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QUADRO DE HONRA Os melhores alunos de 2008.2009. P 2 LISBOA, GERêS, LONDRES... CLUBES E ATELIERS Conhece as visitas que os nossos alunos realizaram e o que com elas aprenderam. P 8, 9, 12 e 13 O Colégio fez a festa no dia em que celebrou o 40º aniversário. P 4 Confere algumas das actividades e propostas que o Colégio tem para oferecer. P 7 JANTAR 40 ANOS Mais um ano com uma campanha muito disputada. Houve muita animação junto do Bloco IV e este ano, pela primeira vez, um debate. Damos a conhecer, nesta edição, alguns dos melhores registos fotográficos deste ano. P 16 JORNAL DO COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS . TRIMESTRAL . ANO XIV . SETEMBRO | OUTUBRO | NOVEMBRO | DEZEMBRO 2009 . €0,75 CAMPANHA PARA A ASSOCIAçãO DE ESTUDANTES Novo ano lectivo... novos espaços para usufruir Salas de convívio do bloco V abrem portas, valorizando comunidade escolar

Novo ano lectivo novos espaços para usufruir · 2008.2009. P 2 lisboa, gerês, londres... clubes e ateliers Conhece as visitas que os nossos alunos realizaram e o que com elas aprenderam

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Quadro de honra

Os melhores alunos de 2008.2009. P 2

lisboa, gerês, londres...

clubes e ateliers

Conhece as visitas que os nossos alunos realizaram e o que com elas aprenderam. P 8, 9, 12 e 13O Colégio fez a festa no

dia em que celebrou o 40º aniversário. P 4

Confere algumas das actividades e propostas que o Colégio tem para oferecer. P 7

Jantar 40 anosMais um ano com uma campanha muito disputada. Houve muita animação junto do Bloco IV e este ano, pela primeira vez, um debate. Damos a conhecer, nesta edição, alguns dos melhores registos fotográficos deste ano. P 16

JORNAL DO COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS . TRIMESTRAL . ANO XIV . SETEMBRO | OUTUBRO | NOVEMBRO | DEZEMBRO 2009 . €0,75

campanha para a associação de estudantes

Novo ano lectivo...novos espaços para usufruirSalas de convívio do bloco V abrem portas, valorizando

comunidade escolar

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| 40 | ENTRElinhas | SETEMBRO . OUTUBRO . NOVEMBRO . DEZEMBRO 20092

Flávio Ferreira Couto (8.ºG)

eNtrega de prémios O melhor aluno dos Cursos Científico-Humanísticos e o melhor aluno dos cursos Profissionais do Colégio receberam o Prémio de Mérito do Ministério da Educação. A cerimónia decorreu no Pequeno Auditório, no dia 11 de Setembro, e os prémios foram entregues pela Directora Pedagógica à Catarina Martins Cosme, do 12º A, Ciências e Tecnologias, e ao Pedro Miguel Oliveira Ferreira, do 12º ano de Electrónica. Parabéns a ambos e que continuem no caminha da excelência!

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Daniela Silva Paiva (5.º E) Diana Silva C. P. Leitão (5.º B) Diogo Almeida P. Oliveira (5.º A) Carolina Frade Moreira (5.º F)Bárbara Castro Barbosa (5.º D) Maria Costa e Castro (5.º J)Joana Sofia F. Alves (5.º A)Hugo Bernando S. Lebre (5.º J)

Renato Cardoso da Rocha (5.º C) Ricardo Cardoso (5.º L) Ana dos Santos Oliveira (6.º C)António Dória (5.ºJ)

João Fernandes Ramos (6.ºD) Joel Eduardo B. Peixoto (6.ºE)

Gonçalo Pinto Soares (6.º B) Íris Vieira Patelli (6.ºM)Fabiana Sousa Relvas (6.ºF) Carolina Carvalho Costa (6.ºM)

Pedro Marques Nunes (6.ºG) Raquel Oliveira Marques (6.ºL) Raquel Ribeiro Santos (6.ºF) Sara Gonçalves Aguiar (6.ºE)Natália Ramos da Costa (6.ºF)Luís Miguel P. Azevedo (6.ºB)

Artur João Costa Santos (7.ºL) Daniela da Silva Couto (7.ºI) Joana Alves Moreira Félix (7.ºH) João Almeida Santos (7.ºD)Ana Raquel Oliveira Leça (7.ºG)Sara Sousa Rocha (6.ºJ)

7ºRita Maria Silva Reis (7.ºG) Vanessa Pais Oliveira (7.ºE)

Bárbara Frade Moreira (8.ºE) Francisco Oliveira Brito (8.ºL) Inês Perestrelo Lima (8.ºF) João Pereira Soares (8.ºG)Ana Gonçalves Machado (8.ºL)Ana da Silva Ribeiro (8.ºH)

8ºJoão Paulo Ribeiro Cruz (8.ºB) Márcia Mendes Rocha (8.ºA)

Catarina Vilar Marques (9.ºF) Gonçalo Figueiredo Rocha (9.ºJ) Jorge Nogueira de Sousa (9.ºF)Ana Silva Monteiro (9.ºI)Renato Costa Amorim (8ºI)

9ºLuís Amaral de Oliveira (9.ºF) Mariana Ramos Costa (9.ºB)

Paulo Cardoso Reis (9.ºL) Isa Pereira Afonso (10.ºB) Diana dos Santos Pereira (10.ºD) Filipe Barros Alves (10.ºA4)Natasha Oliveira Rosário (9.ºG) Mariana Oliveira Sá (9.ºF) Mafalda Martins (10.ºA4) Ricardo Sá Reis Veloso (10.º A2)

10º

Telma Santos Alves (10.º BD) Ana Lúcia Santos e Silva (11.ºA3) Anita Oliveira Marques (11.ºA1) Daniel Oliveira Santos (11.ºA2)Tânia Monteiro Ferreira (10.ºA)Sandra Batista Cardoso (10.ºA3) Joana de Fontes (11.ºA1) Joana da Silva Lamas (11.ºA2)

11º

Karim Barros (11.ºA5) Miguel Relvas da Silva (11.ºA2) Rúben Pereira de Sousa (11.ºA6) Ana Rita Silva Relvas (12.º A4)Joana Oliveira Reis (11.ºA4)Joana da Cruz Monteiro (11.ºA) Catarina Martins Cosme (12.ºA) Frederico Rodrigues (12.ºA1)

12º

Vânia Gomes Pereira (12.º A2)

Leonardo Santos (12.ºC)

Isabel Vilar Marques (12.ºA4)

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SETEMBRO . OUTUBRO . NOVEMBRO . DEZEMBRO 2009 | ENTRElinhas | 40 | 3

Sempre Natal! A realidade do Natal ou Nascimento do Filho de Deus não nos mostra apenas o Jesus que veio, mas, muito mais do que isso, mostra-nos o Jesus que está connosco. O mistério foi afirmado por Ele mesmo: “Eu estarei convosco todos os dias até ao fim dos tempos”. Jesus, de condição divina – Segunda Pessoa da Santíssima Trindade –, as-sumiu, pela Encarnação no seio de Nossa Senhora, outra natureza, a huma-na, com todas as suas consequências, excepto o pecado. Assim, Ele, verdadei-ro Deus e verdadeiro Homem, cresceu como nós crescemos, tornou-Se adulto como nós nos tornamos. E foi na Sua idade adulta que pregou, ensinou, fez milagres e afirmações que mais ninguém tinha feito ou pôde fazer. E uma delas foi precisamente aquela que nos foi transmitida através do Evangelho segundo S. Mateus: “Eu estarei convosco todos os dias, até ao fim dos tempos”. A nossa natureza humana é demasiado pobre para compreender todo o mistério que envolve a vida de Jesus. Por mais que queiramos, não somos capazes de compreender, mas fazemos os possíveis para viver com Ele e me-recer que Ele viva connosco. É que não nos podemos limitar a uma presença qualquer. Devemos procurar uma presença viva e actuante, de modo a ser testemunhas da Sua presença. Se nos contentamos com uma simples presença, corremos o risco de, ao fim de um certo tempo, já não darmos a razão dessa presença, que nunca foi

consciencializada, personalizada, ficando para sem-pre adultos no corpo, mas infantis na Fé. Ora, para termos Jesus connosco precisamos da força de uma fé adulta, amadurecida, que passe todos os dias por um contacto com Ele. Por exemplo, quantos são os cristãos que já leram um bom livro sobre Jesus? Quantos foram os que le-ram aquele livro que o Papa escreveu e nos deu com o título “Jesus de Nazaré”? Uns queixaram-se da sua densidade e não chegaram ao fim; outros nem o ad-quiriram; outros talvez fizessem dele um livro de es-tante, mas ainda não saiu de lá. Mas há mais e talvez não conseguíssemos lê-los to-dos. Porém, um cristão que se preza de o ser não pode deixar de ter lido ou ler ainda um bom livro sobre Jesus, partindo da leitura dos Evangelhos, continuan-do pelo livro dos Actos dos Apóstolos, das Cartas de S. Paulo e dos outros Apóstolos. Depois, podemos conti-nuar com outros livros. É muito conhecida a afirmação de João Paulo II sobre os quatro pilares da vida cristã: a palavra da Sagrada Escritura, a nossa Oração, os Sacramentos e a Comunidade onde temos de viver a nossa fé. Se ti-véssemos consciência disso, Jesus não era apenas do Natal, da Páscoa e da festa da terra. Era o Jesus que está connosco todos os dias, sabendo que Ele nos ga-rante essa presença, mais ainda, que Ele nunca nos abandona. Nós é que podemos abandoná-lo a Ele. Esquecê-Lo é uma das grandes faltas do cristão. Cristão é o que quer viver a sua vida religiosa a par-tir de Jesus Cristo, distintivo e lema que nos envolve e compromete numa vida diferente da dos que não querem viver a partir d’Ele. Outra falta é a daqueles que, tendo-O conhecido, d’Ele se afastaram, passaram a discuti-Lo, embora o afirmem. Pior quando passam a negá-Lo para abafar o grito da sua consciência e se desculparem de não viverem a partir d’Ele. Há uma expressão muito simples, mas muito for-te, repetida por Jesus Cristo e comunicada por S. João:

Eu Sou. Bento XVI refere-se a ela no fim do seu livro e cita-nos o texto e o contexto em que essa expressão foi dita. Afirmação solene, em momentos solenes, da qual nunca volta atrás, uma característica muito importante da vida e da personalidade de Jesus. O Papa chega a dizer que “a raiz-espiritual dessa expressão não deve ser procurada num lugar qualquer, mas no mundo familiar a Jesus – no Antigo Testamento e no Judaísmo em que Ele vivia”. Relacionando tal expressão (Eu sou) com a palavra do Antigo Testamen-to, com que se designava o nome de Deus (IAVE), diz o Papa: “É suficiente recordar que este Deus se define simplesmente: “Eu Sou”. Ele simplesmente É. Naturalmente isto significa que Ele está sempre presente com os homens, ontem, hoje, amanhã tornando-se o “Eu sou” mais enérgico e também mais claro, embora o mistério permaneça”. Se o povo do Antigo Testamento aprendeu essa fórmula, então “aprendeu também a compreender plenamente a diferença e a novidade do seu Deus”, essencialmente infinito, eterno, omnisciente, omnipotente, única razão ab-soluta de tudo quanto existe. Quando Jesus diz “Eu Sou, assume toda essa história e aplica-a a Si mes-mo”, no mistério da Cruz, no mistério da Palavra, no mistério dos Sacramen-tos, no mistério da Comunidade. Podemos aprendê-lo ao longo do Ano Litúr-gico e de todos os anos litúrgicos que possamos viver; Também nós podemos compreender a diferença e a novidade do nosso Jesus, o que é e está sempre connosco. Celebremos, pois, condignamente, o Nascimento do Filho de Deus, o Ver-bo Encarnado, que, destruindo o pecado pelo sacrifício de Si mesmo, redimiu a Humanidade e recria uma nova, marcada pelo Sacramento do Baptismo, que, vivido e testemunhado conscientemente, nos torna seus discípulos e ir-mãos e filhos de Deus, como Ele. Um Santo e Feliz Natal.

António Vieira

[...]a palavra da

Sagrada Escritura,

a nossa Oração,

os Sacramentos

e a Comunidade

onde temos de

viver a nossa fé.

Se tivéssemos

consciência disso,

Jesus não era

apenas do Natal,

da Páscoa e da

festa da terra. Era

o Jesus que está

connosco [...]

eNtrega de prémios o sarau de fim-de-ano 2008/09 foi o momento escolhido para premiar os Melhores Alunos, tendo sido chamados ao palco para a entrega de Diplomas. Igualmente se distinguiu um dos Notáveis do nosso Colégio, o Dr. Américo Azevedo, ilustre professor da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.

RESULTADOS DOS EXAMES NACIONAIS 2008/2009

Colocados 133 ( 82 % ) Universidades 82

Institutos 47

Escolas Superiores 4

Não colocados 29 ( 18 % )

Enfermagem 2

História 2

Matemática 2

Arquitectura 3

Design 3

Gestão 3

Psicologia 4

Economia 5

Línguas 5

Medicina 7

Biologia 8

Ciências (de, da…) 12

Engenharias (outras) 16

Outros cursos 61

Colocados por cursoDas 162 candidaturas, 133 colocações: prémio pelo empenho de Alunos e Professores ao longo do ano lectivo 2008/2009.

EXAMES 2010

Nos meses de Junho e Julho decorrerão, como habitu-almente, os exames nacionais e de equivalência à frequên-cia para os alunos do ensino básico e secundário. Nesta coluna procuraremos, como tem sido norma, divulgar in-formação que consideramos útil e necessária a todos os intervenientes no processo de exames. No corrente ano lectivo, serão realizadas, ainda, as provas de aferição a apli-car a todos os alunos matriculados no sexto ano de escola-ridade. Atempadamente serão comunicadas as instruções e respectivos calendários das provas, de acordo com as directrizes do Ministério da Educação. Admissão aos Exames Nacionais de Língua Portuguesa e de Matemática do 9.º ano São admitidos aos exames nacionais do 9.º ano de esco-laridade todos os alunos, excepto os que, após a avaliação sumativa interna, no final do 3.º período, tenham obtido: a) Classificação de frequência de nível 1 simultanea-mente nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática; b) Classificação de frequência inferior a 3 em três disci-plinas, excepto se alguma delas for Língua Portuguesa e/ou Matemática e nestas tiver obtido nível 2. A não realização de uma das provas de exame nacional implica, automaticamente, a não aprovação do aluno no 9º ano de escolaridade. No 3.º ciclo do ensino básico regular o aluno progride e obtém a menção de Aprovado desde que não se encontre numa das seguintes situações: a) Tenha obtido classificação inferior a 3 simultanea-mente nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática; b) Tenha obtido classificação inferior a 3 em três disci-plinas, ou em duas disciplinas e a menção de Não Satisfaz na área de projecto.

exames do ensino secundário Os exames dos cursos científico-humanísticos instituí-dos pelo Decreto-Lei nº 74/2004, de 26 de Março, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 24/2006, de 6 de Fevereiro, revestem duas modalidades: a) Exames finais de âmbito nacional na disciplina de Português da componente de formação geral, na discipli-na trienal e nas duas disciplinas bienais da componente de formação específica, a realizar obrigatoriamente no ano terminal das mesmas; b) Provas de equivalência à frequência nas restantes disciplinas e área não disciplinar não sujeitas ao regime de exame final nacional, a realizar obrigatoriamente no ano terminal das mesmas. As provas do 12º ano das disciplinas trienais dos cursos científico humanísticos incidem sobre o programa do 12° ano. As provas das disciplinas bienais dos cursos científico-humanísticos incidem sobre as aprendizagens correspon-dentes à totalidade dos anos de escolaridade em que a disciplina é leccionada. A terminar recomendamos a consulta imprescindível e a leitura atenta de duas páginas disponíveis na Internet. No GAVE (www.gave.min-edu.pt) encontram impor-tantes informações sobre provas de exame. Aí são, dispo-nibilizados, à medida que se vão realizando, os enunciados das provas e respectivos critérios de classificação dos exa-mes do ensino básico e secundário. Na página da Direcção-Geral do Ensino Superior (www.dges.mctes.pt) é fornecida toda a informação necessária para preparar o acesso universitário, assim como a oferta formativa e os cursos do Ensino Público e Privado. O Secre-tariado de Exames

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io10 DE JULHO DE 2009

Jantar comemorativo dos 40 anos do Colégio O ano lectivo de 2008-2009 será lembrado pela comemoração dos 40 anos de existência do Colégio. Muitas foram as iniciativas de parabéns levadas a cabo pela comunidade escolar, tendo-se fechado com “chave de ouro” esse ciclo de come-morações com a realização do “Jantar de Gala dos 40 Anos”. Este jantar festivo teve lugar nas instalações do novo refeitório do Colégio e reuniu um alargado número de pessoas, desde professores a antigos alunos e encarregados de educação. Foi um momento de grande emoção para todos quantos estiveram presentes, tendo, mais uma vez, sido reforçado o sentimento de pertença a esta comunidade tão especial.

eXterior a Orquestra foi responsável pela animação que acolheu os convidados.

CaNtiNa a boa disposição foi presença constante no jantar.

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SETEMBRO . OUTUBRO . NOVEMBRO . DEZEMBRO 2009 | ENTRElinhas | 40 | 5

ANTIGOS ALUNOS DO COLéGIO

DISTINGUEM-SE NA VIDA ACTIVA

os notáveis iX

Amaro Sousa e Carlos Azevedo estudaram vários anos no Colégio de Lamas e, posto isto, empreen-deram carreiras de reputado mérito nas áreas da Engenharia e Direito, respectivamente. Pelas razões

enunciadas, passam a integrar o rol de destacados antigos alunos deste estabelecimento de ensino. Professor Gautier de Oliveira

Colaboram nesta Edição:Textos de: Rita Beleza - 11ºB, Clube da Saúde, Ana Oliveira - 7ºJ, António Pedrosa -7ºJ, Ana Ferreira - 10º D, Liliana Assunção - 10º D, Fabiana Oliveira - 12ºCD, Juliana Pinto - 12º B, Joana Reis da Silva - 10ºA5, Inês Lopo - 10ºA5, Fabiana Teixeira - 10ºA5, Tiago Oliveira - 10º A5, Fabiana Teixeira - 10ºA5, João Pedro Guedes - 7º, Raquel Santos - 7º, Maria André - 7º, Fabiana Rel-vas - 7º, Sara Belinha - 7º, Tiago Teixeira 7º, Estephany Adelaide - 7º, João Barros Baptista 7º e Gustavo Monteiro - 10º A5.

Professores António Joaquim Vieira, Joana Vieira, Daniel Pedrosa, Margarida Coelho, Hernâni Mendes, Gautier de Oliveira, Secretariado de Exames, José Maria Samuco, Fernando Vicente e Alexandra Salomé, José Eduardo Pascoal, Susana Ferreira (Conservadora do Museu de Santa Maria de Lamas), Mário César Correia, João Sousa, Fátima Janeiro e Mª João Rodrigues, Paulo Costa, Pedro Almeida, Jorge Santiago Alves, Fernando Correia, Manuel Jasmim, Orlando Sá Couto e Luís Filipe Ferreira.

Fotografias de: Rafael Santos, Leandro Barroso, professores Luis Filipe Aguiar, Nuno Vieira, Margarida Coelho, Daniel Pe-drosa, Fernando Vicente.

Director: Joana VieiraEditor: Luis Filipe AguiarDesign e Paginação: Daniel Pedrosa

NOTA: os artigos assinados são da responsabilidade dos autores.

JORNAL DO COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS TRIMESTRAL . ANO XIV SETEMBRO | OUTUBRO | NOVEMBRO | DEZEMBRO 2009

www.colegiodelamas.com

[email protected]

Rua do Colégio - Apartado 107

4536-904 Sta Maria de Lamas

fich

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percurso no Colégio

Habilitações Literárias percurso profissional

Amaro Fernandes de Sousa

Professor Auxiliar da Universidade de Aveiro e Membro Investigador do Instituto de Telecomunicações

5º ao 12º ano • Licenciatura em Engenharia Electró-nica e Telecomunicaçõespela Universidade de Aveiro• Mestrado em Engenharia de Teleco-municações pela University College of North Wales, Reino Unido• Doutoramento em Engenharia Elec-trotécnica pela Universidade de Aveiro

• Foi monitor no Departamento de Matemática da Universidade de Aveiro• Foi bolseiro de investigação científica na University College of NorthWales, Reino Unido e na Universidade de Aveiro • Foi assistente no Departamento de Electrónica, Telecomunicações e Informática da Universidade de Aveiro • É professor no Departamento de Electrónica, Telecomunicações e Informática da Universidade de Aveiro• É membro investigador do Instituto de Telecomunicações, pólo de Aveiro,desde a sua fundação, em 1993

Carlos Alberto Casas Azevedo

Juiz de Direito no Círculo Judicial de Santa Maria da Feira

5º ao 11º ano • Licenciatura em Direito, no Ramo de Ciências Jurídico-Económicas, pela Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa (Porto)

• Foi secretário da APIFER- Associação Portuguesa dos Industriais de Ferragens• Realizou o Estágio Profissional da Magistratura Judicial no Tribunal Judicial de Ovar• Exerceu as funções de juiz nos Tribunais de Ovar, Murça e Sabrosa, Cíveis de Lisboa, Família e Menores de Vila Franca de Xira, Círculo Judicial da Guarda, Arouca, Estarreja e S. J. da Madeira• Foi, por inerência, presidente dos Tribunais de Murça, Sabrosa, Arouca, Estarreja e S. J. da Madeira.

Paz é o desejo do ser humano em estar bem consigo mesmo, é a aspiração de uma sociedade reconciliada, é a ausência de guerra. Podemos dividir a paz em dois tipos: a paz exterior e a paz interior.

A paz exterior costuma ser entendida como ausência de conflitos, mas deve ser vista também como a criação de espaços de concórdia. A paz espiritual – paz interior – significa calma, sossego, tranquilidade. A calma não pode ser aqui entendida no sentido negativo da indolência ou da apatia, mas no sentido da aceitação serena de diferentes acontecimentos, mesmo aqueles que têm uma carga elevada de adversidade. é uma ati-tude mansa e doce que caminha unida com gran-de elevação e firmeza de espírito, que nos leva a ver sempre o lado bom das coisas e a confiar na bondade do próximo. Um ser humano manso é confiante, mas não necessariamente ingénuo; é bondoso, mas não fraco. Só podemos educar para a paz quando estiver-

mos pacificados interiormente, quando dialogar-mos com sinceridade, quando rejeitarmos toda e qualquer injustiça, quando lutarmos pela verdade e pela justiça, quando vivermos a verdade e a justiça; porque a paz não é uma coisa pronta, é um contí-nuo fazer, é obra da justiça e do amor. O processo educativo para a paz pode começar por pequenos passos: aceitar a si mesmo, uma re-conciliação, um perdão, uma confissão, uma aproxi-mação carinhosa, uma palavra, um diálogo, uma de-núncia construtiva, uma luta corajosa. Mais vale um gesto pacífico, do que muitos discursos sobre a paz. Vale a pena recordar aqui o seguinte pensamento de Martin Luther King: “O que me preocupa não é o grito dos maus, é o silêncio dos bons”. Educar para a paz significa incutir nos alunos a necessidade de se envolverem na construção de uma sociedade justa, tolerante, livre e solidá-ria. Não basta esclarecer ideias e propor valores, é urgente e necessária uma intervenção construtiva e responsável, é necessário retirar os alunos da passividade. Desejar a paz não pode ficar apenas

pelo lamento de acontecimentos violentos que ocorrem à nossa volta. Tem de haver uma atitude pró-activa da parte de quem deseja a paz. A educação para a paz precisa de ser concebi-da a todo instante como um processo de desen-volvimento da personalidade, contínuo e perma-nente, inspirado numa forma positiva de aprender a viver consigo mesmo e com os demais, em am-bientes de não-violência e de criação de espaços de respeito e harmonia. é, consequentemente, uma educação para a construção de uma ética pessoal e social de convivência baseada na cultu-ra da tolerância e do respeito mútuo. A educação para a paz implica questionar e rejeitar conscientemente aqueles valores que a agridem, como é o caso, por exemplo, da falta de solidariedade, da discriminação, do conformismo, do individualismo e da injustiça.

Em todos os programas de educação para a paz devem ser estabelecidos dois tópicos básicos de reflexão e acção: em primeiro lugar, a educa-ção na não violência e na criação de estruturas e situações de justiça, tanto no plano das vivências pessoais como no das relações sociais de projec-ção universal; em segundo lugar, a educação na resolução positiva, dialogada e harmoniosa dos conflitos, buscando formas criativas para resolvê-los e soluções que considerem o respeito do ser humano e, muito especialmente, a dignidade e os direitos dos mais desfavorecidos. A educação para a convivência, para a tolerân-cia e o respeito, para a compreensão dos colegas e para os direitos humanos são temáticas intima-mente relacionadas com os dois tópicos de refle-xão acima propostos e que devem ser abordadas de forma concreta, exigindo dos alunos acções concretas. Na escola, a educação para o valor da paz impli-ca, necessariamente, uma profunda mudança nas relações que se estabelecem no dia-a-dia, dentro e fora da sala de aula, pois essas relações muitas ve-zes têm carácter negativo em função da dinâmica escolar que propicia a competitividade, o individu-alismo e a discriminação. José Maria Samuco

educar para a paz na escola

CONCURSO DE POSTAL DE NATAL 2009

Entrega do prémio e do certificado ao José Nogueira do 12.º B, pelo Professor Arq. Adalberto. O Postal de Natal tem uma edição limitada e pode ser adquirido na papelaria do Colégio. 1.º prémio José Nogueira, 12.º B 2.º Lugar Joana Bernardo, 12.º B 3.º Lugar Ana Ramalho, 12.º B

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| 40 | ENTRElinhas | SETEMBRO . OUTUBRO . NOVEMBRO . DEZEMBRO 20096

O VALOR DO VOLUNTARIADO:

“age apartir de ti” Durante a primeira semana de Novembro, os alunos do Secundá-rio do nosso Colégio usufruíram, de uma forma diferente, da presença especial de algumas pessoas, presbíteros e leigos, cuja vida colocam, de uma forma simples e radical, ao serviço do outro, principalmente daquele que mais necessita. Na verdade, esta forma de vida esteve bem patente dos diversos momentos da actividade proposta.

ENCONTRO MUSICAL E SOLIDÁRIO DE GERAÇÕES

Todos os anos, a 1 de Outubro, celebra-se o Dia Mundial da Música e o Dia Interna-cional do Idoso. Para celebrar, de uma forma diferente, estas datas tão significativas, a turma do 10ºD, no âmbito da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica, deci-diu visitar, nesse dia, a Associação de Bem-Estar de Santa Maria de Lamas.

SEMANA DE 9 A 13 DE NOVEMBRO

Visita dos missionários passionistas

saLa de CoNVíVio a nova sala, integrada no novo bloco V, tem vindo a ser muito utilizada pelos alunos...

salas de ConvívioO novo edifício escolar que é conhecido por bloco V está já em pleno funcionamento desde o início do ano lectivo e contempla refeitório, cozinha, salas de aulas e gabinetes, balneários e salões de convívio. Estes últimos chamam especialmente a atenção da comunidade escolar porque no Colégio não existia, ainda, um espaço com estas características. Trata-se de um amplo espaço de lazer distribuído por dois pisos, em que é possível a alunos passarem algum do seu tempo livre de uma forma mais agradável e em convívio.

A nossa visita foi bem preparada, pois quisemos que o nosso encontro fosse espe-cial. Preparámos um cesto com fruta, por ser um tipo de alimento saudável e por simbo-lizar, também, a vida juvenil que cresce em nós. Cada um de nós escolheu um tipo de fruto para que o cesto fosse bem variado. Escolhemos, também, algumas canções e ensaiámo-las antes de ir para o lar de idosos. A expectativa era grande e sentíamos, até, um nervoso miudinho. Chegámos e eles estavam sentados à volta da sua sala de es-tar. Cumprimentámo-los e, imediatamente, se criou empatia e amizade. A alegria deles sentiu-se logo. O ambiente estava cheio de felicidade e os seus rostos soltaram sorrisos e até algumas lágrimas. Sentámo-nos no chão, por entre os idosos e oferecemos-lhes o cesto de fruta e um ramo de flores, que simbolicamente foi entregue à senhora mais idosa do lar, a D. Auxilia, com 94 anos de idade. Esta senhora era o verdadeiro exemplo de quem luta, e via-se no seu olhar a von-tade de viver, pois não vale a pena desistir apesar das dificuldades e problemas da vida e vale a pena por saber que ainda há pesso-as que gostam dela e que com ela querem conviver. De seguida, cantámos algumas canções ao som da guitarra do professor Paulo Costa. Eram músicas populares e, também, algu-mas melodias actuais que nós gostamos de ouvir e cantar. Os nossos amigos, com uma abertura e jovialidade fora de série, acom-

panharam-nos em algumas das canções. A Joana Maia preparou e interpretou, em flauta transversal, algumas músicas clássicas e outras mais populares. Os idosos ficaram encantados com a doçura e o talento da nossa colega. Depois, foi a vez das estrelas da casa bri-lharem. Duas senhoras e um senhor ofere-ceram-se para cantar algumas músicas da sua época. Entre as duas senhoras notava-se uma engraçada rivalidade, pois ambas queriam impressionar tão ilustre público jovem, mostrando o seu inegável talento vocal e interpretativo. Depois destas actu-ações efusivamente aplaudidas por todos, e porque o tempo disponível estava a esgotar-se, nós e os nossos amigos da casa pusemo-nos de pé, demos as mãos e fizemos uma roda bem curiosa. A juventude entrelaçada com a velhice. A intimidade saudável de vá-rias gerações. O encontro de múltiplas formas de viver e pensar. O professor dinamizou um jogo musical, com gestos e sons esquisitos e engraçados. As gargalhadas e a boa disposi-ção transbordaram. Infelizmente, nem todos os nossos amigos puderam participar devido a problemas físicos. Chegara, finalmente, a hora da despedida! Na verdade, ninguém queria que nos despedíssemos. Com agra-decimentos, beijinhos, abraços e muitas palavras queridas, disseram-nos um “até breve” e nós afirmámos que gostaríamos de regressar, um dia. A sensação com que todos saímos dali foi a de que nós é que tínhamos que lhes agradecer, pois foi uma manhã em que muito aprendemos e vivemos com eles. Demos-lhes algumas coisas, mas, sobre-tudo, demo-nos a nós mesmos e não há maior felicidade do que isso. Muito obrigado a eles por termos vivi-do uma experiência fantástica de alegria e solidariedade, de braço dado com a músi-ca. Ana Ferreira e Liliana Assunção, 10º D

No passado dia treze de Novembro, na aula de Educação Moral e Religiosa Católica, vivemos a experiência de conhecer dois Missionários Pas-sionistas. Esta actividade contou com a presença de todas as turmas de sétimo ano, bem como as turmas do segundo ciclo. Fomos acompanhados pela nossa Professora, Dra. Daniela Rodrigues. A nós, juntou-se, também, uma turma do quinto ano, orientada pelo profes-sor Cândido Ribas. Quando chegámos ao pequeno auditório, conhecemos a Irmã Luísa e o Padre Nuno, ambos missionários. Depois de se apresentarem, o Pe. Nuno desa-fiou-nos com uma canção que acompanhou com a guitarra… Ah, não podemos esquecer os gestos que acompanharam o ritmo da alegre melodia… De seguida, a irmã Luísa falou-nos um pouco da sua vida: a razão pela qual decidiu dedicar a sua vida a Deus e os projectos que tem para o fu-turo, nomeadamente com as crianças que ajuda a crescer… O Pe. Nuno tomou a palavra e falou da sua missão em Angola. Apresentou-nos um pequeno filme, com imagens retiradas com a sua própria máquina fotográfica. é sempre diferente observar a vida em Angola através de testemunhos reais e saber que o que nos mostram é a realidade: as Igrejas com tecto de palha; as escolas ao ar livre, sem cadeiras nem cobertos, condicionadas ao estado do tempo; a água imprópria para consumo; a roupa em más condições; os brinquedos… Tudo isto fez-nos reflectir: a vida que temos parece-nos insuficiente, mas do outro lado do mundo, existem vidas que rezam e acreditam e que vivem com um sorriso na face… Gostámos muito desta visita, que nos cativou e nos tocou profundamente… e no nosso caso, alterou a nossa maneira de pensar… Ana Oliveira e António Pedrosa, 7ºJ

Assim, esta actividade cons-tou de três momentos distintos: num primeiro, os alunos foram convidados a observar e a tra-balhar, sobre imagens de alguns painéis, segundo questões previa-mente preparadas, após o que se seguia um momento de partilha; o segundo momento consistiu na visualização de um filme onde se salientavam experiências concre-tas: com sem-abrigo, em África, e em momentos de emergência, sobretudo em catástrofes naturais.De facto, as doze imagens retrata-das não são pinturas imaginadas por alguém; elas são a consequên-cia imediata de realidades existen-tes neste nosso mundo: pobreza, desespero, guerra, degradação,… Contudo, sem nos determos so-mente na imagem, pudemos ver, nestas mesmas imagens, outras realidades também existentes: a partilha, a simplicidade de um sorriso, a luz do conhecimento,… Numa perspectiva geral, e pelas partilhas transmitidas, é oportuno afirmar que os nossos alunos es-tão abertos a novas descobertas e sensíveis a realidades existentes à sua volta, mas que, fruto de uma sociedade convenientemente ma-terialista, não se vão dando conta dos inúmeros problemas, quer ao

nível material ou espiritual. “Os missionários da Boa Nova são um grupo que ajuda aqueles que mais precisam. Nes-te momento, estão a desenvol-ver um novo projecto chamado «AGE(NDA) – age apartir de ti» que abrange duas vertentes es-senciais: «AGE», cujo objectivo consiste em nos incentivar a aju-dar os outros e «NDA», onde pro-curam demonstrar que cada um deve construir o seu percurso e agir por si próprio (ADN). Num primeiro momento, a pobreza no Mundo foi o aspecto mais discutido, sendo a observa-ção de imagens e a sua interpre-tação a base para o trabalho de grupo que desenvolvemos. Num segundo momento, «Quem so-mos? Para onde caminhamos? Onde mora a felicidade?» assim como a importância da diferen-ça que cada voluntário pode fazer na vida dos outros foram questões que geraram um deba-te bastante enriquecedor. A pre-sença destas pessoas trouxe-nos uma nova forma de encararmos o voluntariado, agindo a partir de nós, tal como está escrito na pulseira que nos foi oferecida. Rita Beleza, 11ºB e Professor Jor-ge Santiago Alves

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Grupo I – Professor: José Eduardo Pascoal / Alunos: 8º F - Ana Queirós, Irina Silva, Diogo Rocha, Patrícia Alves; 9º I - Hugo Rodrigues, Fernando Ferreira; 9º J - Ricardo Santos.

Grupo II – Professor: Carlos Filipe Almeida / Alu-nos: 7º H – Américo, Nelson, Rúben, Tiago, Vas-co; 7º B –Bárbara, Beatriz, Daniela, Diana Ferreira, Joel, Mariana Duarte, Micael, Nelson, Tiago.

Grupo III – Professora: Margarida Castro / Alunos: 6º B – Ana Filipa, Nuno Miguel, João Paulo, Catarina, Luís Miguel, Bruna Filipa, Fili-pa, Inês Lopes ; 6º J - Rui

Ao longo do primeiro período lectivo, o GE-OCLUBE propôs-se realizar algumas actividades relacionadas com a Geografia, tais como:- a comemoração do “Dia Internacional da Erradicação da Pobreza” - 17 de Outubro. No âmbito do valor do Colégio – Responsabili-dade Social - foram realizados inquéritos aos professores que, posteriormente, foram trata-dos estatisticamente com vista à elaboração de gráficos. Esta informação foi exposta num Painel Temático colocado no Átrio de acesso à Reprografia/Bar principal.- a construção de Globos e Rosas-dos-Ventos em papel e cartolinas.

- a comemoração do “Dia Internacional das Montanhas - 11 de Dezembro, com a elabo-ração de um trabalho de investigação sobre as Cadeias Montanhosas mundiais, apresen-tado à Comunidade Escolar em formato Po-wer-Point e Painel Temático. Encontram-se actualmente em curso ou-tros trabalhos lúdico-didácticos, que envol-vem o desenvolvimento de conhecimentos e competências geográficas. Saudações Geográficas e nunca percam o “Norte”! Professor José Eduardo Pascoal

lier levado a concurso. A abordagem e técnicas foram deixadas à consideração dos alunos. Em http://atelierdefotografia.wordpress.com, site do atelier encontram todas as imagens e a do Diogo Pinto, vencedor do prémio. Professor Daniel Pedrosa

O Clube da Saúde é constituído por alunos do Segundo Ciclo e do Secundário, que trabalham em áreas de intervenção diferentes. Os alunos do quinto ano estão a desenvolver activi-dades associadas ao tema “Saúde e Higiene Pessoal”, que pode-rão passar por elaboração de panfletos informativos, cartazes, pequenos vídeos e rastreios, enquanto os mais velhos começa-ram por planificar as actividades que gostariam de ver desen-volvidas durante este ano. Assim, surgiram propostas como um concurso para o logótipo do clube, um curso de socorrismo, a elaboração de cartões de sócio, a realização de rastreios, a orga-

nização de campanhas alusivas a dias nacionais de prevenção da saúde, entre outras actividades. Até agora, o grupo desenvolveu e dinamizou uma campa-nha como forma de chamar à atenção para o dia nacional da prevenção do cancro da mama, que ocorreu a 30 de Outubro,

com a entrega de laços cor de rosa aos elementos da comuni-dade escolar. Esta primeira actividade foi muito bem acolhida, pois a procura de laços foi superior às expectativas. Esperamos que todos continuem a apreciar e a colaborar com o nosso trabalho. O Clube da Saúde - 2009/2010

CLUB DE FRANÇAIS

recriação da Civilização Francesa no ColégioO Club de Français, pelo terceiro ano consecutivo sob a nossa supervisão, tem em vista desenvolver um conjunto de actividades, ao longo do ano lectivo, a que dá o nome de “Mergulho Virtual na Cultura e Civilização Francesa”.

CLUBE DA SAúDE

O Clube da Saúde pretende, ao longo deste ano lectivo, contri-buir para a assimilação de um conjunto de hábitos e compor-tamentos pessoais, junto da comunidade educativa, dirigidos ao desenvolvimento de competências de relacionamento har-monioso do corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal e interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida.

GEOCLUBE

Novos candidatos a geógrafos integram o geoclube

O GEOCLUBE – Clube de Geografia do Colégio, que já vai no terceiro ano de funcionamen-to, recrutou novos membros em 2009/2010. Os candidatos a Geógrafos integram três grupos orientados, respectivamente, pelos seguintes professores:

ATELIER DE FOTOGRAFIA

No passado mês de Março, o atelier de foto-grafia do Colégio de Lamas participou em mais uma edição do Concurso de Inovação e Criatividade. Promovido pela Câmara Mu-nicipal, este concurso procura incentivar diferentes talentos e promover o espírito competitivo dos jovens em diversas áreas de estudo, designadamente: artes visuais, ciência e tecnologia.

Pela segunda vez consecutiva o atelier de fotografia do Colégio venceu o primeiro pré-mio para o ensino secundário. As imagens aqui apresentadas são o trabalho dos alunos do ate-

UMA IMAGEM, MIL PALAVRAS

Anthony SuauFoto vencedora do World Press Photo 2009

Este “mergulho virtual” tem proporcionado, desde Outubro, aos dois grupos de alunos que frequentam o Clube, às terças e sextas-feiras, mediante um trabalho consciente, um conjunto de actividades lúdicas que lhes tem permitido, em simultâneo, melhorar as suas competências específicas da disciplina de Francês (sobretudo a oralidade) e obter um maior conhecimen-to sobre aspectos da civilização e cultura francesas. Assim, neste primeiro período, a identidade francesa foi interiorizada, através do estudo do Hino Nacional da França – La Marseillaise -, que os alunos aprenderam, com entusias-mo, a entoar, e cuja letra compararam com a de “A Portuguesa (Hino Nacional do nosso país), sobretudo tendo em conta a

semelhança que existe entre alguns versos das duas compo-sições: “Aux armes, citoyens” (no Hino Francês), “Às armas, às armas” (no Hino Nacional), e também “Marchons, marchons” (La Marseillaise), “Marchar, marchar” (A Portuguesa). Já na parte final do período, os alunos aprenderam – e cantaram – algumas canções de Natal (dada a proximidade da quadra) em que se apela à generosidade das pessoas, no-meadamente no que à realidade dos Sans Domicile Fixe (os Sem-Abrigo) diz respeito. Para terminar, o Club de Français formula votos de um Santo e Feliz Natal a todos os leitores do Entrelinhas. Professo-res Fernando Correia e Manuel Jasmim

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A fotografia que mostra a grave cri-se económica que atingiu os EUA e o mundo, na fotografia vencedora pode-se ver um polícia a revistar uma casa, que terá sido abandona-da por uma família que por não ter pago a hipoteca. A “força desta fo-tografia está nas suas contradições. Tem um duplo sentido. Parece uma fotografia clássica de um conflito, mas é apenas o despejo de pessoas de uma casa. Actualmente, a guerra no seu sentido clássico está a chegar à casa das pessoas porque elas não conseguem.” grupo creARTE

gaLeria do Bar acolheu a exposição.

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“Pior do que querer fazer e não poder, é poder fazer e não querer!”

“Queres ser pirilampo?”

Hoje vivi mais! Fui pirilampo com outros pirilampos!Fui capaz de chamar a tua atenção, não para mim, mas para os outros, que clamam, com vozes enrouquecidas, por auxílio.Hoje cresci mais enquanto pessoa, pois sofri com quem sofre e ri com quem fiz feliz!Hoje tu és feliz? Se não és, sê tu também pirilampo! 12º CD

A Responsabilidade Social, valor primo do presente ano lectivo, deve manifestar-se em toda a amplitude da acção humana, num movimento de si para si, pelo que é de fun-damental importância preservarmos, através de espaços para tal, a nossa memória colec-tiva, cristalizada nas mais diversas formas de expressão e nos mais variados tipos de mate-rialização da vontade e da acção humanas.

E porquê? Porquê esta responsabilidade de nós, Humanidade, preservarmos o nosso

passado? Talvez porque os caminhos que já conhecemos nos permitam tomar a opção certa na próxima encruzilhada com que nos depararmos… “de si para si”! Por isso, os museus, bastiões da nossa identidade, comportam, para além do sim-ples usufruto estético ou do relato histórico, os mapas que nos devem guiar no longo de-vir dos tempos. O lembrar para cuidar é, por-tanto, um desafio ao bem-estar da humanida-de. E todos somos responsáveis! Se assim o pensou, Solomon Robert Gu-

ggenheim, melhor o fez! Deparando-se com o desafio de, num único espaço, expor a evo-lução da produção artística desde os alvores da modernidade, através de um espólio de duzentos anos recolhido por si e pela sua so-brinha, Peggy Guggenheim, encontrou um arquitecto, também ele arrojado, que fez evo-luir a concepção do “espaço-museu”, acom-panhando a evolução do paradigma “arte”. Da acção conjunta de Solomon Gugge-nheim e Frank Lloyd Right nasceria o Museu Guggenheim, em Manhattan, Nova Iorque, propriedade da Fundação Solomon Robert Guggenheim. Este edifício, cuja construção se processou entre 1956 e 1959, enquadra-se na arquitectura funcional orgânica, já que os seus volumes, reduzidos a formas geométricas pu-ras, são dispostos imitando o crescimento dos organismos vivos através da metáfora eviden-ciada pelo efeito plástico da sobreposição de planos, em que os pisos flutuam sobre si. Recentemente, numa política de expan-são da Fundação e de protecção à cultura, foram criados o Museu Guggenheim de Bil-bao, o Guggenheim Hermitage Museum, em Las Vegas, o Deutsche Guggenheim, em

Berlim, e a Colecção Peggy Guggenheim, em Veneza, estando já concluída a construção de um novo pólo em Abu Dhabi, que é o maior museu da fundação americana, projectado pelo arquitecto Frank Gehry (que apresentara também para o Parque Mayer, em Lisboa, um projecto.). Nas próximas edições do Entrelinhas, con-tinuaremos a divulgar os frutos da responsa-bilidade sócio-cultural de homens como So-lomon. (Exposições: www.guggenheim.org/new-york/calendar-and-events)tr

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No âmbito do valor em reflexão este ano lectivo, “Res-ponsabilidade Social”, os alunos de Psicologia B, do décimo segundo ano, turma CD, leccionada pelo Dr. Américo Couto, tendo ingressado na vertente do voluntariado, decidiram fa-zer uma exposição com centenas de pirilampos mágicos, de várias cores, a fim de sensibilizar a comunidade escolar para o valor da solidariedade e do voluntariado.

Com a colaboração de todos os alunos, conseguimos colar todos os pirilampos, previamente recortados, durante os no-venta minutos da aula do dia 29 de Outubro, pelo que o placard ficou imediatamente exposto à entrada da secretaria. Neste dia, sentíamo-nos quase como os pirilampos que estávamos a ex-por, na medida em que não parávamos em lado algum, estan-do sempre em grande agitação e euforia, desejosos que o nos-so objectivo fosse bem sucedido. São inúmeros os pirilampos patentes neste placard, contudo, cada um é importante, cada um é diferente e cada um representa o nosso esforço. Decidimos retratar o Pirilampo Mágico visto ser um dos

maiores, senão o maior símbolo de solidariedade social em Portugal, e por ser conhecido de toda a gente.Esperamos, deste modo, fazer com que a mensagem passe por todos e sensibilize para a ideia de que o trabalho voluntá-rio, mais do que um direito, deveria ser um dever de qualquer cidadão! Fabiana Oliveira, 12ºCD

No passado dia 20 de Novembro, os alunos da turma B do 12º ano do nosso Co-légio foram visitar a 9º edição da Arte Lisboa que se realizou na FIL, entre os dias 18 e 23 de Novembro. Esta feira de arte contemporânea, com vista para o Tejo, dedica-se a mostrar ao público interessado artistas emergentes e consolidados quer a nível nacio-nal, quer internacional. Esta feira contou com a colaboração de quase 70 galerias pro-venientes de Portugal, Espanha, Hungria, Coreia e Cuba e ainda com obras de grandes artistas como Picasso, Nadir Afonso, Almada Negreiros...

Os alunos puderam ainda visitar o Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, o primeiro espaço de exposição permanente de arte mo-derna e contemporânea existente em Portugal. No CAM tivemos a oportuni-dade de observar os magnificos jardins existentes e ainda duas grandes exposi-

ções temporárias: Jesper Just e Anos 70 - Atravessar Fronteiras. Esta visita de estudo foi organizada no âmbito da disciplina de Área Projecto pelo grupo Arte Para Todos, do Projecto VIV’ARTE, com a colaboração da Professo-ra Margarida Coelho e da Professora Olin-da Coelho. Juliana Pinto, grupo vivarte

EM VISITA DE ESTUDO À GULBENKIAN E ARTE LISBOA

No primeiro sábado de cada mês, a arte vive no Porto, mais precisamente na Rua Miguel Bombarda. Dia 7 de Novem-bro não foi excepção e alguns dos alunos do 12º ano de Artes, no âmbito do Projec-to VIV’ARTE desenvolvido na disciplina de Área Projecto, participaram activamente neste evento: BOMBARTE 06. Enquanto se preparava a rua e as gentes, nós explorá-

vamos a galeria Arthobler: conhecíamos todos os intervenientes deste processo (desde a directora da galeria ao artista em questão) e participávamos na montagem. Marcámos a nossa presença na inaugu-ração e tivemos ainda a oportunidade de vi-sitar as outras galerias, que enchem uma rua de originalidade e excentricidade. Não per-cam a próxima! Juliana Pinto, grupo viv’arte

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NOVA IORQUE –

POR QUE NãO?New York – why not?

Decorrente da iniciativa pioneira, levada a cabo já no final do ano lectivo transacto, e da qual damos notícia neste espaço, no âmbito da discipli-na de Inglês - um curso para os nossos alunos em Ingla-terra e visitas a vários locais/cidades de interesse cultural durante uma semana - as pro-fessoras Fátima Amorim e Be-renice Marques consideraram oportuno dar continuidade ao projecto.

Deste modo, está em cur-so a organização, para o pre-sente ano lectivo, de uma visi-ta/curso de Inglês à cidade de Nova Iorque, durante as férias da Páscoa. Este projecto inclui um cur-so intensivo de inglês, durante a manhã e visitas guiadas, à tarde, aos principais os pontos de inte-resse de Nova Iorque: o Times Square, o Empire State Building, a Statue of Liberty & Ellis Island, Wall Street, o Metropolitan Mu-seum, o Central Park, a Brooklyn Bridge Tour, o Ground Zero, en-tre outros. Todos estão expectantes em relação a este ambicioso projecto e, também, convictos de que tudo correrá na perfei-ção, à imagem do que aconte-ceu em Julho passado.

Depois de um check-in ordeiro e eficiente, os alunos e professores do Colégio mereceram um elogio rasgado por parte dos representantes da Companhia Aérea Ryanair pela excelente organi-zação e pelo civismo e colaboração dos alunos. Chegados a Inglaterra e posteriormente à es-cola de Peterborough, os alunos tiveram um pri-meiro contacto com a cidade e conheceram as suas famílias de acolhimento. Os seus olhares, gestos e conversas transbor-davam de animação e alegria. E esta animação e alegria contagiante acom-panhou-os constantemente durante os cinco dias que permaneceram em Inglaterra tendo aulas, vi-sitando locais históricos, absorvendo muita cultu-ra e participando em diversas actividades lúdico-didácticas. durante a estadia, os alunos tiveram opor-tunidade de interagir com os habitantes, partici-pando num divertido “Pedipaper” cultural sobre a cidade de Peterborough e usufruíram de uma tar-de divertida nas piscinas municipais, contactando a população local, desfrutando em simultâneo do sol e de uns bons mergulhos, recheados de boa disposição. Realizaram, ainda, uma visita guiada à famo-sa e histórica Catedral local onde se encontram

sepultados “Catarina de Aragão” e “Mary, Quenn of Scots” e fizeram ainda um “tour” pela cidade de Peterborough, conhecendo as suas ruas mais movimentadas e centrais, os seus jardins e locais históricos. Ao final do dia, os alunos recolhiam às suas fa-mílias de acolhimento, onde tinham oportunida-de de contactar directamente com as tradições e hábitos britânicos, assim como de praticar o Inglês no seio da família, conversando durante o jantar e, depois, sobre o que tinham feito ao longo do dia, entre outros assuntos. um dos pontos altos da visita foi sem dúvi-da a deslocação à cidade universitária de Cambrid-ge, onde os alunos puderam conhecer a famosa Universidade, os mercados locais e as ruas movi-mentadas e características desta linda cidade. A cereja em cima deste bolo delicioso culmi-nou com a visita à cidade de Londres. em Londres, os alunos conheceram a plata-forma onde foi gravado o filme de Harry Potter, na estação de Kings Cross; visitaram Piccadilly; o Palácio de Buckingham; a Abadia de Westminster; o Big Bem; a House of Guards; a Trafalgar Square e a Leicester Square. Desceram a White Hall, passa-ram por Dawning Street e vaguearam por Oxford Circus e Covent Garden.

Finalmente, “estacionaram” na Madame Tussaud’s, o famoso museu de cera, onde se deleitaram a fo-tografar os seus ídolos. E, por onde passava, a nossa “nuvem verde” suscitava curiosidade, admiração e elogios, pois não é comum encontrar-se um grupo enorme de 100 jovens tão disciplinados e que respondiam com orgulho e alegria às dezenas que pergunta-vam: “We are from Colégio de Lamas, in Portugal”. Enfim, mais um dia intenso, repleto de surpre-sas, cultura e diversão! Mas, como tudo o que é bom acaba depres-sa, chegámos ao nosso último dia desta profícua estadia. Os alunos receberam os seus diplomas entre aplausos e elogios.As despedidas das famí-lias fizeram-se entre sorrisos, abraços e algumas lágrimas. Correu tudo tão bem que ficou a natu-ral saudade de tudo aquilo que traz boas recorda-ções e nos faz sorrir!

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100 alunos do Colégio em inglaterra No dia um do passado mês de Julho, o aeroporto “Francisco Sá Carneiro” foi invadido por uma “gigantesca nuvem verde-alface” carregada de muito entusiasmo e feliz ansiedade. Um recorde de 100 alunos do 3º ciclo e secundário exibiam orgulhosamente as suas T-shirts verde-alface onde se lia “Colégio de Lamas” e sobressaia o inconfundível logotipo “Semper Ascendens”.

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MUSEU DE LAMAS

Álbum de Memórias do MuseuNovo ano lectivo, novas actividades educativas no Museu de Santa Maria de Lamas.Com o início do novo ano lectivo, o Serviço Educativo do Museu de Santa Maria de Lamas (MSML) lançou novas actividades dirigidas aos mais diversos públicos.

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Muitas são as propostas educativas do Mu-seu, dirigidas a alunos desde o ensino pré-es-colar ao universitário e também aos seniores. Através das colecções do MSML, são promo-vidos percursos temáticos que proporcionam novas abordagens ao mundo da arte (Turistas de palmo e meio; Descobre os animais do Mu-seu!; Em torno da cortiça; Uma viagem pelo Barroco; Oficina de Artes Plásticas – As Esta-ções do Na;, A colecção de Imaginária Mariana no Museu – Maleta pedagógica “Calendário dos Santos”; Desenho no Museu e o peddy-paper À descoberta do Museu). Todas as visitas poderão ser complementadas por actividades lúdicas ou oficinas. Além destas, ao longo de todo o ano, o MSML promove igualmente di-versas oficinas alusivas a determinadas épocas do ano ou quadras festivas. Neste âmbito, em Outubro festejou-se o Dia da Música e do Idoso com a obra “Pedro e o lobo”, de Prokofiev, explorada através de

um teatro de sombras e oficina de instrumen-tos musicais e, em Novembro, foi celebrado o dia de S. Martinho. Apelo à colaboração Neste novo ano lectivo, o Museu lançou igualmente um projecto educativo que visa a criação de um Álbum de Memórias, da fun-dação ao presente, sem esquecer os objec-tivos futuros para este espaço museológico, sobretudo no que concerne a um dos locais

mais emblemáticos do Museu – a sala da cortiça. Ao longo do ano, vamos explorar diversas temáticas as-sociadas ao fundador, história e colecções do Museu utilizando para tal diferentes abor-dagens artísticas, da

pintura, ao desenho, passando pela escrita e teatro, até à fotografia, o vídeo, entre outras. No âmbito deste projecto pretende-se reunir o maior número de imagens e outra infor-mação (nomeadamente testemunhos orais) relacionadas com o Museu. Todos terão um papel preponderante na construção deste álbum de memórias. Como tal, solicitamos a colaboração de todos nesta recolha. As ima-gens devem ser entregues no próprio Museu ou enviadas por e-mail ([email protected]) ou via CTT para o seguinte endereço: Museu de Santa Maria de Lamas, Apartado 22, 4536-906 Santa Maria de Lamas. Agradecemos a colaboração e convida-mos toda a comunidade escolar a visitar o Museu e a participar nas actividades que pro-pomos! Terceira edição do Concurso de Artes

Plásticas “Figuras Recriadas” No âmbito do reconhecimento e reorga-nização do espólio do Museu, em curso des-de 2004, foram identificados e removidos di-versos elementos acrescentados sem critério ou qualidade à colecção original. Entre estes elementos, destacaram-se um número considerável de figuras angelicais em gesso. Procurando aproveitar estas peças e, simultaneamente, apostando na divulgação, o MSML promove desde 2006 o Concurso de Artes Plásticas “Figuras Recriadas”. No presen-te ano (2009/2010), o Museu lançou a terceira edição do Concurso dirigido à população sé-nior. A iniciativa consistirá na livre decoração artística das referidas imagens, fomentando desta forma a criação artística, o potencial imaginativo e a saudável ocupação dos tem-pos livres dos seniores participantes. As inscri-ções estão abertas até ao final de Dezembro e os trabalhos serão apresentados a público no próximo Dia Internacional dos Museus (18 de Maio) no Museu.

Em paralelo, o MSML alarga as suas ofertas educativas e promove a Oficina Fi-guras Recriadas. Aqui, os mais pequenos (crianças dos 4 aos 12 anos) vão ter oportu-nidade de recriar uma figura em gesso à sua medida, isto é, com uma dimensão inferior às figuras cedidas para o mencionado Concur-so “Figuras Recriadas”. Entretanto, há

outras actividades que marcarão a dinâmica do museu, como as Oficinas de Natal. Feliz Natal e esperamos recebê-los em breve no Museu! Conservadora do Museu de S. Maria de Lamas, Drª Susana Ferreira

sarau de fim de ano 2008.2009 Como acontece no final de cada ano lectivo, também no termo de 2008/2009 se realizou, no nosso Colégio, o Sarau de Fim de Ano. Desta vez, aconteceu num domingo à tarde, tendo sido o ponto alto do extenso programa a entrega dos Prémios de Mérito aos melhores alunos de 2008-2009. A festa foi animadíssima, com assistência numerosa e entusiasta, e o programa variado e de grande qualidade. Destacou-se também o momento final em que o novo Hino do Colégio foi cantado por alunos, professores, pais e funcionários. Parabéns a todos quantos tornaram possível este momento tão especial, fechando o ano lectivo com alegria e optimismo!

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OLIMPíADAS PORTUGUESAS DE MATEMÁTICA 2009

os alunos do Colégio estiveram em mais uma jornada das opm

Até porque, das sete pontes ori-ginais, uma foi demolida e reconstru-ída em 1935; duas foram destruídas durante a segunda Guerra Mundial; outras duas foram demolidas para dar lugar a uma única via. Actualmente, apenas 2 pontes são da época em que a cidade era,

como capital da Prússia Central, um centro de grande importância para a cultura europeia moderna, tendo sido berço do filósofo Immanuel Kant e do Matemático David Hilbert. O curso fluvial do rio Preguel divi-dia a cidade em quatro sectores que se ligavam entre si pelas sete pontes.

Dessa época reza a lenda que os cidadãos de Königsberg entreti-nham os seus passeios pela cidade com o seguinte jogo: - Fazer um percurso que, saindo de qualquer um dos quatro sectores da cidade, consiga visitar os outros três, passando, apenas uma vez, por cada uma das pontes regressando no final ao ponto de partida. Para os mais distraídos talvez te-nha sido necessário enfatizar bem as regras:• Devem percorrer-se todas e cada uma das pontes;• Apenas se pode passar uma e uma

só vez por cada uma das pontes;• Os quatro sectores da cidade de-vem ser visitados pelo menos uma vez (pode-se entrar e sair de um sector várias vezes);

Veio-se a saber que os cida-dãos que conheciam e praticavam o jogo voltavam sempre para as suas casas com a frustração de não terem conseguido fazer o percur-so. Ou deixavam um dos sectores por visitar ou recorriam duas vezes à mesma ponte ou deixavam uma das sete pontes por atravessar. Será que é possível realizar o pas-

seio em tais condições?

Deixa-se ao leitor o desafio de tentar resolver este quebra-cabeças. Para tal fica a sugestão: tente percor-rer o trajecto da figura sem levantar o lápis e sem repetir uma linha.

A solução será apresentada num dos próximos números do Entrelinhas, onde se destacará a genialidade do matemático suíço Leonhard Euler (1707-1783) na forma como, em 1736, abordou e solucio-nou o problema. Prof. Mário César Correia

P: Esta é a tua segunda participação nas Olimpíadas Portuguesas de Mate-mática (OPM). Qual é o interesse que este evento tem para os alunos e para ti, em particular?R: Tanto eu como outros alunos considera-mos que as OPM são um desafio para tes-tar os conhecimentos sobre Matemática.

P: A Matemática é, para muitos alunos, pouco atractiva. Qual é a tua posição?R: Eu considero que a Matemática permi-te desenvolver capacidades de raciocí-nio, compreensão e resolução de proble-mas de várias áreas, podendo despertar

ou não o interesse dos alunos.

P: Na tua opinião, quais os motivos para os alunos gostarem pouco da Ma-temática?R: Não creio que os alunos “não gostem de Matemática”, apenas não conseguem adquirir alguns conhecimentos essen-ciais para a sua compreensão e acabam por menosprezar a Matemática.

P: Achas que eventos como as OPM podem contribuir para melhorar a aceitação da Matemática por parte dos alunos?R: Creio que sim. Porém, as OPM desti-nam-se a um reduzido número de alu-nos da comunidade escolar, não contem-plando aqueles alunos que possuem um menor gosto pela Matemática. Professo-res Mário César e Orlando Sá Couto

Eis os cinco primeiros classificados de cada categoria

Categoria A (8º, 9º anos)

Flávio Couto 9º G 27

Daniel Magalhães 8º C 10

João Pinto 8º E 10

João Alves 8º B 9

Ana Sousa 8º F 8

Pré-Olimpíadas (7º ano)

Sara Ribeiro 7º I 30

Fernando Pinho 7º D 29

João Ramos 7º G 26

Pedro Correia 7º L 23

Joel Peixoto 7º A 21

Categoria B (10º,11º,12º anos)

Inês Lopo 10º A5 29

Tânia Ferreira 11º A 29

Jorge Sousa 10º A3 28

Pedro Tavares 12º A 26

Ana Rodrigues 12º A2 23

“as OPM são um desafio para testar os conhecimentos sobre Matemática” Flávio Henrique Couto (9.º G) participou nas Olimpíadas Portuguesas de Matemática e aceitou responder a umas breves perguntas.

Neste evento, as actividades são sempre muito diversificadas e abrangentes, permi-tindo aliar a abordagem dos conteúdos, fei-ta nas aulas, a demonstrações, que resultam em verdadeiros shows e espectáculos de Ciência! Nesta Semana Aberta da Ciência e Tec-nologia, a UA proporciona aos alunos um

contacto directo com professores/investi-gadores e, paralelamente, leva a efeito uma forte campanha, divulgando não só a sua oferta educativa, mas também o seu fantás-tico campus universitário. Uma experiência para repetir no futuro, certamente! Texto e fotografias, Professor Fernando Vicente

SEMANA ABERTA DA CIêNCIA E TECNOLOGIA NA UNIVERSIDADE DE AVEIRO

alunos do Colégio visitam

universidade e despertam para a ciência

Como já vem sendo hábito, algumas turmas do nosso Colégio tiveram oportunidade de participar em várias actividades científicas que se desenrolaram na semana de 23 a 27 de Novembro, na universidade de Aveiro.

O ENIGMA DAS 7 PONTES DE KÖNIGSBERG

É provável que Kalinegrado (nome actual da cidade e situada na Rússia) não tenha, hoje, o encanto que tinha Kö-nigsberg com a imponência das suas 7 pontes lançadas sobre o caprichoso rio Preguel (hoje Pregolya).

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Começámos pelas mudanças a nível topo-gráfico: à medida que nos aproximávamos do Parque, o relevo começou a acentuar-se, aumentando a altitude, alterando-se a vege-tação (mais densa) e diminuindo a temperatu-ra, dado o gradiente térmico (menos 6 graus a cada quilómetro que se sobe). Chegámos à barragem de Vilarinho das Furnas, que arma-zena água do rio Homem. Durante o caminho, que percorremos a pé, pudemos descobrir algumas ruinas daquela que havia sido em tempos a aldeia de Vilarinho da Furna, situada entre a serra Amarela e a serra do Gerês, zona de cruzamento entre o Ribeiro das Furnas e o rio Homem. Devido à construção da barragem (1971/72), que acabou por inundar toda a área em seu redor, a aldeia de Vilarinho subsiste em

ruínas. Estava estabelecido o nosso primeiro contacto com o espaço rural: com os cami-nhos lamacentos, a vegetação densa e o clima frio e húmido. A partir da barragem, seguimos em direcção à Pousada da Juventude de Vi-larinho das Furnas, onde nos acomodámos, jantámos, convivemos e preparámo-nos para passar a fronteira para Espanha, em direcção à piscina natural da localidade de Lovios.

No sábado levantámo-nos às 8:00h, pre-parámo-nos e fomos todos juntos tomar o pequeno-almoço, armazenando energia para a longa caminhada que se seguiu pelo Trilho das Geiras (uma antiga via Romana que liga o Campo do Gerês à mata da Albergaria). Percor-remos cerca de 13 km a pé, tomando contacto

com o meio natural: vimos deslumbrantes pai-sagens (montanha, cascatas, ribeiros...) conhe-cemos várias espécies de flora e fauna tipica-mente locais, como o feto-do-Gerês ou o sapo parteiro, e observámos, da outra margem, as ruinas de Vilarinho da Furna. Depois de termi-

narmos o percurso, recolhemos ao autocarro e seguimos para as termas do Gerês, onde nos foi proporcionada uma visita guiada pelas vá-rias salas do edifício com respectiva explicação acerca dos tratamentos aí efectuados. No fim da visita fizemos uma abordagem geral, con-cluindo que os serviços mais utilizados eram os programas românticos (particularmente a massagem Cupido). Daí seguimos para o “Can-tinho do Antigamente”, um espaço dedicado à gastronomia típica e vocacionado para um conjunto de outras actividades: preservação dos produtos locais como o pão, o azeite, o vi-nho, as compotas, etc. Este espaço insere-se na Fundação Calcedónia, apoiada pelo programa LEADER+ responsável pela revalorização desta área. Seguimos directamente para o Centro Hí-pico do Garrano, onde fomos acompanhados por um guia que nos esclareceu acerca desta raça autóctone.

No Domingo, último dia da nossa aventu-ra, começámos logo pela manhã com uma vi-sita ao Museu Etnográfico de Vilarinho da Fur-na (uma das cinco portas de entrada do PNPG), onde abordámos aspectos como a morfologia do terreno, fauna e flora, geologia, etc. Em re-lação à parte etnográfica, que diz respeito ao modo de vida, costumes e tradições da popu-lação, aprendemos também várias coisas rela-cionadas com as gentes da extinta aldeia de Vi-larinho da Furna. No que diz respeito à primeira temática, discutimos a formação das Serras do Gerês (Gerês, Soajo, Amarela e Peneda), no-meadamente o período de glaciação (Wurm) que influenciou as características do relevo e a formação de glaciares de vale, que no Gerês são de caracter rectilíneo. Em relação à geolo-

gia, tendo em conta que nos encontrávamos no Maciço Hespérico ou Antigo, predominava o granito, que resulta de um arrefecimento muito lento dos seus vários constituientes, processo que ocorre, geralmente, antes do afloramento (chegada à superfície). Quando à segunda temática, a etnografia, o aspecto principal sobre o qual incidimos foi o comu-nitarismo e a forma de vida das gentes rurais. O comunitarismo tratava-se de uma forma de cooperação entre os habitantes locais, que di-vidiam o trabalho, principalmente em relação às práticas agrícola e silvopastoril. Contudo, os habitantes de Vilarinho dedicavam-se também a outras actividades: os homens construíam estábulos, casas, carros de bois, arados e ou-tros utensílios agrícolas, enquanto as mulheres se dedicavam à cozinha, à confecção do pão, à tecelagem, e ainda ao pastoreio e à agricul-tura. Após termos almoçado na pousada e re-colhido a nossa bagagem, fomos de autocarro até Brufe, localidade situada no concelho de Terras de Bouro. Nesta aldeia podemos, mais uma vez, verificar a acção do programa LEA-DER (vocacionado para o desenvolvimento rural) que já tinha possibilitado a reabilitação de várias casas. Contudo, pudemos também constatar que poucas delas tinham sido reabi-tadas e dada a falta de acessibilidades, serviços, indústria é pouco provável que esta situação se altere. A única âncora (pólo de atracção) que pude observar na zona foi um restaurante (O Abocanhado), excepcionalmente apoiado pelo programa LEADER e que constitui a única actividade económica dinamizadora desta al-deia perdida no meio da serra.

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Visita ao PNPG Parque Nacional da Peneda-Gerês

A caminho do Parque Nacional da Peneda-Gerês (dia 6 de Novembro, à tarde) pudemos desde logo começar a percepcionar aspectos bem diferentes daqueles que estamos habitua-dos a presenciar no nosso modo de vida urbano.

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SETEMBRO . OUTUBRO . NOVEMBRO . DEZEMBRO 2009 | ENTRElinhas | 40 | 13

Professores Fernando Vicente e Alexandra Salomé

Olá amigos! Estamos de volta! Queremos continuar a contribuir para o desenvolvimen-to do gosto científico: tal como diria Sir Isaac Newton «o que sabemos é uma gota, o que ig-noramos é um oceano». Nesse sentido, daremos a conhecer melhor essa grande personalidade que foi Isaac Newton. Falaremos ainda de um processo físico-químico, o efeito fotoeléctrico, explicado pelo nosso bem conhecido Albert Einstein, que tem inúmeras aplicações. Daremos importância também às questões relacionadas com a nossa alimentação, fundamentais sempre e principalmente nesta fase do calendário. A terminar, não esquecemos mais uma Semana Aberta da Ciência e Tecnolo-gia na Universidade de Aveiro, com a participa-ção de várias turmas dos 11º e 12º anos. No nosso Colégio, esta data não passou incólume: o Clube de Física e Química desenvolveu actividades de divulgação no dia 24 de Novembro.

sir isaac Newton

Vamos recuar no tempo…

é dia 4 de Janeiro de 1643. Estamos em In-glaterra, mais precisamente no condado de Lin-colnshire. Nesse condado, numa aldeia chamada Woolsthorpe-by-Colsterworth, existe uma casa designada Woolsthorpe Manor. Hoje, nesta casa, nasce Isaac Newton. Quem é Newton? Ninguém. Vamos regressar ao século XXI… E agora? Quem é Newton? No dia do seu nascimento, ele era apenas um entre tantos outros, mas hoje, quatro séculos mais tarde, é considerado um dos cientistas que maior impacto causou na História da Ciência. A principal razão para tal reconhecimento é a formulação das célebres Leis de Newton: Lei da Inércia, Lei Fundamental da Dinâmica e Lei do Par Acção-Reacção. Estas leis foram publicadas num trabalho de três vo-lumes intitulado Philosophiae Naturalis Principia Mathematica em 1687 e explicam vários com-portamentos do movimento dos corpos. Por exemplo, a Primeira Lei de Newton, a Lei da Inércia, diz que um corpo que está a mover-se tem tendência para se continuar a mover, assim como um corpo em repouso tem tendência para continuar em repouso. Para além da enun-ciação destas três Leis, Newton foi a primeira pessoa a entender que a força exercida pela Ter-ra sobre a Lua é do mesmo tipo que a força que a Terra exerce sobre, por exemplo, uma maçã. São ambas forças gravíticas e apontam ambas para o centro da Terra, sendo a massa dos cor-pos que está na origem destas forças. Esta é a Lei da Gravitação Universal, uma das Leis mais importantes da Física e uma das maiores desco-bertas da mente humana. Isaac Newton foi respeitado como nenhum outro cientista, a sua obra marcou, sem dúvida, uma revolução científica e os seus estudos fo-ram chave para as portas de diversas áreas… No entanto, Newton era uma pessoa bastante modesta. Segundo ele, «se vi mais longe foi por estar de pé sobre ombros de gigantes» e «o que sabemos é uma gota, o que ignoramos é um oceano». Como seria formidável se todos con-servássemos uma mentalidade assim... Maria-na Leal, 11ºA

efeito fotoeléctrico

O efeito fotoeléctrico consiste na emissão de electrões por um material, geralmente metálico, quando exposto a uma radiação electromagnética (como a luz) de frequência suficientemente alta, que depende do mate-rial. Pode ser observado quando a luz incide numa placa de metal, literalmente arrancan-do electrões da placa. Os Electrões que giram à volta do núcleo são aí mantidos por forças de atracção. Se a estes for fornecida energia suficiente, eles abandonarão as suas órbitas. O efeito foto-eléctrico implica que, normalmente sobre metais, se faça incidir um feixe de radiação com energia superior à energia de remoção dos electrões do metal, provocando a sua saída das órbitas: sem energia cinética (se a energia da radiação for igual à energia de re-moção) ou com energia cinética, se a energia da radiação exceder a energia de remoção do electrões. A explicação satisfatória para este efeito foi dada em 1905, por Albert Einstein e em 1921 este cientista recebeu o prémio No-bel de Física.São muitas as aplicações do efeito fotoeléctri-co, sendo a mais conhecida a célula fotoeléc-trica, utilizada nas portas automáticas, painéis solares, regulação da iluminação de vários sistemas... Artem, 10ºA6

alimentação A alimentação é um ponto de partida para a construção de um pleno bem-estar. Todavia, com frequência, esquecemo-nos

de seguir regras bási-cas que desde cedo nos vão transmitindo, quer em casa, quer na escola. Factos científi-cos são, muitas vezes, corroborados pela sa-bedoria popular, trans-

mitida sobre a forma de provérbios. és capaz de fazer a relação entre uns e outros?

PROVÉRBIOS1-Apressado come cru!2-Homem em jejum não ouve nenhum!3-Nem sempre galinha, nem sempre sardinha!4-Fartas ceias estão as sepulturas cheias!5-Muito come o tolo, mas mais tolo é quem lho dá! FACTOS CIENTÍFICOS• O pequeno-almoço é a primeira e de mui-ta importância refeição. De manhã, precisa-mos de fornecer energia ao nosso corpo para

que funcione bem!• A obesidade infantil é um problema da so-ciedade actual. As crianças devem ter regras alimentares dadas pelos adultos…isso não acontecendo, “ mais tolo é quem o dá…” • Actualmente, na sociedade ocidental os erros alimentares são por excesso de alguns nutrientes; esse excesso causa doenças que podem matar: a diabetes, a obesidade, pro-blemas no coração, tudo questões relacio-nadas com maus hábitos alimentares….logo possível de corrigir e assim prevenir!• Alimentação variada é o princípio de ali-mentação equilibrada. Como em tudo na vida, gostamos e precisamos de variar! Ali-mentos de cor, sabor, textura, proveniência diferente é uma forma de garantir que for-necemos ao organismo nutrientes variados! Viva a variedade! :)• Comer com calma! A comer, nada de pres-sas! Olhar, cheirar, saborear, mastigar…tudo com calma …também assim estamos a contribuir para a nossa saúde! Agora que as férias espreitam, aproveita o tempo livre para estar com a família, por exemplo, os teus avós e faz uma recolha de outros provérbios e saberes populares sobre este e ou-tros temas do teu interesse! Boas férias, bom Natal e bons hábitos alimentares :) Professora Alexandra Salomé

semana aberta da Ciência e tecnologia Tal como em anos anteriores, este ano decorreu, na Universida-de de Aveiro, mais uma Semana Aberta da Ciên-cia e Tecnologia. Foram várias as turmas do 11º e 12º anos que tiveram oportunidade de par-ticipar em algumas das actividades programa-das para esta semana: “Show de Física”, “Quími-ca por tabela”, “Química em espectáculo”, “Es-parguete à estrutugue-sa”, “Efeito de estufa e alterações climáticas”… um leque de actividades

muito variado, que permitiu organizar uma visita de estudo interessante e diversificada. A receptividade dos alunos foi muito boa! A ex-periência é para repetir! Professor Fernando Vicente

can

tin

ho

da

ciên

cia

Os alunos do 12º A1, sob a coordenação da Drª. Elisa Ferreira, concretizaram uma saída de campo com o intuito de realizar uma actividade relacionada com “DNA recombinante”. Durante a experiência laboratorial procedeu-se ao estudo da molécula de DNA, utilizando, para isso, técnicas do ramo da Genética Molecular, apli-cadas em Biologia Forense, tais como a extracção, purificação e ampliação de DNA. Apesar de a actividade se ter realizado com base num assunto não leccionado até ao momen-to, revelou-se muito interessante, tendo permitido um maior contacto dos alunos com novas tecno-

logias e métodos, possivelmente associados às suas ambições futuras. Por último e para terminar em beleza, os alunos foram presenteados com um pequeno “workshop” relacionado com a criação e gestão de um “blog”, onde estão presentes alguns mo-mentos da visita, e que pode ser acedido através do seguinte sítio: http://labbiotec_clsml.blogs.sapo.pt/605.html. Em conclusão, foi uma tarde agradável, onde foi possível conciliar conhecimento e diversão. Daniel Santos, Miguel Relvas, 12º A1

Com o Visionarium aqui ao pé… No passado dia 16 de Outubro de 2009, teve lugar uma visita de estudo ao Visionarium, em Santa Maria da Feira, no âmbito da disciplina de Biologia.

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Já tentaram explicar tanta coisa sobre como é ser um ado-lescente, mas fica sempre algo por completar. A adolescência é provavelmente uma das fases mais difíceis

na vida de um ser humano. Engloba todos os aspectos, visões e responsabi-lidades que se possa imaginar. Para além das várias discussões

com os pais, a pressão que sobre nós exercem para termos boas notas, temos que escolher bem cedo a primeira etapa do nosso futuro escolar. A nossa única fuga são os amigos, são aqueles a quem con-fiamos tudo, até os pormenores de uma conquista... Não pen-sem que estou a exagerar, pois nada disto é mentira, porque os adolescentes têm muita mania de confiar tudo aos ami-

gos, até que se apercebem de que nem todos são verdadeiros, como pensavam. Alguns influenciam-nos a experimentar algo que nunca pensámos vir a fazer, humilham-nos e, até mesmo, obrigam-nos a provar que pertencemos ao grupo. Umas das maiores angústias dos adolescentes são as re-lações amorosas. Qualquer adolescente fica devastado com uma “tampa”, mas será que ela marca? Não, não marca pro-fundamente, porque até a curam depressa, pois sabem que como esta, muitas virão e que são essas pequenas coisas que nos fazem querer crescer. A vontade de ser rebelde, nesta fase em que tudo parece estar ao nosso alcance, quando na realidade não está, leva-nos sempre a cometer erros, com os quais iremos sempre aprender, mesmo sendo eles maus. Daí a expectativa que pai-ra sobre a nossa mente como adolescentes, isto é, a vontade de sermos livres, de descobrirmos novos horizontes, de fu-mar, de beber e de sair à noite, tudo exemplos de descobertas

que tanto queremos fazer e que estão ao alcance da nossa imaginação. A adolescência provoca também problemas a nível da saú-de. A maior parte das raparigas não gosta do seu corpo, o que origina a necessidade de fazer algo para o mudar, até mesmo provocar o vómito e deixar de comer. Isto afecta mais as raparigas, pois os rapazes têm o seu próprio estilo e não se importam com o que as outras pessoas pensam. Ao contrário dos rapazes, as raparigas querem estar sempre conforme a moda e detestam concorrência. Apesar destas confusões todas, todos temos o nosso pró-prio estilo, a nossa personalidade, que vamos construindo a longo prazo, e é na adolescência que vamos abrir os olhos para o nosso ciclo, para uma fase em que só nos queremos integrar, ter amigos e um pouco de liberdade. Vivam-na bem, pois quando olharem para o passado, vão querer regressar e voltar a errar e a fazer tudo o que fizeram.

Joana Reis da Silva, 10ºA5

A Adolescência em reflexão

Quadras alusivas a S. Marti-nho, feitas por alunos do 7º C, numa actividade inserida no âmbito da unidade didáctica “Património Oral”, da disci-plina de Língua Portuguesa.

S. Martinho deu a capaCom muito amorMas não sabia Que a dava ao SenhorJoão Pedro Guedes

Nesse dia especialDedicado à castanhaFaz-se uma festa tamanha,É o dia ideal!Raquel Santos

Castanhas quentinhasNo lume a estalarPelo S. MartinhoVou comer até me fartar.Maria André

O nosso S. Martinho,Santo muito Bondoso,Mudou o tempo chuvosoPara um Verão quentinho.Fabiana Relvas

Eu vou comer castanhasNo dia de S. Martinho.Ó Sol, não faças manhas,Continua quentinho!Sara Belinha

Um mendigo cheio de frioS. Martinho acolheu.De repente o frioFoi embora, desapareceu.Tiago Teixeira

Pelo S. MartinhoO Verão aparece, de repentePara Deus mostrar a todosComo ficou contente.Estephany Adelaide

S. Martinho a chegar,As castanhas a assar.As pessoas a festejar,Para depois as mastigar.João Barros Baptista

Que mundo é este onde vivemos? Todos já nos confrontámos com esta per-gunta e provavelmente já a colocámos a mui-ta gente. As respostas andam sempre à volta do bá-sico e do mais óbvio: “guerras, cobardia, ego-

ísmo, barbaridade, arrogância, insolên-cia, desumanidade ”. Palavras que, na ver-

dade, vão dar ao mesmo, mas não nos levam a uma resolução. Para muita gente, é difícil ser confrontado com questões deste género e saber que por mais difícil que seja dar uma resposta, nada do que poderá ser dito irá ti-rar o sentimento de revolta. Não basta dizer “vamos mudar o mundo” para que tudo se transforme. As palavras não chegam para alterar o mundo onde vivemos.A solução é apenas uma: AGIR! Sim, isto poderá ser a minha mente infan-til e sem qualquer noção da realidade a falar mais alto. Mas eu acredito que, por mais que seja impossível fazer os impossíveis, é sem-pre possível fazer uma parte dos impossíveis. O objectivo disto não é, apenas, deixar uma pessoa perturbada e com a “queda” para o realismo… não! É apenas uma maneira de im-pressionar e, se possível, tentar transformar esses defeitos que poderiam trazer um sorri-so a muita gente. Pensemos: quantas e quantas crianças dese-jam um Natal como o nosso? Quantas e quan-tas crianças aceitariam um brinquedo que nós, à partida, desprezámos por ser de fraca quali-dade? Ou quantas crianças não aceitariam um bocado de pão que nós, muitas vezes, deitámos fora, só porque a mãezinha não o “besuntou” com o doce de morango preferido? Se negarmos estas evidências, estaremos a ser muito cobardes. Temos de admitir que no mundo onde vivemos estes problemas são demasiadamente ignorados. Mas sabem o que é mais indecente no meio disto tudo? É enchermo-nos de razão e de su-perioridade quando sabemos que estamos a agir da pior maneira. Quando é que as pessoas vão perceber que a vida não depende apenas de nós próprios? Temos que começar a pôr-nos no lugar destas crianças que não têm um quarto daquilo que nós temos. Será possível pararmos um minuto, em vinte e quatro horas que temos em cada dia, para pensar nesta realidade? Se durante o ano de 2009 não fizemos nada por aqueles que ne-cessitam, tentemos fazer algo neste novo ano, que está prestes a chegar. Pensemos só que a vida teria outra cor se todos contribuíssemos para o bem-estar de quem precisa.

Quando penso em tudo o que mudou em tão pouco tempo, fico pasmada. Pertenço ao grupo de alunos que teve de mudar de escola.

Prepararam-nos bem para a mudança e ajudaram-nos na escolha do curso e da escola. Ouvimos imensos conselhos de pessoas que nos querem

bem e que se preocupam e acho que fizemos bem em aproveitar muitos desses conselhos, mas a força para tudo vem de nós próprios. É claro que sentimos algu-ma diferença - pelo menos falo por mim -, já que está-vamos habituados a outra escola, a outro ambiente e, num instante, tudo mudou e tivemos de nos adaptar,

e não quero dizer com isto que não gosto de onde es-tou agora. Adoro a escola, os professores e tudo o res-to! E encarei todas estas mudanças como um benefício para a minha vida escolar. Mas é nestas alturas que nos apercebemos de que, mesmo sendo ainda jovens, já percorremos um longo caminho: primária, 2º ciclo, 3º ciclo e agora o secundário… percebemos também que ainda temos muito que batalhar para conseguirmos o que quere-mos. Vemos, então, que o nosso passado está repleto de memórias boas e más e que o nosso futuro é uma incógnita em que tudo pode acontecer, mas para a qual temos planos e ambições que não devemos lar-gar. Chegamos à conclusão, por fim, de que o presen-te é a nossa rampa de lançamento e de que devemos aproveitá-lo e valorizá-lo para assim irmos rumo ao nosso futuro.

Acabado o 9ºano, está na altura de tomar duas grandes decisões: escolher a área a seguir e a escola a frequentar. A escolha da área foi fácil, pois sempre tive uma

ligação mais forte com a Ma-temática e Físico-Química do que com as letras e, também, por ser a mais abrangente, vis-

to que ainda não tenho uma profissão em mente. A escola… a escolha da escola foi mais complicada, pois no dia da matrícula inscrevi-me naquela onde tinham andado os meus dois irmãos, onde um deles ainda completa o 12ºano. Mas, por amizades, pressões e outras razões que eu própria não assumia, mas sen-tia, razões estas que nunca deveriam estar presentes na hora de uma decisão, acabei por andar num “corre-corre” durante as minhas férias e, de um dia para o ou-tro, a transferência foi feita. Se me arrependo? Não. Às vezes penso numa vida que não vivi, algo imaginário, “como seria em Espinho”, mas porquê pensar em algo que não alcancei? Então, muda para as coisas boas que

já aconteceram; amizades que já existiam e que en-grandeceram, e novos laços que se criaram. Se todos os motivos que entraram nesta decisão se tornaram em aspectos positivos? Alguns sim, outros, se calhar, com o tempo irão tornar-se, não sei. Em relação às diferenças que se fizeram sentir eu realço, em termos de Ciclo, um aumento do grau de dificuldade, o que é normal – disciplinas novas, mais exigentes. Relacionadas com a escola, notei um am-biente mais distante, já que, sendo a minha anterior escola mais pequena, o ambiente era mais familiar. O mais negativo é o facto de me afastar de alguns ami-gos que me marcaram realmente. Mas, no fundo, en-carei bem a mudança, já estava na altura de a fazer! Passaram já meses e vejo que há tanto para contar; já são experiências, aventuras, alegrias, algumas desi-lusões. Mas tudo devido aos meus amigos, aos quais se deve toda a minha boa disposição e que me fazem crescer; a eles e a mais que, de uma forma mais discre-ta, me fazem lutar até ao fim. Faço então um balanço positivo da minha, para já curta, passagem no colégio e, agora, resta-me esperar e lutar para poder alcançar todos os meus objectivos com o apoio de todos aqueles que me fazem feliz!

Os alunos que transitam do Terceiro Ciclo para o Ensino Secundário sentem grandes mudanças. Estas

mudanças podem ser ainda mais acentuadas quando os alunos mudam de escola. No Ensino Secundário, o

nível de exigência é bastante mais elevado do que no Ensino Básico. Regra geral, os programas das discipli-nas são mais extensos, o que exige aos alunos um maior ritmo de trabalho. De facto, no Ensino Básico, a matéria é dada mais calmamente e os professores dedicam mais tempo à resolução de exercícios e fichas de trabalho. No Ensino Secundário, os professores não têm essa possi-bilidade. Resolvem dois ou três exercícios e depois es-peram que os alunos pratiquem em casa e apresentem dúvidas, caso as tenham.

Por outro lado, os alunos que têm perspectivas de ingressar no Ensino Superior sentem a necessidade de tirar melhores notas, pelo facto de estas contarem para a média final, o que faz com que estejam sujeitos a uma maior pressão. A mudança de escola pode ainda agravar mais as dificuldades sentidas pelos alunos, pois estes têm de se integrar numa escola que não conhecem e numa turma onde já não estão os seus amigos/colegas. Tudo é novo para eles. Os alunos têm de se adaptar às regras da nova escola, que por vezes são bastante mais rígi-das, e criar novas amizades. Em suma, a mudança de escola e de nível de en-sino, que eu estou a enfrentar, constitui um desafio para os alunos e é importante que os professores (n)os ajudem a vencer as dificuldades que sentem/sentimos.

Catarina Sousa, 10ºA5

Inês Lopo,

10ºA5

Tiago Oliveira,

10º A5

Rumo ao futuro…

Recomeçar

Do 3.º Ciclo para o Ensino Secundário e a mudança de escola

O Nosso Mundo

Fabiana Teixeira.

10ºA5

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SETEMBRO . OUTUBRO . NOVEMBRO . DEZEMBRO 2009 | ENTRElinhas | 40 | 15

As histórias de vampiros estão de novo na moda, quer na literatura quer no ci-nema, sobretudo devido ao estrondoso sucesso da saga “Crepúsculo”, que tem apai-xonado os mais jovens em todo o mundo.A Porto Editora lançou, re-centemente, uma colec-tânea com nove originais contos de vampiros de nove escritores portugueses con-temporâneos, entre os quais podemos destacar Miguel Esteves Cardoso e José Eduardo Agualusa. Estas histórias têm os habituais ingredientes: den-tes afiados, pescoços mordidos, sustos e, sobretu-do, sangue, muito sangue. Um conto para ler por dia e a emoção está garantida. Professor João Sousa

CoNtos de Vampirosde vários autoresPorto Editora, 144 páginas

LEITURAS

“Não se tem uma biblioteca para

arrumar os livros, mas para guardar

aqueles que é preciso ler”.

Umberto Eco

“O Relatório de Brodeck”, de Philippe Claudel, conta a história de Brodeck, que, quan-do regressa à sua aldeia depois de ter sido prisioneiro de guer-ra num campo de concentra-ção, onde viu e sofreu as maio-res atrocidades, retoma o seu antigo trabalho de escrivão. Quando um estrangeiro vai viver para a aldeia, o seu com-portamento diferente levanta suspeitas nos rudes aldeões. Faz longas e solitárias caminhadas e, apesar de ser extremamente cordial e educado, nada diz sobre si mesmo. A desconfiança dá lugar à fúria assassina quando retrata a aldeia e os seus habitantes em pinturas perturbadoras. As autori-dades da aldeia, que nada fizeram para impedir o lin-chamento, ordenam a Brodeck que escreva um rela-tório que branqueie o assassinato. O que lemos não é exactamente esse relatório, mas uma história paralela, que revelará quem é Brodeck, como regressou de um campo de concentração e como foi lá parar. O livro de Philippe Claudel é uma magnífica reflexão sobre o medo e a culpa que não deixa o leitor indiferente. Professor João Sousa

o reLatório de BrodeCkde Philippe ClaudelAsa, 256 páginas

As escolas portuguesas estão cada vez mais estratificadas. Há cada vez mais os fa-mosos “grupinhos”, desde os “Cromos” aos “Famosos”, passando pelos “Góticos”, “Ska-ters”, etc. Há de todos os tipos! Em geral, os seus membros têm as mes-mas características e são estas que os distin-

guem dos outros. Todos estes gru-pos têm o mesmo ob-jectivo, o de perten-

cerem ao grupo dos “Famosos”. Este grupo é composto essencialmente pelos mais bonitos e pelos que têm mais poder económico em cada escola, sendo estes os respectivos “man-da-chuva” - os mais admirados, os “alta socie-dade”! Nalguns grupos, para entrar, é necessário fazer testes (uma espécie de praxes, como na universidade), alguns deles humilhantes, maus para a saúde e mesmo pouco higiénicos.

Vendo a paisagem do recreio de uma esco-la, podemos observar pequenos aglomerados de alunos distribuídos pelo espaço, sendo a interacção entre estes quase nula. Esta estratificação não é nada positiva, pois, na generalidade, estes grupos são rivais, fomentando o mal-estar na escola e o aumen-to do bullying. Um dos principais motivos da existência destes grupos é o tamanho da instituição, pois, se uma escola for pequena – o que não é o caso da nossa -, há uma maior familiarida-de entre os alunos, não havendo tanto estas diferenças. Cada escola deveria incentivar mais con-vívio entre os alunos dos diversos grupos, or-ganizando palestras sobre este aspecto nega-tivo e promovendo mais actividades em que haja a interacção entre todos, tudo isto com o objectivo de uma melhor relação entre todos os alunos.

Gustavo Monteiro,

10º A5

A estratificação nas escolas portuguesas

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COM LICENÇA,

SOU O JC!

Olá a todos! O meu nome é Cristo. Jesus Cristo. JC para os amigos! Nasci no dia 25 de Dezembro. Por isso, a celebração do meu ani-versário está próxima. Há dois mil e nove anos, na cidade de Belém, a minha mãe deu-me à luz. Foi um acontecimento tão especial para a Humanidade que toda a história ficou dividida em duas partes: antes de mim e depois de mim. Durante muitos séculos, muita gente esperou e pediu a Deus que eu viesse. O projecto inicial do Altíssimo foi manchado e o que era uma bela história de amor entre o céu e a terra e entre a divindade e a humanidade corrompeu-se. Os homens e as mulheres quiseram viver sem o seu Criador e Senhor. Mas Deus respeitou-os. é que Ele não vos fez como se fôsseis robôs ou computadores programados para fazerdes apenas o que Ele quisesse. Deu-vos o dom da liberdade por amor. Quem ama não pode obrigar. A vossa história podia ter sido de outra maneira, mas foi esta a que aconteceu. Deus não desistiu de vós, apesar do pecado e foi enviando profetas que falaram em seu nome e fez de vós o seu povo querido e fez con-vosco uma aliança. A determinada altura, Deus decidiu adoptar outra estratégia e Ele próprio quis vir ter convosco. Chegada a plenitude dos tempos, foi, então, que eu apareci em cena, de uma forma única e radical. Podia ter aparecido de uma forma espectacular. Talvez num avião, num he-licóptero, numa nave espacial ou até tipo super-homem. Mas não. Eu, a segunda pessoa da Santíssima Trindade surgi no vosso planeta da forma mais bela e singela: sob a forma de um bebé. Uma criança frágil e indefesa. Encarnei no seio de uma jovem mulher, chamada Maria. Já deveis ter ouvido falar dela, muitas vezes. Ela foi escolhida e convidada pelo meu Pai para ser a minha mãe humana. Através dela, chegaria o Mes-sias prometido. Ela não compreendeu muito bem como seria aquilo possível, mas, na sua humildade, acreditou naquele desígnio divino e aceitou tão especial projecto de vida. A minha mãe estava noiva de um carpinteiro chamado José. Ele também teve dificuldade em compreender tudo aquilo que estava a acontecer. A minha mãe estava grávida e ele não era o pai. Aos poucos, foi entendendo o tamanho milagre que ocorria ali. Percebeu a origem sobrenatural da gravidez da minha mãe, pois a minha encarnação era obra do Espírito Santo. Ele tornou-se o meu querido pai adoptivo. Quando os meus papás humanos já tinham casado e viviam na sua simples casinha de Nazaré, saiu um édito de César Augusto, obri-gando todas as pessoas sob domínio do império romano a recensear-se. O meu pai tinha que deslocar-se a Belém e como a minha mãe estava grávida, para não ficar sozinha, acompanhou-o. Mas o seu es-tado não era muito favorável a viagens e aqueles dias foram muito complicados. Ao chegarem a Belém, a minha mãe já estava com dores de parto. O meu pai procurou uma hospedaria para ficarem por uns dias e para a minha mãe me gerar. Mas não havia lugar algum porque a cidade e as redondezas estavam cheias de gente naquela ocasião.Não dava para esperar mais. Tinha que ser num sítio qualquer. Um pobre homem, vendo o desespero do meu pai e a aflição da minha mãe, disponibilizou tudo quanto tinha: uma grutinha, onde guardava os seus animais. E foi ali, não num palácio ou numa maternidade, mas num humil-de curral, que eu nasci para a minha vida terrena. Naquela noite fria eu nasci e fui colocado entre panos numa manjedoura com palhinhas. Não havia médicos, riqueza ou comodidade. Apenas o muito carinho e alegria dos meus pais e o calor de uma vaca e de um burro. Alguns anjos cantavam e davam glória a Deus. Havia uma magia especial em tudo quanto estava a acontecer. Pouco tempo depois, os meus pais foram surpreendidos com a visita de vários pastores que tinham recebido a notícia do meu nas-cimento e muito felizes se prostraram e ofereceram coisas dos seus trabalhos de pastorícia. Posteriormente, chegaram, também, guiados por uma estrela e fugindo de Herodes, três magos do Oriente. Tam-bém se curvaram em solene veneração e ofereceram ouro, incenso e mirra. Todos me adoravam, desde as pessoas mais simples do povo até às mais sábias e poderosas. Tudo aquilo era misterioso e intrigante. A minha mãe escutava tudo quanto se dizia de mim e guardava todas aquelas coisas no seu coração. Este foi o início dos meus 33 anos de vida no vosso planeta. Vim como caminho, verdade e vida, fazer-vos um convite de salvação e realização em que tudo se resume no mandamento do Amor. Deus é amor e o amor é a chave da autêntica felicidade. A poucos dias da minha festa de anos, queria dizer-vos que gos-tava de voltar a nascer na vossa vida e no vosso coração. Nasci criança para que não tenhais medo de mim. Que mal poderia fazer um Deus Menino? Não tenho força para abrir a porta da vossa casa. Volto a ba-ter e se quiserdes, abri-a. Gostava de festejar o meu aniversário convosco. Ao fim e ao cabo, a razão de ser do Natal sou eu. E há tanta gente que celebra a minha festa sem mim, que sou o aniversariante… Quero desejar-vos tam-bém eu, um feliz Natal! Afinal de contas, sabeis bem quem eu sou. Com licença, sou o JC! Professor Paulo Costa

AGENDA CULTURAL

Sugestões de eventos artísticos re-lacionados com as áreas de inter-venção dos projectos a decorrer na turma do 12.º artes.

Grupo VIV’ArteArte para todos

Até 07 MAR portoSerralves 2009 – “A Colecção”Museu de Serralves

Até 30 DEZ s. J. da madeiraIsa Santos – “Contornos de Mulher”Biblioteca Municipal Dr. Renato Araújo

Até 31 DEZ s. m. da FeiraVício das Letras - “Colectiva de Pintura”Vício das Letras

Até 31 JAN saNto tirsoFotografias de Pedro Leite – THAIEspaço Pedra e as Artes em Santo Tirso

Até 16 FEV portoFotográfias de João Margalha – ínsulasCentro Português de Fotografia

De 4 a 7 JAN tomarCurso Livre de Fotografia Aplicada à Arqueologia

Grupo VIV’ArteEnCineArte

Até 31 DEZ maiaIMAGENS E LETRAS – Cumunidade de LeitoresBiblioteca Municipal Vieira de Carvalho De 22 FEV até 07 MAR portoFANTASPORTORivoli-Teatro Municipal

Milagre em Santa AnaFilme em exibição já nos Cinemas

Grupo VIV’ArtePerform’Arte

Teatro19 Nov e 20 Dez portoOtelo - de William ShakespeareACE/ Teatro do Bolhão - Auditório

15 a 31 Dez portoEu Sou a Minha Própria Mulher - de Dough WrightTeatro do Campo Alegre

17 Dez Nogueira da regedouraA Menina que não sabia o que era o Na-tal - de Perform’ArteJI do Souto | 15.30h

18 Dez sta. maria de LamasA Menina que não sabia o que era o Na-tal - de Perform’ArteEB1 das Agras | 9.00h

19 Dez s. paio de oLeirosA Menina que não sabia o que era o Na-tal - de Perform’ArteMASSPO | 21h

22 Dez paços de BraNdãoA Menina que não sabia o que era o Na-tal - de Perform’ArteCentro Social de Paços de Brandão, 15.30

Música18 e 19 Dez portoGotta Dance - Concertos de NatalCasa da Música - Sala Suggia | 18.00h

22 Dez portoRemix Ensamble | Ulisses em Copaca-bana - Concerto de NatalCasa da Música - Sala Suggia | 19.30h

Dança30 Nov a 30 Dez | portoO Quebra-Nozes - de Tchaikovski - Mos-cow Classical BalletColiseu do Porto | 21.30h

Page 16: Novo ano lectivo novos espaços para usufruir · 2008.2009. P 2 lisboa, gerês, londres... clubes e ateliers Conhece as visitas que os nossos alunos realizaram e o que com elas aprenderam

Campanha para as eleições da aeEntusiasmo e animação marcaram os dias da campanha eleitoral para a nova associação de estudantes.

auditório acolheu alunos e os candidatos à presidência da Associação de Estudantes num debate moderado pelo Professor Gautier de Oliveira.

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