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MANUAL DE ENGENHARIA REFERÊNCIA VERSÃO NTD-10 01 VIGÊNCIA PÁGINA 01.04.2003 3/36 TÍTULO: ILUMINAÇÃO PÚBLICA 1. OBJETIVO Esta norma tem por objetivo fixar os critérios básicos para elaboração de projetos e procedimentos para execução, ligação e manutenção de redes de iluminação pública para redes de distribuição urbana. São fixadas as diretrizes e a sistemática que os órgãos de distribuição das Regionais da CELPA e entidades legalmente autorizadas deverão obedecer, visando unificar os métodos para implantação de novas redes, reformas e novas extensões, de forma a otimizar os investimentos nessa área. 2. FINALIDADE DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA A finalidade básica da iluminação pública é proporcionar segurança e conforto aos transeuntes e motoristas, com a utilização de sistema técnico e economicamente compatíveis com as vias a que se destinam. 3. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES - NBR 5101-Iluminação pública (ANBT); - PD-02 Norma de Padronização de Rede de Distribuição Aérea Urbana (CELPA); - NTD-06-Critério para Projetos de Rede de Distribuição Urbana (CELPA); - NTD-09 Norma Técnica Padrão de Estruturas de Rede Aérea Secundária com Cabos Multiplex (CELPA) - PED-01 Manutenção de Iluminação Pública (CELPA); - ITD-01 Montagem de Rede de Distribuição (CLEPA). 4. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES 4.1 Iluminamento ou Iluminamento Limite da razão do fluxo luminoso recebido por uma superfície em torno de um ponto considerado, para a área da superfície quando esta tende para zero. 4.2 Iluminância Média Horizontal Representa iluminância média no pavimento da via quando a fonte luminosa está com o mais baixo rendimento admissível e quando a luminária encontra-se no estado de uso antes da limpeza. 4.3 Intensidade Luminosa Limite da razão do fluxo luminoso no interior de um ângulo sólido cujo eixo é a direção considerada, para esse ângulo sólido quando tende a zero. 4.4 Lumén (lm) Fluxo luminoso emitido por uma fonte puntiforme e invariável de 1 (uma) candela, de mesmo valor em todas as direções, no interior de um ângulo sólido de 1 (um) esterradiano. 4.5 Lux (lx) Iluminamento de uma superfície plana de 1m² de área, sobre a qual incide perpendicularmente de um fluxo luminoso de 1 (um) lúmen, uniformemente distribuído. 4.6 Diagrama de Distribuição Descrição em forma de diagrama, da distribuição da luz de uma luminária. - Linha isolux Lugar geométrico dos pontos de uma superfície onde a iluminância tem o mesmo valor. - Linha de largura

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TÍTULO: ILUMINAÇÃO PÚBLICA

1. OBJETIVO

Esta norma tem por objetivo fixar os critérios básicos para elaboração de projetos e procedimentos para execução, ligação e manutenção de redes de iluminação pública para redes de distribuição urbana. São fixadas as diretrizes e a sistemática que os órgãos de distribuição das Regionais da CELPA e entidades legalmente autorizadas deverão obedecer, visando unificar os métodos para implantação de novas redes, reformas e novas extensões, de forma a otimizar os investimentos nessa área.

2. FINALIDADE DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA

A finalidade básica da iluminação pública é proporcionar segurança e conforto aos transeuntes e motoristas, com a utilização de sistema técnico e economicamente compatíveis com as vias a que se destinam.

3. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

- NBR 5101-Iluminação pública (ANBT); - PD-02 – Norma de Padronização de Rede de Distribuição Aérea Urbana (CELPA); - NTD-06-Critério para Projetos de Rede de Distribuição Urbana (CELPA); - NTD-09 – Norma Técnica Padrão de Estruturas de Rede Aérea Secundária com Cabos Multiplex

(CELPA) - PED-01 – Manutenção de Iluminação Pública (CELPA); - ITD-01 – Montagem de Rede de Distribuição (CLEPA).

4. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES 4.1 Iluminamento ou Iluminamento

Limite da razão do fluxo luminoso recebido por uma superfície em torno de um ponto considerado, para a área da superfície quando esta tende para zero.

4.2 Iluminância Média Horizontal

Representa iluminância média no pavimento da via quando a fonte luminosa está com o mais baixo rendimento admissível e quando a luminária encontra-se no estado de uso antes da limpeza.

4.3 Intensidade Luminosa

Limite da razão do fluxo luminoso no interior de um ângulo sólido cujo eixo é a direção considerada, para esse ângulo sólido quando tende a zero.

4.4 Lumén (lm)

Fluxo luminoso emitido por uma fonte puntiforme e invariável de 1 (uma) candela, de mesmo valor em todas as direções, no interior de um ângulo sólido de 1 (um) esterradiano.

4.5 Lux (lx)

Iluminamento de uma superfície plana de 1m² de área, sobre a qual incide perpendicularmente de um fluxo luminoso de 1 (um) lúmen, uniformemente distribuído.

4.6 Diagrama de Distribuição

Descrição em forma de diagrama, da distribuição da luz de uma luminária. - Linha isolux

Lugar geométrico dos pontos de uma superfície onde a iluminância tem o mesmo valor. - Linha de largura

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Linha radial (que faz maior ângulo com a linha de referência), que passa pelo ponto de meia intensidade máxima na linha de distribuição lateral de intensidade, traçada na superfície do cone de máxima intensidade.

- Linha longitudinal da via (LLV)

Qualquer linha ao longo da via, paralela ao eixo da pista. - Linha de referência

Qualquer uma das linhas radiais onde a superfície do cone de máxima intensidade é interceptada por um plano vertical paralelo à linha do eixo da pista ou à linha do acostamento e contendo o centro de luz da luminária. É, também, o traçado do citado plano vertical com o plano da pista.

- Linha transversal da via (LTV)

Qualquer linha transversal da via, perpendicular ao eixo da pista. - Vias arteriais

Vias de exclusivas para tráfego motorizado, que se caracterizam por grande volume e pouco acesso de tráfego, várias pistas, cruzamentos em dois planos, escoamento contínuo, elevada velocidade de operação e estacionamento proibido na pista. Geralmente, não existem o ofuscamento pelo tráfego oposto nem construções ao longo da via. O sistema arterial serve mais especificamente a grandes geradores de tráfego e viagens de longas distâncias, mas, ocasionalmente, pode servir de tráfego local.

- Vias coletoras

Vias exclusivamente para tráfego motorizado, que se caracterizam por um volume de tráfego inferior e por um acesso de tráfego superior aqueles das vias arteriais.

- Vias especiais

Acessos e/ou vias exclusivas de pedestres a jardins, praças, calçadões, etc... - Vias irregulares

Passagens criadas pelos moradores, de largura, piso, declive e arruamento variáveis, que dão acesso a pedestres e, em raros casos, a veículos, com traçado irregular, na maioria dos casos, determinado pelos usuários do local ou pelas próprias construções.

4.7 Distribuição Lateral

Linha de intensidade traçada na superfície de determinado cone que contém a luminária no seu vértice.

4.8 Distribuição Vertical

Linha de intensidade traçada num determinado plano perpendicular à rodovia e que contém a luminária.

4.9 Espaçamento

Distância entre sucessivas unidades de iluminação medida paralelamente ao longo da linha longitudinal da via.

4.10 Avanço

Distância transversal entre o meio-fio ou acostamento da rodovia e a projeção do centro de luz aparente da luminária.

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4.11 Fator de Operação

Razão entre o fluxo luminoso, do conjunto lâmpada-luminária e reator, quando são usados um reator comercial e um reator de referência, ou com a qual a lâmpada teve seu fluxo calibrado e aferido (ver IES-LM-61).

4.12 Fator de Uniformidade da Iluminância (U) (em determinado plano).

Razão entre a iluminância mínima e a iluminância média em um plano especificado:

U =

Onde : Emín. = iluminância mínima. Eméd. = iluminância média.

- Linha isocandela

Linha traçada em uma esfera imaginária, com a fonte ocupando seu centro. Esta linha liga todos os pontos correspondentes àquelas direções nas quais as intensidades luminosas são iguais. Usualmente, a representação é feita num plano.

- Vias de ligação

Ligações de centros urbanos e suburbanos, porém não pertencentes à classe das vias rurais. Geralmente, só tem importância para tráfego local.

- Vias locais

Vias que permitem acesso às propriedades rurais, com grande acesso e pequeno volume de tráfego.

- Vias normais

Avenidas e ruas asfaltadas ou calçadas, onde há predominância de construções de residenciais, trânsito de veículos (não tão intenso) e trânsito de pedestres.

- Vias principais

Avenidas e ruas asfaltadas ou calçadas, onde há predominância de construções comerciais, assim como o trânsito de pedestres e de veículos.

- Vias rurais

Vias mais conhecidas como estradas de rodagem e que nem sempre apresentam, exclusivamente tráfego motorizado.

- Vias secundárias

Avenidas e ruas com ou sem calçamento, onde há construções, e o trânsito de veículos e pedestres não é intenso.

- Vias urbanas

Aquelas caracterizadas pela existência de construções as suas margens, e a presença de tráfego motorizado e de pedestres em maior ou menor escala.

E mín.

E méd.

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NOTA: Não obstante apresentarem outros aspectos, além da intensidade de tráfego, com a devida influência nas características de iluminação tal intensidade é o fator preponderante e deve servir como base desta classificação.

- Volume de tráfego

Número máximo de veículos ou de pedestre que passam numa dada via durante o período de 1 hora.

4.13 Fixação da Iluminância Média Mínima

A fixação dos níveis de iluminância média recomendadas (NBR-5101), foi obtida através de cálculo, considerando um plano horizontal, sobre o nível do piso, para fontes luminosas já sazonadas e luminárias novas, conforme tabela 03.

5. DISPOSIÇÕES GERAIS 5.1 Ampliação, Reforma e Manutenção de Redes de Iluminação Pública

a) As ampliações , reformas ou manutenção são executadas e mantidas às custas da prefeitura, a partir do ponto de entrega de energia.

b) Todas e quaisquer ampliações ou reformas devem ter o projeto apresentado para analise pela

CELPA, contendo o prescrito no capitulo 6. Para pequenas reformas no meio de grandes áreas com padrão homogêneo, deverão ser projetadas mantendo o padrão existente, a fim de conservar a homogeneidade da área.

c) As redes exclusivas para atendimento de IP devem ser construidas ,mantidas e reparadas pela

Prefeitura às suas expensas 5.2 Ponto de Entrega de Energia

É o ponto de conexão do sistema elétrico da CELPA com as instalações elétricas da rede de iluminação pública caracterizando-se como limite de responsabilidade de fornecimento.

6. PROJETO 6.1 Levantamento de Dados , Classificação de Vias e Tráfego 6.1.1 Levantamento de Dados

O levantamento de dados, no campo, deverá ser feito pelo setor competente, de preferencia por elemento encarregado do projeto de iluminação pública. Os dados do levantamento realizados deverão ser lançados em planta na escala 1:1000 na qual serão feitas anotações que possibilitem a elaboração do projeto. Os demais dados, que não possam ser registrados na planta, serão anotados na planilha de levantamento de dados, conforme Anexo II.

6.1.2 Classificação das Vias Públicas – conforme a sua natureza. (ver desenho-01)

Com o auxílio da planilha de levantamento de dados (Anexo II) o local a ser iluminado será enquadrado em uma das seguintes classes:

a) Classe A (vias rurais)

A1 – vias arteriais. A2 – vias coletoras. A3 – vias locais.

b) Classe B (vias de ligação)

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c) Classe C (vias urbanas)

C1 – vias principais C2 – vias normais C3 – vias secundárias C4 – vias irregulares

d) Classe D (vias especiais)

6.1.3 Classificação do Volume de Tráfego em Vias Públicas

Dividem-se os volumes de tráfego tanto para veículos quanto para pedestre, conforme tabelas 01 e 02.

6.2 Elaboração do Projeto

Com o auxílio da planilha de levantamento de dados (Anexo II) , item 6.1.1, determina-se o(s) tipo(s) de padrão(ões) de iluminação pública (tabela 4, desenhos 05 a 15 e relação de material, anexo I) e sua locação na planta do local, da seguinte forma:

a) Quando existir rede de distribuição aérea urbana, deverão ser utilizados os vãos existentes, que

estejam dentro do intervalo de 30 a 40m. Os demais vãos, fora deste intervalo, deverão ser modificados dentro das possibilidades técnicas e econômicas do projeto.

b) Caso não exista a rede de distribuição aérea urbana, a mesma deverá ser projetada de acordo com

esta norma e os documentos complementares destacados no item 3. c) Para pequenas reformas no meio de grandes áreas com padrão homogêneo, deverão ser feitas

mantendo o padrão existente, a fim de conservar a homogeneidade da área. d) A instalação de posteação em canteiro central só deverá ser utilizada, quando não houver

necessidade de rede de baixa tensão nas laterais das vias. e) De acordo com a largura da via, incluindo-se calçadas ou acostamentos, recomenda-se as disposi

ções de posteação conforme abaixo :

Unilateral até 12 metros

Alternada ou zig-zag de 12 a 20metros

Oposta o via a via maior que 20metros

Canteiro central f) Nos casos onde haja necessidade de intercalação de postes, reforços, aumento da altura ou

modificações nas instalações existentes para instalação de IP, a rede elétrica deve ser feita peia CELPA;

g) Os aterramentos do neutro e das luminárias e equipamentos devem ser interligados aos

aterramentos existentes na rede da CELPA; h) Na eventualidade de ocupação de postes por mais de uma ocupante (Telecomunicações etc.) a

CELPA se exime de quaisquer danos causados ao Sistema de Iluminação Pública, pelos mesmos;

i) O Projetista deve fornecer à CELPA as informações relativas aos valores de trações horizontais

para instalações dos condutores que serão utilizados no projeto e construção; j) Somente deve ser utilizado Reator de Alto Fator de Potência. k) A instalação da rede de IP deve obedecer as trações máximas, para fixação de seus cabos nos

postes da CELPA, de modo a manter estabilidade da estrutura;

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l) Devem ser observadas todas as distâncias mínimas de segurança, conforme padrões CELPA, devendo as flechas manterem a mesma catenária dos cabos da rede de BT da CELPA, de modo que a distância entre a rede de BT e rede de IP, seja sempre a mesma ao longo de todo o vão;

6.2.1 Apresentação do Projeto para Análise pela CELPA

Todos os projetos de iluminação pública devem ser submetidos a análise e aceitação da CELPA e devem conter no mínimo:

6.2.1.1 Memorial descritivo contendo:

a) Potência, tipo e número de lâmpadas;

b) Fator de Potência e Perdas do reatar;

c) Tipo de luminárias e dos respectivos braços ou postes;

d) Carga instalada;

e) Cálculo de Queda de Tensão

f) Tipo de comando;

g) Condutores utilizados;

h) Relação com especificação resumida e quantidade de todos os materiais utilizados;

i) Data prevista de ligação;

j) Identificação dos pontos de aterramento;

k) Identificação dos pontos de alimentação;

l) Informação do esforço resultante dos cabos e equipamentos e luminárias a serem instaladas;

m) Detalhes de fixação dos equipamentos nos postes: vista frontal e lateral do poste com indicação da

posição da luminária e dos demais equipamentos da estrutura, distância em relação a rede

secundária da CELPA, ao solo e das redes das demais ocupantes (Telemar e etc.).

6.2.2 Anotação de Responsabilidade Técnica – ART (uma via) 6.2.3 Plantas

As plantas devem ser na escala 1:1000 para ruas e avenidas e 1:500 para praças e confeccionadas conforme Padrão ABNT, contendo: a) Planta de situação em escala adequada, com indicação das ruas adjacentes, da orientação norte-

sul, dos pontos de derivação na rede da CELPA e da entrada de serviço (até a medição);

b) Ruas, avenidas e demais logradouros públicos com os respectivos nomes;

c) Identificação do ponto de entrega, identificando o código do poste, suas coordenadas geográficas x-

y (UTM/UPS) e o número de fases a ser conectado;

d) Indicação dos códigos dos Postes e suas coordenadas geográficas x-y (UTM/UPS), onde serão

instalados, retirados ou alteradas as características dos pontos luminosos (quantidade e potências

das lâmpadas e luminárias);

e) Detalhes e localização do logradouro a ser iluminado, contendo os postes e luminárias;

f) Largura das vias;

g) Indicação do balanceamento das fases quando a alimentação for trifásica;

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h) Projeto elétrico da rede de iluminação pública, com detalhes das distâncias de segurança, altura ao

solo, descrição detalhada das cargas a serem ligadas, incluindo as perdas e o fator de potência dos

reatores e detalhes da medição.

6.2.4 Compete a CELPA analisar a viabilidade de atendimento da carga de Iluminação Pública pelo Sistema

Elétrico da CELPA no ponto de entrega previsto.

a) Avaliar os itens relacionados à segurança dos transeuntes tais como a profundidade dos cabos no solo, no caso de rede subterrânea, e altura mínima estabelecida pela ABNT, quando aérea.

6.3 Execução da Obra

a) na execução da obra devem ser observadas as recomendações contidas nos seguintes Procedimentos Operacionais e Procedimentos de Execução da Distribuição e outros aplicáveis, em suas últimas revisões:

• POD-01 – Trabalhos em Redes Desenergizadas nas Proximidades de Instalações com Tensão; • PED-01 – Manutenção de Iluminação Pública.

b) Na execução da obra devem ser envolvidas somente pessoas comprovadamente qualificadas; c) A obra deve ser executada de acordo com o projeto analisado e com as demais características

exigidas pelas normas técnicas.

7. INSPEÇÃO E RECEBIMENTO DA OBRA 7.1 Deve ser verificado se a obra foi executada conforme projeto. 7.2 Verificar os seguintes itens:

a) altura mínima dos condutores ao solo; b) instalação do aterramento; c) seção dos condutores; d) potência das lâmpadas instaladas; e) profundidade dos dutos no solo, no caso de rede subterrânea; f) proteção do eletroduto de descida.

8. LIGAÇÃO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA 8.1 A ligação da Iluminação Pública só deve ser efetuada caso esteja conforme projeto aceito e atenda aos

requisitos de segurança e as demais itens inspecionados; 8.2 A ligação das redes de IP devem ser efetuadas pela CELPA; 8.3 Todas as conexões dos fios da luminária, relés e reatares devem ser perfeitamente isoladas. 9. CONDIÇÕES PARTICULARES

A seguir são apresentados as condições particulares contidas na NBR5101, que visam subsidiar a elaboração de projeto.

9.1 Complexidade de Vias

Os dados representados nos itens anteriores se destinam às áreas de vias retas e no nível, e às áreas com curvas de desníveis menores. Contudo, existem muitas áreas de vias onde o problema de visão e de manobra de veículos motorizados é muito mais complexo, tais como:

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a) Cruzamento de nível; b) Curvas e elevações; c) Cruzamento em dois níveis; d) Pistas convergentes de tráfego; e) Pistas divergentes de tráfego; f) Intercâmbios; g) Cruzamento de nível com estrada de ferro; h) Túneis e passagens abaixo do nível.

9.2 Situações Básicas

9.2.1 Curvas e Elevações (ver desenho-02)

a) Geralmente, curvas graduais de grande raio e suaves elevações de nível ficam iluminadas, satisfatoriamente, se tratadas como áreas de vias retas;

b) Curvas cujos raios formam ângulos bem agudos, em subidas mais acentuadas, especialmente

aquelas que terminam nos cumes de colinas, justificam menores espaçamento de luminárias, a fim de que se obtenham iluminâncias mais uniforme as vias. Para iluminação de curvas as luminárias devem ser colocadas preferencialmente nos lados externos das curvas;

c) Em certos casos de vias em declive, é recomendável a análise do ofuscamento resultante.

9.2.2 Cruzamento de Nível (ver desenho-03, figura a)

Estes cruzamentos podem ter tráfego livre em ambas as vias, restrição do tráfego por meio de sinais de parada numa ou em ambas as vias, controle de tráfego por policiais ou por outros meios. Existem cruzamentos que tem adicionalmente, complicações de tráfego de pedestre, alem dos veículos. Fundamentalmente, porém, o problema de iluminação é o mesmo para todos estes casos. Recomenda-se que a iluminância destas áreas seja, no mínimo, a soma das iluminâncias das duas vias que formam o cruzamento. Tais iluminância são obtidas na Tabela 03.

9.2.3 Cruzamento em Dois Níveis (ver desenho-03, figura e)

a) Cruzamentos curtos como aqueles encontrados onde uma via passa por baixo de uma outra via de duas ou quatro pistas adjacentes, podem ser geralmente iluminados com luminárias do tipo normal, se colocadas corretamente. As luminárias na via inferior devem ser posicionadas de tal modo que sua iluminação sobreponha-se abaixo da estrutura, a fim de que sejam obtidas as iluminâncias recomendadas na Tabela 03, sem a necessidade de instalação de luminárias imediatamente abaixo da pista superior;

b) Passagens inferiores mais longas são aquelas onde a superposição dos fachos das luminárias da

via inferior não pode ser obtida. 9.2.4 Pistas Convergentes de Tráfego (ver desenho-03, figura d)

Tem todos os problemas das curvas abruptas, mais o de iluminação direta sobre os veículos nas pistas adjacentes de tráfego. É também necessária boa iluminação lateral direta sobre os veículos que entram nas pistas principais de tráfego. Para iluminâncias mínimas, ver Tabela 03.

9.2.5 Pistas Divergentes de Tráfego (ver desenho-03, figura c)

Exigem considerações muito cuidadosas, porque nestas áreas os motoristas ficam muito confusos. As luminárias devem ser colocadas para proporcionarem iluminância sobre os meios-fios, balizas defensas, veículos na área de divergência de tráfego e também na zona de desaceleração.

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As vias divergentes, freqüentemente, têm todos os problemas das curvas e devem ser tratadas adequadamente. Para se obterem iluminância mínima ver Tabela 03.

9.2.6 Intercâmbios (Vias de Alta Velocidade e Alta Densidade de Tráfego (ver desenho-03, figura f)

É recomendável a iluminação total do intercâmbio devido às suas especiais características de complexidade.

9.2.7 Cruzamentos de Nível com Ferrovias (ver desenho-04)

Devem ser iluminados de modo a permitirem identificação da existência de um cruzamento, presença ou não de trem no cruzamento e reconhecimento de objetos ou veículos não iluminados, já próximos ou não do cruzamento com a ferrovia.

O principio geral a ser seguido na seleção das luminárias e na escolha das suas posições, quanto a iluminância, em lux, sobre a área do leito da ferrovia, recomenda que a dimensão longitudinal da via iluminada, antes do cruzamento, em metros, seja numericamente igual a velocidade máxima, em km/h, permitida aos veículos nas proximidades do cruzamento.

9.2.8 Túneis e Passagens Abaixo do Nível

A iluminação de túneis e passagens abaixo do nível uma situação especial coberta pela NBR 5181.

Antônio Carlos Fernandes da Fonseca Diretor de Distribuição

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TRÁFEGO MOTORIZADO Tabela-01

CLASSIFICAÇÃO Volume de tráfego noturno

(A) de veículos por hora, em ambos os

sentidos(B)

, em pista única.

LEVE (L) 150 a 500

MÉDIO (M) 501 a 1200

INTENSO (I) Acima de 1200

(A) - Valor máximo das médias horárias obtidas nos períodos compreendidos entre 18h e 21h. (B) - Valores para velocidades regulamentadas por lei.

NOTA:Para vias com tráfego menor do que 150 veículos por hora, devem ser consideradas as exigências

mínimas do grupo leve e, para vias com tráfego muito intenso, superior a 2400 veículos por hora, devem ser consideradas as exigências máximas do grupo de tráfego intenso.

TRÁFEGO DE PEDESTRES (A)

Tabela-02

CLASSIFICAÇÃO Pedestres cruzando vias com tráfego motorizado

SEM (S) Como nas vias de classe A1

LEVE (L) Como nas vias residenciais médias

MÉDIO (M) Como nas vias comerciais secundárias

INTENSO ( I ) Como nas vias comerciais principais

(A) - Valor máximo das médias horárias obtidas nos períodos compreendidos entre 18h e 21h. (B) - Valores para velocidades regulamentadas por lei.

T A B E L A S

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REQUISITOS DE ILUMINÂNCIA E UNIFORMIDADE Tabela-03

VIAS CLASSIFICAÇÃO

DO TRÁFEGO

VEÍCULO

L M I

Eméd min

(Lux)

Umin. Eméd min (Lux)

Umin. Eméd min (Lux)

Umin.

LOCAIS (A3)

PE

DE

ST

RE

L 2

0,2

5

0,2

- -

M 5 10 - -

I 10 14 - -

LOCAIS (B)

PE

DE

ST

RE

L 2

0,2

5

0,2

10 0,2

M 5 10 14

I 10 14 17 0,25

PRINCIPAIS (C1)

PE

DE

ST

RE

L 2

0,2

5

0,2

10 0,2

M 5 8 12

I 10 12 16 0,25

NORMAIS (C2)

PE

DE

ST

RE

L 2

0,2

5

0,2

- -

M 5 8 - -

I 8 10 - -

SECUNDÁRIAS (C3)

PE

DE

ST

RE

L 2

0,2

2

0,2 - -

M 4 5 - -

I - - - - - -

NOTAS : Vias Irregulares (C4) Eméd min = 2,0 lux , U min não é fixado.

(qualquer volume de tráfego )

Vias Especiais (D) Eméd min = 10 lux e Umin = 0,2

Vias Arteriais (A1) Eméd min = 20 lux e Umin = 0,5. (qualquer volume de tráfego )

Vias Coletoras (A2) Eméd min = 20 lux e Umin = 0,3. (qualquer volume de tráfego )

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CRITÉRIOS PARA UNIFORMIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Tabela-04

Localid

ade

Unida-de

Consumidora

(C)

Popu-lação (P)

Tipos de Vias

Tráfego de Veículos

Tráfego de

Pedestres

Nível Médio de Ilumina-

ção (lux)

Tipo de Luminária

Lâmpada Vapor de

Sódio Potência

(W)

Nº Luminária no Poste

Largura da Via

(m)

Disposi-ção

A

Acima de

10.000

Acima de

50.000

VLPP Intenso Intenso 17 Fechada 400 2 L20 Unila-teral

VPP Intenso Médio 14 Fechada 400 1 12L

L20

Unila-teral

VPP Médio Intenso 14 Fechada 250 1 L12 Unila-teral

VSP Intenso Leve 10 Fechada 250 1 L12 Unila-teral

VSP Leve Intenso 10 Aberta/

Fechada 150 1 L12

Unila-teral

VSP Leve Médio 4 Aberta 70 1 L12 Unila-teral

VSNP Leve Leve 2 Aberta 70 1 L12 Unila-teral

B

1.000 até

10.000

5.000 até

50.000

VLPP Intenso Médio 14 Fechada 400 1 12L

L20

Unila-teral

VPP Médio Intenso 14 Fechada 250 1 L12 Unila-teral

VSP Intenso Leve 10 Fechada 250 1 L12 Unila-teral

VSP Médio Médio 5 Aberta/

Fechada 150 1 L12

Unila-teral

VSP Leve Médio 4 Aberta 70 1 L12 Unila-teral

VSNP Leve Leve 2 Aberta 70 1 L12 Unila-teral

C Até

1.000 Até

5.000

VPP Leve ou Médio

Leve ou Médio

2 Aberta 70 1 L12 Unila-teral

VSP Leve Leve 2 Aberta 70 1 L12 Unila-teral

VSNP Leve Leve 2 Aberta 70 1 L12 Unila-teral

Nota: 1– Tipos de Vias VSNP – Vias Secundárias não Pavimentadas (vias irregulares, locais, normais, secundárias e urbanas) VSP – Vias Secundárias Pavimentadas (vias locais, normais, secundárias e urbanas) VPP – Vias Primárias Pavimentadas (vias de ligação, principais, urbanas, arteriais e coletoras) VLPP – Vias de Acesso e Ligação Primárias Pavimentadas (vias de ligação, especiais, principais e arteriais) 2 – Viadutos, praças, pontes e avenidas com pistas duplas (luminárias com pétalas) Devem ser estudadas individualmente, ou seja, projetos de iluminação especial (estudos específicos).

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TÍTULO: ILUMINAÇÃO PÚBLICA

DESENHO-01 CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS

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01.04.2003 16/36

TÍTULO: ILUMINAÇÃO PÚBLICA

DESENHO-02 ARRANJOS TÍPICOS PARA ILUMINAÇÃO DAS CURVAS

HORIZONTAIS E VERTICAIS

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01.04.2003 17/36

TÍTULO: ILUMINAÇÃO PÚBLICA

DESENHO-03 COMPLEXIDADE DE VIAS

(a) CRUZAMENTO DE NÍVEL (b) MAIORES E MAIS COMPLEXOS CRUZAMENTOS DE NÍVEL (c) PISTAS DIVERGENTES DE TRÁFEGO (d) PISTAS CONVERGENTES DE TRÁFEGO (e) CRUZAMENTOS EM DOIS NÍVEIS (f) ATÉ ( i ) INTERCÂMBIO DE TRÁFEGO Nota: As setas indicam a direção do fluxo de tráfego.

(d) Pistas convergentes

de tráfego

(a) Cruzamento

de nível

(b) Maiores e mais

complexos

cruzamentos de

níveis

(e) Pistas divergentes

de tráfego

(c) Cruzamento

em dois níveis

(f) Intercâmbio de

tráfego

(h) Intercâmbio de

tráfego

(g) Intercâmbio de

tráfego

(i) Intercâmbio de

tráfego

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TÍTULO: ILUMINAÇÃO PÚBLICA

DESENHO-04 CRUZAMENTO EM NÍVEL COM FERROVIAS

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01.04.2003 19/36

TÍTULO: ILUMINAÇÃO PÚBLICA

DESENHO-05 AFASTAMENTOS MÍNIMOS DE BRAÇO SIMPLES

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01.04.2003 20/36

TÍTULO: ILUMINAÇÃO PÚBLICA

DESENHO-06 AFASTAMENTOS MÍNIMOS DE BRAÇO ORNAMENTAL

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01.04.2003 21/36

TÍTULO: ILUMINAÇÃO PÚBLICA

DESENHO-07 AFASTAMENTOS MÍNIMOS DE BRAÇO ESPECIAL

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01.04.2003 22/36

TÍTULO: ILUMINAÇÃO PÚBLICA

DESENHO-08 AFASTAMENTOS MÍNIMOS PARA CINTAS E PARAFUSOS

POSTE EM CONCRETO 9-150kgf

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01.04.2003 23/36

TÍTULO: ILUMINAÇÃO PÚBLICA

DESENHO-09 AFASTAMENTOS MÍNIMOS PARA CINTAS E PARAFUSOS

POSTE EM CONCRETO 9-300kgf

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01.04.2003 24/36

TÍTULO: ILUMINAÇÃO PÚBLICA

DESENHO-10 AFASTAMENTOS MÍNIMOS PARA CINTAS E PARAFUSOS

POSTE EM CONCRETO 11-300kgf

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01.04.2003 25/36

TÍTULO: ILUMINAÇÃO PÚBLICA

DESENHO-11 AFASTAMENTOS MÍNIMOS PARA CINTAS E PARAFUSOS

POSTE EM CONCRETO 11-600kgf

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01.04.2003 26/36

TÍTULO: ILUMINAÇÃO PÚBLICA

DESENHO-12 INSTALAÇÃO DE LUMINÁRIA ABERTA EM BRAÇO SIMPLES

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01.04.2003 27/36

TÍTULO: ILUMINAÇÃO PÚBLICA

DESENHO-13

INSTALAÇÃO DE LUMINÁRIA FECHADA EM BRAÇO ORNAMENTAL

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01.04.2003 28/36

TÍTULO: ILUMINAÇÃO PÚBLICA

DESENHO-14 INSTALAÇÃO DE LUMINÁRIA FECHADA EM BRAÇO ESPECIAL

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01.04.2003 29/36

TÍTULO: ILUMINAÇÃO PÚBLICA

DESENHO-15 DIAGRAMA DE LIGAÇÃO

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01.04.2003 30/36

TÍTULO: ILUMINAÇÃO PÚBLICA

ANEXO I RELAÇÃO DE MATERIAIS

CONJUNTO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

CÓDIGO DO MATERIAL

DESCRIÇÃO

LUMINÁRIA ABERTA

LUMINÁRIA FECHADA

POTÊNCIA(W) POTÊNCIA(W)

70 150 150 250 400

QUANTIDADE

5750-06-449-4 Cabo elétrico isolado cobre 1.5mm², 750V, isolamento de PVC, conforme NBR-6148 ABNT.

7m 7m 12m 12m 12m

5230-07-715-7 Arruela quadrada, aço carbono, diâmetro do furo 18mm, lado do quadrado 38mm, conforme Norma CELPA ETD-07 e PD-03.

02pç 02pç 02pç 02pç 02pç

5230-07-717-3 Porca quadrada, aço cabrono, 16x24mm, conforme norma CELPA ETD-07 e PD-03.

02pç 02pç 02pç 02pç 02pç

8030-08-754-1 Pasta anti-oxida em recepiente plástico de 400g.

01pç 01pç 01pç 01pç 01pç

5970-09-027-9 Fita isolante, rolo de 20m, Ref: nº33 Scotch (3m)ou similar, conforme NBR-5037 ABNT

01pç 01pç 01pç 01pç 01pç

5210-07-559-3 Parafuso cab. Abaulada, aço carbono, 16x45mm, rosca M16x2, conforme Norma CELPA ETD-07 e PD-03.

02pç 02pç 02pç 02pç 02pç

5945-20-866-7 Relé fotoelétrico 127 10A 1kW, com base contato fechado, conforme NBR-5123 ABNT.

01pç 01pç - - -

5945-22-083-7 Relé fotoelétrico 227 1kW, sem base, contato fechado, conforme NBR-5123 ABNT.

01pç 01pç 01pç

6250-20-854-0 Reator p/lâmpada vapor de sódio, 70W, 220V, com ignitor incorporado, ref: RVS70A26-IG, da Philips ou similar.

01pç - - - -

6250-20-936-5 Reator p/lâmpada vapor de sódio, 150W, 220V, com ignitor incorporado, ref: VSE150A26-IG, da Philips ou similar.

- 01pç - - -

5780-07-342-4 Braço luminária simples, aço carbono, 2 furos na curva de diâmetro 17mm, conforme Norma CELPA ETD-07 e PD-03.

01pç 01pç - - -

5780-07-343-2 Braço luminária ornamental, aço carbono, 2 furos na fixação do poste de diâmetro 17mm, conforme Norma CELPA ETD-07 e PD-03.

- - 01pç 01pç 01pç

5780-07-344-0 Braço luminária especial, aço carbono, 2 furos na fixação do poste de diâmetro 17mm, conforme Norma CELPA ETD-07 e PD-03.

- - 01pç 01pç 01pç

6210-07-356-2 Luminária aberta, vapor sódio 70-150W, acabamento externo na cor alumínio.

01pç 01pç - - -

6240-20-855-0 Lâmpada vapor de sódio 70W 220V, base E-27, Ref.: SON70W, da Philips ou similar.

01pç - - - -

6210-22-463-7 Luminária fechada, para uma lâmpada vapor sódio 150W, completa, corpo liga de alumínio fundido, base E-40, mod. RIO IP-44 da FAEL LUCE ou similar.

- - 01pç - -

6240-20-918-6 Lâmpada vapor de sódio 150W 220V, base E-40, Ref.: SON150W, da Philips ou similar.

- 01pç 01pç - -

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NTD-10 01 VIGÊNCIA PÁGINA

01.04.2003 31/36

TÍTULO: ILUMINAÇÃO PÚBLICA

CONJUNTO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

CÓDIGO DO MATERIAL

DESCRIÇÃO

LUMINÁRIA ABERTA

LUMINÁRIA FECHADA

POTÊNCIA(W) POTÊNCIA(W)

70 150 150 250 400

QUANTIDADE

6210-18-512-7 Luminária fechada, para uma lâmpada vapor sódio 250W, com reator interno de 400W, capacitor e ignitor, corpo liga de alumínio fundido, base E-40, REF-SRC612-1250-24 da ou similar.

- - - 01pç -

6240-18-343-1 Lâmpada vapor de sódio 250W 220V, base E-40, Ref.: LU250/D, da Philips ou similar.

- - - 01pç -

6210-18-507-7 Luminária fechada, para uma lâmpada vapor sódio 400W, com reator interno de 400W, capacitor e ignitor, corpo em alumínio fundido, base E-40, Ref.: PE 401-SR da TECNOWATT ou similar.

- - - - 01pç

6240-07-300-4 Lâmpada vapor de sódio 400W 220V, base E-40

- - - - 01pç

FIXAÇÃO DE BRAÇO SIMPLES E ESPECIAL EM POSTE DE CONCRETO DUPLO T

CÓDIGO DO MATERIAL

DESCRIÇÃO

9 e

10/1

50

9/3

00

9/6

00

10 e

11/3

00

10 e

11/6

00

11/1

000

12/3

00

12/6

00

12/1

000

13/6

00

13/1

000

5210-07-546-0 Parafuso cabeça quadrada, aço carbono 16x250mm, rosca M16x2

2 2 2 - - - - - - - -

5210-10-547-8 Parafuso cabeça quadrada, aço carbono 16x300mm, rosca M16x2

- - - 2 2 - - - - - -

5210-07-548-6 Parafuso cabeça quadrada, aço carbono 16x350mm, rosca M16x2

- - - - - 2 2 2 2 2 -

5210-07-549-4 Parafuso cabeça quadrada, aço carbono 16x400mm, rosca M16x2

- - - - - - - - - - 2

FIXAÇÃO DE BRAÇO ORNAMENTAL EM POSTE DE CONCRETO DUPLO T

CÓDIGO DO MATERIAL

DESCRIÇÃO

9/1

50

9 e

10/3

00

9 e

10/6

00

11/3

00

11/6

00

11/1

000

12/3

00

12/6

00

12/1

000

13/6

00

13/1

000

5210-10-547-8 Parafuso cabeça quadrada, aço carbono 16x300mm, rosca M16x2

- 2 2 - - - - - - - -

5210-07-548-6 Parafuso cabeça quadrada, aço carbono 16x350mm, rosca M16x2

- - - 2 2 2 2 2 - - -

5210-07-549-4 Parafuso cabeça quadrada, aço carbono 16x400mm, rosca M16x2

- - - - - - - - 2 2 -

5210-07-550-2 Parafuso cabeça quadrada, aço carbono 16x450mm, rosca M16x2

- - - - - - - - - - 2

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REFERÊNCIA VERSÃO

NTD-10 01 VIGÊNCIA PÁGINA

01.04.2003 32/36

TÍTULO: ILUMINAÇÃO PÚBLICA

FIXAÇÃO DE BRAÇO SIMPLES E ESPECIAL EM POSTE DE CONCRETO SEÇÃO CIRCULAR

CÓDIGO DO MATERIAL

DESCRIÇÃO

9 e

10/1

50

9 e

10/3

00

9/6

00

11/3

00

11/6

00

11/1

000

12/3

00

12/6

00

12/1

000

13/6

00

13/1

000

5760-06-648-9 Cinta poste, aço carbono 150mm, seção circular, com parafuso de cabeça abaulada e porcas quadradas.

2 - - - - - - - - - -

5760-06-651-3 Cinta poste, aço carbono 180mm, seção circular, com parafuso de cabeça abaulada e porcas quadradas.

- 2 - - - - - - - - -

5760-06-655-4 Cinta poste, aço carbono 220mm, seção circular, com parafuso de cabeça abaulada e porcas quadradas.

- - 2 1 - - - - - - -

5760-06-656-2 Cinta poste, aço carbono 230mm, seção circular, com parafuso de cabeça abaulada e porcas quadradas.

- - - 1 - - - - - - -

5760-06-666-1 Cinta poste, aço carbono 240mm, seção circular, com parafuso de cabeça abaulada e porcas quadradas.

- - - - - - 1 - - - -

5760-06-658-8 Cinta poste, aço carbono 250mm, seção circular, com parafuso de cabeça abaulada e porcas quadradas.

- - - - 1 - 1 - - - -

5760-06-659-6 Cinta poste, aço carbono 260mm, seção circular, com parafuso de cabeça abaulada e porcas quadradas.

- - - - 1 - - 1 - - -

5760-06-660-4 Cinta poste, aço carbono 270mm, seção circular, com parafuso de cabeça abaulada e porcas quadradas.

- - - - - - - 1 - - -

5760-06-661-2 Cinta poste, aço carbono 280mm, seção circular, com parafuso de cabeça abaulada e porcas quadradas.

- - - - - - - - - 2 -

5760-06-662-0 Cinta poste, aço carbono 290mm, seção circular, com parafuso de cabeça abaulada e porcas quadradas.

- - - - - 2 - - - - -

5760-06-663-8 Cinta poste, aço carbono 300mm, seção circular, com parafuso de cabeça abaulada e porcas quadradas.

- - - - - - - - 1 - -

5760-06-664-6 Cinta poste, aço carbono 310mm, seção circular, com parafuso de cabeça abaulada e porcas quadradas.

- - - - - - - - 1 - -

5760-06-665-3 Cinta poste, aço carbono 320mm, seção circular, com parafuso de cabeça abaulada e porcas quadradas.

- - - - - - - - - - 2

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MANUAL DE ENGENHARIA

REFERÊNCIA VERSÃO

NTD-10 01 VIGÊNCIA PÁGINA

01.04.2003 33/36

TÍTULO: ILUMINAÇÃO PÚBLICA

FIXAÇÃO DE BRAÇO ORNAMENTAL EM POSTE DE CONCRETO SEÇÃO CIRCULAR

CÓDIGO DO MATERIAL

DESCRIÇÃO

9 e

10/1

50

9e 1

0/3

00

9 e

10/6

00

11/3

00

11/6

00

11/1

000

12/3

00

12/6

00

12/1

000

13/6

00

13/1

000

5760-06-650-5 Cinta poste, aço carbono 170mm, seção circular, com parafuso de cabeça abaulada e porcas quadradas.

1 - - - - - - - - - -

5760-06-651-3 Cinta poste, aço carbono 180mm, seção circular, com parafuso de cabeça abaulada e porcas quadradas.

1 - - - - - - - - - -

5760-06-653-9 Cinta poste, aço carbono 200mm, seção circular, com parafuso de cabeça abaulada e porcas quadradas.

- 1 - - - - - - - - -

5760-06-654-7 Cinta poste, aço carbono 210mm, seção circular, com parafuso de cabeça abaulada e porcas quadradas.

- 1 - - - - - - - - -

5760-06-656-2 Cinta poste, aço carbono 230mm, seção circular, com parafuso de cabeça abaulada e porcas quadradas.

- - 1 - - - - - - - -

5760-06-666-1 Cinta poste, aço carbono 240mm, seção circular, com parafuso de cabeça abaulada e porcas quadradas.

- - 1 - - - - - - - -

5760-06-658-8 Cinta poste, aço carbono 250mm, seção circular, com parafuso de cabeça abaulada e porcas quadradas.

- - - 2 - - - - - - -

5760-06-659-6 Cinta poste, aço carbono 260mm, seção circular, com parafuso de cabeça abaulada e porcas quadradas.

- - - - - - 1 - - - -

5760-06-660-4 Cinta poste, aço carbono 270mm, seção circular, com parafuso de cabeça abaulada e porcas quadradas.

- - - - - - 1 - - - -

5760-06-661-2 Cinta poste, aço carbono 280mm, seção circular, com parafuso de cabeça abaulada e porcas quadradas.

- - - - 2 - - - - - -

5760-06-662-0 Cinta poste, aço carbono 290mm, seção circular, com parafuso de cabeça abaulada e porcas quadradas.

- - - - - - - 2 - - -

5760-06-663-8 Cinta poste, aço carbono 300mm, seção circular, com parafuso de cabeça abaulada e porcas quadradas.

- - - - - - - - - 1 -

5760-06-664-6 Cinta poste, aço carbono 310mm, seção circular, com parafuso de cabeça abaulada e porcas quadradas.

- - - - - 2 - - - 1 -

5760-06-666-1 Cinta poste, aço carbono 330mm, seção circular, com parafuso de cabeça abaulada e porcas quadradas.

- - - - - - - - 2 - -

5760-06-667-9 Cinta poste, aço carbono 340mm, seção circular, com parafuso de cabeça abaulada e porcas quadradas.

- - - - - - - - - - 1

5760-06-668-7 Cinta poste, aço carbono 350mm, seção circular, com parafuso de cabeça abaulada e porcas quadradas.

- - - - - - - - - - 1

Page 32: NTD 10 Iluminacao Publica

MANUAL DE ENGENHARIA

REFERÊNCIA VERSÃO

NTD-10 01 VIGÊNCIA PÁGINA

01.04.2003 34/36

TÍTULO: ILUMINAÇÃO PÚBLICA

CONECTORES PARA I.P – CABO MULTIPLEX

CÓDIGO CONECTOR

CONDUTOR

Conector perfurante

Conector cunha Rede Isolada e

Rabicho

5935-24-360-9 Cabos fase -35 mm² , 70 mm² e 120mm²

1,5 –6 x 10 -70 mm²

5935-21-984-4 Cabo neutro -35 mm² Conector cunha para ramal de ligação-AMP Tipo G ou similar

5935-24-363-3 Cabo neutro -70 mm² Conector cunha para ramal de ligação-AMP Tipo K ou similar

Page 33: NTD 10 Iluminacao Publica

MANUAL DE ENGENHARIA

REFERÊNCIA VERSÃO

NTD-10 01 VIGÊNCIA PÁGINA

01.04.2003 35/36

TÍTULO: ILUMINAÇÃO PÚBLICA

ANEXO II

Iluminação Pública de :

Projeto de:

Levantamento realizado por: Data: / /

1 - Trecho a ser iluminado: _________________________________________________________________ 2 - Tipo e local:

Rua Estrada Praça

Avenida Entroncamento Outros

3 - Tipo de pavimento:

Areia Asfalto Outros

Barro Cimento Paralelepípedo

4 - Local com:

Pista Simples Acostamento Canteiro Central

Pista Dupla Calçada Arborização Localizada

N° de Faixas Meio Fio

5 - Largura:

Pista de rolamento m Calçada m

Acostamento m Canteiro central m

Altura do meio fio m

6 - Comprimento do Trecho: __________m 7 - Localização do Trecho:

Dentro da área urbana Centro

Fora da área urbana Bairro

8 - Principal finalidade do Trecho:

Acesso Escoamento Ligação

Local Praça Outras

9 - Rede de Distribuição:

Primário Primário/Secundário

Page 34: NTD 10 Iluminacao Publica

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REFERÊNCIA VERSÃO

NTD-10 01 VIGÊNCIA PÁGINA

01.04.2003 36/36

TÍTULO: ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Secundário Padrão

- Localização

Unilateral Bi - Lateral: Central

Zig-Zag

Oposta

10 - Iluminação Existente:

Poste Lâmpada

Braço Estado de conservação

Luminária

11 - Tipo de Trânsito Predominante

Pedestres Caminhões Outros

Bicicletas Automóveis

12 - Tipo de Construção Predominante:

Comercial Industrial

Residencial Outros

13 - Tipo de Construção Predominante:

Pedestres Veículos

10 - Velocidade Média dos Veículos:

Pedestres Km/h

Observações: