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1. Cancelar o Anexo 3 da NR 15 à
semelhança do que ocorreu com o Anexo 4
(Iluminamento) em 1990;
2. Contemplar, na NR 9, as prevenções e os
controles estabelecidos na ACGIH;
3. Elaborar Manual Técnico, considerando a
base técnica da ACGIH para atividades
com ou sem carga solar.
SIM
NÃO
NÃO
NÃO
SIM
Avaliação de Risco
Avaliação Preliminar
Adoção de Medidas Preventivas e
Corretivas
Dados Suficientes para
Decisão
Avaliação Quantitativa
Excede Nível
de Ação
Aclimatização
Excede Limite
de Exposição
Manutenção de Medidas
Preventivas e
Corretivas
Continua Atividade
Continua
Atividade
SIM
NÃO
SIM
Excede Limite de Exposição
Capacitação dos
Trabalhadores
Continua Atividade
Acompanhamento Médico
Monitoramento Fisiológico
Evidência de Sobrecarga Fisiológica
Medidas Corretivas
Caracterização da
Insalubridade
Pagamento do Adicional
Interrupção da
Atividade Adoção de Medidas
Preventivas e Corretivas
“As abordagens propostas tiveram por base estudos e pesquisas relacionadas ao tema, considerando-se, em especial, as disposições contidas nas normas técnicas ISO 7243:1989 e ISO 8996:2004 e na American Conference of Governmental Industrial Higyenists – ACGIH”
ISO 7243 – Instrumentação e metodologia de avaliação ambiental (IBUTG)
ISO 8996 –Estimativa da Taxa Metabólica
ACGIH – Sistema de gestão da exposição ocupacional ao calor
Primeira Etapa – Análise Simplificada: Avaliação do tipo de roupa utilizada pelo
trabalhador;
Estimativa da Taxa Metabólica requerida
para execução do trabalho;
Cálculo do Limite de Ação e do TLV, em
função da Taxa Metabólica de trabalho;
Avaliação do IBUTG existente no ambiente
de trabalho;
Comparação do IBUTG corrigido com os
Limites.
100 150 200 250 300 350 400 500 550 600
TLV (IBUTG -ºC) 33,7 31,7 30,2 29,1 28,2 27,4 26,8 25,7 25,2 24,8
LA (IBUTG -ºC) 31,7 29,2 27,5 26,1 25,0 24,0 23,2 21,8 21,3 20,7
20,0
22,0
24,0
26,0
28,0
30,0
32,0
34,0
36,0
IBU
TG
(ºC
)
TLV - NA (IBUTG x M)
TLV = Limite de Tolerância, para trabalhador Aclimatizado = 56,7 -11,5 x log10 M (W)
LA =Limite de Ação, para trabalhador Não Aclimatizado = 59,9 -14,1 x log10 M (W)
SIM
NÃO
NÃO
NÃO
SIM
Avaliação de Risco
Avaliação Preliminar
Adoção de Medidas Preventivas e
Corretivas
Dados Suficientes para
Decisão
Avaliação Quantitativa
Excede Nível
de Ação
Aclimatização
Excede Limite
de Exposição
Manutenção de Medidas
Preventivas e
Corretivas
Continua Atividade
Continua
Atividade
Segunda Etapa – Análise Detalhada: A ACGIH considera que uma condição
ambiental acima do Limite de Ação ou do TLV
não significa uma exposição acima dos
limites de tolerância.
Assim, sempre que estes limites são
ultrapassados, deve ser feita uma análise
detalhada, que é dividida em dois níveis:
Segunda Etapa – Análise Detalhada: Primeiro Nível:
Avaliação do tipo de vestimenta utilizada pelo
trabalhador;
Correção do IBUTG em função do tipo de roupa
utilizada;
Revisão da estimativa e dos cálculos da Taxa
Metabólica, especialmente quando a tarefa é dividida
em etapas com demandas musculares diferentes.
Segundo Nível:
Nível de Ação ou TLV excedido? - Estimativa,
prognóstico ou predição dos efeitos da sobrecarga
térmica - critérios da ISO 7933 - modelo
computacional - predição da temperatura interna
corporal e perda de suor.
SIM
NÃO
NÃO
NÃO
SIM
Avaliação de Risco
Avaliação Preliminar
Adoção de Medidas Preventivas e
Corretivas
Dados Suficientes para
Decisão
Avaliação Quantitativa
Excede Nível
de Ação
Aclimatização
Excede Limite
de Exposição
Manutenção de Medidas
Preventivas e
Corretivas
Continua Atividade
Continua
Atividade
Terceira Etapa – Análise da Sobrecarga Fisiológica:
Conceitos ACGIH: 1. O risco e a severidade da sobrecarga fisiológica por calor
variam amplamente de pessoa para pessoa, mesmo em
condições idênticas de sobrecarga térmica.
2. Ultrapassado o Limite de Ação ou TLV devem ser
avaliados os indicadores de sobrecarga fisiológica -
freqüência cardíaca de trabalho e de recuperação,
temperatura interna, sudorese, perda de peso e de sódio.
3. A avaliação deve ser representativa da população
exposta, incluindo preferencialmente pessoas “saudáveis”
e as pertencentes aos grupos limítrofes (portadoras de
deficiências que as tornam menos tolerantes ao calor).
Terceira Etapa – Análise da Sobrecarga Fisiológica:
Valores de Referência (ACGIH): Freqüência: Cardíaca ≤180 menos a idade (anos) =
batimentos por minutos.
Freqüência cardíaca após 1 minuto do pico do esforço
de trabalho: ≤120 batimentos por minuto.
Temperatura interna: ≤38°C, para pessoas não
aclimatizadas e ≤38,5°C, para pessoas aclimatizadas.
Indicadores de Risco (ACGIH): Sudorese intensa.
Perda de peso durante a jornada maior que 1,5% do
peso do corpo.
Excreção de sódio urinário em 24 horas acima de 50
mmoles.
RISCO – ISO 7933:2004
39,2ºC – Alterações Fisiológicas Reversíveis.
42ºC – Possibilidade de Seqüelas Irreversíveis.
39,2ºC
38ºC
42ºC
38ºC
P = 10-4 (1 em 10 mil)
P = 10-7 (1 em 10 milhões)
Quarta Etapa – Controle e Gerenciamento da
Sobrecarga Térmica:
Orientação e treinamento dos trabalhadores
sobre sobrecarga térmica e medidas de
prevenção e controle;
Incentivo a ingestão freqüente de água e
repositores de sais minerais;
Monitoramento dos indicadores ambientais e
fisiológicos, especialmente dos indivíduos
pertencentes aos grupos de maior risco;
Estudo de medidas de engenharia e medidas
administrativos visando a redução da sobrecarga
térmica e/ou fisiológica.
Adjustment
Factors
Available?
Are Screening
Criteria for Action
Limit Exceeded?
Are Screening
Criteria for TLV®
Exceeded?
Low Risk
Continue Work
Maintain Controls
Monitor Conditions
Implement
General
Controls
Continue
Work
Monitor
Conditions
YES
YES
YES
NO
NO
NO
Evaluating Heat Stress And Strain
Available for
Detailed
Analysis?
Action Limit
Exceeded?
TLV®
Exceeded?
Low Risk
Continue Work
Maintain Controls
Monitor Conditions
Implement
General
Controls
Continue
Work
Monitor
Conditions
YES
YES
YES
NO
NO
NO
Evaluating Heat Stress And Strain
Perform Heat Strain
(Physiological)
Monitoring
Excessive Heat Strain
Based on Monitoring?
Implement Job-
Specific
Controls
YES
YES
NO
TLV® Exceeded?
Continue Work
Maintain Controls
Monitor Conditions
Implement
General
Controls
Evaluating Heat Stress And Strain
NO
Estimativa da Taxa Metabólica
(adaptação da ISO 8996)
A ISO considera pouco precisa a estimativa
da Taxa Metabólica com base na Freqüência
Cardíaca (FC)
Table C.1 in Annex C provides directly estimations of the HR-M relationship for
ages ranging from 20 years to 60 years and weights ranging from 50 kg to 90 kg.
The precision, in that case, is further reduced.
PROPOSTA DE REVISÃO - ENTENDIMENTO
A NR 15 atual trata tão somente do adicional
de insalubridade e não acolhe qualquer medida
preventiva que se queira inserir no texto do
Anexo;
O Ementário remete para a NR 9, o que
permite interpretar que são aplicáveis os
requisitos preventivos estabelecidos naquela
Norma, inclusive os valores limites de
exposição da ACGIH;
A exposição de motivos para revisão do Anexo
3 afirma que a base técnica para sua
elaboração foram as normas da ACGIH e ISO;
A norma da ACGIH referenciada na NR 9 adota
o valor de Limite de Exposição (TLV) como um
indicador primário de possível sobrecarga
térmica e não como limite entre salubridade e
insalubridade como está no texto da revisão.
PROPOSTA DE REVISÃO - ENTENDIMENTO
1.O Anexo 3 da NR 15 não é preventivo e
destina-se tão somente a definir quem tem
direito ao adicional de insalubridade.
2.Os limites ali estabelecidos foram utilizados de
forma equivocada – deveriam servir como
indicadores primários de sobrecarga térmica.
3.Os modelos preventivos mostram que
trabalhos realizados em condições acima dos
limites do Anexo 3 da NR 15 não
comprometem a saúde do trabalhador.
AUSTRÁLIA (AIOH) - 2003
Instituto de Higienistas Ocupacionais da
Austrália – Manual similar ao da ACGIH,
onde o IBUTG e a taxa metabólica são
indicadores primários da sobrecarga
térmica.