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NUNCA FALHAS. SEMPRE LIÇÕES. - PoD Editora

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NUNCA FALHAS. SEMPRE LIÇÕES.

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Aline Basztabin

NUNCA FALHAS. SEMPRE LIÇÕES

Rio de Janeiro

2018

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A AUTORA responsabiliza-se inteiramente pela originalidade e integridade do conteúdo contido na sua OBRA, bem como isenta a EDITORA de qualquer obrigação judicial decorrente de violação de direitos autorais ou direitos de imagem contidos na OBRA que declara sob as penas da Lei ser de sua única e exclusiva autoria.

NUNCA FALHAS. SEMPRE LIÇÕES

Copyright © 2018, Aline Basztabin

Todos os direitos são reservados no Brasil Impressão e Acabamento: Pod Editora Rua Imperatriz Leopoldina, 8/1110 — Pça Tiradentes Centro — 20060-030 — Rio de Janeiro Tel. 21 2236-0844 • [email protected] www.podeditora.com.br Projeto gráfico: Pod Editora Revisão: Pod Editora Imagem de capa: www.pixabay.com.br

Nenhuma parte desta publicação pode ser utilizada ou reproduzida em qualquer meio ou forma, seja mecânico, fotocópia, gravação, etc. — nem apropriada ou estocada em banco de dados sem a expressa autorização da autora.

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

B285r

Basztabin, Aline Nunca falhas. Sempre lições / Aline Basztabin. 1ª ed. — Rio de Janeiro: PoD, 2018. 148p. 21cm Inclui índice

ISBN 978-85-8225-184-3

1. Autoajuda. I. Título. 17-45538 CDD: 869.3

CDU: 821.134.3(81)-3 29.04.18 30.04.18

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“A vida é uma escola, aos poucos nos fortalece”.

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... É a fé o remédio certo para o sofrimento, ela mostra sempre os horizontes do infinito, diante dos quais se apagam

os poucos dias sombrios do presente.

O Evangelho Segundo o Espiritismo Pág. 82 – Capítulo O mal e o Remédio.

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Sumário

Meu script ........................................................................ 11

Nota ........................................................................ 13

Capítulo 1 Prazer, me chamo Sara ..................................... 17

Capítulo 2 A realidade não é cor de rosa .......................... 33

Capítulo 3 Tudo o que não dá certo, tem seu valor .......... 47

Capítulo 4 O amadurecimento dói, mas ele é a porta de entrada para a vida adulta ............................. 63

Capítulo 5 Porque vida nova pede voos altos ................... 77

Capítulo 6 Aquela Dica.... ................................................... 95

Capítulo 7 Seis pessoas ruins que encontrei na Terra ..... 103

Capítulo 8 Seis pessoas boas que encontrei na Terra ..... 109

Capítulo 9 Guerreiros de nossa própria história ............. 113

Capítulo 10 Não importa o que somos ao nascer, mas o que nos tornamos quando crescemos. ............. [J.K. ROWLING] ............................................. 119

Capítulo 11 A cereja do bolo... ........................................ 127

Conclusão ...................................................................... 133

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Meu script

Oi. Meu nome é Sara. O mesmo nome da mulher do pro-feta Abraão. Mas eu nunca havia me sentido abençoada como ela, até eu cair na real que o que faltava em mim era amor pró-prio. Encontrar em mim forças.

Filha única. As pessoas pensam que todos os filhos únicos são mimados. Eu não fui. Eu vim contar minha história. Minha experiência com diversas pessoas. Talvez essa história seja pra você que como eu, não me amava e pensava que falhava quando as coisas não davam certo. Aprendi errando e vivendo. Amadu-recendo dia a dia. Porque nunca é uma falha as situações da vida que você não foi tão bem quanto esperava. Sempre são lições. Quando estamos perdidos ou quando não nos amamos, fizemos e aceitamos coisas que até Deus não entende. Não me amava o suficiente para saber meu valor como pessoa e meus pontos onde deveria melhorar. Não conhecia meus pontos fortes e fra-cos. Eu não me conhecia para saber com quais pessoas eu queria estar, quais faziam–me bem e quais não gostavam de mim. Eu não entendia porque eu “errava” tanto, sabe? Demorei pra en-tender que a vida não são erros. São lições. Eu tive namorados, sogras, cunhados, concunhados e tudo o que vem com o pacote. Amigos de todos os tipos. Inúmeros términos de namoro. Co-nheci muita gente, só não me conhecia pra saber que meu lugar não era ao lado de nenhuma delas. O meu lugar era ao meu lado. O meu lugar era comigo. A vida é uma escola e eu aprendi muito em cada fase dessa escola.

Meu nome é Sara e vim até você para mostrar que sim, as vezes dói viver nesse mundo, mas vale a pena quando você entende os desígnios de Deus. Entre mulher jovem e uma mu-lher madura, passam-se muitas coisas.

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Quando eu me amei e quando eu quis me ajudar, tudo mu-dou. Fui “adotada” por diversas famílias de amigas minhas, porque eu havia me amado e aprendido quem eu queria ao meu lado. Eu experimentei o azedo para descobrir a doçura. Eu en-tendi que a vida não era minha inimiga. Ela era minha amiga cheia de lições. Eu gostei de descobrir quem eu realmente sou. Descobri força em mim vindo de Deus. Descobri que tudo o que aconteceu comigo, tornou tudo claro e mais fácil de com-preender o futuro. Eu aprendi a escolher melhor as pessoas no meu círculo de amizade. Abri meus olhos para a pessoa para quem eu estava cega. Eu. Na verdade, quando eu me amei, eu até respirei melhor. Não sou perfeita, eu sei. Mas tento ser me-lhor que ontem. Eu decidi abandonar aquela vida e renascer novamente. Amadurecer. Todos temos direito de renascer dos nossos sofrimentos. Sente-se, pegue um suco e deixe eu lhe contar o que aconteceu comigo.

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Nota

Certa vez eu estava na cafeteria da minha cidade, pensando na vida. Era um dia chuvoso qualquer. A cafeteira estava vazia, havia eu e no máximo mais 3 pessoas. Observava como aquele dia chuvoso poderia me ser produtivo. Peguei meu café vanilla como de costume e percebi que não havia ninguém próximo de mim naquela cafeteria. Abri meu notebook e pensei no que eu poderia escrever, pensei no grande amor da minha vida.

Tive um namorado que fazia todas as minhas vontades e me dava toda a atenção que minha família nunca me deu. Aliás, por falar da minha família, foi ela quem mais me criticava e colocava para baixo. Cresci com a ameaça da minha madrinha dizendo que ela poderia colocar uma praga em mim, pois, ma-drinhas são como segundas mães e pragas de madrinha nin-guém tira. Eu cresci com todas as minhas tias me dizendo que tinham pena de mim. Eles tinham na verdade, um coração cruel e cego pela fofoca. Sim, eu tive uma família complicada. Quem não tem? Eu cresci com um coração agressivo por não ter uma família decente e tentava achar no outro o que eu não achava na minha família. Esse é o grande erro do ser humano: achar no outro o que não encontra em si. Projetar uma vida perfeita ao lado de qualquer pessoa só para esquecer dos tor-mentos em que vive, ou melhor, só pra dizer que tem alguém. Isso é solidão mal administrada. Todos nós temos problemas, não gostamos de enfrentar e resolvê-los. Eu fechei meus olhos porque era muito mais cômodo ignorar do que encará-los.

Os anos se passaram e eu continuei na mesma. Até que uma viajem internacional me fez parar meu mundo, me obri-gou descer dele e resolver meus problemas íntimos. E também, lógico, sair do avião pois, eu não poderia encarar uma viajem

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de avião por 12 horas no auge de uma crise de algo que eu não sabia na época. Pensei que iria morrer naquele tempo. O medo me impedia de conhecer minha essência.

Pensei nisso tudo. Estava tomando meu café quando uma moça distante

prendeu minha atenção do outro lado da cafeteria. Uma mu-lher bem jovem, cabelos preto longos, magra. Percebi que ela estava muito triste e chorava disfarçadamente entre uma mor-dida no sanduiche e um copo de suco. Me comovi. Fui tomada do sentimento de compaixão. Relembrei dos tempos duros que passei sozinha. Da solidão de ninguém compreender meus sen-timentos, da atenção que eu não tinha e lógico, lembrei do que faltava em mim. O amor próprio e várias outras coisas. Pensei duas vezes antes de puxar uma conversa com ela, não sabia muito o que fazer porque quando eu ficava só com meus pro-blemas, pensava como o mundo era “cruel”. Lembrei das di-versas brigas com meu pai. – Talvez ela só queira conversar. – Pen-sei comigo. Lembrei também que naqueles tempos eu gostaria muito de conversar com alguém que me entendesse e que se importasse comigo. Ou talvez só me escutasse.

Tomei mais um gole de café, criei coragem... – Oi, tudo bem? – Disse me aproximando cautelosamente.– Oi! Tudo bem. – Respondeu tentando disfarçar a voz.– Olha, eu sei que vai parecer estranho, mas eu poderia

ajudar você em alguma coisa? – Preciso conversar. – Respondeu ela levantando os olhos

de choro. – Entendo.– Desculpa. – Enxugou as lágrimas. – Puxe essa cadeira.

Quer tomar alguma coisa? – Não. Obrigada. Estou bem com esse café. – Sentei mos-

trando o café em minhas mãos. – Porque veio falar comigo?

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– Porque eu vi você triste. Imagino que deve ter alguns problemas…

– Sim. Vários. Minha família, meu namorado, meus ami-gos…

– Quantos anos você tem? – 23 anos e você? – A idade pra saber o que você está sentindo. Eu me

chamo Sara! – Respondi surpresa com a idade dela. – Meu nome é Amanda. – Então, me conta o que aconteceu Amanda... – Minha mãe não me entende, meu pai não dá bola para

mim. Eu não tenho amigos e meu namoro já era! – Suspirou fundo.

– Eu sei como é. Também já passei por isso e não é legal. – Respondi tomando meu café.

– Você me entende? – Perguntou ela surpresa. – E como... Você quer saber como? – Quero. Não posso ser a única pessoa desse mundo com

quanto problemas... – E não é! Deixa eu te dizer... Tudo vai ficar bem! – Será? Sabe, minha mãe.... Entre um café e outro, conversamos muito. Eu me vi nela.

Ela contou seus problemas. Ela tinha a minha idade quando meu mundo desabou. Eu vi meu passado conversando comigo naquele momento. Era meu passado retornando para dizer que eu tinha uma história para contar, que talvez meu relatos pu-dessem ajudar alguém a não perder a fé em dias melhores. Meu passado veio me rever e certificar-se que eu havia aprendido tudo. No final daquela tarde, trocamos telefone e seguidamente nos comunicamos em redes sociais. Amanda é uma menina-mulher doce, porém, estava muito perdida. Minha história, mi-nhas experiências com diversas pessoas e com diversas

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situações ruins era muito parecida com as circunstâncias da vida dela. Talvez os meus relatos ajudem você a entender que nem tudo está perdido, mesmo que você se sinta perdido. Sen-tir-se perdido é saudável. Se perdendo, nos achamos, nos des-cobrimos. O amor próprio é uma pedra em que se baseia nosso equilíbrio. O amor é a energia mais básica e dominante que existe. Às vezes, “precisamos nos perder para poder nos en-contrar”, para sentir o amor próprio. Para sentir o amor de Deus. Sempre ouvi essa frase em músicas e nunca entendi o significado. Hoje eu entendo. Precisamos encontrar nosso amor próprio. O amor é uma energia, a mais alta e mais pura.

Eu dedico esse livro á Amanda e as diversas pessoas que estão perdidas, solitárias, com diversos problemas e sem nin-guém para poder contar. Espero poder ajudar, deixar um pou-quinho de esperança e luz na vida de alguém que lê minhas experiências aqui narradas. Eu possuía angústias e ansiedades fortes, muito além do que eu poderia aparentemente aguentar e por incrível que pareça, eu aguentei.

Quando eu me amei, quando eu decidi deixar meu cami-nho livre para Deus comandar, tudo mudou em minha vida. Eu entendi que nunca é uma falha. É sempre uma lição.

SARA

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