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¹ Engenheiro eletricista graduado pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Mestrando em Energia pela Universidade Federal do ABC (UFABC). E-mail: [email protected]
O acesso à energia elétrica relacionado ao IDH dos domicílios no estado de Rondônia, anterior a construção das usinas
hidrelétricas de Santo Antonio e Jirau.
¹ Cássio Cardoso Carvalho
RESUMO
O presente estudo teve como objetivo analisar os municípios do estado de
Rondônia, estado o qual teve duas grandes usinas hidrelétricas construídas ao
longo do Rio Madeira, que cruza a capital do estado, Porto Velho, e elucidar a
relação entre a falta de acesso à energia elétrica e o Índice de
Desenvolvimento Humano - IDH em seus municípios, anterior a construção das
usinas. O estudo teve como ferramenta o QGis com dados do Censo
Demográfico de 2010, por onde se conseguiu através de técnicas de
georreferenciamento alcançar os resultados obtidos. Os dados mostram que
dentre os dez municípios com menores taxas de acesso à energia elétrica para
suas populações, metade também possui os menores índices de IDH, sendo
que todos obtiveram índices abaixo da média nacional de IDH na época.
Somente em anos posteriores ao Censo em estudo, é que foram inauguradas,
gradualmente, as usinas de Santo Antonio e Jirau. Assim se espera, com os
dados que serão disponibilizados no Censo de 2020, se o mesmo trouxer os
dados necessários para fazer essa comparação, que os índices de acesso a
energia elétrica e IDH tenham melhorado com a construção das grandes
usinas, ou seja, que a eletricidade gerada por Santo Antonio e Jirau tenha
garantido, ao menos pelo acesso à energia elétrica, o desenvolvimento
econômico, social e ambiental do estado de Rondônia, para aquelas
populações que não contavam com essa essencial e digna ferramenta que é a
energia elétrica.
Palavras-chaves: Usina Hidrelétrica, Rondônia, Eletricidade, IDH, SIG.
1 INTRODUÇÃO
Não há como se falar em melhoria da qualidade de vida das populações
de regiões ou países, sem investimento em educação saúde e cultura, porém o
que une esses pontos é o fato de que não se alcançará resultados satisfatórios
e concretos sem a universalização da energia para todos os cidadãos de um
determinado território, ou seja, o aumento da oferta de energia seja ela primária
ou secundária.
O consumo de energia mostra-se altamente relacionado a indicadores
sociais como as taxa de analfabetismo, mortalidade infantil, expectativa de vida
ao nascer e fertilidade (GOLDEMBERG, 1998), e até mesmo, com outros
índices compostos como o Indice de Desenvolvimento Humano - IDH
(GOLDEMBERG, 1998; GOLDEMBERG & LUCON, 1998; CIMA, 2004).
Segundo a Empresa Pesquisas Energéticas - EPE, o Brasil tem um
consumo de eletricidade per capita de 2.241 kWh/hab, sendo que a região norte
e nordeste do país, ainda no ano de 2017 apontasse um consumo bem abaixo
da média nacional, respectivamente 1.912 kWh/hab e 1.319kWh/hab.
O Brasil possui em sua matriz elétrica uma dependência majoritária da
fonte hidrelétrica, 63,8% do total de potência instalada (EPE, 2018), devido a
vários contextos históricos e geográficos que possibilitam o aproveitamento da
vazão d’água em seus rios. O fato é que, puxado pelo crescimento econômico
que se deu na primeira e início da segunda década dos anos 2000, a demanda
por energia elétrica foi crescente e necessária. Diante disso, projetos de usinas
hidroelétricas de grande porte saíram do papel e configuraram o aumento da
potência instalada na matriz elétrica, como é o caso das usinas de Jirau e Santo
Antônio, localizadas no Rio Madeira, no estado de Rondônia, que no presente
trabalho serão mencionadas.
A Usina Hidrelétrica de Jirau foi inaugurada em 2016, com potência
instalada de 3.790 MW e está situada dentro do município de Porto Velho. Já a
Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, também situada dentro do capital de
Rondônia, entrou em operação com o total de suas 50 turbinas, que somam
3.568 MW de potência instalada, também em 2016, porém desde o ano de 2012
ela vem gerando energia elétrica através de seus grupos geradores
parcialmente (SANTOANTONIAENERGIA, 2019).
Sabe-se que apesar da construção dessas grandes obras de engenharia,
não só no caso das usinas aqui já apontadas, mas outras, como o caso da
usina hidrelétrica de Belo Monte, a fim de gerar energia elétrica, para abastecer
o consumo interno do país para todos os ramos da cadeia, muitas famílias
tiveram que se descolar de suas propriedades por conta da construção, do
alagamento que os reservatórios de água demandaram ou pelo maior fluxo de
água nos rios e afluentes, principalmente durante o período de cheias, como
acontece no Rio Madeira, causam anualmente em suas terras.
Para além do fato mencionado acima, muitas famílias ainda vivem sem
energia elétrica no Brasil, principalmente nas áreas rurais, onde muitas vezes
pelo fato de não terem perspectivas de melhorar sua qualidade de vida, acabam
migrando para as zonas urbanas, alavancando uma série de outros fatores
sociais.
Com isso, foi instituído pelo Decreto nº 4.873, de 11.11.2003, o Programa
Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica – Luz Para
Todos, visando proporcionar o atendimento em energia elétrica à parcela da
população do meio rural brasileiro que ainda não possui acesso a esse serviço
público (BRASIL, 2003). No Censo demográfico de 2000 Rondônia tinha quase
40% de seus domicílios rurais sem energia elétrica, passados sete anos da
criação do Programa, no Censo de 2010, esse número já tinha diminuído para
baixo de 20%, no entanto era o décimo estado com maior vulnerabilidade no
quesito acesso à energia elétrica no meio rural.
Logo, esse trabalho se propõe a observar através de dados, processados
através do software QGIS, os municípios no Estado de Rondônia, onde estão
localizadas as usinas já mencionadas, que apresentam os menores índices de
acesso à energia elétrica nas residências de suas populações, mesmo após o
lançamento de programas governamentais, como o Programa Luz Para Todos -
PLpT, o qual foi desenvolvido com o objetivo de universalizar o serviço de
energia elétrica em todo o território nacional.
Com os dados apresentados, elucidar-se-á a importância de que a
energia elétrica que foi produzida através das águas que correm pelo maior rio
do estado de Rondônia venha servir a quem está dependendo dessa essencial
ferramenta para o desenvolvimento econômico e sustentável daquela região,
visto que os dados disponibilizados e que se foram trabalhados, datam de anos
anteriores ao início das operações integrais das duas usinas.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Muitos estudos mostram a importância de Sistema de Informações
Geográficas, como aponta JUCÁ (2009), o SIG é uma importante ferramenta
para o desenvolvimento energético no Brasil, haja vista as dimensões
territoriais do país, aspectos culturais e diversidade de recursos energéticos.
No que delimita esse trabalho, o SIG será importante para dar um
enfoque na percepção de como os municípios de Rondônia, até a anterior
inauguração das usinas no Rio Madeira, estavam suscetíveis ao acesso à
energia elétrica.
Nos tempos atuais a energia elétrica significa ao indivíduo, um requisito
básico para a sua cidadania, sem o qual ficará marginalizado da sociedade e
sem condições de desenvolvimento (REIS, 2006). No entanto, o Brasil ainda no
presente século XXI, conta com índices de acesso à energia elétrica muito
abaixo dos alcançados por outros países mundo afora (GOLDEMBERG, 2011).
Com um crescimento econômico visto no país, na primeira década dos
anos 2000, se fez necessária à ampliação da matriz elétrica, a fim de sustentar
tal guinada econômica, assim, projetos robustos de fornecimento de
eletricidade tiveram que ser desenvolvidos a fim de se buscar um papel
fundamental na manutenção do bem-estar da sociedade humana, agindo como
pilares para o crescimento econômico e prosperidade (TAHSEEN, 2017).
No entanto, só há propósito satisfatório, se essa geração, for destinada
também ao desenvolvimento de comunidades que estão marginalizadas, no
que tange ao acesso à eletricidade e não só a atores industriais, que muitas
vezes utilizam as matérias primas da nação apenas para se valer de lucros
internacionalmente, como é o caso da indústria de alumínio. Logo, esse fator
impacta de forma acentuada no IDH, o qual vem melhorando em países que
ampliam seus serviços públicos, como é o caso da energia (GOLDEMBERG,
2011).
3 APLICAÇÃO DESENVOLVIDA
A avaliação dos índices de acesso à energia elétrica e IDH dos
municípios de Rondônia, foi feita utilizando o software QGIS versão 6.4 –
Madeira, disponível no laboratório L508-1 da Universidade Federal do ABC -
UFABC, em Santo André – SP.
Para desenvolvimento deste estudo, os dados foram baixados do Atlas
do Desenvolvimento Humano no Brasil (ATLASBRASIL, 2019) já em formato
de tabela (.csv). Estes dados são compilados pelo Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento - PNUD e pelo Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada - IPEA a partir dos resultados produzidos pelo Censo
Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) do ano de
2010.
A tabela foi produzida através da seleção de todos os municípios do
estado de Rondônia, e dos indicadores de IDH-M (Índice de Desenvolvimento
Humano Municipal) e percentual da população que vive em domicílios com
energia elétrica para o ano de 2010.
Os municípios foram ordenados do pior para o melhor no âmbito de IDH-
M (pos_idh_2010) e percentual da população que vive em domicílios com
energia elétrica (pos_ene_2010), referente aos casos do ano de 2010.
No QGIS, houve a união destes dados estatísticos com os arquivos em
formato shapefile dos respectivos municípios, através do código único de
municípios gerados pelo IBGE. Assim, foram gerados mapas para cada um dos
dados. A classificação foi feita com base no método de intervalos iguais, em
cinco e dez classes para cada mapa. Os mapas de piores resultados foram
feitos usando a classificação gerada, filtrando apenas as feições que
obedeciam as condições estabelecidas: posição < 6 e posição <10,
respectivamente.
Diante da limitação de espaço no presente artigo, optou-se em colocar
apenas quatro mapas, como mostram a Figura 1, Figura 2, Figura 3 e Figura 4,
no entanto a pesquisa analisou todos os resultados.
Como o IBGE só apresenta os índices de domicílios com acesso à
energia elétrica em Censo, que são realizados a cada dez anos, o trabalho
ficou limitado a analisar dados do ano de 2010. No entanto, fica aberta a
possibilidade de um novo estudo, feito em cima dos dados que estão para
serem disponibilizados no próximo Censo, que está previsto para o ano de
2020.
O delineamento e tratamento das informações foram desenvolvidos
conforme as etapas apresentadas a seguir:
A. Domicílios sem acesso à energia elétrica
Para definir a área de interesse foram observados os 52 municípios
do estado de Rondônia e a sua porcentagem em relação ao total da
população, que tem acesso à energia elétrica. Assim a Figura 1 traz em 10
faixas percentuais, os municípios com menor até os maiores índices de
acesso à energia elétrica no estado.
Figura 1: Mapa da população residente em domicílios com acesso à energia elétrica. Fonte: Autoria própria.
Também se buscou mostrar, na Figura 2, os municípios com menores
índices de domicílios de acesso a energia elétrica, a fim de se fazer uma
relação com os domicílios que tem menores índices de IDH, no estado de
Rondônia, podendo assim, fazer comparativo e comprovar a premissa que,
conforme aponta (GOLDEMBERG, 2011), países ou regiões que tem baixos
índices de serviço básicos, como energia elétrica, com raras exceções, atingem
níveis de IDH baixos. Assim, dentre as 10 cidades com menores taxas, três
delas, fazem limite de município com a capital Porto Velho, onde o Rio Madeira
corre com seu leito de oeste à leste, e justamente onde está presente as duas
usinas hidrelétricas já mencionadas.
Figura 2: Mapa dos municípios com menores índices de população com acesso à energia elétrica no estado de Rondônia. Fonte: Autoria própria.
B. O Índice de Desenvolvimento Humano nos municípios
Como a falta de universalização de eletricidade, está relacionada a
indicadores que apontam o IDH baixo, foi avaliado perante aos municípios
rondonienses, os municípios com maiores e menores índices de IDH no
estado, onde conforme mostra a Figura 3, foram divididos em 10 faixas.
Importante destacar que a média nacional no período foi de 0,727.
Figura 3: Índice de Desenvolvimento Humano nos municípios de Rondônia. Fonte: Autoria própria.
A fim de se fazer um comparativo entre as cidades com menores índices
de acesso à energia elétrica em seus domicílios, elaborou-se um mapa onde se
apresentasse os dez municípios com menores taxas de IDH, conforme mostra
a Figura 4.
Figura 4: Mapa dos municípios com menores de IDH no estado de Rondônia. Fonte: Autoria própria
Dentre as dez cidades com menores IDH-M, Nova Mamoré, Campo
Novo de Rondônia, Machadinho d’Oeste, Vale do Anari, Alto Alegre dos
Parecis e Theobroma, também aparecem entre as dez cidades com maior
vulnerabilidade no acesso à energia elétrica. Sendo que as outras quatro
cidades dentre as dez com menores IDH-M, São Francisco do Guaporé e
Costa Marques, apresentaram índices de médio para baixo, segundo a
classificação do ATLASBRASIL (2019) e também aparecem como as dez
cidades do estado com os menores índices de eletrificação em seus domicílios.
4 DISCUSSÃO E RESULTADOS
O estudo buscou mostrar a importância em que as novas usinas
hidrelétricas, construídas na última década no Brasil, as quais são atores
indispensáveis, principalmente em regiões mais afastadas dos grandes centros
de carga, como é o caso do estado de Rondônia e seus municípios, que não
contam com energia elétrica universalizada, configurando assim índices ruins
para que a população possa se desenvolver economicamente e socialmente.
A seguir, elencou-se três indicadores, os quais se pode avaliar os
benefícios em que a universalização de energia elétrica, com a ajuda da
construção das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antonio, trazem aos
municípios que dependem dessa presença do estado para garantir esse
serviço básico.
I. Dimensão social
Diminuição da pobreza energética com a possibilidade de se
universalizar o acesso à energia elétrica para que cada domicílio de que não
tinha acesso a esse serviço essencial, consiga se desenvolver
economicamente e socialmente. Possibilidade de aprimoramento da mão de
obra local com o advento de uma nova tecnologia. Ao viabilizar o acesso e uso
da energia elétrica, favorece a permanência das famílias no campo, sem
precisar migrar para as grandes cidades, onde o acesso à energia elétrica e
outras condições seriam, teoricamente mais fácil.
II. Dimensão Econômica
Com o acesso integral à energia elétrica, as comunidades ou domicílios
que antes viviam isoladas, poderão adquirir equipamentos, que antes eram
limitados pela falta de energia elétrica, assim podendo haver um maior giro
econômico nas cidades. Também serão novos consumidores para a
concessionária de energia elétrica, a qual com maiores consumidores e, por
conseguinte, maiores arrecadações, poderão investir em manutenção e
ampliação dos serviços.
III. Dimensão Ambiental
Considerando que o incremento na produção de energia elétrica nas
cidades que tem baixos índices de cobertura, está relativamente perto das
usinas geradores, sem muita complexidade a transmissão e distribuição dessa
energia gerada, pode servir para a população que a necessita, assim, o local
se dará com o uso de fontes renováveis de caráter "limpo" (com baixas
emissões de gás carbônico), o uso de geradores à diesel tende a diminuir
consideravelmente, assim como as emissões oriundas desse tipo de recurso
energético.
IV. Limites de estudo e recomendações para pesquisas futuras
Como já mencionado, o IBGE apenas dispõe de dados que se possam
analisar os municípios quanto a sua cobertura elétrica a cada dez anos, assim,
o estudo se deu perante aos índices anteriores a inauguração completa das
usinas abordadas.
Sendo assim, um estudo interessante, se dará a partir do acesso aos novos
dados de domicílios, o que se indica se dará no ano de 2020, fazendo uma
nova checagem de dados por SIG para entender a dimensão que a construção
das usinas e a continuidade do Programa Luz Para Todos, geraram aos
domicílios que não contavam com eletricidade, tendo como comparativo o
presente estudo.
5 CONCLUSÕES
Este trabalho, que usou como principal instrumento, ferramentas
avançadas, com base em sistemas de informações geográficas, deve contribuir
como subsídio para análise que permeia a viabilidade de usinas hidrelétricas e
o real efeito dinâmico em domicílios que não contavam com o serviço de
energia elétrica.
Notou-se que o IDH das cidades é está intrinsecamente relacionado a
vulnerabilidade da população à energia, nesse caso mais especificamente à
energia elétrica, ou seja, onde houve a maior concentração de domicílios sem o
serviço, menor o IDH apresentado.
Mediante ao exposto, o estado de Rondônia, antes da operação das
usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antonio, tinha a necessidade de oferecer e
disponibilizar à sua população acesso à energia elétrica, serviço o qual garante
o desenvolvimento econômico, social e ambiental, o qual como também foi
colocado, carecia em cidades que se mostravam abaixo da média brasileira.
Para isso, entende-se como crucial que a energia elétrica que hoje é
gerada nessas duas usinas, tenha suprido a demanda e tenha chegado aos
domicílios que estavam vulneráveis a esse serviço essencial para o
desenvolvimento econômico, social e ambiental da sociedade.
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