O APHOTISTA

Ano 01 | Número 01 | Natal RN | Dezembro 2012 | www.aphoto.art.br | Distribuição Gratuita

Aphoto realiza o Foto Riografia do Norte

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Todas as cores do Por do Sol no PotengiReportagem especial com o fotógrafo amador Henio Bezerra, vencedor do concurso promovido pela Aphoto em parceria com o Iate Clube de Natal

FOTORN - um Fórum para a Fotografia do RN

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Fotografia vencedora do Concurso Fotográfico “Por do Sol no Potengi” - Página 11

Para celebrar os 10 anos de ação pela fotografia norte-riograndense, a Associação Potiguar de Fo-tografia realizou o Foto Riografia do Norte, um dos maiores eventos promovidos pela Aphoto para desenvolver e fortalecer a fotografia poti-guar. O evento teve a participação de Canindé So-ares, Giovanni Sérgio, Marcelo Buainain, Mariana do Vale, Denis Job, Itamar Nobre, entre outros nomes importantes no cenário fotográfico do Rio Grande do Norte.

Canindé Soares

Henio Bezerra

Evandro Teixeira recebe placa da Aphoto

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Câmara Municipal de Natalhomenageia fotógrafos

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Davison Cavalcante Adrovando Claro Carla Belke

CADEIA PRODUTIVA - O FOTORN será um fórum per-manente para se discutir a produção cultural da foto-grafia feita no Rio Grande do Norte. A LENDA - A Aphoto entregou uma placa à Evandro

Teixeira pela sua importância na fotografia brasileira.DIA NACIONAL DA FOTOGRAFIA - Foram homenagea-dos 21 fotógrafos de diferentes segmentos.

10 anos

Produção Cultural Aphotista Ilustre Homenagem à Fotografia

É uma honra está a frente da Associação Potiguar de fotografia, testemunhando o bom momento da fotografia norte-riograndense no cená-rio local e o reconhecimen-to nacional da qualidade de nossos fotógrafos. A Associa-ção Potiguar de Fotografia muito tem contribuído para elevar o nível do fazer foto-gráfico no nosso Estado.

Em agosto passado, a Aphoto realizou a primeira edição do Foto Riografia do Norte – conhecendo nos-sa história fotográfica. Um evento que marca uma nova era dentro da Associação Potiguar de Fotografia, que realizou algo digno do novo momento por que passa a fotografia do Rio Grande do Norte.

O evento Foto Riografia do Norte foi para celebrar o Dia Mundial da Fotogra-fia, comemorado no mês de agosto em todo o mundo. O evento marcaou também, o início da celebração dos 10 anos da Associação Potiguar de Fotografia, entidade que tem contribuído de forma contundente para o fortale-cimento e desenvolvimento da fotografia norte-riogran-dense.

Durante nossa gestão, a Aphoto conquistou sua sede própria, localizada no Mer-cado de Petrópolis, sempre de portas abertas para novos sócios, fotógrafos amado-res e profissionais que quei-ram ser nossos confrades e confreiras. Recentemente, a Aphoto foi reconhecida pela Câmara Municipal do Natal como entidade de Utilidade Pública Municipal. Agora, estamos em busca do reco-nhecimento de entidade de utilidade pública estadual.

É prerrogativa estatutária da entidade, a celebração do Dia Mundial da Fotogra-fia. Ao longo dos últimos 10 anos, a Aphoto vem feste-jando a fotografia norte-rio-grandense com a realização de Varais Fotográficos na Praça André de Albuquerque e na Avenida Rio Branco, Fei-joada Fotográfica, oficina de diagramação de livro de fo-tografia, exposições, leitura de portfólio, além de realizar encontros para confraterni-zação entre os fotógrafos.

A Aphoto fez justas home-nagens à alguns fotógrafos de grande importância para a fotografia brasileira e poti-guar. Com o selo da Associa-ção Potiguar de Fotografia, uma placa foi entregue ao lendário fotógrafo Evandro Teixeira, que trabalhou no Jornal do Brasil por 40 anos, que tirou fotos históricas da época da Ditadura Militar no Rio de Janeiro. Outro fotó-grafo merecedor de uma pla-ca foi o senhor Valdemir Ger-mano, que atuou no Grande Ponto de Natal durante os últimos 65 anos e fechou as portas de seu estúdio no mês passado, sucumbido pela era digital e pela justa aposenta-doria.

Para aqueles que ajudam

a entidade de forma volun-tária, a Aphoto criou o Troféu Lambe-Lambe de Fotografia, entregue sempre no final do ano durante nossa confra-ternização. A entidade ain-da participou do Abraço ao Cajueiro de Pirangi; fizemos visitas à abrigo de idosos; celebramos a páscoa com crianças da periferia; fizemos parte dos protestos contra a violência em Natal, junto com o Sindicato dos Jornalistas. E estamos sempre realizando expedições fotográficas para a prática dessa arte, para re-ver os amigos e trocar infor-mações.

Em 2010, a Aphoto juntou--se a outros grupos de fotó-grafos locais e foi criada a Rede Poti de Produtores Cul-turais de Fotografia, cujo ob-jetivo é fortalecer as políticas públicas voltadas para a foto-grafia norte-riograndense. A partir desse grupo, surgiu o Encontro de Fotografia do RN (FOTORN), no início do mês de agosto, que fez um mer-gulho na memória fotográfica do RN, passando pela difusão, mapeamento da produção fo-tográfica, mercado fotográfi-co, economia criativa, ensino da fotografia no Estado, entre outros temas.

Durante o Encontro Norte Nordeste dos Produtores Cul-turais de Fotografia, realizado em Belém PA, uma das maio-res discussões foi sobre o fato de que a fotografia deve ter seu próprio espaço para a via-bilização de políticas públicas destinadas à projetos cultu-rais que utilizem a imagem como veículo para dialogar com o público.

Atualmente, a fotografia é vinculada ao setorial das Artes Visuais, que envolve grafite, moda, designer, pin-tura, arte digital, entre outras artes. E também a fotogra-fia está ligada ao setorial de “audiovisual”. Mas, quando se fala em “Audiovisual”, a primeira arte que vem a cabe-ça é o cinema, que arrecada mais de 80% das verbas pú-blicas destinadas ao segmen-to. Afinal, fotografia não tem áudio.

É necessário que o segmen-to fotográfico se fortaleça e consiga criar editais específi-cos, além de implantar proje-tos que possam usar o dinhei-ro dos Fundos de Cultura; Leis de Incentivos Fiscais como Djalma Maranhão (municipal)

e Câmara Cascudo (estadual), e os editais lançados pelas se-cretarias estaduais e munici-pais na área da cultura.

Hoje, o Estado de Pernam-buco possui representativi-dade através de gerencias de Fotografia nas secretarias de Cultura do Estado e do Mu-nicípio. Já Fortaleza possui representantes do segmento fotográfico no Conselho Es-tadual de Cultura. A mobili-zação destes Estados nos dá exemplo de articulação e de como deveremos agir para valorizar a atividade da foto-grafia como segmento já atu-ante.

É preciso que os fotógrafos potiguares entendam e se in-teressem por políticas públi-cas, se engajem e busquem participações nos fóruns po-pulares, nos conselhos seto-riais, ganhando espaço e ex-periências, para que possam ocupar cadeiras nos Conse-lhos de Cultura, nos Fóruns Sociais, nas Câmaras Setoriais e Secretarias de Culturas, de modo a ter vez e voz, em bus-ca do fortalecimento de polí-ticas voltadas para a fotogra-fia praticada no Rio Grande do Norte.

Há também a latente ne-cessidade de estimular a criação espaços para pro-mover a fotografia como galerias e salões de ex-posições, além de fazer novos fotógrafos através cursos técnicos de fotogra-fia, cursos livres, oficinas e workshop. Ações de gover-no como editais para pro-jetos culturais e prêmios fotográficos são maneiras de incentivar o fazer foto-gráfico cultural garantindo a formação de um público consumidor desta arte.

Como presidente da As-sociação Potiguar de Fo-tografia, eu mantenho o compromisso com meus confrades, com os fotó-grafos que atuam em solo norte-riograndense e com a sociedade civil organizada, para continuar defendendo o fazer fotográfico, buscan-do melhorias para a quali-dade técnica, difundindo a fotografia realizada pelos potiguares, lutando pelos direitos dos profissionais e assegurando a manutenção dos do Estatuto e do Regi-mento Interno da nossa ins-tituição.

Muito obrigado.

PALAVRA DO PRESIDENTEpor Alex Gurgel

CHARGE Amâncio

Alex Gurgel é presidente da Aphoto

Página 02 Natal RN - Dezembro de 2012

ARTIGO

Não basta fotografar, é preciso ganhar dinheiro!

por Denis [email protected]

Vamos combina que foto-grafar é muito bom! Relaxa, diverte e é um excelente ho-bby. Nada melhor do que dar uma saída despreocupada na companhia de nossa má-quina fotográfica registrando o mundo através do nosso olhar e de nossas emoções. Sem roteiro, sem compromis-so, sem preocupações.

Ocorre que, se a fotografia não for apenas um hobby e sim uma profissão, a coisa muda um pouco de figura. Nem tanto pelo prazer de fo-tografar, pois esse permanece inalterado, mas pela necessi-dade dessa atividade se tor-nar rentável. Esse é o sonho de muitos fotógrafos: poder viver da fotografia e isso só é possível se esta atividade der dinheiro!

A fotografia, como várias outras profissões autônomas, oferece o mesmo desafio: o profissional se especializa na técnica, mas não aprende a gestão de seu negócio. Ocor-re que, ao optar pela profis-são de fotógrafo, não basta dominar a máquina fotográ-fica, a composição, as luzes, etc. É preciso entender de negócios.

Empresa foi feita para dar lucro! Na fotografia, não pode ser diferente. A primeira dica

que temos que aprender para ter sucesso nos negócios é que precisamos saber tomar conta do nosso dinheiro. Isso requer paciência e disciplina. Sempre falo que se você não domina suas finanças pes-soais, como vai saber tomar conta do dinheiro da sua em-presa? Nesta primeira parte, vamos conversar um pouco sobre finanças pessoais.

Como você toma conta do seu dinheiro? Você sabe exa-tamente quanto você tem de gastos fixos por mês? Você sabe exatamente em quê está gastando seu dinheiro? Você sabe exatamente quanto você tem disponível para gas-tos extras? Você controla sis-tematicamente seus saldos fi-nanceiros? Você disponibiliza, mensalmente, uma quantia para investimentos poupan-ça, por exemplo). Você proje-ta seus resultados financeiros no curto e médio prazo? Você tem um planejamento finan-ceiro pessoal de médio e lon-go prazo?

Calma, isso não é tão difícil assim. É preciso, na grande maioria das vezes, apenas um pouco de disciplina e organi-zação. Existem várias ferra-mentas que podem lhe auxi-liar nesta tarefa de

organizar sua vida financei-ra pessoal. Desde planilhas em Excel, softwares pagos e sites na internet. Eu uso e

recomendo uma ferramenta free, on-line, de fácil uso e ex-tremamente eficiente: o site Minhas Economias (www.mi-nhaseconomias.com.br).

Escolha uma ferramenta que melhor se adapte a você. Leve em consideração a dis-ponibilidade pois as vezes queremos alimentar os dados em vários locais diferentes: casa, trabalho, viagem, etc. Eu prefiro ferramentas on--line baseadas na web. Ali-mente todos os seus dados fi-nanceiros (lembre-se que não é necessário se identificar e, portanto, não existe o risco de seus dados serem usados indevidamente).

Alimente o sistema siste-maticamente com todas as suas movimentações pes-soais de entrada e saída de dinheiro. É muito importante que o sistema esteja sempre atualizado. Esta, portanto, é a parte em que as pessoas tem mais dificuldade. Che-que e ajuste o saldo siste-maticamente comparando o valor do sistema com o real (corrija os eventuais lança-mentos errados). Analise os relatórios. Existem vários que ajudam você a descobrir em que está gastando o seu dinheiro.

Esse é apenas o primeiro passo: controlar suas finan-ças. Mas não duvide, é um passo super importante.

E X P E D I E N T E

Informativo da Associação Potiguar de Fotografia | Ano 01 | Número 01 | Natal RN | Dezembro 2012www.aphoto.art.br | Tiragem: 6.000 exemplares

Diretoria da Aphoto

Presidente : Alex GurgelVice-presidente: Thyrone DominguesSecretário Geral: Luciano NobreDiretor Financeiro: Jailson FernandesDiretor Cultural: Adrovando ClaroDiretora de Eventos: Carla Belker

O Aphotista

Jornalista ResponsávelAlex Gurgel – DRT 1032

Designer GráficoLuciano Azevedo

DiagramaçãoAG Sued

RedatorLuciano Nobre

PautaEduardo AlexandreLicurgo CarvalhoDenis Job

Editor AssistenteAdrovando Claro

FinanceiroJailson Fernandes

Editor GeralAlex Gurgel

Box 38, Mercado de Petrópolis, Natal RNaphoto.art.br

Página 03Natal RN - Dezembro de 2012

O primeiro fotógrafo che-gado ao Rio Grande do Norte foi Pacheco, em 1849. Pelo menos foi o que registrou Luís da Câmara Cascudo em sua História da Cidade do Na-tal. Registro simples assim: Pacheco, e nenhuma outra menção de nomes nem data em que chegou a Natal o nosso primeiro profissional da fotografia. Cascudo fixou o 8 de junho. Teria sido essa a data da chegada do primei-ro fotógrafo, mas ele logo explicou: por não ter registro exato, ele fixa esse dia e mês baseado em conjecturas: uma data conjectural.

Nós da Aphoto nos debru-çando em ampla pesquisa e tomando centenas de fotos que contam o evoluir urbano de Natal através das lentes de seus fotógrafos, resolve-mos escolher um trabalho que representasse toda a nossa categoria através dele: uma foto marcante, inde-pendentemente de quem a tenha feito. Só que quem fez a foto escolhida foi alguém

de muito significado e muita importância para a história da fotografia no RN: Bruno Bourgard.

Há registros de Bruno Bourgard no Rio Grande do Norte que remontam a 1889, como o que retrata a Festa de Santana, em Caicó, nesse ano. Mas aí o fotógrafo ainda não residia em Natal. Ele só aqui chegou para tê-la como residência e aqui estabele-cer-se profissionalmente, um pouco depois, substituindo o irmão Max Bourgard que aqui já laborava no mesmo ofício e mantinha estabeleci-mento que levava o nome de Photographia Alemmã.

Em 1903, Bruno Bourgard, contratado pelo governo do Estado, registra as mais re-motas paisagens de Natal que temos notícias: todos os arredores da Matriz de Nos-sa Senhora da Apresentação: Praça da Alegria, Praça da Matriz com vistas de suas principais edificações, Ruas da Conceição e São Antônio e foz do Potengi, tudo a par-

tir do alto da torre da Matriz.Mas é no ano seguinte que

ele registra a que considera-mos a foto mais significativa de sua obra: um ato público de flagelados da seca na ave-nida Junqueira Ayres, diante da residência do governa-dor do RN de então, Tavares de Lyra. Não temos a data da foto; não temos as datas nem de nascimento ou mor-te de Bruno Bourgard. Tam-bém não temos a data exata em que ele estabeleceu co-

mércio fotográfico na nossa cidade.

Por essa falta, o nosso Dia do Fotógrafo Potiguar não homenageará o fotógrafo Bruno Bourgard, mas sua foto, produto do seu labor, e, como fizera Cascudo, vamos estabelecer uma data alea-tória (conjectural, também) para marcá-la, o 26 de se-tembro.

Nesse dia, a partir do 26 de setembro de 2013, este será o Dia do Fotógrafo Potiguar.

Aphoto institui o “Dia do Fotógrafo Potiguar”A Associação Potiguar de Fotografia vai instituir o Dia do Fotógrafo Potiguar. Para tanto, resolveu escolher uma data e um fotógrafo que pudessem ser homenagea-

dos nesse dia, representando todos os profissionais e amadores da área.

Uma Foto Marcante

Textos: Eduardo Alexandre

As razões e a importância da escolha do “Dia do Fotógrafo Potiguar”Uma escolha. Uma foto sig-

nificativa que marque a histó-ria do ofício de fotógrafo em Natal, no Rio Grande do Nor-te. Foto que honre a categoria pela qualidade técnica do tra-balho, pelo profissionalismo de excelência. Pela história que encerra.

Natal, 1904. Cidade em festa, ainda a comemorar o aterro do Salgado, braço de Potengi a invadir a margem direita, se-parando os dois únicos núcleos populacionais que abriga: Cida-de Alta e Ribeira.

No lugar do alagado do Sal-gado, inóspito, sujo, a trazer doenças, pestes, mortes, ver-gonha, uma praça a encher de sonhos de modernidade uma gente que discutia, sugeria, rei-vindicava aformoseamento ur-bano para tão pequenina capi-tal, dez mil almas vivas a vagar, se muito.

Do sul, Paraíba e Pernam-buco, chegava a majestosa e apitante Catita, ali, adiante, maria-fumaça a puxar vagões de passageiros e cargas che-gados à Estação Ferroviária da Great Western. Cidade feliz a desenvolver-se, a acordar de anos sem conta de muita espe-ra pelo seu crescimento.

Etapa de arborização conclu-ída, era deixar ao tempo para ver a agradável formosura flo-rida de suas sombras, a beleza

e os aromas de canteiros cien-tificamente planejados, terra a receber a semente de esco-lha; praça a homenagear filho herói, Augusto Severo, morto em céus de Paris em desastre do balão dirigível que criara, o primeiro do mundo conduzi-do pela mão humana, orgulho nosso.

É quando começa a avolumar--se nela a gente que chega tangi-da dos interiores castigados pelo sol causticante, inclemente, sem pingo de água que molhe o chão: os miseráveis flagelados da seca.

População em número igual ao da cidade é essa população sedenta, faminta, aos trapos, sem nada.

Assaltos, saques, desordens começam a tirar a tranquilidade da cidade em lua-de-mel com sua praça; com os seus sonhos.

Como dar de comer e beber a tanta gente? Como conseguir trabalho, emprego, renda para tantos de uma só vez?

Pior, como resolver os proble-mas sanitários criados por tão denso contingente humano ali acampado? Como assistir aos

que caíam em pestes contagio-sas, em ambiente tão favorável à disseminação?

Natal vivia o pânico.É quando eles se reúnem em

assembleia e decidem subir a rua da Ladeira, a que une Ribei-ra e Cidade Alta, a rua da Cruz, Junqueira Ayres, em meio a qual, um pouco abaixo da Capi-tania dos Portos, reside o gover-nador Tavares de Lyra.

Eles exigem providências.Essa a foto escolhida para

simbolizar o Dia do Fotógrafo Potiguar.

A foto data de 22 de agosto de 1915, retratando a Praça André de Albu-querque, tirada por Mário Gurgel. Pode se observar a Rua Grande com seus casarões, a beleza da praça e coreto antigo.

Foto de Bruno Bougard, registrando os flagelados da seca de 1904, em frente a casa do governador Tava-res de Lira, atual Solar João Galvão.

Grande anGularAmpliando os horizontes fotográficos

Aphoto faz história na fotografia potiguarFoto Riografia do Norte reuniu centenas de pessoas que foram fortalecer a fotografia potiguar

Em agosto passado, a As-sociação Potiguar de Foto-grafia realizou o encontro “Foto Riografia do Norte – conhecendo nossa história”, evento que celebrou o Dia Mundial da Fotografia e os 10 anos da Aphoto, reunindo estudantes, fotógrafos, pro-dutores culturais e amantes do segmento para discutir o fortalecimento cultural da atividade e valorizar a histó-ria fotográfica no Rio Grande do Norte.

O evento foi realizado no auditório do IFRN da Cidade Alta e discutiu temas como produção fotográfica, fazer artístico, difusão, ensino e mercado, fazendo um resga-te da memória do segmento por meio do diálogo com a fotografia contemporânea. Giovanni Sérgio mostrou que a Fotografia Potiguar come-çou por volta de 1895 com os irmãos alemães Max e Bruno Bougart e, mais tarde, com

o intelectual norte-riogran-dense Manoel Dantas.

Canindé Soares relatou sua trajetória e o novo modo de se trabalhar fotografia. Para ele, a democratização da fo-tografia é um aliado para a valorização do trabalho do profissional. “A democrati-zação é importante porque qualquer pessoa pode foto-grafar e por meio de muitos aparelhos, mas quando se faz uma foto ruim, a idéia é tentar novamente até acer-tar e isso valoriza a fotografia como um todo”, relatou em sua fala.

O ensino acadêmico da fo-tografia na UFRN foi desta-que com o professor Itamar Nobre que falou sobre seu projeto com a Fototec, pro-jetando jovens fotógrafos no curso de jornalismo. Denis Job mostrou que o fotógrafo que faz a foto tem que ser separado do empresário que ganha dinheiro com fotogra-

fia. “É preciso ter produtos fotográficos de qualidade e variados para oferecer para os clientes, além de preços competitivos”, relatou Denis.

Pablo Pinheiro teve a parti-cipação de Ricardo Junqueira para falar sobre a Rede de Produtores Culturais de Fo-tografia no Brasil e a célula no Estado, a Rede Poti de Fo-tografia que está fazendo um

trabalho de articulação entre os fotógrafos para fortalecer a fotografia potiguar. Maria-na do Vale falou da arte con-temporânea fotográfica pro-duzida no Brasil e mostrou seus seguidores no Estado.

O evento foi finalizado com o renomado fotógra-fo mato-grossense Marcelo Buainain, que falou sobre a importância da fotografia

documental como expressão autoral. “É importante que os fotógrafos profissionais busquem fazer trabalhos autorias e publicar em livro esses projetos, ajudando a criar uma literatura fotográfi-ca. O mercado ainda é muito carente”, disse Marcelo.

A primeira edição do Foto Riografia do Norte encerrou com a sensação que haverá

outras edições, pois há mui-tos assuntos a serem discu-tidos na fotografia potiguar que um só dia é pouco. O evento reuniu centenas de pessoas que testemunharam a fotografia potiguar escre-vendo mais um capítulo da sua história com a ativa par-ticipação da Associação Poti-guar de Fotografia.

Aphoto participa de encontro Norte-Nordeste de Fotografia em Belém

“Uma presença expressi-va, praticamente todos os estados envolvidos no Norte e Nordeste estiveram aqui. Foi importante conhecer as experiências que eles nos transmitiram”, foi com essas palavras que o Representan-te da Rede de Produtores Culturais da Fotografia no Brasil, Eugênio Sávio, des-creveu sua impressão sobre o ENNEFOTO.12 (Encontro Norte Nordeste de Produto-res Culturais da Fotografia) que teve sua primeira edição em agosto deste ano, em Be-lém do Pará.

A Associação Potiguar de Fotografia foi representado pelo seu presidente, jornalis-ta Alex Gurgel, que apresen-tou um painel da fotografia potiguar ao lado dos fotógra-fos aphotistas Pablo Pinheiro e Paula Fernandes. Naquela oportunidade, o trio fez um verdadeiro intercâmbio foto-gráfico onde pesquisadores, produtores culturais, acadê-micos e representantes do Ministério da Cultura pude-ram pensar a produção no Norte e Nordeste brasileiro.

“Eu fiquei muito satisfeita em ver que todos os estados se envolveram bastante e fi-zeram questão de vir partici-par, mostrar o que está acon-tecendo, cada um em sua região.”, disse Carmem Ne-grão, representante da Rede de Produtores Culturais de Fotografia no Brasil (RPCFB).

O ENNEFOTO além de favo-recer os intercâmbios, esti-mulou novas buscas e nesse sentido mostra-se como uma ferramenta fundamental nas articulações para o desen-volvimento do setor, como explica Eugênio Sávio: “Os encontros são peças muito

importantes. Vejo no olhar de todos aqui uma anima-ção, uma certa vontade de produzir mais. Acho que esse efeito é muito rápido, a tro-ca de experiências para que mais coisas sejam produzidas e defeitos sejam corrigidos”.

Durante os três dias do evento a atmosfera foi de re-encontros entre amigos que há muito militam em prol da Fotografia. Para o presidente Alex Gurgel, o ENNEFOTO foi “um momento único de po-der integrar os pensamentos que antes estavam bastante isolados, principalmente, na ideia de um fazer da Fotogra-fia”.

O FOTORN – Fórum da Fo-tografia do RN – é um meca-nismo de articulação de toda a fotografia do estado do Rio Grande do Norte. De acordo com Pablo Pinheiro, um dos coordenadores do FOTORN, do dia 05 de agosto de 2012 até o momento, o fórum conta com mais de 80 participantes.

A direção da Aphoto colabo-rou na articulação entre fotó-grafos e associados em torno do FOTORN, ajudando a tor-nar a fotografia potiguar ainda mais forte dentro do Estado. “A fotografia potiguar precisa de todas as entidades e dos fotógrafos para se fortalecer. Somente com a união de todos é que poderemos reivindicar

políticas públicas voltada para o fazer fotográfico no Rio Gran-de do Norte”, disse Alex Gurgel, presidente da Aphoto.

Pablo Pinheiro, um dos corr-denadores do FOTORN, frisou que o evento é de todo o Esta-do. Ele ressaltou que há cinco pessoas coordenadores que representam a categoria: Alex Gurgel, Elisa Elsie, Henrique José, Pablo Pinheiro e Sonia Figueiredo, que representam os interesses da maioria dos fotógrafos.

Segundo Pablo, há alguns planos traçados, principalmen-te depois do primeiro encon-tro. “Nosso primeiro objetivo é criarmos diálogos com o Po-der Público nos municípios de

maior importância no Estado para facilitar a ampliação De novos participantes”, disse Pa-blo, ressaltando que o mevi-mento deve ter mais força para alcançar o fotógrafo do interior. “Precisamos resgatar acervos particulares que estão se per-dendo com o tempo”, disse.

Conforme Pablo Pinheiro, foi criada parceria com o SEBRAE e dela gerou algumas ações como o evento “Expo Contem-porânea”, coordenada pelo Duas Estúdio e Aphoto, um dos principais resultados da relação com o SEBRAE. “Nosso interes-se em parcerias é para contri-buir para o fortalecimento do desenvolvimento da fotogra-fia”, frisou.

Todos juntos no FOTORN


Giovanni Sérgio (de costas) abriu o seminário fazendo uma palestra sobre Manoel Dantas e a história da fotografia no Rio Grande do Norte.

Fotógrafos potiguares reunidos para discutir os caminhos do desen-volvimento da nossa fotografia para fortalecer o segmento no Estado.

O FOTORN é um fórum de fotografia permanente, buscando a articulação para desenvolver uma cadeia produtiva e sustentável da fotografia norte-riograndense.

Através de um fórum, fotógrafos Potiguares se reuniram no Sebrae e no IFRN para discutir os caminhos e desenvolvimento da fotografia norte-riograndense.

Além de fazer um intercâmbio fotográfico, o presidente da Aphoto foi até Belém do Pará para ajudar a apresentar um painel sobre a fotografia potiguar

Paula Fernandes, Pablo Pinheiro e Alex Gurgel foram os representan-tes da fotografia potiguar em Belém PA, durante o ENNEFOTO.

Fotos: Jansen Cavalcante

Luciano Toscano

Ronaldo Nina

Hênio Bezerra foi o fo-tógrafo vencedor do pri-meiro concurso “Pôr do Sol no Potengi”. A foto dele foi destaque entre mais de 180 fotos inscri-tas por 63 pessoas que fotografaram o Potengi nos mais diversos ângu-los. O fotógrafo Evaldo Gomes ficou em segundo lugar e o dentista-fotó-grafo Pedro Morgan ficou na terceira colocação. Ainda teve o fotojornalis-ta Ney Dougla que ficou em quarto lugar.

Os quatros primeiros lugares foram premiados e as demais 16 fotos clas-sificadas como “Menção Honrosa” fizeram parte da exposição “Pôr do Sol no Potengi” no Iate Clube

do Natal. Os fotógrafos vencedores receberam seus prêmios com um coquetel oferecido pelo clube para sócios, convi-dados, imprensa e fotó-grafos premiados.

A Comissão julgadora teve bastante trabalho com a alta qualidade das fotografias inscritas por amadores e profissionais que atuam na fotografia potiguar. O presidente da Comissão Julgadora, fo-tógrafo e professor de fo-tografia Wellington Lima, disse que foi muito difí-cil escolher o vencedor porque tinha fotografia com o nível técnico muito alto.

Os fotógrafos que ti-veram suas fotos clas-

sificadas como “Menção Honrosa” foram: Fernan-do Chiriboga, Vilma Vi-tor, Wallace Alexandro, Ricardo Gomes, Fernan-do Pereira, Flávio Aquino, Ivanovith Medeiros, Luiz Magno, Nelson Mattos, Ivonete Câmara, Luiz Hen-rique e Suzana Freire.

O concurso fotográfico “Pôr do Sol no Potengi” faz parte de uma série de eventos promovidos pela Associação Potiguar de Fo-tografia para celebrar os 10 anos de existência da entidade. O concurso fo-tográfico foi realizado pela Aphoto em parceria com o Iate Clube de Natal e foi aberto para fotógrafos amadores e profissionais com residência no Brasil.

Rio Potengi bem na fotoRealizado pela Aphoto em parceria com o Iate Clube do Natal, o concurso foto-

gráfico “Pôr do Sol no Potengi” apresentou vencedores e menções honrosas.

Resgatar os traços do passado com uma visão contemporânea é o que propõe o fotógrafo Dijah Abreu Junior com a ex-posição fotográfica “Luz em Natal de Ontem”, que aconteceu no Solar Bela Vista até o final de ou-tubro. O lançamento da exposição aconteceu nos salões nobres do Solar Bela Vista, um dos prédios históricos mais importante do arcevo arquitetônico natalense.

Segundo Dijah Junior, o interesse pela fotografia foi despertado ainda na faculdade de Arquitetura, quando ele fazia maque-tes eletrônicas e viu a ne-cessidade de melhorar sua técnica em composição e iluminação. “E quanto mais eu produzia fotos, mais eu me sentia gratifi-cado e me senti impelido a pesquisar mais sobre foto-grafia”, disse.

A exposição fotográfica “Luz em Natal de Ontem” deveria ter sido apresenta-da durante as comemora-

ções pelo Dia Mundial da Fotografia, em agosto pas-sado, em paralelo ao even-to Foto Riografia do Norte, realizado pela Associação Potiguar de Fotografia – Aphoto. Porém, um pro-blema de saúde impediu ao fotógrafo/arquiteto de expor suas fotos naquela ocasião.

Como arquiteto, Dijah Abreu Junior explora o es-tilo de época, buscando fo-car os detalhes de antigas edificações. Como fotógra-fo, ele busca dá destaque

às linhas diagonais presen-te nas formas arquitetôni-cas das fachadas dos pré-dios como o próprio Solar Bela Vista, além de outros exemplares arquitetônicos antigos da Ribeira e Cida-de Alta.

SERVIÇO“Luz em Natal de Ontem”Exposição Fotográfica de Dijah Abreu JuniorData | de 21 de set a 22 de outLocal | Solar Bela VistaNatal RN

De volta ao passado natalenseJovem arquiteto Dijah Junior faz sua primeira exposição fotográfica

passeando pela arquitetura e destaca alguns antigos prédios de Natal

O mundo pequeno do fo-tógrafo Pedro Morgan este-ve em cartaz para celebrar o Dia Nacional da Fotografia, numa exposição fotográfica em Nalva Melo Café Salão, na Ribeira. O artista apre-sentou uma série de macro--fotografia onde mostra os detalhes que as pessoas não veem todo dia como os olhos de uma aranha, po-lens grudados na perda da abelha, as cores exuberan-tes das flores, entre outras cenas.

Pedro Morgan é um gale-go seridoense, trabalhando e morando em Currais No-vos, dentista por profissão e

fotógrafo por paixão. Pedro fez curso de fotografia e se apaixonou pelo mundo pe-queno. Ele investiu em equi-pamentos especiais para fotos macros como objetiva e filtros close up. Nos finais de semana, ele se embrenha na mata do Seridó com seu equipamento para captar os pormenores de insetos, plantas e tudo que a criativi-dade permitir.

A exposição de macro--fotografia de Pedro Morgan faz parte das comemorações do Dia Nacional da Fotogra-fia, organizado pela Associa-ção Potiguar de Fotografia (Aphoto) que reunirá seus

sócios, familiares, amigos e simpatizantes numa grande festa. Na ocasião, também será apresentada a Carteira de Sócio 2012, que vem es-tampando uma foto de Pe-dro Morgan, sócio aphotista de carteirinha.

Para brindar a noite com qualidade musical, a Aphoto convidou o músico açuense Carlinhos Bem para fazer um show durante o evento. Nes-se dia, a entidade começará uma campanha para filiação de novos sócios, abrindo as portas para fotógrafos ama-dores e profissionais que queiram fortalecer a catego-ria no Rio Grande do Norte.

Pedro Morgan expõe Macro-fotografia


O repórter-fotográfico Nei Douglas recebe seu prêmio das mãos do aphotista e diretor cultural do Iate Clu-be do Natal, Sebastião Fernandes.

O dentista e fotógrafo aphotista Pedro Mogan é especialista em macro-fotografia. Uma de suas macro--fotos está ilustrando a Carteira de Sócio da Aphoto 2012.

O casarão de Câmara Cascudo foi retratado para a exposição fotográ-fica “Luz em Natal de Ontem”.

João Maria Alves

Wellington Lima

Dijah Junior

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O Troféu Lambe-Lambe de Fotografia é entregue para poucas pessoas que foram de vital importância para a entidade durante o ano in-teiro, pessoas que fizeram algum trabalho voluntário de muita relevância para a enti-dade. O troféu é um prêmio, uma forma de homenagear aquelas pessoas importantes para a Aphoto.

De acordo com o secretário geral da Aphoto, Luciano No-bre, o Troféu Lambe-Lambe de Fotografia começou a ser entregue ano passado, du-rante a confraternização da entidade. “Esse ano, a Apho-to vai entregar menos tro-féus do que no ano passado. Porém, o trabalho voluntá-

rio em favor da entidade foi enorme”, disse o secretáio.

Ano passado, quem rece-beu o Toféu Lambe-Lambe de Fotografia foram: Luciano Azevedo, criador da logo-marca e designer; Wallace Moura, responsável pelo lay--out do site; Canindé Soares, pelo que representa para a fotografia natalense; Céres Frauendorf, uma das primei-ras sóciase por coordenar o box da Aphoto; Ivanês Lopes, por ficar no box da Aphoto; Sebastião Fernandes, por abrir as portas do Iate Clube de Natal pra Aphoto.

O atual diretor de cultura da Aphoto, Adrovando Cla-ro, ganhou o Troféu Lambe--Lambe de Fotografia pelo

pioneirismo em fundar uma sociedade fotográfica no RN e insistir na manuten-ção da Associação Potiguar de Fotografia. “Adrovando Claro é um baluarte da fo-

tografia potiguar e mereceu o pr´^emio”, disse Luciano Nobre.

Em 2012, o Troféu Lambe--Lambe de Fotografia será entregue para Deise Areia,

pela sua dedicação à enti-dade e uma das primeiras sócias aphotistas; além de Lerson, diretor do IFRN da Cidade Alta, o fotógrafo con-cultor administrativo Denis

Job, o fotógrafo e professor Wellington Lima e o repórter fotográfico Elias Medeiros, pelos relevantes serviços prestados a entidade duran-te todo o ano.

Todo ano, a Associação Potiguar de Fotografia entrega um prêmio como forma de reconhecimento pelo valoroso trabalho voluntário em favor da entidade

Aphoto entrega Troféu Lambe-Lambe de Fotografia

Ano passado, a Associa-ção Potiguar de Fotografia (Aphoto) homenageou dois nomes importantes para a histórica fotográfica nata-lense. Os fotógrafos Canindé Soares e Valdemir Germano têm contribuído de forma contundente para o cresci-mento da fotografia potiguar. Mais antigo, Waldemir está a 65 anos tirando retratos no Grande Ponto. Mais jovem, Canindé Soares estampa suas fotos em capas de revis-tas e nos melhores sites de Natal e do mundo.

Com mais de 85 anos, um pouco debilitado pela idade, o jovem Valdemir Germano começou a trabalhar com fotografia logo depois da Se-

gunda Guerra, na Base Aérea de Natal, em Parnamirim, quando serviu por dois anos a Aeronáutica. Segundo Val-demir, ele trabalhava com os equipamentos fotográficos deixados pelos americanos. “Eram câmeras de alta tec-nologia para a época”, disse o velho fotógrafo, ressaltan-do que havia um laboratório completo de revelação em vários tamanhos.

O fotógrafo Canindé Soares está em plena atividade em Natal, onde mantém um site com imagens da cidade e do que está acontecendo, uma tendência fotojornalista, her-dada durante muito tempo trabalhando em redações de jornais. Ano passado, Canindé

lançou um livro de fotografia “Venha Viver Natal”, onde 95 fotos da cidade são ilustradas com textos dos principais es-critores da terra e a apresen-tação é da prefeita Micarla de Sousa.

A Aphoto homenageou Val-demir Germano com uma pla-ca de bronze pela relevante contribuição à fotografia pra-ticada no Estado. Ao mesmo tempo, foi realizada uma ex-posição fotográfica “Encontro das Águas”, de Canindé Soa-res, no salão nobre de Nalva Melo Café, na Ribeira. “Nesse dia, a fotografia estava em fes-ta. Foi uma grande confrater-nização de várias gerações da fotografia potiguar”, disse Alex Gurgel, presidente da Aphoto.

Canindé Soares e Waldemir Germano foram homenageados pela Aphoto

O lendário repórter-foto-gráfico do Jornal do Brasil, Evandro Teixeira, esteve em Natal em 2010 a convite do fotógrafo Canindé Soares para fazer uma palestra aos fotógrafos natalenses. Apro-veitando a ocasião, a Asso-ciação Potiguar de Fotogra-fia fez uma homenagem à Evandro Teixeira, entregan-do uma placa especial pela sua importância na fotogra-fia brasileira.

“O trabalho de Evandro Teixeira materializa a mo-dernidade, a urbanização do Brasil. Não há nada mais brasileiro que sua fotogra-fia”, disse o também fotó-grafo Sebastião Salgado, que sempre se entusiasma ao falar do colega, único ou-tro brasileiro a figurar com ele na Enciclopédia Suíça de Fotografia.

Para o presidente da Apho-to, jornalista Alex Gurgel, a placa entregue à Evandro Teixeira representa a home-nagem de todos os fotógra-fos potiguares à esse gênio da fotografia brasileira. “A Aphoto fica honrada em fa-zer essa singela homenagem à Evandro Teixeira, que fica-rá na história da nossa enti-dade”, disse o presidente.

Em quase 50 anos de ati-vidade profissional, e com preferência pelo fotojor-nalismo, Evandro Teixeira já expôs em vários países e documentou de tudo, de Copas do Mundo e desfiles de moda a golpes milita-res. Publicou os livros “Ca-nudos: 100 anos depois”, “Fotojornalismo” (editado em 1982 e 1988) e “Feira de São Cristóvão: o Nordeste é aqui”.

De acordo com Canindé Soares, responsável pela vinda de Evandro Teixeira para Natal, é uma oportuni-dade impar ter a presença de Evandro em Natal para

fazer palestra e eidivir seus conhecimentos com os fo-tógrafos natalenses. “É um fotógrafo que tem muito a ensinar com suas palestras”, disse Canindé.

Apesar de ter sido muitas vezes premiado, Evandro prefere evitar o assunto. Mas, ele não esconde que considera a fotografia bra-sileira uma das melhores do mundo. “A fotografia brasi-leira não perde o encanto, apesar das nossas dificul-dades para realizar um bom intercâmbio cultural e de todos os outros tipos de sa-crifício impostos aos nossos profissionais”, disse.

Em Natal, o fotógrafo Evandro Teixeira recebe uma placa da Aphoto, que homenageia um dos fotógrafos mais importante

no cenário da fotografia brasileira contemporânea.

Uma placa para Evandro Teixeira


O aphotista Moises Lustosa (camisa listrada) entrega o Troféu Lambe--Lambe à Ivanês Lopes.

A fotógrafa e aphotista Adriana Kellen entrega o Troféu Lambe-Lambe ao diretor de cultura da Aphoto, Adrovando Claro.

Da esquerda para a direita: Nalva Melo, Alex Gurgel, Jailson Fernandes, Valdemir Germano e Canindé Soa-res, durante a celebração ao Dia Nacional da Fotografia, em Nalva Melo Café Salão, na Ribeira.

O presidente da Aphoto, jornalista Alex Gurgel, entrega uma placa à Evandro Teixeira pela sua importância na fotografia Brasileira.

GRÁFICA

Carla Belke Carla Belke

Wellington Lima

Adrovando Claro

APHOTO: uma trajetória de sucessoA Aphoto faz 10 anos em 2012. A história da entidade foi escrita por fotógrafos abnegados que enxergaram

uma ponte visual para produzir cultura através da fotografia e deixar um legado para futuras gerações.

A Associação Potiguar de Fotografia surgiu da consequ-ência de uma serie de acon-tecimentos fotográficos no inicio dos anos 90, em Natal. Os idealizadores da entidade foram participantes de cami-nhadas, exposições e mobili-zações em torno da fotografia potiguar desde 1990. O espa-ço cultural Babilônia foi um ponto de encontro de fotó-grafos natalenses a partir da mostra coletiva “Revele a Vila de Ponta Negra”.

A proposta cultural foi agregando vários fotógra-fos amadores e profissionais dando origem a um calen-dário informal de eventos fotográficos, a cada mês e a reuniões esporádicas sobre o tema. Foi criado o jornal “O Foco” que circulou duran-te três, fazendo coberturas jornalísticas de congressos, exposições, datas comemo-rativas da fotografia. Com a desativação do espaço Babi-lônia e o fim da edição im-pressa do jornal, ocorreu um vácuo e o movimento da fo-tografia perdeu o fôlego, es-tacionando por alguns anos.

No final do ano de 2002, um grupo de fotógrafos for-mados por Richardson San-tanna, Rogério Marques, Moises Lustosa e Adrovando Claro, esboçaram o que seria o estatuto da Associação Po-tiguar de Fotografia, baseado no Foto Clube Bandeirantes, de São Paulo. Mesmo infor-malmente, a “Apofoto” (sigla da época) deu seu passo ini-

cial ainda em 2002. Depois de uma campanha junto as pessoas interessadas por fo-tografia, arrecadou doações de livros, revistas, mesa, ca-deiras e uma estante. Estava organizada a associação, que funcionou por pouco tempo.

Renascimento da Fotografia Potiguar

Depois de um período de pura estagnação, a Apo-foto sucumbiu no final de 2005. Em 2006, o fotógrafo Adrovando Claro e o jorna-lista Alex Gurgel resolveram reativar a associação, dire-cionando para uma cultura fotográfica junto aos fotógra-fos amadores e profissionais, dando um novo fôlego para

a entidade. Reformulada no nome e no Estatuto, a enti-dade teve uma nova funda-ção no dia 26 de setembro de 2006, através de uma reu-nião com fotógrafos na sede do Foto Practical – Escola & Estúdio, em Natal.

A Aphoto, nova sigla da Associação Potiguar de Foto-grafia, tem sede no Mercado de Petrópolis, numa parceria com a Prefeitura Municipal de Natal. Toda a documen-tação e acervo da entidade foram preservados e servem para continuidade do traba-lho. Uma nova composição da Associação Potiguar de Fotografia foi aclamada no processo de reativação da entidade, em 2006, elegendo o fotógrafo e jornalista Alex

Gurgel como presidente da entidade.

As primeiras providências da entidade foi o registro jurídico e a filiação junto a Confederação Brasileira de Fotografia. Ficou ainda acertado como datas co-memorativas oficiais da as-sociação: Dia do Fotógrafo (8 de janeiro) e o Dia Mun-dial da Fotografia (19 de agosto). Nestas duas datas sempre haverá exposições e eventos através da iniciati-va da entidade e de acordo com as possibilidades finan-ceiras da associação, dando destaque especial à partici-pação dos associados.

Atualmente, o jornalista Alex Gurgel está exercendo a presidência da Aphoto

no seu segundo mandato, auxiliado por uma diretoria atuante e competente. Além de elevar a qualidade da fo-tografia produzida no Rio Grande do Norte, a Aphoto tem contribuído de forma contundente para a difusão da fotografia potiguar, se destacando em importantes movimentos fotográficos.

Em parceria com a Zoom, Sebrae, Duas Estúdio e Es-

túdio P, a Aphoto teve papel significante no evento FOTO RN. Nas celebrações pela passagem do Dia da Fotogra-fia, a Aphoto foi protagonista na realização do Foto Rioga-fia do Norte, um fórum onde foi discutido os caminhos da fotografia norte-riogranden-se. As celebrações pelos 10 anos da Aphoto começaram em 2012 e seguem durante o ano de 2013.

Uma nova pintura foi feita no Box 38 do Mercado de Petró-polis, correspondendo as cores atuais da logomarca da Asso-ciação Potiguar de Fotografia (Aphoto) e uma placa foi fixada na fachada do box. O serviço de fixação foi realizado pelo diretor financeiro, Jailson Fer-nandes, e pelo secretário geral, Luciano Nobre.

O box 38 da Aphoto no Mer-cado Municipal de Petrópolis é uma concessão da Prefeitura do Natal por tempo indeter-minado. Aberto sempre pela manhã, o box funciona como sede da entidade tendo a só-cia aphotista Deise Areia como responsável pelo zelo do local e armazenamento de todo o ar-quivo da instituição.

De acordo com Deise Areia, as portas da Aphoto estão sem-pre abertas para que os sócios possam aproveitar toda a lite-ratura fotográfica que a enti-dade tem além de ser ponto de encontro para os aphotistas. “Os outros concessionários do

Mercado de Petrópolis estão se unindo para agitar o espaço e a Aphoto vai contribuir com fotografia”, disse Deise.

A sede da Aphoto no Mer-cado de Petrópolis está equi-pada com computador e impressora para trabalhos bu-rocráticos e podem ser usados por qualquer sócio. O box ain-da guarda acervo de fotogra-fia dos sócios, livros, revistas, equipamentos antigos e toda

a história iconográfica da insti-tuição.

Segundo o diretor financeiro da Aphoto, Jailson Fernandes, a sede da entidade é uma re-ferência para que os sócios possam saber como a institui-ção está atuando. “Com nos-sas portas abertas, os sócios tem mais oportunidade para conhece de perto o trabalho realizado pela diretoria da Aphoto”, disse Jailson.

Sede ganha nova fachadaBox 38 do Mercado de Petrópolis é referência para sócios aphotistas

que querem conhecer o o trabalho realizado pela Aphoto.É de Lei. A Associação Poti-

guar de Fotografia (Aphoto) é uma associação de Utilidade Pública Municipal, de acordo com a Lei 6.345, publicada no Diário Oficial do Município (DOM) de Natal. A proposição da Aphoto como entidade de Utilidade Pública Municipal foi uma iniciativa do gabinete do vereador Júlio Protásio e a Lei foi sancionada pela prefei-ta Micarla de Sousa, no dia 12 de junho desse ano.

O título de Utilidade Públi-ca garante à Aphoto o reco-nhecimento como instituição sem fins lucrativo e prestado-ra de serviço à sociedade. O certificado de Utilidade Pú-blica confere à entidade o re-conhecimento público de ido-neidade e de que a instituição reúne os requisitos para gozar da imunidade tributária, além de poder obter auxílio finan-ceiro concedido pelo Poder Público.

Conforme o secretário geral da Aphoto, o servidor público Luciano Nobre, a entidade já

estava merecendo esse reco-nhecimento por parte do mu-nicípio, já que Aphoto vem trabalhando pela fotografia norte-riograndense, agregan-do os fotógrafos que atuam em terras potiguares. “Agora, a meta é tornar a Aphoto uma entidade de Utilidade Pública Estadual, uma vez que repre-sentamos os fotógrafos do Rio Grande do Norte”, ressaltou.

Para o presidente da Apho-to, jornalista Alex Gurgel, o

reconhecimento da Aphoto como Utilidade Pública Mu-nicipal é um avanço para a fotografia potiguar. “Como entidade reconhecida, a Aphoto tem mais moral para a elaboração de projetos que provoquem vários fóruns de discussão sobre a produção, memória, fomento, pesquisa e difusão da fotografia, além de editais, apoio, patrocínio, ações diretas e políticas pú-blicas”, disse.

Utilidade Pública MunicipalO título de Utilidade Pública Municipal foi concedido pela

Câmara Municipal do Natal e sancionado pela prefeita.


Da esquerda para a direita, a Diretoria da Aphoto em Assembléia: Luciano Nobre (secretário geral), Alex Gurgel (presidente), Jailson Fernandes (diretor financeiro) e Carla Belke (diretora de eventos).

Assembléa Geral realizada em 2009 buscava o fortalecimento da Aphoto com a participação dos sócios.

Sócios Aphotistas em recente Assembléia para encaminhar projetos e discutr os caminhos da Aphoto

Diretoria da Aphoto: Jailson Fernandes (financeiro), Carla Belker (eventos), Adrovando Claro (cultura), Alex Gurgel (presidente) e Lu-ciano Nobre (secretário geral).

Sócios aphotistas em confraternização durante a inauguração da nova fachada da sede na Aphoto, no box 38 do Mercado Municipal de Petrópolis, em Natal RN.

Adrovando Claro Adrovando Claro

AG Sued

Wellington LimaCanindé Soares

As expedições fotográfi-cas realizadas pela Associa-ção Potiguar de Fotografia são confraternizações onde os participantes fazem o passeio e, ao mesmo tem-po, constroem amizades. Geralmente, as expedições fotográficas são viagens do tipo “bate e volta”, em ônibus com ar condiciona-do, banheiro e televisão a bordo para o conforto dos fotógrafos.

Segundo o fotógrafo Jail-son Fernandes, diretor fi-nanceiro da entidade, em todos os passeios da Apho-to, os sócios tem um preço diferenciado em relação às tarifas cobradas aos não sócios. “Em alguns casos, os sócios não pagam nada para participar dos even-tos”, disse Jailson, ressal-tando que os sócios devem pagar suas anuidades para que os eventos possam acontecer.

Olinda, Recife, Pedra do Ingá, João Pessoa, Araru-na, Pedra da Boca, Barra do Cunhaú, Canguareta-ma, Macau, Touros, entre outros destinos, já foram explorados pelos aventu-reiros aphotistas durante as expedições fotográficas. “Passamos um dia inteiro fotografando as paisagens e conhecendo novos luga-res. Não há nada melhor pra quem é apaixonado por fotografia”, disse Jailson.

Lugares exóticos

As expedições fotográfi-cas acontecem com mais frequência no verão, quan-do a luz do sol permite que

os fotógrafos aventureiros possam captar as imagens da paisagem. Conforme Jailson Fernandes, duran-te os meses de inverno, as expedições são suspensas por causa das chuvas. “Há o perigo de molhar os equi-pamentos e não vamos ar-riscar em expor as pessoas ao mal tempo”, disse.

Conforme o diretor fi-nanceiro da Aphoto, os lugares para as expedições são escolhidos pelo fator histórico, turístico ou visu-al. “O grupo costuma sair às seis hora da manhã para aproveitar melhor a luz do sol em fotos de paisagens. A gente retorna no final da tarde, depois de fotografar o pôr do sol”, disse.

No primeiro semestre desse ano, a Aphoto fez uma expedição para ex-plorar o sítio arqueológico da Pedra do Ingá, na Serra da Borborema paraibana. A última expedição desse ano aconteceu em novem-bro e o grupo revelou a história colonial da Região Agreste com os casarios e belos visuais de suas praias de água límpida e céu azul turquesa.

Jailson Fernandes ga-rante que as expedições fotográficas vão continuar para lugares exóticos, di-ferentes, históricos ou que tenham visuais fotográfi-cos. “Nas nossas expedi-ções, a diretoria da Apho-to preserva a segurança e o conforto dos viajantes, além de escolher locais com cenários para que to-dos possam fotografar be-lezas”, disse.

Aventuras Fotográficas sem FimAphoto realiza expedições fotográficas agregando diversão, viagens, conhecimento e

fotografia, enquanto as pessoas se confraternizam durante os passeios.

Aphoto registrou o “Natal em Natal” nos últimos sete anos

Durante os últimos sete anos, a Associação Potiguar de Fotografia reuniu seus associados e simpatizantes para varar a noite ilumina-da de Natal para fotografar as luzes da cidade numa “Expedição Fotográfica No-turna”. Apesar dos apelos da diretoria da Aphoto, a Prefeitura de Natal não se sensibilizou para criar um prêmio para as fotos notur-nas, incentivando os fotó-grafos buscarem imagens diferentes do “Natal em Natal”.

Todos os anos, a Prefei-tura de Natal, por meio da Secretaria Municipal de Tu-rismo e Desenvolvimento Econômico (Seturde), vem realizaando o “Concurso de Decoração Natalina”

que acontecerá no período natalino. Depois do natal, quando as luzes são retira-das das fachadas, somente sobra a fotografia para con-tar a história.

De acordo com o diretor cultural da Aphoto, Adro-vando Claro, os fotógrafos potiguares também querem participar das comemora-ções do “Natal em Natal”, e esperam contar com a sensibilidade do secretário de turismo municipal para incentivar a criação foto-gráfica das luzes de Natal. “Seria interessante convidar os turistas para participar da nossa Expedição Fotográfica Noturna”, disse.

Adrovando Claro adver-te que todo final do ano, o concurso das vitrines gastar

em torno de R$ 50 mil em prêmios do dinheiro público para incentivar as decora-ções natalinas das lojas par-ticulares. O diretor de cultu-ra sugere que a Prefeitura de Natal faça uma premia-ção também das melhores fotografias que mostrem a iluminação da cidade.

“Com a premiação em di-nheiro, a Prefeitura de Na-tal estava incentivando os fotógrafos a captarem as melhores imagens do “Na-tal em Natal”, que correriam o mundo através de blogs, Twitter e Facebook, além de ilustrar a página da própria Prefeitura”, disse Adrovan-do, ressaltando que a foto-grafia é uma forma das pes-soas passearem pela cidade em luz.

Aphoto reivindica um prêmio através da Prefeitura de Natal para incentivar a “Expedição Fotográfica Noturna” durante o período natalino.


Aphotistas aventureiros fotografando a Pedra do Ingá, durante expedição fotográfica à Chapada da Borborema, na Paraíba. As expedições fotográfica acontecem com frequência e agregando fotografia, viagem, diversão, cultura e conhecimento de novos lugares.

Sócios Aphotistas se preparando para mais uma caminhada nas expe-dições fotográficas organizadas pela entidade.

Em Currais Novos, na praça Cristo Rei, um grupo de aphotista se pre-param para fotografar as belezas do Seridó.

Todo ano, em dezembro, sócios aphotistas e fotógrafos convidados exploram as ruas de Natal para foto-grafar a cidade iluminada com a decoração natalina, numa Expedição FOTOGRÁFICA noturna natina super--diferente onde as luzes do natal são captadas.

Alex Gurgel

Alex Gurgel AG Sued

Alex Gurgel

Intercâmbio Fotográfico com o interior do RNProjeto City Photo faz parceria com prefeituras para levar seus associados a fotografar o paisagismo, os monumentos, a ar-

quitetura, a natureza, as tradições culturais e a gente do lugar. Incluindo ainda a culinária de cada cidade.

O projeto City Photo é uma espécie de “city tour fo-tográfico” e foi criado como um intercambio entre os só-cios da Aphoto e as cidades do interior do Rio Grande do Norte, que tem o propó-sito de conhecer aspectos da vida local. A prefeitura entra com o transporte, ali-mentação e um guia local. A Aphoto leva donativos e disponibiliza uma parte das fotografias realizadas no lu-gar a partir da seleção do material dos fotógrafos par-ticipantes.

As fotografias ficam a dis-posição da prefeitura da ci-dade para expor em mostras coletivas na data de aniver-sario do município, festa do padroeiro, colocar nas repar-tições publicas, ilustrar o site oficial, publicar em revistas

e livros oficiais e até numa folheteria turística se for o caso, tudo isso sem fins co-merciais e respeitando o cré-dito do autor.

No futuro, a Aphoto vai destina esse material uma “fototeca estadual”, numa parceria com o Governo do Estado ou a Prefeitura de Na-tal. Enquanto isso não acon-tece, as fotos estão sendo arquivadas e servirão para montar um acervo gigantes-co numa instalação adequa-da com uma mostra perma-nente e consulta publica.

O acervo do Estado do RN, produzido através do proje-to City Photo servirá como referência histórica, cultural e antropológica, de cada ci-dade participante. Esse pro-jeto vem sendo desenvolvi-do acerca de cinco anos e já

ocorreram visitas fotográfi-cas as cidades de Goianinha, Santa Cruz, Cerro Corá e São Gonçalo do Amarante.

Cada uma destas cidades apresentaram com muito entusiasmo cada recanto interessante de sua geogra-

fia municipal e receberam os participantes com muita simpatia e hospitalidade, destacando o jeito singular de cada região.

Uma estimativa de 450 fotógrafos já participou do projeto City Photo da Apho-

to e gerou mais de 20.000 fotografias espalhadas por redes sociais, blogs, im-prensa e mostras fotografias coletivas. Tudo isso confir-mando o sucesso que cada passeio proporciona as duas partes, tanto a cidade sede

da visita, sendo divulgada numa escala sem preceden-tes e com um custo simbó-lico, quanto a Aphoto que amplia seu horizonte a par-tir da fotografia para o de-senvolvimento cultural dos associados.

Ninguém acessa mais o Orkut, mas a Aphoto ain-da tem uma comunidade naquela rede social e man-tém o perfil em outras re-des como Facebook, Flickr e no microblog do Twitter. A Associação Potiguar de Fotografia tem um site ofi-cial (ver endereço no final da matéria) onde mantém seus associados informados sobre os principais eventos da entidade.

A Aphoto também tem uma lista de discussão na internet através de e-mails, onde há debates sobre os mais variados temas en-volvendo fotografia e equi-pamentos. No Facebook, a entidade tem um grupo onde pode participar sócios e não sócios, interagindo na publicação de fotos, além de publicação de eventos como congressos, work--shop e cursos de fotogra-fia.

De acordo com o web de-signer responsável pela fei-tura e manutenção do site da Aphoto, Wallace Moura, a página é de fácil acesso com meios de interativida-de entre os internautas e a direção da Aphoto. “Além de conhecer as ações da en-

tidade, o navegante poderá participar das redes sociais da Aphoto, enviar suges-tões e fazer crítica. Há um canal sempre aberto com os sócios e demais fotógrafos”, disse Wallace.

No site, o internauta vai encontrar o Estatuto da entidade, o calendário de eventos, uma sessão de classificados e informações de como se associar na en-tidade, além de ver fotos de toda a diretoria e conhecer os projetos sociais da Apho-to. “No site, há maneiras de saber como fazer para ser um sócio aphotista”, disse

Adrovando Claro, diretor cultural da Aphoto.

As notícias da Aphoto e os eventos envolvendo a fotografia potiguar são des-taques no site, com textos diferenciados e fotos exclu-sivas. “O site é uma forma de a gente fazer uma pres-tação de contas das nossas ações com os associados e com a sociedade civil. É importante a interação da comunidade com a institui-ção”, finalizou Adrovando Claro.

Aphoto na webwww.aphoto.art.br

Com atualizações constantes, site informa internautas sobre as ações da entidade.

Aphoto on Line

Dentro da concepção de agregar todos os fotógrafos potiguares (amadores e pro-fissionais) para fortalecer a categoria, a Associação Poti-guar de Fotografia (Aphoto) começa uma nova campanha de filiação, abrindo as por-tas da entidade para novos sócios, abrangendo todo o território do Rio Grande do Norte.

Para ser um sócio aphotis-ta é preciso morar no Estado do RN, ter concluído um cur-so de fotografia – pelo me-nos o curso básico – e ser o proprietário de uma câmera fotográfica. Um sócio antigo também pode apresentar um candidato a sócio. Porém, o maior pré-requisito é gostar de fotografia e estar disposto a participar dos eventos pro-movidos pela Aphoto.

Para o professor de direito da UFRN e fotógrafo Vidal Sancion, ser sócio da Aphoto dá a oportunidade de conhe-cer outros fotógrafos com a mesma paixão pela fotogra-fia. “A Aphoto possibilita aos seus sócios as melhores ma-neiras de o fotógrafo progre-dir em seus conhecimentos”, disse Vidal.

O sócio aphotista tem to-dos os privilégios dentro da associação, sendo a mais im-portante voz nas reuniões ou assembleias que discutem os caminhos da Aphoto. O sócio

também está apto para votar e ser votado nas eleições da entidade, tendo vez e voto. Em todos os eventos realiza-dos pela Aphoto, o sócio será sempre o objetivo principal.

Para ser um aphotista é preciso efetuar o cadastro e pagar R$ 100,00 (cem Reais), já incluído a Carteira de Só-cio 2012. O sócio poderá fa-zer um depósito na conta da Associação Potiguar de Foto-grafia, na Caixa Econômica

Federal. Depois, tem enviar o comprovante de depósito ao Diretor Financeiro, Jail-son Fernandes, através de e-mail.

Conta da Aphoto na Caixa Econômica Federal:Agência: 0034Operação: 013Conta: 24158-7CNPJ: 10.396.751/0001-22E-mail: [email protected]

Seja um sócio AphotistaSe você é fotógrafo, já fez curso de fotografia e mora no RN,

então você está apto a entrar para o quadro de sócio da Aphoto


Aphotistas são convidados pelas prefeitura para fotografar a cidade dentro do projeto “City Tour Fotográfico”.

Posando no paredão da Praia de Pipa, grupo de fotógrafos aventurei-ros, todos dispostos a fotografar do sertão ao mar.

Professor de Direito na UFRN e fotógrafo, Vidal Suncion Infante é um sócio aphotista que participa ativamente das ações da Associação Po-tiguar de Fotografia (Aphoto).

Interface do site da Aphoto na Internet.

AG Sued

Alex Gurgel Alex Gurgel

Alex Gurgel


As celebrações ao Dia Nacio-nal da Fotografia aconteceram em 8 de janeiro (dia em que Dom Pedro Segundo trouxe a fotografia para o Brasil), tendo a Associação Potiguar de Fo-tografia (Aphoto) feito várias ações para marcar a data. Po-rém, a Câmara Municipal de Natal fez uma sessão solene em menção à data no mês de março, no Plenário Erico Ha-ckrat.

Como a Câmara Municipal do Natal estava em recesso du-rante o mês de janeiro, os no-bres vereadores resolveram fa-zer um ato de consideração ao Dia Nacional da Fotografia, ho-menageando alguns fotógrafos importantes que contribuem para a fotografia potiguar. En-tre os nomes homenageados estão as melhores cabeças que atuam na fotografia potiguar há muito tempo.

“Essa homenagem reveren-cia uma das mais importantes profissões. A fotografia é a ma-nifestação mais democrática da arte, capaz de desnudar o que resta das vestes seculares para o que possa servir para estudos. Revela-se a luta pela liberdade de expressão”, des-tacou o vereador Júlio Protásio, autor da proposição aos home-nageados.

Durante a solenidade, foram homenageados 21 fotógrafos, que atuam em diversos seg-mentos da imprensa e socie-dade potiguar. O presidente da Associação Potiguar de Fo-tografia (Aphoto), Alex Gurgel, agradeceu a homenagem em nome dos fotógrafos. “É uma imensa honra receber essa homenagem à fotografia po-tiguar em nome de todos os meus colegas de profissão”, destacou.

O presidente da Câmara Municipal do Natal, vereador Edivan Martins, saldou os ho-menageados e falou sobre a importância da profissão de fotógrafo para a política e para a vida em sociedade. “Home-nagear a classe de fotógrafos é um reconhecimento dos nata-lenses à esses profissionais. Eu fico muito satisfeito em pre-sidir essa solenidade”, disse o vereador Edvan Martins.

Fotógrafos homenageados: Adrovando Claro, Aguimari-nho Sousa, Alex Gurgel, Ca-nindé Soares, D’Luca, Daniel Guerra, Eliana Félix da Silva, Elpídio Júnior, Fátima Melo, Geovanni Sérgio, Jardson Amaral, João Maria Alves, José Adenir Joinha, Kalina Veloso, Kener Paulo, Sandro Menezes, Valdemir Germano da Silva, Vilmar Costa, Welington Lima e Marcelo Barroso.

Câmara Municipal de Natal homenageia fotógrafos potiguares

A Câmara Municipal de Natal realizou sessão solene em alusão ao Dia Nacional da Fotografia e fez homenagem à 21 fotógrafos.

Aphototistas abraçam o Maior Cajueiro do Mundo

Fotógrafos potiguares dão as mãos para chamar a atenção sobre a importância da preservação do Cajueiro de Pirangi

Com o intuito de conscienti-zar a sociedade quanto às mu-danças climáticas, aconteceu um grande “Abraço ao Maior Cajueiro do Mundo”, contra Aquecimento Global, na praia de Pirangi, Litoral Sul do esta-do. A iniciativa é da ONG Ba-obá, cujo presidente, Haroldo Mota, une esforços para tornar o evento anual e conta com a participação da Aphoto ao lado, documentando as ações da ong na intervenção ao Ca-jueiro de Pirangi.

Um dos objetivos de Harol-do é chamar a a tenção para a criação de políticas públicas sustentáveis como a criação de ciclovias, ferrovias e in-fraestruturas que favoreçam a preservação ambiental. “Como símbolo, o cajueiro precisa ser mais bem cuida-

do, uma vez que, além de ser um gerador de renda para o Estado, atrai turistas de todo o mundo. Abraçando o maior cajueiro mundo, abraçamos todo o planeta”, completou.

Segundo Carla Belker, mé-dica veterinária e diretora de eventos da Aphoto, a entida-de tem uma parceria com a Ong Baobá porque acredita na causa preservacionista ambiental. “Os sócios apho-tistas abraçaram e clicaram o cajueiro, formando um acer-vo documental da ação”, disse Carla Belker, ressaltando que a Aphoto e a Ong Baobá tem parcerias em outras ações.

Carla Belker ainda frisou que o Cajueiro de Pirangi po-derá abrir portas, chamando a atenção para outros locais que precisam de preservação

como o Açude Gargalheiras, em Acari, que está poluído com cianobactérias; o Rio Mossoró que está morto quando passa pela área urba-na; o mar avançando na Praia de Pititinga, destruindo as ca-sas a beira da praia; a seca as-solando os municípios pobres da Região Central, matando os animais de fome e sede.

Em seu discurso aos pés do Cajueiro de Pirangi, o presi-dente da Ong Baobá, Haroldo Mota, salientou a importân-cia da parceria entre a entida-de ecológica e a Aphoto, visto que a abrangência das fotos é enorme. “Além de divulgar nossas ações para o mundo através da internet com as fotos dos aphotistas, essas fo-tos são importantes acervos históricos”, disse Haroldo.

Aphotistas se juntaram aos ecologistas da Ong Baobá e foram abraçar o Cajueiro de Pirangi, considerado o Maior Cajeiro do Mundo.

21 Fotógrafos potiguares, que atuam em vários segmentos da fotografia, foram homenageados pela Câma-ra Municipal do Natal, em alusão ao Dia Mundial da Fotografia.

Luciano Azevedo come-çou entrou no mundo foto-gráfico muito cedo, quan-do criança e observava as fotos que seu pai (que não era fotógrafo profissional) fazia com ele em cima do muro de casa segurando a lua, usando uma Olimpus Trip. Adolescente e dono de um computador 486, seu lado designer aflorou naturalmente, lendo livros e manual de instruções de Softwares e Máquinas.

Luciano é um típico nata-lenses que é casado e pai, mora em Nova Parnamirim na famosa “terra do nem” (nem em Natal e nem em Parnamirim), gosta de as-sistir filmes e passear com a família pelo shopping. “Gosto de ler sobre foto-grafia, tecnologia e atua-lidades. Não sou viciado, mas não desgrudo do smar-tphone, seja me informan-do nos sites de notícias ou passeando no Instagram, Facebook, Twitter”, disse.

Segundo Luciano, o gosto pela arte e o designer da imagem começou na Ima-gemMania (do grupo Vi-deofotoMania), onde fez o primeiro curso de fotogra-fia pela FujiFilm e conquis-tou sua primeira câmera reflex. Enquanto trabalha-va em jornais e agências de publicidades, Luciano foi afinando sua técnica e direcionando a criativida-de através do aprendizado com Photoshop, Ilustrator, Acrobat, Corel Draw, trata-mento de imagem, fotogra-fia, finalização, manipula-

ção, entre outros curso que fizeram parte da bagagem de conhecimento.

Aos poucos, Luciano foi se estruturando e, em 2009, montou seu próprio estúdio fotográfico, volta-do para publicidade, uma área que ele conhecia as exigências do finalizador, manipulador por já ter co-locado a mão na massa. “Hoje, fotografia é minha principal fonte de renda. Eu sou fotógrafo e empre-sário”, disse Luciano, res-saltando que atende uma grande variedade de clien-tes em Natal e em outros

Estados. Luciano é o designer ofi-

cial da Associação Potiguar de Fotografia, responsável pela parte visual de toda a programação da Apho-to. Ele confessa que gosta quando recebe e-mail do presidente pedindo soli-citando algo para a enti-dade porque é uma forma de sair da rotina, usar a criatividade e fazer o que gosta ajudando a entidade. “É muito bom fazer parte de um grupo que pensa na coletividade e luta por uma categoria, no Rio Grande do Norte”, afirmou.

Luciano Azevedo, o artista visual da AphotoEle é o criador dos designers e visuais dos projetos fotográficos

produzidos pela Associação Potiguar de Fotografia

Luciano Azevedo é aphotista entusiasmado.

Carla Belke

Tania Ricciardi

Débora Sousa


Capturando o Por do Sol no PotengiConcorrendo com 180 fotografias, de 63 fotógrafos participantes, Henio Bezerra vence o Concurso Fotográfico Por do Sol no Potengi, realizado pela Aphoto e Iate Clube do Natal.

Henio Bezerra foi o vence-dor do concurso fotográfico “Por do Sol no Potengi” rea-lizado pela Associação Poti-guar de Fotografia em parce-ria com o Iate Clube do Natal, que aconteceu em agosto passado. Henio é natalenses, 45 anos, casado, pai de três filhos, engenheiro por for-mação e abecedista de co-ração. “Tive uma satisfação muito grande quando soube que havia vencido o concur-so fotográfico Por do Sol no Potengi”, ressaltando que não estava presente para re-ceber a premiação por ter as-sumido compromissos antes.

Por influência dos pais, He-nio teve contato com a foto-grafia muito cedo e sempre teve contato com câmeras analógicas. Começou a es-tudar fotografia no ano dois mil, mas somente em 2006 compro sua primeira reflex digital e uma centena de li-vros, dedicando seu tempo livre a estudar e fotografar. “Não há nada que ensine mais a você do que aprender com os próprios erros.”, afir-mou.

Para Henio, a fotografia é uma junção de arte e técni-ca. De uma maneira geral, ele sempre foi fascinado por arte e fotografar proporcio-na criar um quadro gastando menos tempo. “Esse lado da arte é um lado mais instintivo

em mim”, declarou, ressal-tando que a técnica é a bus-ca do saber como funciona o equipamento e explorar to-dos seus recursos. “Sempre fico buscando explorar os li-mites do possível, em termos de exposição”, assinalou.

Henio Bezerra relata que decidiu participar do con-curso fotográfico Por do Sol no Potengi como forma de descobrir em que nível ele estava em relação aos outros fotógrafos. Ele confessa que não esperava. Ela Já partici-

peu de outros concursos e teve fotografias publicadas em livros porque eles esco-lheram suas fotos como fi-nalistas. Porém, Henio nunca havia vencido um concurso de fotografia. “Eu tive uma satisfação muito grande ao

saber do resultado”. Henio conheceu a Apho-

to através do seu primo e amigo, o aphotista Aluisio Bezerra. Ele diz que não é sócio, mas pretendo se as-sociar o mais breve possível. “Acho que a Aphoto tem um

grande papel ao despertar o gosto pela fotografia nas pessoas e promover o seu desenvolvimento. Os con-cursos são grande estímulo para fazer da atividade foto-gráfica aqui em nosso esta-do”, frisou.

Numa entrevista exclusiva ao jornjal O Aphotista, Henio Bezerra dissse que estava muito honrado por ter vencido o Concurso Fotográfico “Por do Sol no Potengi”, promovido pela Aphoto

Foto de Henio Bezerra em Paris usando longa exposição.

Foto de Henio Bezerra utilizando a técnica de longa exposição seguin-do o rastro das estrelas.

Patrícia Bezerra Henio Bezerra

Henio Bezerra

Aluisio BezerraPortfólio

Aluisio Augusto Bezerra nasceu em Natal, é graduado em economista e empresário da construção civil. Ganhou sua primeira câmera aos 15 anos e não parou mais de fotografar.

O tema que mais fotografa é paisagem, influenciado pelos fotógrafos que admira como o australiano Peter Lik (considerado atualmente o melhor fo-tógrafo de landscape do mundo) e o português Bruno Abreu.

Dentro do paisagismo, Aluisio é explorador das imagens de longa exposi-ção, imagens sempre desafiadoras que ele capta às margens do Rio Potengi, nas praias ou lagoas. Alusisio prefere fotografar no poente, onde a baixa luz facilita a longa exposição e leva, segundo ele, aos mais belos resultados na água e no céu.

Também é adepto da técnica de HDR (foto de alta definição), resultante da junção (na pós-produção) de três (ou mais) fotos idênticas, mas feitas com diferentes exposições. Todas as suas fotos, seja uma longa exposição, HDR’s ou mesmo um simples retrato, são pós-tratadas no Adobe Lightroom, ferra-menta que considera indispensável a qualquer fotógrafo.

Conheceu a Aphoto ao fazer um curso de fotografia com o professor Alex Gurgel, tornou-se sócio, conheceu pessoas que também amam a fotografia e fez novas amizades. Aluisio considera a entidade de imensa importância como aglutinadora e defensora dos anseios dos fotógrafos do Estado.


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O APHOTISTA