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Ano 3 • 8ª edição | Fevereiro 2016 NOVO ROL DE PROCEDIMENTOS DA ANS Confira os novos procedimentos PÁG. 10 Lockton Brasil expande operação com aquisição da corretora especializada VIS PÁG. 04 Novidades nas aplicações em previdência privada PÁG. 20 Mais liberdade na aplicação destes fundos Benchmarking de sinistralidade - Carteira de saúde Lockton Em 2015, realizamos pesquisa com mais de 48 mil vidas PÁG. 08

NOVO ROL DE PROCEDIMENTOS DA ANS

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Page 1: NOVO ROL DE PROCEDIMENTOS DA ANS

Ano 3 • 8ª edição | Fevereiro 2016

NOVO ROL DE PROCEDIMENTOS DA ANSConfira os novos procedimentosPág. 10

Lockton Brasil expande operação com aquisição da corretora especializada VIS

Pág. 04

Novidades nas aplicações em previdência privada

Pág. 20

Mais liberdade na aplicação destes fundos

Benchmarking de sinistralidade - Carteira de saúde LocktonEm 2015, realizamos pesquisa com mais de 48 mil vidas

Pág. 08

Page 2: NOVO ROL DE PROCEDIMENTOS DA ANS

Prezados(as) clientes,

A Lockton News compartilha com vocês assun-tos relevantes no que diz respeito ao mercado de seguros em geral, dando foco, nesta edição, a temas como os altos valores nos gastos com “OPME”, o novo rol de procedimentos da ANS e as novidades nas aplicações em previdência pri-vada. Destacamos, também, a responsabilida-de do seguro massificado como via de inclusão e acessibilidade.

Esperamos informá-los com nossos artigos e agradecemos sempre o “feedback”. Portanto, gostaríamos muito de ouvir suas opiniões sobre possíveis temas futuros, ou mesmo melhorias em geral que podemos fazer em nossos serviços.

Atenciosamente,

CONTEÚDOPALAVRA DO PRESIDENTE

Saiba mais sobre o impacto desse material aos planos de saúde

16 ALTOS VALORES NOS GASTOS COM “OPME” É UM DOS FATORES PARA A ALTA SINISTRALIDADE DOS PLANOS DE SAÚDE

Conheça os novos procedimentos cobertos por seu plano de saúde

10 NOVO ROL DE PROCEDIMENTOS DA ANS: OS DOIS LADOS DA MOEDA

Em momentos de crise, proteja sua empresa

06 A IMPORTÂNCIA DA CONTRATAÇÃO DO SEGURO POR PRÁTICAS TRABALHISTAS

Novidades nas aplicações em previdência privada20 ON THE SCALES

Confira a importância deste segmento para o setor

07 A RESPONSABILIDADE DO SEGURO MASSIFICADO COMO VIA DE INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE

Em 2015, realizamos uma pesquisa com mais de 48 mil vidas

08 BENCHMARKING DE SINISTRALIDADE – CARTEIRA DE SAÚDE LOCKTON

Em certas ocasiões, planos de saúde são obrigados a ressarcir o SUS

03 OS PLANOS DE SAÚDE RESSARCEM O SUS

Conheça a ferramenta tecnológica desenvolvida por nossa área de projetos

19 SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE SINISTROS – SGS

Novas obrigações de apresentação de relatórios para empresas de grande porte

14 ESCRAVIDÃO MODERNA

Tony Gusmã[email protected]

CEo LoCkTon BrasiL

Com mais de 20 anos de carreira internacional, Tony geriu empresas na área de consultoria atuarial na África do Sul e Inglaterra. Assumiu a posição de CEO da Lockton Brasil em 2013 e faz parte de vários comitês globais da Lockton Internacional.

Esta revista foi publicada em fevereiro de 2016 e, embora tenham sido feitos todos os esforços para garantir que o conteúdo da revista estivesse preciso e atualizado no momento da publicação, isto não pode ser garantido. A revista contém artigos cujo conteúdo está sujeito a mudanças legais e regulatórias, assim eles não se destinam a substituir o conselho de um profissional. Caso seja necessário, entre em contato com a Lockton para obter mais informações sobre os temas abordados.

www.lockton.com.br

PLANOS DE SAúDE

OS PLANOS DE SAÚDE RESSARCEM O SUS

Muitos não sabem, mas os planos de saúde privados são obrigados a ressarcir o SUS (Sistema Único de Saúde) sempre que seus beneficiários utilizarem os recursos públicos de procedimentos que sejam cobertos pelos respectivos planos.

Essa é uma prática já um tanto antiga e devidamente amparada pelo Artigo 32 da Lei 9656/98.

É comum que as operadoras façam questionamentos às empresas para saber se realmente o usuário fez uso de um determinado procedimen-to na rede pública para depois liberar o pagamento, evitando assim

Graduado em Administração pela Faculdade Oswaldo Cruz em São Paulo e com MBA em Gestão Empresarial pela FGV - SP, Ricardo iniciou sua carreira em seguros em 1995, na área de Benefícios. Em 2013, juntou-se à equipe da Lockton Brasil para importantes de-safios operacionais e estratégicos. Atualmente, exerce a liderança em algumas áreas especiais da empresa, dentre elas, a operação da Lockton Benefits Consulting.

riCardo sanT’ana

eventuais fraudes. Por outro lado, essas despesas quando pagas pelas operadoras, entram na composição da sinistralidade dos respectivos contratos, o que significa que seja utilizando o plano particular ou o recurso público, a conta final estará sendo “paga” pelas empresas e/ou beneficiários.

Com vistas a esse recurso, os governadores vêm sinalizando de forma in-cisiva junto ao Governo Federal a reivindicação desses valores. No final de 2015 este assunto foi pauta de uma reunião em Brasília entre gover-nadores de 10 estados e o novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa.

SAIBA COMO é O PASSO-A-PASSO dESSE RESSARCIMENtO:

1 2 3 4

AtENdIMENtO: os beneficiários do Plano de Saúde são

atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

IdENtIFICAçãO: a ANS cruza os dados dos sistemas de informações do SUS com o Sistema de

Informações de Beneficiários (SIB) da própria Agência para identificar os atendimentos a beneficiários de planos de

saúde, excluindo aqueles sem cobertura contratual.

NOtIFICAçãO: ANS notifica a

operadora a respeito dos atendimentos

identificados.

IMPuGNAçãO E RECuRSO: a operadora pode contestar as

identificações em duas instâncias administrativas. Caso comprove que os serviços prestados no atendimento

identificado não têm cobertura contratual, a identificação é anulada. Se ficar demonstrado que o contrato cobre apenas parte do atendimento,

a identificação é retificada.

5 6 7

COBRANçA E RECOLhIMENtO: concluída a faculdade de impugnar ou recorrer, ou decidida em última instância administrativa, e mantida a identificação integralmente ou par-cialmente, a ANS encaminha para a operadora a

notificação de cobrança dos valores devidos, a qual tem o prazo de 15 dias para pagamento

ou parcelamento.

INAdIMPLêNCIA: caso os valores devidos não sejam pagos ou parcelados no prazo, a

operadora fica sujeita à inscrição no Cadastro Informativo (CADIN) dos

créditos de órgãos e entidades federais não quitados, à inscrição em dívida ativa da ANS e à execução judicial.

REPASSE: os valores recolhidos a título de ressarcimento ao SUS são

repassados pela ANS para o Fundo Nacional de Saúde.

Lockton Brasil expande operação com aquisição da corretora especializada VIS

Otimize

04 NOTÍCIAS LOCKTON

322

Page 3: NOVO ROL DE PROCEDIMENTOS DA ANS

NOTíCIAS LOCkTON NOTíCIAS LOCkTON

A Lockton Brasil, em contínuo crescimento, acaba de adquirir a VIS Corretora, especializada em negócios corporativos e benefícios.

“Nós vimos na VIS uma cultura de foco total no cliente e um time muito dinâmico que complementa nossa estratégia e fortalece ainda mais nossa expertise local”, declarou Tony Gusmão, CEO da Lockton Brasil.

A VIS estava situada também em São Paulo, com 27 colaboradores e, a partir de janeiro de 2016, sua equipe já estava totalmente inte-grada à Lockton Brasil e baseada no novo escritório da companhia na Rua Alexandre Dumas, 2200.

Além de corretora, a VIS atuava também como consultoria de ramos elementares e benefícios, com foco em oferecer aos clientes supor-te integral na gestão de riscos, fornecendo orientação em todos os

Com a aquisição da VIS Corretora, a plataforma Otimize (www.oti-mizeseguros.com.br), especializada em soluções para pessoas físicas e PME (Pequenas e Médias Empresas), passou a fazer parte do Grupo Lockton e proporciona um diferencial à área de Retail.

aspectos do negócio até a atração e retenção de talentos. “Mesmo considerando que a consolidação no mercado de corretagem e con-sultoria no Brasil continua em andamento, há uma quantidade limi-tada de empresas do porte e qualidade da VIS com profissionais tão experientes. Nós estamos realmente felizes por termos conseguido atraí-los para a Lockton”, complementou Tony.

“Integrar uma corretora multinacional independente com a repu-tação e credibilidade da Lockton trará aos nossos clientes acesso a novos mercados, conhecimentos e serviços, além de oferecer ao nosso time excelentes oportunidades de carreira e desenvolvimen-to”, disse Nicholas Weiser, CEO e co-fundador da VIS. Nicholas passou a integrar o Comitê Executivo da Lockton Brasil a partir de 1º de Janeiro de 2016.

LOCKtON BRASIL EXPANdE OPERAçãO COM AQuISIçãO dA CORREtORA ESPECIALIZAdA VIS

OtIMIZE uMA NOVA PLAtAFORMA dE AtENdIMENtO ONLINE dE SEGuROS E BENEFíCIOS

Com um DNA de inovação, liderado pelo Diretor de Retail Nicholas Weiser (ex-CEO da VIS / Otimize), foram desenvolvidas parcerias es-tratégicas (www.otimizeseguros.com.br/benefícios) com o objetivo de proporcionar benefícios diferenciados aos clientes, além dos já oferecidos pelas Seguradoras, tais como:

“Nosso objetivo é criar um ambiente online de soluções em seguros, onde todas as pessoas físicas e PME (Pequenas e Médias Empresas) possam encontrar o melhor produto e serviço em uma única plata-forma, realizando a contratação de forma ágil, fácil e com o melhor custo-benefício”, ressalta Nicholas Weiser.

Possuímos um núcleo de atendimento focado, com mais de 8 colabo-radores localizados na Lockton e na Central de Atendimento (área de Retail) para a contratação de seguros.

PARA PESSOAS: 1 - Automóvel

2 - Viagem

3 - Residencial

4 - Pet

5 - Equipamentos portáteis

6 - Bicicletas

Outros em desenvolvimento

PARA EMPRESAS: 1 - Patrimonial de loja

2 - Reforma de loja

3 - Odontológico Empresarial

4 - Responsabilidade Civil de Médicos

5 - Responsabilidade Civil de Dentistas

6 - Responsabilidade Civil de Advogados

7 - Responsabilidade Civil de Contadores

8 - Responsabilidade Civil de Corretores de Imóveis

Outros em desenvolvimento

dESENVOLVEMOS PROjEtOS CuStOMIZAdOS PARA: Seguro de Colaboradores ( Worksite )

Brand Sponsors / Franchising & Franqueadoras

Associações & Clubes

Sindicatos & Federações

Outros canais de distribuição de possível customização para pla-taforma de venda de seguros

A parceria já consolidada junto às principais Seguradoras do Mercado de Seguros oferece processos rápidos e customizáveis, além da ex-periência técnica de seus consultores, proporcionando as melhores condições conforme cada perfil de cliente.

Com esta mudança, a área de Retail da Lockton amplia sua divisão de varejo com mais expertise e maior estrutura dedicada.

CONhEçA ALGuNS dIFERENCIAS dA áREA

NOTíCIAS LOCKTON

54

Page 4: NOVO ROL DE PROCEDIMENTOS DA ANS

Formada em Engenharia Civil pela uSP e pós-graduada em Admi-nistração de Empresas pela FGV/SP. Possui mais de 15 anos de experiência no Mercado de Seguros com especialização, incluindo curso no exterior, em Seguros Financeiros (Seguro Garantia, Ope-rações Estruturadas e d&O), principalmente para os setores de energia e infraestrutura. Ocupou cargo de destaque em grandes corretoras antes de juntar-se a Lockton Brasil como Gerente de Produtos Financeiros.

CONTRATAÇÃO DO SEgURO POR PRáTICAS TRABALHISTAS

a imPorTÂnCia da ConTraTaÇão do sEGuro Por PrÁTiCas TraBaLHisTas Em momEnTos dE CrisE EConÔmiCa

Segundo o Tribunal Superior do Trabalho (TST), o Brasil é o campeão mundial em processos trabalhistas, acumulando aproximadamente 27 milhões de ações com crescimento histórico de 20% ao ano. A elevação desta taxa de crescimento para 30% ao ano foi percebida pelos tribunais e escritórios de advocacia em 2015 como reflexo da retração econômica enfrentada pelo país.

O aumento do volume de reclamações trabalhistas é maior em tempos de crise econômica não só por que o nível de demissões é maior, mas também por que o trabalhador demitido encontra maiores dificulda-des para se recolocar no mercado e termina por enxergar na Justiça do Trabalho uma opção de obter alguma vantagem financeira. Com a perspectiva de agravamento desta retração em 2016, antes mais con-centrada no setor industrial e agora se ampliando para diversos setores da economia, é esperado um incremento nesta taxa ainda este ano.

O pagamento de indenizações trabalhistas está impactando diretamen-te o fluxo de caixa das empresas que gastam anualmente em torno de R$ 30 bilhões, sendo os maiores valores provenientes de honorários,

VEridiana aTanEs

verbas rescisórias e danos morais. Uma forma de diminuir a exposição das empresas a este risco é o Seguro por Práticas Trabalhistas também conhecido por EPL e que tem a finalidade de proteger a empresa de re-clamações trabalhistas de seus colaboradores e ex-colaboradores nas quais sejam pleiteadas indenizações por danos morais.

O dano moral conforme nossa Constituição Federal caracteriza-se como a ofensa ou violação dos bens de ordem moral de uma pessoa, tais sejam os que se referem à sua liberdade, à sua honra, à sua saú-de (mental ou física), à sua imagem. Seguindo o que é definido na Constituição, os pedidos de indenizações por danos morais em ações trabalhistas podem surgir de diversas situações tais como: assédio moral, assédio sexual, condutas lesivas à honra ou integridade, dis-criminação, preconceito, imposição de metas abusivas, privação de oportunidade de carreira e violação de privacidade. O seguro é amplo e abrange reclamações movidas por colaboradores, ex-colaboradores, trabalhadores temporários, ocasionais, estagiários desde que haja a formalização da relação de trabalho entre as partes cobrindo custos de defesa, indenizações, acordos e termos de ajustamento de conduta.

Condenações de empresas por danos morais estão se tornando cada vez mais usuais no Brasil, sendo possível encontrar constantemente na mídia notícias relacionadas a este assunto. Caso haja interesse em conhecer melhor esta forma de proteção, procure um consultor da Lockton.

Quase 20 anos de experiência em Corretoras Internacionais, Ban-cos e mais recentemente atuava como diretor da área de Bancas-surance/Affinity da Zurich. Formado em Ciências Econômicas pela PuC/SP, Gestão de Marketing pela universidade Paulista e MBA com ênfase em gestão de empresas pela FGV/SP, além de ser Corretor habilitado em todos os ramos pela Fenaseg desde 2006.

SEgURO MASSIfICADO

a rEsPonsaBiLidadE do sEGuro massiFiCado Como Via dE inCLusão E aCEssiBiLidadE

Sempre que se fala do mercado de seguros de Affinity e Massificados no Brasil, lembramos o quanto este segmento tem sido importante para o setor como uma ferramenta alternativa de distribuição de seguros e serviços e do quanto isto tem impulsionado tanto o volume de vendas como os resultados das seguradoras.

Entretanto, existe ainda um papel mais relevante para o setor que é o de oferecer acessibilidade a milhões de brasileiros que até então não possuíam acesso a seguros e serviços financeiros. São os não-ban-carizados. Estima-se que existam cerca de 80 milhões de brasileiros não-bancarizados.

A preocupação do sistema financeiro nos últimos anos em trazer para dentro de suas agências esse público esbarra na necessidade de aumen-to de capital e elevados índices de investimento.

Desta forma, cada vez mais observamos o quanto o mercado varejista tem sido importante para isto. Existem hoje cerca de 27 mil estabeleci-mentos varejistas e nestes locais os nãos-bancarizados sentem-se mais à vontade e abertos a novos produtos, como seguros e assistências. Eles confiam mais nesta instituição do que nas instituições financeiras, além disto o varejo fala sua língua.

É o mercado de seguros em parceria com o setor varejista, oferecendo acesso à informação e alternativas de proteção a uma camada da socie-dade que estava à margem do setor.

LúCio CamurÇa

Por outro lado, os órgãos reguladores, em especial a Susep, percebendo isto, estabeleceu nos últimos anos diversas regras de regulamentação de vendas e oferta de seguros para o setor varejista, entre elas as cir-culares 296, 297 e 480.

Mudanças no sistema financeiro também estão ocorrendo em relação a um massivo e intenso cadastramento de estabelecimentos varejistas de pequeno e médio porte para funcionarem como correspondentes ban-cários para oferta de serviços financeiros e recebimento de pagamento de contas de consumo como água, luz etc, da mesma forma que a Caixa Econômica Federal vem fazendo com as lotéricas há anos.

Você não precisa ser um varejista para oferecer acesso de seguros e serviços aos seus clientes, entretanto é importante que você tenha uma massa considerável de clientes.

PARA SABER MAIS SOBRE EStA OPORtuNIdAdE ENtRE EM CONtAtO CONOSCO.

Se você já tem uma operação de seguros massificados e está em dúvida se sua operação está 100% dentro das novas regras estabelecidas pela Susep, fique à vontade em nos contatar. Teremos imenso prazer em poder auxiliá-lo. Temos

uma área jurídica e compliance especializada no setor de seguros e bastante atuante junto aos nossos clientes.

6 7

Page 5: NOVO ROL DE PROCEDIMENTOS DA ANS

BENCHMARkINg DE SINISTRALIDADE

Em 2015 a área médica da Lockton realizou um estudo com mais de 48 mil vidas, de empresas de diferentes tamanhos e segmentos, para identificação da “Carteira de Referência Lockton” (CRL).

O objetivo principal foi avaliar a evolução de nossos clientes entre 2014 e 2015 e pontuar quais as principais características de um grupo de clientes da Carteira Total Estudada (CTE) que possuía sinistralidade igual ou inferior a 70%, que compôs a CRL.

dEMOGRAFIANotamos que houve um aumento entre 2014 e 2015 de pessoas do sexo masculino de 43,0% para 48,2% e na CRL 55,2%, e de dependentes 47,5% para 50,9% e na CRL 51,9%.

Responsável pela análise estratégica de carteiras de beneficiários, estruturação de protocolos para mapeamento de pacientes crônicos e de alta sinistralidade, elaboração e apresentação de relatório ge-rencial com perfil epidemiológico e de utilização, bem como criação e implementação de intervenções de prevenção e promoção de saú-de e readequação da rede assistencial. Graduado em medicina pela uNILuS, pós-graduado em medicina comportamental pela uNIFESP. Experiência em operadoras e administradoras de saúde.

dr. LEandro romani

55,2%

48,2%

43,0%

44,8%

51,8%

57,0%2014

2015

CRL

0% 20% 40% 60% 80% 100%

48,1%

49,1%

52,5%

51,9%

50,9%

47,5%2014

2015

CRL

0% 20% 40% 60% 80% 100%

R$ 0,00

0

2

4

6

8

10

12

14

Prêmio Sinistro

R$ 50,00

R$ 100,00

R$ 150,00

R$ 200,00

R$ 250,00

R$ 300,00

R$ 191,54

R$ 240,48

R$ 135,66

R$ 162,07

56,4%

SINISTRALIDADE DA CARTEIRA DE REFERÊNCIA

LOCKTON

Consulta Usuário Ano Exame Usuário Ano Exames Consulta Internação Usuário Ano

4,9

3,5

5,5

10,4 10,6

12

2,13,1

2,2

11,7 11,3

13,3

R$ 0,00

0

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Prêmio Sinistro

R$ 50,00

R$ 100,00

R$ 150,00

R$ 200,00

R$ 250,00

R$ 300,00

R$ 191,54

R$ 240,48

R$ 135,66

R$ 162,07

56,4%

SINISTRALIDADE DA CARTEIRA DE REFERÊNCIA

LOCKTON

Consulta Usuário Ano Exame Usuário Ano Exames Consulta Internação Usuário Ano

4,9

3,5

5,5

10,4 10,6

12

2,13,1

2,2

11,7 11,3

13,3dIStRIBuIçãO dA POPuLAçãO POR SEXO

VALORES MédICOS per capita dO PRêMIO E SINIStRO dA CRL E CtE

FREQuêNCIA dE EVENtOS

Masculino Feminino

55,2%

48,2%

43,0%

44,8%

51,8%

57,0%2014

2015

CRL

0% 20% 40% 60% 80% 100%

48,1%

49,1%

52,5%

51,9%

50,9%

47,5%2014

2015

CRL

0% 20% 40% 60% 80% 100%

dIStRIBuIçãO dA POPuLAçãO POR tItuLARIdAdE

Titulares Dependentes

Carteira de Referência Lockton (CRL)

Carteira Total Estudada (CTE)

Em relação às faixas etárias, 56,2% dos dependentes estão concentra-dos entre 0 e 18 anos, enquanto que 59,6% dos titulares encontram-se entre 19 e 33 anos, demonstrando que a CTE tem população majorita-riamente jovem.

Por outro lado, as empresas da CRL apresentam percentuais mais ele-vados que as demais, nas faixas etárias acima de 29 anos e ainda assim teve sinistralidade média de 56,4%.

Isso ocorreu devido a alguns fatores bem interessantes:

Primeiramente as empresas que compõem a CRL tiveram valor mé-dio per capita maior para o prêmio R$ 240,48 e menor para o sinistro R$135,66 quando comparadas com as empresas da Carteira Total Estu-dada, que apresentaram respectivamente um valor médio per capita de R$ 191,54 para o prêmio e R$ 162,07 para o sinistro, tendo sinis-tralidade média de 84,6%, o mesmo valor que a ANS apresentou para as operadoras médico hospitalares no 2º trimestre de 2015 na edição de setembro de seu Caderno de Informação da Saúde Suplementar.

Outro fator que contribui para o bom resultado é a predominân-cia masculina, que reconhecidamente tem menor utilização, po-rém diferente do que a literatura apresenta, esta população realiza exames rotineiramente.

Mesmo apresentando uma taxa de consulta usuário/ano de 3,5, bem inferior ao indicador da ANS de 5,5 e da CTE de 4,9, a CRL tem uma média de exames por consulta de 3,1, ficando acima do índice da ANS de 2,2 e da CTE de 2,1.

Ainda assim, a CRL apresenta uma taxa de internação usuário/ano de 11,3 para cada 100 usuários, bem inferior ao previsto pela ANS 13,3 e ao encontrado na CTE 11,7.

59 ou mais 1,9 %

54 a 58

49 a 53

44 a 48

39 a 43

34 a 38

29 a 33

24 a 28

19 a 23

00 a 18

0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%

3,5 %

4,8 %

7,0 %

10,6 %

13,6 %

13,9 %

13.8 %

28,8 %

2,1 %

POPuLAçãO tOtAL

Carteira referência Lockton

2015

2014

BENCHMARkINg DE SINISTRALIDADE

Isto sugere que a realização de exames preventivos adequadamente prescritos e atendimentos médicos com alto grau de resolutividade, as-sociados aos programas de qualidade de vida que muitas das empresas da CRL já utilizam e os gerenciamentos rigorosos dos pacientes crônicos é possível atingir excelentes patamares de sinistralidade..

BEnCHmarkinG dE sinisTraLidadE CARTEIRA DE SAÚDE LOCKTON

CTE CRL ANS

98

Page 6: NOVO ROL DE PROCEDIMENTOS DA ANS

NOVO ROL DE PROCEDIMENTOS DA ANS

Como adiantamos em nossa 6ª edição do Lockton News, publicada

em julho de 2015, a ANS efetuou uma nova Consulta Pública, que deu

origem à atualização do Rol de Procedimentos.

Desde 02/01/2016, os beneficiários passaram a contar com 21 novos

procedimentos, de cobertura obrigatória pelos planos de saúde. As al-

terações valem para consumidores com planos de saúde de assistência

Responsável pela área de Benefícios de nossa filial no Rio de Janeiro. Possui 13 anos de experiência no Mercado Segurador, adquirida em corretoras de grande porte nacionais e multinacionais, sempre foca-da em Benefícios.

BÁrBara BELLiEnE

NOVO ROL DE PROCEDIMENTOS DA ANS

NOVO ROL DE PROCEDIMENTOS DA ANS: OS DOIS LADOS DA MOEDA

10

PRINCIPAIS INCLUSÕES DO NOVO ROL

Implante de polímero intravítreo de liberação controlada para tratamento uveíte e edema macular por oclusões venosas e diabetes.

Tratamento com pantofotocoagulação a laser para retinopatia da prematuridade.

OLHO

Implante de prótese auditiva andorada no osso para tratamento de de�ciências auditivas.

DEFICIÊNCIA AUDITIVA

Enzalutamida: medicamento oral para tratamento de câncer de próstata.

Fornecimento de medicação para o controle da dor como efeito adverso na terapia antineoplástica. Laserterapia para o tratamento da in�amação da mucosa devido a quimioterapia ou radioterapia.

Termoterapia transpupilar a laser para tratamento de melanoma.

CÂNCER

Implante de cardiodes�brilador multissítio TRV-D dispositivo que que ajuda a evitar morte súbita em doentes cardíacos.

Implante de Monitor de Eventos (Looper) utilizado para diagnosticar perda da consciência por causas indeterminadas.

CORAÇÃO

Tratamento da hiperatividade vesical com aplicação de toxina botulínica.

INCONTINÊNCIA URINÁRIA

Antígeno NS1 do vírus da dengue, anticorpos IGG e IGM (teste rápido): exames laboratoriais de sangue utilizados para auxílio diagnóstico de dengue.

DENGUE

Terapia imunobiológica subcutânea para artrite psoriásica, Crohn e espondilite anquilosante.

Anti-CCP: exame laboratorial de sangue utilizado para auxílio diagnóstico de artrite e reumatóide.

HLA B27: exame laboratorial de sangue utilizado para auxílio diagnóstico de espondilites.

DOENÇAS REUMATOLÓGICAS E INFLAMATÓRIAS

ESPECIALIDADE NOVO ROL

ESPECIALIDADE NOVO ROL

FONOAUDIOLOGIAPacientes que se submeteram ao implante de prótese auditiva ancorada no osso

Inclusão de 96 sessões por ano

NUTRIÇÃOGestantes e mulheres em amamentação

Inclusão de 12 sessões por ano

AMPLIAÇÕES

PRINCIPAIS INCLUSÕES DO NOVO ROL

INCLUSÕES

FONOAUDIOLOGIAPacientes com gagueira e transtornos da fala e da linguagem

De 24 para 48 sessões por ano

Pacientes com transtornos globais do desenvolvimento, tais como autismo e Síndrome de Asperger; disfasia e afasia; pacientes portadores de implante coclear

De 48 para 96 sessões por ano

Pacientes portadores de agnosia e apraxia De 12 a 24 sessões por ano

FISIOTERAFIAconsulta para cada nova doença

De 1 para 2 consultas

PSICOTERAPIA De 12 para 18 sessões

médica contratados após 1º de janeiro de 1999 e também para os bene-ficiários de planos adaptados à Lei nº 9.656/98.

As novidades incluem exames laboratoriais, além de mais um medi-camento oral para tratamento residencial de câncer e, também, am-pliações da quantidade de sessões dos procedimentos já cobertos, tais como: consultas com fonoaudiólogo, nutricionistas, fisioterapeutas e psicoterapeutas.

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Page 7: NOVO ROL DE PROCEDIMENTOS DA ANS

NOVO ROL DE PROCEDIMENTOS DA ANS

Entre as novidades deste Rol de Procedimentos estão: o implante de Monitor de Eventos (Looper) utilizado pra diagnosticar perda da cons-ciência por causas indeterminadas; implante de cardiodesfibrilador multissítio, que ajuda a prevenir morte súbita; implante de prótese au-ditiva ancorada no osso para o tratamento das deficiências auditivas; e a inclusão do Enzalutamida, medicamento oral para tratamento do câncer de próstata, entre outros procedimentos.

Além de inclusões, a ANS ampliou o uso de outros procedimentos já ofertados no rol da agência. Entre os quais, a ampliação do tratamento imunobiológico subcutâneo para artrite psoriásica e a ampliação do uso de medicamentos para tratamento da dor como efeito adverso ao uso de antineoplásicos. Também houve aumento do número de sessões com fonoaudiólogo, de 24 para 48 ao ano para pacientes com gagueira e ida-de superior a sete anos e transtornos da fala e da linguagem; de 48 para 96, para quadros de transtornos globais do desenvolvimento e autismo; e 96 sessões, para pacientes que se submeteram ao implante de prótese auditiva ancorada no osso. Vale destacar ainda a ampliação das consul-tas em nutrição, de seis para 12 sessões, para gestantes e mulheres em amamentação. Além da ampliação das sessões de psicoterapia de 12 para 18 sessões; entre outros.

Em vários países, inclusive no Brasil, os custos de atenção à saúde au-mentam sensivelmente desde os anos 80, sendo os principais vetores de custos ao setor da saúde: incorporação de novas tecnologias, envelheci-mento populacional e desperdício. A incorporação de novas tecnologias e o envelhecimento, principalmente, explicam porque em vários países os custos com saúde aumentam acima da inflação geral da economia. A incorporação de novas tecnologias médicas é o fator que mais encarece a saúde. Nos Estados Unidos, estima-se que entre 27% e 48% do cresci-mento dos gastos com saúde desde 1960 foi devido às novas tecnologias. Além disso, estudos mostram que a incorporação de novas tecnologias é impulsionada pela maior taxa de cobertura de seguros saúde.

Segundo o diretor-presidente da ANS, José Carlos Abrahão, o impacto financeiro nas operadoras será analisado no ano que vem e, se houver necessidade de aumento, ele só ocorrerá no período determinado de reajuste dos planos em 2017. “Durante todo o ano de 2016 a equipe técnica estará fazendo o acompanhamento da utilização das demandas

NOVO ROL DE PROCEDIMENTOS DA ANS

12

BENCHMARKING DE INFLAÇÃO MÉDICA

IMPACtOS NO CuStO dO BENEFíCIO SAúdEAs alterações no Rol da ANS são de fato relevantes e desempenham um importante papel de caráter social e assistencialista, entretanto há um custo.Hoje elas representam um dos fatores que compõem a chamada “inflação médica”, ou Variação dos Custos Médico Hospitalares (VCMH), que histori-camente está bem acima da inflação econômica.

N/A - Not Available - Carteira incorporada pela Seguros Unimed • IPCA - Valor acumulado até Junho/15

CARRIES/INSuRANCE COMPANIES 2010 2011 2012 2013 2014 2015 AVERAGE

Allianz 11.73% 10.04% 12.92% 12.92% 18.92% 17.93% 14.08%

Amil (São Paulo) 13.98% 11.67% 12.37% 15.49% 18.73% 17.29% 14.92%

Bradesco 11.76% 8.77% 13.40% 13.29% 17.41% 16.17% 13.47%

Care Plus 6.39% 7.29% 12.43% 14.71% 13.95% 17.99% 12.13%

Central Nacional Unimed 11.32% 5.61% 7.81% 4.51% 7.84% não divulgado 7.42%

Golden Cross 12.82% 12.82% 12.80% 15.32% 19.70% 19.70% 15.53%

Linox 9.97% 12.73% 12.36% 15.49% 18.73% 17.29% 14.43%

Marítima 11.74% 11.86% 13.54% 14.84% 15.87% 18.76% 14.44%

Notre Dame 9.87% 9.79% 15.12% 18.57% N/A 18.11% 14.29%

Omint 12.80% 11.20% 15.80% 12.30% 10.49% 14.87% 12.91%

Porto Seguro 12.28% 9.95% 12.92% 15.89% 17.87% 13.98% 13.82%

Seguros Unimed 14.98% 8.53% 11.13% 13.98% 20.75% 15.29% 14.11%

Sul América 11.41% 9.87% 13.80% 13.12% 17.71% 15.65% 13.59%

Tempo N/A N/A 10.50% 10.50% 20.75% N/A 13.92%

Unimed ABC 11.34% 12.41% 12.21% 13.29% 15.54% 18.54% 13.89%

Unimed Campinas (IPCA) 5.91% 6.50% 5.84% 5.83% 6.28% 6.17% 6.09%

Unimed Rio 10.51% 13.30% 13.30% 11.00% N/A 17.62% 13.15%

Average 11% 10% 12% 13% 16% 16% 12.00%

que nós vamos ter e, a partir daí, quando chegarmos ao final de 2016, nós vamos avaliar se isso vai impactar dentro das mensalidades que serão apresentadas em 2017”, explicou.

Abrahão informou, que historicamente, o reajuste provocado por mudanças no rol obrigatório é variável e costuma ficar entre 0,5% e 1%, dependendo da demanda de utilização dos novos procedimentos e medicamentos.

Este é o momento oportuno para um profundo olhar em seu contra-to: analisar os principais ofensores de custos (cost drivers), estudar a viabilidade de redesenho dos planos, eliminação de up grade faculta-tivo, inclusão de fator moderador (exemplo: co-participação), adoção de programas de gestão de crônicos e acompanhamento de gestantes, além de programas de qualidade de vida, entre outros.

Somente a adoção de medidas que aprimorem a eficiência da gestão de seu contrato trarão resultados perenes e sustentáveis.

Fontes: 1) Site da ANS, em 31.12.2015. • 2) http://www.ebc.com.br/noticias/2015/10/novos-procedimentos-em-planos-de-saude-nao-provocarao-reajuste-imediato-diz-ans, em 13/01/2016 • 3) http://www.iess.org.br/TD0052VCMHeInflacao.pdf - em 13/01/2016 • 4) http://revistaapolice.com.br/2015/09/planos-de-saude-regular-precos--nao-e-solucao-para-conter-reajustes/ - em 13/01/2016

1312

Page 8: NOVO ROL DE PROCEDIMENTOS DA ANS

Surgem novas obrigações de apresentação de relatórios para empre-sas de grande porte a fim de garantir que as cadeias de fornecimento sejam livres de mão de obra escrava.

O governo britânico afirmou que a partir de outubro de 2015, as or-ganizações comerciais que conduzem negócios no Reino Unido e têm um faturamento global de no mínimo £ 36 milhões serão obrigadas a publicar anualmente em seu site uma exposição das medidas que te-nham tomado neste exercício financeiro para garantir que suas cadeias de suprimentos estejam livres de mão de obra escrava. Entidades de dentro ou de fora do Reino Unido serão afetadas.

Empresas subsidiárias deverão produzir sua própria declaração caso o seu volume de negócios atinja o limiar de £ 36 milhões, mas eles podem replicar ou modificar a declaração de sua empresa matriz.

No momento da escrita, não foi confirmado precisamente quando o de-ver entrará em vigor.

A declaração terá de ser produzida a cada exercício financeiro, junto a uma breve descrição do modelo de negócios e os relacionamentos da cadeia de fornecimento da organização.

KhuRRAM ShAMSEE E CERI FuLLER,

os advogados trabalhistas da DAC Beachcroft, gentilmente escreveram este briefing, que esboça a nova

legislação e define o que você pode fazer para estar pronto para cumprir as novas leis.

ESCRAVIDÃO MODERNA ESCRAVIDÃO MODERNA

CEri FuLLErkHurram sHamsEE

ESCRAVIDÃO MODERNA

14

SERá UMA OfENSA sob a Lei da Escravidão Moderna de 2015 submeter

qualquer indivíduo à escravidão, servidão, trabalho forçado ou compulsório e tráfico humano

ORIENTAÇõES ESTATUáRIAS ESTÃO SENDO REDIgIDAS

O Governo do Reino Unido fornecerá orientação e infor-mação abrangendo as cinco áreas-chave expostas acima, bem como conselhos sobre quando e onde as declarações devem ser publicadas.

O governo também se comprometeu a fornecer orientações sobre como as empresas podem identificar a escravidão moderna, além de boas práticas para os processos de dili-gência. A orientação legal está sendo elaborada. O governo disse que vai trabalhar com as partes interessadas duran-te seu desenvolvimento a fim de que reflita o feedback da consulta. O que provavelmente incluirá detalhes sobre como a conformidade com os requisitos de comunicação serão monitorados.

De acordo as circunstâncias em particular da sua empresa, alguns ou todos os passos a seguir poderão ser necessários:

Certifique-se de que escravidão e tráfico humano sejam descritos na política de RSE.

Expanda a sua política de denúncia de irregularidades para que cubra quaisquer preocupações sobre escravidão ou tráfico de pessoas.

Práticas de audição para garantir que todos os colaboradores estejam recebendo o salário mínimo nacional e têm o direito de trabalhar.

Nomeie alguém que terá a responsabilidade geral de garantir cumpri-mento com a Lei, incluindo a assinatura da declaração.

AÇõES E PRÓXIMOS PASSOS.

Mapeie as cadeias de fornecimento. Isso será essencial para o enten-dimento dos riscos e exposições em diversos níveis de fornecedores. Dê prioridade para as áreas de alto risco.

Dê prioridade para geografias de alto risco, talvez em referência às suas políticas de suborno e corrupção.

Coloque as políticas de contratos claros no lugar.

Certifique-se que as proteções contratuais estejam adequadas nos contratos de fornecimento, incluindo as garantias, exigências de in-formação e direitos de autoria que garantam e forcem os fornecedo-res a cumprir com a Lei.

Realize inspeções no local.

Envie mensagens consistentes para toda a cadeia de fornecimento.

Treine colaboradores, fornecedores locais e agentes.

Revise as políticas de cumprimento de lei em prática, bem como provisões contratuais e relacionamentos de cadeia de fornecimento a fim de identificar falhas e riscos antes que a exigência de relatórios entre em prática.

Foram implementadas políticas relacionadas com a escravidão mo-derna, incluindo os devidos processos de diligência e auditoria.

O treinamento disponível e fornecido para os que trabalham em ges-tão de cadeia de fornecimento, bem como o resto da organização.

Os principais riscos relacionados com a escravidão e tráfico de seres humanos, incluindo a forma como os riscos são avaliados e gerencia-dos na organização e suas cadeias de fornecimento.

Principais indicadores de desempenho permitirão a terceiros avaliar a eficácia das atividades descritas na declaração.

Alternativamente, organizações podem publicar uma declaração de que não foram tomadas medidas para garantir que suas cadeias de supri-mentos sejam livres de escravidão, mas isso não é muito atraente em termos de marca e reputação.

A declaração deve ser aprovada pelo conselho de administração e assi-nada por um diretor.

É provável que não haverá disposições transitórias para que as decla-rações não sejam requeridas quando a execução financeira da empresa seja perto da data em que o dever entrará em vigor. Organizações co-merciais que não cumprirem as exigências serão sujeitas a um processo civil por parte do Secretário de Estado do Reino Unido, que as obrigarão a cumprir a lei.

1514

Page 9: NOVO ROL DE PROCEDIMENTOS DA ANS

SINISTRALIDADE DOS PLANOS DE SAúDE

A OPME (Órteses, Próteses e Materiais Especiais) tem sido um dos

principais fatores de alavancagem do aumento da inflação médica

e, sobretudo, motivo de aumento da sinistralidade em alguns planos

de saúde.

Atualmente, as OPMEs são responsáveis por uma parcela considerável

dos custos das operadoras de saúde. Em um estudo realizado pelo IESS

MOtIVO dOS ALtOS CuStOS dE OPMES NOS PLANOS dE SAúdE:

a) Falta de padronização da nomenclatura e da classificação dos produtos

Para iniciar a discussão dos altos custos das OPMEs presentes no mer-cado, é necessário entender a dificuldade dos provedores em encontrar o produto adequado no mercado, em razão da falta de padronização da nomenclatura.

A falta de padronização dificulta a procura e a escolha adequada do produto por parte do provedor, dificultando a comparação de preços durante a sua compra.

Além disto, a nomenclatura utilizada pela Anvisa não segue os padrões internacionais e os fornecedores não seguem as normas da Agência, uti-lizando seus próprios códigos e nomes para os produtos.

b) Falta de critérios à inserção do produto no mercado

A dificuldade em encontrar a OPME mais adequada para o paciente também se dá pela enorme variedade de opções existentes no merca-do. Um dos motivos para isso são as rápidas inovações que envolvem esses produtos, as quais proporcionam, muitas vezes, produtos mais caros sem que necessariamente promova uma melhora real na saúde dos pacientes.

A rápida inovação desses produtos acarreta um aumento dos custos em

Graduado em Administração pela Faculdade Oswaldo Cruz em São Paulo e com MBA em Gestão Empresarial pela FGV - SP, Ricardo ini-ciou sua carreira em seguros em 1995, na área de Benefícios. Em 2013, juntou-se à equipe da Lockton Brasil para importantes desafios operacionais e estratégicos. Atualmente, exerce a liderança em algu-mas áreas especiais da empresa, dentre elas, a operação da Lockton Benefits Consulting.

riCardo sanT’ana

SINISTRALIDADE DOS PLANOS DE SAúDE

ALTOS VALORES NOS GASTOS COM “OPME” É UM DOS FATORES PARA A ALTA SINISTRALIDADE DOS PLANOS DE SAÚDE

(Instituto de Estudos de Saúde Suplementar), foi demonstrado que, entre os anos 2007 e 2012, o gasto hospitalar com materiais usados em internação de uma operadora de saúde na modalidade autogestão cresceu 120,4% acima da inflação, passando de R$ 42,2 milhões para R$ 93,1 milhões. Além dos altos custos encontrados no mercado, dife-rentes hospitais e operadoras de saúde adquirem o mesmo produto por valores muito discrepantes entre si.

Produtos para a saúde

Produto (nº de registro na Anvisa)

Preço médio pago por hospitais privados em diferentes capitaisd

São Paulo Brasília Porto Alegre Fortaleza Belém

Indutores, Bainhas e Agulhas para procedimentos eletrofisiológicosb

Across Introdutor Transseptal com agulha (SL1) (10332340238)

R$ 552,10 R$ 1.193,90 R$ 1.252,70 R$ 1.690,00 R$ 1.810,30

1 2,2 2,3 3,1 3,3

Stent com fármacoa Sent coronário com eluição de trapidil intrepide (10350530050)

R$ 12.202,40 R$ 17.118,80 R$ 16.394,00 R$ 17.695,00 R$ 18.200,00

1 1,4 1,33 1,5 1,5

Stent com fármacoa Stent coronário Nobori (80012280103)

R$ 12.660,70 R$ 17.123,10 R$ 17.961,50 R$ 19.407,50 R$ 19.326,80

1 1,4 1,4 1,5 1,5

Cateter para eletrofisiologiab Biosense Webter Cód: D710DRP10RT (100132590665)

R$ 1.950,80 R$ 4.717,20 R$ 4.724,00 R$ 5.106,30 R$ 5.103,90

1 2,4 2,4 2,6 2,6

Prótese de quadrilcAccolade TMZF - haste femoral - Sistema de quadril não cimentado Stryker (80005430152)

R$ 5.362,10 R$ 5.739,00 R$ 5.704,50 R$ 6.414,00 R$ 6.466,00

1 1,1 1,1 1,2 1,2

Prótese de quadrilbHaste femoral sem rebordo não cimentada KA12 - Corail AMT (80145900848)

R$ 5.853,20 R$ 7.054,60 R$ 6.573,50 R$ 8.424,00 R$ 9.228,00

1 1,2 1,1 1,4 1,6

Prótese de ombrobComponente umeral para protese de ombro global Depuy (10132590576)

R$ 6.186,60 R$ 8.211,80 R$ 9.871,00 R$ 10.037,00 R$ 10.260,70

1 1,3 1,6 1,6 1,7

Implante para coluna - prótese discala

Disco cerviral Pretige LP TM (10099430149)

R$ 33.449,60 R$ 35.982,40 R$ 35.047,80 R$ 39.190,00 R$ 41.893,40

1 1,1 1,1 1,2 1,3

Produtos para a saúde

Produto (nº de registro na Anvisa)

Preço médio pago por operadoras de saúde

Mínimo Médio MáximoDiferença entre o valor

máximo e mínimo

Indutores, Bainhas e Agulhas para procedimentos eletrofisiológicosb

Across Introdutor Transseptal com agulha (SL1) (10332340238) R$ 1.015,00 R$ 1.015,00 R$ 5.367,60 R$ 4.622,60 455,00%

Stent com fármacoa Sent coronário com eluição de trapidil intrepide (10350530050) R$ 8.400,00 R$ 16.417,50 R$ 24.435,00 R$ 16.035,00 191,00%

Stent com fármacoa Stent coronário Nobori (80012280103)

R$ 7.500,00 R$ 18.330,00 R$

29.160,00 R$

21.660,00 289%

Cateter para eletrofisiologiab Biosense Webter Cód: D710DRP10RT (100132590665) R$ 3.080,00 R$ 6.412,85 R$ 9.745,69 R$ 6.665,69 216%

Prótese de quadrilcAccolade TMZF - haste femoral - Sistema de quadril não cimentado Stryker (80005430152)

R$ 2.282,00 R$ 12.650,00 R$ 19.000,00 R$ 16.718,00 733%

Prótese de quadrilbHaste femoral sem rebordo não cimentada KA12 - Corail AMT (80145900848)

R$ 2.467,00 R$ 8.060,46 R$ 15.600,00 R$ 13.133,00 532%

Prótese de ombrobComponente umeral para protese de ombro global Depuy (10132590576)

R$ 7.220,56 R$ 11.424,00 R$ 22.600,00 R$ 15.379,44 213%

Implante para coluna - prótese discala

Disco cerviral Pretige LP TM (10099430149) R$ 46.849,05 R$ 74.968,04 R$ 74.968,04 R$ 36.315,92 78%

tABELA 1

tABELA 2

Preço médio de produtos para a saúde pago por hospitais privados nas capitais São Paulo, Brasília, Porto Alegre, Fortaleza e Belém e comparação dos preços encontrados em outras capitais com o preço de São Paulo (menor preço).

Preço mínimo, médio e máximo de produtos para a saúde pago por operadores de saúde e as diferenças entre os valores máximo e mínimo.

CARD

IOLO

GIA

CARD

IOLO

GIA

ORT

OPE

DIA

ORT

OPE

DIA

Nota: a) Preços informados por Entidade Representativa do Setor Saúde Suplementar. Os preços expressam os valores de referência pagos por operadoras de saúde no Brasil. Período: julho de 2010. • b) Preços informados por Operadoras de Saúde e Unidades de Autogestão de Saúde filiados a Unidas (União Nacional das instituições de Autogestão em Saúde) Período: fev 2011-mar/2011 • c) Preços informados por empresa do ramo de auditória médica, referentes aos valores pagos por operadoras de saúde no Brasil. A amostra utilizada é representativa de cerca de 18% do mercado de material médico no período de outubro de 2008 a setembro de 2009. • d) Porcen-tagem da diferença entre o valor máximo e o mínimo (valor máximo-valor / valor mínimo)

Fonte: Estudo de sistematização de informações de produtos para a saúde de uso cardiovascular.

saúde, uma vez que os fabricantes repassam os custos das pesquisas para os consumidores. Esses produtos podem, muitas vezes, estar pro-tegidos por patentes, o que pode aumentar ainda mais o seu valor final. Em contrapartida à rápida inovação, os dados clínicos para o lançamen-to de OPME no mercado são frequentemente inadequados e limitados, o que faz com que a abordagem regulatória que envolve esses itens seja baseada na avaliação da conformidade e vigilância pós-mercado.

c) Estruturas de custos dos produtos para a saúde relacionadas ao seu alto custo:

Quando comparados com medicamentos, os altos valores dos produtos para a saúde encontrados no mercado, especificamente para OPME, podem ser resultados da própria estrutura de custos desses produtos. Pode-se destacar:

a falta de estabelecimento de preços máximos, como ocorre com medicamentos;

os custos de aquisição (incluindo infraestrutura associada) e os custos de funcionamento (incluindo manutenção e consumíveis);

as rápidas inovações desses produtos; a curva de aprendizado que os envolve - os resultados clínicos pro-duzidos por esses produtos muitas vezes dependem de treinamentos, competências e experiências dos provedores;

os custos irrecuperáveis, para provedores, planos de saúde, sistema público de saúde e usuários, relacionados a esses produtos.

1716

Page 10: NOVO ROL DE PROCEDIMENTOS DA ANS

SINISTRALIDADE DOS PLANOS DE SAúDE

d) Aspectos do setor de saúde relacionados ao alto custo dos produtos

Há características dos serviços de saúde no Brasil que também impac-tam no custo final desses produtos. Pode-se citar, dentre essas, o tama-nho dos hospitais brasileiros, caracterizadas por estruturas pequenas e fragmentadas, a predominância de um corpo clínico aberto e uma cadeia de valor grande. A seguir, cada uma dessas características será melhor detalhada.

e) hospitais pequenosPara se obter vantagens em economia de escala, hospitais devem ope-rar com número desejável de 100 a 450 leitos, sendo que hospitais com aproximadamente 230 leitos tentem a ser mais eficientes.

Mesmo assim, a maior parte dos hospitais brasileiros são pequenos para operarem eficientemente, sendo que 65% têm menos de 50 leitos e apenas 13% têm 100 leitos ou mais.

Em outras palavras, os hospitais de maior dimensão, com uma gestão informada e racional, tendem a potenciar economias de escala, obten-do melhores níveis de eficiência do que as unidades pequenas. Algumas explicações possíveis para a presença de economias de escala passam pela existência de redução dos custos administrativos, oportunidades de especialização na aplicação de recursos, redução da capacidade su-butilizada, aumento do poder de mercado, maior volume de atendi-mentos e maior poder de barganha junto aos fornecedores.

Essa é a razão de algumas operadoras de saúde estarem criando áreas e procedimentos que auxiliam na compra do material, buscando preços menores.

f) Corpo clínico abertoA decisão de quanto e qual é o tipo de produto para a saúde que será utilizado é fortemente influenciada pelo médico. Portanto, talvez mais importante que o tamanho do hospital, sejam as diferenças em seu cor-po clínico e as preferências que os médicos têm em relação às OPMEs.

g) Cadeia de valor: acúmulo de lucratividade e impostos As margens de comercialização podem ser observadas em toda a cadeia de valor das OPME, e não só dos hospitais para as operadoras. Isso, ine-vitavelmente, reflete-se nos custos do sistema de saúde como um todo.

Além do acúmulo da lucratividade entre os participantes da cadeia de valor das OPME, há o acúmulo de impostos que incidem durante a co-mercialização do produto. Em um estudo da Anvisa, foram destacados os seguintes tributos:

IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados);

ICMS (Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual, Intermu-nicipal e de Comunicação);

Pis/Cofins (Programa de Integração social e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público/ Contribuição para Financiamento da Seguridade Social);

Pis/Cofins - importação e II (Imposto de Importação).

FALhAS dE MERCAdO NO SEtOR dE OPMES

a) Oligopólio diferenciado:Atualmente, existe um oligopólio mundial no setor de produtos para a saúde, o qual é dominado por um grupo restrito de grandes empresas internacionais que produzem equipamentos sofisticados e de alto valor unitário. As 20 maiores empresas mundiais respondiam, em 2009, por 70% da produção mundial.

A ABIMO (Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos e Odontológicos) divulgou que, em 2013, 38,3% das empresas do setor estavam localizadas no estado de São Paulo. Esse dado pode fazer parte das justificativas do valor pago pelos produtos para saú-de no estado de São Paulo ser menor do que quando comparados a outros estados.

b) Assimetria de InformaçãoUma dessas falhas de mercado é a assimetria de informação que ca-racteriza um mercado com diferentes compradores, pagando dife-rentes preços por um mesmo produto para uma mesma empresa. Isso muitas vezes acontece pela proibição da divulgação dos preços pagos, estabelecido em contratos realizados entre os fornecedores e serviços de saúde.

Além disso, os fabricantes têm a vantagem de possuírem mais informa-ções do que os usuários – eles conhecem o funcionamento e limitações de seu produto e a estrutura de custo envolvida. Enquanto que o usuário (demanda do mercado) possui informações muitos fragmentadas sobre o próprio produto e sobre os substitutos disponíveis.

Como mais um ponto de assimetria, destaca-se o fato da operadora de saúde não ter controle sobre a negociação realizada entre o fornecedor da tecnologia e o prestador. Isso faz com que a decisão de quais tipos de produtos para a saúde devem ser comprados seja fortemente influen-ciada por médicos e suas preferências.

Para reduzir a relação entre o provedor e o fornecedor, a ANS, em 2013, preconizou que o profissional requisitante tem a obrigação de, quando assim solicitado pela operadora de plano privado de assistência à saúde, justificar clinicamente a sua indicação e oferecer pelo menos 3 (três) marcas de produtos de fabricantes diferentes. Ainda assim, a própria operadora de saúde não tem controle sobre o preço que irá pagar, uma vez que não participa da negociação de preço do produto.

c) Corrupção

Outro fator que impacta nos custos das OPMEs é a corrupção que en-volve a comercialização desses produtos e o sistema de saúde como um todo.

Após algumas denúncias de fraudes com órteses e próteses no sistema de saúde, o Governo Federal vem tomando iniciativas para a corre-ção do problema. Dentre elas, foi instituído o Grupo de Trabalho In-terinstitucional sobre Órteses e Próteses, pelos ministérios da Saúde, Fazenda e Justiça em janeiro de 2015, para apresentar medidas que buscam corrigir irregularidades e inadequações do mercado de dispo-sitivos médicos.

Ressalta-se, por fim, que os altos valores pagos pelos produtos para a saúde se traduzem em custos maiores para as operadoras de saúde e, consequentemente, reajustes maiores para os beneficiários dos planos de saúde. Sendo assim, reduzir as distorções que envolvem esse merca-do é de interesse tanto de hospitais, quanto das operadoras de saúde e dos beneficiários. Para tanto, um problema complexo como esse pede uma solução complexa, envolvendo diversas ações e todos os atores do sistema de saúde brasileiro.

Texto adaptado do estudo realizado pelo IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar) – Textos para discussão nº 55-2015.

A Lockton é uma corretora voltada para soluções customizadas e, devido a uma nova demanda de nossos clientes, percebemos a necessi-dade de desenvolvermos uma ferramenta tecnológica que possibilitasse o acesso em tempo real de todos os sinistros avisados e, ao mesmo tempo, permitisse a gestão detalhada de sinistro como ferramenta de-terminante de prevenção de perdas e que irá influenciar nos resultados da apólice. O principal era que a ferramenta oferecesse ao nosso clien-te, relatórios precisos e ricos em informação para buscar uma redução significativa de custos na precificação da apólice e na melhoria conside-rável no gerenciamento de risco.

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sisTEma dE GErEnCiamEnTo dE sinisTros – sGs

por meio de uma interface única de simples utilização para consulta e visualização de dashboard estatísticos. Trata-se de uma tecnologia integrada com acesso via web, que analisa dados oriundos de diversas fontes, facilitando o processo de gestão dos sinistros e implementação de medidas de prevenção de riscos.

O SGS possibilita também a customização do plano de gerenciamen-to de risco e consequentemente, uma redução de custo e otimização do GR, o que futuramente irá impactar no custo do seguro. Atualmen-te, desenvolvemos o sistema para sinistros de transportes, todavia a mesma ferramenta, com as devidas customizações, poderá ser utili-zada para quaisquer sinistros de ramos que apresentam frequência em ocorrências, cuja capacidade e possibilidades são inúmeras conforme a necessidade de cada cliente.

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ORgANOgRAMA

Graduado em Direito pelas Faculdades Metropolita-nas Unidas (FMU-SP), e com pós-graduação em Direito Processual Civil pela PUC-SP. É advogado desde 2004, atuando no mercado de seguros há 7 anos, tanto em seguradora, quanto em escritórios voltados ao setor. Atualmente é o responsável pelo Setor Jurídico e de Compliance da Lockton Brasil.

Formado em Engenharia Metalúrgica pela Universidade de São Paulo (POLI), com pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho. Tem atuado por mais de 15 anos no mercado de seguros com passagens em grandes corretoras e seguradoras, com implementação de apó-lices e gerenciamento de risco em diversos países da América Latina.

Atuou também como Diretor de Infraestrutura, adqui-rindo experiência em seguros de construção, energia, infraestrutura, resseguro, gerenciamento de riscos, sinistros e programas mundiais. Por meio da experiên-cia adquirida em cursos e negociações realizadas em Londres, integra a equipe Lockton desde dezembro de 2015.

Formada em Engenharia Civil pela USP e pós-graduada em Administração de Empresas pela FGV/SP. Possui mais de 15 anos de experiência no Mercado de Segu-ros com especialização, incluindo curso no exterior, em Seguros Financeiros (Seguro Garantia, Operações Estruturadas e D&O), principalmente para os setores de energia e infraestrutura. Ocupou cargo de destaque em grandes corretoras antes de juntar-se à Lockton Brasil como Gerente de Produtos Financeiros.

Formado em Administração de Empresas e pós-gradua-do em Corporate Finance pela Universidade Mackenzie. Possui mais de 15 anos de experiência no Mercado de Seguros, com especialidades em programas de seguros complexos e internacionais, regulação de sinistros, se-guros aeronáuticos, riscos industriais, resseguro, loss prevention, gerenciamento de riscos, mas principal-mente em infraestrutura e Energy, além da experiência internacional. Ocupou posições de destaque em gran-des corretoras. Atualmente, se uniu à Lockton Brasil em dezembro de 2015 para assumir a área de Retail.

Formado em Administração de Empresas com ênfase em Comércio Exterior na Universidade Paulista (UNIP) e pós-graduado em Marketing pela Escola Superior de Propaganda & Marketing (ESPM). Possui mais de 18 anos no mercado segurador, sempre focado em soluções na área de Benefícios e Recursos Humanos, incluindo gestão em saúde e atendimento para clientes multi-nacionais, com experiência em programas regionais e mundiais. Ingressou na Lockton em dezembro de 2015.

CONFIRA AS NOVAS CONTRATAÇõES AO SEU DISPOR

on THE sCaLEs(Informações legais)

Foi aprovada em 13 de novembro de 2015, pelo Conselho Monetário Na-cional (CMN) a resolução 4.444, que dá mais liberdade na aplicação dos fundos de previdência privada, aumentando portfólio e a diversificação dos produtos.

Com esta modernização, os fundos de Previdência, podem aplicar em fundos com diversos tipos de papéis, índices de ações ou de preços que possuem cotas negociadas na bolsa.

Como aconteciam com os fundos de pensão (fechados), os fundos de previdência PGBL e VGBL (abertos) agora podem aplicar até 10% no exterior, ou seja, em instrumentos de variação cambial.

Outra grande inovação, será no limite que os fundos podem aplicar em renda variável, que no varejo passa de 49% para 70% da carteira. Para investidores qualificados, não há limite, passando a ser 100% dos recur-sos investidos em ações.

É considerado qualificado o investidor que tiver recursos líquidos para investir acima de R$ 1 milhão.

Este aumento do percentual em renda variável de 70% no varejo e 100% ao investidor qualificado, representa de fato um avanço com esta resolução.

A legislação deve entrar em vigor em 180 dias, prazo que será utilizado para o mercado adaptar suas carteiras.

CONCLuSãOO portfólio de gestores independentes tende a aumentar, pois eles de-vem se interessar cada vez mais por esse mercado, replicando nos fun-dos de previdência, o que já oferecem dentro de suas casas.

Desta forma, o tipo de gestão e a estratégia do gestor passam a ser tão ou mais valorizadas do que os critérios de decisão utilizados ante-riormente pelo participante, como o nome da seguradora, a taxa de carregamento e a taxa de gestão.

Há uma tendência dos bancos de varejo em montarem uma “plataforma aberta”, ofertando fundos com gestão de terceiros.

O perfil do consumidor de previdência privada deve mudar, atraindo investidores de alta renda. Atualmente, a falta de sofisticação dos fundos limita a comercialização deste produto ao varejo, através da rede bancária.

NOVIdAdES NAS APLICAçÕES EM PREVIdêNCIA PRIVAdA

ON THE SCALES

JAMES KAwANO

VERIDIANA ATANES

FILIPE MACIEL

FRANCISCO CLARES

NICHOLAS wEISERDiretor de Placement

Gerente de Produtos Financeiros

Superintendente de Benefícios

Gerente Jurídico

Diretor Executivo & Retail

2120

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