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Câmara Multidisciplinar de Qualidade de Vida – CMQV www.cmqv.org Tel. 011 5055 4931 12 3941 7242 [email protected] ABAIXO, ITENS DA NORMA NR 17 E SEU ANEXO II COMENTADOS PELA CMQV E MUNDO ERGONOMIA. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO PORTARIA N.° 09, DE 30 DE MARÇO DE 2007 (DOU de 02/04/07) Aprova o Anexo II da NR-17 Trabalho em Teleatendimento/Telemarketing. A SECRETÁRIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO e o DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o disposto no artigo 200 da Consolidação das Leis do Trabalho e no artigo 2º da Portaria n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 e Considerando a proposta de regulamentação apresentada pelo Grupo de Trabalho Tripartite do Anexo II da NR-17, aprovada pela Comissão Tripartite Paritária Permanente CTPP, de acordo com o disposto na Portaria n.º 1.127, de 02 de outubro de 2003, RESOLVEM: Art. 1º Aprovar o Anexo II da Norma Regulamentadora n.º 17 Trabalho em Teleatendimento/Telemarketing, nos termos do Anexo I desta Portaria. Art. 2º Os prazos estabelecidos nesta Portaria não implicam a dispensa da obrigação de cumprir as demais normas regulamentadoras de segurança e saúde no trabalho. Art. 3º O disposto no anexo da Norma Regulamentadora obriga todos os empregadores, inclusive os constituídos sob a forma de microempresa ou empresa de pequeno porte. Art. 4º Esta Portaria entra em vigor da data de sua publicação. RUTH BEATRIZ VASCONCELOS VILELA Secretária de Inspeção do Trabalho RINALDO MARINHO COSTA LIMA Diretor do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho COMENTÁRIO: Portanto é LEI Federal, pois as Normas, NR, são LEIS! Referida Portaria dispôs que os prazos estabelecidos não implicam a dispensa da obrigação de cumprir as demais normas regulamentadoras de segurança e saúde no trabalho, e ainda que o disposto no anexo da Norma Regulamentadora obriga todos os empregadores, inclusive os constituídos sob a forma de microempresa ou empresa de pequeno porte. No Anexo, constam os seguintes tópicos: a) disposições gerais sobre o trabalho em teleatendimento e telemarketing; b) mobiliário do posto de trabalho; c) equipamentos dos postos de trabalho; d) condições ambientais de trabalho; e) organização do trabalho; f) capacitação dos trabalhadores; g) condições sanitárias de conforto; h) programas de saúde ocupacional e de prevenção de riscos ambientais; i) pessoas com deficiência; j) disposições transitórias.

NR 17 Anexo II TA Comentado - 2012

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    ABAIXO, ITENS DA NORMA NR 17 E SEU ANEXO II

    COMENTADOS PELA CMQV E MUNDO ERGONOMIA. MINISTRIO DO TRABALHO E EMPREGO

    SECRETARIA DE INSPEO DO TRABALHO

    PORTARIA N. 09, DE 30 DE MARO DE 2007

    (DOU de 02/04/07)

    Aprova o Anexo II da NR-17 Trabalho em Teleatendimento/Telemarketing. A SECRETRIA DE INSPEO DO TRABALHO e o DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE

    SEGURANA E SADE NO TRABALHO, no uso de suas atribuies legais, tendo em vista o disposto

    no artigo 200 da Consolidao das Leis do Trabalho e no artigo 2 da Portaria n. 3.214, de 08 de junho de

    1978 e

    Considerando a proposta de regulamentao apresentada pelo Grupo de Trabalho Tripartite do

    Anexo II da NR-17, aprovada pela Comisso Tripartite Paritria Permanente CTPP, de acordo com o disposto na Portaria n. 1.127, de 02 de outubro de 2003, RESOLVEM:

    Art. 1 Aprovar o Anexo II da Norma Regulamentadora n. 17 Trabalho em Teleatendimento/Telemarketing, nos termos do Anexo I desta Portaria.

    Art. 2 Os prazos estabelecidos nesta Portaria no implicam a dispensa da obrigao de cumprir as

    demais normas regulamentadoras de segurana e sade no trabalho.

    Art. 3 O disposto no anexo da Norma Regulamentadora obriga todos os empregadores, inclusive os

    constitudos sob a forma de microempresa ou empresa de pequeno porte.

    Art. 4 Esta Portaria entra em vigor da data de sua publicao.

    RUTH BEATRIZ VASCONCELOS VILELA

    Secretria de Inspeo do Trabalho

    RINALDO MARINHO COSTA LIMA

    Diretor do Departamento de Segurana e Sade no Trabalho COMENTRIO: Portanto LEI Federal, pois as Normas, NR, so

    LEIS!

    Referida Portaria disps que os prazos estabelecidos no implicam a dispensa da obrigao de cumprir as demais normas

    regulamentadoras de segurana e sade no trabalho, e ainda que o disposto no anexo da Norma Regulamentadora obriga todos os

    empregadores, inclusive os constitudos sob a forma de

    microempresa ou empresa de pequeno porte.

    No Anexo, constam os seguintes tpicos: a) disposies gerais sobre o trabalho em teleatendimento e

    telemarketing; b) mobilirio do posto de trabalho;

    c) equipamentos dos postos de trabalho; d) condies ambientais de trabalho;

    e) organizao do trabalho; f) capacitao dos trabalhadores;

    g) condies sanitrias de conforto; h) programas de sade ocupacional e de preveno de riscos

    ambientais; i) pessoas com deficincia;

    j) disposies transitrias.

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    ANEXO (A Lei)

    TRABALHO EM TELEATENDIMENTO/TELEMARKETING

    1. O presente Anexo estabelece parmetros mnimos para o trabalho em atividades de teleatendimento/telemarketing nas diversas

    modalidades desse servio, de modo a proporcionar um mximo de conforto, segurana, sade e desempenho eficiente.

    1.1. As disposies deste Anexo aplicam-se a todas as empresas que mantm servio de teleatendimento/telemarketing nas modalidades

    ativo ou receptivo em centrais de atendimento telefnico e/ou centrais de relacionamento com clientes (call centers), para prestao

    de servios, informaes e comercializao de produtos.

    1.1.1. Entende-se como call center o ambiente de trabalho no qual a principal atividade conduzida via telefone e/ou rdio com utilizao

    simultnea de terminais de computador. 1.1.1.1. Este Anexo aplica-se, inclusive, a setores de empresas e

    postos de trabalho dedicados a esta atividade, alm daquelas empresas especificamente voltadas para essa atividade-fim.

    1.1.2. Entende-se como trabalho de teleatendimento/telemarketing aquele cuja comunicao com interlocutores clientes e usurios

    realizada distncia por intermdio da voz e/ou mensagens eletrnicas, com a utilizao simultnea de equipamentos de

    audio/escuta e fala telefnica e sistemas informatizados ou manuais de processamento de dados.

    2. MOBILIRIO DO POSTO DE TRABALHO 2.1. Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em p

    deve ser proporcionado ao trabalhador mobilirio que atenda aos

    itens 17.3.2, 17.3.3 e 17.3.4 e alneas, da Norma Regulamentadora n 17 (NR 17) e que permita variaes posturais, com ajustes de fcil

    acionamento, de modo a prover espao suficiente para seu conforto, atendendo, no mnimo, aos seguintes parmetros:

    COMENTRIO: Os itens 17.3.2, 17.3.3 e 17.3.4 so itens gerais e

    importantes.

    a) o monitor de vdeo e o teclado devem estar apoiados em superfcies com mecanismos de regulagem independentes;

    COMENTRIO: Aqui o legislador foi preciso: Um pedao da mesa ou

    bancada suportar o monitor de vdeo e outro o teclado e, ambos, com regulagem de altura.

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    Os monitores de vdeo se forem CRT, de vidro ou LCD de cristal

    lquido, podem, eles mesmos, possurem dispositivo de regulagem de suas alturas, normalmente, permitindo que esses dispositivos, alguns

    mais pesados e extravagantes outros mais leves e engenhosos possam trabalhar sobre a superfcie de trabalho. Nestes casos, no

    h necessidade da mesa de trabalho ter tambm uma regulagem de altura para o monitor: Basta apenas para o teclado. Outra soluo

    engenhosa e econmica, apenas para monitores LCD, suport-los por suportes presos (aparafusados) no fundo do biombo das baias

    das TAS s, proporcionando tambm a eliminao da exigncia de mesa com regulagem de altura para o monitor e, ainda, uma boa e

    larga superfcie de trabalho, pois o monitor ficar suspenso.

    J o teclado dever ser apoiado sobre superfcie de trabalho com

    regulagem de altura com acionamento manual ou eltrico.

    Estes acionamentos devem ser fceis de ser acionados pelo operador, de fcil e pequeno esforo se for manual, com a manivela ou

    manivelas situadas em posio de conforto a fim de no comprometer sua coluna e, ainda, estas manivelas no devem

    interferir nas pernas e ou joelhos dos operadores mesmo os mais

    fortes e mais altos.

    b) ser aceita superfcie regulvel nica para teclado e monitor

    quando este for dotado de regulagem independente de, no mnimo, 26 (vinte e seis) centmetros no plano vertical;

    COMENTRIO: Desde que o importante se ter uma superfcie do

    teclado mvel e idem o monitor, uma superfcie nica pode ser aceita desde que o monitor possa ter uma regulagem de altura, ele mesmo,

    independentemente da regulagem da superfcie nica da mesa. Este

    deve ter uma regulagem, isto , um curso vertical de 26 cm.

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    As fotos mostra alguns dos modelos oferecidos pela Mundo

    Ergonomia com vrios cursos.

    Atentar para o curso mnimo de 26 cm na vertical para a regulagem de altura. Note que o legislador poderia estar pensando no curso

    TOTAL de 26 cm do dispositivo de regulagem do monitor mais o curso

    da mesa suporte de altura regulvel, mas acreditamos que a primeira interpretao a correta.

    Anotar que ao usar uma mesa de altura regulvel com dois tampos, o

    curso da mesa posterior se soma com o curso do dispositivo de regulagem do monitor, facilitando a escolha do dispositivo, que pode

    ser mais econmico por ter uma regulagem menor do que 26 cm, mas somado com o curso da mesa, atinge o curso pedido pelo

    legislador.

    c) a bancada sem material de consulta deve ter, no mnimo, profundidade de 75 (setenta e cinco) centmetros medidos a partir de

    sua borda frontal e largura de 90 (noventa) centmetros que proporcionem zonas de alcance manual de, no mximo, 65 (sessenta

    e cinco) centmetros de raio em cada lado, medidas centradas nos ombros do operador em posio de trabalho;

    COMENTRIO: Bancada sem material de consulta significa que o usurio precisa de menor espao no seu posto de trabalho, pois no

    ter nada a anotar, a consultar como tabelas ou manual. Apenas suas mos no teclado e o fone de ouvido e microfone. Neste caso, as

    medidas so menores.

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    Observe que o tampo inferior, mostrado na foto acima, entra por baixo do tampo superior, o que proporciona conforto extra sem perder espao. Os modelos oferecidos pela Mundo Ergonomia, alem do Laudo, atendem varias possibilidades, inclusive esta possibilidade de aumentar o tampo anterior. Tudo possvel.

    d) a bancada com material de consulta deve ter, no mnimo,

    profundidade de 90 (noventa) centmetros a partir de sua borda frontal e largura de 100 (cem) centmetros que proporcionem zonas

    de alcance manual de, no mximo, 65 (sessenta e cinco) centmetros de raio em cada lado, medidas centradas nos ombros do operador em

    posio de trabalho, para livre utilizao e acesso de documentos;

    COMENTRIO: Aqui o problema se apresenta de duas maneiras distintas. De um lado, deve-se ter um local de trabalho, uma

    superfcie de trabalho no caso presente, grande o suficiente para se

    ter ordem e limpeza. Por outro lado, superfcies de trabalho muito distantes do usurio, trazem esforo esttico muito grande, pelo fato

    dos braos, antebraos, estarem, com certa freqncia, esticados, muitas vezes levantando algum objeto, mesmo de peso pequeno,

    alm do fato do prprio brao e antebrao pesarem e muito. As figuras abaixo ilustram os dois aspectos.

    Coloque tudo o que precisa perto de Voc

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    Tendo em vista que o trabalho com consulta precisa de cadernos,

    manuais, calculadoras, documentos para consulta em geral, natural que nestes casos, a superfcie de trabalho (profundidade e largura)

    seja maior.

    Bancada sem material de consulta significa que o usurio precisa de menor espao no seu posto de trabalho, pois no ter nada a anotar,

    a consultar como tabelas ou manual. Apenas suas mos no teclado e

    o fone de ouvido e microfone. Neste caso, as medidas so menores.

    Desta forma, caso algum queira oferecer uma mesa maior, que exceda a largura de 90 cm ou 100 cm, preciso tomar cuidado, pois

    no deve exceder o raio de 65 cm direita e a esquerda do usurio, a fim de que ele no estique os braos em demasia.

    e) o plano de trabalho deve ter bordas arredondadas;

    COMENTARIO: Quinas vivas provocam concentraes de tenses na

    musculatura e devem ser evitadas. Todo posto ergonmico deve evitar quinas vidas. As quinas vivas provocam tenses nos punhos e

    ou antebraos. O objetivo reduzir as tenses fsicas.

    Note que borda arredondada pode ser em raio de 90 graus ou 180 graus. As duas so aceitveis.

    A Norma no menciona especificamente suporte ergonmico para o teclado e mouse pad ergonmico, mas menciona de forma geral que

    TODO E QUALQUER RISCO ERGONMICO, para diminuir tenses musculares, deve ser perseguida.

    O uso destes itens, por ser de custo muito baixo, tem um custo x benefcio produtivo, mas devem ser confeccionadas na prpria cor do

    poliuretano, macios, grandes e confortveis.

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    A Ergonomia de conscientizao recomenda lembretes freqentes

    (remindings). Um dos modelos fabricados pela Mundo Ergonomia,

    com medidas de curso do mouse grandes apresenta o aspecto abaixo com instrues idnticas s do Treinamento oferecido sem custo (em

    CD) pela Mundo Ergonomia.

    f) as superfcies de trabalho devem ser regulveis em altura em um

    intervalo mnimo de 13 (treze) centmetros, medidos de sua face superior, permitindo o apoio das plantas dos ps no piso;

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    COMENTRIO: Um comentrio tcnico onde um estudo sobre o tamanho das pessoas no Brasil, produziu uma necessidade de se

    adaptar a superfcie de trabalho ao tamanho das pessoas.

    Nas superfcies de trabalho, trabalham o teclado, caderno escrever, pode exigir consulta em algum manual de procedimento, tabelas de

    preo, etc. Estas superfcies de trabalho devem ter altura proporcional ao tamanho e medidas antropomtricas dos operadores.

    Altos e baixos, magros e mais fofinhos so normais.

    O objetivo fazer com que os ps estejam bem plantados no piso ou,

    se necessrio, em um apoio de ps artificial a fim de que com a compresso dos ps no piso a reao venha no espaldar da cadeira

    pressionando a regio lombar, mantendo a boa postura e abrindo as vrtebras lombares.

    As mesas de altura regulvel com um ou dois tampos comercializadas

    pela Mundo Ergonomia, possuem um curso de seus tampos de 29 cm.

    No esquea que caso o usurio no alcance o piso para seus ps,

    coloque um apoio de ps leve, robusto, como o mostrado na figura abaixo:

    g) o dispositivo de apontamento na tela (mouse) deve estar apoiado na mesma superfcie do teclado, colocado em rea de fcil alcance e

    com espao suficiente para sua livre utilizao;

    COMENTRIO: Necessidade de espao para se trabalhar com conforto. Recomendamos um mouse pad ergonmico de dimenses

    compatveis com a utilizao do mouse. Deve-se evitar estressar qualquer membro do corpo, principalmente

    os braos, para qualquer atividade. Tudo deve estar perto do operador. Inclusive o mouse. O objetivo evitar tenses.

    h) o espao sob a superfcie de trabalho deve ter profundidade livre mnima de 45 (quarenta e cinco) centmetros ao nvel dos joelhos e

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    de 70 (setenta) centmetros ao nvel dos ps, medidos de sua borda frontal;

    COMENTRIO: comum se ver mesas de tele marketing, mesmo com boas alturas regulveis, com pssimo espao sob a mesa, fazendo com que os joelhos batam nas alavancas ou mecanismo ou at na estrutura no piso em relao aos ps. A norma estabelece apenas os espaos mnimos.

    Veja que o espao dos joelhos se refere parte sob o tampo na altura das manivelas enquanto que s relativas aos ps ao nvel do

    piso, pois h mesas que h uma travessa horizontal entre as colunas e elas sendo muito perto do usurio, no haver espao para os ps

    ou para os apoios de ps.

    H mesas no mercado que so vendidas e no atendem este

    particular. Quando adquiridas e se fiscalizadas, podem apresentar perdas financeiras considerveis.

    OBS: Um erro que se observa com frequncia no se levar em

    conta o necessrio clearence ou espao livre que deve existir sob a superfcies de trabalho. s vezes se colocam gavetas para guardar

    objetos ou dinheiro, sob a superfcie de trabalho dificultando e eliminando total ou em parte o necessrio espao para as pernas/

    coxas. Ao se mover a cadeira para cima a fim de atender a necessidade de altura, o usurio se v incapacitado por no ter

    espao ou clearence para as coxas.

    Veja a foto abaixo de um posto de caixa de uma loja de eletro

    domstico e um desenho esquemtico sobre esta observao

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    i) nos casos em que os ps do operador no alcanarem o piso,

    mesmo aps a regulagem do assento, dever ser fornecido apoio

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    para os ps que se adapte ao comprimento das pernas do trabalhador, permitindo o apoio das plantas dos ps, com inclinao

    ajustvel e superfcie revestida de material antiderrapante;

    COMENTRIO: J mencionado acima, se no se consegue os ps plantados no piso, use um apoio de ps. O de custo x beneficio

    melhor o de plataforma de MDF sobre estrutura de ao com 12 cm de altura mdia. O mesmo produto hoje oferecido tambm com a

    plataforma em plstico ABS com botes massageadores. A Mundo

    Ergonomia possui outros modelos com regulagem de altura. Veja alguns modelos recomendados para escritrios e tele marketing

    abaixo:

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    j) os assentos devem ser dotados de:

    1. Apoio em 05 (cinco) ps, com rodzios cuja resistncia evite deslocamentos involuntrios e que no comprometam a estabilidade

    do assento;

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    COMENTRIO: Por incrvel que parea, h ainda cadeiras com trs ou quatro patas ou pernas. Devem ter no mnimo cinco.

    As bases podem ser de vrios tamanhos e dimetros e de vrios

    materiais. A norma de tele marketing no menciona o dimetro nem o material. Mas determina que os rodzios evitem deslocamentos

    involuntrios e que no comprometam a estabilidade do assento. Este particular se refere manuteno, pois comum se deparar com

    cadeiras manquitolando por a, com rodzios quebrados.

    Os rodzios de plstico comum se quebram facilmente.

    As cadeiras DEVEM ter, todas, cinco patas, equipadas e rodzios de

    alto desempenho e que esto em conformidade com a norma.

    Os modelos com bases injetadas em Nylon com fibra de vidro com

    formato levemente curvo com timo acabamento e dimetro de cerca 56 cm so muito boas.

    Bases de ao com capa inteiria de polipropileno (PP) texturizado

    para dar acabamento e dimetro de cerca de 60 cm tambm recomendadas. Evite as capas de PP poli partidas (algumas at em

    cinco partes), pois se quebram com facilidade.

    As cadeiras da Mundo ergonomia alem de terem, todas, cinco patas,

    so equipadas e rodzios de alto desempenho e bases de Nylon e ao com capa inteiria de polipropileno e que esto em conformidade com

    a norma.

    2. Superfcies onde ocorre contato corporal estofadas e revestidas de

    material que permita a perspirao;

    COMENTRIO: Os tecidos de revestimento das cadeiras devem ser do tipo tramado, isto tecido. Podem ser de trama mais grossa ou

    mais fina. Atualmente se usa 100 % polister. Quanto maior a

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    densidade, mais fina a trama, mais pesado, mais resistente e de maior custo. Prefira revestimentos SEM emendas costuradas, pois

    emendas, costuras so pontos de fragilidade e concentrao de sugidade.

    Revestimentos de PVC tipo semicouro, courvin ou courino, devem ser

    do tipo micro perfurado. Para as atividades de Call Centers prefira os tecidos 100 % polister de trama mais fina, tipo panam ou crepe,

    modelo VIP. Deve-se preferir que estes revestimentos no tenham

    emendas e ou costuras, pois as mesmas so pontos de fragilidade e concentrao de bactrias e fungos. As mais comuns apresentam dois

    modelos de tecido: J. Serrano mais econmico ou VIP com opes de panam ou crepe, todos em varias cores lisas ou fantasia. Todas as

    cadeiras Golden Flex atendem estas opes, com dois modelos de tecido: J. Serrano mais econmico ou VIP com opes de panam ou

    crepe, todos em varias cores lisas ou fantasia SEM costura.

    3. Base estofada com material de densidade entre 40 (quarenta) a 50 (cinqenta) kg/m3;

    COMENTRIO: Espumas com densidade mnima 45 kg/m3, devem

    ser injetadas na forma final e ter altssima resilincia. interessante ressaltar que a maioria das cadeiras econmicas e at algumas ditas

    de qualidade possuem densidade baixa. Um dos custos principais de uma cadeira sua espuma de poliuretano. Menor densidade, menor

    peso e o PU tem seu custo por peso. Deve-se exigir que as espumas sejam injetadas (pois se pode adquirir um bloco de espuma e cort-

    lo) na forma final. Uma alta resilincia no exigida pela norma

    fundamental, pois resilincia a capacidade da espuma voltar ao seu estado natural aps deflexo. Todos as espumas fornecidas pela

    Mundo Ergonomia possuem densidade mnima 45 kg/m3, so injetadas na forma final e tem altssima resilincia.

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    4. Altura da superfcie superior ajustvel, em relao ao piso, entre

    37 (trinta e sete) e 50 (cinqenta) centmetros, podendo ser adotados at 03 (trs) tipos de cadeiras com alturas diferentes, de

    forma a atender as necessidades de todos os operadores;

    COMENTRIO: O termo trs tipos de cadeiras mencionados na norma, significa que o proprietrio/Gerncia do Tele Marketing, deve

    oferecer aos operadores cadeiras que tenham assentos cuja altura possam se situar entre 37 cm a 50 cm em relao ao piso em at trs

    modelos diferentes de cadeiras. Por exemplo, voc oferece uma cadeira entre 30 cm a 35 cm, outra entre 34 cm e 45 cm e outra

    entre 44 cm a 52 cm, apenas para citar um exemplo terico. Neste caso, voc vai precisar ter mais cadeiras do que o necessrio, pois

    no se sabe quando um funcionrio vai sair de frias ou simplesmente sair e o seu substituto poder ser mais alto ou mais

    baixo. Assim caso voc tenha mais do que um tipo de cadeira, vai precisar de X cadeiras a mais por modelo.

    Existem cadeiras que com apenas um s modelo de altura da cadeira atende TODA a norma. Isso possvel pelo projeto dos componentes

    das cadeiras e uma coluna com pisto a gs com 13 cm de curso. Desta maneira voc ter um mnimo de 37 cm e um mximo de 50

    cm com uma s cadeira.

    A Mundo Ergonomia oferece tanto na sua linha Golden Flex, apenas

    um s modelo de altura da cadeira que atende TODA a gama da norma. Isso possvel pelo projeto dos componentes das cadeiras e

    uma coluna com pisto a gs com 13 cm de curso. Desta maneira voc ter um mnimo que atender a faixa de 37 cm a 50 cm com

    uma s cadeira.

    5. Profundidade til de 38 (trinta e oito) a 46 (quarenta e seis)

    centmetros;

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    COMENTRIO: A profundidade como mostra a figura acima importante para que o corpo seja abraado pelo assento. Desta maneira, evitam-se pontos de tenses.

    Seis modelos fabricados pela Mundo Ergonomia preenchem tambm este quesito:

    Golden Flex H0 20

    Golden Flex H0 23

    Golden Flex H0 21

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    Golden Flex H0 25

    Golden Flex H0 27

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    Golden Flex H0 28 ou Plus media Call

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    6. Borda frontal arredondada;

    COMENTRIO: As bordas das cadeiras alem de no terem costura ou emenda, devem ter um raio da borda grande a fim de diminuir ou

    evitar concentrao de tenses sob as coxas prejudicando a circulao sangunea causando riscos diversos como varizes, edemas,

    fadiga.

    O ideal so raios maiores do que oito cm.

    Todos os quatro modelos oferecidos pela Mundo Ergonomia excedem

    neste particular com raios maiores do que oito cm.

    7. Caractersticas de pouca ou nenhuma conformao na base;

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    COMENTRIO: Com densidade e resilincia controladas fatores fundamentais para que as ndegas sejam abraadas pela espuma

    evitando tenses, no h necessidade de qualquer conformao. Desta maneira, atende-se uma gama muito grande de medidas

    antropomtricas dos operadores.

    8. Encosto ajustvel em altura e em sentido ntero-posterior, com forma levemente adaptada ao corpo para proteo da regio lombar;

    largura de, no mnimo, 40 (quarenta) centmetros e, com relao aos encostos, de no mnimo, 30,5 (trinta vrgula cinco) centmetros;

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    COMENTRIO: O encosto deve ter uma regulagem da profundidade

    o que possvel atravs de uma roseta rosquevel. Da mesma forma, a altura do encosto regulvel por outra roseta.

    Estas disposies so fundamentais para que a regio lombar fique comprimida em relao aos ps. Ao se regular estas alturas,

    estaremos possibilitando este contato da lombar. Alem destas regulagens, suas medidas de largura e profundidade so

    determinadas pela norma.

    Os encostos dos seis modelos disponibilizados pela Mundo Ergonomia

    seguem as seguintes medidas:

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    Golden Flex H0 20

    Golden Flex H0 23

    Golden Flex H0 21

    Golden Flex H0 25

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    Golden Flex H0 27

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    Golden Flex H0 28 ou Plus media Call

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    9. Apoio de braos regulvel em altura de 20 (vinte) a 25 (vinte e

    cinco) centmetros a partir do assento, sendo que seu comprimento no deve interferir no movimento de aproximao da cadeira em

    relao mesa, nem com os movimentos inerentes execuo da tarefa.

    COMENTRIO: Apia braos devem, literalmente, apoiar os braos.

    H no mercado apoio braos duros, fininhos, estreitos que s trazem aumento das tenses nos antebraos, pois pelo princpio da ao e

    reao, o peso dos antebraos trar uma fora de sentido vertical sobre os mesmos de mesma intensidade. Quanto menor o apia

    brao, maior a presso e tenso nos tecidos.

    Os apia braos dos modelos Golden Flex possuem medidas amplas de 245/255 mm x 62/82 mm enquanto que os apia braos do

    modelo H0 28 de 256 mm x 81 mm.

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    Acima apia braos do modelo H0 28

    Observao: O trabalho de Tele Atendimento muito estressante.

    Pensando nisso, a Mundo Ergonomia desenvolveu uma cadeira que

    excede a norma, possibilitando as seguintes caractersticas alm da Norma: Regulagem por alavanca da inclinao do espaldar e

    possibilidade de regulagem de altura do encosto por catraca

    automtica, sem necessidade do usurio sair da cadeira para regular.

    o Modelo PLUS MEDIA CALL H0 28 com custo muito interessante, pois pode ser transportada semi montada, diminuindo a cubagem e o

    frete e sua montagem faclima, no exigindo qualquer ferramenta.

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    3. EQUIPAMENTOS DOS POSTOS DE TRABALHO

    3.1. Devem ser fornecidos gratuitamente conjuntos de microfone e

    fone de ouvido (head-sets) individuais, que permitam ao operador a alternncia do uso das orelhas ao longo da jornada de trabalho e que

    sejam substitudos sempre que apresentarem defeitos ou desgaste devido ao uso.

    COMENTRIO: Microfone e fones de ouvidos individuais.

    Confortveis e com desempenho a fim de no gerar estresse de pouca audibilidade e altos intensidades da voz.

    3.1.2. Alternativamente, poder ser fornecido um head set para cada posto de atendimento, desde que as partes que permitam qualquer

    espcie de contgio ou risco sade sejam de uso individual. 3.1.3. Os head-sets devem:

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    a) ter garantidas pelo empregador a correta higienizao e as condies operacionais recomendadas pelos fabricantes;

    b) ser substitudos prontamente quando situaes irregulares de funcionamento forem detectadas pelo operador;

    c) ter seus dispositivos de operao e controles de fcil uso e alcance;

    d) permitir ajuste individual da intensidade do nvel sonoro e ser providos de sistema de proteo contra choques acsticos e rudos

    indesejveis de alta intensidade, garantindo o entendimento das mensagens.

    COMENTRIO: Nada de novidade, apenas o bom senso e produtos

    de qualidade.

    3.2. O empregador deve garantir o correto funcionamento e a

    manuteno contnua dos equipamentos de comunicao, incluindo os conjuntos de head-sets, utilizando pessoal tcnico familiarizado

    com as recomendaes dos fabricantes.

    COMENTRIO: Pode parecer bvio, mas o melhor treinamento de produto que deve ser dado por tcnicos dos fabricantes no feito.

    o mais adequado e o mais econmico.

    3.3. Os monitores de vdeo devem proporcionar corretos ngulos de viso e ser posicionados frontalmente ao operador, devendo ser

    dotados de regulagem que permita o correto ajuste da tela iluminao do ambiente, protegendo o trabalhador contra reflexos

    indesejveis.

    COMENTRIO: Os monitores CRT de vidro ou de LCD devem estar

    posicionados em ps que possam faz-los girar, e se inclinarem na posio vertical a fim de proporcionar melhor conforto visual e

    diminuir o risco de fadiga visual. Estas inclinaes podem ser necessrias para se evitar reflexos nos monitores CRT de vidro.

    Ateno s luminrias que devem evitar reflexos s telas dos monitores e aos olhos dos funcionrios. Idem iluminao natural nas

    janelas. As luminrias devem preferencialmente ser de luz indireta, mas as luminrias com lmpadas fluorescentes podem ser do tipo

    reticulado, muita usadas. Prefira temperatura de cor intermediaria ou luz do dia em torno de 4 000 graus Kelvin. Caso contrario devem ser

    colocadas sempre aos pares alternando a temperatura da cor, mixando as chamadas super brancas (temperatura da cor mais

    elevadas cerca de 6 000 graus K) com as mais amarelas, ou mais

    rosadas com temperaturas em torno de 2 800 graus. Os preos so os mesmos.

    Alguns modelos fabricados pela Mundo Ergonomia:

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    3.4. Toda introduo de novos mtodos ou dispositivos tecnolgicos que traga alteraes sobre os modos operatrios dos trabalhadores

    deve ser alvo de anlise ergonmica prvia, prevendo-se perodos e procedimentos adequados de capacitao e adaptao.

    COMENTRIOS: Este procedimento deveria ser adotado em todo o

    ambiente de trabalho e no apenas em Tele Atendimento. Toda modificao ou introduo de alguma coisa nova deve ser objeto de

    estudo ergonmico e muito treinamento, o principal, atravs de capacitao e conscientizao.

    4. CONDIES AMBIENTAIS DE TRABALHO

    4.1. Os locais de trabalho devem ser dotados de condies acsticas

    adequadas comunicao telefnica, adotando-se medidas tais como o arranjo fsico geral e dos postos de trabalho, pisos e paredes,

    isolamento acstico do rudo externo, tamanho, forma, revestimento e distribuio das divisrias entre os postos, com o fim de atender o

    disposto no item 17.5.2, alnea "a" da NR-17. 4.2. Os ambientes de trabalho devem atender ao disposto no subitem

    17.5.2 da NR-17, obedecendo-se, no mnimo, aos seguintes parmetros:

    a) nveis de rudo de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no INMETRO, observando o nvel de rudo

    aceitvel para efeito de conforto de at 65 dB (A) e a curva de avaliao de rudo (NC) de valor no superior a 60 dB;

    b) ndice de temperatura efetiva entre 20 e 23C; c) velocidade do ar no superior a 0,75 m/s;

    d) umidade relativa do ar no inferior a 40% (quarenta por cento).

    COMENTRIOS: O conforto no trabalho compreende vrios fatores,

    dentre os quais os descritos acima. Caso no tenhamos um bom projeto de ventilao e ar condicionado,

    ou termos parmetros abaixo ou acima dos nveis recomendados. Numa sala grande de Tele Atendimento, por exemplo, comum

    observamos cantos do ambiente com pouca ventilao com comprometimento serio de oxigenao alem do fator temperaturas. O

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    projeto destes itens deve ser feito por profissional habilitado e certificado.

    No esquea das baias e mobilirio. A Mundo Ergonomia pode projetar seu Telemarketing em todos os detalhes desta Norma.

    Abafadores em tecido absorventes de rudos podem ser colocados nas baias atravs de caixilhos ou por velcro. Laterais de vidro e outros

    acabamentos disponveis.

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    Sobre curva NC, abaixo sua definio:

    O mtodo mais utilizado para avaliar o rudo em ambientes a aplicao das curvas NC (Noise Criterion) criadas por Beranek em

    pesquisas a partir de 1952 (ver na bibliografia os vrios trabalhos desse autor). Em 1989 o mesmo autor publicou as Curvas NCB

    (Balanced Noise Criterion Curves), com aplicao mais ampla. So vrias curvas representadas em um plano cartesiano que apresenta

    no eixo das abscissas as bandas de freqncias e, no eixo das ordenadas, os nveis de rudo. Cada curva representa o limite de

    rudo para uma da atividade, tendo em vista o conforto acstico em funo da comunicao humana.

    4.2.1. Devem ser implementados projetos adequados de climatizao

    dos ambientes de trabalho que permitam distribuio homognea das

    temperaturas e fluxos de ar utilizando, se necessrio, controles locais e/ou setorizados da temperatura, velocidade e direo dos fluxos.

    4.2.2. As empresas podem instalar higrmetros ou outros equipamentos que permitam ao trabalhador acompanhar a

    temperatura efetiva e a umidade do ar do ambiente de trabalho.

    COMENTRIO: Observe que o legislador pede que a fiscalizao seja feita pelos usurios.

    4.3. Para a preveno da chamada "sndrome do edifcio doente",

    devem ser atendidos:

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    a) o Regulamento Tcnico do Ministrio da Sade sobre "Qualidade do Ar de Interiores em Ambientes Climatizados", com redao da

    Portaria MS n 3.523, de 28 de agosto de 1998 ou outra que a venha substituir;

    b) os Padres Referenciais de Qualidade do Ar Interior em ambientes climatizados artificialmente de uso pblico e coletivo, com redao

    dada pela Resoluo RE n 9, de 16 de janeiro de 2003, da ANVISA - Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, ou outra que a venha

    substituir, exceo dos parmetros fsicos de temperatura e umidade definidos no item 4.2 deste Anexo;

    c) o disposto no item 9.3.5.1 da Norma Regulamentadora n 9 (NR 9).

    4.3.1. A documentao prevista nas alneas "a" e "b" dever estar

    disponvel fiscalizao do trabalho. 4.3.2. As instalaes das centrais de ar condicionado, especialmente

    o plenum de mistura da casa de mquinas, no devem ser utilizadas para armazenamento de quaisquer materiais.

    4.3.3. A descarga de gua de condensado no poder manter qualquer ligao com a rede de esgoto cloacal.

    COMENTRIO: A manuteno destes sistemas fundamental a fim

    de no comprometer a sade dos usurios. A Sndrome que a Lei menciona deve-se a falta de manuteno que pode comprometer o

    ambiente com agentes nocivos a sade, dentre eles fungos e bactrias.

    5. ORGANIZAO DO TRABALHO

    5.1. A organizao do trabalho deve ser feita de forma a no haver

    atividades aos domingos e feriados, seja total ou parcial, com exceo das empresas autorizadas previamente pelo Ministrio do

    Trabalho e Emprego, conforme o previsto no Artigo 68, "caput", da CLT e das atividades previstas em lei.

    5.1.1. Aos trabalhadores assegurado, nos casos previamente autorizados, pelo menos um dia de repouso semanal remunerado

    coincidente com o domingo a cada ms, independentemente de metas, faltas e/ou produtividade.

    5.1.2. As escalas de fins de semana e de feriados devem ser especificadas e informadas aos trabalhadores com a antecedncia

    necessria, de conformidade com os Artigos 67, pargrafo nico, e 386 da CLT, ou por intermdio de acordos ou convenes coletivas.

    5.1.2.1. Os empregadores devem levar em considerao as necessidades dos operadores na elaborao das escalas laborais que

    acomodem necessidades especiais da vida familiar dos trabalhadores

    com dependentes sob seus cuidados, especialmente nutrizes, incluindo flexibilidade especial para trocas de horrios e utilizao das

    pausas.

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    5.1.3. A durao das jornadas de trabalho somente poder prolongar-se alm do limite previsto nos termos da lei em casos excepcionais,

    por motivo de fora maior, necessidade imperiosa ou para a realizao ou concluso de servios inadiveis ou cuja inexecuo

    possa acarretar prejuzo manifesto, conforme dispe o Artigo 61 da CLT, realizando a comunicao autoridade competente, prevista no

    1 do mesmo artigo, no prazo de 10 (dez) dias. 5.1.3.1. Em caso de prorrogao do horrio normal, ser obrigatrio

    um descanso mnimo de 15 (quinze) minutos antes do incio do perodo extraordinrio do trabalho, de acordo com o Artigo 384 da

    CLT. 5.2. O contingente de operadores deve ser dimensionado s

    demandas da produo no sentido de no gerar sobrecarga habitual

    ao trabalhador. 5.2.1. O contingente de operadores em cada estabelecimento deve

    ser suficiente para garantir que todos possam usufruir as pausas e intervalos previstos neste Anexo.

    5.3. O tempo de trabalho em efetiva atividade de teleatendimento/ telemarketing de, no mximo, 06 (seis) horas dirias, nele includas

    as pausas, sem prejuzo da remunerao. 5.3.1. A prorrogao do tempo previsto no presente item s ser

    admissvel nos termos da legislao, sem prejuzo das pausas previstas neste Anexo, respeitado o limite de 36 (trinta e seis) horas

    semanais de tempo efetivo em atividade de teleatendimento/telemarketing.

    5.3.2. Para o clculo do tempo efetivo em atividade de teleatendimento/ telemarketing devem ser computados os perodos

    em que o operador encontra-se no posto de trabalho, os intervalos

    entre os ciclos laborais e os deslocamentos para soluo de questes relacionadas ao trabalho.

    5.4. Para prevenir sobrecarga psquica, muscular esttica de pescoo, ombros, dorso e membros superiores, as empresas devem permitir a

    fruio de pausas de descanso e intervalos para repouso e alimentao aos trabalhadores.

    5.4.1. As pausas devero ser concedidas: a) fora do posto de trabalho;

    b) em 02 (dois) perodos de 10 (dez) minutos contnuos; c) aps os primeiros e antes dos ltimos 60 (sessenta) minutos de

    trabalho em atividade de teleatendimento/telemarketing. 5.4.1.1. A instituio de pausas no prejudica o direito ao intervalo

    obrigatrio para repouso e alimentao previsto no 1 do Artigo 71 da CLT.

    5.4.2. O intervalo para repouso e alimentao para a atividade de

    teleatendimento/telemarketing deve ser de 20 (vinte) minutos. 5.4.3. Para tempos de trabalho efetivo de

    teleatendimento/telemarketing de at 04 (quatro) horas dirias, deve

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    ser observada a concesso de 01 pausa de descanso contnua de 10 (dez) minutos.

    5.4.4. As pausas para descanso devem ser consignadas em registro impresso ou eletrnico.

    5.4.4.1. O registro eletrnico de pausas deve ser disponibilizado impresso para a fiscalizao do trabalho no curso da inspeo,

    sempre que exigido. 5.4.4.2. Os trabalhadores devem ter acesso aos seus registros de

    pausas. 5.4.5. Devem ser garantidas pausas no trabalho imediatamente aps

    operao onde haja ocorrido ameaas, abuso verbal, agresses ou que tenha sido especialmente desgastante, que permitam ao

    operador recuperar-se e socializar conflitos e dificuldades com

    colegas, supervisores ou profissionais de sade ocupacional especialmente capacitados para tal acolhimento.

    5.5. O tempo necessrio para a atualizao do conhecimento do operador e para o ajuste do posto de trabalho considerado como

    parte da jornada normal. 5.6. A participao em quaisquer modalidades de atividade fsica,

    quando adotadas pela empresa, no obrigatria, e a recusa do trabalhador em pratic-la no poder ser utilizada para efeito de

    qualquer punio. 5.7. Com o fim de permitir a satisfao das necessidades fisiolgicas,

    as empresas devem permitir que os operadores saiam de seus postos de trabalho a qualquer momento da jornada, sem repercusses sobre

    suas avaliaes e remuneraes. 5.8. Nos locais de trabalho deve ser permitida a alternncia de

    postura pelo trabalhador, de acordo com suas convenincia e

    necessidade. 5.9. Os mecanismos de monitoramento da produtividade, tais como

    mensagens nos monitores de vdeo, sinais luminosos, cromticos, sonoros, ou indicaes do tempo utilizado nas ligaes ou de filas de

    clientes em espera, no podem ser utilizados para acelerao do trabalho e, quando existentes, devero estar disponveis para

    consulta pelo operador, a seu critrio. 5.10. Para fins de elaborao de programas preventivos devem ser

    considerados os seguintes aspectos da organizao do trabalho: a) compatibilizao de metas com as condies de trabalho e tempo

    oferecidas; b) monitoramento de desempenho;

    c) repercusses sobre a sade dos trabalhadores decorrentes de todo e qualquer sistema de avaliao para efeito de remunerao e

    vantagens de qualquer espcie;

    d) presses aumentadas de tempo em horrios de maior demanda; e) perodos para adaptao ao trabalho.

    5.11. vedado ao empregador: a) exigir a observncia estrita do script ou roteiro de atendimento;

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    b) imputar ao operador os perodos de tempo ou interrupes no trabalho no dependentes de sua conduta.

    5.12. A utilizao de procedimentos de monitoramento por escuta e gravao de ligaes deve ocorrer somente mediante o conhecimento

    do operador. 5.13. vedada a utilizao de mtodos que causem assdio moral,

    medo ou constrangimento, tais como: a) estmulo abusivo competio entre trabalhadores ou

    grupos/equipes de trabalho; b) exigncia de que os trabalhadores usem, de forma permanente ou

    temporria, adereos, acessrios, fantasias e vestimentas com o objetivo de punio, promoo e propaganda;

    c) exposio pblica das avaliaes de desempenho dos operadores.

    5.14. Com a finalidade de reduzir o estresse dos operadores, devem ser minimizados os conflitos e ambigidades de papis nas tarefas a

    executar, estabelecendo-se claramente as diretrizes quanto a ordens e instrues de diversos nveis hierrquicos, autonomia para

    resoluo de problemas, autorizao para transferncia de chamadas e consultas necessrias a colegas e supervisores.

    5.15. Os sistemas informatizados devem ser elaborados, implantados e atualizados contnua e suficientemente, de maneira a mitigar

    sobretarefas como a utilizao constante de memria de curto prazo, utilizao de anotaes precrias, duplicidade e concomitncia de

    anotaes em papel e sistema informatizado. 5.16. As prescries de dilogos de trabalho no devem exigir que o

    trabalhador fornea o sobrenome aos clientes, visando resguardar sua privacidade e segurana pessoal.

    COMENTARIOS: Sem comentrios, pois basta seguir o passo a passo.

    6. CAPACITAO DOS TRABALHADORES

    6.1. Todos os trabalhadores de operao e de gesto devem receber

    capacitao que proporcione conhecer as formas de adoecimento relacionadas sua atividade, suas causas, efeitos sobre a sade e

    medidas de preveno. 6.1.1. A capacitao deve envolver, tambm, obrigatoriamente os

    trabalhadores temporrios. 6.1.2. A capacitao deve incluir, no mnimo, aos seguintes itens:

    a) noes sobre os fatores de risco para a sade em teleatendimento/ telemarketing;

    b) medidas de preveno indicadas para a reduo dos riscos

    relacionados ao trabalho; c) informaes sobre os sintomas de adoecimento que possam estar

    relacionados atividade de tele atendimento/telemarketing, principalmente os que envolvem o sistema osteomuscular, a sade

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    mental, as funes vocais, auditivas e acuidade visual dos trabalhadores;

    d) informaes sobre a utilizao correta dos mecanismos de ajuste do mobilirio e dos equipamentos dos postos de trabalho, incluindo

    orientao para alternncia de orelhas no uso dos fones mono ou bi-auriculares e limpeza e substituio de tubos de voz;

    e) durao de 04 (quatro) horas na admisso e reciclagem a cada 06

    (seis) meses, independentemente de campanhas educativas que sejam promovidas pelos empregadores;

    f) distribuio obrigatria de material didtico impresso com o contedo apresentado;

    g) realizao durante a jornada de trabalho.

    6.2. Os trabalhadores devem receber qualificao adicional capacitao obrigatria referida no item anterior quando forem

    introduzidos novos fatores de risco decorrentes de mtodos, equipamentos, tipos especficos de atendimento, mudanas

    gerenciais ou de procedimentos. 6.3. A elaborao do contedo tcnico, a execuo e a avaliao dos

    resultados dos procedimentos de capacitao devem contar com a participao de:

    a) pessoal de organizao e mtodos responsvel pela organizao do trabalho na empresa, quando houver;

    b) integrantes do Servio Especializado em Segurana e Medicina do Trabalho, quando houver;

    c) representantes dos trabalhadores na Comisso Interna de Preveno de Acidentes, quando houver;

    d) mdico coordenador do Programa de Controle Mdico de Sade

    Ocupacional; e) responsveis pelo Programa de Preveno de Riscos de

    Ambientais; representantes dos trabalhadores e outras entidades, quando previsto em acordos ou convenes coletivas de trabalho.

    COMENTRIO: O treinamento solicitado na norma abrangente e

    abriga uma srie de requisitos.

    Observe os detalhes das normas fundamentais de riscos ambientais

    (PPRA, PCMSO, etc.) e a participao e envolvimento de TODOS.

    Na realidade, este tipo de incentivo e recomendao aos seus clientes

    j vem sendo feito por esta organizao h anos, desde sua criao. O responsvel pelos treinamentos da CMQV - Mundo Ergonomia, h

    15 anos vem escrevendo e incentivando as empresas a adotar os

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    princpios da Ergonomia de Conscientizao. No basta conscientizar os operadores, mas tambm seus gerentes e diretores. Os norte

    americanos descobriram que investir no conforto do ambiente de trabalho e ensinar boas maneiras para que a qualidade de vida dos

    seus funcionrios deve ser preservada d retorno, d lucro. Mas no basta cobrir apenas o ambiente de trabalho, pois muitas doenas e

    problemas ocupacionais tm origem e ou se potencializam por aes exercidas ou adquiridas FORA do ambiente de trabalho. Como de

    difcil diagnstico a sua origem, dentro ou fora do trabalho, os riscos que venham a ser provados que venham de dentro so importantes e

    neste caso, a recomendao de que este conceito prevencionista de conscientizar e treinar o operador deve cobrir e contemplar medidas

    para que elas sejam estendidas s atividades FORA do ambiente de

    trabalho. (transporte, lar, esporte, lazer,...).

    Desta maneira no basta adquirir ou adequar o mobilirio recomendado pela norma.

    A Mundo Ergonomia assegura no s os treinamentos necessrios,

    como os prepara, os adqua, os corrige se for o caso e os providencia

    em todo o territrio nacional acoplando-os com os demais treinamentos existentes na empresa e ou procedimentos. Quando

    no existirem, tambm vai sugerir como faz-los e como integr-los.

    Independentemente do cursos e treinamentos oferecidos, como

    treinamento fundamental, Todo produto vendido pela Mundo Ergonomia, assegurado o envio de um CD com programas em

    Power Point e filmes, alem de um arsenal de artigos tcnicos, a fim de que possam ser aproveitados e ministrados pelos setores

    competentes da organizao, inclusive psteres e muitas dicas prticas. Idem exerccios recomendados alm da Ginstica do Gato.

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    7. CONDIES SANITRIAS DE CONFORTO

    7.1. Devem ser garantidas boas condies sanitrias e de conforto, incluindo sanitrios permanentemente adequados ao uso e separados

    por sexo, local para lanche e armrios individuais dotados de chave para guarda de pertences na jornada de trabalho.

    7.2. Deve ser proporcionada a todos os trabalhadores disponibilidade irrestrita e prxima de gua potvel, atendendo Norma

    Regulamentadora n 24 - NR 24. 7.3. As empresas devem manter ambientes confortveis para

    descanso e recuperao durante as pausas, fora dos ambientes de trabalho, dimensionados em proporo adequada ao nmero de

    operadores usurios, onde estejam disponveis assentos, facilidades

    de gua potvel, instalaes sanitrias e lixeiras com tampa. 8. PROGRAMAS DE SADE OCUPACIONAL E DE PREVENO DE

    RISCOS AMBIENTAIS 8.1. O Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional - PCMSO,

    alm de atender Norma Regulamentadora n 7 (NR 7), deve necessariamente reconhecer e registrar os riscos identificados na

    anlise ergonmica. 8.1.1. O empregador dever fornecer cpia dos Atestados de Sade

    Ocupacional e cpia dos resultados dos demais exames. 8.2. O empregador deve implementar um programa de vigilncia

    epidemiolgica para deteco precoce de casos de doenas relacionadas ao trabalho comprovadas ou objeto de suspeita, que

    inclua procedimentos de vigilncia passiva (processando a demanda espontnea de trabalhadores que procurem servios mdicos) e

    procedimentos de vigilncia ativa, por intermdio de exames mdicos

    dirigidos que incluam, alm dos exames obrigatrios por norma, coleta de dados sobre sintomas referentes aos aparelhos psquico,

    osteomuscular, vocal, visual e auditivo, analisados e apresentados com a utilizao de ferramentas estatsticas e epidemiolgicas.

    8.2.1. No sentido de promover a sade vocal dos trabalhadores, os empregadores devem implementar, entre outras medidas:

    a) modelos de dilogos que favoream micropausas e evitem carga vocal intensiva do operador;

    b) reduo do rudo de fundo; c) estmulo ingesto freqente de gua potvel fornecida

    gratuitamente aos operadores.

    COMENTRIO: A Ginstica do Gato preconiza as micros pausas com a ingesto de gua.

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    8.3. A notificao das doenas profissionais e das produzidas em

    virtude das condies especiais de trabalho, comprovadas ou objeto de suspeita, ser obrigatria por meio da emisso de Comunicao de

    Acidente de Trabalho, na forma do Artigo 169 da CLT e da legislao vigente da Previdncia Social.

    8.4. As anlises ergonmicas do trabalho devem contemplar, no mnimo, para atender NR-17:

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    a) descrio das caractersticas dos postos de trabalho no que se refere ao mobilirio, utenslios, ferramentas, espao fsico para a

    execuo do trabalho e condies de posicionamento e movimentao de segmentos corporais;

    b) avaliao da organizao do trabalho demonstrando: 1. trabalho real e trabalho prescrito;

    2. descrio da produo em relao ao tempo alocado para as tarefas;

    3. variaes dirias, semanais e mensais da carga de atendimento, incluindo variaes sazonais e intercorrncias tcnico-operacionais

    mais freqentes; 4. nmero de ciclos de trabalho e sua descrio, incluindo trabalho

    em turnos e trabalho noturno;

    5. ocorrncia de pausas inter-ciclos; 6. explicitao das normas de produo, das exigncias de tempo, da

    determinao do contedo de tempo, do ritmo de trabalho e do contedo das tarefas executadas;

    7. histrico mensal de horas extras realizadas em cada ano; 8. explicitao da existncia de sobrecargas estticas ou dinmicas

    do sistema osteomuscular; c) relatrio estatstico da incidncia de queixas de agravos sade

    colhidas pela Medicina do Trabalho nos pronturios mdicos; d) relatrios de avaliaes de satisfao no trabalho e clima

    organizacional, se realizadas no mbito da empresa; e) registro e anlise de impresses e sugestes dos trabalhadores

    com relao aos aspectos dos itens anteriores; f) recomendaes ergonmicas expressas em planos e propostas

    claros e objetivos, com definio de datas de implantao.

    8.4.1. As anlises ergonmicas do trabalho devero ser datadas, impressas, ter folhas numeradas e rubricadas e contemplar,

    obrigatoriamente, as seguintes etapas de execuo: a) explicitao da demanda do estudo;

    b) anlise das tarefas, atividades e situaes de trabalho; c) discusso e restituio dos resultados aos trabalhadores

    envolvidos; d) recomendaes ergonmicas especficas para os postos avaliados;

    e) avaliao e reviso das intervenes efetuadas com a participao dos trabalhadores, supervisores e gerentes;

    f) avaliao da eficincia das recomendaes. 8.5. As aes e princpios do Programa de Preveno de Riscos

    Ambientais - PPRA devem ser associados queles previstos na NR-17.

    COMENTRIOS: Basta seguir o passa a passo acima.

    9. PESSOAS COM DEFICINCIA

    9.1. Para as pessoas com deficincia e aquelas cujas medidas antropomtricas no sejam atendidas pelas especificaes deste

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    Anexo, o mobilirio dos postos de trabalho deve ser adaptado para atender s suas necessidades, e devem estar disponveis ajudas

    tcnicas necessrias em seu respectivo posto de trabalho para facilitar sua integrao ao trabalho, levando em considerao as

    repercusses sobre a sade destes trabalhadores. 9.2. As condies de trabalho, incluindo o acesso s instalaes,

    mobilirio, equipamentos, condies ambientais, organizao do trabalho, capacitao, condies sanitrias, programas de preveno

    e cuidados para segurana pessoal devem levar em conta as necessidades dos trabalhadores com deficincia.

    10. DISPOSIES TRANSITRIAS

    10.1. As empresas que no momento da publicao da portaria de

    aprovao deste Anexo mantiverem com seus trabalhadores a contratao de jornada de 06 (seis) horas dirias, nelas

    contemplados e remunerados 15 (quinze) minutos de intervalo para repouso e alimentao, obrigar-se-o somente complementao de

    05 (cinco) minutos, igualmente remunerados, de maneira a alcanar o total de 20 (vinte) minutos de pausas obrigatrias remuneradas,

    concedidos na forma dos itens 5.4.1 e 5.4.2. 10.2. O disposto no item 2 desta norma (MOBILIRIO DO POSTO DE

    TRABALHO) ser implementado em um prazo para adaptao gradual de, no mximo, 05 (cinco) anos, sendo de 10% (dez por cento) no

    primeiro ano, 25% (vinte e cinco por cento) no segundo ano, 45% (quarenta e cinco) no terceiro ano, 75% (setenta e cinco por cento)

    no quarto ano e 100% (cem por cento) no quinto ano. 10.3. Ser constituda comisso permanente para fins de

    acompanhamento da implementao, aplicao e reviso do presente

    Anexo. 10.4. O disposto nos itens 5.3 e seus subitens e 5.4 e seus subitens

    entraro em vigor em 120 (cento e vinte) dias da data de publicao da portaria de aprovao deste Anexo, com exceo do item 5.4.4

    que entrar em vigor em 180 (cento e oitenta) dias da publicao desta norma.

    10.5. Ressalvado o disposto no item 10.2 e com exceo dos itens 5.3, 5.4, este anexo passa a vigorar no prazo de 90 (noventa) dias de

    sua publicao.

    COMENTRIOS: A anotar que esta LEI foi publicada no DOU em 02 de Abril de 2007

    Autores dos principais comentrios acima:

    Dra. Clia Wada & Eng. Osny Telles Orselli

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    COORDENADORA DE SADE: RESUMO DO CURRCULO

    Celia Corra Bento Wada

    Farmacutica- bioqumica (USP) Especializao em Anlises Clnicas (SNPC), Energia Nuclear (CNEM), Ecologia (OSEC). Ps-

    graduao em Administrao e Gesto Hospitalar (Fac. Hoyler), Medicina Preventiva baseada

    em Evidncia (ABMAE), Histria da Arte (FAAP). Mestranda em Gesto de Recursos Hdricos e Auditoria Ambiental (FUNIBER). Cursos de extenso nas rea de gesto ambiental, infeco

    hospitalar, gerenciamento de risco, CIPA, arquitetura hospitalar, gesto ambiental em reas de mananciais, meio ambiente e negcios, anlises clnicas, imunologia, microbiologia, citologia

    onctica, gesto ambiental, gesto de resduos, gesto de riscos, anlise de sustentabilidade,

    crditos de carbono, gesto de reas impactadas, percia ambiental, polticas de resduos (nacional de federal), EIA/RIMA/RAP, polticas pblicas. Consultora de sustentabilidade do

    SINCEP, Consultora de Sustentabilidade da ASE All Safety Ergonomics, Diretora Executiva da A1 Consultores Associados, Membro do Grupo Tripartite para a elaborao da NR 32, Presidente do

    Comit do Meio Ambiente da Cmara talo Brasileira de Comrcio de So Paulo, Membro

    fundador da ABMAE Academia Brasileira de Medicina Antienvelhecimento, Ex - Presidente da comisso de Proteo Ambiental do Rotary Club Aeroporto, Presidente do Comit do Meio

    Ambiente da Cmara de Comrcio da China, Presidente e fundadora da CMQV Cmara Multidisciplinar de Qualidade de Vida, Coordenadora do Projeto Ambiental Reconstruindo um

    Mundo Melhor da CMQV e IBEA, Coordenadora do Grupo Ambiental da ABMAE (meio ambiente no antienvelhecimento). Coordenadora do LABFAR CTRQB Comisso de Apoio a Riscos Qumicos e Biolgicos da UNIFAR (Unio Farmacutica do estado de So Paulo). Atuao na rea ambiental clnica / hospitalar desde 1987. Publicao de artigos tcnicos em portais, revistas especializadas tcnico-cientficas de sade e meio ambiente, participao em

    projetos de leis estaduais, municipais e federais, entre outras participaes.

    - Autora do captulo: Captulo 24 "Gesto Ambiental de Resduos nos Servios de Sade" do livro : Farmcia Clnica e Ateno Farmacutica - livro editado pela equipe da Universidade de So Paulo - editado pela editora Guanabara Koogan - novembro 2007

    - Autora do livro: Arte e o SER Mulher - Autora do livro: Equilbrio e Qualidade de Vida

    Lnguas: Italiano e Japons fluentes

    Escritrios em Jacare, So Jos dos Campos e na cidade de So Paulo.

    [email protected]

    Nascido em Santos - SP

    Fones: (12) 3953 5015 / (11) 5055 4931 (12) 7850 6576 (12) 7850 6577 (11) 991811259

    -ENG MECNICO FORMADO PELA ESCOLA POLITECNICA DA USP -ENG DE SEGURANA DO TRABALHO FORMADO PELA ESCOLA DE ENGENHARIA MACKENZIE DE SO PAULO -POS GRADUADO EM ADMINISTRAO DE EMPRESAS COM ESPECIALIZAO EM PRODUO PELA FUNDAO GETLIO VARGAS S PAULO

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    [email protected] -DIPLOMADO PELA ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA (ADESG) EM ALTOS ESTUDOS ESTRATGICOS -EX- COLABORADOR DA ABPA Associao Brasileira de Preveno de Acidentes. -MEMBRO DO CAPITULO INTERNACIONAL DO AMERICAN SOCIETY OF SAFETY ENGINEERS USA -MEMBRO DO US NATIONAL SAFETY COUNCIL USA -MEMBRO DA HUMAN FACTORS AND ERGONOMICS SOCIETY - USA -EX-EXECUTIVO DE VRIAS EMPRESAS NO BRASIL E NO EXTERIOR -COLABORADOR E PALESTRANTE DO SINDICATO DOS TCNICOS DE SEGURANA DO ESTADO DE SO PAULO SINTESP -CONSULTOR DE EMPRESAS -CONSULTOR EM ERGONOMIA E, EM PARTICULAR EM RISCOS ERGONMICOS. -COLABORADOR TCNICO DO CENTRO DOS MDICOS DO TRABALHO DO VALE DO PARABA CEMIVAP -MEMBRO DA ASSOCIAO DOS ENGENHEIROS E ARQUITETOS DE JACARE - SP. -MEMBRO DA ASSOCIAO DOS ENGENHEIROS E ARQUITETOS DE SO JOS DOS CAMPOS - SP. -MEMBRO DA ASSOCIAO DOS ENGENHEIROS DE SEGURANA DOS EUA. -PROFESSOR CONCURSADO DO ESTADO DE SO PAULO EM HIGINE E SEGURANA DO TRABALHO. -ASSESSOR TCNICO DA MUNDOERGONOMIA E CAMARA MULTIDISCIPLINAR DE QUALIDADE DE VIDA WWW.CMQV.ORG -MEMBRO DA ITAL CAM CAMARA COMERCIO INDSTRIA BRASIL ITLIA. Extra Curriculares: -Ex- Conselheiro e Diretor do Conselho Municipal de Turismo de Jacare SP - CONTUR -Ex- Presidente do Fundo Municipal de Turismo de Jacare SP - FUNTUR -Ex- Presidente do CONSEG - Conselho Comunitrio de Segurana de Jacare SP -Ex- Presidente do Rotary Club Jacare trs de Abril -Ex Governador Assistente do Distrito de Rotary International 4 600 vale do Paraba -Ex-Conselheiro da CIESP Jacare -Membro da CIESP DE SO JOS DOS CAMPOS -MEMBRO DA ASSOCIAO INDUSTRIAL E COMERCIAL DE SO JOS DOS CAMPOS. -MEMBRO E CONSELHEIRO DA ASSOCIAO COMERCIAL DE SO PAULO- DISTRITAL CENTRO. -Foi Membro da comisso que outorga o selo Empresa Cidad a empresas de Jacare com balano social positivo; -Ex Diretor Executivo da Alstom Power, COSIPA, Secretaria dos Transportes Metropolitanos do Estado de So Paulo, Ex Gerente Tcnico da CESP, -HOBBY: Gosta de trabalhar na pedra bruta para transform-la em polida. Lnguas: Ingls, Francs e Espanhol fluentes

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