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NTU 010.1 VERSÃO 1.0 JUNHO/2015 ESPECIFICAÇÃO DA TRANSMISSÃO UNIFICADA NTU-010.1 CABOS DE ALUMINIO PARA LINHAS AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO AT Especificações Gerais

NTU 010.1 Cabos de Aluminio para Linhas de Distribuicao AT Tcnicas/NTU 010.1 Cabos de... · NBR 5118 Fios de alumínio 1350 nus, de seção circular, para fins elétricos NBR 5426

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NTU 010.1 VERSÃO 1.0 JUNHO/2015

ESPECIFICAÇÃO DA TRANSMISSÃO UNIFICADA

NTU-010.1

CABOS DE ALUMINIO PARA

LINHAS AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO AT

Especificações Gerais

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NTU 010.1 VERSÃO 1.0 JUNHO/2015

APROVAÇÃO

Júlio Cesar Ragone Lopes

Diretor Corporativo de Engenharia e Construção

Grupo Energisa

Gioreli de Sousa Filho

Vice-Presidente de Distribuição - VPD

Grupo Energisa

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SUMÁRIO

1 FINALIDADE ........................................................................................................ 1

1.1 Especificações Complementares ................................................................... 1

2 REQUISITOS GERAIS ......................................................................................... 1

2.1 Unidades de Medida ...................................................................................... 1

2.2 Idiomas ........................................................................................................... 1

2.3 Condições de Serviço .................................................................................... 1

2.4 Normas Aplicáveis.......................................................................................... 2

2.4.1 Normas Complementares ........................................................................ 3

3 CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA .................................................................... 4

4 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA .............................................................................. 4

5 CONTROLE DE QUALIDADE, INSPEÇÃO E ACEITAÇÃO ................................ 4

5.1 Cronograma de Fabricação ............................................................................ 4

5.2 Controle de Qualidade ................................................................................... 5

5.3 Plano de Inspeção e Testes ........................................................................... 5

5.4 Homologação ................................................................................................. 5

5.4.1 Qualidade ................................................................................................ 5

5.4.2 Desenhos ................................................................................................ 5

5.4.3 Informações Técnicas .............................................................................. 6

5.5 Inspeção ......................................................................................................... 6

5.5.1 Condições Gerais .................................................................................... 6

5.5.2 Relatórios ................................................................................................ 8

5.6 Aceitação Final ............................................................................................... 8

6 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DOS CABOS .................................................. 8

6.1 Condições de Serviço .................................................................................... 8

6.2 Materiais ......................................................................................................... 8

6.2.1 Alumínio ................................................................................................... 8

6.2.2 Aço e Zinco .............................................................................................. 9

6.2.3 Zincagem ................................................................................................. 9

6.3 Encordoamento .............................................................................................. 9

6.4 Diâmetro ......................................................................................................... 9

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6.4.1 Diâmetro do Cabo .................................................................................... 9

6.4.2 Diâmetro dos Fios Componentes ............................................................ 9

6.5 Massa ........................................................................................................... 10

6.6 Carga de Ruptura ......................................................................................... 10

6.6.1 Carga de Ruptura do Cabo .................................................................... 10

6.6.2 Carga de Ruptura dos Fios Componentes ............................................ 10

6.7 Tensão de 1% de Alongamento dos Fio de Aço .......................................... 10

6.8 Alongamento e Ruptura dos Fios Componentes .......................................... 10

6.9 Acabamento ................................................................................................. 10

6.10 Emendas nos Fios Componentes ............................................................. 10

6.11 Ductilidade ................................................................................................ 11

6.12 Lance Nominal .......................................................................................... 11

6.13 Acondicionamento e Fornecimento ........................................................... 11

7 GARANTIA ......................................................................................................... 11

8 ENSAIOS ........................................................................................................... 12

8.1 Ensaios de Tipo ........................................................................................... 12

8.2 Ensaios de Recebimento ............................................................................. 12

8.3 Ensaios Complementares de Recebimento ................................................. 13

8.4 Plano de Amostragem .................................................................................. 13

8.4.1 Ensaios de Recebimento ....................................................................... 13

8.4.2 Ensaios Complementares de Recebimento ........................................... 14

8.5 Procedimentos para os Ensaios ................................................................... 14

8.6 Aceitação ou Rejeição .................................................................................. 15

8.6.1 Critérios ................................................................................................. 16

9 ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE ........................................................ 16

9.1 Embalagem e Acondicionamento ................................................................. 16

9.2 Marcação ..................................................................................................... 17

9.3 Embarque ..................................................................................................... 17

10 TOLERÂNCIA DE FORNECIMENTO .............................................................. 17

11 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS .................................................................... 17

11.1 Características Especificadas x Propostas - Cabos CAA ......................... 18

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11.1.1 Cabo CAA 336,4 MCM - Linnet .......................................................... 18

11.1.2 Cabo CAA 556,5 MCM - Dove ........................................................... 18

11.1.3 Cabo CAA 795 MCM - Drake ............................................................. 19

11.2 Características Especificadas x Propostas - Cabos TCAA ....................... 20

11.2.1 Cabo TCAA 336,4 MCM - T Linnet ..................................................... 20

11.2.2 Cabo TCAA 556,5 MCM - T Dove ...................................................... 21

11.2.3 Cabo TCAA 795 MCM - T Drake ........................................................ 22

11.3 Características Especificadas x Propostas - Cabos ACAR ....................... 23

11.3.1 Cabo ACAR 650 MCM ....................................................................... 23

11.3.2 Cabo ACAR 1000 MCM ..................................................................... 24

11.4 Aceitação das Características Técnicas ................................................... 25

11.5 Garantia das Características Técnicas ..................................................... 25

12 DOCUMENTOS DA PROPOSTA .................................................................... 25

13 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO ....................................... 27

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1 FINALIDADE

Estabelecer os critérios e as exigências técnicas mínimas aplicáveis ao fornecimento de cabos nus de alumínio com alma de aço - CAA, cabos nus de liga de alumínio termo resistente com alma de aço - TCAA e cabos nus de alumínio com alma de alumínio liga - ACAR, utilizados nas linhas aéreas de distribuição de alta tensão do Grupo ENERGISA.

1.1 Especificações Complementares

Complementa este documento a "NTU-010 PADRÕES DE MATERIAIS DE LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO AT", que deve ser considerada como parte integrante desta especificação técnica.

2 REQUISITOS GERAIS

Os desenhos, documentos e toda correspondência relativa ao fornecimento deverão ser encaminhados para análise e aprovação da ENERGISA.

Todos os entendimentos entre a ENERGISA e o Fornecedor, somente serão válidos quando efetuados por escrito, através de correio eletrônico, carta, fax ou ata e, ou relatos de reunião.

2.1 Unidades de Medida

Na proposta, projetos, descrições técnicas, e em qualquer documento elaborado, todas as grandezas deverão ser indicadas em unidades de medida do Sistema Internacional de Unidades.

2.2 Idiomas

Os manuais de instrução, projetos e outros documentos entregues pelo Fornecedor deverão ser redigidos preferencialmente em português Brasil, podendo ser também redigidos em espanhol ou inglês. À critério da ENERGISA poderá ser exigida a tradução de qualquer texto que julgar este necessário.

2.3 Condições de Serviço

Os cabos serão aplicados nas áreas de concessão do Grupo ENERGISA, onde deverão ser consideradas as seguintes condições meteorológicas:

- Altitude: não superior a 1000 metros acima do nível do mar

- Clima: Tropical

- Velocidade máxima de vento: 130 km/h

- Temperatura ambiente: 0 a 50°C

- Máxima temperatura média 24 horas: 40°C

- Umidade relativa: até 100%

- Nível de poluição: não inferior ao nível II - médio

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- Máxima radiação solar: 1000 W/m2

2.4 Normas Aplicáveis

Além dos requisitos exigidos nesta especificação os cabos de alumínio deverão estar em conformidade com as Normas Técnicas da ABNT, no que for aplicável e, na falta destas, com as últimas revisões das Normas Técnicas da IEC, ANSI e ASTM, nesta ordem de preferência, salvo onde expressamente indicado.

Para fins de projeto, inspeção, matéria-prima, qualidade, acabamento, ensaios e normas de fabricação, os cabos de alumínio devem satisfazer às condições exigidas nesta especificação e que não contrariem a esta, as seguintes normas, em suas últimas revisões:

NBR 5118 Fios de alumínio 1350 nus, de seção circular, para fins elétricos

NBR 5426 Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos

NBR 5456 Eletricidade geral. Terminologia

NBR 5471 Condutores elétricos

NBR 6005 Arames de aço revestidos e não revestidos. Verificação da ductilidade e da aderência do revestimento

NBR 6207 Arame de aço. Ensaio de tração

NBR 6756 Fios de aço zincados para alma de cabos de alumínio e alumínio liga. Especificação

NBR 6810 Fios e cabos elétricos. Tração à ruptura em componentes metálicos

NBR 6815 Fios e cabos elétricos. Ensaio de determinação da resistividade em componentes metálicos

NBR 7270 Cabos de alumínio nus com alma de aço zincado para linhas aéreas. Especificação

NBR 7271 Cabos de alumínio nus para linhas aéreas. Especificação

NBR 7272 Condutor elétrico de alumínio. Ruptura e característica dimensional

NBR 7273 Condutor elétrico de alumínio. Retirada e preparo de corpo de prova para ensaio de tipo

NBR 7302 Condutores elétricos de alumínio tensão deformação em condutores de alumínio. Método de ensaio

NBR 7303 Condutores elétricos de alumínio. Fluência em condutores de alumínio

NBR 7304 Condutores elétricos de alumínio. Corona em condutores de alumínio

NBR 7310 Armazenamento, transporte e utilização de bobinas com fios, cabos ou cordoalhas de aço

NBR 7312 Rolos de fios e cabos elétricos. Características dimensionais

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NBR 7397 Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente. Determinação da massa do revestimento por unidade de área. Método de ensaio

NBR 7398 Produto de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a quente. Verificação da aderência do revestimento. Método de ensaio

NBR 7399 Produto de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a quente. Verificação da espessura do revestimento por processo não destrutivo. Método de ensaio

NBR 7400 Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido por imersão a quente. Verificação da uniformidade do revestimento. Método de ensaio

NBR 11137 Carretel de madeira para acondicionamento de fios e cabos elétricos. Dimensões e estruturas

NBR NM IEC 60811-1-1 Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de cobertura de cabos elétricos. Parte 1: Métodos para aplicação geral. Capítulo 1: Medição de espessuras e dimensões externas. Ensaios para a determinação das propriedades mecânicas

ASTM B193 Standard Test Method for Resistivity of Electrical Conductor Materials

ASTM B232 Standard Specification for Concentric Lay Stranded Aluminum Conductors, Coated Steel Reinforced ACSR

ASTM B233 Standard Specification for Aluminum 1350 Drawing Stock for Electrical Purposes

ASTM B498 Standard Specification for Zinc Coated, Galvanized, Steel Core Wire for Use in Overhead Electrical Conductors

2.4.1 Normas Complementares

As normas mencionadas pretendem apenas ser descritivas e não restritivas e não excluem outras reconhecidas, desde que assegurem qualidade igual ou superior, e que o Proponente cite em sua proposta e anexe à mesma, cópias das normas alternativas aplicáveis ou parte delas, atendendo o disposto no escopo desta especificação técnica.

Notas:

- As normas mencionadas não excluem outras reconhecidas que assegurem qualidade igual ou superior ao produto fornecido;

- Caso o Proponente adote outras normas, deverá incluir em sua proposta cópias do original ou tradução das normas adotadas, ficando a critério da ENERGISA a sua aceitação;

- Em caso de dúvida ou contradição, terá primazia esta especificação técnica, em seguida as normas recomendadas e finalmente, as normas apresentadas pelo Proponente;

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- O projeto, matéria prima, mão de obra e a fabricação deverão incorporar, tanto quanto possível, os melhoramentos que a técnica moderna sugerir, mesmo quando não mencionados nesta especificação;

- Todas as normas referidas na proposta e nesta especificação, deverão estar à disposição do inspetor da ENERGISA, ou seu representante legal, no local da inspeção.

3 CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA

Tensão Máxima Eficaz - kV 15 24,2 36,2 52 72,5 92,4 145

Tensão Nominal Eficaz ± 5% - kV 11,4-13,8 22 34,5 40 69 88 138

Número de Fases 3

Frequência Nominal 60 Hz

Neutro Aterrado sem eficácia garantida

Tensão Suportável à Frequência Industrial 60Hz 1 minuto - kV 34 50 70 95 140 185 275

Tensão Induzida - kV 34 50 70 95 140 185 275

Tensão Suportável Nominal de Impulso Atmosférico Pleno - kVCRISTA 110 150 200 250 350 450 650

Tensão Suportável Nominal de Impulso Atmosférico Cortado - kVCRISTA 121 165 220 275 385 495 715

4 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA

Deverão ser apresentados para avaliação e aprovação da ENERGISA os seguintes documentos:

- Lista de documentos encaminhados para análise e aprovação contendo o nome do Proponente e o número da Coleta de Preços;

- Especificações técnicas do condutor com, no mínimo, as seguintes informações: Tipo e código do Proponente; Catálogos técnicos com as principais características do cabo; e Características das bobinas de acondicionamento;

- Tabela das características especificadas x propostas, totalmente preenchida, para cada tipo de cabo escopo do fornecimento.

5 CONTROLE DE QUALIDADE, INSPEÇÃO E ACEITAÇÃO

5.1 Cronograma de Fabricação

O Proponente deverá enviar à ENERGISA em até 15 dias após a assinatura do contrato ou recebimento da autorização de fornecimento de material ou da ordem de compra de materiais, um cronograma detalhado das etapas de fabricação, inspeções, ensaios e embalagens.

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Qualquer revisão nos cronogramas deverá ser submetida à ENERGISA em, no máximo, 15 dias corridos após o conhecimento das modificações por parte do Proponente.

5.2 Controle de Qualidade

O Proponente deverá desenvolver e manter um sistema de controle de garantia de qualidade, de cumprimento de prazos do fornecimento e de atendimento aos requisitos da especificação.

Não será permitida nenhuma alteração dos termos da especificação. Eventuais modificações que, por razões técnicas, se tornarem necessárias durante a fabricação, somente poderão ser realizadas com aprovação expressa da ENERGISA.

5.3 Plano de Inspeção e Testes

No Plano de Inspeção e Testes deverão constar todas as atividades ligadas ao controle de qualidade do Proponente, os ensaios de rotina e outros ensaios e inspeções requeridas na especificação técnica.

As atividades de inspeção deverão ser apresentadas de forma detalhada, e sempre referenciadas às diversas etapas de fabricação e com o seu tempo de duração estimado.

Qualquer revisão do Plano de Inspeção e Testes deverá ser submetida à ENERGISA em, no máximo, 15 dias corridos após o conhecimento das modificações, por parte do Proponente.

5.4 Homologação

A homologação de novos produtos, materiais ou Fornecedores, deverá atender às exigências a seguir, além das demais normas, documentos complementares e características desta especificação técnica.

5.4.1 Qualidade

O Proponente deverá ter implantado um sistema de qualidade baseado na série de Normas NBR ISSO 9000 e demonstrar sua conformidade através de certificação.

5.4.2 Desenhos

O Proponente deverá apresentar, obrigatoriamente, as seguintes informações e desenhos em mídia digital, com as seguintes informações:

- Características dimensionais, elétricas e mecânicas dos cabos de alumínio nu com alma de aço CAA, cabos de alumínio nu com alma em liga de alumínio ACAR, e cabos de alumínio nu com alma de aço e coroa em liga de alumínio termo resistente TCAA;

- Desenho da bobina onde serão acondicionados os cabos de alumínio nu, contendo dimensões, lance e tipo de proteção para transporte marítimo.

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5.4.3 Informações Técnicas

Relatórios e Certificados de Ensaios de Tipo, contendo informações sobre modelos ensaiados, locais e datas dos ensaios, amostragem e normas adotadas.

Caso o Proponente apresente Certificados de ensaios de tipo que atendam a esta especificação, realizados em produtos idênticos aos do escopo da proposta e em laboratórios oficiais ou acompanhados por cliente ou empresa independente, estes poderão ser aceitos, a critério exclusivo da ENERGISA, dispensando-se assim a realização de novos ensaios.

Caso o Proponente não esteja devidamente equipado para realização de algum ensaio previsto nesta especificação técnica, deverá fazê-lo em laboratório de reconhecida idoneidade, e aceito previamente pela ENERGISA.

Informar as características técnicas do cabo de alumínio nu ACAR, CAA ou TCAA, conforme os valores da tabela das características especificadas x propostas desta especificação técnica.

O Proponente fornecerá o plano de inspeção e ensaios para a ENERGISA.

5.5 Inspeção

5.5.1 Condições Gerais

Os cabos de alumínio nu deverão ser submetidos à inspeção, nas instalações do Fabricante, na presença do inspetor da ENERGISA, ou de seu representante, de acordo com as normas recomendadas e com esta especificação técnica.

O fornecimento estará sujeito à inspeção nas datas indicadas no Plano de Inspeção e Testes.

Ao inspetor, nomeado pela ENERGISA, será dado livre acesso a todos os locais de fabricação, sendo o mesmo autorizado a desempenhar suas funções onde quer que o fornecimento esteja sendo processado, inclusive nas instalações de subfornecedores, devendo o presente requisito constar sempre dos seus respectivos contratos.

O Proponente deverá colocar pessoal qualificado a prestar informações e executar os ensaios, sem ônus para a ENERGISA.

Ficarão às expensas do Fabricante todas as despesas decorrentes das amostras, dos equipamentos, dos acessórios bem como da realização dos ensaios previstos nesta especificação técnica, independentemente do local de realização dos ensaios.

A ENERGISA poderá repassar ao Proponente os custos devidos à não realização das inspeções nas datas previstas, se ocasionadas por responsabilidade do Proponente ou de seus subfornecedores.

Caso a inspeção venha a ser realizada em local diferente daquele originalmente indicado no plano de inspeções, os custos adicionais serão debitados ao Proponente.

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A ENERGISA poderá, a seu critério, dispensar as inspeções sem prejuízo da obrigação do Proponente de apresentar os resultados dos ensaios para liberação dos cabos de alumínio nu para entrega.

A liberação da inspeção dos cabos de alumínio nu para embarque, não isentarão o Proponente da obrigação do fornecimento do cabo rigorosamente de acordo com o contrato. Não anularão ainda quaisquer reclamações posteriores da ENERGISA relativas a materiais ou a componentes defeituosos ou inadequados, fornecidos pelo Proponente.

A rejeição do lote em virtude de falhas constatadas nos ensaios, não exime o Proponente do cumprimento das datas de entregas contratadas.

O processo de inspeção atuará nos seguintes pontos:

- Aprovação dos procedimentos de ensaios e avaliação inicial do sistema de controle adotado pelo Proponente;

- Inspeção de fabricação e verificação dos relatórios de ensaios de acordo com os critérios seguintes:

Adequação das matérias primas conforme requisitos da especificação;

Adequação dos cabos de alumínio nu à especificação, aos documentos contratuais e técnicos e a boa prática da engenharia;

Testemunho dos ensaios de tipo, projeto, rotina e recebimento; aprovação dos relatórios dos ensaios;

Acompanhamento da programação de entrega;

Adequação dos métodos de embalagem quanto à proteção necessária ao manuseio e transporte;

Conferência das listas de embarque para cada lote de cabo de alumínio nu, inclusive quanto à identificação e destino.

O Proponente notificará a ENERGISA com antecedência mínima de 15 dias, as datas em que os cabos de alumínio nu estarão prontos para inspeção e ensaios.

Nenhum material deverá ser embalado para embarque antes da conclusão de todos os ensaios, análises de ensaios e inspeções, bem como antes da aprovação do inspetor ou da autorização por escrito da ENERGISA.

Se, a critério da ENERGISA, a rejeição tornar impraticável a entrega do material pelo Fabricante na data prometida ou se tornar evidente que o Fabricante não será capaz de satisfazer as exigências desta especificação técnica, a ENERGISA se reservará o direito de rescindir todas as suas obrigações e adquirir os cabos de alumínio nu de outro Fornecedor ficando o Proponente considerado inadimplente e sujeito às penalidades previstas em contrato.

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5.5.2 Relatórios

Após o término da inspeção deverá ser elaborado um relatório de inspeção com as seguintes informações:

- Nome do Fabricante;

- Número da autorização de fornecimento de material ou da ordem de compra de materiais;

- Nome e quantidade de material inspecionado e identificação do lote;

- Tipos de ensaios realizados e normas utilizadas;

- Identificação detalhada e quantidade de amostras ensaiadas ou encaminhadas;

- Parecer do inspetor indicando as quantidades aprovadas, rejeitadas ou sujeitas ao reconhecimento;

- Assinatura do inspetor e do Fabricante.

Caso a ENERGISA dispense a presença de seu inspetor durante a realização dos ensaios, o Proponente deverá apresentar os relatórios de ensaio, conforme previsto nesta especificação.

5.6 Aceitação Final

A ENERGISA dará por aceito e definitivamente recebido todo o fornecimento, quando forem satisfeitos integralmente todos os itens desta especificação, bem como as demais condições do contrato e da Autorização de Fornecimento de Material ou da Ordem de Compra de Materiais.

6 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DOS CABOS

6.1 Condições de Serviço

Os cabos de alumínio nu abrangidos por esta especificação técnica devem ser adequados para instalação e operação nas condições de serviço indicadas no item 2.3 e para as características do sistema indicadas no item 3 desta especificação.

6.2 Materiais

6.2.1 Alumínio

Os fios de alumínio devem ser fabricados em alumínio ou liga de alumínio de alta pureza, de modo a resistir a operação contínua do cabo condutor na temperatura superficial de até 90 °C para os cabos ACAR e CAA e de até 150 °C para o cabo TCAA, sem perdas das características mecânicas e elétricas.

Os fios de alumínio devem apresentar condutividade mínima, a 20 °C equivalente ao padrão internacional de cobre recozido, IACS, de:

- Cabo CAA: 61%;

- Cabo TCAA: 60%;

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- Cabo ACAR: 61% para a coroa de alumínio e 53% para a alma de alumínio liga.

6.2.2 Aço e Zinco

O aço e o zinco utilizados na fabricação dos fios componentes da alma dos cabos CAA e TCAA, devem atender aos requisitos da NBR 6576.

6.2.3 Zincagem

A zincagem dos fios de aço componentes da alma dos cabos CAA e TCAA deve atender aos requisitos da NBR 6576. A camada de zinco deve atender à classe A.

6.3 Encordoamento

Os fios de alumínio componentes da coroa do cabo devem ser dispostos em hélice em torno de um núcleo central composto de fios de aço zincado, para os cabos CAA e TCAA, ou de alumínio liga, para os cabos ACAR, com sentido de encordoamento alternado nas camadas sucessivas da coroa e com sentido à direita na última coroa. O passo do encordoamento de qualquer coroa deve estar de acordo com os requisitos da NBR 7270.

6.4 Diâmetro

6.4.1 Diâmetro do Cabo

Os cabos e suas almas de aço, quando houver, devem apresentar diâmetros nominais conforme tabela de características especificadas x propostas, desta especificação técnica, admitindo-se uma variação de ± 1 % em torno dos valores nominais.

Entende-se como diâmetro do cabo ou como diâmetro da alma de aço, os diâmetros das respectivas envoltórias.

6.4.2 Diâmetro dos Fios Componentes

O diâmetro nominal dos fios componentes da coroa ou da alma de aço, quando houver, deve estar de acordo com a tabela de características especificadas x propostas.

A média das medidas do diâmetro dos fios componentes, não deve exceder os limites a seguir:

- Alumínio:

Diâmetro nominal do fio até 2,5 mm - Tolerância ± 0,025 mm

Diâmetro nominal do fio > 2,5 mm - Tolerância ± 1 % do diâmetro nominal

- Aço zincado:

Diâmetro nominal do fio de 1,90 a 3,05 mm - Tolerância + 0,06 mm e - 0,04 mm

Diâmetro nominal do fio de 3,05 a 3,56 mm - Tolerância + 0,08 mm e - 0,06 mm

Diâmetro nominal do fio de 3,56 a 4,82 mm - Tolerância + 0,10 mm e - 0,08 mm

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6.5 Massa

Os cabos devem apresentar as massas de acordo com a tabela de características especificadas x propostas, desta especificação, admitindo-se uma variação ± 1 % em torno do valor nominal.

6.6 Carga de Ruptura

6.6.1 Carga de Ruptura do Cabo

Os cabos devem apresentar cargas mínimas de ruptura à tração de acordo com a tabela de características especificadas x propostas, desta especificação.

6.6.2 Carga de Ruptura dos Fios Componentes

O limite de resistência à tração dos fios componentes, alumínio e aço, deve estar de acordo, respectivamente com a NBR 5118 e com a NBR 6756 quando submetidos a ensaios antes do encordoamento. Após o encordoamento, admite-se uma redução destes valores de, no máximo, 5 %.

6.7 Tensão de 1% de Alongamento dos Fio de Aço

O valor da tensão a 1% de alongamento sob carga apresentado pelos fios de aço zincados não deve ser inferior aos valores especificados na NBR 6756. Após o encordoamento, admite-se uma redução destes valores de, no máximo, 5%.

6.8 Alongamento e Ruptura dos Fios Componentes

O alongamento à ruptura apresentado pelos fios componentes, tanto de alumínio como de aço, deve estar de acordo com a NBR 5118 e com a NBR 6756, respectivamente, quando submetidos a ensaios antes do encordoamento. Após o encordoamento, admite-se uma redução de até 0,5 para cada um destes valores.

6.9 Acabamento

O cabo deve ser liso, regularmente cilíndrico e isento de emendas, torceduras, farpas, talhos, fissuras, escamas, incrustações, arranhões e outras imperfeições que possam afetar o seu bom desempenho.

Os fios de alumínio devem ser fabricados de acordo com a mais apurada técnica, apresentar superfície lisa, isenta de farpas, escamas, fissuras, mossas e outras imperfeições, possuir diâmetro uniforme e seção transversal circular.

Os fios de aço zincado devem possuir diâmetro uniforme, seção transversal circular, superfície lisa e uniforme de zinco, isenta de lascas, escamas, inclusões ou outros defeitos incompatíveis com um bom produto, tolerando-se as irregularidades inerentes ao processo de zincagem empregado e o aparecimento de manchas esbranquiçadas superficiais de óxido de zinco.

6.10 Emendas nos Fios Componentes

São permitidas emendas nos fios de alumínio durante o encordoamento, desde que atendida a NBR 7270.

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Nos fios de aço, não são permitidas emendas no fio acabado.

Durante a fabricação, as emendas nos fios de alumínio e aço devem seguir os requisitos das NBR 5118 e 6756, respectivamente.

6.11 Ductilidade

Os fios componentes dos cabos condutores não devem sofrer fratura quando submetidos ao ensaio de enrolamento.

6.12 Lance Nominal

Os cabos devem ser fornecidos em comprimentos determinados que constituem um lance de cabo. Cada um destes lances deve ser superior a 1500 m, com as tolerâncias previstas na NBR 7270.

6.13 Acondicionamento e Fornecimento

O acondicionamento e fornecimento dos cabos deve atender aos requisitos das NBR 7270 e 7271.

Os cabos devem ser acondicionados em carretéis de madeira conforme NBR 11137, em lances previamente aprovados pela ENERGISA.

Não deve haver mais de um lance contínuo de cada cabo acondicionado em cada carretel, a menos que seja expressamente autorizado pela ENERGISA quando da aprovação dos lances por carretel.

Os carretéis devem ser marcados, nas duas faces externas, por meio de plaqueta de alumínio, com caracteres legíveis e indeléveis, com pelo menos as seguintes informações:

- Nome do Fabricante;

- Local de procedência do material;

- Seção nominal do condutor em mm², bitola MCM e tipo;

- Número de lances e comprimento em metros de cada lance;

- Massa líquida em quilogramas;

- Massa bruta em quilogramas;

- Número do Pedido de Compra;

- Código do carretel;

- Mês e ano.

Os carretéis devem ter marcados, nas duas faces externas, diretamente sobre o disco, o sentido da rotação para desenrolar os cabos.

7 GARANTIA

O Proponente deverá garantir a qualidade e características de todos os materiais

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utilizados de acordo com os requisitos desta especificação e por um período mínimo de 24 meses a partir da data de emissão da nota fiscal ou o período estipulado pela coleta de preços ou pedido de compra, prevalecendo o maior período.

O Fabricante deve garantir a reposição livre de despesas, de qualquer comprimento de cabo, que não estiver de acordo com os requisitos desta especificação técnica.

8 ENSAIOS

Os ensaios de tipo, de recebimento e complementares de recebimento previstos nesta especificação técnica não invalidam a realização, por parte do Fornecedor, daqueles que julgar necessários ao controle de qualidade de seu produto, às suas expensas.

8.1 Ensaios de Tipo

Os ensaios de tipo devem ter seus resultados devidamente comprovados através de certificados de ensaio emitidos por órgão tecnicamente capacitado. Caso o Fornecedor ainda não os tenha realizado, deverá comprometer-se em fornecer os respectivos relatórios para aprovação logo após o recebimento da Ordem de Compra ou Autorização de Fornecimento de Material, caso contrário, os ensaios deverão ser realizados até a data de entrega do material, sujeitos à aprovação da ENERGISA e sem ônus adicional ao valor da proposta.

Os ensaios de tipo previstos nesta especificação são:

- Ensaio de tensão deformação do condutor, fio ou cabo;

- Ensaio para determinação dos coeficientes de dilatação linear inicial e final do condutor, fio ou cabo, sendo que o Fornecedor deverá apresentar o método utilizado para este ensaio. Como alternativa, poderá ser indicado um procedimento de cálculo que demonstre os valores de referência;

- Ensaio de ruptura do cabo completo.

8.2 Ensaios de Recebimento

Os seguintes ensaios de recebimento deverão ser executados pelo Fabricante, sem custo adicional ao valor da proposta:

- Inspeção visual, verificação dimensional e verificações gerais, compreendendo: verificação do acabamento do cabo e dos fios componentes; determinação do diâmetro do cabo, da alma e dos fios componentes; verificação dos passos de encordoamento da alma de aço e das coroas de alumínio; verificação da massa do cabo;

- Verificação da embalagem e do acondicionamento do cabo, inclusive quanto aos lances aprovados pela ENERGISA;

- Ensaio de resistividade e condutividade dos fios de alumínio;

- Ensaio de limite de resistência a tração dos fios de alumínio e de aço;

- Ensaio de alongamento a ruptura dos fios de alumínio;

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- Ensaio de tensão a 1% de alongamento sob carga dos fios de aço;

- Ensaio de alongamento a ruptura dos fios de aço;

- Ensaio de enrolamento dos fios de alumínio e de aço;

- Ensaio de revestimento de zinco;

- Verificação da característica de termo resistência dos fios de alumínio dos cabos TCAA.

Os ensaios nos fios de alumínio ou aço antes do encordoamento poderão ou não ser realizados, a critério da ENERGISA. Para tanto, o Fornecedor deverá comunicar a data prevista para o início da produção do cabo, com uma antecedência mínima de 15 dias, para fornecedores no Brasil, ou 30 dias para fornecedores fora do Brasil. Nestes casos, os critérios para formação das amostras, execução dos ensaios e aceitação do lote serão estabelecidos na ocasião.

8.3 Ensaios Complementares de Recebimento

O Fornecedor deverá apresentar, em separado, no formulário de preços da proposta, o custo unitário para a realização do ensaio de tensão deformação do condutor, fio ou cabo, e do ensaio de ruptura do cabo completo, citados no item 8.1.

A execução destes ensaios ficará a critério exclusivo da ENERGISA e seu pagamento, se realizados os ensaios, condicionado à aceitação do lote.

8.4 Plano de Amostragem

8.4.1 Ensaios de Recebimento

A amostragem e os critérios de aceitação e de rejeição do lote completo, para inspeção geral e ensaios elétricos e mecânicos, devem estar de acordo com a tabela seguinte.

As amostras devem ser colhidas, pelo inspetor da ENERGISA, nos lotes prontos para embarque. De cada carretel devem ser retirados corpos de prova do fio e, ou cabo, em número e tamanho adequados à execução de todos os ensaios previstos, desprezando o primeiro metro.

Se um corpo de prova for rejeitado em qualquer ensaio, este ensaio deverá ser repetido em dois outros corpos de prova do mesmo carretel. Ocorrendo nova falha, o carretel será considerado defeituoso. A quantidade total de carretéis defeituosos definirá a aceitação ou rejeição do lote, de acordo com a tabela seguinte.

A comutação do regime de inspeção ou qualquer outra consideração adicional, devem ser feitas de acordo com as recomendações da NBR 5426.

A formação da amostra para verificação da embalagem e do acondicionamento do condutor ficará a cargo do inspetor da ENERGISA, bem como o critério de aceitação ou rejeição.

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Tamanho do Lote (1)

Amostras AC (2) RE (3)

Sequência Tamanho

Até 50 - 5 0 1

51 até 150 1 2

13 13

0 1

2 2

151 até 280 1 2

20 20

0 3

3 4

281 até 500 1 2

32 32

1 4

4 5

501 até 1200 1 2

50 50

2 6

5 7

Regime de inspeção normal - Amostragem dupla - Nível de inspeção II - NQA 2,5% (1) Tamanho do lote = número de carretéis (2) AC = quantidade de unidades defeituosas que ainda permite a aceitação do lote (3) RE = quantidade de unidades defeituosas que implica na rejeição do lote

Procedimento para a amostragem dupla:

- Inicialmente ensaiar um número igual ao da primeira amostra; - Caso a quantidade de unidades defeituosas seja maior que AC e menor que RE,

excluídos estes valores, deverá ser ensaiada a segunda amostra; - A quantidade total de unidades defeituosas após ensaiadas as duas amostras, deverá

ser menor ou igual ao maior AC especificado.

8.4.2 Ensaios Complementares de Recebimento

A amostra deverá ser constituída de três corpos de prova, de comprimento suficiente à realização dos ensaios, retirados de quaisquer das unidades do lote e ao inteiro critério do inspetor da ENERGISA.

A realização dos ensaios complementares de recebimento está condicionada aos termos do item 8.3, desta especificação.

8.5 Procedimentos para os Ensaios

Todos os ensaios de recebimento e ensaios complementares ao recebimento deverão ser executados de acordo com os os itens 8.1 a 8.4 desta especificação e com os requisitos estabelecidos nas Normas Técnicas da ABNT aqui citadas:

NBR 5118 Fios de alumínio 1350 nus, de seção circular, para fins elétricos

NBR 5426 Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos

NBR 6207 Arame de aço. Ensaio de tração

NBR 6756 Fios de aço zincados para alma de cabos de alumínio e alumínio liga. Especificação

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NBR 6815 Fios e cabos elétricos. Ensaio de determinação da resistividade em componentes metálicos

NBR 7272 Condutor elétrico de alumínio. Ruptura e característica dimensional

NBR 7273 Condutor elétrico de alumínio. Retirada e preparo de corpo de prova para ensaio de tipo

NBR 7302 Condutores elétricos de alumínio tensão deformação em condutores de alumínio. Método de ensaio

NBR 7397 Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente. Determinação da massa do revestimento por unidade de área. Método de ensaio

NBR 7398 Produto de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a quente. Verificação da aderência do revestimento. Método de ensaio

NBR 7399 Produto de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a quente. Verificação da espessura do revestimento por processo não destrutivo. Método de ensaio

NBR 7400 Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido por imersão a quente. Verificação da uniformidade do revestimento. Método de ensaio

NBR 11137 Carretel de madeira para acondicionamento de fios e cabos elétricos. Dimensões e estruturas

NBR NM IEC 60811-1-1 Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de cobertura de cabos elétricos. Parte 1: Métodos para aplicação geral. Capítulo 1: Medição de espessuras e dimensões externas. Ensaios para a determinação das propriedades mecânicas

Todas as normas aqui referidas, em sua última revisão, deverão estar à disposição do inspetor da ENERGISA, ou seu representante legal, no local da inspeção.

8.6 Aceitação ou Rejeição

A aceitação do material pela ENERGISA, seja pela comprovação dos valores, seja por eventual dispensa de inspeção, não eximirá o Fornecedor de sua responsabilidade em fornecer o material em plena concordância com esta especificação técnica, nem invalidará ou comprometerá qualquer reclamação que a ENERGISA venha a fazer baseada na existência de material inadequado ou defeituoso.

Por outro lado, a rejeição do material em virtude de falhas constatadas através da inspeção, durante os ensaios ou em virtude da discordância com esta especificação técnica, não eximirá o Fornecedor de sua responsabilidade em fornecer o material na data de entrega contratada. Se, a critério da ENERGISA, a rejeição tornar impraticável a entrega na data contratada ou ainda, se houver indícios de que o Fornecedor será incapaz de satisfazer os requisitos exigidos, a ENERGISA reserva-se o direito de rescindir todas as suas obrigações e adquirir o material de outro fornecedor, sendo o Fornecedor contratado inicialmente, considerado como infrator da Ordem de Compra,

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estando sujeito às penalidades aplicáveis ao caso.

8.6.1 Critérios

Os critérios para aceitação ou rejeição dos lotes são os estabelecidos nos itens 8.4 e 8.5 desta especificação.

Todo o lote recusado na primeira vez em que foi apresentado para inspeção poderá ser reapresentado para uma segunda inspeção, mediante acordo entre o Fornecedor e a ENERGISA, após uma verificação feita pelo Fornecedor para eliminar as unidades defeituosas. Esta nova inspeção será efetuada nos mesmos moldes da primeira.

Caso o lote, novamente, não atenda esta especificação técnica, ficará definitivamente recusado. No caso de reapresentação do lote a ENERGISA, a seu critério, poderá debitar ao Fornecedor os custos adicionais da nova inspeção.

Para os ensaios complementares de recebimento; realizado o ensaio no primeiro corpo de prova e não havendo falha, o lote será aceito. Caso haja falha no primeiro corpo de prova ensaiado, o Fornecedor apresentará relatório apontando as causas da falha. A critério da ENERGISA, poderão ser ensaiados os dois corpos de prova restantes, não sendo, então, admitida nenhuma falha.

9 ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE

O acondicionamento dos materiais deverá ser efetuado de modo a garantir um transporte seguro em quaisquer condições e limitações que possam ser encontradas.

Os materiais deverão ser adequadamente embalados para transporte até o local da instalação, de modo a protegê-los contra intempéries, maresia, umidade, choques, manuseio inadequado etc.

A embalagem será considerada satisfatória se o material for encontrado em perfeito estado na chegada ao destino. A embalagem final, assim como o acondicionamento parcial deverão ser feitos de modo que o peso e as dimensões sejam mantidos dentro de limites razoáveis a fim de facilitar o manuseio, o armazenamento e o transporte.

As embalagens não serão devolvidas ao Fornecedor.

9.1 Embalagem e Acondicionamento

Os cabos devem ser acondicionados em bobinas de madeira resistente e isenta de defeitos, previamente aprovadas pela ENERGISA e que: permitam o enrolamento do cabo em um ou, no máximo, 2 lances, sem que haja perda de espaço útil; tenham massa bruta total individual máxima de 4000 kg com as características descritas na NBR 11137; apresentem, externamente, pintura ou tratamento adequados, que não prejudiquem o cabo; apresentem-se, internamente, sem pintura, com o tambor revestido por papel à prova d’água, que servirá de forro para o cabo.

O cabo deve ser enrolado uniformemente na bobina, não sendo permitida remontagem e suas pontas devem ser firmemente amarradas.

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Para cobertura da bobina, devem ser usadas ripas de madeira com espessura mínima de 2 5mm, pregadas firmemente na periferia das abas, de modo a fechar completamente a bobina. Como arremate devem ser empregadas 2 fitas de aço resistentes a corrosão, de largura não inferior a 25 mm e espessura não inferior a 0,5 mm. As extremidades das fitas, nos pontos de encontro, devem ser superpostas em um comprimento de pelo menos 200 mm.

9.2 Marcação

As bobinas devem ser identificadas conforme item 6.13 desta especificação.

Marcações adicionais, necessárias para facilidade de transportes de materiais importados, poderão ser usadas e serão indicadas na Ordem de Compra ou nas instruções para embarque. A ENERGISA poderá a seu critério, aprovar a marcação nas bobinas através de plaqueta metálica.

9.3 Embarque

Os materiais serão liberados para embarque depois de devidamente inspecionados e conferidos. Todo o material deverá ser despachado de acordo com o cronograma de fornecimento.

10 TOLERÂNCIA DE FORNECIMENTO

Para o fornecimento, admite-se uma variação de mais ou menos 5 % na quantidade estipulada na Ordem de Compra. Para fins de pagamento, será levada em conta a massa líquida real. O acerto de contas será feito ao final da entrega de cada tipo de cabo.

11 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

O Proponente deverá, para cada item da proposta, preencher e anexar à proposta, todas as características técnicas correspondentes.

A coluna de características propostas deverá conter as características reais do material, mesmo que difiram das características especificadas.

A falta de preenchimento de alguma característica será interpretada como concordância do Proponente com as características especificadas. Características que não se apliquem ao material proposto, deverão ser preenchidas com “NA”.

Na eventualidade dos valores de algumas características propostas serem baseadas em normas diferentes das especificadas o Proponente deverá anotar junto aos valores a norma de referência.

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11.1 Características Especificadas x Propostas - Cabos CAA

11.1.1 Cabo CAA 336,4 MCM - Linnet

Item - Descrição NTU 010.1 Proposta

PROPONENTE:

1. Bitola - MCM 336,4

2. Código LINNET

3. Formação - fios de alumínio x fios de aço 26 x 7

4. Diâmetro nominal dos fios de alumínio - mm 2,888

5. Diâmetro nominal dos fios de aço - mm 2,245

6. Diâmetro nominal da alma de aço - mm 6,74

7. Diâmetro nominal do cabo - mm 18,29

8. Seção nominal do alumínio - mm2 170,32

9. Seção nominal do aço - mm2 27,71

10. Seção nominal do cabo - mm2 198,03

11. Massa nominal do alumínio - kg/km 471,90

12. Massa nominal do aço - kg/km 216,40

13. Massa nominal do cabo - kg/km 688,30

14. Resistência máxima a 20 °C - ohm/km 0,1695

15. Resistência máxima a 75 °C - ohm/km 0,2032

16. Módulo de elasticidade inicial e final do cabo - kg/mm2 Informar

17. Coeficiente de dilatação linear - °C-1 Informar

18. Carga de ruptura do cabo - kgf 6.396

19. Condutividade mínima dos fios de alumínio - % IACS 61

20. Análise química dos fios de alumínio Informar

21. Análise química dos fios de aço Informar

22. Classe da camada de zinco dos fios de aço A

23. Classe do cabo AA

24. Ampacidade a 75 °C, ambiente 25 °C, vento 1 m/s - A 590

11.1.2 Cabo CAA 556,5 MCM - Dove

Item - Descrição NTU 010.1 Proposta

PROPONENTE:

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Item - Descrição NTU 010.1 Proposta

1. Bitola - MCM 556,5

2. Código DOVE

3. Formação - fios de alumínio x fios de aço 26 x 7

4. Diâmetro nominal dos fios de alumínio - mm 3,716

5. Diâmetro nominal dos fios de aço - mm 2,891

6. Diâmetro nominal da alma de aço - mm 8,67

7. Diâmetro nominal do cabo - mm 23,54

8. Seção nominal do alumínio - mm2 281,98

9. Seção nominal do aço - mm2 45,95

10. Seção nominal do cabo - mm2 327,93

11. Massa nominal do alumínio - kg/km 781,30

12. Massa nominal do aço - kg/km 358,90

13. Massa nominal do cabo - kg/km 1140,20

14. Resistência máxima a 20 °C - ohm/km 0,1024

15. Resistência máxima a 75 °C - ohm/km 0,1230

16. Módulo de elasticidade inicial e final do cabo - kg/mm2 Informar

17. Coeficiente de dilatação linear - °C-1 Informar

18. Carga de ruptura do cabo - kgf 10.277

19. Condutividade mínima dos fios de alumínio - % IACS 61

20. Análise química dos fios de alumínio Informar

21. Análise química dos fios de aço Informar

22. Classe da camada de zinco dos fios de aço A

23. Classe do cabo AA

24. Ampacidade a 75 °C, ambiente 25 °C, vento 1 m/s - A 810

11.1.3 Cabo CAA 795 MCM - Drake

Item - Descrição NTU 010.1 Proposta

PROPONENTE:

1. Bitola - MCM 795

2. Código DRAKE

3. Formação - fios de alumínio x fios de aço 26 x 7

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20

Item - Descrição NTU 010.1 Proposta

4. Diâmetro nominal dos fios de alumínio - mm 4,442

5. Diâmetro nominal dos fios de aço - mm 3,454

6. Diâmetro nominal da alma de aço - mm 10,36

7. Diâmetro nominal do cabo - mm 28,13

8. Seção nominal do alumínio - mm2 402,92

9. Seção nominal do aço - mm2 65,59

10. Seção nominal do cabo - mm2 468,51

11. Massa nominal do alumínio - kg/km 1116,40

12. Massa nominal do aço - kg/km 512,30

13. Massa nominal do cabo - kg/km 1628,70

14. Resistência máxima a 20 °C - ohm/km 0,0717

15. Resistência máxima a 75 °C - ohm/km 0,0864

16. Módulo de elasticidade inicial e final do cabo - kg/mm2 Informar

17. Coeficiente de dilatação linear - °C-1 Informar

18. Carga de ruptura do cabo - kgf 14.266

19. Condutividade mínima dos fios de alumínio - % IACS 61

20. Análise química dos fios de alumínio Informar

21. Análise química dos fios de aço Informar

22. Classe da camada de zinco dos fios de aço A

23. Classe do cabo AA

24. Ampacidade a 75 °C, ambiente 25 °C, vento 1 m/s - A 1010

11.2 Características Especificadas x Propostas - Cabos TCAA

11.2.1 Cabo TCAA 336,4 MCM - T Linnet

Item - Descrição NTU 010.1 Proposta

PROPONENTE:

1. Bitola - MCM 336,4

2. Código T LINNET

3. Formação - fios de alumínio x fios de aço 26 x 7

4. Diâmetro nominal dos fios de alumínio - mm 2,888

5. Diâmetro nominal dos fios de aço - mm 2,245

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NTU 010.1 VERSÃO 1.0 JUNHO/2015

21

Item - Descrição NTU 010.1 Proposta

6. Diâmetro nominal da alma de aço - mm 6,74

7. Diâmetro nominal do cabo - mm 18,29

8. Seção nominal do alumínio - mm2 170,32

9. Seção nominal do aço - mm2 27,71

10. Seção nominal do cabo - mm2 198,03

11. Massa nominal do alumínio - kg/km 471,90

12. Massa nominal do aço - kg/km 216,40

13. Massa nominal do cabo - kg/km 688,30

14. Resistência máxima a 20 °C - ohm/km 0,1729

15. Resistência máxima a 150 °C - ohm/km 0,2640

16. Módulo de elasticidade inicial e final do cabo - kg/mm2 Informar

17. Coeficiente de dilatação linear - °C-1 Informar

18. Carga de ruptura do cabo - kgf 6.396

19. Condutividade mínima dos fios de alumínio - % IACS 60

20. Análise química dos fios de alumínio Informar

21. Análise química dos fios de aço Informar

22. Classe da camada de zinco dos fios de aço A

23. Classe do cabo AA

24. Ampacidade a 150 °C, ambiente 25 °C, vento 1 m/s - A 850

11.2.2 Cabo TCAA 556,5 MCM - T Dove

Item - Descrição NTU 010.1 Proposta

PROPONENTE:

1. Bitola - MCM 556,5

2. Código T DOVE

3. Formação - fios de alumínio x fios de aço 26 x 7

4. Diâmetro nominal dos fios de alumínio - mm 3,716

5. Diâmetro nominal dos fios de aço - mm 2,891

6. Diâmetro nominal da alma de aço - mm 8,67

7. Diâmetro nominal do cabo - mm 23,54

8. Seção nominal do alumínio - mm2 281,98

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NTU 010.1 VERSÃO 1.0 JUNHO/2015

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Item - Descrição NTU 010.1 Proposta

9. Seção nominal do aço - mm2 45,95

10. Seção nominal do cabo - mm2 327,93

11. Massa nominal do alumínio - kg/km 781,30

12. Massa nominal do aço - kg/km 358,90

13. Massa nominal do cabo - kg/km 1140,20

14. Resistência máxima a 20 °C - ohm/km 0,1045

15. Resistência máxima a 150 °C - ohm/km 0,1604

16. Módulo de elasticidade inicial e final do cabo - kg/mm2 Informar

17. Coeficiente de dilatação linear - °C-1 Informar

18. Carga de ruptura do cabo - kgf 10.277

19. Condutividade mínima dos fios de alumínio - % IACS 60

20. Análise química dos fios de alumínio Informar

21. Análise química dos fios de aço Informar

22. Classe da camada de zinco dos fios de aço A

23. Classe do cabo AA

24. Ampacidade a 150 °C, ambiente 25 °C, vento 1 m/s - A 1160

11.2.3 Cabo TCAA 795 MCM - T Drake

Item - Descrição NTU 010.1 Proposta

PROPONENTE:

1. Bitola - MCM 795

2. Código T DRAKE

3. Formação - fios de alumínio x fios de aço 26 x 7

4. Diâmetro nominal dos fios de alumínio - mm 4,442

5. Diâmetro nominal dos fios de aço - mm 3,454

6. Diâmetro nominal da alma de aço - mm 10,36

7. Diâmetro nominal do cabo - mm 28,13

8. Seção nominal do alumínio - mm2 402,92

9. Seção nominal do aço - mm2 65,59

10. Seção nominal do cabo - mm2 468,51

11. Massa nominal do alumínio - kg/km 1116,40

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Item - Descrição NTU 010.1 Proposta

12. Massa nominal do aço - kg/km 512,30

13. Massa nominal do cabo - kg/km 1628,70

14. Resistência máxima a 20 °C - ohm/km 0,0731

15. Resistência máxima a 150 °C - ohm/km 0,1145

16. Módulo de elasticidade inicial e final do cabo - kg/mm2 Informar

17. Coeficiente de dilatação linear - °C-1 Informar

18. Carga de ruptura do cabo - kgf 14.266

19. Condutividade mínima dos fios de alumínio - % IACS 60

20. Análise química dos fios de alumínio Informar

21. Análise química dos fios de aço Informar

22. Classe da camada de zinco dos fios de aço A

23. Classe do cabo AA

24. Ampacidade a 150 °C, ambiente 25 °C, vento 1 m/s - A 1450

11.3 Características Especificadas x Propostas - Cabos ACAR

11.3.1 Cabo ACAR 650 MCM

Item - Descrição NTU 010.1 Proposta

PROPONENTE:

1. Bitola - MCM 650

2. Código Informar

3. Formação - fios de alumínio x fios de alumínio liga 30 x 7

4. Diâmetro nominal dos fios de alumínio - mm 3,365

5. Diâmetro nominal dos fios de aço - mm - NA

6. Diâmetro nominal da alma de aço - mm - NA

7. Diâmetro nominal do cabo - mm 23,56

8. Seção nominal do alumínio - mm2 329,05

9. Seção nominal do aço - mm2 - NA

10. Seção nominal do cabo - mm2 329,05

11. Massa nominal do alumínio - kg/km 906,4

12. Massa nominal do aço - kg/km - NA

13. Massa nominal do cabo - kg/km 906,4

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Item - Descrição NTU 010.1 Proposta

14. Resistência máxima a 20 °C - ohm/km 0,0897

15. Resistência máxima a 75 °C - ohm/km 0,1100

16. Módulo de elasticidade inicial e final do cabo - kg/mm2 Informar

17. Coeficiente de dilatação linear - °C-1 Informar

18. Carga de ruptura do cabo - kgf 6187

19. Condutividade mínima dos fios de alumínio - % IACS

19.1 Fios de alumínio 61

19.2 Fios de alumínio liga 53

20. Análise química dos fios de alumínio Informar

21. Análise química dos fios de aço - NA

22. Classe da camada de zinco dos fios de aço - NA

23. Classe do cabo AA

24. Ampacidade a 75 °C, ambiente 25 °C, vento 1 m/s - A 860

11.3.2 Cabo ACAR 1000 MCM

Item - Descrição NTU 010.1 Proposta

PROPONENTE:

1. Bitola - MCM 1000

2. Código Informar

3. Formação - fios de alumínio x fios de alumínio liga 48 x 13

4. Diâmetro nominal dos fios de alumínio - mm 3,251

5. Diâmetro nominal dos fios de aço - mm - NA

6. Diâmetro nominal da alma de aço - mm - NA

7. Diâmetro nominal do cabo - mm 29,26

8. Seção nominal do alumínio - mm2 506,35

9. Seção nominal do aço - mm2 - NA

10. Seção nominal do cabo - mm2 506,35

11. Massa nominal do alumínio - kg/km 1394,60

12. Massa nominal do aço - kg/km - NA

13. Massa nominal do cabo - kg/km 1394,60

14. Resistência máxima a 20 °C - ohm/km 0,0585

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Item - Descrição NTU 010.1 Proposta

15. Resistência máxima a 75 °C - ohm/km 0,0727

16. Módulo de elasticidade inicial e final do cabo - kg/mm2 Informar

17. Coeficiente de dilatação linear - °C-1 Informar

18. Carga de ruptura do cabo - kgf 9.441

19. Condutividade mínima dos fios de alumínio - % IACS

19.1 Fios de alumínio 61

19.2 Fios de alumínio liga 53

20. Análise química dos fios de alumínio Informar

21. Análise química dos fios de aço - NA

22. Classe da camada de zinco dos fios de aço - NA

23. Classe do cabo AA

24. Ampacidade a 75 °C, ambiente 25 °C, vento 1 m/s - A 1121

11.4 Aceitação das Características Técnicas

Não serão aceitos pela ENERGISA itens da proposta que não forem acompanhados das correspondentes características técnicas constantes nesta especificação técnica.

A aceitação de valores ou características inferiores às especificadas ficará a critério exclusivo da ENERGISA.

11.5 Garantia das Características Técnicas

As características indicadas pelo Proponente nas características técnicas, serão consideradas como garantias técnicas da proposta e prevalecerão sobre qualquer desenho, manual, catálogo ou publicação que sejam anexados à mesma.

As ressalvas às características especificadas deverão ser devidamente indicadas e esclarecidas, caso contrário prevalecerá a especificação técnica.

12 DOCUMENTOS DA PROPOSTA

Além da ficha de características técnicas preenchida, deverão ser encaminhados, para cada item do fornecimento, os seguintes documentos:

- Lista de exceções ou desvios desta especificação;

- Desenhos relacionados nesta especificação técnica;

- Relação das normas adotadas.

Todo e qualquer documento anexado à proposta deverá ser devidamente identificado pela assinatura do Proponente ou seu representante. Valores referenciais deverão ser identificados como tal, caso contrário, serão considerados como valores garantidos.

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A ENERGISA reserva-se o direito de desconsiderar propostas incompletas, ou com falta de algumas das informações solicitadas, necessárias para uma perfeita identificação dos materiais e compreensão da proposta.

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13 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO

Data Versão Descrição das Alterações Realizadas

15/06/2015 1.0 Versão inicial - Projeto Malha Logística - Frente D