481

novo programa emrc

  • Upload
    paulo

  • View
    1.452

  • Download
    1

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: novo programa emrc
Page 2: novo programa emrc

Programa de Educação Moral e Religiosa Católica

Ensinos Básico e Secundário

SECRETARIADO NACIONAL DA EDUCAÇÃO CRISTÃ

Page 3: novo programa emrc

Título PROGRAMA DE EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA CATÓLICA ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO Supervisão e COMISSÃO EPISCOPAL DA EDUCAÇÃO CRISTÃ Acompanhamento D. Tomaz Pedro Barbosa Silva Nunes, D. António Francisco dos Santos, D. Anacleto

Cordeiro Gonçalves Oliveira e D. António Baltasar Marcelino; Mons. Augusto Manuel Arruda Cabral

Concepção e Jorge Augusto Paulo Pereira Redacção Consultoria Maria do Céu Roldão (Desenvolvimento Curricular) Capa, Paginação e Zonadesign Montagem Tiragem 2200 exemplares ISBN 978-972-972-8690-19-9 Depósito legal 263410/07 Edição e Propriedade Secretariado Nacional da Educação Cristã – Lisboa, 2007 Impressão Gráfica Almondina

Aprovação, na generalidade, na sessão plenária da Conferência Episcopal Portuguesa

Abril de 2007 Aprovação final pela Comissão Episcopal da Educação Cristã Julho de 2007

2

Page 4: novo programa emrc

ÍNDICE

AGRADECIMENTOS .......................................................................................................................................... 6 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................... 7 ENQUADRAMENTO GERAL ............................................................................................................................ 8 1. Reorganização dos Programas de Educação Moral e Religiosa Católica ............................ 11 2. Quadro Conceptual ............................................................................................................................... 14

2.1. Competências ...................................................................................................................................... 14 2.2. Conteúdos .......................................................................................................................................... 15 2.3. Experiências de Aprendizagem ........................................................................................................... 15 2.4. Avaliação ........................................................................................................................................... 16 2.5. Programa ........................................................................................................................................... 16

3. Linhas Orientadoras para a Elaboração do Programa ............................................................... 17 4. Identidade da Educação Moral e Religiosa Católica .................................................................. 18

4.1. Natureza Curricular e Especificidade da Disciplina ............................................................................ 19 4.2. Opção Metodológica ............................................................................................................................ 20

5. Gestão do Programa e Planificação ................................................................................................. 23 6. Interdisciplinaridade, Transversalidade dos Saberes e Interculturalidade .......................... 24

6.1. Interdisciplinaridade ........................................................................................................................... 24 6.2. Transversalidade dos Saberes .............................................................................................................. 24 6.3. Interculturalidade ............................................................................................................................... 26

ELEMENTOS ESTRUTURAIS DO PROGRAMA ............................................................................................ 29 1. Competências Específicas ..................................................................................................................... 31

1.1. Competências por Domínios ................................................................................................................ 32 A ― Cultura e Visão Cristã .................................................................................................................... 32 B ― Ética e Moral .................................................................................................................................... 32 C ― Religião e Experiência Religiosa ........................................................................................................ 33 D ― Cultura Bíblica ................................................................................................................................. 33 E ― Património e Arte Cristã .................................................................................................................. 33 1.2. Competências por Ciclos de Ensino ..................................................................................................... 34

2. Experiências de Aprendizagem ........................................................................................................... 36 3. Conteúdos Temáticos ............................................................................................................................. 38

3.1. Critérios de Organização .................................................................................................................... 38 3.2. Roteiro Bíblico .................................................................................................................................... 40 3.3. Modelos ético-religiosos ........................................................................................................................ 45 3.4. Gestão e Flexibilização Curricular ..................................................................................................... 47

DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA ........................................................................................................ 48 1.º Ciclo do Ensino Básico ......................................................................................................................... 50

Mapa Organizador das Unidades Lectivas ― 1.º Ciclo .............................................................................. 51 1.º ANO DE ESCOLARIDADE ................................................................................................................ 52 Ter um coração bondoso ............................................................................................................................. 52 Jesus nasceu ............................................................................................................................................... 53 Ser humilde ............................................................................................................................................... 54 Crescer em família ...................................................................................................................................... 55 Amar a natureza ...................................................................................................................................... 56 2.º ANO DE ESCOLARIDADE ................................................................................................................ 57 Ter autodomínio ........................................................................................................................................ 57

3

Page 5: novo programa emrc

A mãe de Jesus .......................................................................................................................................... 58 Ser amigo................................................................................................................................................... 59 Viver a Páscoa .......................................................................................................................................... 60 Deus é amor .............................................................................................................................................. 61 3.º ANO DE ESCOLARIDADE ................................................................................................................ 62 Respeitar os outros ..................................................................................................................................... 62 O pai adoptivo de Jesus .............................................................................................................................. 63 Encontro com Deus .................................................................................................................................... 65 Ser solidário ............................................................................................................................................... 67 A Igreja .................................................................................................................................................... 69 4.º ANO DE ESCOLARIDADE ................................................................................................................ 71 Ser verdadeiro ............................................................................................................................................ 71 Um homem corajoso ................................................................................................................................... 73 Crescer na diversidade ................................................................................................................................ 74 A Páscoa e o perdão .................................................................................................................................. 76 A dignidade das crianças............................................................................................................................ 77

2.º Ciclo do Ensino Básico ......................................................................................................................... 79 Mapa Organizador das Unidades Lectivas ― 2.º Ciclo .............................................................................. 80 5.º Ano de Escolaridade ............................................................................................................................ 81 Viver juntos .............................................................................................................................................. 81 A água, fonte de vida ................................................................................................................................. 83 Jesus, um Homem para os outros ................................................................................................................ 85 Promover a concórdia ................................................................................................................................. 87 A fraternidade ........................................................................................................................................... 89 6.º Ano de Escolaridade ............................................................................................................................ 91 A pessoa humana ...................................................................................................................................... 91 Advento e Natal ........................................................................................................................................ 93 A família, comunidade de amor.................................................................................................................. 94 O pão de cada dia ...................................................................................................................................... 97 O respeito pelos animais ............................................................................................................................. 99

3.º Ciclo do Ensino Básico ....................................................................................................................... 101 Mapa Organizador das Unidades Lectivas ― 3.º Ciclo ............................................................................ 102 7.º Ano de Escolaridade .......................................................................................................................... 103 As origens ............................................................................................................................................... 103 As religiões abraâmicas ............................................................................................................................ 105 Riqueza e sentido dos afectos .................................................................................................................... 109 A paz universal ....................................................................................................................................... 111 8.º Ano de Escolaridade .......................................................................................................................... 114 O amor humano ...................................................................................................................................... 114 Ecumenismo e confissões cristãs ................................................................................................................ 116 A liberdade ............................................................................................................................................. 119 Ecologia e valores ..................................................................................................................................... 122 9.º Ano de Escolaridade .......................................................................................................................... 125 A dignidade da vida humana ................................................................................................................... 125 Deus, o grande mistério ............................................................................................................................ 128 As religiões orientais ................................................................................................................................ 130 Projecto de vida ........................................................................................................................................ 132

Ensino Secundário ······················································································· 134 Mapa Organizador das Unidades Lectivas ― Ensino Secundário ............................................................ 134 Política, ética e religião ............................................................................................................................. 135

4

Page 6: novo programa emrc

Valores e ética cristã ................................................................................................................................ 139 Ética e economia ...................................................................................................................................... 144 A civilização do amor .............................................................................................................................. 148 Os novos movimentos religiosos ................................................................................................................. 151 Um sentido para a vida ........................................................................................................................... 155 Ciência e tecnologia .................................................................................................................................. 158 Igualdade de oportunidades ....................................................................................................................... 162 A comunidade dos crentes em Cristo ......................................................................................................... 170 Arte cristã ............................................................................................................................................... 172 O amor fecundo........................................................................................................................................ 174 A dignidade do trabalho .......................................................................................................................... 177

AVALIAÇÃO .................................................................................................................................................... 181 1. Natureza e Finalidade ............................................................................................................................... 183 2. Avaliação de Competências ..................................................................................................................... 184 3. Instrumentos de Avaliação ...................................................................................................................... 184 4. Auto e Hetero-Avaliação ......................................................................................................................... 186 5. Critérios de Avaliação ............................................................................................................................... 187 ANEXO ............................................................................................................................................................ 192 SIGLAS, ACRÓNIMOS E ABREVIATURAS ...................................................................................................... 193 ÍNDICE DOS QUADROS ................................................................................................................................. 195 BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................................................ 196 Fontes básicas e magistério .......................................................................................................................... 196 Bibliografia geral ............................................................................................................................................ 197 Legislação citada ............................................................................................................................................ 206

5

Page 7: novo programa emrc

AGRADECIMENTOS

«O mundo é um belo livro que bem pouco serve a quem não sabe ler»

Carlo Galdoni

Conceber e construir o programa para uma disciplina é um trabalho árduo, exigente e englo-bante. Fazê-lo no âmbito da Educação Moral e Religiosa Católica, para todos os níveis de ensino e dentro do tempo estabelecido é, de facto, uma tarefa aliciante, mas exigente… Jorge Paulo Pereira fê-lo com dedicação e competência. Obrigado.

Acompanhou-o e motivou-o nesta caminhada, supervisionando o trabalho, como responsável deste sector, a Comissão Episcopal da Educação Cristã, a quem se agradece.

Ao longo do seu percurso de construção e redacção, agradecem-se também todos os contribu-

tos e sugestões recebidos, frutos da riqueza de experiências e conhecimentos: • Professora Doutora Maria do Céu Roldão, consultora científica para a área do desenvol-

vimento curricular, cujas sugestões foram de inestimável valia; • Cristina Sá Carvalho, Fernando Moita, Pe. Joaquim Mendes, Luís Pereira da Silva, Maria

Luísa Boléo e Paulo Morgado, pelo trabalho desenvolvido a nível de conteúdo, construção gráfica e estilística;

• Pe. Abel Bandeira, Ir. Deolinda Serralheiro, Professor Doutor José Vieira da Silva, Luísa Garcez, Pe. Paulo Malícia e Pe. Querubim Silva, pelas propostas de aperfeiçoamento do texto do programa;

• Anabela Nobre, António Madureira, Elisa Urbano, Fátima Rocha, Isabel Vilaça, João Fer-raz, José Domingos Gomes, Luís Pedro Sousa, Manuela Barreiros, Maria do Céu Pombi-nho, Maria do Sameiro Cruz e Vítor Carmona, pelas sugestões apresentadas;

• Secretariados Diocesanos do Ensino Religioso Escolar, grupos de orientação de estágio pedagógico da Universidade Católica Portuguesa (Lisboa e Porto) e alguns professores de Educação Moral e Religiosa Católica, que das mais variadas formas e momentos, fizeram chegar os seus pareceres;

• Maria Helena Pereira, pelo trabalho de revisão ortográfica do texto; • Ângela Baptista, Elisabete Correia e Carla Correia, pelo trabalho desenvolvido no âmbito

das suas funções de secretariado. A todos, o nosso sincero obrigado.

Pe. Dr. Augusto Manuel Arruda Cabral,

Director do Secretariado Nacional da Educação Cristã

6

Page 8: novo programa emrc

INTRODUÇÃO

O Ensino Religioso Escolar é factor decisivo para a educação integral das crianças, adolescen-tes e jovens. De facto, seria empobrecedor entender a educação excluindo dela a interpretação e análise do fenómeno religioso, bem como a proposta de uma visão do mundo e da vida humanista e cristã.

O Catolicismo é um sistema de valores essencial à compreensão da sociedade ocidental, o qual oferece a cada geração uma orientação existencial com sentido. Para a sociedade e cultura portugue-sas hodiernas constitui um sistema de referências e de experiências significativo para quase toda a população.

Sendo os pais e os encarregados de educação os primeiros educadores dos seus filhos ou edu-candos, é-lhes reconhecido o direito de escolher para eles o tipo de educação e as orientações ético-religiosas que consideram mais adequadas à construção da sua personalidade. Reclamam, por isso, da Igreja, que responda às necessidades educativas que vêem imprescindíveis para a formação dos seus filhos ou educandos. A disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica inscreve-se no domínio das necessidades referidas e constituindo resposta da Igreja a essa missão educativa, através de pro-gramas escolares, recursos materiais e humanos adequados. A Educação Moral e Religiosa Católica é uma oferta de sentido proposta a todo aquele que estiver disponível para compreender o Cristianis-mo e a sua relação com as demais visões do mundo.

Mas as famílias não solicitam apenas à Igreja que responda à missão de formação religiosa, exi-gem também do Estado que implemente as condições necessárias para que possa ser uma realidade concreta e efectiva (cf. CRP, art.º 41º, ponto 5, art.º 67.º ponto 1 e ponto 2, alínea c). É que não basta ter bons programas, bons recursos e professores formados, é preciso também que sejam dadas à disciplina condições práticas efectivas para o seu funcionamento no sistema educativo português (cf. Concordata de 2004, art.º 19.º, no DR, 1ª Série-A, 16 de Novembro)

A experiência de aplicação dos programas de Educação Moral e Religiosa Católica, bem como as mudanças sócio-culturais que se foram fazendo sentir na sociedade portuguesa reclamavam, como já sugerido no documento da Conferência Episcopal Portuguesa (2006), alterações significati-vas aos programas de Educação Moral e Religiosa Católica. Também novos dados das ciências sociais e humanas, derivados de investigações mais recentes, propunham mudanças conceptuais e metodológicas que o sistema educativo português foi acolhendo nas suas reformas ou reorganiza-ções. Era, pois, premente a adaptação do programa às novas exigências do sistema educativo, a fim de que esta disciplina pudesse responder às suas finalidades em novos contextos, usando linguagem semelhante à das restantes e estabelecer com elas pontos de contacto pertinentes. Este programa insere-se, assim, no contributo da Igreja para a renovação e adaptação da Educação Moral e Religio-sa Católica a novas solicitações e a novos desafios, tendo sido aprovado, na generalidade, pela Con-ferência Episcopal Portuguesa na Assembleia Plenária de Abril de 2007 e pela Comissão Episcopal da Educação Cristã, que supervisionou e acompanhou o trabalho da sua elaboração, em 12 de Julho de 2007.

Desejamos que este trabalho se torne útil para os alunos e as famílias, para as escolas, para o sistema educativo e para a sociedade, em geral.

Uma palavra final de estímulo aos professores, para que vejam no programa um desafio à sua criatividade e ao sentido profissional com que encaram quotidianamente a sua acção nas escolas.

O Presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã

D. Tomaz Pedro Barbosa Silva Nunes

Bispo Auxiliar de Lisboa

7

Page 9: novo programa emrc

ENQUADRAMENTO GERAL

CAPÍTULO I

1. Reorganização dos Programas de Educação Moral e Religiosa Católica 2. Quadro Conceptual 3. Linhas Orientadoras para a Elaboração do Programa 4. Identidade da Educação Moral e Religiosa Católica 5. Gestão do Programa e Planificação 6. Interdisciplinaridade, Transversalidade dos Saberes e Interculturalidade

8

Page 10: novo programa emrc

Ao ver a multidão, Jesus subiu a um monte. Depois de se ter sentado, os discípulos aproximaram-se dele. Então tomou a palavra e começou a ensiná-los, dizendo: «Ouvistes o que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, digo-vos: Amai os vossos inimigos. Fazendo assim, tornar-vos-eis filhos do vosso Pai que está no Céu, pois ele faz com que o Sol se levante sobre os bons e os maus e faz cair a chuva sobre os justos e os pecadores.» Quando Jesus acabou de falar, a multidão ficou vivamen-te impressionada com os seus ensinamentos, porque ele ensinava como quem possui autoridade.

Mt 5,1-2.43-44a.45; 7,28-29a

9

Page 11: novo programa emrc

O Ensino Religioso Escolar ocupa um lugar fundamental no sistema educativo. As grandes

declarações de direitos, bem como a Lei de Bases do Sistema Educativo (LBSE), reconhecem a sua

importância e enunciam princípios onde é possível enquadrar a sua inserção nos sistemas educativos,

nomeadamente:

• A liberdade dos encarregados de educação de escolherem o género de educação a dar aos

filhos (DUDH, art. 26.°; cf. CRP, art. 36.°, ponto 5) e de fazerem assegurar a educação

religiosa e moral dos seus educandos, em conformidade com as suas próprias convicções

(PIDCP, art. 18.°; PIDESC, art. 13.°; Protocolo Adicional à CPDHLF, art. 2.°; CDFUE, art.

14.°) e, correlacionado com os direitos referidos, o dever do Estado de colaborar com os

pais na educação dos filhos (CRP, art. 67.°, alínea c), o qual se concretiza prioritariamente

através da criação de condições necessárias para que os pais ou encarregados de educação

possam optar livremente pelo modelo educativo que mais convenha à educação integral dos

seus educandos;

• A educação integral da pessoa, que tem como finalidades proporcionar o pleno desenvol-

vimento da personalidade humana e do sentido da sua dignidade e reforçar o respeito pelos

direitos humanos e pelas liberdades fundamentais, bem como a formação do carácter e da

cidadania, preparando o educando para uma reflexão consciente sobre os valores espirituais,

estéticos, morais e cívicos (DUDH, art. 26.°; PIDESC, art. 13.°; LBSE, art. 3.°, 7.° e 50º);

• A defesa da identidade nacional e o reforço da fidelidade à matriz histórica em que nos

inserimos, através do contacto com o património cultural, no quadro de uma tradição uni-

versalista europeia e da crescente interdependência e necessária solidariedade entre todos os

povos do mundo (LBSE, art. 3.°).

Atendendo à importância de que se reveste a educação integral da pessoa humana, a Educação

Moral e Religiosa Católica, em linha com as convicções dos encarregados de educação ou dos alunos,

é parte integrante do sistema educativo, uma vez que o enquadramento moral e religioso da vida é

estruturante para o crescimento das crianças e dos jovens, constituindo um universo de referência a

partir do qual se estrutura a personalidade e se adquire uma visão do mundo equilibrada e aberta ao

diálogo com mundividências alternativas.

A Educação Moral e Religiosa Católica contribui igualmente para o reforço da matriz cultural

portuguesa. O desenvolvimento histórico nacional é claramente marcado pela mundivisão cristã, em

geral, e católica, em particular, nas suas diversas interacções com outras visões e culturas ao longo

dos tempos. Nesta perspectiva, o programa de Educação Moral e Religiosa Católica estabelece pon-

tos de contacto entre a cultura portuguesa, nas suas vertentes literária, patrimonial e artística e a

10

Page 12: novo programa emrc

mensagem cristã. De facto, a ponte entre a cultura portuguesa e o Cristianismo é uma realidade

amplamente documentada, uma vez que a cultura portuguesa, nas suas mais variadas manifestações,

reflecte, em constante intertextualidade, as expressões simbólicas, rituais e doutrinais do Cristianismo.

Observando o mundo actual ― com as suas múltiplas tensões, contradições, avanços e

recuos ― é de notar a importância do conhecimento religioso para compreender os fenómenos

sociais. Muitos dos conflitos procuram fundamentar-se em perspectivas religiosas ― certamente

parcelares ― mas de enorme relevância pessoal e social. Mesmo a violência que usa o religioso ape-

nas como pretexto, uma vez que as suas motivações mais profundas são de outra ordem, requer um

conhecimento das tradições religiosas que torne o mundo compreensível e facilite a superação de

situações geradoras de tensões e conflitos. As crianças e jovens precisam, mais do que nunca, de um

conhecimento sério do fenómeno religioso, tanto das suas potencialidades conflituais, exploradas

por fanatismos radicais, como principalmente das suas possibilidades no sentido da construção de

relações baseadas no entendimento e no encontro entre todos os seres humanos. Não é possível

compreender muitos dos eventos internacionais sem uma clara referência ao religioso e às suas múl-

tiplas manifestações.

No que diz respeito à Igreja Católica, o conhecimento da mensagem cristã abre as portas à

descoberta do valor do outro ― na sua alteridade e diferença ― e à superação da violência que

pode resultar do efeito do desconhecido na consciência humana. A religião é, e deve ser, um factor

de aproximação das pessoas e dos povos e o facto religioso, concretamente o facto cristão, contém

uma enorme potencialidade irénica, promovendo, desde os seus textos fundamentais, a concórdia e

a paz entre os povos.

Assim sendo, é de evidente interesse para a educação das crianças e dos jovens a existência de

uma disciplina que, embora mantendo o seu carácter facultativo, dada a sua natureza confessional,

tenha como objectivos fundamentais educar para a dimensão moral e religiosa e para a compreensão

dos elementos mais profundos da cultura nacional, necessariamente aberta ao mundo.

1. Reorganização dos Programas de Educação Moral e Religiosa Católica

O último normativo relativo à organização e gestão curricular do ensino básico (cf. DL 6/2001,

de 18 de Janeiro, com as alterações inseridas no DL 209/2002, de 17 de Outubro) introduziu trans-

formações significativas na concepção do processo de ensino-aprendizagem. Desde logo, a relevân-

cia dada à noção de competência (conceito-chave que remete para uma mudança não apenas termi-

nológica mas da maneira como o ensino e a aprendizagem se organizam) veio colocar novos desa-

11

Page 13: novo programa emrc

fios ao modo como são concebidos os programas, como as escolas se organizam, como se avaliam

os processos e as estruturas e à forma como os professores são chamados a orientar o sucesso edu-

cativo dos seus alunos.

Respondendo aos desafios da referida reorganização e àqueles por que passa o Ensino Religio-

so Escolar, a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) aprovou e fez publicar um documento

essencial sobre a Educação Moral e Religiosa Católica (CEP, 2006). O documento exprime a neces-

sidade de se proceder «a uma revisão cíclica dos programas e a um enriquecimento constante dos

materiais de apoio» (CEP, 2006: 12). O documento programático que agora se apresenta procede a

uma reestruturação do programa da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica, dando conti-

nuidade às orientações da CEP.

De igual modo, na sequência das orientações emanadas do Ministério de Educação, tornou-se

evidente que os programas da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica necessitavam de

uma revisão, enquadrada nos objectivos gerais da reorganização curricular.

De acordo com o ME, «o processo [que se iniciou em 1996 e culminou com o DL 6/2001]

pressupõe uma transformação gradual do tipo de orientações curriculares formuladas a nível nacio-

nal: de programas por disciplina e por ano de escolaridade, baseados em tópicos a ensinar e indica-

ções metodológicas correspondentes, para competências a desenvolver e tipos de experiências a

proporcionar por área disciplinar e por ciclo e considerando o ensino básico como um todo»

(Abrantes, 2001).

Esta orientação veio colocar no centro do processo de ensino-aprendizagem, como sua finali-

dade específica, o conjunto das competências a adquirir pelos alunos, através de um processo contí-

nuo, marcado pelas experiências de aprendizagem orientadas para esse fim. Deste modo, os conteú-

dos, formulados em termos de objectivos estabelecidos pelos programas anteriores à referida reor-

ganização, passam a assumir uma relevância que lhes advém do seu uso inteligente e mobilizador,

que sustenta e alimenta o desenvolvimento de competências de vária ordem.

O aluno necessita de obter um conjunto de conhecimentos, que garantem a sua apropriação

eficaz da cultura em que está imerso e constituem simultaneamente meios para adquirir e desenvol-

ver determinadas competências. Assim, todo o processo se deve orientar para a aquisição e desen-

volvimento de competências, solidamente sustentadas no uso e integração de uma variedade de con-

teúdos de conhecimento, e não apenas para a memorização ou até compreensão desses mesmos

conteúdos sem os constituir como base de acção e inteligibilidade do e no mundo. Os saberes são o

ponto de partida e a matéria-prima para a aquisição e desenvolvimento de competências e não uma

acumulação estéril de informação desligada, a que não se atribui mais sentido do que o da sua enun-

ciação escolar e avaliativa.

12

Page 14: novo programa emrc

No ensino secundário foi também efectuada uma reorganização curricular (cf. DL 74/2004, de

26 de Março, alterado pela Declaração de Rectificação N.º 44/2004, de 25 de Maio e pelo DL

24/2006, de 6 de Fevereiro). Impunha-se que o programa de Educação Moral e Religiosa Católica

para o ensino secundário tivesse em conta os programas de disciplinas que constituem o currículo

desse ciclo de ensino. Ao contrário do que acontece no ensino básico, a noção de competência não

foi assumida explicitamente ― nos diplomas legais citados ― como noção central para a reorganiza-

ção do currículo. Contudo, dada a sua pertinência, constata-se, no texto de vários programas, a defi-

nição das competências essenciais a desenvolver pelos alunos de nível secundário. À semelhança de

outras disciplinas e reconhecendo o papel central desta forma de organizar os saberes, o programa

de Educação Moral e Religiosa Católica fará uso da noção central de competência também para o

ensino secundário, mantendo, assim, a sua coerência e unidade internas.

A necessidade da reorganização do programa de Educação Moral e Religiosa Católica funda-

menta-se nos seguintes tópicos:

• Da experiência de vários anos de aplicação dos programas de Educação Moral e Religiosa

Católica salientam-se alguns aspectos que necessitam de modificações pontuais ou mesmo

significativas.1

• As reformas da organização curricular exigem adaptações importantes nos programas de

Educação Moral e Religiosa Católica.2

• As mutações sociais que ocorrem nas sociedades, em geral, e na portuguesa, em particular,

exigem uma reorganização constante das aprendizagens curriculares. Uma disciplina orienta-

da para valores éticos e religiosos tem de responder aos factos sociais emergentes, por forma

a ser significativa para os alunos.3

• Nova investigação no campo do ensino religioso, do ensino ético, bem como no campo das

ciências ― naturais, sociais e humanas ― veio trazer um conjunto de problemas inexistentes

ou equacionados de outra forma há alguns anos atrás; cabe aos programas integrar as novas

problemáticas e orientar a reflexão dos alunos, nesses campos, a partir de uma perspectiva

ética e religiosa da vida.

1 A título de exemplo, podemos relevar o problema de uma partição das unidades lectivas em três temas — fundada

numa determinada concepção metodológica, rigidamente concebida — a que nos referiremos mais adiante. 2 Como já se explicitou a respeito da introdução do novo conceito de competência como saber em uso. 3 A respeito deste aspecto é possível indicar, entre outras, a relevância da introdução das tecnologias da informação e

comunicação no ensino, a importância que os meios de comunicação social adquiriram nos últimos anos e as novas perspectivas com que se debatem questões sociais como o aborto, a eutanásia, entre outras.

13

Page 15: novo programa emrc

2. Quadro Conceptual

2.1. Competências

Como já referido, a noção de competência é estruturante para a nova concepção do processo de

ensino-aprendizagem. De acordo com o quadro teórico em que se baseia a reorganização curricular,

a noção de competência diz respeito à mobilização de conhecimentos, atitudes, comportamentos,

valores e capacidades quer para enfrentar adequadamente variadas situações da vida quotidiana, des-

de a resolução de problemas intelectuais ou práticos, até à tomada de decisões, à interpretação de

determinadas situações da vida com vista a atingir objectivos pessoais, sociais ou profissionais, quer

para a progressão na construção de conhecimento cada vez mais complexo que permite desempe-

nhos intelectuais mais conseguidos.

É essencial à noção de competência a ideia do uso que se faz dos conhecimentos adquiridos.

Um conhecimento que serve apenas para reproduzir num teste/ficha de avaliação (saber inerte) e

que pode já não ter qualquer outra utilidade, não justifica a existência de um sistema de ensino que

se pretende que prepare as crianças e os jovens para a riqueza e pluralidade das situações da vida

pessoal, social e profissional, e que torne todos mais capacitados no plano intelectual para se qualifi-

carem, aprenderem e acederem à complexidade do conhecimento hoje disponível.

Outra dimensão importante da noção de competência é a articulação entre conhecimentos. Ser

competente é, nesta perspectiva, ser capaz de estabelecer conexões entre os conhecimentos, sejam

eles do mesmo ou de outro âmbito disciplinar.

A noção de competência remete ainda para a capacidade de transposição dos saberes para con-

textos variados. Neste sentido, é competente, num determinado domínio, aquele que for capaz de

usar os saberes adquiridos em contextos diversificados e não apenas no contexto em que as compe-

tências foram adquiridas.

No quadro do ensino por competências é de salientar a distinção entre competências gerais e com-

petências específicas, constituindo as primeiras o enquadramento geral e a finalidade do ensino básico e

as últimas as finalidades de cada área curricular ou de cada disciplina. É determinante que as compe-

tências gerais sejam operacionalizadas para cada área curricular ou disciplina, para que, na conjuga-

ção de esforços das várias áreas do saber, estejam plenamente adquiridas à saída do percurso escolar.

As competências específicas de Educação Moral e Religiosa Católica necessitam de ser opera-

cionalizadas para cada unidade lectiva. A operacionalização de competências constitui, deste modo, um

conjunto de metas que se estabelecem, no interior do contexto particular de cada unidade lectiva,

com vista à aquisição e desenvolvimento das competências específicas.

14

Page 16: novo programa emrc

2.2. Conteúdos

Os conteúdos curriculares são entendidos como a base de conhecimentos e o conjunto de

procedimentos que são requeridos aos alunos para que possam tornar-se competentes, capazes de

fazer deles um uso inteligente de forma a poderem tornar-se cidadãos educados, e responder melhor

às situações da vida e aos desafios do pensamento.4

Não há aquisição e desenvolvimento de competências sem aprendizagem de conteúdos. A

finalidade última não pode ser apenas a memorização de um conjunto de saberes, mas o seu uso

para responder às solicitações da vida e para desenvolver as competências que essa mesma vida lhes

irá exigir permanentemente.

2.3. Experiências de Aprendizagem

A expressão experiências de aprendizagem é central nesta forma de entender o currículo. Entende-

se por esta expressão o conjunto de situações (estratégias, actividades, recursos, formas de organizar

o ensino e a aprendizagem) que o professor planifica e aplica por forma a que os alunos possam

apropriar-se de conhecimento e de experiência para que, a partir deles, consigam adquirir e desen-

volver as competências exigidas.

Se o ensino e a aprendizagem estão orientados para a aquisição e desenvolvimento de compe-

tências e estas não se adquirem senão no acto de as exercer, as experiências de aprendizagem ade-

quadas serão aquelas que proporcionam aos alunos a utilização dos saberes que já adquiriram ou

estão em processo de aquisição, para enfrentar situações variadas. Esta concepção não se coaduna

com um ensino exclusiva ou preponderantemente centrado no professor, de forma directiva, sem o

apelo à participação dos alunos no acto de construírem os seus próprios conhecimentos e adquiri-

rem e desenvolverem as suas competências. Se aprender fosse apenas memorizar um conjunto de

saberes, então a simples exposição de conteúdos pelos professores poderia ― embora não necessa-

riamente ― atingir esta finalidade, mas se se quiser ser mais ambicioso e pretender que os nossos

alunos aprendam a usar os conteúdos para responder a situações e desafios e para adquirir novo

4 A título de exemplo, podemos referir a importância de os alunos saberem como é que a Igreja Católica equaciona a

questão do diálogo inter-religioso, mas sempre com vista a envolver os alunos na necessidade de se tornarem capazes — ou seja a desenvolverem a competência — de compreender e aceitar a diversidade de perspectivas, assumindo posições pessoais, desenvolvendo atitudes de tolerância na relação com os outros e eventualmente envolvendo-se no diálogo com outras confissões religiosas. É evidente que a participação dos alunos no diálogo inter-religioso pressupõe o conhecimento consistente das várias tradições religiosas e o conhecimento tanto dos aspectos que as unem como dos que as distinguem.

15

Page 17: novo programa emrc

conhecimento, então um ensino exclusiva ou maioritariamente centrado numa acção expositiva do

professor, encorajando a passividade intelectual dos alunos, não será eficaz.

Os programas de Educação Moral e Religiosa Católica em vigor desde 1991 já apelavam para

estratégias activas e cooperativas. Impõe-se agora a continuidade desta forma de organização do

processo de ensino-aprendizagem, na qual os alunos são entendidos como construtores da sua

aprendizagem, cabendo ao professor a função de realmente ensinar, isto é, de fazer com que os alu-

nos desenvolvam, sob a sua orientação, adequadamente planificada, um processo de aprendizagem

bem conseguido. Privilegiam-se pedagogias activas e centradas tanto na relação professor/aluno

como no processo de aprendizagem, exigindo dos alunos uma participação constante no acto educa-

tivo.

2.4. Avaliação

A avaliação das aprendizagens é um elemento integrante e regulador da prática educativa, per-

mitindo uma recolha sistemática de informações que, uma vez analisadas, apoiam a tomada de deci-

sões adequadas à promoção da qualidade das aprendizagens. Visa, por um lado, apoiar o processo

educativo, permitindo o reajustamento das experiências de aprendizagem, dos recursos e das meto-

dologias às necessidades dos alunos e, por outro lado, certificar as aprendizagens.5

Os instrumentos de avaliação são constituídos por todos os meios usados no processo de ensino-

aprendizagem com vista à verificação das aprendizagens e competências adquiridas pelos alunos.

Os critérios de avaliação são parâmetros usados com vista à realização de uma avaliação transpa-

rente dos alunos: tanto os que constituem referenciais comuns à escola como os que constituem a

sua operacionalização para cada área curricular ou disciplina.

2.5. Programa

O programa é um ponto de referência e, simultaneamente, um conjunto de orientações que

deixam uma margem de liberdade bastante ampla a quem produzir os materiais pedagógicos

(manuais incluídos) e aos professores no acto de organizarem o processo de ensino-aprendizagem.

O programa de Educação Moral e Religiosa Católica possui os seguintes elementos fundamen-

tais: i) Competências específicas; ii) Propostas de experiências de aprendizagem; iii) Distribuição das 5 As expressões avaliação diagnóstica, formativa e sumativa são usadas no mesmo sentido e com a mesma amplitude do uso

que lhes é dado na legislação em vigor.

16

Page 18: novo programa emrc

unidades lectivas por anos de escolaridade ou ciclos; iv) Operacionalização de competências para

cada unidade lectiva; v) Conteúdos programáticos; vi) Relação com outras áreas curriculares ou disci-

plinas; vii) Orientações sobre avaliação.

3. Linhas Orientadoras para a Elaboração do Programa

A elaboração do programa de Educação Moral e Religiosa Católica obedece a algumas linhas

orientadoras cuja clarificação se impõe:

• Inclusão da disciplina no sistema educativo. Essa obrigação exige que o programa utilize as

orientações em vigor para todas as disciplinas, no que se refere à terminologia usada e à for-

ma de organizar o processo de ensino-aprendizagem;

• Definição da perspectiva epistemológica e metodológica da disciplina, por forma a tornar

claro o seu objecto, a sua metodologia e a sua natureza específica;

• Definição de um método didáctico-pedagógico coerente, flexível e pertinente, que tenha em

conta a natureza da disciplina e responda às necessidades pedagógicas dos alunos;

• Adequação do programa aos vários níveis etários, tendo em conta o processo de desenvol-

vimento dos alunos e os seus interesses concretos;

• Diversificação dos conteúdos, procurando evitar repetições desnecessárias;

• Diversificação de áreas temáticas em cada nível de escolaridade, por forma a evitar a mono-

tonia e proporcionar aos alunos um percurso educativo sequencial e significante;

• Diversificação e adequação das experiências de aprendizagem, dentro e fora da sala de aula,

motivando os alunos e estimulando-os no processo de aprendizagem;

• Orientação da disciplina para actividades de intervenção na escola, como contributo para o

enriquecimento do seu plano anual de actividades;

• Reforço da interdisciplinaridade, através da relação estreita entre as competências e conteú-

dos das várias disciplinas e os de Educação Moral e Religiosa Católica, em cada nível de

ensino;

• Desenvolvimento das áreas transversais ao currículo: educação para a cidadania, dimensão

humana do trabalho, língua e cultura portuguesas e tecnologias da informação e comunica-

ção;

• Reforço da identidade da disciplina, garantindo a distinção entre o Ensino Religioso Escolar

e a catequese;

17

Page 19: novo programa emrc

• Proposta de conteúdos/temáticas a serem desenvolvidos nas aulas de forma a proporcionar

aos professores uma gestão do programa com algum grau de liberdade na selecção de con-

teúdos e, eventualmente, unidades lectivas a implementar em cada nível de escolaridade;

• Aprofundamento das temáticas propostas para que a disciplina contribua para uma sólida

formação no campo cultural, ético e religioso, sempre no respeito pelas características espe-

cíficas das turmas e dos alunos;

• Propostas de trabalho e estratégias que tenham em consideração a diversidade cultural e

social dos alunos;

• Adequação do programa do ensino secundário a novas condições práticas, proporcionando

um conjunto de unidades lectivas que poderão ser trabalhadas em qualquer dos três anos de

escolaridade.

4. Identidade da Educação Moral e Religiosa Católica

O Ensino Religioso Escolar tem a sua identidade específica, distinguindo-se da catequese,

desenvolvida nas paróquias ou noutros âmbitos. O contexto em que ocorre é significativamente

diferente. A catequese desenvolve-se no seio de uma comunidade cristã concreta ― quase sempre

em paróquias ―, o Ensino Religioso Escolar desenvolve os seus objectivos em meio escolar, no seio

de uma comunidade que pretende assegurar às crianças e aos jovens a consecução de objectivos de

natureza científica, cultural e humana. Assim sendo, o Ensino Religioso Escolar terá de se orientar

por processos científicos e pedagógicos, partilhados com outras disciplinas e áreas curriculares. A

catequese e o Ensino Religioso Escolar não são, pois, duas situações de aprendizagem que se conce-

bem de forma alternativa; bem pelo contrário, tendo finalidades diferentes, são abordagens comple-

mentares, ambas importantes para a educação integral das crianças e dos jovens.

A Educação Moral e Religiosa Católica não parte do pressuposto segundo o qual o aluno já

tomou a sua decisão de fé. Para os alunos que se identificam com o Cristianismo, a disciplina pre-

tende, a par com objectivos de natureza cultural, ser um momento de aprofundamento da sua visão

cristã da vida. Em relação aos alunos não cristãos pretende proporcionar uma experiência de contac-

to com o Cristianismo como fenómeno cultural e ajudá-los a (re)definir-se pessoalmente perante o

fenómeno religioso, sem exercer sobre eles qualquer acção condicionadora das suas escolhas. A sua

finalidade última é fazer com que os alunos compreendam a perspectiva cristã da vida e a relacionem,

18

Page 20: novo programa emrc

de forma sistemática, com as situações da vida quotidiana e os outros saberes, sejam eles de natureza

científica, cultural ou artística.6

Reconhece-se, contudo, que é de primordial importância que o docente se sinta implicado no

que ensina, dando testemunho da sua vivência. Mas testemunhar a sua perspectiva de vida não é

orientar o ensino e a aprendizagem de modo tal que os alunos se sintam na obrigação de assumir os

mesmos pontos de vista. A perspectiva cristã da vida é uma proposta, uma dádiva que é colocada

perante a liberdade de cada pessoa. Cabe a cada um aceitá-la, recusá-la ou colocar-lhe interrogações

críticas.

É função do docente esclarecer, no respeito pelas perspectivas dos alunos, estimulando o

desenvolvimento de consciências críticas, transmitindo as propostas da Igreja Católica sobre os

vários assuntos e manifestando-as com rigor e clareza.

4.1. Natureza Curricular e Especificidade da Disciplina

A Educação Moral e Religiosa Católica é uma disciplina ou área curricular disciplinar, de natu-

reza confessional. Esta afirmação necessita de ulterior especificação, sob pena de se entender que

falta à Educação Moral e Religiosa Católica o suporte epistemológico para a sua plena inserção no

mundo cultural da escola, o qual se rege por princípios de rigor metodológico. A confessionalidade

da disciplina significa que a perspectiva a partir da qual esta lê a realidade ― a sua visão do mundo ―

é a perspectiva cristã, em geral, e católica, em particular, proposta como uma visão coerente e

articulada com os diversos âmbitos da cultura e da ciência.

A expressão com que se identifica a disciplina dá testemunho da sua natureza peculiar: trata-se

de uma disciplina direccionada para o ensino moral e religioso, numa perspectiva específica ― a da

Igreja Católica ― naturalmente aberta ao diálogo com outras concepções religiosas e éticas, presen-

tes numa sociedade plural e democrática.7

O que identifica a disciplina é o facto de se desenvolver no contexto escolar, promovendo a

educação das crianças, dos adolescentes e dos jovens, numa perspectiva cristã, através da relação de

diálogo com todas as outras áreas do saber. Não se trata de interpretar a realidade com instrumentos 6 «A Educação Moral e Religiosa Católica tem em vista a formação global do aluno, que permita o reconhecimento da

sua identidade e, progressivamente, a construção de um projecto pessoal de vida. Promove-a a partir do diálogo da cultura e dos saberes adquiridos nas outras disciplinas com a mensagem e os valores cristãos enraizados na tradição cultural portuguesa» (CEP 2006: 12).

7 Este aspecto dialógico está bem presente na doutrina e prática da Igreja, como se pode constatar, a título de exemplo, nesta afirmação do Catecismo da Igreja Católica: «Ao defender a capacidade da razão humana para conhecer Deus, a Igreja exprime a sua confiança na possibilidade de falar de Deus a todos os homens e com todos os homens. Esta convicção está na base do seu diálogo com as outras religiões, com a filosofia e as ciências, e também com os descren-tes e os ateus» (CCE 39).

19

Page 21: novo programa emrc

de natureza científica, para daí retirar o conhecimento das leis físicas do funcionamento da matéria;

trata-se de interpretá-la a partir de uma perspectiva ético-moral. Isso significa que o real é com-

preendido como campo do agir humano, livre e responsável, orientado por princípios e valores éti-

co-morais.

Há que reconhecer, contudo, que o mundo ético tem fundamentações diversificadas. A este

título, podemos identificar duas grandes orientações éticas: uma que fundamenta os princípios e os

valores de forma exclusivamente antropológica, sem qualquer referência à transcendência, outra que

enquadra o mundo ético numa visão religiosa da vida. A segunda perspectiva é a que corresponde à

natureza da Educação Moral e Religiosa Católica; constatando-se, no entanto, que muitos dos resul-

tados, em termos de valores perfilhados e atitudes propostas, são coincidentes numa ética humanista,

fundada de forma não religiosa, e numa ética com fundamentação transcendente. A justiça, a paz, a

liberdade, a verdade, a honestidade, a solidariedade, entre outros valores, encontram-se no ponto de

intersecção das éticas humanistas e da ética cristã, constituindo uma forte motivação para a educação

das crianças, dos adolescentes e jovens nos sistemas educativos democráticos.

4.2. Opção Metodológica

O religioso é uma dimensão transversal à personalidade humana. Para os crentes, ela é a pers-

pectiva basilar a partir da qual toda a realidade é interpretada. Não se trata de uma dimensão que se

acrescenta às outras dimensões do ser humano. O homem religioso não entende o mundo e a vida

como realidades absolutamente autónomas; pelo contrário, toda a realidade é concebida na sua

dependência em relação ao Transcendente, embora reconhecendo a sua relativa autonomia, lugar

onde se inscreve a liberdade humana.

A abordagem que se faz da realidade, na disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica, é

ética e religiosamente enquadrada, na perspectiva da mensagem cristã. O seu método é fundamen-

talmente hermenêutico. A vida humana, nas suas múltiplas manifestações, o mundo material e bio-

lógico são interpretados na sua relação necessária com o absoluto (Deus), tendo esta maneira de

abordar a realidade repercussões sobre o modo como se interpreta eticamente o agir humano.

Esta visão da vida e do mundo estabelece uma relação dialógica com as outras áreas do saber

existentes no contexto escolar. A condição de possibilidade de qualquer interpretação religiosa da

realidade, à luz de uma visão do mundo religiosa, é o seu conhecimento da própria realidade, como

dado imediato, tal como é visto pelas ciências e pelas outras áreas do saber.

20

Page 22: novo programa emrc

Para o ser humano religioso nada do que é humano lhe é estranho8; simplesmente ele vê a rea-

lidade sob uma perspectiva diferente; vê o finito sob a luz da eternidade. Sem se alhear da relação

com a finitude, onde se inscreve a sua existência (a religião não é, nem pode ser, uma evasão), ele

interpreta-a como criação de um Deus bom, cujo coração contém a totalidade das coisas por ele

dadas à existência, reflectindo nelas a sua abundância amorosa.

O objecto da Educação Moral e Religiosa Católica é a totalidade da realidade, como campo

do agir humano. O seu método é existencial e hermenêutico, enquanto exerce sobre o seu objecto

uma acção interpretativa, sob uma perspectiva religiosa, cristã e católica, pautada por uma visão do

mundo específica.

Mas se é verdade que o religioso é fundamental na óptica da Educação Moral e Religiosa Cató-

lica, também deve ser sublinhado que esta dimensão só faz sentido se enquadrada numa experiên-

cia humana, em relação à qual serve de farol, iluminando-a, dando-lhe sentido e orientando o com-

portamento humano no conjunto de circunstâncias em que a vida se desenrola. A mensagem cristã

não será significante para os nossos alunos (ou para qualquer pessoa) se não pretender dar sentido às

experiências quotidianas da vida. O religioso deve estar indelevelmente ligado à experiência da vida,

à situação existencial do sujeito; sem este ancoramento essencial perde o seu sentido, tomando a

forma de um conjunto de teorias desgarradas da vida.9

A mensagem cristã constitui-se como núcleo central desta disciplina, uma vez que o seu

objectivo é dar sentido e enquadrar o conjunto das experiências humanas num todo significante. Os

dados da vida, por si só, não oferecem ao sujeito o seu significado último. Só o religioso tem a chave

de leitura da realidade que permite oferecer a cada pessoa um sentido último, global e definitivo para

a existência humana.

Tendo em conta que os dados da experiência humana levantam questões de ordem ético-

moral e que a mensagem cristã oferece linhas de orientação que são simultaneamente o fundamento

do agir ético e os princípios e valores ético-morais que pretendem orientar a vida, o programa de

Educação Moral e Religiosa Católica ficaria empobrecido se não oferecesse propostas de enquadra-

mento do agir humano, eticamente relevantes.

8 É oportuno citar, com propriedade, o verso do poeta latino Terêncio (séc. II a.C.) «Sou homem; nada do que é huma-

no me é estranho». Heautontimorùmenos I, 1, 25: «Homo sum; humani nil a me alienum puto». Na mesma linha, a GS, 1: «não há realidade alguma verdadeiramente humana que não encontre eco no seu [dos discípulos de Cristo] coração».

9 Por experiência humana entende-se não apenas o conjunto das experiências pessoais, mas também o conjunto das relações sociais e dos dados da experiência com que o aluno vai sendo confrontado no seu processo de crescimento, constituindo para ele um manancial de perguntas sobre o seu sentido. Assim, incluem-se também, de acordo com o desenvolvimento psicológico dos alunos, os dados das ciências, da cultura, da arte e da sociedade a que o aluno acede no quotidiano da sua vida, através dos meios de comunicação social, da escola ou de outros contextos em que se vai inserindo.

21

Page 23: novo programa emrc

Estes três elementos ― a experiência humana, a mensagem cristã e a dimensão ético-moral ―

são essenciais no acto educativo da Educação Moral e Religiosa Católica. Não são, contudo, inter-

pretados como momentos necessariamente sucessivos, uma vez que o programa se autoconcebe

como um conjunto de orientações adaptáveis a situações concretas.

Esta perspectiva aberta e flexível não é compatível com uma segmentação das unidades lecti-

vas em temas internos, como momentos considerados de forma apriorística. A sequência interna de

cada unidade lectiva exprime uma continuidade que não se coaduna com uma divisão fragmentada,

ou com uma sequência indefinida dos mesmos processos ao longo dos doze anos de escolaridade,

sem espaço para responder às motivações dos alunos. E é esta óptica que constitui, do ponto de

vista do método, a novidade das novas orientações programáticas.

O percurso que se propõe para cada unidade lectiva, ou que cada professor escolherá, no

âmbito da sua autonomia, poderá iniciar com uma questão de ordem ético-moral, com um texto

bíblico, com um problema estritamente religioso ou ainda com a simples análise de uma situação

existencial, onde a dimensão ético-religiosa servirá de quadro de interpretação e de mudança pessoal

e social.

O facto do programa se centrar no campo moral e religioso não impede, antes exige, o recurso

aos dados fornecidos pelas ciências da natureza e pelas ciências sociais e humanas, bem como a

perspectivas culturais, artísticas e filosóficas diferenciadas, de acordo com as temáticas que se pre-

tendem abordar. Impõe-se, portanto, que o programa e os recursos utilizados usem este tipo de

informação com o rigor e a clareza necessários. Para tal, é necessário que o professor de Educação

Moral e Religiosa Católica esteja apto a responder a esta solicitação, participando activamente num

processo de permanente actualização (formação contínua) e estabelecendo um diálogo constante

com os professores das várias áreas do saber sobre as questões da ciência, da cultura, da arte e dos

outros saberes escolares com relevância para o ensino da Educação Moral e Religiosa Católica.

Estamos perante um campo disciplinar complexo que ao recorrer aos domínios científico,

artístico, cultural e filosófico, usa a metodologia própria desses campos do saber, mas ao pretender

enquadrar todas essas informações numa perspectiva religiosa da vida, da qual decorre uma visão

ética do agir humano, usa metodologia específica do âmbito da teologia e dos saberes filosóficos: um

método fundamentalmente hermenêutico, à procura de sentidos parciais e direccionado para a cap-

tação do sentido último da realidade.10

10 A teologia é um conhecimento profundamente multifacetado, enquadrando disciplinas que vão desde a História da

Igreja e das Religiões (disciplinas que usam o mesmo método que as suas congéneres de história) e a Arte Cristã, até à Teologia Moral e à Teologia Sistemática, disciplinas estas que usam métodos rigorosos mas bem distintos dos que são usados pelas ciências da natureza e mesmo pelas ciências sociais e humanas.

22

Page 24: novo programa emrc

5. Gestão do Programa e Planificação

Uma boa gestão do programa requer uma adequação equilibrada e eficaz das competências e

saberes seleccionados ao grupo de alunos específico ― destinatário da acção educativa. O docente

procede a periódicas reformulações da sua planificação do processo de ensino-aprendizagem a partir

do conhecimento, cada vez mais aprofundado, dos alunos e das suas necessidades concretas.

No essencial, a planificação corporiza a concepção que o professor constrói e fundamenta do

processo de ensino que vai desenvolver ao longo de cada unidade e na articulação entre elas. A cla-

reza dessa concepção ― finalidades, modos de as alcançar, opções estratégicas e modos de avaliar a

adequação do ensino e o grau de consecução da aprendizagem ― deverão ser parte visível de qual-

quer planificação, independentemente dos diversos formatos de apresentação que possam ser adop-

tados.

A planificação anual é essencial para que o professor possa conceber o modo como vai organi-

zar o programa, distribuindo de forma equilibrada e exequível, os seus objectivos, competências e

unidades lectivas pelo conjunto das aulas disponíveis. Esta primeira organização, ainda algo abstracta,

precisa de ser corrigida a partir do contacto directo do professor com os seus alunos. Assim, no

âmbito do projecto curricular de turma, o professor vai adaptando a sua planificação inicial a novas

situações, algumas delas imponderáveis. É de todo o interesse realizar planificações para cada perío-

do e/ou unidade lectiva, sendo que devem adequar-se a um conhecimento da turma mais aprofun-

dado, responder às suas necessidades e ser uma especificação mais pormenorizada da planificação

anual. A um nível ainda mais pormenorizado, a planificação de cada aula/operacionalização das

competências visa orientar o acto educativo durante o processo de leccionação.11

A gestão equilibrada do programa é uma tarefa essencial do professor, para que não acon-

teça que, querendo aprofundar de forma exaustiva um determinado tópico, ou desenvolver uma

determinada competência, o tempo escasseie para a abordagem de outros tópicos e o desenvolvi-

mento de outras competências importantes para a formação dos alunos.

A gestão do programa é também um factor relevante para a gestão do comportamento na

sala de aula. Uma má gestão do programa provoca quase inevitavelmente um comportamento desa-

justado. Uma boa gestão do programa, que imprima um certo ritmo ao trabalho e mantenha os alu-

nos ocupados em tarefas adequadas ao seu desenvolvimento, diversificadas, interessantes e ajustadas

11 Esta planificação realiza-se identificando as competências a desenvolver e sua operacionalização, seleccionando os

conteúdos mais relevantes, organizando as experiências de aprendizagem mais adequadas, prevendo o tipo de avalia-ção formativa a realizar e preparando os recursos necessários.

23

Page 25: novo programa emrc

à prossecução dos objectivos, tornará mais fácil o direccionamento da atenção dos alunos para

aspectos essenciais à sua formação e o controlo do seu comportamento.

6. Interdisciplinaridade, Transversalidade dos Saberes e Interculturalidade

6.1. Interdisciplinaridade

A inserção de uma disciplina no currículo dos ensinos básico e secundário exige dela a respos-

ta a questões directamente relacionadas com o seu campo de saber específico, mas também o estabe-

lecimento de relações efectivas com os demais campos do saber. O esforço de interdisciplinaridade

deve constituir elemento essencial da função de cada disciplina. Como os saberes estabelecem entre

si relações complexas, os alunos têm de os enquadrar em visões mais sistémicas, que incluam cone-

xões específicas dos saberes entre si. A Educação Moral e Religiosa Católica não pode furtar-se a

este tarefa, por várias razões:

• Estando integrada no sistema, deve partilhar as mesmas preocupações educativas dos restan-

tes campos do saber;

• A sua natureza própria ― interpretação religiosa e ético-moral da realidade, através de uma

chave de leitura cristã ― implica um empenho significativo no diálogo com os dados da cul-

tura, da ciência e dos múltiplos saberes com relevância para a escola.

Os programas de Educação Moral e Religiosa Católica foram construídos a partir de uma leitu-

ra atenta das orientações programáticas dos outros áreas curriculares. Os docentes têm em atenção

este facto, estabelecendo pontes com os outros saberes, desenvolvendo projectos de natureza inter-

disciplinar e promovendo a educação verdadeiramente integral dos alunos, a qual resulta numa visão

holística da vida e do conhecimento.

6.2. Transversalidade dos Saberes

Há um conjunto de saberes que, pela sua importância e pelo facto de serem pertinentes para

todas as outras disciplinas ou áreas curriculares, foram assumidos pelo sistema educativo como áreas

transversais. Todos os docentes devem integrá-los no seu esforço educativo, desenvolvendo compe-

tências também nesse âmbito e não apenas nas áreas específicas do seu campo curricular.

São áreas transversais a promoção da educação para a cidadania, a valorização da componente

humana do trabalho, a promoção da língua e da cultura portuguesas e das tecnologias da informação

e comunicação. De todas estas áreas, aquelas que mais directamente se relacionam com a natureza

24

Page 26: novo programa emrc

da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica são, sem dúvida, as duas primeiras. Nos pro-

gramas de Educação Moral e Religiosa Católica encontramos um conjunto de competências e de

conteúdos que estão directamente relacionados com estas duas áreas.

A educação para a cidadania, enquanto educação para valores, pretende tornar possível uma

integração efectiva dos nossos alunos na sociedade em que vivem e uma participação activa na sua

construção e desenvolvimento, tendo em conta que, numa concepção democrática das sociedades, o

contributo crítico de todos é essencial para a construção de um ambiente humano verdadeiramente

promotor de realização pessoal, do entendimento e da cooperação. A Educação Moral e Religiosa

Católica, promovendo uma educação integral das crianças, dos adolescentes e dos jovens, inclui no

seu programa a referência explícita a valores (a solidariedade, a justiça, a bondade, o amor, entre

outros) fulcrais na construção da sociedade e no crescimento equilibrado de pessoas maduras, autó-

nomas e responsáveis perante si próprias e perante a sociedade.

A valorização da componente humana do trabalho operacionaliza-se não apenas na futura

inserção dos alunos no mundo do trabalho ― sendo, nesta perspectiva, uma espécie de educação

para aquilo que o aluno virá a ser quando tiver um emprego ― mas também e principalmente na

valorização das tarefas escolares, enquanto formas de trabalho que, embora economicamente não

relevantes, não deixam de ser humanamente pertinentes.

A aprendizagem tem de ser realmente significativa,12 nos planos cognitivo e emocional, ou não

permanece nas aquisições duradouras do sujeito. Esta afirmação, não se opõe, antes reforça a recusa

de uma visão facilitista e pouco exigente do trabalho escolar, traduzida por vezes numa busca gratui-

ta e superficial de actividades supostamente atractivas. Os alunos e as famílias deverão entender que

o mérito e a recompensa a ele ligada estabelecem uma relação directa, embora não exclusiva, com o

esforço ― devidamente orientado e à medida das capacidades de cada um.

A valorização da dimensão humana do trabalho apoia-se na ideia de que o trabalho existe em

função da pessoa e não a pessoa em função do trabalho. Esta noção, alicerçada no Evangelho e tão

cara à Doutrina Social da Igreja, identifica a realização humana ― pessoal e colectiva ― e a felicida-

de ― própria e dos outros ― como finalidade última do trabalho.

Na escola é possível educar os nossos jovens como parceiros activos na construção da socie-

dade. Com a sua criatividade, podem contribuir para a introdução de alterações significativas, até

mesmo na forma como o trabalho é concebido, ajudando a construir um mundo do trabalho mais

compatível com a dignidade humana.

12 Entende-se por significativa, na perspectiva de David Ausubel (1978), a aprendizagem que ganha sentido se e porque

se integra, situa e estabelece nexos com os sistemas interpretativos prévios do sujeito, contribuindo para o seu enri-quecimento e transformação. Aprendizagem significativa, para Ausubel, opõe-se a aprendizagem por rotina. Significativo é aquilo que faz sentido para um determinado sujeito e, por isso, lhe permite compreender o novo conhecimento.

25

Page 27: novo programa emrc

Esta dimensão desenvolve-se no programa de Educação Moral e Religiosa Católica através de

tópicos e temáticas sobre o trabalho e sobre a visão cristã da sua relevância, bem como através de

experiências de aprendizagem enriquecedoras para os alunos, nas quais são protagonistas, construto-

res do seu conhecimento e sujeitos da descoberta de respostas adequadas a problemas colocados.13

Educar para o respeito pelo trabalho alheio passa necessariamente pela sua valorização em

meio escolar (valorização do trabalho dos professores e dos colegas, substituindo a atitude de com-

petição pela de colaboração) e nas situações de trabalho futuro (educação para a cooperação e entre-

ajuda em ambientes de trabalho).

A valorização da língua e da cultura portuguesas e das tecnologias da informação e comunica-

ção, embora não sendo centrais em relação às finalidades da Educação Moral e Religiosa Católica,

serão tidas em conta na formação dos alunos nesta área curricular ou disciplina.

No âmbito da língua portuguesa, o professor promove competências comunicativas, através

de experiências de aprendizagem direccionadas para a interpretação e produção de textos escritos e

orais.

A área da cultura portuguesa é, de acordo com as orientações para o ensino secundário, uma

área transversal. É do domínio comum que muito dificilmente se pode interpretar correctamente a

cultura portuguesa e as suas diversas manifestações, sem se ter adquirido um mínimo de conheci-

mentos de cultura religiosa cristã.

Pretende-se que a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica seja um valioso contribu-

to para este esforço de compreensão do mundo cultural em que os alunos estão inseridos, através do

recurso a meios artísticos e literários específicos da cultura portuguesa.

A experiência diz-nos que as tecnologias da informação e comunicação têm sido ampla-

mente utilizadas pelos docentes de Educação Moral e Religiosa Católica, tanto no que se refere ao

conjunto de técnicas que servem de suporte às estratégias de ensino como no que se refere à utiliza-

ção destes meios para trabalhos de pesquisa, por parte dos alunos, sobre os mais variados temas,

para processamento de texto e suporte a apresentações orais ao grupo-turma.

6.3. Interculturalidade

Os currículos correspondem a uma selecção de saberes e competências considerados mais

relevantes no contexto da cultura dominante. Esta realidade pode provocar problemas ao nível do

13 Quanto mais os alunos tiverem participação activa no desenrolar do processo de ensino-aprendizagem, tanto mais se

sentirão sujeitos implicados no processo e não simples objectos do interesse e da actividade do docente. É principal-mente através da organização das experiências de aprendizagem que esta dimensão há-de ser valorizada.

26

Page 28: novo programa emrc

acesso de grupos minoritários aos bens culturais oferecidos pela escola. Sem o pretender, esta insti-

tuição pode ser promotora de exclusão, ou pelo menos criadora de dificuldades à igualdade de opor-

tunidades.14

Nesta linha, cabe a quem elabora o programa, a quem produz ou escolhe os recursos a usar

(incluindo manuais escolares) e a quem lecciona ter em conta este facto, adequando o currículo à

diversidade dos alunos, por forma a favorecer o princípio da igualdade de oportunidades. O pro-

grama e os recursos usados na disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica visam excluir toda

a forma de discriminação. Sem que se preconize, na linha de um indiferentismo cultural, a aceitação

de toda e qualquer forma de expressão cultural, incluindo mesmo as que são atentatórias da dignida-

de da pessoa humana. O critério para julgar a aceitabilidade de uma determinada forma de expressão

cultural referencia-se ao conjunto de valores, fruto do progresso civilizacional e intercivilizacional,

cuja aceitação é hoje tendencial e crescentemente reconhecida como universal, valores esses vertidos

nas grandes declarações de direitos.

A inculturação do Cristianismo nas várias sociedades, ao longo da história da Igreja, é também

um sinal de que todas as culturas contêm potencialidades humanizadoras e de que as suas linguagens

podem e devem ser usadas para expressar o essencial da mensagem cristã.15

O programa de Educação Moral e Religiosa Católica propõe a aceitação da diversidade e o diá-

logo entre as pessoas, qualquer que seja a sua origem (nacional, regional, social, étnica, religiosa...). A

aceitação e o diálogo far-se-ão trabalhando a referência aos principais valores e incluindo formas de

expressão de outras culturas nos recursos, nas actividades e nas estratégias desenvolvidas, por forma

a valorizá-las e a criar nos alunos um sentido de interesse e respeito pelo outro e uma atitude de aco-

lhimento da diferença, essencial a toda a educação ética formal.

Os professores são chamados a adaptar ao conjunto dos seus alunos as orientações programá-

ticas definidas, tendo em conta a diversidade cultural existente na sala de aula. Através das suas ati-

tudes, promovem a inclusão dos alunos pertencentes a grupos minoritários e fomentam o encontro

de perspectivas de vida diversificadas, dando espaço a momentos de expressão da diferença. Devem

propor actividades que promovam a auto-estima dos alunos de grupos minoritários e a convivência

dos alunos de diferentes origens, assim como as actividades que favorecem o autoconhecimento, o

conhecimento do outro e a participação na vida escolar e social.

A educação intercultural está centrada em algumas categorias estruturantes:

14 Muitos alunos são oriundos de grupos minoritários (sociais, étnicos, religiosos, etc.), para quem a cultura dominante,

veiculada pela escola, é sentida como algo estranho e, por vezes, impenetrável ou mesmo adverso. 15 O Evangelho não está dependente da cultura europeia, nem de nenhuma outra cultura, necessitando, no entanto, de

todas para se expressar e se tornar presente na história humana, individual e colectiva.

27

Page 29: novo programa emrc

• A assunção da própria identidade cultural, uma vez que o diálogo com o outro, na sua dife-

rença, só é possível quando sabemos e aceitamos a nossa própria condição cultural;

• O reconhecimento das diferenças entre as pessoas e as culturas e a valorização dessas dife-

renças como factor de enriquecimento pessoal e social;

• A afirmação da igualdade radical de todos os seres humanos, do ponto da vista da sua dig-

nidade e dos direitos que dela decorrem;

• A dinamização da interacção entre as culturas, através da definição de objectivos comuns,

da cooperação e da aceitação da diversidade de caminhos;

• A construção da unidade entre todos os povos, grupos e seres humanos, baseada na con-

vicção de que, pertencendo à sociedade humana, somos responsáveis pela edificação de uma

sociedade local e universal assente nos valores da fraternidade e da convivência.

Tendo em conta o que foi referido, a educação para a interculturalidade não é pertinente ape-

nas em ambientes onde a diversidade étnica ou de outra origem se faz sentir com maior acuidade, ela

é relevante em qualquer contexto escolar.

28

Page 30: novo programa emrc

ELEMENTOS ESTRUTURAIS DO PROGRAMA

CAPÍTULO II

1. Competências Específicas 2. Experiências de Aprendizagem 3. Conteúdos Temáticos

29

Page 31: novo programa emrc

O Senhor apareceu a Salomão e disse-lhe: «Pede-me o que quiseres». Salomão respondeu: «Dá-me um coração sábio, capaz de julgar e discernir entre o bem e o mal». O Senhor retorquiu-lhe: «Porque me pediste a inteligência para praticar a justiça e não me pediste uma vida longa, nem riqueza, vou satisfazer o teu desejo e conceder-te um coração sábio e perspicaz».

Cf. 1Rs 3,5.9-12

30

Page 32: novo programa emrc

1. Competências Específicas

As competências específicas de Educação Moral e Religiosa Católica envolvem a totalidade

dos vários ciclos de ensino não superior, devendo ser gradualmente trabalhadas a fim de serem

adquiridas e desenvolvidas pelos alunos. O princípio da gradualidade impõe que os professores

organizem o ensino e a aprendizagem de modo tal que sejam promovidas a aquisição e consolidação

das competências de acordo com o desenvolvimento psicológico dos alunos.16

As competências estão enquadradas nos domínios que se apresentam como estruturantes para

a identidade da Educação Moral e Religiosa Católica. Mas cada um deles não constitui um compar-

timento estanque; bem pelo contrário, apresentam-se como realidades comunicantes. Cada domínio

estabelece com os demais uma relação de implicação mútua. Numa mesma unidade lectiva, podem

desenvolver-se competências de vários domínios, como se pode verificar no capítulo «Desenvolvi-

mento do Programa».17

As competências específicas de Educação Moral e Religiosa Católica operacionalizam as com-

petências gerais do ensino básico, sobretudo as competências gerais 1, 2, 7, 8 e 9.18 Na apresentação

seguinte das competências específicas, estabelece-se a relação com as competências gerais mais ade-

quadas, de modo a clarificar o contributo da Educação Moral e Religiosa Católica para a aquisição e

desenvolvimento das competências gerais.19

As competências gerais do ensino básico Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de

forma adequada e para estruturar pensamento próprio (n.º 3), Pesquisar, seleccionar e organizar informação para a

transformar em conhecimento mobilizável (n.º 6) bem como a competência Realizar actividades de forma autó-

noma, responsável e criativa (n.º 8), sendo de carácter mais instrumental, devem ser sistematicamente

invocadas no desenvolvimento de experiências de aprendizagem variadas no âmbito da Educação

Moral e Religiosa Católica.

16 O programa dará algumas indicações sobre a maneira como se há-de distribuir o desenvolvimento das competências

pelos vários níveis e ciclos de ensino. Isso não significa, contudo, que o professor não tenha de regressar ao desenvol-vimento de níveis de desempenho de algumas competências que supostamente os alunos já deveriam ter adquirido, caso verifique que tal se torna necessário.

17 Não é possível, por exemplo, isolar a «ética e moral» da «cultura e visão cristã» ou ainda da «religião e experiência religiosa».

18 Em anexo ao programa estão transcritas as Competências Gerais do Ensino Básico. 19 A relação com as competências gerais aparece entre parêntesis, logo a seguir a cada competência específica.

31

Page 33: novo programa emrc

1.1. Competências por Domínios

A ― Cultura e Visão Cristã

A disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica propõe que o aluno seja capaz de:

1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana. (Cg 1, 2)

2. Questionar-se sobre o sentido da realidade. (Cg 2)

3. Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo.

(Cg 1, 2, 7)

4. Organizar uma visão coerente do mundo. (Cg 1, 2)

5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou

aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos. (Cg 1, 2)

6. Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida

fundada em valores humanistas e cristãos. (Cg 1, 2)

7. Relacionar os dados das ciências com a interpretação cristã da realidade. (Cg 1, 2)

B ― Ética e Moral

A disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica propõe que o aluno seja capaz de:

8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações

para o agir humano, propostos pela Igreja. (Cg 2, 7)

9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética

humanista e cristã. (Cg 1, 2, 7)

10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações

vitais do quotidiano. (Cg 1, 7)

11. Propor soluções fundamentadas para situações de conflito de valores morais a partir de um

quadro de interpretação ética humanista e cristã. (Cg 1, 2, 7)

12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade,

assumindo a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo. (Cg 1, 7, 9)

13. Reconhecer a relatividade das convicções pessoais, como contributos de aproximação à

verdade. (Cg 1, 7)

32

Page 34: novo programa emrc

C ― Religião e Experiência Religiosa

A disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica propõe que o aluno seja capaz de:

14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do

Catolicismo. (Cg 1, 2)

15. Identificar o núcleo central constitutivo das principais confissões religiosas. (Cg 1, 2)

16. Distinguir os elementos convergentes dos elementos divergentes das principais confissões

religiosas, cristãs e não cristãs. (Cg 1, 2)

17. Assumir uma posição pessoal frente ao fenómeno religioso e à identidade das confissões

religiosas. (Cg 1, 7)

18. Agir em conformidade com as posições assumidas em relação ao fenómeno religioso, no

respeito pelos valores fundamentais do diálogo e da tolerância. (Cg 1, 7)

19. Promover, na sua prática de vida, o diálogo ecuménico como suporte essencial para a

construção da paz entre os povos e da unidade do Cristianismo, mobilizando conhecimen-

tos sobre a identidade de cada confissão religiosa cristã. (Cg 1, 7, 9)

20. Promover, na sua prática de vida, o diálogo inter-religioso como suporte essencial para a

construção da paz entre os povos, mobilizando conhecimentos sobre a identidade de cada

confissão religiosa não cristã. (Cg 1, 7, 9)

21. Interpretar textos sagrados fundamentais de religiões não cristãs, extraindo significados

adequados e relevantes. (Cg 1, 2)

D ― Cultura Bíblica

A disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica propõe que o aluno seja capaz de:

22. Usar a Bíblia a partir do conhecimento da sua estrutura. (Cg 2)

23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes.

(Cg 1, 2)

24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana. (Cg 1, 7)

E ― Património e Arte Cristã

A disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica propõe que o aluno seja capaz de:

25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. (Cg 1, 2)

26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. (Cg 8)

33

Page 35: novo programa emrc

1.2. Competências por Ciclos de Ensino

As competências são trabalhadas ao longo do percurso global proposto no programa, pelo que

se torna necessário apresentar a distribuição das competências pelos vários ciclos de ensino ― tendo

em conta o processo de desenvolvimento dos alunos e a natureza da disciplina.

Quadro I ― Distribuição, por ciclos de ensino, das competências a desenvolver

Competências 1.º CicloEnsino Básico

2.º CicloEnsino Básico

3.º Ciclo Ensino Básico

EnsinoSecundário

1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana.

● ● ● ●

2. Questionar-se sobre o sentido da realidade. × ------ ● ●

3. Equacionar respostas à questão do sentido da reali-dade, a partir da visão cristã do mundo. × ------ ● ●

4. Organizar uma visão coerente do mundo. × ------ ● ●

5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóri-cas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos.

● ● ● ●

6. Interpretar criticamente episódios históricos e fac-tos sociais, a partir de uma leitura da vida fundada em valores humanistas e cristãos.

× ● ● ●

7. Relacionar os dados das ciências com a interpreta-ção cristã da realidade.

------ ● ● ●

8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja.

● ● ● ●

9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã.

● ● ● ●

10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orienta-ção do comportamento em situações vitais do quo-tidiano.

● ● ● ●

11. Propor soluções fundamentadas para situações de conflito de valores morais a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã.

× ------ ● ●

12. Relacionar-se com os outros com base nos princí-pios de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e diversidade como factor de enriqueci-mento mútuo.

● ● ● ●

13. Reconhecer a relatividade das concepções pessoais, como simples aproximações à verdade. × ------

● ●

34

Page 36: novo programa emrc

14. Identificar o núcleo central constitutivo da identi-dade do Cristianismo, particularmente do Catoli-cismo.

● ● ● ●

15. Identificar o núcleo central constitutivo das princi-pais confissões religiosas.

× × ● ●

16. Distinguir os elementos convergentes dos elemen-tos divergentes das principais confissões religiosas, cristãs e não cristãs.

× × ● ●

17. Posicionar-se pessoalmente frente ao fenómeno religioso e à identidade das confissões religiosas. × ×

● ●

18. Agir em conformidade com as posições assumidas em relação ao fenómeno religioso, no respeito pelos valores fundamentais do diálogo e da tolerância.

× × ● ●

19. Promover, na sua prática de vida, o diálogo ecumé-nico como suporte essencial para a construção da paz entre os povos e da unidade do Cristianismo, mobilizando conhecimentos sobre a identidade de cada confissão religiosa cristã.

× × ● ●

20. Promover, na sua prática de vida, o diálogo inter-religioso como suporte essencial para a construção da paz entre os povos, mobilizando conhecimentos sobre a identidade de cada confissão religiosa não cristã.

× × ● ●

21. Interpretar textos sagrados fundamentais de reli-giões não cristãs, extraindo significados adequados e relevantes.

× × ● ●

22. Usar a Bíblia a partir do conhecimento da sua estru-tura.

● ● ● ------

23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes.

● ● ● ●

24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana.

● ● ● ●

25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

● ● ● ●

26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

● ● ● ●

Legenda: O sinal «●» indica que a competência em questão é trabalhada no ciclo de ensino; o sinal «×»

indica que a competência em questão não será trabalhada no ciclo; o sinal «---» indica que o docente terá em conta esta competência no trabalho que desenvolve com os alunos, mas não será trabalhada de forma sistemática nem o programa apresenta explicitamente a sua aborda-gem.20

20 Esta situação está relacionada com o facto de se reconhecer que determinado grupo de alunos poderá levantar ques-

tões e problemas que se enquadram no desenvolvimento das ditas competências, devendo o professor estar atento a essa realidade de forma a responder às necessidades e capacidades dos alunos no seu processo de desenvolvimento.

35

Page 37: novo programa emrc

Há ainda a referir que as competências, tal como estão redigidas, requerem uma operacionalização

específica, de modo a poderem tornar-se operativas no contexto concreto do seu uso. Essa operacionali-

zação far-se-á, de acordo com a opção do programa, na sua relação directa com as unidades lectivas,

apropriando-se dos conteúdos a desenvolver e utilizando-os de modo sistemático como elementos

essenciais para a sua aquisição e desenvolvimento (cf. Capítulo III ― Desenvolvimento do Programa).

2. Experiências de Aprendizagem

As experiências de aprendizagem que se propõem estão direccionadas para a aquisição e

desenvolvimento de competências ― finalidade última do ensino e da aprendizagem. Neste âmbi-

to, são especialmente valorizadas as pedagogias activas e cooperativas, centradas na activação,

por parte do professor, do máximo dinamismo intelectual e envolvimento no trabalho de aprendiza-

gem por parte do aluno.21

Outro aspecto essencial é a variedade e o enriquecimento de experiências de aprendizagem.

Quanto maior for o leque de experiências educativas que o aluno viver, tanto mais qualidade terá o

processo de aprendizagem e tanto mais facilmente será significativa para todos os alunos, tendo em

conta a sua diversidade, em termos de situação sociocultural de partida e dos seus interesses e neces-

sidades específicas. A diversificação deve incidir também sobre o tipo de materiais e recursos produ-

zidos e seleccionados ― adequados aos objectivos pretendidos.

Na sala de aula ou fora dela, para a organização das diversas experiências de aprendizagem,

prevendo e rentabilizando os recursos mobilizáveis, serão tidos em conta, entre outros, os seguintes

pressupostos:

• Uso das tecnologias da informação e comunicação (vídeo, DVD, Internet, CD-ROM, software

educativo específico, etc.);

• Utilização dos meios de comunicação social e do meio envolvente à escola para a organiza-

ção do ensino e da aprendizagem;

21 Já se referiu que a aquisição de conteúdos é um meio num processo que tem como objectivo último a aquisição e

desenvolvimento de competências. Por isso, a organização do processo de ensino-aprendizagem não apelará tanto à memorização como à compreensão, interpretação e acção. As competências só se adquirem no acto de construção do saber, direccionando-o para o seu uso teórico ou prático.

36

Page 38: novo programa emrc

• Utilização, sempre que for adequada, da metodologia do trabalho de projecto ― centrada na

identificação de problemas, necessidades ou questões a que importa dar resposta;22

• Estabelecimento de uma relação estreita com situações da vida quotidiana, como ponto de

partida para reflexões posteriores ou como lugar do agir humano com vista à modificação da

realidade, em prol da qualidade da vida humana;

• Reforço do trabalho cooperativo e da capacidade organizativa dos alunos em situações com-

plexas que exigem a colaboração de todos;

• Promoção de situações baseadas na observação e questionamento da realidade;

• Integração dos saberes, através de uma atenção específica a trabalhos de natureza interdisci-

plinar;

• Diversificação das fontes de informação, fazendo uso de conteúdos colhidos noutras fontes

para além dos manuais;

• Promoção de situações que prevejam escolhas livres dos alunos;

• Realização de trabalhos livres por iniciativa do aluno, fomentando a sua autonomia;

• Realização de trabalhos práticos, organizados tendo em conta as capacidades de cada grupo-

turma e o seu grau de desenvolvimento;23

• Desenvolvimento de actividades de simulação de papéis que permitam a percepção de dife-

rentes pontos de vista;

• Execução de actividades que promovam a criatividade e a autonomia do aluno;

• Promoção de formas diversificadas de organizar a aprendizagem dos alunos, através da reali-

zação de actividades individuais, a pares e em grupo;

• Desenvolvimento de actividades que promovam hábitos de vida saudável e promotoras da

qualidade de vida;

• Valorização de actividades que desenvolvam nos alunos a capacidade de interpretar textos

religiosos;

• Valorização do contacto directo com a Bíblia, enquanto livro de referência e consulta;

• Organização de situações que simulem o diálogo inter-religioso e ecuménico e, eventualmen-

te, de situações concretas de exercício desse diálogo; 22 Nas suas várias etapas, esta metodologia promove a investigação (pesquisa, selecção, organização, tratamento e inter-

pretação da informação), conducente à procura de possíveis soluções dos problemas identificados, e conclui-se com a apresentação pública do produto final.

23 Nesses trabalhos, os alunos podem ser chamados a identificar um problema, uma necessidade, uma questão que preci-se de intervenção, relacionada com a temática da unidade lectiva, e a encontrar estratégias específicas de resolução, com vista à superação de determinadas condições negativas, à proposta de soluções ou à motivação das entidades que o possam fazer. O objectivo é levar os alunos a perceber que a realidade em que estão inseridos pode ser melhorada, se estiverem dispostos a participar activamente na construção da sociedade, e a desenvolver neles o espírito de iniciati-va e autonomia. Os trabalhos poderão conduzir a uma intervenção dos alunos sobre o meio ou, quando não for pos-sível a intervenção directa, uma simulação dessa intervenção.

37

Page 39: novo programa emrc

• Desenvolvimento de situações que exijam a escolha moral e a tomada de decisões, promo-

vendo a reflexão sobre as escolhas realizadas;

• Promoção de actividades que ponham os alunos em contacto com obras de arte, para desen-

volver neles a capacidade de fruição artística;

• Valorização da língua portuguesa, dando atenção à produção e interpretação de enunciados

orais e escritos;

• Realização de visitas de estudo a locais diversificados: locais religiosos de diversas confissões

(igrejas, catedrais, santuários, sinagogas, mesquitas, entre outros), museus, exposições e a

outros locais de relevado interesse pedagógico;

• Realização de acantonamentos, acampamentos, caminhadas ou outros encontros.

Estas experiências de aprendizagem são criteriosamente preparadas, devendo estabelecer uma

relação clara com o programa de Educação Moral e Religiosa Católica.

No que se refere às actividades fora da sala de aula é imprescindível proceder à elaboração de

guiões ou fichas de trabalho que exijam dos alunos uma atenção específica e um trabalho direccio-

nado para as competências que se pretendem desenvolver.

Em cada uma destas experiências podem realizar-se as mais variadas actividades, sendo de

incluir também actividades lúdicas apropriadas como meio para a aquisição e desenvolvimento de

competências.

A interdisciplinaridade pode ter aqui o seu meio privilegiado de concretização, uma vez que

muitas das experiências de aprendizagem, especialmente as que se desenvolvem fora da sala de aula,

poderão ser pensadas no âmbito do projecto curricular de turma, estabelecendo relações adequadas

com as outras disciplinas, com vista à formação integral dos alunos. É igualmente de referir que se

impõe uma avaliação circunstanciada de todas as actividades, por forma a aferir da sua adequação e

eficácia em relação às competências visadas.

3. Conteúdos Temáticos

3.1. Critérios de Organização

Os conteúdos programáticos e as temáticas fundamentais que dão corpo às unidades lectivas

podem ser organizados de acordo com os mais variados critérios. Qualquer que seja o critério adop-

tado, é necessário sublinhar que a finalidade básica da acção educativa é a aquisição e desenvolvi-

mento de competências e não simplesmente a aquisição de conhecimentos (conteúdos).

38

Page 40: novo programa emrc

Importa clarificar o critério orientador que subjaz à organização dos conteúdos no programa.

Foram definidas as áreas temáticas a trabalhar. Cada área é explorada ao longo dos vários níveis de

escolaridade e ciclos de ensino, sob perspectivas diferentes. Assume-se uma concepção do programa

em espiral, através da qual se operacionalizam as competências, se diversificam as temáticas em cada

nível de escolaridade e se vai, progressivamente, aprofundando as questões relacionadas com cada

área específica.

Foram definidas as seguintes áreas temáticas:

• Mensagem cristã

• Ética e valores

• Amor, amizade e sexualidade

• Questões sociais

• Direitos humanos

• Ecologia e ambiente

• Diálogo ecuménico e inter-religioso

• Vocação e projecto de vida

• Relação fé-cultura

Nenhuma destas áreas constitui um compartimento estanque. Há uma relação dialógica

entre todas elas.24 As áreas de «Ética e Valores» e «Mensagem Cristã» são as mais abrangentes, de

forma tal que se encontram disseminadas por todas as unidades lectivas, como é possível verificar

quando se olha atentamente para a forma como as competências correspondentes a estas áreas estão

operacionalizadas em cada unidade lectiva.

No que diz respeito aos assuntos concretos de cada unidade temática tiveram-se em conta os

seguintes critérios para a sua escolha:

• Exploração de cada área temática ao longo do percurso escolar, tendo em conta, para cada

faixa etária, os interesses e necessidades dos alunos e a indispensável adaptação pedagógica;

• Continuidade com as opções temáticas dos programas de Educação Moral e Religiosa

Católica anteriores;

• Resposta aos desafios lançados pela experiência da aplicação dos programas anteriores e

pelas características e problemáticas do tempo actual;

24 A título de exemplo: não é possível fazer educação ambiental, no âmbito de Educação Moral e Religiosa Católica, sem

educar para valores éticos.

39

Page 41: novo programa emrc

• Possibilidade de estabelecer relações interdisciplinares no mesmo nível de escolaridade,

atendendo às problemáticas, relevantes do ponto de vista ético ou religioso, propostas

pelas outras disciplinas;

• Diversificação das temáticas, conteúdos e modos de abordagem em relação aos propostos

pelo programa de catequese, para a mesma faixa etária.

3.2. Roteiro Bíblico

No que se refere à abordagem da Bíblia, foi elaborado um roteiro bíblico a ser explorado ao

longo dos vários anos e ciclos de ensino.

Quadro II ― Elementos de cultura bíblica no programa

Conteúdos Bíblicos Operacionalização

Principais etapas da história de Israel: • Séc. XIX a.C.: migração de Abraão • Séc. XIII a.C.: libertação do Egipto, êxodo • Séc. XI-X a.C.: a monarquia unida (David e Salomão) • Séc. X-VIII a.C.: os dois reinos (Israel e Judá) • Séc. VIII a.C.: queda do reino do Norte e início do tempo dos gran-

des profetas • Séc. VI a.C.: queda do reino de Judá, exílio da Babilónia e retorno

do exílio • Séc. VI a.C.: período do domínio Persa • Séc. IV a.C.: período do domínio helénico • Desde o séc. I a.C.: período de domínio romano, nascimento e

acção de Jesus, início da Igreja cristã, destruição de Jerusalém Elementos de geografia bíblica Elementos socioculturais e religiosos da época dos textos

Em qualquer ciclo de ensino, quando neces-sário ao enquadramen-to dos textos bíblicos em análise

A Bíblia: não um livro mas uma biblioteca • 73 livros • 46 do AT • 27 do NT

Os livros e as abreviaturas que os identificam As duas grandes divisões

• Antigo Testamento: história da relação do povo de Israel com Deus • Novo Testamento: Jesus Cristo, o acontecimento central da história

3.3

As divisões do AT • Na Bíblia hebraica: Lei (Torá), os Profetas e os Escritos • Na Bíblia Católica (LXX): Pentateuco, livros históricos, livros

sapienciais, livros proféticos Divisão de cada livro: capítulos e versículos Citação: abreviatura do livro, o número do capítulo, indicação dos versícu-los

5.1

40

Page 42: novo programa emrc

As divisões do NT • Evangelhos • Actos dos Apóstolos • Cartas ou Epístolas • Apocalipse

6.4

Diversidade de autores e inspiração divina (Bíblia ― livro dos crentes) Tempo de redacção: cerca de 1000 anos; cerca de 80 anos para o NT Línguas do AT: hebraico, aramaico e grego Língua do NT: grego (algumas palavras em hebraico ou aramaico)

Definição do cânone e distinção do cânone protestante em relação ao cânone católico

8.2

Modos e géneros discursivos: características e finalidades • Narrativo: mito (narrativas da criação de Génesis 1-3), historiográfi-

co (ex.: Crónicas), evangélico (Mateus, Marcos, Lucas e João), pará-bola (ex.: Jonas), etc.

• Profético (ex.: Isaías) • Jurídico (ex.: as partes jurídicas da Torá, como Ex 20,22-23,19) • Sapiencial (ex.: Provérbios) • Parenético (ex.: Epístola aos Hebreus) • Epistolar (ex.: Epístola aos Romanos) • Apocalíptico (ex.: Apocalipse) • (…)

Modos e géneros e a questão da verdade dos textos A interpretação da Bíblia: interpretar a partir do género literário, do conhe-

cimento da cultura da época, da intenção do autor, etc. O simbolismo da Bíblia: os números, os animais, etc.

No terceiro ciclo e no ES, de acordo com os textos explorados

A Bíblia como clássico da literatura mundial ES ― intertexto em outras obras literárias

Técnicas de interpretação bíblica: o método histórico-crítico (diacrónico) e os métodos sincrónicos (o estruturalismo, a semiótica…)

ES

Legenda: Onde aparecerem dois algarismos separados por ponto, deve ler-se nível de ensino e unidade lectiva.

Os textos bíblicos utilizados pelo programa foram escolhidos tendo em conta os seguintes

critérios:

• A sua pertinência em relação ao assunto desenvolvido pelas unidades lectivas;

• A adequação em relação à faixa etária dos alunos;

• A selecção dos textos bíblicos mais relevantes tanto do ponto de vista da mensagem que

veiculam como do ponto de vista do seu interesse pedagógico.

O quadro seguinte dá conta da distribuição dos textos bíblicos pelo programa.

41

Page 43: novo programa emrc

Quadro III ― Distribuição dos textos bíblicos pelas unidades lectivas

NE ― UL Texto Bíblico Assunto

1.1 • 1Rs 17,1ss • Lc 15,4-7

• A bondade da viúva de Sarepta • A parábola da ovelha perdida

1.2 • Mt e Lc • História bíblica do nascimento de Jesus: evangelhos da infância

1.3 • Lc 14,7ss • Lc 18,9-14 • Lc 9,46-48

• Parábola do convidado que ocupa o primeiro lugar no banquete

• Parábola do fariseu e do cobrador de impostos • O maior dos discípulos

1.4 • Sir 3,1-16 • Deveres dos filhos para com os pais • A família de Jesus

1.5 • Gn 2,8-15 • Is 35,1-2.5-7

• O jardim do Éden • Deus quer a vida na terra. O sonho de Deus para a terra

2.1 • 1Cor 10,23-24 • Ef 4,31-5,2a

• Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém • Ser bondoso é dominar os impulsos mais primários

2.2 • Lc 1,26ss • A escolha de Deus e a resposta de Maria: a anunciação 2.3 • Jo 15,9ss • Jesus é amigo de todos: pobres, pecadores, marginaliza-

dos, etc. 2.4 • Jo 20,1-2.11-18 • Aparição a Maria Madalena 2.5 • Ex 15,22-16,21

• 1Jo 4,7ss • Deus dá água e alimento ao povo de Israel no deserto • Deus é amor

3.1 • Ef 6,1-3 • Mt 7,1ss

• Respeitar os pais é obedecer-lhes • Respeitar também é amar: não julgar os outros nos seus

erros 3.2 • Mt 1,18-25 • José e a concepção divina de Jesus 3.3 • Gn 12ss

• 1Rs 3,5-15 • Mt 6,9-13

• A vocação de Abraão e o encontro com Deus • A oração de Salomão, pedindo a sabedoria • Jesus ensina-nos a rezar

3.4 • Lc 16,19-25 • Parábola do rico e do pobre Lázaro 3.5 • Mc 14,12-16.22-26

• Mt 28,16ss

• A eucaristia: a refeição da Palavra e do Corpo e Sangue de Cristo, recordando a sua última refeição com os discípu-los

• O anúncio da palavra de Deus como missão da Igreja 4.1 • Mt 5,33-37

• Tg 5,12 • Jesus ensina-nos a sermos verdadeiros • Dizer sim quando é sim, dizer não quando é não

4.2 • Lc 1,5-25.57-80 • Lc 3,1-20; 7,18-28 • Mc 6,17-29

• Nascimento de João Baptista • João Baptista: o precursor de Jesus • A morte de João

4.3 • Mc 10,46-52 • Jesus e o cego de nascença: a afirmação da dignidade da pessoa deficiente

4.4 • Lc 23,33-34a • Lc 23,39-43

• Jesus crucificado perdoa a quem lhe fez mal • Jesus perdoa o malfeitor que se arrependeu

4.5 • Ex 2,1ss • 1Sm 3,1ss • Mc 10,13-16

• Moisés • Vocação do menino Samuel • Jesus e as crianças

5.1 • Ex 20,1-11 • O decálogo

42

Page 44: novo programa emrc

5.2 • Mt 3,11; Mc 1,8-10; Lc 3,16

• Jo 3,1-8 • Jo 4

• O baptismo de Jesus • O renascer do espírito e da água de um doutor de Israel,

Nicodemos • Jesus, «água viva», pede água para beber, no encontro

com a Samaritana 5.3 • Mc 14,32-50

• Mc 14,53-65 • Mc 15,1-15 • Mc 15,24-37

• Oração no Getsemani e prisão • Jesus é julgado e condenado pelo tribunal judaico • Jesus é julgado e condenado à morte por Pilatos • Crucificação e morte de Jesus na cruz

5.4 • Sir 28,1-7 • Mt 18,21-35

• Perdoar o outro e recusar a vingança • «Perdoar até setenta vezes sete» e parábola do rei miseri-

cordioso e justo 5.5 • Sir 6,5-17

• Is 58,4-11 • O verdadeiro amigo é um tesouro • O jejum que agrada a Deus é a fraternidade para com os

outros 6.1 • Sl 139(138) • Deus é Pessoa e estabelece com todos uma relação pes-

soal 6.2 • Is 9,2-7

• Is 11,1-9 • A grande esperança de Israel

6.3 • Pr 17,1 • Ef 4,25.29.31-32;

5,1s

• Mais vale a paz na pobreza do que a discórdia na abun-dância

• Viver os valores da verdade, bondade, perdão…

6.4 • Tg 5,1-6; 1Jo 3,17-18

• Mt 25,31-45 • Lc 12,13-21

• A necessária distribuição justa da riqueza • O julgamento final: as obras de promoção humana • Parábola do rico insensato

6.5 • Gn 6,9-13; 7,11-20; 8,1-19; 9,1-3

• O dilúvio universal: Deus quer a diversidade animal

7.1 • Gn 1-2,24 • Sl 8

• Texto da criação • Hino ao Criador do ser humano

7.2 • Sl 27(26),1.3-5.7-10 • Lc 7,36-50

• Perspectiva sobre Deus no Antigo Testamento e em Jesus • O Deus dos pais ― um Deus pessoal que se relaciona

com os seres humanos de forma benevolente • Ama o ser humano de forma incondicional e independen-

te do seu comportamento (Deus é Amor) 7.3 • Ct

• 1Cor 12,31-13,8a • O Cântico dos Cânticos: um hino ao amor humano • Hino ao amor

7.4 • Lv 24,17-21 • Mt 5,38-48

• Lei de talião, contra os abusos de poder: «Olho por olho, dente por dente»

• O programa de Jesus 8.1 • Sl 127(126), 3-5; Sl

128(127), 3 • Mc 3,31-35

• A fecundidade como bênção de Deus e os filhos como dádivas de Deus

• Jesus veio fundar uma família universal, baseada na acei-tação da vontade de Deus que se expressa no amor:

8.2 • Jo 13,34; 17,11.20-23

• 1Cor 1,10-13; 3,5-7.10-11.21-23; Ef

• A unidade da Igreja corresponde à vontade de Cristo • A unidade em torno da pessoa de Cristo e de Deus

43

Page 45: novo programa emrc

4,1-6 8.3 • Cf. Ex

• Lc 15,11ss • Mt 6,25-32

• O Deus libertador: Moisés e a libertação do Egipto (a Páscoa judaica e a Páscoa cristã)

• Um Deus que respeita a liberdade humana: a parábola do Filho pródigo e do pai misericordioso

• Dependência e liberdade em relação aos bens materiais 8.4 • Dn 3,57-82 • Todas as criaturas, bendizei o Senhor 9.1 • Lc 10,25-37 • A Parábola do Bom Samaritano: tornarmo-nos próximos

de quem precisa 9.2 • Cf. Jonas

• Sir 43,27-33 • Sl 23(22) • Jr 7,4-11

• Representações de Deus no AT e o Deus de Jesus Cristo: de um Deus de um povo até um Deus universal (cf. Jonas); de um Deus com dupla face (bondoso e severo, mesmo violento) até um Deus inequivocamente bom.

• A imensidão de Deus • A fé como confiança e entrega: o bom pastor • A coerência entre a fé e as obras

9.3 • Lc 6,31 • Regra de ouro 9.4 • Cf. Gn

• Cf. Cartas de Paulo e Act

• O projecto de Abraão: a descoberta de um Deus único • O projecto de Paulo: a descoberta de Cristo como eixo

reorientador da vida ES1 • Act 17,24-28

• Mc 12,13-17

• Todos os seres humanos são filhos de Deus e formam uma comunidade

• A separação das águas: o ideal do Evangelho: «Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus»

ES2 • Sl 15(14) • Ser hóspede na casa de Deus é praticar o bem ES3 • Lc 12,13-34 • O rico insensato e a confiança em Deus ES4 • 1Jo 4,7ss

• Mc 12,28-34 • Jo 13,34-35

• Deus é amor • O amor: o mandamento central da mensagem cristã • O mandamento novo

ES5 • Ex 34,4-5; 2Sm 7,28 • Jo 1,9.14.17; 8,31-

32; 14,6; 18,37-38 • Sl 15(14),1-2; Tg

2,18.22; 2Jo 3-6

• Deus é a verdade • Jesus é a verdade • A verdade consiste em praticar a vontade de Deus

ES6 • Sl 22(21) • A paixão do justo, a experiência da ausência de Deus e a procura de Deus como sentido último

ES7 • Is 64,7 • Sl 136(135),1-9 • Jr 10,6.10a.11-13.16

• Deus é o criador do ser humano • A origem do universo e a doutrina da criação

ES8 • Mc 10,1-9 • Cf. Jo 8,1ss • Lv 19,33-34; Nm

15,14-16; Dt 10,17-19; 24,14-15; Sl 94(93),4-9; Lc

• Complementaridade e unidade homem/mulher • Perspectiva bíblica sobre a condição feminina

Contexto social e ideológico e repercussão sobre a situação da mulher (cf. A mulher adúltera)

Exemplos de mulheres com papel relevante na cons-trução da sociedade nos tempos bíblicos

• Dignidade dos estrangeiros

44

Page 46: novo programa emrc

17,11-19; Ef 2,11-22; Cl 3,10-12

• Sir 3,12-13 • Sir 8,9 • Pr 17,6 • Pr 20,29 • 2Sam 19,2-40 • Mc 10,46-52

• O filho deve amparar o pai na velhice • Aceitação dos ensinamentos dos mais velhos • Os netos e os avós • A experiência de vida dos velhos • O velho Barzilai quer morrer junto ao túmulo dos seus

antepassados • Cura do cego Bartimeu

ES9 • Cf. Act 2,42-46 • Fidelidade ao Evangelho: comunidade solidária que pro-move a dignidade da pessoa humana em todas as suas dimensões

ES10 • Mt 1,18-2,23; Lc 1,5-2,52

• Mt 26,1-28,20 e par. • Cf. Act

• Cenas da Infância de Cristo • Cenas da Paixão, Ressurreição e Aparições de Cristo • Apóstolos e Evangelistas

ES11 • Ct • A sedução, a paixão e o amor humano são cantados na Bíblia

ES12 • 2Ts 3,7-15 • Tg 5,1-6 • Mt 25,14-30

• O trabalho é um dever • Dever de pagar o salário a quem trabalha • Pôr os talentos a render

3.3. Modelos ético-religiosos

No quadro IV são referenciadas as personagens ou instituições que servem de modelo de

orientação para o comportamento considerado desejável, no quadro dos valores éticos humanistas e

cristãos.

Ficam excluídas desta resenha todas as personagens bíblicas que têm igual função, mas a um

nível considerado, consoante os casos, superior às que constam deste quadro. De facto, não seria

desejável considerar Jesus como personagem modelar no mesmo plano das personagens ou institui-

ções que aqui estão mencionadas. Jesus é, para os cristãos, uma personagem incomparável.

Quadro IV ― Modelos de orientação ética e religiosa

Descrição dos Modelos NE ― UL

Joaquim e Ana ― os pais de Maria 2.2

Pais, professores e outros adultos 3.1

Instituições que acolhem crianças em perigo; pais e mães que adoptam 3.2

Abbé Pierre e as Comunidades de Emaús 3.4

45

Page 47: novo programa emrc

D. Óscar Romero 4.2

P. Damião de Veuster, Raoul Follereau 4.3

João Paulo II e Ali Agca 4.4

P. Américo e a sua obra para crianças 4.5

Martin Luther King 5.5

Fundo das Nações Unidas para a Infância ― UNICEF 6.1

Instituições nacionais e internacionais vocacionadas para a derrota da fome (Caritas, FAO, Banco Alimentar contra a Fome…)

6.4

S. Francisco de Assis 6.5

O Escutismo

Instituições de protecção e defesa dos animais

O Tribunal Penal Internacional 7.4 Conselho de Segurança da ONU

Mahatma Ghandi

Prémios Nobel da Paz

Instituições de promoção da paz no mundo: ONU…

Erasmo de Roterdão e o irenismo cristão

Conselho Mundial das Igrejas 8.2

Max Josef Metzger, a Fraternidade da Una-Sancta e a Sociedade do Cristo Rei. Um exem-plo de luta contra o Nazismo, de defesa do pacifismo cristão e de empenho na uni-dade dos cristãos

O testemunho do Irmão Roger e a experiência de Taizé

A experiência dos Focolares e a Comunidade de Sant’Egídio

Instituições de defesa da natureza: objectivos e actuações 8.4

S. Francisco de Assis e a irmã Natureza

Dar a própria vida pelo outro (Gianna Beretta) 9.1

Dar a vida pela verdade libertadora (M. L. King)

O pastor D. Boenhoffer, Nikolaus Gross e o jesuíta Alfred Delp

S. Maximiliano Kolbe, Aristides de Sousa Mendes, Papa João XXIII… 9.2

Organização das Nações Unidas ― ONU e seus organismos ES1

Conselho da Europa

Organizações Não Governamentais ― ONG’s

S. Tomás Moro

Instituições de defesa do consumidor: DECO… ES3

Exemplos de vivência do amor fraterno: Comunidade de Sant’Egídio… ES4

46

Page 48: novo programa emrc

Instituições de defesa dos direitos (ex.: Amnistia Internacional, Associações de defe-sa da vida humana…)

ES8

Prémio Nobel da Paz de 2006 (Muhammad Yunus): o microcrédito concedido às mulheres

Instituições de apoio à integração dos deficientes

Vida religiosa: S. Bento, S. Domingos, Sto. Inácio de Loyola, S. João de Deus, Sto. Arnaldo Janssen (Congregação Missionária das Servas do Espírito Santo)…

ES9

Movimentos e espiritualidades na Igreja Católica

Os hospitais, o acolhimento dos pobres, a integração dos grupos minoritários e dis-criminados, a associação Caritas, as Casas do Gaiato, o movimento de Teresa de Calcutá, as Escolas Católicas, etc.

Solidariedade entre trabalhadores: organizações de representação dos trabalhadores (ordens, sindicatos…)

ES12

3.4. Gestão e Flexibilização Curricular

O professor poderá reorganizar os conteúdos propostos no programa, criando sequências

alternativas. Contudo, este trabalho far-se-á no respeito por este aspecto crucial: a finalidade do per-

curso é a aquisição e desenvolvimento de competências, que se realizará através da sua operacionali-

zação para cada unidade, qualquer que seja a sequência dos conteúdos, contanto que a ordem adop-

tada mantenha o seu carácter lógico e seja facilitadora das aprendizagens a realizar.

No que se refere aos textos bíblicos, o trabalho de selecção será criteriosamente realizado

pelo professor. O programa possibilita a realização de escolhas adequadas ao contexto do grupo-

turma, sendo obrigatória a exploração de um texto bíblico em cada unidade lectiva.

A ordem sequencial de unidades lectivas em cada nível de ensino ou ciclo poderá também

ser objecto de alteração, tendo em conta os interesses e necessidades dos alunos.

No 2.° ciclo, propõe-se uma gestão equilibrada do programa, a qual pode consistir na explora-

ção da totalidade das cinco unidades ou na escolha de quatro de entre as cinco apresentadas no pre-

sente documento. Esta gestão far-se-á a partir da especificidade local e do tempo disponível, bem

como do nível de aprofundamento e do tempo necessários ao desenvolvimento das competências

consideradas pertinentes.

47

Page 49: novo programa emrc

DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA

CAPÍTULO III

1.º Ciclo do Ensino Básico 2.º Ciclo do Ensino Básico 3.º Ciclo do Ensino Básico Ensino Secundário

48

Page 50: novo programa emrc

A verdadeira felicidade é algo evolutivo, direccionado para a unificação de nós próprios no coração de nós mesmos, a união do nosso ser com outros seres iguais a nós e a subordinação da nossa vida a uma vida maior que a nossa. Em primeiro lugar, é na obra do nosso aperfeiçoamento interior ― intelec-tual, artístico, moral ― que a felicidade nos espera. Em segundo lugar, só podemos progredir até ao nosso ponto extremo unindo-nos aos outros, no sentido íntimo do amor em todas as suas formas. Em terceiro lugar, deve-mos transportar o interesse final da nossa existência para o avanço e para o sucesso do Mundo em que vivemos. Por último, a mística cristã não cessa de orientar sempre para mais longe a sua perspectiva de um Deus pessoal, criador, animador e totalizador do Universo que reconduz a si, através do jogo de todas as forças a que cha-mamos evolução.

Cf. P. Teilhard de Chardin, Sulla Felicità

49

Page 51: novo programa emrc

1.º Ciclo do Ensino Básico

50

Page 52: novo programa emrc

Mapa Organizador das Unidades Lectivas ― 1.º Ciclo

51

11..ºº AAnnoo

UL1: Ter um coração bondoso

UL2: Jesus nasceu

UL3: Ser humilde

UL4: Crescer em família

UL5: Amar a natureza

33..ºº AAnnoo UL1: Respeitar os outros

UL2: O pai adoptivo de Jesus

UL3: Encontro com Deus

UL4: Ser solidário

UL5: A Igreja

22..ºº AAnnoo

UL1: Ter autodomínio

UL2: A mãe de Jesus

UL3: Ser amigo

UL4: Viver a Páscoa

UL5: Deus é amor

44..ºº AAnnoo

UL1: Ser verdadeiro

UL2: Um homem corajoso

UL3: Crescer na diversidade

UL4: A Páscoa e o perdão

UL5: A dignidade das crianças

Page 53: novo programa emrc

1.º ANO DE ESCOLARIDADE

Ter um coração bondoso 1.° ano ― Unidade Lectiva 1

Competências Específicas: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana. 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para

o agir humano, propostos pela Igreja. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana. 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

Operacionalização das Competências Conteúdos

1. Interpretar produções culturais com referência ao valor da bondade. (Comp. 5)

• Significado da expressão «ser bondoso»

2. Reconhecer o valor dos outros, por forma a res-

peitá-los e a assumir para com eles atitudes de bondade. (Comp. 1)

• Fazer o bem, sem olhar a quem • Ser bom para todos • Querer o bem dos outros, mesmo que

me sejam antipáticos • O bem que fazemos aos outros é bom

para nós próprios e para os outros

3. Interpretar textos bíblicos que referem o funda-

mento religioso da bondade, equacionando a sua aplicação à vida quotidiana. (Comp. 8, 14, 23 e 24)

4. Interpretar e apreciar produções estéticas relacio-

nadas com os textos bíblicos propostos. (Comp. 25 e 26)

• A bondade da viúva de Sarepta: 1Rs 17,

1ss. • A parábola da ovelha perdida: Lc 15, 4-

7

5. Mobilizar o valor da bondade para orientar o

comportamento em situações do quotidiano. (Comp. 10)

• Estar atento a quem precisa da minha

ajuda • Ser prestável

Page 54: novo programa emrc

Jesus nasceu 1.° ano ― Unidade Lectiva 2

Competências Específicas: 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para

o agir humano, propostos pela Igreja. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana. 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Hierarquizar valores, pondo em primeiro

lugar os que promovem a relação humana. (Comp. 9)

• Modos de viver o Natal • Identificação da(s) razão(ões) da celebração do

Natal

2. Interpretar produções culturais que usam

as tradições e os símbolos natalícios. (Comp. 5)

• Os símbolos e as tradições de Natal: o presépio,

o Pai Natal, a árvore de Natal, a Missa do galo, cânticos tradicionais, gastronomia, etc.

3. Interpretar e apreciar produções estéticas

sobre Jesus, reconhecendo nele o núcleo central do Cristianismo. (Comp. 14, 25 e 26)

• A identidade de Jesus • Nasceu, no Próximo Oriente, na Palestina, na

cidade de Belém.

4. Relacionar a natureza de Deus (o Amor)

com o comportamento humano, pautan-do-o pelo princípio do amor. (Comp. 8)

• Jesus: aquele que nos veio dizer que Deus é

amor e que devemos amar os outros

5. Interpretar a narrativa do nascimento de

Jesus como elemento central da identidade do Cristianismo. (Comp. 14 e 23)

• Resumo da história bíblica do nascimento de

Jesus: evangelhos da infância (Mt e Lc)

6. Reconhecer as implicações da mensagem

bíblica do nascimento de Jesus nas suas práticas de vida quotidiano, mobilizando o valor do acolhimento. (Comp. 10 e 24)

• Acolher Jesus no coração, manifestando esse

acolhimento através de obras

53

Page 55: novo programa emrc

Ser humilde 1.° ano ― Unidade Lectiva 3

Competências Específicas: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana. 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Distinguir, nas relações interpessoais, atitudes

de humildade e comportamentos sobrancei-ros, identificando as consequências de cada tipo. (Comp. 9)

• Humildade vs altivez, arrogância, sobranceria,

soberba, insolência

2. Reconhecer que todos temos o mesmo valor.

(Comp. 1)

• Ninguém é mais nem menos que os outros • «Eu» não tenho sempre razão!

3. Reconhecer a humildade como valor essen-

cial na relação com os outros. (Comp. 9)

• Ser humilde é

Saber ouvir os outros Aceitar a opinião dos outros Dar-lhes importância e aceitá-los na sua

diversidade Valorizar as pessoas pelo que são, olhan-

do para lá das aparências

4. Interpretar textos bíblicos em que contrastam

a altivez e a humildade, reconhecendo as suas implicações na prática da vida quotidiana. (Comp. 23 e 24)

5. Interpretar e apreciar produções estéticas

relacionadas com os textos bíblicos explora-dos. (Comp. 25 e 26)

• Lc 14, 7ss: parábola do convidado que ocupa

o primeiro lugar no banquete • Lc 18,9-14: parábola do fariseu e do cobrador

de impostos • Lc 9,46-48: o maior dos discípulos

6. Mobilizar os valores da simplicidade, do aco-

lhimento e do respeito na relação interpes-soal, independentemente da origem de cada pessoa. (Comp. 10)

• Ser simples: acolher os outros e respeitá-los,

qualquer que seja a sua proveniência (classe social, raça, etnia…)

54

Page 56: novo programa emrc

Crescer em família 1.° ano ― Unidade Lectiva 4

Competências Específicas: 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo

a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Interpretar produções culturais cujo

tema central é a família. (Comp. 5)

• Os membros da minha família

2. Identificar a afectividade e a solicitude

pelos outros como valores fulcrais na construção de relações familiares. (Comp. 9 e 12)

• A relação afectiva, a atenção aos outros e a solici-

tude • Funções de cada membro e a sua participação na

vida familiar

3. Interpretar textos bíblicos sobre a rela-

ção familiar e reconhecer as suas impli-cações na prática da vida quotidiana. (Comp. 23 e 24)

• Sir 3,1-16: deveres dos filhos para com os pais • O que é a autoridade dos pais? • O respeito que devemos ter para com eles • O exemplo de Jesus na família de Nazaré • O professor faz as vezes dos pais: educa e ensina a

viver integrado na sociedade • Ser bom aluno e seguir as indicações do professor

4. Mobilizar o valor do amor e da colabo-

ração com os membros da família em situações do quotidiano, aceitando as diferenças pessoais. (Comp. 10 e 12)

• As tarefas que cada criança pode desempenhar na

sua família • Ajudar a minha família: ser bom filho e cumpridor

das obrigações; relacionar-se bem com os irmãos e outros elementos da família

55

Page 57: novo programa emrc

Amar a natureza 1.° ano ― Unidade Lectiva 5

Competências Específicas: 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para

o agir humano, propostos pela Igreja. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana. 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Interpretar produções culturais sobre a

relevância da Terra. (Comp. 5)

• A Terra é a nossa casa comum e dádiva de Deus

para cada pessoa • A beleza e a diversidade da vida na Terra

2. Organizar um universo de valores fun-

dado no respeito pela vida na Terra. (Comp. 9)

• Atitudes de desrespeito pela vida: consumir os

recursos de forma desequilibrada, dizimar as espé-cies, matar os animais por puro prazer, sujar a natu-reza, queimar as florestas, etc.

3. Interpretar textos bíblicos que identifi-quem o fundamento teológico do res-peito pela natureza, reconhecendo as suas implicações na prática da vida quotidiana. (Comp. 8, 14, 23 e 24)

4. Interpretar e apreciar produções estéti-

cas relacionadas com os textos bíblicos analisados. (Comp. 25 e 26)

• O jardim do Éden: Gn 2,8-15 • Deus quer a vida na Terra. O sonho de Deus para a

Terra: Is 35,1-2.5-7

5. Mobilizar o valor do respeito pela natureza em ordem à orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano. (Comp. 10)

• Amar a Terra. • Atitudes que se podem tomar em prol da vida na

Terra: Não sujar o ambiente Tratar dos animais e das plantas Não fazer fogo em qualquer sítio e sem tomar

as precauções necessárias Poupar água Etc.

56

Page 58: novo programa emrc

2.º ANO DE ESCOLARIDADE

Ter autodomínio 2.° ano ― Unidade Lectiva 1

Competências Específicas: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana. 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para

o agir humano, propostos pela Igreja. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Reconhecer que a pessoa humana deve ter condi-

ções para crescer fisicamente mas também para crescer na sua relação com os outros. (Comp. 1 e 9)

• O crescimento não é só físico, mas também se cresce aprendendo a viver com os outros e a respeitá-los

2. Interpretar produções culturais sobre conflitos

gerados por personalidades caprichosas. (Comp. 5)

• Ser caprichoso: uma maneira de pro-vocar conflitos com os outros (cf. o príncipe caprichoso de A Bela e o Mons-tro)

3. Organizar um universo de valores fundado no respeito pela dignidade humana. (Comp. 1 e 9)

• «Sou teimoso!»; «Faço sempre o que me apetece!»: consequências para mim e para os outros

• «Nem tudo o que me apetece fazer é bom para mim ou para os outros»

4. Interpretar textos bíblicos sobre o autodomínio, reconhecendo as suas implicações na prática da vida quotidiana. (Comp. 23 e 24)

5. Identificar a «imitação de Deus» como elemento

central do Cristianismo e fundamento do agir humano. (Comp. 8 e 14)

• «Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém»: 1Cor 10,23-24

• Ser bondoso é dominar os impulsos: Ef 4,31-5,2a

6. Mobilizar os valores da reflexão, do autocontrolo e da sensatez para a orientação do agir humano em situações vitais do quotidiano. (Comp. 10)

• Pensar antes de agir • Aprender a controlar-se • Ser sensato: ponderar bem as minhas

atitudes e decisões e aplicar apenas as que não tiverem efeitos negativos sobre mim e sobre os outros ou as que tiverem menos efeitos negativos

57

Page 59: novo programa emrc

A mãe de Jesus

2.° ano ― Unidade Lectiva 2 Competências Específicas: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana. 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para

o agir humano, propostos pela Igreja. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana. 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Interpretar e apreciar produções estéticas

sobre Maria e o seu contexto familiar. (Comp. 25 e 26)

• Maria, uma jovem de origem humilde de Nazaré

da Galileia • A tradição sobre os pais de Maria: Joaquim e Ana • José, o marido de Maria

2. Reconhecer que Deus valoriza as pes-

soas, amando-as e vindo ao seu encontro. (Comp. 1 e 14)

• Deus amava Maria e escolheu-a para ser a mãe de

Jesus

3. Interpretar o texto bíblico da Anuncia-

ção, identificando nele um aspecto cen-tral da mensagem cristã e reconhecendo as suas implicações na prática da vida quotidiana. (Comp. 14, 23 e 24)

• A escolha de Deus e a resposta de Maria (relato

da anunciação: Lc 1,26ss)

4. Identificar a vontade de Deus como

organizador do agir humano, interpre-tando-a em situações concretas do quoti-diano. (Comp. 8, 9 e 10)

• Tal como pediu a Maria, Deus pede-nos algumas

coisas • Como Maria, também sou chamado a dizer «sim»

a Deus: amar os outros, ser justo, ser solidário…

58

Page 60: novo programa emrc

Ser amigo

2.° ano ― Unidade Lectiva 3 Competências Específicas: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana. 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para

o agir humano, propostos pela Igreja. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo

a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Interpretar produções culturais sobre

a amizade. (Comp. 5)

• O que significa ser amigo?

2. Relacionar-se com os outros com

base no reconhecimento da sua dig-nidade e dos valores dela decorren-tes, independentemente das suas diferenças. (Comp. 1, 9 e 12)

• O outro de quem sou amigo é diferente de mim ―

aceitar a diversidade (raça, condição social, género, ideias, modos de viver…)

3. Mobilizar valores para a construção

de relações fraternas. (Comp. 9, 10 e 12)

• Ser amigo implica ser pacífico e agradável na relação

com os outros • Ser amigo implica entender os outros ― escutando os

seus pontos de vista • Ser amigo é estar disposto a ajudá-los (solidariedade) • O alicerce da amizade é a verdade • Ser amigo de todos e ter amigos mais chegados

4. Interpretar textos bíblicos sobre o

mandamento novo, identificando o fundamento do amor aos outros. (Comp. 8, 14 e 23)

• Jesus é amigo de todos: pobres, pecadores, marginali-

zados, etc. e pede-nos para amarmos os outros como Deus o amou e como ele nos ama. (Jo 15, 9ss)

5. Reconhecer as implicações da men-

sagem bíblica do amor universal na prática da vida quotidiana. (Comp. 24)

• Como Jesus: ser amigo de todas as pessoas

59

Page 61: novo programa emrc

Viver a Páscoa 2.° ano ― Unidade Lectiva 4

Competências Específicas: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana. 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para

o agir humano, propostos pela Igreja. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo

a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Reconhecer a igual dignidade de todas as

pessoas a partir do amor universal de Deus expresso em Jesus. (Comp. 1, 8 e 14)

• Para Jesus, todas as pessoas são iguais e valem o

mesmo perante Deus, por isso, Jesus era bom para todos (os pobres, os mais fracos, etc)

2. Relacionar os acontecimentos da Páscoa

com o amor de Deus e a sua solicitude pela vida. (Comp. 14)

• Alguns não gostaram do seu amor para com

todos, por isso condenaram-no e maltrataram-no

• Deus, o Pai de Jesus, porque o amava, deu-lhe a vida para sempre (ressurreição)

3. Interpretar textos bíblicos sobre a ressur-

reição de Jesus, reconhecendo na plenitude da vida um elemento central da mensagem cristã. (Comp. 14 e 23)

• Aparição a Maria Madalena: Jo 20,1-2.11-18

4. Interpretar e apreciar produções estéticas

que representam símbolos pascais, identifi-cando-os com o núcleo central da mensa-gem cristã. (Comp. 14, 25 e 26)

• Os símbolos da Páscoa: Jesus crucificado, a

cruz, Jesus ressuscitado, o círio…

5. Mobilizar os valores da vida, da solidarie-

dade, da esperança para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano. (Comp. 10 e 12)

• Ser construtores da vida: dar alento a quem está

triste, estar disposto a responder às necessidades dos outros, dar esperança a quem está desespe-rado…

60

Page 62: novo programa emrc

Deus é amor 2.° ano ― Unidade Lectiva 5

Competências Específicas: 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para

o agir humano, propostos pela Igreja. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana. 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Interpretar produções culturais cujo

tema é o amor de Deus. (Comp. 5)

• Deus amou tanto as pessoas que lhes enviou Jesus

para as ensinar a viver de acordo com a vontade de Deus

2. Relacionar a mensagem de Jesus

sobre Deus, elemento nuclear da identidade cristã, com os princípios do agir humano. (Comp. 8, 9 e 14)

• Jesus anunciou um Deus que

Ama todas as pessoas Nos aceita como seus filhos É construtor da paz e pede-nos para sermos

construtores da paz Quer o bem do ser humano e pede a cada um

que faça o bem aos outros Nos dá um coração para amar

3. Interpretar textos bíblicos sobre o

amor de Deus, reconhecendo as suas implicações na prática da vida quoti-diana. (Comp. 23 e 24)

4. Interpretar e apreciar produções

estéticas sobre a narrativa do Êxodo analisada. (Comp. 25 e 26)

• Deus dá a água e o alimento ao povo no deserto: cf.

Ex 15,22-16,21 • Deus é amor (1Jo 4,7ss)

5. Mobilizar o valor do amor a Deus e

ao próximo em situações vitais do quotidiano. (Comp. 10)

• Amar a Deus através da relação que estabelecemos

com Ele (oração) e através da relação que estabelece-mos com as outras pessoas (amor ao próximo)

61

Page 63: novo programa emrc

3.º ANO DE ESCOLARIDADE

Respeitar os outros 3.° ano ― Unidade Lectiva 1

Competências Específicas: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana. 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo

a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Interpretar produções culturais que

aludem ao valor do respeito pelos outros, fundado na dignidade das pes-soas. (Comp. 1, 5 e 9)

• O que significa respeitar os outros? • Quem nos ensina a respeitar os outros: os pais, os

professores, os adultos…

2. Considerar o respeito pelos adultos

com funções educativas como elemento essencial ao crescimento. (Comp. 9)

• Respeito pelas autoridades: os pais, os professores,

os adultos, os idosos, etc.: aceitar as suas orienta-ções, não os contrariar sem motivo forte, ser sim-pático e amá-los…

3. Interpretar textos bíblicos sobre o res-

peito pelos pais, reconhecendo as suas implicações na prática da vida quotidia-na. (Comp. 9, 23 e 24)

• Respeitar os pais é obedecer-lhes: Ef 6,1-3

4. Reconhecer que o valor do respeito pelos outros pressupõe atitudes de coo-peração e solidariedade e se manifesta em acções concretas. (Comp. 1, 9 e 12)

• Respeito pelos colegas e amigos: ser verdadeiro para com eles, gostar de os ver bem, ser leal, não os insultar etc.

• Respeito por todos: não estragar os materiais que são comuns a todos (a escola e todos os seus bens, os bancos de jardim, os parques infantis, os espa-ços públicos…), etc.

5. Interpretar textos bíblicos sobre o jul-gamento dos outros, reconhecendo as suas implicações na prática da vida quo-tidiana. (Comp. 9, 23 e 24)

• Respeitar também é não julgar os outros nos seus erros, porque também nós cometemos erros (Mt 7,1ss)

6. Mobilizar o valor do respeito pelos

outros em situações variadas da vida quotidiana. (Comp. 10)

• Respeitar os outros: atitudes concretas em relação a pessoas pertencentes a universos diferentes

62

Page 64: novo programa emrc

O pai adoptivo de Jesus 3.° ano ― Unidade Lectiva 2

Competências Específicas: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana. 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo

a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana. 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Interpretar e apreciar produções estéticas

sobre a Terra Santa, a Galileia e Nazaré, bem como sobre a pessoa de José. (Comp. 25 e 26)

• Quem era José e onde vivia? • Nazaré, um pequeno povoado da Galileia.

2. Interpretar o texto da Anunciação a José,

sublinhando a sua bondade e disponibilidade para aceitar a vontade Deus e reconhecendo as suas implicações na prática da vida quoti-diana. (Comp. 9, 14, 23 e 24)

• José e a concepção divina de Jesus: Mt 1,18-25

3. Interpretar e apreciar produções estéticas

sobre a acção educativa de José em relação a Jesus. (Comp. 25 e 26)

• José aceitou a vontade de Deus: ser pai adop-

tivo de Jesus, amando-o e ensinando-lhe tudo o que precisava para se relacionar com Deus (ensinar-lhe a fé judaica através das Escrituras Sagradas) e para ser um bom cidadão (ensinar um ofício, ensinar a relacionar-se com os outros…)

4. Identificar Jesus com o núcleo central da

identidade cristã. (Comp. 14)

• A árvore genealógica de Jesus

63

Page 65: novo programa emrc

5. Reconhecer o valor de cada criança e a atitu-

des de solidariedade, cooperação e amor necessárias à resolução dos seus problemas. (Comp. 1, 9 e 12)

• A família como espaço de ternura e amor,

para além dos laços de consanguinidade • O significado da expressão «ser pai e mãe

adoptivos» • Razões da existência de pais e mães adoptivos • As instituições que acolhem crianças sem

família ou com família sem condições para cuidarem deles

6. Interpretar produções culturais que aludem

ao valor da solidariedade para com crianças em situação de risco. (Comp. 5)

• O que posso fazer pelos que não têm uma

família e vivem na rua ou em instituições de acolhimento?

7. Mobilizar os valores da solidariedade e do

amor para com crianças em situações de ris-co. (Comp. 10)

• O que posso fazer pelos que não têm uma

família e vivem na rua ou em instituições de acolhimento?

64

Page 66: novo programa emrc

Encontro com Deus 3.° ano ― Unidade Lectiva 3

Competências Específicas: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana. 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para

o agir humano, propostos pela Igreja. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 22. Usar a Bíblia a partir do conhecimento da sua estrutura. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana. 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Reconhecer a dignidade da pessoa a partir da

sua dimensão espiritual. (Comp. 1)

• A pessoa na sua dimensão espiritual: capaci-

dade e necessidade de se relacionar com Deus

2. Interpretar e apreciar produções estéticas

sobre a relação de Deus com cada pessoa, reconhecendo no tema um elemento central da identidade cristã. (Comp. 14, 25 e 26)

• Deus pensa em cada um de nós e quer rela-

cionar-se com cada um, como um amigo

3. Consultar a Bíblia mobilizando alguns conhe-

cimentos sobre os elementos que a com-põem, tanto do ponto de vista formal como de conteúdo. (Comp. 22)

• A Bíblia: não um livro mas uma biblioteca

73 livros 46 do AT 27 do NT

• Os livros e as abreviaturas que os identificam • As duas grandes divisões

Antigo Testamento: história da relação do povo de Israel com Deus

Novo Testamento: Jesus Cristo, o acon-tecimento central da história

65

Page 67: novo programa emrc

4. Interpretar textos bíblicos sobre o encontro

com Deus e a oração, reconhecendo na sua mensagem um elemento central da identidade cristã e descobrindo as suas implicações na prática da vida quotidiana. (Comp. 14, 23 e 24)

5. Interpretar e apreciar produções estéticas

sobre a temática dos textos bíblicos em análi-se. (Comp. 25 e 26)

• A vocação de Abraão e o encontro com

Deus (Gn 12ss) • A oração de Salomão, pedindo a sabedoria:

1Rs 3,5-15 • Jesus ensina-nos a rezar: Mt 6,9-13

6. Reconhecer o valor da relação com Deus

como organizador da vida pessoal e funda-mento para o agir humano, orientado por valores éticos. (Comp. 8, 9 e 10)

• Jesus: o amigo com quem me posso relacio-

nar através da oração e do cumprimento dos seus ensinamentos

• Dar espaço a Deus na vida pessoal • A oração pessoal e comunitária: rezar no

íntimo do meu coração e rezar com os outros na família, na Igreja…

66

Page 68: novo programa emrc

Ser solidário 3.° ano ― Unidade Lectiva 4

Competências Específicas: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana. 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para

o agir humano, propostos pela Igreja. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo

a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Interpretar produções culturais

que evidenciem condições desu-manas de vida por oposição ao valor da dignidade da pessoa. (Comp. 1 e 5)

• Os pobres na nossa sociedade: os sem-abrigo, os excluí-

dos por doença, raça, religião, etc.

2. Organizar um universo de valores

fundado na justiça e na igual dig-nidade das pessoas. (Comp. 1 e 9)

• Razões para a existência da pobreza • A má organização da sociedade e os preconceitos provo-

cam injustiças e exclusão de alguns • O que é um preconceito? Justiça/injustiça e exclusão • Exemplos de preconceitos, injustiça social e de exclusão:

Quem não tem estudos é mais vulnerável e pode ser excluído

Nem todas as crianças que vão à escola têm as mes-mas oportunidades

Quem cometeu um crime e foi preso, depois de cumprir a pena tem dificuldade em arranjar emprego

… 3. Interpretar textos bíblicos que

relacionem a solidariedade para com os mais pobres com a identi-dade cristã, reconhecendo as suas implicações na prática da vida quotidiana. (Comp. 14, 23 e 24)

• Parábola do rico e do pobre Lázaro: Lc 16,19-25

67

Page 69: novo programa emrc

4. Reconhecer exemplos concretos

de fraternidade cristã, fundada no amor de Deus para com todas as pessoas. (Comp. 8 e 9)

• Todas as pessoas têm dignidade, por isso têm direito a

viver uma vida feliz • Abbé Pierre e a Comunidade de Emaús: a defesa dos

direitos dos pobres

5. Mobilizar os valores da solidarie-

dade e cooperação para a dignifi-cação dos mais pobres e excluí-dos, em situações vitais do quoti-diano. (Comp. 9, 10 e 12)

• O que fazer para dignificar os marginalizados, os discri-

minados, os pobres, os sem-abrigo, etc? • Ser solidário é dar-se aos outros e atender às suas neces-

sidades, como por exemplo: Doar bens materiais Entregar os seus dons pessoais ao serviço do bem

dos outros Disponibilizar o seu tempo para realizar obras de

solidariedade Etc.

• O que posso eu fazer, em concreto, para ser solidário com os outros com quem convivo?

68

Page 70: novo programa emrc

A Igreja 3.° ano ― Unidade Lectiva 5

Competências Específicas: 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo

a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana. 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Interpretar e apreciar produ-

ções estéticas que abordem a temática da Igreja. (Comp. 25 e 26)

• Igreja é a assembleia de crentes, reunida e convocada por Deus • A Igreja como família de Deus • A comunidade dos que acreditam em Jesus, onde há lugar

para todos os que querem viver a mensagem de Jesus • A paróquia enquanto comunidade concreta • A paróquia pertence a uma diocese: comunidade mais alargada

chefiada por um bispo

2. Interpretar textos bíblicos

sobre a eucaristia e a missão da Igreja, reconhecendo as suas implicações na prática da vida quotidiana. (Comp. 14, 23 e 24)

3. Interpretar e apreciar produ-

ções estéticas relacionadas com a representação bíblica da Última Ceia. (Comp. 14, 25 e 26)

• A eucaristia: a refeição da Palavra e do Corpo e Sangue de

Cristo, recordando a sua última refeição com os discípulos (Mc 14,12-16.22-26)

• O anúncio da palavra de Deus como missão da Igreja (Mt 28,16ss)

4. Mobilizar o valor da solida-

riedade na vivência comuni-tária. (Comp. 9, 10 e 12)

• A partilha dos bens na comunidade eclesial e em outros gru-

pos de pertença

69

Page 71: novo programa emrc

5. Mobilizar os valores da coo-

peração e participação de todos na construção da comunidade eclesial, a partir da vocação de cada um. (Comp. 9, 10 e 12)

• A participação na construção da comunidade:

O pároco é o líder da comunidade paroquial O catequista é quem transmite a mensagem cristã às crian-

ças e aos jovens Há pessoas que se dedicam aos mais pobres Outras dedicam-se aos doentes Outras, a organizar as celebrações: os cantores, os músi-

cos, os leitores, os ministros da comunhão, etc. Outros, a preparar os noivos para o casamento Etc.

70

Page 72: novo programa emrc

4.º ANO DE ESCOLARIDADE

Ser verdadeiro 4.° ano ― Unidade Lectiva 1

Competências Específicas: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana. 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para

o agir humano, propostos pela Igreja. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Interpretar produções cultu-

rais cuja temática esteja cen-trada na verdade vs mentira. (Comp. 5)

• A verdade:

Correspondência entre o que se diz e a realidade Entre o que se promete e o que se faz Entre o que se diz e o que se pensa ou se sente

• A mentira: Ausência de correspondência entre o que se diz e a reali-

dade Entre o que se promete e o que se faz Entre o que se diz e o que se pensa ou se sente

2. Organizar um universo de

valores centrado na dignidade da pessoa humana da qual decorre o direito e o dever da verdade. (Comp. 1 e 9)

• Razões que levam a dizer mentiras:

Não quero ser apanhado em falta Quero dizer mal do outro de quem não gosto (o boato, a

difamação, o falso testemunho) Tenho medo dos castigos que me são impostos por ter

cometido um erro e admiti-lo Quero manter uma boa imagem da minha pessoa perante

os outros Etc.

• Razões para se dizer a verdade: O respeito por mim e pelo outro A minha consciência acusa-me e isso faz-me sentir mal

comigo mesmo A mentira coloca problemas à minha relação com os

71

Page 73: novo programa emrc

outros A lealdade aos outros e à confiança que em mim deposi-

tam Habituar-me à mentira faz de mim uma pessoa em quem

ninguém pode confiar Etc.

3. Relacionar o fundamento

religioso da ética cristã com o valor da verdade. (Comp. 8)

Na minha consciência encontro-me com Deus, que

reprova a mentira e ama a verdade, para quem todas as nossas ideias, sentimentos e acções são conhecidas.

4. Mobilizar o valor da verdade,

relacionando-o com a justiça e a dignidade da pessoa huma-na, para a resolução de situa-ções da vida quotidiana. (Comp. 1, 9 e 10)

• A omissão da verdade:

Tenho sempre de dizer o que sei, em todas as circunstân-cias?

Há momentos em que é necessário dizer a verdade, em vez de ficar calado perante uma injustiça que se está a cometer, mesmo que isso tenha consequências para mim.

5. Interpretar textos bíblicos que

reflictam sobre o valor da verdade, como elemento cen-tral da identidade cristã. (Comp. 14 e 23)

• Jesus ensina-nos a sermos verdadeiros: Mt 5,33-37 • Dizer sim, quando é sim, dizer não quando é não: Tg 5,12

6. Mobilizar os valores da ver-

dade e da lealdade, reconhe-cendo as suas implicações da mensagem bíblica na prática da vida quotidiana. (Comp. 10 e 24)

• Ser verdadeiro e leal • Assumir os próprios erros, sem se desculpar, omitir a verda-

de ou dizer a mentira

72

Page 74: novo programa emrc

Um homem corajoso 4.° ano ― Unidade Lectiva 2

Competências Específicas: 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para

o agir humano, propostos pela Igreja. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana. 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Interpretar produções culturais sobre o

tema «ser profeta». (Comp. 5)

• Ideias preconcebidas acerca do que é ser profeta:

um adivinho… O que é, afinal, ser profeta? 2. Reconhecer na profecia um elemento cen-

tral da identidade cristã e a vontade de Deus como seu fundamento. (Comp. 8, 9 e 14)

• Alguns exemplos de profetas: Elias, Isaías, Jere-

mias (ou outros mais contemporâneos, como o bispo D. Óscar Romero)

• Exemplo do uso profético da palavra e dos ges-tos

• João Baptista era um profeta 3. Interpretar textos bíblicos relacionados

com João Baptista, o profeta de Deus, reconhecendo as suas implicações na prá-tica da vida quotidiana. (Comp. 14, 23 e 24)

4. Interpretar e apreciar produções estéticas

sobre João Baptista, identificando a von-tade de Deus como motor da sua actua-ção. (Comp. 14, 25 e 26)

• Nascimento de João Baptista e relação com o

nascimento de Jesus (Natal): Lc 1,5-25.57-80 • João Baptista: o precursor de Jesus: Lc 3,1-20;

7,18-28 • A morte de João: Mc 6, 17-29

5. Mobilizar os valores da coragem e deter-

minação pela verdade e pela justiça, identi-ficando-os com a vontade de Deus, como princípios orientadores do comportamen-to em situações vitais do quotidiano. (Comp. 8 e 10)

• Ser profeta: ter a coragem de dizer a verdade e

transmitir a vontade de Deus mesmo quando incomoda

• Como podemos ser profetas na nossa vida?

73

Page 75: novo programa emrc

Crescer na diversidade 4.° ano ― Unidade Lectiva 3

Competências Específicas: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana. 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo

a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana. 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Interpretar produções culturais que mani-

festem a diversidade ecológica e humana no nosso planeta. (Comp. 5)

• O nosso mundo está repleto de diversidade:

diversidade animal; diversidade no mundo vege-tal; os seres humanos também são diferentes uns dos outros…

• A diversidade de sexos, raças, cores, línguas, reli-giões, opiniões, povos, mentalidades, origem social, comportamentos, etc.

2. Organizar um universo de valores, a par-

tir do discernimento ético das situações concretas, fundado na igual dignidade de todas pessoas e na aceitação geral da diversidade. (Comp. 9 e 12)

• A diversidade como factor de enriquecimento

pessoal e social • Nem tudo o que é diferente é necessariamente

bom • Critérios éticos para o discernimento

A diferença respeita os direitos dos outros? A diferença não se quer impor a ninguém? A diferença não se isola, não cria guetos, não

exerce violência sobre os outros? O que é diferente humaniza-me ou não? Etc.

• Todos iguais em dignidade e direitos: a inaceitável discriminação.

74

Page 76: novo programa emrc

3. Reconhecer a solidariedade, a fraternida-

de, a justiça e a afirmação da dignidade humana como núcleo da mensagem cris-tã e motor de acção em relação a grupos carenciados ou discriminados. (Comp. 1, 9, 12 e 14)

• Exemplos de pessoas que, por vezes, são discri-

minadas: os deficientes e alguns tipos de doenças. • A defesa da relação fraterna: P. Damião de Veus-

ter, Raoul Follereau… • O princípio da solidariedade e da justiça

4. Interpretar textos bíblicos sobre a afir-

mação da dignidade de pessoas discrimi-nadas, reconhecendo as suas implicações na prática da vida quotidiana. (Comp. 14, 23, 24, 25 e 26)

5. Interpretar e apreciar produções estéticas

sobre as temáticas exploradas nos textos bíblicos. (Comp. 25 e 26)

• Jesus e o cego de nascença: a afirmação da digni-

dade da pessoa deficiente: Mc 10,46-52

6. Mobilizar os valores da solidariedade e da

cooperação, reconhecendo a alteridade como factor de enriquecimento, para orientação do comportamento em situa-ções vitais do quotidiano. (Comp. 10 e 12)

• Ser amigo dos outros nas suas diferenças • Acolher a diferença

75

Page 77: novo programa emrc

A Páscoa e o perdão 4.° ano ― Unidade Lectiva 4

Competências Específicas: 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para

o agir humano, propostos pela Igreja. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana. 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Interpretar produções culturais sobre a

temática da Páscoa. (Comp. 5) 2. Interpretar e apreciar produções estéti-

cas sobre a Quaresma/Páscoa, identifi-cando os eventos pascais com o núcleo central da mensagem cristã. (Comp. 14, 25 e 26)

• Significado da Quaresma. O valor simbólico do número 40, do deserto, e do gesto «vestir-se de saco e pôr cinza sobre a cabeça»

• Significado da Páscoa e acontecimentos recorda-dos

• O julgamento de Jesus perante o tribunal judaico: Jesus foi condenado porque o acusaram de se fazer passar por Filho de Deus

• O julgamento perante o tribunal romano: Jesus foi condenado porque o acusaram de se fazer passar por rei dos Judeus

3. Interpretar textos bíblicos que relacio-nem a Páscoa com o perdão, explicitan-do o fundamento religioso do perdão e reconhecendo as suas implicações com a prática da vida quotidiana. (Comp. 8, 23 e 24)

• Jesus crucificado perdoa a quem lhe fez mal: Lc 23,33-34a

• Jesus perdoa o malfeitor que se arrependeu: Lc 23,39-43

4. Justificar um universo de valores que

inclua o perdão, relacionando-o com o fundamento religioso. (Comp. 8 e 9)

• O Papa João Paulo II perdoou a Ali Agca, que lhe

fez mal e o quis matar

5. Mobilizar o valor do perdão em situa-

ções da vida quotidiana, justificando a sua pertinência humanista e cristã. (Comp. 9 e 10)

• Perdoar e ser capaz de pedir perdão quando se

cometeu um erro • O perdão traz a paz a nós próprios e aos outros • É sempre possível recomeçar, mesmo quando o

erro cometido é grave

76

Page 78: novo programa emrc

A dignidade das crianças 4.° ano ― Unidade Lectiva 5

Competências Específicas: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana. 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para

o agir humano, propostos pela Igreja. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo

a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana. 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Interpretar produções culturais sobre a

dignidade e valor das crianças, bem como sobre as suas vulnerabilidades. (Comp. 1 e 5)

• O valor e a dignidade das crianças • A vulnerabilidade das crianças:

Identificação de algumas situações problemáti-cas

Necessidade de protecção por parte dos adultos • Tempo de crescimento e de educação: as condições

necessárias

2. Organizar um universo de valores que

reconheça a dignidade das crianças, os seus direitos e os seus deveres. (Comp. 1 e 9)

• Exemplos de alguns direitos e deveres das crianças

3. Interpretar textos bíblicos sobre a dig-

nidade das crianças, reconhecendo as suas implicações na prática da vida quo-tidiana. (Comp. 23 e 24)

4. Interpretar e apreciar produções estéti-

cas sobre os textos bíblicos em análise. (Comp. 25 e 26)

• Moisés: Ex 2, 1ss • Vocação do menino Samuel: 1Sm 3, 1ss • Jesus e as crianças: Mc 10, 13-16

77

Page 79: novo programa emrc

5. Reconhecer que o amor de Deus para com as crianças se deve manifestar no cuidado dos cristãos para com as mais desfavorecidas. (Comp. 1, 8 e 9)

• O P. Américo e a sua obra para crianças

6. Mobilizar o princípio da dignidade das

crianças para orientar a relação com os outros, em situações do quotidiano. (Comp. 10 e 12)

• As crianças devem ser respeitadas • O respeito e a promoção dos direitos dos colegas

que também são crianças: Defesa dos mais vulneráveis Integração dos que têm mais dificuldades Protecção de um colega quando está a ser agre-

dido Ajuda de colegas nos estudos Etc.

78

Page 80: novo programa emrc

2.º Ciclo do Ensino Básico

79

Page 81: novo programa emrc

80

Mapa Organizador das Unidades Lectivas ― 2.º Ciclo

55..ºº AAnnoo UL1: Viver juntos

UL2: A água, fonte de vida

UL3: Jesus, um Homem para os outros

UL4: Promover a concórdia

UL5: A fraternidade

66..ºº AAnnoo UL1: A pessoa humana

UL2: Advento e Natal

UL3: A família, comunidade de amor

UL4: O pão de cada dia

UL5: O respeito pelos animais

Page 82: novo programa emrc

5.º Ano de Escolaridade

Viver juntos 5.° ano ― Unidade Lectiva 1

Competências Específicas: 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo

a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 22. Usar a Bíblia a partir do conhecimento da sua estrutura. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana. 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Interpretar produções culturais referen-

tes à situação de mudança. (Comp. 5)

• Mudança de ano e de ciclo de ensino • Alteração na forma de organizar as aulas: de um

professor para muitos professores

2. Relacionar-se com os outros na sua

diversidade, vendo nela um factor de enriquecimento. (Comp. 12)

• Nem todos os professores pedem o mesmo:

diversidade de formas de estar, de pensar, de agir, de se comportar

3. Compreender a necessidade de criar con-

sensos com os outros com vista à coope-ração e à criação de um ambiente pacífi-co. (Comp. 12)

• Viver juntos: necessidade de consensos quanto às

formas de agir • Os regulamentos: uma forma de nos darmos bem

4. Consultar a Bíblia, mobilizando conhe-

cimentos como os que se referem às divisões internas, aos livros que a com-põem, à estrutura formal de cada livro e à forma como é citada uma passagem. (Comp. 22)

• As divisões do AT

Na Bíblia hebraica: Lei (Torá), os Profetas e os Escritos

Na Bíblia Católica (LXX): Pentateuco, livros históricos, livros sapienciais, livros proféticos

• Divisão de cada livro: capítulos e versículos • Citação: abreviatura do livro, o número do capítu-

lo, indicação dos versículos

81

Page 83: novo programa emrc

5. Interpretar textos bíblicos sobre o Decá-

logo, a partir do seu significado nuclear para o Judaísmo e o Cristianismo, reco-nhecendo as suas implicações na vida quotidiana. (Comp. 14, 23 e 24)

6. Interpretar e apreciar produções estéticas

sobre os acontecimentos em análise nos textos bíblicos. (Comp. 25 e 26)

• O Decálogo (Ex 20,1-11): Deus quer a paz na

relação entre as pessoas

7. Mobilizar os valores basilares de uma

convivência pacífica para a orientação do comportamento em situações do quoti-diano. (Comp. 9 e 10)

• Valores essenciais para a convivência: o respeito,

a paz, a verdade, a justiça, a bondade… • Querer viver de forma pacífica com os outros:

definição de algumas regras de convivência no espaço da sala de aula, das razões de cada regra e das consequências da sua não aplicação

Sugestão de interdisciplinaridade: Francês ― Sistema escolar; situação escolar; material escolar; quotidiano escolar.

82

Page 84: novo programa emrc

A água, fonte de vida 5.° ano ― Unidade Lectiva 2

Competências Específicas: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana. 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana. 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Interpretar produções cul-

turais que utilizam ou alu-dem a perspectivas simbóli-cas relativas à água. (Comp. 5)

• A água: um bem essencial à vida. • Funções da água: proporcionar a vida na terra; satisfazer a sede;

refrescar e renovar energias; lavar ou limpar; embelezar um espaço; transmitir ideias religiosas…

• A importância da água revela-se também na sua presença em provérbios de sabedoria popular (portugueses e de outras cul-turas)

2. Interpretar e apreciar pro-

duções estéticas cristãs sobre a temática da água. (Comp. 25 e 26)

• Significados da água ou de simbologia aquática em contexto

religioso: O símbolo do peixe, por Cristo. Em grego, acrónimo de

«Jesus Cristo, Filho de Deus e Salvador». Numerosas figu-rações de peixes nos monumentos cristãos como pias bap-tismais, igrejas, túmulos, altares.

O símbolo da nuvem: a presença divina. A fertilidade da água: a criação e a água primordial. A água como elemento destruidor (a destruição do mal): o

dilúvio. O baptistério: tipologia, função e simbólica. O baptismo: o renascimento das águas, o perdão dos peca-

dos (a lavagem da alma). 3. Interpretar textos bíblicos

que manifestem o valor simbólico da água, reco-nhecendo as suas implica-ções na prática da vida quo-tidiana. (Comp. 23 e 24)

• O baptismo de Jesus (Mt 3,11; Mc 1,8-10; Lc 3,16) • O renascer do espírito e da água de um doutor de Israel, Nico-

demos (Jo 3,1-8) • Jesus, «água viva», pede água para beber, no encontro com a

Samaritana (Jo 4)

83

Page 85: novo programa emrc

4. Mobilizar o valor da pessoa humana e da sua qualidade de vida, nos comportamen-tos concretos relacionados com o uso da água. (Comp. 1, 9 e 10)

• Uso inadequado dos recursos naturais, a escassez de água e a poluição dos meios aquáticos.

• A vida humana como valor primordial está ameaçada pela poluição e a escassez da água.

• Condições que permitam a promoção da vida humana: uso racional da água para uso do ser humano e de todo o meio ambiente do qual o ser humano depende.

• Qualidade de vida e bem-estar: o desenvolvimento económico traz bem-estar mas tem consequências sobre o ambiente.

• Conflito entre bem-estar material e qualidade e quantidade de água para todos, a curto, médio e longo prazo.

Sugestão de interdisciplinaridade:

Ciências da Natureza ― Importância da água para os seres vivos. Educação Visual e Tecnológica ― Ambiente: natureza; poluição e defesa do ambiente; parques e jardins… História e Geografia de Portugal ― Os recursos naturais na Península Ibérica. Língua Portuguesa ― Recolher produções do património oral: provér-bios.

84

Page 86: novo programa emrc

Jesus, um Homem para os outros 5.° ano ― Unidade Lectiva 3

Competências Específicas: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana. 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para

o agir humano, propostos pela Igreja. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana. 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Interpretar produções estéticas que

identificam o acontecimento Jesus com o núcleo central da identidade cristã. (Comp. 5 e 14)

• Quem é Jesus de Nazaré? • O nascimento de Jesus marcou a história. • O calendário usado entre nós tem como ponto de refe-

rência o nascimento de Jesus, dada a sua importância.

2. Reconhecer que Jesus de Nazaré

afirmou e defendeu a dignidade da pessoa humana. (Comp. 1)

• Jesus o Mestre, o Profeta de Deus e o Messias (Cristo):

O anúncio do Reino de Deus: a vitória definitiva do bem, da justiça, da verdade, do amor, etc.

O Reino de Deus não é um reino de natureza política e Jesus não é um Messias político

3. Identificar o Deus misericordioso,

anunciado por Jesus, com o núcleo central da mensagem cristã e o fun-damento religioso do agir crente. (Comp. 8 e 14)

Uma nova maneira de entender Deus: misericórdia pura

A confiança no Deus bom, que não abandona a pes-soa [cf. Lc 12, 22ss]

Contra a exclusão, a inclusão no amor de Deus: inclusão dos marginalizados, dos pobres, dos doen-tes, dos excluídos, etc.

A Lei de Deus não são prescrições escritas mas a vontade de Deus expressa no amor ao outro, no bem de cada ser humano

A revolução do coração humano: viver centrado no amor ao próximo (e próximo é todo o que precisa de mim, independentemente da sua origem ou identida-de)

O pecado, o arrependimento e o perdão de Deus e

85

Page 87: novo programa emrc

dos homens Contra a religião do simples culto exterior, uma reli-gião que brota de uma relação com Deus no íntimo do ser e se manifesta na fraternidade

Uma nova ordem de valores: os valores espirituais e morais têm prioridade sobre os valores materiais (cf. Lc 12,33)

4. Interpretar textos bíblicos sobre o

destino de Jesus, o Filho de Deus, reconhecendo as suas implicações na prática da vida quotidiana. (Comp. 14, 23 e 24)

• O conflito com os poderosos: os saduceus, os fariseus,

os romanos, etc. • O destino de Jesus

Mc 14,32-50: Oração no Getsemani e prisão Mc 14,53-65: Jesus é julgado e condenado pelo tri-bunal judaico

Mc 15,1-15: Jesus é julgado e condenado à morte por Pilatos

Mc 15,24-37: Crucificação e morte de Jesus na cruz

5. Interpretar e apreciar produções

estéticas sobre ressurreição de Jesus. (Comp. 25 e 26)

• A ressurreição: Jesus é o Senhor e o Filho de Deus

6. Mobilizar o valor da vida para orien-

tação do comportamento em situa-ções do quotidiano. (Comp. 10)

• Deus quer a vida e não a morte • Que posso fazer para viver cada vez com mais qualida-

de e dar a vida aos outros?

Sugestão de interdisciplinaridade:

Educação Visual e Tecnológica ― Cultura e recreio; comemorações relevantes: Natal, Páscoa. História e Geografia de Portugal ― Cristianismo, era cristã, método de datação.

86

Page 88: novo programa emrc

Promover a concórdia 5.° ano ― Unidade Lectiva 4

Competências Específicas: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana. 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 6. Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fun-

dada em valores humanistas e cristãos. 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para

o agir humano, propostos pela Igreja. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana. 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Interpretar produções culturais que

aludam a situações em que se manifes-tam os vários significados da palavra «mal». (Comp. 5)

• Significados da palavra «mal»: a doença, o sofrimen-

to humano provocado pela morte ou infortúnio de alguém, as catástrofes naturais e a sua repercussão sobre o sofrimento humano, o sofrimento que outras pessoas nos infligem ou que infligimos a outrem…

2. Organizar um universo de valores fun-

dado no reconhecimento da dignidade da pessoa humana e nos valores éticos que daí decorrem. (Comp. 1 e 9)

• O mal moral: o antónimo de «fazer o bem», «fazer

aos outros o que não gostamos que nos façam a nós», «não fazer aos outros o que gostaríamos que fizessem a nós», «fazer do outro um instrumento nas minhas mãos», «infligir sofrimento a mim mes-mo ou ao outro», etc. Tudo o que vai contra a dig-nidade e a felicidade da pessoa

3. Relacionar o fundamento religioso da

moral cristã com os princípios, valores e orientações para o agir humano. (Comp. 8)

• Mal moral e pecado: a dimensão ética e a dimensão

religiosa

87

Page 89: novo programa emrc

4. Interpretar criticamente episódios e

factos sociais onde se manifeste o mal moral. (Comp. 6)

• Manifestações do mal moral no mundo e na vida

pessoal: a guerra, os conflitos, a violência física, verbal, a mentira, a injustiça, a avareza, a maledicên-cia, a ganância, o ódio, etc.

5. Interpretar textos fundamentais da

Bíblia sobre o perdão, enquanto ele-mento central da mensagem cristã, reconhecendo as suas implicações na vida quotidiana. (Comp. 14, 23 e 24)

6. Interpretar e apreciar produções estéti-

cas sobre a mensagem bíblica do per-dão. (Comp. 25 e 26)

• Sir 28,1-7: Perdoar o outro e recusar a vingança • Mt 18,21-35: «Perdoar até setenta vezes sete» e

parábola do rei misericordioso e justo

7. Mobilizar o valor do perdão e da con-

córdia para orientação do comporta-mento em situações do quotidiano. (Comp. 10)

• Etapas para a superação do mal moral e dos confli-

tos que dele resultam: Estar disposto a aceitar que se errou (a revisão de vida)

Estar disposto a pedir perdão aos outros Estar disposto a aceitar os outros, apesar dos seus erros

Estar disposto a perdoar Estar disposto a reparar o mal

• Promoção da concórdia nas relações interpessoais

88

Page 90: novo programa emrc

A fraternidade 5.° ano ― Unidade Lectiva 5

Competências Específicas: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana. 6. Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fun-

dada em valores humanistas e cristãos. 7. Relacionar os dados das ciências com a interpretação cristã da realidade. 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para

o agir humano, propostos pela Igreja. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo

a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana. 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Identificar razões de natureza científi-

ca, humanista e religiosa que justifi-quem a vivência de relações fraternas entre todos os seres humanos (Comp. 1, 7 e 8)

• O significado da palavra «fraternidade» e o seu

alcance • Somos todos irmãos

Todos somos seres humanos: homo sapiens sapiens Todos somos dotados de razão e consciência (DUDH)

Somos todos habitantes da mesma casa: o univer-so e a Terra são o nosso lar

Todos somos filhos de Deus

2. Organizar um universo coerente de

valores, baseado na solidariedade e cooperação em ordem à vida em gru-po e à dignificação de cada elemento. (Comp. 9, 10 e 12)

• Os grupos onde me insiro

Identificação dos grupos (a família, a escola, a turma, os amigos, a paróquia, a catequese, os escu-teiros, etc.)

Característica dos grupos: conjunto de pessoas com objectivos comuns, que se juntam para, mais facilmente, atingirem esses objectivos, através de estratégias de actuação comuns, estabelecendo entre si relações

Integração nos grupos: colaboração com os outros, aceitação dos outros e das suas caracterís-ticas pessoais, disponibilidade para ouvir, partici-

89

Page 91: novo programa emrc

pação nas actividades do grupo, etc. Critérios éticos de selecção dos grupos: objectivos a atingir, meios usados, formas de organização do grupo, atitudes e comportamentos.

3. Interpretar textos fundamentais da

Bíblia, sobre a relação de amizade e fraternidade, reconhecendo as suas implicações na vida quotidiana. (Comp. 8, 23 e 24)

• O verdadeiro amigo é um tesouro: Sir 6,5-17 • O jejum que agrada a Deus é a fraternidade para

com os outros: Is 58,4-11

4. Interpretar criticamente factos históri-

cos e sociais a partir do reconhecimen-to da igual dignidade de todo o ser humano. (Comp. 1 e 6)

• A negação da fraternidade. Quando determinados

grupos são discriminados: O racismo e as suas várias manifestações. Luta contra o racismo e a discriminação: Martin Luther King

5. Interpretar e apreciar Espirituais

Negros. (Comp. 25 e 26)

Os Espirituais Negros (Gospel)

6. Interpretar criticamente factos históri-

cos e sociais a partir do reconhecimen-to da igual dignidade de todo o ser humano. (Comp. 1 e 6)

O delito de opinião: quando as pessoas são dis-criminadas por pensarem de maneira diferente

7. Mobilizar o valor da igual dignidade de

todos os seres humanos, da fraternida-de e da cooperação para a orientação do comportamento em situações do quotidiano. (Comp. 1, 9, 10 e 12)

• Construir um mundo fraterno

Sugestão de interdisciplinaridade:

Francês ― Amigos: convívio, contactos. História e Geografia de Portugal ― O Império colonial Português do século xviii.

90

Page 92: novo programa emrc

6.º Ano de Escolaridade

A pessoa humana 6.° ano ― Unidade Lectiva 1

Competências Específicas: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana. 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 6. Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fun-

dada em valores humanistas e cristãos. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo

a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana. 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Interpretar produções culturais sobre

as dimensões da pessoa humana, no reconhecimento da sua dignidade. (Comp. 1 e 5)

• O que é a pessoa? • Estrutura individual (unidade irrepetível) • Estrutura pessoal (ser em relação com os outros) • Dimensão física, racional e volitiva (ser livre)

2. Organizar um universo de valores

orientado para a relação com os outros, a cooperação, a solidariedade e a vivência do amor. (Comp. 9 e 12)

• Dimensão afectiva e sexual

A dimensão sexual abrange a totalidade da pes-soa: corpo, vontade, afectividade, etc.

Abertura aos outros que são diferentes: a lin-guagem do corpo na comunicação com os outros

Ruptura com o egoísmo e vivência do amor

3. Interpretar e apreciar produções estéti-

cas sobre a relação da pessoa com Deus, reconhecendo nela um aspecto central da mensagem cristã. (Comp. 14, 25 e 26)

• Dimensão espiritual: a relação com o transcendente

91

Page 93: novo programa emrc

4. Organizar um universo de valores

orientado para a autenticidade. (Comp. 9)

• A autenticidade: fidelidade ao próprio projecto

(vocação), equivalência entre o que se é e o que se aparenta ser; vontade de ser verdadeiro e procurar a verdade; aceitação de si mesmo

5. Identificar os direitos fundamentais da

pessoa e da criança, a partir da noção de dignidade humana. (Comp. 1 e 9)

• Ser dotado de direitos e de deveres:

Declaração Universal dos Direitos do Homem Convenção sobre os Direitos da Criança

6. Interpretar criticamente episódios his-

tóricos e factos sociais em que a digni-dade e os direitos das crianças não são salvaguardados. (Comp. 1, 6 e 9)

Atentados aos direitos das crianças: doenças que

facilmente poderiam ser curadas; subnutrição e fome, que por vezes conduz à morte; prostitui-ção infantil; trabalho infantil; abandono pelas famílias ou por quem as suas vezes fizer; mendi-cidade ao serviço dos outros; consequências da desintegração matrimonial e familiar; tráfico de crianças; maus-tratos na família…

7. Organizar um universo de valores fun-

dado na salvaguarda da dignidade e dos direitos das crianças. (Comp. 1 e 9)

A UNICEF e a luta pela construção de um

mundo onde todas as crianças tenham condi-ções de existência dignas

8. Interpretar textos bíblicos que eviden-

ciem o carácter pessoal de Deus como elemento fulcral da mensagem cristã, reconhecendo as suas implicações na vida quotidiana. (Comp. 14, 23 e 24)

• Sl 139(138): Deus é pessoa e estabelece com todos

uma relação pessoal

9. Mobilizar os valores da dignidade

humana, da cooperação e da solidarie-dade em ordem a orientar o compor-tamento em situações do quotidiano. (Comp. 1, 10 e 12)

• Ser pessoa e dar condições para que todos sejam

pessoas

Sugestão de interdisciplinaridade:

Ciências da Natureza ― Transmissão da vida: reprodução humana e crescimento. Educação Visual e Tecnológica ― Saúde. Francês ― Identificação e caracterização. História e Geografia de Portugal ― Espaços em que Portugal se integra: União Europeia e Organização das Nações Unidas.

92

Page 94: novo programa emrc

Advento e Natal 6.° ano ― Unidade Lectiva 2

Competências Específicas: 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 6. Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fun-

dada em valores humanistas e cristãos. 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para

o agir humano, propostos pela Igreja. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana. 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Interpretar produções culturais que aludem

ao valor da esperança. (Comp. 5 e 9) • O Advento: tempo de esperança

2. Interpretar textos bíblicos sobre a esperança messiânica de Israel, reconhecendo as suas implicações na vida quotidiana. (Comp. 14, 23 e 24)

• A grande esperança de Israel: Is 9,2-7; 11,1-9 • Jesus, o cumprimento da esperança de Israel

3. Interpretar e apreciar produções estéticas sobre Maria, tendo em conta os vários títu-los e o seu significado, bem como a unidade da pessoa. (Comp. 25 e 26)

• Maria, a mãe de Jesus • Os muitos títulos de Maria: Nossa Senhora de

Fátima, N. S. de... (santuários ou Igrejas locais), Santa Maria, Mãe de Deus, etc;

• A festa da Imaculada Conceição, Padroeira de Portugal

4. Interpretar episódios históricos e factos sociais, enquadrados geograficamente, em torno do acontecimento Jesus. (Comp. 6 e 14)

• A Palestina do tempo de Jesus: situação geo-gráfica, política, social, etc.

• O nascimento de Jesus e a definição do calen-dário cristão

• Jesus: um marco na história da humanidade: a palavra e o amor de Deus que chegam até nós

5. Mobilizar o valor da esperança bem como os valores estruturantes da mensagem de Jesus para orientar o comportamento huma-no em situações vitais. (Comp. 8, 10 e 12)

• Construção de uma sociedade mais justa, humana e responsável de acordo com o pro-jecto de Jesus

Sugestão de interdisciplinaridade:

Educação Visual e Tecnológica ― Cultura e recreio; comemorações relevantes: Natal, Páscoa. Francês ― Família: festas familiares. Inglês ― Descreve e compara celebrações/festas da escola; manifesta opinião sobre celebra-ções/festas em universos diferenciados.

93

Page 95: novo programa emrc

A família, comunidade de amor 6.° ano ― Unidade Lectiva 3

Competências Específicas: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana. 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 6. Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fun-

dada em valores humanistas e cristãos. 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para

o agir humano, propostos pela Igreja. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo

a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana. 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Interpretar e apreciar produ-

ções estéticas sobre a família de Nazaré. (Comp. 25 e 26)

• A família de Nazaré: estrutura e modelo

2. Interpretar produções cultu-

rais que aludem a modelos familiares distintos, analisan-do causas e consequências dos modelos emergentes. (Comp. 5 e 6)

• Tipologias de famílias: família alargada/nuclear; família tradi-

cional/monoparental; consanguinidade/adopção; casais com/sem filhos; crianças educadas pelos avós ou por outros membros familiares…

3. Organizar um universo de

valores fundado no reconhe-cimento da dignidade humana e dos direitos primordiais das crianças. (Comp. 1 e 9)

• Funções dos membros adultos da família: função socializado-

ra e educativa, afectividade, dotação das condições materiais em ordem ao bem-estar, autoridade e orientação…

• Função humanizadora da família: Origem da vida humana e espaço onde se educa e cresce

no amor Crescimento pessoal, através do afecto, da presença do

modelo masculino/feminino, de um clima de confiança,

94

Page 96: novo programa emrc

de intimidade, de respeito e liberdade Força socializadora, através da vivência baseada num sis-

tema de relações sociais fundadas em valores, da força que retira a pessoa do anonimato, mantendo-a consciente da sua dignidade, da proposta de um projecto de vida crí-tico perante as injustiças sociais…

4. Organizar um universo de

valores fundado no reconhe-cimento da dignidade huma-na, nos direitos da família, identificando factos sociais desfavoráveis à vivência da vida familiar. (Comp. 1, 6 e 9)

• Condições de vida favoráveis à família (direitos das famílias e

obrigações do Estado; cf. Pontifício Conselho para a Família. 1983. Carta dos Direitos da Família): condições salariais, apoio à educação, à saúde, condições de protecção da vida familiar que propiciem um ambiente equilibrado e duradouro

5. Interpretar textos bíblicos

sobre valores relevantes para a vivência familiar, identifica-dos com o núcleo central da mensagem cristã, reconhe-cendo as suas implicações na vida quotidiana. (Comp. 14, 23 e 24)

6. Organizar um universo de

valores promotores da vida familiar, relacionando-os com o seu fundamento religioso. (Comp. 8 e 9)

• Valores para a vivência da vida familiar:

Ef 4,25.29.31-32; 5,1s: viver os valores da verdade, da bondade, do perdão…

Comunhão de pessoas que vivem no amor Cada elemento é sujeito activo e participante na forma-

ção dos outros e de si próprio Relação vivida através do acolhimento cordial, do encon-

tro com os outros, da gratidão, do diálogo, da disponibi-lidade desinteressada, do serviço generoso e da solidarie-dade

A reconciliação (compreensão, tolerância, perdão) Respeito e promoção da singularidade pessoal A participação de cada um rege-se por valores democrá-

ticos e não autoritários, com apelo à corresponsabilidade Todos são chamados a resolver os problemas, de acordo

com as suas capacidades Vivência da solidariedade, do dom de si mesmo, da justi-

ça, e do amor Formação de pessoas conscientes, com atitude crítica e

dialogante Pr 17,1: Dar prioridade à consciência do ser em relação à

consciência do ter.

7. Relacionar-se com os idosos

com base nos princípios de cooperação e solidariedade, reconhecendo a sua dignidade e assumindo a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo. (Comp. 1 e 12)

• O lugar dos mais velhos no ambiente familiar

95

Page 97: novo programa emrc

8. Mobilizar os valores da coo-

peração, da solidariedade e da interajuda na construção da vida familiar. (Comp. 9, 10 e 12)

• Enumeração das tarefas familiares: preparar as refeições,

tratar da loiça, cuidar da roupa, limpar a casa, fazer as com-pras, tratar de contas, reparações, manutenção do carro, jar-dinagem, brincar com as crianças, alimentar as crianças, acompanhar as crianças à escola, levar as crianças ao médico, ajudar os filhos nas tarefas escolares, cuidar dos idosos ou doentes…

• Participação e corresponsabilidade em algumas tarefas fami-liares...

9. Interpretar factos sociais des-

favoráveis à vida familiar, mobilizando valores e atitudes que sejam respostas adequa-das aos problemas identifica-dos. (Comp. 6, 9, 10 e 12)

• Quando a família não cumpre o seu dever: intervenção do

Estado e da sociedade civil na construção de condições favo-ráveis ao crescimento das crianças (defesa dos direitos das crianças). Essa intervenção deve ser provisória e orientar para a sua integração num ambiente familiar propício ao desen-volvimento da sua autonomia e bem-estar humano.

Sugestão de interdisciplinaridade:

Ciências da Natureza ― Transmissão da vida. Francês ― A família: membros da família, profissões, quoti-diano familiar, festas familiares. Inglês ― Enumera e relaciona elementos da família restrita e alargada; identifica e diferencia profissões; descreve e compara formas de socialização familiares.

96

Page 98: novo programa emrc

O pão de cada dia 6.° ano ― Unidade Lectiva 4

Competências Específicas: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana. 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 6. Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fun-

dada em valores humanistas e cristãos. 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para

o agir humano, propostos pela Igreja. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo

a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 22. Usar a Bíblia a partir do conhecimento da sua estrutura. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana. 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Interpretar produções culturais que reflictam

sobre a justiça vs injustiça na distribuição dos bens. (Comp. 5)

2. Interpretar criticamente factos sociais, à luz

do reconhecimento da dignidade de todos os seres humanos, nos quais esteja patente a injusta distribuição dos bens de primeira necessidade. (Comp. 1 e 6)

• A alimentação, a fome, a subnutrição, a

pobreza, a distribuição injusta dos bens de primeira necessidade…

3. Organizar um universo de valores fundado

no respeito pela dignidade de todos os seres humanos e na justiça social. (Comp. 1 e 9)

• Distribuição do alimento pela população

mundial • Instituições nacionais e internacionais voca-

cionadas para a derrota da fome (Caritas, FAO, Banco Alimentar Contra a Fome…)

97

Page 99: novo programa emrc

4. Mobilizar os valores da dignidade de todas as

pessoas, da solidariedade e da cooperação com vista à resolução dos problemas relacio-nados com a ausência de condições mínimas de subsistência. (Comp. 1, 9, 10 e 12)

• Solidariedade e voluntariado

5. Consultar a Bíblia, mobilizando conhecimen-

tos sobre a estrutura do Novo Testamento, bem como outros conhecimentos necessá-rios já explorados em anos anteriores. (Comp. 22)

• As divisões do NT

Evangelhos Actos dos Apóstolos Cartas ou Epístolas Apocalipse

6. Interpretar textos bíblicos sobre a relação do

ser humano com os bens materiais, reconhe-cendo as suas implicações na vida quotidiana. (Comp. 9, 14, 23 e 24)

7. Relacionar a identificação de Cristo com os

mais necessitados com o fundamento do agir cristão. (Comp. 8, 9 e 14)

• A necessária distribuição justa da riqueza: Tg

5,1-6; 1Jo 3,17-18 • O julgamento final: as obras de promoção

humana: Mt 25,31-45 • Parábola do rico insensato: Lc 12,13-21

8. Interpretar produções culturais de diferentes

origens sobre o significado simbólico-religioso do alimento. (Comp. 5)

• O significado simbólico-religioso do alimento

9. Interpretar e apreciar produções estéticas

sobre a Última Ceia, identificando o seu sig-nificado essencial para a mensagem cristã. (Comp. 14, 25 e 26)

• A Última Ceia como representação da entrega

de Jesus por amor • Ser pão para os outros: a doação de si mesmo

Sugestão de interdisciplinaridade:

Ciências da Natureza ― Trocas nutricionais entre o organismo e o meio. Educação Visual e Tecnológi-ca ― A alimentação.

98

Page 100: novo programa emrc

O respeito pelos animais 6.° ano ― Unidade Lectiva 5

Competências Específicas: 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 6. Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fun-

dada em valores humanistas e cristãos. 7. Relacionar os dados das ciências com a interpretação cristã da realidade. 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para

o agir humano, propostos pela Igreja. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana. 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Interpretar produções culturais que

relacionem os dados das ciências sobre a diversidade animal com orientações éticas. (Comp. 5, 7 e 9)

• A diversidade de espécies • Os animais domésticos e selvagens • A importância dos animais:

A importância da diversidade animal em função do equilíbrio ecológico (a Terra: a nossa casa comum); animais em vias de extinção

A importância dos animais em função da beleza do ambiente natural

A importância dos animais em função da sobrevivên-cia do ser humano, das actividades humanas e da rela-ção afectiva

2. Relacionar a vontade criadora de

Deus com o dever do ser humano preservar a natureza e cuidar dos animais. (Comp. 8 e 14)

Os animais são resultado da vontade de Deus, que os cria para o bem do ser humano

3. Interpretar criticamente o facto de

se infligirem maus-tratos aos ani-mais, a partir de critérios éticos e do seu fundamento religioso. (Comp. 6, 8 e 9)

• Maus-tratos a animais: abandono de animais de estima-

ção, sofrimento infligido, touradas, caça desportiva, caça para o comércio de peles, condições de vida dos animais em cativeiro...

• Critérios éticos para o uso de animais em benefício do ser humano

99

Page 101: novo programa emrc

4. Organizar um universo de valores

que inclua o reconhecimento do valor dos animais e do correlativo dever das pessoas. (Comp. 9)

• S. Francisco de Assis: os animais são nossos irmãos • O Escutismo e a lei do escuta: «O Escuta é amigo dos

animais» (Constituição da Organização Mundial do Movimento Escutista)

• Instituições de protecção e defesa dos animais

5. Interpretar textos bíblicos que evi-

denciem o lugar dos animais no projecto de Deus, reconhecendo as suas implicações na vida quotidia-na. (Comp. 14, 23 e 24)

• O dilúvio universal: Deus quer a diversidade animal: Gn

6,9-13; 7,11-20; 8,1-19; 9,1-3

6. Interpretar e apreciar produções

estéticas que aludem ao significado simbólico dos animais na Bíblia. (Comp. 25 e 26)

• Significado simbólico de alguns animais na Bíblia: o

porco, o cordeiro, os quatro seres viventes (cf. Ap 4,6-8: representação dos evangelistas a partir do séc. II d.C.), os rebanhos de ovelhas, a serpente, o dragão, a pom-ba…

7. Mobilizar princípios e valores éti-

cos para a defesa da sobrevivência das espécies ameaçadas e para a promoção do bem-estar dos ani-mais. (Comp. 10)

• Vamos cuidar dos animais

Sugestão de interdisciplinaridade:

Ciências da Natureza (5.° ano) ― Diversidade nos animais. Francês ― Natureza: paisagem, animais, plan-tas… Língua Portuguesa ― Fábulas.

100

Page 102: novo programa emrc

3.º Ciclo do Ensino Básico

101

Page 103: novo programa emrc

102

Mapa Organizador das Unidades Lectivas ― 3.º Ciclo

77..ºº AAnnoo UL1: As origens

UL2: As religiões abraâmicas

UL3: Riqueza e sentido dos afectos

UL4: A paz universal

88..ºº AAnnoo UL1: O amor humano

UL2: Ecumenismo e confissões cristãs

UL3: A liberdade

UL4: Ecologia e valores

99..ºº AAnnoo UL1: A dignidade da vida humana

UL2: Deus, o grande mistério

UL3: As religiões orientais

UL4: Projecto de vida

Page 104: novo programa emrc

7.º Ano de Escolaridade

As origens 7.° ano ― Unidade Lectiva 1

Competências Específicas: 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade. 3. Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo. 4. Organizar uma visão coerente do mundo. 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 7. Relacionar os dados das ciências com a interpretação cristã da realidade. 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para

o agir humano, propostos pela Igreja. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 21. Interpretar textos sagrados fundamentais de religiões não cristãs, extraindo significados adequa-

dos e relevantes. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana. 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Interpretar produções culturais sobre

o Universo e o ser humano. (Comp. 5)

• A maravilha do Universo e a grandeza do ser huma-

no

2. Organizar uma visão do mundo que

integre, num todo coerente, os dados das ciências e a perspectiva cristã da realidade. (Comp. 4 e 7)

• Os dados da ciência sobre a origem do Universo: o

big-bang • Os dados da ciência sobre a origem do ser humano:

a evolução das espécies

3. Questionar-se sobre a origem, o desti-

no e o sentido do Universo e do ser humano. (Comp. 2, 4 e 7)

4. Equacionar respostas adequadas que

permitam uma visão coerente do mundo e a articulação dos dados das ciências com a visão cristã da realida-de. (Comp. 3, 4 e 7)

• A pergunta religiosa sobre o sentido e a sua relação

com os dados das ciências: De onde vem (qual a origem última e primeira)? Para onde vai (qual o destino final)? Existe uma razão para a existência das coisas?

Qual é (acaso vs sentido)?

103

Page 105: novo programa emrc

5. Interpretar textos bíblicos sobre a cria-

ção, relacionando o agir humano com o seu fundamento religioso e reconhe-cendo as suas implicações na vida quo-tidiana. (Comp. 8, 14, 23 e 24)

• A narrativa da criação no livro do Génesis: teoria

dos géneros literários; o género narrativo mítico: características e finalidade

• A mensagem fundamental do Génesis (1-2,24):

A origem de todas as coisas é Deus Deus mantém as coisas na existência O amor de Deus cria e alimenta a natureza Todas as coisas materiais são boas O ser humano é a obra-prima de Deus

• Sl 8: Hino ao Criador do ser humano

6. Interpretar textos sagrados de religiões

não cristãs sobre a temática da criação. (Comp. 21)

• Textos sagrados de outras tradições religiosas sobre

a criação

7. Interpretar e apreciar produções esté-

ticas sobre a bondade criadora de Deus. (Comp. 25 e 26)

• Cântico das Criaturas (S. Francisco)

8. Mobilizar o valor do respeito pela obra

da criação na condução de comporta-mentos em situações vitais do quoti-diano. (Comp. 9 e 10)

• Colaborar com Deus na obra da criação: cuidar das

coisas criadas; respeitar os seres vivos; usar os recur-sos com parcimónia, só enquanto são necessários à vida humana…

Sugestão de interdisciplinaridade:

Ciências Físico-Químicas ― Universo. História ― (…) a componente biológica do processo de hominização (…).

104

Page 106: novo programa emrc

As religiões abraâmicas 7.° ano ― Unidade Lectiva 2

Competências Específicas: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana. 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade. 3. Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo. 4. Organizar uma visão coerente do mundo. 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 6. Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fun-

dada em valores humanistas e cristãos. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo

a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo. 13. Reconhecer a relatividade das convicções pessoais, como contributos de aproximação à verdade. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 15. Identificar o núcleo central constitutivo das principais confissões religiosas. 16. Distinguir os elementos convergentes dos elementos divergentes das principais confissões reli-

giosas, cristãs e não cristãs. 17. Assumir uma posição pessoal frente ao fenómeno religioso e à identidade das confissões religio-

sas. 18. Agir em conformidade com as posições assumidas em relação ao fenómeno religioso, no respei-

to pelos valores fundamentais do diálogo e da tolerância. 20. Promover, na sua prática de vida, o diálogo inter-religioso como suporte essencial para a cons-

trução da paz entre os povos, mobilizando conhecimentos sobre a identidade de cada confissão religiosa não cristã.

21. Interpretar textos sagrados fundamentais de religiões não cristãs, extraindo significados adequa-dos e relevantes.

23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Questionar-se sobre a dimensão reli-

giosa do ser humano e equacionar respostas adequadas, tendo em conta a relatividade das posições pessoais. (Comp. 2, 3 e 13)

• O que é «ser religioso»? • Ser religioso faz ainda sentido? • Função da religião na vida pessoal e colectiva

A aspiração do ser humano à relação com a transcendência

A necessidade da salvação e da plenitude humana

105

Page 107: novo programa emrc

2. Interpretar produções culturais sobre as grandes tradições religiosas. (Comp. 5)

• As grandes tradições religiosas Religiões proféticas, abraâmicas ― fundadas na

revelação de Deus Religiões predominantemente sapienciais ou mís-

ticas Religiões «primitivas» Politeísmo / henoteísmo ou monolatria / mono-

teísmo

3. Identificar o núcleo central constituti-

vo da identidade do Judaísmo, do Cristianismo e do Islamismo. (Comp. 14 e 15)

4. Interpretar episódios históricos e fac-

tos sociais relacionados com as três religiões de tradição abraâmica. (Comp. 6)

• O Judaísmo

Elementos essenciais da história do Judaísmo Textos sagrados Princípios básicos da fé judaica Calendário, rituais, espiritualidade e festas religio-

sas Centralidade de Jerusalém e locais de culto

• O Cristianismo

Elementos essenciais da história do Cristianismo Textos sagrados Princípios básicos da fé cristã Calendário, rituais, espiritualidade e festas religio-

sas Centralidade de Roma e locais de culto Diversidade no Cristianismo: A Igreja e as Igre-

jas/Comunidades Eclesiais • O Islamismo

Elementos essenciais da história do Islão Textos sagrados Princípios básicos da fé e os cinco pilares do

Islão Calendário, rituais, espiritualidade e festas religio-

sas Centralidade de Meca e locais de culto Diversidade no Islão: Sunitas, Xiitas e Ismaelitas

5. Interpretar textos bíblicos e textos

corânicos que expressem a visão de Deus específica das três religiões, identificando as convergências e as divergências, bem como as conse-quências sobre o agir ético. (Comp. 16, 21, 23 e 24)

• A perspectiva sobre Deus nas três religiões abraâmi-

cas: convergências e divergências • O monoteísmo absoluto nas três religiões • Deus no AT:

Deus criador: do qual todo o universo depende O Deus dos pais ― um Deus pessoal que se rela-

ciona com os seres humanos de forma benevo-lente [Sl 27(26),1.3-5.7-10]

Tem um nome: Jahvé (JHWH): «Eu estou pre-sente»

Deus da Aliança e da Lei: as exigências de Deus

106

Page 108: novo programa emrc

(o legalismo hebraico) Deus ciumento e apaixonado Deus Justo e Salvador, Juiz do mundo e liberta-

dor (êxodo) Toma o cuidado dos mais fracos e dos sofredores Mas um Deus com traços obscuros (mata os

primogénitos do Egipto…) • O Deus de Jesus Cristo

Jesus assume que o Deus único de Israel é o seu Deus mas compreende-o de maneira diferente

O Pai (Abba, papá) que denota proximidade, defesa, consolo, assistência, dependência e segu-rança

Pai universal: não só dos bons, mas também dos maus, dos injustos, dos perdidos; que se interessa pela sua salvação e não desiste deles

Deus da salvação, misericórdia, inequivocamente bom; Deus do perdão e não da condenação

Ama o ser humano de forma incondicional e independente do seu comportamento (Deus é Amor) (Lc 7,36-50)

Deus que justifica os transgressores da Lei Abate as diferenças que separam os homens:

judeus/estrangeiros; obedientes à Lei/trangressores; bons/maus…

Está do lado dos fracos, dos desvalidos, dos mais pobres, dos oprimidos…

Apela à conversão pela via do amor e não da condenação ou da violência

• Deus no Islamismo

6. Mobilizar os valores da paz, da tole-

rância, do respeito pelo outro, do diá-logo, da colaboração, da liberdade, da dignidade humana e dos valores dela decorrentes para organizar um uni-verso de valores que oriente o com-portamento na relação (pessoal e ins-titucional) com outras tradições reli-giosas. (Comp. 1, 9, 10, 12 e 20)

• O diálogo da Igreja Católica com as religiões não-

cristãs (Vaticano II: NA; Secretariado para os não-cristãos: A Igreja e as Outras Religiões. Diálogo e Missão)

A unidade entre todas as pessoas: todos temos origem em Deus; todos temos o mesmo fim (Deus): fraternidade entre todos os seres huma-nos, qualquer que seja a origem religiosa

Elementos comuns entre as três religiões abraâ-micas

Atitudes a ter em relação aos crentes das outras religiões: estima, respeito, acolhimento, diálogo, compreensão mútua, colaboração mútua na defe-sa da justiça, da paz, da liberdade e da dignidade humana no mundo, luta contra a discriminação e perseguição das pessoas por motivos religiosos, humildade…

7. Tomar uma posição pessoal frente às

• Tomada de decisões pessoais fundadas em valores

107

Page 109: novo programa emrc

religiões abraâmicas, agindo em con-formidade com a posição assumida, no respeito pelos valores da tolerância e da liberdade, por forma a organizar uma visão coerente do mundo. (Comp. 4, 17 e 18)

discutidos e assumidos e organização da vida em conformidade com as decisões tomadas

Sugestão de interdisciplinaridade:

História ― Contributos das primeiras civilizações: as civilizações dos grandes rios, a religião hebraica; o Cristianis-mo: origem e difusão; a Igreja Católica no ocidente europeu; o mundo muçulmano em expansão. Língua Portugue-sa ― «O Cavaleiro da Dinamarca» de Sophia de Mello Breyner Andresen.

108

Page 110: novo programa emrc

Riqueza e sentido dos afectos 7.° ano ― Unidade Lectiva 3

Competências Específicas: 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade. 3. Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo. 4. Organizar uma visão coerente do mundo. 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 6. Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fun-

dada em valores humanistas e cristãos. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo

a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Interpretar produções culturais sobre a

adolescência. (Comp. 5) 2. Questionar-se sobre o sentido da reali-

dade, equacionando respostas adequadas que integrem uma visão coerente do mundo. (Comp. 2, 3 e 4)

• O que é a adolescência? • Adolescência: momento em que se questiona o

sentido da realidade • As mudanças de referência social: a família e os

amigos • Experimentar novas formas de pensar: do pensa-

mento concreto ao abstracto

3. Organizar um universo coerente de valo-

res, fundado na autonomia moral. (Comp. 9)

• Passagem da heteronomia à autonomia moral

4. Mobilizar o valor da igualdade entre

géneros, da aceitação da diversidade criadora e da complementaridade, inter-pretando criticamente os papéis sociais tradicionalmente atribuídos a cada sexo. (Comp. 6, 9 e 10)

• Ser masculino e ser feminino: duas formas com-

plementares do ser humano. • Problematização da questão dos papéis tradicio-

nalmente atribuídos a cada sexo.

109

Page 111: novo programa emrc

5. Questionar-se sobre o sentido da reali-

dade, equacionando respostas adequadas que integrem uma visão coerente do mundo. (Comp. 2, 3 e 4)

• Dimensão física do crescimento: o efeito simbóli-

co do acesso à sexualidade activa • Questionar o religioso e ser por ele questionado

6. Relacionar-se com os outros com base

nos valores da solidariedade, da amizade e do amor. (Comp. 9, 10 e 12)

• O medo, angústia e integração social no processo

de crescimento • Identificação de sentimentos: amizade, amor e

desejo sexual • A linguagem do amor: ultrapassar o egocentrismo

infantil Relação pessoal não possessiva nem centrada

só no prazer Linguagem da doação e aceitação do outro,

estando disposto a aceitar o seu ponto de vista Construção da comunhão

7. Interpretar textos bíblicos sobre o amor,

reconhecendo as suas implicações na vida quotidiana. (Comp. 14, 23 e 24)

• O Cântico dos Cânticos: um hino ao amor humano • 1Cor 12,31-13,8a: Hino ao amor

8. Mobilizar o valor da liberdade responsá-

vel para a orientação do comportamento em situações vitais. (Comp. 9 e 10)

• Crescer é assumir novas responsabilidades

Sugestão de interdisciplinaridade:

Alemão ― Dimensão pessoal; relações interpessoais: amizade… Francês ― Relações familiares, caminho de auto-nomia, amizades/tempos livres.

110

Page 112: novo programa emrc

A paz universal 7.° ano ― Unidade Lectiva 4

Competências Específicas: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana. 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade. 3. Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo. 4. Organizar uma visão coerente do mundo. 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 6. Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fun-

dada em valores humanistas e cristãos. 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para

o agir humano, propostos pela Igreja. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 11. Propor soluções fundamentadas para situações de conflito de valores morais a partir de um qua-

dro de interpretação ética humanista e cristã. 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo

a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo. 13. Reconhecer a relatividade das convicções pessoais, como contributos de aproximação à verdade. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Interpretar produções culturais cujo tema seja a

paz. (comp. 5)

• A paz, o grande sonho da humanidade

2. Questionar-se sobre a paz como valor orienta-

dor do sentido da realidade, equacionando res-postas adequadas numa visão coerente do mun-do. (Comp. 2, 3 e 4)

• A paz como ausência de guerra ou de con-

flito? • A paz como equilíbrio entre forças em

conflito? • A paz como plenitude da vida e realização

plena da pessoa • A paz como atitude/comportamento fruto

da justiça e do amor

3. Reconhecer que o direito à paz é universal e

deriva da igual dignidade de todos os seres humanos. (Comp. 1)

• O direito à paz

111

Page 113: novo programa emrc

4. Interpretar produções culturais que evidenciem

situações variadas de falência da paz. (Comp. 5)

• A falência da paz

A ruptura das relações interpessoais e das relações entre Estados, povos, etnias, raças, etc.

5. Interpretar criticamente episódios históricos e

factos sociais relacionados com a falência da paz, organizando um universo de valores funda-do na igual dignidade de todos os seres humanos e nos valores daí decorrentes. (Comp. 1, 6 e 9)

A violência: a ilusão de uma solução

para os problemas A guerra: causas e consequências O negócio da venda de armas A utilização de crianças e jovens na

guerra O terrorismo: causas e consequências O genocídio: causas e consequências

6. Propor soluções fundamentadas para situações

de conflito de valores, reflectindo sobre a perti-nência da hierarquia de valores proposta. (Comp. 9 e 11)

• Medidas defensivas e medidas que visam a

(re)construção da paz A legítima defesa nos limites da neces-

sidade e da proporcionalidade O Tribunal Penal Internacional As sanções contra os Estados impos-

tas pelo Conselho de Segurança da ONU e a intervenção internacional para sanar conflitos internos aos Esta-dos

A protecção dos inocentes e dos mais vulneráveis

O desarmamento A resistência não violenta: cf. Mahat-

ma Ghandi

7. Reconhecer a relatividade das perspectivas pes-

soais como ponto de partida para o diálogo e a reconciliação com os outros, com vista à resolu-ção de situações de falência da paz. (Comp. 13)

Diálogo, perdão e reconciliação

8. Propor soluções fundamentadas para situações

de conflito de valores com base no reconheci-mento da dignidade da pessoa. (Comp. 1, 4, 9 e 11)

• Prémios Nobel da Paz: razão por que

receberam o prémio • Instituições de promoção da paz no mun-

do: ONU…

9. Relacionar o fundamento religioso da ética cristã

com a necessária implementação de relações pacíficas a todos os níveis. (Comp. 4, 8 e 9)

• Erasmo de Roterdão e o irenismo cristão

112

Page 114: novo programa emrc

10. Interpretar textos bíblicos sobre a paz, identifi-

cando-a com o centro da identidade cristã. (Comp. 14 e 23)

11. Reconhecer as implicações da mensagem dos

textos na prática da vida quotidiana (Comp. 24)

• Lv 24,17-21: Lei de talião, contra os abu-

sos de poder: «Olho por olho, dente por dente»

• O programa de Jesus: Mt 5, 38-48

12. Mobilizar os valores do amor, do diálogo, da

cooperação e da solidariedade para a construção da paz em situações vitais do quotidiano. (Comp. 10 e 12)

• Construir a paz

Sugestão de interdisciplinaridade:

Geografia ― Contrastes de desenvolvimento: países desenvolvidos vs países em desenvolvimento. História ― A Península Ibérica: dois mundos em presença.

113

Page 115: novo programa emrc

8.º Ano de Escolaridade

O amor humano

8.º ano ― Unidade Lectiva 1

Competências Específicas: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana. 4. Organizar uma visão coerente do mundo. 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 7. Relacionar os dados das ciências com a interpretação cristã da realidade. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 11. Propor soluções fundamentadas para situações de conflito de valores morais a partir de um qua-

dro de interpretação ética humanista e cristã. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Interpretar produções cultu-

rais sobre o amor. (Comp. 5) 2. Organizar um universo coe-

rente de valores sobre a fecundidade e o amor humanos. (Comp. 4 e 9)

• Amor e fecundidade humana:

Fecundidade é sinal e fruto do amor. Todo o amor é fecundo e criativo

O amor abre a família à relação com os outros (cf. as crianças sem família e a adopção)

A fecundidade sexual é um bem social, o maior bem social (permanência da espécie, participação na construção da sociedade)

3. Relacionar os dados das

ciências sobre o planeamen-to familiar com a interpreta-ção cristã da realidade. (Comp. 7)

4. Propor soluções fundamen-

tadas para situações de con-flito de valores, relacionadas com o planeamento familiar. (Comp. 11)

5. Organizar um universo de

valores fundado na liberdade responsável de cada pessoa e na dignidade humana. (Comp. 1 e 9)

• Planeamento familiar

Noção de planeamento familiar Paternidade/maternidade responsável Métodos anticoncepcionais: interceptivos, esterilizantes,

anticoncepcionais propriamente ditos (métodos naturais, barreiras mecânicas, barreiras químicas, métodos hormo-nais), métodos abortivos. Sua eficácia, suas vantagens e desvantagens.

• Perspectiva ética da Igreja: a) O respeito pela vida humana b) Abertura à vida; c) O valor da paternidade/maternidade res-ponsável; d) A aprendizagem do controlo do desejo sexual, para que o acto sexual não seja um egoísmo a dois; e) O res-peito do Estado pelas decisões do casal (não pode impor medidas de controlo da natalidade sem o consentimento dos casais); f) Respeito pelos dois significados do acto sexual: união e procriação; g) Discernimento responsável do casal…

114

Page 116: novo programa emrc

6. Interpretar textos bíblicos

sobre o valor da fecundidade do amor, reconhecendo as suas implicações na prática da vida quotidiana. (Comp. 23 e 24)

• A fecundidade como bênção de Deus e os filhos como dádi-

vas de Deus: Sl 127(126), 3-5; Sl 128(127), 3 • Jesus veio fundar uma família universal, baseada na aceitação

da vontade de Deus que se expressa no amor: Mc 3,31-35

7. Mobilizar os valores da

liberdade responsável, do amor e do respeito pelo outro para a orientação do comportamento sexual em situações do quotidiano. (Comp. 9 e 10)

• Ser responsável, equacionando o significado e as consequên-

cias dos próprios actos e opções

Sugestão de interdisciplinaridade:

Ciências Naturais (9.° ano) ― Transmissão da vida e saúde.

115

Page 117: novo programa emrc

Ecumenismo e confissões cristãs 8.° ano ― Unidade Lectiva 2

Competências Específicas: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana. 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade. 3. Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo. 4. Organizar uma visão coerente do mundo. 6. Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fun-

dada em valores humanistas e cristãos. 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para

o agir humano, propostos pela Igreja. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo

a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo. 13. Reconhecer a relatividade das convicções pessoais, como contributos de aproximação à verdade. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 15. Identificar o núcleo central constitutivo das principais confissões religiosas. 16. Distinguir os elementos convergentes dos elementos divergentes das principais confissões reli-

giosas, cristãs e não cristãs. 17. Assumir uma posição pessoal frente ao fenómeno religioso e à identidade das confissões religio-

sas. 18. Agir em conformidade com as posições assumidas em relação ao fenómeno religioso, no respei-

to pelos valores fundamentais do diálogo e da tolerância. 19. Promover, na sua prática de vida, o diálogo ecuménico como suporte essencial para a construção

da paz entre os povos e da unidade do Cristianismo, mobilizando conhecimentos sobre a identi-dade de cada confissão religiosa cristã.

22. Usar a Bíblia a partir do conhecimento da sua estrutura. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Questionar-se sobre o sentido da separação

entre as Igrejas cristãs e equacionar respostas adequadas. (Comp. 2 e 3)

2. Interpretar criticamente factos históricos sobre

a separação entre as Igrejas cristãs. (Comp. 6) 3. Identificar o núcleo central constitutivo das

Igrejas saídas da Reforma e da Igreja Ortodoxa, distinguindo os elementos convergentes e divergentes entre si e em relação à Igreja Católi-ca Romana. (Comp. 15 e 16)

• O Cristianismo é uma religião universal que

viveu durante o I milénio quase sem sepa-rações internas de vulto

• O cisma entre Ocidente e Oriente: Igreja Latina/Igreja Bizantina (Ortodoxa)

O cisma e as suas motivações Identidade da Igreja Latina e da Igreja

Ortodoxa • O cisma do Ocidente: Igreja Roma-

na/Igrejas da Reforma (Protestantismo) As origens do cisma e as suas motiva-

ções

116

Page 118: novo programa emrc

4. Consultar a Bíblia, mobilizando conhecimentos

adequados especialmente os que se referem à diferenciação do cânone católico e do cânone protestante. (Comp. 22)

Martinho Lutero, João Calvino e Ulrich Zwingli: unidade e diversidade

A pulverização das denominações pro-testantes

O Conselho Mundial das Igrejas • A Questão bíblica:

Diversidade de autores e inspiração divina (Bíblia ― livro dos crentes)

Tempo de redacção: cerca de 1000 anos; cerca de 80 anos para o NT

Línguas do AT: hebraico, aramaico e grego

Língua do NT: grego (algumas palavras em hebraico ou aramaico)

Definição de cânone e distinção do cânone protestante em relação ao cânone católico

5. Organizar um universo de valores orientado

para a unidade entre todos os cristãos, identifi-cando o fundamento religioso do movimento ecuménico. (Comp. 4, 8 e 9)

• O movimento ecuménico: o desejo da uni-

dade perdida.

6. Organizar um universo de valores orientado

para a unidade entre todos os cristãos, identifi-cando o fundamento religioso das experiências conducentes à promoção ecuménica. (Comp. 4, 8 e 9)

• Max Josef Metzger, a Fraternidade da Una-

Sancta e a Sociedade do Cristo Rei. Um exem-plo de luta contra o Nazismo, de defesa do pacifismo cristão e de empenho na unidade dos cristãos

• O testemunho do Irmão Roger e a expe-riência de Taizé

• A experiência dos Focolares e a Comuni-dade de Sant’Egídio

7. Organizar um universo de valores orientado

para a unidade entre todos os cristãos, identifi-cando o seu fundamento religioso bem como as formas de actuação adequadas. (Comp. 4, 8 e 9)

8. Interpretar textos bíblicos sobre a unidade fun-

dada na adesão confiante a Deus e a Cristo e no amor daí decorrente, reconhecendo as suas implicações na vida quotidiana. (Comp. 14, 23 e 24)

• O Concílio Vaticano II e a relação da Igreja

Católica com as outras confissões cristãs (UR; RPCE)

Promoção da restauração da unidade entre os cristãos: unidade na fé, nos sacramentos e na organização da Igre-ja ― renunciando a uniformismos

A unidade da Igreja corresponde à von-tade de Cristo: Jo 13,34; 17,11.20-23

A unidade em torno da pessoa de Cris-to e de Deus: 1Cor 1,10-13; 3,5-7.10-11.21-23; Ef 4,1-6

Meios para a construção da unidade:

117

Page 119: novo programa emrc

eliminação de juízos, palavras e acções que afastem os cristãos e as comunida-des umas das outras; diálogo entre peri-tos, sobre a identidade de cada uma a fim de procurar consensos; oração comum entre pessoas de comunhões diferentes; reforma interna de cada comunidade para que cada uma seja uma testemunha mais fiel da fé cristã; acolhimento generoso do outro e acei-tação do testemunho que dá da mensa-gem cristã; promoção do amor frater-no; reconhecimento dos próprios erros; cooperação no campo social

9. Interpretar criticamente factos sociais resultan-

tes de visões relativistas ou fundamentalistas, valorizando a verdade como meta de toda a procura humana bem como a relatividade das concepções pessoais. (Comp. 6 e 13)

• O relativismo e o fundamentalismo religio-

so: dois extremos a recusar

10. Mobilizar os valores da unidade, do amor, da

cooperação e da aceitação das diferenças, den-tro do respeito pela dignidade humana, na cons-trução da unidade dos cristãos e das relações interpessoais. (Comp. 1, 10, 12 e 19)

11. Assumir uma posição pessoal frente às propos-

tas das várias Igrejas cristãs, agindo em con-formidade com a posição assumida. (Comp. 17 e 18)

• Construção de pontes para a unidade: o

contributo de cada um • Tomada de decisões a respeito das propos-

tas das várias Igrejas, justificando-as e estando disposto a agir em conformidade.

Sugestão de interdisciplinaridade:

História ― O tempo das reformas religiosas; crise na Igreja: contestação e ruptura; a expansão das ideias reformistas: a Europa dividida; a reacção católica: o caso peninsular.

118

Page 120: novo programa emrc

A liberdade 8.° ano ― Unidade Lectiva 3

Competências Específicas: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana. 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade. 3. Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo. 4. Organizar uma visão coerente do mundo. 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 6. Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fun-

dada em valores humanistas e cristãos. 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para

o agir humano, propostos pela Igreja. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 11. Propor soluções fundamentadas para situações de conflito de valores morais a partir de um qua-

dro de interpretação ética humanista e cristã. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana. 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Interpretar produções culturais sobre a temáti-

ca da liberdade. (Comp. 5) 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade

enquanto espaço onde o ser humano exerce a sua liberdade e equacionar respostas adequadas. (Comp. 2 e 3)

3. Organizar um universo de valores fundado na

liberdade e na dignidade do ser humano. (Comp. 1, 4 e 9)

• Liberdade e livre arbítrio • A liberdade orientada para o bem. • Definição de bem

4. Questionar-se sobre os condicionamentos à

liberdade e equacionar respostas adequadas que dêem uma visão coerente do mundo. (Comp. 2, 3 e 4)

• Condicionamentos à liberdade e resposta

do ser humano

119

Page 121: novo programa emrc

5. Interpretar criticamente factos sociais relevan-tes sobre os condicionamentos à liberdade. (Comp. 6)

6. Reconhecer que a consciência autónoma da

pessoa deriva da sua condição de ser livre e está orientada para o bem. (Comp. 1)

• A consciência moral • Autonomia e heteronomia

7. Questionar-se sobre situações de manipulação

da consciência humana e equacionar respostas adequadas que integrem o valor da dignidade humana. (Comp. 1, 2, 3 e 4)

8. Interpretar criticamente factos sociais sobre a

manipulação das consciências, identificando as técnicas principais. (Comp. 6)

• Liberdade e manipulação:

O que é a manipulação? Tipos de manipulação Técnicas manipulatórias Manipulação e meios de comunica-

ção social: o acto de construção da informação (noticiários, publicidade, documentários…)

9. Mobilizar o valor da dignidade humana em

ordem à libertação de condicionamentos mani-pulatórios. (Comp. 9 e 10)

Tomar consciência da manipulação

de que se está a ser alvo e libertar-se dela; libertar os outros da manipula-ção de que estão a ser vítimas; afir-mar o princípio kantiano: «Agir sem-pre no sentido de considerar o ser humano como um fim e nunca como um meio ou instrumento».

10. Questionar o sentido de comportamentos de

risco relacionados com dependências e equa-cionar respostas adequadas, dentro de um qua-dro humanista e cristão. (Comp. 2, 3 e 4)

11. Interpretar criticamente factos sociais condicio-

nadores de comportamentos de risco, a partir de uma visão do ser humano fundada na sua dignidade e nos valores daí decorrentes. (Comp. 1, 4 e 6)

12. Propor soluções fundamentadas para situações

de conflito de valores relacionadas com as dependências, a partir de um universo de valo-res humanista e cristão. (Comp. 9 e 11)

• Quando a liberdade se autodestrói -

libertinagem Dependências: álcool, drogas, jogo,

TV, PC, Vídeo Games, Playstation, etc.

Factores motivacionais para a adesão aos comportamentos de risco

Quando se torna necessário aprender a dizer não, mesmo sob pressão de grupos; quando se torna necessário renunciar ao prazer para a felicidade própria e alheia (relação felicida-de/prazer); quando se torna necessá-rio ter um programa de vida

As consequências das decisões O tráfico de droga para enriqueci-

mento e poder pessoal: «os fins justi-ficam os meios»

120

Page 122: novo programa emrc

13. Interpretar produções estéticas sobre o tema da

libertação na Páscoa judaica e na Páscoa cristã, identificando na acção divina o fundamento da acção libertadora humana. (Comp. 8, 14, 25 e 26)

• Cf. Ex: O Deus libertador: Moisés e a

libertação do Egipto (a Páscoa judaica e a Páscoa cristã)

14. Interpretar textos bíblicos sobre a relação entre

a bondade amorosa de Deus e a liberdade humana e sobre a relação do ser humano com os bens materiais, reconhecendo as suas impli-cações na vida quotidiana. (Comp. 8, 14, 23 e 24)

• Um Deus que respeita a liberdade huma-

na: a parábola do Filho pródigo e do pai misericordioso: Lc 15,11ss

• Um Deus bom que me chama a fazer o bem

• Dependência e liberdade em relação aos bens materiais: Mt 6,25-32

15. Mobilizar o valor da liberdade para a orientação

do comportamento em situações do quotidiano. (Comp. 10)

• Ser livre e libertar os outros

Sugestão de interdisciplinaridade:

Alemão ― Festas e tradições.

121

Page 123: novo programa emrc

Ecologia e valores 8.° ano ― Unidade Lectiva 4

Competências Específicas: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana. 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade. 3. Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo. 4. Organizar uma visão coerente do mundo. 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 6. Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fun-

dada em valores humanistas e cristãos. 7. Relacionar os dados das ciências com a interpretação cristã da realidade. 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para

o agir humano, propostos pela Igreja. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 11. Propor soluções fundamentadas para situações de conflito de valores morais a partir de um qua-

dro de interpretação ética humanista e cristã. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 21. Interpretar textos sagrados fundamentais de religiões não cristãs, extraindo significados adequa-

dos e relevantes. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Interpretar produções culturais sobre a

natureza e a sua relação com o ser huma-no, por forma a organizar uma visão coe-rente do mundo. (Comp. 4 e 5)

2. Reconhecer a dignidade humana e a sua

relação com a totalidade da criação enquanto dádiva de Deus. (Comp. 1, 4, 8 e 14)

• O mundo é a nossa casa • A Ecologia (Οίκος+λογία) como reflexão acerca

da casa de todos os seres humanos: dádiva de Deus para todas as pessoas

• Tudo está interligado: a relação dos seres vivos entre si e a relação do ser humano com os outros seres vivos

• O ser humano é o cume de toda a natureza: é a obra-prima de Deus a quem foi confiado o cui-dado de todas as outras realidades

• A natureza existe em função da felicidade do ser humano mas tem também autonomia específica em relação ao ser humano que deriva de ter sido criada por Deus e por ele amada

122

Page 124: novo programa emrc

3. Questionar-se sobre o sentido da acção

humana destruidora do ambiente natural e equacionar respostas adequadas. (Comp. 2, 3 e 11)

4. Interpretar criticamente a acção humana

sobre a natureza, recorrendo aos dados da ciência. (Comp. 6 e 7)

5. Propor soluções fundamentadas para o

conflito entre valores económicos e valo-res ambientais no comportamento do ser humano em relação à natureza. (Comp. 11)

• A destruição do ambiente vital onde todos habi-

tamos Tipos de atentados: atentados em larga esca-

la (o esgotamento dos recursos naturais, a desertificação, a extinção dos habitats e das espécies, a poluição, o aumento da tempera-tura média global, o «buraco» na camada de ozono…)

Mau uso dos recursos a nível individual Razões que conduzem ao comportamento

destrutivo (egoísmo; o desenvolvimento direccionado para o lucro e não para o bem-estar global; a vontade de obter condições de bem-estar no imediato sem prevenir as consequências negativas a médio ou longo prazo…)

Consequências a curto e longo prazo

6. Organizar um universo de valores que

inclua a responsabilidade do ser humano em relação ao ambiente natural e aos que dele dependem. (comp. 4 e 9)

• A natureza como um bem colectivo exige res-

peito de cada um para manutenção do que é de todos

• A responsabilidade do ser humano em relação a toda a natureza: usar a natureza com equilíbrio e sem arbitrariedade e egoísmo

• A responsabilidade em relação às gerações vin-douras

• Instituições de defesa da natureza: objectivos e actuações

7. Questionar-se sobre o sentido da natureza

e do universo e equacionar respostas ade-quadas, incluindo a perspectiva cristã da natureza como local de encontro com Deus. (Comp. 2, 3 e 14)

• O reconhecimento da natureza como lugar

permeado pela presença de Deus • Natureza como local onde se pode fazer a expe-

riência do encontro com Deus (a imensidão do universo, a beleza dos elementos naturais, etc.);

• A experiência da gratidão em relação ao Deus que na criação se dá e tudo nos oferece

8. Interpretar textos sagrados de tradições

religiosas não cristãs sobre a relação Deus/natureza. (Comp. 21)

9. Interpretar textos bíblicos sobre a relação

Deus/natureza, reconhecendo as suas implicações na vida quotidiana. (Comp. 23 e 24)

• Textos seleccionados de tradições religiosas não

cristãs sobre a valorização da natureza pela sua relação com a divindade.

• Dn 3,57-82: «Todas as criaturas, bendizei o

Senhor!»

123

Page 125: novo programa emrc

10. Organizar um universo de valores em que se relaciona o fundamento religioso do agir com a necessidade de se assumir uma perspectiva não utilitarista em rela-ção à natureza. (Comp. 4, 8 e 9)

• S. Francisco de Assis e a irmã Natureza

11. Mobilizar os valores da responsabilidade,

da solidariedade e do respeito pela natu-reza em ordem à orientação do compor-tamento em situações do quotidiano. (Comp. 10)

• O que fazer? Como criar condições de habitabi-

lidade no mundo?

Sugestão de interdisciplinaridade:

Alemão ― Protecção do meio ambiente. Ciências Naturais ― Sustentabilidade da Terra: gestão sustentável dos recursos. Educação Tecnológica ― Impacto social e ambiental das tecnologias. Francês ― Ecologia. Geo-grafia ― Ambiente e sociedade: alterações do ambiente global; grandes desafios ambientais; estratégias de preservação do património.

124

Page 126: novo programa emrc

9.º Ano de Escolaridade

A DIGNIDADE DA VIDA HUMANA 9.° ano ― Unidade Lectiva 1

Competências Específicas: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana. 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade. 3. Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo. 4. Organizar uma visão coerente do mundo. 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 6. Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fun-

dada em valores humanistas e cristãos. 7. Relacionar os dados das ciências com a interpretação cristã da realidade. 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para

o agir humano, propostos pela Igreja. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 11. Propor soluções fundamentadas para situações de conflito de valores morais a partir de um qua-

dro de interpretação ética humanista e cristã. 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo

a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana. 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Reconhecer a dignidade e consequente inviolabili-

dade da vida humana como eixo central dos valo-res morais. (Comp. 1 e 9)

• Dignidade e inviolabilidade da vida

humana: declarações de direitos e pers-pectiva da Igreja Católica.

• A vida: condição de possibilidade de todos os outros valores

2. Interpretar textos sagrados de tradições religiosas

não cristãs sobre o valor da vida humana. (Comp. 21)

3. Identificar o valor da vida humana, dádiva divina a

cada pessoa, como fundamento do respeito por cada ser humano. (Comp. 8 e 14)

• A vida como dádiva de Deus que requer

a gratidão humana

125

Page 127: novo programa emrc

4. Propor soluções fundamentadas para o conflito

entre o valor da vida e outros valores como a ver-dade, a justiça ou o amor. (Comp. 11)

• A vida humana: um valor primordial

mas não absoluto; conflito de valores: Dar a própria vida pelo outro

(Gianna Beretta) Dar a vida pela verdade libertadora

(Jesus, M. L. King)

5. Questionar-se sobre o início da vida humana indi-

vidual e equacionar respostas fundamentadas. (Comp. 2, 3 e 4)

6. Relacionar os dados da ciência que possam clarifi-

car a questão do início da vida humana individual com a posição da Igreja sobre o assunto. (Comp. 4 e 7)

• Início da vida humana:

Dados da ciência Diferentes perspectivas: a fecunda-

ção; a nidação; passagem de embrião a feto; a viabilidade da vida humana; produção das primeiras ondas cerebrais tipicamente huma-nas; o nascimento…

Perspectiva da Igreja

7. Questionar-se sobre o problema do aborto, reco-

nhecendo a dignidade da vida humana e equacio-nando respostas fundamentadas por forma a organizar uma visão coerente do mundo. (Comp. 1, 2, 3 e 4)

8. Interpretar factos sociais relacionados com o

aborto, a partir de um universo de valores huma-nista e cristão. (Comp. 6 e 9)

9. Propor soluções fundamentadas para situações de

conflito de valores, a partir de valores éticos e do seu fundamento religioso, no âmbito de casos concretos da prática abortiva. (Comp. 8 e 11)

• O aborto / IVG

Noção de aborto Tipologia Argumentos a favor e contra o

aborto Conflito de valores em casos con-

cretos Relação entre nível moral e nível

jurídico Perspectiva da Igreja: valores fun-

damentais em questão

10. Interpretar produções culturais sobre a situação de

grupos minoritários em ambientes discriminató-rios. (Comp. 5)

11. Interpretar criticamente episódios históricos e

factos sociais sobre a situação de grupos minoritá-rios em ambientes discriminatórios, a partir do reconhecimento da igual dignidade de todas as pessoas. (Comp. 1 e 6)

12. Organizar um universo de valores fundado na

fraternidade, na justiça e na cooperação, assumin-do a alteridade e a diversidade como factores de enriquecimento mútuo. (Comp. 9 e 12)

• Os grupos minoritários ou «não produ-

tivos», a igualdade e a discriminação: génese de um preconceito

Os estrangeiros e a xenofobia; ideo-logias racistas; o Nazismo;

Exemplos de oposição corajosa: o pastor D. Boenhoffer, Nikolaus Gross e o jesuíta Alfred Delp

Os membros de religiões minoritá-rias e o fanatismo religioso

Os deficientes Os idosos Os doentes terminais

126

Page 128: novo programa emrc

13. Interpretar textos bíblicos sobre o amor ao pró-

ximo e a solidariedade para com todos, indepen-dentemente da sua pertença social, religiosa, étnica ou outra, reconhecendo as suas implicações na vida quotidiana. (Comp. 14, 23 e 24)

14. Interpretar e apreciar produções estéticas sobre o

tema bíblico do amor ao próximo, independente-mente da sua pertença social, religiosa, étnica ou outra. (Comp. 25 e 26)

• Lc 10,25-37: A Parábola do Bom Sama-

ritano: valorizar a vida, tornando-se próximo de quem precisa

15. Mobilizar os valores da dignidade de toda a vida

humana, da fraternidade e do amor ao próximo para orientação do comportamento na relação com pessoas mais vulneráveis. (Comp. 10, e 12)

• Valorizar a vida através da educação e

da criação de mecanismos integradores e de condições sociais favoráveis…

• Valorização da vida dos mais necessita-

dos no contexto em que se vive

Sugestão de interdisciplinaridade:

Ciências Naturais ― Transmissão da vida e saúde. História ― O totalitarismo hitleriano.

127

Page 129: novo programa emrc

Deus, o grande mistério 9.° ano ― Unidade Lectiva 2

Competências Específicas: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana. 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade. 3. Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo. 4. Organizar uma visão coerente do mundo. 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 6. Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fun-

dada em valores humanistas e cristãos. 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para

o agir humano, propostos pela Igreja. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo

a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo. 13. Reconhecer a relatividade das convicções pessoais, como contributos de aproximação à verdade. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 15. Identificar o núcleo central constitutivo das principais confissões religiosas. 16. Distinguir os elementos convergentes dos elementos divergentes das principais confissões reli-

giosas, cristãs e não cristãs. 17. Assumir uma posição pessoal frente ao fenómeno religioso e à identidade das confissões religio-

sas. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana. 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Interpretar produções culturais sobre a problema-

tização da existência de Deus. (Comp. 5) 2. Questionar-se sobre a existência de Deus. (Comp.

2) 3. Equacionar respostas fundamentadas sobre a

existência de Deus, assumindo uma posição pes-soal em ordem à construção de uma visão coe-rente do mundo. (Comp. 2, 3, 4 e 17)

• O problema da existência de Deus ―

Acreditar é um acto irracional? • Acreditar: acolher e confiar no sentido

último da vida • As várias formas de ateísmo e agnos-

ticismo • Razões para acreditar na existência de

Deus

128

Page 130: novo programa emrc

4. Reconhecer a relatividade das nossas concepções

de Deus, enquanto simples aproximações à ver-dade do que ele é. (Comp. 13)

• O Deus existente vs as representações

de Deus • Relação entre as representações de

Deus e a crença na sua existência

5. Interpretar e apreciar produções estéticas sobre as

representações de Deus no Judaísmo e em Jesus de Nazaré, distinguindo os elementos convergen-tes e divergentes. (Comp. 14, 25 e 26)

• Representações de Deus no AT e o

Deus de Jesus Cristo: de um Deus de um povo até um Deus universal (cf. Jonas); de um Deus com dupla face (bondoso e severo, mesmo violento) até um Deus inequivocamente bom (a perspectiva de Jesus)

6. Interpretar textos bíblicos sobre a imensidão de

Deus, a atitude de fé e as obras que dela resultam, reconhecendo as suas implicações na vida quoti-diana. (Comp. 14, 23 e 24)

7. Relacionar a fé num Deus que é origem e fim de

todas as coisas, em relação ao qual todos somos iguais, com a fraternidade e as obras de promo-ção humana dela decorrentes. (Comp. 1 e 8)

8. Mobilizar os valores da fraternidade, da solidarie-

dade para a orientação do comportamento em situações do quotidiano. (Comp. 9, 10 e 12)

• A imensidão de Deus: Sir 43,27-33 • Acreditar no Deus de Jesus Cristo: um

desafio para a vida A fé como confiança e entrega: Sl

23(22) «O bom pastor» Monoteísmo e fraternidade uni-

versal A fé que produz obras A coerência entre a fé e as obras:

Jr 7,4-11 Um apelo à esperança, contra

todos os sinais de desespero Um apelo à construção de um

mundo solidário Cada crente é o rosto e as mãos de

Deus a actuar no mundo

9. Interpretar criticamente episódios históricos e

factos sociais relacionados com as personagens em análise, com base em princípios éticos huma-nistas e cristãos. (Comp. 1, 6 e 9)

Vidas com sentido: S. Maximiliano

Kolbe, Aristides de Sousa Men-des, Papa João XXIII…

129

Page 131: novo programa emrc

As religiões orientais 9.° ano ― Unidade Lectiva 3

Competências Específicas: 4. Organizar uma visão coerente do mundo. 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para

o agir humano, propostos pela Igreja. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo

a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 15. Identificar o núcleo central constitutivo das principais confissões religiosas. 16. Distinguir os elementos convergentes dos elementos divergentes das principais confissões reli-

giosas, cristãs e não cristãs. 17. Assumir uma posição pessoal frente ao fenómeno religioso e à identidade das confissões religio-

sas. 18. Agir em conformidade com as posições assumidas em relação ao fenómeno religioso, no respei-

to pelos valores fundamentais do diálogo e da tolerância. 20. Promover, na sua prática de vida, o diálogo inter-religioso como suporte essencial para a cons-

trução da paz entre os povos, mobilizando conhecimentos sobre a identidade de cada confissão religiosa não cristã.

21. Interpretar textos sagrados fundamentais de religiões não cristãs, extraindo significados adequa-dos e relevantes.

23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Identificar o núcleo central constitutivo

do Hinduísmo, do Budismo, do Taoísmo e do Confucionismo, distinguindo os ele-mentos convergentes e os divergentes em relação ao Cristianismo. (Comp. 4, 15 e 16)

2. Interpretar produções culturais cujo con-

teúdo se relacione directamente com as religiões estudadas. (Comp. 5)

• Religiosidade oriental • Religiões da Índia

Hinduísmo Budismo

• Religiões da China

Taoísmo Confucionismo

130

Page 132: novo programa emrc

3. Organizar um universo de valores éticos

comum às várias tradições religiosas estu-dadas, relacionando-o com os seus fun-damentos religiosos, por forma a organi-zar uma visão coerente do mundo. (Comp. 4, 8 e 9)

4. Identificar os elementos centrais da ética

cristã e da ética de cada religião estudada, relevando os aspectos convergentes. (Comp. 14, 15 e 16)

5. Interpretar textos sagrados do Cristianis-

mo e das outras religiões em análise sobre os princípios éticos comuns, reconhecen-do as suas implicações na vida quotidiana. (Comp. 21, 23 e 24)

• O princípio da felicidade humana: o amor a

Deus e ao próximo (Judaísmo/Cristianismo); o amor aos inimigos (Cristianismo); a prática da justiça, da verdade e das boas obras (Islamis-mo); a superação da dor e infelicidade humanas (Budismo); a realização do Dharma (Hinduís-mo); preservação da ordem cósmica e do factor humano (Confucionismo)

• Máximas elementares da humanidade, alicerça-

das no absoluto e comuns às grandes tradições religiosas: (i) não matar; (ii) não mentir; (iii) não roubar; (iv) não praticar a usura; (v) respeitar os antepassados e amar as crianças

• Regra incondicional/Imperativo categórico:

«Aquilo que não desejas para ti, não o faças aos outros» (Confúcio); «Não faças aos outros aquilo que não queres que os outros te façam a ti» (Judaísmo: Rabi Hillel); «O que quiserdes que os homens vos façam, fazei-lho vós tam-bém» (Lc 6, 31); «age de tal modo que a máxi-ma da tua vontade possa valer sempre ao mesmo tempo como princípio de uma legisla-ção universal» ou «age de modo tal que utilizes a humanidade, quer a tua própria condição de pessoa humana quer a de outrem sempre como um fim e nunca como um mero meio» (I. Kant)

6. Promover o diálogo inter-religioso para a

promoção da paz, com base nos princí-pios da cooperação, da solidariedade e do reconhecimento do direito à diferença em matéria religiosa. (Comp. 10, 12, 20)

• A relação da Igreja Católica com as religiões

orientais • Encontros e diálogo inter-religioso

7. Assumir uma posição pessoal frente ao

universo de valores proposto pelas reli-giões estudadas, agindo em conformidade, sempre no respeito pelos princípios da tolerância e do diálogo. (Comp. 10, 17 e 18)

131

Page 133: novo programa emrc

Projecto de vida 9.° ano ― Unidade Lectiva 4

Competências Específicas: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana. 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade. 3. Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo. 4. Organizar uma visão coerente do mundo. 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 6. Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fun-

dada em valores humanistas e cristãos. 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para

o agir humano, propostos pela Igreja. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo

a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana. 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Questionar-se sobre a noção de projecto

e a sua importância na organização das instituições e da vida pessoal. (Comp. 2 e 3)

• Definição de projecto:

Definição de objectivos a atingir Definição de estratégias para se alcançar os

objectivos Agir em conformidade

2. Equacionar respostas à questão dos pro-

jectos de vida pessoais, fundamentando-os. (Comp. 3)

• O que é um projecto para a vida? Projecto ou

projectos? Os projectos pessoais dos alunos Problematização da alternativa projec-

to/projectos

3. Interpretar produções culturais que

reflictam sobre os grandes objectivos da humanidade e da comunidade humana. (Comp. 5)

• Os grandes objectivos do ser humano

A realização da felicidade própria e alheia A construção de uma sociedade justa e solidá-

ria onde todos possam ser felizes…

132

Page 134: novo programa emrc

4. Organizar um universo de valores que inclua os grandes objectivos de cada ser humano e da comunidade humana, mobilizando-os para a orientação do comportamento. (Comp. 4, 9 e 10)

5. Mobilizar valores éticos e estratégias de

actuação com vista à concretização de projectos de vida verdadeiramente humanos. (Comp. 9, 10 e 12)

• A definição das estratégias adequadas (o que

fazer?) A felicidade na relação com os outros: assumir

valores éticos fundamentais A felicidade na vida profissional: preparar a

vida profissional, escolher a profissão adequa-da às capacidades, gostos pessoais, etc.

A participação na construção da sociedade: denúncia e participação activa

6. Interpretar criticamente formas de orga-

nizar a vida pessoal e social orientados para o ter, em detrimento do ser. (Comp. 1, 6 e 9)

• A procura da felicidade através do ter e a oculta-

ção do ser, na sociedade da abundância: o papel dos bens materiais na construção de projectos pessoais

7. Interpretar textos bíblicos sobre projec-

tos de organização de vida centrados no ser, que brotam de uma experiência de encontro com Deus e reconhecer as suas implicações na vida quotidiana. (Comp. 14, 23 e 24)

8. Interpretar e apreciar produções estéticas

relacionadas com a experiência de encontro com Deus, como mudança refundadora da vida pessoal. (Comp. 25 e 26)

• Cf. Gn: O projecto de Abraão: a descoberta de

um Deus único • Cf. Cartas de Paulo e Act: o projecto de Paulo ― a

descoberta de Cristo como eixo orientador da vida

9. Relacionar a fé em Deus como eixo cen-

tral da vida pessoal com o agir feliz, optimista e empenhado na construção de relações humanizadoras e de sociedades mais justas. (Comp. 4, 8, 9 e 10)

• A fé como fonte de felicidade • O optimismo que se transmite na relação com os

outros

Sugestão de interdisciplinaridade:

Alemão ― Interesses, hobbies e expectativas profissionais. Francês ― Vida social: mercado de trabalho… Inglês ― Relaciona a estrutura sócio-económica com a oportunidade de emprego: profissões/ocupações dominantes, escolaridade/carreira profissional, primeiro emprego, desemprego.

133

Page 135: novo programa emrc

134

Mapa Organizador das Unidades Lectivas ― Ensino Secundário

EEnnssiinnoo SSeeccuunnddáárriioo

UL1: Política, ética e religião UL2: Valores e ética cristã

UL3: Ética e economia UL4: A civilização do amor

UL5: Os novos movimentos religiosos UL6: Um sentido para a vida

UL7: Ciência e tecnologia UL8: Igualdade de oportunidades

UL9: A comunidade dos crentes em Cristo UL10: Arte cristã

UL11: O amor fecundo UL12: A dignidade do trabalho

Page 136: novo programa emrc

POLÍTICA, ÉTICA E RELIGIÃO ES ― Unidade Lectiva 1

Competências Específicas: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana. 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade. 3. Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo. 4. Organizar uma visão coerente do mundo. 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 6. Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fun-

dada em valores humanistas e cristãos. 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para

o agir humano, propostos pela Igreja. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 11. Propor soluções fundamentadas para situações de conflito de valores morais a partir de um qua-

dro de interpretação ética humanista e cristã. 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo

a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo. 13. Reconhecer a relatividade das convicções pessoais, como contributos de aproximação à verdade. 21. Interpretar textos sagrados fundamentais de religiões não cristãs, extraindo significados adequa-

dos e relevantes. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana. 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Organizar um universo de valores em

torno da dignidade humana, dos direitos dela decorrentes, bem como do princípio do bem comum. (comp. 1, 4 e 9)

• A comunidade política

Finalidade ética da organização política: o bem comum e a afirmação da dignidade da pessoa e dos direitos dela decorrentes

2. Propor soluções fundamentadas para

situações em que o dever de obediência à autoridade exterior entra em conflito com o dever de obedecer à própria cons-ciência. (Comp. 6 e 11)

Autoridade política, dever de obediência,

objecção de consciência e direito à resistência

135

Page 137: novo programa emrc

3. Questionar-se sobre a dimensão ética da

democracia vs sistemas autocráticos, a partir da interpretação crítica de episó-dios históricos e factos sociais, equacio-nando respostas a partir da visão huma-nista e cristã da vida. (Comp. 2, 3, 4 e 6)

Democracia vs sistemas autocráticos

4. Reconhecer a relatividade das concep-

ções pessoais, por oposição a concep-ções relativistas, e a necessidade de criar consensos com vista à paz social. (Comp. 13)

Democracia, consensos e relavitismo

5. Valorizar a intervenção social e a partici-

pação na construção da sociedade, com base nos valores da cooperação e da solidariedade. (Comp. 9 e 12)

A sociedade civil, o princípio da subsidiarie-dade, a cooperação, a solidariedade social e o voluntariado

6. Interpretar produções culturais sobre

situações de discriminação vividas pelas minorias. (Comp. 5 e 6)

As minorias e os seus direitos

7. Interpretar textos bíblicos que funda-

mentem a pertença de todos os seres humanos a uma comunidade humana global, reconhecendo as suas implicações na vida quotidiana. (Comp. 8, 23 e 24)

• A comunidade internacional

Act 17,24-28: Todos os seres humanos são filhos de Deus e formam uma comunidade

8. Interpretar e apreciar produções estéticas

sobre a vocação universal do Cristianis-mo. (Comp. 25 e 26)

A vocação universal do Cristianismo

9. Organizar um universo de valores que

permita reconhecer a igual dignidade de todas as pessoas e de todos os povos e os deveres de cooperação e solidariedade internacionais com vista ao bem de todos. (Comp. 1, 4, 9 e 12)

Comunidade internacional e valores

Centralidade da pessoa humana Unidade de todos os povos e de todas as

pessoas: o bem comum universal Relação entre nações fundada nos valores

éticos: verdade, justiça, solidariedade e liberdade

136

Page 138: novo programa emrc

10. Questionar-se sobre a finalidade de um

direito internacional e a sua aplicação concreta, equacionando respostas fun-damentadas. (Comp. 2, 3 e 4)

11. Interpretar produções culturais, episó-

dios históricos ou factos sociais em que o direito fundamental dos povos e das pes-soas é violado. (Comp. 1, 5 e 6)

O direito internacional: garantia de relação

justa Atentados ao direito internacional: a inge-

rência injustificada nas questões internas de uma nação; desrespeito pelos direitos das minorias; exploração desenfreada dos recursos da terra por poucos países; o recurso à guerra para resolver conflitos; a corrida ao armamento; inobservância dos pactos internacionais; a perseguição reli-giosa…

12. Organizar uma visão do mundo em que

todos os povos têm direito a gerir o seu futuro. (Comp. 4)

A igualdade entre todas as nações e a não

submissão de nenhuma (soberania, auto-determinação e autonomia): valorização da expressão da diversidade

13. Questionar-se sobre a necessidade e legi-

timidade de intervenção internacional em contextos nacionais, equacionando res-postas a partir de valores éticos humanis-tas e cristãos. (Comp. 2, 3 e 6)

A soberania nacional não é um bem abso-

luto: será justificada a ingerência de outras nações ou de organizações internacionais em problemas nacionais?

14. Valorizar organizações internacionais que

visam a criação de condições para a reali-zação de todos os seres humanos, através da sua intervenção solidária, no respeito pela diversidade. (Comp. 12)

Organizações internacionais:

ONU e seus organismos; necessidade de criação de um poder internacional, por todos reconhecido, que sirva o bem de toda a humanidade (promoção da paz, da justiça, etc.)

Conselho da Europa NATO ONG’s Etc.

15. Mobilizar os valores éticos fundamentais

e as formas de actuação mais eficazes com vista ao desenvolvimento humano de todos os povos e de todas as pessoas. (Comp. 1, 4, 9, 10 e 12)

Cooperação com vista ao desenvolvimento, à

luta contra a pobreza e contra os malefícios do endividamento externo, à promoção da paz, da justiça social e da solidariedade

16. Interpretar episódios históricos e factos

políticos e religiosos em que se verificam diversos tipos de relações entre o poder político e as estruturas das instituições

• A relação política/religião ao longo da história e

no tempo actual em diferentes latitudes A confusão do plano político com o plano

religioso: o Estado confessional e a discrimi-

137

Page 139: novo programa emrc

religiosas. (Comp. 4 e 6) 17. Questionar-se sobre a legitimidade dos

vários tipos de relação, a partir de valores éticos humanistas e cristãos, equacionan-do respostas fundadas. (Comp. 2, 3, 4 e 9)

18. Interpretar textos sagrados de religiões

não cristãs em que se equacionam for-mas de relação entre o poder político e a religião. (Comp. 21)

nação a grupos minoritários O caso de S. Tomás Moro A subserviência da religião em relação ao

poder político e a liberdade da Igreja A subserviência do poder político em relação

ao religioso e a autonomia das funções políti-cas

A separação da religião e do Estado: laicidade, autonomia, independência, neutralidade do Estado, colaboração…

O Estado contra as instituições religiosas: lai-cismo, indiferença, ateísmo de Estado…

A liberdade da religião frente ao Estado e a liberdade do Estado frente à religião

19. Interpretar textos bíblicos sobre a sepa-

ração entre o poder político e a religião, reconhecendo as suas implicações práti-cas. (Comp. 23 e 24)

• A separação das águas ― o ideal do Evangelho:

«Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus»: Mc 12,13-17

20. Mobilizar os valores éticos pertinentes à

construção de uma sociedade mais humana e mais justa em que todos vêem os seus direitos assegurados. (Comp. 9, 10 e 12)

• Ser construtor da sociedade com base nos valores

éticos universais: o bem comum, a solidariedade, a cooperação, etc.

Sugestão de interdisciplinaridade:

Alemão Continuação 10.° e 11.° ― A Alemanha, país reunificado, a Alemanha, país dividido. Antropologia 12.° ― O poder e as suas formas, dominação, ideologia, visões do mundo, resistência, conflito e movimentos sociais. Clássicos da Literatura 12.° ― Excertos de «A Utopia» de Tomás Morus. Filosofia 10.° ― A dimensão ético-política da acção humana e dos valores. Francês 12.° ― Moments de ruptures et de construction de la démocratie. Geografia C 12.° ― O papel das organizações internacionais. História A 11.° ― A evolução democrática do siste-ma representativo. História B 10.º ― O Antigo Regime: estratificação social e poder absoluto; uma estratificação assente no privilégio e garantida pelo absolutismo régio de direito divino; a recusa do absolutismo e os novos princípios de organização social em Inglaterra: valor do indivíduo, livre iniciativa, tolerância, separação dos poderes; o iluminismo: a apologia da razão; o primado da ciência; a evolução democrática do sistema representativo nos Estados liberais; os excluí-dos da democracia representativa; as aspirações de liberdade nos Estados autoritários e os movimentos de unificação nacional. Inglês Continuação 11.º ― Democracia na era global. Literaturas de Língua Portuguesa 12.º ― Literatura moçambicana: «CRAVEIRINHA José. 1999. Obra Poética. Caminho. Lisboa»; «NOGAR Rui. 1982. Silêncio Escancarado. Edições 70. Lisboa». Literatura Portuguesa: [selecção de textos poéticos ou em pro-sa sobre temáticas desta unidade]. Ciência Política 12.º ― As ideias políticas no quadro do Estado moderno; ques-tões relativas à organização do Estado; globalização e governança global; guerra e terrorismo. Sociologia 12.º ― O fenómeno da globalização.

138

Page 140: novo programa emrc

Valores e ética cristã ES ― Unidade Lectiva 2

Competências Específicas: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana. 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade. 3. Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo. 4. Organizar uma visão coerente do mundo. 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 6. Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fun-

dada em valores humanistas e cristãos. 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para

o agir humano, propostos pela Igreja. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 11. Propor soluções fundamentadas para situações de conflito de valores morais a partir de um qua-

dro de interpretação ética humanista e cristã. 13. Reconhecer a relatividade das convicções pessoais, como contributos de aproximação à verdade. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana. 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Questionar-se sobre o sentido das

palavras «ética» e «moral» e a sua rele-vância para a relação do indivíduo consigo próprio e com os outros, equacionando respostas adequadas. (Comp. 2 e 3)

• Significados das palavras «ética» e «moral»

2. Interpretar produções culturais sobre diversos tipos de valores, de forma a organizar uma visão coerente do mun-do, fundada numa visão humanista e cristã da vida. (Comp. 1, 4, 5 e 9)

3. Interpretar criticamente episódios his-

tóricos e factos sociais que evidenciem uma hierarquia de valores sem apoio numa visão humanista e cristã da vida, procedendo à sua avaliação ética. (Comp. 4, 6, e 9)

• Definição de valor • Tipologias de valores

Valores económicos: prosperidade / miséria; resultado / fracasso

Valores biológicos: saúde / doença; vida / mor-te

Valores intelectuais: verdade / falsidade; pers-picácia intelectual / ineficácia intelectual; cons-ciência de si / inconsciência de si

Valores da sensibilidade: agradabilidade / desa-gradabilidade; prazer / dor; amizade / indife-rença ou inimizade; amor (sentimento) / desa-

139

Page 141: novo programa emrc

mor ou ódio… Valores da vontade: força de carácter / pusila-

nimidade; constância / inconstância; livre arbí-trio / incapacidade para decidir

Valores estéticos: beleza / fealdade; bom gosto / mau gosto

Valores sociais: coesão / desagregação; ordem / anarquia; prosperidade social / decadência social; capacidade de relação / temperamento associal; perfil de liderança / incapacidade para liderar; iniciativa / passividade

Atitudes e valores ético-morais: o bem / o mal; a felicidade / a infelicidade; sabedoria / incapa-cidade para discernir; coragem / cobardia; autodomínio / agir de acordo com pulsões primárias; mansidão / agressividade; magnani-midade / mesquinhez; equidade / tratar os outros com base em preconceitos e estereóti-pos; a verdade / a mentira; a liberdade / o con-dicionamento determinista; a justiça / a injusti-ça; o amor (querer e agir para o bem do outro) / o egoísmo e o ódio; sinceridade / ocultar do outro a verdade; fidelidade ou lealdade / infide-lidade ou deslealdade; confiança / desconfiança; humildade ou modéstia / altivez; entrega de si / egocentrismo; fraternidade e solidariedade / indiferença à situação do outro…

Valores religiosos: amor à Transcendência / indiferença; fé / descrença; seguir a Cristo / recusar a relação pessoal com Cristo; procurar e obedecer à vontade de Deus / desobediência a Deus…

4. Organizar um universo de valores

fundado numa visão humanista e cristã da vida. (Comp. 9)

Problematização da questão da hierarquia de

valores Os valores ético-morais são absolutos ou relati-

vos?

5. Interpretar criticamente produções

culturais relacionadas com sistemas éticos diversificados. (Comp. 4 e 6)

• Sistemas éticos que se organizam em torno da

seguinte finalidade: Obrigação externa (normas, leis, heteronomia) O prazer (hedonismo, epicurismo) A felicidade (Aristóteles, S. Tomás…) Harmonia interior (estoicismo) O dever pelo dever (Kant: autonomia da von-

tade livre) A utilidade (utilitarismo) O altruísmo (fazer o bem aos outros porque

140

Page 142: novo programa emrc

reverte a nosso favor) A liberdade (absurdo ― Sartre; luta contra os

valores vigentes ― revolucionários; factor de destruição ― niilismo)

O exercício da razão que é capaz de discernir entre o bem e o mal ou como se deve agir em cada circunstância

Construção de uma nova humanidade • Fundamentações da ética sem referência ao Trans-

cendente e fundamentação da ética com referência ao Transcendente

6. Relacionar o fundamento religioso da

ética cristã com os princípios basilares que orientam o agir cristão. (Comp. 8, 9 e 14)

7. Interpretar e apreciar produções esté-

ticas que evidenciem os princípios basilares do agir cristão. (Comp. 25 e 26)

• Valores éticos e ética cristã:

O amor a Deus e ao próximo A realização do reino de Deus A imitação ou o seguimento de Cristo

8. Interpretar textos bíblicos sobre orien-

tações éticas fundamentais e reconhe-cer as suas implicações na vida quoti-diana. (Comp. 23 e 24)

• Sl 15(14): Ser hóspede na casa de Deus é praticar o

bem

9. Tomar decisões alicerçadas em juízos

morais fundamentados. (Comp. 9 e 10)

• O juízo moral e a tomada de decisão: a avaliação

das consequências, da intenção própria, dos valores implicados e dos princípios éticos fundamentais

10. Questionar o funcionamento dos

meios de comunicação social e equa-cionar respostas fundadas em valores éticos. (Comp. 2, 3 e 9)

11. Interpretar criticamente factos sociais

relacionados com os processos especí-ficos dos meios de comunicação social e as suas consequências. (Comp. 6 e 9)

12. Propor soluções fundadas numa ética

humanista e cristã para situações de conflito de valores no âmbito da actuação dos meios de comunicação social. (Comp. 11)

• Alguns casos concretos de valoração ética

Ética dos meios de comunicação social Lucro e audiências vs o respeito pela digni-

dade humana (o direito à informação e à formação)

Processos de construção da informação Publicidade: relação entre propaganda e efi-

cácia real do produto; o consumismo e a criação de necessidades artificiais; invasão de todos os espaços, públicos e privados; intensidade do som (contraste na TV entre os programas e a publicidade); cortes abruptos dos programas para introdução de publicidade…

Ocultamento de partes da verdade (omis-

141

Page 143: novo programa emrc

são) Linguagem da emoção epidérmica, sem

apelo ao espírito crítico; o sensacionalismo (só o que perturba: a morte, a violência, o sexo, etc.) e as suas repercussões na visão da sociedade e das instituições

Processo de colonização cultural (o produto de língua inglesa)

Confusão entre o real e a ficção Autoridade dos MCS sobre as consciências Simplificação e banalização de situações

complexas para acompanhar as taxas de audiência

A suposta exaustividade Ser o primeiro a dar a notícia, independen-

temente da fragilidade da informação obtida A fácil culpabilização pública sem provas e

os efeitos sobre a vida pessoal Dar conta não só dos factos mas da sua

evolução posterior (a «alegada» acusação vs o «esquecimento» da absolvição)

A violação da privacidade Os debates: o incentivo ao conflito, ao

extremar de posições; a recusa em ouvir o outro; não permitir ao outro que termine o seu raciocínio…

13. Reconhecer a relatividade dos pontos

de vista pessoais, excluindo qualquer absolutização dos mesmos, numa pro-cura honesta e permanente da verdade. (Comp. 13)

A relatividade das aproximações de cada

pessoa à verdade: os factos e a sua interpre-tação estão intimamente ligados; a necessi-dade de explicitar as afirmações que corres-pondem a um ponto de vista, sem as fazer passar por verdades absolutas

14. Mobilizar a atitude crítica, o distan-

ciamento em relação às sensações imediatas, a atitude de sobriedade e de renúncia ao que é humanamente devastador para orientar o comporta-mento pessoal frente aos meios de comunicação social. (Comp. 10)

Necessidade de desenvolver o espírito críti-

co; o desapego às sensações imediatas; a ascese (utilizar apenas na medida do neces-sário) e a renúncia ao que é humanamente devastador, superficial, etc.

15. Questionar-se sobre o sentido da pena

de morte e equacionar respostas fun-damentadas. (Comp. 2 e 3)

Pena de morte e dignidade da vida humana

Fenomenologia do problema O caso português

142

Page 144: novo programa emrc

16. Interpretar criticamente episódios his-tóricos e factos sociais relacionados com a aplicação da pena de morte (Comp. 6 e 9)

17. Interpretar produções culturais rela-

cionadas com posições críticas frente à pena de morte. (Comp. 5 e 6)

18. Propor soluções fundamentadas para o

conflito entre os valores da segurança e da justiça e os valores da dignidade e inviolabilidade da vida humana, o per-dão sem limites, o amor absoluto de Deus por cada pessoa, etc. (Comp. 1, 11 e 14)

Razões para a manutenção da pena de mor-

te Razões para a abolição da pena de morte: o

princípio do direito fundamental à vida e da proibição da tortura, de penas ou tratamen-tos desumanos ou degradantes nas declara-ções de direitos; razões retiradas da mensa-gem cristã

19. Mobilizar o princípio da dignidade

humana para a defesa de condições sociais mais justas e fraternas, em con-formidade com os princípios de uma ética humanista e cristã. (Comp. 10)

Defender a dignidade humana até ao limite,

sem esquecer o direito à segurança

Sugestão de interdisciplinaridade:

Antropologia 12.° ― Universalização dos valores, universalidade dos direitos humanos e multiculturalidade. Espanhol Continuação 12.° ― Televisão, cinema, teatro. Filosofia 10.° ― A acção humana: análise e com-preensão do agir, os valores: análise e compreensão da experiência valorativa, necessidade de fundamentação da moral, a manipulação e os meios de comunicação de massa. Filosofia 11.° ― O impacto da sociedade da informação na vida quotidiana. Francês 11.° ― Information et communication: globalisation, séduction, manipulation, vie privée/droit à l’information. Geografia C 12.° ― Circulação da informação. História A 12.° ― A evolução dos media: os novos centros de produção cinematográfica; o impacto da TV e da música no quotidiano; a hegemonia de hábitos socio-culturais norte-americanos. Inglês Continuação 10.º ― Os Media e a comunicação global; comunicação e ética; Os jovens de hoje: valores, atitudes, comportamentos. Literatura Portuguesa: [selecção de textos poéticos ou em prosa sobre temáticas desta unidade].

143

Page 145: novo programa emrc

Ética e economia ES ― Unidade Lectiva 3

Competências Específicas: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana. 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade. 3. Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo. 4. Organizar uma visão coerente do mundo. 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 6. Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fun-

dada em valores humanistas e cristãos. 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para

o agir humano, propostos pela Igreja. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 11. Propor soluções fundamentadas para situações de conflito de valores morais a partir de um qua-

dro de interpretação ética humanista e cristã. 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo

a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana. 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Organizar um universo de valores fundado nos

princípios fundamentais da Doutrina Social da Igreja. (Comp. 1, 4, 9, 12 e 14)

2. Interpretar factos históricos e sociais que estive-

ram na base da elaboração da doutrina Social da Igreja. (Comp. 6, 1, 9 e 14)

3. Relacionar o fundamento religioso da ética social

cristã com os princípios adoptados na Doutrina social da Igreja. (Comp. 8, 9 e 14)

• A Doutrina Social da Igreja

Principais etapas do seu desenvol-vimento

Contexto histórico e social na génese dos principais documentos

Princípios propostos: a dignidade da pessoa humana; o bem comum; a subsidiariedade e a participação; a solidariedade; a justiça; a verdade

4. Organizar uma visão coerente da actividade eco-

nómica a partir de uma concepção ética da vida. (Comp. 1, 4 e 9)

• A vida económica

Relação economia/princípios éti-cos

As finalidades da actividade eco-

144

Page 146: novo programa emrc

5. Propor soluções fundamentadas para situações onde se manifeste o conflito entre objectivos económicos e princípios éticos. (Comp. 11)

nómica (a produção de riqueza, o lucro…) e sua finalidade última (a realização da pessoa humana)

Desenvolvimento económico e bem-estar social e pessoal

6. Questionar-se sobre a situação de endividamento

das famílias e das nações e equacionar respostas fundadas em valores como a dignidade das pes-soas, o direito ao bem-estar e a solidariedade. (Comp. 2, 3, 4, 9 e 12)

7. Interpretar factos sociais em que se jogue o con-

flito entre o direito à obtenção do valor empres-tado e dos juros correspondentes e o direito a construir o seu futuro sem entraves significativos à realização pessoal e colectiva. (Comp. 6 e 11)

Empréstimo vs usura As possibilidades do empréstimo a

juros A dependência inaceitável das pes-

soas, famílias e países

8. Questionar-se sobre a situação da distribuição

desigual dos bens pelas pessoas e pelas socieda-des, equacionando respostas fundadas em valores ético-morais. (Comp. 1, 2, 3 e 4)

9. Interpretar produções culturais sobre a distribui-

ção desigual dos bens, suas causas e consequên-cias. (Comp. 4, 5 e 9)

10. Interpretar criticamente factos sociais que eviden-

ciem a injusta distribuição dos bens. (Comp. 4, 6 e 9)

11. Relacionar o fundamento religioso da ética cristã

com os princípios do destino universal dos bens, da opção preferencial pelos pobres, da solidarie-dade e cooperação. (Comp. 8, 9, 12 e 14)

A distribuição dos bens: riqueza e

pobreza a nível pessoal e planetário As causas da pobreza (pessoal ou

nacional): os baixos níveis de edu-cação escolar; a pertença a certos grupos mais fragilizados; o endivi-damento; o neocolonialismo eco-nómico; a corrupção e a má gestão dos bens públicos e dos emprésti-mos recebidos; etc.

O princípio do destino universal dos bens e o direito à propriedade privada

A opção preferencial pelos pobres: a solidariedade como valor central

12. Mobilizar os valores e princípios éticos analisados

para a orientação do comportamento em situa-ções de urgente dignificação das pessoas. (Comp. 10)

Participação na dignificação da pes-

soa pobre

13. Distinguir o fundamento religioso do ideal de

«pobreza espiritual» das situações de pobreza material e do consequente desafio à consciência de cada cristão. (Comp. 4, 8 e 9)

Pobreza material vs atitude de

pobreza espiritual

145

Page 147: novo programa emrc

14. Interpretar textos bíblicos sobre a relação do ser

humano com os bens materiais, reconhecendo as suas implicações na vida quotidiana. (Comp. 14, 23 e 24)

15. Interpretar produções estéticas relacionadas com

a temática dos textos bíblicos analisados. (Comp. 25 e 26)

O rico insensato e a confiança em

Deus: Lc 12,13-34

16. Questionar-se sobre o impacto do desenvolvi-

mento económico no meio ambiente e equacio-nar respostas fundamentadas. (Comp. 2, 3, 4 e 9)

17. Interpretar produções culturais sobre o impacto

da actividade económica no meio ambiente, a par-tir de uma visão humanista e cristã do mundo. (Comp. 1, 4, 5 e 9)

18. Propor soluções fundamentadas para situações de

conflito entre, por um lado, o desenvolvimento económicos e o bem-estar dele decorrente e, por outro lado, a preservação do meio ambiente. (Comp. 4, 9 e 11)

Actividade económica e utilização

racional dos recursos naturais. O impacto da economia no meio ambiente. O uso imoderado dos recursos. O conceito de desenvol-vimento sustentável.

19. Organizar um universo de valores a respeito das

questões do consumo, fundado numa visão humanista e cristã da vida. (Comp. 4 e 9)

20. Interpretar criticamente factos sociais que

ponham em causa os direitos do consumidor. (Comp. 4 e 6)

21. Propor soluções fundamentadas para situações de

conflito entre os direitos comerciais e os direitos do consumidor. (Comp. 4, 9 e 11)

22. Mobilizar valores éticos e direitos fundamentais

para orientação do comportamento em situações concretas de defesa dos seus direitos enquanto consumidor. (Comp. 4, 9 e 10)

O consumo e os direitos do con-

sumidor Instituições de defesa do consumi-

dor: DECO… O livro de reclamações

23. Interpretar produções culturais relacionadas com

o consumismo ou o uso sóbrio dos bens, organi-zando um universo de valores humanista e cris-tão. (Comp. 5 e 9)

O consumismo (o vício do consu-

mo, independentemente das neces-sidades reais) vs o uso sóbrio das coisas

Centrar a vida no «ter» ou no «ser»?

146

Page 148: novo programa emrc

24. Propor soluções fundamentadas para situações onde se evidencie o conflito entre a centração da vida no «ter» ou no «ser». (Comp. 11 e 14)

25. Mobilizar os valores da sobriedade e da solidarie-

dade no uso dos bens em situações concretas da vida. (Comp. 10, 12 e 14)

No consumo para benefício pró-prio ou no humanismo solidário?

26. Interpretar factos económico-sociais e políticos

relacionados com os processos de globalização e a sua repercussão no desenvolvimento colectivo e na felicidade pessoal, com base em princípios e valores éticos humanistas e cristãos. (Comp. 1, 4, 6 e 9)

A globalização económico-

financeira: efeitos benéficos e ris-cos. O desenvolvimento integral e solidário

Sugestão de interdisciplinaridade:

Alemão Continuação 10.° ― Poluição ambiental: causas e soluções / A estratificação social: poder, recursos e desigualdade social, desigualdade, democracia e cidadania. Geologia 11.° e 12.° ― Exploração sustentada de recur-sos geológico. Economia A 10.°- 11.° ou 11.°-12.° ― Necessidades e consumo, rendimentos e repartição dos ren-dimentos. Economia C 12.° ― As desigualdades actuais de desenvolvimento, a globalização e a regionalização eco-nómica do mundo, o desenvolvimento e os recursos ambientais: o crescimento económico moderno e as consequências eco-lógicas, o funcionamento da economia e os problemas ecológicos, o desenvolvimento e os direitos humanos. Espanhol Continuação 11.° ― Meio ambiente. Espanhol Iniciação 10.° ― O consumo: compras, presentes. Espa-nhol Iniciação 11.° ― O consumo: alimentação e outros aspectos a seleccionar. Espanhol Iniciação 12.° ― O consumo: vestuário e outros aspectos a seleccionar. Filosofia 11.° ― A industrialização e o impacto ambiental; Geografia A 10.º ― Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades. Geografia A 11.° ― A valorização ambiental em Portugal e a política ambiental comunitária. Geografia C 12.° ― O sistema mundial contemporâneo, o Terceiro Mundo e a emergência das semi-periferias, circulação de capitais, comércio interna-cional de bens e de serviços, um acesso desigual ao desenvolvimento: emprego e exclusão social, fome e má nutrição, pobreza e saúde, Problemas ambientais globais e internacionais, ambiente urbano. Geologia 12.° ― O Homem como agente de mudanças ambientais: aquecimento global; exploração de minerais e de materiais de construção e orna-mentais, contaminação do ambiente; exploração e modificação dos solos; exploração e contaminação das águas, que cenários para o século xxi? Mudanças ambientais, regionais e globais. História A 11.° ― As propostas socialistas de transformação revolucionária da sociedade. História A 12.° ― Permanência de focos de tensão em regiões periféri-cas: degradação das condições de existência na África subsaariana; etnias e Estados; descolagem contida e endividamen-to externo na América latina; Afirmação do neo-liberalismo e globalização da economia; rarefacção da classe operária; declínio da militância política e do sindicalismo, ambiente. História B 10.º ― A confiança nos mecanismos auto-reguladores do mercado. As crises do capitalismo. Inglês Continuação 11.º ― Ameaças ao ambiente; o jovem e o consumo (hábitos de consumo, criação da imagem, publicidade e marketing, defesa do consumidos, ética da produção e comercialização dos bens. Inglês Iniciação 11.º ― O ambiente e o consumo. Literaturas de Língua Portu-guesa 12.º ― Literatura angolana: «VIEIRA Luandino. s/d. Luuanda. Edições 70. Lisboa»; «NETO Agostinho. 1974. Sagrada Esperança. Sá da Costa. Lisboa». Literatura Portuguesa: [selecção de textos poéticos ou em prosa sobre temáticas desta unidade]. Psicologia B 12.º ― Eu nos contextos (modelo ecológico do desenvolvimento). Sociologia 12.º ano ― O fenómeno da globalização; consumo e estilos de vida; ambiente, riscos e incertezas; pobreza e exclusão social.

147

Page 149: novo programa emrc

A civilização do amor ES ― Unidade Lectiva 4

Competências Específicas: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana. 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade. 3. Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo. 4. Organizar uma visão coerente do mundo. 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 6. Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fun-

dada em valores humanistas e cristãos. 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para

o agir humano, propostos pela Igreja. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo

a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo. 13. Reconhecer a relatividade das convicções pessoais, como contributos de aproximação à verdade. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 21. Interpretar textos sagrados fundamentais de religiões não cristãs, extraindo significados adequa-

dos e relevantes. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana. 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Interpretar produções culturais sobre a realização

da humanidade enquanto EU, TU e NÓS. (Comp. 4 e 5)

2. Questionar-se sobre o sentido das relações inter-

pessoais e das organizações de vária ordem enquanto obstáculos ou promotores da realização da humanidade, equacionando respostas funda-mentadas. (Comp. 2, 3 e 4)

• A humanidade realiza-se no indiví-

duo/pessoa (EU), na sua relação com o outro (TU) e na criação de laços de comunhão colectivos (NÓS)

3. Reconhecer no outro um TU no qual habita um

EU plenamente digno que interpela à relação fra-terna e solidária. (comp. 1, 4 e 12)

• O outro como pessoa com quem eu me

encontro; o outro que é um TU com quem me relaciono (não um objecto, mas uma pessoa); a abertura ao outro naquilo que ele é; a solidariedade e fra-ternidade…

148

Page 150: novo programa emrc

4. Reconhecer no EU um ser pessoal cuja condição

de possibilidade de realização passa pela relação interpessoal e pela abertura autêntica ao outro. (Comp. 1 e 4)

5. Reconhecer que a aceitação da relatividade das

próprias convicções, atitudes e formas de agir é condição para a autenticidade da relação com os outros. (Comp. 13)

• O EU como manifestação autêntica da

pessoa ao outro

6. Reconhecer que a pertença a uma comunidade,

cujos membros permanecem livres, e a participa-ção na sua construção são elementos essenciais para a realização pessoal. (Comp. 1 e 4)

• O NÓS como comunidade, resultante

do encontro entre pessoas que se reco-nhecem mutuamente livres

7. Questionar-se sobre a existência de relações inau-

tênticas e as formas da sua manifestação, equacio-nando respostas adequadas, a partir de uma antro-pologia humanista e cristã. (Comp. 2, 3 e 4)

8. Interpretar produções culturais sobre relações

inautênticas, a partir de uma visão humanista e cristã. (Comp. 4 e 5)

9. Interpretar, com bases numa visão humanista e

cristã, factos históricos e sociais que expressem formas de relação inautêntica. (Comp. 4 e 6)

• A relação inautêntica: a mentira, a subju-

gação do outro aos meus interesses, a infidelidade…

10. Organizar um universo de valores que oriente a

acção para a construção de comunidades autênti-cas, fundadas no diálogo, na cooperação, na soli-dariedade e no amor. (Comp. 1, 4, 9 e 12)

• A comunidade baseada nos valores

humanos: verdade, reconhecimento do valor humano do outro, fidelidade (a si, aos outros)

• O diálogo como atitude fundamental na construção da civilização do amor

• Exemplos de vivência do amor fraterno:

Comunidade de Sant’Egídio…

11. Interpretar textos sagrados de tradições religiosas

não cristãs que exprimam formas de entender as relações interpessoais. (Comp. 21)

• Formas de expressão das relações inter-

pessoais nas religiões não cristãs

149

Page 151: novo programa emrc

12. Interpretar textos bíblicos sobre o amor como

valor cristão central na forma de entender a rela-ção religiosa e humana. (Comp. 23 e 24)

13. Interpretar e apreciar produções estéticas cristãs

sobre o amor. (Comp. 25 e 26) 14. Identificar o fundamento religioso da atitude cristã

do amor. (Comp. 8 e 14)

• Deus é amor (1Jo 4,7ss) • O amor: o mandamento central da men-

sagem cristã: Mc 12,28-34 • O mandamento novo (Jo 13,34-35)

15. Mobilizar o valor do amor, da solidariedade e da

justiça para orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano. (Comp. 1, 4, 9, 10 e 12)

• Como construir uma civilização do

amor? As relações interpessoais na perspec-

tiva do amor; a vida como dom de si As questões sociais e a construção de

uma civilização planetária centrada no amor

O respeito pelos direitos dos outros e a prática da justiça

Sugestão de interdisciplinaridade: Espanhol Continuação 10.°, 11.° ― Juventude. Espanhol Iniciação 10.° ― O ‘eu’ e os outros: identifica-ção e gostos pessoais, as relações humanas: família, amigos, colegas. Espanhol Iniciação 11.° ― O ‘eu’ e os outros: descrição, interesses e preferências, as relações humanas: família, amigos e outras pessoas da comunidade. Espanhol Iniciação 12.° ― O ‘eu’ e os outros: aspirações, emoções e sentimentos, as relações humanas: família, amigos, pes-soas da comunidade, grupos de jovens, afinidades, relações de respeito e amizade. Literaturas de Língua Portu-guesa 12.º ― Literatura angolana: «LARA Alda. 1984. Poemas. Vertente. Porto». Literatura Portugue-sa: [selecção de textos poéticos ou em prosa sobre temáticas desta unidade]. Sociologia 12.º ― Globalização; famí-lia e escola.

150

Page 152: novo programa emrc

Os novos movimentos religiosos ES ― Unidade Lectiva 5

Competências Específicas: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana. 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade. 3. Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo. 4. Organizar uma visão coerente do mundo. 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 6. Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fun-

dada em valores humanistas e cristãos. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 11. Propor soluções fundamentadas para situações de conflito de valores morais a partir de um qua-

dro de interpretação ética humanista e cristã. 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo

a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo. 13. Reconhecer a relatividade das convicções pessoais, como contributos de aproximação à verdade. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 15. Identificar o núcleo central constitutivo das principais confissões religiosas. 16. Distinguir os elementos convergentes dos elementos divergentes das principais confissões reli-

giosas, cristãs e não cristãs. 17. Assumir uma posição pessoal frente ao fenómeno religioso e à identidade das confissões religio-

sas. 18. Agir em conformidade com as posições assumidas em relação ao fenómeno religioso, no respei-

to pelos valores fundamentais do diálogo e da tolerância. 19. Promover, na sua prática de vida, o diálogo ecuménico como suporte essencial para a construção

da paz entre os povos e da unidade do Cristianismo, mobilizando conhecimentos sobre a identi-dade de cada confissão religiosa cristã.

20. Promover, na sua prática de vida, o diálogo inter-religioso como suporte essencial para a cons-trução da paz entre os povos, mobilizando conhecimentos sobre a identidade de cada confissão religiosa não cristã.

21. Interpretar textos sagrados fundamentais de religiões não cristãs, extraindo significados adequa-dos e relevantes.

23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Questionar-se sobre o sentido da existência de

novos movimentos religiosos e sobre a distinção entre o conceito de «seita» e o conceito de «novos movimentos religiosos», equacionando respostas adequadas. (Comp. 2, 3 e 4)

• Seitas ou novos movimentos religiosos?

Clarificação dos termos e aproximação às realidades que pretendem expressar

• Razões da proliferação de novos movimentos religiosos

151

Page 153: novo programa emrc

2. Interpretar episódios históricos e factos sociais,

bem como razões de natureza individual, que expli-cam a existência de novos movimentos religiosos. (Comp. 4, 6 e 9)

• Razões da adesão pessoal a novas for-mas de espiritualidade

3. Identificar critérios de autenticidade religiosa, com

base em princípios humanistas e cristãos, equacio-nando respostas adequadas a situações de conflito de valores. (Comp. 1, 9 e 11)

• Critérios de discernimento: alienação vs

respeito pela liberdade individual; manipulação do texto sagrado vs inter-pretação não preconceituosa; enclausu-ramento vs abertura ao mundo exterior; o religioso ao serviço do lucro financei-ro vs a autenticidade religiosa como prioridade fundamental…

4. Questionar-se sobre o sentido das crenças e das

práticas dos novos movimentos religioso, equacio-nando respostas fundamentadas, com base em princípios éticos humanistas e cristãos. (Comp. 1, 2, 3 e 4)

5. Interpretar produções culturais relacionadas com

os novos movimentos religiosos. (Comp. 5) 6. Interpretar episódios históricos e factos sociais que

expliquem a origem e desenvolvimento de cada movimento religioso estudado. Comp. 6)

7. Propor soluções, fundamentadas em princípios

éticos humanistas e cristãos, para situações de con-flito de valores morais, relacionados com as práti-cas de determinados movimentos religiosos. (Comp. 11)

8. Identificar o núcleo central constitutivo da identi-

dade de cada movimento religioso estudado. (Comp. 15)

9. Identificar o núcleo central do Cristianismo, parti-

cularmente do Catolicismo, estabelecendo os pon-tos de convergência e de divergência em relação às crenças e práticas dos movimentos religiosos estu-dados. (Comp. 14 e 16)

10. Interpretar textos sagrados dos movimentos reli-

giosos estudados que ilustrem a sua identidade. (Comp. 21)

• Caracterização dos principais movimen-

tos: Testemunhas de Jeová Mórmones ― Igreja de Jesus Cristo

dos Santos dos Últimos Dias Igreja dos Adventistas do 7.° Dia Igrejas cristãs de raiz protestante:

Anabaptistas, Baptistas, Evangélicos Igreja Maná Igreja Universal do Reino de Deus New Age ― Nova Idade Baha’i Hare Krishna Etc.

Nota: Apresentam-se os elementos

essenciais de cada grupo, sobre-tudo os seguintes: origem e desenvolvimento histórico; dou-trinas; práticas; perspectiva da Igreja Católica

152

Page 154: novo programa emrc

11. Interpretar adequadamente textos bíblicos que se

relacionem com perspectivas adoptadas pelos novos movimentos religiosos, reconhecendo as suas implicações. (Comp. 23 e 24)

12. Promover, na medida do possível, o diálogo ecu-

ménico e inter-religioso para a promoção da paz e da justiça no mundo. (Comp. 19 e 20)

13. Cooperar, a nível individual e, quando possível, a

nível institucional, com os novos movimentos reli-giosos, com vista à promoção da paz e da justiça, sem dissolver a própria identidade e dentro dos limites do respeito pela alteridade. (Comp. 12)

• É possível o diálogo ecuménico ou

inter-religioso com os novos movimen-tos religiosos?

14. Organizar um universo de valores que integre a

verdade absoluta, os limites do conhecimento humano da verdade e a tolerância para com con-cepções diferentes. (Comp. 9 e 13)

15. Interpretar criticamente as várias concepções da

verdade e as suas consequências sobre a acção humana. (Comp. 6 e 9)

16. Propor soluções para situações de conflito entre,

por um lado, o valor da verdade e, por outro, o valor da liberdade individual, da dignidade da pes-soa e da tolerância na relação interpessoal. (Comp. 11)

• A Verdade e a Tolerância

Verdade absoluta e conhecimento da verdade: dogmatismo, relativis-mo, cepticismo, relatividade do conhecimento humano

Verdade e tolerância: os limites humanos ao conhecimento da ver-dade e os limites da tolerância

17. Interpretar textos bíblicos que reflictam sobre a

verdade, reconhecendo as suas implicações na prá-tica da vida quotidiana. (Comp. 14, 23 e 24)

A verdade do ponto de vista cristão

Deus é a verdade (Ex 34,4-5; 2Sm 7,28)

Jesus é a verdade (Jo 1,9.14.17; 8,31-32; 14,6; 18,37-38)

A verdade consiste em praticar a vontade de Deus (Sl 15[14],1-2; Tg 2,18.22; 2Jo 3-6)

18. Mobilizar os valores da verdade, da tolerância e da

cooperação, no respeito pela dignidade humana, para orientação do comportamento em situações do quotidiano. (Comp. 1, 10 e 12)

Procurar a verdade e ser tolerante:

uma tarefa infinita

153

Page 155: novo programa emrc

19. Questionar-se e equacionar respostas adequadas à

necessidade de construção de comunidades que possam proporcionar a experiência de encontro com Deus e com os outros, no âmbito da Igreja Católica. (Comp. 2, 3 e 14)

• O que falta fazer para que a Igreja Cató-

lica seja cada vez mais um lugar de encontro com Deus e com os outros?

Reforço da experiência comunitária da fé

Promoção da experiência espiritual pessoal

O religioso como apelo ao coração Reforço da formação (especialmen-

te bíblica) Acolhimento das pessoas e criação

de espaços e momentos em que possam pôr as suas dúvidas

Abertura à participação laical na vida eclesial

(…)

20. Assumir uma posição pessoal frente às propostas

dos novos movimentos religiosos e agir em con-formidade com as posições assumidas, mobilizando os valores da verdade, da liberdade e da tolerância. (Comp. 10, 17 e 18)

• Tomada de decisões fundamentadas e

coerência entre o que se decidiu e o comportamento posterior, sempre nos limites do respeito pela liberdade alheia, da tolerância e do diálogo.

Sugestão de interdisciplinaridade:

Antropologia 12.° ― A religião na vida social: o sagrado e o profano, magia e religião, mitos e cosmologias, a diversidade das religiões, politeísmo e monoteísmo, as instituições religiosas, religiosidades no mundo contemporâneo. Filosofia 10.° ― A dimensão religiosa: análise e compreensão da experiência religiosa, a paz mundial e o diálogo inter-religioso. Filosofia 11.° ― Realidade e verdade: a plurivocidade da verdade, convicção, tolerância e diálogo ― a construção da cidadania. Francês 10.° ― Expérience et parcours: insertion social, marginalisation. História A 12.° ― Dinamismos socioculturais: revivescência do fervor religioso e perda de autoridade das Igrejas; individualismo moral e novas formas de associativismo; hegemonia da cultura urbana. Literaturas de Língua Portuguesa 12.º ― Literatira brasileira: «ANDRADE Carlos Drumond de. 2001. Antologia Poética. Dom Quixote. Lis-boa»; «MORAIS Vinicius de. 2001. Antologia Poética. Dom Quixote. Lisboa»; «BANDEIRA Manuel. 1966. Libertinagem. In Estrela da Vida Interior. José Olympio. Rio de Janeiro». Literatura Portuguesa: [selec-ção de textos poéticos ou em prosa sobre temáticas desta unidade].

154

Page 156: novo programa emrc

Um sentido para a vida ES ― Unidade Lectiva 6

Competências Específicas: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana. 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade. 3. Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo. 4. Organizar uma visão coerente do mundo. 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 6. Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fun-

dada em valores humanistas e cristãos. 7. Relacionar os dados das ciências com a interpretação cristã da realidade. 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para

o agir humano, propostos pela Igreja. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 11. Propor soluções fundamentadas para situações de conflito de valores morais a partir de um qua-

dro de interpretação ética humanista e cristã. 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo

a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 16. Distinguir os elementos convergentes dos elementos divergentes das principais confissões reli-

giosas, cristãs e não cristãs. 21. Interpretar textos sagrados fundamentais de religiões não cristãs, extraindo significados adequa-

dos e relevantes. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana. 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Questionar-se sobre o sentido da realidade e equacionar

respostas fundamentadas. (Comp. 2 e 3) 2. Interpretar, a partir de uma concepção humanista e cristã,

produções culturais que reflictam sobre o sentido da vida humana. (Comp. 1, 4 e 5)

• O que é o sentido da vida? • O sentido e os sentidos

3. Organizar um universo de valores, em torno da esperança,

que projecte o ser humano numa visão ao mesmo tempo lúcida e optimista do futuro. (Comp. 4 e 9)

• Viver o presente e projectar-se

no futuro (a esperança)

155

Page 157: novo programa emrc

4. Tomar opções fundamentais direccionadas para a realização

pessoal. (Comp. 4 e 9)

• Opções fundamentais • Opções fundamentais e reali-

zação pessoal

5. Identificar a vocação primordial de cada ser humano, a par-

tir da afirmação da sua dignidade. (Comp. 1 e 4)

• Vocação e sentido da vida

A vocação primordial: a vida; a fé religiosa e a fé cristã, em particular; a feli-cidade e a qualidade de vida; a perfeição ética

6. Mobilizar os valores do trabalho, do esforço para alcançar

objectivos, da aquisição de cultura e saber para a orientação do comportamento em contexto escolar e para a preparação do futuro. (Comp. 9 e 10)

A aprendizagem escolar

como valor em si mesmo (valorização da pessoa) e como preparação para a vida profissional: a impor-tância do empenho e do esforço pessoal

7. Organizar um universo de valores que conceba a vocação

profissional como factor de realização pessoal e como forma de participação na construção da sociedade. (Comp. 9)

A vocação profissional

8. Questionar-se sobre o sentido da existência de várias formas

concretas de viver a vida e equacionar respostas relevantes. (Comp. 2, 3 e 4)

9. Interpretar e apreciar produções estéticas sobre as formas

vocacionais específicas, identificando o seu sentido. (Comp. 9, 25 e 26)

A vocação e a partilha de

vida: o matrimónio, o celi-bato por amor do Reino de Deus: vida sacerdotal, vida consagrada…

10. Interpretar produções culturais sobre os critérios de escolha

da pessoa com quem se pretende partilhar a vida, numa rela-ção matrimonial, a partir de uma visão humanista e cristã da realidade. (Comp. 5 e 9)

A escolha da pessoa com

quem se quer construir o futuro

11. Questionar-se sobre situações de negação pessoal do sentido

da vida, equacionando respostas adequadas à luz da dignida-de da vida humana. (Comp. 1, 2 e 3)

12. Interpretar produções culturais relacionadas com situações

de negação do sentido da vida. (Comp. 5)

• Quando a vida parece não ter

sentido (situações de conflito de valores):

A tristeza, a depressão e o desespero

O suicídio A eutanásia

156

Page 158: novo programa emrc

13. Propor soluções fundamentadas para situações de conflito entre o valor da liberdade pessoal e o valor da vida humana, à luz de uma visão do mundo humanista e cristã. (Comp. 9 e 11)

14. Interpretar criticamente episódios históricos e/ou factos

sociais que se relacionam com situações de negação do sen-tido da vida humana, à luz de uma perspectiva humanista e cristã. (Comp. 6 e 9)

15. Relacionar a concepção da morte como facto natural com a visão da morte como negação das principais aspirações do ser humano. (Comp. 7)

16. Interpretar produções culturais sobre o sentido da morte, à

luz da mensagem cristã. (Comp. 1 e 5) 17. Interpretar criticamente episódios históricos e/ou factos

sociais que revelem uma visão desvalorizadora da vida humana, por se proceder a uma discriminação das pessoas e dos grupos sociais. (Comp. 1, 4 e 6)

18. Interpretar e apreciar produções estéticas sobre morte e

ressurreição, a partir da perspectiva cristã sobre o futuro absoluto do ser humano. (Comp. 25 e 26)

19. Interpretar textos sagrados de tradições religiosas não cristãs

sobre a reencarnação e o destino definitivo do ser humano, identificando os elementos convergentes e divergentes em relação à escatologia cristã. (Comp. 16 e 21)

• A morte e o sentido da vida:

Interpretações da morte Morte e ressurreição Ressurreição e reencarna-

ção

20. Identificar Deus como o grande horizonte de sentido e o fundamento de um agir que promova a dignidade humana, numa óptica religiosa e cristã da vida. (Comp. 4, 8, 9 e 14)

21. Interpretar textos bíblicos sobre o sentido da vida à luz da

experiência da morte ou de situações propiciadores de nega-ção do sentido, reconhecendo as suas implicações na vida quotidiana. (Comp. 14, 23 e 24)

• O sentido religioso da vida: Deus, o grande horizonte de sentido

• Sl 22(21): A paixão do justo, a experiência da ausência de Deus e a procura de Deus como sentido último

22. Mobilizar os valores da dádiva de si, do amor, da reconcilia-

ção, da solidariedade, entre outros, para orientação do com-portamento em situações vitais que necessitam de atribuição de sentido. (Comp. 1, 9, 10 e 12)

• Dar sentido à vida: a entrega, a

dádiva de si, o amor, a recon-ciliação, a solidariedade, a promoção dos outros…

Sugestão de interdisciplinaridade:

Alemão Iniciação 10.°, 11.° e 12.° ― A escola; o trabalho. Alemão Continuação 10.°, 11.° e 12.° ― Vida profissional / A família e o parentesco. Espanhol Continuação 10.°, 11.° ― Escolha de uma profissão. Espanhol Continuação 12.° ― Os jovens e o futuro. Filosofia 10.° ― A religião e o sentido da existência: a experiência da finitude e a abertura à transcendência, a dessacralização do mundo e a perda do sentido. Inglês Ini-ciação 10.º ― Identificação pessoal, a família, a casa e a escola. Literatura Portuguesa: [selecção de textos poé-ticos ou em prosa sobre temáticas desta unidade].

157

Page 159: novo programa emrc

Ciência e tecnologia ES ― Unidade Lectiva 7

Competências Específicas: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana. 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade. 3. Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo. 4. Organizar uma visão coerente do mundo. 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 6. Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fun-

dada em valores humanistas e cristãos. 7. Relacionar os dados das ciências com a interpretação cristã da realidade. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 11. Propor soluções fundamentadas para situações de conflito de valores morais a partir de um qua-

dro de interpretação ética humanista e cristã. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 16. Distinguir os elementos convergentes dos elementos divergentes das principais confissões reli-

giosas, cristãs e não cristãs. 21. Interpretar textos sagrados fundamentais de religiões não cristãs, extraindo significados adequa-

dos e relevantes. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana. 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Questionar-se sobre a relação entre os saberes

e métodos das ciências e as visões do mundo religiosas, equacionando respostas fundamen-tadas. (Comp. 2, 3 e 4)

2. Equacionar a relação entre uma visão materia-

lista e determinista do mundo e uma visão humanista e cristã, fundada na dignidade da pessoa. (Comp. 1, 4 e 7)

3. Interpretar episódios e factos históricos que

testemunhem a relação de tensão entre uma visão religiosa e cristã do mundo e uma visão considerada científica. (Comp. 4, 6 e 7)

• Relação Ciência/Religião

O determinismo cientista e a liberdade e dignidade do ser humano

O materialismo «cientista»: a explicação materialista da vida, em geral, e do ser humano, em particular

A ausência de causas misteriosas nos fenómenos naturais: a dessacralização do mundo natural

A ordem e a racionalidade do universo vs o acaso como hipótese explicativa

A rejeição da hipótese «Deus» como fac-tor explicativo na ciência

Outros eventuais pontos de conflito entre ciência e religião

158

Page 160: novo programa emrc

4. Relacionar os dados das ciências humanas,

especialmente no que se refere às pesquisas historiográficas e às pesquisas sobre géneros literários e discursivos, com a questão da ver-dade bíblica. (Comp. 4 e 7)

A historiografia e a sua relação com as

narrativas religiosas. A questão dos géneros discursivos e da

sua relação com a interpretação dos tex-tos bíblicos

5. Questionar-se sobre a relação entre os dados

das ciências acerca a origem do ser humano e do universo e os dados bíblicos. (Comp. 2, 4 e 7)

6. Formular respostas fundamentadas às ques-

tões enunciadas que integrem a visão da ciên-cia e a mundividência religiosa. (Comp. 3, 4 e 7)

7. Interpretar textos sagrados de tradições reli-

giosas não cristãs sobre a origem do ser humano e do universo, identificando sobretu-do os pontos de convergência em relação à visão cristã. (Comp. 16 e 21)

8. Interpretar textos bíblicos sobre a origem do

ser humano e do universo, reconhecendo as suas implicações na interpretação do mundo. (Comp. 14, 23 e 24)

9. Interpretar e apreciar produções estéticas

sobre a origem do ser humano e do universo. (Comp. 14, 25 e 26)

A origem do ser humano e a evolução

das espécies vs o criacionismo, numa visão literal da Bíblia

A visão científica sobre a origem do uni-verso

Is 64,7: Deus é o criador do ser humano Sl 136(135),1-9; Jr 10,6.10a.11-13.16 A

origem do universo e a doutrina da cria-ção

10. Interpretar produções culturais que reflictam

sobre as aplicações da ciência. (Comp. 4 e 5) 11. Organizar uma visão do mundo que integre os

benefícios das aplicações científicas e assuma uma posição crítica face à redução unidimen-sional do ser humano. (Comp. 1, 4 e 9)

• Ciência, tecnologia e desenvolvimento

A ciência e as suas aplicações ao serviço do bem-estar humano e da qualidade de vida

O desenvolvimento tecnológico como progresso humano vs a possibilidade de «criação» do «ser humano unidimensio-nal»

12. Mobilizar dimensões antropológicas diversifi-

cadas (intelectual, afectiva, social, espiritual, entre outras), integrando-as, para a vivência de uma vida com sentido. (Comp. 4, 9 e 10)

A necessidade de retorno à interioridade,

à importância da relação interpessoal e à sobriedade frente ao consumismo

159

Page 161: novo programa emrc

13. Questionar-se sobre os efeitos nefastos das

aplicações científicas, equacionando respostas fundamentadas. (Comp. 2, 3 e 4)

14. Propor soluções fundamentadas para situações

de conflito entre, por um lado, o valor do conhecimento e do progresso e, por outro, a dignidade da pessoa. (Comp. 1, 4, 6, 9 e 11)

15. Interpretar produções culturais que expressem

a ambiguidade das aplicações científicas. (Comp. 5 e 9)

16. Mobilizar valores éticos na resolução de situa-

ções problemáticas resultantes do conheci-mento científico e da sua aplicação. (Comp. 1, 4, 9 e 10)

• A aplicação das descobertas científicas e os

seus efeitos eticamente relevantes: sobre a natureza: crise no relacionamen-

to do ser humano com a natureza A necessidade de salvaguardar o ambiente

sobre o ser humano: fecundação medi-camente assistida, engenharia genética e manipulação genética

• O valor ético do respeito pelo ser humano e, consequentemente, promovendo ambientes e condições que tornem possível a qualidade da vida humana, como orientador das apli-cações da ciência

17. Mobilizar conhecimentos e valores para esta-

belecer uma relação positiva e integradora entre a perspectiva religiosa e a perspectiva científica, que inclua a formulação de sínteses, a distinção dos planos e o olhar mutuamente crítico. (Comp. 1, 4, 9 e 10)

• A religião tem de estar necessariamente con-

tra o progresso científico e tecnológico? • O desafio da ética e da religião à criatividade

científica e tecnológica, face ao dever do respeito pela vida e dignidade humanas

• Que síntese pode o homem religioso fazer para integrar os resultados e os métodos da ciência, da tecnologia e os valores religiosos?

Sugestão de interdisciplinaridade: Alemão Continuação 10.° e 11.° ― As novas tecnologias. Antropologia 12.° ― Mecanismos da evolução, genoma humano, evolução humana/Sociedades industriais, indústria, território e ambiente/Tecnologias da informação e comunicação. Biologia 11.° e 12.° ― Mecanismos de evolução: evolucionismo vs fixismo, selecção natural, selecção artificial e variabilidade. Geologia do 11.° e 12.° ― A necessidade de identificar e compreender os principais mate-riais e fenómenos geológicos para prevenir e remediar muitos dos problemas ambientais; Os perigos da construção em lei-tos de cheia e da extracção de inertes no leito dos rios; A necessidade de o homem intervir de forma equilibrada nas zonas costeiras, isto é, respeitando a dinâmica do litoral; a necessidade de não construir em zonas de risco de movimen-tos em massa, respeitando regras de ordenamento do território. Espanhol Continuação 11.° ― Meio ambiente. Filosofia 10.° ― A responsabilidade ecológica. Filosofia 11.° ― A tecnociência e a ética, a manipulação genética, a investigação científica e os interesses económico-políticos, a ciência, o poder e os riscos. Física e Química A 10.° ― Breve história do universo: a teoria do big-bang e as suas limitações; outras teorias, agentes da alteração da con-centração de constituintes vestigiais da atmosfera: agentes naturais, agentes antropogénicos, acção de alguns constituintes vestigiais da atmosfera nos organismos, dose letal, o ozono na estratosfera, situação energética mundial e degradação da energia. Física e Química A 11.° e 12.° ― Química e indústria: equilíbrios e desequilíbrios, água gaseificada e água da chuva: acidificação artificial e natural provocada pelo dióxido de carbono, chuva ácida. Francês 11.° ― Science, technologie et environnement: recherche scientifique, applications, éthique, qualité de vie. Geografia A 11.° ― A revolução das telecomunicações e o seu impacto nas relações interterritoriais, A valorização ambiental em Portugal e a política ambiental comunitária. Geografia C 12.° ― Problemas ambientais globais e internacionais, ambiente urbano. Geologia 12.° ― O Homem como agente de mudanças ambientais: aquecimento global; exploração de mine-rais e de materiais de construção e ornamentais, contaminação do ambiente; exploração e modificação dos solos; explora-ção e contaminação das águas, que cenários para o século xxi? Mudanças ambientais, regionais e globais. História A

160

Page 162: novo programa emrc

11.° ― A expansão da revolução industrial: novos inventos e novas fontes de energia, a ligação ciência-técnica. Histó-ria A 12.° ― Séc. xx, a descrença no pensamento positivista e as novas concepções científicas; primado da ciência e da inovação tecnológica; revolução da informação; ciência e desafios éticos. Inglês Continuação 10.º ― O mundo tec-nológico. Inglês Continuação 11.º ― Ameaças ao ambiente; questões de bioética. Literatura Portuguesa: [selecção de textos poéticos ou em prosa sobre temáticas desta unidade]. Psicologia B 12.º ― A genética, o cérebro e a cultura. Química 12.º ― Combustíveis, energia e ambiente. Sociologia 12.º ― Ambiente, riscos e incertezas.

161

Page 163: novo programa emrc

Igualdade de oportunidades ES ― Unidade Lectiva 8

Competências Específicas: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana. 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade. 3. Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo. 4. Organizar uma visão coerente do mundo. 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 6. Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fun-

dada em valores humanistas e cristãos. 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para

o agir humano, propostos pela Igreja. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 11. Propor soluções fundamentadas para situações de conflito de valores morais a partir de um qua-

dro de interpretação ética humanista e cristã. 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo

a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 19. Promover, na sua prática de vida, o diálogo ecuménico como suporte essencial para a construção

da paz entre os povos e da unidade do Cristianismo, mobilizando conhecimentos sobre a identi-dade de cada confissão religiosa cristã.

20. Promover, na sua prática de vida, o diálogo inter-religioso como suporte essencial para a cons-trução da paz entre os povos, mobilizando conhecimentos sobre a identidade de cada confissão religiosa não cristã.

23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana. 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Identificar o fundamento religioso da

igual dignidade de todas as pessoas e dos direitos dela decorrentes, indepen-dentemente das suas características pes-soais e identitárias. (Comp. 1, 8 e 14)

• Igual dignidade e valor de todas as pessoas: criadas

por Deus à sua imagem e semelhança, portadoras dos mesmos direitos fundamentais

2. Organizar um universo de valores éti-

cos, estruturado em torno dos direitos humanos, que ofereça uma visão do mundo humanista e cristã. (Comp. 4 e 9)

• A afirmação dos direitos humanos:

Os direitos políticos, os direitos sociais e cultu-rais e os direitos colectivos

O dever e a responsabilidade de cada pessoa: o

162

Page 164: novo programa emrc

respeito pelos direitos dos outros A universalidade, a inviolabilidade e a inaliena-

bilidade dos direitos Instituições de defesa dos direitos (ex.: Amnis-

tia Internacional, Associações de defesa da vida humana…)

3. Questionar-se sobre as diferenças entre

pessoas e as formas como são interpre-tadas, equacionando respostas adequa-das a partir de uma visão humanista e cristã. (Comp. 2, 3 e 9)

• As diferenças de género, raça, cor, forma de pen-

sar, etc., interpretadas com base em estereótipos e preconceitos que conduzem à discriminação ou com base na ideia de que a diferença é enriquece-dora das pessoas e das sociedades

4. Interpretar produções culturais relativas

a situações em que se não reconhece a igual dignidade de todos os seres huma-nos e a decorrente igualdade de oportu-nidades. (Comp. 5 e 9)

5. Interpretar criticamente episódios histó-

ricos e factos sociais relativos a situações em que se não reconhece a igual digni-dade de todos os seres humanos e a decorrente igualdade de oportunidades. (Comp. 6 e 9)

• Panorâmica sintética de algumas situações em que

se não reconhece a igual dignidade e a igualdade de oportunidades a todos os seres humanos

6. Questionar-se, com base no valor da

justiça, sobre situações concretas de atropelo à igualdade de oportunidades do ponto de vista do género, equacio-nando respostas adequadas. (Comp. 2 e 3)

7. Interpretar produções culturais relacio-

nadas com situações de atropelo à igual-dade de oportunidades do ponto de vis-ta do género. (Comp. 5)

8. Interpretar criticamente episódios histó-

ricos e factos sociais relacionados com situações de atropelo à igualdade de oportunidades do ponto de vista do género. (Comp. 6)

• O género:

Igualdade de oportunidades homem/mulher: apesar de ter havido um avanço em relação ao reconhecimento dos direitos e do papel da mulher na sociedade, ainda se verificam difi-culdades: Acesso à escolarização básica e aos bens e

consequências sobre a saúde da família Acesso ao ensino superior: situação global

do mundo O problema do acesso desigual ao ensino

superior, nos países mais desenvolvidos, e da igualdade entre homem e mulher, inter-pretada rigidamente, sem atender às dife-renças que advêm do processo de cresci-mento

A questão salarial Acesso ao mundo do trabalho e conse-

quências sobre o bem-estar de toda a famí-lia

Acesso a cargos de chefia no emprego, na

163

Page 165: novo programa emrc

sociedade e na política Dupla tarefa e dupla jornada: dentro e fora

de casa Violência: mutilação genital, violência

doméstica, violência sexual, tráfico para exploração sexual…

9. Questionar-se sobre os processos de

criação de estereótipos acerca do papel e da função da mulher na vida familiar e na sociedade, equacionando respostas convincentes. (Comp. 2 e 3)

10. Interpretar produções culturais relativas

à construção de estereótipos a respeito da função e papel da mulher na vida familiar e na sociedade. (Comp. 5)

Construção de um estereótipo:

A mulher tem menos potencialidades do que o homem

A identidade da mulher limita-se à capaci-dade de procriação e maternidade

A função da mulher restringe-se ao domí-nio do privado (a casa, a família)

As diferenças homem/mulher no plano psicológico, comportamental e no plano da visão da realidade são interpretadas como justificação de restrições ao papel da mulher

11. Interpretar textos bíblicos sobre a com-

plementaridade e unidade homem/mulher, reconhecendo as suas implicações na prática da vida quotidia-na. (Comp. 23 e 24)

Perspectiva bíblica sobre a condição feminina

Complementaridade e unidade homem/mulher: Mc 10,1-9

Contexto social e ideológico e repercussão sobre a situação da mulher (cf. A mulher adúltera: Jo 8,1ss)

12. Interpretar e apreciar produções estéti-

cas, relativas a narrativas bíblicas e refe-rentes ao papel relevante de mulheres na construção da sociedade. (Comp. 23, 25 e 26)

Exemplos de mulheres com papel relevan-

te na construção da sociedade nos tempos bíblicos

13. Mobilizar os valores da igual dignidade

do homem e da mulher, da justiça, da cooperação e da solidariedade com vista a orientar o comportamento em situa-ções de relação entre os géneros. (Comp. 9 e 10)

Tomar consciência da dignidade da mulher e

de que os seus direitos específicos devem ser salvaguardados

Construção de uma sociedade fundada na igual dignidade e igualdade de direitos e oportunida-des mas também no reconhecimento e valori-zação das diferenças Prémio Nobel da Paz de 2006 (Muham-

mad Yunus): o microcrédito concedido às mulheres

Homem e Mulher: partilha igualitária e equilibrada de funções e de responsabili-dades na esfera pública e na esfera privada

164

Page 166: novo programa emrc

Assunção de tarefas pelos homens no pla-no da vida familiar

Independência económica das mulheres Sistemas de discriminação positiva para

reequilíbrio das desigualdades Os grandes problemas do mundo precisam

do contributo tanto do homem como da mulher para poderem ser resolvidos: os problemas ambientais, a fome, a pobreza, os atentados aos direitos humanos…

14. Questionar-se sobre a formação de este-

reótipos relacionados com a pertença racial, étnica ou nacional, equacionando respostas adequadas. (Comp. 2 e 3)

• A raça, etnia, cor ou origem nacional

Um estereótipo criado em função da obtenção e manutenção do poder pelas raças, etnias ou nações com maior preponderância

15. Interpretar produções culturais relativas

a situações de desigualdade baseadas na pertença racial, étnica ou nacional. (Comp. 4 e 5)

16. Interpretar criticamente episódios histó-

ricos e factos sociais relativos a situações de desigualdade baseados na pertença racial, étnica ou nacional. (Comp. 4 e 6)

A situação mundial A situação nacional passada e presente: a ques-

tão colonial, a emigração dos portugueses, a imigração em Portugal, o acesso ao emprego…

17. Interpretar textos bíblicos que reconhe-

çam a dignidade dos estrangeiros, reco-nhecendo as suas implicações na vida quotidiana. (Comp. 14, 23 e 24)

Dignidade dos estrangeiros na Bíblia: Lv

19,33-34; Nm 15,14-16; Dt 10,17-19; 24,14-15; Sl 94(93),4-9; Lc 17,11-19; Ef 2,11-22; Cl 3,10-12

18. Mobilizar os valores da igual dignidade

de todos os seres humanos e os valores reconhecidos nas declarações de direitos com vista à orientação de comporta-mentos que valorizem os que pertencem a grupos nacionais, étnicos ou raciais diferentes dos grupos maioritários. (Comp. 1, 9, 10 e 12)

Acções concretas de valorização do outro,

provenientes do reconhecimento da sua igual dignidade

19. Questionar-se sobre a mudança do

papel do idoso ao longo dos tempos, equacionando as consequências dessas alterações. (Comp. 2, 3 e 4)

• A idade

O papel dos idosos nas sociedades em vias de desenvolvimento e nas sociedades mais desen-volvidas: O idoso como memória do grupo vs siste-

165

Page 167: novo programa emrc

20. Interpretar produções culturais relativas

aos papéis dos idosos em vários momentos e tipos de sociedade. (Comp. 4 e 5)

21. Interpretar criticamente episódios histó-

ricos e factos sociais em que a dignidade dos idosos não seja respeitada. (Comp. 4 e 6)

22. Propor soluções fundamentadas para

situações onde se manifeste o conflito entre valores éticos e valores de outra ordem, no que se refere à situação do idoso. (Comp. 9 e 11)

mas de acesso à memória que dispensam os idosos

O idoso como sábio, cujo conhecimento vem da experiência vs a eficácia especiali-zada, aprendida no sistema escolar que dispensa a sabedoria dos idosos

O idoso como chefe do grupo vs a inutili-dade do idoso num mundo direccionado para a economia…

O idoso considerado empecilho, cujo lugar passa a ser fora do ambiente familiar (cf. o eufemismo da palavra «Lar»)

A organização da sociedade não cria con-dições para os idosos se manterem no inte-rior das famílias

O acesso ao emprego de pessoas mais velhas vs o acesso ao emprego de pessoas mais novas: a situação mundial e a situação nacional

23. Interpretar textos bíblicos relacionados

com o papel dos idosos, reconhecendo as suas implicações na prática da vida quotidiana. (Comp. 14, 23 e 24)

Textos bíblicos: Sir 3, 12-13; Sir 8,9; Pr 17,6;

Pr 20,29; 2Sam 19,2-40

24. Mobilizar valores éticos com vista à

valorização dos idosos nas sociedades modernas e à orientação do comporta-mento pessoal na relação com os mais velhos. (Comp. 1, 4, 9, 10 e 12)

Valorização do papel dos idosos ou das pes-

soas mais velhas no emprego, na sociedade e na família

25. Questionar-se sobre o problema da

integração dos deficientes e equacionar respostas pertinentes que tenham em conta as consequências das situações que se pretende modificar. (Comp. 2 e 3)

26. Interpretar produções culturais relativas

à situação dos deficientes. (Comp. 4 e 5) 27. Interpretar episódios históricos e factos

sociais relativos à situação dos deficien-tes. (Comp. 4 e 6)

• A deficiência

Situação dos deficientes a nível mundial e a nível nacional: acesso à educação escolar, ao emprego, à prática desportiva, etc. Condições de acessibilidade nos espaços públicos e priva-dos, etc.

166

Page 168: novo programa emrc

28. Organizar um universo de valores com

base no princípio da solidariedade em relação aos deficientes, a partir de uma visão humanista que afirme a dignidade integral da pessoa com deficiência. (Comp. 1, 9 e 12)

Instituições de apoio à integração dos deficien-

tes

29. Interpretar textos bíblicos que eviden-

ciem o amor e a vontade salvífica de Deus em relação à pessoa deficiente, reconhecendo as suas implicações na prática da vida quotidiana. (Comp. 8, 14, 23 e 24)

30. Interpretar e apreciar produções estéti-

cas que evidenciem o amor e a vontade salvífica de Deus em relação à pessoa deficiente. (Comp. 25 e 26)

Cura do cego Bartimeu: Mc 10,46-52

31. Mobilizar os valores da dignidade

humana, da igualdade de oportunidades, da solidariedade e da aceitação da dife-rença para a orientação do comporta-mento em situações do quotidiano, rela-cionadas com a integração da pessoa deficiente. (Comp. 1, 9, 10 e 12)

A integração dos deficientes na escola (adapta-ção às condições dos deficientes e diferencia-ção pedagógica, atitudes pessoais de integração do outro, etc.)

Acolher os deficientes: atitudes e acções con-cretas em prol do seu bem-estar pessoal e social

32. Organizar uma visão coerente do mun-

do que inclua as crenças religiosas e as suas principais instituições. (Comp. 4)

• A religião ou crença

A multiplicidade de crenças (pequeno apanha-do informativo: as religiões, as igrejas, os novos movimentos religiosos, os movimentos dentro da Igreja Católica, etc.

Distribuição das crenças religiosas pelo planeta

33. Questionar-se sobre as atitudes, atesta-

das diacrónica e diatopicamente, dos grupos religiosos maioritários em rela-ção aos grupos religiosos minoritários, equacionando respostas no âmbito de uma visão humanista da vida. (Comp. 2,

Tipologia das atitudes dos grupos religiosos maioritários em relação aos grupos religiosos minoritários

167

Page 169: novo programa emrc

3 e 4) 34. Relacionar o fundamento religioso da

liberdade religiosa com as orientações éticas propostas pela Igreja para o rela-cionamento com outras confissões reli-giosas. (Comp. 8, 9 e 14)

35. Promover o diálogo ecuménico e inter-

religioso com vista à criação de socieda-des pacíficas que respeitem a liberdade religiosa e a liberdade de consciência. (Comp. 19 e 20)

36. Mobilizar os valores da dignidade

humana, da liberdade religiosa, da soli-dariedade, do respeito pela diferença e da igualdade de oportunidades, em ordem à implementação da justiça e à orientação do comportamento para com grupos religiosos minoritários. (Comp. 1, 4, 9, 10 e 12)

O direito a ter uma crença e a expressá-la

(DUDH; DH) Atitudes e comportamentos direccionados à

integração e desenvolvimento pleno dos que têm perspectivas religiosas diferentes

Limites à liberdade religiosa

37. Mobilizar valores e comportamentos

éticos em ordem à implementação da igualdade de oportunidades, sobretudo em relação a grupos mais fragilizados. (Comp. 1, 9 e 10)

• Limites no acesso a funções, cargos, profissões,

etc. Os limites não podem ser estabelecidos a partir

de estereótipos ou preconceitos Os limites não podem estar dependentes da

identidade nacional, sexual, racial, etc., ou pro-veniência social

Os mecanismos de igualdade de oportunidades não estabelecem limites

Os limites definem-se em função das capaci-dades/competências de cada pessoa e do seu mérito, sem prejuízo de eventuais medidas de discriminação positiva para promoção da igualdade, onde se verificam desequilíbrios

Sugestão de interdisciplinaridade:

Antropologia 12.° ― Género e desigualdade, a etnicidade, etnocentrismo e racismo, universalidade dos direitos humanos e multiculturalismo. Direito 12.° ― Direitos humanos. Economia C 12.° ― O desenvolvimento e os direitos humanos. Espanhol Continuação 12.° ― Direitos e deveres. Filosofia 10.° ― Os direitos humanos e a globalização, os direitos das mulheres como direitos humanos, racismo e xenofobia. Francês 12.° ― Droits de l’Homme. História A 12.° ― As transformações da vida urbana e a nova sociabilidade; a crise dos valores tradicio-nais; os movimentos feministas; os anos 60 e a gestação de uma nova mentalidade ― procura de novos referentes ideoló-gicos, contestação juvenil, afirmação dos direitos da mulher; a explosão das realidades étnicas; as questões transnacio-nais: migrações. Inglês Continuação 11.º ― Um mundo de muitas culturas (igualdade de oportunidades, igual-dade de direitos, inclusão social/sócio-económica, discriminação e intolerância…). Inglês Continuação 12.º ―

168

Page 170: novo programa emrc

Cidadania e multiculturalismo (Declaração Universal dos Direitos do Homem, conviver com a diversidade). Inglês Iniciação 12.º ― Cidadania e multiculturalismo. Literaturas de Língua Portuguesa 12.º ― Literatura angolana: «VIEIRA Luandino. s/d. Luuanda., Edições 70. Lisboa»; «NETO Agostinho.1974. Sagrada Esperança. Sá da Costa. Lisboa». Literatura Portuguesa: [selecção de textos poéticos ou em prosa sobre temáti-cas desta unidade]. Ciência Política 12.º ― A diversidade cultural: o fim do Estado-nação homogéneo (As socie-dades contemporâneas; sociedades pluralistas: minorias étnicas, minorias nacionais, outras minorias; legislação europeia sobre minorias; Portugal: país de emigrantes e de imigrantes; os direitos diferenciados de grupo e os direitos humanos; o multiculturalismo e os limites da tolerância). Sociologia 12.º ― Desigualdades e identidades sociais: classes sociais, mobilidade social e movimentos sociais; migrações, identidades culturais e etnicidade; género e identidades sociais; pobre-za e exclusão social.

169

Page 171: novo programa emrc

A comunidade dos crentes em Cristo ES ― Unidade Lectiva 9

Competências Específicas: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana. 4. Organizar uma visão coerente do mundo. 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 6. Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fun-

dada em valores humanistas e cristãos. 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para

o agir humano, propostos pela Igreja. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo

a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana. 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Reconhecer a identidade da Igreja Católica e as

suas características essenciais. (Comp. 14)

• A essência da Igreja • A Igreja: povo de Deus, comunidade dos

crentes… • Una, santa, católica e apostólica • Carismas, funções e estrutura hierárquica

2. Reconhecer a diversidade de espiritualidades e

modos de viver o Evangelho como factor de enriquecimento da Igreja. (Comp. 12 e 14)

3. Interpretar e apreciar produções estéticas rela-

tivas à diversidade de espiritualidades e modos de viver o Evangelho. (Comp. 25 e 26)

• A diversidade na Igreja: movimentos e espi-

ritualidades Vida religiosa: S. Bento, S. Domingos,

Sto. Inácio de Loyola, S. João de Deus, Sto. Arnaldo Janssen (Congre-gação Missionária das Servas do Espí-rito Santo)…

Acção Católica, Focolares, Equipas de Nossa Senhora…

4. Interpretar textos bíblicos relativos à acção

evangelizadora, comunitária e solidária da Igre-ja, reconhecendo as suas implicações na vida quotidiana. (Comp. 12, 14, 23 e 24)

• Fidelidade ao Evangelho: comunidade soli-

dária que promove a dignidade da pessoa humana em todas as suas dimensões (cf. Act 2,42-46)

O anúncio da palavra de Deus

170

Page 172: novo programa emrc

5. Relacionar o fundamento da fraternidade cristã com a acção solidária da Igreja. (Comp. 8, 9 e 12)

6. Organizar um universo de valores em torno da

dignidade da pessoa, da fraternidade, da coo-peração com os outros em função da constru-ção de comunidades solidárias. (Comp. 1, 9 e 12)

A oração pessoal e comunitária As obras de solidariedade e promoção

humana: os hospitais, o acolhimento dos pobres, a integração dos grupos minoritários e discriminados, a asso-ciação Caritas, as Casas do Gaiato, o movimento de Teresa de Calcutá, as Escolas Católicas, etc.

7. Interpretar criticamente o fenómeno das cru-

zadas, da inquisição, bem como outras inter-venções da Igreja em contradição com a men-sagem do Evangelho. (Comp. 4 e 6)

8. Interpretar produções culturais relativas a

acções da Igreja manifestamente em contradi-ção com a mensagem do Evangelho. (Comp. 4 e 5)

• Exemplos de infidelidade:

As cruzadas A inquisição e as suas várias vertentes A condenação dos direitos humanos e

o apoio a regimes totalitários

9. Mobilizar os valores da dignidade humana, do

amor e da fraternidade universal para a orien-tação do comportamento pessoal e das deci-sões a tomar pelas estruturas hierárquicas da Igreja. (Comp. 1, 9, 10 e 14)

• A superação pela Igreja dos exemplos ante-

riores e a construção de uma Igreja mais conforme ao Evangelho: um desafio a todos os crentes

10. Interpretar produções culturais que manifes-

tem o papel da Igreja na difusão da cultura nas sociedades. (Comp. 4 e 5)

11. Interpretar e apreciar produções estéticas que

manifestem o papel cultural da Igreja e a sua relevância social. (Comp. 4, 25 e 26)

• O papel cultural da Igreja: a relação

fé/cultura; a difusão da cultura pela Igreja…

12. Organizar uma visão do mundo que integre a

relação dialógica e interventiva da Igreja e dos cristãos no contacto com o mundo para inscri-ção dos valores do Evangelho na comunidade humana. (Comp. 4)

13. Mobilizar os valores do Evangelho para a

construção de uma sociedade mais justa e fra-terna. (Comp. 9 e 10)

• A Igreja e o mundo: corresponsabilidade

laical e relação da Igreja institucional com as instâncias seculares

Sugestão de interdisciplinaridade:

História A 10.º ― O Império universal romano-cristão; a Igreja e a transmissão do legado político-cultural clássico, a organização das crenças: o poder do Bispo de Roma na Igreja ocidental; o reforço da coesão interna face a Bizâncio e ao Islão, as mutações na expressão da religiosidade: ordens mendicantes e confrarias; a expansão do ensino elementar; a fundação de Universidades; Contra Reforma e Reforma Católica. Literatura Portuguesa: [selecção de textos poé-ticos ou em prosa sobre temáticas desta unidade].

171

Page 173: novo programa emrc

Arte cristã ES ― Unidade Lectiva 10

Competências Específicas: 4. Organizar uma visão coerente do mundo. 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana. 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Organizar uma visão do mundo que

incorpore o significado da representa-ção artística, em geral, e da representa-ção artística cristã, em particular. (Comp. 4)

2. Interpretar produções culturais que

ilustrem as diferentes concepções do belo e as suas manifestações diacrónicas e diatópicas. (Comp. 5)

• A representação artística, em geral, e a representa-

ção artística cristã • Imagem vs iconoclastia no Cristianismo • Expressões artísticas utilizados para representar o

mistério cristão: expressão plástica (pintura, vitral, mosaico, escultura), expressão musical, expressão literária, arquitectura…

• A expressão do belo. Variação da sua compreensão, tanto do ponto de vista diacrónico como diatópico

3. Identificar o mistério cristão, reconhe-

cendo a necessidade do recurso ao sim-bólico para a sua representação. (Comp. 14)

• O específico da arte cristã: a expressão do mistério

e o simbolismo religioso

4. Interpretar e apreciar produções estéti-

cas representativas dos períodos histó-ricos da arte cristã. (Comp. 25 e 26)

5. Interpretar produções culturais con-

temporâneas, de temática cristã. (Comp. 5)

• Desenvolvimento das etapas históricas da arte cris-

tã: Arte Paleocristã Arte Bizantina Arte Românica Arte Gótica O Renascimento O Barroco O Neoclassicismo O Romantismo O apelo da visão cristã na arte contemporâ-

nea

172

Page 174: novo programa emrc

6. Interpretar textos bíblicos que serviram

de suporte à representação artística e cujo conhecimento é fundamental para a interpretação das obras de arte em questão, reconhecendo as implicações da sua mensagem na vida quotidiana. (Comp. 23 e 24)

7. Interpretar e apreciar produções estéti-

cas relativas aos temas fundamentais da arte cristã, com especial incidência nos motivos do Natal e da Páscoa. (Comp. 25 e 26)

• Temáticas fundamentais na arte cristã:

Cenas da infância de Cristo (Mt 1,18-2,23; Lc 1,5-2,52)

Cenas da Paixão, Ressurreição e Aparições de Cristo (Mt 26,1-28,20 e par.)

Personagens: Apóstolos, Evangelistas, Vir-gens, Mártires, Doutores da Igreja… (Cf. Act)

Etc. Nota: As várias expressões artísticas (a pintura, o vitral, o mosaico, a escultura, a arquitectura, a músi-ca…) serão tidas em conta, de acordo com a sua rele-vância em cada período e para cada tema

Sugestão de interdisciplinaridade:

Alemão Iniciação 10.°, 11.° ― A família: festas. Alemão Iniciação 11.° ― A escola: festas. Filosofia 10.° ― A dimensão estética ― análise e compreensão da experiência estética, a obra de arte na era das indústrias cul-turais. Grego 12.° ― Observação de traços da arte grega na pintura, escultura e arquitectura de várias épocas. His-tória A 10.º ― Uma nova sensibilidade artística: o gótico; o renascimento, a reinvenção das formas artísticas: imita-ção e superação dos modelos da antiguidade; a centralidade do observador na arquitectura e na pintura; a perspectiva matemática; a racionalidade no urbanismo; a expressão naturalista na pintura e na escultura; a arte em Portugal: o gótico-manuelino e a afirmação das novas tendências renascentistas. História da Cultura e das Artes 10.º, 11.º e 12.º ― O Canto Gregoriano (séc. ix-xii); a arquitectura românica, a escultura românica, as artes da cor: pintura, mosaico, iluminura; a «Catedral de Notre-Dame de Amiens» (1220-1280), a arquitectura gótica, a escultura gótica; a «Anunciação» (1475-1578) de Leonardo da Vinci (1452-1519); a pintura arquitectura e a escultura renascentis-tas; a arquitectura, a escultura e a pintura barroca; música vocal religiosa no séc. xvi; cultura de salão: música religiosa. Literatura Portuguesa: [selecção de textos poéticos ou em prosa sobre temáticas desta unidade].

173

Page 175: novo programa emrc

O amor fecundo ES ― Unidade Lectiva 11

Competências Específicas: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana. 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade. 3. Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo. 4. Organizar uma visão coerente do mundo. 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 6. Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fun-

dada em valores humanistas e cristãos. 7. Relacionar os dados das ciências com a interpretação cristã da realidade. 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para

o agir humano, propostos pela Igreja. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 11. Propor soluções fundamentadas para situações de conflito de valores morais a partir de um qua-

dro de interpretação ética humanista e cristã. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana. 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Relacionar os dados das ciências

sobre a sexualidade humana com a interpretação cristã da realidade sexual. (Comp. 7)

• Significado das palavras sexualidade, erotismo, egoísmo e amor • Presença ininterrupta do impulso sexual (ao contrário do

que acontece com os animais) que origina um excedente que pode ser usado para as mais variadas actividades, por exemplo, para fins culturais e criativos (canalização do impulso sexual)

2. Reconhecer que a dignidade da

pessoa humana se realiza através da liberdade e do seu uso respon-sável. (Comp. 1)

3. Relacionar o valor do amor, como

fundamento da moral cristã, com a vivência da sexualidade. (Comp. 8)

• Instinto (animais) vs liberdade na vivência da própria

sexualidade • Possibilidade de separação do prazer, do amor e da fina-

lidade procriativa; posição da Igreja sobre o assunto

174

Page 176: novo programa emrc

4. Questionar-se sobre o sentido

humano da relação egoísta, equa-cionando respostas adequadas nos limites dos valores humanistas e cristãos. (Comp. 2, 3 e 4)

5. Interpretar produções culturais

que reflictam sobre formas ego-cêntricas de vivência da sexuali-dade. (Comp. 5)

6. Interpretar criticamente episódios

históricos e factos sociais onde se manifesta uma vivência egoísta ou mesmo desumana da sexualidade. (Comp. 6)

7. Propor soluções fundamentadas

para situações onde se apresentem conflitos de valores no âmbito da vivência sexual (felicidade indivi-dual vs felicidade do outro; felici-dade como prazer vs felicidade como amor e dádiva de si; neces-sidade económica vs prostituição; escoamento de produtos no mer-cado altamente competitivos vs uso do corpo como mercadoria publicitária; etc). (Comp. 11)

• O estéril egoísmo

O eu é o centro em função do qual tudo existe: satis-fação de todos os desejos, instintos e necessidades, como fuga à frustração e sem atender ao facto de o outro ser sujeito e não objecto

O outro é entendido como objecto ou instrumento (meio e não fim) da satisfação do desejo pessoal e da obtenção do prazer

O egoísmo é estéril: nada produz em termos huma-nos e deixa à sua volta apenas o deserto nas relações interpessoais

Formas egoístas de vivência da sexualidade: Erotização da sociedade (por ex.: a publicidade,

os filmes, os jogos, etc.): factores que a promo-vem e suas consequências

Irresponsabilidade e frivolidade: uma relação sem objectivos duradouros, nem construção de com-promisso; o outro é um instrumento de prazer; a sexualidade é um passatempo.

Sexualidade vista como consumo, entretenimen-to, jogo, sem conexão com a relação pessoal (pornografia, cinema erótico, etc.)

Prostituição: o outro é objecto do prazer egoísta; violência; tráfico de pessoas, inclusive crianças e adolescentes; exploração da sexualidade para fins comerciais

Pedofilia e abuso sexual de crianças; abuso sexual de adolescentes; o uso da Internet para esses fins

Etc.

8. Organizar um universo coerente

de valores fundado na dignidade da pessoa humana do qual deriva o uso responsável da liberdade entendida como conjunto de juí-zos e decisões autónomas de cada indivíduo, direccionada para o bem pessoal e para o bem de todos os outros. (Comp. 1, 4 e 9)

Libertação sexual ou libertinagem? A questão ética

dos limites da acção humana ao que é verdadeira-mente humano

9. Interpretar textos bíblicos sobre o

amor humano, alicerçado no amor incomensurável de Deus, reco-nhecendo as suas implicações na vida quotidiana. (Comp. 14, 23 e 24)

• O amor fecundo

Cântico dos Cânticos: a sedução, a paixão e o amor humanos são cantados pela Bíblia

175

Page 177: novo programa emrc

10. Interpretar e apreciar produções estéticas cristãs sobre o amor humano. (Comp. 25 e 26)

11. Interpretar produções culturais

que reflictam sobre o amor como forma autêntica de relação com o outro. (Comp. 1, 4 e 5)

12. Mobilizar os valores da dignidade

humana, da liberdade responsável e do amor para orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano. (Comp. 1, 4, 9 e 10)

O amor, ao contrário do egoísmo, produz relação

com os outros e conduz à felicidade tanto aquele que ama como aquele que é amado

O amor como emoção, sentimento, paixão, fruição da presença do outro, vontade de querer o bem do outro, etc.

O amor como respeito pela alteridade, na sua identi-dade e intimidade

O amor compromete-se na relação: o amor será eterno?

Razões que conduzem à perda do amor e ao desinte-resse pelo outro

O amor humano como aprendizagem, renúncia à centração da vida sobre si próprio (egoísmo), amadu-recimento (aceitar os erros do outro, ser capaz de aceitar o outro e perdoá-lo, reatar a relação depois de uma ruptura, etc.)

Sugestão de interdisciplinaridade: Alemão Iniciação 10.°, 11.° e 12.° ― Amizades. Alemão Continuação 10.° ― Camaradagem e amizade. Alemão Continuação 11.° ― O amor entre jovens. Alemão Continuação 12.° ― Novos amigos, amigos virtuais: vantagens e inconvenientes. Espanhol Continuação 10.° e 11.° ― Juventude. Espanhol Iniciação 10.° ― O ‘eu’ e os outros: identificação e gostos pessoais. Espanhol Iniciação 11.° ― O ‘eu’ e os outros: descrição, interesses e preferências. Espanhol Iniciação 12.° ― O ‘eu’ e os outros: aspirações, emoções e sentimentos. Inglês Iniciação 10.º ― Convivências. Literaturas de Língua Portuguesa 12.º ― Literatura moçambicana: «CRAVEIRINHA José. 1999. Obra Poética. Caminho, Lisboa»; «COUTO Mia. 2000. Mar me Quer. Cami-nho, Lisboa». Literatura Portuguesa: [selecção de textos poéticos ou em prosa sobre temáticas desta unidade]. Psicologia B 12.º ― Eu com os outros: as relações precoces e interpessoais.

176

Page 178: novo programa emrc

A DIGNIDADE DO TRABALHO ES ― Unidade Lectiva 12

Competências Específicas: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana. 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade. 3. Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo. 4. Organizar uma visão coerente do mundo. 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem

a perspectivas religiosas ou a valores éticos. 6. Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fun-

dada em valores humanistas e cristãos. 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para

o agir humano, propostos pela Igreja. 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-

nista e cristã. 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. 11. Propor soluções fundamentadas para situações de conflito de valores morais a partir de um qua-

dro de interpretação ética humanista e cristã. 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo

a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo. 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-

licismo. 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana. 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

Operacionalização das Competências Conteúdos 1. Distinguir o trabalho enquanto realização

humana da sua concretização em emprego(s), reconhecendo os seus nexos bem como as suas tensões. (Comp. 1, 4 e 9)

• Trabalho e emprego: uma distinção necessá-

ria

2. Interpretar textos bíblicos que evidenciem a

dupla face do trabalho ― enquanto direito e enquanto dever da pessoa em ordem à partici-pação na construção da vida social ―, reco-nhecendo as suas implicações na vida quoti-diana. (Comp. 14, 23 e 24)

• O trabalho: um direito e um dever (2Ts 3,7-

15)

177

Page 179: novo programa emrc

3. Questionar-se sobre a distância entre as pers-

pectivas apontadas pela legislação internacio-nal sobre o trabalho e a realidade dos factos, fazendo o levantamento dos problemas e equacionando respostas adequadas. (Comp. 2, 3 e 4)

4. Interpretar produções culturais que reflictam

sobre as questões do trabalho, nas suas verten-tes mais desorganizadoras da vida pessoal ou colectiva. (Comp. 1, 4 e 5)

5. Interpretar criticamente episódios históricos e

factos sociais que ilustrem a difícil relação entre o trabalho e o capital. (Comp. 1, 4 e 6)

• Convenções e pactos internacionais sobre o

direito ao trabalho e às condições de vida a ele associadas

• Papel do Estado na promoção do direito ao trabalho, frente ao desemprego

• O trabalho como direito exige políticas que visem acabar com o desemprego

• O trabalho precário e a insegurança • Relação trabalho/capital: a exploração do

trabalho na procura de níveis mais altos de produtividade

6. Questionar-se sobre o sentido da discrimina-

ção e dos vários atentados aos direitos huma-nos no plano do trabalho, equacionando res-postas fundadas em princípios humanistas e cristãos. (Comp. 1, 2, 3, 4 e 9)

7. Reconhecer que o valor da dignidade da pes-

soa humana implica a rejeição de qualquer forma de discriminação das pessoas com base na raça, cor, sexo, religião, opinião política, ascendência nacional ou origem social no âmbito da actividade profissional e no acesso à mesma. (Comp. 1, 4 e 9)

8. Reconhecer que o trabalho infantil é contrário

à dignidade das crianças e ao direito a cresce-rem de forma saudável. (Comp. 1, 4 e 9)

9. Interpretar criticamente episódios históricos e

factos sociais relacionados com o trabalho for-çado e outras formas de escravatura, com base no reconhecimento do valor de qualquer ser humano. (Comp. 1, 4, 6 e 9)

10. Interpretar produções culturais que sirvam de

suporte a uma reflexão sobre os valores em causa em situações de atentado aos direitos humanos, no plano do trabalho e da profissão. (Comp. 1, 4, 5 e 9)

• Discriminação e atentados a direitos huma-

nos no campo laboral A situação das mulheres O trabalho infantil vs aprendizagem do

serviço e da doação aos outros nas pequenas tarefas domésticas

Trabalhos forçados: as novas formas de escravatura

Imigração/emigração e trabalho

178

Page 180: novo programa emrc

11. Interpretar produções culturais que ponham

em evidência as consequências nefastas de uma má gestão do tempo no que diz respeito à repartição entre tempo do trabalho e tempo pessoal e familiar. (Comp. 1, 5 e 9)

12. Propor soluções fundamentadas para o confli-

to entre os valores da realização profissional, da carreira, dos aspectos financeiros associa-dos, bem como do nível de vida por eles pro-porcionados e, por outro lado, os valores do tempo para os outros (amigos, família, Deus). (Comp. 9 e 11)

13. Mobilizar os valores da saúde, do lazer, do

voluntariado, do tempo a dedicar à família e aos amigos, bem como, para quem é crente, do tempo a dedicar a Deus, por forma a orientar a vida no quotidiano, conjugando o tempo do trabalho com o tempo da vida pessoal e fami-liar. (Comp. 9, 10, 11 e 12)

• Relação trabalho/descanso/vida familiar:

conciliar a carreira com as outras dimensões da vida

• O direito ao descanso: tempo de relação com Deus, com a família e com os amigos; tempo que ajuda a preservar a saúde; tempo de dedicação a actividades de lazer e de voluntariado em prol dos mais necessitados

14. Interpretar textos bíblicos que reflictam sobre

o valor da justiça no mundo do trabalho, reco-nhecendo as suas implicações na prática da vida quotidiana. (Comp. 1, 8, 14, 23 e 24)

• A justiça, um valor central no campo do

trabalho: o salário justo, o descanso, as con-dições de trabalho, etc. (Tg 5,1-6)

15. Mobilizar os valores da solidariedade e da

cooperação com vista à defesa dos direitos dos trabalhadores, legalmente consagrados e fun-dados no valor da justiça social. (Comp. 9, 10 e 12)

• Solidariedade entre trabalhadores: organiza-

ções de representação dos trabalhadores (ordens, sindicatos…)

16. Reconhecer que o trabalho está direccionado à

realização e felicidade humana, assumindo apenas um valor instrumental em relação à sua finalidade última ― o bem pessoal e o bem social. (Comp. 1, 4, 9 e 12)

• A dignidade do trabalho: o trabalho não

pode ser uma «actividade servil», mas uma «actividade humana»

• As dimensões objectiva e subjectiva do tra-balho (finalidades do trabalho): conjugação da realização pessoal com as necessidades do trabalho a desenvolver

• Dimensão social do trabalho: trabalhar com

179

Page 181: novo programa emrc

os outros e para os outros

17. Interpretar textos bíblicos sobre a necessidade

de cada pessoa desenvolver as suas capacida-des no trabalho que lhe é dado fazer, reconhe-cendo as suas implicações na prática da vida quotidiana, com vista a fomentar o gosto pela realização de trabalhos de qualidade. (Comp. 14, 23 e 24)

18. Interpretar e apreciar produções estéticas

sobre os textos bíblicos analisados. (Comp. 25 e 26)

• Pôr os talentos a render: Mt 25,14-30

Sugestão de interdisciplinaridade:

Alemão Iniciação 10.°, 11.° e 12.° ― O trabalho, o lazer. Alemão Continuação 10.°, 11.° e 12.° ― Vida profissional, o lazer. Espanhol Continuação 10.°, 11.° ― O trabalho, lazer. Espanhol Iniciação 10.° ― Serviços: trabalho e responsabilidade, os tempos livres: as festas e o desporto. Espanhol Iniciação 11.° ― Tempos livres, férias, música, cinema. Espanhol Iniciação 12.° ― Os tempos livres: colaboração em actividades de solidariedade ― ONG’s. Filosofia 10.° ― O voluntariado e as novas dinâmicas da sociedade civil. Filosofia 11.° ― O trabalho e as novas tecnologias. Geografia C 12.° ― Um acesso desigual ao desenvolvimento: emprego e exclusão social, fome e má nutrição, pobreza e saúde. História A 11.° ― Séc xix, a condição operária: salários e modos de vida; associativismo e sindicalismo. História B 10.º ― O mercado internacional e a divisão internacional do trabalho; a condição burguesa: valores e comportamentos; proliferação do terciário e incremento das classes médias; a condição operária: salários e modos de vida; associativismo e sindicalismo; as propostas socialistas de transformação revolucionária da sociedade. Inglês Continuação 10.º ― Os jovens e o futuro: trabalho e lazer, adaptabilidade, formação ao longo da vida. Inglês Continuação 11.º ― O mundo do trabalho. Inglês Iniciação 11.º ― A vida profissional. Inglês Iniciação 12.º ― A vida profissional e a tecnologia. Literatura Portuguesa: [selec-ção de textos poéticos ou em prosa sobre temáticas desta unidade].

180

Page 182: novo programa emrc

AVALIAÇÃO

CAPÍTULO IV

1. Natureza e Finalidade 2. Avaliação de Competências 3. Instrumentos de Avaliação 4. Auto e Hetero-Avaliação 5. Critérios de Avaliação

181

Page 183: novo programa emrc

NA MÃO DE DEUS

Na mão de Deus, na sua mão direita, Descansou afinal meu coração. Do palácio encantado da Ilusão Desci a passo e passo a escada estreita. Como as flores mortais, com que se enfeita A ignorância infantil, despojo vão, Depus do Ideal e da Paixão A forma transitória e imperfeita. Como criança, em lôbrega jornada, Que a mãe leva ao colo agasalhada E atravessa, sorrindo vagamente, Selvas, mares, areias do deserto… Dorme o teu sono, coração liberto, Dorme na mão de Deus eternamente!

Antero de Quental, Sonetos Completos

182

Page 184: novo programa emrc

1. Natureza e Finalidade

Avaliar é uma das tarefas mais importantes da função docente, mas também das mais comple-

xas. É uma etapa essencial no processo de construção do ensino-aprendizagem e do desenvolvimen-

to curricular, para que este processo possa ser eficaz e alcançar as metas pretendidas.

A avaliação não tem um carácter punitivo. Avaliar é verificar se as aprendizagens estão a ser

realizadas, se as competências estão a ser adquiridas e desenvolvidas e se as metodologias usadas

pelos docentes estão a surtir o efeito desejado, monitorizando os respectivos processos de ensino.

Avaliar é aferir a pertinência da organização do processo de ensino-aprendizagem, tal como foi

planeado e levado à prática pelo docente. Tem como finalidade a correcção dos erros do processo e

a promoção de experiências de aprendizagem que possam ser meios eficazes, conduzindo, por isso,

a aprendizagens relevantes. A sua função é, prioritariamente, formativa, sem excluir a sua função

sumativa ou mesmo certificadora.

A avaliação incide sobre as aprendizagens realizadas, sem, com isso, se pretender produzir um

juízo de valor sobre os alunos. Se, no processo de avaliação, se apurar uma distância significativa

entre as aprendizagens que se previa que fossem realizadas e as que efectivamente se verificaram, o

docente deverá reorientar os meios usados de modo a adequá-los aos fins pretendidos, promovendo

formas alternativas de trabalho que podem incluir, de acordo com as situações detectadas, experiên-

cias de aprendizagem mais adequadas, reforço do ensino, estratégias diferenciadas e também um

maior envolvimento e responsabilização dos alunos e dos encarregados de educação no processo de

aprendizagem.

Dado que a Educação Moral e Religiosa Católica é uma área disciplinar ou disciplina, a expres-

são da avaliação em formatos certificados processa-se de acordo com os requisitos gerais das áreas

ou disciplinas curriculares.25 Ela decorre como um processo de regulação permanente do trabalho

realizado, seja qual for a formalização do resultado atingido.

25 Assim, no primeiro ciclo, a sua expressão é de carácter qualitativo; no segundo e terceiro ciclos é de carácter quantita-

tivo, numa escala de 1 a 5; e no ensino secundário, sendo igualmente de carácter quantitativo, processa-se numa escala de 0 a 20 valores. Note-se que o formato adoptado para a expressão sumativa da avaliação — qualitativo ou quantita-tivo — não significa que é só nesse passo final que se joga a avaliação.

183

Page 185: novo programa emrc

2. Avaliação de Competências

Todo o ensino, de acordo com a orientação do sistema educativo, está direccionado para a

aquisição e desenvolvimento de competências, portanto a avaliação terá de incidir, basicamente,

sobre as competências que se pretende que os alunos adquiram e desenvolvam, tendo sempre em

conta o grau de desenvolvimento do seu desempenho ― de acordo com cada etapa do crescimento e

da aprendizagem.

A avaliação de competências necessita de ser realizada de forma continuada e integrada no

processo de trabalho, excluindo a segmentação do ensino que prevê um tempo de aprendizagem ―

marcado por estratégias e actividades ― e um tempo de avaliação ― marcado pela aplicação de ins-

trumentos de avaliação específicos, normalmente identificados com fichas de avaliação.26

Avaliação é um processo contínuo e constante que acompanha e regula, de modo formativo, o

próprio processo de ensino-aprendizagem, em toda a sua complexidade, sem excluir os indispensá-

veis momentos de balanço final da progressão de cada aluno face às metas pretendidas ― dimensão

sumativa da avaliação. Ao organizar uma determinada actividade, o docente terá de planificar igual-

mente a maneira como vai avaliar a sua consecução, para que a eficácia da actividade possa ser veri-

ficada. A avaliação acompanha todo o processo de ensino-aprendizagem, não se limitando apenas a

momentos pontuais deste processo.

3. Instrumentos de Avaliação

A avaliação de competências não exclui o recurso a fichas de avaliação.27 No entanto requer a

adequada concepção das tarefas que se pedem nessas fichas, a diversificação de instrumentos e

momentos de avaliação e sobretudo a sua adequação àquilo que se pretende avaliar. Avaliar compe-

tências exige uma forma adequada de conceber os exercícios incluídos em fichas de avaliação ou

outros instrumentos que possam ser elaborados, bem como de conceber os exercícios e situações a

que os alunos terão de fazer face durante todo o processo de aprendizagem. Sublinhe-se que, para

avaliar competências, o aluno deve ser confrontado com situações complexas de grau variável, que

requeiram contextualização e transferência/uso de conhecimento e não apenas a sua simples enun-

ciação.

26 Neste esquema clássico, as aprendizagens são avaliadas apenas em poucos momentos do ano lectivo, permitindo esta

prática situações muito limitadas de correcção das metodologias de ensino com vista à sua eficácia. 27 A avaliação contínua não exclui o planeamento de momentos específicos de avaliação em que os alunos são chamados

a resolver certo tipo de exercícios em fichas de avaliação formais, que devem ser recursos para a reorientação subse-quente do trabalho e para a diferenciação de tarefas face a lacunas ou dificuldades identificadas nesse momento.

184

Page 186: novo programa emrc

A adequação dos exercícios às competências que se pretendem testar é um aspecto fun-

damental da avaliação. Estabelecendo como objectivo a mobilização pelos alunos de saberes28 rele-

vantes para responderem a situações específicas, avaliar é propor situações às quais os alunos deve-

rão responder recorrendo aos saberes pertinentes para a sua abordagem. Nesta perspectiva, é desa-

dequado todo o exercício que apele simplesmente à memorização, sem articulação entre os saberes a

evocar, porque, submetendo o aluno a este tipo de tarefa, ele é chamado a revelar a sua capacidade

de armazenamento desse conhecimento, mas não se afere a sua capacidade de mobilização e uso dos

saberes adquiridos na resolução de problemas ― teóricos ou práticos ― ou na compreensão da reali-

dade.

O portfólio consiste numa recolha criteriosa de trabalhos produzidos pelo aluno ao longo do

período ou do ano lectivo. Contém enormes potencialidades que ultrapassam em muito a avaliação a

partir de simples fichas ou da observação do desempenho dos alunos, no decorrer das tarefas que

lhes são atribuídas ― apesar de esta forma de avaliação ser também relevante. Pode conter um con-

junto de trabalhos de inclusão obrigatória e outro de inclusão facultativa, cabendo ao aluno a selec-

ção destes últimos.

Os trabalhos que devem constar do portfólio são negociados no início do ano ou do período,

de tal forma que todos os alunos conheçam os trabalhos que têm de realizar e incluir no portfólio,

responsabilizando-se pela sua produção, dentro dos prazos estabelecidos. Isto requer que o profes-

sor planifique o ensino-aprendizagem prevendo experiências de aprendizagem, individuais ou de

grupo, das quais resultem trabalhos que possam ser incluídos no portfólio.

Nem todos os trabalhos realizados na sala de aula terão de ser seleccionados. A selecção e o

peso específico de cada trabalho no conjunto da avaliação atribuída ao portfólio serão determinados

tendo em conta a sua relevância. Os trabalhos poderão sofrer sucessivas alterações e melhoramentos

até à data fixada pelo professor, em diálogo com os alunos, para entrega final do portfólio. Esses

melhoramentos serão mesmo desejáveis, uma vez que o objectivo é levar os alunos a realizar uma

auto-avaliação reflexiva sobre o seu trabalho e promover desempenhos cada vez mais direccionados

para o desenvolvimento das competências previstas no currículo. Este procedimento permite ainda

que a avaliação esteja orientada para o sucesso dos alunos, possibilitando o amadurecimento dos

resultados e um incremento do rigor na execução das tarefas.

O portfólio terá de apresentar uma estrutura previamente definida29 alicerçando-se numa prá-

tica de feedback regular pelo professor e respectiva reacção por parte dos alunos, estabelecendo um

28 Saberes do âmbito mais abstracto, do âmbito do saber-fazer ou do saber-ser. 29 Entre várias possíveis, propõe-se a seguinte (cabe, contudo, ao professor, em diálogo com os alunos, a fixação da

proposta definitiva): capa, índice, introdução, trabalhos efectuados, auto-avaliação, conclusão. Poderão integrar-se outros elementos desde que devidamente justificados pela sua finalidade. Os trabalhos recolhidos poderão ser os

185

Page 187: novo programa emrc

processo avaliativo interactivo e formativo. Não faz, pois, sentido, avaliar um portfólio apenas no

final, como se de um relatório ou trabalho temático se tratasse. O portfólio é um instrumento vivo

de interacção e regulação permanente, em que aluno e professor se envolvem numa base regular de

comunicação, questionamento e aconselhamento.

O professor usará ainda outras formas de avaliação. A observação directa do desempenho

dos alunos nas tarefas que lhes são propostas é um instrumento com potencialidades formativas

bastante acentuadas, uma vez que permite a intervenção atempada do professor junto do aluno,

quando tal se verificar necessário. Algumas dessas observações poderão ser registadas em fichas

preparadas para o efeito e poderão incidir sobre o comportamento e as atitudes dos alunos como

também sobre a quantidade/qualidade das suas intervenções orais, ou ainda sobre a forma como as

tarefas são realizadas e as competências são desenvolvidas.

Se as tarefas e actividades, de um modo geral, devem estar sujeitas a avaliação, as actividades

fora da sala de aula, com especial relevo para as actividades que se desenrolam no espaço exterior à

escola,30 terão de ser criteriosa e formalmente avaliadas.

4. Auto e Hetero-Avaliação

A avaliação pressupõe processos de hetero e auto-avaliação. O professor, como primeiro res-

ponsável pela avaliação, há-de observar o desempenho dos alunos e a eficácia da forma como plani-

ficou e organizou o processo de ensino-aprendizagem. Os alunos serão chamados a verificar se as

competências previstas foram adquiridas e desenvolvidas por eles próprios. No decorrer de traba-

lhos de grupo ou de apresentações públicas, os alunos exercitarão a sua capacidade de análise proce-

dendo à avaliação do desempenho dos colegas. Poderão ser chamados a avaliar a forma como o

seguintes: sumários; trabalhos obrigatórios a combinar com os alunos a partir das actividades planificadas, tendo em conta as orientações programáticas e as experiências de aprendizagem previstas (por ex. relatórios, fichas de trabalho, composições, reacções a visitas de estudo ou a outras experiências efectuadas, fichas de avaliação devidamente corrigi-das, trabalhos individuais ou de grupo, trabalhos de casa, desenhos, informações recolhidas, etc.); trabalhos facultati-vos (estes trabalhos poderão ser produzidos pelos alunos ou resultarem de uma recolha de informação sobre determi-nados temas desenvolvidos). Os trabalhos terão de estar devidamente datados, por forma a evidenciarem o percurso do aluno ao longo do período ou do ano lectivo. O professor deverá acordar com os seus alunos — nomeadamente no 3º ciclo e ensino secundário — o peso a atribuir a cada item do portfólio, não devendo esquecer que o aspecto global (limpeza, organização, cuidado na apresentação) deve também ser tido em conta.

30 Pretendendo avaliar a eficácia de uma visita de estudo, por exemplo, definem-se, antes de mais nada, os objectivos que se pretendem alcançar. Para cada objectivo será necessário identificar indicadores de avaliação, como, a título de exemplo, os seguintes: verificação do preenchimento da ficha que acompanha o guião da visita de estudo (foi preen-chida por todos os alunos e foi-o correctamente?); observação da atenção dos alunos às explicações dadas pelo guia que orienta a visita; averiguação da compreensão da relação da visita de estudo com os objectivos e conteúdos pro-gramáticos que se estão a explorar na sala de aula; observação do comportamento dos alunos, no que se refere à rela-ção com os colegas, com os professores e ao acatamento das orientações dadas; etc.

186

Page 188: novo programa emrc

ensino e a aprendizagem foram organizados, o sucesso das estratégias propostas, a relevância das

actividades e das tarefas que lhes foram sugeridas, etc.

Todos estes procedimentos avaliativos deverão ser sempre referenciados a critérios bem claros.

5. Critérios de Avaliação

Os critérios de avaliação ― definidos como referenciais gerais, com carácter obrigatório, pelos

órgãos de gestão e administração competentes ― são elementos indispensáveis à transparência da

avaliação e ao seu carácter essencialmente orientador das aprendizagens.

É necessária a fixação de critérios de avaliação específicos de Educação Moral e Religiosa

Católica ― tendo o cuidado de os articular com os referenciais gerais adoptados pela escola ― que

possibilitem uma apreciação não intuitiva, para que a avaliação seja transparente e tenha o efeito

formativo que se pretende.31 São critérios de avaliação os elementos de referência que se decidiu

seleccionar com vista à avaliação da eficácia das actividades previstas. Devem ser transmitidos aos

alunos, por forma a que tomem consciência da maneira como serão avaliados e sistematicamente

invocados na avaliação dos seus trabalhos.

Uma vez combinados determinados critérios, o docente recolherá as informações pertinentes

relativas a cada um, de forma a poder realizar uma avaliação fundamentada e transparente.

Os critérios estabelecidos servem também de base à auto-avaliação dos alunos, eventualmente

através de registos escritos. Esta auto-avaliação, para surtir o efeito desejado, será realizada, em

momentos determinados, ao longo do período e não apenas nas últimas aulas, quando a tomada de

consciência dos alunos sobre os aspectos a melhorar já não pode originar efeitos práticos.

O docente de Educação Moral e Religiosa Católica terá em conta os seguintes princípios

orientadores para a definição dos critérios de avaliação específicos da respectiva disciplina:

• Toda a acção educativa se direcciona para a aquisição e desenvolvimento de competências,

sendo condição, necessária mas não suficiente, da sua aquisição e desenvolvimento a

aprendizagem de determinadas conteúdos;

31 O professor poderá definir como critérios de avaliação, no contexto da elaboração de um trabalho escrito, por exem-

plo, os seguintes: observação do grau de desenvolvimento das competências seleccionadas; verificação do conheci-mento adequadamente mobilizado para a situação; uso pertinente de conceitos trabalhados; verificação dos erros ortográficos e gramaticais; aferição da organização do texto do ponto de vista das ideias (discurso lógico, encadeamen-to de ideias, informação relevante, informação essencial, etc.); averiguação da organização formal do trabalho (capa, índice, introdução, corpo do trabalho, conclusão, bibliografia).

187

Page 189: novo programa emrc

• Os critérios indicam o que será tido em conta face a cada aprendizagem pretendida para

que a mesma seja considerada bem sucedida É face aos critérios que podemos estabelecer

níveis de consecução.32

• Os critérios de avaliação adoptados devem ser úteis, clarificadores, equilibrados e opera-

cionalizáveis;33

A partir destes princípios podemos delinear um conjunto de critérios específicos de Educação

Moral e Religiosa Católica. Os dois blocos de critérios que se apresentam estão relacionados com os

tipos de aprendizagem que se pretende que o aluno faça:

• O nível das competências ― certamente mais estruturante ― desdobra-se nos domínios em que as

competências se incluem.

Quadro V: Critérios gerais de avaliação de competências

Domínios O aluno é capaz de

Cultura e Visão Cristã

• Interpretar a realidade (histórica, cultural, social, científica) e rela-cioná-la com a visão cristã

• Construir um sentido para a realidade pessoal e social

Ética e Moral • Identificar o fundamento religioso da moral cristã • Mobilizar valores e princípios éticos em situações diversificadas • Relacionar-se com os outros de forma cooperante e solidária

Religião e Experiên-cia Religiosa

• Identificar o núcleo central do Catolicismo • Identificar o núcleo central de diversas confissões religiosas • Promover o diálogo ecuménico e inter-religioso

Cultura Bíblica • Usar a Bíblia e interpretar textos bíblicos

Património e Arte Cristã

• Interpretar e apreciar produções estéticas cristãs

• O nível dos conteúdos desdobra-se nas áreas temáticas seleccionadas no programa.

32 Os critérios não se confundem com a percentagem ou peso relativo na avaliação global ― aspecto que também é rele-

vante, mas como elemento de gestão da avaliação. Os níveis de consecução serão estabelecidos através de escalas, para que se perceba qual o nível de aprendizagens realizadas e de competência(s) adquirida(s).

33 De facto, se os critérios estiverem definidos de tal forma que o professor não seja capaz de justificar a atribuição de classificação, os critérios assim definidos perdem o seu carácter de orientadores da avaliação, tornando-se um verda-deiro problema no processo de avaliação dos alunos.

188

Page 190: novo programa emrc

Quadro VI: Critérios gerais de avaliação de conteúdos

Áreas Temáticas O aluno revela conhecer

Mensagem cristã

• Deus (amor, encontro, mistério) • Jesus Cristo (nascimento, vida, mensagem, morte, ressurreição...) • Personagens bíblicas: Profetas, Maria, José, João Baptista… • Modelos pessoais e instituicionais de referência ético-religiosa… • A Igreja • Os sacramentos (Eucaristia, Baptismo...) • A Bíblia (estrutura e cultura bíblicas; signos, códigos e convenções adoptados

pelos textos)

Ética e valores

• Princípios e valores cristãos fundamentais • A pessoa humana • Elementos da Doutrina Social da Igreja • A consciência e o juízo moral • A cooperação e a solidariedade • A opção fundamental e as escolhas ético-morais

Amor, amizade e sexualidade

• Os mecanismos das relações interpessoais • O egocentrismo e o altruísmo • Modos de construção das amizades • O amor humano • A sexualidade e a afectividade • O erotismo e o impulso sexual • O namoro e o casamento • O planeamento familiar

Questões sociais

• As questões da diversidade/multiculturalidade • O problema da alimentação/fome/consumo • A relação política/religião • Os mecanismos de funcionamento dos Meios de Comunicação Social • Elementos sobre a relação economia/pobreza • As questões do emprego/ocupação • Os conflitos sociais e pacificação global

Direitos humanos

• A dignidade do ser humano • A fraternidade • A paz universal • A liberdade • O direito à vida

189

Page 191: novo programa emrc

• A igualdade de oportunidades/discriminação (género, raça, cor, etnia, origem nacional, idade, deficiência, religião/crença...)

• As questões do trabalho

Ecologia e ambiente

• A Natureza como Criação • Elementos de ecologia • A noção de salvaguarda do ambiente • O respeito pela Natureza • As questões da água e dos animais

Diálogo ecuménico e inter-religioso

• A procura do Transcendente • Elementos centrais das religiões Abraâmicas • Elementos centrais das religiões orientais • A noção de ecumenismo e elementos centrais das confissões religiosas • Alguns dos novos movimentos religiosos/espiritualidades • A relação entre verdade/tolerância • Os modos, os momentos e as práticas de diálogo • Os signos, códigos e convenções adoptados pelas confissões religiosas

Vocação e projecto de vida

• A vivência em Família/Grupo/Comunidade/Sociedade... • O conceito de projecto/sentido para a vida • O conceito de projecto cristão de vida • A variedade de opções vocacionais • O conceito de opções fundamentais

Relação fé-cultura

• Os elementos centrais sobre a origem do universo/ser humano • A relação Ciência/Religião/Tecnologia • Algumas produções estéticas e culturais • Os elementos centrais da arte cristã • Os signos, códigos e convenções das realidades (históricas, culturais, sociais e

científicas)

A cada critério devem ser atribuídos níveis de consecução, que se materializam numa esca-

la.34 Para efeitos de avaliação sumativa, é necessária a atribuição de parâmetros de ponderação

entre os critérios, tendo em conta a sua importância e a sua relação com os demais. Na atribuição de

parâmetro de ponderação, os critérios relacionados com as competências devem ter maior prepon-

derância do que os relacionados com os conteúdos.35

34 Podem ser as escalas quantitativas clássicas de 1 a 5 ou de 0 a 20, como escalas qualitativas de Insuficiente a Muito Bom,

por exemplo. 35 A título de exemplo, o conjunto dos critérios que avaliam competências deve ter um peso entre 60 a 70%.

190

Page 192: novo programa emrc

Estes critérios, sendo gerais, terão de ser adaptados a cada nível de ensino, uma vez que o pro-

grama de cada nível pode não desenvolver determinados conteúdos ou competências, incluídos na

definição dos critérios gerais.

Uma palavra ainda acerca de um aspecto que, não sendo consensual, convém aclarar. Habi-

tualmente, os comportamentos e atitudes dos alunos na sala de aula são considerados para efeitos de

avaliação sumativa. A nossa perspectiva é a de que os comportamentos que constituem aprendiza-

gens específicas constantes do programa já são avaliados nesse contexto, aqueles que não constituem

aprendizagens específicas devem ser alvo de auto e hetero-avaliação, porventura através de registos

em ficha apropriadas, e comunicados regularmente aos encarregados de educação mas não devem

ser tidos em conta no momento em que se materializa a avaliação sumativa, exactamente porque não

constituem aprendizagem específica no âmbito da disciplina.

191

Page 193: novo programa emrc

ANEXO

Competências Gerais do Ensino Básico

Para facilitar o acesso às competências gerais do ensino básico, transcrevemo-las em anexo a este programa, tal como se encontram definidas no documento base da reorganização curricular para o ensino básico que pode ser consultado no sítio electrónico do Ministério da Educação.

À saída do ensino básico, o aluno deverá ser capaz de:

(1) Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para

abordar situações e problemas do quotidiano; (2) Usar adequadamente linguagens das diversas áreas do saber cultural, científico e tecnológi-

co para se expressar; (3) Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para estrutu-

rar pensamento próprio; (4) Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do quotidiano e

para apropriação de informação; (5) Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas a objecti-

vos visados; (6) Pesquisar, seleccionar e organizar informação para a transformar em conhecimento mobi-

lizável; (7) Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões; (8) Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa; (9) Cooperar com outros em tarefas e projectos comuns; (10) Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal e interpes-

soal promotora da saúde e da qualidade de vida.

192

Page 194: novo programa emrc

SIGLAS, ACRÓNIMOS E ABREVIATURAS 1Cor Primeira carta de S. Paulo aos Coríntios (Bíblia) 1Jo Primeira carta de S. João (Bíblia) 1Rs Primeiro livro dos Reis (Bíblia) 1Sm Primeiro livro de Samuel (Bíblia) 2Sam Segundo livro de Samuel (Bíblia) 2Ts Segunda Carta aos Tessalonicenses (Bíblia) Act Livro dos Actos dos Apóstolos (Bíblia) CCE Catecismo da Igreja Católica (Catechismus Catholicae Ecclesiae) CDFUE Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia CEP Conferência Episcopal Portuguesa Cf. Confer, conferir, comparar, consultar Cg Competências gerais do ensino básico Comp. Competência(s) CPDHLF Convenção de Protecção dos Direitos do Homem e das Liberdades Fundamentais CRP Constituição da República Portuguesa Ct Livro do Cântico dos Cânticos (Bíblia) DH Dignitatis Humanae (Declaração do Concílio Vaticano II, sobre a liberdade religiosa) DL Decreto-Lei Dn Livro do profeta Daniel (Bíblia) DoVi Donum Vitae (Instrução da Congregação da Doutrina da Fé). DR Diário da República DUDH Declaração Universal dos Direitos do Homem EB Ensino Básico Ef Carta de S. Paulo aos Efésios (Bíblia) ES Ensino Secundário Ex Livro do Êxodo (Bíblia) FAO Food and Agriculture Organization of the United Nations Gn Livro do Génesis (Bíblia) GS Gaudium et Spes (Constituição Pastoral do Concílio Vaticano II) Is Livro do profeta Isaías (Bíblia) Jn Livro do profeta Jonas (Bíblia) Jo Evangelho segundo S. João (Bíblia) Jr Livro do profeta Jeremias (Bíblia) LBSE Lei de Bases do Sistema Educativo Lc Evangelho segundo S. Lucas (Bíblia) Mc Evangelho segundo S. Marcos (Bíblia) MCS Meios de Comunicação Social ME Ministério da Educação Mt Evangelho segundo S. Mateus (Bíblia) NA Nostra Aetate (Declaração do Concílio Vaticano II, sobre a Igreja e as Religiões não-

cristãs) NE Nível de ensino (por ex.: 1.° ano de escolaridade, 7.° ano de escolaridade, etc.) OIT Organização Internacional do Trabalho par. paralelo(s) ― unidades discursivas da Bíblia que aparecem também em outros livros PIDCP Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos PIDESC Pacto Internacional sobre Direitos Económicos, Sociais e Culturais Pr Livro dos Provérbios (Bíblia)

193

Page 195: novo programa emrc

RPCE Retrospectiva e Perspectiva no Caminho Ecuménico (Card. Walter Kasper) s/d Sem data Sir Livro de Ben Sira ou Eclesiástico (Bíblia) Sl Salmo (Bíblia) SNEC Secretariado Nacional da Educação Cristã Tg Carta de Tiago (Bíblia) UL Unidade Lectiva UNESCO Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura UNICEF United Nations Children's Fund, Fundo das Nações Unidas para a Infância UR Unitatis Redintegratio (Decreto do Concílio Vaticano II, sobre o Ecumenismo) vs Versus, contra (ideia de oposição)

194

Page 196: novo programa emrc

ÍNDICE DOS QUADROS

Quadro I: Distribuição, por ciclos de ensino, das competências a desenvolver ------------------------ 34

Quadro II: Elementos de cultura bíblica no programa ----------------------------------------------------- 40

Quadro III: Distribuição dos textos bíblicos pelas unidades lectivas ------------------------------------ 42

Quadro IV: Modelos de orientação ética e religiosa -------------------------------------------------------- 45

Quadro V: Critérios gerais de avaliação de competências ------------------------------------------------- 188

Quadro VI: Critérios gerais de avaliação de conteúdos ---------------------------------------------------- 189

195

Page 197: novo programa emrc

BIBLIOGRAFIA

Fontes básicas e magistério

• BÍBLIA SAGRADA • Bento XVI. [2005] 2006. Deus é Amor. Carta Encíclica. Secretariado Geral do Episcopado. Pauli-

nas. Prior Velho. • COMISSÃO EPISCOPAL DA EDUCAÇÃO CRISTÃ. 2005. EMRC, um Contributo para um Novo Huma-

nismo. Nota Pastoral. In Pastoral Catequética. Revista de Catequese e Educação. N.º 2: 9-10. Secretaria-do Nacional da Educação Cristã. Lisboa.

• COMISSÃO EPISCOPAL DA EDUCAÇÃO CRISTÃ. 2006. A Família, um Bem Necessário e Insubstituível. Nota Pastoral. In Pastoral Catequética. Revista de Catequese e Educação. N.º 6: 7-11. Secretariado Nacional da Educação Cristã. Lisboa.

• COMISSÃO EPISCOPAL DA EDUCAÇÃO CRISTÃ. 2006. Educar é um Acto de Amor. Nota Pastoral. In Pastoral Catequética. Revista de Catequese e Educação. N.º 4: 11-13. Secretariado Nacional da Educa-ção Cristã. Lisboa.

• CONCÍLIO ECUMÉNICO VATICANO II. 19767. Constituições. Decretos. Declarações. Documentos Pontifí-cios. Legislação Pós-conciliar. Secretariado Nacional do Apostolado da Oração. Braga. Também em http://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/index_po.htm.

• CONFERÊNCIA EPISCOPAL PORTUGUESA. 1998. No 50.º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Carta Pastoral. Secretariado Geral do Episcopado. Lisboa.

• CONFERÊNCIA EPISCOPAL PORTUGUESA. 2001. Voluntariado ― Porta Aberta para a Humanização Social. Nota Pastoral. Secretariado Geral do Episcopado. Lisboa.

• CONFERÊNCIA EPISCOPAL PORTUGUESA. 2002. Na Era da Comunicação Social. Carta Pastoral. Secretariado Geral da Conferência Episcopal Portuguesa. Lisboa.

• CONFERÊNCIA EPISCOPAL PORTUGUESA. 2006. Educação Moral e Religiosa Católica. Um Valioso Contributo para a Formação da Personalidade. Secretariado Geral da CEP. Lisboa.

• CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ. 1987. Donum Vitae. O Respeito pela Vida Humana Nas-cente e a Dignidade da Procriação. In http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_19870222_respect-for%20human-life_it.html (Extraído a 6 de Novembro de 2006).

• CONSELHO PONTIFÍCIO «JUSTIÇA E PAZ». 2004. Compêndio da Doutrina Social da Igreja. Libreria Editrice Vaticana. Cidade do Vaticano. In http://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_councils/justpeace/documents/rc_pc_justpeace_doc_20060526_compendio-dott-soc_po.html (extraído em Outubro de 2006).

• CONSELHO PONTIFÍCIO «JUSTIÇA E PAZ». 2004. Os Direitos da Pessoa na Perspectiva do Magistério. Intervenção do Cardeal Renato Raffaele Martino no Congresso Internacional sobre «A Mulher e os direitos Humanos», Promovido pelo Pontifício Ateneu «Regina Apostolorum». In http://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_councils/justpeace/documents/rc_pc_justpeace_doc_20040318_martino-women_po.html (extraído a 26 de Fevereiro de 2007).

• CONSELHO PONTIFÍCIO «COR UNUM» & CONSELHO PONTIFÍCIO PARA A PASTORAL DOS MIGRANTES E ITINERANTES. Os Refugiados: Um Desafio à Solidariedade. 1992. Secretariado Geral do Episcopado. Lisboa.

• CONSELHO PONTIFÍCIO DA FAMÍLIA. 1992. Do Desespero à Esperança. Documento sobre Família e Toxicodependência. Secretariado Geral do Episcopado. Lisboa.

196

Page 198: novo programa emrc

• CONSELHO PONTIFÍCIO PARA A FAMÍLIA. 1983. Charte des Droits de la Famille. Presentée par le Saint-Siège a toutes les Personnes, Institutions et Autorités Intéressées à la Mission de la Famille dans le Monde d’Aujourd’hui. 22 de Outubro. In http://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_coun..._family_doc_19831022_family-rights-abbrev_fr.html (extraído a 27 de Abril de 2007).

• CONSELHO PONTIFÍCIO PARA A FAMÍLIA. 1995. Sexualidade Humana: Verdade e Significado. Orienta-ções Educativas em Família. Secretariado Geral do Episcopado. Editora Rei dos Livros. Lisboa.

• CONSELHO PONTIFÍCIO PARA O DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO & CONGREGAÇÃO PARA A EVAN-GELIZAÇÃO DOS POVOS. 1991. Diálogo e Anúncio. In http://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_councils/interelg/documents/rc_pc_interelg_doc_19051991_dialogue-and-proclamatio_po.html (extraído a 4 de Janeiro de 2007).

• CONSELHO PONTIFÍCIO PARA OS LEIGOS. [1998] 1999. A Dignidade do Ancião e a sua Missão na Igreja e no Mundo. Paulinas. Prior Velho.

• KASPER Walter. 2004. Conférence à l’Occasion de l’ouverture de la semaine de Prière pour l’Unité des Chré-tiens à Paris. Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos. In http://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_councils/chrstuni/card-kasper-docs/rc_pc_chrstuni_doc_20050117_kasper-neuilly_fr.html (extraído a 5 de Janeiro de 2007).

• KASPER Walter. 2004. Retrospectiva e Perspectiva no Caminho Ecuménico. Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos. In http://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_councils/chrstuni/documents/rc_pc_chrstuni_doc_20041121_kasper-ecumenismo_po.html (extraído a 5 de Janeiro de 2007).

• SANTA SÉ. 1993. Catecismo da Igreja Católica. Gráfica de Coimbra. Coimbra. • SANTA SÉ. 2005. Catecismo da Igreja Católica. Compêndio. In

http://www.vatican.va/archive/compendium_ccc/documents/archive_2005_compendium-ccc_po.html (extraído a 27 de Dezembro de 2006).

• SANTA SEDE. Catechismo della Chiesa Cattolica. In http://www.vatican.va/archive/ITA0014/_INDEX.HTM (extraído a 27 de Dezembro de 2006).

• SECRETARIADO PARA OS NÃO-CRISTÃOS. 1984. A Igreja e as Outras Religiões. Diálogo e Missão. In http://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_councils/interelg/documents/rc_pc_interelg_doc_19840610_dialogo-missione_po.html (extraído a 4 de Janeiro de 2007).

Bibliografia geral

• ABRANTES Paulo & ARAÚJO Filomena (coord.). 2002. Reorganização Curricular do Ensino Básico.

Avaliação das Aprendizagens: das Concepções às Práticas. Departamento da Educação Básica. Ministé-rio da Educação. Lisboa.

• ABRANTES Paulo. 2001. Organização Curricular do Ensino Básico. Currículo Nacional do Ensino Básico Competências Essenciais. Documento on-line no site oficial do Ministério da Educação. In http://www.dgidc.min-edu.pt/public/cnebport.asp (extraído a 4 de Janeiro de 2007).

• ALLAN John et alii. 1993. As Religiões do Mundo. Círculo de Leitores. Lisboa. • ALLÈGRE Claude. 2005. Um Pouco de Ciência Para Todos. Colecção Ciência Aberta 143. Gradiva.

Lisboa. • ALMEIDA Teresa. 2005. Guia dos Direitos do Consumidor. Instituto do Consumidor. Lisboa.

197

Page 199: novo programa emrc

• AMBRÓSIO Juan Francisco. 2005. Educação Moral e Religiosa Católica na Escola Católica. In Fórum de Educação Moral e Religiosa Católica: 151-161. Secretariado Nacional da Educação Cristã. Lisboa.

• AMBRÓSIO Juan Francisco. 2006. O Professor no Seguimento de Jesus. In Pastoral Catequética. Revista de Catequese e Educação. N.º 6: 83-94. Secretariado Nacional da Educação Cristã. Lisboa.

• ARENS Werner. 1991. Tradição e Mudança de Valores: para uma Orientação na Sociedade de Massas. In Igreja e Missão ― Revista Missionária de Cultura e Actualidade. N.° 151-154: 75-94. Sociedade Missio-nária Portuguesa. Cucujães.

• ARTACHO LÓPEZ Rafael. 1989. La Enseñanza Escolar de la Religión. Promocion Popular Cristiana. Madrid.

• ARTACHO LÓPEZ Rafael. 2007. El Modelo de Competências de la LOE y el Currículo de Religión. In Religión y Escuela. N.º 210: 18-28. PPC. Madrid.

• ARTACHO LÓPEZ Rafael. 2007. La Enseñanza de la Religión y las Competencias Básicas del Currículo. In Religión y Escuela. N.º 211-212: 29-40. PPC. Madrid.

• ASCENSO Adelino. 1996. Nostra Aetate e Espiritualidades Orientais: Hinduísmo e Budismo. In Igreja e Missão ― Revista Missionária de Cultura e Actualidade. N.° 173: 295-346. Sociedade Missionária da Boa Nova. Valadares.

• ASSOCIAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA. s/d. Avaliação por portfólio. In http://www.apm.pt/pa/index.asp?accao=showtext&id=4374 (extraído em 13 de Dezembro de 2006).

• AUSUBEL David et alii. 1978. Educational Psychology ― a Cognitive View. Holt, Rinehart and Winston. Nova Iorque.

• AVILLEZ Mary Anne Stilwell d’. 2005 Desenvolvimento Afectivo e Educação Moral. In Fórum de Educa-ção Moral e Religiosa Católica: 239-246. Secretariado Nacional da Educação Cristã. Lisboa.

• BORGES Anselmo. 1990. Sobre a Questão do Outro: Conflito e Eticidade. In Igreja e Missão ― Revista Missionária de Cultura e Actualidade. N..° 149-150: 161-219. Sociedade Missionária Portuguesa. Cucujães.

• BORGES Anselmo. 1993. Morte e Esperança. Volume monográfico de Igreja e Missão ― Revista Mis-sionária de Cultura e Actualidade. N..° 159-162. Sociedade Missionária Portuguesa. Cucujães.

• BORGES Anselmo. 1994. Concorrência e Futuro Humano. In Igreja e Missão ― Revista Missionária de Cultura e Actualidade. N..° 163-166: 199-220. Sociedade Missionária Portuguesa. Cucujães.

• CABRAL Augusto. 2006. Sentido e Critérios Éticos da Sexualidade. In Pastoral Catequética. Revista de Catequese e Educação. N.º 4: 43-52. Secretariado Nacional da Educação Cristã. Lisboa.

• CARDOSO Carlos (coord.). 1998. Gestão Intercultural do Currículo ― 1.° Ciclo. Secretariado Coorde-nador dos Programas de Educação Multicultural. Lisboa.

• CARDOSO Carlos (coord.). 2001. Gestão Intercultural do Currículo ― 2.° Ciclo. Secretariado Entrecul-turas. Presidência do Conselho de Ministros. Ministério da Educação. Lisboa.

• CARDOSO Carlos (coord.). 2001. Gestão Intercultural do Currículo ― 3.° Ciclo. Secretariado Entrecul-turas. Presidência do Conselho de Ministros. Ministério da Educação. Lisboa.

• CARNEIRO Roberto. 1992. Educação e Ambiente. O Desafio da Sobrevivência. In Communio ― Revista Internacional Católica. N.º 5: 428-433. Universidade Católica Portuguesa. Lisboa.

• CARNEIRO Roberto. 1996. Educação: Pressupostos Antropológicos de um Humanismo Aberto. In Brotéria. Vol. 142: 107-112.

• CARVALHO Jeremias. 2006. Formar Identidades Abertas. Perspectivas a Partir de Sarajevo. In Commu-nio ― Revista Internacional Católica. N.º 4: 465-473. Universidade Católica Portuguesa. Lisboa.

• CHARDIN Pierre Teilhard de. 1990. Sulla Felicità. Queriniana. Brescia.

198

Page 200: novo programa emrc

• COELHO Juan Souto. 2005. Os Direitos Humanos no contexto da Educação Moral e Religiosa Católica. In Fórum de Educação Moral e Religiosa Católica: 201-210. Secretariado Nacional da Educação Cristã. Lisboa.

• COMISSÃO EPISCOPAL DA EDUCAÇÃO CRISTÃ. 2003. Competências Essenciais e Metodologia da Educa-ção Moral e Religiosa Católica (EMRC) na Educação Básica. SNEC. Lisboa.

• COMUNIDADE DE SANT’EGÍDIO. 2007. In http://www.santegidio.org/pt/index.html (extraído a 2 de Março de 2007).

• CONFERÊNCIA DE HAIA DE DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO. 1993. Convenção relativa à Protec-ção das Crianças e à Cooperação em matéria de Adopção Internacional. In http://www.gddc.pt/direitos-humanos/textos-internacionais-dh/tidhuniversais/dc-conv-haia-dc.html (extraído a 16 de Março de 2007).

• CONIO Caterina. 1986. O Hinduísmo. Círculo de Leitores. Lisboa. • CONSELHO DA EUROPA. 1950. Convention de Sauvegarde des Droits de l'Homme et des Libertés Fonda-

mentales, telle qu'amendée par le Protocole n° 11. Rome. 4.XI.1950. In http://www.coe.int/t/pt/com/about_coe/ e http://conventions.coe.int/Treaty/Commun/ListeTraites.asp?MA=3&CM=7&CL=FRE (extraído a 7 de Fevereiro de 2007).

• CONSELHO DA EUROPA. 1952. Protocole Additionnel à la Convention de Sauvegarde des Droits de l'Homme et des Libertés Fondamentales, tel qu'amendé par le Protocole n° 11. Paris. 20.III.1952. In http://www.coe.int/t/pt/com/about_coe/ e http://conventions.coe.int/Treaty/Commun/ListeTraites.asp?MA=3&CM=7&CL=FRE (extraído a 7 de Fevereiro de 2007).

• CONSELHO DA EUROPA. 2005. Convention du Conseil de l’Europe sur la Lutte contre la Traite des Êtres Humains. Varsovie. 16.V.2005. In http://www.coe.int/t/pt/com/about_coe/ e http://conventions.coe.int/Treaty/Commun/ListeTraites.asp?MA=3&CM=7&CL=FRE (extraído a 7 de Fevereiro de 2007).

• CONSELHO DA EUROPA. 2005. Recommandation n.° 1720, sur «Education et Réligion». In http://assembly.coe.int/Mainf.asp?link=http://assembly.coe.int/Documents/AdoptedText/ta05/FREC1720.htm (extraído a 8 de Abril de 2007).

• CORPO NACIONAL DE ESCUTAS. 2007. In http://www.cne-escutismo.pt/ (extraído a 2 de Março de 2007)

• COUTINHO Jorge. 2006. Verdade Cristã e Diálogo Inter-religioso. A Propósito de Gianni Vattimo. In Theologica. N.º 2: 247-271. Universidade Católica Portuguesa ― Faculdade de Teologia ― Braga. Braga.

• COUTO António. 1995. A Mulher na Bíblia: Dignidade e Missão. In Igreja e Missão ― Revista Missioná-ria de Cultura e Actualidade. N..° 169-170: 189-256. Sociedade Missionária Portuguesa. Cucujães.

• COUTO António. 1996. Milagre, Ciência e Fé. In Igreja e Missão ― Revista Missionária de Cultura e Actualidade. N..° 173: 361-367. Sociedade Missionária da Boa Nova. Valadares.

• COUTO António. 1997. A Mulher e os Valores do Reino, uma Leitura da Missão a Partir do Evangelhos. In Igreja e Missão ― Revista Missionária de Cultura e Actualidade. N..° 174: 37-63. Sociedade Missio-nária da Boa Nova. Valadares.

• CROMMELINCK L. 1998. L' Éducation aux Valeurs Démocratiques: Justification de l' Existence d' un En-seignement Religieux dans le Cadre Scolaire. In Lumen Vitae. N.º 2: 221-254. Lumen Vitae. Bruxelles.

• CUNHA Jorge Teixeira da. 1996. Liberdade contra a Vida. Drama da Democracia ou Perversão da Convi-vência? In Igreja e Missão ― Revista Missionária de Cultura e Actualidade. N..° 173: 347-360. Sociedade Missionária da Boa Nova. Valadares.

199

Page 201: novo programa emrc

• CUNHA Pedro d'Orey da. 1994. A Formação Moral no Ensino Público (evolução de uma ideia). In Broté-ria. N.º 1: 59-79. Brotéria. Lisboa

• DALAI LAMA. 2000. Ética para o Novo Milénio. Círculo de Leitores. Camarate. • DEMISSY Claude. 2001. Définir l'Enseignement Religieux. Recherche des Églises Luthériennes en France. In

Lumen Vitae. N.º 2: 145-158. Lumen Vitae. Bruxelles. • DERROITTE Henri. 2002. Une Nouvelle Introduction au Programme du Cours de Religion en Belgique Fran-

cophone. Lecture critique. In Lumen Vitae. N.º 1: 59-78. Lumen Vitae. Bruxelles. • DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE AVALIAÇÃO DO SISTEMA EDUCATIVO (coord.). 2001. Educação para

os Direitos Humanos. Instituto de Inovação Educacional. Lisboa. In http://www.dgidc.min-edu.pt/inovbasic/biblioteca/educ-dh/educ-dtos-humanos.pdf (extraído a 8 de Julho de 2007).

• DUQUE João. 2006. Diálogo Inter-religioso e Encontro de Culturas. A Propósito de um Livro Recente. In Theologica. N.º 2: 233-245. Universidade Católica Portuguesa ― Faculdade de Teolo-gia ― Braga. Braga.

• DUQUE João. 2006. Sexualidade e Cultura: para uma Leitura Antropológica. In Pastoral Catequética. Revista de Catequese e Educação. N.º 4: 77-91. Secretariado Nacional da Educação Cristã. Lisboa.

• ELIADE Mircea. [1956] s/d. O Sagrado e o Profano. A Essência das Religiões. Edições «Livros de Bra-sil». Lisboa.

• ELIADE Mircea. 1992. Tratado de História das Religiões. Asa. Porto. • ENSINO RELIGIOSO ESCOLAR. 2001. N.º 3. EMRC: Um Contributo Essencial aos Desafios Educativos.

I Congresso de Professores de Educação Moral e Religiosa Católica. Ed. SNEC ― Faculdade de Teologia da UCP. Lisboa.

• ESTEBAN GARCÉS Carlos. 2007. El Currículo de ERE se Adapta a las Competências Básicas de la LOE. In Religión y Escuela. N.º 211-212: 16-27. PPC. Madrid.

• FERREIRA António Matos. 2005. Educação e Religião. In Fórum de Educação Moral e Religiosa Católica: 9-12. Secretariado Nacional da Educação Cristã. Lisboa.

• FONDI Enzo Maria & ZANZUCCHI Michele. 2004. Um Povo Nascido do Evangelho. Chiara Lubich e os Focolares. Paulus Editora. Apelação.

• FOSSION André. 2001. Cours de Religion en Question. Débat Politique et Enjeu Démocratique. In Lumen Vitae. N.º 2: 125-137. Lumen Vitae. Bruxelles.

• FRANZEN August. 1996. Breve História da Igreja. Edição organizada por Remigius Bäumer. Edito-rial Presença. Lisboa.

• FREITAS Domingos de. 2000. A Experiência na Educação Religiosa. In Brotéria. N.º 1: 29-37. Broté-ria. Lisboa.

• FROMM Erich. 1977. Avere o Essere? Arnoldo Mondadori Editore. Milano. • GAMA Sebastião da. 2000. Serra-Mãe. Edições Ática. Lisboa. • GARAUDY Roger. 1995. Será que Precisamos de Deus? Círculo de Leitores. Lisboa. • GARCÍA Jesús Sastre. 1991. Crisis y Recuperación de la Moral Sexual. In Igreja e Missão ― Revista Mis-

sionária de Cultura e Actualidade. N..° 151-154: 153-204. Sociedade Missionária Portuguesa. Cucu-jães.

• GARCÍA Jesús Sastre. 1991. Los Dinamismos Estructurantes Básicos de la Conciencia Moral de los Jóvenes. In Igreja e Missão ― Revista Missionária de Cultura e Actualidade. N..° 151-154: 95-152. Sociedade Missionária Portuguesa. Cucujães.

• GIL Helena et alii. 2006. Educação para a Cidadania. Guião de Educação para a Sustentabilidade ― Carta da Terra. Ministério da Educação. Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular. Lisboa.

200

Page 202: novo programa emrc

• GOMES Marco. 2005. Competências em Educação Moral e Religiosa Católica e Desenvolvimento de Capaci-dades e Atitudes. In Fórum de Educação Moral e Religiosa Católica: 105-113. Secretariado Nacional da Educação Cristã. Lisboa.

• GOMES Miguel Ângelo. 1989. Perfil do Professor de Religião e Moral. In Communio ― Revista Internacio-nal Católica. N.º 1: 88-96. Universidade Católica Portuguesa. Lisboa.

• INSTITUTO DE INOVAÇÃO EDUCACIONAL. 1994. Pensar Avaliação, Melhorar a Aprendizagem. IIE. Lisboa

• KÜNG Hans & CHING Julia. 1989. Cristianesimo e Religiosità Cinese. Arnoldo Mondadori. Milano. • KÜNG Hans, ESSE Josef van, STIETENCRON Heinrich von & BECHERT Heinz. 1986. Cristianesimo

e Religioni Universali. Introduzione al Dialogo con Islamismo, Induismo e Buddhismo. Arnoldo Mondadori. Milano.

• KÜNG Hans. 1979. Dio Esiste? Risposta al Problema di Dio nell’Età Moderna. Arnoldo Mondadori Editore. Milano.

• KÜNG Hans. 1983. Vita Eterna? Arnoldo Mondadori. Milano. • KÜNG Hans. 1990. Projecto para uma Ética Mundial. Instituto Piaget. Lisboa. • LANGLOIS José Miguel Ibañez. 1990. Doutrina Social da Igreja. Editora Rei dos Livros. Lisboa. • LOPES Amaro Gonçalo. 2006. A Educação da Sexualidade e a Perspectiva do Magistério da Igreja. In

Pastoral Catequética. Revista de Catequese e Educação. N.º 4: 97-130. Secretariado Nacional da Educa-ção Cristã. Lisboa.

• LOPES Ernâni. 1990. Descobrimentos e Diálogo Norte-Sul. In Igreja e Missão ― Revista Missionária de Cultura e Actualidade. N..° 149-150: 221-246. Sociedade Missionária Portuguesa. Cucujães.

• LOPES Georgina (coord.). 2001. Direitos Humanos ― Guia Anotado de Recursos. CCPES, DEB, DES, IIE. Lisboa. In http://www.dgidc.min-edu.pt/inovbasic/biblioteca/cmac02/direitos-humanos-guia.pdf (extraído a 8 de Julho de 2007)

• LOVELOCK James. 2007. A Vingança de Gaia. Porque Está a Terra a Retaliar ― e Como Ainda Podemos Salvar a Humanidade. Colecção Ciência Aberta 157. Gradiva. Lisboa.

• MAGALHÃES Vasco Pinto. 2005. Formação de uma Consciência Bioética. In Fórum de Educação Moral e Religiosa Católica: 211-224. Secretariado Nacional da Educação Cristã. Lisboa.

• MANTECON SANCHO Joaquín. 2001. L’Enseignement Religieux dans l’École Publique Espagnole. In Lumen Vitae. N.º 2: 175-189. Lumen Vitae. Bruxelles.

• MARCELINO António Baltazar. 2006. Educação Moral e Religiosa nas Escolas Católicas. In Pastoral Catequética. Revista de Catequese e Educação. N.º 5: 83-87. Secretariado Nacional da Educação Cristã. Lisboa.

• MARÍAS Julián. 1990. La Felicità Umana: un Impossibile Necessario. Edizioni Paoline. Milano. • MARTINI Carlo Maria. [2000] 2003. O Corpo. Paulinas. Prior Velho. • MARTINI Carlo Maria. 1992. A Orla do Manto. Para um Encontro entre a Igreja e os Mass Media. Edi-

ções Paulinas. Lisboa. • MARTINS Guilherme d’Oliveira. 2006. O Conhecimento do Fenómeno Religioso. In Pastoral Catequética.

Revista de Catequese e Educação. Ano II, N.º 5. Agosto: 69-73. Secretariado Nacional da Educação Cristã. Lisboa.

• MARTINS José Manuel Sevivas. 2005. Enquadramento Histórico-Legal do Ensino Religioso nas Escolas Públicas. In Fórum de Educação Moral e Religiosa Católica: 61-82. Secretariado Nacional da Educação Cristã. Lisboa.

• MENDONÇA J. Tolentino. 2006. A Mediação Cultural. Um Novo Contexto para a Transmissão Religiosa? In Communio ― Revista Internacional Católica. N.º 4: 435-441. Universidade Católica Portuguesa. Lisboa.

201

Page 203: novo programa emrc

• MINESTRINI Walter. 1978. O Bom Combate. Luther King e a Luta pelos Direitos do Homem. Plátano Editora. Lisboa.

• MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. 1991. Educação Moral e Religiosa Católica. Organização Curricular e Pro-grama. Ensino Secundário, IN-CM, Lisboa.

• MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. 1991. Organização Curricular e Programas. Volume I. Ensino Básico. 2.° Ciclo, IN-CM, Lisboa.

• MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. 1991. Organização Curricular e Programas. Volume I. Ensino Básico. 3.° Ciclo, IN-CM, Lisboa.

• MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. 1991. Programa de Educação Moral e Religiosa Católica. Plano de Organi-zação do Ensino-aprendizagem. Volume II. Ensino Básico. 2.° Ciclo, IN-CM, Lisboa.

• MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. 1991. Programa de Educação Moral e Religiosa Católica. Plano de Organi-zação do Ensino-aprendizagem. Volume II. Ensino Básico. 3.° Ciclo, IN-CM, Lisboa.

• MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Currículo Nacional do Ensino Básico. Competências Essenciais. In http://www.dgidc.min-edu.pt/public/cnebindex.asp (extraído em Outubro de 2006).

• MIRANDA Evaristo Eduardo de. A Água. In http://www.aguas.cnpm.embrapa.br/index.htm (extraído em 23 de Novembro de 2006).

• MIRANDA Jorge. 2006. A Liberdade de Ensino nas Constituições Portuguesas. In Pastoral Catequética. Revista de Catequese e Educação. N.º 6: 29-42. Secretariado Nacional da Educação Cristã. Lisboa.

• NEVES Joaquim Carreira das. 1994. Deus no Masculino e no Feminino. In Igreja e Missão ― Revista Missionária de Cultura e Actualidade. N..° 163-166: 175-198. Sociedade Missionária Portuguesa. Cucujães.

• NUNES Tomaz Silva. 2005. O Perfil do Docente de Educação Moral e Religiosa Católica. In Fórum de Educação Moral e Religiosa Católica: 83-88. Secretariado Nacional da Educação Cristã. Lisboa.

• NUNES Tomaz Silva. 2006. Sobre as Finalidades da Educação Moral e Religiosa Católica. In Pastoral Catequética. Revista de Catequese e Educação. N.º 5: 75-80. Secretariado Nacional da Educação Cristã. Lisboa.

• NUNES Tomaz Silva. 2006. Universalidade e Inclusão: Dois Princípios Indispensáveis em Educação. In Pastoral Catequética. Revista de Catequese e Educação. N.º 6: 13-17. Secretariado Nacional da Educa-ção Cristã. Lisboa.

• OIT. 1930. Texto da Convenção n.º 29 da OIT sobre o Trabalho Forçado ou Obrigatório. In http://www.gddc.pt/direitos-humanos/textos-internacionais-dh/tidhuniversais/etfps-conv-29.html (extraído a 16 de Março de 2007).

• OIT. 1951. Convenção n.º 100 da OIT relativa à Igualdade de Remuneração entre a Mão-de-obra Masculina e a Mão-de-obra Feminina em Trabalho de Valor Igual. In http://www.gddc.pt/direitos-humanos/textos-internacionais-dh/tidhuniversais/pd-conv-oit-100.html (extraído a 16 de Mar-ço de 2007).

• OIT. 1957. Convenção n.º 105 da OIT sobre a Abolição do Trabalho Forçado. In http://www.gddc.pt/direitos-humanos/textos-internacionais-dh/tidhuniversais/etfps-conv-105.html (extraído a 16 de Março de 2007).

• OIT. 1958. Convenção n.º 111 da OIT, sobre a Discriminação em matéria de Emprego e Profissão. In http://www.gddc.pt/direitos-humanos/textos-internacionais-dh/tidhuniversais/pd-conv-oit-111.html (extraído a 16 de Março de 2007).

• ONU. 1945. Carta das Nações Unidas. In http://www.gddc.pt/direitos-humanos/textos-internacionais-dh/tidhuniversais/onu-carta.html (extraído a 16 de Março de 2007).

• ONU. 1948. Declaração Universal dos Direitos do Homem. In Diário da República, I série, n..° 57, de 9 de Março de 1978, pp. 489-493.

202

Page 204: novo programa emrc

• ONU. 1959. Declaração dos Direitos da Criança. In http://www.gddc.pt/direitos-humanos/textos-internacionais-dh/tidhuniversais/dc-declaracao-dc.html (extraído a 16 de Março de 2007).

• ONU. 1966. Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos. In http://www.gddc.pt/direitos-humanos/textos-internacionais-dh/tidhuniversais/cidh-dudh-direitos-civis.html (extraído a 16 de Março de 2007).

• ONU. 1966. Pacto Internacional sobre os Direitos Económicos, Sociais e Culturais. In http://www.gddc.pt/direitos-humanos/textos-internacionais-dh/tidhuniversais/cidh-dudh-psocial.html (extraído a 16 de Março de 2007).

• ONU. 1966. Protocolo Facultativo referente ao Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos. In http://www.gddc.pt/direitos-humanos/textos-internacionais-dh/tidhuniversais/cidh-dudh-dc-politicos.html (extraído a 16 de Março de 2007).

• ONU. 1979. Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher. In http://www.dhnet.org.br/direitos/sip/onu/mulher/lex121.htm (extraído a 27 de Fevereiro de 2007).

• ONU. 1989. A Convenção sobre os Direitos da Criança. In http://www.gddc.pt/direitos-humanos/textos-internacionais-dh/tidhuniversais/dc-conv-sobre-dc.html (extraído a 16 de Março de 2007).

• ONU. 1989. Segundo Protocolo Adicional ao Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos com vista à Abolição da Pena de Morte. In http://www.gddc.pt/direitos-humanos/textos-internacionais-dh/tidhuniversais/cidh-dudh-abol-pena-morte.html (extraído a 16 de Março de 2007).

• ONU. 1999. Protocolo Opcional à Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação con-tra as Mulheres. In http://www.gddc.pt/direitos-humanos/textos-internacionais-dh/tidhuniversais/dm-protocoloCEDAW.html (extraído a 16 de Março de 2007).

• ONU. 2000. A Carta da Terra. Texto produzido por uma comissão para ser aprovado pela ONU. Até ao momento ainda não houve aprovação do texto por divergências entre os Estados. In http://www.dhnet.org.br/direitos/cartadaterra/carta_terra_integral.htm (Extraído a 16 de Mar-ço de 2007). O texto adaptado para as crianças pode ser encontrado em http://www2.dce.ua.pt/caipi/DOCU/Carta%20da%20Terra%20%5BPT%5D%20Infantil%20e%20Juvenil.doc.

• ONU. 2000. Declaração do Milénio. United Nations Information Centre, Lisboa. In http://www.dgidc.min-edu.pt/inovbasic/biblioteca/dh-milenio/declaracao-milenio.pdf (extraí-do a 8 de Julho de 2007)

• ONU. 2000. Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança relativo à Venda de Crianças, Prostituição Infantil e Pornografia Infantil. In http://www.gddc.pt/direitos-humanos/textos-internacionais-dh/tidhuniversais/protocolo-crian%E7as2.html (extraído a 16 de Março de 2007)

• ONU. 2000. Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança relativo à Participação de Crian-ças em Conflitos Armados. In http://www.gddc.pt/direitos-humanos/textos-internacionais-dh/tidhuniversais/protocolo-crian%E7as1.html (extraído a 16 de Março de 2007)

• ORTEGA Gonzalo. 2007. Nacimiento y desarrollo del Espiritual Negro. In http://musica.sanpablo.es/01_lit/01_articulos/01_articulos.php?id=1 (extraído a 28 de Feverei-ro de 2007).

• PACAUT Marcel. 1962. Les Institutions Religieuses. Presse Universitaire de France. Paris. • PEREIRA Artur Azevedo. 2006. Educação para o Amor. In Pastoral Catequética. Revista de Catequese e

Educação. N.º 4: 59-64. Secretariado Nacional da Educação Cristã. Lisboa. • PEREIRA Jorge Paulo. 2005. Questões Fundamentais de Didáctica de Educação Moral e Religiosa Católica.

In Fórum de Educação Moral e Religiosa Católica: 115-125. Secretariado Nacional da Educação Cristã. Lisboa.

203

Page 205: novo programa emrc

• PEREIRA Jorge Paulo. 2006. Uma Perspectiva sobre o Perfil do Professor. In Pastoral Catequética. Revista de Catequese e Educação. N.º 5: 97-123. Secretariado Nacional da Educação Cristã. Lisboa.

• PERRENOUD Philippe. 1993. Práticas Pedagógicas. Profissão Docente e Formação. Ed. Publicações Dom Quixote. Lisboa.

• PERRENOUD Philippe. 2003. Porquê Construir Competências a Partir da Escola? Desenvolvimento da Autonomia e Luta contra as Desigualdades. Asa Editores. Porto.

• PINTO Manuel. 1992. Educar para a Comunicação Social. In Communio ― Revista Internacional Católica. N.º 1: 45-54. Universidade Católica Portuguesa. Lisboa.

• PINTO Paulo Mendes et alii. 2006. Religiões. História. Texto. Tradições. Religare. Paulinas. Prior Velho.

• QUENTAL Antero. [1886]. Sonetos Completos. Publicados por J. P. Oliveira Martins. Livr. Portuen-se de Lopes. Porto.

• RAHNER Karl. 1989. Curso Fundamental da Fé. Introdução ao Conceito de Cristianismo. Edições Pauli-nas. São Paulo.

• REIMÃO Cassiano. 1998. Ética e Acção Educativa. In Brotéria. N.º 5: 405-416. Brotéria. Lisboa. • REIMÃO Cassiano. 2006. Afectividade e Alteridade. Desafios Educativos. In Pastoral Catequética. Revista

de Catequese e Educação. N.º 4: 15-28. Secretariado Nacional da Educação Cristã. Lisboa. • RENAUD Michel. 1994. Os Valores num Mundo em Mutação. In Brotéria. N.º 4: 299-322. Brotéria.

Lisboa. • RENAUD Michel. 1997. A Decisão Ética: Factores Particularmente Relevantes da Problemática Contempo-

rânea. In Brotéria. N.º 1: 39-57. Brotéria. Lisboa. • RENOU Louis. [1951, 1979] s/d. O Hinduísmo. Publicações Europa-América. Mem Martins. • RIBEIRO José António Queirós. 2005. A Situação Actual do Ensino Escolar da Religião na Europa. In

Fórum de Educação Moral e Religiosa Católica: 39-50. Secretariado Nacional da Educação Cristã. Lis-boa.

• ROCHA Paulo & MOURA Rui. 2005. As Novas Tecnologias ao Serviço da Educação Moral e Religiosa Católica. In Fórum de Educação Moral e Religiosa Católica: 175-185. Secretariado Nacional da Educa-ção Cristã. Lisboa.

• RODRÍGUEZ CARRASCO Baldomero. 2006. Una Nueva Etapa para la ERE. Retos y Prospectivas. In Religión y Escuela. N.º 201-202. 18-29. PPC. Madrid

• ROJAS Enrique. s/d. O Homem Light: uma Vida sem Valores. Gráfica de Coimbra. Coimbra. • ROLDÃO Maria do Céu. 1999. Gestão Curricular. Fundamentos e Práticas. Departamento do ensino

Básico. Ministério da Educação. Lisboa. • ROLDÃO Maria do Céu. 2003. Gestão do Currículo e Avaliação de Competências. Editorial Presença.

Lisboa. • ROLDÃO Maria do Céu. 2005. Para um Currículo do Pensar e do Agir: as Competências enquanto Referen-

cial de Ensino e Aprendizagem. In Suplemento de En Direct de l’APPF. Fevereiro. 9-20. • ROLDÃO Maria do Céu. 2005. Profissionalidade Docente em Análise ― Especificidades dos Ensinos Supe-

rior e não Superior. In Revista NUANCES, UNESP. N.º 13: 108-126. Universidade do Estado de S. Paulo.

• S/A. Avaliação por portfólio em Arte e Design: http://www.geocities.com/aiea2000/guiao.htm (extraído em 13 de Dezembro de 2006).

• SAGAN Carl. 1976. Os Dragões do Éden. Colecção Ciência Aberta 8. Gradiva. Lisboa. • SAGAN Carl. 1992. As Ligações Cósmicas: uma Perspectiva Extraterrestre. Bertrand Editora. Venda

Nova.

204

Page 206: novo programa emrc

• SAGAN Carl. 1998. Biliões e Biliões. Pensamentos sobre a Vida e a Morte no Limiar do Milénio. Colecção Ciência Aberta 95. Gradiva. Lisboa

• SAGAN Carl. 1998. Um Mundo Infestado de Demónios. A Ciência como uma Luz na Escuridão. Colecção Ciência Aberta 90. Gradiva. Lisboa.

• SAGAN Carl. s/d. Cosmos. Gradiva. Lisboa. • SAVATER Fernando. 1993. Ética para um Jovem. Editorial Presença. Lisboa. • SCHEURMANN Erich. 1989. O Papalagui. Discursos de Tuiavii, Chefe de Tribo de Tiavéa nos Mares do Sul.

Edições Antígona. Lisboa. • SCHILLEBEECKX Edward. 1980. Gesù. La Storia di un Vivente. Queriniana. Brescia. • SCHILLEBEECKX Edward. 1991. Teologia Libertadora. In Igreja e Missão ― Revista Missionária de Cul-

tura e Actualidade. N..° 151-154: 9-32. Sociedade Missionária Portuguesa. Cucujães. • SILVA Aida Guerra da. 2005. A Ecologia na Educação Moral. In Fórum de Educação Moral e Religiosa

Católica: 191-200. Secretariado Nacional da Educação Cristã. Lisboa. • SILVA Albertino. 2006. A Educação Religiosa Escolar. Debates no Portugal Democrático. In Communio ―

Revista Internacional Católica. N.º 4: 455-464. Universidade Católica Portuguesa. Lisboa. • SILVA José Antunes da. 2006. O Encontro de Assis: Marco Simbólico do Diálogo Inter-religioso. In Theolo-

gica. N.º 2: 273-297. Universidade Católica Portuguesa ― Faculdade de Teologia ― Braga. Braga. • SILVA Maria Regina Tavares da. 1997. A Mulher numa Sociedade em Mudança. In Igreja e Missão ―

Revista Missionária de Cultura e Actualidade. N..° 174: 7-20. Sociedade Missionária da Boa Nova. Valadares.

• SILVA Querubim José Pereira da. 2005. O Saber Religioso, Factor de Cultura e Educação. In Fórum de Educação Moral e Religiosa Católica: 23-26. Secretariado Nacional da Educação Cristã. Lisboa.

• SOURDEL Dominique. [1949] s/d. O Islão. Publicações Europa-América. Mem Martins. • SUESS Paulo. 1995. A Disputa pela Inculturação. In Igreja e Missão ― Revista Missionária de Cultura e

Actualidade. N.° 277-297: 189-256. Sociedade Missionária Portuguesa. Cucujães. • TATO Ana. 2006. Saúde e Sexualidade. In Pastoral Catequética. Revista de Catequese e Educação. N.º 4:

93-96. Secretariado Nacional da Educação Cristã. Lisboa. • TEILHARD DE CHARDIN Pierre. [1966] 1990. Sulla Felicità. Prefazione all’edizione italiana di

Rosino Gibellini. Queriniana. Brescia. • TEIXEIRA Alfredo. 2005. A Religião como Acesso Simbólico ao Mundo do Vivido. In Fórum de Educação

Moral e Religiosa Católica: 13-21. Secretariado Nacional da Educação Cristã. Lisboa. • TEIXEIRA Alfredo. 2006. A Cultura Religiosa na Escola. In Pastoral Catequética. Revista de Catequese e

Educação. N.º 5: 41-67. Secretariado Nacional da Educação Cristã. Lisboa. • TOKAREV Serguei. 1990. História das Religiões. Edições Progresso. Moscovo. • TRIGO Jerónimo. 2006. Expressões Afectivas: que Avaliação Ética? In Pastoral Catequética. Revista de

Catequese e Educação. N.º 4: 29-42. Secretariado Nacional da Educação Cristã. Lisboa. • UNESCO. 1960. Convenção relativa à Luta Contra a Discriminação no Campo do Ensino. In

http://www.gddc.pt/direitos-humanos/textos-internacionais-dh/tidhuniversais/pd-conv-cdiscriminacao-ensino.html (extraído a 16 de Março de 2007).

• UNESCO. 1997. Educação: um Tesouro a Descobrir. Relatório da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. Ed. Asa. Porto.

• VALADIER Paul. 1990. A Europa Perante o seu Futuro. In Igreja e Missão ― Revista Missionária de Cul-tura e Actualidade. N.° 149-150: 258-272. Sociedade Missionária Portuguesa. Cucujães.

205

Page 207: novo programa emrc

• VARANDA Isabel. 2006. Multiculturalidade e Diversidade Religiosa. Novos Desafios para a Escola e as Religiões. In Communio ― Revista Internacional Católica. N.º 4: 391-402. Universidade Católica Portu-guesa. Lisboa.

• VAZ Armindo. 2006. A Bíblia, Património Cultural e Formativo. In Communio ― Revista Internacional Católica. N.º 4: 443-454. Universidade Católica Portuguesa. Lisboa.

• VERNETTE Jean. 1995. Reencarnação, Ressurreição. Comunicar com o Além. Os Mistérios da Vida depois da Morte. Círculo de Leitores. Lisboa.

• VERNETTE Jean. 1995. Seitas. Que Dizer? Que Fazer? Círculo de Leitores. Lisboa. • VIDAL Marciano. 1991. Moral de Actitudes. Tomo primero: Moral Fundamental. Tomo Segundo,

Primera Parte: Moral de la Persona y Bioética Teológica. Tomo Segundo, Segunda Parte: Moral del Amor y de la Sexualidad. Tomo Tercero: Moral Social. PS Editorial. Madrid.

• VLOET Johan Van der. 2006. Religião, Espiritualidade e Educação. In Communio ― Revista Internacional Católica. N.º 4: 411-421. Universidade Católica Portuguesa. Lisboa.

• WILLAIME Jean-Paul. 2006. Escola Pública e Religiões na Europa de Hoje. In Communio ― Revista Inter-nacional Católica. N.º 4: 403-410. Universidade Católica Portuguesa. Lisboa.

Legislação citada

• ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA. 2005. Lei Constitucional N.º 1/2005, de 12 de Agosto, sétima revisão

constitucional. In Diário da República I Série-A, N.º 155. • ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA. 2005. Lei de Bases do Sistema Educativo ― Lei N.º 49/2005, de 30 de

Agosto, 2ª alteração à LBSE (DR, I Série-A, N.º 166). • CONCÍLIO VATICANO II. 1965. Dignitatis Humanae. Declaração sobre a liberdade religiosa. In

http://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/documents/vat-ii_decl_19651207_dignitatis-humanae_po.html (extraído a 6 de Fevereiro de 2007)

• CONSELHO DA EUROPA. 1952. Protocole Additionnel à la Convention de Sauvegarde des Droits de l'Homme et des Libertés Fondamentales, tel qu'amendé par le Protocole n° 11. Paris. 20.III.1952. In http://www.coe.int/t/pt/com/about_coe/ e http://conventions.coe.int/Treaty/Commun/ListeTraites.asp?MA=3&CM=7&CL=FRE (extraído a 7 de Fevereiro de 2007).

• GOVERNO DA REPÚBLICA PORTUGUESA. 2001-2002. Decreto-Lei N.º 6/2001, de 18 de Janeiro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei N.º 209/2002, de 17 de Outubro.

• GOVERNO DA REPÚBLICA PORTUGUESA. 2004-2006. Decreto-Lei N.º 74/2004, de 26 de Março, alterado pela Declaração de Rectificação N.º 44/2004, de 25 de Maio e pelo Decreto-Lei N.º 24/2006, de 6 de Fevereiro.

• ONU. 1948. Declaração Universal dos Direitos do Homem. In Diário da República, I série, n..° 57, de 9 de Março de 1978, pp. 489-493.

• ONU. 1966. Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos. In http://www.gddc.pt/direitos-humanos/textos-internacionais-dh/tidhuniversais/cidh-dudh-direitos-civis.html (extraído a 16 de Março de 2007).

• ONU. 1966. Pacto Internacional sobre os Direitos Económicos, Sociais e Culturais. In http://www.gddc.pt/direitos-humanos/textos-internacionais-dh/tidhuniversais/cidh-dudh-psocial.html (extraído a 16 de Março de 2007).

206

Page 208: novo programa emrc

207

• ONU. 1989. Convenção sobre os Direitos da Criança. In http://www.unicef.pt/docs/pdf_publicacoes/convencao_direitos_crianca2004.pdf (extraído a 17 de Março de 2007)

• UNIÃO EUROPEIA. Carta dos Direitos Fundamentais. In Jornal Oficial das Comunidades Europeias de 18/12/2000. C 364/1.

Page 209: novo programa emrc
user
Text Box
ANEXOS
Page 210: novo programa emrc

Competências Gerais do Ensino Básico

Para facilitar o acesso às competências gerais do ensino básico, apresentamo-las

tal como se encontram definidas no documento base da reorganização curricular para o ensino básico.

À saída do ensino básico, o aluno deverá ser capaz de

(1) Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para abordar situações e problemas do quotidiano;

(2) Usar adequadamente linguagens das diversas áreas do saber cultural, científico e tecnológico para se expressar;

(3) Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para estruturar pensamento próprio;

(4) Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do quotidiano e para apropriação de informação;

(5) Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas a objectivos visados;

(6) Pesquisar, seleccionar e organizar informação para a transformar em conhecimento mobilizável;

(7) Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões;

(8) Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa;

(9) Cooperar com outros em tarefas e projectos comuns;

(10) Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal e interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida.

Page 211: novo programa emrc

Distribuição por Ciclos de Ensino das Competências Específicas Educação Moral e Religiosa Católica

As competências são trabalhadas ao longo do percurso global proposto no programa de EMRC, tendo em conta o processo de desenvolvimento dos alunos e a natureza da disciplina. Deste modo,

apresentamos as competências a desenvolver em cada Ciclo de Ensino

Competências 1.º Ciclo

Ensino Básico2.º Ciclo

Ensino Básico 3.º Ciclo

Ensino BásicoEnsino

Secundário 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da

pessoa humana. ● ● ● ●

2. Questionar-se sobre o sentido da realidade. × ------ ● ●

3. Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo. × ------ ● ●

4. Organizar uma visão coerente do mundo. × ------ ● ●

5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos.

● ● ● ●

6. Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fundada em valores humanistas e cristãos.

× ● ● ●

7. Relacionar os dados das ciências com a interpretação cristã da realidade.

------ ● ● ●

8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja.

● ● ● ●

9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã.

● ● ● ●

10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano.

● ● ● ●

11. Propor soluções fundamentadas para situações de conflito de valores morais a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã.

× ------ ● ●

12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo.

● ● ● ●

13. Reconhecer a relatividade das concepções pessoais, como simples aproximações à verdade. × ------

● ●

14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo.

● ● ● ●

15. Identificar o núcleo central constitutivo das principais confissões religiosas.

× × ● ●

16. Distinguir os elementos convergentes dos elementos divergentes das principais confissões religiosas, cristãs e não cristãs.

× × ● ●

17. Posicionar-se pessoalmente frente ao fenómeno religioso e à identidade das confissões religiosas. × ×

● ●

18. Agir em conformidade com as posições assumidas em relação ao fenómeno religioso, no respeito pelos valores fundamentais do diálogo e da tolerância.

× × ● ●

Page 212: novo programa emrc

Distribuição por Ciclos de Ensino das Competências Específicas Educação Moral e Religiosa Católica

19. Promover, na sua prática de vida, o diálogo ecuménico como suporte essencial para a construção da paz entre os povos e da unidade do Cristianismo, mobilizando conhecimentos sobre a identidade de cada confissão religiosa cristã.

× × ● ●

20. Promover, na sua prática de vida, o diálogo inter-religioso como suporte essencial para a construção da paz entre os povos, mobilizando conhecimentos sobre a identidade de cada confissão religiosa não cristã.

× × ● ●

21. Interpretar textos sagrados fundamentais de religiões não cristãs, extraindo significados adequados e relevantes. × ×

● ●

22. Usar a Bíblia a partir do conhecimento da sua estrutura. ● ● ● ------

23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes.

● ● ● ●

24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana.

● ● ● ●

25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

● ● ● ●

26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

● ● ● ●

Legenda: O sinal «●» indica que a competência em questão é trabalhada no ciclo de ensino; o sinal «×» indica que a competência em questão não será

trabalhada no ciclo; o sinal «---» indica que o docente terá em conta esta competência no trabalho que desenvolve com os alunos, mas não será trabalhada de forma sistemática nem o programa apresenta explicitamente a sua abordagem.

Page 213: novo programa emrc

Domínios das Competências Específicas Educação Moral e Religiosa Católica

A disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica propõe que o aluno seja capaz de A ― Cultura e Visão Cristã

1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana. (Cg 1, 2) 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade. (Cg 2) 3. Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo. (Cg 1, 2,

7) 4. Organizar uma visão coerente do mundo. (Cg 1, 2) 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a

perspectivas religiosas ou a valores éticos. (Cg 1, 2) 6. Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida

fundada em valores humanistas e cristãos. (Cg 1, 2) 7. Relacionar os dados das ciências com a interpretação cristã da realidade. (Cg 1, 2)

B ― Ética e Moral 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para o

agir humano, propostos pela Igreja. (Cg 2, 7) 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética

humanista e cristã. (Cg 1, 2, 7) 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do

quotidiano. (Cg 1, 7) 11. Propor soluções fundamentadas para situações de conflito de valores morais a partir de um

quadro de interpretação ética humanista e cristã. (Cg 1, 2, 7) 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a

alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo. (Cg 1, 7, 9) 13. Reconhecer a relatividade das convicções pessoais, como contributos de aproximação à verdade.

(Cg 1, 7)

C ― Religião e Experiência Religiosa 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do

Catolicismo. (Cg 1, 2) 15. Identificar o núcleo central constitutivo das principais confissões religiosas. (Cg 1, 2) 16. Distinguir os elementos convergentes dos elementos divergentes das principais confissões

religiosas, cristãs e não cristãs. (Cg 1, 2) 17. Assumir uma posição pessoal frente ao fenómeno religioso e à identidade das confissões

religiosas. (Cg 1, 7) 18. Agir em conformidade com as posições assumidas em relação ao fenómeno religioso, no respeito

pelos valores fundamentais do diálogo e da tolerância. (Cg 1, 7) 19. Promover, na sua prática de vida, o diálogo ecuménico como suporte essencial para a construção

da paz entre os povos e da unidade do Cristianismo, mobilizando conhecimentos sobre a identidade de cada confissão religiosa cristã. (Cg 1, 7, 9)

20. Promover, na sua prática de vida, o diálogo inter-religioso como suporte essencial para a construção da paz entre os povos, mobilizando conhecimentos sobre a identidade de cada confissão religiosa não cristã. (Cg 1, 7, 9)

21. Interpretar textos sagrados fundamentais de religiões não cristãs, extraindo significados adequados e relevantes. (Cg 1, 2)

D ― Cultura Bíblica

22. Usar a Bíblia a partir do conhecimento da sua estrutura. (Cg 2) 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. (Cg 1, 2) 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana. (Cg 1, 7)

E ― Património e Arte Cristã 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. (Cg 1, 2) 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. (Cg 8)

Page 214: novo programa emrc

Critérios Gerais de Avaliação Educação Moral e Religiosa Católica

Os blocos de critérios (nível das competências e nível dos conteúdos) estão relacionados com os tipos de aprendizagem que se pretende que o aluno faça.

Nível das competências ― certamente mais estruturante ― desdobra-se nos domínios em que as competências se incluem.

Domínios Critérios gerais de avaliação de competências (O aluno é capaz de...)

Cultura e Visão Cristã

• Interpretar a realidade (histórica, cultural, social, científica) e relacioná-la com a visão cristã

• Construir um sentido para a realidade pessoal e social

Ética e Moral • Identificar o fundamento religioso da moral cristã • Mobilizar valores e princípios éticos em situações diversificadas • Relacionar-se com os outros de forma cooperante e solidária

Religião e Experiência

Religiosa

• Identificar o núcleo central do Catolicismo • Identificar o núcleo central de diversas confissões religiosas • Promover o diálogo ecuménico e inter-religioso

Cultura Bíblica • Usar a Bíblia e interpretar textos bíblicos Património e Arte

Cristã • Interpretar e apreciar produções estéticas cristãs

Nível dos conteúdos ― desdobra-se nas áreas temáticas seleccionadas no programa.

Áreas Temáticas Critérios gerais de avaliação de conteúdos (O aluno revela conhecer...)

Mensagem cristã

• Deus (amor, encontro, mistério) • Jesus Cristo (nascimento, vida, mensagem, morte, ressurreição...) • Personagens bíblicas: Profetas, Maria, José, João Baptista, • Modelos pessoais e instituicionais de referência ético-religiosa,... • A Igreja • Os sacramentos (Eucaristia, Baptismo...) • A Bíblia (estrutura e cultura bíblicas; signos, códigos e convenções

adoptados pelos textos)

Ética e valores

• Princípios e valores cristãos fundamentais • A pessoa humana • Elementos da Doutrina Social da Igreja • A consciência e o juízo moral • A cooperação e a solidariedade • A opção fundamental e as escolhas ético-morais

Amor, amizade e sexualidade

• Os mecanismos das relações interpessoais • O egocentrismo e o altruísmo • Modos de construção das amizades • O amor humano • A sexualidade e a afectividade • O erotismo e o impulso sexual • O namoro e o casamento • O planeamento familiar

Questões sociais

• As questões da diversidade/multiculturalidade • O problema da alimentação/fome/consumo

Page 215: novo programa emrc

Critérios Gerais de Avaliação Educação Moral e Religiosa Católica

• A relação política/religião • Os mecanismos de funcionamento dos Meios de Comunicação

Social • Elementos sobre a relação economia/pobreza • As questões do emprego/ocupação • Os conflitos sociais e pacificação global

Direitos humanos

• A dignidade do ser humano • A fraternidade • A paz universal • A liberdade • O direito à vida • A igualdade de oportunidades/discriminação (género, raça, cor,

etnia, origem nacional, idade, deficiência, religião/crença...) • As questões do trabalho

Ecologia e ambiente

• A Natureza como Criação • Elementos de ecologia • A noção de salvaguarda do ambiente • O respeito pela Natureza • As questões da água e dos animais

Diálogo ecuménico e inter-religioso

• A procura do Transcendente • Elementos centrais das religiões Abraâmicas • Elementos centrais das religiões orientais • A noção de ecumenismo e elementos centrais das confissões

religiosas • Alguns dos novos movimentos religiosos/espiritualidades • A relação entre verdade/tolerância • Os modos, os momentos e as práticas de diálogo • Os signos, códigos e convenções adoptados pelas confissões

religiosas

Vocação e Projecto de vida

• A vivência em Família/Grupo/Comunidade/Sociedade... • O conceito de projecto/sentido para a vida • O conceito de projecto cristão de vida • A variedade de opções vocacionais • O conceito de opções fundamentais

Relação fé-cultura

• Os elementos centrais sobre a origem do universo/ser humano • A relação Ciência/Religião/Tecnologia • Algumas produções estéticas e culturais • Os elementos centrais da arte cristã • Os signos, códigos e convenções das realidades (históricas,

culturais, sociais e científicas)

Page 216: novo programa emrc

Mapa Organizador de Unidades Lectivas

1.º Ciclo 1.º Ano

UL1: Ter um coração bondoso UL2: Jesus nasceu UL3: Ser humilde UL4: Crescer em família UL5: Amar a natureza

2.º Ano UL1: Ter autodomínio UL2: A mãe de Jesus UL3: Ser amigo UL4: Viver a Páscoa UL5: Deus é amor

3.º Ano UL1: Respeitar os outros UL2: O pai adoptivo de Jesus UL3: Encontro com Deus UL4: Ser solidário UL5: A Igreja

4.º Ano UL1: Ser verdadeiro UL2: Um homem corajoso UL3: Crescer na diversidade UL4: A Páscoa e o perdão UL5: A dignidade das crianças

2.º Ciclo 5.º Ano

UL1: Viver juntos UL2: A água, fonte de vida UL3: Jesus, um Homem para os outros UL4: Promover a concórdia UL5: A fraternidade

6.º Ano UL1: A pessoa humana UL2: Advento e Natal UL3: A família, comunidade de amor UL4: O pão de cada dia UL5: O respeito pelos animais

1

Page 217: novo programa emrc

Mapa Organizador de Unidades Lectivas

2

3.º Ciclo 7.º Ano

UL1: As origens UL2: As religiões abraâmicas UL3: Riqueza e sentido dos afectos UL4: A paz universal

8.º Ano UL1: O amor humano UL2: Ecumenismo e confissões cristãs UL3: A liberdade UL4: Ecologia e valores

9.º Ano UL1: A dignidade da vida humana UL2: Deus, o grande mistério UL3: As religiões orientais UL4: Projecto de vida

Ensino Secundário UL1: Política, ética e religião UL2: Valores e ética cristã UL3: Ética e economia UL4: A civilização do amor UL5: Os novos movimentos religiosos UL6: Um sentido para a vida UL7: Ciência e tecnologia UL8: Igualdade de oportunidades UL9: A comunidade dos crentes em Cristo UL10: Arte cristã UL11: O amor fecundo UL12: A dignidade do trabalho

Page 218: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Ter um coração bondoso 1.º Ano ― Unidade Lectiva 1

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana; 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóri-cas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos; 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princí-pios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 23. Interpretar textos funda-mentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana; 25. Inter-pretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local; 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Interpretar produ-

ções culturais com referência ao valor da bondade. (Comp. 5)

• Significado da expressão

«ser bondoso»

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

2. Reconhecer o valor

dos outros, por for-ma a respeitá-los e a assumir para com eles atitudes de bon-dade. (Comp. 1)

• Fazer o bem, sem olhar a

quem • Ser bom para todos • Querer o bem dos outros,

mesmo que me sejam anti-páticos

• O bem que fazemos aos outros é bom para nós

1

Page 219: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

próprios e para os outros

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

3. Interpretar textos

bíblicos que referem o fundamento reli-gioso da bondade, equacionando a sua aplicação à vida quo-tidiana. (Comp. 8, 14, 23 e 24)

4. Interpretar e apreciar

produções estéticas relacionadas com os textos bíblicos pro-postos. (Comp. 25 e 26)

• A bondade da viúva de

Sarepta: 1Rs 17, 1ss. • A parábola da ovelha per-

dida: Lc 15, 4-7

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

5. Mobilizar o valor da

bondade para orien-tar o comportamen-to em situações do quotidiano (Comp.

• Estar atento a quem precisa

da minha ajuda • Ser prestável

2

Page 220: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

10)

Jesus nasceu 1.º Ano ― Unidade Lectiva 2

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos; 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10.Mobilizar princípios e valores éticos para a orien-tação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-licismo; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana; 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local; 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Hierarquizar valores,

pondo em primeiro lugar os que promo-vem a relação humana. (Comp. 9)

• Modos de viver o Natal • Identificação da(s)

razão(ões) da celebração do Natal

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

2. Interpretar produ-

ções culturais que usam as tradições e

• Os símbolos e as tradições

de Natal: o presépio, o Pai Natal, a árvore de Natal, a

3

Page 221: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

os símbolos natalí-cios. (Comp. 5)

Missa do galo, cânticos tra-dicionais, gastronomia, etc.

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

3. Interpretar e apre-

ciar produções esté-ticas sobre Jesus, reconhecendo nele o núcleo central do Cristianismo. (Comp. 14, 25 e 26)

• A identidade de Jesus • Nasceu, no Próximo Orien-

te, na Palestina, na cidade de Belém.

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

4. Relacionar a nature-

za de Deus (o Amor) com o com-portamento huma-no, pautando-o pelo princípio do amor. (Comp. 8)

• Jesus: aquele que nos veio

dizer que Deus é amor e que devemos amar os outros

Blocos de tempo: ____

Operacionalização Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

4

Page 222: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

das Competências 5. Interpretar a narrati-

va do nascimento de Jesus como elemen-to central da identi-dade do Cristianis-mo. (Comp. 14 e 23)

• Resumo da história bíblica

do nascimento de Jesus: evangelhos da infância (Mt e Lc)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

6. Reconhecer as

implicações da men-sagem bíblica do nascimento de Jesus nas suas práticas de vida quotidiano, mobilizando o valor do acolhimento. (Comp. 10 e 24)

• Acolher Jesus no coração,

manifestando esse acolhi-mento através de obras

Ser humilde 1.° ano ― Unidade Lectiva 3 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana; 9. Organizar um universo coerente de valores, a

partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana; 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local; 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

5

Page 223: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Distinguir, nas rela-

ções interpessoais, atitudes de humilda-de e comportamen-tos sobranceiros, identificando as consequências de cada tipo. (Comp. 9)

• Humildade vs altivez, arro-

gância, sobranceria, sober-ba, insolência

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

2. Reconhecer que

todos temos o mesmo valor. (Comp. 1)

• Ninguém é mais nem

menos que os outros • «Eu» não tenho sempre

razão!

Blocos de tempo: ____

6

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

3. Reconhecer a

humildade como valor essencial na

• Ser humilde é

Saber ouvir os outros Aceitar a opinião dos

Page 224: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

relação com os outros. (Comp. 9)

outros Dar-lhes importância e

aceitá-los na sua diver-sidade

Valorizar as pessoas pelo que são, olhando para lá das aparências

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

4. Interpretar textos

bíblicos em que con-trastam a altivez e a humildade, reconhe-cendo as suas impli-cações na prática da vida quotidiana. (Comp. 23 e 24)

5. Interpretar e apre-

ciar produções esté-ticas relacionadas com os textos bíbli-cos explorados. (Comp. 25 e 26)

• Lc 14, 7ss: parábola do

convidado que ocupa o primeiro lugar no banquete

• Lc 18,9-14: parábola do fariseu e do cobrador de impostos

• Lc 9,46-48: o maior dos discípulos

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

7

Page 225: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

6. Mobilizar os valores

da simplicidade, do acolhimento e do respeito na relação interpessoal, inde-pendentemente da origem de cada pes-soa. (Comp. 10)

• Ser simples: acolher os

outros e respeitá-los, qual-quer que seja a sua prove-niência (classe social, raça, etnia…)

Crescer em família 1.° ano ― Unidade Lectiva 4 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas

ou a valores éticos; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Interpretar produ-

ções culturais cujo tema central é a família. (Comp. 5)

• Os membros da minha

família

Blocos de tempo: ____

Operacionalização Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação 8

Page 226: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

das Competências 2. Identificar a afecti-

vidade e a solicitude pelos outros como valores fulcrais na construção de rela-ções familiares. (Comp. 9 e 12)

• A relação afectiva, a aten-

ção aos outros e a solicitu-de

• Funções de cada membro e a sua participação na vida familiar

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

3. Interpretar textos

bíblicos sobre a rela-ção familiar e reco-nhecer as suas implicações na prá-tica da vida quoti-diana. (Comp. 23 e 24)

• Sir 3,1-16: deveres dos

filhos para com os pais • O que é a autoridade dos

pais? • O respeito que devemos ter

para com eles • O exemplo de Jesus na

família de Nazaré • O professor faz as vezes

dos pais: educa e ensina a viver integrado na socieda-de

• Ser bom aluno e seguir as indicações do professor

Blocos de tempo: ____

Operacionalização Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

9

Page 227: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

das Competências 4. Mobilizar o valor do

amor e da colabora-ção com os mem-bros da família em situações do quoti-diano, aceitando as diferenças pessoais. (Comp. 10 e 12)

• As tarefas que cada criança

pode desempenhar na sua família

• Ajudar a minha família: ser bom filho e cumpridor das obrigações; relacionar-se bem com os irmãos e outros elementos da família

Amar a natureza 1.° ano ― Unidade Lectiva 5 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas

ou a valores éticos; 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orien-tação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-licismo; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana; 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local; 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Interpretar produ-

ções culturais sobre a relevância da Ter-ra. (Comp. 5)

• A Terra é a nossa casa

comum e dádiva de Deus para cada pessoa

• A beleza e a diversidade da vida na Terra

10

Page 228: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

2. Organizar um uni-

verso de valores fundado no respeito pela vida na Terra. (Comp. 9)

• Atitudes de desrespeito

pela vida: consumir os recursos de forma desequi-librada, dizimar as espécies, matar os animais por puro prazer, sujar a natureza, queimar as florestas, etc.

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

3. Interpretar textos

bíblicos que identi-fiquem o fundamen-to teológico do res-peito pela natureza, reconhecendo as suas implicações na prática da vida quo-tidiana. (Comp. 8, 14, 23 e 24)

4. Interpretar e apre-

ciar produções esté-ticas relacionadas

• O jardim do Éden: Gn 2,8-

15 • Deus quer a vida na Terra.

O sonho de Deus para a Terra: Is 35,1-2.5-7

11

Page 229: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

com os textos bíbli-cos analisados. (Comp. 25 e 26)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

5. Mobilizar o valor do

respeito pela nature-za em ordem à orientação do com-portamento em situações vitais do quotidiano. (Comp. 10)

• Amar a Terra. • Atitudes que se podem

tomar em prol da vida na Terra:

Não sujar o ambiente Tratar dos animais e

das plantas Não fazer fogo em

qualquer sítio e sem tomar as precauções necessárias

Poupar água Etc.

Ter autodomínio 2.° ano ― Unidade Lectiva 1 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana; 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóri-

cas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos; 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princí-pios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 14. Identificar o núcleo cen-tral constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana.

12

Page 230: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Reconhecer que a

pessoa humana deve ter condições para crescer fisicamente mas também para crescer na sua rela-ção com os outros. (Comp. 1 e 9)

• O crescimento não é só

físico, mas também se cres-ce aprendendo a viver com os outros e a respeitá-los

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

2. Interpretar produ-

ções culturais sobre conflitos gerados por personalidades caprichosas. (Comp. 5)

• Ser caprichoso: uma manei-

ra de provocar conflitos com os outros (cf. o prínci-pe caprichoso de A Bela e o Monstro)

Blocos de tempo: ____

13

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

3. Organizar um uni-

• «Sou teimoso!»; «Faço

Page 231: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

verso de valores fundado no respeito pela dignidade humana. (Comp. 1 e 9)

sempre o que me apetece!»: consequências para mim e para os outros

• «Nem tudo o que me ape-tece fazer é bom para mim ou para os outros»

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

4. Interpretar textos

bíblicos sobre o autodomínio, reco-nhecendo as suas implicações na prá-tica da vida quoti-diana. (Comp. 23 e 24)

5. Identificar a «imita-

ção de Deus» como elemento central do Cristianismo e fun-damento do agir humano. (Comp. 8 e 14)

• «Tudo me é permitido, mas

nem tudo me convém»: 1Cor 10,23-24

• Ser bondoso é dominar os impulsos: Ef 4,31-5,2a

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

14

Page 232: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

6. Mobilizar os valores

da reflexão, do auto-controlo e da sensa-tez para a orientação do agir humano em situações vitais do quotidiano. (Comp. 10)

• Pensar antes de agir • Aprender a controlar-se • Ser sensato: ponderar bem

as minhas atitudes e deci-sões e aplicar apenas as que não tiverem efeitos negati-vos sobre mim e sobre os outros ou as que tiverem menos efeitos negativos

A mãe de Jesus 2.° ano ― Unidade Lectiva 2 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana; 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã

com os princípios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 14. Iden-tificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo signi-ficados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana; 25. Interpretar produções estéticas de temá-tica cristã, de âmbito universal e local; 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Interpretar e apre-

ciar produções esté-ticas sobre Maria e o seu contexto fami-liar. (Comp. 25 e 26)

• Maria, uma jovem de ori-

gem humilde de Nazaré da Galileia

• A tradição sobre os pais de Maria: Joaquim e Ana

• José, o marido de Maria

15

Page 233: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

2. Reconhecer que

Deus valoriza as pessoas, amando-as e vindo ao seu encontro. (Comp. 1 e 14)

• Deus amava Maria e esco-

lheu-a para ser a mãe de Jesus

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

3. Interpretar o texto

bíblico da Anuncia-ção, identificando nele um aspecto central da mensa-gem cristã e reco-nhecendo as suas implicações na prá-tica da vida quoti-diana. (Comp. 14, 23 e 24)

• A escolha de Deus e a res-

posta de Maria (relato da anunciação: Lc 1,26ss)

Blocos de tempo: ____

16

Page 234: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

4. Identificar a vontade

de Deus como organizador do agir humano, interpre-tando-a em situa-ções concretas do quotidiano. (Comp. 8, 9 e 10)

• Tal como pediu a Maria,

Deus pede-nos algumas coisas

• Como Maria, também sou chamado a dizer «sim» a Deus: amar os outros, ser justo, ser solidário…

Ser amigo 2.° ano ― Unidade Lectiva 3 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana; 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóri-

cas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos; 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princí-pios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo; 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Interpretar produ-

ções culturais sobre a amizade. (Comp. 5)

• O que significa ser amigo?

17

Page 235: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

2. Relacionar-se com

os outros com base no reconhecimento da sua dignidade e dos valores dela decorrentes, inde-pendentemente das suas diferenças. (Comp. 1, 9 e 12)

• O outro de quem sou ami-

go é diferente de mim ― aceitar a diversidade (raça, condição social, género, ideias, modos de viver…)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

3. Mobilizar valores

para a construção de relações fraternas. (Comp. 9, 10 e 12)

• Ser amigo implica ser pací-

fico e agradável na relação com os outros

• Ser amigo implica entender os outros ― escutando os seus pontos de vista

• Ser amigo é estar disposto a ajudá-los (solidariedade)

• O alicerce da amizade é a verdade

• Ser amigo de todos e ter amigos mais chegados

18

Page 236: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

4. Interpretar textos

bíblicos sobre o mandamento novo, identificando o fun-damento do amor aos outros. (Comp. 8, 14 e 23)

• Jesus é amigo de todos:

pobres, pecadores, margi-nalizados, etc. e pede-nos para amarmos os outros como Deus o amou e como ele nos ama. (Jo 15, 9ss)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

5. Reconhecer as

implicações da men-sagem bíblica do amor universal na prática da vida quo-tidiana. (Comp. 24)

• Como Jesus: ser amigo de

todas as pessoas

Viver a Páscoa 2.° ano ― Unidade Lectiva 4

19

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana; 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamen-to em situações vitais do quotidiano; 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e diversi-

Page 237: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

dade como factor de enriquecimento mútuo; 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito univer-sal e local; 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Reconhecer a igual

dignidade de todas as pessoas a partir do amor universal de Deus expresso em Jesus. (Comp. 1, 8 e 14)

• Para Jesus, todas as pessoas

são iguais e valem o mesmo perante Deus, por isso, Jesus era bom para todos (os pobres, os mais fracos, etc)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

2. Relacionar os acon-

tecimentos da Pás-coa com o amor de Deus e a sua solici-tude pela vida. (Comp. 14)

• Alguns não gostaram do

seu amor para com todos, por isso condenaram-no e maltrataram-no

• Deus, o Pai de Jesus, por-que o amava, deu-lhe a vida para sempre (ressurreição)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação 20

Page 238: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

das Competências 3. Interpretar textos

bíblicos sobre a res-surreição de Jesus, reconhecendo na plenitude da vida um elemento central da mensagem cristã. (Comp. 14 e 23)

• Aparição a Maria Madalena:

Jo 20,1-2.11-18

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

4. Interpretar e apre-

ciar produções esté-ticas que represen-tam símbolos pas-cais, identificando-os com o núcleo central da mensa-gem cristã. (Comp. 14, 25 e 26)

• Os símbolos da Páscoa:

Jesus crucificado, a cruz, Jesus ressuscitado, o círio…

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

5. Mobilizar os valores

da vida, da solida-

• Ser construtores da vida:

dar alento a quem está tris-

21

Page 239: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

riedade, da esperan-ça para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano. (Comp. 10 e 12)

te, estar disposto a respon-der às necessidades dos outros, dar esperança a quem está desesperado…

Deus é amor 2.° ano ― Unidade Lectiva 5 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas

ou a valores éticos; 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orien-tação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-licismo; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana; 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local; 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Interpretar produ-

ções culturais cujo tema é o amor de Deus. (Comp. 5)

• Deus amou tanto as pes-

soas que lhes enviou Jesus para as ensinar a viver de acordo com a vontade de Deus

Blocos de tempo: ____

Operacionalização Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

22

Page 240: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

das Competências 2. Relacionar a mensa-

gem de Jesus sobre Deus, elemento nuclear da identida-de cristã, com os princípios do agir humano. (Comp. 8, 9 e 14)

• Jesus anunciou um Deus

que Ama todas as pessoas Nos aceita como seus

filhos É construtor da paz e

pede-nos para sermos construtores da paz

Quer o bem do ser humano e pede a cada um que faça o bem aos outros

Nos dá um coração para amar

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

3. Interpretar textos

bíblicos sobre o amor de Deus, reconhecendo as suas implicações na prática da vida quo-tidiana. (Comp. 23 e 24)

4. Interpretar e apre-

ciar produções esté-

• Deus dá a água e o alimen-

to ao povo no deserto: cf. Ex 15,22-16,21

• Deus é amor (1Jo 4,7ss)

23

Page 241: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

ticas sobre a narrati-va do Êxodo anali-sada. (Comp. 25 e 26)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

5. Mobilizar o valor do

amor a Deus e ao próximo em situa-ções vitais do quoti-diano. (Comp. 10)

• Amar a Deus através da

relação que estabelecemos com Ele (oração) e através da relação que estabelece-mos com as outras pessoas (amor ao próximo)

Respeitar os outros 3.° ano ― Unidade Lectiva 1 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana; 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóri-

cas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas prá-ticas de vida quotidiana.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

24

Page 242: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

1. Interpretar produ-

ções culturais que aludem ao valor do respeito pelos outros, fundado na dignidade das pes-soas. (Comp. 1, 5 e 9)

• O que significa respeitar os

outros? • Quem nos ensina a respei-

tar os outros: os pais, os professores, os adultos…

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

2. Considerar o respei-

to pelos adultos com funções educativas como elemento essencial ao cresci-mento. (Comp. 9)

• Respeito pelas autoridades:

os pais, os professores, os adultos, os idosos, etc.: aceitar as suas orientações, não os contrariar sem motivo forte, ser simpático e amá-los…

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

3. Interpretar textos

bíblicos sobre o res-peito pelos pais, reconhecendo as suas implicações na

• Respeitar os pais é obede-

cer-lhes: Ef 6,1-3

25

Page 243: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

prática da vida quo-tidiana. (Comp. 9, 23 e 24)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

4. Reconhecer que o

valor do respeito pelos outros pressu-põe atitudes de coo-peração e solidarie-dade e se manifesta em acções concre-tas. (Comp. 1, 9 e 12)

• Respeito pelos colegas e

amigos: ser verdadeiro para com eles, gostar de os ver bem, ser leal, não os insul-tar etc.

• Respeito por todos: não estragar os materiais que são comuns a todos (a escola e todos os seus bens, os bancos de jardim, os parques infantis, os espaços públicos…), etc.

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

5. Interpretar textos

bíblicos sobre o jul-gamento dos outros, reconhecendo as suas implicações na prática da vida quo-

• Respeitar também é não

julgar os outros nos seus erros, porque também nós cometemos erros (Mt 7,1ss)

26

Page 244: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

tidiana (Comp. 9, 23 e 24)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

6. Mobilizar o valor do

respeito pelos outros em situações variadas da vida quotidiana. (Comp. 10)

• Respeitar os outros: atitu-

des concretas em relação a pessoas pertencentes a uni-versos diferentes

O pai adoptivo de Jesus 3.° ano ― Unidade Lectiva 2 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana; 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóri-

cas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo; 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana; 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local; 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

27

Page 245: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

1. Interpretar e apre-ciar produções esté-ticas sobre a Terra Santa, a Galileia e Nazaré, bem como sobre a pessoa de José. (Comp. 25 e 26)

• Quem era José e onde vivia?

• Nazaré, um pequeno povoado da Galileia.

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

2. Interpretar o texto

da Anunciação a José, sublinhando a sua bondade e dis-ponibilidade para aceitar a vontade Deus e reconhecen-do as suas implica-ções na prática da vida quotidiana. (Comp. 9, 14, 23 e 24)

• José e a concepção divina

de Jesus: Mt 1,18-25

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

3. Interpretar e apre-

• José aceitou a vontade de

28

Page 246: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

ciar produções esté-ticas sobre a acção educativa de José em relação a Jesus. (Comp. 25 e 26)

Deus: ser pai adoptivo de Jesus, amando-o e ensinan-do-lhe tudo o que precisava para se relacionar com Deus (ensinar-lhe a fé judaica através das Escritu-ras Sagradas) e para ser um bom cidadão (ensinar um ofício, ensinar a relacionar-se com os outros…)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

4. Identificar Jesus

com o núcleo cen-tral da identidade cristã. (Comp. 14)

• A árvore genealógica de

Jesus

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

5. Reconhecer o valor

de cada criança e a atitudes de solida-riedade, cooperação e amor necessárias à resolução dos seus problemas. (Comp.

• A família como espaço de

ternura e amor, para além dos laços de consanguini-dade

• O significado da expressão «ser pai e mãe adoptivos»

• Razões da existência de pais

29

Page 247: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

1, 9 e 12)

e mães adoptivos • As instituições que acolhem

crianças sem família ou com família sem condições para cuidarem deles

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

6. Interpretar produ-

ções culturais que aludem ao valor da solidariedade para com crianças em situação de risco (Comp. 5)

• O que posso fazer pelos

que não têm uma família e vivem na rua ou em insti-tuições de acolhimento?

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

7. Mobilizar os valores

da solidariedade e do amor para com crianças em situa-ções de risco. (Comp. 10)

• O que posso fazer pelos

que não têm uma família e vivem na rua ou em insti-tuições de acolhimento?

30

Page 248: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Encontro com Deus 3.° ano ― Unidade Lectiva 3 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana; 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã

com os princípios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 14. Iden-tificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 22. Usar a Bíblia a partir do conhecimento da sua estrutura; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana; 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local; 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Reconhecer a digni-

dade da pessoa a partir da sua dimen-são espiritual. (Comp. 1)

• A pessoa na sua dimensão

espiritual: capacidade e necessidade de se relacionar com Deus

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

2. Interpretar e apre-

ciar produções esté-ticas sobre a relação de Deus com cada pessoa, reconhecen-do no tema um ele-mento central da

• Deus pensa em cada um de

nós e quer relacionar-se com cada um, como um amigo

31

Page 249: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

identidade cristã. (Comp. 14, 25 e 26)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

3. Consultar a Bíblia

mobilizando alguns conhecimentos sobre os elementos que a compõem, tanto do ponto de vista formal como de conteúdo. (Comp. 22)

• A Bíblia: não um livro mas

uma biblioteca 73 Livros 46 do AT 27 do NT

• Os livros e as abreviaturas que os identificam

• As duas grandes divisões Antigo Testamento:

história da relação do povo de Israel com Deus

Novo Testamento: Jesus Cristo, o aconte-cimento central da his-tória

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

4. Interpretar textos

bíblicos sobre o encontro com Deus

• A vocação de Abraão e o

encontro com Deus (Gn 12ss)

32

Page 250: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

e a oração, reconhe-cendo na sua men-sagem um elemento central da identidade cristã e descobrindo as suas implicações na prática da vida quotidiana. (Comp. 14, 23 e 24)

5. Interpretar e apre-

ciar produções esté-ticas sobre a temáti-ca dos textos bíbli-cos em análise. (Comp. 25 e 26)

• A oração de Salomão, pedindo a sabedoria: 1Rs 3,5-15

• Jesus ensina-nos a rezar: Mt 6,9-13

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

6. Reconhecer o valor

da relação com Deus como organi-zador da vida pes-soal e fundamento para o agir humano, orientado por valo-res éticos. (Comp. 8, 9 e 10)

• Jesus: o amigo com quem

me posso relacionar através da oração e do cumprimen-to dos seus ensinamentos

• Dar espaço a Deus na vida pessoal

• A oração pessoal e comuni-tária: rezar no íntimo do meu coração e rezar com os outros na família, na Igreja…

33

Page 251: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Ser solidário 3.° ano ― Unidade Lectiva 4 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana; 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóri-

cas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos; 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princí-pios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo; 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Interpretar produ-

ções culturais que evidenciem condi-ções desumanas de vida por oposição ao valor da dignidade da pessoa. (Comp. 1 e 5)

• Os pobres na nossa socie-

dade: os sem-abrigo, os excluídos por doença, raça, religião, etc.

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

2. Organizar um uni-

• Razões para a existência da

34

Page 252: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

verso de valores fundado na justiça e na igual dignidade das pessoas. (Comp. 1 e 9)

pobreza • A má organização da socie-

dade e os preconceitos provocam injustiças e exclusão de alguns

• O que é um preconceito? Justiça/injustiça e exclusão

• Exemplos de preconceitos, injustiça social e de exclu-são:

Quem não tem estudos é mais vulnerável e pode ser excluído

Nem todas as crianças que vão à escola têm as mesmas oportunidades

Quem cometeu um crime e foi preso, depois de cumprir a pena tem dificuldade em arranjar emprego

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

3. Interpretar textos

bíblicos que relacio-nem a solidariedade para com os mais pobres com a iden-

• Parábola do rico e do pobre

Lázaro: Lc 16,19-25

35

Page 253: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

tidade cristã, reco-nhecendo as suas implicações na prá-tica da vida quoti-diana. (Comp. 14, 23 e 24)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

4. Reconhecer exem-

plos concretos de fraternidade cristã, fundada no amor de Deus para com todas as pessoas. (Comp. 8 e 9)

• Todas as pessoas têm dig-

nidade, por isso têm direito a viver uma vida feliz

• Abbé Pierre e a Comunida-de de Emaús: a defesa dos direitos dos pobres

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

5. Mobilizar os valores

da solidariedade e cooperação para a dignificação dos mais pobres e excluídos, em situa-ções vitais do quoti-diano. (Comp. 9, 10

• O que fazer para dignificar

os marginalizados, os dis-criminados, os pobres, os sem-abrigo, etc?

• Ser solidário é dar-se aos outros e atender às suas necessidades, como por exemplo:

36

Page 254: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

e 12)

Doar bens materiais Entregar os seus dons

pessoais ao serviço do bem dos outros

Disponibilizar o seu tempo para realizar obras de solidariedade

Etc. • O que posso eu fazer, em

concreto, para ser solidário com os outros com quem convivo?

A Igreja 3.° ano ― Unidade Lectiva 5 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar

princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo; 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identi-dade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reco-nhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana; 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local; 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Interpretar e apre-

ciar produções esté-ticas que abordem a temática da Igreja.

• Igreja é a assembleia de

crentes, reunida e convoca-da por Deus

• A Igreja como família de

37

Page 255: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

(Comp. 25 e 26)

Deus • A comunidade dos que

acreditam em Jesus, onde há lugar para todos os que querem viver a mensagem de Jesus

• A paróquia enquanto comunidade concreta

• A paróquia pertence a uma diocese: comunidade mais alargada chefiada por um bispo

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

2. Interpretar textos

bíblicos sobre a eucaristia e a missão da Igreja, reconhe-cendo as suas impli-cações na prática da vida quotidiana. (Comp. 14, 23 e 24)

3. Interpretar e apre-

ciar produções esté-ticas relacionadas com a representação bíblica da Última Ceia. (Comp. 14, 25

• A eucaristia: a refeição da

Palavra e do Corpo e San-gue de Cristo, recordando a sua última refeição com os discípulos (Mc 14,12-16.22-26)

• O anúncio da palavra de Deus como missão da Igre-ja (Mt 28,16ss)

38

Page 256: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

e 26)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

4. Mobilizar o valor da

solidariedade na vivência comunitá-ria. (Comp. 9, 10 e 12)

• A partilha dos bens na

comunidade eclesial e em outros grupos de pertença

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

5. Mobilizar os valores

da cooperação e par-ticipação de todos na construção da comunidade eclesial, a partir da vocação de cada um. (Comp. 9, 10 e 12)

• A participação na constru-

ção da comunidade: O pároco é o líder da

comunidade paroquial O catequista é quem

transmite a mensagem cristã às crianças e aos jovens

Há pessoas que se dedicam aos mais pobres

Outras dedicam-se aos doentes

Outras, a organizar as celebrações: os canto-

39

Page 257: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

res, os músicos, os lei-tores, os ministros da comunhão, etc.

Outros, a preparar os noivos para o casamen-to

Etc.

Ser verdadeiro 4.° ano ― Unidade Lectiva 1 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana; 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóri-

cas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos; 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princí-pios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 14. Identificar o núcleo cen-tral constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Interpretar produ-

ções culturais cuja temática esteja cen-trada na verdade vs mentira. (Comp. 5)

• A verdade:

Correspondência entre o que se diz e a realida-de

Entre o que se promete e o que se faz

Entre o que se diz e o que se pensa ou se sen-te

40

Page 258: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

• A mentira: Ausência de corres-

pondência entre o que se diz e a realidade

Entre o que se promete e o que se faz

Entre o que se diz e o que se pensa ou se sen-te

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

2. Organizar um uni-

verso de valores centrado na digni-dade da pessoa humana da qual decorre o direito e o dever da verdade. (Comp. 1 e 9)

• Razões que levam a dizer

mentiras: Não quero ser apanha-

do em falta Quero dizer mal do

outro de quem não gos-to (o boato, a difama-ção, o falso testemu-nho)

Tenho medo dos casti-gos que me são impos-tos por ter cometido um erro e admiti-lo

Quero manter uma boa imagem da minha pes-soa perante os outros

Etc. • Razões para se dizer a ver-

41

Page 259: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

dade: O respeito por mim e

pelo outro A minha consciência

acusa-me e isso faz-me sentir mal comigo mesmo

A mentira coloca pro-blemas à minha relação com os outros

A lealdade aos outros e à confiança que em mim depositam

Habituar-me à mentira faz de mim uma pessoa em quem ninguém pode confiar

Etc.

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

3. Relacionar o funda-

mento religioso da ética cristã com o valor da verdade. (Comp. 8)

Na minha consciência

encontro-me com Deus, que reprova a mentira e ama a verda-de, para quem todas as nossas ideias, sentimen-tos e acções são conhe-cidas.

42

Page 260: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

4. Mobilizar o valor da

verdade, relacionan-do-o com a justiça e a dignidade da pes-soa humana, para a resolução de situa-ções da vida quoti-diana. (Comp. 1, 9 e 10)

• A omissão da verdade:

Tenho sempre de dizer o que sei, em todas as circunstâncias?

Há momentos em que é necessário dizer a ver-dade, em vez de ficar calado perante uma injustiça que se está a cometer, mesmo que isso tenha consequên-cias para mim.

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

5. Interpretar textos

bíblicos que reflic-tam sobre o valor da verdade, como ele-mento central da identidade cristã. (Comp. 14 e 23)

• Jesus ensina-nos a sermos

verdadeiros: Mt 5,33-37 • Dizer sim, quando é sim,

dizer não quando é não: Tg 5,12

Blocos de tempo: ____

43Operacionalização Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

Page 261: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

das Competências 6. Mobilizar os valores

da verdade e da leal-dade, reconhecendo as suas implicações da mensagem bíblica na prática da vida quotidiana. (Comp. 10 e 24)

• Ser verdadeiro e leal • Assumir os próprios erros,

sem se desculpar, omitir a verdade ou dizer a mentira

Um homem corajoso 4.° ano ― Unidade Lectiva 2 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas

ou a valores éticos; 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orien-tação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-licismo; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana; 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local; 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Interpretar produ-

ções culturais sobre o tema «ser profeta». (Comp. 5)

• Ideias preconcebidas acerca

do que é ser profeta: um adivinho… O que é, afinal, ser profeta?

44

Page 262: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

2. Reconhecer na pro-

fecia um elemento central da identidade cristã e a vontade de Deus como seu fun-damento. (Comp. 8, 9 e 14)

• Alguns exemplos de profe-

tas: Elias, Isaías, Jeremias (ou outros mais contempo-râneos, como o bispo D. Óscar Romero)

• Exemplo do uso profético da palavra e dos gestos

• João Baptista era um profe-ta

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

3. Interpretar textos

bíblicos relacionados com João Baptista, o profeta de Deus, reconhecendo as suas implicações na prática da vida quo-tidiana. (Comp. 14, 23 e 24)

4. Interpretar e apre-

ciar produções esté-ticas sobre João

• Nascimento de João Bap-

tista e relação com o nas-cimento de Jesus (Natal): Lc 1,5-25.57-80

• João Baptista: o precursor de Jesus: Lc 3,1-20; 7,18-28

• A morte de João: Mc 6, 17-29

45

Page 263: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Baptista, identifi-cando a vontade de Deus como motor da sua actuação. (Comp. 14, 25 e 26)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

5. Mobilizar os valores

da coragem e determinação pela verdade e pela justi-ça, identificando-os com a vontade de Deus, como princí-pios orientadores do comportamento em situações vitais do quotidiano. (Comp. 8 e 10)

• Ser profeta: ter a coragem

de dizer a verdade e trans-mitir a vontade de Deus mesmo quando incomoda

• Como podemos ser profe-tas na nossa vida?

Crescer na diversidade 4.° ano ― Unidade Lectiva 3 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana; 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóri-

cas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo; 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia,

46

Page 264: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana; 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local; 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Interpretar produ-

ções culturais que manifestem a diver-sidade ecológica e humana no nosso planeta. (Comp. 5)

• O nosso mundo está reple-

to de diversidade: diversi-dade animal; diversidade no mundo vegetal; os seres humanos também são dife-rentes uns dos outros…

• A diversidade de sexos, raças, cores, línguas, reli-giões, opiniões, povos, mentalidades, origem social, comportamentos, etc.

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

2. Organizar um uni-

verso de valores, a partir do discerni-mento ético das situações concretas, fundado na igual dignidade de todas

• A diversidade como factor

de enriquecimento pessoal e social

• Nem tudo o que é diferente é necessariamente bom

• Critérios éticos para o dis-cernimento

47

Page 265: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

pessoas e na aceita-ção geral da diversi-dade. (Comp. 9 e 12)

A diferença respeita os direitos dos outros?

A diferença não se quer impor a ninguém?

A diferença não se iso-la, não cria guetos, não exerce violência sobre os outros?

O que é diferente humaniza-me ou não?

Etc. • Todos iguais em dignidade

e direitos: a inaceitável dis-criminação.

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

3. Reconhecer a solida-

riedade, a fraterni-dade, a justiça e a afirmação da digni-dade humana como núcleo da mensagem cristã e motor de acção em relação a grupos carenciados ou discriminados. (Comp. 1, 9, 12 e 14)

• Exemplos de pessoas que,

por vezes, são discrimina-das: os deficientes e alguns tipos de doenças.

• A defesa da relação frater-na: P. Damião de Veuster, Raoul Follereau…

• O princípio da solidarieda-de e da justiça

48

Page 266: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

4. Interpretar textos

bíblicos sobre a afirmação da digni-dade de pessoas dis-criminadas, reco-nhecendo as suas implicações na prá-tica da vida quoti-diana. (Comp. 14, 23, 24, 25 e 26)

5. Interpretar e apre-

ciar produções esté-ticas sobre as temá-ticas exploradas nos textos bíblicos. (Comp. 25 e 26)

• Jesus e o cego de nascença:

a afirmação da dignidade da pessoa deficiente: Mc 10,46-52

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

6. Mobilizar os valores

da solidariedade e da cooperação, reco-nhecendo a alterida-de como factor de

• Ser amigo dos outros nas

suas diferenças • Acolher a diferença

49

Page 267: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

enriquecimento, para orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano. (Comp. 10 e 12)

A Páscoa e o perdão 4.° ano ― Unidade Lectiva 4 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas

ou a valores éticos; 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orien-tação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Cato-licismo; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana; 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local; 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Interpretar produ-

ções culturais sobre a temática da Pás-coa. (Comp. 5)

2. Interpretar e apre-

ciar produções esté-ticas sobre a Qua-resma/Páscoa, iden-

• Significado da Quaresma.

O valor simbólico do número 40, do deserto, e do gesto «vestir-se de saco e pôr cinza sobre a cabeça»

• Significado da Páscoa e acontecimentos recordados

• O julgamento de Jesus perante o tribunal judaico:

50

Page 268: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

tificando os eventos pascais com o núcleo central da mensagem cristã. (Comp. 14, 25 e 26)

Jesus foi condenado porque o acusaram de se fazer pas-sar por Filho de Deus

• O julgamento perante o tribunal romano: Jesus foi condenado porque o acusa-ram de se fazer passar por rei dos Judeus

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

3. Interpretar textos

bíblicos que relacio-nem a Páscoa com o perdão, explicitando o fundamento reli-gioso do perdão e reconhecendo as suas implicações com a prática da vida quotidiana. (Comp. 8, 23 e 24)

• Jesus crucificado perdoa a

quem lhe fez mal: Lc 23,33-34a

• Jesus perdoa o malfeitor que se arrependeu: Lc 23,39-43

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

4. Justificar um univer-

so de valores que

• O Papa João Paulo II per-

doou a Ali Agca, que lhe

51

Page 269: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

inclua o perdão, relacionando-o com o fundamento reli-gioso. (Comp. 8 e 9)

fez mal e o quis matar

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

5. Mobilizar o valor do

perdão em situações da vida quotidiana, justificando a sua pertinência huma-nista e cristã. (Comp. 9 e 10)

• Perdoar e ser capaz de

pedir perdão quando se cometeu um erro

• O perdão traz a paz a nós próprios e aos outros

• É sempre possível recome-çar, mesmo quando o erro cometido é grave

A dignidade das crianças 4.° ano ― Unidade Lectiva 5 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana; 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóri-

cas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos; 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princí-pios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo; 23. Interpretar tex-tos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana; 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local; 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

52

Page 270: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Interpretar produ-

ções culturais sobre a dignidade e valor das crianças, bem como sobre as suas vulnerabilidades. (Comp. 1 e 5)

• O valor e a dignidade das

crianças • A vulnerabilidade das

crianças: Identificação de algu-

mas situações proble-máticas

Necessidade de protec-ção por parte dos adul-tos

• Tempo de crescimento e de educação: as condições necessárias

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

2. Organizar um uni-

verso de valores que reconheça a digni-dade das crianças, os seus direitos e os seus deveres. (Comp. 1 e 9)

• Exemplos de alguns direi-

tos e deveres das crianças

Blocos de tempo: ____

Operacionalização Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

53

Page 271: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

das Competências 3. Interpretar textos

bíblicos sobre a dig-nidade das crianças, reconhecendo as suas implicações na prática da vida quo-tidiana. (Comp. 23 e 24)

4. Interpretar e apre-

ciar produções esté-ticas sobre os textos bíblicos em análise. (Comp. 25 e 26)

• Moisés: Ex 2, 1ss • Vocação do menino

Samuel: 1Sm 3, 1ss • Jesus e as crianças: Mc 10,

13-16

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

5. Reconhecer que o

amor de Deus para com as crianças se deve manifestar no cuidado dos cristãos para com as mais desfavorecidas. (Comp. 1, 8 e 9)

• O P. Américo e a sua obra

para crianças

Blocos de tempo: ____

54

Page 272: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

55

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

6. Mobilizar o princí-

pio da dignidade das crianças para orien-tar a relação com os outros, em situações do quotidiano. (Comp. 10 e 12)

• As crianças devem ser res-

peitadas • O respeito e a promoção

dos direitos dos colegas que também são crianças:

Defesa dos mais vulne-ráveis

Integração dos que têm mais dificuldades

Protecção de um colega quando está a ser agre-dido

Ajuda de colegas nos estudos

Etc.

Page 273: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Viver juntos 5.° ano ― Unidade Lectiva 1

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo; 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 22. Usar a Bíblia a partir do conhecimento da sua estrutura; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana; 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local; 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Interpretar produ-

ções culturais refe-rentes à situação de mudança. (Comp. 5)

• Mudança de ano e de ciclo

de ensino • Alteração na forma de

organizar as aulas: de um professor para muitos pro-fessores

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

2. Relacionar-se com

os outros na sua diversidade, vendo nela um factor de enriquecimento. (Comp. 12)

• Nem todos os professores

pedem o mesmo: diversi-dade de formas de estar, de pensar, de agir, de se com-portar

1

Page 274: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

3. Compreender a

necessidade de criar consensos com os outros com vista à cooperação e à cria-ção de um ambiente pacífico. (Comp. 12)

• Viver juntos: necessidade

de consensos quanto às formas de agir

• Os regulamentos: uma forma de nos darmos bem

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

4. Consultar a Bíblia,

mobilizando conhe-cimentos como os que se referem às divisões internas, aos livros que a compõem, à estrutu-ra formal de cada livro e à forma como é citada uma passagem. (Comp. 22)

• As divisões do AT

Na Bíblia hebraica: Lei (Torá), os Profetas e os Escritos

Na Bíblia Católica (LXX): Pentateuco, livros históricos, livros sapienciais, livros pro-féticos

• Divisão de cada livro: capí-tulos e versículos

• Citação: abreviatura do livro, o número do capítu-lo, indicação dos versículos

2

Page 275: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

5. Interpretar textos

bíblicos sobre o Decálogo, a partir do seu significado nuclear para o Judaísmo e o Cris-tianismo, reconhe-cendo as suas impli-cações na vida quo-tidiana. (Comp. 14, 23 e 24)

6. Interpretar e apre-

ciar produções esté-ticas sobre os acon-tecimentos em análi-se nos textos bíbli-cos. (Comp. 25 e 26)

• O Decálogo (Ex 20,1-11):

Deus quer a paz na relação entre as pessoas

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

7. Mobilizar os valores

basilares de uma convivência pacífica

• Valores essenciais para a

convivência: o respeito, a paz, a verdade, a justiça, a

3

Page 276: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

para a orientação do comportamento em situações do quoti-diano. (Comp. 9 e 10)

bondade… • Querer viver de forma

pacífica com os outros: definição de algumas regras de convivência no espaço da sala de aula, das razões de cada regra e das conse-quências da sua não aplica-ção

SUGESTÃO DE INTERDISCIPLINARIDADE: Francês ― Sistema escolar; situação escolar; material escolar; quotidiano escolar.

A água, fonte de vida 5.° ano ― Unidade Lectiva 2

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana; 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictó-ricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quoti-diano; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana; 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local; 26. Apreciar produções estéticas de temática cris-tã, de âmbito universal e local.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

4

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Interpretar produ-

ções culturais que utilizam ou aludem a perspectivas simbó-licas relativas à água. (Comp. 5)

• A água: um bem essencial à

vida. • Funções da água: propor-

cionar a vida na terra; satis-fazer a sede; refrescar e renovar energias; lavar ou

Page 277: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

limpar; embelezar um espa-ço; transmitir ideias religio-sas…

• A importância da água revela-se também na sua presença em provérbios de sabedoria popular (portu-gueses e de outras culturas)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

2. Interpretar e apre-

ciar produções esté-ticas cristãs sobre a temática da água. (Comp. 25 e 26)

• Significados da água ou de

simbologia aquática em contexto religioso:

O símbolo do peixe, por Cristo. Em grego, acrónimo de «Jesus Cristo, Filho de Deus e Salvador». Numerosas figurações de peixes nos monumentos cris-tãos como pias baptis-mais, igrejas, túmulos, altares.

O símbolo da nuvem: a presença divina.

A fertilidade da água: a criação e a água pri-mordial.

A água como elemento

5

Page 278: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

destruidor (a destruição do mal): o dilúvio.

O baptistério: tipologia, função e simbólica.

O baptismo: o renas-cimento das águas, o perdão dos pecados (a lavagem da alma).

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

3. Interpretar textos

bíblicos que mani-festem o valor sim-bólico da água, reconhecendo as suas implicações na prática da vida quo-tidiana. (Comp. 23 e 24)

• O baptismo de Jesus (Mt

3,11; Mc 1,8-10; Lc 3,16) • O renascer do espírito e da

água de um doutor de Israel, Nicodemos (Jo 3,1-8)

• Jesus, «água viva», pede água para beber, no encon-tro com a Samaritana (Jo 4)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

4. Mobilizar o valor da

pessoa humana e da sua qualidade de vida, nos compor-

• Uso inadequado dos recur-

sos naturais, a escassez de água e a poluição dos meios aquáticos.

6

Page 279: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

tamentos concretos relacionados com o uso da água. (Comp. 1, 9 e 10)

• A vida humana como valor primordial está ameaçada pela poluição e a escassez da água.

• Condições que permitam a promoção da vida humana: uso racional da água para uso do ser humano e de todo o meio ambiente do qual o ser humano depen-de.

• Qualidade de vida e bem-estar: o desenvolvimento económico traz bem-estar mas tem consequências sobre o ambiente.

• Conflito entre bem-estar material e qualidade e quantidade de água para todos, a curto, médio e longo prazo.

SUGESTÃO DE INTERDISCIPLINARIDADE: Ciências da Natureza ― Importância da água para os seres vivos. Educação Visual e Tecnológica ― Ambiente: natu-

reza; poluição e defesa do ambiente; parques e jardins… História e Geografia de Portugal ― Os recursos naturais na Península Ibérica. Língua Portuguesa ― Recolher pro-duções do património oral: provérbios.

Jesus, um Homem para os outros 5.° ano ― Unidade Lectiva 3

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana; 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictó-ricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos; 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 23. Interpretar tex-

7

Page 280: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

tos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana; 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local; 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Interpretar produ-

ções estéticas que identificam o acon-tecimento Jesus com o núcleo central da identidade cristã. (Comp. 5 e 14)

• Quem é Jesus de Nazaré? • O nascimento de Jesus

marcou a história. • O calendário usado entre

nós tem como ponto de referência o nascimento de Jesus, dada a sua importân-cia.

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

2. Reconhecer que

Jesus de Nazaré afirmou e defendeu a dignidade da pes-soa humana. (Comp. 1)

• Jesus o Mestre, o Profeta

de Deus e o Messias (Cris-to):

O anúncio do Reino de Deus: a vitória definitiva do bem, da justiça, da verdade, do amor, etc.

O Reino de Deus não é um reino de natureza

8

Page 281: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

política e Jesus não é um Messias político

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

3. Identificar o Deus

misericordioso, anunciado por Jesus, com o núcleo cen-tral da mensagem cristã e o fundamen-to religioso do agir crente. (Comp. 8 e 14)

Uma nova maneira de entender Deus: miseri-córdia pura

A confiança no Deus bom, que não abandona a pessoa [cf. Lc 12, 22ss]

Contra a exclusão, a inclusão no amor de Deus: inclusão dos mar-ginalizados, dos pobres, dos doentes, dos excluí-dos, etc.

A Lei de Deus não são prescrições escritas mas a vontade de Deus expres-sa no amor ao outro, no bem de cada ser humano

A revolução do coração humano: viver centrado no amor ao próximo (e próximo é todo o que precisa de mim, indepen-dentemente da sua ori-gem ou identidade)

O pecado, o arrependi-

9

Page 282: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

mento e o perdão de Deus e dos homens

Contra a religião do sim-ples culto exterior, uma religião que brota de uma relação com Deus no íntimo do ser e se mani-festa na fraternidade

Uma nova ordem de valores: os valores espiri-tuais e morais têm priori-dade sobre os valores materiais (cf. Lc 12,33)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

4. Interpretar textos

bíblicos sobre o des-tino de Jesus, o Filho de Deus, reconhecendo as suas implicações na prática da vida quo-tidiana. (Comp. 14, 23 e 24)

• O conflito com os podero-

sos: os saduceus, os fari-seus, os romanos, etc.

• O destino de Jesus Mc 14,32-50: Oração no Getsemani e prisão

Mc 14,53-65: Jesus é jul-gado e condenado pelo tribunal judaico

Mc 15,1-15: Jesus é julga-do e condenado à morte por Pilatos

Mc 15,24-37: Crucifica-ção e morte de Jesus na

10

Page 283: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

cruz

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

5. Interpretar e apre-

ciar produções esté-ticas sobre ressurrei-ção de Jesus. (Comp. 25 e 26)

• A ressurreição: Jesus é o

Senhor e o Filho de Deus

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

6. Mobilizar o valor da

vida para orientação do comportamento em situações do quotidiano. (Comp. 10)

• Deus quer a vida e não a

morte • Que posso fazer para viver

cada vez com mais qualida-de e dar a vida aos outros?

SUGESTÃO DE INTERDISCIPLINARIDADE: Educação Visual e Tecnológica ― Cultura e recreio; comemorações relevantes: Natal, Páscoa. História e Geografia de

Portugal ― Cristianismo, era cristã, método de datação.

Promover a concórdia 5.° ano ― Unidade Lectiva 4

11

Page 284: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana; 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictó-ricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos; 6. Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fundada em valores humanistas e cristãos; 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orien-tações para o agir humano, propostos pela Igreja; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cris-tã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 14. Identificar o núcleo central constituti-vo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana; 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local, 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Interpretar produ-

ções culturais que aludam a situações em que se manifes-tam os vários signi-ficados da palavra «mal». (Comp. 5)

• Significados da palavra

«mal»: a doença, o sofri-mento humano provocado pela morte ou infortúnio de alguém, as catástrofes natu-rais e a sua repercussão sobre o sofrimento huma-no, o sofrimento que outras pessoas nos infligem ou que infligimos a outrem…

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

2. Organizar um uni-

verso de valores fundado no reco-nhecimento da dig-

• O mal moral: o antónimo

de «fazer o bem», «fazer aos outros o que não gostamos que nos façam a nós», «não

12

Page 285: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

nidade da pessoa humana e nos valo-res éticos que daí decorrem. (Comp. 1 e 9)

fazer aos outros o que gos-taríamos que fizessem a nós», «fazer do outro um instrumento nas minhas mãos», «infligir sofrimento a mim mesmo ou ao outro», etc. Tudo o que vai contra a dignidade e a feli-cidade da pessoa

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

3. Relacionar o funda-

mento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para o agir humano. (Comp. 8)

• Mal moral e pecado: a

dimensão ética e a dimen-são religiosa

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

4. Interpretar critica-

mente episódios e factos sociais onde se manifeste o mal moral. (Comp. 6)

• Manifestações do mal

moral no mundo e na vida pessoal: a guerra, os confli-tos, a violência física, ver-bal, a mentira, a injustiça, a

13

Page 286: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

avareza, a maledicência, a ganância, o ódio, etc.

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

5. Interpretar textos

fundamentais da Bíblia sobre o per-dão, enquanto ele-mento central da mensagem cristã, reconhecendo as suas implicações na vida quotidiana. (Comp. 14, 23 e 24)

6. Interpretar e apre-

ciar produções esté-ticas sobre a mensa-gem bíblica do per-dão. (Comp. 25 e 26)

• Sir 28,1-7: Perdoar o outro

e recusar a vingança • Mt 18,21-35: «Perdoar até

setenta vezes sete» e pará-bola do rei misericordioso e justo

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

7. Mobilizar o valor do

perdão e da concór-

• Etapas para a superação do

mal moral e dos conflitos

14

Page 287: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

dia para orientação do comportamento em situações do quotidiano. (Comp. 10)

que dele resultam: Estar disposto a aceitar que se errou (a revisão de vida)

Estar disposto a pedir perdão aos outros

Estar disposto a aceitar os outros, apesar dos seus erros

Estar disposto a perdoar Estar disposto a reparar o mal

• Promoção da concórdia nas relações interpessoais

A fraternidade 5.° ano ― Unidade Lectiva 5 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana; 6. Interpretar criticamente episódios históricos e

factos sociais, a partir de uma leitura da vida fundada em valores humanistas e cristãos; 7. Relacionar os dados das ciências com a interpretação cristã da reali-dade; 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a alte-ridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana; 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local; 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

15

Page 288: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

1. Identificar razões de natureza científica, humanista e religiosa que justifiquem a vivência de relações fraternas entre todos os seres humanos (Comp. 1, 7 e 8)

• O significado da palavra «fraternidade» e o seu alcance

• Somos todos irmãos

Todos somos seres humanos: homo sapiens sapiens

Todos somos dotados de razão e consciência (DUDH)

Somos todos habitantes da mesma casa: o univer-so e a Terra são o nosso lar

Todos somos filhos de Deus

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

2. Organizar um uni-

verso coerente de valores, baseado na solidariedade e coo-peração em ordem à vida em grupo e à dignificação de cada elemento. (Comp. 9, 10 e 12)

• Os grupos onde me insiro

Identificação dos grupos (a família, a escola, a tur-ma, os amigos, a paró-quia, a catequese, os escu-teiros, etc.)

Característica dos grupos: conjunto de pessoas com objectivos comuns, que se juntam para, mais

16

Page 289: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

facilmente, atingirem esses objectivos, através de estratégias de actuação comuns, estabelecendo entre si relações

Integração nos grupos: colaboração com os outros, aceitação dos outros e das suas caracte-rísticas pessoais, disponi-bilidade para ouvir, parti-cipação nas actividades do grupo, etc.

Critérios éticos de selec-ção dos grupos: objecti-vos a atingir, meios usa-dos, formas de organiza-ção do grupo, atitudes e comportamentos.

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

3. Interpretar textos

fundamentais da Bíblia, sobre a rela-ção de amizade e fraternidade, reco-nhecendo as suas implicações na vida quotidiana. (Comp.

• O verdadeiro amigo é um

tesouro: Sir 6,5-17 • O jejum que agrada a Deus

é a fraternidade para com os outros: Is 58,4-11

17

Page 290: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

8, 23 e 24)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

4. Interpretar critica-

mente factos histó-ricos e sociais a par-tir do reconheci-mento da igual dig-nidade de todo o ser humano. (Comp. 1 e 6)

• A negação da fraternidade.

Quando determinados gru-pos são discriminados:

O racismo e as suas várias manifestações. Luta contra o racismo e a discriminação: Martin Luther King

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

5. Interpretar e apre-

ciar Espirituais Negros. (Comp. 25 e 26)

Os Espirituais Negros (Gospel)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

6. Interpretar critica-

O delito de opinião:

18

Page 291: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

mente factos histó-ricos e sociais a par-tir do reconheci-mento da igual dig-nidade de todo o ser humano. (Comp. 1 e 6)

quando as pessoas são discriminadas por pensa-rem de maneira diferente

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

7. Mobilizar o valor da

igual dignidade de todos os seres humanos, da frater-nidade e da coope-ração para a orienta-ção do comporta-mento em situações do quotidiano. (Comp. 1, 9, 10 e 12)

• Construir um mundo fra-

terno

SUGESTÃO DE INTERDISCIPLINARIDADE: Francês ― Amigos: convívio, contactos. História e Geografia de Portugal ― O Império colonial Português do século xviii.

A pessoa humana 6.° ano ― Unidade Lectiva 1 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana; 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictó-

ricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos; 6. Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais, a

19

Page 292: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

partir de uma leitura da vida fundada em valores humanistas e cristãos; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo; 14. Identi-ficar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo sig-nificados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana; 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local; 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Interpretar produ-

ções culturais sobre as dimensões da pessoa humana, no reconhecimento da sua dignidade. (Comp. 1 e 5)

• O que é a pessoa? • Estrutura individual (uni-

dade irrepetível) • Estrutura pessoal (ser em

relação com os outros) • Dimensão física, racional e

volitiva (ser livre)

Blocos de tempo: ____

20

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

2. Organizar um uni-

verso de valores orientado para a relação com os outros, a coopera-ção, a solidariedade e a vivência do amor. (Comp. 9 e 12)

• Dimensão afectiva e sexual

A dimensão sexual abrange a totalidade da pessoa: corpo, vontade, afectividade, etc.

Abertura aos outros que são diferentes: a linguagem do corpo na comunicação com os

Page 293: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

outros Ruptura com o egoís-

mo e vivência do amor

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

3. Interpretar e apre-

ciar produções esté-ticas sobre a relação da pessoa com Deus, reconhecendo nela um aspecto central da mensa-gem cristã. (Comp. 14, 25 e 26)

• Dimensão espiritual: a rela-

ção com o transcendente

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

4. Organizar um uni-

verso de valores orientado para a autenticidade. (Comp. 9)

• A autenticidade: fidelidade

ao próprio projecto (voca-ção), equivalência entre o que se é e o que se aparenta ser; vontade de ser verda-deiro e procurar a verdade; aceitação de si mesmo

21

Page 294: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

5. Identificar os direi-

tos fundamentais da pessoa e da criança, a partir da noção de dignidade humana. (Comp. 1 e 9)

• Ser dotado de direitos e de

deveres: Declaração Universal

dos Direitos do Homem

Convenção sobre os Direitos da Criança

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

6. Interpretar critica-

mente episódios his-tóricos e factos sociais em que a dignidade e os direi-tos das crianças não são salvaguardados. (Comp. 1, 6 e 9)

Atentados aos direitos

das crianças: doenças que facilmente pode-riam ser curadas; sub-nutrição e fome, que por vezes conduz à morte; prostituição infantil; trabalho infan-til; abandono pelas famílias ou por quem as suas vezes fizer; mendi-cidade ao serviço dos outros; consequências da desintegração matrimonial e familiar; tráfico de crianças;

22

Page 295: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

maus-tratos na famí-lia…

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

7. Organizar um uni-

verso de valores fundado na salva-guarda da dignidade e dos direitos das crianças. (Comp. 1 e 9)

A UNICEF e a luta

pela construção de um mundo onde todas as crianças tenham condi-ções de existência dig-nas

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

8. Interpretar textos

bíblicos que eviden-ciem o carácter pes-soal de Deus como elemento fulcral da mensagem cristã, reconhecendo as suas implicações na vida quotidiana. (Comp. 14, 23 e 24)

• Sl 139(138): Deus é pessoa

e estabelece com todos uma relação pessoal

23

Page 296: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

9. Mobilizar os valores

da dignidade huma-na, da cooperação e da solidariedade em ordem a orientar o comportamento em situações do quoti-diano. (Comp. 1, 10 e 12)

• Ser pessoa e dar condições

para que todos sejam pes-soas

SUGESTÃO DE INTERDISCIPLINARIDADE: Ciências da Natureza ― Transmissão da vida: reprodução humana e crescimento. Educação Visual e Tecnológica ―

Saúde. Francês ― Identificação e caracterização. História e Geografia de Portugal ― Espaços em que Portugal se integra: União Europeia e Organização das Nações Unidas.

Advento e Natal 6.° ano ― Unidade Lectiva 2 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas

ou a valores éticos; 6. Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fundada em valores humanistas e cristãos; 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja; 9. Organizar um univer-so coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do compor-tamento em situações vitais do quotidiano; 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana; 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local; 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbi-to universal e local.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

24

Page 297: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Interpretar produ-

ções culturais que aludem ao valor da esperança. (Comp. 5 e 9)

• O Advento: tempo de

esperança

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

2. Interpretar textos

bíblicos sobre a esperança messiâni-ca de Israel, reco-nhecendo as suas implicações na vida quotidiana. (Comp. 14, 23 e 24)

• A grande esperança de

Israel: Is 9,2-7; 11,1-9 • Jesus, o cumprimento da

esperança de Israel

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

3. Interpretar e apre-

ciar produções esté-ticas sobre Maria, tendo em conta os vários títulos e o seu

• Maria, a mãe de Jesus • Os muitos títulos de Maria:

Nossa Senhora de Fátima, N. S. de... (santuários ou Igrejas locais), Santa Maria,

25

Page 298: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

significado, bem como a unidade da pessoa. (Comp. 25 e 26)

Mãe de Deus, etc; • A festa da Imaculada Con-

ceição, Padroeira de Portu-gal

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

4. Interpretar episódios

históricos e factos sociais, enquadrados geograficamente, em torno do aconteci-mento Jesus. (Comp. 6 e 14)

• A Palestina do tempo de

Jesus: situação geográfica, política, social, etc.

• O nascimento de Jesus e a definição do calendário cristão

• Jesus: um marco na história da humanidade: a palavra e o amor de Deus que che-gam até nós

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

5. Mobilizar o valor da

esperança bem como os valores estruturantes da mensagem de Jesus para orientar o comportamento

• Construção de uma socie-

dade mais justa, humana e responsável de acordo com o projecto de Jesus

26

Page 299: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

humano em situa-ções vitais. (Comp. 8, 10 e 12)

SUGESTÃO DE INTERDISCIPLINARIDADE: Educação Visual e Tecnológica ― Cultura e recreio; comemorações relevantes: Natal, Páscoa. Francês ― Família: festas

familiares. Inglês ― Descreve e compara celebrações/festas da escola; manifesta opinião sobre celebrações/festas em universos diferenciados.

A família, comunidade de amor 6.° ano ― Unidade Lectiva 3 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana; 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictó-

ricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos; 6. Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fundada em valores humanistas e cristãos; 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orien-tações para o agir humano, propostos pela Igreja; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cris-tã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo; 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana; 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbi-to universal e local; 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Interpretar e apre-

ciar produções esté-ticas sobre a família de Nazaré. (Comp. 25 e 26)

• A família de Nazaré: estru-

tura e modelo

Blocos de tempo: ____

27

Page 300: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

2. Interpretar produ-

ções culturais que aludem a modelos familiares distintos, analisando causas e consequências dos modelos emergen-tes. (Comp. 5 e 6)

• Tipologias de famílias:

família alargada/nuclear; família tradicio-nal/monoparental; consan-guinidade/adopção; casais com/sem filhos; crianças educadas pelos avós ou por outros membros familia-res…

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

3. Organizar um uni-

verso de valores fundado no reco-nhecimento da dig-nidade humana e dos direitos primor-diais das crianças. (Comp. 1 e 9)

• Funções dos membros

adultos da família: função socializadora e educativa, afectividade, dotação das condições materiais em ordem ao bem-estar, auto-ridade e orientação…

• Função humanizadora da família:

Origem da vida huma-na e espaço onde se educa e cresce no amor

Crescimento pessoal, através do afecto, da presença do modelo

28

Page 301: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

masculino/feminino, de um clima de confiança, de intimidade, de res-peito e liberdade

Força socializadora, através da vivência baseada num sistema de relações sociais funda-das em valores, da força que retira a pessoa do anonimato, mantendo-a consciente da sua dig-nidade, da proposta de um projecto de vida crí-tico perante as injusti-ças sociais…

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

4. Organizar um uni-

verso de valores fundado no reco-nhecimento da dig-nidade humana, nos direitos da família, identificando factos sociais desfavoráveis à vivência da vida familiar. (Comp. 1, 6 e 9)

• Condições de vida favorá-

veis à família (direitos das famílias e obrigações do Estado; cf. Pontifício Con-selho para a Família. 1983. Carta dos Direitos da Família): condições salariais, apoio à educação, à saúde, condi-ções de protecção da vida familiar que propiciem um ambiente equilibrado e

29

Page 302: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

duradouro

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

5. Interpretar textos

bíblicos sobre valo-res relevantes para a vivência familiar, identificados com o núcleo central da mensagem cristã, reconhecendo as suas implicações na vida quotidiana. (Comp. 14, 23 e 24)

6. Organizar um uni-

verso de valores promotores da vida familiar, relacionan-do-os com o seu fundamento religio-so. (Comp. 8 e 9)

• Valores para a vivência da

vida familiar: Ef 4,25.29.31-32; 5,1s:

viver os valores da ver-dade, da bondade, do perdão…

Comunhão de pessoas que vivem no amor

Cada elemento é sujeito activo e participante na formação dos outros e de si próprio

Relação vivida através do acolhimento cordial, do encontro com os outros, da gratidão, do diálogo, da disponibili-dade desinteressada, do serviço generoso e da solidariedade

A reconciliação (com-preensão, tolerância, perdão)

Respeito e promoção da singularidade pessoal

A participação de cada

30

Page 303: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

um rege-se por valores democráticos e não autoritários, com apelo à corresponsabilidade

Todos são chamados a resolver os problemas, de acordo com as suas capacidades

Vivência da solidarie-dade, do dom de si mesmo, da justiça, e do amor

Formação de pessoas conscientes, com atitu-de crítica e dialogante

Pr 17,1: Dar prioridade à consciência do ser em relação à consciência do ter.

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

7. Relacionar-se com

os idosos com base nos princípios de cooperação e solida-riedade, reconhe-cendo a sua dignida-de e assumindo a alteridade e diversi-

• O lugar dos mais velhos no

ambiente familiar

31

Page 304: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

dade como factor de enriquecimento mútuo. (Comp. 1 e 12)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

8. Mobilizar os valores

da cooperação, da solidariedade e da interajuda na cons-trução da vida fami-liar. (Comp. 9, 10 e 12)

• Enumeração das tarefas

familiares: preparar as refeições, tratar da loiça, cuidar da roupa, limpar a casa, fazer as compras, tra-tar de contas, reparações, manutenção do carro, jar-dinagem, brincar com as crianças, alimentar as crian-ças, acompanhar as crianças à escola, levar as crianças ao médico, ajudar os filhos nas tarefas escolares, cuidar dos idosos ou doentes…

• Participação e corresponsa-bilidade em algumas tarefas familiares...

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

32

Page 305: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

9. Interpretar factos sociais desfavoráveis à vida familiar, mobilizando valores e atitudes que sejam respostas adequadas aos problemas iden-tificados. (Comp. 6, 9, 10 e 12)

• Quando a família não cum-pre o seu dever: interven-ção do Estado e da socie-dade civil na construção de condições favoráveis ao crescimento das crianças (defesa dos direitos das crianças). Essa intervenção deve ser provisória e orien-tar para a sua integração num ambiente familiar propício ao desenvolvimen-to da sua autonomia e bem-estar humano.

Sugestão de interdisciplinaridade:

Ciências da Natureza ― Transmissão da vida. Francês ― A família: membros da família, profissões, quotidiano familiar, festas familiares. Inglês ― Enumera e relaciona ele-mentos da família restrita e alargada; identifica e diferencia profissões; descreve e compara formas de socialização familiares.

O pão de cada dia 6.° ano ― Unidade Lectiva 4 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana; 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictó-

ricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos; 6. Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fundada em valores humanistas e cristãos; 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orien-tações para o agir humano, propostos pela Igreja; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cris-tã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo; 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 22. Usar a Bíblia a partir do conhecimento da sua estrutura; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana; 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local; 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

33

Page 306: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Interpretar produ-

ções culturais que reflictam sobre a justiça vs injustiça na distribuição dos bens. (Comp. 5)

2. Interpretar critica-

mente factos sociais, à luz do reconheci-mento da dignidade de todos os seres humanos, nos quais esteja patente a injusta distribuição dos bens de primeira necessidade. (Comp. 1 e 6)

• A alimentação, a fome, a

subnutrição, a pobreza, a distribuição injusta dos bens de primeira necessida-de…

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

3. Organizar um uni-

verso de valores fundado no respeito pela dignidade de todos os seres

• Distribuição do alimento

pela população mundial • Instituições nacionais e

internacionais vocacionadas para a derrota da fome

34

Page 307: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

humanos e na justiça social. (Comp. 1 e 9)

(Caritas, FAO, Banco Ali-mentar Contra a Fome…)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

4. Mobilizar os valores

da dignidade de todas as pessoas, da solidariedade e da cooperação com vis-ta à resolução dos problemas relacio-nados com a ausên-cia de condições mínimas de subsis-tência. (Comp. 1, 9, 10 e 12)

• Solidariedade e voluntaria-

do

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

5. Consultar a Bíblia,

mobilizando conhe-cimentos sobre a estrutura do Novo Testamento, bem como outros conhe-cimentos necessários

• As divisões do NT

Evangelhos Actos dos Apóstolos Cartas ou Epístolas Apocalipse

35

Page 308: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

já explorados em anos anteriores. (Comp. 22)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

6. Interpretar textos

bíblicos sobre a rela-ção do ser humano com os bens mate-riais, reconhecendo as suas implicações na vida quotidiana. (Comp. 9, 14, 23 e 24)

7. Relacionar a identi-

ficação de Cristo com os mais neces-sitados com o fun-damento do agir cristão. (Comp. 8, 9 e 14)

• A necessária distribuição

justa da riqueza: Tg 5,1-6; 1Jo 3,17-18

• O julgamento final: as obras de promoção huma-na: Mt 25,31-45

• Parábola do rico insensato: Lc 12,13-21

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

8. Interpretar produ-

• O significado simbólico-

36

Page 309: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

ções culturais de diferentes origens sobre o significado simbólico-religioso do alimento. (Comp. 5)

religioso do alimento

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

9. Interpretar e apre-

ciar produções esté-ticas sobre a Última Ceia, identificando o seu significado essencial para a mensagem cristã. (Comp. 14, 25 e 26)

• A Última Ceia como repre-

sentação da entrega de Jesus por amor

• Ser pão para os outros: a doação de si mesmo

SUGESTÃO DE INTERDISCIPLINARIDADE: Ciências da Natureza ― Trocas nutricionais entre o organismo e o meio. Educação Visual e Tecnológica ― A alimen-tação.

O respeito pelos animais 6.° ano ― Unidade Lectiva 5 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas

ou a valores éticos; 6. Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fundada em valores humanistas e cristãos; 7. Relacionar os dados das ciências com a interpretação cristã da realidade; 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 14. Identificar o núcleo central consti-

37

Page 310: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

tutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e rele-vantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana; 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local; 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Interpretar produ-

ções culturais que relacionem os dados das ciências sobre a diversidade animal com orientações éti-cas. (Comp. 5, 7 e 9)

• A diversidade de espécies • Os animais domésticos e

selvagens • A importância dos animais:

A importância da diversi-dade animal em função do equilíbrio ecológico (a Terra: a nossa casa comum); animais em vias de extinção

A importância dos ani-mais em função da beleza do ambiente natural

A importância dos ani-mais em função da sobrevivência do ser humano, das actividades humanas e da relação afectiva

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

38

Page 311: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

2. Relacionar a vontade

criadora de Deus com o dever do ser humano preservar a natureza e cuidar dos animais. (Comp. 8 e 14)

Os animais são resultado da vontade de Deus, que os cria para o bem do ser humano

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

3. Interpretar critica-

mente o facto de se infligirem maus-tratos aos animais, a partir de critérios éticos e do seu fun-damento religioso. (Comp. 6, 8 e 9)

• Maus-tratos a animais:

abandono de animais de estimação, sofrimento infli-gido, touradas, caça despor-tiva, caça para o comércio de peles, condições de vida dos animais em cativeiro...

• Critérios éticos para o uso de animais em benefício do ser humano

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

4. Organizar um uni-

verso de valores que inclua o reconheci-

• S. Francisco de Assis: os

animais são nossos irmãos • O Escutismo e a lei do

39

Page 312: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

mento do valor dos animais e do correla-tivo dever das pes-soas. (Comp. 9)

escuta: «O Escuta é amigo dos animais» (Constituição da Organização Mundial do Movimento Escutista)

• Instituições de protecção e defesa dos animais

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

5. Interpretar textos

bíblicos que eviden-ciem o lugar dos animais no projecto de Deus, reconhe-cendo as suas impli-cações na vida quo-tidiana. (Comp. 14, 23 e 24)

• O dilúvio universal: Deus

quer a diversidade animal: Gn 6,9-13; 7,11-20; 8,1-19; 9,1-3

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

6. Interpretar e apre-

ciar produções esté-ticas que aludem ao significado simbóli-co dos animais na Bíblia. (Comp. 25 e

• Significado simbólico de

alguns animais na Bíblia: o porco, o cordeiro, os qua-tro seres viventes (cf. Ap 4,6-8: representação dos evangelistas a partir do séc.

40

Page 313: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educaç Ano Lectivo: 20___/___

41

ão Moral e Religiosa Católica

II d.C.), os rebanhos de ovelhas, a serpente, o dra-gão, a pomba…

26)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

7. Mobilizar princípios

e valores éticos para a defesa da sobrevi-vência das espécies ameaçadas e para a promoção do bem-estar dos animais. (Comp. 10)

• Vamos cuidar dos animais

SUGESTÃO DE INTERDISCIPLINARIDADE: Ciências da Natureza (5.° ano) ― Diversidade nos animais. Francês ― Natureza: paisagem, animais, plantas… Língua Portuguesa ― Fábulas.

Page 314: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

As origens 7.° ano ― Unidade Lectiva 1

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade; 3. Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo; 4. Organizar uma visão coerente do mundo; 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou alu-dem a perspectivas religiosas ou a valores éticos; 7. Relacionar os dados das ciências com a interpretação cristã da realidade, 8. Relacionar o fundamento reli-gioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja; 9. Organizar um universo coerente de valores, a par-tir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 21. Interpretar textos sagrados funda-mentais de religiões não cristãs, extraindo significados adequados e relevantes; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana; 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local; 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Interpretar produ-

ções culturais sobre o Universo e o ser humano. (Comp. 5)

• A maravilha do Universo e

a grandeza do ser humano

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

2. Organizar uma visão

do mundo que inte-gre, num todo coe-rente, os dados das ciências e a perspec-tiva cristã da reali-

• Os dados da ciência sobre a

origem do Universo: o big-bang

• Os dados da ciência sobre a origem do ser humano: a evolução das espécies

1

Page 315: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

dade. (Comp. 4 e 7)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

3. Questionar-se sobre

a origem, o destino e o sentido do Uni-verso e do ser humano. (Comp. 2, 4 e 7)

4. Equacionar respos-

tas adequadas que permitam uma visão coerente do mundo e a articulação dos dados das ciências com a visão cristã da realidade. (Comp. 3, 4 e 7)

• A pergunta religiosa sobre

o sentido e a sua relação com os dados das ciências:

De onde vem (qual a origem última e primei-ra)?

Para onde vai (qual o destino final)?

Existe uma razão para a existência das coisas? Qual é (acaso vs senti-do)?

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

5. Interpretar textos

bíblicos sobre a cria-ção, relacionando o agir humano com o

• A narrativa da criação no

livro do Génesis: teoria dos géneros literários; o género narrativo mítico: caracterís-

2

Page 316: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

seu fundamento religioso e reconhe-cendo as suas impli-cações na vida quo-tidiana. (Comp. 8, 14, 23 e 24)

ticas e finalidade • A mensagem fundamental

do Génesis (1-2,24): A origem de todas as

coisas é Deus Deus mantém as coisas

na existência O amor de Deus cria e

alimenta a natureza Todas as coisas mate-

riais são boas O ser humano é a obra-

prima de Deus • Sl 8: Hino ao Criador do

ser humano

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

6. Interpretar textos

sagrados de religiões não cristãs sobre a temática da criação. (Comp. 21)

• Textos sagrados de outras

tradições religiosas sobre a criação

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

3

Page 317: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

7. Interpretar e apre-ciar produções esté-ticas sobre a bonda-de criadora de Deus. (Comp. 25 e 26)

• Cântico das Criaturas (S. Francisco)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

8. Mobilizar o valor do

respeito pela obra da criação na condução de comportamentos em situações vitais do quotidiano. (Comp. 9 e 10)

• Colaborar com Deus na

obra da criação: cuidar das coisas criadas; respeitar os seres vivos; usar os recur-sos com parcimónia, só enquanto são necessários à vida humana…

SUGESTÃO DE INTERDISCIPLINARIDADE: Ciências Físico-Químicas ― Universo. História ― (…) a componente biológica do processo de hominização (…).

As religiões abraâmicas 7.° ano ― Unidade Lectiva 2

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana; 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade; 3. Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo; 4. Organizar uma visão coerente do mundo; 5. Interpretar produ-ções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos; 6. Interpretar criticamente episó-dios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fundada em valores humanistas e cristãos; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo; 13. Reconhecer a relatividade das convicções pessoais, como contributos de aproximação à verdade; 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 15. Identificar o núcleo central constitutivo das principais confissões religiosas; 16. Distinguir os elementos convergentes dos elementos divergentes das principais confissões religiosas, cristãs e não cristãs; 17. Assumir uma posição pessoal

4

Page 318: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

frente ao fenómeno religioso e à identidade das confissões religiosas; 18. Agir em conformidade com as posições assumidas em relação ao fenómeno religioso, no respeito pelos valores fundamentais do diálogo e da tolerância; 20. Promover, na sua prática de vida, o diálogo inter-religioso como suporte essencial para a construção da paz entre os povos, mobilizando conhecimentos sobre a identidade de cada confissão religiosa não cristã, 21. Interpretar textos sagrados fun-damentais de religiões não cristãs, extraindo significados adequados e relevantes; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequa-dos e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Questionar-se sobre

a dimensão religiosa do ser humano e equacionar respostas adequadas, tendo em conta a relativi-dade das posições pessoais. (Comp. 2, 3 e 13)

• O que é «ser religioso»? • Ser religioso faz ainda sen-

tido? • Função da religião na vida

pessoal e colectiva A aspiração do ser

humano à relação com a transcendência

A necessidade da salva-ção e da plenitude humana

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

2. Interpretar produ-

ções culturais sobre as grandes tradições religiosas. (Comp. 5)

• As grandes tradições reli-

giosas Religiões proféticas,

abraâmicas ― fundadas na revelação de Deus

5

Page 319: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Religiões predominan-temente sapienciais ou místicas

Religiões «primitivas» Politeísmo / henoteís-

mo ou monolatria / monoteísmo

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

3. Identificar o núcleo

central constitutivo da identidade do Judaísmo, do Cris-tianismo e do Isla-mismo (Comp. 14 e 15)

4. Interpretar episódios

históricos e factos sociais relacionados com as três religiões de tradição abraâmi-ca. (Comp. 6)

• O Judaísmo

Elementos essenciais da história do Judaísmo

Textos sagrados Princípios básicos da fé

judaica Calendário, rituais, espi-

ritualidade e festas reli-giosas

Centralidade de Jerusa-lém e locais de culto

• O Cristianismo

Elementos essenciais da história do Cristianismo

Textos sagrados Princípios básicos da fé

cristã Calendário, rituais, espi-

ritualidade e festas reli-

6

Page 320: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

giosas Centralidade de Roma e

locais de culto Diversidade no Cristia-

nismo: A Igreja e as Igrejas/Comunidades Eclesiais

• O Islamismo

Elementos essenciais da história do Islão

Textos sagrados Princípios básicos da fé

e os cinco pilares do Islão

Calendário, rituais, espi-ritualidade e festas reli-giosas

Centralidade de Meca e locais de culto

Diversidade no Islão: Sunitas, Xiitas e Ismae-litas

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

5. Interpretar textos

bíblicos e textos corânicos que expressem a visão

• A perspectiva sobre Deus

nas três religiões abraâmi-cas: convergências e diver-gências

7

Page 321: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

de Deus específica das três religiões, identificando as convergências e as divergências, bem como as consequên-cias sobre o agir éti-co. (Comp. 16, 21, 23 e 24)

• O monoteísmo absoluto nas três religiões

• Deus no AT: Deus criador: do qual

todo o universo depen-de

O Deus dos pais ― um Deus pessoal que se relaciona com os seres humanos de forma benevolente [Sl 27(26),1.3-5.7-10]

Tem um nome: Jahvé (JHWH): «Eu estou presente»

Deus da Aliança e da Lei: as exigências de Deus (o legalismo hebraico)

Deus ciumento e apai-xonado

Deus Justo e Salvador, Juiz do mundo e liber-tador (êxodo)

Toma o cuidado dos mais fracos e dos sofredores

Mas um Deus com tra-ços obscuros (mata os primogénitos do Egip-to…)

• O Deus de Jesus Cristo Jesus assume que o

Deus único de Israel é 8

Page 322: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

o seu Deus mas com-preende-o de maneira diferente

O Pai (Abba, papá) que denota proximidade, defesa, consolo, assis-tência, dependência e segurança

Pai universal: não só dos bons, mas também dos maus, dos injustos, dos perdidos; que se interessa pela sua salva-ção e não desiste deles

Deus da salvação, mise-ricórdia, inequivoca-mente bom; Deus do perdão e não da conde-nação

Ama o ser humano de forma incondicional e independente do seu comportamento (Deus é Amor) (Lc 7,36-50)

Deus que justifica os transgressores da Lei

Abate as diferenças que separam os homens: judeus/estrangeiros; obedientes à Lei/trangressores; bons/maus…

Está do lado dos fracos, dos desvalidos, dos

9

Page 323: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

mais pobres, dos opri-midos…

Apela à conversão pela via do amor e não da condenação ou da vio-lência

• Deus no Islamismo

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

6. Mobilizar os valores

da paz, da tolerância, do respeito pelo outro, do diálogo, da colaboração, da liberdade, da digni-dade humana e dos valores dela decor-rentes para organizar um universo de valores que oriente o comportamento na relação (pessoal e institucional) com outras tradições reli-giosas. (Comp. 1, 9, 10, 12 e 20)

• O diálogo da Igreja Católi-

ca com as religiões não-cristãs (Vaticano II: NA; Secretariado para os não-cristãos: A Igreja e as Outras Religiões. Diálogo e Missão)

A unidade entre todas as pessoas: todos temos origem em Deus; todos temos o mesmo fim (Deus): fraternidade entre todos os seres humanos, qualquer que seja a origem religiosa

Elementos comuns entre as três religiões abraâmicas

Atitudes a ter em rela-ção aos crentes das outras religiões: estima,

10

Page 324: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

11

respeito, acolhimento, diálogo, compreensão mútua, colaboração mútua na defesa da jus-tiça, da paz, da liberda-de e da dignidade humana no mundo, luta contra a discriminação e perseguição das pes-soas por motivos reli-giosos, humildade…

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

7. Tomar uma posição

pessoal frente às religiões abraâmicas, agindo em confor-midade com a posi-ção assumida, no respeito pelos valo-res da tolerância e da liberdade, por forma a organizar uma visão coerente do mundo. (Comp. 4, 17 e 18)

• Tomada de decisões pes-

soais fundadas em valores discutidos e assumidos e organização da vida em conformidade com as deci-sões tomadas

SUGESTÃO DE INTERDISCIPLINARIDADE: História ― Contributos das primeiras civilizações: as civilizações dos grandes rios, a religião hebraica; o Cristianismo: origem e difusão; a Igreja Católica no ocidente europeu; o mundo muçulmano em expansão. Língua Portuguesa ― «O Cavaleiro da Dinamarca» de Sophia de Mello Breyner Andresen.

Page 325: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Riqueza e sentido dos afectos 7.° ano ― Unidade Lectiva 3

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade; 3. Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo; 4. Organizar uma visão coerente do mundo; 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou alu-dem a perspectivas religiosas ou a valores éticos; 6. Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fundada em valores humanistas e cristãos; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo; 14. Identificar o núcleo central constitutivo da iden-tidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Interpretar produ-

ções culturais sobre a adolescência. (Comp. 5)

2. Questionar-se sobre

o sentido da realida-de, equacionando respostas adequadas que integrem uma visão coerente do mundo. (Comp. 2, 3 e 4)

• O que é a adolescência? • Adolescência: momento em

que se questiona o sentido da realidade

• As mudanças de referência social: a família e os amigos

• Experimentar novas formas de pensar: do pensamento concreto ao abstracto

Blocos de tempo: ____

12

Page 326: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

3. Organizar um uni-

verso coerente de valores, fundado na autonomia moral. (Comp. 9)

• Passagem da heteronomia à

autonomia moral

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

4. Mobilizar o valor da

igualdade entre géneros, da aceita-ção da diversidade criadora e da com-plementaridade, interpretando criti-camente os papéis sociais tradicional-mente atribuídos a cada sexo. (Comp. 6, 9 e 10)

• Ser masculino e ser femini-

no: duas formas comple-mentares do ser humano.

• Problematização da questão dos papéis tradicionalmente atribuídos a cada sexo.

Blocos de tempo: ____

13

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

5. Questionar-se sobre

• Dimensão física do cresci-

Page 327: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

o sentido da realida-de, equacionando respostas adequadas que integrem uma visão coerente do mundo. (Comp. 2, 3 e 4)

mento: o efeito simbólico do acesso à sexualidade activa

• Questionar o religioso e ser por ele questionado

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

6. Relacionar-se com

os outros com base nos valores da soli-dariedade, da amiza-de e do amor. (Comp. 9, 10 e 12)

• O medo, angústia e integra-

ção social no processo de crescimento

• Identificação de sentimen-tos: amizade, amor e desejo sexual

• A linguagem do amor: ultrapassar o egocentrismo infantil

Relação pessoal não possessiva nem centra-da só no prazer

Linguagem da doação e aceitação do outro, estando disposto a acei-tar o seu ponto de vista

Construção da comu-nhão

14

Page 328: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

7. Interpretar textos

bíblicos sobre o amor, reconhecendo as suas implicações na vida quotidiana. (Comp. 14, 23 e 24)

• O Cântico dos Cânticos: um

hino ao amor humano • 1Cor 12,31-13,8a: Hino ao

amor

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

8. Mobilizar o valor da

liberdade responsá-vel para a orientação do comportamento em situações vitais. (Comp. 9 e 10)

• Crescer é assumir novas

responsabilidades

SUGESTÃO DE INTERDISCIPLINARIDADE: Alemão ― Dimensão pessoal; relações interpessoais: amizade… Francês ― Relações familiares, caminho de autonomia, amiza-des/tempos livres.

A paz universal 7.° ano ― Unidade Lectiva 4

15

Page 329: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana; 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade; 3. Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo; 4. Organizar uma visão coerente do mundo; 5. Interpretar produ-ções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos; 6. Interpretar criticamente episó-dios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fundada em valores humanistas e cristãos; 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 11. Propor soluções fundamentadas para situações de conflito de valores morais a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo; 13. Reco-nhecer a relatividade das convicções pessoais, como contributos de aproximação à verdade; 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cris-tianismo, particularmente do Catolicismo; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Interpretar produ-

ções culturais cujo tema seja a paz. (comp. 5)

• A paz, o grande sonho da

humanidade

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

2. Questionar-se sobre

a paz como valor orientador do senti-do da realidade, equacionando res-postas adequadas numa visão coerente

• A paz como ausência de

guerra ou de conflito? • A paz como equilíbrio

entre forças em conflito? • A paz como plenitude da

vida e realização plena da pessoa

16

Page 330: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

do mundo. (Comp. 2, 3 e 4)

• A paz como atitu-de/comportamento fruto da justiça e do amor

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

3. Reconhecer que o

direito à paz é uni-versal e deriva da igual dignidade de todos os seres humanos. (Comp. 1)

• O direito à paz

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

4. Interpretar produ-

ções culturais que evidenciem situa-ções variadas de falência da paz. (Comp. 5)

• A falência da paz

A ruptura das relações interpessoais e das rela-ções entre Estados, povos, etnias, raças, etc.

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

17

Page 331: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

5. Interpretar critica-

mente episódios his-tóricos e factos sociais relacionados com a falência da paz, organizando um universo de valores fundado na igual dignidade de todos os seres humanos e nos valo-res daí decorrentes. (Comp. 1, 6 e 9)

A violência: a ilusão de

uma solução para os problemas

A guerra: causas e con-sequências

O negócio da venda de armas

A utilização de crianças e jovens na guerra

O terrorismo: causas e consequências

O genocídio: causas e consequências

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

6. Propor soluções

fundamentadas para situações de conflito de valores, reflectin-do sobre a pertinên-cia da hierarquia de valores proposta. (Comp. 9 e 11)

• Medidas defensivas e

medidas que visam a (re)construção da paz

A legítima defesa nos limites da necessidade e da proporcionalidade

O Tribunal Penal Internacional

As sanções contra os Estados impostas pelo Conselho de Segurança da ONU e a interven-ção internacional para

18

Page 332: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

sanar conflitos internos aos Estados

A protecção dos ino-centes e dos mais vul-neráveis

O desarmamento A resistência não vio-

lenta: cf. Mahatma Ghandi

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

7. Reconhecer a relati-

vidade das perspec-tivas pessoais como ponto de partida para o diálogo e a reconciliação com os outros, com vista à resolução de situa-ções de falência da paz. (Comp. 13)

Diálogo, perdão e

reconciliação

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

8. Propor soluções

fundamentadas para

• Prémios Nobel da Paz:

razão por que receberam o

19

Page 333: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

situações de conflito de valores com base no reconhecimento da dignidade da pes-soa. (Comp. 1, 4, 9 e 11)

prémio • Instituições de promoção

da paz no mundo: ONU…

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

9. Relacionar o funda-

mento religioso da ética cristã com a necessária imple-mentação de rela-ções pacíficas a todos os níveis. (Comp. 4, 8 e 9)

• Erasmo de Roterdão e o

irenismo cristão

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

10. Interpretar textos

bíblicos sobre a paz, identificando-a com o centro da identi-dade cristã. (Comp. 14 e 23)

• Lv 24,17-21: Lei de talião,

contra os abusos de poder: «Olho por olho, dente por dente»

• O programa de Jesus: Mt 5, 38-48

20

Page 334: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

21

11. Reconhecer as implicações da men-sagem dos textos na prática da vida quo-tidiana (Comp. 24)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

12. Mobilizar os valores

do amor, do diálogo, da cooperação e da solidariedade para a construção da paz em situações vitais do quotidiano. (Comp. 10 e 12)

• Construir a paz

SUGESTÃO DE INTERDISCIPLINARIDADE: Geografia ― Contrastes de desenvolvimento: países desenvolvidos vs países em desenvolvimento. História ― A Península Ibérica: dois mundos em presença.

O amor humano 8.º ano ― Unidade Lectiva 1

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana; 4. Organizar uma visão coerente do mundo; 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos; 7. Relacionar os dados das ciências com a interpretação cristã da realidade; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética huma-nista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 11. Propor soluções fundamen-tadas para situações de conflito de valores morais a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana.

Page 335: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Interpretar produ-

ções culturais sobre o amor. (Comp. 5)

2. Organizar um uni-

verso coerente de valores sobre a fecundidade e o amor humanos. (Comp. 4 e 9)

• Amor e fecundidade

humana: Fecundidade é sinal e

fruto do amor. Todo o amor é fecundo e cria-tivo

O amor abre a família à relação com os outros (cf. as crianças sem família e a adopção)

A fecundidade sexual é um bem social, o maior bem social (permanên-cia da espécie, partici-pação na construção da sociedade)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

3. Relacionar os dados

das ciências sobre o planeamento fami-liar com a interpre-tação cristã da reali-dade. (Comp. 7)

• Planeamento familiar

Noção de planeamento familiar

Paternida-de/maternidade res-ponsável

22

Page 336: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

4. Propor soluções

fundamentadas para situações de conflito de valores, relacio-nadas com o pla-neamento familiar. (Comp. 11)

5. Organizar um uni-

verso de valores fundado na liberda-de responsável de cada pessoa e na dignidade humana. (Comp. 1 e 9)

Métodos anticoncep-cionais: interceptivos, esterilizantes, anticon-cepcionais propriamen-te ditos (métodos natu-rais, barreiras mecâni-cas, barreiras químicas, métodos hormonais), métodos abortivos. Sua eficácia, suas vantagens e desvantagens.

• Perspectiva ética da Igreja: a) O respeito pela vida humana b) Abertura à vida; c) O valor da paternida-de/maternidade responsá-vel; d) A aprendizagem do controlo do desejo sexual, para que o acto sexual não seja um egoísmo a dois; e) O respeito do Estado pelas decisões do casal (não pode impor medidas de controlo da natalidade sem o con-sentimento dos casais); f) Respeito pelos dois signifi-cados do acto sexual: união e procriação; g) Discerni-mento responsável do casal…

Blocos de tempo: ____

23

Page 337: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

6. Interpretar textos

bíblicos sobre o valor da fecundidade do amor, reconhe-cendo as suas impli-cações na prática da vida quotidiana. (Comp. 23 e 24)

• A fecundidade como bên-

ção de Deus e os filhos como dádivas de Deus: Sl 127(126), 3-5; Sl 128(127), 3

• Jesus veio fundar uma família universal, baseada na aceitação da vontade de Deus que se expressa no amor: Mc 3,31-35

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

7. Mobilizar os valores

da liberdade respon-sável, do amor e do respeito pelo outro para a orientação do comportamento sexual em situações do quotidiano. (Comp. 9 e 10)

• Ser responsável, equacio-

nando o significado e as consequências dos próprios actos e opções

SUGESTÃO DE INTERDISCIPLINARIDADE: Ciências Naturais (9.° ano) ― Transmissão da vida e saúde.

24

Page 338: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Ecumenismo e confissões cristãs 8.° ano ― Unidade Lectiva 2

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana; 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade; 3. Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo; 4. Organizar uma visão coerente do mundo; 6. Interpretar critica-mente episódios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fundada em valores humanistas e cristãos; 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quoti-diano; 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e diversidade como factor de enrique-cimento mútuo; 13. Reconhecer a relatividade das convicções pessoais, como contributos de aproximação à verdade; 14. Identificar o núcleo central constitu-tivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 15. Identificar o núcleo central constitutivo das principais confissões religiosas; 16. Distin-guir os elementos convergentes dos elementos divergentes das principais confissões religiosas, cristãs e não cristãs; 17. Assumir uma posição pessoal frente ao fenómeno religioso e à identidade das confissões religiosas; 18. Agir em conformidade com as posições assumidas em relação ao fenómeno religioso, no res-peito pelos valores fundamentais do diálogo e da tolerância; 19. Promover, na sua prática de vida, o diálogo ecuménico como suporte essencial para a constru-ção da paz entre os povos e da unidade do Cristianismo, mobilizando conhecimentos sobre a identidade de cada confissão religiosa cristã; 22. Usar a Bíblia a partir do conhecimento da sua estrutura; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as impli-cações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Questionar-se sobre

o sentido da separa-ção entre as Igrejas cristãs e equacionar respostas adequadas. (Comp. 2 e 3)

2. Interpretar critica-

mente factos histó-ricos sobre a separa-ção entre as Igrejas cristãs. (Comp. 6)

• O Cristianismo é uma reli-

gião universal que viveu durante o I milénio quase sem separações internas de vulto

• O cisma entre Ocidente e Oriente: Igreja Lati-na/Igreja Bizantina (Orto-doxa)

O cisma e as suas moti-vações

Identidade da Igreja

25

Page 339: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

3. Identificar o núcleo

central constitutivo das Igrejas saídas da Reforma e da Igreja Ortodoxa, distin-guindo os elementos convergentes e divergentes entre si e em relação à Igreja Católica Romana. (Comp. 15 e 16)

4. Consultar a Bíblia,

mobilizando conhe-cimentos adequados especialmente os que se referem à diferenciação do cânone católico e do cânone protestante. (Comp. 22)

Latina e da Igreja Ortodoxa

• O cisma do Ocidente: Igre-ja Romana/Igrejas da Reforma (Protestantismo)

As origens do cisma e as suas motivações

Martinho Lutero, João Calvino e Ulrich Zwin-gli: unidade e diversida-de

A pulverização das denominações protes-tantes

O Conselho Mundial das Igrejas

• A Questão bíblica:

Diversidade de autores e inspiração divina (Bíblia ― livro dos crentes)

Tempo de redacção: cerca de 1000 anos; cerca de 80 anos para o NT

Línguas do AT: hebrai-co, aramaico e grego

Língua do NT: grego (algumas palavras em hebraico ou aramaico)

Definição de cânone e distinção do cânone protestante em relação

26

Page 340: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

ao cânone católico

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

5. Organizar um uni-

verso de valores orientado para a unidade entre todos os cristãos, identifi-cando o fundamento religioso do movi-mento ecuménico. (Comp. 4, 8 e 9)

• O movimento ecuménico:

o desejo da unidade perdi-da.

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

6. Organizar um uni-

verso de valores orientado para a unidade entre todos os cristãos, identifi-cando o fundamento religioso das expe-riências conducentes à promoção ecumé-nica. (Comp. 4, 8 e 9)

• Max Josef Metzger, a Fra-

ternidade da Una-Sancta e a Sociedade do Cristo Rei. Um exemplo de luta contra o Nazismo, de defesa do pacifismo cristão e de empenho na unidade dos cristãos

• O testemunho do Irmão Roger e a experiência de Taizé

27

Page 341: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

• A experiência dos Focola-res e a Comunidade de Sant’Egídio

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

7. Organizar um uni-

verso de valores orientado para a unidade entre todos os cristãos, identifi-cando o seu funda-mento religioso bem como as formas de actuação adequadas. (Comp. 4, 8 e 9)

8. Interpretar textos

bíblicos sobre a uni-dade fundada na adesão confiante a Deus e a Cristo e no amor daí decorrente, reconhecendo as suas implicações na vida quotidiana. (Comp. 14, 23 e 24)

• O Concílio Vaticano II e a

relação da Igreja Católica com as outras confissões cristãs (UR; RPCE)

Promoção da restaura-ção da unidade entre os cristãos: unidade na fé, nos sacramentos e na organização da Igreja ― renunciando a unifor-mismos

A unidade da Igreja corresponde à vontade de Cristo: Jo 13,34; 17,11.20-23

A unidade em torno da pessoa de Cristo e de Deus: 1Cor 1,10-13; 3,5-7.10-11.21-23; Ef 4,1-6

Meios para a constru-ção da unidade: elimi-nação de juízos, pala-vras e acções que afas-

28

Page 342: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

tem os cristãos e as comunidades umas das outras; diálogo entre peritos, sobre a identi-dade de cada uma a fim de procurar consensos; oração comum entre pessoas de comunhões diferentes; reforma interna de cada comu-nidade para que cada uma seja uma testemu-nha mais fiel da fé cris-tã; acolhimento genero-so do outro e aceitação do testemunho que dá da mensagem cristã; promoção do amor fra-terno; reconhecimento dos próprios erros; cooperação no campo social

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

9. Interpretar critica-

mente factos sociais resultantes de visões relativistas ou fun-damentalistas, valo-

• O relativismo e o funda-

mentalismo religioso: dois extremos a recusar

29

Page 343: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

rizando a verdade como meta de toda a procura humana bem como a relati-vidade das concep-ções pessoais. (Comp. 6 e 13)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

10. Mobilizar os valores

da unidade, do amor, da cooperação e da aceitação das diferenças, dentro do respeito pela dig-nidade humana, na construção da uni-dade dos cristãos e das relações inter-pessoais. (Comp. 1, 10, 12 e 19)

11. Assumir uma posi-

ção pessoal frente às propostas das várias Igrejas cristãs, agin-do em conformida-de com a posição assumida. (Comp.

• Construção de pontes para

a unidade: o contributo de cada um

• Tomada de decisões a res-peito das propostas das várias Igrejas, justificando-as e estando disposto a agir em conformidade.

30

Page 344: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

17 e 18)

SUGESTÃO DE INTERDISCIPLINARIDADE: História ― O tempo das reformas religiosas; crise na Igreja: contestação e ruptura; a expansão das ideias reformistas: a Europa dividida; a reacção católica: o caso peninsular.

A liberdade 8.° ano ― Unidade Lectiva 3

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana; 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade; 3. Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo; 4. Organizar uma visão coerente do mundo; 5. Interpretar produ-ções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos; 6. Interpretar criticamente episó-dios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fundada em valores humanistas e cristãos; 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 11. Propor soluções fundamentadas para situações de conflito de valores morais a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana; 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local; 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Interpretar produ-

ções culturais sobre a temática da liber-dade. (Comp. 5)

2. Questionar-se sobre

o sentido da realida-de enquanto espaço onde o ser humano

• Liberdade e livre arbítrio • A liberdade orientada para

o bem. • Definição de bem

31

Page 345: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

exerce a sua liberda-de e equacionar res-postas adequadas. (Comp. 2 e 3)

3. Organizar um uni-

verso de valores fundado na liberda-de e na dignidade do ser humano. (Comp. 1, 4 e 9)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

4. Questionar-se sobre

os condicionamen-tos à liberdade e equacionar respostas adequadas que dêem uma visão coerente do mundo. (Comp. 2, 3 e 4)

5. Interpretar critica-

mente factos sociais relevantes sobre os condicionamentos à liberdade. (Comp. 6)

• Condicionamentos à liber-

dade e resposta do ser humano

32

Page 346: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

6. Reconhecer que a

consciência autó-noma da pessoa deriva da sua condi-ção de ser livre e está orientada para o bem. (Comp. 1)

• A consciência moral • Autonomia e heteronomia

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

7. Questionar-se sobre

situações de mani-pulação da cons-ciência humana e equacionar respostas adequadas que inte-grem o valor da dig-nidade humana (Comp. 1, 2, 3 e 4)

8. Interpretar critica-

mente factos sociais sobre a manipulação das consciências, identificando as téc-nicas principais.

• Liberdade e manipulação:

O que é a manipulação? Tipos de manipulação Técnicas manipulatórias Manipulação e meios de

comunicação social: o acto de construção da informação (noticiários, publicidade, documen-tários…)

33

Page 347: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

(Comp. 6)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

9. Mobilizar o valor da

dignidade humana em ordem à liberta-ção de condiciona-mentos manipulató-rios. (Comp. 9 e 10)

Tomar consciência da

manipulação de que se está a ser alvo e liber-tar-se dela; libertar os outros da manipulação de que estão a ser víti-mas; afirmar o princípio kantiano: «Agir sempre no sentido de conside-rar o ser humano como um fim e nunca como um meio ou instrumen-to».

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

10. Questionar o senti-

do de comporta-mentos de risco relacionados com dependências e equacionar respostas adequadas, dentro

• Quando a liberdade se

autodestrói - libertinagem Dependências: álcool,

drogas, jogo, TV, PC, Vídeo Games, Playsta-tion, etc.

Factores motivacionais

34

Page 348: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

de um quadro humanista e cristão. (Comp. 2, 3 e 4)

11. Interpretar critica-

mente factos sociais condicionadores de comportamentos de risco, a partir de uma visão do ser humano fundada na sua dignidade e nos valores daí decor-rentes. (Comp. 1, 4 e 6)

12. Propor soluções

fundamentadas para situações de conflito de valores relacio-nadas com as dependências, a par-tir de um universo de valores humanis-ta e cristão. (Comp. 9 e 11)

para a adesão aos com-portamentos de risco

Quando se torna neces-sário aprender a dizer não, mesmo sob pres-são de grupos; quando se torna necessário renunciar ao prazer para a felicidade própria e alheia (relação felici-dade/prazer); quando se torna necessário ter um programa de vida

As consequências das decisões

O tráfico de droga para enriquecimento e poder pessoal: «os fins justifi-cam os meios»

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

13. Interpretar produ-

• Cf. Ex: O Deus libertador:

35

Page 349: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

ções estéticas sobre o tema da libertação na Páscoa judaica e na Páscoa cristã, identificando na acção divina o fun-damento da acção libertadora humana. (Comp. 8, 14, 25 e 26)

Moisés e a libertação do Egipto (a Páscoa judaica e a Páscoa cristã)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

14. Interpretar textos

bíblicos sobre a rela-ção entre a bondade amorosa de Deus e a liberdade humana e sobre a relação do ser humano com os bens materiais, reconhecendo as suas implicações na vida quotidiana. (Comp. 8, 14, 23 e 24)

• Um Deus que respeita a

liberdade humana: a pará-bola do Filho pródigo e do pai misericordioso: Lc 15,11ss

• Um Deus bom que me chama a fazer o bem

• Dependência e liberdade em relação aos bens mate-riais: Mt 6,25-32

Blocos de tempo: ____

Operacionalização Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

36

Page 350: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

das Competências 15. Mobilizar o valor da

liberdade para a orientação do com-portamento em situações do quoti-diano. (Comp. 10)

• Ser livre e libertar os outros

SUGESTÃO DE INTERDISCIPLINARIDADE: Alemão ― Festas e tradições.

Ecologia e valores 8.° ano ― Unidade Lectiva 4

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana; 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade; 3. Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo; 4. Organizar uma visão coerente do mundo; 5. Interpretar produ-ções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos; 6. Interpretar criticamente episó-dios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fundada em valores humanistas e cristãos; 7. Relacionar os dados das ciências com a interpreta-ção cristã da realidade; 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 11. Propor soluções fundamentadas para situações de conflito de valores morais a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicis-mo; 21. Interpretar textos sagrados fundamentais de religiões não cristãs, extraindo significados adequados e relevantes; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Interpretar produ-

ções culturais sobre

• O mundo é a nossa casa • A Ecologia (Οίκος+λογία)

37

Page 351: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

a natureza e a sua relação com o ser humano, por forma a organizar uma visão coerente do mundo. (Comp. 4 e 5)

2. Reconhecer a digni-

dade humana e a sua relação com a totali-dade da criação enquanto dádiva de Deus. (Comp. 1, 4, 8 e 14)

como reflexão acerca da casa de todos os seres humanos: dádiva de Deus para todas as pessoas

• Tudo está interligado: a relação dos seres vivos entre si e a relação do ser humano com os outros seres vivos

• O ser humano é o cume de toda a natureza: é a obra-prima de Deus a quem foi confiado o cuidado de todas as outras realidades

• A natureza existe em fun-ção da felicidade do ser humano mas tem também autonomia específica em relação ao ser humano que deriva de ter sido criada por Deus e por ele amada

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

3. Questionar-se sobre

o sentido da acção humana destruidora do ambiente natural e equacionar respos-tas adequadas.

• A destruição do ambiente

vital onde todos habitamos Tipos de atentados:

atentados em larga escala (o esgotamento dos recursos naturais, a

38

Page 352: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

(Comp. 2, 3 e 11) 4. Interpretar critica-

mente a acção humana sobre a natureza, recorrendo aos dados da ciência. (Comp. 6 e 7)

5. Propor soluções

fundamentadas para o conflito entre valores económicos e valores ambientais no comportamento do ser humano em relação à natureza. (Comp. 11)

desertificação, a extin-ção dos habitats e das espécies, a poluição, o aumento da temperatu-ra média global, o «buraco» na camada de ozono…)

Mau uso dos recursos a nível individual

Razões que conduzem ao comportamento des-trutivo (egoísmo; o desenvolvimento direc-cionado para o lucro e não para o bem-estar global; a vontade de obter condições de bem-estar no imediato sem prevenir as conse-quências negativas a médio ou longo pra-zo…)

Consequências a curto e longo prazo

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

6. Organizar um uni-

verso de valores que inclua a responsabi-

• A natureza como um bem

colectivo exige respeito de cada um para manutenção

39

Page 353: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

lidade do ser huma-no em relação ao ambiente natural e aos que dele depen-dem. (comp. 4 e 9)

do que é de todos • A responsabilidade do ser

humano em relação a toda a natureza: usar a natureza com equilíbrio e sem arbi-trariedade e egoísmo

• A responsabilidade em relação às gerações vindou-ras

• Instituições de defesa da natureza: objectivos e actuações

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

7. Questionar-se sobre

o sentido da nature-za e do universo e equacionar respostas adequadas, incluindo a perspectiva cristã da natureza como local de encontro com Deus. (Comp. 2, 3 e 14)

• O reconhecimento da natu-

reza como lugar permeado pela presença de Deus

• Natureza como local onde se pode fazer a experiência do encontro com Deus (a imensidão do universo, a beleza dos elementos natu-rais, etc.);

• A experiência da gratidão em relação ao Deus que na criação se dá e tudo nos oferece

40

Page 354: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

8. Interpretar textos

sagrados de tradi-ções religiosas não cristãs sobre a rela-ção Deus/natureza. (Comp. 21)

9. Interpretar textos

bíblicos sobre a rela-ção Deus/natureza, reconhecendo as suas implicações na vida quotidiana. (Comp. 23 e 24)

• Textos seleccionados de

tradições religiosas não cristãs sobre a valorização da natureza pela sua relação com a divindade.

• Dn 3,57-82: «Todas as cria-

turas, bendizei o Senhor!»

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

10. Organizar um uni-

verso de valores em que se relacio-na o fundamento religioso do agir com a necessidade de se assumir uma perspectiva não utilitarista em rela-

• S. Francisco de Assis e a

irmã Natureza

41

Page 355: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

ção à natureza. (Comp. 4, 8 e 9)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

11. Mobilizar os valo-

res da responsabi-lidade, da solida-riedade e do res-peito pela natureza em ordem à orien-tação do compor-tamento em situa-ções do quotidia-no. (Comp. 10)

• O que fazer? Como criar

condições de habitabilidade no mundo?

SUGESTÃO DE INTERDISCIPLINARIDADE: Alemão ― Protecção do meio ambiente. Ciências Naturais ― Sustentabilidade da Terra: gestão sustentável dos recursos. Edu-cação Tecnológica ― Impacto social e ambiental das tecnologias. Francês ― Ecologia. Geografia ― Ambiente e sociedade: alterações do ambiente global; grandes desafios ambientais; estra-tégias de preservação do património.

A dignidade da vida humana 9.° ano ― Unidade Lectiva 1

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana; 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade; 3. Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo; 4. Organizar uma visão coerente do mundo; 5. Interpretar produ-ções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos; 6. Interpretar criticamente episó-dios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fundada em valores humanistas e cristãos; 7. Relacionar os dados das ciências com a interpreta-ção cristã da realidade; 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 11.Propor soluções fundamentadas para situações de conflito de valores morais a partir de

42

Page 356: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo; 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana; 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local; 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Reconhecer a digni-

dade e consequente inviolabilidade da vida humana como eixo central dos valores morais. (Comp. 1 e 9)

• Dignidade e inviolabilidade

da vida humana: declara-ções de direitos e perspec-tiva da Igreja Católica.

• A vida: condição de possi-bilidade de todos os outros valores

Blocos de tempo: ____

43

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

2. Interpretar textos

sagrados de tradi-ções religiosas não cristãs sobre o valor da vida humana. (Comp. 21)

3. Identificar o valor

da vida humana,

• A vida como dádiva de

Deus que requer a gratidão humana

Page 357: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

dádiva divina a cada pessoa, como fun-damento do respeito por cada ser huma-no. (Comp. 8 e 14)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

4. Propor soluções

fundamentadas para o conflito entre o valor da vida e outros valores como a verdade, a justiça ou o amor. (Comp. 11)

• A vida humana: um valor

primordial mas não absolu-to; conflito de valores:

Dar a própria vida pelo outro (Gianna Beretta)

Dar a vida pela verdade libertadora (Jesus, M. L. King)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

5. Questionar-se sobre

o início da vida humana individual e equacionar respostas fundamentadas. (Comp. 2, 3 e 4)

6. Relacionar os dados

• Início da vida humana:

Dados da ciência Diferentes perspectivas:

a fecundação; a nida-ção; passagem de embrião a feto; a viabi-lidade da vida humana; produção das primeiras

44

Page 358: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

da ciência que pos-sam clarificar a ques-tão do início da vida humana individual com a posição da Igreja sobre o assun-to. (Comp. 4 e 7)

ondas cerebrais tipica-mente humanas; o nas-cimento…

Perspectiva da Igreja

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

7. Questionar-se sobre

o problema do abor-to, reconhecendo a dignidade da vida humana e equacio-nando respostas fundamentadas por forma a organizar uma visão coerente do mundo. (Comp. 1, 2, 3 e 4)

8. Interpretar factos

sociais relacionados com o aborto, a par-tir de um universo de valores humanis-ta e cristão. (Comp. 6 e 9)

• O aborto / IVG

Noção de aborto Tipologia Argumentos a favor e

contra o aborto Conflito de valores em

casos concretos Relação entre nível

moral e nível jurídico Perspectiva da Igreja:

valores fundamentais em questão

45

Page 359: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

9. Propor soluções fundamentadas para situações de conflito de valores, a partir de valores éticos e do seu fundamento religioso, no âmbito de casos concretos da prática abortiva. (Comp. 8 e 11)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

10. Interpretar produ-

ções culturais sobre a situação de grupos minoritários em ambientes discrimi-natórios. (Comp. 5)

11. Interpretar critica-

mente episódios his-tóricos e factos sociais sobre a situa-ção de grupos mino-ritários em ambien-tes discriminatórios, a partir do reconhe-cimento da igual dignidade de todas

• Os grupos minoritários ou

«não produtivos», a igual-dade e a discriminação: génese de um preconceito

Os estrangeiros e a xenofobia; ideologias racistas; o Nazismo;

Exemplos de oposição corajosa: o pastor D. Boenhoffer, Nikolaus Gross e o jesuíta Alfred Delp

Os membros de reli-giões minoritárias e o fanatismo religioso

Os deficientes Os idosos

46

Page 360: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

as pessoas. (Comp. 1 e 6)

12. Organizar um uni-

verso de valores fundado na fraterni-dade, na justiça e na cooperação, assu-mindo a alteridade e a diversidade como factores de enrique-cimento mútuo. (Comp. 9 e 12)

Os doentes terminais

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

13. Interpretar textos

bíblicos sobre o amor ao próximo e a solidariedade para com todos, inde-pendentemente da sua pertença social, religiosa, étnica ou outra, reconhecendo as suas implicações na vida quotidiana. (Comp. 14, 23 e 24)

14. Interpretar e apre-

• Lc 10,25-37: A Parábola do

Bom Samaritano: valorizar a vida, tornando-se próxi-mo de quem precisa

47

Page 361: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

ciar produções esté-ticas sobre o tema bíblico do amor ao próximo, indepen-dentemente da sua pertença social, reli-giosa, étnica ou outra. (Comp. 25 e 26)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

15. Mobilizar os valores

da dignidade de toda a vida humana, da fraternidade e do amor ao próximo para orientação do comportamento na relação com pessoas mais vulneráveis. (Comp. 10, e 12)

• Valorizar a vida através da

educação e da criação de mecanismos integradores e de condições sociais favo-ráveis…

• Valorização da vida dos

mais necessitados no con-texto em que se vive

SUGESTÃO DE INTERDISCIPLINARIDADE: Ciências Naturais ― Transmissão da vida e saúde. História ― O totalitarismo hitleriano.

Deus, o grande mistério 9.° ano ― Unidade Lectiva 2

48

Page 362: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana; 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade; 3. Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo; 4. Organizar uma visão coerente do mundo; 5. Interpretar produ-ções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos; 6. Interpretar criticamente episó-dios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fundada em valores humanistas e cristãos; 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo; 13. Reconhecer a relatividade das convicções pessoais, como contributos de aproximação à verdade; 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 15. Identificar o núcleo central constitutivo das principais confissões religiosas; 16. Distinguir os elementos convergentes dos elementos divergentes das principais confissões religiosas, cristãs e não cristãs; 17. Assumir uma posição pessoal frente ao fenó-meno religioso e à identidade das confissões religiosas; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reco-nhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana; 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local; 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

49

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Interpretar produ-

ções culturais sobre a problematização da existência de Deus. (Comp. 5)

2. Questionar-se sobre

a existência de Deus. (Comp. 2)

3. Equacionar respos-

tas fundamentadas sobre a existência de Deus, assumindo uma posição pessoal em ordem à cons-

• O problema da existência

de Deus ― Acreditar é um acto irracional?

• Acreditar: acolher e confiar no sentido último da vida

• As várias formas de ateís-mo e agnosticismo

• Razões para acreditar na existência de Deus

Page 363: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

trução de uma visão coerente do mundo. (Comp. 2, 3, 4 e 17)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

4. Reconhecer a relati-

vidade das nossas concepções de Deus, enquanto simples aproxima-ções à verdade do que ele é. (Comp. 13)

• O Deus existente vs as

representações de Deus • Relação entre as represen-

tações de Deus e a crença na sua existência

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

5. Interpretar e apre-

ciar produções esté-ticas sobre as repre-sentações de Deus no Judaísmo e em Jesus de Nazaré, dis-tinguindo os ele-mentos convergen-tes e divergentes. (Comp. 14, 25 e 26)

• Representações de Deus no

AT e o Deus de Jesus Cris-to: de um Deus de um povo até um Deus univer-sal (cf. Jonas); de um Deus com dupla face (bondoso e severo, mesmo violento) até um Deus inequivoca-mente bom (a perspectiva de Jesus)

50

Page 364: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

6. Interpretar textos

bíblicos sobre a imensidão de Deus, a atitude de fé e as obras que dela resul-tam, reconhecendo as suas implicações na vida quotidiana. (Comp. 14, 23 e 24)

7. Relacionar a fé num

Deus que é origem e fim de todas as coi-sas, em relação ao qual todos somos iguais, com a frater-nidade e as obras de promoção humana dela decorrentes. (Comp. 1 e 8)

8. Mobilizar os valores

da fraternidade, da solidariedade para a orientação do com-portamento em situações do quoti-

• A imensidão de Deus: Sir

43,27-33 • Acreditar no Deus de Jesus

Cristo: um desafio para a vida

A fé como confiança e entrega: Sl 23(22) «O bom pastor»

Monoteísmo e fraterni-dade universal

A fé que produz obras A coerência entre a fé e

as obras: Jr 7,4-11 Um apelo à esperança,

contra todos os sinais de desespero

Um apelo à construção de um mundo solidário

Cada crente é o rosto e as mãos de Deus a actuar no mundo

51

Page 365: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

diano. (Comp. 9, 10 e 12)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

9. Interpretar critica-

mente episódios his-tóricos e factos sociais relacionados com as personagens em análise, com base em princípios éticos humanistas e cristãos. (Comp. 1, 6 e 9)

Vidas com sentido: S.

Maximiliano Kolbe, Aristides de Sousa Mendes, Papa João XXIII…

As religiões orientais 9.° ano ― Unidade Lectiva 3

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 4. Organizar uma visão coerente do mundo; 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos; 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo; 14. Identificar o núcleo central consti-tutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 15. Identificar o núcleo central constitutivo das principais confissões religiosas; 16. Dis-tinguir os elementos convergentes dos elementos divergentes das principais confissões religiosas, cristãs e não cristãs; 17. Assumir uma posição pessoal frente ao fenómeno religioso e à identidade das confissões religiosas; 18. Agir em conformidade com as posições assumidas em relação ao fenómeno religioso, no respeito pelos valores fundamentais do diálogo e da tolerância; 20. Promover, na sua prática de vida, o diálogo inter-religioso como suporte essencial para a construção da paz entre os povos, mobilizando conhecimentos sobre a identidade de cada confissão religiosa não cristã; 21. Interpretar textos sagrados fun-

52

Page 366: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

damentais de religiões não cristãs, extraindo significados adequados e relevantes; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequa-dos e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Identificar o núcleo

central constitutivo do Hinduísmo, do Budismo, do Taoísmo e do Con-fucionismo, distin-guindo os elementos convergentes e os divergentes em rela-ção ao Cristianismo. (Comp. 4, 15 e 16)

2. Interpretar produ-

ções culturais cujo conteúdo se relacio-ne directamente com as religiões estudadas. (Comp. 5)

• Religiosidade oriental • Religiões da Índia

Hinduísmo Budismo

• Religiões da China Taoísmo Confucionismo

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

53

Page 367: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

3. Organizar um uni-

verso de valores éti-cos comum às várias tradições religiosas estudadas, relacio-nando-o com os seus fundamentos religiosos, por forma a organizar uma visão coerente do mundo. (Comp. 4, 8 e 9)

4. Identificar os ele-

mentos centrais da ética cristã e da ética de cada religião estudada, relevando os aspectos conver-gentes. (Comp. 14, 15 e 16)

5. Interpretar textos

sagrados do Cristia-nismo e das outras religiões em análise sobre os princípios éticos comuns, reconhecendo as suas implicações na vida quotidiana. (Comp. 21, 23 e 24)

• O princípio da felicidade

humana: o amor a Deus e ao próximo (Judaís-mo/Cristianismo); o amor aos inimigos (Cristianismo); a prática da justiça, da ver-dade e das boas obras (Islamismo); a superação da dor e infelicidade humanas (Budismo); a realização do Dharma (Hinduísmo); pre-servação da ordem cósmica e do factor humano (Con-fucionismo)

• Máximas elementares da

humanidade, alicerçadas no absoluto e comuns às gran-des tradições religiosas: (i) não matar; (ii) não mentir; (iii) não roubar; (iv) não praticar a usura; (v) respei-tar os antepassados e amar as crianças

• Regra incondicio-

nal/Imperativo categórico: «Aquilo que não desejas para ti, não o faças aos outros» (Confúcio); «Não faças aos outros aquilo que não queres que os outros te façam a ti» (Judaísmo: Rabi

54

Page 368: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Hillel); «O que quiserdes que os homens vos façam, fazei-lho vós também» (Lc 6, 31); «age de tal modo que a máxima da tua vontade possa valer sempre ao mesmo tempo como prin-cípio de uma legislação universal» ou «age de modo tal que utilizes a humanida-de, quer a tua própria con-dição de pessoa humana quer a de outrem sempre como um fim e nunca como um mero meio» (I. Kant)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

6. Promover o diálogo

inter-religioso para a promoção da paz, com base nos prin-cípios da coopera-ção, da solidariedade e do reconhecimen-to do direito à dife-rença em matéria religiosa. (Comp. 10, 12, 20)

• A relação da Igreja Católica

com as religiões orientais • Encontros e diálogo inter-

religioso

55

Page 369: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

7. Assumir uma posi-

ção pessoal frente ao universo de valores proposto pelas reli-giões estudadas, agindo em confor-midade, sempre no respeito pelos prin-cípios da tolerância e do diálogo. (Comp. 10, 17 e 18)

Projecto de vida 9.° ano ― Unidade Lectiva 4

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana; 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade; 3. Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo; 4. Organizar uma visão coerente do mundo; 5. Interpretar produ-ções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos; 6. Interpretar criticamente episó-dios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fundada em valores humanistas e cristãos; 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo; 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana; 25. Interpretar pro-duções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local; 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____ 56

Page 370: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Questionar-se sobre

a noção de projecto e a sua importância na organização das instituições e da vida pessoal. (Comp. 2 e 3)

• Definição de projecto:

Definição de objectivos a atingir

Definição de estratégias para se alcançar os objectivos

Agir em conformidade

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

2. Equacionar respos-

tas à questão dos projectos de vida pessoais, fundamen-tando-os. (Comp. 3)

• O que é um projecto para a

vida? Projecto ou projec-tos?

Os projectos pessoais dos alunos

Problematização da alternativa projec-to/projectos

Blocos de tempo: ____

57

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

3. Interpretar produ-

ções culturais que reflictam sobre os

• Os grandes objectivos do

ser humano A realização da felici-

Page 371: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

grandes objectivos da humanidade e da comunidade huma-na. (Comp. 5)

4. Organizar um uni-

verso de valores que inclua os grandes objectivos de cada ser humano e da comunidade huma-na, mobilizando-os para a orientação do comportamento. (Comp. 4, 9 e 10)

dade própria e alheia A construção de uma

sociedade justa e solidá-ria onde todos possam ser felizes…

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

5. Mobilizar valores

éticos e estratégias de actuação com vis-ta à concretização de projectos de vida verdadeiramente humanos. (Comp. 9, 10 e 12)

• A definição das estratégias

adequadas (o que fazer?) A felicidade na relação

com os outros: assumir valores éticos funda-mentais

A felicidade na vida profissional: preparar a vida profissional, esco-lher a profissão ade-quada às capacidades, gostos pessoais, etc.

58

Page 372: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

A participação na cons-trução da sociedade: denúncia e participação activa

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

6. Interpretar critica-

mente formas de organizar a vida pes-soal e social orienta-dos para o ter, em detrimento do ser. (Comp. 1, 6 e 9)

• A procura da felicidade

através do ter e a ocultação do ser, na sociedade da abundância: o papel dos bens materiais na constru-ção de projectos pessoais

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

7. Interpretar textos

bíblicos sobre pro-jectos de organiza-ção de vida centra-dos no ser, que bro-tam de uma expe-riência de encontro com Deus e reco-nhecer as suas implicações na vida

• Cf. Gn: O projecto de

Abraão: a descoberta de um Deus único

• Cf. Cartas de Paulo e Act: o projecto de Paulo ― a des-coberta de Cristo como eixo orientador da vida

59

Page 373: novo programa emrc

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

60

quotidiana. (Comp. 14, 23 e 24)

8. Interpretar e apre-

ciar produções esté-ticas relacionadas com a experiência de encontro com Deus, como mudan-ça refundadora da vida pessoal. (Comp. 25 e 26)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

9. Relacionar a fé em

Deus como eixo central da vida pes-soal com o agir feliz, optimista e empe-nhado na constru-ção de relações humanizadoras e de sociedades mais jus-tas. (Comp. 4, 8, 9 e 10)

• A fé como fonte de felici-

dade • O optimismo que se trans-

mite na relação com os outros

SUGESTÃO DE INTERDISCIPLINARIDADE: Alemão ― Interesses, hobbies e expectativas profissionais. Francês ― Vida social: mercado de trabalho… Inglês ― Relaciona a estrutura sócio-económica com a oportunidade de emprego: profissões/ocupações dominantes, escolaridade/carreira profissional, primeiro emprego, desemprego.

Page 374: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Política, ética e religião Ensino Secundário ― Unidade Lectiva 1

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana; 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade; 3. Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo; 4. Organizar uma visão coerente do mundo; 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos; 6. Interpretar criticamente episódios histó-ricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fundada em valores humanistas e cristãos; 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os prin-cípios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 11. Propor soluções fundamentadas para situações de conflito de valores morais a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo; 13. Reconhecer a relatividade das convicções pessoais, como contributos de aproximação à verdade; 21. Interpretar textos sagrados fundamentais de religiões não cristãs, extraindo significa-dos adequados e relevantes; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24 Reconhecer as implicações da men-sagem bíblica nas práticas de vida quotidiana; 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local; 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Organizar um uni-

verso de valores em torno da dignidade humana, dos direitos dela decorrentes, bem como do prin-cípio do bem comum. (comp. 1, 4 e 9)

• A comunidade política

Finalidade ética da organização política: o bem comum e a afir-mação da dignidade da pessoa e dos direitos dela decorrentes

Blocos de tempo: ____

Operacionalização Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1

Page 375: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

das Competências 2. Propor soluções

fundamentadas para situações em que o dever de obediência à autoridade exterior entra em conflito com o dever de obedecer à própria consciência. (Comp. 6 e 11)

Autoridade política,

dever de obediência, objecção de consciência e direito à resistência

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

3. Questionar-se sobre

a dimensão ética da democracia vs siste-mas autocráticos, a partir da interpreta-ção crítica de episó-dios históricos e fac-tos sociais, equacio-nando respostas a partir da visão humanista e cristã da vida. (Comp. 2, 3, 4 e 6)

Democracia vs sistemas

autocráticos

2

Page 376: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

4. Reconhecer a relati-

vidade das concep-ções pessoais, por oposição a concep-ções relativistas, e a necessidade de criar consensos com vista à paz social. (Comp. 13)

Democracia, consensos

e relavitismo

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

5. Valorizar a interven-

ção social e a parti-cipação na constru-ção da sociedade, com base nos valo-res da cooperação e da solidariedade. (Comp. 9 e 12)

A sociedade civil, o

princípio da subsidia-riedade, a cooperação, a solidariedade social e o voluntariado

Blocos de tempo: ____

3

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

Page 377: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

6. Interpretar produ-ções culturais sobre situações de discri-minação vividas pelas minorias. (Comp. 5 e 6)

As minorias e os seus direitos

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

7. Interpretar textos

bíblicos que funda-mentem a pertença de todos os seres humanos a uma comunidade humana global, reconhecen-do as suas implica-ções na vida quoti-diana. (Comp. 8, 23 e 24)

• A comunidade internacio-

nal Act 17,24-28: Todos os

seres humanos são filhos de Deus e for-mam uma comunidade

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

8. Interpretar e apre-

ciar produções esté-ticas sobre a voca-ção universal do

A vocação universal do

Cristianismo

4

Page 378: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Cristianismo. (Comp. 25 e 26)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

9. Organizar um uni-

verso de valores que permita reconhecer a igual dignidade de todas as pessoas e de todos os povos e os deveres de coo-peração e solidarie-dade internacionais com vista ao bem de todos. (Comp. 1, 4, 9 e 12)

Comunidade interna-

cional e valores Centralidade da

pessoa humana Unidade de todos

os povos e de todas as pessoas: o bem comum universal

Relação entre nações fundada nos valores éticos: ver-dade, justiça, solida-riedade e liberdade

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

10. Questionar-se sobre

a finalidade de um direito internacional e a sua aplicação concreta, equacio-nando respostas

O direito interna-

cional: garantia de relação justa

Atentados ao direi-to internacional: a ingerência injustifi-

5

Page 379: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

fundamentadas. (Comp. 2, 3 e 4)

11. Interpretar produ-

ções culturais, epi-sódios históricos ou factos sociais em que o direito fun-damental dos povos e das pessoas é vio-lado. (Comp. 1, 5 e 6)

cada nas questões internas de uma nação; desrespeito pelos direitos das minorias; explora-ção desenfreada dos recursos da terra por poucos países; o recurso à guerra para resolver confli-tos; a corrida ao armamento; inob-servância dos pac-tos internacionais; a perseguição religio-sa…

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

12. Organizar uma visão

do mundo em que todos os povos têm direito a gerir o seu futuro. (Comp. 4)

A igualdade entre

todas as nações e a não submissão de nenhuma (sobera-nia, autodetermina-ção e autonomia): valorização da expressão da diver-sidade

6

Page 380: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

13. Questionar-se sobre

a necessidade e legi-timidade de inter-venção internacional em contextos nacio-nais, equacionando respostas a partir de valores éticos humanistas e cris-tãos. (Comp. 2, 3 e 6)

A soberania nacio-

nal não é um bem absoluto: será justi-ficada a ingerência de outras nações ou de organizações internacionais em problemas nacio-nais?

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

14. Valorizar organiza-

ções internacionais que visam a criação de condições para a realização de todos os seres humanos, através da sua inter-venção solidária, no respeito pela diver-sidade. (Comp. 12)

Organizações interna-

cionais: ONU e seus orga-

nismos; necessidade de criação de um poder internacional, por todos reconhe-cido, que sirva o bem de toda a humanidade (pro-moção da paz, da justiça, etc.)

7

Page 381: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Conselho da Euro-pa

NATO ONG’s Etc.

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

15. Mobilizar os valores

éticos fundamentais e as formas de actuação mais efica-zes com vista ao desenvolvimento humano de todos os povos e de todas as pessoas. (Comp. 1, 4, 9, 10 e 12)

Cooperação com vista

ao desenvolvimento, à luta contra a pobreza e contra os malefícios do endividamento externo, à promoção da paz, da justiça social e da soli-dariedade

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

16. Interpretar episódios

históricos e factos políticos e religiosos em que se verificam diversos tipos de relações entre o

• A relação política/religião

ao longo da história e no tempo actual em diferentes latitudes

A confusão do plano político com o plano

8

Page 382: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

poder político e as estruturas das insti-tuições religiosas. (Comp. 4 e 6)

17. Questionar-se sobre

a legitimidade dos vários tipos de rela-ção, a partir de valo-res éticos humanis-tas e cristãos, equa-cionando respostas fundadas. (Comp. 2, 3, 4 e 9)

18. Interpretar textos

sagrados de religiões não cristãs em que se equacionam for-mas de relação entre o poder político e a religião. (Comp. 21)

religioso: o Estado con-fessional e a discrimi-nação a grupos minori-tários

O caso de S. Tomás Moro

A subserviência da reli-gião em relação ao poder político e a liber-dade da Igreja

A subserviência do poder político em rela-ção ao religioso e a autonomia das funções políticas

A separação da religião e do Estado: laicidade, autonomia, indepen-dência, neutralidade do Estado, colaboração…

O Estado contra as ins-tituições religiosas: lai-cismo, indiferença, ateísmo de Estado…

A liberdade da religião frente ao Estado e a liberdade do Estado frente à religião

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

9

Page 383: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

19. Interpretar textos

bíblicos sobre a separação entre o poder político e a religião, reconhe-cendo as suas impli-cações práticas. (Comp. 23 e 24)

• A separação das águas ― o

ideal do Evangelho: «Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus»: Mc 12,13-17

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

20. Mobilizar os valores

éticos pertinentes à construção de uma sociedade mais humana e mais justa em que todos vêem os seus direitos assegurados. (Comp. 9, 10 e 12)

• Ser construtor da sociedade

com base nos valores éticos universais: o bem comum, a solidariedade, a cooperação, etc.

SUGESTÃO DE INTERDISCIPLINARIDADE: Alemão Continuação 10.° e 11.° ― A Alemanha, país reunificado, a Alemanha, país dividido. Antropologia 12.° ― O poder e as suas formas, dominação, ideologia, visões do mundo, resistência, conflito e movimentos sociais. Clássicos da Literatura 12.° ― Excertos de «A Utopia» de Tomás Morus. Filosofia 10.° ― A dimensão ético-política da acção humana e dos valores. Francês 12.° ― Moments de ruptures et de construction de la démocratie. Geografia C 12.° ― O papel das organizações internacionais. História A 11.° ― A evolução democrática do sistema representativo. História B 10.º ― O Antigo Regime: estratificação social e poder absoluto; uma estratificação assente no privilégio e garantida pelo absolutismo régio de direito divino; a recusa do absolutismo e os novos princípios de organização social em Inglaterra: valor do indivíduo, livre iniciativa, tolerância, separação dos poderes; o iluminismo: a apologia da razão; o primado da ciência; a evolução democrática do sistema representativo nos Estados liberais; os excluídos da democracia representativa; as aspirações de liberdade nos Estados autoritários e os movimentos de unificação nacional. Inglês Continuação 11.º ― Democracia na era global. Literaturas de Língua Portuguesa 12.º ― Literatura moçambicana: «CRAVEIRINHA José. 1999. Obra Poética. Caminho. Lisboa»; «NOGAR Rui. 1982. Silêncio Escancarado. Edições 70. Lisboa». Literatura Portuguesa: [selecção de

10

Page 384: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

textos poéticos ou em prosa sobre temáticas desta unidade]. Ciência Política 12.º ― As ideias políticas no quadro do Estado moderno; questões relativas à organização do Estado; globalização e governança global; guerra e terrorismo. Sociologia 12.º ― O fenómeno da globalização.

Valores e ética cristã Ensino Secundário ― Unidade Lectiva 2

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana; 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade; 3. Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo; 4. Organizar uma visão coerente do mundo; 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos; 6. Interpretar criticamente episódios histó-ricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fundada em valores humanistas e cristãos; 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os prin-cípios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 11. Propor soluções fundamentadas para situações de conflito de valores morais a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 13. Reconhecer a relatividade das convicções pessoais, como contributos de aproximação à verdade; 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana; 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local; 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Questionar-se sobre

o sentido das pala-vras «ética» e «moral» e a sua rele-vância para a relação do indivíduo consi-go próprio e com os outros, equacionan-do respostas ade-quadas. (Comp. 2 e 3)

• Significados das palavras

«ética» e «moral»

11

Page 385: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

2. Interpretar produ-

ções culturais sobre diversos tipos de valores, de forma a organizar uma visão coerente do mundo, fundada numa visão humanista e cristã da vida. (Comp. 1, 4, 5 e 9)

3. Interpretar critica-

mente episódios his-tóricos e factos sociais que eviden-ciem uma hierarquia de valores sem apoio numa visão humanista e cristã da vida, procedendo à sua avaliação ética. (Comp. 4, 6, e 9)

• Definição de valor • Tipologias de valores

Valores económicos: prosperidade / miséria; resultado / fracasso

Valores biológicos: saúde / doença; vida / morte

Valores intelectuais: verdade / falsidade; perspicácia intelectual / ineficácia intelectual; consciência de si / inconsciência de si

Valores da sensibilida-de: agradabilidade / desagradabilidade; pra-zer / dor; amizade / indiferença ou inimiza-de; amor (sentimento) / desamor ou ódio…

Valores da vontade: força de carácter / pusilanimidade; cons-tância / inconstância; livre arbítrio / incapa-cidade para decidir

12

Page 386: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Valores estéticos: bele-za / fealdade; bom gos-to / mau gosto

Valores sociais: coesão / desagregação; ordem / anarquia; prosperida-de social / decadência social; capacidade de relação / temperamen-to associal; perfil de liderança / incapacida-de para liderar; iniciati-va / passividade

Atitudes e valores éti-co-morais: o bem / o mal; a felicidade / a infelicidade; sabedoria / incapacidade para dis-cernir; coragem / cobardia; autodomínio / agir de acordo com pulsões primárias; man-sidão / agressividade; magnanimidade / mes-quinhez; equidade / tratar os outros com base em preconceitos e estereótipos; a verdade / a mentira; a liberdade / o condicionamento determinista; a justiça / a injustiça; o amor (querer e agir para o bem do outro) / o

13

Page 387: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

egoísmo e o ódio; sin-ceridade / ocultar do outro a verdade; fideli-dade ou lealdade / infi-delidade ou deslealdade; confiança / descon-fiança; humildade ou modéstia / altivez; entrega de si / egocen-trismo; fraternidade e solidariedade / indife-rença à situação do outro…

Valores religiosos: amor à Transcendência / indiferença; fé / des-crença; seguir a Cristo / recusar a relação pes-soal com Cristo; procu-rar e obedecer à vonta-de de Deus / desobe-diência a Deus…

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

4. Organizar um uni-

verso de valores fundado numa visão humanista e cristã da vida. (Comp. 9)

Problematização da

questão da hierarquia de valores

Os valores ético-morais são absolutos ou relati-

14

Page 388: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

vos?

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

5. Interpretar critica-

mente produções culturais relaciona-das com sistemas éticos diversificados. (Comp. 4 e 6)

• Sistemas éticos que se

organizam em torno da seguinte finalidade:

Obrigação externa (normas, leis, hetero-nomia)

O prazer (hedonismo, epicurismo)

A felicidade (Aristóte-les, S. Tomás…)

Harmonia interior (estoicismo)

O dever pelo dever (Kant: autonomia da vontade livre)

A utilidade (utilitaris-mo)

O altruísmo (fazer o bem aos outros porque reverte a nosso favor)

A liberdade (absurdo ― Sartre; luta contra os valores vigentes ― revolucionários; factor de destruição ― niilis-mo)

15

Page 389: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

O exercício da razão que é capaz de discernir entre o bem e o mal ou como se deve agir em cada circunstância

Construção de uma nova humanidade

• Fundamentações da ética sem referência ao Trans-cendente e fundamentação da ética com referência ao Transcendente

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

6. Relacionar o funda-

mento religioso da ética cristã com os princípios basilares que orientam o agir cristão. (Comp. 8, 9 e 14)

7. Interpretar e apre-

ciar produções esté-ticas que evidenciem os princípios basila-res do agir cristão. (Comp. 25 e 26)

• Valores éticos e ética cristã:

O amor a Deus e ao próximo

A realização do reino de Deus

A imitação ou o segui-mento de Cristo

16

Page 390: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

8. Interpretar textos

bíblicos sobre orien-tações éticas funda-mentais e reconhe-cer as suas implica-ções na vida quoti-diana. (Comp. 23 e 24)

• Sl 15(14): Ser hóspede na

casa de Deus é praticar o bem

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

9. Tomar decisões

alicerçadas em juízos morais fundamenta-dos. (Comp. 9 e 10)

• O juízo moral e a tomada

de decisão: a avaliação das consequências, da intenção própria, dos valores impli-cados e dos princípios éti-cos fundamentais

Blocos de tempo: ____

17

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

10. Questionar o fun-

cionamento dos

• Alguns casos concretos de

valoração ética

Page 391: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

meios de comunica-ção social e equa-cionar respostas fundadas em valores éticos. (Comp. 2, 3 e 9)

11. Interpretar critica-

mente factos sociais relacionados com os processos específi-cos dos meios de comunicação social e as suas conse-quências. (Comp. 6 e 9)

12. Propor soluções

fundadas numa ética humanista e cristã para situações de conflito de valores no âmbito da actua-ção dos meios de comunicação social. (Comp. 11)

Ética dos meios de comunicação social Lucro e audiências

vs o respeito pela dignidade humana (o direito à infor-mação e à forma-ção)

Processos de cons-trução da informa-ção

Publicidade: relação entre propaganda e eficácia real do produto; o consu-mismo e a criação de necessidades artificiais; invasão de todos os espa-ços, públicos e pri-vados; intensidade do som (contraste na TV entre os programas e a publicidade); cortes abruptos dos pro-gramas para intro-dução de publicida-de…

Ocultamento de partes da verdade (omissão)

Linguagem da emo-ção epidérmica,

18

Page 392: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

sem apelo ao espíri-to crítico; o sensa-cionalismo (só o que perturba: a morte, a violência, o sexo, etc.) e as suas repercussões na visão da socie-dade e das institui-ções

Processo de coloni-zação cultural (o produto de língua inglesa)

Confusão entre o real e a ficção

Autoridade dos MCS sobre as cons-ciências

Simplificação e banalização de situações complexas para acompanhar as taxas de audiência

A suposta exausti-vidade

Ser o primeiro a dar a notícia, indepen-dentemente da fra-gilidade da infor-mação obtida

A fácil culpabiliza-ção pública sem provas e os efeitos

19

Page 393: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

sobre a vida pessoal Dar conta não só

dos factos mas da sua evolução poste-rior (a «alegada» acusação vs o «esquecimento» da absolvição)

A violação da pri-vacidade

Os debates: o incentivo ao confli-to, ao extremar de posições; a recusa em ouvir o outro; não permitir ao outro que termine o seu raciocínio…

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

13. Reconhecer a relati-

vidade dos pontos de vista pessoais, excluindo qualquer absolutização dos mesmos, numa pro-cura honesta e per-manente da verdade. (Comp. 13)

A relatividade das

aproximações de cada pessoa à ver-dade: os factos e a sua interpretação estão intimamente ligados; a necessi-dade de explicitar as afirmações que cor-

20

Page 394: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

respondem a um ponto de vista, sem as fazer passar por verdades absolutas

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

14. Mobilizar a atitude

crítica, o distancia-mento em relação às sensações imediatas, a atitude de sobrie-dade e de renúncia ao que é humana-mente devastador para orientar o comportamento pessoal frente aos meios de comunica-ção social. (Comp. 10)

Necessidade de

desenvolver o espí-rito crítico; o desa-pego às sensações imediatas; a ascese (utilizar apenas na medida do necessá-rio) e a renúncia ao que é humanamente devastador, superfi-cial, etc.

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

15. Questionar-se sobre

o sentido da pena de morte e equacionar

Pena de morte e digni-

dade da vida humana Fenomenologia do

21

Page 395: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

respostas fundamen-tadas. (Comp. 2 e 3)

16. Interpretar critica-

mente episódios his-tóricos e factos sociais relacionados com a aplicação da pena de morte (Comp. 6 e 9)

17. Interpretar produ-

ções culturais rela-cionadas com posi-ções críticas frente à pena de morte. (Comp. 5 e 6)

problema O caso português

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

18. Propor soluções

fundamentadas para o conflito entre os valores da segurança e da justiça e os valores da dignidade e inviolabilidade da vida humana, o per-dão sem limites, o amor absoluto de

Razões para a

manutenção da pena de morte

Razões para a abo-lição da pena de morte: o princípio do direito funda-mental à vida e da proibição da tortu-ra, de penas ou tra-

22

Page 396: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

23

Deus por cada pes-soa, etc. (Comp. 1, 11 e 14)

tamentos desuma-nos ou degradantes nas declarações de direitos; razões reti-radas da mensagem cristã

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

19. Mobilizar o princí-

pio da dignidade humana para a defe-sa de condições sociais mais justas e fraternas, em con-formidade com os princípios de uma ética humanista e cristã. (Comp. 10)

Defender a digni-

dade humana até ao limite, sem esquecer o direito à seguran-ça

SUGESTÃO DE INTERDISCIPLINARIDADE: Antropologia 12.° ― Universalização dos valores, universalidade dos direitos humanos e multiculturalidade. Espanhol Con-tinuação 12.° ― Televisão, cinema, teatro. Filosofia 10.° ― A acção humana: análise e compreensão do agir, os valores: análise e compreensão da experiência valorativa, necessidade de funda-mentação da moral, a manipulação e os meios de comunicação de massa. Filosofia 11.° ― O impacto da sociedade da informação na vida quotidiana. Francês 11.° ― Information et communica-tion: globalisation, séduction, manipulation, vie privée/droit à l’information. Geografia C 12.° ― Circulação da informação. História A 12.° ― A evolução dos media: os novos centros de produção cinematográfica; o impacto da TV e da música no quotidiano; a hegemonia de hábitos socioculturais norte-americanos. Inglês Continuação 10.º ― Os Media e a comunicação global; comunicação e ética; Os jovens de hoje: valores, atitudes, comportamentos. Literatura Portuguesa: [selecção de textos poéticos ou em prosa sobre temáticas desta unidade].

Ética e economia Ensino Secundário ― Unidade Lectiva 3

Page 397: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana; 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade; 3.

Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo; 4. Organizar uma visão coerente do mundo; 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos; 6. Interpretar criticamente episódios histó-ricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fundada em valores humanistas e cristãos; 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os prin-cípios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 11. Propor soluções fundamentadas para situações de conflito de valores morais a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo; 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana; 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local; 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Organizar um uni-

verso de valores fundado nos princí-pios fundamentais da Doutrina Social da Igreja. (Comp. 1, 4, 9, 12 e 14)

2. Interpretar factos

históricos e sociais que estiveram na base da elaboração da doutrina Social da Igreja. (Comp. 6, 1, 9 e 14)

• A Doutrina Social da Igreja

Principais etapas do seu desenvolvimento

Contexto histórico e social na génese dos principais documentos

Princípios propostos: a dignidade da pessoa humana; o bem comum; a subsidiarie-dade e a participação; a solidariedade; a justiça; a verdade

24

Page 398: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

3. Relacionar o funda-mento religioso da ética social cristã com os princípios adoptados na Dou-trina social da Igreja. (Comp. 8, 9 e 14)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

4. Organizar uma visão

coerente da activi-dade económica a partir de uma con-cepção ética da vida. (Comp. 1, 4 e 9)

5. Propor soluções

fundamentadas para situações onde se manifeste o conflito entre objectivos económicos e prin-cípios éticos. (Comp. 11)

• A vida económica

Relação econo-mia/princípios éticos

As finalidades da acti-vidade económica (a produção de riqueza, o lucro…) e sua finalida-de última (a realização da pessoa humana)

Desenvolvimento eco-nómico e bem-estar social e pessoal

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

25

Page 399: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

6. Questionar-se sobre

a situação de endivi-damento das famí-lias e das nações e equacionar respostas fundadas em valores como a dignidade das pessoas, o direi-to ao bem-estar e a solidariedade. (Comp. 2, 3, 4, 9 e 12)

7. Interpretar factos

sociais em que se jogue o conflito entre o direito à obtenção do valor emprestado e dos juros corresponden-tes e o direito a construir o seu futu-ro sem entraves sig-nificativos à realiza-ção pessoal e colec-tiva. (Comp. 6 e 11)

Empréstimo vs usura As possibilidades do

empréstimo a juros A dependência inacei-

tável das pessoas, famí-lias e países

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

26

Page 400: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

8. Questionar-se sobre a situação da distri-buição desigual dos bens pelas pessoas e pelas sociedades, equacionando res-postas fundadas em valores ético-morais. (Comp. 1, 2, 3 e 4)

9. Interpretar produ-

ções culturais sobre a distribuição desi-gual dos bens, suas causas e consequên-cias. (Comp. 4, 5 e 9)

10. Interpretar critica-

mente factos sociais que evidenciem a injusta distribuição dos bens. (Comp. 4, 6 e 9)

11. Relacionar o funda-

mento religioso da ética cristã com os princípios do desti-no universal dos bens, da opção pre-ferencial pelos pobres, da solidarie-dade e cooperação.

A distribuição dos bens: riqueza e pobreza a nível pessoal e plane-tário

As causas da pobreza (pessoal ou nacional): os baixos níveis de edu-cação escolar; a perten-ça a certos grupos mais fragilizados; o endivi-damento; o neocolonia-lismo económico; a corrupção e a má ges-tão dos bens públicos e dos empréstimos rece-bidos; etc.

O princípio do destino universal dos bens e o direito à propriedade privada

A opção preferencial pelos pobres: a solida-riedade como valor central

27

Page 401: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

(Comp. 8, 9, 12 e 14)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

12. Mobilizar os valores

e princípios éticos analisados para a orientação do com-portamento em situações de urgente dignificação das pes-soas. (Comp. 10)

Participação na dignifi-

cação da pessoa pobre

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

13. Distinguir o funda-

mento religioso do ideal de «pobreza espiritual» das situa-ções de pobreza material e do conse-quente desafio à consciência de cada cristão. (Comp. 4, 8 e 9)

Pobreza material vs ati-

tude de pobreza espiri-tual

28

Page 402: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

14. Interpretar textos

bíblicos sobre a rela-ção do ser humano com os bens mate-riais, reconhecendo as suas implicações na vida quotidiana. (Comp. 14, 23 e 24)

15. Interpretar produ-

ções estéticas rela-cionadas com a temática dos textos bíblicos analisados. (Comp. 25 e 26)

O rico insensato e a

confiança em Deus: Lc 12,13-34

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

16. Questionar-se sobre

o impacto do desen-volvimento econó-mico no meio ambiente e equacio-nar respostas fun-damentadas. (Comp.

Actividade económica e

utilização racional dos recursos naturais. O impacto da economia no meio ambiente. O uso imoderado dos recursos. O conceito de

29

Page 403: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

2, 3, 4 e 9) 17. Interpretar produ-

ções culturais sobre o impacto da activi-dade económica no meio ambiente, a partir de uma visão humanista e cristã do mundo. (Comp. 1, 4, 5 e 9)

18. Propor soluções

fundamentadas para situações de conflito entre, por um lado, o desenvolvimento económicos e o bem-estar dele decorrente e, por outro lado, a preser-vação do meio ambiente. (Comp. 4, 9 e 11)

desenvolvimento sus-tentável.

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

19. Organizar um uni-

verso de valores a respeito das ques-

O consumo e os direi-

tos do consumidor Instituições de defesa

30

Page 404: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

tões do consumo, fundado numa visão humanista e cristã da vida. (Comp. 4 e 9)

20. Interpretar critica-

mente factos sociais que ponham em causa os direitos do consumidor. (Comp. 4 e 6)

21. Propor soluções

fundamentadas para situações de conflito entre os direitos comerciais e os direitos do consu-midor. (Comp. 4, 9 e 11)

22. Mobilizar valores

éticos e direitos fun-damentais para orientação do com-portamento em situações concretas de defesa dos seus direitos enquanto consumidor. (Comp. 4, 9 e 10)

do consumidor: DECO…

O livro de reclamações

Blocos de tempo: ____

31

Page 405: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

23. Interpretar produ-

ções culturais rela-cionadas com o consumismo ou o uso sóbrio dos bens, organizando um universo de valores humanista e cristão. (Comp. 5 e 9)

24. Propor soluções

fundamentadas para situações onde se evidencie o conflito entre a centração da vida no «ter» ou no «ser». (Comp. 11 e 14)

25. Mobilizar os valores

da sobriedade e da solidariedade no uso dos bens em situa-ções concretas da vida. (Comp. 10, 12 e 14)

O consumismo (o vício

do consumo, indepen-dentemente das neces-sidades reais) vs o uso sóbrio das coisas

Centrar a vida no «ter» ou no «ser»? No con-sumo para benefício próprio ou no huma-nismo solidário?

Blocos de tempo: ____

Operacionalização Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

32

Page 406: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

das Competências 26. Interpretar factos

económico-sociais e políticos relaciona-dos com os proces-sos de globalização e a sua repercussão no desenvolvimento colectivo e na felici-dade pessoal, com base em princípios e valores éticos humanistas e cris-tãos. (Comp. 1, 4, 6 e 9)

A globalização econó-

mico-financeira: efeitos benéficos e riscos. O desenvolvimento inte-gral e solidário

SUGESTÃO DE INTERDISCIPLINARIDADE: Alemão Continuação 10.° ― Poluição ambiental: causas e soluções / A estratificação social: poder, recursos e desigualdade social, desigualdade, democracia e cidadania. Geologia 11.° e 12.° ― Exploração sustentada de recursos geológico. Economia A 10.°- 11.° ou 11.°-12.° ― Necessidades e consumo, rendi-mentos e repartição dos rendimentos. Economia C 12.° ― As desigualdades actuais de desenvolvimento, a globalização e a regionalização económica do mundo, o desenvolvimento e os recursos ambientais: o crescimento económico moderno e as consequências ecológicas, o funcionamento da economia e os problemas ecológicos, o desenvolvimento e os direitos humanos. Espanhol Continua-ção 11.° ― Meio ambiente. Espanhol Iniciação 10.° ― O consumo: compras, presentes. Espanhol Iniciação 11.° ― O consumo: alimentação e outros aspectos a seleccionar. Espanhol Iniciação 12.° ― O consumo: vestuário e outros aspectos a seleccionar. Filosofia 11.° ― A industrialização e o impacto ambiental; Geografia A 10.º ― Os recursos naturais de que a popu-lação dispõe: usos, limites e potencialidades. Geografia A 11.° ― A valorização ambiental em Portugal e a política ambiental comunitária. Geografia C 12.° ― O sistema mundial contempo-râneo, o Terceiro Mundo e a emergência das semi-periferias, circulação de capitais, comércio internacional de bens e de serviços, um acesso desigual ao desenvolvimento: emprego e exclusão social, fome e má nutrição, pobreza e saúde, Problemas ambientais globais e internacionais, ambiente urbano. Geologia 12.° ― O Homem como agente de mudanças ambientais: aquecimento global; exploração de minerais e de materiais de construção e ornamentais, contaminação do ambiente; exploração e modificação dos solos; exploração e contaminação das águas, que cenários para o século xxi? Mudan-ças ambientais, regionais e globais. História A 11.° ― As propostas socialistas de transformação revolucionária da sociedade. História A 12.° ― Permanência de focos de tensão em regiões peri-féricas: degradação das condições de existência na África subsaariana; etnias e Estados; descolagem contida e endividamento externo na América latina; Afirmação do neo-liberalismo e globalização da economia; rarefacção da classe operária; declínio da militância política e do sindicalismo, ambiente. História B 10.º ― A confiança nos mecanismos auto-reguladores do mercado. As crises do capitalismo. Inglês Continuação 11.º ― Ameaças ao ambiente; o jovem e o consumo (hábitos de consumo, criação da imagem, publicidade e marketing, defesa do consumidos, ética da produção e comercialização dos bens. Inglês Iniciação 11.º ― O ambiente e o consumo. Literaturas de Língua Portuguesa 12.º ― Literatura angolana: «VIEIRA Luandino. s/d. Luuanda. Edições 70. Lisboa»; «NETO Agostinho. 1974. Sagrada Esperança. Sá da Costa. Lisboa». Literatura Portuguesa: [selecção de textos poéticos ou em prosa sobre temáticas desta

33

Page 407: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

unidade]. Psicologia B 12.º ― Eu nos contextos (modelo ecológico do desenvolvimento). Sociologia 12.º ano ― O fenómeno da globalização; consumo e estilos de vida; ambiente, riscos e incer-tezas; pobreza e exclusão social.

A civilização do amor Ensino Secundário ― Unidade Lectiva 4

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana; 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade; 3. Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo; 4. Organizar uma visão coerente do mundo; 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos; 6. Interpretar criticamente episódios histó-ricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fundada em valores humanistas e cristãos; 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os prin-cípios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo; 13. Reconhecer a relatividade das convicções pessoais, como contributos de aproximação à verdade; 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 21. Interpretar textos sagrados fundamentais de religiões não cristãs, extraindo significados adequados e relevantes; 23. Interpre-tar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quoti-diana; 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local; 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Interpretar produ-

ções culturais sobre a realização da humanidade enquanto EU, TU e NÓS. (Comp. 4 e 5)

2. Questionar-se sobre

o sentido das rela-ções interpessoais e

• A humanidade realiza-se no

indivíduo/pessoa (EU), na sua relação com o outro (TU) e na criação de laços de comunhão colectivos (NÓS)

34

Page 408: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

das organizações de vária ordem enquan-to obstáculos ou promotores da reali-zação da humanida-de, equacionando respostas fundamen-tadas. (Comp. 2, 3 e 4)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

3. Reconhecer no

outro um TU no qual habita um EU plenamente digno que interpela à rela-ção fraterna e solidá-ria. (comp. 1, 4 e 12)

• O outro como pessoa com

quem eu me encontro; o outro que é um TU com quem me relaciono (não um objecto, mas uma pes-soa); a abertura ao outro naquilo que ele é; a solida-riedade e fraternidade…

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

4. Reconhecer no EU

um ser pessoal cuja condição de possibi-lidade de realização

• O EU como manifestação

autêntica da pessoa ao outro

35

Page 409: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

passa pela relação interpessoal e pela abertura autêntica ao outro. (Comp. 1 e 4)

5. Reconhecer que a

aceitação da relativi-dade das próprias convicções, atitudes e formas de agir é condição para a autenticidade da relação com os outros. (Comp. 13)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

6. Reconhecer que a

pertença a uma comunidade, cujos membros permane-cem livres, e a parti-cipação na sua cons-trução são elemen-tos essenciais para a realização pessoal. (Comp. 1 e 4)

• O NÓS como comunidade,

resultante do encontro entre pessoas que se reco-nhecem mutuamente livres

Blocos de tempo: ____

36

Page 410: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

7. Questionar-se sobre

a existência de rela-ções inautênticas e as formas da sua manifestação, equa-cionando respostas adequadas, a partir de uma antropologia humanista e cristã. (Comp. 2, 3 e 4)

8. Interpretar produ-

ções culturais sobre relações inautênti-cas, a partir de uma visão humanista e cristã. (Comp. 4 e 5)

9. Interpretar, com

bases numa visão humanista e cristã, factos históricos e sociais que expres-sem formas de rela-ção inautêntica. (Comp. 4 e 6)

• A relação inautêntica: a

mentira, a subjugação do outro aos meus interesses, a infidelidade…

Blocos de tempo: ____

Operacionalização Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

37

Page 411: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

das Competências 10. Organizar um uni-

verso de valores que oriente a acção para a construção de comunidades autên-ticas, fundadas no diálogo, na coopera-ção, na solidariedade e no amor. (Comp. 1, 4, 9 e 12)

• A comunidade baseada nos

valores humanos: verdade, reconhecimento do valor humano do outro, fidelida-de (a si, aos outros)

• O diálogo como atitude fundamental na construção da civilização do amor

• Exemplos de vivência do

amor fraterno: Comunida-de de Sant’Egídio…

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

11. Interpretar textos

sagrados de tradi-ções religiosas não cristãs que expri-mam formas de entender as relações interpessoais. (Comp. 21)

• Formas de expressão das

relações interpessoais nas religiões não cristãs

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

38

Page 412: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

12. Interpretar textos

bíblicos sobre o amor como valor cristão central na forma de entender a relação religiosa e humana. (Comp. 23 e 24)

13. Interpretar e apre-

ciar produções esté-ticas cristãs sobre o amor. (Comp. 25 e 26)

14. Identificar o funda-

mento religioso da atitude cristã do amor. (Comp. 8 e 14)

• Deus é amor (1Jo 4,7ss) • O amor: o mandamento

central da mensagem cristã: Mc 12,28-34

• O mandamento novo (Jo 13,34-35)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

15. Mobilizar o valor do

amor, da solidarie-dade e da justiça para orientação do comportamento em situações vitais do

• Como construir uma civili-

zação do amor? As relações interpes-

soais na perspectiva do amor; a vida como dom de si

39

Page 413: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

quotidiano. (Comp. 1, 4, 9, 10 e 12)

As questões sociais e a construção de uma civi-lização planetária cen-trada no amor

O respeito pelos direi-tos dos outros e a práti-ca da justiça

SUGESTÃO DE INTERDISCIPLINARIDADE: Espanhol Continuação 10.°, 11.° ― Juventude. Espanhol Iniciação 10.° ― O ‘eu’ e os outros: identificação e gostos pessoais, as relações humanas: família, amigos, colegas. Espanhol Iniciação 11.° ― O ‘eu’ e os outros: descrição, interesses e preferências, as relações humanas: família, amigos e outras pessoas da comunidade. Espanhol Iniciação 12.° ― O ‘eu’ e os outros: aspirações, emoções e sentimentos, as relações humanas: família, amigos, pessoas da comunidade, grupos de jovens, afinidades, relações de respeito e amizade. Literaturas de Língua Portuguesa 12.º ― Literatura angolana: «LARA Alda. 1984. Poemas. Vertente. Porto». Literatura Portuguesa: [selecção de textos poéticos ou em prosa sobre temáticas desta unidade]. Sociologia 12.º ― Globalização; família e escola.

Os novos movimentos religiosos Ensino Secundário ― Unidade Lectiva 5

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana; 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade; 3. Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo; 4. Organizar uma visão coerente do mundo; 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos; 6. Interpretar criticamente episódios histó-ricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fundada em valores humanistas e cristãos; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um qua-dro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 11. Propor soluções fundamentadas para situações de conflito de valores morais a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo; 13. Reco-nhecer a relatividade das convicções pessoais, como contributos de aproximação à verdade; 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristia-nismo, particularmente do Catolicismo; 15. Identificar o núcleo central constitutivo das principais confissões religiosas; 16. Distinguir os elementos convergentes dos elementos divergentes das principais confissões religiosas, cristãs e não cristãs; 17. Assumir uma posição pessoal frente ao fenómeno religioso e à identidade das confissões religiosas; 18. Agir em conformidade com as posições assumidas em relação ao fenómeno religioso, no respeito pelos valores fundamentais do diálogo e da tolerância; 19. Promover, na sua prática de vida, o diálogo ecuménico como suporte essencial para a construção da paz entre os povos e da unidade do Cristianismo, mobilizando conhecimentos sobre a identidade de cada confissão religiosa cristã; 20. Promover, na sua prática de vida, o diálogo inter-religioso como suporte essencial para a construção da paz entre os povos, mobilizando conhecimentos sobre a identidade de cada confissão religiosa não cristã; 21. Inter-pretar textos sagrados fundamentais de religiões não cristãs, extraindo significados adequados e relevantes; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana.

40

Page 414: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Questionar-se sobre

o sentido da existên-cia de novos movi-mentos religiosos e sobre a distinção entre o conceito de «seita» e o conceito de «novos movi-mentos religiosos», equacionando res-postas adequadas. (Comp. 2, 3 e 4)

2. Interpretar episódios

históricos e factos sociais, bem como razões de natureza individual, que explicam a existência de novos movimen-tos religiosos. (Comp. 4, 6 e 9)

• Seitas ou novos movimen-

tos religiosos? Clarificação dos termos e aproximação às realidades que preten-dem expressar

• Razões da proliferação de novos movimentos religio-sos

• Razões da adesão pessoal a novas formas de espiritua-lidade

Blocos de tempo: ____

Operacionalização Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

41

Page 415: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

das Competências 3. Identificar critérios

de autenticidade religiosa, com base em princípios humanistas e cris-tãos, equacionando respostas adequadas a situações de confli-to de valores. (Comp. 1, 9 e 11)

• Critérios de discernimento:

alienação vs respeito pela liberdade individual; mani-pulação do texto sagrado vs interpretação não precon-ceituosa; enclausuramento vs abertura ao mundo exte-rior; o religioso ao serviço do lucro financeiro vs a autenticidade religiosa como prioridade funda-mental…

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

4. Questionar-se sobre

o sentido das cren-ças e das práticas dos novos movi-mentos religioso, equacionando res-postas fundamenta-das, com base em princípios éticos humanistas e cris-tãos. (Comp. 1, 2, 3 e 4)

• Caracterização dos princi-

pais movimentos: Testemunhas de Jeová Mórmones ― Igreja de

Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

Igreja dos Adventistas do 7.° Dia

Igrejas cristãs de raiz protestante: Anabaptis-tas, Baptistas, Evangéli-cos

Igreja Maná

42

Page 416: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

5. Interpretar produ-ções culturais rela-cionadas com os novos movimentos religiosos. (Comp. 5)

6. Interpretar episódios

históricos e factos sociais que expli-quem a origem e desenvolvimento de cada movimento religioso estudado. Comp. 6)

7. Propor soluções,

fundamentadas em princípios éticos humanistas e cris-tãos, para situações de conflito de valo-res morais, relacio-nados com as práti-cas de determinados movimentos religio-sos. (Comp. 11)

8. Identificar o núcleo

central constitutivo da identidade de cada movimento religioso estudado. (Comp. 15)

Igreja Universal do Reino de Deus

New Age ― Nova Ida-de

Baha’i Hare Krishna Etc.

Nota: Apresentam-se os

elementos essenciais de cada grupo, sobretudo os seguintes: origem e desenvolvimento histórico; doutrinas; práticas; perspectiva da Igreja Católica

43

Page 417: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

9. Identificar o núcleo central do Cristia-nismo, particular-mente do Catolicis-mo, estabelecendo os pontos de con-vergência e de divergência em rela-ção às crenças e prá-ticas dos movimen-tos religiosos estu-dados. (Comp. 14 e 16)

10. Interpretar textos

sagrados dos movi-mentos religiosos estudados que ilus-trem a sua identida-de. (Comp. 21)

11. Interpretar adequa-

damente textos bíblicos que se rela-cionem com pers-pectivas adoptadas pelos novos movi-mentos religiosos, reconhecendo as suas implicações. (Comp. 23 e 24)

Blocos de tempo: ____

44

Page 418: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

12. Promover, na medi-

da do possível, o diálogo ecuménico e inter-religioso para a promoção da paz e da justiça no mun-do. (Comp. 19 e 20)

13. Cooperar, a nível

individual e, quando possível, a nível ins-titucional, com os novos movimentos religiosos, com vista à promoção da paz e da justiça, sem dis-solver a própria identidade e dentro dos limites do res-peito pela alteridade. (Comp. 12)

• É possível o diálogo ecu-

ménico ou inter-religioso com os novos movimentos religiosos?

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

14. Organizar um uni-

verso de valores que integre a verdade

• A Verdade e a Tolerância

Verdade absoluta e conhecimento da ver-

45

Page 419: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

absoluta, os limites do conhecimento humano da verdade e a tolerância para com concepções diferentes. (Comp. 9 e 13)

15. Interpretar critica-

mente as várias con-cepções da verdade e as suas conse-quências sobre a acção humana. (Comp. 6 e 9)

16. Propor soluções

para situações de conflito entre, por um lado, o valor da verdade e, por outro, o valor da liberdade individual, da dignidade da pes-soa e da tolerância na relação interpes-soal. (Comp. 11)

dade: dogmatismo, rela-tivismo, cepticismo, relatividade do conhe-cimento humano

Verdade e tolerância: os limites humanos ao conhecimento da ver-dade e os limites da tolerância

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

46

Page 420: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

17. Interpretar textos bíblicos que reflic-tam sobre a verdade, reconhecendo as suas implicações na prática da vida quo-tidiana. (Comp. 14, 23 e 24)

A verdade do ponto de vista cristão Deus é a verdade

(Ex 34,4-5; 2Sm 7,28)

Jesus é a verdade (Jo 1,9.14.17; 8,31-32; 14,6; 18,37-38)

A verdade consiste em praticar a vonta-de de Deus (Sl 15[14],1-2; Tg 2,18.22; 2Jo 3-6)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

18. Mobilizar os valores

da verdade, da tole-rância e da coopera-ção, no respeito pela dignidade humana, para orientação do comportamento em situações do quoti-diano. (Comp. 1, 10 e 12)

Procurar a verdade e

ser tolerante: uma tare-fa infinita

Blocos de tempo: ____

Operacionalização Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

47

Page 421: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

das Competências 19. Questionar-se e

equacionar respostas adequadas à neces-sidade de construção de comunidades que possam proporcio-nar a experiência de encontro com Deus e com os outros, no âmbito da Igreja Católica. (Comp. 2, 3 e 14)

• O que falta fazer para que a

Igreja Católica seja cada vez mais um lugar de encontro com Deus e com os outros?

Reforço da experiência comunitária da fé

Promoção da experiên-cia espiritual pessoal

O religioso como apelo ao coração

Reforço da formação (especialmente bíblica)

Acolhimento das pes-soas e criação de espa-ços e momentos em que possam pôr as suas dúvidas

Abertura à participação laical na vida eclesial

(…)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

20. Assumir uma posi-

ção pessoal frente às propostas dos novos movimentos religio-

• Tomada de decisões fun-

damentadas e coerência entre o que se decidiu e o comportamento posterior,

48

Page 422: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

sos e agir em con-formidade com as posições assumidas, mobilizando os valores da verdade, da liberdade e da tolerância. (Comp. 10, 17 e 18)

sempre nos limites do res-peito pela liberdade alheia, da tolerância e do diálogo.

SUGESTÃO DE INTERDISCIPLINARIDADE: Antropologia 12.° ― A religião na vida social: o sagrado e o profano, magia e religião, mitos e cosmologias, a diversidade das religiões, politeísmo e monoteísmo, as instituições religiosas, religiosidades no mundo contemporâneo. Filosofia 10.° ― A dimensão religiosa: análise e compreensão da experiência religiosa, a paz mundial e o diálogo inter-religioso. Filosofia 11.° ― Realidade e verdade: a plurivocidade da verdade, convicção, tolerância e diálogo ― a construção da cidadania. Francês 10.° ― Expérience et parcours: insertion social, marginalisation. História A 12.° ― Dinamismos socioculturais: revivescência do fervor religioso e perda de autoridade das Igrejas; individualismo moral e novas formas de associativismo; hegemonia da cultura urbana. Literaturas de Língua Portuguesa 12.º ― Literatira brasileira: «ANDRADE Carlos Drumond de. 2001. Antologia Poética. Dom Qui-xote. Lisboa»; «MORAIS Vinicius de. 2001. Antologia Poética. Dom Quixote. Lisboa»; «BANDEIRA Manuel. 1966. Libertinagem. In Estrela da Vida Interior. José Olympio. Rio de Janeiro». Literatura Portuguesa: [selecção de textos poéticos ou em prosa sobre temáticas desta unidade].

Um sentido para a vida Ensino Secundário ― Unidade Lectiva 6

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana; 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade; 3. Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo; 4. Organizar uma visão coerente do mundo; 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos; 6. Interpretar criticamente episódios histó-ricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fundada em valores humanistas e cristãos; 7. Relacionar os dados das ciências com a interpretação cristã da realidade; 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 11. Propor soluções fundamentadas para situações de conflito de valores morais a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e diversi-dade como factor de enriquecimento mútuo; 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 16. Distinguir os elementos convergentes dos elementos divergentes das principais confissões religiosas, cristãs e não cristãs; 21. Interpretar textos sagrados funda-mentais de religiões não cristãs, extraindo significados adequados e relevantes; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana; 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local; 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

49

Page 423: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Questionar-se sobre

o sentido da realida-de e equacionar res-postas fundamenta-das. (Comp. 2 e 3)

2. Interpretar, a partir

de uma concepção humanista e cristã, produções culturais que reflictam sobre o sentido da vida humana. (Comp. 1, 4 e 5)

• O que é o sentido da vida? • O sentido e os sentidos

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

3. Organizar um uni-

verso de valores, em torno da esperança, que projecte o ser humano numa visão ao mesmo tempo lúcida e optimista do

• Viver o presente e projec-

tar-se no futuro (a esperan-ça)

50

Page 424: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

futuro. (Comp. 4 e 9)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

4. Tomar opções fun-

damentais direccio-nadas para a realiza-ção pessoal. (Comp. 4 e 9)

• Opções fundamentais • Opções fundamentais e

realização pessoal

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

5. Identificar a vocação

primordial de cada ser humano, a partir da afirmação da sua dignidade. (Comp. 1 e 4)

• Vocação e sentido da vida

A vocação primordial: a vida; a fé religiosa e a fé cristã, em particular; a felicidade e a qualidade de vida; a perfeição éti-ca

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

51

Page 425: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

6. Mobilizar os valores do trabalho, do esforço para alcan-çar objectivos, da aquisição de cultura e saber para a orien-tação do comporta-mento em contexto escolar e para a pre-paração do futuro. (Comp. 9 e 10)

A aprendizagem escolar como valor em si mes-mo (valorização da pes-soa) e como preparação para a vida profissional: a importância do empenho e do esforço pessoal

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

7. Organizar um uni-

verso de valores que conceba a vocação profissional como factor de realização pessoal e como forma de participa-ção na construção da sociedade. (Comp. 9)

A vocação profissional

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

52

Page 426: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

8. Questionar-se sobre o sentido da existên-cia de várias formas concretas de viver a vida e equacionar respostas relevantes. (Comp. 2, 3 e 4)

9. Interpretar e apre-

ciar produções esté-ticas sobre as formas vocacionais específi-cas, identificando o seu sentido. (Comp. 9, 25 e 26)

A vocação e a partilha de vida: o matrimónio, o celibato por amor do Reino de Deus: vida sacerdotal, vida consa-grada…

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

10. Interpretar produ-

ções culturais sobre os critérios de esco-lha da pessoa com quem se pretende partilhar a vida, numa relação matrimonial, a partir de uma visão huma-nista e cristã da rea-lidade. (Comp. 5 e 9)

A escolha da pessoa

com quem se quer construir o futuro

53

Page 427: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Blocos de tempo: ____

54

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

11. Questionar-se sobre

situações de negação pessoal do sentido da vida, equacio-nando respostas adequadas à luz da dignidade da vida humana. (Comp. 1, 2 e 3)

12. Interpretar produ-

ções culturais rela-cionadas com situa-ções de negação do sentido da vida. (Comp. 5)

13. Propor soluções

fundamentadas para situações de conflito entre o valor da liberdade pessoal e o valor da vida huma-na, à luz de uma visão do mundo humanista e cristã. (Comp. 9 e 11)

14. Interpretar critica-

• Quando a vida parece não

ter sentido (situações de conflito de valores):

A tristeza, a depressão e o desespero

O suicídio A eutanásia

Page 428: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

mente episódios his-tóricos e/ou factos sociais que se rela-cionam com situa-ções de negação do sentido da vida humana, à luz de uma perspectiva humanista e cristã. (Comp. 6 e 9)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

15. Relacionar a con-

cepção da morte como facto natural com a visão da mor-te como negação das principais aspirações do ser humano. (Comp. 7)

16. Interpretar produ-

ções culturais sobre o sentido da morte, à luz da mensagem cristã. (Comp. 1 e 5)

17. Interpretar critica-

mente episódios his-

• A morte e o sentido da

vida: Interpretações da morte Morte e ressurreição Ressurreição e reencar-

nação

55

Page 429: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

tóricos e/ou factos sociais que revelem uma visão desvalori-zadora da vida humana, por se pro-ceder a uma discri-minação das pessoas e dos grupos sociais. (Comp. 1, 4 e 6)

18. Interpretar e apre-

ciar produções esté-ticas sobre morte e ressurreição, a partir da perspectiva cristã sobre o futuro abso-luto do ser humano. (Comp. 25 e 26)

19. Interpretar textos

sagrados de tradi-ções religiosas não cristãs sobre a reen-carnação e o destino definitivo do ser humano, identifi-cando os elementos convergentes e divergentes em rela-ção à escatologia cristã. (Comp. 16 e 21)

56

Page 430: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

20. Identificar Deus

como o grande hori-zonte de sentido e o fundamento de um agir que promova a dignidade humana, numa óptica religio-sa e cristã da vida. (Comp. 4, 8, 9 e 14)

21. Interpretar textos

bíblicos sobre o sen-tido da vida à luz da experiência da morte ou de situações pro-piciadores de nega-ção do sentido, reconhecendo as suas implicações na vida quotidiana. (Comp. 14, 23 e 24)

• O sentido religioso da vida:

Deus, o grande horizonte de sentido

• Sl 22(21): A paixão do jus-to, a experiência da ausên-cia de Deus e a procura de Deus como sentido último

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

22. Mobilizar os valores

da dádiva de si, do

• Dar sentido à vida: a entre-

ga, a dádiva de si, o amor, a

57

Page 431: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

amor, da reconcilia-ção, da solidarieda-de, entre outros, para orientação do comportamento em situações vitais que necessitam de atri-buição de sentido. (Comp. 1, 9, 10 e 12)

reconciliação, a solidarieda-de, a promoção dos outros…

SUGESTÃO DE INTERDISCIPLINARIDADE: Alemão Iniciação 10.°, 11.° e 12.° ― A escola; o trabalho. Alemão Continuação 10.°, 11.° e 12.° ― Vida profissional / A família e o parentesco. Espanhol Continuação 10.°, 11.° ― Escolha de uma profissão. Espanhol Continuação 12.° ― Os jovens e o futuro. Filosofia 10.° ― A religião e o sentido da existência: a experiência da finitude e a abertura à transcendência, a dessacralização do mundo e a perda do sentido. Inglês Iniciação 10.º ― Identificação pessoal, a família, a casa e a escola. Literatura Portuguesa: [selecção de textos poéticos ou em prosa sobre temáticas desta unidade].

Ciência e tecnologia Ensino Secundário ― Unidade Lectiva 7

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana; 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade; 3.Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo; 4. Organizar uma visão coerente do mundo; 5. Interpretar produ-ções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos; 6. Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fundada em valores humanistas e cristãos; 7. Relacionar os dados das ciências com a interpretação cristã da realidade; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éti-cos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 11. Propor soluções fundamentadas para situações de conflito de valores morais a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 16. Distinguir os elementos convergentes dos elementos divergentes das principais confissões religiosas, cristãs e não cristãs; 21. Interpretar textos sagrados fundamentais de religiões não cristãs, extraindo significados adequados e relevantes; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significa-dos adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana; 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local; 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

58

Page 432: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Questionar-se sobre

a relação entre os saberes e métodos das ciências e as visões do mundo religiosas, equacio-nando respostas fundamentadas. (Comp. 2, 3 e 4)

2. Equacionar a relação

entre uma visão materialista e deter-minista do mundo e uma visão humanis-ta e cristã, fundada na dignidade da pes-soa. (Comp. 1, 4 e 7)

3. Interpretar episódios

e factos históricos que testemunhem a relação de tensão entre uma visão reli-giosa e cristã do mundo e uma visão considerada científi-ca. (Comp. 4, 6 e 7)

• Relação Ciência/Religião

O determinismo cien-tista e a liberdade e dig-nidade do ser humano

O materialismo «cien-tista»: a explicação materialista da vida, em geral, e do ser humano, em particular

A ausência de causas misteriosas nos fenó-menos naturais: a des-sacralização do mundo natural

A ordem e a racionali-dade do universo vs o acaso como hipótese explicativa

A rejeição da hipótese «Deus» como factor explicativo na ciência

Outros eventuais pon-tos de conflito entre ciência e religião

59

Page 433: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

4. Relacionar os dados

das ciências huma-nas, especialmente no que se refere às pesquisas historio-gráficas e às pesqui-sas sobre géneros literários e discursi-vos, com a questão da verdade bíblica. (Comp. 4 e 7)

A historiografia e a sua

relação com as narrati-vas religiosas.

A questão dos géneros discursivos e da sua relação com a interpre-tação dos textos bíbli-cos

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

5. Questionar-se sobre

a relação entre os dados das ciências acerca a origem do ser humano e do universo e os dados bíblicos. (Comp. 2, 4 e 7)

6. Formular respostas

fundamentadas às questões enunciadas

A origem do ser huma-

no e a evolução das espécies vs o criacio-nismo, numa visão lite-ral da Bíblia

A visão científica sobre a origem do universo

Is 64,7: Deus é o cria-dor do ser humano

Sl 136(135),1-9; Jr 10,6.10a.11-13.16 A origem do universo e a

60

Page 434: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

que integrem a visão da ciência e a mun-dividência religiosa. (Comp. 3, 4 e 7)

7. Interpretar textos

sagrados de tradi-ções religiosas não cristãs sobre a ori-gem do ser humano e do universo, iden-tificando sobretudo os pontos de con-vergência em relação à visão cristã. (Comp. 16 e 21)

8. Interpretar textos

bíblicos sobre a ori-gem do ser humano e do universo, reco-nhecendo as suas implicações na interpretação do mundo. (Comp. 14, 23 e 24)

9. Interpretar e apre-

ciar produções esté-ticas sobre a origem do ser humano e do universo. (Comp. 14, 25 e 26)

doutrina da criação

61

Page 435: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

10. Interpretar produ-

ções culturais que reflictam sobre as aplicações da ciên-cia. (Comp. 4 e 5)

11. Organizar uma visão

do mundo que inte-gre os benefícios das aplicações científicas e assuma uma posi-ção crítica face à redução unidimen-sional do ser huma-no. (Comp. 1, 4 e 9)

• Ciência, tecnologia e

desenvolvimento A ciência e as suas apli-

cações ao serviço do bem-estar humano e da qualidade de vida

O desenvolvimento tecnológico como pro-gresso humano vs a possibilidade de «cria-ção» do «ser humano unidimensional»

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

12. Mobilizar dimensões

antropológicas diversificadas (inte-lectual, afectiva, social, espiritual, entre outras), inte-grando-as, para a

A necessidade de retor-

no à interioridade, à importância da relação interpessoal e à sobrie-dade frente ao consu-mismo

62

Page 436: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

vivência de uma vida com sentido. (Comp. 4, 9 e 10)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

13. Questionar-se sobre

os efeitos nefastos das aplicações cientí-ficas, equacionando respostas fundamen-tadas. (Comp. 2, 3 e 4)

14. Propor soluções

fundamentadas para situações de conflito entre, por um lado, o valor do conheci-mento e do progres-so e, por outro, a dignidade da pessoa. (Comp. 1, 4, 6, 9 e 11)

15. Interpretar produ-

ções culturais que expressem a ambi-guidade das aplica-ções científicas.

• A aplicação das descobertas

científicas e os seus efeitos eticamente relevantes:

sobre a natureza: crise no relacionamento do ser humano com a natureza A necessidade de salvaguardar o ambiente

sobre o ser humano: fecundação medica-mente assistida, enge-nharia genética e mani-pulação genética

• O valor ético do respeito pelo ser humano e, conse-quentemente, promovendo ambientes e condições que tornem possível a qualidade da vida humana, como orientador das aplicações da ciência

63

Page 437: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

64

(Comp. 5 e 9) 16. Mobilizar valores

éticos na resolução de situações pro-blemáticas resultan-tes do conhecimento científico e da sua aplicação. (Comp. 1, 4, 9 e 10)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

17. Mobilizar conheci-

mentos e valores para estabelecer uma relação positiva e integradora entre a perspectiva religiosa e a perspectiva cien-tífica, que inclua a formulação de sínte-ses, a distinção dos planos e o olhar mutuamente crítico. (Comp. 1, 4, 9 e 10)

• A religião tem de estar

necessariamente contra o progresso científico e tec-nológico?

• O desafio da ética e da reli-gião à criatividade científica e tecnológica, face ao dever do respeito pela vida e dig-nidade humanas

• Que síntese pode o homem religioso fazer para integrar os resultados e os métodos da ciência, da tecnologia e os valores religiosos?

SUGESTÃO DE INTERDISCIPLINARIDADE: Alemão Continuação 10.° e 11.° ― As novas tecnologias. Antropologia 12.° ― Mecanismos da evolução, genoma humano, evolução humana/Sociedades industriais, indústria, território e ambiente/Tecnologias da informação e comunicação. Biologia 11.° e 12.° ― Mecanismos de evolução: evolucionismo vs fixismo,

Page 438: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

selecção natural, selecção artificial e variabilidade. Geologia do 11.° e 12.° ― A necessidade de identificar e compreender os principais materiais e fenómenos geológicos para prevenir e remediar muitos dos problemas ambientais; Os perigos da construção em leitos de cheia e da extracção de inertes no leito dos rios; A necessidade de o homem intervir de forma equilibrada nas zonas costeiras, isto é, respeitando a dinâmica do litoral; a necessidade de não construir em zonas de risco de movimentos em massa, respeitando regras de ordenamento do território. Espanhol Continuação 11.° ― Meio ambiente. Filosofia 10.° ― A responsabilidade ecológica. Filosofia 11.° ― A tecnociência e a ética, a manipulação genética, a investigação científica e os interesses económico-políticos, a ciência, o poder e os riscos. Física e Química A 10.° ― Breve história do universo: a teoria do big-bang e as suas limitações; outras teorias, agentes da alteração da concentração de constituintes vestigiais da atmosfera: agentes naturais, agentes antropogénicos, acção de alguns constituintes vestigiais da atmosfera nos organismos, dose letal, o ozono na estratosfera, situação energética mundial e degradação da energia. Física e Química A 11.° e 12.° ― Química e indústria: equilíbrios e desequilíbrios, água gaseificada e água da chuva: acidificação artificial e natural provoca-da pelo dióxido de carbono, chuva ácida. Francês 11.° ― Science, technologie et environnement: recherche scientifique, applications, éthique, qualité de vie. Geografia A 11.° ― A revolução das telecomunicações e o seu impacto nas relações interterritoriais, A valorização ambiental em Portugal e a política ambiental comunitária. Geografia C 12.° ― Problemas ambientais globais e inter-nacionais, ambiente urbano. Geologia 12.° ― O Homem como agente de mudanças ambientais: aquecimento global; exploração de minerais e de materiais de construção e ornamentais, contamina-ção do ambiente; exploração e modificação dos solos; exploração e contaminação das águas, que cenários para o século xxi? Mudanças ambientais, regionais e globais. História A 11.° ― A expan-são da revolução industrial: novos inventos e novas fontes de energia, a ligação ciência-técnica. História A 12.° ― Séc. xx, a descrença no pensamento positivista e as novas concepções científicas; primado da ciência e da inovação tecnológica; revolução da informação; ciência e desafios éticos. Inglês Continuação 10.º ― O mundo tecnológico. Inglês Continuação 11.º ― Ameaças ao ambiente; questões de bioética. Literatura Portuguesa: [selecção de textos poéticos ou em prosa sobre temáticas desta unidade]. Psicologia B 12.º ― A genética, o cérebro e a cultura. Quí-mica 12.º ― Combustíveis, energia e ambiente. Sociologia 12.º ― Ambiente, riscos e incertezas.

Igualdade de oportunidades Ensino Secundário ― Unidade Lectiva 8

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana; 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade; 3. Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo; 4. Organizar uma visão coerente do mundo; 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos; 6. Interpretar criticamente episódios histó-ricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fundada em valores humanistas e cristãos; 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os prin-cípios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 11. Propor soluções fundamentadas para situações de conflito de valores morais a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo; 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 19. Promover, na sua prática de vida, o diálogo ecuménico como suporte essencial para a construção da paz entre os povos e da unidade do Cristianismo, mobilizando conhecimentos sobre a identidade de cada confissão religiosa cristã; 20. Promover, na sua prática de vida, o diálogo inter-religioso como suporte essencial para a construção da paz entre os povos, mobilizando conhecimentos sobre a identidade de cada confissão religiosa não cristã; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana; 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local; 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

65

Page 439: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Identificar o funda-

mento religioso da igual dignidade de todas as pessoas e dos direitos dela decorrentes, inde-pendentemente das suas características pessoais e identitá-rias. (Comp. 1, 8 e 14)

• Igual dignidade e valor de

todas as pessoas: criadas por Deus à sua imagem e semelhança, portadoras dos mesmos direitos fundamen-tais

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

2. Organizar um uni-

verso de valores éti-cos, estruturado em torno dos direitos humanos, que ofere-ça uma visão do mundo humanista e cristã (Comp. 4 e 9)

• A afirmação dos direitos

humanos: Os direitos políticos, os

direitos sociais e cultu-rais e os direitos colec-tivos

O dever e a responsabi-lidade de cada pessoa: o respeito pelos direitos dos outros

A universalidade, a

66

Page 440: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

inviolabilidade e a ina-lienabilidade dos direi-tos

Instituições de defesa dos direitos (ex.: Amnistia Internacional, Associações de defesa da vida humana…)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

3. Questionar-se sobre

as diferenças entre pessoas e as formas como são interpre-tadas, equacionando respostas adequadas a partir de uma visão humanista e cristã. (Comp. 2, 3 e 9)

• As diferenças de género,

raça, cor, forma de pensar, etc., interpretadas com base em estereótipos e precon-ceitos que conduzem à dis-criminação ou com base na ideia de que a diferença é enriquecedora das pessoas e das sociedades

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

4. Interpretar produ-

ções culturais relati-vas a situações em que se não reconhe-

• Panorâmica sintética de

algumas situações em que se não reconhece a igual dignidade e a igualdade de

67

Page 441: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

ce a igual dignidade de todos os seres humanos e a decor-rente igualdade de oportunidades. (Comp. 5 e 9)

5. Interpretar critica-

mente episódios his-tóricos e factos sociais relativos a situações em que se não reconhece a igual dignidade de todos os seres humanos e a decor-rente igualdade de oportunidades. (Comp. 6 e 9)

oportunidades a todos os seres humanos

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

6. Questionar-se, com

base no valor da jus-tiça, sobre situações concretas de atrope-lo à igualdade de oportunidades do ponto de vista do género, equacionan-

• O género:

Igualdade de oportuni-dades homem/mulher: apesar de ter havido um avanço em relação ao reconhecimento dos direitos e do papel da mulher na sociedade,

68

Page 442: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

do respostas ade-quadas. (Comp. 2 e 3)

7. Interpretar produ-

ções culturais rela-cionadas com situa-ções de atropelo à igualdade de opor-tunidades do ponto de vista do género. (Comp. 5)

8. Interpretar critica-

mente episódios his-tóricos e factos sociais relacionados com situações de atropelo à igualdade de oportunidades do ponto de vista do género. (Comp. 6)

ainda se verificam difi-culdades: Acesso à escolariza-

ção básica e aos bens e consequên-cias sobre a saúde da família

Acesso ao ensino superior: situação global do mundo

O problema do acesso desigual ao ensino superior, nos países mais desenvolvidos, e da igualdade entre homem e mulher, interpretada rigida-mente, sem atender às diferenças que advêm do processo de crescimento

A questão salarial Acesso ao mundo

do trabalho e con-sequências sobre o bem-estar de toda a família

Acesso a cargos de chefia no emprego, na sociedade e na política

Dupla tarefa e dupla jornada: den-

69

Page 443: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

tro e fora de casa Violência: mutila-

ção genital, violên-cia doméstica, vio-lência sexual, tráfico para exploração sexual…

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

9. Questionar-se sobre

os processos de criação de estereóti-pos acerca do papel e da função da mulher na vida fami-liar e na sociedade, equacionando res-postas convincentes. (Comp. 2 e 3)

10. Interpretar produ-

ções culturais relati-vas à construção de estereótipos a res-peito da função e papel da mulher na vida familiar e na sociedade. (Comp. 5)

Construção de um este-

reótipo: A mulher tem

menos potenciali-dades do que o homem

A identidade da mulher limita-se à capacidade de pro-criação e materni-dade

A função da mulher restringe-se ao domínio do privado (a casa, a família)

As diferenças homem/mulher no plano psicológico, comportamental e no plano da visão

70

Page 444: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

da realidade são interpretadas como justificação de res-trições ao papel da mulher

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

11. Interpretar textos

bíblicos sobre a complementaridade e unidade homem/mulher, reconhecendo as suas implicações na prática da vida quo-tidiana. (Comp. 23 e 24)

Perspectiva bíblica

sobre a condição femi-nina Complementarida-

de e unidade homem/mulher: Mc 10,1-9

Contexto social e ideológico e reper-cussão sobre a situação da mulher (cf. A mulher adúl-tera: Jo 8,1ss)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

12. Interpretar e apre-

ciar produções esté-ticas, relativas a nar-

Exemplos de

mulheres com papel relevante na cons-

71

Page 445: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

rativas bíblicas e referentes ao papel relevante de mulhe-res na construção da sociedade. (Comp. 23, 25 e 26)

trução da sociedade nos tempos bíblicos

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

13. Mobilizar os valores

da igual dignidade do homem e da mulher, da justiça, da cooperação e da solidariedade com vista a orientar o comportamento em situações de relação entre os géneros. (Comp. 9 e 10)

Tomar consciência da

dignidade da mulher e de que os seus direitos específicos devem ser salvaguardados

Construção de uma sociedade fundada na igual dignidade e igual-dade de direitos e opor-tunidades mas também no reconhecimento e valorização das diferen-ças Prémio Nobel da

Paz de 2006 (Muhammad Yunus): o micro-crédito concedido às mulheres

Homem e Mulher: partilha igualitária e

72

Page 446: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

equilibrada de fun-ções e de responsa-bilidades na esfera pública e na esfera privada

Assunção de tarefas pelos homens no plano da vida fami-liar

Independência eco-nómica das mulhe-res

Sistemas de discri-minação positiva para reequilíbrio das desigualdades

Os grandes pro-blemas do mundo precisam do contri-buto tanto do homem como da mulher para pode-rem ser resolvidos: os problemas ambientais, a fome, a pobreza, os aten-tados aos direitos humanos…

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

73

Page 447: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

14. Questionar-se sobre

a formação de este-reótipos relaciona-dos com a pertença racial, étnica ou nacional, equacio-nando respostas adequadas. (Comp. 2 e 3)

• A raça, etnia, cor ou origem

nacional Um estereótipo criado

em função da obtenção e manutenção do poder pelas raças, etnias ou nações com maior pre-ponderância

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

15. Interpretar produ-

ções culturais relati-vas a situações de desigualdade basea-das na pertença racial, étnica ou nacional. (Comp. 4 e 5)

16. Interpretar critica-

mente episódios his-tóricos e factos sociais relativos a situações de desi-gualdade baseados na pertença racial, étnica ou nacional.

A situação mundial A situação nacional

passada e presente: a questão colonial, a emi-gração dos portugueses, a imigração em Portu-gal, o acesso ao empre-go…

74

Page 448: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

(Comp. 4 e 6)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

17. Interpretar textos

bíblicos que reco-nheçam a dignidade dos estrangeiros, reconhecendo as suas implicações na vida quotidiana. (Comp. 14, 23 e 24)

Dignidade dos estran-

geiros na Bíblia: Lv 19,33-34; Nm 15,14-16; Dt 10,17-19; 24,14-15; Sl 94(93),4-9; Lc 17,11-19; Ef 2,11-22; Cl 3,10-12

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

18. Mobilizar os valores

da igual dignidade de todos os seres humanos e os valo-res reconhecidos nas declarações de direi-tos com vista à orientação de com-portamentos que valorizem os que pertencem a grupos nacionais, étnicos ou

Acções concretas de

valorização do outro, provenientes do reco-nhecimento da sua igual dignidade

75

Page 449: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

raciais diferentes dos grupos maioritários. (Comp. 1, 9, 10 e 12)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

19. Questionar-se sobre

a mudança do papel do idoso ao longo dos tempos, equa-cionando as conse-quências dessas alte-rações. (Comp. 2, 3 e 4)

20. Interpretar produ-

ções culturais relati-vas aos papéis dos idosos em vários momentos e tipos de sociedade. (Comp. 4 e 5)

21. Interpretar critica-

mente episódios his-tóricos e factos sociais em que a dignidade dos idosos

• A idade

O papel dos idosos nas sociedades em vias de desenvolvimento e nas sociedades mais desen-volvidas: O idoso como

memória do grupo vs sistemas de aces-so à memória que dispensam os ido-sos

O idoso como sábio, cujo conhe-cimento vem da experiência vs a efi-cácia especializada, aprendida no siste-ma escolar que dis-pensa a sabedoria dos idosos

O idoso como che-fe do grupo vs a

76

Page 450: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

não seja respeitada. (Comp. 4 e 6)

22. Propor soluções

fundamentadas para situações onde se manifeste o conflito entre valores éticos e valores de outra ordem, no que se refere à situação do idoso. (Comp. 9 e 11)

inutilidade do idoso num mundo direc-cionado para a eco-nomia…

O idoso considera-do empecilho, cujo lugar passa a ser fora do ambiente familiar (cf. o eufemismo da pala-vra «Lar»)

A organização da sociedade não cria condições para os idosos se manterem no interior das famílias

O acesso ao empre-go de pessoas mais velhas vs o acesso ao emprego de pes-soas mais novas: a situação mundial e a situação nacional

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

23. Interpretar textos

bíblicos relacionados com o papel dos

Textos bíblicos: Sir 3,

12-13; Sir 8,9; Pr 17,6; Pr 20,29; 2Sam 19,2-40

77

Page 451: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

idosos, reconhecen-do as suas implica-ções na prática da vida quotidiana. (Comp. 14, 23 e 24)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

24. Mobilizar valores

éticos com vista à valorização dos ido-sos nas sociedades modernas e à orien-tação do comporta-mento pessoal na relação com os mais velhos. (Comp. 1, 4, 9, 10 e 12)

Valorização do papel

dos idosos ou das pes-soas mais velhas no emprego, na sociedade e na família

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

25. Questionar-se sobre

o problema da inte-gração dos deficien-tes e equacionar res-postas pertinentes que tenham em con-

• A deficiência

Situação dos deficientes a nível mundial e a nível nacional: acesso à edu-cação escolar, ao emprego, à prática des-

78

Page 452: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

ta as consequências das situações que se pretende modificar. (Comp. 2 e 3)

26. Interpretar produ-

ções culturais relati-vas à situação dos deficientes. (Comp. 4 e 5)

27. Interpretar episódios

históricos e factos sociais relativos à situação dos defi-cientes. (Comp. 4 e 6)

portiva, etc. Condições de acessibilidade nos espaços públicos e pri-vados, etc.

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

28. Organizar um uni-

verso de valores com base no princí-pio da solidariedade em relação aos defi-cientes, a partir de uma visão humanis-ta que afirme a dig-nidade integral da pessoa com defi-

Instituições de apoio à

integração dos deficien-tes

79

Page 453: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

ciência. (Comp. 1, 9 e 12)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

29. Interpretar textos

bíblicos que eviden-ciem o amor e a vontade salvífica de Deus em relação à pessoa deficiente, reconhecendo as suas implicações na prática da vida quo-tidiana. (Comp. 8, 14, 23 e 24)

30. Interpretar e apre-

ciar produções esté-ticas que evidenciem o amor e a vontade salvífica de Deus em relação à pessoa deficiente. (Comp. 25 e 26)

Cura do cego Bartimeu:

Mc 10,46-52

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

80

Page 454: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

31. Mobilizar os valores

da dignidade huma-na, da igualdade de oportunidades, da solidariedade e da aceitação da diferen-ça para a orientação do comportamento em situações do quotidiano, relacio-nadas com a integra-ção da pessoa defi-ciente. (Comp. 1, 9, 10 e 12)

A integração dos defi-

cientes na escola (adap-tação às condições dos deficientes e diferencia-ção pedagógica, atitu-des pessoais de integra-ção do outro, etc.)

Acolher os deficientes: atitudes e acções con-cretas em prol do seu bem-estar pessoal e social

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

32. Organizar uma visão

coerente do mundo que inclua as crenças religiosas e as suas principais institui-ções. (Comp. 4)

• A religião ou crença

A multiplicidade de crenças (pequeno apa-nhado informativo: as religiões, as igrejas, os novos movimentos religiosos, os movimen-tos dentro da Igreja Católica, etc.

Distribuição das cren-ças religiosas pelo pla-neta

81

Page 455: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

33. Questionar-se sobre

as atitudes, atestadas diacrónica e diatopi-camente, dos grupos religiosos maioritá-rios em relação aos grupos religiosos minoritários, equa-cionando respostas no âmbito de uma visão humanista da vida. (Comp. 2, 3 e 4)

Tipologia das atitudes

dos grupos religiosos maioritários em relação aos grupos religiosos minoritários

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

34. Relacionar o funda-

mento religioso da liberdade religiosa com as orientações éticas propostas pela Igreja para o rela-cionamento com outras confissões

O direito a ter uma

crença e a expressá-la (DUDH; DH)

Atitudes e comporta-mentos direccionados à integração e desenvol-vimento pleno dos que têm perspectivas reli-

82

Page 456: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

religiosas. (Comp. 8, 9 e 14)

35. Promover o diálogo

ecuménico e inter-religioso com vista à criação de socieda-des pacíficas que respeitem a liberda-de religiosa e a liberdade de cons-ciência. (Comp. 19 e 20)

36. Mobilizar os valores

da dignidade huma-na, da liberdade reli-giosa, da solidarie-dade, do respeito pela diferença e da igualdade de opor-tunidades, em ordem à implemen-tação da justiça e à orientação do com-portamento para com grupos religio-sos minoritários. (Comp. 1, 4, 9, 10 e 12)

giosas diferentes Limites à liberdade reli-

giosa

Blocos de tempo: ____

83

Page 457: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

37. Mobilizar valores e

comportamentos éticos em ordem à implementação da igualdade de opor-tunidades, sobretu-do em relação a grupos mais fragili-zados. (Comp. 1, 9 e 10)

• Limites no acesso a fun-

ções, cargos, profissões, etc.

Os limites não podem ser estabelecidos a par-tir de estereótipos ou preconceitos

Os limites não podem estar dependentes da identidade nacional, sexual, racial, etc., ou proveniência social

Os mecanismos de igualdade de oportuni-dades não estabelecem limites

Os limites definem-se em função das capaci-dades/competências de cada pessoa e do seu mérito, sem prejuízo de eventuais medidas de discriminação positiva para promoção da igualdade, onde se veri-ficam desequilíbrios

SUGESTÃO DE INTERDISCIPLINARIDADE: Antropologia 12.° ― Género e desigualdade, a etnicidade, etnocentrismo e racismo, universalidade dos direitos humanos e multicul-turalismo. Direito 12.° ― Direitos humanos. Economia C 12.° ― O desenvolvimento e os direitos humanos. Espanhol Continuação 12.° ― Direitos e deveres. Filosofia 10.° ― Os direitos humanos e a globalização, os direitos das mulheres como direitos humanos, racismo e xenofobia. Francês 12.° ― Droits de l’Homme. História A 12.° ― As transformações da vida

84

Page 458: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

urbana e a nova sociabilidade; a crise dos valores tradicionais; os movimentos feministas; os anos 60 e a gestação de uma nova mentalidade ― procura de novos referentes ideológicos, contestação juvenil, afirmação dos direitos da mulher; a explosão das realidades étnicas; as questões transnacionais: migrações. Inglês Continuação 11.º ― Um mundo de muitas culturas (igualdade de oportunida-des, igualdade de direitos, inclusão social/sócio-económica, discriminação e intolerância…). Inglês Continuação 12.º ― Cidadania e multiculturalismo (Declaração Universal dos Direitos do Homem, conviver com a diversidade). Inglês Iniciação 12.º ― Cidadania e multiculturalismo. Literaturas de Língua Portuguesa 12.º ― Literatura angolana: «Vieira Luandino. s/d. Luuanda., Edições 70. Lisboa»; «NETO Agostinho.1974. Sagrada Esperança. Sá da Costa. Lisboa». Literatura Portuguesa: [selecção de textos poéticos ou em prosa sobre temá-ticas desta unidade]. Ciência Política 12.º ― A diversidade cultural: o fim do Estado-nação homogéneo (As sociedades contemporâneas; sociedades pluralistas: minorias étnicas, minorias nacio-nais, outras minorias; legislação europeia sobre minorias; Portugal: país de emigrantes e de imigrantes; os direitos diferenciados de grupo e os direitos humanos; o multiculturalismo e os limites da tolerância). Sociologia 12.º ― Desigualdades e identidades sociais: classes sociais, mobilidade social e movimentos sociais; migrações, identidades culturais e etnicidade; género e identidades sociais; pobreza e exclusão social.

A comunidade dos crentes em Cristo Ensino Secundário ― Unidade Lectiva 9

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana; 4. Organizar uma visão coerente do mundo; 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos; 6. Interpretar criti-camente episódios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fundada em valores humanistas e cristãos; 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo; 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana; 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local; 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

85

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Reconhecer a iden-

tidade da Igreja Católica e as suas características essen-ciais. (Comp. 14)

• A essência da Igreja • A Igreja: povo de Deus,

comunidade dos crentes… • Una, santa, católica e apos-

tólica • Carismas, funções e estru-

tura hierárquica

Page 459: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

2. Reconhecer a diver-

sidade de espirituali-dades e modos de viver o Evangelho como factor de enriquecimento da Igreja. (Comp. 12 e 14)

3. Interpretar e apre-

ciar produções esté-ticas relativas à diversidade de espi-ritualidades e modos de viver o Evange-lho. (Comp. 25 e 26)

• A diversidade na Igreja:

movimentos e espirituali-dades

Vida religiosa: S. Ben-to, S. Domingos, Sto. Inácio de Loyola, S. João de Deus, Sto. Arnaldo Janssen (Congregação Mis-sionária das Servas do Espírito Santo)…

Acção Católica, Focolares, Equipas de Nossa Senhora…

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

4. Interpretar textos

bíblicos relativos à acção evangelizado-ra, comunitária e solidária da Igreja,

• Fidelidade ao Evangelho:

comunidade solidária que promove a dignidade da pessoa humana em todas as suas dimensões (cf. Act

86

Page 460: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

reconhecendo as suas implicações na vida quotidiana. (Comp. 12, 14, 23 e 24)

5. Relacionar o funda-

mento da fraterni-dade cristã com a acção solidária da Igreja. (Comp. 8, 9 e 12)

6. Organizar um uni-

verso de valores em torno da dignidade da pessoa, da frater-nidade, da coopera-ção com os outros em função da cons-trução de comuni-dades solidárias. (Comp. 1, 9 e 12)

2,42-46) O anúncio da palavra

de Deus A oração pessoal e

comunitária As obras de solidarie-

dade e promoção humana: os hospitais, o acolhimento dos pobres, a integração dos grupos minoritá-rios e discriminados, a associação Caritas, as Casas do Gaiato, o movimento de Teresa de Calcutá, as Escolas Católicas, etc.

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

7. Interpretar critica-

mente o fenómeno das cruzadas, da inquisição, bem

• Exemplos de infidelidade:

As cruzadas A inquisição e as suas

várias vertentes

87

Page 461: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

como outras inter-venções da Igreja em contradição com a mensagem do Evangelho (Comp. 4 e 6)

8. Interpretar produ-

ções culturais relati-vas a acções da Igre-ja manifestamente em contradição com a mensagem do Evangelho. (Comp. 4 e 5)

A condenação dos direitos humanos e o apoio a regimes totali-tários

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

9. Mobilizar os valores

da dignidade huma-na, do amor e da fraternidade univer-sal para a orientação do comportamento pessoal e das deci-sões a tomar pelas estruturas hierárqui-cas da Igreja. (Comp. 1, 9, 10 e 14)

• A superação pela Igreja dos

exemplos anteriores e a construção de uma Igreja mais conforme ao Evange-lho: um desafio a todos os crentes

88

Page 462: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

10. Interpretar produ-

ções culturais que manifestem o papel da Igreja na difusão da cultura nas socie-dades. (Comp. 4 e 5)

11. Interpretar e apre-

ciar produções esté-ticas que manifes-tem o papel cultural da Igreja e a sua relevância social. (Comp. 4, 25 e 26)

• O papel cultural da Igreja: a

relação fé/cultura; a difu-são da cultura pela Igreja…

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

12. Organizar uma visão

do mundo que inte-gre a relação dialógi-ca e interventiva da Igreja e dos cristãos no contacto com o mundo para inscri-

• A Igreja e o mundo: cor-

responsabilidade laical e relação da Igreja institucio-nal com as instâncias secu-lares

89

Page 463: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

ção dos valores do Evangelho na comunidade huma-na. (Comp. 4)

13. Mobilizar os valores

do Evangelho para a construção de uma sociedade mais justa e fraterna. (Comp. 9 e 10)

SUGESTÃO DE INTERDISCIPLINARIDADE: História A 10.º ― O Império universal romano-cristão; a Igreja e a transmissão do legado político-cultural clássico, a organização das crenças: o poder do Bispo de Roma na Igreja ocidental; o reforço da coesão interna face a Bizâncio e ao Islão, as mutações na expressão da religiosidade: ordens mendicantes e confrarias; a expansão do ensino elementar; a fundação de Universidades; Contra Reforma e Reforma Católica. Literatura Portuguesa: [selecção de textos poéticos ou em prosa sobre temáticas desta unidade].

Arte cristã Ensino Secundário ― Unidade Lectiva 10

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 4. Organizar uma visão coerente do mundo; 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos; 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana; 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local; 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Organizar uma visão

do mundo que incorpore o signifi-

• A representação artística,

em geral, e a representação artística cristã

90

Page 464: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

cado da representa-ção artística, em geral, e da represen-tação artística cristã, em particular. (Comp. 4)

2. Interpretar produ-

ções culturais que ilustrem as diferen-tes concepções do belo e as suas mani-festações diacrónicas e diatópicas. (Comp. 5)

• Imagem vs iconoclastia no Cristianismo

• Expressões artísticas utili-zados para representar o mistério cristão: expressão plástica (pintura, vitral, mosaico, escultura), expres-são musical, expressão lite-rária, arquitectura…

• A expressão do belo. Variação da sua compreen-são, tanto do ponto de vista diacrónico como diatópico

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

3. Identificar o misté-

rio cristão, reconhe-cendo a necessidade do recurso ao sim-bólico para a sua representação. (Comp. 14)

• O específico da arte cristã:

a expressão do mistério e o simbolismo religioso

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

91

Page 465: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

4. Interpretar e apre-

ciar produções esté-ticas representativas dos períodos histó-ricos da arte cristã. (Comp. 25 e 26)

5. Interpretar produ-

ções culturais con-temporâneas, de temática cristã. (Comp. 5)

• Desenvolvimento das eta-

pas históricas da arte cristã: Arte Paleocristã Arte Bizantina Arte Românica Arte Gótica O Renascimento O Barroco O Neoclassicismo O Romantismo O apelo da visão cris-

tã na arte contempo-rânea

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

6. Interpretar textos

bíblicos que servi-ram de suporte à representação artís-tica e cujo conheci-mento é fundamen-tal para a interpreta-ção das obras de arte em questão, reco-nhecendo as impli-cações da sua men-sagem na vida quo-tidiana. (Comp. 23 e

• Temáticas fundamentais na

arte cristã: Cenas da infância de

Cristo (Mt 1,18-2,23; Lc 1,5-2,52)

Cenas da Paixão, Res-surreição e Aparições de Cristo (Mt 26,1-28,20 e par.)

Personagens: Apósto-los, Evangelistas, Vir-gens, Mártires, Dou-tores da Igreja… (Cf.

92

Page 466: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

24) 7. Interpretar e apre-

ciar produções esté-ticas relativas aos temas fundamentais da arte cristã, com especial incidência nos motivos do Natal e da Páscoa. (Comp. 25 e 26)

Act) Etc.

Nota 1: As várias expressões artísticas (a pintura, o vitral, o mosaico, a escultura, a arqui-tectura, a música…) serão tidas em conta, de acordo com a sua relevância em cada período e para cada tema

SUGESTÃO DE INTERDISCIPLINARIDADE: Alemão Iniciação 10.°, 11.° ― A família: festas. Alemão Iniciação 11.° ― A escola: festas. Filosofia 10.° ― A dimensão estética ― análise e compreensão da experiência estética, a obra de arte na era das indústrias culturais. Grego 12.° ― Observação de traços da arte grega na pintura, escultura e arquitectura de várias épocas. História A 10.º ― Uma nova sensibilidade artística: o gótico; o renascimento, a reinvenção das formas artísticas: imitação e superação dos modelos da antiguidade; a centralidade do observador na arquitectura e na pintura; a perspectiva matemática; a racionalidade no urbanismo; a expressão naturalista na pintura e na escultura; a arte em Portugal: o gótico-manuelino e a afirmação das novas tendências renascentistas. História da Cultura e das Artes 10.º, 11.º e 12.º ― O Canto Gregoriano (séc. ix-xii); a arquitectura românica, a escultura românica, as artes da cor: pintura, mosai-co, iluminura; a «Catedral de Notre-Dame de Amiens» (1220-1280), a arquitectura gótica, a escultura gótica; a «Anunciação» (1475-1578) de Leonardo da Vinci (1452-1519); a pintura arqui-tectura e a escultura renascentistas; a arquitectura, a escultura e a pintura barroca; música vocal religiosa no séc. xvi; cultura de salão: música religiosa. Literatura Portuguesa: [selecção de textos poéticos ou em prosa sobre temáticas desta unidade].

O amor fecundo Ensino Secundário ― Unidade Lectiva 11

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana; 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade; 3. Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo; 4. Organizar uma visão coerente do mundo; 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos; 6. Interpretar criticamente episódios histó-ricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fundada em valores humanistas e cristãos; 7. Relacionar os dados das ciências com a interpretação cristã da realidade; 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 11. Propor soluções fundamentadas para situações de conflito de valores morais a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana; 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local; 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

93

Page 467: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Relacionar os dados

das ciências sobre a sexualidade humana com a interpretação cristã da realidade sexual. (Comp. 7)

• Significado das palavras

sexualidade, erotismo, egoísmo e amor

• Presença ininterrupta do impulso sexual (ao contrá-rio do que acontece com os animais) que origina um excedente que pode ser usado para as mais variadas actividades, por exemplo, para fins culturais e criati-vos (canalização do impul-so sexual)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

2. Reconhecer que a

dignidade da pessoa humana se realiza através da liberdade e do seu uso respon-sável. (Comp. 1)

3. Relacionar o valor

• Instinto (animais) vs liber-

dade na vivência da própria sexualidade

• Possibilidade de separação do prazer, do amor e da finalidade procriativa; posi-ção da Igreja sobre o assun-to

94

Page 468: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

do amor, como fun-damento da moral cristã, com a vivên-cia da sexualidade. (Comp. 8)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

4. Questionar-se sobre

o sentido humano da relação egoísta, equacionando res-postas adequadas nos limites dos valo-res humanistas e cristãos. (Comp. 2, 3 e 4)

5. Interpretar produ-

ções culturais que reflictam sobre for-mas egocêntricas de vivência da sexuali-dade (Comp. 5)

6. Interpretar critica-

mente episódios his-tóricos e factos sociais onde se manifesta uma

• O estéril egoísmo

O eu é o centro em função do qual tudo existe: satisfação de todos os desejos, instin-tos e necessidades, como fuga à frustração e sem atender ao facto de o outro ser sujeito e não objecto

O outro é entendido como objecto ou ins-trumento (meio e não fim) da satisfação do desejo pessoal e da obtenção do prazer

O egoísmo é estéril: nada produz em termos humanos e deixa à sua volta apenas o deserto nas relações interpes-soais

95

Page 469: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

vivência egoísta ou mesmo desumana da sexualidade. Comp. 6)

7. Propor soluções

fundamentadas para situações onde se apresentem conflitos de valores no âmbi-to da vivência sexual (felicidade individual vs felicidade do outro; felicidade como prazer vs feli-cidade como amor e dádiva de si; neces-sidade económica vs prostituição; escoa-mento de produtos no mercado alta-mente competitivos vs uso do corpo como mercadoria publicitária; etc). (Comp. 11)

Formas egoístas de vivência da sexualidade: Erotização da

sociedade (por ex.: a publicidade, os filmes, os jogos, etc.): factores que a promovem e suas consequências

Irresponsabilidade e frivolidade: uma relação sem objec-tivos duradouros, nem construção de compromisso; o outro é um instru-mento de prazer; a sexualidade é um passatempo.

Sexualidade vista como consumo, entretenimento, jogo, sem conexão com a relação pes-soal (pornografia, cinema erótico, etc.)

Prostituição: o outro é objecto do prazer egoísta; vio-lência; tráfico de pessoas, inclusive crianças e adoles-centes; exploração da sexualidade para

96

Page 470: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

fins comerciais Pedofilia e abuso

sexual de crianças; abuso sexual de adolescentes; o uso da Internet para esses fins

Etc.

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

8. Organizar um uni-

verso coerente de valores fundado na dignidade da pessoa humana do qual deriva o uso respon-sável da liberdade entendida como conjunto de juízos e decisões autónomas de cada indivíduo, direccionada para o bem pessoal e para o bem de todos os outros. (Comp. 1, 4 e 9)

Libertação sexual ou

libertinagem? A questão ética dos limites da acção humana ao que é verdadeiramente humano

Blocos de tempo: ____

97

Page 471: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

9. Interpretar textos

bíblicos sobre o amor humano, ali-cerçado no amor incomensurável de Deus, reconhecendo as suas implicações na vida quotidiana. (Comp. 14, 23 e 24)

10. Interpretar e apre-

ciar produções esté-ticas cristãs sobre o amor humano. (Comp. 25 e 26)

• O amor fecundo

Cântico dos Cânticos: a sedução, a paixão e o amor humanos são can-tados pela Bíblia

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

11. Interpretar produ-

ções culturais que reflictam sobre o amor como forma autêntica de relação com o outro. (Comp. 1, 4 e 5)

12. Mobilizar os valores

O amor, ao contrário

do egoísmo, produz relação com os outros e conduz à felicidade tan-to aquele que ama como aquele que é amado

O amor como emoção, sentimento, paixão,

98

Page 472: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

da dignidade huma-na, da liberdade res-ponsável e do amor para orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano (Comp. 1, 4, 9 e 10)

fruição da presença do outro, vontade de que-rer o bem do outro, etc.

O amor como respeito pela alteridade, na sua identidade e intimidade

O amor compromete-se na relação: o amor será eterno?

Razões que conduzem à perda do amor e ao desinteresse pelo outro

O amor humano como aprendizagem, renúncia à centração da vida sobre si próprio (egoísmo), amadureci-mento (aceitar os erros do outro, ser capaz de aceitar o outro e per-doá-lo, reatar a relação depois de uma ruptura, etc.)

SUGESTÃO DE INTERDISCIPLINARIDADE: Alemão Iniciação 10.°, 11.° e 12.° ― Amizades. Alemão Continuação 10.° ― Camaradagem e amizade. Alemão Continuação 11.° ― O amor entre jovens. Alemão Continuação 12.° ― Novos amigos, amigos virtuais: vantagens e inconvenientes. Espanhol Continuação 10.° e 11.° ― Juventude. Espanhol Iniciação 10.° ― O ‘eu’ e os outros: identificação e gostos pessoais. Espanhol Iniciação 11.° ― O ‘eu’ e os outros: descrição, interesses e preferências. Espanhol Iniciação 12.° ― O ‘eu’ e os outros: aspirações, emoções e sentimentos. Inglês Iniciação 10.º ― Convivências. Literaturas de Língua Portuguesa 12.º ― Literatura moçambicana: «CRAVEIRI-NHA José. 1999. Obra Poética. Caminho, Lisboa»; «COUTO Mia. 2000. Mar me Quer. Caminho, Lisboa». Literatura Portuguesa: [selecção de textos poéticos ou em prosa sobre temáticas desta unidade]. Psicologia B 12.º ― Eu com os outros: as relações precoces e interpessoais.

A dignidade do trabalho Ensino Secundário ― Unidade Lectiva 12

99

Page 473: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana; 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade; 3.

Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo; 4. Organizar uma visão coerente do mundo; 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos; 6. Interpretar criticamente episódios histó-ricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fundada em valores humanistas e cristãos; 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os prin-cípios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 11. Propor soluções fundamentadas para situações de conflito de valores morais a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo; 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana; 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local; 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.

GESTÃO E PLANIFICAÇÃO

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

1. Distinguir o traba-

lho enquanto reali-zação humana da sua concretização em emprego(s), reconhecendo os seus nexos bem como as suas ten-sões. (Comp. 1, 4 e 9)

• Trabalho e emprego: uma

distinção necessária

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

100

Page 474: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

2. Interpretar textos

bíblicos que eviden-ciem a dupla face do trabalho ― enquanto direito e enquanto dever da pessoa em ordem à participa-ção na construção da vida social ―, reconhecendo as suas implicações na vida quotidiana. (Comp. 14, 23 e 24)

• O trabalho: um direito e

um dever (2Ts 3,7-15)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

3. Questionar-se sobre

a distância entre as perspectivas apon-tadas pela legislação internacional sobre o trabalho e a reali-dade dos factos, fazendo o levanta-mento dos proble-mas e equacionando respostas adequadas. (Comp. 2, 3 e 4)

• Convenções e pactos inter-

nacionais sobre o direito ao trabalho e às condições de vida a ele associadas

• Papel do Estado na pro-moção do direito ao traba-lho, frente ao desemprego

• O trabalho como direito exige políticas que visem acabar com o desemprego

• O trabalho precário e a insegurança

• Relação trabalho/capital: a

101

Page 475: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

4. Interpretar produ-ções culturais que reflictam sobre as questões do traba-lho, nas suas verten-tes mais desorgani-zadoras da vida pes-soal ou colectiva. (Comp. 1, 4 e 5)

5. Interpretar critica-

mente episódios his-tóricos e factos sociais que ilustrem a difícil relação entre o trabalho e o capi-tal. (Comp. 1, 4 e 6)

exploração do trabalho na procura de níveis mais altos de produtividade

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

6. Questionar-se sobre

o sentido da discri-minação e dos vários atentados aos direitos humanos no plano do trabalho, equacionando res-postas fundadas em princípios humanis-tas e cristãos.

• Discriminação e atentados

a direitos humanos no campo laboral

A situação das mulhe-res

O trabalho infantil vs aprendizagem do servi-ço e da doação aos outros nas pequenas tarefas domésticas

102

Page 476: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

(Comp. 1, 2, 3, 4 e 9)

7. Reconhecer que o

valor da dignidade da pessoa humana implica a rejeição de qualquer forma de discriminação das pessoas com base na raça, cor, sexo, reli-gião, opinião políti-ca, ascendência nacional ou origem social no âmbito da actividade profissio-nal e no acesso à mesma. (Comp. 1, 4 e 9)

8. Reconhecer que o

trabalho infantil é contrário à dignida-de das crianças e ao direito a crescerem de forma saudável. (Comp. 1, 4 e 9)

9. Interpretar critica-

mente episódios his-tóricos e factos sociais relacionados com o trabalho for-çado e outras for-

Trabalhos forçados: as novas formas de escra-vatura

Imigração/emigração e trabalho

103

Page 477: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

mas de escravatura, com base no reco-nhecimento do valor de qualquer ser humano. (Comp. 1, 4, 6 e 9)

10. Interpretar produ-

ções culturais que sirvam de suporte a uma reflexão sobre os valores em causa em situações de atentado aos direitos humanos, no plano do trabalho e da profissão. (Comp. 1, 4, 5 e 9)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

11. Interpretar produ-

ções culturais que ponham em evidên-cia as consequências nefastas de uma má gestão do tempo no que diz respeito à repartição entre tempo do trabalho e

• Relação traba-

lho/descanso/vida familiar: conciliar a carreira com as outras dimensões da vida

• O direito ao descanso: tempo de relação com Deus, com a família e com os amigos; tempo que ajuda a preservar a saúde; tempo

104

Page 478: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

tempo pessoal e familiar. (Comp. 1, 5 e 9)

12. Propor soluções

fundamentadas para o conflito entre os valores da realização profissional, da car-reira, dos aspectos financeiros associa-dos, bem como do nível de vida por eles proporcionados e, por outro lado, os valores do tempo para os outros (ami-gos, família, Deus). (Comp. 9 e 11)

13. Mobilizar os valores

da saúde, do lazer, do voluntariado, do tempo a dedicar à família e aos amigos, bem como, para quem é crente, do tempo a dedicar a Deus, por forma a orientar a vida no quotidiano, conju-gando o tempo do trabalho com o tempo da vida pes-

de dedicação a actividades de lazer e de voluntariado em prol dos mais necessi-tados

105

Page 479: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

soal e familiar. (Comp. 9, 10, 11 e 12)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

14. Interpretar textos

bíblicos que reflic-tam sobre o valor da justiça no mundo do trabalho, reconhe-cendo as suas impli-cações na prática da vida quotidiana. (Comp. 1, 8, 14, 23 e 24)

• A justiça, um valor central

no campo do trabalho: o salário justo, o descanso, as condições de trabalho, etc. (Tg 5,1-6)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

15. Mobilizar os valores

da solidariedade e da cooperação com vis-ta à defesa dos direi-tos dos trabalhado-res, legalmente con-sagrados e fundados no valor da justiça

• Solidariedade entre traba-

lhadores: organizações de representação dos trabalha-dores (ordens, sindica-tos…)

106

Page 480: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

social. (Comp. 9, 10 e 12)

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

16. Reconhecer que o

trabalho está direc-cionado à realização e felicidade humana, assumindo apenas um valor instrumen-tal em relação à sua finalidade última ― o bem pessoal e o bem social. (Comp. 1, 4, 9 e 12)

• A dignidade do trabalho: o

trabalho não pode ser uma «actividade servil», mas uma «actividade humana»

• As dimensões objectiva e subjectiva do trabalho (finalidades do trabalho): conjugação da realização pessoal com as necessida-des do trabalho a desenvol-ver

• Dimensão social do traba-lho: trabalhar com os outros e para os outros

Blocos de tempo: ____

Operacionalização das Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação

17. Interpretar textos

bíblicos sobre a necessidade de cada pessoa desenvolver as suas capacidades

• Pôr os talentos a render: Mt

25,14-30

107

Page 481: novo programa emrc

Gestão e Planificação - Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

108

no trabalho que lhe é dado fazer, reco-nhecendo as suas implicações na prá-tica da vida quoti-diana, com vista a fomentar o gosto pela realização de trabalhos de quali-dade. (Comp. 14, 23 e 24)

18. Interpretar e apre-

ciar produções esté-ticas sobre os textos bíblicos analisados. (Comp. 25 e 26)

SUGESTÃO DE INTERDISCIPLINARIDADE: Alemão Iniciação 10.°, 11.° e 12.° ― O trabalho, o lazer. Alemão Continuação 10.°, 11.° e 12.° ― Vida profissional, o lazer. Espanhol Continuação 10.°, 11.° ― O trabalho, lazer. Espanhol Iniciação 10.° ― Serviços: trabalho e responsabilidade, os tempos livres: as festas e o desporto. Espanhol Iniciação 11.° ― Tempos livres, férias, música, cinema. Espanhol Iniciação 12.° ― Os tempos livres: colaboração em actividades de solidariedade ― ONG’s. Filosofia 10.° ― O volunta-riado e as novas dinâmicas da sociedade civil. Filosofia 11.° ― O trabalho e as novas tecnologias. Geografia C 12.° ― Um acesso desigual ao desenvolvimento: emprego e exclusão social, fome e má nutrição, pobreza e saúde. História A 11.° ― Séc xix, a condição operária: salários e modos de vida; associativismo e sindicalismo. História B 10.º ― O mercado internacional e a divisão internacional do trabalho; a condição burguesa: valores e comportamentos; proliferação do terciário e incremento das classes médias; a condição operária: salários e modos de vida; associativismo e sindi-calismo; as propostas socialistas de transformação revolucionária da sociedade. Inglês Continuação 10.º ― Os jovens e o futuro: trabalho e lazer, adaptabilidade, formação ao longo da vida. Inglês Continuação 11.º ― O mundo do trabalho. Inglês Iniciação 11.º ― A vida profissional. Inglês Iniciação 12.º ― A vida profissional e a tecnologia. Literatura Portugue-sa: [selecção de textos poéticos ou em prosa sobre temáticas desta unidade].