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1 NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO LARANJEIRAS DO SUL – PR COLÉGIO ESTADUAL OSÓRIO DUQUE ESTRADA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO DIAMANTE DO SUL - PR PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2010

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NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO

LARANJEIRAS DO SUL – PR

COLÉGIO ESTADUAL OSÓRIO DUQUE ESTRADA

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

DIAMANTE DO SUL - PR

PROJETO

POLÍTICO

PEDAGÓGICO

2010

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SUMÁRIO

1. Identificação do Estabelecimento...........................................................................2. Apresentação...........................................................................................................3. Objetivos da Escola.................................................................................................4. Histórico da Instituição............................................................................................... 5. Marco Situacional................................................................................................. 5.1 Organização da Entidade Escolar................................................................. 5.2 Caracterização sócio-econômica e cultural da comunidade...................... 5.3 Reflexão do Trabalho Pedagógico................................................................. 5.4 Dados de aprovação, reprovação, evasão e repetência.............................. 5.4.1 Dados de aprovação, reprovação, evasão e repetência no Ensino Fundamental................................................................................................................. 5.4.2 Dados de aprovação, reprovação, evasão e repetência no Ensino Médio............................................................................................................................. 5.5 Quadro de profissionais................................................................................. 5.6 Organização Curricular utilizada.................................................................... 5.7 Ambientes Pedagógicos …............................................................................ 5.8 Sala de Complementação Curricular e Apoio............................................... 5.8.1 Sala de Apoio........................................................................................ 5.8.2 Plano Curricular da Sala de Recurso.................................................. 5.9 Programa Viva a Escola.................................................................................. 5.10 Intervenções Pedagógicas........................................................................... 5.11 Quadro do número de profissionais........................................................... 5.12 Perfil dos professores................................................................................... 5.13 Perfil do Gestor Educacional........................................................................ 5.14 Perfil dos Perfil dos Agentes Educacionais I.............................................. 5.15 Perfil dos Perfil dos Agentes Educacionais II............................................. 5.16 Perfil dos Professores Pedagogos.............................................................. 5.17 Organização da Hora atividade.................................................................... 5.18 Estágio não obrigatório................................................................................ 5.19 Direitos e Deveres dos alunos..................................................................... 5.20 Formação Continuada dos profissionais da Escola.................................. 5.21 Projetos Integrados no Projeto Político Pedagógico................................. 5.22 Programa de Prontidão Escolar Preventiva – PEP..................................... 6. Marco Conceitual.................................................................................................. 6.1 Pressupostos Filosóficos da Instituição....................................................... 6.2 Concepção de Sociedade.............................................................................. 6.3 Concepção de Homem................................................................................... 6.4 Concepção de Mundo..................................................................................... 6.5 Concepção de Educação............................................................................... 6.6 Concepção de Escola..................................................................................... 6.7 Concepção de Conhecimento........................................................................ 6.8 Concepção de Ensino-aprendizagem............................................................ 6.9 Concepção de Avaliação................................................................................ 6.10 Critérios de Avaliação................................................................................... 6.11 Concepção de Cidadão................................................................................. 6.12 Concepção de Cidadania............................................................................. 6.13 Concepção de Cultura.................................................................................. 6.14 Concepção de Gestão Democrática............................................................

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6.15 Conceito de Sociedade Democrática.......................................................... 6.16 Conceito de Currículo................................................................................... 7. Marco Operacional............................................................................................... 7.1 Pré Conselho................................................................................................... 7.2 Conselho de Classe........................................................................................ 7.3 Formas de Registro Avaliativo...................................................................... 7.4 Peso da Avaliação.......................................................................................... 7.5 Instrumentos de Avaliação............................................................................ 7.6 Procedimentos Pedagógicos........................................................................ 7.7 Da Verificação do Rendimento Escolar........................................................ 7.8 Formas de obtenção de notas bimestral e recuperação simultânea de estudos.......................................................................................................................... 7.9 Recursos Financeiros da Escola.................................................................. 7.10 Instâncias Colegiadas da Escola................................................................ 7.11 Grêmio Estudantil......................................................................................... 7.12 Acompanhamento e Avaliação do estabelecimento................................. 7.13 Avaliação do Projeto Político Pedagógico................................................. 7.14 Regimento Escolar....................................................................................... 7.15 Documentos que regem a vida escolar...................................................... 7.16 Leis importantes que embasam a vida escolar......................................... 7.17 Projetos de cunho Pedagógico................................................................... 8. Programa de Prontidão Escolar Preventiva....................................................... 8.1 Formação da Brigada de Incêndio na Escola............................................... 8.2 Para Seleção de Brigadistas.......................................................................... 8.3 Organização da Brigada................................................................................. 8.4 Atribuições da Brigada................................................................................... 8.4.1 Ações de Prevenção........................................................................... 8.4.2 Ações de Emergência......................................................................... 8.4.3 Procedimentos básicos de emergência............................................ 8.4.4 Exercícios simulados.......................................................................... 8.4.5 Ordem de Abandono........................................................................... 8.4.6 Ponto de Encontro.............................................................................. 8.4.7 Recomendações Gerais...................................................................... 8.4.8 Rotas de fuga e Análise de risco....................................................... 9 Plano de Estágio não obrigatório........................................................................ 10 Parecer Final........................................................................................................ 11 Referências..........................................................................................................PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR.................................................................Proposta Pedagógica Curricular de Arte...................................................................Apresentação da disciplina de Arte...........................................................................Conteúdos Estruturantes de Arte...............................................................................Conteúdos Estruturantes de Arte de 5ª a 8ª série.....................................................Conteúdos do Ensino Médio 1º ano...........................................................................Conteúdos do Ensino Médio 2º ano...........................................................................Metodologia..................................................................................................................Avaliação.......................................................................................................................Referências...................................................................................................................Proposta Pedagógica Curricular de Ciências...........................................................Apresentação da disciplina de Ciências....................................................................Conteúdos Estruturantes e Básicos de 5ª série........................................................

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Conteúdos Estruturantes e Básicos de 6ª série........................................................Conteúdos Estruturantes e Básicos de 7ª série........................................................Conteúdos Estruturantes e Básicos de 8ª série........................................................Metodologia da disciplina ….......................................................................................Avaliação da disciplina................................................................................................Referências...................................................................................................................Proposta Pedagógica Curricular de Educação Física..............................................Apresentação da disciplina de Educação Física.......................................................Conteúdos Estruturantes e Básicos de 5ª série.......................................................Conteúdos Estruturantes e Básicos de 6ª série........................................................Conteúdos Estruturantes e Básicos de 7ª série........................................................Conteúdos Estruturantes e Básicos de 8ª série........................................................Metodologia da disciplina............................................................................................Avaliação da disciplina................................................................................................Referências...................................................................................................................Proposta Pedagógica Curricular de Ensino Religioso.............................................Apresentação da disciplina de Ensino Religioso.....................................................Justificativa..................................................................................................................Conteúdos Estruturantes............................................................................................Conteúdos Estruturantes e Básicos de 5ª série.......................................................Conteúdos Estruturantes e Básicos de 6ª série.......................................................Metodologia da disciplina............................................................................................Avaliação da disciplina................................................................................................Referências...................................................................................................................Proposta Pedagógica Curricular de Geografia..........................................................Apresentação da disciplina de Geografia..................................................................A importância da Geografia no âmbito escolar …....................................................Conteúdos Estruturantes e Básicos do Ensino Fundamental.................................Conteúdos Estruturantes e Básicos de 5ª série ou 6º ano......................................Conteúdos Estruturantes e Básicos de 6ª série ou 7º ano......................................Conteúdos Estruturantes e Básicos de 7ª série ou 8º ano.......................................Conteúdos Estruturantes e Básicos de 8ª série ou 9º ano.......................................Conteúdos Estruturantes e Básicos do Ensino Médio.............................................A Diversidade Cultural e o Desafio Curricular...........................................................A Inclusão......................................................................................................................Metodologia da disciplina ….......................................................................................Avaliação da disciplina................................................................................................Instrumentos de Avaliação..........................................................................................A Recuperação Paralela...............................................................................................Referências...................................................................................................................Proposta Pedagógica Curricular de História.............................................................Apresentação geral da disciplina de História............................................................Objetivos da disciplina de História.............................................................................Conteúdos Estruturantes, específicos e complementares de 5ª série...................Conteúdos Estruturantes, específicos e complementares de 6ª série...................Conteúdos Estruturantes, específicos e complementares de 7ª série...................Conteúdos Estruturantes, específicos e complementares de 8ª série...................Metodologia da disciplina.….......................................................................................Avaliação da disciplina................................................................................................Referências...................................................................................................................

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Proposta Pedagógica Curricular do Ensino Médio de História...............................Apresentação da disciplina.........................................................................................Conteúdos Estruturantes do Ensino Médio..............................................................Conteúdos Estruturantes e Básicos do Ensino Médio do 1ºano.............................Conteúdos Estruturantes e Básicos do Ensino Médio do 2ºano.............................Conteúdos Estruturantes e Básicos do Ensino Médio do 3ºano.............................Metodologia...................................................................................................................Avaliação.......................................................................................................................Referência.....................................................................................................................Proposta Pedagógica Curricular de Língua Portuguesa..........................................Apresentação da disciplina de Língua Portuguesa..................................................Histórico da Língua Portuguesa.................................................................................Conteúdos Estruturantes e Básicos de 5ª série........................................................Conteúdos Estruturantes e Básicos de 6ª série........................................................Conteúdos Estruturantes e Básicos de 7ª série........................................................Conteúdos Estruturantes e Básicos de 8ª série........................................................Conteúdos Estruturantes e Básicos do Ensino Médio.............................................Metodologia da disciplina…........................................................................................Avaliação da disciplina................................................................................................Referências...................................................................................................................Proposta Pedagógica Curricular de Biologia............................................................Apresentação da disciplina de Biologia.....................................................................Conteúdos da disciplina..............................................................................................Metodologia da disciplina.….......................................................................................Avaliação da disciplina................................................................................................Referências...................................................................................................................Proposta Pedagógica Curricular de Matemática.......................................................Apresentação da disciplina de Matemática...............................................................Metodologia da disciplina.….......................................................................................Conteúdos Estruturantes e Básicos de 5ª série........................................................Conteúdos Estruturantes e Básicos de 6ª série........................................................Conteúdos Estruturantes e Básicos de 7ª série........................................................Conteúdos Estruturantes e Básicos de 8ª série........................................................Conteúdos Estruturantes e Básicos do 1º, 2º e 3º ano.............................................Avaliação da disciplina................................................................................................Referências...................................................................................................................Proposta Pedagógica Curricular de Língua Estrangera Moderna – Inglês.............Apresentação da disciplina de Língua Estrangera Moderna – Inglês.....................Objetivo Geral da disciplina….....................................................................................Conteúdo por série.......................................................................................................Conteúdos de 5ª série..................................................................................................Conteúdos de 6ª série..................................................................................................Conteúdos de 7ª série..................................................................................................Conteúdos de 8ª série..................................................................................................Conteúdos do 1º ano Ensino Médio............................................................................Conteúdos do 2º ano Ensino Médio............................................................................Metodologia da disciplina ….......................................................................................Avaliação da disciplina................................................................................................Referências...................................................................................................................Proposta Pedagógica Curricular de Espanhol..........................................................

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Apresentação da disciplina de Espanhol...................................................................Conteúdos Básicos......................................................................................................Metodologia da disciplina ….......................................................................................Avaliação da disciplina................................................................................................Referências...................................................................................................................Proposta Pedagógica Curricular de Química............................................................Apresentação da disciplina.........................................................................................Metodologia da disciplina ….......................................................................................Conteúdos Estruturantes e Básicos...........................................................................Conteúdos Estruturantes e Básicos 1º ano Ensino Médio.......................................Conteúdos Estruturantes e Básicos 2º ano Ensino Médio.......................................Conteúdos Estruturantes e Básicos 3º ano Ensino Médio.......................................Avaliação da disciplina................................................................................................Referências...................................................................................................................Proposta Pedagógica Curricular de Física................................................................Apresentação da disciplina.........................................................................................Conteúdos Estruturantes e Básicos...........................................................................Conteúdos Estruturantes e Básicos 1º ano Ensino Médio.......................................Conteúdos Estruturantes e Básicos 2º ano Ensino Médio.......................................Conteúdos Estruturantes e Básicos 3º ano Ensino Médio.......................................Metodologia da disciplina ….....................................................................................Avaliação da disciplina................................................................................................Referências...................................................................................................................Proposta Pedagógica Curricular de Sociologia........................................................Apresentação da disciplina.........................................................................................Como surgiu a Sociologia...........................................................................................O objetivo da Sociologia..............................................................................................Conteúdos Estruturantes e Básicos...........................................................................Metodologia da disciplina ….......................................................................................Avaliação da disciplina................................................................................................Referências...................................................................................................................

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1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Colégio Estadual Osório Duque Estrada Ensino Fundamental e Médio.

Código do Colégio: 00170

Localização: Urbana

Organização do tempo escolar: Série.

- Autorização do Estabelecimento de Ensino Fundamental:

Resolução 3.753/82 de 01 de março de 1983.

- Reconhecimento do Estabelecimento de Ensino Fundamental:

Resolução 3.074/89 de 14 de dezembro de 1989.

- Reconhecimento do Curso de Ensino Médio:

Resolução 1.840/03 de 24 de julho de 2003.

Endereço: AV. Getúlio Vargas , 701

CEP: 85408-00

Fone/Fax 0**45 3230-1154

Diamante do Sul – Paraná

Código do Município: 00173

Dependência Administrativa: Estadual

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NRE: Laranjeiras do Sul

Entidade Mantenedora: SEED

Distância do colégio até o NRE: 68 Km

Distância do colégio até o SEED: 480km

E-mail: [email protected]

2. APRESENTAÇÃO

Este Projeto Político-Pedagógico do Colégio Estadual Osório Duque

Estrada Ensino Fundamental e Médio expressa a identidade e os principais

fundamentos ético-políticos, epistemológicos e didático-pedagógicos que

baseiam a sua filosofia.

A re-elaboração desse projeto surgiu da necessidade de se organizar um

conjunto de princípios orientadores que sirvam de base para a estruturação dos

fundamentos que norteiam a ação pedagógica do colégio. Esse trabalho é

resultado da reflexão e da troca de experiências de toda a comunidade escolar.

Ele é um instrumento teórico-metodológico que visa ajudar a enfrentar os

desafios do cotidiano da escola de uma forma sistematizada, consciente,

científica na ação participativa embasada nos conceitos histórico -crítico social

dos conteúdos. Propondo a reflexão perante as ações humanas que são

determinantes do futuro.

O Projeto Político-Pedagógico deve representar o compromisso de um

grupo com uma determinada trajetória no cenário educacional. Há

necessidade, porém, de clareza sobre a força e os limites deste projeto. A

corporeidade do projeto acontece na interação entre os sujeitos: professores,

alunos, pais e funcionários que são as pessoas que dão vida à escola. Mais do

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que o papel, o projeto compromete pessoas com uma idéia, com uma prática

libertadora, transformadora. A forma de firmar este compromisso implica

planejamento, dando lugar e sentido a uma ação conduzida pelas diretrizes do

Projeto Político Pedagógico.

Portanto, a função do Projeto é delinear a filosofia e a metodologia usada

na execução curricular que determina o perfil de homem que se quer delinear

para a atual sociedade. Sendo ele condizente com a realidade expressando os

conteúdos relevantes a serem aplicados em consonância com a Proposta

Curricular.

3. OBJETIVOS DO COLÉGIO

- Preparar homens sujeitos de suas ações ,capaz de traçar o seu próprio

destino;

- Instigar ao pensar contraditório, aos meios e ordens estabelecidas;

– Preparar seres humanos capazes de produzir sua própria existência.

“Romper com o modo de pensar dominante ou com a ideologia

dominante, é pois, condição necessária para instaurar-se o método dialético da

investigação”.(Vieira Pinto 1979) Citação de Gaudencio Frigotto -O enfoque da

dialética materialista histórica.

Partindo desse pressuposto, explicita-se os objetivos a seguir:

_ Fundamentar-se no modo humano da produção social de sua existência e na

própria aquisição do conhecimento previamente constituído e construídos pelos

nossos ancestrais;

_ Fazer com que o educando perceba que as relações sociais políticas são

determinantes da sociedade;

_ Trabalhar com o metodologia investigativa, oportunizando ao educando a

busca do conhecimento tornando-se auto didata na função emancipadora da

cidadania;

_ Buscar a função educadora da práxis educacional na sua totalidade

abrangendo todos os aspectos da aprendizagem;

_ Valorizar a prática qualitativa da educação das camadas populares repeitando

a linguagem já adquirida do educando daí a expansão da compreensão da

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realidade no contexto o qual está inserido;

– Visualizar a escola como instrumento de apropriação do saber universal

preparando os educandos para a sociedade contraditória.

4. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

O Colégio Estadual Osório Duque Estrada Ensino Fundamental e Médio,

iniciou a sua trajetória por volta de 1924, onde teve início a história de

Diamante chegando as primeiras famílias em 1925. Em 1926 estabeleceu-se

nesta região o Sr. Olegário Machado de Oliveira onde foi o primeiro

comerciante de Diamante o qual ia buscar as mercadorias para vender de

cargueiro na região de Laranjeiras do Sul e /ou Guaraniaçu. Na década de 40 os

professores lecionavam nas suas próprias casas ou nas igrejas e eram

remunerados pelos próprios alunos. O primeiro professor da sede de Diamante

foi o Sr. Manoel Vieira que lecionava em casa de 1º a 4º série.

No ano de 1962 foi construído o grupo escolar Valdomiro Zefrin, tendo

como a primeira professora a Senhora Lira Ventura, sendo a terceira professora

Edirce Nenevê de Carvalho e Glasphira de Paula. O grupo recebeu esse nome

em homenagem ao construtor da obra da escola, que foi assassinado no

mesmo ano pelo guarda da fundação José Lopes.

Em 1964 o grupo escolar foi estadualizado com o nome de Grupo Escolar

Osório Duque Estrada.

Em 1969, foi nomeada a primeira merendeira e zeladora a Senhora

Natalia de Jesus Conceição de Paula pelo Município de Guaraniaçu.

Em 1971, iniciou-se o curso ginasial do Distrito de Diamante, com

extensão do Colégio Estadual Desembargador Antonio Franco Ferreira da Costa

de Guaraniaçu sendo diretor o Sr. Professor Albano Tomazini. Foi nomeado

como diretor interino para o Distritio de Diamante o Senhor Silvio Toledo sob o

comando o Sr. Professor Albano Tomazini. O curso ginasial funcionava no

período noturno sendo os primeiros professores Azelir Zenir Koprovski,

Leocádio Dias, Eliane Dela Torre e Albano Tomazini.

Em 1975, foi inaugurado o Grupo Ginasial Osório Duque Estrada, prédio

este construído pela FUNDEPAR.

Em 1976, realizou-se a primeira formatura Ginasial do Grupo Escolar

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Osório Duque Estrada.

A resolução nº 3074/89 de q14/12/89 autoriza o reconhecimento do

primeiro grau regular da Escola Estadual Osório Duque Estrada ensino de 1º

grau do Município de Guaraniaçu mantido pelo Governo Estadual.

Em 1991 através do parecer nº 275/91 de 01/03/91 aprova o projeto de

implantação do ensino do segundo grau com habilitação em Auxiliar de

Contabilidade e passa a chamar-se Colégio Estadual Osório Duque Estrada do

Distrito de Diamante, município de Guaraniaçu.

Em 1996 através da resolução 2142/96 de 15/05/96 publicado DOE no dia

30/05/96 na página 52 resolve reconhecer a habilitação do curso do 2º grau

Auxiliar de Contabilidade do Colégio Estadual Osório Duque Estrada - Ensino de

1º e 2º graus do Município de Diamante do Sul.

Através da Resolução nº 4056/96 de 18/10/96 resolve implantar a partir

do início de 1997 o curso de Educação Geral, de 2º grau em substituição a

habilitação de mesmo grau.

O projeto de implantação do curso de Educação Geral foi aprovado pelo

parecer 1680/97 e a autorização de funcionamento foi concedida pela

resolução 2930/97 de 25/08/97 pelo prazo de dois anos com implantação

gradativa a partir do ano letivo de 1997.

A oferta educacional do Estabelecimento resume-se, atualmente,

devidamente reconhecido o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries e Ensino

Médio.

Em 1993, na primeira gestão de Olmiro Pinheiro dos Santos estabeleceu

a Municipalização do Ensino de 1ª à 4ª séries ficando instituições conjugadas.

Criou-se a Escola Municipal Edirce Nenevê de Caralho, funcionando até a

presente data em dualidade.

5. MARCO SITUACIONAL

Os inúmeros problemas educacionais e o verdadeiro papel da educação

formal são motivos de ampla discussão na sociedade moderna. Urge

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empreender um esforço coletivo para vencer as barreiras e entraves que

inviabilizam a construção de uma escola pública que eduque de fato para o

exercício pleno da cidadania e seja instrumento real de transformação social,

em espaço, que em que haja a apropriação do saber, contrapondo-se ao atual

modelo gerador de desigualdades e exclusão social que impera nas políticas

educacionais de inspiração neoliberal.

A sociedade contemporânea tem passado por expressivas

transformações de caráter social, político e econômico. Essas transformações

originam-se nos pressupostos neoliberais e na globalização da economia que

têm norteado as políticas governamentais.

A nossa comunidade escolar é vítima deste sistema degradante

excludente, através do currículo implícito positivista, que propaga as barbares

sociais.

Também há o agravante da desestrutura familiar, econômica e social,

que faz com que os pais deixem de acompanhar a vida escolar de seus filhos,

deixando inclusive a educação, que é seu dever, para a escola, talvez pela falta

de tempo para dialogar e educar. Muitos pais procuram relativizar essa

ausência deixando de impor limites, isso implica na aprendizagem, visto que no

coletivo algumas regras precisam ser estabelecidas e respeitadas, para que a

aprendizagem aconteça.

É sabido que no contexto escolar encontramos uma diversidade de

alunos portadores de necessidades como: dificuldade de aprendizagem;

distúrbios de comportamento emocional; indicativos de dislexia, discalculia,

dislalia, disortografia, DM, DV, DA e outros.

Há a necessidade da abertura de uma sala de recurso (processo em

andamento) e/ou multidisciplinar para atender as necessidades especiais

destes que necessitam de atendimento individualizado de um currículo

específico para se trabalhar as habilidades sendo o mesmo currículo funcional.

Nesse contexto, surgem alguns questionamentos junto aos educadores e

demais agentes escolares:

- Qual o papel social da escola?

Não tomar o resultado do processo educativo como seu pré-requisito. O

ensino escolar deve promover o desenvolvimento das funções psicológicas dos

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educandos para promover o desenvolvimento e a apropriação do saber como

patrimônio cultural e humano. Sendo o processo de aprendizagem

conscientemente dirigido pelo educador como qualitativamente superiores aos

processos espontâneo.

- Quem educamos ?

- Para quem educamos?

- Que perfil de homens queremos delinear para o futuro?

- Qual a melhor forma de organização do trabalho pedagógico?

5.1. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

01- Modalidade de Ensino: Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries –

Regular e Ensino Médio.

02- Número de Turmas do Ensino Fundamental: ;16 turmas: sendo

12 no vespertino e 4 no noturno.

03- Números de Alunos do Ensino Fundamental: 484 alunos.

04- Número de Turmas do Médio:08 turmas: Sendo 3 no matutino, 02

vespertino e 3 no noturno.

05- Números de Alunos do Ensino Médio: 192 alunos.

04- Números de Professores:

05- Números de Pedagogos: 03;

06- Números de Funcionários: 17;

07- Turno de funcionamento: Matutino, Vespertino e Noturno;

08- Organização do tempo escolar: Seriado

09- Organização curricular utilizada: Disciplinas

10-Nº de alunos matriculados – 2010: 676

11- Caracterização da comunidade: Participativa e comprometida

com a vida escolar dos alunos, ajudando e opinando no andamento

administrativo e pedagógico da escola.

5.2 Caracterização sócio-econômica e cultural da comunidade

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A grande maioria dos alunos que freqüentam a escola depende de

transporte escolar, pois vem das comunidades de Rio das Antas, Pinhalito,

Pinhalzinho, Serraria Tonet, Colônia Santo Antonio, Barra do Rio Herval, Alto

Cascudo, Alto Piquiri, Herval Bonito. 50% da população escolar percorre a

distância entre 5 a 10 Km, sendo que os outros 50% percorrem acima de 10

Km. Devido a distância destas comunidades o horário de saída do transporte

escolar sai com aproximadamente duas horas de antecedência de suas

residências.

As famílias em geral são de pequenos proprietários, agricultores, de

baixa renda, assalariados ou arrendatários. A maioria possui pouca ou

nenhuma escolaridade e qualificação profissional.

As atividades de lazer geralmente é reunir-se em famílias, na igreja, aos

domingos visitando os vizinhos próximos, ou então jogos de fundo de quintal,

jogos municipais, festivais...

As informações são recebidas através de emissoras de rádio de outra

cidade, uma pequena parcela da comunidade, cerca de 12%, não possuem

energia elétrica em suas residências. A maior dificuldade que enfrentam,

segundo os pais, está no baixo rendimento familiar, desemprego, o custo

benefício da produção é irrisório.

5.3 Reflexão do Trabalho Pedagógico

Nossa escola, embora esteja situada na zona urbana, tem praticamente a

maioria de seus alunos advindos do campo, ou com pais que têm sua história

de vida ligada à terra. Cerca de 61% dos alunos são filhos de pequenos

agricultores e arrendatários que trabalham para ajudar no sustento da família e

por ausência de políticas públicas agrícolas que definam o real interesse da

escola, não vendo esta como local de oportunidades de crescimento

intelectual. Em muitos casos, passa a ser local das políticas compensatórias do

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15

Governo Estadual e Federal, como a bolsa-escola, vale-gás, leite da criança,

entre outros, que em média 10% mobilizam a permanência da população

escolar, não pelo conhecimento científico e sim pelo assistencialismo.

Para que precisamos da ciência?

O ser humano precisa do conhecimento científico para produzir a sua

existência através do trabalho, entendendo que as relações sociais, a ciência

jurídica e a econômica estão explícitas na organização do próprio

conhecimento.

Como ordenar o conhecimento?

Na utilização de projetos que possam desordenar o êxodo rural e a

concentração urbana.

Necessita-se de um curriculum com instrumentos norteadores da prática

pedagógica voltado a necessidade da maioria dos educandos, para que possam

sentir-se a necessidade de estar na escola e apropriar-se do saber científico,

que tenham condições de observar, analisar, sintetizar, conceituar e absorver o

conhecimento, saindo do sincretismo, já que o conhecimento é a capacidade

de representar, reagir e recriar.

O conhecimento científico é desejo de fornecer explicações sistemáticas

que possam ser testadas e criticadas por meio de provas empíricas; o esforço

de apreensão do real, sendo assim propicia a diminuição do analfabetismo

funcional, ou seja, sair do ”senso comum“ passando para o conhecimento

científico.

As disciplinas de Filosofia e Sociologia no ano de 2009 conjugam como

disciplinas do núcleo comum do Ensino Médio. Como pivô de discussões

encaminhamentos metodológicos da retórica para o crescimento humano na

aquisição de valores limites, hábitos, na construção da ética como promoção

humana visando o saber e o respeito coletivo no exercício da cidadania e no

processo evolutivo da democracia sendo esta dialética.

Os estudos da Agenda 21 Escolar, inclusão da cultura Afro-Brasileira e

Africana são ofertados interdisciplinarmente nas disciplinas de História e

Geografia. Sendo esta uma necessidade tanto local como social, também

atendendo ao proposto pela Lei 10136/95 que visa inserir o trabalho da cultura

Afro-Brasileira nas escolas públicas do Paraná, no decorrer das aulas das

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16

disciplinas de História, Língua Portuguesa e Literatura tem sido realizado

discussões de textos que abordam as questões referentes à discriminação

racial bem como a História dos Afro-descendentes.

No ano de 2010 foram inclusos ao currículo disciplinar de História,

Sociologia, Filosofia e Ensino Religioso as temáticas da diversidade cultural,

abordando gênero e diversidade sexual, necessitando de adaptação curricular

e do plano docente das referidas disciplinas.

As reuniões de acompanhamento para articulação escola - família e

comunidade são feitas bimestralmente através de projetos integrados ao plano

político pedagógico.

5.4 Dados de aprovação, reprovação, evasão e repetência

5.4.1 Dados de aprovação, reprovação, evasão e

repetência no Ensino Fundamental

Neste ano de 2009, obtivemos um percentual de 73% dos alunos

aprovados, 6% de alunos reprovados, 12% foram desistentes e 9%

transferidos.

5.4.2 Dados de aprovação, reprovação, evasão e

repetência Ensino Médio

O percentual de aprovação em 2009 no Ensino Médio foi de 72%, de

reprovados 4%, transferidos 12% e desistentes 12%.

5.5 QUADRO DE PROFISSIONAIS

Nome Formação Linha Funcional

Função

Acir Bortoluzzi História QPM BibliotecárioProfessor de 1ª a 4ª s

Ana Luz Nogueira Pedagogia PSS Agente Educacional IIAna Zocche Carrer Bortoluzzi

Pedagoga PG PSS Professora Pedagoga

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17

Anderson Rodrigo Müller

Acadêmico de Artes

PSS Professor

Angelina Duarte Canan

8ª série QFEB Agente Educacional I

Aquidâmia Dayane Primo

Geografia PG QPM Professora

Celso Nepomoceno Educação Artística PG

QPM Professor

Cenira Pietrobon Lorini

Matemática QPM Professora

César Koprowski História QPM ProfessorClaito Ribeiro Nepomoceno

Acadêmico Matemática

PSS Professor

Clarice Schuck da Silva

8ª série ParanáEducação

Agente Educacional I

Cleide Regina Bosetti

Matemática QPM Professora/Vice Diretora

Cleonice Alves Bento Reis

Ensino Médio PSS Agente Educacional II

Clovis Ângelo Baratieri

Educação Física e

Pedagogo PG

QPM Professor

Eleandra Apª Rode Pedagogia PG PSS Professora PedagogaElia de Fátima Fagundes

8ª série Paraná Educação

Auxiliar de Serviços gerais

Eva Bueno da Silva 4ª série CLAD Agente Educacional IFátima Vieira Bassani

Ensino Médio PSS Agente Educacional II

Fernando Maximiliano Risso

Matemática PG

QPM Professor

Glorinha Rodrigues da Cruz

História e Pedagogia PG

QPM Professora Pedagoga

Gracieli Bosetti Ciências Biológicas

PSS Professora

Ilioni Aparecida de Oliveira

Português/Inglês PG

PSS Professora

Ione Maria Risso Língua Portuguesa

PG

QPM Professora

Ivoir Pinheiro dos Santos

Física PG QPM Professor/Diretor

Joilson Araújo Português/Inglês PG

QPM Professor

Joseane Campanholi Educação Física

PSS Professora

Juliana Nepomoceno

Inglês PG PSS Professora

Juliano do Nascimento

História PSS Professor

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18

Kelly Tavares Koprowski

Ciências Biológicas

PSS Professora

Laci Maria Kohl Química/Biologia PG

PSS Professora

Laurinda Vaz de Oliveira da Silva

8ª série Paraná Educação

Agente Educacional I

Luciane da Silva Português e Inglês

PSS Professora

Margarete Chaves Panho

Geografia PG PSS Professora

Maria Célia Gaspar Risso

Biologia PG QPM Professora

Maria Luiza de Paula Dambroso

Língua Portuguesa

PG

QPM Professora

Maria Neves de Souza

Pedagoga QFEB Secretaria

Maria Salete Moraes História PSS ProfessoraMarieli Muner Educação

FísicaPSS Professora

Rosa Maria Lopes 8ª série Paraná Educação

Agente Educacional I

Rovani Luiza Novelo Pedagogia PSS ProfessoraSilmara Canan Advogacia PSS Agente Educacional IISílvio Tavares Matemática

PGQPM Professor

Sirlei Tavares Koprowski

Língua Portuguesa

QPM Professora

Stellamaris Santana Giacomel

História PG QPM Professora Readaptada

Suzana M. Bertuol Educação Física PG

QPM Documentadora Escolar

Vanderlei França Língua Portuguesa

PSS Professor

Vilma Pietrobon Matemática PSS ProfessoraZulmira Aparecida de Souza Fernandes

8ª série Paraná Educação

Agente Educacional I

5.6 Organização Curricular Utilizada:

NRE – LARANJEIRAS DO SUL MUNICIPIO: 0713 DIAMANTE DO SULESTABELECIMENTO: CE Osório Duque EstradaENTIDADE MANTENEDORA – Governo do Estado do Paraná CURSO: 4000 – ENS 1 GR 5/8 SÉRIE TURNO: TardeANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – simultânea MODULO: 40 Semanas

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19B

ASE

NA

CIO

NA

L C

OM

UM Disciplinas

/séries5ª 6ª 7ª 8ª

Ciências 3 3 3 4Arte 2 2 2 2Educação Física 3 3 3 2Ensino Religioso *1 *1Geografia 3 3 4 3História 3 3 3 4Língua Portuguesa 4 4 4 4Matemática 4 4 4 4

Sub-Total 22 22 23 23PD

Língua Estrangeira Moderna 2 2 2 2

Total 24 24 25 25Nota: Matriz curricular de acordo com a LDB nº. 9394/96

• Não computado na carga horária da Matriz por ser facultativa para o aluno

NRE – LARANJEIRAS DO SUL MUNICIPIO: 0713 DIAMANTE DO SULESTABELECIMENTO: CE Osório Duque EstradaENTIDADE MANTENEDORA – Governo do Estado do Paraná CURSO: 4000 – ENS 1 GR 5/8 SÉRIE TURNO: Noturno ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – simultânea MODULO: 40 Semanas

BA

SE N

AC

ION

AL

CO

MU

M Disciplinas /séries

5ª 6ª 7ª 8ª

Ciências 3 3 3 4Arte 2 2 2 2Educação Física 3 3 3 2Ensino Religioso *1 *1Geografia 4 3 4 3História 3 4 3 4Língua Portuguesa 4 4 4 4Matemática 4 4 4 4

Sub-Total 23 23 23 23PD

Língua Estrangeira Moderna 2 2 2 2

Total 25 25 25 25Nota: Matriz curricular de acordo com a LDB nº. 9394/96

* Não computado na carga horária da Matriz por ser facultativa para o aluno

NRE – LARANJEIRAS DO SUL MUNICIPIO: 0713 DIAMANTE DO SULESTABELECIMENTO: CE Osório Duque EstradaENTIDADE MANTENEDORA – Governo do Estado do Paraná CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO:

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20

ManhãANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 – simultânea MODULO: 40 Semana

BA

SE N

AC

ION

AL

CO

MU

M Disciplinas /séries

1º 2º 3º

Arte 2 2 -Biologia 2 2 3Educação Física 2 2 2Filosofia 2 2Física 2 2 2Geografia 2 2 2História 2 2 2Língua Portuguesa 4 3 3Matemática 3 4 3Química 2 2 2Sociologia 2 - 2Sub-Total 23 23 23

PD

L.E.M – InglêsL.E.M - Espanhol

2-

2-

-2

Total 25 25 25Nota: Matriz curricular de acordo com a LDB nº. 9394/96

NRE – LARANJEIRAS DO SUL MUNICIPIO: 0713 DIAMANTE DO SULESTABELECIMENTO: CE Osório Duque EstradaENTIDADE MANTENEDORA – Governo do Estado do Paraná CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: TardeANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 – simultânea MODULO: 40 Semanas

BA

SE N

AC

ION

AL

CO

MU

M Disciplinas /séries

1º 2º 3º

Arte 2 2 2Biologia 2 2 3Educação Física 2 2 2Filosofia - 2 2Física 2 2 2Geografia 2 2 2História 2 2 2Língua Portuguesa 4 3 3Matemática 3 4 3Química 2 2 2Sociologia 2 - 2Sub-Total 23 23 23

PD

L.E.M – InglêsL.E.M - Espanhol

2-

2-

22

Total 25 25 25Nota: Matriz curricular de acordo com a LDB nº. 9394/96

NRE – LARANJEIRAS DO SUL MUNICIPIO: 0713 DIAMANTE DO SULESTABELECIMENTO: CE Osório Duque EstradaENTIDADE MANTENEDORA – Governo do Estado do Paraná

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21

CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: NoiteANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 – simultânea MODULO: 40 Semanas

BA

SE N

AC

ION

AL

CO

MU

M Disciplinas /séries

1º 2º 3º

Arte 2 2 2Biologia 2 2 3Educação Física 2 2 2Filosofia - 2 2Física 2 2 2Geografia 2 2 2História 2 2 2Língua Portuguesa 4 3 3Matemática 3 4 3Química 2 2 2Sociologia 2 - 2Sub-Total 23 23 23

PD

L.E.M – InglêsL.E.M - Espanhol

2-

2-

22

Total 25 25 25Nota: Matriz curricular de acordo com a LDB nº. 9394/96

CURSO: – ENS ESPECIAL – SALA DE RECURSO CONTRA-TURNO: VespetinoANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 20 horas semanais.

BA

SE N

AC

ION

AL

CO

MU

M Disciplinas /séries

5ª 6ª 7ª 8ª

Ciências 3 3 3 4Artes 2 2 2 2Educação Física 3 3 3 2Ensino Religioso *1 *1Geografia 4 3 4 3História 3 4 3 4Língua Portuguesa 4 4 4 4Matemática 4 4 4 4

Sub-Total 23 23 23 23Total 25 25 25 25

5.7 Ambientes Pedagógicos

- 14 Salas de aulas;

- 01 Sala Direção;

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22

- 01 sala Equipe Pedagógica;

- 01 Laboratório de Física, Química e Biologia;

- 01 sala Secretaria;

- 01 Laboratório de Informática (10 microcomputadores com internet);

- 01 cozinha (12 m²);

- 01 Sala Biblioteca;

- 01 Sala de Documentação Escolar;

- 01 Sala dos funcionários Serviços Gerais;

- 01 Sala professores;

- 01 Sala de Apoio (Matemática e Lingua Portuguesa).

5.8 Sala de Complementação Curricular e Apoio

5.8.1 Sala de Apoio

Oferece aos alunos de 5ª série, os quais apresentam defasagem no

aprendizado um tratamento individualizado; sendo uma oportunidade de

superar as suas dificuldades e melhorar significativamente o aprendizado dos

alunos, já que o atendimento a eles disponibilizado é realizado de maneira

diferenciada, tornando o aprendizado mais prazeroso e atrativo.

É oferecido quatro aulas semanais por disciplina; na Terça-feira de Língua

Portuguesa, sendo das 7:35h às 11h e na Sexta-feira de Matemática, sendo das

8:30h às 11:50h.

5.8.2 Plano Curricular da Sala de Recurso

Conteúdos Programáticos: ( O que ensinar?)

Objetivos: (Para que ensinar?)

Sequência Temporal dos Conteúdos: (Quando ensinar?)

Metodologia do Ensino: (Como ensinar?)

Matriz Curricular da Sala de Recursos está em fase de

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23

implantação.

5.9 Programa Viva a Escola

Projeto realizado no período noturno, das 7h às 23h, mais precisamente

as quintas-feira, sendo “Interação Escola e Comunidade” com o intuito de

debater temas interessantes e polêmicos de interesse dos alunos e da

comunidade escolar com encontros semanais como também com a realização

de fóruns.

Os participantes devem ser maiores de 14 anos

5.10 Intervenções Pedagógicas

São coordenadas pelos Professores Pedagogos, na efetivação da Proposta

Curricular do Estado construída pelos próprios educadores da Rede Pública,

conforme Diretrizes Estaduais da SEED/ PR, dar-se-ão a partir de um

planejamento conjunto, visando a melhoria da qualidade da Gestão Escolar do

Ensino Público, estando de acordo com a metodologia e filosofia expressa nesta

proposta, voltado às camadas populares, de cunho politizador, buscando a

emancipação e promoção humana para que nossos educandos possam exercer

de forma plena a cidadania e estabelecer relações do que se aprende com a

vivência coletiva.

Intervenções, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico

escolar no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação

escolar.

A metodologia destas ações são de forma coletiva democrática com

avaliação institucional bimestral aplicada pela Equipe Pedagógica, expressas

na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394/96. Mediante

Projeto Político Pedagógico, Plano Curricular, Plano de Trabalho Docente e na

Gestão Democrática prevista no Regimento Escolar que garante a participação

dos representantes da comunidade interna e externa visando o coletivo

escolar no Conselho de Classe dando direito aos mesmos de expôr as

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24

dificuldades percebidas no ambiente escolar.

A troca de experiências, debates e oficinas pedagógicas organizadas em

horas-atividade do coletivo de professores da escola contribuem para o

enriquecimento das aulas, consequentemente para o ensino aprendizagem.

O subsídio teórico e metodológico, as discussões e reflexões acerca da

organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar.

A construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as

formas de discriminação, preconceito e exclusão social e de ampliação do

compromisso ético-político com todas as categorias e classes sociais.

Orientações individuais aos professores, com procedimentos pedagógicos

específicos a cada disciplina com critérios próprios.

Oportunizar maior tempo para leitura e para a pesquisa dirigida e

orientada pelo docente.

Reforço dos conteúdos de Matemática e Português nas séries iniciais de

5ª série e as demais expressas na Resolução Estadual e Edital nº10207 de

2007 que determina as funções do Professor Pedagogo.

Criação de Sala de Recurso e Sala Multidisciplinar para apoio pedagógico

de aprendizagem na sua especificidade aos portadores de necessidades

especiais.

5.11 Quadro do número de profissionais

FUNÇÃO QUANTIDADEDIREÇÃO 01

DIRETORA AUXILIAR 01DOCUMENTADORA ESCOLAR 01

PROFESSORES 28SECRETÁRIA 01

AGENTE EDUCACIONAL I 07AGENTE EDUCACIONAL II 04PROFESSORA PEDAGOGA 03

PROFESSORES REABILITADOS 02

5.12 PERFIL DOS PROFESSORES:

A função do professor é provocar desequilíbrios, sua função não é

ensinar, pois aqui a aprendizagem não é uma atividade construtiva. (FACCI,

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25

2004).

Não se trata de conduzir o aluno a acumulação dos conhecimentos, mas

de desenvolver as estruturas mentais por meio da prática e do envolvimento

direto do educando no processo pedagógico, como apropriação do

conhecimento.

Logo então o papel do professor é de mediador do conhecimento e

instigador para as pesquisas científicas. (Concepção Vigotskiana).

5.13 PERFIL DO GESTOR EDUCACIONAL

O gestor deve ser interativo nas mais diversas ações da escola, mediador

de integração da equipe de trabalho, sendo impessoal, imparcial, diante de

conflitos no momento da avaliação de desempenho dos servidores estaduais.

Cuidador e zelador do patrimônio público. Austero e idôneo. Organizador dos

seguimentos escolares, garantindo a participação efetiva da escola, em função

de seus sujeitos (educandos). Sendo ele o mediador das decisões coletivas

encaminhando e promovendo espaço para o debate na discussão da

organização escolar, sendo também o elo entre a escola e sociedade civil

organizada.

As funções do Gestor Escolar estão contidas nas normas da CGE

Coordenação de Gestão Escolar e na Lei nº 14231 – 26/11/2003; sendo

publicado no Diário Oficial nº 6615 de 27/11/2003 onde esta regulamentada as

eleições para o Gestor Escolar.

5.14 PERFIL DOS AGENTES EDUCACIONAIS I

Estar preparado para desempenhar qualquer função dentro de seu setor,

seja ela na cozinha ou na higienização ambiental, é também um educador por

estar integrado ao processo educativo da escola e estar constantemente em

contato com os educandos. Deve proceder com o máximo de cuidado dando

exemplos de boa vivência e bons hábitos no ato do exercício de sua função,

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26

pois os educandos se espelham em nossos hábitos e atitudes para auto educar-

se. Segundo Paulo Freire “Ninguém educa ninguém, ninguém se educa

sozinho“, então nós nos educamos.

Suas funções estão expressas na LEI COMPLEMENTAR Nº 123 –

09/09/2008. Publicado no Diário Oficial Nº 7802 de 09/09/2008.

Sendo:

I- manutenção de infra-estrutura escolar e preservação do meio ambiente;

II-alimentação escolar;

III – interação com o educando.

Parágrafo único - Para o ingresso no cargo de Agente Educacional I é exigido

ensino fundamental completo.

5.15 PERFIL DOS AGENTES EDUCACIONAIS II

Os Agentes Educacionais estão a serviço das questões funcionais do

estabelecimento relacionadas a administração, a operação de multimeios

escolares. Para o ingresso no cargo é exigido o Ensino Médio completo, tendo

senso cooperativo de urbanidade, assiduidade, responsabilidade e ética

profissional.

Sendo que suas funções estão expressas na Lei Complementar nº 123 de

09/2008.

5.16 PERFIL DOS PROFESSORES PEDAGOGOS

Articuladores dos trabalhos pedagógicos da escola em todos os setores

sendo a sua função expressa no Decreto e Edital nº 102007 de 2007, sendo

estes QPM Quadro Próprio do Magistério e/ou PSS Processo Seletivo de Serviços

Simplificado.

FUNÇÕES:

Coordenador na elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do

Projeto Político-Pedagógico e do Plano de Ação da Escola; coordenar a

construção coletiva e a efetivação da Proposta Pedagógica Curricular da Escola,

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27

a partir das Políticas Educacionais da SEED/PR e das Diretrizes Curriculares

Nacionais e Estaduais; promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos

de estudo para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho

pedagógico e para a elaboração de propostas de intervenção na realidade da

escola; participar e intervir, junto à direção, da organização do trabalho

pedagógico escolar no sentido de realizar a função social e a especificidade da

educação escolar; sistematizar, junto à comunidade escolar, atividades que

levem à efetivação do processo ensino e aprendizagem, de modo a garantir o

atendimento às necessidades do educando; participar da elaboração do projeto

de formação continuada de todos os profissionais da escola e promover ações

para a sua efetivação, tendo como finalidade a realização e o aprimoramento

do trabalho pedagógico escolar; analisar as propostas de natureza pedagógica

a serem implantadas na escola, observando a legislação educacional em vigor

e o Estatuto da Criança e do Adolescente, como fundamentos da prática

educativa; coordenar a organização do espaço-tempo escolar a partir do

Projeto Político-Pedagógico e da Proposta Pedagógica Curricular da Escola,

intervindo na elaboração do calendário letivo, na formação de turmas, na

definição e distribuição do horário semanal das aulas e disciplinas, da hora-

atividade, no preenchimento do Livro Registro de Classe de acordo com as

Instruções Normativas da SEED e em outras atividades que interfiram

diretamente na realização do trabalho pedagógico; coordenar, junto à direção,

o processo de distribuição de aulas e disciplinas a partir de critérios legais,

pedagógicos e didáticos e da Proposta Pedagógica Curricular da Escola;

organizar e acompanhar a avaliação do trabalho pedagógico escolar pela

comunidade interna e externa; apresentar propostas, alternativas, sugestões

e/ou críticas que promovam o desenvolvimento e o aprimoramento do trabalho

pedagógico escolar, conforme o Projeto Político-Pedagógico, a Proposta

Pedagógica Curricular, o Plano de Ação da Escola e as Políticas Educacionais da

SEED; coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e

seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a

partir da Proposta Pedagógica Curricular e do Projeto Político-Pedagógico da

Escola; participar da organização pedagógica da biblioteca, assim como do

processo de aquisição de livros e periódicos; orientar o processo de elaboração

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28

dos Planos de Trabalho Docente junto ao coletivo de professores da escola;

subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores da

escola, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência, debates e

oficinas pedagógicas; organizar a hora-atividade do coletivo de professores da

escola, de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja utilizado em função

do processo pedagógico desenvolvido em sala de aula; atuar, junto ao coletivo

de professores, na elaboração de propostas de recuperação de estudos a partir

das necessidades de aprendizagem identificadas em sala de aula, de modo a

garantir as condições básicas para efetivação do processo de socialização e

apropriação do conhecimento científico; organizar a realização dos Conselhos

de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de formulação do trabalho

pedagógico desenvolvido pela escola e em sala de aula, além de coordenar a

elaboração de propostas de intervenção decorrentes desse processo; informar

ao coletivo da comunidade escolar os dados do aproveitamento escolar;

coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento

Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar;

orientar a comunidade escolar na proposição e construção de um processo

pedagógico numa perspectiva transformadora; ampliar os espaços de

participação, de democratização das relações, de acesso ao saber da

comunidade escolar; participar do Conselho Escolar, subsidiando teórica e

metodologicamente as discussões e reflexões acerca da organização e

efetivação do trabalho pedagógico escolar; propiciar o desenvolvimento da

representatividade dos alunos e sua participação nos diversos momentos e

órgãos colegiados da escola; promover a construção de estratégias

pedagógicas de superação de todas as formas de discriminação, preconceito e

exclusão social e de ampliação do compromisso ético-político com todas as

categorias e classes sociais.

5.17 Organização da Hora atividade

Segunda-feira Português e InglêsTerça-feira Educação Física/Educação Artística e ArteQuarta-feira Ciências/Biologia/ QuímicaQuinta-feira Matemática e Física

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29

Sexta-feira Geografia/História e Ensino Religioso

5.18 Estágio não obrigatório

Este estabelecimento de ensino está de acordo com a Lei 11788/2008,

referente ao estágio não obrigatório.

Os alunos serão atendidos conforme o plano de estágio que está anexado

neste documento.

5.19 Direitos e Deveres dos alunos

Sendo expresso no Regimento Escolar desta Instituição

5.20 Formação Continuada dos Profissionais da escola

Quanto à formação continuada é ofertado pela SEED em forma de grupos

de estudos e leituras, e cursos de formação, além destes é promovidos

bimestralmente encontros por área do conhecimento para que os professores

possam planejar, discutir e trocar experiências uns com os outros.

Com relação à hora-atividade sua organização dar-se-á da seguinte

forma:

- Será cumprida, integralmente, no mesmo local de exercício.

- Na preparação de aulas, processo de avaliação dos alunos,

discussões pedagógicas, atendimento a comunidade escolar,

atividades de estudos e outras correlatas.

- Preferencialmente coincidindo com professores da mesma área.

Preceitos éticos – Estatuto do Magistério cap III art.5º.

I- amar a verdade e a responsabilidade como fundamentos da dignidade

pessoal;

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30

II - exercer o cargo, encargo ou comissão, com autoridade, eficácia, zelo e

probidade;

III - ser absolutamente imparcial e justo;

IV - zelar pelo aprimoramento moral e intelectual próprio e do educando;

V - respeitar a dignidade e os direitos da pessoa humana;

VI - ser discreto nas atitudes e nas expressões oral e escrita;

VII - abster-se de atos incompatíveis com a dignidade profissional.

5.21 Projetos Integrados no Projeto Político Pedagógico.

- Programa Viva a Escola;

- Brinquedos e Brincadeiras de Matemática;

- Encaminhamento Metodológico para a Cultura Regional;

- Encaminhamento Metodológico Dança;

- Encaminhamento Metodológico para Divulgação Científica;

- Encaminhamento Metodológico para o Esporte;

- Encaminhamento Metodológico para Fóruns de Estudos e Discussões;

- Encaminhamento Metodológico para Ginástica;

- Encaminhamento Metodológico para História e Memória;

- Encaminhamento Metodológico para Investigação Científica;

- Encaminhamento Metodológico para Jogos de Matemática;

- Encaminhamento Metodológico para Lutas;

- Encaminhamento Metodológico para Mídias;

- Encaminhamento Metodológico para Músicas;

- Encaminhamento Metodológico para Teatro;

- Encaminhamento Metodológico para o Preparatório do Vestibular;

- Encaminhamento Metodológico para Artes Visuais;

- Encaminhamento Metodológico para Atividades Literárias;

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31

- Encaminhamento Metodológico Brinquedos e Brincadeiras;

- Encaminhamento Metodológico Biodiversidade do Paraná;

- Encaminhamento Metodológico Acervo Histórico do Município de Diamante do

Sul.

5.22 Programa de Prontidão Escolar Preventiva – PEP

Implantar na escola gradativamente, no intuito de propôr segurança à

toda comunidade escolar.

6 - MARCO CONCEITUAL

O papel da instituição é garantir a formação correlata na Proposta

Curricular construída coletivamente que garanta o acesso a Escola Pública a

todos os segmentos sociais, dando as mesmas condições de igualdade a todos,

além das contidas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

6.1 Pressupostos Filosóficos da Instituição

Abandonar as práticas reprodutivas banais, com conteúdos estanques,

que não levam a nada, simplesmente reprodutores da hegemonia que reforça o

distanciamento das classes sociais, faz com que a escola seja uma micro-

estrutura conservadora de um processo linear histórico não condizente com a

escola pública, neste mundo competitivo. Partindo do pressuposto que almeja

uma prática que oportunize as ações coletivas, valorizadora do conhecimento

popular ampliando para o conhecimento científico, propondo os três momentos

do aprendizado: Observação, análise e a síntese do objeto.

Sabendo que necessitam de estímulo para sobrevivência suprindo as

necessidades do ser humano, que são: Naturais – históricas – sociais.

No ato da Matricula cabe aos coordenadores do colégio mostrar o espaço

físico e a Proposta Pedagógica, como também a legislação vigente a qual da

direito ao nome social, respeitando a diversidade sexual, de acordo com o

Decreto Federal nº 63223/68. Com a matricula efetuada o ideal é conhecer o

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percurso escolar do novo aluno. Informações adicionais sobre sua saúde e

comportamentos atípicos associado ao seu desenvolvimento sócio-educacional.

Convocar periodicamente a comunidade escolar no mínimo quatro vezes

ao ano, para reflexão e debate avaliação e desempenho profissional, sobre as

questões educacionais a posteori planejamento das atividades educacionais,

congregando todos os segmentos.

- Oportunizar círculos de debates e discussões coletivas priorizando a

participação comunitária, através do projeto Viva Escola.

- Abrir a biblioteca, o laboratório de informática e a quadra de esportes

para uso comunitário.

- Promover palestras e debates que tenham como objetivo a formação

dos pais, tratando de assuntos de interesse geral, como saúde, mídia, drogas,

diversidade sexual e cultural, etc.

- Responsabilizar os pais pelo acompanhamento no processo educacional

de seus filhos.

- Promover o processo democrático na elaboração do Projeto Político

Pedagógico para que se obtenha um entrosamento total.

6.2 – Concepção de Sociedade

Espaço de interação humana no qual se reflete a maneira de ser, agir e

pensar de um povo. Local onde deve-se primar pela solidariedade,

fraternidade, justiça, igualdade de direitos e liberdade de expressão.

Enfim, um espaço que celebre sem adiantamentos a diversidade,

concebendo-a como parte da condição humana.

6.3 – Concepção de Homem

Ser em processo permanente de autoconhecimento e crescimento, que

transforma e é transformado. Participante ativo na construção da história e do

conhecimento, devendo ser solidário nas relações com a natureza, com seus

semelhantes, na busca constante da harmonia consigo e com o mundo.

6.4 – Concepção de Mundo

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Embora não sistematizando formalmente um conceito de mundo

teoricamente ampliado o discurso de Freire traz implícita esta compreensão

quando ele constantemente assinala que estar no mundo resulta do processo

de estabelecer relações entre subjetividade individual e realidade objetiva. Para

Freire estas duas dimensões da natureza humana vai permitir aos indivíduos

conviver com a pluralidade para transcender sua subjetividade. E reafirma.

Volto a insistir na necessidade imperiosa que tem o educador de se familiarizar

com a sintaxe, com a semântica dos grupos populares, de entender como eles

fazem sua leitura de mundo... de sentir sua cultura, sentir sua religiosidade de

forma respeitosa de forma dialética e não como se fosse expressão pura de sua

alienação. Esta afirmação demonstra claramente sua compreensão da questão

do pensar místico de grupos populares e suas implicações no construção do ato

educativo que tenha como horizonte levá- los à superar a sua compreensão

mística em direção à uma concepção racional. Assim, a educação deverá

situar- se entre os dois modos de conhecimento e ação, um simbólico, místico,

mágico e outro empírico e racional. É preciso considerar que esses dois modos

de conhecer e agir: mito - logos coexistem e estão muitas vezes em constante

interação. No mundo da vida coexistem e se misturam crenças, superstições,

racionalidades.

Para Freire falar de opressão sem buscar as dimensões ontológica,

econômica, política e pedagógica se torna pura abstração. Compreendê- la

supõe considerar as estruturas concretas que ela mantém. Assim, ele parte de

exemplos concretos de situações de opressão em campesinos do Brasil, do

Chile de, países da África, de classes

trabalhadoras que teve contato na Europa e nos Estados Unidos para mostrar

que ela possui uma estrutura global. Sua análise considera a evolução histórica

do colonialismo, a formação de classes sociais e a internacionalização do

capitalismo para argumentar que ela se encontra enraizada nas condições

globais de cada sociedade e pode se manifestar de forma singular em cada

contexto específico. Ela é multifacetada e pode esconder- se nos processos

normativos que regulam cada formação social.

Ao analisar a estrutura opressiva da realidade de diversos países, Freire

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reconhece que por trás do mito de ‘oportunidades iguais’ todo um esquema

opressor é montado para

evitar o desenvolvimento da autonomia e do pensamento crítico através da

educação, dos meios de comunicação de massa, do processo de trabalho. Isto

vai ter como conseqüência o desenvolvimento de uma cultura do silêncio pela

internalização da passividade. Os conteúdos impostos que deverão ser

memorizados vão matando aos poucos a paixão de aprender, de participar de

refletir.

Freire utiliza o conceito de cultura do silêncio para enfatizar que o

processo de dominação se efetua porque aos dominados é negado o direito de

conquistar sua palavra, o direito de dizê- la. Negar a alguém a palavra é

escamotoar sua condição humana, o direito de ser.

Esta é uma violência incontestável porque fere a vocação ontológica e

histórica do homem de ser mais (plus-être). A situação de ser menos (moins-

être), de alienação leva à inautenticidade, elimina a condição essencial de uma

existência com verdadeiras relações de interação.

Considerando que a consciência da opressão é eminentemente

possessiva as relações opressor/oprimido será sempre no nível de ter e possuir.

Inspirando-se em Eric From, Freire considera a consciência possessiva como

consciência necrófila porque movida por um desejo de ver os seres dominados

como objetos. Por não conseguir se relacionar com a coisa dominada através

do contato, da interação, ela se torna desumanizante, opressiva, geradora da

passividade do outro.

Freire remarca que o caráter pedagógico da opressão pode ser sentido

quando se analisa o papel da educação na vinculação dos modelos culturais

dominantes. Na sua obra podemos acompanhar a análise da educação como

veículo de dominação através de dois eixos: a educação antidialógica ou

educação bancária o papel estratégico do sistema educativo no processo de

reprodução cultural.

Freire toma a conceito de cultura como essencial para introduzir uma

concepção de educação que seja capaz de desenvolver a impaciência, a

vivacidade, os estados de procura da invenção e da reivindicação. Ao falar do

humano busca sempre o seu sentido filosófico, antropológico, e não puramente

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biológico do termo. Antropologia no sentido do logos que diz respeito ao

antropos, isto é, o discurso que diz respeito ao ser humano. Ele se reporta

constantemente à importância da cultura como invenção do homem, como a

forma de escrever sua própria história.

Na perspectiva freiriana a cultura vai significar a transfiguração

expressiva de realidades vividas, conhecidas, reconhecíveis e identificáveis

cujas interpretações podem ser feitas por todos os membros de uma formação

histórica particular. Resgata uma concepção de cultura no sentido marxista

como o resultado do fazer do humano na relação com a materialidade e a

história.

E nos pareceu que a primeira dimensão deste novo conteúdo com que

ajudaríamos o analfabeto, ainda antes de iniciar sua alfabetização, para

conseguir a superação de sua compreensão ‘mágica’... seria o conceito

antropológico de cultura, isto é a distinção entre os dois mundos: o da natureza

e o da cultura; o papel ativo do homem na sua realidade e com a sua realidade,

o sentido da mediação que tem a natureza para as relações e a comunicação

entre os homens... a cultura como aquisição sistemática da experiência

humana.

6.5 – Concepção de Educação

A educação, para Saviani, é transmissão do saber. Em nenhum lugar ele

usa essa expressão, na sua chocante simplicidade, mas é isso que é educação

para ele. O conteúdo da educação é o saber que é preciso transmitir aos que

estão sendo educados.

Para a pedagogia histórico-crítica, educação é o ato de produzir, direta e

intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida

histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens.

Contudo, Saviani nos mostra em seu livro, que a educação deve ser

mudada, para transformar o homem em um ser filosófico para a compreensão

do mundo e entender a interpretação dos seus fenômenos. Assim compreender

a questão escolar, é a defesa da especificidade da escola e a importância do

trabalho como elemento necessário para o desenvolvimento cultural,

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educacional e humano.

6.6 - Concepção de Escola

Almeja-se que os ideais da escola sejam alcançados, seguindo tal

princípio: “[...] trata-se de retomar vigorosamente a luta contra a seletividade,

a discriminação o rebaixamento do ensino das camadas populares. Lutar contra

a marginalidade, por meio da escola significa engajar-se no esforço para

garantir os trabalhadores um ensino de melhor qualidade possível nas

condições históricas atuais”. Saviani (2008, p. 31).

Como prática filosófico-pedagógica tem como fundamentos os seguintes

enfoques metodológicos: educação contextualizada, identificando o que

pretendemos como algo integrante de um determinado contexto

cultural/espacial/temporal; interdisciplinariedade, relação entre as diversas

disciplinas que compõe o conhecimento; currículo integrado, compreendendo a

integração do desenvolvimento afetivo, emocional, cognitivo e social:

pensamento crítico, desmistificando a verdade única e imutável: consolidando

o conhecimento científico através da relação teoria/prática.

6.7– Concepção de Conhecimento

Na concepção problematizadora de Paulo Freire o conhecimento não pode

advir de um ato de "doação" que o educador faz ao educando, mas sim, um

processo que se realiza no contato do homem com o mundo vivenciado, o qual

não é estático, mas dinâmico e em transformação contínua. Baseada em outra

concepção de homem e de mundo, supera-se a relação vertical,

estabelecendo-se a relação dialógica. O diálogo supõe troca, os homens se

educam em comunhão, mediatizados pelo mundo. "...e educador já não é

aquele que apenas educa, mas o que, enquanto educa, é educado, em diálogo

com o educando, que ao ser educado, também educa...". Desse processo,

advém um conhecimento que é crítico, porque foi obtido de uma forma

autenticamente reflexiva, e implica em ato constante de desvelar a realidade,

posicionando-se nela. O saber construído dessa forma percebe a necessidade

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de transformar o mundo, porque assim os homens se descobrem como seres

históricos.

6.8 – Concepção de Ensino-aprendizagem

“Não existe ensinar sem aprender”, “Quem ensina aprende a ensinar e

quem aprende ensina ao aprender”, “Quem forma se forma e re-forma ao

formar e quem é formado forma-se e forma ao ser formado”. (Paulo Freire).

6.9 – Concepção de Avaliação

O que é avaliar?

Colocar o educando frente a perspectiva de emancipação humana, deve

estar pautada na socialização do saber historicamente produzido no decorrer

da humanidade, internacionalizando o direito de igualdade e equidade social.

Avaliar para averiguar o quanto houve avanço na aprendizagem.

6.10- Critérios de Avaliação

Definem os propósitos do que especialmente se avalia e em que

dimensão; são a intencionalidade do conteúdo (função social do conteúdo)

Por que ensinar?

Compreende o processo para chegar a totalidade, os critérios decorrem

dos conteúdos uma vez selecionados e sistematizados pelo professor, cabe a

ele definir os critérios que serão utilizados para avaliar o conhecimento do

aluno. Portanto estão voltados para intencionalidade dos conteúdos e não para

os instrumentos.

6.11 - Concepção de Cidadão

Segundo Saviani (1991, p.15), “o homem não se faz homem

naturalmente, ele não nasce sabendo ser homem, vale dizer, ele não nasce

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sabendo sentir, pensar, avaliar, agir. Para saber pensar e sentir, para saber

querer, agir ou avaliar é preciso aprender, o que implica o trabalho educativo”.

Portanto, a educação torna-se indispensável para a formação do homem,

pois...”a educação é um fenômeno próprio dos seres humanos. Assim sendo, a

compreensão da natureza da educação passa pela compreensão da natureza

humana”. Saviani (1991, p.19). Sendo assim, a educação é uma exigência do e

para o processo de trabalho no qual é, ela própria, um processo de trabalho e

este é tido como princípio educativo.

6.12 – Concepção de Cidadania

É a qualidade do indivíduo no gozo dos direitos civis, políticos e sociais

previstos em lei, o que o faz devedor do cumprimento de deveres

determinados legalmente. Essa é uma configuração legal, pois diferenças de

gênero, étnicas e religiosas reproduzem desigualdades sociais, apesar do que

determinam as leis.

6.13 – Concepção de Cultura

Na perspectiva freiriana a cultura vai significar a transfiguração

expressiva de realidades vividas, conhecidas, reconhecíveis e identificáveis

cujas interpretações podem ser feitas por todos os membros de uma formação

histórica particular. Resgata uma concepção de cultura no sentido marxista

como o resultado do fazer do humano na relação com a materialidade e a

história.

6.14 - Concepção de Gestão Democrática

A mudança de administração para gestão que vem ocorrendo no

contexto das organizações e dos sistemas de ensino como parte de um esforço

fundamental para a mobilização e articulação do talento humano, individual e

coletivo, voltados para o esforço competente de promoção da melhoria do

ensino brasileiro e sua evolução.

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Gestão é uma expressão que ganhou corpo no contexto educacional

acompanhando uma mudança de paradigma no encaminhamento das questões

desta área. Em linhas gerais, é caracterizada pelo reconhecimento da

importância da participação consciente e esclarecida da comunidade escolar

nas decisões sobre a orientação e planejamento de seu trabalho. O conceito de

gestão está associado ao fortalecimento da democratização do processo

pedagógico, à participação responsável de todos nas decisões necessárias e na

sua efetivação mediante um compromisso coletivo com resultados

educacionais cada vez mais efetivos e significativos.

A questão do desenvolvimento da qualidade de ensino demanda uma

orientação mais abrangente, buscando soluções planejadas a médio e longo

prazo. Ao longo da história da educação brasileira tem se observado que as

ações que ora privilegiam as metodologias, ora o domínio de conteúdos, ora a

melhoria das condições físicas e materiais na escola, acabam não surtindo

efeito. Qualquer ação isolada tem apenas caráter paliativo e não resolvem os

problemas enfrentados pela educação, a falta de articulação entre eles explica

os casos de fracasso e falta de eficácia na efetivação de esforços e despesas

para melhorar o ensino.

A promoção de uma gestão educacional democrática e participativa está

associada ao compartilhamento de responsabilidades no processo de tomada

de decisão entre os diversos níveis e segmentos de autoridade do sistema

educacional.

A nova ótica do trabalho de direção do estabelecimento de ensino lembra

a necessidade e importância de que as decisões a respeito do processo de

ensino sejam efetivadas na própria instituição de ensino, envolvendo quem vai

realizar esta prática e seus usuários. É importante notar que a idéia de gestão

educacional desenvolve-se associada a outras idéias globalizantes e dinâmicas

em educação como, por exemplo, o destaque à sua dimensão política e social,

ação para transformação, universalização, participação, práxis, cidadania, etc.

Essa consciência sobre gestão superando a administração, resultado do

movimento social associado à democratização das organizações, demanda a

participação ativa de todos que atuam na sociedade para a tomada de

decisões, pelo planejamento participativo e a capacidade de resposta urgente

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aos problemas da existência e da funcionalidade da escola. É fundamental o

entendimento de que cada um faz parte da organização e do sistema

educacional como um todo, e de que a construção do mesmo é realizada de

modo interativo entre os vários elementos que o compõe. A complexidade do

processo de ensino depende, para seu desenvolvimento e aperfeiçoamento, da

ação coletiva, do espírito de equipe, sendo este o grande desafio da gestão

educacional.

Mais importante que mudar o termo é mudar a concepção subjacente ao

rótulo utilizado. Cabe ressaltar, portanto, que com a denominação de gestão o

que se preconiza é uma nova ótica de direção escolar, voltada para a

transformação das instituições e de seus processos, como meio para a

melhoria das condições de funcionamento do sistema de ensino e de suas

instituições.

6.15 - Conceito de Sociedade Democrática

Definida a sua postura, a escola vai trabalhar no sentido de formar

cidadãos conscientes, capazes de compreender e criticar a realidade, atuando

na busca da superação das desigualdades e do respeito ao ser humano.

Quando a escola assume a responsabilidade de atuar na transformação e

na busca do desenvolvimento social, seus agentes devem empenhar-se na

elaboração de uma proposta para a realização desse objetivo. Essa proposta

ganha força na construção de um projeto político-pedagógico.

Para que, quem?

Um projeto político-pedagógico ultrapassa a mera elaboração de planos,

que só se prestam a cumprir exigências burocráticas:

“O projeto político-pedagógico busca um rumo, uma direção”. É uma

ação intencional, com um sentido explícito, com um compromisso definido

coletivamente. Por isso, todo projeto pedagógico da escola é, também, um

projeto político por estar intimamente articulado ao compromisso sócio –

político e com os interesses reais e coletivos da população majoritária.

(...) Na dimensão pedagógica reside à possibilidade de efetivação da

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intencionalidade da escola, que é a formação do cidadão participativo,

responsável, compromissado, crítico e criativo. “Pedagógico, no sentido de se

definir as ações educativas e as características necessárias às escolas de

cumprirem seus propósitos e sua intencionalidade”. (Veiga, 1995)

O Projeto Político-Pedagógico é o fruto da interação entre os objetivos e

prioridades estabelecidas pela coletividade, que estabelece, através da

reflexão, as ações necessárias à construção de uma nova realidade. É, antes de

tudo, um trabalho que exige comprometimento de todos os envolvidos no

processo educativo: professores, funcionários, equipe técnica, alunos, seus pais

e a comunidade como um todo.

Essa prática de construção de um projeto deve estar amparada por

concepções teóricas sólidas e supõe o aperfeiçoamento e a formação de seus

agentes. Só assim serão rompidas as resistências em relação a novas práticas

educativas. Os agentes educativos devem sentir-se atraídos por essa proposta,

pois só assim terão uma postura comprometida e responsável. Trata-se,

portanto, da conquista coletiva de um espaço para o exercício da autonomia.

Autonomia

Chegamos ao ponto dessa discussão: o que realmente significa

autonomia na escola e para a escola?

Para que a escola seja realmente um espaço democrático e não se limite

a reproduzir realidade sócio-econômica em que está inserida, cumprindo

ordens e normas a ela impostas por órgãos centrais da educação, deve-se criar

um espaço para a participação e reflexão coletiva sobre o seu papel junto à

comunidade.

“Assim, torna-se importante reforçar a compreensão cada vez mais

ampliada do projeto educativo como instrumento de autonomia e domínio do

trabalho docente pelos profissionais da educação, com vistas à alteração de

uma prática conservadora vigente no sistema público de ensino. É essa

concepção de projeto político-pedagógico como espaço conquistado que deve

constituir o elemento diferencial para o aparente consenso sobre as atuais

formas de orientação da prática pedagógica.” (Pinheiro, 1998).

Essa é a necessidade de conquistar a autonomia, para estabelecer uma

identidade própria da escola, na superação dos problemas da comunidade a

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que pertence e conhece bem, mais do que o próprio sistema de ensino.

Essa autonomia, porém, não deve ser confundida com apologia a um

trabalho isolado, marcado por uma liberdade ilimitada, que transforme a escola

numa ilha de procedimentos sem fundamentação nas considerações legais de

todo o sistema de ensino, perdendo, assim, a perspectiva da sociedade como

um todo.

Deve-se, portanto, estar atento ao perigo de descaso político, que

confunde autonomia com descompromisso do poder público, dando margem a

este de eximir-se de suas obrigações.

A autonomia implica também responsabilidade e também

comprometimento com as instituições que representam à comunidade

(conselhos de escola, associações de pais, mestres e funcionários, grêmios

estudantis, entre outras), para que haja participação e compromisso de todos.

Concluindo as reflexões, acreditamos que é este o papel social da escola,

atuando frente às profundas desigualdades sócio-econômicas, que excluem da

escola uma parcela da população, marginalizada pelas concepções e práticas

de caráter conservador, inspiradas no neoliberalismo.

Devemos nos mobilizar pela garantia do acesso e da permanência do

aluno na escola. Não basta esperar por soluções que venham verticalmente

dos sistemas educacionais. Urge criar propostas que resultem de fato na

construção de uma escola democrática e com comprometimento social,

fazendo com que os órgãos dirigentes do sistema educacional, possam

reconhecê-la com prioritária e criem dispositivos legais que sejam coerentes e

justos, disponibilizando os recursos necessários à realização dos projetos em

cada escola.

Do contrário, a escola não estará efetivamente cumprindo o seu papel,

socializando o conhecimento e investindo na qualidade do ensino. A escola tem

um papel bem mais amplo do que passar conteúdos. Porém, deve modificar a

sua própria prática, muitas vezes fragmentada e individualista, reflexo da

divisão social em que está inserida.

O que se pretende da escola do ponto de vista político pedagógico?

A função essencial da escola pública consiste na socialização do saber

sistematizado, indispensável ao exercício da cidadania, assim como na

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produção e sistematização de um novo saber nascido da prática social. O

compromisso pedagógico com a escola segundo Saviani numa concepção

progressista é com a democratização do saber – apropriado deste e produção

do novo saber.

Os sujeitos que queremos formar são aqueles capazes de produzir sua

existência através dos conhecimentos adquiridos, e de forma organizada,

alterar a ordem vigente.

Queremos uma escola para todos, onde além do conhecimento

sistematizado seja também ensinado o conhecimento para a vida, que este

seja aproveitado e aprofundado na escola, e que depois de uma formação

básica oportunizada para todos, cada um possa buscar completar seus

conhecimentos de acordo com sua aptidão ou interesse, nunca esquecendo de

que estes conhecimentos sejam científicos e emancipadores.

Quanto à prática adotada, que esta seja transformadora, e que a partir

do contexto histórico político econômico social, formar a consciência coletiva,

para rever o passado, relacionar o presente e superar a sociedade de classes,

sem distinção de raça, cor, religião e/ou classe social, e que o professor,

juntamente com a sociedade, tenha o direito e o dever de discutir os conteúdos

com os quais irá trabalhar, sendo que estes devem ser emancipados e que

expliquem as relações sociais.

Por isso, a escola que queremos é a que forme o sujeito na sua

“unilateralidade”, ou seja, num todo, e não algo fragmentado, que não se

compreende e nem compreende as relações de dominação. Nesse sentido, as

relações não podem ser hierarquizadas e autoritárias, mas de respeito entre

sujeitos que podem mudar os rumos da sociedade.

Para que esta escola seja possível, o corpo docente deve ter formação

continuada, para que fundamentados compreendam as mudanças sociais e

com isso possam aperfeiçoar sua prática, tendo como centro o aluno.

6.16 – Conceito de Currículo

Miguel Gonzáles Arroyo faz uma abordagem sobre o currículo e os

sujeitos da ação educativa: os educandos e os educadores, ressaltando a

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importância do trabalho coletivo dos profissionais da Educação para a

construção de parâmetros de sua ação profissional. Os educandos são situados

como sujeitos de direito ao conhecimento e ao conhecimento dos mundos do

trabalho.

As inovações para a escola, entre essas as curriculares, têm sido dirigidas

a partir de quem decide sobre ela – os organismos centralizadores do sistema

educacional oficial e suas políticas, e/ou a partir de quem pensa a escola – os

intelectuais – tendo como referência, portanto, concepções alheias ao seu

processo (Arroyo, 1999). As transformações necessárias só se efetivarão a

partir da valorização das decisões tomadas por aqueles que fazem a escola;

trata-se de valorizar seus direitos como autores das propostas de inovações.

O currículo é, nessa concepção, muito mais do que um elenco de

disciplinas e conteúdos de ensino; consiste em pensar a escola por dentro, se

insere como instrumento necessário ao atual momento histórico e, ao contrário

do que afirmam as políticas educacionais, deve ser tecido buscando-se

referências em princípios que reforcem a necessidade de mudanças a partir do

real, não podendo, portanto, ser reduzido a parâmetros e ou uniformes que

emanam do centro para as escolas.

A formação dos professores, concebida segundo esse mesmo paradigma

de educação e sociedade, está relacionada à (re)construção da escola e de seu

currículo. É no exercício diário da profissão que os professores vão construindo

conhecimentos que são tecidos em diferentes espaços e relações sociais, o que

solicita a busca de uma identidade que se constrói e se transforma com a

escola, a comunidade e os alunos.

O currículo não está envolvido em um simples processo de transmissão

de conhecimento e conteúdos. Possuí um caráter político e histórico e também

constituí uma relação social, no sentido de que a produção de conhecimento

nele envolvida se realiza por meio de uma relação entre pessoas. (Gomes,

2006, p.31)

7. MARCO OPERACIONAL

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7.1 Pré Conselho

Busca-se uma relação de ensino e aprendizagem visando a totalidade do

trabalho pedagógico, sendo que o professor o aluno são os condicionantes do

processo ensino aprendizagem.

7.2 Conselho de Classe

É o espaço de estudos e tomadas de decisões sobre o trabalho

pedagógico desenvolvido, produção intelectual do educando e

análise/encaminhamentos. Conselho de Classe configura-se como parte do

processo de avaliação do trabalho pedagógico desenvolvido pela ação conjunta

dos educadores, Equipe Pedagógica e Administrativa, objetivando uma reflexão

sobre as ações pedagógicas desenvolvidas ao desencadear cada bimestre

durante o ano letivo. Tem caráter contraditório a que se refere os conteúdos

lineares desenvolvidos na atuação pedagógica, deve mensurar o rendimento

escolar produzidos pelo educando ora pautado na condição de promover o

conhecimento dialético.

7.3 Formas de Registro Avaliativo

A escola tem como contribuição, além de ofertar a aprendizagem, a

legalização das atividades pedagógicas, para tanto o instrumento de registro é

o Livro Registro de Classe. Neste deverá estar registrado as avaliações como

também as recuperações que devem ser paralelas a cada avaliação que são

realizadas pelo professor no decorrer do bimestre, que devem estar em

consonância com os critérios avaliativos no PCC e PTD.

7.4 Peso da Avaliação

Todos os instrumentos de avaliação deverão ter o mesmo peso de 0 à 10.

7.5 Instrumentos de Avaliação

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Proposição verificadora do processo de aprendizagem elaboradas, tendo

em vista os objetivos dos conteúdos, sendo o resultado da produção do aluno

mediante:

• Provas escritas;

• Provas orais;

• Pesquisas;

• Trabalho em sala de aula;

• Apresentação de seminários;

• Produção de textos;

• Elaboração de maquetes;

• Tarefas;

• Apresentação de trabalhos;

• Pesquisas;

• Aulas de laboratório;

• Resolução de lista de exercícios;

• Construção de painéis;

• Leitura de imagens;

• Interpretações textuais;

• Participação em atividades extra curricular, etc.

7.6 Procedimentos Pedagógicos:

– Registro Ata contendo dados referente as dificuldades do aluno, suas

possibilidades de avanço, critérios avaliativos discutidos pelo colegiado;

– Encaminhamentos pedagógicos analisados a partir dos dados qualitativos e

quantitativos apresentados nos conteúdos curriculares;

– Atividades ofertadas para a superação das dificuldades de cada aluno;

– Análise dos critérios e instrumentos de avaliação utilizados para a

recuperação dos alunos com baixo rendimento;

– Analisar Metodologias e estratégias de ensino a serem adotados;

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– Estratégias conjuntas para recuperação das defasagens na aprendizagem;

– Acompanhamento dos alunos em diversas situações de aprendizagem;

7.7 Da verificação do Rendimento Escolar

Observa-se os seguintes critérios:

Avaliação contínua, cumulativa e qualitativa do desempenho escolar com

prevalecência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, e dos

resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais.

Avaliação contínua e cumulativa é resultante de um acompanhamento

diário dialogado, transparente, entre docente e educando, partindo do princípio

aos aspectos diagnósticos.

7.8 Formas de obtenção de nota bimestral e recuperação

simultânea de estudos

A avaliação pressupõe o ponto de partida para o aprendizado e

heterogeneidade da prática social dos conteúdos aplicados, que ocorrem diante

do que o educando já sabe e a possibilidade que tem de aprender, tendo como

ponto de chegada o ensino-aprendizagem, sendo o educador o mediador do

conhecimento sistematizado para a prática avaliativa, mediante critérios

previamente estabelecidos que estejam voltados para a intencionalidade dos

conteúdos e não dos instrumentos.

Cada professor deverá ofertar proporcionalmente ao número de aulas,

sendo duas aulas semanais duas avaliações, e paralalelamente a estas as

recuperações, todos com valor máximo e a média bimestral será obtida pela

média aritmética das mesmas. Sempre que a nota de recuperação for superior

à da avaliação esta prevalecera sobre aquela.

7.9 Recursos Financeiros da Escola

Devido ao fato de o Colégio localizar-se em um Município onde a renda

familiar da maioria dos alunos é baixa, fazem-se necessário a realização de

promoções como bailes e festas em parceria com a APMF. Ainda assim os

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recursos arrecadados são insuficientes para atender e sanar todas as

dificuldades do estabelecimento de ensino, que muitas vezes deixa de

implementar projetos por falta destes recursos. Quanto aos recursos

destinados ao Colégio via SEED contamos com:

• Fundo Rotativo Pró-Escola: o Fundo Rotativo e um instrumento criado por

lei para viabilizar com maior agilidade o repasse de recursos ao

estabelecimento de ensino para manutenção e outras despesas

relacionadas com a atividade educacional. A escola recebe recursos com

base no número de alunos matriculados, número de turmas, turno de

funcionamento, porte da escola, área física do prédio e outros

indicadores educacionais e sociais. O gestor do Fundo Rotativo é o

diretor da escola, é ele quem deve encaminhar ao Núcleo Regional de

Educação, até 31 de Julho, a prestação de contas parcial relativa às

despesas realizadas até 30 de Julho, e até 31 de Janeiro do ano

subseqüente, a prestação de contas do segundo semestre, a qual deverá

se incorporada à prestação de contas do primeiro semestre. Apesar de

ser o responsável por gerir o Fundo Rotativo, o diretor somente poderá

utilizá-lo após consulta e aprovação do Conselho Escolar;

• Programa Dinheiro Direto na Escola MEC/FNDE: os recursos liberados

pelo MEC/FNDE são destinados à manutenção e desenvolvimento do

Ensino Fundamental, tendo como base de distribuição o número de

matrículas do Censo Escolar do ano anterior, realizado pelo Ministério da

Educação – MEC. Os recursos transferidos para a conta do PDDE

destinam-se à cobertura de despesas de capital e custeio, sendo: a)

capital destinados a cobrir despesas com a aquisição de equipamentos e

material permanente para as escolas; b) custeio, destinado a cobrir

despesas com aquisição de bens e materiais de consumo e a

contratação de serviços para o funcionamento e manutenção da escola.

A movimentação dos recursos liberados deverá ser feita através de

cheque nominal ao fornecedor ou prestador de serviços,

independentemente de seus valores, e assinado pelas pessoas indicadas

conforme o Estatuto da APMF.

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7.10 Instâncias Colegiadas

Atualmente, como se pode perceber durante todo o PPP do Colégio,

existe um incentivo às gestões participativas dentro do colégio, considerando

tal pressuposto a cada ano as instâncias colegiadas ficam mais fortalecidas e

com poder de decisão cada vez mais compartilhado. O Colégio Estadual Osório

Duque Estrada EFM conta com:

Conselho Escolar, que é um órgão colegiado de natureza consultiva,

deliberativa e fiscal, tendo por objetivo estabelecer para o âmbito da escola,

critérios relativos à sua ação, organização, funcionamento e relacionamento

com as diretrizes pedagógico-administrativas fixadas pala Secretaria de Estado

da Educação. É constituído pela comunidade escolar através de seus

representantes eleitos na forma definida pelo Estatuto do Conselho Escolar.

Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF: é um órgão de

representação dos pais, professores e funcionários do estabelecimento de

ensino, cujo objetivo é discutir e analisar os problemas relativos ao

funcionamento do Colégio, propor soluções e trabalhar conjuntamente para

promovê-la, visando sempre a melhoria do Colégio. A APMF do Colégio Estadual

Osório Duque Estrada possui Estatuto próprio registrado no Cartório de

Guaraniaçu e reconhecido pela Lei de utilidade pública. Os membros da APMF

atuam nos âmbitos de conservação e melhoria do prédio escolar e seus

equipamentos, assistência aos estudantes, assegurando-lhes as condições de

melhor aproveitamento escolar, discussão, colaboração e decisão sobre a

assistência ao educando, ao aprimoramento do ensino e integração entre

família, escola e comunidade.

7.11 Grêmio Estudantil

Está em fase de implantação.

7.12 Acompanhamento e avaliação do estabelecimento

A auto-avaliação é uma oportunidade única de reflexão, aprendizado e

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crescimento para a comunidade escolar. Como a auto-avaliação constitui um

instrumento de gestão, o processo deverá culminar com a formação e

aperfeiçoamento do Plano de Melhoria de Gestão para a escola.

O processo de auto-avaliação deve iniciar com uma consulta ao Conselho

Escolar a fim de definir, em conjunto, o modo de conduzir o processo e iniciar

os trabalhos. O Conselho Escolar precisa ter clareza das dimensões mais

importantes da gestão democrática, estabelecendo a partir daí, os critérios

pelos qual a escola será avaliada. Da gestão democrática convém destacar:

• Gestão participativa: avalia o relacionamento da escola com a

comunidade mediante das práticas de gestão participativa adotada –

planejamento participativo, estabelecimento de parcerias, participação

de pais e alunos, socialização das informações e outras atividades;

• Gestão Pedagógica: avalia a atuação da escola na gestão coletiva,

criativa e inovadora dos processos e dos recursos pedagógicos, tendo

em vista a oferta de educação de qualidade e o exercício da cidadania;

• Gestão de pessoas: avalia a atuação e a participação das pessoas que

integram a comunidade escolar – professores, funcionários, pais e

alunos, considerando as práticas de participação dos mesmos na

efetivação do projeto pedagógico da escola, às formas de incentivo a

essa participação, bem como o desenvolvimento e a valorização das

pessoas e a avaliação de seu desempenho;

• Gestão de serviços de apoio, recursos físicos e financeiros: avalia a

atuação da escola na gestão dos serviços de apoio – segurança, limpeza,

secretaria e outros, no uso, na conservação e na adequação dos recursos

físicos (instalações e equipamentos) e na captação e utilização de

recursos financeiros;

• Gestão de resultados: avalia os resultados obtidos pela escola em função

de assegurar o acesso, a permanência e o sucesso escolar de seus

alunos.

7.13 Avaliação do Projeto Político Pedagógico

Na primeira semana pedagógica de fevereiro são realizados estudos para

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alterações e acréscimos ou extrações no PPP.

Em agosto são revistas as ações planejadas em fevereiro e feito uma

análise quanto ao que foi ou não realizado.

7.14 Regimento Escolar

O Regimento Escolar do Colégio Estadual Osório Duque Estrada,

aprovado pelo Ato Administrativo n.º 107/00, de 21 de dezembro de 2000, do

Núcleo Regional de Laranjeiras do Sul, e os Adendos n.º 001/2003 aprovado

pelo ato administrativo 065/03 de 27/05/03 e o adendo 002/05 de 01/03/05

aprovado pelo parecer 10/05 de 31/05/05 que o modificaram, são agora

substituídos por nova edição do Regimento, que vai reformulado com base leis

cabíveis.

7.15 Documentos que regem a vida escolar

7.16 Leis importantes que embasam a vida escolar

– Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.º 9394/96 de 20/12/1996;

Livro de Registro de classe

Legislaçãoinst.14/2008

Plano Político Pedagógico

Calendário Escolar

Matriz Proposta Currricular

Plano de Trabalho Docente

Regimento Interno Escolar

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– Diretrizes Curriculares Nacionais e nas Deliberações n.º 003/98 de 02/07/98,

n.º 005/98 de 11/12/98, n.º 007/99 de 09/04/99, n.º 014/99 de 08/10/99 e

n.º 016/99 de 12/11/99, do Conselho Estadual de Educação;

– Diretrizes Curriculares Estaduais (DCEs);

– Instrução nº14/2008 referente ao preenchimento do Livro Registro de Classe

– Deliberação 31/86 do Conselho Nacional da Educação, referente a

insineração de documentos escolares;

– Orientação 01/2010, Instrução 02/2004 referente as hora atividade;

– Legislação sobre a estrutura e dimensão do Conselho de Classe

LDBEN/9394/96 art. 3º, incisos VIII e X, art. 12º, incisos I, IV, V, VI; art 13º,

incisos I, II, III e IV; art 24º, inciso V;

– Resolução 1237/08- Licença Médica;

– Resolução 139/09 – Distribuição de Aulas;

– Instrução Normativa 01/2008 – Licença Especial;

– Resolução 4409/08 – Calendário Escolar;

– Instrução 18/08 – Calendário Escolar;

– Resolução 4169/06- Ensino de 9 anos;

– Resolução 4/06- Altera o artigo 10 da Resolução CNE/CEB n º 3/98 que

institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio;

– Lei 15228/06 PR– Inclusão obrigatória de Filosofia e Sociologia no EM;

– Parecer CNE/CEB 38/2006 – Inclusão obrigatória de Filosofia e Sociologia no

Ensino Médio;

– Resolução 4/06 CNE/CEB- Educação Especial;

– Lei 11161/2005 – Língua espanhola;

– Lei 6533/1978 BR– alunos artistas;

– Lei 5802/05 – Alunos filhos de artistas itinerantes;

– Lei 11788/2008 BR– Nova lei de estágio;

– Lei 9795/99 BR– Educação Ambiental;

– Lei 13381/2001 PR- História do Paraná;

– Lei 6202/75 BR- Aluna Gestante;

– Parecer 569/04 CEE – carga horária a ser cumprida pelo pedagogo;

– Lei 10639/2003 – obrigatoriedade da História e Cultura Afro-brasileira;

– Deliberação 04/06 CEE – História e Cultura Afro-brasileira e africana;

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– Lei 11645/2008 – Histórica e Cultura Afro-brasileira e indígena;

– Lei 1044/69 – tratamento excepcional para alunos portadores das afecções;

– Instrução 11/09 SEED- matriz Curricular;

– Instrução 04/2003 – Reposição de aulas;

– Instrução normativa conjunta 01/04- reposição de aulas;

– Instrução 13/04 DIE/SEED – reposição de aulas;

– Ofício circular 12/05 – DIE/SEED – reposição de aulas;

– Instrução 03/2004 – Hora-atividade;

– Instrução 01/2004- obrigatoriedade de Educação Física;

– Instrução 05/2007 – Grupo de trabalho em rede – GTR;

– Deliberação 007/99 – CEB – Avaliação, recuperação de estudos e promoção

de alunos;

– Deliberação 09/01 CLN – matrícula de ingresso por transferência em regime

de progressão parcial; aproveitamento de estudos; classificação e

reclassificação; adaptações, revalidação e equivalência de estudos no

exterior, regularização de vida escolar em estabelecimentos que ofertem EF

e EM em diferentes modalidades;

– Deliberação 14/99 CEE- elaboração da proposta pedagógica;

– Deliberação 02/02 CLN- Inclusão, no período letivo, de dias destinados à

atividade pedagógica;

– Deliberação 16/99 CLN- Regimento Escolar;

– Instrução conjunta 01/08- procedimentos para análise e emissão de Parecer

Conjunto e Ato administrativo para aprovação dos Regimentos Escolares;

– Parecer 15/99 CNE/CEB – aluno adventista.

7.17 Projetos de Cunho Pedagógicos

Para que a educação seja de qualidade, algumas ações são necessárias:

- Oficinas de musicalização, teatro, dança;

- Organização do grêmio Estudantil;

- Palestras e seminários com temas de interesse da comunidade: água,

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saúde, educação, políticas educacionais;

- Implantação do projeto “Saúde na Escola”.

- Jogos e lazer ;

- Reuniões para divulgação dos projetos da escola, bem como para que todos

que nela trabalham tenham uma visão geral quanto à pedagógica;

- Estabelecimento e cumprimento de regras e compensação dos alunos

infratores apresentam comportamentos inadequados que danificam o

patrimônio Público, assegurado no regimento escolar;

- Uma aula semanal voltada para a leitura, independente da disciplina;

- A escola estará desenvolvendo projeto extra – curricular em horários contra-

turno durante o ano letivo de 2010, através do Programa Viva a Escola;

- Programa de Prontidão Escolar Preventiva.

8 – PROGRAMA DE PRONTIDÃO ESCOLAR PREVENTIVA

8.1 FORMAÇÃO DA BRIGADA DE INCÊNDIO NA ESCOLA

- Para os números mínimos de brigadistas, devem-se prever os turnos, a

natureza de trabalho e os eventuais afastamentos.

– A composição da brigada de incêndio deve levar em conta a participação de

pessoas de todos os setores.

8.2 PARA SELEÇÃO DE BRIGADISTAS

a) Permanecer na edificação;

b) Preferencialmente possuir experiência anterior como brigadista;

c) Possuir boa condição física e boa saúde;

d) Possuir bom conhecimento das instalações;

e) Ter responsabilidade legal;

f) Ser alfabetizado.

8.3 ORGANIZAÇÃO DA BRIGADA

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55

Brigadista;

Líder – responsável por um compartimento;

Chefe da Brigada – responsável por uma edificação;

Coordenador – responsável por todas as edificações.

8.4 ATRIBUIÇÕES DA BRIGADA

8.4.1 Ações de prevenção:

Avaliação dos riscos existentes;

Inspeção geral dos equipamentos de combate a incêndio;

Inspeção geral das rotas de fuga;

Elaboração de relatório das irregularidades encontradas

Encaminhamento do relatório aos setores competentes;

Orientação à população fixa e flutuante;

Exercícios simulados.

8.4.2 Ações de emergência:

Identificação da situação;

Alarme/abandono de área;

Acionamento do Corpo de Bombeiros e/ou ajuda externa;

Corte de energia;

Primeiros socorros;

8.4.3 Procedimentos básicos de emergência

Alerta;

Análise de Situação / Risco;

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Primeiros Socorros;

Corte de Energia;

Abandono da Área;

Confinamento do Sinistro;

Isolamento da área;

Extinção;

Investigação.

8.4.4 Exercícios simulados

Deve ser realizado a cada 6 meses, no mínimo um exercício simulado no

estabelecimento ou local de trabalho com participação de toda a população escolar.

8.4.5 Ordem de Abandono

Deve-se priorizar o(s) local(is) sinistrado(s), o(s) pavimento(s) superior(es) a

este(s), o(s) setor(es) próximo(s) e o(s) local(is) de maior risco.

8.4.6 Ponto de encontro

Devem ser previstos um ou mais pontos de encontro dos brigadistas, para

distribuição das tarefas.

8.4.7 Recomendações gerais

Não se afastar dos outros;

Levar consigo os visitantes que estiverem em seu local de trabalho;

Sapatos de salto alto devem ser retirados;

Nunca voltar para apanhar objetos; ao sair de um lugar, fechar as portas e janelas

sem trancá-las.

Não acender ou apagar luzes, principalmente se sentir cheiro de gás;

Deixar a rua e as entradas livres para a ação dos bombeiros e do pessoal de

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socorro médico;

Ver como seguro local pré- determinado pela brigada e aguardar novas instruções.

8.4.8Rotas de fuga e análise de risco

Fazer um mapa que representa, através de símbolos apropriados, o trajeto a ser

seguido pelo indivíduo no caso de necessidade urgente de evacuação do local.

Pode ser utilizada em função de:

- Incêndio;

- Desabamentos;

- Outros casos fortuitos.

O planejamento da Rota de Fuga deverá ser bem elaborado, levando-se em

consideração:

As diretrizes da NR-23 do MTb;

NBR 9077 e 13434

Código Estadual de Prevenção de Incêndios;

Outras que venham a facilitar a saída dos indivíduos dos locais atingidos

Todas as empresas deverão possuir:

- proteção contra incêndio:

- saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso de incêndio;

- equipamento suficiente para combater o fogo em seu início;

- pessoas treinadas no uso correto desses equipamentos.

Saídas:

Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas

de modo que aqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez

e segurança, em caso de emergência.

A largura mínima das aberturas de saída deverá ser de 1,20m (um metro e vinte

centímetros).

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O sentido de abertura da porta não poderá ser para o interior do local de trabalho.

As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por

meio de placas ou sinais luminosos, indicando a direção da saída.

As saídas e as vias de circulação não devem comportar escadas nem degraus; as

passagens serão bem iluminadas.

Portas:

Todas as portas de batente, tanto as de saída como as de comunicações internas,

devem:

Abrir no sentido da saída;

Situar-se de tal modo que, ao se abrirem, não impeçam as vias de passagem.

As portas de saída devem ser dispostas de maneira a serem visíveis, ficando

terminantemente proibido qualquer obstáculo, mesmo ocasional, que entrave o seu

acesso ou a sua vista.

Nenhuma porta de entrada, ou saída, ou de emergência de um estabelecimento ou

local de trabalho, deverá ser fechada a chave, aferrolhada ou presa durante as horas de

trabalho.

Em hipótese alguma, as portas de emergência deverão ser fechadas pelo lado

externo, mesmo fora do horário de trabalho.

Iluminação:

As rotas de fuga devem ter iluminação natural e/ou artificial em nível suficiente, de

acordo com a NBR 5413. Mesmo nos casos de edificações destinadas a uso unicamente

durante o dia, é indispensável a iluminação artificial noturna.

Os planos de exercício de alerta deverão ser realizados periodicamente

preparados como se fossem para um caso real de incêndio.

9. Plano de Estágio não obrigatório

Já foi encaminhado o plano, aguarda-se parecer.

10. PARECER FINAL

O presente Projeto Político-Pedagógico atende o proposto na LDB nº

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9394/96, nas Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais na Deliberação nº.

14/99-CEE.

Diamante do Sul, 24 de agosto de 2010.

______________________________________________Equipe Pedagógica

______________________________________________Coordenador da Equipe Pedagógica

______________________________________________Equipe de Estrutura e Funcionamento de Ensino

11. REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares da Educação Básica, versão oficial.

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60

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática

educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996

LIBANEO, Jose Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática.

Goiânia: Editora Alternativa, 2001

VEIGA, Ilma Passos Alencastro (org). Projeto político-pedagógico da escola:

uma

construção possível. Campinas, SP: Papirus, 1995

Como elaborar o Plano de Desenvolvimento da Escola. 3ª ed. Brasília:

FUNDESCOLA/DIPRO/FNDE/MEC, 2006.

Projeto Político Pedagógico. Acesso em: 10/12/2009. Disponível em:

http://www.pmf.sc.gov.br/ebmcarvalhal/ppp.html

ZACHARIAS, Vera Lúcia Camara. Paulo Freire e a educação. Acesso

em:10/12/2009. Disponível em:

http://www.centrorefeducacional.com.br/paulo1.html

Arquivos Paulo Freire. Acesso em 11/12/2009. Disponível em:

http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/790895

Moodle UFBA. Que cidadão quer se formar? Acesso em 11/12/2009.

Disponível em: http://www.moodle.ufba.br/mod/book/view.php?

id=10280&chapterid=9590

Buscando em Paulo Freire as concepções de indivíduo e mundo. Acesso

em 11/12/2009. Disponível em: www.paulofreire.ufpr.br/

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61

A relação Professor/Aluno no processo de ensino e aprendizagem.

Acesso em: 11/12/2009. Disponível em:

http://www.espacoacademico.com.br/052/52pc_silva.htm

CHAVES, Eduardo. Saviani e Pedagogia Histórico Crítica. Acesso em:

21/01/2010. Disponível em: http://ec.spaces.live.com/blog/cns!

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SAVIANI, Demerval. Pedagogia Histórico-Crítica. Campinas, SP: Autores

Associados, 2005. - Coleção Contemporânea.

CRESTANI, Leandro de Araújo. Pedagogia Histórico-crítica na perspectiva

de Demerval Saviani. Acesso em 21/01/2010. Disponível em: http://

www.unimeo.com.br/artigos/artigos_pdf/2007/09_11_07/9.pdf

BACZINSKI, Alexandra V. de M. Caminhos e descaminhos da prática

docente: uma análise da Pedagogia Histórico-Crítica e das Diretrizes

Curriculares do Estado do Paraná. Acesso em: 24/02/2010. Disponível em:

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SOUZA, Luzia M. de et al. O Cotidiano Escolar e o Currículo como Meios

de Formação e Construção da Identidade. Acesso em 25/02/2010.

Disponível em:

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O processo de Ensino numa perspectiva Histórico-Crítica. Disponível em:

www.fampir.com.br/download/allan.pdf Acesso em: 02 de março de 2010.

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62

PROPOSTA

PEDAGÓGICA

CURRICULAR

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

Na primeira metade do século XX, as disciplinas de desenho, trabalhos manuais,

música, faziam parte dos programas das escolas primárias e secundárias, concentrando o

conhecimento na transmissão de padrões de modelos das culturas predominantes. Na

escola tradicional, valorizam principalmente as habilidades manuais, os “dons artísticos”,

os hábitos de organização e precisão, mostrando ao mesmo tempo uma visão utilitarista e

imediatista da arte.

O ensino de arte era voltado essencialmente para o domínio técnico, mas

concentrado na figura do professor; competia a ele “transmitir” aos alunos os códigos,

conceitos e categorias, ligados a padrões estéticos que variavam de linguagem mas que

tinham em comum sempre a reprodução de modelos.

As atividades de teatro e dança somente era reconhecido quando faziam parte das

festividades escolares nas celebrações de datas como Natal, Páscoa ou Independências

ou nas festas de final de período escolar. O teatro era tratado com uma única finalidade: a

da apresentação. As crianças decoravam os textos e os movimentos cênicos eram

marcados com rigor.

Entre os anos 20 e 70, as escolas brasileiras viveram outras experiências no

âmbito de ensino e aprendizagem de arte, fortemente sustentadas, pela estética

modernista e com base na tendência escolanovista. O ensino de arte volta-se para o

desenvolvimento natural da criança, centrado no respeito as suas necessidades, as

aspirações, valorizando suas formas de expressão e de compreensão do mundo.

Os professores da época estudam as novas teorias sobre o ensino de arte

divulgados no exterior, aos quais favorecem o rompimento com a rigidez estética,

marcadamente reprodutivista da escola tradicional.

Em fins dos anos 60 e na década de 70, nota-se uma tentativa de aproximação

entra as manifestações artísticas ocorridas fora do espaço escolar e a que se ensina

dentro dele.

Em 1971, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a Arte é incluída

no currículo escolar, com título de Educação Artística, mas é considerada “atividade

educativa” e não disciplina.

A introdução da Educação Artística no currículo escolar foi um avanço,

principalmente se considerar que houve um entendimento em relação a arte na formação

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dos indivíduos seguindo os ditames de pensamento renovador.

De maneira em geral, entre os anos 70 e 80, os antigos professores de Artes

Plásticas, Desenho, Música, Artes Industriais, Artes Cênicas e os recém-formados em

Educação Artística viram-se responsabilizados por educar os alunos em todas as

linguagens artísticas, configurando-se a formação do professor polivalente em Arte.

Pode-se dizer que nos anos 70, do ponto de vista da arte, em seu ensino e

aprendizagem foram mantidas as decisões curriculares oriundas do ideário do início em

meados do século XX, com ênfase, na aprendizagem reprodutiva e no fazer expressivo

dos alunos.

A partir dos alunos 80 constitui-se o movimento Arte-Educação, inicialmente com a

finalidade de conscientizar e organizar os profissionais, resultando na mobilização de

grupos de professores de Arte, tanto da educação formal como da informal. Movimento

permitiu que se ampliassem as discussões sobre a valorização e o aprimoramento do

professor, que reconhecia o seu isolamento dentro da escola e a insuficiência de

conhecimento e competência na área.

Em 1988, com a promulgação da constituição, iniciam-se as discussões sobre a

nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional que seria sancionada apenas em

20 de dezembro de 1996. Com a lei no 9394/96, revogam as disposições anteriores e Arte

é considerada obrigatória na Educação Básica: “o ensino da arte constituirá componente

curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o

desenvolvimento cultural dos alunos”.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Conteúdos estruturantes são conhecimentos de grande amplitude, conceitos que

se constituem em fundamentos para a compreensão de cada uma das áreas de Arte. São

apresentados separadamente para um melhor entendimento dos mesmos, no entanto,

metodologicamente devem ser trabalhados de forma articulada e indissociada um do

outro.

Nas discussões coletivas com os professores da rede estadual de ensino, definiu-

se que os Conteúdos Estruturantes da disciplina são:

• Elementos formais: no conteúdo estruturante elementos formais, o sentido da

palavra formal está relacionado à forma propriamente dita, ou seja, aos recursos

empregados numa obra. São elementos da cultura presentes nas produções humanas e

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na natureza; são matéria-prima para a produção artística e o conhecimento em arte.

Esses elementos são usados para organizar todas as áreas artísticas e são diferentes em

cada uma delas.

•Composição: é o processo de organização e desdobramento dos elementos

formais que constituem uma produção artística. Ao participar de uma composição, cada

elemento visual configura o espaço de modo diferente e, ao caracterizá-lo, os elementos

também se caracterizam.

•Movimentos e períodos: se caracteriza pelo contexto histórico relacionado ao

conhecimento em Arte. Esse conteúdo revela aspectos sociais, culturais e econômicos

presentes numa composição artística e explicita as relações internas ou externas de um

movimento artístico em suas especificidades, gêneros, estilos e correntes artísticas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES 5ª a 8ª SÉRIE

Elementos formais

Composição Movimentos e períodos

MÚSICA

AlturaDuração

Intensidade Densidade

RitmoMelodia

HarmoniaTonalModal

EscalasSonoplastia

EstruturaGêneros: erudita,

folclórica...Técnicas:

instrumental, vocal, mista, improvisação..

Arte Greco-Romana, Arte Oriental, Arte Africana, Arte Medieval,

Renascimento, Rap,Tecno, Barroco, Classicismo,

Romantismo, Vanguardas Artísticas, Música Engajada, Música

Contemporânea, Música Serial, Música Eletrônica, Música Minimalista,

Música Popular Brasileira, Arte Popular, Arte Indígena, Arte Brasileira,

Arte Paranaense, Indústria Cultural, Word Music, Arte

Latino-Americana...

ARTES VISUAIS

PontoLinha

SuperfícieTexturaVolume

Luz Cor

FigurativaAbstrata

Figura – fundoBidimensionalTridimensionalSemelhanças

ContrastesRitmo visual

Gêneros: Paisagem, retrato, natureza-

morta...Técnicas: Pintura, gravura, escultura,

Arte Pré-histórica, Arte no Antigo Egito, Arte Greco-Romana, Arte Pré-

Colombiana, Arte Oriental, Arte Africana,

Arte Medieval, Arte Bizantina, Arte Românica, Arte Gótica, Renascimento, Barroco,Neoclassicismo, Romantismo,

Realismo, Impressionismo, Expressionismo, Fauvismo, Cubismo,

Abstracionismo, Dadaísmo, Construtivismo, Surrealismo, Op-art,

Pop-art, Arte Naïf, Vanguardas artísticas, Arte

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arquitetura, fotografia, vídeo...

Popular, Arte Indígena, Arte Brasileira, Arte Paranaense, Indústria

Cultural, Arte Latino-Americana, Xilogravura, Isogravura, Muralismo...

TEATRO

Personagem (expressões corporais,

vocais, gestuais e

faciais)Ação

Espaço

RepresentaçãoTexto Dramático

Dramaturgia, Roteiro,

Espaço Cênico,Sonoplastia, Iluminação,

Cenografia, figurino, adereços, máscara,

caracterização e maquiagem

Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama, Épico, Rua, etcTécnicas: jogos

teatrais, enredo, Teatro direto, Teatro

indireto (manipulação,

bonecos, sombras...)

improvisação, monólogo, jogos

dramáticos, direção, produção...

Arte Greco-Romana, Arte Oriental, Arte Africana, Arte Medieval,

Renascimento, Barroco, Neoclassicismo, Romantismo, Realismo,

Expressionismo, Vanguardas Artísticas, Teatro Dialético, Teatro do

Oprimido, Teatro Pobre, Teatro Essencial, Teatro do Absurdo, Arte

Engajada, Arte Popular, Arte Indígena, Arte Brasileira, Arte Paranaense,

Indústria Cultural, Arte Latino-Americana...

DANÇA

Movimento CorporalEspaço Tempo

Eixo, Dinâmica, Aceleração, Salto e

queda, Rotação, Formação,

Deslocamento, Ponto de apoio, Sonoplastia

Coreografia.Gêneros: folclóricas,

de salão, étnica... Técnicas:

improvisação, coreografia...

Arte Pré-Histórica, Arte Greco-Romana, Arte Oriental, Arte Africana,

Arte Medieval, Renascimento, Barroco, Neoclassicismo,

Romantismo, Expressionismo, Vanguardas Artísticas, Arte Popular, Arte Indígena, Arte Brasileira, Arte

Paranaense, Dança Circular, Indústria Cultural, Dança moderna, Dança

Clássica, Dança Contemporânea, Hip Hop, Arte Latino-Americana...

CONTEÚDOS DO 1º ANO ENSINO MÉDIO

PontoLinhaSuperfícieTexturaVolume

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Luz Cor

Unidade I: A arte na antiguidade. 1) Arte na pré- história.

2) Arte no Egito.3) arte na Grécia4)Arte em Romana5)música.

Unidade II: Arte na Idade Média.Unidade III: Arte no Renascimento.Unidade IV: Arte Barroca.Unidade V: Impressionismo.Unidade VI: Movimentos modernistas.Unidade VII: Arte contemporânea.

CONTEÚDOS DO 2º ANO ENSINO MÉDIO

PontoLinhaSuperfícieTexturaVolumeLuz Cor

Unidade I: A arte na antiguidade.1) Arte na pré- história.2) Arte no Egito.3)Arte na Grécia.4)música

Unidade l: op. art.Unidade ll: expressionismoUnidade III: Arte no Renascimento.Unidade IV: Arte Barroca.Unidade V : AbstracionismoUnidade I: A arte na antiguidade.

METODOLOGIA:

Artes Visuais:

Sugere-se para a prática pedagógica, que o professor aborde, além da produção

pictórica de conhecimento universal e artistas consagrados, também formas e imagens de

diferentes aspectos presentes nas sociedades contemporâneas. O cinema, televisão,

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videoclipe e outros são formas artísticas, constituídas pelas quatro áreas de Arte. Por

isso, sugere-se que a prática pedagógica parta da análise e produção de trabalhos

artísticos relacionados a conteúdos de composição em Artes Visuais, tais como:

• imagens bidimensionais: desenhos, pinturas, gravuras, fotografia, propaganda

visual;

• imagens tridimensionais: esculturas, instalações, produções arquitetônicas.

Os conteúdos devem estar relacionados com a realidade do aluno e do seu

entorno. Trabalhar com as artes visuais sob uma perspectiva histórica e crítica, reafirma a

discussão sobre essa área como processo intelectual e sensível que permite um olhar

sobre a realidade humano-social, e as possibilidades de transformação desta realidade.

Dança:

Para o ensino da Dança na escola, é fundamental buscar no encaminhamento das

aulas a relação dos conteúdos próprios da dança com os elementos culturais que a

compõem.

A dança tem conteúdos próprios, capazes de desenvolver aspectos cognitivos que,

uma vez integrados aos processos mentais, possibilitam uma melhor compreensão

estética da Arte.

Os elementos formais da dança, nestas diretrizes, são:

• movimento corporal: o movimento do corpo ou de parte dele num determinado

tempo e espaço;

• espaço: é onde os movimentos acontecem, com utilização total ou parcial do

espaço;

• tempo: caracteriza a velocidade do movimento corporal (ritmo e duração).

O elemento central da Dança é o movimento corporal, por isso o trabalho

pedagógico pode basear-se em atividades de experimentação do movimento,

improvisação, em composições coreográficas e processos de criação (trabalho artístico),

tornando o conhecimento significativo para o aluno, conferindo-lhe sentido a

aprendizagem, por articularem os conteúdos da dança.

Música:

Para se entender melhor a música, é necessário desenvolver o hábito de ouvir os

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sons com mais atenção, de modo que se possa identificar os seus elementos formadores,

as variações e as maneiras como esses sons são distribuídos e organizados em uma

composição musical. Essa atenção vai propiciar o reconhecimento de como a música se

organiza.

A música é formada, basicamente, por som e ritmo e varia em gênero e estilo. O

som é constituído por vários elementos que apresentam diferentes características e

podem ser analisados em uma composição musical ou em sons isolados. Os elementos

formais do som são: intensidade, altura, timbre, densidade e duração.

A intensidade do som é o elemento responsável por determinar se uma sequência

de sons fica mais ou menos intensa, ou seja, se são fortes ou fracos.

A altura define que algumas sequências de sons podem ser agudas e outras

graves.

A duração é o elemento responsável por determinar que qualquer som acontece

em um tempo específico relacionado a sua fonte sonora.

Esses elementos do som relacionam-se, podendo ser combinados sucessiva e/ ou

simultaneamente.

Esses elementos auxiliam na compreensão da música e na percepção de outras

formas de expressão e de criação musical.

A música, então, é uma forma de representar o mundo, de relacionar-se com ele,

de fazer compreender a imensa diversidade musical existente, que de uma forma direta

ou indireta interfere na vida da humanidade.

Teatro:

Uma possibilidade seria iniciar o trabalho com exercícios de relaxamento,

aquecimento e com os elementos formais do teatro: personagem – expressão vocal,

gestual, corporal e facial, Composição: jogos teatrais, improvisações e transposição de

texto literário para texto dramático, pequenas encenações construídas pelos alunos e

outros exercícios cênicos (trabalho artístico).

O encaminhamento enfatiza o trabalho artístico, contudo, o professor não exclui a

abordagem da teorização em Arte como, por exemplo, discutir os movimentos e períodos

artísticos importantes da história do Teatro. Durante as aulas, torna-se interessante

solicitar aos alunos uma análise das diferentes formas de representação na televisão e no

cinema, tais como: plano de imagens, formas de expressão dos personagens, cenografia

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e sonoplastia (sentir e perceber).

Na metodologia de ensino poderá ser trabalhado com o aluno o conceito de teatro

como uma forma artística que aprofunda e transforma sua visão de mundo, sob a

perspectiva de que o ato de dramatizar é uma construção social do homem em seu

processo de desenvolvimento (teorizar).

O teatro na escola promove o relacionamento do homem com o mundo. E numa

sociedade que não compreende o sujeito em sua totalidade, fragmentando-o, surge a

necessidade de integrar as partes que compõem esse sujeito, desenvolver a intuição e a

razão por meio das percepções, sensações, emoções, elaborações e racionalizações.

O Teatro oportunizará aos alunos a análise, a investigação e a composição de

personagens, de enredos e de espaços de cena, permitindo a interação crítica dos

conhecimentos trabalhados com outras realidades socioculturais.

AVALIAÇÃO

Avaliação em Artes Visuais

• Criar formas artísticas demonstrando algum tipo de capacidade ou habilidade:

avaliar se o aluno produz formas no espaço bi e tridimensional, desenvolvendo um

percurso de criação individual ou coletivo articulando percepção, imaginação, emoções e

idéias, na experimentação com materiais e suportes, sabendo utilizar técnicas e

procedimentos, mostrando empenho em superar-se.

• Estabelecer relações com o trabalho de arte produzido por si e por outras pessoas

sem discriminações estéticas, artísticas, étnicas e de gênero: avaliar se o aluno sabe

identificar e argumentar sobre valor e gosto em relação às imagens produzidas por si

mesmo, pelos colegas e por outros.

• Identificar alguns elementos da linguagem visual que se encontram em múltiplas

realidades: avaliar se o aluno reconhece alguns elementos da linguagem visual em

objetos e imagens que podem ser naturais ou fabricados.

• Reconhecer e apreciar vários trabalhos e objetos de arte por meio das próprias

emoções, reflexões e conhecimentos: avaliar se o aluno conhece, sabe relacionar e

apreciar com curiosidade e respeito vários trabalhos e objetos de arte.

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Avaliação em Dança:

• Compreender a estrutura e o funcionamento do corpo e os elementos que

compõem o seu movimento: avaliar se o aluno reconhece o funcionamento de seu corpo

no movimento, demonstra segurança ao movimentar-se, empenha-se na pesquisa de uso

do corpo no espaço, nas variantes de peso e velocidade e se articula esses

conhecimentos.

• Interessar-se pela dança como atividade coletiva: avaliar se o aluno se empenha

na criação em grupo de forma solidária, se é capaz de improvisar e criar sequências de

movimento em grupo, se interage com os colegas respeitando as qualidades individuais

de movimento.

• Compreender e apreciar as diversas danças como manifestações culturais: avaliar

se o aluno é capaz de observar e avaliar as diversas danças presentes tanto na sua

região como em outras culturas, em diferentes épocas.

Avaliação em Música:

• Interpretar, improvisar e compor demonstrando alguma capacidade ou habilidade:

avaliar se o aluno cria e interpreta com musicalidade, desenvolvendo a percepção

musical, a imaginação e a relação entre emoções e idéias musicais em produções com a

voz, com o corpo, com os diversos materiais sonoros e instrumentos.

• Reconhecer e apreciar os seus trabalhos musicais, de colegas e de músicos:

avaliar se o aluno identifica e discute com discernimento valor e gosto nas produções

musicais e se percebe nelas relações com os elementos da linguagem musical.

• Compreender a música como produto cultural histórico em evolução: avaliar se o

aluno relaciona estilos, movimentos artísticos, períodos, músicos e respectivas produções

no contexto histórico, social e geográfico.

Avaliação em Teatro:

• Compreender e estar habilitado para se expressar na linguagem dramática:

avaliar se o aluno desenvolve capacidades de atenção, concentração, observação e se

enfrenta as situações que emergem nos jogos dramatizados.

• Compreender o teatro como ação coletiva: pretende-se avaliar se o aluno sabe

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organizar-se em grupo, ampliando as capacidades de ver e ouvir na interação com seus

colegas, colaborando com respeito e solidariedade, permitindo a execução de uma obra

conjunta. Se sabe expressar-se com adequação, tendo o teatro como um processo de

comunicação entre os participantes e na relação com os observadores.

• Compreender e apreciar as diversas formas de teatro produzidas nas culturas:

avaliar se o aluno é capaz de observar e apreciar as diversas formas de teatro. Se

compreende e aprecia as diversas formas de teatro presentes em sua região e em outras

culturas e épocas, ampliando as capacidades de ver, relacionar, analisar e argumentar.

REFERÊNCIAS:

GOVERNO DO PARANÁ. Diretrizes curriculares da Educação Básica. Paraná:

Secretaria de Estado da Educação do Paraná. 2008.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Parâmetros Curriculares

Nacionais. Brasília: Secretaria de Educação Fundamental. 1997.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CIÊNCIAS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Segundo as DCEs, Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico

que resulta da investigação da natureza, e ao homem cabe interpretar os fenômenos

observados na natureza, resultantes das relações entre elementos fundamentais como

tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida. No século XIX, sob a

influência dos filósofos e alemães, dividiu-se o conhecimento científico a partir de critérios

como: tipo de objeto estudado, tipo de método empregado e tipo de resultado obtido.

Assim, as chamadas ciências naturais passaram a ser tomadas como um saber distinto

das ciências matemáticas, sociais e aplicadas, bem como dos conhecimentos filosóficos,

artísticos e do saber cotidiano.

As relações entre os seres humanos com os demais seres vivos e com a natureza

ocorrem pela busca de condições favoráveis de sobrevivência. Contudo, a interferência do

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homem sobre a natureza possibilita incorporar experiências técnicas, conhecimentos e

valores produzidos na coletividade e transmitidos culturalmente. Sendo assim, a cultura, o

trabalho e o processo educacional asseguram a elaboração e a circulação do

conhecimento, estabelecem novas formas de pensar, de dominar a natureza, de

compreendê-la e se apropriar dos seus recursos.

A historicidade da Ciência está ligada não somente ao conhecimento científico,

mas também as técnicas pelas quais esse conhecimento é produzido, as tradições de

pesquisa que o produzem e as instituições que apóiam. Além dos conhecimentos

produzidos a partir das pesquisas sobre as constituições da matéria, desenvolveram

estudos sobre a transformação e constituição dessa matéria da natureza.

O ensino de Ciências, no Brasil foi influenciado pelas relações de poder que se

estabeleceram entre as instituições de produção científica, pelo papel reservado à

educação na socialização desse conhecimento e no conflito de interesses entre antigas e

recentes profissões. Os museus de história natural, juntamente com outras antigas

instituições como as universidades e os institutos de pesquisa, contribuíram para a

consolidação institucionalização da Ciências Naturais no país ao longo do século XIX.

O Museu Nacional do Rio de Janeiro e, depois, o conjunto dos museus brasileiros

contribuíram tanto no que diz respeito à produção do conhecimento científico quanto no

ensino de ciências. A disciplina de ciências iniciou sua consolidação no currículo das

escolas brasileiras com a reforma Francisco Campos, em 1931, com o objetivo de

transmitir conhecimentos científicos provenientes de diferentes ciências naturais de

referência já consolidadas no currículo escolar brasileiro.

Em 1946 surgiu o ibecc, o qual proporcionou o desenvolvimento de pesquisas e

treinamento de professores, bem como a implantação de projetos que influenciaram a

divulgação científica na escola. Em meados da década de 50, tais movimentos

contribuíram para que o ensino de Ciências passasse por um processo de transformação

no âmbito escolar, sob a justificativa da necessidade do conhecimento científico para

superação da dependência tecnológica, ou seja, para tornar o país auto-suficiente.

Com o golpe militar de 1964, houve mudanças no ensino como um todo, onde a

peça importante para o desenvolvimento econômico do país era para a formação do

trabalhador. O objetivo primordial no ensino de Ciências, anteriormente focado na

formação do futuro cientista e na qualificação do trabalhador voltou-se a análise das

implicações sociais da produção científica fornecendo ao cidadão elementos para uma

vida melhor, diante tudo isso em 2003 com as mudanças no cenário político nacional e

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estadual, iniciou-se, no Paraná, um processo de discussão coletiva com o objetivo de

produzir novas diretrizes curriculares para estabelecer novos rumos e uma nova

identidade para o ensino de ciências.

O ensino de Ciências deverá formar cidadãos críticos e participantes da sociedade,

ciente de seus direitos a uma vida saudável e de seus deveres para tornar saudável

também a vida dos outros e do ambiente. O ensino de Ciências deve fazer com que o

aluno reflita sobre suas representações do mundo e a partir dela chegar aos

conhecimentos científicos estimulando no sentido de querer aprender.

O ensino de Ciências tem também como objetivo articular o pensamento científico,

considerando a transição dos conceitos da disciplina de forma, que o aluno possa

reconhecer-se como parte do meio em que vive para confrontar diferentes explicações,

individuais e coletivas, re-elaborando suas próprias idéias.

Deve-se estimular o aluno para enfrentar as situações do dia-a-dia, permitindo a

melhor compreensão do que acontece em sua vida.

Relacionar o espaço em que o aluno vive com os conteúdos, para que se perceba

como ser integrante e responsável na conservação do planeta.

Desenvolver a criticidade do aluno na busca de informações para que ele questione

sobre as informações que lhe são repassadas.

Proporcionar ao aluno, um ambiente de questionamento, dúvidas, desafios,

conflitos para que se estimule a maneira científica de pensar.

Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir

e construir conhecimentos.

Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos saudáveis

como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em

relação à sua saúde e à saúde coletiva.

Oportunizar situações de aprendizagem para que o aluno demonstre ser um agente

transformador consciente. Diante de tudo isso, o ensino de Ciências deve fornecer ao

cidadão elementos para viver melhor.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS 5ª série

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO

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ASTRONOMIA Universo

Sistema solar

Movimentos terrestres

Movimentos celestes

Astros

MATÉRIA Constituição da matéria

SISTEMAS BIOLÓGICOS Níveis de organização celular

ENERGIA Formas de energia

Conversão de energia

Transmissão de energia

BIODIVERSIDADE Organização dos seres vivos

Ecossistemas

Evolução dos seres vivos

Relações conceituais: Chuva ácida, vulcões, tsunamis, terremotos, desertos, fósseis.

Relações interdisciplinares: Lendas indígenas, territórios brasileiros, leituras de

diferentes narrativas, esportes aquáticos.

Relações contextuais: Instrumentos astronômicos, história da astronomia, inovação

tecnológica, fermentação, contaminação da água e do solo, desertificação, poluição do

solo e da água, queimadas, desmatamentos, manejo do solo para a agricultura,

compostagem, conservação dos aquíferos, tratamento da água, lixo tóxico, aquecimento

global, biotecnologia, plástico biodegradável, lixo e ambiente, coleta seletiva de lixo,

tratamento de esgotos, reservas ambientais, unidades de conservação, fauna brasileira

ameaçada de extinção, ocupação da mata atlântica, exploração da Amazônia,

conservação da mata ciliar, exploração da mata das araucárias, tráfico de animais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS 6ª série

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO

ASTRONOMIA Astros

Movimentos terrestres

Movimentos celestes

MATÉRIA Constituição da matéria

SISTEMAS BIOLÓGICOS Célula

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Morfologia e fisiologia dos seres vivos

ENERGIA Formas de energia

Transmissão de energia

BIODIVERSIDADE Origem da vida

Organização dos seres vivos

Sistemática

Relações conceituais: Efeito estufa, ação do vento, luminosidade, tornados, camada de

ozônio.

Relações interdisciplinares: Leitura brasileira e os casos de doenças, influência da

altitude na prática de esportes, distribuição dos seres vivos no planeta, revolta da vacina,

crescimento da população humana, as doenças e as condições sociais de moradias,

representação da natureza em obras de arte.

Relações contextuais: Ação humana nos ecossistemas, espécies exóticas,

desenvolvimento industrial, impactos ambientais, desmatamento, exploração da caça e

pesca, tráfico de animais e vegetais, poluição do ar, balões e aviões, aquecimento global,

resíduos químicos no ambiente, uso de agrotóxicos na agricultura, dengue e saúde

pública no Brasil, vigilância epidemiológica, automedicação: antibióticos, interferência do

ser humano na produção de frutos de comercialização, saneamento básico, vacinas e

soros, história da penicilina, Amazônia e os frutos exóticos, aranha marrom no Paraná,

animais em extinção, preservação e conservação dos ecossistemas, institutos Oswaldo

Cruz, Butantan, Pasteur, projeto Tamar, medicamentos e pasteurização.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS 7ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ASTRONOMIA Origem e evolução do Universo

MATÉRIA Constituição da matéria

SISTEMAS BIOLÓGICOS CélulaMorfologia e fisiologia dos seres vivos.

ENERGIA Formas de energia

BIODIVERSIDADE Evolução dos seres vivos

Relações conceituais: Ação de substâncias químicas no organismo, gases.

Relações interdisciplinares: Evolução cultural do ser humano, formas de comunicação

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humana, o ser humano e suas relações, com o sagrado, mitos e outras explicações sobre

a origem da vida, distribuição da população humana, importação e exportação de

alimentos.

Relações contextuais: Raças e preconceitos raciais, fome e desnutrição, questões de

higiene, tecnologia, saneamento básico, obesidade, anorexia e bulimia, melhoramento

genético e transgenia, alimentos transgênicos, exames sanguíneos, soros e vacinas,

medicamentos, hemodiálise, terapia gênica, influência da alimentação na saúde, consumo

de drogas, métodos contraceptivos, Organização Mundial da Saúde.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS 8ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ASTRONOMIA AstrosGravitação universal

MATÉRIA Propriedades da matéria

SISTEMAS BIOLÓGICOS Morfologia e fisiologia dos seres vivosMecanismos de herança genética.

ENERGIA Formas de energiaConservação de energia

BIODIVERSIDADE Interações ecológicas

Relações conceituais: Fontes de energia renováveis e não-renováveis, ilhas de calor,

máquinas simples – alavancas, polia, engrenagens.

Relações interdisciplinares: Taxas de natalidade, mortalidade e fecundidade, medidas

de grandeza, o contexto da Revolução Científica, instrumentos musicais, órgãos

sensoriais e a arte.

Relações contextuais: Instrumentos: Instrumentos de medidas, tecnologias em

produtos de eletrônica, dessalinização, panela de pressão, ligas metálicas, aterro

sanitário, biodiesel, corantes e tingimento de tecidos, estações de tratamento de esgoto,

biogás, adubos e fertilizantes químicos, coleta seletiva e reciclagem, usinas geradoras de

energia, instrumentos e escalas termométricas, acidentes, forno micro-ondas, lâmpadas,

chuveiro elétrico, consumo de energia elétrica residencial, bússola, microfone e alto

falante, para-quedas e asa delta, tecnologia da comunicação, reprodução humana

assistida, projeto Genoma Humano, gravidez precoce, DSTs, pilhas, baterias e questões

ambientais, Código de Trânsito – acidentes de trânsito.

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METODOLOGIA DA DISCIPLINA

As Diretrizes Curriculares para o ensino de Ciências, propõe uma prática

pedagógica que leve a integração dos conceitos científicos e valorize o pluralismo

metodológico. Ao selecionar os conteúdos o professor deverá ter como referência o PPP

da escola, os interesses da realidade local e regional, análise crítica de livros didáticos de

ciências disponíveis e informações atualizadas sobre os avanços da produção científica,

fazendo relações entre os conteúdos, dos recursos pedagógicos, das estratégias de

ensino e das expectativas de aprendizagem para um bom resultado, estabelecendo

também relações interdisciplinares que sejam abordados a partir dos contextos

tecnológicos, social, cultural, ético e político, que o envolve.

A proposta principal do estudo é explicitar os fundamentos para uma

conceitualização das metodologias de ensino que considera seus múltiplos elementos

estruturantes. Dentre eles, a concepção de Ciência como processo de conhecimento

socialmente construído, a especificidade das metodologias científicas e das suas

respectivas metodologias de ensino. Essa especificidade se realiza no método filosófico

que direciona o conjunto dos métodos especiais, como mediatização do conhecimento do

mundo pelo homem. As aulas consistirão de momentos de orientação, reflexão e

discussão das situações vividas, bem como de discussões contextualizadas de artigos e

textos estudados. Nas relações contextuais, deve-se abordar a cultura e história afro-

brasileira, a dos povos indígenas e educação ambiental; usando pesquisas e debates

sobre o assunto.

Trabalho em grupo, confecção de cartazes, maquetes, jogo, texto, teatro, paródia,

relatórios, passeios, exercícios com consulta, produção de texto, revistas, jornais,

documentários; levando o aluno a fazer uma análise, reflexão e problematização do que

está sendo estudado.

AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA

Segundo a DCE a avaliação é essencial no processo de ensino aprendizagem dos

conteúdos científicos e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96 deve ser

contínua e cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com prevalência dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos, cujo objetivo não é somente a atribuição de

notas aos alunos, mas também uma possibilidade de reflexão sobre a própria prática

pedagógica, através dessa atitude pode-se detectar problemas e buscar soluções para

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eles.

Como instrumento de avaliação pode-se fazer trabalho em grupo, exercícios com

consulta, apresentações, seminários, pesquisas, relatórios, jogos, textos, teatros,

paródias, construção de maquetes, trabalho individual.

A recuperação será de forma paralela, diferenciada, podendo assim garantir uma

melhor aprendizagem.

REFERÊNCIAS:

-PARANÁ- Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Ciências para os anos

finais do Ensino Fundamental. Curitiba, 2008.

-LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação, 1996.

DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J.A. Metodologia do ensino de ciências. São Paulo:

Cortez, 1998.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Situando historicamente a disciplina de Educação Física, a partir do século XIX ela

torna componente curricular na época do fim da exploração escrava e as políticas de

incentivo á imigração; e o crescimento das cidades juntamente com uma nova ordem

social que se adaptasse ao modo de vida na nova configuração econômica. A nova ordem

social a ginástica teve seu lugar de destaque, neste momento confundiram a Educação

Física com a prática de ginástica. A partir da Proclamação da República muitas mudanças

ocorreram entre elas a Educação Física tornou-se componente obrigatório dos currículos

escolares, pois a burguesia da época depositou na ginástica a responsabilidade de

promover, por meio dos exercícios físicos, a saúde do corpo, sendo as práticas

pedagógicas escolares influenciadas pela instituição militar e pela medicina, emergentes

dos séculos XVIII e XIX.

Trata-se de uma disciplina com um contexto histórico com grande evolução, pois

sabemos que até então a Educação Física era vista de um ponto de vista onde objetivo

era adestrar o corpo para um melhor desenvolvimento no trabalho, outro intuito também

era o aspecto militar, com este objetivo preparavam o exército para a guerra, sob o

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carácter guerreiro, em toda sua amplitude, para desenvolver o sangue frio e a coragem, a

saúde naquela época também era visada dentro do contexto da Educação Física para os

indivíduos fossem saudáveis, pois isto inteirava aos padrões.

Após algum tempo a disciplina em questão foi ganhando espaço, e

reconhecimento, hoje tem como principal objetivo a manutenção da saúde e educação do

corpo e mente do indivíduo. No Colégio Estadual Osório Duque Estrada, não é diferente,

pois há uma grande preocupação por parte dos professores e diretores do

estabelecimento de ensino, para uma melhor integração dos alunos com a disciplina e

com os colegas e professores. Onde esta disciplina busca proporcionar ao aluno um

maior conhecimento corporal onde o mesmo deverá conhecer seus limites e

possibilidades de desenvolvimentos, integração e socialização e saúde de corpo e mente.

Se entendemos que saúde é um bem estar físico, psíquico, social e mental, e que a

Educação Física tem como principal meta a manutenção da saúde deve-se considerar

uma disciplina de muita importância e que deve ser trabalhada com muita seriedade

procurando sempre alcançar estes objetivos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS5ª série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDO BÁSICO

• Esporte • Coletivos: handebol, futsal• Individuais: atletismo

• Jogos e brincadeiras • Jogos e brincadeiras populares

• Brincadeiras e cantigas de roda

• Jogos de tabuleiro• Jogos cooperativos

• Dança ✔ Danças folclóricas✔ Danças de rua✔ Danças criativas

• Ginástica • Ginástica rítmica• Ginásticas circenses• Ginástica geral

• Lutas • Lutas de aproximação- Capoeira

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6ª série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDO BÁSICO

• Esporte • Coletivos: voleibol• Individuais: atletismo

• Jogos e brincadeiras • Jogos e brincadeiras populares

• Brincadeiras e cantigas de roda

• Jogos de tabuleiro• Jogos cooperativos

• Dança • Danças folclóricas• Danças de rua• Danças criativas• Danças circulares

• Ginástica • Ginástica rítmica• Ginásticas circenses• Ginástica geral

• Lutas • Lutas de aproximação- Capoeira

7ª série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDO BÁSICO

• Esporte - Coletivos:basquetebol- Radicais:tênis de mesa, ciclismo

• Jogos e brincadeiras - Jogos e brincadeiras populares- Jogos de tabuleiro- Jogos dramáticos- Jogos cooperativos

• Dança - Danças criativas- Danças circulares

• Ginástica - Ginástica rítmica- Ginástica geral

• Lutas - Lutas com instrumento mediador- Capoeira

8ª série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDO BÁSICO

• Esporte • Coletivos:handebol, futsal, voleibol

• Radicais:ciclismo, tênis de mesa• Jogos e brincadeiras • Jogos de tabuleiro

• Jogos dramáticos

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• Jogos cooperativos

• Dança • Danças criativas• Danças circulares

• Ginástica • Ginástica rítmica• Ginástica geral

• Lutas • Lutas com instrumento mediador• Capoeira

Ensino médio

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDO BÁSICO

● Esporte • Coletivos: basquetebol, futsal, handebol

• Individuais:atletismo, tênis de mesa

• Radicais: enduro a pé, ciclismo, atividades de orientação.

● Jogos e brincadeiras • Jogos de tabuleiro• Jogos dramáticos• Jogos cooperativos

● Dança • Danças folclóricas• Danças de salão• Danças de rua

● Ginástica • Ginástica artística /olímpica• Ginástica de academia• Ginástica geral

● Lutas • Lutas com aproximação• Lutas que mantêm à

distância• Lutas com instrumento

mediador• Capoeira

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

5ª série:

Esporte: será desenvolvido através do conhecimento da Origem/histórico dos

esportes, atividades pré desportivas com fundamentos e regras adaptadas e fundamentos

básicos.

Jogos e brincadeiras: Origem e histórico dos jogos, brinquedos e brincadeiras,

brinquedos, jogos e brincadeiras com e sem materiais alternativos, construção dos

brinquedos, disposição e movimentação básica dos jogos de tabuleiro.

Dança: Origem e histórico das danças, contextualização da dança, atividades de

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criação e adaptadas, movimentos de experimentação corporal (seqüência de

movimentos).

Ginástica: Origem e histórico da ginástica artística, movimentos Básicos (ex:

rolamento, parada de mão, roda) construção e experimentação de materiais utilizados nas

diferentes modalidades ginásticas, cultura do circo, consciência corporal.

Lutas: Origem e histórico das lutas, atividades que utilizem materiais alternativos,

jogos de oposição, musicalização, ginga, esquiva e golpes.

6ª série:

Esporte: Origem dos diferentes esportes e mudanças no decorrer da história,

noções das regras e elementos básicos, prática dos fundamentos das diversas

modalidades esportivas; Sentido da competição esportiva.

Jogos e brincadeiras: Recorte histórico delimitando tempos e espaços, nos jogos,

brinquedos e brincadeiras, diferença entre brincadeira, jogo e esporte, a construção

coletiva dos jogos, brincadeiras e brinquedos, os Jogos, as brincadeiras e suas diferenças

regionais.

Dança: Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança,

desenvolvimento de formas corporais rítmico/expressivas, criação e adaptação de

coreografias, construção de instrumentos musicais.

Ginástica: Aspectos históricos e culturais da ginástica, noções de posturas e

elementos ginásticos, cultura do circo.

Lutas: Origem das lutas, mudanças no decorrer da história jogos de oposição

ginga, esquiva e golpes rolamentos e quedas.

7ª série:

Esporte: Recorte histórico delimitando tempos e espaços, no esporte, possibilidade

do esporte como atividade corporal: lazer, esporte de rendimento, condicionamento físico,

esporte e mídia, esporte: benefícios e malefícios à saúde, prática dos fundamentos das

diversas modalidades esportivas, discutir e refletir sobre noções de ética nas competições

esportivas.

Jogos e brincadeiras: Recorte histórico delimitando tempos e espaços, nos jogos,

brincadeiras e brinquedos, festivais, estratégias de jogo.

Dança: Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança, elementos e

técnicas de dança, esquetes (são pequenas seqüências cômicas).

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Ginástica: Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança, elementos e

técnicas de dança, esquetes (são pequenas seqüências cômicas).

Lutas: Roda de capoeira, projeção e imobilização, jogos de oposição.

8ª série:

Esporte: Recorte histórico delimitando tempos e espaços, organização de festivais

esportivos, analise dos diferentes esportes no contexto social e econômico, regras oficiais

e sistemas táticos, a prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas,

súmulas, noções e preenchimento.

Jogos e brincadeiras: Organização e criação de gincanas e RPG (Role-Playing

Game, Jogo de Interpretação de Personagem), compreendendo que é um jogo de

estratégia e imaginação, em que os alunos interpretam diferentes personagens, vivendo

aventuras e superando desafios, diferenciação dos jogos cooperativos e competitivos.

Dança: Recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança, organização de

festivais, elementos e técnicas de dança.

Ginástica: Origem da Ginástica: trajetória até o surgimento da Educação Física,

construção de coreografias, ginástica e a cultura de rua (circo, malabares e acrobacias).

Análise sobre o modismo, vivência das técnicas específicas das ginásticas desportivas,

recursos ergo gênicos (doping).

Lutas: Origens e aspectos históricos

Ensino médio:

Esporte: Recorte histórico delimitando tempos e espaços, esporte de rendimento X

qualidade de vida, análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico.

Regras oficiais e sistemas táticos, súmulas, noções e preenchimento. Scalt.

Conhecimento popular X conhecimento científico, relação esporte e lazer, função social,

esporte e mídia, esporte e ciência, doping e recursos ergo gênicos, nutrição, saúde e

prática esportiva, organização de campeonatos, montagem de tabelas, formas de disputa,

apropriação do Esporte pela indústria, cultural.

Jogos e brincadeiras: Apropriação dos Jogos pela Indústria Cultural, organização

de eventos, dinâmica de grupo, jogos e brincadeiras e suas possibilidades de fruição nos

espaços e tempos de lazer, recorte histórico delimitando tempo e espaço.

Dança: Dança e expressão corporal e diversidade de culturas, diversidade de

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manifestações, ritmos, dramatização, danças temáticas, interpretação e criação

coreográfica, alongamento, relaxamento e consciência corporal, apropriação da Dança

pela Indústria, cultural, diferentes tipos de dança, organização de festival de Dança.

Ginástica: Função social da ginástica, fundamentos da ginástica, ginástica no

mundo do trabalho (ex. laboral) Ginástica X sedentarismo e qualidade devida, correções

posturais, grupos musculares, resistência muscular, diferença entre resistência e força;

tipos de força; fontes energéticas, diferentes métodos de avaliação e análise com testes

físicos e planejamento de treinos.

Festival de ginástica, freqüência cardíaca, fonte metabólica e gasto energético,

composição corporal, ergonomia, DORT e Lesão por Esforço repetitivo (LER), construção

cultural do corpo, desvios posturais, apropriação da Ginástica pela Indústria Cultural.

Lutas: Histórico, Filosofia e características das diferentes artes marciais, Lutas X

Artes Marciais, histórico, estilos de jogo/luta/dança, musicalização e ritmo, ginga,

confecção de instrumentos, movimentação, roda etc. Artes marciais, histórico, técnicas,

táticas/estratégias, apropriação da luta pela indústria cultural.

Tendo em vista esta metodologia, onde será trabalhada através dos conhecimentos

presentes em cada conteúdo estruturante é realizada na medida em que os conceitos

podem ser tratados em diferentes momentos e, quando situações de aprendizagens

possibilitam, eles podem ser retomados e aprofundados, para uma maior fixação do

aluno.

AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA

A avaliação será continua, permanente e cumulativa, onde professor deverá buscar

uma coerência entre a concepção definida e as práticas avaliadas que integram o

progresso de ensino e aprendizagem, ou seja, ensino, aprendizagem e avaliação devem

ser vistos como integrantes de um mesmo sistema. Sendo assim, cabe ao professor a

partir da avaliação diagnóstica, planejar e propôr encaminhamentos que visem à

superação das dificuldades constatadas. O professor organizará e reorganizará o seu

trabalho visando as evidências nas formas da ginástica, do esporte, dos jogos, dança e

lutas.

REFERÊNCIAS

Diretrizes curriculares de Educação Física para a Educação Básica, Curitiba:

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Secretaria de Educação, 2007.

COLETIVOS DE AUTORES. Metodologia do ensino da Educação física. São Paulo: Cortez, 1992.

BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Sammus, 1984.

ASSIS DE OLIVEIRA, Sávio. Reinventando o Esporte: possibilidades da prática pedagógica. Campinas: Autores Associados/CBCE, 2001.

LDB, Lei de diretrizes de base,1996.

PPP - Projeto Político Pedagógico, 2008

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Após uma longa trajetória histórica do Ensino Religioso no Brasil, com a nova

redação ao artigo 33 da LDBEN 9394/96, cumpre destacar que, o Ensino Religioso é

parte integrante da formação básica do cidadão, assegurado o respeito à diversidade

cultural religiosa do Brasil, sendo proibido toda forma de proselitismo.

Assim sendo, a disciplina de Ensino Religioso tem muito a acrescentar, pois

permitirá que os educandos possam refletir e entender como os grupos sociais se

constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado, objeto de estudo.

Também contribui para compreensão da importância das religiões na vida das

pessoas, pois não trata apenas do fenômeno religioso, mas da própria humanidade no

seu desenvolvimento histórico, fundamental nas organizações econômicas, sociais,

políticas e culturais, portanto um conteúdo muito amplo, abrangendo variedades de

assuntos relevantes para a formação básica do cidadão e cidadã.

Na aula de Ensino Religioso nossas crianças e adolescentes crescem na

totalidade, respeitando o pluralismo religioso, tendo o pensamento e o espírito voltados

para o universal e tem também em vista a educação para a paz, o diálogo, cidadania,

consciência ecológica e outros temas relacionados à vida cidadã.

JUSTIFICATIVA

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Pretende-se com a disciplina de Ensino Religioso que o aluno se torne uma pessoa

esclarecida quanto à diversidade religiosa presente no Brasil e no mundo e desta forma,

aprenda a respeitar os outros nas suas diferenças e a conviver respeitosamente com

pessoas de diferentes religiões e culturas, bem como proporcionar aos educandos

oportunidades de se tornarem capazes de entender os momentos específicos das

diversas culturas, colaborando para a autêntica cidadania.

Os conteúdos trabalhados nas aulas, de Ensino Religioso privilegia o estudo das

diferentes manifestações do Sagrado no coletivo, a partir da concepção prevista na

legislação e nas novas Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para o Ensino

Fundamental.

CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

• Paisagem Religiosa,

• Universo Simbólico Religioso e

• Textos Sagrados.

• Gênero e diversidade sexual e cultural

5.ª SÉRIE

1 - O ENSINO RELIGIOSO NA ESCOLA PÚBLICA - BÁSICO

- Orientações Legais

- Objetivos

- Principais diferenças entre as aulas de Religião e o Ensino Religioso como

disciplina escolar.

2 - LUGARES SAGRADOS - BÁSICO

✔ Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação, de

reverência, de culto, de identidade, principais práticas de expressão do sagrado

nestes locais.

✔ Lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.

✔ Lugares construídos: templos, cidades sagradas, etc.

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3 - TEXTOS ORAIS E ESCRITOS – SAGRADOS - BÁSICO

Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita pelas diferentes

culturas religiosas.

• Literatura oral e escrita (cantos, narrativas, poemas, orações, etc.)

Exemplos: Vedas - Hinduísmo, Escrituras Bahá'ís - Fé Bahá'I, Tradições Orais Africanas,

Afro-brasileiras e Ameríndias, Alcorão - Islamismo, Etc.

1 - ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS - BÁSICO

As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos organizados

institucionalmente. Serão tratadas como conteúdos, destacando-se as suas principais

características de organização, estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos que

expressam as diferentes formas de compreensão e de relações com o sagrado.

Fundadores e/ou Líderes Religiosos.

Estruturas Hierárquicas.

Exemplos de Organizações Religiosas Mundiais e Regionais: Budismo (Sidarta Gautama),

Confucionismo (Confúcio), Espiritismo (Allan Kardec), Taoísmo (Lao Tsé), Etc.

Inserir projetos interdisciplinares, citando:

• Boas atitudes;

• Valorização do gênero e diversidade na escola.

• Valorização à vida, campanhas anti-drogas, da paz e meio ambiente;

• Texto sagrado;

• Tempo de agradecer.

2- SÍMBOLOS RELIGIOSOS - BÁSICO

Os símbolos são linguagens que expressam sentidos, comunicam e exercem papel

relevante

para a vida imaginativa e para constituição das diferentes religiões no mundo.

Símbolos das religiões existentes

3- GÊNERO E DIVERSIDADE CULTURAL E SEXUAL.

O gênero e a diversidade trata-se da valorização e igualdade entre

homens e mulheres, respeitando as diferenças biológicas superando a

desigualdade social e cultural.

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6.ª SÉRIE

1 – TEMPORALIDADE SAGRADA – BÁSICO

2 – RITOS - BÁSICO

São práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas, formadas por um

conjunto de rituais. Podem ser compreendidos como a recapitulação de um

acontecimento sagrado anterior, é imitação, serve à memória e à preservação da

identidade de diferentes tradições/manifestações religiosas e também podem remeter a

possibilidade futuras a partir de transformações presentes.

Ritos de passagem

Mortuários

Propiciatórios

Outros

Exemplos: Dança (Xire) - Candomblé, Kiki (caingangue - ritual fúnebre), Via Sacra,

Festejo indígena de colheita, etc.

3 - FESTAS RELIGIOSAS - BÁSICO

São os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivos

diversos: confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas importantes.

• Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas.

Exemplos: Festa do Dente Sagrado( Budismo), Ramadã (Islâmica), Kuarup (indígena),

Festa de Iemanjá (Afro-brasileira), Pessach (Judaísmo), Etc.

4 - VIDA E MORTE - BÁSICO

As respostas elaboradas para vida além da morte nas diversas

tradições/manifestações religiosas e sua relação com o sagrado.

O sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas;

Reencarnação;

Ressurreição - ação de voltar à vida;

Além morte;

Ancestralidade - vida dos antepassados - espíritos dos antepassados se

tornam presentes;

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Outras interpretações.

5- GÊNERO E DIVERSIDADE CULTURAL E SEXUAL.

O gênero e a diversidade trata-se da valorização e igualdade entre

homens e mulheres, respeitando as diferenças biológicas superando a

desigualdade social e cultural.

Inserir projetos interdisciplinares como:

• Projeto solidário: Conservação do patrimônio público;

• Projeto anti-drogas, paz e meio ambiente.

• Projeto Cultura Afro

• Projeto Cultura Indígena

• Projeto de gênero e diversidade na escola, trabalhando as questões de gênero

e a prevenção da gravidez na adolescência.

METODOLOGIA

O Ensino Religioso no sentido de contribuir para a formação da cidadania, como

toda disciplina escolar, tem uma prática docente metodológica própria.

Numa visão pedagógica e holística, o educando conhecerá ao longo do Ensino

Fundamental os elementos básicos que compõem o fenômeno religioso, para que possa

entender melhor a sua busca de Transcendente.

No Ensino Religioso não se pode afirmar haver receitas prontas, fórmulas, métodos

prontos e definitivos, pois estaríamos desconsiderando diversas variáveis que, num

movimento cíclico entre sociedade-escola, se constituem.

Logo, as práticas pedagógicas desenvolvidas em Ensino Religioso em sala de aula,

serão no sentido de fomentar o respeito às diversas manifestações religiosas, ampliando

e valorizando o universo cultural dos alunos, com articulação de conteúdo, diálogo,

sensibilidade à pluralidade, mediar conflitos e também atenção especial aos alunos com

necessidades especiais, na inclusão social.

AVALIAÇÃO

Em Ensino Religioso é necessário destacar que os procedimentos avaliativos não

tem a mesma orientação que a maioria das disciplinas no que se refere a atribuição de

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notas ou de conceitos. Não se constitui objeto de reprovação, mas não deixa de ser

importante no processo educativo.

Posso identificar, por exemplo, através de ações em que medida o aluno:

• Respeita a pluralidade religiosa;

• Aceita as diferenças;

• Expressa relação harmoniosa em sala de aula, com os colegas;

• É atencioso com os alunos que tenham necessidades especiais, os da inclusão;

• Participar com prazer de todas as atividades propostas, tais como: textos, debates,

teatro, música, questionamentos, registro formal do conteúdo apresentado,

dramatizações, relatórios e apresentações nas celebrações culturais da escola,

durante o ano.

REFERÊNCIAS:

ALVES, Ruben. O que é religião? São Paulo: Loyola, 1999.

BACH, Marcus. As grandes religiões do mundo. Rio de Janeiro: Record, 1998.

BOWKWER, John. Para entender as religiões. São Paulo: Ática, 1997.

BRASIL/MEC, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico- Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília- DF, 2004.

_______. Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. In: Brasil. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília: MEC/Secretaria Especial de Políticas de Promoção de Igualdade Racial/ Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. 2004.

_______. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996.In:BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996. Capacitação para um novo milênio - Formação Básica do Cidadão. Curso de Extensão a Distância de Ensino Religioso.

Coleção de Mãos Dadas - Amélia Schneiders e Avelino A. Correia – Editora Scipione.

FÓRUM. Nacional Permanente do Ensino Religioso. Parâmetros Curriculares Nacionais. 2 ed. São Paulo: Ave Maria, 1997.

LIBÂNIO, João Batista. A Busca do Sagrado. São Paulo: FTD, 1991.

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Revistas: Veja, Agitação, Mundo Jovem, Diálogo.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A geografia é uma das ciências mais antiga da história. Relata Sodré (1992), que

foram os gregos que divulgaram conhecimentos sobre a superfície da terra. Heródoto não

foi apenas o pai da geografia, foi também o primeiro que tratou de aspectos geográficos.

Segundo Sodré (1992, p.17) “os romanos eram conquistadores, mas deixaram os

gregos submetidos ainda à primazia de acumular os conhecimentos geográficos”, Políbio

descreveu as correntes que cavavam os vales; Possidônio mediu a profundidade do mar,

Teofrasto relacionou a história das plantas com o clima, Agartácides estudou as tribos

conforme suas dietas.

Como podemos observar na antiguidade, a geografia ficava vinculada a outras

disciplinas: havia filósofos, historiadores, cientistas, que se referiam, secundariamente, a

aspectos geográficos: esse conhecimento aparecia como tributário e desinteressante;

advindo de outras áreas do conhecimento, científico ou não.

A geografia era carregada de lendas e mitos. Na geografia moderna, esses

conhecimentos foram sendo sistematizados, conforme se desenvolvia o capitalismo, pois

a intensa atividade comercial entre os gregos permitiu-lhes explorar e conhecer diferentes

povos e lugares ao longo de suas viagens. Para Kozel & Filizola (1996, p.11) esse

crescimento deu-se conforme os interesses comerciais, ao lado do desejo de expansão

da fé religiosa, que impulsionavam as navegações e aguçavam o espírito aventureiro de

italianos, árabes e portugueses.

Foi no século XVII que a geografia se tornou importante sob o ponto de vista

histórico. Estudiosos buscam explicação para esse conhecimento específico, como a obra

de Bernhard, que foi o pioneiro em estudar os fenômenos da terra, a qual dividia em

celeste, terrestre e humana.

Sodré (1992, p.110) comenta que “a confusão entre histórico e geográfico chegou

até ao nosso tempo”. A disciplina tinha condições de emancipar-se no final do século

XVIII, mas o problema da geografia, por um bom tempo, era ser conhecida como

servidora da história. O outro problema seria a relação entre a natureza e o homem, o que

persiste até os dias de hoje, na qual pode ser identificado entre geografia física e a

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humana.

A fundamentação da Geografia moderna está voltada para a geografia de passado,

com Ritter e Humbolt, quando a geografia passou por sua história para chegar na

modernidade,surgindo de um modelo cosmológico para um modelo geocêntrico, para que

as instituições dominantes aceitassem as teorias. Conforme ressalta Gomes (1996, p.197)

“geografia moderna foi à reutilização destes conhecimentos, ajustados às exigências do

discurso científico”.

A Geografia passa a ter conceitos definido, quando surge a relação humana e

natureza, completando um século de existência. Como Ciência, a Geografia estuda as

relações entre o homem e a natureza, o processo de apropriação e de organização do

espaço natural pela sociedade, vinculado ao conhecimento da natureza e dos diversos

ramos científicos formando uma unidade.

Conceitos de Geografia vão se tornando disciplinas, conforme vão surgindo às

viagens geográficas, as reuniões e os congressos, ampliando aos conhecimentos

geográficos.

Nesse contexto, percebe-se que o ensino da Geografia busca livra-se de

paradigmas adquiridos dentro do positivismo clássico, tentando repensar sua prática

metodológica, numa relação pedagógica tradicional: professor e criança relacionam-se

com os sistemas ideológicos constituídos palavras alheias como palavras que devem ser

apreendidas independentemente de sua persuasão interior. Para Callai (1992, p.12), A

geografia tem instrumental teórico capaz de dar conta da explicação da sociedade

expressa, quer dizer, concretizada em um espaço construído, do qual resulta uma

paisagem. Esse território cheio de vida, de movimento da sociedade, precisa ser

compreendida, precisa ser analisado e interpretado.

E isso só se torna possível, através do estudo da Geografia-disciplina, pois

contribui para um pensar e repensar do aluno, conforme cita Cavalcanti (1998, p. 33). “Por

um caminho metodológico possível para a construção e reconstrução de conhecimentos

necessários ao desenvolvimento intelectual dos alunos”. A Geografia como uma área de

conhecimento, pode levar os alunos a compreenderem a realidade de forma mais ampla,

interagindo de maneira consciente para o pleno exercício de sua cidadania.

A importância da geografia no âmbito escolar

Acreditamos que o papel da Geografia escolar e, portanto, a visão que os alunos

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têm dele e que vem sofrendo mudanças no sentido de se construir uma Geografia que

dialogue com o espaço mais próximo do aluno, que pode variar do local ao global.

Os conteúdos geográficos devem ser mostrados como fatos muito próximos da

realidade do aluno, completando sua formação de cidadão crítico e pensante. O nosso

trabalho é formar cidadão com uma visão de mundo que lhe permita participar ativamente

das transformações que a sociedade sofre, que ele seja capaz de entender os fatos que

acontecem no mundo e no seu dia a dia, de interpretá-lo e de estabelecer relações não só

entre esses fatos mas deles com a realidade do local onde vive.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS ENSINO FUNDAMENTAL

5ª SÉRIE ou 6º ANOConteúdos

EstruturantesConteúdos Básicos

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfica

Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

1)Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.

2)Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

3)A formação,localização;exploração e utilização dos recursos naturais.

4)A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.

5)As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.

6)A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos

7)A modalidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

8)As diversas regionalizações do espaço geográfico.

6ª SÉRIE ou 7º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Dimensão econômica do espaço geográfico

1)A formação,mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.

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Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural demográfica do espaço geográficos

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

2)A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

3)As diversas regionalizações do espaço brasileiro.

4)As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

5)A evolução demográfica da população,sua distribuição espacial e indicadores estatísticos.

6)Movimentos migratórios e suas motivações.

7)O espaço rural e a modernização da agricultura.

8)A formação,o crescimento das cidades,a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.

9)A distribuição espacial das atividades,a (re)organização do espaço geográficos.

10)A circulação de mão-de-obra,das mercadorias e das informações.

7° SÉRIE ou 8º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Dimensão econômica do espaço geográficos

Dimensão política do espaço geográfico

1)As diversas regionalizações do espaço geográficos.

2)A formação,mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano.

3)A nova ordem mundial,os territórios supranacionais e o papel do Estado.

4)O comércio em suas implicações socioespaciais.

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Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico.

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

5)A circulação da mão-de-obra,do capital,das mercadorias e das informações.

6)A distribuição espacial das atividades produtivas,a (re)organização do espaço geográficos.

7)As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

8)O espaço rural e a modernização da agricultura.

9)A evolução demográfica da população,sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos.

10)Os movimentos migratórios e suas motivações.

11)As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.12)Formação,localização,exploração e utilização dos recursos naturais.

8ª SÉRIE ou 9º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Dimensão Econômica do espaço geográfico

Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico

Dimensão Politica do Espaço Demográfico

1) As diversas regionalizações do espaço geográfico.

2) A nova ordem mundial, os territórios supracionais e o papel do Estado.

3) A revolução técnico-cientifica-informal e os novos arranjos no espaço da produção.

4) O comércio mundial e as implicações socioespaciais.

5) O formação, mobilidade das fronteiras e as reconfiguração dos territórios.

6) A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos.

7) As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

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8) Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.

9) A distribuição das atividades produtivas a transformação da paisagem e a (re) organização do espaço geográfico.

10) A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego da tecnologias de exploração e produção.

11) O espaço em rede: produção, trasporte e comunicação na atual configuração territorial.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

ENSINO MÉDIO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Dimensão Econômica do Espaço Geográfico

Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico.

1) A formação e a transformação das paisagens.

2) A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

3) A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do espaço geográfico.

4) A formação localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

5) A revolução técnico-científica-informal e os novos arranjos no espaço da produção.

6) O espaço rural e a modernização da agricultura.

7) O espaço em rede: rede, produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.

8) A circulação de mão-de-obra, do capital das mercadorias e das informações.

9) Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

10) As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

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Dimensão Política do Espaço Demográfico

Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico.

11) A formação e o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente.

12) A evolução demográfica, distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos.

13) Os movimentos migratórios e suas motivações.

14) As manifestações socioespaciais da diversidade.

15) O comércio e as implicações socioespaciais.

16) As diversas regionalizações do espaço geográfico.

17) As implicações socioespaciais do processo de mundialização.

18) A nova ordem mundial , os territórios supranacionais e o papel do estado.

A DIVERSIDADE CULTURAL E O DESAFIO CURRICULAR

É a escola um dos locais onde o cenário da diversidade se desdobra marcando a

vida social brasileira. Contudo, a História do Brasil deixou claro que os colonizadores

fizeram com que a sua cultura dominasse aniquilando as outras manifestações culturais,

com objetivo de manter o poder centralizador. Para que se consiga uma mudança

expressiva no ensino e umas revoluções culturais exigiram-se uma articulação entre os

currículos e uma política educacional comunitária.

A cultura que tem prestígio e valor social é justamente a cultura da classe

dominante: seus valores, seus gostos, seus costumes, seus hábitos, seus modos de se

comportar e agir. Na medida em que essa cultura tem em termos sociais; na medida em

que ela vale alguma coisa; na medida em que ela faz com que a pessoa que a possui

obtenha vantagens materiais e simbólicas, ela se constitui como capital cultural. [...]

No planejamento de Geografia o primeiro passo a ser dado deve começar pelo

reconhecimento dos diferentes posicionamentos sociais e repertórios culturais nas salas

de aula, assim como as relações de poder entre eles se estiverem preocupados com

tratamento realmente igual. [...] devemos fundamentar o planejamento no reconhecimento

dessas diferenças que privilegiam nossos alunos de formas evidente.

Saber discutir diversidade a partir das diferenças dos próprios alunos é um modo

de conduzir o tema de forma mais próxima da realidade dos nossos alunos e até mesmo

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da realidade brasileira.

A INCLUSÃO:

A inclusão trouxe a necessidade de repensar a educação e a instituição escolar,

principalmente pelas dificuldades enfrentadas pelos docentes. Por isso, traz consigo

mudanças na forma de ver, pensar e fazer a educação escolar e a docência. Ela surge

como um estímulo para se pensar a educação a partir da inadequação de um sistema

escolar tradicional no qual é o aluno que necessita adaptar-se a escola, e esta por sua

vez esquiva-se de possíveis mudanças. É também a oportunidade de rever e repensar

práticas escolares desestimulantes procurando torná-las mais atraentes, inovadoras e

dinâmicas.

Cada educando pensa e age de forma diferente, o que exige compreensão de que

a forma de trabalhar com cada um também precisa ser diferenciada. Nesse sentido, a

prática auxilia no olhar do professor sobre seus alunos, identificando as necessidades e

desejos de cada um. Assim, a prática surge para a professora como elemento

fundamental na competência para ensinar alunos incluídos.

Aliado a experiência de trabalho, percebe-se a influência do tempo e da relação

com as colegas no aprendizado do trabalho com a inclusão. Desse modo o saber dos

professores é temporal, pois “ensinar supõe aprender a ensinar, ou seja, aprender a

dominar progressivamente os saberes necessários a realização do trabalho docente”

(TARDIF, 2002, p. 20). Aprender a ensinar não é algo que nasce com o individuo, mas

que vai sendo construído no decorrer de sua carreira.

A avaliação dos alunos inclusos será de acordo com a nova Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional (Brasil, 1996), a avaliação do rendimento escolar do aluno

deverá observar os seguintes critérios:

*Contínua e cumulativa do que se refere ao desempenho do aluno, com

prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do

período sobre os de eventuais, atividades diferenciadas, respeitando as dificuldades

individuais dos mesmos.

*A avaliação contínua, é "compreendida como uma abordagem que encoraja o

educador a investigar continuamente sua prática pedagógica, bem como a rever formas e

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caminhos de aprendizagem".

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Os conteúdos geográficos devem ser trabalhados de uma forma crítica e dinâmica,

mantendo coerência com os fundamentos teóricos aqui propostos.

Os desdobramentos receberão no momento da aula, a ênfase específica de cada

conteúdo estruturante, não podendo acontecer uma separação nas abordagens, pois na

realidade as dimensões sócio ambiental, cultural, demográfica, econômica e geopolítica

do meio urbano não se separa, mas se cruzam o tempo todo.

O professor deverá aprofundar a abordagem em geral dos conteúdos,problematizar

contemplando as relações espaços temporais, as relações sociedade e natureza e as

relações de poder necessários e fundamentais para uma analise crítica, no espaço tempo

em sociedade.

Outras analises podem ser desenvolvidas, de acordo com objetivos da aula,

abrindo possibilidades de desenvolver múltiplas atividades práticas, tais como consultas

bibliográficas, analise de fatos antigos, interpretação de mapas, elaboração de maquetes,

murais etc.

O ensino da Geografia, tem como função na escola: desenvolver no educando o

raciocínio geográfico e despertar uma consciência espacial.

AVALIAÇÃO

As discussões recentes sobre a avaliação na escola apontam para a certeza de

que o processo não deve se restringir a determinados momentos da aprendizagem

escolar.

Acreditamos que a avaliação deva ser vista não como um fim, mas como um meio

de o professor identificar os avanços e as dificuldades do seu trabalho e reorientar sua

prática pedagógica em busca dos objetos da aprendizagem, em um processo diagnóstico

e contínuo.

As atividades diárias desenvolvidas pelo professor deve ter um caráter diagnóstico,

o que possibilita ao educador identificar alguns dos conhecimentos prévios dos alunos.

Em consonância com Luckesi, acreditamos que a avaliação da aprendizagem escolar

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deve ser um ato “amoroso”, tendo dois objetivos principais: contribuir para o

desenvolvimento pessoal do educando, a partir do processo de ensino-aprendizagem, e

cumprir sua responsabilidade social de educar as novas gerações. Segue um pequeno

excerto do autor sobre essa questão:

A avaliação da aprendizagem escolar auxilia o educador e o educando na sua

viagem comum de crescimento, e a escola na sua responsabilidade social. Educando e

educador, aliados constroem a aprendizagem, testemunhando-a à escola, e esta à

sociedade.

A avaliação da aprendizagem neste contexto é um ato amoroso, na medida em que

inclui o educando no seu curso de aprendizagem, cada vez com qualidade mais

satisfatória, assim como na medida em que inclui os bem sucedidos, devido ao fato de

que esse sucesso foi construído ao longo do processo de ensino-aprendizagem a

construção para efetivamente ser construção, necessita incluir, seja do ponto de vista

individual, integrando a aprendizagem e o desenvolvimento do educando, seja do ponto

de vista coletivo, integrando o educando num grupo de iguais, o todo da sociedade.

Luckesi, Cipriano C. Avaliação de aprendizagem escolar : estudos e proposições. São

Paulo: Cortez, 1977. p. 175

Instrumentos de avaliação

As atividades avaliativas serão elaboradas com o intuito de verificar os conteúdos

conceituais, factuais , procedimentais e atitudinais relacionados aos temas trabalhados.

Além das atividades propostas, que vão servir de instrumentos de avaliação dos

conteúdos aprendidos e de reorientação do trabalho o professor vai empregar, nos

momentos em que achar necessário,outras ferramentas avaliativas como:

*Fichas de acompanhamento

*Auto avaliação;

*Relatórios;

*Diálogos ;

*Caderno diário;

*Construção de maquetes para análise de espaço;

*Registro de atitudes: empenho, interesse, atenção, …;

*O valor das avaliações não será superior a nota dada aos trabalhos em sala de aula e

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aos trabalhos e atividades extra curriculares;

*Tais ferramentas possibilitam uma avaliação continua e dinâmica do processo de

ensino-aprendizagem, mas também criam uma diversidade de situações que exploram

as diferentes habilidades dos alunos.

A Recuperação Paralela:

A avaliação Paralela terá o mesmo peso das provas anteriores. A nota obtida na

recuperação paralela se maior anulará a anterior,sendo inferior permanecerá inalterada a

média obtida.

Esta recuperação será feita para o aluno que:

*Por motivo particular ou de força maior tenha perdido as avaliações.

*Não atingir a média necessária,após a realização dos testes.

“Nosso problema teórico e prático é o de reconstruir o espaço para que não seja o veículo

de desigualdades sociais e, ao mesmo tempo, reconstruir a sociedade para que não crie

ou preserve desigualdades sociais”. (Milton Santos)

REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede Básica do Estado do Paraná.

MOREIRA, Igor e AURICHIO, Elizabete. Construindo o Espaço.

Revista Fonte do Saber.

LUCCI, E. A; BRANCO, A L.; MENDONÇA, C.; Geografia geral do Brasil.

DCE – Diretrizes Curriculares Estaduais de Geografia.

Livro Didático público de 2008.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA

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APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O Ensino de História é concebido como a compreensão da trajetória humana ao

longo do tempo. A História enquanto ciência social busca localizar no contexto da

sociedade, a matéria prima para compor o seu trabalho com o objetivo de levar os alunos

ao conhecimento de que os homens estão inseridos em um espaço e tempo no qual se

reproduzem as relações sociais.

A proposta do ensino de História, neste Estabelecimento de Ensino, foi concebida

para proporcionar reflexões e debates sobre a importância do conhecimento histórico na

formação dos estudantes. Conhecer a História, facilita a compreensão dos fatos e auxília

a intervenção do homem na realidade para se produzir as transformações sociais,

políticas e econômicas que o momento exige. Compreender como a sociedade se

organiza e tece suas engrenagens, o significado de direitos e deveres, a relação

econômica, os fatos que determinam a vida dos povos e das nações é de fundamental

importância para o educando.

Cabe ao ensino de História levar o aluno a ampliar o conceito cidadania sua

diversidade e amplitude por meio do estudo das formas com que se organizaram e se

organizam as classes sociais, os grupos populares, grupos de minorias, os direitos à

cidadania e a igualdade social. Para possibilitar a compreensão de sua origem e de suas

transformações temporais e conjunturais. Sendo assim compreende-se que a História é

construída no espaço e no tempo, que se modificam a partir do trabalho do homem, e a

interferência do seu trabalho no meio onde nem sempre esta voltada para o interesse da

coletividade.

Por meio do conhecimento histórico o aluno poderá assumir a sua condição de

sujeito histórico e participar das transformações da realidade atual fugindo de todas as

abstrações vazias e buscando o concreto, pois só se pode saber o que é História fazendo

História. No contexto de um país como o Brasil de hoje, muitas questões como a má

distribuição da terra, o desrespeito com as minorias, o desemprego, a fome, a violência,

as agressões ao meio ambiente revelam a necessidade de uma maior sensibilização do

aluno, para que ele se torne capaz de interferir e transformar a sua realidade. Para

analisar o mundo em sua temporalidade o ensino de História será organizado de forma

que o aluno possa adquirir a capacidade, de transcender os referenciais presentes na

historiografia tradicional que considera prioritariamente a divisão do tempo histórico com

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base nos marcos do poder e da dominação havendo a preocupação em trabalhar com a

idéia da simultaneidade histórica para mostrar a existência de vários povos vivendo em

lugares diferentes de modo de vida diferentes, num mesmo tempo histórico.

O ensino de História passou a ser obrigatório no Brasil a partir da criação do

Colégio D. Pedro II, em 1837 com as bases filosóficas do positivismo, orientada pela

linearidade dos fatos, pelo uso restrito dos documentos oficiais escritos como fontes de

verdades. Este modelo foi mantido até 1901, quando o corpo docente do Colégio D. Pedro

II alterou o currículo do Colégio, propondo que a História do Brasil passasse a compor a

cadeira de História Universal. Este fato relegou o ensino de História a um restrito espaço.

Somente o ensino retomou sua significação por meio da Lei Orgânica do Ensino

Secundário em 1942 cujos conteúdos objetivavam a legitimidade do projeto nacionalista,

portando o ensino de História se ocupava em reforçar o caráter moral e cívico.

Por força da Lei 5692/71, após a implantação do Regime Militar (1964), o ensino de

história manteve seu caráter estritamente político, narrado apenas sob o ponto de vista

factual. Mantiveram-se os grandes heróis como sujeitos da História narrada, exemplos a

serem seguidos sem serem questionados pelas novas gerações. Na década de 1980,

com o fim da Ditadura Militar, o ensino de História adquire um novo conceito, mais ligado

à historiografia. Com o advento da Nova LDB, Lei 9394/96 o Ensino da Disciplina de

História passou a ter um caráter mais humanístico, com a preocupação de preparar o

indivíduo para o mercado de trabalho, cada vez mais competitivo e tecnológico,

principalmente no Ensino Médio.

A partir do ano de 2003 a Secretaria de Estado da Educação do Paraná, organiza

um novo projeto de Educação, e surge as Diretrizes Curriculares como documento

orientador de um ensino que atenda às demandas dos movimentos sociais organizados.

A Lei 9394/96 sofre alterações pela Lei 10.639/03, e o Ensino de História passa também a

contemplar obrigatoriamente a temática História Afro e Cultura Afro-Brasileira e Africana

nos currículos escolares. A Nova Diretriz tem como referência os conteúdos estruturantes,

entendidos como saberes que aproximam e organizam os campos da História e seus

objetos, inserindo conceitos relativos à consciência histórica.

OBJETIVOS DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA

Espera-se que, por meio da disciplina de História no Ensino Fundamental, forneça

aos alunos a capacidade de compreender sua realidade, posicionar-se, fazer escolhas e

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agir criteriosamente. Nesse sentido, os alunos deverão ser capazes de:

- Reconhecer relações sociais, econômicas, políticas e culturais que a sua coletividade

estabelece ou estabeleceu com outras localidades, no presente e no passado;

- Identificar o próprio grupo de convívio, as ascendências e descendências das pessoas

que pertencem à sua localidade, quanto à nacionalidade, etnia, língua, religião e

costumes, contextualizando seus deslocamentos e confrontos culturais e étnicos, em

diversos momentos históricos nacionais;

- Perceber as relações de poder estabelecidas entre a sua localidade e os demais centros

políticos, econômicos e culturais, em diferentes tempos;

- Viabilizar ações coletivas que repercutem na melhoria das condições de vida das

pessoas e das localidades.

- Organizar repertórios histórico-culturais que lhes permita localizar acontecimentos numa

multiplicidade de tempo, de modo a formular explicações para algumas questões do

presente e do passado;

- Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais, em diversos tempos

e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais,

reconhecendo semelhanças e diferenças, mudanças e permanência nas vivências

humanas, presentes na sua realidade e em outras comunidades, próximas ou distantes no

tempo e no espaço.

- Questionar sua realidade, identificando alguns de seus problemas e refletindo sobre

algumas de suas possíveis soluções, reconhecendo formas de atuação política

institucionais e organizações coletivas da sociedade civil;

- Utilizar métodos de pesquisa e de produção de textos de conteúdo histórico,

aprendendo a ler diferentes registros escritos, iconográficos, sonoros;

- Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade, reconhecendo-a como um

direito dos povos e indivíduos e como um elemento de fortalecimento da democracia.

5.ª SÉRIE

DAS ORIGENS DO HOMEM AO SÉCULO XVI – DIFERENTES TRAJETÓRIAS,

DIFERENTES CULTURAS

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS

-Produção do conhecimento

histórico

CONTEÚDOS

COMPLEMENTARES

-A Humanidade e a História

De onde viemos, quem somos,

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106

Relações de

Trabalho

Relações de Poder

Relações Culturais

- DAS ORIGENS DO

HOMEM

AO SÉCULO XV.

- O historiador e a produção

do

conhecimento histórico,

Tempo, temporalidade,

Fontes, documentos,

Patrimônio material e

imaterial, Pesquisa.

- Origem humana

- Ser Humano

- Investigando nossas

origens: Homo Sapiens

Sapiens

DIFERENTES

TRAJETÓRIAS,

DIFERENTES CULTURAS

- As primeiras sociedades

- A Pré-História

- Paleolítico

- Neolítico

POVOS DA MESOPOTAMIA

- As primeiras cidades do

Oriente Médio

- As normas para convivência

social

- O surgimento da escrita –

códigos para registrar a fala

OS EGIPCIOS

- O Egito Antigo

- Baixo e alto Egito

- A Sociedade egípcia

- Religião e Arte

como sabemos?

- Alguns sentidos da palavra

História.

- Para que estudar História

Concepção do Tempo

- Cultura, variedades da

produção humana

Surgimento, desenvolvimento

da humanidade e grandes

migrações

- Conceito de Civilização

O comércio (África, Ásia,

América e Europa)

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107

– Importantes aspectos vida

Egípcia;

HEBREUS, FENÍCIOS E

PERSAS

- Os Hebreus – Sociedade –

Formas de Governo, Vida

Religiosa e artística.

- Os Fenícios - O comércio,

as cidades, o alfabeto e a

cultura Fenícia.

- Os persas – Organização do

Império Persa, Produção

econômica e a Religião

OS GREGOS

- A expansão de Atenas

- A arquitetura, a Escultura, o

Teatro, a História, a Filosofia

e a Medicina

- A expansão econômico-

militar

- A Guerra do Peloponeso

- O ataque da Macedônia

- A Religião e a Mitologia

Grega

ROMA

Roma – das origens à

República

A sociedade Romana

O Período Republicano

As conquistas de Direito

A expansão Militar

A Luta dos Escravos

As conseqüências das

conquistas militares

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108

A crise da República

O período Imperial

Direito – o grande legado

6ª SÉRIE

DAS CONTESTAÇÕES A ORDEM COLONIAL AO PROCESSO DE

INDEPENDÊNCIA DO BRASIL – SÉCULO XVII AO XIX

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS

CONTEÚDOS

COMPLEMENTARES

Relações de Trabalho

Relações de Poder

Relações Culturais

Reinos Germânicos e

Império Carolíngio

-Os povos Germânicos

-O Império Franco

A Sociedade Medieval

-O Feudalismo

-O crescimento

populacional,

econômico e urbano da

Sociedade Medieval

-Crise econômica, política

e religiosa

A Cultura Medieval e a

Influencia do Cristianismo

-A Igreja Católica

-A arte influenciada pelo

Cristianismo

-As Heresias e a Inquisição

O Império Bizantino

-Constantinopla - Cidade

entre dois continentes

O Mundo Islâmico

-A Arábia antes e depois

de Maomé Portugal

–Formação do país e a - O Estado Moderno

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109

expansão comercial

marítima;

- A Espanha

- As grandes navegações

- A Conquista e Novos

Espaços

- O choque entre povos

Europeus e Indígenas

- A Colonização do Brasil

- Os primeiros anos após o

Descobrimento

- A colonização do Brasil

- As Capitanias Hereditárias

- O Governo Geral

- O Catolicismo- presença

da Igreja na vida colonial

Expansão e consolidação

do território

- Missões

- Bandeiras

- Invasões estrangeiras

Colonização do território

“paranaense”

- Economia

- Organização social

- Manifestações culturais

- Organização político-

administrativa

A Escravidão Africana

- A cultura açucareira

- O trabalho escravo

- O tráfico negreiro

- A luta dos escravos

- A Cultura africana

– Centralização política e

sociedades nacionais

- O Renanscimento

-A origem do Renascimento

- O Renascimento científico

- Reformas Religiosas

-Mercantilismo e Sistema

Colonial

- O Mercantilismo.

- O esquema de exploração

do Sistema Colônia

- Consolidação dos estados

nacionais e Reforma

Pombalina

- Reforma e contra-reforma

- Divisão Territorial do

Paraná

- Colonização do Paraná

- Índios Hoje

- Povoamento do Litoral

- A Cultura Africana

- Independência das treze

colônias inglesas da América

do Norte

- Diáspora Africana

- Revolução Francesa

- Comuna de paris

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110

- Quilombo dos Palmares

-Processo de

Independência

- Movimentos de

contestação

- Inconfidência mineira

- Conjuração baiana

- Revolta da cachaça

- Revolta do maneta

- Guerra dos mascates

- A crise econômica de

Portugal

7ª SÉRIE

PENSANDO A NACIONALIDADE: DO SÉCULO XIX AO XX

– A CONSTITUIÇÃO DO IDEÁRIO DE NAÇÃO NO BRASIL

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS

CONTEÚDOS

COMPLEMENTARES

Relações de Trabalho

Relações de Poder

Relações Culturais

A Construção da Nação

- Governo de D. Pedro II

- Lei de Terras, Lei

Euzébio de Queiroz – 1850

- Início da imigração

européia

- Definição do território

-Movimentos Abolicionistas

e Emancipacionistas

- Pensamento Liberal e

Despotismo Esclarecido

- A Burquesia e o

pensamento liberal

- O Iluminismo

-A Colonização da África

O Antigo Regime

A Sociedade Rural

Os Estamentos

O Absolutismo

- A Revolução Inglesa

- A Inglaterra – do absolutismo

à Monarquia parlamentar

- As lutas contra o absolutismo

Revolução Industrial e relações

de trabalho (XIX e XX)

- Ludismo

- Socialismos

- Anarquismo

-Relacionar: Taylorismo,

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111

pelos Europeus

Emancipação política do

Paraná (1853)

- Economia

- Organização social

- Manifestações culturais

- Organização político-

administrativa

- Migrações: internas

(escravizados, libertos e

homens livres pobres) e

externas (europeus)

- Os povos indígenas e a

política de terras

-Independência das

Colônias da América

Espanhola

-A Guerra do Paraguai e/

ou a Guerra da Tríplice

Aliança

-As causas da Crise

Colonial

O processo de

Independência

das colônias espanholas

Revoluções Liberais,

Nacionalismo e

Unificações

-As Revoluções liberais

do Século XIX

- A Unificação italiana

- A Unificação Alemã

Fordismo, Toyotismo

O processo de independência

das Américas

- Haiti

- Colônias espanholas

- Expansão do Imperialismo

- Crescimento Capitalista

- Segunda Revolução Industrial

- Neocolonialismo

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112

- A Comuna de Paris –

primeira tentativa de

criação de um Estado

socialista

A América No Seculo

XIX

- Estados Unidos –

expansão territorial

- Guerra de Secessão

- O domínio dos Estados

Unidos

- América Latina –

diferenças e elementos

comuns

- A Crise do Império

- Conflitos internacionais

no Segundo Reinado

- Abolicionismo

- A queda da Monarquia

8ª SÉRIE

REPENSANDO A NACIONALIDADE BRASILEIRA:

DO SÉCULO XX AO XXI – ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA

CONTEMPORANEIDADE

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS

CONTEÚDOS

COMPLEMENTARES

Relações de Trabalho

Relações de Poder

Relações Culturais

Os primeiros anos da

República

- Idéias positivistas

- Imigração asiática

- Oligarquia, coronelismo e

clientelismo

- Movimentos de

- Questão Agrária na América

Latina

- Revolução Mexicana

- Primeira Guerra Mundial

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113

contestação: campo e

cidade

- Movimentos messiânicos

- Revolta da vacina e

urbanização do Rio de

Janeiro

- Movimento operário:

anarquismo e comunismo

Paraná:

- Guerra do contestado

- Greve de 1917 – Curitiba

- Paranismo: movimento

regionalista

– Romário Martins, Zaco

Paraná, Langue de

Morretes, João Turim

Segunda Guerra

Mundial

- Crise do Capitalismo

- Os Regimes Totalitários

Descolonização Afro-

Asiática e Conflitos

Árabe-Israelenses

O Regime Militar no

Paraná e no Brasil

-Repressão e censura, uso

ideológico dos meios de

comunicação

-O uso ideológico do

- Revolução Russa

- Crise de 29

- Acontecimentos que levara o

Mundo à Segunda Guerra

Mundial

- A descolonização e a busca

pela autonomia de países da

África e da Ásia

- Ásia – Independências e

desdobramentos pós-coloniais

- África- Independências

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114

futebol na década de 70

-O tricampeonato mundial

-A criação da liga nacional

(campeonato brasileiro)

-Cinema Novo

-Teatro

-Itaipu, Sete Quedas e a

questão da terra

Globalização

- As desigualdades

geradas pela globalização

- Os Estados Unidos e sua

influencia mundial

- Europa Ocidental

- Um dos grandes pólos

do Capitalismo

- Japão – A grande

potência Econômica.

Movimentos de

contestação no Brasil

- Resistência armada

- Tropicalismo

- Jovem Guarda

- Novo sindicalismo

- Movimento estudantil

Guerra Fria e os Regimes

Militares na América Latina

- Política de boa vizinhança

- Revolução Cubana

- 11 de setembro no Chile e a

deposição de Salvador

Allende

- Censura aos meios de

comunicação

- O uso ideológico do futebol na

década de 70

- A copa da Argentina – 1978

Movimentos de contestação

no mundo

- Maio de 68 – França

- Movimento Negro

- Movimento Hippie

- Movimento Homossexual

- Movimento Feminista

- Movimento Punk

METODOLOGIA

Desde que a História se tornou disciplina obrigatória no Brasil, em 1837, esta,

passou por uma série de modificações quanto a sua função,objetivos e os métodos

utilizados para desenvolver os seus conteúdos.

Hoje, acredita-se que pelo conhecimento de História é possível ao aluno ter uma

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115

maior compreensão da sua realidade e de outras (tempo espaço) conhecendo as,

respeitando as diferenças, percebendo as transformações e permanências e por fim

reconhecer-se como sujeito histórico, ativo no processo de aprendizagem.

Entendem por sujeitos históricos indivíduos, grupos, classes sociais, participantes

de acontecimentos de repercussão coletiva ou situações cotidianas na busca pela

transformação ou permanência de suas realidades. Valorizando o indivíduo ou os grupos

anônimos, enquanto protagonistas da construção de suas histórias, rompe-se com a visão

tradicional dos "heróis" que costumam figurar na História factual dos materiais didáticos.

Para desmistificar as histórias dos grandes personagens e acontecimentos, recorre-se a

uma multiplicidade documental que abrange, não só o escrito e institucional, mas também

filmes, artigos de jornais e revistas, imagens, relatos orais, objetos e registros sonoros.

O contato com esta diversidade de fontes possibilita ao aluno perceber as

diferentes temporalidades existentes simultaneamente e/ou ao longo da história.

Compreender sua realidade como múltipla ,conflituosa e complexa lhe permite

desenvolver noções de identidade,alteridade, ruptura e continuidade. Busca-se dessa

forma evidenciar e trabalhar o "eu", o "outro" e o "nós", pensando-se nas diferenças

regionais, étnicas, culturais e temporais.

O Ensino de História aliado aos conceitos trabalhados por outras disciplinas

propicia o aluno, oportunidade de reflexão e análise, para que ele desenvolva a

capacidade de interpretar características da sua realidade e as relacione com informações

históricas. Desta forma, o aluno passa a ter uma dimensão mais ampla e significativa dos

conteúdos específicos da área, enriquece o seu conhecimento e tem respaldo para

construir o seu próprio saber (aprendendo a aprender).

Os conteúdos são desenvolvidos correlacionando-se interdisciplinarmente com as

demais áreas do saber. Nesta fase do conhecimento histórico é incentivada a valorização

do domínio de conceitos, visando favorecer compreensão e reflexão histórica.

A reflexão sobre a relação entre os acontecimentos e os grupos, tanto os do

presente quanto os do passado e a prática da pesquisa possibilita a formação de um

aluno crítico, reflexivo e consciente do seu papel enquanto cidadão para tornar-se um

homem politizado capaz de compreender a estrutura do mundo.

A sala de aula deve ser lugar de inclusão, interação, de encontro entre sujeitos; as

atividades devem ser significativas para que “ todos” os alunos tenham a mesma

oportunidade de participar do processo escolar.

- Realização de trabalhos em grupo.

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116

- Resolução de exercícios na escola e em casa;

- Participação em atividades coletivas e ou individuais;

- Realização de atividades complementares propostas e outras atividades significativas,

que avaliem domínios dos alunos elevando o grau de aprendizado.

Mas isso só será possível, na medida em que se considera aluno e professor como

sujeitos e produtores do seu próprio conhecimento, por meio de uma relação pedagógica,

onde se colocam numa interação constante de ensino-aprendizagem. Por isso é

importante que ocorra também uma diversidade de olhares sobre o passado e o presente.

Para tanto o professor deverá:

- Estimular a troca de experiências;

- Realizar atividades com diferentes fontes de pesquisas, livros, jornais, revistas , filmes,

fotografias etc., confrontando dados, abordagens, e objetos;

- Reconhecer que o saber escolar é construído na interlocução, pois cada situação requer

escolhas didáticas específicas para que o processo seja construído coletivamente.

A metodologia para o ensino de História neste Estabelecimento de Ensino será

constituída de:

- Aulas expositivas com explanação oral dos conteúdos;

- Seminários com uso de cartazes, revistas e jornais ilustrativos;

- Trabalhos direcionados de pesquisas bibliográficas diversas para complementação do

livro didático;

- Debates dos conteúdos lidos como atividade de casa através de questionamentos

induzidos pelo professor;

- Produção de textos reproduzidos através de gravuras, fitas de vídeo, etc.;

- Interpretação de textos e reprodução dramática do mesmo;

- Apresentação de vídeos para fixação e ilustração dos conteúdos;

- Apresentação e elaboração de mapas de acordo com o conteúdo estudado;

- Realização de exercícios de fixação.

AVALIAÇÃO

A avaliação tem função diagnóstica e não classificatória e será feita a partir de

critérios.

Os critérios para avaliação são decorrentes da forma pela qual o ser humano

aprende, ou seja, o que é necessário para que o aluno avance no caminho da aquisição

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do conhecimento envolvendo a participação entre professor e aluno.

A avaliação será conduzida tendo em vista o conhecimento adquirido pelo aluno na

compreensão de um dado conteúdo e o longo do processo escolar.

Para isso a avaliação será diagnóstica, somativa, qualitativa, formativa, contínua,

permanente, cumulativa, levando em consideração as atividades desenvolvidas, a

capacidade de síntese e a elaboração pessoal sobre a memorização, e procurando levar

o aluno à construção da temporalidade e à compreensão de que a própria temporalidade

é uma construção histórica.

Para a verificação de aprendizagem serão utilizados práticas avaliativas

diversificadas tais como:

- Testes de conhecimentos; - para que seja detectado possíveis falhas no domínio

de conteúdos;

− Pesquisas bibliográficas para produção de trabalhos práticos;

− Debates com envolvimento e participação de todos os alunos;

− Seminários,

− Relatos de experiências;

− Elaboração de Relatórios e sínteses;

− Realização de trabalhos em grupo;

− Resolução de exercícios na escola e em casa;

− Participação em atividades coletivas e ou individuais;

− Realização de atividades complementares propostas e outras atividades

significativas, que avaliem domínios dos alunos elevando o grau de

aprendizado.

REFERÊNCIAS

ARRUDA, José Jobson de A , PILETTI, Nelson – Toda a História : História Geral e do

Brasil, São Paulo: Ática, 1999.

CAMPOS, Flavia – Oficina de História: História do Brasil, Moderna, São Paulo, 1999.

CARMO, Sonia Irene do – História: Passado Presente, Atual, São Paulo, 1994.

CARMO, Sonia Irene do - A Expansão Imperialista e o Brasil República, Atual, São

Paulo, 1997.

CARMO, Sonia Irene do - História Integrada, Atual, São Paulo, 1997.

CARMO, Sonia Irene Silva do – Da Pré História à Sociedade Feudal, Atual, São Paulo,

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118

1997,

CARMO, Sonia Irene Silva do – História : Passado e Presente, Atual, São Paulo, 1997.

CARMO, Sonia Irene Silva do – A Rússia dos Soviéticos: impasses de um Projeto

Socialista, Atual, São Paulo, 1996.

COTRIM, Gilberto – História e Reflexão, Saraiva, São Paulo, 1996.

COTRIN, Gilberto – História e Reflexão : Pré História, Primeiras Civilizações e.

FRANCO JUNIOR, Hilário – Feudalismo: Uma Sociedade Religiosa, Guerreira e

Camponesa, Moderna, São Paulo, 1999.

HERMIDA, Borges – História do Brasil: Império e República, FTD, São Paulo, 1996.

HERMIDA, Borges – História Moderna e Contemporânea, Nacional, SãoPaulo, 1996.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares para a Educação Inclusiva, SEED, 2006.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares para o Ensino de História, SEED, 2006.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO DE HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

Os primeiros trinta anos do século XX foram marcados pela solidificação de um

sistema escolar, dentro da sociedade burguesa que oferecia o que a mesma precisava.

Nos anos setenta, o ensino de História era predominantemente tradicional, fosse pela

valorização de alguns personagens como sujeitos da história e de sua atuação em fatos

políticos, fosse pela abordagem dos conteúdos históricos de forma factual e linear. Fato

intimamente ligado à vigência de leis que limitava o discurso da ciência histórica.

Posteriormente na segunda metade da década de oitenta e início dos anos

noventa, cresceram os debates em torno das reformas democráticas na área educacional,

processo que repercutiu nas novas propostas do ensino de História.

Essa discussão entre educadores foi o resultado da restauração das liberdades

individuais e coletivas no país.

Com essas reformas esperava-se que a disciplina de História recuperasse a sua

vigor crítico. Não foi isso que aconteceu, mais surgiram livros didáticos contraditórios a

teoria crítica da História, que não contemplou a História política. Nesse modelo não há

espaço para o sujeito crítico. No período ditatorial tivemos uma História sem sujeito

A proposta de renovação de História dos anos 90 estava pautada no materialismo

histórico dialético e indicava alguns elementos da nova História. A história que ensinar é a

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119

que busca contemplar demandas em que também é as que situam os movimentos sociais

organizados, representando o papel central do sujeito histórico. Implica pensar a História

como uma narrativa do sistema capitalista. Então a melhor forma para ensinar História, é

a História temática, tendo como temas norteadores a reflexão e análise da História da

humanidade.

O trabalho expressa a relação do homem com a natureza. A execução do trabalho

transforma a natureza para adequá-la as nossas necessidades. Esta dinâmica leva os

homens a se relacionar entre si, procurando o surgimento de formas de organizações. Daí

a urgência de se entender com as relações de trabalho foram construídas historicamente.

A visão economicista e determinista da História influenciaram, por muito tempo, o

estudo das relações de trabalho, as especificidades de cada região, mudanças e rupturas

que ocorreram nesse período foram desconsideradas.

Ao estudar os conteúdos estruturantes, nos diferentes períodos históricos,

percebemos os conflitos e problemas do mundo atual que interferem diretamente no modo

como se dão as relações de trabalho refletindo nos impasses sociais e causando

problemas como: impactos ambientais, movimentos sociais e culturais, desemprego,

desigualdade social, fome e violência.

A cultura é comum aos seres humanos, e é construída historicamente, isto é, a

cultura não é algo natural, ela é produto coletivo da vida humana. As diferenças culturais

existem devido às diversas interpretações construídas por sujeitos históricos que estão

inseridos em grupos sociais distintos na divisão social do trabalho.

A sociedade contemporânea, influenciada pelos padrões cultural impostos pelo

capitalismo, repercute na organização da vida político-econômica, isto é, baseada na

relação de poder com as classes dominantes. Nesse sentido o estuda das relações

culturais tem sua importância na medida em que possibilita o questionamento dos

padrões culturais estabelecidos e pode auxiliar no combate aos preconceitos. Com isto

podemos entender por que determinado grupo social age desta ou daquela forma

estabelecendo, assim uma possível relação de respeito entre a nossa e as outras

culturas.

Os historiadores da Esquerda Inglesa repensaram o conceito de cultura a partir de

sujeitos históricos antes ignorados pela História tradicional e passaram a valorizar uma

“história vista de baixo”. Portanto a História que queremos hoje é a História analítica que

contemple os valores da massa trabalhadora e suas realidades culturais.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO ENSINO MÉDIO:

● Relação de Trabalho● Relação de Poder● Relações de Culturas

1º ANO ENSINO MÉDIO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

RELAÇÃO DE TRABALHO

RELAÇÃO DE TRABALHO

- Conceito de trabalho- Definição e valorização do trabalho- Divisão do trabalho e suas crises

*O mundo do trabalho em diferentes sociedades:

- O Egito Antigo.- Incas, Maia e Astecas.- Trabalho e artes na sociedade Pré- Colombiana.- O trabalho na Grécia e Roma antiga.- O mundo do trabalho na Idade Média.- A construção do trabalho assalariado.

- Transição do modo de produção feudal para o modo de produção capitalista:

- A implantação do modo capitalista.- Tempo e trabalho e a exploração do trabalhador.- Transição do trabalho escravo para o livre.- Escravidão africana na América.- Libertação dos escravos na América.- A escravidão no mundo atual.

✔ Relações de dominação e resistência nos séculos VIII e XIX:

- Manifestação feminista em busca da sua emancipação.- Organização dos operários- A participação dos judeus e a conquista da sua cidadania.

- Urbanização e industrialização no Brasil.- A economia Colonial- As cidades na História do Brasil.- Urbanização do Brasil.

• O trabalho na sociedade Contemporânea:

- O trabalho assalariado e as principais teorias capitalistas.

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- O trabalho no Brasil no século XX a Era Vargas.- O trabalho na Era J.K.- Reorganização produtiva do Brasil na década de noventa.

2º ANO- ENSINO MÉDIO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS

RELAÇÃO DE PODER

RELAÇÃO DE PODER

Conceito de Estado:

- Estado da antiguidade Oriental- A Mesopotâmia.- O Egito- Religião e política no Antigo- Os Hebreus: - O Estado da Grécia Antiga- Classes e luta na Grécia Antigas- A democracia grega.- Democracias gregas e democracia de massas, dilemas e virtudes.

* Conquistadores e Conquistados:

- O Expansionismo Persa.- O Expansionismo Macedônico- O Estado na Idade Média- Sociedade Feudal na Europa ocidental.- Religião e política: O estado Islâmico em discussão.

- O Estado e as relações de poder: Formação dos Estados Nacionais:

- A formação do estado Moderno- Teorias do estado Nacional Absolutista.- Do Absolutismo ao Estado Nação.- Independência do Brasil e a formação do Estado Nacional.- A construção de nação brasileira.- Símbolos Nacionais brasileiros.- Relação de poder e violência no Estado.- As guerras revolucionárias e nacionais.- As Guerras Mundiais.- Totalitarismo e violência.- A Guerra Fria e a violência.- A tortura como argumento político.

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- O Estado Imperialistas e as suas crises:

- A formação de Impérios e colônias no século XIX.- A crise do Estado Imperialista.- A formação dos regimes totalitários.- Os Estados e a bipolarização do mundo contemporânea.-Crise do socialismo na União Soviética.

Urbanização e Industrialização no Paraná:

- As primeiras vilas no Paraná.- O caminho de Viamão.- A contribuição da erva mate para a formação de vilas e cidades.- O surgimento de novas cidades vinculadas ao agro extrativismo.- A diversidade da agropecuária e a industrialização

3º ANO- ENSINO MÉDIO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICOS

RELAÇÃO DE CULTURA

* As cidades Neolíticas:- As cidades antigas: Grécia e Roma.- O Islã: civilização urbana.- As cidades na América Pré-Colombianas.- A expansão urbana na Europa dos séculos XI e_XIII.– Cidades e catedrais: românica e gótica.

– Relação cultural nas sociedades grega e romana:- Mulheres, plebeus e escravos- A mulheres na sociedade grega- A imagem da mulher grega na arte.- As mulheres na sociedade romana.- As revoltas dos escravos.

• Relação cultural na sociedade Medieval Européia:

- O (pré) conceito de Idade Média.- Sociedades medievais: Reflexão.- Algumas manifestações de domínio e resistência nas cidades.- A mapa de exclusão social na Idade Média.- Algumas reflexões das mulheres na Idade Média.

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- Algumas reflexões sobre hereges na Idade Média.- A hanseníase.- A peste negra.

- Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade moderna:

- Transformações do mundo moderno.- Reforma Protestante.- O fim do monopólio da Igreja Católica.- Revolução Gloriosa.- O pensamento Iluminista.- As novas idéias e as contestações dos trabalhadores.

METODOLOGIA:

No Ensino Médio a metodologia proposta está relacionada a História Temática

onde os conteúdos estruturantes são abordados por meio de temas devendo ser

focalizado o acontecimento, processo ou sujeito que se quer representar do ponto de

vista historiográfico. E também delinear o tema histórico em referências temporais fixas e

estabelecer uma separação entre o seu início e seu final, priorizando a problematizarão

de um tema.

Os exemplos e exercícios serão apresentados no contexto vivido pelo aluno, de

maneira que compreenda as relações existentes entre a história da cidade, e do Estado

do Brasil e do mundo.

Há uma disposição do professor de ensinar história dentro de uma nova

perspectiva metodológica e também orientar-se conforme determina as Diretrizes

Curriculares.

AVALIAÇÃO:

A avaliação não é um instrumento de controle de aluno, estabelecendo notas e

conceitos, deve ser parte integrante de um complexo processo educacional.

Assim, o processo ensino aprendizagem deverá ser compreendido fenômeno

compartilhado, contínuo processual e diversificado, o que propicia uma análise crítica das

práticas que podem ser retomadas e reorganizadas pelo pelo professor e pelos alunos.

Ao propôr diferentes metodologias no processo avaliativo, não se pretende

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desvalorizar o papel do professor, mais ampliar o significado das práticas avaliativas, no

entanto cabe ao professor planejar situações referenciadas de avaliações.

Para o Ensino Médio, a avaliação da disciplina de História, nestas Diretrizes,

considera três aspectos importantes:

• A apropriação de conceitos históricos.

• A compreensão das dimensões e relações da vida (conteúdo estruturantes);

• O aprendizado dos conteúdos específicos.

Assim, sendo o processo será de forma diagnóstica, formativa, somatória,

acumulativa e participativa.

REFERÊNCIAS

CAMPOS ,Flavio e MIRANDA Garcia Renan- São Paulo 2005 - 1ª Edição.

MÉDIO Ensino História - Secretária do Estado da Educação - livro Didático público.

STECA Cunha Lucinéia e FLORES Dias Mariléia História do Paraná- Londrina-Editora Eduel- 2005.

PARANÁ. Lei 13,381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no ensino fundamental e médio da rede pública estadual de ensino, conteúdos da disciplina história da Paraná. Diário Oficial do Paraná,Curitiba, n.6134,18.

PARANÁ. Secretária de Estado da Educação. Superintendência da Educação de Ensino Fundamental. Cadernos temáticos: inserção dos conteúdos de historia e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares. Curitiba: SEED,2005.

KARNAL, leandro (org). História na sala de aula: conceitos,práticas e propostas. São Paulo: Contexto,2003.

Brasil. Secretária de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais: Ensino Médio. Brasília: MEC/TEC,2002.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA

PORTUGUESA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

HISTÓRICO DA LÍNGUA PORTUGUESA

A Língua Portuguesa no Brasil iniciou-se com a educação jesuítica. Essa educação

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125

era instrumento fundamental na formação da elite colonial ao mesmo tempo em que se

propunha a “alfabetizar” e “catequizar” os indígenas (MOLL, 2006, p. 13). A concepção de

educação e o trabalho de escolarização dos indígenas estavam vinculados ao

entendimento de que a linguagem reproduzia o modo de pensar. Ou seja, pensava-se,

segundo uma concepção filosófica e intelectualista, que a linguagem se constituía no

interior da mente e sua materialização o fornica revelava o pensamento.

Nesse período, não havia uma educação institucionalizada, partia-se de práticas

pedagógicas restritas a alfabetização, que visavam manter os discursos hegemônicos da

metrópole e da Igreja. O sistema jesuítico de ensino organizava-se, então, a partir de dois

objetivos: primeiro, uma pedagogia que por meio da catequese indígena visava à

expansão católica e a um modelo econômico de subsistência da comunidade. Segundo,

esse sistema objetivava a formação de elites subordinadas à metrópole, “favorecendo o

modelo de sociedade escravocrata e de produção colonial destinada aos interesses do

país colonizador” (LUZ-FREITAS, 2007).

Evidenciava-se, já na constituição da escola e do ensino no Brasil, que o acesso a

educação letrada era determinante na estrutura social, fazendo com que os colégios

fossem destinados aos filhos da elite colonial.

As primeiras práticas pedagógicas moldavam-se ao ensino do latim, para os

poucos que tinham acesso a uma escolarização mais prolongada. Essas práticas visavam

construção de uma civilização de aparecias com base em uma educação “claramente

reprodutiva, voltada para a perpetuação de uma ordem patriarcal, estamental e colonial.

Assim, priorizaram [...] uma não-pedagogia, acionando no cotidiano o aparato

repressivo para inculcar a obedecia “à fé, ao rei e a lei” (VILLALTA, 1997, p. 351).

Quanto ao ensino da Língua Portuguesa, limitava-se, nessa época, as escolas de

ler e escrever, mantidas pelos jesuítas. Nos cursos chamados secundários, as aulas eram

de gramática latina e retórica, além do estudo de grandes autores clássicos.

Ainda no período colonial, a língua mais utilizada pela população era o tupi. O

português “era a língua da burocracia” (ILARI, 2007 s/p), ou seja, a língua das transações

comerciais, dos documentos legais. As línguas nativas, e a Língua Geral (tupi-guarani),

foram aprendidas pelos colonizadores, num primeiro momento, com vistas ao

conhecimento necessário para a dominação da nova terra. Essas línguas continuaram

sendo usadas por muito tempo na comunicação informal por grande parte da população

não escolarizada.

Entretanto, a partir do século XVIII, época que coincide com as expedição

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bandeirantes e a descoberta da riqueza mineral do solo brasileiro, essa situação de

bilínguas passou a não interessar aos propósitos colonialistas de Portugal que precisavam

manter a colônia e, para isso, a unificação e padronização lingüística constituiriam-se

fatores de relevância.

A fim de reverter esse quadro, em 1758, um decreto do Marques de Pombal tornou

a Língua Portuguesa idioma oficial do Brasil, proibindo o uso da língua geral. No ano

seguinte, os jesuítas, que haviam catequizado Índios e produzido literatura em língua

indígena, foram expulsos do Brasil. Essa foi uma das primeiras medidas para tornar

hegemonia a Língua Portuguesa em todo o território.

Influenciado por alguns ideais iluministas, que o Marques de Pombal tornou

obrigatório o ensino da Língua Portuguesa em Portugal e no Brasil.

A partir da Reforma Pombalina, a educação brasileira passou por mudanças

estruturais. O ensino, até então dominado pelos jesuítas, não se limitava mais as escolas

de ler e contar, ou escolas elementares, dirigidas a população indígena. Eles também

mantinham cursos de Letras e Filosofia, que eram considerados secundários, e o curso de

Teologia para a formação de sacerdotes (MOLL, 2006).

Nas últimas décadas do século XIX, a disciplina de Língua Portuguesa passou a

integrar os currículos escolares brasileiros. Até 1869, entretanto, o currículo privilegiava as

disciplinas clássicas, sobretudo o latim, restando ao Português um espaço sem relevância

(LUZ-FREITAS, 2004).

Seguindo os moldes do ensino de Latim, o ensino de Língua Portuguesa

fragmentava-se no ensino de Gramática, Retórica e Poética e os professores eram

estudiosos autodidatas da língua e de sua literatura, com sólida formação humanística,

que, a par de suas atividades profissionais (eram médicos, advogados, engenheiros e

outros profissionais liberais) e do exercício de cargos públicos, que quase sempre

detinham, dedicavam-se também ao ensino. (SOARES, 2001, s/p.)

No final do século XIX, a preocupação com a industrialização influenciou a

estrutura curricular: tendo em vista a formação profissional, as humanidades não eram

consideradas prioritárias, fortalecendo o caráter utilitário da educação.

O conteúdo gramatical ganhou a denominação de Portugal em 1871, data em que

foi gerado, no Brasil, por decreto imperial, o cargo de Professor de Português. “[...] as

mudanças de denominação não significou mudanças no objetivo dos estudos da língua: a

disciplina Português manteve, até os anos 40 do século XX, a tradição da gramática, da

retórica e da poética” (SOARES, 2001, s/p.). Essa realização tripartite do ensino de

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Língua Portuguesa manteve-se até o final do século XIX.

Nesse período, o Latim começou a perder prestígio com a valorização da língua

nacional que aconteceu no bojo do movimento romântico, integrado, em sua maioria por

jovens burgueses que, entre outros princípios, defendiam uma língua brasileira que

garantisse a unidade nacional, estabelecida conforme ideais de civilização e de ordem.

Não se deve esquecer, porém, que o contexto romântico, no Brasil, coincide com a

Proclamação da Independência, e que os ideais românticos eram os ideais burgueses de

consolidação do poder em uma nação recém constituída.

A literatura expressa na variedade brasileira da Língua Portuguesa foi retomada

pelos modernistas que, em 1922, defendiam a necessidade de romper com os modelos

tradicionais portugueses e privilegiar o falar brasileiro e, embora não tenha protagonizado

uma revolução na linguagem, o Modernismo contribuiu para aproximar nossa língua

escrita do falar cotidiano do Brasil.

O ensino de Língua Portuguesa manteve a sua característica elitista até meados do

século XX, quando se iniciou, no Brasil, a partir da década 1960, um processo de

expansão do ensino primário público, que incluiu, entre outras ações, a ampliação de

vagas e eliminação dos chamados exames de admissão (FREDERICO E OSAKABE,

2004). Como consequência desse processo, a multiplicação de alunos, as condições

escolares e pedagógicas as necessidades e as exigências culturais passaram a ser outras

bem diferentes.

O ensino de Língua Portuguesa, no contexto da expansão da escolarização, não

poderia dispensar propostas pedagógicas que levassem em conta as novas necessidades

trazidas por esses alunos para o espaço escolar, dentre elas a presença de registros

lingüísticos e padrões culturais diferentes dos até então admitidos na escola.

Nesse período, que foi, também, de consolidação da ditadura militar, uma

concepção tecnicista de educação gerou um ensino baseado em exercícios de

memorização, no qual “a visão de reforço é acentuada, pois a aprendizagem é entendida

como processada pela internalização inconsciente de hábitos (teoria

comportamentalista/behaviorista)” (PERFEITO, 2007, p. 827). A pedagogia da formação

de hábitos, memorização e reforço era adequada ao contexto autoritário que cerceava a

reflexão e a crítica no ambiente escolar, impondo uma formação crítica e passiva.

Com a Lei n° 5692/71, a disciplina de Português passou a denominar-se, no

primeiro grau, Comunicação e Expressão (nas quatro primeiras séries) e Comunicação

em Língua Portuguesa (nas quatro últimas séries), baseando-se, principalmente, nos

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estudos de Jakobson, referentes à teoria da comunicação.

Nos anos 70, o ensino de Literatura restringiu-se ao então segundo grau, com

abordagens estruturalistas e/ou historiográficas do texto literário.

Considerando o percurso histórico da disciplina de Língua Portuguesa na educação

básica brasileira e confrontando esse percurso com a situação de analfabetismo funcional,

de dificuldade de leitura compreensiva e produção de textos apresentada, hoje, pelos

alunos da Educação Básica, segundo os resultados de avaliações em larga escala e,

mesmo, de pesquisas acadêmicas, as Diretrizes Curriculares Estaduais de Língua

Portuguesa requerem, neste momento histórico, novos posicionamentos em relação às

práticas de ensino, seja pela discussão crítica dessas práticas, seja pelo envolvimento

direto dos professores na construção de alternativas.

Essas considerações resultaram, nas DCEs, numa proposta que dá ênfase à língua

viva, dialógica, em constante movimentação, permanentemente reflexiva e produtiva.

Essa ênfase traduz-se na adoção das práticas de linguagem como ponto central do

trabalho pedagógico. Este aspecto será mais amplamente explicitado quando se abordar

o Conteúdo Estruturante da disciplina.

Para alcançar tal objetivo, é necessário pensar sobre a metodologia. Se o trabalho

com a Língua deve considerar as práticas lingüísticas que o aluno traz ao ingressar na

escola, a inclusão dos conceitos e definições, ou seja, os conhecimentos necessários ao

uso da norma padrão devem constituir ferramentas básicas na ampliação das aptidões

lingüísticas dos estudantes.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

5ª Série

ESTRUTURANTE: Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS: GÊNEROS DISCURIVOS

LEITURA

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas

Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade;• Aceitabilidade do texto;• Informatividade;

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esferas sociais de circulação. Serão feitas a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, e com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.*Vide relação dos gêneros ao final deste documento

• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do• gênero;• Léxico• Marcas linguísticas: coesão,

coerência, funções das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem

ORALIDADE Tema do texto;• Finalidade;• Argumentatividade;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos e composicionais do

gênero léxico; entonação, pausas, gestos;

• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variação linguísticas;• Marcas linguísticas:

coesão,coerência, gírias, repetição,recursos semânticos.

ESCRITA ESCRITATema do texto;

• · Interlocutor;• · Finalidade do texto;• · Informatividade;• · Argumentatividade;• · Discurso direto e indireto;• · Elementos composicionais do• gênero;• · Divisão do texto em parágrafos;• · Marcas linguísticas: coesão;

coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão,negrito), fíguras de linguagem.

6ª SÉRIE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS:GÊNEROS DISCURSIVOS

LEITURA Tema do texto;

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Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação, seleção de gêneros, nas diferentes esferas, serão de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.*Vide relação dos gêneros ao final deste documento.

• · Interlocutor;• · Finalidade do texto;• · Informatividade;• · Aceitabilidade;• · Situacionalidade;• · Intertextualidade;• · Informações explícitas e implícitas;• · Discurso direto e indireto;• · Elementos composicionais do

gênero;• · Repetição proposital de palavras;• · Léxico;• · Ambiguidade;• ·Marcas linguistícas coesão,

coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas,travessão,negrito), figuras de linguagem.

ORALIDADE . Tema do texto;• · Finalidade;• · Papel do locutor e interlocutor;• · Elementos extralinguísticos:

entonação, pausas, gestos, etc;• · Adequação do discurso ao gênero;• · Turnos de fala;• · Variações linguísticas;• · Marcas linguísticas: coesão,

coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

ESCRITAÉ importante que o professor:- Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;- Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;- Acompanhe a produção do texto;- Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das idéias, dos elementos que compõe o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de enigma, observar se tem o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a uma mistério, etc.);

• · Interlocutor;• · Finalidade do texto;• · Informatividade;• · Argumentatividade;• · Discurso direto e indireto;• · Elementos composicionais do

gênero;• · Divisão do texto em parágrafos;• · Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), fíguras de linguagem.

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7ª SÉRIE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICO:GÊNEROS DISCURSIVOSLEITURA Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação, seleção de gêneros, nas diferentes esferas, serão de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

• *Vide relação dos gêneros ao final deste documento.

Torna-se importante que o professor:- Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros, ampliando também o léxico;- Considere os conhecimentos prévios dos alunos;- Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;- Encaminhe discussões sobre: tema e intenções;- Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;- Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas,e outros;- Relacione o tema com o contexto atual, com as diferentes possibilidades de sentido(ambiguidade) e com outros textos;- Oportunize a socialização das idéias dos alunos sobre o texto.

• Conteúdo temático;• · Interlocutor;• · Finalidade do texto;• · Aceitabilidade do texto;• · Informatividade;• · Situacionalidade;• · Intertextualidade;• · Vozes sociais presentes no texto;• · Elementos composicionais do

gênero;• · Relação de causa e consequência

entre as partes e elementos do texto;

• · Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como: (aspas, travessão, negrito).

• · Semâtica:- Operadores argumentativos;- Ambiguidade;- Sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;- Expressões que denotam ironia e humor no texto

ORALIDADE • Conteúdo temático;• · Finalidade;• · Aceitabilidade do texto;• · Informatividade;• · Papel do locutor e interlocutor;• · Elementos extralinguísticos:

- Entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...;- Adequação do discurso ao gênero;

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- Turnos de fala; - Adequação do discurso ao gênero;

• · Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);

• · Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;

• · Semântica;• · Adequação ao uso da fala ao

contexto (uso de conectivos, gírias, repetição;

• Elementos semânticos, etc;• ·Diferenças e semelhanças entre o

discurso oral escrito.

ESCRITA • Conteúdo temático;• · Interlocutor;• · Finalidade do texto;• · Aceitabilidade do texto;• · Informatividade;• · Situacionalidade;• · Intertextualidade;• · Vozes sociais presentes no texto;• · Elementos composicionais do

gênero;• · Relação de causa e consequência

entre as partes e elementos do texto;

• · Marcas linguisticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como: (aspas, travessão, negrito).

• · Semântica:- operadores argumentativos;- ambiguidade;- sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;

• -expressão que denotam ironia e humor no texto

8ª SÉRIECONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÀSICOS: GÊNEROSS DISCURSIVOSLEITURAPara o trabalho das práticas de leitura,

• Finalidade do texto;• · Informatividade;

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escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. A seleção de gêneros, nas diferentes esferas, serão de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

• *Vide relação dos gêneros ao final deste documento.

LEITURAEspera-se que o aluno:- Realize leitura compreensiva do texto;- Localize informações explícitas e implícitas no texto;- Posicione-se argumentativamente;- Amplie seu horizonte de expectativas;- Amplie seu léxico;- Perceba o ambiente no qual circula o gênero;- Identifique a idéia principal do texto;- Analise as intenções do autor;- Identifique o tema;- Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto.

• · Situacionalidade;• · Intertextualidade;• · Temporalidade;• · Vozes sociais presentes no texto;• · Elementos composicionais do

gênero;relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• · Partículas conectivas do texto;• · Progressão referencial no texto;• · Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,recursos gráficos (como aspas,

• travessão, negrito, etc.);• · Sintaxe de concordância;• · Sintaxe de regência;• · Processo de formação de

palavras;• · Vícios de linguagem;• · Semântica:

- operadores argumentativos;- modalizadores;- polissemia

• ORALIDADE • Conteúdo temático;• · Finalidade;• · Aceitabilidade do texto;• · Informatividade;• · Papel do locutor e interlocutor;• · Elementos extralinguísticos:

- entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas.;- Adequação do discurso ao gênero;- Turnos de fala;- Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);

• · Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;

• · Semânticas;• · Adequaçaõ da fala ao contexto• (uso de conectivos, gírias, repetição,

etc);

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• · Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

ESCRITA

Espera-se que o aluno:- Expresse suas idéias com clareza;- Elabore textos atendendo:- As situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);- A continuidade temática;- Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;- Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc;- Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, pronome, substantivo, etc.

• Finalidade do texto;• · Informatividade;• · Situacionalidade;• · Intertextualidade;• · Temporalidade;• · Vozes sociais presentes no texto;• · Elementos composicionais do

gêneros;• · Relação de causa e consequência

entre as partes e elementos do texto;

• · Partículas conectivas do texto;• · Progressão referencial no texto;• · Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito, etc.);

• · Sintaxe de concordância;• · Sintaxe de regência;• · Processo de formação de

palavras;• · Vícios de linguagem;• · Semântica:• - operadores argumentativos;• - modalizadores;• - polissemia.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTE E BÁSICOS DO ENSINO MÉDIO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS: GÊNEROS DISCURSIVOSLEITURAPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação.Caberão ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da

Conteúdo temático;· Interlocutor;· Finalidade do texto ;· Aceitabilidade do texto;· Informatividade;· Situacionalidade;· Intertextualidade;· Temporalidade;· Vozes sociais presentes no texto;· Discurso ideológico presente no texto;· Elementos composicionais do gênero;· Contexto de produção da obra literária;

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escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.*Vide relação dos gêneros ao final deste documento.

· Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);· Progressão referencial;· Partículas conectivas do texto;· Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;· Semântica:- operadores argumentativos;- modalizadores;- figuras de linguagem;-sentido conotativo e denotativo;

ORALIDADE Aceitabilidade do texto;· Informatividade;· Papel do locutor e interlocutor;· Elementos extra linguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas ...;· Adequação do discurso ao gênero;· Turnos de fala;· Variação linguística (lexicais,semânticas, prosódicas, entre outras);· Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;· Elementos semânticos;· Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);· Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito

ESCRITA Conteúdo temático;· Interlocutor;· Finalidade do texto;· Informatividade;· Situacionalidade;· Intertextualidade;· Temporalidade;· Referência textual;· Vozes sociais presentes no texto;· Ideologia presente no texto;· Elementos composicionais do gênero;· Progressão referencial;· Partículas conectivas;· Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;· Semântica:- operadores argumentativos;

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- modalizadores;- sentido conotativo e denotativo;- figuras de linguagem;· Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito, etc.);· Vícios de linguagem;· Sintaxe de concordância;· Sintaxe de regência.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Pensar o ensino da Língua e da Literatura implica pensar também as

contradições, as diferenças e os paradoxos do quadro complexo da contemporaneidade.

Mesmo vivendo numa época denominada “era da informação”, a qual

possibilita acesso rápido à leitura de uma gama imensurável de informações, convivemos

com o índice crescente de analfabetismo funcional, e os resultados das avaliações

educacionais revelam baixo desempenho do aluno em relação à compreensão dos textos

que lê.

O ensino de Língua Portuguesa seguiu – e ainda segue, em alguns contextos –

uma concepção de linguagem que não privilegia, no processo de aquisição e no

aprimoramento da língua materna, a história, o sujeito e o contexto (TRAVAGLIA, 2000).

No tratamento dado à Literatura, a prática pedagógica, em geral, priva o aluno

do contato com a integralidade dos textos literários, na medida em que propõe a leitura de

resumos ou fragmentos, lidos nos fechados limites da historiografia literária e da biografia

de seus autores, ou quando os textos literários são propostos apenas como exemplário da

norma da língua.

A linguagem é vista como fenômeno social, pois nasce da necessidade de

interação (política, social, econômica) entre os homens. Tendo como base teórica as

reflexões do Círculo de Bakhtin.

As palavras estão carregadas de conteúdo ideológico, elas “são tecidas a partir

de uma multidão de fios ideológicos e servem de trama a todas as relações sociais em

todos os domínios” (BAKHTIN / VOLOCHINOV, 1999, p. 41).

Sob essa perspectiva, o ensino/aprendizagem de Língua Portuguesa visa

aprimorar os conhecimentos linguísticos e discursivos dos alunos, para que eles possam

compreender os discursos que os cercam e terem condições de interagir com esses

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discursos. Para isso, é essencial que a língua seja percebida como uma arena de

conflitos.

A esse respeito, Bakhtin/Volochinov (1999, p. 66) defende: “(...) cada palavra

se apresenta como uma arena em miniatura onde se entrecruzam e lutam os valores

sociais de orientação contraditória. A palavra revela-se, no momento de sua expressão,

como produto de relação viva das forças sociais.” (BAKHTIN/ VOLOCHINOV, 1999, p. 66)

É na escola que um imenso contingente de alunos que freqüentam as redes

públicas de ensino tem a oportunidade de acesso à norma culta da língua, ao

conhecimento social e historicamente construído e à instrumentalização que favoreça sua

inserção social e exercício da cidadania. Contudo, a escola não pode trabalhar só com a

norma culta, porque não seria democrática, seria a-histórica e elitista.

O que precisa ficar muito claro para os interlocutores Nesse sentido, o estudo

dos conhecimentos linguísticos deve propiciar ao aluno a reflexão sobre as normas de uso

das unidades da língua, de como elas são combinadas para produzirem determinados

efeitos de sentido, profundamente vinculados a contextos e adequados às finalidades

pretendidas no ato da linguagem.

AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA

O processo avaliativo deve possibilitar o trabalho com o novo e a retomada dos

conteúdos sempre que necessário, deve ser continuado e contextualizado, estar presente

não só no final do processo de aprendizagem, desta forma orienta a prática da

ensinagem, possibilitando ações criadoras e criativas e apontando novos caminhos e

possibilidades de superação. É imprescindível que a avaliação em Língua Portuguesa e

Literatura seja um processo de educativo contínuo e dê prioridade à qualidade e ao

desempenho do aluno ao longo do ano letivo.

Conforme escolha realizada pelos educadores em reunião, optou-se por avaliar de

forma continuada e somativa; para tanto será lançado mão dos seguintes instrumentos:

provas, trabalho escrito em sala, cartazes, produção de texto individual e coletivo, trabalho

de pesquisa, relatórios, leitura e interpretação de textos oral e escrito, observação e

registro da participação. Quanto a recuperação de estudos ocorrerá de forma paralela,ou

seja, sempre que o educando não demonstrar através dos instrumentos avaliativos ter se

apropriado dos conhecimentos propostos, o professor deverá retomar os mesmos

conteúdos empregando recursos didáticos diferenciados para, desta forma, garantir a

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aprendizagem; ficou definido também que as médias serão bimestrais, obtidas através da

soma dos resultados conferidos aos instrumentos acima.

REFERÊNCIAS

Paraná. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Curitiba, 2008.

BAKHTIN, Michail (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. de Michel

Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.

_____ Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: O texto na sala

de aula. 5. ed. Cascavel: Assoeste, 1990.

_____ Unidades básicas do ensino de português. In: João W. (org.). O texto na sala de

aula. 3 ed. São Paulo: Ática, 2004.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA

APRESENTAÇÃO DA DICIPLINA

A evolução do conhecimento científico não para, e a educação tem o papel de

acompanhar esse crescimento acelerado, dando aos educandos oportunidades de

receber, formular e passar informações, além de sistematizar novos conhecimentos.

Dessa forma, as Ciências Biológicas vem sofrendo transformações em sua organização,

de uma ciência que se concentrava na descrição e nos conhecimentos qualitativos como

o desenvolvimento na bioquímica e biofísica de processos experimentais e de

mensuração, bem como analise estatística. A Biologia passou a ser um campo de

conhecimento com leis gerais, o que alargou e aprofundou suas dimensões, na prática

essa transformação significou a substituição de Zoologia e Botânica por uma Biologia

geral que trata de assuntos comuns a todos os seres vivos.

Na década de 1970, com o agravamento de problemas sociais, novos assuntos

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foram incorporados incluindo comportamentos e neurofisiológicos, ecologia e

conservação, bem como aspectos de biotecnologia. No período de 1970 e 2000 o

interesse pela ecologia aumentou , com conseqüente e surpreendente diminuição da

propriedade atribuída a genética no início e aumento no final do período.

Considera-se hoje fundamental a compreensão de conceitos como biosfera,

compreendendo a biodiversidade e evolução, pois o homem exerce bem o papel que

exemplifica o processo evolutivo, agregando a evolução da cultura que permitiu ao

homem viver e ocupar diferentes hábitats e expandir a população, afetar o ambiente de

forma a exigir cuidados para não comprometer a sobrevivência de outras espécies e a sua

própria.

É necessário levar nossos alunos a compreender que o conhecimento científico

é o resultado ao longo do processo histórico que inclui erros acertos e produz verdades

provisórias. Com isso, eles poderão perceber que os produtos gerados pelo saber

científico são resultados de uma combinação entre a natureza e a cultura e que os

recursos tecnológicos são parte dessa nossa cultura científica. A constante transformação

do conhecimento científico e da tecnologia nos leva ainda a considerar fundamental

desenvolver em nossos alunos a postura de que continuarão a aprender por toda a vida.

Diante da crescente valorização do conhecimento e da necessidade de formar

cidadãos capazes de aprender continuamente, o ensino de Biologia deve envolver de

forma combinada o desenvolvimento de conhecimentos práticos, contextualizados, que

respondam as urgências da vida contemporânea.

O objeto da Biologia, e a preocupação com todas as formas de vida e com elas

interagem entre si e com o meio. Portanto, o ensino de Biologia deve possibilitar a

compreensão que a vida se estabeleceu e se organizou, através do tempo, sob ação dos

processos evolutivos, o que resultou numa diversidade de formas, sobre as quais

continuam atuando as pressões seletivas. Todos os seres vivos, inclusive o homem,

estabelecem inter-relações necessárias que devem ser respeitadas e preservadas.

Faz-se necessário que a visão das relações naturais seja ampliada para as

relações sociais de tal forma que o cidadão atuante compreenda que a questão da

natureza e a questão da sociedade são partes de uma questão única.

CONTEÚDOS

Conteúdo Estruturante Conteúdo Básicos Organização dos Seres Vivos 1. Classificação dos seres vivos: critérios

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Mecanismos Biológicos

Biodiversidade

Manipulação Genética

taxonômicos e filogenéticos. Série - 1º Ano

2. Sistemas Biológicos:anatomia, morfologia, fisiologia .Série - 2ºAno

3. Mecanismos de desenvolvimento embriológico. Série - 2º Ano

4.Teoria celular: mecanismos celulares, biofísicos e bioquímicos.Série - 2ºAno

5.Teorias evolutivas. Série - 3º Ano

6.Transmissão das características hereditárias. Série - 3ºAno

7.Dinâmica dos ecossistemas:relação entre os seres vivos e a interdependência com o ambiente. Série - 3º Ano

8.Organismos geneticamente modificados. Série - 3º Ano

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Segundo as DCEs de Biologia, compreender o fenômeno da vida significa analisar

uma Ciência em transformação, cujo caráter provisório permite a reavaliação dos

resultados e possibilita repensar, mudar conceitos e teorias elaboradas em cada momento

histórico social, político, econômico e cultural possibilitando selecionar conteúdos

específicos igualmente importante relacionar os diversos conhecimentos entre si e com

outras áreas do conhecimento propiciando reflexão constante sobre as mudanças

conceituais em decorrência das questões emergentes. Deve-se fornecer instrumentos

para o indivíduo se preparar para a vida social, em seu sentido amplo, colaborando na

formação consciente e responsável pela própria prática e com ampla visão de mundo. Na

busca pelo desenvolvimento da curiosidade e do gosto de aprender, praticando

efetivamente o questionamento e a investigação baseada na percepção da complexidade

da vida, compreendendo o mundo e nele sabendo agir com autonomia.

Implica na observação e descrição dos seres vivos, comparando características

estruturais e anatômicas e comportamentais dos seres vivos, propiciando o

compreendimento deste conceito do mundo imutável até o modelo de mundo em

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constante mudança analisando e interpretando diferentes tipos de textos relacionados a

célula, interpretando fotos, esquemas, desenhos a partir de dados obtidos de livros,

revistas, etc.

Reconhecer a Biologia como fruto da conjunção de fatores sociais, políticos,

econômicos, culturais, religiosos e tecnológicos, identificando a interferência dos aspectos

místicos culturais relacionados a aspectos biológicos, identificando as relações entre o

conhecimento cientifico e o desenvolvimento tecnológico, considerando a preservação da

vida, as condições de vida e as concepções de desenvolvimento sustentável.

A Sexualidade, entendida como uma construção social, histórica e cultural, precisa

ser discutida na escola – espaço privilegiado para o tratamento pedagógico desse desafio

educacional contemporâneo. O trabalho educativo com a Sexualidade, por meio dos

conteúdos elencados nas Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do

Estado do Paraná, deve considerar os referenciais de gênero, diversidade sexual, classe

e raça/etnia. O trabalho desenvolvido com a questão ambiental, visa implementar a Lei

9795/99 e promover o desenvolvimento da Educação Ambiental em um processo

permanente de formação e de busca de informação voltada para a preservação do

equilíbrio ambiental, para a qualidade de vida e para a compreensão das relações entre o

homem e o meio bio-físico. A ampliação da compreensão e formar uma consciência crítica

sobre a violência e, assim, transformar a escola em espaço onde o conhecimento toma o

lugar a força bem como a produção de material de apoio didático-pedagógico. Segundo a

Lei 10.639/03 e para a consolidação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino da História e Cultura Afro-

Brasileira e Africana, acrescida da Deliberação Estadual nº 04/06 do CEE. Assim, o

trabalho com esse desafio tem como intuito promover o reconhecimento da identidade, da

história e da cultura da população negra paranaense, assegurando a igualdade e

valorização das raízes africanas ao lado das indígenas, européias e asiáticas a partir do

ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. A Prevenção ao Uso Indevido de

Drogas é um trabalho desafiador, que requer tratamento adequado e cuidadoso,

fundamentado em resultados de pesquisa, desprovido de valores e crenças pessoais. Por

meio da busca do conhecimento, educadores e educandos, bem como a debater assuntos

presentes em nosso cotidiano como: drogadição, vulnerabilidade, preconceito e

discriminação ao usuário de drogas, narcotráfico, violência, influência da mídia, entre

outros.

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AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser um processo continuo, cujo objetivo não é somente a

atribuição de notas dos alunos, más também uma possibilidade de reflexão sobre a

própria prática pedagógica,através dessa atitude pode-se detectar problemas e buscar

soluções para eles. O aluno não deve ser avaliado por um único trabalho que tenha

executado e sim pelo conjunto de atividades realizadas, que possibilita o desenvolvimento

de suas capacidades. A avaliação do aluno devera ser baseada no seu desempenho

gradativo, além disso, é preciso considerar que um aluno menos favorável, pode contudo

ter progredido muito mais do que o outro que apresentou um resultado melhor. A

avaliação escolar é discutida como atividade cotidiana de colaboração entre professores e

alunos na busca do conhecimento científico. Em que a avaliação puramente classificatória

praticada nas escolas e propomos que a crítica ocupe lugar central na interação

professor- aluno- conhecimento, de modo que a avaliação se volte para a dinâmica da

construção dos significados. Sendo que com isso houve maior participação dos alunos em

aula e conseqüentemente melhores criticas.

REFERÊNCIAS

Paraná Diretrizes Curriculares de Biologia. Curitiba:Seed –PR,2008.

KRASILCHIK, Myrim. Prática do Ensino de Biologia, São Paulo, 2005.

SANTOS, M.A.-Biologia Educacional.

JOSÉ LUIZ, P.B DA SILVA, MORADILLO, EDILSON FORTUNA. Avaliação, Ensino,Aprendizagem de Ciências. Revista Ensaio. Vol.04 N º01, 2002.

PARANÁ, Secretária de Estado da Educação, Superintendência de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Ciências para os anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Curitiba, 2008.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA

A História da Matemática nos revela que os povos das antigas civilizações conseguiram

desenvolver os rudimentos de conhecimentos matemáticos que vieram compor a

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Matemática que se conhece hoje. Mas é com a civilização grega que regras, princípios

lógicos e exatidão de resultados foram registrados e ocorrem as preocupações iniciais

sobre a importância e o papel da Matemática no ensino e na formação das pessoas.

A Matemática se inseriu no contexto educacional grego com a função de encontrar

respostas sobre a origem do mundo, estabelecendo uma racionalidade para a

Matemática, ou seja, ocorre o desenvolvimento da Aritmética, Geometria, Álgebra e

Trigonometria.

No século V a.C., iniciam-se as práticas pedagógicas em Matemática, com os sofistas. O

objetivo era formar o homem político, com caráter de intelectualidade e valor científico.

A Matemática se configurou como disciplina básica, na formação das pessoas a partir do

século I a.C., sendo que o ensino era baseado no pensamento euclidiano.

No século V d.C., a Matemática era ensinada com o objetivo de entender os cálculos do

calendário litúrgico e determinar datas religiosas.

Nessa época iniciam-se no Oriente produções matemáticas entre hindus, árabes, persas e

chineses.

Entre os séculos X e XV a Matemática era especulativa, considerando premissas como

verdadeiras, sem questionamentos.

Após o século XV, a Matemática tornou-se experimental, contribuindo para a

descoberta de novos conhecimentos e se coloca em oposição à concepção de ensino

humanística que predominava na época.

As produções matemáticas do século XVI contribuíram para uma fase de grande

progresso científico e econômico que se aplicou na construção, aperfeiçoamento e uso

produtivo de máquinas e equipamentos, concentrando estudos na Matemática pura e

aplicada.

No Brasil, na metade do século XVI, os jesuítas instalaram colégios católicos, mas

o ensino de conteúdos matemáticos como disciplina escolar, não alcançou destaque nas

práticas pedagógicas.

No século XVII surge à concepção da lei quantitativa para explicar os fenômenos

de movimento mecânico e manual, embora as escolas ignorassem esses novos

conhecimentos.

No século XVIII, a pesquisa Matemática se direcionou a atender os processos de

industrialização, havendo, portanto, a necessidade do rigor dos métodos, pois as leis

matemáticas não podiam falhar nos diversos ramos da atividade humana.

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Do final do século XVI ao início do século XIX o ensino da Matemática,

desdobrado em Aritmética, Geometria, Álgebra e Trigonometria ao domínio de técnicas

para solucionar os problemas de ordem prática.

Com a vinda da família Real ao Brasil implementou-se a Matemática nos cursos

técnico-militares, sendo dividida em Matemática elementar (para alunos de nível primário

até nível médio) e Superior (universidades).

Surge então, o período das Matemáticas contemporâneas, com o objetivo de

construir um sistema de fundamentos matemáticos que subsidiasse soluções para

problemas acumulados por meio de experiências e avanços científicos e tecnológicos.

Frente a essa evolução, surgem propostas de renovação do ensino de

Matemática propondo o rompimento entra a formação geral e a prática, a formação

clássica e a técnica. Nesse contexto, emergem as primeiras discussões sobre Educação

Matemática, propondo nova organização dos conteúdos específicos.

Euclides Roxo representando o corpo docente de Matemática solicitou a junção

da Aritmética, Geometria, Álgebra e Trigonometria, numa única, a Matemática.

Perante a um contexto de mudanças, a uma reação contra e estrutura

educacional artificial e verbalizada, a Educação Matemática se torna um campo fértil e

promissor para o ensino da Matemática.

Várias tendências influenciaram o ensino de Matemática em nosso país. Muitas

delas continuam fundamentando o ensino da Matemática até

hoje. Exemplo disso é a tendência histórico-crítica, onde a aprendizagem efetiva da

Matemática consiste no desenvolvimento de estratégias que possibilite ao aluno atribuir

significado as idéias Matemáticas e tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar,

analisar, discutir e criar. O professor é articulador do processo de ensino e da

aprendizagem, da visão de mundo do aluno, suas opções diante da vida, da história e do

cotidiano. Essa tendência fez com que a Educação Matemática se desenvolvesse,

sendo seu objeto de estudo a prática pedagógica matemática, de forma a envolver-se

com as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático.

A Matemática enquanto ciência tem singularidades qualitativas nas leis que

definem seu desenvolvimento. No entanto, são as generalizações que a caracterizam

como uma das formas para as pessoas adquirirem sua consciência social.

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Dessa forma, o ensino da matemática tratará a construção do conhecimento

matemático, por meio de uma visão histórica em que os conceitos foram apresentados,

discutidos, construídos e reconstruídos, influenciam na formação do pensamento humano

e na produção de sua existência por meio das idéias e tecnologias.

É nessa reflexão que se abre espaço para um discurso matemático voltado, tanto

para cognição do estudante como para a relevância social do ensino de Matemática.

O objeto de estudo da Matemática foi construído historicamente. Na concepção

de Ribnikov este objeto é composto pelas formas espaciais e as quantidades, que

transposto pela prática docente possibilita ao estudante ser um conhecedor deste objeto.

Pela construção histórica do objeto matemático é possível identificar e organizar

alguns campos de conhecimentos matemáticos denominados conteúdos estruturantes,

que no ensino fundamental são: Números, Operações e Álgebra; Medidas; Geometria e

Tratamento da Informação.

Os conteúdos foram selecionados a partir de uma análise histórica da ciência de

referência e da disciplina escolar. Estes campos são considerados fundamentais para a

compreensão do processo de ensino e da aprendizagem em Matemática.

Portanto, é necessário que o processo de ensino e de aprendizagem em

Matemática contribua para que o estudante tenha condições de constatar regularidades

Matemáticas, generalizações e apropriação da linguagem adequada para descrever e

interpretar fenômenos ligados a Matemática e as outras áreas do conhecimento. Assim, a

partir do conhecimento matemático, seja possível o estudante criticar questões sociais,

políticas, econômicas e históricas.

METODOLOGIA

Os conteúdos estruturantes devem se relacionar através de uma articulação

entre práticas pedagógicas que resultarão, no relacionamento dos conteúdos específicos

dando forma e significações interdisciplinares de uma maneira organizada.

Inserir conteúdos matemáticos na forma que suas significações sejam reforçadas

com procedimentos que permitem a apropriação e articulação do conhecimento já

adquirido com novos conceitos oferecidos.

Na resolução de exercícios é necessário levantar hipóteses, sem ter uma

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resposta imediata, levando o aluno a questionar e defender o seu conhecimento prévio,

registrando, produzindo e articulando os conteúdos matemáticos apresentados.

Considerando que a tecnologia é um meio atrativo para o atual aluno, as atividades não

são necessárias apenas com lápis e papel, o uso do computador, calculadoras, TV Pen

drive, DVD, permitem ao estudante inúmeras possibilidades como investigar, observar,

resolver, argumentar e utilizar meios mecânicos que fazem parte de sua história e seu

desenvolvimento intelectual.

Dessa forma se faz necessário que o ensino da Matemática ocorra num clima

agradável na sala de aula afim de que os alunos sintam-se desinibidos em dar sugestões

e participar com interrogações, dialogando no esclarecimento de dúvidas.

Organizar trabalhos em grupos, que venham estimular o diálogo, a integração e

a cooperação, facilitando a comunicação e a socialização. Dar oportunidade aos alunos

de pesquisar, refletir, questionar, contribuindo assim para o desenvolvimento de processo

de pensamento e à aquisição de atitudes cuja utilidade e alcance transcendem o âmbito

da própria Matemática, podendo formar no aluno a capacidade de resolver problemas

genuínos, formando hábitos de investigação, proporcionando confiança e desprendimento

para analisar e enfrentar situações novas com a visão ampla e científica da realidade.

Portanto, é necessário que o processo pedagógico em Matemática contribua

para que o estudante tenha condições de constatar regularidades matemáticas,

generalizações e apropriações de linguagem adequada para descrever e interpretar

fenômenos matemáticos.

Proporcionar uma maior aproximação entre a Matemática e a realidade para que

o aluno possa enfrentar melhor as situações do dia-a-dia, para isso o educador pode

viabilizar de recursos diferenciados como livro didático, jogos, revistas, jornais, pesquisas

de campo, buscando propiciar um aprendizado amplo, respeitando as diferenças

individuais (inclusão) de se apropriar do conhecimento. Os procedimentos metodológicos

recomendados devem propiciar a apropriação de conhecimentos matemáticos que

expressem articulações entre os conteúdos específicos do mesmo conteúdo estruturante

e entre conteúdos específicos de conteúdos estruturantes diferentes, de forma que suas

significações sejam reforçados, refinados e intercomunicados.

O ensino de Matemática tem como um dos desafios a abordagem de conteúdos

a partir da resolução de problemas com uma metodologia pela qual o estudante terá

oportunidade de aplicar conhecimentos matemáticos já adquiridos.

Deve-se almejar um ensino que possibilite aos estudantes analises, discussões,

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conjecturas, apropriações de conceitos e formulação de idéias, para ampliar seu

conhecimento, contribuindo para o desenvolvimento da sociedade. Caberá ao professor

sistematizar os conteúdos e oferecer condições para apropriações da linguagem

adequada, para descrever e interpretar fenômenos matemáticos.

A etnomatemática busca uma organização da sociedade que permite o exercício

da crítica e a análise da realidade. É uma importante fonte de investigação da educação

Matemática, que prioriza um ensino que valoriza a história dos estudantes pelo

reconhecimento e respeito.

A modelagem Matemática tem como pressuposto que o ensino e a

aprendizagem da Matemática podem ser potencializados ao se problematizarem

situações do cotidiano. Ao mesmo tempo em que propõe a valorização do aluno no

contexto social, procura levantar problemas que surgem questionamentos sobre situações

de vida. No contexto da Educação Matemática, os ambientes gerados por aplicativos

informáticos dinamizam os conteúdos curriculares e potencializam o processo

pedagógico. O uso de mídias tem suscitado novas questões, sejam elas em relação ao

currículo, à experimentação matemática, às possibilidades do surgimento de novos

conceitos e de novas teorias matemáticas. É importante entender a História da

Matemática no contexto da prática escolar como componente necessária de um dos

objetivos primordiais da disciplina, pois é interessante que os estudantes compreendam a

natureza da Matemática e sua relevância na vida da humanidade.

CONTEUDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

SÉRIE CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO ESPECÍFICO

5ª SÉRIE

5ª SÉRIE

NÚMEROS E ÁLGEBRAS Sistemas de numeração; Números Naturais; Múltiplos e divisores; Potenciação e radiciação; Números fracionários; Números decimais.

GRANDEZAS E MEDIDAS

Medidas de Comprimento; Medidas de massa; Medidas de área; Medidas de volume; Medidas de tempo; Medidas de ângulos;

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Sistema monetário.

GEOMETRIAS Geometria Plana e Geometria Espacial

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Dados, tabelas e gráficos; Porcentagem.

SÉRIE CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO ESPECÍFICO

6ª SÉRIE

NÚMEROS E ÁLGEBRAS Números Inteiros; Números Racionais; Equação e Inequação do 1º grau;Razão e proporção;Regra de três simples.

GRANDEZAS E MEDIDAS

Medidas de temperatura; Medidas de ângulos.

GEOMETRIAS Geometria Plana; Geometria Espacial; Geometrias não-euclidianas

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Pesquisa Estatística; Média Aritmética; Moda e mediana; Juros simples.

SÉRIE CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO ESPECÍFICO

7ª SÉRIE

NÚMEROS E ÁLGEBRAS Números Racionais e Irracionais; Sistemas de Equações do 1º grau; Potências; Monômios e Polinômios; Produtos Notáveis.

GRANDEZAS E MEDIDAS

Medidas de comprimento; Medidas de área; Medidas de volume; Medidas de ângulos.

GEOMETRIAS Geometria Plana; Geometria Espacial; Geometria Analítica; Geometrias não-euclidianas.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Gráfico e Informação;População e Amostra.

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SÉRIE CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO ESPECÍFICO

8ª SÉRIE

NÚMEROS E ÁLGEBRAS Números Reais; Propriedades dos radicais; Equação do 2º grau; Teorema de Pitágoras; Equações Irracionais; Equações Biquadradas; Regra de Três Composta.

GRANDEZAS E MEDIDAS

Relações Métricas no Triângulo Retângulo; Trigonometria no Triângulo Retângulo.

FUNÇÕES Noção intuitiva de Função Afim. Noção intuitiva de Função Quadrática.

GEOMETRIA Geometria Plana; Geometria Espacial; Geometria Analítica; Geometrias não-euclidianas.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Noções de Análise Combinatória; Noções de Probabilidade; Estatística; Juros Compostos.

SÉRIE CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO ESPECÍFICO

1º, 2º E 3º ANO

NÚMEROS E ÁLGEBRAS Números Reais; Números Complexos; Sistemas lineares; Matrizes e Determinantes; Polinômios; Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares.

GRANDEZAS E MEDIDAS

Medidas de Área; Medidas de Volume; Medidas de Grandezas Vetoriais; Medidas de Informática; Medidas de Energia; Trigonometria.

FUNÇÕES Função Afim; Função Quadrática; Função Polinomial;

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Função Exponencial; Função Logarítmica; Função Trigonométrica; Função Modular; Progressão Aritmética; Progressão Geométrica.

GEOMETRIA Geometria Plana; Geometria Espacial; Geometria Analítica; Geometrias não-euclidianas

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Análise Combinatória; Binômio de Newton; Estudo das Probabilidades; Estatística; Matemática Financeira

AVALIAÇÃO

O desenvolvimento e as pesquisas em Educação Matemática tem permitido a

expansão das práticas pedagógicas em relação aos conteúdos e às propostas das

tendências metodológicas.

A avaliação deve ser coerente com enfoque dados aos princípios básicos da

disciplina, encarando a Matemática sobre um ponto de vista dinâmico que leva em conta

os percalços do seu desenvolvimento, adotando uma postura e considerando os

caminhos percorridos pelo aluno, as suas tentativas de solucionar problemas propostos,

partindo de um diagnóstico procurando, ampliar sua visão sobre o conteúdo em estudo e

a fixação de elementos já dominados.

O professor regente, ao observar a dificuldade de aprendizagem apresentada pelo

seu aluno, deverá verificar se a metodologia por ele utilizada está adequada para este

aluno, caso necessário repensar sua prática pedagógica, e se for preciso, modificá-la.

Na avaliação, o professor deverá considerar os registros escritos, as manifestações

orais o raciocínio lógico e de cálculo, do ponto de vista da aprendizagem. Verificando a

apropriação nas diferentes formas oferecidas, sendo um processo contínuo permanente e

cumulativo. Em conseqüência da avaliação o aluno deverá realizar a recuperação de

conteúdos, independente do nível do conhecimento já adquirido.

Uma avaliação que se restringe a quantificar o nível de informação que o aluno

domina não é coerente com a proposta, para ampliar sua eficácia, a avaliação deve incluir

a complexa relação do aluno com o conhecimento.

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A Avaliação, dessa forma, busca socializar o conhecimento e a aprendizagem de

cada membro da sala de aula respeitando a individualidade e as limitações de cada um,

levando-o a se transformar em um indivíduo competente, sabedor do que fazer com o

conhecimento que construiu.

Em atendimento a Lei 11.645/3/2008 que trata da História e Cultura Afro, Indígena

será trabalhado na semana Afro no mês de Novembro com projetos interdisciplinares

como etnomatemática e sistemas de numeração.

E a Lei 9795/99 – Meio Ambiente será trabalhado na escola com projetos

interdisciplinares da Agenda 21. Atenderemos as duas Leis com palestras, cartazes,

pesquisas, slides, filmes etc...

REFERÊNCIAS

DCE - Diretrizes Curriculares da rede pública de Educação Básica

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana.

GIOVANNI, Jose Ruy - BONJORNO, José Roberto - JUNIOR, Jose Ruy Giovanni Matemática completa - volume único- educação F.T.D, São Paulo, 2002.

PPP - Projeto Político Pedagógico. Colégio Estadual Osório Duque Estrada - Ensino Fundamental e Médio. Diamante do Sul, 2007.

Referências On Line

http://www.matematica.br/

http://matematica.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=11

http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/genre.php?genreid=45

http://www.brtasantoantao.seed.pr.gov.br

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

INGLÊS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

No ensino de Língua Estrangeira, a língua, o objeto de estudo desta disciplina,

contempla as relações com a cultura, a ideologia, o sujeito e a identidade. Torna-se

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fundamental que os professores compreendam o que se pretende com o ensino da

Língua Estrangeira na Educação Básica, ou seja: ensinar e aprender línguas é também

ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de construir sentidos é formar

subjetividades, independentemente do grau de proficiência atingido.

As aulas de Língua Estrangeira configuram espaços nos quais identidades são

construídas conforme as interações entre professores e alunos pela representações e

visões de mundo que se revelam no dia-a-dia. Objetiva-se que os alunos analisem as

questões da nova ordem global, suas implicações e que desenvolvam uma consciência

crítica a respeito do papel das línguas na sociedade.

Ao conceber a língua como discurso, conhecer e ser capaz de usar uma Língua

Estrangeira, permite-se aos sujeitos perceberem-se como integrantes da sociedade e

participantes ativos do mundo. Ao estudar uma Língua Estrangeira, o aluno aprende

também como construir significados para entender melhor a realidade. A partir do

confronto coma a cultura do outro, torna-se capaz de delinear um contorno para a própria

identidade.

Assim, atuará sobre os sentidos possíveis e reconstruirá sua identidade como

sujeito.

Compreensão através da leitura: Atribuir significado a palavras e expressões idiomáticos

de uso corrente; Identificação dos aspectos da cultura e comunidades falantes da Língua

Estrangeira Moderna; Identificação das funções gramaticais das palavras; Associação dos

conteúdos com atividades lúdicas e visuais.

Produção Escrita: Ortografia, organização de pequenas sentenças (cartões, frases,

atividades), construção do significado, atividades escritas utilizando a gramática e o

lúdico.

Compreensão e produção oral: construções gramaticais; entoação e variações da

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tonicidade; relação entre ortografia e pronuncia, níveis de modalidade da fala e suas

adequações a contextos específicos.

OBJETIVO GERAL

- Levar o aluno a aprender percepções de mundo e maneiras de construir sentidos,

formando subjetivamente, independentemente do grau de proficiência atingido,

construindo identidades pelas representações e visões de mundo que vão sendo

reveladas no dia-a-dia, possibilitando aos aluno analisarem as questões da nova ordem

global, suas implicações e acima de tudo, desenvolverem uma consciência crítica a

respeito do papel das língua na sociedade.

CONTEÚDOS POR SÉRIE:

5ª SÉRIE

About name; Greetings; numbers; verb to be (affirmative form); family; alphabet; color;

animals; demosntrative pronouns; defenite pronouns; parts of body; schoool supplies;

places at schoool; toys; hours; foods; verb to be (negative and interrogative form); holiday

(christmas). Holidays.

6ª SÉRIE

Review about family, animals, colors, body and toys, cardinal numbers; imperative; days of

week; months of the year; seasons; holidays; adjectives; verb to be (afirmative, negative

and interrogative form); parts of the house; forniture and appliances; prepositions; verb –

there is / there are; simple present tense (verbs); holidays.

7ª SÉRIE

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CONTEÚDO ESTRUTURANTE – LEITURA FALA E COMPREENSÃO

CONTEÚDOS BÁSICOS: Student file card, Ordinal Numbers, Question about the text,

Ordinary verbs, Use Do and Does, present continuous, Foods and Drink, Past tense of

irregular verbs, read new words, name of Fruits, Student card, A letter, Personal

Pronouns, Negative form to be verb, New words, Write activities, Conversation, Verb to be,

Verb auxiliary (did, do, Will), Go ig to, Interpretation and text, Text at the street market, text

at a planetarium, phrases with, how many, how much, what, wich,

CONTEÚDO ESTRUTURANTE – ESCRITA

- write the text, phrases with irregular verbs, new words, exercices about food and drinks,

Write the phrases, Name of vegetables, Why?, blue Moon tides.

8ª SÉRIE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O Discurso como prática social.

CONTEÚDOS BÁSICOS: Irregulars verbs, Signs, Months, Future verbs, Pass verbs,

Revesion (vocabulary, conversations), Expressions (should, Need to, Have to, Must,

Would), Grammar Spot, Listen an grammar, Interpretation and text. Felling, adverbs, the

text “My Best Friend” and “ at the beach”, Question about the text, Words e phrases;

Present continuous; New words, Write activities, Adverbs of frequency, Afirmative and

negative forma, New words and phrases with Do or Does, Past continuon and presen

continuon, Adjetives, Irregular verbs.

1º Ano Ensino Médio

● Present simple and present continuous

● Past simple and past continuous

● Countable and uncountable nouns

● Present perfect (Simple and Continuous)

● Will and be going to

● Present simple and present continuous for the future

2º Ano Ensino Médio

Conteúdos Específicos

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● If clauses: Will

● Conditional would

● Modal verbs could

● Past tense: affirmative, negative, form and interrogative

● Question tags

● Genitive case

● Listening e pronuncia

● Uso do ing

● Conjuctions

● Verbos no passado

METODOLOGIA

Nosso trabalho com a Língua Estrangeira em sala de aula parte do entendimento

do papel das línguas nas sociedades com mais do que meros instrumentos de acesso a

informação: as Línguas Estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e

transformar modos de entender o mundo e de construir significados.

Apresentamos o texto como um princípio gerador de unidades temáticas e de

desenvolvimentos das práticas lingüístico – discursivas, possibilitando deste modo a

capacidade de analisar e refletir sobre os fenômenos lingüísticos e culturais como

realizações discursivas as quais se revelam na / pela história dos sujeitos que fazem parte

desse processo.

Abordamos o uso da língua estrangeira como espaço de construção de significados

dependentes da situação de uso dos propósitos dos interlocutores e dos recursos

lingüísticos de que dispomos.

Utilizamos de recursos visuais para auxiliar o trabalho pedagógico em sala de aula

que são muito importantes para o desenvolvimento de atividades e preparação da leitura

e escrita. Neste caso os alunos com deficiência auditiva terão possibilidades de participar

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da aula, na medida que elas se configuram com espaços nos quais os diversos sentidos

são mobilizados para a aprendizagem de língua : visuais, orais, cognitivas.

No Colégio Estadual Osório Duque Estrada, será criado estratégias para que os

alunos percebam a heterogeneidade da língua, o que fazer com que um texto apresente

várias possibilidades de leitura. Logo os textos não têm sentido em si mesmo até que

sejam interpretados, sendo o seu significado modificados com as várias leituras pelo

leitor.

No Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série da nossa escola, caberá ao professor,

trabalhar o texto em seu contexto histórico social de produção e dele selecionar itens

gramaticais que indicam a estrutura da língua.

Entendemos que ao trabalhar os conteúdos de Língua Estrangeira dentro dessa

nova proposta, o professor deve proporcionar ao aluno que pertence a uma determinada

cultura e que irá ao encontro de outras línguas e culturas. Desse modo esperamos que

desse encontro possa surgir a consciência do espaço que se ocupa no mundo, e que ele

possa vir a ter um domínio lingüístico – comunicativo em várias situações na sua vida.

AVALIAÇÃO

No Colégio Estadual Osório Duque Estrada, a avaliação deve ser parte integrante

do processo de aprendizagem, proporcionando ao aluno a sua construção e que a mesma

considere e promova de forma o documentário conhecimento pedagógico a ser

alcançado, sendo assim deve servir como verificação seletiva de aprendizagem e

instrumento resultante daquilo que se deseja alcançar.

A avaliação deve ser também para que o professor repense sua metodologia,

conteúdos – planejamento e procedimentos de acordo com as necessidades de seus

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alunos.

Através da avaliação será possível perceber quais são os conhecimentos

lingüísticos discursivos, sócio – progmáticos ou culturais e as práticas de leitura, escrita e

ou oralidade que foram absorvidas no decorrer do ano.

REFERÊNCIAS

MARQUES, Amadeu. Inglês. Ed. Ática, 2002.

ROLIM, Sarah G., FERRARI, Marisa. Ed. Scipione, 2006.

SIQUEIRA, Sílvio Antônio. Essential English. IBEP

DIRETRIZES CURRICULARES DA REDE PÚBLICA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ.

FARACO, C. AA Linguagem & Dialogo

GIMENEZ, T., Jordão, C.M., Andreotti, V. (org).

HYMES, D.H. Reiventing Anthropology.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ESPANHOL

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Retomando momentos históricos significativos quando se analisa a trajetória do

ensino de Língua Estrangeira no Brasil, percebe-se que, a escola pública foi marcada pela

seletividade, tendências e interesses. Então, diante da realidade brasileira, o acesso a

uma Língua Estrangeira consolidou-se historicamente como privilégio de poucos.

Atualmente, o interesse da escola pública vem demonstrando mudanças e propostas para

que o ensino de LE possa ter um papel democratizante das oportunidades e um

instrumento de educação que auxilie ao aluno como sujeito e construa seu processo de

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aprendizagem.

Diante disso pode se analisar como um grande avanço, incluir na parte

diversificada da matriz curricular a opção de mais uma língua, já que até então em nossa

escola era oferecido somente a Língua Inglesa, sabendo que a maioria dos nossos

educandos são de classe média baixa, sendo assim poucos teriam acesso ao

conhecimento de outra língua.

Ressalta-se também a escolha pela Língua Espanhola, devido ser uma língua

proveniente do latim, assim como a Língua Portuguesa e isso contribui para assimilação

da língua, já que a morfologia das palavras são parecidas. Destacando também a questão

geográfica, a grande maioria dos países da América do Sul e Central, como também o

México na América do Norte, têm como língua oficial a Língua Espanhola, totalizando 22

países nos quais a língua predomina, enfatizando que é a segunda língua mais falada no

mundo.

Ao contrário de épocas passadas, o ensino de LE se alicerça em dar suporte aos

educandos sobre língua e cultura da disciplina afim. A Língua Estrangeira Moderna

norteia-se no princípio de que o desenvolvimento do educando deve incorrer por meio da

leitura, oralidade e da escrita. O que se busca hoje é o ensino de LEM direcionado à

construção do conhecimento e à formação cidadã e, que a língua aprendida seja caminho

para o reconhecimento e compreensão das diversidades lingüísticas e culturais já

existentes e crie novas maneiras de construir sentidos do e no mundo. Então, a leitura, a

oralidade e a escrita se configuram em discurso como prática social e portanto,

instrumento de comunicação. Ao conhecer outras culturas e outras formas de encarar a

realidade, o aluno passa a refletir mais sobre a sua própria cultura e amplia sua

capacidade de analisar o seu entorno social com maior profundidade e melhores

condições de estabelecer vínculos, semelhanças e contrastes entre sua forma de ser,

agir, pensar e sentir uma outra cultura, fatores que ajudarão no enriquecimento de sua

formação.

O caráter prático do ensino de LE permite a produção de informação e o acesso a

ela, o fazer e o buscar autônomo, a comunicação e a partilha com semelhantes e

diferentes. Possibilita análise de paradigmas já existentes e cria novas maneiras de

construir sentidos do mundo, construir significados para entender e estabelecer uma nova

realidade e compreender as diversidades linguísticas e culturais que influenciarão de

forma positiva no aprendizado da língua como discurso para que o aluno se constitua

socialmente.

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Esta proposta de implantação da Língua Espanhola no Ensino Médio, proporciona

a compreensão sobre a importância de se conhecer uma Língua Estrangeira, buscando

inserir o homem no contexto social, respeitando o outro e a si mesmo a partir da língua.

Além disso, o educando tem o direito ao acesso a outro idioma, no caso a Língua

Espanhola o suficientemente bem para que possa comunicar-se, interagir com outras

pessoas e posicionar-se diante de uma situação real de fala, ou seja, tal estudo deve, ao

menos, capacita-lo para que ele seja capaz de envolver-se e envolver aos demais no

processo discursivo.

CONTEÚDOS BÁSICOS

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS

Esfera cotidiana de

circulação:Bilhete

Carta pessoalCartão felicitações

Cartão postalConvite

Letra de músicaReceita culinária

Esfera publicitária de circulação:

Anúncio**Comercial para

radio*FolderParódiaPlaca

Publicidade Comercial

Slogan

Esfera produção de circulação:

BulaEmbalagem

PlacaRegra de jogo

Rótulo

Esfera jornalística de circulação:

Anúncio classificados

CartumCharge

Entrevista**Horóscopo

Reportagem**Sinopse de filme

Esfera artística de circulação:

AutobiografiaBiografia

Esfera escolar de circulação:

CartazDiálogo**

Exposição oral*Mapa

Resumo

Esfera literária de circulação:

ContoCrônicaFábula

História em quadrinhos

Poema

Esfera midiática de circulação:

Correio eletrônico (e-mail)

Mensagem de texto (SMS)

Telejornal*Telenovela*Videoclipe*

PRÁTICA DISCURSIVA: OralidadeFatores de textualidade centradas no leitor:· Tema do texto; · Aceitabilidade do texto;· Finalidade do texto;· Informatividade do texto;· Intencionalidade do texto;· Situacionalidade do texto;· Papel do locutor e interlocutor;

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· Conhecimento de mundo;· Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;· Adequação do discurso ao gênero; · Turnos de fala;· Variações linguísticas.

PRÁTICA DISCURSIVA: LeituraFatores de textualidade centradas no leitor:· Tema do texto;· Conteúdo temático do gênero; Elementos composicionais do gênero;· Propriedades estilísticas do gênero;· Aceitabilidade do texto;· Finalidade do texto;· Informatividade do texto;· Intencionalidade do texto;· Situacionalidade do texto;· Papel do locutor e interlocutor;· Conhecimento de mundo;· Temporalidade; · Referência textual. Fatores de textualidade centradas no texto:· Intertextualidade;· Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;· Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);· Partículas conectivas básicas do texto

PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita

Fatores de textualidade centradas no leitor:· Tema do texto;· Conteúdo temático do texto;· Elementos composicionais do gênero;· Propriedades estilísticas do gênero;· Aceitabilidade do texto;· Finalidade do texto;· Informatividade do texto;· Intencionalidade do texto;· Situacionalidade do texto;· Papel do locutor e interlocutor;· Conhecimento de mundo· Temporalidade; · Referência textual. Fatores de textualidade centradas no texto:· Intertextualidade;· Partículas conectivas básicas do texto;

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· Vozes do discurso: direto e indireto;· Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das palavras, figuras de linguagem;· Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;· Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem;· Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;· Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);· Acentuação gráfica;· Ortografia;· Concordância verbal e nominal.

METODOLOGIA

No curso em questão, intenciona passar para os alunos o que pretende-se com o ensino da Língua Estrangeira na Educação Básica, mostrando que ensinar e aprende línguas, está ligado as percepções de mundo e maneiras de atribuir sentidos, é formar subjetividades, é permitir que se reconheça o uso da língua os diferentes propósitos comunicativos, independente do grau de capacidade atingido.

Proporcionar nas aulas do curso, momentos de interações entre educandos e professor, debatendo assuntos polêmicos, trabalhando assim não só a língua, mas principalmente a criticidade quanto as questões relacionadas ao âmbito mundial. Buscando assim formar alunos críticos e transformadores incentivando também para pesquisa e reflexão.

Buscar trabalhar de acordo com Meurer, incentivando práticas pedagógicas que contestem “ou quebrem o círculo do senso comum, daquilo que parece natural, não problemático, mas que recria e reforça formas de desigualdade e discriminação” (MEURER, 2000, p.169).

Sendo assim será trabalhado a lei 11.645/3/2008, referente a História e Cultura Afro, Indígena; como também a lei 9795/99 referente ao Meio ambiente trabalhando textos, debates, teatros, seminários...

Trabalhar com apostila com material selecionado: textos, diálogos, músicas, filmes..., abrangendo a leitura, escrita e oralidade.

Utilizar Recursos, como TV pendrive, micro system, computador, aparelho de DVD, os quais serão utilizados também para conhecer as estruturas gramaticais e vocabulário, como as práticas discursivas: leitura, oralidade e escrita, mencionadas nos conteúdos básicos. A utilização de recursos visuais auxiliará o trabalho pedagógico em sala de aula que é muito importantes para o desenvolvimento de atividades e preparação da leitura e escrita. Neste caso os alunos com deficiência auditiva terão possibilidades de participar da aula, na medida que elas se configuram com espaços nos quais os diversos sentidos são mobilizados para a aprendizagem de língua: visuais, orais, cognitivas.

Trabalhar formas comunicativas, como:

• Perguntar e responder como se diz algo em espanhol • Fazer pequenos pedidos. Dar instrução simples. • Narrar experiências, organizar relatos, opinar sobre coisas, pessoas e situações. • Expressar gostos e preferências.

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• Fazer uma ligação telefônica, dar e pedir informações por telefone. • Escrever e responder mensagens, e-mails, anotar e transmitir recados. • Pedir e fornecer informações sobre cardápio, comidas e bebidas. • Palavras que se relacionam ao comércio e às nacionalidades. • Descrever as pessoas, coisas e lugares. Indicar onde estão as coisas. Dar

detalhes sobre lugares, condições do tempo e do clima. • Falar de preços, fazer comparações, cores, tamanho, qualidades, vantagens e

desvantagens.

AVALIAÇÃO

De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica, a avaliação objetiva favorecer o processo de ensino e aprendizagem, sendo assim norteando o trabalho do professor e propiciando ao aluno situar-se quanto ao ponto o qual se encontra no percurso pedagógico.

Como a analise de Luckesi (1995, p.166) in DCE:

A avaliação da aprendizagem necessita, para cumprir o seu verdadeiro significado, assumir a função de subsidiar a construção de aprendizagem bem-sucedida. A condição necessária para que isso aconteça é de que a avaliação deixe de ser utilizada como um recurso de autoridade, que decide sobre os destinos do educando, e assuma o papel de auxiliar o crescimento.

Busca-se superar a concepção de avaliação como mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos. As produções dos alunos refletirá os avanços e dificuldades dos mesmos diante do conteúdo, como também ajudará como analise do trabalho do professor.

A avaliação será feita através dos resultados obtidos pelo aluno em provas presenciais escritas bimestrais, realizadas durante o período letivo e ainda pelo acompanhamento contínuo do desenvolvimento do estudante que deverá ser demonstrado na participação durante os encontros presenciais e na execução de trabalhos e outras formas de avaliação, obtendo, dessa forma a média entre provas e trabalhos.

De acordo com o PPP do Colégio, quanto a verificação do Rendimento Escolar observa-se os seguintes critérios:

Avaliação contínua, cumulativa e qualitativa do desempenho escolar com prevalecência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais.

Avaliação contínua e cumulativa é resultante de um acompanhamento diário dialogado, transparente, entre docente e educando, partindo do princípio aos aspectos diagnósticos.

Será oferecido aos alunos a recuperação de todos os instrumentos avaliativos, já que a recuperação visa recuperar os conteúdos os quais o aluno não aprendeu, e não somente a nota. Ressaltando que os trabalhos possibilitam ao professor analisar de que forma os alunos estão apropriando-se dos conteúdos.

REFERÊNCIAS

DCE – Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Língua Estrangeira Moderna.

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Secretaria de Estado da Educação do Paraná.

Língua Castelhana. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_castelhana Acesso em 02/12/2010 às 9:4 3h.

Proposta Pedagógica Curricular de Língua Estrangeira Moderna – Espanhol Disponível em: http://www.rdnbarroso.seed.pr.gov.br/redeescola/escolas/7/2280/19/arquivos/File/PPC-2009/PPC%20LING_EST_ESPANHOL.pdf Acesso em 02/12/2010 às 9:23h.

Língua Estrangeira Moderna – Espanhol e Inglês/ Ensino Médio. Vários autores.

Curitiba: SEED. PR, 2006. 2ª ed.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE QUÍMICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Para que se compreenda o papel da ciência na sociedade é fundamental que se

trabalhe a natureza do seu conhecimento. De acordo com a DCE o desenvolvimento de

saberes e de práticas relacionadas a transformação da matéria está presente na formação

das diversas civilizações estimuladas por necessidades humanas como: comunicação,

domínio do fogo, remédios, posteriormente, domínio do processo do cozimento. Esses

saberes não podem ser classificados como ciência moderna denominada Química, mas

como um conjunto de ações e procedimentos suas inter-relações econômicas, políticas e

sociais que contribuíram para a elaboração do conhecimento químico desde o séc. XVII.

A Química teve como berço a Europa, particularmente em Paris, Londres, Berlim,

Florença e Bolonha. Ao longo dos séculos XVII e XVIII, com o estudo da Química e com o

rigor metodológico de Lavoisier, definiu-se um novo saber, que passou a ser conhecido

como Química, o qual foi dividido em diferentes ramificações procedimentais, dentre elas:

Alquimia, boticários, iatroquímica e estudos dos gases.

No século XIX, essa Química pautou-se num corpus teórico de explicações

atômicas-moleculares com os estudos de Dalton, Avogadro, Berzelius, entre outros. Em

1860, foi realizado a primeiro Congresso Mundial de Química, em Karlsruhe, no território

da atual Alemanha, como consequência vários químicos tentaram organizar e sistematizar

os elementos químicos, dentre eles, destacaram-se Julius Lothar Meyer e Dimitri

Ivanovitch Mendeleev. Esse último organizou uma classificação dos elementos químicos

seguindo o mesmo princípio da periodicidade de propriedades em função dos pesos

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atômicos.

Na história do conhecimento químico, vários fatos podem ser relembrados como

forma de entender a constituição desse saber. No séc. XX, a química e todas as ciências

tiveram um grande desenvolvimento, depois da Segunda Guerra Mundial, as pesquisas

sobre o átomo desenvolveram ainda mais. O bombardeio de núcleos com partículas

aceleradas conduziu a produção de novos elementos químicos. Isso ocorre em função da

mecânica quântica que resultou nas bombas atômicas lançadas no Japão no final da

Segunda Guerra.

No Brasil as primeiras atividades de caráter educativo em Química surgiram no séc.

XIX, em função das transformações políticas e econômicas que ocorriam na Europa. A

disciplina de Química no ensino secundário no Brasil foi ampliada em 1862, segundo

dados do 3º Congresso Sul-americano de Química que ocorreu em 1937.

A abordagem dos conteúdos no ensino de Química será norteada pela construção

e reconstrução de significados dos conceitos científicos, vinculada a conceitos históricos,

políticos, econômicos, sociais e culturais onde, o aluno seja capaz de refletir criticamente

sobre o meio em que está inserido.

Não se pode dizer que a Química é fruto apenas da ciência ocidental e do

capitalismo. Afirmar que o estudo da Química foi constituído a partir das relações

históricas e políticas, é um modo de demonstrar a natureza do conhecimento, inclusive

questões ideológicas que influenciaram, o que por sua vez possibilita o desenvolvimento

de concepções mais críticas a respeito das relações da Química na sociedade.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O processo de construção do conhecimento a partir do estabelecimento de

relações conceituais mentais são elaborados pelos alunos para compreender os novos

conceitos introduzidos na sala de aula, estabelecendo desafios cognitivos em que os

alunos sejam estimulados a construir novos esquemas explicativos para o mundo. Deve-

se ter o envolvimento ativo dos alunos nas aulas em um processo interativo

professor/aluno, dando oportunidade para que eles expressem como vêem o mundo, o

que pensam como entendem os conceitos, quais são suas dificuldades. Através da

vivência do aluno o professor poderá explorar seus conhecimentos prévios e sua

experiências culturais, facilitando a aprendizagem e motivando o estudante para

relacionar o novo conhecimento por algum conceito que ele já conhece, tornando a tarefa

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educativa mais agradável, pois o conhecimento não é transmitido, mas construído

ativamente pelo indivíduo, aquilo que o sujeito já sabe influencia na sua aprendizagem.

O meio ambiente está intimamente ligado a Química, uma vez que o planeta vem

sendo atingido por vários problemas que correspondem a esse campo do conhecimento.

Grande parte da humanidade sabe da potencialização do efeito estufa e do consequente

aumento da temperatura da Terra. A crença de que o crescimento econômico está

vinculado á exploração de recursos naturais tidos como inesgotáveis e sempre

substituíveis pelos avanços da ciência e tecnologia, permeou o pensamento capitalista por

muito tempo e apenas recentemente começou a ser questionada, o que se evidencia é a

racionalidade desta sociedade baseada no lucro, no consumo desigual e no desperdício.

Essas são as grandes causas dos nossos problemas ambientais.

O conhecimento que o aluno possui sobre determinados fenômenos químicos, o

qual adquiriu com sua cultura (informações de jornais, revistas, internet e outros) devem

ser considerados como base. E que a partir deles o professor conduza-os ao

conhecimento científico.

A construção deste conhecimento será encaminhado através de:

● Modelos teóricos são importantes, uma vez contextualizados, do cotidiano do

educando, para que possam fazer sentido para o aluno.

● Experimentação contemplando a curiosidade do aluno. Dela, o aluno consegue

valorizar, sentir, ouvir, enfim, interagir, com os fenômenos. O que torna o

aprendizado significativo.

● Leitura científica de textos, de jornais, revistas e internet.

● Trechos de filme que é importante pois tem o papel de transformar informações em

conhecimento científico.

● Abordar os aspectos históricos no Brasil, a cultura indígena as contribuições da luta

dos negros na formação da sociedade brasileira.

● Discussões sobre as mudanças do meio ambiente e as teorias científicas.

Nas salas de aula o professor usará exposição dos conteúdos com explicações

contextualizadas; aulas de experimentações (laboratoriais, experimentações em sala de

aula ou atividade extra-classe); aulas de leitura, pesquisas e/ou cortes de filmes; aulas de

resolução de exercícios.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

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1º Ano Ensino MédioCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

MATÉRIA E SUA NATUREZA MATÉRIA

SOLUÇÃO

LIGAÇÃO QUÍMICA

BIOGEOQUÍMICA VELOCIDADE DAS REAÇÕES

RADIOATIVIDADE

QUÍMICA SINTÉTICA EQUILÍBRIO QUÍMICO

FUNÇÕES QUÍMICAS

2º ANO Ensino MédioCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

MATÉRIA E SUA NATUREZA SOLUÇÃO

LIGAÇÃO QUÍMICA

REAÇÕES QUÍMICAS

BIOGEOQUÍMICA VELOCIDADE DAS REAÇÕES

RADIOATIVIDADE

QUÍMICA SINTÉTICA EQUILÍBRIO QUÍMICO

GASES

FUNÇÕES QUÍMICAS

3º Ano Ensino MédioCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

MATÉRIA E SUA NATUREZA SOLUÇÃO

LIGAÇÃO QUÍMICA

REAÇÕES QUÍMICAS

BIOGEOQUÍMICA VELOCIDADE DAS REAÇÕES

RADIOATIVIDADE

QUÍMICA SINTÉTICA GASES

FUNÇÕES QUÍMICAS

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AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA

A avaliação é essencial no processo de ensino aprendizagem dos conteúdos

científicos e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96 deve ser contínua e

cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos, cujo objetivo não é somente a atribuição de notas aos

alunos, mas também uma possibilidade de reflexão sobre a própria prática pedagógica,

através dessa atitude pode-se detectar problemas e buscar soluções para eles.

A avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob os

condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre em interações

recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo pontual,

portanto, esta sujeita a alterações no seu desenvolvimento.

O aluno não deve ser avaliado por um único trabalho que tenha executado e sim

pelo conjunto de atividades realizadas, que possibilita o desenvolvimento de suas

capacidades. A avaliação do aluno deverá ser baseada no seu desempenho gradativo,

além disso, é preciso considerar que um aluno menos favorável pode contudo ter

progredido muito mais que outro que apresentou um resultado melhor.

No processo de avaliação o professor deve observar o senso crítico através de

experiências relacionando homem x natureza. As vantagens do conhecimento tecnológico

e suas influências no planeta. Levando em consideração as discussões que surgirem no

decorrer da aula e suas respectivas conclusões e soluções.

Ao processo de ensino e aprendizagem devemos permitir ao aluno a consequência

de seu próprio caminhar em relação ao conhecimento e ao professor controlar e melhorar

a sua prática pedagógica.

Para tanto o professor usará de instrumentos de avaliação como:

• Verificação escrita periódica,

• Avaliações ;

• Relatórios de experiências, resumos de artigos.

• Identificar o nível de participação e interesse do educando;

• Trabalhos individuais e em grupo.

O educador, com a avaliação deve verificar a apropriação do conteúdo e sua

metodologia adotada. E através do resultado da avaliação do educando, o educador deve

retornar os conteúdos não assimilados com a mesma metodologia ou nova, sendo que ao

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final de cada bimestre o educador fara uma recuperação envolvendo os conteúdos

ministrados, através de trabalhos de pesquisa, novas avaliações, relatórios envolvendo de

forma específica e direcionada, buscando reverter a deficiência identificada. Isso implica,

ao docente, considerar os alunos em sua individualidade e diversidade, condição

indispensável para uma prática pedagógica democrática e inclusiva aceitando o estudante

na sua singular condição intelectual, social e cultural.

As formas de avaliação deve contemplar as explicações, justificativas e

argumentações orais, uma vez que estas revelam aspectos de raciocínio que muitas

vezes não ficam evidentes nas avaliações escritas.

REFERÊNCIAS

-PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Edução. Departamento de Educaçao Básica. Diretrizes Curriculares de Química para anos finais do Ensino Fundamental e Médio. Curitiba, 2008.

-Projeto de ensino de Química e sociedade. 2006

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FÍSICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Física como parte da formação do educando, representa uma produção cultural.

Propomos um ensino de Física que trate da evolução dos conceitos e idéias

levantando questões do tipo: onde, como e porque o conhecimento que permite o estudo

desse conteúdo foi desenvolvido, em que tipo de sociedade vivia quem o desenvolveu,

que respostas a ciência buscava, qual o modelo resultante dessa busca.

É necessário rediscutir o papel da Física no ambiente escolar, procurando

possibilitar uma melhor compreensão do mundo e uma formação mais adequada, voltada

à construção da cidadania.

Daí, a importância de uma contextualização espaço/ temporal. E ainda delimitar a

validade de um modelo como forma de mostrar a Física como uma ciência ainda em

construção, portanto não acabada.

A Física tem como objeto de estudo o Universo em toda sua complexidade e por

isso, como disciplina escolar, propõe aos estudantes o estudo da natureza e as

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explicações em cada época a respeito do universo que mudam de acordo com o que se

conhece sobre ele.

O conhecimento medieval do universo era associado a Deus, validado pela Igreja

Católica e transformado em dogmas que não deveriam ser questionados. A filosofia

medieval cristã submetia a fé e “as verdades científicas” ao cristianismo, valorizava as

questões espirituais e com isso, afastava os filósofos dos estudos dos fenômenos

naturais.

O sistema heliocêntrico de Copérnico fundamentava-se na geometria de Platão, na

filosofia de Pitágoras e trazia um grande problema para a Física: uma inconsistência entre

a Física aristotélica utilizada para descrever os fenômenos sublunares e a Astronomia,

usada para descrever os fenômenos celestes, contradição que viria a ser resolvida com

os estudos de Isaac Newton.

As mudanças econômicas, políticas e culturais não mudaram apenas a sociedade

que levou a fim a sociedade medieval dando início a Revolução industrial do século XV

mas estimularam também novos estudos dos modelos explicativos do Universo.

Com os estudos de Galileu Galilei (1562-1643) o Universo deixaria de ser finito, o

céu deixou de ser perfeito, o espaço passou a ser mensurável, descrito em linguagem

matemática. Galileu partindo da experimentação, ao combinar conhecimento empírico

com o matemático contribuiu para a origem do método científico moderno, que junto com

Bacon, Descartes e outros anônimos, retiraram das autoridades eclesiais o controle sobre

o conhecimento isso possibilitou a Isac Newton realizar a primeira grande unificação da

ciência, que elevou a Física, no século XV, ao status de ciências.

Até meados do século XX, todos os problemas, aparentemente, poderiam ser

resolvidos pela Física Newtoniana, pelas leis da termodinâmica e pelas equações de

Maxwell mas, em 1905, Einstein apresentou a teoria da relatividade, alterando os

fundamentos da mecânica, abrindo caminho para a mecânica quântica, a interpretação

probabilística da matéria e a descrição da natureza em função de interações passaram a

nortear o desenvolvimento da Física no mundo.

No estudo da Física deve ser ressaltada a importância de um enfoque conceitual

para além de uma equação matemática, sob o pressuposto teórico o qual afirma que o

conhecimento científico é uma construção humana com significado histórico e social.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

1º ANO Ensino Médio

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CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO

Movimento ● Momentum e inércia• Leis de Newton, • Gravitação,• Oscilações.

2º ANO Ensino MédioCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDO BÁSICO

Movimento • Transformação da energia,• Energia, e o Princípio de

Conservação da energia• Trabalho, • Fluídos

Termodinâmica Conteúdos Básicos:- Lei zero da termodinâmica, - 1ª lei da termodinâmica, - 2ª lei da termodinâmica, - 3ª lei da termodinâmica.

3º ANO Ensino MédioCONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO

Eletromagnetismo • Carga, corrente elétrica, • Campo, força eletromagnética,• Equação de Maxwell: lei de Gauss,

lei de Coulomb para eletrostática, lei de Ampére, lei de Gauss magnética, lei de Faraday,

• A natureza da Luz e suas propriedades.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Para que haja um processo de ensino e aprendizagem efetivo dos conteúdos

estruturantes o professor, como mediador dos conteúdos, tem um papel fundamental.

Para tanto, o uso de várias metodologias devem ser adotadas, porém, todas devem

considerar o conhecimento prévio do aluno.

O conhecimento que o aluno possui sobre determinados fenômenos físicos, o qual

adquiriu com sua cultura (informações de jornais, revistas, internet e outros) devem ser

considerados como base. E que a partir deles o professor conduza-os ao conhecimento

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científico.

A construção deste conhecimento será encaminhado através de:

Modelos matemáticos teóricos são importantes, uma vez contextualizados, do

cotidiano do educando, para que possam fazer sentido para o aluno.

Experimentação contemplando a curiosidade do aluno. Dela, o aluno consegue

valorizar, sentir, ouvir, enfim, interagir, com os fenômenos. O que torna o

aprendizado significativo.

Leitura científica de textos, de jornais, revistas e internet.

Trechos de filmes que são importantes, pois possuem o papel de transformar

informações em conhecimento científico.

Abordar os aspectos históricos no Brasil, a cultura indígena as contribuições da luta

dos negros na formação da sociedade brasileira.

Discussões sobre as mudanças do meio ambiente e as teorias científicas.

Nas salas de aula o professor usará exposição dos conteúdos com explicações

contextualizadas; aulas de experimentações (laboratoriais, experimentações em sala de

aula ou atividade extra-classe); aulas de leitura, pesquisas e/ou cortes de filmes; aulas de

resolução de exercícios de modelos matemáticos.

AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA

A avaliação deve ser coerente com o enfoque dado aos princípios básicos da

disciplina.

Deve contemplar como o saber específico de cada aluno sobre os conhecimentos

adquiridos são relacionados com fatores que envolvam o seu cotidiano. Considerando,

para tanto, fatores sócio econômicos e culturais, que influenciam diretamente no processo

de ensino e aprendizagem.

No processo de avaliação o professor deve observar o senso crítico através de

experiências relacionando homem x natureza. As vantagens do conhecimento tecnológico

e suas influências no planeta. Levando em consideração as discussões que surgirem no

decorrer da aula e suas respectivas conclusões e soluções.

Ao processo de ensino e aprendizagem devemos permitir ao aluno a consequência

de seu próprio caminhar em relação ao conhecimento e ao professor controlar e melhorar

a sua prática pedagógica.

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Para tanto o professor usará de instrumentos de avaliação como:

Verificação escrita periódica, avaliações com modelagem matemática;

Relatórios de experiências, resumos de artigos;

Identificar o nível de participação e interesse do educando;

Trabalhos individuais e em grupo.

O educador, com a avaliação deve verificar a apropriação do conteúdo e sua

metodologia adotada. E através do resultado da avaliação do educando, o educador deve

retornar os conteúdos não assimilados com a mesma metodologia ou nova, sendo que ao

final de cada bimestre o educador fara uma recuperação envolvendo os conteúdos

ministrados, através de trabalhos de pesquisa, novas avaliações, relatórios envolvendo de

forma específica e direcionada, buscando reverter a deficiência identificada. Isso implica,

ao docente, considerar os alunos em sua individualidade e diversidade, condição

indispensável para uma prática pedagógica democrática e inclusiva aceitando o estudante

na sua singular condição intelectual, social e cultural.

REFERÊNCIAS

PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Física, 2008.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Física, 2009.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

COMO SURGIU A SOCIOLOGIA

A Sociologia, ciência que tenta explicar a vida social, nasceu de uma mudança

radical da sociedade, resultando no surgimento do capitalismo.

O século XVIII foi marcado por transformações, fazendo o homem analisar a

sociedade, um novo "objeto" de estudo. Essa situação foi gerada pelas revoluções

industrial e francesa, que mudaram completamente o curso que a sociedade estava

tomando na época.

A Revolução Industrial, por exemplo, representou a consolidação do capitalismo,

uma nova forma de viver, a destruição de costumes e instituições, a automação, o

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aumento de suicídios, prostituição e violência, a formação do proletariado, etc. Essas

novas existências vão, paulatinamente, modificando o pensamento moderno, que vai se

tornando racional e científico, substituindo as explicações teológicas, filosóficas e de

senso comum.

Na Revolução Francesa, encontra-se filósofos a fim de transformar a sociedade, os

iluministas, que também objetivavam demonstrar a irracionalidade e as injustiças de

algumas instituições, pregando a liberdade e a igualdade dos indivíduos que, na verdade,

descobriu-se mais tarde que esses eram falsos dogmas. Esse cenário leva à constituição

de um estudo científico da sociedade.

Contra a revolução, pensadores tentam reorganizar a sociedade, estabelecendo

ordem, conhecendo as leis que regem os fatos sociais. Era o positivismo surgindo e, com

ele, a instituição da ciência da sociedade. Tal movimento revalorizou certas instituições

que a Revolução Francesa, tentou destruir e criou uma "física social", criada por Conte,

"pai da sociologia". Outro pensador positivista, Durkheim, tornou-se um grande teórico

desta nova ciência, se esforçando para emancipa-la como disciplina científica.

Foi dentro desse contexto que surgiu a Sociologia, ciência que, mesmo antes de

ser considerada como tal, estimulou a reflexão da sociedade moderna colocando como

"objeto de estudo" a própria sociedade, tendo como principais articuladores Auguste

Conte e Émile Durkheim.

A Sociologia no mundo foi se mostrando presente em várias datas importantes

desde as grandes revoluções, desde lá cada vez mais foi de fundamental participação

para a sociedade mundial e também brasileira.

No Brasil nas décadas de 20 e 30 a Sociologia estava num estudo sobre a

formação da sociedade brasileira, e analisando temas como abolição da escravatura,

êxodos, e estudos sobre índios e negros.

Na década de 60 a Sociologia se preocupou com o processo de industrialização do

país, nas questões de reforma agrária e movimentos sociais na cidade e no campo e a

partir de 1964 o trabalho dos sociólogos se voltou para os problemas sócio políticos e

econômicos originados pela tensão de se viver em um país cuja forma de poder é o

regime militar.

Na década de 80 a Sociologia finalmente volta a ser disciplina no Ensino Médio, e

também ocorreu a profissionalização da Sociologia. Além da preocupação com a

economia política e mudanças sociais apropriadas com a instalação da nova república,

voltam também em relação ao estudo da mulher, ao trabalhador rural, e outros assuntos

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culminantes.

A promulgação da Lei das Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96) abriu

novas perspectivas para a inclusão da Sociologia nas grades curriculares. Contudo

durante a regulamentação da Lei, foi alterado profundamente o seu sentido, sua

especificidade e seu carácter de obrigatoriedade.

O OBJETIVO DA SOCIOLOGIA

O ensino de Sociologia tem como objetivo aprender o real significado do ser

cidadão, percebendo os direitos e deveres como fruto de uma construção social de lutas,

entendendo-se como indivíduo possuído de uma identidade pessoal que foi construída

socialmente a partir do princípio de alteridade.

Estabelecer relações entre o conhecimento teórico e as práticas sociais,

elaborando hipóteses sobre as mesmas, exercitando análises, interpretações, sínteses,

servindo-se dos conhecimentos sociológicos. Observar nas práticas sociais o respeito,

desrespeito, desconhecimento no exercício da cidadania.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA E TEORIAS

SOCIOLÓGICAS.

● O surgimento da Sociologia.

● As teorias sociológicas na compreensão do presente.

● A produção sociológica brasileira.

● CONTEÚDO ESTRUTURANTE: INSTITUIÇÕES SOCIAIS

● A Instituição Escolar

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● A Instituição Religiosa

● A instituição Familiar

✔ CONTEÚDO ESTRUTURANTE: CULTURA E INDÚSTRIA CULTURAL

✔ Cultura ou culturas: uma contribuição antropológica.

✔ Diversidade: Cultural, Sexual e racial.

✔ Cultura: Criação ou apropriação?

✔ Inclusão social.

✔ CONTEÚDO ESTRUTURANTE: TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS

✔ -O processo de trabalho e a desigualdade social.

✔ Globalização.

✔ CONTEÚDO ESTRUTURANTE: PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA

✔ Ideologia.

✔ Formação do Estado Moderno.

✔ CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DIREITO,CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS.

✔ Movimentos Sociais.

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✔ Movimentos agrários brasileiros.

✔ Movimento Estudantil.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Para o ensino da Sociologia no Ensino Médio, propõe-se que sejam

redimensionados aspectos da realidade por meio de uma análise didática e crítica dos

problemas sociais em que vivemos.

No ensino de Sociologia, é fundamental a adoção de múltiplos instrumentos

metodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos pretendidos, seja a exposição, a

leitura e esclarecimento do significado dos conceitos e da lógica dos textos (teóricos,

temáticos, literários), a análise, a discussão, a pesquisa de campo e bibliográficas,

recursos audiovisuais. Como apoio a ação docente, o acervo bibliográfico pela Biblioteca

do Professor e o Livro Didático de Sociologia dão suporte teórico as aulas de filosofia.

AVALIAÇÃO

Critérios: Definem os propósitos do que especialmente se avalia e em que

dimensão. São a intencionalidade do conteúdo. Por que ensinar?

• Compreende o processo para chegar à totalidade, os critérios decorrem dos

conteúdos, uma vez selecionados e sistematizados pelo professor cabe a ele

definir os critérios que serão utilizados para avaliar o conhecimento do aluno.

• Portanto, critérios estão voltados para a intencionalidade dos conteúdos e não

para os instrumentos (BATISTA 2008).

A avaliação será contínua, visando contribuir com o ensino-aprendizagem, sua

efetivação dar-se por meio do rendimento do aluno em sala de aula e através de trabalhos

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individuais e em grupo, júri simulado, entrevistas, pesquisas, provas e debates e

reflexões.

Obs.: Os critérios de avaliação serão flexíveis mediante a necessidade de adaptação

curricular aos alunos portadores de necessidades especiais.

REFERÊNCIAS:

DELLAMONICA, UMBERTO. Descobrindo a História. Editora ática.

CERVO,A. L. E Serviam. Metodologia Científica, São Paulo.

WEBER , Max. Ensaios de Metodologia. Rio de Janeiro, 1971.

OLIVEIRA, Santos Pérsio. Introdução a Sociologia. Editora Ática, 2001.

BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio. Brasília, 2006.

Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba- PARANÁ-2006.