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EDIÇÃO Nº 17 JANEIRO DE 2016 ARTIGO RECEBIDO ATÉ 30/11/2015 ARTIGO APROVADO ATÉ 30/12/2015 NTE: O PAPEL DO TUTOR NA FORMAÇÃO DOCENTE Maria Aparecida da Silva Santandel NEAD UEMS RESUMO: Esse trabalho tem por objetivo instigar a reflexão sobre a importância da tutoria realizada pelos professores multiplicadores da instituição Núcleo de Tecnologia Educacional de Três Lagoas (NTE/TL) na formação dos docentes da rede estadual de ensino, bem como analisar os possíveis motivos que dão origem às dificuldades que alguns docentes enfrentaram para concluírem as atividades nos cursos de modalidade EaD. Neste sentido, utilizaremos como objeto de pesquisa os discursos dos docentes que participaram da formação continuada promovida pelo Núcleo de Tecnologia Educacional de Três Lagoas, em parcerias com o MEC/SED/COTED, na plataforma e-proinfo especificamente durante o período de 16/04/2015 a 30/07/2015. Traremos a discussão do papel do tutor da aprendizagem, bem como a relação dos docentes com as Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação - TIC. Para tanto, consideraremos o evento do Planejamento online nas redes públicas estaduais como sendo o norteador das novas ações pedagógicas que vivenciam a classe docente atualmente. O embasamento teórico envolverá o papel do tutor e suas contribuições para a formação profissional nas perspectivas de (LITWIN, 2001) e as ações com as tecnologias da educação na visão de Almeida (2002) e Prado (2005). Palavras-chave: NTE; Tutoria; Capacitação; Educação a Distância, Docentes, e-proinfo. INTRODUÇÃO Atualmente é comum falarmos em tutoria. No século XXI vivenciamos um contexto diferenciado - se comparamos há algum tempo atrás - considerando a evolução tecnológica e midiática. Neste sentido, refletirmos sobre tutoria e sua ação na formação docente requer termos a noção pedagógica/metodológica - que propomos - como base de construção das nossas ações enquanto mediadores da aprendizagem e estimuladores de novas habilidades. Ao considerarmos a multiplicidade de aparatos midiaticos que permeiam o fazer pedagógico do docente, em sala de aula, buscamos selecionar as suas potencialidades - sem negar a gama de atividades possíveis para explorá-las. No entanto, a educação passou por importantes transformações que colocaram em choque algumas concepções docentes no tocante a sua prática pedagógica e a nova forma de propor aprendizagem. Exemplo disto está a mobilidade que o docente encontra ao deparar-se

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EDIÇÃO Nº 17 JANEIRO DE 2016 ARTIGO RECEBIDO ATÉ 30/11/2015 ARTIGO APROVADO ATÉ 30/12/2015

NTE: O PAPEL DO TUTOR NA FORMAÇÃO DOCENTE

Maria Aparecida da Silva Santandel

NEAD – UEMS

RESUMO: Esse trabalho tem por objetivo instigar a reflexão sobre a importância da tutoria realizada pelos

professores multiplicadores da instituição Núcleo de Tecnologia Educacional de Três Lagoas (NTE/TL) na

formação dos docentes da rede estadual de ensino, bem como analisar os possíveis motivos que dão origem às

dificuldades que alguns docentes enfrentaram para concluírem as atividades nos cursos de modalidade EaD. Neste

sentido, utilizaremos como objeto de pesquisa os discursos dos docentes que participaram da formação continuada

promovida pelo Núcleo de Tecnologia Educacional de Três Lagoas, em parcerias com o MEC/SED/COTED, na

plataforma e-proinfo especificamente durante o período de 16/04/2015 a 30/07/2015. Traremos a discussão do

papel do tutor da aprendizagem, bem como a relação dos docentes com as Tecnologias de Informação e

Comunicação na Educação - TIC. Para tanto, consideraremos o evento do Planejamento online nas redes públicas

estaduais como sendo o norteador das novas ações pedagógicas que vivenciam a classe docente atualmente. O

embasamento teórico envolverá o papel do tutor e suas contribuições para a formação profissional nas perspectivas

de (LITWIN, 2001) e as ações com as tecnologias da educação na visão de Almeida (2002) e Prado (2005).

Palavras-chave: NTE; Tutoria; Capacitação; Educação a Distância, Docentes, e-proinfo.

INTRODUÇÃO

Atualmente é comum falarmos em tutoria. No século XXI vivenciamos um contexto

diferenciado - se comparamos há algum tempo atrás - considerando a evolução tecnológica e midiática.

Neste sentido, refletirmos sobre tutoria e sua ação na formação docente requer termos a noção

pedagógica/metodológica - que propomos - como base de construção das nossas ações enquanto

mediadores da aprendizagem e estimuladores de novas habilidades.

Ao considerarmos a multiplicidade de aparatos midiaticos que permeiam o fazer pedagógico

do docente, em sala de aula, buscamos selecionar as suas potencialidades - sem negar a gama de

atividades possíveis para explorá-las. No entanto, a educação passou por importantes transformações

que colocaram em choque algumas concepções docentes no tocante a sua prática pedagógica e a nova

forma de propor aprendizagem. Exemplo disto está a mobilidade que o docente encontra ao deparar-se

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com diferentes equipamentos tecnológicos e midiaticos na unidade escolar disponibilizados para serem

utilizados.

Nesta perspectiva, a partir das instituições públicas de formação docente como os Núcleos de

Tecnologias Educacionais1 (NTEs), Secretaria de Estado de Educação/MS (SED) e Coordenadoria de

Tecnologias de Educação (COTED) desenvolvem várias temáticas de formação continuada para

oferecerem o suporte adequado e necessário aos docentes da rede estadual de ensino considerando a

pedagogia intermediada pela prática de uso dos recursos midiaticos e tecnológicos. Dentre estas ações,

que buscam oferecer o suporte pedagógico aos docentes, estão as Web Oficinas e Web conferências2

sobre diferentes temáticas e disciplinas cujo foco pedagógico é previamente planejado. Para o presente

trabalho, focaremos especificamente no Sistema Online de Planejamento – instituído na rede estadual

de ensino do Estado de Mato Grosso do Sul – pela COTED (Coordenadoria de Tecnologias

Educacionais) - SED/MS a partir de julho 2014. Com este advento, a educação é norteada por ações que

visam à prática docente conciliando o fazer pedagógico dentro da possibilidade do “Diário Online”

amparadas pelas atribuições do Professor Gerenciador de Tecnologias e Recursos Midiáticos (Progetec)3

das unidades escolares que oferecem o suporte para a realização das práticas educativas junto aos alunos.

Este fazer pedagógico, considerado inovador, sofrerá especial atenção, no tocante a formação

docente. Vemos dentro deste contexto que requer destacarmos o conceito que adotaremos de tutoria e

de formação continuada.

Traremos a discussão sobre tutoria conforme a pesquisa intitulada “Breve estudo do papel da tutoria

no Profuncionário – suas relações com as mídias digitais (2010)” em que a perspectiva da aprendizagem online

foge da regra de ser apenas mais uma forma de aprendizado para transformar a mediação como a dinâmica de

estudos dirigidos em ambientes online.

Também consideraremos a dinamização que as formações precisam empregar para contemplar

as pluralidades que atualmente o mercado digital oferece no campo do ensino e da aprendizagem. Ao

falarmos de formação – referimos ao ato de oferecer o suporte quanto a atividade e conteúdos voltados

1 Os NTEs são implantados com a instauração do Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo), criado pela Portaria nº. 522, de 9 de abril de 1997, pelo Ministério da Educação (MEC), para promover o uso pedagógico da informática na rede pública de ensino fundamental e médio. 2 As Webconferências e as Weboficinas são realizadas com agendamento junto a Secretaria de Estado de Educação (SED/MS) conforme “Plano de Ação” de cada Núcleo de Tecnologia Educacional. Neste sentido é utilizada a plataforma de aprendizagem denominada RNP, disponível no site http://webconf2.rnp/sed_ms. 3 Atribuições contidas na Resolução nº 2.491 publicada no Diário Oficial em 09 de dezembro de 2011.

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para atender as especificidades dos docentes enquanto mediadores da aprendizagem e não somente com

a preocupação de cumprir a agenda prevista no calendário escolar enquanto “Reserva Técnica” e ou

“Semana pedagógica”4. O ato da aprendizagem alcança também a produção cognitiva. Por isto,

concordamos que toda a metodologia a ser trabalhada no decorrer do processo deve ser devidamente

planejada e focada no contexto tecnológico a que se propõe - justamente porque o fato de termos as

tecnologias ao nosso redor não justifica que faremos – metodologicamente – um bom uso das mesmas.

É necessário mudanças na prática pedagógica.

A educação sofre mudanças e estas mudanças chegam até nossos alunos em sala de aula. Nesse

sentido, as capacitações oferecidas pelos órgãos ou instituições responsáveis, como Ministério da

Educação e Cultura e Núcleo de Tecnologia Educacional, apresentam-se como mediadores no processo

de ensino e aprendizagem, estimulando novas formas de atitudes frente aos recursos midiaticos e

tecnológicos.

Diante do exposto, é importante considerar as ações desenvolvidas pelos NTEs – Núcleo de Tecnologia

Educacional de Três Lagoas para assegurar a formação continuada dos docentes considerando as abordagens

tecnológicas do século XXI. Neste trabalho faremos algumas abordagens que serão essenciais para entendermos

a tutoria enquanto mecanismo de formação e mudanças de paradigmas na unidade escolar.

Para esse estudo, utilizamos como metodologia de análise e descrição de dados qualitativos e

quantitativos, fornecidos pelos cursistas (docentes) participantes do Curso de Tecnologias na Educação e

Informação (TIC), de 60 horas, realizado em Três Lagoas, no período de abril de 2015 a julho de 2015 cujos

tutores na modalidade presencial e a distancia foram os próprios Professores Multiplicadores5 lotados no

NTE/TL. Tais profissionais, previamente capacitados em tutoria, foram os responsáveis pela formação de

servidores não docentes nessa respectiva região e período.

4 Ambas identificam as ações promovidas pela Secretaria de Estado de Mato Grosso do Sul em que garantem – no calendário escolar – as formações continuadas de todos os docentes durante o ano letivo. 5 Conceituamos Professor Multiplicador para todo profissional - docente com capacitações voltadas para tecnologias e mídias educacionais - que estão lotados em NTEs e que são responsáveis pela elaboração de cursos para formação continuada de professores da rede estadual e para municípios jurisdicionados. Tais profissionais também são os conteudistas e mentores de cursos necessários para capacitação dos professores em suas unidades escolares (sempre considerando as perspectivas pedagógicas para uso das mídias e tecnologias na educação). Os professores multiplicadores que formam a equipe atual do NTE de Três Lagoas são 07: Adriana Ramires Ribeiro, Elias da Silva Júnior, Eunice Maria da Silva Camargo, José Aparecido dos Santos, Maria Aparecida da Silva Santandel, Neuraci Reginaldo Vasconcelos, Romilda Meira Barbosa.

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Reunidas em um formulário intitulado Auto Avaliação, aplicado no último dia de capacitação

(conforme Anexo C, página 28) – corpus da pesquisa, as perguntas organizaram-se em questões

fechadas; para cada uma delas, houve dez opções de respostas conceituadas por valores de 1 a 10. Das

11 questões, selecionamos 11 para análise, por contemplar tópicos de relevância na abordagem da tutoria

on line conforme o objetivo desse trabalho. As respostas fornecidas foram tabuladas em gráficos para

melhor visualização.

Trabalhando com o conceito de tutor como profissional que contribui diretamente com a

aprendizagem, seja a distância ou semipresencial, não nos propomos a encerrar os debates relacionados

à tutoria, mas estimular novas reflexões que visem a futuras pesquisas sobre o assunto.

NÚCLEO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL E AS FORMAÇÕES

Ao trazermos neste trabalho a discussão sobre tutoria relacionando-o com a política educacional

dos NTEs (Núcleos de Tecnologias Educacionais), existentes atualmente na rede estadual de ensino,

especificamente, no Estado de Mato Grosso do Sul, queremos focar suas ações não na perspectiva de

políticas públicas apenas, mas na perspectiva de implementações - que corroboram para tomada de

decisões culminadas no fazer pedagógico em sala de aula, visando ao final o produto do aluno – sua

aprendizagem. Nesta perspectiva concordamos com Prado (2005), afirma que atualmente as mídias

digitais estão presentes no contexto escolar e que as formas de interagirmos com elas dependem de como

nos “preparamos” e “somos educadores e profissionais”:

[...] várias escolas públicas e privadas têm disponível o acesso às diversas mídias para serem

inseridas no processo de ensino e aprendizagem. No entanto, diante deste novo cenário

educacional, surge uma nova demanda para o professor: saber como usar pedagogicamente as

mídias. Com isso, o professor que, confortavelmente, desenvolvia sua ação pedagógica tal como

havia sido preparado durante a sua vida acadêmica e em sua experiência em sala de aula, se vê

frente a uma situação que implica novas aprendizagens e mudanças na prática pedagógica.

(PRADO, 2005, p. 01)

Diante do exposto, sabemos que a existência das mídias digitais nas unidades escolares não é

suficiente para ocorrer uma transformação no aprendizado, mas que todas as ferramentas – quando

manuseadas com o planejamento e foco necessário, contribuem para a mudança de paradigmas e de

ações.

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Para tanto, apresentaremos um breve esboço histórico que contempla a justificativa desta

criação enquanto fomentadora das TICs na educação.

A política pedagógica/educativa adotada pelos governos do Estado de Mato Grosso do Sul, na

década de 95 em diante, contribuíram para a instauração do Programa Nacional de Informática na

Educação (ProInfo), criado pela Portaria nº. 522, de 9 de abril de 1997, pelo Ministério da Educação

(MEC), com objetivo de promover o uso pedagógico e educacional da informática na rede pública de

ensino fundamental e médio. Fato essencial para nortear as ações que futuramente, assegurariam as

formações continuadas previstas em calendário escolares pelos NTEs.

Importante ressaltar, neste contexto do Programa Nacional de Informática na Educação

(ProInfo) que não basta apenas ocorrer as formações continuadas na unidade escolar, mas sim, que o

docente – dotado de novas concepções sobre tecnologias – possa atribuir novas formas de pensar e fazer

educação. Neste sentido, também inova-se o formato de realização dos cursos. Não buscam apenas as

informações básicas de informática, e sim, a forma de como planejar, inserindo no contexto educativo

as novas mídias de forma que o aluno seja estimulado a criar, produzir, desenvolver habilidades – que

nem sempre fizeram presentes em sala de aula. Neste aspecto, os NTEs – seguindo as orientações

normativas da Coordenadoria de Tecnologias Educacionais (COTEC6), implantam – aos poucos - as

formações e assim, alcançando um número expressivo de docentes que buscarão fomentar o uso

tecnológico e midiático dentro da perspectiva da construção pela pesquisa e pela ação não fragmentando

o conhecimento. (MORIN, 2006, p. 19).

Atualmente, é comum vermos a divulgação e o enfoque dado à cursos de formação em

modalidade EaD circulando nas unidades escolares7 que nem sempre são propostos por órgãos de

competência. Divulgações esta que ocorrem tanto pelas mídias quanto pelas “bocas” dos próprios

docentes ao saber de alguma novidade para formação. Realizar cursos de formação continuada não tem

sido uma tarefa fácil para os docentes que se dedicam em tempo integral na função e precisam conciliar

também a vida pessoal, restando pouco tempo para os estudos no contra turno. Ao falarmos de

6 Esta mesma secretaria sofreu alteração em sua denominação na gestão do governo Reinaldo (2015), passando a denominar-se COTED – Coordenadoria de Tecnologias Educacionais, porém, com o mesmo objetivo de formação junto aos docentes com uso dos recursos midiaticos e tecnológicos. 7 Um problema geral destes é a confiabilidade (se realmente são reconhecidos em território nacional pelo Ministério de Educação e Cultura - MEC).

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capacitação sabemos que todos estes aspectos devem ser considerados uma vez que dependerá destas

situações para que o sucesso da oferta do curso seja positivo.

Vencermos os primeiros desafios implica em oferecer cursos que considerem o turno de

disponibilidade do docente, sua carga horária e suas habilidades com a informática e softwares

específicos. Não basta apenas querer capacitar, temos8 que conquistar as angústias do docente, fazer com

a proposta da emenda curricular “seja aceita”, adequada às suas necessidades metodológicas para que

ela alcance as expectativas do docente porque acreditamos que assim, o docente terá maiores condições

de aplicar os conhecimentos adquiridos em sala de aula com seu aluno sem ficar apenas a tarefa cumprida

de “mais um curso realizado”. É nesta perspectiva de formação que a Secretaria de Estado de Educação

juntamente com a Coordenadoria de Tecnologias Educacionais/SED/COTED/MS introduzem e

estimulam o uso das tecnologias de informação e comunicação nas escolas da rede pública, além de

articular as atividades, em especial, as ações dos Núcleos de Tecnologias Educacionais (NTEs)9 para o

direcionamento sistemático da aplicação dos cursos à clientela previamente estabelecida.

Ressaltamos que dentre as ações dos NTEs não está especificamente a tutoria como

fomentadora das capacitações, mas a tutoria é utilizada considerando a necessidade de alcançarmos

maior número de docentes e de municípios com deficiência em suas formações. Logo, a tutoria passa a

ser uma forma de remediar e sistematizar o atendimento pedagógico. Neste sentido, os professores

multiplicadores assumem outras tarefas além da criação dos cursos, que justamente é assegurar a

formação dos docentes a partir de suas atuações como tutores nas formações aos docentes e aos

Progetecs. Portanto, utilizamos neste contexto, a concepção de tutoria conforme apresentado por Deslise,

R. et al. (1985),

O tutor é uma pessoa que assume diversos papéis e cujo objetivo principal é o

acompanhamento do estudante em seus esforços de aprender. Tendo conhecimento de

base do conteúdo, ele é um facilitador que ajuda o estudante a compreender os objetivos

do curso, um observador que reflete, um conselheiro sobre os métodos de estudo, um

psicólogo que é capaz de compreender as questões e as dificuldades do aprendiz e de

ajudá-lo a responder de maneira adequada e, finalmente, um especialista em avaliação

8 Incluo-me como sujeito nesse processo uma vez que diretamente participei de diversos cursos de capacitação dos docentes ministrando o Curso de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), incluindo o realizado no primeiro semestre de 2015 – cujo teor é analisado neste trabalho. 9 Soares et al (2007, p. 15) afirma que “desta forma, o NTE de Três Lagoas tem a responsabilidade de direcionar o trabalho com a informática educativa nas unidades escolares da Rede Estadual de Educação, atuando também junto a Rede Municipal de Educação quando houver parceria com a Secretaria Municipal de Educação e o compromisso com a capacitação continuada dos seus docentes”.

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formativa. A essas funções pode ser acrescentada aquela de administrador para dar conta

de certas exigências da instituição. (DESLISE et al, 1985, s/p)

Neste contexto de formação é que discutimos a importância desta relação na formação e como

este processo alcança resultados e extrapola a sala de aula.

RELAÇÃO: TUTORIA/ DOCENTE/ ALUNO

Historicamente, entendemos que a maneira de conciliarmos o processo de aprendizagem mudou

drasticamente graças à inserção de novas tecnologias no meio educacional. Neste sentido, o aluno é

estimulado por diferentes mecanismos de acesso e, por outro lado, o docente (professor regente) sente-

se na obrigação de não se perder neste emaranhado de fluidez. Não é fácil mantermos a conexão aluno

e mídias se não houver uma definição prévia do que se pretende. Muitas ações são criteriosamente

planejadas para alcançarmos o objetivo proposto. Toda esta situação não é diferente em si tratando da

EaD e do papel dos tutores.

Nesta perspectiva, concordamos com os estudos de Lévy (1997) cuja afirmação nos remete

pensarmos que é de fundamental importância para o tutor ter ciência de sua atuação diante dos recursos

tecnológicos, compreender como a sociedade do século XXI explora essas ferramentas a fim de

enriquecer o fazer pedagógico e pautar-se na inovação. Não basta entendermos o processo e suas

transformações, há necessidade de termos visões interdisciplinares, com foco voltado para efetiva

utilização dos recursos midiáticos em prol da “descoberta”, do “novo”, no sentido de fazermos uma

educação não mecanicista, mas criativa, independente no pensar, envolvida numa rede de construção

coletiva. Portanto, o tutor extrapola a identidade de ser mero reprodutor cumpridor de tarefas e ou

“gerenciador” de ambientes virtuais, mas ultrapassa o sentido, envolvendo também o estímulo para a

criatividade e desenvolvimento das habilidades de seus alunos.

Os NTEs possuem essa meta enquanto órgão que atua diretamente na formação do docente nos

usos dos recursos tecnológicos e midiaticos uma vez que promove a quebra de paradigma no ato de

ensinar e aprender.

A proposta de ensinar os alunos buscando metodologias ricas e dinâmicas com inserção das

mídias e recursos tecnológicos saem do padrão normal de educação e alcança a área do ciberespaço onde

a criatividade não tem limite. A criação é o muro da realização de cada aluno em que sua meta final seja

a produção autônoma.

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Para que todo este foco não se perca no decorrer das metodologias, tanto docentes quanto alunos

vivenciam a construção coletiva, reflexiva, participativa visando a produção final decorrente de seu

aprendizado. Trazendo esta mesma perspectiva para a educação a distância vê-se que muitas ações são

parecidas, porém, norteadas com maior disciplina para estudos e organização de interação.

Destacaremos aqui a definição de Moran para entendermos como é visto em nosso trabalho o

conceito de educação a distância. Na perspectiva de Moran, educação online é o mesmo que “Educação

a distância”:

Nessa modalidade, mediada por tecnologias, professores e alunos estão separados

espacial e/ou temporalmente. É ensino/aprendizagem onde ambos não estão juntos,

fisicamente, mas estão interligados por tecnologias, principalmente as telemáticas,

como a internet, o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax.

Na expressão "ensino a distância" a ênfase é dada ao papel do professor, como

“alguém que ensina a distância”. (MORAN, 2003, p.02)

O papel do tutor e do aluno se complementa ao encontrarmos situações em que o aluno,

envolvido pelas tecnologias, possui “interesses” e domínios variados, o que estimula suas explorações

em sala de aula ou em modalidade a distância. Conforme declara Moran (2007), “a relação com a mídia

eletrônica é prazerosa – ninguém obriga – é feita através da sedução, da emoção, da exploração

sensorial.” Nesse sentido, podemos pensar num modelo educacional fomentador desses recursos e, ao

mesmo tempo, incentivar alunos a se sentirem interessados pela quebra de paradigmas conforme se vêem

envolvidos numa sociedade de constante transformação tecnológica e de conceitos.

Podemos concluir neste sentido que o básico desta relação envolvendo tutoria/docente e aluno

é justamente a condição de percebermos as mudanças práticas na aprendizagem em que o tutor estimule

o docente tanto quanto ele precisa estimular seus alunos em questão para que o resultado de todo

processo seja a construção de resultados conscientes de produção.

PLANEJAMENTO ONLINE: REALIDADE E OU PESADELO?

No Estado de Mato Grosso do Sul, o ato de planejar alcançou significação diferenciada

conforme víamos há décadas devido à necessidade da sistematização online.

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Várias políticas foram realizadas para garantir o suporte à prática docente motivada pelo uso dos

recursos midiaticos e tecnológicos, uma dessas políticas inclui a normatização Resolução/SED nº. 2.491,

publicada em 09 de dezembro de 2011 (Diário Oficial páginas 14 a 15) – época do Govenador/MS - André

Puccinelli e da Secretária Estadual de Educação, Cheila Cristina Vendrami, que dispõe sobre o Projeto de

Implementação das Salas de Tecnologias Educacionais - STEs10 e a utilização das diversas tecnologias midiáticas

nas unidades escolares da Rede Estadual de Ensino (conforme Anexo B, página 28) - instituída como prática nas

unidades escolares. Esta resolução define também as atribuições do Progetec - Professor Gerenciador de

Tecnologias e Recursos Midiaticos lotado na unidade escolar para assegurar a dinamização do uso das TICs em

sala de aula. Neste sentido, a resolução também define as atribuições dos Gestores e dos

Coordenadores\Pedagógicos. Dentro do contexto pedagógico, esta medida foi fundamental para habituar o

docente ao planejamento direcionado com os recursos midiáticos e tecnológicos em que a dinamização

priorizaria o aprendizado do aluno em todas as suas habilidades.

Trouxemos para nosso debate esta situação – que consideramos como marco – para que os

docentes busquem apropriar-se do uso adequado das ferramentas e neste sentido, participem de cursos

que fomentem este uso e suas dinamizações. Logo, a formação docente estará focada a uma necessidade

de formação para o mercado institucionalizado situado pela Secretaria de Estado de Educação como

meta primordial para todas as escolas.

Dentre as políticas públicas da Secretaria de Estado de Educação – SED/MS, os Professores

Multiplicadores11 lotados nos NTE (Núcleo de Tecnologia Educacional de Três Lagoas) são

responsáveis em ministrar a capacitação de todos os docentes lotados nas unidades escolares da rede

estadual e jurisdição.12 Estas capacitações geralmente estão voltadas para atender as necessidades

pedagógicas com o uso das TICs, também realizam suporte a coordenadores e diretores no tocante aos

usos midiaticos e tecnológicos. Logo, atuam como tutores e como articuladores das formações.

10 Neste trabalho, o termo STE (Sala de Tecnologia Educacional), define o espaço devidamente formado, com a implantação (de computadores, acesso a Internet e impressora), destinado ao uso do docente com seus alunos durante a execução de suas aulas. Local específico para uso dos docentes e alunos da própria unidade escolar em horário de aula, previsto em calendário letivo. 11 Termo usado para definir todo professor lotado no NTE e que é devidamente capacitado em Tecnologias Educacionais e Midiáticas. Em sua maioria, possuem também a habilidade de serem conteudistas para o fomento das capacitações promovidas pelo próprio NTE assegurando resolver a necessidades de temáticas que aparecem nas unidades de sua jurisdição. 12 O Núcleo de Tecnologia Educacional de Três Lagoas acompanha e oferece assessoria pedagógica a 36 municípios contemplados em Três Lagoas e nas cidades jurisdicionadas (conforme Anexo B, página 28.)

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O fato dos Professores Multiplicadores realizarem estas ações de formação, não desarticula as

capacitações promovidas paulatinamente pela SED/MS, mas são somatórias e buscam o mesmo objetivo

que é assegurar o melhor desempenho visando o aprendizado dos alunos em sala de aula.

Com o advento da implantação do Planejamento Online, conforme acesso no site

www.sistemas.sed.ms.gov.br, disponibilizado desde julho/2014pela SED/MS e tornado obrigatório no

fazer docente, houve uma movimentação – por parte dos docentes – junto aos cursos de capacitações

promovidos pelo Núcleo de Tecnologia Educacional de Três Lagoas. Sendo assim, as ofertas de cursos

- em ambiente online - aumentaram consideravelmente. Tivemos procura sempre motivada pela

necessidade de aprendizado e não somente de possuir a certificação. Por outro lado, na rede municipal

de educação, a procura era fundamentada pela necessidade da comprovação do certificado que

assegurava pontuações no ato da lotação na rede – o que promovia disputas entre os mesmos por cursos

de carga horária maior que 40 horas.

Portanto, podemos definir que a existência do Sistema de Planejamento e do Diário Online

instituído no Estado de Mato Grosso do Sul, permitiu melhorias no fazer pedagógico mas, de outro lado,

causou ao docente despreparado com as TICs – uma certa fobia, gerada pelo simples fato de não dominar

o recurso, e ser, inconscientemente “um pesadelo” em sua atuação. Logo, os cursos de modalidade EaD

fomentam uma nova visão pedagógica em que o docente se vê buscando possibilidade não de atender o

aluno, mas também, de resolver um problema que é seu e que não foi preparado durante a sua formação

universitária. É nesta perspectiva que debateremos sobre a TICs nesse trabalho.

TICs E AS POLÍTICAS PÚBLICAS

Trazer à baila reflexões sobre as TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação) leva-nos a

entendermos que ela é a determinante do processo e globalização. Processo este antigo uma vez que

ocorre desde outros períodos como mola mestre do efeito de crescimento global. Neste sentido, como

consequência dos avanços tecnológicos, muda-se a forma como os indivíduos veem as produções

cognitivas. No processo de avanço social e econômico, geram novas relações de valores e de

necessidades. Sabemos que no tocante aos estudos e a educação não foi diferente frente a globalização.

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Mesmo ela ocorrendo, houve pontos positivos e negativos em que a sociedade busca a superação de

determinadas necessidades, entre elas, a de aperfeiçoar e de se qualificar.

A EaD, para muitos docentes, tornou-se a oportunidade de unir o útil ao agradável porque

resolveu os problemas iniciais de atender demandas de quem não poderiam frequentar a sala de aula

tradicional. Logo, podemos concluir que nos dias atuais desenvolveram equipamentos e recursos que

somam à educação em massa em que o resultado primordial é atender a demanda de mercado e a

necessidade de mão de obra e isto não é diferente no processo educacional. Isto é consequência da

globalização também! O próprio evento do Sistema de Planejamento Online que trazemos neste trabalho,

é por si só, consequência desta globalização que impulsiona os profissionais a buscarem diferentes

formas de adequar-se ao mercado educacional vigente (que não está excluído da tecnologia atual).

Como discutimos em outros momentos, a educação sofre mudanças e estas mudanças chegam

até nossos alunos em sala de aula. Nesse sentido, as capacitações oferecidas pelos órgãos ou instituições

responsáveis, como Ministério da Educação e Cultura (MEC) e Núcleo de Tecnologia Educacional

(NTE) apresentam-se como “estimuladores de novas ações e, ao mesmo tempo, propiciadores da

derrubada de paradigmas que impedem o avanço das mudanças tão necessárias” (SANTANDEL, 2012).

Prado (2005, p. 01), afirma que atualmente as mídias digitais estão presentes no contexto escolar e

que as formas de interagirmos com elas dependem de como nos “preparamos” e “somos educadores e

profissionais”. Neste sentido, concordamos que o evento das TICs em nosso cotidiano, coloca-nos de frente a

diferentes tipos de comportamentos dependendo da forma como a informação chega até nos, dependendo do

ato de comunicar-se, dependendo de como o docente está ou não interagido no meio midiático tecnológico.

Para que a aprendizagem flua e chegue corretamente ao receptor deve ser considerado todo aspecto:

psicológico, físico e técnico porque o efeito de sentido da comunicação, do discurso em si, formará ou não

opiniões dependendo da forma como chega e isto não é diferente em se tratando das mídias educacionais.

Portanto, alcançar - ou não os resultados – dependerá do mecanismo de articulação liderado pelas ações

pedagógicas.

Em todas as áreas que se utilizam as TICs, deve ser pensado e repensado esta logística de linguagem e

imagens, fazendo com que as construções da linguagem forneçam as informações suficientes. Como docentes

devemos considerar estas abordagens para que nossos alunos sejam conscientes e produtores de informação,

caso contrário, estimularemos a massificação e a reprodução alienatória apenas!

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Concluindo concordamos que não depende termos os recursos em sala de aula, mas sabermos utilizar

de forma adequada. Caso contrário, não teremos os mesmos resultados com a qualidade pretendida.

AUTO AVALIAÇÃO - PAPEL DA TUTORIA NA FORMAÇÃO DOCENTE (SUAS RELAÇÕES

COM O DIÁRIO ONLINE)

As questões do formulário respondido foram analisadas, considerando os tópicos de relevância na

abordagem da tutoria online conforme o objetivo do presente trabalho. Para a resolução do questionário

intitulado “Auto Avaliação”, utilizamos conceitos atribuindo temáticas com peso de zero a dez. Os dados

apresentados na Figura nº 01 estão organizados em temáticas, conforme a ordem das respectivas perguntas

analisadas de 01 a 11 itens, considerando o foco na perspectiva do papel da tutoria na formação docente em

que cada cursista priorizou avaliar suas ações. Neste sentido, a auto avaliação é para nós, neste trabalho, o

corpus baseado nas condições individuais de cada docente que participou integralmente das etapas de

capacitação.

Fig. 01 – Anexo D – Resultado – Gráfico da Auto Avaliação

Fonte; Núcleo de Tecnologia Educacional de Três Lagoas/MS.

Conforme os dados apresentados na Figura 01, traremos reflexões que norteiem as atuais perspectivas

de educação e ensino que os professores cursistas encontram-se ao participar da capacitação oferecida.

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Sabemos que o contexto atual de formação continuada deve ser considerado - uma vez que a iniciativa

de adequar-se as novas diretrizes tecnológicas é um processo em construção desde a década de 80, mas que

muitos professores encontram-se na busca pela melhoria de atuação escolar.

Pudemos perceber que as respostas emitidas pelos professores participantes, trouxeram em cena

algumas de suas expectativas e de suas praticas cotidianas, uma vez que alguns itens destacaram-se sobre

outros, exemplo disto está à afirmação positiva com 85% de concordância sobre o item: “As informações serão

uteis para minha pratica em sala de aula usando as TICs” (conforme Anexo D – Figura 02).

Fig. 02 – Anexo D – Resultado – Gráfico da Auto Avaliação

Fonte; Núcleo de Tecnologia Educacional de Três Lagoas/MS.

Neste sentido, averiguamos que ao concordar com o exposto, o professor considera que curso

oferecido disponibiliza sugestões pedagógicas que possam nortear seu fazer pedagógico necessitando que o

mesmo desenvolva as habilidades necessárias para a prática efetiva em sala de aula. Portanto, é possível que o

professor viabilize planejamentos em que as TICs possam ser inseridas dentro do contexto pedagógico especifico

da disciplina ministrada por ele. Esta situação de envolvimento de prática pedagógica foi confirmada nas

respostas dos professores quando fizemos esta indagação “tem facilidade de colocar em práticas as sugestões

pedagógicas que o curso propõe?” – obtivemos 46% de confirmação (conforme Figura 03, Anexo D) uma vez

que todos declararam ter “elaborado, revisado as atividades antes de postar no ambiente” indicando o

comprometimento com as metodologias e com os resultados de aprendizagem a serem obtidos durante

determinado processo de conhecimento.

Fig. 03 – Anexo D – Resultado – Gráfico da Auto Avaliação

Fonte; Núcleo de Tecnologia Educacional de Três Lagoas/MS.

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Esta porcentagem de 46% sinaliza a característica de organização, gerencia e compromisso com a

informação, que buscamos desenvolver nos alunos quando lecionamos. Portanto, é a partir das atividades e dos

processos de fixação que analisamos o avanço da aprendizagem dos professores cursistas. O fato de cada um

deles promover novas práticas consequentes das sugestões oferecidas no curso estimulam a inovação - com o

compromisso de assimilar vários recursos midiaticos como forma lúdica e de incentivo a produção individual

junto aos alunos. No entanto, o fato dos professores afirmarem que tem facilidade de colocar em pratica a

aprendizagem é uma coisa, e efetivamente, desenvolve-la é outra bem diferente! Logo, estamos deparados

diante de duas situações opostas.

Percebemos que a eficiência metodológica é alcançada a partir do interesse e dedicação que os

professores realizam mediante o contexto temático e midiático, situação esta confirmada na opinião dos

professores ao responderem que “realizaram as leituras de todos os itens solicitados” (conforme Figura 04 –

Anexo D) indicando a dedicação para reflexão teórica dos itens propostos no curso – o que eleva a qualidade de

concepção educacional dos professores – no tocante ao fazer pedagógico com as mídias tecnológicas. Ao todo,

cerca de 38% dos professores manifestaram a atitude citada acima.

Fig. 04 – Anexo D – Resultado – Gráfico da Auto Avaliação

Fonte; Núcleo de Tecnologia Educacional de Três Lagoas/MS.

Em todos os aspectos pedagógicos analisados evidenciam a importância do formador (tutor) no

processo de direcionamento do estudo. Neste sentido, percebemos que a afirmativa dos professores quando

indagados sobre o “Acesso ao curso em momentos planejados, com tempo suficiente para ler, resolver os

exercícios e trocar ideias com o formador”, 31% confirmaram manter esta prática (conforme Figura 05, Anexo

D).

Fig. 05 – Anexo D – Resultado – Gráfico da Auto Avaliação

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Fonte; Núcleo de Tecnologia Educacional de Três Lagoas/MS.

Portanto, aparece neste item a relevância da tutoria no papel do professor formador (tutor) que

auxilia, motiva, gerencia e administra os estudos onlines com seus professores cursistas de forma a sanar as

dificuldades monitorando-as tanto presencialmente quanto por mecanismos a distância como Whatsapp,

Facebook, Skype, e-mail, etc.

Também ressaltamos que os acompanhamentos oferecidos pelos formadores (tutores) ocorriam

presencialmente conforme a necessidade encontrada pelo cursista. Logo, era possível os professores cursistas

realizarem as atividades com tempo hábil para tirar as dúvidas e ou reorganizar as ideias – isto dependia do

empenho de cada um e de sua agenda de estudo individualizado para garantir a presença nas aulas de tutoria

presencial obrigatórias dentro da carga horária do curso.

De uma forma geral, 23% dos professores afirmaram “Ter tido dificuldades de navegar no ambiente

do curso” e “ter acessado o curso em momentos corridos, tempo que sobrava após as tarefas cotidianas”

(conforme Figura 06, Anexo D).

Fig. 06 – Anexo D – Resultado – Gráfico da Auto Avaliação

Fonte; Núcleo de Tecnologia Educacional de Três Lagoas/MS.

Estes dados remetem ao perfil de professor que sabe de suas capacidades básicas ao lidar com as TICs

em momentos de capacitação e também, sinaliza a segurança dos mesmos em garantir – durante a pesquisa –

a confirmação do compromisso de estudo dirigido que buscaram possuir durante o curso. Isto não exclui os

casos de professores cursistas que realmente apresentaram dificuldades por não ter seguido os estudos

conforme proposto na metodologia.

Considerando os resultados apresentados na pesquisa a partir dos onze temas abordados durante as

analises prevaleceram as afirmativas – por parte dos professores – de um uso consciente dos recursos midiaticos

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tecnológicos e dedicação de estudo como compromisso exclusivo do aluno com o acompanhamento do

formador (tutor).

Diante dessa realidade deparamo-nos com a atual reflexão que incomoda-nos ao depararmos com

práticas arcaicas dentro de sala de aula: “O que falta para os professores garantirem a metodologia diferenciada

utilizando os recursos midiaticos e tecnológicos?”. Dificilmente chegaremos ao consenso porque todo processo

não depende apenas da força de vontade, da condição de formação dos professores, do interesse dos alunos,

mas depende, principalmente, de politicas publicas que garantam esta pratica para todos ao mesmo tempo,

sem diferenciação.

Considerações finais

Ao iniciarmos esse trabalho tivemos por objetivo instigar a reflexão sobre a importância da

tutoria realizada pelos professores multiplicadores da instituição Núcleo de Tecnologia Educacional de

Três Lagoas (NTE/TL) na formação dos docentes da rede estadual de ensino, bem como analisar os

possíveis motivos que dão origem às dificuldades que alguns docentes enfrentaram para concluírem as

atividades nos cursos de modalidade EaD. Neste sentido o corpus permitiu escavarmos alguns resultados

que são praticamente, sutis, mas que estão presentes no cotidiano dos professores. Exemplo disso é a

necessidade de capacitação que permeia a categoria neste século XXI como consequência do advento

das mídias tecnológicas.

Muitas dificuldades não são puramente técnica, mas também pedagógica uma vez que os

professores são dependentes do suporte do professor formador (tutor) em todas as etapas das atividades,

o que leva a aprofundarem os estudos durantes os atendimentos presenciais obrigatórios.

Aproveitamos a exploração do objeto de pesquisa - os discursos dos docentes que participaram

da formação continuada promovida pelo Núcleo de Tecnologia Educacional de Três Lagoas, em

parcerias com o MEC/SED/COTED, na plataforma e-proinfo especificamente durante o período de

16/04/2015 a 30/07/2015, sempre visando a perspectiva da investigação do fazer pedagógico dos

professores em contrapartida com a parte teórica ministrada, incentivando as novas praticas

metodológicas em sala de aula.

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Consideramos importante destacar a importância do papel do tutor no processo da

aprendizagem, bem como a relação dos docentes com as Tecnologias de Informação e Comunicação na

Educação – TIC uma vez que as unidades escolares estão, a cada dia, recebendo infraestruturas que

suportem estas metodologias de forma automática e funcional. Exemplo disso estão os retroprojetores,

as lousas digitais, os tablets, etc. Para tanto, destacamos que o evento do Planejamento online nas redes

públicas estaduais foi o fato norteador das novas ações pedagógicas que vivenciam a classe docente

atualmente – de um lado, estimulando novas praticas em sala de aula com uso das TICs e por outro,

levando os professores a mergulharem em constantes capacitações continuadas para assegurar o devido

suporte técnico/pedagógico para suas aulas.

Diante de todas as respostas obtidas no corpus, podemos afirmar que:

- 1) durante o curso, os professores cursistas trouxeram em cena algumas de suas expectativas

e de suas práticas cotidianas uma vez que o curso oferecido disponibiliza sugestões pedagógicas que

possam nortear seu fazer pedagógico necessitando que o mesmo desenvolva as habilidades necessárias

para a prática efetiva em sala de aula.

- 2) é possível que o professor viabilize planejamentos em que as TICs possam ser inseridas

dentro do contexto pedagógico especifico da disciplina ministrada por ele porque demonstram

comprometimento com as metodologias e com os resultados de aprendizagem a serem obtidos durante

determinado processo de conhecimento.

- 3) destaca nas ações dos professores cursistas a característica de organização, gerencia e

compromisso com a informação, que buscamos desenvolver nos alunos quando lecionamos. O curso permite

inovações nas práticas em sala de aula.

- 4) percebemos que a eficiência metodológica é alcançada a partir do interesse e dedicação que os

professores realizam mediante o contexto temático e midiático, indicando a dedicação para reflexão teórica dos

itens propostos no curso – o que eleva a qualidade de concepção educacional dos professores – no tocante ao

fazer pedagógico com as mídias tecnológicas.

- 5) em todos os aspectos pedagógicos analisados evidenciam a importância do formador (tutor) no

processo de direcionamento do estudo porque o mesmo que auxilia, motiva, gerencia e administra os estudos

onlines com seus professores cursistas de forma a sanar as dificuldades monitorando-as tanto presencialmente

quanto por mecanismos a distância como Whatsapp, Facebook, Skype, e-mail, etc. – dependendo do empenho

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de cada professor cursista e de sua agenda de estudo individualizado para garantir a presença nas aulas de

tutoria presenciais obrigatórias dentro da carga horária do curso.

Estes dados remetem ao perfil de professor que sabe de suas capacidades básicas ao lidar com as TICs

em momentos de capacitação e também, sinaliza a segurança dos mesmos em garantir – durante a pesquisa –

a confirmação do compromisso de estudo dirigido que buscaram possuir durante o curso. Isto não exclui os

casos de professores cursistas que realmente apresentaram dificuldades por não ter seguido os estudos

conforme proposto na metodologia.

Finalizamos com esta reflexão “O que falta para os professores garantirem a metodologia diferenciada

utilizando os recursos midiaticos e tecnológicos?” - porque consideramos que este breve estudo não esgotou

todas as possibilidades de informações e debates.

Que venham novas propostas de pesquisas para vislumbrarmos uma educação cada vez mais dinâmica

e autônoma no uso da TICs em sala de aula. Agora, é com você!

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DESLISE, R. et al. O Estado da Arte sobre “Tutoria”: modelos e teorias em construção. 1985. Disponível em

<http://www.uab.ufmt.br/uab/images/artigos_site_uab/tutoria_estado_arte.pdf >. Acesso em: 10 mar. 2013.

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. Tradução de Catarina Eleonora F da Silva e

Jeanne Sawaya; revisão de Edgard A Carvalho. 11 ed. São Paulo: Cortez; Brasília DF: UNESCO, 2006.

PRADO, M. E. B. Brito. Pedagogia de projetos. In: Mídias na Educação. Disponível em:

<http://midiasnaeducacao-joanirse.blogspot.com/2009/02/pedagogia-deprojetos_24.html>. Acesso em 13 de

dezembro de 2008, P. 105.

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______. Integração de mídias e a reconstrução da prática pedagógica. Disponível em:

<http://www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2005/itlr/>. Acesso em 13 de dezembro de 2008.

SÁ, Iranita M. A. Educação a Distância: processo contínuo de inclusão social. Fortaleza, C.E.C., 1998.

SANTANDEL, Maria A. da S. Breve estudo do Papel da Tutoria no Profuncionário: suas relações com as mídias

digitais. 2010.

________, Maria A. da S. et al. As TICs na prática pedagógica das escolas estaduais do município de Três Lagoas:

ações e propostas. 2007.

ANEXOS

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ANEXO A - RESOLUÇÃO Nº 2491 DE 08 DE DEZEMBRO DE 2011

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ANEXO B – ATENDIMENTO DO NTE DE TRÊS LAGOAS AOS MUNICÍPIOS JURISDICIONADOS

Relação Nominal das Unidades Escolares assessoradas pelo NTE de Três Lagoas – MS – Ano 2015

MUNICÍPIO ESCOLA

AGUA CLARA

EE CHICO MENDES

EE MAL. CASTELO BRANCO

APARECIDA DO TABOADO

EE ERNESTO RODRIGUES

EE FREI VITAL DE GARIBALDI

EE GEORGINA DE OLIVEIRA ROCHA

BATAGUASSU

EE MANOEL DA COSTA LIMA

EE PERI MARTINS

EE PROF. BRAZ SINIGÁGLIA

EE PROF. LADISLAU DEÁK FILHO

EE PROF. LUIZ ALBERTO ABRAHAM

BRASILÂNDIA

EE ADILSON ALVES DA SILVA

EE DEBRASA

CASSILÂNDIA

EE HERMELINA BARBOSA LEAL

EE RUI BARBOSA

EE SÃO JOSÉ

INOCÊNCIA

EE JOÃO PONCE DE ARRUDA

EE PROF. JOÃO PEREIRA VALIM

EE ARACILDA CÍCERO C.DA COSTA

EE DR. ERMÍRIO LEAL GARCIA

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PARANAÍBA

EE GUSTAVO RODRIGUES DA SILVA

EE JOSÉ GARCIA LEAL

EE MANOEL GARCIA LEAL

EE WLADISLAU GARCIA GOMES

STA RITA DO PARDO EE JOSÉ FERREIRA LIMA

SELVÍRIA EE ANA MARIA DE SOUZA

TRÊS LAGOAS

EE AFONSO FCO. XAVIER TRANNIN

EE AFONSO PENA

EE BOM JESUS

EE DOM AQUINO CORRÊA

EE EDWARDS CORRÊA E SOUZA

EE FERNANDO CORRÊA

EE JOSÉ FERREIRA

EE JOÃO DANTAS FILGUEIRAS

EE JOÃO PONCE DE ARRUDA

EE PADRE JOÃO TOMES

EE PROF. JOÃO MAGIANO PINTO

UNEI

PRESÍDIO

Fonte: Núcleo de Tecnologia Educacional de Três Lagoas/MS

ANEXO C - FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO

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*** CURSO: TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO***

ATIVIDADE 08

AUTO AVALIAÇÃO

Nome completo do cursista:

Tutor/Formador: Maria Aparecida da Silva Santandel

Data:

Faça auto avaliação, pontuando de zero a dez.

Temática Nota atribuída

(0 a 10)

01. Fui a todos os encontros presenciais obrigatórios

02. Realizei as leituras de todos os itens solicitados

03. Acessei o ambiente do curso várias vezes para estudar e aprofundar as leituras nos tempos disponíveis

04. Sanei as dúvidas conforme estudava os conteúdos com o formador

05. Elaborei, revisei as atividades antes de postar no ambiente.

06. Tive dificuldades de navegar no ambiente do curso

07. .As informações serão uteis para minha pratica em sala de aula usando as TICs.

08. Realizei as atividades com tempo hábil para tirar as dúvidas e ou reorganizar minhas ideias

09. Acessei o curso em momentos corridos, tempo que sobrava após minhas tarefas cotidianas.

10. Acessei o curso em momentos planejados, com tempo suficiente para ler, resolver os exercícios e trocar ideias com o formador.

11. Tenho facilidade de colocar em praticas as sugestões pedagógicas que o curso propõe

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Agradecemos sua participação

Tutora Maria Aparecida da Silva Santandel

Fonte: Núcleo de Tecnologia Educacional de Três Lagoas/MS

ANEXO D – RESULTADO – GRÁFICO - AUTOAVALIAÇÂO

Fig. 01 – Resultado obtido da entrevista realizada dia 21/07/2015 com os professores cursistas – Turma de 2015.

Fonte: Núcleo de Tecnologia Educacional de Três Lagoas/MS

Fig. 02 – Anexo D – Resultado – Gráfico da Auto Avaliação

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Fonte; Núcleo de Tecnologia Educacional de Três Lagoas/MS.

Fig. 03 – Anexo D – Resultado – Gráfico da Auto Avaliação

Fonte; Núcleo de Tecnologia Educacional de Três Lagoas/MS.

Fig. 04 – Anexo D – Resultado – Gráfico da Auto Avaliação

Fonte; Núcleo de Tecnologia Educacional de Três Lagoas/MS.

Fig. 05 – Anexo D – Resultado – Gráfico da Auto Avaliação

Fonte; Núcleo de Tecnologia Educacional de Três Lagoas/MS.

Fig. 06 – Anexo D – Resultado – Gráfico da Auto Avaliação

Fonte; Núcleo de Tecnologia Educacional de Três Lagoas/MS.