NSCGJTomoII Justica Federal

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  • PROVIMENTO N 58/89

    CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIA

    - SO PAULO -

    N O R M A S D E S E R V I O

    CARTRIOS EXTRAJUDICIAIS

    TOMO II

    Desembargador MILTON EVARISTO DOS SANTOS Corregedor Geral da Justia

    1989

  • PROVIMENTO N 58/89

    O DESEMBARGADOR MILTON EVARISTO DOS SANTOS, CORREGEDOR GERAL DA JUSTIA DO ESTADO DE SO PAULO, no uso de suas atribuies legais e,

    CONSIDERANDO imprescindvel a atualizao das Normas de Servio da Corregedoria Geral, dada a multiplicidade de provimentos e outros atos normativos supervenientes a esse diploma, em sua primeira edio;

    CONSIDERANDO, ainda, a necessidade de atualizao da matria,

    decorrente da oficializao dos Cartrios Judiciais do Estado de So Paulo e a manuteno do exerccio em carter privado dos servios notariais e registrrios;

    CONSIDERANDO, finalmente, o decidido nos processos CG. ns 49.779/78, 71.669/84, 77.216/86, 84.192/88, 86.744/89, 88.146/89, 88.156/89, 88.183/89, 88.295/89, 88.375/89 e 88.429/89.

    R E S O L V E :

    Artigo 1 - Ficam aprovadas as NORMAS DE SERVIO DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIA, destinadas aos cartrios extrajudiciais e dispostas nos Captulos XIII ao XX.

    Artigo 2 - Este Provimento entrar em vigor na data de sua publicao, revogando-se as disposies em contrrio, especialmente o Provimento CGJ 5/81.

    So Paulo, 28 de novembro de 1989

    MILTON EVARISTO DOS SANTOS CORREGEDOR GERAL DA JUSTIA

  • APRESENTAO

    As NORMAS DE SERVIO DA CORREGEDORIA GERAL, na primeira edio, reuniram, em um s volume, os servios judiciais e os extrajudiciais.

    Com a oficializao de todos os cartrios judiciais do Estado de So Paulo e a manuteno do exerccio, em carter privado, dos servios notariais e registrrios, tornou-se conveniente, seno necessrio, o desmembramento da anterior consolidao, segundo a natureza da matria disciplinada.

    Foram ento as NORMAS DE SERVIO programadas em dois tomos.

    J em vigor o primeiro, por fora do Provimento CGJ 50/89, cuidou-se da elaborao do segundo volume, aps anlise das propostas encaminhadas.

    Alteraes de fundo apenas foram introduzidas, quando necessrias melhor compreenso do texto ou motivadas por legislao superveniente.

    Com a edio do presente provimento, teve a Corregedoria Geral a preocupao de melhor racionalizar e disciplinar os servios cartorrios, facilitando a consulta e permitindo, de agora em diante, a manuteno de um sistema simples e rpido de atualizao.

    MILTON EVARISTO DOS SANTOS CORREGEDOR GERAL DA JUSTIA

  • CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIA DO ESTADO DE SO PAULO

    CORREGEDOR GERAL DA JUSTIA

    Desembargador MILTON EVARISTO DOS SANTOS

    COORDENAO:

    Juiz SEBASTIO OSCAR FELTRIN

    Juzes Auxiliares ALBERTO GENTIL DE ALMEIDA PEDROSO NETO ANTONIO CARLOS MATHIAS COLTRO AROLDO MENDES VIOTTI CLIO DE MELO ALMADA FILHO FBIO MONTEIRO GOUVA GASTO TOLEDO DE CAMPOS MELLO FILHO GERALDO FRANCISCO PINHEIRO FRANCO GETULIO EVARISTO DOS SANTOS NETO HLIO LOBO JNIOR JOS FBIO AMARAL VIEIRA KIOITSI CHICUTA LUS SOARES DE MELLO NETO NICANOR DA SILVA BAPTISTA FILHO VITO JOS GUGLIELMI

    Processamento de Dados

    JOS ROBERTO CANALE GREGRIO PAULO FBIO MONTEIRO SOARES

    Departamento da Corregedoria Geral da Justia IRAHY PEREIRA CINTRA DE PAULA

    Diviso do Gabinete da Corregedoria Geral da Justia REGINA ROSA DAROS FRIGERI

    APOIO EDITORIAL

    Associao Paulista de Magistrados Associao dos Serventurios de Justia dos Cartrios Oficializados

    do Estado de So Paulo Associao dos Serventurios de Justia do Estado de So Paulo

    Instituto de Estudos de Protesto de Ttulos

  • TBUA DE ABREVIATURAS

    Agr. Pet. - Agravo de Petio AR - Assento Regimental A.R. - Aviso de Recebimento art. - artigo CC - Cdigo Civil CETESB - Companhia Estadual de Tecnologia de Saneamento Bsico e de Defesa do Meio Ambiente CF - Constituio Federal CG - Corregedoria Geral CGC - Cadastro Geral de Contribuintes CE - Constituio Estadual CGJ - Corregedoria Geral da Justia CIC - Carto de Identificao do Contribuinte CJE - Cdigo Judicirio do Estado CND - Certido Negativa de Dbito Com. - comunicado CPC - Cdigo de Processo Civil CPF - Cadastro de Pessoas Fsicas CSM - Conselho Superior da Magistratura CTN - Cdigo Tributrio Nacional D. - Decreto DL - Decreto-lei DLC - Decreto-lei Complementar DOE - Dirio Oficial do Executivo DOI - Declarao sobre Operao Imobiliria DOJ - Dirio Oficial da Justia EMBRATEL- Empresa Brasileira de Telecomunicao IAPAS - Instituto de Administrao Financeira da Previdncia e Assistncia Social IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica IN - Instruo Normativa INCRA - Instituto Nacional de Colonizao de Reforma Agrria IPESP - Instituto de Previdncia do Estado de So Paulo L. - Lei LC - Lei Complementar LFed. - Lei Federal LRP - Lei dos Registros Pblicos MF - Ministrio da Fazenda pg. - pgina parg. - pargrafo PLANAP - Plano Nacional de Habitao Popular PN - Parecer Normativo Port. - Portaria Proc. - Processo

  • Prov. - Provimento p.u. - pargrafo nico Res. - Resoluo RIR - Regulamento de Imposto de Renda RITJ - Regimento Interno do Tribunal de Justia SFH - Sistema Financeiro da Habitao SNM - Secretaria dos Negcios Metropolitanos SRF - Secretaria da Receita Federal SUSEP - Superintendncia dos Seguros Privados SVO - Servio de Verificao de bitos UPC - Unidade Padro de Capital

  • TOMO II

    SUMRIO

    CAPTULO XIII - DA FUNO CORRECIONAL; DAS DISPOSI-ES

    GERAIS; DOS LIVROS E CLASSIFICADORES OBRIGATRIOS E DOS EMOLUMENTOS, CUSTAS E DESPESAS DAS UNIDADES DO SERVIO NOTARIAL E DE REGISTRO

    CAPTULO XIV - DO CARTRIO DE NOTAS CAPTULO XV - DO TABELIONATO DE PROTESTO CAPTULO XVI - DOS REGISTROS PBLICOS CAPTULO XVII - DO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS CAPTULO XVIII - DO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS JURDICAS CAPTULO XIX - DO REGISTRO DE TTULOS E DOCUMENTOS CAPTULO XX - DO REGISTRO DE IMVEIS

  • TOMO II

    NDICE SISTEMTICO

    CAPTULO XIII - DA FUNO CORRECIONAL; DAS DISPOSIES GERAIS; DOS LIVROS E CLASSIFICADORES OBRIGATRIOS E DOS EMOLUMENTOS, CUSTAS E DESPESAS DAS UNIDADES DOS SERVIOS NOTARIAIS E DE REGISTRO: itens 1 a 89

    Seo I - Da Funo Correcional: itens 1 a 18 Seo II - Das Disposies Gerais: itens 19 a 41 Seo III - Dos Livros e Classificadores Obrigatrios: itens 42 a 65 Subseo I - Dos Livros Obrigatrios: itens 42 a 64 Subseo II - Dos Classificadores Obrigatrios: item 65 Seo IV - Dos Emolumentos e Despesas dos Notrios e Registradores: itens 66 a

    83 Subseo I - Das Disposies Gerais: itens 66 a 78 Subseo II - Das Consultas, Reclamaes e Recursos sobre Emolumentos e

    Despesas das Unidades do Servio Notarial e de Registro: itens 79 a 83 Seo V - Do Atendimento ao Pblico: itens 84 a 89 CAPTULO XIV - DO TABELIONATO DE NOTAS: itens 1 a 218 Seo I - Do Tabelio de Notas: itens 1 a 09 Seo II - Dos Livros e do Arquivo: itens 10 a 19 Subseo I - Dos Livros de notas: itens 10 a 14 Subseo II - Dos Arquivos, Pastas e Classificadores: itens 15 a 19 Seo III - Dos Impressos de Segurana: itens 20 a 40 Subseo I - Do papel de Segurana, do Selo de Autenticidade, das Etiquetas e do Carto de Assinatura: itens 20 a 28 Subseo II - Da contratao de Fornecedores: itens 29 a 40 Seo IV - Da Lavratura dos atos Notariais: itens 41 a 58 Subseo I - Das Disposies Gerais: itens 41 a 43 Subseo II - Escriturao: itens 44 a 58 Seo V - Das Escrituras Pblicas: itens 59 a 146 Subseo I - Das Escrituras Relativas a Bens Imveis: itens 59 a 64 Subseo II - Dos Imveis Rurais: itens 65 a 74 Subseo III - Das Escrituras de Separao, Divrcio, Inventrio e Partilha: itens 75 a 83 Subseo IV - Disposies Comuns a Separao e Divrcio Consensuais: itens 84 a 97 Subseo V - Disposies Referentes Separao Consensual: itens 98 a 103 Subseo VI - Disposies Referentes ao Divrcio Consensual: item 104 Subseo VII - Disposies Referentes ao Inventrio: itens 105 a 129 Subseo VIII - Procuraes: itens 130 a 136 Subseo IX - Atas Notariais: itens 137 a 140 Subseo X - Testamento Cerrado: itens 141 a 146 Seo VI - Traslados e Certides: itens 147 a 152 Seo VII - Do Sinal Pblico: itens 153 a 155 Seo VIII - Das Centrais de Escrituras Pblicas: itens 156 a 167 Subseo I - Do Registro Central de Testamentos On-Line Rcto: itens 156 a 160 Subseo II - Da Central de Escritura de Separaes, Divrcios e Inventrios CESDI: itens 161 a 162 Subseo III - Da Central de Escrituras e Procuraes CEP: itens 163 a 167 Seo IX - Cpias e Autenticaes: itens 168 a 177 Seo X - Reconhecimento de Firmas: itens 178 a 191

  • Seo XI - Dos Servios Notariais Eletrnicos: itens 192 a 212 Subseo I - Das Disposies Gerais: itens 192 a 196 Subseo II - Das Certides e Traslados Notariais Digitais: itens 197 a 204 Subseo III - Da materializao e desmaterializao dos documentos: itens 205 a 212 Seo XII - Das Cartas de Sentena Notariais: itens 213 a 218

    CAPTULO XV - DO TABELIONATO DE PROTESTO: itens 1 a 119 Seo I - Das Disposies Gerais: itens 1 e 9 Seo II - Da Ordem dos Servios em Geral: itens 10 a 15 Seo III - Da Recepo e da PROTOCOLIZAO dos Ttulos: itens 16 a 43 Seo IV - Do Prazo: item 44 Seo V - Da Intimao: itens 45 a 56 Seo VI - Da Desistncia e da Sustao do Protesto: itens 57 a 64 Seo VII - Do Pagamento: itens 65 a 69 Seo VIII - Do Protesto de Ttulos e Outros Documentos de Dvida: itens 70 a 80 Seo IX - Dos Livros e Arquivos: itens 81 a 91 Subseo I - Das Disposies Gerais: itens 81 a 86 Subseo II - Dos Livros: itens 87 a 90 Subseo III - Dos Arquivos nos Tabelionatos de Protestos: item 91 Seo X - Das Retificaes, Cancelamentos e Averbaes: itens 92 a 104 Subseo I - Das Retificaes: item 92 Subseo II - Do Cancelamento do Protesto: itens 93 a 104 Seo XI - Das Informaes e Certides: itens 105 a 119 Subseo I - Disposies Gerais: itens 105 a 112 Subseo II - Das Certides: itens 113 a 118 Subseo III - Dos Servios de Informaes Sobre Protestos: itens 119 Seo XII - Dos Servios Eletrnicos Compartilhados: itens 120 a 140 Subseo I - Disposies Gerais: itens 120 a 125 Subseo II - Da CIP - Central de Informaes de Protesto: itens 126 a 128 Subseo III - Da CRA - Central de Remessa de Arquivos: itens 129 a 137 Subseo IV - Da CERTPROT - Central de Certides de Protesto: item 138 Subseo V - Das Disposies Finais: itens 139 e 140 CAPTULO XVI - DOS REGISTROS PBLICOS: itens 1 a 22 CAPTULO XVII - DO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS: itens 1 a 160 Seo I - Das Disposies Gerais: itens 1 a 9 Seo II - Da Escriturao e Ordem do Servio: itens 10 a 31 Subseo I - Expediente ao Pblico: item 31 Seo III - Do Nascimento: itens 32 a 48 Seo IV - Do Registro Civil Fora do Prazo: itens 49 a 51 Seo V - Do Casamento: itens 52 a 87 Subseo I - Da Habilitao para o Casamento: itens 52 a 74 Subseo II - Da Celebrao do Casamento: itens 75 a 84 Subseo III - Do Registro do Casamento Religioso para Efeitos Civis: itens 85 e 86 Subseo IV - Da Converso da Unio Estvel em Casamento: item 87 Seo VI - Do bito: itens 88 a 105 Subseo I - Das Disposies Gerais: itens 88 a 96 Subseo II - Da Declarao de bito anotada pelo Servio Funerrio: itens 97 a 105 Seo VII - Da Emancipao, da Interdio, da Ausncia, da Morte Presumida, da

    Tutela, da Adoo, da Investigao de Paternidade, da Negatria de Paternidade, da Substituio e Destituio de Ptrio Poder e da Guarda:

  • itens 106 a 131 Subseo I - Da Emancipao: itens 106 a 108 Subseo II - Da Interdio: itens 109 e 110 Subseo III - Da Ausncia: item 111 Subseo IV - Da Morte Presumida: itens 112 e 113 Subseo V - Da Adoo: itens 114 e 115 Subseo VI - Da Averbao: itens 116 a 126 Subseo VII - Das Anotaes: itens 127 a 129 Subseo VIII - Das Retificaes, Restauraes e Suprimentos: itens 130 e 131 Seo VIII - Da Autenticao de Livros Comerciais: itens 132 a 137 Seo IX - Traslados de Assentos Lavrados em Pas Estrangeiro: itens 138 a 146 Seo X - Do Papel de Segurana para Certides de Todos os Atos Prprios do

    Registro Civil de Pessoas Naturais: itens 147 a 160

    CAPTULO XVIII - DO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS JURDICAS: itens 1 a 35 Seo I - Da Escriturao: itens 1 a 10 Seo II - Da Pessoa Jurdica: itens 11 a 23 Seo III - Do Registro de Jornais; Oficinas Impressoras; Empresas de

    Radiodifuso e Agncias de Notcias: itens 24 a 29 Seo IV - Do Registro e Autenticao dos Livros Contbeis de Pessoas Jurdicas:

    itens 30 a 35 CAPTULO XIX - DO REGISTRO DE TTULOS E DOCUMENTOS: itens 1 a 54 Seo I - Das Atribuies: itens 1 a 8 Seo II - Da Escriturao: itens 9 a 20 Seo III - Da Transcrio e da Averbao: itens 21 a 27 Seo IV - Da Ordem dos Servios: itens 28 a 45 Seo V - Do Cancelamento: itens 46 a 48 Seo VI - Da Autenticao de Microfilmes: itens 49 a 54 CAPTULO XX - DO REGISTRO DE IMVEIS: itens 1 a 407 Seo I - Das Disposies Gerais: itens 1 a 10 Seo II - Das Atribuies: itens 11 a 15 Seo III - Dos Livros, Sua Escriturao e Processo do Registro: itens 16 a 105 Subseo I - Disposies Gerais: itens 16 a 17 Subseo II - Do Livro de Recepo de Ttulos: itens 18 a 24 Subseo III - Do Livro n 1 Protocolo: itens 25 a 51 Subseo IV - Livro n 2 Registro Geral: itens 52 a 78 Subseo V - Livro n 3 Registro Auxiliar: itens 79 a 89 Subseo VI - Livro n 4 Indicador Real: itens 90 a 95 Subseo VII - Livro n 5 Indicador Pessoal: itens 96 a 98 Subseo VIII - Do Livro de Registro de Aquisio de Imveis Rurais por Estrangeiros:

    itens 99 a 105 Seo IV - Das Pessoas, dos Ttulos, das Averbaes e das Retificaes do

    Registro: itens 106 a 138 Subseo I - Das Pessoas: itens 106 a 109 Subseo II - Dos Ttulos: itens 110 a 119 Subseo III - Das Averbaes: itens 120 a 136 Subseo IV - Das Retificaes do Registro: itens 137 a 138 Seo V - Dos Classificadores do Registro de Imveis: itens 139 a 148 Seo VI - Das Certides: itens 149 a 167 Subseo I - Das Certides Imobilirias na Capital, Via Telemtica: itens 163 a 167

  • Seo VII - Dos Loteamentos de Imveis Urbanos e Rurais: itens 168 a 211 Subseo I - Disposies Gerais: itens 168 a 171 Subseo II - Dos Conjuntos Habitacionais: itens 172 a 175 Subseo III - Do Processo e Registro: itens 176 a 197 Subseo IV - Das Intimaes e do Cancelamento: itens 198 a 208 Subseo V - Dos Depsitos nos Loteamentos Urbanos Irregulares: itens 209 a 211 Seo VIII - Das Incorporaes: itens 212 a 229 Subseo I - Das Disposies Gerais: itens 212 a 229 Seo IX - Da Alienao Fiduciria de Bens Imveis: itens 230 a 272 Subseo I - Das Disposies Gerais: itens 230 a 241 Subseo II - Das Intimaes e da Consolidao da Propriedade Fiduciria: itens 242

    a 262 Subseo III - Da Cdula de Crdito Imobilirio: itens 263 a 272 Seo X - Da Regularizao Fundiria Urbana: itens 273 a 313 Subseo I - Das disposies gerais: itens 273 a 281 Subseo II - Do procedimento geral do registro do projeto de regularizao fundiria:

    itens 282 a 292 Subseo III - Da regularizao de condomnio de fraes ideais: itens 293 a 295 Subseo IV - Da demarcao urbanstica: itens 296 a 297 Subseo V - Da legitimao de posse: itens 298 a 299 Subseo VI - Da regularizao de glebas urbanas parceladas antes da Lei n

    6.766/79: item 300 Subseo VII - Da abertura de matrcula para rea pblica em parcelamento no

    registrado: item 301 Subseo VIII - Da abertura de matrcula de imvel pblico: item 302 Subseo IX - Da regularizao dos Conjuntos Habitacionais: item 303 Subseo X - Das disposies finais: itens 304 a 313 Seo XI - Do Registro Eletrnico de Imveis (SREI): itens 314 a 407 Subseo I - Das Disposies Gerais: itens 314 a 315 Subseo II - Do Ofcio Eletrnico : itens 316 a 329 Subseo III - Da Penhora Eletrnica de Imveis (Penhora Online): itens 330 a 344 Sub subseo I - Das comunicaes eletrnicas da penhora, do arresto, da converso do

    arresto em penhora e do sequestro: itens 330 a 342 Sub subseo II- Da pesquisa e da certido eletrnica de imveis: itens 343 a 344 Subseo IV - Da Certido Digital: itens 345 a 349 Subseo V - Da Matrcula Online: itens 350 a 352 Subseo VI - Da Pesquisa Eletrnica: item 353 Subseo VII - Do Protocolo Eletrnico de Ttulos (e-Protocolo): itens 354 a 363 Subseo VIII - Do Repositrio Confivel de Documento Eletrnico (RCDE): item 364 Subseo IX - Do Acompanhamento Online do Procedimento Registral: item 365 a 369 Subseo X - Do Monitor Registral: item 370 a 373 Subseo XI - Da Gesto de Dados e Documentos Eletrnicos: itens 374 a 384 Subseo XII - Da Correio Online: item 385 Subseo XIII - Do Cadastro de Regularizao Fundiria Urbana: itens 386 a 390 Subseo XIV - Do Cadastro de Regularizao Fundiria Rural: itens 391 a 392 Subseo XV - Da Central de Indisponibilidade de Bens: itens 393 a 405 Subseo XVI - Das informaes estatsticas: itens 406 a 407

  • CAPTULO XIII1

    DA FUNO CORRECIONAL; DAS DISPOSIES GERAIS; DOS LIVROS E CLASSIFICADORES OBRIGATRIOS E DOS EMOLUMENTOS, CUSTAS E DESPESAS DAS UNIDADES DOS SERVIOS

    NOTARIAIS E DE REGISTRO2

    SEO I

    DA FUNO CORRECIONAL

    1. A funo correcional consiste na fiscalizao dos servios notariais e de registro, sendo exercida, em todo o Estado, pelo Corregedor Geral da Justia, e, nos limites de suas atribuies, pelos Juzes de Direito.3

    2. A fiscalizao ser exercida de ofcio ou mediante representao de qualquer interessado para a observncia da continuidade, celeridade, qualidade, eficincia, regularidade e urbanidade na prestao dos servios notariais e de registro, bem como do acesso direto ao notrio ou registrador pelo usurio e do atendimento especfico das pessoas consideradas por lei vulnerveis ou hipossuficientes.4

    3. O exerccio da funo correcional ser permanente, por meio de correies

    ordinrias ou extraordinrias, gerais ou parciais, ou, ainda, por visitas.5

    3.1. A correio ordinria consiste na fiscalizao prevista e efetivada segundo

    estas normas e leis de organizao judiciria.6

    3.2. A correio extraordinria consiste na fiscalizao excepcional, realizvel a qualquer momento, podendo ser geral ou parcial, conforme abranja todos os servios notariais e de registro da comarca, ou apenas alguns.7

    3.3. A visita correcional consiste na fiscalizao direcionada verificao da

    regularidade de funcionamento da unidade, verificao de saneamento de irregularidades constatadas em correies ou ao exame de algum aspecto da regularidade ou da continuidade dos servios e atos praticados.

    4. Exceto na Comarca da Capital, que atender a critrio prprio8, o Juiz Corregedor

    Permanente dever, uma vez por ano, efetuar correio ordinria em todos os servios notariais e de registro sujeitos sua fiscalizao correcional, lavrando-se o correspondente termo no livro prprio, o qual poder, a qualquer momento, ser solicitado pela Corregedoria Geral da Justia.9

    4.1. O Juiz Corregedor Permanente seguir o termo padro de correio

    disponibilizado pela Corregedoria Geral da Justia e, dentro do prazo de 60 dias do trmino da correio, encaminhar relatrio ou cpia da ata Corregedoria Geral da Justia.10

    5. A visita correcional independer de edital ou de qualquer outra providncia, dela

    lanando-se sucinto termo no livro de Visitas e Correies, no qual tambm constaro as determinaes do Juiz Corregedor Permanente, se houver.11

    1 Prov. CGJ 39/12.

    2 Prov. CGJ 39/12.

    3 CJE, art. 50 e Provs. CGJ 2/84, 5/99 e Prov. CGJ 39/12

    4 Provs. CGJ 2/84, 5/99 e 39/12, L. 8.935/94, arts. 37 e 38.

    5 CJE, art. 51 e Provs. CGJ 2/84, 5/99 e 39/12.

    6 CJE, art. 48; L. 3.396/82, art. 29 e Provs. CGJ 24/83, 2/84, 5/99 e 39/12.

    7 D. 4.786/30, art. 1, p.u.; RITJ, art. 117, p.u. e Provs. CGJ 24/83, 2/84, 5/99 e 39/12.

    8 Provs. CGJ 50/89, Tomo I, Caputlo I, item 9.1.

    9 Provs. CGJ 2/84 e 5/99, 39/12.

    10 Res. TJSP 2/76, art. 78, I e Provs. CGJ 2/84 e 5/99, 39/12.

    11 Com. CGJ 176/87 e Provs. CGJ 23/81, 5/99 e 39/12.

  • Cap. XIII

    5.1. Cpia desse termo ser encaminhada Corregedoria Geral da Justia, no

    prazo de 30 dias da visita correcional, observado o modelo disponibilizado, quando houver. 1

    6. Para os trabalhos de correio e visita, ficaro disposio da autoridade judicial os

    notrios e registradores, assim como os oficiais de justia da Comarca.2

    6.1. Poder a autoridade judicial, se necessrio para os trabalhos, requisitar fora policial. 3

    7. Salvo na Comarca da Capital, o magistrado, ao assumir a Vara de que seja titular,

    far, em 30 dias, visita correicional em todas as serventias notariais e de registro sob sua corregedoria permanente, verificando a regularidade de seu funcionamento.4

    8. Haver em cada unidade do servio notarial e de registro um livro de visitas e

    correies no qual sero lavrados os respectivos termos.5 9. Os livros, fichas, documentos, papis, microfilmes e sistemas de computao

    devero, salvo quando solicitados pelo Corregedor Permanente ou pela Corregedoria Geral da Justia, permanecer sempre sob a guarda e responsabilidade do titular de servio notarial ou de registro, que zelar por sua ordem, segurana e conservao.6

    9.1. Se houver necessidade de serem periciados, o exame dever ocorrer na

    prpria sede do servio, em dia e hora adrede designados, com cincia do titular e autorizao do juzo competente. 7

    10. A Corregedoria Permanente dos servios notariais e de registro caber aos Juzes

    a que o Cdigo Judicirio do Estado, as Leis de Organizao Judiciria e os Provimentos cometerem essa atribuio.8

    11. O Corregedor Geral da Justia, com aprovao do Conselho Superior da

    Magistratura, poder alterar a escala de Corregedores Permanentes nas comarcas com mais de uma Vara.9

    11.1. Salvo no caso de interesse pblico, as designaes modificativas sero feitas

    no ms de dezembro, prevalecendo as do ano imediatamente anterior quando no efetuadas.10

    12. Os pedidos de providncias, as apuraes preliminares, as sindicncias e os

    processos administrativos relativos aos servios notariais e de registro sero realizados pelos Juzes Corregedores Permanentes a que, na atualidade do procedimento, os titulares dos servios notariais e de registro estiverem subordinados.11

    13. O Corregedor Geral da Justia poder, a pedido ou de ofcio, avocar os pedidos de

    providncias, as apuraes preliminares, as sindicncias e os processos administrativos em qualquer fase, e designar Juzes Corregedores Processantes para apurar as faltas disciplinares, produzir provas e proferir decises.12

    1 Prov. CGJ 39/12.

    2 Com. CGJ 176/87, Provs. CGJ 5/99 e 39/12 e D. 4.786/30, art. 51 e p.u.

    3 Prov. CGJ 39/12.

    4 Com. CGJ 176/87 e Provs. CGJ 23/81, 5/99, 39/12 e 50/89, Tomo I, Captulo I, item 9.1.

    5 Res. TJSP 2/76, art. 78, III e p.u. e Provs. CGJ 2/84, 5/99 e 39/12.

    6 Provs. CGJ 5/99 e 39/12, Arts. 37, 38 e 46 da Lei 8935/94 e art. 236, 1, da Constituio Federal.

    7 Prov. CGJ 39/12.

    8 Provs. CGJ 23/81, 2/84, 5/99 e 39/12, CJE, art. 51.

    9 Provs. CGJ 2/84, 5/99 e 39/12 e CJE, art. 48; L. 3.396/82, art. 29.

    10 D. 4.786/30, art. 1, p.u.; RITJ, art. 117, p.u. e Provs. CGJ 2/84, 5/99 e39/12.

    11 Provs. CGJ 2/84, 5/99 e 39/12.

    12 TJSP 2/76, art. 78.1 e Provs. CGJ 2/84, 5/99 e 39/12.

  • Cap. XIII

    13.1. Quando se tratar de avocao solicitada pelo Juiz Corregedor Permanente, o pedido dever ser fundamentado com os motivos que o justifiquem. 1

    13.2. Em qualquer hiptese, determinada a avocao e designado Juiz Corregedor

    Processante, os servios auxiliares correspondentes ficaro a cargo do Ofcio de Justia da Corregedoria Permanente ou, ainda, a qualquer outro Ofcio de Justia que o Corregedor Geral da Justia indicar. 2

    14. Caber apurao preliminar quando a infrao no estiver suficientemente

    caracterizada ou quando sua autoria no estiver definida.3

    14.1. Quando se tratar de avocao solicitada pelo Juiz Corregedor Permanente, o pedido dever ser fundamentado com os motivos que o justifiquem. 4

    15. Instaurada sindicncia ou processo administrativo contra titular de servio notarial

    ou de registro, o Juiz Corregedor Permanente remeter, desde logo, cpia do ato inaugural Corregedoria Geral da Justia, seguindo-se o mesmo procedimento em relao a todos os atos decisrios subsequentes, inclusive da deciso final e de seu trnsito em julgado.5

    16. Ao trmino do procedimento, dar-se- cincia ao titular do servio notarial ou de

    registro com cpia da deciso proferida e certido indicativa do trnsito em julgado.6 17. Havendo recurso, os autos sero encaminhados Corregedoria Geral da Justia.7

    18. O Corregedor Geral da Justia poder, de ofcio ou mediante provocao, rever as

    decises proferidas no mbito das Corregedorias Permanentes. 8

    SEO II

    DAS DISPOSIES GERAIS

    19. Respeitadas as particularidades de cada servio, as disposies previstas no Tomo II das Normas de Servio da Corregedoria Geral da Justia aplicam-se a todos os notrios e registradores, bem como, no que couber, aos responsveis pela serventia.9

    20. Os notrios e registradores disponibilizaro a adequada e eficiente prestao do servio pblico notarial ou de registro, mantendo instalaes, equipamentos, meios e procedimentos de trabalho dimensionados ao bom atendimento, bem como nmero suficiente de prepostos.10

    20.1. Observadas as peculiaridades locais, ao Juiz Corregedor Permanente caber

    a verificao dos padres necessrios ao atendimento deste item, em especial quanto a:

    a) local, condies de segurana, conforto e higiene da sede da unidade do servio notarial ou de registro;

    b) nmero mnimo de prepostos; c) adequao de mveis, utenslios, mquinas e equipamentos, fixando prazo para

    1 Provs. CGJ 2/84, 5/99 e 39/12.

    2 Provs. CGJ 2/84, 5/99 e 39/12.

    3 Prov. CGJ 39/12.

    4 Provs. CGJ 2/84, 5/99 e 39/12.

    5 D. 4.786/30, art. 51 e p.u. e Provs. CGJ 5/99 e 39/12.

    6 Provs. CGJ 5/99 e 39/12.

    7 Com. CGJ 176/87 e Provs. CGJ 5/99 e 39/12

    8 Res. TJSP 2/76, art. 78, m e p.u. e Provs. CGJ 2/84, 5/99 e 39/12.

    9 Provs. CGJ 5/99 e 39/12.

    10 Provs. CGJ 5/99 e 39/12.

  • Cap. XIII

    a regularizao, se for o caso; d) adequao e segurana de softwares, sistemas de cpias de segurana e de

    recuperao de dados eletrnicos, bem como de procedimentos de trabalho adotados, fixando, se for o caso, prazo para a regularizao ou a implantao;

    e) existncia de computador conectado Internet e de endereo eletrnico da unidade para correspondncia por e-mail 1;

    f) eficincia dos mdulos de correio eletrnica e de gerao de relatrios pelo sistema informatizado, para fins de fiscalizao, em relao aos livros, ndices e classificadores escriturados, gravados e arquivados em meio digital, na forma regulamentada pela Corregedoria Geral da Justia; 2

    g) fcil acessibilidade aos portadores de necessidades especiais, mediante existncia de local para atendimento no andar trreo (cujo acesso no contenha degraus ou, caso haja, disponha de rampa, ainda que removvel); rebaixamento da altura de parte do balco, ou guich, para comodidade do usurio em cadeira de rodas; destinao de pelo menos uma vaga, devidamente sinalizada com o smbolo caracterstico na cor azul (naquelas serventias que dispuserem de estacionamento para os veculos dos seus usurios) e, finalmente, um banheiro adequado ao acesso e uso por tais cidados.

    20.2. Constatado o no atendimento de qualquer dos requisitos acima ou de

    qualquer outro necessrio para que os fins indicados neste item sejam alcanados, o Juiz Corregedor Permanente os fixar e os aprovar em portaria especfica.

    20.3. Os notrios e registradores, sob pena de responsabilidade, prestaro e

    mantero atualizadas conforme os prazos fixados todas as informaes do Portal do Extrajudicial da Corregedoria Geral da Justia e do Portal Justia Aberta do Conselho Nacional de Justia. 3

    21. O Juiz Corregedor Permanente, ao realizar a visita correcional referida no item 5

    ou a correio anual, consignar no termo se esto observadas as determinaes do subitem 20.1, consignando no termo o que for necessrio para seu cumprimento ou aprimoramento.4

    21.1. Cpia da portaria do subitem 20.1, quando editada, ser remetida

    Corregedoria Geral da Justia.5

    22. Havendo senha restritiva de acesso para qualquer livro, ndice ou classificador em meio digital do servio notarial ou de registro, ser obrigatria a previso de senha especfica de correio, que d acesso a todas as informaes e mdulos do sistema, a qual os notrios e registradores devero informar somente ao Juiz Corregedor Permanente quando implantada ou alterada, podendo, a qualquer momento, ser solicitada pela Corregedoria Geral da Justia.6

    23. Os notrios e registradores devero adotar na informatizao das serventias

    solues tecnolgicas atualizadas e em uso, devendo evitar linguagens de programao e gerenciadores de bancos em desuso ou descontinuados e que criptografem dados ou imagens. Quando solicitados, apresentaro ao Juiz Corregedor Permanente ou ao Corregedor Geral da Justia os cdigos-fontes e demais documentaes dos softwares desenvolvidos na prpria serventia.7

    23.1. Para softwares desenvolvidos por empresas especializadas, os notrios e

    registradores, quando solicitados, devero apresentar: 8

    1 Proc. CG 966/03 e Prov. CGJ 39/12.

    2 Prov. CGJ 08/13.

    3 Prov. CGJ 15/2013.

    4 Provs. CGJ 5/99, 17/2000 e 39/12.

    5 Prov. CGJ 5/99.

    6 L. 6.015/73, arts. 40 e 109 a 122 e Provs. CGJ 5/99 e 39/12.

    7 Provs. CGJ 5/99, 39/12 e 08/13.

    8 Prov. CGJ 08/13.

  • Cap. XIII

    a) formatos e especificaes tcnicas da composio dos bancos de dados e arquivos de informaes acumuladas;

    b) garantia contratual da perenidade das informaes processadas e da portabilidade delas na eventualidade da interrupo do contrato;

    c) garantia contratual acerca da disponibilidade de acesso aos cdigos-fontes sempre que necessrios para os fins correcionais.

    24. O Corregedor Geral da Justia poder, a qualquer tempo, rever os padres fixados

    pelo Corregedor Permanente, sem prejuzo da fixao de padres mnimos necessrios integrao de sistemas computacionais.1

    25. Os notrios e registradores encaminharo, somente ao Juiz Corregedor

    Permanente, amostras dos modelos dos carimbos, chancelas ou autenticaes mecnicas, utilizados nas unidades de servios, bem como amostras das incluses ou alteraes desses modelos quando ocorrer.2

    26. Sero aproveitados a frente e o verso dos papis utilizados para a escriturao dos atos, certides e traslados.3

    26.1. Fica a critrio do tabelio a utilizao do verso dos papis de escriturao, inclusive para o incio dos atos notariais. Na pgina no utilizada ser apostada expresso em branco.4

    26.2. Os papis referidos neste item tero fundo inteiramente branco, salvo

    disposio expressa legal ou normativa em contrrio ou quando adotados padres de segurana. 5

    27. As certides, quando fornecidas em papel, sero expedidas mediante escrita que

    permita a sua reproduo por fotocpia ou outro processo equivalente.6

    27.1. As certides fornecidas em meio digital devero atender aos padres de segurana, conforme disciplina especfica, e permitir a verificao de sua autoria, data e integridade.7

    28. vedado o uso de borracha, detergente ou raspagem por qualquer meio,

    mecnico ou qumico.8

    29. Na escriturao dos atos, vedada a utilizao de rasuras e entrelinhas.9 30. As assinaturas devero ser apostas logo aps a lavratura do ato, no se admitindo

    espaos em branco.10

    30.1. Os espaos no aproveitados sero inutilizados com traos horizontais ou com uma sequncia de traos e pontos.11

    31. Os atos devero ser escriturados e assinados com tinta preta ou azul, indelvel,

    com expressa identificao dos subscritores, nos moldes do item 32.12

    31.1. No caso de assinatura digital, observar-se-o os requisitos da Infraestrutura 1 Provs. CGJ 5/99 e 39/12.

    2 Provs. CGJ 5/99, 21/2000 e 39/12.

    3 Provs. CGJ 5/99, 39/2012 e 08/2013 e 15/2013

    4 Provs. CGJ 5/99, 39/2012 e 15/2013.

    5 Provs. CGJ 5/99, 39/2012 e 15/2013.

    6 Proc. CG 77.231/86, Provs. CGJ 5/99, 8/2003 e 39/12.

    7 Provs. CGJ 5/99 e 39/12.

    8 Proc. CG 77.231/86, Provs. CGJ 5/99, 8/2003 e 39/12.

    9 Provs. CGJ 5/99, 39/12 e 08/13.

    10 Provs. CGJ 5/99 e 39/12.

    11 Prov. CGJ 39/12.

    12 L. 6.015/73, art. 16 e Provs. CGJ 5/99, 39/12 e 08/13.

  • Cap. XIII

    de Chaves Pblicas Brasileira - ICP.1 32. As assinaturas constantes dos termos so aquelas usuais das partes, devendo os

    notrios e registradores, por cautela e para facilitar a identificao futura, fazer constar, junto a elas, os nomes por inteiro exarados em letra de forma ou pelo mesmo meio de impresso do termo.2

    33. No se permitir que as partes assinem livros em branco, total ou parcialmente, ou

    em confiana.3 34. Se algum no puder ou no souber assinar, uma pessoa capaz e a seu rogo o

    far, devendo os notrios e registradores declarar essa ocorrncia no ato.4

    34.1. As impresses digitais sero colhidas mediante emprego de coletores de impresses digitais, vedada a utilizao de carimbo. 5

    34.2. Se o notrio ou o registrador verificar que a pessoa assina mal, demonstrando

    no saber ler ou escrever, recomendar a utilizao da impresso datiloscpica. 6

    34.3. Em torno de cada impresso dever ser escrito o nome do identificado. 7

    35. Ao expedir certides ou traslados, o notrio e o registrador daro a sua f pblica do que constar ou no dos livros ou papis a seu cargo, consignando o nmero e a pgina do livro onde se encontra o assento.8

    36. Os notrios e registradores lavraro certides do que lhes for requerido e

    fornecero s partes as informaes solicitadas, salvo disposio legal ou normativa expressa em sentido contrrio.9

    37. As informaes podero ser pessoais, computadorizadas, por via eletrnica ou por

    sistema de telecomunicaes.10

    38. A certido ser lavrada em inteiro teor, em resumo, ou em relatrio, conforme

    quesitos, e devidamente autenticada pelo notrio ou registrador, independentemente de despacho judicial, devendo mencionar o livro do assento ou o documento arquivado, bem como a data de sua expedio e o termo final do perodo abrangido pela pesquisa:11

    39. obrigatrio o fornecimento de protocolo do requerimento de certido, do qual

    devero constar a data da protocolizao e a prevista para a entrega, que no pode ser retardada por mais de 05 dias teis.12

    40. Aos notrios e registradores vedado funcionar nos atos em que figurem como

    parte, procurador ou representante legal.13 41. Cada serventia notarial ou de registro funcionar em um s local, sendo vedada a

    instalao de sucursal.14

    1 Prov. CGJ 39/12.

    2 L. 6.015/73, art. 17 e Prov. CGJ 5/99 e 39/12.

    3 L. 6.015/73, art. 18 e Provs. CGJ 5/99 e 39/12.

    4 L. 6.015/73, art. 19 e Prov. CGJ 5/99.

    5 Prov. CGJ 39/12.

    6 Prov. CGJ 39/12.

    7 Prov. CGJ 39/12.

    8 L. 6.015/73, art. 20, p.u. e Provs. CGJ 5/99 e 39/12.

    9 L. 6.015/73, art. 19 e Provs. CGJ 5/99 e 39/12.

    10 Provs. CGJ 5/99 e 39/12.

    11 Provs. CGJ 5/99 e 39/12.

    12 Provs. CGJ 5/99 e 39/12.

    13 Provs. CGJ 5/99 e 39/12.

    14 Art. 43, L. 8935/94 e Provs. CGJ 5/99 e 39/12.

  • Cap. XIII

    41.1. A Unidade Interligada que conecta estabelecimento de sade aos servios de

    registro civil no considerada sucursal, pois relaciona-se com diversos cartrios. 1

    SEO III

    DOS LIVROS E CLASSIFICADORES OBRIGATRIOS

    Subseo I

    Dos Livros Obrigatrios

    42. Os notrios e registradores respondem pela segurana, ordem e conservao dos

    livros e documentos sob sua guarda.2 43. Em caso de percia sobre os livros, fichas, documentos, papis, microfilmes e

    sistemas de computao sob a guarda e responsabilidade dos notrios e registradores, o exame ocorrer na prpria serventia, em dia e hora previamente designados, mediante prvias autorizao do Juiz Corregedor Permanente e cincia do notrio ou registrador.3

    44. Os servios notariais e de registro possuiro os seguintes livros:4 a) Registro Dirio da Receita e da Despesa; b) Protocolo; e c) Visitas e Correies.

    44.1. Os notrios e registradores cujos servios admitam o depsito prvio de emolumentos possuiro, ainda, o Livro de Controle de Depsito Prvio.

    45. Os livros obrigatrios sero abertos, numerados, autenticados e encerrados pelo

    notrio ou registrador, podendo ser utilizado, para tal fim, processo mecnico de autenticao previamente aprovado pela autoridade judiciria competente.5

    45.1. O termo de abertura dever conter o nmero do livro, o fim a que se destina,

    o nmero de folhas que contm, o nome do delegado do servio notarial e de registro responsvel, a declarao de que todas as suas folhas esto rubricadas e o fecho, com data e assinatura.

    46. vedado manter livro sem escriturao desde longa data enquanto novos so

    abertos e escriturados.6

    47. O desaparecimento ou a danificao de qualquer livro dever ser imediatamente comunicada ao Juiz Corregedor Permanente e Corregedoria Geral da Justia.7

    47.1. Autorizada pelo Juiz Corregedor Permanente, far-se-, desde logo, a restaurao do livro desaparecido ou danificado, vista dos elementos constantes dos ndices, arquivos das unidades do servio notarial e de

    1 Art. 1, 2, do Prov. 13/2012 do CNJ e Prov. CGJ 39/2012.

    2 Provs. CGJ 5/99 e 39/12.

    3 Provs. CGJ 5/99 e 39/12.

    4 Provs. CGJ 5/99 e 39/12.

    5 Provs. CGJ 5/99 e 39/12.

    6 Provs. CGJ 16/84, 5/99 e 39/12.

    7 Provs. CGJ 5/99 e 39/12.

  • Cap. XIII

    registro e dos traslados e certides exibidos pelos interessados.

    48. Quando adotado o arquivamento de documentos sob a forma de microfilme, de gravao por processo eletrnico de imagens ou em meio digital ou informatizado, mantero cpias de segurana em local diverso da sede da unidade do servio, o qual ser informado ao Juiz Corregedor Permanente.1

    48.1. As cpias de segurana dos arquivos digitais ou informatizados devero ser arquivadas preferencialmente em data center.

    49. A responsabilidade pela escriturao do livro Registro Dirio da Receita e da

    Despesa direta do notrio ou registrador, mesmo quando escriturado por seu preposto.2

    49.1. O livro de que trata o item anterior poder ser impresso e encadernado em folhas soltas, as quais sero divididas em colunas para anotao da data, do histrico, da receita ou da despesa, obedecido o modelo usual, em forma contbil.3

    50. O histrico dos lanamentos ser sucinto, mas dever permitir, sempre, a

    identificao do ato que ensejou a cobrana ou a natureza da despesa.4 51. Os lanamentos compreendero apenas os emolumentos percebidos como receita

    do notrio ou registrador pelos atos praticados de acordo com a lei e com a tabela de emolumentos, no devendo ser includas a receita devida ao Estado, a contribuio Carteira das Serventias no Oficializadas, as partes destinadas ao custeio dos atos gratuitos praticados pelos Oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais e ao Fundo de Despesas Especiais do Tribunal de Justia, bem como outras quantias recebidas em depsito para a prtica futura de atos.5

    52. No lanamento da receita, alm do seu montante, haver referncia ao nmero do

    ato, ou do livro e da folha em que praticado, ou do protocolo, de forma que possibilite sempre a sua identificao.6

    53. Suprimido.7 54. Sero lanadas separadamente, de forma individualizada, as receitas oriundas da

    prestao de servios de diferentes especialidades.8 55. A receita ser lanada no livro Dirio no dia da prtica do ato, mesmo que o

    notrio ou registrador no tenha ainda recebido os emolumentos.9

    55.1. Considera-se o dia da prtica do ato o da lavratura do termo de cancelamento, o do acatamento do pedido de desistncia e a do pagamento do ttulo, para o servio de protesto de ttulos; o da lavratura do ato notarial e da emisso de certido, para o servio de notas; o do registro, para os servios de registros de imveis, ttulos e documentos e civil de pessoa jurdica; e o do momento do recebimento do pagamento efetuado pelo Fundo do Registro Civil para os atos gratuitos da habilitao para o casamento, ou dos assentos de nascimento ou bito, para o servio de registro civil das pessoas naturais.10

    55.2. Nos casos em que se admite o depsito prvio, este dever ser escriturado

    1 Provs. CGJ 16/84, 5/99 e 39/12.

    2 Provs. CGJ 5/99 e 39/12.

    3 Provs. CGJ 10/98, 5/99 e 39/12.

    4 Provs. CGJ 5/99 e 39/12.

    5 Provs. CGJ 5/99 e 39/12.

    6 Provs. CGJ 5/99 e 39/12.

    7 Prov. CG n 08/2013.

    8 Provs. CGJ 5/99 e 39/12.

    9 Provs. CGJ 5/99 e 39/12.

    10 Provs. CGJ 10/98, 5/99, 39/12 e 08/13.

  • Cap. XIII

    em livro prprio, especialmente aberto para o controle dessas importncias recebidas a esse ttulo, at que sejam os depsitos convertidos em pagamento dos emolumentos, ou devolvidos, conforme o caso.

    56. Suprimido. 1

    57. A despesa ser lanada no dia em que se efetivar.2

    3

    57.1. Admite-se apenas o lanamento das despesas relacionadas com a serventia notarial e de registro, sem restrio.4

    57.2. So passveis de lanamento no Livro Dirio da Receita e da Despesa as

    despesas decorrentes de investimentos, custeio e pessoal que forem promovidas, a critrio do titular da delegao, para a prestao do servio pblico delegado.5

    57.3. Dentre outras, consideram-se despesas decorrentes da prestao do

    servio6: a. locao de bens mveis e imveis utilizados para a prestao do servio,

    includos os destinados guarda de livros, equipamentos e restante do acervo da serventia;

    b. contratao de obras e servios para a conservao, ampliao ou melhoria dos prdios utilizados para a prestao do servio pblico;

    c. contratao de servios, inclusive terceirizados, de limpeza e de segurana; d. aquisio de mveis, utenslios, eletrodomsticos e equipamentos mantidos no

    local da prestao do servio delegado, inclusive os destinados ao entretenimento dos usurios que aguardam pela prestao do servio e para a manuteno de refeitrio;

    e. aquisio ou locao de equipamentos (hardware), de programas (software) e de servios de informtica, includos os de manuteno prestados de forma terceirizada;

    f. formao e manuteno de arquivo de segurana; g. aquisio de quaisquer materiais utilizados na prestao do servio, includos os

    utilizados para a manuteno das instalaes da serventia; h. plano individual ou coletivo de assistncia mdica e odontolgica contratado com

    entidade privada de sade em favor dos prepostos e seus dependentes legais, assim como do titular da delegao e seus dependentes legais caso se trate de plano coletivo em que tambm includos os prepostos do delegatrio;

    i. despesas trabalhistas com prepostos, includos vale alimentao, vale transporte e quaisquer outros valores que integrem a respectiva remunerao;

    j. custeio de cursos de aperfeioamento tcnico ou formao jurdica fornecidos aos prepostos ou em que regularmente inscrito o titular da delegao, desde que voltados exclusivamente ao aprimoramento dos conhecimentos jurdicos, ou, em relao aos prepostos, ao aprimoramento dos conhecimentos em sua respectiva rea de atuao;

    k. encontrando-se a delegao vaga, o valor que for recolhido a ttulo de Imposto Sobre Servio ISS devido pela prestao do servio extrajudicial.

    57.4. Ser fundamentada a deciso do Juiz Corregedor que determinar a excluso

    de lanamentos de despesas contidas no Livro Dirio da Receita e da Despesa.7

    1 Provs. CGJ 5/99, 39/12, 08/13 e 15/2013.

    2 Provs. CGJ 5/99 e 39/12.

    3 Provs. CGJ 11/2010 e 39/12.

    4 Provs. CGJ 16/84, 5/99 e 39/12.

    5 Prov CG n 07/2014

    6 Prov CG n 07/2014

    7 Prov CG n 07/2014

  • Cap. XIII

    57.5. O responsvel pela Serventia pode, em 15 dias, recorrer ao Corregedor Geral da Justia da deciso que determinar a excluso de lanamentos de despesas contidas no Livro Dirio da Receita e da Despesa. 1

    58. Ao final do ms, sero somadas a receita e a despesa, apurando-se

    separadamente a renda lquida ou o dficit de cada unidade de servio notarial e de registro.2

    59. Ao final do ano, ser feito o balano, indicando-se a receita, a despesa e o lquido ms a ms, apurando-se, em seguida, a renda lquida ou o dficit de cada unidade de servio notarial e de registro no exerccio.3

    60. Anualmente, at o dcimo dia til do ms de fevereiro, o Dirio ser visado pelo

    Juiz Corregedor Permanente, que determinar, sendo o caso, as glosas necessrias, podendo determinar sua apresentao sempre que entender conveniente.4

    60.1. desnecessria a remessa do balano anual das serventias Corregedoria

    Geral da Justia, salvo se requisitado.5 61. Sem prejuzo do livro Registro Dirio da Receita e da Despesa, pode-se adotar

    outro livro contbil para fins de recolhimento do imposto sobre a renda, obedecida a legislao especfica.6

    62. Haver livro Protocolo, com tantos desdobramentos quantos recomendem a

    natureza e o movimento da serventia notarial e de registro, destinado escriturao nos casos de entrega ou remessa que no impliquem devoluo.7

    63. No livro de Visitas e Correies sero transcritos integralmente os termos de

    correies realizadas pelo Juiz Corregedor Permanente e pelo Corregedor Geral da Justia.8

    63.1. Este livro cumprir os requisitos dos demais livros obrigatrios e ser organizado em folhas soltas, em nmero de 100.

    64. Os notrios e registradores mantero as Normas de Servio da Corregedoria Geral

    da Justia e as do Pessoal dos Servios Extrajudiciais atualizadas em arquivo digitalizado, sendo facultativa a impresso. 9

    Subseo II

    Dos Classificadores Obrigatrios

    65. Os servios notariais e de registro possuiro os seguintes classificadores: 10 a) atos normativos e decises do Conselho Superior da Magistratura; b) atos normativos e decises da Corregedoria Geral da Justia; c) atos normativos e decises da Corregedoria Permanente; d) arquivamento dos documentos relativos vida funcional dos notrios e

    registradores e de seus prepostos; e) cpias de ofcios expedidos;

    1 Prov CG n 07/2014

    2 Provs. CGJ 13/97, 5/99 e 39/12.

    3 Provs. CGJ 13/97, 5/99 e 39/12.

    4 Comunicado CG n 1803/2003 e Prot. Cg-85.064/88 e Provs. CGJ 13/97, 5/99 e 39/12.

    5 Provs. CGJ 13/97, 5/99, 10/2005 e 39/12.

    6 L. 4.476/84, art. 38, Provs. CGJ 5/99, 12/2007, 25/2010 e 39/12.

    7 L. 4.476/84, art. 39 e Provs. CGJ 5/99 e 39/12

    8 Prov. CGJ 5/99.

    9 Provs. CGJ 14/89, 5/99 e 39/12.

    10 Provs. CGJ 5/99 e 39/12.

  • Cap. XIII

    f) ofcios recebidos; g) guias referentes parte dos emolumentos devidas ao Estado, Carteira de

    Previdncia das Serventias no Oficializadas, entidade gestora dos recursos destinados ao custeio dos atos gratuitos praticados pelos Oficiais do Registro Civil das Pessoas Naturais e ao Fundo de Despesas Especiais do Tribunal de Justia;

    h) guias de recolhimento ao IPESP e IAMSPE; i) guias de recolhimento de imposto sobre a renda retida na fonte; j) folhas de pagamento dos prepostos e acordos salariais1; e k) recolhimento da Contribuio de Solidariedade.

    65.1. Os classificadores referidos nas alneas a, b e c reuniro apenas os atos e decises de interesse da unidade do servio notarial ou de registro, com ndice por assunto, podendo ser substitudos por arquivos eletrnicos com ndices.

    65.2. O classificador a que alude a alnea e destina-se ao arquivamento, em

    ordem cronolgica, das cpias de ofcios expedidos, dispondo de ndice e numerao.

    65.3. O classificador referido na alnea f destina-se ao arquivamento, em ordem

    cronolgica, dos ofcios recebidos, dispondo cada um de numerao e, quando for o caso, de certido do atendimento, mantido ndice.

    65.4. O classificador previsto na alnea g destina-se ao arquivamento das guias

    de recolhimento mencionadas, facultado o arquivamento conjunto ou separado.

    65.5. No classificador referido na alnea i sero arquivados os comprovantes de

    reteno do imposto de renda. 65.6. No classificador referido na alnea j sero arquivados os comprovantes dos

    recolhimentos de valores a ttulo de fundo de garantia por tempo de servio e contribuio previdenciria ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) 2

    SEO IV

    DOS EMOLUMENTOS E DESPESAS DOS NOTRIOS E REGISTRADORES

    Subseo I

    Das Disposies Gerais

    66. O pagamento das despesas e emolumentos, quando previstos em lei, ser feito

    diretamente ao notrio ou ao registrador, que dever passar cota e obrigatoriamente emitir recibo, acompanhado de contra-recibo, com especificao das parcelas relativas receita dos notrios e registradores, receita do Estado, contribuio Carteira de Previdncia das Serventias no Oficializadas, parte destinada ao custeio dos atos gratuitos praticados pelos Oficiais do Registro Civil das Pessoas Naturais, parte destinada ao Fundo de Despesas Especiais do Tribunal de Justia, Contribuio de Solidariedade, e quaisquer outras despesas autorizadas.3

    66.1. Na falta de previso nas notas explicativas e respectivas tabelas, somente

    podero ser cobradas as despesas pertinentes ao ato praticado, quando autorizadas pela Corregedoria Geral da Justia4.

    1 Provs. CGJ 16/84 e 39/12.

    2 Provs. CGJ 9/99, 8/2000 e 39/12.

    3 L. 4.476/84, art. 10, 1 e Provs. CGJ 5/99 e 39/12.

    4 Proc. CG 2006/374, parecer n 346/2012-E e Prov. CGJ 39/12.

  • Cap. XIII

    66.2. A cota-recibo obedecer ao modelo padronizado e poder ser aposta nos

    documentos por carimbo.1 66.3. Nos reconhecimentos de firma e nas autenticaes de documentos, a cota-

    recibo ser substituda pela incluso, nos carimbos utilizados, do valor total recebido na servio notarial ou de registro para a prtica dos atos.

    66.4. Suprimido2 66.5. Suprimido3 66.6. Suprimido4

    67. O pagamento dos emolumentos ser efetuado pelo interessado em cartrio ou na

    forma prevista em lei ou nestas Normas de Servio.5 68. A emisso de recibo por impressora fiscal, conforme as normas prprias e as

    exigncias da Secretaria da Fazenda Estadual, dispensa a emisso de outro tipo de recibo - incluindo o do item 70 - e contra-recibo, ressalvada a obrigatoriedade da cota-recibo.6

    69. At o valor total previsto na tabela vigente, poder o notrio ou registrador exigir

    depsito prvio para a prtica de atos solicitados, entregando recibo de depsito provisrio.7 69.1. Praticados os atos solicitados, o valor pago a ttulo de depsito prvio

    converte-se em pagamento. Nesse caso, ser lavrada, quando for o caso, cota-recibo margem do ato praticado, e expedido recibo definitivo do valor pago, devolvendo-se, tambm, eventual saldo ao interessado.

    69.2. Tratando-se de depsito prvio efetuado em serventia de registro de imveis, observar-se- o disposto no Captulo XX, destas Normas de Servio.

    70. Alm da cota-recibo a que se refere o item 66, os notrios e registradores daro

    recibo de que constaro, obrigatoriamente, sua identificao e a do subscritor, a declarao do recebimento e o montante total e discriminado dos valores pagos8.

    70.1. Ser mantido, por dez anos, em repositrios tradicionais ou eletrnicos, cpia

    dos recibos e, por 5 anos, a dos contrarecibos, em meio fsico ou eletrnico, comprobatrios de entrega do recibo de pagamento dos atos praticados ao interessado.9

    70.2. O disposto nos itens 66, 70 e 70.1, relativamente expedio de recibos e de

    contra-recibos, no se aplica ao servio de protestos de ttulos nem aos atos de reconhecimento de firmas e de autenticao de cpias de documentos, ressalvada exigncia da Secretaria da Fazenda Estadual de emisso de recibo por impressora fiscal, a ser respeitada para todos os servios e atos indicados nas normas estaduais especificas.

    71. At o primeiro dia til seguinte ao da publicao de qualquer tabela que lhes diga

    respeito, os notrios e registradores a afixaro na sede da unidade, em lugar bem visvel, de fcil leitura e franqueado ao pblico, alm dos dispositivos fixados pela legislao especfica e por atos normativos da Corregedoria Geral da Justia.

    1 Prov. CGJ 16/84, 5/99, 39/12 e 08/13.

    2 Prov. CG n 25/2013

    3 Prov. CG n 25/2013

    4 Prov. CG n 25/2013

    5 L. 4.476/84, art. 10, 2, L. 11.331/02, art. 11 e Provs. CGJ 5/99 e 39/12.

    6 L. 4.476/84, art. 11 e Provs. CGJ 5/99 e 39/12.

    7 L. 4.476/84, art. 11, 1 e Provs. CGJ 5/99 e 39/12.

    8 Provs. CGJ 13/97 e 5/99.

    9 Provs. CGJ 13/97, 5/99, 10/2005 e 08/13.

  • Cap. XIII

    72. Os notrios e registradores mantero na serventia uma verso da tabela de emolumentos em Alfabeto Braille ou em arquivo sonoro (udio-arquivo).1

    72.1. Em qualquer dos casos, a atualizao com base no ndice de variao da Ufesp dever estar disponvel na serventia at o quinto dia til do ms de fevereiro de cada ano.2

    72.2. O arquivo sonoro (udio-arquivo) da verso da tabela de emolumentos dever

    ser disponibilizado de forma segmentada, de modo a facilitar a obteno das informaes pelos portadores de necessidades especiais, cabendo aos notrios, registradores e seus prepostos auxiliar o usurio na localizao da informao desejada. 3

    73. Junto s tabelas, tambm ser afixado, nos termos do modelo disponibilizado pela

    Corregedoria Geral da Justia, quadro constando os dados do Juzo Corregedor Permanente da serventia, ao qual dever o usurio se reportar em caso de elogios, sugestes e reclamaes, inclusive sobre a cobrana de emolumentos e despesas.

    74. Sempre que forem alteradas ou divulgadas novas tabelas, estas no se aplicaro

    aos atos notariais e de registro j solicitados, tenha havido ou no depsito total ou parcial dos emolumentos, salvo nas hipteses previstas nas respectivas notas explicativas das tabelas4.

    75. A Unio, os Estados, o Distrito Federal, os Municpios, e as respectivas autarquias,

    so isentos do pagamento das parcelas dos emolumentos destinadas ao Estado, Carteira de Previdncia das Serventias no Oficializadas da Justia do Estado, ao custeio dos atos gratuitos de registro civil e ao Fundo Especial de Despesa do Tribunal de Justia.

    75.1. O Estado de So Paulo e suas respectivas autarquias so isentos do

    pagamento de emolumentos5.

    76. So gratuitos os atos previstos em lei e os praticados em cumprimento de mandados judiciais expedidos em favor da parte beneficiria da justia gratuita, sempre que assim for expressamente determinado pelo Juzo.

    76.1. A assistncia judiciria gratuita benefcio de cunho eminentemente pessoal

    que no abrange outras partes para as quais no tenha havido expressa concesso de gratuidade pela Autoridade Judiciria.6

    77. Nas hipteses de requisies judiciais, os notrios e registradores no podero

    exigir prvio pagamento de emolumentos para o fornecimento de informaes, documentos e certides, exceto nos casos em que da ordem judicial constar ressalva expressa a respeito7.

    78. vedado cobrar emolumentos em decorrncia da prtica de ato de retificao ou

    que teve de ser refeito ou renovado em razo de erro imputvel aos respectivos servios notariais e de registro8.

    Subseo II

    Das Consultas, Reclamaes e Recursos sobre Emolumentos e Despesas das

    Unidades do Servio Notarial e de Registro

    1 Provs. CGJ 08/13 e 15/2013.

    2 Provs. CGJ 08/13 e 15/2013.

    3 Provs. CGJ 08/13 e 15/2013.

    4 L. 11.331/02, art. 37.

    5 L. 11.331/02, art. 8 e p.u.

    6 Prov. 25/2013

    7 Protocolado CG n 25.608/06.

    8 8 L. 10.169/00, art. 3, IV.

  • Cap. XIII

    79. Em caso de dvida sobre a aplicao da lei e das tabelas de emolumentos, o

    notrio e o registrador podero formular consulta escrita ao respectivo Juiz Corregedor Permanente, que, em 5 dias, proferir deciso1.

    80. Da deciso do Juiz Corregedor Permanente caber recurso, no prazo de 05 dias,

    ao Corregedor Geral da Justia.

    80.1. No havendo recurso, cpias da consulta formulada e da respectiva deciso sero encaminhadas pelo Juiz Corregedor Permanente Corregedoria Geral da Justia para reexame e uniformizao do entendimento administrativo a ser adotado no Estado2.

    80.2. Havendo caso concreto que tenha ensejado a consulta, o Juiz Corregedor

    Permanente poder determinar a pronta aplicao de sua deciso ao caso, desde que assegurada possibilidade de manifestao e de recurso ao usurio de servio interessado quando a deciso lhe for desfavorvel.

    81. A parte interessada poder oferecer reclamao escrita ao Juiz Corregedor

    Permanente contra a indevida cobrana de emolumentos e despesas3.

    81.1. Ouvido o reclamado, em 48 horas, o Juiz Corregedor Permanente, em igual prazo, proferir a deciso.

    81.2. Da deciso do Juiz caber recurso, no prazo de 05 dias, ao Corregedor Geral

    da Justia4.

    82. Sem prejuzo de responsabilidade disciplinar, os notrios e registradores que receberem valores no previstos ou maiores que os previstos nas tabelas ou infringirem as disposies legais pertinentes sero, em procedimento administrativo e garantida a ampla defesa, punidos com multa, nos limites previstos em lei, imposta de ofcio ou a requerimento de qualquer interessado, pelo Juiz Corregedor Permanente, alm da obrigao de restituir ao interessado o dcuplo da quantia irregularmente cobrada5.

    82.1. A multa constituir renda do Estado, devendo seu recolhimento e a restituio

    devida ao interessado serem efetuados no prazo de 05 dias teis, a contar da deciso definitiva, pelo notrio ou registrador.

    82.2. Na imposio da multa, o Juiz Corregedor Permanente far a gradao, nos

    limites da lei, considerando a gravidade da infrao e o prejuzo causado. 82.3. No recolhida a multa no prazo previsto, sem prejuzo do acrscimo mensal

    de 50% de seus valores e eventuais outros acrscimos legais, o Juiz Corregedor Permanente encaminhar o procedimento administrativo Secretaria da Fazenda, para inscrio do dbito na dvida ativa, mantendo cpia dele em arquivo.

    82.4. No efetuada a restituio no prazo previsto, ser expedida certido relativa

    ao fato, no Juzo Corregedor Permanente, a ser entregue ao interessado.

    83. Em caso de fiscalizao referente a emolumentos, bem como ao cumprimento das obrigaes tributrias, sociais e previdencirias, os notrios e os registradores devem prestar as informaes e exibir os documentos e livros solicitados, sem criar embarao a ao fiscalizadora do competente rgo administrativo6.

    1 L. 11.331/02, art. 29.

    2 L. 11.331/02, art. 29, 1 ao 3.

    3 L. 11.331/02, art. 30.

    4 L. 11.331/02, art. 30, 2.

    5 L. 11.331/02, art. 32.

    6 L. 11.331/02, art. 33.

  • Cap. XIII

    83.1. O Juiz Corregedor Permanente, mediante solicitao, promover as medidas

    necessrias destinadas a cessar a recusa ou embarao ao fiscal, para o regular desempenho, pelo Fisco, de suas funes1.

    SEO V

    DO ATENDIMENTO AO PBLICO

    84. O atendimento ao pblico ser, no mnimo, de seis horas dirias, em dias e horrios estabelecidos pelo Juiz Corregedor Permanente, observadas as peculiaridades locais, sem prejuzo do poder normativo da Corregedoria Geral da Justia2.

    85. As portarias editadas fixando a jornada de trabalho dos servios notariais e de

    registro sero encaminhadas Corregedoria Geral da Justia. 86. A jornada de trabalho para atendimento ao pblico dever ser de horrio

    ininterrupto nas unidades dos servios de notas e de registro que contem com, no mnimo, 03 escreventes.

    86.1. O Juzo Corregedor Permanente respectivo, ad referendum da Corregedoria

    Geral da Justia e por meio de deciso fundamentada, poder dispensar determinada unidade extrajudicial de cumprir o horrio ininterrupto tratado no subitem anterior.

    86.2. As decises do Juzo Corregedor Permanente que dispensarem o horrio

    ininterrupto, s entraro em vigor depois de referendadas pela Corregedoria Geral da Justia.

    87. Os servios notariais e de registro sero prestados, de modo eficiente e adequado,

    em dias e horrios estabelecidos pelo juzo competente, atendidas as peculiaridades locais, em local de fcil acesso ao pblico e que oferea segurana para o arquivamento de livros e documentos. 3

    87.1. Nos pontos facultativos forenses dos dias 28 de outubro e 08 de dezembro, bem como durante o recesso forense de fim de ano fixado pelo Tribunal de Justia, as serventias funcionaro normalmente, facultando-se, a critrio do titular, a abertura nos dias 24 e 31 de dezembro. 4

    87.2. Suprimido. 5

    88. Na prestao dos servios, os notrios e registradores devem: a) atender as partes com respeito, urbanidade, eficincia e presteza6; b) atender por ordem de chegada, assegurada prioridade a idosos, grvidas e

    portadores de necessidades especiais, exceto no que se refere prioridade de registro prevista em lei7;

    c) observar a igualdade de tratamento, vedado qualquer tipo de discriminao; d) manter as instalaes limpas, sinalizadas, acessveis e adequadas ao servio ou

    atendimento, adotando, conforme a peculiaridade local exigir, medidas de proteo sade ou segurana dos usurios8;

    1 L. 11.331/02, art. 33, p.u.

    2 L. 8.935/94, art. 4.

    3 Prov. CGJ 08/13.

    4 Prov. CGJ 08/13.

    5 Prov. CG n 08/2013.

    6 L. 8.935/94, art. 30, II, e L. 10.294/99, art. 7, I.

    7 L. 10.294/99, art. 7, II.

    8 L. 10.294/99, art. 7, VIII e X.

  • Cap. XIII

    e) observar as normas procedimentais e os prazos legais fixados para a prtica dos atos do seu ofcio1;

    f) guardar sigilo sobre a documentao e os assuntos de natureza reservada de que tenham conhecimento em razo do exerccio de sua profisso2;

    g) atender prioritariamente as requisies de papis, documentos, informaes ou providncias que lhes forem solicitadas pelas autoridades judicirias ou administrativas para a defesa das pessoas jurdicas de direito pblico em juzo3;

    h) assegurar ao usurio as informaes precisas sobre o nome do notrio ou registrador e dos prepostos que lhe atendem, procedimentos, formulrios e outros dados necessrios prestao dos servios4.

    88.1. No caso da alnea b, ressalvado o prudente critrio do notrio ou registrador,

    no se conceder a prioridade quando houver indcios de abuso de direito.

    89. Observadas as normas locais, dever ser afixada, no lado externo de cada unidade de servio, placa indicativa com informao precisa da serventia a que se refere, ao horrio de atendimento e planto, se houver5.

    1 L. 8.935/94, 30, X, e L. 10.294/99, art. 7, VI.

    2 L. 8.935/94, 30, IV.

    3 L. 8.935/94, 30, III.

    4 L. 10.294/99, art. 4, I e II.

    5 L. 10.294/99, art. 4, I e II.

  • CAPTULO XIV1

    DO TABELIONATO DE NOTAS

    SEO I

    DO TABELIO DE NOTAS

    1. O Tabelio de Notas, profissional do direito dotado de f pblica, exercer a

    atividade notarial que lhe foi delegada com a finalidade de garantir a eficcia da lei, a segurana jurdica e a preveno de litgios. 2 3 4

    1.1 Na atividade dirigida consecuo do ato notarial, atua na condio de

    assessor jurdico das partes, orientado pelos princpios e regras de direito, pela prudncia e pelo acautelamento.

    1.2. O Tabelio de Notas, cuja atuao pressupe provocao da parte

    interessada, no poder negar-se a realizar atos prprios da funo pblica notarial, salvo impedimento legal ou qualificao notarial negativa.

    1.3. seu dever recusar, motivadamente, por escrito, a prtica de atos contrrios

    ao ordenamento jurdico e sempre que presentes fundados indcios de fraude lei, de prejuzos s partes ou dvidas sobre as manifestaes de vontade.

    2. A funo pblica notarial, atividade prpria e privativa do tabelio de notas, que

    contempla a audincia das partes, o aconselhamento jurdico, a qualificao das manifestaes de vontade, a documentao dos fatos, atos e negcios jurdicos e os atos de autenticao, deve ser exercida com independncia e imparcialidade jurdicas.5

    2.1. O Tabelio de Notas deve guardar sigilo sobre os documentos e os assuntos

    de natureza reservada a respeito dos quais, durante a averiguao notarial, na fase prvia formalizao instrumental, tomou conhecimento em razo do exerccio de sua atividade.

    2.2. A consultoria e o assessoramento jurdicos devem ser prestados por meio de

    informaes e de esclarecimentos objetivos, particularmente sobre o melhor meio jurdico de alcanar os fins desejados pelas partes, os efeitos e consequncias dos fatos, atos e negcios jurdicos a serem documentados, e visar tutela da autonomia privada e ao equilbrio substancial da relao jurdica, de modo a minimizar as desigualdades materiais e a proteger os hipossuficientes e os vulnerveis, tais como as crianas e os adolescentes, os idosos, os consumidores, os portadores de necessidades especiais e as futuras geraes.

    3. O Tabelio de Notas, ao desenvolver atividade pblica identificada pela confiana,

    tanto do Estado como dos particulares que o procuram, escolhido livremente pelas partes, independentemente da residncia e do domiclio delas e do lugar de situao dos bens objeto dos fatos, atos e negcios jurdicos.

    3.1. A competio entre os Tabelies de Notas deve ser leal, pautada pelo

    reconhecimento de seu preparo e de sua capacidade profissional e praticada

    1 Prov. CGJ 40/12.

    2 Proc. CG 77.231/86 e Prov. CGJ 40/12.

    3 Provs. CGJ 2/91 e 40/12.

    4 Provs. CGJ 16/84 e 40/12.

    5 Proc. CG 77.231/86 e Prov. CGJ 40/12.

  • Cap. XIV

    de forma a no comprometer a dignidade e o prestgio das funes exercidas e das instituies notariais e de registro, sem utilizao de publicidade individual, de estratgias mercadolgicas de captao de clientela e da intermediao dos servios e livre de expedientes prprios de uma economia de mercado, como, por exemplo, a reduo de emolumentos.

    4. O Tabelio de Notas deve prezar pela urbanidade e serenidade e prestar os

    servios notariais de modo eficiente e adequado, em local de fcil acesso ao pblico e que oferea segurana para o arquivamento dos livros e documentos, nos dias e nos horrios definidos por meio de portaria do Juiz Corregedor Permanente, atento s peculiaridades locais e s seis horas dirias mnimas de atendimento ao pblico.

    4.1. facultado-lhe lavrar os atos notariais fora do horrio e dos dias estabelecidos, na portaria, para o atendimento ao pblico, salvo expressa proibio motivada do Juiz Corregedor Permanente, a ser submetida Corregedoria Geral da Justia.

    5. O Tabelio de Notas, embora de livre escolha pelas partes, no pode desempenhar

    funo notarial tpica fora da circunscrio territorial para a qual recebeu a delegao. 1

    5.1. Se dentro da sua circunscrio territorial, pode lavrar o ato notarial em qualquer lugar, desde que consigne, no documento, o lugar no qual praticado.

    5.2. A restrio territorial atuao do Tabelio de Notas, ao limitar-se aos atos

    privativos, tpicos da atividade notarial, no abrange outros que lhe so facultados, direcionados consecuo dos atos notariais e consistentes nas gestes e diligncias necessrias ou convenientes ao seu preparo, ento prestados sem nus maiores que os emolumentos devidos.

    6. Compete ao tabelio de notas realizar os seguintes atos notariais: a) lavrar escrituras pblicas; b) lavrar procuraes e testamentos pblicos; c) aprovar testamentos cerrados; d) lavrar atas notariais; e) reconhecer firmas e chancelas; f) autenticar cpias.2

    6.1. Os substitutos podem praticar todos os atos prprios do tabelio de notas e,

    inclusive, independentemente da ausncia e do impedimento do titular, lavrar testamentos.3

    7. O tabelio de notas o responsvel pelo ato notarial praticado, pela sua redao e

    contedo jurdico, mesmo quando lavrado pelos substitutos.

    7.1. vedado constar, no instrumento pblico, a expresso sob minuta ou qualquer aluso no sentido de que foi lavrado sob minuta.

    8. O tabelio de notas comunicar Receita Federal do Brasil RFB, mediante

    preenchimento da Declarao sobre Operao Imobiliria DOI, as aquisies ou alienaes de imveis, com observao do estabelecido em regramento prprio e, particularmente, nas instrues normativas da RFB.

    9. O tabelio de notas enviar Secretaria da Fazenda do Estado de So Paulo, com observao dos termos, da forma e dos prazos estabelecidos pela Portaria da Coordenao da Administrao Tributria do Estado de So Paulo CAT/SP n. 21, de 27 de fevereiro de 2012, as informaes relativas s escrituras pblicas que tenham por objeto transmisso causa mortis ou doao de bens ou direitos realizada no mbito administrativo e, em pasta prpria, arquivar o

    1 Provs. CGJ 26/97 e 40/12.

    2 Proc. CG 77.231/86 e Prov. CGJ 40/12.

    3 Proc. CG 77.231/86 e Provs. CGJ 8/2003 e 40/12.

  • Cap. XIV

    comprovante de encaminhamento da comunicao.1

    SEO II

    DOS LIVROS E DO ARQUIVO

    Subseo I

    Dos Livros de Notas

    10. A abertura e o encerramento dos livros e a rubrica das respectivas folhas, procedidas na forma e nos termos definidos no captulo XIII destas NSCGJ, competem, exclusivamente, ao Tabelio de Notas.

    11. Em cada Tabelionato de Notas, haver em aberto livros de uso geral para a lavratura de atos notariais, em nmero, no mximo, igual ao de escreventes incumbidos de lavrar esses atos.

    12. Os livros de notas so utilizados em numerao sequencial nica.2 3 4 5 6

    7 8 9 10

    13. Os livros de notas sero escriturados em folhas soltas, confeccionadas em papel dotado de elementos e caractersticos de segurana, composto de 200 (duzentas) folhas cada um.11

    13.1. Cada folha, com impresso nos termos do item 26 do Captulo XIII das Normas de Servio da Corregedoria Geral da Justia, obedecer s seguintes especificaes:12

    a) a margem superior do anverso conter, impressos com tinta reagente, o braso nacional e as designaes da Repblica Federativa do Brasil, do Estado de So Paulo, da comarca, do municpio e do tabelionato, o nmero do livro e da pgina;

    b) a margem superior do verso conter, impressos com tinta reagente, as designaes da Repblica Federativa do Brasil, do Estado de So Paulo, da comarca, do municpio e do tabelionato, o nmero do livro e da pgina;

    c) a margem inferior do anverso e do verso conter um cdigo de barras com todas as informaes identificadoras do livro e da pgina.

    13.2. As folhas so insubstituveis e devem ser mantidas no livro para, ao final,

    serem encadernadas, ainda que inutilizadas. 13.3. As folhas utilizadas devem ser guardadas em pasta prpria, correspondente

    ao livro a que pertenam, at a encadernao. 13.4. Os livros de notas, logo que concludos, sero encadernados.

    1 Provs. CGJ 16/84 e 40/12.

    2 Provs. CGJ 17/84, 8/2003, 25/2006 e 40/12.

    3 Provs. CGJ 2/91 e 40/12.

    4 D. 93.240/86, art. 1, IV e Prov. CGJ 40/12.

    5 Provs. CGJ 16/84, 11/2005 e 40/12.

    6 D. 93.240/86, art. 1, III e Prov. CGJ 40/12.

    7 D. 93.240/86, art. 1, III e Prov. CGJ 40/12.

    8 L. 4.947/66, art. 22, 3 e Prov. CGJ 16/84.

    9 Provs. CGJ 08/2012 e 40/12.

    10 Provs. CG 13/12 e 40/12.

    11 Proc. CG 94.774/92 e Prov. CGJ 40/12.

    12 Provs. CGJ 12/90, 40/12 e 7/13

  • Cap. XIV

    14. Os ndices dos livros devem conter os nomes de todos outorgantes e outorgados, inclusive os dos respectivos cnjuges e companheiros, e podem ser elaborados pelo sistema de fichas, livros ou banco de dados informatizado. 1

    Subseo II

    Dos Arquivos, Pastas e Classificadores

    15. O Tabelio de Notas manter arquivos para os seguintes documentos necessrios lavratura dos atos notariais, em papel, microfilme ou documento eletrnico:

    a) em relao aos imveis rurais, Certificado de Cadastro do Imvel Rural CCIR emitido pelo Instituto Nacional de Colonizao e Reforma Agrria INCRA, com a prova de quitao do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural ITR correspondente aos ltimos cinco anos; 2

    b) comprovante ou cpia autenticada do pagamento do Imposto sobre Transmisso Inter Vivos de Bens Imveis, de direitos reais sobre imveis e sobre cesso de direitos a sua aquisio ITBI e do Imposto sobre Transmisso Causa Mortis e Doao ITCMD, quando incidente sobre o ato, ressalvadas as hipteses em que a lei autorize a efetivao do pagamento aps a sua lavratura;

    c) certides de aes reais e pessoais reipersecutrias, relativas ao bem imvel, e as de nus reais, inclusive com situaes positivas ou negativas de indisponibilidade, expedidas pelo Registro de Imveis, cujo prazo de validade, para este fim, ser de 30 (trinta) dias;

    d) cpias dos atos constitutivos de pessoas jurdicas e das eventuais alteraes ou respectiva consolidao societria, bem como do comprovante de consulta das fichas cadastrais perante as Juntas Comerciais, se disponvel, e do comprovante de inscrio e de situao cadastral, emitido pela Receita Federal do Brasil;

    e) traslados de procuraes, de substabelecimentos de procuraes outorgados em notas pblicas e de instrumentos particulares de procuraes, cujo prazo no poder ser superior a 90 dias;

    f) alvars; g) certides expedidas pelos rgos pblicos federais ou a sua cpia autntica,

    quando exigidas por lei; h) comunicaes Receita Federal do Brasil e s Fazendas Estaduais e Municipais; i) cpias das comunicaes de substabelecimentos, revogaes e renncias de

    procuraes pblicas lavradas por outras serventias. 3 4 5 6 7 8 9

    16. As pastas para arquivo e classificadores tero, em mdia, quando em papel, 200 (duzentas) folhas.10 11 12 13 14 15 16 17 18

    1 2 3

    1 Proc. CG 77.231/86 e Provs. CGJ 21/94 e 40/12.

    2 Prov. CGJ 7/13.

    3 Prov. CGJ 7/13.

    4 Provs. CGJ 17/84 e 40/12.

    5 Provs. CGJ 16/84, 8/2003 e 40/12.

    6 Provs. CGJ 16/84 e 40/12 e Proc. CG 90.748/90-9 Vol.

    7 Proc. CG 88.156/89 e Provs. CGJ 8/2003 e 40/12.

    8 Provs. CGJ 8/2012 e 40/12.

    9 Provs. CGJ 13/2012 e 40/12.

    10 L. 6.015/73 e Prov. CGJ 40/12.

    11 D. 93.240/86, art. 3 e Prov. CGJ 40/12.

    12 L. 6.015/73, art. 222 e Prov. CGJ 40/12.

    13 L. 6.015/73, art. 224 e e Prov. CGJ 40/12.

    14 D. 93.240/86, art. 1, 3 e e Prov. CGJ 40/12.

    15 L. 7.433/85, art. 2, 2 e e Prov. CGJ 40/12.

    16 Prov. CGJ 9/2004 e Prov. CGJ 40/12.

    17 L. 4.504/64, art. 65; DL 57/66, art. 11 e D. 62.504/68, art. 5 e Prov. CGJ 40/12.

    18 Provs. CGJ 25/83 e 40/12. e Proc. CG 2.771/95.

  • Cap. XIV

    17. O Tabelio de Notas, se conservados microfilmes ou imagens gravadas por

    processo eletrnico, poder inutilizar: a) em 1 (um) ano, as certides e as cpias dos atos constitutivos das pessoas

    jurdicas e de eventuais alteraes contratuais, as atas de assemblia de eleio da diretoria e as autorizaes para a prtica de atos empresariais; as certides de propriedade, negativas de nus, alienaes, aes reais e pessoais reipersecutrias do registro de imveis; e as comunicaes de substabelecimentos e de revogaes de procuraes pblicas;

    b) em 3 (trs) anos, as procuraes pblicas ou particulares, os substabelecimentos e revogaes utilizadas nas lavraturas dos atos notariais;

    c) em 6 (seis) anos, as certides referentes aos tributos municipais, estaduais e federais e os seus respectivos comprovantes de valor fiscal; e as guias de recolhimento das custas e das contribuies ao Estado, ao IPESP, ao Fundo do Registro Civil, ao Tribunal de Justia e Santa Casa, relativas aos atos praticados. 4

    d) em 6 (seis) anos, as certides expedidas pelo Instituto Nacional do Seguro Social INSS, pela RFB ou por outros rgos pblicos e as suas cpias autenticadas; os comprovantes de pagamento dos tributos relativos aos atos lavrados, os termos de reconhecimento de imunidade, iseno ou no incidncia e suas cpias autenticadas; os comprovantes de pagamento do laudmio; os CCIRs e os comprovantes de pagamento do ITR;

    e) em 20 (vinte) anos, os alvars; f) em 20 (vinte) anos, as autorizaes expedidas pelo INCRA e por outros rgos

    pblicos relacionados com bens imveis rurais. 5

    18. O Tabelio de Notas, independentemente de microfilmagem ou gravao de imagem por processo eletrnico, poder inutilizar:

    a) em 1 (um) ano, os comprovantes de comunicao ao Registro Central de Testamentos On-Line RCTO e de remessa de informaes Central de Escrituras de Separaes, Divrcios e Inventrios CESDI e Central de Escrituras e Procuraes CEP;

    b) em 6 (seis) anos, os recibos de encaminhamento das DOI; c) em 20 (vinte) anos, os cartes de assinaturas.

    19. O Tabelio de Notas, caso utilize classificador eletrnico para arquivar documentos

    necessrios lavratura dos atos notariais, manter, obrigatoriamente, banco de dados atualizado, seguro, de acordo com os padres da Infraestrutura de Chaves Pblicas Brasileira ICP-Brasil, e que possibilite, com segurana, mediante utilizao de certificado digital, o resgate e a recuperao imediata dos documentos. 6

    19.1. obrigao do Tabelio de Notas, nesse caso, manter arquivadas cpias de segurana atualizadas (backup), com redundncia, fora da serventia extrajudicial, em local seguro, de preferncia em data center.

    SEO III

    DOS IMPRESSOS DE SEGURANA

    Subseo I

    Do papel de Segurana, do Selo de Autenticidade, das Etiquetas e do

    Carto de Assinatura

    20. O papel de segurana, para os atos lavrados pelo Tabelio de Notas nos livros notariais, e a aplicao do selo de autenticidade, para os atos de autenticao notarial

    1 D. 93.240/86, art. 1, II e Prov. CGJ 40/12.

    2 Provs. CGJ 16/84 e 40/12.

    3 Provs. CGJ 14/90 e 40/12.

    4 Prov. CGJ 7/13.

    5 Proc. CG 77.231/86 e Prov. CGJ 40/12.

    6 DL 857/69, art. 1 e Proc. CG 88.156/89 e Prov. CGJ 40/12.

  • Cap. XIV

    (autenticao de cpias e reconhecimentos de firmas e de chancelas), so obrigatrios e integram a forma dos atos notariais.

    21. A aplicao do selo de autenticidade, em cpia autenticada, ser feita, obrigatoriamente, na mesma face da reproduo. 1

    22. A aplicao do selo de autenticidade ser feita de modo a criar uma vinculao entre os selos e os atos de autenticao notarial, por chancela ou carimbo, a ponto de ser possvel, quando mltiplos os atos praticados em relao a um mesmo documento, identificar o selo relativo a cada um deles.

    23. A rubrica ou a assinatura do Tabelio de Notas ou escrevente que verificou a regularidade do ato notarial dever ser aposta no documento de forma a integrar este com o selo ou o carimbo, sem impedir a leitura da srie e do nmero do selo e a identificao do praticante do ato.

    24. obrigatria a utilizao de carto de assinatura padronizado para reconhecimento de firma. 2

    25. A etiqueta dever ser elaborada em papel confeccionado com ranhuras ou microcortes que, se tentada a sua remoo, provoquem o seu rompimento.3

    25.1. Para impedir remoo posterior da etiqueta, dever ser utilizada, na sua aplicao, cola em quantidade suficiente. 4

    26. Os selos de autenticidade sero dotados de elementos e caractersticos de

    segurana.

    26.1. As suas cores e os seus logotipos devero ser alterados a cada dois anos, no mximo.

    27. Os atos de autenticao notarial contero, obrigatoriamente, a seguinte

    advertncia: vlido somente com o selo de autenticidade.

    28. A falta de aplicao do selo acarretar a invalidade dos atos de autenticao notarial.5

    Subseo II

    Da contratao de Fornecedores

    29. O Colgio Notarial do Brasil Seo So Paulo (CNB-SP) responsvel pela contratao de fabricantes e distribuidores:

    a) dos selos para os atos de autenticao notarial; b) dos livros formados por folhas em papel de segurana; c) das folhas de traslados, certides e sinal pblico; d) das fichas-padro de assinaturas; e) das etiquetas adesivas utilizadas nos termos de comparecimento do

    reconhecimento de firmas por autenticidade. 29.1. A escolha recair sobre pessoas jurdicas especializadas que preencham os

    requisitos de segurana e idoneidade.

    1 L. 6.015/73, art. 163 e Prov. CGJ 40/12.

    2 Proc. CG 77.740/86 e Prov. CGJ 40/12.

    3 DL 1.510/76; IN-SRF 6/90 e Provs. CGJ 3/90 e 40/12.

    4 Provs. CGJ 1/87, 3/90 e 40/12.

    5 CC, art. 1.638 e segs e Prov. CGJ 40/12.

  • Cap. XIV

    29.2. A escolha ser submetida homologao da Corregedoria Geral da Justia, apenas para a verificao dos requisitos acima assinalados.

    30. Os modelos dos impressos de segurana sero submetidos prvia aprovao da

    Corregedoria Geral da Justia.1 2 3 4 5 6 7

    30.1. Na hiptese de se proceder ao arquivamento previsto no subitem 14.1, devero ser mantidos ainda, arquivos para: a) certides dos tributos municipais; b) certificados de cadastro do Incra e prova de quitao do Imposto

    Territorial Rural; c) certides de aes reais e pessoais reipersecutrias; d) suprimido. 8

    31. Em relao aos cartes de assinaturas, as serventias sero identificadas na

    numerao lanada, a ser parcialmente composta pelo nmero atribuindo-lhes, em cadastro prprio, pela Corregedoria Geral da Justia.9

    31.1. Os cartes devero ter numerao sequencial e ininterrupta e sero

    fornecidos em formulrio contnuo.

    32. Para o recebimento dos impressos de segurana, os tabelies de notas, os registradores civis com atribuies notariais e os responsveis pelos servios mantero cadastro perante os fabricantes, a ser comunicado ao CNB-SP.

    32.1. As aquisies dos impressos de segurana sero feitas, exclusiva e

    diretamente, junto ao fabricante. 32.2. Os Tabelies de Notas, os Registradores Civis com atribuies notariais e os

    responsveis pelos servios podero autorizar prepostos, mediante indicao expressa ao fabricante, a receberem, em seu nome, os impressos de segurana.

    32.3. A falta de cadastramento impede a aquisio dos impressos de segurana.

    33. As designaes, e as posteriores alteraes, para responder pelos servios

    notariais vagos sero comunicadas, pela Corregedoria Geral da Justia, ao CNB-SP e Associao dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de So Paulo (ARPEN-SP).10

    33.1. O CNB-SP e a ARPEN-SP so responsveis, junto aos fabricantes dos impressos de segurana, pela atualizao dos nomes dos responsveis pelos servios notariais vagos.11

    34. Os fabricantes dos impressos de segurana tm a obrigao de apresentar,

    mensalmente, Corregedoria Geral da Justia, uma lista completa, discriminada, das entregas realizadas a cada uma das serventias extrajudiciais.

    35. vedado o repasse de impressos de segurana de uma serventia para outra. 12

    1 Provs. CGJ 11/2012 e 40/12.

    2 Provs. CGJ 16/84 e 40/12.

    3 Provs. CGJ 16/84 e 40/12.

    4 Provs. CGJ 16/84 e 40/12.

    5 Provs. CGJ 16/84 e 40/12.

    6 Provs. CGJ 13/94 e 40/12.

    7 Provs. CGJ 13/94 e 40/12.

    8 Provs. CGJ 13/94 e 40/12.

    9 Provs. CGJ 16/84 e 40/12.

    10 Provs. CGJ 12/90, 26/97 e 40/12.

    11 Provs. CGJ 26/97 e 40/12.

    12 Provs. CGJ 26/97 e 40/12.

  • Cap. XIV

    36. Os Tabelies de Notas, os Registradores Civis com atribuies notariais e os

    responsveis pelos servios devem velar pela guarda dos impressos de segurana em local seguro.1

    37. Os Tabelies de Notas, os Registradores Civis com atribuies notariais e os

    responsveis pelos servios devem comunicar Corregedoria Geral da Justia, por meio do Portal do Extrajudicial, a quantidade e numerao de impressos de segurana subtrados ou extraviados.2

    38. Sempre que substitudos os modelos dos impressos de segurana, os Tabelies

    de Notas, os Registradores Civis com atribuies notariais e os responsveis pelos servios devero inutilizar, por fragmentao, os remanescentes guardados consigo e informar, em seguida, Corregedoria Geral da Justia, a quantidade e a respectiva numerao daqueles destrudos.3

    38.1. Os fragmentos devero ser enviados para reciclagem.

    39. Os Tabelies de Notas, os Registradores Civis com atribuies notariais e os

    responsveis pelos servios efetuaro o controle dirio de utilizao dos selos, com registro da srie, do nmero inicial, do nmero final e do total dos utilizados e dos inutilizados.4

    40. Os Tabelies de Notas, os Registradores Civis com atribuies notariais e os

    responsveis pelos servios tm a faculdade de confeccionar e utilizar sries e padres diferenciados de selos mltiplos que correspondam a mais de um ato.5

    SEO IV

    DA LAVRATURA DOS ATOS NOTARIAIS

    Subseo I

    Disposies Gerais

    41. O Tabelio de Notas, antes da lavratura de quaisquer atos, deve: a) verificar se as partes e os demais interessados acham-se munidos dos documentos

    necessrios de identificao, nos respectivos originais, em especial cdula de identidade ou equivalente, CPF ou CNPJ e, se for o caso, certido de casamento;

    b) exigir, no tocante s pessoas jurdicas participantes dos atos notariais, cpias de seus atos constitutivos, de eventuais alteraes contratuais ou da respectiva consolidao societria, acompanhadas, conforme o caso, de certido do Registro de Ttulos e Documentos e Civil de Pessoas Jurdicas, cujo prazo no poder ser superior a um ano, ou por ficha cadastral da Junta Comercial, a ser obtida via internet; 6

    c) conferir as procuraes para verificar se obedecem forma exigida, se contm poderes de representao para a prtica do ato notarial e se as qualificaes das partes coincidem com as do ato a ser lavrado, observando o devido sinal pblico e o prazo de validade da certido, que no poder exceder a 90 dias;

    d) Suprimido; 7 8 e) exigir os respectivos alvars, para os atos que envolvam esplio, massa falida,

    herana jacente ou vacante, empresrio ou sociedade empresria em recuperao judicial,

    1 Provs. CGJ 26/97, 40/12 e 7/13.

    2 Provs. CGJ 26/97 e 40/12.

    3 Provs. CGJ 26/97 e 40/12.

    4 Prov. CGJ 26/97 e 40/12.

    5 L. 4.504/64, art. 65; L. 5.868/72, art. 8, 3 e Prov. CGJ 40/12.

    6 Prov. CG 7/13.

    7 Prov. CG 7/13.

    8 Provs. CG 14/2012, 40/12 e 12/2013.

  • Cap. XIV

    incapazes, sub-rogao de gravames e ou