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O BOLETIM Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes Rua Maia de Lacerda 155 Estácio Rio RJ CEP: 20250-001 - Tel. (21) 2273-9398 Ano 54- Nº 651FEVEREIRO/ 2012 Nesta edição! P. 2 Noticiário Expediente Rádio Rio de Janeiro ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; P. 3 Lembrete Fraterno: Reflexões sobre a criança em nós ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; P. 4 No Mundo do Espe- ranto Traços biográficos: Erasto ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; P. 5 Allan Kardec esclare- ce: Bem-aventurados os que são brandos e pacíficos Evangelho no Lar Assim mesmo - Hilário Silva ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; P.6 Beneficência e Paci- ência Evangelizar ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; P.7 Três Atitudes - Em- manuel Campanhas Perma- nentes Notícias da Livraria e Biblioteca Programas Espíritas na TV e na Internet ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; P. 8 Programação das Reuniões públicas Atividades do CEBM DIVERTIMENTO E PROGRESSO MORAL Há milhões de pessoas envolvidas no bárbaro divertimento, que não censuramos, entretanto, há número muito superior de criaturas que lhe não oferecem culto, nem mesmo sequer experimentam qualquer interesse ante os apelos da folia momesca. Quantos se utilizam destes dias em que o trabalho habitual sofre alteração, para buscar recantos interioranos aprazíveis, regiões serranas e praias para o refazimento? Pessoas mais amadurecidas utilizam-se dos feriados carnavalescos para estudos, meditações, encontros de renovação espiritual e lazer. Há um grande progresso moral que viceja na Humanidade e não podemos desconsiderar. Jamais houve tão grande interesse dos homens pelos seus irmãos, em tentativa de ajudá-los a levantar-se e marchar com dignidade. As atividades que visam ao enobrecimento do ser humano multiplicam-se, abençoadas, fomentando a alegria e a paz. As minorias raciais recebem respeito; os preconceitos vão sendo varridos do Planeta; os direitos do cidadão embora ainda violados, são defendidos; a ecologia consegue adeptos afervorados; as classes menos favorecidas, que padecem miséria socioeconômica, já não são desprezadas, não obstante ainda não gozem das considerações que todos merecem; os proletários fazem-se ouvidos; cogita-se de multipli- car os órgãos de assistência social aos carentes de toda ordem; as leis são mais benignas, e estudiosos do comportamento estão identificando mais doenças na criatura humana do que maldade, mesmo naquelas que resvalam nos abismos dos crimes mais hediondos; a liberdade já sustenta ideais de dignidade entre os povos... São inumeráveis as conquistas morais da Humanidade em pouco mais de cento e cinquen- ta anos, prenunciando aquisições ainda mais relevantes em relação ao futuro. O que observamos, são remanescentes do passado de todos nós, ainda não superado, que permanece retendo-nos na retaguarda das dissipações, embora a voz e o magnetismo do Cristo nos estejam arrastando das sombras para a luz, que já estamos entendendo e aceitando. Alegremo-nos, portanto, e observemos com otimismo, o que desfila diante de nós. Ontem, aí estávamos mergulhados nos rios escuros da ilusão, enquanto, agora, cá nos encontramos na margem abençoada onde medram o equilíbrio e a paz. Nossos irmãos aqui chegarão, igualmente, marchando conosco, que nos propomos a auxiliá-los, a fim de realizarmos juntos a grande escalada. O nosso Mestre foi o Mensageiro da alegria, da esperança e da paz. Todo o Evangelho é um hino de eloquente beleza à vida. Nos Seus passos, ficaram sementes que ora enflorescem o mundo, modificando a árida paisagem que Ele encontrou. Mesmo a tragédia do Gólgota, assinalada pela suas dores, é o prenúncio da madrugada da ressurreição em plenitude de luz e felicidade. Estas são horas muito importantes de transição moral da Terra e dos seus habitantes. Legiões que se demoravam retidas nestas faixas, ainda assinaladas pela barbárie, portadoras dos instintos agressivos em afloramento, vêm sendo trazidas à reencarnação em massa, obtendo a oportunidade de fazer a opção para a liberdade ou o exílio. Encontram corpos geneticamente sadios com excelentes possibilida- des de que se podem utilizar para a grande escolha... O amor do Pai a todos oferece oportunidades iguais, assim facultando que cada qual eleja o que melhor lhe aprouver, enquanto assim o desejar. Simultane- amente, as aflições de que se fazem portadores constituirão escarmen- to para os negligentes e retardatários, impelindo-os a assumirem responsabilidades, enquanto nos franqueiam ocasião de crescer pelo serviço que podemos distender a seu e a favor de nós mesmos. Tenhamos em mente, também, que inumeráveis colônias de amor, nas proximidades da Terra, são de construção recente, frutos do trabalho de abnegados apóstolos do bem, que renunciaram às glórias estelares para iluminar a noite interior dos homens de ambas as esferas da vida, com a chama da caridade sustentada pelo combustível precioso e insuperável da fé. Na Crosta surgem novos postos de aten- dimento e em muitíssimos lares, bafejados pela mensagem espírita, a treva bate em retirada sob as claridades do estudo sistemático do Evangelho em família, num perfeito entrosamento superior dos homens com os Espíritos benfazejos. Por enquanto, é noite densa, aparvalhante, dominadora... Toda- via, a madrugada chega sutilmente e vai vencendo-a, até que raie, em triunfo, o Dia. Confiemos! Bezerra Fonte: FRANCO, D. Pereira, DE BEZERRA DE MENEZES PA- RA VOCÊ, ( Mensagens Diversas pelo Espírito BEZERRA DE MENEZES) p.94, Editora DIDIER, 2004, Guarulhos, SP Neste mês de fevereiro, temos a festa do car- naval, uma herança das festas pagãs onde se sublimava a inconsequência e os comportamentos irresponsáveis. Essas festas eram presididas por deuses que eram adorados conforme as fraquezas humanas que representavam. Nós, espíritas, como também muitos irmãos de outras confissões religiosas, não vemos nessas festas a alegria sincera, o cultivo de valores edifi- cantes nem o caráter espontâneo que lhe querem atribuir. Entendemos que cada um pode escolher o caminho que quer seguir, mas também, que cada um é responsável pela sua escolha e por ela responderá diante de sua consciência, quando o momento se apresentar. Aqui se apresenta a importância das organiza- ções espiritistas, que aproveitam para realizar os encontros de confraternização e através dos estudos, das reflexões, emitirem bons pensamen- tos que irão equilibrar o ambiente espiritual que nos cerca. Sabemos que os amigos espirituais, nesse período, desenvolvem intenso trabalho de apoio para com aqueles que se envolvem nos processos negativos de comportamento, tanto no plano físico como no espiritual. Todavia, não precisamos estar entre os com- panheiros reunidos, para realizarmos esse apoio aos amigos espirituais, isso pode ser feito no recesso do lar, nas nossas orações, até pelo próprio pensamento, o importante é que façamos parte da grande cadeia de oração solidária. Dia virá em que a alegria das pessoas será de outra natureza, mais objetiva, menos transitória, até lá, cumpre-nos orar e vigiar . CENTRO ESPÍRITA BEZERRA DE MENEZES está se preparando para as comemorações do CENTENÁRIO de fundação: 1912 - Setembro - 2012

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O BOLETIM Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

Rua Maia de Lacerda 155 — Estácio — Rio — RJ CEP: 20250-001 - Tel. (21) 2273-9398 Ano 54- Nº 651— FEVEREIRO/ 2012

Nesta edição!

P. 2

Noticiário

Expediente

Rádio Rio de Janeiro

;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

P. 3

Lembrete Fraterno:

Reflexões sobre a criança em nós

;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

P. 4

No Mundo do Espe-ranto

Traços biográficos: Erasto

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P. 5

Allan Kardec esclare-ce: Bem-aventurados os que são brandos e pacíficos

Evangelho no Lar

Assim mesmo - Hilário Silva

;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

P.6

Beneficência e Paci-ência

Evangelizar ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

P.7

Três Atitudes - Em-manuel

Campanhas Perma-

nentes

Notícias da Livraria e Biblioteca

Programas Espíritas na TV e na Internet

;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

P. 8

Programação das Reuniões públicas

Atividades do CEBM

DIVERTIMENTO E PROGRESSO MORAL

Há milhões de pessoas envolvidas no bárbaro divertimento, que

não censuramos, entretanto, há número muito superior de criaturas que lhe não oferecem culto, nem mesmo sequer experimentam qualquer interesse ante os apelos da folia momesca.

Quantos se utilizam destes dias em que o trabalho habitual sofre alteração, para buscar recantos interioranos aprazíveis, regiões serranas e praias para o refazimento? Pessoas mais amadurecidas utilizam-se dos feriados carnavalescos para estudos, meditações, encontros de renovação espiritual e lazer.

Há um grande progresso moral que viceja na Humanidade e não podemos desconsiderar. Jamais houve tão grande interesse dos homens pelos seus irmãos, em tentativa de ajudá-los a levantar-se e marchar com dignidade. As atividades que visam ao enobrecimento do ser humano multiplicam-se, abençoadas, fomentando a alegria e a paz. As minorias raciais recebem respeito; os preconceitos vão sendo varridos do Planeta; os direitos do cidadão embora ainda violados, são defendidos; a ecologia consegue adeptos afervorados; as classes menos favorecidas, que padecem miséria socioeconômica, já não são desprezadas, não obstante ainda não gozem das considerações que todos merecem; os proletários fazem-se ouvidos; cogita-se de multipli-car os órgãos de assistência social aos carentes de toda ordem; as leis são mais benignas, e estudiosos do comportamento estão identificando mais doenças na criatura humana do que maldade, mesmo naquelas que resvalam nos abismos dos crimes mais hediondos; a liberdade já sustenta ideais de dignidade entre os povos... São inumeráveis as conquistas morais da Humanidade em pouco mais de cento e cinquen-ta anos, prenunciando aquisições ainda mais relevantes em relação ao futuro.

O que observamos, são remanescentes do passado de todos nós, ainda não superado, que permanece retendo-nos na retaguarda das dissipações, embora a voz e o magnetismo do Cristo nos estejam arrastando das sombras para a luz, que já estamos entendendo e aceitando. Alegremo-nos, portanto, e observemos com otimismo, o que desfila diante de nós. Ontem, aí estávamos mergulhados nos rios escuros da ilusão, enquanto, agora, cá nos encontramos na margem abençoada onde medram o equilíbrio e a paz. Nossos irmãos aqui chegarão, igualmente, marchando conosco, que nos propomos a auxiliá-los, a fim de realizarmos juntos a grande escalada.

O nosso Mestre foi o Mensageiro da alegria, da esperança e da paz. Todo o Evangelho é um hino de eloquente beleza à vida. Nos Seus passos, ficaram sementes que ora enflorescem o mundo, modificando a árida paisagem que Ele encontrou. Mesmo a tragédia do Gólgota, assinalada pela suas dores, é o prenúncio da madrugada da ressurreição em plenitude de luz e felicidade.

Estas são horas muito importantes de transição moral da Terra e dos seus habitantes. Legiões que se demoravam retidas nestas faixas, ainda assinaladas pela barbárie, portadoras dos instintos agressivos em afloramento, vêm sendo trazidas à reencarnação em massa, obtendo a oportunidade de fazer a opção para a liberdade ou o exílio. Encontram corpos geneticamente sadios com excelentes possibilida-des de que se podem utilizar para a grande escolha... O amor do Pai a todos oferece oportunidades iguais, assim facultando que cada qual eleja o que melhor lhe aprouver, enquanto assim o desejar. Simultane-amente, as aflições de que se fazem portadores constituirão escarmen-to para os negligentes e retardatários, impelindo-os a assumirem responsabilidades, enquanto nos franqueiam ocasião de crescer pelo serviço que podemos distender a seu e a favor de nós mesmos.

Tenhamos em mente, também, que inumeráveis colônias de amor, nas proximidades da Terra, são de construção recente, frutos do trabalho de abnegados apóstolos do bem, que renunciaram às glórias estelares para iluminar a noite interior dos homens de ambas as esferas da vida, com a chama da caridade sustentada pelo combustível precioso e insuperável da fé. Na Crosta surgem novos postos de aten-

dimento e em muitíssimos lares, bafejados pela mensagem espírita, a treva bate em retirada sob as claridades do estudo sistemático do Evangelho em família, num perfeito entrosamento superior dos homens com os Espíritos benfazejos.

Por enquanto, é noite densa, aparvalhante, dominadora... Toda-via, a madrugada chega sutilmente e vai vencendo-a, até que raie, em triunfo, o Dia. Confiemos!

Bezerra

Fonte: FRANCO, D. Pereira, DE BEZERRA DE MENEZES PA-

RA VOCÊ, ( Mensagens Diversas pelo Espírito BEZERRA DE MENEZES) – p.94, Editora DIDIER, 2004, Guarulhos, SP

Neste mês de fevereiro, temos a festa do car-

naval, uma herança das festas pagãs onde se sublimava a inconsequência e os comportamentos irresponsáveis. Essas festas eram presididas por deuses que eram adorados conforme as fraquezas humanas que representavam.

Nós, espíritas, como também muitos irmãos de outras confissões religiosas, não vemos nessas festas a alegria sincera, o cultivo de valores edifi-cantes nem o caráter espontâneo que lhe querem atribuir. Entendemos que cada um pode escolher o caminho que quer seguir, mas também, que cada um é responsável pela sua escolha e por ela responderá diante de sua consciência, quando o momento se apresentar.

Aqui se apresenta a importância das organiza-ções espiritistas, que aproveitam para realizar os encontros de confraternização e através dos estudos, das reflexões, emitirem bons pensamen-tos que irão equilibrar o ambiente espiritual que nos cerca. Sabemos que os amigos espirituais, nesse período, desenvolvem intenso trabalho de apoio para com aqueles que se envolvem nos processos negativos de comportamento, tanto no plano físico como no espiritual.

Todavia, não precisamos estar entre os com-panheiros reunidos, para realizarmos esse apoio aos amigos espirituais, isso pode ser feito no recesso do lar, nas nossas orações, até pelo próprio pensamento, o importante é que façamos parte da grande cadeia de oração solidária.

Dia virá em que a alegria das pessoas será de outra natureza, mais objetiva, menos transitória, até lá, cumpre-nos orar e vigiar

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CENTRO ESPÍRITA BEZERRA DE MENEZES está se preparando para as comemorações do

CENTENÁRIO de fundação: 1912 - Setembro - 2012

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FEVEREIRO/ 2012

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

P. 2

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Expediente O Boletim

Desde agosto de 1957

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

Rua Maia de Lacerda, 155, Está-cio, Rio de Janeiro — RJ

CEP 20250-001 Tel. (21) 2273-9398

Endereço eletrônico: www.bezerramenezes.org.br

Email: [email protected]

Elaboração e Editoração: Equipe da Área de Divulgação do CEBM

Revisão: Lucia Maria Alba da Silva

Periodicidade: Mensal

Tiragem: 150 exemplares

* * * * * * * *

CONSELHO DIRETOR DO CEBM

Área Administrativa:

Lydia Alba da Silva

Área Financeira:

Luiz Raimundo Silva Arruda

Área de Assuntos Doutri-nários:

Lydia Alba da Silva

Área de Divulgação:

Cybele Silva Gomes

Área de Evangelização Es-pírita Infantojuvenil e Famí-lia:

Lucia Maria Alba da Silva

Área de Assistência e Promoção Social Espírita:

Marcia Antonio Frota Cor-

reia

RÁDIO RIO DE JANEIRO - 1400 AM

Internet: www.radioriodejaneiro.am.br

Coopere, depositando qualquer valor dentro da sua possibilidade na conta corrente 10.000-5, agência 1699-3, do Banco Bradesco (nº do banco: 237), em nome da Fundação Cristã - Espírita Cultural Paulo de Tarso (FUNTARSO),

Informações complementares podem ser obtidas pelo telefone: (21) 3386-1400 ou pelo site.

A Rádio Rio de Janeiro, 1400 AM, transmitindo do Brasil para o mun-do, é um dos meios pelos quais a FUNTARSO, sua operadora, propicia a aplicação de sua missão.

12º CEU – Área de Evangelização

Encontro de Evangelizadores

Justificativa :”...Ó vós, homens de boa fé, conscientes da vossa inferioridade em face

dos mundo disseminados pelo infinito!...lançai-vos em cruzada contra a injustiça e a iniquidade. Ide. Deus vos guia! Homens simples e ignorantes, vossas línguas se soltarão e falareis como nenhum orador fala. Ide e pregai, que as populações atentas recolherão ditosas as vossas palavras de consolação, de fraternidade, de esperança e de paz.(...)”. Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec /FEB

Objetivos : 1. Refletir sobre aspectos importantes da prática evangelizadora e 2. Identificar de que forma, as ferramentas doutrinárias podem contribuir para o enfrentamento às mudanças na atualidade.

Ideias Gerais: . Alguns aspectos importantes da prática evangelizadora: a) Estrutura e Organização do Trabalho;

b) O preparo do trabalhador espírita – O conhecimento doutrinário (necessidade do

estudo), conhecimentos gerais (atualidade), a metodologia, o conhecimento da reali-

dade do educando - mudanças de conceito, a boa conduta, as relações: consigo

mesmo, com a equipe de trabalho e com o educando. O amor como pedra angular no

trabalho com Jesus e a necessidade da reforma moral.

. As Ferramentas Doutrinárias:

a) Os princípios básicos do Espiritismo;

b) A moral evangélica e a vida futura.

Data: 11/03/2012

Horário: das 14:30h às 19h.

Local: Associação Espírita Rita de Cássia – Rua Gastão Penalva,31 –Andaraí

Inscrições por e-mail até 1/03/2012 - [email protected]

Centro Espírita Bezerra de Menezes Grupos de Estudo – 2012 – Início

O Livro dos Espíritos – dia 20 de março – 16h30min

O Evangelho Segundo o Espiritismo – dia 21 de março – 19h

Estudos Básicos da Mediunidade – dia 21 de março – 19h

Introdução à Doutrina Espírita - dia 21 de março – 19h

Grupo de Estudos Espíritas – dia 24 de março – 17h30min

Inscrições a partir do dia 28 de fevereiro, 30 minutos antes das Reuniões Públicas – Terças, Quintas e Domingos.

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FEVEREIRO / 2012

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

P. 3

LEMBRETE FRATERNO ...”Aquele que não receber o reino de Deus como

uma criança, nele não entrará.” - E, depois de abraçá-las, abençoou-as, impondo-lhes as mãos. ( MARCOS 10,13 a 16.)

Profundo conhecedor das limitações humanas, o

Mestre sempre utilizou as figuras de linguagem que fossem ao encontro do entender simples dos seus ou-vintes.

As crianças sempre simbolizaram a pureza, certa-

mente devido ao caráter que a bondade divina lhes imprimiu, como aprendizes, em busca dos valores éticos e morais de um mundo que os aguarda para suas expe-riências regeneradoras.

É nesse conceito de coração puro e mente curiosa,

que Jesus explica a postura mais adequada para se receber, assimilar e praticar a base da regeneração sob as luzes do cristianismo.

Somos todos prisioneiros das nossas faltas pretéritas

e aqui estamos para entender isso, para alcançar o fato de que a Lei de Causa e Efeito é soberanamente justa e é o braço da justiça divina que nos dirige ao recolhimen-to da consciência, ao compasso da razão.

Almejar o reino de Deus é o passo importante, é a ar-

rancada da inércia que nos mantém prostrados, lamen-tando nossas fraquezas, remoendo as sensações que nos prendem ao erro, à espera de um milagroso Anjo do Senhor que nos remende a fé e nos salve dos fantas-mas da consciência. Não é assim.

Torna-se difícil aceitar a conduta cristã, quando o co-

ração ainda está prenhe de dificuldades em aceitar a renúncia aos falsos valores que nos prendem aos desvi-os de conduta, aos males dos sentidos deturpados, quando temos até erros de foco, pois circulamos em torno de um sentido físico, como sendo a fonte de nos-sas angustias, quando, na verdade, essa fonte está nos erros e injustiças que fizemos por conta da ilusão que esses sentidos nos provocaram.

O grande passo, portanto, é vermos nossas faltas em sua dimensão exata, buscarmos na sinceridade e na honestidade de nossas atitudes, a humildade de lim-parmos nosso coração dos miasmas da cegueira espiri-tual, através da oração e da vigilância sobre as pedras do caminho.

A humildade torna nosso coração generoso e permite

que o abramos para aprendermos sobre o reino de Deus... É na humildade que está a criança que precisa-mos reviver em nós.

Pense nisso! ―A educação é a arte de formar caracteres.

E não há melhor período para educar do que o da infância, em que a criança é mais suscetível aos ensinamentos.

É por essa razão que o Criador faz com que o espírito en-carnado passe por esse período, de mais ou menos 7 anos, para receber dos educadores uma base de valores morais sólidos, a fim de se conduzir com dignidade na fase adulta.

Pense nisso e analise seriamente sua importante missão de educador.‖

FONTE: Momento Espírita, Vol.5, Curitiba, FEP,2004, p.58

Reflexões sobre a Criança em Nós

Assaruhy Franco de Moraes

―A história de vida de cada criatura é im-

portante para determinar sua capacidade de mudar e de crescer durante a idade avan-çada.

No entanto, na arte de bem envelhecer, podemos dar origem a novas forças e novas aptidões que não puderam ser desenvolvi-das anteriormente nas outras fases da vida.

Hammed

(Espelho d’Água – p.82)

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P. 4

NO MUNDO DO ESPERANTO

―La paco de Jesuo estu en la koroj de niaj karaj gefratoj.

COMOVENTE DEPOIMENTO DA HUN-GRIA, SOBRE MEMÓRIAS DE UM SUICIDA

Affonso Soares ... Pelo início da década de 90, instigados por valoroso

grupo de esperantistas espíritas do Lar Fabiano de Cristo, entregamo-nos à árdua tarefa de verter para o esperanto o livro Memórias de um Suicida.

A edição veio a lume em 1998, graças aos esforços dos idealistas da Sociedade Lorenz, tendo à frente o incansável Délio Pereira de Souza.

... No início do presente século, Tibor Szabadi, esperan-tista espírita da Hungria, verteu a obra para sua língua nacio-nal, com base na tradução em esperanto...

... Agora, recebemos de Tibor Szabadi o depoimento ob-jeto deste artigo, cujo teor damos a seguir ao leitor:

―Caros amigos! Gostaria de comunicar-lhes um depoimento que recebi,

em língua húngara, a respeito da obra ―Memórias de um Suicida‖. Quem o faz é uma doutora em Filosofia, professora universitária, interessada no estudo do Espiritismo.

Eis o texto, por mim vertido ao esperanto: Estimado Szabadi Tibor! Encontrei na Biblioteca Central de Budapest o livro ―Me-

mórias de um Suicida‖. Entreguei-me à leitura com grande curiosidade, pois a verdade é que até hoje eu absolutamente não compreendia as implicações espirituais do suicídio.

Sou formada em Língua Húngara e História, sendo tam-bém doutora em Filosofia. Desde o início de meus estudos universitários, muito me interesso sobre a origem e a teoria das religiões, e em minha tese de doutorado também abordei esse tema.

Afastei-me das igrejas ―oficiais‖ pelo dogmatismo nelas reinante. Somente nos anos 90, graças ao surgimento, na Hungria, de teorias e obras vazadas em novo estilo, readquiri a crença em doutrinas religiosas. Meu maior interesse é pelo Cristianismo e pelos ensinos do Cristo, pois sou de confissão católica romana e vejo que as lições de Jesus têm sofrido muitas deformações.

Saiba que o livro que o senhor traduziu abalou-me o ínti-mo pela visão verdadeira que oferece não somente do real caráter de erro do suicídio, mas também do vivo ensino do Cristo. Compreendi, do ponto de vista espiritual, o grau da falta que o suicida comete contra Deus, bem como a maneira pela qual ele deverá responder por seu ato. O livro expõe essa responsabilidade não com base na amedrontação criada pela Igreja, mas com aprofundamento, respeito a Deus, assim proporcionando base sólida para a verdadeira crença.

Tocou-me profundamente a realidade do mundo espiritual, vendo Maria e seus auxiliares a se devotarem ao tratamento desses espíritos desviados. Desde quando terminei a leitura da obra, também passei a orar por essas almas.

Gostaria de testemunhar minha gratidão pelo grande em-preendimento que significa essa tradução, pois foi graças a ela que pude tomar conhecimento de obra tão importante como é ―Memórias de um Suicida‖.

Meu agradecimento também se estende a todos os que, contribuindo para a edição do livro, o ajudaram em seu traba-lho.

Agradeço a todos os senhores pelo fato de haver conhe-cido essa obra tão valiosa.

Dra Minya Klara‖ Continuemos, portanto, queridos companheiros do tríplice

ideal EEE (Evangelho – Espiritismo – Esperanto) nos abenço-ados serviços com que a misericórdia do Cristo nos honra e favorece, certos de que seus belos frutos dão notícia da excelência da árvore que os produz.

( Transcrito do Reformador de abril de 2006)

TRAÇOS BIOGRÁFICOS

Com o respeitável nome de Erasto, cujas comunicações traziam sempre o "cunho incontestável de profundeza e lógica", como disse o próprio Codificador, encontramos duas personalidades, em momentos diferentes da História da Humanidade.

A primeira, afirmativa do próprio Codificador, é de que ele seria discípulo de Paulo de Tarso (O Livro dos Médiuns, cap. V, item 98). A afirmativa tem proce-dência. Na segunda epístola a Timóteo, escrita quando prisioneiro em Roma, relata o Apóstolo dos Gentios: "Erasto ficou em Corinto." ( IV,20)

Segundo consta na epístola aos Romanos, na saudação final, este mes-mo Erasto tinha cargo na cidade, pois se encontra no cap. 16, vers. 23: "Saúda-vos Erasto, tesoureiro da cidade".

Em Atos dos Apóstolos (XIX,22) lemos que Paulo enviou à Macedônia "...dois dos que lhe assistiam, Timóteo e Erasto..." , enquanto ele próprio, Paulo, permaneceu na Ásia. Interessante observar a proximidade dos dois discípulos de Paulo, pois em O Livro dos Médiuns, cap. XIX, encontramos longa mensa-gem assinada por ambos, a respeito do papel do médium nas comunicações (item 225). Juntos no século I da era cristã, juntos na tarefa da Codificação.

Ainda em O Livro dos Médiuns são de sua lavra os itens 98, cap. V, algu-mas respostas a perguntas constantes no item 99, itens 196 e 197 do cap. XVI, Finalmente, na questão 230 do capítulo XX, onde se encontra a frase: "Melhor é repelir dez verdades do que admitir uma única falsidade, uma só teoria errônea.".

Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, lê-se várias mensagens assina-das por Erasto. A primeira se encontra no cap. I, item 11, a segunda no cap. XX, item 4 e se intitula: Missão dos Espíritas, trazendo a assinatura de Erasto, anjo da guarda do médium, aditando oportunamente o Codificador de que o médium seria o sr. d'Ambel.

As demais compõem os itens 9 (Caracteres do Verdadeiro Profeta) e 10 (Os falsos Profetas da Erraticidade), ambas datadas de 1862, sendo que na última é o próprio espírito que se identifica como "discípulo de São Paulo", o que igualmente faz no cap. I, item 11 de O Evangelho Segundo o Espiritismo e cap. XXXI, nº XXVII de O Livro dos Médiuns.

A outra referência a esse Espírito se encontra na Revista Espírita, ano de 1869, da Edicel, no índice Biobibliográfico, onde é apresentado como tendo sido Thomaz Liber, dito Erasto, médico, filósofo e teólogo alemão, nascido em 1524 e morrido em 1583. Foi professor de Medicina em Heidelberg e de Moral, em Basiléia.

No campo da Teologia, combateu o poder temporal da Igreja e se opôs à disciplina calvinista e à ordem presbiteriana. Sua posição lhe valeu uma exco-munhão, sob suspeita de heresia, sendo reabilitado algum tempo depois.

Suas teorias tiveram muitos partidários, sobretudo na Inglaterra. Legou so-mas consideráveis aos estudantes pobres, sendo especialmente respeitado por seus gestos de benemerência.

De qualquer forma, o que resta incontestável, segundo Kardec, é que "...era um Espírito superior, que se revelou mediante comunicações de ordem elevadíssima..."(O Livro dos Médiuns, cap. XIX, item 225).

O que importa realmente é a tarefa desenvolvida à época de Paulo de Tar-so e ao tempo de Kardec, por um Espírito.

Encarnado, o seu grande trabalho pela divulgação das ideias nascentes do Cristianismo, em um ambiente quase sempre hostil. Desencarnado, ombre-ando com tantas outras entidades espirituais, apresentando elucidações precisas em favor da Codificação da Doutrina Espírita, respondendo a questões de vital importância para uma também doutrina nascente, a Terceira Revela-ção, o Consolador prometido por Jesus.

Fonte: site www.caminhosluz.com.br/biografias/espiritosdacodificacao

ERASTO

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FEVEREIRO / 2012

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

P. 5

ASSIM MESMO

Achava-se Bittencourt Sampaio muito doente, re-colhido em um dos aposentos de sua casa, no Rio de Janeiro, quando alguns admiradores, de visita, se reuniram em sala contigua, conversando, sem que o soubessem atento.

Antigo político pernambucano, sentindo que os amigos presentes tinham vindo do Norte, sem mais amplo conhecimento dos grandes méritos do enfermo, explicava:

— O Dr. Francisco Leite de Bittencourt Sampaio, pela circunstância de se haver tornado espírita, é um homem que esconde os próprios títulos. Imaginem que formado muito cedo pela Faculdade de Direito de São Paulo, antes dos trinta anos de idade já era deputado por sua província. Desde então, passou a ser um dos maiores representantes de Sergipe, na Corte. O Imperador D. Pedro II consagrava-lhe enor-me apreço. O Visconde do Rio Branco, o grande Paranhos, era fiel na estima que lhe dedicava. Foi administrador da província do Espírito santo com brilho invulgar. No Império, sempre recusou as home-nagens que lhe foram oferecidas.

―E tanto era respeitado pelos monarquistas como pelos republicanos, pois, logo depois do ―15 de No-vembro‖, foi nomeado diretor da Biblioteca Nacional, que reformou de maneira notável. O Dr. Bittencourt é primoroso poeta, jornalista de prol, político hábil, vigoroso administrador...‖

Nisso, porém, Bittencourt, que tudo ouvia, excla-mou dentro do quarto, com voz cansada e alegre:

— Com tudo isso, morro assim mesmo... A conversação solene transformou-se em risada

cristalina. E, com efeito, daí a poucos dias, os mesmos ami-

gos abraçavam-se, de novo, acompanhando-lhe os funerais.

Hilário Silva

Fonte: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA,

Waldo, Almas em Desfile, cap. 14, 11ª Edição, FEB, 2011

―Mas, que queria Jesus dizer por estas palavras: ―Bem-aventurados

os que são brandos, porque possuirão a Terra‖, tendo recomendado aos homens que renunciassem aos bens deste mundo e havendo-lhes prometi-do os do céu? Enquanto aguarda os bens do céu, tem o homem necessi-dade dos da Terra para viver. Apenas, o que ele lhe recomenda é que não ligue a estes últimos mais importância do que aos primeiros.

Enquanto aguarda os bens do céu, tem o homem necessidade dos da Terra para viver. Apenas, o que ele lhe recomenda é que não ligue a estes últimos mais importância do que aos primeiros.

Por aquelas palavras quis dizer que até agora os bens da Terra são açambarcados pelos violentos, em prejuízo dos que são brandos e pacífi-cos; que a estes falta muitas vezes o necessário, ao passo que outros têm o supérfluo. Promete que justiça lhes será feita, assim na Terra como no céu, porque serão chamados filhos de Deus. Quando a Humanidade se submeter à lei de amor e de caridade, deixará de haver egoísmo; o fraco e o pacífico já não serão explorados, nem esmagados pelo forte e pelo violento. Tal a condição da Terra, quando, de acordo com a lei do progres-so e a promessa de Jesus, se houver tornado mundo ditoso, por efeito do afastamento dos maus.‖

(Do livro ―O Evangelho Segundo o Espiritismo‖, cap. IX, item 5, de Al-

lan Kardec,)

(Do livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, de Allan Kardec, cap. V, Item 4)

ESTUDAR KARDEC CONHECER KARDEC

PARA VIVER JESUS

EVANGELHO NO LAR E NO CORAÇÃO... PAZ NA HUMANIDADE

Bem-aventurados os que são brandos e pacíficos.

Allan Kardec esclarece.

O Evangelho no Lar é um roteiro simples de oração familiar, com o objetivo primordial de

espiritualização do ambiente caseiro. Além de proporcionar a evangelização de cada

participante, atrai para o domicílio a presença de

bons Espíritos e do próprio Jesus. É um momento de recolhimento,

aprendizado e oração, para harmonizar nossa casa e a todos a quem dirigirmos

nossas preces.

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FEVEREIRO / 2012

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

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A caridade é paciente e benigna...‖ - Paulo (I Coríntios, 13:4)

EVANGELIZAR

Ao término do século XX, o século chamado das luzes, estamos convocando os obreiros de boa vontade para a tarefa divina de evangelizar. Evangelho é sol nas almas, é luz no caminho dos homens, é elo abençoado para união perfeita. Evangelizemos nossos lares, nossos filhos, doando à nossa família a bênção de hospedarmos o Cristo de Deus em nossas casas. A oração em conjunto torna o lar um santuário de amor onde os Espíritos mais nobres procuram auxiliar mais e mais, dobrando os talentos

de luz que ali são depositados. Evangelizemos nossas crianças, espíritos forasteiros do infinito em busca de novas experiências, à procura da evolução espiritual. Sabemos que a Terra é um formoso Educandário e o Mestre Divino, de sua cátedra de Amor, exemplifica pela assistência constante, o pro-

grama a ser tratado. Evangelizemos nossos companheiros de trabalho, pelo exemplo na conduta nobre, pelo perdão constante. Evangelizemo-nos, guardando nossas mentes e nossos corações na bênção dos ensinos sublimes. Estamos na Terra mas alistamo-nos nas fileiras do Cristianismo para erguermos bem alto a bandeira da luz do Mestre Divino: ―Amai-vos uns

aos outros como vos tenho amado”. Evangelizemos. Os tempos são chegados, os corações aflitos pedem amparo, os desesperados suplicam luz. Há um grito que ressoa pelo infinito! Pai, socorre-nos! Filhos, somente através do Evangelho vivido à luz da Doutrina Espírita encontra o homem a paz, a serenidade e o caminho do amor nobre. Conclamamos os corações de boa vontade: Evangelizem; Evangelizemos. Acendamos a luz dos ensinos divinos para que a Terra se torne um sol radioso no infinito, conduzindo uma Família humana integrada nos

princípios da vida em hosana ao seu Criador. Filhos, peçamos ao Pai inspiração e prossigamos para o alto porquanto somente Cristo com Seu saber e o Seu coração de luz po-

derá iluminar nossos caminhos Bezerra

Fonte: PAIVA, Maria Cecília, mensagem recebida na Federação Espírita Pernambucana, dia 18/07/1979 (O Reformador, maio de 1990, p.133)

SÁBADOS

• Grupos de infância a partir de 2 anos

• Grupo de jovens • Grupo de pais e responsáveis

CEBM – EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA

INFANTOJUVENIL E FAMÍLIA

BENEFICÊNCIA E PACIÊNCIA

Beneficência, sim, para com todos: Prato dividido. Veste aos nus. Remédio aos doentes. Asilo aos que vagueiam sem teto. Proteção à criança desamparada. Auxílio ao ancião em desvalimento. Socorro às viúvas. Refúgio aos indigentes. Consolo aos tristes. Esperança aos que choram. Entretanto, é preciso estender a bondade igual-

mente noutros setores: Compreensão em família. Trabalho sem queixa. Cooperação sem atrito. Pagamento sem choro. Atenção a quem fale, ainda mesmo sem qualquer

propósito edificante. Respeito aos problemas dos outros.

Serenidade nas horas difíceis. Silêncio às provocações. Tolerância para com as ideias alheias. Gentileza na rua. A beneficência pode efetuar prodígios, levantando a generosi-

dade e conquistando a gratidão; contudo, em nome da caridade, toda beneficência, para completar-se, não pode viver sem a paciência.

Emmanuel

Fonte: XAVIER, F.Cândido, Palavras de Vida Eterna (pelo Es-

pirito Emmanuel), p. 204, 18ª Edição, Editora CEC – Comunhão Espírita Cristã, Uberaba,MG, 1993

Você está convidado a conhecer as atividades do SAPSE/CEBM.

Reuniões mensais – 4º sábado, de 8h às 12h

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FEVEREIRO / 2012

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

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PROGRAMAS ESPÍRITAS NA TV E NA INTERNET

DESPERTAR ESPÍRITA – Lar Fabiano de Cristo

CNT – em rede nacional: domingo / 8h às 8h30 NET – Rio – canal 6 – Quarta/ 20h30 às 21h30 Quinta- feira: 13h30 às 14h30

ALVORADA ESPÍRITA

24 horas de programação com palestras e programas de TV www.tvalvoradaespirita.com.br

TV MUNDO MAIOR Emissora da Fundação Espírita André Luiz – www.tvmundomaior.com.br

Programa TRANSIÇÃO- a visão espírita para um novo tempo

Rede TV – domingos às 16h15 – www.programatransicaotv.br

NET – canal 26

TVCEI - www.tvcei.com TVCEERJ - http://ceerj.tv/tv

Questão nº 226 – §11º

Entendendo-se que o egoísmo e o orgulho são qualidades negati-vas na personalidade mediúnica, obscurecendo a palavra da Esfera Superior, e compreendendo-se que o bem é a condição inalienável para que a mensagem edificante seja transmitida sem mescla, examinemos essas três atitudes, em alguns quadros e circunstâncias da vida:

Na sociedade: O egoísmo faz o que quer. O orgulho faz como quer. O bem faz quanto pode, acima das próprias obrigações.

No trabalho O egoísmo explora o que acha. O orgulho oprime o que vê. O bem produz incessantemente. Na equipe: O egoísmo atrai para si. O orgulho pensa em si. O bem serve a todos. Na amizade: O egoísmo utiliza as situações. O orgulho clama por privilégios. O bem renuncia ao bem próprio. Na fé: O egoísmo aparenta. O orgulho reclama. O bem ouve.

Na responsabilidade: O egoísmo foge. O orgulho tiraniza. O bem colabora. Na dor alheia: O egoísmo esquece. O orgulho condena. O bem ampara. No estudo: O egoísmo finge que sabe. O orgulho não busca saber. O bem aprende sempre, para realizar o melhor. Médiuns, a orientação da Doutrina Espírita é sempre clara. O egoísmo e o orgulho são dois corredores sombrios, inclinando-

nos, em toda parte, ao vício e à delinquência, em angustiantes pro-cessos obsessivos, e só o bem é capaz de filtrar com lealdade a Inspiração Divina, mas, para isso, é indispensável não apenas admirá-lo e divulgá-lo; acima de tudo, é preciso querê-lo e praticá-lo com todas as forças do coração.

Emmanuel

Fonte: XAVIER, Francisco Cândido, Seara dos Médiuns, p. 51, (pelo Espírito Emmanuel), 8ª Edição, FEB, 1993

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TRÊS ATITUDES

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FEVEREIRO / 2012

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REUNIÕES PÚBLICAS DE ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL, SEGUIDAS DE PASSES E ÁGUA MAGNETIZADA.

PROGRAMAÇÃO - FEVEREIRO 2012

TERÇA-FEIRA

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO — O LIVRO DOS ESPÍRITOS

DIA HORA TEMAS EXPOSITORES

07 15h Coragem da fé. Carregar sua cruz. EV – cap. 24: 13 a 19 Welles Costa

14 15h Seres orgânicos e inorgânicos. Inteligência e instinto EV –questões 60 a 75 Inês Gripp

21 FERIADO

28 15h Ajuda-te a ti mesmo que o céu te ajudará EV – cap. 25: 1 a 5 Vera Lucia Claudiana da Silva

QUINTA-FEIRA

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO — O LIVRO DOS ESPÍRITOS

DIA HORA TEMAS EXPOSITORES

02 19h Expiação e arrependimento LE- questões 990 a 1002 Inês Gripp

09 19h Preces por aquele mesmo que ora EV-Cap.28-Título II: 11 a 41 Zita Flora de Almeida

16 19h Duração das penas futuras LE-questões 1003 a 1008 Denise de Fátima Duarte

23 19h Preces por outrem EV-Cap.28-Título III:42 a 58 Telma Brilhante de Albuquerque

DOMINGO

DIA HORA TEMAS EXPOSITORES

05 10h INFLUÊNCIAS ESPIRITUAIS

Assaruhy Franco de Moraes

12 10h O BÔNUS- HORA - OBRA: Nosso Lar - cap. 22 Eduardo Henrique de Barros Silva

19 Encontro Estadual da Família Espírita - ENEFE

26 10h EVANGELIZAÇÃO – Compromisso de todos Carlos Alberto Mendonça

ATIVIDADES NO CEBM

SEGUNDA-FEIRA 18h50min às 20h15min 18h30min às 20h

Reunião de Estudo e Educação da Mediunidade (Privativa) Reunião de Atendimento Espiritual (Privativa)

TERÇA-FEIRA

13h15min às 14h45min 13h45min às 15h 14h30min às 15h 15h às 16h30min 16h30min às 17h 16h30min às 18h

— — — — — —

Curso de Esperanto (Leitura de ―LA EVANGELIO LAŬ SPIRITISMO‖ e ―DE FRANCISKO EL ASIZO POR VI‖

Reunião de Atendimento Espiritual (Privativa) Diálogo Fraterno Reunião de Estudos Doutrinários (Pública) Diálogo Fraterno Grupo de Estudo: O Livro dos Espíritos

QUARTA-FEIRA

8h às 8h30min 8h30min às 9h 19h às 20h30min 19h às 20h30min 19h às 20h30min

— — — — —

Encontro para Oração Diálogo Fraterno Grupo de Estudo - Introdução à Doutrina Espírita Grupo de Estudos Básicos da Mediunidade Grupo de Estudo - O Evangelho Segundo o Espiritismo

QUINTA-FEIRA

17h às 18h30min 18h30min às 19h 18h45min às 20h 19h às 20h30min

— — — —

Curso de Esperanto Diálogo Fraterno Reunião de Atendimento Espiritual Direto (Privativa) Reunião de Estudos Doutrinários (Pública)

SEXTA-FEIRA

18h45min às 20h — — —

Reunião de Atendimento Espiritual à distância (Privativa)

SÁBADO

8h às 12h 15h às 17h 17h30min às 19h30min

— — —

Atividade do SAPSE (4º Sábado) Evangelização Espírita Infantojuvenil e Família Grupo de Estudos Espíritas

DOMINGO

10h às 11h30min 13h45min às 16h30min 13h45min às 16h30min

— — Reunião de Estudos Doutrinários (pública)

Caravana - Visita ao Instituto Miguel Pedro (mensal - no 3º domingo)

Caravana - Visita ao Centro Espírita Filhos de Deus ( mensal - no último domingo)