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helderfilipef1235
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O processo de fabrico de laminagem consiste em forar o material a passar entre dois cilindros, rodando em sentido oposto, com a mesma velocidade superficial, distanciados entre si de uma distncia menor que o valor da espessura do material a ser deformado, isto , modifica a seco transversal de um metal na forma de barra, lingote, placa ou fio numa espessura reduzida e o comprimento e a largura so aumentados. A laminagem divide-se em 2 grandes ramos: -Laminao de produtos planos -Laminao de produtos no planos.
Laminao de produtos planosO objectivo produzir chapas de determinada espessura a partir de chapas mais grossas, de blocos ou lingotes. A reduo progressiva, em vrios passes e sempre num mesmo plano, cada passe reduzindo a espessura num certo percentual. Os esforos chegam a milhares de toneladas devido s grandes reas envolvidas. Os cilindros de trabalho, que entram em contacto com o material, so suportados por cilindros de encosto, de maior dimetro o que evita que aqueles se quebrem. De todo o modo, a deformao elstica resulta em uma deflexo maior no meio do que nas extremidades dos cilindros. Para evitar que as chapas tenham espessuras diferentes ao longo da largura, os dimetros dos cilindros de trabalho so maiores no meio do que nas extremidades.
Laminao de produtos no planosO objectivo produzir barras (redondas, quadradas) ou perfis (cantoneiras, vigas). Para se poder produzir isso necessrio que a deformao seja muitas vezes alternada entre 2 planos, de modo que a largura e espessura sejam reduzidas. Ao contrrio dos cilindros usados para chapas, aqui eles recebem canais maquinados, por onde passam as barras e perfis, que so assim obrigados gradualmente, passo a passo, a mudar da seco inicial (ex: quadrada) at o perfil final.
Processo de laminagemPrincipais processos de laminagem so: -Etapas de laminao. -Temperatura de trabalho. -Tipos de laminadores.
Etapas de Laminao1- Desbaste inicial dos lingotes em blocos, tarugos ou placas (laminao a quente). 2- Nova etapa de laminao a quente para transformar o produto em chapas grossas. 3- Tiras a quente, vergalhes, barras, tubos, trilhos ou perfis estruturais. 4- Laminao a frio.
Vantagens e Desvantagens do processo
Vantagens:-Alta produtividade -Controle dimensional do produto acabado que pode ser bastante preciso. -Processo primrio (Matria prima para outros processos) -Muito utilizado -Alta resistncia e excelente tenacidade.
Desvantagens:-Vazios- (originados no seio do metal podem causar enfraquecimento da resistncia mecnica). -Gotas frias (so pingos de metal que se solidificam e permanecem no material formando defeitos na superfcie). -Empenamento -Dobras
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A extruso um processo de produo de componentes mecnicos de forma semi-contnua onde o material forado atravs de uma matriz adquirindo assim a forma pr determinada pelo projetista da pea.
Extruso a quenteA extruso a quente, semelhante ao processo de injecco, onde o produto injetado a alta presso e temperatura numa forma vazada ou passa atravs de um molde de injeo contnua, tomando a forma da pea slida semi acabada ou tambm a forma de vergalho, para ser cortado no comprimento desejado.
Extruso a frioA extruso a frio semelhante ao processo de extruso a quente e a ductilidade do material a ser trabalhado. Pode-se dizer que a extruso a produo semi-contnua dos componentes fabricados, pois, as peas em geral so bastante longas e seu comprimento limitado pela quantidade de material inserido na cavidade onde age o pisto injector. Em funo da natureza da fabricao, as peas extrudadas so semi-acabadas no necessitando assim posteriores usinagens(processo mecnico). Existe ainda um sistema chamado hbrido, que a combinao da extruso por injeo combinada com operaes de forjamento, em geral executada a frio. Alguns dos materiais mais usados no processo de extruso so o Aluminio, o Magnsio, o Chumbo e o Cobre.
Estampagem refere-se a um conjunto de operaes executadas no material bruto, de forma a que geralmente se obtm, ao final do processo, um produto acabado em termos de forma e dimenses. As operaes so executadas geralmente com auxlio de ferramentas, instaladas em prensas. Estampagem um processo de fabricao realizado a frio, no qual uma chapa e colocado sobre uma matriz e submetida a uma fora de um puno.Por estampagem entende-se o processo de fabricao de peas, atravs do corte ou deformao de chapas em operao de prensagem a frio. As operaes de estampagem podem ser resumidas em trs operaes bsicas: -corte -dobramento -embutimento(introduzir fora) A estampagem da chapa pode ser simples, quando se executa uma s operao. Com a ajuda da estampagem de chapas, fabricam-se peas de ao baixo carbono, aos inoxidveis, alumnio, cobre e de diferentes ligas no ferrosas. Devido s suas caractersticas este processo de fabricao tem vrias vantagens: - Alta produo; - Acabamento bom, no necessitando processamento posterior; - Maior resistncia das peas devido conformao, que causa o encruamento no material; - Baixo custo de controle de qualidade devido uniformidade da produo; -Facilidade para a deteco de desvios.
Desvantagens: -alto custo de ferramentas (se a produo for elevada).
A calandragem um processo contnuo que consiste em alimentar o PVC gelificado e quente nos cilindros aquecidos de uma calandra. Normalmente, a calandra tem quatro rolos de tamanhos distintos, que giram a velocidades ligeiramente diferentes para formar lminas ou filmes de PVC. Estes laminados podem ser tratados mecanicamente ou podem ser orientados por estiramento para a produo de artigos rgidos ou plastificados. O processo de calandragem tambm utilizado para a confeco de filmes planos, chapas e laminados que so posteriormente termoformadas dando origem a produtos para a industria de embalagens alimentcia, farmacutica, automobilstica e outras. A principal vantagem obter um material com espessura constante e com um excelente acabamento. Este processo consiste em extrusar o Composto de PVC e formando um cordo ou uma fita que ser depositado num sistema de cilindros aquecidos que formam a calandra. Dependendo da tecnologia utilizadas as calandras podem ter nmeros diferentes de cilindros. Normalmente, a calandra tem quatro rolos de tamanhos disitintos, que giram a velocidades ligeiramente diferentes para formar os filmes, chapas ou laminados. As caractersticas dos materiais obtidos pelo processo de calandragem so: possibilidade de obter-se materiais planos com ou sem brilho; transparentes, opacos, ou coloridos; baixa permeabilidade ao vapor d'gua; produtos atxicos; espessura constante; obteno de materiais rgidos ou flexveis.
Trefilagem o processo de fabricao de arame e barras finas de metal. um processo industrial que acarreta na reduo da seo transversal (largura) e respectivo aumento no comprimento do material. Consiste na Trao da pea atravs de uma matriz chamada fieira, com forma de canal convergente. O processo de trefilao consiste em puxar o metal atravs de uma matriz, por meio de uma fora de trao a ele aplicada na sada da matriz. A maior parte do escoamento plstico causada por esforos de compresso resultantes da reao do metal com a matriz. Geralmente a parte metlica apresenta simetria circular, embora isto no seja um requisito necessrio. Existem muitas aplicaes para a trefilagem como produo de fios eltricos, cabos, clipes de papel, corda para instrumentos musicais e raio para rodas. Da reduo sucessiva de dimetro de uma barra metlica macia podem resultar barras, vergalhes e arames, dependendo do dimetro do produto final. Por outro lado, a trefilao pode tambm ser realizada em tubos ocos e, neste caso, existem diversas tcnicas empregadas, com a utilizao, ou no, de um mandril interno ao tubo que permite um melhor controle da espessura final. Geralmente os processos de trefilao so realizados temperatura ambiente; todavia, uma vez que as deformaes envolvidas so normalmente grandes, ocorre um aumento considervel de temperatura durante a operao. Trefilao a Frio Esse tipo de trefilao usado para metais de rede CFC (Cbico de Face Centrado). O fio preparado de forma que se prenda na garras da trefila, sendo ento puxado. A medida que o fio puxado atravs das garras, o seu volume permanece o mesmo, o dimetro diminui e o seu comprimento aumenta. Geralmente, so usadas mais de uma tarracha seguidas umas das
outras, reduzindo sucessivamente o dimetro. A rea de reduo da seo transversal de fios finos varia entre 15 e 25 % e fios grossos entre 20 e 45 %. importante que a tarracha gire eventualmente deixando o fio deslizar com menos resistncia a uma velocidade constante com o objetivo de no deixar que o fio agarre, o que poderia enfraquecer ou at mesmo quebrar o fio. A velocidade em que o fio deve ser trefilado varia de acordo com o material e a dimenso da reduo. O fato de puxar o material sem aquecimento prvio, exige maior fora da mquina. Logo, pode causar exausto antecipada do equipamento e fadigas no metal. Para diminuir os efeitos da exausto, existe a lubrificao. Alm de garantir mais durabilidade para as tarrachas, a lubrificao faz com que o acabamento da trefilagem fique melhor. A seguir, alguns tipos de lubrificao:
trefilao hmida: as fieiras e o fio ficam completamente imersos no lubrificante. trefilao seca: o fio ou barra passa entre um reservatrio de lubrificante o que deixa a superfcie preparada para a trefilao. cobertura metlica: o fio coberto com uma camada de metal que funciona como um lubrificante slido. vibrao ultrasnica: as fieiras e os mandris, ou carcaas de ao, so vibrados, o que ajuda a reduzir os esforos mecnicos e permitir maiores redues por passada.
Existem vrios tipos de lubrificantes. Um dos mtodos mergulhar o fio numa soluo de sulfato de cobre fazendo com que uma camada de cobre fique depositada formando uma espcie de lubrificante. Em alguns tipos de fio, o cobre continua envolvendo o fio prevenindo contra oxidao ou ento para permitir uma boa separao dos fios.
Trefilao a QuenteEssa trefilao aplica-se a metais de rede CCC (Cbico de Corpo Centrado). Por esses metais serem pouco maleveis, necessrio aquec-los at uma temperatura adequada em que obtero empacotamento igual s redes CFC, para poderem, ento, serem trefilados. Aps a temperatura baixar recuperam sua caracterstica original.
Fieiras para a trefilagemAs fieiras, ou trefilas, utilizadas na trefilao so compostas de uma carcaa de ao e um ncleo feito de material bastante duro. O ncleo geralmente feito de Carbeto de tungstnio ou diamante industrial. O diamante sinttico, ou industrial, usado geralmente nas etapas iniciais de trefilagem enquanto que as fieiras feitas de diamante natural so utilizadas nas etapas finais. Para trefilar fios muito finos um cristal simples de diamante utilizado. Os principais produtos so fios e barras, apesar de estas serem mais comumente produzidas com a Extruso .
A dobragem a substituio da voz original de produes audiovisuais (filmes, sries, desenhos animados, telenovelas, documentrios, reality shows) pela interpretao de um dublador ou dobrador quase sempre noutro idioma. H tambm dublagem no mesmo idioma, usada para melhorar a entonao do som original, algo utilizado principalmente em comerciais e musicais. A dobragem feita em estdios de dobragem, com profissionais diversos, dentre os quais os dobradores que so aqueles que com sua voz traduzem verbalmente as obras
A quinagem um dos processos de alterao de forma que consiste na deformao plstica de chapa permitindo o fabrico de superfcies planificveis de geometria cilndrica, cnica ou prismtica. A quinagem um processo tecnolgico que utiliza no fabrico um cunho e uma matriz montados em mquinas ferramentas designadas de quinadoras. Os cunhos e as matrizes so simples de fabricar, e geralmente adaptveis a uma larga variedade de formas e dimenses. O campo de aplicao especfico da quinagem de chapa a produo de pequenas sries de fabrico. Caracteristicas do Processo Permite o fabrico de peas de chapa (ou barra de pequena espessura) com superfcies planificveis. Campo de aplicao diversificado. Baixa taxa de produo. As quinadoras possuem, geralmente, tabelas de quinagem que permitem calcular a fora de quinagem por metro de chapa a quinar, a aba mnima, o raio mnimo de quinagem, a abertura da matriz, entre outros.
Quinagem no ar Neste caso, o valor do ngulo de quinagem determinado pela penetrao do puno na matriz (profundidade de quinagem). As foras envolvidas so baixas, mas a preciso dimensional limitada, devido recuperao elstica que o material sofre aps deformao plstica alterando a geometria final da pea. Quinagem a fundo
Na quinagem a fundo, muitas vezes designada de quinagem com "quebra do nervo", a chapa esmagada entre o cunho e a matiz de modo a reduzir ou at mesmo eliminar a recuperao elstica do material aps serem retiradas as solicitaes aplicadas. Geralmente, utilizada para chapas finas (espessura inferior a 3 mm), a fora utilizada 3 a 5 vezes maior do que a utilizada no processo de quinagem no ar.
.Quinagem em V Na quinagem em V, a chapa deformada at encostar s ferramentas, sendo a folga entre cunho e matriz igual espessura da chapa. A operao mais precisa que a quinagem no ar e geralmente utilizada para quinar chapas com ngulos de 90 ou ligeiramente inferiores, com espessuras que podem variar entre os 0.5 e os 25 mm. Quinagem em U
Na quinagem em U, existem 2 eixos de dobragem paralelos. Normalmente utiliza-se um encostador que promove o contacto com a chapa na zona do fundo do cunho, evitando defeitos de forma na pea. A fora de quinagem tem um acrscimo de cerca de 30 a 40%. Quinagem em Rotativa
Na quinagem rotativa recorre-se a uma matriz rotativa para enformar a chapa. No necessrio utilizar encostador e as foras requeridas so baixas. O efeito de mola pode ser compensado diminuindo o ngulo de dobragem. Quinagem em Flange com cunho de arraste
Uma das abas fixada por um encostador, enquanto que a outra dobrada a 90 pela aco do cunho. Com a variao do curso, possvel alterar com facilidade a dimenso da aba enformada e o ngulo de dobragem. Variantes especiais
Poderemos ter ainda variates do processo que permitem efectuar duas quinagens em simultneo, ou efectuar dobras sucessivas em grandes comprimentos de chapa. Vantagens e Desvantagens A quinagem pode efectuar-se fundamentalmente de dois modos: quinagem no ar ou livre, e quinagem a fundo ou forada. Sendo estes os principais tipos de quinagem existem como em todos os processos vantagens e desvantagens mediante as aplicaes.
Vantagens da quinagem no ar A quinagem pode ser efectuada em mquinas-ferramenta de menor capacidade, pois a fora e energia necessrias so menores. O desgaste e o perigo de inutilizao das ferramentas menor. O mesmo conjunto cunho/matriz pode ser utilizado para efectuar dobragens de diferentes ngulos, reduzindo-se os custos de preparao e montagem das ferramentas.
Desvantagens da quinagem no ar Uma das principais dificuldades da quinagem ao ar reside no controlo do fenmeno de recuperao elstica ou efeito de mola.