NÍVEIS DE INCLUSÃO DE ÓLEO DE SOJA NA RAÇÃO DE · PDF filenÍveis de inclusÃo de Óleo de soja na raÇÃo de frangos de corte criados em temperaturas termoneutra e quente tiago

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  • UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

    FACULDADE DE CINCIAS AGRRIAS E VETERINRIAS

    CAMPUS DE JABOTICABAL

    NVEIS DE INCLUSO DE LEO DE SOJA NA RAO DEFRANGOS DE CORTE CRIADOS EM TEMPERATURAS

    TERMONEUTRA E QUENTE

    Tiago Urbano Zootecnista

    Jaboticabal So Paulo Brasil2006

  • UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

    FACULDADE DE CINCIAS AGRRIAS E VETERINRIAS

    CAMPUS DE JABOTICABAL

    NVEIS DE INCLUSO DE LEO DE SOJA NA RAO DEFRANGOS DE CORTE CRIADOS EM TEMPERATURAS

    TERMONEUTRA E QUENTE

    Tiago Urbano

    Prof. Dr. Renato Luis Furlan

    Dissertao apresentada Faculdade deCincias Agrrias e Veterinrias deJaboticabal, Campus de Jaboticabal, comoparte das exigncias para obteno do ttulode Mestre em Zootecnia.

    Jaboticabal So Paulo Brasil2006

  • ii

    DADOS CURRICULARES DO AUTOR

    TIAGO URBANO - nascido em Amparo - SP, no dia 27 de Junho de 1978. Em

    maro de 1999 ingressou no curso de Zootecnia da Faculdade de Cincias Agrrias e

    Veterinrias, Universidade Estadual Paulista, Jaboticabal (FCAV-UNESP), concluindo-o

    em Dezembro de 2003. Em maro de 2004 iniciou o curso de Mestrado em Zootecnia

    na FCAV-UNESP, sendo que em Agosto de 2005 foi contratado pela empresa Vetanco

    do Brasil para exercer a funo de assistente tcnico/comercial nos estados de Minas

    Gerais e Rio de Janeiro. Em Julho de 2006 submeteu sua Dissertao de Mestrado a

    banca examinadora.

  • iii

    Coragem, coragem, se o que voc quer, aquilo que pensa e faz.

    Coragem, coragem, eu sei que voc pode mais.

    Raul Seixas

  • iv

    AGRADECIMENTOS

    Agradeo ao Professor Renato Luis Furlan, pela orientao e incentivo durante

    essa etapa de minha vida e pela pacincia durante os perodos de ausncia.

    Agradeo imensamente a minha pequena notvel, Cssia Yonemura, pela

    companhia, ajuda e compreenso durante a realizao desse projeto. Sua existncia

    faz minha vida mais feliz, hoje e sempre. Te amo!

    Aos meus pais, Antonio Urbano e Bernadete Pagnan Urbano, que sempre me

    apoiaram e incentivaram a estudar muito. Agradeo muito a meu filho Caio Henrique,

    que com apenas um sorriso, faz tudo valer a pena.

    Agradeo ao meu grande amigo Daniel Emygdio, que contribuiu muito em todas

    as etapas do meu mestrado, dando dicas e orientaes fundamentais. Valeu Dedzo!!!

    Aos grandes amigos da Fisiologia Animal, Daniel Campos, Bruno Serpa Vieira,

    Karoll Andras, Aiani Maria Vaz, Paulo Rosa, Llian Souza, pela inestimvel

    colaborao nas diversas etapas de conduo dos experimentos e bons momentos de

    convvio.

    Aos meus amigos da Repblica Ozocupados, Ney Andr (Pep), Claudenir

    (Fiapo), Lus Fernando (Bobinho), Eduardo (Maritel), Vitor (Vito) e Leandro (Num Sei).

    Aos funcionrios Clara, Damaris, Euclides, Shirley e Sr. Orandi (Departamento

    de Fisiologia Animal), Robson, Isildo, Sr. Joo e Vicente (Setor de Avicultura), a Sandra

    e Oswaldo (Fbrica de Rao) e a Ana Paula e Sr. Orlando (Laboratrio de Nutrio),

    pela grande ajuda nas diversas etapas das anlises laboratoriais.

    Aos amigos da Vetanco do Brasil, que muito me incentivaram a concluir esse

    projeto. Agradeo em especial ao meu amigo e gerente, Javier Kuttel, pela em

    compreenso e, principalmente, pela confiana em mim depositada.

    A Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior, CAPES, pela

    concesso da bolsa de estudo durante os anos de 2004 e 2005.

    As pessoas que no esto nominalmente citadas e que fizeram ou fazem parte

    da minha vida, agradeo.

  • v

    SUMRIOPgina

    I. INTRODUO............................................................................................ 01

    II. REVISO DE LITERATURA..................................................................... 03

    Temperatura Ambiente............................................................................ 03

    Nveis de gordura na rao...................................................................... 07

    Efeitos da gordura sobre parmetros fisiolgicos.................................... 10

    Metabolismo energtico........................................................................... 13

    Objetivos.................................................................................................. 17

    III. MATERIAL E MTODOS......................................................................... 18

    Experimento 1.......................................................................................... 19

    Experimento 2.......................................................................................... 23

    IV. RESULTADOS E DISCUSSO................................................................ 26

    Experimento 1............................................................................ 26

    Experimento 2.......................................................................................... 46

    V. CONCLUSES................................................................................... 51

    VI. REFERNCIAS.......................................................................... 52

  • vi

    NDICE DE TABELAS

    Pg.

    Tabela 1. Composio percentual e calculada das dietasexperimentais.............................................................................................. 18

    Tabela 2. Temperatura ambiente e umidade relativa do ar (mdia desvio padro) obtido para os diferentes perodos de criao(Experimento 1)........................................................................................... 20

    Tabela 3. Temperatura ambiente e umidade relativa do ar (mdia desvio padro) obtido para os diferentes perodos de criao(Experimento 2)........................................................................................... 24

    Tabela 4. Consumo de rao (CR), ganho de peso corporal (GP) econverso alimentar (CA) de frangos de corte no perodo de 1 a 21 diasde idade...................................................................................................... 26

    Tabela 5. Desdobramento da interao entre os fatores Temperatura XLipdeo para Ganho de Peso...................................................................... 28

    Tabela 6. Rendimento de carcaa (Carc.), peito, coxa+sobrecoxa(Pernas), asas, gordura abdominal (GA) e vsceras (Vsc.) de frangos decorte aos 21 dias deidade............................................................................................................ 29

    Tabela 7. Porcentagem de protena bruta (PB%), extrato etreo (EE%),meteria mineral (MMi%) e matria seca (MSO%) na carcaa de frangosde corte aos 21 dias deidade........................................................................................................... 32

    Tabela 8. Parmetros sangneos: glicose, triglicerdeo, triiodotironina(T3) e tiroxina (T4), analisados aos 21 dias de idade para frangos decorte............................................................................................................ 34

    Tabela 9. Consumo de rao (CR), ganho de peso corporal (GP) econverso alimentar (CA) de frangos de corte no perodo de 1 a 42 diasde idade....................................................................................................... 36

    Tabela 10. Rendimento de carcaa (Carc.), peito, coxa+sobrecoxa(Pernas), asas, gordura abdominal (GA) e vsceras (Vsc.) de frangos decorte aos 42 dias de idade.......................................................................... 38

  • vii

    Tabela 11. Porcentagem de protena bruta (PB%), extrato etreo (EE%),matria mineral (MMi%) e matria seca (MSO%) na carcaa de frangosde corte aos 21 dias deidade........................................................................................................... 41

    Tabela 12. Parmetros sangneos: glicose, triglicerdeo, triiodotironina(T3) e tiroxina (T4), analisados aos 42 dias de idade para frangos decorte............................................................................................................ 44

    Tabela 13. Mdias obtidas para ingesto de energia metabolizvel(IEM), energia corporal retida (ER) e produo de calor (PC) de frangosde corte no perodo de 1 a 21 dias de idade.............................................. 46

    Tabela 14. Mdias obtidas para ingesto de energia metabolizvel(IEM), energia corporal retida (ER) e produo de calor (PC) de frangosde corte no perodo de 1 a 42 dias de idade............................................... 48

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    NVEIS DE INCLUSO DE LEO DE SOJA NA RAO DE FRANGOS DE CORTE

    CRIADOS EM TEMPERATURAS TERMONEUTRA E QUENTE

    RESUMO Foram conduzidos dois experimentos com os objetivos de avaliar o

    desempenho, caractersticas de carcaa, variveis sanguneas e a produo de calor

    de frangos de corte alimentados com diferentes nveis de leo e criados em

    temperatura termoneutra e quente. Foram utilizados pintos de um dia, machos, Cobb-

    500, distribudos em um delineamento inteiramente casualisado em esquema fatorial

    2x3: temperatura ambiente (22 e 32C) e nveis de leo (1, 4 e 7% em raes

    isoenergticas) totalizando 6 tratamentos com 4 repeties cada. Avaliou-se o

    desempenho (consumo de rao, ganho de peso e converso alimentar), as

    caractersticas de carcaa (rendimento e composio bromatolgica), variveis

    sanguneas (glicose, triglicerdeo plasmtico, tiroxina e triiodotironina) e a produo de

    calor metablico. Concluiu-se que as dietas com alta incluso de leo melhoram o

    desempenho de frangos criados em 22 ou 32C, no entanto, prejudicam as

    caractersticas de carcaa. A e