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Núcleo de Estudos sobre Acidentes de NEA Tráfego em Rodovias Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes Universidade Federal de Santa Catarina Laboratório de Transportes e Logística Núcleo de Estudos sobre Acidentes de Tráfego em Rodovias Banco de Dados de Volumes de Tráfego nas Rodovias Federais Catarinenses Dezembro 2007 Núcleo de Estudos sobre Acidentes de NEA Tráfego em Rodovias

Núcleo de Estudos sobre Acidentes de Tráfego em Rodovias - Dnit

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  • Ncleo de Estudos sobre Acidentes de

    NEA

    Trfego em Rodovias

    Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes

    Universidade Federal de Santa Catarina

    Laboratrio de Transportes e Logstica

    Ncleo de Estudos sobre Acidentes de Trfego em Rodovias

    Banco de Dados de Volumes de Trfego nas Rodovias Federais Catarinenses

    Dezembro 2007

    Ncleo de Estudos sobre Acidentes de

    NEA

    Trfego em Rodovias

  • 2

    NDICE

    1. INTRODUO ........................................................................................... 7

    2. ALGUMAS DEFINIES IMPORTANTES ................................................ 9

    2.1. Volume de Trfego..................................................................................... 9

    2.2. Variaes no Volume de Trfego............................................................. 10

    2.3. Contagem Volumtrica............................................................................. 12

    2.3.1. Contagens Globais........................................................... 12

    2.3.2. Contagens Direcionais ..................................................... 12

    2.4. Composio do Trfego ........................................................................... 12

    3. DADOS UTILIZADOS .............................................................................. 13

    4. FONTES CONSULTADAS....................................................................... 13

    4.1. DNIT......................................................................................................... 14

    4.1.1. Postos de Contagem do DNIT ......................................... 14

    4.1.2. VMD Estimado pelo DNIT-SC.......................................... 18

    4.1.3. Volumes de Trfego de REV ........................................... 18

    4.2. Centro de Excelncia em Engenharia de Transportes CENTRAN........ 22

    4.3. Departamento Estadual de Infra-estrutura - DEINFRA ............................ 22

    4.4. Agncia Nacional de Transportes Terrestres ANTT.............................. 22

    5. TRATAMENTO DOS DADOS .................................................................. 24

    5.1. Levantamento dos Dados ........................................................................ 25

    5.2. Transcrio dos Dados ............................................................................ 27

    5.3. Processamento dos Dados ...................................................................... 28

    5.3.1. Determinao do Volume Mdio Dirio Mensal ............... 29

  • 3

    5.3.2. Determinao do Volume Mdio Dirio Anual ................. 31

    5.4. Estimativas para os Anos e Meses Faltantes........................................... 31

    5.4.1. Determinao dos Volumes de Trfego a Partir dos Fatores

    de Expanso..................................................................... 32

    5.4.2. Modelo de Previso Baseado em Sries Histricas ........ 33

    5.4.3. Regresso........................................................................ 41

    6. POSSVEIS APLICAES UTILIZANDO O BANCO DE DADOS........... 45

    7. CONCLUSES ........................................................................................ 50

    8. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS......................................................... 51

    9. ANEXOS .................................................................................................. 53

    9.1. Anexo 1: Dados Levantados nas Fontes Citadas no item 4..................... 53

    9.2. Anexo 2: Informaes Estimadas a partir dos Dados Levantados e dos

    Procedimentos Descritos no item 5.4....................................................... 54

  • 4

    LISTA DE FIGURAS

    Figura 1: Localizao dos Postos de Contagem em Santa Catarina ............... 14

    Figura 2: Abrigo dos Postos de Contagem....................................................... 16

    Figura 3: Linha de Transmisso dos Postos de Contagem.............................. 16

    Figura 4: Loops dos Postos de Contagem ....................................................... 17

    Figura 5: Detectores e Aparelho Contador dos Postos de Contagem.............. 17

    Figura 6: Tipos de Redutores Eletrnicos de Velocidade................................. 18

    Figura 7: Redutor Eletrnico Modelo PIII ......................................................... 19

    Figura 8: Redutor Eletrnico do Tipo T I .......................................................... 19

    Figura 9: Redutor Eletrnico do Tipo T II ......................................................... 20

    Figura 10: Mapa da Localizao do Posto de Contagem Trecho 2............... 23

    Figura 11: Mapa de Localizao do Posto de Contagem Trecho 7............... 24

    Figura 12: Relatrio de Sada do Statistica ...................................................... 36

    Figura 13: Grfico de Sada do Statistica......................................................... 36

    Figura 14: Etapa 1 do Phicast .......................................................................... 37

    Figura 15: Etapa 2 do Phicast .......................................................................... 38

    Figura 16: Etapa 3 do Phicast .......................................................................... 38

    Figura 17: Opo Avanada da Etapa 3 .......................................................... 39

    Figura 18: Etapa 4 do Phicast .......................................................................... 40

    Figura 19: Tela de Entrada da Ferramenta ...................................................... 43

    Figura 20: Curva de Regresso Gerada .......................................................... 44

    Figura 21: Exemplo de Grfico com Variao Horria ..................................... 48

    Figura 22: Exemplo de Grfico com Variao Mensal ..................................... 48

    Figura 23: Exemplo de Grfico com Variao Semanal................................... 49

  • 5

    LISTA DE TABELAS

    Tabela 1: Localizao dos Postos de Contagem em Santa Catarina............... 15

    Tabela 2: Localizao dos Redutores Eletrnicos de Velocidade.................... 20

    Tabela 3: Endereo dos Redutores Eletrnicos de Velocidade........................ 21

    Tabela 4: Localizao do Posto de Contagem Trecho 2............................... 23

    Tabela 5: Localizao do Posto de Contagem Trecho 7............................... 24

    Tabela 6: Classificao Veicular ...................................................................... 25

    Tabela 7: Exemplo de Tabela com os Dados do REV Localizado na BR 116 . 29

    Tabela 8: Exemplo de Clculo para Estimativa de VMD .................................. 41

    Tabela 9: TMDA para o Trecho do PNV 470BSC0295 .................................... 42

    Tabela 10: Estatstica da Regresso................................................................ 43

    Tabela 11: Valores do TMDA Estimado atravs de Regresso ....................... 44

    Tabela 12: Volume Mdio Dirio Mensal e Distribuio Segundo Intervalo

    Horrio ............................................................................................................. 47

    Tabela 13: Volume Mdio Dirio Mensal e Distribuio Segundo Dia da

    Semana............................................................................................................ 49

  • 6

    LISTA DE SIGLAS E ABREVIAES

    ANTT Agncia Nacional de Transportes Terrestres

    AASHTO - American Association of State Highway and Transportation Officials

    CENTRAN Centro de Excelncia em Engenharia de Transportes

    DEINFRA Departamento Estadual de Infra-Estrutura

    DNIT Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes

    FHWA - Federal Highway Administration

    IPR Instituto de Pesquisas Rodovirias

    ITS Sistemas Inteligentes de Transporte

    NEA Ncleo de Estudos sobre Acidentes de Trfego em Rodovias

    PNV - Plano Nacional de Viao

    REV Redutor Eletrnico de Velocidade

    VMD Volume Mdio Dirio

    VMDa - Volume Mdio Dirio Anual

    VMDd - Volume Mdio Dirio em um Dia de Semana

    VMDm - Volume Mdio Dirio Mensal

    VMDs - Volume Mdio Dirio Semanal

    TMDA - Trfego mdio dirio anual

    TMDM - Trfego mdio dirio mensal

    TMDS - Trfego mdio dirio semanal

    TMH - Trfego Mdio Horrio

  • 7

    1. INTRODUO

    Em sua complexidade, o transporte deve ser suficiente para atender,

    em tempo hbil e sob condies econmicas aceitveis, a vrios requisitos de

    demanda de um pas que cresce para dentro e para fora, dentre as quais se

    podem citar: circulao interna de bens e pessoas, nos mbitos urbano,

    suburbano, metropolitano e interurbano, em todas as modalidades; circulao

    de bens, nos sentidos centrfugo e centrpeto, tendo como origem ou destino o

    exterior, segundo corredores que desembocam em portos martimos ou em

    cidades fronteirias (Mello, 1975).

    Os elevados custos das obras rodovirias, a escassez de recursos,

    bem como a preocupao com as finanas pblicas, justifica a necessidade de

    estudos de planejamento, operao e controle criteriosos, possibilitando ao

    rgo rodovirio a aplicao racional dos recursos financeiros disponveis.

    Devido a essas restries, necessria uma anlise dos fatores de maior

    influncia, que so considerados nos estudos rodovirios.

    Uma das variveis, mais importantes, coletadas a fim de atender a

    esses estudos o volume de trfego. A falta dessa informao ou a incerteza

    quanto representatividade do dado que porventura exista, gera distores

    nos estudos rodovirios, pois, esse volume constitui-se de elemento bsico

    elaborao de planos diretores rodovirios, estudos de viabilidade tcnico-

    econmica, projetos geomtricos, projetos de pavimentos, programas de

    conservao, anlise de segurana de trfego, capacidade das vias, entre

    outros.

    Assim, a determinao dos volumes de trfego extremamente

    importante, uma vez que permite aos agentes gestores: planejar o sistema

    rodovirio; medir a demanda atual de servios por via rodoviria; estabelecer

    as tendncias de trfego no futuro; determinar os volumes de viagens de forma

    a proporcionar justificativa econmica aos investimentos programados; justificar

    e planejar o policiamento; analisar a capacidade e estabelecer o nvel de

    servio; realizar anlise estatstica de acidentes; localizar e projetar instalaes

    para a operao rodoviria; etc.

  • 8

    Deste modo, este trabalho tem por objetivo organizar os dados

    referentes aos volumes de trfego, os quais foram coletados por diferentes

    rgos e/ou de diversas maneiras, afim de que se possam visualizar com maior

    preciso e rapidez as informaes relacionadas aos volumes de trfego das

    rodovias federais catarinenses.

    A necessidade desse trabalho surgiu aps a constatao de que no

    haviam informaes atualizadas ou at mesmo disponveis, de volumes de

    trfego a partir do ano de 2001. Essa indisponibilidade de informao prejudica

    muito a determinao dos segmentos crticos das rodovias do Estado de Santa

    Catarina, uma vez que a equao que determina quais os segmentos a serem

    considerados crticos leva em considerao o volume mdio dirio de veculos

    passantes no segmento.

    A determinao do volume mdio dirio a partir do ano de 2001

    requereu o levantamento e ajuste de todos os dados disponveis a respeito de

    contagens realizadas nas rodovias federais catarinenses, uma vez que todos

    esses dados encontravam-se de forma dispersa e desagrupada.

    Assim, nesse trabalho so apresentados os procedimentos adotados

    na concepo do banco de dados de volumes de trfego das rodovias federais

    catarinenses. Esses dados podero, futuramente, fazer parte de um sistema de

    informaes, o que permitir aos agentes gestores, a insero de novos dados,

    bem como consultas rpidas de informaes de volumes de trfego anuais,

    mensais, semanais e horrios de determinados trechos do Plano Nacional de

    Viao (PNV), sendo tambm possvel a visualizao de grficos

    representativos das variaes temporais dos mesmos.

  • 9

    2. ALGUMAS DEFINIES IMPORTANTES

    2.1. Volume de Trfego

    O volume de trfego definido como o nmero de veculos que passa

    por uma seo de uma via em um determinado intervalo de tempo. Para os

    estudos de planejamento de rodovias e estudos de tendncias de crescimento

    do trfego, o intervalo de tempo dos volumes de trfego normalmente o dia

    (veculos/dia) e os mais freqentemente usados so: Volume Mdio Dirio

    Anual (VMDA) e Volume Mdio Dirio (VMD).

    O VMDA representa o valor mdio de todos os volumes dirios

    registrados durante um ano em uma dada seo de uma via. A determinao

    do verdadeiro valor desse parmetro somente possvel por meio de

    contagens contnuas ou permanentes, efetuadas por equipamentos eletrnicos.

    J o VMD corresponde mdia diria do volume de trfego de uma

    determinada seo para um perodo menor que um ano. Enquanto o VMDA

    utiliza-se de todos os volumes dirios durante um ano, o VMD pode ser medido

    para um perodo de seis meses, um ms, uma semana, ou menor perodo,

    como, por exemplo, um ou dois dias.

    Segundo IPR (2006), so de uso corrente os seguintes conceitos de

    volume mdio dirio:

    Volume Mdio Dirio Anual (VMDa): nmero total de veculos

    trafegando em um ano dividido por 365.

    Volume Mdio Dirio Mensal (VMDm): nmero total de veculos

    trafegando em um ms dividido pelo nmero de dias do ms. sempre

    acompanhado pelo nome do ms a que se refere.

    Volume Mdio Dirio Semanal (VMDs): nmero total de veculos

    trafegando em uma semana dividido por 7. sempre acompanhado

    pelo nome do ms a que se refere. utilizado como uma amostra do

    VMDm.

  • 10

    Volume Mdio Dirio em um Dia de Semana (VMDd): nmero total de

    veculos trafegando em um dia de semana. Deve ser sempre

    acompanhado pela indicao do dia de semana e do ms

    correspondente.

    Para todos esses casos a unidade veculos/dia. O VMDa, ou

    simplesmente VMD, o de maior importncia. Os demais so geralmente

    utilizados como amostras a serem ajustadas e expandidas para determinao

    do VMD.

    2.2. Variaes no Volume de Trfego

    O volume de trfego varia ao longo do tempo, sendo classificado nas

    seguintes escalas de variaes cclicas temporais: a variao sazonal que se

    processa mensalmente ao longo do ano; a variao diria que ocorre atravs

    da semana; a variao horria ao longo do dia, e a variao dentro de uma

    hora. Alm das variaes temporais, existe uma tendncia de crescimento dos

    volumes de trfego em longo prazo. Essa tendncia tem sido positiva, no

    sentido de ser um acrscimo progressivo, o qual reflete o prprio crescimento

    da economia ou o crescimento populacional.

    Como reflexo das mudanas na economia do pas, o fluxo de trfego

    normalmente se altera de ano a ano. Este efeito faz com que seja necessrio

    um cuidado especial na utilizao de dados antigos, uma vez que podem levar

    a uma avaliao errnea da importncia da rodovia. As variaes anuais

    costumam ser mais acentuadas nas vias rurais, principalmente nas de acesso

    a reas de recreio (IPR, 2006).

    As mudanas contnuas dos valores dos volumes de trfego ao longo

    dos meses de um ano so, primeiramente, em funo do tipo de rodovia (rural,

    urbana ou turstica) e do tipo de atividades scio-econmicas da rea servida

    pela via. De maneira geral, a variao mensal mais intensa nas rodovias

    rurais do que nas vias urbanas, sendo que nessas ltimas as alteraes dos

    volumes so mais significativas durante os perodos de frias escolares. No

  • 11

    caso de rodovias rurais, as variaes decorrem de influncias de safras

    agrcolas, de pocas de comercializaes, etc. Quanto s rodovias tursticas,

    existem as influncias de estaes do ano e de frias escolares, criando

    variao volumtrica mais severa ao longo do ano (Gomes, 2004).

    As variaes dirias do volume tambm esto relacionadas com o tipo

    de rodovia. Percebe-se que no padro urbano os volumes so

    aproximadamente constantes, durante os dias da semana, e que existe um

    leve declnio nos fins de semana e feriados, sendo o volume do domingo mais

    baixo que o do sbado. Esse comportamento pode existir em muitas rodovias

    rurais. O outro padro de variao de volume normalmente encontrado em

    reas rurais com grande quantidade de viagens tursticas, onde se observa um

    volume constante durante a semana, seguido de um aumento do trfego nos

    fins de semana. (FHWA, 2001 apud Gomes, 2004).

    Os volumes de trfego tambm variam ao longo do dia, apresentando

    pontos mximos acentuados, designados por picos. A compreenso destas

    variaes de fundamental importncia, uma vez que no horrio de pico que

    necessariamente devero ocorrer os eventos mais relevantes. Na expanso de

    contagens de algumas horas para o dia todo, a preciso da estimativa

    depender sempre do conhecimento dos padres de flutuao dos volumes

    (IPR, 2006).

    A distribuio por sentido tambm uma caracterstica importante do

    volume. Normalmente, em vias urbanas, o sentido principal se inverte nos picos

    da manh e da tarde.

    Contudo, alm de determinar os padres de variao temporal e

    espacial do volume, o gestor deve compreend-los para melhor entender a

    demanda de trfego. Essa variabilidade nos volumes reflete o comportamento

    das atividades scio-econmicas da rea servida pela via e apresenta uma

    conformao cclica em qualquer dos tipos de variao considerada, embora a

    magnitude dos valores difira em escala (Gomes, 2004).

  • 12

    2.3. Contagem Volumtrica

    A contagem volumtrica consiste em quantificar o volume de veculos

    que trafega por um determinado trecho da rodovia, durante um determinado

    intervalo de tempo. Essa informao usada na anlise de capacidade, na

    avaliao das causas de congestionamento e de elevados ndices de

    acidentes, no dimensionamento do pavimento, nos projetos de canalizao do

    trfego e outras melhorias (IPR, 2006).

    2.3.1. Contagens Globais

    As contagens globais so aquelas em que registrado o nmero de

    veculos que circulam por um trecho de via, independentemente de seu

    sentido, agrupando-os geralmente pelas suas diversas classes. So

    empregadas para o clculo de volumes dirios, preparao de mapas de fluxo

    e determinao de tendncias do trfego (IPR, 2006).

    2.3.2. Contagens Direcionais

    As contagens direcionais so aquelas em que registrado o nmero de

    veculos por sentido do fluxo e so empregadas para clculos de capacidade,

    determinao de intervalos de sinais, justificao de controles de trnsito,

    estudos de acidentes, previso de faixas adicionais em rampas ascendentes,

    etc. (IPR, 2006).

    2.4. Composio do Trfego

    A corrente de trfego composta por veculos que diferem entre si

    quanto ao tamanho, peso e velocidade. A fim de ter-se a composio do

    trfego so realizadas as contagens classificatrias, as quais consistem em

    quantificar e classificar por tipo de veculos o volume que trafega por um

    determinado trecho da rodovia, durante um determinado intervalo de tempo.

  • 13

    Nessas contagens so registrados os volumes para os vrios tipos ou

    classes de veculos. So empregadas para o dimensionamento estrutural e

    projeto geomtrico de rodovias e intersees, clculo de capacidade, clculo

    de benefcios aos usurios e determinao dos fatores de correo para as

    contagens mecnicas.

    3. DADOS UTILIZADOS

    Os dados coletados, neste trabalho, referem-se s contagens

    volumtricas e classificatrias disponveis para o estado de Santa Catarina.

    Contudo, nessa primeira etapa do trabalho as estimativas realizadas

    restringem-se somente com as contagens volumtricas, ou seja, somente esto

    sendo avaliados nesse, os dados referentes aos volumes totais de veculos.

    Essa restrio inicial do trabalho ocorreu devido necessidade

    imediata de resultados envolvendo o VMD dos anos que se encontravam sem

    informao, a fim de prosseguir na determinao dos segmentos crticos das

    rodovias federais catarinenses.

    Contudo, informaes referentes s contagens classificatrias foram

    cadastradas no banco de dados, as quais tambm estaro disponveis para

    consulta.

    4. FONTES CONSULTADAS

    Os dados utilizados neste estudo foram obtidos de diferentes fontes.

    Entre essas fontes pode-se destacar: DNIT, CENTRAN, DEINFRA e ANTT. Na

    seqncia so apresentadas mais informaes a respeito.

  • 14

    4.1. DNIT

    Os dados coletados do Departamento Nacional de Infra-estrutura

    Terrestre (DNIT) foram provenientes de trs fontes. A primeira fonte diz

    respeito aos dados coletados nos postos de contagem do DNIT, os quais

    tiveram em operao de 1994 a 2001. A segunda est associada a estimativas

    realizadas pelo prprio DNIT. E a terceira fonte est vinculada aos dados

    coletados nos redutores eletrnicos de velocidade instalados nas rodovias

    federais catarinenses.

    4.1.1. Postos de Contagem do DNIT

    Os postos de contagem do DNIT estiveram em operao de 1994 a

    2001, e tinham por objetivo coletar os dados do fluxo de trnsito. No estado de

    Santa Catarina estavam distribudos conforme apresentado na figura 1 e na

    tabela 1.

    Figura 1: Localizao dos Postos de Contagem em Santa Catarina Fonte: DNIT (2006)

  • 15

    Tabela 1: Localizao dos Postos de Contagem em Santa Catarina

    POSTO NOME PNV RODOVIA/UF km 2 Tijucas 101BSC4030 BR-101/SC 171 3 Penha 101BSC4115 BR-101/SC 267 4 Ararangu 101BSC4270 BR-101/SC 417 5 Mafra 116BSC2850 BR-116/SC 5 5 Mafra 280BSC0095 BR-280/SC 168 7 Lajes 116BSC2990 BR-116/SC 278,5 8 Catanduvas 282BSC0295 BR-282/SC 434,9 8 Catanduvas 153BSC1565 BR-153/SC 59

    11 Rio do Sul 470BSC0165 BR-470/SC 135 17 Maravilha 282BSC0379 BR-282/SC 607 17 Maravilha 158BSC1067 BR-158/SC 99 19 Xanxer 282BSC0350 BR-282/SC 509,5 20 Joinville 101BSC3870 BR-101/SC 40 21 Tubaro 101BSC4193 BR-101/SC 342 22 So Jose do Cedro 163BSC0028 BR-163/SC 103,5 23 Blumenau 470BSC0090 BR-470/SC 53,7 24 Serraria 101BSC4050 BR-101/SC 199 25 Santa Ceclia 116BSC2910 BR-116/SC 161,8 26 Bom Retiro 282BSC0110 BR-282/SC 132,5 27 ndios 282BSC0190 BR-282/SC 204,8 28 Campos Novos 470BSC0290 BR-470/SC 325,9 29 Concrdia 153BSC1610 BR-153/SC 98,8 30 Araguari 280BSC0020 BR-280/SC 24,3 31 Guaramirim 280BSC0050 BR-280/SC 53

    Fonte: DNIT (2006)

    A fim de coletar as informaes de trfego nos postos de contagem, o

    DNIT utilizava-se um equipamento composto de quatro subconjuntos:

    Abrigo

    Consiste de um anel de concreto armado dotado de tampa, assentada

    em base tambm de concreto, a qual dispe de orifcios para a entrada das

    linhas de transmisso.

  • 16

    Figura 2: Abrigo dos Postos de Contagem

    Fonte: DNIT (2006)

    Linha de Transmisso

    Sua funo a de transmitir o sinal gerado pela passagem de um

    veculo sobre o Loop para o detector instalado no aparelho.

    Figura 3: Linha de Transmisso dos Postos de Contagem

    Fonte: DNIT (2006)

    Loops

    So sensores de veculos que ficam embutidos no pavimento. As

    extremidades do loop esto ligadas linha de transmisso atravs de uma

    conexo colocada dentro de um tubo de PVC, com as extremidades vedadas

    com resina epxi.

  • 17

    Figura 4: Loops dos Postos de Contagem

    Fonte DNIT(2006)

    Detectores e Aparelho Contador

    A alterao do campo magntico provocada pela passagem de um

    veculo (massa de ferro) sobre o loop gera uma variao de indutncia que

    convertida em um pulso eletrnico pelo detector instalado no aparelho

    contador, fazendo com que este registre a sua passagem. O sinal, registrado

    na memria do aparelho e ao final de um intervalo de tempo gravado em um

    cartucho.

    Figura 5: Detectores e Aparelho Contador dos Postos de Contagem

    Fonte: DNIT (2006)

  • 18

    4.1.2. VMD Estimado pelo DNIT-SC

    Os valores associados a essa fonte de dados foram obtidos no DNIT.

    4.1.3. Volumes de Trfego de REV

    Os volumes de trfego obtidos a partir de contagens realizadas pelos

    Redutores Eletrnicos de Velocidades (REV), popularmente conhecidos como

    lombadas eletrnicas, foram obtidos no site do DNIT.

    Os tipos de dados coletados pelos REVs so funo do tipo de

    equipamento utilizado. Assim pode-se ter dados por sentido de fluxo ou em

    ambos sentidos, em funo do tipo de equipamento instalado. No estado de

    Santa Catarina, o DNIT dispem dos equipamentos demonstrados nas figuras

    6 e 7.

    Tipo T I Tipo T I - A

    Tipo T II Tipo T II A

    Figura 6: Tipos de Redutores Eletrnicos de Velocidade Fonte: DNIT (2006)

  • 19

    Figura 7: Redutor Eletrnico Modelo PIII

    Fonte: DNIT (2006)

    Na figura 6, foram apresentados equipamentos do Tipo T I e do Tipo T

    II. O Tipo T I corresponde a um monolito instalado em um canteiro central da

    pista, monitorando duas faixas com sentidos contrrios, conforme mostra a

    Figura 8.

    Figura 8: Redutor Eletrnico do Tipo T I Fonte: Perkons (2006)

    Os redutores de velocidade do Tipo T II correspondem a dois monolitos

    desalinhados, instalados nas laterais da pista, que monitoram duas faixas com

    sentidos contrrios, conforme a Figura 9.

  • 20

    Figura 9: Redutor Eletrnico do Tipo T II Fonte: Perkons (2006)

    A localizao dos Redutores Eletrnicos de Velocidade no estado de

    Santa Catarina pode ser observada na tabela 2.

    Tabela 2: Localizao dos Redutores Eletrnicos de Velocidade

    Rodovia Permetro Localizao

    (KM) Equipamento Qtd Faixas Incio de

    operao BR-282/SC Palhoa 22,40 T II - A 1 2 05/03/05 BR-282/SC Lages- Travessia Urbana 214,90 T II - A 1 2 07/03/01 BR-282/SC Xanxer - Travessia Urbana 501,50 P III 1 3 26/06/03 BR-282/SC Chapec - Acesso Urbano 534,50 T II - A 1 2 26/06/03 BR-116/SC Mafra - Acesso Vila Nova 6,00 T I - A 1 1 06/08/03 BR-116/SC Mafra - Acesso Vila Nova 6,00 T I - A 1 1 24/06/03 BR-116/SC Mafra - Acesso Faxinal 7,00 T II - A 1 2 06/08/03 BR-116/SC Santa Ceclia - Travessia

    Urbana 138,10 T II - A 1 2 07/08/03

    BR-116/SC So Cristvo - Travessia Urbana

    180,00 T II - A 1 2 05/11/03

    BR-280/SC Colgio Agrcola 27,80 T I - A 1 1 17/07/03 BR-280/SC Colgio Agrcola 27,80 T I - A 1 1 17/07/03 BR-280/SC Guaramirim_Recanto Feliz 60,00 T I - A 1 1 31/07/01 BR-280/SC Guaramirim_Recanto Feliz 60,00 T I - A 1 1 31/07/01 BR-101/SC Laguna - Acesso Cabeuda 313,10 T II - A 1 2 03/07/03 BR-101/SC Capivari de Baixo - Trav.

    Bandeirantes 326,70 T II - A 1 2 03/07/03

    BR-101/SC Acesso Sul Tubaro 340,50 T II - A 1 2 24/07/01 BR-101/SC Ararangu 413,40 T I - A 1 1 24/05/03 BR-101/SC Ararangu 413,40 T I - A 1 1 24/05/03 BR-101/SC Ararangu 426,40 T I - A 1 1 10/11/04

  • 21

    BR-101/SC Ararangu 426,40 T I - A 1 1 10/11/04 BR-470/SC Blumenau 58,00 T I - A (2X) 1 2 14/01/03 BR-470/SC Blumenau 62,00 T I - A (2X) 1 2 14/01/03 BR-470/SC Rio do Sul 140,00 T I - A (2X) 1 2 10/12/02 BR-470/SC Rio do Sul 142,00 T I - A (2X) 1 2 10/12/02

    Fonte: DNIT (2006)

    Aps a verificao e localizao dos equipamentos existentes nas

    rodovias federais catarinenses procedeu-se a verificao do sentido do fluxo

    computado por cada equipamento, uma vez que essa informao no

    disponibilizada nos relatrios, nem nas tabelas de localizao dos postos.

    Deste modo, entrou-se em contato com a empresa que faz os

    levantamentos dos dados dos REVs, a qual encaminhou ao NEA uma tabela,

    que permitiu a identificao do volume de trfego por sentido em locais com

    equipamentos do modelo TI.

    Tabela 3: Endereo dos Redutores Eletrnicos de Velocidade

    SEQ CD. PROC. END. DOS REVs CIDADE N serie AN serie

    B Sent. A Sent. B Modelo

    1 DSC1G0357 BR 101 Km 413,4 ARARANGU - SC - 1512A Ararangu - Porto Alegre T1 A2 DSC1G0358 BR 101 Km 413,4 ARARANGU - SC - 1513A Porto Alegre - Ararangu T1 A3 DSC1G0362 BR 116 Km 6,0 MAFRA - SC - 1515A Mafra - Lages T1 A4 DSC1G0363 BR 116 Km 006,0 MAFRA - SC - 1514 A Lages - Mafra T1 A5 DSC1L0381 BR 282 Km 501,5 XANXER - SC - 1591A Xanxere - Chapec P3 A6 DSC2L0382 BR 282 Km 501,5 XANXER - SC 1591A 1591A Chapec - Xanxere Chapec - Xanxere P3 A7 DSC2C0383 BR 101 Km 313,1 LAGUNA - SC 1588 A 1585 A Laguna - Tubaro Tubaro - Laguna T2 A8 DSC2C0384 BR 101 Km 326,7 CAP. DE BAIXO - SC 1590A 1587A Cap. De Baixo - Tubaro Tubaro - Cap. De baixo T2 A9 DSC2C0386 BR 282 Km 534,5 CHAPEC - SC 1586A 1589A So Miguel DOeste - Chap. Chap. - So Meguel DOeste T2 A10 DSC1G0387 BR 280 Km 27,8 ARAQUARI - SC - 1608A Guaramirim - Araquari T1 A11 DSC2C0388 BR 116 Km 007,0 MAFRA - SC 1614 A 1615 A Mafra - Lages Lages - Mafra T2 A12 DSC2C0389 BR 116 Km 138,1 SANTA CECLIA - SC 1613A 1610A Lages - Mafra Mafra - Lages T2 A13 DSC1G0394 BR 280 Km 27,8 ARAQUARI - SC - 1609 A Araquari - Guaramirim T1 A14 DSC2C0395 BR 116 Km 180,0 SO CRIST.SUL - SC 1611 A 1612 A So Crist. Do Sul - Mafra Mafra - So Crist. Do Sul T2 A15 DSC2C0635 BR 282 Km 214,9 LAGES - SC 1052 1051 Lages - Bom Retiro Bom Retiro - Lages T2 A16 DSC2A0872 BR 470 Km 140 RIO DO SUL - SC 1048 1048 Blumenau - Lages Lages - Blumenau T1 17 DSC2A0873 BR 470 Km 142 RIO DO SUL - SC 1047 1047 Lages - Blumenau Blumenau - Lages T118 DSC2A0881 BR 470 Km 58,0 BLUMENAU - SC 1049 1049 Blumenau - Pomerode Pomerode - Blumenau T119 DSC2A0882 BR 470 Km 62,0 BLUMENAU - SC 1050 1050 Blumenau - Rio do Sul Rio do Sul - Blumenau T120 DSC2C0989 BR 101 Km 340,5 TUBARO - SC 1138 1137 Tubaro - Porto Alegre Porto Alegre - Tubaro T2 A21 DSC1G0990 BR 280 Km 60,0 GUARAMIRIM - SC - 1121 Guaramirim - Jaragu do Sul T1 A22 DSC1G0991 BR 280 Km 60,0 GUARAMIRIM - SC - 1122 Jaragu do Sul - Guaramirim T1 A23 DSC1G1387 BR 101 Km 426,4 ARARANGU - SC - 1689A Porto Alegre - Florianpolis T1 A24 DSC1G1388 BR 101 Km 426,4 ARARANGU - SC - 1688A Florianpolis - Porto Alegre T1 A25 DSC2C1402 BR 282 Km 22,4 PALHOA - SC 1748A 1747A Lages - Florianpolis Florianpolis - Lages T2 A

    OBS: O Lado B sempre aquele onde esta o processador, no modelo T2 A.

    Fonte: H Sul (2006)

  • 22

    4.2. Centro de Excelncia em Engenharia de Transportes CENTRAN

    O CENTRAN, com o auxlio do exrcito, realizou contagens

    simultneas em 109 pontos distribudos pelos principais corredores de

    transportes que compem as rodovias federais brasileiras. Tais pesquisas

    foram levadas a efeito entre os dias 26/27/28/29/30 de novembro a 01/02 de

    dezembro de 2005. Vale ressaltar que no Estado de Santa Catarina foram 9

    postos de coleta de trfego. Essas informaes tambm foram utilizadas para o

    clculo das estimativas.

    4.3. Departamento Estadual de Infra-estrutura - DEINFRA

    Os dados de volumes de trfego relacionados a esta fonte so

    oriundos de contagens realizadas dentro do Programa Rodovirio do Estado de

    Santa Catarina.

    Os dados foram coletados em postos temporrios, com a utilizao do

    equipamento SCCV-FOCO F9, o qual um equipamento para a contagem de

    trfego de forma automtica, permanente, volumtrica, classificatria, com

    sensores areos, em rodovias pavimentadas e no pavimentadas. Para uma

    localizao mais precisa, os postos de coleta foram georreferenciados,

    utilizando-se equipamentos GPS.

    O sistema composto por um sensor de microondas micro controlado,

    com tecnologia prpria, ligado por uma interface inteligente, que monitora e

    processa todos os dados do sensor e dos sistemas de comutao de energia.

    4.4. Agncia Nacional de Transportes Terrestres ANTT

    Os dados referentes a volumes de trfego foram retirados do

    documento que compreende o Estudo de Trfego do Trecho 2 e 7 da 2 etapa

    do Programa de Concesso de Rodovias Federais, o qual foi realizado com o

    objetivo de caracterizar o trfego atual (sem cobrana de pedgio), e de

  • 23

    projetar a evoluo do trfego de veculos ao longo do perodo de concesso

    de 25 anos, considerando a cobrana de pedgio.

    As contagens volumtricas classificatrias foram realizadas por uma

    consultora nos meses de setembro e outubro de 2004, e nas tabelas a seguir

    apresentam-se os perodos de realizao das contagens volumtricas

    classificatrias juntamente com a sua localizao. A tabela apresenta alguns

    valores em vermelho, os quais esto assim apresentados para chamar ateno

    para os postos localizados no estado de Santa Catarina.

    Tabela 4: Localizao do Posto de Contagem Trecho 2

    Praa Estado km Durao Perodo 1 PR 137,00 05 dias 29/09 a 03/10 2 PR 205,00 05 dias 03/10 a 07/10 3 SC 80,00 03 dias 05/10 a 07/10 4 SC 152,00 03 dias 05/10 a 07/10 5 SC 235,00 03 dias 29/09 a 01/10

    Fonte: ANTT (2006)

    Figura 10: Mapa da Localizao do Posto de Contagem Trecho 2

    Fonte: ANTT (2006)

  • 24

    Figura 11: Mapa de Localizao do Posto de Contagem Trecho 7 Fonte: ANTT (2006)

    Tabela 5: Localizao do Posto de Contagem Trecho 7

    Posto Estado Via km Durao Perodo 1 PR BR-376 654 05 dias 29/09 a 03/10 2 SC BR-101 2 03 dias 05 a 07/10 3 SC BR-101 78 03 dias 05 a 07/10

    4A SC BR-101 162 05 dias 03 a 07/10 4B SC BR-101 166 03 dias 05 a 07/10 5 SC BR-101 219 03 dias 29/09 a 01/10

    Fonte: ANTT (2006)

    5. TRATAMENTO DOS DADOS

    O tratamento dos dados uma das etapas principais do trabalho, uma

    vez que a determinao do VMD para os anos faltantes foi um dos aspectos

    propulsores da realizao desta pesquisa.

  • 25

    Deste modo, o tratamento dos dados se deu em etapas, as quais so

    descritas nos itens a seguir.

    Levantamento dos Dados;

    Transcrio dos dados;

    Processamento dos dados;

    Estimativas para os anos e meses faltantes.

    5.1. Levantamento dos Dados

    A etapa de levantamento consistiu-se em encontrar dados relevantes

    no que diz respeito aos volumes de trfego existentes nas rodovias federais

    catarinenses. Assim, foram encontradas informaes em diversas fontes (item

    4), as quais foram cuidadosamente analisadas.

    Alm dos dados volumtricos, tambm foram levantados dados

    classificatrios. O critrio de classificao de veculos das diferentes fontes

    utilizadas pode ser observado na tabela abaixo.

    Tabela 6: Classificao Veicular

    Classificao DNIT Ilustraes

    Classificao DEINFRA

    Classificao PNCT

    1979_1986

    Classificao CIM

    Classificao REV

    Classificao PNCT -

    1999_2001

    Classisificao de Sada

    A Carros de Passeio Leves P1

    P2

    P3

    2C Caminhes simples C1 02 eixos (VS)

    3C Caminhes duplos C2 03 eixos (VS)

    4C C3

    4CD -

    Veculos de Passeio (VP)

    Caminhes (CO e O)Mdios

    -

    PasseioLeves

    Caminhes Caminhes Caminhes Leves

    Carros de Passeio

    Passeios e Leves

    UtilitriosCamionetas

    Classificao CENTRAN

    -

    U

  • 26

    Tabela 6: Classificao Veicular continuao

    Classificao DNIT Ilustraes

    Classificao DEINFRA

    Classificao PNCT

    1979_1986

    Classificao CIM

    Classificao REV

    Classificao PNCT -

    1999_2001

    Classisificao de Sada

    2S1 S1

    2S2 S2

    2S3 S3

    3S1 S4

    3S2 S5

    3S3 S6

    2I2 -

    2I3 -

    3I2 -

    3I3 -

    2J3 - 02 eixos (R/SR)

    3J3 -

    SE2

    SE3

    X Veculos Especiais Especiais

    Semi-reboque (SR)

    Pesados

    Classificao CENTRAN

    Caminhes semi-

    reboques especiais

    Semi-reboque

    Semi-reboque / reboque

    03 eixos (R/SR)

    03 eixos (R/SR)

    02 eixos (R/SR)

    02 eixos (R/SR)

    03 eixos (R/SR)

    3T6

    Caminhes semi-

    reboque

    Semi-reboque

  • 27

    Tabela 6: Classificao Veicular continuao

    Classificao DNIT Ilustraes

    Classificao DEINFRA

    Classificao PNCT

    1979_1986

    Classificao CIM

    Classificao REV

    Classificao PNCT -

    1999_2001

    Classisificao de Sada

    2CB O1 02 eixos (VS)

    3CB O2 03 eixos (VS)

    4CB O3 -

    2SB1 -

    2IB2 -

    3Q4 R1 03 eixos (R/SR)

    2C2 R2

    2C3 R3

    3C2 R4

    3C3 R5

    3D4 R6

    3D3 -

    M motos/outros - outros M Motos Leves moto (VS) Motos

    Caminhes reboques (RE)

    nibus (CO e O)Caminhes Mdios

    Classificao CENTRAN

    Pesados

    nibus

    03 eixos (R/SR)

    02 eixos (R/SR)

    02 eixos (VS)

    nibus

    Caminhes reboquesCaminhesSemi-reboque

    nibus

    Caminhes semi-reboques /

    reboques

    5.2. Transcrio dos Dados

    A transcrio dos dados consistiu-se em transpor os dados levantados

    na etapa anterior de modo a possibilitar a rpida e fcil anlise dos dados. Os

  • 28

    dados sobre fluxos de veculos podem ser expostos das mais variadas formas,

    dependendo da finalidade dos estudos. Geralmente, so tabulados de forma a

    agrup-los em intervalos de tempo, fornecendo os volumes de uma

    determinada seo (IPR, 2006).

    Os volumes obtidos nas contagens normalmente so representados

    das seguintes formas:

    Analiticamente, por meio de tabelas sumrias das quais constem os

    dados necessrios anlise dos volumes.

    Graficamente, por meio de histogramas, fluxogramas lineares e grficos

    de variao, ou seja:

    Histogramas: em que a escala horizontal representa a unidade

    de tempo e a escala vertical o volume mdio dirio.

    Fluxogramas lineares: em que os volumes so referenciados a

    uma mesma base horizontal representando a extenso da via.

    Os volumes so apresentados perpendicularmente segundo

    uma determinada escala vertical.

    Grficos: mostrando as variaes sazonais, dirias ou horrias

    no volume.

    Deste modo, a partir dos dados obtidos nas fontes apresentadas no

    item 4, gerou-se planilhas organizadas de acordo com o tipo de dado

    apresentado (anual, mensal, semanal ou horrio), as quais podem ser

    visualizadas no Anexo 1.

    5.3. Processamento dos Dados

    Essa etapa consistiu em determinar os volumes mdios mensais e

    anuais de alguns anos tendo por base informaes referentes a contagens

    horrias, semanais e mensais.

  • 29

    5.3.1. Determinao do Volume Mdio Dirio Mensal

    Para o clculo dos volumes mensais foram empregados dois

    procedimentos. O primeiro utilizou os dados obtidos nos Redutores Eletrnicos

    de Velocidade - REV, e o segundo os dados obtidos em contagens semanais

    realizadas em pontos especficos. Esses dois procedimentos so descritos a

    seguir.

    5.3.1.1 Determinao do Volume Mdio Mensal a Partir dos Dados dos REV

    A fim de determinar o volume mdio mensal a partir dos dados dos REV

    realizou-se primeiramente a transposio dos dados, que estavam

    disponibilizados no site do DNIT em formato Adobe PDF, para o formato XLS

    em planilhas do Microsoft Office Excel.

    Tabela 7: Exemplo de Tabela com os Dados do REV Localizado na BR 116

  • 30

    Aps a transposio, calculou-se a mdia de veculos que passaram

    em determinada hora durante o ms, uma vez que os dados fornecidos so

    totais, ou seja, as planilhas fornecem o nmero total de veculos que passaram

    dentro da hora em um determinado ms.

    O clculo dessa mdia utilizou a seguinte equao:

    Aps a determinao dos volumes mdios horrios, determinou-se o

    volume mdio mensal a partir da seguinte equao:

    5.3.1.2 Determinao do Volume Mdio Mensal a Partir dos Dados de

    Contagens Semanais

    A determinao do Volume mdio mensal a partir dos dados de

    contagens semanais se deu de modo mais simples, uma vez que contagens de

    24 horas realizadas durante o perodo de uma semana podem ser extrapoladas

    para o ms.

    Deste modo, se a pesquisa for feita durante uma semana, deve-se

    calcular a mdia diria dessa semana, somando os nmeros de informaes

    de cada tipo de veculo, para cada dia da semana e dividir por 7. Esse nmero

    mdio de informaes de cada tipo de veculo ser considerado representativo

    do ms em que situa a semana (IPR, 2006).

    Dentre os dados utilizados para esse processamento esto aqueles

    obtidos pelo CENTRAN e pelo DEINFRA, de acordo com o item 4.

    MsdoDiasdeNmeroMsnoHoranaVeculosdeTotalVolumeHorrioMdioVolume

    .......................... =

    ( ) analisadomsdodiasdenmerohorriomdiovolumeMensalDirioMdioVolume .................... =

  • 31

    5.3.2. Determinao do Volume Mdio Dirio Anual

    Para clculo do volume mdio dirio do ano, foram considerados os

    valores obtidos no item anterior, tomando-se o cuidado de observar o nmero

    de dias do ms. Assim, a determinao do volume mdio dirio do ano foi

    obtida a partir da seguinte equao:

    5.4. Estimativas para os Anos e Meses Faltantes

    Sharma et al. (2003) afirmam que uma das tcnicas de estimativa, mais

    populares so os fatores de ajustes, desenvolvidos a partir de dados histricos

    coletados em postos de contagem contnua.

    Contudo, de acordo com a AASHTO (1992), a estimao de dados

    faltosos no recomendada, pois pode introduzir erros que no so

    quantificveis. Entretanto, para algumas anlises avanadas, pode-se utilizar a

    tcnica de estimao de dados faltosos, desde que sejam seguidas algumas

    diretrizes, como:

    Qualquer banco de dados de um programa de monitoramento de

    trfego deve indicar ao usurio a qualidade e a quantidade de dados

    que esto sendo usados nos clculos das estatsticas de trfego em

    um determinado local. Tambm deve informar os procedimentos de

    coleta e durao das contagens, a preciso e o erro das estimativas

    disponveis.

    Na base de dados devem ser identificados os valores perdidos que

    foram estimados. Isso assegura o Princpio Bsico da Integridade dos

    Dados, o qual afirma que as medidas de trfego devem ser

    armazenadas sem quaisquer modificaes ou ajustes.

    Os rgos que se utilizam dessas tcnicas devem claramente

    documentar os procedimentos usados para a estimao de dados

    )(........)(.............. imsdodiasdenmeroimsdodiriomdiovolumeAnualDirioMdioVolumedezembro

    janeiro=

  • 32

    perdidos e informar qual a magnitude da interpolao ou extrapolao

    no clculo das estatsticas de trfego obtidas.

    Deste modo, este trabalho tentou seguir as premissas descritas nos

    itens acima citados, e para tanto foram utilizados alguns modelos de

    estimativas, os quais esto descritos na seqncia.

    5.4.1. Determinao dos Volumes de Trfego a Partir dos Fatores de

    Expanso

    Os dados das contagens podem ser classificatrios ou totais, podendo

    ser obtidos de contagens ininterruptas (24horas durante todo o ano), ou

    contagens peridicas (3 dias, uma semana, um ms, etc.).

    Dado que o trfego varia ao longo das horas do dia, dos dias da

    semana e dos meses do ano, quando se deseja determinar qual o volume

    mdio dirio, semanal, mensal ou anual, pode-se usar fatores de correo.

    Esses fatores so denominados: fatores de expanso horria; fatores de

    expanso diria e; fatores de correo mensal e foram utilizados nos clculos

    dos volumes de trfego estimados neste trabalho.

    Para se obter nmeros para tais fatores, h que se dispor das curvas

    de variao de trfego. Estas podem ser encontradas em relatrios de

    contagens anteriores realizadas ao longo do ano. Se o trecho no dispe

    dessas informaes, deve-se escolher outro que as tenha e que sirva como

    referncia. Obviamente, tal trecho deve possuir caractersticas de sazonalidade

    semelhantes s do segmento em estudo (Valente, 1994).

    Os fatores de expanso podem ser exemplificados a partir das

    seguintes equaes:

  • 33

    Depois de calculados os fatores de expanso para o ano com

    informao, os mesmos podem ser aplicados s contagens realizadas,

    chegando-se deste modo, aos valores dirios, mensais e/ou anuais para o ano

    em estudo.

    5.4.2. Modelo de Previso Baseado em Sries Histricas

    Este modelo de previso baseado em tcnicas conhecidas, as quais

    descrevem um conjunto de mtodos de pesquisa que, entre outros tpicos,

    envolve o planejamento a ser realizado, a coleta qualificada dos dados, a

    inferncia, o processamento, a anlise e a disseminao das informaes.

    Muitos mtodos de previso baseiam-se no conceito de que existindo

    algum padro na srie histrica, este pode ser distinguido da aleatoriedade.

    Assim, esse padro pode ser quebrado (decomposto) em sub-padres, que

    permitem identificar cada componente da srie em separado (Filho et al, 2006).

    Segundo Makridakis et al (1998), o processo de decomposio se

    prope a identificar dois componentes bsicos, presumidamente existentes na

    srie:

    Tendncia: representa as mudanas ao longo do prazo;

  • 34

    Sazonalidade: relacionado a flutuaes peridicas, de perodo

    constante, que podem ser causadas por mudanas de estao,

    ms do ano, feriados, etc.

    A decomposio assume que os dados so arranjados da seguinte

    forma:

    dado = padro + erro

    = f (tendncia, sazonalidade, erro)

    O erro representa as flutuaes que no tm um padro definido (no

    tendncia, no sazonalidade...). Na prtica, os erros so estimados pelos

    resduos (que so as diferenas entre os valores observados e o valor padro

    da srie).

    Deste modo, o modelo geral da srie pode ser apresentado pela

    equao abaixo:

    Yt = f(St, Tt, Et)

    onde:

    Yt = valor atual da srie no perodo t,

    St = ndice sazonal no perodo t,

    Tt = ndice da tendncia no perodo t,

    Et = erro no perodo t.

    Segundo Morettin (1981), a componente sazonal representa as

    flutuaes da srie de acordo com algum fator de sazonalidade. A tendncia

    representa o aumento ou declnio gradual nos valores das observaes de uma

    srie temporal. Com a remoo das componentes de sazonalidade e

    tendncia, a componente aleatria fica determinada.

    Wheelwrigth (1985) coloca que vrios procedimentos para a

    decomposio de sries temporais foram desenvolvidos, cada qual tentando

    isolar as componentes no-observveis da srie o mais acuradamente

  • 35

    possvel. O objetivo desses procedimentos consiste em remover cada uma das

    componentes, permitindo que o comportamento da srie temporal seja melhor

    compreendido e, conseqentemente, prognosticar valores futuros mais

    apropriados.

    No caso em estudo, utilizou-se o modelo de decomposio

    multiplicativo, o qual empregado quando as magnitudes das mudanas

    sazonais variam de acordo com o nvel da srie.

    O desenvolvimento do modelo de previso por sries histricas foi

    realizado com auxilio do software Statistica, que uma ferramenta de mtodos

    estatsticos produzida pela StatSoft., alm do auxlio de uma ferramenta do

    Microsoft Office Excel, denominada Phicast. Os dois procedimentos

    utilizados para definio dos modelos de previso so descritos com mais

    detalhes na seqncia.

    5.4.2.1 Statistica

    O software Statistica dispe de processos apropriados para recolher,

    organizar, classificar, apresentar e interpretar conjuntos de dados, alm de

    disponibilizar estatsticas essenciais, com poder de anlise e facilidade de

    benefcios de uso.

    Assim, com a ajuda dessa ferramenta, foi possvel definir valores

    inconsistentes ou faltantes dentro de determinados intervalos de dados, tendo

    por base o modelo de previso baseado na srie histrica. Para determinar tais

    valores, foi necessrio seguir os procedimentos abaixo:

    I. Levantamento dos trechos do PNV com carncia ou inconsistncia de

    informaes dentro de determinado intervalo.

    II. Anlise de dados inconsistentes existentes no intervalo de dados. Os

    valores considerados inconsistentes foram retirados do intervalo, uma

    vez que poderiam proporcionar distores nos resultados.

  • 36

    III. Insero de todos os dados do intervalo no software Statistica, o qual

    realizou as anlises explicadas anteriormente. O resultado

    apresentado sob a forma de grficos e tabelas. Um exemplo pode ser

    visualizado nas figuras abaixo.

    Figura 12: Relatrio de Sada do Statistica

    Figura 13: Grfico de Sada do Statistica

    G 2. Chart2990

    D 8. Final unmodified SI, ratios D 9. Final SI ratios modified for extremes

    D 10. Final seasonal factors

    January

    Year:1994

    19951996

    19971998

    1999708090

    100110120130140150

    February

    Year:1994

    19951996

    19971998

    1999

    March

    Year:1994

    19951996

    19971998

    1999

    April

    Year:1994

    19951996

    19971998

    1999

    May

    Year:1994

    19951996

    19971998

    1999708090

    100110120130140150

    June

    Year:1994

    19951996

    19971998

    1999

    July

    Year:1994

    19951996

    19971998

    1999

    August

    Year:1994

    19951996

    19971998

    1999

    Septembr

    Year:1994

    19951996

    19971998

    1999708090

    100110120130140150

    October

    Year:1994

    19951996

    19971998

    1999

    November

    Year:1994

    19951996

    19971998

    1999

    December

    Year:1994

    19951996

    19971998

    1999

  • 37

    IV. Nesta etapa os dados gerados foram inseridos nas tabelas, com uma

    nomenclatura de fonte diferente, a fim de demonstrar ao usurio quais

    os dados determinados atravs de anlises estatsticas e no atravs

    de levantamentos de campo.

    5.4.2.2 Phicast

    O Phicast um suplemento do Microsoft Office Excel destinado a

    tornar as tcnicas de previso de sries temporais disponveis para os usurios

    deste software. Esse procedimento consiste em utilizar tambm um modelo de

    srie temporal para projees de dados. Contudo ele diferencia-se do

    procedimento anterior pelo fato de poder ser utilizado para prever mais do que

    valores consecutivos dentro de um determinado ano.

    O procedimento utilizado neste trabalho foi desenvolvido no Microsoft

    Office Excel, com auxilio da ferramenta Phicast, a partir das seguintes etapas:

    I. Colocao das informaes existentes, no Microsoft Office Excel;

    II. Seleo dos dados anteriores ao intervalo que se desejava determinar;

    III. Acesso ao menu Phicast Exponential Smoothing.

    Figura 14: Etapa 1 do Phicast

  • 38

    A janela apresentada na figura anterior, permitiu a seleo da coluna a

    ser utilizada para anlise e o intervalo de confiana do resultado.

    Figura 15: Etapa 2 do Phicast

    Na tela da Figura 15 , preencheu-se o tipo de sazonalidade adotada.

    Nesse caso a sazonalidade mensal (seasonality monthly).

    Figura 16: Etapa 3 do Phicast

    Conforme mostra a Figura 16, a etapa 3 do Phicast permitiu classificar

    a tendncia da srie, o tipo de modelo e o erro. As alteraes que foram feitas

  • 39

    nessa janela dizem respeito somente a tendncia, a qual pode ser multiplicativa

    ou damped.

    A opo multiplicativa foi selecionada quando o grfico gerado na

    tabela anterior teve um comportamento semelhante no decorrer dos anos

    analisados, e a opo damped quando essa condio no for verificada.

    Figura 17: Opo Avanada da Etapa 3

    Conforme observado na Figura 17, foi necessrio selecionar a opo

    advanced e marcar a opo MAPE, a qual est associada ao tipo de erro a

    ser utilizado.

  • 40

    Figura 18: Etapa 4 do Phicast

    Na etapa 4, conforme mostra a Figura 18, foi feita a escolha do nmero

    de previses que se desejava determinar (periods ahead), sendo que quanto

    maior o nmero, mais dados sero obtidos.

    Aps o preenchimento desta janela, foi apresentada uma tela

    demonstrativa dos procedimentos, gerando-se em seguida uma planilha e um

    grfico com os resultados obtidos.

    Primeiramente foi observado se o grfico apresentado estava de

    acordo com o comportamento normal do trfego (caracterstica sazonal e

    crescente). Caso essas caractersticas fossem obtidas, era verificado se o

    MAPE era inferior a 5%. A partir disso, os resultados gerados eram aceitos.

    Se o comportamento do grfico gerado com a utilizao de todos os

    dados no tivesse sido adequado, utilizava-se um intervalo menor de dados

    para a realizao da projeo. Neste caso, a possibilidade de gerao de um

    grande volume de dados ficava mais limitada e com maiores chances de erro.

  • 41

    5.4.3. Regresso

    A regresso simples calcula uma estimativa de relacionamento entre

    duas variveis Yt e Xt, e serve para esclarecer muitos conceitos importantes na

    aplicao de regresso no mundo real. A regresso demonstra

    quantitativamente a fora de uma causalidade ou um simples relacionamento

    que ocorre de Xt para Yt. Nesse sentido, Yt a varivel dependente da varivel

    Xt, a qual denominada varivel independente. Quando o valor de Xt se altera

    por alguma razo, em conseqncia, o valor de Yt se alterar tambm.

    tambm comum chamar Yt a varivel explicada e Xt a varivel explicatria. A

    equao que representa a regresso simples a seguinte:

    Yt = a + bXt + et

    Onde a e b so coeficientes a serem estimados, e o critrio da

    estimao a minimizao do erro et, o qual a diferena entre o valor

    observado e o valor previsto.

    Neste trabalho, este mtodo foi utilizado nas estimativas dos volumes

    de trfego anuais, para os trechos sem esta informao. Para tanto, foram

    realizados os procedimentos apresentados no exemplo a seguir.

    Tabela 8: Exemplo de Clculo para Estimativa de VMD

    Trecho do PNV Ano Fonte Tipo Veculo VMD

    470BSC0295 1996Valor Estimado pelo Departamento Nacional de Infra -

    Estrutura de Transportes. Disponibilizado no Sistema de Estatstica de Acidentes Rodovirios - SEA

    Todos 6977

    470BSC0295 1997Valor Estimado pelo Departamento Nacional de Infra -

    Estrutura de Transportes. Disponibilizado no Sistema de Estatstica de Acidentes Rodovirios - SEA

    Todos 1002

    470BSC0295 1998Valor Estimado pelo Departamento Nacional de Infra -

    Estrutura de Transportes. Disponibilizado no Sistema de Estatstica de Acidentes Rodovirios - SEA

    Todos 1002

    470BSC0295 1999 Valor Estimado pelo Departamento Nacional de Infra -

    Estrutura de Transportes. Disponibilizado no Sistema de Estatstica de Acidentes Rodovirios - SEA

    Todos 1137

    470BSC0295 2000Valor Estimado pelo Departamento Nacional de Infra -

    Estrutura de Transportes. Disponibilizado no Sistema de Estatstica de Acidentes Rodovirios - SEA

    Todos 1292

    470BSC0295 2001Valor Estimado pelo Departamento Nacional de Infra -

    Estrutura de Transportes. Disponibilizado no Sistema de Estatstica de Acidentes Rodovirios - SEA

    Todos 1391

  • 42

    Conforme mostrado na Tabela 8, o trecho do PNV 470BSC0295 no

    possui informaes a partir do ano de 2001. Assim, a fim de determin-las foi

    utilizado anlise de regresso. A anlise de regresso envolve a determinao

    de uma equao da reta de regresso (Y = a + b.x), concebida atravs das

    variveis critrio (y, dependente ou de resposta) e a independente (x).

    A relao linear entre as duas variveis medida pelo coeficiente de

    correlao (R2), o qual varia de 1 a 1, onde 1 a correlao perfeita e o

    oposto indica forte correlao negativa. Valores prximos de zero indicam fraca

    correlao.

    Se existir um R2 elevado poder-se-ia prever y para eventos futuros.

    Assim, para um R2 igual a 0,80, tem-se que 80% da variabilidade decorre de x.

    Inversamente, pode-se dizer que 20% da varincia de Y no atribuvel s

    diferenas em x.

    Para desenvolver o mtodo, os dados referentes aos Volumes Mdios

    Dirios Anuais foram copiados para o Microsoft Office Excel e posteriormente

    foi elaborada uma tabela com o seguinte formato:

    Tabela 9: TMDA para o Trecho do PNV 470BSC0295

    470BSC0295 Ano TMDA t 1996 6977 0 1997 1002 1 1998 1002 2 1999 1137 3 2000 1292 4 2001 1391 5

    onde:

    Ano: anos com as informaes que se tm;

    TMDA: trfego mdio dirio anual;

    t: ano em estudo.

    Aps a elaborao da tabela, utilizou-se a ferramenta do Microsoft

    Office Excel de anlise de dados, na qual possvel aplicar o mtodo da

    regresso. Uma das telas de entrada pode ser visualizada na figura abaixo.

  • 43

    Figura 19: Tela de Entrada da Ferramenta

    onde:

    Intervalo y de entrada= valores conhecidos de TMDA;

    Intervalo x de entrada= valores dos anos (t)

    O resultado dessa regresso foi organizado em uma tabela, na qual

    apresentado o valor de R2 e a curva de regresso gerada.

    Tabela 10: Estatstica da Regresso

    Estatstica de regresso R mltiplo 0,970400766R-Quadrado 0,941677647R-quadrado ajustado 0,922236863Erro padro 48,52628154Observaes 5

  • 44

    Varivel X 1 Plotagem de ajuste de linha

    0

    500

    1000

    1500

    0 2 4 6Varivel X 1

    Y YY previsto

    Figura 20: Curva de Regresso Gerada

    No caso em estudo, o valor de R2 maior do que 0,7 (R2 = 0,92), assim

    a equao de regresso encontrada foi:

    Y = 844,4 + 106,8 X

    Com esta equao, foi possvel encontrar valores para os anos sem

    informao (2002, 2003, 2004, 2005, 2006 e 2007), conforme apresenta a

    Tabela 11.

    Tabela 11: Valores do TMDA Estimado atravs de Regresso

    470BSC0295 Ano TMDA t 1996 6977 0 1997 1002 1 1998 1002 2 1999 1137 3 2000 1292 4 2001 1391 5 2002 1485 6 2003 1592 7 2004 1699 8 2005 1806 9 2006 1912 10 2007 2019 11

  • 45

    Com a utilizao dos modelos para estimativas descritos, foi possvel

    determinar informaes de trfego de anos e meses faltantes. Essa

    informaes estimadas podem ser visualizadas no anexo 2 desse relatrio.

    6. POSSVEIS APLICAES UTILIZANDO O BANCO DE DADOS

    Os dados que integram o banco so referentes s informaes obtidas

    a partir de contagens globais, ou seja, de todos os veculos (caminhes, carros,

    nibus, etc.) sem distino; e tambm partir de contagens classificatrias

    (dados por tipo de veculo).

    Assim, fazem parte do banco de dados, informaes como:

    Trfego mdio dirio anual (TMDA)

    Para cada trecho do PNV;

    Para todos os veculos ou classificatria;

    Para diferentes fontes;

    Para diferentes anos.

    Trfego mdio dirio mensal (TMDM)

    Para cada trecho do PNV;

    Para todos os veculos ou classificatria;

    Para diferentes fontes;

    Para diferentes anos;

    Para diferentes meses.

    Trfego mdio dirio semanal (TMDS)

    Para cada trecho do PNV;

    Para todos os veculos ou classificatria;

    Para diferentes fontes;

    Para diferentes anos;

    Para diferentes meses;

    Para diferentes dias da semana.

  • 46

    Trfego Mdio Horrio (TMH)

    Para cada trecho do PNV;

    Para todos os veculos ou classificatria;

    Para diferentes fontes;

    Para diferentes anos;

    Para diferentes meses;

    Para diferentes dias da semana;

    Para diferentes horas do dia.

    Na seqncia, alguns exemplos de relatrios e grficos que podem ser

    gerados a partir das informaes cadastradas no banco de dados de volumes

    de trfego:

  • Tabela 12: Volume Mdio Dirio Mensal e Distribuio Segundo Intervalo Horrio

    0 a 1 1 a 2 2 a 3 3 a 4 4 a 5 5 a 6 6 a 7 7 a 8 8 a 9 9a10 10a11 11a12 12a13 13a14 14a15 15a16 16a17 17a18 18a19 19a20 20a21 21a22 22a23 23a24

    Janeiro 224 152 117 128 157 258 395 540 670 792 868 840 724 762 822 836 814 800 737 617 533 460 370 289

    Fevereiro 235 165 132 131 162 281 424 581 662 757 860 863 719 788 819 835 811 817 765 646 570 485 386 306

    Maro 199 154 120 110 140 247 415 545 631 693 728 738 619 650 700 748 760 749 722 601 530 442 349 269

    Abril 199 150 105 89 89 131 237 332 439 454 518 541 532 459 513 556 597 628 609 537 469 423 360 276

    Maio 147 117 100 124 196 313 418 505 542 572 553 521 535 618 640 671 679 630 581 481 395 320 249 196

    Junho 152 120 109 135 190 292 389 499 539 569 578 587 538 596 652 697 690 651 602 492 418 337 267 203

    Julho 185 133 107 93 106 184 299 455 532 629 654 645 563 634 691 772 792 775 701 600 505 401 319 247

    Agosto 180 133 103 87 113 197 327 488 508 604 615 590 496 574 618 670 699 724 661 556 490 392 312 241

    Setembro 182 131 102 89 108 197 324 464 517 592 620 595 525 593 633 699 719 726 669 557 485 391 305 232

    Outubro 150 121 114 142 229 381 504 562 624 649 611 577 598 656 684 690 712 686 601 487 400 324 264 200

    Novembro 203 173 160 192 294 485 616 689 754 674 646 544 606 671 714 726 748 753 659 554 451 377 321 251

    Dezembro 194 156 147 184 283 452 579 646 685 688 678 538 592 644 685 692 738 756 663 581 460 399 328 260

    188 143 119 126 173 287 413 528 595 643 664 634 590 640 684 720 734 728 668 562 478 398 321 249

    235 173 160 192 294 485 616 689 754 792 868 863 724 788 822 836 814 817 765 646 570 485 386 306

    11886

    Ms

    10403

    10481

    10989

    12284

    Mdia Horria

    Maiores Volumes Mdios Horrios

    Trecho do PNV: 101BSC4115 - Entroncamento SC-433 (P/ Pinheira) - Entroncamento SC-434 (P/ Garopaba)Ano: 2000Fonte de Dados: Site Oficial do Departamento Nacional de Infra-estrutura Terrestre. Acesso em: 6/02/2007

    12050

    Intervalo HorrioVolume Mdio Dirio

    9266

    10131

    10326

    11047

    12928

    13221

  • Figura 21: Exemplo de Grfico com Variao Horria

    Variao Horria de Janeiro de 2000 - Trecho do PNV: 101BSC4115

    0

    100

    200

    300

    400

    500

    600

    700

    800

    900

    1000

    00-0101 - 02

    02 - 03

    03 - 04

    04 - 05

    05 - 06

    06 - 07

    07 - 08

    08 - 09

    09 - 10

    10 - 11

    11 - 12

    12 - 13

    13 - 14

    14 - 15

    15 - 16

    16 - 17

    17 - 18

    18 - 19

    19 - 20

    20 - 21

    21 - 22

    22 - 23

    23 - 24

    Hora

    VMD

    Figura 22: Exemplo de Grfico com Variao Mensal

    Variao Mensal de 2000 - Trecho doPNV: 101BSC4115

    0

    2000

    4000

    6000

    8000

    10000

    12000

    14000

    jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

    Meses do Ano

    VMD

  • 49

    Tabela 13: Volume Mdio Dirio Mensal e Distribuio Segundo Dia da Semana

    Domingo Segunda-feira Tera-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Sbado

    Janeiro 13756 12122 12599 12520 13115 13434 12939

    Fevereiro 13862 9713 12815 12450 12465 14531 16710

    Maro 12147 10029 11463 11913 11745 12810 12877

    Abril 10303 6830 8884 9529 11343 8606 9135

    Maio 10131 8629 9986 10512 10356 11276 10337

    Junho 10331 8977 9967 10991 10890 10972 9778

    Julho 11026 9609 10720 11313 11629 12201 11164

    Agosto 10325 8828 10290 10715 10760 11543 10226

    Setembro 10579 8197 10405 10898 10690 11818 10459

    Outubro 11190 9664 10754 11880 11485 11551 10739

    Novembro 12238 10109 11829 14597 13195 12217 10990

    Dezembro 11304 8715 11988 14174 12493 13282 12194

    11433 9285 10975 11791 11681 12020 11462

    10481

    10989

    12284

    12050

    Mdia Diria

    10131

    10326

    11047

    10403

    12928

    13221

    11886

    9266

    Trecho do PNV: 101BSC4115 - Entroncamento SC-433 (P/ Pinheira) - Entroncamento SC-434 (P/ Garopaba)Ano: 2000Fonte de Dados: Site Oficial do Departamento Nacional de Infra-estrutura Terrestre. Acesso em: 6/02/2007

    Ms Volume Mdio DirioDia da Semana

    Figura 23: Exemplo de Grfico com Variao Semanal

    Variao Semanal de Janeiro de 2000 - Trecho do PNV: 101BSC4115

    11000

    11500

    12000

    12500

    13000

    13500

    14000

    dom seg ter qua qui sex sb

    Dias da Semana

    VMD

  • 50

    7. CONCLUSES

    Conforme se pode perceber neste relatrio, os volumes de trfego so

    fundamentais e se traduzem em ferramentas bsicas para as tarefas de anlise

    e planejamento de todo o sistema virio. Neste trabalho, foram apresentados

    alguns dos possveis procedimentos a serem adotados para estimativa dos

    valores de volumes de trfego atuais e futuros, os quais foram adotados nas

    estimativas realizadas pelo NEA.

    Os volumes de trfego obtidos a partir dos procedimentos descritos

    fornecero subsdios importantes para a realizao de estudos relacionados

    com a questo da segurana viria, e mais especificamente com a anlise dos

    segmentos crticos.

    Contudo, apesar dos bons resultados obtidos pelas tcnicas e modelos

    para a estimao de dados faltosos e, dependendo da varivel que se deseja

    obter, importante que o rgo rodovirio investigue a dispensabilidade de tais

    mtodos.

    Assim, antes de o rgo rodovirio adotar alguma tcnica para estimar

    dados faltosos, deve ser realizada uma anlise sobre a magnitude da perda

    dos dados e a influncia dessas falhas nas estatsticas de trfego desejadas.

    Vale lembrar, tambm, que um bom monitoramento das falhas e da

    manuteno dos contadores automticos, to depressa quanto possvel, to

    importante quanto a preocupao com as tcnicas referidas.

  • 51

    8. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    ANTT Agncia Nacional de Transportes Terrestres. Relatrio de Estudos de Trfego - Alternativa 01 - Trecho 02 Rodovia BR-116/PR/SC - Trecho Curitiba Divisa SC/RS. 2005. 145p.

    AASHTO. Guidelines for Traffic Data Programs. America Association of State Highway and Transportation Officials. Washington D.C. USA.

    DNIT Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes. Ministrio dos Transportes. Disponvel em: . Acessado

    em: 20 nov. 2006.

    GOMES, M. J. T. L. Volume Horrio de projeto para as Rodovias Estaduais do Cear: Anlise e Contribuio. Dissertao de Mestrado. Programa de Mestrado em Engenharia de Transportes. Universidade Federal

    do Cear. Fortaleza. CE. 2004.

    IPR Instituto de Pesquisas Rodovirias. Manual de Estudos de Trfego. Rio de Janeiro: IPR, 2006.

    MAKRIDAKIS, WHEELWRIGHT e HYNDMAN. Forecasting Methods and Applications. 3th Edition. New York. 1998.

    MELLO, Jos Carlos. Planejamento dos Transportes. So Paulo: Mc Graw Hill, 1975, 192p.

    MORETTIN, Pedro Alberto; TOLOI, Cllia Maria de Castro. Modelos para Previso de Sries Temporais. In : 13 Colquio Brasileiro de Matemtica. Rio de Janeiro : [s.n.], 1981.

    MUELLER, Alessandro. Uma Aplicao de Redes Neurais Artificiais na Previso do Mercado Acionrio. Dissertao de Mestrado. Programa de Ps-Graduao em Engenharia de Produo. Universidade federal de Santa

    Catarina (UFSC). Florianpolis SC. 1996.

    PERKONS. Site da empresa. Disponvel em: . Acesso em: 12 de outubro de 2006.

  • 52

    SHARMA, S. C.; P. LINGRAS e M. ZHONG (2003). Effect of Missing Value Imputations on Traffic Parameters Estimations from Permanent Traffic Counts. Transportation Research Board, The 82th Annual Meeting, Washington, D.C., USA.

    SMITH, B, L.; W. T. SCHERER e J. H. CONKLIN. Exploring Imputation Techniques for Missing Data in Transportation Management Systems. Transportation Research Board, The 82th Annual Meeting. Washington, D. C. USA.

    VALENTE, Amir Mattar. Informaes Prticas para Realizao de Estudos de Trfego em Projetos de Engenharia Rodoviria. Florianpolis SC. 1994

    WHEELWRIGHT, Steven C.; MAKRIDAKIS, Spyros. Forecasting Methods for Management. 4th edition. New York : John Wiley & Sons Inc, 1985.

    ZHONG, M.; P. LINGRAS; e S.C. SHARMA (2002). Updating Missing Values of Traffic Counts: Factor Approaches, Time Series Analysis versus Genetically Designed Regression and Neural Network Models. Transportation Research Part C, United Kingdom, 2002.

  • 53

    9. ANEXOS

    9.1. Anexo 1: Dados Levantados nas Fontes Citadas no item 4.

    O anexo 1 est disponvel somente em formato digital, devido a

    quantidade de informaes.

  • 54

    9.2. Anexo 2: Informaes Estimadas a partir dos Dados Levantados e dos Procedimentos Descritos no item 5.4.

    Vol. Veicular Classif. 2006RodoviaAnoMsDia SemanaFonteTipo VeculoVMD OficialTrecho101BSC41102006DezembroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACarros passeio4534Crescente101BSC41102006DezembroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACarros passeio4852Crescente101BSC41102006DezembroSexta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACarros passeio5221Crescente101BSC41102006DezembroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACaminhes2691Crescente101BSC41102006DezembroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACaminhes2577Crescente101BSC41102006DezembroSexta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACaminhes1337Crescente101BSC41102006DezembroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRASemi-reboque1159Crescente101BSC41102006DezembroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRASemi-reboque1315Crescente101BSC41102006DezembroSexta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRASemi-reboque960Crescente101BSC41102006DezembroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAVeic. Especiais30Crescente101BSC41102006DezembroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAVeic. Especiais42Crescente101BSC41102006DezembroSexta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAVeic. Especiais52Crescente101BSC41102006DezembroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAMotos/ Outros710Crescente101BSC41102006DezembroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAMotos/ Outros916Crescente101BSC41102006DezembroSexta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAMotos/ Outros2147Crescente101BSC41102006DezembroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACarros passeio3329Decrescente101BSC41102006DezembroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACarros passeio3556Decrescente101BSC41102006DezembroSexta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACarros passeio6136Decrescente101BSC41102006DezembroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACaminhes2600Decrescente101BSC41102006DezembroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACaminhes2197Decrescente101BSC41102006DezembroSexta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACaminhes1519Decrescente101BSC41102006DezembroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRASemi-reboque1128Decrescente101BSC41102006DezembroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRASemi-reboque1052Decrescente101BSC41102006DezembroSexta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRASemi-reboque773Decrescente101BSC41102006DezembroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAVeic. Especiais63Decrescente101BSC41102006DezembroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAVeic. Especiais94Decrescente101BSC41102006DezembroSexta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAVeic. Especiais55Decrescente101BSC41102006DezembroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAMotos/ Outros1622Decrescente101BSC41102006DezembroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAMotos/ Outros1368Decrescente101BSC41102006DezembroSexta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAMotos/ Outros2822Decrescente101BSC42202006DezembroTera-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACarros passeio4845Crescente101BSC42202006DezembroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACarros passeio5038Crescente101BSC42202006DezembroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACarros passeio5378Crescente101BSC42202006DezembroTera-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACaminhes2188Crescente101BSC42202006DezembroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACaminhes2386Crescente101BSC42202006DezembroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACaminhes2161Crescente101BSC42202006DezembroTera-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRASemi-reboque1330Crescente101BSC42202006DezembroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRASemi-reboque1461Crescente101BSC42202006DezembroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRASemi-reboque1227Crescente101BSC42202006DezembroTera-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAVeic. Especiais108Crescente101BSC42202006DezembroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAVeic. Especiais135Crescente101BSC42202006DezembroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAVeic. Especiais144Crescente101BSC42202006DezembroTera-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAMotos/ Outros666Crescente101BSC42202006DezembroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAMotos/ Outros644Crescente101BSC42202006DezembroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAMotos/ Outros750Crescente101BSC42202006DezembroTera-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACarros passeio5079Decrescente101BSC42202006DezembroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACarros passeio5204Decrescente101BSC42202006DezembroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACarros passeio5538Decrescente101BSC42202006DezembroTera-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACaminhes2132Decrescente101BSC42202006DezembroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACaminhes2423Decrescente101BSC42202006DezembroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACaminhes2511Decrescente101BSC42202006DezembroTera-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRASemi-reboque1214Decrescente101BSC42202006DezembroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRASemi-reboque1383Decrescente101BSC42202006DezembroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRASemi-reboque1579Decrescente101BSC42202006DezembroTera-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAVeic. Especiais71Decrescente101BSC42202006DezembroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAVeic. Especiais67Decrescente101BSC42202006DezembroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAVeic. Especiais99Decrescente101BSC42202006DezembroTera-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAMotos/ Outros595Decrescente101BSC42202006DezembroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAMotos/ Outros566Decrescente101BSC42202006DezembroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAMotos/ Outros567Decrescente101BSC42702006DezembroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACarros passeio3259Crescente101BSC42702006DezembroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACarros passeio3476Crescente101BSC42702006DezembroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACaminhes1734Crescente101BSC42702006DezembroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACaminhes1628Crescente101BSC42702006DezembroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRASemi-reboque1296Crescente101BSC42702006DezembroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRASemi-reboque1068Crescente101BSC42702006DezembroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAVeic. Especiais154Crescente101BSC42702006DezembroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAVeic. Especiais152Crescente101BSC42702006DezembroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAMotos/ Outros367Crescente101BSC42702006DezembroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAMotos/ Outros422Crescente101BSC42702006DezembroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACarros passeio3090Decrescente101BSC42702006DezembroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACarros passeio3394Decrescente101BSC42702006DezembroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACaminhes1650Decrescente101BSC42702006DezembroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACaminhes1718Decrescente101BSC42702006DezembroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRASemi-reboque1032Decrescente101BSC42702006DezembroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRASemi-reboque1147Decrescente101BSC42702006DezembroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAVeic. Especiais134Decrescente101BSC42702006DezembroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAVeic. Especiais163Decrescente101BSC42702006DezembroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAMotos/ Outros411Decrescente101BSC42702006DezembroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAMotos/ Outros464Decrescente101BSC42752006DezembroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACarros passeio3259Crescente101BSC42752006DezembroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACarros passeio3476Crescente101BSC42752006DezembroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACaminhes1734Crescente101BSC42752006DezembroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACaminhes1628Crescente101BSC42752006DezembroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRASemi-reboque1296Crescente101BSC42752006DezembroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRASemi-reboque1068Crescente101BSC42752006DezembroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAVeic. Especiais154Crescente101BSC42752006DezembroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAVeic. Especiais152Crescente101BSC42752006DezembroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAMotos/ Outros367Crescente101BSC42752006DezembroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAMotos/ Outros422Crescente101BSC42752006DezembroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACarros passeio3090Decrescente101BSC42752006DezembroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACarros passeio3394Decrescente101BSC42752006DezembroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACaminhes1650Decrescente101BSC42752006DezembroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACaminhes1718Decrescente101BSC42752006DezembroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRASemi-reboque1032Decrescente101BSC42752006DezembroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRASemi-reboque1147Decrescente101BSC42752006DezembroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAVeic. Especiais134Decrescente101BSC42752006DezembroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAVeic. Especiais163Decrescente101BSC42752006DezembroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAMotos/ Outros411Decrescente101BSC42752006DezembroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAMotos/ Outros464Decrescente116BSC28302006JunhoDomingoDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACaminhes355Crescente116BSC28302006JunhoQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACaminhes925Crescente116BSC28302006JunhoQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACaminhes1022Crescente116BSC28302006JunhoSbadoDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACaminhes725Crescente116BSC28302006JunhoSegunda-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACaminhes828Crescente116BSC28302006JunhoSexta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACaminhes968Crescente116BSC28302006JunhoTera-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACaminhes921Crescente116BSC28302006JunhoDomingoDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACarros passeio1610Crescente116BSC28302006JunhoQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACarros passeio1938Crescente116BSC28302006JunhoQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACarros passeio1991Crescente116BSC28302006JunhoSbadoDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACarros passeio1837Crescente116BSC28302006JunhoSegunda-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACarros passeio2063Crescente116BSC28302006JunhoSexta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACarros passeio2248Crescente116BSC28302006JunhoTera-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACarros passeio1923Crescente116BSC28302006JunhoDomingoDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAMotos/ Outros122Crescente116BSC28302006JunhoQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAMotos/ Outros153Crescente116BSC28302006JunhoQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAMotos/ Outros142Crescente116BSC28302006JunhoSbadoDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAMotos/ Outros137Crescente116BSC28302006JunhoSegunda-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAMotos/ Outros132Crescente116BSC28302006JunhoSexta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAMotos/ Outros136Crescente116BSC28302006JunhoTera-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAMotos/ Outros148Crescente116BSC28302006JunhoDomingoDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRASemi-reboque340Crescente116BSC28302006JunhoQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRASemi-reboque770Crescente116BSC28302006JunhoQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRASemi-reboque758Crescente116BSC28302006JunhoSbadoDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRASemi-reboque646Crescente116BSC28302006JunhoSegunda-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRASemi-reboque440Crescente116BSC28302006JunhoSexta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRASemi-reboque764Crescente116BSC28302006JunhoTera-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRASemi-reboque662Crescente116BSC29102006OutubroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACaminhes477Crescente116BSC29102006OutubroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACaminhes465Crescente116BSC29102006OutubroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACarros passeio490Crescente116BSC29102006OutubroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACarros passeio510Crescente116BSC29102006OutubroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAMotos/ Outros23Crescente116BSC29102006OutubroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAMotos/ Outros32Crescente116BSC29102006OutubroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRASemi-reboque470Crescente116BSC29102006OutubroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRASemi-reboque461Crescente116BSC29102006OutubroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAVeic. Especiais69Crescente116BSC29102006OutubroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAVeic. Especiais74Crescente116BSC29102006OutubroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACaminhes515Decrescente116BSC29102006OutubroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACaminhes467Decrescente116BSC29102006OutubroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACarros passeio540Decrescente116BSC29102006OutubroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACarros passeio524Decrescente116BSC29102006OutubroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAMotos/ Outros22Decrescente116BSC29102006OutubroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAMotos/ Outros25Decrescente116BSC29102006OutubroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRASemi-reboque483Decrescente116BSC29102006OutubroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRASemi-reboque432Decrescente116BSC29102006OutubroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAVeic. Especiais33Decrescente116BSC29102006OutubroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAVeic. Especiais37Decrescente116BSC29202006OutubroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACaminhes477Crescente116BSC29202006OutubroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACaminhes465Crescente116BSC29202006OutubroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACarros passeio490Crescente116BSC29202006OutubroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACarros passeio510Crescente116BSC29202006OutubroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAMotos/ Outros23Crescente116BSC29202006OutubroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAMotos/ Outros32Crescente116BSC29202006OutubroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRASemi-reboque470Crescente116BSC29202006OutubroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRASemi-reboque461Crescente116BSC29202006OutubroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAVeic. Especiais69Crescente116BSC29202006OutubroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAVeic. Especiais74Crescente116BSC29202006OutubroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACaminhes515Decrescente116BSC29202006OutubroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACaminhes467Decrescente116BSC29202006OutubroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACarros passeio540Decrescente116BSC29202006OutubroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACarros passeio524Decrescente116BSC29202006OutubroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAMotos/ Outros22Decrescente116BSC29202006OutubroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAMotos/ Outros25Decrescente116BSC29202006OutubroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRASemi-reboque483Decrescente116BSC29202006OutubroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRASemi-reboque432Decrescente116BSC29202006OutubroQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAVeic. Especiais33Decrescente116BSC29202006OutubroQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRAVeic. Especiais37Decrescente116BSC29402006JulhoDomindoDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACaminhes446Crescente116BSC29402006JulhoQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACaminhes910Crescente116BSC29402006JulhoQuinta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACaminhes766Crescente116BSC29402006JulhoSbadoDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACaminhes726Crescente116BSC29402006JulhoSegunda-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACaminhes657Crescente116BSC29402006JulhoTera-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACaminhes829Crescente116BSC29402006JulhoDomindoDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACarros passeio932Crescente116BSC29402006JulhoQuarta-FeiraDepartamento Estadual de infra-Estrutura - DEINFRACarro