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ANO 10 | Nº 77 | NOV-DEZ 2010 / JAN 2011 QUALIDADE É O PADRÃO DA LIZ CONFORTO E SEGURANÇA PARA OS CAMINHONEIROS PROGRAMAS SOCIAIS MARCAM 2010 3 6 8 ›› páginas 4 e 5 NOVOS CAMINHOS PARA O DESENVOLVIMENTO WELLINGTON PEDRO/IMPRENSA MG DIRETORIA DA CIMENTOS LIZ SE REÚNE COM O GOVERNO DO ESTADO E ASSINA ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA

NOVOS CAMINHOS PARA O DESENVOLVIMENTO...3 Se para extrair a matéria-prima para fabricação do cimento é necessário seguir vários procedimentos, para dar continuidade ao processo

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Page 1: NOVOS CAMINHOS PARA O DESENVOLVIMENTO...3 Se para extrair a matéria-prima para fabricação do cimento é necessário seguir vários procedimentos, para dar continuidade ao processo

ANO 10 | Nº 77 | NOV-DEZ 2010 / JAN 2011

QUALIDADE É O PADRÃO DA LIZ

CONFORTO E SEGURANÇA PARA OS CAMINHONEIROS

PROGRAMASSOCIAIS MARCAM20103 6 8

›› páginas 4 e 5

NOVOS CAMINHOS PARA O DESENVOLVIMENTO

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MG

DIRETORIA DA CIMENTOS LIZ SE REÚNE COM O GOVERNO

DO ESTADO E ASSINA ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA

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2

›› edit

oria

l

expediente

A revista Cimentos Liz é uma publicação trimestral coordenada pela Divisão de Comunicação | Cimentos Liz: Av. Portugal,

700, Centro - 33200-000 - Vespasiano/MG | Tel: (31) 2138-2395 | www.cimentosliz.com.br | Diretoria: Paulo

Vasconcelos, Arnaldo Andrade, Bruno Borer e António Lopes | Chefe da Divisão de Comunicação: Renata Cunha (Conrep

1812) | Jornalista responsável: Gercione Cardoso (MG-09987/JP) | Fotografi a: Divisão de Comunicação | Edição Gráfi ca: Ed Design | Impressão: Image Artes Gráfi cas | Tiragem: 1.000 exemplares

2010 foi sem dúvida um ano que marcou a Cimentos Liz.

Tivemos muitas conquistas e realizações e que nos permitirão

escrever mais um capítulo da história da nossa empresa na

cidade de Vespasiano.

A nova via de acesso à fábrica da Cimentos Liz, por

exemplo, foi um compromisso que assumimos no ano que se

passou e que será entregue à Vespasiano.

Mas não paramos por aí, até o fi nal do segundo semestre

teremos a primeira fase da nossa modernização concluída,

o que nos tornará mais competitivos no cenário nacional e

reconhecidos como uma indústria cimenteira, cada vez mais,

focada na sustentabilidade.

E para dar continuidade às nossas metas, quero dar as

boas vindas à nova equipe da Comissão Interna de Prevenção

de Acidentes. Saibam que vocês terão um desafi o pela frente

em conscientizar cada colaborador e prestadores de serviço

sobre a importância da segurança e fazê-los multiplicadores.

Investimos em segurança, instalamos os trava-quedas e

oferecemos o serviço de enlonamento aos caminhoneiros.

Com isso, além de um serviço seguro, eles poderão descansar

para enfrentar a jornada pelas estradas de Minas Gerais e do

Brasil afora.

Nossa meta é de que 2011 seja o ano com o menor índice

de acidentes em toda a história da Cimentos Liz, e isso, só

conseguiremos se todos, sem exceção, fi zerem da sua vida e

da sua segurança uma prioridade.

E não poderia deixar de falar da nossa festa de Fim de

Ano. Foi gratifi cante ver os colaboradores e seus familiares

confraternizando e festejando o ano de 2010. A diretoria da

Cimentos Liz agradece a todos vocês pelo empenho e dedicação,

e, principalmente, por fazer do nosso cimento o que ele é hoje.

Não há dúvidas de que os cimentos Liz são o melhor produto

que se tem no mercado, e se ele é reconhecido desta forma é

porque a nossa empresa é formada por equipes competentes e

qualifi cadas. E, nós, da diretoria, nos orgulhamos por isto.

Para fi nalizar quero desejar a todos os nossos colaboradores,

clientes, fornecedores e à comunidade de Lagoa Santa e

Vespasiano um 2011 repleto de realizações e de muito

trabalho. Afi nal, esse será o ano de mais novas conquistas.

Diretoria

DICAS DA ECL SAIBA COMO PREPARAR, APLICAR E CURAR O CIMENTO

De acordo com o gestor da Seção de Controle

da Qualidade, Armando Silva, durante o preparo do

concreto é necessário: observar se a areia ou brita

estão contaminadas; fazer o controle da dosagem

de água na massa; adicionar a proporção exata dos

constituintes do traço; observar se o tipo de cimento

e a forma como está sendo usado é apropriado ao

serviço que será executado; e, se o uso do aditivo

está correto, para evitar o retardamento da secagem

do cimento.

“Ao abrir o saco, o pedreiro deve verifi car se o

cimento está engrumado, como se fosse torrão. Se

isso acontecer, indica que ele foi mal acondicionado

ou sofreu hidratação e, nesse caso, não serve para

concretos estruturais”, enfatiza.

Segundo o gestor é fundamental que se verifi que

a impermeabilização em concretos expostos; o

tratamento das formas para evitar a perda de

água ou nata de cimento; e, fazer o adensamento

corretamente além de fi car atento ao acabamento

do concreto.

“Muitas das vezes, o pedreiro utiliza formas com

frestas e, ao colocar o concreto, a tendência é que a

água escoe por elas e, com isso, leva o que tem de

mais fi no – o cimento, e deixa apenas os agregados.

Outra questão é adicionar mais água no concreto

fresco, isso interfere na reação de hidratação

do produto deixando-o fraco e com a qualidade

comprometida”, alerta.

Ele ressalta ainda que, é necessário que o

adensamento seja feito corretamente, seja por meio de

um vibrador, por vergalhões, ou com a própria colher de

pedreiro, para aproveitar ao máximo o poder de cola do

cimento e evitar que o acabamento fi que com buracos.

No que diz respeito à cura, o gestor explica que

é preciso proteger o cimento das ações do tempo e

que, depois de usá-lo em uma laje, por exemplo, se

molhe o local por no mínimo três dias.

“O cimento reage durante 28 dias, mas o ideal é

molhar por até sete dias porque é exatamente nesse

período que está ocorrendo o maior crescimento das

resistências do cimento, e ao molhar o local evita-

se que a água utilizada, lá no preparo, se evapore e

paralise as reações de hidratação”, comenta.

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Se para extrair a matéria-prima para fabricação do

cimento é necessário seguir vários procedimentos,

para dar continuidade ao processo não é diferente. A

matéria-prima chega até a fábrica através das correias

transportadoras e é armazenada no galpão de Pré-

homo em forma de monte. O galpão tem capacidade

para armazenar 36 mil toneladas que serão consumidas

em, no máximo, quatro dias.

De acordo com o gestor da área, Carlos Barbosa,

antes do material chegar ao galpão de Pré-homo, o

técnico da Mineração analisa as informações emitidas

pelo Gamma Metrics – um equipamento que faz

a leitura da qualidade química do argical, que é a

mistura do calcário e argila -, e se for necessário, ele

atua fornecendo material necessário para atender a

qualidade química ideal.

“Além disso, o técnico, lá da Mineração, controla,

com a ajuda de um profi ssional da TGB Logística

Industrial Ltda., a altura e o direcionamento dos

montes, enquanto o equipamento chamado Stacker

distribui o argical de maneira homogênea”, explica.

É quando entra em operação outro equipamento:

o Recklaimer, que recolherá, por meio do arrastador,

a matéria-prima homogeinizada e levará, através da

correia transportadora, o material até a moagem de

cru, onde será produzida a farinha que, posteriormente,

será transformada em clínquer - principal composto

do cimento.

Na moagem de cru, o argical e o

calcário caem no britador para serem

moídos e, já no moinho adiciona-se

minério de ferro e areia ou arenito.

“Todo o material do britador e

descarga do moinho é levado para

o separador que irá selecionar o

material fi no do grosso. O produto

fi no é transportado para os

equipamentos chamado Ciclone e

o grosso retorna para o moinho de

bolas para ser moído novamente

até alcançar a fi nura ideal. Nesse

processo, são produzidas cerca de

320 toneladas de farinha por hora”,

explica.

Por fi m, a farinha sai dos ciclones

e é estocada nos Silos de Farinha para

dar início à produção do Clínquer.

Segundo o gestor, todo o processo é acompanhado

pelo laboratório que trabalha em conjunto com o Painel

Central para controlar a qualidade da farinha e fazer as

correções químicas necessárias.

“É importante que, desde a mineração, o processo

seja feito de forma correta, que haja o controle rigoroso

na homogeneização, e dentro dos parâmetros químicos

para que o laboratório interfi ra o mínimo possível. Se

a farinha não estiver com as características químicas

para ser queimada no forno, teremos problemas para

produzir um Clínquer de qualidade e no processo de

fabricação do mesmo”, ressalta Carlos Barbosa.

CIMENTOS LIZ MANTÉM O CONTROLE DE QUALIDADE

EM TODOS OS PROCESSOS

qualid

ade ›

CORREIAS TRANSPORTADORAS TRAZEM A MATÉRIA-PRIMA DA MINERAÇÃO

ATÉ A FÁBRICA

ARGICAL É DISTRIBUÍDO DE FORMA HOMOGÊNEA NA PRÉ-HOMO

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4

›› capa

A Cimentos Liz fechou o ano de 2010 com uma

notícia que trouxe satisfação para os moradores

da cidade de Vespasiano, caminhoneiros, clientes e

para a própria empresa. No dia 23 de novembro,

foi assinado, no Palácio Tiradentes, na Cidade

Administrativa Presidente Tancredo Neves, entre

a Empresa de Cimentos Liz (ECL) e o Governo de

Minas Gerais, um Termo de Cooperação Técnica,

para a construção de uma nova via de acesso na

cidade de Vespasiano. E no dia 24, foi a vez da

empresa formalizar a iniciativa com a Prefeitura

Municipal de Vespasiano.

O presidente do Conselho Geral e de Supervisão

da Empresa de Cimentos Liz, Sr. Luis Champalimaud,

esteve presente durante as duas solenidades de

assinatura com o Sr. governador Antônio Anastasia

e com o prefeito da cidade de Vespasiano, Sr. Dr.

Carlos Murta. Ele espera que o fl uxo de veículos

pesados da ECL no centro do município seja

eliminado e que a nova via contribua para uma

melhor qualidade de vida da população.

NOVA VIA DE ACESSO JÁ É UMA R

PARA A CIMENTOS L

“Esse é um investimento que vale a pena e

entendo que era uma obrigação nossa, pois se a

comunidade não estiver bem, nós também não

estaremos. Agradeço a todos pela paciência”,

ressalta.

A nova via terá extensão de 2,1 quilômetros

e ligará a avenida Portugal, à rodovia MG-010,

retirando com isso, o trânsito de caminhões

pesados do Centro da cidade. Atualmente circulam

na avenida Portugal cerca de 300 a 400 caminhões

por dia, nas 24 horas. A via juntamente com a

expansão da fábrica, irá trazer desenvolvimento e

aumentar o potencial econômico da região.

“Vamos elevar nossa capacidade em cerca de

50% e isso, naturalmente vai ser um gerador não só

de emprego dentro da fábrica como dos negócios

que giram na região, tendo em vista que a frota

rodoviária necessitará de manutenção, pneu, diesel

ou restaurante. Todos serão benefi ciados”, diz.

Para o proprietário do Posto Tradição,

Cláudio Santos, com a realocação da rodoviária,

financeiramente, ele terá um benefício maior.

“Será muito bom porque os meus clientes terão

um acesso melhor ao posto e acredito que, com a

construção da nova rodoviária, vai até aumentar

o meu faturamento. Tudo que a Liz puder fazer

para ajudar a cidade é bem-vindo”, afirma.

Já o dono do depósito de construção Casa

Belmar, Jorge Salomão, comenta que os benefícios

serão maiores que os malefícios. “Só o fato de saber

que não teremos mais o barulho dos caminhões

que passam na nossa porta e congestionando a

avenida será ótimo, haverá mais qualidade de vida”,

destaca.

O gerente da Moraes Acabamentos já

comemora o aumento das vendas. “Com certeza

vai melhorar o fluxo de veículo particular e

consequentemente as vendas irão aumentar.

Estávamos precisando disso há muito tempo GOVERNADOR ANTÔNIO ANASTASIA E SR. LUIS CHAMPALIMAUD DURANTE

ASSINATURA DO TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA

O Termo de Cooperação Técnica assinado entre a Cimentos Liz, o Governo do Estado e a Prefeitura de V

WELLINGTON PEDRO/IMPRENSA MG

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Ele afirma ainda que caberá ao Governo do

Estado, por meio do Departamento de Estradas de

Rodagem de Minas Gerais (DER/MG), a realização

da licitação para a contratação das obras e

execução do projeto e à Prefeitura Municipal

de Vespasiano os trâmites relacionados com a

questão ambiental e com as desapropriações

necessárias para a realização das obras.

“A Cimentos Liz irá financiar toda a construção

da estrada bem como a coparticipação financeira

nas desapropriações, que serão executadas pela

Prefeitura. É um projeto que já foi apresentado

ao DER e aprovado, o qual nos permitirá

resolver por definitivo o problema de trânsito

de caminhões da ECL na cidade de Vespasiano”,

completa.

O prazo para conclusão é de aproximadamente

um ano e meio a dois anos e o investimento é da

ordem de 20 milhões de Reais.

capa ›

e essa iniciativa da Liz é muito bem-vinda”,

ressalta.

O PROJETO

O diretor-presidente da ECL, Paulo

Vasconcelos, explica que a via será construída

próxima ao Ribeirão da Mata e passará pela atual

rodoviária seguindo até a Linha Verde. O projeto

inclui ainda, a reforma da passarela em cima do

Ribeirão da Mata e a instalação de um semáforo,

exclusivo para os pedestres que estiverem

transitando pela via.

Outro ponto que merece destaque é o plantio, ao

longo da via, de uma cortina arbórea com espécies

protegidas por Lei e imunes a cortes que, além de

servir de barreira acústica, irá valorizar ainda mais

a região.

“Essa cortina arbórea ajudará na retenção de

poeira e do próprio ruído. Além do mais, será

uma barreira natural aprazível e quem passar

pela via não terá a visão de uma estrada onde só

se vê caminhões, e sim uma vista para uma zona

refl orestada com um ar mais agradável. Isso é muito

importante”, ressalta.

A REALIDADE

S LIZ

“Estávamos precisando disso há tempos e a iniciativa da Liz e muito bem-vinda”(Fábio Perucci)

ra de Vespasiano trará benefícios para a população

“Será muito bom porque os clientes terão um acesso melhor ao posto” (Cláudio Santos)

“Haverá mais qualidade de vida” (Jorge Salomão)

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A diretoria da Cimentos Liz nomeou, no dia 16 de

novembro, os novos integrantes da Comissão Interna

de Prevenção de Acidentes (Cipa). Foram eleitos, por

meio de uma votação, sete colaboradores e os outros

sete foram indicados pela diretoria.

A Cipa (Gestão 2010/2011) fi cará sob o comando

da gestora da Divisão de Comunicação, Renata Cunha,

que traz uma nova proposta de atuação. “Queremos

contribuir para uma tomada de consciência de todos

que trabalham na Cimentos Liz, seja próprio ou

terceiro, e posterior mudança de comportamento.

De acordo com ela, na primeira reunião ordinária,

os membros da Cipa, em conjunto com técnicos da

Segurança do Trabalho das empresas terceirizadas, já

defi niram uma das ações imediatas que é a de unifi car

as campanhas educativas de ambas as instituições.

“Dessa forma, acreditamos que os resultados serão

DA ESQ. P/ DIR. (ATRÁS): FELIPE, HUGO, SINVAL, ROMERITO, RILDO, MÁRCIO,

RONIE / (FRENTE): CLÉBER, EDUARDO, LEILIMAR, HAIRTON, BRÁULIO E RENATA

›› s

egura

nça

A Cimentos Liz instalou, em outubro de 2010, na

área de carregamento, três sistemas de segurança

Trava-queda, ou Linha da Vida - como também é

chamando -, para evitar a queda de colaboradores ou

motoristas que estejam fazendo o enlonamento dos

caminhões.

De acordo com Grazielly Faria, do Departamento de

Transportes, a Cimentos Liz contratou uma empresa

que é especialista na execução desse serviço e proibiu

que motoristas ou “chapas” – termo usado para os

ajudantes de caminhoneiros -, façam qualquer tipo de

enlonamento no pátio do estacionamento da fábrica

ou dentro de suas instalações. Segundo ela, além do

enlonamento, o trava-quedas permite que as tampas

dos bitrens ou graneleiros sejam retiradas e colocadas

nos caminhões com total segurança.

“Se o caminhoneiro não quiser pagar pelo trabalho ele

mesmo pode executar o serviço, desde que usando todos

os Equipamentos de Proteção Individual (EPI’S)”, afi rma.

Para o caminhoneiro que carrega na Cimentos Liz

há dois anos, Mauro Rego, da cidade de Riacho Santana

(BA), o benefício não é só econômico. “Eu pagava para

o chapa R$ 15 e aqui estou economizando R$ 5 e

ainda não fi co cansado, não me sujo, e, principalmente,

não corro o risco de me machucar”, enfatiza.

Já o caminhoneiro Luiz dos Santos, da cidade de

Guarapuava (PR), fez pela primeira vez o carregamento

na Liz e aprovou a preocupação da empresa com a

segurança. “É a primeira empresa que vejo fazendo

isso e é uma excelente opção, porque as lonas são

pesadas para uma pessoa colocá-las sozinha e eu teria

que pedir a ajuda de alguém. Apesar de demorar um

pouco é melhor, porque com certeza eu gastaria muito

mais tempo do que está sendo gasto aqui e oferece

segurança”, ressalta.

TRAVA-QUEDAS OFERECE SEGURANÇA

CIMENTOS LIZ TEM NOVA COMISSÃO INTERNA

DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

melhores no que diz respeito ao envolvimento das

pessoas. Então, pretendemos desenvolver ações que

refl itam de forma permanente e o nosso maior desafi o

será o de mobilizar as pessoas para que haja uma

mudança de comportamento e atitude diante de suas

vidas, seja dentro da empresa ou fora dela”, ressalta.

Para o cipista e auxiliar de produção Hairton

Soares sua atuação será focada na melhoria contínua

da segurança. “Há alguns meses, machuquei o meu

dedo por falta de atenção e esse acidente me

ensinou a corrigir a mim mesmo e alertar meus

colegas. Então, temos que trabalhar com o intuito

de prevenir acidentes e é isso que quero fazer”,

comenta.

Segundo o mecânico e também cipista, Hugo Cruz,

a sua experiência ajudará no enriquecimento da Cipa.

“Quero fazer, em conjunto com o grupo, um bom

trabalho em prol da segurança do colaborador e dar

continuidade aos resultados da última gestão”, diz.

TRAVA-QUEDAS: SEGURANÇA PARA COLABORADORES E CONFORTO PARA MOTORISTAS

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FESTA DE FIM DE ANO MOVIMENTA COLABORADORES

Domingo, 28 de novembro. Hotel Estância Santa

Mônica, São Paulo. A comitiva dos Terminais de São

José do Rio Preto, Santa Bárbara d’Oeste e São Paulo

se apresenta para participar da Festa de Fim de Ano da

Empresa de Cimentos Liz. Na portaria os colaboradores

são recepcionados pela Comissão Organizadora e

recebem chapéus de boiadeiro e partem para maratona

recheada de alegria, descontração e diversão.

O touro mecânico estava a postos para enfrentar

qualquer um. Aqueles que preferiram não se arriscar,

se aventuraram na tirolesa instalada a mais de cinco

metros de altura ou se refrescaram nas piscinas da

Estância. Para as crianças não faltaram atrações. Teve

pipoca, algodão doce, pula-pula, piscina de bolinhas, totó, gincanas e a presença

do Papai Noel.

Sete dias depois foi a vez da comitiva da fábrica da Cimentos Liz se reunir às

margens da Lagoa da Pampulha. Foi preciso mobilizar 14 ônibus para levar os

colaboradores de Lagoa Santa, Matozinhos, Pedro Leopoldo, São José da Lapa e

Vespasiano até o Restaurante Café Paddock. Lá eles se uniram aos colaboradores

de Belo Horizonte e foram recepcionados pelo toque do Apolinário do Berrante

seguido do som eletrizante da banda C&A Classic.

Assim como em São Paulo, o touro mecânico fi cou a espera de um peão

capaz de domá-lo, mas como era impossível o jeito foi

se aventurar no lombo dos cavalos Mangalarga ou na

charrete dos pequenos pôneis. A criançada pode desfrutar

do espaço preparado exclusivamente para elas. Teve

brinquedos, guloseimas e a incrível participação do Papai

Noel e seus ajudantes que levaram o encantado mundo do

Natal para os pequeninos.

Quem estava na fábrica a trabalho recebeu um lanche

especial, e também participou do sorteio de brindes realizado

durante a festa. Todos os colaboradores tiveram a chance

de levar para casa: televisores de 42”, bicicletas, máquinas

fotográfi cas digitais, home theater ou GPS,

e concorreram a uma viagem a Natal (RN)

com direito a acompanhante.

nossa fo

rça ››

DA FÁBRICA E DOS TERMINAIS

FESTA DE

FIM DE ANO

DA FÁBRICA

FESTA DE FIM DE ANO DOS TERMINAIS

GUILHERME BERGAMINI

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8

›› responsabilid

ade s

ocia

l

Em 2010, a Cimentos Liz investiu em seus

programas sociais e levou às comunidades ao entorno

da empresa temas importantes e que valorizassem

seus potenciais. O Programa Mãos de Artesão, por

exemplo, formou duas turmas em 2010. No primeiro

semestre, foi ministrado o curso de “Customização

em chinelos e camisas” e, em novembro, o de “Pintura

em tecido”.

Segundo a analista de Comunicação Externa da

Cimentos Liz, Amanda Lara, o Mãos de Artesãos

cresce a cada ano e os participantes estão produzindo

e comercializado peças gerando uma renda extra para

a família. “Sentimos-nos orgulhosos por fazer parte

do desenvolvimento destas famílias e por ajudar no

despertar de grandes talentos do artesanato”, afi rma.

É o que aconteceu com Lorena Soares Pereira, do

bairro Vista Alegre, em Lagoa Santa. Ela fez o curso

de “Pintura em tecido” e conta que sempre gostou de

artesanato e que essa foi uma oportunidade única.

“Eu queria fazer esse curso em Belo Horizonte,

mas eu não tinha condições de pagar, até tirar dinheiro

para a passagem é difícil. A Liz além de dar o curso,

PROGRAMA SOCIAL É PRIORIDADENA CIMENTOS LIZ

ofereceu o ônibus. Eu já fi z 12 panos de prato e vendi

tudo. Está me ajudando bastante. Estou muito feliz”,

comenta.

Outro programa que trouxe resultados positivos

foi o Liz na Escola. O encerramento aconteceu no

dia 30 de outubro, no Capuã Chalés, em Caeté, e

reuniu cerca de 110 professores, das cinco escolas

municipais que estão no entorno da fábrica. Eles

participaram de atividades lúdicas e que fi zeram parte

do último seminário “Tecendo redes e trabalhando em

equipe – Avaliando a Caminhada”.

Para a professora da Escola Maria Cecília, Girlene

Oliveira, o programa mudou a sua vida. “Todos os dias

eu penso no que foi falado, me valorizo como mulher

e profi ssional, sem contar que todas nós ganhamos

mais força para continuar na carreira”, comemora.

A professora Darcena José, conta que essa foi

a primeira vez que viu alguma empresa trabalhar

com o professor e não com o aluno. “No primeiro

seminário já pude ver que a Liz estava voltada pra

nós e isso me deixou animada, em nenhum momento

me senti estressada, consegui superar obstáculos, foi

prazeroso e estou muito feliz”, diz.

Na opinião de Alan Vicente, professor da

Escola Vovó Mariquita, o programa permitiu

expor as ideias. “Fico literalmente agradecido

com o que foi proposto, com esse momento de

lazer, de descontração. Em meus sete anos como

educador nunca havia vivenciado um programa

dessa magnitude, que conseguisse ultrapassar os

limites”, comenta.

Quem também aprovou foi a professora Sueli

Abreu, da Escola Herculano Liberato de Almeida. “Nos

sentimos valorizadas, fortalecidas e a mudança foi

geral. Pude ver pessoas que nem sequer conversavam

se abraçando e o grupo está em plena harmonia”,

ressalta.

Já o programa Liz de Doação e Patrocínio permitiu,

em 2010, que 26 instituições pudessem desenvolver

seus projetos. “Fechamos o ano com um saldo positivo,

uma vez que conseguimos benefi ciar cerca de 3700

pessoas. Com foco em melhorias e crescimento,

iremos reformular alguns programas para atender

ainda mais as necessidades da comunidade e reforçar

a política de Responsabilidade Social da Empresa de

Cimentos Liz”, fi naliza Amanda Lara. ENCERRAMENTO DO LIZ NA ESCOLA REÚNE PROFESSORES NO CAPUÃ CHALÉS