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NTU 010.5 VERSÃO 1.0 JUNHO/2015 ESPECIFICAÇÃO DA TRANSMISSÃO UNIFICADA NTU-010.5 FERRAGENS E ACESSÓRIOS PARA LINHAS AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO AT Especificações Gerais

NTU 010.5 Ferragens e Acessorios para Linhas de ... Tcnicas/NTU 010.5 Ferragens e... · controle de qualidade do Proponente, os ensaios de rotina e outros ensaios e . NTU 010.5 VERSÃO

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NTU 010.5 VERSÃO 1.0 JUNHO/2015

ESPECIFICAÇÃO DA TRANSMISSÃO UNIFICADA

NTU-010.5

FERRAGENS E ACESSÓRIOS PARA

LINHAS AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO AT

Especificações Gerais

NTU 010.5 VERSÃO 1.0 JUNHO/2015

APROVAÇÃO

Júlio Cesar Ragone Lopes

Diretor Corporativo de Engenharia e Construção

Grupo Energisa

Gioreli de Sousa Filho

Vice-Presidente de Distribuição - VPD

Grupo Energisa

NTU 010.5 VERSÃO 1.0 JUNHO/2015

SUMÁRIO

1 FINALIDADE ........................................................................................................ 1

1.1 Especificações Complementares ................................................................... 1

2 REQUISITOS GERAIS ......................................................................................... 1

2.1 Unidades de Medida ...................................................................................... 1

2.2 Idiomas ........................................................................................................... 1

2.3 Condições de Serviço .................................................................................... 1

2.4 Normas Aplicáveis.......................................................................................... 2

3 CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA .................................................................... 3

4 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA .............................................................................. 4

4.1 Documentos Técnicos para Aprovação .......................................................... 4

5 CONTROLE DE QUALIDADE INSPEÇÃO E ACEITAÇÃO ................................. 4

5.1 Cronograma de Fabricação ............................................................................ 4

5.2 Controle de Qualidade ................................................................................... 4

5.3 Plano de Inspeção e Testes ........................................................................... 4

5.4 Homologação ................................................................................................. 5

5.4.1 Garantia da Qualidade ............................................................................. 5

5.4.2 Desenhos Exigidos .................................................................................. 5

5.4.3 Informações Técnicas Exigidas ............................................................... 5

5.5 Inspeção ......................................................................................................... 6

5.5.1 Condições Gerais .................................................................................... 6

5.5.2 Relatório .................................................................................................. 7

5.6 Aceitação Final ............................................................................................... 7

6 DESCRIÇÃO E RESPONSABILIDADES ............................................................. 8

6.1 Condições Gerais ........................................................................................... 8

6.1.1 Condições de Serviço .............................................................................. 8

6.1.2 Informações do Proponente .................................................................... 8

6.1.3 Características dos Componentes ........................................................... 8

6.1.4 Garantia ................................................................................................. 10

6.1.5 Acondicionamento e Marcação.............................................................. 10

6.2 Inspeção e Ensaios ...................................................................................... 11

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6.2.1 Generalidades ....................................................................................... 11

6.2.2 Ensaios de Recebimento ....................................................................... 13

6.2.3 Relatório de Ensaios .............................................................................. 16

6.3 Aceitação ou Rejeição .................................................................................. 17

6.3.1 Acondicionamento ................................................................................. 17

6.3.2 Lote ........................................................................................................ 17

6.3.3 Responsabilidade do Proponente .......................................................... 17

7 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO .......................................... 19

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1 FINALIDADE

Estabelecer os critérios e as exigências técnicas mínimas aplicáveis ao fornecimento de ferragens e acessórios para uso em linhas aéreas de distribuição de alta tensão do Grupo ENERGISA.

Esta especificação técnica não se aplica aos conectores elétricos que deverão estar de acordo com as prescrições da NBR 5474, Conector elétrico.

1.1 Especificações Complementares

Complementa este documento a "NTU-010 PADRÕES DE MATERIAIS DE LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO AT", que deve ser considerada como parte integrante desta especificação técnica.

2 REQUISITOS GERAIS

Os desenhos, documentos e toda correspondência relativa ao fornecimento deverão ser encaminhados para análise e aprovação da ENERGISA.

Todos os entendimentos entre a ENERGISA e o Fornecedor, somente serão válidos quando efetuados por escrito, através de correio eletrônico, carta, fax ou ata e, ou relatos de reunião.

2.1 Unidades de Medida

Na proposta, projetos, descrições técnicas, e em qualquer documento elaborado, todas as grandezas deverão ser indicadas em unidades de medida do Sistema Internacional de Unidades.

2.2 Idiomas

Os manuais de instrução, projetos e outros documentos entregues pelo Fornecedor deverão ser redigidos preferencialmente em português Brasil, podendo ser também redigidos em espanhol ou inglês. À critério da ENERGISA poderá ser exigida a tradução de qualquer texto que julgar este necessário.

2.3 Condições de Serviço

Os fornecimentos escopo desta especificação técnica serão aplicados nas áreas de concessão do Grupo ENERGISA, onde deverão ser consideradas as seguintes condições meteorológicas:

- Altitude: não superior a 1000 metros acima do nível do mar

- Clima: Tropical

- Velocidade máxima de vento: 130 km/h

- Temperatura ambiente: 0 a 50°C

- Máxima temperatura média 24 horas: 40°C

- Umidade relativa: até 100%

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- Nível de poluição: não inferior ao nível II - médio

- Máxima radiação solar: 1000 W/m2

2.4 Normas Aplicáveis

Além dos requisitos exigidos nesta especificação os fornecimentos escopo desta especificação técnica deverão estar em conformidade com as Normas Técnicas da ABNT, no que for aplicável e, na falta destas, com as últimas revisões das Normas Técnicas da IEC, ANSI e ASTM, nesta ordem de preferência, salvo onde expressamente indicado.

Para fins de projeto, inspeção, matéria prima, qualidade, acabamento, ensaios e normas de fabricação, devem ser satisfeitas as condições exigidas nesta especificação e que não contrariem a esta, as seguintes normas, em suas últimas revisões:

NBR 5032 Isoladores para linhas aéreas com tensões acima de 1 000 V. Isoladores de porcelana ou vidro para sistemas de corrente alternada

NBR 5426 Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos

NBR 5456 Eletricidade geral. Terminologia

NBR 5460 Sistemas elétricos de potência

NBR 5601 Aços inoxidáveis. Classificação por composição química

NBR 6323 Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido. Especificação

NBR 6547 Ferragem de linha aérea. Terminologia

NBR 6940 Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão. Medição de descargas parciais

NBR 7107 Cupilha para concha de engate concha e bola

NBR 7108 Ferragens integrantes padronizadas de isoladores para cadeia de vidro e de porcelana.

NBR 7397 Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente. Determinação da massa do revestimento por unidade de área. Método de ensaio

NBR 7398 Produto de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a quente. Verificação da aderência do revestimento. Método de ensaio

NBR 7399 Produto de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a quente. Verificação da espessura do revestimento por processo não destrutivo. Método de ensaio

NBR 7400 Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido por imersão a quente. Verificação da uniformidade do revestimento. Método de ensaio

NBR 8094 Material metálico revestido e não revestido. Corrosão por exposição à névoa salina. Método de ensaio

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NBR 9893 Cupilhas para pinos ou parafusos de articulação. Especificação e métodos de ensaio

NBR IEC 60060 Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão

ASTM A90/A90M Standard Test Method for Weight, Mass, of Coating on Iron and Steel Articles with Zinc or Zinc Alloy Coatings

ASTM B6 Standard Specification for Zinc

ASTM D256 Standard Test Methods for Determining the Izod Pendulum Impact Resistance of Plastics

ASTM E94 Standard Guide for Radiographic Examination

ASTM E709 Standard Guide for Magnetic Particle Testing

ASTM E165/E165M Standard Practice for Liquid Penetrant Examination for General Industry

ASTM G154 Standard Practice for Operating Fluorescent Ultraviolet UV Lamp Apparatus for Exposure of Nonmetallic Materials

ASTM G155 Standard Practice for Operating Xenon Arc Light Apparatus for Exposure of Non Metallic Materials

IEC 61284 Overhead lines. Requirements and tests for fittings

As normas aqui mencionadas não excluem outras reconhecidas que assegurem qualidade igual ou superior as normas citadas acima.

No caso de o Proponente adotar outras normas, deverá incluir em sua proposta cópias do original ou tradução das normas adotadas, ficando a critério da ENERGISA a sua aceitação.

Em caso de dúvida ou contradição, terá primazia esta especificação, em seguida as normas recomendadas e finalmente, as normas apresentadas pelo Proponente.

O projeto, matéria prima, a mão de obra e a fabricação devem incorporar, tanto quanto possível, os melhoramentos que a técnica moderna sugerir, mesmo quando não mencionado nesta especificação.

Todas as normas referidas nesta especificação técnica deverão estar à disposição do inspetor da ENERGISA ou seu representante legal, no local da inspeção, em sua última revisão.

3 CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA

Os fornecimentos escopo desta especificação técnica serão aplicados no sistema do Grupo ENERGISA, com as seguintes características:

Tensão Máxima Eficaz - kV 15 24,2 36,2 52 72,5 92,4 145

Tensão Nominal Eficaz ± 5% - kV 11,4-13,8 22 34,5 40 69 88 138

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Número de Fases 3

Frequência Nominal 60 Hz

Neutro Aterrado sem eficácia garantida

Tensão Suportável à Frequência Industrial 60Hz 1 minuto - kV 34 50 70 95 140 185 275

Tensão Induzida - kV 34 50 70 95 140 185 275

Tensão Suportável Nominal de Impulso Atmosférico Pleno - kVCRISTA 110 150 200 250 350 450 650

Tensão Suportável Nominal de Impulso Atmosférico Cortado - kVCRISTA 121 165 220 275 385 495 715

4 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA

4.1 Documentos Técnicos para Aprovação

Deverão ser apresentados para aprovação os documentos técnicos relacionados a seguir:

- Lista de documentos técnicos para análise e aprovação, contendo indicação do número do Proponente, número da ENERGISA e título;

- Desenhos das ferragens para linhas aéreas de distribuição AT, indicando o tipo e código do Proponente e as dimensões das ferragens.

5 CONTROLE DE QUALIDADE INSPEÇÃO E ACEITAÇÃO

5.1 Cronograma de Fabricação

O Proponente deverá enviar à ENERGISA, em até 15 dias após a assinatura do contrato ou recebimento da autorização de fornecimento de material, um cronograma detalhado das etapas de fabricação, inspeções, ensaios e embalagens.

Qualquer revisão nos cronogramas deverá ser submetida à ENERGISA, em no máximo 15 dias corridos após o conhecimento das modificações pelo Proponente.

5.2 Controle de Qualidade

O Proponente deverá desenvolver e manter um sistema de controle de garantia de qualidade, de cumprimento de prazos do fornecimento e de atendimento aos requisitos da especificação técnica.

Não será permitida nenhuma alteração dos termos da especificação técnica. Eventuais modificações que, por razões técnicas, se tornarem necessárias durante a fabricação, somente poderão ser realizadas com aprovação expressa da ENERGISA.

5.3 Plano de Inspeção e Testes

No Plano de Inspeção e Testes deverão constar todas as atividades ligadas ao controle de qualidade do Proponente, os ensaios de rotina e outros ensaios e

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inspeções requeridas na especificação técnica.

As atividades de inspeção deverão ser apresentadas de forma detalhada, e sempre referenciadas às diversas etapas de fabricação e com o seu tempo de duração estimado.

Qualquer revisão do Plano de Inspeção e Testes deverá ser submetida à ENERGISA, em no máximo 15 dias corridos após o conhecimento das modificações pelo Proponente.

5.4 Homologação

5.4.1 Garantia da Qualidade

O Proponente deve ter implementado um Sistema da Qualidade baseado na série de Normas NBR ISO 9000 e demonstrar sua conformidade através de certificado emitido por entidade credenciada.

5.4.2 Desenhos Exigidos

O Proponente deverá apresentar obrigatoriamente os seguintes desenhos, em mídia digital, com as seguintes informações:

- Componentes das ferragens com referência às Normas empregadas para sua seleção e fabricação;

- Características dimensionais das ferragens;

- Desenho da carga contendo dimensões e tipo de proteção para o caso de transporte marítimo.

5.4.3 Informações Técnicas Exigidas

Relatórios dos Certificados de Ensaio de Tipo, conforme esta especificação técnica. Estes Relatórios e os Certificados de Ensaio deverão incluir modelos ensaiados, locais e data do ensaio, amostragem e normas utilizadas.

Se o Proponente possuir Certificados de ensaios de tipo dos mesmos ensaios aqui estabelecidos, efetuados em produtos idênticos aos propostos, realizados em laboratórios oficiais ou acompanhados por cliente ou empresa independente, estes poderão ser aceitos a critério da ENERGISA, dispensando-se a realização de novos ensaios.

Caso o Proponente não esteja devidamente equipado para realização de algum ensaio previsto nesta especificação técnica, o mesmo deve ser realizado em laboratório de reconhecida idoneidade, e aceito previamente pela ENERGISA.

Informar as características técnicas principais das ferragens grampos e acessório.

O Proponente fornecerá o plano de inspeção e ensaios para a ENERGISA.

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5.5 Inspeção

5.5.1 Condições Gerais

As ferragens, grampos e acessórios para linhas aéreas de distribuição AT devem ser submetidas à inspeção, nas instalações do Proponente, na presença do inspetor da ENERGISA, ou de seu representante legal, de acordo com as normas recomendadas e com esta especificação técnica.

O fornecimento estará sujeito à inspeção nas datas indicadas no Plano de Inspeção e Testes.

Ao inspetor da ENERGISA será dado livre acesso a todos os locais de fabricação, sendo o mesmo autorizado a desempenhar suas funções onde quer que o fornecimento esteja sendo processado, inclusive nas instalações de subfornecedores, devendo o presente requisito constar sempre dos seus respectivos contratos, bem como o Proponente deverá colocar pessoal qualificado a prestar informações e executar os ensaios, sem ônus para a ENERGISA.

A ENERGISA poderá repassar ao Proponente os custos devidos à não realização das inspeções nas datas previstas, se ocasionadas por responsabilidade do Proponente ou de seus subfornecedores.

Caso a inspeção venha a ser realizada em local diferente daquele originalmente indicado, os custos adicionais serão debitados ao Proponente.

A ENERGISA poderá a seu critério, dispensar as inspeções sem prejuízo da obrigação do Proponente de apresentar os resultados dos ensaios para liberação das ferragens para linhas aéreas de distribuição AT para entrega.

A rejeição do lote em virtude de falhas constatadas nos ensaios, não exime o Proponente do cumprimento dos prazos contratados.

A liberação da inspeção e para embarque das ferragens para linhas aéreas de distribuição AT para embarque, não isentarão o Proponente da obrigação do fornecimento das ferragens rigorosamente de acordo com o contrato. Não anularão quaisquer reclamações posteriores da ENERGISA, relativas a materiais ou a componentes defeituosos ou inadequados, fornecidos pelo Proponente.

O inspetor atuará nos seguintes pontos:

- Aprovação dos procedimentos de ensaios e avaliação inicial do sistema de controle proposto pelo Proponente;

- Inspeção de fabricação e verificação dos relatórios de ensaios de acordo com os critérios seguintes: adequação das matérias primas conforme requisitos da especificação técnica; adequação das ferragens à especificação técnica, aos desenhos, aos documentos contratuais e técnicos e à boa prática da engenharia; testemunho dos ensaios de tipo, projeto, rotina e recebimento; aprovação dos relatórios dos ensaios; acompanhamento da programação de entrega; adequação dos métodos de embalagem quanto à proteção necessária ao

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manuseio e transporte; conferência das listas de embarque para cada lote de ferragens de linhas aéreas de distribuição AT, inclusive quanto à identificação e destino.

O Proponente notificará a ENERGISA com antecedência mínima de 15 dias, as datas em que as ferragens para linhas aéreas de distribuição AT estarão prontas para inspeção e ensaios.

Nenhum material deverá ser embalado para embarque antes da conclusão de todos os ensaios, análises de ensaios e inspeções, bem como antes da aprovação do inspetor ou da autorização por escrito da ENERGISA.

Se a critério da ENERGISA, a rejeição tornar impraticável a entrega do material pelo Proponente na data contratada ou se tornar evidente que o Proponente não será capaz de satisfazer as exigências desta especificação técnica, a ENERGISA se reservará o direito de rescindir todas as suas obrigações e adquirir as ferragens de outro fornecedor ficando o Proponente considerado inadimplente e sujeito às penalidades previstas em contrato.

5.5.2 Relatório

Imediatamente após a inspeção, deve ser elaborado o relatório de inspeção. Este deve conter, no mínimo, as seguintes informações:

- Nome do Proponente;

- Número da autorização de fornecimento do material;

- Nome e quantidade de material inspecionado e identificação do lote a que pertence;

- Tipos de ensaios realizados e normas utilizadas;

- Identificação detalhada e quantidade de amostras ensaiadas ou encaminhadas;

- Parecer do inspetor indicando as quantidades aprovadas, rejeitadas ou sujeitas ao reconhecimento;

- Assinaturas do inspetor e do Proponente.

Caso a ENERGISA dispense a presença do seu inspetor, o Proponente apresentará o relatório de ensaio conforme previsto nesta especificação técnica.

5.6 Aceitação Final

A ENERGISA dará por aceito e definitivamente recebido todo o fornecimento, quando forem satisfeitos integralmente todos os itens da especificação técnica, bem como as demais condições do contrato e da autorização de fornecimento de material.

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6 DESCRIÇÃO E RESPONSABILIDADES

6.1 Condições Gerais

6.1.1 Condições de Serviço

Os materiais abrangidos por esta especificação técnica devem ser adequados para operar nas condições indicadas nos itens 2.3 e 3.

6.1.2 Informações do Proponente

Para cada material ou conjunto de materiais escopo do fornecimento, o Proponente deverá apresentar suas características técnicas principais com, no mínimo, as seguintes informações:

- Tipos e referências do Proponente;

- Dimensões principais;

- Tipos de componentes, engates, dimensões gerais e desenhos de referência;

- Cargas de ruptura e de escorregamento mínimo;

- Materiais e tipos de tratamento de proteção anticorrosiva;

- Classes de galvanização de materiais;

- Ensaios exigidos, normas e, ou diretrizes para sua execução;

- Tipos, dimensões e desenhos dos engates e conexões mecânicas;

- Tipos, códigos, seção transversal e carga de ruptura dos cabos admitidos;

- Tipos de matrizes de compressão, desenhos e dimensões iniciais e finais e força de compressão mínima;

- Tipos e características de armaduras;

- Tensão nominal máxima admissível das linhas aéreas de distribuição AT;

- Tipos, dimensões e desenhos esquemáticos de engates nas estruturas suporte;

- Guias e instruções de aplicação e manutenção, inclusive quanto à necessidade de ferramentas especiais;

6.1.3 Características dos Componentes

6.1.3.1 Materiais

Os materiais utilizados na fabricação dos conjuntos de ferragens, grampos, luvas e acessórios devem ser compatíveis com os requisitos de projeto, as condições de serviço, e atender, no mínimo, os requisitos a seguir:

- Conjuntos de ferragens de fixação, engate e outros componentes não condutores ou que não entrem em contato com os condutores, devem ser fabricados em aço carbono, forjado ou laminado, em ferro fundido maleável ou nodular ou em liga de alumínio;

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- Grampos, luvas e armaduras, condutoras ou que entrem em contato com os cabos condutores, devem ser fabricados em alumínio, liga de alumínio ou de cobre. O alumínio, e suas ligas, o cobre, e suas ligas, devem apresentar condutividade IAS compatível com os cabos condutores a que se destinam;

- Parafusos, porcas e arruelas devem ser fabricados em aço carbono, aço inoxidável ou liga de alumínio;

- Cupilhas e contrapinos devem ser fabricadas em aço inoxidável ou liga de material inoxidável;

- Componentes inseridos no circuito de corrente devem ser de material compatível com o material das peças em contato. Este requisito deve ser atendido ainda pelos componentes do aterramento;

- As pastas antioxidantes devem ser produzidas em material insolúvel em água, quimicamente neutros em relação aos materiais com os quais ficarão em contato, estáveis nas condições de serviço requeridas, atóxicas e não agressivas ao meio ambiente;

- Os materiais em contato direto com os condutores devem ter dureza e dilatação térmica tal que não prejudique os cabos durante a instalação e operação;

- Todos os materiais utilizados devem ser capazes de suportar as cargas dinâmicas resultantes dos esforços de vento e curto circuitos, sem apresentar desgaste devido à abrasão e sem que ocorro o desacoplamento do conjunto.

6.1.3.2 Acabamento Superficial

As ferragens, parafusos, acessórios e componentes devem apresentar superfícies lisas e uniformes, sem imperfeições, eliminando quinas vivas e pontas.

Todos os componentes e acessórios fabricados de material ferroso, devem ser zincados a quente, de acordo com a NBR 6323. As partes ferrosas internas que não possam ser zincadas devem ser protegidas adequadamente para os casos de longo período de armazenagem.

Nas roscas, a zincagem deve ser feita após a usinagem. O excesso de zinco deve ser removido de modo a permitir que as porcas sejam deslocadas ao longo dos parafusos manualmente e sem emprego de ferramentas.

6.1.3.3 Outros Requisitos

O projeto das ferragens, grampos e acessórios deve permitir uma distribuição gradativa e uniforme de esforços mecânicos, condizentes com as cargas nominais. Devem ser evitadas mudanças bruscas de curvaturas e pontos de concentração de tensões mecânicas ou de gradiente elétrico.

Porcas e cabeças de parafusos devem ser hexagonais, a menos que aplicações específicas exijam outro formato.

As cupilhas para engates concha bola e os contrapinos para pinos e parafusos de

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articulações, devem estar de acordo com as NBR 7107 e 9893.

As formas e dimensões dos engates tipo concha bola, devem estar de acordo com a NBR 7108.

A mobilidade dos engates deve ser garantida, mesmo quando as peças acopladas estiverem submetidas às cargas nominais.

As ferragens devem apresentar facilidade para montagem, desmontagem e manutenção sem a necessidade de uso de ferramentas especiais.

Nas fixações por parafusos ou pinos, devem ser previstos meios que evitem seu afrouxamento devido à vibração, através do emprego de arruelas de pressão, contraporcas, contrapinos ou outros dispositivos adequados. Deve ser indicado o torque de aperto de parafusos.

Não é permitido o uso de solda na fabricação das ferragens submetidas a esforços mecânicos. O uso da solda fica restrito a autorização especial da ENERGISA, desde que a solda seja claramente indicada nos desenhos, incluindo-se neles dados referentes à extensão da mesma, processos e métodos, a utilizar.

Todas as ferragens, grampos, acessórios e componentes deverão ser projetados de modo a garantir sua adequação às cargas mecânicas de ruptura e escorregamento. Devem apresentar ainda máxima liberdade de movimento durante as oscilações e vibrações.

6.1.4 Garantia

O Proponente deverá garantir a eficiência de operação das ferragens e acessórios para linhas aéreas de distribuição AT por um período de cinco anos, a partir da data da emissão da nota fiscal, ou pelo período estipulado pela licitação ou autorização para fornecimento de material.

Qualquer defeito de fabricação que ocorrer neste período, deve ser reparado às custas do Proponente sem ônus para a ENERGISA.

6.1.5 Acondicionamento e Marcação

6.1.5.1 Acondicionamento

As ferragens devem ser acondicionadas obedecendo às seguintes condições:

- De modo adequado ao meio de transporte, ferroviário, rodoviário, marítimo ou aéreo, e ao manuseio;

- Em embalagens com massa bruta não superior a 40 Kg;

- Em volumes marcados de forma legível e indelével com, no mínimo, as seguintes informações: local de entrega; nome do Proponente; identificação completa do conteúdo, tipo e quantidade; número de catálogo ou de desenho; e peso bruto e líquido, dimensões da embalagem e empilhamento máximo;

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O acondicionamento deve ser adequado para resistir às condições de manuseio, bem como a outros riscos de transporte e está sujeito a verificação pelo Inspetor da ENERGISA.

O Proponente será responsável por qualquer unidade recebida danificada devido ao acondicionamento inadequado. Tais itens devem ser repostos, sem ônus, para a ENERGISA.

6.1.5.2 Marcação

As ferragens, quando aplicável, devem ser marcadas de forma legível e indelével, com o nome ou marca comercial do Proponente, referência de catálogo do produto e mais, sempre que aplicável:

- Classe de resistência mecânica;

- Diâmetros máximo e mínimo de utilização;

- Torque de montagem dos parafusos;

- Identificação da área e sentido de compressão;

- Identificação de sentido de aplicação.

6.2 Inspeção e Ensaios

6.2.1 Generalidades

A dispensa da execução de qualquer ensaio e a aceitação do lote, não exime o Proponente das suas responsabilidades contratuais.

Em qualquer fase de fabricação, o Inspetor deve ter acesso a todas as instalações fabris onde as ferragens estejam sendo produzidas.

O Proponente deverá propiciar, às suas expensas, todos os meios necessários, inclusive pessoal auxiliar, para que o Inspetor possa certificar-se de que as ferragens estejam de acordo com a presente especificação técnica. O Inspetor deve ter acesso a todos os equipamentos, instrumentos e desenhos associados aos ensaios e aferição dos aparelhos e instrumentos utilizados.

Ficam às expensas do Proponente todas as despesas decorrentes das amostras, dos equipamentos, dos acessórios bem como da realização dos ensaios previstos nesta especificação técnica, independentemente do local de sua realização.

O Proponente deve substituir, sem ônus para a ENERGISA, quaisquer ferragens com defeitos de fabricação contidas nos lotes aceitos, independente do resultado da inspeção.

6.2.1.1 Ensaios de Tipo

Os ensaios de tipo devem ter seus resultados devidamente comprovados através de certificados de ensaio emitidos por órgão tecnicamente capacitado. Caso o Fornecedor ainda não os tenha realizado, deverá comprometer-se em fornecer os

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respectivos relatórios para aprovação logo após o recebimento da Ordem de Compra ou Autorização de Fornecimento de Material, caso contrário, os ensaios deverão ser realizados até a data de entrega do material, sujeitos à aprovação da ENERGISA e sem ônus adicional ao valor da proposta.

Os ensaios de tipo previstos nesta especificação são:

- Ensaio de aquecimento;

- Tensão de rádio interferência e corona visual;

- Ensaios específicos de amortecedores de vibração;

- Ensaios de resistência mecânica, ruptura, escorregamento e torque de montagem.

No caso de haver alteração na fabricação das ferragens e acessórios, o Proponente deverá submetê-la à aprovação da ENERGISA com o objetivo de verificar a necessidade de realização de novos ensaios de tipo.

6.2.1.2 Ensaios de Rotina

Todos os lotes de ferragens e acessórios deverão ser submetidos aos ensaios de rotina e, os que não estiverem em conformidade com as normas e especificações serão descartados.

Os ensaios de rotina previstos são:

- Inspeção visual;

- Verificação dimensional e de materiais;

- Ensaios mecânicos.

Serão realizados em amostras de diferentes lotes de modo a confirmar as características e qualidade das ferragens, de acordo com esta especificação técnica. Todas as amostras serão selecionadas pelo Inspetor, conforme NBR 5426.

6.2.1.3 Ensaios de Recebimento

Os ensaios de recebimento serão executados no produto acabado, com níveis de amostragem e rejeição definidos pela ENERGISA conforme requisitos da NBR 5426.

Os ensaios de recebimento previstos são:

- Revestimento de zinco;

- Condutividade;

- Ensaios mecânicos;

- Ensaios de cupilhas e contrapinos;

- Pré montagem dos conjuntos;

- Marcação e acabamento;

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- Dimensões e embalagens.

Serão realizados em amostras de diferentes lotes de modo a confirmar as características e qualidade das ferragens, de acordo com esta especificação técnica. Todas as amostras serão selecionadas pelo Inspetor, conforme NBR 5426.

6.2.2 Ensaios de Recebimento

6.2.2.1 Relação de Ensaios

- Ensaios de resistência mecânica:

As cargas devem ser aplicadas de modo a reproduzir as condições normais de operação, inclusive no que se refere às conexões com os dispositivos de aplicação dos esforços.

Todas as ferragens devem ser montadas da maneira usual, não sendo permitidos meios especiais para aumentar a pressão sobre o cabo ou a resistência da ferragem.

Nas ferragens a compressão, as matrizes apropriadas devem ser especificadas pelo Proponente.

Nas ferragens cuja fixação é prevista por meio de parafusos, estes devem ser apertados com chaves torquimétricas, com os torques indicados pelo Proponente.

- Resistência mecânica de ferragens da cadeia:

O ensaio deve ser iniciado submetendo-se as ferragens, previamente zincadas, a 50% de sua carga de ruptura nominal, durante 1 minuto. Após esse período, as ferragens devem ser examinadas, sendo rejeitadas se apresentarem a zincagem danificada, falhas superficiais e, ou evidências de deformação permanente. São aceitas apenas as deformações resultantes da acomodação entre superfícies de apoio.

- Resistência ao escorregamento de grampos de suspensão:

O grampo deverá ser ensaiado com o cabo admitido. A carga deverá ser aplicada gradualmente até atingir o valor da carga de escorregamento do grampo, sendo mantida durante 1 minuto para que se verifique se houve escorregamento.

- Resistência à ruptura de grampos de suspensão:

O ensaio deverá ser iniciado submetendo-se o grampo a 80% de sua carga de ruptura nominal, durante 1 min. O grampo deve ser examinado e rejeitado caso apresente qualquer deformação. Após esse procedimento o grampo deve ser carregado até a ruptura.

- Resistência ao escorregamento de grampos de ancoragem e de luvas de emenda a compressão e preformadas:

O grampo, ou a luva, deverá ser ensaiado com o cabo admitido. O esforço de tração é aplicado gradualmente até ser atingida a carga de escorregamento do

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grampo, ou da luva.

Deve ser mantido durante 1 minuto para verificação do escorregamento. Caso ocorra ruptura do cabo durante o ensaio, com uma carga de valor menor que o especificado, essa não deve ocorrer dentro do grampo ou da luva.

- Resistência ao escorregamento de grampos de ancoragem do tipo passante:

O grampo deverá ser ensaiado com o cabo admitido.

A carga deverá ser aplicada gradualmente até ser atingida a carga de escorregamento do grampo, sendo mantida durante 1 minuto para que se verifique se houve escorregamento.

- Resistência à ruptura de grampos de ancoragem passante e preformado:

O grampo é tracionado até a carga especificada. A carga é aplicada gradualmente até ser atingida a ruptura do grampo.

- Resistência à ruptura de grampos de ancoragem e luvas de emenda a compressão:

Este ensaio somente será realizado quando solicitado explicitamente pela ENERGISA.

- Revestimento de zinco

Os ensaios, aplicáveis às partes ferrosas zincadas, devem ser realizados de acordo com esta especificação técnica. O número de imersões para a verificação da uniformidade do revestimento do zinco deve ser: para partes lisas, 6; para roscas externas e quinas vivas, 4; e para roscas internas, não exigido.

Peso e espessura da camada de zinco conforme segue.

Produto

Classe

Revestimento de zinco

Peso g/mm2 Espessura µm

Média Individual Média Individual

A - Aço e ferro fundidos 600 550 86 79

B - Laminados, forjados e prensados

B1:

Espessura ≥ 4,8 mm

Comprimento ≥ 203 mm

600 550 86 79

B2:

Espessura ≤ 4,8 mm

Comprimento ≥ 203 mm

460 380 66 54

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Produto

Classe

Revestimento de zinco

Peso g/mm2 Espessura µm

Média Individual Média Individual

B3:

Espessura qualquer

Comprimento < 203 mm

400 340 57 49

C - Porcas, parafusos e similares ø ≥ 9,5 mm e arruelas com espessura entre 4,8 e 6,4 mm

380 300 54 43

D - Porcas, rebites, pregos ø ≤ 9,5 mm e arruelas com espessura ≤ 4,8 mm

300 260 43 37

Aderência do revestimento de zinco:

Ensaio conforme NBR 7398.

A aderência é considerada insatisfatória se o revestimento de zinco se desprender nas vizinhanças do risco, expondo o metal de base. A remoção de pó de zinco, no local de risco, não é considerada falta de aderência.

Verificação de descontinuidade

Ensaios conforme normas ASTM indicadas no item 2.4:

Peças forjadas - ASTM E709;

Peças fundidas - ASTM E94;

Soldas - ASTM E165 ou ASTM E94.

- Composição química

Para os materiais ferrosos deve ser verificada a presença percentual de carbono, manganês, fósforo e enxofre.

Para o alumínio, deve ser verificada a presença percentual de cobre, ferro e silício.

A composição química é considerada satisfatória quando a presença percentual dos elementos estiver de acordo com os valores estipulados em normas aceitas pela ENERGISA, assim como pelo Proponente.

- Condutividade

Ensaio aplicável às ferragens condutoras, a compressão ou preformadas, grampos de ancoragem, luvas de emenda e de reparo, e às emendas elétricas aparafusadas.

O ensaio consiste em comparar a resistência elétrica de dois pedaços de condutor,

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emendados pela ferragem, com a resistência de um trecho contínuo do condutor, de mesmo comprimento que o conjunto emendado. Os comprimentos a serem emendados não podem ser inferiores a 1,5m ou 100 vezes o diâmetro do condutor.

A prova é considerada satisfatória quando a resistência elétrica do conjunto emendado for igual ou inferior à do condutor não emendado.

- Resistência à corrosão

Ferragens zincadas, ensaiadas em câmara de névoa salina conforme a NBR 8094 montadas na mesma posição de serviço, devem resistir à exposição contínua durante 168 horas, no mínimo.

A presença da ferrugem, em forma de manchas ou pontos vermelhos ou alaranjados, observáveis a olho nu, deve ser causa de rejeição.

Deve-se levar em conta que podem aparecer manchas amareladas, resultantes da corrosão da liga de difusão zinco ferro e que não devem ser causa de rejeição.

6.2.2.2 Valores Recomendados Ensaios de Tração

Ferragem ou Acessório % da carga nominal de ruptura do cabo admitido

Ruptura mínima Escorregamento mínimo

Grampo de suspensão 60 25

Grampo de ancoragem 100 95

Grampo passante reto 80 50

Luva de Emenda 100 95

6.2.2.3 Critérios de amostragem, aceitação e rejeição

Para os procedimentos incluídos como inspeção geral, com exceção da verificação da embalagem que não é relacionado com a quantidade do produto, pode ser utilizado plano simples, nível II com NQA 2,5%, da NBR 5426, ou conforme especificado previamente pela ENERGISA.

Para ensaios de recebimento deve ser utilizado plano simples, nível S4 com NQA conforme NBR 5426.

6.2.3 Relatório de Ensaios

Devem constar do relatório de ensaio as seguintes informações mínimas:

- Nome e, ou marca comercial do Proponente;

- Identificação do laboratório de ensaio;

- Tipo e quantidade de material do lote e tipo e quantidade ensaiada;

- Identificação completa do material ensaiado;

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- Relação, descrição e resultado dos ensaios executados e respectivas normas utilizadas;

- Número da Autorização de Fornecimento de Material;

- Datas de início e de término de cada ensaio;

- Nomes legíveis e assinaturas dos respectivos representantes do Proponente e do Inspetor da ENERGISA e data de emissão do relatório.

6.3 Aceitação ou Rejeição

6.3.1 Acondicionamento

Deve ser rejeitado o lote que não atender as exigências de acondicionamento estabelecidas no item 6.1.5.

6.3.2 Lote

A aceitação lote e, ou dos componentes do lote está expressa nos critérios citados no item 6.2.2.3 desta Especificação Técnica.

Caso somente uma ferragem falhe nos ensaios de recebimento, todo lote recusado na primeira vez em que foi apresentado para a inspeção, poderá ser reapresentado em uma segunda inspeção, mediante acordo entre o Proponente e a ENERGISA. Na nova inspeção do mesmo lote, a amostra a ser submetida aos ensaios de recebimento, será o dobro da quantidade inicialmente inspecionada. Esta nova inspeção será efetuada no mesmo ensaio que falhou anteriormente. O lote novamente inspecionado, será definitivamente recusado, caso ocorra a falha de duas ou mais ferragens, ou qualquer outra falha. O lote completo será considerado reprovado por não atender novamente a esta especificação técnica e será descartado pelo Proponente.

Em caso de reapresentação do lote, a ENERGISA, a seu critério, poderá debitar os custos adicionais da nova inspeção ao Proponente.

6.3.3 Responsabilidade do Proponente

A aceitação do material pela ENERGISA, seja pela comprovação dos valores, seja por dispensa de inspeção, não eximirá o Proponente de sua responsabilidade em fornecê-lo em plena concordância com esta Especificação Técnica, nem invalidará ou comprometerá qualquer reclamação que a ENERGISA venha a fazer baseada na existência de material inadequado ou defeituoso.

Por outro lado, a rejeição do material em virtude de falhas constatadas através da inspeção, durante os ensaios, ou em virtude da discordância com esta Especificação Técnica, não eximirá o Proponente de sua responsabilidade em fornecer o material na data de entrega contratada. Se tudo indicar que o Proponente será incapaz de satisfazer os requisitos exigidos, a ENERGISA reserva-se o direito de rescindir todas as suas obrigações e adquirir o material de outro fornecedor, sendo o Proponente considerado como infrator, estando sujeito às penalidades aplicáveis.

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7 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO

Data Versão Descrição das Alterações Realizadas

15/06/2015 1.0 Versão inicial - Projeto Malha Logística - Frente D