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Jornal do Agrupamento de Escolas da Pedrulha
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9º ano em LondresDescobre como foi a visita!
Semana da Informática - Semana do Agrupamento - Dia da Criança
Já conheces anova biblioteca?
Número35-Junhode2011
EditorialEstamos na recta final de mais um ano lectivo, que poderás recordar ao folhear
o nosso jornal. Foi um ano bastante preenchido, com uma vasta quantidade de
eventos: Semana do Agrupamento, Semana da Informática, Dia da Criança,
Olimpíadas, concursos, visitas de estudo e muito, muito mais. Mesmo tendo 12
páginas a mais que a edição do ano passado, foi impossível falar de tudo o que
aconteceu. No entanto, esperamos ter conseguido capturar uma boa parte da
"vida" da nossa escola na secção de actualidade escolar.
Neste número irás também encontrar dois artigos muito especiais. O primeiro
está relacionado com a nossa nova biblioteca, que mudou por completo ao trocar
de instalações. O segundo é o nosso tema de capa: a visita que o 9º ano realizou
a Londres. Poderás ficar a saber tudo sobre esta visita através de três relatos
dos elementos do Clube de Jornalismo.
Como este é o teu jornal, também damos destaque aos teus gostos: cinema,
música, televisão, informática, desporto.. . todos estes elementos fazem parte
desta edição. Irás encontrar desde críticas de cinema e televisão até reportagens
sobre concertos, passando por notícias sobre jogos, recomendações de sites e
entrevistas.
Este ano temos também uma novidade: a nossa página no facebook. Quando
acabares de ler o jornal, passa por lá - http://www.facebook.com/cjebrsi - e
deixa-nos uma mensagem. E, se também fizeres um like, passarás a receber
directamente no teu perfil as novidades do Clube de Jornalismo!
Para terminar, e já que estamos a falar do Clube de Jornalismo, fica um
agradecimento muito especial aos elementos que o compõem pelo fantástico
trabalho desenvolvido. O jornal que tens nas tuas mãos é o resultado final desse
árduo trabalho, que exigiu muito esforço e dedicação, pelo que estão de parabéns
pelo que fizeram. Esperamos contar também com a tua colaboração no próximo
número!
Pedro Amaro
EquipaEditor/Coordenador
Pedro Amaro
Redacção
Ana Carolina Marques
Ana Laura Martins
Margarida Campos
Colaboradores
André Bento
Diogo Neves
Equipa da Bibl ioteca Escolar
Fotografias
Ana Carolina Marques
Ana Laura Martins
Isi lda Barros
Margarida Campos
Maria Ester Figueiredo
Pedro Amaro
Edição Gráfica
Pedro Amaro
cjebrsi@gmail .com
Podes ver esta edição on-line em
http: //www.issuu.com/cjebrsi/docs/n35
Website do Agrupamento
http: //www.aepedrulha.com
Facebook do Clube de Jornalismo
http: //www.facebook.com/cjebrsi
Número 35 - Junho de 2011
Actualidade Escolar
Especial
Tema de Capa
Conversas Rápidas
Entrevista
Televisão
Cinema
Informática
Aqui estão as principais notícias da actualidade da tua Escola!
Visita a Londres
As turmas do 9º ano realizaram uma visita de estudo a Londres.
Descobre como foi!
Nesta edição temos dois temas nas nossas conversas curtas. Poderás
ficar a saber mais sobre desporto e, também, sobre o Gabinete de
Apoio ao Aluno.
6 a 19
20 a 23
24 a 31
32 e 33
34 e 35 Entrevistámos os Anaquim, conhecida banda de Coimbra.
42
36 e 37
43 a 45
Vê qual a nossa opinião sobre a mais recente série com Will iam
Shatner: $#*! my dad says!
Lê aqui a crítica ao filme desta edição: Mr. Nobody.
Aqui poderás encontrar informação sobre os jogos Minecraft e Portal 2,
assim como algumas recomendações de sites para visitares nos teus
tempos livres.
Novo espaço... Nova Biblioteca
A biblioteca mudou este ano. Fica a conhecer melhor as alterações que
ocorreram!
Música38 a 41 Estivemos presentes em dois fantásticos concertos: 30 Seconds to
Mars no Pavilhão Atlântico e U2 no Estádio Cidade de Coimbra!
O Director do Agrupamento de Escolas da Pedrulha assinou o contrato-programa
de TEIP com a Direcção Regional de Educação do Centro em Agosto de 2009.
O comum cidadão poderá perguntar o que é um TEIP. As definições poderiam ser
tantas quantos os Territórios a nível nacional ou, simplesmente, plasmarem os
normativos legais.
Nós, Direcção do Agrupamento, definimos o Território Educativo de Intervenção
Prioritária da Pedrulha como a concretização estratégica da eficácia interna do
Agrupamento com os meios, as parcerias e os recursos mobil izados para dar
resposta às problemáticas.
A Concretização estratégica foi veiculada pelo Projecto Educativo e reflecte-se nos
resultados académicos dos alunos, na prevenção do absentismo e do abandono, no
reforço da educação para a cidadania e na capacitação de pais, professores e
técnicos. É de salientar que usufruíram de formação contextual izada, acreditada,
oitenta docentes.
Em função das necessidades, houve de acréscimo e mais valias: horas de crédito,
animadores socioeducativos, uma técnica de serviço social, uma mediadora,
recursos materiais e financeiros, tudo meticulosamente colocado em candidatura no
ano lectivo de 2008/2009, após rigoroso e aturado diagnóstico.
Uma vasta equipa maturou ideias e corporizou-as no Projecto Educativo com uma
visão estratégica para dois anos. Porém, toda a vantagem aqui referida não
constituiria mais do que uma enumeração, não fora o conjunto magnífico de
profissionais que desenvolveu cada acção com a mestria, dedicação e
profissionalismo exigíveis para a superação de metas estabelecidas em cada eixo do
Projecto Educativo: eixo do sucesso: apoio à melhoria das aprendizagens; eixo da
indiscipl ina/cidadania: prevenção do abandono, insucesso e indiscipl ina; eixo de
intervenção na comunidade: relação escola/famíl ia/comunidade e eixo de gestão e
organização do Agrupamento do qual fazem parte a auto-avaliação e a respectiva
monitorização.
Em conformidade, os nossos alunos usufruíram, nestes dois anos lectivos, através
do desenvolvimento de cada uma das acções integradas nos eixos anteriormente
descritos, de condições ímpares proporcionadas pelo sistema educativo, a saber,
Laboratórios de Língua Portuguesa e Matemática, diversificação da oferta educativa
como resposta aos ritmos de aprendizagem diferenciados, um Gabinete de Apoio ao
Aluno a tempo inteiro, formação formal e informal, por via dos técnicos, Projecto da
Educação para a Saúde, Bibl ioteca e Clubes; um Plano Anual de Actividades que
lhes proporcionou momentos culturais, formativos, lúdicos e de fruição inesquecíveis
e propicionadores de um aporte de crescimento enquanto cidadãos.
O conjunto de imagens que seleccionámos é apenas um apontamento que pretende
ilustrar o que foi dito, no entanto, fica muito aquém do que na realidade se construiu.
"O homem sonha e a obra nasce." Nós sonhámos, o sistema permitiu e a obra
nasceu.
Graça Busano Ângelo
Coordenadora do TEIP
[ 4 ]
Um projecto com sentido
TEIP TEIP
[ 5 ]
A Bibl ioteca Escolar (BE) foi requalificada e
adquiriram-se mais cerca de 530 novos títulos.
Actividades lúdico-pedagógicas dinamizadas pela
equipa de Animadores do Agrupamento de Escolas da
Pedrulha (Cogumelo Mágico e Abraços Grátis)
Durante este ano lectivo, no Gabinete de Apoio ao
Aluno – GAA, foram efectuados 621 atendimentos
(Vertente discipl inar/Apoio ao estudo – 76; Vertente
Relações Interpessoais/Educação para a Saúde - 545
atendimentos; 1 9 atendimentos a Pais/Encarregados
de Educação).
Nos laboratórios de Língua Portuguesa e
Matemática promove-se o treino da competência
comunicativa oral e escrita, desenvolve-se o
gosto pela aprendizagem da Matemática, entre
outras, com o objectivo de proporcionar sucesso
na sequencial idade do ensino.
O projecto de Promoção e Educação para a Saúde em
Meio Escolar está a ser implementado em todo o
Agrupamento e desenvolve-se com várias parcerias
(Centro de Saúde, Cáritas Diocesana de Coimbra,
Trampolim, Escola Superior de Enfermagem, empresas
da região, CAOJ).
O Agrupamento dinamiza projectos que promovem o
envolvimento de toda a comunidade (Projecto inovador
“Árvores com Letras^ árvores com Vida!”, “Sarau Medieval”,
“Conversas ao fim-de-tarde”, “Café com^”, “Noites na BE e
noites de Astronomia”, “Semana do Agrupamento”, “Dia da
Criança”, “Inauguração da BE”. . .
TEIP
Actualidade Escolar Actualidade Escolar
[ 6 ]
O 25 de Abril constituiu uma viragem na História do
país. Uma abertura para o mundo, para a
realidade. Finalmente deixámos de estar “orgulhosa-
mente sós” e isso é esplendoroso. Como é facilmente
perceptível, a conquista da liberdade não era de todo
fácil mas a vontade de mudar foi mais forte. . . Durante
mais de um ano, um grupo de mil itares vai planear uma
forma de depor o regime fascista.
Após reuniões secretas em diferentes pontos do país e
arriscando a vida, na noite de 24 de Abri l de 1 974 as
tropas avançam sobre Lisboa de forma meticulo-
samente preparada. Não havia forma de tornar. . . Os
capitães de Abri l estavam em acção.
Graças ao sangue frio daqueles homens e nomeada-
mente de Salgueiro Maia, este Golpe de Estado que
mais tarde se transformou em Revolução (isto acontece
quando civis se juntam à luta e se aliam às tropas) é
considerado dos mais pacíficos do mundo.
Embora considerem que apenas fizeram o que era
preciso fazer dado que não podia sustentar-se o
insustentável, estes homens são sem dúvida heróis!
Comemorações do
25 de Abril
Actualidade Escolar
[ 7 ]
Arriscaram a vida em prole de um
povo, de um país! Isso é de louvar
dado que é preciso ter uma cora-
gem inimaginável.
No dia 27 de Abri l de 2011 tivemos
na nossa escola uma pessoa de
quem, enquanto portugueses, nos
devemos orgulhar, o general Augus-
to Valente que participou na Revolu-
ção dos Cravos!
Num clima descontraído e informal
contou-nos a sua experiência e
revelou pormenores pouco falados
mas que na verdade foram essen-
ciais. Explicou-nos como tudo se
passou, as reuniões, os medos, os
contratempos que tudo podiam
comprometer. Por exemplo, um ca-
pitão deixou esquecida na sua
secretária a l ista de alguns envolvi-
dos. . . e isso chegou às mãos dos
superiores. Ali , o sonho podia ter
terminado, mas fel izmente isso não
aconteceu. Falou sobre a organi-
zação, os códigos, as senhas, a
ocupação das rádios, tudo com um
sorriso nos lábios e uma grande
simplicidade. É genial poder usufruir
de um momento destes! Uma sen-
sação inexplicável.
Foi sem dúvida um privi légio poder
ter feito parte da plateia que encheu
a B6 naquela manhã. Um motivo de
orgulho pois para mim, o 25 de Abri l
é uma data de que gosto bastante
mesmo não sendo do tempo em
que este texto teria que ser apro-
vado para ser publicado. A liberdade
é dos tesouros mais valiosos que
temos e o pior é que não lhe damos
importância pois estamos habitua-
dos a tê-la sempre presente.
A palestra foi muito interessante e
penso sinceramente que todos
devíamos ouvir o que este herói
que diz não o ser tem para dizer.
25 de Abri l sempre! Fascismo nun-
ca mais!
● Ana Laura Martins
[ 8 ]
Actualidade EscolarActualidade Escolar
No fim do período realizaram-se na nossa
escola não uma, mas duas grandes
festas de Natal. A primeira, na noite de 1 5 de
Dezembro de 201 0, no pavilhão, transformado
em auditório. Foram postas cadeiras e um
palco. O serão foi guiado por dois alunos do 9º
ano, Ana Laura Martins (também represen-
tando a Assembleia de delegados) e Tiago
Batista.
Este evento esteve associado também ao
lançamento do CD do 2º ciclo e, por isso, os
nossos talentosos colegas actuaram, mostran-
do parte do seu reportório. Houve ainda
espaço para uma demonstração do clube de
Yoga feita pelos seus frequentadores com a
orientação da professora de Educação Visual,
Isabel Dias, espaço para a entrega de prémios
aos alunos mais novos, vencedores das
Olimpíadas de matemática, espaço para a
professora Ester Mateus dar a conhecer o
novo espaço da bibl ioteca (que é agora muito
maior e melhor) a toda a comunidade
educativa através de uma apresentação,
comparando-o com o antigo, e ainda para os
frequentadores do clube de teatro no ano
lectivo passado falarem do que foi a sua
experiência, enquanto em fundo passavam
imagens da apresentação da peça “O Gato e a
Andorinha: uma revoluçãozinha”, uma adapta-
ção da obra “O Gato Malhado e a Andorinha
Sinhá” de Jorge Amado.
Tiveram a palavra ainda a professora Augusta
Ramos de História e também os seus alunos,
que ganharam não um, mas dois prémios a
nível nacional muito importantes e entregues
pelo Presidente da República. Era óbvio o
orgulho e a emoção que os seus rostos
deixavam transparecer ou não fosse este um
acontecimento muito importante e que os
marcará para sempre! A fechar a noite, tive-
mos uma mesa bem recheada para recarregar
baterias.
O aspecto menos conseguido foi, e falo agora
em nome pessoal, o som e a acústica do
espectáculo. Embora a aparelhagem fosse
potente, o pavilhão não oferece as condições
ideias dado o eco que produz. Consequen-
temente, nem sempre foi possível compreen-
der tudo o que foi dito. Porém, o saldo geral foi
Festa de Natal
[ 9 ]
Actualidade Escolar
extremamente positivo.
No último dia de aulas do 1 º
Período houve então a 2ª festa de
Natal, agora durante a manhã.
Esta era vocacionada para os
alunos e animada por eles e, claro,
pelas animadoras sociocultu-
rais que ao longo do ano
tanto nos têm ajudado a
concretizar todos os projectos
que queremos fazer. Sem
elas não teríamos conseguido
fazer tantas actividades ao
longo do ano com a mesma
dinâmica.
A festa foi apresentada mais
uma vez por alunas do 9º
ano, ambas em representa-
ção da Assembleia de Dele-
gados. A Ana Santos e mais
uma vez, a Ana Laura Mar-
tins. O plano de actividades
teve como principal foco, uma
mostra de talentos diversos dos
alunos que se quiseram inscrever.
Desde música a dança e muito
mais! Após a conclusão desta
actividade, o pavilhão foi transfor-
mado numa autêntica discoteca,
com DJ e tudo! Foi também uma
festa em grande, mais descontraída
e informal que a primeira, mas e
repito, com igual qualidade!
Dois momentos altos do ano trans-
formados num só, ainda maior!
● Ana Laura Martins
Festa de Natal
[ 10 ]
Actualidade Escolar Actualidade Escolar
Pela primeira vez a nossa escola foi participar no
concurso nacional de leitura do PNL.
Primeiramente, foi pedido aos alunos que
voluntariamente se inscreveram neste concurso que
lessem as obras “O Rapaz do Pijama às riscas” da
autoria de John Boyne (que aborda o atentado nazi
contra os judeus e a forma como “o feitiço se volta
contra o feiticeiro”) e ainda “O Gato Malhado e a
Andorinha Sinhá”, de Jorge Amado (cuja mensagem se
baseia na tónica de que o amor é mais forte que o que
quer que seja que nos diferencia e sempre
prevalecerá), assim como a biografia dos seus autores,
e depois realizou-se uma selecção. Os vencedores,
neste caso, as vencedoras, Ana Laura Martins e Beatriz
Ferreira, foram representar a escola à Figueira da Foz
no passado dia 27 de Abri l de 201 0 e chegaram mesmo
a ser abordadas no directo que a RTP fez no
acontecimento. Para esta prova tiveram que ler “Graças
e desgraças na Corte de el-Rei Tadinho” de Alice Vieira
e “As aventuras de João Sem Medo” de José Gomes
Ferreira.
Estes projectos têm como principal intuito o incentivo à
leitura, um hábito muito saudável mas que infel izmente
está a cair em desuso. Está provado que ler
desenvolve o cérebro e que é um exercício mental
muito importante que ajuda a retardar o aparecimento
de algumas doenças. É preciso mostrar aos jovens o
que é o prazer de ler. Se eles realmente conseguirem
descobri-lo não vão querer parar.
O único aspecto negativo que aponto a este concurso
foi a escolha da primeira obra mencionada, pois
embora pertença à lista do Plano Nacional de Leitura,
PNL, é indicada para o terceiro ano de escolaridade e o
concurso destinava-se a alunos do 3º ciclo. Embora
este l ivro possua uma mensagem que devemos tentar
interpretar além do mundo fantástico de el-Rei Tadinho,
considero, sinceramente, uma escolha um pouco infel iz
para o tipo de prova que é. Saliento apenas que quem
se encarregou da escolha dos títulos foi a própria
organização, sendo portanto algo independente da
escola.
● Ana Laura Martins
Concurso Nacionaldo PNL
[ 11 ]
Actualidade Escolar
Ao longo de todo o ano lectivo realizaram-se
diversas Olimpíadas relacionadas com as
diferentes áreas para ambos os ciclos presentes na
escola. Tiveram todas lugar no segundo período,
exceptuando as do Ambiente que foram ainda em
Dezembro.
Como já vai sendo praxe, houve Olimpíadas de Inglês
destinadas a todos os anos. Dois alunos de cada turma,
em representação da mesma, realizaram em equipa
uma prova com a duração de 60 a 90 minutos, que
exigia acima de tudo conhecimentos básicos da cultura
inglesa e americana. Obviamente, era também exigido
um domínio mínimo desta língua dado que a prova não
podia ser respondida em português.
Uma semana depois, os alunos do 3º ciclo tiveram
Olimpíadas de Francês (dado que no segundo ciclo
esta língua não constitui uma opção). Esta encontrava-
se organizada da mesma forma que a anterior, se bem
que exigia também uma composição final.
Estas duas Olimpíadas foram realizadas a nível de
escola e avaliadas, consequentemente, por professores
de cá. São sempre enriquecedoras estas experiências
dado que permitem adquirir novos conhecimentos sobre
a cultura de países que não o nosso. Para além disso,
sendo que não conta para a avaliação individual do
participante, é apenas uma forma de aprender mais,
representar a turma e, acima de tudo, um divertimento.
Participei em ambas e gostei bastante. A meu ver
estavam bem organizadas e apelativas.
Decorreram ainda as Olimpíadas de Química Júnior na
Universidade de Coimbra, mais especificamente, na
faculdade de Química. Pôde ir apenas uma equipa
constituída por 3 alunas do 9ºB da nossa escola (Ana
Carolina Santos, Ana Laura Martins e Beatriz Ferreira)
em sua representação. A acompanhar a equipa foi o
professor de Físico-Química, Dr. Paulo Carvalho.
As provas decorreram num Sábado de manhã. Existiam
2 tipos de provas, uma teórica com a duração de 20
minutos e registar os resultados. Seguiu-se o almoço e,
enquanto se aguardavam os resultados das mais de 30
escolas presentes, decorreu uma palestra que envolveu
a química e a medicina. Quanto a resultados. . . “ficámos
em 4º” é tudo o que podemos dizer. As aspas justificam-
se pelo facto de apenas serem divulgados os primeiros
3 lugares.
Acima de tudo achei uma experiência muito gratificante
dado que permitiu que contactássemos com a química
de uma forma mais prática (mesmo que se realizem
actividades experimentais em sala de aula) assim como
nos deu a possibi l idade de “trabalhar” num laboratório
mais e melhor apetrechado que o da nossa A11 . Penso
que é uma forma de cativar os alunos e levá-los a
enveredar pelo ramo científico de uma forma mais
apelativa, tocando directamente os jovens. A EB Rainha
Santa Isabel participou pela segunda vez e as opiniões
foram sempre favoráveis.
Houve ainda Olimpíadas de Matemática. Aqui real izou-
se uma prova escrita com a duração de 90 minutos com
4 problemas. Este ano, e à semelhança do ano anterior,
tivemos uma aluna do 9º ano apurada para a fase
seguinte! É um orgulho!
Realizaram-se também Olimpíadas de Física a que
também era suposto irem alunos da nossa escola,
porém, devido a imprevistos de última hora, tal não foi
possível.
Estas iniciativas são importantes para mostrar um outro
lado das diferentes discipl inas que, quando bem
organizadas, proporcionam bons momentos.
● Ana Laura Martins
Olimpíadas do Ambiente
No dia 16 de Dezembro de 2010 realizaram-se na nossa escola as Olimpíadas do Ambiente,coordenadas pelos professores de Ciências.
Foram provas essencialmente de cultural geral,mas também eram necessários algunsconhecimentos das aulas. Foram provas comcerca de cinquenta minutos, realizadas porescalões e não por anos (por exemplo, o 9ºanoe o 8ºano realizaram a mesma prova aomesmo tempo). São provas que todos os alunosdo 7ºano até ao 12 º ano podem e devemparticipar, pois são interessantes e contribuempara o enriquecimento do nosso currículoescolar.
Margarida Campos
Olimpíadas
Actualidade Escolar Actualidade Escolar
[ 12 ]
Árvores com letrasC árvores com vida!
Para comemorar 2011 - Ano Internacional das Florestas, o
Agrupamento de Escolas da Pedrulha elaborou um projecto a
que chamou “Árvores com letras^ árvores com vida!” que
teve honras de exposição no Fórum Coimbra durante 1 5 dias.
Nasceu de uma ideia dos Jardins-de-infância e foi
crescendo^ em tamanho e em ideias. Articulou discipl inas e
todos os níveis de ensino permitindo o envolvimento de todos
os alunos e docentes do Agrupamento.
Com base na leitura criaram-se árvores, árvores com sonhos
produzidas em materiais reciclados. Mas também se aprendeu
como era a floresta nativa em Portugal e, recriou-se a
superfície de Portugal continental assinalando as principais
cadeias montanhosas e os rios mais caudalosos, local izando
as principais árvores da nossa floresta, os carvalhos, o
sobreiro, a azinheira, o castanheiro, ^ “fabricados ” com uma
mistura de materiais naturais e reciclados. Nem as principais
formações rochosas foram esquecidas.
A exposição foi inaugurada no dia 21 de Março e aos fins-de-
semana, nos corredores do Fórum, os alunos do agrupamento
2011Ano Internacional das Florestas
Actualidade Escolar
[ 13 ]
dinamizaram momentos musicais relativos às árvores, ao l ivro
e à leitura. No âmbito desta parceria, fomos convidados pelo
Fórum, a repetir projectos desta natureza.
Plantação das árvores
Até o Diário de Coimbra nos convidou para comemorar o
aniversário dos seus 81 anos. No dia 24 de Maio, os alunos
do 6.º Ano das seis turmas da escola rumaram ao Choupal e
plantaram ^ 81 carvalhos. O Choupal ficou mais rico em
oxigénio, em sombra, em habitat para a bicharada e, todos
nós também. Os alunos adubaram, plantaram as árvores e no
fim cantaram. Cantaram para o Director do Diário de Coimbra,
para o Presidente da Câmara Municipal de Coimbra e até
para o André Sardet que também lá esteve.
As árvores forma plantadas enquanto “o diabo esfrega o olho”
e os alunos deram a todos uma lição de vida. Muitos sabiam
como plantar uma árvore e todos conhecem a importância da
floresta. Esta foi uma grande prova oral aos nossos alunos e
eles passaram todos com distinção. Parabéns!
● Biblioteca Escolar
Ano Internacional das Florestas
[ 14 ]
Actualidade EscolarActualidade Escolar
No dia 1 de Junho convidaram-se
EB1 e Jardins-de-Infância para vir
participar em actividades na Escola
sede.
Envolveram-se na preparação e nas
actividades muitos docentes e várias
turmas dos alunos do 2.º e 3.º CEB que
realizaram actividades para os mais
novos. Cantaram, tocaram, dramatiza-
ram a lenda do Milagre das Rosas e
fizeram danças do Panda. Organiza-
ram-se atel iês de jogos, experiências e
de expressão plástica, tudo isto sobre o
mote da leitura, dos conto tradicionais e
dos mais modernos.
Também a este propósito, foi inau-
gurada uma exposição de maquetas de
contos tradicionais realizadas pelos 1 0
Jardins-de-Infância do Agrupamento no
âmbito da actividade “Contos Antigos ^
Contos Sentidos!”. Cada Jardim-de-
Infância seleccionou um conto e criou
uma maqueta. Foram realizadas
maquetas dos contos “A galinha ruiva”
(JI de Torre de Vilela), “O coelhinho
branco” (JI de Vil de Matos), “Cinderela”
(JI de Ingote), “O macaco de rabo
cortado” (JI de Souselas); “Branca de
Neve e os sete anões (JI de Trouxemil),
“A galinha dos ovos de ouro” (JI de
Pedrulha), “O capuchinho vermelho” (JI
de Eiras), “O lobo e os sete cabritinhos”
(JI de Larçã), “Os três porquinhos” (JI
de Santa Apolónia) e “A carochinha” (JI
de Brasfemes).
A tarde terminou com a dramatização
do conto “O lobo e os sete cabritinhos”
realizada pelos Encarregados de edu-
cação do JI de Brasfemes.
Visitem a exposição que está fantástica.
● Biblioteca Escolar
Dia da Criança
[ 15 ]
Actualidade Escolar
Dia da CriançaNos dias 4 a 8 de Abri l ocorreu um evento
chamado "Semana da Informática" na
nossa Escola, que consisitiu em mostrar aos
alunos o que são as novas tecnologias, os
perigos delas, entre outras coisas. O evento foi
organizado pela minha turma (9ºE), não
esquecendo também as ajudas de alguns
professores (professor Pedro Amaro e profes-
sor Telmo Lopes). Do meu ponto de vista acho
que o evento foi bom para todos, porque
aprendemos um pouco sobre as novas
tecnologias, sobre software e muitas outras
coisas.
O primeiro dia do evento (4 de Abri l) foi para
falar sobre desenvolvimento de software.
Foram feitas duas apresentações: uma sobre
"Desenvolvimento de Jogos" apresentada pelo
professor Pedro Amaro e outra sobre "Desen-
volvimento de software para telemóveis" pelo
Engenheiro Telmo Amaro.
No dia 5 de Abri l o tema escolhido foi "Segu-
rança na Internet". Foram feitas duas apresen-
tações: uma para os alunos da primária e outra
para os alunos dos 2º e 3º ciclos, ambas pelo
professor Pedro Amaro.
Quarta-feira, dia 6 de Abri l , foi dia de jogos. A
minha turma organizou um toneio de GLTron
que contou com 96 participantes. A turma do
9ºD organizou um torneio de Trackmania.
No dia 7 de Abri l o tema "Desenvolvimento de
Jogos" foi novamente escolhido, com uma
apresentação do Doutor Licínio Roque.
No último dia do evento, 8 de Abri l , o
encerramento foi real izado com uma apre-
sentação feita pelo Engenheiro Ricardo Ruivo,
sobre a rede informática do Departamento de
Engenharia Informática da Universidade de
Coimbra. Esta sessão contou com a presença
de uma turma de CEF do centro de formação
Rumos de Coimbra a assistir.
● Diogo Neves
Semana daInformática
Autor do Mês
[ 16 ]
Actualidade EscolarActualidade Escolar
No dia 1 8 de Março realizou-se a visita à exposição
"Futurál ia". Foi uma visita promovida para os alunos do 9º
ano pela nossa escola, com o fundamento de ficarmos
informados e com algumas ideias para a nossa vida futura, pois agora com a passagem para o secundário
chega já uma pequena grande decisão, que define um pouco do nosso futuro.
Este foi um evento interessante, porque de certa forma informou-nos dos muitos estabelecimentos do ensino
superior existentes no nosso país. Também observámos a parte prática de algumas profissões que nos
possam despertar interesse e entusiasmo. É uma exposição bastante recheada com jogos, demostrações,
tendas de várias universidades, cursos muito variados e muita informação.
Acho que é uma exposição bem formulada, contudo não pareceu surpreender os alunos e motivá-los tanto
como esperavam. Não por ser uma má exposição, de todo isso, pois como já referi a exposição estava
bastante agradável. O que de certo modo falhou foi a sua adequação à nossa faixa etária como alunos do 9º
ano. Talvez fosse mais adequada para alunos do 1 2º ano que irão para o ensino superior porque nós, como
alunos do 9º ano, ainda só vamos para o Ensino secundário e a exposição era maioritariamente de
estabelecimentos universitários, o que desperta algum do nosso entusiasmo mas é um entusiasmo ainda
muito pequeno porque as nossas ideias ainda não estão bem definidas para o que vamos seguir após o 1 2º
ano. Ainda assim, o saber não ocupa lugar.
● Ana Carolina Marques
A divulgação dos “Autores do Mês”
da BE foi diversificada. A escolha dos
escritores foi feita a pensar na faixa
etária dos uti l izadores, alunos dos 6
aos 1 7 anos. Parabéns a quem
participou (do 4º ao 9º ano).
Parabéns a quem ficou apurado e a
quem não ficou apurado. Objectivos
cumpridos. Muitos autores, muitos
l ivros e muitas leituras que aqui
relembramos.
● Biblioteca Escolar
A matemática chega agora às novas tecnologias através do concurso Redemat.
Este concurso permite a todos os alunos jogar num desafio que testa os seus
conhecimentos de matemática. O concurso foi real izado na escola D.Dinis e
consiste em provas para alunos do ensino básico e secundário. Como é habitual, a nossa escola não podia
deixar de participar, com alunos do 2º e 3º ciclos. Para além da nossa escola também participaram outras
escolas básicas e secundárias do centro de Coimbra. O concurso consiste em perguntas de verdadeiro e
falso, com 20 níveis, onde não podemos errar mais que 2 vezes por pergunta. No fim do concurso é oferecido
a todos os alunos participantes um lanche.
● André Bento
Visita à Futurália
Redemat
[ 17 ]
Actualidade Escolar
Na quinta-feira, 05 de Maio de 2011 houve uma
Acção de Formação CEL e escrita no NPPEB,
orientada por António José Vilas-Boas.
Esta sessão teve em vista principalmente conteúdos
que serão abordados no primeiro ano de entrada em
vigor do NPPEB no 2º Ciclo e no 7º ano. O formador
orientou uma oficina de escrita na presença dos
professores e com uma turma de 7º ano. Tratou-se
de uma sessão muito prática na qual os professores
reflectiram sobre a didactização de conteúdos do
CEL através de exercícios que fizeram construídos
na perspectiva dos alunos.
As restantes turmas de 7.ºAno tiveram também
oficinas de poesia dinamizadas pela BE em
articulação com o Centro de Estudos Sociais da
Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
As formadoras Conceição Riachos e Gisele Wolkoff
descobriram veias poéticas em alguns dos nossos
alunos. Afinal escrever poesia não é uma tarefa
assim tão difíci l .
● Biblioteca Escolar
Oficinas de escrita
[ 18 ]
Actualidade EscolarActualidade Escolar
Na semana do Agrupamento várias foram as
actividades realizadas ao longo dos diferentes
dias. No primeiro dia decorreu um workshop de
cinema, dirigido pelo realizador Nuno Portugal, que
apresentou o seu mais recente trabalho, “Voo da
Papoila”, uma curta-metragem que constitui o
segundo capítulo da triologia iniciada com o
premiado internacionalmente “Deus não quis”. Além
de detalhes mais técnicos sobre como realizar este
tipo de projectos, foi ainda diferenciado o processo
de realização de um filme e de um videoclip. Uma
actividade deveras interessante.
Houve ainda uma demonstração no campo exterior
da escola de cães, levada a cabo pela GNR. Os
“agentes de 4 patas” descobriram desde explosivos
até drogas e presentearam-nos ainda com uma
demonstração de habil idades percorrendo um cir-
cuito de obstáculos. Bravo!
Na sala B6 realizaram-se sessões de cinema. A esta
actividade compareceram todas as turmas consoan-
te um horário previamente estabelecido.
Semana doAgrupamento
Actualidade Escolar
E porque não podíamos ficar por
aqui, houve ainda um dia em que os
alunos puderam realizar escalada e
slide de uma forma segura e
controlada pelo exército. O único
aspecto negativo foi que esta
actividade decorreu em apenas um
dia, impossibi l itando que todos as
experimentássemos. . . Quem diz
estas, diz ainda mais coisas dado
que o programa foi ainda extenso.
Salienta-se porém a quinta-feira, dia
1 2 de Maio de 2011 , em que não
houve aulas e em que foram feitas
barraquinhas para que todos pudés-
semos ter uma festa mais animada,
apetrechada de ainda mais cultura.
O Departamento de Línguas encar-
regou-se de barraquinhas gastronó-
micas: a de Inglês, onde se vendiam
panquecas, waffles e cachorros, a
de Português e Francês que se
uniram e onde era possível comprar
uns maravilhosos crepes!
Como já é habitual, o funcionários
deram a sua mão, tendo uma
tendinha própria e onde podíamos
adquirir comida tipicamente portu-
guesa (desde broa a arroz doce, a
bifanas, pastéis de Tentúgal, etc).
A Assembleia de delegados, com o
enorme contributo das animadoras
e assistente social, asseguraram a
“Barraquinha da pipoca” onde podia
comprar-se pipocas com a particu-
laridade de que o preço era feito
pelo próprio comprador ao invés do
vendedor.
Durante a tarde, a EB Rainha Santa
Isabel recebeu todas as escolas que
pertencem ao agrupamento, mos-
trando tudo o que temos de melhor
para oferecer.
Já no palco principal, montado em
frente ao bloco A (a seguir às
tendas), houve música e animação
durante todo o dia. O momento alto
foi talvez o desfi le intitulado de
“Passerel le écologique”. As peças
eram da autoria de Ana Santos e
foram elaboradas a partir de
materiais reciclados. “Une idée
ecologique”.
Esta semana foi um sucesso,
provando que a nossa escola está
repleta de valor e capacidades. Foi
uma ideia já uti l izada noutros anos,
e sempre bem sucedida.
● Ana Laura Martins
● Margarida Campos
[ 19 ]
Especial Especial
[ 20 ]
Não sei porquê, mas sempre que penso em
bibl iotecas sinto o cheiro a mofo! Será? Nada
disso!
Hoje em dia, os espaços das BEs foram ou estão a
ser remodelados e o novo conceito de decoração,
de ocupação é completamente novo e. . . mais, muito
mais atraente à vista!
É o caso da bibl ioteca da nossa escola. A Rainha
Santa Isabel está bem decorada, com cores jovens,
muito coloridas, cores “Benetton” que ajudam a
atrair os mais distraídos. . . e a fazer com que os
nossos alunos nos visitem mais vezes.
Sim! E visitam-nos “ bué” de vezes, tantas que a
determinadas horas não há mãos a medir^ Temos
mais visitantes, sim senhor! Seja pelo fundo
documental, seja pelas cadeiras ^ seja lá pelo que
for. . . Os professores e principalmente os alunos
gostam muito de cá vir. Deve ser, também, pela
simpatia de quem cá trabalha^
● Biblioteca Escolar
Novo espaço...Nova Biblioteca
Viram? Viram
?
Virama inau
guração da n
ossa BE? Se
não viram deviam
ter visto! A drama
tizaçãoda “Le
nda das rosas
”, do texto
“ Os livros s
ão árvores d
e fruto”, “O
poemainédito
”, “O
Rap darainha
cool”…O Laféria
não foi preci
so para nada
.
Os cenários,
o vestuário, a
interpretação
… tudo pensado
e
dignode “qualq
uer corte”.Vejam
algumas fotos…
as
imagens falam
por si… Biblioteca Esc
olar
Especial
[ 21 ]
Especial Especial
[ 22 ]
Sabiam que a BE está aberta às 3ªfeiras à noite?Ao “Som das palavras” lá se deu “Voz à voz”… “Dar voz à voz” foi o mote para uma sessão de
Leitura Expressiva de poemas e lengalengas, partilhada por quem lá apareceu. E o Sr. Director
apareceu e também participou… Foi no dia 5 de Abril.“Ao som das palavras”, com a escritora Conceição Riachos e Gisele Wolkoff, nos dias 10 e 17
de Maio, conhecemos a vida e obra da escritora, e os alunos EFA tiveram direito a uma oficina
de escrita. Dois exemplos de duas actividades realizadas… outras mais por certo virão!Sob o pretexto: anos da professora Ana Lúcia, a Terça-feira, dia 7 foi de festa e animação.
Uma festa surpresa com um bolo de aniversário e um filme (realizado especialmente para o
efeito) com fotos da aniversariante, fez o delírio…Mais uma vez a BE aproveitou a oportunidade de trabalhar novas literacias com os seus
utilizadores, mesmo em ocasião festiva.
Biblioteca Escolar
Observação Astronómica
Durante o segundo período foram realizadasduas observações astronómicas, que contaramcom a presença de alunos do ensino nocturno ediurno, nomeadamente do 7º ano, pais,funcionários, professores e familiares destes.Todos tiveram a oportunidade de observaratravés de telescópios a Lua, a cor de algumasestrelas e Saturno, astro que poderá serobservado este ano desde a Primavera até aofinal de Verão. Os participantes puderam aindaaprender a orientar-se através do céu nocturnoe identificar algumas estrelas e constelações maisconhecidas.
Foi com muito entusiasmo que todos os presentesparticiparam nesta actividade, prevendo-se arealização de outras observações astronómicas nopróximo ano lectivo, a realizar às terças-feiras ànoite, dia em que a Biblioteca da escola seencontra aberta para dinamizar uma série deactividades.
Especial
[ 23 ]
Trabalho colaborativo
Os professores vêem de dia para dia o seu trabalhod
esvalorizado e, sãom
uitas as
vezes emque parecequeningu
ém lhes dá valor. Maseles contin
uamapercorrer a
sua estrada, conduzindo os seus alunos rumo a novos saberes. O amor “à
camisola”sobrepõe-s
e às “más-línguas” e
o trabalhocontinua…
A propósito de trabalho, deixem
-me falar do Trabalho Colabo
rativo que se faz aqui na
biblioteca Rainha Santa Isabe
l…
Desde a organização do trabalho, promoção da literacia, form
ação de utilizadores,
competênciasde pesquisa, se
lecção e tratamento da informação, at
é à segurança na
internet e apresentação de trabalhos…
muita coisa é feita. E eu que tudo, ouquase
tudo, observo…digo-vos que g
osto do que vejo. Até eu, que
não sou da geração Web, já
aprendi coisasnovas!
O trabalho que está a ser realiza
do é excelente!E por ser excel
ente temos defalar dele.
Florbela Pinto
VisitaLondresOs alunos do 9º ano, no passado mês de Março tiveram uma visita de estudo
inesquecível, uma ida a Londres. Organizada pela professora Ângela Rafael, quecumpriu a promessa que nos havia feito no 7º ano: “se tudo correr bem, no nonoano levo-vos a Londres”. Se bem pensou, melhor o fez. Este acontecimentodecorreu de 1 1 a 1 4 de Março.
Abalámos para o aeroporto ainda o Sol
dormia profundamente (às 3h da manhã).
A emoção era imensa e inexplicável.
Esperava-se um dia longo e cansativo.
Aterrámos e após cerca de uma hora de
caminho chegámos ao hotel, “Confort Inn
Vauxhall”, que, ironia do destino, tinha como
recepcionista uma senhora Portuguesa.
Fizemos o reconhecimento das áreas
envolventes e almoçámos num restaurante
português o típico frango de churrasco. Apenas
à tarde se iniciou uma maratona de 3 dias a
tentar ver o máximo possível da cosmopolita
cidade Londrina.
Um outro mundo, uma azáfama, uma correria
louca já esperada. Uma sociedade diferente,
“pol iticamente correcta”, em que as regras de
civismo eram respeitadas. Por exemplo
apenas usar o lado direito das escadas
rolantes se quiser ir parado e usar o esquerdo
para ultrapassar ou mesmo o frequente
“excuse me (desculpe)” caso houvesse o mais
singelo contacto entre pessoas. Isto pode
parecer um cenário pouco provável no nosso
país mas ali era algo banal e óbvio.
Atrevo-me a afirmar que “corremos a cidade
de uma ponta à outra”, tendo visitado todos os
seus ex-líbris em tempo recorde. Desde a
imponente London Eye que proporciona uma
vista panorâmica da cidade, à Tower of
London, ao Big Ben, no exterior até ao
Shakespeare Globe Theatre, tendo passado
pelo Hard Rock Cafe London, em que foi
possível apreciar relíquias como a guitarra de
Bob Dylan ou um manuscrito dos Beatles ou
mesmo uma guitarra e um fato de Jimmy
Hendrix e ainda os famosos óculos de sol e a
guitarra de Kurt Cobain. Um sonho tornado
realidade para os amantes de música, como
por exemplo eu.
Não podíamos passar ao lado do Underground
sem uti l izar. Diga-se inclusive que foi graças a
[ 24 ]
Tema de Capa Tema de Capa
Visita aLondres
ele que nos deslocámos, intervalan-
do com longas caminhadas.
Houve também espaço para
museus como a National Gallery,
Science Museum em que pudemos
ver, entre muito mais, uma exposi-
ção nova que aborda linguagem
corporal, o Natural History Museum,
famoso por deter esqueletos de
dinossauros e onde foi rodado “À
noite no museu”. Estivemos em
frente a uma das mais conhecidas
salas de espectáculos do mundo,
Royal Albert Hall . Assistimos ao
render da guarda, passeámos em
Picadil ly Circus e em Convent
Garden, onde voltámos a cruzar-
nos com um português. A fechar a
viagem, como não podia deixar de
ser, marcámos presença nos gla-
morosos armazéns Harrods, no
Madame Tussauds (ou museu da
cera) onde pudemos tirar fotos junto
de figuras desde Robert Pattinson
até a Elvis, Beatles, Obama, Fidel
Castro, entre muitos, muitos mais.
Enfim, uma infinidade de lugares,
uma infinidade de recordações.
O cansaço era muito, mas a alegria
e a vontade de conhecer foi ainda
maior. Num clima descontraído, as
três sortudas turmas (9ºA, 9ºB e
9ºC) estiveram em perfeita sintonia,
o que permitiu a criação de laços
mais fortes entre todos e possibi-
l itou que todos se conhecessem
melhor, o que é extremamente
positivo.
Realmente um grande esforço da
professora Ângela que organizou
tudo e nos orientou com as suas
antenas de joaninha e a capa
amarela, tendo sido transformada
numa espécie de Abelha Maia, mas
também das professoras que nos
acompanharam e falo da professora
Isabel Castelo-Branco, Cristina
Almeida, Irene Maria, Sílvia e Carla
Diogo, que nos acompanharam e se
divertiram connosco. Numa palavra
apenas: memorável! ! !
Pessoalmente adorei a viagem,
tendo sido até agora a melhor visita
de estudo da minha vida. Foi
cautelosamente organizada o que
permitiu que tudo corresse pelo
melhor, sem incidentes maiores.
Contribuiu para o enriquecimento
cultural de todos os que foram dado
que contactámos com um mundo
diferente e isso foi espectacular!
O meu top 3 é algo que tenho
dificuldade em encontrar dado que
adorei todos os lugares, mas talvez
o Hard Rock Cafe London, o
Madame Tussauds e talvez o Hyde
Park ou a Tower of London.
Constituiu para mim uma expe-
riência inesquecível e é sem dúvida
uma cidade onde quero voltar.
Adorei! London, I love you! ! !
● Ana Laura Martins
[ 25 ]
Tema de Capa
Tema de Capa Tema de Capa
A partida teve inicio no dia 11 de Março,
pelas três horas da manhã. Fomos
acompanhados por seis professoras maravi-
lhosas, Dr.ª Ângela Rafael, professora de
Inglês, Dr.ª Isabel Castelo Branco, professora
de Francês, Dr.ª Cristina Almeida, professora
de Ciências, Dr.ª Irene Maria de Português e
Francês, Dr.ª Carla Diogo, professora de Moral
e por fim a Dr.ª Sílvia, de Português. Des-
locámo-nos até ao Aeroporto no Porto para
apanharmos o avião com destino a Londres, a
ansiedade era muita e o sonho também!
Chegámos a Londres perto das sete e trinta da
manhã e seguimos até ao Hotel Confort Inn
Vauxhall , um Hotel acolhedor e confortável,
onde pudemos descansar no fim do percurso
de cada dia passado em Londres. Bem,
Londres era totalmente o oposto de Portugal,
era tudo diferente, nada daquilo que ima-
ginávamos, sem duvida um mundo novo! Nós
nem acreditávamos!
No primeiro dia fomos almoçar a um
Restaurante tipicamente português, passeá-
mos na London Eye, onde vimos um filme em
4D e onde também cantámos a “Vaca Leiteira"
e o “Sapo”, Londres visto lá de cima é tão
sensacional! Fomos até ao Trafalgar Square e
à National Gallery, onde todos queriam tirar
fotos para mais tarde recordar, estivemos em
frente ao ao Royal Albert Hall , fomos até
Picadil ly Circus, até que chegámos ao tão
conhecido Big Ben, caminhámos até ao
Parlamento e até à Abadia de Westminster.
Por fim estivemos no Cavalry Museum, um
museu interessante. No fim do dia, fomos
jantar ao McDonald’s. Depois daí fomos para o
Hotel já cansados, mas cheios de energia para
o dia seguinte!
No segundo dia a alegria era muita, e era já
visível a certeza de que estávamos em
Londres. Começámos por seguir até à Galeria
Tate Modern, onde grandes foram as obras
[ 26 ]
Tema de Capa
que vimos, de seguida fomos ao
Globe Theatre onde pudemos co-
nhecer mais pormenorizadamente a
sua história.
Fomos almoçar ao famoso Hard
Rock, uma comida e um ambiente
excelente, tirámos imensas fotogra-
fias, todo ele era espectacular!
Bem, depois seguimos até à sua
loja, onde pudemos fazer algumas
compras, e visitar uma sala, onde
havia muitas histórias de cantores
escondidas, como o “corpete” da
Madonna, a guitarra do Kurt Cobain
dos “Nirvana”, e os respectivos
óculos de sol, a letra de uma das
muitas músicas de Jonh Lennon
dos “The Beatles”e muitos outros.
De tarde visitámos St. Paul´s
Cathedral, a Tower Bridge, a Tower
of London, e à noite fomos jantar à
Pizza Hut.
No terceiro dia, saímos de manha
cedo até ao Hyde Park, e fomos até
St James´s Park passear e
conhecer. Depois fomos até ao
Buckingham Palace onde visitámos
a Rainha Isabel I I , almoçámos num
restaurante tipicamente Londrino,
onde muitos comeram “Fish and
Chips”, batatas fritas com peixe, um
almoço bem saboroso e nada
uti l izado pelos portugueses.
Seguimos caminho até lojas, para
compras e recordações, e depois
para Oxford Street. À noite fomos a
um restaurante onde se vendiam
pizzas, do qual não sabemos o
nome, recomendado por um rapaz
português, muito simpático, que
trabalhava lá.
No quarto e último dia, a tristeza era
muita por deixar Londres, as
saudades começavam a chegar
mesmo antes de partirmos. Fomos
aos famosos Armazéns Harrods,
onde fizemos algumas compras. E
por fim chegámos ao ponto alto da
visita, Madame Tussaud`s, o
célebre museu de cera, onde
tirámos imensas fotografias com os
nossos ídolos, visitámos também a
câmara dos horrores, onde os susto
e os gritos eram muitos.
Depois daqui partimos para Portu-
gal, com um sorriso de orelha a
orelha, e ainda com o sonho de que
estávamos em Londres! Para mim
esta viagem foi a melhor de todas
até agora! London <3
● Margarida Campos
[ 27 ]
[ 28 ]
Tema de Capa Tema de Capa
A partida teve lugar na nossa escola , no dia
11 de Março pelas 3h00. Nunca uma viagem
de autocarro tinha sido tão rápida. A euforia era tal
que nem se sentia o tempo passar.
Chegada ao aeroporto Sá Carneiro, estava
fascinada. Esta seria, para mim e para muitos
outros dos meus colegas, a primeira viagem de
avião. Tudo aquilo para mim era novo. Eu não
sentia medo nem nervosismo, só e apenas
ansiedade para chegar a Londres .
Passou-se a viagem de avião, chegámos a
Londres. Na ida de autocarro tivemos o prazer de
ver algumas paisagens de Londres. Chegámos ao
hotel , fomos recebidos muito bem, por sinal por
uma recepcionista Portuguesa. As nossas malas
ficaram guardadas e fomos almoçar. Um almoço
tipicamente português num restaurante madei-
rense. Estava bem agradável.
À tarde fomos a alguns pontos bem fomosos de
Londres, como o Big Ben, o London Eye, Abadia
de Westminster, Trafalgar Square e Piccadil ly
[ 29 ]
Tema de Capa
Circus. Chegávamos a
todo o lado num abrir e
fechar de olhos, claro
íamos de metro, era
rapidíssimo .
Houve algo que me
fascinou profundamente
que foi o facto de as
pessoas serem tão civi l i-
zadas. Toda a gente sabia
o seu caminho. Londres é
uma cidade muito movi-
mentada, de grande azá-
fama, onde andamos
sempre no meio da multi-
dão. Ainda assim ninguém
se esquece que tem que
ter respeito pelo que está a
rodeá-lo. A uma pequena
coisa pedem desculpa , no
metro sabem que primeiro
saiem e depois é que se entra.
Pormenores que fazem a diferença
e que na nossa cultura estão
completamente apagados.
O primeiro jantar foi em Piccadil ly
Circus e foi muito bom, comemos
fast food devido ao elevado preço
da comida em Londres. Fomos à
loja Cool Britania onde me apetecia
meter a loja na mala e trazer toda,
porque tinha tudo típico de Londres
que era um encanto para a vista.
Chegámos ao hotel com um
cansaço enorme, fomos descansar
e ao outro dia esperava-nos um
enorme pequeno-almoço. O hotel
era de 3 estrelas mas para mim
parecia de 5 estrelas, quartos belis-
simos, pessoas simpáticas e um
bom pequeno-almoço.
Lá partimos para mais um dia.
Foram quatro dias numa cidade
magnifica. Para além de termos
passado pelos locais referidos
também tivemos a oportunidade de
estar no Buckingham Palace, onde
vive a rainha de Inglaterra, e apesar
da chuva pudemos assistir ao
famoso render da guarda. Estive-
mos em Globe Theatre, Hard Rock
Cafe, Hyde Park, London Eye,
Madame Tussaud’s, Museu da
Ciência, Museu da História Natural,
National Gallery, St. Paul Cathedral,
Tate Modern Gallery, Tower Bridge e
Tower of London. Estes foram os
locais por onde passámos e cada
um deles tem uma história.
Eu no primeiro dia dizia constan-
temente que estava noutra dimen-
são e estava mesmo. Os meus
lugares de eleição foram o London
Eye, o Hard Rock Cafe, o Madame
Tussaud’s, Piccadily Circus e
Oxford. As ruas londrinas são fasci-
nantes, al i vive-se a arte, temos
vários artistas de rua. Eu lá
apetecia-me dançar e cantar. Para
mim é um lugar único e para mais
os ingleses são muito simpáticos e
recebem muito bem os turistas.
Muitas das pessoas vestem-se de
maneiras muito diferentes e nin-
guém olha nem comenta.
Chegado o dia 1 4, o último dia,
fomos ao Madame Tussaud’s e
depois aos famosos armazéns do
Harrod’s. Era hora do almoço e não
havia tempo para uma paragem no
restaurante. Então comemos uma
sandes e fomos colocar as nossas
malas no autocarro e partir. Não
queria nada partir, queria lá ficar,
gostei mesmo daquele local e
aquilo estava-me a custar imenso.
Vivi momentos por lá que nunca
esquecerei, apesar de ser muito
cansativo e fazer doer muito os pés,
a alegria fazia esquecer isso. Nós
podíamos estar mortos de cansaço
mas queríamos ir até mais longe.
Acho que devem continuar a
apostar nestas visitas de estudo
que enriquecem muitos os nossos
alunos.
O que escrevi foi um mínimo relato
do que se passou por lá, mas antes
de mais um muito obrigado a todas
as professoras que estiveram
dispostas a acompanhar-nos e a
realizar este nosso sonho.
Só posso dizer: Adorei! Quero
voltar! Londres deu-me um bem-
estar óptimo!
● Ana Carolina Marques
Tema de Capa
[ 30 ]
Tema de Capa
[ 31 ]
Tema de Capa
Conversas RápidasConversas Rápidas
[ 32 ][ 32 ]
Como é que decorreu o teu dia?
Foi um dia particularmente diferente, conheci pessoas
novas e também tive a oportunidade de competir com
atletas que também são muito bons e fiquei orgulhoso
de subir ao pódio no primeiro lugar.
Qual foi o tipo de competição?
80 metros, planos.
Qual o desporto que praticas na escola?
Atletismo.
Como foi ser campeão regional?
Senti-me muito fel iz. Não esperava chegar onde
cheguei, não sonhei nem me passou pela cabeça ser
campeão regional, mas sim que iria sair dal i apenas
como mais um aluno participante sem grande mérito.
Senti um orgulho imenso viver aquele momento, para
mim foi muito gratificante.
Tiveste de treinar muito para esta competição?
Como sou jogador de futebol, só treinava algumas
quartas-feiras, mas após ser campeão dediquei-me
mais ao atletismo mas nunca deixando o futebol.
Presentemente estás em algum clube?Sim, o ADREP.
● André Bento
● Ana Carolina Marques
O que é Taekwondo?
Taekwondo é uma arte marcial de
origem Coreana e actualmente
modalidade olímpica. Distingue-se pela
ênfase no treino das suas técnicas de
pontapés altos e em salto.
Taekwondo é adequado para que
idades?
O Taekwondo é para toda a vida. Pode
começar a ser praticado correctamente
partir dos 6 anos e a sua pratica pode
ser mantida mesmo na terceira idade.
Qualquer um pode praticar?
Sim, há praticantes de Taekwondo de
ambos os sexos, de todas as idades e
em alguns casos até mesmo com
alguma incapacidade física. Cada um
pode praticar o Taekwondo por um ou
mais objectivos: bem-estar físico e
mental, defesa pessoal ou competição
desportiva.
Onde podemos praticar?
Actualmente ensino Taekwondo no
ginásio Nexgym (Clube da Arregaça)
em Coimbra, junto ao Parque Verde.
Os treinos vão interromper a 25 de
Junho e reiniciar a 1 5 de Setembro. O
horário da próxima época será
Segundas e Quartas-Feiras das 1 8h45
às 20h1 5 e Sábados das 1 0h às 1 2h.
Fica desde já o convite para
experimentarem um treino agora nesta
última semana de Junho ou depois no
início de época em Setembro.
● Ana Carolina Marques
Telmo Amaro,treinador deTaekwondo
Vladyslav Kryvonosyuk, campeão regional de atletismo
Desporto
Conversas Rápidas
[ 33 ]
Waldir Monteiro, aluno
Há quanto tempo frequentas o GAA (Gabinete de
Apoio ao Aluno)?
Eu comecei a frequentar o GAA no segundo período.
O que fazes no GAA?
Vou lá com os meus colegas desabafar quando
tenho problemas.
O GAA ajudou-te a ultrapassar as dificuldades?
Ajudou muito.
Gostaste dos professores que te ajudaram?
Sim, foram muito simpáticos.
Aconselhas o GAA aos teus colegas?
Aconselho, porque a professor Marina dá-nos
bolachas (risos). Agora a sério, é um espaço onde há
pessoas que nos podem ajudar nos nossos
problemas.
O que achas do espaço do GAA?
Acho que é acolhedor e confortável.
● Pedro Amaro
Marisa Santos, animadora
O que é o GAA?
É um gabinete de apoio ao aluno, que apoia os
alunos desta escola a vários níveis: discipl inar,
educação para a saúde, relacionamento interpes-
soal, autoconhecimento e presta apoio social.
Para que serve o GAA?
Serve para receber os alunos em casos de
indiscipl ina em sala de aula e recreio. Os alunos
podem também vir de forma espontânea, conversar
e tirar dúvidas com os professores e técnicas do
GAA. No GAA também se realizam reuniões de
sensibi l ização de educação para a saúde com as
enfermeiras estagiárias da Escola Superior de
Enfermagem de Coimbra e Centro de Saúde de
Eiras. Neste espaço também se realizam tutorias
pedagógicas e comportamentais.
Como podemos frequentar o GAA?
Todos os alunos podem vir ao GAA. Tem um horário
flexível de Segunda a Sexta, das 8h30 às 1 6h30.
Quem nos pode ajudar?
A equipa do GAA é formada por professores, entre
eles a professora Marina Quintela, coordenadora do
GAA, e por técnicos, entre eles duas psicólogas,
uma técnica de serviço social e duas animadoras
socio-culturais.
● Diogo Neves
Gabinete deApoio aoAluno
Entrevista Entrevista
Anaquim, banda natural da nossa cidade,
Coimbra, com o seu primeiro álbum
intitulado “As vidas dos outros”, já lançado,
deu uma entrevista ao Bazófias. Mais
conhecidos por músicas como “Os Lusíadas” e
“Viol ino no telhado”, já para não esquecer da
homónima do CD (A Vida dos outros). Nas
letras podemos encontrar uma crítica à
sociedade em geral muito intel igente e bem
estruturada.
No passado dia 27 de Maio, estiveram na
nossa escola, mais concretamente no 9ºB,
para contar um pouco das suas experiências
enquanto músicos, assim como das barreiras
que foi e é preciso ultrapassar. Concluímos
que não é de todo fácil ingressar neste mundo,
e mais difíci l ainda no nosso país.
A sua presença esteve no âmbito do projecto
que se veio a desenvolver ao longo de todo
ano, na discipl ina de Área de Projecto,
denominado “Despertares”. Pretende informar
os alunos final istas das várias opções de
futuro e das metas que será preciso atingir.
A música é uma aventura... Se não fossem
músicos, que estariam a fazer? Em Portu-
gal é fácil seguir por este ramo?
Não, não é de todo fácil , e a prová-lo está o
facto de que todos temos “dois empregos”.
Entre carreiras em investigação científica,
gestão, análises clínicas, técnicos especia-
l izados e empresários (agora descubram quem
é quem), a música em Portugal começa por
evoluir em geral como hobby, e só se arranca
para uma carreira exclusiva na música quando
se atingiu um certo renome. Mas é uma aven-
tura, isso sim!
A vossa música transmite uma mensagem
forte, uma crítica à sociedade muito boa.
Como é/tem sido a reacção do público?
A reacção do público tem sido muito boa.
Pensar que o público não liga às mensagens
que se passam nas canções é um erro, e são
tantos os que nos dão os parabéns pelas
músicas como pelas letras.
Quais são as vossas influências, inspira-
ções?
Musicalmente, é de tudo um pouco, e é daí
que vem a versati l idade do nosso som, mas
especialmente ritmos marcados como o jazz
manouche, os ritmos balcânicos, o country ou
o dixie. Para as letras inspiramo-nos na vida e
[ 34 ]
Anaquim
Entrevista
no quotidiano, que é uma fonte que
nunca se esgota.
Qual a vossa opinião em
relação à liberdade de expres-
são? Condicionada ou não?
Hoje em dia? Está muito pouco
condicionada, especialmente
com a Internet em constante
crescimento.
Vocês cantam em português,
porém está “na moda” cantar
sempre em inglês... Qual a
vossa opinião em relação a
isso?
Penso que é uma questão de
contexto e não de modas. Se eu
for cantar rock se calhar é
natural cantar em inglês, se for
fado será mais expectável o
português. Cada um escolherá a
forma que mais achará ade-
quada para se expressar e
conjugar os seus temas com o
espectro musical em que se
insere.
Consideram que seriam melhor
sucedidos se cantassem em
inglês?
Não, mas menos gente reparava
quando eu me engano nas letras.
Acham que há investimento na
cultura em Portugal? Porquê?
Há algum, poderia haver mais (com
menos esbanjamento), mas diga-se
também que vivemos um clima de
austeridade extrema e provavel-
mente não é a melhor altura para
reivindicar tudo e mais alguma
coisa. Ir-se-ão conquistando melho-
res condições aos poucos
As eleições legislativas realiza-
ram-se muito recentemente. Que
é que gostavam de propor ao
futuro governo para a área da
cultura?
Simplesmente atenção ao que cul-
turalmente se passa no país, boa
vontade e boa gestão de recursos.
Poderia porventura resultar^
Acham que os jovens de Hoje se
interessam pelo que se passa à
sua volta? Por exemplo, em Os
Lusíadas, vocês falam nos
problemas do país. Consideram
que os mais novos estão desper-
tos para estes assuntos?
Sim, das poucas coisas boas que a
“crise” trouxe, é que as pessoas,
com especial destaque para os
jovens, estão mais atentas ao que
se passa à sua volta e às
consequências das medidas que
todos os dias se tomam
Vocês estiveram este ano na
Queima das Fitas. Como foi?
Qual a sensação? Qual a vossa
opinião em relação às actuais
festas da Academia?
É uma sensação indescritível.
Coimbra tem um ambiente acadé-
mico único. Actualmente as festas
caem um pouco no exagero, e é
importante não deixar que a
Queima de Coimbra se torne “só
num festival”.
O espírito da Queima ainda é o
mesmo?
Provavelmente não, mas
também não seria de esperar
que fosse. Os tempos são outros
e o espírito mudará também.
Mas a força e vontade dos
estudantes de Coimbra para
ajudar a mudar o que não gos-
tam ainda está lá.
Que memórias guardam dos
concertos?
Partes que correm muito bem ou
muito mal. O que corre de acordo
com o plano geralmente não fica
para ser contado.
Não é uma pergunta muito
fácil, mas qual a vossa música
favorita dos Anaquim?
É a que acabámos de compor ou
aquela que vamos compor a seguir!
Como é ouvirem as vossas
próprias músicas na rádio?
É uma sensação de reconhe-
cimento de um trabalho bem feito. E
também é um pouco estranho^ da
primeira vez julguei que tinha o CD
no leitor por engano.
Para quando um novo álbum?
Este reservará grandes surpre-
sas?
Em princípio para o início do ano
que vem. Surpresas? De certeza,
até para nós!
São realmente uma banda que de-
monstram que em Portugal é
possível fazer-se boa música.
● Ana Laura Martins
[ 35 ]
CinemaCinema
Mr. Nobody, do realizador belga Jaco
Van Dormael, estreou em 201 0 em
França e na Bélgica, porém nunca chegou
ao nosso país.
Uma obra pouco falada, pouco comercial,
mas que rodou por festivais da 7ª arte
como a 66ª edição do Festival
Internacional de Cinema de Veneza em
2009 (onde Van Dormael foi nomeado
para o Leão de Ouro), o Festival
Internacional de Cinema de Toronto (onde
obteve críticas bastante positivas) e o
Festival de Cinema de Karlovy Vary em
201 0. Sagrou-se vencedor do prémio
People’s Choice Awards 201 0 na 23ª
Edição dos Prémios de Cinema Europeus
(European Film Awards).
O argumento do fi lme remete o espectador
para um cenário futurista, em 2092, onde
o protagonista, Nemo Nobody, é o último
humano mortal existente, dado que a
sociedade de então é imortal. É-lhe pedido
por um jovem repórter que fale sobre a
vida nos seus tempos de juventude, que
conte a sua história.
Um enredo que nos leva a concluir que
não existem escolhas “boas” ou “más”,
apenas escolhas que influenciarão toda a
nossa vida. No fundo “o que acontece se
escolhermos este e não aquele caminho”.
Tudo começa quando Nemo, ainda
criança, perante o divórcio dos pais é
obrigado a escolher com qual quer ficar.
Uma escolha nada fácil . A mãe iria mudar
de cidade portanto, escolhendo qualquer
um dos progenitores, afastar-se-ia do
outro, para já não falar da mudança
drástica no rumo do seu futuro (embora o
nosso pequeno Ninguém ainda não
tivesse essa consciência).
[ 36 ]
O entrevistado contará as duas
versões da história, facto que deixa
o jornal ista deveras confuso.
Depois, seguindo simultaneamente
estes dois rumos, Nemo recordará
os seus tempos de adolescente e
contará o que foi apaixonar-se
(algo, que podemos perceber pelas
entrel inhas que não acontecerá no
futuro) e o que um “sim” ou um
“não” podem mudar uma vida. . .
Uma história a 2 ou uma distância
descomunal. . . Mais uma vez, o
repórter não acompanha a
narrativa. . .
E para final izar, Mr. Nobody, com 34
anos vivendo o resultado das suas
escolhas que podem passar por um
grande amor reencontrado passa-
dos vários anos, um casamento
com uma rapariga desequil ibrada,
temperamental, que acaba por
colocar entraves à fel icidade tendo
que lidar com os fi lhos sendo um
pai dedicado e derretido (que sem
dúvida era), apoiando sempre a
mulher e assim por vezes sujei-
tando-se a duros e injustos insultos
que magoam mas que acaba por
perdoar, dado que apenas quer a
famíl ia fel iz, ou ainda, uma vida de
sonho, com tudo o que pudesse
alguma vez ter imaginado, mas terá
de parti lhá-la com alguém que não
era propriamente o seu grande
amor. . . Num misto de teorias
científicas que englobam desde o
Big-bang até à mais pequena
partícula, com dimensões de dife-
rentes naturezas, universos parale-
los. . . “Porque é que um cigarro já
fumado não pode voltar a ser um
cigarro?” “O que leva o tempo a
correr sempre na mesma direcção”
até à mais elementar mas que nem
por isso menos curiosa “será que
nós realmente existimos?”
Uma narrativa subjectiva rodeada
de ficção científica e que demonstra
que há sempre uma alternativa forte
e completamente oposta à vida que
temos mas, mais uma vez, não há
escolhas certas ou erradas. . . há
decisões que têm que ser tomadas
em instantes e que mudam a nossa
vida para sempre. Para melhor ou
pior. . .? Talvez até nos conduzam
para o mesmo fim. . . ou então não.
Falando agora a um nível pessoal,
gostei bastante deste fi lme dado
que faz pensar e analisar a vida sob
diferentes perspectivas. Um filme
pouco falado mas que merecia um
maior reconhecimento do público
em geral. É pena que não tenha
estreado em Portugal. Daqueles
que não queremos que acabem
pois não são previsíveis e em que,
al iás, só percebemos qual foi a real
vida do protagonista praticamente
no final. É algo que hoje em dia é
raro e talvez por isso, tão bom. Um
guião original, uma história fora do
comum e com performances
igualmente boas.
Saliento o desempenho de, Thomas
Byrne que interpreta o Mr. Nobody
com apenas 9 anos de idade e que,
sendo um actor ainda jovem,
revelou grandes capacidades, Toby
Regbo, a mesma personagem,
agora com 1 5 anos, Juno Temple,
que interpreta Anna com 1 5 anos,
Natasha Little, e por último, mas de
todo o pior, Jared Leto, que
interpreta Nemo com 34 e também
com 11 7 anos. Este mais conhecido
no mundo do cinema pelo fi lme
“Requiem for a dream” (2000),
conseguiu prender-me à história
durante todo o fi lme graças a uma
interpretação fiel e realista, tal como
já é seu hábito.
Um filme que recomendo vivamente
a todos que gostem de ficção
científica, mas não só. Vale a pena.
● Ana Laura Martins
Cinema
[ 37 ]
Música Música
Foi a 1 6 de Dezembro de 201 0 que os 30 Seconds to
Mars pisaram pela terceira vez um palco português, pela
segunda o Pavilhão Atlântico. Tinham estado em solo luso
em Fevereiro e Maio de 2008 na Tour anterior.
Este terceiro foi sem dúvida um concerto memorável que
ficará para sempre na memória das mais de dezoito mil e
quinhentas pessoas que se deslocaram de todo o país e do
estrangeiro para presenciar.
As fi las para as diferentes portas (bancadas, plateia em pé,
rampas. . . ) eram de perder de vista. O dia estava frio, mas tal
não impediu nada dado que começaram a chegar pessoas às
1 0h da manhã. Por exemplo nós chegámos 4 horas antes do
começo do espectáculo e, por essa altura, já a nossa fi la, que
conduzia à plateia em pé, dava uma grande volta à estrada.
Vivia-se um clima intenso em que todos parti lhávamos o
mesmo espírito. Enquanto aguardávamos a tão desejada
entrada, íamos ouvindo o som que saía do interior do edifício
enquanto decorria o sound-check, trauteando as músicas
para conferir se estava “tudo na ponta da língua”, apenas
intervalando com a confirmação de que os bilhetes estavam
mesmo na mochila (fizemo-lo mais de 8 vezes, sem
exagero).
Pelas 1 9h, as afamadas portas abriram ao som de um grande
aplauso. Passámos a segurança e entrámos apressados
para garantir um lugar na frente e conseguimos a 3ª fi la
(sendo que, no decorrer do concerto, conseguimos chegar às
grades. A sala Atlântico encheu num piscar de olhos.
A abrir a noite, às 20h, actuaram os portugueses “More than
a Thousand”, num esti lo eloquente e enérgico. Dentro do seu
género, um pouco mais Heavy, muito bom dado o reportório
que apresentaram e a dinâmica do vocalista que levou o
público ao rubro com uma das suas músicas e ao dizer que
“é para nós um grande prazer parti lhar este palco com uma
banda como os 30 Seconds to Mars”. O único problema
desta primeira apresentação foi que a banda não teve muito
palco e houve uma pequena falha de som mas que,
fel izmente, rapidamente foi resolvida.
Marcava o relógio as 21 h quando, já após o palco estar
deserto, começa a passar o polémico videoclip Hurricane (a
versão censurada dado que a outra apenas está disponível
no site oficial da banda), então o mais recente, que nos levou
a cantar a plenos pulmões, ainda que com os autores nos
bastidores. Pouco depois, dá-se uma imponente e
indescritível abertura com Escape seguida de Night of theFotos: thirtysecondstomarsportugal.com
[ 38 ]
Música
Hunter. No centro do palco, um
enorme Triad, o símbolo principal do
grupo (existem vários).
Tomo Mil lecevic assumira o controlo
da guitarra, Shannon Leto dera
conta da bateria e Jared Leto, do
micro, da guitarra e de nós por mais
de 2 horas de plena emoção!
Realmente são uma banda especial
que tem uma relação com a sua
“famíl ia” como raramente se vê.
Uma perfeita sintonia. . . Jared Leto,
de cabelo azul eléctrico correu o
palco, rodopiou, cantou e mandou
cantar, tirou uma foto para o Twitter
e garantiu-nos que naquela noite
estava reunida a melhor famíl ia do
Universo. Tal é para eles verdade,
dado que numa entrevista nos EUA
eles garantiram que os melhores
momentos da Tour eram sempre em
Portugal e na Polónia. Metia-se
constantemente com o público
conseguindo que entrássemos em
todas as suas “artimanhas” e
levando-nos a cantar ora de forma
alternada, ora todos ao mesmo
tempo assim como ver qual dos
lados e qual dos sexos gritava mais
alto. Chegou mesmo a parar o
concerto pois alegou que havia na
fi la da frente um rapaz que não
estava a vibrar connosco e com eles
e isso “não podia ser”.
Houve espaço para os dois mais
recentes álbuns, “A beautiful l ie” e,
obviamente, “This is war”, e ainda
para uma música desconhecida e
nova. . . “uma música especial para
uma cidade especial”.
Como sempre, não faltaram os
acústicos em que a sala se encheu
de luzes de telemóveis e máquinas
fotográficas, a pedido do vocalista.
Estes b-sides são tão famosos e
adorados como os originais. Para
nossa surpresa, tocaram ainda a
sua versão do conhecido Bad
Romance de Lady Gaga mas que
porém, e ainda bem, em nada se
assemelha ao original.
O Pavilhão Atlântico vibrou quando
soou “From Yesterday”, “A beautiful
Lie”, de novo Hurricane, momento
em que caem milhares de confettis,
mas os momentos mais altos foram,
a meu ver, o momento em que o
Jared, em “The Kil l” (que começa
com a versão acústica mas termina
com a original), decide fazer algo
pelo qual já é conhecido mas que
faz delirar os fãs, o “crowd surfing”.
Saliento também quando tocaram
“This is War”, a música que deu
nome ao álbum, e “Closer to the
edge”, música em que o público
grita a uma só voz “NO NO NO NO!”
e que brinca com balões gigantes.
Mas acima de tudo, o encerra-
mento. . . magnífico.
“Kings and Queens”, que já consiste
numa espécie de hino da banda, foi
a escolhida para o derradeiro
momento. Aqui é a nossa vez de
subir ao palco, ou seja, algo pouco
usual por estas bandas. A banda
escolhe aleatoriamente gente da
audiência (entre 20 a 40 pessoas)
para subirem ao palco e parti lharem
com os MARSianos este momento
tão único e especial. Inexplicável,
quase inacreditável, fantástico!
A 1 6 de Dezembro de 201 0, mais
de 1 8500 pessoas “foram a Marte e
voltaram”. No fundo, foi Into the
Wilde, a tour que terminou no final
do ano, em todo o seu esplendor!
Jared disse durante o concerto no
Redding Festival “o nosso trabalho
é garantir que todos os que nos vão
ver tenham a possibi l idade de, por
algumas horas, se l ibertarem por
completo e de viverem a melhor
noite das suas vidas”. Em resposta,
tenho a dizer apenas “missão
cumprida!”
Os 30 STM prometeram voltar em
breve e, para provar que gostam
mesmo de solo lusitano, foi
anunciada a sua presença no
festival Optimus Alive 2011 no dia 8
de Julho. Quem não pôde ir em
Dezembro, aconselho vivamente a
ir agora. Não será a mesma coisa
dado que um concerto indepen-
dente é sempre diferente da passa-
gem por um festival mas decerto
que a imponência do espectáculo,
já para não falar na música, valerão
na mesma a pena!
Contrariamente ao que se ouviu, e
cito MTV, “não foram só pais a levar
os fi lhos ou rapazes a acompanhar
as namoradas”, foram ao espectá-
culo gente de várias idades mas
que parti lham da mesma opinião.
Frases mais célebres da noite:
“I want to see you dance baby
dance!”
“I want to say thank you for making
us feel l ike we’re home”
“I ’m going to say right here, right
now to you and to the cameras: this
is the best show of this entire f^^.
tour!”
“You’re l ike me, you’re survivals!
You survive no matter what!”
“Lisbon, jump and touch the sky! ! ! ”
Falaram ainda da comida, da
cidade e disseram que Portugal
podia ser dos países mais peque-
nos da Europa, mas que era muito
“grande”.
Um momento digno de infinitas
palavras. . . “Provehito in Altum”
levado à letra.
● Ana Laura Martins
[ 39 ]
Música Música
U2 tiveram de novo presença nos palcos
portugueses a 2 e 3 de Outubro de 201 0,
no estádio de Coimbra, depois de terem
estado em Alvalade em Maio de 1 993.
Eu estive presente no dia 2 de Outubro, mas
nestes dois dias os U2 deram dois concertos
para dezenas de milhares de pessoas, não só
de Coimbra mas de todo o resto do pais, assim
como não podiam faltar também fãs de outras
nacionalidades que não conseguiram deixar de
ir ao concerto desta tão prestigiada banda.
Cheguei ao estádio mais ou menos pelas
1 7h30. Nunca tinha visto a nossa cidade com
tal imensidão de gente. Tudo aguardava o tão
esperado concerto. Depois , de algum tempo
na fi la deu-se a passagem pela segurança que
nos iria seguir para um lugar tão fabuloso.
Quando entrei no estádio fiquei com a boca
aberta por breves momentos a observar todo
aquele palco, que era perfeito, de um
mecanismo brutal, que era do encanto de
qualquer ser humano. Tinha lugar na bancada
e no relvado , mas os meus acompanhantes
acharam que teriamos melhor visão no relvado
. No chão estavam pessoas sentadas e muitas
de pé. O estádio ainda não estava cheio mas
com o passar das horas cada vez menos se
viam as bancadas vazias. Todo aquele cenário
enchia-me a vista, sentia-me agradada e muito
surpreendida.
O Sol já se punha, apesar de ser Outono a
noite estava bem calorosa . Os U2 entraram
no palco às 22h00 ao som de “Space Oddity “.
Após isso gritaram “Briosa”, deixando os
conimbricenses inchados de orgulho .
Aquando esta entrada eu por dentro explodia
de alegria, sentia-me num local diferente que
me fazia sentir serena e ao mesmo tempo
eufórica, para mim foi um orgulho ter uma
banda de tanto prestígio na minha frente. As
luzes do estádio tinham-se apagado e todo o
palco nessa altura bri lhava, com aquelas cores
que o iluminavam.
[ 40 ]
U2 em Coimbra
Música
O estádio já estava completamente lotado, e eu sendo
pequena já me tinha que sujeitar a dar um pulinhos para
ver se vislumbrava mais ao menos alguma coisa, apesar
do espectáculo estar a ser todo transmitido num ecrã
que fazia parte do palco.
Todas as pessoas estavam encantadas de tal maneira
que cantavam e dançavam como não houvesse
amanhã.
Os pontos altos da noite foram, sem dúvida, quando se
ouviram as músicas “One” e “With or without you”.
Quando o Bono iniciou a música “With or without you”
olhei em meu redor e, naquela imensa escuridão, todo o
estádio estava iluminado por isqueiros, o que fez com
que a música ganhasse ainda mais encanto. A música
“One” também foi um dos momentos altos porque
transmite uma mensagem que toca a qualquer um, à
qual aquelas imagens introdutórias que antecederam a
música deram ainda mais ênfase.
O concerto terminou e, para mim, foi dos melhores
concertos da minha vida até à data. Apesar de ser uma
banda dos tempos de juventude dos nossos pais, ainda
é hoje uma banda de eleição para a minha geração.
Todo o dinheiro gasto neste concerto foi sem dúvida
bem gasto porque é mesmo algo diferente, fora do
comum e que deixa qualquer pessoa noutra dimensão.
Resumindo, foi das melhores experiências da minha
vida, que espero um dia mais tarde poder voltar a
repetir. Adorei!
● Ana Carolina Marques
Fotos: community.u2.com
[ 41 ]
Televisão
"$#*! my dad says”, “As parvoíces do meu pai” na
versão portuguesa, é uma série que estreou no nosso
país na altura da Páscoa no Sony Entertainment
Television. Protagonizado por Wil l iam Shatner que
interpreta Ed, um médico agora reformado e veterano
de três guerras, de 72 anos de idade, divorciado pela
terceira vez e pai de Henry, escritor e blogger, e de
Vince, que age sempre consoante a vontade de Bonnie,
sua mulher.
Uma “personagem” deveras curiosa, com ideias muito
precisas e opiniões sobre tudo e mais alguma coisa que
insiste em dar mesmo quando não lhe são requeridas e
que normalmente conduzem a situações caricatas e
cómicas. Vivia sozinho há já alguns, tendo por isso
criado os seus ritmos e rotinas.
Tudo seguia normalmente até ao dia em que Henry não
tem outra opção, por motivos económicos, e se vê
obrigado a ir viver com o progenitor. A vida de ambos
muda completamente. Não é fácil viver com um pai
assim tão directo e que nunca deixa nada por dizer
(nada mesmo) seja a quem for e onde for. O pior é que
na maioria dos casos diz o que não deve. . . ou ainda
pior, faz o que não deve. Por exemplo se alguém entra
na sua propriedade depois das 21 h é recebido ao som
de uma caçadeira e um olhar feroz e zangado.
Este homem que fala mais com os tomates e os
pepinos do que com o fi lho e consegue arrasar todas as
tentativas do rapaz conseguir ter um encontro que seja
com uma rapariga dá que falar e ainda mais que rir.
As aventuras de Ed numa comédia hilariante que
ninguém vai querer perder, ainda mais se
acrescentarmos que esta série é uma simples
adaptação de um feed de Twitter de Justin Halpern,
escritor de comédia que vai publicar as “famosas”
situações do seu pai. Tal chega inclusive a ser
divulgado no conhecido Talk Show americano, Daily
Show. Em Fevereiro deste ano, a página tinha mais de
2.000.000 de seguidores.
● Ana Laura Martins
[ 42 ]
Informática
Cubos viraram moda através do novo jogo Minecraft. O
jogo ainda se encontra em fase Beta, mas já pode ser
adquirido.
Minecraft é um jogo de sobrevivência, em que o jogador
se encontra num mundo de cubos que variam entre
terra, madeira, metal. O jogador pode uti l izar
ferramentas para apanhar esses cubos, como
uma picareta ou uma pá. Pode até mesmo usar
uma espada para se defender dos monstros
inimigos que só aparecem de noite.
O jogador pode criar naves voadoras, um
simples abrigo ou uma super mansão, tudo
depende da criatividade do próprio jogador.
O jogo têm também versão online que ainda
possui alguns bugs mas esses não influenciam
directamente na jogabil idade.
É um jogo que merece ser jogado e, sendo educativo
ao mesmo tempo, pode assim ser jogado por jogadores
de diferentes idades com a promessa de que se vão
divertir.
● André Bento
Portal 2 é um jogo na primeira pessoa, de tipo puzzle,
desenvolvido pela Valve. É a sequela do jogo Portal (de
2007) e foi anunciado em 5 de março de 201 0.
Embora inicialmente previsto para ser lançado no último
trimestre de 201 0, o jogo foi adiado para 1 8 de Abri l de
2011 . Portal 2 é essencialmente uma série de enigmas
que devem ser resolvidas por teletransportar a
personagem e os objetos simples usando a "arma do
portal", uma arma que pode criar portais entre duas
superfícies planas.
A física original do jogo permite o impulso entre portais,
entre outros aspectos, exigindo o uso criativo de portais
para manobrar através dos vários níveis.
Outros elementos de jogabil idade foram adicionados ao
Portal 2, incluindo tractores, vigas, laser redireccionado,
gases especiais e pinturas que conferem propriedades
especiais.
Dentro da campanha single player, o jogador deve
navegar pelo Aperture Science Enrichment Center
(edificio de teste) e suas câmaras de teste com a arma
do portal, tendo como objectivo exterminar o
computador de intel igência artificial .
Portal 2 também inclui um modo de dois jogadores
“cooperativo” onde devem trabalhar juntos para
completar cada câmara de ensaio uti l izando as suas
próprias armas individuais portal.
● André Bento
Cubos viraram moda
Portal já tem continuação
[ 43 ]
Informática
Informática Informática
www.grooveshark.comO Grooveshark é um serviço de streaming de música. Após encontrarmos a música que
pretendemos recorrendo a um sistema de pesquisa simples, podemos ouvi-la ou, caso tenhamos
registado uma conta grátis, adicioná-la a uma playl ist. As playl ists ficam associadas à nossa
conta, estando disponíveis assim que iniciamos a nossa sessão no website, podendo ainda ser
parti lhadas com quem quisermos. Está também disponível um modo "rádio", em que escolhemos
um género de música, ficando a escolha de músicas a cargo do website - no entanto, podemos
indicar se estamos a gostar ou não do que ouvimos, e o sistema irá alterar as músicas escolhidas
para tentar adaptar-se ao nosso gosto.
● Pedro Amaro
[ 44 ]
www.miniclip.comO Minicl ip é um site onde te podes divertir à
grande com os mais variados jogos, podes
viver um momento só teu à volta dos teus
jogos favoritos sem teres de gastar dinheiro.
Tem desde jogos de carros a jogos de futebol,
brinquedos, puzzles, vestir bonecas, zombies,
naves, ping pong^ e muitos outros. Várias
são as formas de jogar, podes ser um jogador,
dois, ou até mais, podes jogar on-l ine (com
outros jogadores) ou com o computador
(CPU).
Tens uma tabela onde se encontram os jogos
mais praticados ultimamente, titulado como o
TOP 1 0, os dez mais jogados, e outra para os
outros jogos. Tens vários temas para poderes escolher a secção de jogos que queiras jogar,
como o desporto, a acção, as artes marciais e muito mais. O Minicl ip é uma caixa de surpresas
mas para que fiques surpreendido tens de ver!
● Margarida Campos
Informática Informática
[ 45 ]
Hoje em dia quase toda a gente está registada em
pelo menos uma rede social. As mais conhecidas
a nível mundial são o Facebook, o MySpace e o Twitter,
mas existem outras como o Hi5.
A mais popular actualmente é o Facebook (surgiu em
2004) e que, segundo dados recentes , conta já com
mais de 530 milhões de uti l izadores. Para teres uma
ideia menos abstracta, Portugal tem cerca de 1 0
milhões de habitantes, por isso é o equivalente a 53
vezes a nossa população. Grande parte dos teus
amigos tem, não?
E twitter? Quantas pessoas conheces que sejam
membros activos no twitter? Segundo dados da
organização do site, existem 1 75 milhões de
uti l izadores espalhados pelo mundo (cerca de 1 7,5
vezes superior ao número de portugueses).
As l inhas base de funcionamento são idênticas às da
rede anterior mas com uma particularidade: as
mensagens e os textos, mais conhecidos por “tweets”
não podem exceder os 1 40 caracteres. No fundo,
destina-se a comentários práticos, directos e claros até
porque de outra forma os limites eram impossíveis de
atingir.
Sendo de acesso fácil e gratuito, cada pessoa pode
criar a sua própria página do Twitter e editá-la.
Posteriormente pode seguir outros uti l izadores,
tornando-se fol lower (desde amigos, figuras públicas,
produtos, etc), podendo ter também seguidores da sua
página, tornando-se fol lowed. A partir do momento em
que te tornas seguidor, serás notificado sempre que a
página do twitter em questão for actual izada, ou seja
sempre que sejam publicados novos tweets. É ainda
possível recorrer a outras opções como:
É também possível reenviar uma mensagem à tua lista
de fol lowers (retweet), ou definir um assunto na nossa
mensagem, usando o cardinal (por exemplo,
"#donniedarko Vi ontem o fi lme, está muito fixe") - a tal
atribui-se o nome de Hashtag.
Por fim, quando queremos enviar um tweet dirigido a
alguém especificamente, basta colocar o @ seguido do
seu nome, ou seja “@nome_de_uti l izador”. Estar “em
contacto com o mundo” torna-se assim muito mais fácil .
No entanto há que atentar no seguinte: sendo que tudo
é feito em tempo real, torna-se muito fácil a parti lha de
notícias pelo mundo todo de forma praticamente
instantânea. Isto pode conduzir à criação de boatos,
rumores infundados, especulações que não
correspondem necessariamente à verdade. É preciso
ter ciente na memória que não devemos acreditar em
tudo o que lemos na internet dado precisamente este
factor. Por outras palavras, se é possível expandir
assim a informação, qualquer pessoa o pode fazer,
dizendo o que quiser.
Devo confessar que não tenho conta no twitter, todavia
uso-o regularmente. Ou seja, mesmo não sendo
uti l izadora, costumo acompanhar algumas páginas que
me interessam, para isso basta ir a www.twitter.com/
seguido do nome da página a que pretendo aceder.
Relacionados com esta edição do jornal, recomendo,
por exemplo, o twitter oficial dos 30 Seconds to Mars -
www.twitter.com/30secondstomars - assim como dos
elementos da banda (todos têm twitter gerido pelos
próprios e não pelos assistentes):
Jared Leto: www.twitter.com/jaredleto
Shannon Leto: www.twitter.com/shannonleto
Tomo Mil icevic: www.twitter.com/tomofromearth
● Ana Laura Martins
[ 46 ]
Pela mão da prima Lina, cheguei à escola Rainha Santa Isabel. Não foi no momento maisapropriado, pois estava muito doente, mas com a ajuda de todos cheguei até aqui.
Houve de tudo: lágrimas, muitas quedas, gargalhadas, muita brincadeira e um grave acidenteque me levou a ficar internada e me afectou bastante. (…) Já passou!. . . . Mesmo com altos ebaixos, foram dois anos fantásticos. Muito positivos mesmo até quando estive a fazer oeletroencefelograma, durante uma semana sem poder sair do sítio, (…) e eu sempre a trabalhar,agarrada ao portátil do meu filho, bem-disposta a fazer os trabalhos da escola que os meusprofessores me facultavam. (…) Os enfermeiros mostravam admiração, pois disseram-me quenaquela sala nunca um doente trabalhou com tanto ânimo (…). Mas para mim era normal: aescola era um escape. (…)
Em STC, com o professor Aleixo, as aulas foram, além de animadas, muito proveitosas. Sabia umpouco do que preciso do sistema informático no meu emprego, uma vez que o nosso sistema jáestá preparado de tal forma e é só procurar no Word ou Excel as matrizes, ou minutas, e alteraro seu contexto. Mas aperfeiçoei-me, e agora trabalho muito melhor. O Excel e as tabelas, e oPowerPoint? (…) Nunca tinha feito nenhum trabalho embora já tivesse visto em apresentações,mas não sabia o que era, e agora tenho trabalhos óptimos! (…)
Com a professora Catarina, que foi em tempos colega dos meus filhos, fiz a descoberta de umaárea de competência chave que era nova para mim, pois não fazia ideia o que era Cidadania eProfissionalidade, e adorei. Fiquei mais enriquecida e já dou por mim a falar de coisas no dia-a-dia que desconhecia, e agora, falo com mais abertura. Esta disciplina é muito abrangente. Temmuitos temas, é muito rica, a nível de matéria, pois é muito completa. Gosto muito pois é umadisciplina que não se esgota. (…).
Com a professora Irene, tivemos CLC, que foi, de todas, a mais importante para mim (…). Pois,eu sempre lhe disse que nunca soube, nem sei onde pôr, as vírgulas. (…) Aprendi muito com aprofessora Irene, pois tratámos de muitos temas, matérias muito importantes para o meutrabalho, e também para a minha cultura geral. De todos aqueles poemas, que adoro, e todos osfilmes que com ela tenho visto, não houve nenhum que não me tivesse tocado! Mas claro, volto arepetir que esta área, para mim, pela escrita, pela leitura, pelo seu conteúdo, por todos os temasque tratados, e os que não foram tratados, é a mais enriquecedora. (…)
Bom, para acabar, vou falar da maravilhosa Teacher! Alegre, simpática (devia escrever estaslinhas em inglês, não era? Pois é, mas ainda não consigo.. .Acho… acho não, tenho a certeza, queculpa é minha, não é da professora Ângela, pois então!), se eu continuasse com ela mais um ano,assim a aprender Inglês com uma professora tão alegre e competente, (…) aprendia muito mais!
Foram dois anos que nunca vou esquecer. Vou sentir logo na primeira semana muitas saudades.Acho mesmo que se tiver que sair de casa à noite, o meu carro vai virar e, muitas vezes, vouparar aqui à porta da escola, e ficar um pouquinho a olhar cá para dentro com vontade deentrar…
Até sempre…
Anabela Marques
TEIP TEIP
Apontamentos da minha reflexão de dois anos de frequênciano curso EFA de Nível Secundário na EB Rainha Santa Isabel
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TEIP
Luís, sabemos que estás a estudar na
Escola Secundária D. Duarte, no curso
Programação e Gestão de Sistemas
Informáticos. Em que medida julgas que o
facto de teres completado o CEF de
Instalação e Operação de Sistemas Infor-
máticos na EB Rainha Santa Isabel terá
contribuído para essa opção?
Sim, porque no 9º ano estava com muitas
dúvidas, até que surgiu este curso, e gostei e
agora estou a aprofundar-me nesta área.
Recordas-te, certamente, da altura em que
escolheste o CEF de Instalação e Operação
de Sistemas Informáticos para prossegui-
res os estudos na EB Rainha Santa Isabel.
Como soubeste da existência desta opção?
Foi a psicóloga e a minha Directa de Turma.
Que razões te levaram a tomar essa
decisão? Recebeste orientações de alguém
para o fazer?
Disseram-me que era interessante, e decidi
experimentar.
Fala-nos dos aspectos mais marcantes da
tua passagem por este CEF na Escola
Básica Rainha Santa Isabel.
Aspectos mais marcantes? Acho que foram
todos, mas o principal foi ter tido muitas aulas
com o professor Pedro Amaro.
Seguiu-se o estágio no Centro Electrónico,
que tu próprio arranjaste. Como surgiu esta
oportunidade?
Estávamos numa aula de ICORI e até que o
professor Pedro Amaro disse que poderíamos
arranjar nós o próprio estágio, e depois
mandei um e-mail a várias empresas, até que
o Centro Electrónico disse que estaria
interessado.
Em que medida o trabalho que desenvol-
veste durante o estágio terá sido importan-
te para a consolidação e aperfeiçoamento
das tuas competências técnicas e também
sociopessoais?
Vou ser muito sincero, e a culpa é minha, mas
a empresa para onde fui não tinha nada a ver
com o que os meus colegas estavam a fazer.
Quais as tuas perspetivas de futuro após a
conclusão do Curso Profissional Progra-
mação e Gestão de Sistemas Informáticos?
Não sei responder neste momento.
Que conselho darias aos colegas que estão
agora a tirar o mesmo CEF que concluíste
na EB Rainha Santa Isabel e que se sentem
motivados pela área da Informática?
Acho que fizeram uma boa escolha, espero
que gostem tanto do curso como eu.
● Biblioteca Escolar
Entrevista:Luís Araújo, ex-aluno CEFLuís Araújo, 1 7 anos, antigo aluno da Escola Básica Rainha Santa Isabel, cedomostrou a sua determinação e capacidade de iniciativa quando, após terminar oCurso de Educação e Formação de Instalação e Operação de SistemasInformáticos, foi o próprio a providenciar o local onde iria estagiar, o CentroElectrónico de Coimbra, onde realizou um trabalho consistente deamadurecimento das suas competências técnicas e sociopessoais. Quisemossaber mais sobre o seu percurso académico, as suas motivações e perspectivaspara o futuro.