Nr - 35 Trabalhos Em Altura Modulo i

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Trabalhos em Altura

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  • NR35 Trabalho em Altura

    FUSION ENGENHARIA Ltda

    TREINAMENTO E MANUAL DE PROCEDIMENTOS

    TRABALHOS EM ALTURA NR 35 ( Portaria SIT n. 313, de 23 de

    maro de 2012 ).

    MDULO I

    I. INTRODUO

    1. OBJETIVO

    Este treinamento tem como objetivo habilitar o trabalhador para execuo de trabalhos em altura, seguindo

    as regulamentaes contidas na NR 35 e melhores prticas existentes , afim de prevenir a ocorrncia de

    acidentes no decorrer da execuo de servios em altura acima de 02 metros onde haja risco de queda, tais

    como: limpeza e/ou manutenes em telhados, colunas, reservatrios, pipe-racks, lajes, passarelas,

    plataformas elevatrias, andaimes, pontes rolantes, uso de balancins, cadeiras suspensas, etc.

    2. APLICAO E RESPONSVEIS

    Empresas Contratantes dos servios / Empresas Executantes de servios em Trabalhos em Alturas (

    Supervisor Servios / Funcionrio Habilitado ).

    3. DOCUMENTOS DE REFERNCIA

    . NR-35 TRABALHO EM ALTURA Publicao Portaria SIT n. 313, de 23 de maro de 2012;

    . NR-18 Portaria 3.214, de 08 de junho de 1978 - Normas Regulamentadoras Condies e Meio Ambiente

    de trabalho na Indstria da Construo;

    . NR-06 Equipamento de Proteo Individual - EPIS e uniformes

    4. RESPONSABILIDADES

    4.1 Cabe ao empregador:

    a) garantir a implementao das medidas de proteo estabelecidas nesta Norma;

    b) assegurar a realizao da Anlise de Risco - AR e, quando aplicvel, a emisso da Permisso de

    Trabalho - PT;

    c) desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em altura;

    d) assegurar a realizao de avaliao prvia das condies no local do trabalho em altura, pelo estudo,

    planejamento e implementao das aes e das medidas complementares de segurana aplicveis;

    e) adotar as providncias necessrias para acompanhar o cumprimento das medidas de proteo

    estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas;

    f) garantir aos trabalhadores informaes atualizadas sobre os riscos e as medidas de controle;

    g) garantir que qualquer trabalho em altura s se inicie depois de adotadas as medidas de proteo

    definidas nesta Norma;

    h) assegurar a suspenso dos trabalhos em altura quando verificar situao ou condio de risco no

    prevista, cuja eliminao ou neutralizao imediata no seja possvel;

    i) estabelecer uma sistemtica de autorizao dos trabalhadores para trabalho em altura;

    j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob superviso, cuja forma ser definida pela

    anlise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade;

    k) assegurar a organizao e o arquivamento da documentao prevista nesta Norma.

    4.2 Cabe aos trabalhadores:

    a) cumprir as disposies legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive os procedimentos

    expedidos pelo empregador;

    b) colaborar com o empregador na implementao das disposies contidas nesta Norma;

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    c) interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidncias de

    riscos graves e iminentes para sua segurana e sade ou a de outras pessoas, comunicando

    imediatamente o fato a seu superior hierrquico, que diligenciar as medidas cabveis;

    d) zelar pela sua segurana e sade e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas aes ou

    omisses no trabalho.

    4.3 Capacitao e Treinamento

    4.3.1 O empregador deve promover programa para capacitao dos trabalhadores realizao de

    trabalho em altura.

    4.3.2 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e aprovado

    em treinamento, terico e prtico, com carga horria mnima de oito horas, cujo contedo programtico

    deve, no mnimo, incluir:

    a) Normas e regulamentos aplicveis ao trabalho em altura;

    b) Anlise de Risco e condies impeditivas;

    c) Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de preveno e controle;

    d) Equipamentos de Proteo Individual para trabalho em altura: seleo, inspeo, conservao e

    limitao de uso;

    e) Acidentes tpicos em trabalhos em altura;

    f) Condutas em situaes de emergncia, incluindo noes de tcnicas de resgate e de primeiros

    socorros.

    4.3.3 O empregador deve realizar treinamento peridico bienal e sempre que ocorrer quaisquer das

    seguintes situaes:

    a) mudana nos procedimentos, condies ou operaes de trabalho;

    b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;

    c) retorno de afastamento ao trabalho por perodo superior a noventa dias;

    d) mudana de empresa.

    4.3.3.1 O treinamento peridico bienal deve ter carga horria mnima de oito horas, conforme contedo

    programtico definido pelo empregador.

    4.3.3.2 Nos casos previstos nas alneas a, b, c e d, a carga horria e o contedo programtico devem atender a situao que o motivou.

    4.3.4 Os treinamentos inicial, peridico e eventual para trabalho em altura podem ser ministrados em

    conjunto com outros treinamentos da empresa.

    4.3.5 A capacitao deve ser realizada preferencialmente durante o horrio normal de trabalho.

    4.3.5.1 O tempo despendido na capacitao deve ser computado como tempo de trabalho efetivo.

    4.3.6 O treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada proficincia no assunto, sob a

    responsabilidade de profissional qualificado em segurana no trabalho.

    4.3.7 Ao trmino do treinamento deve ser emitido certificado contendo o nome do trabalhador, contedo

    programtico, carga horria, data, local de realizao do treinamento, nome e qualificao dos instrutores

    e assinatura do responsvel.

    4.3.7.1 O certificado deve ser entregue ao trabalhador e uma cpia arquivada na empresa.

    35.3.8 A capacitao deve ser consignada no registro do empregado.

    4.4 Planejamento, Organizao e Execuo

    4.4.1 Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por trabalhador capacitado e

    autorizado.

    4.4.1.1 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele capacitado, cujo estado de

    sade foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que possua anuncia formal

    da empresa.

    4.4.1.2 Cabe ao empregador avaliar o estado de sade dos trabalhadores que exercem atividades em

    altura, garantindo que:

    a) os exames e a sistemtica de avaliao sejam partes integrantes do Programa de Controle Mdico de

    Sade Ocupacional - PCMSO, devendo estar nele consignados;

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    b) a avaliao seja efetuada periodicamente, considerando os riscos envolvidos em cada situao;

    c) seja realizado exame mdico voltado s patologias que podero originar mal sbito e queda de altura,

    considerando tambm os fatores psicossociais.

    4.4.1.2.1 A aptido para trabalho em altura deve ser consignada no atestado de sade ocupacional do

    trabalhador.

    4.4.1.3 A empresa deve manter cadastro atualizado que permita conhecer a abrangncia da autorizao

    de cada trabalhador para trabalho em altura.

    4.4.2 No planejamento do trabalho devem ser adotadas, de acordo com a seguinte hierarquia:

    a) medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo de execuo;

    b) medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade de execuo do

    trabalho de outra forma;

    c) medidas que minimizem as consequncias da queda, quando o risco de queda no puder ser

    eliminado.

    4.4.3 Todo trabalho em altura deve ser realizado sob superviso, cuja forma ser definida pela anlise de

    risco de acordo com as peculiaridades da atividade.

    4.4.4 A execuo do servio deve considerar as influncias externas que possam alterar as condies do

    local de trabalho j previstas na anlise de risco.

    4.4.5 Todo trabalho em altura deve ser precedido de Anlise de Risco

    4.4.5.1 A Anlise de Risco deve, alm dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar:

    a) o local em que os servios sero executados e seu entorno;

    b) o isolamento e a sinalizao no entorno da rea de trabalho;

    c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;

    d) as condies meteorolgicas adversas;

    e) a seleo, inspeo, forma de utilizao e limitao de uso dos sistemas de proteo coletiva e

    individual, atendendo s normas tcnicas vigentes, s orientaes dos fabricantes e aos princpios da

    reduo do impacto e dos fatores de queda;

    f) o risco de queda de materiais e ferramentas;

    g) os trabalhos simultneos que apresentem riscos especficos;

    h) o atendimento aos requisitos de segurana e sade contidos nas demais normas regulamentadoras;

    i) os riscos adicionais;

    j) as condies impeditivas;

    k) as situaes de emergncia e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a reduzir o

    tempo da suspenso inerte do trabalhador;

    l) a necessidade de sistema de comunicao;

    m) a forma de superviso.

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    4.4.5.2 MODELO AR - ANLISE DE RISCO

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    SEGURANA MANUTENO ORGANIZAO E LIMPEZAOrdem de Servio rea da Fbrica :

    Data de Incio : Data de Trmino :

    Data da Emisso : Responsvel Servio Nmero do Contrato / Pedido de Compra:

    EPI's Obrigatrios da rea :

    ( ) - Capacete ( ) - Protetor Auricular ( ) - culos de Proteo ( ) Cinto de Segurana ( ) - EPI Especfico ( ) - Botina de Segurana

    1- TRANSPORTAR/ INSTALAR MATERIAL, 1.1- LESES DIVERSAS/ PRENSAMENTOS / EQUIPS CORPO ESTRANHO NOS OLHOS

    1.2- QUEDA DE MATERIAL NO TRAJETO

    2.1.3- UTILIZAR PREFERENCIALMENTE TUBOS PARA FIXAO DOS PRANCHES DE ANDAIME.

    2.1.4- IMEDIATAMENTE APS A RETIRADA DE PRANCHES OU OUTROS MATERIAIS TRAVADOS COM PREGOS EFETUAR A RETIRADA DOS PREGOS E ACONDICIONAR

    EM CAIXAS OU AMASSALOS.

    2.2.1- UTILIZAR CINTO DE SEGURANA COM TALABARTE DUPLO, ESTANDO SEMPRE COM, PELO MENOS, UMA DAS CORDAS DE SEGURANA ATRACADAS EM PONTOS

    DE ANCORAGEM FIRMES, SE NECESSRIOINSTALAR CABO GUIA

    2.2.2- AS FERRAMENTAS UTILIZADAS DURANTE A MONTAGEM E DESMONTAGEM DEVERO ESTAR AMARRADAS.

    2.2.3- A MONTAGEM DE ANDAIMES DEVER SER EFETUADA SOMENTE POR PROFISSIONAIS CAPACITADOS PARA ESTE FIM.

    2.2.4- TODA A REA DE RISCO DEVER ESTAR DEVIDAMENTE ISOLADA E SINALIZADA QUANTO AOS RISCOS EXISTENTES.

    2.2.5- NO PERMANECER SOB PEAS ELEVADAS MANUALMENTE OU CARGAS SUSPENSAS.

    2.2.6- NO FIXAR O CINTO DE SEGURANA EM TUBULAES DE FIBRA, ELETRODUTOS E LEITOS DE CABOS.

    2.3.1- PROVIDENCIAR SAPATAS PARA APOIAR OS ANDAIMES.

    2.3.2- MANTER ATENO AO MOVIMENTAR MATERIAIS PARA NO ATINGIR INSTRUMENTOS, EQUIPAMENTOS, CABOS ETC.

    2.4.1 - MANTER POSTURA CORRETA AO MOVIMENTAR MATERIAIS.

    3.1 - VAZAMENTO DE PRODUTO QUMICO 3.1.1 - NO CASO DE GASES, ABANDONAR IMEDIATAMENTE A AREA SEGUINDO EM SENTINDO PERPENDICULAR AO VENTO E INFORMAR A REA OPERACIONAL

    OU ACIONAR A BRIGADA DE EMERGNCIA.

    3.1.2- PORTAR SEMPRE A MASCARA DE FUGA CASO SEJA EPI OBRIGATRIO DA REA DE TRABALHO.

    3.1.3 - SEGUIR INSTRUES DO PCE - PLANO DE CONTROLE DE EMERGNCIA.

    3.1.4 - NO CASO DE LQUIDOS, PARAR IMEDIATAMENTE O SERVIO, ISOLAR A REA E INFORMAR A OPERAO DA EMPRESA.

    3.1.5- IDENTIFICAR CHUVEIRO DE EMERGNCIA E LAVA OLHOS PRXIMO AO LOCAL DE MONTAGEM.

    3.1.6- REALIZAR INSPEO VISUAL NO LOCAL ANTES DA ATIVIDADE ( SITUAES DE RISCO).

    3.1.7- REALIZAR OS SEVIOS APS A AVALIAO DOS BOMBEIROS E/OU SEGURANA DO TRABALHO E REGISTRAR.

    3.2- PRESENA DE ALTA TEMPERATURA 3..2.1- UTILIZAR EPI'S ADEQUADOS PARA ATIVIDADE3.2.2- SOLICITAR BLOQUEIOS MECNICOS A REA OPERACIONAL DAS VLVULAS CASO NECESSRIO.

    Visto do SEESMT :

    Encaregado dos Servios:

    3- REA INDUSTRIAL

    2- MONTAGEM E DESMONTAGEM DE

    ANDAIMES

    2.4 - ERGONMICO

    2.1.1- NO EXPOR PARTES DO CORPO EM POSIO DE POSSVEIS PRENSAMENTOS

    2.1.2- UTILIZAR EPI'S ESPECFICOS, TAIS COMO: LUVAS DE VAQUETA, BOTINA, CULOS DE SEGURANA CONTRA IMPACTO E CAPACETE COM JUGULAR.

    2.1- CONTATO COM MATERIAIS

    CORTANTES E PERFURANTES /

    PRENSAMENTOS/ CORPO ESTRANHO NOS

    OLHOS

    2.3- DANIFICAR EQUIPAMENTOS,

    1.1.1- NO PERMANECER EM POSIO DE RISCO, EXPONDO PARTES DO CORPO

    1.1.2- UTILIZAR LUVAS DE PROTEO, CULOS DE SEGURANA CONTRA IMPACTO, BOTINA E CAPACETE.

    1.1.3- UTILIZAR SOMENTE FERRAMENTAS EM PERFEITO ESTADO DE CONSERVAO.

    1.2.1- POSICIONAR/ FIXAR CORRETAMENTE TODO O MATERIAL NO CAMINHO/ CARRO DE MO.

    1.3.1- VERIFICAR SE OS CABOS, CINTAS, MANILHAS E DEMAIS EQUIPAMENTOS ESTO EM PERFEITO ESTADO DE CONSERVAO.

    1.3.2- SOMENTE EFETUAR OPERAO DE EQUIPAMENTOS DE GUINDAR EMPREGADOS TREINADOS E CREDENCIADOS.

    1.3.3- VERIFICAR SE OS EQUIPAMENTOS SO COMPATVEIS COM O TIPO E PESO DA CARGA A SER MOVIMENTADA.

    1.3- QUEDA DE MATERIAIS/ ROMPIMENTO

    DE CABOS/

    1.3.4- UTILIZAR CINTO DE SEGURANA COM TALABARTE DUPLO DURANTE O MANUSEIO DE MATERIAIS NO FOSSO DAS TALHAS E MANTER CONTROLE DA TALHA

    FIXADO COM ALA.

    2.2- QUEDA DE PESSOAS/ QUEDA DE

    Aprovao Coordenador :Fornecedor :

    AR - ANLISE DE RISCOS

    TAREFA CONTROLERISCOS

    Descrio do Servio:

    Empresa Contratada :

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    4.4.6 Para atividades rotineiras de trabalho em altura a anlise de risco pode estar contemplada no

    respectivo procedimento operacional.

    4.4.6.1 Os procedimentos operacionais para as atividades rotineiras de trabalho em altura devem conter,

    no mnimo:

    a) as diretrizes e requisitos da tarefa;

    b) as orientaes administrativas;

    c) o detalhamento da tarefa;

    d) as medidas de controle dos riscos caractersticas rotina;

    e) as condies impeditivas;

    f) os sistemas de proteo coletiva e individual necessrios;

    g) as competncias e responsabilidades.

    4.4.7 As atividades de trabalho em altura no rotineiras devem ser previamente autorizadas mediante

    Permisso de Trabalho.

    4.4.7.1 Para as atividades no rotineiras as medidas de controle devem ser evidenciadas na Anlise de

    Risco e na Permisso de Trabalho.

    4.4.8 A Permisso de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo responsvel pela autorizao da

    permisso, disponibilizada no local de execuo da atividade e, ao final, encerrada e arquivada de

    forma a permitir sua rastreabilidade.

    4.4.8.1 A Permisso de Trabalho deve conter:

    a) os requisitos mnimos a serem atendidos para a execuo dos trabalhos;

    b) as disposies e medidas estabelecidas na Anlise de Risco;

    c) a relao de todos os envolvidos e suas autorizaes.

    4.4.8.2 A Permisso de Trabalho deve ter validade limitada durao da atividade, restrita ao turno de

    trabalho, podendo ser revalidada pelo responsvel pela aprovao nas situaes em que no ocorram

    mudanas nas condies estabelecidas ou na equipe de trabalho.

    4.5 Equipamentos de Proteo Individual, Acessrios e Sistemas de Ancoragem

    4.5.1 Os Equipamentos de Proteo Individual - EPI, acessrios e sistemas de ancoragem devem ser

    especificados e selecionados considerando-se a sua eficincia, o conforto, a carga aplicada aos mesmos e

    o respectivo fator de segurana, em caso de eventual queda.

    4.5.1.1 Na seleo dos EPI devem ser considerados, alm dos riscos a que o trabalhador est exposto, os

    riscos adicionais.

    4.5.2 Na aquisio e periodicamente devem ser efetuadas inspees dos EPI, acessrios e sistemas de

    ancoragem, destinados proteo de queda de altura, recusando-se os que apresentem defeitos ou

    deformaes.

    4.5.2.1 Antes do incio dos trabalhos deve ser efetuada inspeo rotineira de todos os EPI, acessrios e

    sistemas de ancoragem.

    4.5.2.2 Deve ser registrado o resultado das inspees:

    a) na aquisio;

    b) peridicas e rotineiras quando os EPI, acessrios e sistemas de ancoragem forem recusados.

    4.5.2.3 Os EPI, acessrios e sistemas de ancoragem que apresentarem defeitos, degradao, deformaes

    ou sofrerem impactos de queda devem ser inutilizados e descartados, exceto quando sua restaurao for

    prevista em normas tcnicas nacionais ou, na sua ausncia, normas internacionais.

    4.5.3 O cinto de segurana deve ser do tipo paraquedista e dotado de dispositivo para conexo em

    sistema de ancoragem.

    4.5.3.1 O sistema de ancoragem deve ser estabelecido pela Anlise de Risco.

    4.5.3.2 O trabalhador deve permanecer conectado ao sistema de ancoragem durante todo o perodo de

    exposio ao risco de queda.

    4.5.3.3 O talabarte e o dispositivo trava-quedas devem estar fixados acima do nvel da cintura do

    trabalhador, ajustados de modo a restringir a altura de queda e assegurar que, em caso de ocorrncia,

    minimize as chances do trabalhador colidir com estrutura inferior.

    4.5.3.4 obrigatrio o uso de absorvedor de energia nas seguintes situaes:

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    a) fator de queda for maior que 1;

    b) comprimento do talabarte for maior que 0,9m.

    4.5.3.4 Quanto ao ponto de ancoragem, devem ser tomadas as seguintes providncias:

    a) ser selecionado por profissional legalmente habilitado;

    b) ter resistncia para suportar a carga mxima aplicvel;

    c) ser inspecionado quanto integridade antes da sua utilizao.

    4.5.3.5 CABO DE LIGAO DO CINTO DE SEGURANA (TALABARTE)

    um cabo preso argola do Cinto de Segurana que serve para ligao a uma estrutura firme e sustentao

    do trabalhador, protegendo-o contra quedas.

    mosqueto recomendado

    4.5.3.6 CABO SALVA-VIDAS OU CABO-GUIA DE SEGURANA

    um cabo que tem as suas extremidades ancoradas estrutura da edificao, ao qual preso o cabo de

    ligao do cinto de segurana, permitindo que a pessoa que est usando possa se mover ao longo de toda a

    sua extenso.

    4.5.3.7 CINTO DE SEGURANA TIPO PRA-QUEDISTA

    o que possu tiras de trax e pernas, com ajuste de presilhas, nas costas possu uma argola (Ponto de

    Ancoragem) para fixao da corda de sustentao (Talabartes Duplos).

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    4.6. Emergncia e Salvamento

    4.6.1 O empregador deve disponibilizar equipe para respostas em caso de emergncias para trabalho em

    altura.

    4.6.1.1 A equipe pode ser prpria, externa ou composta pelos prprios trabalhadores que executam o

    trabalho em altura, em funo das caractersticas das atividades.

    4.6.2 O empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos necessrios para as respostas a

    emergncias.

    4.6.3 As aes de respostas s emergncias que envolvam o trabalho em altura devem constar do plano

    de emergncia da empresa.

    4.6.4 As pessoas responsveis pela execuo das medidas de salvamento devem estar capacitadas a

    executar o resgate, prestar primeiros socorros e possuir aptido fsica e mental compatvel com a

    atividade a desempenhar.

    5. CONSIDERAES GERAIS

    5.1. DEFINIES

    5.1.1. TRABALHO EM ALTURA

    todo trabalho realizado acima de 2 metros de altura, onde haja risco de queda do trabalhador.

    A caracterstica deste trabalho desenvolvida principalmente com utilizao de andaimes, passarelas,

    plataformas elevatrias, pontes rolantes, uso de balancins, cadeiras suspensas.

    5.1.2. ANDAIMES E PLATAFORMAS DE TRABALHO Disposies contidas na NR 18 com relao a Andaimes: 18.15 Andaimes e Plataformas de Trabalho (Alterado pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001) 18.15.1 O dimensionamento dos andaimes, sua estrutura de sustentao e fixao, deve ser realizado por profissional legalmente habilitado. 18.15.1.1 Os projetos de andaimes do tipo fachadeiro, suspensos e em balano devem ser acompanhados pela respectiva Anotao de Responsabilidade Tcnica. (Inserido pela Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011). 18.15.2 Os andaimes devem ser dimensionados e construdos de modo a suportar, com segurana, as cargas de trabalho a que estaro sujeitos. 18.15.2.1 Somente empresas regularmente inscritas no CREA, com profissional legalmente habilitado pertencente ao seu quadro de empregados ou societrio, podem fabricar andaimes completos ou quaisquer componentes estruturais. (Inserido pela Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011). 18.15.2.2 Devem ser gravados nos painis, tubos, pisos e contraventamentos dos andaimes, de forma aparente e indelvel, a identificao do fabricante, referncia do tipo, lote e ano de fabricao. (Inserido pela Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011). 18.15.2.3 vedada a utilizao de andaimes sem as gravaes previstas no item 18.15.2.2. (Inserido pela Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011). 18.15.2.4 As montagens de andaimes dos tipos fachadeiros, suspensos e em balano devem ser precedidas de projeto elaborado por profissional legalmente habilitado. (Inserido pela Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011). 18.15.2.5 Os fabricantes dos andaimes devem ser identificados e fornecer instrues tcnicas por meio de manuais que contenham, dentre outras informaes:(Inserido pela Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011) a) especificao de materiais, dimenses e posies de ancoragens e estroncamentos; e b) detalhes dos procedimentos seqenciais para as operaes de montagem e desmontagem. 18.15.2.6 As superfcies de trabalho dos andaimes devem possuir travamento que no permita seu deslocamento ou desencaixe. (Inserido pela Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011) 18.15.2.7 Nas atividades de montagem e desmontagem de andaimes, deve-se observar que:

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    (Inserido pela Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011) a) todos os trabalhadores sejam qualificados e recebam treinamento especfico para o tipo de andaime em operao; b) obrigatrio o uso de cinto de segurana tipo paraquedista e com duplo talabarte que possua ganchos de abertura mnima de cinquenta milmetros e dupla trava; c) as ferramentas utilizadas devem ser exclusivamente manuais e com amarrao que impea sua queda acidental;e d) os trabalhadores devem portar crach de identificao e qualificao, do qual conste a data de seu ltimo exame mdico ocupacional e treinamento. 18.15.2.8 Os montantes dos andaimes metlicos devem possuir travamento contra o desencaixe acidental. (Inserido pela Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011). 18.15.3 O piso de trabalho dos andaimes deve ter forrao completa, ser antiderrapante, nivelado e fixado ou travado de modo seguro e resistente. (Alterado pela Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011) 18.15.3.1 O piso de trabalho dos andaimes pode ser totalmente metlico ou misto, com estrutura metlica e forrao do piso em material sinttico ou em madeira, ou totalmente de madeira. (Inserido pela Portaria SIT n. 201, de 21de janeiro de 2011). 18.15.3.2 Os pisos dos andaimes devem ser dimensionados por profissional legalmente habilitado. (Inserido pela Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011) 18.15.4 No PCMAT devem ser inseridas as precaues que devem ser tomadas na montagem, desmontagem e movimentao de andaimes prximos s redes eltricas. (Alterado pela Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011). 18.15.5 A madeira para confeco de andaimes deve ser de boa qualidade, seca, sem apresentar ns e rachaduras que comprometam a sua resistncia, sendo proibido o uso de pintura que encubra imperfeies. 18.15.5.1 proibida a utilizao de aparas de madeira na confeco de andaimes. 18.15.6 Os andaimes devem dispor de sistema guarda-corpo e rodap, inclusive nas cabeceiras, em todo o permetro, conforme subitem 18.13.5, com exceo do lado da face de trabalho. 18.15.7 proibido retirar qualquer dispositivo de segurana dos andaimes ou anular sua ao. 18.15.8 proibida, sobre o piso de trabalho de andaimes, a utilizao de escadas e outros meios para se atingirem lugares mais altos. 18.15.9 O acesso aos andaimes deve ser feito de maneira segura. 18.15.9.1 O acesso aos andaimes tubulares deve ser feito de maneira segura por escada incorporada sua estrutura,que pode ser: (Inserido pela Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011) a) escada metlica, incorporada ou acoplada aos painis com dimenses de quarenta centmetros de largura mnima e a distncia entre os degraus uniforme e compreendida entre vinte e cinco e trinta e cinco centmetros; b) escada do tipo marinheiro, montada externamente estrutura do andaime conforme os itens 18.12.5.10 e 18.12.5.10.1; ou c) escada para uso coletivo, montada interna ou externamente ao andaime, com largura mnima de oitenta centmetros, corrimos e degraus antiderrapantes. 18.15.9.1.1 O acesso pode ser ainda por meio de porto ou outro sistema de proteo com abertura para o interior do andaime e com dispositivo contra abertura acidental. (Inserido pela Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011).

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    5.1.2.1 ANDAIME SIMPLESMENTE APOIADO

    aquele cuja plataforma est simplesmente apoiada, podendo ser fixo ou deslocar-se no sentido

    horizontal.

    Disposies da NR 18 18.15.10 Os montantes dos andaimes devem ser apoiados em sapatas sobre base slida e nivelada capazes de resistir aos esforos solicitantes e s cargas transmitidas. (Alterado pela Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011) 18.15.11 proibido trabalho em andaimes apoiados sobre cavaletes que possuam altura superior a 2,00m (dois metros) e largura inferior a 0,90m (noventa centmetros). 18.15.12 proibido o trabalho em andaimes na periferia da edificao sem que haja proteo tecnicamente adequada, fixada a estrutura da mesma. (Alterado pela Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011) 18.15.13 proibido o deslocamento das estruturas dos andaimes com trabalhadores sobre os mesmos. 18.15.14 Os andaimes cujos pisos de trabalho estejam situados a mais de um metro de altura devem possuir escadas ou rampas. (Alterado pela Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011) 18.15.15 O ponto de instalao de qualquer aparelho de iar materiais deve ser escolhido, de modo a no comprometer a estabilidade e segurana do andaime. 18.15.16 Os andaimes de madeira somente podem ser utilizados em obras acima de trs pavimentos ou altura equivalente se projetados por profissional legalmente habilitado. (Alterado pela Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011) 18.15.17 O andaime deve ser fixado estrutura da construo, edificao ou instalao, por meio de amarrao e estroncamento, de modo a resistir aos esforos a que estar sujeito. (Alterado pela Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011) 18.15.18 As torres de andaimes no podem exceder, em altura, quatro vezes a menor dimenso da base de apoio, quando no estaiadas.

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    5.1.2.2 ANDAIME EM P OU FACHADEIRO

    Andaime simplesmente apoiado, fixado estrutura na extenso da fachada.

    Disposies da NR 18

    18.15.19 Os andaimes fachadeiros no devem receber cargas superiores s especificadas pelo fabricante. Sua carga deve ser distribuda de modo uniforme, sem obstruir a circulao de pessoas e ser limitada pela resistncia da forrao da plataforma de trabalho. 18.15.20 Os acessos verticais ao andaime fachadeiro devem ser feitos em escada incorporada a sua prpria estrutura ou por meio de torre de acesso. 18.15.21 A movimentao vertical de componentes e acessrios para a montagem e/ou desmontagem de andaime fachadeiro deve ser feita por meio de cordas ou por sistema prprio de iamento. 18.15.22 Os montantes do andaime fachadeiro devem ter seus encaixes travados com parafusos, contrapinos, braadeiras ou similar. 18.15.23 Os painis dos andaimes fachadeiros destinados a suportar os pisos e/ou funcionar como travamento, aps encaixados nos montantes, devem ser contrapinados ou travados com parafusos, braadeiras ou similar. 18.15.24 As peas de contraventamento devem ser fixadas nos montantes por meio de parafusos, braadeiras ou por encaixe em pinos, devidamente travados ou contrapinados, de modo que assegurem a estabilidade e a rigidez necessrias ao andaime. 18.15.25 Os andaimes fachadeiros devem ser externamente cobertos por tela de material que apresente resistncia mecnica condizente com os trabalhos e que impea a queda de objetos. (Alterado pela Portaria SIT n. 201, de 21de janeiro de 2011) 18.15.25.1 A tela prevista no subitem 18.15.25 deve ser completa e ser instalada desde a primeira

    plataforma de trabalho at dois metros acima da ltima. (Inserido pela Portaria SIT n. 201, de 21 de

    janeiro de 2011)

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    5.1.2.3 ANDAIMES MVEIS

    Andaime composto por quadros pr-fabricados de encaixe ou tubulares com rodzios.

    Disposies da NR 18 18.15.26 Os rodzios dos andaimes devem ser providos de travas, de modo a evitar deslocamentos acidentais. 18.15.27 Os andaimes tubulares mveis podem ser utilizados somente sobre superfcie plana, que resista a seus esforos e permita a sua segura movimentao atravs de rodzios. (Alterado pela Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011)

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    5.1.2.4 ANDAIME SUSPENSO

    aquele cuja plataforma de trabalho sustentada por travessas suspensas por cabos de ao e movimentada

    por meio de guinchos.

    Disposies da NR 18 ANDAIMES SUSPENSOS (Alterado pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001) 18.15.30 Os sistemas de fixao e sustentao e as estruturas de apoio dos andaimes suspensos devem ser precedidos de projeto elaborado e acompanhado por profissional legalmente habilitado. (Alterado pela Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011) 18.15.30.1 Os andaimes suspensos devem possuir placa de identificao, colocada em local visvel, onde conste a carga mxima de trabalho permitida. (Alterado pela Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011) 18.15.30.2 A instalao e a manuteno dos andaimes suspensos devem ser feitas por trabalhador qualificado, sob superviso e responsabilidade tcnica de profissional legalmente habilitado obedecendo, quando de fbrica, as especificaes tcnicas do fabricante. (Inserido pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001) 18.15.30.3 Deve ser garantida a estabilidade dos andaimes suspensos durante todo o perodo de sua utilizao, atravs de procedimentos operacionais e de dispositivos ou equipamentos especficos para tal fim. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001) 18.15.31 O trabalhador deve utilizar cinto de segurana tipo pra-quedista, ligado ao trava-quedas de segurana este, ligado a caboguia fixado em estrutura independente da estrutura de fixao e sustentao do andaime suspenso. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001) 18.15.32 A sustentao dos andaimes suspensos deve ser feita por meio de vigas, afastadores ou outras estruturas metlicas de resistncia equivalente a, no mnimo, trs vezes o maior esforo solicitante. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001) 18.15.32.1 A sustentao dos andaimes suspensos somente pode ser apoiada ou fixada em elemento estrutural. (Alterado pela Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011) 18.15.32.1.1 Em caso de sustentao de andaimes suspensos em platibanda ou beiral da edificao, essa deve ser precedida de estudos de verificao estrutural sob responsabilidade de profissional legalmente habilitado. (Alterado pela Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011) 18.15.32.1.2 A verificao estrutural e as especificaes tcnicas para a sustentao dos andaimes suspensos em platibanda ou beiral de edificao devem permanecer no local de realizao dos servios. (Alterado pela Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011) 18.15.32.2 A extremidade do dispositivo de sustentao, voltada para o interior da construo, deve ser

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    adequadamente fixada, constando essa especificao do projeto emitido. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001) 18.15.32.3 proibida a fixao de sistemas de sustentao dos andaimes por meio de sacos com areia, pedras ou qualquer outro meio similar. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001) 18.15.32.4 Na utilizao do sistema contrapeso como forma de fixao da estrutura de sustentao dos andaimes suspensos, este deve atender as seguintes especificaes mnimas: (Alterado pela Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011) a) ser invarivel quanto forma e peso especificados no projeto; b) ser fixado estrutura de sustentao dos andaimes; c) ser de concreto, ao ou outro slido no granulado, com seu peso conhecido e marcado de forma indelvel em cada pea; e, d) ter contraventamentos que impeam seu deslocamento horizontal. 18.15.33 proibido o uso de cabos de fibras naturais ou artificiais para sustentao dos andaimes suspensos. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001) 18.15.34 Os cabos de suspenso devem trabalhar na vertical e o estrado na horizontal. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001) 18.15.35 Os dispositivos de suspenso devem ser diariamente verificados pelos usurios e pelo responsvel pela obra, antes de iniciados os trabalhos. (Alterado pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001) 18.15.35.1 Os usurios e o responsvel pela verificao devem receber treinamento e manual de procedimentos para a rotina de verificao diria. (Alterado pela Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011) 18.15.36 Os cabos de ao utilizados nos guinchos tipo catraca dos andaimes suspensos devem: (Alterado pela Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011) a) ter comprimento tal que para a posio mais baixa do estrado restem pelo menos seis voltas sobre cada tambor; e b) passar livremente na roldana, devendo o respectivo sulco ser mantido em bom estado de limpeza e conservao. 18.15.37 Os andaimes suspensos devem ser convenientemente fixados edificao na posio de trabalho. (Alterado pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001) 18.15.38 proibido acrescentar trechos em balano ao estrado de andaimes suspensos. (Alterado pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001) 18.15.39 proibida a interligao de andaimes suspensos para a circulao de pessoas ou execuo de tarefas. (Alterado pela Portaria SIT n. 30 de 20 de dezembro de 2001) 18.15.40 Sobre os andaimes suspensos somente permitido depositar material para uso imediato. (Alterado pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001) 18.15.40.1 proibida a utilizao de andaimes suspensos para transporte de pessoas ou materiais que no estejam vinculados aos servios em execuo. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001) 18.15.41 Os quadros dos guinchos de elevao devem ser providos de dispositivos para fixao de sistema guarda corpo e rodap, conforme subitem 18.13.5. (Alterado pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001) 18.15.41.1 O estrado do andaime deve estar fixado aos estribos de apoio e o guarda-corpo ao seu suporte. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001) 18.15.41.2 vedada a utilizao de guinchos tipo catraca dos andaimes suspenso para prdios acima de oito pavimentos, a partir do trreo, ou altura equivalente. (Inserido pela Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011) 18.15.42 Os guinchos de elevao para acionamento manual devem observar os seguintes requisitos: (Alterado pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001) a) ter dispositivo que impea o retrocesso do tambor para catraca; b) ser acionado por meio de alavancas, manivelas ou automaticamente, na subida e na descida do andaime; c) possuir segunda trava de segurana para catraca; e, d) ser dotado da capa de proteo da catraca. 18.15.43 - A largura mnima til da plataforma de trabalho dos andaimes suspensos ser de 0,65 m (sessenta e cinco centmetros). (Alterado pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)

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    18.15.43.1 - A largura mxima til da plataforma de trabalho dos andaimes suspensos, quando utilizado um guincho em cada armao, ser de 0,90m (noventa centmetros). (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001) 18.15.43.2 Revogado pela Portaria SIT n. 15, de 10 de abril de 2006) 18.15.43.3 Os estrados dos andaimes suspensos mecnicos podem ter comprimento mximo de 8,00 (oito metros). (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001) 18.15.44 Quando utilizado apenas um guincho de sustentao por armao obrigatrio o uso de um cabo de segurana adicional de ao, ligado a dispositivo de bloqueio mecnico automtico, observando-se a sobrecarga indicada pelo fabricante do equipamento. (Alterado pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)

    5.1.2.5 ANDAIME TUBULAR

    aquele composto por elementos tubulares lineares, horizontais e verticais, fixados atravs de braadeiras

    ou encaixes, formando quadros variados.

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    5.1.2.6 TRAVA-QUEDAS

    Dispositivo de segurana a ser instalado em cabo de ao ou corda de nylon auxiliar, que trava quando

    submetido h um esforo brusco.

    Uso do Trava quedas

    5.1.2.7 MINISTOP Dispositivo de segurana a ser fixado em um determinado ponto (olhal) a partir do qual o empregado tem

    possibilidade de deslocamento num raio de 20 metros.

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    5.1.2.8 PLATAFORMA DE TRABALHO COM SISTEMA DE MOVIMENTAO VERTICAL

    EM PINHO E CREMALHEIRA E PLATAFORMAS HIDRULICAS

    Elevador e ou Plataforma de cremalheira destinado ao transporte vertical de pessoas, materiais e

    equipamentos em obras de construo civil; sua cabine se movimenta ao longo de uma torre metlica por

    meio do sistema de pinho e cremalheira, diferentemente do elevador de obra convencional, movido pela

    ao de cabos de ao. Instalado no incio da fase de estrutura da obra, logo aps as fundaes, o

    equipamento utilizado at o trmino da construo.

    Plataformas hidrulicas Plataforma de trabalho com sistema de movimentao

    vertical em pinho e cremalheira

    Disposies da NR 18

    18.15.46 As plataformas de trabalho com sistema de movimentao vertical em pinho e cremalheira e as

    plataformas hidrulicas devem observar as especificaes tcnicas do fabricante quanto montagem,

    operao, manuteno, desmontagem e s inspees peridicas, sob responsabilidade tcnica de

    profissional legalmente habilitado. (Alterado pela Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011)

    18.15.47 Em caso de equipamento importado, os projetos, especificaes tcnicas e manuais de montagem,

    operao, manuteno, inspeo e desmontagem devem ser revisados e referendados por profissional

    legalmente habilitado no pas, atendendo ao previsto nas normas tcnicas da Associao Brasileira de

    Normas Tcnicas ABNT ou de entidades internacionais por ela referendadas, ou ainda, outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial - CONMETRO.

    (Alterado pela Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011)

    18.15.47.1 Os manuais de orientao do fabricante, em lngua portuguesa, devem ficar disposio no

    canteiro de obras ou frentes de trabalho. (Alterado pela Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011)

    18.15.47.2 A instalao, manuteno e inspeo peridica dessas plataformas de trabalho devem ser feitas

    por trabalhador qualificado, sob superviso e responsabilidade tcnica de profissional legalmente

    habilitado. (Inserido pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)

    18.15.47.3 O equipamento somente deve ser operado por trabalhador qualificado. (Alterado pela Portaria

    SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011)

    18.15.47.4 Todos os trabalhadores usurios de plataformas devem receber orientao quanto ao correto

    carregamento e posicionamento dos materiais na plataforma. (Alterado pela Portaria SIT n. 201, de 21 de

    janeiro de 2011)

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    18.15.47.4.1 O responsvel pela verificao diria das condies de uso do equipamento deve receber

    manual de procedimentos para a rotina de verificao diria. (Alterado pela Portaria SIT n. 201, de 21 de

    janeiro de 2011)

    18.15.47.4.1.1 Os usurios devem receber treinamento para a operao dos equipamentos. (Alterado pela

    Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011)

    18.15.47.5 Todos os trabalhadores devem utilizar cinto de segurana tipo pra-quedista ligado a um cabo

    guia fixado em estrutura independente do equipamento, salvo situaes especiais tecnicamente

    comprovadas por profissional legalmente habilitado. (Alterado pela Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro

    de 2011)

    18.15.47.6 O equipamento deve estar afastado das redes eltricas ou estas estarem isoladas conforme as

    normas especficas da concessionria local. (Inserido pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)

    18.15.47.7 A capacidade de carga mnima no piso de trabalho deve ser de cento cinquenta quilogramas -

    fora por metro quadrado. (Alterado pela Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011)

    18.15.47.8 As extenses telescpicas, quando utilizadas, devem oferecer a mesma resistncia do piso da

    plataforma. (Alterado pela Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011)

    18.15.47.9 So proibidas a improvisao na montagem de trechos em balano e a interligao de

    plataformas.(Inserido pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)

    18.15.47.10 responsabilidade do fabricante ou locador a indicao dos esforos na estrutura e apoios da

    plataforma, bem como a indicao dos pontos que resistam a esses esforos. (Inserido pela Portaria SIT n.

    30, de 20 de dezembro de 2001)

    18.15.47.11 A rea sob a plataforma de trabalho deve ser devidamente sinalizada e delimitada, sendo

    proibida a circulao de trabalhadores dentro daquele espao. (Alterado pela Portaria SIT n. 201, de 21 de

    janeiro de 2011)

    18.15.47.12 A plataforma deve dispor de sistema de sinalizao sonora acionado automaticamente durante

    sua subida e descida. (Inserido pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)

    18.15.47.13 A plataforma deve possuir no painel de comando boto de parada de emergncia. (Inserido

    pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)

    18.15.47.14 O equipamento deve ser dotado de dispositivos de segurana que garantam o perfeito

    nivelamento da plataforma no ponto de trabalho, no podendo exceder a inclinao mxima indicada pelo

    fabricante. (Inserido pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)

    18.15.47.15 No percurso vertical da plataforma no pode haver interferncias que possam obstruir o seu

    livre deslocamento. (Alterado pela Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011)

    18.15.47.16 Em caso de pane eltrica o equipamento deve possui dispositivos mecnicos de emergncia

    que mantenham a plataforma parada permitindo o alvio manual por parte do operador para descida segura

    da mesma at sua base. (Alterado pela Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011)

    18.15.47.17 O ltimo elemento superior da torre deve ser cego, no podendo possuir engrenagens de

    cremalheira, de forma a garantir que os roletes permaneam em contato com as guias. (Alterado pela

    Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011)

    18.15.47.18 Os elementos de fixao utilizados no travamento das plataformas devem ser devidamente

    dimensionados para suportar os esforos indicados em projeto. (Inserido pela Portaria SIT n. 30, de 20 de

    dezembro de 2001)

    18.15.47.19 O espaamento entre as ancoragens ou estroncamentos deve obedecer s especificaes do

    fabricante e serem indicadas no projeto. (Alterado pela Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011)

    18.15.47.19.1 A ancoragem da torre obrigatria quando a altura desta for superior a nove metros.

    (Alterado pela Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011)

    18.15.47.20 A utilizao das plataformas sem ancoragem ou estroncamento deve seguir rigorosamente as

    condies de cada modelo indicadas pelo fabricante. (Alterado pela Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro

    de 2011)

    18.15.47.21 No caso de utilizao de plataforma com chassi mvel, este deve ficar devidamente nivelado,

    patolado ou travado no incio de montagem das torres verticais de sustentao da plataforma,

    permanecendo dessa forma durante seu uso e desmontagem. (Alterado pela Portaria SIT n. 201, de 21 de

    janeiro de 2011)

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    18.15.47.22 Os guarda-corpos, inclusive nas extenses telescpicas, devem atender ao previsto no item

    18.13.5 e observar as especificaes do fabricante, no sendo permitido o uso de cordas, cabos, correntes

    ou qualquer outro material flexvel. (Alterado pela Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011)

    18.15.47.23 O equipamento, quando fora de servio, deve ficar no nvel da base, desligado e protegido

    contra acionamento no autorizado. (Alterado pela Portaria SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011)

    18.15.47.24 A plataforma de trabalho deve ter seus acessos dotados de dispositivos eletro-eletrnicos que

    impeam sua movimentao quando abertos. (Inserido pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de

    2001)

    18.15.47.25 proibido realizar qualquer trabalho sob intempries ou outras condies desfavorveis que

    exponham a risco os trabalhadores. (Inserido pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)

    18.15.47.26 proibida a utilizao das plataformas de trabalho para o transporte de pessoas e materiais

    no vinculados aos servios em execuo. (Inserido pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)

    PLATAFORMAS POR CREMALHEIRA (Inserido pela Portaria SIT n. 30 de 20 de dezembro de

    2001)

    18.15.48 As plataformas por cremalheira devem dispor dos seguintes dispositivos: (Alterado pela Portaria

    SIT n. 201, de 21 de janeiro de 2011)

    a) cabos de alimentao de dupla isolao;

    b) plugs/tomadas blindadas;

    c) aterramento eltrico;d) dispositivo Diferencial Residual (DR);

    e) limites eltricos de percurso superior e inferior;

    f) motofreio;

    g) freio automtico de segurana; e,

    h) botoeira de comando de operao com atuao por presso contnua.

    5.1.2.9 BALANCINS COM DISPOSITIVO BLOCSTOP /CADEIRA SUSPENSA

    o equipamento cuja estrutura e dimenses permitem a utilizao por apenas uma pessoa, sendo

    sustentada por um cabo de ao no qual se movimenta atravs de uma carretilha. O Balancim deve ter

    instalado o dispositivo de segurana para andaimes suspensos Blocstop. O uso da Cadeira Suspensa

    restringer apenas para trabalhos de natureza leve, como por exemplo, Limpezas, Pinturas, etc...

    Cadeira/Andaimes pendurados em cabos metlicos, recolhidos por catracas, permitindo deslocamento

    vertical na faixa dessa plataforma/cadeira.

  • NR35 Trabalho em Altura

    FUSION ENGENHARIA Ltda

    cadeira suspensa com trava quedas

    5.1.2.10 ANDAIMES SUSPENSOS MOTORIZADOS (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001) Disposies da NR 18 18.15.45 Na utilizao de andaimes suspensos motorizados dever ser observada a instalao dos seguintes dispositivos: (Alterado pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001) a) cabos de alimentao de dupla isolao; b) plugs/tomadas blindadas; c) aterramento eltrico; d) dispositivo Diferencial Residual (DR); e, e) fim de curso superior e batente. 18.15.45.1 O conjunto motor deve ser equipado com dispositivo mecnico de emergncia, que acionar automaticamente em caso de pane eltrica de forma a manter a plataforma de trabalho parada em altura e, quando acionado, permitir a descida segura at o ponto de apoio inferior. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001) 18.15.45.2 Os andaimes motorizados devem ser dotados de dispositivos que impeam sua movimentao, quando sua inclinao for superior a 15 (quinze graus), devendo permanecer nivelados no ponto de trabalho. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001) 18.15.45.3 O equipamento deve ser desligado e protegido quando fora de servio. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)

    5.1.2.11 CADEIRA SUSPENSA Disposies da NR 18 18.15.51 A cadeira suspensa deve dispor de: a) sistema dotado com dispositivo de subida e descida com dupla trava de segurana, quando a sustentao for atravs de cabo de ao; (Alterado pela Portaria SIT n. 13, de 9 de julho de 2002) b) sistema dotado com dispositivo de descida com dupla trava de segurana, quando a sustentao for por meio de cabo de fibra sinttica; (Alterado pela Portaria SIT n. 13, de 9 de julho de 2002) c) requisitos mnimos de conforto previstos na NR 17 Ergonomia; d) sistema de fixao do trabalhador por meio de cinto. (Includo pela Portaria SIT n. 13, de 9 de julho de 2002)

  • NR35 Trabalho em Altura

    FUSION ENGENHARIA Ltda

    18.15.52 O trabalhador deve utilizar cinto de segurana tipo pra-quedista, ligado ao trava-quedas em cabo-guia independente. 18.15.53 A cadeira suspensa deve apresentar na sua estrutura, em caracteres indelveis e bem visveis, a razo social do fabricante e o nmero de registro respectivo no Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica CNPJ. (Alterado pela Portaria SIT n. 13, de 9 de julho de 2002) 18.15.54 proibida a improvisao de cadeira suspensa. 18.15.55 O sistema de fixao da cadeira suspensa deve ser independente do cabo-guia do trava-quedas.