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v x » ~>. . ' " ¦'.' --¦' - x. ',¦ ' - x >'T-x^-xü 2>omiiigo ^?Sèi^fvi^SiSS^MS 18*77 !--x.x"7 '"V- '.'.--X ^v ' ..:-*-;?'% '"-=".¦- _'XL'" XX, X -' -— X "x ¦-- -,. . . Kio ^ie Jaaa^ia?o Ajlnò 4P. - N* t S5- ' >il^ I^JÍC5fi "3*-'¦'¦' ¦ -V.,¦¦¦-¦¦¦ .xx •-.;-• ¦ CORTE E NICTHEROY Por àüno. ...,',-,..20fl000 Seis mezes120000 Tres mezes.6J?000 . .- - Por anno............................ 24$000 Seis Mezes.. ..;..:.....¦'.'¦•-•>.;-.'^« •• ..*..•••••. 13$000 Tres mezes...........*.,............... 7&000 Publica-se todos os dias Numero avulso 40 réis Os originaes não publicados não serão restítuidos fumero avulso 40 réis Órgão ctos iiitéresses cio GomíiiéroiOi âa Ija^roiíra è cia, Industria " ' - æ'-*- ¦' ¦¦.XX' 0 GLOBO é propriedade de uma associação mmimi neütralídíde íütí dos pâstiôos políticos Escritório e redacção—Rua do Ouvidor n. 84 gKSBgKBEggBTffS=rcggKi7CT^^ EOICiODEeOJS üi ia pljll |R|f jj O esci?iptox»io -Çe o gabinete da i»e- dacção do Grl^OSO acham-se m ri d. a - dos para a rna do Ouvidor n. 84, ,ca. pla< Summario aviso em tempo. Assembléa geral legislativa. As províncias. Exterior. O brigue Ovarense. Chronica das prisões inglezas. Sciencias. Chronica diária.. Actualidade política Folhetim. Montonero, romance por Gustave Aymard (continuação do Guarany). Avüso ci» tempo Ao dirigir a palavra aos represen- tantes da nação disse a coroa, logo no principio do seu discurso o seguinte : « A. reunião da assembléa g-eral de- pois de largo periodo em que esteve a nação privada do concurso de vossas luzes, augmenta o reijosijo publico que esta solemnidade sempre desperta. » E' por consideração a essas palavras do throno que tomamos a liberdade de fazer desde uma respeitosa adver- tencia nos augustos e digníssimos se- nhores deputados. Hontem foi o primeiro dia das suas sessões regulares, apóz um mez com- sumido na verificação de poderes e tendo-se até infringido o preceito cons- titucional que regula a reunião da Assembléa Geral Legislativa. Dessa primeira infracção outra vai resultar infallivelmente. A Constituição determina que cada sessão legislativa dure quatro mezes. Não se tendo aberto a Assembléa Geral sinão em Fevereiro é claro que não ha tempo para preencher-se os qua- tro mezes sinão no fim do mez de Maio. Mas a constituição determina igual- mente que a sessão legislativa ordi- n&ria seja aberta á 4 de Maio; e muito estimaremos saber de que modo se hão de consorciar os dous preceitos consti- tucionaes, neste anno. Não foi, porém, para destrinçar esta espécie de dogma abstruso que toma- mos da penna; mas sim, para estra- nhar que os senhores deputados quei- ram desde diminuir a intensidade do regosijo publico, começando por desertarem o recinto da câmara uma hora depois de aberta a sessão. Hontem apenas conseguiu-se nu- mero para eleger o presidente e dous secretários da meza. A' uma hora da tarde não havia quorum e entre tanto estão presentes cento e dois deputados ! Esse desamor ao trabalho, esse aban- dono dos deveres parlamentares pre- judica o prestigio do parlamento e o Interesse publico. Os nobres deputados que assim pro- cedem assemelham-se ao funecionarios públicos que comparecem nas secre- tarias para assignar íj ponto e fazer di- leito ao subsidio, queremos dizer, à gratificação pro labore. O paiz*tem experimentado tantas e tão dolorosas decepções; tanto tem esperado inutilmente pelo concurso das luzes dos seus representantes, que muito receiamos um profundíssimo desgosto popular, se por ventura o parlamento, pela sua desidia ou negli- gencia no cumprimento dos seus deve res continuar, como no passado, a dar FOLHETÜDOGIOB^ 41 O MONTONERO POR provas de pouco zelo pelos mais vitaes interesses da nação brazileira. A situação é talvez mais melindrosa do que se afíigura ao espirito despreo- cupado dos políticos amadores ou de officio. O cargo de deputado impõe grandes deveres e alta responsabilidade^ não é de certo para que SS. EExs. passeiem pela rua do Ouvidor ou vão ao theatro divertir-se que as provincias se dão ac encommodo de designar ou deixar que sejam designados aquelles que devem oecupar-se com os interesses do paiz. São tantos e tão graves os proble- mas sociaes, políticos e administra- tivos que estão reclamando uma sc- lução legislativa, que nós esperamos do patriotismo dos representantes - da nação que se dignem attender, com alg-uma solicitude, para os negócios públicos. O Globo, quanto em suas forças caiba, está disposto a zelar o prestigio do parlamento, por mais que o parlamento sejji apenas aquillo que é. MaF, por isso mesmo ha de acompa- nhar os seus actos e ha de exercer so bre elles a vigilância e a fiscalisaço que estão implicitamente comprehen- didas entre os nossos deveres, como parte que somos na representação da opinião publica do nosso paiz. Sem acrimonia, mas sem condescen- dencia, havemos de cumprir o nosso dever. Câmara «los Se*s. SSejptatadas Na sessão de hontem procedeu-se nesta câmara á eleição dos membros da mesa e foram eleitos os Srs. : Presidente.—O Sr. conselheiro Pauli- no José Soares de Souza. l.° vice-presidente.—O Sr. Machado Portella. 2.° vice presidente.—O Sr. Barão da Villa da Barra. 3.° vice-presidente.— O Sr. Gama Cerqueira. 1.° secretario.—O Sr. Almeida No- gueira. 2.° secretario.—O Sr. Carvalho Re- se nde. Nao se procedeu á eleição dos 3o e 4o s°cretarios e de algumas dás comis- soes por f-jlta de numero. A ordem do dia para amanhã é a se- guinte : Eleição dos 2o e 3o secretários e das commissões. As provincias Pará Entraram no porto de Belém du- rante o mez de Dezembro ultimo, 24 navios procedentes de fóra da provin- cia, sendo :. . iV V fclcl ••••••••¦¦••o Nacionalidades: Brazileiros . Inglezes Americanos. Sueco 14 8 2 1 Sahiram no mesmo periodo 24 na- vios, sendo : A VL-lct» •¦••••¦•¦••••••¦O A vapor....:............ 16 Naciolaiidades : Brazileiros; Inglezes. 10 7 3 1 1 1 1 Americanos. Norueguez........ Allemão Dinamarqnez Extractos do babmcete da receita e despeza da câmara municipal de Belém uo mez de Dezembro ultime : Salio de Novembro 10:969^088 Arrecadado em Dezembro : Rendas, ge- raes 5:005#945 Rendas es- peciaes 12.557f?613 17:563^558 Somma....;....... Despendio em Dezembro. 28:532$646 9:591g337 Câmara «los Srs. senadores Nesta câmara procedeu-se á eleição dos membros que devem compor a mesa e foram eleitos os seguintes Srs.: Presidente, o Sr. visconde de Ja- guary. Vice-presidente o Sr. conde de Bae- pendy. Io secretario, o Sr. Dias de Cíirvalho (por desempate â sorte em concurren- cia com o Sr. Frederico de Almeida). 2o secretario, o Sr. Cruz Machado. 3o secretario, o Sr. Frederico de Al- meida. 4o secretario, o Sr. barão de Ma- manguape. Ficaram como supplentes os Srs. : Vieira da Silva e Leitão da Cunha. Foi lida e remettida á commissim competente a carta imperial pela qual foi escolhido senador do Império pela provincia do Pará o Sr. conselheiro Fausto Augusto de Aguiar. Passando-se á eleição das commissões ficaram compostas âs seguintes : A DE RESPOSTA Á FALLA DO THRONO COM OS SRS : Jeronymo José Teixeira, Fernandes da Cunha, Visconde do Rio Branco. Tendo, porém, o Sr. Fernandes da Cunha pedido exensa, procedeu-se a novo escrutínio e foi eleito o Sr. Vis- conde de Muritiba. A de constituição e diplomacia com os Srs . Jeronymo José Teixeira, Fernandes da Cunha. Visconae de Nietheroy. A de Fazenda coin os Srs.: Visconde de Caravellas. An rão. Zacarias de Góes e Vasconcellos. A de Legislação com os Srs. : Figueira de Mello. Nabuco de Araújo. Jaguaribe. A de Marinha e Guerra com os Srs.: Junqueira. Visconde de Muritiba. Baião da Laguna." ¦ Não se procedeu á eleição das outras commissões por falta de numero.^ A ordem do dia para amanha é a se- guinte: Continuação da eleição das com- missões. Saldo em Io de Janeiro de 1877 18:941#26S ²A ig"reja de Nossa Senhora das Mercês, um dos mais belios templos desta cidade, vai ser restaurada. A pre- sidencia da província recommeud:>u ao Sr. Dr. José Felix Soares, engenheiro da província, que organize com a pos- sivel brevidade o orçamento dos re- paros daquelle tempio, inclusive sua pintura e caiaçâo. ²Extractos do balancete da re- ceitae despiza do thesouro provincial, no mez de Dezembro findo. Saldos de Novembro: Caixa effe- ctiva 58:504^499 Caixa de juros.... Caixa de depósitos Caixa de letras... 996g000 109:261^769 5528436 169:314^704 Arrecadado em Dezembro : Caixa effe- ctiva.... 315:6360742 Caixa de depósitosímjUiS._ 3LÃ3.Sá#190. Somma 486:698#894 Despendido em Dezembro : Caixa effe- ctiva.... 298:421 $372 Caixa de depósitos 70:000j?009 368:421 $372 Saldo em 31 de De- zembro..118 277^522 Este saldo manifesta-se : 75:719^869 na caixa effeetiva; 996j?000 na » de juros; 41:0098217 na » de deposito ; e 5528436 na » de juros. Borracha, cacáo e castanhas no mercado da cidade de Belém, nos me- zes de Dazembro de 1876, 1875 e 1874 : 18761S751S74 Borracha, leilos... 1.043-23282V711872.420 Càcào » ... 7,í'i23.70013.45S Castanhas » ... 0,000 4,400 Entrada em nosso mercado dos prin- cipaes gêneros de exportação da pro- viocia, nos annos de 1876 e*1875: Geneos:1S761875 Borracha6.4'1,6S8kils.6 3í3,258kiís, Cacáo:2.062,8Sõª2 209,4ül» Castanha4.142,290ª2.073,-143» O eo59,533ª93.230» Piassaba" 335.034ª418,403» Salsat2<V782ª44.5S4» Ü ucó53,5-22ª47, 93» Couros de veadooi,23õª8'.\20S» Ditos seccos33").433ª513,185» Ditos salgados..113.110ª139,55» DE,s' ' (Continuação do Guarany) SEGUNDA PARTE O MO TO MERO VIII A BARRACA (Continuação). ²Alguns estrangeiros, minha se- nhora, disse por fim o pintor, chega ram esta manha á Casa-trama. Sei disso, e devo a isso o prazer de não ter hoje junto de mim a minha séntinella á vista, isto é, a irmã de D. Paulo. ²Conhece esses estrangeiros, Sra. marqueza 1 Porque me pergunta? Sabe que desde que aqui cheguei não me tenho affastadó desta miserável choça. Perdão, vou precisar mais a mi- ²Entraram no porto de Belém no decurso do anno de 1876 próximo finuo 27 navios americanos com o seguinte carregamento: 52,752 taboas de pinho ; 26,371 barricas com farinha de trigo;xx 10.634 caixas—kerosene'; 7,556 ditas—sabão ; 5,423 amarrados—papel para em- brulho ; 3,137 barricas—resina; 2.295 barris—kerosene ; 2X070 remos de faia : 2.047 caixas—água florida ; 1,4C9 barris—banha de porco ; 1,694 caixas—dita ; 1,390 caixas—bolacha de soda, e 839 ditas— sgua-raz. ²O valor officiaí da exportação da província no mez de Dezembro ultimo elevou-se a............ 1,716»-185#75í contra, em Dezembro e contra, em Dezembro de 1874 ;.....:. O valor da exportação do mez pas- sado foi produzido pelo*s seguintes ge- 1,399.9198542 1,271,8908614 neros: 1.173,172 120,039 8,300 1.055 3,833 6.643 4,835 1-3,807 4.255 1,329 4,908 435 399 >35 837 148 22,530 kilos deljorraoha..... » c .uros verdes. » ditos de veado » ditos seccos... » grudes........ o cupahiba...... » salsa X....... piassaba » urucú. A » cumaru » castanhas..... » cacáo » algodão » arroz pilado.. » cravo......;.. » assucar........ chapéos de Chile". diversos artigos » ». » » » » » » » » » » » valor.;"... 1,61Í:177#050 18:8778'55 7:237^3 r5 2:233S4SS 9íl4Ggl00 6:643800 ) 5:705jS180' 2:414S49S 2:127fõÕ0 1:0ÍT!P00 479S820 223S.4Ü0 1793550 150^300 . 107#340 -. S300 43:2398200 4:950fl3l7 BÊãtBBBÃsaKBnaana omarca saberão dar as providencias, ue. exige táo horroroso attentâdOi Cumpre ainda aceresdentar que a infeliz raptada, apezar do seu éstâdo deplorável, fugiu no dia seguinte da Casa do seu deshonradOr e procurou a Companhia da um seu cunhado casa- do, onde se acha como em deposita á espera de providencias legaes.» pêdidò; de continuar Suas operações e com a nossa causarentrando neste nu- mandados retirar para longe os'botes mero muitos negociantes respeitáveis,, domesmól|tantoinglezeéxComo francezes. : Logo que tive conhecimento deste | .0 OvWfenm ácha-áa consignado facto, -áii eu e o tíapitão á casa do con- j muito respeitável casa. franceza de sul portuguez, protestar contra âarbi-1 mr. CxV. Vrumick, Marselhã,jcujo trariedade,caso que, tambem ignorava' agente é cônsul de França nesta cidade; completamente oco nsul,oqual officiou \ este cavalheiro,^ nunca-aceitaria a con- immediatamente ao governador, pe-|signàção deste navio se viase.que elle dindo que lhe informasse das razões se oecupava em trafico illicito. G eon me3mo navio a. protecçSo legal.de dpó elíe por ventura possa carecer. x_ x Deus guarde a T.S.,x palácio do governo da província de S* ^Phomé, em 23 de Setembro de 1876. Illm, Sr. cônsul portuguez em Serra VLeôa.—(â.ssignado). Gregorio José Ri' beiro, governador.- - ! V" •> Exterior a1,716:1358755 Esta exportação teve b seguinte destino : Para Inglaterra..... Para os Est-Unidos.. Para Portugal. 11.945:8118669 11.450:6928798 11.983;9018467 1.071:8678397 539:7278285 53:2078108 Para o sul do Império. . 51:3838964 .0 valor officiaí da expjrtacão da província no anno de 1876 elevou-se a.... contra no de 1875... e no de 1874.... A exportação dos nossos principaes g'eneros borracha, cacáo e casta- nhas no mez de Dezembro ultimo offerece as seguintes differenças, com- parada c m a de igual mez nos.annós de 1875 e 1874 : BORRACHA 1876. 1.17.3,172 kilogs.no valor de 1.G11:177{j059 1875. 1;005,655 ²rie l.28i:68^375 1874. 814,491 ²de 1.146:44.30JJ6 223810'' 334ÍJ000 23:7528330 CACAO 1S76.485 kilos no valor de 1875.800 ²de 1874. G5,SS2 ²de CASTANHAS 1«76.2,908 kilos no v-ilor de 1S75. S0.120 ²de 1874.6,16) ²de 4798820 5:0018800 1:0048080 BaSaiã. Pelo vapor allemão Hohenzoliern re- cebemos folhas dessa provincia que al- cançam a 31 do mez próximo passado. dia 30 seguiram para a pruvinaia do Espirito-Santo 40 praças do 14° ba- talhão :de infantaria. Falleceu no dia 29 o Sr. Antônio de Aquino Gaspar. A subscripção em favor das victimas das inuundacõas em Portugal mon- tava a 4:3108000. A Opinião Liberal, folha que se pu- blica na cidade de Nazareth, narra o seguinte horroroso acontecimento : « Escrevem nos da Nova Lage em data de 23 do corrente : « Um facto horrorojo_acaba de -ter: logar nesta povoação. « Na noite do dia 20 do andante foi; forçada, depois de haver sido violenta- mente raptada, uma moça sem pai nem mãi, que vivia nesta povoação em com- panhia de uma sua irmã, conservando- se com toda hom^a e honestidade, ape- zar de sua reconhecida pobresa, pois sustentavá-se de suas costuras e tra- balho. «O facto deu-se da maneira se- guinte : Pelas 10 Ir. ras mais ou menos da noite do supra referido dia, se achando agasalhada, e deitada em sua cama a dita moça, ouviu ella e sua ir- baterem â porta da casa;-leyan- tou-3e esta innocentemente e abrindo- a eis que se lhe apresenta Felix Adol- pho de Andrade,acompanhado de mais dous indivíduos, que p -la escuridão da noite e até porque ficaram mais retirados da porta, não os conheceu. Então o dito Felix passou a exigir uma roupa que tinha dado para engommar e, sendo-lhe esta entregue, pergun- tou-pela outra irmã, dizendo que queria fali ..r-lhe, e págar-lhe o custo da roupa, e apparecendo ella, foi, quando a um tempo, o libidinoso Fé- lix e seus dous capangas, que estavam à espera, agarraram-na qual abutre á presa, e a conduziram violentamente para a casa d'ella Felix, sem embar- gos, nem receios dos lamentáveis gri- tos com que pedia socorro a triste victima de tamanho furor, qae ba- nhada em lagrimas chegou à casa do desalmado aggressor, distante poucos passos da em que residia. Neste penoso transito, aos gritos da desolada victima e de sua angustiada irmã, algumas pessoas poderam ainda chegar ao lugar do lamentável e exe- crándo successo; mas não puderam o ..>star que a raptada fosse deshonrada, por ter-se com ella trancado em casa, satisfazendo seus brutaes appetites, o então mais deshumano e corajoso dos viventes. Factos, como esse se não são puni- dos com o rigor da-justiça, embora a offendida seja uma miserável e desva- lida, ai da honra das familias e do in- violável e sagrado direito da morali- dade! Confiamos portanto que as hon- radas e integerrimas autoridades da nha pergunta: ouviu fallar alguma vez de um tal Sebastião Vianna ? ²Ouvi, sim, exclamou D. Eva, é um dos ajudantes de meu pai. O semblante do moço annuviou-se. ²Tem então certeza de que o co- nhece *? continuou elle. ²Toda a certeza, respondeu a mar- queza. Pois eu e minha filha não ha- víamos de conhecer um homem que é nosso parente remoto, e serviu de pa- drinho a minha filha *? ²Nesse caso, enganava-me, Sra. marqueza, e as noticias que lhe trago são realmente boas; fiz mal em receiar transmittil-as. ²Como assim I ²Dos estrangeiros chegados esta manha a Casa-Trama, um vem inCum- bido de reclamal-as, por parte do mar- quez de Castelmelhor; chama-se esse estrangeiro Sebastião Vianna, traja o uniforme de officiaí portuguez e diz ser ajudante campo do marquez de Castelmelhor. Devo confessar, que, neste negocio D. Paulo portou-se com todo o cavalheirismo; negou que VV. EEx.' fossem suas prisioneiras, recusou a quantia que lhe era offere- cida para resgatal-as, e cómprometteu- se a entregal-ss hoje mesmo a Sebas- tião Vianna, que deve conduzil-as ao O lôrsgsie «OvãrensexD (Do Jornal do Commercio de Lisboa) Sabem os leitores da questão do' brigue Ovarense, que está a. ponto de ser julgado como negreiro,-na Serra Leoa, apezar da legalidade de todos bs seus documentos. O telegramma que publicámos ha dias, e nos foi dirigido de Serra Leoa, pelo Sr. Francisco Ferreira de Moraes, e o artigo que acerca dèllé escrevemos, informaram os nossos leitores acerca daquelle facto. Agora vem a narrativa completa de todo ó acontecido, acompanhada pelos documentos comprobativos de que o procedimento das autoridades inglezas de Serra Leoa praticaram um verda- deiro attentado contra a bandeira por- tugneza. E note-se que, a serem verídicas as asserções do "Sr. Moraes, com relação ao inspector policia c1 a cole nia in- gleza e ás testemunhas de accusação, o attentadoé acompanhado de circúm- stancias aggravantes einfames. O Sr. Moraes tambem hos refere o que aconteceu com o palhabote César 2.°, da Praça de S- Thiago de Cabo Verde; tendo este navio entrado no porto de Serra Leoa, no dia 4 de De- zembro, procedente d'aquella praça, com vários gêneros, no dia 5 as âu- t oridades metteram-lhe soldados a boi*do; e maudaram proceder a uma rigorosa vistoria no navio, a qual du- rou 3 dias. Nada encontraram que lhes servisse de pretexto para perseguirem o navio, mas não se deu satisfação alguma ao capitão, nem lhe deram indemnisaçâo pela demora forçada no porto. A repetição d'"estes factos attentato- rios dadignid;de da bandeira portu- gueza não deve continuar. E' convicção geral que as autorida- des inglezas buscam por todos os meios qb.star-â introducção de braços nas co- íonias portuguezas ; e esta*convicção reforça-se com as tentativas, sempre mallógradas, por parte daquellas au- toridades, de se apossarem de terri- torios portuguezes na África. O governo portuguez tem conheci- mento do caso do brigue Ovarense, e procederá, sem duvida, como aconse- lham a dignidade e os legítimos in- teresses do paiz. Mas não bastaf'limitar a estejacto. ãs^^raámti^^l^cumÇre^^S^^^rnoi portuguez "trate de garantir os docu- mentos passados em nome das autori- dades das colônias portuguezas, e nos termos legaes, contra os attentados das autoridades inglezas. Eis aqui a carta do Sr. Moraes e os documentos que a acompanham : « Serra Leoa, 9 de Dezembro de 1876. Sr. redactor. Vou relatar-lhe um caso bem extraordinário e affrontoso pelo qual V. verá a maneira como são. recebidos os portuguezes nas colônias inglezas. O facto é o seguinte: A 2 do corrente mez entrou, neste porto o brigue portuguez Ovarense pro cedente de S. Thorné, com o fim de conduzir para aquella ilha trabalha- dores contratados para a agricultura de mesma, por conta dos agricultores que autorisaram competentemente para este fim; este navio véiu a este: porto, expressamente para receber; aguada e mantiméhtos' necessários para ós passageiros qué devia delevãr, para daqui seguir para a Costa da Li- beria aonde receberia os contratados. Logo que o navio deu fundo neste porto, fui eu, acompanhado do cônsul portuguez nesta cidade, ao palaci) do governo, e apresentei áo governador a; minho autorisação e a do navio, para o dito fim, e perguntei se não havia im- pedimento algum, respondeu me que deixasse os documentos e que breve- mente responderia, além destes dous referidos documentos os quaes rémetto a Vm. por cópia, teve o Exm. Sr. gover- no dor de S. Thorné, ,a precaução àe officiar ao cônsul portuguez, desta ci- dade, participando-lhe tudo quanto era mister e pedindo-lhe que desse toda a assistência que fosse necessário ao bri- gue Ovarense, offieio que foi igualmente! apresentado por cópia ao governador desta colônia, acompanhado da com- petente traducção. Qual não foi ami- nha admiração "quando vejo o capitão: do Ovarense vir participar-me que o brigue do seu commando achava-se in- vadidopor policias que lhe mandaram para bordo, sem qüe elle tivesse conha- cimento algum idas razões por que lhe mandavam guardar o seü navio" por soldados ! este caso deu se no dia 5 do corrente, pelas 7 horas da manhã, fi- cando pois o navio completamente im- que que havia para um tal procedimento sem seu conhecimento. O governador respondeu-lhe, dizendo que ignorava igualmente tudo quanto se passava com o Ovarense I mas que ia tomar in- formações, e que com a maxima-bre- vidadê até que finalmente ófficióüao Cônsul, dizendo-lhe, que Mr, Laggie^ inspector geral da policia lhe havia reportado que o brigue Ovarense ia ser julgado como suspeitoso de.se empre> garno trafico de esCratfatüráf E breve subirá aostribunaes esta questão, será fazerem caso algum dos documentos firmados pelo Bxm. Sr. governador Si Thòtné e das reclamações que tem apresentado o cônsul.x Nesta data telegrapho a V. por via da Madeira, participando-lhe este caso e o cônsul vai igualmente telegraphâr. ao Exm. Sr. ministro dos négOGÍs es- trangeiros e reportar todo o acontecido afi m de q ue o go ve rno tenha conhe ci- mento de semelhaute attentado. O navio tem sido revistado ò mais minuciosamente de popa a proa, las- tro e carga removido umas poucas de veze.s em procura de grilhões le alge- mas! mas até hoje não têm encon- trado o menor indicio deste návió se empregar no trafico de escravos, a não ser duas testemunhas que elles arran- jaram, sendo uma destas um krooman que esteve ao serviço 4 mezes abordo dos vapores inglezes que conduziam! trabalhadores para S. Thomé,-..contra-' tados por mim, o qual fiz embarcar! em S. Thorné a bordo do Ovarense; este1 krooman ao chegar a esta .cidade pe- d'Vu- me licença para ir para terra por tres dias, concedi-lhe pois o pedido feito, pófém, quando elle tratava de ir para terra notou o capitão e piloto do brigue, que elle levava uma baga- gem muito grande e retiveram-lhe as" caixas até que eu fosse a boi*dô;, o krooman, á vista desta resolução do capitão, tratou de safar, mas eu o mandei prender por dous policias ; passando a examinar a sua bagagem notámos que existiam em duas caixas 84 peças.de fazendas pertencentes à carga,"e passando a examinara carga nòtoü-se duas caixas de fazendas com- pletamente vazias; o dito krooman foi posto em liberdade pelo mesmo advogado que accúsa o Ovarense,, não obstante 14. ou 15 testemunhas do roubo commettido a bordo !! Póie V. bem";calcularJa corrupção da justiça nesta terra;- a outra testemunha*é um moleque, que o capitão Ovarense trouxe de S. Thorné como servente da câmara. ¦—HÊh-fcrooman- cohfe&ou~uTíé~lhe pro";' metteram 200 lb. para depor contra u navio, e no caso de que elle seja con- demnado !! Hèsta confissão tenho duas boas testemunhas que apresentarei nos tribunaes logo que comece o processo do brigue. Neste navio vieram áproxi- madamente 20 passageiros, trabalha-r dores e carpinteiros, que obtiveram licença dos seus patrões em S. Thorné, os quaes vieram buscar as süàs niulhe- res.e que querem regressar no brigue a S. Shomé ; estes são as minhas teste" munhag de defesa, é além disso vou mandar vir um principe de Gãbó de Palma, qué tambem veio no brigõe, de 8. Thomé, 0 qual tinha para alli ido! a mandado do rei de Cabo de Palmas expressamente para ver como os por-! tiiguezês tratavam a sua gente, cujo príncipe veio satisfeitíssimo^ trazendo as melhores informações de S. Thómé com reféjencia áo tratamento dos' hoobogs !que para alli têm Hido contra-: tados; esta -testemunha de defesa. '& muito valiosa.¦¦'•'•''V - Não vejo outro fim nesta questão fÈâ Ocárensè, senão a cohhecidapoliticà iff-V gleza, de quei*er afastar a emigração da gente de côr para as icoloniàs por-; tuguezas, atemorisando desta fórmá os povos desta costa, com simulacro de escravidão ! e apresentando os portu-! guezes como nação escravista, e du vi- dando realidade da liberdade dos escravos nas colônias portuguezas, não obstante o cônsul portuguez, ter apre- sentado a este governo o decreto de 29- de Abril de 1875, abolindo a escrávi-, dão ! Ha nesta questão do Ovarense uma; singularidade que não devo omittir á V. Mr. Laggié, inspector geral da po-. licia, f i quem puchòü esta questão Ovarense, este homem era o comman- dante ilha de Bolama. na oceasião em qüe aquella ilha foi reentregué à -nação portugueza, pela decisão do pre- sidente dos Estados-Unidos, este no- mem odeia ós portuguezes e-não pódé Ver a bandeira desta nação; sém lhe pulsar o coração de rancor Contra ella^ e aproveitou-*se deste ensejo para de- sabafàr a sua Colerà^ esta é nãó â minha opinião, como de muitas pes-! soas de muita consideração desta cidax de; a questão Ovarense tèm sido a ordem" do dia desde 2 corrente, e todos quasi em geral mostram-se sympàtisaí sul-portügueztem andado nesta quês* tão com toda ayprüdençiae. acerto, e desde: que começou esta -questão qué eile não tem podido attender aos seus négociog, e tem-se mostrado táo inte- ressado e offvjndidox^or tão grande in- justiça, como se fosse uma questão- propriamente sua. governo portuguez cumpre man dar-sein: perda de tempo aqui, um.na- vio de guerra syndicar fapto, porque ahonra da nação portugueza. está com- promettidi nesta questão, visto que os documentos firmados pelo governador S. Thomé e officio do mesmo ao seu cônsul, de nada serviram e não foram .aceites pelas autoridades. Aqui ficó^ pois, pára defender está importante questão do. Ovarense, mas temo que a perca—-mas aqui, nãoòb- stante se achar entregue a um babil advogado, entretanto, temos o recurso da appellação para o supremo tribunal de justiça de Inglaterra, finalmente, a- presença de üm navio de guerra por- tu guez daria muita força moral a esta questão.', Sou, Sr. Redactor.—De Vm.—F. E. de Moraes. t; x Seguem os docamentos: quartel general do Sr. marquez de Cas- telmelhor. Houve um instante de silencio ; a marqueza estava pallida, comas so- brancelhas carregadas, dominada por uma emoção fortíssima. D. Eva ao con- trario, estava radiante ; illuminava- lhe o semblante com uma aureola de ventura a esperança de reconquistar a liberdade. O moço fitava a marqueza. sem com- prehender a emoção que a dominava ; por fim tomou ella a palavra. ²Tem certeza de que é Sepastião Vianna o officiaí de quem me falia 3 ²Toda á certeza; mais de üma vez ouvi darem-lhé esse nome, que não poderia inventar, e que pela primeira ouvi hoje ser pronunciado^ ²Isso é exacto; e .entanto acho tão extraordinário o qúe diz, que, confesso, custá-me acreditarj e receio alguma ciiada. ²Oh ! minha mãi! exclamou D. Eva como que censurando-a, pois Sebastião Vianna esse homem tão fiel.... ²Quem nos diz, filha, interrompeu a marqueza, que esse homem é real- ménté Sebastião Vianna? ²Oh .' Sra. marqueza !.... xedar- guiu omóçóx [x ' Xv- —- Cavalheiro, ainda adóüs mezes, Sebastião estava na Europa; respon- deu a marqueza em tom peremptório. Estas palavra marqueza cahiram como um raio em meio conversa, e gelaram no coração da pobre móçá, a esperança que ia alli medrar. Nesse momento ouviu-se fóra um as- sovio. —E' Tyro que me avisa, disse Emi-; lio; áhi vem gente, não posso demorar- me mais. Haja o que houver, náo per- cam a esperança, finjam acceitar, se- jáo qnaes forem, as propostas que lhe fizerem : devem preferir tudo e fica- rem mais tempo aqui ; de meu lado andarei alerta,; até logo, animo ! eon- tem comigo.-.'!'-!. Va x-j V.V; '-¦'. E sem. esperar a re&posta, o moço sahiu da barraca.f- Tyro agarrou-o "pelo braço; levou-o para um lugar retirado da rua. ²Olhe ? disse elle,x-. x O pintor obedeceu e viu D. Paulo, a irmã, o officiaí portug^ueze mais tres quatro ^essoas que se dirigiam pa a a barraca das senhoras. ²HumI murmurou o moço; era tempo. x—• Não era? mas felizmente eu ve- lava. - v . ²Vem comigo, Tyro, D. Santiago deve estar â minha espera. V « Concedo licença a Manoel dos Santos Casaca Júnior, natural de Setúbal, 39 annos de idade, casado, capitão do brigue pirtugüèz Ovarense, 329,085 metros de arquéação,! prbpried»ide de Feruando de Oliveira- Bello e de Ma- noelRodrigues Formigal,-actüalmehte fundeado neste porto, pára ii' coó} o mesíno navio a Serra Leoa e Libéria, com ò fim de transportar para estapró vincia 368 trabalhadores, nas condições eni-que se acha o navio, ou 400, si se fizer um pequeno baileu na proa, por ter satisfeito atudo quanto determina a lei de 29 de Abril 1875 é seu re- gulamento geral é especial desta pro- vincia ; sendo advertido o capitàó: de que os contratos que se fizerem não serão permittidos se ' por qualquer modo se provaro trafico de escrava- tura (art., 35° da carta de lei de 29 de Abril 1875). E rogo a todas as auto- ridádès e mais pessoas a quem o cúm- primehto deste pertencer, não ponham áo referido navio embaraço algum, antes lhe prestem todo o "auxilio de qué carecer. Palácio do governo província de S. Thomé, 23 de Setembro de 1876.— O governador (assignado), Gregorio José Ribeiro. » . O governador da provincio S. Thómóxe -Príncipe é suas depèttden--' cias. Concedo" licença a Francisco Fer- reira de Moraes, residente em S. Thomé, natural do BraziU estado casado, idade 42 aunos, oecupação negociante, .para ir na qualidade agente a çòh-; tratar trabalhadores e transportâl-bs para esta provincia, aonde devem ser entregues âs pessoos que o autorisaram comr procüraçáo bastante para fazer esses contratos, por ter cumprido o que determina a lei de-29 do Abril de 1875^V regulamento -geral eo espeeial desta província; sendo advertido de que os contratos que fizer não são per- mittidos, se por qualquer modo se pro- vár que promovem o trafico de escra- vatüra (artigo 25° da carta de lei de 29 Abril!de 1876). E rogo a todas as autoridades e mais pessoas a qiiem- ó conhecimeu^o desta pertencer, que lhé não ponham impedimento, antes lhé prestem o auxilio que por ventura ca- recer. x Secretária do governo Vda provincia de S. Thomé, 21 de Setembro Í876. .O governador (Assignado) —Gregorio José Ribeiro.. Illm. Sr.—Cumpre-mé levar ao co- nheeimento de V- S., que despachou desta cidade Com destino â SerraLeôã e Libéria, o brigue portuguez Ovarense^ capitão Manoel dos Santos Casaca Jü-. nior. Este navio habilitou-se fôrma da lei e regulamento em vigor, que cons-' tam do exemplar junto; para receber ha costa, trabalhadores para a agri- cultura desta provincia, uma vez que os contráctâdos sejam homens livres,, e os contractos lamê áto incl uso O navio leva ua sua tripulação én- fermsiró é deve receber, ém * Serra Leóa,-agüada é mantimeatós paraós; passageiros qué podem sér 368; nas condições em que o navio se encontra ou .400 se pór ventura preparar!á pro4 ümXbailéo que o capitão tencioná pré-í párár êm Serra Léõá.: Sendo a introducção de homens li-i vres uma urgente necessidade para esta provincia eachãndo^se ó há*vid em regra e sob a proteccão lei, sou a rogaria V. S^ qué se digne prestarão Chronica das iwrisôes Inglezas jack lhepparÍ) A -carreira de Jack Lheppàrd, bem que muito mais curta, tentou muito mais os autores. Existem ncada menos de 17 romances escriptos sobre este celebre criminoso, sem contar ás his- torias verídicas ou como taeà intitu- ladas". Creio qúe este heróe vai perder muito de seu prestigio em ser daspó- jado da legenda, mas tal qual é, o Jack Lheppàrd real é bastante curioso paíá ser conhecido.¦ Jackliheppard, que não se chamava J ck,mas John, naeceu em Londres em 1702. Seus país eram talvez honestos, mas com certesa pobres; porque ellet foi educado no Woskhouse de seu bairro. Sua mãi, que ficou viuva ainda, moca e com tres filhos,-não encon- traúdo no trabalho recurso suftlcíeDXe pára alimentar sua pequena familia, recorreu á caridade publica. Existia e ainda existe em cada bairro de I>jn- dres um Woskhouse, isto é uma casa sustentada pela parochia e destinada a receber todos os habitante^ do bairro que não tivessem de,que viver. A cada um dos ÃVoskhousés estava ánnexa uma escola onde eram recebidos os meninos", mediante um,f. pequena re- tribuição, e onde erag| conservados até o momento em qüe' se os podia mandai-os para os officios. Sahindo do "Woskhpuse, entrou J!ack Sheppard de aprendiz ém casa de um marcineiro habilissiíno, chamado "Wood: bem que se tornasse rápida- mente hábil em seu officio, como acon- tecãía a Jonathan Wild, elle não se demoróii mnito tempo e no fim tres anuos deixa o rebote e a serra para vogar pelas rua>> de reputação equi- voca de Londres. .0 começo dessas existências é sempre "o ..mesmo; em lugar da officina preferem as, tabernas, o gin e a embriaguez. Jack era.una bonito rapaz, e se devemos crer nas o-ravuras do tempo, segundo p retrato feito por Thomas Thornill em Newga- te,! poucos dias antes de suaexecüçan. A sua physionomia é intelligente os olhos negros vivíssimos; Os cabellos castanhos; o nariz ligeiramente récüi- vado: o conjuncto da physionomia galhofeiro. Estatura pequena pre-_ cho hão esquece? qué p modelo tém. 23 annos); mãos" extremamente deli- cadas; sente-se em todo corpo uma molleza e uma força que deveriam maravilhosamente servil-o. Em vez de um tricornio chato, casaca de abas largas,xponde na cabeçaüesie.game- nhó um chapéo redondo, um fraque, calça- de quadros e um! cigarro, na boca, e tereis um affonso das barreiras perfeito, o que não foi elle oútràvçousa em seu tempo. Por vinte e ümannGS foi. elle o carrasco dos coráçõèá de -_ -J.<;^í-hA;-;x-,-:V:*"* feitos segundo -o régVcfé ²Ficou de encontrar-se coni elle ? ²Fiquei, sim. ²E êhtão meu amo? énganei-o? ²Nâo; o que vi excedeu a minha expectativa. Mas quem. será esse Sebastião Vianna? O guarany respondeu com uma ri- sada agóureira. ²Ha alguma cousa de novo não é verdade? perguntou Emilio ancioso. ²O que não haverá, de novo cem esses Pynchéiras? rédarguiu oindió ; eis em ca*a ; prudência meu amo. . ²Avisa aos gaúchos- que partimos hoje, provavelmente'; que estejam pre- paradosv ²Então partimos ? ' ²Provavelmente. ²Oh! nesse caso não está tudo per- dido ainda. Entravam na barraca : estava deser- ta 6 D. Santiago não tinha vindo, ainda.x Emquanto Tyro foi dar ordens aos gaúchos, que sellassem os oayallps e tirassem as bestas de carga do pasto, o moço começou ósseus preparativos! viagem com uma rapidez febril. Quando, meia hora depois, D. San- tiágóentroü barraca, não encontrou indicio algum- que o fizesse 'suspeitar oi ene o carrasco uua uurawç» \^> Drury Lane; porque .foi âinda_ nesse bairro qúe elle fez suá estreia, .. Elisabeth Leyóns, appèllidada .Ed- geworth Bess, uma rapariga dissoluta, apaixona-sé por este adolescente, ea ella deve Jack todos os seus: brimes.' Bess era alta, robustârmais.feia.que bonita, mas sempre dÔminâhdõx seu amante, e Como tem sempre precisão de dinheiro, tem elle de árránjálTO, ainda que ô único meio seja p roubo, elle, porém, não sente gosto pelas la- dróeiras; hão pôde preparar bena os golpes e por isso adopta logo uma es- peciálidade, a violência ; sua destreza como marcineiro, seu'tálhé exíguo, qüé lhe permitte esgúeirar-Sé por es- treitas aberturas, tudo. lhe serye,. e parece tei- sido ereado para sua m- düstria. - Bám que passasse todo o seu tempo na taberna, Jack Sheppard não aban- donará completamente a officina.' Séü patrão, o honesto Sr. "Word, se tinha affeicoado a elle, e, âpezarde seus defeitos, o empregava de préfé- rencia a seus outros operários., Elle o mandava muitas vezes exe- cutai" obras fóra do estabelecimento, e Jack nunca deixou de explorar a eon- fiança daquelles énícasa de quem tra- balhava. , , x ':,¦¦< C x -^ Sua primeira expedição ímpbrtactí realizou-se em casa de um mercador de novidides, onde elle foi fazer algumas . reparações. A meia .noite, em compa- nhiá d!e Bess e de Thóihaz Shèpard,- seu irmão mais vèlho^ Jáck chega defronte •. da loja; a ruá" estava d.fsérta; Oxpoli- ceman fez sua ronda.;Vjo mercador e - sua mulher, segundo ó:'costúmè, dor- mem no andar superior e nada podem ouvir.y x.x Com sua habitual destreza Jaék ar- rança as grades qué fecham a entrada dalojà! Eigueira-se pelo óculo, penetra casa, emquanto Bess e Thomas ficam dexvigia. Tudo quanto encontra è roubado e entregue apsdoús compa- nheiros; o saque eleva-se a üma dezena libras sterlina.s «m dinheiro eqúasi ó niesmo vai or em mercadorias* '.Não '"I '.-... A.A ^ ' -" h m r.&ç'\p's-*'i'-*..,-_i- ,'*"x ': \ ¦ '• i que o francez, depois de deixal-n, não se dirigira logo para a sua residência. ²Ah! de volta D. Santiago? disse o moço vendo entrar o caudilho, seja bem vindo, principalmente se traz o salvo-conducto. ²Eil-o; respondeu laconicaménte D. Santiago. ²Sim, senhor, devo. confessar què possuo um precioso amigo; Enãoup- póz difficuldades, D. Paulo ? ²Nenhuma. ^- Não ha duvida que o senhor seu irmão é muito amável para comigo. Então posso partir?.; ²Pôde, mas sob duas condições únicas. ²temos condições!, e quaes são? A primeira é qúe partirá immediata-. meot?, é, accrèscehtou elle accen-; túando intencionalmente a ultima phrase, sem ver pessoa alguma. ²E a minha gente. ~ -=- Pódé leval-a;ô queqúér.que fa- çamos delia? ²É'' justo; Vessa condição sobre- modo me agrada; sabe qué desejo re; tirar-me spm déspedir-me de ninguém-, na,ó pode, por tanto, nada haver melhor para mim. Vamos á segunda condição; será tão boa como a pri- meira?^ 9 A segunda condição é a seguinte: D. Paulo deseja! qüé ô ácónip.anhe com uns.dez cavalleiros, até a âígu- mas léguas de distancia. —-Ah! rédarguiu o inóço. . "— Não lhe convém? -^— E por que não ? respondeu rin- do-se Emilio, que^recobraya todo o sangue frio. Pelo contrario, agradeço até muito ao seuirmãó esta nova prova de amisade. -Receia- sém duvida Iqúe eu perca no dedálo inextriücavei das montanhas? acerescenton o moço ironicamente. ²Não sei; mandou-me que o acom- panhasse, éu obedeço; cumpro o meu dever. - x [- /— E'justo e muito lógico. / r—xEntáÓcom que acceita ás duas cóndijçôés?.! —x Accei to e fico-lhes muito! grato, . Nesse caso podemos partir quando qüizér."' —x Minha vontade era partirImme^ diatamente, mas infélizmeh.te.vejo-mé forcado a esperar pelos animaes que ainda não chegaram do pasto. ²Tambem é cedo ainda, não per déinôs tempo éspérandói —• Agora què estamos ajustados, bem podiamós tomar um gole de | aguardente, sim ? ²Vaihos a ella. -Q francez trouxe uma garrafa ê en- cheu dous copos de aguardente.; ²A' sua saude* disse elle bebendo. ²A' sua feliz viagem ! respondeu D. Santiago. . Obrigado.; - Ouviu-se fóra o trotar de animaes^ Ahi estão os cavallos. : Daqui a pouco estamos V^rómp* tos. Si quizer pôde, emqu.áhto carre- gamo3 os cargueiros, ir reunir asua gente.. ²está prevenida e espera-nos. haatrincheiras. tyro e os gaúchos puzeram-se então a carregar as duas mulas e a sellar os cavallos. x O. francez, habituado a viajar por aquellas terras, não trazia comsigo grande bagagem. Meia hora depois, a caravana punha- se em marcha, acompanhada por Do Santiago que seguia á pé, fumando o seu cigarro e conversando com o pintor. Como tinha dito o montonero, uns déz cavalheiros estavam â súa espera fóra dás trincheiras. O Pynoheira montou a cavallo, deu signal partida, é a'pequena tropa deixou o acampamento, (Continua) >-Z~ '"-"- A'X' . v X! XX. '" '.-'-:..'¦'"V ¦ 'XX-X....X'; , ;¦..:-__;- .....- ,.,x., '. . X,-; .. :_-; ¦ X"XX:X;::!?X^!xx:X-X^"''VV ;:-:XXxX; A.A .- :'.. - -\. .- "'X ......... ,""!"_. " . . "-. V - ¦V -y- -¦¦ - ¦ •'(^ÊÈÊm x!'!.;X:x':\x;x;.!xx.XXijV^; ;" ^S')r •"¦ x - - *---lv~-'*-* "-:"õ - - V *- ."-¦.":'¦"."-. ^XX; XX';.'í'-:'"--.¦^,iÇi> ¦ I^^^f^SI ¦¦¦¦ ..X-X,;x;.XxXX!X--r:-.', .:'.

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CORTE E NICTHEROY

Por àüno. ..., ',-,.. 20fl000Seis mezes 120000Tres mezes. 6J?000

. .- -

Por anno.................•......• •..... 24$000

Seis Mezes.. ..;..:.....¦'.'¦•-•>.;-.'^« •• ..*..•••••. 13$000

Tres mezes...........*.,............... 7&000

Publica-se todos os dias

Numero avulso 40 réisOs originaes não publicados não serão restítuidos

fumero avulso 40 réisÓrgão ctos iiitéresses cio GomíiiéroiOi âa Ija^roiíra è cia, Industria

" ' - '-*- ¦' ¦¦ .XX'

0 GLOBO é propriedade de uma associação mmimi neütralídíde tà íütí dos pâstiôos políticos Escritório e redacção—Rua do Ouvidor n. 84

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EOICiODEeOJS

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O esci?iptox»io -Çeo gabinete da i»e-dacção do Grl^OSOacham-se m ri d. a -dos para a rna doOuvidor n. 84,

,ca.pla<

Summarioaviso em tempo.

Assembléa geral legislativa.

As províncias.

Exterior. — O brigue Ovarense. —Chronica das prisões inglezas.

Sciencias.

Chronica diária..

Actualidade políticaFolhetim. — Montonero, romance

por Gustave Aymard (continuação doGuarany).

Avüso ci» tempo

Ao dirigir a palavra aos represen-tantes da nação disse a coroa, logo no

principio do seu discurso o seguinte :« A. reunião da assembléa g-eral de-

pois de largo periodo em que esteve anação privada do concurso de vossasluzes, augmenta o reijosijo publico queesta solemnidade sempre desperta. »

E' por consideração a essas palavrasdo throno que tomamos a liberdade defazer desde jà uma respeitosa adver-tencia nos augustos e digníssimos se-nhores deputados.

Hontem foi o primeiro dia das suassessões regulares, apóz um mez com-sumido na verificação de poderes etendo-se até infringido o preceito cons-titucional que regula a reunião daAssembléa Geral Legislativa.

Dessa primeira infracção outra vairesultar infallivelmente.

A Constituição determina que cadasessão legislativa dure quatro mezes.

Não se tendo aberto a AssembléaGeral sinão em Fevereiro é claro quenão ha tempo para preencher-se os qua-tro mezes sinão no fim do mez de Maio.

Mas a constituição determina igual-mente que a sessão legislativa ordi-n&ria seja aberta á 4 de Maio; e muitoestimaremos saber de que modo se hãode consorciar os dous preceitos consti-tucionaes, neste anno.

Não foi, porém, para destrinçar estaespécie de dogma abstruso que toma-mos da penna; mas sim, para estra-nhar que os senhores deputados quei-ram desde jâ diminuir a intensidadedo regosijo publico, começando pordesertarem o recinto da câmara uma

hora depois de aberta a sessão.Hontem apenas conseguiu-se nu-

mero para eleger o presidente e doussecretários da meza.

A' uma hora da tarde já não havia

quorum e entre tanto estão presentescento e dois deputados !

Esse desamor ao trabalho, esse aban-dono dos deveres parlamentares pre-judica o prestigio do parlamento e oInteresse publico.

Os nobres deputados que assim pro-cedem assemelham-se ao funecionariospúblicos que só comparecem nas secre-tarias para assignar íj ponto e fazer di-leito ao subsidio, queremos dizer, à

gratificação pro labore.O paiz*tem experimentado tantas e

tão dolorosas decepções; tanto temesperado inutilmente pelo concurso dasluzes dos seus representantes, quemuito receiamos um profundíssimodesgosto popular, se por ventura o

parlamento, pela sua desidia ou negli-

gencia no cumprimento dos seus deveres continuar, como no passado, a dar

FOLHETÜDOGIOB^ 41

O MONTONEROPOR

provas de pouco zelo pelos mais vitaesinteresses da nação brazileira.

A situação é talvez mais melindrosado que se afíigura ao espirito despreo-cupado dos políticos amadores ou deofficio.

O cargo de deputado impõe grandesdeveres e alta responsabilidade^ nãoé de certo para que SS. EExs. passeiempela rua do Ouvidor ou vão ao theatrodivertir-se que as provincias se dão acencommodo de designar ou deixar quesejam designados aquelles que devemoecupar-se com os interesses do paiz.

São tantos e tão graves os proble-mas sociaes, políticos e administra-tivos que estão reclamando uma sc-lução legislativa, que nós esperamosdo patriotismo dos representantes - danação que se dignem attender, comalg-uma solicitude, para os negóciospúblicos.

O Globo, quanto em suas forças caiba,está disposto a zelar o prestigio doparlamento, por mais que o parlamentosejji apenas aquillo que é.

MaF, por isso mesmo ha de acompa-nhar os seus actos e ha de exercer so •bre elles a vigilância e a fiscalisaçoque estão implicitamente comprehen-didas entre os nossos deveres, comoparte que somos na representação daopinião publica do nosso paiz.

Sem acrimonia, mas sem condescen-dencia, havemos de cumprir o nossodever.

Câmara «los Se*s. SSejptatadasNa sessão de hontem procedeu-se

nesta câmara á eleição dos membrosda mesa e foram eleitos os Srs. :

Presidente.—O Sr. conselheiro Pauli-no José Soares de Souza.

l.° vice-presidente.—O Sr. MachadoPortella.

2.° vice presidente.—O Sr. Barão daVilla da Barra.

3.° vice-presidente.— O Sr. GamaCerqueira.

1.° secretario.—O Sr. Almeida No-gueira.

2.° secretario.—O Sr. Carvalho Re-se nde.

Nao se procedeu á eleição dos 3o e 4os°cretarios e de algumas dás comis-soes por f-jlta de numero.

A ordem do dia para amanhã é a se-guinte :

Eleição dos 2o e 3o secretários e dascommissões.

As provinciasPará

Entraram no porto de Belém du-rante o mez de Dezembro ultimo, 24navios procedentes de fóra da provin-cia, sendo :. .

iV V fclcl • • • • • ••••••••¦¦•• o

Nacionalidades:Brazileiros .InglezesAmericanos.Sueco

14821

Sahiram no mesmo periodo 24 na-vios, sendo :

A VL-lct» • •¦••••¦•¦••••••¦ OA vapor....:............ 16

Naciolaiidades :Brazileiros ;Inglezes.

10731111

Americanos.

Norueguez.... ....AllemãoDinamarqnez

Extractos do babmcete da receita edespeza da câmara municipal de Belémuo mez de Dezembro ultime :Salio de Novembro 10:969^088

Arrecadado em Dezembro :Rendas, ge-

raes 5:005#945Rendas es-peciaes 12.557f?613 17:563^558

Somma....;.......Despendio em Dezembro.

28:532$6469:591g337

Câmara «los Srs. senadoresNesta câmara procedeu-se á eleição

dos membros que devem compor amesa e foram eleitos os seguintes Srs.:

Presidente, o Sr. visconde de Ja-guary.

Vice-presidente o Sr. conde de Bae-pendy.

Io secretario, o Sr. Dias de Cíirvalho(por desempate â sorte em concurren-cia com o Sr. Frederico de Almeida).

2o secretario, o Sr. Cruz Machado.3o secretario, o Sr. Frederico de Al-

meida.4o secretario, o Sr. barão de Ma-

manguape.Ficaram como supplentes os Srs. :

Vieira da Silva e Leitão da Cunha.Foi lida e remettida á commissim

competente a carta imperial pela qualfoi escolhido senador do Império pelaprovincia do Pará o Sr. conselheiroFausto Augusto de Aguiar.

Passando-se á eleição das commissõesficaram compostas âs seguintes :

A DE RESPOSTA Á FALLA DO THRONOCOM OS SRS :

Jeronymo José Teixeira, Fernandesda Cunha, Visconde do Rio Branco.

Tendo, porém, o Sr. Fernandes daCunha pedido exensa, procedeu-se anovo escrutínio e foi eleito o Sr. Vis-conde de Muritiba.

A de constituição e diplomacia comos Srs .

Jeronymo José Teixeira, Fernandesda Cunha. Visconae de Nietheroy.

A de Fazenda coin os Srs.:Visconde de Caravellas.An rão.Zacarias de Góes e Vasconcellos.A de Legislação com os Srs. :Figueira de Mello.Nabuco de Araújo.Jaguaribe.A de Marinha e Guerra com os Srs.:Junqueira.Visconde de Muritiba.Baião da Laguna. " ¦Não se procedeu á eleição das outras

commissões por falta de numero.^A ordem do dia para amanha é a se-

guinte:Continuação da eleição das com-

missões.

Saldo em Io de Janeiro de1877 18:941#26S

A ig"reja de Nossa Senhora dasMercês, um dos mais belios templosdesta cidade, vai ser restaurada. A pre-sidencia da província recommeud:>u aoSr. Dr. José Felix Soares, engenheiroda província, que organize com a pos-sivel brevidade o orçamento dos re-paros daquelle tempio, inclusive suapintura e caiaçâo.

Extractos do balancete da re-ceitae despiza do thesouro provincial,no mez de Dezembro findo.

Saldos de Novembro:Caixa effe-

ctiva 58:504^499Caixa de

juros....Caixa de

depósitosCaixa de

letras...

996g000

109:261^769

5528436 169:314^704

Arrecadado em Dezembro :Caixa effe-

ctiva.... 315:6360742Caixa de

depósitos ímjUiS._ 3LÃ3.Sá#190.

Somma 486:698#894Despendido em Dezembro :

Caixa effe-ctiva.... 298:421 $372

Caixa dedepósitos 70:000j?009 368:421 $372

Saldo em31 de De-zembro.. 118 277^522Este saldo manifesta-se :

75:719^869 na caixa effeetiva;996j?000 na » de juros;

41:0098217 na » de deposito ; e5528436 na » de juros.

— Borracha, cacáo e castanhas nomercado da cidade de Belém, nos me-zes de Dazembro de 1876, 1875 e 1874 :

1876 1S75 1S74Borracha, leilos... 1.043-232 82V711 872.420Càcào » ... 7,í'i2 3.700 13.45SCastanhas » ... 0,000 4,400

Entrada em nosso mercado dos prin-cipaes gêneros de exportação da pro-viocia, nos annos de 1876 e*1875:Geneos: 1S76 1875

Borracha 6.4'1,6S8 kils. 6 3í3,258 kiís,Cacáo: 2.062,8Sõ 2 209,4ül »Castanha 4.142,290 2.073,-143 »O eo 59,533 93.230 »Piassaba " 335.034 418,403 »Salsa 2<V782 44.5S4 »Ü ucó 53,5-22 47, • 93 »Couros de veado oi,23õ 8'.\20S »Ditos seccos 33").433 513,185 »Ditos salgados.. 113.110 139,55 »

DE,s' '

(Continuação do Guarany)

SEGUNDA PARTE

O MO I« TO MERO

VIII

A BARRACA

(Continuação).Alguns estrangeiros, minha se-

nhora, disse por fim o pintor, chega

ram esta manha á Casa-trama.Sei disso, e devo a isso o prazer

de não ter hoje junto de mim a minha

séntinella á vista, isto é, a irmã de

D. Paulo.Conhece esses estrangeiros, Sra.

marqueza 1Porque me pergunta? Sabe que

desde que aqui cheguei não me tenho

affastadó desta miserável choça.Perdão, vou precisar mais a mi-

Entraram no porto de Belém nodecurso do anno de 1876 próximo finuo27 navios americanos com o seguintecarregamento:

52,752 taboas de pinho ;26,371 barricas com farinha detrigo; xx

10.634 caixas—kerosene';7,556 ditas—sabão ;5,423 amarrados—papel para em-

brulho ;3,137 barricas—resina;2.295 barris—kerosene ;2X070 remos de faia :2.047 caixas—água florida ;1,4C9 barris—banha de porco ;1,694 caixas—dita ;1,390 caixas—bolacha de soda, e

839 ditas— sgua-raz.O valor officiaí da exportação da

província no mez de Dezembro ultimoelevou-se a............ 1,716»-185#75ícontra, em Dezembro

e contra, em Dezembrode 1874 ;.....:.O valor da exportação do mez pas-

sado foi produzido pelo*s seguintes ge-

1,399.9198542

1,271,8908614

neros:

1.173,172120,039

8,3001.0553,8336.6434,835

1-3,8074.2551,3294,908

435399>35837148

22,530

kilos deljorraoha.....» c .uros verdes.» ditos de veado» ditos seccos...» grudes........o cupahiba......» salsa X.......'» piassaba» urucú. » cumaru» castanhas.....» cacáo» algodão» arroz pilado..» cravo......;..» assucar........

chapéos de Chile".diversos artigos

»».»»»»»»»»

»»»

valor.;"...1,61Í:177#050

18:8778'557:237^3 r52:233S4SS9íl4Ggl006:643800 )5:705jS180'2:414S49S2:127fõÕ01:0ÍT!P00

479S820223S.4Ü01793550150^300

. 107#340-. S30043:23982004:950fl3l7

BÊãtBBBÃsaKBnaana

omarca saberão dar as providencias,ue. exige táo horroroso attentâdOiCumpre ainda aceresdentar que a

infeliz raptada, apezar do seu éstâdodeplorável, fugiu no dia seguinte daCasa do seu deshonradOr e procurou aCompanhia da um seu cunhado casa-do, onde se acha como em deposita áespera de providencias legaes.»

pêdidò; de continuar Suas operações e com a nossa causarentrando neste nu-mandados retirar para longe os'botes mero muitos negociantes respeitáveis,,domesmól |tantoinglezeéxComo francezes. :

Logo que tive conhecimento deste | .0 OvWfenm ácha-áa consignado _áfacto, -áii eu e o tíapitão á casa do con- j muito respeitável casa. franceza desul portuguez, protestar contra âarbi-1 mr. CxV. Vrumick, dé Marselhã,jcujotrariedade,caso que, tambem ignorava' agente é cônsul de França nesta cidade;completamente oco nsul,oqual officiou \ este cavalheiro,^ nunca-aceitaria a con-immediatamente ao governador, pe-|signàção deste navio se viase.que elledindo que lhe informasse das razões se oecupava em trafico illicito. G eon

me3mo navio a. protecçSo legal.de dpóelíe por ventura possa carecer. x_ x

Deus guarde a T.S.,x palácio dogoverno da província de S* ^Phomé,em 23 de Setembro de 1876.

Illm, Sr. cônsul portuguez em SerraVLeôa.—(â.ssignado). — Gregorio José Ri'beiro, governador. - - ! V" •>

Exterior

1,716:1358755

Esta exportação teve b seguintedestino :Para Inglaterra.....Para os Est-Unidos..Para Portugal.

11.945:811866911.450:692879811.983;9018467

1.071:8678397539:7278285

53:2078108Para o sul do Império. . 51:3838964

— .0 valor officiaí da expjrtacão daprovíncia no anno de1876 elevou-se a....contra no de 1875...e no de 1874 ....

A exportação dos nossos principaesg'eneros — borracha, cacáo e casta-nhas — no mez de Dezembro ultimoofferece as seguintes differenças, com-parada c m a de igual mez nos.annósde 1875 e 1874 :

BORRACHA1876. 1.17.3,172 kilogs.no valor de 1.G11:177{j0591875. 1;005,655 — rie l.28i:68^3751874. 814,491 — de 1.146:44.30JJ6

223810''334ÍJ000

23:7528330

CACAO1S76. 485 kilos no valor de1875. 800 — de1874. G5,SS2 — de

CASTANHAS1«76. 2,908 kilos no v-ilor de1S75. S0.120 — de1874. 6,16) — de

47988205:00188001:0048080

BaSaiã.Pelo vapor allemão Hohenzoliern re-

cebemos folhas dessa provincia que al-cançam a 31 do mez próximo passado.

NÓ dia 30 seguiram para a pruvinaiado Espirito-Santo 40 praças do 14° ba-talhão :de infantaria.

Falleceu no dia 29 o Sr. Antônio deAquino Gaspar.

A subscripção em favor das victimasdas inuundacõas em Portugal mon-tava a 4:3108000.

A Opinião Liberal, folha que se pu-blica na cidade de Nazareth, narra oseguinte horroroso acontecimento :

« Escrevem nos da Nova Lage emdata de 23 do corrente :

« Um facto horrorojo_acaba de -ter:logar nesta povoação.

« Na noite do dia 20 do andante foi;forçada, depois de haver sido violenta-mente raptada, uma moça sem pai nemmãi, que vivia nesta povoação em com-panhia de uma sua irmã, conservando-se com toda hom^a e honestidade, ape-zar de sua reconhecida pobresa, poissustentavá-se de suas costuras e tra-balho.

«O facto deu-se da maneira se-guinte :

Pelas 10 Ir. ras mais ou menos danoite do supra referido dia, jâ seachando agasalhada, e deitada em suacama a dita moça, ouviu ella e sua ir-mã baterem â porta da casa;-leyan-tou-3e esta innocentemente e abrindo-a eis que se lhe apresenta Felix Adol-pho de Andrade,acompanhado de maisdous indivíduos, que p -la escuridãoda noite e até porque ficaram maisretirados da porta, não os conheceu.Então o dito Felix passou a exigir umaroupa que tinha dado para engommare, sendo-lhe esta entregue, pergun-tou-pela outra irmã, dizendo quequeria fali ..r-lhe, e págar-lhe o custoda roupa, e apparecendo ella, foi,quando a um tempo, o libidinoso Fé-lix e seus dous capangas, que estavamà espera, agarraram-na qual abutre ápresa, e a conduziram violentamentepara a casa d'ella Felix, sem embar-gos, nem receios dos lamentáveis gri-tos com que pedia socorro a tristevictima de tamanho furor, qae ba-nhada em lagrimas chegou à casa dodesalmado aggressor, distante poucospassos da em que residia.

Neste penoso transito, aos gritos dadesolada victima e de sua angustiadairmã, algumas pessoas poderam aindachegar ao lugar do lamentável e exe-crándo successo; mas não puderamo ..>star que a raptada fosse deshonrada,por ter-se com ella trancado em casa,satisfazendo seus brutaes appetites, oentão mais deshumano e corajoso dosviventes.

Factos, como esse se não são puni-dos com o rigor da-justiça, embora aoffendida seja uma miserável e desva-lida, ai da honra das familias e do in-violável e sagrado direito da morali-dade! Confiamos portanto que as hon-radas e integerrimas autoridades da

nha pergunta: ouviu fallar algumavez de um tal Sebastião Vianna ?

Ouvi, sim, exclamou D. Eva, éum dos ajudantes de meu pai.

O semblante do moço annuviou-se.Tem então certeza de que o co-

nhece *? continuou elle.Toda a certeza, respondeu a mar-

queza. Pois eu e minha filha não ha-víamos de conhecer um homem que énosso parente remoto, e serviu de pa-drinho a minha filha *?

Nesse caso, enganava-me, Sra.marqueza, e as noticias que lhe tragosão realmente boas; fiz mal em receiartransmittil-as.

Como assim IDos estrangeiros chegados esta

manha a Casa-Trama, um vem inCum-bido de reclamal-as, por parte do mar-quez de Castelmelhor; chama-se esseestrangeiro Sebastião Vianna, traja ouniforme de officiaí portuguez e dizser ajudante dé campo do marquez deCastelmelhor. Devo confessar, que,neste negocio D. Paulo portou-se comtodo o cavalheirismo; negou queVV. EEx.' fossem suas prisioneiras,recusou a quantia que lhe era offere-cida para resgatal-as, e cómprometteu-se a entregal-ss hoje mesmo a Sebas-tião Vianna, que deve conduzil-as ao

O lôrsgsie «OvãrensexD

(Do Jornal do Commercio de Lisboa)Sabem jâ os leitores da questão do'

brigue Ovarense, que está a. ponto deser julgado como negreiro,-na SerraLeoa, apezar da legalidade de todos bsseus documentos.

O telegramma que publicámos hadias, e nos foi dirigido de Serra Leoa,pelo Sr. Francisco Ferreira de Moraes,e o artigo que acerca dèllé escrevemos,informaram os nossos leitores acercadaquelle facto.

Agora vem a narrativa completa detodo ó acontecido, acompanhada pelosdocumentos comprobativos de que oprocedimento das autoridades inglezasde Serra Leoa praticaram um verda-deiro attentado contra a bandeira por-tugneza.

E note-se que, a serem verídicas asasserções do

"Sr. Moraes, com relação

ao inspector dé policia c1 a cole nia in-gleza e ás testemunhas de accusação,o attentadoé acompanhado de circúm-stancias aggravantes einfames.

O Sr. Moraes tambem hos refere oque aconteceu com o palhabote César2.°, da Praça de S- Thiago de CaboVerde; tendo este navio entrado noporto de Serra Leoa, no dia 4 de De-zembro, procedente d'aquella praça,com vários gêneros, no dia 5 as âu-t oridades metteram-lhe soldados aboi*do; e maudaram proceder a umarigorosa vistoria no navio, a qual du-rou 3 dias.

Nada encontraram que lhes servissede pretexto para perseguirem o navio,mas não se deu satisfação alguma aocapitão, nem lhe deram indemnisaçâopela demora forçada no porto.

A repetição d'"estes factos attentato-rios dadignid;de da bandeira portu-gueza não deve continuar.

E' convicção geral que as autorida-des inglezas buscam por todos os meiosqb.star-â introducção de braços nas co-íonias portuguezas ; e esta*convicçãoreforça-se com as tentativas, sempremallógradas, por parte daquellas au-toridades, de se apossarem de terri-torios portuguezes na África.

O governo portuguez tem conheci-mento do caso do brigue Ovarense, eprocederá, sem duvida, como aconse-lham a dignidade e os legítimos in-teresses do paiz.

Mas não bastaf'limitar a estejacto.ãs^^raámti^^l^cumÇre^^S^^^rnoiportuguez

"trate de garantir os docu-

mentos passados em nome das autori-dades das colônias portuguezas, e nostermos legaes, contra os attentados dasautoridades inglezas.

Eis aqui a carta do Sr. Moraes e osdocumentos que a acompanham :

« Serra Leoa, 9 de Dezembro de 1876.Sr. redactor. — Vou relatar-lhe um

caso bem extraordinário e affrontosopelo qual V. verá a maneira como são.recebidos os portuguezes nas colôniasinglezas.

O facto é o seguinte:A 2 do corrente mez entrou, neste

porto o brigue portuguez Ovarense procedente de S. Thorné, com o fim deconduzir para aquella ilha trabalha-dores contratados para a agriculturade mesma, por conta dos agricultoresque autorisaram competentementepara este fim; este navio véiu a este:porto, expressamente para receber;aguada e mantiméhtos' necessáriospara ós passageiros qué devia delevãr,para daqui seguir para a Costa da Li-beria aonde receberia os contratados.

Logo que o navio deu fundo nesteporto, fui eu, acompanhado do cônsulportuguez nesta cidade, ao palaci) dogoverno, e apresentei áo governador a;minho autorisação e a do navio, para odito fim, e perguntei se não havia im-pedimento algum, respondeu me quedeixasse os documentos e que breve-mente responderia, além destes dousreferidos documentos os quaes rémettoa Vm. por cópia, teve o Exm. Sr. gover-no dor de S. Thorné, ,a precaução àeofficiar ao cônsul portuguez, desta ci-dade, participando-lhe tudo quanto eramister e pedindo-lhe que desse toda aassistência que fosse necessário ao bri-gue Ovarense, offieio que foi igualmente!apresentado por cópia ao governadordesta colônia, acompanhado da com-petente traducção. Qual não foi ami-nha admiração

"quando vejo o capitão:

do Ovarense vir participar-me que obrigue do seu commando achava-se in-vadidopor policias que lhe mandarampara bordo, sem qüe elle tivesse conha-cimento algum idas razões por que lhemandavam guardar o seü navio" porsoldados ! este caso deu se no dia 5 docorrente, pelas 7 horas da manhã, fi-cando pois o navio completamente im-

queque havia para um tal procedimentosem seu conhecimento. O governadorrespondeu-lhe, dizendo que ignoravaigualmente tudo quanto se passavacom o Ovarense I mas que ia tomar in-formações, e que com a maxima-bre-vidadê até que finalmente ófficióüaoCônsul, dizendo-lhe, que Mr, Laggie^inspector geral da policia lhe haviareportado que o brigue Ovarense ia serjulgado como suspeitoso de.se empre>garno trafico de esCratfatüráf E brevesubirá aostribunaes esta questão, seráfazerem caso algum dos documentosfirmados pelo Bxm. Sr. governador déSi Thòtné e das reclamações que temapresentado o cônsul. x

Nesta data telegrapho a V. por viada Madeira, participando-lhe este casoe o cônsul vai igualmente telegraphâr.ao Exm. Sr. ministro dos négOGÍs es-trangeiros e reportar todo o acontecidoafi m de q ue o go ve rno tenha conhe ci-mento de semelhaute attentado.

O navio tem sido revistado ò maisminuciosamente de popa a proa, las-tro e carga removido umas poucas deveze.s em procura de grilhões le alge-mas! mas até hoje não têm encon-trado o menor indicio deste návió seempregar no trafico de escravos, a nãoser duas testemunhas que elles arran-jaram, sendo uma destas um kroomanque esteve ao serviço 4 mezes abordodos vapores inglezes que conduziam!trabalhadores para S. Thomé,-..contra-'tados por mim, o qual fiz embarcar!em S. Thorné a bordo do Ovarense; este1krooman ao chegar a esta .cidade pe-d'Vu- me licença para ir para terra portres dias, concedi-lhe pois o pedidofeito, pófém, quando elle tratava deir para terra notou o capitão e pilotodo brigue, que elle levava uma baga-gem muito grande e retiveram-lhe as"caixas até que eu fosse a boi*dô;, okrooman, á vista desta resolução docapitão, tratou de sé safar, mas euo mandei prender por dous policias ;passando a examinar a sua bagagemnotámos que existiam em duas caixas84 peças.de fazendas pertencentes àcarga,"e passando a examinara carganòtoü-se duas caixas de fazendas com-pletamente vazias; o dito kroomanfoi posto em liberdade pelo mesmoadvogado que accúsa o Ovarense,, nãoobstante 14. ou 15 testemunhas doroubo commettido a bordo !! Póie V.bem";calcularJa corrupção da justiçanesta terra;- a outra testemunha*éum moleque, que o capitão dó Ovarensetrouxe de S. Thorné como servente dacâmara.¦—HÊh-fcrooman- cohfe&ou~uTíé~lhe pro";'metteram 200 lb. para depor contra unavio, e no caso de que elle seja con-demnado !! Hèsta confissão tenho duasboas testemunhas que apresentarei nostribunaes logo que comece o processodo brigue. Neste navio vieram áproxi-madamente 20 passageiros, trabalha-rdores e carpinteiros, que obtiveramlicença dos seus patrões em S. Thorné,os quaes vieram buscar as süàs niulhe-res.e que querem regressar no briguea S. Shomé ; estes são as minhas teste"munhag de defesa, é além disso voumandar vir um principe de Gãbó dePalma, qué tambem veio no brigõe, de8. Thomé, 0 qual tinha para alli ido!a mandado do rei de Cabo de Palmasexpressamente para ver como os por-!tiiguezês tratavam a sua gente, cujopríncipe veio satisfeitíssimo^ trazendoas melhores informações de S. Thómécom reféjencia áo tratamento dos'hoobogs !que para alli têm Hido contra-:tados; esta -testemunha de defesa. '&

muito valiosa. ¦¦'•'•'' V- Não vejo outro fim nesta questão fÈâ

Ocárensè, senão a cohhecidapoliticà iff-Vgleza, de quei*er afastar a emigraçãoda gente de côr para as icoloniàs por-;tuguezas, atemorisando desta fórmáos povos desta costa, com simulacro deescravidão ! e apresentando os portu-!guezes como nação escravista, e du vi-dando dá realidade da liberdade dosescravos nas colônias portuguezas, nãoobstante o cônsul portuguez, ter apre-sentado a este governo o decreto de 29-de Abril de 1875, abolindo a escrávi-,dão ! Ha nesta questão do Ovarense uma;singularidade que não devo omittir áV. Mr. Laggié, inspector geral da po-.licia, f i quem puchòü esta questão dóOvarense, este homem era o comman-dante dá ilha de Bolama. na oceasiãoem qüe aquella ilha foi reentregué à-nação portugueza, pela decisão do pre-sidente dos Estados-Unidos, este no-mem odeia ós portuguezes e-não pódéVer a bandeira desta nação; sém lhepulsar o coração de rancor Contra ella^e aproveitou-*se deste ensejo para de-sabafàr a sua Colerà^ esta é nãó só âminha opinião, como de muitas pes-!soas de muita consideração desta cidaxde; a questão Ovarense tèm sido a ordem"do dia desde 2 dó corrente, e todosquasi em geral mostram-se sympàtisaí

sul-portügueztem andado nesta quês*tão com toda ayprüdençiae. acerto, edesde: que começou esta -questão quéeile não tem podido attender aos seusnégociog, e tem-se mostrado táo inte-ressado e offvjndidox^or tão grande in-justiça, como se fosse uma questão-propriamente sua.

Aó governo portuguez cumpre mandar-sein: perda de tempo aqui, um.na-vio de guerra syndicar dó fapto, porqueahonra da nação portugueza. está com-promettidi nesta questão, visto que osdocumentos firmados pelo governadordé S. Thomé e officio do mesmo ao seucônsul, de nada serviram e não foram.aceites pelas autoridades.

Aqui ficó^ pois, pára defender estáimportante questão do. Ovarense, mastemo que a perca—-mas aqui, nãoòb-stante se achar entregue a um babiladvogado, entretanto, temos o recursoda appellação para o supremo tribunalde justiça de Inglaterra, finalmente, a-presença de üm navio de guerra por-tu guez daria muita força moral a estaquestão.',

Sou, Sr. Redactor.—De Vm.—F. E.de Moraes. ; x

Seguem os docamentos:

quartel general do Sr. marquez de Cas-telmelhor.

Houve um instante de silencio ; amarqueza estava pallida, comas so-brancelhas carregadas, dominada poruma emoção fortíssima. D. Eva ao con-trario, estava radiante ; illuminava-lhe o semblante com uma aureola deventura a esperança de reconquistar aliberdade.

O moço fitava a marqueza. sem com-prehender a emoção que a dominava ;por fim tomou ella a palavra.

Tem certeza de que é SepastiãoVianna o officiaí de quem me falia 3

Toda á certeza; mais de üma vezouvi darem-lhé esse nome, que eü nãopoderia inventar, e que pela primeiraouvi hoje ser pronunciado^

Isso é exacto; e nó .entanto achotão extraordinário o qúe mé diz, que,confesso, custá-me acreditarj e receioalguma ciiada.

Oh ! minha mãi! exclamou D. Evacomo que censurando-a, pois SebastiãoVianna esse homem tão fiel....

Quem nos diz, filha, interrompeua marqueza, que esse homem é real-ménté Sebastião Vianna?

Oh .' Sra. marqueza !.... xedar-guiu omóçóx x ' Xv -

—- Cavalheiro, ainda adóüs mezes,

Sebastião estava na Europa; respon-deu a marqueza em tom peremptório.

Estas palavra dá marqueza cahiramcomo um raio em meio dá conversa, egelaram no coração da pobre móçá, aesperança que ia alli medrar.

Nesse momento ouviu-se fóra um as-sovio.

—E' Tyro que me avisa, disse Emi-;lio; áhi vem gente, não posso demorar-me mais. Haja o que houver, náo per-cam a esperança, finjam acceitar, se-jáo qnaes forem, as propostas que lhefizerem : devem preferir tudo e fica-rem mais tempo aqui ; de meu ladoandarei alerta,; até logo, animo ! eon-tem comigo.-. '!'-!. Va x-j V.V; '-¦'.

E sem. esperar a re&posta, o moçosahiu da barraca.f-

Tyro agarrou-o "pelo

braço; levou-opara um lugar retirado da rua.

Olhe ? disse elle,x- . xO pintor obedeceu e viu D. Paulo, a

irmã, o officiaí portug^ueze mais tresoü quatro ^essoas que se dirigiampa a a barraca das senhoras.

HumI murmurou o moço; já eratempo.x—• Não era? mas felizmente eu ve-

lava. - v .

Vem comigo, Tyro, D. Santiagodeve estar â minha espera. V

« Concedo licença a Manoel dos SantosCasaca Júnior, natural de Setúbal, 39annos de idade, casado, capitão dobrigue pirtugüèz Ovarense, dé 329,085metros de arquéação,! prbpried»ide deFeruando de Oliveira- Bello e de Ma-noelRodrigues Formigal,-actüalmehtefundeado neste porto, pára ii' coó} omesíno navio a Serra Leoa e Libéria,com ò fim de transportar para estapróvincia 368 trabalhadores, nas condiçõeseni-que se acha o navio, ou 400, si sefizer um pequeno baileu na proa, porter satisfeito atudo quanto determinaa lei de 29 de Abril dé 1875 é seu re-gulamento geral é especial desta pro-vincia ; sendo advertido o capitàó: deque os contratos que se fizerem nãoserão permittidos se '

por qualquermodo se provaro trafico de escrava-tura (art., 35° da carta de lei de 29 deAbril dé 1875). E rogo a todas as auto-ridádès e mais pessoas a quem o cúm-primehto deste pertencer, não ponhamáo referido navio embaraço algum,antes lhe prestem todo o

"auxilio de

qué carecer.Palácio do governo dá província de

S. Thomé, 23 de Setembro de 1876.—O governador (assignado), Gregorio JoséRibeiro. ». O governador da provincio dó S.Thómóxe -Príncipe é suas depèttden--'cias.

Concedo" licença a Francisco Fer-reira de Moraes, residente em S. Thomé,natural do BraziU estado casado,idade 42 aunos, oecupação negociante,.para ir na qualidade dê agente a çòh-;tratar trabalhadores e transportâl-bspara esta provincia, aonde devem serentregues âs pessoos que o autorisaramcomr procüraçáo bastante para fazeresses contratos, por ter cumprido oque determina a lei de-29 do Abril de1875^V regulamento -geral eo espeeialdesta província; sendo advertido deque os contratos que fizer não são per-mittidos, se por qualquer modo se pro-vár que promovem o trafico de escra-vatüra (artigo 25° da carta de lei de29 dé Abril!de 1876). E rogo a todas asautoridades e mais pessoas a qiiem- óconhecimeu^o desta pertencer, que lhénão ponham impedimento, antes lhéprestem o auxilio que por ventura ca-recer.x Secretária do governo Vda provinciade S. Thomé, 21 de Setembro déÍ876..O governador (Assignado) —Gregorio

José Ribeiro. .

Illm. Sr.—Cumpre-mé levar ao co-nheeimento de V- S., que despachoudesta cidade Com destino â SerraLeôãe Libéria, o brigue portuguez Ovarense^capitão Manoel dos Santos Casaca Jü-.nior.

Este navio habilitou-se ná fôrma dalei e regulamento em vigor, que cons-'tam do exemplar junto; para receberha costa, trabalhadores para a agri-cultura desta provincia, uma vez queos contráctâdos sejam homens livres,,e os contractoslamê áto incl uso

O navio leva ua sua tripulação én-fermsiró é deve receber, ém

* Serra

Leóa,-agüada é mantimeatós paraós;passageiros qué podem sér 368; nascondições em que o navio se encontraou .400 se pór ventura preparar!á pro4ümXbailéo que o capitão tencioná pré-ípárár êm Serra Léõá.:

Sendo a introducção de homens li-ivres uma urgente necessidade paraesta provincia eachãndo^se ó há*videm regra e sob a proteccão dá lei, soua rogaria V. S^ qué se digne prestarão

Chronica das iwrisôes Inglezas

jack lhepparÍ)

A -carreira de Jack Lheppàrd, bemque muito mais curta, tentou muitomais os autores. Existem ncada menosde 17 romances escriptos sobre estecelebre criminoso, sem contar ás his-torias verídicas ou como taeà intitu-ladas". Creio qúe este heróe vai perdermuito de seu prestigio em ser daspó-jado da legenda, mas tal qual é, o JackLheppàrd real é bastante curioso paíáser conhecido. ¦

Jackliheppard, que não se chamavaJ ck,mas John, naeceu em Londres em1702. Seus país eram talvez honestos,mas com certesa pobres; porque elletfoi educado no Woskhouse de seubairro. Sua mãi, que ficou viuva ainda,moca e com tres filhos,-não encon-traúdo no trabalho recurso suftlcíeDXepára alimentar sua pequena familia,recorreu á caridade publica. Existia eainda existe em cada bairro de I>jn-dres um Woskhouse, isto é uma casasustentada pela parochia e destinadaa receber todos os habitante^ do bairroque não tivessem de,que viver. A cadaum dos ÃVoskhousés estava ánnexauma escola onde eram recebidos osmeninos", mediante um,f. pequena re-tribuição, e onde erag| conservadosaté o momento em qüe' se os podiamandai-os para os officios.

Sahindo do "Woskhpuse, entrou J!ack

Sheppard de aprendiz ém casa deum marcineiro habilissiíno, chamado"Wood: bem que se tornasse rápida-mente hábil em seu officio, como acon-tecãía a Jonathan Wild, elle não sedemoróii mnito tempo e no fim dé tresanuos deixa o rebote e a serra paravogar pelas rua>> de reputação equi-voca de Londres. .0 começo dessasexistências é sempre "o ..mesmo; emlugar da officina preferem as, tabernas,o gin e a embriaguez. Jack era.unabonito rapaz, e se devemos crer naso-ravuras do tempo, segundo p retratofeito por Thomas Thornill em Newga-te,! poucos dias antes de suaexecüçan.

A sua physionomia é intelligente ;¦os olhos negros vivíssimos; Os cabelloscastanhos; o nariz ligeiramente récüi-vado: o conjuncto da physionomiagalhofeiro. Estatura pequena (é pre-_cho hão esquece? qué p modelo tém.23 annos); mãos" extremamente deli-cadas; sente-se em todo corpo umamolleza e uma força que deveriammaravilhosamente servil-o. Em vez deum tricornio chato, dè casaca de abaslargas,xponde na cabeçaüesie.game-nhó um chapéo redondo, um fraque,calça- de quadros e um! cigarro, naboca, e tereis um affonso das barreirasperfeito, o que não foi elle oútràvçousaem seu tempo. Por vinte e ümannGSfoi. elle o carrasco dos coráçõèá de

-_ -J.<;^í-hA;-;x-,-:V:*"*

feitos segundo -o régVcfé

Ficou de encontrar-se coni elle ?Fiquei, sim.

E êhtão meu amo? énganei-o?Nâo; o que vi excedeu a minha

expectativa.Mas quem. será esse Sebastião

Vianna?O guarany respondeu com uma ri-

sada agóureira.Ha alguma cousa de novo não é

verdade? perguntou Emilio ancioso.O que não haverá, de novo cem

esses Pynchéiras? rédarguiu oindió ;eis em ca*a ; prudência meu amo. .

Avisa aos gaúchos- que partimoshoje, provavelmente'; que estejam pre-paradosv

Então partimos ? 'Provavelmente.

Oh! nesse caso não está tudo per-dido ainda.

Entravam na barraca : estava deser-ta 6 D. Santiago não tinha vindo,ainda. x

Emquanto Tyro foi dar ordens aosgaúchos, que sellassem os oayallps etirassem as bestas de carga do pasto, omoço começou ósseus preparativos! dèviagem com uma rapidez febril.

Quando, meia hora depois, D. San-tiágóentroü há barraca, não encontrouindicio algum- que o fizesse 'suspeitar

oi ene o carrasco uua uurawç» \^>Drury Lane; porque .foi âinda_ nessebairro qúe elle fez suá estreia, ..

Elisabeth Leyóns, appèllidada .Ed-geworth Bess, uma rapariga dissoluta,apaixona-sé por este adolescente, eaella deve Jack todos os seus: brimes.'Bess era alta, robustârmais.feia.quebonita, mas sempre dÔminâhdõx seuamante, e Como tem sempre precisãode dinheiro, tem elle de árránjálTO,ainda que ô único meio seja p roubo,elle, porém, não sente gosto pelas la-dróeiras; hão pôde preparar bena osgolpes e por isso adopta logo uma es-peciálidade, a violência ; sua destrezacomo marcineiro, seu'tálhé exíguo,qüé lhe permitte esgúeirar-Sé por es-treitas aberturas, tudo. lhe serye,. eparece tei- sido ereado para sua m-düstria.- Bám que passasse todo o seu tempona taberna, Jack Sheppard não aban-donará completamente a officina.'

Séü patrão, o honesto Sr. "Word, setinha affeicoado a elle, e, âpezardeseus defeitos, o empregava de préfé-rencia a seus outros operários.,

Elle o mandava muitas vezes exe-cutai" obras fóra do estabelecimento, eJack nunca deixou de explorar a eon-fiança daquelles énícasa de quem tra-balhava. , , x

':,¦¦< C x -^

Sua primeira expedição ímpbrtactírealizou-se em casa de um mercador denovidides, onde elle foi fazer algumas .reparações. A meia .noite, em compa-nhiá d!e Bess e de Thóihaz Shèpard,- seuirmão mais vèlho^ Jáck chega defronte •.da loja; a ruá" estava d.fsérta; Oxpoli-ceman já fez sua ronda.;Vjo mercador e -sua mulher, segundo ó:'costúmè, dor-mem no andar superior e nada podemouvir. y x.x

Com sua habitual destreza Jaék ar-rança as grades qué fecham a entradadalojà! Eigueira-se pelo óculo, penetraná casa, emquanto Bess e Thomasficam dexvigia. Tudo quanto encontraè roubado e entregue apsdoús compa-nheiros; o saque eleva-se a üma dezenadè libras sterlina.s «m dinheiro eqúasió niesmo vai or em mercadorias* '.Não

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que o francez, depois de deixal-n, nãose dirigira logo para a sua residência.

Ah! já de volta D. Santiago?disse o moço vendo entrar o caudilho,seja bem vindo, principalmente se trazo salvo-conducto.

Eil-o; respondeu laconicaménteD. Santiago.

Sim, senhor, devo. confessar quèpossuo um precioso amigo; Enãoup-

póz difficuldades, D. Paulo ?Nenhuma.

^- Não ha duvida que o senhor seuirmão é muito amável para comigo.

Então posso partir?.;Pôde, mas sob duas condições

únicas.temos condições!, e quaes são?

A primeira é qúe partirá immediata-.meot?, é, accrèscehtou elle accen-;túando intencionalmente a ultima

phrase, sem ver pessoa alguma.E a minha gente. ~

-=- Pódé leval-a;ô queqúér.que fa-

çamos delia?É'' justo; Vessa condição sobre-

modo me agrada; sabe qué desejo re;tirar-me spm déspedir-me de ninguém-,na,ó pode, por tanto, nada haver démelhor para mim. Vamos á segundacondição; será tão boa como a pri-meira? ^

9 — A segunda condição é a seguinte:D. Paulo deseja! qüé eü ô ácónip.anhecom uns.dez cavalleiros, até a âígu-mas léguas de distancia.

—-Ah! rédarguiu o inóço.. "— Não lhe convém?

-^— E por que não ? respondeu rin-do-se Emilio, que^recobraya todo osangue frio. Pelo contrario, agradeçoaté muito ao seuirmãó esta nova provade amisade. -Receia- sém duvida Iqúeeu mó perca no dedálo inextriücaveidas montanhas? acerescenton o moçoironicamente.

Não sei; mandou-me que o acom-panhasse, éu obedeço; cumpro o meudever. - x -

/— E'justo e muito lógico. /r—xEntáÓcom que acceita ás duas

cóndijçôés?.!—x Accei to e fico-lhes muito! grato,

. — Nesse caso podemos partir quandoqüizér." '

—x Minha vontade era partirImme^diatamente, mas infélizmeh.te.vejo-méforcado a esperar pelos animaes queainda não chegaram do pasto.

Tambem é cedo ainda, não perdéinôs tempo éspérandói

—• Agora què estamos ajustados,bem podiamós tomar um gole de

| aguardente, sim ?

Vaihos a ella.-Q francez trouxe uma garrafa ê en-

cheu dous copos de aguardente.;A' sua saude* disse elle bebendo.A' sua feliz viagem ! respondeu

D. Santiago.. — Obrigado. ; • -

Ouviu-se fóra o trotar de animaes^— Ahi estão os cavallos.: — Daqui a pouco estamos V^rómp*

tos. Si quizer pôde, emqu.áhto • carre-

gamo3 os cargueiros, ir reunir asua

gente. .Já está prevenida e espera-nos.

haatrincheiras.tyro e os gaúchos puzeram-se então

a carregar as duas mulas e a sellar oscavallos. • x

O. francez, habituado a viajar poraquellas terras, não trazia comsigogrande bagagem.

Meia hora depois, a caravana punha-se em marcha, acompanhada por DoSantiago que seguia á pé, fumando oseu cigarro e conversando com o pintor.

Como tinha dito o montonero, unsdéz cavalheiros estavam â súa esperafóra dás trincheiras.

O Pynoheira montou a cavallo, deusignal dé partida, é a'pequena tropadeixou o acampamento,

(Continua)

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era muito considerável, mas sempreera um principio. As barras foram col-locadas no lugar com todo cuidado e otrio affastou-se para fazer a partilha*"No

dia seguinte Jack volta para Con-tinuar seu trabalho, o mercador, deses-

Íerado, conta-lhe o que lhe succedera,¦ack mostra-se muito penalisado»

Quem poderia ter-se introduzido emuma casa, em que todas as fechadurasestão intactas, e onde não se. nota omenor vestígio de arrombamento *?Sobre a criada ó que cahem as sus-

Seitas, e é ella quem, na opinião de

ack abriu a porta aos malfeitores, eportanto deve ser presa.Foi eom effeito presa a desgraçada

. criada . Mas Jack Sheppan só voítáraà casa do patrão para occultar algu-mas das mercadorias *àe que elle sónão podia desfazer, -entre as quaes#üma peça de pa*-_no. Deixou algunsdias de vir á o_2tcina, e o Sr. "Wood,inquieto por não vêl-o apparecer vi-• sitou o cu^çuio onde elle costumava

_ dor mir. &.chòu a peça de panno que'¦'recopJaèceü como pertencente a seu

cliente, e a verdade appareceu-lheinteira. Seu aprendiz preferido nao

Sassava de um ladrão. Correu á casa

p mercador, que fez soltar a creadae poz-se eni busca de Jack. Não eracousa fácil encontrar este vagabundoque agora acautelava-se bem. O ir-naSo de "Wood encontrou-o por acaso,fêl-o prender e encerrar provisória-mente em uma espécie de depositodonde devia ser no dia seguinte ti-rado para comparecer na presença domagistrado.

Aqui tem logar a primeira evasão deJack; como elle é aceusado de umroubo sem importância, não é agui-lhoado; mas vai oecupar simplesmente•uma cella no segundo andar, onde haduas janellas, guarnecidas de barrasde ferro. Sheppan apenas trouxera nobolso uma velha navalha, que fazia oeffeito de urna faca. Com este instru-mento corta uma das travessas da uni-ea cadeira que compunha sua mobília.Subindo sobre esta cadeira, faz no tec-to um grande buraco, pelo qual passae chega ás telhas, arranca algumas esobe ao telhado.

Í Cahindo as telhas na rua deram"signal aos transeuntes que se reuneuigritando que um prisioneiro está se«vadindo; do telhado Jack percebeque o alarma está dado, e nao tem umminuto a perder, si quer evitar que o«descubram. Comprehende que paraeffectuar sna evasão, deve distrahir áattenção da populaça e dar-signal er-rado :*fazendo appello a toda sua força,levanta a pedra que fôrma o angulo doedificio, impelle esta pedra que arrastacomsigo uma parte do tecto, cahindotudo sobre os curiosos que fogem paratados os lados.

Durante este tempo, esgueira-se pelamuralha, e com uma agilidade degato, pula no chão e foge por diversasruas affastadas. Chega n*io a seu apo-sento, nao encontra sua amante; sabeque Bess foi igualmente preso somocúmplice np roubo. Dirige-so logo aprisão de. S. Giles, onde Bess estava

, encerrada; o guarda recusa deixal-oentrar.

Mas sou seu marido, diz Jack, eeila está innocente; e como o guardase nSu deixasse levar por tao convin-centes rasões, descarregou sobre elleuma pistolla, fez saltar a fechadurada parta e levou Bess em triumpho."Nãu

preciso dizer que dep*.is destas«~--duas façanhas a reputação de Jack fi-

cou solidamente firmada.Sempreem companhia de sua amante

e de seu irmão, Thomaz assalta e sa-quea as mais ricas lojas de Londres;Thomaz, porém, é preso e na esperançade evitar a forca, para tornar-se o queGe chama testemunha da rainha, denuncia seus dous associados. Jack éde novo preso, mas desta vez em Ne*W-Gaete, onde mettem-lhe ferros nos pér-e mãos. Bess, fiel a seu amor, vemvel-o na prisão; declara que é suamulher, e aproveitam-se desta decla-ração para fazer-Ihe partilhar o capti-veiro de seu marido."Nesta épocha não era moda o regi-men celular, e os esposos htbitavam amesma prisão. Com o auxilio de Bess,e graças a grande flexibilidade de•membros de que era dotado, Jack She-ppard desembaraça-se uma noute deseus ferros ; com esses mesmos ferrosfaz um buraco na parede e arrancaduas das barras de ferro da janella.Era porém necessário descer de umaaltura de vinte e cinco pés. Por meiode.pannos e de cobertores, os dõus esposos fazem uma corda que prendemnos pé*** da cama. Bess desce em pri-meiro lugar e Jack depois,

Qs prisioneiros ainda não estão livres,porque cahiram no pat ;o, cercado porum muro de 20 pès de altura. No cen**tro deste muro existia o portão de New-gate, armado de enormes fechadurase de poderosos ferrolhos. Estes e aquel-ias servem de escada a Jack, que, tre-pando ató acima do muro, atira a Bess-acorda que elle teve a precaução dfenrolar na cintura durante a ascénção.Pucha para si a amante, e do áltô d»,muro para a rua a cousa é facilima.

(Continua.)

ScienciasConflictòs tia Sciencia com a

RcfiigiãoPOR J. W. DRA.PÜB* PROFUSO**** DA

UNIVERSIDADE DE NEW-YORKCAPITULO I

{Continuação)estabelecendo 0 Museu de Alexan-

Üria. Ptolomeu Soter e Ptolomeu Phi-ladelphia, tiveram em vista tres objeecos: l.° conservar os conhecimentosadquiridos; 2.° augmental-os e 3.° divulgal-os,

1.° Para conservar os conhecimen-tos adquiridos, o primeiro bibliotheca-rio fei authorisado a comprar, semdistineção, todos os livros existentes.Um corpo de copistas empregava se nomuseu, reproduzir correctamente asobras das quaes os proprietários recusã vam separar-se.

Todos os livros que entravam mEgypto deviam ser immediatamentelevados ,ao museu. Extrahia-se umacópia correcta que se entregava aopossuidor da obra, acompanhado deuma-índemnisação pecuniária, e guar-dava-se o original.

Narra-se que Ptolomeu Everget, tendo obtido qüe se lhe enviasse de Athe-fias as obras de Soph*-cies, de Euripi-des e de Eschylo, dera ao proprietáriodos manuscriptos originaes, além debellas cópias dos mesmos, cerca dequinze mil escudos. O mesmo PtolomeuÈverget,, regressando da sua expedi-çao ã Syria, coiduziu triumphalinen-te de Ecbtane e de Suza todos os mo-numentos Egypcios que Canibyse eoutros conquistadores da Ásia haviamroubado ao Egypto. Esses objectos fo-ram restituidos aos seus antigos luga-res ou consagrados ao ornamento doMuseu.

Quando, em vez de serem simples-mente copiadas as obras, eram tam-bem traduzidas, pagava-se sommasfabulosas.

2.° Para augmentar os conhecimen-tos. Um dos principaes fins do Museu,era servir de Asylo a um certo numerode pessoas que se consagravam ão es-tudo, os quaes eram alojados e susten-tados á expansas do rei. Algumasveses o próprio rei vinha sentar-se ámesa delias e conserva-se mais da umaanedocta relativamente a taes visitas.Na organisação primitiva, os residen-tes dividiam se em quatro faculdades:bellas letras, mathematicas,

"astrono-mia, e medicina, comprehendendo-sen'estes quatro troncos oa ramos de sei-encias em que se ramificaVam.

üm personagem importante tinha asuperintendência do estabelecimento e considerado-em seu conjuneto .é idvad cuidado de tudo quanto interessava[riavel-, mas eternos só sã)V-o espaço,

descobriu a verdadeira

ao mesmo.Demetrio de Phaléro, talvez o ho-

mem mais sábio do seu tempo, e quéfora, durante annos, governador, deAthenas, foi o primeiro que teve esteemprego. Seguia-se o bibliothecario, -oqual muitas veses éra individuo cujonome passava á posteridade, exemplo:Eratosthenos é~Apollonios de Rhodes.

Junto ao museu havia um jardimjio-tanico e zoológico. Esse jardim, Comoo próprio nome indica, era consagradoa facilitar o estudo das plantas e. ãni-mães. Existia igualmente um obsèr-vatorio munido de eãpherasarmillares,globos soltsticios,circulos equatoriaes,regras parallaticas, emfim de toàos-psinstrumentos então em uso,

O chão desse observatório represen-tava um meridiano. Sentia-se, porém,vivamente a ausência de um methodoexacto para medir o tempo e a tempe*

Oclepsidro dé Clèsibus, respondiaimperfeitamente ao primeiro dessesobjectos, o hydrometro fluetuandon'um vaso de agua nao preenchia me-lhor o segundo; media as variaçõesda temperatura pelas variações dadensidade. .

Philadelphio que em fins dos seusdias tinha medo da morte-, consagrouuma parte do seu tempo ém busca deum elixir de.longa vida. Deu isso ori-gfem a ínstallação no musêo ae um la-boratorio de chimica. A despeito dosprejuízos da época, e mormente dosprejuízos egypcios, acerescentou-se aodepartamento da medicina uma salade dissecções anatômicas, dissecçõesque se praticavam nao sómente-sobrecadáveres, mas também sobre vivos,isto é, sobre criminosos condemnadosà morte.

3o Para divulgar os conhecimentos.No muzêu instruía-se o povo em todosos ramos da sciencia e da litteratura,por meio de leituras e conferências.Grande numero de estudantes de todosos paizes affluiam a este centro intel-lectual, calculando-se a freqüênciadiária dos cursos a quatorze mil pes-soas. Muitos dos mais illustres chefesda igreja, Clemente de Alexandria,Origenio e AthanaziP, sahiram dessaescola. .

A bibliotheca do muzeu foi queima-da por Júlio Cezar, durante o cerco deAlexandria.

Para compensar essa immensa perdaMarco Antônio presenteou Cleopatracom a bibliotheca eolligida por Eume-nio, rei de Pergamo, a qual era rival dade Ptolomeo, e foi junetada a collecçãodo Serapio.

Resta-nos referir, brevemente, qualfoi a b~se phílosophica do muzêu, e o'•Vue esta instituição fez para augmentoJos conhecimentos humanos.

Em memória ao illustré fundadordesse nobre estabelecimento qüe aantiguidade intitula « a divina escola deAlexandria » devemos primeiramentecitar a historia das campanhas de Alexan-dre. por Ptolomeu Soter-, o qual réu nioá gloria militar e'áòs talentos de gover-nadoi4 õ mérito de historiador. O tempoque conservou a lembrança que ellenos prestou não respeitou o seu livro tA.cha-se perdido para nós. .777 v-

Em conseqüência, da estreita àmisaüe

üm rio que corre sempre. O universo ] fluctuanteâ; = descoüriu atheoria da j alavanca, e encontrou oparafuso de Archimedes. A elle tam-

Ôs átomos e a força. As fôrmas da na-tureza são essencialmente transicto-rias e passageiras. :

Devemos ainda lembrarmo-nos que amaioria dos homens recebeu uma edu-"cação

imperfeita e por conseguinteI prése.rvarmò-nos. de ferir as crenças.| religiosas do nosso século. Basta-nos aj nós saber que comquanto exista umI poder superior, nâo ha porém Ser su-perior-. ..

Existe nm principio invisível, masnao um Deus pessoal, ao qual seriaainda mais absurdo que blasfematorioattribuir as fôrmas, os sentimentos^ eas paixões dos homens; Toda revelaçãoé necessariamente uma -ficção.O que

ravel dó quequé, uma vez

ás fÓrmas^orgãnicás enterradas parabem pertence a descoberta do, helicé í sempre nas camadas geológicas, e qüee uma - fôrma de espelhos incendiarioâ debaixo desse mdddò de illusSesque durante o cerco déSyraéusã in-cendiaram, segundo dizem,- a frotaromana.

Eratosthenes, que foi um dos-bi-

passa**de eternasgeiras se oceulta üm outro

realidades- .-Este porém, nao será possivel desço-

. .. .bril-o por.méierdás vans''tradições qüebliotheçarios de Alexandria, é author n0s deixaram homens que -Viveramnade muitas obras importantes, entrei aurora dá civilisação, nenl tào poucoas.quaés pode-se citar a determinação \ nos sonhos dos inspirados mysticos. É'do tntervallo dos trópicos e a tentativa j.preciso pedir se o seffredo â fféome-para medir a dimensão da terra. Occupoü se da articulação e da expansãodos continentes, da posição das cadeiasdé montanhas, da acção das nuvenssobre a terra; dasCatastropb.es geó-lógicas, dos dilúvios, dá elevação dosolo nos lu-rares outr-Q.X>-ô--Gõoerios pe-

" "^''—

_w 1 ' TV 1se chama — acaso —é o effeito de uma ^ag agüaSi" da" formação dós pardánelcousa desconhecida; o próprio acasotem sua lei. Não existe providência*,porque a fiatufeSá está submettidaaleis irresistíveis que fazem do univer-so um immenso autômato. A forçavital que enche o mundo; é o que óssimples chamam Deus.

As modificações que soffrem todasas cousas sao produaidas dè uma ma-neira fatal e podê*-§é dizer Q.ue'0 mundoetn b-ôú progresso-, procede Como ümgermen que não pode eyolutar senãode Uma maneira determinada»

A alma do homem é uma fâg-alha dachamma da vida, do principio geraldas cousas.. Ella transmitte-se como ocalor de um para outro, e, finalmenteé de novo absorvida no principio uni-versai. Nao é, pois, a destruição quenos espera, é à reunião; mas assimcomo o homem fatígado esperaosomno,o philosopho cansado deste mundochama o repouso da morte. No en-tanto, sobre estas cousas não temossenão idéas incertas, visto como o es-pirito não pôde possuir certeza al-guma.

E' contrario á sã philosophia demo-rarmo-nos no exame das causas, con-tentemo-nos em estücTar os phenome-nos. Sobretudo nao nos esqueçamosque jamais o homem poderá alcançara verdade absoluta. O resultado finaldos esforços humanos para penetrar ossegredos*da matéria, é convencer-seque somos incapazes de tudo saber eque quando mesmo possuíssemos a ver-dade. faltava-nos ã prova da certesa.

O que nos resta pois*? A sciencia,tal como nos é dado alcançai-a peloestudo, a virtude,a amizade, o amor daverdade e da boa fé, a aceitação resig-nada das condições da nossa existênciae uma vida conforme aos princípiosda raZão.

Posto Oiiê O museu de Alexandria,fosse instituído principalmente para oestudo da philosophia peripatetica,hém por isso os outros" systemas phi-losophicos eram baoidos'. Platão foinao somente ahi estudado como acaboupór sup piau tar Aristóteles e por meioda nova academia as suas idéas mar-caram profundamente os principipsCón-ítitutivos do, Christianismo. S§umethodo píiilosophico era o inverso doperipatetico. Elle tomava o seu pontode partida nos universaes; a mesmaexistência era objecto de fé, e d'ahi,desceu âs particularidades» Aristote-les* pelo Contrario, ia do particular dogeral pròcedeiido por inducção.

Platão confiava, pois, uaima^i^üÇ^-que reinava entre Alexandre, Ptolomeu 1 Aristóteles na r-*zào. O primeiro decôm

Sv

e Aristóteles, a philosophia peripatetica tornou-se apedra angular do museu.O rei Felippe havia confiado a Aristolesa educação de seu filho, e durante otempo das suas campanhas da Pérsia,o conquistador forneceu ao phüosopliodinheiro e outros soecofros, para con-tnbuir á conclusão da historia da natu-resa, então em composição*.

O principio fundamental da philo-sophia peripatetica era elevar-se dosfactos particulares aos factos geraes edestes aos universaes por meio da íü*ducção. A inducção tU-a a âüa certesado nüroevo de faólò.'* que formam a basedas sitas proposições, prova-a pela des-coberta de factos ainda desconhecidos.Este methodo demanda grande labor,porque, é necessário âdquerir o.Conhe-cimento dos factos pela experiência epela observação, depóis> compr.ehen-del-os e surprender-lhés às relaçõespor meio de profunda meditação.* E'pois objecto de raciocínio e nao deimaginação. Os numerosos erros deAristóteles nada provam Contra o seumethodo, porque elles derivam da in-sufileiencia dos factos observados.

Sao impor tan tissiülos alguns dos re-sultados que elle oteve. Elle viu qüe avida está universalmente derramadana natureza; que as differentes formasorgânicas que se offerecem aos nossosolhos, soffrem a influencia do lugar;que se o lugar muda, as formas tam-bem mudam; qué a vida orgânica éuma cadêa ininterrompida, começan-do do mais simples, vegetal e ter mi-nando-se no homem e que as differen-tes series fundem-se umas nas outraspor meio de uma degradação insen-sivel.

O methodo induetivo assim formu-lado ó um instrumento poderosíssimo.E' a elle que se deve todos os progres-sos da sciencia moderna, a qual, comeffeito, procede por inducção, elevan-do-se do phenomeno para ã causa, de-pois, como fazia a academia, desce,por deducção, da causa âs partícula-ridades do phenomeno.

Süiquanto que a escola scientíficade Alexandria fundava-se sobre osprincípios de um illustré philosophoiie Athenas, a escola das sciencias mo-raes, erguia-se sobre as máximas deum outro philosopho, Zenonque, com-quanto de orig-em phenicia, tornara-seatheniense pela sua longa residênciana capital do Attico. Seus discípulosfizeram-se conhecer sob o nome de es-toicos. Suas doutrinas sobreviveram-lhe muito tempo, e em época que nãoexistiam outras consolaçõss para ohomem, ellas fortificaram nas desgra-ças e guiaram na vida, não só illustresgregos, como até grandes philosophos,homens de estado, generaes e impe-radores romanos.

O fim de Z^non era habituar o-ihon ens a conduzirem-se de maneiraa tornarem-se virtuosos. Elle consi-derava a educação como a- fuüte detoda a perfeição, porque, dizia ellè, seconhecermos o bem, seremos propen-sos a seguil-o. Devemos-nos reportaraos nossos sentidos para fornecer nos-sos primeiros dados sobre os conheci-mentos e á nossa razão pára combi-nal-os.

Neste ponto, a affinidadé entre Z3-non e Aristóteles é manifeâta. Todaa cobiça, toeia çoncupissencia, tododesejo, tem por causa a imperfeição donosso conhecimento. A fatalidadecreou a nossa natureza physica* masé nosso dever aprender a reinar sobrenossas paixOes, a viver livres,. intelligentes, virtuosos, e, em todas ascousas obrarmos de conformidade comoa razão. Nossa vida deve ser todaintellectual, e devemos ser indifferen-tes ao prazer e á dôr.

Nunca devemos esquecer-nos quesomos cidadãos e não escravos na so-ciedade. «Eu possuo, diz o estoico,um thesouro que ninguém pôde rou-bar-me, porque ninguém pôde árran-car-meo beneficio da morte.»..Deve-mos-nos lembrar que a natureza èmsuas operações, tende ao universal esacrifica o individuo aos seus fins. E'mister, pois, submettermo nos ao des-tino, e cultiva--mos como elementosnecessários á virtude, a razão, a tem-perança e a justiça. Sabemos que todasas cousas què nos rodeiam, mudam,que a morte suecede á' vila, a Vida ámorte, eque incensato seria quem nãoquizesse morrer1 em um mundo ondetudo morre.

Assim como uma torrente conservasempre a mesm à fôrma e aspecto,posto que suas águas se renovem semcessar, da mesma sorte a natureza é

•ifí-y.

punha uma idéa primordial em idéassubsequentes; o segundo formava umaconcepção total Com muitas idéas par-ticulares-. Dahi procede (jiié o ihethodoplatônico pfodúzia rapidamente umideal esplendido nias vão; e que ò peri-patético; mais lento'é& suas* operaçõesèrà muito mais solido. Demandavaumtrabalho infinito pelo estudo dos factos,uma enfadonha fidelidade á experiênciae á observação, e finalnieútê à rigorosademonstração. A philosophia de Platãoassemelha*se a um elegante paláciosuspenso no ar; a de Aristóteles a umab *a construcção laboriosa e profunda-mente baseada tio rochedo-,

E' muito mais agradável, invocar-sea imagináçào do que appellar-se paraa razão. No período dá^uá decadênciaa escoja de Alexandria, preferiu osmethodos acidiosos ao severo exercício,intellectual que requer a observaçãodos factos. As escolas necplatonicasregorgitavam de mysticos e de philosophos especulativos, como AmmoniosSaccas e Plotino, os quaes tomavamas cadeiras dos graves geometras dovelho museu; .

A escola de Alexandria foi a primeiraa fazer applicação do systema que nasmãos dos nossos modernos physicostem dado tão maravilhosos resultados.Ella rejeitou tudo qüe emana da ima-ginação, e fez suas as theorias da synthese* dos factos demonstrados pela ex-periencia, pela observação e pelo ra-ciocinio exacto. Ella reconheceu esteprincipio, que só se pôde bem conhecera natureza, estudando a própria na-tureza.

As indagações de Archimedes sobreo peso especifico e as obras de Ptolo-meo sobre a óptica, assemelham-se àsinvestigações da philosophia experi-mental e formam um notável contrastecom as divaga ções dos velhos escri p-tores. Laplace diz-nos que a única ob-servaçãoque apresenta a historia da as-tronomia entre os gregas, em ante dafundação da escola de Alexandria, é afeita p*or Met -*n e Euctemon, no annu432 antes de Jesus Christo, do sülsticiode estio.

Foi pois a escola de Alexandria aprimeira a instituir um systema deobservação complexo, formado de in**.-irumentos para a medida dos ângulos,e calculado por methodos trigonome-tricôs. A astronomia tomou desde en-tão uma fôrma que os séculos seguin-tes somente têm aperfeiçoado. ~

Não entra no quadro* nem no planodesta obra relatar em suas partícula-ridades as descobertas feicas pelo mu-sêu de Alexandria e que augmantarampf conhecimentos humanos. Basta queo leitor tenha uma idéa geral do seucaracter, remetto-o todavia, para cadaobjecto particular, ao sexto capituloda miuha Historia do desenvolvimento in-tellectual da Europa.

Ha pouco vimos que a philosophiaestoica duvidava que o espirito do ho-mem podesse Chegar á verdade abso-luta. Emquanto Zenon exprimia essaduvida, Euclides preparava a suagrande obra, própria a fazer desapare-cer toda a contradição humana.

Contando mais de vinte dous séculosella vive ainda,como modelo de exacti-dâo e claresa, typo dá demonstraçãoexacta. Esse graude geometro além*deter eseripto sobre outrospontos das ma-thematicas, taes como a- .divisOes"*coni-cas è os porismos, ainda se lhe attri-buem os tratados de harmonia e deóptica.

Neste ultimo elle estabeleceu a hy-pothese dos raios visuaes partindo doolho e estendendo-se aos abjèçfcos.

Devemos classificar Archimedes èn-tre os physicos e mathematíCos deAlexandria, ainda que accidentalmenteresidisse na Sicilia. Entre assuas obrasde mathematicas, existem dous livrossobre a esphera e sobre o cylindro, nosqiiaes elle demonstra que o cubo deuma esphera é igual aos;dous terçosdo de seu cylindro. Era tal a impor-tancia que elle ligava a "esta desço-bértá que ordenou qüè se gravasse afigura sobre o seu túmulo.¦.¦.¦Elle tratouigualmente da quadratura dp circulo eda parábola. ^

Escreveu sobre os conoides e esphe-roides, assim- comovsobre a espiral,conhecida sob o seu nome e cujo prin-cipio lhe foi süggerido pelo seü amigoConòn, de Alexandria.;

Como mathematicó, d urante cercade dous mil annos, ellè; não tè.ve rival-na Europa. Como phyàico, estabeleceuas bases da sciencia-bydrostatíca, in-ventou" o modo ..de medir o peso espe-

íps do estreito de Gibr^tár 6 doPpnt^Euxiiiio". Còmpoiümsystema do mun-do em tres volumes, *—phisica, — ma-thematicas.*—historia—accompanhadode cartas representando todos os pai-zes éntao. conhecidos. Ha poucos an-nos somente, é que^elle iein.sido de-vidametite apreciado^ pelos fragmeü-tos qüe nos, rèstádi. dás suas C&rónicásdos reis de Thebas. Durantp muitos se-çulos estiveram, 'essas chronicas eindescrédito pelas* nossas absurdas cliro-nolog-ias theòlogicá-3.

E' inútil reprolazir os argumentosempregados pelos Alexandrinos, parademonstrar a rotondidade da terra.Elles tinham noções exactas concer-nentes â esphera,*pólos, eixo, equador,,círculos, areticos e antarçtíçps, pontoséquinoiiaés, sostieios, variedade declimas, etc. Basta lembrar os tratadosdas linhas conicas, e de Máxima e Mi-nima por Apollonus, que, dizem, "foi oprimeiro a empregar as palavras elipsee hyperbole. Igualmente, só possomencionar as observações astrpnomi-cas de Aristylles e de Timqòharis.

E' a estas ultimas que Hiparcho devea sua grande descoberta da precessãodos Equinòxios. Elle determinou asdesigualdades da luz e a equação docentro.

Adoptoü a theoria dos epicycios e dosexcêntricos; Concepção geométrica ser-viddo a explicar o movimento apparen-te dos corpos celestes pelo movimentocircular.Emprehendeutambem formarum catalogo ,das estrellas por üm riié-tliodo de alinhamento, isto é, indican-do suecessi vãmente as que parecemachar-se sobre uma mesma perpendi-cular. O numero das estrellas assimcatalogadas eram dè 1,080. Assim comoprocurava dar uma descripção do fir-m mento, o mesmo fazia para a super-ficie da terra, indicando a posição dascidades e dos mais objectos por grãosde. latitude e de longitude: Foi elle opri-neiro que conàtruiu taboas da luz edo sol.

Eu cre tão brilhante pleiade de gec-metras, astrônomos, phisicos, sobresa-hia Ptolomeu, autor da Sintaxe, Tratadoda mathematica celeste.

Esta obra nào teve rivai .durantecerca de 1500 annos, e só foi subroga-da pelos immortaes Princípios de New-ton. Este estabelece a doutrina da ro-tundidade da terra a qual está fixadano espaço ; descreve todo um systemade instrumentos para observar. ps sid-sticios ; deduz a obliqüidade eciiptica,¦ndica as latitude*' *--• --•7--^ - ----¦ ?8wdo gnomon, marca os differentes cli-mas, mostra a relação do dia terrestrecom o dia sideral- dà as razões parapreferir o anno siderai ao aüno tfopi-cal, expõe a theoria solai*, partindo doprincipio que a orbita do sol é tinia•yicentriBa, explica e equação dos tem-pos, faz avançar a discussão sobre osmovimentos da lua, trata dos seus"eclipses e vari.acõgs^

Depois, apresenta a grande desço-berta Ptolomeu, aquella que tornou oseu nome immortal, a descoberta dasegunda desigualdade da lua, condu-zindo-a à theoria do epicyclo. Ex-força se ainda que com pouca felici-dad*e, em medir a distancia do sol eda lüa, â terra.

; Estende-se sobre a descoberta deHipparco, a de precessão dos eqüino-xios, cujo cyclo completo é de 25 milannos. Dá um catalogo de 1,022 es-trellas, falia da natureza da via lácteae discute magistralmente o movi-mento dos planetas. E' este um pontoqne merece a Ptolomeu um nome im-mò;*tal. As determinações das orbitasplanetárias foram feitas comparanio-se as suas próprias observações comas dos antigos astrônomos, e* em par-ticular. as observações de Timocharis,sobre o planeta Venus.

No museu de Alexandria, Ctesibin.sinventou a bomba a fogo. Seu disci-pulo Hero, aperfeiçoou-a acerescentan-do-lhe dous cyliudros. Foi ahi igual-mente que apparéceu a primeira machi-na a vapor. Foi ainda uma invençãode Hero, e era uma machina a reacçãoeonstruida sobre o modelo do eolipyia.O silencio das salas de Serapis foi alte-rado pelos relógios d'agua de Ctesibiuse Apollorines que mediam o tempogotta á gotta Q aan do o calendárioromano tornou-se confuso ao ponto deser necessário corrigil-o, Júlio Césarchamou a Roma o astrônomo Sosigenes ds Alexandria para esse effeito.Por conselho deste, o atino lunar foiabandonado, o anno solar instituídocomo anno civil e o calendário Julianointroduzido em Roina.

Censurou-se os reis macedonios doEgypto pelo modo porque trataram osentimento religioso do seu povo.Elles prostituíram a religião, fazen-do-a descer a ordem de ardil de estado,meio de governo.

Todavia deram a philosophia ásclasses intelligentes.

E' certo que elles aprenderam essapolitica durante as memoráveis cam-panhas que fizeram dos gregos a pri-meira n»ção do mundo.

Eiles tinham visto as concepções mi-thologicas dé seus avós reduzidas àfábulas, e as maravilhas de que osvelhos poetas haviam povoado o Me-diterraueo, a puras illusões. As divin-dades de Olympo tinham-se evapo-rado, e, com ellas, o próprio Olympo.Hades, não era mais objecto de terror ;não se sabia maisbndè collocal-o. **

Os deuses e as deusas] abí-ndonaramos bosques, as grutas e os rios da ÁsiaMenor. Os próprios devotos começavama duvidar que elles os tivessem jámaiVhabitados, Si as jovens Syrias aindalamentavam, còm amorosos clamoresa sorte de Adonis, isso já era a titulode habito nacional. A Pérsia mudaramuitas vezes de Deuses; á revelaçãode Zoroastro seguira-se o dualismo sobnovas influencias politicas ella tinhaadóptado o magismo. Adorara, o fogosobre altares _nò cume das montanhas;depois o sol; è quando apparéceu Ale-xandre, cahiu rapidamente no pán-theismo.

Um paiz cujos Deuses não o soecor-rem nos perigos politicos, está muitoperto de perder a fé. As venertveisdiv ndades do Egypto, para adoração'das quaes se tinham consagrado o be-liscos e templos, deixaram se muitasvezes vencer pela espada dos cónquis-tadores.

Na terra das Pyramides, dos Colos-sos* das Esphinges, as imagens dos*Deuses tiao represètítavain mais vivasrealidades. Não se tinha mais fénelles; queria se outros, é Serapis dei*-.ribára Osiris. - Nas lojas e ruas de Ale-xandria havia milhares de judeus que""sé tinham esquecido do Deus'dó taber-naCUlOj.7 -V-'¦-.' :

A tràdicçãp, a revelaçãovóteste*qSUrnho dos séculos,' tudo tinhaperdi d-y opoder. As recordações; mythòlogicasda;Europa, as encarnáções da Ásia, osdogmas seculares do Egypto,, tudo ti-nha^ sé desvanecido, e os Ptolòmeüsjreconheceram quaò ephemeras são ás I¦fôrmas da Fé. A yy v. | !

Mas/o que também reconheceram, é*

essas fôrmas religiosas, ^ígárrdsjj oá estragos .foram menores,s destruídas, s5o como? OiSr. Yícenté eotísegdiu retirar da loja

quási todos os chápéòs què alli tinlia;os prejuízos do Sr. Novaes^ óüvigaosorèal^ps em 200$ a 300$. A livraria dóSr; Alves.43táva segdrà tíá companhiaConfiança em 10:000$. a Chapelaria riaçíestava segura. : 7 ¦ÂÇ'!A'. _

A bibliotheca dó Instituto Históricoestabelecida eomò se sabe nó paço daCidáde-Carreu grande risco nos priinei-ros mordetítósé sé não. fossem as ácerrtadas medidas tomadas pelo corpo" debombeiros, que cortaram toda a com-municação com as lojis incendiadas,talvez q*ue esta hora tivessemos de la-mentar a perda das rarissimas precio-sidades bibliographicas q ue aquellabibliotheca encerra, com especialidaderelativamente a historia do Brazil.

O presidente, dó Instituto, Dr. Jòa-Manoel de Macedo e òs secre-

triá é á natureza.Só estas derramaram sobrea huma-

nidade benefícios innumeraveis, dura-dou*ros e de subido .valor: ,

jamais raiará o dia em qtie se poderácontestar as proposições de Euclides.Nunca mais A será posta èui * questão arotundidade da terra reconhecida porfiratostíienes;, 0 mtindpnâo permittiráqüe aá gi-áddés -descobertas é as gran-dés invenções da phisica, feitas amAlexandria e Syracusa, caiam jamaisno olvido. Os nomes de Hypparco, Ap-pollonius, Ptolomeu e Archimedes se-râo pronunciadas. Com respeitoj em-quanto existirem homens sobre a teria.

Omüséu.de Alexandre foi, pois, .oberço da sciencia níoderna. E' verdadedü'J*, muito tempo antes da sua lunda-**ção; haviam: sido feitas observaçõesastronômica*-: pa China .e na Mesopo-tamia. As mathemaíicds tinham sidocultivadas na índia, com algum exito,Mas em nenhuma parte, o methodo de.investigação tinha ainda tomado umafôrma Cofrecta e séria * em nenhumaparte tinha-se recoTridoas eiíperieneiasphysidasi dra, b éara;di*er especial dasciencia da Alexandria, aásítíí CoinOda sciencia moderna, é que ella nãose contenta em observar a natureza,mas sabe interrogal-a também.

Traduzido por J. C. de MirakBa;(Continua).

Distúrbio. — Ante-&ontem,-pot£oantes: de terminar o e^>ectaCulo_np

t»a>!i.« íi« AlcantarAidono

antes: de termiuai u ^*-*-**";- .__thàatf**ft^Pédrp de Alcântara* £i£™g;seirámente maltratado^R^botequim do salão do^ ?í^3.ttl0J;^,'^]um moco, que nos informaram ser fiel

tivesse d!*do o menor motivo á se:lhante ággressáo. -X»^ nAes^

As pescas que presejiciarani^e^acato ficaram indignadas com tao m,solito procedimento, e -i^Çabo jepolícia, querendo pôr um; paradeiroaquella sCena,-foi empurrado Pf»'*«'gressor, qué consta chamar-se Lam-bert, o qua! tão enfurecido se ach-va,que a nada attettdeu, nem. mesmo Adigna autoridade que.presidia o.thea-tro, á qual viu-se obrigada a fazei orecolher ao xadrez, á ordem do Sr.Dr. 2o delegado.

Ante-hontem aor "meio-dia,

quandose faziam excaVaçõés no morro de^San-tos Bodrigues,

""" "" ""*'r" ''':

terra sobrocahiu uma porção de

João Furtado, que carre-

Chronica DiáriaConfe-reacSa publica.—No thea-

tro de S. PedrO de Alcântara effec-tüá se hoje, ao meio-dia, a conferênciaannunciadá pelo cidadão Carlos Ber-nardino de Moura:

quimtarios,. Dr.s. Carlos Hotiorio de Figuei-redoe José Tito Nabuco j compareceramdesde os primeiros momentos, assimcomo o bibliothecario Sr. FranciscoAntônio Martins.

O Sr. .vlacedo aütorisou logo qual-quer despeza que fosse necessariofazerpara a remoção da bibliotheca, offere-cen do o almoxarife do paço o thezourodo iMÈesmo para o recolher. Não foi fe-lizmente preciso chegar a esse extremo;a presteza dos soctíorros e a períciacom que foram dirigidos, tinham antesdás duas horas dominado o incêndio.

Estiveram presentes o Sr. -ministroda agricultura, o coronel Assumpçãodo corpo militar de policia, os com-mandanteV da 3.% 5.-*, 8.» e 9.» estaçãoda guarda urbana, o 2.° delegado Dr.Accio* os súbdelegados dol.0 e 2.° dis-trictóis dé S. José, diversos inspectorese um piquete do còi*p*Ò militar;"de^po-licia, commandado poi* um sargéu-^*

Q Sr. Alexandre Pacheco de SouzaGuimarães,- oflftêial de enGadernadorda casa do Sr. Alves, prestou valiososserviços na estineção do incêndio, tra-balhánde*) jeora o denodo de um verdadeiro bombeiro.

A's tres horas estava acabado o ser-viço e retirou-se o corpo de bombeiros.

Caixa «lè Stteeorros &*> **f-.jSpo.V.—Recebemos um exemplar doRefaiorío e contas da Caixa, de Soccorros dePedro V, correspondente ao ãUno socialde 1875 a 1876. XlXXXi.

Continua a prosperar e a espalharcom profusão seus benefícios esta uti-lissimae pia instituição, que já contaalguns annos de existência.

E' «-rande o numero de portuguezesque dalli recebem benefícios, oraquando a pobreza bate-lhés á porta,ou a enfermidade obriga-os a procu-rarem os ares do pátrio lar.-A viuvez eaorphandade também encontram na-quella caTidosá associação allivio aosseus soffrimentòs. . ,.*

A despeza da caixa naqueile períodofoi de 66:336$740, e a receita de...74:922$244; havendo portanto um saldode8:585$884.

No mesmo período foram soecorri-¦ins .2,558 pobres, e subscreveram-se814 sócios. . . .. y,r-:-i-y.

Arsenal Üe marinha-Durantea sõnda-aa finda foram vistoriados e

julgados em estado de poder navegaros seguintes vapores: John

Maylor,Presidente; Petropolis é Bahia.

«rava uma carroça, contundindo-a bas-?««+« pferindo-o em um braço.A^Ó^m^ko: h08PÍtal da MÍ8eri-cordia. .¦ ¦

Francisco de Oliveira Gomes, ante-

hofltem a 1 hora da madrugada, na

?ua do Principe, espancava sua mu-^Estava

ebrio e ferido por quedas quedéra.*'r.:,.,. ¦** : : ¦¦ -- *.t_-7.-X-X-.

^Francisco Marquez, ante-hontem^«1/2 da noite, foi preso, por estar offe-

?ecendo Avenda, facas, facões e outros

objectos de ferro.

Ante-hontem és 91/2 da noite JoséMaria de Andrade, morador na rua doAlcantamT recebeu de um indivíduo

Refugiu; uma cacetada na cabeça,ficando ferido.

Luiz Lourenço Ferreira, ante-hon-tem, queixou-se á policia que CustodioAdolfo da Silva lhe furtara uma saccacom café, ha trez dias.

Francisco Matheus Barboza, ante-hontem queixou-se á policia, que Vie-torino Antônio da Costa, lhe furtaracincoenta mil réis, uma corrente, al-finete e botão de ouro.

Avisos Importantes

Navegação do Iça ou Puta-map. — Lê-se n'uma folha do Pará :

« O noscO illustré amigo Sr. D. Rafael Reyes, o distincto cidadão co-lumbiano que está promovendo a na-vegacão do Icâ ou Putumayo, está denovo'entre nó*!. O illustré cavalheiroveio de New-York no vapor paqueteinglez üónalí.

« A navegação dó Tçâ vai tomar no-tavel desenvofvimento'. O Sr. D. RafaelReyes deixou em construcção nos ei-taleiros dos Srs. Pusey Jones & C, emWilmington, Delaware, Estados-Uni-dos, um vapor do systema dos quenavegam o Mississipi, de 150 pés, eque deve chegar ao tiossú porto emMarco vindouro. Começará então ogrande movimento commercial com oSul da Columbia e o Norte do Equadorque promette ao Valle do Amazona*-Uma, nova éra de prosperidade e ri-qüeáé* '

A Escola.—Recebemos o n. 5 desteperiódico cuja publicação já era terapsiannunciamos, Esta revista cujo mentoestá acima de todo elogio entra agoraem novo período pois que toniôd & âuaditeCcão o illustrado .Sr. Dr. Luiz Joa-,quini*Duque Estrada Teileirá.

, CárriavaS:*—Pedem-nos a inserçãodas. seguintes iinhas:4 " Ãlg-umás familias moradoras nobairro do Catêfcte, pedem-nos para quelembremos ás Sociedades Carnavales-cas a idéa de organisarem il corso emum dos dias do próximo carnaval, ásemelhança do que se pratica na Itáliae no Rio da Prata, estendendo seu pas-seio até aquelle elegante bairro.

Ò itinerário poderia ser o seguinte:Reunidas na praça de D. Pedro II, á

hora de antemão convencionada, todasas sociedades e mascaras avulsos, qüese apresentarem de carro ou a cavallo,e quizerem tomar parte no passeio,seguiriam pelas ruas Primeiro de Mar-co, Ouvidor, largo de S. Francisco dePaula, rua do Theatro, praça da Con-stituicão, ruas do Lavradio, Arcos,Lapa,* Gloria, Cattete, em volta dspraça Duque de Caxias, Cattete, Gio-ria,* Lapa, Passeio, Ajuda, Ourives,Rozario e Primeiro de Março, ond-eseguiria cada sociedade o destino quelhe aprouvesse.

Osmoradores de todas essas ruas, setiverem a certeza de que serão visi-tados pelas elegantes sociedades car-navalescas. por certo se prestarão aornar as ditas ruas de modo a£receberem dignamente os visitantes foigasões.

CompáLni&ia de navegação Pau-lista;"—Sob a presidência do viscoüdede S; Salvador de Mattosinhos, ser-vindo de secretários bs Srs; commen-dador Antônio José dos Santos é LuizQuirino dos Santos e achando-se pre-sente numero suficiente de accionistasabriu-se a sessão de assembíéa geralpara eleição da commissão de examesde contas.

Depois de pequena discussão, pelaordem, em que empenharam-se algum*?accionistas, procedeu se o escrutíniopara a eleição.

Receberam-se 45 cédulas, represen-tando 1,188 votos que- apurados deuo seguinte resultado ;Mattos Cruz, Silveira & 215A. Millets Fils 215Mendes, Quirino & Pinto. 215

Seguiram-se os Senhores: Commen-dador Militâo Máximo de Souza 180Barão de Mesquita; .*........... 1^6Barão da Lagoa (Antônio)..;.... 166Barão de S. Francisco Filho..;. 30

Por proposta do Sr. presidente foiapprovado unanimemente que á mesm-ícommissão fosse sujeito o projecto deestatutos para rever e offerecer as mo-dificaçòes qdé ju'íg.-iss0 conveniente,sem qúe isso importasse dezar" âos servacòs prestados pela commissão quefora eleita para organizar o referidoprojecto.

•rri-r-y da corte.—1*Sessão preparato-ria, presidente o Sr. Dr. Carneiro de Cam-pes 1." promotor tir. Fernandes de Oliveira,•escrivão o Sr. Mesquita. Feita a chamadaresponderam somente 12 jurados ; fo-ram sorteados mais os Srs.t AntônioFrancisco Guimarães, Antônio Manoeldé Oliveira e Souza, Antônio Lyra daSilva Júnior, Antônio de Souza Marce-nal, Augusto Américo da Rocha, Ber-nardo Joaquim de Oliveira, Dr. B.azMartins do*- Guimarães Bilac, DionizioFrederico Korff, Domingos Rodriguesda Silva, Fernando José da RochaPinto, Francisco Herculano da SilvaChaves, Francisco José Cintra da Sil-va, Francisco de Paula Machado, Dr.Galdino Fernandes Pinheiro, Dr.Henrique Hermeto Carneiro Leão,Dr. João Alves da Silva e Olivéira, João Evangelista Cordeiro deàxaujo Souza, João Francisco Peixoto,João José de Oliveira Junqueira, JoãoRodrigues dos Santos Mello, JoaquimMarques da Cruz,affonso Herculano deLima, Alfredo Augusto Fialho, Amarode Siqueira Pinto, Joaquim Anselmoalves Branco Muniz Barreto, José Ale-xandre Soeiro de Faria, José FerreiraPinto, Dr. José Jacintho RodriguesBraga, José Maria do Amaral Júnior,Luiz Carlos Pimentel, ManoelAívaresMefrelles, Manoel Pereira Barboza,Nicolàu Henrique Soares, Dr. Norbertode Alvarenga Netto, Pedro MartinsRibeiro, Torquato Luiz de Barros.

' Annaes do parlamentó.-^^m

publicadas as collecções que compre-hendem os trabalhos da câmara dosdeputados nos annos de 1853 e 18o4.A regularidãde,com que tem sido feitaa impressão dos annaes, prova am-launia vez o acerto Com que a Câmaraconfiou de zelo do illustrado Sr. conse-lheiro Pereira Pinto o desempenhodesse útil serviço.

Testamentos.— Falleceu no dia Ioocorr-nte, á rui do Uruguay u 6,nde residia, Francisco José Ferreira,natural de Portugal e solteiro.

Nomeou para testamenteiros a Mariados Santos, Manoel Domingos de Al-paeida e Procopio Joaquim de Andrade.

Instituiu a primeira testamenteirasua universal herdeira, por não terherdeiros forçados.

— Falleceu*ante-rhontem, na casa desaude de Nossa Senhora da Gloria,Narciso Antônio da Silveira, naturalde Portugal e solteiro.

Nomeou para testamenteiros a JoséBernardino Martins Dias e Franciscoda Cunha Vasconcellos.

Deixou a seu pai, 200$ fortes; a me-nina Deldna da Silva, que se acha em | :'*:companhia de seu pai, 100$* * "' a

*£.*¦ -vara de orplaãos. — O Sr. De-zembargador Francisco de Faria Le-mos reassumiu o exercício da 2a varade orphãos e ausentes.

Supremo Trâbunal de «Htustãça.—Os Srs. José Pereira da Graça e Cae-tano Viceute de Almeida prestaramhontem juramento e entraram no

gexercício de ministros deste tribunal.

Reuniões.— Assembíéa g*eral daGuuijjíiuiua, u.o ooL-. r-^x, x^„ , as suas|Sociedade Protectora dos Barbeiros eirmães Maria do. Carmo, viuva de José | Cabelleireiros—da Associação Benefi-Maria, 100$, Marianna Augusta de Ai-varenga, 100$ ; a sua sobrinha/filhade José Antônio da Silveira, Í00g ; asua sobrinha,filha de.Ma.ria do Carmo,508 ; a sua sobrinha Henriqueta, filhade sua irmã Marianna,'50$, e a sua so-brinha Lucinda, filha.de sua irmã Del-fiua, 50$, tudo em moeda forte.

Jüizo de paz da freguezia d *•**•à*. S. da Candelária.— A junta pá-rochial dessa freguezia affixou hontemna porta da igreja matriz a lista doscidadãos votantes.

cente dos Artistas Portuguezes.

Rapto de uma eriança. — A' po-licia, compareceu, ante-hontem, Mariada Conceição, moradora á praça Ousede Junho n. 132 e queixou-se qüe umpardo, cujo nome ignora, levara sua^filha de 3 annos de idade.sob o pretex-to de comprar doces e desapparecêracom ella.

- Incêndio.—Manisfestou-se hontemna livraria dó Sr. Sarafim José Alves,no largo do Paço n. 16, um incêndio,que se não fosse a piomptidão com queacudiram os soccorros e" a perícia edenodo com que*trabalhou o Corpo debombeiros, poderia ter as mais seriase desastrosas conseqüências.' Eram pouco mais de 11 lp2 da ma-nhã quando o incêndio começou pordescuido de um menino, caixeiro doSr;7 Alves, que atirou com ura phos-phoro acezo em cima de um monte depapeis, na fundo da loja. Prev-midaa séntinella da 5'a estação da guardaUrbana, immediatamente foi avisadoo po.íto de bombeiros do largo da Ga-rioca, cuja boniba foi a primeira quechegõü. Successívamente foram che-gando o resto do pessoal e material docorpo dev";bombeiros^e 2 bombas,.-e 2carros dé material do Arsenal deGuerra.

Os soccorros:foram'.dirigidos com.ómaior acerto é todas as manobras exe-cutadas com grande energia é prompti-dão ; deyendo-se a isso que o incêndio:não toniásse maiores proporçoeSi

Na livraria do Sr. Alves foram ainda

Renuncia. — O Sr. Dr. RodrigoOctavio, 2° promo.líor interino, deu hon-tem denuncia contra os negociantes edespachantes, complicados na questãode saccos e trapos.

Corpo mtlitar de policia dacorte.—O offlcial de estado no quartelá rua de Estacio de Sá, recebeu porordem do subdelegado da freguezia doEspirito-Santo, a preta livre de nomeVitalina, por embriaguez.

O commandante da força, que hon-tem esteve d3 serviço no theatro de3. Pedro; mandou pór ordem do juizque presidio o espectaculo, apresentarao Dr. delegado de semana o francezPedro Lambárt e um outro estran-geiro, este por embriaguez e resistirno acto de ser conduzido e aquelle pordesobediência ás ordens daquella au-toridãde*

^-lWUIK»1' 11 i_m«ii._*_*¦*¦¦*- ""¦¦ ¦*"""""¦*

Commissão Centr-aB de Soecor-ros â.H vãeftinias das inundaçõesem Portug-al.— Ao Sr. thesoureirodesta commissão foram entregues hon-tem, as seguintes quautias pela com-missão expontânea da freguezia dePiau, composta dos Srs. Ântooío Leo-p;;ldino Ribeiro, Antônio de PaulaNuüêí** e Antônio de Almeida La^-rnego. ...•.-.,•.--...."••• 382$000Agenciado pelo ?Sr< Dr.

Sérgio Eustachio Fer-reira de Oliveira, cafreguezia do Campo-Grande.

Idem pelo Sr: Narciso daCosta, na Barra de Ita-pemirim

Idem pelo Sr. José Joa-quim de Mendonça Car-doso, na rua do BomJardim.............««

Idem da directoria da I.companhia de navega-ção Estrada de ferro dePetropolis . i.- 4

Idem pelo Sr. Domingosde Castro Peixoto......

Idem pela commissão darua do General Câmara,composta dõs Srs. com-

. mendador Bernaf dínoRodrigues Cardoso, Au-g*usto Mequelim e Hen-rique da Silva Souza

••Liberal * • • * ¦ ? - -Idem pela commissão da

rua da Candelária, com-posta dos Srs. João PintoFerreira Leite, AlfredoAristides Guimarães ,Joaquim Mendes daCosta FranCo e MiguelFrancisco Rodrigues Pi-nheiro.

Importância que subscre-veram os Srs. José deAzurens Costa, Rodol-pho Wursten, Augustoda Silva Prates, Anto-nio Ferreira da SilvaSobrinho, Antônio Ni-colau de Sá e João Au-tonio Teixeira,dignissi-mos membros no meadospara a commissão emoa.ll üOS • ¦ • ••••«.•'••«•¦• • •

145$000

267$000

152$000

50$000

500$000

2:530$000

2:333$500

Wanafragio. — Anté-h ontem, ás 4horas da manhã, estando o pre-o Sa-bino, escravo de Manoel Pereira Mon-teiro Torres a trabalhar na ilha, dasEnxadas em um saveiro carregado decarvão para o vapor inglez Delambre,cahiu ão mar, sendo baldados todos osesforços empregados para salval-o.

Edital.—-Em outro lugar publica-mos um edital da secretaria de policiada corte, relativamente ao transito devehiculos nos dias do carnaval.

Theatro de S. Fedso de llcantara. — A empreza desse theatro le-vou ante-hontem á scená péía priineirávez o drama em 5 actose fi quadros,:as Innundaçoes de Portugal, -. accommoda-do â scena portugueza pelo Sr* Linode Assumpção..

Sein ; entrarmos ha apreciação daparte litteraria do.drama, limitamo-nos a declarar que o desempenho cor-reu regularmente, e què os senões quese podiam nòtár ej*ain devidos, talvez,á falta "de* ensaios, pela prestéza^comque apeçájoimontadá;'.; \ 7v** '7 vv

O principal papel (Jèronymp, o üsü*-rário) teve excellente desempenho porparte do, Sr. ^Guilherme da Sil veira, éo mesmo aconteceu ao Sr, ,;Silva Pé-reiráno não monos difficil papel de

Agenciado pela commis-são da rua do Ouvidor,composta- dós Srs. com-

- mendador Bernardo Ri •beiro da Cunha, Ant*-nio José Pereira B raga

; e Ali pio Thomaz daSilva Barboza,........

A commissão remette hojepelo Paraná, mais aquantia de £ 5;000;que juntas ás 10,000anteriormente remetti-das. prefaz a_ quantia\1\j *t- •••••••••¦>•*'•••••••

2:000$000

3:000$000

15,000

as3itótandas oS>stmgos, tanto pelo: & t^^^^ATZ

cifico, discutiu p equilíbrio dos corpos Q11^ existe alguma cousa.de mais dit-

fogo como pela agüáv7 vNas duas lojas inimédiatás pepfcenrcente al* (n. 14 A): ao Sr. LuizvyKicentes (chap.ellaria),7e:a 2a (n.; 14>7áos]Srs. Souza, Novaes & C. (depósito de

blico . applausos aos dous talentososactores. -

O drama é da áctnalidade é¦muitodo paladardò nosso p.ublicOj qualidadeessa que basta para.assegurár:lhe car-réira

Passageiros. ¦— Seguem hoje tiopaq uete francez Paraná os seguintes :

^yPara a Bahia. — Horacio Martins dePinho, S. Donseirau e sUa senhora, LuizGourdin, " José Godinho Bastos, N.Phiiipp, Manoel Ferreira da Silva,Dr. Innocencio M*. de Araújo. Góes Ju-nior e 1 criado, Luiz Samuel AdãoFrederico, Valerio - José" de Freitas,Amaro, Domingos E. da Cruz, Joaquim• Luiza. - ¦ -.,;'

Pa,ra Pernambuco: Ismael Cândido daCrnz Corrêa e Ántoniò Floriano.

ParaLisboa; Atitotiio Pinto, Maria deJesus,.José A. Frederico da Silveira,Ã:n to nio Duarte Coelho, Manoel Jóa-qüim Pereira, José F. dé A; Mh-ánda,Augusto dos;Santos, Antônio,Pereira,Antônio Ribeiro, José de: Carvalho,José M. Souto, Francisco da Silva Gastro è sua mulher, Atitonió F. dosSantos Marau e sua imulhér, An-tohip da Costa e Sá,7 Hyglno; Fer=rèiráj Bernardino R. Serra, José Joá-qüim Funchal e .sua mulher, Antônio"V-ieirá, José J. C. de Almeida, F. Guç-désve sua .mulher, .Máriàdè Jesus, Joãodè Deus Affonso a Ayres F. dos Santos.

Para Bordéos : L. Vállors, sua mulherei filho, José M.N.;Vallálbo,OregliaGio vanni, G. Cbnsãrèggo,*-.W. Ehlero,Parré,.Jeanüe Sahoré-, José M. Sehe-^ique^Gi^Balbó/ C^ Grado; rArtüro deMercellos, G. Giglio e Domenique Seri.

icçitetes^

GENEBRA ROS.TLAWREZA.. --

Marca Sino e lacre «"«^"0.

«amos a attenção do publico e

Aos Srs. negociantes sobre o an-núncio nesfa folha sob esta ep.-

graphe. .Feira de Sorocaba.-D«ve abrir-

se em 15 de Março próximo, em v, rtu-de da convenção feita pelos Tespecti-vos compradores e vendedores, .por es-

criptura de 9 de Maio do anno passado.

Coliegio i«a*a!.—Devsm compa-recer amtnhã, ás 9 horas, para os exa-mes de mathematicas, oa Srs preten-dentes à matricula no 2» f.fj™?*Alarico Augusto Proença, Mgedo deAraüjo e Silva, Arthur Moss, Eduardo,Baptista Franco, Hercilio Pedro da.Luz, Carlos Jansen Júnior, FernandoManoel da Silva, Francisco de Cer-

queira Lima, José ^TgeaLeiW>,J^dro Velloso Tavares e Rodolpho Mai-

qües da Cruz.Matadouro PubBico.—No dia 3

do corrente cortaram-se neste estabe-lecimento para o consumo 331 rezes,que foram vendidas aos preços de 200 a400 réis o kilo.

Págadoria do thesouro.-Paga-se amanhã: supremo tribunal de josti-ch. tribunal da relação, secretaria depolicia da corte, e de estado da justiça,primeira da alfândega, escola polyte-chnica, instituto commercial, dos sur-dos-mudos e dos meninos cegos, offi-ciaes reformados do corpo policial e doexercito, inspecção geral das obraspublicas, teleg-raphos.

Actualidade politicaPartido republicano

VIA Tribuna annancia que o partido

republicano transige e condemna astransacções por deshonrosas.

De accordo, mas é preciso que o or-gão liberal saiba que o partido repu-blicauo não transige com nenhum ou-tro partido ou grupo como lhe pa-rece.

As transacções qtiedesrhoralisam, as-próprias dos'partidos fracos, são essasque assentam na troca de opiniões,nas conces.sOes reciprocas de princi-pios e idéas.

Supponha a Tribuna que entre repu-blicanos e liberaes se opera uma tran-saçâo nestas condições: Os liberaesapbiam os candidatos republicanoscom a condição destes não sustentarema republica

*no parlamento e de mos-

trarem-se~sempre muito moderados emtodas ás questões, contentando-se comvotar nas que os liberaes appresenta-reiü segundo as conveniências da si-tuação, isto é, segundo os signaes doOlympo.

Eis ahi uma transacção deshGJirosapara um partido politico.

Supponha ainda b órgão liberal queentre os conservadores e os liberaesestatue-se um accordo nestas condi-ções : Áquelles apoiam os candidatosdestes com a condição de prescindiremda questão religioVa e de pugnaremapenas pela eleição directa e pelasquestiunculas de* politica de expe-diente.

Eis ahi uma outra transacção con-demnavel.

Supponha agora, que o partido re-publicano procura fortificar-se fazendo*triumphar um candidato seu com orecurso "de votos de adversários e al-cançasem coinpromisso posterior, semprejuízo de seus princípios, uma viotoria; porque será condemnavel estefacto de um dos.partidos, liberal ouconservador, concorrer para dar forçaao partido republicano?

Porventura a democracia tem se des-honrado em Frahçapor haver o partidorepublicano, perfeitamente disciplina-do, entrado eni algumas combinaçõeseleitoraes no intuito de firmar, comovai firmando, a Republica, tomada deassalto pelos conservadores ?

Não é o brilho da idéa, não é a hen-ra do partido, n^oé a pureza de nos-sas crenças que á Tribuna procura de-fonder naquella linguagem imagine sie enganadora que costuma empregar,em muitos casos.

O fim é outro: os candidados libe-raes procuram vingar-se da ousadiados republicanos que não quizeramcarrega-los ao hombros e preferiramappr.esentar um candidato, nome influ-ente e sympathico na provincia.

E*sta é que é a verdade.Quando fallavamos em intervir na

eleição, riam-se e redicularisavam ano *sa pretenção.

Contavam coninosco como bagagem ?do seu partido.

Julgavam que os tempos eram os

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\ -1 'Í?MtAe.

Jacintho: Antônio do. Silva* ante-hpntem-ás 10 horas da noite, nã rüádo Cattete*, offereciaá venda uma. calçanova de panno, pelo que foi levadopara ÓTxadrez.*'

mesmos, que tudo isso dé mu nifesto,congressos, commissões permanentes,etc, não passava de patacoada, comodiziam, chasqueando de nós.

Apostaram mesmo que não faríamosdoze eleitores.

Estavam na doce persuasão de que opartido republicano tinha desappare-cido e o resto se contenta va em ser ba-gagem do partido liberal.

Enganaram-se.Logo que viram que os republicanos

representavam uma furçano eleitoradocomeçaram" de engendrar um plano quelhes desse, a -'"elles, candidatos liberaes,a possibilidade da victoria. Lembra-ram-se então da união dè forças; mas,já se sabe, dè modo a fazer triumpharsõ üm: oli outro nome da Chapa liberal.7. Convencidos :de- que não tratavamcom -beocioSv procuraram forçar-nos aum accordo lançando mão da* intriga§ da calunania.

* Tanto peior.' .-A nossa disciplina e união os deso-

rièntarám. v, Tenham paciência; foi mesmo páraisto, para termos autonomia, para for-earmos muitos liberaes a formaremum partido capaz de hoürar a liberda-de^apatriãyque nos declarámos re-publicanos.

Créiam que este partido, apezar denovo, é dotado de bastante tino paranão - se ueixar lograr pelos pálà"vrões

Page 3: Numero avulso 40 réis fumero avulso 40 réis - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1877_00035.pdf · ... Visconde do Rio Branco. Tendo, porém, ... Saldo em Io de Janeiro

"¦' ¦' yWtÊSíÊ--:y~'yyyy

--' ge *ymy y- . . ,,, . - ;/v~í;; .-*¦--':•'• r*

5 òtiOfeO. Bio de Janeiro, tóomíngo 4 de f^^«i|pgppÍ^,T

Casamentoque tem produzido nestes lútiiáos-tem* jpos o etfeito- do c/íocaWwem taàos de!Snos\mtbea^STntíabarulllei,las- • Jà! r,nCaS0,1te M&-&S &s 7 ^s da téídéI Z SS ?ri8:

com os bonitos ga.capella do tolltegio episcopal dewm acoí?« SS11!"1^- P«ra n,°S &zei' o ^ed^ dB ^Cantara "íSotafogo)

o'ãr.íisrao pressão

do ce?*-\^anosFrederico Fernandes dl CunhaS«Lo diversos os uossos rumos.Nao se assustem com o sacrifício dahonra do partido republicano; ella está

M^^^^ggn^^gggg^^

Associação -r^pògirapiiièa #Iii:

REFOaMA DE ESTATUTOS 7/'Contra a es^ectàtíVa doèòiiséilio

comâl^ma.Sra. D.HonorinaGuiofcarX administrativo, que empregou todosCarneiro ÍW nr0wíftnw *-a„,i~ „„r„ : os esforços afim de que passasse are-que passasseCarneiro "de

Mendonça, sendo ceie-A - -*.»-• haorante, por licença do* Revm- vío-nrío !forma P??^11? apresentada á assembléa

Da Provincia deOutubro.

Th. Jefferson.S. Paulo, de 18 de

InstitutosBnccmdio da Rua de S. Pedro

0 abaixo assignado morador no so-'brado da rua de S. Pedro 97, grato aosseus bons vizinhos, e as pessoas quese prestaram na noite de quinta-feiraIo do corrente, no trabalho de instinçao•do incêndio, que começou no sotãodomesmo sobrado, e que* devido aos és-forços dos ditos vizinhos e do bem des-ciplinado corpo de bombeiros, foi domi-nado, vem por meio desta confessar oquanto fica penhorado por semelhanteacto de eavalherismo, por cujos bonsofficios deixou talvez de ter grandesprejuízos, offerecendo seu pequenoprestimo a todos, será eternamentegrato.

Rio, 3 de Fevereiro de 1877.Jozino José' de Azevedo,

ViEBa da EstrelSaH abaixo assignado, tendo de reti-

J^ar-íe desta villa,roga a'seus devedoresque se ajhilo atrazados em seus debi-Uos, a virem satisfazer no prazo de 90dias,a contar de hfje.

Estrella, 1 de Fevereiro de 1877.F. A. Pacheco Netto.

Sagraeaíia

Pergunta-se a Sr. B.., se quem seencarrega de educaçSo de filhos alheiospóde-se oecupar com eleições e estarquasi sempre aqui pela* corte, comonos consta.

Se é verdade; üá-se lhe um conselhode amigo : comprehenda sua delicadamissão e trate primeiro que tudo decorresponder a confiança que em S. S.depositam os pais dos se-is discípulos.

Rio de Janeiro, 3 de Fevereirode 1877.

GO MER ClRio, 3 de Fevereiro do 1S77.

Cotações ofSicíaes

AcçOE3. — Banco Industrial c Mercantil 17G8 ;Companhia Brazileira de Navegação a Vapor 80J*.

Metaes. — Soberanos a 98950.Gêneros. — Assucar, por kilogramma :Per&ambuco :

P>.7 a 3G0rs.333 a 345 rs.323 a 326 rs.306 a 310 rs.221 í, 230 rs, l

Uranco de 2a sorte)> de 3a » » de -Ia )>

SomenosMascavo

Maceió :BrancoSomenosMascavo

Aracaju:"Branco

MascavoCampo-, :

SlascavinhoMascavo

Café, por kilogramma :3'ino e superiorIa boa.1" ordináriaRegular2» boad* ordinária

Varinha de trigo, for barrica :TriesteGpllesoIl-xallOtinlopp< Ireusnaw

Fhetes. — Estados-Unidos No te42 s. 6 d. e o0/-.

O presidente, J. A. A. Souto.O secretario, Alfredo de Barros

rector do collegio, e testemunhas "os

¦ íorma }Q ^atútos para ser coúveúien-Srs. Dr. Joaquim Baptista Roús da I temente estudada. *-*-.,.-'

Á »ASilva e Antônio de Castro Antiquei, ^pplaüdimos èom verdadeira effusao. «.toa. Sra. D. R saliua D&rt{ S£Egg^1&%g$#S:de Mattos.

. -, ,~ —.^.^«n* ;Monte,o Exm. e Revm. Sr. Dr. José ^eJal de 2o de Df-Ím^d°^,a° pa^entregue â deíesa daquelles que tive- í ^yres da Silveira Máscarenhas, dig-no : ?ad°' °PP°f*-se a digna aásêülbléa, voram a coragem de romper Com mys-! conego chantre da Sé de Loanda, fdi ! tando ° adíameüto da discussão da re*üncadores,com

prudentes que ha vinte """'' " '

e tantos annos só tem subido ao poderpelos postigos, pelos caminhos escu-sos dos cornlhos, que esmolam umsorriso de César depois de o havereminsultado diante do povo.Mal do partido republicano se a.guarda de sua honra dependesse doshomens politicos que nao tem sabidodefender e guardar a do velho partidoliberal, ludibrio do poder moderador,que elles por excesso de amor às tra-dições nao querem extinguir.

Corrijam-se ; mostrem que aprende-Tam na desgraça a ter coragem e dis-•ciplma

; fallem â provincia com umprogramma na altura de suas aspira-«çoes, convençam atodos de que sao ca-pazes de realizal-o ; e depois então ve-nham dar conselhos, traçar norma decondueta e appellar para

"os brios dos

outros.Antes disso... seremos os republica-

nos os únicos defensores da honra dopartido democrático.

an,tigâ ti^de â asàòciáçâo' íjpographicá.;-"'Diz também a commissão-que porjfalta derecursos aassociaçãonaonodejgarantir.as yíuvââ apensko,;deilQ|., ;e

Práçâ tias SiãHüíiai

Qudusque tandem abútere.llditàes

3-ie^HsIõdi-^^«0 i»^c, ^ó^ o^^ii^a ^cf^ntoa a as! d.e_ facto, é muitas vezes: tida como

Barra Sfantsa

Um senhor que valle dez,Que tem grande erudição,Queira ao menog por um mezSuspender a amolação.

Nao roube tempo aos meninos,Que precisam de instrucção ;Faça pausa nos sôüs hymnos,Pare um pouco a amolação.

Já se sabe que o senhorPulos versos tem paixão,Mas, amigo... por favorPare um pouco a amolação.

Faça versos, mas por oraNao lhes dê publicação ;Poupe a gente, poupe a Aurora,Pare um pouco a amolação,

Se escrever, use de trajeQue lhe empreste a inspiração,Larg-ue as vestes de Bocagé,Pare um pouco a amolação.

Disse um bobo á repararFuma sua producção :Toca a ler, toco agüentarA tremenda amolacao.

O que é justo diga-se

Ha dous annos vizitamos o Institutodos Surdos-Mudos na acanhadíssimae insalubre ca<*a da rua da Real-Gran-deza e se então tivemos motivos paralouvar o zelo de seu director o Sr. Dr.Tobias Leite, maiores razOes tivemospara lamentar que tao útil instituir*^nao merecesse do governo £ ãoVlicitudede que é digna.

Honfp-j viaitamol-ô de novo no vasto

que ao nosso vêr vâo de encontro asgarantias dos sócios e dos fins prémor-diaes da associação.

Os illustres associados nao desço-nhecem, que um dos fins da socidadeé a creação de Um asylo, idéâ essamuito antiga, e qüe atá hoje os conse-lhos que lêm servido pouco caso têmfeito, e; nem siquer até respeitado osdonativos que para a realisação dessaidéa têm sido feitos, pois que nos rela-torios nunca vimos discriminados se-melhantes donativos, que nos pareceacharem-se figurando como fundos so-ciaes.

Outra idéa tambem que. foi muitoapplaudida e unanimemente aconse-lnada pelos sócios, foi a fundação dabibliotheca eseu desenvolvimento, >-que, com bastante pezar dizemos:tem sido trata-la cum verdadeiro des-preso, e no entretanto os novos esta-tutos em relação a ella consignam estasúnicas palavras : « estabelecer umabibliotheca para instrucção e recreiodos sócios!»

Porque os illustres reformadores nãoincluíram um artigo que entregasseesse ramo de serviço social e útil, auma commissão especial, e que pormeio de assíduo trabalho e boa voútã-de, fizesse com que, se ao méúos anossa associação não tivesse uma bi-bliotheca a par das importantes, igua-lasse as mais medíocres ?

E' porque as admiuistrações das su-midades têm medo que os iílüstres des-conhecidos façam alguma cousa emproveito social.

Consigna a sabia coramisaão no pro -jecto a creação de uma escola typogra-phica, sacrificando a f undr çao do asyloque até b.Çjtf; por falta de vontade on dereCUPáoSj não se ,têm posto íãni pratica,e cí" entanto acha que a fundação daescola é mais fácil, por isso despresa aidéa antiga e proclama uma nova, queha de ter o mesmo fim da outra.

Se a commissão nos dissesse com querecursoo conta para a reaíisaçâ *» dossdidéa; per-yuntàfiámoâ porque nao acon-

fundação do

qeilissimo predio da rua das Laran-geirás, e a sorpreza e agradabilissimaimpressão que nos causou o que vimosforam taes, que nao podemos resistir aodesejo decommuuical-asao publico, áo| selhou empregal-os paraqual asseguramos que o instituto dos! asylo, que em todo o caso é idéã maisSurdos-Mudos do Rio de Janeiro em | antiga e que acompanha os nossos es-nada é inferior aos melhores que vimos i tatutos desde 1860-Ultimamente nos Estados-Unidos. | Por acaso os sábios reformadores

Se o director bem merece louvores! pensão, que uma escola 'typographica

pelo seu zelo e dedicação, direito tem fé Uma simples offleiua rríateriat, como Sr. conselheiro José Bento a gratidão i meia dúzia de Caixas e um prelo'?dos brazileiros pelos melhoramentos e | Engano manifesto,impulso, que deu a tão íinpoffentei Comprehendemos perfeitamente queestabelecimento. í0s illmtres reformadores, sabem que

uma escola typographica íieóessíta demuita

'coísâ, é que ê impossivel área-lisação delia nestes vinte annos mnUpróximos, por nã> termos pessoal illus-trado e com os requisitos ne cessariospara tal fim, e tanto assim è que aprópria Typographia Nacional que éo estabelecimento, que de mais recur-sos dispõe na nossa terra, aiu»ia atéh» j i não poude fundar, e só ag*ora éque te;n tratado de ver se pode conse-guir, apezar de sua existência ser mais

üm estrangeiro.

CÂMARA -MUNICIPAL

Rr. procurador da câmara^ vá nasCobras que temos lá uma Casa de ne-gocio na Fazenda Velha ; nao é só oSá que deve pagar direitos

O genro de S. Pedro. (.

N.To houvo alteração m psula semanal de õ a 10do corrente.

HojeDesd.ol»d(-m em

1876..

StemSasAlf and.

1Í9:?08P9Õ215:9S3fiy.ti

ílseacs

33:'S;)S23l5SV269S361

SÍ. Vrov.

3:7US6S3

33*VSf83341: rí5:749,{,602 15:5608922

320 a 317 rs.285 a 205 rs.230 a a 70 rs.

296 a 313 rs.217 a 258 rs.

292 a 306 rs.235 a 2S5 rs.

67-1 a 701 rs.653 a 6ü0rs.619 a 633 rs.571 a 500 rs.408 a 521 rs.408 a :49rs.

Banco Comanercüal «Io Rio«Se <JaneÊnao

BALANCETE E.M 31 DE JANEIRO DE 1877Activo

a emittir :

40 s.

2281-0021SO0Osiflcoa218 0020SOOÜ

e 5 °/o ;

"Wa íioraoffleSal «Sa SolsaVENDERAM-SE

17»"»-;000sn.SOOO

9})950100 Acções do Ranfo Industrial a...

00 w ú-k Comp Nawj-'. Bra.il.2.500 Soberanos

APRESENTARAM-SE :Vendedores Compradores

Acções da Ia ser'o1,840 a 2<0#000

Acç»*íe:i: da 2a dita a emittir :30,000 a 2C0S000

\coionistas : entradas a realizarda Ia serie

Letras descontadas, e efteitos areceber

Letras e contas correntes cau-cionadas.

Empréstimos soi.re hypothecas.Títulos em liquidaçãoFundos brazileiros em Londres,

conforme o art. 42 dos esta-tutos do Banco

Letras a receber de conta alheiaPredio do Banco:

seu custo. . . . 133:6626800Obras no predio:

bemfeitorias . . 43:8458197Diversos valores: saldos de va-

rias contasLucros e perdi s : despezas ge-raes

Valores depositados:Pelos titulosexistentes noBanco, comopenhor mer-cantil. . . . 11.7S9:C81Í,790

[dem. idem noBane >, per •tencentes aterceiros . . .

368:0008000

6.000:000fi000

1.OSO:7408000

1.S7*) 057/ÍO 3

3.454:0?0« 1131.704 1518520

30á S028809

692:231861010:6158324

177:5078997

792.43^924

1:8308700

RO «íCORADOSaò Oi PP.AI4 ?¦•? ?5'.Í3Brigue orientai nTn:s Máriaè», Mcafévidéo, xar

^elSn d*t .£ ia* aTlZ-!àr na -poB-essa mesma cumplicidade ella o

toãieãâ de feeéterem'-4é000 ?a^erece jiela maior parte das vezesSS^?Sè*%a| díSl^cSaAó mg

feijvn^olhos Pfa aquiüo,

pode aproveitara funilácâo da escola, ] S»|^?á?tete o Pecego é o«ide tem nos novos estatutos verbas ;-^u^^ti^ ^ ^^Ay-z^zAi^a- «*«especiaes e& seu favor, què^dfli^mtaMser applicadâs a favof das viuvas, que »|g* l!®5f^f^fS&%^4uánno mais mo fosse garantisse ao: fZ^Z°£^o^ 0^%!^^^menos uma quantia certa de pensão. !^f3nl^o^ ^ 'rtq t /M ^ff*

sé faz actualmente-nestaterra, a coni- ™ - ODng-anup. certos onus; secretosj,missão nao soube o-que havia de en-!f.ara a un^s^Jgf?' e aoutros Sfcni

- -H ¦ - ' licença prévia da Illma. Câmara, es-tender suas mercadorias além da de-márcaçã-j da Çamaíave seja obrigado

gendrar para unindo-se ao. conselhomostrar, que nao dormiain nos negenCios sociaes, e entenderam que fallandoem escola typographica, mostravamqüe tinham estudado muito durante olongo periodo do anno: administrativo.

No modo de augmentar a receita, enos meios tambem de se chamar á as-sociação todos os collegas, nem de levese toca na nova reforma, e pelo con-trario continuam os estatutos como 03antigos, com uma única differença, deterem mais palavras, capitulosj arti-gos, etci, qúe no fim dé coiitás, st) terüopor nòi'ina, continuarmos à andai4 étâcontradicções eternamente, sem nadafazermos em beneficio social.

T^das as associações' na confecçãode seus estatutos consignam- a eleiçãodirçcta, que os homens de. talento/ oslegisladores, é o povo em fim compre-hendem ser o verdadeiro meio da opi-niao se manifestar, ao passo que a sa-bia commissão entende que nos aindadevemos fazer eleitores para a eleiçãoda directoria í

À opposição.

A. Patria está em perigo

., Reuniu-ãé o concelho, presidente oPorco em pé. secretario o Lesma, the-SOureiro por falta de gente o bode, fal-tou o Büííro por nao poder tingir assuissas, Procurador o Capenga.

Aberta a sessão expõe o Porco eu péo motivo da reunião, acabando por di-Ser '. õ* üo*jsõ..hómeni lia-de s^í* susten-tado a todo o transe.

Toma a palavra o Ratão, mostra-secontrariado, desgostoso, acaba decla-•rando não poder continuar com o car-go, tenho passado amarguras, passeia. jurisdicção não continuo, vou ,pe-dir demissão, a qualificação ultimaentrou-me muito no bolso, nã*> façopoleiro, tenham paciência, ja os tenh»)servido de mais. O Lesma tem prestadobons serviços ao partido, continue nã;>faça caso da canalha, de seu lado estáa gente bôai.

O Bode: — (Apoiado), a freguezia temdous deputados que a sustentam.

Ratão : já descri estou cançado..Porco em pé : avante não dê gostos

aos adversários.0 Capkn&À: ApoiadissimOjCom àsúà

retirada batem elles palmas, o lesmaisto querem elles, de que receia 1

ge a flor da gente boa está çom-nosco.

Depois de discutido, ficou deliberadopelas natabilidadeaòíiEijHUPAS: O gre-mio impõe ao ratão a continuar riopoder, o que cabisbaixo obedece e re-tira-se pezaroso.

Que pândegos são os cascudos.

que. ¦¦•

folsSa uespanhola «índia». Mont!»viôéo.Brigue hespanhol ccLoU». Biirnos-Ayr.es, xarque'.Barca hespanhola o Primitiva >, Übiitãsyidãb.

xarque.Polaca lídspahhoia « Marcelita », Morcedes,

xarque.Barca hespanhi la «Ignez», Conce;ç5o do Uruguay,

XI rqueSum-ca hespanhola «Merced». Buenos-Ay».-es,xarque. j

Barca nacional, '.Ciridade.'), Montevkiiío, xarqu ».Brigue hespanhol o Restòuiador», Montevidéo.

xarque.Brigue hespanhol a A'mogav4», Montevidéo,

xarque.

»KSCJ.aRSGANDO GÊNEROS A GRAMRL 3DF.SPACHA30S

Barca inglf-za «Thomas Ke llers, Cardifr. trilhos,(iamboa).

Briue inglez «Fearless », Ilha de Maio, sal,(Sau de)

Barca ingleza a Margareth Willey », Liverpooljcarvão, (Gamboa).

Escuna ingleza «Sarah-SmSed», Glasgow, carvão(Saúde).'

Baica porlugueza « Novo Silencio », Porto, Fal.(ancoradouro do Cs]d).

Patacho norueguense « Linet», CardiCF; catvão.(Gamboa).

P.'tacho allemão «Tiger*, Cadix, sal, (Saúde).V por ingle'- «Aclon», Cardiff. trilhos para a Es-

t»i:da de Ferro D . Pedro-It, (Lazareto).Lüsar inglez «JohnMonsitaw.Wmington, madeira,

(Gamboa)Barca ing!eza «Elveslon». GUsgow, caivão

(Gamboa).FOI ARQUEADA. NO D A. o

Barca portugueza «Africana», Lisboa, sal.FORAM VISITADAS

Galera ioglezaaFloreDCe Night;ngole»,New-Castle.Brigue inalez a Hebe», Gaspe.Lugar inglez «Ade ira», Londres.

0 Magrissa professor.

Òé&pàélaos iie exportaçãono diá SS

Bordéos—No vap r franceje eBiaçanai'] Gõmis &Piradez 200 saccas de óafé no valor de (5:9)6*);j. F. Ortiié & C. 11 ditas de dito no valor de4S5S5-20 ; M. Hould: & C, llõ ditas de dito novalor de 3:988,^200.

Estados-Unidos—No brigue sueco«Tyru?»,Wright& C.1.00.» saccas de iafé no vaior de 34:(.i80§!)i)0.

New-York—Na barca allemã «.Tohann»,N. Mè?awêi, You'e 2jl8l saccas de cofó no valor de7o'fi02g400 : Gross» Kohler & C. 4,000 oitas ded:lo no valor de 13S:720fíO^O.

depois de pagos os innumeros e carré-gados impostos, como sejam assigna-turas para etc., etc, e q que mais tra-rei a publico se isto- riâo houver umparadeiro, por ora cbamamos a atten-çã> do digno arrendatário, até que denós se compadeça a Illma. Câmara.

O substituto improvisado.

(Continua).

O Exm. Sr. Dr. cliefe cie policia

À' arbitrariedade é a norma das au-toridades brazileiras. Erros ãearretaoerrqsi^Q Éxm; Sr. Dr; chefe de policiaaCaba-de comprovar ãs íiOssás àâsèrções, publicando um edital, no qualprohibe rigorosamente a brincadeirausual de bisnagas e estalos, sem con-siderar os graves prejuízos do com-mercioj que pagou os extraordináriosáirÍ3Ítos da Alfândega| por esses ar=tigos. V. Ex. nao previa a brincadeira?Qual o motivo, porque nao providen-ciou a n5o entrada de taes, artigos"?Será desejo de prejudicar o commercio.que locupleta os cofres públicos paravV. ÊExs: esbanjarem?

V. Ex. deu, despoticamente, ordemaos seus subalternos para impediremtaes brinquedos, e não sabe que as se-nhoras sao as que mais os provocam?

Quererá que os seus brutaes mor-cegos espanquem-n'as ? Somos louva-dor das medidas higiênicas, mas asindispensáveis VV. EEx. nao as to-mam. No.Brazil, tudo quanto offeude áliberdade e os direitos do cidadã©, épossivel.

Aguardamos os factos.

Corte, 3 de Fevereiro de 1877,

Um observador.

As eluas Orplsãs

Chama-se a âtteiição do actual Juiz

de orphãos da Ia vara para a desobe

diencia da mãi das meninas, ás quaesse requereu ápprehensãOí

A. Toure.J*BBasBaaagaBMBgB»safflaB3BB9agEaBsgBgi

ÍM I tática

Eaiíal

Cai va olepó«íaíftrí>*JBTJNDADA NO ANNO DB 1859

Góàtínúá a receber dinheiro em contacorrente porcaâsmetas,; pelàfórma^é

VS- Bx.- o~Sr./Dr. chefe de policia,manda, que clüráütè O próximo cama-vaí iss observe o seguinte :-: .

Desdo ás 3 hora3 da tarde dos diaB11,12 e 13, fica prohibido átilburys,carros e diligencias, estacionarem no, taxas:largo daS. Praflciscp dé Paula, bemdomo ná füâ* Pritíiéiro de Março epraõa de j); Pedro It, deveiído aquel-les fazerem ponto no Campo da Accla-máção, evd direcçãq a rua cio Conded'EÜ, ou no largo dà Lapa e fuá Fresca,è estas no Campo da Acclamação etüfrehte ao'-tnü.seu,ou ua ruá de D. Manoel,conforme a linha a que pertencerem.

Os^carros que tiverem de passar pelapraça da Constituição descerão pelolado do theatro de S". Pedro de Alcan-tara e subirão pelo lado opposto, hS,opodendo descer pela rüa da Carioca.

Os bonds da companhia de BotafogOjestacionarão no largo da Mai do Bispo.. Os bohdã da companhia deVilla-Iza-bel, estacionarão nã pra já da Consti-:tuição, em frente à sua estação.

Cs bonds da companhia*de Santa.Thereza, nao poderão passar além dodesfio que fica na praça da Consti-tuição, entre a rua do raesmo noineea dó Visconde do Rk>-Brauco.

Os bctnds da companhia Locomotora,das linhas da Saúde e Campo da Accla-mação, subirão pela rua de ThiophiloOttoni e descerão pela do Visconde deInhaúma..9s bonds das companhias que tran-

sítam p'elà rüa Primeiro de Março, nãopoderão por motivo algunl estaciona-rem na mesma rua.

Os bonds que atravessam a cidade,nao poderão seguir senão a passso.

Fica prohibido das 5 horas da tar ieem dian,te o transito de carros e qual-quer vehicuío de conducção pela ruado Ouvidor, com excepção dos qüe con-duzirem sociedades carnavalescas ou

CondiçOes de seu regulamento, sendops júfos pagos ou áccumúlàdos n03 se-mestresi civis à razão dé 6 % áo ánno.

íáífíiVèm recebe quantia superior alOO^porlêtrááà-pfazos,pelas seguintes

De 1 3 mezes 5 '[»

Dè 4 6 »-4y:y 6¦¦'•/•'De 7 9 » ; 7 •/.

De 10 12 »: 8 %O juro é pago adiantado e o sello por

conta do estabelecimento.Desconta letras do thesouro e dos

bancoãí -. :Faz empréstimos sob caução de apo-

lices geraes -ou provinciaes.124 RUA DSS. PEDRO 124

Congresso BraziBeâroHoje 4 do corrente, ás 4 1/2 horas da

tarde, haverá assembléa geral (em con-tinuacão) pafa discutir-se os èstatutoFi

A reunião terá lugar no salão dqClub Mozart. á rua do Visconde do*Rio Srattco n. 14. — José Moreira deSouza, Io. secretario. -

Sociedade de,Beneficência iSonsÁlHligos BJraâão do BonittBBU

(em coNíisuação)De ordem do--'conselho Convido aos

gfs.- sócios quites-a reunirem-se emassembléa geral no dia 4 do corrente,ás 10 horas d ¦ manha, para o acto daposse do novo conselho administrativo.

Secretaria, Io de Fevereiro de 1911.-«- O Io secretario , Pedro Augusto -• deBarroê.

Caixa de Ecoaôsiias Auxiliar daassòcíaçào Garantia do FitnroEsta associação ú& Jbeiíefiçlt 0

mútuos, flséalisada: pòr «mae-legado do governo imperial, re-cebeem sua caixa de EconomiasAuxiliar, à jprasos fixos, desdeÜJH SIM. RÉIS até a maior quan-tia que se quizer deppsitarif: pa-gando, aiéai «los juros de suaí.aI»eSaa, mais . .SO "I* dos lucrosBiquidos qué anhnalmente.^e,suitarem de suas transações-na fôrma ds art. S° de suas dan,snBas. Escriptorio, á rua dosOurives n.

'.3fl, sobrado. — A. de

Bittencourt, director gerente.

¦ '..X y. ;'.'i

MIO üHCIILDO

JMEIfiOÍ.A.-1-RIODE48 Rua Pdmifõüeiaríío M

-.

.

"

¦

'

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. '. '-. -A-

pessoas com mascara.Secretaria da polica da corte, em 3

de Fevereiro de 1877.—F. J. dc Lima.

Declarações

AcoaipànSaia Tránsatlan^iea»?na do Visconde de ínlsaúaiaa". %<ã, ssea a ares dias soisrrts% seus «.i^esrises mios Aeôres. ~í» :iá*rcjiaíe,

"S". F. ISOMÍSES.

â.viiibÀs no DIA

9.370:õl2á2--!7 21.160: .***"7j5026

Caixa :No cofre do BancoNo Banco do bra-zil

310:181$:"J30

409:64ôg0S0

METAES

98930| Soberanos a..APÓLICES GERAES DF. 6 °/o

| 15 l:013|jOCO

APÓLICES DO KMPRESTIM » DE 1S68

Varioslotes. 1:0978000 APÓLICES PROVINCIAES

Rio do Janeiro. 97 °/0 91 o/„

LETRAS HYPOTHECARIAS

B. Brazil ..B. Predial.

ACÇÕES DE BANCOS

BrazilIndustrial...Meie. SantosRura!

2358O0O18'BOOO

73S0002108-JOO

COMPANHIAS DE SEGUROS

Previdente..Integridade..Fidelidade ..

Confiança.(¦§500

4Í.-J000Í2380Ó1)

estradas de ferro

811/2 "/oüC o/o

233S000175S00

(558000

178O0Ó

Capitalseries de 200$,fundo de reservaLucros suspensos

Passivo60.000 acções da Ia e 2*

490:0738529743:fc'068ti73

749:831fi260

3S.981-.S478636

12.0CO:CO08000

1.235:8808202

Depósitos :A prazo por letras 5S2:?508250Idem por contas

correntes . . . 1.869:0388146Ern conta corren-te df movimento 337:3538^57 2.789:212S"*53

Letras a pagar 9248870Dividendos 6:0468950Diversos valores: saldos de variascontas 1.716:9418515

Lucros e perdas: lucro de diver-sas operações ~Z: -íülSí^U

Penhores, garantias o titulospertencentes a terceiros, que -„.,„,„,.íl3uram no activo 2l-.lfa0:527fiy2(i

38.981:8478636Rio de Janeiro, 3 de jShf iro de 1877. — Vis-

conde de S. • Salvador de Motlosinlws presi-deu to do Banco. —José Jooquim Vallaãâo Pi-mentel, guarda-livros,

Eratrailas poi* ealíotagem nodia Í5

Aguardente...AlgodãoAssucarFarinhaFeijSoFumoMadeiraMeios de sola..MilhoToucinho

cafe

De Ubatuba ...De Cabo-Frio..De S. Matheus.De Dabapoana.De Santos

S7 pipa=».34 fardo=.

8.139 saccos.2 267 rt.itos.

23 ditos.512 rolos e fardos

42 dúzias.24 f,.rdos.

98") saccos.451 jacjz.

.. 142.030 lciloss.27.180 »3^.470 »

2.040 »9.400 »

Total... 219.120 »

EntraíSa efe vapSos gênerosE. V. P. II Cabot. B. dentro

Leopoldina... 16080001ü. Valenciana 150^(000 | Petr,p:lii 1008000

DIVERSA»! COMPANIHAS

Còm. decafé..Com. e Lav...Assoo Com...Carrü Fluiu...Naveg. Paul..

0-*80'"0liíOJJÕOO

4iJ8000120800010'tf.00 408000

Fora da BolsaO mercado do cambio não soOreu alteração

alguma . O Banco Commercial sacou ain-^a sobreLondres a 24 7/8 d., conservando-se . os outros,b;nc(is á taxa de 24 3/i d O papel particular foinegociado a 24 15/16 e 25 d.

As vendas de café foram hoje mais que rejU-lares oas de-assucar pequenas'. v

Durante a semana finda venderam-c.>c 80,500saccas dc café. O mercado fechou hoje as seguin-

|tss cotações :Por arrola Por kilo

;Lavado.......Filio e-sup-r..

'¦ 3.» boa1.» ordinária..;'Reí:ular,

2 a boa2.a ordinária..

Nominal10#0C0 1080!0

98700 PJJ800í8200 9840088500 8890078100 788 '0C8200 6#800

>"ão tffectuou-se

681 a 708 rs.660 a 667 rs.026 a 640 rs.578 a 6')6 rs'503 a 531 rs.422-a 463 is.

fietamento a'guiiK .';

Smliareações em descargano dia S

ATRACADAS A TRAPICHES

Galora americana «Blue Jaackes», arribada, va-rios generos. (Lha das Enxadas).

Vapor inglez «Wimbledon», Antuérpia, (Ilha dasEnxadas), machinas para o engenho centrai deQuissaman.

Patacho alIemSo a Cosmopolit», Liverpool, (Fer-reira), gêneros cara deposito.

Galera norte-americana «David Stuart», Bali? nio-re, (Vapor), vários generos para deposito.

Brigue ing fez « Homely », Gaspe, (Pedra do i*al»,bacalháo para deposito. ¦

HO AltCOSADOORO DA DESCARO.l

Barca ingleza oSouvenir», Liverpool, generospara depositar no trapiche Moss e Ferreira.

Vap r inglez «Laplace», Liverpool e escalas, Al-fandega e Maxwell. -

Vapor inglez «Msskelyne», Liverpool e escalas,Alfândega. , ,,Vapor inglez allâlleyy, Londres e escalas, alfan-des. ¦ ¦- -

Vapor allemão « Buenos Ayres », Hamburgo e es-calas, alfândega.

Vai or inglez «Neva». Southampton e escalas, al-fandeaa". .¦ -.*„.„ \ .

V»por francez^ «Ville de Bahia»,, Havre e escalas,'ilfíiiiclc,Dríi

Vapor inglez «Delambre», Rio da Prata, generospara abaudega""" ,

Vapor inglez «Valparaiso », Liverp-ol o escalas.Alfândega. ,

Vapor alemão «Hohenzolcrn», Br» men.e escalss,'Alfândega, y

Ca»»!*. Dia 2. Kil.Desde o dia Io.»

; id. em 1876...»Algodão. Dia 2 »Desde o dia !••»Id. wnlS76....»Fuho. Dia 2 ..»Desde o dia 1".»Id. 9tD '.«76 »

TónciHHO.Dia2 •Desde o dial°..»[d. em 1876.. .9

ÀGü4RD.Dia2. pip.Desde o dial*.. •16. Pira Í876 »

498.59S639.1 1553.916

2.16222.53 321.83127.91931.70725.535

48.CO0 —— 85.789

Calüáo e escalas—Paquete ing ez « Valparaiso »,comm.W. F. Henrison ; passags. os hespanhoesMarcial Fernandes dei Buelle, sua mulher e 1íliha, D. Em:liâ Martinez Dia- e 1 filh ». Luiz ideEsteves Tome. Msnoel Gradin, Leonardo Fer-nandez Castano, José li'nito Maninez, RamiroFernandez, Tomas de Noias ; o ftàncez Augusieítíiieiièr. e mais 75 em transito.

Rio da Prata por Sããtqs — Vapor allemão « Bue-nos Ayres », 1 539 tons, Comm. José Heidornequip. 56: c. vários gêneros; passay.s.o hespanholFrancisco Severo Garcia, e o ita'iano EuricoRossi e mais 13 em tr-ns»to.

Portos do Sul—Sumaca hespanhola « Dolores »,140 tons., m. Siivesire Marti, equip. 9 : c. café

Montevidéo o escalas—Paquete «i-anova», comm.J. Gonçalvesi passags. Jo.-é Girvalho d Oli-virira, Manoel Luiz

"de M.Htos', José Joaquim

Marques de Soa/a el filho menor, João de Mat-lo3 Cunha, Ovidi»» Joaquim de Oliveira,ClaulinoVicente'da Rocha, sua mulher e seu cunhado,Mathias Rodrigues Baptista, Anton o T- omís dada Silva, Julio Augusto da Silva, os alferesJulio César da Silva Lima e João José PereúaParobé, Benjamim Gutrreiro. Antônio VieiraRo-irigues da Costa e Siiva, D. Isabel Rosa eO ivrira, Porfirio Nunes de Almeida. João Bap-tista Bei nisson, João Alvim RiChte»-, João deAiene/es; o allemão Gustav Ehreneih Ef ish , osportuguez» s José Maria da Silva Fonseca. Ale-xandi e Marques de Campos, Aloyiio Adoipitode Mesquita No.ueira, os francezes AgassePiòire, Emüe Puyfourat, Bertrand Baiés. Sou-zetMichel, Jean Bertrand Bares e sua mulher;o suisso A lolph August Fritz ; o hespanho:Julio Pereira, e 190 emigrantes de divers.isnacionalidades.

Porto Alegue— Patacho «Carneiro I», 209 tons.,m. João Pinto de Campos, equip. S: c. var.o».generos

Portos do Norte—Barca dinamarqueza «Fre-densborg». 320 tons., m. T G. Niesen"; equip.9 : em lastro de pedra.

Paranaguá' e Antonina — Hiate « Dourado» 85tons., m. Antônio Joaquini de Oliveba, eqiiip5: c. vários generos ; passag. Ped; o José Ale-xandr»».

Rio de S. João—Hiate «S.Sebas:iã », 58 tons., m.Jacintho Luiz dos Reis, equip 5 : em lastro depi^dra c generos—Hiat>- «Amélia & Clara», 100 Uns., m. AntônioJosé Ribeiro, i-quip. 5 : em lastro de pedra, i

Itabipoana — Patacho «Gavina». 156 tons., m.Antônio Joaquim de Souza, equip. 7 : c. váriosgeneros.

tsiiiiTiBA — Vap. «Imbitiba 500 tons., comm.Cândido Lop s Moutinho, equip. 21 c.vários ge-neros; passgs. José Pereira Pi to, José de Mat-tos Guimarães Luiz Machado Netto, Anto-nio José Peixoto Sique ra, Antônio Igna io daS:lva. Aibertino Pinto da r-ilva, Ant nio MariaReboll-», Kliziario .Erafioiscí* da Bòa Morte,Wenct-siâo Pinto da Silva, Anto-io de Souza,Manoel José Vacanne, Manoel. Josó Pn es Vi-aona, D. Mara .1. T' d»í Queirós, Joaquim P. deAlcântara Júnior, José Ferreira Nobre Pelinca,Dr. Francisco Marquês dc .Leão, ! uiz Mai quêsd. L»rão, José Li ão Ferreira Souto, Franciscode Almeida Coimbra , Eugênio Erancisco Ma-garinos Torres, Josino Saldanha Bastos; osfrsneezes Desplanque Honoré, Verloine Augus-te. 1 emigrante c 1 escravo a entrega»-.

Pesca—Lancha «Penha», m. Anastácio Pinto Cor-rôa, equip. 11: c. ta .

entradas no dia 3

Olíitos.— Sapultarcirc-sé rios diffe-1'enic-; cemitérios -pnblicos desta ca-pitai, no dia Ido corrente, .as seg-uintea psisoas livres :

Manoel, .filho de Antônio AugustoRibeirOj í liora, fluiiliaense.^-Xnviul5i-lidade;

Luiz, fiÍho de Bemvinda Maria riaCoüceiçâo; 1 mez, fluminense.—He-patite/-^

Antônio, filho de Theotonio Pontes,16 m^zes, Maria, fillm de Manoel Soa-res de Araújo, 9 dias, fluminense.—Convulsões.

Pedro Paul da Silva, 25 annos, soltei-ro, maranhense.—Meningite.

Maria da Gloria de Oliveira, 21 an-nos, casada, portugueza. —Lyinpha-ti te.

Anna Barbara de Lo3sis, 46 annos,solteira-, fluminense. — Febre perni-cioáa.

Alexandrina Martins Pereira, 46 an-

8ama. Cas» da SlizerScordS.aTendo a administração da Santa Casa

•leliberado mandar suffragar a almado Bemfeitor Domingos Barbosa dt»Brito, falleer o em Matlosinlios, (Por-tugal), em 15 de Novembro do annoi-assado, com um oíficio solemne, naIgreja \la MÍ5*ericordia, no dia 9 docorrente, ás 10 horas da manhíl; - con-vido á todos os nossos irmãos, de ordemde S. Ex. o Sr. Conselheiro Provedor,para assistirem a este acto de caridadee religião.

Secretaria da Santa Casa da MiZeri-cordia, em 3 de Fevereiro de 1877.— Oescrivão, Manoel José de Freitas Travassos.

ComâsaailôBa Garantia

Convida-ã0 OS Setores acci»mistasdesta.cortipanhia a reunirem-**.-J™ as;sembiéá gerèil ordüiariáj ^estafí-ira vdo corrente, ás 11 hora*! oà j&àtihm nosalão do bauco Predial, á rua da Qui--landa n. 78, 2o andar, paraos fins de-signados no art. 26 dos estatutos.

liio d»- Janeiío,3 de Fevereiro de 1877.— O presidente, Leonardo Caetano deArãUjO.^

5Ios|»ôÉa3 cSc unsAa-SiâBíãCONCURSO PAUAOS LOGARKS DE ALUMNOS

- PENCIO^ÍISTAS

ordem do Illm. Sr. Dr. Cirurgião-

CompanSifa EstraiSa ú® Ferro«üa a.eo|6oSt5.ÊBia

A directoria convoca a assembléageral dos Srs. arcienis-tas para o dia9de Fevereiro próximo futuro, ao meio-dia, na .saía do B-mco N cional, ruaPrimeiro de. Março n. 63, afim de lhesser apresentado o relatório annua1. eproceder á^ eleições que? marcam )Sestatutos, ficando suspensas as trans-ferOncias de acções até esse dia incíiisivé. x ,' . '

O. relatório estará a disposição do3Srs; accionistas no esçriptqrío da com-?panhia, rua do Rozario n. 33, do diá2 de Fevereiro em diante. \

Rio de Ja neiro, 27 de Janeiro de 1877.—Antônio Púulo de Mello Barreto, presi-dente da directoria. (*

Saca sobre:London &. County

Banco de Portugal pa-gável em Lisboa ©juondres...........

Caixa Filial do Bancode Portugal, paga-vel no Porto e Lón-

Comptoir d'EscompteSaca tambem sobre as agencias, do

Banco de Portugal, nas díyecsag.. locat-lidades do reino e ilhas dos Açores eMadeira.

Recebe dinheiro a prêmio em contacorrente e por letras a prazo fixo»

,desconta bilhetes do thesouro nacional»letras dog bancos ^e cpmmerciaes, e faztodas as operações bancarias.

Lonotes

Lisbo»

PortoPariz

Imperial companhia de navpgra-ção e estrada «Ie ferro de JPetropolis

¦¦¦'• / 'kv

^^^No escriptorio da companhia, .â iru:

d'Alfandega n. 50, paga-se aos Senho-res accionistas, do dia 14 do correnteehi diáhte, das 11 ás 2 horas dá tarde,o 23° dividendo, correspondente ao 2/>semestre do anno pi'passado".;

Riò de Janéiro,3 de Feverei ro de 1877.O presidente, Francisco Joaquim^dè

Castro.

OÈTOCapital realãsailo fi,OÒO:0>OO$OO0. fortes, podendo ser

elevado a 5*0©0:©0©#®©©

S2 c f4em

AGENCIAEUA DA

'ALFÂNDEGA

frente ao Banco do Brazile 14

-.

Saques, cartas de credito e mezãdas para todas as cidades e villas de Por-tugal, ilhas e Hespanha. Os saques contra este banco e suas agencias temsempre sido pontualmente pagos. * »•

Ô escriptorio, aos domingos e dias santificados, está aberto até as ^ horas.

Agentes, Rangel da Costa & Guimarães. -

lH\hAlí i? !B j 3 3

M/1 n • nfx,.'kí' jy '¦ ..flLilt Uiiil i lu I

d©SÉ ^0A@UEffll Ç^ELM© & 'msiA©

com a.rmaçem de moSSiados e eommSssões

106 RÜÂ DO UOSARIOSacam á Aiáta e a qualquer praso sobre o ^ferido baaco e suas agencias

- nas principaes cidades e villão ae

P0BTUGAL

|nos, casada, fi iminense ; Fr.-inciscoSouza Martins, 38 annos, solteiro,

portuguez—Lymphalite.Senhorinha Maria Pulcheria do Ro-

.sario, 40 annc>s5 solteira, fluminense.—Schirrose do figado.

Silvana Ro.sa da ConceiçSo,36 annos,.solteira, fluminense. —- Hemorrhagiaaterina.

Henriqueta Augusta Barreiros deOliveira, 21 annos, casada, flumi-nense.—Abce.sso da fossa illiaca. . r

Messias Jo^é da Costa, 28 annos, sol-teiro, pernambucano.—Aneurisma.

Trajano, filho de Rita, 2 annos.—Variola.

Virissimo, ingênuo, filho de Zeferino,laniios.—Croup.

José, filho de Valeria Maria da Con-ceicão, 1 anuo, fluminense.—Cuque-lucile.

Paula, filha de Tertuliano Franciscode Cerqueira, 1 mez e 20 dias, flumi-uen-e. —Fraqueza congenial.

Emilia, filha de Carlos Augusto Ro-drigues Martins, 14 horas.—Inanição.

Um feto, fiiho de João José de Oli-veira Guimarães.

Sepultaram-se mais 2 escravos tendofallecido : 1 de lesão do coração e outrode asphexiapor suomersão.

No numero dos 19 cadáveres sepnl-tadus nos cemitérios publico?, esta»incluidos2de pessoas indigentes}cuj >senterros se fizeram grátis.

EXP0ET.4Ç40Embarques

de

J. Brad.sli.iw & C, (Estados-ünidos)..WriRht&C, (dito)..... ..'J. A. Maury & C, (Dordéos)Kern & C, (dito)Josí Homaguera & C. (Rio da Prata)G. & Pradez. (Bordéos) &'....Diversos (Dilíerenles portos) ........

. -—-.- Tota!

de café no dia fl.°Fevereiro

saccas4.0013 0001.51850035023Í462

10.065

Antuérpia e escalas — 21 ds.; (2 ds. e 20 hs, daBahia) — Vapor allemão «Hohenzulleriu, 1,899tons., comm. F. Himbeck, equip. 94 : c. vario?gêneros a Lackmann & C; passags. Dr. Amplii-lophio Botelho Freire de Carvalho.üustavo" *dol-pho Borges. José Ma».ia da Silva Ra'»»:jlo, Joa-quim José da Siiva"; o portuguez Manoel de.Azevedo Dias; o italiano Nioolao Pongetorioémais 2 em transito. i? '*

J „Paraty — 8 ds., sumaca «Jovem Francisca- ,118

tons., m. Antônio Uom.es.de' Siqueirarèquip. 8:c. aguardente a José Antônio Gonçalves dosSanto». -

— 2 ds.. hiate « Subtil ». 133 tons., m. SabinoTheodoro dos Santos, equip. õ : c. agu^rJenie elenha' a Lima Pereira & Castro ; passags. Anrtonio Joaquini das Chagas e sua mulher, Mar á

. da Lapa de Jesus. Manoel Bernardo de Oliveira.José Marcelino Ba» boza, Joaqu:rn Josó Tavarese Linto Corrêa Barboza.

Laguna — 19-ds., patacho «Gentil Laguense», 117tons., m. Firmino Atexandre^Marlins, equip. 9:c. vartos generos a Carr..gal& Bastos ; passag.Manoel Francisco Eímeraldino.

mór da armada, acha-se aberta a inscripçáo para o Ccncurso de dous lu-gares* vagos dé alumnos p^nsifmistasordinários, demedicihaj do hospital demarinha da corte, a qual será enderra-da a 28 de Fevereiro futuro.

Os Senhores alumnos que pretende-rem inscrever-se o podem fazer neslarepartição, das 9 âs 2 horas da tarde.

Secretaria dõ corpo de saúde da ar-mada, 28 de Janeiro de 1877. — Dr. Álba de Carvalho, secretário.

Gollegjio Naval , •

O conselho de compras dos generospara õ rancho dos alumnos navaesrtceberâ, uo dia 5 de Fevereiro pro-ximo, ás íl horas da manhã, em umadas salas do Collegio Naval, propostasque serão abertas na presença dos con-currente?. para fornecimento dòs se-guintes gêneros, qjie deverão ser desuperior qualidade e postcs.no estabe-lecimento pelos proponentes,que forempreferidos:

Assucar branco refinado, arroz deIguape, azeite doce

"de Lisboa,-bac.a-

lháo, batatas inglezas, carne verde devacca, Carne fresca de porco, carnesecca do Rio-Grande, café em grão,chá da índia, farinha dè Suruhy, feijãopreto, manteiga, massas sortidas, pãode 114,76 grammas (preço por kilo-gramina), sal de cozinha, toucinho deMinas e vinagre de Lisboa.

Nas,pro postas que deverão ser apresentadas pelos próprios ou por pessoaslegalmente autorisadas pelos proponentes, deverão estas mencionar opreço minimo de cada artigo por k;i0-gram ma. ou litro. As propostas de fir-mas sociaes uâo serão aceitas sem aexhibição do instrumento de contratoda sociedade, ou, na falta déste,*deprova da existência da mesma socie-ciedade pelos meios facultados nosarts. 303 e 305 do Código Commercial.Secretaria do Collegio _Nãvai, ern 30 deJaneiro de 1877.—O secretario, AugustoZacarias da Fonseca Costa. (\

Com panlaia «fe Seguros Mari-tã mãos e Terrestres Nova Per-

- manem te.Convida-se aos Srs. accionistas desta

ompanhia a reünirem-se eni -Assem-blóa" geral ordinária no dia 5 do cor-

nos claros, serras e montes nublados e rente mez ao meio dia, no escriptorionevoados e horizonte mais ou menos árua Primeiro de Março n. 35, afim de

de Vai de

Abrantes.Alcobaça.Alijo..

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Almeida.AmaranteAuadiaArcos üe

Vez.Aveirp.Barca.Bareèlioí.Beja.Braga.Bragança.Cabeceiras tle Bas-

to".Caminha.Carrazedo de Mon-

te:Neg.*o.Castello Branco.Castro Da ire.Celorico de Basto.Chaves.

Chamusca.Coimbra.Coura.Covilha.Elvas.Estremoz.Évora.Fafe.Fão,Felgueiras.Figueira.Fundão.Gouvêa.Guarda,Guimarães. :Lagoa.Lagos. .;LainegeíLeiria.Lisboa.Lixa. . -Marinha Grande.Mealhada.

Melgaço.Mertoía.Mirandela.Miranda do Corvo.ÜonteMór o VelhoMonção.Oliveira de Aze-

méis..Ovar.Penafiel. .Pinhel.Ponte do Lima.Portalegre.Porto..Povoa de Lanhoso.povoa de Varzim.Regoa.3. Pedro do Sul.Sabrosa.Santo Thyrso.Setúbal.Silves.T&vira.

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tello.Villa do Còiíd-*!. -,Villa da Feira;Villa-Flôr.Villa Nova de.Cer-

veira.Viiiá Nova dé Fa-

- malicão.V. N. Por timão.V. Pouca d'Aguiar.Villa Real.Villa Real de Santo

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O nosso escriptorio encontra-se aberto em dias úteis até ás 8 horas danoite, e aos domingos e dias santificados até ás 3 horas da tarde.

Pontearêas:Púente Cesures.Ponte vedra.Salamanca.

Sevilha.Tuy.Vaiença*Vigo.

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:";.'.' -A Xy jl-.

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.¦SSeteas-ologcla. No Imperial Ob-iervatorio Astronômico fizeram-se nodia 2 de Fevereiro as seguintes obser-vaçües :

Horas Th. Cent. Th. Fahr. Bar. O. Psychr.

7—M.10—M.1—T.4—T.

26,926,829,128,2

80,4280.2484,3882,76

749,655748.116748,420747,846

20,8720,2319.9518,08

Céo em cirro-cumulus entre peque

ÍY Á I íiAII I l\l 1 * 11U i\ \ S §8DAi uu jü uiilwhuuxjú

£k tj-tw-

enciueirado. Aragem fraquissima deNO. pela mauhã e SSE. brando á tarde.Trovejou ao O NO. hoje pelo meio-dia.

Horas Tli. Cent

7—M.10—M.1—T.4—T.

23,425,526,026,0

DIA 3Th. Fahr.

74,1277,9078,8078,80

Bar. O Psychr. A

753,587754.819755.815754.634

17.5517,2217,8017,80

Céo ém cirro-cumulus estracto-nim-bus com alguns claros pelo alto. Serrase montes nublados em nimbus e hori-zonte encineirado. Soprou aragemfraca de NO. pela mauhã e vira çãoregular de SSE. á tarde. Choviscòuhoje pela manhã. :

lhes ser presente o relatório da commissaò fiscal, procederem a eleiçãodesta e da directoria.

Rio de -Janeiro, 31 de Janeiro de1877.—Visconde de S. Salvador de Matto-sinhos.^Presidente..—Francisco de Fir-guéirtdo.—Estèoãa José da Silva.

AGENTES NO RIO DE JANEIRO

»-'Ê©PÍS%COSI

' E.O^A »£ FAZENDAS' ,©» ;>TiW3ADO E A. V ARE Jl»';;;' S *°7 - |Í Ü DA;-: QülTA#I)A;,:;¦&¦ *7 y

Conce íém cartas «le ere«l8ío,estaBse8eceim mezadas e sacam toda e«ualí|aer quaraüia á vista, a 30, ©© e 90 dias, sobre as seguin-tes cidades e villas de Portugal, filias e Hespanha

¦j^y- ..*-;.; '£Ry:

Embarcações despaciaadasno dia 3

Hampton RoXds—Barca alie í ã «Elise», 311 tons.,consig. o capitão : manifestou 6,000 sa.:cas decafé.

Bordéos e escalas—Vapor france* «Paraná», 2,506tons... consig. o agente da companhia Message-- rie : não fechou o manifesto.

ANTUEnpiA: — Vapor inglez «Deiambre», _i,í)04tons., c/nsigF. Ntír^òin, Megaw &-yoülõ: náofechou o manifesto. . .

Valpakaizo — Vapor inglez «Vaiparãizo», 2,32>ton-., consigs. E. P. Wilson & C: não fechou omanifesto '¦

Ár\caju' — Escuna ingleza «Sarah Smeed», 24Qtoas., consig. o-oapilãõ : em lastro.

üVoticias mi ar itimiasVAPORES ESPERADOS , ; •

Riò da Prata. '«Henri IV»..............Porlos do Sul, «Camões». ¦.......;......Valparaiso e escalasj «Cotopaxi»........Rio da Prata. «Donati». 2 ........ • • • • - • -Santos. «Santa Maria ¦&,..-.-....-.-..-;.;..Rio da' Prata,' «Guadia--aoPortos do Norte, «CeanV»v.....;....'...:.

VAPORES A SAHIR ; • .'Bordéos e escalas, «Paraná», (8 hs.).....Havre, «Henri IV», (10 hs:);,'' ívv' .....¦Liveitpojlo escalas,.-.«Cotopaxi»...';...;.Sanlos, « \inerica», (!»") hs.)•':'.'....... :,,

0 íhó-vimèntò dò hospital da SantaCasa da Misericórdia e enfermariasannexas foi. o seguinte, no dia .1° deFevereiro:."•''

Existiam ...........;.......».. 1.249Entraram...................-.' 53oâ.ílll*âIIl ••••..•.". » .•¦ t?y • ¦» • • -'. m'y A" 38Eallêceram ...........-........... 7Existem..... \.X....-.:.,'... -......... 1.257

Dia 2°j Existiam ...iEntraram...¦*] Sahiram....

11 ^Falleceram}, ExistemUi"./

1.25728

-35• 5

1.245

:y^,yy- . Witlíerolay -,COMPANHIA. THEATRO DE SANTA THEREZA

Convida-se aos Srs. accionistasá realzarem na collécloria geral, -desta ci-dade, em uma das salas para este fimdestinada, -5 °/ó eu 10$000 Ipbr umaacção por conta da !• éritrada, do dia1 a* 10 do corrente inez; das 9 horas damanhã ás 3 da tarde.—O encorpora-dor;—Felicio Tati.

Commissão Céot^i de Soecorrosás victimas das inundações emPortugal

DIRECÇAO DA. CORRESPONDENeÍAEduardo B. <C. dc Lemos, rua

dos líencdictimos m. 10.F. lüeSIonra Contiúho Bastos,-

rua de !S. 6»edi'o m. IO.THESOUREIRO DA COMMÍ3SA0Jl. JS. - Ferreâra da Costa SSraga,

rua da Quitauda _m. 59.SECRETÁRIOS Í>A COM MISSÃO '

Arcos de Vai de Vez.Amarante. :.ÀVeiro.Almada.^pedrinha.r"Alcobaça.

Aliió^ . ' _ v: :!:

Arüiaiuur.Braga.Barcellos.Bèj;i.!.Bragança. , V -;Caminha. .Coimbra.Chaves; yCovilha. ¦¦¦:"

Coúra. .Celorico :de Bastos.Càstro-'Dairé.<., s ¦Castello Branco.Cabeceira de Bastos.Estremoz.Esppzende.Évora.' y ..

Estavreja. .Elvas.íao,Fan». -Faro. .Figueira.Guimarães,(xtiárda.

; Granja-Nova y;_

d^üNCHAL, (Madeira).;

Gouvêa.Lamego,^Leiria.Lagos.Loulé. *Lousada.:Lisboa. XMangmalde.Mòhcôrvo.Moncao ( Minho )i onfce-Mór o Velho.Mirandella. ;

' >Mealhada."Marcos de Canavezes.Mont'A.legre.,Melgaço e S. Gregorio.

;Mãe. .'Ovar.Oliveira dé Azeméis..Ponte da Barca .>,';.

AParedés. íPonte de Lima.Povoa, devVarzim.'Penafiel. '

Povos de Lanhoso.; Paredes de Coura.

- Pombal.:Port'alegre.Pinhel., \ „ ¦ "

p .Porto. - * v" "f.-'y\

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Terceira

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Page 4: Numero avulso 40 réis fumero avulso 40 réis - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1877_00035.pdf · ... Visconde do Rio Branco. Tendo, porém, ... Saldo em Io de Janeiro

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verno imperial, premiado nas exposições do Brazil de 187o, do Chile doma-moInno e de Phílídelphia de 1876; prescripto pelos médicos como poderoso eheróico remédio de applicaçãò tópica contra o

os 'que padecem do olhos ou dos ouvi-dos! não devem hesitar em usar daágua santa para uns, e das gottas divi-nas para outros, surdez, cataratas, etc*iá se pôde provar que aqui, como naEuropa, curaram completamentei pes-soas soffrendo ou desenganadas desdemuitos annos; único deposito às Bi-chás Monstro, 50 rua de GonçalvesDias.

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Rio, 2 de Fevereiro dè 1877.—O director, Dr. Abílio CésarBorges.

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^pitae,de Pariz e Londres. Este vinho activa os actos da nutrição, e isto «plica osmaravilhosos e quasi infalliveis resultados preventivos e de curas comp-etes.em todos os estados phYsiologicos,ou nas moléstias que derivam da alteraçãod?aan^e, tS Smo: anemia, chiorose, perdas brancas e seminaes, pobrezado sangue debilidade prematura, ti.ica, escrofula, rachitismo,. fraqueza em

giaL |as ralgias, doeíças do estômago, esterilidade, impotência (jgnw pormotivo de fraqueza dos orgttos geaitáés), gravidez, creação, moléstias epide-SI febre amarella, suores malignos, febres intermittentes, ucommodosnervosos, fraqueza, vertigens e enjôo, etc.: este vmho r^m^mmrenara as forcas perdidas e dâ vigor aos temperamentos e nfraquecidos ; é umSroso excitante do appetite, que substitue vantajosamente todos os licores

prejudiciaes, taes como o absyntho, o vermouth, etc, etc.

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A conducção dos Srs. passageiros épor conta dâ companhia.

ca ter transferido a saa casa deeomanÊssões «le café, á rua deí_i. jPedro n. l,á ILuiz Slettrau & C,qae se toriião seas suecessores,ficando a cargo deiâes a gsaríedo actã vo qae dsz respeito a setascosasnitíentes de eaãe, e a cargodõ ani_u_ic5a_íte todo o passivoe o restante do ae__vo, e esperaqae seus suecessores contâníia-raan a Bi_e_*cces* a eiuníiança e es-tisma que sempre ISae dispensa-ram seus fregaezes e aínâgos dointerior.

Mão de elanelro, __.° de Feverel-rode SS"S"ãí. — A. U. _Le£_g-rEsf_ier.

"W" iJÍSÜ Mettrau, Eduardo Go-°^*rnM**mes Ferreira e FranciscoAlves

v Moreira, cosnmaunicam aesta praça terem for___a_3o umasociedade de cosamãssões de caffesoli a firma de _Lu___ Filctárau & C,s. Mccessorcseac ,-níonso SJlseSIaartíLengriaSíer, estaBíelecido á ruade ._.. _.»e-_ro n. S, Sacando eom oaetivo desta Slrma, mas só relatãvo aos comsnitttentes d© caie.

Kio de «Jí-aiearo, fl.° de Feveres-• ro de IS1?'^. — I_uâz SSetírau,' Eduar__o Gosnes Ferreira, Fran-eisco Alves Slos-eira. *)

interiorne>

Antônio Garcia «lu-^••^-^lauor, stiecessor da extine •

Éa farsaa de Garcia «Funâor &ígesajasnlsn, parti..Ipa a esta pra-ça e a seus anaSgos «Tque continua com o ãíiesmogoelo de cosBíiiaâssões de café, arua SlunieipaS n. ©, sol* seu no-use SBsdâviduai.

£lio .-c _SaEBe_r©, SS» de Janeãr©de _5_§*§"cí-—ILuiz Antonio Garcia«fun Soa*. •;?

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A.5s doze lioras da manhã do dia QQde Dezembro do s no o próximo passado- Alexandre

"Wagner, como procurador bastante de Van d«n Bergh.Sd C._ apresentou nesta secretaria,

para ser archivado, o emblema retro,com a declaração seguinte ;

Alexandre Wagner, estabelecidocom casa de commissões na rua doGeneral Gamara n. 67, procuradorde Van den Ber gli Sd 0.9 de Antner-pia, que tem por marca o emblemaverso, adoptaram esse emblema, queem vista da lei e pai a que produza oseffeitos da mesma, o submette ao arcliivo publico do Tribunal do Gom-mercio. Sobre uma estampilna de'SOO réis estava o seguinte. Eio deJaneiro, ^3 de Dezembro de 1876.—-Alexandre "Wagner, negociantematriculado pelo Tribunal do Gom-mercioda Côrte. BstavareconhecidaporFranciscoPereiraEamos, em £8deDezembro de 187^. .Fica ai cliiva-do, em virtude do despaclio destadata, e sob n. 1 '20.

Secretaria do Tribunal do Gom-mercio da capitai do Império, em 4de Janeiro de 1877.— Antonio Gar-los Keating, servindo dé offlcialmaior.

CAFETEIRA FLUMINENSEPRIVILEGIADA

pelo Governo ImperialDECRETO N. 6,019 OE 30 DE OUTUBRO

DE 1875

PREMiÂDA

rs*, jlta nt jlem conserva para exportação, merote,abacaxis em latas ; vendem-se na ruade Santo Antonio n. 14.

***** II tmVMWmtVÕmVmWm-WmnaBmtm^mmWÊM l-HllHlt IIl________BB_-_-_-g

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Segunda-feira, 5 do corrente,ceiebrar-se-ha uma missa na ma-triz de SanfAnna, ás 9 horas pelorepouzo eterno da alma da vir tuo -

za D. Maria Benedicta da (Costa BarrosMascarenhas, mandada dizer por seuesposo (7o anniversario.)

«_Vinho MEste vinho delicioso, á imitação do

Champagne, se vende na antig-a casada rua de Santo Antonio n. 14.

j\-# b.—Nossos rotulo3 tem a marcade nossa fabrica, que é um camarão, etambém nossa firma—Gauthier Wag-NER.

NA

Exposição Nacional de 1875E NA V--

üadelphia kPede o fabricante a qualquer pessoa

que nao comprehenda bem o modo deservir-se das cafeteiras fluminenses,para vir ou mandar â fabrica afim desemostrar como se deve fazer; sendo de^fora da côrte pôde mandar por escripto jqualquer queixa, e se houver algumdesavranjo faz-se o concerto no mesmodia em que vier, sem despeza alguma.

Pede-se também ás ilíustres pessoasque usam das suas cafeteiras para aslavar sempre quando acabarem dè seservir, principalmente o philtro deveexperimentar-se, quando se lava, a vêrse a água limpa passa com toda a fa-iiilidade: se não passar, segura-se umaagulhafina na ponta dè qualquer obje-cto,para dar altura e poder picar todosos furos do philtro, pelo lado de cima.

?igor do CaMlo

OE AYB

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das famílias e pessoas do interior queusam fazer o café botando a água jafervendo, sem ser com espirito de vi-nho quando vierem comprar ou fizeremos pedidos de fora: jà pára-esse fim es-nera a concurrencia e o ficarem satis-feitas. —José Antônio Ant unes.

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ESCRIPTORIO E REDACÇÃO

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DA

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DirEílíií : IIWílE 1W :Qíflfíííííil

f ifííf ITORemédio eficaz, náo só para curar qualquer ataque de erysipela, çómo

para impèclír o. séu reappárècimèhtó. Approvado pelo Governo Imperial, àcKá-se á disposição do Publico,- com instrucções datadas e rubricadas pelo Autor^os attestados de pessoas notáveis, e Médicos de grande reputação- ;

AA/Í2^/ky>A:y •¦-¦"

Rua do Ouvidor n. 78 (placa), em casa dé;ÍBernardo Ribeiro dá CunhaNas outras províncias sao indicados pilas.respectiva_3. gazetas.

D. Adelaide Theresa Giudice de-clara que por- eseriptura publica, lan-cada em notas do tabellião Cerqueiratinia, foi diíssolvida a sociedade qüegyraya nesta praça sób á firma A.Giüdíce & Justin, á rua da Ajuda h.49,ficando todo o activo e passivo a cargodo sócio Francisco Justin, e retiran-dó-sé a annunciante exonerada dequalquer responsabilidade, por accordode todos os credores da firitía èxtinetá.

Rítí, 5 dè Janeiro de 1877. t; Cr

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