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  NORMA TÉCNICA ÁREA: Engenharia CÓDIGO: NTD 002 DATA PUBLICAÇÃO: 22/08/2014 T TULO: Projeto de Rede Aérea de Distribuição VERSÃO NORMA: 2.3 Elaborado: Erico Bruchmann Spier Revisado: Gilnei dos Santos Aprovado: Daniel Porto Projetos Rede Aérea de Distribuição Página 1 de 95 SUMÁRIO CAPÍTULO I .................................................. ................. ................. ................. ................. ................. . 6  1 OBJETIVO ...................................................................................................................... ......... 6  2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ............................................................................................... 6  3 DEFI NIÇÕES ................. ................. ................. ................. .................................. .................. ... 6  4 ELABORA ÇÃO E APRESENTA ÇÃO DE PROJETOS ......... ......... ............................ ......... ..... 7  4.1 Elabo raçã o .................................. ................. ................. ................. .................. ................. ...... 7  4.2 Proteção com para-raios ........................................................................................................ 7  4.3 Critérios de atendimento aos consumidores ....................................................................... 8  4.4 Escolha do traçado .............................................................................................................. 12  4.5 Parâmetros da projeçã o TM para as aplicaçõe s da AES Sul em SIG...... .......................... 14  4.6 Apresen tação ................ ...................................................................................................... .. 14  4.7 Memorial técnico descritivo ................................................................................................. 15  4.8 Planta construtiva ................................................................................................................ 16  4.9 Plant a chav e ................. ................. ................. .................................................................... .. 17  4.10 Diagrama unifilar e cálculo elétrico de redes secundárias.......... ......... ............................. 17  4.11 Cálculo elétrico de redes primárias .................................................................................... 17  4.12 Elementos necessários para a análise................................................................................ 18  4.13 Afastamentos mínimos ........................................................................................................ 18  4.14 Afastamento s Mínimos entre Condutores e Edificações ......... ............................ ......... ..... 20  5 AFASTADOR PARA REDE SECUNDÁRIAS ........................................................................ 23  6 SECCIONAMENTOCOM CHAVE FACA – CAPACIDADE NOMINAL................................... 23  7 PADRÕES DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO E APLICAÇÃO ......... ............................ ......... ... 23  8 CAPACIDADE DE CONDUÇÃ O DE CORRENTE DOS CONDUTORES ............................... 24  9 CRUZAMENTO ENTRE REDES ............................................................................................ 25  9.1 Convencional de MT ............................................................................................................. 26  9.2 Compacta (RDC) e convencional ......................................................................................... 26  9.3 Baixa tensão (BT) ................................................................................................................. 26  10 ATERRAMENTO .................................................................. ................. ................. ................ 27  11 CONECT ORES PARA REDE DE BAIXA TENSÃO ............................ ......... ......... ......... ........ 28  12 SISTEMA DE PROTEÇÃO .................................................................................................... 29  12.1 Das redes de média tensão (MT) ......................................................................................... 29  12.2 Dos transformadores particulares ...................................................................................... 29  13 TRAÇÃO MECÂNICA REDUZ IDA (TMR) .................................... .......... ......... ......... ......... ..... 30  CAPÍTULO II - REDES URBANAS.................................................................................................... 32  1 OBJETIVO ...................................................................................................................... ....... 32  2 PROJETO ELÉTRICO ........................................................................................................... 32  2.1 Distribuição primária ............................................................................................................ 32  2.2 Distribuição secundária ....................................................................................................... 32  2.3 Determinação da demanda .................................................................................................. 33  2.3.1 Projetos de reformas .............................................................................................................. 33  2.3.2 Projeto de extensão de rede com aumento de carga e desdobrame nto ................................. 34  2.3.3 Loteamento residencial horizon tal (casas) ......... ..................................................................... 34 2.4 Transformadores .................................................................................................................. 35  2.5 Cálcu lo elét rico .................................................................................... ................. ................ 36  2.5.1 Rede de baixa tensão ............................................................................................................. 36  2.5.2 Rede de média tensão ............................................................................................................ 37  

NTD 002

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NTD 002 - AES Sul

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  • NORMA TCNICA

    REA: Engenharia CDIGO: NTD 002 DATA PUBLICAO: 22/08/2014 TTULO: Projeto de Rede Area de Distribuio VERSO NORMA: 2.3

    Elaborado: Erico Bruchmann Spier

    Revisado: Gilnei dos Santos

    Aprovado: Daniel Porto Projetos Rede Area de Distribuio Pgina 1 de 95

    SUMRIO CAPTULO I ........................................................................................................................................ 6 1 OBJETIVO ............................................................................................................................... 6 2 REFERNCIAS NORMATIVAS ............................................................................................... 6 3 DEFINIES ........................................................................................................................... 6 4 ELABORAO E APRESENTAO DE PROJETOS ............................................................ 7 4.1 Elaborao .............................................................................................................................. 7 4.2 Proteo com para-raios ........................................................................................................ 7 4.3 Critrios de atendimento aos consumidores ....................................................................... 8 4.4 Escolha do traado .............................................................................................................. 12 4.5 Parmetros da projeo TM para as aplicaes da AES Sul em SIG................................ 14 4.6 Apresentao ........................................................................................................................ 14 4.7 Memorial tcnico descritivo ................................................................................................. 15 4.8 Planta construtiva ................................................................................................................ 16 4.9 Planta chave ......................................................................................................................... 17 4.10 Diagrama unifilar e clculo eltrico de redes secundrias ................................................ 17 4.11 Clculo eltrico de redes primrias .................................................................................... 17 4.12 Elementos necessrios para a anlise................................................................................ 18 4.13 Afastamentos mnimos ........................................................................................................ 18 4.14 Afastamentos Mnimos entre Condutores e Edificaes ................................................... 20 5 AFASTADOR PARA REDE SECUNDRIAS ........................................................................ 23 6 SECCIONAMENTOCOM CHAVE FACA CAPACIDADE NOMINAL................................... 23 7 PADRES DE REDES DE DISTRIBUIO E APLICAO ................................................. 23 8 CAPACIDADE DE CONDUO DE CORRENTE DOS CONDUTORES ............................... 24 9 CRUZAMENTO ENTRE REDES ............................................................................................ 25 9.1 Convencional de MT ............................................................................................................. 26 9.2 Compacta (RDC) e convencional ......................................................................................... 26 9.3 Baixa tenso (BT) ................................................................................................................. 26 10 ATERRAMENTO .................................................................................................................... 27 11 CONECTORES PARA REDE DE BAIXA TENSO ............................................................... 28 12 SISTEMA DE PROTEO .................................................................................................... 29 12.1 Das redes de mdia tenso (MT) ......................................................................................... 29 12.2 Dos transformadores particulares ...................................................................................... 29 13 TRAO MECNICA REDUZIDA (TMR) .............................................................................. 30

    CAPTULO II - REDES URBANAS.................................................................................................... 32 1 OBJETIVO ............................................................................................................................. 32 2 PROJETO ELTRICO ........................................................................................................... 32 2.1 Distribuio primria ............................................................................................................ 32 2.2 Distribuio secundria ....................................................................................................... 32 2.3 Determinao da demanda .................................................................................................. 33 2.3.1 Projetos de reformas .............................................................................................................. 33 2.3.2 Projeto de extenso de rede com aumento de carga e desdobramento ................................. 34 2.3.3 Loteamento residencial horizontal (casas) .............................................................................. 34 2.4 Transformadores .................................................................................................................. 35 2.5 Clculo eltrico ..................................................................................................................... 36 2.5.1 Rede de baixa tenso ............................................................................................................. 36 2.5.2 Rede de mdia tenso ............................................................................................................ 37

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    REA: Engenharia CDIGO: NTD 002 DATA PUBLICAO: 22/08/2014 TTULO: Projeto de Rede Area de Distribuio VERSO NORMA: 2.3

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    2.6 Condutores ........................................................................................................................... 38 2.7 Condutores da Rede troncal e cabos do barramento - baixa tenso................................ 39 2.8 Loteamentos ......................................................................................................................... 40 2.8.1 Prescries para eletrificao de loteamentos ........................................................................ 40 2.8.2 Planta urbanstica e iluminao pblica .................................................................................. 40 2.8.3 Loteamento residencial horizontal (casas) .............................................................................. 41 2.8.4 Loteamento industrial de baixa tenso ................................................................................... 41 2.9 Condomnio de Prdios de Mltiplas Unidades Consumidoras ........................................ 41 2.9.1 Condomnios com rede area de MT ...................................................................................... 41 2.9.2 Condomnio com mergulho subterrneo na rea do prtico ................................................... 43 2.9.3 Prdio de mltiplas unidades consumidoras atendidos com transformador na via pblica ..... 44 2.9.4 Condomnio atendido com subestao abrigada - ramal entrada subterrneo de MT ............ 46 2.9.5 Mtodo de clculo para escolha do transformador de condomnios verticais .......................... 46 3 PROJETO MECNICO E CONFIGURAO DA REDE ........................................................ 49 3.1 Clculo Mecnico ................................................................................................................. 49 3.2 Configurao da rede ........................................................................................................... 50 3.2.1 Tipos de estruturas ................................................................................................................. 50 3.2.2 Regra do 1/3 nos projetos de redes ........................................................................................ 52 3.2.3 Postes .................................................................................................................................... 52 3.2.4 Vo ......................................................................................................................................... 52 3.2.5 Ocupao ou Travessias de Faixas de Domnio e Cruzamentos ............................................ 53 3.2.6 Definio da troncal do circuito de baixa tenso ..................................................................... 53 3.2.7 Posicionamento dos Postes da Rede em Funo da Arborizao .......................................... 54

    CAPTULO III .................................................................................................................................... 56 REDES DE DISTRIBUIO RURAL ................................................................................................. 56 1 OBJETIVO ............................................................................................................................. 56 2 PROJETO ELTRICO ........................................................................................................... 56 2.1 Distribuio Primria ............................................................................................................ 56 2.2 Distribuio Secundria ....................................................................................................... 56 2.3 Determinao da demanda .................................................................................................. 56 2.3.1 Levantamento de Carga ......................................................................................................... 56 2.3.2 Demanda dos consumidores em projeto de um novo circuito ................................................. 57 2.3.3 Determinao da classe do consumidor ................................................................................. 57 2.3.4 Demanda dos consumidores em projetos de reformas ........................................................... 59 2.3.5 Demanda dos consumidores de projeto de extenso de rede e aumento de carga ................ 59 2.4 Transformadores .................................................................................................................. 59 2.4.1 Clculo da potncia dos transformadores ............................................................................... 59 2.4.2 Seleo da potncia nominal dos transformadores ................................................................ 60 2.5 Clculo eltrico ..................................................................................................................... 61 2.5.1 Rede de baixa tenso ............................................................................................................. 61 2.5.2 Rede de mdia tenso ............................................................................................................ 61 2.6 Condutores ........................................................................................................................... 62 2.7 Aterramento de cercas e obstculo .................................................................................... 64 3 PROJETO MECNICO E CONFIGURAO DA REDE ........................................................ 66 3.1 Clculo mecnico ................................................................................................................. 66 3.2 Compensao do esforo resultante sobre a estrutura e escolha de estais ................... 67 3.3 Configurao da rede ........................................................................................................... 67 3.3.1 Tipo de estrutura .................................................................................................................... 67 3.3.2 Regra do 1/3 nos projetos de redes ........................................................................................ 69 3.3.3 Postes .................................................................................................................................... 69

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    3.3.4 Vo ......................................................................................................................................... 69 3.3.5 Vo do canto para a estabilidade da rede ............................................................................. 71 3.3.6 Critrio de atendimento para ramais particulares .................................................................... 72 3.3.7 Amortecedor de vibrao rede de MT .................................................................................. 73 3.3.8 Protetor para isolador rede MT ............................................................................................ 74 3.3.9 Montagem de o isolador pilar em estrutura tipo T e U ........................................................ 74

    CAPTULO IV .................................................................................................................................... 75 REDES COMPACTAS....................................................................................................................... 75 1 OBJETIVO ............................................................................................................................. 75 2 CAMPO DE APLICAO ...................................................................................................... 75 3 CONDIO GERAL............................................................................................................... 75 4 PROJETO ELTRICO ........................................................................................................... 75 4.1 Proteo contra sobrecorrente ........................................................................................... 75 4.2 Proteo contra sobretenso .............................................................................................. 75 4.3 Localizao dos para-raios .................................................................................................. 75 4.4 Seccionamento e manobra .................................................................................................. 76 4.5 Aterramento do mensageiro ................................................................................................ 76 4.6 Estribos para o aterramento temporrio ............................................................................. 76 4.7 Transformadores de distribuio ........................................................................................ 77 5 PROJETO MECNICO E ESTRUTURAL .............................................................................. 77 5.1 Sustentao dos condutores ............................................................................................... 77 5.2 Postes ................................................................................................................................... 77 5.3 Cruzetas ................................................................................................................................ 77 5.4 Espaador losangular .......................................................................................................... 77 5.5 Travessias em faixa de domnio .......................................................................................... 77 5.6 Circuito duplo ....................................................................................................................... 78 5.7 Denominao das estruturas ............................................................................................... 78 5.8 Critrios de escolha da estrutura ........................................................................................ 79 5.9 Projeto de rede compacta a partir de estrutura com transformador ................................ 79

    CAPTULO VI .................................................................................................................................... 80 ATENDIMENTO DO ART 47 DA RESOLUO NORMATIVA 414 . ................................................ 80 1 OBJETIVO ............................................................................................................................. 80 2 CRITRIOS DE ATENDIMENTO AOS CONSUMIDORES .................................................... 80 3 PROJETO .............................................................................................................................. 80 VIGNCIA DA VERSO 2.1 ............................................................................................................. 81 ALTERAES REALIZADAS NA VERSO 2.0 ............................................................................... 81 VIGNCIA DA VERSO 2.2 ............................................................................................................. 83 ALTERAES REALIZADAS NA VERSO 2.1 ............................................................................... 83 ANEXO A - CLCULO ELTRICO DA REDE SECUNDRIA .......................................................... 84 ANEXO B - CLCULO ELTRICO DA REDE PRIMRIA ................................................................ 85 ANEXO C (1 DE 2) - CONFIGURAES DA REDE SECUNDRIA ................................................ 86 ANEXO C (2 DE 2) - CONFIGURAES DA REDE SECUNDRIA ................................................ 87 ANEXO D - POSICIONAMENTO DA POSTEAO EM FUNO DA ARBORIZAO ................. 88 ANEXO F - RELAO DE CONSUMIDORES .................................................................................. 89

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    ANEXO G - FORMULRIO PARA LEVANTAMENTO DE CARGA .................................................. 90 ANEXO H PLANILHA DE CLCULO DA POTNCIA DE TRANSFORMADORES ....................... 91 ANEXO J FAIXA DE SERVIDO. .................................................................................................. 92 ANEXO K - EXEMPLO DE PROJETO .............................................................................................. 93 ANEXO M CORRESPONDNCIA DE LIBERAO DE PROJETO .............................................. 94 ANEXO N RELAO DE TESTES EM EQUIPAMENTOS DE PROTEO DE MT ...................... 95

    NDICE DE TABELAS Tabela 1- Tenso nominal dos para-raios ............................................................................................ 7 Tabela 2 - Relao de municpios em que devem ser utilizados para-raios de 27 kV ......................... 8 Tabela 3 Afastamentos dos Condutores de BT ............................................................................... 14 Tabela 4 Entre condutores de circuitos diferentes ........................................................................... 18 Tabela 5 - Entre os condutores e o solo ............................................................................................. 19 Tabela 6 - Padro de redes de distribuio ....................................................................................... 23 Tabela 7- Capacidade de corrente ..................................................................................................... 25 Tabela 8 Trao mecnica reduzida (TMR) com o aumento da flecha ............................................ 31 Tabela 9 Trao mecnica reduzida com derivao da rede troncal ............................................... 31 Tabela 10 Demanda individual dos lotes ......................................................................................... 34 Tabela 11 Potncia de transformadores em reformas, extenses e novas cargas .......................... 35 Tabela 12 Potncia de transformadores em desdobramentos de circuitos ...................................... 35 Tabela 13 Transformadores para loteamento residencial ................................................................ 35 Tabela 14 - Potncia de transformadores de loteamentos industriais de BT ...................................... 36 Tabela 15 - Potncia de transformadores de condomnios verticais com rede area ......................... 36 Tabela 16 Coeficientes de diversidade para transformadores ......................................................... 38 Tabela 17 Condutores padres MT ................................................................................................. 38 Tabela 18 Condutores padres BT ................................................................................................. 39 Tabela 19 Condutor da rede troncal secundria.............................................................................. 39 Tabela 20 - Barramento de ligao do TR a rede de distribuio trifsica de baixa tenso ................ 39 Tabela 21 Condutor da rede troncal secundria.............................................................................. 40 Tabela 22 - Barramento de conexo do TR a rede de BT .................................................................. 40 Tabela 23 Clculo de demanda dos apartamentos em funo da rea ........................................... 48 Tabela 24 Fator de diversidade de carga em funo do nmero de apartamentos ......................... 48 Tabela 25 Estai de poste a poste (epp) ........................................................................................... 49 Tabela 26 Estai de cruzeta ............................................................................................................. 50 Tabela 27 Definio de Estruturas conforme ngulo e condutor (CA) ............................................. 51 Tabela 28 Demanda de Consumidores A, B e C ............................................................................. 58 Tabela 29 Coeficientes de Diversidade (Consumidores D) ............................................................. 60 Tabela 30 - Potncia de transformadores monofsicos ..................................................................... 61 Tabela 31 - Demanda Diversificada ................................................................................................... 61 Tabela 32 Condutores padres MT ................................................................................................. 62 Tabela 33 Condutores padres BT (tipo) ........................................................................................ 63 Tabela 34 Condutores padres (seo) .......................................................................................... 63 Tabela 35 Condutores tronco de circuitos secundrios ................................................................... 63 Tabela 36 - Barramento de ligao do TR a rede monofsica ........................................................... 64 Tabela 37 Barramento de ligao do TR a rede trifsica ................................................................. 64 Tabela 38 Definio do tipo de Estruturas conforme ngulo ........................................................... 68 Tabela 39 - Tabela com o vo padro de projeto ............................................................................... 70

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    NDICE DE FIGURAS

    Figura 1 - Ponto de entrega no limite da via pblica com a propriedade. ............................................ 9 Figura 2 - Ponto de entrega no local de consumo, dentro da propriedade do consumidor. ................. 9 Figura 3 - Ponto de entrega com derivao em rea particular. ........................................................ 10 Figura 4 - Ponto de entrega para cliente de MT. ............................................................................... 10 Figura 5 Ponto de entrega com derivao em rea particular. ........................................................ 11 Figura 6 Ponto de entrega em rede passante na propriedade do consumidor. ............................... 11 Figura 7Afastamentos mnimos entre condutores da rede e edificaes .......................................... 20 Figura 8 - Afastamentos mnimos entre condutores da rede e edificaes ........................................ 21 Figura 9 - Afastamentos mnimos para casos especiais..................................................................... 22 Figura 10Configurao dos postes para cruzamento areo em terreno plano ................................. 26 Figura 11- Configurao das conexes eltricas em cruzamento areo ............................................ 27 Figura 12 Vista com a largura mnima das caladas com poste e transformador ............................ 42 Figura 13 Vista com o afastamento da fase do poste da via de transito de veculos ....................... 42 Figura 14Vista da estrutura (CE3B) com os estais. .......................................................................... 43 Figura 15 Chaves fusveis na derivao ......................................................................................... 45 Figura 16 Chave fusvel junto ao poste com o TR ........................................................................... 46 Figura 17 Diagrama da troncal da BT ............................................................................................. 53 Figura 18 Diagrama da troncal da rede de BT ................................................................................ 53 Figura 19 Diagrama da troncal da rede BT ..................................................................................... 54 Figura 20- Diagrama da troncal de BT ............................................................................................... 54 Figura 21 Haste de aterramento conectada a todos os fios da cerca. .............................................. 64 Figura 22 Mtodos para seccionamento de cercas. ........................................................................ 65 Figura 23 Dimensionamento dos aterramentos de cerca. ............................................................... 65 Figura 24 Dimensionamento dos aterramentos de cerca II. ............................................................ 66 Figura 25- Aterramento para portes, porteira, cancelas e mata-burros. ........................................... 66 Figura 26- Estruturas de ancoragens em locais com rvores (a) ....................................................... 72 Figura 27- Estruturas de ancoragens em locais com rvores (b) ....................................................... 72 Figura 28 Cabina de alvenaria e chave faca lado carga .................................................................. 73 Figura 29 Unifilar da cabina de alvenaria e chave faca lado carga .................................................. 73 Figura 30 Montagem do isolador pilar no topo do poste .................................................................. 74 Figura 31 Manta para reparo de cabos ETD 001.006.006. ........................................................... 76 Figura 32 - Ilustrao dos estribos ..................................................................................................... 76 Figura 33 Projeto de extenso de rede compacta a partir da convencional com TR. ...................... 79

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    CAPTULO I

    1 OBJETIVO Esta Norma estabelece as condies mnimas exigveis para a elaborao e apresentao de

    Projetos de Redes Areas de Distribuio de Energia Eltrica em mdia tenso (13,8 23,1kV) e baixa tenso (220/127 - 380/220V) e aplicveis ao Sistema de Distribuio da AES Sul.

    2 REFERNCIAS NORMATIVAS Constituem complemento desta, as seguintes normas e documentos:

    NBR 5437 Bucha para Transformadores sem Conservador de leo - Tenso Nominal 1,3 kV - 160 A, 400 A 800 A - Dimenses

    NBR 5440 Transformadores para Redes Areas de Distribuio - PadronizaoNBR 5255 Materiais para Redes e Linhas Areas de Distribuio de Energia EltricaNBR 15688 Rede de Distribuio area de energia eltrica com condutores nusNBR 5460 Sistemas Eltricos de PotnciaNBR 6231 Postes de Madeira Resistncia FlexoNBR 6232 Postes de Madeira PreservativosNBR 6547 Ferragens de Linhas AreasNBR 7285 Cabos de Potncia com isolao, extrudados, de polietilenoNBR 8112 Cabos de Potncia MultiplexadoNBR 8182 Cabos MultiplexadosNBR 8451 Postes de Concreto Armado para Redes de Distribuio de Energia Eltrica EspecificaoNBR 8452 Postes de Concreto Armado para Redes de Distribuio de Energia Eltrica PadronizaoNBR 8456 Postes de Eucalipto Preservado EspecificaoNBR 8457 Postes de Eucalipto Preservado PadronizaoNBR 9024 Cabos de Potncia MultiplexadoNBR 11873 Cabos Areos Cobertos para regies arborizadas com tenses de 15 e 25kVNR 10 Segurana em Instalao e Servio em EletricidadeNTD 04 Padronizao de Materiais de DistribuioNTD 002.001 Tabelas AuxiliaresNTD 002.003 Simbologia para Mapeamento, Projeto e Cadastramento de Linhas e Redes Areas de

    DistribuioNTD 002.006 Terminologia Relacionada com Materiais e Equipamentos Utilizados em Linhas e Redes Areas NTD 002.005 Terminologia Usada em Operao e Manuteno de Linhas e Redes de DistribuioNTD 002.008 Terminologia Usada em Projetos e Construo de Linhas e Redes de DistribuioNTD 006 Ocupao ou Travessia de Faixas de Domnio por Redes de Distribuio de Energia EltricaNTD 007 Compartilhamento de Infra-estruturas de Redes AreasRIC - BT Regulamento de Instalaes Consumidoras de Baixa TensoRIC - MT Regulamento de Instalaes Consumidoras de Mdia TensoNTD 002.010 Utilizao de Postes de Concreto na Rede de Distribuio

    3 DEFINIES Ver norma especfica disponvel na pgina da AES Sul na internet (www.aessul.com.br).

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    REA: Engenharia CDIGO: NTD 002 DATA PUBLICAO: 22/08/2014 TTULO: Projeto de Rede Area de Distribuio VERSO NORMA: 2.3

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    4 ELABORAO E APRESENTAO DE PROJETOS 4.1 Elaborao

    Antes de iniciar o projeto, o projetista deve consultar a AES Sul para estabelecer o ponto de alimentao da futura rede, solicitando na oportunidade as demais informaes necessrias para a elaborao do projeto.

    Os Projetos que contemplam extenso de rede ou ligao de nova carga em mdia tenso nos municpios de Campo Bom, Estncia Velha, Ivoti, Dois Irmos e Novo Hamburgo, devem, observar os seguintes critrios:

    Quando for prevista a utilizao de rede monofsica, deve-se prever a utilizao de redes bifsicas ou trifsicas, conforme a necessidade do projeto, sendo, vetada a utilizao de rede monofsica tipo MRT.

    Quando for prevista a utilizao de transformador monofsico do tipo monobucha, deve-se prever a utilizao de transformador tipo bifsica em MT (2 terminais de mdia tenso) ou trifsica (3 terminais de mdia tenso), conforme a necessidade do projeto. Sendo vetada, a utilizao de transformadores de distribuio monofsico do tipo Monobucha (1 terminal de mdia tenso).

    Quando for previsto a utilizao de equipamentos em mdia tenso (transformador, regulador de tenso, banco de capacitor, transformador de potencial TP, gerador, etc.), deve-se prever ligaes bifsicas ou trifsicas, conforme a necessidade do projeto, sendo vetada a ligao Fase-Terra destes equipamentos. A conexo destes equipamentos com a terra deve ser exclusivamente para a funo de aterramento e proteo.

    Na elaborao de projetos devem ser utilizados os smbolos e convenes prescritos na NTD 002.003 Projeto de Redes de Distribuio - Simbologia e da ABNT. Quaisquer outros smbolos e convenes devem ser indicados nas respectivas plantas. Os desenhos devem ser feitos nos formatos especificados na ABNT.

    O projeto deve atender o que estabelece a NR 10 - Segurana em Instalao e Servio em Eletricidade.

    O projeto dever ser georreferenciado, conforme NTD 002.011 Projetos Georreferenciados. No anexo M encontra-se modelo de correspondncia de liberao do projeto.

    4.2 Proteo com para-raios Devem ser previstos para-raios polimricos com corrente de descarga de 10kA e tenso

    compatvel com a tenso nominal de operao da rede, conforme Tabela 1, salvo nos municpios constantes na tabela 2, onde os para-raios a serem instalados devem ser com tenso nominal de 27kV. Em todos os casos, os para-raios devem estar de acordo com a NTD 004.008.025 - Para-raios Polimricos.

    Tabela 1- Tenso nominal dos para-raios Classe de tenso Tenso nominal do para-raios

    15 kV 15 kV25 kV 24 kV

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    REA: Engenharia CDIGO: NTD 002 DATA PUBLICAO: 22/08/2014 TTULO: Projeto de Rede Area de Distribuio VERSO NORMA: 2.3

    Elaborado: Erico Bruchmann Spier

    Revisado: Gilnei dos Santos

    Aprovado: Daniel Porto Projetos Rede Area de Distribuio Pgina 8 de 95

    Tabela 2 - Relao de municpios em que devem ser utilizados para-raios de 27 kV Municpio

    Campo BomDois Irmos

    Estncia VelhaIvoti

    Novo Hamburgo

    4.3 Critrios de atendimento aos consumidores A fim de levar em conta as responsabilidades sobre a manuteno e a operao das redes a

    serem projetadas, devem ser observados os critrios de atendimento descritos a seguir: Toda propriedade deve receber energia em um nico ponto de alimentao, que deve

    situar-se no limite da via pblica com o imvel em que se localizar a unidade consumidora; Para os efeitos desta Norma, entende-se por propriedade a extenso de terras contnua,

    pertencente a um nico dono ou a vrios donos em condomnio; Os ramais de ligao em MT pertencero a AES Sul, sempre que estiverem em via

    pblica; No permitido o cruzamento de ramais particulares sobre vias pblicas; Para definio do fornecimento e do tipo de medio em BT ou MT, deve ser consultado o

    Regulamento das Instalaes Consumidoras em Mdia Tenso RIC MT. Independente da definio do posto de medio previsto no regulamento, este deve ser exclusivo para medio e respeitar os afastamentos mnimos conforme NBR15688 e NR 10 do ponto de conexo;

    No caso de medio em MT, a mesma deve ser prevista no poste mais prximo via pblica, dentro da propriedade.

    O ponto de entrega a conexo do sistema eltrico da distribuidora com a unidade consumidora e situa-se no limite da via pblica com a propriedade onde esteja localizada a unidade consumidora, exceto quando:

    A unidade consumidora, em rea rural, atendida em tenso secundria de distribuio, caso em que o ponto de entrega situar-se- no local de consumo, ainda que dentro da propriedade do consumidor, observadas as normas e padres da AES Sul;

    A necessidade de projetar a rede de baixa tenso na propriedade do consumidor ocorre nos casos em que o centro de carga encontra-se a uma distncia superior a 40 metros da divisa da via pblica com a propriedade.

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    Revisado: Gilnei dos Santos

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    Local deConsumo

    XXXXXXXXXXX

    X X X X X X X X X X X X X X

    X X X X X X X X X X X X X XVia

    P

    blic

    a

    Ponto deEntrega

    PropriedadeConsumidor BT

    Galpo

    Galpo

    XXXXX

    XXX

    Obs.: Imagem Ilustrativa

    Rede AES Sul

    XXX

    Ponto deEntrega

    Local deConsumo

    40 mMx.

    PropriedadeConsumidor BT

    X

    Figura 1 - Ponto de entrega no limite da via pblica com a propriedade.

    Local deConsumo

    XXXXXXXXXXX

    X X X X X X X X X X X X X X X X X X

    X X X X X X X X X X X X X X X X X X

    Via P

    blic

    a

    Ponto deEntrega

    (PE)

    PropriedadeConsumidor BT

    Galpo

    Galpo

    XXX

    XX

    Obs.: Imagem Ilustrativa

    Rede AES Sul

    Figura 2 - Ponto de entrega no local de consumo, dentro da propriedade do consumidor.

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    Local deConsumo

    XXXXXXXXXXX

    Ponto deEntrega

    (PE)

    Propriedade B

    XXX

    XXX

    Obs.: Imagem Ilustrativa

    XXXXXXXXXXXXXX

    XXX

    Propriedade AConsumidor BT

    Rede AES Sul

    Figura 3 - Ponto de entrega com derivao em rea particular.

    A unidade consumidora, em rea rural, for atendida em tenso primria de distribuio e a rede eltrica da distribuidora no atravessar a propriedade do consumidor, caso em que o ponto de entrega situar-se- na primeira estrutura de derivao da rede na propriedade do consumidor.

    Local deConsumo

    XXXXXXXXXXX

    X X X X X X X X X X X X X X X X X X

    X X X X X X X X X X X X X X X X X X

    Via

    P

    blic

    a

    Ponto deEntrega

    (PE)

    PropriedadeConsumidor MT

    Galpo

    Galpo15 mMx.

    XXX

    XXXX

    Obs.: Imagem Ilustrativa

    Rede Particular

    RedeAES Sul

    Figura 4 - Ponto de entrega para cliente de MT.

    A unidade consumidora, em rea rural, for atendida em tenso primria de distribuio e a rede eltrica da distribuidora atravessar a propriedade de terceiro no solicitante, caso em que o ponto de entrega situar-se- na primeira estrutura de derivao da rede nessa propriedade.

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    Revisado: Gilnei dos Santos

    Aprovado: Daniel Porto Projetos Rede Area de Distribuio Pgina 11 de 95

    Ponto deEntrega

    (PE)

    XXXXXXXXXXX

    Rede ParticularRedeAES Sul

    Figura 5 Ponto de entrega com derivao em rea particular.

    A unidade consumidora, em rea rural, for atendida em tenso primria de distribuio e a rede eltrica da distribuidora atravessar a propriedade do solicitante, caso em que o ponto de entrega situar-se- na estrutura de derivao da rede nessa propriedade;

    Local deConsumo

    XXXXXXXXXXX

    Ponto deEntrega

    (PE)

    Propriedade AConsumidor MT

    XXX

    XXX

    Obs.: Imagem Ilustrativa

    XXXXXXXXXXXXXX

    XXX

    Rede ParticularRede

    AES Sul

    Figura 6 Ponto de entrega em rede passante na propriedade do consumidor.

    Tratar-se de condomnio horizontal, onde a rede eltrica interna no seja de propriedade da distribuidora (rede subterrnea), caso em que o ponto de entrega situar-se- no limite da via pblica com o condomnio horizontal;

    Tratar-se de condomnio horizontal, onde a rede eltrica interna seja de propriedade da distribuidora (padro de rede AES Sul), caso em que o ponto de entrega situar-se- no limite da via interna com a propriedade onde esteja localizada a unidade consumidora;

    Tratar-se de ativos de iluminao pblica, pertencentes ao Poder Pblico Municipal, caso em que o ponto de entrega situar-se- na conexo da rede eltrica da distribuidora com as instalaes eltricas de iluminao pblica;

    Havendo interesse do consumidor em ser atendido por ramal de entrada subterrneo a partir do poste de propriedade da distribuidora, observadas a viabilidade tcnica e as normas da distribuidora, o ponto de entrega situar-se- na conexo deste ramal com a rede da distribuidora, desde que esse ramal no ultrapasse propriedades de terceiros ou vias pblicas, exceto caladas;

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    Deve ser projetada a extenso de rede area atravessando a via pblica para o atendimento de consumidores com interesse em ter o ramal de entrada subterrneo. Isso se aplica na unidade consumidora, quando localiza no lado oposto rede de distribuio em relao via, observadas a viabilidade tcnica. O ponto de entrega situar-se- na conexo deste ramal subterrneo com a extenso de rede da distribuidora.

    Notas: 1) O consumidor titular de unidade consumidora do grupo A responsvel: pelas instalaes

    necessrias ao abaixamento da tenso, transporte de energia e proteo dos sistemas alm do ponto de entrega;

    2) Toda propriedade deve receber energia em um nico ponto de entrega, 3) A unidade consumidora, em rea rural, atendida em tenso primria de distribuio deve ter no

    ponto de entrega uma estrutura tipo N3 ou N4, conforme NTD 003.001 Estrutura de Rede Area; 4) No permitido o cruzamento de ramais particulares sobre vias pblicas; 5) A primeira estrutura da unidade consumidora, em rea rural, atendida em tenso primria de

    distribuio deve ter distncia inferior a 15 metros da rede da distribuidora.

    4.4 Escolha do traado Consistem na definio do posicionamento da rede, de acordo com o planejamento prvio,

    devendo ser observados os seguintes aspectos: Os postes da rede a ser projetada devem estar localizados sempre que possvel no

    mesmo lado das diversas ruas e em alinhamento com redes eltricas existentes; Prever postes em ambos os lados de vias pblicas cuja largura seja igual ou superior a

    25m, havendo previso de instalao de rede de baixa tenso ou quando a Prefeitura Municipal o exigir;

    Os postes devem ser localizados preferencialmente nas divisas dos terrenos ou, quando no for possvel, no centro das testadas dos terrenos;

    Evitar a localizao de postes em frente a entradas de residncias, lojas, garagens, postos de combustveis;

    Os postes somente podem estar localizados no centro das vias pblicas, quando houver canteiros centrais, cujas dimenses permitam inscrever um crculo de dimetro de 1m com centro no eixo do poste e cuja altura dos meios-fios seja, no mnimo, 0,15m;

    Os postes podem ser previstos no centro de vias pblicas sem canteiro central, desde que exista um termo de compromisso da Prefeitura Municipal assegurando a execuo dos canteiros, de acordo com o estabelecido no item anterior, antes da construo da rede eltrica;

    Evitar a localizao de postes em centros de cruzamentos de ruas ou avenidas. Isto poder ser feito, desde que haja canteiro cujas dimenses permitam inscrever um crculo de 2m de dimetro, no mnimo, com centro no eixo do poste;

    Em projetos de redes novas, vos de rede MISTA ou BT maiores que 35m, devendo ser observadas as exigncias da Prefeitura Municipal, devido previso de iluminao pblica;

    Os vos da rede devem ser escolhidos de modo que o vo livre dos ramais de ligao no exceda o comprimento superior a 30 m;

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    REA: Engenharia CDIGO: NTD 002 DATA PUBLICAO: 22/08/2014 TTULO: Projeto de Rede Area de Distribuio VERSO NORMA: 2.3

    Elaborado: Erico Bruchmann Spier

    Revisado: Gilnei dos Santos

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    Observar que onde houver previso de BT, o nmero mximo de derivaes de ramais de ligao permitido por poste quatro para cada lado da rua;

    Em derivao de BT, a rede pode derivar num lado da esquina com poste afastado, no mximo, 10 m do alinhamento da testada dos prdios e, do outro lado da esquina, com poste afastado de 1 m do alinhamento da testada dos prdios. Os condutores deste vo so montados com trao mecnica reduzida. No permitido o cruzamento da rede sobre terrenos de terceiros;

    O poste deve estar localizado a mais de um (1) metro do alinhamento da testada do prdio, quando localizado prximo esquina.

    Evitar, sempre que possvel, a instalao do transformador a menos de 15 m da esquina; A instalao do transformador no deve ser em estruturas localizadas em deflexes ou

    derivaes de ramais primrios; Posicionamento dos postes em reas com arborizao (ver item 3.6 do captulo 1); Deve ser previsto, no projeto, em redes urbanas, o uso de estruturas tipo M, visando evitar

    futuros deslocamentos por questes de segurana, salvo as estruturas do tipo 3 e 4. Essas devem ser preferencialmente do tipo N3 e N4.

    Atender aos afastamentos mnimos dos condutores das edificaes; O eixo da rede deve passar o mais prximo possvel dos centros de carga; O traado, sempre que possvel, deve ser de fcil acesso, visando maior facilidade de

    construo, operao e manuteno; evitar, sempre que possvel os traados atravs de matos, pntanos reas de preservao ambiental e culturas em geral;

    Utilizar, quando houver, as faixas de domnio de rodovias; Evitar deflexes em excesso; Evitar travessias desnecessrias sobre ferrovias e rodovias federais e estaduais; Evitar cruzamentos com linha de transmisso, de distribuio e de telecomunicaes; No caso de redes passando nas proximidades de aeroportos, deve-se consultar a

    concessionria; No permitido o traado sobre casas ou qualquer outra edificao.

    A escolha do traado da RDR deve ser feita adotando-se explorao locada ou locao em perfil, definindo com preciso a posio e os comprimentos dos postes, os comprimentos dos vos e os ngulos de deflexo, devendo ser observado o seguinte:

    A locao dos postes no terreno deve ser feita por meio de piquetes devidamente numerados, pintados, com dimenses mnimas de 4x4x20cm;

    As deflexes podem ser medidas com trena, utilizando-se a tabela da NTD 002.001.008 Deflexes ou com teodolito;

    Os comprimentos dos vos podem ser determinados com GPS; Na locao dos postes devem ser procurados os vos mximos permitidos pelo terreno,

    levando-se em considerao os comprimentos recomendados dos postes, as flechas dos condutores e as distncias mnimas admissveis entre o condutor mais baixo e o solo. Tambm se deve priorizar a aplicao dos postes padronizados pela concessionria e as distncias mximas permitidas do vo;

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    REA: Engenharia CDIGO: NTD 002 DATA PUBLICAO: 22/08/2014 TTULO: Projeto de Rede Area de Distribuio VERSO NORMA: 2.3

    Elaborado: Erico Bruchmann Spier

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    Aprovado: Daniel Porto Projetos Rede Area de Distribuio Pgina 14 de 95

    Os vos de rede na rea rural de MT devem ser conforme o expresso no captulo de rede rural deste documento. Os limites de aplicao das estruturas esto estabelecidos na NTD 002.002 - Grficos para Escolha de Estruturas Redes de Distribuio Rural;

    Os afastamentos mnimos entre condutores de baixa tenso, em funo do comprimento dos vos, devem estar de acordo com a Tabela 3.

    Tabela 3 Afastamentos dos Condutores de BT Vo (m) Afastamento (mm)at 50 200

    acima de 50 at 80 400

    O projeto da rede de distribuio (sem o seccionamento do cabo), no permitido vos adjacentes com diferena nos seus comprimentos superior a 1/3 (um tero) do vo adjacente maior. Quando no for possvel, deve ser consultar a rea tcnica de projetos.

    Durante o levantamento do traado devem ser anotados todos os obstculos naturais e artificiais do terreno, bem como a posio de cada consumidor, com seu nmero de ordem.

    No permitido projetar o poste a uma distncia menor de 5 metros do barranco de terrenos que sofreram a retirada de terra por escavao e no est coberto por vegetao.

    4.5 Parmetros da projeo TM para as aplicaes da AES Sul em SIG Os parmetros adotados para a Projeo TM customizada encontram-se disponveis na

    norma NTD 002.011 Padro de Projetos Georreferenciados.

    4.6 Apresentao Todos os elementos componentes do projeto devem ser assinados por responsvel tcnico

    habilitado, indicando o respectivo nmero de registro no CREA/CONFEA, bem como pelo(s) proprietrio(s) da obra. A anotao de Responsabilidade Tcnica (ART) deve ser anexada depois de efetuado o pagamento da taxa.

    O interessado deve apresentar o projeto global da eletrificao de loteamento, extenso ou reforma de rede, de acordo com esta Norma, juntamente com a liberao dos rgos oficiais (quando aplicvel) e em conformidade com a legislao vigente. Deve acompanhar requerimento solicitando liberao do projeto e liberao da carga prevista em uma via, assinado pelo proprietrio ou seu representante legal, devendo constar do mesmo:

    O projeto deve ser entregue em 3 vias, obrigatoriamente em folhas A3, A2 ou A1. Casos especiais devem ser consultados junto a Central de Projetos da AES Sul;

    O traado deve ser feito de maneira a detalhar a rea projetada, preferencialmente utilizando as escalas (1:1000, 1:2000 ou 1:5000) contendo todos os dados urbansticos, bem como os demais dados colhidos na inspeo do local, tais como posicionamento de redes eltricas e de telecomunicaes, rvores de grande porte existentes, outros obstculos bem como qualquer ponto notvel;

    A rede deve ser projetada desde o ponto de alimentao na rede primria existente; Endereo para correspondncia, com indicao do tcnico que dever tratar junto AES

    Sul referente ao projeto;

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    REA: Engenharia CDIGO: NTD 002 DATA PUBLICAO: 22/08/2014 TTULO: Projeto de Rede Area de Distribuio VERSO NORMA: 2.3

    Elaborado: Erico Bruchmann Spier

    Revisado: Gilnei dos Santos

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    Nos projetos de reformas parciais, podero ser dispensados os seguintes elementos desta Norma:

    Planta chave; Diagrama unifilar e clculo eltrico da rede primria; Critrios de proteo e aterramento.

    Notas: 1) A AES Sul ter 30 dias para proceder na anlise do projeto de rede secundria de distribuio e

    45 dias para rede primria; 2) A validade do projeto global de 2 (dois) anos, a partir da data de sua liberao.

    4.7 Memorial tcnico descritivo O Memorial Tcnico Descritivo deve conter informaes tcnicas sobre o projeto,

    descrevendo os seguintes tpicos: Objetivo da obra, tipo de consumidores que sero atendidos, economia bsica da regio

    ou zona;

    Localizao geogrfica da obra, municpio, distritos abrangidos, local da tomada de energia, coordenadas geogrficas e pontos de referncia, quando necessrio;

    Tenso nominal de operao, classe de isolao, nmero de fases, seo e tipo de condutores do alimentador existente e nmero de equipamento de referncia;

    Relao de consumidores de fora com as respectivas cargas instaladas em kVA, indicando a atividade;

    Quando no se tratar de loteamentos, devero ser indicados os critrios de demanda e os de diversificao usados nos clculos eltricos. Quando usados critrios diferentes, devero ser descritos e justificados;

    Caractersticas das redes primria e secundria indicando tenses nominais de operao, classe de isolao, tipos de condutores, nmero de fases, estruturas predominantes de MT, BT, tipos e altura dos postes;

    Caractersticas principais dos transformadores a serem usados, tais como indicao da classe de tenso e caractersticas de chaves fusveis e para-raios;

    Critrios de proteo adotados: para aterramento, devero ser seguidas as prescries desta NTD e Regulamento de Instalaes Consumidoras;

    Tipos e caractersticas dos materiais a serem empregados; Indicao da extenso das redes de mdia tenso, baixa tenso e mista, quantidade de

    transformadores previstos e soma das potncias, em kVA; Previso de cargas para iluminao pblica (quando aplicvel); Indicao dos aterramentos dos equipamentos e cercas. Deve constar no memorial tcnico a seguinte frase: Todos os materiais a serem aplicados

    na obra so novos e conforme a especificao tcnica da AES Sul. Nota:

    Devem ser detalhadas neste item, informaes adicionais de interesse para o perfeito entendimento do projeto.

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    REA: Engenharia CDIGO: NTD 002 DATA PUBLICAO: 22/08/2014 TTULO: Projeto de Rede Area de Distribuio VERSO NORMA: 2.3

    Elaborado: Erico Bruchmann Spier

    Revisado: Gilnei dos Santos

    Aprovado: Daniel Porto Projetos Rede Area de Distribuio Pgina 16 de 95

    4.8 Planta construtiva Devem constar nas plantas construtivas os seguintes itens: Ttulo da obra; Municpio e distrito; Nome do proprietrio; Nome e nmero do CREA, ttulo de habilitao e endereo do responsvel tcnico; Acima do selo, deve haver espao destinado aprovao da AES Sul, nas dimenses

    mnimas de 17,5 x 15 cm (conforme ANEXO K); Nmero de fases, seo, tipo dos condutores, altura dos postes e comprimento dos vos; Linhas de transmisso com as respectivas tenses nominais; Telecomunicaes e de TV dos cabos existentes; Estruturas de MT e BT; ngulos de deflexo; Estaiamentos de poste a poste e de cruzeta a poste; Ramais de ligao; Equipamentos de proteo e manobra da rede de mdia tenso; Transformadores, inclusive os particulares, indicando nmero de ordem, nmero de fases

    e potncias; Chaves, para-raios e aterramento; Ponto de alimentao, constando de: indicao de pelo menos dois vos de rede

    existente para cada lado da derivao, tipo de estruturas e altura de postes, nmero de fases, seo e tipo de condutores, tenso nominal de operao, classe de isolao e ngulo de derivao; quando solicitado, quadro resumo com o comprimento de redes, nmero de fases e tipos de redes (MT, BT e MISTA);

    Localizao dos consumidores; Numerao dos lotes e quadras (para loteamentos) ou indicao das ruas e nmeros dos

    prdios existentes; Detalhes de arranjos especiais de estruturas no previstos nas padronizaes; Ferrovias, rodovias federais e estaduais, estradas municipais, caminhos particulares e

    vegetao existente devidamente identificado; Detalhe de situao com a localizao de rede e indicao do norte geogrfico; Para disposio dos ramais de ligao areos, indicar os lotes que devero ser ligados

    em cada poste com numerao e limites de circuitos; Simbologias padronizadas; Identificao da trao mecnica reduzida conforme norma de simbologia.

    Para zonas tipicamente rurais, deve conter os seguintes itens adicionais: Aterramento de cercas e divisas de propriedades rurais;

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    REA: Engenharia CDIGO: NTD 002 DATA PUBLICAO: 22/08/2014 TTULO: Projeto de Rede Area de Distribuio VERSO NORMA: 2.3

    Elaborado: Erico Bruchmann Spier

    Revisado: Gilnei dos Santos

    Aprovado: Daniel Porto Projetos Rede Area de Distribuio Pgina 17 de 95

    Numerao de ordem dos postes para projetos com explorao locada e indicao e numerao de piquetes para projetos com locao em perfil;

    Acidentes geogrficos, como rios, arroios, audes, lagos, peraus, taludes, matos e pntanos;

    Parreirais e outras culturas; Indicao dos trechos de limpeza de faixa (roada, desmatamento ou abate ou poda de

    rvores isoladas); Para detalhes de arranjos de estruturas especiais no previstas nas padronizaes e/ou

    de elementos solicitados nas alneas anteriores, quando a escala utilizada dificultar sua compreenso;

    Mapa de localizao.

    Nota: O desenho poder apresentar cortes, desde que seja indicada a orientao em relao ao

    norte indicado na folha, para todos os trechos daquela folha.

    4.9 Planta chave A planta chave deve ser apresentada, quando a planta construtiva apresentar mais de duas

    folhas. Essa deve ser entregue em 1 via, obrigatoriamente em folhas A2 ou A1. Casos especiais devem ser consultados junto Central de Projetos da AES Sul.

    O traado da rede primria na planta chave deve constar: Chaves e transformadores convenientemente identificados; Acidentes do terreno, naturais ou artificiais, linhas existentes de qualquer tipo; Indicao do norte geogrfico; Indicao da parte abrangida por cada folha da planta construtiva.

    4.10 Diagrama unifilar e clculo eltrico de redes secundrias No diagrama unifilar, desenhado na planilha de clculo de queda de tenso (ver ANEXO A),

    devem ser indicados as demandas diversificadas e cargas nos pontos. Essas cargas podem ser do tipo distribudo no trecho ou no ponto. Quando marcamos um ponto em um cruzamento e no temos carga, devemos indicar na planilha o valor 0 kVA.

    Na planilha de clculo da queda de tenso devemos incluir as cargas distribudas e no ponto conforme o diagrama unifilar do circuito em estudo. As cargas demandas dos consumidores devem ser expressas em kVA e os comprimentos dos trechos em metros.

    O clculo eltrico deve ser apresentado no formato da planilha do programa de clculo de queda de tenso disponvel na pgina da AES Sul com o respectivo diagrama unifilar. O diagrama unifilar deve ser elaborado em outra folha.

    4.11 Clculo eltrico de redes primrias No diagrama unifilar, desenhado na planilha de clculo de queda de tenso (ver ANEXO B),

    devem ser indicados os transformadores com suas potncias em kVA e os comprimentos dos trechos em quilmetros.

    O diagrama unifilar deve ser sempre apresentado, j o clculo eltrico, quando solicitado.

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    REA: Engenharia CDIGO: NTD 002 DATA PUBLICAO: 22/08/2014 TTULO: Projeto de Rede Area de Distribuio VERSO NORMA: 2.3

    Elaborado: Erico Bruchmann Spier

    Revisado: Gilnei dos Santos

    Aprovado: Daniel Porto Projetos Rede Area de Distribuio Pgina 18 de 95

    4.12 Elementos necessrios para a anlise Carta de apresentao (1 cpia); ART de projeto e/ou execuo (1 cpia); Relao de consumidores (1 cpia), conforme ANEXO F; Procurao (1 cpia); Planilha de carga assinada pelo consumidor (3 cpias); Memorial Tcnico Descritivo (3 cpias); Unifilar do percentual ponto a ponto da queda de tenso na planta. O clculo da queda de

    tenso obtido atravs do programa disponvel na pgina da AES Sul; Planilha para clculo da potncia do transformador (1 cpia), conforme ANEXO H; Planta construtiva; Planta chave (quando especificado); Planta de situao (quando especificado); Diagrama unifilar e clculo eltrico da rede secundria (ANEXO A); Diagrama unifilar e clculo eltrico de rede primria devero ser apresentados quando

    solicitado pela concessionria. (ANEXO B); Autorizao de passagem assinada pelos proprietrios; Informaes sobre a necessidade de licena ou autorizao ambiental; Apresentao do projeto dever ser em meio magntico georreferenciado, conforme NTD

    002 011 Padro de Projetos Georreferenciados.

    4.13 Afastamentos mnimos Os afastamentos mnimos que constam nas tabelas so relativos s partes energizadas e no

    do ponto de fixao.

    Tabela 4 Entre condutores de circuitos diferentes

    u 1 1 U 15 15 < U 36,2comunicao 600 1400 1800

    U 1 600 800 10001 U 15 - 800 900

    15 < U 36,2 - - 900

    Tenso U - kV - Circuito superior

    Afastamento mnimo - (mm)Tenso U -

    kV - circuito inferior

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    REA: Engenharia CDIGO: NTD 002 DATA PUBLICAO: 22/08/2014 TTULO: Projeto de Rede Area de Distribuio VERSO NORMA: 2.3

    Elaborado: Erico Bruchmann Spier

    Revisado: Gilnei dos Santos

    Aprovado: Daniel Porto Projetos Rede Area de Distribuio Pgina 19 de 95

    Tabela 5 - Entre os condutores e o solo

    Ruas avenidas 5000 5500 6000

    Rodovias federais 7000 7000 7000

    Vias exclusivas de pedestre em reas rurais

    Locais acessveis ao trnsito de mquinas e equipamento agricolas em reas rurais e estradas rurais

    Entradas de prdios e demais locais de uso restrito a veculos

    Afastamento mnimo (mm)Tenso - U - (kV)

    3000 4500 5500

    3500 5500

    Locais acessveis ao trnsito de veculos em reas rurais 4500 4500 6000

    Comunicao e cabos aterrados U 1 1 U 36,2

    4500

    6000

    4500 6000

    Natureza do logradouro

    6000 6000

    Vias exclusivas de pedestre em reas urbanas 3000

    No so permitidas construes civis sob as redes de distribuio. O projetista deve atentar para as distncias mnimas em relao s edificaes conforme

    ilustra a Figura 7 e Figura 8.

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    REA: Engenharia CDIGO: NTD 002 DATA PUBLICAO: 22/08/2014 TTULO: Projeto de Rede Area de Distribuio VERSO NORMA: 2.3

    Elaborado: Erico Bruchmann Spier

    Revisado: Gilnei dos Santos

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    4.14 Afastamentos Mnimos entre Condutores e Edificaes

    Figura 7Afastamentos mnimos entre condutores da rede e edificaes

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    Figura 8 - Afastamentos mnimos entre condutores da rede e edificaes

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    Quando os afastamentos horizontais entre os condutores e as sacadas, terraos ou janelas for igual ou maior do que as dimenses apresentadas na Figura 7, no necessrio atender aos afastamentos verticais das bordas da sacada, terrao ou janela.

    Se os afastamentos verticais entre os condutores e as sacadas, terraos ou janelas for igual ou maior do que as dimenses apresentadas na Figura 7, no so necessrias o atendimento aos afastamentos horizontais da borda da sacada, terrao ou janela.

    Se os afastamentos verticais entre os condutores e as sacadas, terraos ou janelas for menor que as dimenses apresentadas na Figura 7, devem-se atender aos afastamentos horizontais da borda da sacada, terrao ou janela.

    Os afastamentos horizontais entre os condutores das paredes e telhados das edificaes da Figura 8 devem ser atendidos.

    Os afastamentos horizontais entre os condutores e placas das edificaes da Figura 8 devem ser atendidos. O afastamento mnimo para casos especiais sob as redes de distribuio est destacado na Figura 9.

    O afastamento mnimo para casos especiais sob as redes de distribuio est destacado na Figura 9.

    Figura 9 - Afastamentos mnimos para casos especiais

    Notas: Dimenses em milmetros. O raio de 2500 mm se aplica a qualquer estrutura, inclusive redes de telecomunicaes e

    TV a cabo.

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    5 AFASTADOR PARA REDE SECUNDRIAS Os postes com transformador devem ser instalados uma ou duas peas de afastadores para

    rede secundria, conforme necessidade, sempre que houver previso de ligaes pelo lado da frente do transformador.

    Quando as ligaes previstas forem atrs do poste, no h necessidade de instalar os afastadores.

    6 SECCIONAMENTOCOM CHAVE FACA CAPACIDADE NOMINAL A aplicao da rede a chave faca unipolar, na rea urbana, deve ser de capacidade nominal

    de 630 A para classe de tenso de 15 kV e 25 kV. Para a rea rural a capacidade nominal de 400 A. Ver especificao tcnica na ETD 002.002.

    7 PADRES DE REDES DE DISTRIBUIO E APLICAO Rede Convencional (MT): Rede de distribuio com condutores nus (CA) ou (CAA),

    suportados atravs de isolador pilar de porcelana, instalada em postes com cruzetas, conforme NTD 003.001 - ESTRUTURA REDE AREA.

    Rede Compacta (MT): Rede de distribuio com condutores de alumnio (CA) protegidos com cobertura XLPE, instalados com espaadores horizontais ou losangulares e sustentados por mensageiro (CAA), conforme NTD 003.002 - ESTRUTURA REDE COMPACTA.

    Rede pilar (MT): Rede de distribuio com condutores de alumio nus (CAA), com isoladores de porcelana diretamente fixados aos postes, conforme NTD 003.004 - ESTRUTURA REDE PILAR.

    A Tabela 6 indica os tipos de redes existentes na rea de concesso e sua aplicao. Tabela 6 - Padro de redes de distribuio

    TIPOS REA URBANA (aplicao) REA RURAL (aplicao)

    Rede Compacta (MT)

    Projeto da rede troco (alimentador), projeto de recondutoramento da rede tronco (alimentador), local densamente arborizado, condomnios, loteamentos, ramal para atendimento de hospitais, ramal de centro comercial e ramal existente com rede compacta.

    Existncia de bosques, matas e densidade de rvores junto ou no

    alinhamento da rede

    Rede Convencional (MT)

    Projeto de novas redes derivadas da rede tronco, em projetos de manuteno, recondutoramento e complementao de rede nua existente, condutor (CA).

    Padro de rede condutor (CAA) (*) (**)

    Rede Pilar (MT) No aplicvelProjeto com grande extenso de

    rede de MT alimentadores expressos (**)

    Rede Multiplexada (BT) Padro de rede Rede para circuitos trifsicos

    Rede Convencional (BT) condutor (CAA) No aplicvel

    Padro de rede monofsica, bifsica, complementao de fase e

    manuteno

    Rede Convencional (BT) condutor (CA)

    Manuteno emergencial e complementao de fase No aplicvel

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    (*) Salvo a aplicao do cabo 2 (CA) em derivao de rede de MT em TMR, apresentado no tpico de TMR. (**) A escolha da estrutura de rede convencional ou pilar a ser projetada na rea rural recai nos seguintes critrios:

    A principal aplicao da rede pilar para projeto de redes expressas de mdia tenso, com poucas derivaes da mesma para atendimento a consumidores. A rede pilar ideal para regies de grande distncia entre as propriedades.

    Em regies ou reas com aves de grande porte, deve, obrigatoriamente, ser projetada estrutura de rede convencional, com cruzeta rebaixada.

    Em regies com crescimento populacional na rea rural deve ser projetada a rede convencional.

    Em circuitos com previso de rede de baixa tenso deve ser projetada a rede convencional.

    A rede pilar aplica-se para condutores de bitola at 1/0CAA. Os equipamentos devem ser instalados em estrutura convencional. As derivaes com equipamentos devem ser projetadas com rede convencional. No entorno da cidade, mesmo sendo uma rea rural, deve ser projetada rede

    convencional. A rede pilar somente deve ser projetada em estruturas exclusiva para rede de mdia

    tenso. Tem a sua aplicao em terreno sem concentrao de rvores ou mata no trajeto do

    traado da futura rede.

    O projetista deve contatar a rea de projetos da concessionria, quando tiver dvida do padro de rede a ser projetado.

    8 CAPACIDADE DE CONDUO DE CORRENTE DOS CONDUTORES Os condutores da rede primria devem, inicialmente, ser dimensionados para a capacidade

    de conduo da corrente at 60% em relao nominal. Quanto aos condutores da rede secundria, estes tambm devem ser dimensionados at 60% da capacidade nominal para ambos os lados do transformador, respeitando sempre a bitola mnima do condutor tronco especificado por esse documento.

    A Tabela 7, apresenta a capacidade de corrente a ser projetada dos condutores existentes na rede.

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    REA: Engenharia CDIGO: NTD 002 DATA PUBLICAO: 22/08/2014 TTULO: Projeto de Rede Area de Distribuio VERSO NORMA: 2.3

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    Tabela 7- Capacidade de corrente

    (MT) (BT) 75C 50C 50C

    4AWG 114 101 1132AWG 152 138 150

    1/0 AWG 203 184 1952/0AWG 235 215 2203/0AWG 271 250 2524/0 AWG 314 293 282

    336,4 AWG 419 395 410

    35 mm50 mm70 mm95 mm150 mm185 mm

    Condutor alumnio Multiplexcom Cobertura em XLPE

    3x1x35+35mm3x1x50+50mm3x1x70+70mm

    3x1x120+70mmCondutor de Cobre Nu

    6AWG4AWG2AWG

    1/0 AWG2/0AWG3/0AWG4/0 AWG

    342450500

    Rede Compacta (90C)

    Condutor de Alumnio nu rea Rural (MT e BT) (CAA)

    Corrente Nominal (A)

    Condutor de Alumnio com cobertura em XLPE

    186224280

    412477

    262

    rea Urbana (CA)

    305354

    171192

    rea Urbana/ Rural (MT)

    121163226

    rea Urbana/ Rural

    129

    rea Urbana/ Rural(BT) 90C

    9 CRUZAMENTO ENTRE REDES Quando houver necessidade de projetar cruzamento de rede de distribuio da rea da AES

    Sul, devem ser seguidas as seguintes configuraes: Cruzamento de rede tipo convencional MT, cruzamento de rede tipo convencional e compacta MT, e cruzamento de rede tipo multiplexada e convencional BT.

    Notas: 1) Ser avaliada possibilidade de derivao em ngulo para a rede de distribuio de mdia tenso

    desde que observados os requisitos mnimos de afastamentos de edificaes, de segurana e de propriedade de terceiros.

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    9.1 Convencional de MT

    O primeiro critrio define que a posio da rede do circuito tronco sempre deve ficar no nvel superior. Esse critrio determinante. Tambm se aplica para rede de mdia tenso derivando para um novo ramal projetado. A nova rede que deriva do ramal de mdia tenso deve ficar na posio inferior.

    O segundo critrio determina que os condutores de maior seo (com conexo eltrica) passam sobre os de menor seo;

    A distncia do cruzamento entre redes de mdia tenso convencional (cabos nus) no deve ser inferior a 0,80 metros. Ver Figura 10 com os detalhes da altura dos postes no cruzamento.

    12metros

    REDEDERIVAO

    12metros

    11metros

    REDETRONCAL

    Figura 10Configurao dos postes para cruzamento areo em terreno plano

    9.2 Compacta (RDC) e convencional Em cruzamentos areos de RDC com a rede convencional, instalar a rede compacta em nvel

    superior, efetuando os jumpers com cabo de alumnio coberto e mantendo a distncia mnima de 0,80 entre os cabos.

    O cruzamento entre rede compacta e convencional est demonstrado na norma de estrutura de rede compacta.

    9.3 Multiplexada e Convencional de Baixa tenso (BT) Os projetos com o cruzamento da extenso da rede multiplexada nova com rede nua

    existente (condutor de alumnio) permitem-se duas opes: Opo 1: O vo da rede de BT nua do cruzamento deve ser projetada multiplexada, Opo 2: Projetar rede nua no vo do cruzamento de BT e realizar a ancoragem na

    prxima estrutura do cruzamento, a partir desta, projetar a extenso da rede nova multiplexada. A rede de BT existente do cruzamento deve estar obrigatoriamente regulada.

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    REA: Engenharia CDIGO: NTD 002 DATA PUBLICAO: 22/08/2014 TTULO: Projeto de Rede Area de Distribuio VERSO NORMA: 2.3

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    Os projetos com o cruzamento da rede multiplexada nova com rede nua existente (condutor de cobre) devem ser projetados com rede multiplexada.

    O projeto de recondutoramento da troncal da rede nua por multiplexada os cruzamentos entre a rede troncal com os ramais devem ser com rede multiplexada.

    O cruzamento com conexo eltrica no meio do vo deve obedecer ao exemplo da Figura 11.

    ver detalhe A

    Fases B

    CA

    Fases

    B

    C

    A

    y

    X

    conectorcunha

    800m

    m

    Figura 11- Configurao das conexes eltricas em cruzamento areo

    Notas: 2) Sempre que possvel distncia X e Y devero ser iguais e nunca superiores a 15 metros. 3) O cruzamento entre redes compactas est demonstrado na norma de estrutura de rede

    compacta.

    Em cruzamentos de redes de distribuio com linhas de transmisso devem ser obedecidos os seguintes afastamentos mnimos:

    1,70 m: para linhas de transmisso de 44 e 69 kV; 2,40 m: para linhas de transmisso de 138 kV; 3,40 m: para linhas de transmisso de 230 kV.

    10 ATERRAMENTO As protees atravs de aterramento devem ser seguidas as prescries no Regulamento

    das Instalaes Consumidoras de Media Tenso (RIC MT), NBR 14039, NBR 5410 e NTD 010.002 Aterramento de Rede de Distribuio.

    Devero ser indicados os tipos e caractersticas dos materiais empregados.

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    REA: Engenharia CDIGO: NTD 002 DATA PUBLICAO: 22/08/2014 TTULO: Projeto de Rede Area de Distribuio VERSO NORMA: 2.3

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    Devem ser aterrados todos os para-raios e tanques de equipamentos (transformadores, religa dores, reguladores de tenso, controles e painis). Ver NTD 003.005.

    Havendo condutor neutro da rede secundria (em cobre ou alumnio), a ligao a terra deve ser comum ao para-raios, ao neutro e ao tanque dos equipamentos, devendo ser feitos com fio bi metlico ao cobreado.

    Para cada lado dos circuitos de baixa tenso deve haver, alm de um ponto de aterramento no final da rede, outro ponto de aterramento intermedirio, situado entre o mesmo e o transformador. Essa distncia no deve ser superior a 100 metros.

    Em equipamentos (transformadores trifsicos, religadores e outros), a resistncia de aterramento deve ser, de no mximo 10 ohms, em qualquer poca do ano.

    Os valores de resistncia de aterramento do transformador monofsico (fase-neutro) no devem ser superiores a:

    20 Ohms para transformador at 15 kVA em qualquer tenso; 15 Ohms para transformador de 25 kVA em 23/ 3 kV; 10 Ohms para transformador de 25 kVA em 13,8/ 3 kV.

    O condutor neutro de todos os circuitos secundrios deve ser interligado e aterrado, no ponto de interligamento com os circuitos adjacentes, atravs de um eletrodo de aterramento constitudo de uma haste de aterramento;

    Todo o fim de rede secundria deve ser aterrado atravs de eletrodo de aterramento;

    11 CONECTORES PARA REDE DE BAIXA TENSO Devem ser utilizadas as seguintes conexes eltricas na rede multiplexada: Conector de perfurao, com cabea fusvel, junta de estanqueidade, cobertura de

    material polimrico resistente s intempries e a raios ultravioletas, conforme NTDs 004.003 e 002.001.003 Conexes.

    Conector presso tipo cunha de liga de alumnio de alta resistncia mecnica (ver NTD 004.003).

    Maiores detalhes sobre estas conexes encontram-se na NTD 003.003 Instalaes para Redes Multiplexadas.

    As conexes dos cabos aos bornes de baixa tenso do transformador com terminal tipo Spade devem ser realizadas com:

    Terminal de compresso: utilizado para conexes com cabo de encordoamento classe 2 e classe 5 (cabo flexvel). A especificao tcnica do terminal encontra-se na ETD 001.003.017.

    Terminal de compresso tipo CLOCK: utilizado para conexes com cabo classe de encordoamento 2. A especificao tcnica do terminal encontra-se na ETD 001.003.016.

    O padro de encordoamento para o condutor do ramal de entrada a classe 2 conforme RIC BT, excepcionalmente, ser aceito por parte da AES Sul a utilizao do cabo de encordoamento classe 5, para cabos igual e superiores a 70 mm de cobre.

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    REA: Engenharia CDIGO: NTD 002 DATA PUBLICAO: 22/08/2014 TTULO: Projeto de Rede Area de Distribuio VERSO NORMA: 2.3

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    12 SISTEMA DE PROTEO Os transformadores devem ser protegidos atravs de chaves fusveis de base C, corrente

    nominal 300A, com porta-fusveis e elos fusveis dimensionados conforme a potncia e tenso do transformador, de acordo com a NTD 002.001.005 Escolha de Fusveis Primrios e a NTD 004.009 - Porta Fusvel de Chave.

    12.1 Das redes de mdia tenso (MT)

    Deve ser prevista a instalao de chaves fusveis: Em todas as novas derivaes de rede, independente da distncia. Novas extenses - quando o seu comprimento total em relao ltima chave do ramal

    exceder a 400 metros em rede urbana ou 1000 metros em rede rural deve ser projetada chave (s). A localizao da(s) chave(s) pode ser no ponto de conexo da rede existente com a nova rede, no prximo vo da rede nova ou um vo anterior a rede existente (com equipe de linha viva).

    De acordo com avaliao da rea de Central de Projetos em casos considerados especiais.

    Em todas as novas derivaes de rede de mdia tenso devem ser previstas chaves fusveis de base C na sua tomada de energia. No h limite para nmero de chaves fusveis instaladas em srie, pois sempre que necessrio, ser instalada lmina desligadora em substituio porta-fusvel, conforme anlise da rea de proteo.

    O projetista deve indicar a necessidade do conjunto de chave, enquanto a definio do elo fusvel ser realizada pela Central de Projetos da AES Sul. Havendo necessidade de reajuste de outras protees a fim de viabilizar a coordenao e seletividade do sistema de proteo, estas condies sero ressalvadas no projeto eltrico, sendo de responsabilidade do executante as adequaes em campo.

    Nos ramais de mdia tenso, as chaves fusveis devem ser instaladas o mais prximo possvel do poste de derivao da rede principal. Este critrio tambm vlido para ramais de alimentao de cabines particulares, de acordo com as figuras 1 e 2 do RIC-MT.

    12.2 Dos transformadores particulares Nos casos de transformadores particulares cuja potncia nominal seja superior a 300 kVA,

    alm das chaves fusveis, deve tambm ser prevista a utilizao de disjuntor de MT, dotado de rel secundrio microprocessador, conforme prescreve o RIC de MT da AES Sul.

    Os disjuntores e rels secundrios devem, obrigatoriamente, ser comissionados aps a parametrizao dos ajustes aprovados em projeto.

    A data prevista para a realizao dos testes de comissionamento deve ser informada com 5 (cinco) dias teis de antecedncia, por escrito, para que a AES Sul possa acompanhar. O fiscal da AES Sul pode a seu critrio no acompanhar os testes de comissionamento.

    O responsvel pelo projeto deve encaminhar para a AES Sul um relatrio tcnico de comissionamento, contendo detalhes dos testes realizados, conforme anexo N.

    A ligao da unidade consumidora fica condicionada a liberao dos testes de comissionamento por parte da rea de proteo da AES Sul.

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    REA: Engenharia CDIGO: NTD 002 DATA PUBLICAO: 22/08/2014 TTULO: Projeto de Rede Area de Distribuio VERSO NORMA: 2.3

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    13 TRAO MECNICA REDUZIDA (TMR) Este processo consiste no aumento da flecha de montagem dos condutores no vo entre os

    dois postes, mantendo o vo igual. O valor da trao mecnica reduzida ser:

    Tr = (Fm/ Fr)*Tb Onde, Tr = trao mecnica reduzida nova trao Tb = trao de projeto Fm = flecha de montagem do vo Fr = flecha de reduo a ser montada nova flecha mxima

    A nova flecha da rede deve respeitar os limites da luz mnima e distncias de segurana desta norma a temperatura mxima de trabalho do condutor.

    No projeto deve constar o coeficiente que indica o valor do aumento da flecha de montagem e no memorial tcnico descritivo devem ser apresentados os clculos, inclusive o valor da nova flecha com a temperatura mxima de trabalho do condutor. Tambm deve constar um desenho com o perfil da rede na condio de flecha mxima e suas cotas.

    Para redes de distribuio compacta e redes com estrutura pilar no se aplicada trao mecnica reduzida nos condutores.

    No necessrio apresentar os clculos da trao mecnica reduzida, quando o projetista adotar os valores especificados a seguir. Esses valores foram elaborados com a premissa que o terreno plano e sem construes abaixo da rede, com poste de altura mnima de 11 metros.

    O projeto da rede em trao mecnica reduzida deve constar o valor percentual da trao mecnica reduzida e o incremento na flecha de montagem. A norma de simbologia que apresenta a forma grfica de representar no projeto a NTD 002.003. O projetista sempre deve avaliar a luz mnima entre a rede e o solo no projeto da rede. Seguem as definies:

    rea urbana A rede de mdia tenso com alimentador simples com cabo de alumnio sem alma e vo

    bsico de 35 metros, vo entre postes de 35 metros ter uma reduo da trao de 28% com o aumento da flecha mxima de 40%. A flecha de montagem deve ter esse incremento na construo, quando consultada a tabela de flecha de montagem da rede.

    O valor mximo permitido para o incremento da flecha de 40%.

    rea rural A rede de mdia tenso com cabo de alumnio com alma (4, 2, 1/0 e 4/0) e vo bsico de 60

    metros, vo entre postes de 60 metros, ancoragem em poste de 11 metros ter a trao reduzida de 28% com o aumento da flecha mxima de 40%.

    O valor mximo permitido para o incremento da flecha de 40%. A Tabela 8 referente rede de mdia tenso com cabo de alumnio com alma (4, 2, 1/0 e

    4/0) na qual aumentamos a flecha para diminuir a trao de ancoragem. A tabela fornece o valor percentual da reduo da trao de projeto.

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    Tabela 8 Trao mecnica reduzida (TMR) com o aumento da flecha

    Por exemplo: O vo de ancoragem entre dois postes com cabo 1/0CAA ter uma reduo da trao de projeto de 28%, quando o aumento da flecha for 40%. O projeto deve atender as distncias da luz mnima para a condio real de campo com uma temperatura mxima do condutor de 75C, para rede de mdia tenso.

    Em projetos com derivao da rede troncal (existente), para atendimento de consumidores particulares com TMR, cabo 2CA, rede trifsica, temperatura da flecha mxima de projeto a 50C, poder utilizar o valor da Tabela 9.

    Tabela 9 Trao mecnica reduzida com derivao da rede troncal

    15 2,5 180

    Valor da Trao mecnica reduzida

    de projetoFator de multiplicao

    da flecha - TMRVo bsico

    (metros)

    Em projetos de derivao da rede troncal com a instalao de poste, a sua capacidade mnima deve ser a indicada na NTD 002.10 - Utilizao de Postes de Concreto na Rede de Distribuio.

    Devem ser previstas estruturas de ancoragem intermedirias, com estaiamento longitudinal adequado, nos casos previstos na norma de Padronizao de Linhas Areas de Distribuio, quando os esforos resultantes dos cabos exigirem.

    Vo bsico ou vo entre

    postes ancorados (metros)

    Aumento da flecha

    de projeto (%)

    Percentual da trao de projeto (%)

    20 40 2840 40 2860 40 28

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    CAPTULO II - REDES URBANAS

    1 OBJETIVO Este captulo fixa as condies exigveis para a elaborao e apresentao de Projetos de

    Redes Areas de Distribuio Urbana (RDU).

    2 PROJETO ELTRICO 2.1 Distribuio primria

    A rede primria deve ser trifsica do tipo convencional ou compacta. As diretrizes da sua aplicao constam na Tabela 6.

    A tenso nominal de operao das redes deve ser de 13,8 ou 23,1kV, de acordo com a tenso existente na rea do projeto. A classe de isolao de 15 kV ou 25 kV, conforme a tenso nominal de operao da rede.

    No caso de estar prevista a converso da tenso de 13,8kV para 23,1kV na rea do projeto, a classe de isolao projetada dos componentes da rede dever ser de 25 kV.

    2.2 Distribuio secundria Os circuitos secundrios so do tipo radial. A tenso secundria nominal de operao pode

    ser de 380/220V ou 220/127V, de acordo com a tenso existente na rea do projeto. A rede de distribuio de energia a ser projetada e rede de iluminao pblica devem ser do

    tipo trifsica (4 fios). Para todos os casos, os critrios de queda de tenso devem ser atendidos. A rede troncal e as derivaes do circuito devem ser projetadas com uma nica seo do

    condutor, quando a rede em alinhamento. O limite da extenso entre o fim de cada circuito secundrio e o ponto de instalao dos

    transformadores pode ser de: 250m para circuitos com tenso de 380/ 220V 150m para circuitos com tenso de 220/ 127V Os limites da extenso entre o fim de cada circuito secundrio e o ponto de instalao dos

    transformadores para circuitos exclusivos de iluminao pblica sem a previso de novos consumidores pode ser de:

    250m para circuitos com tenso de 220/ 127V 340m para circuitos com tenso de 380/ 220V O projetista deve informar no memorial os motivos que levam a considerar o circuito exclusivo

    de iluminao pblica, como por exemplo: local de rodovias sem residncias e trevos. As justificativas sero avaliadas pela AES Sul. Notas:

    1) Sero avaliadas propostas de extenso de circuitos secundrios superior aos valores informados acima desde que observado os requisitos mnimos de queda de tenso, conforme item 2.5.1..

  • NORMA TCNICA

    REA: Engenharia CDIGO: NTD 002 DATA PUBLICAO: 22/08/2014 TTULO: Projeto de Rede Area de Distribuio VERSO NORMA: 2.3

    Elaborado: Erico Bruchmann Spier

    Revisado: Gilnei dos Santos

    Aprovado: Daniel Porto Projetos Rede Area de Distribuio Pgina 33 de 95

    As redes multiplexadas so formadas por condutores isolados em XLPE (polietileno reticulado) com mensageiro em alumnio com alma de ao, conforme especificao NTD 004.001 Condutores.

    A fixao do neutro da rede multiplexada na tangncia e ngulos pequenos com armaes secundrias de um estribo e isoladores tipo roldana de dois leitos. Em ngulos maiores, as mudanas de seo, ancoragens e derivaes so usadas nas ancoragens com olhal, sapatilha e ala pr-formada especfica para os cabos multiplexados.

    Um condutor com comprimento de 150 mm deve ser fixado nas trs fases e neutro a fim de permitir a conexo do ramal de ligao, a rede multiplexada. O condutor com comprimento 150 mm isolado, XLPE e seo mnima de 35 mm e neste e possvel realizar at duas (02) conexes. A conexo do condutor de comprimento de 150 mm ao condutor fase da rede feito com o com conector tipo perfurante.

    Preferencialmente devem ser adotadas as configuraes constantes no ANEXO C na elaborao do projeto da rede.

    2.3 Determinao da demanda Os valores das demandas apresentadas so considerados mnimos. O projetista pode aplicar

    valores maiores no clculo da demanda, desde que justificado e aceito pela AES Sul.

    2.3.1 Projetos de reformas Nas reformas de rede existente a demanda obtida atravs do consumo (kWh) dos dados do

    faturamento. Esta demanda estimada deve ser comparada, sempre que possvel, com a demanda obtida atravs de medies de corrente e tenso junto ao transformador e aos principais consumidores do circuito.

    Os consumidores so classificados em quatro c