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ÍNDICE :  REGULAMENTAÇÃO DE SEGURANÇA PARA

CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO - NR-13 

0 02 

CAPÍTULO 1 - REGULAMENTAÇÃO DE SEGURANÇA ... ..03/20  REGULAM. SEG. BRASILEIRA .............................. 03

ORIGEM DO ASME (INGLÊS) ..................... ...........10SEÇÃO XII DA LEI 6.514 ....................................... 16

PORTARIA Nº 20 .....................................................17

CAPÍTULO 2 - TEXTO DA NR-13 (1995) ..............................21/46

CAPÍTULO 3 - NR-13 COMENTADA GTT .............................47/79PARTE REFERENTE À CALDEIRAS......................48

CAPÍTULO 4 - NR-13 COMENTADA GTT ......................... 80/119PARTE REFERENTE À VASOS PRESSÃO ........... 81

CAPÍTULO 5 - PORTARIA INMETRONº 16 de 2001 ................................................... 120/157

CAPÍTULO 6 - PRINCIPAIS TRANSPARÊNCIAS............. 158/227TRANSPARÊNCIAS INTRODUÇÃO .................. 159

TRANSPARÊNCIAS CALDEIRAS ..................... 171TRANSPARÊNCIAS VASOS ............................ ... 196TRANSPARÊNCIAS DE SPIE ............................. 219

CAPÍTULO 7 - DOCUMENTOS COMPLEMENTARES..228/244ENCONTRO NAC. EXP. TRIPARTITE ........ 229CONTRATAÇÃO 174 DA OIT ..................... 232

CAPÍTULO 8 - PROCESSO DE REV.DA NR-13 ...... 245/249

CAPÍTULO 9 - MODELOS DE PROCEDIMENTOS ..250/260  PROCEDIMENTOS PAR ....................... 250/254

PROCEDIMENTOS DE REG.SEG. ........255/260

..CAPÍTULO 10 - RESP.CIVIL E CRIMINAL ............... 261/266

CAPÍTULO 11 - FOTOGRAFIAS ...............................267/286FOTOGRAFIAS DE CALDEIRAS ................. 267FOTOGRAFIAS DE VASOS ......................... 276

CAPÍTULO 12 - EXERCÍCIO PRÁTICO ................... 287/292

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SINOPSE

A regulamentação de segurança aplicável a equipamentos industriais, particularmente,caldeiras, vasos de pressão, fornos e tubulações , tem sofrido substancial alteração nos

últimos anos.Neste trabalho, mostramos a correlação existente entre acidentes e a regulamentação desegurança, a evolução sofrida pela regulamentação brasileira nas últimas décadas, osproblemas encontrados pela indústria para adequar-se à nova regulamentação e por fim, astendências futuras observadas em função da globalização da economia.

REGULAMENTAÇÃO BRASILEIRA

DE SEGURANÇA PARA EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS 

01 03 

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1- INTRODUÇÃO Os regulamentos de segurança tem sofrido

alterações significativas nos últimos anos. O maior grau deconsientização da população, o avanço da tecnologia e asnovas regras de mercado decorrentes de um mercado quese globaliza, cada vez mais, são os principais fatores deimpulsão. Este trabalho pretende fazer um retrospecto daevolução desta regulamentação, mostrando sua ligação diretacom a ocorrência de acidentes. O trabalho apresenta também,um relato do processo implementado para revisão daregulamentação no Brasil, os pontos de avanço introduzidos,as dificuldades para adequação por parte das empresas e

por fim, as tendências futuras impulsionadas pelaglobalização da economia.

2- CORRELAÇÃO ENTRE REGULAMENTAÇÃO DESEGURANÇA E ACIDENTES A preocupação com asegurança de equipamentos industriais e os possíveis danosque possam provocar ao ser humano remonta ao início doséculo XX. No século XIX os acidentes com caldeiras eramconsiderados como sendo “ Obra de Deus” ou simplementecomo uma uma mera “Fatalidade”. Segundo alguns artigosdo ASME e do National Board, naquela época,aproximadamente 50.000 pessoas por ano, eram vitimadaspor acidentes com caldeiras nos Estados Unidos. Osprincipais jornais tinham colunas entituladas “ Acidentes doMês” , já que ocorria um acidente com caldeira a cada 4dias. Outro fato curioso é que o mesmo jornal que anunciavaa fundação da Associação Americana de EngenheirosMecânicos em 1880 ( ASME ), continha 14 relatos de

acidentes com caldeiras. Embora seja difícil de estabelecero início exato da preocupação com segurança, uma dasprimeiras manifestações amplamente divulgada foi a queocorreu após a explosão da caldeira de uma fábrica desapatos em Brockton Massachusetes. Neste acidentemorreram 58 pessoas e ficaram feridas 117. Um quarteirãointeiro foi destruído. Com efeito, as discussões e debatessobre este acidente deram origem a legislação Americanapara caldeiras -1908; a edição do código ASME - 1914;  eao National Board Inspection Code em 1919 . Da mesmaforma que nos Estados Unidos, no Brasil e em outros países,

a Regulamentação de Segurança acompanha de perto osgrandes acidentes, particularmente quando estes,extrapolam os limites físicos da empresa.

01 04 

Fif. 1 Ilustração do acidente de Brockton 

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Fig. 2 Fábrica de Sapatos de Brockton antes do acidente  Fig. 3 Fábrica de Sapatos de Brockton após o acidente 

01 05 

 Jamais despreze a possibilidade de acidentes ocorrerem - “ eles simplesmente acontecem ” 

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3- LIÇÕES E FATORES COMUNS NOS ACIDENTES Demodo geral todos os acidentes apresentam característicasque se repetem entre as quais citamos:

· são fáceis de serem prevenidos;· são resultantes de diversos erros sucessivos que se

acumulam;· falhas mecânicas (41%) e erro operacional (19%) são

as principais causas ;

· tubulações ( 35%) são os equipamentos que

mais provocam acidentes;· 25% dos acidentes ocorrem quando a plantanão esta em operação normal ( paradas epartidas);· as maiores perdas ocorrem em função daexplosão de nuvens de gases e vaporesinflamáveis;· tubulações são responsáveis por 90% dosacidentes com nuvens de vapor e gases.

4- A REGULAMENTAÇÃO DE SEGURANÇANO BRASIL Dos equipamentos industriais quegeralmente provocam acidentes, encontra-seregulamentados no Brasil, as caldeiras, osvasos de pressão e os fornos. Encontra-se em

processo de elaboração e debates uma regulamentaçãopara as tubulações industriais.

A regulamentação brasileira teve início com uma PortariaMinisterial ( Portaria n.º 20) que regulamentava a inspeção

de caldeiras. Com a publicação em 1977 (Governo Geisel)da Lei de n.º 6514, relativa à segurança e medicina notrabalho, abriu-se caminho para a elaboração de diversosregulamentos técnicos, entre os quais citamos a NR-13,aplicável para caldeiras e vasos de pressão e a NR-14aplicável à fornos. O regulamento para Caldeiras e Vasosde Pressão sofreu revisões em 1984 e 1994. O regulamentopara fornos não foi revisado desde a publicação em 1978 eestá desatualizada.

01 06 

DATA PAIS LOCALIZAÇÃO EMPRESA MORTOS FERIDOS EQUIPAM.

1905 EST. UNID. BROKCTON F. SAPATOS 58 117 CALDEIRA

1921 ALEMANHA OPPAU QUIMICA ? ?

1947 EST. UNID. TEXAS PORTO 552 ? NAVIO

1966 FRANÇA FEYZIN REFINARIA 18 80 TUBULAÇÃO

1972 BRASIL DUQUE CAXIAS REFINARIA 37 ? TUBULAÇÃO1976 ITÁLIA SEVEZO QUÍMICA 500 10000 ?

1979 EST. UNID. 3 MILE ILAND NUCLEAR 0 0 REATOR

1984 INDIA BHOPAL QUÍMICA 2500 20000 TUBULAÇÃO

1984 MEXICO CID. MEXICO PARQ. GLP 550 4200 TUBULAÇÃO

1984 BRASIL CUBATÃO DUTO 508 ? TUBULAÇÃO

1986 RUSSIA CHERNOBYL NUCLEAR ? 84000 REATOR1989 RUSSIA SIBÉRIA DUTO/ TRENS 216 0 TUBULAÇÃO

1992 MEXICO GUADALAJARA DUTO 190 ? TUBULAÇÃO

A título ilustrativo, apresentamos na tabela acima, algunsacidentes de maior vulto, ocorridos com equipamentossemelhantes aos citados anteriormente:

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5- O PROCESSO DE REVISÃO DO REGULAMENTO PARA

CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO   O regulamento técnicode caldeiras e vasos de pressão sofreu profunda revisão noperíodo de 1994 a 1995. A revisão teve como alavanca principala comunidade técnica, que passou ao ser envolvida em açõescivis e criminais decorrentes de acidentes e que passou a seconscientizar dos riscos da inexistência de Regulamentação ouexistência de regulamentação inexeqüível.

Entre os principais pontos que tornaram interessante esteprocesso citamos:

· realização por um grupo de trabalho tripartite que comrepresentantes do governo, dos trabalhadores e dos usuários;

· revisão em processo amplamente participativo, com consultaà comunidade ;

· elaboração num período de 10 meses;· metodologia adotada deu tão certo que foi adotada como

padrão para revisão de outros regulamentos de segurança( tripartismo).

6- PARTICULARIDAES DO TEXTO REVISADO O textoresultante apresenta diversas novidades importantes entre as

quais destacamos:

· maior participação do trabalhador nas atividades defiscalização;

· flexibilidade nos prazos de inspeção, determinada pelo maiorou menor risco de cada equipamento;

· realização obrigatória de avaliação de integridade em caldeirascom mais de 25 anos;

· possibilidade de execução de reparos não aderentes aos

códigos de projeto;· subdivisão de vasos de pressão e caldeiras em categorias

conforme características operacionais e tipo de fluido;· possibilidade de dispensa por motivos técnicos do teste de

pressão;· regulamentação do treinamento de operadores;· benefícios de extensão de prazo para empresas que

dispuserem de recursos próprios de inspeção;· possibilidade de interdição do equipamento ou da empresa

caso seja observado grave e iminente risco;

Quando comparado com regulamentos existentes emoutros países, a nova regulamentação permite maiores

prazos entre inspeções, sem com isso reduzir o nível desegurança. A figura abaixo faz uma comparação da NR-13com outras existentes

gurança

PRAZOS PARA INSPEÇÃO DE VASOS DE PRESSÃO

0 5 10 15 20

BRASIL

BRASIL

USA

INGLATERRA

FRANÇA

ESPANHA

      P      A      I      S

ANOS

I. INTERNA

T. HIDROST.

01 07 

(95)

(78)

 

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7- DI FI CULDADES ENCONTR ADAS  Embora a NR-13 te-nha sido revisada no período 1994 à 1995 poucas são as

empresas que já conseguiram se adequar à todos seusrequisitos. Observa-se no entanto um forte movimento porparte das industrias do petróleo, petroquímica, químicas,do papel e celulose, de alimentos e distribuidoras de gásno sentido da adequação. Os principais problemas queestão sendo observados para a adequação no período são:

· material humano reduzido em função dos recentesmovimentos para racionalização de trabalhos;

· empresas com limites de investimento em função da disputa

mais intensa ditada pela globalização da economia;· tendência de transferir toda a responsabilidade pelaadequação ao setor de inspeção de equipamentos, setoreste que não dispõe da quantidade de recursosnecessários;

· elevado passivo de inspeções e outras exigência daregulamentação anterior;

· fiscalização governamental limitada em função dos poucosrecursos;

· atuação discreta dos sindicatos em função do desemprego

acentuado e da falta de experiência em negociar algodiferente do que salário;

. importação crescente de equipamentos de processocom características e informações que colidem com asexigidas pela regulamentação.

01 08 

8- TENDÊNCIAS FUTURAS As publicações recentes relativasa Regulamentação de Segurança mostram as seguintes

tendências gerais para os próximos anos:

1. maior preocupação com a regulamentação referente atubulações, particularmente dutos que atravessam regiõesdensamente povoadas (USA / Europa);

2. padronização de unidades para o sistema SI (USA);

3. redução nos fatores de segurança dos Códigos de Projeto( USA 12% / EUROPA 30%);

4. eliminação gradativa da interferência do estado ( Europa / Brasil );

5. dispensa da inspeção inicial para quem utiliza CertificaçãoISO ( Europa);

6. prazos diferenciados em função do risco de cadaequipamento ( Europa);

7. emprego de avaliação de integridade para equipamentosantigos ( Brasil / Japão);

8. redução progressiva do teste hidrostático como ferramentaindispensável ( Europa / Brasil);

9. maiores cuidados com o aspecto de treinamento dosoperadores ( USA / Brasil).

 

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9 - COCLUSÕES  A existência de regulamentos técnicos desegurança para equipamentos industriais é fundamental para

a redução de acidentes na indústria;

Os regulamentos técnicos de segurança precisam serfreqüentemente ajustados para se adequarem aos avançostécnicos dos códigos de projetos, das técnicas de inspeção edas metodologias cada vez mais sofisticadas paraacompanhamento da integridade dos equipamentos e de suavida residual;

Numa economia cada vez mais globalizada os regulamentostécnicos de segurança podem ser ponto importante nacompetitividade da indústria;

A existência de regulamentos técnicos atualizados eexeqüíveis, pode evitar sérios aborrecimentos em ações civise criminais decorrentes de acidentes.

 BIBLIOGRAFIA

1- Chuse Robert Pressure Vessel The ASME CODE simplified;2- Kletz Trevor What Went Wrong Case Histories of process plant 

disasters;3- Shives T.R. / Mc Henry H.T. Failure Analises of na Amine Absorber 

Pressure vessel;4- Garrison W. G. Major fires and Explosion analyzed for 30 year 

 period;5- Gaudio A . G. A evolução das normas de segurança de caldeiras;6- Ministério do Trabalho Manual Técnico de Caldeiras e Vasos de

Pressão;7- Ministério do Trabalho NR-13 Norma Regul. de caldeira e vasos de

 pressão;8- Campos José Luiz Responsabilidade Civil e Criminal do Empregador 

e prepostos;9- Kuehn Steven Power for industrial age : A brief history of boilers;10- American Boiler Manufatures Association Abma and the boiler 

industry since 1888;11- Crow Patric US Industry, Govern;ment efforts seek to improve

 pipeline safety

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The Origins of ASME’s Boiler and PressureVessel CodeThe ASME Boiler and Pressure Vessel Code was conceived in 1911 out of need—the need to protect the safety of the public and to provideuniformity in the manufacturing of boilers.

The need to protect the public became apparent shortlyafter the steam engine was conceived in the late 18thcentury. In the early 1800s, there were literally thousandsof boiler explosions in the United States and Europe, eachof which resulted in some deaths and a few injuries. Theconsequences of these failures were not of a catastrophic

level that brought a lot of attention to them. It was notuntil the failures became more catastrophic that attentionwas brought to bear on the explosions.

Although there were numerous boiler failures in the late19th century, there were no legal codes for boilers in anystate in the Union. Undoubtedly one of the most importantfailures that proved the need for developing boiler lawswas the boiler failure in Brockton, Mass., on March 10,1905, at the Brockton Shoe Factory. An explosion resultedin 58 deaths and 117 injuries, and completely leveled thefactory. It was this catastrophe that gave Massachusettsthe impetus in 1906 to establish a five-man Board of BoilerRules, whose charge was to write a boiler law for the state;this board published its boiler laws in 1908. In 1911, theState of Ohio enacted a boiler law.

By 1911, the year in which the ASME Council appointed

a committee to formulate a boiler code, there were laws andregulations in effect in 10 states and 19 metropolitan areas.The individual state requirements differed greatly one fromanother and lacked the appeal to be accepted by other states.In essence, a boiler built in one state could not be installed inanother state.

The intent of the ASME Council when it established the BoilerCode Committee was to prepare a standard that could beaccepted by all states. The committee's mission was to

formulate a standard specification for the construction of steamboilers and other pressure vessels. Although safety was theprimary mission of the committee, the writing of the boiler codeaimed to reduce the multitude of regulations promulgated byeach state because there were economic benefits that wouldbe the byproducts of uniform requirements.From its inception, the Boiler and Pressure Vessel CodeCommittee recognized the need to communicate its activitiesto the public and, in turn, get public participation. This was

done from the beginning by public hearings, by publishing thechanges to the code in ASME's magazine, MechanicalEngineering, and by opening technical meetings to the public.To further assure technical input from appropriate parties, in1916, the ASME Council approved the formation of theConference Committee. This committee was to be composedof representatives appointed by states or municipalities thathad adopted, or were planning to adopt, the boiler code. ThatConference Committee's role remains the same today: to

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The Origins of ASME

provide technical input, as it sees fit, to the additions andrevisions to the Boiler and Pressure Vessel Code. Today, allthe provinces in Canada, 48 of the 50 states of the UnitedStates, and various regulatory agencies around the world haveadopted, by law or regulation, various sections of the Boilerand Pressure Vessel Code.

The first Boiler and Pressure Vessel Code (1914 edition) waspublished in 1915; it consisted of a 114-page book, measuring5 x 8 inches. Today there are 28 books, including a dozen

dedicated to the construction and inservice inspection of nu-clear power plant components, and two Code Case Books.The 1998 edition of the Boiler and Pressure Vessel Codecontains more than 14,000 pages, each of which measures81Ú2 by 11 inches; it occupies 12 feet of shelf space.

The ASME Boiler and Pressure Vessel Code is an internationalstandard for the construction of pressure boundarycomponents. More than 4,400 companies throughout the worldhave ASME Boiler and Pressure Vessel Code accreditation;

26.4 percent of those companies are outside the United Statesand Canada.

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Boiler Explosions Act, 1882.1882 CHAPTER 22.

An Act to make better provision for Inquirieswith regard to Boiler Explosions.

[12th July 1882.]

WHEREAS special provision has been made by law for makinginquiry into the causes and circumstances of boiler explosionson board ships and on railways, and it is expedient that likeprovision be made for making inquiries with respect to boilerexplosions in other cases :

Be it therefore enacted by the Queen's most Excellent Majestyby and with the advice and consent of the Lords Spiritual andTemporal, and Commons, in this present Parliamentassembled, and by the authority of the same, as follows :

Short title.This Act may be cited as the Boiler Explosions Act, 1882.

Extent of act.This Act shall extend to the whole of the United Kingdom.

Interpretation of terms.In this Act the term "boiler" means any closed vessel used forgenerating steam, or for heating water, or for heating otherliquids, or into which steam is admitted for heating, steaming,boiling, or other similar purposes.

The term "court of summary jurisdiction" means any justicesof the peace, metropolitan police magistrate, stipendiarymagistrate, sheriff, sheriff substitute, or other magistrate orofficer, by whatever name called, who is capable of exercising  jurisdiction in summary proceedings for the recovery of

penalties.

Application35 & 36 Vict. c. 76.35 & 36 Vict. c. 77.This Act shall not apply to any boiler used exclusively fordomestic purposes, or to any boiler used in the service of HerMajesty, or to any boiler on board a steamship having acertificate from the Board of Trade, or to any boiler explosioninto which an inquiry may be held under the provisions of theCoal Mines Regulation Act, 1872, and the Metalliferous Mi-nes Regulation Act, 1872, or either of them.

Notice of explosion to be sent to the Board of Trade.(1.) On the occurrence of an explosion from any boiler to whichthis Act applies, notice thereof shall, within twenty-four hours

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thereafter, be sent to the Board of Trade by the owner or user,or by the person acting on behalf of the owner or user.

(2.) The notice shall state the precise locality as well as theday and hour of the explosion, the number of persons injuredor killed, in addition to the purposes for which the boiler wasused, and, generally, the part of the boiler that failed, and theextent of the failure, and such other particulars, if any, as theBoard of Trade by notice inserted in the London (Gazette mayrequire, and shall be in the form printed in the schedule to thisAct, or in such other form as the Board of Trade may from timeto time approve for the purpose.

(3.) If default is made in complying with the requirements ofthis section, the person in default shall, on summary conviction,be liable to a fine not exceeding twenty pounds.

Power for Board of Trade to direct inquiry as to boiler explosion.(1.) On receiving notice of a boiler explosion the Board of Trademay, if it thinks fit, appoint one or more competent and

independent engineer or engineers, practically conversant withthe manufacture and working of boilers, to make a preliminaryinquiry with respect to the explosion, and the persons soappointed shall have the powers conferred on the court by sub-section (4) of this section. If it appears to the Board of Trade,either upon or without such preliminary inquiry, that a formalinvestigation of the causes and circumstances attending theexplosion is expedient, the Board of Trade may direct a formalinvestigation to be held; and with respect to such investigation

the following provisions shall have effect :

(2.) Formal investigations of boiler explosions shall be made ator near the place of such, explosion by a court consisting ofnot less than two commissioners appointed by the Board ofTrade, of whom one at least shall be a competent and practicalengineer specially conversant with the manufacture and workingof steam boilers, and one a competent lawyer. The court shallbe presided over by one of the commissioners, the selectionbeing made by the Board of Trade.

(3.) Any such formal investigation shall be held in open court,in such manner, and under such conditions, as thecommissioners may think most effectual for ascertaining thecauses and circumstances of the explosion, and for enablingthem to make the report herein-after mentioned in this section.

(4.) The court shall have, for the purpose of its investigations,all the powers of a court of summary jurisdiction when actingas a court in the exercise of its ordinary jurisdiction; and shall

in addition have the following powers ; viz.,(a.) The court, or any one appointed by it, may enter and inspectany place or building, the entry or inspection whereof appearsto the court requisite for the said purpose ;

(b.) It may by summons under its hand require the attendanceof all such persons as it thinks fit to call before it, and examinefor the said purpose, and map for such purpose require answers

Boiler Explosions Act, 1882.

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or returns to such inquiries as it thinks fit to make :

(c.) It may require and enforce the production of all books,

papers, and documents which it considers important for thesaid purpose :

(d.) It may administer an oath, and require any person examinedto make and sign a declaration of the truth of the statementsmade by him in his examination :

(e.) Every person so summoned, not being the owner or userof the boiler, or in the service or employment of the owner oruser, or in any way connected with the working or managementof the boiler, shall be allowed by the Board of Trade suchexpenses as would be allowed to a witness attending onsubpoena before a court of record, and in Scotland to a witnessattending a criminal trial by jury in the sheriff court ; and in caseof dispute as to the amount to be allowed, the same shall bereferred by the court to a master of one of the superior courts,and in Scotland to the auditor of the Court of Session, who, onrequest under the hands of the members of the court, shallascertain and certify the proper amount of such expenses.

(5.) The court making a formal investigation with respect toany boiler explosion, shall present a full and clear report to theBoard of Trade, stating the causes of the explosion, and all thecircumstances attending the same, with the evidence, addingthereto any observations thereon, or on the evidence, or onany matters arising out of the investigation which they thinkright to make, and the Board of Trade shall cause every suchreport to be made public in such manner as it thinks fit. When

no formal investigation is held, the report presented to theBoard of Trade by the engineer making a preliminary inquirywith respect to a boiler explosion shall be made public in such

manner as the Board of Trade thinks fit.

As to costs and expenses of inquiry.The court may order the costs and expenses of a preliminaryinquiry or formal investigation or any part thereof, includingtherein the remuneration of persona holding such inquiry orinvestigation, to be paid by any person summoned before it,or by the Board of Trade ; and such order shall, on theapplication of any party entitled to the benefit of the same, beenforced by any court of summary jurisdiction as if such costs

and expenses were a penalty imposed by such court.

The Board of Trade may, if they think fit, pay to the personsholding any inquiry or investigation under this Act suchremuneration as they may with the consent of the Treasuryappoint.

If and so far as not otherwise provided for, all costs andexpenses incurred by the Board of Trade, including anyremuneration paid under this section, and any costs andexpenses ordered by the court to be paid by the Board ofTrade, shall be paid out of moneys to be provided byParliament.

Recovery of fines.27 & 28 Vict. c. 53.

Boiler Explosions Act, 1882.

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44 & 45 Vict. c. 33.

Any fine payable under this Act shall be recoverable in England

in the manner provided by the Summary Jurisdiction Acts, inScotland in the manner provided by the Summary JurisdictionActs, 1864 and 1881, and of any Act or Acts amending thesame, and in Ireland within the police district of Dublinmetropolis, in accordance with the provisions of the Actsregulating the powers and duties of justices of the peace forsuch district, or of the police of such district elsewhere in Irelandin accordance with the provisions of the Petty Sessions (Ireland)Act, 1851 (14 & 15 Vict. c. 93), and any Act amending or affectingthe same.

--------------------------------------------------------------------------------

REPORT of EXPLOSION of a STEAM BOILER, to be sent tothe BOARD of TRADE within twenty-four hours after theoccurrence of an EXPLOSION.

Boiler Explosions Act, 1882.

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TRANSCRIÇÃO DA SEÇÃO XII DA LEI 6.514 /1977DAS CALDEIRAS, FORNOS E RECIPIENTES SOBPRESSÃO

Artigo 187 As caldeiras, equipamentos e recipientes em geralque operam sob pressão deverão dispor de válvulas e outrosdispositivos de segurança, que evitem seja ultrapassada apressão interna de trabalho compatível com sua resistência.Parágrafo Único: O Ministério do Trabalho expedirá normascomplementares quanto à segurança das caldeiras, fornos erecipientes sob pressão, especialmente quanto ao revestimen-to interno, à localização, à ventilação dos locais e outros meiosde eliminação de gases ou vapores prejudiciais à saúde e de-mais instalações ou equipamentos necessários a execuçãosegura das tarefas de cada empregado.

Artigo 188 As caldeiras serão periodicamente submetidas aInspeções de Segurança, por ||engenheiros ou empresasespecializadas, inscritos no Ministério do Trabalho, deconformidade com as instruções que, para esse fim, foremexpedidas.

Parágrafo 1º Toda caldeira será acompanhada de prontuáriocom documentação original do fabricante, abrangendo no mí-nimo: especificação técnica, desenhos, detalhes, provas e tes-tes realizados durante a fabricação e montagem, característi-cas funcionais e a pressão máxima de trabalho permitida(PMTP), esta última indicada, em local visível, na própria cal-deira.

Parágrafo 2º O proprietário de caldeira deverá organizar,manter atualizado e apresentar, quando exigido pela auto-ridade competente, o Registro de Segurança, no qual se-rão anotadas, sistematicamente, as indicações das provasefetuadas, inspeções, reparos e quaisquer outras ocorrên-cias.

Parágrafo 3º Os Projetos de Instalação de Caldeiras, For-nos e Recipientes sob pressão deverão ser submetidos àaprovação prévia do órgão regional competente em maté-ria de segurança dotrabalho.

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CALDEIRAS ESTACIONÁRIAS A VAPOR

PORTARIA DNSHT-20, DE 6 DE MAIO DE 1970

Expede Normas de Segurança para instalaçãode Caldeiras Estacionárias a vapor.

O Diretor-Geral do Departamento Nacional de Segurança eHigiene de Trabalho, no uso das atribuições que lhe confere oart. 11, item I, do Regimento do DNSHT, aprovado pelo Decre-to nº 56.263, de 6 de maio de 1965, e,

Considerando que o Departamento Nacional de Segurança e

Higiene do Trabalho é o órgão de orientação e fiscalização dalegislação e dos assuntos em geral, relativos à segurança ehigiene do trabalho, bem como de estudo de todos os proble-mas e aspectos inerentes à medicina e à engenharia do traba-lho, conforme o disposto no art.13º da Lei nº 4.589, de 11 dedezembro de 1964;

Considerando que o art.158 da Consolidação das Leis do Tra-balho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1 de maio de1943, com a nova redação introduzida pelo art. 5º do Decreto-Lei nº 229, de 28 de fevereiro de 1967, estabelece que com-pete a este Departamento expedir normas referentes ao capí-tulo V daquela Consolidação;

Considerando que art. 194 e seus parágrafos do Decret-Lei nº299, de 28 de fevereiro de 1967, estabelece, apenas, normasgerais de segurança para a instalação e inspeção de caldei-ras;

Considerando que é necessário definir métodos, regras econdições para aplicação uniforme daquelas normas gerais;

Considerando, finalmente, os estudos a que procederam ostécnicos deste Departamento, conforme dados constantes doProcesso MTPS-133.947/69, resolve:

Nº 20 - Expedir as seguintes Normas de Segurança para aInstalação e Inspeção de calderias Estacionárias a Vapor.

DEFINIÇÕES

Art. 1º Caldeira Estacionária a Vapor, para o disposto nestaPortaria, é toda e qualquer instalação fixa destinada a produ-zir vapor-dágua sob pressão superior à atmosférica, utilizan-do qualquer fonte externa de calor.

Art. 2º “Pressão máxima de trabalho permitida - PMTP - é omaior valor da pressão efetiva de vapor permissível, duranteo funcionamento normal da caldeira, sem provocar a abertu-ra da ou das válvulas de segurança.

Art. 3º A matéria objeto da presente Portaria aplica-se a to-das as caldeiras fixas, independentemente de sua pressãode trabalho.

 

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

TEXTO ORIGINAL DA PORTARIA Nº 20

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REGISTRO E PRONTUÁRIO

Art. 4º Toda caldeira deverá apresentar, em local visível,placa identificativa. com as seguintes informações:

a) nome do fabricante:b) número de registro do fabricante;c) ano de fabricação;d) capacidade de caldeira (kg/h ou kcal/h);e) pressão máxima de trabalho permitida PMTP-(kg/cm2);f) pressão de prova (kg/cm2);g) área da superfície de vaporização (m2);

h) capacidade de produção de vapor (kg/h).Art. 5º Todacaldeira será acompanhada de “Prontuário”, com a docu-mentação original do fabricante, abrangerá no mínimo:especificações técnicas, desenhos detalhados, provas outestes realizados durante a fabricação e a montagem dacaldeira, características funcionais, e a fixação da respec-tiva PMTP.

Art. 6º O proprietário da caldeira deverá organizar, manteratualmente e apresentar, quando exigido pela autoridade

competente, o Registro de Segurança”.

Parágrafo único. O “Registro de Segurança” constituirá livropróprio onde serão anotadas sistematicamente as indica-ções de todas as provas efetuadas, inpeções interiores eexteriores, limpezas e reparações, e quaisquer outras ocor-rências, tais como: explosões; incêndios; superaquecimen-tos; rupturas; trocas de tubos; tambores ou paredes;

deformções; aberturas de fendas; soldas; recalques e interrup-ções de serviço.

INSTALAÇÃOArt. 7º As caldeiras, de qualquer estabeleci-mento, serão instaladas em “Casa de Caldeiras”

Parágrafo único. Executam-se, para efeito de aplicação desteartigo, as pequenas unidades e 100 kg/h, ou menos, de capaci-dade de produção de vapor.

Art. 8º “Casa de Calderias” deverá satisfazer aos seguintes

requisitos:a) constituir prédio separado, construído de materiais resisten-tes ao fogo, podendo estar anexo a outro edifício do estabele-cimento, mas afastado, no mínimo, 3,00m (três metros) de ou-tras edificações vizinhas;

b) ser completamente isolada de locais em que se armazenemou manipulem inflamáveis ou explosivos;

c) não ser utilizada para qualquer outra finalidade com exceçãode compressores, excluído, porém o reservatório de ar;

d) dispor de saídas amplas e permanentemente desobstruídas;

e) dispor de acesso fácil e seguro às válvulas de segurança,registros, indicadores de nível de água, reguladores de alimen-tação e demais acessórios à operação da caldeira.

 

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

TEXTO ORIGINAL DA PORTARIA Nº 20

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Art.9º O projeto da “Casa de Caldeiras” será submetido àaprovação prévia do órgão regional competente em matériade segurança e higiene do trabalho, mediante requerimento

do interessado.,INSPEÇÃO DE SEGURANÇAArt. 10º Todas as caldeirasserão, obrigatoriamente, submetidas à inspeção de segu-rança, interior e exteriormente, nas seguintes oportunida-

des:

a) antes de entrarem em funcionamento, quando novas;

b) depois de reforma, modificações, concertos importantesou após terem sofrido qualquer acidente;

c) periodicamente, pelo menos uma vez ao ano, quandoestiverem em serviço:

d) após intervalo de inatividade de 4 (quatro) meses ou mais.

Art. 11º A inspeção da caldeira compreende:

a) exame do Prontuário original e do Registro de Segurança;

b) exame externo;c) exame externo;d) fixação da PMTP, que deverá ser calculada anualmentee inscrita no Registro de Segurança;e) prova de pressão hidrostática;f) prova de suficiência das válvulas;g) prova de suficiência do dispositivo de alimentação.Art. 12º Os exames e as provas a que se refere o artigo

anterior assim como a fixação da PMTP, deverão ser execu-tados de acôrdo com o que dispões a NB-55 Norma Brasilei-ra para Inspeção de Caldeiras a Vapor da Associação Brasi-

leira de Normas Técnias (ABNT).

Art. 13º A inspeção de segurança das caldeiras deverá serrealizada por engenheiro ou firma devidamente habilitadas,registradas no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetu-ra e Agronomia (CREA) e inscritos na Delegacia Regionaldo Trabalho.

Art. 14º Inspecionada a caldeira como determina esta Porta-ria, será fornecido ao proprietário o “Relatório de Inspeção”,em duas vias.

§1º A 1ª (primeira) via ficará em poder do proprietário, pas-sando a fazer parte integrante do “Registro de Segurança.

§2º A 2ª (segunda) via deverá ser remetida, dentro de 30(trinta) dias, ao órgão regional competente em matéria desegurança e higiene do trabalho.

Art. 15º O proprietário de caldeira que não possuir atualiza-do o “Registro de Segurança” deverá providênciar imediata-mente o cumprimento do disposto nesta Protaria.

 

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

TEXTO ORIGINAL DA PORTARIA Nº 20

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16º O infrator do dispositivo das presentes Normas incorre-

rá na multa de um décimo a dez vezes o salário mínimoregional, segundo a natureza e a extensão da infração, apli-cada em dobro no caso de reincidência, oposição a inspe-ção ou desacato à autoridade, sem prejuízo de outras san-ções legais.

Art. 17º A presente Portaria entrará em vigor na data dasua publicação, revogadas as disposições em contrário.JOSÉ DE FARIAS PEREIRA DE SOUZA

Diretor-GeralArt.

 

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

NR-13 D.O.U. de 26/04/95NR-13 CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO

13.1 Caldeiras a Vapor - Disposições Gerais

13.1.1 Caldeiras a vapor são equipamentos destinados a pro-duzir e acumular vapor sob pressão superior à atmosférica,utilizando qualquer fonte de energia, excetuando-se osrefervedores e equipamentos similares utilizados em unida-des de processo.

13.1.2 Para efeito desta NR, considera-se "Profissional Habi-litado" aquele que tem competência legal para o exercício da

profissão de engenheiro nas atividades referentes a projetode construção, acompanhamento de operação e manuten-ção, inspeção e supervisão de inspeção de caldeiras e vasosde pressão, em conformidade com a regulamentação profis-sional vigente no Pais.

13.1.3 Pressão Máxima de Trabalho Permitida - PMTP ouPressão Máxima de Trabalho Admissível -PMTA é o maiorvalor de pressão compatível com o código de projeto, a resis-tência dos materiais utilizados, as dimensões do equipamen-

to e seus parâmetros operacionais.

13.1.4 Constitui risco grave e iminente a falta de qualquer umdos seguintes itens:

a) válvula de segurança com pressão de abertura ajustadaem valor igual ou inferior a PMTA;b) instrumento que indique a pressão do vapor acumulado;

c) injetor ou outro meio de alimentação de água, indepen-dente do sistema principal, em caldeiras a combustível sóli-do;d) sistema de drenagem rápida de água, em caldeiras derecuperação de álcalis;e) sistema de indicação para controle do nível de água ououtro sistema que evite osuperaquecimento por alimentação deficiente.

13.1.5 Toda caldeira deve ter afixada em seu corpo, em lo-cal de fácil acesso e bem visível, placa de identificação in-delével com, no mínimo, as seguintes informações:

a) fabricante;b) número de ordem dado pelo fabricante da caldeira;c) ano de fabricação;d) pressão máxima de trabalho admissível;e) pressão de teste hidrostático;

f) capacidade de produção de vapor;g) área da superfície de aquecimento;h) código de projeto e ano de edição.

13.1.5.1 Além da placa de identificação devem constar, emlocal visível, a categoria da caldeira, conforme definida nosubitem 13.1.9 desta NR, e seu número ou código de iden-tificação.

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

13.1.6 Toda caldeira deve possuir no estabelecimento onde estiverinstalada, a seguinte documentação, devidamente atualizada:

a) "Prontuário da Caldeira", contendo as seguintes informações:- código de projeto e ano de edição;- especificação dos materiais;- procedimentos utilizados na fabricação, montagem, inspeção fi-nal e determinação da PMTA;- conjunto de desenhos e demais dados necessários para omonitoramento da vida útil da caldeira;- características funcionais;- dados dos dispositivos de segurança;- ano de fabricação;- categoria da caldeira.

b) "Registro de Segurança", em conformidade com o subitem 13.1.7;c) "Projeto de Instalação", em conformidade com o item 13.2;d) "Projetos de Alteração ou Reparo", em conformidade com ossubitens 13.4.2 e 13.4.3;e) "Relatórios de Inspeção”, em conformidade com o subitens13.5.11, 13.5.12 e 13.5.13.

13.1.6.1 Quando inexistente ou extraviado, o “Prontuário da Caldei-ra" deve ser reconstituído pelo proprietário, com responsabilidadetécnica do fabricante ou de "Profissional Habilitado", citado no

subitem 13.1.2, sendo imprescindível a reconstituição dascaracterísticas funcionais, dos dados dos dispositivos de seguran-ça e dos procedimentos para determinação da PMTA.

13.1.6.2 Quando a caldeira for vendida ou transferida de estabele-cimento, os documentos mencionados nas alíneas “a”, “d” e “e” dosubitem 13.1.6 devem acompanhá-la.

13.1.6.3 O proprietário da caldeira deverá apresentar, quando exi-

gido pela autoridade competente do Órgão Regional do Ministériodo Trabalho, a documentação mencionadano subitem 13.1.6.

13.1.7 O "Registro de Segurança" deve ser constituído de livropróprio, com páginas numeradas, ou outro sistema equivalenteonde serão registradas:

a) todas as ocorrências importantes capazes de influir nas condi-ções de segurança da caldeira;b) as ocorrências de inspeções de segurança periódicas e extra-ordinárias, devendo constar o nome legível e assinatura de "Pro-fissional Habilitado", citado no subitem 13.1.2, e de operador decaldeira presente na ocasião da inspeção.

13.1.7.1 Caso a caldeira venha a ser considerada inadequada parauso, o “Registro de Segurança” deve conter tal informação e rece-ber encerramento formal.

13.1.8 A documentação referida no subitem 13.1.6 deve estar sem-pre à disposição para consulta dos operadores, do pessoal demanutenção, de inspeção e das representações dos trabalhado-res e do empregador na Comissão Interna de Prevenção de Aci-dentes - CIPA, devendo o proprietário assegurar pleno acesso a

essa documentação.13.1.9 Para os propósitos desta NR, as caldeiras são classifica-das em 3 categorias conforme segue:

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a) caldeiras da categoria "A" são aquelas cuja pressão de ope-ração é igual ou superior a 1960 kPa (19,98 Kgf/cm2);

b) caldeiras categoria "C" são aquelas cuja pressão de opera-ção é igual ou inferior a 588 kPa (5,99 Kgf/cm2) e o volumeinterno é igual ou inferior a 100 litros;

c) caldeiras categoria "B" são todas as caldeiras que não seenquadram nas categorias anteriores.

13.2 Instalação de Caldeiras a Vapor

13.2.1 O “Projeto de Instalação” de caldeiras a vapor, no queconcerne ao atendimento desta NR, é de responsabilidade de"Profissional Habilitado", conforme citado no subitem 13.1.2, edeve obedecer os aspectos de segurança, saúde e meio ambi-ente previstos nas Normas Regulamentadoras, convenções edisposições legais aplicáveis.

13.2.2 As caldeiras de qualquer estabelecimento devem ser ins-taladas em "Casa de Caldeiras" ou em local específico para talfim, denominado "Área de Caldeiras".

13.2.3 Quando a caldeira for instalada em ambiente aberto, a“Área de Caldeiras” deve satisfazer os seguintes requisitos:

a) estar afastada de, no mínimo 3 (três) metros de:

- outras instalações do estabelecimento;- de depósitos de combustíveis, excetuando-se reservatórios parapartida com até 2.000 (dois mil) litros de capacidade;- do limite de propriedade de terceiros;

- do limite com as vias públicas.

b) dispor de pelo menos 2 (duas) saídas amplas, permanente-

mente desobstruídas e dispostas em direções distintas;c) dispor de acesso fácil e seguro, necessário à operação e àmanutenção da caldeira, sendo que, para guarda-corpos vaza-dos, os vãos devem ter dimensões que impeçam a queda depessoas;d) ter sistema de captação e lançamento dos gases e materialparticulado, provenientes da combustão, para fora da área deoperação, atendendo às normas ambientais vigentes;e) dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes;f) ter sistema de iluminação de emergência caso operar a noite.

13.2.4 Quando a caldeira estiver instalada em ambiente confi-nado, a “Casa de Caldeiras” deve satisfazer os seguintes requi-sitos :

a) constituir prédio separado, construído de material resistenteao fogo, podendo ter apenas uma parede adjacente à outrasinstalações do estabelecimento, porém com as outras paredesafastadas de, no mínimo 3 (três) metros de outras instalações,do limite de propriedade de terceiros, do limite com as vias pú-blicas e de depósitos de combustíveis, excetuando-se reserva-tórios para partida com até 2000 (dois mil) litros de capacidade;

b) dispor de pelo menos, 2 (duas) saídas amplas, permanente-mente desobstruídas e dispostas em direções distintas;

c) dispor de ventilação permanente com entradas de ar que nãopossam ser bloqueadas;

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d) dispor de sensor para detecção de vazamento de gás quan-do se tratar de caldeira a combustível gasoso;

e) não ser utilizada para qualquer outra finalidade;f) dispor de acesso fácil e seguro, necessário à operação e àmanutenção da caldeira, sendo que, para guarda - corposvazados, os vãos devem ter dimensões que impeçam a que-da de pessoas;g) ter sistema de captação e lançamento dos gases e mate-rial particulado, provenientes da combustão, para fora da áreade operação, atendendo às normas ambientais vigentes;h) dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes eter sistema de iluminação de emergência.

13.2.5 Constitui risco grave e iminente o não atendimentoaos seguintes requisitos :

a) para todas as caldeiras instaladas em ambiente aberto, asalíneas ”b", "d" e “f” do subitem 13.2.3 desta NR;b) para as caldeiras da categoria “A” instaladas em ambien-tes confinados, as alíneas “a", "b", "c", “d”, “e”, "g" e "h" dosubitem 13.2.4 desta NR;

c) para caldeiras das categorias “B” e “C” instaladas em am-bientes confinados, as alíneas “b”,“c", “d”, “e”, "g", e “h” dosubitem 13.2.4 desta NR.

13.2.6 Quando o estabelecimento não puder atender ao dis-posto nos subitens 13.2.3 ou 13.2.4 deverá ser elaborado"Projeto Alternativo de Instalação", com medidas complemen-tares de

segurança que permitam a atenuação dos riscos.

13.2.6.1 O "Projeto Alternativo de Instalação" deve ser apre-sentado pelo proprietário da caldeira para obtenção de acor-do com a representação sindical da categoria profissionalpredominante no estabelecimento.

13.2.6.2 Quando não houver acordo, conforme previsto nosubitem 13.2.6.1, a intermediação do órgão regional do MTb,poderá ser solicitada por qualquer uma das partes e, persis-tindo o impasse, a decisão caberá a esse órgão.

13.2.7 As caldeiras classificadas na categoria "A" deverãopossuir painel de instrumentos instalados em sala de con-trole, construída segundo o que estabelecem as NormasRegulamentadoras aplicáveis.

13.3 Segurança na Operação de Caldeiras

13.3.1 Toda caldeira deve possuir "Manual de Operação“

atualizado, em língua portuguesa, em local de fácil acessoaos operadores, contendo no mínimo:

a) procedimentos de partidas e paradas;b) procedimentos e parâmetros operacionais de rotina;c) procedimentos para situações de emergência;d) procedimentos gerais de segurança, saúde e de preser-vação do meio ambiente.

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13.3.2 Os instrumentos e controles de caldeiras devem ser man-tidos calibrados e em boas condições operacionais, constituindocondição de risco grave e iminente o emprego de artifícios que

neutralizem sistemas de controle e segurança da caldeira.

13.3.3 A qualidade da água deve ser controlada e tratamentosdevem ser implementados, quando necessários, paracompatibilizar suas propriedades físico-químicas com osparâmetros de operação da caldeira.

13.3.4 Toda caldeira a vapor deve estar obrigatoriamente soboperação e controle de operador de caldeira, sendo que o nãoatendimento a esta exigência caracteriza condição de risco gra-

ve e iminente.

13.3.5 Para efeito desta NR será considerado operador de cal-deira aquele que satisfizer pelo menos uma das seguintes con-dições:a) possuir certificado de “Treinamento de Segurança na Opera-ção de Caldeiras” e comprovação de estágio prático conformesubitem 13.3.11;b) possuir certificado de “Treinamento de Segurança para Ope-ração de Caldeiras” previsto na NR 13 aprovada pela portaria

02/84 de 08/05/84;c) possuir comprovação de pelo menos 3 (três) anos de experi-ência nessa atividade, até 8 de maio de 1984.

13.3.6 O pré-requisito mínimo para participação, como aluno,no ”Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras” é oatestado de conclusão do 1°grau.

13.3.7 O “Treinamento de Segurança na Operação de Caldei-ras” deve obrigatoriamente:

a) ser supervisionado tecnicamente por "Profissional Habilita-do" citado no subitem 13.1.2;b) ser ministrado por profissionais capacitados para esse fim;c) obedecer, no mínimo, ao currículo proposto no Anexo I-Adesta NR.

13.3.8 Os responsáveis pela promoção do “Treinamento deSegurança na Operação de Caldeiras” estarão sujeitos ao im-pedimento de ministrar novos cursos, bem como a outras san-ções legais cabíveis, no caso de inobservância do disposto no

subitem 13.3.7.

13.3.9 Todo operador de caldeira deve cumprir um estágio prá-tico, na operação da própria caldeira que irá operar, o qual de-verá ser supervisionado, documentado e ter duração mínimade:a) caldeiras categoria “A”: 80 ( oitenta) horas;b) caldeiras categoria “B”: 60 (sessenta) horas;c) caldeiras categoria “C”: 40 (quarenta) horas.

13.3.10 O estabelecimento onde for realizado o estágio práticosupervisionado, deve informar previamente à representaçãosindical da categoria profissional predominante no estabeleci-mento:a) período de realização do estágio;b) entidade, empresa ou profissional responsável pelo “Treina-mento de Segurança na Operação de Caldeiras”;c) relação dos participantes do estágio.

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

13.3.11 A reciclagem de operadores deve ser permanente, pormeio de constantes informações das condições físicas eoperacionais dos equipamentos, atualização técnica, informaçõesde segurança, participação em cursos, palestras e eventos per-

tinentes.

13.3.12 Constitui condição de risco grave e iminente a operaçãode qualquer caldeira em condições diferentes das previstas noprojeto original, sem que:

a) seja reprojetada levando em consideração todas as variáveisenvolvidas na nova condição de operação;b) sejam adotados todos os procedimentos de segurança decor-rentes de sua nova classificação no que se refere a instalação,

operação, manutenção e inspeção.

13.4 Segurança na Manutenção de Caldeiras

13.4.1 Todos os reparos ou alterações em caldeiras devem res-peitar o respectivo código do projeto de construção e as prescri-ções do fabricante no que se refere a:

a) materiais;b) procedimentos de execução;

c) procedimentos de controle de qualidade;d) qualificação e certificação de pessoal.

13.4.1.1 Quando não for conhecido o código do projeto de cons-trução, deve ser respeitada a concepção original da caldeira, comprocedimento de controle do maior rigor prescrito nos códigospertinentes.

13.4.1.2 Nas caldeiras de categorias “A” e “B”, a critério do"Profissional Habilitado", citado no subitem 13.1.2, podem serutilizadas tecnologias de cálculo ou procedimentos mais avan-çados, em substituição aos previstos pelos códigos de projeto.

13.4.2 “Projetos de Alteração ou Reparo” devem ser concebi-dos previamente nas seguintes situações:

a) sempre que as condições de projeto forem modificadasb) sempre que forem realizados reparos que possam compro-meter a segurança.

13.4.3 O “Projeto de Alteração ou Reparo” deve:a) ser concebido ou aprovado por "Profissional Habilitado", ci-

tado no subitem 13.1.2;b) determinar materiais, procedimentos de execução, controlede qualidade e qualificação de pessoal.

13.4.4 Todas as intervenções que exijam mandrilamento ousoldagem em partes que operem sob pressão devem ser se-guidas de teste hidrostático, com características definidas pelo"Profissional Habilitado", citado no subitem 13.1.2.

13.4.5 Os sistemas de controle e segurança da caldeira devem

ser submetidos a manutenção preventiva ou preditiva.

13.5 Inspeção de Segurança de Caldeiras

13.5.1 As caldeiras devem ser submetidas a inspeções de se-gurança inicial, periódica e extraordinária sendo consideradocondição de risco grave e iminente o não atendimento aos pra-zos estabelecidos nesta NR.

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13.5.2 A inspeção de segurança inicial deve ser feita emcaldeiras novas, antes da entrada em funcionamento, no lo-cal de operação, devendo compreender exame interno eexterno, teste hidrostático e de acumulação.

13.5.3 A inspeção de segurança periódica, constituída porexame interno e externo, deve ser executada nos seguintesprazos máximos:

a) 12 (doze) meses para caldeiras das categorias "A”, “B" e“C";b) 12 (doze) meses para caldeiras de recuperação de álcalisde qualquer categoria;

c) 24 (vinte e quatro) meses para caldeiras da categoria “A”,desde que aos 12 (doze) meses sejam testadas as pres-sões de abertura das válvulas de segurança;d) 40 (quarenta) meses para caldeiras especiais conformedefinido no item 13.5.5.

13.5.4 Estabelecimentos que possuam “Serviço Próprio deInspeção de Equipamentos”, conforme estabelecido no Ane-xo II, podem estender os períodos entre inspeções de segu-rança, respeitando os seguintes prazos máximos:

a) 18 (dezoito) meses para caldeiras das categorias "B" e "C";

b) 30 ( trinta) meses para caldeiras da categoria "A".

13.5.5 As caldeiras que operam de forma contínua e queutilizam gases ou resíduos das unidades de processo, como

combustível principal para aproveitamento de calor ou parafins de controle ambiental, podem ser consideradas especi-ais quando todas as condições seguintes forem satisfeitas:

a) estiverem instaladas em estabelecimentos que possuam"Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos" citado noAnexo II;b) tenham testados a cada 12 (doze) meses o sistema deintertravamento e a pressão de abertura de cada válvula desegurança;c) não apresentem variações inesperadas na temperatura desaída dos gases e do vapor, durante a operação;d) exista análise e controle periódico da qualidade da água;

e) exista controle de deterioração dos materiais que compõemas principais partes da caldeira;f) seja homologada como classe especial mediante:

- acordo entre a representação sindical da categoria profissi-onal predominante no estabelecimento e o empregador;- intermediação do órgão regional do MTb, solicitada por qual-quer uma das partes, quando não houver acordo;- decisão do órgão regional do MTb quando, persistir oimpasse.

13.5.6 Ao completar 25 (vinte e cinco) anos de uso, na suainspeção subsequente, as caldeiras devem ser submetidas arigorosa avaliação de integridade para determinar a sua vidaremanescente e novos prazos máximos para inspeção, casoainda estejam em condições de uso.

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13.5.6.1 Nos estabelecimentos que possuam “Serviço Própriode Inspeção de Equipamentos” citado no Anexo II, o limite de25 (vinte e cinco) anos pode ser alterado em função do acom-

panhamento das condições da caldeira, efetuado pelo referidoórgão.

13.5.7 As válvulas de segurança instaladas em caldeiras de-vem ser inspecionadas periodicamente conforme segue:

a) pelo menos uma vez por mês, mediante acionamento ma-nual da alavanca, em operação, para caldeiras das categorias"B" e "C";b) desmontando, inspecionando e testando, em bancada, as

válvulas flangeadas e, no campo, as válvulas soldadas,recalibrando-as numa freqüência compatível com a experiên-cia operacional da mesma, porém respeitando-se como limitemáximo o período de inspeção estabelecido no subitem 13.5.3ou 13.5.4, se aplicável, para caldeiras de categorias "A" e "B".

13.5.8 Adicionalmente aos testes prescritos no subitem 13.5.7as válvulas de segurança instaladas em caldeiras deverão sersubmetidas a testes de acumulação, nas seguintes oportuni-dades:

a) na inspeção inicial da caldeira;b) quando forem modificadas ou tiverem sofrido reformas sig-nificativas;c) quando houver modificação nos parâmetros operacionais dacaldeira ou variação na PMTA;d) quando houver modificação na sua tubulação de admissãoou descarga.

13.5.9 A inspeção de segurança extraordinária deve ser feitanas seguintes oportunidades :

a) sempre que a caldeira for danificada por acidente ou outraocorrência capaz de comprometer sua segurança;b) quando a caldeira for submetida a alteração ou reparo im-portante capaz de alterar suas condições de segurança;c) antes da caldeira ser recolocada em funcionamento, quandopermanecer inativa por mais de 6 (seis) meses;d) quando houver mudança de local de instalação da caldeira.

13.5.10 A inspeção de segurança deve ser realizada por "Pro-fissional Habilitado", citado no subitem

13.1.2, ou por “Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos”,citado no Anexo II.

13.5.11 Inspecionada a caldeira, deve ser emitido “Relatório deInspeção”, que passa a fazer parte da sua documentação.

13.5.12 Uma cópia do “Relatório de Inspeção” deve ser enca-minhada pelo "Profissional Habilitado", citado no subitem 13.1.2,num prazo máximo de 30 (trinta) dias a contar do término da

inspeção, à representação sindical da categoria profissionalpredominante no estabelecimento.

13.5.13 O “Relatório de Inspeção”, mencionado no subitem13.5.11, deve conter no mínimo:

a) dados constantes na placa de identificação da caldeira;

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b) categoria da caldeira;

c) tipo da caldeira;

d) tipo de inspeção executada;

e) data de início e término da inspeção;

f) descrição das inspeções e testes executados;

g) resultado das inspeções e providências;

h) relação dos itens desta NR ou de outras exigências legais

que não estão sendo atendidas;

i) conclusões;

 j) recomendações e providências necessárias;

k) data prevista para a nova inspeção da caldeira;

l) nome legível, assinatura e número do registro no conselhoprofissional do "Profissional Habilitado", citado no subitem13.1.2, e nome legível e assinatura de técnicos que participa-ram da inspeção.

13.5.14 Sempre que os resultados da inspeção determina-rem alterações dos dados da placa de identificação, a mes-ma deve ser atualizada.

13.6 - Vasos de Pressão - Disposições Gerais

13.6.1 Vasos de pressão são equipamentos que contêm flui-dos sob pressão interna ou externa.

13.6.1.1 - O campo de aplicação desta NR, no que se referea vasos de pressão, está definido no Anexo III.

13.6.1.2 - Os vasos de pressão abrangidos por esta NR es-tão classificados em categorias de acordo com o Anexo IV.13.6.2 Constitui risco grave e iminente a falta de qualquer umdos seguintes itens:

a) válvula ou outro dispositivo de segurança com pressão deabertura ajustada em valor igual ou inferior a PMTA, instala-da diretamente no vaso ou no sistema que o inclui ;

b) dispositivo de segurança contra bloqueio inadvertido daválvula quando esta não estiver instalada diretamente no vaso;

c) instrumento que indique a pressão de operação.

13.6.3 Todo vaso de pressão deve ter afixado em seu corpo,em local de fácil acesso e bem visível, placa de identificaçãoindelével com, no mínimo, as seguintes informações:

a) fabricante;

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b) número de identificação;c) ano de fabricação;d) pressão máxima de trabalho admissível;

e) pressão de teste hidrostático;f) código de projeto e ano de edição.

13.6.3.1 Além da placa de identificação, deverão constar emlocal visível, a categoria do vaso, conforme Anexo IV, e seunúmero ou código de identificação.

13.6.4 Todo vaso de pressão deve possuir, no estabelecimentoonde estiver instalado, a seguinte documentação devidamenteatualizada:

a) “Prontuário do Vaso de Pressão”, a ser fornecido pelo fa-bricante, contendo as seguintes informações:

- código de projeto e ano de edição;- especificação dos materiais;- procedimentos utilizados na fabricação, montagem e inspe-ção final e determinação da PMTA;- conjunto de desenhos e demais dados necessários para omonitoramento da sua vida útil;

- características funcionais;- dados dos dispositivos de segurança;- ano de fabricação;- categoria do vaso.

b) “Registro de Segurança", em conformidade com o subitem13.6.5;

c) "Projeto de Instalação", em conformidade com o item 13.7;

d) “Projetos de Alteração ou Reparo", em conformidade comos subitens 13.9.2 e 13.9.3;e) "Relatórios de Inspeção", em conformidade com o subitem

13.10.8.

13.6.4.1 Quando inexistente ou extraviado, o "Prontuário doVaso de Pressão" deve ser reconstituído pelo proprietário,com responsabilidade técnica do fabricante ou de "Profissio-nal Habilitado", citado no subitem 13.1.2, sendo imprescindí-vel a reconstituição das características funcionais, dos da-dos dos dispositivos de segurança e dos procedimentos paradeterminação da PMTA.

13.6.4.2 O proprietário de vaso de pressão deverá apresen-tar, quando exigido pela autoridade competente do ÓrgãoRegional do Ministério do Trabalho, a documentação menci-onado no subitem 13.6.4.

13.6.5 O "Registro de Segurança" deve ser constituído porlivro de páginas numeradas, pastas ou sistema informatizadoou não, com confiabilidade equivalente, onde serãoregistradas:

a) todas as ocorrências importantes capazes de influir nascondições de segurança dos vasos;b) as ocorrências de inspeção de segurança.

13.6.6 A documentação referida no subitem 13.6.4 deve es-tar sempre à disposição para consulta dos operadores, dopessoal de manutenção, de inspeção e das representaçõesdos trabalhadores e do empregador na Comissão Interna dePrevenção de Acidentes - CIPA, devendo o proprietário

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assegurar pleno acesso a essa documentação, inclusive àrepresentação sindical da categoria profissional predominanteno estabelecimento, quando formalmente solicitado.

13.7 Instalação de Vasos de Pressão

13.7.1 Todo vaso de pressão deve ser instalado de modoque todos os drenos, respiros, bocas de visita e indicadoresde nível, pressão e temperatura, quando existentes, sejamfacilmente acessíveis.

13.7.2 Quando os vasos de pressão forem instalados em

ambientes confinados, a instalação deve satisfazer os se-guintes requisitos:

a) dispor de pelo menos duas saídas amplas, permanente-mente desobstruídas e dispostas em direções distintas;b) dispor de acesso fácil e seguro para as atividades de ma-nutenção, operação e inspeção, sendo que, para guarda-corpos vazados, os vãos devem ter dimensões que impe-çam a queda de pessoas;

c) dispor de ventilação permanente com entradas de ar quenão possam ser bloqueadas;d) dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes;e) possuir sistema de iluminação de emergência.

13.7.3 Quando o vaso de pressão for instalado em ambienteaberto a instalação deve satisfazer as alíneas "a", "b", "d" e“e” do subitem 13.7.2.

13.7.4 Constitui risco grave e iminente o não atendimentoàs seguintes alíneas do subitem 13.7.2 :

- "a", "c", e "e" para vasos instalados em ambientes confina-dos;- "a" para vasos instalados em ambientes abertos;- “e” para vasos instalados em ambientes abertos e queoperem a noite.

13.7.5 Quando o estabelecimento não puder atender ao dis-posto no subitem 13.7.2 deve ser elaborado "Projeto Alter-nativo de Instalação" com medidas complementares de se-gurança que permitam a atenuação dos riscos.

13.7.5.1 O "Projeto Alternativo de Instalação" deve ser apre-sentado pelo proprietário do vaso de pressão para obten-ção de acordo com a representação sindical da categoriaprofissional predominante no estabelecimento.

13.7.5.2 Quando não houver acordo, conforme previsto nosubitem 13.7.5.1, a intermediação do órgão regional do MTb,poderá ser solicitada por qualquer uma das partes e, persis-

tindo o impasse, a decisão caberá a esse órgão.13.7.6 A autoria do “Projeto de Instalação” de vasos de pres-são enquadrados nas categorias "I", "II" e "III", conformeAnexo IV, no que concerne ao atendimento desta NR, é deresponsabilidade de "Profissional Habilitado", conforme ci-tado no subitem 13.1.2, e deve obedecer os aspectos de

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segurança, saúde e meio ambiente previstos nas NormasRegulamentadoras, convenções e disposições legais aplicá-veis.

13.7.7 O “Projeto de Instalação” deve conter pelo menos aplanta baixa do estabelecimento, com o posicionamento e acategoria de cada vaso e das instalações de segurança.

13.8 Segurança na Operação de Vasos de Pressão

13.8.1 Todo vaso de pressão enquadrado nas categorias "I"ou "II" deve possuir manual de operação próprio ou instru-ções de operação contidas no manual de operação da unida-de onde estiver instalado, em língua portuguesa e de fácilacesso aos operadores, contendo no mínimo:

a) procedimentos de partidas e paradas;b) procedimentos e parâmetros operacionais de rotina;c) procedimentos para situações de emergência;d) procedimentos gerais de segurança, saúde e de preserva-ção do meio ambiente.

13.8.2 Os instrumentos e controles de vasos de pressão de-vem ser mantidos calibrados e em boas condiçõesoperacionais.

13.8.2.1 Constitui condição de risco grave e iminente o em-prego de artifícios que neutralizem seus sistemas de controlee segurança.

13.8.3 A operação de unidades que possuam vasos de pres-são de categorias "I” ou "II" deve ser efetuada por profissio-nal com “Treinamento de Segurança na Operação de Uni-

dades de Processo”, sendo que o não atendimento a estaexigência caracteriza condição de risco grave e iminente.

13.8.4 Para efeito desta NR será considerado profissionalcom “Treinamento de Segurança na Operação de Unida-des de Processo" aquele que satisfizer uma das seguintescondições:

a) possuir certificado de "Treinamento de Segurança naOperação de Unidades de Processo" expedido por institui-ção competente para o treinamento;b) possuir experiência comprovada na operação de vasosde pressão das categorias "I" ou "II" de pelo menos 2 (dois)anos antes da vigência desta NR.

13.8.5 O pré-requisito mínimo para participação, como alu-no, no "Treinamento de Segurança na Operação de Unida-des de Processo" é o atestado de conclusão do 1°grau.

13.8.6 O “Treinamento de Segurança na Operação de Uni-dades de Processo” deve obrigatoriamente:

a) ser supervisionado tecnicamente por "Profissional Habi-litado" citado no subitem 13.1.2;b) ser ministrado por profissionais capacitados para essefim;c) obedecer, no mínimo, ao currículo proposto no Anexo I-B, desta NR.

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13.8.7 Os responsáveis pela promoção do “Treinamento deSegurança na Operação de Unidades de Processo” estarãosujeitos ao impedimento de ministrar novos cursos, bem comoa outras sanções legais cabíveis no caso de inobservânciado disposto no subitem 13.8.6.

13.8.8 Todo profissional com “Treinamento de Segurança naOperação de Unidades de Processo”, deve cumprir estágioprático, supervisionado, na operação de vasos de pressãocom as seguintes durações mínimas:

a) 300 (trezentas) horas para vasos de categorias “I” ou “II”;

b) 100 (cem) horas para vasos de categorias “III”, “IV” ou “V”.

13.8.9 O estabelecimento onde for realizado o estágio práti-co supervisionado deve informar previamente à representa-ção sindical da categoria profissional predominante no esta-belecimento:

a) período de realização do estágio;

b) entidade, empresa ou profissional responsável pelo “Trei-

namento de Segurança na Operação de Unidades de Pro-cesso”;

c) relação dos participantes do estágio.

13.8.10 A reciclagem de operadores deve ser permanentepor meio de constantes informações das condições físicas e

operacionais dos equipamentos, atualização técnica, infor-mações de segurança, participação em cursos, palestras eeventos pertinentes.

13.8.11 Constitui condição de risco grave e iminente a ope-ração de qualquer vaso de pressão em condições diferen-tes das previstas no projeto original, sem que:

a) seja reprojetado levando em consideração todas as vari-áveis envolvidas na nova condição de operação;

b) sejam adotados todos os procedimentos de segurançadecorrentes de sua nova classificação no que se refere a

instalação, operação, manutenção e inspeção.

13.9 Segurança na Manutenção de Vasos de Pressão

13.9.1 Todos os reparos ou alterações em vasos de pres-são devem respeitar o respectivo código de projeto de cons-trução e as prescrições do fabricante no que se refere a:

a) materiais;

b) procedimentos de execução;

c) procedimentos de controle de qualidade;

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d) qualificação e certificação de pessoal.

 

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13.9.1.1 Quando não for conhecido o código do projeto deconstrução, deverá ser respeitada a concepção original dovaso, empregando-se procedimentos de controle do maiorrigor, prescritos pelos códigos pertinentes.

13.9.1.2 A critério do “Profissional Habilitado”, citado nosubitem 13.1.2, podem ser utilizadas tecnologias de cálculoou procedimentos mais avançados, em substituição aosprevistos pelos códigos de projeto.

13.9.2 “Projetos de Alteração ou Reparo” devem ser conce-bidos previamente nas seguintes situações:

a) sempre que as condições de projeto forem modificadas;

b) sempre que forem realizados reparos que possam com-prometer a segurança.

13.9.3 O “Projeto de Alteração ou Reparo” deve:a) ser concebido ou aprovado por “Profissional Habilitado”,citado no subitem 13.1.2;

b) determinar materiais, procedimentos de execução, con-trole de qualidade e qualificação de pessoal;

c) ser divulgado para funcionários do estabelecimento quepossam estar envolvidos com o equipamento.

13.9.4 Todas as intervenções que exijam soldagem em par-tes que operem sob pressão devem ser seguidas de testehidrostático, com características definidas pelo “Profissio-nal Habilitado”, citado no subitem 13.1.2, levando em contao disposto no item 13.10.

13.9.4.1 Pequenas intervenções superficiais podem ter o

teste hidrostático dispensado, à critério do “Profissional Ha-bilitado”, citado no subitem 13.1.2.

13.9.5 Os sistemas de controle e segurança dos vasos depressão devem ser submetidos a manutenção preventivaou preditiva.

13.10 INSPEÇÃO DE SEGURANÇA DE VASOS DE PRES-SÃO

13.10.1 Os vasos de pressão devem ser submetidos a ins-peções de segurança inicial, periódica e extraordinária.

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13.10.2 A inspeção de segurança inicial deve ser feita em vasosnovos, antes de sua entrada em funcionamento, no local defini-tivo de instalação, devendo compreender exame externo, inter-

no e teste hidrostático, considerando as limitações menciona-das no subitem 13.10.3.5.

13.10.3 A inspeção de segurança periódica, constituída por exa-me externo, interno e teste hidrostático, deve obedecer aos se-guintes prazos máximos estabelecidos a seguir:

a) Para estabelecimentos que não possuam “Serviço Próprio deInspeção de Equipamentos”, conforme citado no Anexo II:

CATEGORIA

DO VASOEXAME

EXTERNOEXAME

INTERNOTESTE

HIDROSTÁTICO

I 3 ANO 6 ANOS 12 ANOS

II 4 ANOS 8 ANOS 16 ANOS

III 5 ANOS 10 ANOS A CRITÉRIO

IV 6 ANOS 12 ANOS A CRITÉRIO

V 7 ANOS A CRITÉRIO A CRITÉRIO

3.10.3.1 Vasos de pressão que não permitam o exame internoou externo por impossibilidade física devem ser alternativamentesubmetidos a teste hidrostático, considerando-se as limitaçõesprevistas no subitem 13.10.3.5.

13.10.3.2 Vasos com enchimento interno ou com catalisadorpodem ter a periodicidade de exame interno ou de testehidrostático ampliada, de forma a coincidir com a época dasubstituição de enchimentos ou de catalisador, desde que estaampliação não ultrapasse 20% do prazo estabelecido nosubitem 13.10.3 desta NR.

13.10.3.3 Vasos com revestimento interno higroscópico, devemser testados hidrostaticamente antes da aplicação do mesmo,sendo os testes subsequentes substituídos por técnicas alter-nativas.

CATEGORIA

DO VASO

EXAMEEXTERNO

EXAMEINTERNO

TESTEHIDROSTÁTICO

I 1 ANO 3 ANOS 6 ANOS

II 2 ANOS 4 ANOS 8 ANOS

III 3 ANOS 6 ANOS 12 ANOS

IV 4 ANOS 8 ANOS 16 ANOSV 5 ANOS 10 ANOS 20 ANOS

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b) Para estabelecimentos que possuam “Serviço Próprio deInspeção de Equipamentos”, conforme citado no Anexo II:

 

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13.10.3.4 Quando for tecnicamente inviável e mediante ano-tação no “Registro de Segurança” pelo “Profissional Habilita-do”, citado no subitem 13.1.2, o teste hidrostático pode sersubstituído por outra técnica de ensaio não-destrutivo ou ins-peção que permita obter segurança equivalente.

13.10.3.5 Considera-se como razões técnicas queinviabilizam o teste hidrostático:

a) resistência estrutural da fundação ou da sustentação dovaso incompatível com o peso da água que seria usada noteste;

b) efeito prejudicial do fluido de teste a elementos internosdo vaso;

c) impossibilidade técnica de purga e secagem do sistema;

d) existência de revestimento interno;

e) influência prejudicial do teste sobre defeitos sub-críticos.

13.10.3.6 Vasos com temperatura de operação inferior a 0°Ce que operem em condições nas quais a experiência mostraque não ocorre deterioração, ficam dispensados do testehidrostático periódico, sendo obrigatório exame interno a cada20 (vinte) anos e exame externo a cada 2 (dois) anos.

13.10.3.7 Quando não houver outra alternativa, o teste pneu-mático pode ser executado, desde que supervisionado pelo

“Profissional Habilitado”, citado no subitem 13.1.2, e cerca-do de cuidados especiais, por tratar-se de atividade de altorisco.

13.10.4 As válvulas de segurança dos vasos de pressão de-vem ser desmontadas, inspecionadas e recalibradas por oca-sião do exame interno periódico.

13.10.5 A inspeção de segurança extraordinária deve serfeita nas seguintes oportunidades:

a) sempre que o vaso for danificado por acidente ou outra

ocorrência que comprometa sua segurança;b) quando o vaso for submetido a reparo ou alterações im-portantes, capazes de alterar sua condição de segurança;

c) antes do vaso ser recolocado em funcionamento, quandopermanecer inativo por mais de 12 (doze) meses;

d) quando houver alteração de local de instalação do vaso.

13.10.6 A inspeção de segurança deve ser realizada por“Profissional Habilitado”, citado no subitem 13.1.2, ou por“Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos”, conformecitado no Anexo II.

13.10.7 Após a inspeção do vaso deve ser emitido “Relató-rio de Inspeção”, que passa a fazer parte da sua documen-tação.

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

13.10.8 O “Relatório de Inspeção” deve conter no mínimo:

a) identificação do vaso de pressão;

b) fluidos de serviço e categoria do vaso de pressão;

c) tipo do vaso de pressão;

d) data de início e término da inspeção;

e) tipo de inspeção executada;

f) descrição dos exames e testes executados;

g) resultado das inspeções e intervenções executadas;

h) conclusões;

i) recomendações e providências necessárias;

 j) data prevista para a próxima inspeção;

k) nome legível, assinatura e número do registro no conselhoprofissional do “Profissional Habilitado”, citado no subitem13.1.2, e nome legível e assinatura de técnicos que participa-ram da inspeção.

13.10.9 Sempre que os resultados da inspeção determina-rem alterações dos dados da placa de identificação, a mes-ma deve ser atualizada.

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

ANEXO I-ACURRÍCULO MÍNIMO PARA “TREINAMENTODE SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE CALDEI-RAS”

1 - NOÇÕES DE GRANDEZAS FÍSICAS E UNIDADES

Carga horária: 4 horas

1.1 - Pressão1.1.1 - Pressão atmosférica1.1.2 - Pressão interna de um vaso

1.1.3 - Pressão manométrica, pressão relativa e pressãoabsoluta

1.1.4 - Unidades de pressão1.2 - Calor e Temperatura1.2.1 - Noções gerais: o que é calor, o que é temperatura1.2.2 - Modos de transferência de calor1.2.3 - Calor específico e calor sensível1.2.4 - Transferência de calor a temperatura constante1.2.5 - Vapor saturado e vapor superaquecido1.2.6 - Tabela de vapor saturado

2 - CALDEIRAS - CONSIDERAÇÕES GERAIS

Carga horária: 08 horas

2.1 - Tipos de caldeiras e suas utilizações2.2 - Partes de uma caldeira2.2.1 - Caldeiras flamotubulares

2.2.2 - Caldeiras aquotubulares2.2.3 - Caldeiras elétricas2.2.4 - Caldeiras a combustíveis sólidos2.2.5 - Caldeiras a combustíveis líquidos2.2.6 - Caldeiras a gás2.2.7 - Queimadores2.3 - Instrumentos e dispositivos de controle de caldeira

2.3.1 - Dispositivo de alimentação2.3.2 - Visor de nível2.3.3 - Sistema de controle de nível2.3.4 - Indicadores de pressão2.3.5 - Dispositivos de segurança2.3.6 - Dispositivos auxiliares2.3.7 - Válvulas e tubulações2.3.8 - Tiragem de fumaça

3 - OPERAÇÃO DE CALDEIRAS

Carga horária: 12 horas

3.1 - Partida e parada3.2 - Regulagem e controle;3.2.1 - de temperatura3.2.2 - de pressão

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3.2.3 - de fornecimento de energia3.2.4 - do nível de água3.2.5 - de poluentes3.3 - Falhas de operação, causas e providências3.4 - Roteiro de vistoria diária3.5 - Operação de um sistema de várias caldeiras3.6 - Procedimentos em situações de emergência

4 - TRATAMENTO DE ÁGUA E MANUTENÇÃODE CALDEIRAS

Carga horária: 8 horas

4.1 - Impurezas da água e suas conseqüências4.2 - Tratamento de água4.3 - Manutenção de caldeiras

5 - PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E OU-

TROS RISCOSCarga horária: 4 horas

5.1 - Riscos gerais de acidentes e riscos à saúde5.2 - Riscos de explosão

6 - LEGISLAÇÃO E NORMALIZAÇÃO

Carga horária: 4 horas

6.1 - Normas Regulamentadoras6.2 - Norma Regulamentadora 13 (NR-13)

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

ANEXO I-B

CURRÍCULO MÍNIMO PARA “TREINAMENTO

DE SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DEUNIDADES DE PROCESSO”.

1 - NOÇÕES DE GRANDEZAS FÍSICAS E UNIDADES

Carga horária: 4 horas

1.1 - Pressão1.1.1 - Pressão atmosférica1.1.2 - Pressão interna de um vaso

1.1.3 - Pressão manométrica, pressão relativa e pressãoabsoluta1.1.4 - Unidades de pressão1.2 - Calor e temperatura1.2.1 - Noções gerais: o que é calor, o que é temperatura1.2.2 - Modos de transferência de calor1.2.3 - Calor específico e calor sensível1.2.4 - Transferência de calor a temperatura constante1.2.5 - Vapor saturado e vapor superaquecido.

2 - EQUIPAMENTOS DE PROCESSOCarga horária: estabelecida de acordo com a complexidadeda unidade, mantendo um mínimo de 4 horas por item, ondeaplicável.

2.1 - Trocadores de calor2.2 - Tubulação, válvulas e acessórios2.3 - Bombas

2.4 - Turbinas e ejetores2.5 - Compressores2.6 - Torres, vasos, tanques e reatores2.7 - Fornos

2.8 - Caldeiras

3 - ELETRICIDADE

Carga horária: 4 horas

4 - INSTRUMENTAÇÃO

Carga horária: 8 horas

5 - OPERAÇÃO DA UNIDADE

Carga horária: estabelecida de acordo com a complexidadeda unidade

5.1 - Descrição do processo5.2 - Partida e parada5.3 - Procedimentos de emergência5.4 - Descarte de produtos químicos e preservação do meioambiente

5.5 - Avaliação e controle de riscos inerentes ao processo5.6 - Prevenção contra deterioração, explosão e outros riscos

6 - PRIMEIROS SOCORROS

Carga horária: 8 horas

7 - LEGISLAÇÃO E NORMALIZAÇÃO

Carga horária: 4 horas

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ANEXO IIREQUISITOS PARA CERTIFICAÇÃO DE “SERVIÇO PRÓ-PRIO DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS”

Antes de colocar em prática os períodos especiais entre ins-peções, estabelecidos nos subitens 13.5.4 e 13.10.3 destaNR, os “Serviços Próprios de Inspeção de Equipamentos” daempresa, organizados na forma de setor, seção, departamen-to, divisão, ou equivalente, devem ser certificados pelo Insti-tuto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Indus-trial (INMETRO) diretamente ou mediante “Organismos deCertificação” por ele credenciados, que verificarão o atendi-mento aos seguintes requisitos mínimos expressos nas alíne-

as “a” a “g”. Esta certificação pode ser cancelada sempre quefor constatado o não atendimento a qualquer destes requisi-tos:

a) existência de pessoal próprio da empresa onde estão insta-lados caldeira ou vaso de pressão, com dedicação exclusivaa atividades de inspeção, avaliação de integridade e vida resi-dual, com formação, qualificação e treinamento compatíveiscom a atividade proposta de preservação da segurança;

b) mão-de-obra contratada para ensaios não-destrutivos cer-tificada segundo regulamentação vigente e para outros servi-ços de caráter eventual, selecionada e avaliada segundo cri-térios semelhantes ao utilizado para a mão-de-obra própria;

c) serviço de inspeção de equipamentos proposto possuir umresponsável pelo seu gerenciamento formalmente designadopara esta função;

d) existência de pelo menos um “Profissional Habilitado”,conforme definido no subitem 13.1.2;

e) existência de condições para manutenção de arquivo téc-nico atualizado, necessário ao atendimento desta NR, as-sim como mecanismos para distribuição de informaçõesquando requeridas;

f) existência de procedimentos escritos para as principais

atividades executadas;

g) existência de aparelhagem condizente com a execu-ção das atividades propostas.

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ANEXO III

1 - Esta NR deve ser aplicada aos seguintes equipamen-tos:

a) qualquer vaso cujo produto “P.V” seja superior a 8 (oito)onde “P” é a máxima pressão de operação em kPa e “V” oseu volume geométrico interno em m3, incluindo:

- permutadores de calor, evaporadores e similares;

- vasos de pressão ou partes sujeitas a chama direta que

não estejam dentro do escopo de outras NR’s, nem do item13.1 desta NR;

- vasos de pressão encamisados, incluindo refervedores ereatores;

- autoclaves e caldeiras de fluido térmico que não o vapori-zem.

b) vasos que contenham fluido da classe “A”, especificadosno Anexo IV, independente das dimensões e do produto “P.V”.

2 - Esta NR não se aplica aos seguintes equipamentos:

a) cilindros transportáveis, vasos destinados ao transporte

de produtos, reservatórios portáteis de fluido comprimido eextintores de incêndio;

b) os destinados à ocupação humana;

c) câmara de combustão ou vasos que façam parte inte-grante de máquinas rotativas ou alternativas, tais como bom-bas, compressores, turbinas, geradores, motores, cilindrospneumáticos e hidráulicos e que não possam ser caracteri-zados como equipamentos independentes;

d) dutos e tubulações para condução de fluido;

e) serpentinas para troca térmica;

f) tanques e recipientes para armazenamento e estocagemde fluidos não enquadrados em normas e códigos de proje-to relativos a vasos de pressão;

g) vasos com diâmetro interno inferior a 150 (cento e cin-qüenta) mm para fluidos da classe “B”, “C” e “D”, conformeespecificado no Anexo IV.

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ANEXO IV

CLASSIFICAÇÃO DE VASOS DE PRESSÃO

1 - Para efeito desta NR os vasos de pressão são classifica-dos em categorias segundo o tipo de fluido e o potencial derisco.

1.1 - Os fluidos contidos nos vasos de pressão são classifica-dos conforme descrito a seguir:

CLASSE “A” : - Fluidos inflamáveis; Combustível com tempe-ratura superior ou igual a 200°C; Fluidos tóxicos com limite de

tolerância igual ou inferior a 20 ppm; Hidrogênio; Acetileno.

CLASSE “B” : - Fluidos combustíveis com temperatura inferiora 200°C; Fluidos tóxicos com limite de tolerância superior a20 ppm.

CLASSE “C” : Vapor de água, gases asfixiantes simples ou arcomprimido.

CLASSE “D” : Água ou outros fluidos não enquadrados nas

classes “A”, “B” ou “C”, com temperatura superior a 50°C.

1.1.1 - Quando se tratar de mistura, deverá ser consideradopara fins de classificação o fluído que apresentar maior riscoaos trabalhadores e instalações considerando-se suatoxicidade, inflamabilidade e concentração.

1.2 - Os vasos de pressão são classificados em grupos de

potencial de risco em função do produto “P.V”, onde “P” é apressão máxima de operação em MPa e “V” o seu volumegeométrico interno em m 3 , conforme segue:

GRUPO 1 - P.V ≥ 100GRUPO 2 - P.V < 100 e P.V ≥ 30GRUPO 3 - P.V < 30 e P.V ≥ 2,5GRUPO 4 - P.V < 2,5 e P.V ≥ 1GRUPO 5 - P.V < 1

1.2.1 - Vasos de pressão que operem sob a condição devácuo deverão enquadrar-se nas seguintes categorias:

- Categoria I - para fluidos inflamáveis ou combustíveis;

- Categoria V - para outros fluidos

1.3 - A tabela a seguir classifica os vasos de pressão em

categorias de acordo com os grupos de NR-13

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NR-13 D.O.U. de 26/04/95

GRUPO DE POTENCIAL DE RISCO

CLASSEDE FLUIDO

1P.V > 100

2P.V<100P.V > 30

3P.V < 30P.V > 2,5

4P.V< 2,5P.V > 1

5P.V < 1

CATEGORIAS

  "A"

- FLUIDOS INFLAMÁVEIS- COMBUSTÍVEIS COM TEMPERATURA SUPERIOR A 200ºC- TÓXICOS COM LIMITE DE TOLERÂNCIA < 20ppm- HIDROGÊNIO- ACETILENO

I I II III III

  " B "

- COMBUSTÍVEIS COM TEMPERATURA MENOR QUE 200 º C- TÓXICOS COM LIMITE DE TOLERÂNCIA > 20ppm

I II III IV IV

  " C "

- VAPOR DE ÁGUA- GASES ASFIXIANTES SIMPLES- AR COMPRIMIDO

I II III IV V

  " D "

- ÁGUA OU OUTROS FLUIDOS NÃO ENQUADRADOS NASCLASSES "A", "B" OU "C", COM TEMPERATURA A 50ºC

II III IV V V

CATEGORIAS DE VASOS DE PRESSÃO

NOTAS:a) CONSIDERAR VOLUME EM M3 E PRESSÃO EM MPab) CONSIDERAR I MPa CORRESPONDENDO À 10,197 Kgf/cm2

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PRAZOS PARA ENQUADRAMENTO DAS EM-PRESAS A NR-13

Em reunião executada em Brasília no dia 18 de novembro de1994, o GRUPO DE TRABALHO PARA REVISÃO DA NR-13estabeleceu os seguintes prazos para adequação das empre-sas aos requisitos da norma em referência:

CALDEIRAS

ITEM 13.1.4 Adequação de manômetros, válvulas de segu-rança, sistemas de controle de nível etc.

180 dias

ITEM 13.1.5 Adequação de placas de identificação e pinturaou colocação de placasadicionais.90 dias

ITEM 13.1.6 Adequação do prontuário da caldeira e documen-tação complementar.120 dias

ITEM 13.1.9 Classificação das caldeiras em função de volu-me e pressão.90 dias

ITEM 13.2 Adequação das instalações aos requisitos míni-mos da norma.180 dias

ITEM 13.3.1 Adequação dos manuais de operação.180 dias

ITENS 13.3.4 A 13.3.10 Adequação do treinamento de no-vos operadores.90 dias

ITEM 13.4.5 Implantação de plano de manutenção preven-tiva em sistemas de controle de segurança.

90 dias

ITEM 13.5 Os prazos para inspeção de segurança das cal-deiras devem ser adequados de imediato, considerado-separa início da contagem a data da última inspeção periódi-ca/extraordinária.

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

DEMAIS ITENS RELATIVOS A CALDEIRAS DEVEM SERADEQUADOS IMEDIATAMENTE APÓS A PUBLICAÇÃO

DA PORTARIA.

VASOS DE PRESSÃO

ITEM 13.6.1 Classificação dos vasos de pressão.120 dias

ITEM 13.6.2 Adequação de manômetros, válvulas de segu-rança etc.

270 diasITENS 13.6.3 e 13.6.3.1 Adequação das placas de identifi-cação e pintura ou instalação de placa suplementar com acategoria.180 dias

ITEM 13.6.4.a Adequação da documentação.180 dias

ITEM 13.6.4.c Elaboração do projeto de instalação.180 dias

ITEM 13.7 Adequação das instalações.180 dias

ITEM 13.8.1 Adequação dos manuais de operação.180 dias

ITEM 13.8.3 Treinamento de operadores novos.180 dias

ITEM 13.9.5 Implantação de plano de manutenção preven-tiva de sistemas de controle e segurança.120 dias

ITEM 13.10 Os prazos para inspeção de segurança devemser adequados de imediato, considerando-se para iníciode contagem a data da última inspeção periódica ou testehidrostático.

DEMAIS ITENS RELATIVOS A VASOS DE PRESSÃODEVEM SER ADEQUADAS IMEDIATAMENTE APÓS APUBLICAÇÃO DA PORTARIA.

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NR-13 CALDEIRAS - COMENTADA

PELO GTT

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13.1 CALDEIRAS A VAPOR - DISPOSIÇÕES GERAIS

13.1.1 Caldeiras a vapor são equipamentos destinadosa produzir e acumular vapor sob pressão superiorà atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia,excetuando-se os refervedores e equipamentossimilares utilizados em unidades de processo.

O vapor pode ser usado em diversas condições tais como:baixa pressão, alta pressão, saturado, superaquecido etc.Ele pode ser produzido também por diferentes tipos deequipamentos nos quais estão incluídas as Caldeiras Fig.1 eFig.2 (com diversas fontes de energia ).

Para efeito da NR-13 serão considerados como “caldeiras”todos os equipamentos que simultaneamente geram eacumulam, vapor de água ou outro fluido. Unidadesinstaladas em veículos, tais como: caminhões e navios (Fig.

3) deverão respeitar esta norma regulamentadora nos itensque forem aplicáveis e para os quais não exista normalização

ou regulamentação mais específica.Não deverão ser entendidos como caldeiras os seguintesequipamentos:

1º. Trocadores de calor do tipo Reboiler, Kettle,Refervedores, TLE ( Fig.4) , etc., cujo projeto deconstrução é governado por critérios referentes a vasosde pressão;

2º. Equipamentos com serpentina sujeita a chama diretaou gases aquecidos e que geram, porém não acumulamvapor, tais como: fornos (Fig.5) , geradores de circulaçãoforçada ( Foto 6) e outros.

3º. Serpentinas de fornos ou de vasos de pressão queaproveitam o calor residual para gerar ou superaquecervapor;

4º. Caldeiras que utilizam fluido térmico e não o vaporizam(Fig.7).

A título ilustrativo, mostram-se no anexo III, algumas fotosdos equipamentos mencionados anteriormente.

COM ENTÁRI OS GTT- CALDEIR AS

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

13.1.2 Para efeito desta NR, considera-se ProfissionalHabilitado aquele que tem competência legal parao exercício da profissão de engenheiro nas

atividades referentes a projeto de construção,acompanhamento de operação e manutenção,inspeção e supervisão de inspeção de caldeiras evasos de pressão, em conformidade com aregulamentação profissional vigente no País.

Com relação aos itens da NR-13 onde se faz menção ao“Profissional Habilitado”, na data de elaboração destedocumento, tem-se que:

1º Conselhos federais, tais como o Conselho Federal deEngenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA) e oConselho Federal de Química (CFQ) são responsáveis peladefinição, nas suas respectivas áreas, da competência eesclarecimento de dúvidas referentes à regulamentaçãoprofissional.

2º A resolução nº 218 de 29/06/73 do CONFEA, a decisãonormativa nº 029/88 do CONFEA e a decisão normativa nº045/92 do CONFEA estabelecem como habilitados, osprofissionais  da área de Engenharia Mecânica e deEngenharia Naval bem como os engenheiros civis comatribuições do artigo 28 do decreto federal 23.569/33 quetenham cursado as disciplinas de “Termodinâmica e suasAplicações” e “Transferência de Calor” ou equivalentes comdenominações distintas, independente do número de anostranscorridos desde sua formatura;

3º O registro nos conselhos regionais de profissionais é a

única comprovação necessária a ser exigida do“Profissional Habilitado”;

4º Os comprovantes de inscrição emitidos anteriormentepara esse fim pelas DRTEs / MTE, não possuem maisvalidade;

5º Engenheiros de outras modalidades não citadasanteriormente, devem requerer ao  respectivo conselhoregional caso haja interesse pessoal, que estude suashabilidades para inspeção de caldeiras e vasos depressão, em função de seu currículo escolar;

6º Laudos, Relatórios e Pareceres somente terão valor legalquando assinados por “Profissional Habilitado”.

7º Conforme estabelecido pelo CONFEA/CREA às

empresas prestadoras de serviço que se propõem aexecutar as atividades prescritas neste subitem sãoobrigadas a se registrar no respectivo conselho regional,indicando Responsável Técnico legalmente habilitado.

8º O “Profissional Habilitado” pode ser consultor autônomo,empregado de empresa prestadora de serviço ouempregado da empresa proprietária do equipamento.

9º O artigo 188 da CLT foi escrito quando os conselhosprofissionais faziam parte da estrutura do MTE.Atualmente, são entidades independentes.

COMENT ÁRIO S GTT-CALDEIRAS

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

10º Na elaboração da NR-13, previa-se que o PH atuassecomo a referência técnica para o proprietário da caldeira.Quase sempre o proprietário carece de conhecimentostécnicos necessários para as tomadas de decisão necessárias

à segurança da caldeira. O PH tomará estas decisões,responsabilizando-se por elas.Por Exemplo: O proprietário necessita fornecer o Curso deSegurança para os operadores, mas não sabe quais cursosestão disponíveis na Praça e quais são adequados e de boaqualidade. O PH poderá avaliar a qualidade dos cursosoferecidos com muito mais facilidade que o proprietário dacaldeira.

11ª A Habilitação referenciada nos parágrafos 2, 4, e 5 é arequerida ao PH para os serviços de Inspeção. De acordocom o item 13.1.2, as atividades de projeto de construção, eacompanhamento de operação e manutenção devem de serexercidas por engenheiros dotados das respectivas atribuições( em construção civil, eletrônica, química e assim por diante.

12ª O PH, no exercício das atividades descritas no item 13.1.2,em algumas situações, pode delegar a execução de umadeterminada atividade para um preposto, técnico

especializado. Entretanto, a responsabilidade e a assinaturapelos serviços especializados será sempre do PH.

13.1.3 Pressão Máxima de Trabalho Permitida - PMTP,ou Pressão Máxima de Trabalho Admissível -PMTA, é o maior valor de pressão compatível como código de projeto, a resistência dos materiaisutilizados, as dimensões do equipamento e seusparâmetros operacionais.

Esta NR não inclui regras para projeto e pressupõe que osequipamentos são construídos de acordo com normas ecódigos de reconhecimento internacional.A PMTA é calculada ou determinada utilizando-se fórmulase tabelas disponíveis no código de projeto da caldeira. Essasfontes levam em consideração:

1. As dimensões e geometria de cada parteespecífica da caldeira (por exemplo: diâmetro,espessura, etc).

2. Resistência dos materiais (valores de tensãomáxima admissível dependentes da temperatura).

3. Outros fatores específicos para cada situação.

É importante destacar que o valor da PMTA pode alterar-seao longo da vida da caldeira em função da redução daresistência mecânica dos materiais, redução de espessurasdos diferentes componentes etc. A atualização dos valoresda PMTA deve ser feita, em conformidade comprocedimentos escritos existentes no prontuário da caldeira.O procedimento escrito deve conter:a) Roteiro de cálculo da PMTA oub) Código de projeto aplicável ou

c) Indicação de programa computacional paradimensionamento da caldeira.

Quando ocorrer alteração no valor da PMTA da caldeiradeverão ser executados os ajustes necessários naspressões de abertura das válvulas de segurança na placade identificação e outros elementos de controle dependentedeste valor.

COMENT ÁRIOS GTT-CALDEIR AS

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

13.1.4 Constitui risco grave e iminente a falta de qualquerum dos seguintes itens:

a)válvula de segurança com pressão de aberturaajustada em valor igual ou inferior a PMTA;b) instrumento que indique a pressão do vapor

acumulado;c) injetor ou outro meio de alimentação de água,

independente do sistema principal, emcaldeiras a combustível sólido ;

d) sistema de drenagem rápida de água, emcaldeiras de recuperação de álcalis,

e) sistema de indicação para controle do nível de

água ou outro sistema que evite osuperaquecimento por alimentação deficiente.

As válvulas de segurança, mesmo que ajustadas paraabertura na PMTA deverão:

- Ser adequadamente projetada;- Ser adequadamente instaladas; (Fig. 08)- Ser adequadamente mantidas .(Fig.09)

Para casos onde estas premissas não forem atendidas aválvula de segurança será considerada como inexistente.

A quantidade e o local de Instalação das válvulas de segurançadeverão atender aos códigos ou normas técnicas aplicáveis.

O acréscimo de pressão, permitido durante a descarga daválvula de segurança, deve ser no máximo o recomendadono código de projeto do equipamento.

No caso específico do código ASME Seção I, caldeiras comsuperfície de aquecimento superior a 47m2 devem possuirduas válvulas de segurança. Neste caso, é permitido umacréscimo de pressão durante a descarga, com as duasválvulas abertas de no máximo 6% da PMTA.

A existência de pelo menos um instrumento que indiquea pressão do vapor acumulado pressupõe que este estejacorretamente especificado, instalado e mantido ( Fig.11);

O mostrador do instrumento indicador de pressão podeser analógico ou digital e poderá ser instalado na própriacaldeira ou na sala de controle ( Fig.12);

Entende-se por sistema de indicação de nível de águaqualquer dispositivo com função equivalente aos visores decoluna de água. Caso a coluna de água não consiga serlida corretamente por problemas de vazamento ou bloqueio,deverá ser imediatamente acionado o procedimento deparalisação da caldeira ( Fig.13)

A  Figura 14 mostra um exemplo de injetor de águaindependente do sistema principal

COM ENTÁRI OS GTT-CALDEIR AS

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

13.1.5 Toda caldeira deve ter afixada em seu corpo, emlocal de fácil acesso e bem visível, placa deidentificação indelével com, no mínimo, as

seguintes informações:a) fabricante;b) número de ordem dado pelo fabricante dacaldeira;c) ano de fabricação;d) pressão máxima de trabalho admissível;e) pressão de teste hidrostático;f) capacidade de produção de vapor;g) área da superfície de aquecimento;

h) código de projeto e ano de edição.

Além das informações mencionadas no item 13.1.5 a placapoderá conter outras informações acritérios do estabelecimento.

A placa de identificação deve ser fabricadade material resistente às intempéries taiscomo: alumínio, bronze, aço inoxidável etc,possuir caracteres gravados de formaindelével, em língua portuguesa, devendo serfixada ao corpo da caldeira através de rebites,parafusos ou soldas.

A placa de identificação deverá ser afixada em local de fácilacesso e visualização. Deve-se tomar cuidado para que aplaca não seja fixada em partes que possam ser removidas

da caldeira tais como: bocas de visita, chapas de isolamentotérmico, etc.

De acordo com o decreto lei 81.621 de 03 de maio de 1978,o Brasil é signatário do Sistema Internacional de Unidades.A tabela a seguir apresenta os fatores de conversão a seremutilizados para conversão das unidades de pressão.

Conversão de Unidades de Pressão

bar Kgf/cm2 psi(lbf/pol2) mmHg mH2O

kPakN/m2

1 1,019716 15,503 750,062 10,19716 100

0,980665 1 14,2233 735,560 10,00 98,0665

0,068947 0,70307 1 51,715 0,70307 6,89475

1,33322 1,3595 19,368 1000 13,59 133,322

0,09806 0,1000 1,42233 73,556 1 9,80665

0,0100 0,01019 0,14503 7,50062 0,10197 1

COMENT ÁRIOS GTT-CALDEIR AS

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

13.1.5.1 Além da placa de identificação devem constar,em local visível, a categoria da caldeira, conformedefinida no subitem 13.1.9 desta NR, e seu número

ou código de identificação.Além da placa de identificação toda caldeira deverá apresentarseu número ou código de identificação e sua respectivacategoria (Fig.14).Essas informações poderão ser pintadas em local de fácilvisualização, com dimensões tais que possam ser facilmente

identificadas.Opcionalmente à pintura direta, informações poderão fazerparte de uma placa com visualização equivalente.

13.1.6 Toda Caldeira deve possuir no estabelecimentoonde estiver instalada, a seguinte documentação,devidamente atualizada:

a) Prontuário da Caldeira, contendo as seguintesinformações:

- código de projeto e ano de edição;- especificação dos materiais;- procedimentos utilizados na fabricação,

montagem, inspeção final e determinação daPMTA;

- conjunto de desenhos e demais dadosnecessários para o monitoramento da vidaútil da caldeira;

- características funcionais;- dados dos dispositivos de segurança;- ano de fabricação;

-categoria da caldeira.b) Registro de Segurança, em conformidade como item 13.1.7;c) Projeto de Instalação, em conformidade com o

item 13.2;d) Projetos de Alteração ou Reparo, emconformidade com os subitens 13.4.2 e 13.4.3;

e) Relatórios de Inspeção, em conformidade comos subitens 13.5.11, 13.5.12 e 13.5.13.

Caso o estabelecimento onde estiver instalada acaldeira possua diversas unidades fabris, distantes umasdas outras, os documentos deverão estar disponíveis naunidade onde a caldeira estiver instalada para que possam

ser facilmente consultados;Em função das peculiaridades de cada

estabelecimento, não é necessário que toda documentaçãoseja arquivada num mesmo local. É recomendável porémque todos os documentos que compõem o prontuário dacaldeira estejam agrupados.

O procedimento para determinação da PMTA, deveráexplicar o roteiro para seu estabelecimento, passo a passo,incluindo tabelas, ábacos etc, que por ventura devam ser

consultados. Poderá ser substituído pela seçãocorrespondente do código de projeto.Entende-se por vida útil da caldeira o período de tempo

entre a data de fabricação e a data na qual tenha sidoconsiderada inadequada para uso.

A documentação deve ser mantida durante toda a vidaútil do equipamento.

COMENT ÁRI OS GTT-CALDEIRAS

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

13.1.6.1 Quando inexistente ou extraviado, o Prontuárioda Caldeira deve ser reconstituído peloproprietário, com responsabilidade técnica dofabricante ou de Profissional Habilitado, citadono subitem 13.1.2, sendo imprescindível areconstituição das características funcionais,dos dados dos dispositivos de segurança e dosprocedimentos para determinação da PMTA.

A maior parte da documentação exigida, particularmenteaquela englobada no prontuário da caldeira, deve serfornecida o mais detalhadamente possível, pelo fabricante

da caldeira.

Se o Estabelecimento não possuir essa documentação, partedela deverá ser reconstituída. Quando não for possívelreconstituir alguns itens, tais como: procedimentos utilizadosna fabricação e montagem, especificações de materiais etc,deverão ser reconstituídos pelo menos as característicasfuncionais da caldeira, os dados de seus dispositivos desegurança e o procedimento para determinação da PMTA.

A reconstituição dos documentos será sempre deresponsabilidade do proprietário da caldeira. Para tanto, estepoderá utilizar-se dos serviços do fabricante da caldeira oucaso este seja indeterminado ou já não exista, de um“Profissional Habilitado” ou empresa especializada.

A reconstituição de toda a documentação da caldeira éimportante não só para determinação de seus parâmetros

operacionais como também é de fundamentalimportância na preparação e execução das atividadesde inspeção e manutenção destes equipamentos.Portanto, no caso da inexistência da documentação

citada, prontuário da caldeira, ou parte deste, todos osesforços deverão ser feitos para reconstituição doprontuário.

13.1.6.2 Quando a caldeira for vendida ou transferidade estabelecimento, os documentosmencionados nas alíneas “a”, “d” e “e” do

subitem 13.1.6 devem acompanhá-la.

O Registro de Segurança também poderá acompanhar acaldeira a critério do estabelecimento onde ela esteveinstalada.

O Projeto de Instalação não acompanha a caldeira porquedeverá ser elaborado um novo projeto, característico dasnovas instalações.

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13.1.6.3 O proprietário da caldeira deverá apresentar,quando exigido pela autoridade competente doÓrgão Regional do Ministério do Trabalho eEmprego, a documentação mencionada nosubitem 13.1.6.

A autoridade competente do Órgão Regional do Ministério doTrabalho e Emprego (Delegacia Regional do Trabalho eEmprego - DRTE) é o Delegado Regional do Trabalho nasua jurisdição.

13.1.7 O Registro de Segurança deve ser constituído delivro próprio, com páginas numeradas, ou outro

sistema equivalente onde serão registradas:

a) todas as ocorrências importantes capazes deinfluir nas condições segurança da caldeira;

b) as ocorrências de inspeções de segurançaperiódicas e extraordinárias, devendo constaro nome legível e assinatura de ProfissionalHabilitado, citado no subitem 13.1.2, e deoperador de caldeira presente na ocasião dainspeção.

O Registro de Segurança deve ser constituído por umlivro com páginas numeradas exclusivo para cada caldeira.

É possível que a empresa utilize outro sistema (por exemplo:informatizado) desde que, de fato, apresente a mesmasegurança contra burla e permita assinatura nas ocasiõesindicadas e que seja de fácil consulta.

É importante que sejam registrados neste livro somente asocorrências relacionadas à caldeira que possam afetar,positiva ou negativamente, a integridade física do serhumano.É prática nas unidades industriais o preenchimento do Livrode Turno ou Livro de passagem de serviço, ou similar, quepoderá ser aceito como Registro de Segurança desde queatenda o disposto no item 13.1.7.São exemplos típicos de ocorrências importantes: asexplosões, incêndios, vazamentos, ruptura de componentesda caldeira, operação em condições fora daquelas previstaspelo projeto, paradas de emergência, realização de testesna caldeira e dispositivos de segurança etc.

Por ocasião da inspeção da caldeira o Profissional Habilitado,contratado pelo estabelecimento para fazer a inspeção dacaldeira ou o Profissional Habilitado existente no serviçopróprio de inspeção, deverá anotar no “Registro deSegurança” a data e tipo da inspeção de segurança dacaldeira que está sendo realizada.O Profissional Habilitado deverá solicitar a assinatura dooperador da caldeira ou, na sua ausência, de outro operador,no referido “Registro de Segurança”.A assinatura tem por objetivo comprovar que a caldeira está

sendo inspecionada e não implica  em qualquerresponsabilidade por parte do operador na atividade deinspeção.O preenchimento do livro e respectiva assinatura, porocasião das inspeções, deverá ser feito durante o períodoem que a caldeira estiver sendo inspecionada.

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Caso a caldeira venha ser considerada inadequada para usofuturo, o respectivo Registro de Segurança deverá apresentarclaramente os motivos pelos quais esta sendo adotada taldecisão. O encerramento formal do Registro de Segurançadeverá ser feito por um Profissional Habilitado e comunicadoatravés de Relatório de Inspeção de Segurança Extraordináriaà Representação Sindical da Categoria ProfissionalPredominante no Estabelecimento conforme estabelecido no

item 13.5.12 e ao órgão regional do MTE caso este tenhaexigido a apresentação dos documentos da caldeiraanteriormente, conforme previsto no subitem 13.1.6.3.Recomenda-se para estes casos que a caldeira sejainutilizada, antes do descarte, para evitar uso posterior.

13.1.8 A documentação referida no subitem 13.1.6 deveestar sempre à disposição para consulta dosoperadores, do pessoal de manutenção, de

inspeção e das representações dos trabalhadorese do empregador na Comissão Interna dePrevenção de Acidentes - CIPA, devendo oproprietário assegurar pleno acesso a essadocumentação.

A documentação referida no subitem 13.1.6 deverá estarsempre disponível dentro do estabelecimento.

Nos casos onde for necessária a retirada da documentaçãodo estabelecimento, deverá ser providenciada a suaduplicação.

13.1.9 Para os propósitos desta NR, as caldeiras sãoclassificadas em 3 categorias conforme segue:

a) caldeiras da categoria “A” são aquelascuja pressão de operação é igual ou superiora 1960 kPa (19,98 kgf/cm2);

b) caldeiras categoria “C” são aquelas cujapressão de operação é igual ou inferior a588 kPa (5,99 kgf/cm2) e o volume é igualou inferior a 100 litros;

c) caldeiras categoria “B” são todas ascaldeiras que não se enquadram nascategorias anteriores.

O critério adotado por esta NR, para classificação decaldeiras, leva em conta a pressão de operação e o volumeinterno da caldeira. Esse conceito, também adotado poroutras normas internacionais, representa a energia

disponível em uma caldeira. Desta forma quanto maior aenergia maiores serão os riscos envolvidos. A capacidadede produção de vapor da caldeira (t/h, kg/h) não é indicativodo risco já que não considera a pressão do vapor produzidoou o volume de vapor armazenado.

A subdivisão em 3 (três) categorias distintas facilita a adoçãode critérios diferenciados compatíveis com o riscoapresentado por cada caldeira.

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13.1.7.1 Caso a caldeira venha a ser consideradainadequada para uso, o Registro de Segurançadeve conter tal informação e receber

encerramento formal.

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Pressão

A

B

C

100

Categoria

Categoria

Categoria

Volume (litros)

(kPa)

1960

588

O gráfico abaixo representa os campos que foram adotadospara cada categoria de caldeiras.

13.2 INSTALAÇÃO DE CALDEIRAS A VAPOR

13.2.1 O Projeto de Instalação de caldeiras a vapor, noque concerne ao atendimento desta NR, é de

responsabilidade de Profissional Habilitado,conforme citado no subitem 13.1.2, e deveobedecer os aspectos de segurança, saúde emeio ambiente previstos nas NormasRegulamentadoras, convenções e disposiçõeslegais aplicáveis.

A autoria de projeto de instalação de caldeiras é deresponsabilidade de Profissional Habilitado.

Sempre que na elaboração do projeto o ProfissionalHabilitado solicitar a participação de profissionais,especializados e legalmente habilitados, estes serão tidoscomo responsáveis na parte que lhes diga respeito, devendoser explicitamente mencionados como autores das partesque tiverem executado.O projeto de instalação deverá conter todos os documentos,plantas, desenhos, cálculos, pareceres, relatórios, análises,normas, especificações relativos ao projeto, devidamenteassinados pelos profissionais legalmente habilitados.

13.2.2 As caldeiras de qualquer estabelecimento devemser instaladas em Casa de Caldeiras ou em local

específico para tal fim, denominado Área deCaldeiras.

Deverá ser entendido como Casa de Caldeiras um localreservado do estabelecimento, delimitado por paredes oudivisórias e devidamente coberto onde estejam instaladasas caldeiras.

Deverá ser entendido como Área de Caldeiras ( Fig. 16 eFig.17 ) um local onde a caldeira não esteja confinada,

exposto ou não à ação do tempo, destinado à instalaçãodas caldeiras. A simples existência de cobertura nãocaracteriza o local como sendo “Casa de Caldeira”.

A opção pela instalação das caldeiras em Área ou Casa deCaldeiras será definida na fase de projeto e independentedas dimensões da Caldeira ou de seus parâmetrosoperacionais.

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13.2.3 Quando a caldeira for instalada em ambiente aberto,a Área de Caldeirasdeve satisfazer os seguintes requisitos:

a) estar afastada no mínimo 3 metros de:- outras instalações do estabelecimento;- de depósitos de combustíveis, executando-

se reservatórios para partida com até 2.000(dois mil) litros de capacidade;

- do limite de propriedade de terceiros;- do limite com as vias públicas.

b) dispor de pelo menos 2 (duas) saídas amplas,permanentemente desobstruídas e dispostas em

direções distintas ;c) dispor de acesso fácil e seguro, necessário à

operação e manutenção da caldeira, sendo que,para guarda corpos vazados, os vãos devem terdimensões que impeçam a queda de pessoas (Fig.18);

d) ter sistema de captação e lançamento dosgases e material particulado, provenientes dacombustão, para fora da área de operação,

atendendo às normas ambientais vigentes ;e) dispor de iluminação conforme normas oficiaisvigentes ( Fig.19);f) ter sistema de iluminação de emergência casooperar a noite.

Até a data de revisão deste manual técnico , a normaregulamentadora NR-17 subitem 17.5.3.3. determina que“os níveis mínimos de iluminamento a serem observados

nos locais de trabalho são os valores de iluminânciaestabelecidos na NBR 5413.

Deve ser entendido como sistema de iluminação deemergência todo sistema que em caso de falha nofornecimento de energia elétrica, consiga manteradequadamente iluminados os pontos estratégicos àoperação da caldeira. São exemplos destes sistemaslâmpadas ligadas a baterias que se autocarregam nosperíodos de fornecimento normal, geradores movidos a

vapor ou motores a combustão etc.

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13.2.4 Quando a caldeira estiver instalada em ambienteconfinado, a Casa de Caldeiras deve satisfazeros seguintes requisitos:

a) constituir prédio separado, construído dematerial resistente ao fogo, podendo ter apenasuma parede adjacente à outras instalaçõesdo estabelecimento, porém com as outrasparedes afastadas de, no mínimo 3 (três)metros de outras instalações, do limitede propriedade de terceiros, do limite com asvias públicas e de depósitos de combustíveis,excetuando-se reservatórios para partida

com até 2.000 (dois mil) litros de capacidade;b) dispor de pelo menos 2 (duas) saídas amplas,

permanentemente desobstruídas e dispostasem direções distintas ;

c) dispor de ventilação permanente com entradasde ar que não possam ser bloqueadas;

d) dispor de sensor para detecção de vazamentode gás quando se tratar de caldeira acombustível gasoso;

e) não ser utilizada para qualquer outra finalidade;f) dispor de acesso fácil e seguro, necessário à

operação e à manutenção da caldeira, sendoque, para guarda-corpos vazados, os vãosdevem ter dimensões que impeçam a queda depessoas;

g) ter sistema de captação e lançamento dosgases e material particulado, provenientes dacombustão, para fora da área de operação,

atendendo às normas ambientais vigentes;h) dispor de iluminação conforme normas

oficiais vigentes e ter sistema de iluminação

de emergência ;

Os dispositivos que garantam a ventilação permanente sãoinstalados quando forem indispensáveis para garantir aventilação adequada na área em volta da caldeira. Ventilaçãopermanente não significa necessariamente ventilação comsopradores ou ventiladores (ventilação local exaustora ougeral diluidora).

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13.2.5 Constitui risco grave e iminente o não atendimentoaos seguintes requisitos:

a) para todas as caldeiras instaladas emambiente aberto, as alíneas “b”, “d” e “f” dosubitem 13.2.3 desta NR;

b) para as caldeiras da categoria “A” instaladasem ambientes confinados, as alíneas “a”, “b”,“c”, “d”, “e”, “g”, e “h” do subitem 13.2.4 da NR.

c) para caldeiras das categorias “B” e “C”instaladas em ambientes confinados, as alíneas“b”, “c”, “d”, “e”, “g” e “h” do subitem 13.2.4desta NR.

13.2.6 Quando o estabelecimento não puder atender aodisposto nos subitens 13.2.3 ou 13.2.4 deverá serelaborado “Projeto Alternativo de Instalação”,com medidas complementares de segurança quepermitam a atenuação dos riscos.

Caso o estabelecimento não possa atender às exigênciasestabelecidas nos subitens 13.2.3 ou 13.2.4 ou obedecer aaspectos de segurança, saúde e meio ambiente previstosnas NR, nas convenções ou nas disposições legais deveráelaborar um “projeto alternativo” contendo medidas concretaspara atenuação dos riscos.

Este requisito se aplica tanto às instalações existentes comopara novas instalações.

As medidas complementares citadas neste item refere-se àprevenção e não à conseqüência de eventuais explosões. Destaforma o Projeto Alternativo deve priorizar  a implantação demedidas que melhorem a confiabilidade operacional da caldeira.São exemplos de medidas concretas que permitam a atenuaçãodos riscos:

- realização de inspeções com maior freqüência e maior rigorquanto a aplicação de exames não destrutivos.

- aperfeiçoamento dos sistemas de controle;

- independentemente da pressão, atender a requisitos mais

apurados de qualidade e tratamento de água;

- reduzir a pressão de operação quando possível;

- empregar combustíveis de melhor qualidade;

- outras

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13.2.6.1 O Projeto Alternativo de Instalação deve serapresentado pelo proprietário da caldeira paraobtenção de acordo com a representaçãosindical da categoria profissional predominante

no estabelecimento.

13.2.6.2 Quando não houver acordo, conforme previstono subitem 13.2.6.1, a intermediação do órgãoregional do MTE, poderá ser solicitada porqualquer uma das partes e, persistindo oimpasse, a decisão caberá a esse órgão.

13.2.7 As caldeiras classificadas na categoria “A”deverão possuir painel de instrumentosinstalados em sala de controle, construídasegundo o que estabelecem as NormasRegulamentadoras aplicáveis.

Toda caldeira classificada como categoria “A” deve possuir

painel de instrumentos ou console de sistema digital instaladoem sala de controle ( Fig.25). No caso de estabelecimentoscom mais de uma caldeira é permitida a instalação dosinstrumentos de todas as caldeiras na mesma sala decontrole.

O projeto e construção da sala de controle devem atender

aos requisitos estabelecidos pelas NormasRegulamentadoras.

Portas devem abrir para fora e para o lado oposto das

caldeiras. Na casa de controle não deve existir vidros nalinha operador - parede da casa de controle/ caldeira, paraprevenir os operadores em caso de explosão.

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13.3 SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE CALDEIRAS

13.3.1 Toda caldeira deve possuir Manual de Operaçãoatualizado, em língua portuguesa, em local defácil acesso aos operadores, contendo nomínimo:a) procedimentos de partidas e paradas;b) procedimentos e parâmetros operacionais derotina;c) procedimentos para situações de emergência;d) procedimentos gerais de segurança, saúde e

de preservação do meio ambiente.

O manual de operação da caldeira (ou das caldeiras) deveestar sempre disponível para consulta dos operadores, emlocal próximo ao posto de trabalho. Os manuais devem sermantidos atualizados sendo que todas as alterações ocorridasnos procedimentos operacionais ou nas características dascaldeiras, deverão ser de pleno conhecimento de seusoperadores e prontamente incorporados aos respectivosmanuais.

Os estágios práticos de qualificação dos operadores devemprepara-los para executar os procedimentos de partida,parada de rotina, emergência e segurança.

13.3.2 Os instrumentos e controles de caldeiras devemser mantidos calibrados e em boas condiçõesoperacionais, constituindo condição de riscograve e iminente o emprego de artifícios queneutralizem sistemas de controle e segurançada caldeira.

Todos os instrumentos e controles que interfiram com asegurança da caldeira deverão ser calibradosperiodicamente e serem adequadamente mantidos.

A utilização de artifícios como por exemplo “jumps” que

neutralizem os sistemas de controle e segurança seráconsiderada como risco grave e iminente e pode levar àinterdição da caldeira.

Utilizar “Jumps” transitórios em situações onde existaredundância ou onde está sendo feita manutençãopreventiva não será considerada como “artifício queneutralize” sistema de controle e segurança da caldeira.

Para esses casos, é necessário fazer estudo dos riscos

envolvidos e acompanhamento desta operação, envolvendotodos os setores que possam por esta ser afetados.

A periodicidade de manutenção e a definição dosinstrumentos e controles necessários à segurança dacaldeira deverão ser definidos pelos profissionais legalmentehabilitados para cada especialidade.

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13.3.3 A qualidade da água deve ser controlada etratamentos devem ser implementados, quandonecessários, para compatibilizar suaspropriedades físico-químicas com os parâmetrosde operação da caldeira.

A qualidade da água é fator determinante da vida da caldeira.Estabelecer parâmetros de qualidade de água não faz partedo escopo desta NR uma vez que ela se aplica a variadostipos de caldeiras com diferentes pressões e temperaturas,instaladas em locais distintos.

Sempre que análises físico-químicas e resultados dasinspeções indicarem problemas de depósitos excessivos,corrosão e outras deteriorações no lado água, atençãoespecial deverá ser dada à sua qualidade, em particular,verificando se suas características estão de acordo com asrequeridas pela caldeira. De modo geral, quanto maior apressão de operação mais apurados deverão ser os requisitosde tratamento de água.

13.3.4 Toda caldeira a vapor deve estar obrigatoriamentesob operação e controle de operador de caldeira,sendo que o não atendimento a esta exigência

caracteriza condição de risco grave e iminente.

A responsabilidade pela existência de operadores decaldeiras adequadamente treinados é do dono doestabelecimento.

Uma caldeira pode estar sob controle simultâneo de váriosoperadores e, um operador poderá estar controlandosimultaneamente mais de uma caldeira.

Não faz parte do objetivo desta NR estabelecer limitesnuméricos para esta questão entretanto, entende-se que“caldeiras sob controle de operador” é aquela onde existe,pelo menos 1 (um) operador em condições de atuarprontamente para corrigir situações anormais que seapresentem.

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13.3.5 Para efeito desta NR será considerado operadorde caldeira aquele que satisfazer pelo menos umadas seguintes condições:

a) possuir certificado de Treinamento deSegurança na Operação de Caldeiras ecomprovação de estágio prático conformesubitem 13.3.9;

b) Possuir certificado de Treinamento deSegurança para Operação de Caldeiras previstona NR 13 aprovada pela portaria 02/84 de08/05/84;

c) Possuir comprovação de pelo menos 3 (três)anos de experiência nessa atividade, até 8 demaio de 1984.

Para casos onde for necessária a comprovação deexperiência na operação de caldeira deve-seconsiderar:

-anotação na carteira de trabalho;

-prontuário ou atribuições fornecido peloestabelecimento; ou

-testemunho de pessoas.

Para cálculo dos 3 (três) anos de experiência deverão serdescontados os tempo de interrupção.

A habilitação dos operadores de caldeira enquadrados nasalíneas “b” e “c “ fica limitada ao tipo de caldeira quehabitualmente vinham operando. Caso tenham necessidadede operar outros tipos de caldeira torna-se obrigatória afreqüência aos estágios práticos definidos no subitem 13.3.9.

13.3.6 O pré-requisito mínimo para participação, comoaluno, no Treinamento de Segurança naOperação de Caldeiras é o 1º grau.

13.3.7 O Treinamento de Segurança na Operação deCaldeiras deve obrigatoriamente:

a) ser supervisionado tecnicamente porProfissional Habilitado citado no subitem13.1.2;

b) ser ministrado por profissionais capacitadospara esse fim;

c) obedecer, no mínimo, ao currículo propostono Anexo I-A desta NR.

Poderão ser incluídas  no treinamento outras matériasteóricas ou práticas que forem julgadas relevantes pelosupervisor técnico do treinamento.

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

13.3.8 Os responsáveis pela promoção do Treinamentode Segurança na Operação de Caldeiras estarãosujeitos ao impedimento de ministrar novoscursos, bem como a outras sanções legaiscabíveis, no caso de inobservância do dispostosubitem 13.3.7.

13.3.9 Todo operador de caldeira deve cumprir umestágio prático na operação da própria caldeiraque irá operar, o qual deverá ser supervisionado,documentado e ter duração mínima de:

a) Caldeiras categoria “A” : 80 (oitenta) horas;

b)Caldeiras categoria “B” : 60 (sessenta) horas;

c) Caldeiras categoria “C” : 40 (quarenta) horas.

A empresa ou estabelecimento deverá arquivar ou reunir osdocumentos e emitir os certificados que comprovem aparticipação de seus operadores no referido estágio.

Caso um operador, treinado de acordo com esta NR,necessite operar outra caldeira, deverá freqüentar estágioprático na nova caldeira que irá operar, mesmo que a novacaldeira seja da mesma categoria que a anterior.

No caso de instalações onde o operador deve operarcaldeiras diferentes é exigido um estágio prático para cada

caldeira. Ex.: Uma  instalação com uma caldeira à óleoCategoria A e uma caldeira elétrica Categoria C, serãonecessárias 80 horas de estágio para a primeira e mais 40horas de estágio para a segunda, totalizando 120 horas deestágio.

O supervisor do estágio poderá ser por exemplo:

- chefe da Operação;- operadores Chefe;- engenheiro responsável pela planta;- um operador mais experiente,- Profissional Habilitado.

13.3.10 O estabelecimento onde for realizado o estágioprático supervisionado, deve informarpreviamente à representação sindical dacategoria profissional predominante noestabelecimento:

a) período de realização do estágio;

b) entidade, empresa ou profissionalresponsável pelo Treinamento deSegurança na Operação de Caldeiras;

c) relação dos participantes do estágio.

Ver observações do subitem 13.3.5.

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13.3.11 A reciclagem de operadores deve ser permanente,por meio de constantes informações dascondições físicas e operacionais dosequipamentos, atualização técnica, informaçõesde segurança, participação em cursos, palestrase eventos pertinentes.

A necessidade e ocasião da reciclagem são deresponsabilidade do empregador.

Para efeito de comprovação, deverá ser anexado à pastafuncional de cada operador o tipo de atividade, data de

realização, duração etc.

13.3.12 Constitui condição de risco grave e iminente aoperação de qualquer caldeira em condiçõesdiferentes das previstas no projeto original, semque:

a) seja reprojetada levando em consideraçãotodas as variáveis envolvidas

na nova condição de operação;b) sejam adotados todos os procedimentos de

segurança decorrentes de sua novaclassificação no que se refere a instalação,operação, manutenção e inspeção.

A operação de caldeiras em condições operacionaisdiferentes das previstas em seu projeto pode serextremamente perigosa.

São exemplos de condições objeto deste item:

- pressões superiores às de operação;

- temperaturas de superaquecimento acima das deprojeto;

- utilização de água ou outro fluido diferentes dosconsiderados no projeto;

- alteração do combustível ou dos queimadores.

Sempre que forem feitas modificações no projetoda caldeira ou de suas condições operacionaisdeverão ser adotados todos os procedimentos desegurança necessários.

As modificações efetuadas deverão sempre fazerparte da documentação da caldeira.

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

13.4 SEGURANÇA NA MANUTENÇÃO DE CALDEIRAS

13.4.1 Todos os reparos ou alterações em caldeiras devem

respeitar o respectivo código de projeto deconstrução e as prescrições do fabricante no quese refere a:

a) materiais;

b) procedimentos de execução;

c) procedimentos de controle de qualidade;

d) qualificação e certificação de pessoal.

Os reparos e alterações citados neste item são extensivosaos periféricos da caldeira, tais como: chaminé, ventiladores,instrumentação etc.

No caso de tubulações a abrangência deste subitem limita-seao trecho compreendido entre a caldeira e a solda ou flange

mais próximo.

Deve ser considerado como “ reparo” qualquer intervençãoque vise corrigir não conformidades Fig.21 com relação aoprojeto original. Por exemplo: reparos com soldas pararecompor áreas danificadas, reparos em refratários e isolantestérmicos, substituição de conexões corroídas, etc.

Deve ser considerada como “alteração” qualquer intervençãoque resulte em alterações no projeto original inclusive nosparâmetros operacionais da caldeira. Por exemplo:alterações na especificação de materiais, mudanças decombustível, mudanças na configuração nos tubos de trocatérmica, inclusão de conexões etc.

São exemplos de qualificação e certificação de pessoal osprocedimentos previstos pelo código ASME Seção IX(Qualificação de Soldagem e Brasagem) e Seção V (Ensaios

Não Destrutivos).

13.4.1.1 Quando não for conhecido o código de projetode construção, deve ser respeitada aconcepção original da caldeira, comprocedimento de controle do maior rigorprescrito nos códigos pertinentes.

Caso a documentação da caldeira tenha se extraviado enão seja possível localizar o fabricante, os reparos ealterações deverão respeitar a concepção original.Nessas ocasiões o Profissional Habilitado deverá proportestes e ensaios, e usar os mais rigorosos critérios deaceitação compatíveis com o código de projeto adotado.

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13.4.1.2 Nas caldeiras de categorias “A” e “B”, a critériodo Profissional Habilitado, citado no subitem13.1.2, podem ser utilizadas tecnologias decálculo ou procedimentos mais avançados, emsubstituição aos previstos pelo código deprojeto.

Para caldeiras de categoria “A” e “B”, em casos especiais, acritério do Profissional Habilitado, poderão ser utilizadosprocedimentos de cálculo e tecnologia não previstas pelocódigo de projeto. São exemplos destes procedimentos:técnicas de mecânica da fratura que permitam a convivênciacom descontinuidades subcríticas, técnicas alternativas de

soldagem que dispensem o alívio de tensão etc.

13.4.2 Projetos de Alteração ou Reparo devem serconcebidos previamente nas seguintes situações:

a) sempre que as condições de projeto foremmodificadas,

b) sempre que forem realizados reparos quepossam comprometer a segurança.

Antes da execução de qualquer reparo ou alteração quepossam comprometer a segurança da caldeira ou dostrabalhadores, deverá ser elaborado o respectivo Projeto deAlteração ou Reparo que passará a fazer parte dadocumentação da caldeira.Os reparos que exigem projeto, são aqueles que fogem aosprocedimentos usuais de maunutenção. Por exemplo: não se

fará projeto para a substituição de um tubo furado. Emcontrapartida, faz-se necessário o projeto de alteração ouReparo quando for necessário executar solda no tubulão devapor.São exemplos de Projetos de Alteração e Reparo: alteraçãode materiais, disposição de tubos, configuração demaçaricos, inclusão de conexões, reparos com solda emtubulões etc.Não é necessário enviar este documento para apreciaçãode órgão externos à empresa, tais como: DRTE, sindicatoetc.

13.4.3 O Projeto de Alteração ou Reparo deve:

a) ser concebido ou aprovado por ProfissionalHabilitado, citado no subitem 13.1.2,

b) determinar materiais, procedimentos deexecução, controle de qualidade e qualificaçãode pessoal.

O Projeto de Alteração e Reparo pode ser concebido porfirma especializada desde que a mesma esteja registrada

no CREA e disponha de um responsável técnico legalmentehabilitado.Reparos ou alterações que envolvam as especialidades deeletricidade, eletrônica ou química deverão ser concebidose assinados por profissionais habilitados para cada campoespecífico. Independente desta necessidade, todo Projetode Alteração e Reparo deverá ser assinado por ProfissionalHabilitado.

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13.4.4 Todas as intervenções que exijam mandrilamentoou soldagem em partes que operem sob pressãodevem ser seguidas de teste hidrostático, comcaracterísticas definidas pelo Profissional

Habilitado, citado no subitem 13.1.2.

Quando não definidos em normas ou códigos, caberá aoProfissional Habilitado, em função de sua experiência econhecimento, definir os parâmetros envolvidos no testehidrostático. Nestes parâmetros deverão constar:

- medidas de segurança necessárias para proteção do

pessoal envolvido na realização do teste;

- fluido a ser utilizado para pressurização;

- taxa de subida da pressão e patamares quandonecessário;

- pressão final de teste hidrostático;

- tempo em que o equipamento ficará pressurizado.

As características e resultados do teste hidrostático deverãoconstar do Relatório de Inspeção de Segurança quecompreende o teste, seja ele inicial, periódica ouextraordinária.

Usualmente, intervenções desta natureza são casos típicosque justificam a concepção de Projeto de Alteração e Reparoconforme definido no subitem 13.4.2 alínea “b “.

13.4.5 Os sistemas de controle e segurança da caldeiradevem ser submetidos a manutenção preventivaou preditiva.

A definição dos instrumentos e sistemas de controle a seremincluídos no plano de manutenção preditiva/preventiva, bemcomo a respectiva periodicidade, deverá ser atribuída aprofissionais com competência legal para executar este tipode atividade.

A Manutenção Preventiva consiste na realização de tarefasde assistência que tiverem sido pré-planejadas para

execução em pontos específicos, a tempo de manter ascapacidades funcionais de sistema de controle e segurançade caldeira.

Quando a manutenção tiver suas datas de intervençãobaseadas no acompanhamento da evolução de parâmetrosligados ao sistema (por exemplo temperatura, vibração,viscosidade de óleo) passa a ser denominada de Preditiva.

Quando a manutenção tiver suas datas de intervenção

baseadas no histórico de vida útil dos componentes ligadosao sistema recebe a denominação de Preventiva.

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13.5 INSPEÇÃO DE SEGURANÇA DE CALDEIRAS

13.5.1 As caldeiras devem ser submetidas a inspeções

de segurança inicial, periódica e extraordináriasendo considerado condição de risco grave eiminente o não atendimento aos prazosestabelecidos nesta NR.

13.5.2 A inspeção de segurança inicial deve ser feita emcaldeiras novas, antes da entrada emfuncionamento, no local de operação, devendocompreender exame interno e externo, teste

hidrostático e de acumulação.

Exames internos, externos e teste hidrostático, efetuados nasdependências do fabricante da caldeira são importantes enecessários, porém não constituem a Inspeção de SegurançaInicial uma vez que, os componentes da caldeira podem sofreravarias durante seu transporte, armazenamento e montagemno local definitivo. A inspeção de segurança só poderáportanto ser realizada quando a caldeira já estiver instaladaem seu local definitivo.

O teste de acumulação deve ser executado em conformidadecom normas técnicas vigentes, recomendações dosfabricantes da caldeira e dos fabricantes de válvulas desegurança ou ainda em conformidade com procedimentosestabelecidos por Profissional Habilitado.

13.5.3 A inspeção de segurança periódica, constituídapor exame interno e externo, deve ser executadanos seguintes prazos máximos:

a) 12 (doze) meses para caldeiras das categorias“A”, “B” e “C”;b) 12 (doze) meses para caldeiras de

recuperação de álcalis de qualquercategoria ( Fig.21);

c) 24 (vinte e quatro) meses para caldeiras dacategoria “A”, desde que aos 12 (doze) mesessejam testadas as pressões de abertura dasválvulas de segurança;

d) 40 (quarenta) meses para caldeiras especiais

conforme definido no item 13.5.5.A abrangênciada inspeção de segurança periódica bem comoas técnicas a serem utilizadas deverão serdefinidas pelo Profissional Habilitado em funçãodo histórico da caldeira e das Normas técnicasvigentes.

Os prazos definidos nesse item devem ser consideradoscomo máximos. O prazo real deverá ser estabelecido peloProfissional Habilitado em função da experiência anteriordisponível, devendo ser contados a partir da última inspeçãocompleta executada na caldeira.Não faz parte do escopo desta NR detalhar métodos ouprocedimentos de inspeção. Esta ação deverá ser feita peloProfissional Habilitado com base em códigos e normasinternacionalmente reconhecidos.

Os prazos estabelecidos nas alíneas “a , “b” e “c “são aplicáveis em empresas que não possuam ServiçoPróprio de Inspeção de Equipamentos

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13.5.4 Estabelecimentos que possuam Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos, conforme estabelecido noAnexo II, podem estender os períodos entre inspeções de segurança respeitando os seguintes prazosmáximos:

a) 18 (dezoito) meses para caldeiras das categorias “B” e “C”;

b) 30 (trinta) meses para caldeiras da categoria “A”.

O teste para determinação da pressão da abertura das válvulas de segurança poderá ser executado com a caldeira emoperação valendo-se de dispositivos hidráulicos apropriados Fig.22 e Fig.23). O procedimento escrito adotado no teste, osresultados obtidos e os certificados de aferição do dispositivo deverão ser anexados à documentação da caldeira.A extensão do prazo de inspeção das caldeiras da categoria “A” para 30 (trinta ) meses não dispensa a execução dos testespara determinação da pressão de abertura das válvulas de segurança a cada 12 ( doze) meses.Este item também é aplicável a caldeiras de recuperação de álcalis instaladas em estabelecimentos que possuam Serviço

Próprio de Inspeção de Equipamentos.Sob o ponto de vista técnico, a execução dos testes para determinação da pressão de abertura das válvulas de segurançaa cada 12 ( doze ) meses deve ser preservada, mesmo com a extensão do prazo de inspeção das caldeiras da categoria “A“ para 30 ( trinta ) meses.

O quadro a seguir resume os prazos máximos estabelecidos para inspeção de caldeiras.

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CATEGORIA "A" CATEGORIA" B e C "

CATEGORIA"ESPECIAL"

ESTABELECIMENTO SEMSERVIÇO PRÓPRIO DEINSPEÇÃO DEEQUIPAMENTOS

12 MESESOU

24 MESES COM TESTES DE VÁLVULA DESEGURANÇA A CADA 12 MESES ( EXCETO

CALDEIRAS DE RECUPERAÇÃO DE ÁLCALIS )

12 MESES

ESTABELECIMENTO COMSERVIÇO PRÓPRIO DEINSPEÇÃO DEEQUIPAMENTOS

30 MESES 18 MESES 40 MESES

 

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13.5.5 As caldeiras que operam de forma contínua e queutilizam gases ou resíduos das unidades deprocesso, como combustível principal paraaproveitamento de calor ou para fins de controleambiental, podem ser consideradas especiaisquando todas as condições seguintes foremsatisfeitas:

a) estiverem instaladas em estabelecimentos quepossuam Serviço Próprio de Inspeção deEquipamentos citado no Anexo II;

b) tenham testados a cada 12 (doze) meses

o sistema de intertravamento e a pressãode abertura de cada válvula de segurança;

c) não apresentem variações inesperadas natemperatura de saída dos gases e do vapor,durante a operação;

d) exista análise e controle periódico da qualidadeda água;

e) exista controle de deterioração dos materiaisque compõem as principais partes da caldeira;

f) seja homologada como classe especial mediante:- acordo entre a representação sindical da

categoria profissional predominante no

estabelecimento e o empregador;

- intermediação do órgão regional do MTE,

solicitada por qualquer uma das partes,quando não houver acordo;

- decisão do órgão regional do MTE quando,persistir o impasse.

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13.5.6 Ao completar 25 (vinte e cinco) anos de uso, na suainspeção subsequente, as caldeiras devem sersubmetidas a rigorosa avaliação de integridade paradeterminar a sua vida remanescente e novos prazos

máximos para inspeção, caso ainda estejam emcondições de uso.

A avaliação de vida residual presume que seja analisada aintegridade de cada componente fundamental da caldeira (Ex.:tubulão, tubos de troca térmica, espelhos, etc.).

A avaliação de integridade e vida residual pode ser executadapor Profissional Habilitado ou por empresa especializada, inscritano CREA, e que disponha de pelo menos um Profissional

Habilitado.

As caldeiras que na data de publicação desta NR já tiveremmais de 25 (vinte e cinco) anos e não tiverem sido submetidasa avaliação de integridade devem ser submetidas a estaavaliação na próxima inspeção de segurança periódica.

Caso a caldeira já tenha sido submetida a testes, exames eanálises para estabelecimento da vida residual e avaliação deintegridade antes de completar 25 ( vinte e cinco) anos,

estes dados poderão ser considerados, a critério do ProfissionalHabilitado, para atender parcial ou integralmente as exigênciasdeste subitem.

É importante ressaltar que caldeiras inoperantes podem sofrersignificativos desgastes por corrosão. Portanto, dos 25 ( vinte ecinco) anos considerados neste subitem, não devem serdispensados sem profunda análise técnica os períodos em quea caldeira permanecer fora de operação.

13.5.6.1. Nos estabelecimentos que possuam ServiçoPróprio de Inspeção de Equipamentos citadono Anexo II, o limite de 25 (vinte e cinco) anospode ser alterado em função do

acompanhamento das condições da caldeira,efetuado pelo referido órgão.

13.5.7 As válvulas de segurança instaladas em caldeirasdevem ser inspecionadas periodicamenteconforme segue:a) pelo menos uma vez por mês, mediante

acionamento manual da alavanca, emoperação, para caldeiras das categorias “B”e “C”.

b) desmontando, inspecionando e testando, embancada ( Fig.24), as válvulas flangeadas e,no campo, as válvulas soldadas, recalibrando-as numa freqüência compatível com aexperiência operacional da mesma, porémrespeitando-se como limite máximo o períodode inspeção estabelecido no subitem 13.5.3ou 13.5.4, se aplicável, para caldeiras decategorias “A” e “B”.

A alínea “a” deste subitem determina o acionamentomanual da alavanca e portanto torna obrigatória a existênciade alavanca em válvulas de segurança instaladas emcaldeiras de categorias “B” e “C” .

As exigências deste subitem tem fundamentaçãotécnica no código ASME Seção I (Caldeiras) e na Norma ANSI/ NB-23, National Board Inspection Code, reconhecidosinternacionalmente.

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13.5.8 Adicionalmente aos testes prescritos no subitem13.5.7 as válvulas de segurança instaladas emcaldeiras deverão ser submetidas a testes de

acumulação, nas seguintes oportunidades:

a) na inspeção inicial da caldeira;

b)quando forem modificadas ou tiveremsofrido reformas significativas;

c) quando houver modificação nosparâmetros operacionais da caldeira ouvariação na PMTA;

d) quando houver modificação na sua tubulaçãode admissão ou descarga.

Em função dos riscos envolvidos com a execução dos testesde acumulação o estabelecimento deverá implementar todasas medidas de segurança e preservação do meio ambientenecessárias.

A alínea “b” refere-se à modificações ou reparos efetuadosnas válvulas de segurança da caldeira.

Teste de Acumulação

O teste de acumulação é feito para verificar se a válvulaou válvulas de segurança instaladas em caldeiras tem

capacidade de descarregar todo o vapor gerado, na máximataxa de queima, sem permitir que a pressão interna subapara valores acima dos valores considerados no projeto (no

caso de caldeiras projetadas pelo ASME Seção I este valorcorresponde a 6% acima da PMTA).

Este teste deve ser executado com base em procedimentosestabelecidos pelo fabricante da caldeira e/ou do fabricantedas válvulas de segurança.

Como este teste é executado com todas as saídas de vaporbloqueadas, a falta de circulação poderá provocar danosem caldeiras providas de super aquecedores ou em caldeiras

para aquecimento de água, não sendo portantorecomendável sua execução em caldeiras destaconfiguração.

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13.5.9 A inspeção de segurança extraordinária deve serfeita nas seguintes oportunidades:

a) sempre que a caldeira for danificada por acidenteou outra ocorrência capaz de comprometer suasegurança;

b) quando a caldeira for submetida a alteraçãoou reparo importante capaz de alterar suascondições de segurança;

c) antes da caldeira ser recolocada emfuncionamento, quando permanecer inativa pormais de 6 (seis) meses;

d) quando houver mudança de local de instalação

da caldeira.

A inspeção de segurança extraordinária pode abrangertoda a caldeira ou parte da mesma conforme a necessidade ea critério do Profissional Habilitado.

Quando a inspeção extraordinária compreender toda acaldeira o prazo para próxima inspeção de segurança periódicapoderá ser definido a partir da data de conclusão da inspeçãoextraordinária

.No caso de uma caldeira permanecer fora de operação

por um período longo (superior a 6 meses), a inspeçãoextraordinária mencionada na alínea “c” deve ser realizadaantes da caldeira ser recolocada em funcionamento e não acada 6 (seis)meses.

13.5.10 A inspeção de segurança deve ser realizada porProfissional Habilitado, citado no subitem 13.1.2,ou por Serviço Próprio de Inspeção deEquipamentos, citado no anexo II.

O subitem refere-se a todos os tipos de inspeção desegurança, inicial, periódica ou extraordinária.

O Profissional Habilitado pode contar com aparticipação de inspetores e/ou técnicos de inspeção nasinspeções de segurança.

Firmas especializadas podem ser utilizadas desde quesejam inscritas no CREA e possuam Profissionais Habilitados.

13.5.11 Inspecionada a caldeira, deve ser emitidoRelatório de Inspeção, que passa a fazer a parteda sua documentação.

13.5.12 Uma cópia do Relatório de Inspeção deve serencaminhada pelo Profissional Habilitado,citado no subitem 13.1.2, num prazo máximo de30 (trinta) dias a contar do término da inspeção,à representação sindical da categoriaprofissional predominante no estabelecimento.

Este subitem obriga o envio de Relatório de Inspeçãosomente à representação sindical da categoria profissionalpredominante no estabelecimento.COMENTÁRIOS GTT-

CALDEIRASEntende-se que o término da inspeção é a data em

que a caldeira foi liberada para retornar à operação. A datade conclusão do relatório técnico, não é considerada comodata de término da inspeção.

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13.5.13 O Relatório de Inspeção, mencionado no subitem13.5.11, deve conter no mínimo:

a) dados constantes na placa de identificação dacaldeira;

b) categoria da caldeira;c) tipo da caldeira;d) tipo de inspeção executada;e) data de início e término da inspeção;f) descrição das inspeções e testes executados;g) resultado das inspeções e providências;

h) relação dos itens desta NR ou de outrasexigências legais que não estão sendo

atendidas;i) conclusões;j) recomendações e providências necessárias;k) data prevista para a nova inspeção da caldeira;l) nome legível, assinatura e número do

registro no conselho do “ProfissionalHabilitado”, citado no subitem 13.1.2, e nomelegível e assinatura de técnicos queparticiparam da inspeção.

Entende-se por “tipo de caldeira” a informação se acaldeira é aquotubular, flamotubular, elétrica etc.

São exemplos de itens da alínea “h”:

•ausência de manômetros,•ausência de válvulas de segurança,•distanciamento incorreto entre a caldeira e reservatório

de partida,

Um exemplo da alínea “i” conclusões, seria:

“Face as inspeções executadas, a caldeira poderá serrecolocada em operação, respeitando-se os parâmetrosoperacionais estabelecidos pelo projeto, devendo sersubmetida à nova inspeção de segurança periódica em __/  __/__”.

A alínea j) deverá listar as recomendações a serem seguidasa partir da inspeção executada, como por exemplo:

•melhorar o tratamento de água;• testar a válvula de segurança no prazo de 3 (três)

meses;.

13.5.14 Sempre que os resultados da inspeçãodeterminarem alterações dos dados da placade identificação, a mesma deve ser atualizada.

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ANEXO I-A

CURRÍCULO MÍNIMO PARA TREINAMENTO DE SEGURANÇANA OPERAÇÃO DE CALDEIRAS

1. NOÇÕES DE GRANDEZAS FÍSICAS E UNIDADESCarga horária: 04 horas

1.1. Pressão

1.1.1. Pressão atmosférica1.1.2. Pressão interna de um vaso1.1.3. Pressão manométrica, pressão relativa e pressão

absoluta1.1.4. Unidades de pressão

1.2. Calor e Temperatura

1.2.1. Noções gerais: o que é calor, o que é temperatura1.2.2. Modos de transferência de calor1.2.3. Calor específico e calor sensível1.2.4. Transferência de calor a temperatura constante1.2.5. Vapor saturado e vapor superaquecido1.2.6. Tabela de vapor saturado

2. CALDEIRAS - CONDIÇÕES GERAISCarga horária: 08 horas

2.1. Tipos de caldeiras e suas utilizações

2.2. Partes de uma caldeira

2.2.1. Caldeiras flamotubulares2.2.2. Caldeiras aquotubulares

2.2.3. Caldeiras elétricas2.2.4. Caldeiras a combustíveis sólidos

2.2.5. Caldeiras a combustíveis líquidos2.2.6. Caldeiras a gás2.2.7. Queimadores

2.3. Instrumentos e dispositivos de controle de caldeira

2.3.1. Dispositivo de alimentação2.3.2. Visor de nível2.3.3. Sistema de controle de nível2.3.4. Indicadores de pressão2.3.5. Dispositivos de segurança

2.3.6. Dispositivos auxiliares2.3.7. Válvulas e tubulações2.3.8. Tiragem de fumaça

3. OPERAÇÃO DE CALDEIRASCarga horária: 12 horas

3.1. Partida e parada

3.2. Regulagem e controle;

3.2.1. de temperatura3.2.2. de pressão3.2.3. de fornecimento de energia3.2.4. do nível de água3.2.5. de poluentes

3.3. Falhas de operação, causas e providência

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3.4. Roteiro de vistoria diária

3.5. Operação de um sistema de várias caldeiras

3.6. Procedimentos em situações de emergência

4. TRATAMENTO DE ÁGUA E MANUTENÇÃO DE CALDEIRASCarga horária: 08 horas

4.1. Impurezas da água e suas conseqüências

4.2. Tratamento de água

4.3. Manutenção de caldeiras

5. PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E OUTROS RISCOSCarga horária: 04 horas

5.1. Riscos gerais de acidentes e riscos à saúde

5.2. Riscos de explosão

6. LEGISLAÇÃO E NORMALIZAÇÃOCarga horária: 04 horas

6.1. Normas Regulamentadoras

6.2. Norma Regulamentadora 13 (NR-13)

O currículo apresentado é mínimo, podendo ser

acrescido de outras disciplinas, ou ter a carga horária dasdisciplinas estendidas em função das particularidades decada estabelecimento.

O currículo proposto é aplicável ao treinamento deoperadores a partir do ano de 1995. Considera-se que oscursos de formação de operadores existentes nasempresas, que contemplem totalmente as disciplinas ecarga horária previstas neste anexo, podem ser equivalenteao Treinamento de Segurança na Operação de Caldeirasdesde que seja emitido o certificado previsto no subitem13.3.5 alínea “a”.

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

ANEXO II

REQUISITOS PARA CERTIFICAÇÃO DE “SERVIÇOPRÓPRIO DE INSPEÇÃO DE

EQUIPAMENTOS”

Antes de colocar em prática os períodos especiais entreinspeções, estabelecidos nos subitens 13.5.4. e 13.10.3. desta NR,os “Serviços Próprios de Inspeção de Equipamentos” da empresa,organizados na forma de setor, seção, departamento, divisão ouequivalente, devem ser certificados pelo Instituto Nacional deMetrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO)

diretamente ou mediante “Organismo de Certificação” por elecredenciados, que verificarão o atendimento aos seguintesrequisitos mínimos expressos nas alíneas “a” a “g”. Estacertificação pode ser cancelada sempre que for constatado o nãoatendimento a qualquer destes requisitos

a) existência de pessoal próprio da empresa onde estãoinstalados caldeira ou vaso de pressão, com dedicaçãoexclusiva a atividades de inspeção, avaliação de integridadee vida residual, com formação, qualificação e treinamento

compatíveis com a atividade proposta de preservação dasegurança;

b) mão-de-obra contratada para ensaios não-destrutivoscertificada segundo regulamentação vigente e para outrosserviços de caráter eventual, selecionada e avaliadasegundo critérios semelhantes ao utilizado para a mão-de-obra própria;

c) serviço de inspeção de equipamentos proposto possuir

um responsável pelo seu gerenciamento formalmentedesignado para esta função;

d) existência de pelo menos um “Profissional Habilitado”,conforme definido no subitem 13.1.2;

e) existência de condições para manutenção de arquivotécnico atualizado, necessário ao atendimento desta NR,assim como mecanismos para distribuição deinformações quando requeridas;

f) existência do procedimentos escritos para as principaisatividades executadas;

g) existência de aparelhagem condizente com a execuçãodas atividades propostas;

O assunto é objeto de documentação complementar

expedida pelo INMETRO sob designação de PortariaINMETRO Nº 16 de 2001.

Para o caso específico de Plataformas de produção eexploração de petróleo e navios o Serviço Próprio deInspeção de Equipamentos poderá ser instalado “emterra”.

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NR-13 VASOS DE PRESSÃO- COMENTADA PELO GTT -

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

COMENT ÁR IOS GTT- vasos

13.6 VASOS DE PRESSÃO - DISPOSIÇÕES GERAIS

13.6.1 Vasos de pressão são equipamentos que contêmfluidos sob pressão interna ou externa.

Vasos de pressão estão sempre submetidossimultaneamente à pressão interna e à pressão externa.Mesmo vasos que operam com vácuo estão submetidos a estas

pressões, pois não existe vácuo absoluto. O que usualmentedenomina-se vácuo é qualquer pressão inferior à atmosférica.O vaso é dimensionado considerando-se a pressão diferencialresultante atuando sobre as paredes, que poderá ser maiorinternamente ou externamente.

Há casos em que o vaso de pressão deve serdimensionado pela condição de pressão mais severa, aexemplo de quando não exista atuação simultânea daspressões interna e externa.

Vasos de pressão podem ser construídos de materiaise formatos geométricos variados em função do tipo de utilizaçãoa que se destinam. Desta forma existem vasos de pressãoesféricos, cilíndricos, cônicos etc, construídos em aço carbono,alumínio, aço inoxidável, fibra de vidro e outros materiais.

Os vasos de pressão podem conter líquidos, gasesou misturas destes. Algumas aplicações são:armazenamento final ou intermediário, amortecimento de

pulsação, troca de calor, contenção de reações, filtração,destilação, separação de fluidos, criogenia etc.

A NR-13 aplica-se a vasos de pressão instalados emunidades industriais, e outros estabelecimentos públicos ouprivados, tais como: hotéis, hospitais, restaurantes etc.

Sendo regulamentadora da Lei 6514 ( 23 deDezembro de 1977) da CLT, esta norma também é aplicávela equipamentos instalados em navios, plataformas de

exploração e produção de petróleo (Fig.25 e Fig.26) etcdesde que não exista legislação em contrário.

13.6.1.1 O campo de aplicação desta NR, no que serefere a vasos de pressão, está definido noAnexo III.

Ver comentários no Anexo III.

13.6.1.2 Os vasos de pressão abrangidos por esta NRestão classificados em categorias de acordocom o Anexo IV.

Ver comentários no Anexo IV.

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

13.6.2 Constitui risco grave iminente a falta de qualquerum dos seguintes itens:

a) válvula ou outro dispositivo de segurança

com pressão de abertura ajustada em valor igualou inferior a PMTA, instalada diretamente novaso ou no sistema que o inclui;

b) dispositivo de segurança contra bloqueioinadvertido da válvula quando esta não estiverinstalada diretamente no vaso (Fig.27, Fig.28, eFig.29);

c) instrumento que indique a pressão de operação.

Entende-se por “outro dispositivo” de segurançadispositivos que tem por objetivo impedir que a pressão internado vaso atinja valores que comprometam sua integridadeestrutural. São exemplos de “outros dispositivos” discos deruptura, válvulas quebra-vácuo, plugues fusíveis etc.

Válvulas de segurança piloto operadas, podem serconsideradas como “outro dispositivo” desde que mantenha acapacidade de funcionamento em qualquer condição deanormalidade operacional.

As válvulas de segurança devem abrir em pressão estabelecidapelo código de projeto. No caso do Código ASME VIII, estevalor é igual ou inferior à PMTA. Após a abertura, a pressãoda caldeira poderá elevar-se pouco acima da PMTA, até aatuação plena da válvula. Esta sobrepressão é definida pelocódigo de projeto e não deve ser ultrapassada.

O dispositivo de segurança é um componente que visa aliviarautomaticamente e sem o concurso do operador à pressãodo vaso, independente das causas que provocaram a

sobrepressão. Desta forma, pressostatos, reguladores depressão, malhas de controle de instrumentação etc, nãodevem ser considerados como dispositivos de segurança.

O “dispositivo de segurança contra bloqueioinadvertido” é aplicável à:

· Vasos de pressão com 2 (dois) ou maisdispositivos de segurança;

· Conjunto de vasos interligados e protegidospor única válvula de

13.6.3 Todo vaso de pressão deve ter afixado emseu corpo, em local de fácil acesso e bem visível,placa de identificação indelével com, no mínimo, asseguintes informações:

a) fabricante;

b) número de identificação;c) ano de fabricação;

d) pressão máxima de trabalho admissível;

e) pressão de teste hidrostático;

f) código de projeto e ano de edição.

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

A adesão pelo Brasil ao Sistema Internacional deUnidades foi formalizada por meio do decreto legislativo nº57 de 27 de julho de 1953 e ratificada a partir de então. Atabela da pág. 66 apresenta os fatores de conversão a seremutilizados para conversão das unidades de pressão.

Número de identificação é a identificação alfanumérica, conhecida como tag, item número de ordem etc,atribuído pelo projetista ou estabelecimento ao vaso depressão.

Para efeito do atendimento à alínea “f”, caso não seja

conhecido o ano de edição do código o “ProfissionalHabilitado” deverá verificar se o equipamento sob análise seenquadra nos requisitos da última edição publicada queprecedeu o ano de fabricação do vaso.

Não sendo conhecido o código de projeto original ouo ano de fabricação, o vaso deverá ser verificado de acordocom um dos códigos existentes para vasos de pressão, queseja aceito internacionalmente, tais como: ASME, DIN, JISetc.

As placas de identificação já instaladas deverão seradequadas aos requisitos dessa NR (Fig.29, Fig.30 ).

Vasos com 2 (duas) ou mais válvulas de segurança, combloqueios independentes são utilizados quando se desejafacilidade de manutenção: pode-se remover uma dasválvulas de segurança para reparo ou inspeção, mantendo-se as demais em operação. Neste caso, as válvulas desegurança remanescentes em conjunto, ou isoladamente,deverão ser projetadas com suficiente capacidade paraaliviar a pressão do vaso. Não deve ser esquecido que“bloqueios inadvertidos” podem estar instalados a montanteou a jusante das válvulas de segurança.

O “dispositivo que evite o bloqueio inadvertido” do

dispositivo de segurança é aplicável a vasos de pressãocom dois ou mais dispositivos de segurança. São exemplosdestes dispositivos válvulas de duas ou mais vias, válvulasgaveta sem volante ou com volante travado por cadeado etc.

Quando o vaso de pressão possuir apenas uma válvulade segurança , a a existência de bloqueio entre a válvula desegurança e o vaso de pressão (ver desenhos).

Os instrumentos para indicação de pressão, por

exemplo manômetros, poderão ter mostrador analógico oudigital e a instalação dos mesmos poderá ser feita no própriovaso ou em sala de controle apropriada (Fig.31).

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

13.6.3 Todo vaso de pressão deve ter afixado em seucorpo, em local de fácil acesso e bem visível,placa de identificação indelével com, no mínimo,as seguintes informações:

a) fabricante;

b) número de identificação;

c) ano de fabricação;

d) pressão máxima de trabalho admissível;

e) pressão de teste hidrostático;

f) código de projeto e ano de edição.

A adesão pelo Brasil ao Sistema Internacional deUnidades foi formalizada por meio do decreto legislativo nº 57de 27 de julho de 1953 e ratificada a partir de então. A tabelada pág. 66 apresenta os fatores de conversão a seremutilizados para conversão das unidades de pressão.

Número de identificação é a identificação alfa numérica,conhecida como tag, item número de ordem etc, atribuído peloprojetista ou estabelecimento ao vaso de pressão.

Não sendo conhecido o código de projeto original ou oano de fabricação, o vaso deverá ser verificado de acordocom um dos códigos existentes para vasos de pressão, queseja aceito internacionalmente, tais como: ASME, DIN, JIS

etc.

As placas de identificação já instaladas deverão seradequadas aos requisitos dessa NR (Fig.29, Fig.30 ).

13.6.3.1 Além da placa de identificação, deverão constarem local visível, a categoria do vaso, conformeAnexo IV, e seu número ou código deidentificação.

As informações referentes à identificação do vaso e suarespectiva categoria deverão ser pintadas em local onde

possam ser facilmente identificadas ( Fig33 e Fig 34).

Opcionalmente à pintura, as informações poderão serinseridas numa placa com visualização equivalente.

A pintura deve permitir a rápida identificação do equipamentoem situação de emergência na unidadeOcorrendo vazamentos, incêndio e outros eventos queproduzam fumaça, vapores ou névoa, a visão dosoperadores será prejudicada. Nestes casos, equipesexternas que entrem na unidade para auxiliar ememergências também são auxiliadas pela boa pintura deidentificação.

Para efeito do atendimento à alínea “f”, caso não sejaconhecido o ano de edição do código o “Profissional Habilitado”deverá verificar se o equipamento sob análise se enquadranos requisitos da última edição publicada que precedeu o anode fabricação do vaso.

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13.6.4 Todo vaso de pressão deve possuir, noestabelecimento onde estiver instalado, aseguinte documentação devidamenteatualizada:

a) Prontuário do Vaso de Pressão, a serfornecido pelo fabricante, contendo asseguintes informações:

- código de projeto e ano de edição;

- especificação dos materiais;

- procedimentos utilizados na fabricação,

montagem e inspeção final edeterminação da PMTA;

- conjunto de desenhos e demais dadosnecessários para o monitoramento dasua vida útil;

- características funcionais;

- dados dos dispositivos de segurança;- ano de fabricação;

- categoria do vaso.

b) Registro de Segurança, em conformidadecom o subitem 13.6.5;

c) Projeto de Instalação, em conformidade como item 13.7;

d) Projetos de Alteração ou Reparo, emconformidade com os subitens 13.9.2 e

13.9.3;e) Relatórios de Inspeção, em conformidadecom o subitem 13.10.8.

Se o estabelecimento onde estiverem instalados osvasos de pressão possuir diversas unidades, osdocumentos deverão estar disponíveis na unidadeonde estiverem instalados para que possam serprontamente consultados.Se os operadores e responsáveis pelos equipamentos

não permanecerem no local de instalação do vasode pressão, os documentos devem ficar próximos aooperador responsável.

Esta exigência também se aplica a plataformas deexploração e produção de petróleo e navios.

Não é necessário que toda a documentação estejaarquivada num único local da unidade. Érecomendável porém, que todos os documentos do

prontuário estejam agrupados.

O procedimento para determinação da PMTA, deveráexplicar o roteiro para seu estabelecimento, passo apasso, incluindo tabelas, ábacos etc que por venturasejam consultados.

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Caso haja interesse por parte do estabelecimento poderáser adotada como PMTA a pressão de projeto do vaso.

Entende-se por vida útil do vaso o período de tempo entre

a data de fabricação e a data na qual o vaso tenha sidoconsiderado inadequado para uso.

A documentação deve ser mantida durante toda a vidaútil do vaso de pressão.

13.6.4.1 Quando inexistente ou extraviado, o “Prontuáriodo Vaso de Pressão” deve ser reconstituído peloproprietário, com responsabilidade técnica dofabricante ou de “Profissional Habilitado”, citado

no subitem 13.1.2, sendo imprescindível areconstituição das características funcionais,dos dados dos dispositivos de segurança e dosprocedimentos para determinação da PMTA.

A maior parte da documentação exigida, particularmenteaquela englobada no prontuário do vaso, deve ser fornecidade forma detalhada pelo fabricante do vaso de pressão.

Se o estabelecimento não possuir essa documentaçãoparte da mesma deverá ser reconstituída conformedeterminado neste subitem.

Normas técnicas internacionalmente reconhecidasindicam que o cálculo da PMTA deve considerar, além dapressão, outros esforços solicitantes, devendo englobar todasas partes do equipamento, tais como: conexões, flanges,pescoços de conexões, suportes, selas etc.

A reconstituição dos documentos é sempre deresponsabilidade do proprietário do vaso de pressão. Paratanto, este poderá se utilizar dos serviços do fabricante dovaso ou caso este seja indeterminado ou já não exista, de

um “Profissional Habilitado” ou empresa especializada.

13.6.4.2 O proprietário de vaso de pressão deveráapresentar, quando exigido pela autoridadecompetente do Órgão Regional do Ministério doTrabalho, a documentação mencionada nosubitem 13.6.4.

A autoridade competente do “Órgão Regional do

Ministério do Trabalho” (Delegacia Regional do Trabalho -DRT) é o Delegado Regional do Trabalho na sua jurisdição.

13.6.5 O Registro de Segurança deve ser constituído porlivro de páginas numeradas, pastas ou sistemainformatizado ou não, com confiabilidadeequivalente, onde serão registradas:

a) todas as ocorrências importantes capazes deinfluir nas condições de segurança dos vasos;

b) as ocorrências de inspeção de segurança.

O Registro de Segurança pode ser constituído por umlivro de páginas numeradas para cada vaso de pressão oude um livro de páginas numeradas para diversos vasos depressão.

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É possível que a empresa utilize outro sistema (porexemplo: informatizado) desde que, de fato, apresente amesma segurança contra burla e permita “assinatura

eletrônica”:

É importante que sejam registradas neste livro somenteas ocorrências que possam afetar a integridade física do serhumano. São exemplos típicos destas ocorrências:explosões, incêndios, vazamentos, ruptura de componentes,operação fora dos valores previstos, funcionamento irregulardas válvulas de segurança, serviços de manutençãoefetuados etc.

É prática nas unidades industriais, o preenchimento doLivro de turno ou Livro de passagem de serviço ou similarque poderá ser aceito como Registro de Segurança desdeque atenda o disposto no item 13.6.5.

O Registro de segurança pode ser preenchido porqualquer profissional que disponha de informação relevantesobre a segurança do equipamento.

13.6.6 A documentação referida no subitem 13.6.4 deveestar sempre á disposição para consulta dosoperadores, do pessoal de manutenção, deinspeção e das representações dostrabalhadores e do empregador na ComissãoInterna de Prevenção de Acidentes - CIPA,

devendo o proprietário assegurar pleno acesso aessa documentação, inclusive à representaçãosindical da categoria profissional predominante no

estabelecimento, quando formalmente solicitado.

A documentação referida neste item deverá estarsempre disponível para consulta e fiscalização dentrodo estabelecimento.

Quando for necessário retirar a documentação doestabelecimento deverá ser providenciada a suaduplicação.

13.7 INSTALAÇÃO DE VASOS DE PRESSÃO

13.7.1 Todo vaso de pressão deve ser instalado demodo que todos os drenos, respiros, bocasde visita e indicadores de nível, pressão etemperatura, quando existentes, sejamfacilmente acessíveis.

Os acessórios descritos nesse subitem, que possamexigir a presença do trabalhador para operação,manutenção ou inspeção, devem permitir acesso fácil eseguro através de escadas, plataformas e outros emconformidade com as NR ( Fig.32 e Fig.35).

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13.7.2 Quando os vasos de pressão forem instalados emambientes confinados, a instalação deve satisfazeros seguintes requisitos:

a) dispor de pelo menos duas saídas amplas,permanentemente desobstruídas e dispostas emdireções distintas;

b) dispor de fácil acesso e seguro para asatividades de ma nutenção, operação einspeção, sendo que, para guarda-corposvazados, os vãos devem ter dimensões queimpeçam a queda de pessoas;

c) dispor de ventilação permanente com entradasde ar que não possam ser bloqueadas;

d) dispor de iluminação conforme normas oficiaisvigentes;

e) possuir sistema de iluminação de emergência.

As alíneas deste subitem referem-se ao local onde está

instalado o vaso de pressão. Desta maneira, a alínea “a”prescreve que a área de processo ou ambiente onde estejainstalado o vaso de pressão deva possuir 2 (duas) saídas emdireções distintas. Objetiva-se, desta forma, evitar que

possibilidade de risco aos operadores, que estes não fiquemcercados pelo fogo ou vazamento, dispondo sempre de umarota de fuga alternativa.

Deverá ser entendido como sistema de iluminação deemergência, todo sistema que, em caso de falha nofornecimento de energia elétrica, consiga manteradequadamente iluminado os pontos estratégicos à operaçãodo vaso de pressão. São exemplos destes sistemas:lâmpadas ligadas a baterias que se auto carregam nosperíodos de fornecimento normal, geradores movidos à vaporou motores à combustão etc.

ocorrendo um vazamento, incêndio ou qualquer outra

13.7.3 Quando o vaso de pressão for instalado emambiente aberto a instalação deve satisfazer asalíneas “a”, “b”, “d”, e “e” do subitem 13.7.2.(Fig.36)

13.7.4 Constitui risco grave e iminente o não atendimentoàs seguintes alíneas do subitem 13.7.2:

- “a”, “c” e “e” para vasos instalados em ambientesconfinados;

- “a” para vasos instalados em ambientes abertos;

- “e” para vasos instalados em ambientes abertose que operem a noite.

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13.7.5 Quando o estabelecimento não puder atender aodisposto no subitem 13.7.2 deve ser elaborado“Projeto Alternativo de Instalação” com medidascomplementares de segurança que permitam aatenuação dos riscos.

Caso o estabelecimento não possa atender àsexigências estabelecidas no subitem 13.7.2 ou obedecer aaspectos de segurança, saúde e meio ambiente previstosnas NR, nas convenções ou mais disposições legais, deveráelaborar um “Projeto Alternativo de Instalação” contendomedidas concretas para atenuação dos riscos.

Este requisito se aplica tanto às instalações jáexistentes como para as novas instalações.

13.7.5.1 O Projeto Alternativo de Instalação deve serapresentado pelo proprietário do vaso de pressãopara obtenção de acordo com a representaçãosindical da categoria profissional predominanteno estabelecimento.

13.7.5.2 Quando não houver acordo, conforme previstono subitem 13.7.5.1, a intermediação do órgãoregional MTb, poderá ser solicitada por qualqueruma das partes e, persistindo o impasse, adecisão caberá a esse órgão.

13.7.6 A autoria do Projeto de Instalação de vasos depressão enquadrados nas categorias “I”, “II” e“III”, conforme Anexo IV, no que concerne ao

atendimento desta NR, é de responsabilidade deProfissional Habilitado, conforme citado nosubitem 13.1.2, e deve obedecer os aspectos desegurança, saúde e meio ambiente previstos nasNormas Regulamentadoras, convenções edisposições legais aplicáveis.

A autoria do Projeto de Instalação de vasos depressão é de responsabilidade de Profissional Habilitado.

Sempre que, na elaboração do projeto, o ProfissionalHabilitado solicitar a participação de profissionaisespecializados e legalmente habilitados, estes serão tidoscomo responsáveis pela parte que lhes diga respeito,devendo ser explicitamente mencionados como autores daspartes que tiverem executado.

13.7.7 O Projeto de Instalação deve conter pelo menosa planta baixa do estabelecimento, com oposicionamento e a categoria de cada vaso e

das instalações de segurança.

O Projeto de Instalação deverá conter pelo menos aplanta baixa do estabelecimento, com o posicionamento ea categoria de cada vaso de pressão existente nainstalação. A planta deverá também posicionar instalaçõesde segurança tais como: extintores, sistemas de sprinklers ,canhões de água, câmaras de espuma, hidrantes etc.

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Todos os documentos que compõem o Projeto deInstalação deverão ser devidamente assinados pelosprofissionais legalmente habilitados.

Quando uma instalação já existente não possuir osdesenhos ou documentos citados ou, quando a identificaçãodos profissionais legalmente habilitados não estiver clara, oProjeto de Instalação deverá ser reconstituído sob autoria deum Profissional Habilitado.

13.8 SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE VASOS DEPRESSÃO

13.8.1 Todo vaso de pressão enquadrado nas categorias“I” ou “II” deve possuir manual de operação próprioou instruções de operação contidas no manual deoperação da unidade onde estiver instalado, emlíngua portuguesa e de fácil acesso aosoperadores, contendo no mínimo:

a) procedimentos de partidas e paradas;

b) procedimentos e parâmetros operacionais erotina;

c) procedimentos para situações de emergência;

d) procedimentos gerais de segurança, saúde ede preservação do meio ambiente.

O manual de operação das unidades que contenhamvasos de pressão de categorias “I” ou “II” deverá estarsempre disponível para consulta dos operadores, em local

próximo ao seu posto de trabalho. O manual deverá sermantido atualizado, sendo que todas as alterações ocorridasnos procedimentos operacionais ou nas características dosequipamentos, deverão ser de pleno conhecimento dosoperadores e serem prontamente incorporadas nosrespectivos manuais.

Este requisito também é aplicável a plataformas deexploração e produção de petróleo e a navios.

13.8.2 Os instrumentos e controles de vasos de pressãodevem ser mantidos calibrados e em boascondições operacionais.

Todos os instrumentos e controles que interfiram coma segurança do vaso de pressão deverão ser periodicamentecalibrados e serem adequadamente mantidos.

A utilização de artifícios como por exemplo “jumps”que neutralizem instrumentos ou sistemas de controle esegurança será considerada como risco grave e iminente epode acarretar a interdição do equipamento.

A periodicidade de manutenção e a definição de quaisinstrumentos e controles dos vasos de pressão deverão serenglobados neste subitem é de responsabilidade deprofissionais legalmente habilitados para cadaespecialidade.

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

13.8.2.1 Constitui condição de risco grave e iminente oemprego de artifícios que neutralizem seussistemas de controle e segurança.

A utilização de jumps transitórios em situações ondeexista redundância ou onde esteja sendo feita substituiçãoou reparos de componentes não será considerada como“artifício que neutralize” sistemas de controle ou instrumentos.

Para esses casos, é necessário fazer estudo dos riscosenvolvidos e acompanhamento desta operação, envolvendotodos os setores que possam por esta ser afetados.

13.8.3 A operação de unidades que possuam vasos depressão de categorias “I” ou “II” deve ser efetuadapor profissional com Treinamento de Segurançana Operação de Unidades de Processo, sendo queo não atendimento a esta exigência caracterizacondição de risco grave e iminente.

O responsável pela existência de operadores de

unidades de processo treinados adequadamente é o dono doestabelecimento ou seu representante legal.

Deve ser entendido que em função da complexidadeda unidade, um operador poderá operar simultaneamentediversos vasos de pressão ou um único vaso de pressãopoderá estar sob controle de diversos operadores. É

importante que os operadores responsáveis pela operaçãoda unidade estejam em condições de atuar prontamentepara corrigir situações anormais que se apresentem.

Por ocasião da implantação de sistemas digitalizadosde controle a distância (SDCD ) considerar a existência deum efetivo capaz de atuar em situações de emergência.

13.8.4 Para efeito desta NR será considerado

profissional com Treinamento de Segurança naOperação de Unidades de Processo aquele quesatisfazer uma das seguintes condições:

a) possuir certificados de Treinamento deSegurança na Operação de unidades deProcesso expedido por instituiçãocompetente para o treinamento;

b) possuir experiência comprovada na operaçãode vasos de pressão das categorias “I” ou “II”de pelo menos 2 (dois) anos antes da vigênciadesta NR.

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

Para casos onde for necessário a comprovação deexperiência na operação de unidades de processo deve-seconsiderar:

@ anotações na carteira de trabalho; ou.

@ prontuário ou atribuições fornecidos peloestabelecimento; ou.

@ testemunho de pessoas.

Para cálculo dos 2 (dois) anos de experiência deverãoser descontados os tempos de interrupção.

13.8.5 O pré-requisito mínimo para participação, comoaluno, no Treinamento de Segurança na Operaçãode Unidades de Processo é o atestado de conclusãodo 1º grau.

13.8.6 O Treinamento de Segurança na Operação deunidades de Processo deve obrigatoriamente:

a) ser supervisionado tecnicamente porProfissional Habilitado citado no subitem 13.1.2;

b) ser ministrada por profissionais capacitadospara esse fim;

c) obedecer, no mínimo, ao currículo no Anexo I-Bdesta NR.

Deverão ser incluídas no treinamento outras matériasteóricas ou práticas que forem julgadas relevantes pelosupervisor técnico do treinamento.

13.8.7 Os responsáveis pela promoção do Treinamentode Segurança na Operação de Unidades deProcesso estarão sujeitos ao impedimento deministrar novos cursos, bem como as outrassanções legais cabíveis no caso de inobservânciado disposto subitem 13.8.6.

13.8.8 Todo profissional com Treinamento de Segurançana Operação de Unidades de Processo, devecumprir estágio prático, supervisionado, naoperação de vasos de pressão com as seguintesdurações mínimas:

a) 300 (trezentas) horas para vasos de categorias“I” ou “II”;

b) 100 (cem) horas para vasos de categorias “III”,“IV” ou “V”.

A empresa ou estabelecimento deverá arquivar osdocumentos que comprovem a participação de seusoperadores no referido estágio.

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No caso de unidades que não possuam vasos depressão de categorias “I” ou “II” não há necessidade deexistirem profissionais com Treinamento de Segurança naOperação de Unidades de Processo. Faz-se necessário no

entanto, o cumprimento de estágio prático supervisionado de,100 horas.

O supervisor de estágio poderá ser por exemplo:

@ o chefe da operação;

@ um operador chefe;

@ um engenheiro responsável pelo processo;

@  “Profissional Habilitado”;

@  operador mais experiente.

13.8.9 O estabelecimento onde for realizado o estágioprático supervisionado deve informar previamenteà representação sindical da categoria profissionalpredominante no estabelecimento:

a) período de realização do estágio;

b) entidade, empresa ou profissional responsávelpelo Treinamento de Segurança na Operação deUnidades de Processo.

c) relação dos participantes do estágio.

13.8.10 A reciclagem de operadores deve ser permanentepor meio de constantes informações dascondições físicas e operacionais dosequipamentos, atualização técnica, informações

de segurança, participação em cursos, palestrase eventos pertinentes.

A necessidade e ocasião da reciclagem são deresponsabilidade do empregador.

Para efeito de comprovação, deverá ser anexado àpasta funcional de cada operador o tipo de atividade, data derealização, duração etc.

13.8.11 Constitui condição de risco grave e iminente aoperação de qualquer vaso de pressão emcondições diferentes das previstas no projetooriginal, sem que:

a) seja reprojetado levando em consideraçãotodas as variáveis envolvidas na novacondição de operação;

b) sejam adotados todos os procedimentosde segurança decorrentes de sua novaclassificação no que se refere a instalação,operação, manutenção e inspeção.

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A operação de vasos de pressão em condições diferentesdas previstas em seu projeto pode ser extremamente perigosa.

São exemplos de condições objeto deste item:

¾ pressões superiores às de operação;¾ temperaturas superiores às consideradas no

projeto;¾ utilização de fluidos diferentes dos previstos

originalmente;¾ alterações de geometria, espessura, tipo de

material etc.

Sempre que forem efetuadas modificações no projetodo vaso de pressão ou nas suas condições operacionaisdeverão ser adotados todos os procedimentos de segurançanecessários.

As modificações efetuadas deverão sempre fazer parteda documentação do vaso de pressão.

a) materiais;

b) procedimentos de execução;

c) procedimentos de controle de qualidade;

d) qualificação e certificação de pessoal.

13.9. SEGURANÇA NA MANUTENÇÃO DE VASOS DEPRESSÃO

13.9.1. Todos os reparos ou alterações em vasos depressão devem respeitar o respectivo código deprojeto de construção e as prescrições dofabricante no que se refere a:

No caso de tubulação a abrangência deste subitemlimita-se ao trecho compreendido entre o corpo do vaso e asolda ou flange mais próximo, inclusive.

Deve ser considerado como “reparo” qualquer

intervenção que vise corrigir não conformidades com relaçãoao projeto original. Por exemplo: reparos com solda pararecompor áreas danificadas, remoção de defeitos em juntassoldadas ou no metal base, substituição de internos ouconexões corroídas etc.

Deve ser considerado como “alteração” qualquerintervenção que resulte em alterações no projeto originalinclusive nos parâmetros operacionais do vaso. Porexemplo: alterações nas especificações dos materiais,mudanças de internos ou conexões, mudanças degeometria etc.

São exemplos de qualificação e certificação de pessoalos procedimentos previstos pelo código ASME Seção IX(Qualificação de Soldagem e Brasagem) e Seção V (EnsaiosNão-Destrutivos).

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

13.9.1.1 Quando não for conhecido o código de projetode construção, deverá ser respeitada aconcepção original do vaso, empregando-seprocedimentos de controle do maior rigor,

prescritos pelos códigos pertinentes.

Caso a documentação do vaso de pressão tenha seextraviado e não seja possível localizar o fabricante, os reparose alterações deverão respeitar a concepção adotadaoriginalmente. Nestas ocasiões, quando forem necessáriosreparos e alterações o Profissional Habilitado deverá proportestes e ensaios, bem como os mais rigorosos critérios deaceitação compatíveis com o código de projeto adotado.

13.7.2 Quando os vasos de pressão forem instalados emambientes confinados, a instalação deve satisfazeros seguintes requisitos:

a) dispor de pelo menos duas saídas amplas,permanentemente desobstruídas e dispostas emdireções distintas;

b) dispor de fácil acesso e seguro para asatividades de manutenção, operação e inspeção,sendo que, para guarda-corpos vazados, os vãosdevem ter dimensões que impeçam a queda depessoas;

c) dispor de ventilação permanente com entradasde ar que não possam ser bloqueadas;

As alíneas deste subitem referem-se ao local ondeestá instalado o vaso de pressão. Desta maneira, a alínea“a” prescreve que a área de processo ou ambiente onde estejainstalado o vaso de pressão deva possuir 2 (duas) saídasem direções distintas. Objetiva-se, desta forma, evitar queocorrendo um vazamento, incêndio ou qualquer outrapossibilidade de risco aos operadores, que estes não fiquem

cercados pelo fogo ou vazamento, dispondo sempre de umarota de fuga alternativa.

Deverá ser entendido como sistema de iluminação deemergência, todo sistema que, em caso de falha nofornecimento de energia elétrica, consiga manteradequadamente iluminado os pontos estratégicos à operaçãodo vaso de pressão. São exemplos destes sistemas:lâmpadas ligadas a baterias que se auto carregam nosperíodos de fornecimento normal, geradores movidos à vaporou motores à combustão etc.

d) dispor de iluminação conforme normas oficiaisvigentes;

e) possuir sistema de iluminação de emergência.

13.7.3 Quando o vaso de pressão for instalado emambiente aberto a instalação deve satisfazer asalíneas “a”, “b”, “d”, e “e” do subitem 13.7.2.(Fig.36)

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

13.7.4 Constitui risco grave e iminente o não atendimentoàs seguintes alíneas do subitem 13.7.2:

- “a”, “c” e “e” para vasos instalados emambientes confinados;

- “a” para vasos instalados em ambientes abertos;

- “e” para vasos instalados em ambientes abertose que operem a noite.

13.7.5 Quando o estabelecimento não puder atender aodisposto no subitem 13.7.2 deve ser elaborado“Projeto Alternativo de Instalação” com medidascomplementares de segurança que permitam aatenuação dos riscos.

Caso o estabelecimento não possa atender àsexigências estabelecidas no  subitem 13.7.2 ou obedecer aaspectos de segurança, saúde e meio ambiente previstosnas NR, nas convenções ou mais disposições legais, deveráelaborar um “Projeto Alternativo de Instalação” contendo

medidas concretas para atenuação dos riscos.Este requisito se aplica tanto às instalações já existentes

como para as novas instalações.13.7.5.1 O Projeto Alternativo de Instalação deve ser

apresentado pelo proprietário do vaso depressão para obtenção de acordo com arepresentação sindical da categoria profissional

predominante no estabelecimento.

13.7.5.2 Quando não houver acordo, conforme previsto

no subitem 13.7.5.1, a intermediação do órgãoregional MTb, poderá ser solicitada porqualquer uma das partes e, persistindo oimpasse, a decisão caberá a esse órgão.

13.7.6 A autoria do Projeto de Instalação de vasos depressão enquadrados nas categorias “I”, “II” e“III”, conforme Anexo IV, no que concerne aoatendimento desta NR, é de responsabilidade deProfissional Habilitado, conforme citado nosubitem 13.1.2, e deve obedecer os aspectos desegurança, saúde e meio ambiente previstos nasNormas Regulamentadoras, convenções edisposições legais aplicáveis.

A autoria do Projeto de Instalação de vasos de pressãoé de responsabilidade de Profissional Habilitado.

Sempre que, na elaboração do projeto, o ProfissionalHabilitado solicitar a participação de profissionais

especializados e legalmente habilitados, estes serão tidoscomo responsáveis pela parte que lhes diga respeito,devendo ser explicitamente mencionados como autores daspartes que tiverem executado.

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13.7.7 O Projeto de Instalação deve conter pelo menos aplanta baixa do estabelecimento, com oposicionamento e a categoria de cada vaso e dasinstalações de segurança.

O Projeto de Instalação deverá conter pelo menos aplanta baixa do estabelecimento, com o posicionamento e acategoria de cada vaso de pressão existente na instalação. Aplanta deverá também posicionar instalações de segurançatais como: extintores, sistemas de sprinklers , canhões deágua, câmaras de espuma, hidrantes etc.

Todos os documentos que compõem o Projeto deInstalação deverão ser devidamente assinados pelosprofissionais legalmente habilitados.

Quando uma instalação já existente não possuir osdesenhos ou documentos citados ou, quando a identificaçãodos profissionais legalmente habilitados não estiver clara, oProjeto de Instalação deverá ser reconstituído sob autoria deum Profissional Habilitado.

13.8.1 Todo vaso de pressão enquadrado nas categorias“I” ou “II” deve possuir manual de operação próprioou instruções de operação contidas no manual deoperação da unidade onde estiver instalado, emlíngua portuguesa e de fácil acesso aos operadores,contendo no mínimo:

a) procedimentos de partidas e paradas;

b) procedimentos e parâmetros operacionais erotina;

c) procedimentos para situações de emergência;

d) procedimentos gerais de segurança, saúde ede preservação do meio ambiente.

O manual de operação das unidades que contenhamvasos de pressão de categorias “I” ou “II” deverá estar sempredisponível para consulta dos operadores, em local próximoao seu posto de trabalho. O manual deverá ser mantidoatualizado, sendo que todas as alterações ocorridas nosprocedimentos operacionais ou nas características dosequipamentos, deverão ser de pleno conhecimento dosoperadores e serem prontamente incorporadas nosrespectivos manuais.

Este requisito também é aplicável a plataformas deexploração e produção de petróleo e a navios.

13.8 SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE VASOS DE

PRESSÃO

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13.8.2 Os instrumentos e controles de vasos de pressãodevem ser mantidos calibrados e em boascondições operacionais.

Todos os instrumentos e controles que interfiram com asegurança do vaso de pressão deverão ser periodicamentecalibrados e serem adequadamente mantidos.

A utilização de artifícios como por exemplo “jumps” queneutralizem instrumentos ou sistemas de controle e segurançaserá considerada como risco grave e iminente e pode acarretara interdição do equipamento.

A periodicidade de manutenção e a definição de quaisinstrumentos e controles dos vasos de pressão deverão serenglobados neste subitem é de responsabilidade deprofissionais legalmente habilitados para cada especialidade.

13.8.2.1 Constitui condição de risco grave e iminente oemprego de artifícios que neutralizem seussistemas de controle e segurança.

A utilização de  jumps transitórios em situações ondeexista redundância ou onde esteja sendo feita substituiçãoou reparos de componentes não será considerada como“artifício que neutralize” sistemas de controle ou instrumentos.

Para esses casos, é necessário fazer estudo dos riscosenvolvidos e acompanhamento desta operação, envolvendotodos os setores que possam por esta ser afetados.

13.8.3 A operação de unidades que possuam vasosde pressão de categorias “I” ou “II” deve ser efetuadapor profissional com Treinamento de Segurança naOperação de Unidades de Processo, sendo que o nãoatendimento a esta exigência caracteriza condição derisco grave e iminente.

O responsável pela existência de operadores de

unidades de processo treinados adequadamente é o donodo estabelecimento ou seu representante legal.

Deve ser entendido que em função da complexidadeda unidade, um operador poderá operar simultaneamentediversos vasos de pressão ou um único vaso de pressãopoderá estar sob controle de diversos operadores. Éimportante que os operadores responsáveis pela operaçãoda unidade estejam em condições de atuar prontamente paracorrigir situações anormais que se apresentem.

Por ocasião da implantação de sistemas digitalizadosde controle a distância (SDCD ) considerar a existência deum efetivo capaz de atuar em situações de emergência.

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13.8.4 Para efeito desta NR será considerado profissionalcom Treinamento de Segurança na Operação deUnidades de Processo aquele que satisfazer uma

das seguintes condições:

a) possuir certificados de Treinamento deSegurança na Operação de unidades deProcesso expedido por instituição competentepara o treinamento;

b) possuir experiência comprovada na operaçãode vasos de pressão das categorias “I” ou “II”de pelo menos 2 (dois) anos antes da vigência

desta NR.

Para casos onde for necessário a comprovação deexperiência na operação de unidades de processo deve-seconsiderar:

@ anotações na carteira de trabalho; ou.

@ prontuário ou atribuições fornecidos peloestabelecimento; ou.

@ testemunho de pessoas.

Para cálculo dos 2 (dois) anos de experiência deverão

ser descontados os tempos de interrupção.13.8.5 O pré-requisito mínimo para participação, como

aluno, no Treinamento de Segurança na Operação

de Unidades de Processo é o atestado deconclusão do 1º grau.

13.8.6 O Treinamento de Segurança na Operação deunidades de Processo deve obrigatoriamente:

a) ser supervisionado tecnicamente porProfissional Habilitado citado no subitem13.1.2;

b) ser ministrada por profissionais capacitadospara esse fim;

c) obedecer, no mínimo, ao currículo no Anexo I-B desta NR.

Deverão ser incluídas no treinamento outras matériasteóricas ou práticas que forem julgadas relevantes pelo

supervisor técnico do treinamento.13.8.7 Os responsáveis pela promoção do Treinamento

de Segurança na Operação de Unidades deProcesso estarão sujeitos ao impedimento deministrar novos cursos, bem como as outrassanções legais cabíveis no caso de inobservânciado disposto subitem 13.8.6.

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13.8.8 Todo profissional com Treinamento de Segurançana Operação de Unidades de Processo, devecumprir estágio prático, supervisionado, naoperação de vasos de pressão com as seguintes

durações mínimas:

a) 300 (trezentas) horas para vasos de categorias“I” ou “II”;b) 100 (cem) horas para vasos de categorias “III”,“IV” ou “V”.

13.8.10 A reciclagem de operadores deve serpermanente por meio de constantes informaçõesdas condições físicas e operacionais dosequipamentos, atualização técnica, informaçõesde segurança, participação em cursos, palestrase eventos pertinentes.

A necessidade e ocasião da reciclagem são deresponsabilidade do empregador.

Para efeito de comprovação, deverá ser anexado à

pasta funcional de cada operador o tipo de atividade, data derealização, duração etc.

A empresa ou estabelecimento deverá arquivar osdocumentos que comprovem a participação de seusoperadores no referido estágio.

@ “Profissional Habilitado”;

@ operador mais experiente.

13.8.9 O estabelecimento onde for realizado oestágio prático supervisionado deve informarpreviamente à representação sindical da categoriaprofissional predominante no estabelecimento:

a) período de realização do estágio;

b) entidade, empresa ou profissional responsávelpelo Treinamento de Segurança na Operação

de Unidades de Processo.

c) relação dos participantes do estágio.No caso de unidades que não possuam vasos de

pressão de categorias “I” ou “II” não há necessidade deexistirem profissionais com Treinamento de Segurança naOperação de Unidades de Processo. Faz-se necessário noentanto, o cumprimento de estágio prático supervisionadode, 100 horas.

O supervisor de estágio poderá ser por exemplo:

¾ o chefe da operação;

¾ um operador chefe;

¾ um engenheiro responsável pelo processo;

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13.8.11 Constitui condição de risco grave e iminente aoperação de qualquer vaso de pressão emcondições diferentes das previstas no projetooriginal, sem que:

a) seja reprojetado levando em consideraçãotodas as variáveis envolvidas na nova condiçãode operação;

b) sejam adotados todos os procedimentosde segurança decorrentes de sua novaclassificação no que se refere a instalação,operação, manutenção e inspeção.

A operação de vasos de pressão em condiçõesdiferentes das previstas em seu projeto pode ser extremamenteperigosa.

São exemplos de condições objeto deste item:@ pressões superiores às de operação;@ temperaturas superiores às consideradas no

projeto;

@ utilização de fluidos diferentes dos previstosoriginalmente;

@ alterações de geometria, espessura, tipo dematerial etc.

Sempre que forem efetuadas modificações no projetodo vaso de pressão ou nas suas condições operacionaisdeverão ser adotados todos os procedimentos de segurançanecessários.

As modificações efetuadas deverão sempre fazer parteda documentação do vaso de pressão.

13.9. SEGURANÇA NA MANUTENÇÃO DE VASOS DEPRESSÃO

13.9.1. Todos os reparos ou alterações em vasos depressão devem respeitar o respectivo código de

projeto de construção e as prescrições dofabricante no que se refere a:

a) materiais;

b) procedimentos de execução;

c) procedimentos de controle de qualidade;

d) qualificação e certificação de pessoal.

No caso de tubulação a abrangência deste subitem limita-se ao trecho compreendido entre o corpo do vaso e a soldaou flange mais próximo, inclusive.

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Deve ser considerado como “reparo” qualquer intervençãoque vise corrigir não conformidades com relação ao projetooriginal. Por exemplo: reparos com solda para recompor áreasdanificadas, remoção de defeitos em juntas soldadas ou no

metal base, substituição de internos ou conexões corroídasetc.

Deve ser considerado como “alteração” qualquerintervenção que resulte em alterações no projeto originalinclusive nos parâmetros operacionais do vaso. Por exemplo:alterações nas especificações dos materiais, mudanças deinternos ou conexões, mudanças de geometria etc.

São exemplos de qualificação e certificação de pessoalos procedimentos previstos pelo código ASME Seção IX(Qualificação de Soldagem e Brasagem) e Seção V (EnsaiosNão-Destrutivos).

13.9.1.1 Quando não for conhecido o código de projetode construção, deverá ser respeitada a concepção originaldo vaso, empregando-se procedimentos de controle domaior rigor, prescritos pelos códigos pertinentes.

Caso a documentação do vaso de pressão tenha seextraviado e não seja possível localizar o fabricante, os reparose alterações deverão respeitar a concepção adotadaoriginalmente. Nestas ocasiões, quando forem necessáriosreparos e alterações o Profissional Habilitado deverá proportestes e ensaios, bem como os mais rigorosos critérios deaceitação compatíveis com o código de projeto adotado.

13.9.1.2 A critério do Profissional Habilitado, citado nosubitem 13.1.2, podem ser utilizadas tecnologiasde cálculo ou procedimentos mais avançados, em

substituição aos previstos pelo códigos de projeto.

Em casos particulares e desde que embasado peloProfissional Habilitado poderão ser utilizados procedimentosde cálculo e tecnologias não previstas pelo código de projeto.São exemplos destes procedimentos: técnicas de mecânicada fratura que permitam a convivência com descontinuidadessubcríticas, técnicas alternativas de soldagem que dispensemo alívio de tensões, modelagem por elementos finitos etc.

13.9.2 Projetos de Alteração ou Reparo devem serconcebidos previamente nas seguintes situações:

a) sempre que as condições de projeto foremmodificadas;

b) sempre que forem realizados reparos quepossam comprometer a segurança.

Antes da execução de qualquer reparo ou alteraçãoque possam comprometer a segurança do vaso de pressão (Fig.37 ) ou dos trabalhadores, deverá ser elaborado orespectivo Projeto de Alteração ou Reparo que passará a fazerparte da documentação do vaso de pressão.

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Não é necessário enviar o Projeto de Alteração ouReparo para apreciação de órgãos externos à empresa, taiscomo: DRT, sindicato etc.

São exemplos de Projetos de Alteração ou Reparo:alteração de especificação de materiais do vaso ou acessório,inclusão ou exclusão de conexões, reparos com solda etc.13.9.3 O Projeto de Alteração ou Reparo deve:

a) ser concebido ou aprovado por “ProfissionalHabilitado”, citado no subitem 13.1.2;

b) determinar materiais, procedimentos deexecução, controle de qualidade e qualificação

de pessoal;

c) ser divulgado para funcionários doestabelecimento que possam estar envolvidoscom o equipamento.

O Projeto de Alteração e Reparo pode ser concebidopor firma especializada desde que a mesma esteja registrada

no CREA e disponha de responsável técnico legalmentehabilitado.Reparos ou alterações que envolvam as especialidades

de eletricidade, eletrônicas ou química deverão ser concebidose assinados por profissionais legalmente habilitados para cadacampo específico. Independente desta necessidade, todoProjeto de Alteração e Reparo deverá ser assinado porProfissional Habilitado.

13.9.4 Todas as intervenções que exijam soldagem empartes que operem sob pressão devem serseguidas de teste hidrostático, comcaracterísticas definidas pelo Profissional

Habilitado, citado no subitem 13.1.2, levando emconta o disposto no item 13.10.

Quando não definidos em normas ou códigos, caberáao Profissional Habilitado em função de sua experiência econhecimento definir os parâmetros envolvidos no testehidrostático. Nestes parâmetros deverão constar:

¾  13.9.4.1 Pequenas intervenções superficiaispodem ter o teste hidrostático dispensado, à critério doProfissional Habilitado, citado no subitem 13.1.2.

O Profissional Habilitado poderá dispensar o testehidrostático, sob sua reponsabilidade técnica, considerandoos aspectos do tipo de reparo efetuado, ensaios nãodestrutivos executados, qualificação de pessoal envolvido,risco de falha do serviço executado etc.

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

13.9.4.1 Pequenas intervenções superficiais podem ter oteste hidrostático dispensado, à critério doProfissional Habilitado, citado no subitem 13.1.2.

O Profissional Habilitado poderá dispensar o teste hidrostático,sob sua reponsabilidade técnica, considerando os aspectosdo tipo de reparo efetuado, ensaios não destrutivos executados,qualificação de pessoal envolvido, risco de falha do serviçoexecutado etc.13.9.5 Os sistemas de controle e segurança dos vasos de

pressão devem ser submetidos a manutençãopreventiva ou preditiva.

13.10 INSPEÇÃO DE SEGURANÇA DE VASOS DEPRESSÃO

13.10.1 Os vasos de pressão devem ser submetidos ainspeções de segurança inicial, periódica eextraordinária.

13.10.2 A inspeção de segurança inicial deve ser feita emvasos novos, antes de sua entrada emfuncionamento, no local definitivo de instalação,devendo compreender exame externo, interno eteste hidrostático, considerando as limitaçõesmencionadas no subitem 13.10.3.5.

Não serão aceitos como inspeção de segurança inicialexames internos, externos e teste hidrostático efetuados nasdependências do fabricante do vaso de pressão. Estesexames são importantes e necessários porém, nãoconstituem a Inspeção de Segurança Inicial uma vez que,seus componentes podem sofrer avarias durante o transporte,armazenamento e montagem no local definitivo. A Inspeçãode Segurança Inicial só poderá ser realizada quando o vasode pressão já estiver instalado em seu local definitivo.

medidas de segurança necessárias para proteção

das pessoas envolvidas na realização do teste;@ fluido a ser utilizado para pressurização;@ taxa de subida da pressão e patamares quando

necessário;@ pressão final do teste;@ tempo em que o equipamento ficará pressurizado.

As características e resultados do teste hidrostáticodeverão constar do “Relatório de Inspeção de Segurança”que compreende o teste, seja ela inicial, periódica ou

extraordinária. A definição dos instrumentos e sistemasde controle a serem incluídos no plano de manutençãopreditiva / preventiva, bem como a respectiva periodicidade,deverá ser atribuída a profissionais com competência legalpara executar este tipo de atividade.

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13.10.3 A inspeção de segurança periódica, constituídapor exame externo, interno e teste hidrostático,deve obedecer aos seguintes prazos máximosestabelecidos a seguir:

a) Para estabelecimentos que não possuam ServiçoPróprio de Inspeção de Equipamentos, conformecitado no Anexo II:

CATEGORIA DOVASO

EXAMEEXTERNO

EXAMEINTERNO

TESTEHIDROSTÁTICO

I 1 ANO 3 ANOS 6 ANOS

II 2 ANOS 4 ANOS 8 ANOSIII 3 ANOS 6 ANOS 12 ANOSIV 4 ANOS 8 ANOS 16 ANOSV 5 ANOS 10 ANOS 20 ANOS

Uma vez, que mesmo fora de operação alguns vasospoderão sofrer desgaste corrosivo acentuado deverá ser

considerada para contagem do prazo de inspeção a data daúltima inspeção de segurança completa e não a data de inícioou retomada de operação.

Valem para esse subitem as ressalvas feitas quanto àrealização do teste hidrostático constantes dos subitens13.10.3.4 e 13.10.3.5.

CATEGORIA DOVASO

EXAMEEXTERNO

EXAMEINTERNO

TESTEHIDROSTÁTICO

I 3 ANOS 6 ANOS 12 ANOS

II 4 ANOS 8 ANOS 16 ANOSIII 5 ANOS 10 ANOS a critérioIV 6 ANOS 12 ANOS a critérioV 7 ANOS a critério a critério

b) Para estabelecimentos que possuamServiço Próprio de Inspeção deEquipamentos, conforme citado no

Anexo II:

A abrangência da inspeção de segurança periódicabem como as técnicas a serem utilizadas deverão serdefinidas pelo Profissional Habilitado com base no históricodo vaso de pressão e nas normas técnicas vigentes.

Os prazos definidos nesse item devem serconsiderados como máximos. O prazo real deverá ser

estabelecido pelo Profissional Habilitado em função daexperiência anterior disponível, devendo ser contado a partirdo último exame executado no vaso de pressão.

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Os prazos estabelecidos na alínea “b” são aplicáveis aempresas que possuam Serviço Próprio de Inspeção deEquipamentos, certificado em conformidade com asprescrições do Anexo II.

Não faz parte do escopo dessa NR detalhar métodosou procedimentos de inspeção. Esta ação deverá ser feita pelo“Profissional Habilitado” com base em códigos e normasinternacionalmente reconhecidos e conhecimentos deengenharia.

13.10.3.1 Vasos de pressão que não permitam o exameinterno ou externo por impossibilidade física devem seralternativamente submetidos a teste hidrostático,considerando-se as limitações previstas no subitem13.10.3.5.

São exemplos de vasos de pressão que não permitemo exame interno:

@ aqueles que não possuem bocas de visita ouaberturas que permitam a passagem de uma

pessoa;

@ aqueles cujo diâmetro do casco não permiteo acesso de uma pessoa;

@ trocadores de calor com espelho soldado aocasco etc;

São exemplos de equipamentos que nãopermitem oacesso externo:

@ equipamentos enterrados.

13.10.3.2 Vasos com enchimento interno ou comcatalisador podem ter a periodicidade deexame interno ou de teste hidrostáticoampliada, de forma a coincidir com a épocada substituição de enchimentos ou decatalisador, desde que esta ampliação nãoultrapasse 20% do prazo estabelecido nosubitem 13.10.3 desta NR.

São exemplos de enchimento interno de vasos depressão (Fig.38 e Fig.39):

@ argila;@ carvão ativado;@ aparas de aço;@ anéis de “Raschig”;@ enchimentos orientados.

Não deverão ser considerados como enchimentointerno acessórios desmontáveis, tais como:

@ bandejas;@ demister;@ distribuidores;

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13.10.3.3 Vasos com revestimento interno higroscópico.devem ser testados hidrostaticamente antes daaplicação do mesmo, sendo os testessubsequentes substituídos por técnicas

alternativas.

Um exemplo típico de revestimento interno higroscópicoé o revestimento refratário.13.10.3.4 Quando for tecnicamente inviável e mediante

anotação no Registro de Segurança peloProfissional Habilitado, citado no subitem 13.1.2,o teste hidrostático pode ser substituído poroutra técnica de ensaio não-destrutivo ouinspeção que permita obter segurança

equivalente.

O responsável pela definição das técnicas de inspeçãoque proporcionem segurança equivalente ao teste hidrostáticoé o Profissional Habilitado.

São exemplos destas técnicas:

· ensaio ultra-sônico;· ensaio radiográfico;· ensaio com líquido penetrante;· ensaio com partículas magnéticas;· ensaio de estanqueidade;· apreciação do histórico de operação ou de inspeções

anteriores;

· técnicas de análise “leakage before breaking”(Vazamento ocorre sempre antes da ruptura)

A decisão pela substituição do teste hidrostático por

outras técnicas deverá fazer parte do relatório de inspeçãode segurança correspondente, devidamente assinado peloProfissional Habilitado.

13.10.3.5 Considera-se como razões técnicas queinviabilizam o teste hidrostático:

a) resistência estrutural da fundação ou dasustentação do vaso incompatível com opeso da água que seria usada no teste;

b) efeito prejudicial do fluido de teste aelementos internos do vaso;

c) impossibilidade técnica de purga e secagemdo sistema;

d) existência de revestimento interno;

e) influência prejudicial do teste sobre defeitossubcríticos.

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As razões técnicas que inviabilizam o teste hidrostáticocitadas nesse item são as mais freqüentes. Poderão existiroutras razões que inviabilizem o teste hidrostático além dascitadas. Razões meramente econômicas não deverão ser

consideradas como restrições ao teste hidrostático. Seexistirem sérias restrições econômicas, devem ser buscadassoluções alternativas de segurança equivalente.

São exemplos de internos que usualmente inviabilizamo teste hidrostático:

· revestimentos vitrificados;

· revestimentos higroscópicos ( refratários );

· catalisadores que se danificam quando removidos.

Em contrapartida, não são considerados razões técnicasque inviabilizam o teste hidrostático a existência derevestimentos pintados, cladeados, linning etc.

Os vasos de pressão que operam abaixo de 0ºC, vasoscriogênicos, raramente estão sujeitos a deterioração severa.A inspeção interna freqüente e o teste hidrostático poderãoprovocar fenômenos que comprometam sua vida útil.

Desta forma a NR-13 não prevê a obrigatoriedade daexecução do teste hidrostático e estabelece prazos para

inspeção interna de até 20 (vinte) anos, valor este compatívelcom o previsto em outras legislações internacionais.

O detalhamento dos exames internos e externos deverá

respeitar normas de caráter voluntário internacionalmentereconhecidos.13.10.3.6 Vasos com temperatura de operação inferior a

0ºC e que operem em condições nas quais aexperiência mostra que não ocorredeterioração, ficam dispensados do testehidrostático periódico, sendo obrigatórioexame interno a cada 20 (vinte) anos e exameexterno a cada 2 (dois) anos.13.10.3.7 Quandonão houver outra alternativa, o testepneumático pode ser executado, desde quesupervisionado pelo Profissional Habilitado,citado no subitem 13.1.2, e cercado de cuidadosespeciais, por tratar-se de atividade de altorisco.

3.10.4 As válvulas de segurança dos vasos de pressãodevem ser desmontadas, inspecionadas erecalibradas por ocasião do exame internoperiódico.

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Os serviços previstos nesse item poderão ser realizadosatravés da remoção da válvula e deslocamento para oficinaou no próprio local de instalação ( Fig.40).

Caso os detalhes construtivos da válvula de segurançae da unidade permitam, poderá ser verificada a pressão deabertura, através de dispositivos hidráulicos, com o vaso depressão em operação.

Os prazos estabelecidos nesse subitem para inspeçãoe manutenção das válvulas de segurança são máximos. Prazosmenores deverão ser estabelecidos quando o históricooperacional das mesmas revele problemas em prazos menoresdo que os previstos para exame interno periódico do vaso.

Desta maneira, a inspeção das válvulas de segurança poderáocorrer em datas defasadas do exame interno periódico.

Da mesma forma, quando os prazos para exame internoforem muito dilatados, como no caso de vasos criogênicos,prazos menores para inspeção das válvulas de segurançadeverão ser estabelecidos.

b) quando o vaso for submetido a reparo oualterações importantes, capazes de alterar sua

condição de segurança;

c) antes do vaso ser recolocado emfuncionamento, quando permanecer inativopor mais de 12 (doze) meses;

d) quando houver alteração de local de instalaçãodo vaso.

A inspeção de segurança extraordinária pode abrangertodo o vaso de pressão ou parte do mesmo, conforme anecessidade e a critério do Profissional Habilitado.13.10.5 A inspeção de segurança extraordinária deve

ser feita nas seguintes oportunidades:a) sempre que o vaso for danificado por

acidente ou outra ocorrência quecomprometa sua segurança;13.10. 6 Ainspeção de segurança deve ser realizada porProfissional Habilitado, citado no subitem13.1.2, ou por Serviço Próprio de Inspeção deEquipamentos, conforme citado no Anexo II.

Esse subitem refere-se a todos os tipos de inspeçãode segurança, inicial, periódica ou extraordinária.

O Profissional Habilitado pode contar com aparticipação de inspetores e de técnicos de inspeção parainspeções de segurança.

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Firmas especializadas podem ser utilizadas desde quesejam inscritas no CREA e possuam Profissionais Habilitados.

13.10.7 Após a inspeção do vaso deve ser emitido

Relatório de Inspeção, que passa a fazer parte dasua documentação.

Entende-se que o término da inspeção ocorrequando o vaso de pressão é liberado para retornar à operação.A data de conclusão do relatório técnico não deve serconsiderada como data de término da inspeção.

k) nome legível, assinatura e número doregistro no conselho profissional doProfissional Habilitado, citado no subitem13.1.2, e nome legível e assinatura detécnicos que participaram da inspeção.

São exemplos de tipo de vaso de pressão a informaçãose o mesmo é um reator, filtro, coluna de destilação, esfera dearmazenamento etc.

Um exemplo da alínea “h” seria:

“Em função das inspeções e manutenções executadaso vaso de pressão poderá ser recolocado em operação,devendo ser submetido à nova inspeção de segurançaperiódica na data __/__/__”

Um exemplo da alínea “i” seria:

“Durante a próxima campanha deste vaso de pressãodeverão ser tomadas as seguintes providências”:

@ melhorar a fixação da placa de identificação;@ substituir a conexão do cabo de aterramento;@ adequar a pintura das linhas de ar comprimido

a NR-26;@ alterar o valor da PMTA e fazer os ajustes

necessários dos dispositivos de segurança.

13.10.8 O “Relatório de Inspeção” deve conter nomínimo:

a) identificação do vaso de pressão;b) fluidos de serviços e categoria do

vaso de pressão;c) tipo do vaso de pressão;d) data de início e término da inspeção;e) tipo de inspeção executada;f) descrição dos exames e teste

executados;g) resultado das inspeções e

intervenções executadas;h)

conclusões;i) recomendações e providênciasnecessárias;

j) data prevista para a próximainspeção;

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ANEXO I BÁ

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13.10.9 Sempre que os resultados da inspeçãodeterminarem alterações dos dados da placade identificação, a mesma deve ser atualizada.

2. EQUIPAMENTOS DE PROCESSOCarga horária: estabelecida de acordo com a

complexidade da unidade, mantendo ummínimo de 4 horas por item, onde aplicável.

2.1. Trocadores de calor

2.2. Tubulação, válvulas e acessório.

2.3. Bombas

2.4. Turbinas e ejetores

2.5. Compressores

2.6. Torres, vasos, tanques e reatores.

2.7. Fornos

2.8. Caldeiras

ANEXO I-B

CURRÍCULO MÍNIMO PARA TREINAMENTO DESEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE UNIDADES DE

PROCESSO

1. NOÇÕES DE GRANDEZAS FÍSICAS E UNIDADESCarga horária: 04 horas

1.1. Pressão

1.1.1. Pressão atmosférica1.1.2. Pressão interna de um vaso1.1.3. Pressão manométrica, pressão relativa e

pressão absoluta.1.1.4. Unidades de pressão

1.2. Calor e Temperatura 1.2.1. Noções gerais: o que écalor, o que

é temperatura1.2.2. Modos de transferência de calor1.2.3. Calor específico e calor sensível

1.2.4. Transferência de calor a temperatura

constante1.2.5. Vapor saturado e vapor superaquecido3.ELETRICIDADE

Carga horária: 04 horas

4. INSTRUMENTAÇÃOCarga horária: 08 horas

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5. OPERAÇÃO DA UNIDADECarga horária: estabelecida de acordo com acomplexidade da unidade

5.1. Descrição do processo

5.2. Partida e parada

5.3. Procedimentos de emergência

5.4. Descarte de produtos químicos e preservação domeio ambiente

5.5. Avaliação e controle de riscos inerentes aoprocesso

5.6. Prevenção contra deterioração, explosão e outrosriscos.

6. PRIMEIROS SOCORROSCarga horária: 08 horas

7. LEGISLAÇÃO E NORMALIZAÇÃO

Carga horária: 04 horas

O currículo é aplicável ao treinamento de operadoresde unidades de processo que contenham vasos de pressão decategorias “I” ou “II”.

Considera-se que os cursos de formação de operadores

existentes nas empresas, que contemplem totalmente asdisciplinas e carga horária previstas neste Anexo, podem serequivalentes ao Treinamento de Segurança na Operação de

Unidades de Processo desde que, seja emitido o certificadoprevisto no subitem 13.8.4 alínea “a”.

O currículo apresentado é mínimo, podendo seracrescido de outras disciplinas, ou ter a carga horária dasdisciplinas estendidas em função das particularidades de cadaestabelecimento.

ANEXO II

REQUISITOS PARA CERTIFICAÇÃO DE “SERVIÇOPRÓPRIO DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS”

Antes de colocar em prática os períodos especiaisentre inspeções, estabelecidos nos subitens 13.5.4. e13.10.3. desta NR, os “Serviços Próprios de Inspeção deEquipamentos” da empresa, organizados na forma desetor, seção, departamento, divisão, ou equivalente,devem ser certificados pelo Instituto Nacional deMetrologia, Normalização e Qualidade Industrial

(INMETRO) diretamente ou mediante “Organismos deCertificação” por ele credenciados, que verificarão oatendimento aos seguintes requisitos mínimosexpressos nas alíneas “a” a “g”. Esta certificação podeser cancelada sempre que for constatado o nãoatendimento a qualquer destes requisitos:

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a) existência de pessoal próprio da empresa onde estãoinstalados caldeira ou vaso de pressão, comdedicação exclusiva de inspeção, avaliação de

integridade e vida residual, com formação,qualificação e treinamento compatíveis com aatividade proposta de preservação da segurança;

b) mão de obra contratada para ensaios não-destrutivos certificada segundo regulamentaçãovigente e para outros serviços de caráter eventual,selecionada e avaliada segundo critériossemelhantes ao utilizado para a mão de obra própria;

c) serviço de inspeção de equipamentos propostopossuir um responsável pelo seu gerenciamentoformalmente designado para esta função;

d) existência pelo menos um “Profissional Habilitado”,conforme definido no subitem 13.1.2;

e) existência de condições para manutenção dearquivo técnico atualizado, necessário ao

atendimento desta NR, assim como mecanismospara distribuição de informações quandorequeridas;

f) existência de procedimentos escritos para asprincipais atividades executadas;

g) existência de aparelhagem condizente com aexecução das atividades propostas.

O assunto é objeto de regulamentação complementarexpedida pelo INMETRO sob a designação de PortariaINMETRO Nº 16 de 2001. Para o caso específico deplataformas de produção e exploração de Petróleo e navioso serviço próprio de inspeção de equipamentos poderá serinstalado “em terra”.

ANEXO III

1. Esta NR deve ser aplicada aos seguintes equipamentos:

a) qualquer vaso cujo produto “P.V” seja superior a 8(oito) onde “P” é a máxima pressão de operação emkPa e “V” o seu volume geométrico interno em m3

incluindo:

- permutadores de calor, evaporadores e similares (Fig.41 );

- vasos de pressão ou partes sujeitas a chama

direta que não estejam dentro do escopo de outrasNRs, nem do item 13.1. desta NR (Fig.42);

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- vasos de pressão encamisados, incluindorefervedores e reatores;

- autoclaves e caldeiras de fluido térmico que não o

vaporizem ( Fig.7).b) vasos que contenham fluido da classe “A”,

especificados no Anexo IV, independente dasdimensões e do produto “P.V” (Fig43).

2. Esta NR não se aplica aos seguintes equipamentos:

a) cilindros transportáveis, vasos destinados ao

transporte de produtos, reservatórios portáteis defluido comprimido e extintores de incêndio Fig.44;

b) os destinados à ocupação humana;

c) câmara de combustão ou vasos que façam parteintegrante de máquinas rotativas ou alternativas, taiscomo bombas, compressores, turbinas, geradores,motores, cilindros pneumáticos e hidráulicos e quenão possam ser caracterizados como equipamentos

independentes ( Fig.46);

d) dutos e tubulações para condução de fluido( Fig.47);

e) serpentinas para troca térmica;

f) tanques e recipientes para armazenamento eestocagem de fluidos não enquadrados em normase códigos de projeto relativos a vasos de pressão( Fig.48);

g) vasos com diâmetro interno inferior a 150 (cento ecinqüenta) mm para fluidos da classe “B”, “C” e“D”, conforme especificado no Anexo IV.

Esta NR não se aplica a vasos intimamente ligados aequipamentos rotativos ou alternativos pois entende-se quealém dos esforços de pressão, estes equipamentos estãosujeitos a esforços dinâmicos que poderão provocar fadiga,

corrosão fadiga etc. Entende-se que tais vasos sejamcobertos por normas específicas mais rigorosas que a NR-13. São exemplos desta situação:

cárter de motores a combustão;volutas de bombas;cilindros hidráulicos;

  carcaças de bombas e compressores ( Fig. 50).

Vasos de pressão instalados em pacotes com objetivo

único de redução de espaço físico ou facilidade de instalação,não são considerados como integrantes de máquinas eportanto, Estão sujeitos aos requisitos da NR-13 quando oP.V > 8. Exemplos desta situação:

@ pulmões de ar comprido que suportam pequenoscompressores alternativos ;

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@ trocadores de calor para resfriamento de água ou óleode máquinas rotativas;

@ amortecedores de pulsação de compressores e de

bombas ( Fig.51);

   filtros;

   Cilindros rotativos pressurizados ( Fig.52);

Recipientes criogênicos para estocagem de gasesliqüefeitos derivados do ar, tais como oxigênio, nitrogênio,dioxido de carbono etc., quando fabricados segundo normase códigos de projeto específicos, não relativos a vasos depressão, deverão ser enquadrados no anexo III, item 2, letra fda NR-13 ( Fig 53 )

Outros exemplos (  Fig.54, Fig.55 e Fig.56 ) 

CLASSE “A”: - Fluidos inflamáveis;- Combustível com temperaturasuperior ou igual a 200ºC;

- Fluidos tóxicos com limite de

tolerância igual ou inferior a 20ppm;- Hidrogênio;- Acetileno.

CLASSE “B”: - Fluidos combustíveis comtemperatura inferior a 200ºC;

- Fluidos tóxicos com limite detolerância superior a 20 ppm;

CLASSE “C”: - Vapor de água, gases asfixiantes

simples ou ar comprimido.

CLASSE “D”: - Água ou outros fluidos nãoenquadrados nas classes “A”. “B”ou “C”, com temperatura superiora 50ºC.

1.1.1. Quando se tratar de mistura, deverá serconsiderado para fins de classificação ofluido que apresentar maior risco aos

trabalhadores e instalações considerando-sesua toxicidade, inflamabilidade econcentração.

NEXO IV

CLASSIFICAÇÃO DE VASOS DE PRESSÃO

1. Para efeito desta NR os vasos de pressão são

classificados em categorias segundo o tipo de fluido eo potencial de risco.

1.1. Os fluidos contidos nos vasos de pressão sãoclassificados conforme descrito a seguir:

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1.2. Os vasos de pressão são classificados em gruposde potencial de risco em função do produto “P.V”,onde “P” é a pressão máxima de operação em MPae “V” o seu volume geométrico interno em m3 ,conforme segue:

GRUPO 1 : P.V³ 100GRUPO 2 : P.V <100 E PV³ 30GRUPO 3 : P.V <30 E PV³ 2,5GRUPO 4 : P.V< 2,5 E PV³ 1GRUPO 5 : P.V < 1

1.2.1 - Vasos de pressão que operem sob a condição devácuo deverão enquadrar-se nas seguintes categorias:

- CATEGORIA I - para fluidos inflamáveis;- CATEGORIA V - para outros fluidos

1.3. A tabela a seguir classifica os vasos de pressãoem categorias de acordo com os grupos depotencial de risco e a classe de fluido contido.

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GRUPO DE POTENCIAL DE RISCO

CLASSEDE FLUIDO

1P.V > 100 2P.V<100P.V > 30

3P.V < 30P.V > 2,5

4P.V< 2,5P.V > 1

5P.V < 1

CATEGORIAS

  "A"

- FLUIDOS INFLAMÁVEIS- COMBUSTÍVEIS COM TEMPERATURA SUPERIOR A 200ºC- TÓXICOS COM LIMITE DE TOLERÂNCIA < 20ppm- HIDROGÊNIO- ACETILENO

I I II III III

  " B "

- COMBUSTÍVEIS COM TEMPERATURA MENOR QUE 200 º C- TÓXICOS COM LIMITE DE TOLERÂNCIA > 20ppm

I II III IV IV

  " C "

- VAPOR DE ÁGUA- GASES ASFIXIANTES SIMPLES- AR COMPRIMIDO

I II III IV V

  " D "

- ÁGUA OU OUTROS FLUIDOS NÃO ENQUADRADOS NASCLASSES "A", "B" OU "C", COM TEMPERATURA A 50ºC

II III IV V V

CATEGORIAS DE VASOS DE PRESSÃO

NOTAS:a) CONSIDERAR VOLUME EM M3 E PRESSÃO EM MPab) CONSIDERAR I MPa CORRESPONDENDO À 10,197 Kgf/cm2

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A classificação dos fluidos em inflamáveis ecombustíveis deve atender às prescrições da NR-20.

Sempre deverá ser considerada a condição mais crítica.

Por exemplo, se um gás for asfixiante simples (fluido classeC) e inflamável (fluido classe A) deverá ser considerado comoinflamável.

A temperatura a ser utilizada para classificação é a deoperação do vaso de pressão.

A toxicidade dos fluidos deve atender ao previsto nasNR. Caso os limites de tolerância para o fluido ou mistura nãoestejam contemplados, deverão ser utilizados valores aceitosinternacionalmente.

Quando um vaso de pressão contiver uma mistura defluido, deverá ser considerado para fins de classificação, ofluido que apresente maior risco aos trabalhadores, instalaçõese meio ambiente desde que sua concentração na mistura sejasignificativa, a critério do estabelecimento.

Todo vaso de pressão cujo produto “P.V” seja maior que8 (oito) é enquadrado na NR-13. Os vasos cujo produto “P.V”seja superior a 8 (oito), porém cujo fluido não se enquadre nasclasses definidas no Anexo IV, deverão ter sua categoriaatribuída em função do histórico operacional e do riscooferecido aos trabalhadores e instalações, considerando-se:toxicidade, inflamabilidade e concentração. Para cálculo doproduto “P.V” a pressão deve estar em kPa.

Os valores de pressão máxima de operação a seremutilizados para cálculo do produto “P.V” na tabela do AnexoIV deverão estar em Megapascal (Mpa).

Água abaixo de 50 ºC e outros fuidos que não seenquadrem nas classes listadas neste anexo deverão serenquadrados como classe “D”.

Para efeito de classificação, os valores de pressãomáxima de operação poderão ser obtidos a partir dos dadosde engenharia de processo, das recomendações do fabricantedo vaso de pressão, ou das características funcionais doequipamento.

Caso seja significativo poderão ser descontados dovolume geométrico interno do vaso de pressão o volumeocupado por internos não porosos.

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EXEMPLOS DE CLASSIFICAÇÃO DE VASOS DE PRESSÃO

1º caso

Equipamento: Fracionadora de Etileno

Temperatura de operação: -30°C

Volume geométrico: 785 m3

Pressão de Operação: 20,4 kgf/cm2

Produto: Etileno

a) Para verificar se o vaso se enquadra na NR-13

Máxima Pressão de Operação = 20,4 kgf/cm2

Para transformar para kPa 20,4 . = 2000,58 kPa  0,010197

P.V = 2000,58 (kPa) x 785 (m3)

P.V = 1.570.461,90

P.V >> 8, portanto o vaso se enquadra na NR-13

b) Para determinar a categoria do vaso

Produto Etileno = fluido inflamável = fluido classe “A”

P.V = 2,00058 MPa x 785 m3 = 1570,45 (portanto P.V > 100)

Com P.V > 100 e fluido classe “A”, vamos à tabela do Anexo IV e tiramos que o Vaso éCategoria I.

2º caso

Equipamento: Filtro de Óleo Lubrificante

Temperatura de Operação: 40ºC

Volume geométrico: 290 litros

Pressão Máxima de Operação: 5,0 kgf/cm2

Produto: Óleo Lubrificante

a) Para verificar se o vaso se enquadra na NR-13

Máxima Pressão de Operação: 5,0 kgf/cm2

Para transformar para kPa 5,0 .

0,010197

Máxima Pressão de Operação: 490,34 kPa

Volume geométrico: 2,90 = 0,290 m3

Produto P.V = 490,34 kPa x 0,290 m3 = 142,19

P.V > 8, portanto se enquadra na NR-13

b) Para determinar a categoria do vaso

Produto = óleo lubrificante = fluido “Classe B”

P.V = 0,49034 MPa x 0,290 m3 = 0,142, portanto grupo de potencial de risco =5 e fluido classe “B”

Entrando na tabela do, Anexo IV determinamos que o vaso é Categoria IV.

04 119 

 

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PORTARIA INMETRO Nº 16 - FEV.2001SERVIÇO PRÓPRIO DE INSPEÇÃO DE

EQUIPAMENTOS - SPIE

05 120 

 

Portaria nº 016 de 29 de Janeiro de 2001

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

Portaria n 016 , de 29 de Janeiro de 2001.

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA ECOMÉRCIO EXTERIOR – MDICINSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO

E QUALIDADE INDUSTRIAL – INMETRO

O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA,NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO, no uso de suasatribuições, conferidas pela Lei nº 5.966, de 11 de dezembro de 1973, etendo em vista o disposto no artigo 3º, da Lei nº 9.933, de 20 de dezembrode 1999;

Considerando a existência de Norma Regulamentadora para Caldeiras eVasos de Pressão – NR-13, do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE,que, em seu Anexo II, estabelece Requisitos para Certificação de Serviços

Próprios de Inspeção de Equipamentos;

Considerando que a Certificação de Serviços Próprios de Inspeção deEquipamentos (SPIE) permite a ampliação dos prazos máximos entre asinspeções dos equipamentos supracitados;

Considerando o rigor com que estas inspeções devem ser acompanhadas,objetivando não provocar acidentes que afetem a incolumidade do serhumano e danos ao meio ambiente;

Considerando que, no referido Anexo, ficou estabelecido que o InstitutoNacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO

deve credenciar Organismos para Certificação de SPIE;

Considerando a não existência de padronização e de consenso sobre osrequisitos a serem exigidos dos Serviços Próprios de Inspeção deEquipamentos (SPIE), para garantir um adequado acompanhamento dasinstalações dos equipamentos;

Considerando que o assunto foi amplamente discutido no

âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação (SBC), comparticipação expressiva dos segmentos sociais interessados,da representação governamental e consolidado de formatripartite, resolve baixar as seguintes disposições:

Artigo 1º - A certificação dos Serviços Próprios de Inspeção deEquipamentos (SPIE), pertencentes a uma organização, por OrganismosCredenciados pelo INMETRO, dependerá do atendimento prévio dosrequisitos estabelecidos nos Anexos I, II e III, desta Portaria .

Artigo 2º- Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação noDiário Oficial da União.

ARMANDO MARIANTE CARVALHOPresidente do INMETRO

05 121

 

Portaria nº 016 , de 29 de Janeiro de 2001.

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

ANEXO I - REQUISITOS PARA SERVIÇO PRÓPRIO DE INSPEÇÃO DEEQUIPAMENTOS-SPIE

SUMÁRIO

1 Objetivo2 Definições3 Documentos de Referência4 Estrutura Administrativa do SPIE5 Funções do SPIE6 Atividades do SPIE7 Sistema de Documentação e Registro8 Contratação de Serviços de Inspeção9 Controle da Aparelhagem de Inspeção10 Auditorias Internas11 Identificação de Não-conformidades

12 Análise Crítica13 Critério para a Determinação de Efetivo Mínimo14 Formação e Atribuições de Inspetores de Equipamentos

1. OBJETIVO

Este Anexo estabelece o processo e os requisitos que um Serviço Própriode Inspeção de Equipamentos (SPIE) deve cumprir para ser certificado edetalha o estabelecido no Anexo II, da Norma Regulamentadora NR-13 -Caldeiras e Vasos de Pressão.

2. DEFINIÇÕES

2.1 Ação Corretiva

Ação implementada para eliminar as causas de uma não-conformidade,defeito ou situação indesejável ocorrida, com o objetivo de prevenir a suareincidência.

2.2 Ação Preventiva

Ação implementada para eliminar as causas possíveis de uma não-conformidade, defeito, ou situação indesejável, com o objetivo de prevenir

a sua ocorrência.

2.3 Aparelhagem

Instrumentos, aparelhos de medição e ensaio, ferramentas e softwaresutilizados pelo SPIE em suas atividades de rotina. Enquadram-se nestadefinição os blocos padrão utilizados para ajuste de aparelhos e materiaisde consumo tais como: bloco escalonado para ajuste de ultra-som,líquidos penetrantes, partículas magnéticas etc.

2.4 Avaliador

Pessoa qualificada para executar toda e qualquer parte de uma avaliaçãode SPIE, como membro de uma equipe avaliadora.

2.5 Avaliador-Líder

Avaliador qualificado para gerenciar avaliações de SPIE, como líder deuma equipe avaliadora, podendo exercer também as funções atribuídasao avaliador.

2.6 Avaliação

Exame sistemático e independente para determinar se as atividades doSPIE, bem como os resultados obtidos, estão de acordo com asdisposições planejadas; se estas foram efetivamente implementadas ese são adequadas à consecução dos objetivos e ao exercício das funçõesdescritas neste Anexo..

2.7 Acompanhamento de Ações Corretivas

05 12205 

 

Portaria nº 016 , de 29 de Janeiro de 2001.

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Verificação da implementação das ações corretivas referentes às não-conformidades constatadas em avaliação anterior.

2.8 Avaliação Externa

Avaliação realizada periodicamente no estabelecimento por um Organismode Certificação Credenciado de SPIE (Avaliação de Terceira Parte).

2.9 Auditoria Interna

Auditorias realizadas periodicamente pelo estabelecimento para avaliar asatividades do SPIE. Nestas auditorias poderão ser utilizados auditorespertencentes ao próprio quadro da empresa (Auditoria de Primeira Parte)ou consultores contratados (Auditoria de Segunda Parte).

2.10  Avaliação de Recertificação

Avaliação realizada em um SPIE, 36 meses após a concessão da certificaçãoou da recertificação anterior, com abrangência total em relação a este Anexo,para revalidar a certificação.

2.11 Avaliação de SPIE

Avaliação realizada no SPIE com o objetivo de verificar sua conformidadecom os requisitos deste Anexo.

2.12 Avaliação Testemunha

Avaliação realizada pelo INMETRO, sem periodicidade definida, com afinalidade de verificar se as avaliações são conduzidas de acordo com osprocedimentos estabelecidos pelo OCP.

2.13 Avaliação Extraordinária

Avaliações realizadas por iniciativa do OCP de SPIE em virtude da ocorrênciade falhas, acidentes ou para a apuração de denúncias.

2.14 Avaliação Inicial

Primeira avaliação à qual se submete um SPIE e que tem como objetivoa concessão da certificação.

2.15 Avaliação Periódica

Avaliação realizada em um SPIE certificado, no prazo de 6 a 18 mesesapós a concessão da certificação ou da recertificação, a critério do OCP,e que tem como objetivo verificar se as condições observadas naavaliação inicial ou na avaliação de recertificação estão sendo mantidas.

2.16 Monitoramento do Desempenho de Avaliadores

Monitoramento realizado, durante a avaliação, com o fim de verificar eatestar o desempenho do avaliador de qualquer nível, visando a

renovação do certificado ou o acesso ao nível de avaliador-líder.

2.17 Avaliador de Desempenho de Avaliadores de SPIE (Avaliador)

Pessoa que, durante as avaliações de SPIE, verifica, analisa e aprecia odesempenho do avaliador de qualquer nível e registra o seu parecer nasfolhas de Avaliação de Desempenho de Avaliadores.

2.18 CalibraçãoConjunto de operações que estabelece a relação entre o valor indicadopor um instrumento de medida e o valor estabelecido em um padrão.

2.19 Candidato a Inspetor de Equipamentos

Pessoa física que atende aos pré-requisitos do item 14 deste Anexo epostula sua qualificação como inspetor de equipamentos.

05 123 

 

Portaria nº 016 , de 29 de Janeiro de 2001.

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composta por representantes do governo, de empresas do setor produtivoe dos trabalhadores, de forma a não haver predominância de um gruposobre os demais.

2.22 Condição de Projeto

Conjunto de variáveis operacionais mais severas, do ponto de vistaestrutural, que pode ocorrer durante a operação do equipamento e queserve de base para o seu dimensionamento (Exemplos: pressão,temperatura, corrosividade, etc).

2.23 Condição Segura para Operação

Condições físicas (de um equipamento) que permitem suportar ascondições de projeto pelo período preestabelecido no relatório de inspeção.Esta avaliação deve ser realizada com base nos critérios dedimensionamento, definidos no respectivo código de projeto, bem comonas normas de segurança e saúde do trabalhador e preservação do meioambiente.

2.24 Credenciamento

Modo pelo qual um Organismo Credenciador reconhece formalmente queum organismo ou pessoal é competente para desenvolver tarefasespecíficas.

2.25 Dono do Estabelecimento

Responsável pela gestão comum do estabelecimento e pela definição eestabelecimento, por escrito, da Política de Inspeção e dos objetivos doseu serviço de inspeção. Deve providenciar para que a política sejacompreendida, divulgada e posta em prática.

2.26 Entidade (ou Item)

Todo elemento que pode ser considerado e descrito individualmente. Podeser, por exemplo:

- uma atividade ou um processo;- um produto;- uma organização, um sistema ou uma pessoa;- uma combinação dos elementos acima.

2.27 Equipe Avaliadora

Grupo de avaliadores designados pelo Organismo Certificador de SPIE,credenciado pelo INMETRO para a execução de uma avaliação, sendoconstituído de, no mínimo, 2 (dois) componentes, sendo um deles oavaliador-líder.

2.28 EstabelecimentoConjunto de instalações industriais submetidas a uma gestão comum ecom mesmo CNPJ. Situações particulares devem ser analisadas peloOCP.

2.29  Evidência Objetiva

Informação cuja veracidade pode ser comprovada através daobservação, medição, ensaio ou outros meios.

2.30 Falha

Perda da capacidade de um item realizar sua função específica. É adiminuição parcial ou total de uma peça, componente, ou equipamentode desempenhar a sua função, durante um período de tempo. A falhaleva ao estado de indisponibilidade.

2.31  Inspeção de Equipamentos

05 124 

 

Portaria nº 016 , de 29 de Janeiro de 2001.

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Portaria n 016 , de 29 de Janeiro de 2001.

Exame detalhado do equipamento ou de suas partes com o objetivo deassegurar que os mesmos estão em condições seguras de operação.

2.32  Inspeção de Recebimento e Fabricação

Atividades que visam verificar se as características dos equipamentos,componentes ou peças atendem às especificações estabelecidas nocontrato de fornecimento.

2.33  Inspetor de Equipamentos (IEq)

Pessoa com formação e treinamento de acordo com o especificado noitem 14, deste Anexo.

2.34  Não-Conformidade

Não atendimento a um requisito especificado.

2.35  Organismo de Certificação Credenciado para SPIE

Empresa, cooperativa, firma, estabelecimento, instituição, parte oucombinação destas, quer incorporadas ou não, públicas ou privadas, quetenham suas próprias funções e administração.

Organismo de 3ª parte, credenciado pelo INMETRO para avaliare certificar o SPIE de uma organização, de acordo com os requisitos destaInstituição e os estabelecidos neste Regulamento.

2.36 Organização

2.37 Plano de Inspeção

Documento que define o conjunto das disposições, tomadas pelo serviçode inspeçã o para assegurar a conformidade no tempo, de um ou de umagrupo de equipamentos, às exigências regulamentares e específicas doestabelecimento.

2.38  Política de Inspeção

Conjunto de diretrizes básicas, emitidas pela alta administração daempresa, que servem como orientação geral, fixam compromissos ou

definem a sua visão relativamente à inspeção de equipamentos.

2.39  Processo

Conjunto de recursos e atividades interrelacionadas que transformaminsumos (entradas) em produtos (saídas).

2.40 Produto do SPIE

Entende-se por produto de um SPIE, o resultado final do seu processo,ou seja, equipamentos em condições seguras para a operação, conformedefinido no item 2.23, deste Anexo, atestado em relatórios de inspeção,recomendações de inspeção, registros de inspeção e outros documentosque divulguem e consolidem o conhecimento adquirido.

2.41 Profissional Habilitado

Pessoa que atende aos requisitos estabelecidos nas normasregulamentadoras do Ministério do Trabalho.

2.42 Programa de Inspeção

Lista completa de todos os equipamentos de uma planta ou

unidade de processo objeto de inspeção, com os respectivosintervalos e as datas de inspeção previstas, assinada porprofissional habilitado.

05 125 

 

Portaria nº 016 , de 29 de Janeiro de 2001.

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2.43 Recomendação de Inspeção (RI)

Documento emitido pelo SPIE solicitando serviços prévios de apoio (acesso,iluminação, limpeza, etc.) ou indicando a necessidade de providências,decorrentes de inspeção (reparos, modificações, serviços adicionais de

apoio, etc.), e dirigido aos órgãos encarregados de sua execução.

2.44 Responsável

Representante formalmente designado pelo estabelecimento, no queconcerne a assuntos de inspeção de equipamentos. É o responsável pelaimplementação da política e planos de inspeção.

2.45 Sistema

Conjunto de insumos, demais recursos necessários para o processo(estrutura organizacional, procedimento, recursos físicos, pessoal, métodosde gestão, etc) e sistemática de retroalimentação, capaz de gerar umproduto ou serviço.

2.46 Sistema de Certificação de SPIE

Sistema que tem por objetivo efetuar a certificação de SPIE.

3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

NR-13 - Norma Regulamentadora 13 - Caldeiras e Vasos de Pressão,

estabelecida pela Portaria N0 23, do Ministério do Trabalho e Emprego(MTE), em 26 de abril de 1995.

4. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO SPIE

O SPIE deve ser um órgão fisicamente constituído, com salas, móveis,arquivos, laboratório, aparelhagem específica, etc. e constar da estruturaadministrativa do estabelecimento, com atribuições, responsabilidade e

autoridade definidas formalmente.

4.1 Responsável pelo SPIE

O SPIE deve possuir, em sua estrutura, um responsável, formalmente

designado pelo proprietário do estabelecimento como seu representante,pelas atividades de inspeção de equipamentos e implementação dapolítica e dos planos de inspeção.

4.2. Organização do SPIE

4.2.1 Independência do SPIEO responsável pelo SPIE deve possuir autonomia, credibilidade eautoridade suficientes para o exercício de suas funções.

4.2.2. Efetivo e Qualificação de Pessoal do SPIE

4.2.2.1 O SPIE deve possuir quadro de pessoal próprio, comescolaridade, formação e treinamento, compatíveis com suas atribuições,bem como qualificação e certificação para atender exigências legais enormativas, quando for o caso. Deve, também, possuir pelo menos umprofissional habilitado (PH), com dedicação integral, que poderá, ou não,exercer a função de responsável.

4.2.2.2 O item 14, deste Anexo, descreve as atribuições dos inspetoresde equipamentos, bem como os requisitos para a sua formação ecapacitação.

4.2.2.3 A quantidade de inspetores de equipamentos e demaisprofissionais do SPIE, incluídos os PH, deve permitir a execução dasatividades regulares de inspeção em condições normais de operação,conforme critérios definidos no item 13, deste Anexo, admitindo-se umavariação de 20% para menos no resultado final, considerados os aspectosmencionados no item 13.2, deste Anexo. A contratação de mão-de-obraou serviços deve restringir-se a situações de pico de serviços, ou serviçosespecializados. São exemplos destas situações:

05 126 

 

Portaria nº 016 , de 29 de Janeiro de 2001.a) ensaios mecânicos e não destrutivos convencionais ou especiais; i d C di ã S d O ã f d fi id

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a) ensaios mecânicos e não destrutivos, convencionais ou especiais;

b) complementação de efetivo em paradas de unidades;

c) assessoria em assuntos técnicos específicos;

d) inspeção de recebimento ou fabricação;

e) inspeção de soldagem.

4.2.2.4 Para o exercício das funções relacionadas a seguir devem serexigidas as respectivas qualificações e certificações:

a) Inspetores de Ensaios Não-destrutivos: conforme requisitos do SistemaBrasileiro de Qualificação e Certificação de Inspetores de Ensaios Não-destrutivos;

b) Inspetores de Soldagem: conforme requisitos do Sistema Brasileiro deQualificação e Certificação de Inspetores de Soldagem.

4.2.3. Localização do SPIE

A localização física do SPIE deve permitir:

a) a sua integração com os órgãos de manutenção, engenharia, operação,segurança e meio ambiente;

b) agilidade nas suas intervenções, em qualquer situação;

c) facilidade de acesso à documentação e registros.

5. FUNÇÕES DO SPIE

5.1 Cabe a um SPIE o acompanhamento, o controle e o registro dascondições físicas dos equipamentos estáticos de uma unidade industrial,

visando assegurar a Condição Segura de Operação, conforme definidano item 2.23, deste Anexo.

5.2 Entende-se por equipamentos estáticos aqueles definidos na NR-13 -Caldeiras e Vasos de Pressão, porém independente do valor do produto

PV, além de tanques de estocagem, tubulações (de processo e deutilidades), dutos, fornos em geral, torres de refrigeração, válvulas desegurança, tochas, entre outros.

5.3 Equipamentos dinâmicos tais como bombas, compressores e turbinaspodem ser acompanhados pelo SPIE, a critério do dono doestabelecimento.

Nota: Em qualquer caso, o SPIE deve demonstrar, por evidências objetivas,que todos os equipamentos sob o seu acompanhamento e controle estãoincluídos no seu Programa de Inspeção.

5.4 As principais funções do SPIE são:

a) implementar um programa de inspeção, em conformidadecom exigências legais e normativas, com o objetivo de garantirque os equipamentos se mantenham em condições físicasseguras para a operação;

b) definir os métodos e a freqüência de avaliação da vidaresidual dos equipamentos, fornecendo subsídios para oplanejamento da inspeção, operação e manutenção;

c) identificar as causas e fatores de deterioração e falhas deequipamentos com o objetivo de evitar sua ocorrência ourepetição;

d) registrar e manter, em arquivos rastreáveis e atualizados,os resultados das inspeções (condições físicas observadas,medições, laudos de ensaios, cálculos de taxas de corrosão,vida residual etc);

05 127 

 

Portaria nº 016 , de 29 de Janeiro de 2001.

) i f d j l d á i á i l ) l d b id d i ã

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e) informar, quando julgado necessário, os responsáveis peloprojeto dos equipamentos sobre seu desempenho em serviço;

f) assegurar que a qualidade dos reparos e modificaçõesexecutados nos equipamentos é satisfatória, do ponto de vistada sua segurança.

6. ATIVIDADES DO SPIE

As atividades de um SPIE, entre outras, são:

a) manter atualizada uma lista com todos os equipamentosobjeto de inspeção;

b) definir e informar, aos setores envolvidos doestabelecimento, a extensão, a natureza, a periodicidade e alista de equipamentos que deverão sofrer inspeção (programade inspeção), bem como os exames, ensaios, medições, testese os reparos, substituições ou modificações que deverão serrealizados, com indicação de datas e de duração da inspeção,para inclusão no planejamento e na programação de paradas;

c) efetuar, ou testemunhar, ou assegurar a realização dosensaios, medições, testes e exames necessários para avaliaras condições físicas dos equipamentos, com base emprocedimentos escritos;

d) efetuar, ou testemunhar, ou assegurar a verificação dodesempenho das válvulas de segurança, com base emprocedimentos escritos, com o fim de garantir condição segurapara a operação dos equipamentos;

e) comparar os resultados obtidos durante a inspeção comos critérios estabelecidos; decidir se o equipamento tem ounão condições satisfatórias para operar; informar osresultados da inspeção aos setores envolvidos do

estabelecimento e recomendar os reparos ou substituiçõeseventualmente necessários para restaurar as condiçõesfísicas em níveis satisfatórios;

f) participar de decisões ou desenvolver estudos técnicos como objetivo de definir se algum equipamento, cujo estado físiconão satisfaça aos critérios de inspeção, pode, ou não, retornarou continuar em operação até uma data mais oportuna paraa realização dos reparos definitivos;

g) registrar e analisar os resultados das inspeções,modificações e reparos cotejando-os com outras informações(histórico operacional, dados de literatura etc), e realizarensaios complementares, com o objetivo de identificar causasde deterioração ou falhas em serviço;

h) revisar os parâmetros do programa de inspeção em funçãodas condições observadas nas últimas inspeções(retroalimentação) e nos resultados dos estudos de causasde deterioração;

i) desenvolver, se necessário, em conjunto com osresponsáveis pelo projeto dos equipamentos, propostas demodificações, visando prevenir ou atenuar os processos dedeterioração aos quais os equipamentos estão sujeitos;

  j) realizar os ensaios, testes e medições necessários paraverificar se a qualidade dos reparos e modificações atendem

05 128 

 

Portaria nº 016 , de 29 de Janeiro de 2001.aos requisitos legais ou de projeto; recomendar ações corretivas calibrações e afi ar etiq etas nos eq ipamentos com data

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aos requisitos legais ou de projeto; recomendar ações corretivasrelativas a cada problema detectado ou assegurar-se de queeste controle é feito pelo órgão responsável pela sua execução;

k) participar de comissões visando à identificação de causasde falhas de equipamentos em serviço (perícias técnicas);

l) manter e divulgar amplamente, entre o pessoal próprio econtratado, procedimentos atualizados para controle daaparelhagem de inspeção, bem como para as inspeções decada tipo de equipamento, definindo os testes, ensaios,exames, medições e calibrações que devem ser executados,os respectivos critérios de aceitação e a metodologia de registrode resultados;

m) promover a contratação dos serviços ou mão-de-obra deinspeção de equipamentos incluindo, nos respectivosinstrumentos contratuais, os requisitos técnicos previstos nalegislação e normas aplicáveis e exercer a fiscalização destesserviços, assegurando-se de que os mesmos atendem àsexigências contratuais bem como às condições previstas nesteAnexo;

n) definir as especificações técnicas para compra de materiale aparelhagem de inspeção, enquadrando-as nas exigências

normativas aplicáveis e verificar, no recebimento, se estasexigências são atendidas;

o) efetuar ou providenciar, por intermédio de laboratóriosqualificados, a calibração da aparelhagem de inspeção, contrapadrões rastreados nacional ou internacionalmente, conformeprocedimento escrito; manter registros dos resultados das

calibrações e afixar etiquetas nos equipamentos com datade validade da calibração. Preferencialmente, estascalibrações devem ser realizadas em laboratórios da RedeBrasileira de Laboratórios de Calibração;

p) assegurar condições adequadas para a calibração epreservação da aparelhagem de inspeção e analisar avalidade dos resultados anteriores, quando estes dispositivosforem encontrados fora dos limites de confiabilidade dasmedições;

q) identificar necessidades de treinamento e implementarprogramas visando à capacitação e certificação do pessoalde inspeção, conforme exigências legais e normativas;

r) controlar o andamento das providências decorrentes dasrecomendações de inspeção emitidas;

s) executar ou assegurar-se de que as atividades de inspeçãode fabricação e de recebimento de equipamentos, seussobressalentes e outros materiais estão sendo realizadasadequadamente.

7.SISTEMA DE DOCUMENTAÇÃO E REGISTRO

7.1 Abrangência

Além de toda a documentação, já citada nos diversos itensdesta norma, o sistema de documentação e registro do SPIE,observando-se o disposto na NR-13, deve abranger:a) procedimentos para emissão, distribuição e controle dadocumentação;

05 129 

 

Portaria nº 016 , de 29 de Janeiro de 2001.b) lista de equipamentos objeto de inspeção;

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c) programa de inspeção dos equipamentos;

d) dados técnicos de projeto e fabricação dos equipamentos;

e) histórico com resultados das inspeções;

f) recomendações decorrentes das inspeções;

g) procedimentos escritos de inspeção de rotina;

h) Projetos de alteração ou reparos efetuados nosequipamentos;

i) certificados de fabricação e montagem, ou reconstituição,conforme item 13.1.6.1 e 13.6.4.1 da NR-13;

 j) documentos atualizados contendo escolaridade, qualificaçãoe certificação dos profissionais do SPIE;

k) procedimentos para gestão das informações e modelos dosdocumentos;

l) programa de calibração dos equipamentos de medição e deensaio.

7.2 Controle de Documentos

O SPIE deve ter procedimento escrito para controle dosdocumentos e registros, contendo as seguintes etapas:

a) aprovação do responsável pelo SPIE antes da divulgação;

b) retirada de documentos desatualizados dos pontos de

divulgação e utilização;c) disponibilidade de documentos atualizados nos pontos dedivulgação e utilização;

d) aprovação, feita pelo responsável por sua emissão, dasmodificações dos documentos.

7.3 Documentos que devem ser assinados por profissionalhabilitado

Os documentos que devem ser assinados por profissionalhabilitado são os seguintes:

a) programa de inspeção;

b) relatórios de inspeção;

c) projetos de alteração ou reparo;

d) recomendações de reparos ou modificações que afetamestruturalmente o equipamento;

e) registro de substituição do teste hidrostático por outrastécnicas, feito no Registro de Segurança e no Relatório deInspeção correspondente.

8. CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE INSPEÇÃO

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O SPIE deve promover ou estabelecer critérios técnicospara a contratação dos serviços de inspeção. Deve verificarse todo o pessoal envolvido na contratação atende às

exigências de certificação mencionadas no item 4.2.2.4,deste Anexo, e se o desempenho está conforme oespecificado.

9. CONTROLE DA APARELHAGEM DE INSPEÇÃO

9.1 É considerada aparelhagem de inspeção todo aparelho,instrumento, ferramenta, material de consumo, etc. utilizadapelo SPIE para demonstrar a conformidade do produto comos requisitos especificados. Enquadram-se nesta condição os

blocos padrão, empregados na verificação de sensibilidadede materiais utilizados nos ensaios com líquido penetrante epartículas magnéticas; o dispositivo (pêra) para medição deconcentração de partículas magnéticas em suspensão; osblocos padrão para calibração (ajuste) de aparelhos de ultra-som (inclusive medição de espessura); luxímetros; paraverificação da intensidade de luz emitida por lumináriasutilizadas em inspeção de equipamentos; densitômetros paramedição do grau de enegrecimento de radiografias; o blocopadrão para avaliação do campo magnético produzido por

ioques, líquidos penetrantes, reveladores, etc..

9.2 .O SPIE deve possuir procedimentos escritos definindo ocontrole, a calibração e a preservação da aparelhagem deinspeção. Estes procedimentos devem assegurar que aincerteza dos resultados dos ensaios e medições, realizadospor estes dispositivos, seja conhecida e consistente com as

necessidades do processo. Os mesmos devem incluir afreqüência das verificações ou calibrações e devem prever oregistro dos resultados. Os dados técnicos referentes àaparelhagem de inspeção devem estar disponíveis, pelo

pessoal do SPIE, para uso

9.3 A calibração desta aparelhagem deve ser feita contrapadrões nacional ou internacionalmente reconhecidos.Quando não existirem estes padrões, a base utilizada paraesta calibração deve ser documentada.

9.4 O processo de verificação ou calibração deve ser descritoincluindo detalhes, tais como o tipo do aparelho, aidentificação individualizada, a localização, a freqüência decalibração, o método da calibração e a ação a ser tomadaquando os resultados forem insatisfatórios.

9.5 O SPIE deve manter registros de calibração e uma listaatualizada de sua aparelhagem de inspeção. Deve existirprocedimento para segregação da aparelhagem de inspeção,quando for encontrada fora dos limites de confiabilidade dasmedições, devendo o SPIE analisar e documentar a validadedos resultados de inspeções, medições e ensaios anteriores.

9.6 As condições ambientais para a calibração e para apreservação da aparelhagem de inspeção devem seradequadas.

9.7 No caso de “softwares” que executam cálculos (ex.: taxade corrosão, vida útil, PMTA, etc.), deve ser feita,periodicamente, uma validação (cálculo com ferramenta

05 131

 

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alternativa).

10. AUDITORIAS INTERNASAuditorias internas devem ser realizadas periodicamente a

fim de avaliar a conformidade do SPIE com relação àsdisposições previstas nesse documento. Estas auditoriasdevem ser programadas e executadas de acordo comprocedimentos escritos.

11  IDENTIFICAÇÃO DE NÃO-CONFORMIDADES (NC) EAÇÕES CORRETIVAS

11.1 O SPIE deve possuir procedimento escrito definindo osresponsáveis pela análise das NC, visando identificar suascausas e caracterizar as respectivas ações corretivas.

11.2 Para cada NC, evidenciada nas avaliações internas ouexternas, deve ser definida e implementada uma ação corretiva,objetivando a neutralização das suas causas básicas e evitar aocorrência de não-conformidades em outras situaçõessemelhantes àquela que a originou (exemplos: outrosequipamentos, outros procedimentos, outras pessoas, etc.).

Este procedimento também deve incluir os controlesnecessários para assegurar que a ação corretiva está sendotomada e que é eficaz.

11.3 Situações envolvendo a tolerância de NC, por prazodefinido, devem ser justificadas por escrito e mantidas emarquivo, assim como as ações corretivas definidas e

implementadas. Estes documentos devem, também,descrever as negociações ou acordos celebrados e incluiros controles necessários para assegurar que as açõescorretivas estão sendo tomadas e são eficazes.

11.4 No caso de auditorias internas, essas negociações ouacordos são feitos entre diferentes setores doestabelecimento, enquanto que, no caso de avaliaçõesexternas, essas negociações ou acordos devem envolver arepresentação sindical da categoria profissional predominanteno estabelecimento, autoridades governamentaiscompetentes, representantes do estabelecimento e do OCPde SPIE.

12. ANÁLISE CRÍTICA

O estabelecimento deve possuir procedimento escritoorientando a análise crítica, pela alta administração, dosresultados alcançados pelo SPIE e das auditorias internas eda avaliações externas. Este procedimento deve abrangerpelo menos:

a) relatórios de inspeção emitidos para a alta administração;

b) relatórios de avaliações externas e auditorias internas doSPIE;

c) resultados da implementação da política de inspeção.

05 132 

 

  Portaria nº 016 , de 29 de Janeiro de 2001.13 CRITÉRIO PARA A DETERMINAÇÃO DE EFETIVO

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13.  CRITÉRIO PARA A DETERMINAÇÃO DE EFETIVOMÍNIMO DO SPIE

A metodologia descrita a seguir tem por objetivo determinar o

efetivo mínimo adequado para um SPIE. Os valoresdeterminados por esta metodologia são os mínimos possíveis,admitindo-se uma variação de 20% para menos no resultadofinal, considerados os fatores mencionados no item 13.2, desteAnexo. Entretanto, o resultado final também pode seraumentado, em função destes mesmos fatores, a critério doestabelecimento.

13.1 Fórmula Paramétrica

O efetivo mínimo do SPIE deve ser calculado, como umaprimeira aproximação, utilizando-se as seguintes equações:a) determinação da quantidade de inspetores de equipamentos

I  = F i ( 1 + F ti +F T )Hhiq

1 7 6 0

onde :

I = quantidade mínima de inspetores de equipamentos

Fi = 1,36. (é a soma de fatores, relativos a tarefas nãodiretamente relacionadas com a inspeção de equipamentos,mas que interferem diretamente no desenvolvimento dos

inspetores, ou da própria atividade, acarretando acréscimoda quantidade de Hh calculada, conforme indicada em Hh iq.Tais fatores, expressos em pontos percentuais, são:

• 3% para treinamento;• 10% para estudos técnicos;• 5% para atividades de compra, recebimento,

preservação e calibração, da aparelhagem de inspeção;• 13% para inspeções externas de rotina nas unidades,

preparativos etc;• 5% para atividades de apoio técnico e recebimento de

materiais à área de suprimento).

Ft i = 0,10 (é um fator que considera a quantidade de Hh, deinspetores de equipamentos, necessários para executar asatividades de inspeção das tubulações da área externa,considerado como 10% do total de Hh destes profissionaisnecessários para todos os demais equipamentos).

FT = 0,20 (é um fator que considera a quantidade de Hh, deinspetores de equipamentos, necessários para executar asatividades de inspeção de Sistemas de Tubulações da área

interna, considerado como 20% do total de Hh destesprofissionais necessários para todos os demaisequipamentos).

1760 = quantidade de horas normais por ano, utilizáveis porum inspetor de equipamentos ou engenheiro de inspeção,calculada pela multiplicação de 11 meses/ano, por 20 dias/ 

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Portaria nº 016 , de 29 de Janeiro de 2001.

mês por 8 horas/dia Este fator já leva em conta o mês deb) engenheiros de inspeção

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mês, por 8 horas/dia. Este fator já leva em conta o mês deférias, fins de semana, feriados, licenças etc e não considerahoras extras e regimes especiais de trabalho.

Hh iq = quantidade total de horas de inspetor de equipamentosconsumidas por ano, para os equipamentos do tipo “q”,expressa em Hh/ano e calculada da seguinte forma:

  q n

Hh iq =  Σ  ( Qq x T iq / Iiq )

Onde:

q = tipo de equipamento, conforme mostrado na Tabela 1 desteAnexo.

Qq = quantidade de equipamentos distribuídos pelos tipos q,conforme mostrado na Tabela 1 deste Anexo.

Tiq = tempos médios, em horas, despendidos por um inspetorde equipamentos, para executar todas as etapas da inspeção

de um equipamento do tipo q, conforme mostrado na Tabela 1deste Anexo.

Iiq  = intervalos médios, em anos, para a inspeção deequipamentos do tipo q, conforme mostrado na Tabela 1deste Anexo.

E = Fe ( 1 + Fte + FT ) Hheq

1 7 6 0

Onde :

E = quantidade mínima de engenheiros de inspeção deequipamentos

Fe = 2,70 (é a soma de fatores, relativos a tarefas nãodiretamente relacionadas com a atividade de engenharia deinspeção de equipamentos, mas que interferem diretamenteno desenvolvimento dos engenheiros de inspeção, ou da

própria atividade, acarretando acréscimo da quantidade deHh calculada, conforme indicado em Hh eq. Tais fatores,expressos em pontos percentuais, são:

• 5% para treinamento;• 100% para estudos técnicos de causas de deterioração

e extensão de vida útil, participação em grupos técnicos,elaboração de procedimentos, contatos externos,reuniões, elaboração de relatórios etc;

• 10% para compra, recebimento e preservação demateriais para inspeção de equipamentos;

• 50% para atividades de supervisão, planejamento eprogramação;

• 5% para inspeção externa de rotina nas unidades,preparativos etc).

05 134 

 

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .05 135 

 

Portaria nº 016 , de 29 de Janeiro de 2001.Ft e = 0,05 (é um fator que considera a quantidade de Hh deengenheiros de inspeção necessários para executar as inspeção em um equipamento do tipo q conforme mostrado na

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engenheiros de inspeção, necessários para executar asatividades de inspeção das tubulações da área externa,considerado como 5% do total de Hh destes profissionaisnecessários para todos os demais equipamentos).

FT = 0,20 (é um fator que considera a quantidade de Hh, deengenheiros de inspeção, necessários para executar asatividades de inspeção de Sistemas de Tubulações da áreainterna, considerado como 20% do total de Hh destesprofissionais necessários para todos os demais equipamentos).

1760 = quantidade de horas normais por ano, utilizáveis por uminspetor de equipamentos ou engenheiro de inspeção, calculadapela multiplicação de 11 meses/ano, por 20 dias/mês, por 8horas/dia. Este fator já leva em conta o mês de férias, fins desemana, feriados, licenças etc e não considera horas extras eregimes especiais de trabalho.

Hheq = quantidade total de horas de engenheiros de inspeçãoconsumidas por ano, para os equipamentos do tipo q,expressa em Hh/ano e calculada da seguinte forma:

  Hheq = Σ ( Qq x Teq / Iiq )

Onde:

q = tipo de equipamento, conforme mostrado na Tabela 1 desteAnexo.

Qq = quantidade de equipamentos distribuídos pelos tipos q,conforme mostrado na Tabela 1 deste Anexo deste Anexo.

Teq = tempos médios, em horas, despendidos por um engenheirode inspeção, para realizar as atividades de engenharia de

inspeção, em um equipamento do tipo q, conforme mostrado naTabela 1 deste Anexo.

Iiq  = intervalos médios, em anos, para a inspeção de equipamentos

do tipo q, conforme mostrado na Tabela 1 deste Anexo.13.2 Influência de Outros Fatores

A determinação do efetivo mínimo do SPIE, ou o seuredimensionamento, deve considerar diversos outros aspectos,tais como:

a) horas extras do pessoal próprio: um número elevado dehoras extras do pessoal próprio para a realização dasatividades afetas ao SPIE. Se esta situação for constante, e

não apenas em situações de picos de trabalho, caracteriza anecessidade de redimensionamento do efetivo próprio doSPIE;

b) serviços acumulados: a quantidade e a freqüência deserviços acumulados ou atrasados devem ser consideradasna medida em que ocorrem, como fatores determinantes paraum redimensionamento do efetivo próprio do SPIE;

c) nível de capacitação e experiência do pessoal próprio: e)idade, materiais, complexidade e criticidade dos processos e

equipamentos das unidades industriais: caso a empresapossua outros tipos de equipamentos não relacionados naTabela 1, deste Anexo, os parâmetros correspondentes (Tiq ,Teq, e Iiq) podem ser adaptados, a critério da equipe avaliadora,como por exemplo: unidades com muitos equipamentoscriogênicos de alumínio ou aço inoxidável e produtos poucocorrosivos poderão ter seus intervalos de inspeção médiosaumentados para o cálculo do efetivo, desde que sejam respeitados os limites

05 136 

 

Portaria nº 016 , de 29 de Janeiro de 2001.TABELA 1 – DETERMINAÇÃO DE EFETIVO MÍNIMO estabelecidos pelas normas regulamentadoras do

Ministério do Trabalho;

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Ç

Tipo deEquipamento

Q

Quan-tidade

Q q

TempoMédio deInspeção

Tiq

( horas)

Tempomédio de

EngenhariaT eq

( horas )

IntervaloMédio deInspeção

Iiq

( anos )

Quantidadede Hh

InspetoresQ q* T iq / I iq

( H hiq )

Quantidadede Hh

EngenheirosQ q* Teq / I iq

( H heq )

1. Bombas 3,5 0,5 3,02. Caldeiras 110,0 30,0 1,0

3. Caldeiras compactas 25,0 5,0 1,0

4. Compressores 6,0 1,0 3,0

5. Conjunto conversor 300,0 120,0 2,0

6. Esferas 76,0 10,0 3,0

7. Fornos grandes : Φ > 20 m3

/ h 80,0 25,0 2,5

8. Fornos pequenos : Φ < 20 m3

/ h 20,0 4,0 2,5

9. Permutadores 8,4 1,5 3,0

10 . Tanques grandes Insp. Externa 5,0 0,5 3,0

V > 1400 m3 Insp. Geral 57,0 5,0 6,0

11. Tanques médios ( a ) Insp. Externa 4,0 0,5 3,0

1400 m

3

 ≥ V > 35 m

3

Insp. Geral 33,0 3,0 6,012. Tanques pequenos ( b)

Insp.Externa 3,0 0,5 3,0

35 m3 ≥ V Insp.Geral 22,0 2,0 6,0

13. Tochas 35,0 7,0 5,0

14. Torres grandes : V > 40 m3

40,0 12,0 4,0

15. Torres médias : 40m3

> V > 5 m3

( c) 29,0 8,0 4,0

16. Torres pequenas : V < 5 m3

( d ) 18,0 6,0 4,0

17. Torres de refrigeração ( célula) 14,0 2,0 5,0

18. Turbinas 6,0 1,0 3,0

19. Válvulas de segurança 3,0 0,2 2,0

20. Vasos de pressão 9,8 2,5 4,0

...n

TOTAL (Hh)Hhiq = Σ (Qq* Tiq / Iiq )Hheq = Σ (Qq *Teq/ Iig)

Nº de Inspetores (I) : (f)EFETIVO(Hq x fatores/1760)I = Fi(1+ Ft i + F T ) Hhiq/1760 (e)E = Fe( 1 + F t e + Fr) Hheg/1760 N

ode Engenheiros ( E ) : ( f )

( a ) Dimensões máximas adotadas para efeito de cálculo : h = 12 m ; D ? 12 m( b ) Dimensões máximas adotadas para efeito de cálculo: h = 5 m ; D ≅ 3 m( c ) Dimensões máximas adotadas para efeito de cálculo : h = 6 m ; D ≅ 3 m( d ) Dimensões máximas adotadas para efeito de cálculo: h = 3 m ; D ≅ 1,50 m( e ) Fatores : Fi = 1,36 ; F

e= 2,70 ; F

t i= 0,10 ; F

t e= 0,05 ; F

T= 0,20

Ministério do Trabalho;

f) utilização de Ensaios Não-Destrutivos (END) avançados:a utilização freqüente ou de caráter rotineiro de ENDconsiderados avançados, tais como emissão acústica(EA), ultra-som (US), correntes parasitas (EC), termografia(IR), gamascopia (γ -Scan) etc., que permitam um melhoracompanhamento dos equipamentos em operação, deveser levada em conta no dimensionamento do efetivo doSPIE;g) uso de técnicas modernas de monitoração: técnicasmodernas de monitoração (eventualmente “on line”), aliadas aum elevado nível de automação da operação das unidades deprocesso, como por exemplo o SDCD, que registra todas asvariáveis de processo, facilitando e permitindo análises maisrápidas e precisas, contribui para a redução dos tempos emcoletas de dados de corrosão e agiliza as ações para o seucombate e controle.

13.3 Tabela para determinação do EfetivoMínimo

A Tabela 1, deste Anexo, ferramenta de ajuda no cálculo dasquantidades de Hh, com a finalidade de estabelecer o efetivomínimo do SPIE, contém os tipos de equipamentos,normalmente encontrados em uma planta industrial, ostempos médios de inspeção despendidos pelos inspetores epelos engenheiros e os intervalos médios de inspeção dosequipamentos.

Para estabelecimentos que possuam outros tipos deequipamentos ou uma distribuição desproporcional dedeterminados tipos de equipamentos, tubulações ou dutos, podeser necessário adotar outros critérios. Neste caso, os critériosdevem ser previamente aprovados pela Comissão de

Certificação do OCP de SPIE.

( f ) Considerar até a primeira casa decimal.Se algum tipo de equipamento não estiver sob a responsabilidade do SPIE, informar Q

q= 0 .

Se existir algum outro tipo de equipamento, não citado na tabela, sob a responsabilidade doSPIE, preencher os espaços vazios, ou informar em folha anexa.

05 137 

 

Portaria nº 016 , de 29 de Janeiro de 2001.

14 FORMAÇÃO E ATRIBUIÇÕES DE INSPETORES DE h) realizar ou acompanhar ensaios testes, exames,

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14. FORMAÇÃO E ATRIBUIÇÕES DE INSPETORES DEEQUIPAMENTOS-Ieq

14.1 Atribuições

São atribuições básicas do inspetor de equipamentos:

a) efetuar, testemunhar e fiscalizar a inspeção deequipamentos em qualquer uma das fases de fabricação,recebimento, construção, montagem ou operação,interpretando e registrando resultados;

b) emitir parecer, realizar e acompanhar a implantação deplanos de inspeção de equipamentos, contemplando: itensa serem inspecionados, procedimentos de inspeção,

freqüência e amostragem para inspeção, pontos deretenção, critérios de aceitação e rejeição e taxas dedesgaste;

c) criar e manter atualizados os registros de inspeção deequipamentos;

d) elaborar relatórios de inspeção de equipamentos;

e) realizar ou acompanhar a coleta de amostras e corpos

de prova de materiais para análise;f) avaliar o grau de deterioração e avarias em equipamentospara posterior análise;

g) certificar-se de que a aparelhagem de inspeção estácalibrada ;

) p , ,controles, tratamentos e monitorações;

i) realizar o controle da qualidade dos trabalhos demanutenção, fabricação construção e montagem, no caso

de empresas que tenham esta atribuição sob aresponsabilidade da inspeção de equipamentos.

14.2 Pré-Requisitos para a Formação

14.2.1 Acuidade Visual

Os candidatos a inspetor de equipamentos devemapresentar comprovação formal nos seguintes requisitos:

a) acuidade visual normal ou corrigida, comprovada pelacapacidade de ler as letras J-l do Padrão JAEGER, para visãopróxima a 40 cm de distância ou método equivalente;

b) acuidade visual normal ou corrigida, mínima de visãolongínqua conforme teste de Snellen 20/40, ou métodoequivalente;

c) visão de cores normal - teste de Ishihara, ou método

equivalente.14.2.2 Escolaridade

14.2.2.1 O candidato a inspetor de equipamentos devecomprovar, no mínimo, formação em segundo grau completo.

05 138 

 

Portaria nº 016 , de 29 de Janeiro de 2001.

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14.2.2.2 Para o bom aproveitamento no curso de formaçãode inspetores de equipamentos é desejável a formaçãotécnica em áreas reconhecidas pelos respectivos Conselhos

de Classe.

14.3 Capacitação

14.3.1 Curso de Formação de Inspetor de Equipamentos

14.3.1.1 O curso de formação de inspetor de equipamentospode ser desenvolvido na forma de módulos ou de formaintegral, a critério da entidade que promove o treinamento. Aentidade que promove o curso deve ter o reconhecimento doMinistério da Educação, ou do INMETRO, ou do Ministériodo Trabalho e Emprego.

14.3.1.2 Para o caso específico de cursos modulares ocandidato a inspetor de equipamentos deve ser aprovado,no mínimo, em todos os Módulos Básicos (Tabela 2) e noMódulo de Especialização Técnica (Tabela 3), de caracterobrigatório, para obter a certificação.14.3.2 Carga Horária do Curso de Formação

14.3.2.1 As cargas horárias específicas das disciplinas decada módulo são mínimas, podendo ser aumentadas,conforme conveniências técnicas ou pedagógicas do curso.

14.3.2.2 Cabe à Coordenação liberar, ou não, o candidatoque apresentar comprovação formal de competências

adquiridas em algumas disciplinas ministradas em outroscursos reconhecidos, sendo mantida, entretanto, aobrigatoriedade das avaliações (provas).

14.4 Avaliação do Aproveitamento

14.4.1 Ao final do curso, ou de cada módulo, o candidatoque obtiver um aproveitamento igual ou superior a 7 (sete),nas provas escritas ou trabalhos práticos, aplicados pelaentidade que promove o curso, e freqüência mínima de 90%(noventa porcento), receberá um diploma de Inspetor deEquipamentos.

14.4.2 O diploma tem que explicitar quais os módulos e asdisciplinas que foram cursados pelo candidato a Inspetorde Equipamentos, com as respectivas cargas horárias.

05 139 

 

Portaria nº 016 , de 29 de Janeiro de 2001.

T ABE L A 2 CURS O DE F ORMAÇÃO DE INS P E T OR DE E QUIP AME NT OS

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T ABE L A 2 - CURS O DE F ORMAÇÃO DE INS P E T OR DE E QUIP AME NT OS

Programa dos Módulos Básicos

M Ó DU L O DISCI PLI NA CARGA HORÁRIA (h )

PARCI AL M Ó DU L O

I – ConhecimentosBásicos

I.1 - Noções de processamento químico e outrosI.2 - Segurança industrialI.3 - Noções sobre qualidadeI.4 - Noções sobre proteção ambientalI .5 - N o õ es so br e a s e ct os le a is da in s e ã o d eequipamentosI.6 - Papel da inspeção de equipamentos nasorganizaçõesI.7 - Normalização técnicaI.8 – MetrologiaI.9 - Desenho técnicoI.10 - Relatórios de inspeção

84624244

164

Tota l para o Módulo I 54II – ConhecimentosEspecíficos

II.1 - Metalurgia e materiais metálicosII.2 – SoldagemII.3 - Corrosão e monitoração da corrosão

II.4 - Causas de deterioração de equipamentosII.5 - Materiais não metálicosII.6 - Refratários e isolantes

282428

32812

Total para o Módulo II 132

III – Técnicas deProteção contraDeterioração

III.1 - Pintura e revestimentos não metálicosIII.2 - Revestimentos metálicosIII.3 - Proteção CatódicaIII.4 III 4 - Tratamento de água e inibidores de corrosão

164

128

Tota l para o Módulo I II 40IV – Técnicas deInspeção I

IV.1 - Iluminação e inspeção visualIV.2 - Líquido penetranteIV.3 - Partículas magnéticasIV.4 - Radiografia - Interpretação radiográficaIV.5 - Medição de espessuraIV.6 - Ultra-somIV.7 - Noções de END não convencionais

IV.8 – Fotografia

688

324

168

8Total para o Módulo IV 90

V – Técn icas deInspeção II

V.1 – MetalografiaV.2 - Ensaios mecânicosV.3 – TermografiaV.4 - Avaliação de taxas de corrosão (ênfase na perdade massa)V.5 - Identificação de metais (teste por pontos efluorescência de raios x)

10846

12

Tota l para o Módulo V 40Total dos Módulos de I a V 356

05 140 

 

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TABELA 3 - CURSO DE FORMAÇÃO DE INSPETOR DEEQUIPAMENTOS

Programa dos Módulos de Especialização Técnica

MÓDULO DISCIPLINA CARGA HORÁRIA (h)PARCIAL MÓDULO

A* A.1 – Vasos de pressão e torresA.2 – Permutadores de calorA.3 – Tanques de armazenamentoA.4 – TubulaçãoA.5 – CaldeirasA.6 – FornosA.7 - Válvulas de segurançaA.8 - Torres de refrigeraçãoA.9 - Inspeção de fabricação

24161624242012816

Total para o Módulo A 160

MÓDULO DISCIPLINA CARGA HORÁRIA (h)

PARCIAL MÓDULOB** B.1 - Bombas e turbinas

B.2 - Monitoração e análise de vibrações de máquinas1220

Total para o Módulo B 32

* módulo de especialização obrigatório** módulo de especialização opcional

05 141

 

Portaria nº 016 , de 29 de Janeiro de 2001.

ANEXO II REGRA ESPECÍFICA PARA ORGANISMOS DE 3 DEFINIÇÕES

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ANEXO II - REGRA ESPECÍFICA PARA ORGANISMOS DECERTIFICAÇÃO DE PRODUTO DE EMPRESAS QUE POSSUEMSERVIÇOS PRÓPRIOS DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS-SPIE

SUMÁRIO1 Objetivo2 Siglas e Abreviaturas3 Definições4 Condições Gerais5 Condições Específicas6 Avaliação Inicial e Periódica de AcompanhamentoAnexo – Lista de Requisitos

1 OBJETIVO

Este Anexo estabelece os critérios adicionais a serem atendidos porOrganismos de Certificação de Produto que solicitem o seucredenciamento, junto ao INMETRO, para certificar Serviços Próprios deInspeção de Equipamentos - SPIE.

2 SIGLAS E ABREVIATURAS

CNPJ - Cadastro Nacional de Pessoa JurídicaDIPAC - Divisão de Programas de Avaliação da ConformidadeDQUAL - Diretoria de Credenciamento e Qualidade

INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e QualidadeIndustrialSBC - Sistema Brasileiro de CertificaçãoUO - Unidade OrganizacionalOCP - Organismo de Certificação de Produtos Credenciado pelo INMETRODRTE - Delegacia Regional do Trabalho e Emprego

3 DEFINIÇÕES

Para fins deste Anexo, são adotadas as definições constantes noAnexo I, desta Portaria.

4 CONDIÇÕES GERAIS

Os critérios pelos quais o OCP avalia o SPIE devem estar de acordo como estipulado no Anexo I, desta Portaria, e, quando aplicável, em outrosdocumentos normativos. Se forem necessários esclarecimentos quantoà aplicação desses documentos a um programa específico de certificação,eles deverão ser formulados por comitês imparciais, tripartites epertinentes, que possuam comprovada competência reconhecida pelacomunidade técnica ou pela sociedade.

5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

5.1 O OCP deve emitir periodicamente um Boletim Informativo. Esteboletim deve ser enviado sistematicamente para as Delegacias Regionaisdo Trabalho e Emprego e Representações Sindicais das CategoriasProfissionais Predominantes dos Estabelecimentos avaliados e deveconter:

a) lista de SPIE certificados;

b) lista de SPIE cuja certificação se encontra em andamento;

c) lista de SPIE certificados no período imediatamente anterior àemissão do boletim;

d) lista de sanções aplicadas e os SPIE correspondentes;

05 142 

 

Portaria nº 016 , de 29 de Janeiro de 2001.5.2 Devem ser realizadas avaliações periódicas de 6.2 Definição dos Equipamentos que Devem Compor a

A

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acompanhamento a cada 12 (doze) meses, após a obtençãodo certificado. É da responsabilidade do OCP de SPIE avaliara adequação desta periodicidade, com base em aspectos tais

como: história da atividade de inspeção no estabelecimento,histórico de acidentes, idade e complexidade da unidade,existência de outras certificações, etc. Qualquer alteração, paramais ou para menos, neste prazo, deve ser documentado eregistrado pelo OCP de SPIE.

Nota: Todos os tipos de avaliação citados, bem como oacompanhamento, encontram-se definidos no Anexo I,desta Portaria.

6 AVALIAÇÃO INICIAL E PERIÓDICA DEACOMPANHAMENTO

6.1 Objetivo da Avaliação

A avaliação de SPIE deve ter como objetivo:

a) verificar a conformidade desses serviços com os requisitosestabelecidos no Anexo I, desta Portaria;

b) verificar se não ocorreram alterações significativas, emrelação à última avaliação executada, que comprometam acertificação anteriormente concedida;

c) verificar se o processo de inspeção implantado apresentaresultados satisfatórios para as instalações.

Amostra

Os equipamentos que devem fazer parte da amostra devemser definidos preferencialmente durante a preparação da

avaliação. Embora a escolha deva ser feita pelo grupo deavaliadores, é interessante observar as seguintes regras:

a) escolher equipamentos instalados em diferentes unidades,estações, plataformas etc. Observar de antemão, se o temponecessário para deslocamento e avaliação é compatível como disponível para avaliação.

b) selecionar diferentes tipos de vasos de pressão, isto é,

além de escolher vasos de diferentes categorias (conformedefinido pela NR-13) escolha também vasos acumuladores,reatores, trocadores, torres, e etc.;

c) selecionar fornos e tanques de diferentes dimensões ecaracterísticas construtivas;

d) quando existente, incluir sempre na amostra todas ascaldeiras e, pelo menos, 50% das esferas.

6.3 Avaliação de Campo

6.3.1 A avaliação de Campo deve ser executada apenaspara avaliações periódicas de acompanhamento. Nestaetapa o avaliador deve verificar se os dados coletados estãode acordo com o previamente estabelecido.

05 143 

 

Portaria nº 016 , de 29 de Janeiro de 2001.

Nota: É importante o avaliador ter em mente que esta etapag) existe iluminação nos pontos de operação e de emergênciaquando aplicável;

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Nota: É importante o avaliador ter em mente que esta etapanão consiste numa fiscalização de NR-13, nem tampouco numainspeção. Seu principal objetivo é verificar se existeminformações suficientes, confiáveis e rastreáveis, no SPIE, e

se o sistema de inspeção montado está trazendo, realmente,resultados satisfatórios para as condições físicas dasinstalações e preservação do meio ambiente.

6.3.2 O avaliador deve verificar, entre outros, se:

a) a localização e as características dos equipamentosconferem com o prescrito nos arquivos;

b) a identificação do equipamento confere, se é clara e

facilmente visível;

c) a identificação das válvulas de segurança conferem com asinformações prévias, se não existembloqueios descuidados, se estão identificadas e lacradas;

d) os manômetros ou indicadores de pressão reúnem condiçõesoperacionais aceitáveis, se estão identificados e se existe umplano para manutenção preventiva;

e) o equipamento não apresenta vazamentos ou deterioraçõesseveras que possam interferir com a segurança das pessoase preservação do meio ambiente;

f) o acesso às partes altas do equipamento são seguros eapresentam bom estado de conservação;

q p ;

h) as inspeções e intervenções estão sendo adequadamenteanotadas no Registro de Segurança e se conferem com as

do SPIE.

6.4 Verificação do Cumprimento da Programação

Para verificar se um determinado SPIE esta cumprindo osprazos estabelecidos em sua programação e aquelesestabelecidos pela NR-13-Norma Regulamentadora paraCaldeiras e Vasos de Pressão, o OCP de SPIE deve procederda forma descrita a seguir:

6.4.1 Para o Caso de Avaliações Iniciais

6.4.1.1 Conferir a programação enviada previamente paratodos os equipamentos controlados pelo SPIE (caldeiras,vasos, fornos, tanques, tubulações etc.). Verificar aquantidade de equipamentos com inspeção interna ou externavencida. Determinar qual a porcentagem de equipamentoscom prazo vencido com relação ao total de equipamentoscontrolados. Com o valor obtido adotar o seguinte critério:

a) se mais do que 2,0% do total de equipamentos estivercom a programação atrasada, a avaliação não deve serrealizada;

b) se for encontrado um número inferior ou igual a 0,5% dototal de equipamentos fora de prazo e, desde que nenhumdesses equipamentos seja caldeira ou duto, o cumprimento

05 144 

 

Portaria nº 016 , de 29 de Janeiro de 2001.

de programação deve ser considerado conforme;realizada. Nesta condição, o SPIE fica com a certificaçãosuspensa e sujeita ao cancelamento

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

c) se o número de equipamentos fora de prazo for superior a0,5% e menor ou igual a 2% deve ser informado ao SPIE que

a avaliação prosseguirá porém haverá necessidade darealização de um PCC. Não devem ser aceitos na porcentagemde equipamentos com prazo vencido caldeiras e dutos .

6.4.1.2 Durante a avaliação, o OCP de SPIE deve verificar,por amostragem, se as informações previamente enviadasestão corretas. Esta verificação deve ser feita diretamente nosarquivos do SPIE, utilizando-se como critério paraestabelecimento do lote a NBR-5426, nível de Inspeção I eNQA 2,5. Caso seja observado que os dados fornecidos

antecipadamente não conferem com os dados coletados naavaliação, o SPIE não será certificado.

6.4.2 Para o Caso de Avaliações Periódicas deAcompanhamento

6.4.2.1Conferir a programação enviada previamente para todosos equipamentos controlados pelo SPIE (caldeiras, vasos,fornos, tanques, tubulações etc.). Verificar a quantidade deequipamentos com inspeção interna ou externa vencida.Determinar qual a porcentagem de equipamentos com prazovencido com relação ao total de equipamentos controlados.Com o valor obtido adotar o seguinte critério:

a) se mais do que 0,5% do total de equipamentos estiveremcom a programação atrasada, a avaliação não deve ser

suspensa e sujeita ao cancelamento.ao cancelamento;

b) Se for encontrado um número inferior ou igual a 0,5% do

total de equipamentos fora de prazo e, desde que nenhumdesses equipamentos seja caldeira ou duto, o cumprimentode programação deve ser considerado conforme.

6.4.2.2 Durante a avaliação, o OCP de SPIE deve verificar,por amostragem, se as informações previamente enviadasestão corretas. Esta verificação deve ser feita diretamentenos arquivos do SPIE, utilizando-se como critério para

estabelecimento do lote os critérios da NBR-5426, nível deinspeção I e NQA 2,5. Caso seja observado que os dadosfornecidos antecipadamente não conferem com os dadoscoletados na avaliação, o SPIE terá sua certificação suspensaou cancelada.

6.5 Critérios para Concessão, Revalidação, Renovação,Suspensão, ou Cancelamento da Certificação.

Os critérios para concessão, revalidação, renovação,

suspensão, ou cancelamento do certificado ao SPIE estãocontidos em norma específica do OCP de SPIE,credenciado pelo INMETRO, e devem se basear na lista derequisitos, em anexo.

6.5.1 Critério Básico para a Concessão e Renovação daCertificação.

05 144 

 

Portaria nº 016 , de 29 de Janeiro de 2001.

O i é i C R d C ifiComplementar de Certificação (PCC) e que este seja aceito

l OCP d SPIE P i d PCC

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Os critérios para Concessão e Renovação da Certificaçãodevem estar baseados na lista de requisitos, em anexo .Estes requisitos foram divididos em três categorias:

a) categoria A: requisitos obrigatórios, cujo atendimento temque ser total;

b) categoria B: requisitos importantes que devem teratendimento não inferior a 70%, porém, qualquer requisito Bnão-conforme deve ter uma ação corretiva, cuja implementaçãoserá verificada em prazo estabelecido de comum acordo entreas partes. A reincidência submete o estabelecimento àssanções previstas em procedimento específico do OCP de

SPIE, podendo até impedir a recertificação, ou levar aocancelamento do certificado;

c) categoria C: requisitos complementares, cujo nãoatendimento não impede a certificação do SPIE mas, se forem100% atendidos, podem gerar bônus a critério do OCP de SPIE.O não atendimento a qualquer requisito da categoria C nãocaracteriza não-conformidade. Dessa forma, não hánecessidade de implementar uma ação corretiva.

6.5.2 Critério para Concessão da Certificação através dePrograma Complementar de Certificação (PCC)

O SPIE, que na avaliação inicial do seu processo de certificaçãonão conseguir atender integralmente aos critérios acimaestabelecidos, pode receber o certificado, desde que preenchaas condições para a proposição de um Programa

pelo OCP de SPIE. Para a proposição de um PCC, ocandidato deve atender a todas as condições descritas aseguir:

a) na avaliação inicial para certificação, e somente nesta,não ter mais do que três não-conformidades classificadascomo “A” e dez classificadas como “B” na Lista de Requisitosdo Anexo;

b) nenhuma das não-conformidades classificadas como “A”caracterize condição de Risco Grave e Iminente (RGI),conforme explicitado na norma regulamentadora NR-13;

c) o prazo para a conclusão das ações contidas no PCC nãopode exceder a vinte e quatro meses, a partir da data decelebração do acordo;

d) que este seja o único PCC proposto pelo estabelecimento.

6.5.2.1 Aprovação do PCC

O PCC proposto pelo estabelecimento, contendo as açõescorretivas e prazos para a sua implementação, deve ser

objeto de um acordo entre o estabelecimento e aRepresentação Sindical da Categoria Predominante noEstabelecimento, em um prazo máximo de 6 meses,contados do último dia da avaliação inicial para acertificação. Este acordo deve ser celebrado na presençade representantes do OCP de SPIE e da DRTE/MTE. Seapós 6 meses do término da avaliação inicial o acordo não

05 146 

 

Portaria nº 016 , de 29 de Janeiro de 2001.for celebrado, o processo será encaminhado à Comissão qualquer outro meio, de uma lista atualizada, com as

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

de Certificação do OCP de SPIE para deliberação, em umprazo máximo de 15 dias.

6.5.2.2 Concessão do Certificado e Acompanhamento do PCC

Celebrado o acordo, o estabelecimento, por meio de umofício, envia uma cópia do Termo de Acordo para a DRTElocal e outra cópia para o OCP de SPIE que, após consultaà sua Comissão de Certificação, emite o Certificado deSPIE, com as ressalvas contidas no PCC. Oacompanhamento do PCC deve ser feito da seguinte forma:

a) realização de avaliações de acompanhamento, paraverificar se as metas estabelecidas no PCC foram atingidas ese os requisitos verificados na avaliação anterior continuamsendo cumpridos. O número de avaliações deacompanhamento deve ser definido de comum acordo entreo estabelecimento e o OCP e constar como anexo do Termode Acordo do PCC;

b) realização, a qualquer tempo, de avaliações extraordinárias;

c) realização de avaliação de acompanhamento na dataprevista para encerramento do PCC, onde o SPIE deveatender, obrigatoriamente, a 100% dos itens objeto do PCC;

d) disponibilização para a DRTE e para a RepresentaçãoSindical da Categoria Profissional Predominante noestabelecimento, através de Boletim Informativo do OCP, ou

qualquer outro meio, de uma lista atualizada, com asseguintes informações mínimas:

- nomes e endereços dos estabelecimentos, com PCC

pendente de acordo;- nomes e endereços dos estabelecimentos, com PCCaprovados e em andamento;- datas de início e fim dos programas estabelecidos;- lista de requisitos em acompanhamento e que compõemo PCC de cada estabelecimento.

e) Os equipamentos que estiverem contidos dentro doPCC não podem ter seus prazos máximos de inspeçãodilatados até que a certificação seja confirmada.

6.5.2.3 Confirmação do Certificado

Concluídas satisfatoriamente todas as ações corretivasestabelecidas no PCC, dentro do prazo previsto, o SPIEtem seu certificado automaticamente confirmado, comprazo de validade de 36 (trinta e seis) meses, contados apartir da data da avaliação inicial.

6.5.2.4 Sanções

Quando o SPIE não atingir as metas estabelecidas noPCC, perde a condição de SPIE CERTIFICADO, sendo oseu certificado cancelado. Neste caso, só poderá solicitarnovo processo de certificação após decorridos 12 (doze)meses da data de aplicação da sanção.

05 147 

 

Portaria nº 016 , de 29 de Janeiro de 2001.

6.5.3 Critérios para Advertência Suspensão e Cancelamento fatos discriminados a seguir:

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6.5.3 Critérios para Advertência, Suspensão e Cancelamentoda Certificação

Durante a evolução do processo, um certificado concedido

pode ser mantido, suspenso ou cancelado conformedetalhado nos itens a seguir.

6.5.3.1 Critérios para Advertência

O SPIE deve ser advertido, por escrito, caso sejam constatadasevidências conclusivas da ocorrência de um dos fatosdiscriminados a seguir:

a) durante a execução de avaliações periódicas deacompanhamento ficar constatado que o SPIE reincidiuem mais de uma não-conformidade registrada naauditoria anterior;

b) não informar, num prazo de 30 dias, alterações quetenham ocorrido no estabelecimento ou no SPIE que, dealguma forma, possam afetar significativamente o perfilanteriormente avaliado;

c) fazer uso abusivo do certificado.

6.5.3.2 Critérios para Suspensão do Certificado

O SPIE deve ter sua certificação suspensa caso hajaevidências conclusivas da ocorrência de um ou mais dos

g

a) quando for encontrado uma não conformidade tipo “A”,fora dos parâmetros estabelecidos no PCC;

b) quando, na avaliação, forem encontrados mais do que30% de não-conformidades Tipo “B”;

c) quando, comprovadamente, houver evidências de queo SPIE fez uso de informações falsas;

d) quando o SPIE se recusar a fornecer ou dificultar oacesso dos auditores às informações;

e) quando ocorrer um acidente sério, de conhecimentopúblico, nas instalações;

f) quando não forem eliminadas, dentro do prazoestabelecido, as razões para a advertência.

6.5.3.3 Critérios para Cancelamento do Certificado

O SPIE deve ter seu certificado cancelado sempre que

ocorrerem um ou mais dos fatos discriminados a seguir:

a) quando não corrigir as causas de suspensão, no prazoacordado;

b) quando houver reincidência nas faltas estabelecidasnas alíneas c e d do subitem 6.5.3.2;

05 148 

 

c) quando ocorrer acidente sério de conhecimento introduzidas no SPIE ou outras que venham a ampliar ou

Portaria nº 016 , de 29 de Janeiro de 2001.

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c) quando ocorrer acidente sério, de conhecimentopúblico, nas suas instalações e ficar constatado que houvenegligência, imprudência, imperícia ou qualquer outro tipode participação incorreta do SPIE.

6.5.4 Validade do Certificado

6.5.4.1 Prazo de Validade

O prazo de validade do certificado é de 36 (trinta e seis)meses, quando o SPIE deve ser submetido a umaavaliação de recertificação.

6.5.4.2 Condições para a Manutenção do Certificado

O certificado tem validade, enquanto o estabelecimento:

a) facilitar o acesso dos avaliadores devidamentecredenciados à documentação técnica e às instalações,para a realização das avaliações necessárias àmanutenção do certificado;

b) mantiver o uso do certificado para fins de divulgação oupublicidade, restrito ao campo de sua abrangência;

c) fizer uso adequado do certificado;

d) implementar, nos prazos acordados, as ações corretivasdecorrentes das não-conformidades detectadas nasavaliações;

e) submeter ao OCP as alterações eventualmente

introduzidas no SPIE, ou outras que venham a ampliar ourestringir o seu escopo;

f) mantiver o SPIE, no mínimo, dentro dos critérios para a

certificação, estabelecidos no Anexo I, desta Portaria;g) atender à todas as regras estabelecidas no Processo deCertificação.

05 149 

 

Portaria nº 016 , de 29 de Janeiro de 2001.

ANEXO – LISTA DE REQUISITOSo Ê

  

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No REQUISITO CATEGORIA

REFERÊNCIA

1 ESTRUTURA ADMINISTRATIVA1.1 O SPIE deve ser um órgão fisicamente estruturado (possuir

local, móveis, arquivo, laboratório, aparelhagem, etc.)A Anexo II da NR 13 e item 4 do

Anexo I desta Portaria1.2 O SPIE deve constar formalmente da estrutura organizacional do

estabelecimento.A Anexo II da NR 13 e item 4 do

Anexo I desta Portaria1.3 O SPIE deve possuir responsável formalmente designado pelo

dono do estabelecimento.A Anexo II da NR 13 e item 4.1

do Anexo I desta Portaria1.4 O responsável deve ter dedicação exclusiva ao SPIE C1.5 O SPIE deve possuir em seu quadro pelo menos um Profissional

HabilitadoA Anexo II da NR 13

e item 4.1 doAnexo I destaPortaria

1 .6 O Pr of is sion al Habi li tado d ev e s e d ed icar int eg ra lmen te ao S PI E. A I tem 4 .1 do An ex o I dest aPortaria

1.7 O SPIE deve possuir política de inspeção escritos com respaldo

formal do dono do estabelecimento.

B Item 4.1 do Anexo I desta

Portaria2 ORGANIZAÇÃO2.1 O responsável pelo SPIE deve possuir autonomia, credibilidade e

autoridade para o exercício de suas funções.A Item 4.2.1 do Anexo I desta

Portaria2.2 O Quadro de pessoal próprio do SPIE deve possuir escolaridade,

formação e treinamento compatíveis com suas atribuições, bemcomo ualifica ão e certifica ão ara atender exi ências le aisou normativas.

A Anexo II da NR 13 e item.2.2 do Anexo I desta Portaria

2.3 O SPIE deve identificar necessidades e implementar programasvisando a capacitação e certificação de pessoal.

B Item 6.q do Anexo I destaPortaria

2.4 O SPIE deve manter registro das certificações de pessoalexigidas por lei ou normas

B Item 7.j do Anexo I destaPortaria

2.5 A quantidade de inspetores de equipamentos, supervisoresprofissionais habilitados deve permitir a execução de suas

atividades regulares.

A Itens 4.2.2 e 14 do Anexo Idesta Portaria

2.6 Devem existir documentos atualizados definindo atribuições,responsabilidade e autoridade relativos a cada cargo ou funçãodo SPIE.

B Item 4 do Anexo I destaPortaria

2.7 A localização física do SPIE deve permitir integração comórgãos de operação, engenharia, manutenção, segurança e meioambiente.

B Item 4.2.3 do Anexo I destaPortaria

2.8 A localização física do SPIE deve permitir agilidade nas suasintervenções, em qualquer situação.

B Item 4.2.3 do Anexo I destaPortaria

3 FUNÇÕES

05 150 

 

Portaria nº 016 , de 29 de Janeiro de 2001.

3 .1 O S P I E deve pa rt i c ipa r d i r et ament e da concepção eimplementação do programa de inspeção.

A I te ns 1 3.5 .1 3 e 1 3.1 0.8 d a N R-13 e i tem 5.a do Anexo I desta

    

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

p ç p g p çPortaria

3.2 O SPIE deve def ini r os métodos e a f reqüência de aval iação davida res idual dos equipamentos , fornecendo subsídios paraplanejamento da inspeção, operação e manutenção

B Item 5.b do Anexo I destaPortaria

3.3 O SPIE deve fornecer subsídios para os planejamentos de

inspeção, produção e manutenção.

C Itens 5.b e 6.g do Anexo I

desta Portaria

No

R E Q U I SI T O C A T E G O R IA

R E F E R Ê N C I A

3 F U N Ç Õ E S3 .4 A s caus as e e f e i t os de de te r i o rações e f a l ha s de equ i pament os

devem ser ident i f icadas , anal i sadas e regis t radas pelo SPIE.B Itens 5.c e 6.g do Anexo I

desta Portaria

3.5 Os resul tados das inspeções , modif icações e reparos devem serregis t rados pelo SPIE.

A I te ns 1 3.1 .6 e 1 3.6 .4 d a N R- 13e i tens 5.d e 6.g do Anexo Idesta Portaria

3.6 Os arquivos do SPIE devem ser ras t reáveis B Item 5.d do Anexo I destaPortaria

3.7 Os arqu ivos do SPIE devem ser mant idos atualizados A Anexo II da NR-13 e i tem 5.ddo Anexo I desta Portaria

3 .8 O s r e s pons áve is pe l o p r o j et o dos equ i pamentos devem s e rinformados, quando necessár io, sobre o seu desempenho emserviço.

C Item 5.e do Anexo I destaPortaria

3.9 Implementar novas técnicas e métodos visando a intensi f icaçãoda inspeção prevent iva e a moni toração da deter ioração dosequipamentos

C Item 6.c do Anexo I destaPortaria

4 ATIVIDADES4 .1 O S P I E deve man t er a t ua l izada uma l is t a de t odos os

equipamentos objeto de inspeção.b Item 6.a do Anexo I desta

Portaria

4 .2 O S P I E deve de f i n ir a na t u r eza, a ex t ens ão e a pe r i od i c i dade dasinspeções dos equipamentos .

A Iten s 1 3.5 .3, 13 .5.4 e 13.1 0.3da NR-13 e i tem 6.b do AnexoI desta Portaria

4.3 Os prazos de inspeção devem se r cumpridos A Itens 13.10.1, 13.10.3, 13.5.1,13.5.3 e 13.5.4 da NR-13

4 .4 O S P I E deve poss u i r e s egu i r o s p r oced i men t os e s cr i t o s pa ra a spr incipais at ividades executadas .

A Anexo I I f da NR-13 e item 6c/d do Anexo I desta Por tar ia

4 .5 O S P I E deve execu t a r ou a s s egur a r- s e da execução da i ns peçãode segurança inicial , no local de ins talação, antes dosequipamentos ent rarem em operação.

A Itens 13.5.2 e 13.10.2 da NR-1 3

4.6 O SPIE deve real izar aval iação de integr idade de caldeiras paradeterminar suas vidas res iduais , ut i l izando-se de pessoal própr ioou cont ratado.

A Item 13.5.6 da NR-13 e item6.c do Anexo I desta Portaria

4 .7 O S P I E deve pa r t i c ipa r do p l ane jamen t o e p r ogr amação deparadas .

B Item 6.b do Anexo I destaPortaria

4 .8 E f e tua r ou t e s t emunha r ens a ios , med i ções , t e s te s e exames pa r aaval iação das condições f í s icas dos equipamentos , conformeprocedimentos .

A Item 6.c do Anexo I destaPortaria

4.9 O SP IE de ve pr og ra ma r e as se gu ra r a re al iz aç ão da ca li br aç ão de A I te ns 13 .5 .7 e 13 .1 0. 4 d a N R-

05 151

 

4.10 A calibração dos dispositivos de segurança deve sertestemunhada por pessoal qualificado, sujeito a auditorias

B Item 6.d do Anexo I destaPortaria

   

Portaria nº 016 , de 29 de Janeiro de 2001.

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

p p q jcontroles periódicos.

4.11 O SPIE deve informar os resultados da inspeção aos setoresenvolvidos do estabelecimento.

B Item 6.e do Anexo I destaPortaria

4.12 O PH deve enviar cópia do Relatório de Inspeção de Caldeiraspara a representação sindical da categoria predominante no

estabelecimento no prazo legal.

A Item 13.5.12 da NR-13

No

REQUISITO CATEGORIA

REFERÊNCIA

4 ATIVIDADES4.13 O SPIE deve recomendar reparos ou substituições necessários

para restaurar as condições físicas dos equipamentos.A Itens 13.4.3 e 13.9.3 da NR-13

e item 6.e do Anexo I destaPortaria

4.14 O SPIE deve participar de decisões ou fazer estudos sobrereparos provisórios nos equipamentos.

B Item 6.f do Anexo I destaPortaria

4.15 O SPIE deve recomendar modificações nos equipamentos einteragir com os setores de processo, visando atuar nas causas dedeterioração.

B Item 6.i do Anexo I destaPortaria

4.16 O SPIE deve realizar o controle ou assegurar-se que a qualidade

dos reparos e modificações atendem os requisitos de projeto eexigências normativas.

A I te ns 13.4.3 e 13.9.3 da NR- 13

e itens 5.f e 6.j do Anexo Idesta Portaria4.17 O SPIE deve recomendar ações corretivas para cada deficiência

detectada pelo controle de qualidade dos reparos e modificações.A I te ns 13.4.3 e 13.9.3 da NR- 13

e item 6.j do Anexo I destaPortaria

4.18 O SPIE deve acompanhar a implementação das providênciasdecorrentes das recomendações emitidas.

B Item 6.r do Anexo I destaPortaria

4.19 O SPIE deve executar ou se assegurar que os equipamentos, seussobressalentes bem como outros materiais utilizados na suamanuten ão foram ade uadamente ins ecionados norecebimento e fabricação

B Item 6.s do Anexo I destaPortaria

5 SISTEMA DE DOCUMENTAÇÃO E REGISTRO5.1 A abrangência dos arquivos do SPIE deve estar de acordo com

as exigências legais e normativas.A I te ns 13.6.4 e 13.1.6 da NR- 13

e item 7.1 do Anexo I destaPortaria

5.2 O SPIE deve ter procedimento atualizado para controle dedocumentos e registros de inspeção.

A Anexo II f da NR-13 e itens7.1.a/7.2 do Anexo I destaPortaria

5.3 O responsável pelo SPIE deve aprovar as emissões emodificações dos documentos do SPIE .

B Item 7.2 a/d do Anexo I destaPortaria

5.4 Os procedimentos do SPIE devem ser amplamente divulgadosentre o pessoal próprio e contratado.

B Item 6.l do Anexo I destaPortaria

5 .5 A documen ta ão revi s ta em ex i ências l e a i s e normat ivas ueestiverem arquivadas no SPIE deve sempre estar acessívelCIPA, aos empregados e à representação sindical da categoriapredominante no estabelecimento.

A It ens 13.1.6, 13.1.8, 13.6.4 e13. 6.6 da NR-13

05 152 

 

Portaria nº 016 , de 29 de Janeiro de 2001.6 CONTRATAÇÃO

6 1 A ã d l i ã d li i i A A II b d NR13 i

   

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

6.1 A contratação de pessoal para inspeção deve limitar-se a serviçosde caráter eventual.

A Anexo II b da NR13 e item.2.2 do Anexo I desta Portaria

6.2 O pessoal contratado pelo SPIE deve ter escolaridade,qualificação e certificação compatível com suas atribuiçõesexigências legais e normativas.

A Anexo II b da NR-13 e item 8do Anexo I desta Portaria

6.3 O SPIE deve estabelecer critérios para a contratação de serviçose pessoal de inspeção de equipamentos .

A Anexo II b da NR-13 e item 8do Anexo I desta Portaria

6.4 O SPIE deve avaliar o desempenho do pessoal e dos serviçoscontratados de inspeção de equipamentos.

A Anexo II b da NR-13

7 CONTROLE DA APARELHAGEM DE INSPEÇÃO7.1 Deve existir procedimento de controle, calibração e preservação

da aparelhagem de Inspeção.A Anexo II f da NR-13 e item 9 /  

6 l do Anexo I desta Portaria

No REQUISITO CATEGORIA

REFERÊNCIA

7 CONTROLE DA APARELHAGEM DE INSPEÇÃO7.2 Os procedimentos devem incluir a freqüência de calibrações e

registro dos resultados.

B Item 9 / 6 o do Anexo I desta

Portaria7.3 O SPIE deve assegurar condições ambientais compatíveis para acalibração e preservação da Aparelhagem de Inspeção.

B Item 9 / 6 p do Anexo I destaPortaria

7 .4 Dev e exi st ir l ist agem atua lizada da Apare lhagem de Inspeção B Item 9 d o Anexo I dest aPortaria

7.5 Os dados técnicos referentes a Aparelhagem de Inspeção deveestar disponíveis para uso dos técnicos do SPIE

B Item 9 do Anexo I destaPortaria

7.6 As calibrações da Aparelhagem de Inspeção deve ser feitascontra padrões nacional ou internacionalmente reconhecidos

B Itens 9 e 6.o do Anexo I destaPortaria

7.7 As calibrações devem ser executadas em conformidade com osprocedimentos escritos.

B Item 6.o do Anexo I destaPortaria

7.8 A Aparelhagem de Inspeção deve ser identificada. B Item 9 do Anexo I destaPortaria

7.9 O SPIE deve analisar e documentar a validade dos resultadosanteriores, quando a Aparelhagem de Inspeção for encontradafora dos critérios de calibração.

B Item 6 p / 9 do Anexo I destaPortaria

7.10 A Aparelhagem de Inspeção deve ser compatível qualitativa equantitativamente com as necessidades do SPIE.

A Anexo II g da NR-13

7.11 Deve existir procedimento para segregação da aparelhagemdescalibrada.

A Anexo II f da NR-13 e item 9do Anexo I desta Portaria

7.12 O SPIE deve verificar, no recebimento, se a Aparelhagem deInspeção, incluindo Materiais de consumo, atendem àsexigências normativas aplicáveis.

A Anexo II g da NR-13 e item 6n do Anexo I desta Portaria

05 153 

 

Portaria nº 016 , de 29 de Janeiro de 2001.

   

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

8 IDENTIFICAÇÃO DE NÃO CONFORMIDADES E AÇÕES CORRETIVAS8.1 O SPIE deve ter procedimento escrito para tratamento das não-

conformidades (NC) evidenciadas nas auditorias internas ou

avaliações externas.

B Item 12 do Anexo I destaPortaria

8.2 Para cada não-conformidade (NC) evidenciada nas auditoriasinternas ou avaliações externas deve ser definida e implementadauma ação corretiva.

B Item 12 do Anexo I destaPortaria

8.3 As providências (disposições) tomadas para a correção de umanão-conformidade (NC), evidenciada em uma auditoria internaou avaliação externa, devem ser consideradas para outrassituações semelhantes.

B Item 12 do Anexo I destaPortaria

8.4 Devem existir controles para verificar se as ações corretivas sãoeficazes.

B Item 12 do Anexo I destaPortaria

9 AUDITORIAS INTERNAS9.1 Deve existir procedimento escrito de auditorias internas. C Item 10 do Anexo I desta

Portaria9 .2 Deve ser implementado um programa de auditorias internas. C Item 10 do Anexo I desta

Portaria9.3 As auditorias internas devem permitir avaliar a conformidade do

serviço de inspeção com as disposições legais e normativas.C Item 10 do Anexo I desta

Portaria9.4 O programa de auditorias internas deve produzir propostas de

melhorias.C

9.5 As propostas de melhorias devem ser implementadas. C

No REQUISITO CATEGORI

A

REFERÊNCIA

10 ANÁLISE DOS RESULTADOS10.1 O estabelecimento deve possuir procedimento de análise dos

resultados do SPIE.B Item 12 do Anexo I desta

Portaria10.2 Os resultados do SPIE devem ser analisados criticamente pela

alta administração do estabelecimento.B Item 12 do Anexo I desta

Portaria10.3 A análise dos resultados deve abranger pelo menos os

documentos relacionados no item 12 do Anexo I desta Portaria.B Item 12 do Anexo I desta

Portaria

05 154 

 

ANEXO III – REQUISITOS PARA A FORMAÇÃO DEAVALIADORES PARA AVALIAÇÃO DE SERVIÇOS

Para fins desta norma aplicam-se as definições contidasno Item 2 do Anexo I desta Portaria

Portaria nº 016 , de 29 de Janeiro de 2001.

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

AVALIADORES PARA AVALIAÇÃO DE SERVIÇOSPRÓPRIOS DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS - SPIE

SUMÁRIO1. Objetivo

2. Siglas

3. Definições

4. Requisitos para formação de Avaliadores de SPIE

1. OBJETIVO

Este Anexo estabelece os requisitos a serem atendidos paraformação de avaliadores que atuam no processo deCertificação de Serviços Próprios de Inspeção deEquipamentos - SPIE.

2. SIGLAS

ASPIE: Avaliador de Serviço Próprio de Inspeção deEquipamentos

OT: Organismo de Treinamento CredenciadoCBC: Comitê Brasileiro de CertificaçãoRVA: Relatório de Avaliação de Desempenho de AvaliadorRA: Registro de AvaliaçõesIE: Inspeção de Equipamentos

3. DEFINIÇÕES

no Item 2, do Anexo I, desta Portaria.

4. REQUISITOS PARA A FORMAÇÃO DE AVALIADORES

DE SPIE4.1 Curso para Capacitação de Avaliadores de SPIE

4.1.1 O candidato a Avaliador deve ter freqüência plena eser aprovado no Curso de Formação de Avaliadores de SPIE,

05 155 

 

Portaria nº 016 , de 29 de Janeiro de 2001.

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

TABELA - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO MÍNIMO PARA CURSO DEFORMAÇÃO DE AVALIADORES

A S S U N T O CARGA HORÁRIA.1 - Abertura 1

2 - Aspectos gerenciais da Inspeção de Equipamentos (IE) 4

3 - Aspectos legais da IE 4

4 - Sistema de certificação de SPIE 2

A S S U N T O CARGA HORÁRIA.5 - Sistema de qualificação e certificação de avaliadores de SPIE 1

6 - Noções sobre Sistemas da Qualidade (ISO série 9000) 2

7 - Conceitos básicos sobre avaliações 12

8 - Procedimento de avaliações de SPIE 14

9 - Avaliação de aproveitamento no curso 4

TOTAL 44

05 156 

 

4.2 Escolaridade .Portaria nº 016 , de 29 de Janeiro de 2001.

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

O candidato a avaliador de SPIE deve comprovar, no mínimo,formação em segundo grau, sendo desejável que esta

formação seja em área técnica reconhecida pelos respectivosConselhos de Classe.NOTA: Para comprovação de escolaridade será exigida aapresentação de cópia do diploma fornecido por entidadereconhecida oficialmente, acompanhado do original.

4.3 Experiência Profissional

4.3.1 Candidato de Nível Superior: deve possuir, no mínimo, 4(quatro) anos de experiência profissional, em horário integral

ou o equivalente em horário parcial, em função de execução,supervisão ou gerência, nas atividades de inspeção deequipamentos em operação, ou manutenção.

4.3.2 Candidato de Nível Secundário: deve possuir, no mínimo,6 (seis) anos de experiência profissional, em horário integral ouo equivalente em horário parcial, em função de execução,supervisão ou gerência, nas atividades de inspeção deequipamentos em operação, ou manutenção.

NOTAS:

1. Profissionais com, no mínimo, 6 (seis) anos de experiênciacomo avaliadores de Sistemas da Qualidade podem secandidatar a avaliadores de SPIE desde que possuamexperiência de três anos nas atividades citadas em 4.3.1 e 4.3.2

2. O candidato deve apresentar fotocópias acompanhadasdos originais de todos os documentos que comprovem aexperiência profissional declarada, cabendo ao OCP deSPIE verificar o atendimento ao disposto nos subitens4.3.1 e 4.3.2.

05 157 

 

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

TRANSPARÊNCIAS PRINCIPAIS

06 158 

 

INSTITUTO BRASILEIRO DE PETRÓLEO E GÁS

INSTITUTO BRASILEIRO DE PETRÓLEO E GÁS 

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

INSTITUTO BRASILEIRO DE PETRÓLEO E GÁS 

NR-13CALDEIRASE

VASOSDE

PRESSÃO

LUIZ MOSCHINI

SET. 2001

NORMA TÉCNICA X REGULAMENTO DE SEGURANÇA

REGULAMENTOREGULAMENTO

• IMPOSTO PELO GOVERNO

• DESCUMPRIMENTO TRAZPROBLEMAS

• PREOCUPAÇÃO COMSEGURANÇA

• EX. NR-13

NORMA TÉCNICA

•ADESÃO VOLUNTÁRIA

•NÃO MANDATÓRIA

•PREOCUPAÇÃO COM CUSTO,PADRONIZAÇÃO

•EX. NORMAS DA ABNT

NORMA INTERNA DA EMPRESA É MANDATÓRIA

NORMAS TÉCNICAS CITADAS EM REGULAMENTO SÃOMANDATÓRIAS

06 159 

 

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

HISTÓRIA DA REGULAMENTAÇÃO AMERICANA

•FINAL SÉCULO XIX VAPOR PRINCIPAL FONTE ENERGIA

•CALDEIRAS EM GRANDE QUANTIDADE. PROJETO RUDIMENTAR

•NÚMERO ACIDENTADOS DE APROX. 50.000 ( 1400 EXPLOSÕES / ANO)

•EM 1905 EXPLODE CALDEIRA EM BROKTON MASSACHUSETS

•MORREM 58 PESSOAS E FICAM FERIDAS 117

•EM 1908 NASCE REGULAMENTAÇÃO AMERICANA

•EM 1914 SURGE CÓDIGO ASME

•EM 1919 SURGE O NATIONAL BOARD

GRANDES ACIDENTES SÉCULO XX

TUBULTUBUL700700TUBOVIATUBOVIANIGÉRIANIGÉRIA19981998

TUBULTUBUL2302306868SHOPPINGSHOPPINGOSASCOOSASCOBRASILBRASIL19951995

TUBULTUBUL190190TUBOVIATUBOVIAGUADAL.GUADAL.MÉXICOMÉXICO19921992

TUBULTUBUL216216TUBOVIATUBOVIASIBERIASIBERIARUSSIARUSSIA19891989

REATORREATOR84.00084.000??E ELÉTRICAE ELÉTRICACHERNOBYLCHERNOBYLRUSSIARUSSIA19861986TUBULTUBUL508508TUBOVIATUBOVIAV. SOCÓV. SOCÓBRASILBRASIL19841984

TUBULTUBUL4.2004.200550550TERMINALTERMINALC. MEXICOC. MEXICOMÉXICOMÉXICO19841984

TUBULTUBUL20.00020.00025002500I. QUÍMICAI. QUÍMICABHOPALBHOPALINDIAINDIA19841984

10.00010.000500500I. QUÍMICAI. QUÍMICASEVEZOSEVEZOITÁLIAITÁLIA19761976

ESFERAESFERA3737REFINARIAREFINARIAD. CAXIASD. CAXIASBRASILBRASIL19721972

ESFERAESFERA80801818REFINARIAREFINARIAFEYZINFEYZINFRANÇAFRANÇA19661966

NAVIONAVIO552552PORTOPORTOTEXASTEXASUSAUSA19471947

I. QUIMICAI. QUIMICAOPPAUOPPAUALEMALEM19211921

CALDEIRACALDEIRA1171175858SAPATOSSAPATOSBROCKTONBROCKTONUSAUSA19051905EQUIPAMEQUIPAMFERIDOSFERIDOSMORTOSMORTOSEMPRESAEMPRESALOCALLOCALPAÍSPAÍSANOANO

450

06 160 

 

GRANDES ACIDENTES SÉCULO XX

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

ESCALA MUNDIAL MORTOS / Nº ACIDENTES AMPLIADOS

1º INDIA

2º BRASIL

3º MEXICO

GRANDES ACIDENTES SÉCULO XX A4

RESUMO ACIDENTE DE CHERNOBYL

•MORTE IMEDIATA DE 127 PESSOAS

•MORTE POSTERIOR DE 500.000 PESSOAS

•FERIDOS TOTAIS 3.500.000 PESSOAS

•36.000 HECTARES CONTAMINADIS

•EQUIVALENTE A 300 IROSHIMAS

06 161

 

ÚLTIMOS ACIDENTES BRASIL

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

ANO LOCAL EQUIPAM. DANOS

OO BAIA DA GUANABARA DUTO MEIO AMB.

OO R IO IGUAÇU DUTO MEIO AMB.

OO SERRA PARANAGUÁ DUTO MEIO AMB.

O1 PLATAFORMA P-36 TANQUE 11 M

O1 CONDOMÍNIO BARUERI DUTO MEIO AMB.

O1 CASTELO BRANCO DUTO MEIO AMB.

O1 DUQUE DE CAXIAS REATOR MEIO AMB.

O1 HOTEL SP CALDEIRA MATERIAIS

ACIDENTES POR EQUIPAMENTO

0 5 10 15 20 25 30 35

TUBUL.

TANQUES

REATORES

VASOS

BOMBAS

TROCADORES

CALDEIRAS

06 162 

 

HISTÓRICO REGULAMENTAÇÃO NO BRASIL

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

• ATÉ 1980 - PROCESSO AUTOCRÁTICO >>> GOVERNO

• FINAL DE 80 >> COBRANÇA DE PARTICIPAÇÃO PELA SOCIEDADE

• 90 ATÉ 95 >> PRIMEIRAS EXPERIÊNCIA TRIPARTITES

• 96 >> CRIADO A CTPP ( PORTARIA Nº 393 ) >>> REDUÇÃO 40%

REGULAMENTO DEIXA DE SER ESTÁTICO

• FUTURO >>> BIPARTITE ( ACOMPANHADO PELO GOVERNO)

HISTÓRICO REGULAMENTAÇÃO NO BRASIL

•1970 – PORTARIA Nº 20 – SÓ CALDEIRAS

•1977- PUBLICAÇÃO DA LEI 6.514 – SEGUR. E SAÚDE TRABALHO

•1978 – PUBLICAÇÃO DAS 28 NORMAS REGULAMENTADORAS

•1984 – PRIMEIRA REVISÃO DA NR-13

•1994 – SEGUNDA REVISÃO DA NR-13

•2001 – PUBLICAÇÃO DA PORTARIA INMETRO Nº 16

• 2001 - BRASIL ACATA CONVENÇÃO OIT 174 ACID. AMPLIADOS

06 163 

 

ORGANIZAÇÃOINTERNACIONAL DO

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

INTERNACIONAL DO

TRABALHO -OIT• SEDE NA ITÁLIA• 160 PAÍSES AFILIADOS• BRASIL DOS MAIS ATIVOS• PROPÕE NORMAS EREGULAMENTOS DESEGURANÇA• BRASIL ACATA QUASETODOS• DEFENDE TRIPARTISMO• APÓS ADERIR AO TEXTO,PAÍS CRIA REGULAMENTAÇÃO

PRÓPRIA

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CONCATENAÇÃO DISPOSITIVOS LEGAIS A7

CLT

LEI 6514

PORTARIAS

DECRETOS E NRs

NORMAS TÉCNICAS

DEPUTADOSE

SENADORES

EXECUTIVO

ABNT

EMPRESAS

06 164 

 

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

Lei 6.514 de 1977 - GOVERNO GEISEL

FAZ PARTE DO CAPÍTULO 5 DA CLT

•SEÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS

•SEÇÃO II INSPEÇÃO PRÉVIA, EMBARGO OU INTERDIÇÃO

•SEÇÃO III ÓRGÃOS DE SEGURANÇA E MEDICINA NO TRABALHO

•SEÇÃO IV EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

•SEÇÃO V MEDIDAS PREVENTIVAS DE MEDICINA NO TRABALHO

•SEÇÃO VI EDIFICAÇÕES

•SEÇÃO VII ILUMINAÇÃO

•SEÇÃO VIII CONFORTO TÉRMICO

•SEÇÃO IX INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

•SEÇÃO X MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM MATERIAIS

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Lei 6.514 de 1977 - GOVERNO GEISEL

FAZ PARTE DO CAPÍTULO 5 DA CLT

•SEÇÃP XI MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

•SEÇÃO XII CALDEIRAS, FORNOS E RECIPIENTES SOB PRESSÃO

•SEÇÃO XIII ATIVIDADES INSALUBRES OU PERIGOSAS

•SEÇÃO XIV PREVENÇÃO DA FADIGA

•SEÇÃO XV OUTRAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO

•SEÇÃO XVI DAS PENALIDADES

06 165 

 

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

Lei 6.514 de 1977 - GOVERNO GEISELSEÇAO XII CALDEIRAS, FORNOS E RECIPIENTES SOB PRESSÃO

ART 187 - DEVEM DISPOR DE PSVS MT EXPEDIRÁ NORMAS COMPLEMENTARES

ART 188 - CALDEIRAS PERIODICAMENTE INSPECIONADAS

- DOCUMENTAÇÃO DA CALDEIRA ( PRONTUÁRIO E REGISTRO)

- PROJETOS DE INSTALAÇÃO PREVIAMENTE APROVADOS

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NORMAS REGULAMENTADORAS

NR 1 DISPOSIÇÕES GERAIS

NR 2 INSPEÇÃO PRÉVIA

NR 3 EMBARGO E INTERDIÇÃO

NR 4 SESMT

NR 5 CIPANR 6 EPI

NR 7 EXAMES MÉDICOS

NR 8 EDIFICAÇÕES

NR 9 RISCOS AMBIENTAIS

06 166 

 

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

NORMAS REGULAMENTADORAS

NR 10 SERVIÇOS COM ELETRICIDADE

NR 11 TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO MATERIAIS

NR 12 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

NR 13 CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃONR 13 CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO

NR 14 FORNOS

NR 15 ATIVIDADES INSALUBRES

NR 16 ATIVIDADES PERIGOSAS

NR 17 ERGONOMIA

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NORMAS REGULAMENTADORASNR 18 CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO

NR 19 EXPLOSIVOS

NR 20 COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS E INFLAMÁVEIS

NR 21 TRABALHO A CÉU ABERTO

NR 22 TRABALHO SUBTERRÂNEO

NR 23 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIONR 24 CONDIÇÕES SANITÁRIAS NO TRABALHO

NR 25 RESÍDUOS INDUSTRIAIS

NR 26 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

NR 27 REGISTRO DE PROFISSIONAIS

NR 28 PENALIDADES

06 167 

 

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NORMAS REGULAMENTADORAS

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

NORMAS REGULAMENTADORAS

SÃO ANEXOS DA LEI 6.514•SÃO MANDATÓRIAS PARA QUALQUER EMPRESA

•SÃO REVISADAS PELO DSSTE DO MTBE

DESCUMPRIR UMA NR PODE IMPLICAR EM:DESCUMPRIR UMA NR PODE IMPLICAR EM:

•• MULTAS ESTABELECIDAS NA NR-28MULTAS ESTABELECIDAS NA NR-28

•• INTERDIÇÃO DO EQUIPAMENTO OU EMPRESA ( RGI)INTERDIÇÃO DO EQUIPAMENTO OU EMPRESA ( RGI)

•• CULPA EMPRESA INQUÉRITO CÍVILCULPA EMPRESA INQUÉRITO CÍVIL

•• CULPA PROFISSIONAL INQUÉRITO PENALCULPA PROFISSIONAL INQUÉRITO PENAL

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EMPRESAS PARTICIPANTES•MANGUINHOS•REGAP•COEST

•ESPAL•RECAP•REDUC

•RPBC

•REFAP•REMAN

•REPAR

•REPLAM•REVAP

•RLAM

•DTCS

•DTSE•RPNE•NORTEC

•SIX••SULAMÉRICASULAMÉRICA

nn CNICNI

nn ABENDEABENDE

nn ABNTABNT

nn ABIQUIMABIQUIMnn INMETROINMETRO

nn IPTIPT

nn CREA RJCREA RJ

nn PUC RJPUC RJ

nn IBPIBP

nn DRT - CEDRT - CE

nn DRT - PEDRT - PE

nn DRT - RSDRT - RS

•UNION CARBIDE•CARBOCLORO

•COPERBO

•OXITENO

•POLIBRASIL•POLIOLEFINAS

•UNIPAR•FCC

•NITROQUÍMICA

•RHODIA (4)

•BASF•ETQ

•BRASITEST

•JECEL

•BBL•COOINSP

•LABOTEST•TERMO SERRANA

•ATA COMB.

•CONFAB•CBC•VAPORENGE

•FAFEN - BA•FAFEN - SE

•ULTRAFÉRTIL

•CENIBRA

•CHAMPIONCEPEL

ELETROPAULO

FURNASELETROSUL

•ELETRONORTE

•PETROQ. UNIÃO

•COPENE•COPESUL

•COPERSUCAR

•SALGEMA

CST•BOSCH

06 168 

 

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REVISÃO DA NR 13

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

REVISÃO DA NR-13  A12

nn  N. DE REVISÕES CALDEIRAS....................13 N. DE REVISÕES CALDEIRAS....................13

nn  N. DE REVISÕES VASOS ...............................4 N. DE REVISÕES VASOS ...............................4

nn  N. COMENTÁRIOS CALDEIRAS...............630 N. COMENTÁRIOS CALDEIRAS...............630

nn  N. COMENTÁRIOS VASOS.........................124 N. COMENTÁRIOS VASOS.........................124

nn  N. EMPRESAS PARTICIPANTES................83 N. EMPRESAS PARTICIPANTES................83

nn  N. ESTADOS PARTICIPANTES...................16  N. ESTADOS PARTICIPANTES...................16 

nn CUSTO APROXIMADO.....................R$ 80.000CUSTO APROXIMADO.....................R$ 80.000

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 ASME I e VIII, API RP 510, ABNT NB 55, N. BOARD, ESPANHA, INGLATERRA E FRANÇA

ESTATÍSTICA ACIDENTES DO N. BOARD 1994

TOTAL

TOTAL

FALHA DE OPERADORFALHA DE OPERADOR

REPARO INCORRETOREPARO INCORRETO

ERRO DE INSTALAÇÃOERRO DE INSTALAÇÃO

ERRO DE PROJETOERRO DE PROJETO

FALHA DA PSVFALHA DA PSV

FALHA DE INSTRUMENTOFALHA DE INSTRUMENTO

VASOSVASOSCALDEIRASCALDEIRASDESCRIÇÃODESCRIÇÃO

18 0 0 31 1 0

33 0 0 16 4 1

37 1 0 18 0 0

45 0 0 25 6 025 6 0

291 9 2291 9 2 281 8 4281 8 4

1075 1 01075 1 0 16 0 0

1563 15 3 387 19 5

06 169 

 

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• 2/3 DOS ACIDENTES EM FLAMO TUBULARES

• 91% DOS ACIDENTES EM PARTIDAS OU BAIXA CARGA

• 50% OCORREM EM PARTIDAS

MAIOR PARTE DAS FALHAS PERDA DE NÍVEL

DETALHAMENTO PARA CALDEIRAS

REVISÃO DA NR-13REVISÃO DA NR-13  A13A13

PRAZO PARAADEQUAÇÃO DAS

INSTALAÇÕES FOI DE 270DIAS A CONTAR DE

ABRIL DE 1995

06 170 

 

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

TRANSPARÊNCIAS DE CALDEIRAS

06 171

 

13.1 DISPOSIÇÕES GERAIS13.1 DISPOSIÇÕES GERAIS

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

13.1.113.1.1 EQUIPAMENTOS QUE PRUDUZEM E ACUMULAMVAPOR COM QUALQUER FONTE DE ENERGIA.

PERMUTADORES DO TIPO REBOILER, TLE, KETLE, SERPENTINAPERMUTADORES DO TIPO REBOILER, TLE, KETLE, SERPENTINANÃO SÃO CALDEIRAS!NÃO SÃO CALDEIRAS!

CALDEIRA QUE NÃO VAPORIZA > DEVE SER CONSIDERADACALDEIRA QUE NÃO VAPORIZA > DEVE SER CONSIDERADACOMO VASO!!COMO VASO!!

NÃO IMPORTA LOCAL DE INSTALAÇÃONÃO IMPORTA LOCAL DE INSTALAÇÃO

VAPOR

AQUECIMENTO

GERAÇÃO

PROCESSO

ÁGUATRATADA

TRATAMENTO DEÁGUA

CONDENSADO

CALDEIRAS A VAPORCALDEIRAS A VAPOR

06 172 

 

FLUÍDO TÉRMICO QUENTE

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

FLUÍDO TÉRMICO FRIO

CALDEIRA

GASGASNATURALNATURAL

CALORCALOR

VAPOR

CALDEIRA DE RECUPERAÇÃO DE CALOR

CALDEIRAS DE FLUÍDO TÉRMICOCALDEIRAS DE FLUÍDO TÉRMICO

06 173 

 

CALDEIRA AQUOTUBULARCALDEIRA AQUOTUBULAR

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

VAPORÁGUA

ÁGUA

FOGO

VAPOR

ÁGUA

FOGO

CALDEIRAS FLAMOTUBULARCALDEIRAS FLAMOTUBULAR

06 174 

 

CERTUSSCERTUSS

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

CLAYTONCLAYTON06 175 

 

13.1DISPOSIÇÕESGERAIS13.1DISPOSIÇÕESGERAISÕ13 1 S OS ÇÕ S G A S

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

13.1 DISPOSIÇÕES GERAIS13.1 DISPOSIÇÕES GERAIS

13.1.2 PROFISSIONAL HABILITADO QUEM TEMCOMPETÊNCIA LEGAL PARA EXERCÍCIO DAPROFISSÃO DE ENGENHEIRO CONFORMEREGULAMENTAÇÃO VIGENTE

• QUEM DEFINE COMPETÊNCIA É O CONSELHO

• CONFEA / CREA ESTA REVISANDO COMPETÊNCIA

• CRQ CONSIDERA ENG. QUÍMICO COMO PH

• NÃO É NECESSÁRIO INSCRIÇÃO NA DRT

• PH PODE SER AUTÔNOMO , DA EMPRESA OU DE

PRESTADORA DE SERVIÇOS;

• PH PODE SER DE DIFERENTES SETORES

13.1 DISPOSIÇÕES13.1 DISPOSIÇÕES GERAISGERAIS

13.1.3 PRESSÃO MÁXIMA DE TRABALHO ADMISSÍVEL13.1.3 PRESSÃO MÁXIMA DE TRABALHO ADMISSÍVEL( PMTA ) É A MAIOR PRESSÃO COMPATÍVEL COM( PMTA ) É A MAIOR PRESSÃO COMPATÍVEL COMPROJETO, DIMENSÕES E MATERIAS.PROJETO, DIMENSÕES E MATERIAS.

nn NORMAS DE PROJETO RECONHECIDAS INTERNACIONALMENTENORMAS DE PROJETO RECONHECIDAS INTERNACIONALMENTE

nn VALOR PODE MUDAR COM A REDUÇÃO DAS ESPESSURASVALOR PODE MUDAR COM A REDUÇÃO DAS ESPESSURAS

nn QUANDO MUDAR ALTERAR SET DA PSV E PLACAQUANDO MUDAR ALTERAR SET DA PSV E PLACA

06 176 

 

e j P D / 2SE 13.1 DISPOSIÇÕES GERAIS13.1 DISPOSIÇÕES GERAIS

CORRETAMENTE PROJETADA, AJUSTADA E MANTIDACORRETAMENTE PROJETADA, AJUSTADA E MANTIDA

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

eproj= PxD / 2SE

P= PREESSÃO PROJETO

D= DIÂMETRO

S= RESIST. MEC / FATOR SEG.

E= EFICIÊNCIA DE JUNTAD

ereq. = eproj + C

c= sobresp. corrosão 

enom = eproj + xxx

enom= PMTA x D / 2SE

13.1.4 CONSTITUI RISCO GRAVE E IMINENTE ( RGI )

•FALTA DE PSV AJUSTADA PARA PMTA

•FALTA DE MANÔMETRO ( OU OUTRO INDICADOR DE PRESSÃO)

•INJETOR DE ÁGUA PARA CALDEIRAS DE COMBUSTÍVEL SÓLIDO

•DRENAGEM RÁPIDA PARA CALDEIRAS DE RECUPERAÇÃO DE ÁLCALIS

•INDICADOR DE NÍVEL DE ÁGUA

 

06 177 

 

CORRETAMENTEAJUSTADANAPMTA

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

CORRETAMENTEAJUSTADANAPMTA

PMTA

PMAXOP

PSV DEVE ABRIRMAX.DEPENDECÓDIGO PROJETO

BOMBA ELÉTRICA

FOGO

VAPOR

X

06 178 

 

13.1 DISPOSIÇÕES GERAIS13.1 DISPOSIÇÕES GERAIS13 1 DISPOSIÇÕES GERAIS13 1 DISPOSIÇÕES GERAIS

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

13.1.5 TODA CALDEIRA DEVE TER PLACA DE13.1.5 TODA CALDEIRA DEVE TER PLACA DE

IDENTIFICAÇÃO INDELÉVEL E VISÍVELIDENTIFICAÇÃO INDELÉVEL E VISÍVELèè FABRICANTEFABRICANTE

èè TAGTAG

èè NÚMERO DE FABRICAÇÃONÚMERO DE FABRICAÇÃO

èè ANO DE FABRICAÇÃOANO DE FABRICAÇÃO

èè PMTAPMTA

èè PRESSÃO DE TESTE HIDROSTÁTICOPRESSÃO DE TESTE HIDROSTÁTICO

èè CAPACIDADE DE PRODUÇÃOCAPACIDADE DE PRODUÇÃOèè ÁREA DE AQUECIMENTOÁREA DE AQUECIMENTO

èè CÓDIGO DE PROJETO E ANO EDIÇÃOCÓDIGO DE PROJETO E ANO EDIÇÃO

13.1 DISPOSIÇÕES GERAIS13.1 DISPOSIÇÕES GERAIS

13.1.5.1 ALÉM DA PLACA DEVE TER IDENTIFICAÇÃO CATEGORIA13.1.5.1 ALÉM DA PLACA DEVE TER IDENTIFICAÇÃO CATEGORIAE TAG .E TAG .

(( PODE SER PINTADO OU NUMA PLACAPODE SER PINTADO OU NUMA PLACA

(( TEM QUE SER VISÍVEL A PARTIR DA RUATEM QUE SER VISÍVEL A PARTIR DA RUA

06 179 

 

13.1 DISPOSIÇÕES GERAIS13.1 DISPOSIÇÕES GERAIS13 1 6 1 TODA CALDEIRA DEVE TER NO ESTABELECIMENTONO ESTABELECIMENTO A

13.1.6.1 RECONSTITUIÇÃO DO PRONTUÁRIO

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

13.1.6.1 TODA CALDEIRA DEVE TER, NO ESTABELECIMENTONO ESTABELECIMENTO, ASEGUINTE DOCUMENTAÇÃO:

•PRONTUÁRIO ( DATA BOOK, DESENHOS, CARACTERISTICASFUNCIONAIS E CATEGORIA).

•REGISTRO DE SEGURANÇA

•PROJETO DE INSTALAÇÃO

•PROJETOS DE ALTERAÇÃO E REPARO

•RELATÓRIOS DE INSPEÇÃO

çç PELO PROPRIETÁRIO COM RESPONSABILIDADE DE PH,PELO PROPRIETÁRIO COM RESPONSABILIDADE DE PH,

FABRICANTE OU EMPRESAFABRICANTE OU EMPRESA

çç NO MÍN. CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS, DADOS DISPOSITIVOSNO MÍN. CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS, DADOS DISPOSITIVOSSEGURANÇA E PROCEDIMENTO PARA CÁLCULO DA PMTASEGURANÇA E PROCEDIMENTO PARA CÁLCULO DA PMTA

13.1.6.2 AO VENDER A CALDEIRA , TRANSFERIR13.1.6.2 AO VENDER A CALDEIRA , TRANSFERIRDOCUMENTOSDOCUMENTOS

13.1.6.3 QUANDO SOLICITADO PELA DRT TODA13.1.6.3 QUANDO SOLICITADO PELA DRT TODA

DOCUMENTAÇÃO DEVE SER APRESENTADADOCUMENTAÇÃO DEVE SER APRESENTADA

06 180 

 

13.1.7 REGISTRO DE SEGURANÇA13.1.7 REGISTRO DE SEGURANÇA

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

uu LIVRO PÁGINA NUMERADA OU EQUIVALENTE (LIVRO PÁGINA NUMERADA OU EQUIVALENTE ( A PROVA BURLA )A PROVA BURLA )

uu OCORRÊNCIAS INTERFIRAM NA SEGURANÇAOCORRÊNCIAS INTERFIRAM NA SEGURANÇAuu OCORRÊNCIAS DE INSPEÇÃO PERIODICAOCORRÊNCIAS DE INSPEÇÃO PERIODICA

uu UM POR CALDEIRAUM POR CALDEIRAuu NÃO COLOCAR “ INFORMAÇÕES DESNECESSÁRIAS”NÃO COLOCAR “ INFORMAÇÕES DESNECESSÁRIAS”

uu ASSINA O PH E O OPERADOR DURANTE A INSPEÇÃOASSINA O PH E O OPERADOR DURANTE A INSPEÇÃO

13.1.7.1 QUANDO USO CONTRAINDICADO ENCERRAR O13.1.7.1 QUANDO USO CONTRAINDICADO ENCERRAR O

REGISTRO DE SEGURANÇAREGISTRO DE SEGURANÇA

13.1.8 DOCUMENTAÇÃO SEMPRE DISPONÍVEL AOS13.1.8 DOCUMENTAÇÃO SEMPRE DISPONÍVEL AOSOPERADORES, CIPA E SINDICATOSOPERADORES, CIPA E SINDICATOS

CATEGORIA “ B “

NR-13 DISPOSIÇÕES GERAISNR-13 DISPOSIÇÕES GERAIS  S7S7

CATEGORIA “ A “

CATEGORIA “ C ”

PRESSÃO

VOLUME

6 kgf/cm2

20 kgf/cm2

150 LITROS

CLASSIFICAÇÃO DE CALDEIRASCLASSIFICAÇÃO DE CALDEIRAS

06 181

 

13.2 INSTALAÇÕES DE CALDEIRAS

13.2 INSTALAÇÕES DE CALDEIRAS

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

13.2.113.2.1 É RESPONSABILIDADE DO P.H.É RESPONSABILIDADE DO P.H.E DEVE ATENDER OUTRAS NRE DEVE ATENDER OUTRAS NR

mm OUTROS ESPECIALISTAS RESPONSÁVEIS EM SUAS ÁREASOUTROS ESPECIALISTAS RESPONSÁVEIS EM SUAS ÁREAS

mm PLANTAS, PROJETOS,PARECERES, RELATÓRIOS ASSINADOSPLANTAS, PROJETOS,PARECERES, RELATÓRIOS ASSINADOS

13.2 INSTALAÇÕES DE CALDEIRAS13.2 INSTALAÇÕES DE CALDEIRAS

13.2.2 INSTALAÇÃO EM CASA13.2.2 INSTALAÇÃO EM CASA

ÁREA DE CALDEIRASÁREA DE CALDEIRAS

mmCASA = COBERTA E COM PAREDESCASA = COBERTA E COM PAREDES

mmÁREA PODE SER COBERTA PORÉMÁREA PODE SER COBERTA PORÉMSEM DIVISÓRIASSEM DIVISÓRIAS

06 182 

 

NR-13 INSTALAÇÕESNR-13 INSTALAÇÕES  S11S11

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

AMBIENTE ABERTOAMBIENTE ABERTO

AFASTAMENTO DE 3 METROS

DUAS SAÍDAS INDEPENDENTES

ACESSO SEGURO PARTES ALTAS

DISPOR DE CHAMINÉ

TER ILUMINAÇÃO CONVENCIONAL

TER ILUMINAÇÃO EMERGÊNCIA

MÍNIMO PARA CALDEIRAS MÍNIMO PARA CALDEIRAS AMBIENTE FECHADOAMBIENTE FECHADO

PRÉDIO SEPARADO

DUAS SAÍDAS INDEPENDENTES

ACESSO SEGURO PARTES ALTAS

DISPOR DE CHAMINÉ

TER ILUMINAÇÃO CONVENCIONAL

TER ILUMINAÇÃO EMERGÊNCIA

VENTILAÇÃO PERMANENTE

DETETOR DE VAZAMENTO GÁSRGIRGI

06 183 

 

13.2 INSTALAÇÃO DE CALDEIRAS

13.2 INSTALAÇÃO DE CALDEIRAS

13.3 OPERAÇÃO13.3 OPERAÇÃO

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

AA MEDIDAS DEVEM ATENUAR RISCOS ( CONFIABILIDADEMEDIDAS DEVEM ATENUAR RISCOS ( CONFIABILIDADEOPERACIONAL )OPERACIONAL )

AA APLICÁVEL PARA CALDEIRAS NOVAS E EM USOAPLICÁVEL PARA CALDEIRAS NOVAS E EM USO

13.2.6.1 E 13.2.6.2 APRESENTAR E OBTER DE ACORDO DOSINDICATO. QUANDO NEGATIVO, ENVOLVER A DRT.QUE TOMARÁ A DECISÃO.

13.2.6 QUEM NÃO PUDER ATENDER, ELABORAR PROJETO

ALTERNATIVO DE INSTALAÇÃO

13.3.113.3.1 TODA CALDEIRA DEVE TER MANUAL OPERAÇÃOTODA CALDEIRA DEVE TER MANUAL OPERAÇÃO

çç ATUALIZADOATUALIZADOçç EM PORTUGUÊSEM PORTUGUÊSçç ACESSÍVEL AO OPERADORACESSÍVEL AO OPERADOR

13.3.213.3.2 INSTRUMENTOS E CONTROLES CALIBRADOS EINSTRUMENTOS E CONTROLES CALIBRADOS EOPERACIONAISOPERACIONAIS

?? JUMP SERÁ CONSIDERADO RGIJUMP SERÁ CONSIDERADO RGI?? EXCETO JUMP REDUNDANTES OU PARA PREVENTIVAEXCETO JUMP REDUNDANTES OU PARA PREVENTIVA

13.3.313.3.3 QUALIDADE DA ÁGUA DEVE SER CONTOLADAQUALIDADE DA ÁGUA DEVE SER CONTOLADAnn SÓ MANDATÓRIO PARA CALDEIRAS ESPECIAISSÓ MANDATÓRIO PARA CALDEIRAS ESPECIAIS

06 184 

 

13.3 OPERAÇÃO13.3 OPERAÇÃO

13 3 413 3 4 TODA CALDEIRA SOB CONTROLETODA CALDEIRA SOB CONTROLE

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

13.3.413.3.4 TODA CALDEIRA SOB CONTROLETODA CALDEIRA SOB CONTROLE

OPERADOR ( RGI )OPERADOR ( RGI )uu RESPONSABILIDADE DO DONORESPONSABILIDADE DO DONOuu NÃO ENTRA NO MÉRITO DA QUANTIDADENÃO ENTRA NO MÉRITO DA QUANTIDADE

13.3.5 SERÁ CONSIDERADO OPERADOR13.3.5 SERÁ CONSIDERADO OPERADORuu TIVER TREINAMENTO E ESTÁGIO PRÁTICO DEFINIDO EM 13.3.9TIVER TREINAMENTO E ESTÁGIO PRÁTICO DEFINIDO EM 13.3.9uu POSSUIR TREINAMENTO ESTABELECIDO NA NR-13 DE 1984POSSUIR TREINAMENTO ESTABELECIDO NA NR-13 DE 1984

uu POSSUIR EXPERIÊNCIA DE 3 ANOS, ANTES DE 1984POSSUIR EXPERIÊNCIA DE 3 ANOS, ANTES DE 1984

PARA OS DOIS ÚLTIMOS CASOS, A HABILITAÇÃO SE RESTRINGE ACONTINUAR OPERAR A CALDEIRA QUE HABITUALMENTE OPERAVA.

13.3 OPERAÇÃO13.3 OPERAÇÃO

13.3.6 PRÉ- REQUISITO PARA TREINAMENTO É O13.3.6 PRÉ- REQUISITO PARA TREINAMENTO É OPRIMEIRO GRAU COMPLETOPRIMEIRO GRAU COMPLETO

13.3.7 CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA TREINAMENTO13.3.7 CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA TREINAMENTOnn SUPERVISIONADO TÉCNICAMENTE POR UM P.H.SUPERVISIONADO TÉCNICAMENTE POR UM P.H.nn

SER MINISTRADO POR PROFISSIONAIS COMPETENTESSER MINISTRADO POR PROFISSIONAIS COMPETENTESnn OBEDECER CURRICULO MÍNIMO DO ANEXO- IAOBEDECER CURRICULO MÍNIMO DO ANEXO- IA

13.3.8 RESPONSÁVEIS SUJEITOS A SANÇÕES LEGAIS13.3.8 RESPONSÁVEIS SUJEITOS A SANÇÕES LEGAISINOBSERVÂNCIA DE 13.3.7INOBSERVÂNCIA DE 13.3.7

06 185 

 

13.3 OPERAÇÃO13.3 OPERAÇÃO

13 3 9 ESTÁGIO PRÁTICO13 3 9 ESTÁGIO PRÁTICO

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

13.3.9 ESTÁGIO PRÁTICO13.3.9 ESTÁGIO PRÁTICOoo DOCUMENTADODOCUMENTADOoo SUPERVISIONADOSUPERVISIONADO

oo DURAÇÃO MÍNIMADURAÇÃO MÍNIMA CATEG. A 80 hCATEG. A 80 h

  CATEG. B 60 hCATEG. B 60 h

CATEG. C 40 hCATEG. C 40 h

13.3.10 EMPRESA DEVE INFORMAR SINDICATO13.3.10 EMPRESA DEVE INFORMAR SINDICATO

PREVIAMENTEPREVIAMENTEoo PERÍODO DE REALIZAÇÃOPERÍODO DE REALIZAÇÃO

oo ENTIDADE OU P.H. RESPONSÁVELENTIDADE OU P.H. RESPONSÁVELoo PARTICIPANTESPARTICIPANTES

13.3 OPERAÇÃO13.3 OPERAÇÃO13.3.11 OPERADORES DEVEM FAZER CURSOS DE13.3.11 OPERADORES DEVEM FAZER CURSOS DERECICLAGEM QUANDO NECESSÁRIO!!RECICLAGEM QUANDO NECESSÁRIO!!

13.3.12 OPERAR CALDEIRAS EM CONDIÇÕES13.3.12 OPERAR CALDEIRAS EM CONDIÇÕESACIMA DAS PREVISTAS NO PROJETO ORIGINALACIMA DAS PREVISTAS NO PROJETO ORIGINALÉ RGIÉ RGI

06 186 

 

13.4 MANUTENÇÃO13.4 MANUTENÇÃO 13.4 MANUTENÇÃO13.4 MANUTENÇÃO

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

13.4.113.4.1 REPAROS DEVEM RESPEITAR CÓDIGO PROJETOREPAROS DEVEM RESPEITAR CÓDIGO PROJETO\\ MATERIAISMATERIAIS

\\ PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃ E CONTROLE QUALIDADEPROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃ E CONTROLE QUALIDADE

\\ QUALIFICAÇÃO PESSOALQUALIFICAÇÃO PESSOAL

13.4.1.1 QUANDO DESCONHECIDO O CÓDIGO DE13.4.1.1 QUANDO DESCONHECIDO O CÓDIGO DEPROJETO ADOTAR O CONTROLE DE QUALIDADE DEPROJETO ADOTAR O CONTROLE DE QUALIDADE DE

MAIOR RIGORMAIOR RIGOR

REAPAROREAPARO AÇÃO QUE VISE CORRIGIR NÃO CONFORMIDADEAÇÃO QUE VISE CORRIGIR NÃO CONFORMIDADE

ALTERAÇÃOALTERAÇÃO INTERVENÇÃO QUE ALTERE CONCEPÇÃO ORIGINALINTERVENÇÃO QUE ALTERE CONCEPÇÃO ORIGINAL

13.4.1.2 CALDEIRAS CATEGORIA “A “ E “B “ PODEM SER13.4.1.2 CALDEIRAS CATEGORIA “A “ E “B “ PODEM SER

USADOS CRITÉRIOS DE CÁLCULO OUUSADOS CRITÉRIOS DE CÁLCULO OUPROCEDIMENTOS DISTINTOS DO PROJETOPROCEDIMENTOS DISTINTOS DO PROJETO

ll APROVADOS PELO P.H.APROVADOS PELO P.H.ll EXECUTADO POR ESPECIALISTAS COMPETENTESEXECUTADO POR ESPECIALISTAS COMPETENTES

13.4.2 CONCEBER PREVIAMENTE P.A.R13.4.2 CONCEBER PREVIAMENTE P.A.R

ll SEMPRE QUE PROJETO FOR ALTERADOSEMPRE QUE PROJETO FOR ALTERADOll SEMPRE QUE EXECUTAR REPAROS QUE COMPROMETAMSEMPRE QUE EXECUTAR REPAROS QUE COMPROMETAM

SEGURANÇASEGURANÇA

06 187 

 

13.4 MANUTENÇÃO13.4 MANUTENÇÃO

13.4.3 EXIGÊNCIA PARA O P.A.R13.4.3 EXIGÊNCIA PARA O P.A.R

13.4.4 INTERVENÇÕES COMSOLDA OU MANDRILAMENTOSEGUIDAS DE TESTE

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

nn SER CONCEBIDO E APROVADO POR P.H.SER CONCEBIDO E APROVADO POR P.H.

nn DETERMINAR MATERIAISDETERMINAR MATERIAIS

nn DETERMINAR PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃODETERMINAR PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO

nn DETERMINAR CONTROLE DE QUALIDADEDETERMINAR CONTROLE DE QUALIDADE

nn DETERMINAR QUALIFICAÇÕESDETERMINAR QUALIFICAÇÕES

nn ELETRÔNICA, INSTRUMENTAÇÃO TAMBÉM ASSINAELETRÔNICA, INSTRUMENTAÇÃO TAMBÉM ASSINAESPECIALISTAESPECIALISTA

SEGUIDAS DE TESTE

HIDROSTÁTICO

s P.H DEFINE OS PARÂMETROS

s DEVE SER FEITO RELATÓRIODO TESTE E ANEXADO ADOCUMENTAÇÃO

s ANTES DO REPARO>>>VERIFICAR NECESSIDAEDE PAR

06 188 

 

13.4.5 SISTEMAS DE CONTROLE ESEGURANÇA SUBMETIDOS ÀPREVENTIVA

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

PREVENTIVA

ESPECIALIDADE DEFINE “QUAIS EQUANDO”

A INTERVENÇÃO PREVENTIVA DEVESER PLANEJADA E PROGRAMADA

13.5.1 CALDEIRAS DEVEM SER SUBMETIDAS A13.5.1 CALDEIRAS DEVEM SER SUBMETIDAS A

INSPEÇÕES DE SEGURANÇA INICIAL, PERIÓDICA EINSPEÇÕES DE SEGURANÇA INICIAL, PERIÓDICA EEXTRAORDINÁRIA ( RGI)EXTRAORDINÁRIA ( RGI)

13.5.2 INSPEÇÃO DE SEGURANÇA INICIAL, ANTES DO13.5.2 INSPEÇÃO DE SEGURANÇA INICIAL, ANTES DOFUNCIONAMENTOFUNCIONAMENTO

uu EXAME INTERNO, EXTERNO E TESTE HIDROSTÁTICOEXAME INTERNO, EXTERNO E TESTE HIDROSTÁTICOuu TESTE DE ACUMULAÇÃO DA PSVTESTE DE ACUMULAÇÃO DA PSVuu NO LOCAL DEFINITIVO DE INSTALAÇÃONO LOCAL DEFINITIVO DE INSTALAÇÃO

06 189 

 

40

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

05

10

1520253035

40

   S   E   M    S

   P   I   E

   C   O   M

   S   P   I   E

   S   E   M    S

   P   I   E

   T   E   S   T   E   S   V

BCALCALIS

ESPECIAISA

06 190 

 

13.5 INSPEÇÃO13.5 INSPEÇÃO

13551355 REQUISITOSREQUISITOSCALDEIRASESPECIAISCALDEIRASESPECIAIS

13.5.6 AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADEY CALDEIRAS COM MAIS DE 25 ANOS > NA

PRÓXIMA INSPEÇÃO INCLUIR TEMPO DEHIBERNAÇÃO

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

13.5.513.5.5 REQUISITOSREQUISITOS CALDEIRAS ESPECIAISCALDEIRAS ESPECIAIS

kk ESTABELECIMENTO QUE TIVER SPIE CERTIFICADOESTABELECIMENTO QUE TIVER SPIE CERTIFICADOkk AOS 12 MESES TESTE DA PSVAOS 12 MESES TESTE DA PSV

kk SEM VARIAÇÕES BRUSCAS DE PROCESSOSEM VARIAÇÕES BRUSCAS DE PROCESSO

kk ÁGUA ANALISADA E CONTOLADAÁGUA ANALISADA E CONTOLADA

kk EXISTA CONTROLE DETERIORAÇÃO COMPONENTESEXISTA CONTROLE DETERIORAÇÃO COMPONENTES

kk SEJA HOMOLOGADA COMO ESPECIALSEJA HOMOLOGADA COMO ESPECIAL

NEGOCIAÇÃOCOMSINDICATO

NEGOCIAÇÃOCOM DRT ESINDICATO

Z AVALIAR VIDA PROVÁVEL ????

Z AVALIAR NOVOS PRAZOS DE INSPEÇÃO

Z EXECUÇÃO POR P.H. OU ESPECIALISTA

Z ALGUNS ENSAIOS ANTERIORES PODEM SERCONSIDERADOS

13.5.6.1 COM SPIE O PRAZO DE 25 ANOS NÃO É

MANDATÓRIO

06 191

 

13.5 INSPEÇÃO13.5 INSPEÇÃO

1357 TESTE DE PSVS1357 TESTE DE PSVS

15.5.8 TESTE DEACUMULAÇÃO DA PSV

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

13.5.7 TESTE DE PSVS13.5.7 TESTE DE PSVS

mmCALDEIRAS CATEGORIA B E C MENSAL,CALDEIRAS CATEGORIA B E C MENSAL,ACIONANDO ALAVANCAACIONANDO ALAVANCA

mmEM BANCADA, PARA CALDEIRAS A E BEM BANCADA, PARA CALDEIRAS A E BRESPEITANDO PRAZO I. PERIÓDICARESPEITANDO PRAZO I. PERIÓDICA

Ç

NA INSPEÇÃO INICIALAPÓS MUDANÇAS SIGNIFICATIVAS NA PSV

QUANDO FOREM ALTERADOS PARÂMETROSOPERACIONAIS

QUANDO FOR ALTERADA TUBUL. DA PSV

PODE OFERECER RISCO PARA O SUPERAQUECEDOR

06 192 

 

13.5 INSPEÇÃO13.5 INSPEÇÃO

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

13.5.9 INSPEÇÃO DE SEGURANÇA EXTRAORDINÁRIA13.5.9 INSPEÇÃO DE SEGURANÇA EXTRAORDINÁRIA

nn CALDEIRA DANIFICADA POR ACIDENTECALDEIRA DANIFICADA POR ACIDENTE

nn REEPARO OU ALTERAÇÃO IMPORTANTE A NÍVEL DE SEGURANÇAREEPARO OU ALTERAÇÃO IMPORTANTE A NÍVEL DE SEGURANÇA

nn AO SER RECOLOCADA EM OPERAÇÃO QUANDO INATIVA POR MAIS DE 6AO SER RECOLOCADA EM OPERAÇÃO QUANDO INATIVA POR MAIS DE 6MESESMESES

nn QUANDO OCORRER MUDANÇA NO LOCAL DA CALDEIRAQUANDO OCORRER MUDANÇA NO LOCAL DA CALDEIRA

PODE ABRANGER TODA OU PARTE DA CALDEIRA

PODE VALER COMO PERIÓDICA

13.5 INSPEÇÃO13.5 INSPEÇÃO13.5.1013.5.10 A INSPEÇÃOA INSPEÇÃO DEVE SERDEVE SER FEITA POR P.H. FIRMAFEITA POR P.H. FIRMA

ESPECIALIZADA OU POR SPIE.ESPECIALIZADA OU POR SPIE. ( INSPETORES E TÉCNICOS( INSPETORES E TÉCNICOSPODEM PARTICIPAR)PODEM PARTICIPAR)

13.5.11 APÓS A INSPEÇÃO DEVE SER EMITIDO13.5.11 APÓS A INSPEÇÃO DEVE SER EMITIDORELATÓRIORELATÓRIO

13.5.12 O PH DEVE ENVIAR CÓPIA DO RELATÓRIO PARA O13.5.12 O PH DEVE ENVIAR CÓPIA DO RELATÓRIO PARA OSINDICATO NO PRAZO DE 30 DIAS APÓS A CALDEIRASINDICATO NO PRAZO DE 30 DIAS APÓS A CALDEIRARETORNAR A OPERAÇÃORETORNAR A OPERAÇÃO

06 193 

 

13.5 INSPEÇÃO13.5 INSPEÇÃO13 5 13 CONTEÚDO DO RELATÓRIO13 5 13 CONTEÚDO DO RELATÓRIO ANEXOS DE CALDEIRASANEXOS DE CALDEIRAS

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

13.5.13 CONTEÚDO DO RELATÓRIO13.5.13 CONTEÚDO DO RELATÓRIO

uu DADOS DA PLACA DA CALDEIRADADOS DA PLACA DA CALDEIRAuu CATEGORIA DA CALDEIRACATEGORIA DA CALDEIRA

uu TIPO DE CALDEIRATIPO DE CALDEIRA

uu TIPO DE INSPEÇÃOTIPO DE INSPEÇÃO

uu DESCRIÇÃO DE INSPEÇÕES E TESTESDESCRIÇÃO DE INSPEÇÕES E TESTES

uu RESULTADO DAS INSPEÇÕESRESULTADO DAS INSPEÇÕES

uu RELAÇÃO DE ITENS DA NR NÃO CUMPRIDOSRELAÇÃO DE ITENS DA NR NÃO CUMPRIDOS

uu RECOMENDAÇÕES E PROVIDÊNCIASRECOMENDAÇÕES E PROVIDÊNCIAS

uu DATA NOVA INSPEÇÃODATA NOVA INSPEÇÃO

uu NOME, ASSINATURA E REGISTRO DO PH / TÉCNICOSNOME, ASSINATURA E REGISTRO DO PH / TÉCNICOS

ANEXO IANEXO I CURRICULO MÍNIMO PARACURRICULO MÍNIMO PARATREINAMENTO DE OPERADORESTREINAMENTO DE OPERADORES

ANEXO IIANEXO II REQUISITOS PARAREQUISITOS PARACERTIFICAÇÃO DE SPIECERTIFICAÇÃO DE SPIE

ANEXO IIIANEXO III CAMPO DE APLICAÇÃOCAMPO DE APLICAÇÃO

06 194 

 

ROTEIRO PARA CALDEIRASROTEIRO PARA CALDEIRAS

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

• O EQUIPAMENTO VAP0RIZA E ACUMULA VAPOR DÁGUA?

• O EQUIPAMENTO VAPORIZA E ACUMULA FLUIDO TÉRMICO?

• VERIFICAR MAX. PRESSÃO DE OPERAÇÃO.

• VERIFICAR VOLUME GEOMÉTRICO DO LADO ÁGUA

• CLASSIFICAR A CALDEIRA.

• RECOMPOR PRONTUÁRIO E DOCUMENTAÇÃO

• DETERMINAR PROCEDIMENTO CÁLCULO PMTA

• VERIFICAR INSTALAÇÕES ( PLACA, PSV, LG, ACESSO,...)

• VERIFICAR PROJETO DE INSTALAÇÃO

• RECOMPOR MANUAL OPERAÇÃO E TREINAMENTO OPERADORES

• IMPLANTAR PLANO PREVENTIVO DE INSTRUMENTOS

• ELAORAR PROOCEDIMENTO PARA PAR

FAZER AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE E INSPEÇÕES ( PSV )• EMITIR RELATORIO, ENVIAR CÓPIA SINDICATO

• PREENCHER REGISTRO DE SEGURANÇA

06 195 

 

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

CAPÍTULO - 6 

TRANSPARÊNCIAS DE VASOS DE PRESSÃO 

06 196 

 

13.6 DISPOSIÇÕES GERAIS 13.6 DISPOSIÇÕES GERAIS 

Ã

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

13.6.1 SÃO EQUIPAMENTOS QUECONTÉM FLUIDOS SOB PRESSÃO

n PRESSÃO INTERNA OU EXTERNA

n GEOMETRIAS VARIADAS

n GASES , LÍQUIDOS, SÓLIDOS OU MISTOS

n INDÚSTRIAS, NAVIOS, PLATAFORMAS,HOTEIS, HOSPITAIS

13.1 DISPOSIÇÕES GERAIS13.1 DISPOSIÇÕES GERAIS

13.1.2 PROFISSIONAL HABILITADO QUEM TEMCOMPETÊNCIA LEGAL PARA EXERCÍCIO DAPROFISSÃO DE ENGENHEIRO CONFORMEREGULAMENTAÇÃO VIGENTE

• QUEM DEFINE COMPETÊNCIA É O CONSELHO

• CONFEA / CREA ESTA REVISANDO COMPETÊNCIA• NÃO É NECESSÁRIO INSCRIÇÃO NA DRT

• PH PODE SER AUTÔNOMO , DA EMPRESA OU DE

PRESTADORA DE SERVIÇOS

06 197 

 

INSTITUTO BRASILEIRO DE PETRÓLEO E GÁS 

1 3 . 6 . 1 . 2 V A S O S D I V I D I D O S EM C A T E G OR I A S ( AN EXO IV ) M Pa

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

CLASSE DE FLUIDOCLASSE DE FLUIDO

INFLAMÁVEIS

COMBUSTÍVEIS >200 C

TOXICOS <20PPM

HIDROGÊNIOACETILENO

COMBUSTÍVEIS <200 C

TÓXICOS > 20 PPM

VAPOR DÁGUA

ASFIXIANTES SIMPLES

AR COMPRIMIDO

ÁGUA

OUTROS ACIMA DE 50 C

PV>100 PV<100

PV>30

PV<30

PV>2,5

PV<2,5

PV> 1

PV<1

II

II

II

II

II

II

II

II

III

III

III

III III

IV

IV

IV IV

V

VV

06 198 

 

CONCEITO DA NR-20 LÍQUIDOSCOMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS

NR-15

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS

LÍQUIDO COMBUSTÍVEL - AQUELE COM PONTO DEFULGOR IGUAL OU ACIMA DE 70 º C E INFERIOR A 93º C

LÍQUIDO INFLAMÁVEL - AQUELE COM PONTO DEFULGOR INFERIOR A 70 º C E PRESSÃO DE VAPORMÁX. 2,8 kg/cm2 A 37º C.

• LÍQUIDO INFLAMÁVEL É COMBUSTÍVEL CLASSE I QUANDO

PONTO FULGOR FOR MENOR QUE 37º C

• LÍQUIDO INFLAMÁVEL É COMBUSTÍVEL CLASSE II QUANDOPONTO FULGOR ENTRE 37 E 70 ºC

• LÍQUIDO INFLAMÁVEL É COMBUSTÍVEL CLASSE III QUANDOPONTO FULGOR MAIOR QUE 70 º C

13.6.2 SERÁ CONSIDERADO RGI FALTA DE :13.6.2 SERÁ CONSIDERADO RGI FALTA DE :

nn DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA ( NO VASO OU NO SISTEMA)DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA ( NO VASO OU NO SISTEMA)nn DISPOSITIVO CONTRA BLOQUEIO INADVERTIDO DA PSVDISPOSITIVO CONTRA BLOQUEIO INADVERTIDO DA PSVnn INSTRUMENTO INDICADOR DE PRESSÃOINSTRUMENTO INDICADOR DE PRESSÃO

NOTASn DISPOSITIVO NÃO NECESSARIAMENTE PSV (ACIONADOÀPRESSÃO)n INSTRUMENTOSINDICADORES DEPRESSÃO NOVASOOUREMOTOS

  ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES

ESTABELECE EM SEUS ANEXOS ALGUNSLIMITES DE TOLERÂNCIA

ANEXOS 13 E 13A

06 199 

 

13.6.2 SERÁ CONSIDERADO RGI FALTA13.6.2 SERÁ CONSIDERADO RGI FALTA

DE :DE :

n DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA ( NO

BLOQUEIO DE PSV

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

n DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA ( NO

VASO OU NO SISTEMA)n DISPOSITIVO CONTRA BLOQUEIOINADVERTIDO DA PSV

n INSTRUMENTO INDICADOR DE PRESSÃO

NOTASn DISPOSITIVO NÃO NECESSARIAMENTE

PSV ( ACIONADO À PRESSÃO)n INSTRUMENTOS INDICADORES DE

PRESSÃO NO VASO OU REMOTOS

pressãopressão

Precisa de segurança contra bloqueio

06 200 

 

INSTITUTO BRASILEIRO DE PETRÓLEO E GÁS 

BLOQUEIO DE PSV

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

pressãopressão

PRECISA DE BLOQUEIO

BLOQUEIO DE PSV

INSTITUTO BRASILEIRO DE PETRÓLEO E GÁS 

pressãopressão

PRECISA DE BLOQUEIO

LINHA DE FLARELINHA DE FLARE

BLOQUEIO DE PSV

06 201

 

BLOQUEIO DE PSV DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

COMPRESSOR

SENSOR DESENSOR DEPRESSÃOPRESSÃO

DESCARGADE PSVS

FLARE

LÍQUIDO

VAPOR

06 202 

 

13.6.3 TODO VASO DEVE TER PLACA DE IDENTIFICAÇÃOCOM SEGUINTES INFORMAÇÕES

n FABRICANTEn NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

n NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃOn

ANO DE FABRICAÇÃOn PMTAn PT Hn CÓDIGO E EDIÇÃO DE PROJETO

NOTAS

UNIDADES SI / EM PORTUGUÊS

JÁ INSTALADAS DEVEM

PLACA DE IDENTIFICAÇÃO

ATENÇÃO : O ÍTEM 20.3.3 DA NR-20 FAZ EXIGÊNCIASPARA “ RECIPIENTES ” QUE ARMAZENAM GLP.

AS EXIGÊNCIAS NÃONÃO SÃO AS MESMAS DA NR-13

06 203 

 

13.6 DISPOSIÇÕES GERAISINSTITUTO BRASILEIRO DE PETRÓLEO E GÁS 

136DISPOSIÇÕESGERAIS

 

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

13.6.3.1 CÓDIGO DO VASO E CATEGORIA

nn PINTADAS EM LOCAIS DE FÁCIL VISUALIZAÇÃOPINTADAS EM LOCAIS DE FÁCIL VISUALIZAÇÃO

nn OPCIONALMENTE EM PLACA LATERALOPCIONALMENTE EM PLACA LATERAL

nn NÃO PINTAR EM PARTES QUE POSSAM SERNÃO PINTAR EM PARTES QUE POSSAM SERREMOVIDAS OU INTERCAMBIADASREMOVIDAS OU INTERCAMBIADAS

13.6 DISPOSIÇÕES GERAIS13.6.4 POSSUIR SEGUINTE DOCUMENTAÇÃO ATUALIZADAS13.6.4 POSSUIR SEGUINTE DOCUMENTAÇÃO ATUALIZADAS

CÓDIGO PROJETO / CÁLCULO PMTACÓDIGO PROJETO / CÁLCULO PMTA

MATERIAISMATERIAIS

DADOS DE FABRICAÇÃODADOS DE FABRICAÇÃO

DESENHOSDESENHOSCARACTERÍSTICAS FUNCIONAISCARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS

DISPOSITIVO SEGURANÇADISPOSITIVO SEGURANÇA

ANO DE FABRICAÇÃOANO DE FABRICAÇÃO

REGISTRO DE SEGURANÇAREGISTRO DE SEGURANÇA

PROJETO DE INSTALAÇÃOPROJETO DE INSTALAÇÃO

PROJETO DE ALTERAÇÃO E REPAROPROJETO DE ALTERAÇÃO E REPARO

RELATÓRIOSRELATÓRIOS

06 204 

 

13.6 DISPOSIÇÕES GERAIS 13.7 INSTALAÇÕES

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

13.6.5 O REGISTRO DE SEGURANÇA

n LIVRO PÁGINAS NUMERADAS OU EQUIVALENTE

n PODE-SE APROVEITAR LIVRO DE TURNO

n OCORRÊNCIAS AFETAM SEGURANÇA DO VASO

n OCORRÊNCIAS DE INSPEÇÃO

13.7.1 TODOS OS DRENOS RESPIROS,BV, INSTRUMENTOS DEVEM ESTARFACILMENTE ACESSÍVEIS

m ESCADAS E PLATAFORMA EM CONFORMIDADECOM OUTRAS NR

06 205 

 

NR-13 INSTALAÇÕES

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

NR-13 INSTALAÇÕESNR-13 INSTALAÇÕES

 S12S12

MÍNIMO PARA VASOS DE PRESSÃOMÍNIMO PARA VASOS DE PRESSÃO

AMBIENTE ABERTOAMBIENTE ABERTO

DUAS SAÍDAS INDEPENDENTES

ACESSO SEGURO PARTES ALTAS

TER ILUMINAÇÃO CONVENCIONAL

TER ILUMINAÇÃO EMERGÊNCIA

AMBIENTE FECHADOAMBIENTE FECHADO

DUAS SAÍDAS INDEPENDENTES

ACESSO SEGURO PARTES ALTAS

TER ILUMINAÇÃO CONVENCIONAL

TER ILUMINAÇÃO EMERGÊNCIA

VENTILAÇÃO PERMANENTERGIRGI

06 206 

 

13 .7.6 UNI DADES COM VASOS

CATEGORIA I II E II I

n 13.7.7 O PROJETO DE INSTA-

LA ÇÃO DEVE POSSUI R:

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

CATEGORIA I, II E II I

n FAZER PROJETO DE INSTALA ÇÃOn ASSIN ADO POR P.H.n ASSINA DO POR ESPECIALI STA, CASO

NECESSÁRIO

n PLANTA BAIXA COM VASOS E CATEGORIA

n DOCUMENTOS NECESSÁRIOS ASSINADOS

n CASO NÃO EXISTA, RECONSTITUIR

VASO 1

CATEG. I

VASO 2

CATEG. III

VASO 3

CATEG. II

VASO 3 ATÉ 10

CATEG. IV

XXXXXO CCC C C C

ASSS SSSLLSP` DD D

SSSHSHS SS SHSSN

06 207 

 

13.8 OPERAÇÃO DE VASOS13.8.1 UNIDADES COM VASOS CATEGORIA I E II

DEVEM POSSUIR MANUAL DE OPERAÇÃO 13.8.2 INSTRUMENTOS IMPORTANTESCALIBRADOS E EM BOAS CONDIÇÕES

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

nn PROCEDIMENTOS DE PARTIDA E PARADAPROCEDIMENTOS DE PARTIDA E PARADA

nn PARÂMETROS OPERACIONAISPARÂMETROS OPERACIONAIS

nn SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIASITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

nn SEGURANÇA , SAÚDE E MEIO AMBIENTESEGURANÇA , SAÚDE E MEIO AMBIENTE

ATUALIZADO E EM PORTUGUÊSACESSÍVEL AO OPERADOR

Ç

n PREVENTIVA POR CONTA DOS PROFISSIONAISRESPONSÁVEIS

06 208 

 

13.8 OPERAÇÃO DE VASOS 13.8 OPERAÇÃO DE VASOS

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

13.8.3 UNIDADES COM VASOS13.8.3 UNIDADES COM VASOSCATEGORIA I E II OPERADAS PORCATEGORIA I E II OPERADAS POROPERADOR TREINADO (RGI)OPERADOR TREINADO (RGI)

nn RESPONSÁVEL POR TREINAR É O DONORESPONSÁVEL POR TREINAR É O DONO

nn NÃO EXISTE NÚMERO DE VASOS POR OPERADORNÃO EXISTE NÚMERO DE VASOS POR OPERADORnn SDCD DEVE PREVER SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIASDCD DEVE PREVER SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

13.8.4 SERÁ CONSIDERADO OPERADORn POSSUIR CERTIFICADO DE TREINAMENTO

n OPERAR VASOS CATEGORIA I E II PELO MENOS2 ANOS ANTES DE 1995

13.8.5 DEVE POSSUIR PRIMEIRO GRAUCOMPLETO

06 209 

 

13.8.8 TODO PROFISSINAL TREINADO DEVECUMPRIR ESTÁGIO PRÁTICO SUPERVISIONADO

13.8 OPERAÇÃO DE VASOS

13.8.9 O ESTÁGIO DEVE SER NOTIFICADO AO13.8.9 O ESTÁGIO DEVE SER NOTIFICADO AOSINDICATO ( PERÍODO RESPONSÁVEL PELOSINDICATO ( PERÍODO RESPONSÁVEL PELO

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

nn

3OO HORAS CATEGORIA I E II3OO HORAS CATEGORIA I E IInn100 HORAS CATEGORIA III, IV E V100 HORAS CATEGORIA III, IV E V

SUPERVISOR: OPERDOR EXPERIENTE

P.H.

ENGENHEIRO PROCESSO

CHEFE

SINDICATO ( PERÍODO, RESPONSÁVEL PELOSINDICATO ( PERÍODO, RESPONSÁVEL PELO

TREINAMENTO, PARTICIPANTES )TREINAMENTO, PARTICIPANTES )

13.8.10 OPERADORES DEVEM CUMPRIR13.8.10 OPERADORES DEVEM CUMPRIRRECICLAGEM QUANDO NECESSÁRIORECICLAGEM QUANDO NECESSÁRIO

13.8.11 OPERAR EM CONDIÇÕES DIFERENTES DA13.8.11 OPERAR EM CONDIÇÕES DIFERENTES DADE PROJETO ÉDE PROJETO É RGIRGI

nn VASO TEM QUE SER REPROJETADOVASO TEM QUE SER REPROJETADO

nn FAZER NOVA CLASSIFICAÇÃOFAZER NOVA CLASSIFICAÇÃO

nn FAZER PROJETO ALTERAÇÃOFAZER PROJETO ALTERAÇÃO

06 210 

 

13.9.1 REPAROS DEVEM RESPEITAR CÓDIGO DE PROJETO E RECOMENDAÇÕES DO FABRICANTE13.9.1 REPAROS DEVEM RESPEITAR CÓDIGO DE PROJETO E RECOMENDAÇÕES DO FABRICANTE

n MATERIAISn PROCEDIMENTOS

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

n CONTROLE DE QUALIDADEn QUALIFICAÇÃO DA M.O.

13.9.2 P.A.R. ANTES DAS INTERVENÇÕES, QUANDO:13.9.2 P.A.R. ANTES DAS INTERVENÇÕES, QUANDO:n CONDIÇÃO DE PROJETO FOR ALTERADAn OCORRA REPARO QUE AFETE A SEGURANÇA

FICA ARQUIVADO NA EMPRESA

1 3 . 9 M A N U T E N Ç Ã O D E V A S O S

1 3 . 9 . 3 P R O J E T O D E A L T E R A Ç Ã O E1 3 . 9 . 3 P R O J E T O D E A L T E R A Ç Ã O ER E P A R OR E P A R O

nn C O N C E B I D O E A P R O V A D O P O R P . H .C O N C E B I D O E A P R O V A D O P O R P . H .nn

P R O C E D I M E N T O S E X E C U Ç Ã OP R O C E D I M E N T O S E X E C U Ç Ã Onn C O N T R O L E D E Q U A L I D A D EC O N T R O L E D E Q U A L I D A D Enn Q U A L I F I C A Ç Ã O D A M . O .Q U A L I F I C A Ç Ã O D A M . O .nn Q U A N D O E N V O L V E R O U T R AQ U A N D O E N V O L V E R O U T R A

E S P E C I A L I D A D E , E S P E C I A L I S T AE S P E C I A L I D A D E , E S P E C I A L I S T AT A M B É M A S S I N AT A M B É M A S S I N A

06 211

 

13.9 MANUTENÇÃO DE VASOS

13.9.4 INTERVENÇÕES COM SOLDA13.9.4 INTERVENÇÕES COM SOLDA 13.9 MANUTENÇÃO DE VASOS

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

ÇÇ

DEVEM SER SEGUIDAS PORDEVEM SER SEGUIDAS PORTESTE HIDROSTÁTICO.TESTE HIDROSTÁTICO.

13.9.4.1 PODE SER DISPENSADO13.9.4.1 PODE SER DISPENSADOPELO PH PARA INTERVENÇÕESPELO PH PARA INTERVENÇÕES

SUPERFICIAIS.SUPERFICIAIS.

13.9.5 INSTRUMENTOS IMPORTANTES13.9.5 INSTRUMENTOS IMPORTANTESDEVEM SOFRER MANUTENÇÃODEVEM SOFRER MANUTENÇÃOPERIÓDICA PREVENTIVAPERIÓDICA PREVENTIVA

06 212 

 

13.10 INSPEÇÃOINSTITUTO BRASILEIRO DE PETRÓLEO E GÁS 

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

13.10.1 VASOS DEVEM SOFRER INSPEÇÃO:13.10.1 VASOS DEVEM SOFRER INSPEÇÃO:INICIAL, PERIÓDICA EXTRAORDINÁRIAINICIAL, PERIÓDICA EXTRAORDINÁRIA

13.10.2 INSPEÇÃO INICIAL13.10.2 INSPEÇÃO INICIAL

nn LOCAL DEFINITIVO DA INSTALAÇÃOLOCAL DEFINITIVO DA INSTALAÇÃOnn EXTERNA, INTERNA E TESTE HIDROSTÁTICOEXTERNA, INTERNA E TESTE HIDROSTÁTICO

13.10.3 PRAZOS13.10.3 PRAZOS MÁXIMOSMÁXIMOS DE INSPEÇÃODE INSPEÇÃOPERIÓDICAPERIÓDICA

33 66 1212

44 88 1616

55 1010 CC

66 1212 CC

77 CC CC

EXT INT TH

I

II

III

IV

V

11 33 66

22 44 88

33 66 1212

44 88 1616

( 1010 2020

EXT INT TH

I

II

III

IV

V 55

SEM SPIESEM SPIE COMCOMSPIESPIE

06 213 

 

13.10 INSPEÇÃO13.10.3.2 VASOS COM ENCHIMENTO /

É

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

13.10.3.1 NA IMPOSSIBILIDADE DO13.10.3.1 NA IMPOSSIBILIDADE DOEXAME INTERNO OU EXTERNO,EXAME INTERNO OU EXTERNO,FAZER T.H.FAZER T.H.

n NÃO TENHA B.V.

n DIÂMETRO PEQUENO

n TROCADOR COM ESPELHO SOLDADO

n VASOS ENTERRADOS

CATALISADOR AJUSTE DE ATÉ 20% NOPRAZO DE INSPEÇÃO INTERNA OU TH

n ARGILA, CARVÃO ATIVADO, BOLAS DEALUMINA

n APARAS DE AÇOn ANÉIS DE RASHIG

n ENCHIMENTOS ORIENTADOS

BANDEJAS, DEMISTER DISTRIBUIDORES E OUTROS INTERNOSBANDEJAS, DEMISTER DISTRIBUIDORES E OUTROS INTERNOSDESMONTÁVEISDESMONTÁVEISNÃO SÃONÃO SÃO CONSIDERADOS ENCHIMENTOCONSIDERADOS ENCHIMENTO

06 214 

 

13.10 INSPEÇÃO 13.10 INSPEÇÃO DE VASOS

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

BANDEJAS, DEMISTERBANDEJAS, DEMISTER

DISTRIBUIDORES E OUTROSDISTRIBUIDORES E OUTROS

INTERNOS DESMONTÁVEISINTERNOS DESMONTÁVEIS

NÃO SÃONÃO SÃO CONSIDERADOSCONSIDERADOSENCHIMENTOENCHIMENTO

13.3.3 VASOS COM REVESTIMENTO HIGROSCÓPICO TESTARANTES APLICAR REVESTIMENTO.PERIÓDICAMENTE, USAR TÉCNICAS ALTERNATIVAS ???

13.3.4 SUBSTITUIÇÃO DO T.H. POR TÉCNICASALTERNATIVAS COM SEGURANÇA EQUIVALENTE;

RELATÓRIO JUSTIFICANDO, ASSINADO PELORELATÓRIO JUSTIFICANDO, ASSINADO PELOP.H.P.H.

06 215 

 

13 . 10 I N SPEÇ Ã O D E VA SOS

  13.10.3.5 RAZÕES TÉCNICAS JUSTIFICAM13.10.3.5 RAZÕES TÉCNICAS JUSTIFICAMSUBSTITUIR O T.H.SUBSTITUIR O T.H.

13.10.3.6 VASOS CRIOGÊNICOS

QUE NÃO SOFRAM DETERIORAÇÃO

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

n CÁLCULO DEMO STRE FUNDAÇÃO NÃO

SUPO RTA PESO DÁG UA;

n FLUIDO PREJUDICIAL AOS INTERNOS;

n IMPOSSIBILIDADE DE SECAR O SISTEMA

n DEFEITOS SUBCRÍTICOS

n REVESTIMENTO INTERNO ( VITRIFICADO )

n TESTE HIDROSTÁTICO NÃO NECESSÁRIOn EXAME INTERNO A CADA 20 ANOS

n EXAME EXTERNO A CADA 2 ANOS

 QUE NÃO SOFRAM DETERIORAÇÃO

06 216 

 

13.10 .5 INSPEÇÃO DE SEGURANÇA EXTRAORDINÁRIA13.10 .5 INSPEÇÃO DE SEGURANÇA EXTRAORDINÁRIA

n VASO DANIFICADO EM ACIDENTE

n REPAROS OU ALTERAÇÕES SUBSTANCIAIS

13.10.713.10.7 APÓS INSPEÇÃO EMITIR RELATÓRIOAPÓS INSPEÇÃO EMITIR RELATÓRIO

n EMITIDO POR P.H. / TÉCNICOS

n FICA NA EMPRESA JUNTO COM DOCUMENTAÇÃO

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

OS OU ÇÕ S SU S C S

n AO PARTIR, QUANDO PARADO POR 12 MESES OU MAIS

n ALTERAÇÃO LOCAL INSTALAÇÃO

Ç

n DEVE BATER COM REGISTRO SEGURANÇAn APÓS > SIGNIFICA DEPOIS QUE O VASO RETORNA A OPERAÇÃO

1 3 . 1 0 . 8 C O N T E Ú D O D O R E L A T Ó R I O1 3 . 1 0 . 8 C O N T E Ú D O D O R E L A T Ó R I O

n T A G D O V A S On F L U I D O E C A T E G O R I A

n T I P O D E V A S O ( T R O C A D O R , T O R R E , R E A T O R )

n D A T A I N S P E Ç Ã O ( P E R Í O D O )

n D E S C R I Ç Ã O D A I N S P E Ç Ã O

n R E S U L T A D O D A I N S P E Ç Ã O

n C O N C L U S Õ E S

n R E C O M E N D A Ç Õ E Sn D A T A P R Ó X I M A I N S P E Ç Ã O

n N O M E A S S I N A T U R A E C R E A D O P . H . E T É C N I C O S

06 217 

 

ROTEIRO S IMPLIF ICADO

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

ProjetadoProjetado

como vaso ?como vaso ?

É parte integranteÉ parte integrante

máquina ?máquina ?

Calcular produtoCalcular produto

PxVPxV e ae a

Classe de FluídoClasse de Fluído

PxVPxV >> 8 ?8 ?Fluído é classeFluído é classe

A ?A ?

Não se enquadraNão se enquadra

na NR-13na NR-13

Se enquadraSe enquadra

na NR-13na NR-13

NN

NN

NN

NN

ss

ss

ss

ss

06 218 

 

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

TRANSPARÊNCIAS DECERTIFICAÇÃO DE

SPIE

06 219 

 

  ESTRUTURA DA NR-13 ANEXO IInn ANTESANTES DE PRATICAR PRAZOS MAIOR ES SPIE DEVE SER

CERTIFICADO

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

n DISPOSIÇÕES GERAISn INSTALAÇÕESn OPERAÇÃOn MANUTENÇÃOn INSPEÇÃOn ANEXO I TREINAMENTO

n ANEXO II SPIEn ANEXO III ABRANGÊNCIAn ANEXO IV CLASSIFICAÇÃO DE VASOS

n EXISTÊNCIA DE PESSOAL PRÓPRIO NAS I BNSTALAÇÕES

n MÃO DE OBRA CONTRATADA ( DENTRO DE DETERMINADOS

CRITÉRIOS), DEVE SER DE NÍVEL SEMELHANTE AO DA

PRÓPRIA

n SPIE DEVE TER RESPONSÁVEL FORMALMENTE DESIGNADO

n SPIE DEVE POSSUIR PELO MENOS UM P.H.

n ARQUIVO TÉCNICO ATUALIZADO E DE ACESSO FÁCIL

n PROCEDIMENTOS ESCRITOS PRINCIPAIS ATIVIDADES

n APARELHAGEM COMPATÍVEL COM ATIVIDADES

06 220 

 

n QUEM FARIA A CERTIFICAÇÃO ?

n COMO NÃO DEIXAR O INTERESSE

  PROBLEMAS INICIAISDESENVOLVIMENTO DA

REGULAMENTAÇÃO COMPLEMENTAR

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

FINANCEIRO AFETAR O PROCESSO DE

CERTIFICAÇÃO ?

n COM BASE EM QUE CRITÉRIOS SERIA

FEITO A CERTIFICAÇÃO E AS AUDITORIAS?

• INMETRO NÃO DISPUNHA DE CONHECIMENTO

• INMETRO NÃO PODERIA EXECUTAR DIRETAMENTE

SOLUÇÃO

•• GTT ELABORARIA REGULAMENTAÇÃO COM APOIO DO IBPGTT ELABORARIA REGULAMENTAÇÃO COM APOIO DO IBP•• UM OCC, CREDENCIADO, FARIA AS CERTIFICAÇÕESUM OCC, CREDENCIADO, FARIA AS CERTIFICAÇÕES

06 221

 

SISTEMA BRASILEIRO CERTIFICAÇÃO

PLENARIO CBC

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

CPDCOMISSÃO DIVULGAÇÃO CPACOMISSÃO DE AVALIAÇÃO

CPRACOMISSÃO DE APELAÇÃO RECLAMAÇÃO

COMISSÃO TÉCNICA AMBIENTAL COMISSÃO T. AUTOMOBILISTICA

SUBCOMISSÃO TÉCNICA DA NR13

COMISSÃO T. SEG. SAUDE NO TRABALHO

C R E D E N C I A M E N T O D E O R G A N I S M O S

SPIE CERTIFICADO

OCC DE SPIE

AUDITOR CERTIFICADO

OCC DE ASPIE

INSPETOR CERTIFICADO

OCC DE IEQ

ESCOLA TÉCNICA

OT DE IEQ

ABRAMAN ???

OT DE ASPIE

INMETRO

06 222 

 

RESULTADO DO DESENVOLVIMENTO

• ELABORAÇÃO DE 6 PROJETOS DE NORMA ( PN-GTT)

SITUAÇÃO ATUAL

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

ELABORAÇÃO DE 6 PROJETOS DE NORMA ( PN-GTT)

• IBP INDICADO COMO CANDIATATO A OCC >> NEUTRALIDADE

• DOCUMENTAÇÃO TESTADA EM 13 AUDITORIAS PILOTO

• CONCEDIDOS 12 “DIPLOMAS”

•• OCC DEVERIA SER CREDENCIADO PELOS CRITÉRIOS DA ISOOCC DEVERIA SER CREDENCIADO PELOS CRITÉRIOS DA ISO

• OS 6 PROJETOS FORAM TRANSFORMADOS EM PORTARIA

  PORTARIA INMETRO Nº 16 DE 2001PORTARIA INMETRO Nº 16 DE 2001

CREDENCIAMENTO >> SETEMBRO DE 2001

O IBP ESTÁ EM FASE FINAL DE PREPARAÇÃO PARA

06 223 

 

PORTARIA INMETRO Nº 16 DE 2001PORTARIA INMETRO Nº 16 DE 2001

 

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

• TEXTO INICIAL COM 3 ANEXOS

• ANEX 0 I - DESCREVE O PRODUTO INSPEÇÃO

• ANEXO II - CONTÉM AS REGRAS PARA CERTIFICAÇÃO

• ANEXO III - CRITÉRIOS PARA OS AVALIADORES

ISOISO INMETROINMETRO

OCP / IBP

PRODUTO / SPIE

COMISSÃO

CERTIFICAÇÃO

CRITÉRIOS DA ISO 65

CRITÉRIOS DAPORTARIA Nº 16

FUNCIONAMENTO DO PROCESSO

06 224 

 

INSTITUTO BRASILEIRO DE PETRÓLEO E GÁS 

PROCESSO DE CERTIFICAÇÃOPROCESSO DE CERTIFICAÇÃO

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

ÇÇ

OCC SOLICITA

DOCUMENTAÇÃO

COMISSÃO DE

CERTIFICAÇÃOACATA OU NÃO OPARECER DOS

AUDITORES

EMPRESA SEADEQUA À

NR-13

EMPRESASOLICITA

CERTIFICAÇÃO

EMPRES ENVIADOCUMENTAÇÃO

OCC ANALISA ADOCUMENTAÇÃO

OCC CONVOCAAUDITORES E

PLANEJA A

AUDITORIA

A AUDITORIA ÉREALIZADA

AUDITORESRECOMENDAM, OU

NÃO, CERTIFICAÇÃO

06 225 

 

CLASSIFICAÇÃO REQUISITOS LV

n A : MANDATÓRIOS OU CONTIDOS NA NR-13 ( 100% 32 ))

PLANO COMPLEMENTAR CERTIFICAÇÃOPLANO COMPLEMENTAR CERTIFICAÇÃO

nn PARA AUDITORIA INICIAL APENASPARA AUDITORIA INICIAL APENAS

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

nn B :B : IMPORTANTES, ATENDER MIN 70% ( 31)IMPORTANTES, ATENDER MIN 70% ( 31)

nn C :C :VOLUNTÁRIOS, ATENDIMENTO GERA BONUS (13)VOLUNTÁRIOS, ATENDIMENTO GERA BONUS (13)

BONUS > PRAZO AUDITORIAS ( DEP. OCC)BONUS > PRAZO AUDITORIAS ( DEP. OCC)

nn SPIE COM ATÉ 3 NC REQUISITOS “A”SPIE COM ATÉ 3 NC REQUISITOS “A”

nn NENHUM CONSIDERADO RGINENHUM CONSIDERADO RGI

nn COM ATÉ 8 NC REQUISITOS “B”COM ATÉ 8 NC REQUISITOS “B”

nn CRITÉRIO AUDITORES / COMISSÃOCRITÉRIO AUDITORES / COMISSÃO

nn APROVADO POR ACORDO TRIPARTITEAPROVADO POR ACORDO TRIPARTITE

06 226 

 

INSTITUTO BRASILEIRO DE PETRÓLEO E GÁS 

SITUAÇÃO ATÉ O MOMENTO

BENEFÍCIOS DA AUDITORIABENEFÍCIOS DA AUDITORIA

nn MAIORES PRAZOS = MENOS PARADASMAIORES PRAZOS = MENOS PARADAS

nn MAIOR PRODUÇÃOMAIOR PRODUÇÃO

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

l POLIBRASIL ...MAR 98l PQU ..................JUN 99

l REPLAN............JUN 99

l E&P-RNCE ......OUT 99

l E&P-BC ...........NOV 99l REVAP..............DEZ 99

l RELAM..............FEV 00

l REPAR ............JUL 97

l RPBC ...............MAI 99l COPESUL ........MAI 99

l E&P-BA............DEZ 99

l REDUC ............DEZ 99

l REFAP ............JAN 00

SEM PCCSEM PCCCOM PCCCOM PCC

nn MENOR NÚMERO DE INSPEÇÕESMENOR NÚMERO DE INSPEÇÕES

nn MENOR CUSTO MANUTENÇÃOMENOR CUSTO MANUTENÇÃO

nn MAIOR CONFIABILIDADE OPERACIONALMAIOR CONFIABILIDADE OPERACIONAL

nn MENOR RISCO DE ACIDENTESMENOR RISCO DE ACIDENTES

nn MELHOR IMAGEM DA EMPRESAMELHOR IMAGEM DA EMPRESA

06 227 

 

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

O TRIPARTISMO PELO MTE

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INFORME DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA ESAÚDE NO TRABALHO

PARA O ENCONTRO NACIONAL DAS EXPERIÊNCIASTRIPARTITES EM SEGURANÇA E SAÚDE

NO TRABALHO

Trata-se de legislação de cumprimentos compulsório,mas que podem vir a ser ampliadas por meio de acordos ouconvenções coletivas de trabalho, na busca de melhor aten-der às especialidades e características de cada atividadeprodutiva nas várias regiões do país.

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22 e 23 de Agosto de 2001 - Brasília História da segu-rança e saúde, dentro do contexto das relações de empre-go, teve início com a publicação, em 22 de dezembro de1977, da lei nº 6.514, que alterou na CLT o Capítulo V,

tratando das medidas a serem adotadas para melhoria dosambientes e das condições de trabalho e da preservação da

saúde e integridade dos trabalhadores.

A referida Lei somente foi regulamentada com a publica-ção da Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978, aprovando

as 28 Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde noTrabalho - NR, que detalham as medidas a serem adotadas,em basicamente três conjuntos. Um primeiro grupo de NR éde aplicação geral, independentemente do ramo de atividade,como a NR 01 - Disposições Gerais, NR 03 - Embargo e Inter-dição, NR 23 - Proteção contra , Incêndio, NR 24 - CondiçõesSanitárias, NR 05 - CIPA, NR 26 - Sinalização de Segurança;NR07 - PCMSO; NR 04 - SESMT e NR 09 - PPRA. Um segun-do grupo de Normas trata da regulamentação em Segurança

e Saúde no Trabalho em setores produtivos específicos, comoa NR 18 - Indústria da Construção, NR 22 - Mineração, NR 29- Portuária ou as Normas Regulamentadoras Rurais. Por últi-mo, um outro grupo de NR trata de equipamentos especifícos,devido ao grande risco que apresentam, como a NR 13 - Cal-deiras, NR 14 - Fornos, NR 19 - Explosivos ou mesmo a NR10 - Instalações e Serviços com Eletricidade.

O Cumprimento das normas é verificado por aproxi-madamente 800 Auditores Fiscais do Trabalho - AFT, queatuam em todas as Unidades da Federação. Cabe AFT pro-mover ações de prevenção, em um processo educativo queatinge os diferentes segmentos sociais, desde escolas doensino regular até trabalhadores e empregadores, por meiode instrumentos de cooperação técnica com parceiros e daCampanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Traba-lho -CANPAT.Outra forma de intervenção dos AFT é a fiscalização àsempresas, que são selecionadas a partir dos indicadores deacidentes e doenças do trabalho e dos índices deinformalidade no trabalho. Somam-se a esses critérios asdenúcias oriundas dos diversos setores da sociedade orga-nizada e de trabalhadores.

Prioridades de âmbito nacional e regionais dãodirecionamento à fiscalização, entre elas: emissão de Or-

dens de Serviço dirigidas, fiscalização com acompanhamentosindical, valorização do embargo e interdição, realização deacordos de cooperação intersetorial, promoção de negocia-ção coletiva e mesas de entendimento, fiscalizaçãoanuanciada, fiscalização indireta, notificação coletiva e fis-calização de empresas com riscos de acidentes maiores/ ampliados (Convenção 174 da OIT).

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Dando suporte técnico à área de Segurança e Saúde noTrabalho, a FUNDACENTRO, instituição vinculada ao MTE,realiza e divulga estudos e pesquisas com vistas à melhoriados ambientes e condições de trabalho.

O Brasil, no campo da Segurança e Saúde no Trabalho,

ção para a fases de implementação e desdobramentosconsequentes. Desta forma, foram criados os Comitês Permanentes de Negociação Nacional e Regionais, em açãohá sete anos, com resultados, traduzidos em estatísticas,extre mamente favoráveis.

TRIPARTISMO

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p g çutiliza em suas deliberações normativas e nas definições desuas políticas o princípio do tripartismo, preconizado pela Organização Internacional do Trabalho - OIT.

A ação tripartite, na área normativa e definidora de políti-cas, é um dos princípios fundamentais do Estado Democráti-co, considerado como o primado do espaço da Auto-Regula-mentação, onde a liberação de ação depende do consensosocial, obtido nas Câmaras democráticas no âmbito do

legislativo e nas ações que transcendem unicamente o corpoestatal, quando no âmbito de executivo.

A experiência tripartite do Estado Brasileiro na área deSegurança e Saúde no Trabalho teve início em 1992, na con-solidação de experiências de negociações para a busca desoluções positivas para os vários fatores setoriais envolvidosnas questões então debatidas.

Por meio da consolidação dessas experiências iniciais, o Mi-

nistério do Trabalho e Emprego elaborou, de forma totalmentenegociada, a Norma Regulamentadora de Nº 18, referente àsquestões de Segurança e Saúde no Trabalho na Indústria daConstrução. A experiência foi tão positiva que o grupo negoci-ador definiu a inserção de princípios de negocia

Em 1996, o modelo de atuação foi institucionalizado,por intermédio da Portaria 393, que instituiu a ComissãoTripartite Paritária Permanente - CTPP. A CTPP deliberasobre prioridades e acompanha a geração das NormasRegulamentadoras, cabendo destaque para a NR 5 - CIPA- Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, que esta-beleceu o formato para atuação das organizações de tra-balha dores e de empregadores nas empresas.

No momento, encontram-se em discussão e negocia-ção no âmbito da CTPP diversas normas, entre as quaiscitamos a NR 04 - Serviços Especializados em Segurança e Medicina no Trabalho , que busca um novo modelo paraes ses serviços e sua relação com as empresas.

Como outros pontos de destaque, é importante men-cionar o processo de revisão das Normas RegulamentadorasRurais, que tem como um de seus alicerces o projeto deconvenção sobre segurança e saúde na agricultura que se

encontra em discussão na Organização Internacional do Tra-balho e a Norma Regulamentadora Nº 10, sobre instala-ções elétricas, envolvendo serviços com elevados índicesde acidentes graves e fatais. Cabe destaque ainda a nor-mas setoriais, como a de Segurança e Saúde na Minera-ção e nas

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atividades Portuárias, já em vigor. A eficácia do processotripartite de revisão das NR sobre Segurança e Saúde noTrabalho é inquestionavelmente verificada quando se anali-sa o grau de implementação das regulamentações, mesmodaquelas que demandaram elevados investimentos, como

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as já citadas NR 22 - Mineração , NR 18 - indústria da Cons- trução ou mesmo a NR 29 - Trabalho Portuário . Tal fatoexplica-se pela transparência e pelo modo participativocomo foram produzidas, levando a um maior envolvimentode todas as pessoas que, direta ou indiretamente, atuamnas cadeiasprodutivas.

As vantagens de tal modelo de atuação são, entre ou-tras, a rápida divulgação do disposto na regulamentação

e na política,o comprometimento dos fatores sociais e a am-pliação da ação tripartite e do seu aperfeiçoamento, levado aum aprimoramento do próprio sistema democrático. tais ques-tões têm gerado uma continuada redução nos indicadores deAcidentes de Trabalho, demosntração inequívoca do acerto na escolha do caminho.

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CONVENÇÃO 174 DA OIT

CONVÊNIO SOBRE PREVENÇÃO

DE ACIDENTES INDUSTRIAISAMPLIADOS

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Depois de haver decidido adotar diversas propostas relati-vas à prevenção dos Acidentes Industriais Ampliados, temaque constitui o quarto ponto da ordem do dia da reunião, e

 junho de mil novecentos e três, o seguinte convênio que po-derá ser citado como o Convênio sobre a prevençãode:

CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DO TRABALHO

Convênio 174

CONVÊNIO SOBRE A PREVENÇÃO DE ACIDENTES IN-DUSTRIAIS AMPLIADOS (*)

A Conferência geral da Organização Internacional do Trabalho

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Convocada em Genebra pelo Conselho de Administração daOficina Internacional do Trabalho, e realizada nessa cidadeem dois de junho de 1993, em sua 8º reunião ;

Tomando nota dos convênios e recomendações internacionaisdo trabalho pertinentes, e em particular o Convênio e a Reco-mendação sobre a Segurança e Saúde dos Trabalhadores,1981, e o Convênio e a Recomendação sobre os produtosquímicos, 1990, e sobressaltando a necessidade deadotar um enfoque global e coerente;

Tomando nota também do repertório de recomendações práti-cas para a prevenção dos Acidentes Industriais Ampliados, publicado pela OTI em 1991;

Levando em conta a necessidade de velar para que se adotem as medidas apropriadas para:

Referindo-se à necessidade de uma colaboração, no marcodo Programa Internacional de Segurança em SubstânciasQuímicas, entre Organização Internacional do trabalho e o Pro-grama das nações Unidas para o Meio Ambiente e a Organiza-ção Mundial de Saúde, assim como com outras organizações governamentais pertinentes;

Acidentes Industriais Ampliados, 1993;Parte I. Campo de Aplicação e Definições

Artigo 1º

1) O presente convênio tem por objetivo a prevenção de aci-dentes ampliados que envolvam substâncias perigosas e alimitação das consequencias desses acidentes.a) preveniros acidentes ampliados;

b) reduzir ao mínimo os riscos de acidentes ampliados;c) reduzir ao mínimo as consequencias destes acidentesampliados;

Considerando as causas acidentais em particular os erros deorganização, os fatores humanos, as avarias ou deficiêciasde uma peça, os desvios no que diz respeito às condiçõesnormais de funcionamento, as ingerências do exterior e os

fenômenos naturais.CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DOTRABALHO

Convênio 174

CONVÊNIO SOBRE A PREVENÇÃO DE ACIDENTESINDUSTRIAIS AMPLIADOS (*)

A Conferência geral da Organização Internacional do Tra-balho

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2) O convênio se aplica às instalações expostas aos riscos deacidentes ampliados.

3) O convênio não se aplica:

fixo.

Artigo 3º

1) Aos efeitos do presente convênio:

OIT 174

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a) as instalações nucleares e fábricas de tratamento de subs-tâncias radiotivas, com exceção dos setores dessas instala-ções que manipulam substâncias não radiotivas:

b) as instalações militares;

c) ao transporte fora da intalação distinto do transporte portubulações

4) Todo membro que ratifique o presente convênio poderá,

depois de consultar as organizações representativas de em-pregados e de trabalhadores interessados, e as outras partesinteressadas que poderão ser afetadas, excluir de seu campode aplicação aquelas instalações ou ramos de atividade eco-nômica que dispunham de uma proteção equivalente.

Artigo 2º

Quando se colocam problemas particulares de certa

evergadura que impossibilitem pôr imediatamente em práticao conjunto de medidas preventivas e de proteção previstaspelo Convênio, todo Estado Membro haverá de formular, emsonsulta com as organizações mais representativas dos em-pregadores e dos trabalhadores e com outras partes interes-sadas que possam ser afetadas. planos com objetivo de umaaplicação por etapas das ditas medidas, dentro de um prazo

a) a expressão “substâncias perigosas” designa todasubstância ou mistura que em razão das propriedades quí-micas, fisicas ou toxicológicas, seja só ou na combinaçãocom outras, represente um perigo;

b) a expressão “qualidade limite” diz respeito à uma subs-tância ou categoria de substâncias perigosas na quantidadefixada pela legislação nacional com referência às condiçõesespecíficas que, se ultrapassada, identifica uma instalaçãoexposta aos riscos de acidentes ampliados;

c) a expressão “instalação exposta aos riscos de acidentesampliados” designa aquela que produz, transforma, mani-pula, utiliza, despeja ou armazena, de maneira permanenteou transitória, uma ou várias substâncias perigosas, em quan-tidade que ultrapasse a quantidade limite;

d) a empressão “acidente ampliado” designa todo aconteci-

mento repentino, como uma emissão, um incêndio ou umaexplosão aos riscos de acidentes ampliados, em que estãoimplicadas uma ou várias substâncias perigosas e que ex-ponha os trabalhadores, a população ou o meio ambiente àum perigo grave, imediato ou retardado;

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e) a expressão “informe de segurança” designa um docu-mento escrito que contenha a informação técnica de gestão ede funcionamento relativo aos perigos e aos riscos que com-porta uma instalação exposta aos riscos de acidentes amplia-dos e a sua prevenção, e que justifique as medidas adotadas

1) A autoridade competente ou um organismo aprovado oureconhecido pela autoridade competente deverá, com pré-via consulta com as organizações mais representativas dosempregadores e dos trabalhadores e com outras partes inte-ressadas que possam ser afetadas, estabelecer um sistema

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para a segurança da instalação;f) o termo “quase -acidente”, designa qualquer acontecimentorepentino que implique na presença de uma ou várias subs-tâncias perigosas e que, caso não tivessem efeitos, ações ousistemas atenuantes, poderia haver se convertidoem um acidente ampliado.

Parte II Princípios Gerais

Artigo 4º

1) Todo membro deverá formular, adotar e revisar periodica-mente, tendo em conta a legislação, as condições e a práticanacional, e em consulta com as organizações mais represen-tativas dos empregados e dos trabalhadores e com outraspartes interessadas que possam ser afetadas, uma políticanacional coerente relativa à proteção dos trabalhadores, dapopulação e do meio ambiente contra os riscos deacidentes ampliados.

2) Esta política deverá ser aplicada mediante disposições pre-ventivas e de proteção para as instalações expostas ao riscode acidentes ampliados e, quando seja possível, deverá pro-mover a utilização de melhores tecnologias de segurança disponiveis. Artigo 5º

para a identificação das instalações expostas ao risco de aci-dentes ampliados segundo se definem no Artigo 3º letra C,baseado em uma lista de substâncias perigosas ou de cate-gorias de substâncias perigosas, ou de ambas, que incluasuas quantidades limites respectivas, em conformidade comlegislação nacional ou as normas internacionais.

2) O sistema de classificação do qual se faz referência noparágrafo 1 anterior deverá ser revisado e atualizado regu-larmente.

Artigo 6º

A autoridade competente, depois de consultar as organiza-ções representativas dos empregados e dos trabalhadoresinteressadas, deverá tomar posições especiais para prote-ger as informações confidenciais que serão transmitidasou postas à sua disposição conforme qualquer desses arti-gos 8º, 12º, 13º ou 14º, cuja revelação poderá causar preju-ízo às atividades de um empregador, sempre e quando essaconfidencialidade não implicar num perigo grave para ostrabalhaores, a população ou o meio ambiente.

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Parte III. Responsabilidade dos Empregadores

Identificação 

Artigo 7º

Artigo 9º

No que diz respeito à cada instalação exposta ao risco deacidentes ampliados, os empregadores deverão estabelecere manter um sistema documento de prevenção de riscos de

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Os empregadores deverão identificar, conforme o sistemamencionado no Artigo 5º, toda instalação exposta ao risco deacidentes ampliados sujeita a seu controle.

Notificação 

Artigo 8º

1) Os empregadores deverão notificar à autoridade compe-tente toda instalação exposta a riscos de acidentes ampliados que sejam identificados:

a) dentro de um prazo fixo, no caso de uma instalação já existente;

b) antes de colocá-la em funcionamento no caso de uma novainstalação.

2) Os empregadores deverão também notificar à autoridadecompetente o fechamento definitivo de uma instalação expos-ta ao risco de acidentes ampliados antes que este tenhalugar.Disposições Relativas à Instalação 

acidentes ampliados que preveja:

a) a Identificação e o estudo dos perigos e a avaliação dosriscos, levando também em conta as possíveis interaçõesentre substâncias;

b) medidas técnicas que compreendam o desenho dos siste-mas de segurança, a construção, seleção de substâncias quí-micas, o funcionamento, a manutenção e a inspeção siste

mática da instalação.c) medidas de organização que compreendam a formação einstrução do pessoal, o abastecimento de equipes de prote-ção destinadas a garantir sua segurança, uma adequadadotação de pessoal, os horários de trabalho, a distribuiçãode responsabilidade e o controle sobre os contratados exter-nos e os trabalhadores que intervenham dentro da instalação.

d) planos e procedimentos de emergência quecompreendam:

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. i) a preparação de planos e procedimentos de emergênciaeficazes, com inclusão de procedimentos médicos de emer-gência, para sua aplicação in situ em caso de acidente ampli-ado ou de perigo de acidente ampliado, a verificação e a ava-liação periódica de sua eficácia e sua revi

Artigo 10º

Os empregadores deverão escrever um informe de segurança de acordo com as disposições do artigo 9º.

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são quando seja necessário;

ii) o fornecimento de informações sobre os acidentes possí-veis e sobre os planos de emergência in situ as autoridades eorganismos encarregados de estabelecer os planos e proce-dimentos de emergência para proteger a população e o meio ambiente no exterior da instalação;

iii)todas as consultas necessárias com essas autoridades eorganismos;

e) medidas destinadas a limitar as conseqüencias de umacidente ampliado;

f) a consulta com os trabalhadores e seus representantes;

g) as disposições com tendência a melhorar o sistema, quecompreendam medidas para a recompilação de informação e para análise do acidente ou “quase-acidente”.

A experiência assim adquirida deverá ser discutida com ostrabalhadores e seus representantes e deverá ser registra-da, conforme a legislação e sua prática nacional.

Informe de Segurança 

2) O informe deverá ser escrito:

a) Para as instalações já existente que estão expostas a ris-cos de acidentes ampliados, dentro do prazo a posteriorà notificação que prescreva a legislação nacional.

b) Para toda nova instalação exposta a riscos de acidentesampliados, antes que se ponha em funcionamento.

Artigo 11º

Os empregadores deverão revisar, atualizar e modificar oinforme de segurança:

a) em caso de uma modificação que tenha uma influênciasignificativa sobre o nível de segurança na instalação ou nosprocedimentos do trabalho da mesma, ou sobre asquantidades de substâncias perigosas presentes:

b) sempre que justifiquem os novos conhecimentos técni-cos ou os progressos na avaliação dos perigos:

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c) nos intervalos prescritos pela legislação nacional;

d) quando assim o solicite a autoridade competente.

Artigo 12º

Planos para casos de emergência fora da instalação 

Artigo 15º

Levando em conta a informação proporcionada pelo empre-

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Os empregadores deverão transmitir ou por à disposição daautoridade competente os informe de segurança quese fazem referência nos Artigos 10º e 11º.

Informe de Acidente 

Artigo 13º

Os empregadores deverão informar tão logo ocorra um aci-

dente ampliado à autoridade competente e aos demaisógãos que se relacionem com o assunto.

Artigo 14º

1) Após um acidente ampliado, os empregadores deverão,dentro de um prazo estabelecido previamente, apresentar àautoridade competente um informe detalhado em que se ana-lisem as causas do acidente e se indiquem suas consequencias

imediatas in situ, assim como todas asmedidas adotadas para atender seus efeitos.2) O informe deverá incluir recomendações que descrevamem detalhes as medidas que vão se levar à cabo para impe-dir que o acidente volte a produzir-se.

Parte IV. Responsabilidades das Autoridades Competentes.

gador, a autoridade competente deverá velar para que seestabeleçam e se atualizem em intervalos apropriados, e secoordenem com as autoridades e órgãos interessados, osplanos e procedimentos de emergência que contenham dis-posições para proteger a população e o meio ambiente forado zoneamento em que encontre cada instalação exposta aos riscos de acidentes ampliados.

Artigo 16º

A autoridade competente deverá velar para que:

a) se difunda entre os membros da população que estão ex-postas aos efeitos de um acidente ampliado, sem que te-nham que solicitá-la, a informação sobre as medidas de se-gurança que vão adotar e sobre a maneira de comporta-seem caso de acidente ampliado, e para que se atualize e sedifunda de novo essa informação em intervalos apropriados;

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b) que o alarme seja dado antes de produzir-se um acidenteampliado;

c) quando as consequencias de um acidente ampliado podemtransceder as fronteiras , se proporcione aos Estaddos afeta-

suficiente para desempenhar suas funções de inspeção, in-vestigação, avaliação e assessoria sobre os temas especifi-cados neste Convênio, assim como para assegurar o,cumprimento da legislação nacional.

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dos a informação requerida nos itens a) e b) com o fim decontribuir com as medidas de cooperação ecoordenação.

Zoneamento das Instalações Expostas aos Riscos de Aci- dentes Ampliados.

Artigo 17º

A autoridade competente deverá elaborar uma política global

de zonemanto que preveja uma separação adequada entre asinstalações em projeto que estejam expostas aos riscos deacidentes ampliados e as áreas de trabalho, as zonasresidencias e os serviços públicos, e deverá adotar disposi-ções apropriadas no que diz respeito ao que corresponde asisntalações existentes. Essa política deverá inspirar-se nosprincipios gerais gerados na Parte II desteConvênio.

Inspeção 

Artigo 18º

1) A autoridade competente deverá dispor de pessoal devida-mente qualificado que conte com uma formação e competên-cia adequadas e com o apoio técnico e profissional

2) Os representantes do empregador e os representantes dostrabalhadores da instalação exposta aos riscos de acidentesampliados deverão ter a possibilidade de acompanhar os ins-petores quando controlem a aplicação das medidas em virtu-de do presente Convênio, a menos que os inspetores esti-mem, à luz das diretrizes gerais das autoridades competentes, que possa prejudicar o cumprimento de suas funçõesde controle.

Artigo 19º

A autoridade competente deverá ter direito de suspenderqualquer atividade que represente uma ameaça iminentede acidente ampliado.

Parte V. Direitos e Obrigações dos Trabalhadores e de seusRepresentantes

Artigo 20º

Em uma instalação exposta aos riscos de acidentes amplia-dos, os trabalhadores e seus representantes deverão serconsultados mediante mecanismos apropriados de coope-ração com fim de garantir um sistema seguro de trabalho.Em particular, os trabalhadores e seus representantes deverão:

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a) estar suficiente e adequadamente informados dos riscosque se encontram no interior dessa instalação e de suaspossíveis consequencias;

b) Estar informados sobre qualquer instrução ou recomen-dação feita pela autoridade competente;

informar a autoridade competente acerca dessesperigos.

Artigo 21º

Os trabalhadores empregados no zoneamento de uma

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c) serem consultados para a preparação dos seguintesdocumentos a terem acesso aos mesmos;

.i) o informe de segurança

.ii) os planos e procedimentos de emergência;

.iii) os informes sobre os acidentes.

d) receber periodicamente instruções e formação com respei-

to aos procedimentos e práticas de prevenção de acidentes eampliados e de controle de acontecimentos que podem darlugar a um acidente ampliado e aos procedimentosde emergência e que vão aplicar-se em tais casos;

e) dentro de suas atribuições, e sem que de modo algum pos-sam ser prejudicados, tomar medidas corretivas, e, em casonecessário, interromper a atividade quando, baseando-se emsua formação e experiência, tenham razões válidas para crerque existe um perigo iminente de acidente ampliado e, segun-

do corrresponda, informar ao seu supervisor ou dar o alarme antes ou tão logo seja possível depois de haver tomadoas medidas corretivas;

f) discutir com o empregador qualquer perigo potencial queconsiderem poder causar um acidente ampliado e ter direito à

instalação exposta aos riscos de acidentes ampliadosdeverão:

a) observar todos os procedimentos e práticas relativas àprevenção de acidentes ampliados e ao controle de aconte-cimentos que podem dar lugar a um acidente ampliadonas intalações expostas a esses riscos.

b)observar todos os procedimentos de emergência emcaso de produzir-se um acidente ampliado.

Parte VI .Responsabilidades dos Países Exportadores.

Artigo 22º

Quando num Estado membro exportador o uso de substân-cias, tecnológicas ou procedimentos perigosos tenha sidoproibido por ser fonte potencial de um acidente ampliado,esse Estado deverá por à disposição de todo país importa-

dor a informação relativa a esta proibição e asrazões que a motivaram.

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Parte VII. Disposições Finais

Artigo 23º

As ratificações formais do presente Convênio serãocomunicadas, para ser registro, ao Diretor Geral da Oficina

I i l d T b lh

2) Ao notificar os membros da Organização o registro dasegunda ratificação que lhe tenham sido comunicada, o Di-retor Geral chamará a atenção dos Membros da Organiza-ção sobre a data em que entrará em vigor o presenteConvênio.

A i 27º

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Internacional do Trabalho.

Artigo 24º

1) Este convênio obrigará unicamente àqueles Membros daOrganização Internacional do trabalho cujas ratificaçõestenham Registrado o Diretor Geral.

2) Entrará em vigor doze meses depois da data em que asratificações dos Membros tenham sido registradas pelo

Diretor -Geral.

3) A partir desse momento, este Convênio entrará em vigor,para cada Membro, doze meses depois da data em quetenha sido registrada sua ratificação.

Artigo 25º

1) Todo Membro que tenha ratificado este Convênio poderá

denunciar a expiração de um período de dez anos, a partir dadata em que se tenha posto inicialmente em vigor, medianteuma ata comunicada, para seu registro, ao Diretor Geral daOficina Internacional do Trabalho. A denúncia não surtirá efei-to até um ano de pois da data em que se tenha registrado.

Artigo 27ºO Diretor Geral da Oficina Internacional do Trabalho comu-nicará ao Secretário Geral das Nações Unidas, com efeitode registro e de conformidade com o artigo 102 da cartadas nações Unidas, uma informação completa sobre todasas ratificações, declarações e atas de denúncia que tenharegistrado de acordo com os artigos precedentes.

2) Todo membro que tenha ratificado este Convênio e que,em prazo de um ano depois da expiração do período dedez anos mencionado no parágrafo precedente, não façauso do direito de denúncia previsto neste artigo que serávalidado durante um novo período de dez anos, e no suces-sivo podera denunciar este Convênio a expiração de cadaperíodo de dez anos, nas condições previstas neste artigo.

Artigo 26

1) O Diretor Geral da Oficina Internacional do Trabalho no-tificará a todos os Membros da Organização Internacionaldo Trabalho o registro de quantas ratificações, declaraçõese denúncias lhe comuniquem os Membros da Organização.

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a) a ratificação, por um Membro do novo Convênio revisorimplicará, ipso jure, a denúncia imediata deste Convênio, nãoobstante às disposições contidas no artigo 25º, sempreque um novo Convênio revisor tenha entrado em vigor;

b) a partir da data em que entre em vigor o novo Convênio

i t C ê i á d t b t tifi

car-se conjuntamente com as do Convênio sobre a preven-ção de Acidentes Industriais Ampliados, 1993 ( aseguir designado com a expressão “O Convênio”).

1.1) A Organização Internacional do Trabalho, em colabora-ção com outras organizações internacionais interessadas,

i t t i ã t i d i d

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revisor, o presente Convênio cessará de estar aberto a ratificação pelos Membros;

2) Este Convênio continuara em vigor em todo caso, em suaforma e conteúdo atuais, para os Membros que o tenham ratificado e não ratifiquem o convênio revisor.

CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DO TRABALHO

Recomendação 181

Recomendação sobre a prevenção de acidentes industriaisampliados.

Depois de haver decidido que essas propostas revistam aforma de uma Recomendação que complete o convênio so-bre a prevenção de Acidentes Industriais Ampliados, 1993,

adota com data de vinte e dois de junho de mil novecentos enoventa e três, a seguinte Recomendação, que poderá sercitada como a Recomendação sobre a prevenção de Acidentes Industriais Ampliados1993:

1) As disposições da presente Recomendação deveriam apli-

intergovernamentais, ou não governamentais deveria ado-tar disposições para que haja um intercâmbio internacional de informação sobre;

A Conferência Geral da Organização Internacional doTrabalho;

Convocada em Genebra pelo Conselho de Administraçãoda Oficina Internacional do Trabalho, e congregada nessacidade em dois de junho de 1993, em sua 8º reunião;

Depois de haver decidido adotar diversas propostas relati-vas à prevenção dos Acidentes Industriais Ampliados,tema que constitui o quarto ponto da ordem do dia dareunião , eArtigo 28º

Cada vez que o estime necessário, o Conselho de Admi-

nistração da Oficina Internacional do Trabalho apresentaráa Conferência uma memória sobre a aplicação do Convê-nio, e considerará a conveniência de incluir na ordem do diada Conferência a questão de sua revisão total ou parcial.

07 242

 

f) os mecanismos e procedimentos utilizados pela autorida-de competente para levar à efeito a aplicação do Convênio eda presente Recomendação.

2) Os Estados Membros deveriam, na medida do possível,proporcionar á Oficina Internacional do Trabalho informa-

õ b tõ à f b á f 1)

procedimentos do trabalho;

b) os acidentes ampliados;

c) as experiências adquiridas à base de “quase-acidentes”

) t l i di t ibid õ d

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

ções sobre as questões à que se refere o sub-parágrafo 1)aterior.

3) A política nacional estipulada no Convênio, assim como aligislação nacional, outras medidas destinadas a aplicar essapolítica, deveriam inspirar-se, segundo os casos, no Repertó-rio e Recomendações práticas para a prevenção de AcidentesIndustriais Ampliados publicado pelo OIT em 1991.

5) Reconhecendo que um acidente ampliado poderia ter gra-ves consequencias no que se refere as suas repercussõespara a vida humana e o meio ambiente. os Membros deveri-am fomentar o estabelecimento de sistemas para indenizaraos trabalhadores o mais rápido possível depois do aconteci-mento e para fazer frente, de maneira adequada, aos seusefeitos sobre a população e o meio ambiente.

4) Os membros deveriam desenvolver políticas dirigidas a fazer frente aos riscos e perigos dos acidentes ampliados e as

suas consequencias naqueles setores e atividades excluídosdo campo de aplicação do Convênio,no teor deseu Artigo 1º, parágrafo 3.a) as práticas de segurançasatisfatórias nas instalações expostas a riscos de acidentesampliados incluindo a gestão dos sistemas de segurança e asegurança dos

c) as tecnologias e procedimentos proibidos por razões desegurança e saúde;

e) organização das técnicas e dos serviços médicos neces-sários para fazer frente às consequencias de um acidenteampliado;

.

07 243

6) Conforme a Declaração tripartite de princípios sobre as

empresas multinacionais e a política social, adotada pelo Con-selho de Administração da Oficina Internacional do Traba-lho, toda empresa nacional ou multinacional que conte commais de um estabelecimento deveria, sem discriminação,adotar medidas de segurança para prevenir acidentes am-pliados e controlar acontecimentos que podem dar lugar aum acidente ampliado e para proteger os trabalhadores emtodos os seus estabelecimentos, qualquer que seja o lugarou país em que se encontrem.

 

 A própria nomemclatura destes tipos de acidentes ainda nãose encontra consolidada e varia de país pra país, sendo fre-quentemente denominado de acidentes maiores, uma tradu-ção literal da expressão major accidents  em inglês ouaccidents majeur s em fracês. nesta tradução, considera-seque o termo maior induz a pressupor, de forma técnica eeticamente equivocada, como de menor importância os ou-tros tipos de acidentes principalmente os de trabalho q e

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

tros tipos de acidentes, principalmente os de trabalho, queresultam em milhares de lesões e óbitos a cada ano. Assimadota-se na tradução o termoacidentes ampliados, ou, maisespecificamente, acidentes Industriais ampliados. Esta ter-minologia parece ser mais apropriada, expressando a possi-bilidade de ampliação das consequencias dos mesmos, so-bre as populações e o meio ambiente expostos, no espaço -bairros, cidades e países - e no tempo - como a teratogênese,carcinogênese, mutagênese e danos à órgãos alvos espe

cíficos.

07 244

 

PROCESSO REVISÃO NR-13

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

O PROCESSO DE REVISÃO DA NORMA REGULAMENTADORA NR-13

CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO

CAPÍTULO 8

RESUMO: Este trabalho descreve o processo utilizado para a Revisão da Norma

Regulamentadora NR-13. São abordadas, também, as principaisdiferenças existentes com relação ao texto anterior e os ajustesnecessários a sua efetiva implantação.

Luiz Moschini de Souza

08 245 

 

1. INTRODUÇÃO:

A Norma Regulamentadora NR-13 foi publicada pelaprimeira vez em 1978, estabelecendo responsabilidades eparâmetros relativos à instalação e inspeção de caldeiras evasos de pressão. Mesmo após sua última revisão (1984), esta

Norma continuou a apresentar sérios problemas de aplicação

Seu descumprimento pode resultar em multas ou até mesmointerdição do estabelecimento. A fiscalização quanto ao seucumprimento é feita pelo próprios trabalhadores doestabelecimento e/ou pelas delegacias regionais do trabalho

(DRTs) Casos duvidosos são dirimidos pela SSST/MTb

PROCESSO REVISÃO NR-13

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

Norma continuou a apresentar sérios problemas de aplicaçãoprática, particularmente com relação a vasos de pressão.

Em função de seu caráter compulsório e da pressãoexercida pelas entidades fiscalizadoras e sindicatos, no sentidode sua utilização, no início da década de 90 ocorreu intensamovimentação do corpo técnico de inspeção na direção de umarevisão. Essa movimentação foi canalizada para entidadesrepresentativas, entre as quais destacamos ABIQUIM (AssociaçãoBrasileira de Indústrias Químicas), IBP (Instituto Brasileiro dePetróleo), ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) eINMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização eQualidade Industrial), que em muito contribuíram para facilitar oprocesso de revisão iniciado pela SSST/MTb (Secretaria deSegurança e Saúde no Trabalho, do Ministério do Trabalho).

Esse trabalho detalha a metodologia aplicada no processode revisão e as principais alterações efetuadas no texto existente.

2. COMENTÁRIOS INICIAIS

A Norma Regulamentadora NR-13 é uma norma de carátercompulsório, editada pelo Ministério do Trabalho. Sua utilização éobrigatória para toda entidade/instalação existente em territóriobrasileiro.

(DRTs). Casos duvidosos são dirimidos pela SSST/MTb.

3. CRONOLOGIA DO PROCESSO DE REVISÃO:

O processo de revisão teve a seguinte cronologia:

JAN/94 —> Reunião IBP/INMETRO/CREA/SINDIPETRO no Riode Janeiro.

Objetivo encontrar caminhos para efetivação da

revisão junto à SSST/MTb.

FEV/94   —>Reunião SSST/INMETRO/IBP/ABIQUIM/DRT/ DIESAT/SINDIPETRO em Brasília.Definição da necessidade de revisão, criação doGrupo de Trabalho.

MAR A NOV/94 —-> Execução de 18 reuniões para revisão dotexto.

DEZ/94 ———————->

Publicação da Portaria com a NR-13revisada.

ABRIL 95 —————à Nova Publicação com correção dealguns erros.

08 246 

 

4. GRUPO DE TRABALHO TRIPARTITE:

Para a revisão foi nomeado um Grupo de Trabalho comrepresentantes do Governo, Empresas e Trabalhadores, conformesegue:

Governo:

a.) Apresentava-se um texto base que continha alguns itens aserem abordados na reunião.Esse texto era baseado em bibliografias já existentes, taiscomo: NB55, Código ASME, National Board, API RP510,legislação de outros países etc;

  PROCESSO REVISÃO NR-13

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

Governo:

> Rui Magrini - DRT/SP - Coordenador> Almir Augusto Chaves - SSST/MTb> Fátima Leone Martins - INMETRO

Trabalhadores:

> Nilton Freitas - DIESAT/SINDIQUIM> Roberto Odilon Horta - SINDIPETRO/CUT

> José Augusto Silva Filho - FENATEST/FORÇASINDICAL

Empresas:

> Wélsio Cracel do Rêgo Monteiro - CNI/SENAI> Aldo Cordeiro Dutra - CEPEL/IBP> Luiz Antonio Moschini de Souza - PETROQUÍMICA

UNIÃO/ABIQUIM> Marcelo Salles - REDUC/PETROBRÁS

5. METODOLOGIA ADOTADA PARA A REVISÃO:

Ao longo do processo foi aperfeiçoada a seguintemetodologia de trabalho, que se repetia a cada reunião:

legislação de outros países, etc;

b.) O texto era discutido e alterado pelo Grupo durante a reunião;

c.) O texto consolidado era digitado e distribuído para comentáriodas Empresas, Sindicatos e DRTs;

d.) Os comentários recebidos eram agrupados por itens eorganizados para a próxima reunião;

e.) 

Todos comentários eram analisados pelo Grupo Tripartite,sendo feitas as alterações pertinentes no texto;

f.) As pessoas e empresas que enviaram comentários eraminformadas do resultado;

g.) Apresentava-se um novo texto base que continha algunsitens a serem abordados na reunião.Esse texto era baseado em bibliografias já existentes, taiscomo: NB55, Código ASME, National Board, API RP510,legislação de outros países, etc.

08 247 

 

6. PRINCIPAIS NÚMEROS DO PROCESSO:

No final do processo pudemos contabilizar os seguintesnúmeros:

. No. de Reuniões ————————————— > 18

No de Revisões ————————————— > 17N d C á i 754

d.) Prazos fixos de inspeção para qualquer tipo de caldeira ouvaso;

e.) Não incluía requisitos de manutenção/operação;

f.) Fiscalização era concentrada na DRT;

g ) Teste hidrostático de vasos era necessário e suficiente

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

. No. de Revisões ————————————— > 17. No. de Comentários ——————————-— > 754

. No. de Empresas Participantes ——————- > 76

. No. de Estados Representados —————— > 16

. No. de Folhas Circuladas ————————— > 18000

. Custo Aproximado (R$) —————————-- > 80.000,00

Contribuíram no processo de revisão empresas ligadasao segmentos: Químico, Petroquímico, do Petróleo, Fertilizantes,Elétrico, Têxtil, Açúcar e Álcool, Siderúrgico, Papel e Celulose,Naval, Fabricantes de Caldeiras e Vasos, Seguradoras,Prestadoras de Serviço, Entidades Acadêmicas, Fiscalizadoras,Normativas e de Pesquisa.

7. PONTOS FRACOS DO TEXTO ANTERIOR:

A seguir listamos os pontos considerados fracos no textoanterior e que serviram como base para a revisão:

a.) Escopo e abrangência não eram bem definidos;

b.) Muito superficial com relação a vávulas de segurança e outrosdispositivos de controle;

c.) Trâmite complicado de documentos;

g.) Teste hidrostático de vasos era necessário e suficiente.

8. PRINCIPAIS DIFERENÇAS E INOVAÇÕES DO TEXTOREVISADO:

O texto resultante da revisão apresenta as seguintesdiferenças básicas:

a.) A tramitação de documentos foi reduzida ao mínimo.

Documentos ficam arquivados na empresa, a disposição dosenvolvidos;

b.) Os trabalhadores, através de sindicato, assumem papel defiscalização. A DRT assume papel de mediadora, podendointervir quando julgar necessário;

c.) Manutenção e Operação também interferem na segurançadas instalações e devem atender diversos requisitosmínimos;

d.) A nova revisão prevê diferenciação de critérios, havendo umaproporcionalidade entre a atenção dispensada e aosriscos envolvidos. Dessa forma, será necessário atençãomais concentrada e maior empenho de recursos emequipamentos mais críticos e vice-versa;

08 248 

 

e.) O teste hidrostático deixou de ser considerado ferramentaúnica e indispensável;

f.) Foram inseridos critérios para manutenção e inspeção desistemas de controle e válvulas de segurança;

g ) Modificações de projetoe reparoscríticos deverão ser tratadosi i

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

g.) Modificações de projeto e reparos críticos deverão ser tratadoscom maior rigor;

h.) Empresas que investirem em análise de integridade, inspeçãoe atividades correlatas poderão usufruir de prazosmaiores entre inspeções.

09. CONCLUSÕES:

Conforme pode ser observado, o processo de revisãoda NR-13 foi bastante participativo e reflete boa parte dos anseiosda Comunidade ligada à inspeção e segurança de instalaçõesindustriais.

O texto incorpora idéias e soluções inovadoras quepermitirão às empresas brasileiras competir em igualdade decondições com as instaladas em outros países.

08 249 

 

PROJETO ALTERAÇÃO E REPARO

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

CAPÍTULO 9

PROCEDIMENTO PARA EXECUÇÃO DE

PROJETO DE ALTERAÇÃO E REPARO

09 250 

 

1. OBJETIVO

  O objetivo deste documento é fornecer informações complementares epadronizar as ações necessárias à elaboração de “ Projetos deAlteração e Reparo “ (PAR) conforme estabelecido nos subitens 13.4.2,13.4.3, 13.9.2 e 13.9.3 da Norma Regulamentadora NR-13 do Ministériodo Trabalho. Este documento se aplica apenas para vasos de pressão ecaldeiras enquadrados na NR-13.

podem implicar em mudanças físicas ( ex. aumento do diâmetro de um trocador ) ou em mudanças de parâmetros operacionais ( ex. aumento de pressão de operação).

  PROJETO ALTERAÇÃO E REPARO

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

ca de as e quad ados a 3

2. REFERÊNCIA

• NR-13- NORMA REGULAMENTADORA 13 do MTb;• MANUAL TÉCNICO DE CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO do

MTb;• ANSI NB-23 NATIONAL BOARD INSPECTION CODE

3. ABRANGÊNCIA

Este procedimento se aplica a unidades de processo e utilidades e àsatividades de manutenção

4. DEFINIÇÕES

 Para efeito deste procedimento são aplicáveis as seguintes definições:

REPARO Todo trabalho necessário para restituir as condições de segurança e condições operacionais às partes dos vasos de pressão e 

caldeiras. Embora na maior parte dos casos os reparos se restrinjam à partes pressurizadas existem situações específicas onde o conceito deve ser estendido a partes não pressurizadas que acarretem riscos ao ser humano ( ex. Reparo de uma plataforma , guarda corpo, escada etc.).

ALTERAÇÃO  Qualquer mudança no equipamento ou em parte deste,que implique em alterações do projeto original existente. As alterações 

4.1. EXEMPLOS DE REPAROS Para padronizar a forma de abordareste assunto fornecemos a seguir uma listagem de reparos queexigem a de PAR previamente à execução do serviço e de daquelesque não requerem PAR.

4.1.1. REPAROS QUE EXIGEM ELABORAÇÃO DE PAR

a) reparos em juntas soldadas ou metal base de partes ou peças quefalharam em serviço;

b) instalação de chapas soldadas sobrepostas e camisas soldadas;

c) instalação de janelas em tubos de caldeiras;

d) instalação de bocais e conexões que não exijam reforço;

e) instalação de bocais ou conexões reforçadas com dimensõesmenores que os já existentes;

f) execução de limpeza química;

g) injeção de resina em dispositivos enclausurados para sanarvazamentos;

h) metalização do equipamento ou componente;

09 251

 

4.1.2 REPAROS QUE NÃO REQUEREM PAR

a ) plugueamentos de tubos de troca térmica;

b ) substituição de tubos de troca térmica por outros idênticos ouequivalente;

) d il t d t b d t té i

c ) alteração no combustível ou nos queimadores da caldeira;

d ) inclusão de bocais fora dos limites estabelecidos no item anterior;

e) substituição de partes pressurizadas por outras diferentes das doprojeto original;

f ) lt õ d di õ t i t i diâ t

  PROJETO ALTERAÇÃO E REPARO

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

c ) mandrilamento de tubos de troca térmica;

d ) reparos de partes não pressurizadas e que não afetem a segurançado homem ( ex. demister, bandejas, distribuidores, chicanas, chapas dedesgaste, anodos etc)

f ) reparos em refratário e isolamento térmico com aplicação de mesmomaterial;

g) reparos de pintura ( desde que a cor não seja alterada );

h) substituição de escadas e plataformas por outras da mesmaconcepção original e que não exijam intervenção com solda em partespressurizadas do vaso ou caldeira.

4.2 EXEMPLOS DE ALTERAÇÕESPara facilitar a padronização de elaboração de PAR listamos a seguiralterações que necessitam ser precedidas de PAR e daqueles que nãorequerem o PAR.

4.2.1 ALTERAÇÕES QUE EXIGEM ELABORAÇÃO DE PAR

a ) elevação de pressão e temperatura acima dos limites estabelecidosno projeto original;

b ) redução de temperaturas à níveis que comprometam a tenacidade domaterial empregado no projeto original;

f ) alterações de dimensões ou geometrias tais como diâmetro,comprimento, posição etc, de partes pressurizadas;

g) alteração do fluido;

h ) substituições de materiais de componentes pressurizados ou dopróprio equipamento que apresentem diferenças de composiçãonominal, tensão admissível, tenacidade etc.;

i ) alteração da cor original da pintura .

4.2.2 ALTERAÇÕES QUE NÃO REQUEREM PAR

a ) alteração das dimensões ou geometria de partes não pressurizadase que não impliquem em riscos para o equipamento e para otrabalhador;

b ) alteração de pressão e temperatura dentro dos limites máximos emínimos estabelecidos pelo projeto mecânico do equipamento;

c ) inclusão de bocais que não exijam reforço ou com reforço porém

menores que os existentes no equipamento.

d ) alteração da cor original da pintura a para adequação aos requisitosda NR-26;

09 252 

 

5. DESCRIÇÃO

5.1 O QUE DEVE ESTAR CONTIDO DO PAR

  Conforme estabelecido pelos subitens pela NR-13 o PAR deve conterno mínimo as seguintes informações:

a ) especificação dos materiais aplicados;

ou alterações que envolvam especialidades outras que aquelas do “Profissional Habilitado “ ( eletricidade, eletrônica, química etc.) seránecessário também a assinatura dos responsáveis técnicos por cadaespecialidade.

Nota : É aconselhável recolher ART.

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

) p ç p ;

b ) procedimentos escritos para execução das atividades;

c ) exames, ensaios e testes aplicados para garantia da qualidade;

d ) qualificação do pessoal envolvido nas atividades;

e ) assinatura do profissional habilitado.

5.2 QUEM É O RESPONSÁVEL PELA EMISSÃO E ELABORAÇÃO DOPAR

  Para o caso de alterações o responsável serão os engenheiros quedesenvolveram as atividades atividade de engenharia da PQU ou aempresa ( registrada no CREA ) por ela contratada e autorizada. Aatividade de engenharia é responsável pelo fornecimento da numeraçãoseqüencial para cada PAR seja este de reparo ou alteração.

Para reparos o responsável serão os engenheiros que desnvolveram asatividades de manutenção ou empresa ( registrada no CREA ) por estacontratada e autorizada para execução dos serviços.

5.3 QUEM ASSINA O PAR

Todo PAR deve ser assinado por um “ Profissional Habilitado “ ou porprofissional de empresa especializada registrada no CREA. Para reparos

5.4 FORMULÁRIO PADRONIZADO

  Para agilizar o processo e padronizar as ações recomenda-se opreenchimento do formulário do anexo I. Este modelo contém todas asinformações exigidas pela NR-13.

O documento deve ser elaborado em 2 vias quando se tratar de Reparoou Alteração elaborado pela própria PQU. Uma cópia deve serencaminhada para arquivamento junto ao prontuário da Caldeira ouVaso de Pressão existente na Atividade de Inspeção e a outra deveficar junto ao órgão emitente.

O documento deve ser elaborado em 3 vias quando tratar-se deAlteração ou Reparo elaborado por empresas contratadas da PQU.Neste caso, uma cópia fica com a empresa que elaborou o PAR, outracópia fica com o órgão contratante e outra na Atividade de Inspeção.

6. REGISTROS DA QUALIDADE

6.1 Formulário Padronizado de PARLocal de Arquivo : Emitente e Atividade de Inspeção.Tempo de Retenção  : Permanente.

6.2 Lista Mestra da G.I.Local de Arquivo: iiiiiiiiiiiiiii 

09 253 

 

  PROJETO ALTERAÇÃO E REPARO

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .09 254 

 

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

CAPÍTULO 9PROCEDIMENTO PARA REGISTRO DE SEGURANÇA

09 255 

 

1 ) OBJETIVO

 O registro de segurança de vasos é um livro de páginas numeradasonde são registradas determinadas ocorrências pertinentes a cada vaso.O registro de segurança esta definido no subitem 13.6.5 da NR-13,

Norma Regulamentadora para Caldeiras e Vasos de Pressão.

5 ) O QUE DEVERÁ SER REGISTRADO?

  Deverão ser registradas todas as ocorrências importantes capazes deinfluir nas condições de segurança do vaso, como por exemplo:

• vazamento de fluido por conexões ou partes do vaso; • problemas com a válvula de segurança, tais como: 

PROCEDIMENTO PARA REGISTRO DE SEGURANÇA

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

2 ) CAMPO DE APLICAÇÃO

 As informações aqui contidas aplicam-se à todos os vasos de pressãoque se enquadram nas prescrições da NR-13 .Os vasos que devem ter suas informações registradas estão listados nafolha de rosto de cada Registro de Segurança. O critério para distribuiçãodos vasos em cada livro levou em consideração a distribuição adotadapelos setores de produção da PqU.Não deverão ser incluídas nestes livros informações de outros 

equipamentos afora os listados na folha de rosto de cada registro.

3 ) QUEM DEVE FAZER O REGISTRO ?

 As informações relevantes referentes às ocorrências operacionaisdevem ser registradas pelo chefe de núcleo ou supervisores de cadaunidade operacional.As informações referentes à inspeção deverão ser preenchidas pelotécnico de inspeção ou profissional habilitado da atividade de inspeção.

4 ) QUANDO DEVEM SER REGISTRADAS AS INFORMAÇÕES ?

  As informações deverão ser transcritas preferencialmente em seguidaa cada ocorrência ( dentro do mesmo turno ).

vazamentos, aberturas e fechamentos fora dos valores de calibração; 

• incêndios, explosões, rupturas; • superaquecimento , sub-resfriamento e alteração da pressão 

além dos limites previstos no projeto; • problemas com o funcionamento dos instrumentos; • contaminações ambientais 

Em anexo fornecemos algumas descrições padrões à serem utilizadas caso necessário.

Também deverão ser registrados todas as datas de inspeção desegurança interna periódica, teste hidrostático periódico , inspeção desegurança externa periódica e inspeção de segurança extraordinária.

6 ) CUIDADOS NO PREENCHIMENTO

 Devem ser tomados os seguintes cuidados durante o preenchimentodo registro de segurança:

• utilizar caneta esferográfica; • não pular linhas. Quando for imprescindível, traçar uma linha 

sobre o espaço; • não rasurar ou rabiscar as palavras erradas. Coloque entre 

09 256 

 

parêntesis ( Digo..); • não utilizar corretor ou branquinho; • escrever com letra clara e legível; • não esquecer de colocar a data em cada ocorrência.• o livro deve ser assinado mensalmente pelo chefe do núcleo da 

respectiva unidade 

OCORRÊNCIA IMPORTANTE (ALTERAÇÃO OPERACIONAL) 

  Em / / , foram alterados os parâmetrosoperacionais ( pressão, fluido, temperatura )

conforme descrito abaixo:

PROCEDIMENTO PARA REGISTRO DE SEGURANÇA

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

IMPORTANTE 

• OS LIVROS DE UTILIDADES E OLEFINAS DEVERÃO PERMANECER NA CCO 

• OS LIVROS DE AROMÁTICOS DEVERÃO PERMANECER NA CCP 

conforme descrito abaixo:

__________________________________________________  __________________________________________________  __________________________________________________  __________________________________________________ 

Nome: __________________________ 

Matrícula __________ 

09 257 

 

OCORRÊNCIA IMPORTANTE ( ALTERAÇÃO OU REPARO ) 

Em / / , executou-se Alteração ( Reparo )deste equipamento em conformidade com o projeto

OCORRÊNCIA IMPORTANTE ( PROBLEMA OPERACIONAL) 

Em / / , o equipamento apresentou

( t i t d d

  PROCEDIMENTO PARA REGISTRO DE SEGURANÇA

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

/ / , e ecutou se te ação ( epa o )deste equipamento em conformidade com o projetode alteração e reparo Nº _________ , de autoria doProfissional Habilitado ________________ ( nome)e CREA nº _________.Resumo da alteração ou reparo

 _______________________________________________________  _______________________________________________________ 

 _______________________________________________________ 

Nome ________________________ 

Matrícula ________________________ 

____________________________________________( vazamento , superaquecimento, queda de rendimento operacional, perda de carga excessiva , abertura da PSV abaixo do previsto, etc.). Emfunção desta ocorrência foram tomadas asseguintes providências:

 _____________________________________________________________________________ ( o equipamento foi retirado de operação, a carga 

foi reduzida, o equipamento foi limpo, a PSV foi recalibrada, a PSV foi substituída, etc. ).

NOME _____________________ 

MATRÍCULA _________________ 

09 258 

 

OCORRÊNCIA DE INSPEÇÃO ( INSPEÇÃO INICIAL) 

  Em / / , executou-se inspeção de segurança

inicial no local definitivo de instalação e emf id d i õ d NR 13

OCORRÊNCIA DE INSPEÇÃO (INSPEÇÃO PERIÓDICA) 

Em / / , executou-se inspeção de segurança

periódica deste equipamento . O equipamento foilib d ã i õ

  PROCEDIMENTO PARA REGISTRO DE SEGURANÇA

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

çconformidade com as prescrições da NR-13 e comparâmetros definidos no RDI _______ sendo oequipamento liberado para operação semrestrições.

Nome _________________________ 

Matrícula __________ 

p q p q pliberado para retornar a operação sem restrições.O relatório Técnico encontra-se nos arquivos daAtividade de Inspeção

COMPONENTE INSP. INTERNA INSP. EXTERN.TESTE HIDROST.CASCO

FEIXE

  Nome _________________________ 

Matrícula _____________ 

09 259 

 

OCORRÊNCIA DE INSPEÇÃO ( INSPEÇÃO EXTRAORDINÁRIA) 

  Em / / , este equipamento foi retirado deoperação para execução de inspeção extraordinária

em função de :

  PROCEDIMENTO PARA REGISTRO DE SEGURANÇA

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ç _____________________________________________________________   _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ( apresentar baixo rendimento, apresentarvazamento, apresentar superaquecimento etc.). Orelatório técnico referente a esta ocorrênciaencontra-se nos arquivos da atividade de inspeção.

COMPONENTE INSP. INTERNA INSP. EXTERN.TESTE HIDROST.CASCO

FEIXE

  Nome: _______________________________ 

Matrícula: _______________ 

09 260 

 

CAPÍTULO 10

RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL

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CAPÍTULO 10

NOÇÕES DE RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL APLI-CADA À ATIVIDADE DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS

MARÇO DE 1999

10 261

 

1. INTRODUÇÃO

Este material foi preparado para ser utilizado como complemento depalestras de responsabilidade civil e criminal / acidentes.

Ë importante destacar, que o autor não tem formação em direito, eque as informações aqui transcritas foram obtidas através de

dúvidas que ainda precisam ser melhor exploradas, entreas quais destacamos:

• Qual é o nível de inspeção que deve ser aplicado a um

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que, as informações aqui transcritas foram obtidas através de,experiência prática pessoal, adquirida no desenrolar de um processoem que esteve envolvido em 1992 e, através de contatos com colegasque atuam nesta área.

2. COMENTÁRIOS INICIAIS E OBJETIVOS

Este assunto era praticamente desconhecido pelos membros

dos setores de inspeção de equipamentos até 1990. O quese sabia até então, é que existia uma norma regulamentadorapara caldeiras e vasos de pressão ( NR-13) que deveria seratendida. Como não havia fiscalização por parte doGoverno, os órgãos de inspeção jamais se preocuparam coma forma ou conteúdo do que era escrito (olhando pelo prismade aspectos legais ) ou das conseqüências que poderiamser imputadas por ocasião de acidentes.

O assunto é bastante complexo e por tratar-se de terrenomuito manipulado politicamente pode trazer conseqüênciasimprevisíveis para empresas e técnicos que atuam naatividade de inspeção de equipamentos. Existem muitas

equipamento ou instalação para que este sejaconsiderado seguro pela fiscalização?

• Qual a forma adequada para elaboração de relatóriotécnico, para convencer um leigo que determinadoequipamento é seguro, sem correr o risco de que sejamperdidas informações importantes?

• Que práticas de inspeção são juridicamente aceitáveis?

• Quais os registros a serem mantidos para comprovaçãoda segurança da instalação?

• Quem poderia ser utilizado como fiel de balança em

casos de impasse entre o corporativismo e o lucro?

Nos últimos anos muito tem sido feito para minimizaralgumas destas questões. A seguir citamos algumasprovidências que estão sendo tomada:

10 262 

 

• Fortalecimento de entidades Técnicas que agrupamempresas e seus técnicos ( IBP, ABIQUIM, ABNT etc.);

• Maior veicularão de assuntos e temas deresponsabilidade civil e criminal em cursos e seminários

particularidades e podem até mesmo chegar a conclusões distintas.

3.1 NOÇÕES DO PROCESSO CÍVEL

O processo cível baseia-se fundamentalmente em provar que a

empresa é “culpada “. A culpa poderá ser imputada à empresasempre que por ação omissão negligência ou imprudência ocorrer

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responsabilidade civil e criminal em cursos e semináriosda atividade de inspeção;

• Revisão de Regulamentos Técnicos com participaçãode usuários, governo e trabalhadores;

• Padronização de procedimentos escritos;

• Certificação de Serviços de Inspeção por órgãocredenciado pelo INMETRO;

3. ASPECTOS RELATIVOS À RESONSABILIDADECIVIL E CRIMINAL

Em caso de acidente numa empresa podem ser abertos dois processosindependentes que se desenrolam paralelamente ou em seqüência: oprocesso civil e o processo criminal. Cada processo tem suas

sempre que por ação, omissão, negligência ou imprudência ocorreracidente que comprometa uma pessoa.

O aspecto cível divide a responsabilidade em dois tipos distintos:Responsabilidade Objetiva e Responsabilidade Subjetiva.

3.1.1 RESPONSABILIDADE OBJETIVA É o tipo de processoonde não se faz necessário provar a culpa ( ou descobrir quemé o culpado) para que se receba a indenização. Neste caso a justiça parte do pressuposto que em função do nexo laboralnão é necessário provar a culpa ( caso de um acidente aéreopor exemplo). Geralmente o valor da indenização já estafixado pela previdência Social.

De forma geral, esta ação baseia-se no princípio que a empresaé sempre culpada, já que, se não existisse a empresa o riscotambém não existiria.

3.1.2 RESPONSABILIDADE SUBJETIVA Caso a pessoaenvolvida no acidente julgue que a indenização não é justa,poderá então recorrer ao judiciário para cobrar o que julgaser lhe devido.

10 263 

 

Neste caso, o empregado deverá comprovar que ocorreu“culpa “ ou “dolo” por parte de seu empregador. Neste caso,conforme prescrito na constituição federal ( Artigo 7 inciso28 ) a vítima, poderá acumular as duas indenizações.

Até 1976 a conduta dolosa era muito difícil de ser demostrada

  já que era necessário comprovar falta grave por parte doempregador A partir desta data basta demostrar que houve

ser atribuídos ao empregador:

a) CULPA DE ELEIÇÃO Ocorre quando ficacomprovado que o empregador, não soube escolherpessoas ou empresas que para ela prestam serviço. Pode

também ser imputado este tipo de culpa para aaquisição de EPI inapropriado

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empregador. A partir desta data, basta demostrar que houveculpa leve para Ter acesso à indenização ( por exemplo oempregador dar uma ordem imprudente ).

Uma vez comprovada a culpa do empregador, quem pagaa conta é a pessoa jurídica, ou seja a Empresa. Por sua vez,caso o empregador deseje, poderá demostrar a culpa de

um determinado empregado ou preposto para ser ressarcidodo prejuízo. Este aspecto é mandatório em empresasestatais e órgãos ligados ao Governo.

Para o caso específico de empreiteiras ou serviços deterceiros, mesmo havendo recolhimento de ART, oimplicado será sempre o contratante.

3.1.3 PRINCIPAIS TIPOS DE CULPA

A título de exemplificação, citamos alguns tipos de culpa que poderão

aquisição de EPI inapropriado .

b) CULPA POR FALTA DE FICALIZAÇÃO Geralmenteatinge supervisores diretos, cuja função é fiscalizar.Se um funcionário não usa EPI, e sofre um acidente, aculpa será da fiscalização, cujo dever é fazer cumpriras NR.

c) CULPA POR GUARDA DE COISA PERIGOSA Éum tipo de culpa imputado as empresas que trabalhamcom produtos perigosos, pressões elevadas, alta tensãoetc. Baseia-se no fato de que, se a atividade nãoexistisse não haveria o risco.

d) CO–CAUSA É um tipo de culpa que pode ser maisfacilmente explicado através de exemplo. Imagine ocaso de um empregado que utiliza-se de um hospitalconveniado e venha a contrair uma doença grave. Nestecaso a vítima poderá acionar: o médico, o hospital ou

10 264 

 

a empresa. Geralmente a opção recai sobre a entidadede maior posse. Desta forma, o Empregado vitimadopoderá acionar a empresa, já que, se não trabalhassenela não teria ido a aquele hospital ( Co-causa ).

3.1.4 AÇÃO CIVIL PÚBLICA

3.2.1 CONTRAVENÇÃO PENAL É caracterizado comocontravenção Penal deixar de cumprir Normas eRegulamentos de Segurança e de higiene no trabalho.Observar que, as NRs, estabelecem sempre requisitosmínimos que podem não ser suficientes para evitar umacidente

3.2.2 ACIDENTES FORTUITOS E CULPOSOS Na industria

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Ç

Este é um tipo de ação que visa proteger um direito de umacoletividade. Quem impõe este tipo de ação é o Ministério Público.Esta ação na maioria das vezes tem caracter preventivo e geralmenteganham muita relevância e espaço na imprensa.

3.2 RESPONSABILIDADE CRIMINAL

Este tipo de ação pode ou não ser imputado independentemente dodesenvolvimento da ação civil. Este tipo de processo tem o aspecto de“Punição” do culpado.

Ao contrário da Ação Cível, a ação penal volta-se contra o indivíduoou pessoa física e não busca indenização . Para descobrir quem é oculpado, a justiça analisa a cadeia hierárquica da empresa, as

atribuições e obrigações de cada função (desde o dono até o chão defábrica) para verificar onde ocorreu a falha.

A punição não se restringe somente à perda da liberdade. Outrosexemplos de “Punição “ podem ser: perda de bens, multas, prestaçãode serviço social gratuito, perda de direitos, perda de emprego, perdade CREA etc.

podem ocorrer dois tipos de acidentes, Fortuitos ( quandonão fica caracterizada alguma ação ou omissão para seudesencadeamento ) ou culposos ( caso contrário). Para ocaso específico de Acidentes Culposos é preciso caracterizarque o acidente ocorreu por ação , omissão, negligência ouimprudência de alguém.

3.2.3 TIPOS DE AÇÃO PENAL

A ação penal poderá ser pública , quando tem aspecto relevante efor de interesse de toda a coletividade ou, privada quando for deinteresse restrito

IMPORTANTE

1- Ë PRECISO TER CUIDADO COM AS APLAVRASESCRITAS POIS, PODEM INVIABILIZAR A ALEGAÇÃODE IMPREVISIBILIDADE.

10 265 

 

2- NÃO É POSSÍVEL ASSUMIR RISCO INDEPENDENTE DECULPA.

3- A EMPRESA É UM SER DESTITUÍDO DE VONTADEPRÓPRIA. O INTERESSE DE UM OU MAIS

FUNCIONÁRIOS PODEM NÃO SER O VERDADEIROINTERESSE DA EMPRESA

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INTERESSE DA EMPRESA.

4- NO IMPASSE CAPITAL TRABALHO A JUSTIÇA PENDEPARA O HOMEM.

LUIZ MOSCHINI DE SOUZA

10 266 

 

FOTOS DE CALDEIRAS 

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CAPÍTULO 11

FOTOGRAFIAS DE CALDEIRAS

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  FOTOS DE CALDEIRAS 

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EXEMPLO DE GERADOR DE VAPOR ESQUEMA DE CALDEIRA DE AQUECIMENTO RÁPIDO. NÃO SE ENQUADRA COMO CALDEIRA NR-13 

CALDEIRA FLAMOTUBULAR CALDEIRA AQUOTUBULAR 

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EXEMPLO DE VÁLVULADE SEGURANÇA COM PROBLEMAS DE INSTALAÇÃO 

  FOTOS DE CALDEIRAS 

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VISOR DE NÍVEL COM PROBLE- MAS DE INSTALAÇÃO 

MANÔMETRO CORRETAMENTE MANTIDO E COM ETIQUETA DE CALIBRAÇÃO 

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  FOTOS DE CALDEIRAS 

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EXEMPLO DE IDENTIFICAÇÃO INADEQUADA

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  FOTOS DE CALDEIRAS 

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CALDEIRAS INSTALADAS EM ÁREA DE CALDEIRAS 

CALDEIRAS INSTALADAS EM CASA DE CALDEIRAS 

CALDEIRAS INSTALADAS EM ÁREA DE CALDEIRAS 

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  FOTOS DE CALDEIRAS 

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ACESSO SEGURO À PARTES ALTAS 

ACESSO INSEGURO À PARTES ALTAS 

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  FOTOS DE CALDEIRAS 

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TESTE DA PRESSÃO DE ABERTURA DE VÁLVULAS DE SEGURANÇA UTILIZANDO DISPOSITIVOS HIDRÁULICOS 

TESTE DA PRESSÃO DE ABERTURA DE VÁLVULAS DE SEGURANÇA EM BANCADA.

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CALDEIRAS INSTALADAS SÔBRE VEÍCULOS DEVEM SER ENQUADRADAS NA NR-13 

  FOTOS DE CALDEIRAS 

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REFERVEDORES OU OUTROS PERMUTADORES QUE VAPORIZAM,PORÉM NÃO ACUMULAM VAPOR,NÃO DEVEM SER CONSIDERADOS COMO CALDEIRAS.

AQUECEDORES DE FLUIDO TÉRMI- CO, QUE NÃO VAPORIZAM , DEVEM SER CONSIDERADOS COMO VASOS DE PRESSÃO 

RECIPIENTES PARA COCÇÃO DE ALIMENTOS SÃO ENQUADRADOS NANR-13 

11 274 

 

CALDEIRAS DE RECUPERAÇÃ DE CALOR, QUE VAPORI- ZAM E ACUMULAM VAPOR , DEVEM ESTAR ENQUADRADAS NA NR-13 

  FOTOS DE CALDEIRAS 

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CALDEIRAS ELÉTRICAS DEVEM SER ENQUADRADAS NA NR-13 SEMPRE QUE, CONCOMITANTE COM AGERAÇÃO DE VAPOR HOUVER ACUMULAÇÃO.

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Í

FOTOS DE VASOS DE PRESSÃO 

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CAPÍTULO 11

FOTOGRAFIAS DE VASOS DE PRESSÃO

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VASOS DE FLARE ( tOCHA). AVÁLVULA DE SEGURANÇA É O PRÓPRIO FLARE 

FOTOS DE VASOS DE PRESSÃO 

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VASO COM DIVERSAS VÁLVU- LAS DE SEGURANÇA. RETI- RAR O VOLANTE NÃO É DISPOSITIVO CONTRA BLO- QUEIO INADVERTIDO 

VASO DE ALTA PRESSÃO COM VÁLVULA DE SEGURANÇA SEM ACORRETA SUPORTAÇÃO.

11 277 

 

FOTOS DE VASOS DE PRESSÃO 

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PLACA DE IDENTIFICAÇÃO CONFECCIONADA EM ADESIVO PLÁSTICO 

PLACA DE IDENTIFICAÇÃO CONFECCIONADA EM AÇO INOXI- DÁVEL BAIXO RELEVO.

MANÔMETRO LIGADO DIRETAMENTE AO VASO E TRANSMISSOR DE SINAL PARA INDICAÇÃO REMOTA.

11 278 

 

IDENTIFICAÇÃO DE TAG E CATEGO- RIA PINTADA NA SAIA DO VASO. ACOR PRETA SOBRE AMARELO OFERECE GRANDE VISIBILIDADE.

FOTOS DE VASOS DE PRESSÃO 

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IDENTIFICAÇÃO DE TAG E CATEGORIA

PINTURA DE IDENTIFICAÇÃO DE TAG E CATEGORIA SOBRE O ALUMÍNIO DO ISOLA- MENTO, SITUAÇÃO POUCO RECOMENDÁVEL.

11 279 

 

FOTOS DE VASOS DE PRESSÃO 

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VASO DE PRESSÃO INSTALADO EM AMBIENTE ABERTO.

VASO DE PRESSÃO INSTALADO EM AMBIENTE CONFINADO 

11 280 

 

FOTOS DE VASOS DE PRESSÃO 

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ILUMINAÇÃO DE GRANDES VASOS DE PRESSÃO DEVE OBJETIVAR AS ÁREAS DE OPERAÇÃO E ACESSO AO MESMO.

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ANTES DO TESTE HIDROSTÁTICO DE VASOS DE PRESSÃO DEVE SER VERIFICADOI O ESTADO DA SUSTENTAÇÃO.

FOTOS DE VASOS DE PRESSÃO 

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VSO DE PRESSÃO REVESTIDO COM REFRATÁ- RIO NA PARTE INTERNA DEVE SER TESTADO NA FABRICAÇÃO, ANTES DA APLICAÇÃO DO REFRATÁ- 

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TROCADORES DE CALOR, INCLUINDO OS DE 

PLACA DEVEM SER ANALISADOS QUANTO AO ENQUADRAMENTO NA NR-13.

FOTOS DE VASOS DE PRESSÃO 

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VASOS DE PRESSÃO ABERTOS PARA A ATMOSFERANÃO SÃO ENQUADRADOS NA NR-13.

FILTROS E RECIPIENTES PEQUENOS DEVEM SER ENQUADRADOS QUANDO FOREM PROJETADOS POR CÓDIGO DE VASOS DE PRESSÃO E O PV FOR MAIOR QUE 8 (MpAxm3)

11 283 

 

FOTOS DE VASOS DE PRESSÃO 

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DETALHE DE UM VASO DE PRESSÃO COM PV<8 PORÉM ENQUADRADO EM FUNÇÃO DE CON- TER FLUIDO CLASSE “A”.

CILINDROS NÃO ENQUADRA- DOS NA NR-13 POR SEREM TRANSPORTÁVEIS.

CILINDROS NÃO ENQUADRADOS NA NR-13 POR SEREM TRANS- PORTÁVEIS.

11 284 

 

FOTOS DE VASOS DE PRESSÃO 

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VASOS DE PRESSÃO LIGADOS A MÁQUINAS, QUE NÃO SÃO PARTE INTE- GRANTE DAS MESMAS, DEVEM SER ENQUADRADOS NA NR-13.

11 285 

 

FOTOS DE VASOS DE PRESSÃO 

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TANQUES PARA ARMAZENAMENTO DE DERIVADOS DE PETRÓLEO, PROJETADOS PELO API, NÃO SÃO ENQUADRADOS NA NR-13.

11 286 

 

EXERCÍCIO PRÁTICO 

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CAPÍTULO 12

EXERCÍCIO PRÁTICO DE APLICAÇÃODA NR-13

12 287 

 

EXERCÍCIO PARA APLICAÇÃO DA NR-13

  A PETROGÄS construiu recentemente uma planta para processamento de petróleo e obtenção de gás e Diesel na BaixadaFluminense.

 A obra foi construida por uma empresa de Singapura , contratadapor seu Serviço de Engenharia ( SEGUEN) A construção foi

3) A torre de destilação (13) possui em seu interior bandejas edistribuidores desmontáveis. Em função da existência destesinternos o prazo de inspeção pode ser dilatado?

4) A Inspeção de Equipamentos detetou perda de espessuras nostubulões das caldeiras. Cálculos efetuados revelaram que aPMTA deve ser reduzida de 56 kgf/cm2 para 54kgf/cm2. Quaisas ações que devem ser tomadas para efetivação destamudança?

EXERCÍCIO PRÁTICO 

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

 por seu Serviço de Engenharia ( SEGUEN). A construção foiconcluída em 1995, sendo que a unidade partiu em julho de 1995.

Em anexo a este exercício você dispõe de um fluxograma resumidode uma das unidades ( pg 292 ), de uma tabela com os produtos e parâmetros operacionais em cada ponto do processo ( pg 294 ) eoutra tabela com detalhes construtivos dos principais equipamentos( pg 293).

Existem diversas dúvidas com relação a NR-13, o Moschini esta de férias no exterior, e você vai precisar se virar para responder asseguintes perguntas:

1) O forno de processo (9), as caldeiras (2) e (3), o gerador de fluido térmico (1) e os Refervedores (8A) e (8B), podem ser enquadrados como caldeiras? Justifique.

2) Alguns documentos , referentes a reparos executados na fabricação,vieram sem assinatura do PH. Existe dúvida se quemassina: é o Eng. da Inspeção, o Eng. do SEGUEM responsável pela obra ou o Eng. da Singapura corporation. Afinal deContas, quem assina os documentos? Justifique.

5) Foi observado que as placas de identificação das caldeiras estãoescritas em Javanês. Existe diversas opiniões dentro da planta. Alguns sugerem trocar as placas, outros sugerem colocar uma placa adicional em português. Qual sua opinião? Justifique.

6) Como a unidade possui poucas caldeiras o Seguem decidiu fazer um único registro de segurança para as Caldeiras, tomando

cuidado de reservar um certo número de páginas para cadacaldeira e de citar na página de abertura do livro. A alternativaesta correta? Justifique.

7) Classifique os equipamentos 2, 3 e 19.

8) Durante a fase de aprovação do projeto de instalação surgirammuitas dúvidas sobre a pessoa que deveria assinar o citadodocumento. Seria o PH do Seguem responsável pela obra? Seriaalgum PH da Singapura corporation? E a parte eletrônica da

instalação, quem assinaria?

9) As caldeiras 2 e 3 estão instaladas sob uma cobertura para proteção dos operadores contra “chuvas ocasionais”. Nãoexistem paredes divisórias. Você classificaria o projeto dascaldeiras como ambiente confinado ( casa) ou aberto (área)?

12 288 

 

10) Por desconhecerem a NR-13, os projetistas instalaram ascaldeiras a menos de 3 m da divisa. Qual a ação a ser tomada? Justifique.

11) Alguns operadores de caldeiras foram transferidos de umaunidade próxima ( RETUC). Estes operadores ingressaram naempresa em 1983 e não possuem primeiro grau completo. É   preciso treina-los? Justifique.

inspeção da caldeira 2, vence na próxima semana. A caldeira3 encontra-se fora de operação, em manutenção, sem previsão para conclusão dos serviços até a data.Considerando-se que a caldeira esta em operação a 23 mesese 3 semanas, é possível prolongar o, prazo? Que ações poderiam ser tomadas caso a resposta seja afirmativa?

17) A caldeira 3 , parada por problemas na parede dágua sofreucompleta inspeção da fornalha Esta inspeção

EXERCÍCIO PRÁTICO 

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

12) O código de projeto das caldeiras prescreve que o testehidrostático das caldeiras seja efetuado com 2 vezes a pressãode operação da caldeira, em franco desacordo com a Norma ABNT NB 55. Se você fosse o PH, qual seria sua decisão?

13) Numa inspeção de rotina os inspetores encontraram trincas

no tubulão de vapor. O código de projeto das caldeiras nãoadmite descontinuidades lineares porém, o Professor Tutto,especialista em análise de tensão, concluiu pela nãonecessidade da execução do reparo. Como proceder? Queações devem ser tomadas?

14) Considerando_se que a empresa não possui SPIE certificado,qual os prazos para inspeção das caldeiras?

15) Um ano após a entrada em operação da caldeira foi

constatado que as PSVS não foram submetidas a teste deacumulação. Que fazer?

16) A gerência de operações foi informada que, o prazo para

completa inspeção da fornalha. Esta inspeçãoextraordinária, pode ser considerada como periódica? Justifique.

18) Dos equipamentos contidos no fluxograma quais são vasos de pressão, nos termos da NR-13?

19) Classificar os vasos de pressão de acordo com a NR-13.

20) Os bloqueios instalados entre os reatores e as PSV, para permitir manutenção, (ver figura da pg 295) , são aceitáveis?

21) Qual o dispositivo de segurança aplicável ao equipamento14?

22) O Tambor de Flare (21), precisa de PSV?

23) O amortecedor de pulsação, (16) é protegido contrasobrepressão por um dispositivo eletropneumático quedesliga automaticamente o motor do compressor quando a pressão do vaso ultrapassa a PMTA. Este dispositivo pode ser considerado como dispositivo de segurança? Justifique.

12 289 

 

24) O trocadore que opera com água (Nº 10), não tem manômetrosinstalados no campo. Observou-se porém, que o sistema deágua esta monitorado por um sistema SDCD e que, na sala decontrole central, existe indicação da pressão do sistema nosmonitores.

Esta alternativa é aceitável?

25) A placas do vaso 13 não foi encontrada. Existe dúvida quanto

30) Um operador observou que o equipamento 13, por ser muitoalto, tem apenas uma saída, contrariando as exigências da NR-13. É necessário providenciar saídas adicionais para esteequipamento? Justifique.

31) Para esta unidade é necessário que se faça um projeto deinstalação? Caso necessário como deve ser e quem deveassinar?

EXERCÍCIO PRÁTICO 

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

) p f qao local mais apropriado para colocação da mesma já que, osvasos são altos ( aproxim. 40m) e isolados. Qual o ponto maisadequado para sua instalação? Justifique.

26) O fabricante do Air cooler (18) não forneceu os desenhos de fabricação alegando que estes contém segredos de fabricação.Também não forneceu os dados de fabricação. Que providência

deve ser tomada? Quem é o responsável por obter este dados?

27) O desaerador (22) foi reaproveitado de uma unidade antiga ,não sendo encontrado seu prontuário. Quais as ações que devemser tomadas?

28) Todos os vasos de pressão foram inseridos em um único livroregistro de segurança com páginas numeradas. Os registros são feitos em seqüência a medida que vão ocorrendo. Esta práticaesta correta?

29) O Sindicato local apresentou uma representação junto a direçãoda empresa, alegando não estar recebendo os relatórios deinspeção dos vasos de pressão. Como proceder?

assinar?

32)A planta esta passando por um revampeamento onde ainstrumentação original dos vasos de pressão

( eletropneumática) esta sendo substituída por SDCD. É necessário fazer PAR? Quem deve assinar este PAR?

33) Os operadores de vasos de pressão foram admitidos em 94. Nesta ocasião fizeram curso de treinamento para operadorescom cerca de 500 horas, na própria empresa. Este treinamentoé aceitável pela NR-13? Que fazer?

34) Na última manutenção foi necessário substituir alguns clipesde sustentação de escadas no equipamento 10. Para substituição foi necessário executar solda em ângulo no casco, com pouca penetração. O material do vaso é aço carbono ASTM A 285 Gr c e a espessura 15mm. È necessário fazer teste hidrostático

após o reparo? Justifique.

35) Em função da necessidade do mercado a planta foi colocadaem operação sem que as inspeções iniciais dos vasos de pressão fosse executada. Qual a ação a ser tomada?

12 290 

 

36) Determinar os prazos de inspeção dos vasos de pressãoadmitindo-se a inexistência de SPIE certificado.

37) O reboiler Nº 8 A e B tem o espelho soldado ao casco, não sendo  possível a inspeção interna do casco e externa do feixe.Especificar as inspeções necessárias destacando as prescriçõesda NR-13.

44) O resfriador de óleo (17) e (26) e o amortecedor de pulsação(16) do compressor devem ser enquadrados na NR-13? Justifique.

45) Os tanques de Armazenamento (6), projetado pelo API 650, deveser enquadrado na NR-13?

EXERCÍCIO PRÁTICO 

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38) O amortecedor de pulsação (16) não tem acesso interno nembloqueios para o teste hidrostático. Como fazer as inspeções?

39) Qual o prazo de inspeção para os reatores 4 que apresentaminternamente catalisador de alumina?

40) O tambor de topo Nº 14 é um vaso criogênico?

41) Qual o prazo máximo para inspeção da psvs da esfera (11)?

42) Os reatores operam alternadamente em campanhas de 14 meses,quando o catalisador é regenerado e o equipamento aguarda, fora de operação, até a próxima campanha. O tempo paradodeve ser contabilizado no prazo entre inspeções? Antes de entrar em operação é necessário inspecionar o equipamento? Comodeve ser esta inspeção?

43) O Air Cooler (18) deve ser enquadrado na NR-13?

12 291

 

23

6 A 22

15

17

16

12

19

25B

A

C

D

V

U

N

 

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CURSO DA NR-13 / CAP. / PAG. .

6 B

6 C

18

4A 4B

14

118B

13

215A 5B 5C

6 D

7

9

10

12

20 23

1

8A

24

25 16

26

12

30

E

H

G

I

J

M

N

K

L

Q

O

P

R

T

S

F

G

G

12 292 

 

TAG DOEQUIPAMENTO DESCRIÇÃO CÓDIGO DE

PROGETOVOLUME

m3TAG DO

EQUIPAMENTO DESCRIÇÃO CÓDIGO DEPROGETO

VOLUMEm3

0101 CALDEIRA DE FLUIDO TÉRMICO ASME I 60 1313 TORRE DE DESTILAÇÃO ASME VIII 60

0202 CALDEIRA AQUOTUBULAR ASME I 60 1414 TAMBOR DE TOPO DA TORRE 13 ASME VIII 30

TABELA 1- DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS 

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0202 CALDEIRA AQUOTUBULAR ASME I 60 1414 TAMBOR DE TOPO DA TORRE 13 ASME VIII 30

0303 CALDEIRA AQUOTUBULAR ASME I 15 1515 FLARE / TOCHA API -

0404 REATOR DE REFORMA CATALÍTICA ASME VIII 10 1616AMORTECEDOR DE PULSAÇÃODO COMPRESSOR

ASME VIII 0,5

05 A/B/C05 A/B/CVASOS PARA TROCA ANIÔNICA ECATIÔNICA

ASME VIII 6 1717RESFRIADOR DE ÓLEO DOCOMPRESSOR

ASME VIIITEMA

0,2

06 A/B/C/D06 A/B/C/D TANQUES DE ARMAZENAMENTO API 650 35.000 1818 AIR COOLER / RESFRIADOR A ARASME VIII

API / TEMA12

0707TROCADOR PARA AQUECIMENTO DECARGA. ESPELHO FLUTUANTE

ASME VIIITEMA R 2 1919 MOTOR ELÉTRICO -

0808TROCADOR / REFERVEDOR DA TORRE13. ESPELHO FIXO

ASME IIITEMA R 3 2020 VÁLVULA GAVETA DE BLOQUEIO API -

0909 FORNO VERTICAL API 10 2121 TAMBOR DE FLARE ASME VIII 14

1010TROCADOR / RESFRIADOR DE TOPO DATORRE 13. TUBO U

ASME VIIITEMA R 12 2222 DESAERADOR ASME VIII 32

1111 ESFERA ASME VIII 40 2323 VÁLVULA GAVETA DE BLOQUEIO API -

1212 BOMBA CENTRÍFUGA API - 2424 MOTOR ELÉTRICO -

12 293 

 

LETRA DESCRIÇÃO PRESSÃOkgf/cm2

TEMP.  º C

LETRA DESCRIÇÃO PRESSÃOkgf/cm2

TEMP.  º C

A ÁGUA TRATADA PARACALDEIRAS 54 200 L NAFTA PESADA 12 220

TABELA 2- PARÂMETROS DOS PRODUTOS 

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B VAPOR SUPERAQUECIDO 53 380 M AR COMPRIMIDO PARAINSTRUMENTOS 7 20

C RETORNO DE VAPORCONDENSADO 53 180 N ÓLEO LUBRIFICANTE 1,2 40

D ÁGUA TRATADA EDESAERADA 2 80 O FLUIDO TÉRMICO LIQUEFEITO 3 250

E ÁGUA BRUTA ATM 20 P FLUIDO TÉRMICO LIQUEFEITO 3 320

F ÁGUA DESMINERALIZADA 2 20 Q NAFTA PESADA 12 280

G LÍQUIDOS E VAPORES DEHIDROCARBONETO 1,5 20 R GLP 18 20

H ÓLEO DIESEL ATM 45 S NAFTA LEVE 12 25

I NAFTA MÉDIA 6 20 T NAFTA LEVE 12 60

J NAFTA AQUECIDA 12 140 U GLP 18 20K ÓLEO DIESEL 12 220 V GLP 35 40

12 294 

 

Flare

bloqueio

vaso vaso

atm

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vaso vaso

vaso

atm

Fig 1 Fig 2

Fig 3

•removendo-se um dos volante

• amarrando volante com cadeado

• fixando o volante na tubulação com parafuso

•lacrando o volante com arame de aço recozido

• lacrando o volante com lacre plástico

• colocando uma placa de advertência quanto aofechamento da válvula de bloqueio

12 295 

 

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