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[email protected] Coordenadora: Iolanda Semião Equipa e colaboradores: Ademilde Trindade, Ana Rosa Saavedra, António Justino, Cristina Dias, Helena Gonçalves, Inês Agui-ar, Iolanda Antunes, Milene Mar-tins, Stella Ferreira, Suzinda Neves Edição: Pedro Afonso
ESLA - 289 301 863
Centro de Saúde - 289 303 160
GNR - 289 310 420
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Em tempos de incerteza, como são estes que vive-mos, torna-se necessário o empenho de cada um, e de todos, para a construção de uma sociedade justa. Nestes trinta e oito anos de democracia muita coi-sa se fez, e se desfez, e muito há ainda a fazer. A vida de cada um de nós, tal como a vida do nosso país, carece de amor, de empenho, de soli-dariedade (não caridade), de justiça e de reconhe-
cimento. Cada um de nós tem uma função a de-sempenhar na sociedade, independentemente do sexo, da faixa etária, ou da formação académica. Cada um de nós tem direito à dignidade; cada um de nós tem direito a ter voz e, por isso, todos te-mos o dever de contribuir para que a sociedade seja mais solidária.
Iolanda Semião
O grupo de História or-ganizou, no auditório
da nossa escola, no dia 30 de abril, uma palestra/debate por ocasião do trigésimo oi-tabvo aniversário do 25 de abril.
Pela primeira vez o convida-do para a palestra foi um militar de abril o engenheiro de construção naval e contra-almirante na reserva, Martins Guerreiro, membro do Con-selho da Revolução entre 1975 e 1982.
As turmas dos cursos de Lín-guas e Humanidades foram
convidadas a participar no debate.
Os alunos participaram e questionaram o protagonista de abril sobre a sua experiên-cia revolucionária e o seu papel ativo na coordenação das movimentações militares
da Mari-nha neste dia históri-co do gol-pe de esta-do.
O contra-almirante deixou uma mensagem aos jovens estudantes e apelou para que estes continuem, e aprofun-dem, a construção de uma democracia participada, soli-dária em liberdade.
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As eclusas antinómicas da razão defesas das reivindi-
cações narcisistas não permitem qualquer mediação
evanescente da vontade ôntica que se deseja fundamen-
talmente a si mesma. As endoxas metamorfoseiam-se
em cenosidades obtusas, próprias de um tardigradismo
intelectual indigente despojado de significado, panegí-
rico da metonímia do vazio.
A perlaboração escópica de um sujeito não integrado
na lei paterna transubstancia as segundas luzes ilumi-
nistas e a pletora dos exutórios androcentricos tornam
pregnante a “ate” grega. Nesta nova era, o conflito das
diferentes visões ideológicas que competem pelo poder
(os subsidio dependentes) é suprido pelos tecnocratas
iluminados e esclarecidos, numa elegia da indecidabili-
dade, sem pundonores, próprio da escuma humana de-
sontologizada.
As inépcias teológicas desedificadas do pecado origi-
nal consubstanciam-se num novo pecado original – o
da economia financeira -, face à eficiência simbólica
política cínica, simulacro espectral de um apriori pato-
lógico despolitizado e onanizado.
A existência rizomática e primígena turificada no fan-
tasma sadiano da imortalidade do corpo, da lei kafkia-
na e do super-homem de Nietzsche permitem vislum-
brar, de forma asséptica, a derrisão e forclusão da nos-
sa esfera ôntica, ou seja, o modo partilhado de desenti-
ficação ontológica.
Como nos diz Lacan: “O verdadeiro objectivo do dese-
jo é realizado no seu repetido fracasso para poder reali-
zar a sua finalidade.” Sem porfias, também eu defendo
a auto-subsunção adiáfora.
“O declínio de Édipo”
Inês Aguiar
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Femininos rasgos literários na BE da ESLA Cristina Dias / Inês Aguiar
A BE durante o mês de março comemorou a Semana da Leitura, parti-lhando com todos o gozo dos livros e de projetos diver-
sos que procuraram abordar um conjunto de questões transversais às vivências atuais. Celebrou-se a leitura em casa, na escola, na estação primaveril, no café, na biblioteca, na sala de aula, nos transportes públicos, na internet, na paragem … No dia 6 de março, os jovens deputados, eleitos para a sessão distrital do Parlamento dos Jovens, estiveram presentes neste programa de forma digna e competente. Contribuíram para a elabo-ração do Projeto de Recomendação do Círculo Eleito-ral, elegeram os seus representantes para a sessão na-cional e ganharam a proposta apresentada para a temá-tica do próximo ano letivo.
De 5 a 16 de março, este centro de recursos continuou a dinamizar o projeto «Páginas de Cidadania na BE da ESLA» e as turmas do 10º ano promoveram de forma profícua a cidadania nas turmas dos 11º e 12º anos. Estendendo-se este projeto à escola secundária João de Deus.
Exemplar o empenho e grandiosa a envolvência da comunidade. Outro projeto, não menos importante, é o «Ateliê de Filosofia para Crianças», em colaboração com as professoras Fátima Lopes e Carla Horta, sob a sempre interessada e exponencial orientação da pro-fessora Laurinda Silva e reportagem do ilustre profes-sor Pedro Afonso, que se desenvolveu ao longo do mês.
«Ars poetipintando», no âmbito do Plano Nacional de
Leitura e em parceria com as professoras Cristina Di-as, Maria Mestre, Helena Gonçalves, Vera Henriques, Maria José Meira e Vanda Almeida, continua a divul-gar a escrita e música do Portugal em mudança. Os alunos surpreendem-se com a força e o brilho da escri-ta portuguesa na sua diáspora.
No dia 20 de março representou-se « A Metamorfose» de Franz Kafka, após sugestão da aluna Andreia Viei-ra, personagem principal, coordenada pela docente Ademilde Trindade.
«Ler Consigo», projeto a ter efeito na nossa biblioteca, este ano pela vez primeira, permitiu trazer a comuni-dade à escola, pela partilha a dois do livro mais impor-tante na vida das seguintes personalidades: Maria Jo-ão, Maria Mestre e Vitor Aleixo.
A professora Iolanda Antunes dinamizou uma palestra sob a égide do cinema, no dia 20 de março. Face ao seu modo de abordagem do filme, o auditório rejubi-lou.
Declamou-se no dia 23 deste mês poesia no Gavaia, em colaboração com a professora Graça Cardoso. Fi-cou fielmente representado o valor e dinamismo da ilustre coordenadora da referida atividade.
«Os Poetas Solidários» também foram declamados pela turma I do 10º ano, em parceria com a professora Liliana Sousa.
A finalizar este mês onde a figura feminina assumiu particular destaque, teatralizaram-se pequenos excer-tos escritos pelos alunos, num pequeno cubo, intitula-do de «Câmara Escura», e encenado pela professora Cláudia Fontão. A Mulher e A Escrita foram grandio-samente prefiguradas pela figura literária de Lídia Jorge, que nos honrou com a sua presença e excelente dinamismo. Conseguiu captar atenção de todo o audi-tório. Entre conceitos gerais e proximidade de vida, revelou-se uma MULHER superlativada. A organiza-ção brilhante desta palestra foi da responsabilidade das professoras Maria Mestre e Cristina Dias, em parceria com a BE da ESLA.
Nos últimos dias deste mês a Feira do Livro dignificou todas as atividades e projetos da BE da ESLA, refor-çando o poder da leitura transversal à própria humani-dade.
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Lídia Jorge cria com as suas palavras a resposta para as nossas questões mais prementes. Escreve com a certeza de um descomplexado ritmo e grita a inconcebível in-certeza. Ser mulher e escritora permite-lhe reforçar a grandiosidade da vida. Tal como Mercedes Sosa canta, «Gracias a la vida», assim Lídia Jorge nos permite cogi-tar sobre a verdade de uma vida em crescendo. Nata em Boliqueime, aí aprendeu os rudimentos da es-crita e com ela formou o sentido da sua existência. Os dias corriam prodigiosos e sua desenvoltura e liberdade eram sempre postas à prova. A titulação da sua primeira obra literária, dia dos prodígios, conservou em si o va-lor irrevogável da liberdade. Esta obra retrata «a histó-ria de uma comunidade do Sul de Portugal, isolada e desentendida, em face das mudanças ocorridas com a Revolução dos Cravos, cuja mensagem não é capaz de acompanhar.» A mulher do sul é construída como mode-lo de iniciação e começo de um gesto de mudança. Como o leitor mais ávido de sabedoria poderá compro-var, Lídia Jorge é uma mu-lher que revoluciona a escrita e impele para o desejo de todas as mulheres serem independentes, com ideais e forças criativas. Temos todos, por essa razão, a possibi-lidade de nos embrenharmos num mundo de novidade e magia, onde os gritos, as correntezas das relações hu-manas e o precipício de sermos humanos se escoa, num ritmo galopante. A obra cais das merendas regressa ao ritmo da ruralida-de, verificando-se numa construção em prosa poética, como «as personagens rurais, confrontadas com o mundo exterior, dão testemunho da sua intimidade, seus medos e desejos mais fundos.» De novo, Lídia Jor-ge convoca o telurismo, tão sentido pelo escritor Miguel Torga, e provoca o leitor, no sentido de perceber a im-portância da língua e dos valores pátrios, que «parecem» esquecidos. Eduardo Lourenço, a propósito da obra salientada, expressou «Lídia Jorge, cronista minuciosa e irónica da metamorfose do nosso secular “cais das merendas”, em vitrina cosmopolita, inventou-
nos uma singular epopeia. A epopeia virtual, cândida, perversa e cómica – com uma gota de sangue por cima – de quem, daqui em diante, habitará a História dos Ou-tros como se fosse nossa...» Filmada e escrita a obra costa dos murmúrios apresenta-nos uma «narrativa [que] questiona o papel do poder do Estado sobre os indivíduos, e sobretudo o sentido
trágico da própria História. Esta construção literária não poderia estar mais na ordem do dia, quando Portugal grita em estrídulos berros «onde estão os deuses que nos imortalizaram e nos nobilita-ram em excelso império?» Faltam-nos ainda mais Lí-dias, escritas fortes, vigoro-sas e profundamente incisi-vas.
A escrita e a força da mulher, que Lídia Jorge imana, esteve exponencialmente expressa na magnífica palestra no auditório da ESLA, que teve a presença e o carisma arrebatador da escritora, no dia 24 de Fevereiro, sob orientação das professoras Maria Mestre e Cristina Dias e em colaboração com a BE. Todos ficaram deliciados com o sumo e o sabor das suas palavras. A mulher e a sua escrita moveram todos os nossos sentidos…
Uma mulher e a escrita Cristina Dias
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Discendo per vias romanas
N o "espreitar a escola" a associação de pais com a associação de estudantes realizaram um Peddy-Paper, para dizer aos pais que na escola também
se pode brincar. Sim , porque a escola também tem os seus momentos lúdicos e foi isso que quisemos dar à comunida-de. Aprender e brincar ao mesmo tempo. Contamos com a preciosa colaboração dos alunos do Curso Tecnológico de Desporto, dos pais, David Pimentel e Rosa Tomé, do professor Miguel Ribeiro. A todos, os nossos agradecimentos pelos momentos hilariantes que nos proporciona-ram.
Maria João Tomás
OS PAIS NO PEDDY PAPPER
Os alunos de Latim, de História e de
Literatura Portuguesa via-jaram até Mérida, cidade espanhola, situada nas mar-gens do rio Guadiana.
Capital da Lusitânia duran-te o império romano e ca-pital do reino visigodo, Emerita Augusta foi fun-dada no ano 25 a.C., por Octávio César Augusto, para instalar os antigos soldados (emeritus) que tinham combatido no norte da Península Ibérica e foi concebi-da como qualquer cidade romana, articulada em torno do fórum e dotada de todas as infra-estruturas.
O museu de arte romana, inaugurado em 1986, dis-põe de inúmeros objetos da época romana. O Teatro Romano foi mandado construir pelo cônsul Marco Vipsânio Agripa, provavelmente, entre os anos 16-15 a.C. e é um dos mais relevantes monumentos da cida-de. Tem capacidade para 6 000 espetadores e é lá que se realiza, desde 1933, o Festival de Teatro Clássico.
A construção do anfiteatro romano foi planificada ao mesmo tempo que a do tea-tro romano, segundo se de-duz nas inscrições deixadas no seu interior e foi inaugu-rado no ano 8 a.C. Tinha capacidade para 15 mil espe-tadores. Nele celebravam-se jogos gladiatórios, lutas en-tre animais ou entre homens e animais.
O Circo Romano cuja cons-trução data de princípios do
séc. I ,possivelmente na época de Tibério. Com mais de 400 m de comprimento e 100 m de largura era o maior dos edifícios de espetáculos da cidade. Devido às suas grandes dimensões encontrava-se fora do recinto amuralhado. Tinha capacidade para 30.000 espetadores .
Atualmente Mérida é a capital da comunidade autóno-ma da Estremadura e tem uma população de cerca de 60 000 habitantes.
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21 de março dia da poesia
P ara comemorar este dia, a turma I, do 10ºano, do Curso Profissio-nal de Técnico de Apoio à Infância promoveu o espectáculo multimédia “Frutos, Bichos e Fantasia”, no audi-tório da escola Secundária Drª Laura Ayres. Assistiram ao evento cerca de noventa crianças dos jardins de infân-cia do agrupamento .
O público ouviu, atentamente, as pala-vras dos grandes poetas Fernando Pes-soa e Eugénio de Andrade. Foi, sem dúvida, uma manhã diferente para os pequenos que, ao som das pala-vras e da música, puderam celebrar a poesia. É de pequenino que … se aprende a gostar de poesia. Pelo menos é esta a nossa crença.
( da esq. para a dir.)
Diana, Joana, Cheila, Daniela, Janete, Jessi-ca, Andreia, Catarina, Tatiana
(da esq. para a dir.)Catarina, Mariana, Andreia, Suzinda, José Soares, Selma
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Parlamento dos Jovens
Acho que tudo par-
te de um pensa-
mento. De algo que
nós propomos a
nós mesmos. E
uma das coisas que
deve estar sempre
presente em nós é o
espírito de vencer
pelo trabalho e
aceitar a derrota como uma próxima oportunida-
de. Portanto é fundamental participarmos no que
quer que seja, demonstrarmos a nossa opinião, o
nosso desejo, manifestarmos o que nos vai dentro.
É claro que nenhum percurso de vida é rosa e
passamos mais tempo a reclamar do que a tentar
mudar aquilo que não nos agrada porque é evi-
dente que tudo o que é fácil e dá menos trabalho,
faz-nos limpar logo a agenda! É, nós pessoas te-
mos disto. Pensar muito, fazer pouco. Já tive a
oportunidade de participar em vários concursos
escolares. Quando nos entregamos a algo, temos
todas as expectativas do mundo e um certo nervo-
sismo na barriga. Na hora H, a cabeça nem está
no lugar e o corpo é suor em pessoa. E quando
tudo acaba, o resultado é uma profunda desilusão.
É verdade. Ou sou eu que tenho capacidades a
mais e os desafios não estão à minha altura ou
então só posso ser eu que acho que os ponteiros
do relógio giram ao contrário. É claro que como
já referi, derrotas são significado de novas opor-
tunidades e “tudo o que não nos mata, torna-nos
mais fortes” mas perdoem-me o facto de não pon-
derar calúnias! Como é que nós, participantes no
projecto Parlamento dos Jovens (2012) pode-
mos aceitar que outras escolas votem em projec-
tos, medidas e temas formando grupos de apoio,
fazendo com que a fusão fizesse dos piores traba-
lhos, os mais votados quando eu e os meus cole-
gas, alunos da Escola Secundária Dr.ª Laura
Ayres estudámos cidadania/direitos e deveres das
pessoas na tentativa de apresentarmos um projec-
to justo que fizesse com que os jovens ganhassem
mais iniciativas e procurassem compreender e
entrar no mundo da política? Não, intolerável.
Agora percebo e a minha opinião acerca da políti-
ca confirma-se. Quem está de fora e tenta ser jus-
to para o país em nome de todas as pessoas, é
uma personagem; quem entra e está a par de tudo,
é outra. Tudo na vida tem facetas que desconhe-
cemos. Esta para mim, foi uma nova descoberta.
Acho que é qualquer coisa como “eu sei que tu
fazes mal, mas se ganhas com isso, eu também
faço”. E como essas existem outras como criticar-
mos tanto as pessoas que estão no poder e depois
deparamo-nos com presidentes de mesa que nem
sabem impor ordem nos deputados. Enfim, pondo
de parte as críticas, orgulhamo-nos da nossa parti-
cipação justa e honrosa. Para o ano, há mais e
nós, vamos lá estar. Aproveito para agradecer a
todos os outros nossos colegas que tiveram a
oportunidade de participar nas listas numa pri-
meira fase na nossa escola e aos professores en-
volvidos no mesmo.
Catarina Coelho, 10ºF
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A grande obra que os estúdios da Dre-
am Works protagoniza juntamente com Chris
Miller e a sua equipa veio trazer novamente o
gato das botas à “boca de cena”, muito por
causa da tecnologia investida no filme.
Apesar de ter sido um sucesso de bi-
lheteiras, o filme recebeu algumas críticas, na
maioria favoráveis.
Assim, o filme foi feito para o público
infantil (já que recorda a fábula escrita por
Charles Perrault, em 1697), mas acaba por
dirigir-se a pessoas de todas as idades, dado o
seu carácter humorístico e moralista.
A voz de António Banderas já é um
mítico dos cinemas e este filme vem compro-
var isso uma vez mais ao interpretar o prota-
gonista felino.
O filme traz uma grande lição de uni-
ão, irmandade e, acima de tudo, a ideia de que
todos erramos, mas podemos sempre mudar
as coisas. Isso é visível quando o Humpty
Dumpty resolve ajudar o seu “irmão” gato das
botas e salvar San Ricardo da invasão da mãe
gansa, deixando para trás o seu egoísmo.
Apreciação Crí ca de Nathan Camargo e Guilherme Ferreira, 10ºH
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No dia 5 de março de 2012, as turmas A,D,F e G do 5º ano e A e C do 6º ano,
assistiram à Sessão do Conto “A Dança da Duna Luna”, dinamizada pela Drª Maria José Carocinho contadora de histórias do mago (Biblioteca Municipal de São Brás de Alpor-
tel). A sessão teve lugar na Biblioteca da Escola E.B.2,3 de Quarteira, no âmbito do Programa Regional de Educação Ambiental pela Arte – Contos do Mago. Foi uma atividade muito interessante! Todos estiveram atentos e bastante participativos. Aqui ficam alguns registos fotográficos desta sessão…
Sessão de Conto “A Dança da Duna Luna” Carla Sofia Peres
6º Congresso da Sociedade Portuguesa de Hipertensão
No dia 9 de fevereiro realizou‐se, no Tivoli Marinotel em Vilamoura, uma palestra dirigida a 200 jovens entre os 11 e os 14 anos, no âmbito do 6º Congresso da Sociedade Portuguesa de Hiper‐tensão. A Sociedade Portuguesa de Hipertensão convidou não apenas os alunos do Agrupamento de Escolas Laura Ayres como também todos os elementos do seu corpo docente que manifesta‐ram interesse em par cipar.
A palestra versou aspetos diversos do consumo do sal e dos male cios da hipertensão, ins gando à adoção de hábitos de alimentação e de vida saudáveis.
Para além dos obje vos cien ficos que pretenderam alcançar neste congresso, a Socieda‐de Portuguesa de Hipertensão teve igualmente pretensões no que concerne à intervenção educa‐va junto das faixas mais jovens da população. De
par cular relevo e interesse, para a Comissão Or‐ganizadora do Congresso, é toda a intervenção que possa conduzir à redução de comportamen‐tos de risco que mais tarde venham a redundar em doenças cardiovasculares.
O encontro culminou com um pequeno lanche saudável.
Andreia Sousa e Célia Nobre
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O DESIGNER E O ARTESÃO - Objeto Artesanal/Objeto Industrial
Decorreu, no hall da escola, uma exposição com alguns dos trabalhos realizados pelos alunos, do oitavo ano, em Educação Visual coordenada pela professora Lia Lamarão. O presente trabalho visa dar a conhecer o processo de produção e divulgação do objeto artesanal/industrial. Os alunos procederam a uma pesquisa do objeto artesanal (candeeiro) e transpuseram o mesmo objeto para a contemporaneidade. Surgiram imensos protótipos com soluções bastante válidas. Dos trabalhos reali-zados foram selecionados alguns que aqui podem observar...
Projeto “Mobile Home” O aluno do 10º F Rui Canovas realizou o melhor trabalho que será aplicado atra-vés da serigrafia nas t-shirts para a Noite Branca - Loulé.
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10º Ano de Artes criou os monstros a partir da foto-grafia fragmentada e da
abstração, utilizando a téc-nica do pastel a óleo e lá-
pis de cor.
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O 11º Ano de Artes transformou as obras de arte em maquetes
em 3D utilizando ape-nas papel.
A paisagem, projeto realiza-do através da colagem de
tiras de papel de jornal ras-gado e da fragmentação
com a técnica da aguarela.
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Vivemos numa sociedade aberta. Pura ironia.
Vejo diariamente jovens a serem discriminados, quer pela
sua nacionalidade quer pelas suas escolhas pessoais.
Tendo em consideração a Lei Fundamental de Portugal,
resta-me em primeiro lugar lamentar a degradação que se
tem verificado nos últimos meses.
Ao longo da minha curta passagem por este mundo, desde
muito me baseei em princípios e valores e, por conseguin-
te, considero-me um humanista. E, por isso, digo muitas
vezes: o que é próprio de um humanista é sentir-se ele pró-
prio humilhado com a humilhação dos outros. O que é
próprio de um humanista é sentir-se excluído com a exclu-
são dos outros. O que é próprio de um humanista é sentir a
sua liberdade diminuída e os seus direitos limitados. São
estes valores humanistas que me tem orientado, enquanto
cidadão português e cidadão europeu.
Mas se há culpa, ela não recai apenas nos órgãos de sobe-
rania ou nas escolas, a culpa também é nossa.
Por vezes somos nós próprios a fazer comentários pejora-
tivos sobre os amigos, colegas, professores ou agentes po-
líticos sem qualquer fundamento.
Então, vejamos bem, se o problema já foi identificado,
resta-nos saber que ferramenta usar para o resolver.
Em primeiro lugar, teremos de adquirir algum civismo e
fazê-lo valer na sociedade.
Em segundo lugar, o respeito pela pessoa humana deve ser
considerado essencial no tratamento com as pessoas que
nos rodeiam, independentemente da sua etnia, raça, situa-
ção económica, orientação sexual e nacionalidade.
Em terceiro lugar, se almejamos uma sociedade humanista
e puramente límpida, teremos de implementar valores e
princípios nos mais novos.
Como um imperativo da mudança, os jovens devem siste-
maticamente lutar pelos valores de Abril e pelos valores
Europeus, através das escolas e das juventudes partidárias
existentes em Portugal.
Delito à Democracia Helder Semedo, 8ºG
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Como um romance, de Daniel Pennac
Isabel Benavente
“O verbo ler não suporta o imperativo.” É
esta a primeira frase escolhida pelo autor para iniciar
Como um romance, indicando que para Daniel Pennac o
ato de ler não deve ser uma obrigação, mas sim um pra-
zer. Com efeito, esta obra do romancista francês é um
livro que pretende sobretudo retratar a preocupação do
autor no que diz respeito à falta de interesse e estimulo
pela leitura que o público em geral sofre.
Daniel Pennac, com esta sua obra maestra, dá-
nos a conhecer através dela, e pela sua visão enquanto
pedagogo, a sua inquietação pela falta de hábitos de
leitura e mostra-nos a nós, enquanto leitores, outras
formas possíveis de estimular e cativar os jovens para o
prazer que a leitura deveria ser.
A obra está dividida em quatro capítulos que
se distinguem pelo desenvolvimento da sua teoria e pela
apresentação talentosa, mas discreta, de práticas que
poderão motivar a leitura.
No primeiro capitulo, “Nascimento do Al-
quimista”, através de uma forma metafórica o autor
revela “o nascer do leitor”. Nesta primeira aborda-
gem, os pais assumem um papel de extrema importân-
cia para a descoberta do prazer que deve ser a leitura
“De facto, ensinámos-lhe tudo acerca do li-
vro” (pág.18), as crianças devem iniciar a descoberta
da leitura, do livro e do verbo ler com a ajuda dos
seus progenitores, sendo que estes devem assumir a
responsabilidade de os prepararem para bons leitores.
Intitulado de “É preciso ler” (o dogma), o segundo
capítulo da reconhecida obra de Pennac, introduz ou-
tra criança, “o mais velho”, que está com um grave
problema e “(...) precisa de se reconciliar com os
livros”(pág.61) e recuperar o gosto tido anteriormente
pela satisfação que a leitura lhe oferecia. O autor não
crítica apenas a leitura como obrigação que é imposta
pela escola, mas também a forma como a leitura é
menosprezada e pouco estimulada.
“Dar a ler”, é o título do terceiro capítulo
onde Pennac expõe o seu o método contado que é tão
simples como o facto de pegar num livro e lê-lo em
voz alta para os seus alunos, sem exercícios de inter-
pretação, ou regras de leitura. O segredo consiste sim-
plesmente no ato de ler, demonstrar satisfação pela
história que se está a contar e tentar provocar a mes-
ma alegria para quem a está a ouvir. O autor conta
que isto foi conseguido através da leitura de grandes
autores selecionados exatamente pela sua capacidade
de atrair os ainda não-leitores. E assim são invocados
na obra nomes de grandes obras e autores como O
perfume, do alemão Suskind, Cem anos de solidão, de
García Márquez, Ítalo Calvino, Stevenson, Dos-
toievski, Jorge Amado, etc.
No quarto e último capítulo que ganha a for-
ma de conclusão e sob o nome de “O que leremos?”
o autor, advertindo para o facto de que nem todos
continuarão a ler, sistematiza quais deverão ser os
direitos do leitor.
É importante referir que não se trata de um
romance ou de uma novela comum, onde o narrador
conta uma história, Como um romance, é sim, uma
exposição onde o autor pretende chamar a atenção do
público (de uma forma leve, descontraída e até diver-
tida) para uma problemática comum e atual, onde
apresenta motivos justificativos dessa situação e para
os quais expõe de forma muito discreta e subtil algu-
mas soluções passíveis de serem tomadas e levadas
em conta. Como um romance origina que o leitor pen-
se na autenticidade daquilo que lê, fazendo-o pensar
nesta problemática de outra
forma, ou fazendo simplesmen-
te que se pense nela.
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A Michael Jackson
De chapéu na cabeça Olhos brilhantes
Roupa escura
Pés dançantes.
Rapaz irrequieto
Sem nenhum defeito
Ele a dançar É quase perfeito.
Joel Santos, 10ºH
LONGE DE TI
De longe sente-se a saudade e a tristeza… De perto a ansiedade e dor… Espera! Até que o sol nasça, eu aparecerei… Beija-me a boca, mata-me o desejo, tira-me a ansiedade Amor tão cheio de amar, que sensível és Desejo, a alma é ferida… Dá-me os meus lábios, os teus beijos… … É o meu vinho e a minha mirra…
Julaica Cabi, 8º C
Vós que falais Como que a dizer coisas belas Mas são apenas protuberâncias Vividas nas vossas mentes macabras Vós que dizeis palavras ruins Com espírito de palavras subtis São como lobos disfarçados Na pele de cordeiro Que no fundo com o brilho No máximo querem é Estripar as almas e tirar A cor aos olhos e o Vapor do respirar E o sorriso feliz E a gema do ovo O ponto mais alto é O primeiro a sofrer Por isso acautelai-vos Não vão vossas palavras Ténues acabar em silêncio E morte, e sepulcro e Em caixão e em sangue.
Carina Silva, 8ºC
Eveline Varela,8ºC
A tua Cor Com tons pastel Numa vontade louca De te abraçar Previ a imensidão da vida Onde as palavras Se tornaram frutos Suaves, olorosos e simples Mas não consegui Absorver a tua verdade Mesmo na insistência pura No esforço acalentado Porquê? Sou eu o ser ignaro? Paciente, furiosa, amável Vaticinei a resposta aberta Em horizonte indefinido Me empenhei E tu Fugiste Forçaste O SABOR Da Minha JUVENTUDe!
Cristina Dias
FICA COMIGO!
Sei que foste feita pra mim Não consigo mais viver assim, longe de ti Só quero uma chance de viver ao teu lado Me dá uma chance de viver ao seu lado Me dá uma chance de te fazer feliz Do jeito que você sempre quis Não ligo ao que os outros dizem Mesmo que não esteja ao seu lado Não vou ficar calado, e vou gritar Pra todo mundo ouvir, estou apaixonado por ti Gabriel Torquato, 8ºC
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Ce garçon Si doux Si éternel Si unique Ce garçon heureux Ce garçon tranquille Ce garçon fort comme un lion Ce garçon agréable
Andreia Pais , 9ºB
Un poème à la manière de Prévert
Cette amitié Si unique Si forte Si agréable Si douce Si tranquille Comme une passion heureuse. Cristiana Martins, 9ºF
DIVINO
Zeus quer, Atena sabe, Hermes executa.
Zeus quis que o Monte Olimpo fosse uma morada
E que essa região fosse habitada pelos deuses
E aí espalhou a Luz com um raio dourado.
E Hermes foi
da caverna onde nascera
percorrer toda a Grécia.
Inventou a flauta
e aprendeu de repente a arte de adivinhar,
tornando-se o intérprete da vontade divina.
Quem te gerou, Atena, quis matar-te,
Deusa guerreira e da sabedoria,
Cumpriu-se a vontade divina e a terra estremeceu.
Ó deusa, falta espalhar a razão!
Úlis Egitano
Amor de perdição
Aquela rapariga, que o vê passar,
Está apaixonada e não o consegue evitar.
Ele não sabe que ela existe,
Ela olha e insiste:
“ Tu és lindo, anda cá!”
E ele segue para lá.
Acerca dele, ela tudo sabe,
Mas no coração dele ela não cabe.
Ela sabe tudo o que ele faz,
Ele nem sonha que ela está atrás.
“És perfeito, fala comigo!”
Ele não sabe que ela olha e fala com o amigo.
E assim continua esta falcatrua,
Ela por ele morreria
E ele… nem desconfiaria.
Dária Shumskaya e Rita Gonçalves, 10º E
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Chega Passos Coelho ao cais acompanhado de um segu-rança e uma moeda euro e dirige-se à barca infernal:
Ministro
Bom dia! Onde é que estão os meus cama-radas do PSD? Deveriam estar aqui para me receber.
Diabo
Senhor Primeiro Ministro! Como é que veio aqui parar?
Ministro
Isso eu não sei. Apenas sei que aqui sozinho não fico.
Diabo Claro que não! Entre!
Ministro Para onde vai?
Diabo Para a ilha dos perdidos.
Ministro Não conheço tal destino.
Diabo
Não tenha medo, Entre que aqui estão todos os seus colegas.
Ministro Como? Quem, por exemplo?
Diabo O senhor José Sócrates, pois está claro.
Ministro
Como?! Nessa barca eu não vou. Acusei-o toda a vida e não o quero mais ver.
Passos Coelho vira as costas ao Diabo e dirige-se ao An-jo: Ministro Caro trabalhador,
para onde se dirige essa barca?
Anjo Que te interessa isso? Tu não hás-de cá entrar.
Ministro
Mas eu sou o primeiro ministro. Mereço respeito.
Anjo Tu ludibriaste o povo português. Colocaste-os na miséria E pensas que te deixo entrar?
Ministro Mas eu com Sócrates não vou!
Anjo Mas é lá o teu lugar, ao pé dos outros da tua linhagem.
Diogo Santana, 9º C
Ministro
Eu tenho um segurança. Não abuses que ele é forte.
Anjo O segurança fica aqui. Ele ajudou-te a fim de escapar à miséria do país, pois não tinha maneira de sobreviver. Mas tu vais àquela barca lá do fundo. Ela será toda tua.
Ministro
Muito bem! Se assim o quer, assim vai ser. Mas o segurança vem.
Anjo Não. Ele fica! Torna o Primeiro Ministro à barca do Diabo com o euro na mão: Ministro
Prepare a suite VIP, que eu vou entrar.
Diabo Suite VIP? Talvez prefira uma outra, Com chão frio que nem pedra.
Ministro
Aqui está um euro. Com esta crise, um euro é valioso.
Diabo Eu não necessito de subornos. Entra que vai ser uma festa e Sócrates irá adorar.
Ministro
Meta-o em outro quarto.
Diabo Sócrates, o Passos vai entrar!
Sócrates Porreiro pá! Um debate à maneira!
Diabo Vamos! Entra!
A BARCA INTEMPORAL
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Ana Rosa Saavedra
Os legumes e hortaliças, vulgarmente designados por vegetais, são fundamentais numa alimentação saudável. Estes alimentos fornecem-nos minerais, vitaminas, compostos protetores e fibras alimen-tares. São ainda ricos em micronutrientes regula-dores, essenciais à manutenção do bom estado de saúde. Apesar de serem ricos em micronutrientes fornecem, geralmente, quantidades reduzidas de calorias sendo por isso alimentos com elevado valor nutricional.
Com a chegada da Primavera chegam também alguns produtos hortícolas próprios da época co-mo é o caso das ervilhas, das favas ou dos espar-gos. Para além disso, outros legumes e verduras que também se desenvolvem no Inverno atingem agora o seu esplendor com os dias maiores e mais quentes. É o caso dos nabos, das nabiças, dos gre-los de couve e dos grelos de couve nabo.
Benefícios Nutricionais Ervilhas (Pisum sativum)
Pode consumir-se o grão ou a vagem. As ervilhas para grão têm a vagem redonda, dura e cheia. As de consumo de vagem inteira têm-na chata, tenra e com grãos ou sementes muito pequenos. São ricas em proteínas e possuem vitaminas do grupo B, ácido fólico e vitamina C. Apresentam um importante teor de fibras, potássio, ferro e fósforo.
Espargos (Asparagus
officinalis)
O que se consome é o rebento caulinar, que surge na Primavera a partir de um caule sub-
terrâneo. Podem ser brancos ou verdes e têm baixo teor calórico devido à elevada propor-ção de água. São ricos em potássio e fósforo e pobres em sódio. Destaca-se ainda o seu teor em ácido fólico, betacarotenos, vitamina C e vitamina E. São diuréticos e desaconse-lhados a quem tem níveis elevados de ácido úrico no sangue.
Favas (Vicia faba)
O que se consome são os grãos, ricos em proteí-nas, hidratos de carbono e fibras. Possuem ainda zinco, potássio, magnésio, fósforo e vitamina B1. Importan-tes para a prevenção de doenças como a obstipação e o cancro do intestino, contribu-em também para a redução de colesterol no sangue.
Nabos (Brassica rapa)
Hortaliça pertencente à família das cou-ves e dos agriões. Consome-se a raiz que pode ser branca ou arroxeada, a
planta jovem inteira – a nabiça, ou ainda as inflorescências após espigamento – os grelos. Os nabos têm muita água mas muito baixo teor em macronutrientes. São ricos em compostos sulfurados e excelentes antioxidantes. Fornecem grandes quantidades de vitamina C, sobretudo em cru. En-tre os minerais que possuem destaca-se o potássio.
Nabiças (Brassica rapa)
São as plantas de nabo muito jovens, antes de formarem cabeça. Tal como os nabos têm muita água e baixo teor em macronutrientes. Possuem vita-
mina A, ácido fólico e vitamina C. São também uma boa fonte de cálcio.
Grelos (Brassica rapa)
Os mais usados são os de nabo que têm um sabor ligeiramente amargo sendo os de couve normalmente menos apreciados. Os melhores
são os de cor verde escura, vi-çosos e com flores muito fecha-das. Contêm muita água, baixo teor em macronutrientes e baixo valor energético. Destaca-se ainda o seu teor em vitamina A, ácido fólico e vitamina C. são igualmente fonte de cálcio.
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O “twist – a tua energia
faz a diferença” é um projecto da
EDP e da “Sair da Casca” dirigi-
do aos alunos que frequentam o
ensino secundário, com apoio do
Ministério da Educação/Direcção-
Geral de Inovação e de Desenvol-
vimento Curricular, UNESCO,
Direcção-Geral de Energia e Geo-
logia e Agência Portuguesa do
Ambiente.
O twist aposta nos alunos
como embaixadores da mudança
de comportamentos e pretende
que sejam eles próprios a imple-
mentar medidas de eficiência
energética não só na escola, mas
também em suas casas. O objecti-
vo passa por desenvolver e imple-
mentar acções que ajudem a dis-
seminação da informação, a mu-
dança de comportamentos entre a
comunidade escolar e a melhoria
do nível de eficiência energética
na escola. Na ESLA o grupo
adoptou o nome de
“Twist&Turn”, sendo constituído
pelo Professor João Cabrita e pe-
los alunos André Gonçalves, Ber-
nardo Lopes, Bruno Martins e
Joana Praça.
As 3 escolas vencedoras
irão receber prémios para a imple-
mentação de medidas de eficiên-
cia energética: € 45000, € 35000 e
€ 20000, respectivamente.
O Twist na nossa escola
Actividades realizadas:
Elaborar um logotipo para identificar o grupo. Feito
Substituir as lâmpadas fundidas, pelas lâmpadas imediatamente sobre os
videoprojectores. Feito Colocar sinaléticas para relembrar os professores e alunos
para desligarem o computador, monitor e as luzes das salas. Feito
Desligar as luzes blocos, durante os dias de sol, nas zonas bem ilumina-
das. Feito Elaborar posters de divulgação/sensibilização ambiental, para colocar nos
blocos da ESLA. Feito Sensibilizar para as vantagens (ambientais e económicas) de comprar
produtos nacionais. Feito
Promover a recolha de rolhas de cortiça. Feito
Promover a recolha de rolhas plásticas. Feito
João Cabrita
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Avisos Paroquiais
Para todos os que tenham filhos e não o saibam, temos na paróquia uma área especial para crianças.
Quinta feira que vem, às cinco da tarde, haverá uma reunião do grupo de mães. Todas as senhoras que desejem formar parte das mães, devem dirigir-se ao escritório do pároco.
As reuniões do grupo de recuperação da autoconfiança são às sextas feiras, às oito da noite. Por favor, entrem pe-la porta traseira.
Prezadas senhoras, não esqueçam a próxima venda para beneficência. É uma boa ocasião para se livrarem das coisas inúteis que há em suas casas. Tragam os seus maridos.
Assunto da catequese de hoje: “Jesus caminha sobre as águas.” Assunto da catequese de amanhã: “Em busca de Jesus.”.
O coro dos maiores de sessenta anos vai ser suspenso du-rante o verão, com o agradecimento de toda a paróquia.
O preço do curso sobre “Oração e jejum” inclui a comida.
Na próxima terça feira à noite haverá uma feijoada no salão paroquial. A seguir, terá lugar um concerto.
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Descobre as 7 diferenças
9 6 3 8 2 7 5 4 1
8 1 5 4 6 9 2 3 7
2 7 4 1 5 3 8 9 6
4 8 7 2 9 5 6 1 3
6 3 2 7 8 1 9 5 4
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3 9 1 5 7 2 4 6 8
5 2 8 3 4 6 1 7 9
7 4 6 9 1 8 3 2 5
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Num infantário a educadora está a ajudar um menino a calçar as botas. Ela faz força, faz
força, e parece impossível: as botas estão muito apertadas.
Ao fim de algum tempo, e a muito custo, uma bota já entrou e a outra já está quase.
Nisto, diz o miúdo:
- As botas estão trocadas!
A educadora pára, respira fundo, vê que o rapaz tem razão e
começa a
tirar-lhe as botas.
Mais uma dose de esforço e depois ela torna a calçar-lhas,
desta vez nos pés certos.
Ao fim de muito tempo e muito esforço, ela lá é bem sucedida e
diz:
- Bolas... estava a ver que não... custou...
- Sabe é que estas botas não são minhas!
A educadora fecha os olhos, respira fundo e recomeça a descalçar o rapaz novamente.
Quando finalmente consegue, diz ao miúdo:
- OK! De quem é que são estas botas, então?
- São do meu irmão! A minha mãe obrigou-me a trazê-las!
A educadora fica em estado de choque, pulsação acelerada, vai respirando fundo, decide
não dizer nada e a calçar novamente o rapaz.
Mais uma série de tempo e finalmente consegue.
Por fim diz-lhe:
- Pronto, as botas já estão! Onde é que tens as luvas?
- Estão dentro das botas.
- Querido, o que preferes? Uma mulher bonita ou uma mulher inteli-
gente?
- Nem uma, nem outra. Tu sabes que eu só gosto de ti.
A mulher comenta com o marido:
- Querido, hoje o relógio caiu da parede da sala e por pouco não bateu na
cabeça da minha mãe...
- Maldito relógio! Anda sempre atrasado…!
Conversa
de
Casados
Na floresta, os animais conversam.
Diz o urso:
- Se eu der um dos meus rugidos na floresta, todos os animais ficam aterrorizados!
Diz o leão:
- Ora, se eu der um dos meus rugidos, todos os animais se escondem!
Diz a galinha:
- Isso não é nada! A mim basta-me dar um espirro que fica logo o planeta todo em
pânico!