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ANO 10 | Nº 77 | NOV-DEZ 2010 / JAN 2011
QUALIDADE É O PADRÃO DA LIZ
CONFORTO E SEGURANÇA PARA OS CAMINHONEIROS
PROGRAMASSOCIAIS MARCAM20103 6 8
›› páginas 4 e 5
NOVOS CAMINHOS PARA O DESENVOLVIMENTO
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EN
SA
MG
DIRETORIA DA CIMENTOS LIZ SE REÚNE COM O GOVERNO
DO ESTADO E ASSINA ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA
2
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l
expediente
A revista Cimentos Liz é uma publicação trimestral coordenada pela Divisão de Comunicação | Cimentos Liz: Av. Portugal,
700, Centro - 33200-000 - Vespasiano/MG | Tel: (31) 2138-2395 | www.cimentosliz.com.br | Diretoria: Paulo
Vasconcelos, Arnaldo Andrade, Bruno Borer e António Lopes | Chefe da Divisão de Comunicação: Renata Cunha (Conrep
1812) | Jornalista responsável: Gercione Cardoso (MG-09987/JP) | Fotografi a: Divisão de Comunicação | Edição Gráfi ca: Ed Design | Impressão: Image Artes Gráfi cas | Tiragem: 1.000 exemplares
2010 foi sem dúvida um ano que marcou a Cimentos Liz.
Tivemos muitas conquistas e realizações e que nos permitirão
escrever mais um capítulo da história da nossa empresa na
cidade de Vespasiano.
A nova via de acesso à fábrica da Cimentos Liz, por
exemplo, foi um compromisso que assumimos no ano que se
passou e que será entregue à Vespasiano.
Mas não paramos por aí, até o fi nal do segundo semestre
teremos a primeira fase da nossa modernização concluída,
o que nos tornará mais competitivos no cenário nacional e
reconhecidos como uma indústria cimenteira, cada vez mais,
focada na sustentabilidade.
E para dar continuidade às nossas metas, quero dar as
boas vindas à nova equipe da Comissão Interna de Prevenção
de Acidentes. Saibam que vocês terão um desafi o pela frente
em conscientizar cada colaborador e prestadores de serviço
sobre a importância da segurança e fazê-los multiplicadores.
Investimos em segurança, instalamos os trava-quedas e
oferecemos o serviço de enlonamento aos caminhoneiros.
Com isso, além de um serviço seguro, eles poderão descansar
para enfrentar a jornada pelas estradas de Minas Gerais e do
Brasil afora.
Nossa meta é de que 2011 seja o ano com o menor índice
de acidentes em toda a história da Cimentos Liz, e isso, só
conseguiremos se todos, sem exceção, fi zerem da sua vida e
da sua segurança uma prioridade.
E não poderia deixar de falar da nossa festa de Fim de
Ano. Foi gratifi cante ver os colaboradores e seus familiares
confraternizando e festejando o ano de 2010. A diretoria da
Cimentos Liz agradece a todos vocês pelo empenho e dedicação,
e, principalmente, por fazer do nosso cimento o que ele é hoje.
Não há dúvidas de que os cimentos Liz são o melhor produto
que se tem no mercado, e se ele é reconhecido desta forma é
porque a nossa empresa é formada por equipes competentes e
qualifi cadas. E, nós, da diretoria, nos orgulhamos por isto.
Para fi nalizar quero desejar a todos os nossos colaboradores,
clientes, fornecedores e à comunidade de Lagoa Santa e
Vespasiano um 2011 repleto de realizações e de muito
trabalho. Afi nal, esse será o ano de mais novas conquistas.
Diretoria
DICAS DA ECL SAIBA COMO PREPARAR, APLICAR E CURAR O CIMENTO
De acordo com o gestor da Seção de Controle
da Qualidade, Armando Silva, durante o preparo do
concreto é necessário: observar se a areia ou brita
estão contaminadas; fazer o controle da dosagem
de água na massa; adicionar a proporção exata dos
constituintes do traço; observar se o tipo de cimento
e a forma como está sendo usado é apropriado ao
serviço que será executado; e, se o uso do aditivo
está correto, para evitar o retardamento da secagem
do cimento.
“Ao abrir o saco, o pedreiro deve verifi car se o
cimento está engrumado, como se fosse torrão. Se
isso acontecer, indica que ele foi mal acondicionado
ou sofreu hidratação e, nesse caso, não serve para
concretos estruturais”, enfatiza.
Segundo o gestor é fundamental que se verifi que
a impermeabilização em concretos expostos; o
tratamento das formas para evitar a perda de
água ou nata de cimento; e, fazer o adensamento
corretamente além de fi car atento ao acabamento
do concreto.
“Muitas das vezes, o pedreiro utiliza formas com
frestas e, ao colocar o concreto, a tendência é que a
água escoe por elas e, com isso, leva o que tem de
mais fi no – o cimento, e deixa apenas os agregados.
Outra questão é adicionar mais água no concreto
fresco, isso interfere na reação de hidratação
do produto deixando-o fraco e com a qualidade
comprometida”, alerta.
Ele ressalta ainda que, é necessário que o
adensamento seja feito corretamente, seja por meio de
um vibrador, por vergalhões, ou com a própria colher de
pedreiro, para aproveitar ao máximo o poder de cola do
cimento e evitar que o acabamento fi que com buracos.
No que diz respeito à cura, o gestor explica que
é preciso proteger o cimento das ações do tempo e
que, depois de usá-lo em uma laje, por exemplo, se
molhe o local por no mínimo três dias.
“O cimento reage durante 28 dias, mas o ideal é
molhar por até sete dias porque é exatamente nesse
período que está ocorrendo o maior crescimento das
resistências do cimento, e ao molhar o local evita-
se que a água utilizada, lá no preparo, se evapore e
paralise as reações de hidratação”, comenta.
3
Se para extrair a matéria-prima para fabricação do
cimento é necessário seguir vários procedimentos,
para dar continuidade ao processo não é diferente. A
matéria-prima chega até a fábrica através das correias
transportadoras e é armazenada no galpão de Pré-
homo em forma de monte. O galpão tem capacidade
para armazenar 36 mil toneladas que serão consumidas
em, no máximo, quatro dias.
De acordo com o gestor da área, Carlos Barbosa,
antes do material chegar ao galpão de Pré-homo, o
técnico da Mineração analisa as informações emitidas
pelo Gamma Metrics – um equipamento que faz
a leitura da qualidade química do argical, que é a
mistura do calcário e argila -, e se for necessário, ele
atua fornecendo material necessário para atender a
qualidade química ideal.
“Além disso, o técnico, lá da Mineração, controla,
com a ajuda de um profi ssional da TGB Logística
Industrial Ltda., a altura e o direcionamento dos
montes, enquanto o equipamento chamado Stacker
distribui o argical de maneira homogênea”, explica.
É quando entra em operação outro equipamento:
o Recklaimer, que recolherá, por meio do arrastador,
a matéria-prima homogeinizada e levará, através da
correia transportadora, o material até a moagem de
cru, onde será produzida a farinha que, posteriormente,
será transformada em clínquer - principal composto
do cimento.
Na moagem de cru, o argical e o
calcário caem no britador para serem
moídos e, já no moinho adiciona-se
minério de ferro e areia ou arenito.
“Todo o material do britador e
descarga do moinho é levado para
o separador que irá selecionar o
material fi no do grosso. O produto
fi no é transportado para os
equipamentos chamado Ciclone e
o grosso retorna para o moinho de
bolas para ser moído novamente
até alcançar a fi nura ideal. Nesse
processo, são produzidas cerca de
320 toneladas de farinha por hora”,
explica.
Por fi m, a farinha sai dos ciclones
e é estocada nos Silos de Farinha para
dar início à produção do Clínquer.
Segundo o gestor, todo o processo é acompanhado
pelo laboratório que trabalha em conjunto com o Painel
Central para controlar a qualidade da farinha e fazer as
correções químicas necessárias.
“É importante que, desde a mineração, o processo
seja feito de forma correta, que haja o controle rigoroso
na homogeneização, e dentro dos parâmetros químicos
para que o laboratório interfi ra o mínimo possível. Se
a farinha não estiver com as características químicas
para ser queimada no forno, teremos problemas para
produzir um Clínquer de qualidade e no processo de
fabricação do mesmo”, ressalta Carlos Barbosa.
CIMENTOS LIZ MANTÉM O CONTROLE DE QUALIDADE
EM TODOS OS PROCESSOS
qualid
ade ›
›
CORREIAS TRANSPORTADORAS TRAZEM A MATÉRIA-PRIMA DA MINERAÇÃO
ATÉ A FÁBRICA
ARGICAL É DISTRIBUÍDO DE FORMA HOMOGÊNEA NA PRÉ-HOMO
4
›› capa
A Cimentos Liz fechou o ano de 2010 com uma
notícia que trouxe satisfação para os moradores
da cidade de Vespasiano, caminhoneiros, clientes e
para a própria empresa. No dia 23 de novembro,
foi assinado, no Palácio Tiradentes, na Cidade
Administrativa Presidente Tancredo Neves, entre
a Empresa de Cimentos Liz (ECL) e o Governo de
Minas Gerais, um Termo de Cooperação Técnica,
para a construção de uma nova via de acesso na
cidade de Vespasiano. E no dia 24, foi a vez da
empresa formalizar a iniciativa com a Prefeitura
Municipal de Vespasiano.
O presidente do Conselho Geral e de Supervisão
da Empresa de Cimentos Liz, Sr. Luis Champalimaud,
esteve presente durante as duas solenidades de
assinatura com o Sr. governador Antônio Anastasia
e com o prefeito da cidade de Vespasiano, Sr. Dr.
Carlos Murta. Ele espera que o fl uxo de veículos
pesados da ECL no centro do município seja
eliminado e que a nova via contribua para uma
melhor qualidade de vida da população.
NOVA VIA DE ACESSO JÁ É UMA R
PARA A CIMENTOS L
“Esse é um investimento que vale a pena e
entendo que era uma obrigação nossa, pois se a
comunidade não estiver bem, nós também não
estaremos. Agradeço a todos pela paciência”,
ressalta.
A nova via terá extensão de 2,1 quilômetros
e ligará a avenida Portugal, à rodovia MG-010,
retirando com isso, o trânsito de caminhões
pesados do Centro da cidade. Atualmente circulam
na avenida Portugal cerca de 300 a 400 caminhões
por dia, nas 24 horas. A via juntamente com a
expansão da fábrica, irá trazer desenvolvimento e
aumentar o potencial econômico da região.
“Vamos elevar nossa capacidade em cerca de
50% e isso, naturalmente vai ser um gerador não só
de emprego dentro da fábrica como dos negócios
que giram na região, tendo em vista que a frota
rodoviária necessitará de manutenção, pneu, diesel
ou restaurante. Todos serão benefi ciados”, diz.
Para o proprietário do Posto Tradição,
Cláudio Santos, com a realocação da rodoviária,
financeiramente, ele terá um benefício maior.
“Será muito bom porque os meus clientes terão
um acesso melhor ao posto e acredito que, com a
construção da nova rodoviária, vai até aumentar
o meu faturamento. Tudo que a Liz puder fazer
para ajudar a cidade é bem-vindo”, afirma.
Já o dono do depósito de construção Casa
Belmar, Jorge Salomão, comenta que os benefícios
serão maiores que os malefícios. “Só o fato de saber
que não teremos mais o barulho dos caminhões
que passam na nossa porta e congestionando a
avenida será ótimo, haverá mais qualidade de vida”,
destaca.
O gerente da Moraes Acabamentos já
comemora o aumento das vendas. “Com certeza
vai melhorar o fluxo de veículo particular e
consequentemente as vendas irão aumentar.
Estávamos precisando disso há muito tempo GOVERNADOR ANTÔNIO ANASTASIA E SR. LUIS CHAMPALIMAUD DURANTE
ASSINATURA DO TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA
O Termo de Cooperação Técnica assinado entre a Cimentos Liz, o Governo do Estado e a Prefeitura de V
WELLINGTON PEDRO/IMPRENSA MG
5
Ele afirma ainda que caberá ao Governo do
Estado, por meio do Departamento de Estradas de
Rodagem de Minas Gerais (DER/MG), a realização
da licitação para a contratação das obras e
execução do projeto e à Prefeitura Municipal
de Vespasiano os trâmites relacionados com a
questão ambiental e com as desapropriações
necessárias para a realização das obras.
“A Cimentos Liz irá financiar toda a construção
da estrada bem como a coparticipação financeira
nas desapropriações, que serão executadas pela
Prefeitura. É um projeto que já foi apresentado
ao DER e aprovado, o qual nos permitirá
resolver por definitivo o problema de trânsito
de caminhões da ECL na cidade de Vespasiano”,
completa.
O prazo para conclusão é de aproximadamente
um ano e meio a dois anos e o investimento é da
ordem de 20 milhões de Reais.
capa ›
›
e essa iniciativa da Liz é muito bem-vinda”,
ressalta.
O PROJETO
O diretor-presidente da ECL, Paulo
Vasconcelos, explica que a via será construída
próxima ao Ribeirão da Mata e passará pela atual
rodoviária seguindo até a Linha Verde. O projeto
inclui ainda, a reforma da passarela em cima do
Ribeirão da Mata e a instalação de um semáforo,
exclusivo para os pedestres que estiverem
transitando pela via.
Outro ponto que merece destaque é o plantio, ao
longo da via, de uma cortina arbórea com espécies
protegidas por Lei e imunes a cortes que, além de
servir de barreira acústica, irá valorizar ainda mais
a região.
“Essa cortina arbórea ajudará na retenção de
poeira e do próprio ruído. Além do mais, será
uma barreira natural aprazível e quem passar
pela via não terá a visão de uma estrada onde só
se vê caminhões, e sim uma vista para uma zona
refl orestada com um ar mais agradável. Isso é muito
importante”, ressalta.
A REALIDADE
S LIZ
“Estávamos precisando disso há tempos e a iniciativa da Liz e muito bem-vinda”(Fábio Perucci)
ra de Vespasiano trará benefícios para a população
“Será muito bom porque os clientes terão um acesso melhor ao posto” (Cláudio Santos)
“Haverá mais qualidade de vida” (Jorge Salomão)
6
A diretoria da Cimentos Liz nomeou, no dia 16 de
novembro, os novos integrantes da Comissão Interna
de Prevenção de Acidentes (Cipa). Foram eleitos, por
meio de uma votação, sete colaboradores e os outros
sete foram indicados pela diretoria.
A Cipa (Gestão 2010/2011) fi cará sob o comando
da gestora da Divisão de Comunicação, Renata Cunha,
que traz uma nova proposta de atuação. “Queremos
contribuir para uma tomada de consciência de todos
que trabalham na Cimentos Liz, seja próprio ou
terceiro, e posterior mudança de comportamento.
De acordo com ela, na primeira reunião ordinária,
os membros da Cipa, em conjunto com técnicos da
Segurança do Trabalho das empresas terceirizadas, já
defi niram uma das ações imediatas que é a de unifi car
as campanhas educativas de ambas as instituições.
“Dessa forma, acreditamos que os resultados serão
DA ESQ. P/ DIR. (ATRÁS): FELIPE, HUGO, SINVAL, ROMERITO, RILDO, MÁRCIO,
RONIE / (FRENTE): CLÉBER, EDUARDO, LEILIMAR, HAIRTON, BRÁULIO E RENATA
›› s
egura
nça
A Cimentos Liz instalou, em outubro de 2010, na
área de carregamento, três sistemas de segurança
Trava-queda, ou Linha da Vida - como também é
chamando -, para evitar a queda de colaboradores ou
motoristas que estejam fazendo o enlonamento dos
caminhões.
De acordo com Grazielly Faria, do Departamento de
Transportes, a Cimentos Liz contratou uma empresa
que é especialista na execução desse serviço e proibiu
que motoristas ou “chapas” – termo usado para os
ajudantes de caminhoneiros -, façam qualquer tipo de
enlonamento no pátio do estacionamento da fábrica
ou dentro de suas instalações. Segundo ela, além do
enlonamento, o trava-quedas permite que as tampas
dos bitrens ou graneleiros sejam retiradas e colocadas
nos caminhões com total segurança.
“Se o caminhoneiro não quiser pagar pelo trabalho ele
mesmo pode executar o serviço, desde que usando todos
os Equipamentos de Proteção Individual (EPI’S)”, afi rma.
Para o caminhoneiro que carrega na Cimentos Liz
há dois anos, Mauro Rego, da cidade de Riacho Santana
(BA), o benefício não é só econômico. “Eu pagava para
o chapa R$ 15 e aqui estou economizando R$ 5 e
ainda não fi co cansado, não me sujo, e, principalmente,
não corro o risco de me machucar”, enfatiza.
Já o caminhoneiro Luiz dos Santos, da cidade de
Guarapuava (PR), fez pela primeira vez o carregamento
na Liz e aprovou a preocupação da empresa com a
segurança. “É a primeira empresa que vejo fazendo
isso e é uma excelente opção, porque as lonas são
pesadas para uma pessoa colocá-las sozinha e eu teria
que pedir a ajuda de alguém. Apesar de demorar um
pouco é melhor, porque com certeza eu gastaria muito
mais tempo do que está sendo gasto aqui e oferece
segurança”, ressalta.
TRAVA-QUEDAS OFERECE SEGURANÇA
CIMENTOS LIZ TEM NOVA COMISSÃO INTERNA
DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
melhores no que diz respeito ao envolvimento das
pessoas. Então, pretendemos desenvolver ações que
refl itam de forma permanente e o nosso maior desafi o
será o de mobilizar as pessoas para que haja uma
mudança de comportamento e atitude diante de suas
vidas, seja dentro da empresa ou fora dela”, ressalta.
Para o cipista e auxiliar de produção Hairton
Soares sua atuação será focada na melhoria contínua
da segurança. “Há alguns meses, machuquei o meu
dedo por falta de atenção e esse acidente me
ensinou a corrigir a mim mesmo e alertar meus
colegas. Então, temos que trabalhar com o intuito
de prevenir acidentes e é isso que quero fazer”,
comenta.
Segundo o mecânico e também cipista, Hugo Cruz,
a sua experiência ajudará no enriquecimento da Cipa.
“Quero fazer, em conjunto com o grupo, um bom
trabalho em prol da segurança do colaborador e dar
continuidade aos resultados da última gestão”, diz.
TRAVA-QUEDAS: SEGURANÇA PARA COLABORADORES E CONFORTO PARA MOTORISTAS
7
FESTA DE FIM DE ANO MOVIMENTA COLABORADORES
Domingo, 28 de novembro. Hotel Estância Santa
Mônica, São Paulo. A comitiva dos Terminais de São
José do Rio Preto, Santa Bárbara d’Oeste e São Paulo
se apresenta para participar da Festa de Fim de Ano da
Empresa de Cimentos Liz. Na portaria os colaboradores
são recepcionados pela Comissão Organizadora e
recebem chapéus de boiadeiro e partem para maratona
recheada de alegria, descontração e diversão.
O touro mecânico estava a postos para enfrentar
qualquer um. Aqueles que preferiram não se arriscar,
se aventuraram na tirolesa instalada a mais de cinco
metros de altura ou se refrescaram nas piscinas da
Estância. Para as crianças não faltaram atrações. Teve
pipoca, algodão doce, pula-pula, piscina de bolinhas, totó, gincanas e a presença
do Papai Noel.
Sete dias depois foi a vez da comitiva da fábrica da Cimentos Liz se reunir às
margens da Lagoa da Pampulha. Foi preciso mobilizar 14 ônibus para levar os
colaboradores de Lagoa Santa, Matozinhos, Pedro Leopoldo, São José da Lapa e
Vespasiano até o Restaurante Café Paddock. Lá eles se uniram aos colaboradores
de Belo Horizonte e foram recepcionados pelo toque do Apolinário do Berrante
seguido do som eletrizante da banda C&A Classic.
Assim como em São Paulo, o touro mecânico fi cou a espera de um peão
capaz de domá-lo, mas como era impossível o jeito foi
se aventurar no lombo dos cavalos Mangalarga ou na
charrete dos pequenos pôneis. A criançada pode desfrutar
do espaço preparado exclusivamente para elas. Teve
brinquedos, guloseimas e a incrível participação do Papai
Noel e seus ajudantes que levaram o encantado mundo do
Natal para os pequeninos.
Quem estava na fábrica a trabalho recebeu um lanche
especial, e também participou do sorteio de brindes realizado
durante a festa. Todos os colaboradores tiveram a chance
de levar para casa: televisores de 42”, bicicletas, máquinas
fotográfi cas digitais, home theater ou GPS,
e concorreram a uma viagem a Natal (RN)
com direito a acompanhante.
nossa fo
rça ››
DA FÁBRICA E DOS TERMINAIS
FESTA DE
FIM DE ANO
DA FÁBRICA
FESTA DE FIM DE ANO DOS TERMINAIS
GUILHERME BERGAMINI
8
›› responsabilid
ade s
ocia
l
Em 2010, a Cimentos Liz investiu em seus
programas sociais e levou às comunidades ao entorno
da empresa temas importantes e que valorizassem
seus potenciais. O Programa Mãos de Artesão, por
exemplo, formou duas turmas em 2010. No primeiro
semestre, foi ministrado o curso de “Customização
em chinelos e camisas” e, em novembro, o de “Pintura
em tecido”.
Segundo a analista de Comunicação Externa da
Cimentos Liz, Amanda Lara, o Mãos de Artesãos
cresce a cada ano e os participantes estão produzindo
e comercializado peças gerando uma renda extra para
a família. “Sentimos-nos orgulhosos por fazer parte
do desenvolvimento destas famílias e por ajudar no
despertar de grandes talentos do artesanato”, afi rma.
É o que aconteceu com Lorena Soares Pereira, do
bairro Vista Alegre, em Lagoa Santa. Ela fez o curso
de “Pintura em tecido” e conta que sempre gostou de
artesanato e que essa foi uma oportunidade única.
“Eu queria fazer esse curso em Belo Horizonte,
mas eu não tinha condições de pagar, até tirar dinheiro
para a passagem é difícil. A Liz além de dar o curso,
PROGRAMA SOCIAL É PRIORIDADENA CIMENTOS LIZ
ofereceu o ônibus. Eu já fi z 12 panos de prato e vendi
tudo. Está me ajudando bastante. Estou muito feliz”,
comenta.
Outro programa que trouxe resultados positivos
foi o Liz na Escola. O encerramento aconteceu no
dia 30 de outubro, no Capuã Chalés, em Caeté, e
reuniu cerca de 110 professores, das cinco escolas
municipais que estão no entorno da fábrica. Eles
participaram de atividades lúdicas e que fi zeram parte
do último seminário “Tecendo redes e trabalhando em
equipe – Avaliando a Caminhada”.
Para a professora da Escola Maria Cecília, Girlene
Oliveira, o programa mudou a sua vida. “Todos os dias
eu penso no que foi falado, me valorizo como mulher
e profi ssional, sem contar que todas nós ganhamos
mais força para continuar na carreira”, comemora.
A professora Darcena José, conta que essa foi
a primeira vez que viu alguma empresa trabalhar
com o professor e não com o aluno. “No primeiro
seminário já pude ver que a Liz estava voltada pra
nós e isso me deixou animada, em nenhum momento
me senti estressada, consegui superar obstáculos, foi
prazeroso e estou muito feliz”, diz.
Na opinião de Alan Vicente, professor da
Escola Vovó Mariquita, o programa permitiu
expor as ideias. “Fico literalmente agradecido
com o que foi proposto, com esse momento de
lazer, de descontração. Em meus sete anos como
educador nunca havia vivenciado um programa
dessa magnitude, que conseguisse ultrapassar os
limites”, comenta.
Quem também aprovou foi a professora Sueli
Abreu, da Escola Herculano Liberato de Almeida. “Nos
sentimos valorizadas, fortalecidas e a mudança foi
geral. Pude ver pessoas que nem sequer conversavam
se abraçando e o grupo está em plena harmonia”,
ressalta.
Já o programa Liz de Doação e Patrocínio permitiu,
em 2010, que 26 instituições pudessem desenvolver
seus projetos. “Fechamos o ano com um saldo positivo,
uma vez que conseguimos benefi ciar cerca de 3700
pessoas. Com foco em melhorias e crescimento,
iremos reformular alguns programas para atender
ainda mais as necessidades da comunidade e reforçar
a política de Responsabilidade Social da Empresa de
Cimentos Liz”, fi naliza Amanda Lara. ENCERRAMENTO DO LIZ NA ESCOLA REÚNE PROFESSORES NO CAPUÃ CHALÉS