NT.GEMS.002.02 - Fornecimento de Energia Elétrica em Média Tensão 15 e 36,2kV

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Esta Norma Técnica tem a finalidade de estabelecer regras e recomendações para a elaboração e execução de projetos de novas instalações, ou reforma e ampliação de instalações já existentes, de unidades consumidoras de uso individual, localizadas nas zonas urbanas e rurais, a fim de possibilitar o fornecimento de energia elétrica em tensão primária de distribuição pela CEMAR, nas classes de tensão 15 e 36,2 kV, respeitando-se o que prescrevem as legislações oficiais, as normas da ABNT e os documentos técnicos da CEMAR em vigor.

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Elaborado em:Pgina: NORMA TCNICA 26 / 11 / 20101 de 104 Cdigo:Reviso: Ttulo:FORNECIMENTO DE ENERGIAELTRICAEM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV) NT.GEMS.00202 DOCUMENTO NO CONTROLADO SUMRIO 1FINALIDADE ................................................................................................................................... 7 2CAMPO DE APLICAO............................................................................................................... 7 3RESPONSABILIDADES ................................................................................................................. 7 4DEFINIES................................................................................................................................... 8 4.1Agncia Nacional de Energia Eltrica - ANEEL............................................................. 8 4.2Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT..................................................... 8 4.3Aterramento....................................................................................................................... 8 4.4Cmara de Comercializao de Energia - CEEE ........................................................... 8 4.5Cargas Eltricas Especiais.............................................................................................. 8 4.6Carga Instalada ................................................................................................................. 8 4.7Consumidor....................................................................................................................... 8 4.7.1Consumidor Especial .......................................................................................................... 9 4.7.2Consumidor Livre................................................................................................................ 9 4.7.3Consumidor Potencialmente Livre...................................................................................... 9 4.8Consumidores de Mdia Tenso da CEMAR................................................................. 9 4.9Cubculos Blindados........................................................................................................ 9 4.10Cubculo de Medio........................................................................................................ 9 4.11Demanda............................................................................................................................ 9 4.12Demanda Contratada........................................................................................................ 9 4.13Distribuidora.................................................................................................................... 10 4.14Edificao de Uso Individual ......................................................................................... 10 4.15Energia Eltrica Ativa..................................................................................................... 10 4.16Energia Eltrica Reativa................................................................................................. 10 4.17Entrada de Servio ......................................................................................................... 10 4.18Fator de Potncia............................................................................................................ 10 4.19Grupo A ........................................................................................................................ 10 Elaborado em:Pgina: NORMA TCNICA 26 / 11 / 20102 de 104 Cdigo:Reviso: Ttulo:FORNECIMENTO DE ENERGIAELTRICAEM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV) NT.GEMS.00202 DOCUMENTO NO CONTROLADO 4.20Inspeo .......................................................................................................................... 10 4.21Ligao Provisria.......................................................................................................... 10 4.22Malha de Aterramento.................................................................................................... 11 4.23Ponto de Entrega ............................................................................................................ 11 4.24Ponto de Medio ........................................................................................................... 11 4.25Poste Auxiliar .................................................................................................................. 11 4.26Ramal de Entrada............................................................................................................ 11 4.27Ramal de Ligao ........................................................................................................... 11 4.28Sistema de Medio ....................................................................................................... 11 4.29Subestao...................................................................................................................... 11 4.30Subestao Abrigada ..................................................................................................... 12 4.31Subestao ao Tempo.................................................................................................... 12 4.32Tenso de Atendimento................................................................................................. 12 4.33Tenso de Fornecimento ............................................................................................... 12 4.34Tenso Nominal .............................................................................................................. 12 4.35Transformador de Corrente - TC................................................................................... 12 4.36Transformador de Potencial - TP.................................................................................. 12 4.37Unidade Consumidora ................................................................................................... 12 4.38Vistoria............................................................................................................................. 12 5REFERNCIAS ............................................................................................................................. 13 6DISPOSIES GERAIS ............................................................................................................... 13 6.1Generalidades ................................................................................................................. 13 6.2Limites de Fornecimento ............................................................................................... 14 6.3Localizao da Medio................................................................................................. 15 6.4Acesso s Instalaes Consumidoras......................................................................... 15 6.5Conservao do Padro de Entrada............................................................................. 15 6.6Entrada de Servio ......................................................................................................... 15 6.6.1Ramal de Ligao............................................................................................................. 15 6.6.2Ramal de Entrada............................................................................................................. 16 Elaborado em:Pgina: NORMA TCNICA 26 / 11 / 20103 de 104 Cdigo:Reviso: Ttulo:FORNECIMENTO DE ENERGIAELTRICAEM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV) NT.GEMS.00202 DOCUMENTO NO CONTROLADO 6.7Padres Construtivos e Caractersticas Gerais das Subestaes............................ 18 6.7.1Subestaes ao Tempo: no Solo ou em Poste ................................................................ 18 6.7.2Subestaes Abrigadas (Cabines) ................................................................................... 19 6.7.3Cubculos Blindados ......................................................................................................... 21 6.8Medio............................................................................................................................ 22 6.8.1Generalidades................................................................................................................... 22 6.8.2Medio em Tenso Secundria...................................................................................... 23 6.8.3Medio em Tenso Primria........................................................................................... 23 6.9Proteo e Manobra ....................................................................................................... 23 6.9.1Generalidades................................................................................................................... 23 6.9.2Proteo contra Sobrecorrentes....................................................................................... 24 6.9.3Proteo contra Sobretenso........................................................................................... 24 6.9.4Proteo contra Subtenso e/ou Falta de Fase............................................................... 25 6.9.5Manobras.......................................................................................................................... 25 6.10Aterramento..................................................................................................................... 26 6.11Gerao Prpria.............................................................................................................. 27 6.12Fator de Potncia............................................................................................................ 28 6.13Determinao da Demanda............................................................................................ 28 6.14Fornecimento de Energia ao Sistema de Preveno e Combate a Incndio ........... 28 6.15Exigncias relativas a materiais e equipamentos....................................................... 29 6.15.1Transformadores ........................................................................................................... 29 6.15.2Disjuntores..................................................................................................................... 30 6.15.3Equipamentos de Medio............................................................................................ 30 6.15.4Barramentos .................................................................................................................. 30 6.15.5Banco de capacitores .................................................................................................... 31 6.15.6Materiais ........................................................................................................................ 32 6.16Atendimento ao Cliente.................................................................................................. 32 6.17Obteno de Estudo de Viabilidade Tcnica............................................................... 33 6.18Projeto.............................................................................................................................. 33 Elaborado em:Pgina: NORMA TCNICA 26 / 11 / 20104 de 104 Cdigo:Reviso: Ttulo:FORNECIMENTO DE ENERGIAELTRICAEM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV) NT.GEMS.00202 DOCUMENTO NO CONTROLADO 6.18.1Generalidades ............................................................................................................... 33 6.18.2Apresentao do projeto ............................................................................................... 34 6.18.2.1Projeto da Extenso da Rede .................................................................................. 34 6.18.2.2Projeto da Subestao ............................................................................................. 34 6.18.3Anlise do Projeto ......................................................................................................... 36 6.18.4Responsabilidades ........................................................................................................ 37 6.18.5Execuo do Projeto ..................................................................................................... 37 6.19Solicitao de Fornecimento......................................................................................... 37 6.19.1Generalidades ............................................................................................................... 37 6.19.2Solicitao de Vistoria e Ligao................................................................................... 37 6.19.3Solicitao de Aumento de Carga................................................................................. 38 6.20Solicitao de Fornecimento Provisrio...................................................................... 39 6.20.1Generalidades ............................................................................................................... 39 6.20.2Ligaes de Canteiros de Obras................................................................................... 39 6.20.3Ligaes de Circos, Parques de Diverses e Similares ............................................... 39 6.21Prazos .............................................................................................................................. 40 6.21.1Estudos, oramentos e projetos.................................................................................... 40 6.21.2Prazo de validade.......................................................................................................... 40 6.21.3Opo do consumidor em executar a obra ................................................................... 40 6.21.4Execuo da obra.......................................................................................................... 40 6.22Casos Omissos............................................................................................................... 41 7ANEXOS........................................................................................................................................ 42 ANEXO I REQUERIMENTO DO ESTUDO DE VIABILIDADE TCNICA................................. 42 ANEXO II CARTA DE APRESENTAO DE PROJETO......................................................... 43 ANEXO III MODELO DE SOLICITAO DE VISTORIA E LIGAO..................................... 44 ANEXO IV MODELO DE SOLICITAO DE AUMENTO DE CARGA.................................... 45 ANEXO V MODELO DE SOLICITAO DE DEMANDA E OPO TARIFRIA................... 46 ANEXO VI CLCULO DE DEMANDA DA INSTALAO CONSUMIDORA........................... 47 8TABELAS...................................................................................................................................... 49 Elaborado em:Pgina: NORMA TCNICA 26 / 11 / 20105 de 104 Cdigo:Reviso: Ttulo:FORNECIMENTO DE ENERGIAELTRICAEM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV) NT.GEMS.00202 DOCUMENTO NO CONTROLADO TABELA1RAMALDEENTRADAAREOEMCLASSEDETENSOPRIMRIADE DISTRIBUIO 15 E 36,2 kV....................................................................................................... 49 TABELA 2 DIMENSIONAMENTO DE ELOS FUSVEIS........................................................... 49 TABELA 3 DIMENSIONAMENTO DOS CIRCUITOS SECUNDRIOS.................................... 50 TABELA 4 DIMENSIONAMENTO DE TRANSFORMADORES PARTICULARES.................. 51 TABELA 5 DIMENSIONAMENTO DE BARRAMENTO DE SUBESTAES ABRIGADAS .. 51 TABELA 6 APARELHO DE AR-CONDICIONADO TIPO JANELA.......................................... 51 TABELA 7 MOTORES MONOFSICOS................................................................................... 52 TABELA 8 MOTORES TRIFSICOS........................................................................................ 52 TABELA 9 FATOR DE DEMANDA DE EQUIPAMENTOS DE UTILIZAO ESPECFICA... 53 TABELA 10 FATORES DE DEMANDA TPICOS POR ATIVIDADE........................................ 54 TABELA11FATORESDEDEMANDADEAPARELHOSDEAQUECIMENTOE ELETRODOMSTICOS EM GERAL............................................................................................ 65 TABELA 12 FATOR DE DEMANDA DE MOTORES................................................................ 66 TABELA 13 FATOR DE DEMANDA DE EQUIPAMENTOS ESPECIAIS................................. 66 TABELA 14 FATORES DE DEMANDA DE CONDICIONADORES DE AR TIPO JANELA.... 66 TABELA 15 FATORES DE DEMANDA PARA ELEVADORES ............................................... 66 TABELA 16 ELETRODOS DE TERRA ..................................................................................... 67 TABELA 17 MTODOS DE PARTIDA DE MOTORES TRIFSICOS DE 380V...................... 67 TABELA18CARGAMNIMAEFATORDEDEMANDAPARAILUMINAOETOMADAS DE USO GERAL............................................................................................................................ 68 TABELA 19 POTNCIA DE APARELHOS ELETRODOMSTICOS....................................... 69 TABELA 20 DISPOSITIVO DE PARTIDA DE MOTORES TRIFSICOS................................. 70 TABELA 21 DIMENSIONAMENTO DE FUSVEIS PARA MOTORES TRIFSICOS DE 380V71 TABELA 22 MTODOS DE INSTALAO .............................................................................. 72 TABELA 23 ESPECIFICAO RESUMIDA DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS................. 75 9DESENHOS................................................................................................................................... 78 DESENHO 1 EXEMPLO DE PLANTA DE SITUAO............................................................. 78 DESENHO 2 AFASTAMENTO MNIMO ENTRE CONDUTORES E EDIFICAES............... 79 DESENHO 3 PONTO DE ENTREGA......................................................................................... 80 Elaborado em:Pgina: NORMA TCNICA 26 / 11 / 20106 de 104 Cdigo:Reviso: Ttulo:FORNECIMENTO DE ENERGIAELTRICAEM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV) NT.GEMS.00202 DOCUMENTO NO CONTROLADO DESENHO 4ENTRADASUBTERRNEACOMMUFLASMONOFSICAS CRUZETAT OU L........................................................................................................................................... 81 DESENHO 5 TRAVESSIA SUBTERRNEA / CAIXA DE PASSAGEM................................... 82 DESENHO 6 SUBESTAES AO TEMPO NO SOLO............................................................. 83 DESENHO 7 BACIA DE CONTENO DE LEO................................................................... 84 DESENHO 8 SUBESTAO TIPO POSTE CAPACIDADE DE TRANSFORMAO AT 300 KVA................................................................................................................................................ 85 LEGENDA DESENHO 8 ............................................................................................................ 86 DESENHO 9 CABINE DE PROTEO E MEDIO COM ENTRADA SUBTERRNEA...... 87 LEGENDA DESENHO 9 ............................................................................................................ 88 DESENHO 10 CABINE DE MEDIO...................................................................................... 89 LEGENDA DESENHO 10 .......................................................................................................... 90 DESENHO 11 CABINE DE PROTEO COM ENTRADA AREA......................................... 91 LEGENDA DESENHO 11 .......................................................................................................... 92 DESENHO 12 CABINE COM CAPACIDADE DE TRANSFORMAO AT 300 kVA ........... 93 LEGENDA DESENHO 12-1 ....................................................................................................... 94 LEGENDA DESENHO 12-2 ....................................................................................................... 95 DESENHO 13 CABINE COM CAPACIDADE DE TRANSFORMAO MAIOR QUE 300 kVA96 LEGENDA DESENHO 13 .......................................................................................................... 97 DESENHO 14 PORTA DO CUBCULO E PLACA DE ADVERTNCIA................................... 98 DESENHO 15 CAVALETE PARA INSTALAO DE TCS E TPS ........................................ 99 DESENHO 16 CAIXA DE MEDIO MEDIO SECUNDRIA E PRIMRIA.................. 101 DESENHO 17 LIGAO DE UNIDADES CONSUMIDORAS RURAIS ................................. 102 DESENHO 18 DIAGRAMA DE PROTEO COM RELS SECUNDRIOS ........................ 103 10CONTROLE DE REVISES ....................................................................................................... 104 11APROVAO.............................................................................................................................. 104 Elaborado em:Pgina: NORMA TCNICA 26 / 11 / 20107 de 104 Cdigo:Reviso: Ttulo:FORNECIMENTO DE ENERGIAELTRICAEM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV) NT.GEMS.00202 DOCUMENTO NO CONTROLADO 1FINALIDADE Esta Norma Tcnica tem a finalidade de estabelecer regras e recomendaes para a elaborao eexecuodeprojetosdenovasinstalaes,oureformaeampliaodeinstalaesj existentes, de unidades consumidoras de uso individual, localizadas nas zonas urbanas e rurais, afimdepossibilitarofornecimentodeenergiaeltricaemtensoprimriadedistribuiopela CEMAR,nasclassesdetenso15e36,2kV,respeitando-seoqueprescrevemaslegislaes oficiais, as normas da ABNT e os documentos tcnicos da CEMAR em vigor. 2CAMPO DE APLICAO Aplica-se GernciadeExpansoe Melhoria do Sistema Eltrico, GernciadePlanejamento doSistemaEltrico,GernciadeOperaodoSistemaEltricoeGernciadeManuteno doSistemaEltrico,pertencentesDiretoriadeDistribuio;GernciadeRecuperaode EnergiaeGernciadeRelacionamentocomoCliente,pertencentesDiretoriadeRelaes Comerciais, no mbito da CEMAR.Tambm se aplicaatodas as empresas responsveis pela elaboraode projetos econstruo de padres de entrada de consumidores cujas instalaes eltricas sero alimentadas em tenso primria, nas classes de tenso 15 e 36,2 kV, na rea de concesso da CEMAR. 3RESPONSABILIDADES GernciadeExpansoeMelhoriadoSistemaEltrico:Estabelecerasnormasepadres tcnicos para o fornecimento de energia eltrica em alta tenso. Coordenar o processo de reviso destanorma.Realizarasatividadesrelacionadasexpansoemelhoriadosistemaeltricode acordo com as regras e recomendaes definidas neste instrumento normativo. GernciadePlanejamentodoSistemaEltrico:Realizarasatividadesrelacionadasao planejamentodosistemaeltricodeacordocomasregraserecomendaesdefinidasneste instrumento normativo. Participar do processo de reviso desta norma. Gerncia de Operao do Sistema Eltrico: Realizar as atividades relacionadas operao do sistemaeltricodeacordocomasregraserecomendaesdefinidasnesteinstrumento normativo. Participar do processo de reviso desta norma. GernciadeManutenodoSistemaEltrico:Realizarasatividadesrelacionadas manutenodosistemaeltricodeacordocomasregraserecomendaesdefinidasneste instrumento normativo. Participar do processo de reviso desta norma. GernciadeRecuperaodeEnergia:Realizarasatividadesrelacionadasrecuperaode energiadeacordocomasregraserecomendaesdefinidasnesteinstrumentonormativo. Participar do processo de reviso desta norma. Elaborado em:Pgina: NORMA TCNICA 26 / 11 / 20108 de 104 Cdigo:Reviso: Ttulo:FORNECIMENTO DE ENERGIAELTRICAEM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV) NT.GEMS.00202 DOCUMENTO NO CONTROLADO GernciadeRelacionamentocomoCliente:Realizarasatividadesderelacionamentocomo clientedeacordocomasregraserecomendaesdefinidasnesteinstrumentonormativo, divulgando as mesmas ao cliente. Participar do processo de reviso desta norma. Projetistas e Construtoras que realizam servios na rea de concesso da CEMAR: Realizar suasatividadesdeacordocomasregraserecomendaesdefinidasnesteinstrumento normativo.4DEFINIES 4.1Agncia Nacional de Energia Eltrica - ANEEL AutarquiacriadapelaLei9.427de26/12/1996comafinalidadederegularefiscalizara produo,transmisso,distribuioecomercializaodeenergiaeltrica,deacordocoma legislao e em conformidade com as diretrizes e as polticas do governo federal. 4.2Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT Associaoprivadasemfinslucrativosresponsvelpelaelaboraodasnormastcnicasno Brasil. 4.3Aterramento Ligaoterradetodasaspartesmetlicasnoenergizadasdeumainstalao,incluindoo neutro da rede e da referida instalao. 4.4Cmara de Comercializao de Energia - CEEE Associaocivil,regulamentadapeloDecreton5.177de12deagostode2004,integrada pelosagentesdascategoriasdeGerao,DistribuioeComercializao,queviabilizaas operaesdecompraevendadeenergiaeltrica,registrandoeadministrandocontratos firmados entre geradores, comercializadores, distribuidores e consumidores livres. 4.5Cargas Eltricas Especiais Aparelhoseltricos,cujoregimedefuncionamentopossacausarperturbaesaosuprimento normaldeenergiadosdemaisConsumidorestaiscomo:motores,mquinasdesolda, aparelhos de raios-x; etc. 4.6Carga Instalada Soma das potncias nominais dos equipamentos eltricos instalados na unidade consumidora, em condies de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW). 4.7Consumidor Pessoa fsica ou jurdica, de direito pblico ou privado, legalmente representada, que solicitar CEMARofornecimentodeenergiaeltricaouousodosistemaeltrico,assumindoas obrigaesdecorrentesdesteatendimento(s)sua(s)unidade(s)consumidora(s),segundo disposto nas normas e nos contratos, sendo: Elaborado em:Pgina: NORMA TCNICA 26 / 11 / 20109 de 104 Cdigo:Reviso: Ttulo:FORNECIMENTO DE ENERGIAELTRICAEM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV) NT.GEMS.00202 DOCUMENTO NO CONTROLADO 4.7.1Consumidor Especial AgentedaCEEE,dacategoriadecomercializao,queadquireenergiaeltricaproveniente deempreendimentosdegeraoenquadradosno5doart.26daLeino9.427,de26de dezembrode1996,paraunidadeconsumidoraouunidadesconsumidorasreunidaspor comunho de interessesde fato ou de direito cuja carga seja maior ou igual a 500 kW e que no satisfaam, individualmente, os requisitos dispostos nos arts. 15 e 16 da Lei no 9.074, de 7 de julho de 1995. 4.7.2Consumidor Livre Agente daCCEE,da categoria de comercializao, que adquire energia eltricano ambiente decontrataolivreparaunidadesconsumidorasquesatisfaam,individualmente,os requisitos dispostos nos arts. 15 e 16 da Lei no 9.074, de 1995.4.7.3Consumidor Potencialmente Livre Pessoajurdicacujasunidadesconsumidorassatisfazem,individualmente,osrequisitos dispostos nos arts. 15 e 16 da Lei no 9.074, de 1995, porm no adquirem energia eltrica no ambiente de contratao livre.4.8Consumidores de Mdia Tenso da CEMAR ConsumidoresligadosaosistemadeenergiaeltricadaCEMARatendidoscomtensode fornecimento de 13,8 kV e 34,5 kV, e faturados pelo Grupo A, Subgrupos A4 e A3a. 4.9Cubculos Blindados So consideradas conjuntos blindados, as instalaes em que os equipamentos so abrigados em cubculos metlicos, individualizados ou no. 4.10Cubculo de Medio Painel destinado instalao dos equipamentos de medio de energia eltrica. 4.11Demanda Mdia das potncias eltricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema eltrico pela parcela da cargainstaladaemoperaonaunidadeconsumidora,duranteumintervalodetempo especificado, expressas em quilowatts (kW) e quilovolt-ampre-reativo (kVAr), respectivamente. 4.12Demanda Contratada a demanda prevista em contrato, colocada continuamente disposio do Consumidor e que serintegralmentepaga,independentementedeserounoutilizadaduranteoperodode faturamento. Elaborado em:Pgina: NORMA TCNICA 26 / 11 / 201010 de 104 Cdigo:Reviso: Ttulo:FORNECIMENTO DE ENERGIAELTRICAEM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV) NT.GEMS.00202 DOCUMENTO NO CONTROLADO 4.13Distribuidora Agente titular de concesso ou permisso federal para prestar o servio pblico de distribuio de energia eltrica. 4.14Edificao de Uso Individual Todoequalquerimvel,reconhecidopelospoderespblicos,constituindoumaUnidade Consumidora. 4.15Energia Eltrica Ativa Aquelaquepodeserconvertidaemoutraformadeenergia,expressaemquilowatts-hora (kWh). 4.16Energia Eltrica Reativa Aquela que circula entre os diversos campos eltricos e magnticos de um sistema de corrente alternada, sem produzir trabalho, expressa em quilovolt-ampre-reativo-hora (kVArh). 4.17Entrada de Servio oconjuntodeequipamentos,condutoreseacessriosinstaladosapartirdopontode conexonarededaCEMARatamedio.constitudapeloramaldeligaoeramalde entrada. 4.18Fator de Potncia Razoentreaenergiaeltricaativaearaizquadradadasomadosquadradosdasenergias eltricas ativa e reativa, consumidas num mesmo perodo especificado. 4.19Grupo A GrupamentocompostodeUnidadesConsumidorascomfornecimentoemtensoigualou superiora2,3kV,ou,ainda,atendidasemtensoinferiora2,3kVapartirdesistemade distribuio e faturadas neste Grupo. 4.20Inspeo Fiscalizaodaunidadeconsumidora,posteriormenteligao,comvistasaverificarsua adequaoaospadrestcnicosedeseguranadaCEMAR,ofuncionamentodosistemade medio e a confirmao dos dados cadastrais;4.21Ligao Provisria aquelacujofornecimentosedestinaaoatendimentodeeventostemporrios,taiscomo: festividades,circos,parquesdediverses,exposies,obrasousimilares,estandoo atendimento condicionado disponibilidade de energia eltrica. Elaborado em:Pgina: NORMA TCNICA 26 / 11 / 201011 de 104 Cdigo:Reviso: Ttulo:FORNECIMENTO DE ENERGIAELTRICAEM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV) NT.GEMS.00202 DOCUMENTO NO CONTROLADO 4.22Malha de Aterramento constituda de eletrodos de aterramento interligados por condutores nus, enterrados no solo. 4.23Ponto de Entrega PontodeconexodosistemaeltricodaCEMARcomasinstalaeseltricasdaUnidade Consumidora, caracterizando-se como o limite de responsabilidade do fornecimento.Nota: 1.Nocasoderamaisdeligaosubterrneosderivandoderedesubterrnea,opontode entregaestsituadonacaixadeinspeoconstrudajuntoaolimitedepropriedade. representadopelaconexoentreoscondutoresdoramaldeentradaedeligao subterrneos; 2.RamaisdeligaosubterrneossseaplicamaUnidadesConsumidorassituadasem reas tombadas pelo Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional - IPHAN (Ver DESENHO 5 TRAVESSIA SUBTERRNEA / CAIXA DE PASSAGEM ).4.24Ponto de Medio Local de instalao do cubculo de medio que acomoda o equipamento de medio (medidor) e seus acessrios. 4.25Poste Auxiliar PostesituadonaUnidadeConsumidoracomafinalidadedefixar,elevare/oudesviaroramal de ligao e o ramal de entrada. 4.26Ramal de Entrada Conjunto de condutores e acessrios instalados pelo consumidor entre o ponto de entrega e a medio ou a proteo de suas instalaes. 4.27Ramal de Ligao Conjunto de condutores e acessrios instalados entre o ponto de derivao da rede da CEMAR e o ponto de entrega. 4.28Sistema de Medio Conjuntodeequipamentos,condutores,acessriosechavesqueefetivamenteparticipamda realizao da medio de faturamento. 4.29Subestao Parte de uma instalao eltrica,concentrada numarea definida,constituda de umconjunto deequipamentos(transformao,proteo,equipamentosdemanobras,controle,medioe proteo,entreoutrosequipamentos)necessriosparareceberofornecimentoemtenso15 kV e 36,2 kV, podendo ser ao tempo ou abrigada. Elaborado em:Pgina: NORMA TCNICA 26 / 11 / 201012 de 104 Cdigo:Reviso: Ttulo:FORNECIMENTO DE ENERGIAELTRICAEM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV) NT.GEMS.00202 DOCUMENTO NO CONTROLADO 4.30Subestao Abrigada Subestaocujosequipamentossoinstaladosinteiramenteabrigadosdasintempries, situados em edificaes. 4.31Subestao ao Tempo Subestao cujos equipamentos so instalados ao ar livre, sujeitos ao das intempries. 4.32Tenso de Atendimento Valoreficazdetensonopontodeentregaoudeconexo,obtidopormeiodemedio, podendoserclassificadaemadequada,precriaoucrtica,deacordocomaleituraefetuada, expressa em volts(V) ou quilovolts (kV). 4.33Tenso de Fornecimento TensofixadapelaCEMARparafornecimentodeenergiaeltricadentrodoslimitesdefinidos pelo poder concedente, expresso em volts(V) ou quilovolts (kV). 4.34Tenso Nominal Valoreficazdatensodelinhapelaqualosistemadesignado,expressoemvolts(V)ou quilovolts (kV). 4.35Transformador de Corrente - TC umtransformadorparainstrumentocujoenrolamentoprimrioligadoemsrieemum circuitoeltricoecujoenrolamentosecundriosedestinaaalimentarbobinasdecorrentede instrumentos eltricos de medio, controle e proteo. 4.36Transformador de Potencial - TP umtransformadorparainstrumentocujoenrolamentoprimrioligadoemparalelo (derivao)emumcircuitoeltricoecujoenrolamentosecundriosedestinaaalimentar bobinas de potencial de instrumentos eltricos de medio, controle e proteo. 4.37Unidade Consumidora Conjuntocompostoporinstalaes,ramaldeentrada,equipamentoseltricos,condutorese acessrios,includaasubestao,quandodofornecimentoemtensoprimria,caracterizado pelorecebimentodeenergiaeltricaemapenasumpontodeentrega,commedio individualizada,correspondenteaumnicoconsumidorelocalizadoemumamesma propriedade ou em propriedades contguas. 4.38Vistoria ProcedimentorealizadopelaCEMARnaunidadeconsumidora,previamenteligao,coma finalidade de verificar sua adequao aos padres tcnicos e de segurana da CEMAR.Elaborado em:Pgina: NORMA TCNICA 26 / 11 / 201013 de 104 Cdigo:Reviso: Ttulo:FORNECIMENTO DE ENERGIAELTRICAEM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV) NT.GEMS.00202 DOCUMENTO NO CONTROLADO 5REFERNCIAS [1]ANEEL(2010),ResoluoNormativaN414-EstabeleceasCondiesGeraisde Fornecimento de Energia Eltrica de forma atualizada e consolidada; [2]NBR 5410:2004 - Instalaes eltricas de baixa tenso; [3]NBR13570:1996-Instalaeseltricasemlocaisdeaflunciadepblico-Requisitos especficos; [4]NBR 14039:2005 - Instalaes eltricas de mdia tenso de 1,0 kV a 36,2 kV; [5]NBR 15688:2009 - Redes de distribuio area de energia eltrica com condutores nus; [6]NR10:2004-SeguranaemInstalaeseServiosemEletricidade,doMinistriodo Trabalho e Emprego. 6DISPOSIES GERAIS 6.1Generalidades a)EstaNormaaplica-sesinstalaesnovas,bemcomo,sreformaseampliaesdas subestaesjexistentes,aindaqueprovisrias,quersejampblicasouparticulares, localizadas nas reas de concesso da CEMAR; b)OfornecimentodeenergiaeltricasEdificaesdeMltiplasUnidadesConsumidoras sertratadonanormaNT.GEMS.004-FORNECIMENTODEENERGIAELTRICAA MLTIPLAS UNIDADES CONSUMIDORAS, especifica, na sua ltima verso; c)As prescries desta Norma, no implicam no direito do Consumidor em imputar CEMAR quaisquerresponsabilidadescomrelaoqualidadedemateriaisouequipamentospor ele adquiridos, e desempenho dos mesmos, incluindo os riscos e danos de propriedade ou segurana de terceiros, decorrentes do uso de tais equipamentos ou materiais; d)Qualqueraumento ou reduo da cargainstalada em transformao dever serprecedido da aprovaodo projeto eltrico pela CEMAR, sem o qual a Unidade Consumidora estar sujeita s sanes legais, previstas pela lei, por operar irregularmente; e)No ser permitido: Medio nica para mais de um Consumidor; Consumidor com mais de um ponto de fornecimento de energia eltrica salvo em casos especiais, para os quais a CEMAR proceder estudos; Cruzamentodoscondutoresdoramaldeligaoouramaldeentradasobrereas construdas ou imveis de terceiros; Extenso da instalao eltrica de um Consumidor alm de seus limites de propriedade ou a propriedade de terceiros, mesmo que o fornecimento seja gratuito; Elaborado em:Pgina: NORMA TCNICA 26 / 11 / 201014 de 104 Cdigo:Reviso: Ttulo:FORNECIMENTO DE ENERGIAELTRICAEM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV) NT.GEMS.00202 DOCUMENTO NO CONTROLADO Autilizaodossecundriosdostransformadoresdoconjuntodemediopara acionamento de dispositivos de proteo ou para outra finalidade qualquer; Acesso s redes de distribuio de energia eltrica da CEMAR, em qualquer situao. f)Exigncias Tcnicas e Legais: Asinstalaeseltricasdeveroobedecerasnormastcnicasbrasileirasese enquadrarem nos padres da CEMAR; Aligaodequalquerinstalaonovadeversomenteserefetuadadepoisde cumpridas as exigncias tcnicas e legais estabelecidas pela CEMAR; TodaligaodeUnidadeConsumidoraabrangidaporestanorma,somenteser atendidaapsaapresentaodoHABITE-SEfornecidopeloCorpodeBombeiros, mediante solicitao de vistoria e ligao do interessado; Apsatendidaasolicitaodeligao,eduranteoperodoemqueaUnidade Consumidora permanecer ligada, somente os funcionrios da CEMAR tero acesso aos equipamentosdemedio,sendovetadoaoConsumidor,sobqualquerpretextoa violaodoslacresdosmedidores,caixasecubculosemodificaesdosajustesda proteo geral; Constatado o rompimento ou violao de selos e/ou lacres instalados pela CEMAR, com alteraesnascaractersticasdainstalaodeentradadeenergiaoriginariamente aprovadas,mesmonoprovocandoreduonofaturamento,podersercobradoo custo administrativo adicional correspondente a 10 % (dez por cento) do valor lquido da primeira fatura emitida aps a constatao da irregularidade. g)Orientao Tcnica Os rgos tcnicos da CEMAR esto disposio dos interessados para prestar quaisquer esclarecimentosdeordemtcnica,julgadosnecessriosparaofornecimentodeenergia eltrica. 6.2Limites de Fornecimento O fornecimento de energia eltrica deve ser feito em tenso primria de distribuio, nas classes de tenso 15 ou 36,2 kV, quando: a)A cargainstalada da Unidade Consumidorafor superior a 75 kW e a demanda contratada (ou estimada pelo interessado), para fornecimento, for igual ou inferior a 2500 kW; b)AUnidadeConsumidorapossuircargasouequipamentoscujofuncionamentocause perturbaes na rede secundria. Elaborado em:Pgina: NORMA TCNICA 26 / 11 / 201015 de 104 Cdigo:Reviso: Ttulo:FORNECIMENTO DE ENERGIAELTRICAEM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV) NT.GEMS.00202 DOCUMENTO NO CONTROLADO 6.3Localizao da Medio a)Deverserlocalizadajuntoaoalinhamentodapropriedadeparticularcomaviapblica, salvo recuo estabelecido por posturas governamentais;b)MedianteacordoentreaCEMAReoConsumidor,poderseraceitalocalizaodiferente para o conjunto Proteo/Medio at o limite de 5 m.6.4Acesso s Instalaes Consumidoras a)Apenas o pessoal da CEMAR deve ter acesso aos equipamentos de medio que, sempre, devem ser de propriedade da CEMAR, e incluem medidores, transformadores de corrente e de potencial, e dispositivos complementares; b)OConsumidordevesemprepropiciarascondiesparaque,semimpedimentos,atrasos outranstornos,eaqualquerpoca,opessoalautorizadodaCEMARtenhaacessos instalaes de sua propriedade; bem como dever fornecer, em qualquer tempo, os dados e as informaes solicitadas, referentes ao funcionamento dos equipamentos e instalaes ligados rede eltrica da CEMAR. 6.5Conservao do Padro de Entrada a)O Consumidor deve manter em bom estado de conservao os equipamentos de medio daCEMARinstaladosnoPadrodeEntradadaedificaoeresponderpeloseventuais danos a eles causados por sua ao ou omisso; b)OConsumidordeveassegurarolivreacessodosfuncionriosdaCEMARaos equipamentos de medio; c)O local do Padro de Entrada, bem como o acesso ao mesmo, devem ser mantidos limpos edesimpedidospeloConsumidor,nointuitodeagilizaraleituradomedidoreainspeo das instalaes pela CEMAR. 6.6Entrada de Servio 6.6.1Ramal de Ligao a)O ramal de ligao areo instalado e mantido pela CEMAR; b)Oscondutoresdoramaldeligaoseronus,decobreoudealumnio.Emreas poludas os condutores devero ser de cobre; c)Abitolamnimadeverserde16mmparacondutordecobree2AWGCA/CAApara condutor de alumnio; d)Em condies normais, o vo livre do ramal de ligao no dever exceder a 40 metros; e)Oramaldeligaonodeverseracessveldejanelas,sacadas,escadas,reas adjacentes, etc, devendo seu condutor distar, horizontalmente, no mnimo, ao que orienta Elaborado em:Pgina: NORMA TCNICA 26 / 11 / 201016 de 104 Cdigo:Reviso: Ttulo:FORNECIMENTO DE ENERGIAELTRICAEM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV) NT.GEMS.00202 DOCUMENTO NO CONTROLADO oDESENHO2AFASTAMENTOMNIMOENTRECONDUTORESEEDIFICAES para cada situao; f)Oscondutoresdoramaldeligaodeveroserinstaladosdeformaapermitiras seguintesdistnciasmnimasemrelaoaosolo(a50grausCelsius),medidasna vertical, observadas as exigncias dos poderes pblicos, para travessias sobre: Tenso U (kV) Circuitos de comunicao e cabos aterrados Tenso U1 kV 1 kV < Tenso U36,2 kV Natureza do logradouro Afastamento Mnimo (mm) Vias exclusivas de pedestre em reas rurais 3.0004.5005.500 Vias exclusivas de pedestre em reas urbanas 3.0003.5005.500 Estadasruraisereasde plantiocomtrfegode mquinas agrcolas 6.5006.5006.500 Ruas e avenidas5.0005.5006.000 Entradasdeprdiosedemais locais de uso restrito a veculos 4.5004.5006.000 Rodovias7.0007.0007.000 Ferroviasnoeletrificadase no eletrificveis 6.0006.0009.000 Notas: 3.DeacordocomaNBR14165,emferroviaseletrificadasoueletrificveis,adistncia mnimadocondutoraoboletodostrilhosdeveserde12metrosparatensesat 36,2kV. g)No sero admitidas emendas nos condutores do ramal de ligao, somente por ocasio demanutenoequandoabsolutamentenecessrio,asemendaspoderoserfeitas, desde que os condutores no estejam submetidos a esforos mecnicos. 6.6.2Ramal de Entrada Sersempredimensionadoeinstaladopelointeressado,comcondutoreseacessriosde sua propriedade. a)Ramal de Entrada Areo Elaborado em:Pgina: NORMA TCNICA 26 / 11 / 201017 de 104 Cdigo:Reviso: Ttulo:FORNECIMENTO DE ENERGIAELTRICAEM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV) NT.GEMS.00202 DOCUMENTO NO CONTROLADO Os condutores e acessrios para o ramal de entrada areo devem ser dimensionados de acordocomaTABELA1RAMALDEENTRADAAREOEMCLASSEDETENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO 15 E 36,2 kV e baseados nos clculos de demanda. b)Ramal de Entrada Subterrneo; I)OramaldeentradasubterrneosseaplicaaUnidadesConsumidorassituadas emreastombadaspeloInstitutodoPatrimnioHistricoeArtsticoNacional- IPHAN; II)Os condutores do ramal de entrada subterrneo devero ser de cobre ou alumnio, singelos,comtensodeisolamentode12/20kVpara13,8kV,e20/35kVpara 34,5kV,prpriosparainstalaoemlocaisnoabrigadosesujeitosaumidade. Devero ter isolao de XLPE; III)Oramaldeentradadeverserinstaladoconformeascaractersticasconstrutivas indicadanoDESENHO4ENTRADASUBTERRNEACOMMUFLAS MONOFSICAS CRUZETA T OU L; IV)Abitoladocondutordoramaldeentradadeverserdimensionadaemfunoda correntenominal,dacorrentedecurtocircuito(10kA)edascaractersticasda proteo a ser utilizada. A bitola mnima do condutor aceitvel ser funo do tipo de condutor empregado (Ver TABELA 3 DIMENSIONAMENTO DOS CIRCUITOS SECUNDRIOS); V)Somente nos casos de manuteno, sero permitidas emendas nos condutores, as quais devero localizar-se em caixas de passagem; VI)Deverserprevistoumcondutordereserva,paraoscasosdeavariaemumdos condutoresdoramaldeentrada.Emtodososcasososcondutoresdeveroestar energizados (sob tenso); VII)No interior desubestaes abrigadas, os condutores do ramal de entrada devero serfixadoscomsuportes(VideDESENHO9CABINEDEPROTEOE MEDIO COM ENTRADA SUBTERRNEA); VIII)Dever ser prevista para os condutores, uma reserva instalada mnima de 2 metros no interior das caixas de passagem situadas junto ao poste de derivao da rede e prxima subestao abrigada; IX)Os condutores devero ser protegidos ao longo de paredes, postes, etc., por meio de eletrodutos rgidos metlicos com zincagem por imerso a quente. No poste da derivaoaalturamnimadeverserde5metros.Oseletrodutosdeveroter dimetro interno mnimo de 100mm; Notas: Elaborado em:Pgina: NORMA TCNICA 26 / 11 / 201018 de 104 Cdigo:Reviso: Ttulo:FORNECIMENTO DE ENERGIAELTRICAEM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV) NT.GEMS.00202 DOCUMENTO NO CONTROLADO 4.Todososcondutoresdeveramserinstaladosemumnicoeletrodutorgidometlico por medidas de segurana; 5.Devero ser atendidas as recomendaes da ABNT de Taxa de Ocupao do Eletroduto (40% da rea). X)Naaplicaodoscabos,deverserobservadooraiodecurvaturarecomendado pelo fabricante.Curvas maiores do que 45graus, somente deveroser realizadas dentrodecaixasdepassagemcomdimensesmnimasde0,80x0,80x0,80 metros, com uma camada de brita de 0,10 metros no fundo da mesma (DESENHO 5 TRAVESSIA SUBTERRNEA / CAIXA DE PASSAGEM); XI)Nos trechos subterrneos, os condutores devero ser: Instalados a uma profundidade de 0,50 metros, em dutos de Polietileno de Alta-Densidade - PEAD corrugados; Identificadoseprotegidosparaquenosejamdanificadosporocasiode escavaes e passagem de carga sobre a superfcie do terreno. Nota: 6.Osdutosdevemapresentarofundoemdesnveldemodoapermitiroescoamentode gua para as caixas de passagem contguas. 6.7Padres Construtivos e Caractersticas Gerais das Subestaes a)Assubestaesdeveroserconstrudascombasenospadresapresentadosnesta Norma; b)Deveroserlocalizadasdeformaapermitirofcilacessoporpessoaseveculose,em condies normais, no alinhamento do terreno; c)Oscircuitosdecomandoedeiluminaodassubestaesabrigadaspoderoser alimentadosatravsdossecundriosdotransformadordepotnciainstaladona subestao abrigada (ou at a 300 metros de distncia). Outra maneira seria a partir de TP especfico para esta funo; 6.7.1Subestaes ao Tempo: no Solo ou em Poste a)Subestao no Solo (Conforme DESENHO 6 SUBESTAES AO TEMPO NO SOLO) Os portes de acesso das subestaes devero ser metlicos, com dobradias e abrir para dentro; Nos portes de acesso e nas cercas de proteo, devero ser afixadas placas com a indicao:PERIGODEMORTE-ALTATENSO.Eminstalaescomgerao prpria,osportesdeacessodeveroter,tambm,placascomosdizeres: CUIDADO - GERAO PRPRIA; Elaborado em:Pgina: NORMA TCNICA 26 / 11 / 201019 de 104 Cdigo:Reviso: Ttulo:FORNECIMENTO DE ENERGIAELTRICAEM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV) NT.GEMS.00202 DOCUMENTO NO CONTROLADO Assubestaesdeveropossuirsistemadedrenagemadequadoafimdeevitaro acmulo de guas pluviais; Asinstalaesquecontenham100litrosoumaisdelquidoisolantedevemser providas de tanque de conteno, conforme DESENHO 7 BACIA DE CONTENO DE LEO. Podero ser construdas caixas de captao de leo individuais para cada transformadorexistentenainstalao,comcapacidademnimaigualaovolumede leodotransformadoraquesedestina,ouainda,umanicacaixaparatodosos transformadores. Neste caso, a capacidade da caixa de captao de leo, dever ser compatvel com o volume de leo do maior dos transformadores; Colocarumacamadamnimade0,10metrosdepedrabritadan.2,dentrodarea demarcada pela cerca, caso o piso no seja inteiramente concretado; Deve ser delimitado um espao ao redor dos transformadores, por meio de cerca com telade aramezincado 12BWG emalha de 50mm ou muro deproteo. Nocaso de cubculo blindado, sempre que possvel, deve ser instalada cerca ou muro. b)Subestao em PosteAsubestaoobrigatoriamentedeveserprovida,paraefeitodemedioeinspeo,de recuodenomnimo1metroeacessoamedioconforme,DESENHO8 SUBESTAOTIPOPOSTECAPACIDADEDETRANSFORMAOAT300KVA,e DESENHO 9 CABINE DE PROTEO E MEDIO COM ENTRADA SUBTERRNEA. 6.7.2Subestaes Abrigadas (Cabines) a)Osequipamentosdevemserinstaladosemcompartimentoouedificaotipocabine, para qualquer potncia de transformao at o limite previsto por esta Norma; b)Acabinedeveserconstrudaemalvenariaouconcretoarmado,apresentar caractersticasdefinitivasdeconstruoeserdemateriaisnoinflamveis,oferecendo condies de bem estar e segurana aos operadores; c)Areaocupadapelasubestaonodeveserinundveledeveconterdrenopara escoamento de gua e leo nos casos exigveis; d)SeaatividadedaUnidadeConsumidoraforcaracterizadaporgrandefluxodepessoas, taiscomolojas,cinemas,bancos,restaurantes,estdios,clubes,supermercadose outros,asubestaodeverserconstrudaobservando-seosaspectosdesegurana contraincndioeexploso,sinalizaoeiluminaoedeemergnciadescritosnas NBRs 12693, 13434, 14039, 14100; e)As subestaes devero possuir abertura de ventilao conforme indicado nos desenhos construtivos.Ocompartimentodecadatransformadordeverpossuirjanelaspara ventilaocomcaractersticasconformeDESENHO9CABINEDEPROTEOE Elaborado em:Pgina: NORMA TCNICA 26 / 11 / 201020 de 104 Cdigo:Reviso: Ttulo:FORNECIMENTO DE ENERGIAELTRICAEM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV) NT.GEMS.00202 DOCUMENTO NO CONTROLADO MEDIO COM ENTRADA SUBTERRNEA, DESENHO 10 CABINE DEMEDIO e DESENHO 11 CABINE DE PROTEO COM ENTRADA AREA; f)Assubestaesdevero possuir sistemasdeiluminaonaturale artificial.As janelas e vidraas utilizadas para esta finalidade devero ser fixas e protegidas por telas metlicas, resistentescommalhasde,nomximo,13mm.Astelaspoderoserdispensadasnos casos de utilizao de vidro aramado; Nota: 7.A CEMAR exige a instalao de iluminao de emergncia eficiente para o caso de falta de energia. g)Asportasdassubestaesdeverosermetlicasouinteiramenterevestidadechapa metlica,comduasfolhasabrindoparaforaecomdimensesmnimasde2,10x0,80 metrosporfolha,oudeacordocomamaiormedidadeequipamento.Deverpossuir cadeado ou fechadura, dotada dechave mestra, e ter afixadas placas com a indicao : PERIGO DE MORTE ALTA TENSO (veja DESENHO 14 PORTA DO CUBCULO EPLACADEADVERTNCIA),bemcomonasgradesdeproteodointeriorda subestao, no sendo permitido o uso de adesivo; h)Eminstalaescomgeraoprpria,asportasdeveroter,tambm,placascomos dizeres: CUIDADO - GERAO PRPRIA; i)ParasepararasreasdecirculaodasreascompontosenergizadosemMdia Tenso, devem-se colocar telas de proteo com malha mxima de 25 mm de arame de aozincado12BWG.Taistelasdevemserinstaladasaumaalturamximade0,10 metros em relao ao piso da cabine e ter a altura mnima de 2,00 metros. As grades de proteo das subestaesdevero ser construdas conforme oDESENHO 9 CABINE DEPROTEOEMEDIOCOMENTRADASUBTERRNEA,DESENHO10 CABINEDEMEDIOeDESENHO11CABINEDEPROTEOCOMENTRADA AREA; j)Nocubculodemedioestateladeveriratoteto,comportadeacessotambm telada nas dimenses de 2,10 x 0,80 metros. A porta de acesso ao cubculo de medio deverpossuircadeadooufechaduratipomestraedispositivaparalacrelocalizadoa 1,60 metros do piso da subestao e dever abrir para fora do compartimento; k)Assubestaesdeveroserprovidascombaciadecontenodeleoconforme DESENHO 7BACIA DECONTENO DELEO.Podero serconstrudascaixas de captaodeleoindividuaisparacadatransformadore/ougeradorexistentena instalao,comcapacidademnimaigualaovolumedeleodotransformadoraquese destina,ouainda,umanicacaixaparatodosostransformadores.Nestecaso,a capacidade da caixa decaptao deleo, dever ser compatvel com o volume de leo do maior dos transformadores; Elaborado em:Pgina: NORMA TCNICA 26 / 11 / 201021 de 104 Cdigo:Reviso: Ttulo:FORNECIMENTO DE ENERGIAELTRICAEM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV) NT.GEMS.00202 DOCUMENTO NO CONTROLADO l)Serobrigatriaainstalaodeproteocontraincndio,constantedeextintorde incndio12kg,instaladodoladodeforadasubestao,juntoportaecomproteo contra intempries, e ser adequado para uso em eletricidade (CO2 ou p qumico); m)As subestaes abrigadas devem ter rea livre interna mnima de 3,50 x 3,00 metros e p direitomnimode3,0metrosquandoaentradaforsubterrnea.Quandoaentradafor area, a altura do encabeamento deve ser tal que permita uma distncia mnima de 6,00 metros entre os condutores no seu ponto de flecha mxima e o solo. A altura do p direito mnima e o projetista deve verificar a facilidade para a operao da chave a ser instalada (DESENHO 9 CABINE DE PROTEO E MEDIO COM ENTRADA SUBTERRNEA e DESENHO 11 CABINE DE PROTEO COM ENTRADA AREA); n)Asparedes,otetoeopisodassubestaesdeveroserconstrudoscommateriais incombustveis; o)Asparedesinternaseexternasdeveroterespessurasmnimasde100e200mm respectivamente; p)A subestao no dever estar situada em lugares sujeitos a inundao; q)Dever existir impermeabilidade total contra infiltrao de gua no prdio da subestao; r)Nopodero passarpelasubestao tubulaesexpostas de gua,esgotos,gs,vapor, etc; s)Osequipamentosdeproteoaseremutilizadospelostrabalhadoresdevemser,no mnimo, os exigidos pela NR 10. 6.7.3Cubculos Blindados a)Os materiais de blindagens, estruturas e bases, devem ser tratados contra corroso; b)Ao redor dos cubculos blindados, deve ser mantido espao livre suficiente para facilitar a operao, manuteno e remoo dos equipamentos; c)Olocalondetiverinstaladooconjuntoblindadodeveteraberturascomdimenses suficientes para iluminao e ventilao natural adequada; d)Quandoforemutilizadosequipamentoscomlquidosisolantesinflamveis,emcubculos blindados, estes devem ser instalados em recinto isolado por paredes de alvenaria; e)Adisposiodosequipamentosdeve,obrigatoriamente,obedeceraosdiagramas unifilaresadotadosporpadresdaCEMAR(VideDESENHO6SUBESTAESAO TEMPO NO SOLO); f)As caractersticas tcnicas exigidaspara os equipamentos so as mesmas estabelecidas para subestaes abrigadas; g)O cubculo blindado deve ser sempre instalado sobre base de concreto; Elaborado em:Pgina: NORMA TCNICA 26 / 11 / 201022 de 104 Cdigo:Reviso: Ttulo:FORNECIMENTO DE ENERGIAELTRICAEM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV) NT.GEMS.00202 DOCUMENTO NO CONTROLADO h)Os cubculos, quando instalados em locais de manobra de veculos, devem ser protegidos mecanicamente contra eventuais colises; i)A bitola mnima de chapa de ao utilizada deve ser 12 USG (2,6 mm); j)Todasaspartesmetlicasdocubculoblindado,bemcomosuportesecarcaasdos equipamentos, devem ser interligados e devidamente aterrados; k)ApinturadosbarramentosdeveobedecercodificaoCEMAR(Videitem6.15.4 Barramentos); l)Todososcubculosblindadosdevempossuirparedesoutelasinternasdeproteo devidamente aterradas; m)necessria,paraaprovaodoconjuntoblindado,aapresentaodedetalhesde montagem, cortes, especificaes dos materiais e acabamento; n)Aportadeacessoaocompartimentodosequipamentosdevepossuircadeadoou fechadura tipo mestra e dispositivo tipo lacre para os TCs e TPs. 6.8Medio 6.8.1Generalidades a)A medio nica e individual para cada Unidade de Consumo e devem ser obedecidos os tipos de medio estabelecidos nesta Norma; b)Amedioemmaisdeumpontopoderserviabilizadaseascondiesmnimas apresentadasnoDESENHO17LIGAODEUNIDADESCONSUMIDORASRURAIS sejam cumpridas; c)Otipodemedioaserempregado,serdefinidoemfunodatarifaaplicveledas caractersticas do atendimento; d)Os medidores eequipamentos paramedionabaixa ou mdia tensoso fornecidose instalados pela CEMAR; e)O quadro de medio deve ser adquirido e montado pelo Consumidor; f)Quandoamedioforfeitaemtensosecundria,oquadrodemediodeverser localizadoconformeDESENHO8SUBESTAOTIPOPOSTECAPACIDADEDE TRANSFORMAO AT 300 KVA; g)Quandoamedioforfeitaemtensoprimria,osTCs,TPsequadrodemedio devemserinstaladosconformeDESENHO6SUBESTAESAOTEMPONOSOLO, DESENHO 9 CABINE DE PROTEO E MEDIO COM ENTRADA SUBTERRNEA, DESENHO 10 CABINE DE MEDIO, DESENHO 11 CABINE DE PROTEO COM ENTRADAAREA,DESENHO12CABINECOMCAPACIDADEDE Elaborado em:Pgina: NORMA TCNICA 26 / 11 / 201023 de 104 Cdigo:Reviso: Ttulo:FORNECIMENTO DE ENERGIAELTRICAEM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV) NT.GEMS.00202 DOCUMENTO NO CONTROLADO TRANSFORMAOAT300kVAeDESENHO13CABINECOMCAPACIDADEDE TRANSFORMAO MAIOR QUE 300 kVA; h)Quando a medio for feita em tenso primria, os condutores do secundrio dos TCs e TPs devem ter comprimento de, no mximo, 15 metros; i)AsmedidasbsicasdascaixasdemedioestorepresentadasnoDESENHO16 CAIXA DE MEDIO MEDIO SECUNDRIA E PRIMRIA. 6.8.2Medio em Tenso Secundria a)Nocasodemedioemtensosecundria,oscondutoressecundriosdeveroficar inacessveis,desdeosterminaisdotransformadoratasadadacaixados transformadores de corrente; b)Nocasodeinstalaocomumnicotransformadorcompotnciadeat300kVA,e tenso secundria 380/220V, a medio dever ser feita na tenso secundria. Nota: 8.Somente ser permitida a medio em tenso primria para transformador com potncia de at 300kVA caso aprovado pela CEMAR. 6.8.3Medio em Tenso Primria a)Eminstalaescompotnciasuperiora300kVA(umoumaistransformadores),a medio deve ser feita em tenso primria; b)Toda medio em tenso primria dever ser em cabines ou cubculos; c)Parafixaodostransformadoresdeinstrumentos,oconsumidordeverconfeccionar suporte apropriado (cavalete), conforme DESENHO 15 CAVALETE PARA INSTALAO DE TCS E TPS; d)O eletroduto dever ser em ao, do tipo pesado, zincado por imerso a quente. 6.9Proteo e Manobra 6.9.1Generalidades a)Todas as instalaes Consumidoras devero ter sistema de proteo primria coordenado com a proteo do sistema da CEMAR. Tal sistema de proteo dever ser dimensionado e ajustado, de modo a permitir adequada seletividade entre os dispositivos de proteo da instalao; b)Quando aplicvel, as instalaes devem ser protegidas contra inverso de fase; c)Paraacionamentodosdispositivosdeproteo,noserpermitidaautilizaodos transformadores de medio. Elaborado em:Pgina: NORMA TCNICA 26 / 11 / 201024 de 104 Cdigo:Reviso: Ttulo:FORNECIMENTO DE ENERGIAELTRICAEM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV) NT.GEMS.00202 DOCUMENTO NO CONTROLADO 6.9.2Proteo contra Sobrecorrentes De acordo com a potncia instalada na Unidade Consumidora, assumem-se os seguintes tipos de proteo: Potncia Instalada (kVA) Tipo de Proteo At 300 Disjuntor acionado por rels secundrios com as funes 50 e 51, oupormeiodechaveseccionadoraefusvel(comelofusvelde acordocomTABELA2DIMENSIONAMENTODEELOS FUSVEIS),nestecaso,adicionalmente,aproteogeral,na baixa tenso, deve ser realizada atravs de disjuntor. Acima de 300Disjuntor acionado por rels secundrios com as funes 50 e 51. Nota: 9.Quando a proteo geral na mdia tenso for realizada por meio de chave seccionadora e fusvel, adicionalmente, a proteo geral na baixa tenso deve ser realizada atravs de disjuntor. a)Odisjuntordeverserequipadocomrelsdesobrecorrentedeaoindireta(fase/terra) conforme DESENHO 18 DIAGRAMA DE PROTEO COM RELS SECUNDRIOS; b)No ser permitido o uso de religamento automtico no disjuntor geral do Consumidor; c)Nassubestaesaotempoostransformadoresdeveroserprotegidosnoladodealta tenso por chaves fusveis unipolares equipadas com elos dimensionados de acordo com a TABELA 2 DIMENSIONAMENTO DE ELOS FUSVEIS ; d)Nassubestaesabrigadasostransformadoresdeveroserprotegidosnoladodealta tenso por disjuntor com rel secundrio; e)Paraproteocontrasobrecorrente,emtransformadoresemparalelo,exige-sequese faaproteonica,isto,queseinstaleumnicotipodeequipamentoparaproteo geral em alta tenso; f)Oscircuitossecundriosdostransformadoresdeveroserprotegidospordisjuntores termomagnticos tripolares ou chaves tripolares para abertura sob carga, com fusveis do tipo NH. 6.9.3Proteo contra Sobretenso a)Paraproteocontradescargas atmosfricas e sobretenses,sero utilizadospra-raios quedeveroatendersespecificaesepadronizaodaCEMAR,conformeindicado abaixo: Quando a subestao for ao tempo, os pra-raios sero instalados em sua estrutura; Elaborado em:Pgina: NORMA TCNICA 26 / 11 / 201025 de 104 Cdigo:Reviso: Ttulo:FORNECIMENTO DE ENERGIAELTRICAEM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV) NT.GEMS.00202 DOCUMENTO NO CONTROLADO Sendoasubestaoabrigadacomentradaarea,elesseroinstaladosnaparte externa da subestao, junto s buchas de passagem, de mdia tenso; Quandoaentradaforsubterrnea,deveroserinstaladospra-raiosnopontode derivaodoramal,sendotambmrecomendvelinstalaodepra-raiosnas muflas no interior da subestao; Quando aps a subestao de medio ou transformao, existir linha area, haver necessidade da instalao de pra-raios nas suas extremidades. b)Dever ser previsto um jogo de pra-raios em todos os pontos de transio de rede area parasubterrneaevice-versa(conformeDESENHO4ENTRADASUBTERRNEA COMMUFLASMONOFSICASCRUZETATOULeDESENHO5TRAVESSIA SUBTERRNEA / CAIXA DE PASSAGEM). 6.9.4Proteo contra Subtenso e/ou Falta de Fase a) aconselhvel o usode rel de mnimatenso oufalta de fasequandoo dispositivo de disparo do disjuntor geral for de acionamento retardado; b)Motoreseltricosdevemserprotegidospordispositivosdeproteocontrasubtensoe falta de fase, instalados junto aos mesmos. 6.9.5Manobras a)Emsubestaesabrigadas,deveroserutilizadaschavesseccionadorastripolares,de usointerno,com ousem fusveis, de operaomanual,com aessimultneas, dotadas de alavanca de manobra; b)As chaves seccionadoras que no possuam caractersticas adequadas para manobra em carga devero ser dotadas de dispositivos para cadeados e ser instaladas com a seguinte indicao,colocadademaneirabemvisveleprximadosdispositivosdeoperao: ESTACHAVENODEVESERMANOBRADASOBCARGA.Paramaiorsegurana, poderserfeito,acritriodoprojeto,intertravamentoentreachaveseccionadoraeo equipamentodeproteodoramalsecundriodotransformador.Todachave seccionadoradeveterdispositivoqueimpeaasuaaberturaoufechamentoacidental (travamento mecnico); c)Quandohouvermaisdeumtransformador,devemserinstaladaschavesseccionadoras tripolares; d)Havendocapacitoresnocircuitoprimrio,deveroserutilizadaschavesseccionadoras tripolares em ambos os lados do disjuntor; e)Nocasodeparalelismodetransformadores,aschavesseccionadorastripolarescom fusveis, devem ser dotadas de dispositivos de abertura simultnea por queima de fusvel Elaborado em:Pgina: NORMA TCNICA 26 / 11 / 201026 de 104 Cdigo:Reviso: Ttulo:FORNECIMENTO DE ENERGIAELTRICAEM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV) NT.GEMS.00202 DOCUMENTO NO CONTROLADO dequalquerumadasfases,eintertravadaseletricamentecomosdisjuntoresdebaixa tenso. 6.10Aterramento a)Aresistnciadeaterramentonodeversersuperiora10Ohms,emqualquerpocado ano, para o sistema de tenso nominal, classe 15 ou 36,2 kV; b)O condutor de aterramento dever ser, de cabo de cobre n de seo mnima 25 mm ou fio deaocobreadodeseomnima33,62mm,tantoparaosequipamentosconectados diretamentetensoprimria(transformadores,pra-raios,chavesseccionadorase disjuntores), como para as partes sem tenso; c)Ocondutordeaterramentodeversercontnuo,isto,nodeveteremsrienenhuma parte metlica da instalao; d)Devero ser ligadas ao sistema de aterramento, todas as partes metlicas normalmente sem tenso,dassubestaesaotempoeabrigadas,cubculos,edeequipamentos,taiscomo portas,janelasmetlicas,suportesdeequipamentos,carcaasdeequipamentose disjuntoresdealtatenso,portes,cercasdeproteo,caixasdemedio,eletrodutos metlicos e outros; e)Ossecundriosdostransformadoresparainstrumentosdeveroserligadosaosistemade aterramento; f)Nas subestaes ao tempo, devero ser conectados ao condutor de aterramento dos pra-raios, o tanque do transformador e as demais partes metlicas da estrutura; g)Nos casos de medio em baixa tenso, o aterramento do neutro do transformador, dever serfeitojuntamentecomoaterramentodascaixasdaentradadeservio.O dimensionamento do condutor de aterramento dever ser feito de acordo com a TABELA 3 DIMENSIONAMENTO DOS CIRCUITOS SECUNDRIOS; h)Nas transies de linha area para subterrnea, as blindagens dos condutores subterrneos tambm devero ser aterradas, sendo ligadas ao condutor de aterramento dos pra-raios; i)Oscondutoresdeaterramentodeveroserprotegidos,emsuadescidaaolongodas paredes por eletrodutos de PVC rgido, nunca por dutos metlicos; j)Ocondutordeaterramentodeverserfirmementeligadoaosistemadeaterramentopor meiodeconectoresdeaperto,ouporprocessodesoldaexotrmica(noserpermitidoo usodesoldamole).Asconexesdosequipamentosaocondutordeaterramentodevero ser feitas com conectores adequados; k)Aextremidadesuperiordoseletrodosdeverficaraproximadamentea0,10metrosabaixo dasuperfciedosoloeprotegidacomcaixadealvenariaouconcretocomdimenses Elaborado em:Pgina: NORMA TCNICA 26 / 11 / 201027 de 104 Cdigo:Reviso: Ttulo:FORNECIMENTO DE ENERGIAELTRICAEM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV) NT.GEMS.00202 DOCUMENTO NO CONTROLADO mnimasde0,30x0,30x0,30metrosecomdrenagemetampaadequada,permitindoo acesso para fins de inspeo e de medio do valor da resistncia de aterramento; l)Noscasosemqueoramalcruzarcercadearame,estasdeveroserseccionadase aterradas; m)Poderoserusadosprodutosqumicos,paradiminuiraresistnciadeaterramento,desde que no venham causar corroso na malha de aterramento; n)Noscasosemqueainfraestruturadeaterramentodaedificaoforconstitudapelas prprias armaduras embutidasno concreto das fundaes(armaduras de ao das estacas, dosblocosdefundaoevigasbaldrames),pode-seconsiderarqueasinterligaes naturalmente existentes entre estes elementos so suficientes para se obter um eletrodo de aterramentocomcaractersticaseltricasadequadas,sendodispensvelqualquermedida suplementar; Nota: 10.consideradocomoeletrododeaterramentoasprpriasarmadurasdoconcretodas fundaes, caso preparadas para esse fim. Nessas condies, o eletrodo de aterramento assimconstitudoapresentaumaresistnciadeaterramentodevalorbastantebaixo. Poroutrolado,aabrangnciadesuazonadeinflunciatornaimpossvel,naprtica, utilizar outro eletrodo de aterramento eletricamente independente para qualquer sistema daedificao.Poressarazo,amediodaresistnciadeaterramentonodeve,no caso, ser efetuada pelos mtodos tradicionais, e sim, atravs da injeo decorrente no terminal de aterramento principal. o)Nasfundaesemalvenaria,ainfra-estruturade aterramento podeser constituda por fita, barra ou cabo de ao galvanizado imerso no concreto das fundaes, formando um anel em todo o permetro da edificao. A fita, barra ou cabo deve ser envolvido por uma camada de concreto de no mnimo 5 cm de espessura, a uma profundidade de no mnimo 0,5 metros; p)Parasubestaocompotnciasuperiora1000kVA,deverserapresentadamemriade clculo referente malha de terra; q)Nos casos de subestaes com transformadores instalados em poste e medio secundria osistemadeaterramentodeveserfeitoconformeindicadonoDESENHO8 SUBESTAO TIPO POSTE CAPACIDADE DE TRANSFORMAO AT 300 KVA. 6.11Gerao Prpria AinstalaodegeraoalternativaoudeemergnciadeveseguirasnormasdaCEMAR, obedecendo s seguintes prescries: a)Produtores independentes ou autoprodutores, cuja viabilidade tcnica determine a conexo aosistemademdiatensodaCEMAR,devemseguiranormaNT.GEMS.015- Elaborado em:Pgina: NORMA TCNICA 26 / 11 / 201028 de 104 Cdigo:Reviso: Ttulo:FORNECIMENTO DE ENERGIAELTRICAEM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV) NT.GEMS.00202 DOCUMENTO NO CONTROLADO CRITRIOSDEACESSODEAUTOPRODUTORESEPRODUTORESINDEPENDENTES DE ENERGIA AO SISTEMA ELTRICO DA CEMAR, na sua ltima verso; b)Consumidoresdemdiatensoquepossuamgeradordeemergnciadevemseguiroque determinaanormaNT.GEMS.009-CONEXODEGERADORESPARTICULARESAO SISTEMA ELTRICO DA CEMAR, especfica para estes casos, em sua ltima verso. Nota: 11.Ogeradordeveficarlocalizadoemreaseparada,fisicamente,dorecintoondeesto instalados os equipamentos destinados subestao. 6.12Fator de Potncia OConsumidordevermanterofatordepotnciamdiodesuasinstalaesomaisprximo possvelde1(um).Casosejaconstatadofatordepotncia,indutivooucapacitivo,inferiora 0,92(noventaedoiscentsimos)serefetuadoofaturamentodaenergiaedademandade potncia reativa excedente de acordo com a legislao da ANEEL em vigor. Para correo do fator de potncia e melhoramento da regulao de tenso o Consumidor dever realizar estudo contemplando uma previso de fontes de reativos para de suas instalaes. 6.13Determinao da Demanda Adeterminaodademandadeveserfeitaparaodimensionamentodoscondutores, transformadores e equipamentos da entrada de servio da instalao Consumidora. Paraoclculodademandahanecessidadedoconhecimentoprviodacargainstalada,do regimedefuncionamento,dofatordepotnciaedoramodeatividadeaquesedestinaa instalao. O ramo de atividade pode ser enquadrado como sendo de prestao de servios ou de transformao. Oclculodademandadeveserprprioparacadacasoedeinteiraresponsabilidadedo projetista Na ausncia de informaes por parte do Consumidor, podem ser utilizados como orientao, os coeficientes adotados nesta Norma. Contudo, o projetista responsvel deve verificar se estes se aplicam ao seu caso particular. 6.14Fornecimento de Energia ao Sistema de Preveno e Combate a Incndio As Orientaes Normativas do Sistema de Proteo Contra Incndio, do Corpo de Bombeiros, estabelece as disposies seguintes: a)As edificaes com reas de construo superior a 750 m e/ou altura superior a 12 metros a contar do piso mais elevado, devem ter meios de combate a incndio atravs de extintores manuais,hidrantescomutilizaodebombaderecalque,ventiladoresdeincndiooude extrao de fumaa, etc; Elaborado em:Pgina: NORMA TCNICA 26 / 11 / 201029 de 104 Cdigo:Reviso: Ttulo:FORNECIMENTO DE ENERGIAELTRICAEM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV) NT.GEMS.00202 DOCUMENTO NO CONTROLADO b)As bombas devem ser acionadas por motor eltrico ou a exploso; c)Nocasodebombaseventiladorescomacionamentoeltrico,aligaodomotordeveser independentedasdemaisligaes,deformaapermitirodesligamentodeenergiaeltrica dasdemaisinstalaesdaUnidadeConsumidora,semprejuzodofuncionamentodo conjunto motor-bomba e ventiladores de incndio ou de extrao de fumaa; d)Oprojetistadeve,preferencialmente,atenderaespecificaodoCorpodeBombeiros, prevendoumatendimentoindependenteparaosistemadecombateaincndio,partindo diretamentedoprprio transformador da unidadede consumo, ou antes, da proteogeral da instalao; e)A CEMAR, no entanto, pode considerar a instalao exclusiva para preveno e combate a incndio,comosendooutraunidadeconsumidorae,comotal,deveobedecerssuas Normas de Fornecimento.6.15Exigncias relativas a materiais e equipamentosOsmateriaiseequipamentosdevemtercaractersticasdeacordocomaTABELA23 ESPECIFICAORESUMIDADEMATERIAISEEQUIPAMENTOS,ecomossubitensa seguir: 6.15.1Transformadores a)Transformador de subestao instalada em edificao industrial Noscasosemqueasubestaodetransformaoforparteintegrantedaedificao industrial,serpermitidosomenteoempregodetransformadorescomlquidosisolantes no inflamveis ou de transformadores a seco. b)Transformador de subestao instalada em edificao residencial e/ou comercial Noscasosemqueasubestaodetransformaoforparteintegrantedaedificao residencial e/ou comercial, ser permitido somente o emprego de transformadores a seco. c)Dimensionamento do transformador Para demanda calculada de at 500 kVA, efetuada conforme ANEXO VI CLCULO DE DEMANDA DA INSTALAO CONSUMIDORA, pode ser aplicada a TABELA 4 DIMENSIONAMENTO DE TRANSFORMADORES PARTICULARES, arredondando-se a demanda calculada para a unidade imediatamente superior; Parademandacalculadaacimade500kVA,acapacidadedotransformadoraser instaladodeveestarprximadademandacalculadaouligeiramentesuperior, recomendando-se no ultrapassar em 20% a demanda prevista. d)Paralelismo de transformadores Elaborado em:Pgina: NORMA TCNICA 26 / 11 / 201030 de 104 Cdigo:Reviso: Ttulo:FORNECIMENTO DE ENERGIAELTRICAEM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV) NT.GEMS.00202 DOCUMENTO NO CONTROLADO admitidooparalelismodetransformadoresdesdequeobservadasasseguintes condies: Os transformadores devem ter a mesma relao de transformao; Os transformadores devem possuir o mesmo grupo de defasamento; Ostransformadoresdevempossuirimpednciapercentual(outensodecurto-circuito), a mais prxima possvel, sendo que a relao entre o maior e o menor valor no deve exceder a 1,075; Os transformadores devem possuir relao entre resistncia hmica e reatncia srie, a mais prxima possvel. Seumsistemaoperaemumadeterminadacondiodecargaeposteriormente estudadaapossibilidadedeumaampliao,comoacrscimodetransformadoresem paralelo,deveserverificadoseosequipamentos,cabos,barramentos,etc.,esto dimensionadosparaesteaumentodepotnciaeparasuportarasnovascondiesde curto-circuito. 6.15.2Disjuntores Nos casos em que a subestao de transformao for parte integrante de edificao industrial ou residencial e/ou comercial, ser permitido somente o emprego de disjuntores com isolao a vcuo ou a gs SF6. 6.15.3Equipamentos de Medio Osequipamentosdestinadosmedioparafinsdefaturamentoserofornecidospela CEMAR.CaberaoConsumidorprepararolocaldeinstalaodosmesmos,conforme especificado nos padres construtivos estabelecidos pela CEMAR. 6.15.4Barramentosa)ObarramentodeMdiaTensodassubestaesabrigadasdimensionadoconformea TABELA5DIMENSIONAMENTODEBARRAMENTODESUBESTAES ABRIGADAS; b)O barramento de mdia tenso das subestaes abrigadas pode ser constitudo de cobre n ou alumnio, nas formas de vergalho, fio, tubo ou barra retangular, no sendo admitido o uso de cabos; c)Os condutores devem ser contnuos, sem emendas e ter comprimento suficiente, de modo a permitir sua conexo aos equipamentos de medio e proteo. O condutor neutro deve ser perfeitamente identificado, sendo que no caso de identificao pela cor, esta deve ser azul claro; Elaborado em:Pgina: NORMA TCNICA 26 / 11 / 201031 de 104 Cdigo:Reviso: Ttulo:FORNECIMENTO DE ENERGIAELTRICAEM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV) NT.GEMS.00202 DOCUMENTO NO CONTROLADO d)OpadrodecoresadotadopelaCEMARparapinturadebarramentoomesmo determinado pela NBR 14039: Fase A: vermelha; Fase B: branca; Fase C: marrom. e)Emsubestaesaotempoadmitidooempregodebarramentos,emcabosoufios,de cobre ou alumnio, devidamente tracionados com isoladores de disco ou pino duplos; f)Todas as emendas, derivaes e ligaes de equipamentos aos barramentos, devemser feitas atravs de conectores apropriados, no sendo permitido o uso de solda; g)Nassubestaes,ainterligaodosbornessecundriosdotransformadoraoquadrode medio,deveserfeitacomcabosisoladospara1000V,conformeaTABELA3 DIMENSIONAMENTODOSCIRCUITOSSECUNDRIOS.Oscabosdevemser protegidos por eletrodutos metlicos; h)ATABELA3DIMENSIONAMENTODOSCIRCUITOSSECUNDRIOSdeveser aplicada para a demanda ou a capacidade nominal do transformador, adotando-se o maior valor; i)Dentro da caixa de proteo dos TCs obrigatrio o uso de cabos isolados, para permitir a ligao dos transformadores de corrente. 6.15.5Banco de capacitores a)O Consumidor dever manter o fator de potncia indutivo mdio de sua instalao o mais prximopossveldaunidade(1),instalando,sefornecessrio,capacitoresparaa correo de fator de potncia; b)Constatando-se,nasinstalaesumfatordepotnciaindutivomdio,inferiorao estabelecidopelalegislaoemvigor(0,92),oConsumidorestarsujeitoaopagamento de multa; c)Sehouverbancodecapacitoresnocircuitoprimrio,deveserinstaladachave seccionadora tripolar de abertura em carga para manobra do mesmo; d)Do ponto de vista tcnico a melhor soluo de instalar capacitores de baixa tenso junto amotoreseoutrascargasdefatordepotnciabaixo.Instaladosnestepontoos capacitoresproporcionaroummelhornveldetensoparaascargasereduziroas perdasdeenergianosistemadedistribuiointernodoConsumidor,melhorandoo funcionamento das cargas e reduzindo o custo de energia; e)Quandoforemescolhidosoutrospontosdainstalaoeltricadebaixatensoparaa instalaodecapacitores,taiscomocentrosdecargadaredededistribuiointernaa Elaborado em:Pgina: NORMA TCNICA 26 / 11 / 201032 de 104 Cdigo:Reviso: Ttulo:FORNECIMENTO DE ENERGIAELTRICAEM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV) NT.GEMS.00202 DOCUMENTO NO CONTROLADO indstria ou um ponto prximo ao transformador ou entrada de energia (sempre aps a medio)oscapacitoresdeveroserprotegidospordispositivodeaberturasobcarga, adequado interrupo de correntes capacitivas;f)A instalao de bancos de capacitores dever obedecer s normas brasileirase, quando omissas, s normas IEC, bem como s recomendaes dos fabricantes. 6.15.6Materiais Osmateriaisempregadosnaconstruodestasinstalaeseltricasdevemserdeboa qualidade e recomendamos adquiri-los dos fornecedores homologados pela CEMAR. 6.16Atendimento ao Cliente a)O Consumidor, ou Representante Legal munido de procurao assinada ereconhecidaem cartrio,devedirigir-seaumaAgnciacomAtendimentoCorporativo(SoLus,Bacabal, Timon,ImperatrizeBalsas)ouestabelecercontatocomaCentraldeAtendimento Corporativoatravsdotelefone08002802800,paraobtertodososesclarecimentosde ordemcomercial,tcnica,legaleeconmico-financeira,necessrioserelativosao fornecimento de energia eltrica, onde, entre outras informaes, deve fornecer dados para caracterizaodaUnidadeConsumidora,particularmentenoqueserefereproduo, posiodoprojeto,discriminaodapotnciainstaladaeprevisesdecargaemcarter preliminar; b)Paraefetuarassolicitaesrelacionadasaofornecimentodeenergiaeltricaemmdia tenso,oConsumidor,ouRepresentanteLegalmunidodeprocuraoassinadae reconhecida emcartrio, deve dirigir-se a umaAgncia com Atendimento Corporativo (So Lus, Bacabal, Timon, Imperatriz eBalsas) portandoosdocumentos necessrios paracada tipo de solicitao; c)Nafasedeanlisesubseqente,sobacoordenaodorgoresponsvelpelo Atendimento Corporativo, caso julgue necessrio, o interessado deve discutir, junto com os demais rgos envolvidos com o projeto, os aspectos tcnicos e comerciais do mesmo; d)OConsumidorpodecontrataraCEMARparaelaboraodeumasoluocompletade engenharia para o suprimento de energia eltrica s suas instalaes, incluindo os estudos, projeto e construo, de acordo com a legislao em vigor; e)CabeCEMARdisponibilizaraointeressadoasnormastcnicas,orientarquantoao cumprimento de exigncias obrigatrias, fornecer as especificaes tcnicas de materiais e equipamentos,informarosrequisitosdeseguranaeproteo,equeserprocedidaa fiscalizao da obra antes do recebimento. Elaborado em:Pgina: NORMA TCNICA 26 / 11 / 201033 de 104 Cdigo:Reviso: Ttulo:FORNECIMENTO DE ENERGIAELTRICAEM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV) NT.GEMS.00202 DOCUMENTO NO CONTROLADO 6.17Obteno de Estudo de Viabilidade Tcnica O Estudo de Viabilidade Tcnica ser praticado para todas as cargas maiores que 75 kW. Para obtenodoestudodeviabilidadetcnicaoconsumidordeverapresentarCEMAR Anteprojeto, em 3 vias, contendo os seguintes elementos: a)RequerimentopreenchidoconformeANEXOIREQUERIMENTODOESTUDODE VIABILIDADE; b)FormulriodeDadosdeCurto-Circuito,fornecidopelosetordeestudoseltricosda operao; c)Planta da situao conforme DESENHO 1 EXEMPLO DE PLANTA DE SITUAO; Deverserdesenhadanaescala1:2000,identificandoalocalizaodaobraeopontode entrega pretendido, incluindo: Nome das ruas adjacentes; Ponto de referncia significativo; IdentificaodoPosteCEMARmaisprximoentradadeserviodesejada(informar nmero do mesmo). 6.18Projeto 6.18.1Generalidades Aexecuodasinstalaesdeveserprecedidadeprojetoeltricoqueatendaas regulamentaestcnicasoficiaisestabelecidas,quedeveserassinadoporresponsvel tcnicolegalmentehabilitado,ouseja,devidamenteregistradonoConselhoRegionalde Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA. O projeto deve atender tambm ao que dispe a Norma Regulamentadora N10 - Segurana em Instalaes e Servios em Eletricidade (NR-10), no que segue: a)Medidas de controle; b)Segurana em projetos; c)Segurana na construo, montagem, operao e manuteno; d)Segurana em instalaes eltricas desenergizadas; e)Segurana em instalaes eltricas energizadas; f)Trabalhos envolvendo alta tenso (AT); g)Habilitao, qualificao, capacitao e autorizao dos trabalhadores; h)Proteo contra incndio e exploso; i)Sinalizao de segurana; Elaborado em:Pgina: NORMA TCNICA 26 / 11 / 201034 de 104 Cdigo:Reviso: Ttulo:FORNECIMENTO DE ENERGIAELTRICAEM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV) NT.GEMS.00202 DOCUMENTO NO CONTROLADO j)Procedimentos de trabalho; k)Situao de Emergncia. DevemterseusprojetoseltricosanalisadoseaceitospelaCEMARtodasasunidades consumidorasatendidasemtensodefornecimentode15e36,2kV,independentesea construo for executada ou no pela CEMAR. 6.18.2Apresentao do projeto 6.18.2.1Projeto da Extenso da RedeO Consumidor dever apresentar CEMAR os seguintes elementos: a)Projeto de Extenso da Rede, em 3 vias, contendo: I)Memorial Descritivo; II)Planta da situao (Vide DESENHO 1 EXEMPLO DE PLANTA DE SITUAO); Deverserdesenhadanaescala1.5000,identificandoalocalizaodaobraeo ponto de entrega pretendido, incluindo: Nome das ruas adjacentes; Ponto de referncia significativo; IdentificaodoPosteCEMARmaisprximoentradadeserviodesejada (informar nmero do mesmo). III)Projeto Planialtimtrico; IV)Lista de Materiais (especificao e quantificao de todos os materiais necessrios execuo do projeto); b)Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART) emitida pelo CREA, referente ao Projeto; c)Termo de Autorizao de Passagem, quando aplicvel; d)Licena Ambiental, quando aplicvel. 6.18.2.2Projeto da Subestao O Consumidor dever apresentar CEMAR os seguintes elementos: a)Projeto da Subestao, em 3 vias, contendo: I)Memorial Descritivo: Finalidade; Referncias; Clculo de Carga Instalada e Demanda Mxima; Elaborado em:Pgina: NORMA TCNICA 26 / 11 / 201035 de 104 Cdigo:Reviso: Ttulo:FORNECIMENTO DE ENERGIAELTRICAEM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV) NT.GEMS.00202 DOCUMENTO NO CONTROLADO Descrio Geral: Tipo de subestao (solo, poste, subestao abrigada, cubculo blindado); Potncia; Tenso primria (valores mximos, intermedirios e mnimos / tipo de ligao); Tenso secundria (valores fase/fase, fase/neutro e tipo de ligao); Entrada de servio (area/subterrnea, estruturas, condutores, etc); Alimentador do quadro geral (tipo da instalao, condutores, etc); Aterramento(descriodoarranjo,quantidadesetiposdehastes,tiposde conexes e condutores de terra); Proteo(descriodostiposecaractersticasprincipaisdosequipamentos de proteo da MT e BT, bem como os estudos de proteo). Nota: 12.Antes da elaborao do projeto, o projetista precisar consultar a CEMAR para obteno dosvaloresdaspotnciasdecurto-circuitomonofsicoetrifsicoeosajustesda proteoderetaguardadoalimentadorquesupriroConsumidorpara dimensionamento e clculos dos ajustes de proteo. II)Anexos: Diagrama Unifilar Deveroconstartodososequipamentos,dispositivosemateriaisessenciais, desde o ponto de ligao at a proteo geral de baixa tenso, contendo os seus valoreseltricosnominais,faixasdeajusteepontoderegulao.Casoexista geraoprpria,indicaropontodereversocomainstalaoligadaredede suprimento da CEMAR, detalhando o sistema de reverso adotado. Diagramas Funcionais (Para instalao com disjuntor de mdia tenso) Arranjo Fsico das estruturas e equipamentos: Plantada entrada deservio ou linhas:(tipo de estruturase poste,condutor, tenso, proteo, etc); Planta de situao em escala mnima 1:100; Plantas da subestao com cortes na escala 1:50 ou 1:25, contendo: Posto de medio, indicando a posio do quadro de medio; Posto de proteo e seccionamento; Posto de transformao; Elaborado em:Pgina: NORMA TCNICA 26 / 11 / 201036 de 104 Cdigo:Reviso: Ttulo:FORNECIMENTO DE ENERGIAELTRICAEM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV) NT.GEMS.00202 DOCUMENTO NO CONTROLADO Barramento primrio e secundrio principal; Indicao da seo e do tipo de isolamento dos condutores; Detalhe das aberturas da ventilao; Planta detalhada da malha da terra. Lista de material (especificao e quantificao de todos os materiais necessrios execuo do projeto). b)Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART) emitida pelo CREA, referente ao Projeto; c)Autorizaes e licenas previstas: I)Se na Unidade Consumidora houver irrigao, deve ser apresentado documento de outorga de gua; II)Seaatividadeforconsideradapoluente,deveserapresentadodocumentodo rgo de Recursos Ambientais; III)Seaatividadeimplicaremdesmatamento,deveserapresentadaautorizaodo IBAMA ou rgo estadual equivalente. d)CartaquemanifesteopedidodademandaasercontratadajuntoaCEMAReopo tarifria (convencional, horo-sazonal verde ou horo-sazonal azul) conforme ANEXO V MODELO DE SOLICITAO DE DEMANDA E OPO TARIFRIA; e)Apresentar Termo de Utilizao de Grupo Gerador, quando aplicvel. 6.18.3Anlise do Projeto a)S sero analisados os projetos em que as cpias estejam assinadas pelo proprietrio, e pelo projetista responsvel com o respectivo registro do CREA; b)ParasuaaprovaopelaCEMARoprojetodeveobrigatoriamenteestardeacordocom as normas e padres da mesma, com asnormas da ABNT e com as normas expedidas pelos rgos oficiais competentes; c)Umavezaprovadooprojeto,aCEMARdevolverumadasviasaointeressado, acompanhada da Carta de liberao do Projeto; d)Todaequalqueralteraonoprojetojaprovado,antesdaligao,somentepodeser feita atravs do responsvel pelo mesmo, mediante consulta CEMAR; Nota: 13.Apsaprovaodo projeto e execuo das obras, oresponsvelpelo empreendimento deverformalizarasolicitaodeligaojuntoCEMAR.Apartirdestadatasero contados os prazos segundo a legislao vigente. Elaborado em:Pgina: NORMA TCNICA 26 / 11 / 201037 de 104 Cdigo:Reviso: Ttulo:FORNECIMENTO DE ENERGIAELTRICAEM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV) NT.GEMS.00202 DOCUMENTO NO CONTROLADO e)ACEMARdarumprazode,nomximo,12mesesapartirdadatadeaprovaodo projeto,paraqueoresponsvelpeloempreendimentoformalizeasolicitaodeligao de sua unidade consumidora, conforme item 6.19 Solicitao de Fornecimento. Expirado este prazo, a aprovao do projeto tornar-se- sem efeito. 6.18.4Responsabilidades Os projetos das instalaes devem ser de responsabilidade de pessoa ou firma devidamente habilitadapeloConselhoRegionaldeEngenharia,ArquiteturaeAgronomia-CREAedeve ser acompanhado da respectiva Anotao de Responsabilidade Tcnica - ART. Deste modo, todososdesenhosdevemlevaraassinaturadoresponsveltcnicoeaindicaodeseu registro no CREA. 6.18.5Execuo do Projeto a)Recomenda-se que a aquisio de materiais e a execuo da instalao eltrica somente sejam iniciadas aps a aprovao do projeto eltrico pela CEMAR; b)Caso a aquisio e a execuo da instalao se antecipem aceitao do projeto eltrico, serodeinteiraresponsabilidadedointeressadoosproblemasdecorrentesdeeventual necessidade de modificaes na obra ou substituio de equipamentos; c)Casoduranteaexecuodaobrahajanecessidadedemodificaesnoprojetoeltrico aceito,deveroserpreviamenteencaminhadasCEMARaspranchasmodificadas,em duas vias para anlise e aprovao. 6.19Solicitao de Fornecimento 6.19.1Generalidades a)A ligao de uma Unidade Consumidora ao sistema da CEMAR, quando vivel, processar-se-somenteapsteremsidotomadaspelointeressado,sucessivamente,todasas providncias relatadas nos itens anteriores; b)CEMARsereservaaodireitoderecusar-seaprocederligaodaunidade consumidora caso haja discordncia entre a execuo das instalaes e o projeto outrora aprovado; c)CabeCEMARalertarqueano-conformidadecomodefinidodeverserexplicitada, implicandoonorecebimentodasinstalaesearecusadeligaodaUnidade Consumidora at que sejam atendidos os requisitos estabelecidos no projeto aprovado. 6.19.2Solicitao de Vistoria e Ligao O consumidor dever apresentar CEMAR os seguintes itens: a)Solicitao de Vistoria e Ligao conforme ANEXO III MODELO DE SOLICITAO DE VISTORIA E LIGAO; Elaborado em:Pgina: NORMA TCNICA 26 / 11 / 201038 de 104 Cdigo:Reviso: Ttulo:FORNECIMENTO DE ENERGIAELTRICAEM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV) NT.GEMS.00202 DOCUMENTO NO CONTROLADO b)Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART) emitida pelo CREA, referente Execuo da Obra; c)Informaes Adicionais: I)Razo Social da Unidade Consumidora ou nome completo do cliente; II)N CNPJ ou CPF; III)Endereo completo da Unidade Consumidora e do cliente; IV)Atividade desenvolvida pela Unidade Consumidora; V)Local onde est o ponto de conexo entre o sistema eltrico da CEMAR e a rede de responsabilidade do cliente; VI)Contrato Social, se pessoa jurdica; VII)ltima alterao cadastral; VIII)Se houver scios, documento de identidade e CPF do(s) scio(s); IX)Cpia da Carta de liberao do Projeto; X)Cartainformandodemandaacontratar,perododedemandasescalonadas(se houver); XI)Notas fiscais de todos os materiais e equipamentos utilizados na obra. Nota: 14.O fornecimento somente ser efetuado aps aprovao da solicitao de fornecimento. 6.19.3Solicitao de Aumento de Carga O consumidor dever apresentar CEMAR os seguintes itens: a)ApresentarSolicitaodeAumentodeCargaconformeANEXOIVMODELODE SOLICITAO DE AUMENTO DE CARGA; b)Apresentar Documentos conforme o caso: I)Caso exista modificao na subestao: O Consumidor deve apresentar documentos conforme itens 6.17 Obteno de Estudo de Viabilidade Tcnica e 6.18.2.2 Projeto da Subestao II)Caso no exista modificao na subestao: O Consumidor deve apresentar documentos conforme item 6.17 Obteno de Estudo de Viabilidade Tcnica. Elaborado em:Pgina: NORMA TCNICA 26 / 11 / 201039 de 104 Cdigo:Reviso: Ttulo:FORNECIMENTO DE ENERGIAELTRICAEM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV) NT.GEMS.00202 DOCUMENTO NO CONTROLADO 6.20Solicitao de Fornecimento Provisrio 6.20.1Generalidades a)ACEMARpoderconsiderarcomofornecimentoprovisriooquesedestinarao atendimentodeeventostemporrios,taiscomo:festividades,circos,parquesde diverses,exposies,obrasousimilares,estandooatendimentocondicionado disponibilidade de energia eltrica; b)Correroporcontadoconsumidorasdespesascominstalaoeretiradaderedee ramais de carter provisrio, bem como as relativas aos respectivos servios de ligao e desligamento,podendoaCEMARexigir,attulodegarantia,opagamentoantecipado desses servios e do consumo de energia eltrica e/ou da demanda de potncia prevista, em at 3 (trs) ciclos completos de faturamento; c)Seroconsideradoscomodespesasoscustosdosmateriaisaplicadoseno reaproveitveis,bemcomoosdemaiscustos,taiscomo:mo-de-obraparainstalao, retirada, ligao e transporte. 6.20.2Ligaes de Canteiros de Obras a)Oprojetoedocumentosobrigatriosparaaligaosoosmesmosdositens6.17 Obteno de Estudo de Viabilidade Tcnica e 6.18 Projeto; b)Mesmo sendo uma ligao provisria, o Consumidor deve prever o inicio das construes e se ater aos prazos citados no item 6.21 Prazos para a energizao do canteiro; c)A participao financeira do consumidor em obras na rede da CEMAR necessrias para sualigao obedecera legislaoemvigore aprticadeatendimentodemercado da Companhia. 6.20.3Ligaes de Circos, Parques de Diverses e Similares a)ACEMARpodefazerestetipodeligaoprovisriaemmdiatenso,desdequeas condies apresentadas sejam as estipuladas no item 6.2 - Limites de Fornecimento;Nota: 15.Casoascondiesnoseenquadremnodispostonoitem6.2-Limitesde Fornecimento,deve serobedecidaanorma daCEMARespecfica para fornecimento de energiaeltricaembaixatenso(NT.GEMS.001-FORNECIMENTODEENERGIA ELTRICAEMBAIXATENSO),emsualtimareviso,eopagamentodosservios necessriosnarededaCEMARdeveobedecersnormaseprocedimentoscomerciais em vigor para ligaes provisrias em baixa tenso. b)Casoointeressadopossuasubestaomvel,deveserapresentadoparaliberaoda ligao,projetoassinadoporengenheiroeletricista,havendo,ainda,umavistoriaantes da ligao; Elaborado em:Pgina: NORMA TCNICA 26 / 11 / 201040 de 104 Cdigo:Reviso: Ttulo:FORNECIMENTO DE ENERGIAELTRICAEM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV) NT.GEMS.00202 DOCUMENTO NO CONTROLADO c)Os prazos para vistoria e ligao sero conforme item 6.21 Prazos. 6.21Prazos Os prazos estabelecidos pelaCEMAR para cada item abaixo so regidos pela regulamentao estabelecida pela ANEEL. 6.21.1Estudos, oramentos e projetos ACEMARteroprazode30(trinta)dias,contadosapartirdadatadasolicitaode fornecimento, de aumento de carga ou de alterao da tenso de fornecimento, para elaborar os estudos, oramentos, projetos e informar ao interessado, por escrito, as obras de distribuio necessrias,prazosdeincioetrminodasobras,bemcomoaeventualnecessidadede participao financeira (Art. 32 da REN. N 414 da ANEEL). 6.21.2Prazo de validade Estudo de Viabilidade Tcnica: 6 meses; Projeto da Rede: 12 meses; Projeto da Subestao: 12 meses. 6.21.3Opo do consumidor em executar a obra Aps a entrega do oramento o interessado dever optar, no prazo mximo de 30 dias, entre executaraobraoufinanciaraexecuopelaCEMAR,nestecasocombasenooramento apresentado (Art. 33 da REN. N 414 da ANEEL). 6.21.4Execuo da obra a)CEMAR Satisfeitas,pelointeressado,ascondiesestabelecidasnalegislaoenormas aplicveis,aCEMARteroprazomximode45(quarentaecinco)diasparainiciaras obras (Art. 34 da REN. N 414 da ANEEL). b)TERCEIRO Sempre que o interessado optar pela execuo da obra por terceiro, a CEMAR - no prazo mximo de 15 (quinze) dias, contados da datado exerccio da opo do Cliente - dever disponibilizarasnormas,ospadrestcnicos,asespecificaestcnicasdemateriaise equipamentos,osrequisitosdeseguranaeproteo,bemcomoorientarquantoao cumprimento de exigncias obrigatrias e alertar que ser procedida fiscalizao antes do recebimentodasinstalaesequeeventualinconformidadeentreoprojetoeaobra implicaronorecebimentodasinstalaesearecusadaconexodaunidade consumidoraatquesejamatendidososrequisitosestabelecidosnoprojetoaprovado. (Art. 37 da REN. N 414 da ANEEL). Elaborado em:Pgina: NORMA TCNICA 26 / 11 / 201041 de 104 Cdigo:Reviso: Ttulo:FORNECIMENTO DE ENERGIAELTRICAEM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV) NT.GEMS.00202 DOCUMENTO NO CONTROLADO a)Vistoria A vistoria deUnidade Consumidoraser efetuada no prazo de 3 (trs) dias teis na rea urbanae