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Guia do Professor Meta Final 15 – Metas intermédias até ao 4.º ano O aluno descreve ações de diversos intervenien- tes na história nacional em situações de intera- ção pacífica ou de tensão/conflito, distinguindo alguns dos seus motivos e identificando conse- quências dessas situações. Metas de Aprendizagem de Estudo do Meio, Ensino Básico – 1.º Ciclo – Pesquisar sobre o significado do cravo verme- lho como símbolo da revolução do 25 de Abril. Procurar imagens dos momentos que se vive- ram nesse dia e descrevê-las. Realizar a Ficha n.º 23 do Livro de Fichas. Consultar as páginas 28 e 29 do Livro de apoio à História de Portugal.

O 25 de Abril - Escola Virtual€¦ · 25 de Abril. Soldados no 25 de Abril Mário Soares, em abril de 1974, acabado de chegar do exílio A liberdade de expressão foi um dos maiores

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orMeta Final 15 – Metas intermédias até ao 4.º anoO aluno descreve ações de diversos intervenien-tes na história nacional em situações de intera-ção pacífica ou de tensão/conflito, distinguindo alguns dos seus motivos e identificando conse-quências dessas situações.

Metas de Aprendizagem de Estudo do Meio, Ensino Básico – 1.º Ciclo

– Pesquisar sobre o significado do cravo verme-lho como símbolo da revolução do 25 de Abril. Procurar imagens dos momentos que se vive-ram nesse dia e descrevê-las.

Realizar a Ficha n.º 23 do Livro de Fichas. Consultar as páginas 28 e 29 do Livro de apoio à História de Portugal.

O 25 de Abril

O Estado Novo caracterizou-se por ser um regime autoritário e repres-

sivo, retirando direitos e liberdades aos cidadãos, como o de expressar

livremente a opinião. Combatido por alguns setores da sociedade portu-

guesa, virá a sofrer fortes abalos, causados ora pelas conspirações ora

pelas candidaturas das forças políticas democráticas às eleições (frau-

dulentas, porque falseadas pelo Governo), nomeadamente em 1958,

com a candidatura do general Humberto Delgado.

Fechado e pouco desenvolvimentista, o Estado Novo manteve o

país relativamente pobre e atrasado, o que levou a que, na década de

60 do século XX, mais de um milhão de portugueses tivesse emi-

grado para outros países, em busca de melhores condições de vida.

Entretanto, em 1961, alguns grupos de pessoas naturais das regiões

dominadas por Portugal em África e na Ásia – as colónias – desenca-

dearam uma guerra contra a presença e a governação dos Portugue-

ses, a que se chamou guerra colonial, onde morreram milhares de

soldados.

Na madrugada de 25 de abril de 1974, um grupo de militares,

autointitulado Movimento das Forças Armadas (MFA), levou a cabo

um golpe militar que originou uma revolução (Revolução dos Cravos)

que pôs fim ao regime do Estado Novo.

Nesse dia, algumas forças do MFA, lideradas pelo capitão Salgueiro

Maia, cercaram e tomaram o quartel do Carmo, em Lisboa, onde se

refugiara Marcelo Caetano, que sucedera a Oliveira Salazar como chefe

do Governo. Marcelo Caetano e as forças do Estado Novo renderam-

-se. Rapidamente, o golpe de estado militar foi bem recebido pela

população portuguesa, que veio para as ruas festejar sem medo.

1 Refere as razões que levaram à revolução do 25 de Abril.

2 Efetua uma pesquisa sobre outras personalidades ligadas à luta contra o Estado Novo e ao

25 de Abril.

Soldados no 25 de Abril

Mário Soares, em abril de 1974, acabado de chegar do exílio

A liberdade de expressão foi um dos maiores benefícios do 25 de Abril

O general António de Spínola foi designado Presidente da República, tendo sido substituído, em

30 de setembro de 1974, pelo general Costa Gomes. Foram libertados os presos políticos e permi-

tido o regresso ao país opositores ao regime repressivo, até então exilados, como Álvaro Cunhal

e Mário Soares, que, mais tarde, em 1986, seria eleito Presidente da República.

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