Nt 01 2014 Procedimentos Administrativos

Embed Size (px)

Citation preview

  • 7/25/2019 Nt 01 2014 Procedimentos Administrativos

    1/22

    ESTADO DE GOISCORPO DE BOMBEIROS MILITAR

    NORMA TCNICA 01/2014

    PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

    SUMRIO

    1 Objetivo

    2 Aplicao

    3 Referncias normativas e bibliogrficas

    4 Definies

    5 Medidas de Segurana Contra Incndio e

    Pnico

    6 Procedimentos

    7 Certificado de Conformidade

    8 Formulrio para atendimento TcnicoFAT

    9 Comisso Tcnica e Conselho Tcnico

    Deliberativo

    10 Disposies Gerais

    11 Informatizao do servio de segurana

    contra incndio e pnico

    ANEXOSA Exigncias de Medidas de Segurana Contra

    Incndio e Pnico

    B Memorial Descritivo Completo

    C Memorial Descritivo Modelo Simplificado

    D Quadro Resumo das Medidas de Segurana

    E Memorial Industrial de Segurana Contra

    Incndio e Pnico

    F Formulrio para Atendimento Tcnico

    G Declarao de Comprometimento de

    Edificao de Baixo Risco

    H Requerimento de Comisso Tcnica ou

    Conselho Tcnico Deliberativo

    I Atestado do Emprego de Materiais de

    Acabamento e Revestimento

    J Requerimento de Prazo

    K Atestado de Abrangncia do Grupo

    Motogerador

    L Quadro Sntese de Alteraes

    M Termo de Responsabilidade de Sadas de

    Emergncia

    N Termo de Responsabilidade de Lotao

    Mxima

    O Termo de Responsabilidade de Hidrante

    Urbano

    P Atestado de Brigada Contra Incndio e

    Pnico

    Q Memorial de Segurana Contra Incndio das

    Estruturas

    Atualizada pela Portaria n. 183/2014 CG. Publicada no BGE n. 205/2014 de 07/11/2014.Errata dada pela Portaria n. 204/2014 CG. Publicada no BGE n. 224/2014 de 08/12/2014.

  • 7/25/2019 Nt 01 2014 Procedimentos Administrativos

    2/22

    2NORMA TCNICA 01/2014Procedimentos Administrativos

    1. OBJETIVO

    Esta Norma Tcnica tem como objetivo atender oCdigo Estadual de Segurana Contra Incndio ePnico (Lei Estadual n. 15802, de 11 de setembrode 2006), estabelecendo as medidas de

    segurana contra incndio e pnico nasedificaes e reas de risco, critrios eprocedimentos para apresentao de Processo deSegurana Contra Incndio e Pnico no Corpo deBombeiros Militar de Gois (CBMGO).

    2. APLICAO

    2.1Esta norma se aplica s edificaes e reas derisco do Estado de Gois, quando daapresentao de Processos de Segurana ContraIncndio e Pnico adotados no CBMGO.

    2.2 Por serem dispensadas do cumprimento dasexigncias relativas segurana contra incndio epnico, esta norma no se aplica s edificaes aseguir:

    a) Residncias exclusivamente unifamiliares;b) Residncias exclusivamente unifamiliares

    localizadas no pavimento superior deedificao de ocupao mista, com atdois pavimentos e que possuam acessosindependentes.

    3. REFERNCIAS NORMATIVAS E

    BIBLIOGRFICASConstituio Federal da Repblica Federativa doBrasil, de 11 de outubro de 1988, Artigo 144, 5;Lei Complementar n 123, de 14 de dezembro de2006.Constituio do Estado de Gois, 1989, Artigo125.Lei Estadual n. 15802, de 11 de setembro de2006.CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADODE GOIS. Normas Tcnicas. Gois, 2007.Instruo Tcnica n. 01/2014CBPMESP.

    Instruo Tcnica n. 01/2014CBMMG.Norma Tcnica n. 01/2010CBMES.NBR 10647Desenho tcnico.NBR 8196Emprego de escalas.NBR 13273 Desenho tcnico referncia aitens.NBR 14699Desenho tcnicorepresentao desmbolos aplicados a tolerncias geomtricas preparos e dimenses;NBR 14611 Desenho tcnico representaosimplificada em estruturas metlicas.NBR 10068 Folha de desenho Leiaute edimenses.

    NBR 10067 Princpios gerais de representaoem desenho tcnico.NBR 6492 Representao de projetos dearquitetura.

    BRETANO, Telmo. A Proteo contra incndio noProjeto de Edificaes, 2 edio, 2010.

    4. DEFINIES

    Para os efeitos desta Norma Tcnica (NT)

    aplicam-se as definies constantes da NT 03 Terminologia de Segurana Contra Incndio ePnico, alm do seguinte:

    4.1 CERTIFICADO DE CONFORMIDADE DOCORPO DE BOMBEIROS (CERCON): odocumento emitido pelo Corpo de BombeirosMilitar do Estado de Gois (CBMGO) validandoque a edificao possui as condies desegurana contra incndio e pnico previstas pelalegislao e constantes no processo,estabelecendo um perodo de revalidao;

    4.2 CERTIFICADO PRVIO: o documentoprvio para fins de liberao de ocupao oufuncionamento das edificaes e reas de riscoque por suas caractersticas sejam certificadaspelo Procedimento Simplificado.

    4.3 CERTIFICADO PARCIAL: Documento emitidopara edificaes em construo, desde que a reaem obras no esteja ocupada e no caracterizerisco de incndio, bem como no interfira nas rotasde fuga.

    4.4 CERTIFICADO PROVISRIO COM

    RESTRIES: Documento emitido peloComandante da OBM responsvel pela rea, emque se localiza a edificao tendo sua validadedurante o perodo de regularizao das medidasde segurana contra incndio e pnico pendentes.

    4.5 HABITE-SE:Primeira inspeo a ser realizadana edificao ou rea de risco aps a conclusoda obra. Neste caso ser emitido o CERCON DEHABITE-SE que o documento que permite ofuncionamento da edificao.

    4.6 PROCESSO DE SEGURANA CONTRA

    INCNDIO E PNICO (PSCIP): o conjunto dedocumentaes e procedimentos administrativosque contm os elementos formais das medidas desegurana contra incndio e pnico de umaedificao ou rea de risco que deve serapresentado ao CBMGO para avaliao por meiode declaraes, inspeo e anlise de projetovisando a emisso do Certificado deConformidade.

    4.7 EMPRESA DE PEQUENO PORTE (EPP): uma empresa com faturamento anual reduzido,determinado em legislao especfica, cujo

    pagamento de impostos pode ser realizado deforma simplificada. Constitui-se em um nvel acimadas ME.

  • 7/25/2019 Nt 01 2014 Procedimentos Administrativos

    3/22

    3NORMA TCNICA 01/2014Procedimentos Administrativos

    4.8 MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL (MEI):considera-se MEI, conforme art. 966 da Lei n10.406/02, o empresrio individual, optante peloSimples Nacional, que tenha auferido receita brutadeterminada em legislao especfica.

    4.9 MICROEMPRESA (ME): uma empresa comfaturamento anual reduzido, determinado emlegislao especfica, cujo pagamento de impostospode ser realizado de forma simplificada.

    5. MEDIDAS DE SEGURANA CONTRAINCNDIO E PNICO

    5.1A aplicao das medidas de segurana contraincndio e pnico nas edificaes e reas de risco,existentes ou a construir, devem atender sexigncias contidas no anexo A desta NormaTcnica, alm dos requisitos das outras Normas

    Tcnicas do CBMGO, por ocasio da:

    a) Elaborao e execuo dos projetos dasmedidas preventivas de segurana contraincndio e pnico nas edificaes;

    b) Construo de uma edificao;c) Reforma de uma edificao;d) Mudana de ocupao ou uso;e) Ampliao de rea construda;f) Aumento na altura da edificao;g) Regularizao das edificaes ou reas de

    risco existentes.

    5.1.1 So obrigatrias as medidas de seguranacontra incndio e pnico assinaladas com X nastabelas de exigncias do anexo A, devendo serobservadas as ressalvas em notas transcritas logoabaixo das mesmas.

    5.1.2 Cada medida de segurana contra incndioe pnico constante das tabelas 5, 6 e 7 do anexoA desta norma deve obedecer aos parmetrosestabelecidos em Norma Tcnica especfica.

    5.1.3 Os riscos especficos no abrangidos pelasexigncias contidas nas tabelas relacionadas

    devem atender s respectivas Normas Tcnicasdo CBMGO.

    5.1.4As edificaes situadas no mesmo lote queno atenderem s exigncias de isolamento derisco, conforme parmetros da NT-07, devero serconsideradas como uma nica edificao para odimensionamento das medidas de proteoprevistas no Cdigo Estadual de SeguranaContra Incndio e Pnico.

    5.2 Nas ocupaes mistas, adota-se o conjuntodas exigncias de maior rigor das medidas de

    segurana contra incndio e pnico a seremimplantadas na edificao como um todo,avaliando-se as respectivas ocupaes/divises,reas e alturas.

    5.2.1 Nas edificaes trreas, quando houvercompartimentao entre as ocupaes ou divisesmistas, as exigncias de chuveiros automticos,de controle de fumaa, compartimentaohorizontal e de sadas de emergncia podem serdeterminadas em funo de cada diviso, rea

    construda e altura;

    5.2.2Nas edificaes com mais de um pavimento,quando houver compartimentao entre asocupaes ou divises mistas, as exigncias decontrole de fumaa, compartimentao horizontale de sadas de emergncia podem serdeterminadas em funo de cada diviso, reaconstruda e altura. As reas destinadasexclusivamente para uso residencial esto isentasdo sistema de chuveiros automticos;

    5.2.3 Nas edificaes trreas com ocupaes

    mistas que envolvam as ocupaes distintas(indstria, depsito, comrcio, etc), as exignciasde chuveiros automticos, de controle de fumaa ede compartimentao horizontal (de reas) podemser determinadas em funo de cada diviso,desde que haja, entre elas, barreira de fumaaconforme NT-15Controle de Fumaa;

    5.2.4Havendo necessidade de acrescentar escadaspara atender somente alguns pavimentos de umaedificao mista, a definio do tipo de escada serem funo da diviso, rea construda e altura dospavimentos atendidos.

    5.3Para utilizao das tabelas do anexo AdestaNorma Tcnica devem ser observados osseguintes critrios:

    EDIFICAES EXIGNCIASConstrudas antes de 10

    de maro de 2007Atender NT-41

    (Edificaes Existentes)Edificaes construdas apartir de 10 de maro de

    2007.

    Atender Tabela 5 ou 6do Anexo ANT-01

    Tabela 1Critrios para utilizao do Anexo A

    6. PROCEDIMENTOS

    6.1 FORMAS DE APRESENTAO:

    6.1.1 Os procedimentos de regularizao dasedificaes e reas de risco devem serapresentados ao CBMGO para avaliao por meiodos seguintes PSCIP:

    a) Procedimento Simplificado;

    b) Processo Tcnico Simplificado;c) Processo Tcnico;d) Processo Tcnico para Ocupaes

    Temporrias.

  • 7/25/2019 Nt 01 2014 Procedimentos Administrativos

    4/22

    4NORMA TCNICA 01/2014Procedimentos Administrativos

    6.1.2 O PSCIP ser apresentado ao CBMGO,conforme forma de avaliao de acordo com aTabela 2.

    FORMA DE APRESENTAODO PSCIP

    FORMA DEAVALIAO

    Procedimento Simplificado Inspeo1

    Processo Tcnico SimplificadoAnlise2

    e Inspeo

    Processo TcnicoAnlise eInspeo

    Processo Tcnico para OcupaesTemporrias

    Anlise3eInspeo

    Tabela 2Forma de apresentao e avaliao do PSCIP

    Notas:1 -A inspeo poder ser dispensada de acordo com item

    6.2.2.1 desta NT.2 - A apresentao de projeto s ser obrigatria de acordocom o item 6.3.2 desta NT.3 - A apresentao de projeto s ser obrigatria de acordocom o item 6.5.2 desta NT.

    6.1.3 Disposies gerais para apresentao dosProcessos de Segurana Contra Incndio ePnico (PSCIP):

    a) As medidas de segurana contra incndio epnico devem ser dimensionadas conformeo critrio existente em uma nica norma,devendo ser a verso mais atual desta,alm de vedado o uso de mais de um textonormativo para uma mesma instalao;

    b) permitido o uso de norma estrangeira seo sistema de segurana estabelecidooferecer melhor nvel de segurana;

    c) Se o responsvel tcnico fizer uso denorma estrangeira, dever apresent-laobrigatoriamente para a anlise de projeto;

    d) A norma estrangeira deve ser apresentadasempre em seu texto total e traduzida paraa lngua portuguesa, por um tradutor

    juramentado;e) Devem ser adotados todos os modelos dedocumentos exemplificados nas NormasTcnicas do CBMGO para apresentaodos Processos Tcnicos;

    f) Todas as pginas dos documentos em queno haja campo para assinatura devem serrubricadas pelo responsvel tcnico e peloproprietrio ou responsvel pelo uso;

    g) Quando for emitido o relatrio deirregularidades realizado na anlise deprojeto pelo Servio de Segurana ContraIncndio e Pnico, o interessado deve

    cumprir as exigncias relatadas para que oprojeto possa ser reanalisado at a suaaprovao final;

    h) Quando houver a discordncia do

    interessado em relao aos itens emitidospelo Servio de Segurana Contra Incndioe Pnico e esgotadas as argumentaestcnicas na fase de anlise, o interessadopode solicitar recurso Comisso Tcnica,conforme o item 9 desta Norma;

    i) O Servio de Segurana Contra Incndio ePnico dever orientar o interessado para ocumprimento das disposies da legislaode segurana contra incndio e pnico emvigor;

    j) A apresentao de PSCIP ao Servio deSegurana Contra Incndio e Pnico deedificaes existentes dever seguir oscritrios de apresentao estabelecidosnesta Norma Tcnica;

    k) O pagamento da taxa de anlise dardireito realizao de quantas anlisesforem necessrias dentro do perodo de um

    ano, a contar da data de protocolo noCBMGO;l) O pagamento da Taxa de Inspeo dar

    direito realizao de uma inspeo e doisretornos, caso sejam constatadasirregularidades pelo vistoriador;

    m) O CERCON emitido ter validade por at 1(um) ano a contar do dia da primeirainspeo.

    6.2 PROCEDIMENTO SIMPLIFICADO

    6.2.1 O Procedimento Simplificado o processo

    de licenciamento para o exerccio de determinadaatividade econmica em um estabelecimentoindicado, sendo realizado por meio dofornecimento de informaes e declaraes peloempreendedor. Este procedimento dispensa ainspeo in loco e implica na assuno deresponsabilidade pelo empresrio e pessoajurdica da instalao e manuteno dos requisitosde segurana contra incndio e pnico, sob penade aplicao de sanes administrativas.

    6.2.2 Aplicao

    6.2.2.1 Aplica-se o Procedimento Simplificado sedificaes, reas de risco e estabelecimentos comrea construda igual ou inferior a 200 m, desdeque atendam s seguintes condies:

    a) Ser trrea com sada dos ocupantes diretapara a via pblica, com exceo dosestabelecimentos que estiverem no interiorde edificao regularizada junto aoCBMGO ou das edificaes que possuampavimento superior destinado residnciaexclusivamente unifamiliar com acessoindependente;

    b) No possuir qualquer tipo de aberturaatravs de portas, telhados e janelas, parao interior de edificaes ouestabelecimentos adjacentes;

  • 7/25/2019 Nt 01 2014 Procedimentos Administrativos

    5/22

    5NORMA TCNICA 01/2014Procedimentos Administrativos

    c) No possuir lotao superior a 100pessoas;

    d) No comercializar ou armazenar volumesuperior a 250L de lquido inflamvel oucombustvel;

    e) Possuir utilizao de apenas 01 (um)

    recipiente de GLP de 13 kg, localizado emrea externa e ventilada de pavimentotrreo, ou no fazer uso de GLP;

    f) No comercializar, manipular ou armazenarprodutos perigosos sade humana, aomeio ambiente ou ao patrimnio, tais como:explosivos, perxidos orgnicos ousubstncias: oxidantes, txicas,radioativas, corrosivas e perigosasdiversas.

    6.2.3 Solicitao

    6.2.3.1A regularizao junto ao CBMGO para oscasos de Procedimento Simplificado deve serrealizada na unidade do CBMGO com atribuio nomunicpio em que se localiza a edificao ou reade risco, mediante pedido formal do proprietrio ouresponsvel pelo uso, devendo apresentar aseguinte documentao:

    a) Declarao (Anexo G Declarao doProprietrio ou Responsvel pelo uso)preenchida e assinada pelo proprietrio ouresponsvel informando que a edificaoest de acordo com as condiesestabelecidas para a dispensa de inspeoe que foram cumpridas todas as medidasde segurana contra incndio e pnicoexigidas pela presente NT;

    b) Comprovante do pagamento da taxa junto instituio bancria autorizada de acordocom a rea construda especificada noPSCIP a ser regularizado;

    c) Nota fiscal de compra ou recarga dasunidades extintoras da edificao;

    d) Cpia do Certificado de Conformidade daedificao em que o estabelecimento estinserido. Esto dispensados deste item osestabelecimentos que possuam sadadireta para a via pblica.

    6.2.3.2 Os empreendimentos de prestao deservio que exercem suas atividades emedificaes exclusivamente residenciais (pontosde referncia) que no caracterizem ocupaomista (exerccio de outra atividade auxiliar quedemande medidas de segurana contra incndio epnico), esto dispensados das exigncias c eddo item 6.2.3.1.

    6.2.3.3A solicitao deste procedimento tambmpoder ser realizada no sitio do CBMGO.

    6.2.3.4 O pagamento das taxas realizadas atravsde compensao bancria que apresentarirregularidades de quitao junto ao Servio deSegurana Contra Incndio e Pnico deve ter seuprocesso de regularizao interrompido.

    6.2.3.4.1 O processo de regularizao deve serreiniciado quando a irregularidade for sanada.

    6.2.4O CBMGO pode, a qualquer tempo, verificaras informaes e declaraes prestadas, por meiode inspees e de solicitao de documentos paraconferir as condies listadas no item 6.2.2.1.

    6.2.5 Quando verificado em inspeo que aedificao apresenta irregularidade, dever serpreenchido o Relatrio de Inspeo, advertindoconforme legislao de Segurana contra Incndioe Pnico, bem como alertando quanto ao prazo

    para regularizao e possibilidade de aplicaodas demais sanes administrativas.

    6.2.6 A dispensa da inspeo no exime oproprietrio ou responsvel pelo uso da instalaodas medidas de segurana contra incndio epnico, prescritas nesta NT.

    6.2.7A certificao das edificaes enquadradas noProcedimento Simplificado dever ser realizadaconforme item 7.1.5.

    6.3PROCESSO TCNICO SIMPLIFICADO

    6.3.1Aplicao

    6.3.1.1O Processo Tcnico Simplificado aplica-ses edificaes e reas de risco no contempladaspelo procedimento simplificado e onde no sejaexigido sistema hidrulico de combate a incndio.

    6.3.2 No Processo Tcnico Simplificado sonecessrios os procedimentos de inspeo eanlise de projeto, sendo este ltimo exigidosomente para as edificaes e reas de risco quese enquadram nos casos a seguir:

    a) Classificadas com as Divises F-5, F-6 e F-7, de acordo com a Tabela 1 do Anexo Adesta NT;

    b) Que possuam a partir de dois pavimentos;c) Que possuam armazenamento de

    recipientes transportveis de GLP,destinados ou no comercializao,enquadrando-se nas classes I, II, III, IV ou V(capacidade mxima de at 24.960 kg deGLP);

    d) Armazenem at 20 m de lquidosinflamveis ou combustveis em tanquesareos, subterrneos, cilindros ou

    fracionados, para qualquer finalidade;e) Outras edificaes com rea construda

    acima de 750 m2no enquadradas nos itensanteriores.

  • 7/25/2019 Nt 01 2014 Procedimentos Administrativos

    6/22

    6NORMA TCNICA 01/2014Procedimentos Administrativos

    6.3.3 Anlise de Projeto

    6.3.3.1 No Processo Tcnico Simplificado, asedificaes e reas de risco em que h anecessidade de apresentao de projeto, deveroapresentar o Projeto Tcnico Simplificado.

    6.3.3.2A solicitao de anlise de Projeto TcnicoSimplificado realizada mediante requerimento doproprietrio, do responsvel pelo uso ou doresponsvel tcnico.

    6.3.3.3 O Projeto Tcnico Simplificado deve sercomposto pelos seguintes documentos:

    a) Pasta de Projeto;b) Procurao do proprietrio, quando este

    transferir seu poder de signatrio;c) Conjunto de Plantas de Projeto Tcnico

    Simplificado;

    d) Anotao ou Registro deResponsabilidade Tcnica (ART ou RRT)do responsvel tcnico pela elaborao doProjeto e para as edificaes existentesART ou RRT de levantamentoarquitetnico ou desenho tcnico;

    e) Memorial descritivo modelo simplificado(Anexo C desta Norma Tcnica);

    f) Documentos complementares solicitados,quando necessrio;

    g) Comprovante de pagamento da Taxa deanlise de projeto, de acordo com a reaconstruda e reas de risco;

    h) Nos processos de substituio parcialdeve ser includo um quadro sntese dealteraes, conforme anexo L.

    6.3.3.3.1Pasta de Projeto

    Pasta de plstico que acondicione todos osdocumentos do Processo. Deve possuirdimenses de 21,5 cm a 28 cm (largura) x 31,5 cma 35 cm (comprimento) e altura conforme aquantidade de documentos.

    6.3.3.3.2Procurao do proprietrio

    Deve ser apresentado com firma reconhecidasempre que terceiros assinem pelo proprietriodocumentao do Processo Tcnico.

    6.3.3.3.3 Conjunto de Plantas de Projeto TcnicoSimplificado

    6.3.3.3.3.1 O conjunto de plantas de ProjetoTcnico Simplificado deve conter o projeto dearquitetura contendo planta baixa, planta desituao, implantao, cobertura, no mnimo 02(dois) cortes e fachadas. Neste projeto devem serrepresentadas as medidas de segurana da

    edificao e suas notas tcnicas.

    6.3.3.3.3.2 O conjunto de plantas de projetotcnico simplificado deve ser apresentado

    observando todas as especificaes das NormasBrasileiras aplicveis, com especial ateno aositens abaixo:

    a) Ser elaborado no formato A4 (21 cm x29,7 cm), A3 (29,7 cm x 42 cm), A2 (42 cm

    x 59,4 cm), A1 (59,4 cm x 84 cm) ou A0(89,1 cm x 118,9 cm);b) As escalas adotadas devem ser as

    estabelecidas em normas oficiais;c) Adotar escala que permita a visualizao

    das Medidas de Segurana ContraIncndio e Pnico;

    d) Quando a planta de uma rea construdaou rea de risco no couber integralmenteem escala reduzida em condies delegibilidade no papel A0, esta poder serfracionada, contudo deve adotarnumerao que indique onde est

    localizada a referida rea na implantao;e) A implantao deve estar em escala;f) Adotar os smbolos grficos conforme NT

    04 Smbolos grficos para projeto desegurana contra incndio e pnico;

    g) Seguir a forma de apresentao grficaconforme padro adotado por normasoficiais;

    h) O quadro de reas da edificao e reasde risco deve ser colocado na primeirafolha;

    i) Quando o projeto apresentar dificuldadepara visualizao das Medidas de

    Segurana Contra Incndio e Pnicoalocados em um espao da planta, devido grande quantidade de elementosgrficos, dever ser feita uma linha dechamada em crculo com linha pontilhadacom alocao dos smbolos exigidos;

    j) Imprimir no carimbo das pranchas achancela de aprovao do Corpo deBombeiros (modelo padro).

    6.3.3.3.4 Anotao ou Registro deResponsabilidade Tcnica (ART ou RRT)

    a) Deve ser apresentada pelo responsveltcnico que tenha elaborado o projeto;b) Quando houver apenas um responsvel

    tcnico pelos projetos pode ser emitidauma nica ART ou RRT;

    c) Quando houver mais de um responsveltcnico pelos projetos, devem ser emitidas

    ARTs ou RRTs desmembradas, com as

    respectivas responsabilidades por projetosespecficos;

    d) O preenchimento dever ser feito nocampo descrio das atividadesprofissionais contratadas, especificando o

    servio pelo qual o profissional seresponsabiliza;e) Deve ser apresentado o original da 1 via

    ou fotocpia.

  • 7/25/2019 Nt 01 2014 Procedimentos Administrativos

    7/22

    7NORMA TCNICA 01/2014Procedimentos Administrativos

    6.3.3.4 Avaliao de Projeto TcnicoSimplificado

    a) Os documentos que compem o ProjetoTcnico Simplificado devem serapresentados na seo de protocolo do

    Servio de Segurana Contra Incndio ePnico do CBMGO, em no mnimo umavia e no mximo trs vias;

    b) O interessado deve comparecer aoCBMGO com o comprovante depagamento da taxa referente ao servio deanlise da rea indicada no projeto;

    c) O pagamento da taxa realizada atravs decompensao bancria que apresentarirregularidades de quitao junto aoServio de Segurana Contra Incndio ePnico, deve ter seu processo de anliseinterrompido;

    d) O processo de anlise deve ser reiniciadoquando a irregularidade for sanada.

    6.3.4 Inspeo

    O procedimento de Inspeodever ser realizadoem todos os Processos Tcnicos Simplificados edever ser solicitado conforme item 6.6 destaNorma Tcnica.

    6.4 PROCESSO TCNICO

    6.4.1 No Processo Tcnico so necessrios os

    procedimentos de anlise de projeto e inspeo.

    6.4.2Aplicao

    6.4.2.1 O Processo Tcnico aplica-se sedificaes e reas de risco onde exigidoqualquer sistema hidrulico de combate aincndio.

    6.4.3 Anlise de Projeto

    6.4.3.1Em todos os casos deve ser apresentadoProjeto Tcnico para a avaliao das medidas de

    segurana contra incndio e pnico dasedificaes e reas de risco do Processo Tcnico.

    6.4.3.2 A solicitao realizada medianterequerimento do proprietrio, responsvel pelo usoou responsvel tcnico, apresentando o ProjetoTcnico.

    6.4.3.3 O Projeto Tcnico composto pelosseguintes documentos:

    a) Pasta de Projeto;b) Procurao do proprietrio, quando este

    transferir seu poder de signatrio;c) Anotao ou Registro de

    Responsabilidade Tcnica (ART ou RRT)do responsvel tcnico pela elaborao

    dos projetos de arquitetura e do projeto desegurana contra incndio e pnico;

    d) Documentos complementares, quandonecessrio;

    e) Projeto de arquitetura;f) Projeto de segurana contra incndio e

    pnico;g) Memorial Descritivo Completo, conformemodelo do Corpo de Bombeiros (Anexo Bdesta Norma Tcnica);

    h) Comprovante de pagamento da Taxa deanlise de projeto, de acordo com a reaconstruda e reas de risco;

    i) Nos processos de substituio parcialdeve ser includo um quadro sntese dealteraes, conforme anexo L.

    6.4.3.3.1Pasta de Projeto Tcnico:

    Conforme item 6.3.3.3.1 desta Norma Tcnica.

    6.4.3.3.2Procurao do proprietrio:

    Conforme item 6.3.3.3.2 desta Norma Tcnica.

    6.4.3.3.3 Anotao ou Registro deResponsabilidade Tcnica (ART ou RRT):

    Devem ser apresentadas as Anotaes ou osRegistros de Responsabilidade Tcnica (ART ouRRT) do projeto de arquitetura e do projeto desegurana contra incndio e pnico conforme os

    requisitos do item 6.3.3.3.4 desta Norma Tcnica.

    6.4.3.3.4Documentos complementares:

    Documentos solicitados pelo Servio deSegurana Contra Incndio e Pnico do CBMGO,a fim de subsidiar a anlise do Processo Tcnicoquando as caractersticas da edificao e/ou reade risco a exigirem:

    a) Memorial industrial:Descrio dos processos industriais,matrias-primas, produtos acabados,

    lquidos inflamveis ou combustveis componto de fulgor, estoques, entre outros;(Anexo E desta Norma Tcnica);

    b) Memorial de clculo:

    Memorial descritivo dos clculosrealizados para dimensionamento dossistemas de segurana contra incndio epnico, tais como hidrantes, chuveirosautomticos, pressurizao de escada,sistema de espuma e resfriamento,controle de fumaa, dentre outros. No

    desenvolvimento dos clculos hidrulicospara as instalaes de espuma eresfriamento, deve ser levado em conta odesempenho dos equipamentos, utilizando

  • 7/25/2019 Nt 01 2014 Procedimentos Administrativos

    8/22

    8NORMA TCNICA 01/2014Procedimentos Administrativos

    as referncias de vazo, presso e perdade carga, sendo necessria aapresentao de catlogos;

    c) Memorial do sistema fixo de gases paracombate a incndio:

    Memorial descritivo dos clculosrealizados para dimensionamento dosistema fixo de gases para combate aincndio conforme NT-26 Sistema fixode gases para combate a incndio;

    d) Autorizao do Departamento de ProdutosControlados da Polcia Civil (DPC):

    Documento da Polcia Civil do Estado deGois que autoriza a atividade e especificaa quantidade mxima de fogos de artifcioe/ou explosivos a serem comercializados;

    e) Autorizao da Prefeitura do Municpiopara comrcio de fogos de artifcio:

    Documento do Poder Executivo Municipalque autoriza o comrcio de fogos deartifcio e/ou explosivos;

    f) Memorial descritivo de ocupao:

    Memorial descritivo de ocupao quando

    forem comercializados outros materiaisque no apenas fogos de artifcio e/ouexplosivos na edificao e reas de risco;

    g) Autorizao do Departamento de AviaoCivil:

    Documento que autoriza o uso de heliportoou heliponto conforme NT 31Heliponto eheliporto;

    h) Memorial de dimensionamento da carga

    de incndio:

    Memorial descritivo da carga de incndiodos materiais existentes na edificao ereas de risco contendo odimensionamento conforme NT-14 Carga de incndio nas edificaes e reasde risco;

    i) Documento comprobatrio:

    Documento que comprove a reaconstruda, a ocupao e a data da

    edificao e reas de risco existente(Projeto aprovado pelo CBMGO, plantasaprovadas pela prefeitura, imposto predial,entre outros);

    j) Memorial de clculo de dimensionamentode lotao e sadas de emergncia emcentros esportivos e de exibio:

    Memorial descritivo dos clculosrealizados para dimensionamento de

    lotao e sadas de emergncia emrecintos desportivos e de espetculoartstico cultural, conforme NT 12 Dimensionamento de lotao e sadas deemergncia em eventos pblicos e centrosesportivos e de exibio;

    k) Clculo de dimensionamento de lotao esadas de emergncia em locais dereunio de pblico:

    Clculos realizados para dimensionamentode lotao e sadas de emergncia em

    locais de reunio de pblico, conforme NT11 Sadas de emergncia, que podemser transcritos em planta;

    l) Planilha de levantamento de dados:

    Planilha que descreve o estudo prviosobre a existncia de riscos, elaboradadurante a concepo e o desenvolvimentode um projeto ou sistema;

    m) Licena de funcionamento parainstalaes radioativas, nucleares ou deradiografia industrial, ou qualquerinstalao que trabalhe com fontesradioativas:

    Documento emitido pela ComissoNacional de Energia Nuclear (CNEN),autorizando o funcionamento da edificaoe reas de risco;

    n) Memorial ou laudo descritivo deconstruo:

    Documento com a descrio dascaractersticas estruturais da edificao e

    reas de risco;

    o) Memorial de dimensionamento e descritivoda lgica de funcionamento do sistema decontrole de fumaa:Memorial demonstrativo dos parmetrostcnicos adotados para dimensionamentodo sistema de controle de fumaa e adescrio lgica do funcionamento;

    p) Memorial de clculo de isolamento derisco:

    Memorial descritivo dos clculosrealizados para o dimensionamento doisolamento de risco entre edificaes ereas de risco;

  • 7/25/2019 Nt 01 2014 Procedimentos Administrativos

    9/22

    9NORMA TCNICA 01/2014Procedimentos Administrativos

    q) Pressurizao de escada

    Nas edificaes onde forem construdasescadas pressurizadas, dever serapresentado um projeto elaborado porprofissional habilitado, em separado,

    seguindo as exigncias da Norma Tcnica13 com os seguintes detalhamentos:

    1) Localizao da sala do grupomotoventilador;

    2) Localizao da sala do grupomotogerador (quando houverexigncia);

    3) Localizao do ponto de captaode ar do espao livre exterior, coma vista frontal e dimenses damesma em escala;

    4) Detectores de acionamento do

    sistema;5) Localizao da central de detecode incndio;

    6) Localizao da fonte alternativa deenergia do sistema;

    7) Apresentao esquemtica emcortes do caminhamento dos dutosem toda sua extenso;

    8) Localizao do grupo motogerador;9) Janela de sobre presso;10)Apresentao esquemtica de

    cortes do sistema depressurizao, contemplando a

    vista frontal das grelhas deinsuflao;11)Acionadores manuais dos

    motoventiladores localizados nasala do grupo motoventilador e nolocal de superviso predial, compermanncia humana constante;

    12) Elementos de compartimentaode risco (parede e porta corta-fogo)da sala do grupo motoventilador edemais compartimentos ondesejam exigidos;

    13)Antecmara de segurana e

    indicao da porta estanque,quando a sala do grupomotoventilador estiver localizadaem pavimento que possa causarrisco de captao de fumaa deum incndio;

    14) Juntar o memorial de clculo devazo e presso do sistema depressurizao da escada;

    15) Juntar o memorial de clculo devazo e presso do sistema depressurizao do elevador deemergncia (quando houver

    exigncia);16) Imprimir no carimbo das pranchas

    a chancela de aprovao do Corpode Bombeiros (modelo padro);

    17) Junto com o projeto dever serapresentado o memorial descritivo,com a chancela de aprovao doCorpo de Bombeiros (modelopadro), dos clculos realizadospara o dimensionamento da

    pressurizao da escada desegurana.

    6.4.3.3.5Projeto de arquitetura:

    Conjunto de plantas de arquitetura, incluindoplanta baixa, planta de situao, implantao,cobertura, cortes (no mnimo dois) e fachadas. Aapresentao de Projeto de Arquitetura deveatender o item 6.3.3.3.3.2 naquilo que lhe couber.

    6.4.3.3.6 Projeto de segurana contra incndio epnico:

    Conjunto de plantas com a representao grficada edificao e/ou reas de risco, contendoinformaes atravs de legenda padronizada peloCBMGO, conforme os requisitos da NT 04 Smbolos grficos, indicando a localizao dasmedidas de segurana e os riscos existentes naedificao e reas de risco, contendo os seguintesitens:

    I Detalhes genricos que devem constar detodas as plantas:

    a) Smbolos grficos, conforme NT 04 Smbolos grficos para projeto desegurana contra incndio e pnico, elocalizao das Medidas de SeguranaContra Incndio e Pnico na planta baixa;

    b) Legenda de todas as instalaes ContraIncndio e Pnico utilizadas no ProcessoTcnico. A apresentao dos demaissmbolos no utilizados no projeto desegurana contra incndio e pnico opcional;

    c) Nota em planta com a indicao dosequipamentos mveis ou fixos ou sistemas

    de segurana instalados que possurem amesma capacidade ou dimenso;

    d) reas construdas e reas de risco comsuas caractersticas, tais como:

    1) Tanques de combustvel(substncia e capacidade);

    2) Casa de caldeiras ou vasossobpresso;

    3) Dutos e aberturas que possibilitema propagao de calor;

    4) Cabinas de pintura;5) Locais de armazenamento de

    recipientes contendo gasesinflamveis (capacidade dorecipiente e quantidadearmazenada);

  • 7/25/2019 Nt 01 2014 Procedimentos Administrativos

    10/22

    10NORMA TCNICA 01/2014Procedimentos Administrativos

    6) reas com risco de exploso;7) Centrais prediais de gases

    inflamveis;8) Depsitos de metais pirofricos;9) Depsito de produtos perigosos;10) Outros riscos que necessitem de

    segurana contra incndio epnico.

    e) O Projeto de segurana contra incndio epnico deve ser apresentado com asMedidas de Segurana Contra Incndio ePnico em cor vermelha, distinguindo-asdos demais detalhes da planta. Outrositens da planta em cor vermelha podemser includos, desde que suarepresentao tenha vnculo com asMedidas de Segurana Contra Incndio ePnico apresentados no projeto;

    f) Deve constar a perspectiva isomtricacompleta da tubulao (sem escalas ecom cotas) visualizando o reservatrio eregistro de recalque;

    g) Quadro de situao da edificao e reasde risco, sem escala, indicando oslogradouros que delimitam a quadra;

    h) Quadro-resumo das Medidas deSegurana Contra Incndio e Pnico,indicando as normas e/ou legislaesaplicadas nas respectivas instalaes desegurana constantes no Projeto conformeAnexo D desta Norma Tcnica;

    i) Cotas dos desnveis em uma planta baixa,quando houver;j) Medidas de proteo passiva contra

    incndio e pnico nas plantas de corte,tais como: dutos de ventilao da escada,distncia verga-peitoril, escadas,antecmaras, detalhes de estruturas eoutros quando houver a exignciaespecfica destes detalhes construtivos;

    k) Localizao e independncia do sistemaeltrico em relao chave geral deenergia da edificao e reas de risco,sempre que a medida de segurana contra

    incndio e pnico tiver seu funcionamentobaseado em motores eltricos;

    l) Miniatura da implantao comhachuramento da rea, sempre quehouver planta fracionada em mais de umafolha, conforme planta-chave;

    m) Destaque no desenho das reas frias nocomputveis (banheiros, vestirios,escadas enclausuradas, dentre outros),especificadas em um quadro de reasprprio, quando houver solicitao deiseno de Medidas de Segurana ContraIncndio e Pnico.

    Nota:

    Os detalhes genricos constantes no Projetode Segurana Contra Incndio e Pnico devem

    ser apresentados na primeira folha ou, noscasos em que tais detalhes no caibam nessa,devem constar nas folhas seguintes, tais como:

    i . Legenda;i i. Isomtrico;

    i i i. Quadro resumo das Medidas deSegurana Contra Incndio ePnico;

    iv. Quadro de localizao daedificao e reas de risco;

    v. Quadro de reas;vi. Detalhes de corrimos e guarda-

    corpos;vii. Detalhes de degraus;vii i . Detalhe da ventilao efetiva da

    Escada de segurana;ix. Detalhe do registro de recalque;x. Nota sobre o sistema de

    sinalizao adotado;xi. Detalhe da suco da bomba de

    incndio;xii. Especificao dos chuveiros

    automticos;xii i . Quadro do sistema de gases e

    lquidos inflamveis e combustveise outros.

    II Detalhes especficos que devem constar naplanta de acordo com a medida de seguranaprojetada para a edificao e reas de risco,

    constante nas respectivas Normas Tcnicas:

    Os detalhes especficos devem obedecer asNormas Tcnicas do CBMGO de acordo com asexigncias previstas no Anexo A desta normaTcnica.

    6.4.3.3.7Memorial descritivo completo no modelodo Corpo de Bombeiros:

    Documento modelo do CBMGO que consta todosos dados da descrio da edificao, do

    profissional responsvel e do proprietrio,descrevendo as Medidas de Segurana ContraIncndio e Pnico, de forma detalhada e assinadapelo profissional habilitado responsvel (Anexo B);

    6.4.3.4Avaliao de Projeto Tcnico:

    A apresentao de Projeto Tcnico para avaliaodeve ser feita conforme o item 6.3.3.4desta NT.

    6.4.4 Inspeo

    6.4.4.1 O procedimento de Inspeo dever serrealizado em todos os Processos Tcnicos edever ser solicitado conforme item 6.6 destaNorma Tcnica.

  • 7/25/2019 Nt 01 2014 Procedimentos Administrativos

    11/22

    11NORMA TCNICA 01/2014Procedimentos Administrativos

    6.5 PROCESSO TCNICO PARA OCUPAESTEMPORRIAS

    6.5.1 Aplicao

    o procedimento adotado para ocupao

    temporria em instalaes permanentes ouinstalaes provisrias.

    6.5.2 No Processo Tcnico para OcupaesTemporrias so necessrios os procedimentosde inspeo e anlise de projeto, sendo esteltimo exigido sempre que houver uma ocupaotemporria em uma instalao provisria ou emuma instalao permanente no destinada quelaocupao.

    6.5.3 As edificaes e reas de risco devem

    atender todas as exigncias de segurana contraincndio e pnico previstas no Anexo A destaNorma Tcnica, juntamente com as exigncias paraa ocupao temporria que se pretende neladesenvolver.

    6.5.4 Para ocupaes temporrias realizadas eminstalaes permanentes, deve ser apresentadauma cpia do CERCON da edificao comodocumentao complementar no ato da anlise deprojeto, quando este for necessrio, ou no ato dasolicitao da inspeo.

    6.5.5Se for acrescida instalao provisria em reaexterna junto edificao permanente, estainstalao deve ser regularizada para fins deocupao temporria.

    6.5.6 Se no interior da edificao permanente foracrescida instalao provisria tais como boxe,estande, entre outros, prevalece proteo daedificao desde que atenda aos requisitos para aatividade em questo.

    6.5.7 O responsvel tcnico pelo Processo de

    Segurana Contra Incndio e Pnico deverinformar a rea exata utilizada para o evento,incluindo as reas edificadas, arenas, estandes,barracas, tendas, arquibancadas, palcos esimilares, excluindo-se as reas descobertasdestinadas a estacionamentos para fins decobrana da taxa.

    6.5.8A ocupao temporria deve possuir o prazomximo de 6 meses de durao, sem interrupo.Aps este prazo, as instalaes que no foremdesmontadas e transferidas para outros locaispassam a ser consideradas como permanentes.

    6.5.9A ocupao temporria poder fazer uso derecipientes de GLP com capacidade igual ou inferiora 32 L (13 kg) de acordo com o previsto na NT-28.

    6.5.10 Anlise de Projeto

    Para este Processo deve ser apresentado o Projetoda Ocupaao Temporria conforme item 6.5.2.

    6.5.10.1A solicitao de anlise de projeto deve

    ser realizada mediante requerimento doproprietrio, responsvel pelo uso ou responsveltcnico, apresentando o Projeto de OcupaoTemporria, quando necessrio, que dever sercomposto pelos seguintes documentos:

    a) Pasta de Projeto Tcnico;b) Procurao do proprietrio;c) Anotao ou Registro de Responsabilidade

    Tcnica (ART ou RRT) do responsveltcnico pela elaborao do Projeto;

    d) Implantao, se for o caso, indicando asdisposies das edificaes ou instalaes

    no terreno;e) Projeto de ocupao temporria;f) Nos processos de substituio parcial

    deve ser includo um quadro sntese dealteraes, conforme anexo L.

    g) Para os espetculos pirotcnicos devemser observadas as exigncias previstas naNT-30.

    6.5.10.1.1Pasta de projeto tcnico

    Conforme item 6.3.3.3.1 desta Norma Tcnica.

    6.5.10.1.2Procurao do proprietrio

    Conforme item 6.3.3.3.2 desta Norma Tcnica.

    6.5.10.1.3 Anotao ou Registro de Responsa-bilidade Tcnica (ART ou RRT);

    Conforme item 6.3.3.3.4 desta Norma Tcnica.

    6.5.10.1.4Projeto de Ocupao Temporria:

    O Projeto de Ocupao Temporria deve conter osseguintes itens:

    a) Toda a rea contendo as cotas de todos ospermetros, reas e larguras das sadas emescala padronizada;

    b) Lotao da edificao e reas de risco;c) A indicao de todas as dependncias,

    reas de risco, arquibancadas, arenas eoutras reas destinadas permanncia depblico, instalaes, equipamentos,brinquedos de parques de diverses,palcos, centrais de gases inflamveis,

    enfim, tudo o que for fisicamente instalado,sempre com a identificao das medidasda respectiva rea e detalhamento emcortes e fachadas;

  • 7/25/2019 Nt 01 2014 Procedimentos Administrativos

    12/22

    12NORMA TCNICA 01/2014Procedimentos Administrativos

    d) Para espetculos pirotcnicos, croqui darea contendo cotas do permetro,distncias de rede eltrica, estacionamento,edificaes, pblicos, dimetro dos fogosde artifcio e seus principais efeitos sonorose visuais;

    e) Nota em planta constando, quandonecessrio: equipe mdica e ambulncia,nmero de brigadistas conforme NT-17.

    f) Os smbolos grficos dos sistemas eequipamentos de segurana contraincndio e pnico, conforme NT 04 Smbolos Grficos;

    g) A apresentao em folha tamanho at A0,assinada pelo proprietrio e responsveltcnico.

    h) Imprimir no carimbo das pranchas achancela de aprovao do Corpo deBombeiros (modelo padro).

    6.5.10.1.4.1 Avaliao de projeto de ocupaotemporria:

    a) O projeto de ocupao temporria deve serapresentado na seo de protocolo doServio de Segurana Contra Incndio ePnico do Corpo de Bombeiros, em nomnimo duas vias e no mximo trs vias;

    b) A pasta contendo a documentao deveser formada no incio das atividades ouquando for a primeira vez que houver aentrada no Estado de Gois. Isso se far

    diante do Servio de Segurana ContraIncndio e Pnico do Corpo de Bombeiros,com atribuies no municpio;

    c) Nesta primeira ocasio, o Servio deSegurana Contra Incndio e Pnicodever orientar o interessado sobre todasas condies de segurana contra incndioe pnico exigidas, bem como a respectivadocumentao necessria;

    d) Completa a orientao, todos osdocumentos devem receber carimbopadronizado de aprovao, sendodevolvido ao interessado;

    e) A pasta do interessado deve acompanhar ainstalao provisria em todo o Estado deGois e deve ser apresentada no Serviode Segurana Contra Incndio e Pnico doCorpo de Bombeiros da localidade, emtoda solicitao de nova inspeo;

    f) Os projetos para ocupaes temporriasem edificaes permanentes so vlidossomente para o perodo de realizao doevento;

    g) Depois de instalada toda a proteoexigida, deve ser realizada a inspeo eemitido o respectivo Certificado de

    Conformidade (CERCON), caso no hajairregularidades, com validade somente parao endereo em que esteja localizada ainstalao na poca da inspeo;

    h) Nos demais municpios, cada vez que formontada a instalao provisria, dever sersolicitada apenas a inspeo, desde quetoda estrutura tenha sido montada com omesmo dimensionamento do projetoanteriormente aprovado;

    i) A pasta deve ser devolvida ao interessado,que deve apresent-la ao vistoriadorquando houver a inspeo no local;

    j) Devido peculiaridade do tipo deinstalao ou ocupao, o Servio deSegurana Contra Incndio e Pnico podedeclinar do princpio da cronologia erealizar a anlise no menor prazo possvel;

    k) O Servio de Segurana Contra Incndio ePnico dever manter uma cpia do projetode ocupao temporria durante o perodode realizao do evento.

    6.5.11 Inspeo6.5.11.1 O procedimento de Inspeo dever serrealizado em todos os Processos Tcnicos paraOcupao Temporria e deve ser solicitadoconforme item 6.6 desta Norma Tcnica.

    6.6 PROCEDIMENTOS DE INSPEO

    O procedimento de inspeo deve ser realizadopor solicitao do interessado, nos casos exigidosna Tabela 2 desta Norma Tcnica e no ato darenovao do Certificado de Conformidade.Poder ainda ser realizado de ofcio quando oCBMGO julg-la necessria para garantir aincolumidade das pessoas, do patrimnio ou domeio ambiente.

    6.6.1 O proprietrio e/ou responsvel pelo uso daedificao ou rea de risco responsvel pelamanuteno e funcionamento das Medidas deSegurana Contra Incndio e Pnico.

    6.6.2 Mesmo aps a emisso do CERCON,qualquer irregularidade ou modificao constatadanas medidas de segurana contra incndio e pnicoprevista na legislao, implicar na cassao dodocumento pelo CBMGO.

    6.6.3Solicitao

    6.6.3.1 A solicitao de inspeo dever serprocedida pelo proprietrio, responsvel pelo usoou responsvel tcnico.

    6.6.3.2O interessado deve solicitar a inspeo parafins de emisso do CERCON Unidade doCBMGO com atribuio no municpio onde selocaliza a edificao ou no stio do Corpo deBombeiros.

    6.6.3.3 Ao protocolar a solicitao ser fornecidopelo CBMGO um nmero seqencial de entradapara acompanhamento da inspeo.

  • 7/25/2019 Nt 01 2014 Procedimentos Administrativos

    13/22

    13NORMA TCNICA 01/2014Procedimentos Administrativos

    6.6.3.4Deve ser recolhida a taxa junto instituiobancria autorizada, de acordo com a reaconstruda ou rea de risco especificada naedificao a ser inspecionada.

    6.6.3.5 Nos casos de eventos em Ocupaes

    Temporrias, conforme descrito no item 6.5, a taxadeve ser calculada de acordo com a readelimitada a ser ocupada pelo evento, incluindo asreas edificadas, arenas, estandes, barracas,tendas, arquibancadas, palcos e similares,excluindo-se as reas descobertas destinadas aestacionamentos.

    6.6.3.6 O pagamento das taxas realizadas atravsde compensao bancria que apresentarirregularidades de quitao junto ao Servio deSegurana Contra Incndio e Pnico deve ter seuprocesso de inspeo interrompido.

    6.6.3.7O pagamento da taxa de inspeo d direito realizao de trs visitas, sendo uma inspeo edois retornos (se constatadas irregularidades pelovistoriador). Caso sejam necessrias mais de trsvisitas, o interessado dever realizar o recolhimentode nova taxa de inspeo.

    6.6.3.7.1 A inspeo dever ser realizada emhorrio comercial. Caso haja necessidade derealizao de inspeo em horrio alternativo, ointeressado dever realizar tal solicitao viaFormulrio de Atendimento Tcnico - FAT,

    encaminhado ao chefe da Seo de SeguranaContra Incndio e Pnico, o qual avaliar o pedido.O FAT dever ser encaminhado juntamente com oprotocolo da solicitao de inspeo, ouimediatamente aps esta.

    6.6.3.7.2 Caso o vistoriador se depare com oestabelecimento fechado durante horrio comercialou no encontre o endereo especificado nasolicitao de inspeo, o deslocamento serconsiderado como inspeo ou retorno, para fins dequantitativo de servios prestados pelo pagamentoda taxa de inspeo.

    6.6.3.7.3Caso ocorra uma das situaes previstasno item anterior, o vistoriador dever registrar o fatono relatrio de inspeo, citando a data e horrio davisita e listando (sempre que possvel) duastestemunhas de sua presena no local,especificando os nomes completos e contatos dasmesmas.

    6.6.3.8 Caso sejam constatadas irregularidadesdurante a inspeo, o interessado dever solicitarao Servio de Segurana Contra Incndio e Pnicoo retorno do vistoriador ao local, aps as

    irregularidades serem sanadas.

    6.6.3.9 Poder ser realizada inspeo parcial comemisso do respectivo Certificado Parcial nas

    edificaes em construo, desde que a rea emobras no esteja ocupada e no caracterize riscode incndio, bem como no interfira nas rotas defuga. Neste caso, ser admitida a proteoproporcional rea a ser vistoriada.

    6.6.3.9.1 Para a solicitao de inspeo de reaparcialmente construda, deve ser encaminhada aoServio de Segurana Contra Incndio e Pnicouma solicitao por escrito ou atravs deFormulrio para Atendimento Tcnico (Anexo F),especificando a rea a ser inspecionada.

    6.6.3.9.2 O pagamento da taxa para reaparcialmente construda ser correspondente rea solicitada.

    6.6.3.9.3 A certificao das edificaes

    enquadradas como Parcial dever ser realizadaconforme item 7.1.6.

    6.6.3.10Quando houver mais de uma edificao napropriedade no contemplada na inspeo parcial eque atenda aos critrios de risco isolado, conformeestabelecido na NT-07, as quais estejam sem aemisso do CERCON, o proprietrio ser notificadonos termos da Lei 15.802/06.

    6.6.3.11 Quando um PSCIP englobar vriasedificaes que atendam aos critrios de riscoisolado e que possuam medidas de segurana

    contra incndio e pnico instaladasindependentes, e que no possuam vnculofuncional ou produtivo (tais como condomnio deedifcios residenciais, condomnio de edifcioscomerciais, condomnio de edifcios de escritrios,condomnio de edifcios industriais e condomnio dedepsitos) deve ser permitida a inspeo de reasparciais desde que haja condio de acesso dasguarnies e viaturas do Corpo de Bombeiros.

    6.6.3.11.1Nos projetos de que trata esta subseo,quando as edificaes estiverem sob administraonica, ser admitida a instalao de sistemas deproteo contra incndio e pnico interligados,desde que atendam s exigncias normativas etenha a eficincia de todo o sistema atestada peloResponsvel Tcnico.

    6.6.3.12 Quando houver inspeo em edificao ereas de risco que possuam critrio de isolamento,por meio de parede corta-fogo, a inspeo deve serexecutada nos ambientes que delimitam estaparede no mesmo lote e tenham medidas desegurana contra incndio e pnico independentes.

    6.6.3.13O Servio de Segurana Contra Incndio ePnico deve observar a ordem cronolgica dosprotocolos de entrada para a realizao dainspeo.

  • 7/25/2019 Nt 01 2014 Procedimentos Administrativos

    14/22

    14NORMA TCNICA 01/2014Procedimentos Administrativos

    6.6.3.14 Devido peculiaridade do tipo deinstalao ou ocupao, o Servio de SeguranaContra Incndio e Pnico pode declinar do princpioda cronologia e realizar a inspeo do ProcessoTcnico para Ocupaes Temporrias no menorprazo possvel.

    6.6.3.15 Para solicitao de inspees referentesao Processo Tcnico para Ocupaes Temporrias,o interessado deve solicitar com antecednciamnima em relao data do evento, de acordocom os seguintes prazos:

    a) Para os eventos nos dias teis, o prazodeve ser de 72 horas;

    b) Para eventos nos finais de semana ouferiados, o prazo deve ser de 96 horas.

    6.6.3.15.1 As inspees tratadas neste subitem

    devem ser solicitadas ou previamente agendadaspara quando a estrutura esteja completamentemontada e em condies que propiciem a avaliaodas medidas de segurana contra incndio e pnicoexigidas.

    6.6.3.16 O prazo mximo para realizao deinspeo pelo Servio de Segurana ContraIncndio e Pnico de 10 (dez) dias, a partir dadata de protocolo do requerimento mencionado noitem anterior, prorrogvel por mais 10 (dez) dias.

    6.6.4 Durante a inspeo:

    6.6.4.1 Deve haver pessoa habilitada comconhecimento do funcionamento das medidas desegurana contra incndio para que possamanuse-los quando realizar a inspeo.

    6.6.4.2 Se durante a realizao da inspeo forconstatada alterao constante dos itens 10.5.1 e10.5.2, tal fato deve implicar, respectivamente, aSubstituio Parcial ou Total do Processo.

    6.6.4.3 Se durante a realizao de inspeo forconstatada uma ou mais das alteraes constantes

    do item 10.6, tal fato deve implicar a Revogao doProcesso.

    6.6.4.4 Nas inspees das edificaes construdasanteriormente vigncia da Lei Estadual n. 15.802,de 11 de setembro de 2006, devem ser observadosos critrios definidos na NT-41 EdificaesExistentes.

    6.6.4.5 Quando constatado em inspeo que oPSCIP possui alguma irregularidade passvel derevogao, o vistoriador deve encaminhar orelatrio de inspeo para o Servio de Segurana

    Contra Incndio e Pnico para verificao.

    6.6.4.6 A irregularidade ou a aprovao dainspeo deve ser anotada no relatrio de inspeo

    (RI), que deve ser deixado pelo vistoriador naedificao e reas de risco com o acompanhanteindicado no item 6.6.4.1, mediante recibo.

    6.6.4.7 Descumprida alguma exigncia ouconstatada alguma irregularidade na inspeo, o

    vistoriador descrev-la- no RI, estabelecendoprazo mximo de at 30 (trinta) dias para que elaseja cumprida levando em conta os fatores derisco, viabilidade e exeqibilidade.

    6.6.4.7.1 O prazo do item anterior poder serprorrogado por mais 90 (noventa) dias pelo chefeda Seo de Segurana Contra Incndio e Pnico,totalizando at 120 (cento e vinte) dias no mximo.

    6.6.4.7.1.1 A prorrogao de prazo dever sersolicitada mediante requerimento da parteinteressada, desde que se comprove a

    inviabilidade de seu cumprimento no prazoprimeiramente previsto.

    6.6.4.7.1.2O requerimento citado no item anteriordeve ser feito mediante preenchimento do Anexo Jdesta Norma Tcnica.

    6.6.4.7.1.3 Ao solicitante que requerer prazosuperior a 30 dias, ser emitido, pelo Chefe daSeo de Segurana Contra Incndio e Pnico,despacho informando-o do parecer.

    6.6.4.7.2 Os prazos para cumprimento das

    exigncias feitas pelos vistoriadores serocontados a partir da data de emisso do RI.

    6.6.4.7.3 Os prazos constantes no item 6.6.4.7.1,excepcionalmente, podem ser prorrogados emtriplo para edificaes ocupadas pelaAdministrao Pblica.

    6.6.4.8 Quando houver discordncia do relatrioemitido pelo vistoriador, ou havendo necessidadede regularizao de alguma pendncia, oresponsvel apresentar suas argumentaes pormeio do Formulrio para Atendimento Tcnico,

    devidamente fundamentado nas refernciasnormativas.

    6.6.4.9 Indeferido o pedido de reconsiderao deato, o interessado poder solicitar recurso emprimeiro e segundo grau nos termos do item 9desta NT.

    6.6.4.10As medidas de segurana contra incndioe pnico existentes na edificao e reas de risco,no exigidas de acordo com as Normas Tcnicaspertinentes, podem ser aceitas como medidasadicionais de segurana, desde que no interfiram

    na cobertura das instalaes originalmenteprevistas. Tais instalaes devem seguir osparmetros de segurana previstos nas normastcnicas.

  • 7/25/2019 Nt 01 2014 Procedimentos Administrativos

    15/22

    15NORMA TCNICA 01/2014Procedimentos Administrativos

    6.6.4.10.1 Caso no seja possvel avaliar no localda inspeo a interferncia da instalao deproteo adicional, o interessado deve esclarecerposteriormente atravs de Formulrio deAtendimento Tcnico (FAT) a medida adotada paraavaliao do Servio de Segurana Contra Incndio

    e Pnico.

    6.6.4.11 Em local de reunio de pblico, oresponsvel pelo uso e/ou proprietrio deve manterna entrada da edificao e reas de risco umaplaca indicativa contendo a lotao mximapermitida, conforme modelo apresentado no AnexoO da NT-12.

    6.6.4.12 O vistoriador tem discricionariedade paraliberar pequenas variaes entre o que estprevisto no projeto e o que se apresenta executadona edificao, desde que estas variaes no

    interfiram no funcionamento eficaz das medidas desegurana contra incndio e pnico previstas.

    6.6.4.12.1Devem constar no relatrio de inspeoas pequenas variaes para homologao junto aochefe da seo de segurana contra incndio epnico. No caso de homologao, o relatrio deinspeo com os itens verificados, dever conter aautorizao assinada pelo chefe da seo desegurana contra incndio e pnico e juntado aoprocesso.

    6.6.4.13 Caso no exista populao fixa na

    edificao, durante a inspeo de habite-se, nodeve ser exigido o Atestado/Certificado deFormao de Brigada de Incndio e Pnico.

    6.6.4.13.1 O responsvel pela edificao deveapresentar o Atestado/Certificado de Formao deBrigada de Incndio e Pnico no momento queiniciar suas atividades de funcionamento.

    6.6.4.14 O Servio de Segurana Contra Incndio ePnico da rea de atendimento deve criarcondies para que preferencialmente o retornodas inspees seja realizado pelo mesmo

    vistoriador.

    6.6.4.15 Na primeira inspeo anual devem-seapontar todos os requisitos de regularizao norelatrio de inspeo.

    6.6.4.15.1 Nos retornos das inspees somentesero apontadas novas exigncias, desde quedevidamente fundamentadas, com autorizao doComandante da OBM da rea de atendimento.

    7 CERTIFICADO DE CONFORMIDADEDO CBMGO:

    A edificao s poder ser liberada para fins deocupao ou funcionamento aps emisso do

    Certificado de Conformidade (CERCON) oudocumento prvio devidamente formalizado peloCBMGO.

    7.1 Regularizao das Edificaes

    7.1.1 Para se efetuar regularizao de qualqueredificao junto ao Corpo de Bombeiros Militar doEstado de Gois (CBMGO) necessria aaprovao do PSCIP conforme critriosestipulados na Tabela 2 desta NT.

    7.1.2 O CERCON definitivo somente serexpedido quando a edificao estiver totalmenteregularizada conforme a Lei 15.802/2006, NT doCBMGO bem como outras normas de seguranacontra incndio e pnico aplicadas pelo CBMGO.

    7.1.3A edificao no poder receber CERCON

    (Certificado de Conformidade) durante o perodode sua regularizao.

    7.1.4Certificado Provisrio Com Restries

    O responsvel pela edificao ou rea de risco,que excepcionalmente necessitar de CertificaoProvisria do CBMGO, deve:

    a) Apresentar por escrito, ou por meio de FAT(Anexo F), suas argumentaes quecomprovem a inviabilidade tcnica deatendimento imediato das exigncias,

    bem como propor medidas de seguranaalternativas e compensatrias a seremadotadas at a concluso da totalidadedas exigncias;

    b) Encaminhar a solicitao acima aoComandante da unidade do CBMGO comatribuio no municpio, ou respectiva rea,em que se localiza sua edificao.

    7.1.4.1 Ao solicitante que requerer CertificadoProvisrio Com Restries, ser emitido, peloComandante da OBM, despacho informando-o doparecer.

    7.1.4.1.1Em caso de parecer favorvel dever serinformado as possveis medidas compensatrias edemais instalaes preventivas previstas paraedificao.

    7.1.4.1.2 O Comandante da OBM dever avaliarse a edificao possui as mnimas condies desegurana contra incndio e pnico previstas pelalegislao, avaliando quanto aos riscos que estaproporcionar a seus ocupantes.

    7.1.4.2 O Certificado Provisrio Com Restriester o prazo mximo de validade igual ao perodonecessrio para o cumprimento das exigncias,observando os quesitos do item 6.6.4.7.

  • 7/25/2019 Nt 01 2014 Procedimentos Administrativos

    16/22

    16NORMA TCNICA 01/2014Procedimentos Administrativos

    7.1.4.3 O Certificado Provisrio Com Restriesemitido para as edificaes e reas de risco, deverconstar as exigncias do RI, o prazo de suavalidade conforme item anterior, alm do seguintetexto:

    EDIFICAO PROVISORIAMENTECERTIFICADA COM RESTRIES

    7.1.5 Certificado Prvio

    O Certificado Prvio emitido para as edificaes ereas de risco, que se enquadram no item 6.2(Procedimento Simplificado) tem imediata eficciapara fins de abertura do empreendimento ecomprovao perante outros rgos, e deverconstar o seguinte texto:

    PROCEDIMENTO SIMPLIFICADO -EDIFICAO PREVIAMENTE CERTIFICADA

    7.1.6 Certificado Parcial

    O Certificado Parcial emitido para as edificaes ereas de risco, que se enquadram no item 6.6.3.9tem imediata eficcia para fins de comprovaoperante outros rgos, e dever constar a rea totalaprovada no PSCIP, alm da rea parcial solicitadapara certificao devendo conter o seguinte texto:

    EDIFICAO PARCIALMENTE CERTIFICADA

    7.2Emisso do CERCON

    Depois de cumpridas todas as exigncias nosprocessos, quando necessria, a documentao aseguir deve ser apresentada na Seo de ProteoContra Incndio e Pnico para emisso Certificadode Conformidade do Corpo de Bombeiros Militar doEstado de Gois (CERCON):

    7.2.1 Laudo e documento de ResponsabilidadeTcnica:

    7.2.1.1 Os laudos e documentos deResponsabilidade Tcnica devem ser emitidos paraos servios especficos de instalao e/oumanuteno das Medidas de Segurana ContraIncndio e Pnico previstos nas edificaes ereas de risco.

    7.2.1.2 O laudo e documento de ResponsabilidadeTcnica de execuo/instalao so exigidos no atoda primeira inspeo da edificao e reas de risco.

    7.2.1.2.1 Quando se tratar de Processo Tcnico

    para Ocupaes Temporrias ser exigido o laudoe documento de Responsabilidade Tcnica deexecuo/instalao sempre que houvermontagens e desmontagens.

    7.2.1.3 Devero ser realizadas manutenesperidicas das medidas de segurana contraincndio e pnico, sendo exigidos os laudos edocumentos de Responsabilidade Tcnica a cada 3anos para renovao do CERCON.

    7.2.1.3.1 O perodo de 3 anos previsto serdesconsiderado caso seja detectada algumairregularidade, indcio de falha tcnica ou envolvermateriais com prazo de validade inferior ao perodo.

    7.2.1.4 Pode ser emitido um nico documento deresponsabilidade tcnica quando houver apenasum responsvel tcnico pelas Medidas deSegurana Contra Incndio e Pnico.

    7.2.1.5 Podem ser emitidos vrios documentos deresponsabilidade tcnica desmembrados com asrespectivas responsabilidades por instalaes

    especficas, quando houver mais de umresponsvel tcnico pelas Medidas de SeguranaContra Incndio e Pnico.

    7.2.1.6 De acordo com as caractersticas dasedificaes e reas de risco, os seguintes laudos edocumentos de responsabilidade tcnica podem sersolicitados:

    a) De instalao e/ou de manuteno dasMedidas de Segurana Contra Incndio ePnico (hidrantes e mangotinhos,iluminao de emergncia, alarme de

    incndio, compartimentao horizontal evertical, central de gs, elevadores esistema de proteo contra descargasatmosfricasSPDA);

    b) De instalao e/ou de manuteno dossistemas de utilizao de gasesinflamveis;

    c) De instalao e/ou manuteno do grupomotogerador;

    d) De instalao e/ou manuteno do sistemade pressurizao da escada de segurana;

    e) De instalao e/ou manuteno dorevestimento dos elementos estruturais

    protegidos contra o fogo;f) De inspeo e/ou manuteno de vasos

    sob presso (presso manomtrica internasuperior a 103,4 KPa - 1,05 Kgf/ cm2);

    g) De instalao e/ou de manuteno dossistemas de chuveiros automticos;

    h) De instalao e/ou manuteno do sistemade deteco de incndio;

    i) De instalao e/ou manuteno do sistemade controle de fumaa;

    j) De instalao e/ou manuteno doemprego de material de acabamento e

    revestimento;k) De instalao e/ou manuteno dacompartimentao vertical de shafts e defachada envidraada ou similar;

  • 7/25/2019 Nt 01 2014 Procedimentos Administrativos

    17/22

    17NORMA TCNICA 01/2014Procedimentos Administrativos

    l) Dos sistemas de controle de temperatura,de despoeiramento e de exploso parasilos;

    m) De instalao e/ou de manuteno dosbrinquedos aquticos.

    n) Lona de cobertura com material especfico,

    conforme determinado na NT-10, paraocupao com lotao superior a 100pessoas;

    o) Arquibancadas e arenas desmontveis;p) Brinquedos de parques de diverses;q) Palcos;r) Armaes de circos;s) Instalaes eltricas;t) Outras montagens mecnicas ou

    eletroeletrnicas.

    7.2.2 Atestado de brigada contra incndio e

    pnico

    Documento que atesta que os ocupantes daedificao receberam treinamentos tericos eprticos de preveno e combate a incndio (AnexoP desta NT).

    7.2.3 Termo de responsabilidade de sadas deemergncia

    Documento que atesta que as portas de sadas deemergncia da edificao esto instaladas com

    sentido de abertura no fluxo da rota de fuga epermanecem abertas durante a realizao doevento (Anexo M desta NT).

    7.2.4 Atestado de abrangncia do grupomotogerador (GMG)

    Documento que contm informaes sobre aabrangncia, autonomia e automatizao (Anexo Kdesta NT).

    7.2.5 Atestado do emprego de materiais de

    acabamento e revestimento

    Documento que atesta o emprego dos materiais derevestimento e acabamento existentes, conformemodelo constante na tabela A da NT 10 Controlede materiais de acabamento e revestimento (AnexoI desta NT).

    7.2.6 Memorial de Segurana Contra Incndio ePnico das Estruturas

    Memorial descritivo dos clculos realizados para

    dimensionamento dos revestimentos das estruturascontra ao do calor e outros conforme NT 08 Segurana estrutural nas edificaes (Anexo Qdesta NT).

    7.2.7 Termo de Responsabilidade de LotaoMxima

    Documento que atesta a lotao mxima, de umaedificao e/ou rea de risco, durante a realizaodo evento (Anexo N desta NT).

    7.2.8 Termo de Responsabilidade de HidranteUrbano

    Documento que visa garantir a instalao deHidrante Urbano nos moldes da NT-34 (Anexo Odesta NT).

    7.2.9 Certificado de Formao de BrigadistaEfetivo

    Documento emitido por empresa credenciada profissional habilitado a exercer a atividade debrigadista efetivo.

    7.2.10 Quando se tratar de comrcio ouarmazenamento de fogos de artifcio deve-seapresentar:

    a) Certificado de Registro fornecido peloExrcito Brasileiro;

    b) Licena de funcionamento para atividadede comrcio de fogos de artifcio expedidapela prefeitura municipal.

    7.3No Certificado de Conformidade deve conter onmero da(s) ART(s) ou RRT(s) referente sMedidas de Segurana Contra Incndio e Pnico.

    7.4A retirada do CERCON no protocolo do Serviode Segurana Contra Incndio e Pnico somenteser permitida com a apresentao do respectivoprotocolo de inspeo.

    7.5 Nos casos de extravio do protocolo dainspeo, o responsvel tcnico, proprietrio ouresponsvel pelo uso deve encaminhar umasolicitao por escrito ou Formulrio paraAtendimento Tcnico (FAT) ao Servio deSegurana Contra Incndio e Pnico, esclarecendoo fato ocorrido.

    7.6 Nos casos de extravio da primeira via doCERCON, desde que o prazo de validade notenha expirado, o proprietrio ou responsvel pelouso dever encaminhar uma solicitao por escritoou FAT ao Servio de Segurana Contra Incndio ePnico, acompanhada da devida taxa,esclarecendo o motivo do pedido, em que orespectivo Servio de Segurana deve emitir umnovo CERCON, com prazo de validade idntico mesma data do CERCON anterior.

    7.7 A via original do CERCON deve ser devolvida

    ao Servio de Segurana Contra Incndio e Pnicoquando houver a necessidade de nova emisso pormudana de dados apresentados erroneamentepelo interessado.

  • 7/25/2019 Nt 01 2014 Procedimentos Administrativos

    18/22

    18NORMA TCNICA 01/2014Procedimentos Administrativos

    7.8Em caso de interesse do responsvel pelo uso,poder ser emitido CERCON individual paraempresa instalada dentro de condomnioscomerciais, industriais e assemelhados, desde queo condomnio possua CERCON principal vigente. OCERCON emitido dever constar a informao que

    o cancelamento do CERCON principal causarconcomitantemente o cancelamento do CERCONindividual.

    7.8.1Para obteno do CERCON individual, a parteinteressada solicitar o pedido de inspeo naseo de protocolo do Servio de SeguranaContra e Pnico do CBMGO, acompanhado da taxacom o comprovante de recolhimento e da cpia doCERCON principal da edificao.

    7.8.2 O CERCON emitido para edificaoconforme este subitem poder ser renovado, noeximindo as demais edificaes das aes defiscalizao.

    7.8.3 Os CERCONs devem ser emitidosespecificando a rea total aprovada no PSCIP e area parcial referente subdiviso de rearequerida.

    7.9 O CERCON somente poder ser emitido paraedificao e reas de risco que tenham todas asmedidas contra incndio e pnico concludas e emfuncionamento.

    7.10 Aps a emisso do CERCON para a

    edificao e reas de risco, o responsvel pelo usoe/ou proprietrio deve manter o CERCON originalou cpia na entrada da edificao e reas de riscoem local visvel ao pblico.

    7.11 O CERCON somente poder ser emitido seno houver dbitos da parte interessada junto aoCBMGO.

    7.12 Revogaes do Certificado deConformidade do CBMGO

    7.12.1 Quando constatado pelo CBMGO queocorreram alteraes prejudiciais s medidas desegurana contra incndio e pnico da edificaoou rea de risco que j possua CERCON comprazo de validade em vigncia e verificada anecessidade de adequaes, deve serconfeccionado um relatrio de inspeo apontandoos ajustes a serem realizados.

    7.12.2O proprietrio ou responsvel pelo uso deveser comunicado por meio de Ofcio, sobre as falhasconstatadas e a necessidade de regularizao oucomplementao das medidas de segurana contraincndio e pnico, fornecendo ao mesmo um prazopara sanar as deficincias da instalao.

    7.12.3 O prazo a ser fornecido para acomplementao das medidas de segurana contraincndio e pnico depender do risco e da

    gravidade da situao, no podendo ser superior a10 (dez) dias teis, para os casos previstos nesteitem.

    7.12.4 Constatado que o proprietrio ouresponsvel pelo uso da edificao ou reas de

    risco no adotou as providncias necessrias paraa correo da(s) irregularidade(s), o Comandanteda OBM dever notificar o interessado conformeprocedimento descrito na NT-42.

    7.12.5 Caso seja instaurado o ProcedimentoAdministrativo e aplicada a sano de cassao deCertificado, esta deve ser publicada em BoletimGeral da corporao.

    7.12.6 Aps a publicao, a Prefeitura e demaisrgos interessados no caso, devem sercientificados da cassao do CERCON.

    7.13 Prazos de Certificado de Conformidade CERCON

    7.13.1Aps apresentao de toda documentaoexigida,o Servio de Segurana Contra Incndio ePnico emitir o Certificado de Conformidade noprazo de 05 (cinco) dias, podendo ser prorrogvelpor mais 05 (cinco) dias.

    7.13.2O CERCON ter validade por at 1 (um) anoa contar do dia da primeira inspeo.

    7.13.3 O CERCON da realizao de Shows,

    Eventos e Ocupaes Temporrias, ter validadepara o perodo de realizao destes no podendoultrapassar o prazo mximo de 6 meses, sendovlido para o endereo onde foi efetuada ainspeo.

    7.13.4Quando houver a necessidade de cancelar oCERCON emitido para retificao de dados, oprazo de validade do novo certificado deve serestringir ao mesmo perodo de validade emitido nocancelado, mediante devoluo do original.

    7.13.5Para renovao do CERCON, o responsvel

    deve solicitar nova inspeo ao Servio deSegurana Contra Incndio Pnico do CBMGO,conforme item 6.6 desta Norma, com no mnimo 30(trinta) dias antes do vencimento do CERCONvigente.

    8. FORMULRIO PARA ATENDIMENTOTCNICOFAT

    8.1Aplicao

    O Formulrio para Atendimento Tcnico (Anexo F)deve ser especfico para determinado protocolo e

    utilizado nos seguintes casos:

    a) Para esclarecimento de dvida quanto aprocedimentos administrativo e tcnicos;

  • 7/25/2019 Nt 01 2014 Procedimentos Administrativos

    19/22

    19NORMA TCNICA 01/2014Procedimentos Administrativos

    b) Para solicitao de reviso de ato praticadopelo Servio de Segurana Contra Incndioe Pnico (relatrios de inspees ouanlise de projetos);

    c) Para solicitao de Certificado Parcial ouProvisrio Com Restries;

    d) Outras situaes a critrio do Servio deSegurana Contra Incndio e Pnico.

    8.1.1No ato de preenchimento do Formulrio paraAtendimento Tcnico, o interessado dever proporquesto especfica sobre a aplicao da legislao,ficando vedadas s perguntas genricas com ainteno de delegar ao Servio de SeguranaContra Incndio e Pnico a busca da soluoespecfica.

    8.1.2O FAT possui carter individual e sua soluodeve ser restrita ao PSCIP que o originou, no

    podendo ser extendida ou generalizada parasituaes semelhantes verificadas em outrosPSCIP.

    8.2Apresentao

    A solicitao do interessado pode ser feitaconforme Anexo F desta norma ou modelosemelhante confeccionado com recursos dainformtica, datilografado ou manuscrito com letrade forma legvel, em trs vias, e pode seracompanhado de documentos que elucidem advida ou comprovem os argumentosapresentados.

    8.3 Competncias

    8.3.1 Podem fazer uso do presente instrumento oproprietrio, seu procurador ou o responsveltcnico.

    8.3.2 O FAT dever ser respondido pelo chefe daSeo de Segurana Contra Incndio e Pnico daUnidade do CBMGO com atribuio no municpioou rea de atuao onde se localiza a edificao,atravs de carta-resposta ou ofcio encaminhado aointeressado.

    8.3.3 Em caso de atendimento tcnico relativo anlise de projetos, o FAT poder ser respondidopelo prprio analista responsvel do PSCIP emquesto.

    8.4Prazo do FAT:

    8.4.1 A contar da data do protocolo, o Servio deSegurana Contra Incndio e Pnico deveresponder no prazo mximo de 10 (dez) dias teis,respeitando a ordem cronolgica de entrada dopedido.

    8.4.2 Em caso do FAT ser encaminhado parainstncia superior, o prazo de resposta ficaprorrogado para 30 (trinta) dias.

    9. COMISSO TCNICA E CONSELHOTCNICO DELIBERATIVO

    9.1 A Comisso Tcnica e o Conselho TcnicoDeliberativo so os instrumentos administrativos emgrau de recurso que funcionam como instncias

    superiores de deciso de assunto relacionado aoServio de Segurana Contra Incndio e Pnico.

    9.2 A Comisso Tcnica e o Conselho TcnicoDeliberativo so utilizados nas fases de anlise deprojetos, inspeo ou quando h necessidade deestudo de casos especiais como forma de garantirao interessado a manuteno de exigncias defuturo PSCIP, a exemplo de:

    a) Solicitao de iseno de Medidas deSegurana Contra Incndio e Pnico;

    b) Utilizao de outras normas, nacionais ouinternacionais;

    c) Utilizao de novos sistemas construtivosou de novos conceitos de Medidas deSegurana Contra Incndio e Pnico;

    d) Casos em que o Servio de SeguranaContra Incndio e Pnico no possua osinstrumentos adequados para a avaliaoem anlise e/ou inspeo.

    9.3 A Comisso Tcnica ou o Conselho TcnicoDeliberativo iniciam-se com a apresentao dodevido requerimento disposto no Anexo H destaNT.

    9.4 Iniciada a Comisso Tcnica ou o ConselhoTcnico Deliberativo, interrompe-se o cmputo deprazo da anlise e/ou inspeo, recomeando acontagem aps o retorno da documentao aoServio de Segurana Contra Incndio e Pnico.

    9.5 Quando solicitada a anlise do PSCIP emComisso Tcnica ou Conselho TcnicoDeliberativo, dever ser recolhida nova taxa cujovalor ser o mnimo estipulado, para anlise deprojeto ou inspeo, pelo Cdigo TributrioEstadual.

    9.6 Quando a Comisso Tcnica ou o ConselhoTcnico Deliberativo forem apresentados porexigncia especfica da Legislao de SeguranaContra Incndio e Pnico e/ou Normas Tcnicas,no poder ser recolhida taxa, sendo necessrioque seja apresentado preliminarmente o PSCIPpara avaliao do Servio de Segurana ContraIncndio e Pnico.

    9.7 Toda e qualquer solicitao de ComissoTcnica ou Conselho Tcnico Deliberativo devempossuir a assinatura do proprietrio ou responsvelpelo uso e do responsvel tcnico.

    9.8Podem ser signatrios diversos os responsveistcnicos em cada nvel dos recursos, desde queseja comprovada a anuncia do proprietrio e/ouresponsvel pelo uso.

  • 7/25/2019 Nt 01 2014 Procedimentos Administrativos

    20/22

    20NORMA TCNICA 01/2014Procedimentos Administrativos

    9.9Competncia e procedimentos para impetrarComisso Tcnica ou Conselho TcnicoDeliberativo:

    9.9.1O proprietrio, o responsvel pelo uso ou seuprocurador ou o responsvel tcnico, podem

    recorrer por meio de Comisso Tcnica ouConselho Tcnico Deliberativo.

    9.9.2 O pedido de instaurao de ComissoTcnica deve ser apresentado no Servio deSegurana Contra Incndio e Pnico no prazo de60 (sessenta) dias a contar da data em quetomarem conhecimento da deciso da qualpretendem recorrer.

    9.10Os recursos funcionam em duas instncias:

    a) Comisso Tcnica (CT) - PrimeiraInstncia;

    b) Conselho Tcnico Deliberativo (CTD) -ltima Instncia.

    9.10.1Comisso Tcnica (CT):

    a comisso composta por 3 (trs) bombeiros doCBMGO, sendo presidida pelo oficial comandanteda Organizao Bombeiro Militar (OBM), que tem afinalidade de julgar o primeiro recurso feito aoServio de Segurana Contra Incndio e Pnico narea de atuao desta.

    9.10.2Conselho Tcnico Deliberativo (CTD):

    o conselho composto por 3 (trs) Oficiais doCBMGO, sendo presidido por oficial superior, quetem a finalidade de julgar o recurso sobre decisoda Comisso Tcnica.

    9.11 No caso de indeferimento em primeirainstncia (CT) e havendo contra argumentaes oufatos novos que motivem nova anlise, o processopode ser apresentado novamente em segundainstncia (CTD), sem necessidade de pagamentode novas taxas.

    9.12 O responsvel tcnico da questo sujeita aComisso Tcnica ou Conselho TcnicoDeliberativo pode ser substitudo durante o seuandamento, desde que seja comprovada aanuncia do proprietrio e/ou responsvel pelo uso,e acompanhada da respectiva Anotao deResponsabilidade Tcnica (ART).

    9.13A Comisso Tcnica ou o Conselho TcnicoDeliberativo podem solicitar, alm do levantamentofotogrfico, documentos complementares diversospara seu convencimento.

    9.14 O prazo para soluo de uma ComissoTcnica ou de um Conselho Tcnico Deliberativono poder ser superior a 30 (trinta) dias a contardo recebimento do recurso.

    9.14.1 Nos procedimentos administrativos oConselho Tcnico Deliberativo ter o prazo de dezdias, a contar do recebimento do recurso, paraproferir o julgamento.

    9.15 Quando a edificao e reas de risco no

    possurem PSCIP com plantas aprovadas peloServio de Segurana Contra Incndio e Pnico,devero ser apresentadas no requerimento de CTou CTD, as informaes sobre a proteo ativa epassiva exigidas pela legislao estadual.

    9.15.1 Dever ser especificado o processoindustrial e qualquer risco especfico existente (ex.:caldeira, alto forno, produtos perigosos, etc.).

    9.15.2Poder ser apresentado um croqui, fotos oumesmo planta para melhor elucidao do pedido.

    9.16A Comisso Tcnica ou do Conselho TcnicoDeliberativo deve emitir Parecer Tcnico contendodados da edificao, solicitao e argumentos dosolicitante, anlise e concluso.

    9.16.1 A anlise e concluso do Parecer Tcnicodevem observar os aspectos gerais da edificaotais como o risco, a viabilidade e exeqibilidade deadaptao, as condies arquitetnicas eestruturais, alm da idade da edificao.

    9.16.2 O Parecer Tcnico deve ser publicado emBoletim Geral da Corporao ou Dirio Oficial do

    Estado ou, seguindo o princpio da publicidade, naimprensa regional ou outros.

    9.16.3A Comisso Tcnica ou o Conselho TcnicoDeliberativo pode, desde que fundamentado,reduzir, dispensar ou substituir as medidas desegurana contra incndio e pnico previstas.

    10. DISPOSIES GERAIS

    10.1 O proprietrio do imvel, ou o representantelegal do condomnio, e os empreendedores, parafins de responsabilidade penal, so consideradosresponsveis solidrios pela manuteno einstalao das medidas de segurana contraincndio e pnico do imvel onde esto contidos osestabelecimentos, a fim de que sejam cumpridos osrequisitos previstos nesta norma tcnica.

    10.2 As reas descobertas destinadas aoarmazenamento de materiais slidos combustveis,independente do uso da edificao, soconsideradas reas de risco, devendo serfracionadas em lotes e possuir afastamentos doslimites da propriedade, bem como corredores

    internos que proporcionem o fracionamento dorisco, de forma a dificultar a propagao do fogo efacilitar as operaes de combate a incndio,conforme notas genricas das tabelas 6J.1 e 6J.2.

  • 7/25/2019 Nt 01 2014 Procedimentos Administrativos

    21/22

    21NORMA TCNICA 01/2014Procedimentos Administrativos

    10.3 Solicitaes de Autoridades Pblicas

    10.3.1 As solicitaes devem ser feitas via ofciocom timbre do rgo pblico, contendo endereo daedificao e reas de risco, endereo e telefone dorgo solicitante, motivao do pedido e

    identificao do funcionrio pblico signatrio.

    10.3.2 O prazo para solicitaes por autoridadespblicas, a contar da data de entrada do ofcio noServio de Segurana contra Incndio e Pnico, aadministrao deve responder nos prazos legaisdas requisies e as demais solicitaes em 30(trinta) dias.

    10.3.3Ficam dispensados do pagamento de taxasos atos praticados em favor de:

    a) rgo da administrao pblica direta(municipal, estadual e federal) suasautarquias e fundaes;

    b) Entidade filantrpica declarada oficialmentecomo de utilidade pblica (asilo, creche,entre outros);

    c) Outros que a legislao determinar.

    10.3.4 Para solicitao de iseno das taxas, asentidades citadas no item anterior deveroencaminhar o pedido por escrito ao Corpo deBombeiros.

    10.4 Prazos de Anlise de Projetos

    a) O Servio de Segurana Contra Incndio ePnico tem o prazo mximo de 30 (trinta)dias para analisar o Projeto Tcnico, apartir da data do protocolo no CBMGO;

    b) O prazo constante no item anterior podeser prorrogado por mais 30 (trinta) dias;

    c) O Projeto Tcnico deve ser analisadoconforme ordem cronolgica de entrada;

    d) A ordem do item anterior pode ser alterada

    para o atendimento das ocupaes,atividades temporrias ou interesse daadministrao pblica, conforme cadacaso.

    10.5 Modificao de Projetos

    10.5.1 Substituio parcial de Projeto

    a) Ocorre quando h modificao de projetoaprovado decorrente de substituio dedocumentos complementares, mudana de

    leiaute ou de alterao at 20% da rea daedificao, que implique substituio departe das plantas;

    b) O nmero do projeto com substituioparcial dever continuar o mesmo. Asplantas e demais documentos substitutos,aps aprovados, devem ser includos noprojeto em ordem cronolgica. Osdocumentos substitudos devem conter em

    local visvel e em destaque a informao deque foram substitudos com a devida data eassinatura do analista;

    c) A prancha substituta dever contemplar area total projetada da prancha substituda,de forma a evitar seu fracionamento.

    10.5.1.2O Pagamento da taxa ser feito pelo valorestipulado pelo Cdigo Tributrio Estadual, relativoa rea efetiva de alterao.

    10.5.1.3Quando o aumento de 20% previsto nesteitem implicar na instalao de algum sistemapreventivo fixo no previsto anteriormente noprojeto, dever ser efetuada a substituio total doprojeto de acordo com o item 10.5.2.

    10.5.2 Substituio total de Projeto:

    a) Ocorre quando h modificao do projetoaprovado resultando em alteraes acimade 20% da rea da edificao;

    b) O projeto substituto dever receber novonmero para controle;

    c) O projeto novo (substituto) dever ter a

    composio completa prevista pelapresente Norma Tcnica, refazendo-seinclusive todos os documentoscomplementares.

    10.5.2.1 O Pagamento da taxa ser referente rea total da edificao aps as modificaes.

    10.5.3 Recarimbamento de Projeto:

    a) a alterao de dados cadastrais relativosao projeto aprovado, tais como endereo,

    proprietrio, responsvel pelo uso,responsvel tcnico;

    b) o recarimbamento de novos jogos depranchas, com a quantidade mxima de 03(trs) vias;

    c) Todos os documentos entregues devempermanecer apensos ao processo emordem cronolgica;

    d) O nmero do projeto com recarimbamentodever continuar o mesmo doanteriormente aprovado;

    e) O Pagamento da taxa para orecarimbamento ser relativo ao valormnimo de anlise de projeto estipuladopelo Cdigo Tributrio Estadual.

  • 7/25/2019 Nt 01 2014 Procedimentos Administrativos

    22/22

    22NORMA TCNICA 01/2014Procedimentos Administrativos

    10.6 Anulao de Projeto, Cassao deCERCON ou Credenciamento:

    a) O CBMGO pode, a qualquer tempo, anularo projeto alm de, cassar o CERCON ouCredenciamento, que no tenha atendido

    todas as exigncias da legislao vigente poca da aprovao/certificao;

    b) O projeto anulado deve ser substitudo pornovo projeto baseado na legislao vigente poca da elaborao do projeto anulado;

    c) Dever ser procedida a anulao doprojeto, se constatada a inabilitao tcnicado responsvel tcnico, que atuou naaprovao deste;

    d) Dever ser procedida a cassao doCERCON ou Credenciamento, seconstatada a inabilitao tcnica do

    responsvel tcnico, caso tenha, que atuouno processo em questo;

    e) O procedimento para anulao de projeto ecassao de CERCON ou credenciamentodeve ser efetuado conforme prescrito naNorma Tcnica 42;

    f) O ato de anulao de projeto e cassaode CERCON ou Credenciamento deve serpublicado na Imprensa Oficial do Estado eno Boletim Geral do CBMGO;

    g) O ato do item anterior, nas Sees deSegurana Contra Incndio e Pnico das

    OBMs do Interior do Estado, pode serpublicado na imprensa oficial local, quandohouver, e nas demais hipteses deveseguir o princpio da publicidade previsto nalegislao comum;

    h) O ato de anulao ou cassao deve sercomunicado ao Proprietrio/responsvelpelo uso, responsvel tcnico, PrefeituraMunicipal e, na hiptese da alnea c oud, ao Conselho Regional de Engenhariaou Conselho de Arquitetura e Urbanismo doprofissional envolvido;

    i) Havendo indcio de crime, o responsvelpelo Servio de Segurana Contra Incndiodeve comunicar o fato ao MinistrioPblico.

    10.7 Documento de Orientao Tcnica

    10.7.1 um documento de orientao das NormasTcnicas confeccionado pelo Departamento deSegurana Contra Incndio e Pnico que conternumerao conforme o ano vigente.

    10.7.2Deve orientar os pontos divergentes quanto aplicao das Normas Tcnicas.

    10.7.3 Deve trazer esclarecimentos quanto sdvidas que por vezes ocorrem entre analistas deprojetos, vistoriadores e pblico interessado quefazem utilizao das Normas Tcnicas.

    10.7.4Aps sua assinatura dever ser publicadoem Boletim Geral da Corporao e posteriormenteno site do CBMGO a fim de que possa serconsultado.

    11. INFORMATIZAO DO SERVIODE SEGURANA CONTRA INCNDIO

    11.1Por ocasio da informatizao do servio desegurana contra incndio e pnico, novas regrasde procedimentos administrativos podem serpublicadas pelo CBMGO.

    11.2Os anexos, B Q, desta NT-01 e os da NT-42 podero ter seus leiautes de preenchimentoatualizados, pelo Departamento de SeguranaContra Incndio e Pnico, visando melhorar atransmisso de informao entre solicitantes e oServio de Segurana Contra Incndio e Pnico.

    11.2.1 A alterao dos referidos anexos somentese dar em seu leiaute de preenchimento, ou como acrscimo/edio de informaes explicativas,no podendo mudar a funo para a qual foramoriginalmente criados, salvo por portaria deatualizao do Comando Geral.

    11.3Todos os formulrios e anexos citados nesta

    Norma Tcnica sero disponibilizados no stio doCorpo de Bombeiros Militar do Estado de Gois(http://www.bombeiros.go.gov.br).

    http://www.bombeiros.go.gov.br/http://www.bombeiros.go.gov.br/http://www.bombeiros.go.gov.br/http://www.bombeiros.go.gov.br/