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O Amor não tem velocidade 1

O AMOR NÃO TEM VELOCIDADE

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A vida é uma roda gigante porque quando você está por baixo, precisa olhar pra cima e sonhar em estar alí, no alto. E quando você está por cima, precisa olhar pra baixo,e lembrar das suas raízes.

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Em uma pequena cidade chamada Seyfried, um nome hilario sem nenhum significado importante,

pelo o que diz no mapa da cidade, tem parques, cachoeiras, e por incrível que pareça até um

shopping, e é aqui que eu vim parar, a cidade ideal pra alguém como eu que apenas quer paz e

sossego.

Um mês após minha chegada a cidade, estava me sentindo melhor ao ver meu pequeno apartamento

todo decorado, minha prateleira esta vazio, uma pena ter perdido minha caixa de livros, mas creio

que deve haver alguma livraria nessa cidade. Liguei meu aparelho de celular e pus tocar minha

playlist maravilhosa, e nada melhor que começar o dia ouvindo a doce voz de birdy, a numero um da

lista era people help the people, cujo a letra ninguém se importa. Pendurei algumas fotos minhas e

de rodas gigantes ( eu amo roda gigante ). Fui até a cozinha e desembalei algumas canecas que tinha

esquecido de tirar da caixa da mudança, coloquei água ferver pra mais um café, enquanto isso

foleava a lista para turistas da cidade, a procura de alguma livraria, e olhe só, tem um não muito

longe de onde estou, 15 of july, era o nome supus que também fosse o nome da rua “15 de julho” e

sim, era, me sentindo inteligente demais pra essa cidade. Temei meu café, peguei minha carteira e

minha bolsa e fui até a livraria, já passavam das 8 da manhã.

Chegando a livraria, que estava vazia, assim como a cidade, que parecia mais uma cidade fantasma.

Logo em seguida um velho veio em minha direção.

- Bom Dia minha jovem, posso ajudar ?

- Bom Dia, pode sim, procuro por livros de romance!

- Boa escolha, mas não sou um velho romântico - ele disse e sorriu

- Ah, tudo bem não estou com pressa, posso acha-lo sozinha

- Imagina, temos uma funcionaria jovem que poderá te ajudar

- Obrigada!

Era uma grande areá sobre livros românticos, pelo fato da cidade ser tão pequena, não achei que

tivesse uma livraria com um serie tão grande de livros. Nas ponta dos pés puxei um livro que tinha

uma capa interessante e dizia “A vida é uma roda gigante,cada surpressa é um frio na barriga”, mas

acabei derrubando vários juntos, me abaixei ligeiramente e comecei ajuntar os livros, quando senti

um cheiro maravilhoso que não consegui destingir, senti um arrepio ao ouvir uma voz suave;

- Bom Dia!

Olhei imediatamente para cima e me deparei com belo par de olhos castanhos me encarando, fiquei

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estática e a minha voz não queria sair, então respirei fundo;

- Bom Dia, me desculpe sou muito desastrada,

- Imagina, deixe me ajudar

Fui pegando os livros caídos quando inevitavelmente pegamos o ultimo livros caído e nossas mãos se

tocaram, senti meu corpo se arrepiar, fazendo-me estremecer, ela olhou nos meus olhos e eu nos

delas, mil pensamentos estavam fluindo em minha cabeça, como se as mãos dela nas minhas

fizessem em sair fora de si, então tirei minha mão rapidamente e ela soltou um sorriso

- É… então, gostou desse livro ?

- Ah, sim tanto que derrubei todos outros por ele - eu disse sorrindo

- Pois é, eu notei - disse em um tom alegre

Fiquei me perguntando quem era ela, e como podia ser tão meiga, me senti estranha por não

conseguir tirar os olhos dela, e que cheiro maravilhoso é esse? e que voz mais doce é essa?

- Quanto custa esse ?

- Depende

- Como assim depende ?

- Qual o seu nome ?

- Petrova, Chloe Petrova

- Bonito nome! Esse é por conta da casa - ela disse sorrindo

- Conta da casa ? Tem mais algum que seja grátis ? perguntei tentando faze-la sorrir, até porque com

um sorriso daquele eu poder passar o dia todo contando piadas.

- Tem sim, venha comigo!

Fui seguindo ela e entramos em um salinha, estava bem escuro então ela pegou na minha mão e

disse;

- Essa sala são apenas para funcionários, e são livros que não são vendidos porque são usados.

- Que ótimo!

Ela ligou a luz e eu estava rodeando em uma sala onde só cabia uma pessoa, e os quatro canto das

paredes estavam cheio de livros velhos e empoeirados.

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- Pode escolher o que quiser - disse ela

- Qualquer um ? isso não dará problema com seu chefe ?

- Não não, fique tranquila você é minha convidada

- Sou ?

- É sim, a não ser que não queira estar aqui comigo

Sentia algo naquelas palavras, mas desviei o olhar e procurei pelos livros.

Ela se sentou em uma poltrona que tinha no quartinho cheio de livros, e senti que estava me

observando até porque não teria como não reparar em minha em um quartinho tão minusculo, e

aquele cheiro doce infestou o quartinho.

- Eu gostei desse

- Posso ver ?

- Claro!

Ela se levantou e ficou bem na minha frente, folheava o livro e sorria, olhando pra baixo

- O que foi ? - perguntei

- Você é baixinha - e sorriu

- Não sou não, tenho 1,63 tá

Então ela gargalhou, e que sorriso mais lindo

- Sua boba! O que você achou do livro?

- Ele é ótimo eu já li, mas não vou te contar pra não ficar sem graça, mas o “nos sonhos das nuvens” é

maravilhoso!

- Vou ficar com esse então.

- Esta bem, então vamos até o caixa.

Quando chegamos na porta e toquei na fechadura, ela também tocou, então olhei pra ela e disse;

- Acho que você gostou da minha mão, é a terceira vez em 15 minutos que você pega nela.

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- São macias - disse com vergonha, e de cabeça baixa

Pus meus dedos no queixo dela e levantei sua cabeça

- Não fique com vergonha, eu sei que minhas mãos são macias - eu disse sorrindo

- Convencida

- Convencia ?

- É, convencida !

Fechei a porta ligeiramente, e pus minha mão na dela.

- São macias não são ?

- Não, não são - ela disse com um ar de provocação

- hum…

Cheguei bem perto dela, nossos corpos estavam praticamente grudados me perdi naqueles olhos e

quando percebi já estávamos a um centímetro do rosto, quando meus lábios superiores

encostaram-se aos dela o barulho do livro que estava nas mãos dela se caiu, então me dei conta do

que iria fazer:

- É… acho melhor eu ir pagar pelo livro

- Não precisa pagar!

- não, não por esse, pelo livro que eu peguei lá na frente, eu vou pagar por ele

- Ah, sim

Chegamos lá na frente, e quando fui pegar minha carteira me dei conta que não esta na bolsa.

- Acho que deixei minha carteira no quartinho dos livros, posso ir buscar ?

- Claro, você sabe o caminho ?

- Conheço sim, mas tenho medo do escuro - disse sorrindo

Então ela veio junto, chegamos lá e minha carteira estava na poltrona, peguei ela e ja ia saindo

quando ela me puxou pela cintura.

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- Não é sempre que vejo uma pessoa tão linda e meiga por aqui - disse ela

- Sorri envergonhada sem tirar os olhos dos dela

- Não posso deixar passar assim tão fácil!

Senti a indireta dar um soco em minha cara, então puxei sua nuca para perto e dei um beijo naqueles

lábios tão quentes e sedosos, senti que ela ia desfalecer nos meus braços em um pequeno tremor de

suas pernas, isso fez meu coração disparar, os beijos estavam ficando ardentes e minha respiração

estava descompassada, meus lábios se tocavam de uma maneira tão suave e sensual que deixava

meu corpo aos arrepios intensos, não conseguia ligar meu corpo ele não obedecia estava gostando

por de mais daquele beijo tão saboroso e aquelas mãos tão macias acariciando minha pele, me

deixava sem forças, depois de muita dificuldade percebi e lembrei-me que estava no quartinho da

livraria e alguém poderia entrar a qualquer momento e iria ser um escândalo total então fui

afastando-me lentamente até no fim dar um pequeno selinho

- Uau!

- Isso é bom ou ruim - perguntei

- Isso é um “uau” - disse sorrindo

- Esta bem, acho que já achei minha carteira

- Que pena - disse sorrindo

Então, paguei pelo livro.

- ah e me desculpe por derrubar os livros

- Imagina!

- E uau

- Uau ?

- Isso, agora resta saber se isso é bom ou ruim - eu disse

- Boba!

- Vou indo, tenho 2 livros para ler

- Mas antes não quer preencher esse papel, você concorre a um livro

- Serio ?

- Não, mas pode me dar o seu numero se quiser

Marquei meu numero e endereço. Esta aqui Annie.

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Nesse instante Chloe sorriu e saiu, Annie ficou estática olhando-a sair pela porta de vidro da livraria,

ficou tentando conciliar os meus pensamentos e tentando imaginar como Chloe sabia seu nome,

estava com a caneta na mão girando ate que um reflexo da caneta bateu em seu crachá perto do

emblema livraria em sua blusa, começou a tapear seu rosto e pensar como havia sido burra, é claro,

Chloe viu o nome de Annie ali.

Três semanas se passaram, visitei os lugares turísticos, passei por um parque de diversão e fiquei

admirando uma roda gigante velha que estava lá e pensei “A vida é uma roda gigante porque quando

você está por baixo, precisa olhar pra cima e sonhar em estar alí, no alto. E quando você está por

cima, precisa olhar pra baixo,e lembrar das suas raízes.” passei por um lugar maravilhoso com um

lugar enorme com árvores de flores rosadas, e um pequeno riacho, sentei-me e fiquei admirando os

pássaros e como as folhas caiam na água, a moça linda da livraria não saia da minha cabeça, seus

olhos castanhos e seu cheiro maravilhoso me faziam enlouquecer, o que esta acontecendo comigo?

Fui pra casa tomei um banho, fiz um café e peguei o livro que estava quase no fim e terminei de ler,

aquilo fez eu pensar ainda mais na doce Annie. Esperei que ela me ligasse, mas não ligou, então

peguei o numero da livraria e criei coragem pra ligar

- Livraria 15 of july, Bom dia

- Olá, Chloe aqui!

Um silencio foi feito, e como esquecer aquela voz, eu tinha certeza que era ela, mas o porque do

silencio ? será que ela não quer mais me ver ? Será que ela tem outra pessoa ? Então desliguei

rapidamente percebendo a bobagem que eu estava fazendo. Deitei-me na cama e fiquei imaginando

as possibilidades de eu estar apaixonada por aquela garota, e seria loucura, mas eu estava, e faria o

que fosse possível para ve-lá novamente. Me levantei pus um moletom, peguei minha bolsa e fui até

a livraria. Chegando lá pra minha tristeza ela não estava, virei as costas quando ia saindo ouvi pessoas

conversando, olhei para traz na esperança que fosse ela, mas eram clientes, então o senhor que deve

ser o dono veio em minha direção

- Posso ajudar ?

- Não, na verdade pode sim, a Annie esta ?

- Você é alguma parente dela ?

Eu sabia que se eu não fosse nada dela, o senhor não me diria nada, então disse que era uma prima e

estava de passagem e queria muito ver ela

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- Hum, ela acabou de sair, estava passando mal, mas se correr acho que deve alcança-la

- Muitíssimo obrigada

Sai correndo em disparada, podia sentir meu coração sair pela boca, meus cabelos avoados, meu

corpo tremendo, tanta adrenalina em um só corpo, avistei ela e algo mais forte que eu começou a

berrar “Annie, Annie”, ela virou para traz sorriu e como eu estava longe ela também berrou “Você

esta ficando louca”, quando estava chegando perto ela saiu correndo em um beco e gritou “tente me

pegar”, mas pensei que diabos essa mulher esta correndo? ela não estava passando mal? Mesmo

assim fui atrás, quando ela sumiu do nada, berrei chamando-a e nada de respostas, parei de correr e

continuei em direção reta andando e a procurando, quando ela surge de traz de umas caixas de

papelão e me agarra com todas as forças, me empurra até a parede e me enche de beijos, toda

aquela adrenalina só aumentava e meu corpo se rendia ao dela, fazendo-me derreter em seus

braços.

- Não via a hora de te encontrar novamente - disse ela

- Eu percebi - respondia dando risada

- Estamos perto da minha casa, quer vir junto ?

- É claro, não fiquei correndo como uma louca na rua atoa

Ela riu e foi o caminho todo me cutucando, dando abraços e mordidas, e cada coisinha que ela me

fazia me dava mais certeza que era só com ela que eu queria estar, chegamos a casa dela, uma casa

pequena mas adorável, as bercianas azuis davam um ar meigo, vasos de flores na entrada, quando ela

abriu a porta era como se uma tempestade de perfume tivesse me atacando, livros por todos os

cantos, e os raios solares pela sala vindo das gretas das janelas, tudo muito simples e belo.

- Deseja um café - ela perguntou

- Claro - respondi

Ela foi fazer o café enquanto eu admirava sua casa, sentei-me no sofá e fiquei olhando pra ela, e

aquilo me deixava em uma paz infinita, pensando em como seriamos felizes juntas e quão feliz eu

era ao lado dela, mesmo que tivesse acontecido tudo tão rapidamente, eu não me arrependeria de

nada, desde que ela estivesse junto a mim, e mesmo nos conhecendo a pouco tempo o amor que eu

sentia por ela era de milhares de seculos. Ela terminou o café e veio com duas canecas gigantes em

minha direção, se sentou no meu lado e colocou suas penas sobre a minha.

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- Esta bem docinho e quente, espero que goste

- Como não gostar de algo vindo de uma pessoa tão maravilhosa ?

- Eu gosto de você sabia ?

- Eu também gosto de você sabia ?

- Nos gostamos então ?

- Pare com tantas perguntas, e me beije logo!

- Não posso

- Não pode ? Já pensei em milhares de possibilidades, e sabia que tinha um outro alguém

envolvidos, pensei apenas no pior e todos meus sonhos e desejos de estar ao lado dela estavam

desabando, meu olhos se encheram de lagrima.

- Ei minha linda, eu estava brincando - disse ela rindo alto

- Sua idiota!

- Arrume essa cara feia e venha comigo

Ela se levantou e foi para o outro comodo da casa, ligou o radio e colocou uma musica qualquer, ficou

para em minha frente pegou minha mão e repousou sobre o peito dela, ela me olhou nos olhos

- Ta sentindo ?

- Sim, eu estou

- Eu acho que eu gosto de você de um jeito diferente, um jeito que faz meu coração disparar desse

jeito.

Eu não precisava ouvir mais nada eu estava amando-a, e o que eu sentia por ela, ela também sentia

por mim. Ela me puxou olhou meus olhos e sorriu charmosamente de lado e o mais rápido que pode

deu um giro fazendo eu ficar encostada em uma estante com livros, pegou em minha cintura

encaixou meu corpo no dela e me beijou, mas dessa vez um beijo sensual e cheio de vontade.

Me impressionei o quanto essa garota era rápida e forte, me deixei levar por aqueles lábios quentes

e aquele cheiro gostoso, então ela passou suas mãos ao redor da minha cintura e começou a acariciar

minha pele que estava descoberta numa blusa curta, comecei a beijá-la devagar dando leves

mordidas nos lábios dela. Abri os olhos e aquela cara de safada a entregava, pus minhas mãos no

rosto dela em forma de concha e beijei a ponta do seu nariz.

Ela me jogou sobre uma cama enorme e eu fiquei olhando pra ela, ate que ela começou a tirar sua

blusa, ela veio de mansinho subindo na cama e sentando em minhas coxas, ficando sobre mim, ela

beijou meu pescoço me fazendo gemer ao contato daquela boca em minha pele, então ela me beijou

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nos lábios e sem parar o beijo foi abrindo os botões de minha blusa branca. Eu abracei-a pela cintura

e ela entrelaçou suas pernas nas minhas fazendo nossos corpos se unirem em um abraço total,

comecei a beijar seus ombros desnudos, enquanto fazia isso ela passou a mão sobre minha nuca,

mordiscando, eu abri o fecho de seu sutiã, ela abriu o meu também e nos abraçamos novamente

sentindo a pele queimar em uma paixão intensa, olhei em seus olhos por um momento e passando

de leve minhas mão sobre sua nunca trazendo sua boca vermelha e sedosa até a minha em um beijo

sem pressa e único,fui deitando vagarosamente trazendo-a junto de mim, ela se deixou levar, eu

girei pela cama ficando sobre ela e deslizei minhas mãos sobre sua coxa macia, ela suspirou fundo e

fechou os olhos, comecei a puxar suas calças para baixo revelando uma pele branca, cheirosa e bem

definida, as coxas torneadas, e seu abdômen formando um caminho sedutor até sua parte preciosa,

beijei cada pedaço e fui subindo pela sua barriga ate chegar em seus lábios novamente, quando parei

o beijo fiquei contemplando seus rosto perfeito com aquele ar de desejo e amor, contornei meus

dedos em seus olhos, sobrancelha e boca,ela passou sua mão sobre a minha levando-a ate seus

lábios e beijando com carinho, beijei a dela também e nos abraçamos, ela passeava em minhas costas

com seus dedos delicados, então ela rolou sobre mim e foi descendo ate chegar no botão de minha

calça ,ela foi tirando devagar e beijando cada parte que se descobria, sorri e ela me olhou com um

olhar de desejo, subiu rapidamente e me beijou, sem parar o beijo eu comecei a acariciar sua costas

e senti que ela estava molhada como eu, escorreguei minha mão lentamente e tirei a ultima peça

que ela vestia, ela beijou minha barriga e tirou a minha também,ficamos de joelhos sobre a cama de

abraçando e acariciando,não estava mais agüentando então me deitei e puxei ela junto e começamos

nossa dança de amor,quando senti o ritmo seguindo, ela gemeu em meu ouvido e cravou suas unhas

em minhas costas, o movimento ficou mais rápido, quando vi que estávamos quase lá, beijei ela com

muita vontade, e chegamos ao auge juntas e unidas em uma só, ela relaxou e eu continuei sobre ela

beijando e sentindo me perder naquele amor que não me deixa pensar em nada.

Acordei e olhei para o lado da cama e lá estava ela, não foi um sonho, tinha sido real, fiquei

observando como ela dormia serenamente ouvi sua respiração calma e lenta, senti uma vontade de

agarrá-la e não soltar nunca mais, sorri parecendo uma boba apaixonada então sentei na beira da

cama e pensei "Meu Deus estou apaixonada!", pus um roupão e me levantei, peguei um pedaço de

papel e escrevi “ Querida Annie, o amor não tem velocidade e mesmo que tenha acontecido tudo

rapidamente eu te amarei lentamente”, deixei do lado de seu travesseiro e fui pra cozinha, procurei

por pó de café e fiz um café fresquinho, arrumei a mesa e coloquei algumas coisas que tinha na

geladeira.

- Meu Deus, que cheiro maravilhoso é esse ?

- Bom dia minha annie!

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-Bom dia minha lobinha

- lobinha ? - cai em risadas

- Já volto - disse ela

Terminei de fazer o café e coloquei sobre a mesa, fui de mansinho até o banheiro e ela estava

escovando os dentes, agarrei ela pela cintura e beijei a nuca dela, fazendo-a se arrepiar, olhou pra

mim com a boca cheia de pasta, eu deu a entender “eu te amo”, disse que não tinha entendido só pra

poder ouvir de novo, então ela cuspiu toda aquela pasta, lavou a boca e disse em auto e bom som “EU

TE AMO”, um sorriso de todo o tamanho se fez em minha boca e disse que também a amava, fomos

até a cozinha e disse que o café já estava pronto, ela se sentou em uma cadeira e tomamos um belo

café, ela passava seu pé sobre o meu e me olhava com cara de desejo.

- Ficou bom ? - perguntei

- Uma delicia, só não melhor que minha noite - ela disse sorrindo

- Estarei sempre aqui que precisar

- Isso é um promessa ?

- Sim!

- Então jure

- Eu juro juradinho pra você!

- Eu te amo!

- Eu também, e vou te amar como uma roda gigante que não para, e uma hora você estará lá em

baixo, mas a roda vai girar e você vai chegar lá em cima, e eu estarei lá, mesmo você tento vomitado

em mim, e eu beijarei essa sua boca suja com gosto amargo

- A maior prova de amor - disse sorrindo

Tomamos nosso café e decidimos e quando terminamos, ela veio e sentou no meu colo me beijando:

- Sabe que você fica linda no meu roupão!

- Ah é, que pena estava pensando em tirá-lo.

- Não pare por isso então....

Beijei o pescoço dela e comecei a abrir os botões beijando cada detalhe, ela me abraçou, e fiz ela

sentar sobre a mesa que já estava limpa e vazia,ela entrelaçou suas pernas e coxas nas minhas costas

enquanto eu fazia ela se deitar sobre a mesa, arranquei sua camisola e deitei sobre ela, fizemos amor

em cima da mesa sem pressa e aproveitando cada momento juntas e unidas, quando estávamos no

auge ela sussurrou em meu ouvido com a voz embargada na emoção:

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- Eu só quero você!

Arrepiei-me e meu coração não se coube de tanta felicidade:

- Eu também!

Peguei-a no colo e fomos para o quarto onde passamos o dia e messes depois, estávamos celebrando

nosso amor que apesar de rápido era magico e não poderia passar nem se quer um dia sem ela e

como dizia Charles Chaplin “Não existe coisa melhor no mundo do que viver, curtir e gozar a vida,

que passa rápido e daqui não levaremos nada, a não ser toda a experiência e as amizades.”