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O AMPARO ANO 1 | # 03 | OUTUBRO - NOVEMBRO - DEZEMBRO 2015 | diocesedeamparo.org.br TIRAGEM - 4.500 EXEMPLARES INFORMATIVO TRIMESTRAL DA FORANIA JESUS BOM PASTOR - DIOCESE DE AMPARO facebook.com/diocesedeamparo [email protected] Catedral e Santuário Bom Jesus terão Porta Santa Nossa Senhora do Amparo São João Batista São Sebastião São Benedito Nossa Senhora Aparecida São José Operário Abertura da Porta da Misericórida na Catedral será no dia 13 de dezembro; Santuário abrirá no dia 30 de dezembro | Pág. 6 ECC traz transformações não só para o casal, mas para toda a família | Pág. 8 Trabalho realizado pela Pastoral da Criança salva vidas em meio aos mais carentes | Pág. 10 Padre Lima será homenageado em construção de novo Salão Paroquial | Pág. 11 Festa em honra a São Sebastião será atração no mês de janeiro | Pág. 5 Em cerimônia presidida por padre Anderson Frezzato, jovens recebem o Sacramento do Crisma | Pág. 4 Ministro da Eucaristia deve ter vida espiritual que testemunhe sua missão na Igreja| Pág. 9

O AMPARO - edição nº 3

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Terceira edição do informativo oficial O AMPARO, da forania Jesus Bom Pastor - Diocese de Amparo.

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O AMPAROANO 1 | # 03 | OUTUBRO - NOVEMBRO - DEZEMBRO 2015 | diocesedeamparo.org.br TIRAGEM - 4.500 EXEMPLARES

INFORMATIVO TRIMESTRAL DA FORANIA JESUS BOM PASTOR - DIOCESE DE AMPARO

facebook.com/diocesedeamparofacebook.com/diocesedeamparofacebook.com/diocesedeamparo [email protected]

Catedral e Santuário Bom Jesus terão Porta Santa

Nossa Senhora do Amparo São João Batista

São Sebastião

São Benedito

Nossa Senhora Aparecida

São José Operário

Abertura da Porta da Misericórida na Catedral será no dia 13 de dezembro; Santuário abrirá no dia 30 de dezembro | Pág. 6

ECC traz transformações não só para o casal, mas para toda a família | Pág. 8

Trabalho realizado pela Pastoral da Criançasalva vidas em meio aos mais carentes | Pág. 10

Padre Lima será homenageado em construçãode novo Salão Paroquial | Pág. 11

Festa em honra a São Sebastião será atraçãono mês de janeiro | Pág. 5

Em cerimônia presidida por padre Anderson Frezzato, jovens recebem o Sacramento do Crisma | Pág. 4

Ministro da Eucaristia deve ter vida espiritual que testemunhe sua missão na Igreja| Pág. 9

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PalavraEstimados irmãos, com alegria apresentamos a terceira edição

do informativo “O Amparo”. Fruto da dedicação da PASCOM (Pastoral das Comunicação) paroquial e diocesana. Destacamos nessa edição este momento novo na Diocese, pedimos orações pelo Adminstrador Diocesano, Pe. Pedro Pastana, que em comunhão com o Colégio de Consultores conduzirá a Diocese até a posse do novo Bispo a ser nomeado no tempo de Deus.

Aproximamo-nos da grande solenidade do Natal e para bem nos prepararmos, a Igreja nos oferece o Tempo do Advento, no qual muito temos que agradecer a Deus. Neste novo período do tempo litúrgico, temos de forma extraordinária a Abertura do Ano da Misericórdia no próximo dia 08/12, adicionado à comemoração do aniversário Natalício de nosso Papa Francisco (17/12) e da Criação de nossa Diocese (23/12). Ainda dentro deste tempo de graça, temos a continuação da visita da imagem jubilar de Nossa Senhora Aparecida, em preparação aos 300 anos de sua aparição, retornando à nossa cidade, neste dia 06/12, na Paróquia São Benedito, prosseguindo no dia 20/12 à Paróquia São Sebastião. A imagem continuará sua peregrinação para Itapira e retornará em março nas Paróquias São José Operário, São João Batista e Nossa Senhora Aparecida de Arcadas, encerrando com um grande evento Diocesano em nossa Catedral Diocesana em 24 de abril próximo.

Ao abrir o coração para acolher o Cristo que vem, Natal, e as esperanças de um novo ano (2016), somos chamados a voltar nosso olhar para nosso Batismo, fonte de graça e comunhão, pois em Cristo nos tornamos um só corpo, a Igreja (1 Cor 12,12). Crescer neste testemunho feliz do ser católico é o maior sinal que podemos oferecer a esse mundo marcado, muitas vezes, pelo medo, consumismo, pela intolerância e a violência, fora e dentro de nosso país.

Jesus, o príncipe da Paz, vem para nos convocar à comunhão, ao trabalho solidário, e mais ainda fraterno, ao reconhecer no outro a Sua própria presença. “Cada vez que fi zestes a um desses meus irmãos mais pequeninos, a mim que fi zestes” (Mt 25,40). Porém, vale realçar neste momento tantos irmãos nossos que durante todo o ano realizam a grande diferença, fazendo com que o Natal aconteça todos os dias, não faltando na mesa do irmão o que comer, e no coração do outro o carinho, o afeto, a palavra amiga, o testemunho fi el de amor a Deus na pessoa do outro.

Celebrar o Natal é um ato de louvor a Deus, pois o Cristo Jesus que nasceu em Belém, nos revela a força da Fé diante do outro, a grandeza da Esperança diante das tribulações, e da Caridade que se concretiza no servir ao outro com seus dons e carismas. Em nome de todos os padres de nossa Forania Jesus Bom Pastor, gostaria de desejar a cada um dos leitores e seus familiares um santo e feliz Natal e um 2016 repleto da misericórdia do Sagrado Coração de Jesus.

Pe. Carlos Roberto Panassolo

O AMPAROINFORMATIVO OFICIAL DA DIOCESE DE AMPAROANO 1 | #3

ADMINISTRADOR DIOCESANOPADRE PEDRO MAIA PASTANA

JORNALISTA RESPONSÁVELJOHN TORRES - MTB 64.297/SP

DIAGRAMAÇÃO - PASCOM DIOCESE DE AMPAROVIGÁRIO FORÂNEO - PADRE CARLOS ROBERTO PANASSOLOCOORDENADOR DE PASTORAL - PADRE ANDERSON FREZZATO

TIRAGEM - 4.500 EXEMPLARES | DISTRIBUIÇÃO GRATUITACRÉDITO DAS MATÉRIAS: EQUIPES PASCOM PAROQUIAIS

CÚRIA DIOCESANA

RUA CONDE DE PARNAÍBA, 294 - CENTRO - CEP 13900-140CAIXA POSTAL 248 - CEP 13900-970 - AMPARO/SPFONE/FAX - (19) 3807-3192

PASTORAL DA COMUNICAÇÃO DIOCESE DE AMPAROFONE - (19) 3807-3192 | (19) 99665-4117E-MAIL - [email protected]

NOSSA DIOCESE E SEU INÍCIO

A Diocese de Amparo completa 18 anos e muitos dos anseios que motivaram a sua criação ainda continuam. Como o Papa Francisco nos pede - e devemos prestar atenção - é necessária uma Igre-ja em saída, de pastores que “sintam o cheiro das ovelhas”. É este o espírito que o Concílio Ecumênico Vaticano II nos pede.

Quando as cidades de nossa diocese ainda pertenciam à Região Leste da Ar-quidiocese de Campinas, a distância e a falta dos recursos que temos hoje difi -cultavam a comunicação e os trabalhos. Na ocasião era eu o vigário episcopal da região e fui conversar - a pedido dos padres e das lideranças das pastorais - com Dom Gilberto Pereira Lopes, Ar-cebispo de Campinas, para dizer dessa nossa vontade que fosse criada uma nova diocese.

Nas várias assembleias ocorridas na Arquidiocese de Campinas, a nossa região percebia que tinha uma confi gu-ração pastoral diferente das demais ci-dades. Éramos, e em certo sentido ainda somos, mais voltados para uma realidade turística, cidades mais interioranas, com uma dinâmica diferente, própria, onde a aproximação entre as pessoas e famílias, onde todos de certa forma se conhecem. Muitas vezes as decisões tomadas nas assembleias não representavam esta nossa realidade.

Dom Gilberto entendia a situação e sugeriu por primeiro que a sede po-deria ser Mogi Mirim, por nela estar a Paróquia mais antiga e por ser uma cidade maior, com vias de acesso mais rápidas. Pediu para que começassem os estudos sobre as paróquias da en-tão região - na época 21 - e tudo mais que fosse necessário. A partir de então, começamos a visitar todos os padres,

paróquias, instituições religiosas, foto-grafando, registrando, conversando com outras dioceses e, obviamente, sobre o que o Direito Canônico previa para a situação. Era então por volta do ano de 1994.

Muitas coisas eram necessárias, como casa episcopal, local para a Cúria Diocesana e tantas outras questões de logística. A pesquisa acontecia e meu tempo como vigário episcopal terminou. Porém, pelo meu sucessor no cargo, fui aconselhado a continuar o trabalho de mapeamento e pesquisa. Fomos a cada paróquia, levantamos os dados pasto-rais, sociais e patrimoniais, a presença das congregações religiosas em cada pa-róquia etc. Deu um trabalho tremendo!

O passo seguinte foi a votação para decidir qual seria a cidade-sede da nova Diocese, que ocorreu em Monte Alegre do Sul/SP, com a presença de todos os padres. Ficando entre Mogi Mirim e Am-paro, sendo esta a escolhida. Defi niu--se onde seria a casa episcopal, a Cúria Diocesana… No dia 23 de dezembro de 1997, criou-se a Diocese e fi zemos uma grande festa e acolhemos Dom Francisco José Zugliani em 25 de março de 1998, data da instalação da Diocese. Ficamos felizes por ser Diocese, mas não por nos separar de Campinas, a quem sempre fomos gratos. Com a posse do bispo, foi defi nido o Pe. Francisco de Paiva Gar-cia como Ecônomo, Pe. José Eugênio Fávaro com o Coordenador de Pastoral e Pe. Gilberto Schneider sendo o Vigário Geral, entre outras iniciativas.

Ao falar um pouco do momento da instalação de nossa Diocese, gostaria de dizer a Igreja Particular de Amparo siga os passos do Santo Padre, com a devida atenção aos pobres, doentes e necessita-dos, porque isso irá dinamizá-la ainda mais, valorizando a riqueza presente no Concílio Vaticano II no pensar o que é Ser Igreja hoje.

Carta ao

Leitor

Expediente

Jacinto Domene MartinsPadre Emérito

do Vigário forâneo

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Passados quase seis meses desde que Dom Pedro Carlos Cipollini foi transferido para a Diocese de Santo André, o período de vacância ainda gera muitas dúvidas nos fiéis sobre o encaminhamento dos trabalhos, ações pastorais, eventos e celebrações que estavam programas na agenda do antigo bispo. Eleito Administrador Diocesano através de votação dos membros do Colégio de Consultores da Diocese em julho, o padre Pedro Pastana esclarece as principais fun-ções e delegações do cargo.

Nascido em Amparo, em 1956,

Pedro Maia Pastana fez o seminário em Campinas de 1975 a 1981. Padre desde 27 de novembro de 1981 tem como fruto de sua vocação a vida re-ligiosa da família e o testemunho do padre que o acompanhou, Monsenhor João Batista Lisboa. Em 34 anos como padre, esteve em várias paróquias e outros trabalhos nas cidades de Pedreira, Hortolândia, Serra Negra, Amparo, Itapira, Águas de Lindóia e agora em Monte Alegre. Padre Pedro foi reitor do seminário em Campinas e em Pedreira, além de vigário episcopal antes da criação da diocese de Amparo e vigário geral até 2014.

Como foi feita a eleição do admi-nistrador diocesano?

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ENTREVISTA

Toda diocese tem sempre o Colé-gio de Consultores (entre 6 e 12 pa-dres), escolhidos pelo bispo para um mandato de 5 anos. Esse colégio tem várias atribuições, dentre as quais conduzir o tempo de transição quando a diocese fica sem bispo, por transfe-rência, morte ou outros motivos. O Colégio de Consultores da Diocese de Amparo tem como membros os padres Candido Eduardo da Costa (Paróquia Nossa Senhora das Graças de Águas de Lindóia), Carlos Roberto Panassolo (Paróquia São Sebastião de Amparo), César Domingues de Oliveira (Paró-quia Sant’Ana em Pedreira), João Gonçalves da Silva (Paróquia Nossa Senhora da Penha em Itapira), Tar-lei Navarro Pádua Souza (Paróquia Santo Antônio em Itapira, e eu, Pedro Maia Pastana (Santuário do Senhor Bom Jesus em Monte Alegre do Sul), que fui eleito por unanimidade para ser o administrador da Diocese de Amparo nesse período de vacância.

Quais as principais atribuições do administrador? Em quais aspectos diferem o Bispo e o Administrador Diocesano?

O administrador diocesano tem os trabalhos e responsabilidades de um bispo diocesano com várias limi-tações. A função é exercida de forma temporária, por isso não tem muitos

planos ou projetos. O administrador deve dar apoio e segurança para que os trabalhos tenham continuidade, seguindo o plano de pastoral, fruto de muito trabalho, oração e reflexão dos padres e muitos leigos, que traz indicações muito preciosas e têm a aprovação dos organismos vivos da diocese.

Como ficam as celebrações que eram presididas pelo Bispo, como o sacramento do Crisma? Ocorrerão normalmente?

As crismas poderão acontecer nor-malmente, também, porque poderão ser delegadas a outros padres. Os compromissos da agenda elaborada pelo antigo bispo serão confirmados ou modificados de acordo com as pos-sibilidades.

Como estão sendo encaminhados os trabalhos no Santuário do Senhor Bom Jesus?

Continuo com todas as responsabi-lidades do Santuário do Senhor Bom Jesus em Monte Alegre do Sul. Vamos, conforme os desafios vão se apresen-tando, procurar o que for melhor para a unidade da Diocese de Amparo. Este é realmente um tempo de aprendi-zado. Aos poucos encontraremos um ponto de equilíbrio entre as atividades da Paróquia e as novas da Diocese.

Qual a maior oportunidade que um momento de transição como este traz para a caminhada de uma diocese jo-vem como a Diocese de Amparo?

Todo momento de transição gera insegurança, dúvidas e um certo te-mor, porém, temos que ter em mente – padres, seminaristas e todo o povo de Deus – que é o Espírito Santo quem rege nossa caminhada e não nos dei-xará desamparados. Apesar de trazer inúmeros desafios, essa situação tran-sitória nos traz também oportunidade de crescimento e amadurecimento. A primeira coisa que todos devemos fazer é nos unir em oração. Sem ora-ção não podemos dar um passo se-quer, sem oração nossa vida se torna estéril, não produz frutos. Só assim poderemos passar por esse desafio mais fortificados.

Uma das grandes oportunida-des que esse momento nos traz é a de união, de estarmos cada vez mais pró-ximos como povo de Deus que caminha unido e tendo Jesus como norte. Sem a figura referencial de um bispo, temos que fazer reuniões mais frequentes buscando o melhor para nossa igreja. Esse é a maior oportunidade que esse desafio nos traz, de estreitarmos nos-sos laços, preservarmos nossa iden-tidade e, juntos, caminharmos cada vez mais como igreja particular da Diocese de Amparo.

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Nossa Senhora do AmparoPARÓQUIA

Praça Monsenhor João Batista Lisboa, 175 - Centro | Amparo - SP

CATEDRAL DIOCESANA

Vicentinos oferecem mais que ajuda material, devolvem dignidade aos mais necessitados

No sábado, 14 de novembro, 28 jovens receberam o Sacramento do Crisma na Catedral Nossa Senhora do Amparo. O Sacramento do Crisma confi rma no fi el a força do Sacra-mento do Batismo, reforçando nele a sua condição de testemunha fi el e defensor de Jesus Cristo em palavras e atos. A celebração foi presidida pelo padre Anderson Frezzato, pároco da Catedral, que ministrou o sacra-mento. Geralmente o sacramento é ministrado pelo bispo diocesano, porém, em caso de vacância, como o vivenciado pela Diocese de Am-paro, a função pode ser designada à padres.

Após a renovação das promes-sas do batismo, realizada pelos cris-mandos, pais, padrinhos e todos os fiéis presentes, o pároco exortou os jovens a assumirem o papel de protagonistas em suas vidas de fé. “A partir de hoje vocês alcançam a maturidade na fé, são agora os res-ponsáveis pela própria caminhada. Acabada essa missa, as portas da igreja vão se fechar, as luzes vão se apagar e vocês terão de enfrentar as difi culdades da vida. Estejam cien-tes das difi culdades, mas tenham a certeza que terão as orações dos padrinhos e madrinhas, dos pais e de toda nossa comunidade. Estamos

Com a missão de abrandar a mi-séria dos mais pobres, levando até eles alimentos, roupas e remédios, a Sociedade de São Vicente de Paulo leva até às famílias, mais que aju-da física, mas uma oportunidade de restabelecimento da autoestima, dignidade, cidadania e, principal-mente, paz espiritual. As famílias atendidas recebem visitas semanais

juntos nessa caminhada”. O padre comparou ainda os jovens a soldados: “os melhores soldados são aqueles que estão à frente nas batalhas, os mais fracos é que fi cam atrás. Vocês devem assumir as primeiras posições na vida de fé, estar dispostos a lutar e enfrentar os desafi os como verda-deiros soldados de Cristo”, disse o padre.

Após a homilia os jovens foram, acompanhados de seu padrinho ou madrinha, ungidos na fronte com o óleo do Crisma pelo padre que di-zia, “recebe por este sinal, o Espírito Santo de Deus”.

O Sacramento

De acordo com o Catecismo da Igreja Católica, a Confi rmação aper-feiçoa a graça batismal; é o Sacra-mento que dá o Espírito Santo para enraizar-nos mais profundamente na fi liação divina, incorporar-nos mais fi rmemente a Cristo, tornar mais sólida a nossa vinculação com a Igreja, associar-nos mais à sua mis-são e ajudar-nos a dar testemunho da fé cristã pela palavra, acompa-nhada das obras.” (CIC §1316)

Enquanto que no Batismo a vida recebida é graça que nos renova e transforma, na Confi rmação esta

dos agentes que monitoram a real necessidade material, oferendo tam-bém auxílio espiritual.

A conferência vicentina é consti-tuída por um grupo de confrades e consócias, que são católicos atuantes e que, através da prática da caridade buscam o exercício dos valores evan-gélicos. Na Forania Jesus Bom Pas-tor, o conselho particular é formado

Jovens recebem o Sacramento do Crisma na Catedral

Horários de Missa

Sábados - 19hDomingos - 10h | 19h

mesma vida é Dom que devemos testemunhar e partilhar. Por isso o crismado deve estar consciente do seu lugar na Igreja, na comunidade eclesial, e do seu dever de testemu-nhar o Cristo sendo, como se diz, um soldado do Senhor.

São três os efeitos deste Sacra-mento, o aumento da graça santi-fi cante, a graça sacramental espe-cífi ca, cujo efeito próprio são os 7

dons (Fortaleza, Sabedoria, Ciência, Conselho, Entendimento, Piedade, Temor de Deus) e o aprofundamen-to do caráter (marca) na alma, que identifi ca o soldado de Cristo no combate contra o mal. Para que o Confi rmando com uso da razão possa receber licitamente este sacramento, deve estar adequadamente instruído e em estado de graça e deve ser capaz de renovar as promessas do batismo.

pelas conferências Nossa Senhora do Amparo, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora Aparecida em Arca-das e no bairro dos Pedrosos, São Roque, São Benedito, São Sebastião, São Judas Tadeu, São João Batista, São José e Santa Maria.

Toda ajuda às famílias é feita com doações feitas pela comunidade e alimentos disponibilizados pelos vi-

centinos. Para tornar-se um membro vicentino ou colaborar com o movi-mento, basta buscar informações na secretaria das paróquias.

A Sociedade foi fundada por Anto-nio Frederico Ozanam, defensor dos humildes e dos injustiçados. Morreu em 8 de setembro de 1853, na França e em 1997 foi beatifi cado pelo papa João Paulo II.

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Festa de São Sebastião acontece em janeiro

Visita da imagem jubilar de Aparecida

A comunidade paroquial de São Sebastião do Ribeirão já está prepa-rada para a grande festa em louvor ao padroeiro durante todo o mês de janeiro. Em 2016, a comemoração será mais especial pelo aniversário de 60 anos da instalação da paró-quia, celebrada no dia 7 de outubro

Como posso merecer que a mãe do meu Senhor venha me visitar?”. Esta foi a pergunta que Isabel fez na chegada de Maria à sua casa (cf Lc 1,43) e é o mesmo espírito que todos da Paróquia de São Sebastião com-partilham alegres com a chegada da imagem peregrina jubilar de Nossa Senhora Aparecida no próximo dia 20 de dezembro.

Neste dia, na celebração das 10h, a comunidade acolherá a imagem em uma missa festiva e a presenteará

São SebastiãoPARÓQUIA

do próximo ano. A festa contará com diversas atividades espirituais, ani-mada quermesse, noites da pizza, do pastel, macarronada e da panqueca.

Do dia 1º ao dia 9, haverá a visita da imagem do padroeiro em todas as comunidades urbanas e rurais e no dia 10 começa a novena com parti-

com um manto novo, todo bordado e com o brasão da nossa diocese em co-memoração ao aniversário de 18 anos da Igreja Particular de Amparo, a ser comemorado no dia 23 de dezembro.

A imagem fi ca na paróquia até o dia 2 de janeiro, quando será entre-gue à comunidade paroquial de Nos-sa Senhora Aparecida dos Prados de Itapira/SP.

Uma extensa programação está sendo preparada para a visita, que incluirá a peregrinação em todas as

cipação das seis pa-róquias da cidade de Amparo. A novena acontece até dia 19 de janeiro e receberá no dia 12 a Paróquia Nossa Senhora Apa-recida de Arcadas, no dia 13 a Paróquia São João Batista, dia 14 a São José Operário, dia 15 a São Benedito e dia 18 a Paróquia Nossa Senhora do Ampa-ro. Ainda haverá a participação do Pe. Ricardo Almeida, da Paróquia Cristo Re-dentor, de Recife/PE e Pe. Ildefonso Luz, da Paróquia Nossa

Senhora Aparecida dos Prados, de Itapira/SP.

No dia 20, Dia do Glorioso Már-tir São Sebastião, haverá missa às 9h00, reza do Terço às 18h30, procis-são às 19h e Missa Festiva às 19h30. Após a celebração, haverá animada quermesse e show com Joel e Geo-

Av. Dr. Coriolano Burgos, S/Nº - Bairro Ribeirão | Amparo/SP

Horários de Missa

Sábados - 18h30Domingos - 07h | 10h | 19h30

van. Ainda neste dia, acontecerá o lançamento do Almanaque Come-morativo dos 60 anos da Paróquia.

A terceira parte da festa acon-tece de 21 a 31 de janeiro com as Celebrações da Palavra com temá-tica do Ano Jubilar da Misericórdia. No domingo, dia 24, haverá missa festiva às 10h na Matriz de São Se-bastião e o 52º Tradicional Leilão de Gado e o Almoço de São Sebastião que acontecerão na Capela de Santa Rosa de Lima.

A programação completa da festa estará disponível no site pa-roquial www.saosebastiaoamparo.com.br e na página facebook.com/pssamparo.

Aproveitamos para agradecer antecipadamente a todos os de-votos, benfeitores e colaboradores das festividades de nosso glorioso padroeiro São Sebastião, e informa-mos que toda renda arrecadada na festividade será revertida às obras de evangelização sociais e à cons-trução do Centro de Pastoral São João Paulo II, fruto da partilha, perseverança e da generosidade de todos.

comunidades urbanas e rurais, vi-sita aos enfermos, aos internos do Lar dos Velhos, momentos marianos, rezas do terço, missas entre outras

ações. A programação completa da visita será divulgada no site paro-quial, nas redes sociais e também no informativo semanal da paróquia.

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Portas da Misericórdia serão abertas na Catedral e no Santuário

Confira os horários das missas de Natal e Ano Novo em Amparo

A Catedral Nossa Senhora do Amparo, em Amparo, e o Santuário do Senhor Bom Jesus, em Monte Alegre do Sul terão, na Diocese de Amparo, as Portas Santas do Ano da Misericórdia. A cerimônia de abertu-ra na Catedral será inciada na Igre-ja de Nossa Senhora do Rosário, no dia 13 de dezembro às 15h, saindo em procissão até a Catedral, onde será feita a abertura. No Santuário, a Porta Santa será aberta no dia 30 de dezembro, às 19h30.

As Portas Santas, que serão aber-tas em todas as Dioceses do mundo, são um sinal do início do Jubileu da

Misericórdia, convocado pelo Papa Francisco para ser vivido intensa-mente em cada Igreja particular, de forma a permitir que todos possam encontrar a misericórdia de Deus Pai por meio da atuante missão da Igreja. Estas portas, análogas às Portas das Basílicas papais em Roma, permitirão que aqueles que não podem ir a Roma, também re-alizem a sua peregrinação jubilar. O Jubileu é uma oportunidade para redescobrir este itinerário peniten-cial deixado aos romanos por São Felipe Neri.

Após a abertura da Porta Santa

da Basílica de São Pedro, no Vatica-no no dia 8 de dezembro, marcando o início do Ano Santo, todas as Igrejas particulares abrirão a própria Porta da Misericórdia em comunhão com a Igreja de Roma. Uma vez passada a Porta Santa ou a Porta da Misericór-dia - ou que seja verificada uma das três circunstâncias nas quais o Papa Francisco concedeu que se possa receber a indulgência (por exemplo para os doentes, os presos e para todos que realizem em primeira pes-soa uma obra de misericórdia), além das usuais condições que requerem um coração bem disposto para que

a graça possa dar frutos esperados - os fiéis deverão deter-se em oração para cumprir os últimos atos pedi-dos: a profissão de fé e a oração pelo Papa e segundo as suas intenções. Esta última poderá ser ao menos um Pai Nosso, mas também outras. Em particular, em consideração do espírito próprio deste Ano Santo, sugere-se a recitação da oração do Papa Francisco pelo Jubileu e de concluir o momento de oração com uma invocação ao Senhor Jesus Misericordioso.

A Porta Santa só se abre durante um Ano Santo e significa que se abre um caminho extraordinário para a salvação. “Pensei muitas vezes no modo como a Igreja pode tornar mais evidente a sua missão de ser testemunha da misericórdia. É um caminho que começa com uma conversão espiritual; e devemos fazer este caminho.” – justificou o Papa Francisco ao anunciar a rea-lização do 29º Jubileu da história da Igreja, defendendo que “ninguém pode ser excluído da misericórdia de Deus” e que a Igreja “é a casa que acolhe todos e não recusa ninguém”.

“Decidi convocar um Jubileu Ex-traordinário que tenha o seu centro na Misericórdia de Deus. Será um Ano Santo da Misericórdia”, fina-lizou Francisco.

Nossa Senhora do Amparo

Nossa Senhora Aparecida de Arcadas

São Sebastião

São João Batista

São Benedito

São José Operário

24/12 – 20h00 | 25/12 – 8h30, 18h0031/12 – 20h00 | 01/01 – 8h30, 18h00

24/12 – 20h00 | 25/12 – 10h00, 19h0031/12 – 20h00 | 01/01 – 10h00, 19h00

24/12 – 18h00 - Missa das Crianças - Bairro do Modelo20h - Missa da Vigília - Matriz São José Operário25/12 – 10h00 - Comunidade Sagrado Coração de Jesus17h - Comunidade Nossa Senhora das Graças18h30- Comunidade Senhor Bom Jesus20h - Matriz São José Operário31/12 – 20h- Matriz São José Operário01/01 – 10h00 - Comunidade Sagrado Coração de Jesus17h00 - Comunidade Nossa Senhora das Graças18h30 - Comunidade Senhor Bom Jesus20h – Matriz São José Operário

24/12 – 20h00 Matriz de São Sebastião (Não haverá missa na capela Nossa Senhora das Dores)25/12 – 10h00 Matriz de São Sebastião 15h00 Capela Nossa Senhora das Dores 20h00 Matriz de São Sebastião31/12 – 20h00 Matriz de São Sebastião 01/01 – 09h00 capela São Miguel Arcanjo (Jardim Figueira)15h00 Capela Nossa Senhora das Dores20h00 Matriz de São Sebastião

24/12 – 19h30 | 25/12 – 10h00h e 19h3031/12 – 19h30 | 01/01 – 10h00 e 19h30

24/12 - 18h00 Comunidade São Judas Tadeu|20h00 Matriz São João Batista25/12 - 19h00 Matriz São João Batista 31/12 - 18h00 Comunidade São Judas Tadeu|20h00 Matriz São João Batista01/01 - 19h00 Matriz São João Batista

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Confira os horários das missas de Natal e Ano Novo em Amparo

Número de casos no inverno alertam para epidemia de Dengue em 2016

Maria caminha ao nosso lado

Uma grande preocupação da Igreja é com a saúde e bem-estar de seus membros. Sendo assim, a Igreja particular de Amparo acha necessário alertar todos os fiéis da possibilidade de uma grave epide-mia de dengue prevista para o ano de 2016. A hipótese foi levantada pelo próprio Ministério da Saúde

Antes de tudo, convêm distinguir entre “questão mariológica” ou sim-plesmente “mariologia” e “devoção mariana”. “Mariologia” é parte da teologia, o esforço da razão para en-tender a fé, que considera eventuais afirmações de fé referentes a Maria: trata-se nela do momento intelec-tual-reflexivo e metodologicamente controlado das afirmações sobre Ma-ria, que, em consequência, pretende ser responsável e bem fundado nas fontes adequadamente conhecidas e bem interpretadas; e que por isso não pode deixar tais afirmações ao léu de impulsos voluntaristas ou de meros sentimentalismos. A “devoção mariana” consiste nas atitudes e re-lacionamentos pessoais de piedade, devotamento e preces dirigidos a Maria, que, com efeito, podem nas-cer de puro sentimentalismo estéril e até mesmo de neuroses, psicoses e frustrações dos envolvidos, como também podem fundar-se em boa mariologia como justa consequência dela.

As múltiplas formas de venera-ção a Maria avançam na maioria das vezes para além da mariologia aceita pela Igreja. Por isso, a “fi-gura de Maria” da chamada “devo-ção popular mariana” pode muito bem referir-se apenas na intenção subjetiva das pessoas à verdadeira Maria atualmente gloriosa no céu ou à Maria real de Nazaré de outrora. Pode, na verdade, acolher anseios, valores e frustrações do povo, que é interessante estudar sob o prisma de outras disciplinas, como a sociologia, a sociologia do conhecimento ou a psicossociologia, mas a referência das constatações e afirmações não será à Maria real, e, portanto, não poderão fazer parte da mariologia

que, ao analisar os números de pes-soas infectadas no inverno, sugere que 2016 pode trazer uma onda de novos doentes. No inverno, geral-mente os casos de dengue chegam a quase zero, o que não foi obser-vado este ano. “Não constatamos isso neste ano. Houve um número de casos importante em alguns Es-

teológica. É à Maria real que a ma-riologia pretende e deve referir-se com interesse intelectual e teórico. Contudo, também essa teoria maria-na, contemplando-a em retrospec-tiva histórica, não deixa de se nos apresentar hoje como sócio-cultural-mente situada, limitada e marcada por ideologias, da mesma forma que as “devoções marianas” podem delas estar imbuídas.

Quando começou a devoção ma-riana? A pergunta é legítima. E a resposta é imediata e segura: a devo-ção a Maria começou com o próprio cristianismo. Observemos os fatos. Entremos na pequena Casa de Na-zaré, a casa das nossas origens e das nossas primeiras memórias. Eis o que encontramos: o Anjo Gabriel mandado por Deus aparece a Maria e diz-lhe: “Salve, ó cheia de graça, o Senhor está contigo!” (Lc 1, 28).

Com estas palavras que vêm do Céu começa a devoção mariana. Quem pode negar a evidência deste fato? E quando Maria, única guardiã do anúncio do Anjo, se apresenta a Isabel depois da longa viagem da Galileia até à Judéia, acontece outro fato singular. Isabel ouve a saudação de Maria e percebe que o menino “salta” de alegria no seio, enquan-to um frêmito do Espírito Santo a atravessa e lhe sugere palavras de rara beleza e de surpreendente com-promisso.

Ei-las: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. E donde me é dado que venha ter comigo a mãe do meu Senhor? Pois, logo que chegou aos meus ouvidos a tua saudação, o me-nino saltou de alegria no meu seio. Feliz de ti que acreditaste, porque se vai cumprir tudo o que foi dito

tados do Nordeste e em São Paulo”, comentou o diretor da Divisão de Doenças Transmissíveis do Ministé-rio da Saúde, Cláudio Maierovitch. O pico de casos da doença é sempre registrado no verão, época de calor e alta umidade, o que favorece a pro-liferação do mosquito transmissor.

O alerta aos fiéis é feito pelos

da parte do Senhor» (Lc 1, 42-45). É a segunda expressão de devoção mariana registrada no Evangelho.

Não se diga então – como às vezes acontece – que a devoção mariana nasceu depois de muitos séculos, por uma espécie de entusiasmo mariano da Igreja Católica. Não, isto não é verdade! A devoção a Maria está re-gistrada no Evangelho e nasceu com o Evangelho. Depois, se seguirmos os passos de Maria maravilhados, podemos recolher pessoalmente ou-tras flores fresquíssimas de devoção à Mãe de Deus. A verdade histórica é: Maria, a partir das palavras em-penhadas pronunciadas pelo Anjo Gabriel, foi imediatamente olhada com admiração. E logo a sua inter-cessão foi invocada por motivo do seu particular vínculo com Cristo: o vínculo da maternidade!

Portanto, quando recorrermos a Maria para invocá-la com filial confiança, não nos encontraremos fora do Evangelho, mas totalmente dentro dele. Por isso que nossa de-voção mariana deve ser cristologia, pois Maria não deve e nem ocupa o lugar do Filho Jesus Cristo e nem

Padre Ademir Bernardelli

sacerdotes nas missas, mas é pre-ciso que cada pessoa se conscientize de que a atitude de cada um faz a diferença no combate à dengue. Como prevenção, é preciso eliminar os focos de reprodução do mosquito transmissor como locais que pos-sam armazenar água limpa, além de usar sempre repelente.

de Deus Pai. Por isso nossa devo-ção deve extrapolar certas expres-sões que costumamos ouvir por aí em nosso meio católico, como por exemplo, o termo: “ Maria passa na frete”. Ela nunca ocupará o lugar de Deus e nem do Filho, o lugar de Maria é ao nosso lado, como aquela que nos conduz no caminho, indo ao nosso lado, pois ela também é discípula e sendo discípula acompa-nha o Mestre que vai à frente. Não podemos deixar que nossas emo-ções marianas passem à frente do Cristo, pois o próprio Senhor nos disse: “Eu sou o caminho a verdade e a vida”, então Ele é o caminho e vai à frente. Maria tem o seu lugar na Igreja como deve ter também o seu lugar em nossa devoção, de uma mãe que reza conosco e pede em nosso favor diante do Filho. Por este motivo nossa devoção deve ser muito bem esclarecida e firmada nos evangelhos, pois como dito, a devoção mariana começa com o anuncio do anjo e, sendo nós povo de Deus como Maria é, caminhamos com ela rumo ao seu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.

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São BeneditoPARÓQUIA

Encontro de Casais com Cristo busca resgate das famílias

Advento é preparar a alma para o nascimento de Cristo

O Encontro de Casais com Cris-to (ECC) é um serviço da Igreja em favor da evangelização das famílias. Procura construir o Reino de Deus a partir da família, da comunidade paroquial, mostrando pistas para que os casais se reencontrem com eles mesmos, com os fi lhos, com a comunidade e, principalmente, com Cristo. Para isto, busca compreender o que é “ser Igreja hoje” o compro-misso de cada um com a dignidade da pessoa humana e com a Justiça Social. O Encontro tem como missão a evangelização do matrimônio e da família. Surgiu em 1970, na Igreja Nossa Senhora da Pompéia, em São Paulo, com o padre Alfonso Pasto-re. É composto por três etapas com objetivo específi co, completando-se no fi nal.

A primeira etapa compreende um momento evangelizador e missioná-rio, é o despertar, é o chamamento aos casais afastados da Igreja para encontrarem-se com o Cristo, e de-pois anunciá-lo no seu dia a dia, em sua família, através do testemunho. Esta etapa visa, principalmente, despertar os casais para que vivam

Advento signifi ca vinda ou che-gada. Recebem este nome as quatro semanas antes do Natal, período li-túrgico que evoca a dupla vinda de Jesus Cristo: a verifi cada em Belém, quando Ele veio ao mundo, e a que ocorrerá no Seu regresso, no Dia do Juízo. Por isso a característica deste tempo, com o qual começa o ano eclesiástico, é a purifi cação como preparação para receber Aquele que está para vir. O caráter penitencial do advento é acentuado pela cor li-túrgica, que é o roxo.

seu casamento de uma maneira cris-tã, a partir dos valores humanos e cristãos do casamento, das graças do Sacramento do Matrimônio e da Espiritualidade Conjugal, Familiar e Apostólica; inspirar um maior re-lacionamento entre os cônjuges e demais membros da família; levar os casais da paróquia a atuar nos seus diversos setores, abrindo-lhes possibilidades de doação e, por meio do Pós-Encontro, dar-lhes motivação para se engajarem; criar a convivên-cia fraterna nas paróquias como o grande apelo, a grande missão do ECC.

Na segunda etapa, o casal é leva-do a buscar um comprometimento e vivência do compromisso batismal, de ser um leigo engajado na vida da Igreja, colaborando através das pas-torais. A terceira e última etapa bus-ca a atuação na sociedade, visando transformar as estruturas injustas e egoístas que imperam no mundo. Propõe a implantação de uma justiça social que se origine na família, que é a célula fundamental da socieda-de, e que alcance os mais diversos setores de nossa sociedade, a fi m de

Largo São Benedito, 117 - centro | Amparo - SP

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Horários de Missa

Segunda a Sábado - 19hDomingos - 06h30 | 08h30 | 18h

que cada vez mais pessoas conhe-çam e vivam o amor e a fraternidade, como disse Jesus: “Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em plenitude!”.

O ECC fi rma suas bases em cin-co pontos básicos que são doação, pobreza, simplicidade, alegria e ora-ção. Se juntam a esses os valores da fraternidade, gratuidade e missio-nariedade. “Os casais que fazem a sua primeira etapa são convidados a continuarem o seu aprendizado evangelizador através das reuniões domiciliares, onde são discutidos

temas de profundo interesse para a vida cristã e familiar”, conta Alaíde Forato, da Pastoral da Comunica-ção da Paróquia São Benedito. “Em nossa diocese temos, com a graça de Deus, o ECC funcionando em suas 3 etapas, e transformado a vida de muitas famílias que dão testemunho nas diversas paróquias que realizam o encontro. Ele é aberto a todos os casais que já receberam o sacramen-to do matrimônio. As informações de como participar do ECC podem ser conseguidas na secretaria de cada paróquia”, fi naliza.

Advento é um período mencio-nado no calendário religioso, é um tempo de alegria para os cristãos, caracterizado pela preparação para o nascimento de Jesus. É por essa razão que hoje em dia o período do advento é defi nido pelas quatro se-manas que antecedem o Natal, tendo início no Domingo mais próximo do dia 30 de Novembro, indo até o dia 24 de Dezembro, sendo o primeiro tempo do ano litúrgico.

A espiritualidade neste tempo deve ser marcada por algumas ati-

tudes básicas: a preparação para re-ceber o Senhor através da vivência da conversão, ter um olhar atento sobre a realidade que nos cerca e a busca por corresponder com a ação do Espírito de Deus que quer restaurar todas as coisas. O relacionamento com o corpo e com os familiares e pes-soas íntimas, a participação na vida eclesial e social devem ser o foco da atenção. A preparação para celebrar o Natal demanda uma confi ssão sa-cramental bem feita e um propósito fi rme de renovação interior.

A espiritualidade do Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão

Ser extraordinário! “Extraordiná-rio” signifi ca “fora do comum”, pois o comum neste caso seria um sacerdo-te ou diácono. Como leigo, é “fora do comum” distribuir a Sagrada comu-nhão aos outros, portanto isso nos faz ministros “extraordinários” da distribuição da Sagrada Eucaristia. Segundo o dicionário, extraordinário signifi ca altamente excepcional, no-tável. Esse sentido é perfeitamente apropriado, pois estamos a serviço da comunidade.

Servir é um privilégio e uma for-ma de serviço humilde. O ministro é um servo com o propósito de alimen-tar os que se voltam para o Senhor Ressuscitado.

A Eucaristia é um mistério ale-gre. Eucaristia signifi ca “ação de graças”. Longe de ser mensageiros de solenidade severa, o ministro se oferece como instrumento da pro-funda alegria que só a Eucaristia proporciona.

Dizia Tomás de Aquino: “A pri-meira coisa que precisamos dizer a respeito de Deus é que não podemos dizer nada. Deus é o mistério supre-mo cuja compreensão ultrapassa a capacidade da inteligência huma-na”. Sim, Deus é incompreensível, mas o mistério não é opressivo, não é assustador. Antes, Deus é amor incondicional, totalmente fi el, está mais próximo de nós do que nós es-tamos de nós mesmos.

Fé não é crer em alguma coisa, é conhecer alguém. Fé deve ser uma amorosa intimidade com Deus e com o Cristo Ressuscitado. Como minis-tros devemos nos especializar em ver Deus em toda parte. A fé depende de sermos eucarísticos em tudo o que fazemos.

São Paulo ensina: “Tudo e que po-deis dizer ou fazer, fazei-o em nome

do Senhor Jesus, dando graças, por Ele, a Deus nosso Pai”. Quando damos graças em meio a ‘seja lá o que for’, reconhecemos essa bên-ção e anunciamos nossa disposição para recebê-la. É fácil reclamar e lamentar, a auto piedade é passa-tempo generalizado. A fé eucarística, ao contrário, é uma fé que busca a bênção em qualquer coisa e em tudo e dá graças antes mesmo de ver ou saber qual é a bênção.

É preciso ouvir não só com os ouvidos, mas com o coração. Fé, Esperança e Caridade são virtudes teologais, pois têm relacionamento direto com Deus, entretanto, cada virtude tem implicação para nos-sos relacionamentos com o outro. Quando uma comunidade de fé se reúne para a missa, celebra a fé, a esperança e a caridade como modo de vida.

Um doente, ao receber a comu-nhão, volta a ter a esperança. Os doentes sabem e sentem o que é a Eucaristia. É na noite escura que a esperança brilha mais forte, é por isso que nos doentes é possível ver o poder da Eucaristia, que nutre a esperança.

Os que entram na fi la para re-ceber a comunhão durante a missa parecem indiferentes. Quem são es-tas pessoas de aparência comum? É alguém que, pelo menos parte do tempo, talvez grande parte do tempo, luta com a desesperança.

Quem é essa pessoa? É a mãe com fi lhos pequenos que a levam a lou-cura, é o pai de fi lhos adolescentes que fazem escolhas duvidosas, é um desempregado, alguém que leva uma vida confortável, mas que o cônjuge jamais acompanha à igreja. Quem conhece a angústia que sentem? Grandes ou pequenas, todos temos

São João BatistaPARÓQUIA

Avenida Europa, 220 - Jardim Camanducaia | Amparo - SP

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nossas cruzes para carregar. Como ministros da Eucaristia imagine to-dos os que estão na fi la da comunhão carregando cruzes que lhes pesam nos ombros. Naturalmente não ve-mos, mas são cruzes reais. Cada uma dessas pessoas precisa de um pou-quinho de esperança para enfrentar a vida. Vem à Missa para receber a Comunhão, uma transfusão de es-perança. Quando pronunciares as palavras “Corpo de Cristo”, não fale apenas com os lábios, mas com o co-ração. Olhe para a pessoa que está à sua frente, compartilhe também o Cristo que está em você, deixe que as palavras sejam uma oração. O minis-tro da Comunhão deve ser também ministro da esperança.

Como ministros da Eucaristia,

quando damos a Sagrada Comunhão aos outros, nós lhes oferecemos a fonte suprema de esperança, a pes-soa toda de Cristo ressuscitado, que nutre a confi ança e a esperança.

Somos chamados a amar como Jesus ama, a ser instrumentos do amor de Deus para os que recebem a Comunhão de nossas mãos. Em espe-cial quando levamos a Comunhão aos impossibilitados de assistir à missa, precisamos partilhar nossas próprias pessoas com aqueles que visitamos. Nossa presença como ministros da Eucaristia transmite alegria porque é onde o Cristo ressuscitado está.

Maria Gorete RapanelliCoordenadora dos Ministros

Paróquia São João Batista

Horários de Missa

Sábados - 19hDomingos - 08h | 19h

Nossa Senhora AparecidaPARÓQUIA

Pastoral da Criança: a vida em abundância para os pequenos

Efeitos e resultados das palavras “Colaboração e Gratidão”

“Para que todos tenham vida em abundância” (Jo 10, 10). Este é o lema da Pastoral da Criança, orga-nismo social da Igreja que, servindo ao próximo, leva conhecimento para as famílias para que com seus pró-prios méritos consigam conquistar seus direitos.

A Pastoral da Criança é uma das organizações mais respeitas e uma referência no trabalho com crianças e famílias. Promove o desenvolvi-mento infantil, contribuindo com as famílias e comunidades por meio de orientações básicas de saúde, nu-trição, educação e cidadania, fun-damentadas na mística cristã que une fé e vida. A Pastoral foi fundada em 1983, na cidade de Florestópolis/PR, pela médica sanitarista e pe-diatra Dra. Zilda Arns Neumann e pelo então Arcebispo de Londrina, hoje cardeal emérito, Dom Geraldo Majella Agnelo.

Na Diocese de Amparo, a pastoral atua em dez municípios, sendo 20 paróquias, 70 comunidades, atual-

A colaboração é um dos ingredien-tes fundamentais para a obtenção de resultados. No mundo complexo em que vivemos, fi ca cada vez mais difícil realizar coisas de uma for-ma individual. Portanto, só temos a ganhar ao sermos disponíveis para colaborar com as pessoas e institui-ções, e fazer parte de forma atuante do trabalho em equipe. Colaborar nem sempre signifi ca tirar proveito da situação, principalmente quan-do, em ambas as partes, tanto do colaborador quanto do benefi ciado se chega a um consenso. A colabo-ração, o estímulo e o empenho nos

mente acompanhando 1615 crianças e 88 gestantes. Somam-se, assim, 1391 famílias assistidas com visitas mensais, celebrações da vida e reu-niões. Voluntariamente, 256 agentes trabalham unindo a fé ao serviço da vida e da esperança.

Daniele da Silva Reis, uma das pessoas atendidas pelo projeto, tem um fi lho de 5 meses e conheceu o trabalho da pastoral através de um amigo que participava. Desde a gestão, Daniele é acompanhada pelos agentes. “A pastoral me ajudou muito pois tive complicação na mi-nha gestação e eles me deram muita força, sempre fazendo de tudo para me ajudar”, relata. “Com este traba-lho, também acabei me aproximando mais de Deus e sempre procuro ir às celebrações na Igreja”, completa.

“Nossos desafio no início era salvar vidas, combater a fome e a desnutrição. Após 32 anos, nossos desafi os são novos, como combater a obesidade infantil e ainda a morte de bebês por causas evitáveis. Nossa

meta é acompanhar 30% de crianças pobres da região de abrangência. Para que nossa missão possa crescer em nossa Diocese, precisamos de pessoas compromissadas”, conta a coordenadora da pastoral da Forania

Rua Alfredo de Barros, 17 - Distrito de Arcadas | Amparo - SP

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Horários de Missa

Sábados - 19hDomingos - 08h | 19h

Jesus Bom Pastor, Roseli Coracin Rocha.

Aqueles que desejarem saber mais sobre o trabalho da Pastoral da Criança podem entrar em contato com a secretaria de sua paróquia.

tornam cada dia melhores em nossas atividades, sejam elas quais forem.

Percebemos por este fato a expres-são de gratidão e o apreço pelas pes-soas envolvidas, que contribuem em um trabalho, tornando-o um sucesso. Pensemos e meditemos: Com per-severança e confi ança, alcançamos sempre o sucesso tão almejado, con-tudo, o objetivo desse artigo em forma de agradecimento não é mencionar nomes e instituições, e nem apontar pessoas, mas única e exclusivamente agradecer.

Assim sendo, com essas entreli-nhas, agradecemos a todos que de

uma forma direta ou indireta, co-laboraram conosco nessa belíssima festa. Que Deus sempre derrame so-

bre todos as mais copiosas bênçãos, pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida.

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Salão Paroquial receberá nome de Padre Lima

Jovem, é preciso coragem

São José OperárioPARÓQUIA

Rua Alcides Postali, 256 - Jardim São Dimas | Amparo - SP

Horários de Missa

Sábados - 19h30Domingos - 10h

Desde que aqui cheguei, aos 19 de março de 2014, um dos nomes que mais ouvi e a cada dia ouço falar por todo Jardim São Dimas é do padre Lima. É difícil algum paroquiano que não tenha alguma história para contar do religioso, alguma lembran-ça, gratidão para com alguma pala-vra ou gesto do saudoso padre. Não tive o privilégio de conhecer esse sacerdote, mas pelas narrativas e testemunhos de alguns paroquianos, creio que tenha sido um sacerdote que viveu sua vida na simplicidade e com muita humildade, sempre ser-vindo ao povo de Deus, sendo assim um sacerdote exemplar.

O Salão Paroquial da Paróquia São José Operário já era sonho e projeto antigo e desde o ano passado já estamos trabalhando para que o mesmo seja construído. Conversando com alguns membros mais antigos, que tiveram grande contato com o padre Lima, foi manifestado o desejo de que o futuro salão levasse o nome

Sim, é preciso coragem para se-guir a Jesus, ser cristão não é para qualquer um. Como diz o Evangelho de Mateus: “Muitos são os chamados, poucos os escolhidos”.

Existem muitos chamados, mas o de Jesus talvez seja o mais difícil. Na passagem do jovem rico, Jesus mostra que o seu chamado pressupõe renúncias e desapego. “Se queres ser perfeito, vai, vende teus bens, dá-os aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me”. (Mt 19, 21). Essa passagem revela muita coisa para quem se decidiu seguir Cristo. Respondemos sim, mas na caminha-

Elaine Maria de Morais

do mesmo, visto que foi ele que pra-ticamente iniciou a comunidade São José. Naquela época, a Igreja não estava pronta, quanta luta e paciên-cia; trabalho árduo da comunidade para que o sonho de uma capela no bairro se tornasse real. Assim, a co-munidade teria um local dedicado a oração e encontros com o Divino Pai e também os irmãos na fé.

Nos quase sete anos que aqui fi cou, padre Lima marcou muito a vida e a fé das pessoas do Jardim São Dimas. Em relação ao Salão Paroquial que levará seu nome, es-tamos no aguardo da liberação da Prefeitura Municipal para darmos início às obras da fundação. Gosta-ríamos de contar com a colaboração de todo Município de Amparo para essa empreitada, toda ajuda, seja ela espiritual ou material, será muito bem-vinda.

Padre Antonio Carlos FerreiraPároco São José Operário

da, com as difi culdades, surgem os questionamentos.

Queremos seguir Jesus sem ven-der os nossos bens, mas Ele pede, “vende teus bens, dá-os aos pobres… Depois, vem e segue-me”.

E o que seria seguir a Jesus? Como o Jovem do Evangelho pode-mos justifi car: Já fui batizado, fi z primeira eucaristia, crisma, “Tô de boa”.

Jesus não quer um seguimento apenas de cumprimento de precei-tos, quer amor incondicional, quer o Jovem por inteiro, corpo, alma e coração. Somos chamados à renún-

cia do egoísmo, comodismo, materia-lismo, egocentrismo, inveja, somos chamados a testemunhar a alegria do evangelho em meio aos modismos, sexualidade desregrada, apegos, des-truição da família.

A igreja, mais que nunca, precisa de Jovens corajosos que não tenham medo de agarrar sua cruz. Jovens que amam de verdade, que anunciem com alegria que Cristo ressuscitou e vive no meio de nós.

Aborto é assassinato de uma vida inocenteNão há como falar de aborto sem

levantar polêmica. Em nome da li-berdade, os defensores do aborto rei-vindicam que a prática não é crime, ou que o feto ainda não pode ser con-siderado um ser humano. Como cris-tãos católicos, porém, não podemos deixar de nos posicionar perante tal realidade, que ganha cada vez mais espaço nos meios de comunicação. É preciso deixar, em primeiro lugar, muita clara a posição da Igreja acer-ca do aborto: é um grave atentado à vida humana, um assassinato de uma vítima inocente, sem defesa, no lugar que deveria ser o mais seguro do mundo, o ventre materno, feito por aqueles que a deveriam proteger.

Uma das armas dos que defen-dem tal ato é posicionar o aborto como questão de saúde pública, di-zendo que as mulheres que estão decididas a abortar devem, segundo eles, ser acolhidas pelos sistemas de saúde para não arriscarem suas vidas em procedimentos de abortos clandestinos. Os governos têm o de-ver de orientar a gestante sobre qual a melhor forma de usar os métodos abortivos, especialmente os medica-mentos abortivos, a fi m de garantir o acesso à saúde, que é um direito do cidadão e um dever do Estado. Dizem ainda que os governos não farão o aborto na mulher, por isso, não cometerão nenhum crime. Eles apenas irão “orientar” a mulher que já está decidida e isso não pode ser considerado crime. Dados citados são que no mundo, ocorrem anualmente cerca de 50 milhões de abortos. Isto signifi ca que a cada cinco mulheres grávidas, uma comete aborto. Na França, contam-se 240 mil abortos por ano. Nos Estados Unidos os nú-meros são de 1 milhão. Mas estes números são pequenos quando olha-mos as Américas Central e do Sul

que juntas atingem a marca de 4,2 milhões de abortos por ano, sendo que a maioria é feito de forma irre-gular, causando inúmeras mortes de mulheres.

Nas últimas semanas um pavoro-so vídeo intitulado Meu Corpo, Mi-nhas Regras, encenado por atores da maior emissora de televisão do país, com clara apologia ao aborto, entrou para a história como um dos mais rejeitados do Youtube. Embora se tente retratar o aborto como “uma decisão da mulher”, o que está em jogo não é o seu corpo, mas o de ou-tra pessoa. O que uma mãe traz em seu útero não é mera extensão do seu corpo, não é um membro físico seu, muito menos uma propriedade sobre a qual ela possa agir como bem entende. Trata-se, ao contrário, de uma nova vida humana, de um ser absolutamente independente.

No Brasil, o aborto é considera-do crime, exceto em casos em que a gravidez signifi que risco à vida da gestante ou quando a gravidez resul-tar de estupro. Além de um covarde atentado contra a vida, a interrupção da gravidez causa diversos traumas à mulher, independentemente do método utilizado. Danos causados às trompas por possível infecção pós-aborto, causando infertilidade (em 18 % das pacientes) estão en-tre as principais preocupações. O aborto pode provocar complicações placentárias novas (placenta prévia), tornando necessária uma cesaria-na, para salvar a vida da mãe e da criança. O aborto criou ainda novas enfermidades como a síndrome de Asherman e complicações tardias, que poderão provocar necessidade de cesariana ou de histerectomia (ex-tração total do útero). Mas dentre todos os problemas, o mais grave é a hemorragia, que transforma a nova

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gravidez em gravidez de alto risco, podendo levar ao óbito. Além disso, depois de passar por um aborto, a mulher pode desenvolver problemas psicológicos que levam até mesmo ao isolamento social. A mulher sente culpa e reações emocionais podem ser desencadeadas, como sentimento de repulsa, tristeza, arrependimen-to, depressão e difi culdades de rela-cionamento interpessoal.

Um estudo publicado em 2005 pela Revista do Conselho Médico Bri-tânico e realizada por especialistas da Universidade de Oslo (Noruega) tentou comprovar cientifi camente que o aborto pode gerar problemas psicológicos na mulher. Segundo da-dos da pesquisa, os abortos naturais geram depressão e ansiedade ape-nas durante os seis primeiros meses,

já em mulheres que passaram por aborto provocado esses problemas podem aparecer por um período de até 5 anos. Além disso, 25% das mu-lheres sujeitas ao aborto frequentam consultas de psiquiatria, ante 3% das mulheres do grupo de controle.

A vida humana começa com o embrião; e isso é um dado científi -co. Segundo o maior geneticista do século XX, Dr. Jerome Lejeune, que descobriu a Síndrome de Down, o embrião é um ser humano pois nele já estão todas as mensagens da vida desta pessoa. Cada pessoa é dona do seu corpo, mas nunca do corpo de outra pessoa. A partir do momento da fecundação, na barriga da mulher passa a existir um novo ser, uma nova pessoa. Esta nova pessoa é indefesa, é frágil e luta para viver.