1,569311jan/08 1,554235fev/08 1,543584mar/08 1,535752abr/08 1,527959mai/08 1,518242jun/08 1,503806jul/08 1,490245ago/08 1,481651set/08 1,478546out/08 1,476332nov/08 1,468987dez/08 1,463426jan/09 1,459194fev/09 1,449914mar/09 1,445434abr/09 1,442549mai/09 1,434658jun/09 1,426101jul/09 1,420137ago/09 1,416878set/09 1,415745out/09 1,413484nov/09 1,410099dez/09 1,404901jan/10 1,401538fev/10 1,389312mar/10 1,379654

abr/10 1,369928mai/10 1,360000jun/10 1,354177jul/10 1,355668ago/10 1,356618set/10 1,357568out/10 1,350276nov/10 1,337967dez/10 1,324326jan/11 1,316428fev/11 1,304169mar/11 1,297164abr/11 1,288659mai/11 1,279447jun/11 1,272195jul/11 1,269403ago/11 1,269403set/11 1,264094out/11 1,258431nov/11 1,254416dez/11 1,247307jan/12 1,240978fev/12 1,234681mar/12 1,229884abr/12 1,227675mai/12 1,219867jun/12 1,213195jul/12 1,210049ago/12 1,204868set/12 1,199470out/12 1,191961nov/12 1,183558dez/12 1,177201jan/13 1,168553fev/13 1,157901mar/13 1,151911abr/13 1,145041mai/13 1,138324jun/13 1,134354jul/13 1,131187ago/13 1,132659set/13 1,130850out/13 1,127805nov/13 1,120967dez/13 1,114946jan/14 1,106976fev/14 1,100046mar/14 1,093050abr/14 1,084160mai/14 1,075769jun/14 1,069353jul/14 1,066580ago/14 1,065195set/14 1,063281out/14 1,058097nov/14 1,054091dez/14 1,048534jan/15 1,042073fev/15 1,026875mar/15 1,015100

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Mensário Fiscal Maio de 201572

Taxas referencial e básica financeira Período TR (%) TBF (%) Comunicado nº

04/05/2015 a 04/06/201503/05/2015 a 03/06/201502/05/2015 a 02/06/201501/05/2015 a 01/06/201501/05/2015 a 31/05/201530/04/2015 a 30/05/201529/04/2015 a 29/05/201528/04/2015 a 28/05/201527/04/2015 a 27/05/201526/04/2015 a 26/05/201525/04/2015 a 25/05/201524/04/2015 a 24/05/201523/04/2015 a 23/05/201522/04/2015 a 22/05/201521/04/2015 a 21/05/201520/04/2015 a 20/05/201519/04/2015 a 19/05/201518/04/2015 a 18/05/201517/04/2015 a 17/05/201516/04/2015 a 16/05/201515/04/2015 a 15/05/201514/04/2015 a 14/05/201513/04/2015 a 13/05/201512/04/2015 a 12/05/201511/04/2015 a 11/05/201510/04/2015 a 10/05/201509/04/2015 a 09/05/201508/04/2015 a 08/05/201507/04/2015 a 07/05/201506/04/2015 a 06/05/201505/04/2015 a 05/05/201504/04/2015 a 04/05/201503/04/2015 a 03/05/201502/04/2015 a 02/05/201501/04/2015 a 01/05/2015

0,20570,17580,15050,11530,11530,14540,13690,13110,12930,10450,07980,11400,14800,14940,12650,12940,08660,05160,06990,07160,09510,06960,11150,07860,04410,07090,10610,12850,10920,11050,07880,04420,04420,07200,1074

1,03740,99720,95170,90620,90620,95660,93800,93210,93030,89530,85040,90490,95920,96060,91750,92040,85730,81200,84040,84220,87580,84010,90240,84920,80440,84140,88690,92950,89010,90140,84940,80450,80450,84260,8982

27.79027.79027.79027.79027.79027.77627.76127.75227.73327.73327.73327.71727.70827.70027.70027.68927.68927.68927.68527.67027.65727.64727.64327.64327.64327.63927.63027.62127.61027.59727.59727.59727.59727.59227.581

Fonte: Banco Central do Brasil

Juros sobre parcelas do RefisMês de

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Fonte: Receita Federal (Tabela completa em nosso site)

114,0206113,1040112,1873111,3331110,4790109,6248108,8123107,9998107,1873106,4165105,6456104,8748104,1039103,3331102,5623101,7706100,9789100,187299,353998,520697,687396,854096,020795,187494,395793,604092,812391,979091,145790,312489,479188,645887,812586,895885,979185,0624

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AbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2010FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2011FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2012FevereiroMarço

AbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2013FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2014FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2015FevereiroMarçoAbril

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Mensário FiscalMaio de 2015 73

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0,40

108,

8110

7,30

105,

6410

4,14

102,

7310

1,35

99,8

898

,45

97,3

095

,88

94,8

093

,52

92,3

491

,17

89,9

188

,85

87,7

686

,74

85,7

484

,66

83,6

682

,61

81,6

1

80,5

879

,58

78,5

877

,58

76,5

875

,65

74,8

173

,97

73,0

4

72,2

471

,40

70,5

069

,62

68,6

667

,59

66,5

765

,47

64,2

963

,27

62,1

560

,10

59,2

458

,27

57,4

356

,66

55,9

055

,11

54,4

253

,73

53,0

452

,38

51,6

550

,99

50,4

049

,64

48,9

748

,22

47,4

346

,57

45,6

844

,83

44,0

243

,21

42,2

841

,42

40,5

839

,66

38,8

237

,83

36,8

735

,90

34,8

333

,89

33,0

132

,15

31,2

430

,35

29,6

028

,78

28,0

727

,33

26,6

926

,01

25,3

224

,78

24,1

723

,62

23,0

722

,47

21,9

821

,43

20,8

220

,22

19,6

118

,89

18,1

817

,47

16,6

615

,94

15,1

514

,30

13,5

112

,74

11,9

211

,05

10,2

39,

288,

417,

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555,

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1,00

Juro

s (%

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iaJu

ros

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Com

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Mensário Fiscal Maio de 201574

Publicação mensal especializada em assuntos fiscais

Fundada em 16 de junho de 1957

Reg. DNPI nº 006016545

PROPRIEDADE:

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MENSÁRIO FISCAL LTDA.

FUNDADOR:

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YARA DE A. CLÁUDIO

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JORNALÍSTICA:

IONE DE A. CLÁUDIO

YARA DE A. CLÁUDIO

Redação e Administração:

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Semestral ....................R$ 458,00Anual ...........................R$ 890,00

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Mensário FiscalMaio de 2015 75

OBRIGAÇÕES DO MÊSPrevidência Social e Trabalho

CONTRIBUIÇÃO RELATIVA À COFINS

Discriminação Alíquota Código Prazo de recolhimento

Faturamento mensal COFINS não-cumulativa (lucro real)Entidades financeiras e equiparadasCOFINS - ImportaçãoCOFINS - Importação de Serviços

3%7,6%4%

7,6%7,6%

21725856798756295442

Até o 25º dia do mês subsequente ao mês de ocorrência do fato gerador (Ver Lei nº 11.933)

Art. 13 da Lei nº 10.865 (MF 522, página 65)

Até o 20º dia do mês subseqüente (Lei nº 11.933)

CONTRIBUIÇÃO AO PIS/PASEP

Discriminação Alíquota Código Prazo de recolhimento

Faturamento mensalPessoas jurídicas de direito públicoFolha de salários do mês (entidades sem fins lucrativos)PIS não-cumulativo (Lei nº 10.637/02) - lucro realEntidades financeiras e equiparadasPIS/PASEP - ImportaçãoPIS/PASEP - Importação de Serviços

0,65%1%1%

1,65%0,65%1,65%1,65%

8109370383016912457456025434

Até o 25º dia do mês subsequente ao mês de ocorrência do fato gerador (Ver Lei nº 11.933, no MF 582 pág. 20)

Art. 13 da Lei nº 10.865 (MF 522, página 65)

Até o 20º dia do mês subsequente ( Lei nº 11.933)

CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS – Empresas em geral: até o dia 20 deste mês, recolhimento da contribuição a cargo da empresa, destinada à Seguridade Social, nas seguintes alíquotas:

- 20% sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, a qualquer título no decorrer do mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhes prestem serviços.

- 20% sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, no decorrer do mês pelos serviços prestados sem vínculo empregatício, por segurados contribuintes individuais e trabalhadores avulsos. No caso de frete, carreto ou transporte de passageiros e cargas efetua-dos por profissional autônomo, a contribuição de 20% incide sobre 20% do valor pago no mês. E recolhimento do valor retido do con-tribuinte individual a seu serviço (11% da sua remuneração).

- 15% do valor da nota fiscal ou fatura na prestação de serviços por cooperados (cooperativas de trabalho).

- 1%, 2% ou 3%, conforme o grau de risco, sobre o total das remunerações pagas ou creditadas no mês aos segurados emprega-dos e avulsos, para o financiamento das prestações por acidente de trabalho. Ver tabela no MF 599, páginas 42 a 67.

Sobre a receita bruta - Até o dia 20 recolhimento da con-tribuição previdenciária relativa a abril, sobre receita bruta (código DARF 2985 - Art. 7°, Lei n° 12.546) e (código DARF 2991 - Art. 8°, Lei n° 12.546).

Contribuição relativa ao desconto dos empregados:A partir de 1º de janeiro de 2015 (MF 651, pág. 44)

As empresas com empregados sujeitos à aposentadoria especial, devem recolher com a contribuição patronal, um adi-cional de 12%, 9% ou 6% dependendo do risco ambiental do trabalho. Cooperativas também estão sujeitas ao adicional para aposentadoria especial.

E empresas contratantes de serviços mediante cessão de mão-de-obra (inclusive em regime de trabalho temporário) - até o dia 20 deste mês, recolher, em nome da empresa

cedente da mão-de-obra, os 11% retidos do valor bruto do documento (e adicional relativo à aposentadoria especial).

Rurais: até o dia 20 deste mês, recolhimento da contribui-ção do produtor rural pessoa física, do segurado especial e do empregador rural pessoa jurídica, sobre a receita bruta prove-niente da comercialização da produção.

Contribuintes Individuais: Recolhimento, até o dia 15 deste mês, da contribuição dos segurados contribuintes indivi-duais e facultativos, à alíquota de 20% sobre o total da remunera-ção auferida no mês ou 11% sobre o limite mínimo do salário de contribuição, se optou pela exclusão do direito à aposentadoria por tempo de contribuição. Contribuinte individual que presta serviço a uma ou mais empresas será descontado 11% do total da remuneração para recolhimento ao INSS, na GPS da empresa.

Domésticos: Até o dia 15 deste mês, pagamento da con-tribuição do empregado doméstico (12% do empregador + 8%, 9% ou 11%, conforme o salário-de-contribuição do emprega-do).

Atenção: É vedada a utilização de GPS, de valor inferior a R$ 10,00. Se no período de apuração resultar valor inferior a esse limite, adicioná-lo à contribuição de períodos subseqüentes até atingir o limite (IN RFB n°1.238)

Se não houver expediente bancário nas datas de vencimento das contribuições de individuais e domésticos, o prazo de recolhimento fica prorrogado para o 1º dia útil posterior.

DEPÓSITO DO FGTS – Recolhimento na agência bancária, até o dia 7 de cada mês (ou dia útil anterior), na GFIP, da impor-tância correspondente a 8% da remuneração paga ou devida a cada empregado no mês anterior.

ADMISSÃO E DISPENSA DE EMPREGADOS – As em-presas que dispensarem ou admitirem empregados devem fazer a respectiva comunicação até o dia 7 do mês subseqüente (ou dia útil anterior), mediante entrega por meio eletrônico do CAGED.

CÓPIA DAS GPS AOS SINDICATOS – Encaminhamento pelas empresas ao sindicato representativo da categoria profissio-nal mais numerosa entre seus empregados, até o dia 10 de cada mês, cópia da Guia da Previdência Social relativa à competência anterior.

CADASTRAMENTO NO PIS – Os empregados admitidos devem ser cadastrados no Programa de Integração Social.

SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO (R$) ALIQUOTA (%) Até 1.399,12 8 De 1.399,13 a 2.331,88 9 De 2.331,89 até 4.663,75 11

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Mensário Fiscal Maio de 201576

Data de apresentação: data em que se encerra o prazo legal para apresentação das principais declarações, demonstrativos e documentos exigidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil sem a incidência de multa.Fonte: Agenda Tributária da Receita Federal (ver matéria completa em nosso site).

Data de Apresentação

Declarações, Demonstrativos e Documentos Período de Apuração

Declarações na Receita Federal em maio

7

8

15

15

20

22

29

29

De Interesse Principal das Pessoas Físicas

7

29

GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Ga-rantia e Informações à Previdência Social

Envio, pelo Município, da relação de todos os alvarás para construção civil e documentos de habite-se concedidos.

DCP - Demonstrativo do Crédito Presumido do IPI

EFD-Contribuições - Escrituração Fiscal Digital das Contribuições incidentes sobre a Receita: - Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins - Pessoas Jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda. - Contribuição Previdenciária sobre a Receita - Pessoas Jurídicas que desenvolvam as atividades relacionadas nos arts. 7º e 8º da Lei nº 12.546, de 2011. (Consulte a Instrução Normativa nº 1.252, de 1º de março de 2012)

PGDAS-D – Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional

DCTF Mensal - Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais – Mensal

DASN-SIMEI - Declaração Anual do Simples Nacional para o Microempreendedor Individual

DIPI - TIPI 33 - produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumaria

GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Ga-rantia e Informações à Previdência Social

DOI – Declaração sobre Operações Imobiliárias

1º a 30/Abril/2015

1º a 30/Abril/2015

Janeiro a Março/2015

Março/2015

Abril/2015

Março/2015

Ano-calendário de 2014

Março a Abril/2015

1º a 30/Abril/2015

Abril/2015

De Interesse Principal das Pessoas Jurídicas