Novo Codigo Tributario de Búzios

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PREFEITURA MUNICIPAL DE ARMAO DOS BUZIOS ESTADO DO RIO DE JANEIRO GABINETE DO PREFEITO

LEI COMPLEMENTAR N. 22, DE 9 DE OUTUBRO DE 2009. D nova redao ao Cdigo Tributrio Municipal e institui normas gerais de Direito Tributrio aplicveis ao Municpio e d outras providncias.

A CAMARA MUNICIPAL DE ARMAO DOS BUZIOS, por seus representantes legais, aprova e, eu sanciono a presente Lei.

DISPOSIO PRELIMINAR Art. 1. Este Cdigo estabelece o Sistema Tributrio Municipal, que dispe sobre os fatos geradores, incidncias, contribuintes, responsveis, bases de clculo, alquotas, lanamentos, cobrana e fiscalizao dos tributos municipais e estabelece normas gerais de direito fiscal a eles pertinentes.

LIVRO PRIMEIRO SISTEMA TRIBUTRIO MUNICIPAL TTULO I DISPOSIES GERAIS Art. 2. O Sistema Tributrio Municipal subordinado: I - Constituio Federal; II - ao Cdigo Tributrio Nacional, institudo pela Lei n 5.172, de 25 de outubro de 1966, e demais Leis Federais complementares e estatutrias de normas gerais de Direito Tributrio, desde que compatveis com o Sistema Tributrio Nacional; III - s Resolues do Senado Federal; IV - Legislao Estadual, nos limites da respectiva competncia. Art. 3. Tributo toda prestao pecuniria compulsria, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que no constitua sano de ato ilcito, instituda em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Art. 4. A natureza jurdica especfica do tributo determinada pelo fato gerador da respectiva obrigao, sendo irrelevante para qualific-la: I - a denominao e demais caractersticas formais adotadas pela lei; II - a destinao do produto da sua arrecadao. Art. 5. Os tributos so impostos, taxas e contribuio de melhoria.

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Art. 6. Alm dos tributos que forem transferidos pela Unio e pelo Estado, integram o Sistema Tributrio do Municpio: I - os Impostos: a) sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana; b) sobre a Transmisso "Inter Vivos", a qualquer ttulo, por ato oneroso, de Bens Imveis; c) sobre Servios de Qualquer Natureza ; II - as Taxas: a) de Licena para Funcionamento de Estabelecimentos Comerciais, Indstrias e Prestadoras de Servios; b) de Fiscalizao de Vigilncia Sanitria. c) de Autorizao e Fiscalizao de Publicidade; d) de Fiscalizao de Aparelho de Transporte; e) de Fiscalizao de Mquina,de Motor e de Equipamento Eletromecnico; f) de Fiscalizao de Veculo de Transporte de Passageiro; g) de Licenciamento, Controle e Fiscalizao Ambiental; h) de Fiscalizao de Exerccio de Atividade Ambulante, Eventual e Feirante; i) de Utilizao e Fiscalizao em reas de Domnio Pblico; j) de Expediente; k) de Fiscalizao de Obra Particular; l) de Licenciamento e Fiscalizao de Obras Realizadas em Logradouros Pblicos; m) de Resduos Slidos Domiciliares; n) de Apreenso e Depsito; o) de Alinhamento e Nivelamento; p) de Apreenso, Transporte e Depsito de Animais q) de Servios de Transporte Martimo de Passageiros III Contribuies: a) de melhoria; b) de custeio de servios de iluminao pblica. Art. 7. vedado ao Municpio instituir impostos sobre: I - o patrimnio ou os servios da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e de outros Municpios; II - templos de qualquer culto; III - o patrimnio ou os servios de partidos polticos, inclusive suas fundaes, das entidades sindicais dos trabalhadores e de instituies de educao ou de assistncia social; IV - o jornal, o livro e os peridicos, assim como o papel destinado exclusivamente sua impresso; V o trfego intermunicipal de qualquer natureza, quando representarem limitaes ao mesmo.; Art. 8. A imunidade tributria, prevista no artigo anterior: I - no inciso I: a) aplica-se, exclusivamente, aos servios prprios e inerentes aos objetivos essenciais das pessoas jurdicas de direito pblico relacionadas; b) no se aplica aos servios pblicos concedidos, cujo tratamento tributrio estabelecido pelo poder concedente, no que se refere aos tributos de sua competncia; c) extensiva s autarquias e s fundaes, to-somente no que se refere ao patrimnio, renda ou aos servios vinculados s suas finalidades essenciais, ou delas decorrentes: c.1) o imvel transcrito em nome da autarquia ou da fundao, embora objeto de promessa de venda a particulares, continua imune; c.2) sendo vendedora uma autarquia ou uma fundao, a sua imunidade no compreende o imposto sobre a transmisso "inter vivos", a qualquer ttulo, por ato oneroso, de bens imveis, que encargo do comprador; c.3) a imunidade da autarquia ou da fundao financiadora, quanto ao contrato de

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financiamento, no se estende compra e venda entre particulares, embora constantes os dois atos de um s instrumento; Pargrafo nico - A imunidade prevista no inciso I do artigo anterior e no inciso I do presente artigo no se aplica ao patrimnio e aos servios relacionados com a explorao de atividades econmicas regidas pelas normas aplicveis a empreendimentos privados ou em que haja contraprestao ou pagamento de preos ou tarifas pelo usurio nem exonera o promitente comprador da obrigao de pagar o imposto relativo ao bem imvel. I - Est subordinada observncia pelas entidades nele referidas dos seguintes requisitos: a) fim pblico; b) ausncia de finalidade de lucro, em carter absoluto, no admitindo condies, ou seja, os resultados financeiros, por exerccio, devem ser empregados integralmente em nome da prpria entidade, para a consecuo de seus objetivos institucionais; c) ausncia de remunerao para seus dirigentes ou conselheiros, ou seja, nenhum de seus membros deve ter cargo de direo com percebimento pecunirio pela instituio; d) prestao de seus servios sem qualquer discriminao, ou seja, prestados em carter de generalidade ou universalidade, sem restries, preferncias ou condies a quantos deles necessitem e estejam no caso de merec-los, em paridade de situao com outros beneficirios contemplados; e) no distriburem qualquer parcela de seu patrimnio ou de suas rendas, a ttulo de lucro ou participao no seu resultado; f) aplicarem integralmente, no Pas, os seus recursos na manuteno dos seus objetivos institucionais; g) mantiverem escriturao de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatido; h) os servios so, exclusivamente, os diretamente relacionados com os objetivos institucionais das entidades de que trata este artigo, previstos nos respectivos estatutos ou atos constitutivos. Art. 9. O Secretrio de Fazenda, suspender a aplicao do benefcio da imunidade tributria concedida aos partidos polticos, inclusive suas fundaes, s entidades sindicais dos trabalhadores e s instituies de educao ou de assistncia social, se houver descumprimento de qualquer das disposies contidas nas alneas "a", "b", "c", "d", "e", "f", "g" e "h" do inciso I do artigo anterior. Art. 10. Os partidos polticos, inclusive suas fundaes, as entidades sindicais dos trabalhadores e as instituies de educao ou de assistncia social somente gozaro da imunidade, quando se tratar de sociedades civis legalmente constitudas e sem fins lucrativos.

TTULO II DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA CAPTULO I Da Obrigao Principal Seo I Do Fato Gerador e da Incidncia Art. 11. O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana IPTU tem como fato gerador a propriedade, o domnio til ou a posse de bem imvel, por natureza ou acesso fsica, como definido na lei civil, localizado na Zona Urbana do Municpio.

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1 O imposto constitui nus real e acompanha o imvel nos casos de transferncia de propriedade ou de direitos reais a ele relativos. 2 Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana aquela definida em lei municipal, observado o requisito mnimo da existncia de melhoramentos indicados em pelo menos dois dos incisos seguintes, construdos ou mantidos pelo Poder Pblico: I meio-fio ou calamento, com canalizao de guas pluviais; II abastecimento de gua; III sistema de esgotos sanitrios; IV rede de iluminao pblica, com ou sem posteamento para distribuio domiciliar; V escola primria ou posto de sade a uma distncia mxima de 3 (trs) quilmetros do imvel considerado. 3. A lei municipal pode considerar urbanas as reas urbanizveis, ou de expanso urbana, constante de loteamentos aprovados pelos rgos competentes, destinados habitao, indstria ou ao comrcio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do pargrafo anterior. Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do IPTU no dia 1 de janeiro de cada exerccio financeiro. Art. 13. O Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana incide sobre os imveis nos quais: Iainda no tenha havido edificaes; IIcujas edificaes tenham sido objeto de demolio, desabamento, incndio ou que estejam em runas; IIIhaja construo interditada, paralisada ou obra em andamento. Pargrafo nico Prevalecer incidncia do Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana.

Seo II Do Sujeito Passivo Art. 14. Contribuinte do imposto o proprietrio do imvel, o titular do seu domnio til, ou o seu possuidor a qualquer ttulo. Art. 15. So pessoalmente responsveis pelo imposto: I - o adquirente do imvel, pelos dbitos do alienante, existentes data do ttulo de transferncia, salvo quando conste deste a prova de sua quitao, limitada esta responsabilidade, nos casos de arrematao em hasta pblica, ao montante do respectivo preo; II - o esplio, pelos dbitos do de cujus existentes data da abertura da sucesso; III - o sucessor, a qualquer ttulo, e o cnjuge meeiro, pelos dbitos do de cujus existentes data da partilha ou da adjudicao, limitada esta responsabilidade ao montante do quinho, do legado ou de meao; IV - a pessoa jurdica que resultar da fuso, transformao ou incorporao de outra, ou em outra, pelos dbitos das sociedades fundidas, transformadas ou incorporadas existentes data daqueles atos; V - a pessoa natural ou jurdica que adquirir de outra, por qualquer ttulo, fundo de comrcio ou de estabelecimento comercial, industrial ou de servio, e continuar a explorao do negcio sob a mesma ou outra razo social ou sob firma ou nome individual, pelos dbitos do fundo ou do estabelecimento adquirido, existentes data da transao. 1. Quando a aquisio se fizer por arrematao em hasta pblica ou na hiptese do inciso III deste artigo, a responsabilidade ter por limite mximo, respectivamente, o preo da arrematao ou o montante do quinho, legado ou meno.

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2. O disposto no inciso IV aplica-se nos casos de extino de pessoas jurdicas, quando a explorao da respectiva atividade seja continuada por qualquer scio remanescente ou se esplio, com a mesma ou outra razo social, ou sob firma individual. Art. 16. O imposto ser devido independentemente da legitimidade dos ttulos de aquisio ou posse do terreno ou da satisfao das exigncias administrativas e legais para sua utilizao.

Seo III Da Base De Clculo Art. 17. A base de clculo do imposto o valor venal do imvel. Pargrafo nico - Na determinao da base de clculo, no se considera o valor dos bens mveis mantidos, em carter permanente ou temporrio, no imvel, para efeito de sua utilizao, explorao, aformoseamento ou comodidade. Art. 18. O valor venal do imvel ser determinado em funo dos seguintes elementos, tomados em conjunto ou separadamente: I - preos correntes das transaes no mercado imobilirio; II - zoneamento urbano; III - caractersticas do logradouro e da regio onde se situa o imvel; IV - caractersticas do terreno, como: a) rea; b) topografia, forma e acessibilidade; V - caractersticas da construo, como: a) rea; b) qualidade, tipo e ocupao; c) o ano da construo; VI - custo de produo. VII- outros dados tecnicamente reconhecidos para efetivao do lanamento do imposto. Art. 19. O Poder Executivo proceder, anualmente, atravs da Planta de Valores Genricos, avaliao dos imveis para fins de apurao do valor venal. 1. O valor venal apurado mediante Lei, ser o atribudo ao imvel para o dia 1 de janeiro do exerccio a que se referir o lanamento. 2. No sendo expedida a Planta de Valores Genricos, os valores venais dos imveis sero atualizados, atravs de Decreto, com base nos ndices oficiais de correo monetria divulgados pelo Governo Federal. Art. 20. A Planta de Valores Genricos conter os Valores de Terrenos e de Construo que fixaro, respectivamente, os valores unitrios do metro quadrado de terreno e do metro quadrado de construo de acordo com o Anexo I desta Lei Complementar que sero atribudos: I - a lotes, a quadras, face de quadras, a logradouros ou a regies determinadas, relativamente aos terrenos; II - a cada um dos padres previstos para os tipos de edificao, relativamente s construes. Pargrafo nico - A Planta de Valores Genricos conter ainda os fatores especficos de correo que impliquem depreciao ou valorizao do imvel.

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Art. 21. O valor venal do terreno resultar da multiplicao de sua rea total pelo correspondente valor unitrio de metro quadrado de terreno e pelos fatores de correo, previstos na Planta de Valores Genricos, aplicveis conforme as caractersticas do terreno de acordo as tabelas A, B, e C constante do anexo I desta Lei Complementar. 1. No clculo do valor venal do terreno, no qual exista prdio em condomnio, ser considerada a frao ideal correspondente a cada unidade autnoma, conforme a frmula abaixo: F I = T x U onde: C F I = frao ideal T = rea total do terreno U = rea da unidade autnoma edificada C = rea total construda 2. Os imveis no edificados com rea igual ou maior de 20 m2, destinada horticultura e fruticultura familiar ou de subsistncia, florestamento, reflorestamento ou uso como rea verde ou de relevante interesse ecolgico, tero reduo para efeito do clculo do imposto conforme estabelecido em Lei Ordinria. 3. O imvel com poro de terra contnua, superior a 10.000 m ter a rea excedente corrigida pelo fator gleba de acordo com a tabela D do Anexo I desta Lei Complementar. 4. Os benefcios constantes dos pargrafos anteriores aplicam-se cumulativamente aos imveis que, simultaneamente, contiverem rea verde de relevante interesse ecolgico e poro contnua de terras superior a 10.000 m2. 5. Os imveis construdos com a caracterstica Estilo Bzios como definido na Lei Complementar N 002, de 24 de fevereiro de 2000 tero reduo de 5% (cinco por cento) do valor do Imposto Predial e Territorial Urbano. Art. 22. O valor venal da construo resultar da multiplicao da rea total edificada pelo valor unitrio de metro quadrado de construo e pelos fatores de correo, aplicveis conforme as caractersticas predominantes da construo conforme as tabelas E, F, G, H e I constante do Anexo I desta Lei Complementar. Pargrafo nico - O valor unitrio do metro quadrado de construo e os fatores de correo sero obtidos na Tabela de Preos de Construo da Planta de Valores Genricos. Art. 23. A rea total edificada ser obtida atravs da medio dos contornos externos das paredes ou no caso de pilotis, da projeo do andar superior ou da cobertura, computando-se tambm a superfcie das sacadas, cobertas ou descobertas de cada pavimento. 1. Os pores, jiraus, terraos, mezaninos e piscinas sero computados na rea construda, observadas as disposies regulamentares. 2. No caso de cobertura de postos de servios e assemelhados ser considerada como rea construda a sua projeo sobre o terreno. 3. No caso de torres de transmisso de energia eltrica ou de captao de telefonia mvel ou similar, ser considerada rea construda o seu permetro ou o valor venal das instalaes, o que for maior. 4. As edificaes condenadas ou em runas e as construes de natureza temporria no sero consideradas como rea edificada.

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Art. 24. No clculo da rea total edificada das unidades autnomas de prdios em condomnios ser acrescentada rea privativa de cada unidade, a parte correspondente das reas comuns em funo de sua quota-parte, inclusive as reas destinadas ao lazer, quadras esportivas e piscinas. Art. 25. Nos casos singulares de imveis, para os quais, a aplicao dos procedimentos previstos nesta lei possa conduzir tributao manifestamente injusta ou inadequada, poder a Autoridade Competente rever os valores venais, adotando novos ndices de correo. Art. 26. O Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana ser calculado mediante a aplicao das alquotas constantes da tabela J do Anexo I desta Lei Complementar sobre o valor venal do imvel: 1. Os imveis no edificados subutilizados ou no utilizados de acordo com o Plano Diretor do uso do solo urbano municipal e que no atendam ao que dispe o pargrafo 2 do artigo 21 ficam sujeitos ao Imposto Predial e Territorial Urbano progressivo no tempo, com aplicao das alquotas previstas na tabela K do anexo I desta Lei Complementar sobre o valor venal, respeitadas as exigncias contidas na Lei Federal n 10.257, de 10 de julho de 2001. 2. Para os efeitos deste imposto considera-se imvel sem edificao o terreno e o solo sem benfeitoria ou edificao, assim entendido tambm o imvel que contenha: I - construo provisria que possa ser removida sem destruio ou alterao; II - construo em andamento ou paralisada; III - construo interditada, condenada, em runas ou demolio. Art. 27. Ser permitido ao Municpio, em relao ao Imposto Predial e Territorial Urbano: I - ser progressivo em razo do valor do imvel; II - ter alquotas diferentes de acordo com a localizao, o tempo e o uso do imvel. III ser progressivo em razo do tempo Art. 28. No ser permitido ao Municpio, em relao ao Imposto Predial e Territorial Urbano: I - adotar como base de clculo a superfcie do imvel ou o status econmico de seu proprietrio. II - a fixao de adicional progressivo em funo do nmero de imveis do contribuinte. III mediante Decreto, proceder a sua atualizao em percentual superior ao ndice oficial de correo monetria. Art. 29. O valor venal do imvel ser arbitrado se forem omissas as declaraes, os esclarecimentos e os documentos apresentados pelo sujeito passivo, ou se for impedida a ao fiscal, e se: I forem omissos ou no merecerem f as declaraes, os esclarecimentos e os documentos fornecidos pelo sujeito passivo; II - o contribuinte impedir o levantamento de elementos necessrios fixao do valor venal do imvel; III - o prdio se encontrar fechado por perodo superior a trinta dias, impossibilitando o levantamento dos elementos necessrios fixao do citado valor. Pargrafo nico. Para os efeitos deste artigo, entendem-se como elementos necessrios fixao do valor venal a localizao, a rea e a destinao da construo, bem como as caractersticas do imvel assim definidas em regulamento. Art. 30. O valor venal do imvel, apurado de acordo com o disposto neste subttulo, reveste-se de presuno relativa de certeza e poder ser revisto pela Administrao Fazendria, a partir de solicitao do contribuinte, atravs de processo administrativo instaurado de acordo com regulamento, considerando-se os seguintes fatores: I - localizao, rea, caractersticas e destinao da construo; II - valores correntes das alienaes de imveis no mercado imobilirio;

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III - situao do imvel em relao aos equipamentos urbanos existentes no logradouro; IV - declarao do contribuinte, desde que ratificada pelo fisco, ressalvada a possibilidade de reviso, se comprovada a existncia de erro; V - outros dados tecnicamente reconhecidos para efetivao do lanamento do imposto. 1. Os pedidos para a reviso prevista neste artigo devero observar os quesitos descritos nos arts. 20 e 21. 2. Para fins de clculo do imposto, a reviso prevista neste artigo ser considerada desde janeiro do exerccio em que se protocolou a solicitao. Seo IV Do Lanamento e do Recolhimento Art. 31. O lanamento do IPTU ser anual e dever ter em conta a situao ftica do imvel existente poca da ocorrncia do fato gerador. Pargrafo nico As Taxas que se relacionam direta ou indiretamente com a propriedade ou posse do imvel sero lanadas junto com o Imposto Predial e Territorial Urbano. Art. 32. O lanamento ser feito de ofcio, com base nas informaes e dados levantados pelo rgo competente, ou em decorrncia dos processos de "Baixa e Habite-se", Modificao ou Subdiviso de Terreno", Lanamento, Transferncia de Nome, ou, ainda, tendo em conta as declaraes do sujeito passivo e de terceiros. Pargrafo nico - Sempre que julgar necessria correta administrao do tributo, o rgo fazendrio competente poder notificar o contribuinte para, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da cientificao, prestar declaraes sobre a situao do imvel, com base nas quais poder ser lanado o imposto. Art. 33. O IPTU ser lanado em nome de quem constar o imvel no Cadastro Imobilirio data do lanamento do imposto a cada exerccio. Art. 34. O recolhimento do IPTU e das taxas que com ele so cobradas, sero feitos de acordo com data estabelecida pela Autoridade Competente, atravs do Documento de Arrecadao Municipal, pela rede bancria devidamente autorizada. Pargrafo nico - O recolhimento do IPTU ser efetuado: I - em um s pagamento, com 15% (quinze por cento) de desconto at o ltimo dia til de janeiro e 10% (dez por cento) de desconto at o ltimo dia til de fevereiro. II de forma parcelada, na forma e nos prazos fixados pela autoridade competente. TTULO III DO IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSO INTER VIVOS A QUALQUER TTULO, POR ATO ONEROSO, DE BENS IMVEIS CAPTULO I Da Obrigao Principal Seo I

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Do Fato Gerador e da Incidncia Art. 35. O Imposto Sobre a Transmisso "Inter Vivos", a Qualquer Ttulo, Por Ato Oneroso, de Bens Imveis - ITBI-IV - tem como fato gerador: I - a transmisso "inter vivos", a qualquer ttulo, por ato oneroso: a) da propriedade ou do domnio til de bens imveis, por natureza ou por acesso fsica, conforme definido no Cdigo Civil; b) de direitos reais sobre imveis, exceto os direitos reais de garantia; II - a cesso onerosa de direitos relativos s transmisses referidas nas alneas do inciso I deste artigo. Pargrafo nico - O imposto refere-se a atos e contratos relativos a imveis situados no territrio do Municpio. Art. 36. O imposto incide sobre as seguintes mutaes patrimoniais: I - a compra e a venda, pura ou condicional, de imveis e de atos equivalentes; II - os compromissos ou promessas de compra e venda de imveis, sem clusulas de arrependimento ou a cesso de direitos deles decorrentes; III - o uso, o usufruto e a habitao; IV - a dao em pagamento; V - a permuta de bens imveis e direitos a eles relativos; VI - a arrematao e a remisso; VII - o mandato em causa prpria e seus substabelecimentos, quando estes configurem transao e o instrumento contenha os requisitos essenciais compra e a venda; VIII - a adjudicao, quando no decorrente de sucesso hereditria; IX - a cesso de direitos do arrematante ou adjudicatrio, depois de assinado o auto de arrematao ou adjudicao; X - incorporao ao patrimnio de pessoa jurdica, ressalvados os casos previstos nos incisos I, II e III do artigo seguinte; XI - transferncia do patrimnio de pessoa jurdica para o de qualquer um de seus scios, acionistas ou respectivos sucessores; XII - tornas ou reposies que ocorram: a) nas partilhas efetuadas em virtude de dissoluo da sociedade conjugal ou morte, quando o cnjuge ou herdeiros receberem, dos imveis situados no Municpio, quota-parte cujo valor seja maior do que o da parcela que lhes caberiam na totalidade desses imveis; b) nas divises para extino de condomnio de imvel, quando for recebida, por qualquer condmino, quota-parte l, cujo valor seja maior do que o de sua quota-parte final; XIII - instituio, transmisso e caducidade de fideicomisso; XIV - enfiteuse e subenfiteuse; XV - sub-rogao na clausula de inalienabilidade; XVI - concesso real de uso; XVII - cesso de direitos de usufruto; XVIII - cesso de direitos do arrematante ou adjudicante; XIX - cesso de promessa de venda ou cesso de promessa de cesso XX - acesso fsica, quando houver pagamento de indenizao; XXI - cesso de direitos sobre permuta de bens imveis; XXII - qualquer ato judicial ou extrajudicial "inter vivos", no especificado nos incisos anteriores, que importe ou resolva em transmisso, a ttulo oneroso, de bens imveis, por natureza ou acesso fsica, ou de direitos sobre imveis (exceto os de garantia), bem como a cesso de direitos relativos aos mencionados atos; XXIII lanamento em excesso, na partilha em dissoluo de sociedade conjugal, a ttulo de indenizao ou pagamento de despesa; XXIV - cesso de direitos de opo de venda, desde que o optante tenha direito diferena de preo e no simplesmente a comisso; XXV transferncia, ainda que por desistncia ou renncia, de direito e de ao herana em cujo monte existam bens imveis situados no Municpio; XXVI transferncia, ainda que por desistncia ou renncia, de direito e de ao a legado de bem imvel situado no Municpio;

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XXVII - transferncia de direitos sobre construo em terreno alheio, ainda que feita ao proprietrio do solo; XXVIII todos os demais atos e contratos onerosos, translativos da propriedade ou do domnio til de bens imveis, por natureza ou por acesso fsica, ou dos direitos sobre imveis. Art. 37. O imposto no incide sobre a transmisso de bens imveis ou direitos, quando: I - realizada para incorporao ao patrimnio de pessoa jurdica em pagamento de capital nela subscrito; II - em decorrncia de sua desincorporao do patrimnio da pessoa jurdica a que foi conferido, retornarem aos mesmos alienantes; III - decorrente de fuso, incorporao, ciso ou extino de pessoa jurdica; IV - este voltar ao domnio do antigo proprietrio por fora de retrovenda, retrocesso ou pacto de melhor comprador. Art. 38. No se aplica o disposto nos incisos I e II do art. 36, quando a atividade preponderante do adquirente for compra e venda desses bens e direitos, a sua locao ou arrendamento mercantil. 1. Considera-se caracterizada a atividade preponderante, quando mais de 50% (cinqenta por cento) da receita operacional da pessoa jurdica adquirente, nos 2 (dois) anos anteriores aquisio, decorrer de transaes mencionadas no caput deste artigo. 2. Se a pessoa jurdica adquirente iniciar suas atividades aps a aquisio, ou menos de 2 (dois) anos antes dela, apurar-se- a preponderncia, levando-se em conta os 3 (trs) primeiros anos seguintes data da aquisio. 3. A inexistncia da preponderncia de que trata o 1 ser demonstrada pelo interessado, quando da apresentao da Declarao para Lanamento do ITBI-IV, sujeitando-se a posterior verificao fiscal.

Seo II Do Sujeito Passivo Art. 39. Contribuinte do imposto o adquirente do bem ou direito sobre imvel, assim entendida a pessoa em favor da qual se far a transmisso inter vivos. Art. 40. Nas cesses de direitos relativos a bens imveis, por instrumento pblico, particular, ou mandato em causa prpria, a pessoa em favor de quem for outorgada a escritura definitiva ou pronunciada a sentena de adjudicao responsvel pelo pagamento do imposto devido sobre anteriores atos de cesso ou de substabelecimento, com os acrscimos moratrios e a atualizao monetria incidente. Art. 41. Respondem solidariamente pelo imposto: I - o transmitente; II - o cedente; III - os tabelies, escrives e demais serventurios de ofcio, relativamente aos atos por eles ou perante eles praticados em razo do seu ofcio, ou pelas omisses de que forem responsveis.

Seo III Da Base de Clculo Art. 42. A base de clculo do imposto o valor dos bens ou direitos transmitidos ou cedidos no momento da transmisso ou cesso.

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1. O valor ser determinado pela administrao fazendria, atravs de avaliao com base nos elementos aferidos no mercado imobilirio ou constante do Cadastro Imobilirio ou o valor declarado pelo sujeito passivo, se este for maior. 2. O sujeito passivo, antes da lavratura da escritura ou do instrumento que servir de base transmisso, obrigado a apresentar ao rgo fazendrio a "Declarao para Lanamento do ITBI-IV", cujo modelo ser institudo por ato do Secretrio de Finanas. Art. 43. Na avaliao do imvel sero considerados, dentre outros, os seguintes elementos: I - zoneamento urbano; II - caractersticas da regio, do terreno e da construo; III - valores aferidos no mercado imobilirio; IV - outros dados informativos tecnicamente reconhecidos. Pargrafo nico - Nas tornas ou reposies verificadas em partilhas ou divises, o valor da parte excedente da meao ou quinho, ou parte ideal consistente em imveis. Art. 44. As alquotas do ITBI-IV so as constantes do Anexo II desta Lei Complementar, tomando-se por base o valor, avaliado ou declarado, do imvel ou direito transmitido ou cedido. Seo IV Do Lanamento e do Recolhimento Art. 45. O imposto ser pago: I - at a data de lavratura do instrumento que servir de base transmisso, quando realizada no Municpio; II - no prazo de 30 (trinta) dias: a) da data da lavratura do instrumento referido no inciso I, quando realizada fora do municpio; b) da data da assinatura, pelo agente financeiro, de instrumento da hipoteca, quando se tratar de transmisso ou cesso financiadas pelo Sistema Financeiro de Habitao - SFH; c) da arrematao, da adjudicao ou da remisso, antes da assinatura da respectiva carta e mesmo que essa no seja extrada; Pargrafo nico - Caso oferecidos embargos, relativamente s hipteses referidas na alnea "c", do inciso II, o imposto ser pago dentro de 10 (dez) dias, contados da sentena que os rejeitou. III - nas transmisses realizadas por termo judicial, em virtude de sentena judicial, o imposto ser pago dentro de 10 (dez) dias, contados da sentena que houver homologado seu clculo. Seo V Das Obrigaes dos Notrios e Oficiais De Registros de Imveis e seus Prepostos Art. 46. Os escrives, tabelies, oficiais de notas, de registro de imveis e de registro de ttulos e documentos e quaisquer outros serventurios da justia, quando da prtica de atos que importem transmisso de bens imveis ou de direitos a eles relativos, bem como suas cesses, exigiro que os interessados apresentem comprovante original do pagamento do imposto, o qual ser transcrito em seu inteiro teor no instrumento respectivo. Art. 47. Os escrives, tabelies, oficiais de notas, de registro de imveis e de registro de ttulos e documentos ficam obrigados a facilitar fiscalizao da Fazenda Pblica Municipal, o exame, em cartrio, dos livros, registros e outros documentos e a lhe fornecer, quando solicitadas, certides de atos que foram lavrados, transcritos, averbados ou inscritos e concernentes a imveis ou direitos a eles relativos.

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Art. 48. Os escrives, tabelies, oficiais de notas, de registro de imveis e de registro de ttulos e documentos ficam obrigados a, no prazo mximo de 15 (quinze) dias do ms subseqente prtica do ato de transmisso, comunicar Prefeitura os seguintes elementos constitutivos: I - o imvel, bem como o valor, objeto da transmisso; II - o nome e o endereo do transmitente e do adquirente; III - o valor do imposto, a data de pagamento e a instituio arrecadadora; IV - cpia da respectiva guia de recolhimento; V - outras informaes que julgar necessrias. Seo VI Das Disposies Gerais Art. 49. Nas transaes em que figurarem como adquirentes ou cessionrias pessoas imunes ou isentas, ou em casos de no incidncia, a comprovao do pagamento do imposto ser substituda por declarao expedida pelo rgo gestor do tributo. Art. 50. Na aquisio de terreno ou frao ideal de terreno, bem como na cesso dos respectivos direitos, cumulados com contrato de construo por empreitada ou administrao, dever ser comprovada a preexistncia do referido contrato, inclusive atravs de outros documentos, a critrio do Fisco Municipal, sob pena de ser exigido o imposto sobre o imvel, includa a construo e/ou benfeitoria, no estado em que se encontrar por ocasio do ato translativo da propriedade.

TTULO IV DO IMPOSTO SOBRE SERVIOS DE QUALQUER NATUREZA CAPTULO I Da Obrigao Principal Seo I Do Fato Gerador e da Incidncia Art. 51. O Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza, de competncia do Municpio de Armao dos Bzios, tem como fato gerador a prestao, por pessoa fsica ou jurdica, com ou sem estabelecimento fixo, de servios constantes da lista seguinte, ainda que esses no se constituam como atividade preponderante do prestador. 1 Servios de informtica e congneres. 1.1 Anlise e desenvolvimento de sistemas. 1.02 Programao. 1.03 - Processamento de dados e congneres. 1.04 Elaborao de programas de computadores, inclusive de jogos eletrnicos. 1.05 Licenciamento ou cesso de direito de uso de programas de computao. 1.06 Assessoria e consultaria em informtica. 1.07 Suporte tcnico em informtica, inclusive instalao, configurao e manuteno de programas de computao e bancos de dados. 1.08 Planejamento, confeco, manuteno e atualizao de pginas eletrnicas. 2 Servios de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza. 2.01 Servios de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza. 3 Servios prestados mediante locao, cesso de direito de uso e congneres.

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3.01 Cesso de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda. 3.02 Explorao de sales de festas, centro de convenes, escritrios virtuais, stands, quadras esportivas, estdios, ginsios, auditrios, casas de espetculos, parques de diverses, canchas e congneres, para realizao de eventos ou negcios de qualquer natureza. 3.03 Locao, sublocao, arrendamento, direito de passagem ou permisso de uso, compartilhado ou no, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza. 3.04 Cesso de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporrio. 4 Servios de sade, assistncia mdica e congneres. 4.01 Medicina e biomedicina. 4.02 Anlises clnicas, patologia, eletricidade mdica, radioterapia, quimioterapia, ultrasonografia, ressonncia magntica, radiologia, tomografia e congneres. 4.03 Hospitais, clnicas, laboratrios, sanatrios, manicmios, casas de sade, prontossocorros, ambulatrios e congneres. 4.04 Instrumentao cirrgica. 4.05 Acupuntura. 4.06 Enfermagem, inclusive servios auxiliares. 4.07 Servios farmacuticos. 4.08 Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia. 4.09 Terapias de qualquer espcie destinadas ao tratamento fsico, orgnico e mental. 4.10 Nutrio. 4.11 Obstetrcia. 4.12 Odontologia. 4.13 Ortptica. 4.14 Prteses sob encomenda. 4.15 Psicanlise. 4.16 Psicologia. 4.17 - Casas de repouso e de recuperao, creches, asilos e congneres. 4.18 Inseminao artificial, fertilizao in vitro e congneres. 4.19 Bancos de sangue, leite, pele, olhos, vulos, smen e congneres. 4.20 Coleta de sangue, leite, tecidos, smen, rgos e materiais biolgicos de qualquer espcie. 4.21 Unidade de atendimento, assistncia ou tratamento mvel e congneres. 4.22 Planos de medicina de grupo ou individual e convnios para prestao de assistncia mdica, hospitalar, odontolgica e congneres. 4.23 Outros planos de sade que se cumpram atravs de servios de terceiros contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indicao do beneficirio. 5 Servios de medicina e assistncia veterinria e congneres. 5.01 Medicina veterinria e zootecnia. 5.02 Hospitais, clnicas, ambulatrios, prontos-socorros e congneres, na rea veterinria. 5.03 Laboratrios de anlise na rea veterinria. 5.04 Inseminao artificial, fertilizao in vitro e congneres. 5.05 Bancos de sangue e de rgos e congneres. 5.06 Coleta de sangue, leite, tecidos, smen, rgos e materiais biolgicos de qualquer espcie. 5.07 Unidade de atendimento, assistncia ou tratamento mvel e congneres. 5.08 Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e congneres. 5.09 Planos de atendimento e assistncia mdico-veterinria. 6 Servios de cuidados pessoais, esttica, atividades fsicas e congneres. 6.01 Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congneres. 6.02 Esteticistas, tratamento de pele, depilao e congneres. 6.03 Banhos, duchas, sauna, massagens e congneres. 6.04 Ginstica, dana, esportes, natao, artes marciais e demais atividades fsicas. 6.05 Centros de emagrecimento, spa e congneres. 7 Servios relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, construo civil, manuteno, limpeza, meio ambiente, saneamento e congneres. 7.01 Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo, paisagismo e congneres. 7.02 Execuo, por administrao, empreitada ou subempreitada, de obras de construo

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civil, hidrulica ou eltrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfurao de poos, escavao, drenagem e irrigao, terraplanagem, pavimentao, concretagem e a instalao e montagem de produtos, peas e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de servios fora do local da prestao dos servios, que fica sujeito ao ICMS). 7.03 Elaborao de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros, relacionados com obras e servios de engenharia; elaborao de anteprojetos, projetos bsicos e projetos executivos para trabalhos de engenharia. 7.04 Demolio. 7.05 Reparao, conservao e reforma de edifcios, estradas, pontes, portos e congneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos servios, fora do local da prestao dos servios, que fica sujeito ao ICMS). 7.06 Colocao e instalao de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede, vidros, divisrias, placas de gesso e congneres, com material fornecido pelo tomador do servio. 7.07 Recuperao, raspagem, polimento e lustrao de pisos e congneres. 7.08 Calafetao. 7.09 Varrio, coleta, remoo, incinerao, tratamento, reciclagem, separao e destinao final de lixo, rejeitos e outros resduos quaisquer. 7.10 Limpeza, manuteno e conservao de vias e logradouros pblicos, imveis, chamins, piscinas, parques, jardins e congneres. 7.11 Decorao e jardinagem, inclusive corte e poda de rvores. 7.12 Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes fsicos, qumicos e biolgicos. 7.13 Dedetizao, desinfeco, desinsetizao, imunizao, higienizao, desratizao, pulverizao e congneres. 7.14 Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubao e congneres. 7.15 Escoramento, conteno de encostas e servios congneres. 7.16 Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baas, lagos, lagoas, represas, audes e congneres. 7.17 Acompanhamento e fiscalizao da execuo de obras de engenharia, arquitetura e urbanismo. 7.18 Aerofotogrametria (inclusive interpretao), cartografia, mapeamento, levantamentos topogrficos, batimtricos, geogrficos, geodsicos, geolgicos, geofsicos e congneres. 7.19 Pesquisa, perfurao, cimentao, mergulho, perfilagem, concretao, testemunhagem, pescaria, estimulao e outros servios relacionados com a explorao e explotao de petrleo, gs natural e de outros recursos minerais. 7.20 Nucleao e bombardeamento de nuvens e congneres. 8 Servios de educao, ensino, orientao pedaggica e educacional, instruo, treinamento e avaliao pessoal de qualquer grau ou natureza. 8.01 Ensino regular pr-escolar, fundamental, mdio e superior. 8.02 Instruo, treinamento, orientao pedaggica e educacional, avaliao de conhecimentos de qualquer natureza. 9 Servios relativos a hospedagem, turismo, viagens e congneres. 9.01 Hospedagem de qualquer natureza em hotis, apart-service condominiais, flat, aparthotis, hotis residncia, residence-service, suite service, hotelaria martima, motis, penses e congneres; ocupao por temporada com fornecimento de servio (o valor da alimentao e gorjeta, quando includo no preo da diria, fica sujeito ao Imposto Sobre Servios). 9.02 Agenciamento, organizao, promoo, intermediao e execuo de programas de turismo, passeios, viagens, excurses, hospedagens e congneres. 9.03 Guias de turismo. 10 Servios de intermediao e congneres. 10.01 agenciamento, corretagem ou intermediao de cmbio, de seguros, de cartes de crdito, de planos de sade e de planos de previdncia privada. 10.02 Agenciamento, corretagem ou intermediao de ttulos em geral, valores mobilirios e contratos quaisquer. 10.03 Agenciamento, corretagem ou intermediao de direitos de propriedade industrial, artstica ou literria. 10.04 Agenciamento, corretagem ou intermediao de contratos de arrendamento mercantil

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(leasing), de franquia (franchising) e de faturizao (factoring). 10.05 Agenciamento, corretagem ou intermediao de bens mveis ou imveis, no abrangidos em outros itens ou subitens, inclusive aqueles realizados no mbito de Bolsas de Mercadorias e Futuros, por quaisquer meios. 10.06 Agenciamento martimo. 10.07 Agenciamento de notcias. 10.08 Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o agenciamento de veiculao por quaisquer meios. 10.09 Representao de qualquer natureza, inclusive comercial. 10.10 Distribuio de bens de terceiros. 11 Servios de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilncia e congneres. 11.01 Guarda e estacionamento de veculos terrestres automotores, de aeronaves e de embarcaes. 11.02 Vigilncia, segurana ou monitoramento de bens e pessoas. 11.03 Escolta, inclusive de veculos e cargas. 11.04 Armazenamento, depsito, carga, descarga, arrumao e guarda de bens de qualquer espcie. 12 Servios de diverses, lazer, entretenimento e congneres. 12.01 Espetculos teatrais. 12.02 Exibies cinematogrficas. 12.03 Espetculos circenses. 12.04 Programas de auditrio. 12.05 Parques de diverses, centros de lazer e congneres. 12.06 Boates, taxi-dancing e congneres. 12.07 Shows, ballet, danas, desfiles, bailes, peras, concertos, recitais, festivais e congneres. 12.08 Feiras, exposies, congressos e congneres. 12.09 Bilhares, boliches e diverses eletrnicas ou no. 12.10 Corridas e competies de animais. 12.11 Competies esportivas ou de destreza fsica ou intelectual, com ou sem a participao do espectador. 12.12 Execuo de msica. 12.13 Produo, mediante ou sem encomenda prvia, de eventos, espetculos, entrevistas, shows, ballet, danas, desfiles, bailes, teatros, peras, concertos, recitais, festivais e congneres. 12.14 Fornecimento de msica para ambientes fechados ou no, mediante transmisso por qualquer processo. 12.15 Desfiles de blocos carnavalescos ou folclricos, trios eltricos e congneres. 12.16 Exibio de filmes, entrevistas, musicais, espetculos, shows, concertos, desfiles, peras, competies esportivas, de destreza intelectual ou congneres. 12.17 Recreao e animao, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza. 13 Servios relativos a fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia. 13.01 Fonografia ou gravao de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e congneres. 13.02 Fotografia e cinematografia, inclusive revelao, ampliao, cpia, reproduo, trucagem e congneres. 13.03 Reprografia, microfilmagem e digitalizao. 13.04 Composio grfica, fotocomposio, clicheria, zincografia, litografia, fotolitografia. 14 Servios relativos a bens de terceiros. 14.01 Lubrificao, limpeza, lustrao, reviso, carga e recarga, conserto, restaurao, blindagem, manuteno e conservao de mquinas, veculos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto peas e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS). 14.02 Assistncia Tcnica. 14.03 Recondicionamento de motores (exceto peas e partes empregadas, que ficam sujeitas ao (ICMS). 14.04 Recauchutagem ou regenerao de pneus. 14.05 Restaurao, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodizao, corte, recorte, polimento, plastificao e

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congneres, de objetos quaisquer. 14.06 Instalao e montagem de aparelhos, mquinas e equipamentos, inclusive montagem industrial, prestados ao usurio final, exclusivamente com material por ele fornecido. 14.07 Colocao de molduras e congneres. 14.08 Encadernao, gravao e dourao de livros, revistas e congneres. 14.09 Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usurio final, exceto aviamento. 14.10 Tinturaria e lavanderia. 14.11 Tapearia e reforma de estofamentos em geral 14.12 Funilaria e lanternagem. 14.13 Carpintaria e serralheria. 15 - Servios relacionados ao setor bancrio ou financeiro, inclusive aqueles prestados por instituies financeiras autorizadas a funcionar pela Unio ou por quem de direito. 15.01 Administrao de fundos quaisquer, de consrcio, de carto de crdito ou dbito e congneres, de carteira de clientes, de cheques pr-datados e congneres. 15.02 Abertura de contas em geral, inclusive conta-corrente, conta de investimentos e aplicao e caderneta de poupana, no Pas e no exterior, bem como a manuteno das referidas contas ativas e inativas. 15.03 Locao e manuteno de cofres particulares, de terminais eletrnicos, de terminais de atendimento e de bens e equipamentos em geral. 15.04 Fornecimento ou emisso de atestados em geral, inclusive atestado de idoneidade, atestado de capacidade financeira e congneres. 15.05 Cadastro, elaborao de ficha cadastral, renovao cadastral e congneres, incluso ou excluso no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos CCF ou em quaisquer outros bancos cadastrais. 15.06 Emisso, reemisso e fornecimento de avisos, comprovantes e documentos em geral; abono de firmas; coleta e entrega de documentos, bens e valores; comunicao com outra agncia ou com a administrao central; licenciamento eletrnico de veculos; transferncia de veculos; agenciamento fiducirio ou depositrio; devoluo de bens em custdia. 15.07 Acesso, movimentao, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer meio ou processo, inclusive por telefone, fac-smile, internet e telex, acesso a terminais de atendimento, inclusive vinte e quatro horas; acesso a outro banco e a rede compartilhada; fornecimento de saldo, extrato e demais informaes relativas a contas em geral, por qualquer meio ou processo. 15.08 - Emisso, reemisso, alterao, cesso, substituio, cancelamento e registro de contrato de crdito; estudo, anlise e avaliao de operaes de crdito; emisso, concesso, alterao ou contratao de aval, fiana, anuncia e congneres; servios relativos a abertura de crdito, para quaisquer fins. 15.09 Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cesso de direitos e obrigaes, substituio de garantia, alterao, cancelamento e registro de contrato, e demais servios relacionados ao arrendamento mercantil (leasing). 15.10 Servios relacionados a cobranas, recebimentos ou pagamentos em geral, de ttulos quaisquer, de contas ou carns, de cmbio, de tributos e por conta de terceiros, inclusive os efetuados por meio eletrnico, automtico ou por mquinas de atendimento; fornecimento de posio de cobrana, recebimento ou pagamento; emisso de carns, fichas de compensao, impressos e documentos em geral. 15.11 Devoluo de ttulos, protesto de ttulos, sustao de protesto, manuteno de ttulos, reapresentao de ttulos, e demais servios a eles relacionados. 15.12 Custdia em geral, inclusive de ttulos e valores mobilirios. 15.13 Servios relacionados a operaes de cmbio em geral, edio, alterao, prorrogao, cancelamento e baixa de contrato de cmbio; emisso de registro de exportao ou de crdito; cobrana ou depsito no exterior; emisso, fornecimento e cancelamento de cheques de viagem; fornecimento, transferncia, cancelamento e demais servios relativos a carta de crdito de importao, exportao e garantias recebidas; envio e recebimento de mensagens em geral relacionadas a operaes de cmbio. 15.14 Fornecimento, emisso, reemisso, renovao e manuteno de carto magntico, carto de crdito, carto de dbito, carto salrio e congneres. 15.15 Compensao de cheques e ttulos quaisquer; servios relacionados a depsito, inclusive depsito identificado, a saque de contas quaisquer, por qualquer meio ou processo, inclusive

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em terminais eletrnicos e de atendimento. 15.16 Emisso, reemisso, liquidao, alterao, cancelamento e baixa de ordens de pagamento, ordens de crdito e similares, por qualquer meio ou processo; servios relacionados transferncia de valores, dados, fundos, pagamentos e similares, inclusive entre contas em geral. 15.17 Emisso, fornecimento, devoluo, sustao, cancelamento e oposio de cheques quaisquer, avulso ou por talo. 15.18 Servios relacionados a crdito imobilirio, avaliao e vistoria de imvel ou obra, anlise tcnica e jurdica, emisso, reemisso, alterao, transferncia e renegociao de contrato, emisso e reemisso do termo de quitao e demais servios relacionados a crdito imobilirio. 16 Servios de transporte de natureza municipal. 16.01 Servios de transporte de natureza municipal. 17 Servios de apoio tcnico, administrativo, jurdico, contbil, comercial e congneres. 17.01 Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, no contida em outros itens desta lista; anlise, exame, pesquisa, coleta, compilao e fornecimento de dados e informaes de qualquer natureza, inclusive cadastro e similares. 17.02 Datilografia, digitao, estenografia, expediente, secretaria em geral, resposta audvel, redao, edio, interpretao, reviso, traduo, apoio e infraestrutura administrativa e congneres. 17.03 Planejamento, coordenao, programao ou organizao tcnica, financeira ou administrativa. 17.04 Recrutamento, agenciamento, seleo e colocao de mo-de-obra. 17.05 Fornecimento de mo-de-obra, mesmo em carter temporrio, inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporrios, contratados pelo prestador de servio. 17.06 Propaganda e publicidade, inclusive promoo de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaborao de desenhos, textos e demais materiais publicitrios. 17.07 Franquia (franchising). 17.08 Percias, laudos, exames tcnicos e anlises tcnicas. 17.09 Planejamento, organizao e administrao de feiras, exposies, congressos e congneres. 17.10 organizao de festas e recepes; buf (exceto o fornecimento de alimentao e bebidas, que fica sujeito ao ICMS). 17.11 Administrao em geral, inclusive de bens e negcios de terceiros. 17.12 Leilo e congneres. 17.13 Advocacia. 17.14 Arbitragem de qualquer espcie, inclusive jurdica. 17.15 Auditoria. 17.16 Anlise de Organizao e Mtodos. 17.17 Aturia e clculos tcnicos de qualquer natureza. 17.18 Contabilidade, inclusive servios tcnicos e auxiliares. 17.19 Consultoria e assessoria econmica ou financeira. 17.20 Estatstica. 17.21 Cobrana em geral. 17.22 Assessoria, anlise, avaliao, atendimento, consulta, cadastro, seleo, gerenciamento de informaes, administrao de contas a receber ou a pagar e em geral, relacionados a operaes de faturizao (factoring). 17.23 Apresentao de palestras, conferncias, seminrios e congneres. 18 Servios de regulao de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeo e avaliao de riscos para cobertura de contratos de seguros; preveno e gerncia de riscos segurveis e congneres. 18.01 - Servios de regulao de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeo e avaliao de riscos para cobertura de contratos de seguros; preveno e gerncia de riscos segurveis e congneres. 19 Servios de distribuio e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartes, pules ou cupons de apostas, sorteios, prmios, inclusive os decorrentes de ttulos de capitalizao e congneres. 19.01 - Servios de distribuio e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartes, pules ou cupons de apostas, sorteios, prmios, inclusive os decorrentes de ttulos de

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capitalizao e congneres. 20 Servios porturios, aeroporturios, ferroporturios, de terminais rodovirios, ferrovirios e metrovirios. 20.01 Servios porturios, ferroporturios, utilizao de porto, movimentao de passageiros, reboque de embarcaes, rebocador escoteiro, atracao, desatracao, servios de praticagem, capatazia, armazenagem de qualquer natureza, servios acessrios, movimentao de mercadorias, servios de apoio martimo, de movimentao ao largo, servios de armadores, estiva, conferncia, logstica e congneres. 20.02 Servios aeroporturios, utilizao de aeroporto, movimentao de passageiros, armazenagem de qualquer natureza, capatazia, movimentao de aeronaves, servios de apoio aeroporturios, servios acessrios, movimentao de mercadorias, logstica e congneres. 20.03 Servios de terminais rodovirios, ferrovirios, metrovirios, movimentao de passageiros, mercadorias, inclusive suas operaes, logstica e congneres. 21 Servios de registros pblicos, cartorrios e notariais. 21.01 - Servios de registros pblicos, cartorrios e notariais. 22 Servios de explorao de rodovia. 22.01 Servios de explorao de rodovia mediante cobrana de preo ou pedgio dos usurios, envolvendo execuo de servios de conservao, manuteno, melhoramentos para adequao de capacidade e segurana de trnsito, operao, monitorao, assistncia aos usurios e outros servios definidos em contratos, atos de concesso ou de permisso ou em normas oficiais. 23 Servios de programao e comunicao visual, desenho industrial e congneres. 23.01 Servios de programao e comunicao visual, desenho industrial e congneres. 24 Servios de chaveiros, confeco de carimbos, placas, sinalizao visual, banners, adesivos e congneres. 24.01 - Servios de chaveiros, confeco de carimbos, placas, sinalizao visual, banners, adesivos e congneres. 25 - Servios funerrios. 25.01 Funerais, inclusive fornecimento de caixo, urna ou esquifes; aluguel de capela; transporte do corpo cadavrico; fornecimento de flores, coroas e outros paramentos; desembarao de certido de bito; fornecimento de vu, essa e outros adornos; embalsamento, embelezamento, conservao ou restaurao de cadveres. 25.02 Cremao de corpos e partes de corpos cadavricos. 25.03 Planos ou convnio funerrios. 25.04 Manuteno e conservao de jazigos e cemitrios. 26 Servios de coleta, remessa ou entrega de correspondncias, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agncias franqueadas; courrier e congneres. 26.01 Servios de coleta, remessa ou entrega de correspondncias, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agncias franqueadas; courrier e congneres. 27 Servios de assistncia social. 27.01 Servios de assistncia social. 28 Servios de avaliao de bens e servios de qualquer natureza. 28.01 Servios de avaliao de bens e servios de qualquer natureza. 29 Servios de biblioteconomia. 29.01 Servios de biblioteconomia. 30 Servios de biologia, biotecnologia e qumica. 30.01 Servios de biologia, biotecnologia e qumica. 31 Servios tcnicos em edificaes, eletrnica, eletrotcnica, mecnica, telecomunicaes e congneres. 31.01 - Servios tcnicos em edificaes, eletrnica, eletrotcnica, mecnica, telecomunicaes e congneres. 32 Servios de desenhos tcnicos. 32.01 - Servios de desenhos tcnicos. 33 Servios de desembarao aduaneiro, comissrios, despachantes e congneres. 33.01 - Servios de desembarao aduaneiro, comissrios, despachantes e congneres. 34 Servios de investigaes particulares, detetives e congneres. 34.01 - Servios de investigaes particulares, detetives e congneres. 35 Servios de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relaes pblicas. 35.01 - Servios de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relaes pblicas.

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36 Servios de meteorologia. 36.01 Servios de meteorologia. 37 Servios de artistas, atletas, modelos e manequins. 37.01 - Servios de artistas, atletas, modelos e manequins. 38 Servios de museologia. 38.01 Servios de museologia. 39 Servios de ourivesaria e lapidao. 39.01 - Servios de ourivesaria e lapidao (quando o material for fornecido pelo tomador do servio). 40 Servios relativos a obras de arte sob encomenda. 40.01 - Obras de arte sob encomenda. 1. O imposto incide tambm sobre o servio proveniente do exterior do Pas ou cuja prestao se tenha iniciado no exterior do Pas. 2. Os servios includos na lista de que trata este artigo ficam sujeitos, em sua totalidade, ao ISSQN, ainda que sua prestao envolva fornecimento de mercadorias, sujeitas ou no a outro tributo, ressalvadas, exclusivamente, as excees nela previstas. 3. O imposto incide ainda sobre os servios prestados mediante a utilizao de bens e servios pblicos explorados economicamente mediante autorizao, permisso ou concesso, com o pagamento de tarifa, preo ou pedgio pelo usurio final do servio. 4. A incidncia do imposto no depende: Ida denominao dada ao servio prestado; IIda existncia de estabelecimento fixo; IIIdo cumprimento de quaisquer exigncias legais, regulamentares ou administrativas, relativas ao exerccio da atividade, sem prejuzo das cominaes cabveis; IVdo resultado financeiro obtido ou do pagamento do servio prestado; Vda destinao dos servios, inclusive quando se tratar de servios prestados para o Municpio, suas autarquias, fundaes e empresas pblicas; 5. A Lista de Servios, embora taxativa e limitativa na sua verticalidade, comporta interpretao ampla, analgica e extensiva na sua horizontalidade, sendo aquela que, partindo de um texto de lei, faz incluir situaes anlogas, mesmo no expressamente referidas na lei, no criando direito novo, mas, apenas, completando o alcance do direito existente. 6. Incluem-se entre os sorteios referidos no item 19 da lista de servios, aqueles efetuados mediante inscrio automtica por qualquer meio, desde que a captao de inscries alcance participante no Municpio de Armao dos Bzios. Art. 52. Ocorrendo a prestao, por pessoa fsica ou jurdica, com ou sem estabelecimento fixo, de servio de qualquer natureza no compreendidos no art. 155, II da Constituio da Repblica Federativa do Brasil, definidos na lista de servios, nasce a obrigao fiscal para com o ISSQN, independente: I da validade, da invalidade, da nulidade, da anulabilidade, da anulao do ato, efetivamente praticado; II da legalidade, da ilegalidade, da moralidade, da imoralidade, da natureza do objeto do ato jurdico ou do malogro de seus efeitos. Art. 53. Considera-se ocorrido o fato gerador e existentes seus efeitos: I - no momento da prestao, em qualquer caso, quando a base de clculo for o preo do servio; II no dia do incio da prestao dos servios e em cada dia primeiro dos meses subsequentes em que a prestao se der, no caso da prestao de servios em carter continuado; III - no dia do incio da atividade e em cada dia primeiro dos meses em que a atividade

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continuar, no caso da prestao de servios por pessoa fsica, sob forma de trabalho pessoal do prprio contribuinte e com o auxlio de, at 2 (dois) empregados sem a mesma habilitao do empregador; IV mensalmente, em se tratando de sociedade uniprofissional. 1. Considera-se prestao de servios em carter continuado aquela em que o decurso de tempo superior a um ms condio necessria para seu cumprimento. 2. A autoridade fiscal poder desconsiderar atos ou negcios jurdicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrncia do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigao tributria, observados os procedimentos legais e regulamentares.

Seo II Do Local da Prestao Art. 54. O servio considera-se prestado e o imposto devido ao Municpio de Armao dos Bzios quando o estabelecimento prestador ou, na sua falta, quando o domiclio do prestador localizarse em seu territrio, ressalvadas as seguintes hipteses, quando o imposto ser devido no local: I do estabelecimento do tomador ou intermedirio do servio ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, na hiptese do 1 do art 51 desta Lei Complementar; II da instalao dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos servios descritos no subitem 3.04 da lista de servios; III da execuo da obra, no caso dos servios descritos no subitem 7.02 e 7.17 da lista de servios; IV da demolio, no caso dos servios descritos no subitem 7.04 da lista de servios; V das edificaes em geral, estradas, pontes, portos e congneres, no caso dos servios descritos no subitem 7.05 da lista de servios; VI da execuo da varrio, coleta, remoo, incinerao, tratamento, reciclagem, separao e destinao final de lixo, rejeitos e outros resduos quaisquer, no caso dos servios descritos no subitem 7.09 da lista de servios; VII da execuo da limpeza, manuteno e conservao de vias e logradouros pblicos, imveis, chamins, piscinas, parques, jardins e congneres, no caso dos servios descritos no subitem 7.10 da lista de servios; VIII da execuo da decorao e jardinagem, do corte e poda de rvores, no caso dos servios descritos no subitem 7.11 da lista de servios; IX do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes fsicos, qumicos e biolgicos, no caso dos servios descritos no subitem 7.12 da lista de servios; X do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubao e congneres, no caso dos servios descritos no subitem 7.14 da lista de servios; XI da execuo dos servios de escoramento, conteno de encostas e congneres, no caso dos servios descritos no subitem 7.15 da lista de servios; XII da limpeza e dragagem, no caso dos servios descritos no subitem 7.16 da lista de servios; XIII onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos servios descritos no subitem 11.01 da lista de servios; XIV dos bens ou do domiclio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso dos servios descritos no subitem 11.02 da lista de servios; XV do armazenamento, depsito, carga, descarga, arrumao e guarda do bem, no caso dos servios descritos no subitem 11.04 da lista de servios; XVI da execuo dos servios de diverso, lazer, entretenimento e congneres, no caso dos servios descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da lista de servios; XVII do Municpio onde est sendo executado o transporte, no caso dos servios descritos pelo subitem 16.01 da lista de servios; XVIII do estabelecimento do tomador da mo-de-obra ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, no caso dos servios descritos pelo subitem 17.05 da lista de servios; XIX da feira, exposio, congresso ou congnere a que se referir o planejamento,

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organizao e administrao, no caso dos servios descritos pelo subitem 17.09 da lista de servios. XX do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodovirio, ferrovirio ou metrovirio, no caso dos servios descritos pelo item 20 da lista de servios. 1. Na prestao dos servios a que se refere o item 3.03 da lista do art. 51, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto ao Municpio de Armao dos Bzios relativamente extenso localizada em seu territrio, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza, objetos de locao, sublocao, arrendamento, direito de passagem ou permisso de uso, compartilhado ou no. 2. Na prestao dos servios a que se refere o item 22.01 da lista do art. 51, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto ao Municpio de Armao dos Bzios relativamente extenso da rodovia localizada em seu territrio; 3. Nos servios executados em guas martimas, dentro dos limites e projees da rea continental ou mar territorial municipal, considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no local do estabelecimento prestador, assim considerado como local da efetiva prestao dos servios, nos termos do art. 56 desta Lei, excetuados os servios descritos no subitem 20.01. 4. Sem prejuzo do disposto no presente artigo considera-se ainda ocorrido o fato gerador e devido o imposto ao Municpio de Armao dos Bzios nas seguintes hipteses: I - quando o prestador do servio, ainda que no estabelecido nem domiciliado no Municpio exera atividade no seu territrio em carter habitual ou permanente; II quando o servio for concretizado em seu territrio, ou seja, nele for prestado, executado, entregue ou consumido ou, ainda, quando nele se situar o tomador ou contratante. Art. 55. Ficam recusados os domiclios tributrios eleitos em outros Municpios, por impossibilitar ou dificultar a fiscalizao ou arrecadao, quando o prestador de servio exercer atividade econmica. Pargrafo nico Considerar-se- como domiclio tributrio do contribuinte ou responsvel, o lugar da situao dos bens ou da ocorrncia dos atos ou fatos que derem origem obrigao.

Seo III Do Estabelecimento Prestador Art. 56. Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a atividade de prestar servios, de modo permanente, temporrio ou espordico, e que configure unidade econmica ou profissional, sendo irrelevantes para caracteriz-lo as denominaes de sede, filial, agncia, posto de atendimento, sucursal, escritrio de representao ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas, independente do cumprimento de formalidades legais e regulamentares. 1. A circunstncia de o servio, por sua natureza, ser executado, habitual ou eventualmente, fora do estabelecimento, no o descaracteriza como estabelecimento prestador, para os efeitos deste artigo. 2. So tambm considerados estabelecimentos prestadores os locais onde forem executadas as atividades de prestao de servios de natureza itinerante ou eventual, enquadradas ou no como diverses pblicas e ainda as seguintes: I os canteiros de construo, instalao ou montagem; II as oficinas de reparo; III as minas, pedreiras ou quaisquer locais de extrao de recursos naturais; IV os escritrios em que haja a presena habitual de agentes com ou sem autoridade para concluir contratos em nome da empresa que representam.

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3. Unidade econmica ou profissional uma unidade fsica, organizacional ou administrativa, de natureza jurdica ou no, onde o prestador de servios exerce atividade econmica ou profissional. 4. Sem prejuzo do disposto nos pargrafos anteriores, indica a existncia de estabelecimento prestador a presena, parcial ou total, dos seguintes elementos: I manuteno de pessoal, material, mercadorias, mquinas, equipamentos ou instrumentos, prprios ou de terceiros, necessrios manuteno dos servios; II estrutura organizacional ou administrativa; III inscrio em rgos pblicos, inclusive previdencirios; IV indicao de domiclio fiscal para efeito comercial ou de outros tributos; V permanncia ou nimo de permanecer no local, para explorao econmica de atividades de prestao de servios, exteriorizados por elementos, tais como: a) indicao do endereo da localizao do estabelecimento prestador, seja em carter habitual ou eventual, em impressos, formulrios, correspondncias, folhetos, panfletos ou em stios (sites) e endereos eletrnicos (e-mail) na rede mundial de computadores (internet); b) contrato de locao de imvel; c) propaganda ou publicidade; d) contas de telefone, de fornecimento de energia eltrica, de gua ou de gs, em nome do prestador, de seu representante ou preposto.

Seo IV Da No Incidncia Art. 57. O imposto no incide sobre: I as exportaes de servios para o exterior do Pas; II a prestao de servios em relao de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundaes, bem como dos scios-gerentes e dos gerentes-delegados; III o valor intermediado no mercado de ttulos e valores mobilirios, o valor dos depsitos bancrios, o principal, juros e acrscimos moratrios relativos a operaes de crdito realizadas por instituies financeiras. Pargrafo nico - No se enquadram no disposto no inciso I os servios desenvolvidos no Pas, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior.

Seo V Dos Contribuintes Art. 58. Contribuinte o prestador do servio. 1. Para efeitos do ISSQN considera-se: I profissional autnomo, todo aquele que fornecer o prprio trabalho, sem vnculo empregatcio, subordinao jurdica ou dependncia hierrquica, com o auxlio de, no mximo, 2 (dois) empregados que no possuam a mesma habilitao ou qualificao profissional do empregador; II empresa: a) toda e qualquer pessoa jurdica, ou equiparada a pessoa jurdica, inclusive sociedade civil ou de fato, os condomnios residenciais, comerciais ou mistos, os cartrios, as concessionrias de servios pblicos, as cooperativas, as empresas publicas e sociedades de economia mista ou qualquer

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empreendimento institudo para prestar servios; o empresrio ou o profissional autnomo que utilizar, para o exerccio de sua atividade, de servios de profissional de sua mesma habilitao ou que contratar mais de 2 (dois) empregados; III sociedade uniprofissional: a sociedade constituda de profissionais de mesma habilitao, sejam scios, empregados ou no, que tenha o seu contrato ou ato constitutivo registrado no rgo de classe e que preste servio constantes dos subitens 4.01, 4.02, 4.06, 4.08, 4.11, 4.12, 4.13, 4.14, 4.15, 4.16, 5.01, 7.01 (exceto paisagismo), 17.13, 17.15, 17.18, da lista de servios, bem como aqueles prprios de economistas, de forma pessoal, em nome da sociedade, assumindo responsabilidade pessoal nos termos da lei aplicvel. b) 2. As sociedades uniprofissionais podero contratar no mximo 2 (dois) empregados por scio habilitado, para execuo de atividades acessrias ou auxiliares no componentes da essncia do servio. 3 . No se enquadram nas disposies do inciso III, do pargrafo anterior, devendo pagar o ISSQN tendo como base de clculo o total das receitas auferidas no ms de referncia as sociedades de fato ou de direito: a) cujos servios no se caracterizem como trabalho pessoal dos scios e sim como trabalho da prpria sociedade; b) cujos scios no possuam todos a mesma qualificao profissional; c) que tenham como scio pessoa jurdica; d) que sejam scias de outra sociedade; e) que um ou mais scios trabalhe ou seja scio de outra sociedade; f) que tenham natureza comercial ou empresarial; g) desenvolvam atividades diversas da habilitao profissional dos scios; h) que tenham scio que no preste servio pessoal em nome da sociedade, dela participando to-somente para aportar capital ou administrar; i) explorem mais de uma atividade de prestao de servios; j) que possuam em suas dependncias outras sociedades, empresas ou profissionais autnomos que prestem servios adicionais, equiparados ou diversos de seus servios, com exceo ao previsto no pargrafo segundo.

Seo VI Do Regime de Substituio Tributria Art. 59. As empresas estabelecidas no Municpio cuja natureza do servio implique operaes subsequentes por parte dos seus contratantes, desde que pessoas jurdicas igualmente estabelecidas no Municpio, ficam sujeitas ao Regime de Substituio Tributria. Pargrafo nico - Para os efeitos desta Lei Complementar, o enquadramento de determinada empresa como responsvel pelo pagamento do imposto devido por outras no elimina a responsabilidade destas ltimas, que subsistir em carter supletivo. Art. 60. Enquadram-se em Regime de Substituio Tributria: I - as empresas locadoras de aparelhos, mquinas e equipamentos instalados nos estabelecimentos dos respectivos locatrios para prestar servios a terceiros; II - as empresas que operam na revelao de filmes, em relao s que agenciam esse servio. Art. 61. As empresas locadoras de aparelhos, mquinas e equipamentos, instalados nos estabelecimentos dos respectivos locatrios para prestar servios a terceiros, ao emitirem Notas Fiscais correspondentes a essas locaes, faro constar do corpo desses documentos o valor do ISSQN, devido pelo locatrio, a ser cobrado juntamente com o preo da locao, desde que locador e locatrio sejam estabelecidos no municpio.

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Art. 62. Servir de referncia para clculo do imposto soma do valor de aluguel devido pelo locatrio mais parcela de: I - 30% (trinta por cento), no caso de mquina para reprografia; II - 40% (quarenta por cento), no caso de equipamentos para processamento de dados ou computao eletrnica de qualquer natureza; III - 50% (cinqenta por cento), no caso de aparelhos para jogos e diverses, inclusive eletrnicos. Art. 63. Sobre o montante obtido, ser aplicada a alquota correspondente ao servio prestado pelo locatrio. Art. 64. Na hiptese de o locatrio de aparelhos, mquinas e equipamentos no os utilizar na prestao de servios a terceiros, fornecer ao locador expressa declarao nesse sentido, de forma a excluir a responsabilidade deste. Art. 65. As empresas reveladoras de filmes fotogrficos estabelecidas no Municpio, ao emitirem as Notas Fiscais correspondentes aos seus servios, faro constar do corpo desses documentos o valor do ISSQN devido pelo respectivo agenciador, pessoa jurdica igualmente estabelecida no Municpio, a ser cobrado juntamente com o preo da revelao. Pargrafo nico - Servir de referncia para o clculo de imposto a porcentagem de 50 % (cinquenta por cento) do preo lquido da revelao. Art. 66. O valor do imposto cobrado constituir crdito daquele que sofrer cobrana, dedutvel do imposto a ser pago no perodo. Art. 67. Os contribuintes alcanados pela substituio tributria, de forma ativa ou passiva, mantero controle em separado das operaes sujeitas a esse regime para exame peridico de fiscalizao municipal. Art. 68. Ao pagar o valor constante da fatura na qual haja a cobrana do imposto, a empresa destinatria do documento tornar-se- credora de idntica quantia, a ser considerada na apurao de dbito sobre o total de suas receitas sujeitas ao mesmo tributo. Art. 69. O imposto recebido de terceiros ser repassado ao municpio pela empresa qualificada como contribuinte substituto. Seo VII Do Regime de Responsabilidade Tributria Art. 70. O Municpio, por meio desta Lei Complementar, atribui de modo expresso a responsabilidade pelo crdito tributrio a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigao, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em carter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigao, inclusive no que se refere multa e aos acrscimos legais. Pargrafo nico - Os responsveis a que se refere este artigo esto obrigados ao recolhimento integral do imposto devido, multa e acrscimos legais, independentemente de ter sido efetuada sua reteno na fonte. Art. 71. So responsveis pela reteno na fonte e recolhimento do Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza relativo aos servios prestados por profissional autnomo ou por sociedade uniprofissional, no inscritos no Municpio de Armao dos Bzios e por empresa, inscrita ou no, no Cadastro Mobilirio Municipal, os seguintes Tomadores: I no caso de servios provenientes do exterior do Pas ou cuja prestao se tenha iniciado

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no exterior do Pas, os tomadores ou intermedirios pelo imposto devido na respectiva prestao, na seguinte ordem: a) o tomador do servio, se estabelecido no Municpio de Armao dos Bzios; b) o intermedirio do servio, se o tomador for estabelecido no Municpio de Armao dos Bzios, e se for impossvel exigir do tomador o respectivo crdito tributrio. II - a Prefeitura, a Cmara Municipal de Armao dos Bzios, os rgos da administrao pblica, direta ou indireta, autrquicos ou fundacionais, das esferas federal, estadual e municipal, as empresas pblicas, as sociedades de economia mista e as concessionrias, permissionrias e delegadas de servios pblicos, em relao a todos os servios tomados ou intermediados; III as pessoas jurdicas, ainda que imunes ou isentas, quando tomarem ou intermediarem os servios a elas prestados dentro do territrio do Municpio por empresa inscrita ou no no Cadastro Mobilirio Municipal, descritos nos subitens 3.04, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.11, 7.12, 7.14, 7.15, 7.16, 7.17, 11.02, 11.04, 16.01, 17.05 e 17.09 da lista de servios; IV - os estabelecimentos bancrios e demais entidades financeiras, em relao a todos os servios que contratarem, a qualquer ttulo, inclusive os de cobrana de qualquer natureza, de guarda e vigilncia e de conservao e limpeza; V as empresas imobilirias, incorporadoras e construtoras, pelo imposto devido sobre as comisses pagas s empresas corretoras de imveis; VI as empresas que explorem servios de planos de sade ou de assistncia mdica, hospitalar e odontolgica, em relao a todos os servios a elas prestados; VII - as empresas que explorem servios mdicos, hospitalares e odontolgicos, as clnicas, os sanatrios, os laboratrios de anlise, de patologia, de eletricidade mdica e assemelhados, os ambulatrios, os pronto-socorros, os manicmios, as casas de sade, de repouso e de recuperao, os asilos e as clnicas veterinrias, em relao a todos os servios tomados; VIII - as empresas seguradoras e de capitalizao, pelo imposto devido sobre as comisses das corretoras de seguros, de capitalizao e sobre o pagamento s oficinas mecnicas, relativo ao conserto de veculos sinistrados; IX - as empresas e entidades que explorem loterias e outros jogos permitidos, inclusive apostas, pelo imposto devido sobre as comisses pagas aos seus agentes, revendedores ou concessionrios; X - as operadoras tursticas, pelo imposto devido sobre as comisses pagas a seus agentes intermedirios; XI - as agncias de propaganda, pelo imposto devido pelos prestadores de servios classificados como produo externa; XII - as empresas proprietrias de aparelhos, mquinas e equipamentos instalados em estabelecimentos de terceiros sob contrato de co-explorao, pelo imposto devido sobre a parcela de receita bruta auferida pelo co-explorador; XIII- os construtores, os empreiteiros principais e os administradores de obras, pelo imposto relativo aos servios prestados por subempreiteiros ou fornecedores de mo-de-obra, inclusive de subcontratos, ainda que o pagamento dos servios seja feito diretamente pelo dono da obra ou contratante; XIV- os proprietrios, os titulares de direito sobre imveis ou todo aquele, pessoa fsica ou jurdica, que contratar, sem se encontrar o prestador inscrito no Municpio, servios de construo civil, reforma, reconstruo, reparao, manuteno, acrscimos ou assemelhados, sobre o imposto devido pelas respectivas prestaes de servios; XV todo tomador que realizar o pagamento do servio sem a correspondente nota fiscal de servios prestados; XVI as concessionrias de servios pblicos de telecomunicaes, pelo imposto incidente sobre a cota repassada s empresas administradoras ou promotoras de apostas ou sorteios; XVII os estabelecimentos de ensino de qualquer grau ou natureza, em relao a todos os servios tomados; XVIII as empresas de rdio e televiso, em relao a todos os servios tomados inclusive os de guarda e vigilncia, conservao e limpeza de imveis, locao e leasing de equipamentos no configurados como bem mvel, fornecimento de cast de artistas e figurantes e servios de locao de transporte rodovirio de pessoas, materiais e equipamentos; XIX as empresas de reparos navais pelo imposto devido pelos respectivos subempreiteiros

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ou fornecedores de mo-de-obra; XX os titulares de imveis ou estabelecimentos, seja pessoa fsica ou jurdica, onde se instalarem mquinas, aparelhos e equipamentos, pelo imposto devido pelos respetivos proprietrios no estabelecido no Municpio, e relativo ao uso ou explorao desses bens; XXI os que permitirem em seus estabelecimentos ou domiclios explorao de atividades tributveis sem estar o prestador de servios regularmente inscrito no Cadastro Mobilirio Municipal, pelo imposto devido sobre essa atividade; XXII os que utilizarem servios de empresas, pelo imposto incidente sobre as operaes, se no exigirem dos prestadores documento fiscal idneo; XXIII as empresas administradoras de aeroportos, portos, de terminais rodovirios, metrovirios e ferrovirios, em relao a todos os servios tomados; XXIV os condomnios residenciais, comerciais ou mistos, em relao a todos os servios tomados; XXV as entidades que prestem servios de registros pblicos, cartorrios e notoriais, em relao a todos os servios tomados; 1. A responsabilidade tributria extensiva ao promotor ou ao patrocinador de espetculos esportivos e de diverses pblicas em geral e s instituies responsveis por ginsios, estdios, teatros, sales e congneres, em relao aos eventos realizados e aos demais servios contratados de terceiros inerentes realizao dos eventos. 2. As empresas enquadradas no Regime de Responsabilidade Tributria, ao efetuarem pagamento s pessoas fsicas ou jurdicas relacionadas, retero e recolhero Fazenda Pblica Municipal, o imposto correspondente ao preo dos respectivos servios. 3. Quando as pessoas definidas neste artigo no retiverem na fonte, no todo ou em parte, o imposto devido, fica o prestador do servio obrigado a fazer o recolhimento do imposto at o dia 10 (dez) do ms imediatamente subsequente ao do recebimento de qualquer parcela do preo do respectivo servio. 4. O tomador de servios, quando realizar a reteno do ISSQN, fornecer ao prestador de servio, documento de reteno na fonte do valor do imposto e fica obrigado a efetuar o recolhimento dos valores retidos at o dia 10 (dez) do ms subsequente, em documento de arrecadao individualizado; 5. Sem prejuzo das disposies deste artigo e obedecidas as normas regulamentares, ser obrigatria a reteno e recolhimento do imposto, por parte dos responsveis tributrios, devido pela microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo regime do Simples Nacional, a qual far-se- com base na alquota ou percentual constante da Lei Complementar Federal 123/2006 ou alteraes posteriores. 6. Os prestadores de servios registraro, no Livro de Registro de Servios Prestados e nos demais controles de pagamento, os valores que lhes foram retidos na fonte pagadora, tendo por comprovante hbil, o documento a que se refere o 4, deste artigo. 7. Para efeitos do inciso XI, consideram-se produo externa, os servios grficos, de composio grfica, de fotolito, de fotografia e cinematografia, inclusive revelao, ampliao, cpia, reproduo e trucagem, de produo e gravao de filmes publicitrios por qualquer processo, de gravaes sonoras, elaborao de cenrios, painis e efeitos decorativos, desenhos, textos e outros materiais publicitrios; 8. Para fins de atribuio de responsabilidade tributria, entende-se como intermedirio aquele que, no sendo o usurio final, atue como primeiro contratante do servio e o preste, no todo ou em parte, em seu prprio nome, a um terceiro, usurio final ou no, limitada a responsabilidade ao crdito tributrio correspondente ao servio prestado ao terceiro. 9. Para reteno do imposto, a base de clculo o preo dos servios, aplicando-se a alquota correspondente de acordo com a legislao vigente.

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Art. 72. O valor do imposto retido constituir crdito daquele que sofrer a reteno dedutvel do imposto a ser pago no perodo. Art. 73. Os contribuintes alcanados pela reteno do imposto, de forma ativa ou passiva, mantero controle em separado das operaes sujeitas a esse regime para exame peridico da autoridade fiscal. Art. 74. O tomador de servios, inclusive o rgo, a empresa e a entidade da Administrao Pblica Direta e Indireta, ficam desobrigados da reteno e recolhimento do imposto, em qualquer hiptese prevista na Lei, quando: I o prestador de servio, no caso de iseno, informar, em todas as vias do documento fiscal emitido, os fundamentos legais indicativos desta situao; II o prestador de servio, nos servios imunes, apresentar cpia da Certido de Reconhecimento de Imunidade, dentro do seu prazo de validade, e fizer constar no documento fiscal emitido, o nmero do Processo Administrativo correspondente ao reconhecimento da imunidade; III o prestador de servio, nos servios sujeitos ao regime de estimativa, apresentar comprovante de enquadramento, dentro do prazo de validade, com guia de recolhimento quitada, referente ultima competncia, e fizer constar no documento fiscal emitido, o nmero do Processo Administrativo; IV- o prestador de servio for profissional autnomo inscrito no Cadastro Mobilirio Municipal e constar do sistema de informaes o recolhimento de ISSQN referente ultima competncia anterior data da prestao do servio; V o servio for prestado por sociedade uniprofissional nos termos do art.58, 1, inciso III desta Lei e constar do sistema de informaes o recolhimento do imposto referente ultima competncia anterior data de prestao; VI o prestador de servio apresentar Nota Fiscal de Servios Avulsa, desde que conste quitado o ISSQN referente ao servio prestado; VII o prestador de servio for instituio financeira ou equiparada autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil; Art. 75. Ficar responsvel pelo recolhimento do imposto o tomador de servios que, a despeito de no estar sujeito s hipteses de responsabilidade tributria previstas nesta Lei, proceder reteno de ISSQN na fonte. Art. 76. Os prestadores de servios alcanados pela reteno do imposto no esto dispensados do cumprimento das obrigaes acessrias prevista na legislao tributria. Seo VIII Da Base de Clculo do ISSQN incidente sobre os servios prestados sob Forma de Trabalho Pessoal do Prprio Contribuinte e das Sociedades Uniprofissionais Art. 77. A base de clculo do ISSQN incidente sobre os servios prestados sob a forma de trabalho pessoal do prprio contribuinte ser estimada em funo da natureza do servio ou de outros fatores pertinentes, nestes no compreendida a importncia paga a ttulo de remunerao do prprio trabalho. 1. Fica estimada para o exerccio seguinte publicao desta Lei, em UPFMs, a base de clculo para fins de apurao e recolhimento de ISSQN sobre os servios prestados por profissionais autnomos e por sociedades uniprofissionais, aplicando-se a alquota de 5% conforme disposto no Anexo IV. Anexo IV

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Tabela de Base de Clculos e alquotas para clculo do Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza devido por profissionais autnomos e sociedades uniprofissionais Contribuintes Profissionais autnomos cuja atividade exija formao profissional em nvel superior Demais profissionais autnomos cuja atividade no exija formao profissional em nvel superior Base de Clculo Mensal Estimada em UPFM 700 300 Alquota aplicvel 5% 5% ISSQN Mensal devido em UPFM 35 15

2. O valor da base de clculo estimada, nos termos deste artigo, ser aplicado tantas vezes quantas forem as habilitaes para o exerccio das atividades que integram a inscrio do profissional autnomo no Cadastro Mobilirio Municipal. 3. Os valores estimados referentes base de clculo do imposto de que trata este artigo sero atualizados anualmente nos termos do artigo 590. 4. Sobre a base de clculo estimada ser aplicada a alquota de 5%. 5. A prestao de servio sob forma de trabalho pessoal do prprio contribuinte o simples fornecimento de trabalho, por profissional autnomo, que no tenha, a seu servio, empregado da mesma qualificao profissional ou que possua no mximo 2 (dois) empregados de habilitao diversa. 6. No se considera servio pessoal do prprio contribuinte o servio prestado: I - por sociedades empresarias quando o exerccio da profisso constituir elemento de empresa. II - em carter permanente, sujeito a normas do tomador, ainda que por trabalhador autnomo. Art. 78. O imposto devido pelas sociedades uniprofissionais definidas no art. 58, 1, inciso III,_ser calculado na forma do artigo anterior, em relao a cada profissional habilitado (scio empregado ou no) que preste servios em nome da sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal, nos termos da lei aplicvel. Seo IX Do Lanamento e do Recolhimento Art. 79. O lanamento do ISSQN para profissionais autnomos e para sociedades uniprofissionais ser anual, proporcional no caso de incio de atividade e integral nos exerccios subsequentes. Art. 80. O recolhimento do ISSQN para profissionais autnomos e para as sociedades uniprofissionais ser efetuado nos seguintes prazos, facultado o pagamento: I no caso de incio de atividade: a) em cota nica, com desconto de 10%, se efetuado at o dia 10 (dez) do ms subsequente ao da efetivao da inscrio; b) parcelado, em at no mximo 03 (trs) cotas mensais, desde que nenhuma cota vena no exerccio subsequente, sem qualquer desconto, vencendo a primeira cota no dia 10 (dez) do ms subsequente ao da efetivao da inscrio.

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II nos exerccios subsequentes: a) em cota nica, com desconto de 10%, se efetuado at o dia 10 (dez) de fevereiro do ano de competncia; b) parcelado, em at 3 (trs) cotas, sem qualquer desconto, vencendo a primeira cota no dia 10 de fevereiro do ano de competncia. Seo X Da Base de Clculo da Prestao de Servios Sobre a Forma de Pessoa Jurdica ou equiparada Pessoa Jurdica Art. 81. A base de clculo do imposto o preo do servio. Art. 82. Para efeito de clculo do imposto, considera-se preo do servio a receita bruta a ele correspondente, sem nenhuma deduo, neste includo o que for cobrado em virtude da prestao do servio, em dinheiro, bens, servios ou direitos, seja na conta ou no, inclusive a ttulo de reembolso, de ressarcimento, de reajustamento, doao, contribuio, patrocnio ou dispndio de qualquer natureza, sem prejuzo do disposto nesta Seo e nas Sees seguintes. 1. Na falta deste preo, ou no sendo o mesmo desde logo conhecido, ser ele fixado, mediante estimativa ou atravs de arbitramento. 2. Incluem-se na base de clculo do ISSQN os encargos, acrscimos e vantagens financeiras de qualquer natureza, ainda que de responsabilidade de terceiros. 3. No caso de concesso de descontos ou abatimentos sob condio, a base de clculo ser o preo do servio sem levar em conta a deduo. 4. No caso de prestao de servios a crdito, sob qualquer modalidade, incluem-se na base de clculo os nus relativos concesso do crdito, ainda que cobrados em separado. 5. Nos servios contratados em moeda estrangeira, o preo do servio ser o valor resultante de sua converso em moeda nacional, ao cmbio do dia da ocorrncia do fato gerador. 6. Na falta do preo do servio ou na impossibilidade de sua identificao, ser tomado como base de clculo o valor cobrado dos usurios ou contratantes de servios similares. 7. Quando se tratar de contraprestao, sem prvio ajuste do preo, ou quando o pagamento do servio for efetuado mediante o fornecimento de mercadorias, a base de clculo do imposto ser o preo do servio corrente na praa. 8. O valor do ISSQN quando cobrado em separado integrar a base de clculo. 9. Quando os servios descritos pelo subitem 3.03 e 22.01 da lista de servios forem prestados no territrio de Armao dos Bzios e de outros municpios, a base de clculo ser proporcional, conforme o caso, extenso da ferrovia, rodovia, dutos e condutos de qualquer natureza, cabos de qualquer natureza, ou ao nmero de postes, existentes em cada Municpio. 10. O imposto ser calculado de acordo com as alquotas constantes do Anexo III. Art. 83. No caso de estabelecimento que represente, sem faturamento, empresa do mesmo titular, sediada fora do Municpio, a base de clculo compreender todas as despesas necessrias manuteno desse estabelecimento.

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Pargrafo nico O disposto neste artigo no elide a tributao pelo exerccio de atividades de prestao de servios no territrio do Municpio, segundo as regras atuais. Art. 84. No agenciamento de servios de revelao de filmes, a base de clculo ser igual a diferena entre o valor cobrado do usurio e o valor pago ao laboratrio. Art. 85. Nos servios tpicos de editoras de msica, a base de clculo ser igual diferena entre o total da receita auferida pela editora e